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Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae)

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Equipes do GDF trabalham na construção de corredores de fauna na DF-131

Além de atender as mais de 30 mil pessoas que moram na região, as obras na DF-131, na área rural de Planaltina, demandam uma atenção especial a outros habitantes da vizinhança: os animais que vivem na Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae). Para garantir a segurança deles, as equipes do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) estão construindo corredores de fauna na rodovia. Construção das passagens subterrâneas para animais leva em conta a área de preservação existente no local | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Hoje, no trecho, a gente tem três passagens: duas de répteis e uma de mamíferos”, explica o engenheiro Vitor Barros, do DER-DF. “E aí a gente tem os alambrados direcionadores, que fazem com que o animal não atravesse a rodovia por cima, mas pelas passagens, que são subterrâneas. Existe uma área de preservação, e a poligonal da Esecae passa próximo à rodovia, então, quando foi feito o projeto, pensou-se nessa situação e foram tomados todos os cuidados com a fauna, como deve ser.” Contagem regressiva Essa etapa é uma das últimas para o término das obras na DF-131. A pavimentação dos 6,3 km está concluída. Além dos corredores, restam apenas pequenos ajustes na drenagem, na ciclovia e na sinalização. Iniciados em outubro do ano passado, os trabalhos receberam investimento de R$ 17 milhões. Pela via, que liga a DF-128 à DF-205, poderão passar caminhões de agricultores locais, uma vez que a área é região de escoamento de produção agrícola. “[A obra] vai ser muito benéfica para os produtores e para os próprios moradores”, aponta Barros. “Muitas pessoas vivem na região, tem escola, então toda a atividade econômica  vai ser beneficiada”. Os moradores a que ele se refere vivem na Vila Monjolo, Fercal, Palmeiras, União Vegetal e no assentamento Márcia Cordeiro Leite. “É uma obra que já está há muito tempo sendo pleiteada pela população. Hoje, a gente vai conseguir entregar para eles, com muita alegria”, ressalta o engenheiro.

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Estudantes do Núcleo Rural Rajadinha visitam Estação Ecológica de Águas Emendadas

Dando continuidade à série de atividades em comemoração ao Dia Nacional do Cerrado, educadores ambientais do Instituto Brasília Ambiental levaram 22 estudantes do 2º ano do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Bonsucesso, localizado no Núcleo Rural Rajadinha, em Planaltina, à Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae). O passeio uniu lazer e conhecimento na manhã desta sexta-feira (13). “Foi uma grande troca”, afirma a educadora ambiental do instituto Aline Barreto, condutora dos estudantes pela unidade de conservação. Ela elogiou o nível de entendimento dos estudantes sobre o Cerrado. “As crianças mostraram muito conhecimento sobre o nosso bioma, sobre os animais, sobre a flora. São crianças da escola rural, e podemos perceber o quanto a instituição trabalha o meio ambiente com seus alunos. Estão de parabéns estudantes, professores e gestores da Bonsucesso”, ressaltou. A educadora ambiental Aline Barreto elogiou os conhecimentos com que as crianças chegaram à Esecae | Foto: Brasília Ambiental O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, enfatizou a importância de se fazer educação ambiental com as crianças: “Elas são o futuro! E, mesmo ainda crianças, são influenciadores dos pais, avós, tios… Também é fundamental criar nos estudantes o sentimento de pertencimento com relação às unidades de conservação. Só conhecendo eles entenderão a importância de cuidar e se empenharão na missão de proteger espaços como esses”, destacou. Visita A riqueza da fauna e da flora chamou a atenção dos alunos do CEF Bonsucesso As crianças chegaram à Esecae por volta das 8h. A programação começou com a trilha pela UC, aproveitando o momento de clima mais ameno. Na trilha foram abordados fauna e flora do Cerrado como, por exemplo, a lobelia brasiliensis, o buriti, a macuricaca, entre outros. Os estudantes ainda aprenderam o que é uma unidade de conservação qual é a importância que elas têm para a preservação do meio ambiente, além de informações específicas sobre a Esecae. “Houve um encontro especial com uma rãzinha, que despertou a curiosidade dos estudantes a ponto de eles irem buscar a identificação dela nos cartazes dos anfíbios, depois do passeio. Descobriram que era a rã assobiadora. Foi uma das partes que eles mais gostaram da trilha”, conta a educadora ambiental. Além da trilha na UC, a visita teve contação de história. Aline Barreto compartilhou com os estudantes a história Lila e o Segredo da Chuva, que fala sobre como a vida é difícil quando não podemos contar com a chuva, com água. O objetivo foi levar os jovens à reflexão sobre a importância dos recursos hídricos. Berço das Águas As águas emendadas, que ocorrem na Unidade de Conservação Esecae, são um fenômeno natural raro no mundo: afloramento de uma nascente que tem duas vertentes com destinos opostos, com água que drena para o norte e para o sul, contribuindo para a formação e unindo as duas maiores bacias hidrográficas da América do Sul, a Amazônica, pela bacia Tocantins/ Araguaia, e a do Prata, pela bacia do Paraná. São águas que impactam a vida de milhões de brasileiros, viabilizando o abastecimento hídrico, a produção de energia elétrica e as produções agrícolas e industriais. Uma vertente forma o Córrego Vereda Grande, segue na direção norte e faz o percurso: Rio Maranhão, Rio Tocantins até desaguar na Baía do Marajó, braço estuarino do Rio Amazonas, integrando-se à bacia Amazônica. O Rio Maranhão ajuda a formar o lago Serra da Mesa, em Goiás, junto com o Rio das Almas e o Rio Paranã. Depois as águas seguem para o Rio Tocantins e de lá para a baía do Marajó. Outra vertente segue rumo ao Sul formando o córrego Brejinho, seguindo para o Córrego Fumal e rios São Bartolomeu, Corumbá, Paranaíba e Paraná, até desaguar no estuário do Rio da Prata, na região de Montevidéu e Buenos Aires, no Uruguai e na Argentina, respectivamente. Dentro da Esecae se encontra também a Lagoa Bonita, nascente do ribeirão Mestre D’Armas, que vai juntar-se ao Rio São Bartolomeu. Já foram identificadas cerca de 50 nascentes dentro da estação. *Com informações do Brasília Ambiental

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Esecae recebe visita de representantes do Ministério do Meio Ambiente

O Instituto Brasília Ambiental recebeu, nesta sexta-feira (24), por meio de sua Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon), a visita técnica de representantes do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), de órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) e da sociedade civil organizada na Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae), localizada em Planaltina. A visita foi solicitada pela organização da sociedade civil Coletivo Águas Emendadas e antecedeu o evento sobre recursos hídricos do DF, intitulado Encontro em Defesa do DF, realizado no campus de Planaltina da Universidade de Brasília (UnB). Segundo a superintendente da Sucon, Marcela Versiani, visitas técnicas são sempre muito bem-vindas às unidades de conservação (UCs). Segundo ela, são oportunidades de visibilidade para as UCs, pois uma visita promove interação, aproxima mais a sociedade da área de pesquisa, multiplica informação e dá transparência ao que é feito na unidade. “Apoiamos e acreditamos ser de grande importância o debate e a discussão acadêmica sobre os recursos hídricos. Isso é produção de conhecimento e contribui para o nosso papel de defesa e preservação da estação”, destacou. Visita técnica de representantes do MMA, do ICMBio, de órgãos do GDF e da sociedade civil organizada na Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae) nesta sexta (24) | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A secretária-executiva adjunta do MMA, Ana Flávia de Sena, que visitava pela primeira vez a Esecae, enfatizou que a estação é um sistema ecológico e hídrico bastante interessante e representativo para o Brasil. “Muito peculiar. São águas emendadas que alimentam duas grandes bacias. Está localizada no Cerrado, que é um ecossistema com o qual temos que ter um cuidado e uma atenção muito grande, porque está muito fragilizado. Uma estação ecológica que tem uma missão a cumprir dentro do Sistema Nacional de Áreas Protegidas. É importante, fundamental que a preservemos, porque a representatividade, no cenário nacional deste sistema, é extremamente valiosa”, pontuou a representante do órgão federal. Apresentação [Olho texto=”“Atendemos aqui 64 escolas da região de Planaltina e todas as outras que nos procuram, além de termos várias pesquisas em andamento, o que reforça a necessidade de manter esse espaço e sua fauna e flora preservadas”” assinatura=”Gegisleu Darc Jacinto, administrador da Estação Ecológica Águas Emendadas ” esquerda_direita_centro=”direita”] O administrador da Esecae, Gegisleu Darc Jacinto, apresentou a UC para os visitantes, ressaltando a importância da unidade no contexto ambiental local e nacional. “É um contribuinte de água para duas grandes bacias brasileiras: Platina e Tocantins/Araguaia. Temos 50 nascentes dentro da Esecae, pressionada por todo desenvolvimento urbano ao seu redor. Nossas lutas são diárias para manter a conservação dessa estação, que se distribui em 10.547 hectares, e está na categoria de proteção e conservação integral, o que a torna, portanto, restrita à educação ambiental e pesquisa. Atendemos aqui 64 escolas da região de Planaltina e todas as outras que nos procuram, além de termos várias pesquisas em andamento, o que reforça a necessidade de manter esse espaço e sua fauna e flora preservadas”, afirmou. Depois da visita, os participantes seguiram para o Encontro em Defesa do DF, que trouxe à pauta o debate sobre diagnóstico econômico e ecológico, cenário atual da disponibilidade hídrica, rebaixamento do lençol freático e os recursos hídricos de um modo geral, inclusive da Esecae, entre outros temas. A estação já recebeu eventos como o Fórum Mundial da Água, em 2018, que contribuiu para a projeção da unidade no cenário internacional; e o Congresso Brasileiro de Áreas Úmidas, no qual nasceu a proposta de tratar de áreas úmidas do Cerrado com um projeto-piloto a partir da Esecae, entre outros. Águas Emendadas recebe, com frequência, personalidades internacionais. Recentemente recebeu dez embaixadores da Europa, organizado pela Embaixada da Alemanha. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Aniversário de cinco anos do Parque Educador é celebrado em evento

Os cinco anos do projeto Parque Educador estão sendo celebrados nesta quarta-feira (27), com o evento Encontro Distrital Parque Educador – Aprender com o Cerrado. Desenvolvido pelo Instituto Brasília Ambiental, por meio da Unidade de Educação Ambiental (Educ), em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) e a Secretaria de Educação (SEEDF), a iniciativa já atendeu a 13.244 estudantes de mais de 200 escolas públicas do DF, proporcionando experiências ecopedagógicas nas unidades de conservação (UC) sob gestão do instituto. O evento está sendo realizado no auditório da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), e conta com a presença de 400 crianças das escolas participantes do programa, além de autoridades, como o presidente da autarquia, Rôney Nemer; o secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutenberg Gomes; a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá; a representante da Diretoria do Departamento de Educação Ambiental e Cidadania do Ministério do Meio Ambiente, Patrícia Fernandes Barbosa; a diretora da Escola da Natureza, Renata Potolski Lafeta; e o chefe da Educ, Marcus Paredes. “O Parque Educador traz a conscientização da criança de forma lúdica para preservar o meio ambiente. E a criança aprende não só na mente, mas também no coração”, explicou o presidente da autarquia, Rôney Nemer. O gestor ainda pediu aos pequenos para que eles repassem as informações aprendidas para os pais e amigos: “É tudo o que a gente precisa para ter um mundo melhor”. Presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer: “O Parque Educador traz a conscientização da criança de forma lúdica para preservar o meio ambiente” | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental No período da manhã, os professores da rede pública de ensino responsáveis pelas aulas do programa apresentaram as atividades desenvolvidas em cada UC que são transformadas em espaços educativos com verdadeiras aulas ao ar livre. Para isso, são utilizadas diferentes metodologias, tais como trilhas, oficinas, vivências, dinâmicas, aproveitando ao máximo o que os parques podem oferecer. “É importante trabalhar nas salas de aula os serviços ambientais que os parques ecológicos oferecem para a comunidade, então falamos da proteção das águas, proteção da biodiversidade e o resgate de carbono”, ressaltou Evelyn da Silva Galvão, professora no Parque Ecológico de Águas Claras. Para Ana Victória Ferreira Silva, 11 anos, aluna da Escola Classe 512 de Samambaia e participante do Parque Educador, as aulas do projeto são bons momentos para estar na natureza e aprender mais sobre o meio ambiente. “Acho muito legal as atividades, porque podemos interagir com a natureza e não ficar presa em casa”, comentou a estudante. No período da tarde, o evento continua com a apresentação das turmas que participam do projeto, que terão a oportunidade de falar sobre essa experiência e os resultados alcançados em cada escola. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Essa ação integra a programação de festividades pelo Dia Nacional do Cerrado, celebrado no dia 11 de setembro, e que está sendo realizado durante todo o mês. Nos dias 29 e 30 ocorre, ainda, a Feira Ambiental e a exposição Natureza é…, no Centro de Práticas Sustentáveis (CPS), localizado nos Jardins Mangueiral. Parque Educador O Parque Educador tem o objetivo de fortalecer a educação ambiental no DF, ampliando o espaço educativo das escolas públicas, principalmente daquelas de ensino integral, além de aumentar a integração dos parques com a comunidade, sensibilizando-a quanto a sua importância e fortalecendo o sentimento de pertencimento. Atualmente, o projeto é sediado nos parques ecológicos de Águas Claras, do Riacho Fundo, Saburo Onoyama (Taguatinga) e Três Meninas (Samambaia); no Monumento Natural Dom Bosco (Lago Sul); e na Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae), em Planaltina. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Trecho da DF-131 será interditado para construção de ponte

Para dar continuidade aos trabalhos de pavimentação da DF-131, que liga a DF-128 à DF-205, o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER) fará um bloqueio nas proximidades do km 4,4 da via a partir desta sexta-feira (11), com horário de início previsto para as 8h. [Olho texto=”“Agora iniciaremos os trabalhos de construção da ponte, então será necessário fazer este bloqueio que, inicialmente, pode trazer transtornos aos motoristas, mas que em um futuro próximo vai proporcionar maior fluidez, segurança e conforto para todos”” assinatura=”Fauzi Nacfur Junior, presidente do DER-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] A intervenção, que está prevista para durar quatro meses, é necessária para o início dos trabalhos da construção de uma ponte que será erguida sobre o Córrego Monjolo. Os condutores que trafegam pelo trecho já recebem aviso sobre interdição por meio de painéis de mensagem variável posicionados nas imediações de acesso à DF-131. O bloqueio será feito nas proximidades do km 4,4 da DF-131, que liga a DF-128 à DF-205 | Foto: Divulgação/DER-DF Para quem reside ou trafega nas proximidades de onde a ponte será construída e deseja seguir no sentido Planaltina-DF, Planaltina-GO ou suas circunvizinhanças, basta acessar as rodovias DF-128 e DF-205. “Agora iniciaremos os trabalhos de construção da ponte, então será necessário fazer este bloqueio que, inicialmente, pode trazer transtornos aos motoristas, mas que em um futuro próximo vai proporcionar maior fluidez, segurança e conforto para todos”, explicou o presidente do DER-DF, Fauzi Nacfur Junior. Confira o local do bloqueio e as rotas alternativas: Arte: Divulgação/DER-DF A ponte A obra terá estrutura de concreto e medirá 20 metros de comprimento por 11,25 metros de largura, com passagem compartilhada para pedestres e ciclistas. Com a estiagem do tempo, houve um avanço significativo nos trabalhos, que vão melhorar a vida de toda a comunidade local. Histórico da obra Iniciada em agosto de 2022, a pavimentação da DF-131 está com aproximadamente 4 km dos 6,3 km que abrangem o cronograma do serviço executado. Os trechos que ainda não receberam a capa asfáltica estão em etapa de terraplenagem e drenagem. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] É de R$ 17 milhões o investimento na obra, que, quando concluída, vai beneficiar cerca de 30 mil pessoas que moram ou trafegam pelo local, abrangendo Núcleo Rural Monjolo, Fercal, Palmeiras, União Vegetal e o Assentamento Márcia Cordeiro Leite. O presidente da Associação do Núcleo Rural Monjolo, Luiz Carlos Castro, 44 anos, não escondeu a satisfação ao comentar ritmo dos trabalhos. “A comunidade está muito contente com esse avanço. Já estamos passando normalmente por onde o asfalto já foi colocado. A obra está nos trilhos”, afirmou. Castro lembrou que os produtores de hortaliças, soja e de gado de corte transportam seus produtos com tranquilidade. A obra contempla uma importante região de escoamento de produção agrícola e é localizada nas proximidades da Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae). Dentro da unidade de conservação ecológica nascem as bacias hidrográficas do Tocantins, ao norte; e, ao sul, a bacia do Paraná-Prata. *Com informações do DER-DF

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Aceiro previne incêndios florestais na Estação Ecológica Águas Emendadas

A Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae), localizada em Planaltina e administrada pelo Instituto Brasília Ambiental, recebeu, na tarde desta terça-feira (4), aceiro com uso de fogo. A medida é preventiva contra incêndios florestais, comuns no Distrito Federal na época mais seca do ano, período que se aproxima. Ao todo, 25 km de borda da estação ecológica serão submetidos ao aceiro, com conclusão prevista para esta quarta-feira (5). A medida integra o Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (PPCIF), coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema). Boa parte dos incêndios florestais é provocada e vem de fora para dentro das unidades de conservação | Fotos: Brasília Ambiental/ Divulgação De acordo com a superintendente de Unidades de Conservação Biodiversidade e Água (Sucon) do Brasília Ambiental, Marcela Versiani, a medida é extremamente importante como prevenção de incêndios florestais e, na prática, é a queima controlada do mato exótico instalado nas bordas do lado de fora das unidades de conservação. Versiani diz que boa parte dos incêndios florestais é provocada e vem de fora para dentro das UCs. “O aceiro impede que, na época da seca, tenhamos biomassa suficiente nessa área de borda que possa queimar e trazer fogo para dentro das nossas unidades”, detalha. A superintendente explica, ainda, que a Esecae é uma área de grande relevância ambiental e de muita vulnerabilidade. “A gente sabe que toda vez que o fogo entra na estação é um dos anos que teremos mais área queimando, porque é uma unidade de muita vegetação, são quase dez mil hectares. Por isso, é um dos nossos principais alvos de ações preventivas”, esclarece Versiani. O fenômeno El Niño pode aumentar a temperatura no DF, trazendo mais riscos de incêndios florestais A coordenadora do PPCIF, Carolina Schubart, endossa a capacidade do aceiro de fogo como medida protetiva. “Estamos usando o fogo ao nosso favor. Com essa ferramenta de prevenção, que é o fogo controlado e na época certa, reduzimos o material combustível”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A coordenadora informa que, segundo previsões do Instituto de Meteorologia (Inmet), este ano teremos o fenômeno El Niño (massa de ar quente) muito significativo, que deve iniciar na segunda quinzena de julho e se estender até março de 2024. Há probabilidade que a temperatura do Centro-Oeste aumente em até dois graus. “Nessas situações inesperadas, temos que redobrar os trabalhos de prevenção. Mas estamos muito bem-preparados”, destaca. Junto com a Sema e o Brasília Ambiental, integram o PPCIF: Secretaria de Saúde, Jardim Botânico, Zoológico, Novacap, DER-DF, Emater, Seagri, Corpo de Bombeiros, Batalhão de Polícia Ambiental, Ibama, ICMBio, Inmet, Marinha, Aeronáutica e Exército. Além da Esecae, o PPCIF prevê realizações de aceiros de fogo no Parque Ecológico do Tororó (Santa Maria) e no Jardim Botânico. As outras UCs e parques receberão aceiros mecânicos, que consistem na retirada de mato com uso de máquinas. *Com informações do Brasília Ambiental  

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Aceiros ajudam na prevenção de incêndios na Estação de Águas Emendadas

Está aberta a temporada de combate aos incêndios florestais no Distrito Federal. E, como forma de prevenção contra esses imprevistos, geralmente causados pela intervenção do homem, o Instituto Brasília Ambiental e a Secretaria de Meio Ambiente (Sema) começaram a realizar aceiros com o uso de fogo em várias unidades de preservação geridas pelos órgãos. A iniciativa está sendo realizada em parceria com outras 25 instituições – como o Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), Ibama, Polícia Rodoviária Federal, Departamento de Estradas de Rodagens (DER-DF) e Polícia Militar Ambiental, entre outros. Durante toda esta semana o procedimento ocorre na Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae). Ação ocorre diariamente, das 12h às 16h, e será executada em outras áreas, como o Jardim Botânico | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Ao todo, cerca de 30 homens e mulheres estão envolvidos na ação, que tem início, diariamente, às 12h e segue até as 16h. A escolha do horário é estratégica, condizente com o período do dia mais propício para o uso do fogo controlado. Na prática, é fogo contra fogo, ou seja, o uso das chamas de forma controlada e correta para evitar acidentes ecológicos maiores. Nas próximas semanas medida similar será realizada no Jardim Botânico, na Reserva Ecológica do IBGE, na Fazenda Água Limpa da UnB, em área ecológica da Marinha e no Parque Ecológico do Tororó. [Olho texto=”Nas próximas semanas medida similar será realizada no Jardim Botânico, na Reserva Ecológica do IBGE, na Fazenda Água Limpa da UnB, em área ecológica da Marinha e no Parque Ecológico do Tororó” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “O objetivo é reduzir os focos de incêndio dentro dessas unidades e fazemos isso diminuindo o número de material combustível em volta dessas áreas, evitando que o fogo venha da rodovia para dentro da reserva”, explica a coordenadora de ações do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais da Sema, Carol Schubart. “É uma ação que fazemos há bastante tempo. Trata-se de uma técnica rápida com o uso do fogo de forma controlada e eficiente, com o intuito de reduzir o número de incêndios florestais que possam vir de fora, das rodovias, para dentro dessas reservas”, reforça. “É um trabalho feito na hora e no período certos do dia, de forma totalmente controlada”, explica o diretor do Instituto Brasília Ambiental, Pedro Cardoso Para o fogo se alastrar são necessários três elementos básicos: oxigênio, calor e material combustível, que pode vir da própria natureza, como capim ou folhas secas. No combate ao incêndio, é preciso fazer a retirada de um desses três elementos. A fonte de calor se combate com água; o oxigênio, com a utilização de abafadores – espécie de pá gigante com uma borracha na ponta –, e os materiais combustíveis, com o uso do fogo. “É um trabalho feito na hora e no período certos do dia, de forma totalmente controlada, porque, se for preciso parar por algum motivo, a gente tem condições de fazer isso”, observa o diretor de Prevenção de Incêndios Florestais do Instituto Brasília Ambiental, Pedro Cardoso. “É usar o fogo para combater o fogo, mas usamos o fogo bom”, frisa o servidor. “A gente aprende a utilizar o fogo como forma de prevenção”, afirma a brigadista Flávia Barreta A expectativa é que, de segunda-feira (4) até sexta (8), 40 km de trecho de mato seco sejam queimados pelos profissionais dos 25 órgãos envolvidos na operação. Até o fim dessa terça-feira (5), foram feitos aceiros em cerca de 15 km às margens da BR-020. Uma das brigadistas que atua na operação desta semana na Estação Ecológica de Águas Emendadas é a estudante de biologia Flávia Barreta, 27 anos. “Tem um ano que trabalho nesse tipo de atividade que envolve o fogo”, conta. “Desde sempre a gente escuta falar que o fogo é ruim, mas aqui a gente aprende a utilizar o fogo como forma de prevenção”, avalia.

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