Nova UBS da Ponte Alta, no Gama, vai reforçar a saúde pública para 5 mil moradores da região
Com 65 anos recém-completados em 12 de outubro, o Gama vive um momento de transformações. Entre os investimentos do Governo do Distrito Federal (GDF) na região está a construção da nova Unidade Básica de Saúde (UBS) da Colônia Agrícola Ponte Alta, em fase de acabamento. Com investimento de mais de R$ 6,1 milhões e executada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), a unidade vai ampliar o acesso à atenção primária e beneficiar cerca de 5 mil moradores. Em fase de acabamento, a nova UBS da Colônia Agrícola Ponte Alta, no Gama, vai beneficiar aproximadamente 5 mil moradores | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O projeto contempla duas equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) e duas de saúde bucal. O espaço conta com recepção, sala de espera, consultórios médicos e odontológicos, banheiros adaptados, fraldário e farmácia, além de salas de vacinação, medicação, curativos e coleta. Também fazem parte da estrutura escovário, sala de acolhimento, sala de procedimentos, copa, rouparia e almoxarifado, entre outros ambientes. A unidade terá capacidade para atender cerca de 300 pacientes por dia. Segundo a gerente de Acesso e Qualidade da Atenção Primária da Região Sul, Gracimone Vasconcelos, a nova UBS vai facilitar o acesso dos moradores aos serviços básicos de saúde, uma vez que as unidades do Gama ficam distantes e nem sempre a população tem condições ou tempo para o deslocamento. “Essa unidade vem para favorecer essa comunidade, levando a assistência mais perto das pessoas e ajudando a desafogar outras unidades da região, que hoje estão sobrecarregadas”, destacou. Morador da Colônia Agrícola Ponte Alta há mais de 50 anos, o agricultor familiar Domingos Ferreira, 68, considera a construção da UBS a realização de uma antiga reivindicação da comunidade. Ele conta que a nova unidade está a cerca de um quilômetro de sua casa, o que facilita bastante o acesso aos atendimentos. “Da minha casa até aqui gasto cinco minutos. Antes, quando alguém passava mal, a gente tinha que correr para o centro do Gama, porque o posto mais próximo era muito longe. Lá onde a gente era atendido era uma casinha simples, sem muita estrutura. Aqui vai ser bem melhor, com mais espaço e condições de conversar com o médico com mais privacidade”, observa Domingos. A obra está a cargo da Construtora Queiroz Oliveira (C.Q.O). Entre os serviços em andamento estão pintura interna e externa, limpeza e acabamento do piso. A nova unidade contará ainda com estacionamento para carros e motocicletas, com vagas reservadas para ambulâncias, pessoas com deficiência (PCDs) e idosos. O espaço terá acessibilidade, iluminação externa, sistema de câmeras de segurança, área verde, reservatórios superior e inferior e fechamento em gradil metálico. O agricultor familiar Domingos Ferreira comemora a proximidade da nova UBS: "Da minha casa até aqui gasto cinco minutos. Antes, quando alguém passava mal, a gente tinha que correr para o centro do Gama, porque o posto mais próximo era muito longe" Impacto O Governo do Distrito Federal (GDF) tem investido de forma significativa para fortalecer a rede pública de saúde. As intervenções fazem parte do conjunto de ações voltadas à ampliação e modernização dos espaços de atendimento de urgência, emergência e atenção primária e secundária, que somam R$ 524.170.071,70 em todo o DF. O médico Fernando Ibiapina, que atua na região há cinco anos, destaca que a nova unidade representa um avanço importante no atendimento à população local. “Com a construção dessa nova unidade, nossos pacientes serão acolhidos de forma mais adequada, em um ambiente novo e bem estruturado. Além disso, poderão receber as medicações aqui mesmo na região, sem precisar se deslocar até o Gama”, ressalta. Fernando Ibiapina, médico: "Com a construção dessa nova unidade, nossos pacientes serão acolhidos de forma mais adequada, em um ambiente novo e bem estruturado" Fernando enfatiza que a proposta de trabalho da equipe é voltada principalmente para a medicina preventiva, sem deixar de lado os cuidados curativos. “Atendemos desde crianças até idosos, fazendo prevenção e acompanhamento contínuo. A ideia é que o paciente precise cada vez menos recorrer ao hospital, porque resolvemos a maior parte das demandas na atenção primária.” O médico também reforça a importância de ter uma UBS próxima às residências, especialmente em uma área rural. “Estar perto dos pacientes facilita o acesso e reduz as dificuldades de locomoção, que ainda são grandes por aqui. A proximidade estimula o cuidado contínuo e faz com que as pessoas procurem atendimento mais cedo, o que é essencial para a saúde da comunidade”, conclui.
Ler mais...
Agentes comunitários participam de capacitação em saúde mental
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) iniciou nesta semana capacitação na área de saúde mental para 280 agentes comunitários de saúde (ACS). Esses profissionais atuam diretamente no atendimento à população como parte das equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF), tanto no trabalho casa a casa quanto no acolhimento inicial nas 176 unidades básicas de saúde (UBSs) do DF. Agentes comunitários de saúde têm contato próximo com a população em áreas urbanas e rurais do DF | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde De acordo com a psicóloga Beatriz Montenegro, da Gerência de Apoio à Saúde da Família, capacitar os agentes é fundamental para reforçar o trabalho realizado pelas equipes multiprofissionais. “É importante que eles conheçam mais sobre saúde mental. Às vezes, a identificação de uma situação emocionalmente mais difícil ajuda a criar possibilidades de ação para uma família”, explica. A agente comunitária de saúde Valdineia Silva de Freitas, servidora há 18 anos e atualmente lotada na UBS 1 da Estrutural, concorda com Beatriz. “É muito importante. A demanda é grande na parte de saúde mental”, conta. Ela elogia, ainda, a inclusão de aspectos sobre a proteção da saúde mental dos próprios servidores na capacitação. Já o agente comunitário de saúde Cleiton da Silva Carvalho, que tomou posse semana passada e atua na UBS 9 de Samambaia, diz que a capacitação está alinhada às necessidades de quem está em contato com os pacientes. “Vai me ajudar a promover uma saúde melhor da população”, afirma. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Estratégia Saúde da Família aproxima relação com comunidade do Recanto das Emas
“A gente pode confiar no senhor?” Essa foi a pergunta que fizeram ao clínico geral do Programa Mais Médicos, Marcio Serrano, que atua na Unidade Básica de Saúde (UBS) 3 do Recanto das Emas. Dispostos a criar vínculo com cada paciente, médico e equipe apostam na essência da Estratégia Saúde da Família (ESF), por meio da proximidade com a população, para acolher demandas e tirar dúvidas além das paredes dos consultórios. “É na construção dessa relação que conseguimos ouvir as queixas, acolher e entender as demandas, falar sobre o que devem fazer, onde devem ir, como funcionam os fluxos e assim otimizar todo o serviço de saúde” Marcio Serrano, clínico geral do Programa Mais Médicos Para isso, a Equipe de Saúde da Família (eSF) da UBS concilia atendimentos e encontros com a comunidade como estratégia para alcançar ainda mais pessoas. Toda semana, às terças-feiras, são realizadas reuniões com os pacientes locais. Por meio desse processo, a equipe faz prevenção, diagnóstico, acompanhamento e cria vínculo. “É na construção dessa relação que conseguimos ouvir as queixas, acolher e entender as demandas, falar sobre o que devem fazer, onde devem ir, como funcionam os fluxos e assim otimizar todo o serviço de saúde”, explica o médico, que faz especialização em Medicina da Família e Comunidade. Na reunião de terça (16), no Salão Paroquial São Miguel, no Recanto, a professora aposentada Agna Xavier, 60 anos, sentiu algo que há tempos não sentia. “Consegui ver algo, percebi uma atenção, a forma de falar, parece que enxergam a gente de verdade”, afirma. Agna foi uma das mais de 50 pessoas que foram ao encontro destinado aos moradores da Quadra 106. Ela foi diagnosticada com um câncer de pele há cinco anos. Do diagnóstico ao acompanhamento, tudo foi feito na UBS. “Agradeço imensamente por isso.” Agna Xavier foi uma das mais de 50 pessoas que foram ao encontro destinado aos moradores da Quadra 106. Ela foi diagnosticada com um câncer de pele há cinco anos. Do diagnóstico ao acompanhamento, tudo foi feito na UBS | Foto: Sandro Araújo/Novacap Celi Fernandes Corrêa, 59 anos, também acredita que tem motivos para comemorar. Ela e as duas filhas fizeram todo o pré-natal na UBS e as consultas dos netos são todas na unidade. Hoje, para cuidar do corpo e da mente, Celi também faz atividade física por meio de serviços oferecidos no local. “Tudo que procurei sempre consegui, mas agora, com essas reuniões, com o médico aqui perto, é uma coisa que nunca tinha visto. Muito mais organizado”, comenta. Segundo Ana Cláudia Rodrigues, presidente do Conselho de Saúde da região, a proximidade entre especialistas e comunidade é um passo à frente para melhorar o serviço de saúde. “É assim que vamos conseguir estar perto da população, ouvir o que eles precisam e fazer alguma coisa, porque muitas vezes, sem esse vínculo, os tratamentos ficam pelo meio do caminho. Nesse formato, a população tem mais segurança”, pondera. A partir dessa proximidade, é possível orientar de forma mais precisa, transmitir informações adequadas de acordo com a escuta qualificada e com garantia da oferta de tratamento do início ao fim. “Estamos em um momento de abrir uma nova página, começar uma nova história, em que a gente possa fazer melhor”, completa o médico da ESF. Estratégia Saúde da Família Há sete anos, o Distrito Federal aderiu à ESF, que completou 30 anos no Sistema Único de Saúde (SUS) em abril de 2024. A taxa de cobertura no DF passou de 33,74%, em 2017, para 76,79%, em 2023. Somente em 2024, foram realizados mais de 1,1 milhão de atendimentos individualizados. Atualmente, 632 equipes fazem o atendimento de 2.177.510 de pessoas vinculadas. Quem ainda não estiver cadastrado para receber os cuidados das equipes, pode procurar a UBS mais próxima de casa. Como parte da constante melhoria do trabalho realizado no atendimento à população, o Programa de Qualificação da Atenção Primária do Distrito Federal (Qualis-APS) já certificou 116 especialistas e 1.011 concluintes do curso de aperfeiçoamento em ESF. A iniciativa da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) tem também participação da Universidade de Brasília (UnB) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). *Com informações da SES-DF
Ler mais...
Atuação de equipes de Saúde da Família garante atendimento médico domiciliar a quem mais precisa
As lágrimas que escorriam pelo rosto de João Antônio Rodrigues, de 71 anos, não eram de tristeza, mas de profunda gratidão. Morador do Guará, o aposentado se emocionou com a visita de profissionais de saúde que integram uma das equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF) da Unidade Básica de Saúde (UBS) 3. A enfermeira Ana Maria Padue faz visita domiciliar aposentado João Antônio Rodrigues, que se emociona: “Como que não chora? A gente fica muito feliz com esse cuidado” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Devido a limitações físicas, o idoso não pode se deslocar até o equipamento público atrás de atendimento. No entanto, o Governo do Distrito Federal (GDF), através do Sistema Único de Saúde (SUS), demonstra que cuidar da saúde de todos, sem exceção, é uma missão levada a sério pelos profissionais da rede pública. Como João Antônio não pode ir à UBS, uma equipe multiprofissional, composta por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde, se deslocou até a sua residência. A visita incluiu uma checagem completa da saúde de João, orientações sobre cuidados diários e a entrega de medicamentos necessários. Foi o esforço e a dedicação dos servidores da Secretaria de Saúde que emocionaram o idoso: “Como que não chora? É especial para mim. A gente fica muito feliz com esse cuidado”, diz o aposentado. Além da atenção e cuidado, a comodidade de ser atendido em casa também faz a diferença. “É a primeira vez que somos atendidos em casa e foi uma experiência muito mais tranquila. Geralmente, na UBS, está mais cheio e poder ser atendido no conforto de casa é melhor”, acrescenta a esposa de João Antônio, Silvia Rodrigues, 70. Os equipamentos públicos de saúde da capital contam atualmente com 634 equipes de saúde da família, sendo cada uma delas responsável pelo atendimento de pelo menos quatro mil usuários por área de abrangência Atenção básica Atualmente, os equipamentos públicos de saúde da capital contam com 634 equipes de saúde da família distribuídas entre 176 UBSs. Os números representam uma cobertura de 70,7% em todo território do DF, sendo cada equipe responsável pelo atendimento de, pelo menos, quatro mil usuários por área de abrangência. Um dos integrantes dessa importante rede de assistência básica é Octávio Gomes de Jesus. O agente de saúde atuou no atendimento a João Antônio e Silvia e é dele a responsabilidade de realizar uma busca ativa entre os pacientes do SUS para garantir assistência médica àqueles que mais precisam. “Eu faço o primeiro contato da equipe com a família. Tenho uma população descrita a mim e sou responsável por essa intermediação, por cadastrar as pessoas da minha área, identificá-las durante as visitas e entender suas necessidades”, detalha. “É a primeira vez que somos atendidos em casa e foi uma experiência muito mais tranquila”, diz Silvia Rodrigues A enfermeira Ana Maria Padue é a coordenadora da equipe na qual Octávio faz parte. Segundo ela, há 4,2 mil pacientes cadastrados na área de atendimento sob responsabilidade dos profissionais. “Uma vez feito o cadastro, a equipe já agenda uma consulta e, nessa primeira avaliação, o incluímos nas nossas planilhas, onde conseguimos um olhar mais detalhado das necessidades de atendimento”, explica. “Muitas vezes, o paciente não consegue vir até a UBS para fazer esse cadastro. Então, familiares nos procuram e indicam que há um membro da família com mais dificuldade de acessar os serviços do SUS. No próprio domicílio, fazemos de tudo para facilitar e agilizar o atendimento a esse paciente”, prossegue a servidora.
Ler mais...
UBS 1 da Asa Sul leva crianças e pais ao Planetário de Brasília
A equipe multidisciplinar (e-Multi) da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Sul organizou uma visitação de crianças e pais ao Planetário de Brasília Luiz Cruls na última semana. A ação está inserida na Estratégia Saúde da Família (ESF), que visa garantir a integralidade de cuidado e serviços ofertados pela Atenção Primária à Saúde (APS) à população. As crianças realizaram um passeio guiado pelas instalações do planetário, conferindo vídeos, imagens de telescópio e maquetes alusivas ao cosmos e à exploração espacial. De acordo com Marília Carvalho, psicóloga da e-Multi, a realização desses encontros visa proporcionar lazer a jovens com demandas emocionais acompanhadas pela equipe ESF, que oferece atividades de acordo as necessidades identificadas pela e-Multi, como a realização de oficinas de culinária e brincadeiras entre pais e filhos, por exemplo. “A e-Multi é quem dá suporte às equipes de Saúde da Família, fazendo acompanhamento mais esporádico e territorializado dessas crianças e famílias que chegam por meio da UBS”, ressaltou a psicóloga. Ação faz parte da Estratégia Saúde da Família, que visa garantir a integralidade de cuidado e serviços ofertados pela Atenção Primária | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Residente na Cidade Ocidental, em Goiás, mas trabalhando no Plano Piloto, Expedito Oliveira é pai da pequena Mariana e se disse encantado com o passeio. “Moro aqui há mais de 20 anos, mas nunca tinha vindo ao Planetário. Minha filha está amando. Pra ela, é muita novidade — e ela é curiosa, quer sempre conhecer coisas novas,” contou. Segundo Fernanda Carpovicz, psicóloga da Secretaria de Saúde (SES-DF) e integrante da e-Multi da unidade, a equipe multiprofissional — composta por profissionais de diversas especialidades clínicas, como terapeutas ocupacionais, nutricionistas, assistentes sociais, fisioterapeutas, farmacêuticos e psicólogos — é imprescindível para a concepção do usuário de saúde como um todo, conforme o princípio da integralidade do sujeito. “O objetivo é promover a socialização da criança através da construção de vínculos, tanto com os terapeutas quanto com a família,” afirma Fernanda Carpovicz, psicóloga da SES-DF e integrante da e-Multi Carpovicz explicou que as crianças são recebidas nas UBS quando apresentam questões de comportamento ou de saúde mental. Um profissional da ESF faz o acolhimento inicial e leva o caso até a e-Multi, que desenvolve um atendimento terapêutico de acordo com as especificidades daquele paciente. “O objetivo de realizar atividades lúdicas, brincadeiras, rodas de conversa com pais, é promover a socialização da criança através da construção de vínculos, tanto com os terapeutas quanto com a família”, destacou. As famílias e os profissionais da UBS 1 contaram com apoio do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBDF), que forneceu um ônibus até o Planetário. Um espaço de ciência e tecnologia A entrada para o Planetário de Brasília é gratuita, de terça a domingo, das 7h30 às 19h [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Planetário de Brasília Luiz Cruls é administrado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF). Segundo Jhorge Evangelista, um dos supervisores do espaço, a finalidade dos passeios guiados é instigar os visitantes a se aprofundarem por si mesmos no estudo da astronomia. “Nós queremos levar para essas crianças um olhar mais amplo, de realidades além do nosso mundo. Sempre que olhamos para o céu, costumamos perguntar: ‘Onde estão as estrelas? Qual os tamanhos delas? São quentes como nosso sol?’ Nosso intuito é alargar o olhar desse jovem”, disse. O Planetário é um equipamento público, cujo principal objetivo é estimular a divulgação científica e despertar o interesse pelo conhecimento. O espaço oferece visita, livres ou guiadas, às exposições do acervo e à cúpula, onde ocorrem as projeções e exibições dos filmes sobre astronomia, cosmologia e astronáutica. A visita é gratuita e atende a públicos de todas as idades. Funciona de terça a domingo, das 7h30 às 19h. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
Ler mais...
Modelo de Atenção Primária oferece atendimento qualificado a toda família
A atuação multiprofissional das equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) e a capacitação dos profissionais da Secretaria de Saúde (SES-DF), no âmbito da Atenção à Primeira Infância, foram reforçadas durante mesa-redonda no Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), nessa sexta-feira (10). O evento faz parte de uma maratona temática promovida pelo tribunal com o objetivo de reconhecer o papel dos diversos atores envolvidos nas políticas públicas e nas ações de fiscalização relativas à primeira infância. A fase é caracterizada até os seis anos, quando ocorrem o amadurecimento do cérebro, a aquisição dos movimentos, o desenvolvimento da capacidade de aprendizado, além da iniciação social e afetiva. Também é o período, de acordo com a coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Fabiana Soares Fonsêca, em que os acompanhamentos e as consultas são mais frequentes, para que haja agilidade na percepção de possíveis atrasos, tanto pelos pais como pelos profissionais. A coordenadora explicou que a SES-DF utiliza o modelo mundialmente reconhecido da Estratégia Saúde da Família (ESF). “Por meio das equipes de ESF, em que temos um time multiprofissional com várias especialidades, toda a família, além da criança, será acompanhada pela equipe de saúde. Temos médico de família, enfermeiro de família, técnico de enfermagem e as equipes eMulti, com especialidades como psicólogo, nutricionista e assistente social, que dão apoio a essas equipes”, detalhou Fabiana. Durante a mesa temática, a coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Fabiana Soares Fonsêca, ressaltou o trabalho das equipes da Estratégia Saúde da Família e a capacitação dos profissionais | Foto: Larissa Lustoza/Agência Saúde-DF A representante da SES-DF também ressaltou as ações de vacinação adotadas pela pasta em diversas regiões do Distrito Federal, em especial as atividades extramuros realizadas nas escolas e os Monitoramentos Rápidos de Vacinação (MRV). Também participaram do debate representantes das secretarias de Educação (SEE-DF), de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). Qualificação Outro tema destacado foi o treinamento de Atenção Integrada das Doenças mais Frequentes na Primeira Infância, iniciado em junho, para aprimorar as equipes de ESF da SES-DF. Até dezembro, os profissionais treinados, além de estarem capacitados a atender as doenças, poderão orientar sobre amamentação, crescimento, desenvolvimento e violência contra crianças. “O foco amplo tem o objetivo de voltar o olhar para a criança. E este profissional treinado será um multiplicador para o atendimento de qualidade para as crianças e as famílias”, detalha a gestora do setor. Além do treinamento, a coordenadora frisou a recente capacitação de multiplicadores para treinar profissionais da Atenção Primária para atendimentos de crianças com transtorno do espectro autista (TEA) e transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH). Atenção integral No Distrito Federal, a SES-DF une esforços para promover a atenção integral às gestantes e à primeira infância, com iniciativas como a Rede Cegonha e a elaboração do Plano Distrital pela Primeira Infância (PDPI) para o período de 2024 a 2034. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Por meio do programa Rede Cegonha, a pasta busca proporcionar um atendimento seguro e humanizado às mulheres durante a gravidez, o parto e pós-parto. Essa assistência é estendida ao recém-nascido e às crianças com até dois anos. Para fortalecer o vínculo afetivo entre mães e bebês e proporcionar uma nutrição adequada desde os primeiros anos de vida, o aleitamento materno é estimulado. Por meio da parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), são realizadas ações de coleta, processamento e distribuição do leite humano. O objetivo é manter os estoques dos bancos de leite e reduzir a mortalidade infantil. Além disso, o DF conta com unidades públicas que prestam atendimentos especializados tanto a gestantes quanto para a primeira infância, como o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Destacam-se também o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e o Hospital de Apoio, que são parceiros na saúde da criança e prestam serviços de referência em doenças raras. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
Ler mais...
Recadastramento de usuários otimiza atuação da rede pública de saúde
Com 609 equipes de Estratégia Saúde da Família (eSF) para atender a população do Distrito Federal, a Secretaria de Saúde (SES) aposta na plataforma do RecadastraSUS-DF para otimizar a cobertura da Atenção Primária e garantir o recebimento de recursos federais para ampliar o número de equipes. [Olho texto=”“O recadastramento pode ser feito em qualquer Unidade Básica de Saúde (UBS), pelo Disque 160, opção 5, ou pela internet. Simplificamos para melhorar o acesso à população”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] “Hoje, cada equipe de eSF atende cerca de 3,5 mil a 4 mil habitantes. Por isso, é importante que o cidadão mantenha seus dados atualizados. O DF possui uma população de 3,2 milhões e estimamos que 75% desta população dependa do SUS [Sistema Único de Saúde]”, explicou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, em entrevista ao CB Poder, da TV Brasília, nesta quarta-feira (12). Lucilene destacou que o DF recebeu um reforço de 42 novos médicos do programa Mais Médicos, lotados em regiões da capital com maior vulnerabilidade social. E a secretária conta com o RecadastraSUS-DF para melhorar a comunicação com os usuários e tornar mais efetiva a atuação da rede pública de saúde, além de aperfeiçoar diversos serviços, como agendamentos de consultas, exames e cirurgias. Lucilene Florêncio (E) falou ao CB Poder sobre diversos temas | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “O recadastramento pode ser feito em qualquer Unidade Básica de Saúde [UBS], pelo Disque 160, opção 5, ou pela internet. Simplificamos para melhorar o acesso à população”, afirma. Equipamentos Entre as medidas que a gestora tem tomado na SES, está a aquisição de novos equipamentos que oferecem mais parâmetros e segurança nos procedimentos cirúrgicos, por exemplo. Ao todo, 64 novos aparelhos, com investimento de R$ 18 milhões, reforçam a rede. Questionada sobre a situação contratual com a empresa que fornece alimentos às unidades administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), a secretária esclareceu que não há falta de alimentação nos hospitais da rede. Além disso, no próximo dia 22, haverá a abertura de proposta e, no dia 31, o contrato com a atual empresa será encerrado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Sobre a Portaria nº 244, de 6 de julho de 2023, Lucilene afirmou que os servidores da SES que estão desempenhando suas atividades funcionais no IgesDF terão 45 dias para manifestar interesse pela remoção a outra unidade da pasta. Médicos, odontólogos, enfermeiros, especialistas e demais membros que compõem a equipe técnica assistencial, cuja prestação de serviço especializado seja realizada exclusivamente no Hospital de Base (HBDF) ou no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), não têm obrigação de se manifestarem. “Sabemos que o HBDF é uma escola e não temos interesse algum em mudar este perfil, pois há servidores com extrema especialização e há muitos residentes. Vamos manter o nível de alta complexidade que existe na unidade e continuar dando a melhor assistência à população”, finalizou a gestora. A SES vem trabalhando para a reposição de seus quadros por meio de ampliação de carga horária, trabalho por tempo determinado (TPD), mudança de especialidade na qual a reserva de profissionais tem carência de longa data, além de promover concurso público. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Mais de 2 milhões de pessoas cadastradas na Estratégia Saúde da Família
O número de pessoas cadastradas na Estratégia Saúde da Família (ESF), da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), mais do que triplicou nos últimos cinco anos. Em 2018, havia 591.316 cadastros ativos. Em 2022, o dado saltou para 2.060.078. As cidades com maior número de pessoas cadastradas são Ceilândia (337.357), Samambaia (178.289), Planaltina (151.721), Taguatinga (148.304) e Gama (134.929). O resultado positivo pode ser atribuído à mudança no modelo de Atenção Primária tradicional para o de ESF, o que possibilitou a criação de mais equipes para acompanhamento da população. Segundo a gerente de Qualidade na Atenção Primária da Diretoria de Estratégia Saúde da Família, Lídia Glasielle de Oliveira Silva, o crescimento dos cadastros foi orientado por notas técnicas e monitoramento recorrente dos dados, para avaliação da situação dos moradores e atendimento às demandas existentes. “Uma vez que o paciente reside naquele território e temos uma ESF para o acompanhamento da família, conseguimos promover o atendimento de uma criança, por exemplo, desde a gestação até a fase adulta”, explica a gerente. “O acompanhamento longínquo das famílias permite o controle de doenças crônicas já estabelecidas, além da prevenção ao aparecimento de outros problemas de saúde”, frisa. O agente comunitário de saúde de cada UBS parte para as ruas da cidade em busca dos novos moradores. O trabalho rotineiro segue uma programação e inclui também a atualização dos dados daqueles já cadastrados | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O principal responsável pelo acompanhamento dos moradores nas visitas domiciliares é o agente comunitário de saúde (ACS). Cada território tem ao menos um profissional dessa categoria nas equipes de saúde da família, formada também por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. Há ainda times com foco na saúde bucal da população e o núcleo de apoio à saúde da família, formado por especialistas, que atuam em conjunto no atendimento à população. Também há equipes direcionadas às pessoas em situação de rua, que buscam esse público para ofertar o cuidado continuado, e a atenção primária prisional, que auxilia no atendimento aos homens e mulheres com restrição de liberdade. A composição das equipes é estabelecida pelo Ministério da Saúde. Cadastramento Diariamente, o ACS de cada unidade básica de saúde parte para as ruas da cidade em busca dos novos moradores. O trabalho rotineiro segue uma programação e inclui também a atualização dos dados daqueles já cadastrados. As perguntas incluem informações sobre condições de moradia e de saúde, além dos dados pessoais e sociodemográficos. As equipes fazem também a entrega de documentos relacionados à marcação e orientações para realização de exame, diretamente na casa dos usuários, para que não esqueçam do compromisso, além de busca ativa para investigação de agravos. “O nosso objetivo é cadastrar toda a população do Distrito Federal, porque é pré-requisito para o modelo de atenção que acreditamos. Modelo esse que os estudos mostram, que traz resultados positivos para a população e além de desonerar o SUS, com diminuição no número de internações”, afirma a gerente de Qualidade na Atenção Primária. “Precisamos que a população seja receptiva com os agentes, para que consigamos fazer todos os cadastramentos e, a partir deste, planejarmos a oferta de serviços de saúde que a população necessita”, completa. Cuidado e comprometimento Enfermeira da equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF) há mais de duas décadas, Maria de Fátima Pavezzi afirma que o trabalho exercido pelas equipes é coordenado para resolver, ao máximo, as demandas dos moradores. “Semanalmente, a equipe se reúne para conversar sobre o trabalho, verificar o que precisa ser mudado e discutir dificuldades e acertos, além de debater o caso dos pacientes, pensando em como podemos ajudar mais ainda”, comenta. Maria de Fátima é lotada na UBS 9 de Samambaia Sul, na Quadra 317, que conta com duas equipes de acompanhamento, cada uma com dois agentes comunitários de saúde. A unidade reúne 1.495 famílias cadastradas. Uma dessas famílias é a da manicure Maria Lúcia Rodrigues, 53 anos, que é acompanhada pela equipe da UBS 9 desde 2010. “Foi a Fátima [Maria de Fátima Pavezzi] que me recomendou fazer um exame para ver se estava com câncer de colo de útero. E eu estava mesmo, mas já estou curada, graças a Deus e à ajuda da UBS”, revela. A última visita da equipe à casa da manicure serviu para a entrega de um exame preventivo e para o acompanhamento da mãe de Maria Lúcia, Joana Rodrigues. A idosa de 90 anos está acamada devido a uma fratura no fêmur, causada por uma queda da própria altura. “Tanto para a mãe quanto para mim e o meu marido, que também faz tratamento na UBS, sempre foi um ótimo atendimento, sempre fomos bem recebidos”, completa a manicure. A manicure Maria Lúcia Rodrigues (ao centro) é acompanhada pela equipe da UBS 9 desde 2010, tempo suficiente para a formação de um vínculo afetivo com os agentes de saúde, o que influencia no aceitamento dos serviços multiprofissionais. Também na foto: a agente comunitária Maria Concilene Julião e a enfermeira Maria de Fátima Pavezzi Quem também faz o atendimento da comunidade cadastrada na UBS 9 é a agente comunitária de saúde Maria Concilene Julião. Ela revela que, em tanto tempo de jornada, consegue descobrir detalhes da saúde dos moradores só ao olhar para o varal ou portão das residências. “Se vamos a uma visita e tem roupa de bebê secando, já sabemos que ali tem uma mulher que ficou gestante. A gente passa a conhecer a comunidade e ela também nos conhece. Isso é muito importante para que o governo saiba onde aplicar os recursos e crie políticas públicas que realmente atendam a população”, afirma Maria Concilene. Serviço A rede pública de saúde do Distrito Federal conta com 175 unidades básicas de saúde (UBSs), sendo que 13 funcionam até as 22 h e cerca de 30 delas atendem aos sábados. Os horários de funcionamento e endereço de cada uma podem ser consultados pelo portal Info Saúde.
Ler mais...
Estratégia Saúde da Família, um reforço ao acompanhamento
[Olho texto=”“Nosso objetivo é acompanhar as pessoas ao longo do seu ciclo de vida para desenvolver ações tanto de prevenção quanto de cura e reabilitação” ” assinatura=”Danilo Amorim, médico de família e comunidade” esquerda_direita_centro=”direita”] Da vacina que chega à população até um atendimento de maior urgência, é na Atenção Primária à Saúde (APS) que a maioria dos atendimentos do Sistema Único de Saúde (SUS) ocorre diariamente. São essas unidades que o paciente deve procurar; e, caso seja necessário, será encaminhado para outro nível de assistência à saúde. Unidades básicas de saúde são a porta de entrada para o atendimento integral à população | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde Na estrutura organizacional de cada Unidade Básica de Saúde (UBS), cada profissional tem sua função, e toda a equipe de Estratégia de Saúde da Família (ESF) atua de maneira sincronizada. O Agente Comunitário de Saúde (ACS) é responsável por aproximar a população do SUS, trabalhando com mapeamento e cadastramento dos dados sociodemográficos da população de abrangência das unidades. O ACS identifica as situações de risco coletivo e individual dos moradores da sua área, direcionando o atendimento. São atividades que exigem dedicação intensa. “Hoje me sinto realizada, muito feliz e orgulhosa pela função que exerço, e também me sinto útil na vida das pessoas”, destaca a ACS Egrimar Telma, que atua há cinco anos na Equipe Verde da UBS 17 de Ceilândia A mesma sensação é compartilhada pela técnica de enfermagem Maria Lucilene, da mesma unidade: “Eu gosto muito da função que exerço, gosto de ajudar os pacientes e realizo isso todos os dias com muita alegria”. Acompanhamento [Olho texto=”Profissionais da Estratégia Saúde da Família atendem todos os ciclos de vida, do bebê ao idoso” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao chegar a uma UBS, o usuário entra em contato com o enfermeiro ou técnico de enfermagem, profissionais que atuam com foco na prevenção de doenças e promoção da saúde. Essas atividades incluem exames físicos, averiguação de pressão arterial, pesagem, curativos, prescrição de medicações e, caso necessário, solicitação de exames laboratoriais ou encaminhamento ao médico de família e comunidade. O médico de família e comunidade Danilo Amorim explica: “Nosso objetivo é acompanhar as pessoas ao longo do seu ciclo de vida para desenvolver ações tanto de prevenção quanto de cura e reabilitação. Como trabalhamos com uma população definida por um longo período de tempo, passamos a conhecer muito mais do que a parte clínica do paciente, como o contexto em que ele vive. Dessa forma, conseguimos saber a necessidade de saúde dessa população.” Trabalho integrado Um dos serviços oferecidos pela APS é o de saúde bucal, que busca ampliar o acesso às ações de promoção, prevenção e recuperação por meio de medidas individuais e coletivas. Em caráter complementar às equipes de ESF, há ainda o Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB), composto por uma equipe multidisciplinar formada por farmacêutico, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, nutricionista, psicólogo, assistente social e terapeuta ocupacional. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Distrito Federal possui 176 UBSs com modelo de atendimento de ESF. Os profissionais que compõem a ESF atendem todos os ciclos de vida, do bebê ao idoso, atuando ainda em acompanhamento gestacional e outros tipos de atendimento. As UBSs também têm farmácias e salas de vacina, que oferecem imunizantes do calendário nacional de imunização durante todo o ano. Já os pacientes com dificuldade de locomoção contam com atendimento em casa. As visitas são agendadas por meio de solicitação junto à própria UBS. “A Atenção Primária à Saúde, enquanto estratégia de organização da Rede de Atenção à Saúde do Distrito Federal, de forma contínua e sistematizada, está apta a responder de forma resolutiva a maior parte das necessidades de saúde do território, integrando ações preventivas e curativas, assim como a atenção a indivíduos e comunidade”, reforça o coordenador da APS, Fernando Erick Damasceno. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Autoavaliação da Atenção Primária começa pela UBS 1 do Varjão
Porta de entrada para o atendimento na rede pública de saúde, a Atenção Primária é responsável por resolver até 80% das demandas da população. Para fortalecer a Estratégia Saúde da Família (ESF), nesta terça-feira (31), ocorreu na Unidade Básica 1 do Varjão o lançamento da autoavaliação da Atenção Primária à Saúde, do Programa de Qualificação da Atenção Primária à Saúde, o Qualis APS. A UBS 1 do Varjão, integrante da região de Saúde Central, vai iniciar com as autoavaliações, tendo em vista que foi a primeira a sinalizar que estava pronta para começar | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF A autoavaliação será realizada pelas equipes de Estratégia Saúde da Família, saúde bucal e gestão, com objetivo de identificar as necessidades e dificuldades da equipe e da UBS. [Olho texto=”“Precisamos sistematizar a escuta da gestão e dos profissionais que estão na ponta do atendimento à população. Temos que ofertar o que as UBSs precisam para avançar e melhorar no atendimento e qualidade”” assinatura=”Erick Damasceno, coordenador da Atenção Primária à Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] “Queremos motivar os gestores e profissionais e o Qualis APS servirá para sistematizar a opinião do trabalhador sobre a realidade de cada equipe e unidade. Com isso, vamos construir um plano de ação para melhorar tudo que é necessário, analisando as necessidades da equipe, de manutenção predial, identidade visual, insumos e equipamentos”, explica o coordenador da Atenção Primária à Saúde, Fernando Erick Damasceno. O gestor da APS destaca que o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde é extremamente necessário, pois é a porta de entrada dos pacientes. Além disso, na pandemia mostrou seu papel de assistência, atendendo e monitorando casos menos graves de pacientes com covid-19 e com suas equipes participando incansavelmente da campanha de vacinação contra o coronavírus. “Precisamos sistematizar a escuta da gestão e dos profissionais que estão na ponta do atendimento à população. Temos que ofertar o que as UBSs precisam para avançar e melhorar no atendimento e qualidade”, afirma. Todas as 605 equipes de Estratégia Saúde da Família existentes no Distrito Federal serão contempladas com as etapas do Qualis APS, que fará o diagnóstico de toda a estrutura, equipes, insumos e equipamentos das 176 UBSs. A UBS 1 do Varjão, integrante da região de Saúde Central, vai iniciar com as autoavaliações, tendo em vista que foi a primeira a sinalizar que estava pronta para começar. “As UBSs são essenciais para desafogar os hospitais. Por isso, é tão importante fortalecer a Atenção Primária, que faz um trabalho fantástico diariamente, principalmente com a vacinação e dando suporte aos pacientes menos graves”, observa Pedro Zancanaro, superintendente da Região Central. O Qualis APS possui uma fase avaliativa de 605 equipes – incluindo os serviços de saúde bucal | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF Qualis APS De acordo com Ricardo Aguiar, diretor da Estratégia Saúde da Família, o programa Qualis APS visa aprimorar o serviço, fortalecer a gestão e o processo de trabalho, articulando ações de avaliação, capacitação, aperfeiçoamento e estratégias de comunicação, com base em padrões de qualidade construídos de forma participativa. “A autoavaliação faz parte do diagnóstico inicial. O Qualis APS tem vários ciclos e vai até 2023. Em 2020, foram realizados diagnósticos de estrutura por questionário on-line e por telefone. Desta vez, será através de uma plataforma on-line”, informa. O Qualis APS possui uma fase avaliativa de 605 equipes – incluindo os serviços de saúde bucal. Além disso, tem como metas a capacitação de 160 profissionais da Secretaria de Saúde no Curso de Especialização em Gestão de Estratégia de Saúde da Família e a oferta de aperfeiçoamento para 2,2 mil profissionais da pasta. “O impacto do programa será evidenciar as dificuldades e trazer maior clareza dos problemas, para que os gestores e servidores possam planejar e melhorar as ações das equipes de atenção integral da saúde”, completa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Parceiros O programa é uma parceria entre a Secretaria de Saúde, Universidade de Brasília (UnB), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec). *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...