GDF leva pavimentação com bloquetes a ruas da Estrutural
A Estrutural vive uma nova fase de urbanização com a chegada da pavimentação de ruas que ainda estão em solo exposto e com a recuperação de trechos desgastados pelo tempo. A ação inclui também a pintura das fachadas das casas com cores escolhidas pelos próprios moradores, em um trabalho de zeladoria que utiliza materiais doados por órgãos públicos e parceiros privados e mão de obra de programas sociais do Governo do Distrito Federal (GDF). Os insumos estão armazenados na Vila Olímpica e serão aplicados conforme o avanço da rede de água nos trechos prioritários. José Pereira da Silva elogia o trabalho, mas lembra: “O governo faz a parte dele. Agora basta a população fazer a dela: cuidar. É dinheiro público” | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O motorista escolar José Pereira da Silva, 50 anos, lembra que antes da pavimentação convivia com lama e dificuldade até para sair de casa para trabalhar. “Tinha que colocar sacola no pé para ir trabalhar”, lembra. “Muito buraco, muita lama. Agora não. Agora já sai e já pisa no bloquete”. “Nós vivíamos no meio de poeira ou lama. Entrava governo, saía governo e nada fazia. Agora ficou bonito. Tem asfalto, tem água. Hoje tenho orgulho” Francisco Pereira, aposentado Ele também se surpreendeu ao voltar do serviço e encontrar sua fachada pintada: “Quando cheguei, o portão já estava pintado. Deu uma diferença na rua. Ficou melhor do que estava. Para José, a manutenção das melhorias depende da própria comunidade: “O governo faz a parte dele. Agora basta a população fazer a dela: cuidar. É dinheiro público”. Já o aposentado Francisco Pereira, 70, vive na Estrutural desde antes da chegada de rede de água regular, pavimento e até de endereços formais. E elogia a mudança: “Nós vivíamos no meio de poeira ou lama. Entrava governo, saía governo e nada fazia. Agora ficou bonito. Tem asfalto, tem água. Hoje tenho orgulho”. Trabalho em conjunto Vias pavimentadas: vários órgãos do GDF participam da ação de urbanização, que também recebe apoio de empresas parceiras “Por quase 30 anos, as pessoas viveram sem água legal, sem endereço e na lama; hoje, têm rede instalada, pavimentação, e estamos pintando as fachadas para deixar a cidade mais bonita” Alceu Prestes, administrador da Estrutural A urbanização envolve diversos órgãos e programas do GDF. Novacap, Secretaria de Governo (Segov-DF), Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF) e Fábrica Social contribuem com materiais, logística, mão de obra e apoio técnico, enquanto empresas parceiras doam tintas e insumos para a pintura. O administrador regional da Estrutural, Alceu Prestes, aponta que a participação coletiva viabiliza as obras. “Por quase 30 anos, as pessoas viveram sem água legal, sem endereço e na lama; hoje, têm rede instalada, pavimentação, e estamos pintando as fachadas para deixar a cidade mais bonita”, afirma. “[Cada entidade] doou alguma coisa: bloquetes, cimento, meio-fio, tinta, mão de obra. O importante é entregar dignidade a quem sempre mereceu atenção”. Rede de água antes da pavimentação [LEIA_TAMBEM]A Administração Regional da Estrutural tem pavimentado apenas as vias que já receberam rede de água encanada, para evitar a quebra do piso recém-instalado. Isso ocorre por meio do programa Água Legal, que cadastra as famílias antes da instalação. Os próximos trechos com previsão de pavimentação incluem o Setor Oeste, onde as obras avançam após a implantação da rede, a Chácara do Suzano, com ruas que nunca receberam pavimento, e a Área Especial, rua sem saída ainda em solo exposto. O uso de bloquetes foi adotado devido à durabilidade para tráfego pesado, facilidade de manutenção — já que podem ser retirados e colocados sem quebra — e melhor drenagem, que reduz alagamentos e aquaplanagem. O material também retém menos calor e apresenta menor custo a longo prazo, garantindo conforto e segurança para pedestres e veículos. A combinação de pavimento, fachadas coloridas escolhidas pelos moradores e rede de água regular não representa apenas novas ruas, mas também endereços reconhecidos e participação direta da comunidade na transformação de áreas que antes não possuíam infraestrutura na Estrutural.
Ler mais...
Feirão do Trabalhador terá vagas de emprego e oportunidades para quem empreende ou busca capacitação profissional
Entre os dias 24 e 28 deste mês, Brasília receberá o Feirão do Trabalhador, evento promovido para gerar oportunidades no mercado de trabalho. Serão cinco dias de programação gratuita, especialmente voltada a quem procura emprego, para quem já empreende ou deseja empreender e para pessoas que buscam formas de desenvolver suas habilidades profissionais e estabelecer contatos de trabalho. O Feirão ocorrerá na área central de Brasília, ao lado da Biblioteca Nacional e próximo à Rodoviária do Plano Piloto, e oferecerá serviços como mentoria profissional, produção de currículos e atendimento jurídico e contábil. O espaço contará ainda com estandes de empresas e startups com divulgação de vagas de emprego e oportunidades de negócios, exposição de produtos e serviços de empreendedores locais, além de área de networking para conexões profissionais. Arte: Sedet-DF A programação do Feirão do Trabalhador também terá palestras ministradas por especialistas de diferentes áreas de conhecimento, pertinentes para quem deseja se profissionalizar. Programas como RenovaDF, QualificaDF, PreparaçãoDF e Fábrica Social estarão presentes no evento, que contará com diversas oficinas para capacitação profissional. Os visitantes poderão ainda receber brindes, como acesso a cursos gratuitos e materiais de estudo sobre empreendedorismo e mercado de trabalho, e desfrutar de atrações culturais ao longo dos dias de evento. [LEIA_TAMBEM]A iniciativa é promovida pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), em parceria com o Instituto de Capacitação, Desenvolvimento e Inovação (ICDI). “O Feirão do Trabalhador demonstra o compromisso do Governo do Distrito Federal em ampliar oportunidades, fortalecer a economia local e aproximar a população das políticas públicas que realmente fazem diferença”, afirma o titular da pasta, Thales Mendes. O gestor adianta algumas das oportunidades que a secretaria preparou para os visitantes do feirão: “Nesta edição, serão ofertadas mais de 4 mil vagas de emprego, e nossa expectativa é a melhor possível. Além disso, o evento reúne todos os serviços da Sedet, incluindo acesso aos programas da secretaria e linhas de crédito para empreendedores, reforçando nosso esforço para impulsionar ainda mais o desenvolvimento do DF e a geração de emprego e renda”. Feirão do Trabalhador · Data: de 24 a 28 deste mês · Horário: das 8h às 20h · Local: ao lado da Biblioteca Nacional de Brasília · Mais informações: rede social do ICDI. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF)
Ler mais...
Costurando sonhos: Fábrica Social formou mais de 3,1 mil pessoas desde 2019
Histórias de superação e recomeço são comuns na Fábrica Social do Governo do Distrito Federal (GDF), coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF). Desde 2019, o equipamento formou mais de 3,1 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social, ampliando o acesso da população a oportunidades concretas de inserção no mercado de trabalho. Apenas neste ano, 322 alunos já conquistaram o certificado de conclusão e uma nova turma será iniciada em breve. Localizado na Cidade do Automóvel, o centro de educação profissional fornece o curso de costura industrial, dividido em oito módulos. São contempladas diversas áreas de uma fábrica, incluindo malharia inicial e avançada, tecido plano, serigrafia, bordado computadorizado, bolsas e acessórios, bonés e similares. A capacitação tem duração de um ano e ocorre de segunda a sexta-feira — das 8h às 12h ou das 14h às 18h. Desde 2019, a Fábrica Social já formou mais de 3,1 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília "A Fábrica Social é um dos exemplos mais inspiradores do nosso compromisso com a inclusão produtiva”, reforça o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes. “Cada certificado entregue aqui representa muito mais do que uma nova habilidade: significa resgatar a autoestima, abrir caminhos para a independência financeira e devolver a esperança para quem mais precisa. É esse impacto humano e econômico que torna a Fábrica Social um patrimônio do nosso Distrito Federal.” A instrutora Elisângela Cedrini, 49, é exemplo de que a formação pode mudar vidas. Ela começou o curso em 2023, após perder o emprego durante a pandemia e passar por problemas de saúde. Em pouco tempo, se apaixonou pela máquina de costura e passou a planejar um futuro em que a linha e a agulha fossem protagonistas. Hoje, tem graduação e pós-graduação em design de moda e compartilha o conhecimento com os alunos no mesmo local em que teve a chance de recomeçar. “O curso mudou totalmente a minha vida. Eu era da área de saúde, tinha 40 e poucos anos e tive que recomeçar do zero. Fiquei um ano e seis meses aqui, primeiro estudando e depois na parte de produção, e voltei para trabalhar”, conta Elisângela. “Tenho alunos que já fazem peças incríveis que enchem meus olhos de lágrimas. É extraordinário ver a pessoa plantando a sementinha dela, cheia de esperança para recomeçar, assim como eu. Aqui é um lugar que você pode transformar sua vida, seguir vários rumos. São vários módulos com linguagens e técnicas diferentes em que a pessoa pode se identificar com alguma delas”. Elisângela Cedrini, instrutora: "O curso mudou totalmente a minha vida. Fiquei um ano e seis meses aqui, primeiro estudando e depois na parte de produção, e voltei para trabalhar" Entre os alunos, destaca-se Teresa Régia Araújo, 42 anos, que com muita determinação ganhou uma nova profissão e mais qualidade de vida. Mãe atípica de três filhas, ela estava sem nenhuma fonte de renda quando descobriu a Fábrica Social. Cinco meses de aula foram suficientes para essa realidade mudar: Teresa, que não sabia nem colocar a linha na agulha, já oferece pequenos serviços no bairro em que mora, no Gama, e traça novos objetivos profissionais. “Aprendi a costurar roupa, fazer alguns reparos, modelagem do começo ao fim e a desenhar também”, conta Teresa, que costurou, inclusive, a roupa das filhas para participar das quadrilhas juninas deste ano. “A costura está me trazendo qualidade de vida. Posso ter uma vida melhor em casa, sem precisar me deslocar para longe, podendo cuidar das minhas filhas, sem precisar estar correndo 24 horas.” Quem também não entendia o funcionamento das máquinas de costura e hoje está craque no assunto é Cléber Vagner Dino, 56. Após perder o emprego durante a pandemia, ele passou por um período de desânimo e depressão. A virada de chave começou recentemente, com o ingresso na Fábrica Social. “Minha mãe até tem uma máquina de costura, mas eu não entendia nada. Aprendi tudo aqui e foi altamente desafiador. Ficamos uma semana aprendendo só passar a linha para começar a fazer um ponto”, revela. Mais do que aprender uma profissão, Cléber encontrou motivação e novas perspectivas de vida. Animado com as possibilidades, ele já domina diferentes técnicas e se arrisca em softwares de modelagem digital, área na qual pretende seguir carreira. “O conhecimento que adquiri aqui abriu um novo horizonte para mim. Renovou minha vida, conheci novas pessoas, mudou tudo. Hoje consigo olhar qualquer roupa e vou tentar fazer”, afirma. Já a costureira Vanuza da Silva, 39, viu na formação uma oportunidade de aprender uma nova habilidade e agregar valor no próprio trabalho. “Como eu faço crochê, às vezes preciso forrar a peça. Antes eu tinha que terceirizar, agora eu mesma posso fazer isso. Também faço bolsas, roupas”, afirma a moradora do Recanto das Emas. “Muito gratificante estar aqui fazendo esse curso.” A aluna Teresa Régia Araújo, que antes de começar o curso não sabia nem colocar a linha na agulha, já oferece pequenos serviços no bairro onde mora, no Gama: "A costura está me trazendo qualidade de vida" Mais informações O desenvolvimento do conteúdo programático, acompanhamento pedagógico e monitoria/instrutoria são feitos por uma organização da sociedade civil, contratada por meio de termo de colaboração com a Sedet. O investimento é de cerca de R$ 6 milhões por ano. Parte dos materiais produzidos é destinada a ações sociais e ao GDF, como os enxovais utilizados na rede pública de saúde. O espaço dispõe de 470 máquinas de costura industriais, entre caseadeiras, galoneiras, overlock e interlock. “Nosso objetivo é gerar oportunidade para as pessoas que queiram atuar em uma nova atividade, queiram a profissão, para que possam produzir até mesmo da própria casa”, salienta o secretário. Segundo Thales Mendes, a oferta de qualificação profissional será ampliada nos próximos meses, com abertura de mais vagas e de uma unidade da Fábrica Social no Sol Nascente. “Nosso governador Ibaneis Rocha já anunciou que será um equipamento com 2,4 mil metros quadrados. Vamos descentralizar parte da produção, nos aproximando mais do nosso aluno”, afirma ele sobre o compromisso com a expansão da iniciativa. Para participar, os interessados devem ser inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) e ter renda per capita de até R$ 200. Os alunos recebem uma bolsa de R$ 304, além de lanche e auxílio-transporte, como ajuda de custo para incentivá-los a não desistir do projeto. Também há um auxílio de produtividade, com um percentual sobre o que produzem após a fase de instrução. As inscrições são divulgadas no site da Sedet-DF. * Colaborou Karol Ribeiro
Ler mais...
Hmib recebe mil mantas e 200 lençóis doados pela Fábrica Social
O Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) recebeu, na quarta-feira (30), uma doação de mil mantas e 200 lençóis confeccionados pela Fábrica Social — projeto da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF). A entrega faz parte da Campanha do Agasalho Solidário 2025, idealizada pela primeira-dama, Mayara Noronha Rocha, e coordenada pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais do Distrito Federal. A iniciativa tem como objetivo substituir peças do enxoval hospitalar com maior tempo de uso, contribuindo para o bem-estar dos pacientes do Hmib | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Com dimensões padronizadas, os lençóis (2,70m x 1,70m) e as mantas (2,20m x 1,60m) possuem etiquetas de identificação da rede pública e foram produzidos conforme as especificações técnicas da Secretaria de Saúde (SES-DF). A iniciativa tem como objetivo substituir peças do enxoval hospitalar com maior tempo de uso, contribuindo para o bem-estar dos pacientes da unidade. [LEIA_TAMBEM]Segundo a diretora-geral do Hmib, Marina da Silveira, a chegada dos itens representa mais do que a reposição de enxoval. "É um gesto concreto de cuidado e acolhimento aos nossos pacientes. Diariamente lidamos com mães, bebês e crianças que enfrentam momentos delicados, e oferecer conforto e dignidade no atendimento é parte essencial da nossa missão. Somos imensamente gratos”, afirma. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Nova turma da Fábrica Social vai capacitar 310 costureiros para o mercado de trabalho
Mais de 310 alunos iniciaram o curso de capacitação profissional em costura promovido pela Fábrica Social. A iniciativa, do Governo do Distrito Federal (GDF), incentiva a qualificação de pessoas em situação de vulnerabilidade social, criando oportunidades para os capacitados ingressarem no mercado de trabalho e garantirem a autonomia socioeconômica. Todos os participantes da nova turma da Fábrica Social estão inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e possuem renda familiar per capita de até R$ 200. Ao todo, são mais de 670 alunos ativos no projeto do GDF nas mais diferentes áreas profissionais. Com 470 máquinas de costura industriais à disposição, os novos alunos da iniciativa são preparados para diversos cenários de atuação e aprendem desde o simples manuseio dos aparatos até a parte de corte, modelagem, bordados e serigrafia. “O curso é bem abrangente, pois a ideia é preparar profissionais completos para o mercado de trabalho”, enfatiza a instrutora Débora Silva dos Santos. Segundo a professora, durante as aulas, os alunos têm acesso ao verdadeiro potencial do mercado de trabalho da costura. “É um mundo muito abrangente: a pessoa pode trabalhar em casa de forma autônoma, com vestuário, moda pet, entre outros. Esse curso abre muitas oportunidades para quem não tem muitas alternativas de renda e até mesmo tempo”, prossegue. Com 470 máquinas de costura industriais à disposição, os novos alunos da iniciativa são preparados para diversos cenários de atuação e aprendem desde o simples manuseio dos aparatos até a parte de corte, modelagem, bordados e serigrafia | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Uma das novas alunas da Fábrica Social é Elizabeth Osório, 48. A venezuelana recém-chegada a Brasília comemora a oportunidade de se qualificar profissionalmente. “Eu tinha um pouquinho de experiência, que aprendi em casa com a minha mãe, desde pequenina, mas nada profissional. É uma porta que se abriu para abençoar a minha vida”, diz. A jovem Micaele Melo, 26, acredita que o aprendizado obtido durante o projeto vai lhe abrir portas no mercado de trabalho. “É uma oportunidade única que estou tendo na minha vida, aprendendo com mestres e mestras da costura. Estou atrás de uma qualificação para estar construindo meus produtos, para entrar no mercado de trabalho e abrir portas para mim”, relata. Uma das novas alunas da Fábrica Social é Elizabeth Osório; a venezuelana recém-chegada a Brasília comemora a oportunidade de se qualificar profissionalmente Assim como Elizabeth, a paixão de Micaele pela costura vem de família. “Tenho sangue de costureira e aos poucos estou me profissionalizando para ser uma designer, ter minha marca e estar no mercado de trabalho bombando. Quem não vem está perdendo, é uma oportunidade de aprender, com qualidade, de forma gratuita”, avalia. Mais informações Para participar, os interessados devem ser inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) e ter renda per capita de até R$ 200. Os alunos recebem uma bolsa de R$ 304, além de lanche e auxílio-transporte, como ajuda de custo para incentivá-los a não desistir do projeto. Também há um auxílio de produtividade, com um percentual sobre o que produzem após a fase de instrução. O curso, de um ano, ocorre de segunda a sexta-feira e é dividido em nove módulos, abrangendo diversas áreas de uma fábrica, incluindo gestão de estoque. Parte dos materiais produzidos é destinada a ações sociais e ao GDF, como os enxovais utilizados na rede pública de saúde. Além da costura, a Fábrica Social abrange áreas de aprendizado como construção civil, jardinagem e cultivo de alimentos, marcenaria sustentável e instalação e manutenção de sistemas fotovoltaicos.
Ler mais...
Fábrica Social fecha 2024 com 577 pessoas capacitadas no setor têxtil
O programa Fábrica Social ganhou força neste Governo do Distrito Federal (GDF) em 2024. A iniciativa, que havia formado cerca de 700 pessoas nos últimos cinco anos, foi ampliada e deu qualificação profissional para 577 alunos somente neste ano, se consolidando como uma oportunidade de mudança de vida para a população em situação de vulnerabilidade. Nesta quinta-feira (19), receberam o diploma 352 aprendizes do curso de corte e costura industrial. O programa Fábrica Social, que oferece cursos de costura, modelagem e serigrafia, capacitou 1.130 pessoas somente em 2024 | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Voltado para pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e com renda per capita de até R$ 200, o programa oferece cursos como costura, modelagem e serigrafia, além de abordar habilidades técnicas e criativas que ampliam as chances de inserção no mercado de trabalho. “O curso representa uma renovação para nós mulheres que não tínhamos expectativa de conhecimento e informação. Desde o primeiro dia, me senti encaixada aqui”, relata a aluna Rafaela Soares dos Santos, 34 anos. “O curso representa uma renovação para nós mulheres que não tínhamos expectativa de conhecimento e informação”, ressalta a aluna Rafaela Soares dos Santos A complexidade e a abrangência da capacitação permitem que os alunos concluam as aulas já prontos para o mercado de trabalho, como destaca Maria de Jesus Feques, 55: “Eu já fiz vários cursos na área da costura, mas eu nunca vi nada tão completo como a Fábrica Social. Meu sonho era fazer parte deste programa”. Além do papel social de capacitar e aumentar a empregabilidade, a Fábrica Social também dá retorno para usuários de outros serviços públicos executados pelo próprio GDF. É de lá que saem, por exemplo, os enxovais usados na rede pública de saúde. “Esse é um programa de corte e costura que tem durabilidade de um ano. A pessoa recebe uma bolsa e está aprendendo bastante nessa área têxtil. Dentro do processo de qualificação profissional, a gente produz material de cama para as unidades de saúde do DF. Em breve faremos uma entrega simbólica de aproximadamente 30 mil lençóis, então, é muito provável que, com isso, todos os lençóis da rede pública hoje sejam fabricados pelas mãos dos alunos da Fábrica Social”, ressalta o secretário de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda, Thales Mendes. Histórias que inspiram Para Maria de Jesus Feques, o curso também foi um divisor de águas. Diagnosticada com autismo e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), ela encontrou no programa um ambiente acolhedor que atenda às suas necessidades. “Me sinto respeitada e abraçada, o que me deu a oportunidade de crescer pessoal e profissionalmente”, afirma. Diagnosticada com autismo e TDAH, Maria de Jesus Feques se encontrou no programa: “Me sinto respeitada e abraçada, o que me deu a oportunidade de crescer pessoal e profissionalmente” A aluna Ana Larissa Diógenes Santos, de 24 anos, também destaca o impacto positivo da capacitação em sua vida. “Eu sempre gostei de costura, mas tinha receio. Aqui aprendi corte, modelagem, serigrafia e bordado. Hoje, sonho em ser uma grande modelista e costureira”, compartilha a jovem de Santa Maria. Novos horizontes Para Elisangela Pereira Dutra, de 42 anos, a Fábrica Social foi o impulso que precisava para transformar sua paixão pela costura em um negócio. “Eu sempre fui autônoma e insisti até conseguir entrar no programa. Hoje vejo como essa oportunidade está me ajudando a construir algo melhor para minha vida e minha família”, celebra. A Fábrica Social foi o impulso que Elisangela Pereira Dutra para abrir seu próprio negócio: “Essa oportunidade está me ajudando a construir algo melhor para minha vida e minha família” Com a conclusão dos cursos, muitos alunos planejam investir em equipamentos próprios e iniciar pequenos negócios, além de buscar oportunidades em lojas e ateliês. “Quando saírem daqui, estarão prontos para entrar no mercado ou abrir seu próprio negócio, pois possuem uma formação completa e especializada”, destacou um dos coordenadores do programa.
Ler mais...
Mais 352 pessoas em situação de vulnerabilidade têm suas vidas transformadas pela Fábrica Social
Trezentas e cinquenta e duas pessoas receberam nesta quinta-feira (19) mais do que um certificado de conclusão de curso de Corte e Costura Industrial. Elas ganharam uma oportunidade, um caminho profissional em graças ao trabalho da Fábrica Social, projeto do Governo do Distrito Federal (GDF) capitaneado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda. O resultado da transformação na vida de 352 formandas resultou na confecção de 30 mil lençóis a serem distribuídos na rede pública de saúde, o que foi elogiado pela vice-governadora Celina Leão. “Mais que certificados, são possibilidades reais de reinserção no mercado de trabalho, levando dignidade para a população” Celina Leão, vice-governadora “Esse programa representa a oportunidade de uma vida melhor para pessoas em situação de vulnerabilidade. Mais que certificados, são possibilidades reais de reinserção no mercado de trabalho, levando dignidade para a população, que é o nosso maior propósito”, avalia Celina Leão. A transformação na vida dessas pessoas, que ajudam milhares de outras pessoas com o material produzido, ecoa entre as histórias de quem recebeu o diploma. Aos 36 anos, Deborah Louise Rodrigues é uma delas. Formada em Comunicação Social, ela sempre sonhou em aprender a arte da costura. “Era uma oportunidade de construir minhas próprias peças e também de inclusão profissional e social”, conta Deborah. Deborah Louise Rodrigues classifica a participação no programa Fábrica Social como um ponto de virada na vida dela | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Para ela, a Fábrica Social se tornou um verdadeiro ponto de virada. “A fábrica, como diz o próprio slogan, é uma fábrica de sonhos”, afirma. Além de se capacitar, Deborah se envolveu em um trabalho social significativo, produzindo enxovais para a rede pública de saúde e também enviados às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul este ano. “Eu toco em pessoas através das minhas mãos com lençóis que a gente costura, seja para pessoas acamadas, seja para pessoas desabrigadas”, emociona-se. Neuza Ferreira Brito, 53 anos, também aprendeu um novo ofício. Foi entre as máquinas de costura e as colegas de projeto que ela encontrou forças para superar desafios emocionais, incluindo a depressão. Neuza Ferreira Brito se emociona: “Hoje, eu sei que há uma Neuza antes e uma Neuza depois da Fábrica Social” “O curso me ajudou a controlar as emoções, a lidar com as pessoas e a melhorar como ser humano. Eu pensei que não seria capaz, que não ia conseguir. Hoje, eu sei que há uma Neuza antes e uma Neuza depois da Fábrica Social”, afirma, emocionada. Além da superação pessoal, Neuza agora se sente pronta para dar novos passos em sua jornada profissional. “Tenho em mente trabalhar por conta própria, ser autônoma e dar continuidade a tudo o que aprendi aqui”, compartilha. A iniciativa que capacitou Deborah, Neuza e outras 6 mil pessoas foi enaltecida pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes. Thales Mendes: “A maior mudança que a gente pode trazer é a mudança da oportunidade” “A maior mudança que a gente pode trazer é a mudança da oportunidade. Quando a gente senta com o governador Ibaneis Rocha ele nos dá liberdade de pensar e criar iniciativas que fazem a diferença na vida das pessoas. E a Fábrica Social é isso, é mudar a vida das pessoas”, elogiou. Ainda segundo o secretário, o GDF vai encerrar o ano com um investimento robusto em qualificação. “ Vamos chegar a R$ 300 milhões em qualificação profissional para colocar as pessoas em condições de ocupar as vagas de trabalho”, finalizou. Fábrica Social Com o evento desta quinta (19), o GDF fecha o ano com 577 pessoas formadas. Elas confeccionaram 108 mil itens, entre lençóis, camisetas, bonés, bandeiras, coletes e outros produtos. Para participar, os interessados devem ser inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) e ter renda per capita de até R$ 200. Os alunos recebem uma bolsa de R$ 304, além de lanche e auxílio-transporte, como ajuda de custo para incentivá-los a não desistir do projeto. Também há um auxílio de produtividade, com um percentual sobre o que produzem após a fase de instrução. O curso, de um ano, ocorre de segunda a sexta-feira e é dividido em nove módulos, abrangendo diversas áreas de uma fábrica, incluindo gestão de estoque. Parte dos materiais produzidos é destinada a ações sociais e ao GDF, como os enxovais utilizados na rede pública de saúde.
Ler mais...
Fábrica Social tem vagas abertas para cursos de qualificação profissional
O Centro de Qualificação Profissional Fábrica Social abre inscrições para o Curso de Corte e Costura Industrial, na modalidade presencial. São mil vagas, sendo 600 para início imediato, e o excedente será destinado para o cadastro reserva, que poderá ser utilizado durante todo o exercício de 2025. A Fábrica Social tem o objetivo de promover a educação profissional de pessoas em situação de vulnerabilidade social e criar oportunidades concretas aos alunos para que consigam ser inseridos no mercado de trabalho e tenham autonomia socioeconômica | Foto: Arquivo/Agência Brasília O período de inscrição vai de 1º a 20 de novembro, por meio da plataforma, ou em uma das 14 agências do trabalhador no Distrito Federal. Sobre a Fábrica Social A Fábrica Social tem o objetivo de promover a educação profissional de pessoas em situação de vulnerabilidade social, inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), e criar oportunidades concretas aos alunos para que consigam ser inseridos no mercado de trabalho e tenham autonomia socioeconômica. A Fábrica Social possui 470 máquinas de costura industriais com o objetivo de possibilitar ao aluno o aprendizado e a experiência de uma unidade têxtil completa | Foto: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília Podem participar famílias cadastradas no CadÚnico, com renda familiar per capita de até R$ 200. O curso tem duração de 12 meses, de segunda a sexta, das 8h às 12h ou das 14h às 18h, e os alunos recebem uniforme, lanche, auxílio de R$ 304 e auxílio-transporte (passe estudantil), além de um auxílio produtividade, onde o aluno recebe por item produzido. Atualmente, o centro está com 600 alunos em dois turnos, vespertino e matutino, e oferece os cursos de corte e costura e serigrafia. O desenvolvimento do conteúdo programático tem acompanhamento pedagógico e monitoria/instrutoria. A Fábrica Social possui 470 máquinas de costura industriais, dentre elas caseadeiras, galoneiras, overloque, interlock, máquinas de costura reta, refiladeiras e pespontadeiras com o objetivo de possibilitar ao aluno o aprendizado e a experiência de uma unidade têxtil completa. A Fábrica Social está situada na Cidade do Automóvel, SCIA Qd 14, Conj 2/4, Lote 16, telefones de contato (61) 3773-9498, (61) 3773-9570 e Whatsapp (61) 98199-2315. Requisitos – Possuir, preferencialmente, cadastro atualizado no CadÚnico – Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal – PBF – Ter renda familiar per capita de até R$200,00 (duzentos reais) – Residir no Distrito Federal – Ter idade mínima de 16 anos – No caso de inscrição de jovens de 16 e 17 anos, será obrigatório o preenchimento do formulário de autorização pelos pais ou responsáveis legais do menor. A ficha será disponibilizada no sítio eletrônico da Sedet/DF – Não ter participado de edição anterior de capacitação e qualificação no Programa Fábrica Social – Pessoas com deficiência – PCD (apresentar o laudo médico – validade máxima de 12 meses em caso de doença temporária). Destinação de vagas Conforme anexo I do Edital de Inscrições, a destinação das vagas ocorrerá preferencialmente da seguinte forma: – 80% para cadastro geral – CG – 5% para pessoas com deficiência – PCD, desde que a deficiência declarada não se configure como impeditiva ao exercício das atividades do curso pretendido – 5% para idosos PI (idade igual ou superior a 60 anos completos) – 5% para jovens oriundos das Unidades de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes, a partir de 16 (dezesseis) anos até 18 (dezoito) anos incompletos, ambos até 20/11/2024, que já cumpriram medida socioeducativa ou que estejam cumprindo, em regime semiaberto ou aberto – 5% para estrangeiro em situação regular no país, que esteja desempregado em busca de nova qualificação e/ou requalificação na área de corte e costura *Com informações da Sedet-DF
Ler mais...
Com mais de 6 mil formados, Fábrica Social é motor para transformar vidas
Em uma fábrica, as matérias-primas que entram são transformadas em um produto manufaturado. Na Fábrica Social, projeto do Governo do Distrito Federal (GDF), são os trabalhadores que entram e saem diferentes. Por meio da capacitação profissional e do convívio com outros participantes, eles transformam a própria realidade. Sthephany Santiago: “Além de aprender, a gente faz amizade; e, na minha questão mesmo, me deu um ânimo de vida, porque, como eu estava na depressão, para mim foi como uma saída daquele estado” | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Sthephany Santiago, 32, é um exemplo. Ela buscou o programa em uma fase difícil da vida, após perder o irmão e ser vítima de uma tentativa de feminicídio. “Além de aprender, a gente faz amizade; e, na minha questão mesmo, me deu um ânimo de vida, porque, como eu estava na depressão, para mim foi como uma saída daquele estado”, lembra. Fábrica Social permite aperfeiçoamento em costura, o que ajuda muitas pessoas a construir uma nova vida Hoje, ela já projeta um futuro na área da costura e quer abrir o próprio negócio para trabalhar de casa, dando atenção aos dois filhos. A iniciativa, que já formou mais de 6 mil pessoas, tem o objetivo de promover a educação profissional de inscritos no Cadastro Único (CadÚnico), com renda familiar per capita de até R$ 200. Qualificação “Os alunos que estão lá, em sua grande maioria, são pessoas em situação de vulnerabilidade, que buscam, por meio de uma qualificação dessas, a esperança de ter uma vida melhor – e, quando a gente faz parte dessa história, não tem preço” Thales Mendes, secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda “O foco do Governo do Distrito Federal é oferecer oportunidades, e sabemos que o conhecimento transforma vidas, por isso este GDF investe na capacitação profissional das pessoas que estão em situação de vulnerabilidade, mostrando o caminho para quem deseja ingressar no mercado de trabalho ou quem sabe até abrir seu próprio negócio”, reforça a vice-governadora Celina Leão. “O principal é que tenham a chance de garantir sua autonomia, com uma vida digna e honesta”, aponta. “Os alunos que estão lá, em sua grande maioria, são pessoas em situação de vulnerabilidade, que buscam, por meio de uma qualificação dessas, a esperança de ter uma vida melhor – e, quando a gente faz parte dessa história, não tem preço”, emenda o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes. O gestor também destaca o auxílio pago aos participantes ao longo da formação: “Eles recebem uma bolsa durante o período em que estão lá, de R$ 304 [mais lanche e auxílio-transporte], que, na verdade, é uma ajuda de custo para incentivá-los a não desistir no decorrer. E tem um auxílio de produtividade. Quando os alunos finalizam a parte de instrução, passam para a produção e, no processo de produção, eles recebem um percentual daquilo que é produzido”. Estrutura A instrutora Neide Bueno assegura: “Eles saem prontos para o mercado de trabalho” O curso, que tem duração de um ano — com aulas de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h ou das 14h às 18h —, é dividido em nove módulos, que contemplam todas as áreas de uma fábrica, incluindo até gestão de estoque. “Eles saem prontos para o mercado de trabalho”, explica a instrutora Neide Bueno. “Saem totalmente preparados, sem medo. A Fábrica Social dá esse suporte de que eles precisam, todo o maquinário [são 470 máquinas de costura industriais], tudo que precisam para aprender desde o início da costura, desde o inicial até a máquina de botoneira, caseadeira, bordado… Eles têm todo esse conhecimento aqui”. Parte dos materiais produzidos é destinada a ações sociais e a serviços do próprio GDF. É da Fábrica Social que saem, por exemplo, os enxovais usados na rede pública de saúde. O subsecretário de Integração das Ações Sociais, Ricardo Lustosa Jacobina, exalta esse retorno, mas reforça que o maior ganho do projeto é outro. Mercado de trabalho Déborah Louise conseguiu se requalificar na Fábrica Social: “A Déborah hoje é uma pessoa que se reencontrou, que sentiu que estava viva, com o potencial que sempre teve” “O aluno chega aqui sem nenhum conhecimento e aprende a trabalhar”, pontua o gestor. “A devolução do cidadão para a sociedade é um fato. Mas o que acontece? Ele passa a fazer parte do mercado de trabalho. Então ele é qualificado por meio da Fábrica Social para estar inserido no mercado de trabalho. Eu falo que é a ‘fábrica dos sonhos’. A gente não devolve só a questão profissional, devolve dignidade.” Que o diga a aluna Déborah Louise, 36. Ela entrou na Fábrica Social há pouco mais de um ano, para escapar de um quadro depressivo. Depois de deixar o antigo trabalho para cuidar dos filhos, a dona de casa vinha enfrentando dificuldades para retornar ao mercado de trabalho e viu no projeto a oportunidade de se qualificar. Além do aprendizado, ela descreve como “muito gratificante” a oportunidade de ter produzido enxovais para hospitais, agasalhos para pessoas em situação de vulnerabilidade e lençóis para os afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul: “É uma honra muito grande e indescritível, uma sensação incrível, muito prazerosa”. Tudo isso transformou a vida de muitas pessoas – e disso é a própria Déborah quem fala: “A Déborah hoje é uma pessoa que se reencontrou, que sentiu que estava viva, com o potencial que sempre teve, colocando em prática no relacionamento interpessoal, no conhecimento adquirido e na oportunidade de estar ajudando ao próximo, ajudando a melhorar o ambiente em que eu estou inserida e compartilhando o meu melhor com as pessoas”.
Ler mais...
GDF de Ponto a Ponto: Sedet anuncia novas unidades da agência do trabalhador e da Fábrica Social
Para ampliar o acesso da população a oportunidades de emprego, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), terá novas unidades da agência do trabalhador e do programa Fábrica Social. O anúncio foi feito na tarde desta quinta-feira (19) pelo titular da pasta Thales Mendes durante participação no podcast da Agência Brasília, GDF de Ponto a Ponto. “Vamos abrir duas agências, no Sol Nascente/ Pôr do Sol e no Itapoã. Fizemos também a contratação de mais duas carretas que servirão como unidades móveis para levarmos a agência onde não tem unidade física. É uma forma de dar oportunidade a todos aqueles que queiram trabalhar para que conquistem a sua vaga de emprego”, adiantou. Atualmente, o DF conta com 14 agências com sedes físicas e uma itinerante. Thales Mendes (dir.): ““A agência do trabalhador é a casa do trabalhador. Nós temos um banco de dados com mais de 150 mil pessoas e podemos cruzar quem quer ser contratado com quem quer contratar” | Foto: Tony Oliveira/ Agência Brasília As unidades são centros de atendimento onde a população pode buscar informações sobre vagas de emprego, formação profissional e abertura de micro e pequenas empresas, além de servir como espaço para empresas da cidade efetuarem contratações. “A agência do trabalhador é a casa do trabalhador. Nós temos um banco de dados com mais de 150 mil pessoas e podemos cruzar quem quer ser contratado com quem quer contratar”, explicou. Nas últimas semanas, a agência bateu recorde de vagas com mais de mil sendo ofertadas por dia. “A nossa expectativa é superar a marca das mil vagas”, complementou. Outro programa da pasta que será expandido com a criação de mais uma sede é a Fábrica Social. Além das unidades da Estrutural, voltada para formação em corte e costura, e do Complexo Penitenciário da Papuda, com os cursos de pré-moldados, uma fábrica será erguida no Sol Nascente/ Pôr do Sol. O projeto é destinado a pessoas em situação de vulnerabilidade, tem duração de 12 meses e oferece auxílio de R$ 304 por mês. “Nós temos um compromisso do governo de lançar mais uma Fábrica Social na região do Sol Nascente/ Pôr do Sol para produzir placas de endereçamento. A ideia é fazer essas placas de identificação das casas, quadras e conjuntos pelas mãos dos nossos alunos”, afirmou. O secretário completou que o programa também tem um papel de retorno à sociedade. Na Estrutural, os alunos confeccionam os materiais de cama da rede hospitalar pública do DF. Já na Papuda, os reeducandos que integram a fábrica são responsáveis por produzir materiais como bloquetes que serão usados no calçamento da cidade. A primeira área a ser beneficiada será Santa Luzia, na Estrutural. Capacitação profissional 50 Número de profissões nos cursos oferecidos no QualificaDF Uma das principais frentes da Sedet para incentivar a inserção no mercado de trabalho é o investimento em capacitação profissional. A pasta conta com diversos programas do segmento, como o RenovaDF, voltado para a qualificação básica em construção civil; o QualificaDF, que oferta cursos nas 50 profissões mais buscadas no DF; e o QualificaDF Móvel, que oferece em unidades itinerantes aulas nas funções mais demandadas da região administrativa onde a carreta está estacionada. “Nós criamos diversas iniciativas para que alcançássemos êxito nesse sentido. A gente profissionaliza toda e qualquer pessoa que queira adquirir um novo conhecimento”, afirmou o secretário. Thales Mendes destacou que o RenovaDF, considerado o programa de maior investimento em qualificação profissional do país, já formou mais de 23 mil pessoas. A iniciativa surgiu em 2021 da necessidade de mercado das grandes construtoras trabalharem com profissionais qualificados nas obras de Brasília. “Em vez de contratar uma empresa de zeladoria da cidade, preferimos fazer a qualificação profissional dessas pessoas dando oportunidade para que elas aprendessem uma nova profissão diante da necessidade do mercado”, revelou. Todos os programas de qualificação do GDF são acessados pelo site da Sedet, onde é feito um cadastro eletrônico. Quem não tem acesso, pode preencher o formulário em uma das unidades da agência do trabalhador. Incentivo Outra linha de trabalho da pasta envolve projetos de incentivo social e fiscal. Lançado em novembro do ano passado, o programa Cesta do Trabalhador tem levado alimentos à mesa dos desempregados do Distrito Federal. Em menos de um ano foram entregues mais de 30 mil cestas básicas a pessoas que estão sem emprego formal há pelo menos seis meses. O projeto foi criado para atender uma parcela da população que não se enquadra em outros benefícios sociais, mas que precisa de um auxílio. “A realidade é muito dura para algumas pessoas e percebemos isso nas agências do trabalhador no momento em que as pessoas procuram as vagas de emprego. Muitas não tiveram acesso a programas de benefício, então surgiu a ideia de criar a Cesta do Trabalhador para quem está há seis meses desempregado e não participa de nenhum outro programa do DF. Basta entregar o documento e comprovante de residência. Temos um prazo de 72 horas para entregar na casa do cidadão. É dignidade de fato e respeito”, definiu. Já no ponto de vista do auxílio fiscal, o governo conta com os programas Prospera, voltado para pequenos empresários, e Emprega-DF, esse para as empresas. O primeiro é um financiamento para pequenos e médios negócios, enquanto o segundo é um benefício fiscal sobre o ICMS por meio da concessão de crédito presumido. “O Prospera é muito legal, porque é como se fosse um banco que o governo empresta dinheiro para as pessoas que queiram melhorar ou criar o próprio negócio. O Emprega-DF faz parte desse contexto de incentivo fiscal para as empresas, onde é feito um planejamento dos próximos cinco anos. A contrapartida é que elas desenvolvam mais o mercado produtivo do DF, gerando emprego. Então entra nesse circuito virtuoso, em que queremos dar oportunidade para as pessoas de serem patrões ou ótimos empregados”, defendeu Mendes.
Ler mais...
Fábrica Social forma mais 100 costureiros e projeta 600 novas vagas
Emoção, orgulho e alegria tomaram conta da Fábrica Social na manhã desta quarta-feira (12), quando 100 alunos receberam os certificados de conclusão dos cursos de corte e costura. O programa desenvolvido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) busca qualificar profissionalmente homens e mulheres inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) ou em situação de vulnerabilidade social para o mercado de trabalho. Presente à entrega dos certificados, a vice-governadora Celina Leão reafirmou o compromisso do GDF com a ampliação das ofertas de capacitação profissional a quem mais precisa. Celina Leão: “Nosso governador Ibaneis Rocha e eu temos focado nosso governo na criação de oportunidades” | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “Nosso governador Ibaneis Rocha e eu temos focado nosso governo na criação de oportunidades. A gente sabe que, quando a pessoa recebe benefício e está no CadÚnico, recebe porque precisa, mas gostaria, também, de ter independência financeira, ter um pequeno negócio, por exemplo”, afirmou a gestora. Uma das formandas que tiveram a vida transformada pelo projeto é Sueli Arthur de Almeida, de 53 anos. Ela encontrou, no programa, uma oportunidade de obter a tão sonhada independência financeira. “Agora posso dizer que sou uma costureira. Entrei sem saber colocar uma linha na agulha, mas hoje posso falar que sou formada, já sei costurar”, afirmou a aluna, orgulhosa da conquista. Elizete Lúcia Novaes classifica a oportunidade da Fábrica Social como um recomeço Já para Elizete Lúcia Novaes, 53, a capacitação simboliza um recomeço: “Quero empreender, vencer na vida e sem depender de ninguém. Meu projeto é seguir me qualificando, fazendo mais cursos e de outros tipos para ser uma boa costureira”. O evento também marcou a aula inaugural para os 315 novos alunos que vão iniciar a jornada de formação. A previsão da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet) é abrir mais 280 vagas em breve. Estrutura 470 Número de máquinas de costura disponíveis na Fábrica Social A Fábrica Social conta com 470 máquinas de costura industriais com diferentes especificações e utilidades, proporcionando a oportunidade de aprender e adquirir experiência em uma unidade têxtil completa. Além do curso de costura industrial, a iniciativa oferece um sistema de coworking que permite aos alunos utilizarem as máquinas da fábrica em horários alternativos, incentivando o empreendedorismo. É desse espaço que saem os lençóis utilizados nos equipamentos da rede pública de saúde do DF. Em maio, foram entregues 12 mil unidades para a Secretaria de Saúde e outros 5 mil doados para vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, por meio da campanha Brasília pelo Sul. “A Fábrica Social, além de ser uma iniciativa de qualificação, prepara o aluno para o mercado de trabalho. Hoje, além dos produtos que são levados para o enxoval da saúde — lençol, protetor de maca, fronha —, nós fazemos reciclagem dos produtos do SLU, como sacolas e ecobags, e no nosso coworking com itens que ele mesmo consome e insere no mercado sem adicionar custo algum”, detalhou o subsecretário da Fábrica Social,Ricardo Lustosa. Durante as aulas, os participantes têm acesso a noções sobre corte, costura e serigrafia. O desenvolvimento do conteúdo programático, bem como o acompanhamento pedagógico e a monitoria, é realizado por uma organização da sociedade civil (OSC), contratada por meio de termo de colaboração com a Sedet.
Ler mais...
GDF vai doar cinco mil lençóis para o Rio Grande do Sul
O Governo do Distrito Federal (GDF) vai enviar cinco mil lençóis para socorrer as milhares de famílias desabrigadas no Rio Grande do Sul em consequência da tragédia com as chuvas no Estado. A ação faz parte da campanha Brasília pelo Sul, iniciativa que reúne esforço de todo o governo local para ajudar as vítimas das regiões afetadas. As peças foram fabricadas por alunos do projeto Fábrica Social, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), e seriam destinadas à Secretaria de Saúde. Diante da urgência, vão receber um novo destino e outros materiais serão feitos para abastecer as unidades de saúde local. Lençóis produzidos na Fábrica Social serão destinados para ajudar vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul | Foto: Divulgação/Sedet “Essas cinco mil peças estão prontas para envio direto ao Rio Grande do Sul. Os lençóis são fabricados pelos nossos alunos no processo de formação educacional, são pessoas das comunidades carentes do DF inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), e agora vamos ajudar o Rio Grande do Sul”, destaca o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), Thales Mendes. Brasília pelo Sul Na sexta-feira (3), o GDF enviou uma missão humanitária, composta por militares do Corpo de Bombeiros e agentes da Defesa Civil para atuar no resgate de pessoas e animais domésticos. Eles seguem na região gaúcha até 16 de maio, inicialmente, sujeito a alterações. A Chefia-Executiva de Políticas Sociais também está organizando doações para a população do Rio Grande do Sul. Os donativos incluirão mantas recebidas pela campanha Agasalho 2024 e alimentos arrecadados pela campanha Solidariedade Salva Nesta semana, o GDF lançou a campanha Brasília pelo Sul e prontamente enviou 15 mil copos de água, oferecidos pela Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) e enviados ao estado por meio da Força Aérea do Brasil (FAB). Novos envios serão realizados nos próximos dias. A Receita do Distrito Federal, por exemplo, está levantando mercadorias apreendidas, como roupas, utensílios, itens de higiene, alimentos e eletrônicos. A Chefia-Executiva de Políticas Sociais também está organizando doações para a população do Rio Grande do Sul. Os donativos incluirão mantas recebidas pela campanha Agasalho 2024 e alimentos arrecadados pela campanha Solidariedade Salva. Onde doar Os cidadãos brasilienses também podem colaborar com a rede de solidariedade com mantimentos que podem ser úteis neste momento de calamidade pública. A lista inclui alimentos não perecíveis, roupas, calçados, fraldas, produtos de higiene pessoal e básica, cobertores, colchões, roupas de cama e banho, água potável, ração para animais, e mais. As doações podem ser entregues nas salas 900 ou 104 do Anexo do Palácio do Buriti, nos quartéis do Corpo de Bombeiros Militar ou na Base Aérea de Brasília. Os itens serão enviados ao Rio Grande do Sul por meio da Força Aérea Brasileira (FAB).
Ler mais...
Programa Fábrica Social tem inscrições abertas até 13 de março
Por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), o Governo do Distrito Federal (GDF) abre as inscrições para o programa Fábrica Social – Centro de Qualificação Profissional. Pessoas interessadas podem se inscrever até 13 de março, no site da secretaria. Do total de vagas, 110 serão destinadas à formação de cadastro reserva para o curso de corte e costura industrial | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Das 600 vagas disponíveis, 490 são para início imediato, e o excedente será destinado à formação de cadastro reserva para o curso de corte e costura industrial, na modalidade presencial. Veja abaixo as condições para se inscrever: ? Possuir, preferencialmente, cadastro atualizado no CadÚnico (Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal); ? Ter renda familiar per capita de até R$ 200; ? Residir no Distrito Federal; ? Ter idade mínima de 16 anos. Jovens de 16 a 17 anos deverão entregar, assinado pelos pais ou responsáveis, o formulário de autorização, a ser disponibilizado no site da Sedet; ? Não ter participado de nenhum processo anterior de capacitação e/ou qualificação no programa Fábrica Social – Centro de Qualificação Profissional; ? Pessoas com deficiência (PcDs) deverão apresentar o laudo médico – que, em caso de doença temporária, terá validade máxima de 12 meses. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os alunos recebem uniforme, lanche diário no período do curso, auxílio financeiro de R$ 304 e vale-transporte. Além disso, produzem materiais para os órgãos do GDF, como roupas de capa dos hospitais da rede pública e uniformes de servidores das administrações regionais. Atualmente, a Fábrica Social possui 470 máquinas de costura industriais aptas a operar nas especialidades de caseadeira, galoneira, interlock, costura reta, refiladeira e pespontadeira. O objetivo é possibilitar o aprendizado e a experiência de uma unidade têxtil completa, por meio de dez módulos que abrangem a prática de malharia inicial, bordado, costura de bolsas e acessórios e serigrafia. Veja o edital na íntegra. *Com informações da Sedet
Ler mais...
Coworking na Estrutural incentiva produção e gera renda para mulheres
Um novo espaço na Estrutural incentiva a produção artesanal independente, com a capacidade de gerar renda para os moradores da região. Localizada em Santa Luzia, a Fábrica de Cidadania é um projeto idealizado pelo instituto Conecta Brasil em parceria com o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda (Sedet-DF). “É uma realização para todas nós ter essas máquinas profissionais à disposição”, diz a costureira Ana Patrícia da Silva | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O espaço compartilhado de trabalho, que funciona como uma espécie de coworking social, é dedicado principalmente às mulheres, impulsionando o empreendedorismo e girando a economia local. Com foco nas áreas de confecção e artesanato, o projeto visa proporcionar toda a estrutura necessária, desde ambiente e mobiliário até maquinário e matéria-prima, de forma gratuita. Já são 75 costureiras cadastradas, que fazem produção de bandeiras, ecobags, camisetas, coletes para futebol, canecas, entre outros artesanatos na área de costura e serigrafia, com demandas que vêm da própria comunidade. O espaço tem capacidade de atender, simultaneamente, 30 pessoas todos os dias e funciona de segunda a sexta, das 8h às 18h – podendo, dependendo da demanda, estender o horário ou até mesmo abrir no fim de semana. Depois da capacitação, vem o trabalho O presidente do Conecta Brasil, Eduardo Moreira, fala da importância do projeto: “A partir do momento que você dá uma infraestrutura, isso possibilita que aquelas pessoas tenham a oportunidade de gerar renda” O projeto foi aberto em dezembro de 2023 e passa por adaptações. Segundo o presidente do Conecta Brasil, Eduardo Moreira, a Fábrica de Cidadania é uma soma à Fábrica Social do governo, a última sendo um projeto de capacitação profissional. “A Fábrica Social capacita e a gente dá essa oportunidade de eles utilizarem as máquinas, principalmente quem não tem. A partir do momento que você dá uma infraestrutura, isso possibilita que aquelas pessoas tenham a oportunidade de gerar renda, então o GDF passa a fazer o papel completo: capacita e dá oportunidade de gerar renda. Ninguém paga nem um real pela máquina, só tem que trazer o seu material de costura”, afirma. “Esse projeto é um divisor de água nas nossas vidas”, diz Francisca Rodrigues, que participou da Fábrica Social A costureira Francisca Rodrigues fez parte da Fábrica Social em 2013 e, ao sair, se questionou o que faria a seguir, com a capacitação oferecida. Para ela, além do projeto na Estrutural ser uma oportunidade de entrar no mercado de trabalho, facilita que ela fique mais perto dos filhos. “Esse projeto é um divisor de água nas nossas vidas. É muito bom a gente poder sair da capacitação e ter também como trabalhar depois”, destaca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Psicólogas também fazem parte da iniciativa, atendendo as mulheres da comunidade no espaço de trabalho. Além disso, por utilizarem máquinas mais modernas e diferentes das que as mulheres costumam ter em casa, há instrutores e assistentes para dar auxílio e tirar as dúvidas de manuseio e utilização dos equipamentos. Ana Patrícia da Silva é costureira há 19 anos e afirma que nunca viu algo parecido na comunidade. “Para a gente que aprendeu e não tem condições de comprar as máquinas, é uma realização para todas nós ter essas máquinas profissionais à disposição, para a roupa sair com qualidade e vir trabalhar para você ter o seu dinheirinho para ajudar na sua casa”, comenta.
Ler mais...
Fábrica Social ganha 100 novas máquinas de costura
Ler mais...
Fábrica Social ganha 100 novos equipamentos para início do ano letivo
Mais um ano letivo começa na Fábrica Social, o projeto de capacitação profissional do Governo do Distrito Federal (GDF) que forma pessoas em situação de vulnerabilidade social no segmento têxtil ao mesmo tempo em que confecciona itens para os órgãos do governo. Neste semestre, o programa volta com novos equipamentos e uma estrutura reformada. Ao todo, 100 máquinas foram adquiridas com recursos de emenda parlamentar para serem usadas pelos 600 alunos deste ano e todo o espaço foi restaurado pelos aprendizes do RenovaDF. Durante a solenidade de aula inaugural na sede do programa, na Cidade do Automóvel, o governador Ibaneis Rocha anunciou a ampliação da Fábrica Social para mais dois polos no Distrito Federal, para atender as regiões administrativas de Ceilândia e Planaltina | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Os equipamentos foram entregues simbolicamente na manhã desta quarta-feira (7) pelo governador Ibaneis Rocha durante a aula inaugural do curso de Corte e Costura Industrial na sede do programa, na Cidade do Automóvel. Na oportunidade, também foram concedidos mil lençóis para as unidades hospitalares da Secretaria de Saúde e mil uniformes para os servidores de quatro administrações regionais: Taguatinga, Sol Nascente, Ceilândia e Samambaia, todos de autoria dos alunos da Fábrica Social do ano anterior. [Olho texto=”“A Fábrica Social está toda reformada e bonita para atender a todos vocês e, daqui para frente, após essa qualificação, é partir para o emprego, seja no empreendedorismo para que possamos ajudar vocês, seja na melhora da qualidade de vida de suas famílias, que é com certeza o que cada um de vocês quer”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos fazendo um belo trabalho na parte de qualificação profissional aqui no Distrito Federal. Recentemente fomos premiados pelo RenovaDF e, certamente, esse projeto da Fábrica Social merece, sim, e será ampliado para pelo menos mais dois polos aqui no DF, atendendo Ceilândia e Planaltina”, anunciou Ibaneis Rocha. Há a previsão de lançamento de uma unidade de pré-moldados no Complexo Penitenciário da Papuda no primeiro semestre e até o final do ano em Ceilândia. O governador também destacou a oportunidade para os novos alunos do projeto. “A Fábrica Social está toda reformada e bonita para atender a todos vocês e, daqui para frente, após essa qualificação, é partir para o emprego, seja no empreendedorismo para que possamos ajudar vocês, seja na melhora da qualidade de vida de suas famílias, que é com certeza o que cada um de vocês quer”, completou o governador. Este ano, a expectativa é de que a Fábrica Social possa confeccionar mais 60 mil lençóis para a Secretaria de Saúde por meio de um termo de cooperação técnica. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes, a fabricação vai gerar um impacto de R$ 30 milhões de economia aos cofres públicos. Os alunos do projeto de capacitação profissional do GDF estudam por um ano seis módulos da área têxtil. Todos recebem um kit com uniforme e apostila, além de terem acesso a um lanche diário no período do curso, auxílio financeiro de R$ 304 e vale-transporte “Vamos começar com os lençóis, passar para os cobertores e, depois, para os travesseiros até a toda a parte de enxoval utilizado pelos técnicos de enfermagem, médicos e assistentes. A nossa ideia é fabricar tudo aqui na Fábrica Social”, revelou o titular da pasta. Oportunidade de qualificação Durante o curso, os alunos estudam por um ano seis módulos da área têxtil, com aulas em malharia, costura, bordado e serigrafia. Todos recebem um kit com uniforme e apostila, além de terem acesso a um lanche diário no período do curso, auxílio financeiro de R$ 304 e vale-transporte. “Na medida em que eles vão se profissionalizando, vamos influenciando no processo de empreendedorismo. Este ano eles poderão financiar até as máquinas para montar o próprio negócio”, destacou Thales Mendes. “A nossa palavra de ordem, como sempre, é a oportunidade para as pessoas crescerem e serem protagonistas da própria história para terem condições de tocar a sua própria família com o seu esforço”, acrescentou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Filha de costureira, Sandra Pereira, 53 anos, é uma das novas alunas. Atualmente desempregada, a moradora de Samambaia vê na antiga profissão da mãe a oportunidade de reinserção profissional. “Estou com muita expectativa, porque é um curso bom e quero entrar no mercado de trabalho. Quero aprender a costurar igual a ela”, contou. Sandra também destacou o fato do curso ser ofertado pelo governo de forma gratuita e com benefícios. “Hoje em dia, com esse desemprego que tá tendo, é uma oportunidade de aprender uma profissão e, com certeza, ir para frente”, analisou. Outra aluna nova da Fábrica Social, Janice Mendes também carregava o sonho de aprender a costurar. “Essa foi uma boa oportunidade. Graças a Deus fui selecionada e estou aqui”, disse. “Acho que costurar vai me dar uma oportunidade de ter uma profissão e garantir emprego e renda”, completou.
Ler mais...
Fábrica Social encerra o ano com mais de 160 alunos certificados
Promover cidadania por meio da qualificação e capacitação profissional é o principal pilar da Fábrica Social, programa do Governo do Distrito Federal (GDF) coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF). Criada em 2013, a iniciativa já capacitou 7.319 alunos – sendo que, apenas neste ano, 169 receberam o certificado nos cursos de corte e costura, bordado e serigrafia. Produção da Fábrica Social se multiplica em itens como aventais, jalecos, camisetas e lençóis, atendendo diferentes demandas | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília [Olho texto=”“Fora a capacitação profissional, a Fábrica Social desenvolve outro papel: o de apoio a outros órgãos do governo” ” assinatura=”Thales Mendes, secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] ?O esforço em sala de aula resultou na confecção de 14.746 peças, entre camisetas, camisas gola polo, lençóis, aventais, jalecos, ecobags, birutas e outras. As ecobags foram produzidas a partir de uniformes dos garis do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). O programa também vai assumir a produção do enxoval dos hospitais públicos do DF, como lençóis e fronhas, conforme anunciado em setembro. Projetos de qualificação “Fora a capacitação profissional, a Fábrica Social desenvolve outro papel: o de apoio a outros órgãos do governo”, aponta o titular da Sedet-DF, Thales Mendes. “Este ano, confeccionamos enxovais para a rede hospitalar pública do Distrito Federal, atendendo à Secretaria de Saúde, e também uniformes para atender às administrações regionais.” Ainda segundo o secretário, estão em andamento as tratativas para oferecer também o curso de fabricação de pré-moldados. A última turma de 2023 termina em março do ano que vem e reúne 273 pessoas. Além disso, já estão matriculados mais 276 alunos para as turmas subsequentes. “Para 2024, temos projetos de novos cursos de qualificação e que, certamente, vão atender e dar apoio a outras áreas da sociedade”, anuncia o secretário, lembrando que o programa dá ao aluno a oportunidade de traçar novos caminhos. “Na Fábrica Social ofertamos qualificação profissional na prática, desde o primeiro dia de curso até o último. Assim, os alunos saem aptos para entrar no mercado de trabalho.” Estrutura [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Fábrica Social fica na Cidade do Automóvel e possui 470 máquinas de costura industriais, como caseadeiras, galoneiras, overloque, interlock, máquinas de costura reta, refiladeiras e pespontadeiras. Tudo para possibilitar ao aluno o aprendizado e a experiência de uma unidade têxtil completa. O desenvolvimento do conteúdo programático dos cursos, bem como o acompanhamento pedagógico, é feito por uma organização da sociedade civil (OSD) contratada por meio de termo de colaboração. Podem participar famílias registradas no Cadastro Único (CadÚnico), com renda familiar per capita de até R$ 200. O curso tem duração de 12 meses, com aulas de segunda a sexta, das 8h às 12h ou das 14h às 18h, e os participantes recebem uniforme, lanche, auxílio de R$ 304 e vale-transporte. Novas inscrições são divulgadas na Agência Brasília e no site da Sedet-DF.
Ler mais...
Prazo para matrícula no programa Fábrica Social é prorrogado
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet) publicou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de sexta-feira (8), edital de prorrogação do prazo para comparecimento dos candidatos convocados na 1ª chamada do programa Fábrica Social, Centro de Capacitação Profissional. Com a alteração, a nova data limite passa a ser 15 de dezembro. A Fábrica Social, cujas atividades incluem cursos de corte, costura e serigrafia, é mais um programa para promoção da qualificação profissional de pessoas em situação de vulnerabilidade social, inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) | Foto: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília Conforme comunicado pela pasta, os candidatos selecionados têm até a data para comparecer presencialmente à Unidade I da Fábrica Social, localizada no Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA), Quadra 14, Conjunto 2, Lote 16, na Cidade do Automóvel. A presença é indispensável para a efetivação das matrículas. Os candidatos devem agendar o dia e horário da visita à unidade. Serão realizadas três tentativas de contato telefônico, por aplicativo de mensagens e SMS, para a confirmação do agendamento. Aqueles que não cumprirem o prazo serão remanejados para o final da lista, perdendo a vaga na 1ª chamada. No momento da efetivação da matrícula, os beneficiados devem apresentar obrigatoriamente os seguintes documentos: ? Número de Identificação Social e Cadastro Único (NIS) ? Comprovação de registro no Cadastro Geral de Pessoas Físicas (CPF) ? Identidade (RG) ou documento equivalente com foto ? Comprovante de residência atualizado ou declaração de residência de próprio punho, dispensados no caso de pessoas em situação de rua ou de casas de passagem Caso as vagas não sejam preenchidas, haverá a convocação dos classificados na 2ª chamada. A relação dos selecionados está disponível no site da Sedet, e as atividades estão programadas para iniciar em 8 de janeiro. O programa A Fábrica Social é mais um programa do Governo do Distrito Federal (GDF) para promoção da qualificação profissional de pessoas em situação de vulnerabilidade social, inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). A iniciativa busca oferecer oportunidades para que os alunos sejam inseridos no mercado de trabalho e conquistem a autonomia financeira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As atividades incluem cursos de corte, costura e serigrafia. Todo processo conta com acompanhamento pedagógico, monitoria e instrutoria, cuja competência cabe a uma Organização da Sociedade Civil, previamente contratada pela Sedet em Termo de Colaboração. O programa permite a participação de famílias com renda per capita de até R$ 200. A Fábrica Social tem previsão de 12 meses, com aulas de segunda a sexta-feira, em turnos das 8h às 12h ou das 14h às 18h. Os participantes recebem uniforme, lanche e auxílio-transporte e auxílio financeiro no valor de R$ 304.
Ler mais...
Inscrições para o curso da Fábrica Social terminam nesta quarta (22)
Termina nesta quarta-feira (22), o prazo para participação nas 600 vagas do curso de corte e costura da Fábrica Social. As inscrições, gratuitas, podem ser feitas pelo site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet) ou em uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira. Fábrica Social capacita profissionais para atuação no mercado de trabalho e como empreendedores individuais | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Podem se inscrever pessoas a partir de 16 anos que façam parte do Cadastro Único, possuam renda familiar per capita de até R$ 200 e não tenham participado de nenhum processo anterior de capacitação e qualificação no programa Fábrica Social. As vagas também incluem oportunidades para pessoas com deficiência (PcDs), idosos, imigrantes (em situação regular no país) e jovens originários de unidades de acolhimento. No curso, há ensinamentos sobre corte e costura, moda e reaproveitamento de materiais. Em dezembro, será iniciada a parte teórica, com regramentos e familiarização dos conteúdos. Já a parte prática começa em janeiro de 2024. Formação As aulas têm duração de 12 meses, sendo ministradas de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h ou das 14h às 18h. Os participantes recebem uniforme, lanche, auxílio de R$ 304 e vale-transporte. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A apresentação da documentação original para efetivação da matrícula vai do dia 27 deste mês a 8 de dezembro, e a lista dos selecionados será divulgada no site da Sedet. A previsão é que as atividades na Fábrica Social se iniciem em 18 de dezembro. O centro de capacitação e qualificação profissional da Fábrica Social tem como objetivo formar profissionais para o ingresso no mercado de trabalho ou como empreendedores individuais. Entre os módulos oferecidos no curso, há aulas de empreendedorismo e qualificação social, abordando comportamento no mercado de trabalho, autoconhecimento, relações interpessoais, o que é exigido numa entrevista, proatividade, inteligência emocional e empoderamento.
Ler mais...
Inscrições para a Fábrica Social seguem abertas até 22 de novembro
O Governo do Distrito Federal (GDF) segue empenhado em oferecer capacitação profissional para pessoas em vulnerabilidade social e econômica. A Fábrica Social está com 600 vagas abertas para o curso de corte e costura do programa que promove qualificação para pessoas de baixa renda. Podem se inscrever até 22 de novembro pessoas a partir de 16 anos, que façam parte do Cadastro Único (CAD). No curso, os alunos aprendem sobre corte e costura, moda e reaproveitamento de materiais | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília As inscrições gratuitas podem ser feitas pelo site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet-DF) ou em uma das 14 agências do trabalhador, espalhadas pelo DF, das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira. As vagas também são destinadas para pessoas com deficiência (PcD), idosos, imigrantes (em situação regular no país) e jovens oriundos das Unidades de Acolhimento. “Existe uma demanda de mercado reprimida nessa área da moda e o que pretendemos é qualificar as pessoas o quanto antes para que elas possam conquistar uma vaga nesse mercado de trabalho, são as 600 vagas somente para o curso de corte e costura. A Fábrica Social é muito importante, afinal, agora ela produz todos os enxovais de cama da rede pública de saúde”, destaca o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes. No curso, os alunos aprendem sobre corte e costura, moda e reaproveitamento de materiais. Em dezembro, será iniciada a parte teórica, com regramentos e familiarização dos conteúdos. Já a parte prática começa em janeiro de 2024. Podem se inscrever até 22 de novembro pessoas a partir de 16 anos, que façam parte do Cadastro Único (CAD) Atualmente, a Fábrica Social conta com mais de 400 máquinas, operadas pelos 350 alunos do curso de corte e costura. A fábrica possui uma capacidade média de produção de 25 mil itens por ano e fica na Cidade do Automóvel, na Estrutural. Prazos A relação dos selecionados e a apresentação da documentação original para efetivação da matrícula vai de 27 de novembro a 8 de dezembro, e serão divulgadas no site da Sedet-DF. A previsão é que as atividades na Fábrica Social se iniciem em 18 de dezembro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Mais informações sobre o processo seletivo podem ser consultadas por meio da Subsecretaria de Integração de Ações Sociais, pelo telefone (61) 3773-9498/9570 ou WhatsApp: (61) 98199-2315. Confira o Edital de Chamamento Público.
Ler mais...
Abertas inscrições para curso de corte e costura na Fábrica Social
Estão abertas as inscrições para o processo seletivo simplificado da Fábrica Social, um programa do Governo do Distrito Federal (GDF) criado com o objetivo de promover a qualificação social e profissional de pessoas de baixa renda. A Fábrica Social tem capacidade média de produção de 25 mil itens por ano | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília São 600 vagas para o curso de corte e costura, de modalidade presencial. As atividades têm início previsto para 18 de dezembro. Os interessados devem se inscrever até o dia 22 deste mês, no formato online pelo, aplicativo da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet). Atualmente a Fábrica Social conta com mais de 400 máquinas, operadas pelos 350 alunos do curso de corte e costura. A fábrica possui uma capacidade média de produção de 25 mil itens por ano e fica na Cidade do Automóvel, na Estrutural. Capacitação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O intuito é propiciar qualificação profissional e tentar inserir essas pessoas no mercado de trabalho, por meio de oportunidades criadas pelo setor produtivo”, explica o secretário adjunto da Sedet, Ivan Alves dos Santos. “O programa absorve parte desse público e dá uma independência financeira aos participantes.” No curso, os alunos aprendem sobre corte e costura, moda e reaproveitamento de materiais. Em dezembro, será iniciada a parte teórica, com regramentos e familiarização dos conteúdos. Já a parte prática começa em janeiro de 2024. De acordo com Ivan Alves dos Santos, está ainda prevista uma modernização da fábrica no próximo ano, com estudos em andamento a respeito da disponibilidade dos cursos em outras unidades da Federação.
Ler mais...
Uniformes antigos de garis do DF vão virar ecobags
Os uniformes antigos dos garis do Distrito Federal, que já eram transformados em “lixitos” para veículos, agora resultarão em mais um produto para a população local. Com o tecido das roupas usadas, que precisam ser trocadas a cada seis meses conforme exigência contratual, serão produzidas e distribuídas ecobags. O reaproveitamento sustentável dos uniformes dos profissionais da limpeza urbana do DF é realizado por meio da parceria entre o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a Fábrica Social, centro de capacitação e qualificação profissional gerenciado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet). Entre 2022 e 2023 já foram feitos para distribuição mais de 1.800 depósitos de panos usados como lixeiras nos veículos. Atualmente, o índice de reuso dos uniformes dos garis do DF é de cerca de 40%. Com a produção das ecobags, a ideia é aumentar o reaproveitamento. A reutilização dos uniformes do Gari evita que as roupas caiam nas mãos de criminosos que aplicam golpes na população | Foto: Naldo Vieira/SLU “O nosso objetivo é ampliar o reuso dessas roupas. Nossa estimativa é que com as ecobags o reaproveitamento dos uniformes ultrapasse os 70%”, celebra o subsecretário de Integração Social das Ações Sociais do GDF, Ricardo Lustosa Jacobina. A responsável pela produção na Fábrica Social, Kelly Dias, explica que já foi feita a análise dos uniformes e verificada a viabilidade para produção das ecobags, por meio da parte superior das costas e da parte da frente das roupas. [Olho texto=”“Essa iniciativa passa um recado importante para a população: de que a gente pode utilizar coisas do cotidiano para poder serem reutilizadas, sem causar danos ao meio ambiente”” assinatura=”Kelly Dias, responsável pela produção na Fábrica Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Como cidadã e como uma pessoa que também trabalha com moda, eu acho que esse reaproveitamento é muito importante porque a gente vai pegar um material que iria pro lixo. A gente não vai descartar essas roupas e, sim, dar um novo uso a elas. Essa iniciativa passa um recado importante para a população: de que a gente pode utilizar coisas do cotidiano para poder serem reutilizadas, sem causar danos ao meio ambiente”, comenta Kelly. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Tanto os lixitos quantos as ecobags serão distribuídos para a população em ações do SLU. Para o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira, o projeto combina aspectos sociais e ambientais ao reforçar o propósito de sustentabilidade da autarquia e evitar o desperdício do material e do descarte inadequado de lixo ao conscientizar a população para que não elimine resíduos nas ruas da cidade. Além disso, a iniciativa beneficia pessoas em situação de vulnerabilidade que são capacitadas na Fábrica Social. “A reciclagem também visa evitar possíveis abusos e crimes que possam ocorrer caso os uniformes antigos caiam em mãos erradas, aproveitando a credibilidade associada aos garis”, reforça o diretor-presidente do SLU. *Com informações do SLU
Ler mais...
Fábrica Social vai atender demanda de enxoval de hospitais públicos
O enxoval dos hospitais da rede pública de saúde, como lençóis e fronhas, vai começar a ser produzido pelos alunos da Fábrica Social a partir deste segundo semestre. O objetivo é ampliar as atividades propostas pelo programa, que tem capacidade média de produção de 25 mil itens por ano. O programa Fábrica Social conta, atualmente, com 457 máquinas que são operadas pelos 350 alunos do curso de corte e costura | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília [Olho texto=”“A ideia é potencializar a Fábrica Social, então vamos adquirir insumos e chamaremos, até o final deste ano, cerca de 600 novos alunos para os cursos do programa”” assinatura=”Thales Mendes, secretário de Desenvolvimento, Trabalho e Renda” esquerda_direita_centro=”direita”] Para isso, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) o aviso de abertura de licitação, no valor de R$ 643,2 mil, para aquisição de materiais, insumos e equipamentos de segurança para ampliar a produção e atender a demanda, que define a entrega de cinco a oito mil itens por mês aos hospitais da rede. O pregão será do tipo Menor Preço por Lote, cujo certame tem data prevista de abertura para o dia 25 de setembro, às 9h. De acordo com o secretário de Desenvolvimento, Trabalho e Renda, Thales Mendes, a licitação visa adquirir os materiais para dar continuidade e ampliar a produção do programa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Nosso foco agora é a compra de insumos. O objetivo é a aquisição de tecido, tinta, linha e equipamentos de segurança, como luvas de aço para o corte dos tecidos. A gente prevê adquirir, também, tesouras e ferros de passar, que são itens que complementam as atividades pedagógicas. A ideia é potencializar a Fábrica Social, então vamos adquirir insumos e chamaremos, até o final deste ano, cerca de 600 novos alunos para os cursos do programa”, destaca. O projeto Fábrica Social tem como objetivo promover a qualificação social e profissional no âmbito da Sedet. Atualmente, o programa conta com 457 máquinas que são operadas pelos 350 alunos do curso de corte e costura. No segundo semestre deste ano, a previsão é que seja publicado mais um edital de chamamento público para os cursos a serem ofertados em 2024. A aquisição dos materiais e equipamentos necessários garantirá a oferta de cursos e produções de qualidade, visando capacitar e inserir os participantes no mercado de trabalho. Clique aqui e confira o edital na íntegra.
Ler mais...
Mulheres acima de 50 anos terão atenção especial para obter emprego
Criar um ambiente favorável para mulheres com mais de 50 anos serem inseridas no mercado de trabalho é uma das premissas do Governo do Distrito Federal (GDF). Essa ação ocorre por meio de programas e cursos de diferentes secretarias e órgãos, que agora passam a ser uma prioridade com a sanção da Lei nº 7.269/2023, nesta quarta-feira (7), pelo governador Ibaneis Rocha. [Olho texto=”“As mulheres são maioria da nossa força de trabalho e também as que mais buscam nossos programas de qualificação, mas é preciso reduzir as desvantagens históricas. Temos que dar condições para que elas sejam absorvidas pelo mercado de trabalho e vamos trabalhar nesse sentido, criando novos programas, mudando os existentes e apoiando as empresas sempre que possível”” assinatura=”Ibaneis Rocha, governador” esquerda_direita_centro=”direita”] O GDF fica responsável, segundo a norma, por garantir igualdade de oportunidades às mulheres acima de 50 anos, tanto pelo treinamento e desenvolvimento de habilidades como pelos incentivos aos empregadores que contratarem nesse perfil. A lei diz que devem ser priorizadas chefes de família monoparentais, com algum tipo de deficiência ou com filho com alguma deficiência, além de vítimas de violência doméstica. “As mulheres são maioria da nossa força de trabalho e também as que mais buscam nossos programas de qualificação, mas é preciso reduzir as desvantagens históricas. Temos que dar condições para que elas sejam absorvidas pelo mercado de trabalho e vamos trabalhar nesse sentido, criando novos programas, mudando os existentes e apoiando as empresas sempre que possível”, afirma o governador Ibaneis Rocha. Em programas como o Fábrica Social e o QualificaDF Móvel, as mulheres representam 95% e 75% das concluintes, respectivamente | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília No próprio GDF, as mulheres são maioria da força de trabalho. Elas representam 51,97% dos servidores e empregados públicos de um total de 95.753 em atividade. A participação feminina se destaca entre os cargos comissionados e funções gratificadas – em que elas ocupam 51,5% dos cargos – e também entre os concursados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Iniciativas como esta colaboram para melhorar o acesso da mulher nessa faixa etária ao mercado de trabalho e, consequentemente, contribuem para a construção de uma sociedade mais igualitária e o combate ao estereótipo etário”, acrescenta a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Em programas como o Fábrica Social e o QualificaDF Móvel, elas representam 95% e 75% dos concluintes, respectivamente. A alta procura deve-se também pelo fato de as mulheres serem as principais atingidas com a perda do emprego e encontrarem dificuldade para se realocar no mercado. “A grande massa desempregada no DF é de mulheres. Nós temos um programa específico para elas, o Jornada da Mulher Trabalhadora, que vai investir mais de R$ 15 milhões este ano em qualificação. Nos outros cursos e programas, 56% do público são mulheres. Leis como essa fomentam o mercado de trabalho e são importantes”, aponta o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes. Acompanhamento da lei De autoria do deputado distrital Pepa, o texto estabelece a priorização dessas mulheres nos cursos ofertados pelo GDF e a criação de um sistema para monitorar a eficácia dos programas criados ou mantidos Na justificativa do projeto de lei, aprovado pela Câmara Legislativa do DF, o parlamentar pontuou: “É um equívoco pensar que indivíduos mais velhos são menos capazes ou menos valiosos para o mercado de trabalho, quando, na verdade, suas habilidades e experiência podem ser um ativo valioso no local de trabalho”. Queda no desemprego De acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF), a taxa de desemprego feminina passou de 19,4% para 16,9%, entre 2021 e 2022, redução mais acentuada do que a observada entre os homens, de 14,5% para 13%. No mercado de trabalho, o setor de serviços concentra cerca de 80% das ocupadas, enquanto o comércio e a reparação e a indústria de transformação absorviam por volta de 15% e 2,5%, respectivamente. No que diz respeito ao rendimento médio do trabalho principal, o aumento da remuneração feminina foi acima da masculina no período analisado, entre os segundos semestres de 2021 e de 2022, embora ainda seja inferior: R$ 3.446 para R$ 3.560, com crescimento de 3,3% para as mulheres; R$ 4.541 para R$ 4.604, acréscimo de 1,4% para os homens.
Ler mais...
Pregão selecionará proposta de aquisição de material para Fábrica Social
Com o objetivo de adquirir insumos e equipamentos de corte e costura e de manutenção de máquinas para o programa Fábrica Social, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet) promoverá um pregão eletrônico no próximo dia 30, às 10h. A iniciativa visa atender às produções dos cursos do programa, promovido pela Subsecretaria de Integração de Ações Sociais (Sias). Programa Fábrica Social, da Sedet, promove qualificação social e profissional | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Com um valor estimado de R$ 664.176,36, o pregão será do tipo Menor Preço Global por Grupo – modalidade que permitirá a participação de empresas interessadas no ramo específico dos materiais e equipamentos requeridos. O processo de entrega de propostas ocorrerá a partir da publicação no portal da Sedet. O programa Fábrica Social tem como objetivo promover a qualificação social e profissional no âmbito da Sedet. A aquisição dos materiais e equipamentos necessários garantirá a oferta de cursos e produções de qualidade, visando capacitar e inserir os participantes no mercado de trabalho. Os interessados em participar do pregão eletrônico poderão enviar pedidos de esclarecimentos e impugnações ao edital até três dias úteis antes da data de abertura da sessão pública. O pregoeiro será responsável por coordenar todas as etapas, desde a análise das impugnações até a condução da sessão de lances e julgamento das condições de habilitação. Durante a sessão pública, os licitantes poderão participar por meio do sistema eletrônico, enviando seus lances de forma segura e sigilosa. Processo de participação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Caso a proposta de menor preço não atenda aos requisitos estabelecidos, o pregoeiro poderá negociar diretamente com o licitante para obter uma oferta mais vantajosa. Após todas as etapas, será proclamado o vencedor do pregão eletrônico. O processo de habilitação dos licitantes consiste na análise dos documentos exigidos para comprovar a capacidade técnica, econômico-financeira e jurídica da empresa. Serão verificados, por exemplo, a regularidade fiscal, a qualificação técnica para execução do objeto licitado e a regularidade trabalhista. A empresa vencedora do pregão eletrônico será convocada para assinar o contrato dentro do prazo estipulado no edital e deverá cumprir todas as condições e prazos estabelecidos. Caso não cumpra as obrigações, poderá ser penalizada de acordo com as disposições legais aplicáveis. Confira o edital de licitação. *Com informações da Sedet
Ler mais...
Governo capacita 43 mil pessoas e movimenta R$ 2,5 bilhões em incentivos
Qualificar profissionais e dar condições aos empresários de desenvolverem seus negócios é uma premissa do Governo do Distrito Federal (GDF) que tem transformado o ambiente econômico. Desde 2021, mais de 43 mil pessoas foram capacitadas em diferentes programas; e, do ano passado até estes dias, mais de 35 mil trabalhadores tiveram encaminhamento a vagas de emprego nas agências do trabalhador. RenovaDF, somado a outros programas da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, é um dos destaques das ações de qualificação empreendidas pelo GDF | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Juntos, os dois principais programas de capacitação do GDF, o Qualifica DF e o RenovaDF, somam 35 mil pessoas treinadas desde 2021. Ao somar com 4 mil do Qualifica DF Móvel e outras 4 mil da Jornada da Mulher Trabalhadora, chega-se a 43 mil pessoas que melhoraram seus currículos e habilidades profissionais. Essa marca ainda vai crescer expressivamente em 2023, com a previsão de mais 45 mil vagas ofertadas nesses e nos demais programas da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet). No RenovaDF, os participantes aprendem noções básicas de construção civil e jardinagem enquanto recuperam os espaços públicos da cidade, como parquinhos, praças, quadras poliesportivas e campos sintéticos de futebol. Já o Qualifica DF capacita pessoas nas áreas que mais contratam, ou seja, as opções acompanham a demanda do mercado e colaboram para que o aluno conclua o curso já encaminhado a uma vaga de emprego. ?Iniciativas bem-sucedidas O Qualifica DF Móvel, por sua vez, é um programa de cursos profissionalizantes ofertados em quatro carretas/salas de aula e que percorrem várias cidades do DF. Além dos 4 mil alunos qualificados, 800 estão em curso atualmente em áreas como designer gráfico, pet shop, atendente de farmácia e outras. [Olho texto=”“É um conjunto de ações que se refletem num número maior de geração de empregos, que tiram o DF da 69ª posição para a de quarta cidade mais empreendedora do Brasil”” assinatura=”Thales Mendes, secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda” esquerda_direita_centro=”esquerda”] ?Outra iniciativa, a Jornada da Mulher Trabalhadora, oferece cursos voltados para mulheres em situação de vulnerabilidade. Mais de 4 mil mulheres já passaram pelo programa, e outras 420 estão sendo treinadas para informática básica, design de sobrancelhas, cabeleireira profissional, alongamento de unhas, secretariado e atividades do setor administrativo. Fábrica Social tem alunos matriculados em dois turnos do curso de corte e costura | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília ?Na Fábrica Social, atualmente são 448 alunos matriculados nos turnos da manhã e da tarde do curso de corte e costura. Das vagas ofertadas, 210 são ocupadas por mulheres, entre as quais, seis imigrantes. Segundo o titular da Sedet, Thales Mendes, esses programas e os demais da pasta, somados a outras iniciativas do governo, formam o ecossistema que tem fortalecido a economia do DF. [Numeralha titulo_grande=”?R$ 90 milhões ” texto=”Estimativa de investimentos destinados pelo GDF a empresas, por meio do FCO” esquerda_direita_centro=”direita”] “Todas essas ações fazem parte de um planejamento que traz desenvolvimento social e desenvolvimento para a cidade, com a abertura de novas empresas, qualificação de pessoas que ocupam essas vagas que surgem nas empresas”, afirma. “São ações concatenadas para que possamos alcançar um resultado final. Não se faz política pública pensando apenas em um item: é um conjunto de ações que se refletem num número maior de geração de empregos, que tiram o DF da 69ª posição para a de quarta cidade mais empreendedora do Brasil. Todos esses fatores contribuem para a melhoria no final.” ?Apoio aos empresários O governo também ampara o trabalhador que é dono de um negócio e busca empréstimo ou a regularização de sua empresa. Segundo a Sedet, por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), mais de R$ 90 milhões foram destinados a empresas de escavação, hotelaria, atividade rural, agropecuária, vendas de equipamentos agrícolas e usinas geradoras de energia fotovoltaica, entre outras. É um investimento que permitiu gerar mais de 2 mil empregos nessas empresas. ?“A prioridade do governo é o desenvolvimento econômico, mas, para que isso aconteça, precisamos buscar o desenvolvimento das pessoas, seja das que estão à frente das empresas, seja das que ocupam as vagas”, ressalta o secretário. “O governo fez um investimento nas empresas que gira em torno de R$ 2,5 bilhões em incentivos nos últimos dois anos.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] ?Em parceria com a Agência de Desenvolvimento (Terracap), a pasta tem entregado atestados de implantação definitivos (AIDs) e declarações de cumprimento de metas (DCMs), que fazem parte do Pró-DF II. Com esse programa, as empresas recebem benefícios econômicos para se instalarem em determinadas áreas do DF tendo como contrapartida a geração de empregos. O desconto no terreno pode chegar a até 90%. ?Os pequenos empreendedores também têm vez. Em 2022, 461 pessoas tomaram empréstimos no valor de R$ 7,1 milhões. Para 2023, o GDF já emprestou mais de R$ 2,4 milhões a 112 comerciantes com negócios de pequeno porte. ?Todo esse cenário colaborou para que a economia do DF crescesse 4,3% em 2022 em comparação a 2021, número acima dos 2,9% do índice nacional para o mesmo período. Colaboraram para essa marca positiva os setores de comércio e da indústria, aliados a medidas adotadas pelo GDF, a exemplo da desoneração de tributos e da concessão de benefícios fiscais.
Ler mais...
Nova turma de costura da Fábrica Social tem seis imigrantes
Uma nova turma de mulheres está sendo capacitada para corte e costura na Fábrica Social. As aulas começaram na última sexta-feira (14), por meio de programa desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet). A fábrica fica na Cidade do Automóvel, na Estrutural. Atualmente, a Fábrica Social tem 448 alunos matriculados, dos quais 210 são mulheres | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Saúde Segundo a subsecretária de Integração de Ações Sociais, Daniele Lúcia dos Passos, atualmente são 448 alunos matriculados nos turnos da manhã e da tarde. Das vagas ofertadas, 210 são ocupadas por mulheres. A expectativa é capacitar todo o pessoal até o final do ano, a fim de que os novos profissionais possam seguir para o mercado de trabalho ou como empreendedores individuais. Atualmente, informa ela, está sendo estudada a possibilidade de os alunos produzirem enxovais para a Secretaria de Saúde (SES). A gestora vê com entusiasmo a presença de alunos de outros países na Fábrica Social – nesse curso, são seis alunas venezuelanas. “Para a gente é muito importante, porque proporciona uma interação com uma cultura diversa, uma língua diversa, e demonstra também a preocupação do GDF com a questão dos imigrantes”, pontua. Lorena Cardoso mora em Taguatinga e é uma das alunas na nova turma de costura. “Há dez anos eu saí do mercado de trabalho, estava só dentro de casa cuidando dos meus filhos”, conta. “Tinha esse interesse em fazer algo manual, trabalhar em casa com o que gosto, empreender, ter minha renda e até me vestir com qualidade. Estou encantada com essa gama de possibilidades daqui.” Moradora da Estrutural, a aluna Maria de Jesus Costa também se mostra animada com as aulas: “Eu quero muito aprender a bordar nas máquinas, que são lindas. Não sei tudo, só o básico mesmo, consertos e algumas peças. Eu quero fazer alta costura, porque a qualificação é muito importante”. Preparação para o mercado Professora na Fábrica Social, Gladis Maria da Silva Padilha estava usando um avental costurado pelas alunas enquanto falava do trabalho feito na Fábrica Social. De acordo com a pedagoga, o projeto passa por todos os segmentos da indústria da confecção: corte, modelagem, costura em tecido plano inicial, malharia, serigrafia, bordado computadorizado, técnicas de criatividade, entre outros. As aulas são montadas para que as alunas possam associar tudo isso e transformar em algum nicho de mercado, criando a própria renda. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa escola, nesse porte, com todos esses equipamentos industriais, só existe aqui em Brasília”, reforça a gestora. “Tanto que vêm pessoas de outros países conhecer o projeto. As meninas costumam ser receptivas, elas abraçam mesmo os imigrantes. A gente tem que ter criatividade na hora de administrar uma aula, falar um pouquinho de francês, espanhol, inglês… E ao mesmo tempo elas vão aprendendo com as próprias colegas a se comunicar. Elas desenvolvem bem os trabalhos aqui, têm uma formação completa, conhecimentos que vão abrir portas em pelo menos dez oportunidades diferentes.” Entre os módulos oferecidos no curso, um trata sobre empreendedorismo e qualificação social, abordando comportamento no mercado de trabalho, autoconhecimento, relações interpessoais, o que é exigido numa entrevista, proatividade, inteligência emocional e empoderamento. Quem tiver interesse em participar do programa da Fábrica Social deve ficar de olho no site da Secretaria de Trabalho e nos editais de chamamento para se inscrever. Caso haja dificuldade com a internet, a pessoa pode fazer a inscrição em qualquer agência do trabalhador.
Ler mais...
Mulheres são as que mais buscam cursos de qualificação profissional do GDF
O público feminino foi o que mais sentiu os efeitos da pandemia de covid-19 em relação ao mercado de trabalho. De acordo com a pesquisa Retratos Sociais DF 2021 – Mulheres, do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), a taxa de desemprego das mulheres é de 14,5%, quase o dobro da masculina (7,7%). A turma que se certificou no início deste ano no programa Fábrica Social, campeão na participação feminina, teve 95% de mulheres entre os formados | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “A grande maioria das pessoas que saíram do emprego por conta do coronavírus foram as mulheres, e elas tiveram mais dificuldade para conseguir voltar para o mercado”, afirma a subsecretária de Qualificação Profissional da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), Lucimar Pinheiro de Deus. “Eu adoro esses serviços que são vistos como de homem, tanto que, após o RenovaDF, eu me inscrevi num curso de mecânica de automóvel”, diz Rosana Moreira de Almeida | Foto: Arquivo pessoal O obstáculo na recolocação é um dos motivos para que as mulheres sejam maioria nas capacitações oferecidas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) de forma gratuita. “Hoje temos uma presença massiva de mulheres negras e mães entre 29 e 37 anos. A necessidade e a busca por qualificação têm atingido mais as mulheres, embora os cursos sejam abertos para as populações masculina e feminina”, avalia Lucimar. “A qualificação é a grande alavanca para a inserção no mercado de trabalho.” A Fábrica Social é campeã na presença feminina. A iniciativa é voltada para qualificação profissional de pessoas em situação de vulnerabilidade social, inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com cursos de corte e costura e serigrafia. A turma que se formou no início de 2023 teve 95% de mulheres. A atual tem 96% do público feminino entre os alunos. Segundo programa com mais mulheres certificadas, o QualificaDF Móvel consiste em uma capacitação itinerante na qual os cursos vão até os moradores das regiões administrativas. [Olho texto=”“A gente faz pesquisa na área, explorando campos de serviço em que a mulher possa ser empregada ou empreender ficando perto de casa”” assinatura=”Lucimar Pinheiro de Deus, subsecretária de Qualificação Profissional da Sedet” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Desde o surgimento, em 2021, a iniciativa teve 406 pessoas certificadas. Deste total, 75,46% são mulheres. O programa-mãe QualificaDF também segue um rumo parecido: dos 29.089 formados em todos os ciclos, as mulheres representam 59%. Atualmente em seu oitavo ciclo, o RenovaDF une qualificação profissional e recuperação dos equipamentos públicos do Distrito Federal. Até agora, 8.462 pessoas conquistaram o certificado, sendo que 64% dos concluintes são mulheres. A moradora de Brazlândia Rosana Moreira de Almeida, 43, esteve no quinto ciclo do RenovaDF realizado em março do ano passado. Desempregada, ela se inscreveu no programa em busca de experiência, de qualificação e de uma forma de mudar de área de trabalho. “Geralmente, eu atuo como doméstica, mas eu estava havia mais de um ano desempregada por causa da pandemia, então eu queria aprender outra área”, conta. O Jornada da Mulher Trabalhadora é um dos projetos do GDF especificamente voltados para qualificar o público feminino | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Durante a experiência, Rosana aprendeu a pintar, medir massa de concreto, assentar piso e consertar alambrado. Aprendizados que ela já utiliza em reparos em casa. A experiência foi tão produtiva que ela incentivou a família a também fazer o curso. Além dela, são certificados no curso a irmã, a filha e o filho. A ideia é seguir no segmento. “Eu adoro esses serviços que são vistos como de homem, tanto que após o RenovaDF eu me inscrevi num curso de mecânica de automóvel”, revela. Enquanto estava no ciclo, Rosana fazia parte de uma turma com 28 pessoas, sendo 20 mulheres e apenas oito homens. Cursos específicos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Mesmo que o público feminino tenha superioridade entre os alunos nas capacitações, as mulheres também têm programas de qualificação específicos promovidos pela Sedet. São os projetos Jornada da Mulher Trabalhadora, Mulheres Vencedoras, Tudo por Elas, Mulheres Empreendedoras e Capacita Mulher. Juntos, formaram 3.520 mulheres em 2022. O grande diferencial dos programas para o público feminino é o tipo da oferta, mais voltada para o empreendedorismo. “As mulheres têm sofrido muita violência doméstica e têm os problemas externos da dificuldade de ir a campo a buscar emprego, principalmente, porque a maioria são mães”, explica Lucimar Pinheiro de Deus. “Então, a gente faz pesquisa na área, explorando campos de serviço em que a mulher possa ser empregada ou empreender ficando perto de casa”.
Ler mais...
Inscrições para curso gratuito de corte e costura terminam dia 24
Quer aprender a costurar? Então, não perca tempo! A Fábrica Social, uma iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet), está com inscrições abertas para o curso de corte e costura até a próxima sexta-feira, dia 24. São 250 vagas para pessoas a partir de 16 anos que façam parte do Cadastro Único (CAD) ou que tenham renda mensal per capita de R$ 200. As aulas são gratuitas. Com um total de 250 vagas, o curso de corte e costura oferecido pela Fábrica Social é destinado a pessoas a partir de 16 anos que façam parte do Cadastro Único (CAD) ou que tenham renda mensal per capita de R$ 200 | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília [Olho texto=”“95% dos interessados são mulheres e a idade da maioria é de 25 a 30 anos”” assinatura=”Daniela Passos, diretora de Ações para o Trabalhador da Sedet” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A carga horária do curso é de mil horas, o que equivale a um ano de aprendizado. Os interessados devem se inscrever pelo site da Sedet ou em qualquer uma das 14 agências do trabalhador do DF. Quem já fez alguma das capacitações oferecidas pela Fábrica Social não pode participar. Jovens de 16 e 17 anos precisam da autorização dos pais ou responsáveis legais. Já as pessoas com deficiência devem apresentar um laudo médico com validade máxima de 12 meses. De acordo com a diretora de Ações para o Trabalhador da Sedet, a Fábrica Social mantém interface com as empresas, que podem contratar alunos que concluam os cursos. “95% dos interessados são mulheres e a idade da maioria é de 25 a 30 anos”, frisa Daniele Passos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os alunos que concluírem o curso e desejarem empreender podem procurar o Prospera. O programa de financiamento é direcionado a pessoas físicas ou jurídicas, das áreas urbanas e rurais, que possuem atividades produtivas de pequeno porte. Atualmente, os valores cedidos variam de R$ 4,2 mil a R$ 83 mil – as parcelas podem ser divididas em até 36 vezes.
Ler mais...
Fábrica Social abre 250 vagas para curso gratuito de corte e costura
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet) abre nesta quarta-feira (8) as inscrições para 250 vagas do curso de corte e costura da Fábrica Social. Podem se inscrever pessoas a partir de 16 anos, que façam parte do Cadastro Único (CAD) ou que tenham renda mensal per capita de R$ 200. Não podem participar quem já tenha feito algum curso do programa. As inscrições vão até o dia 24 de fevereiro e podem ser feitas no site da secretaria ou em qualquer uma das 14 agências do trabalhador do DF. O curso é gratuito. O Edital de Chamamento Público nº 05/2023 foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (6). Confira aqui. As inscrições para as 250 vagas do curso de corte e costura vão de 8 a 24 de fevereiro | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A expectativa é que todas as vagas sejam preenchidas. “Com essas oportunidades, nós completaremos as 600 colocações oferecidas pela Fábrica”, afirma a subsecretária de Integração de Ações Sociais, Daniele Passos. Segundo a gestora, já há um curso de corte e costura em andamento na Fábrica Social. A carga horária de cada turma é de mil horas, o que equivale a um ano de aprendizado. “As pessoas saem do curso prontas para o mercado de trabalho, com capacitação para costureiros e costureiras profissionais”, ressalta. Para os jovens de 16 e 17 anos, é necessário que pais ou responsáveis legais preencham um formulário de autorização. Já as pessoas com deficiência devem apresentar um laudo médico com validade máxima de 12 meses. De acordo com a subsecretária, a Fábrica Social mantém interface com as empresas, que podem contratar alunos que concluam os cursos. “95% dos interessados são mulheres e a idade da maioria é de 25 a 30 anos”, frisa Daniele Passos. A subsecretária lembra que as pessoas que terminarem o curso e desejam empreender podem procurar o Prospera, programa direcionado a pessoas físicas ou jurídicas, das áreas urbanas e rurais, que possuem atividades produtivas de pequeno porte. Hoje, os valores cedidos variam de R$ 4,2 mil a R$ 83 mil – e parcelas divididas em 36 vezes mensais para quitação.
Ler mais...
Fábrica Social promove aula inaugural da 1ª turma de 2023 nesta quinta (26)
Após iniciar o ano formando 170 alunos, o programa Fábrica Social começa um novo ciclo de qualificação profissional a partir desta quinta-feira (26) com a aula inaugural do curso de corte e costura, a ser realizada na sede do programa, na Cidade do Automóvel. Durante o curso, alunos vão aprender corte e costura e confeccionar uniformes para órgãos do GDF | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília São 356 pessoas matriculadas para a nova turma do curso, que tem duração de um ano e aulas nos turnos matutino e vespertino, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Os alunos recebem uniforme, lanche diariamente no período do curso, auxílio de R$ 304 e vale-transporte. [Olho texto=”“A partir do momento em que têm contato com outras pessoas, os alunos passam por uma mudança, ampliando os horizontes”” assinatura=”Daniele Lúcia dos Passos, subsecretária de Integração de Ações Sociais” esquerda_direita_centro=”direita”] O programa tem como objetivo promover educação profissional e criar oportunidades concretas para inserção no mercado de trabalho e autonomia socioeconômica. “Estamos muito ansiosos para o início do novo ciclo, porque são pessoas que estamos preparando para o mercado de trabalho, independentemente de idade e condição social”, afirma a subsecretária de Integração de Ações Sociais, Daniele Lúcia dos Passos. O público-alvo é formado por pessoas em situação de vulnerabilidade. Podem se inscrever candidatos a partir de 16 anos residentes do Distrito Federal com cadastro atualizado no Cadastro Único de Programas Sociais do governo federal (CadÚnico), renda familiar per capita de até R$ 200 e que não tenham participado de processos de capacitação e qualificação no programa. Pessoas com deficiência também estão aptas à seleção para o curso. “É um programa muito importante porque, além de tudo, estamos dando dignidade”, valoriza a subsecretária. “A partir do momento em que têm contato com outras pessoas, os alunos passam por uma mudança pessoal, trabalhando a relação interpessoal e o aspecto de cidadania, ampliando os horizontes.” Confecção [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante um ano, os estudantes vão aprender técnicas de corte e costura ao mesmo tempo em que confeccionarão materiais para os órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) – roupas de capa dos hospitais da rede pública e uniformes de servidores das administrações regionais. “A gente já começa [a primeira turma de 2023] com essa grande obrigação de ajudar todo o governo com a nossa produção”, lembra o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes. O curso está dividido em nove módulos: Malharia inicial, Malharia avançada, Tecido plano inicial, Tecido plano avançado, Corte em tecido, Serigrafia, Bordado computadorizado, Bolsas e acessórios e Bonés e similares.
Ler mais...
Fábrica Social forma 170 alunos, e nova turma fará material para hospitais
Abrir caminhos às pessoas em situação de vulnerabilidade é o maior ativo do programa Fábrica Social. Nesta segunda-feira (23), uma turma com 170 alunas e alunos dos cursos de corte e costura e serigrafia receberam seus diplomas e uma chance de mudar o curso da vida para melhor. [Olho texto=”O curso tem duração de 12 meses, de segunda a sexta, das 8h às 12h ou das 14h às 18h, e os participantes recebem uniforme, lanche, auxílio de R$ 304 e vale-transporte” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] São pessoas que passam a contar com uma qualificação profissional e estão cadastradas nas Agências do Trabalhador para buscarem um emprego na área. E, a partir de agora, dão espaço para as novas alunas e alunos que ficarão responsáveis por produzir a roupa de cama de unidades hospitalares da rede pública de saúde e também uniformes de servidores das administrações regionais, conforme anunciado nesta segunda. Outra novidade é a futura instalação de uma Fábrica Social para a produção de pré-moldados. “Essas mulheres e homens formados hoje criam uma perspectiva de ter emprego e renda, essa é a missão do governo”, disse a governadora em exercício Celina Leão | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A formatura ocorreu na sede do programa, na Cidade do Automóvel, e contou com a presença da governadora em exercício Celina Leão. Em sua fala, ela destacou o compromisso do governo em ofertar qualificação profissional a esse público. [Olho texto=”“Aqui ofertamos qualificação profissional na prática, desde o primeiro dia até o último, para que eles saiam aptos a entrar no mercado de trabalho”” assinatura=”Thales Mendes, secretário de Trabalho e Renda” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Essas mulheres e homens formados hoje criam uma perspectiva de ter emprego e renda, essa é a missão do governo. A Fábrica Social é um dos melhores programas do governo na área de qualificação profissional e essas pessoas saem daqui com o canudo, com o diploma da oportunidade”, disse Celina Leão. Assim como o RenovaDF e o Qualifica DF, o programa é uma das iniciativas da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda para capacitar pessoas profissionalmente e inseri-las no mercado de trabalho. Podem participar famílias cadastradas no Cadastro Único (CadÚnico), com renda familiar per capita de até R$ 200. O curso tem duração de 12 meses, de segunda a sexta, das 8h às 12h ou das 14h às 18h, e os participantes recebem uniforme, lanche, auxílio de R$ 304 e vale-transporte. Titular da pasta, Thales Mendes exaltou a formação dos alunos e detalhou os novos projetos da fábrica: “Aqui ofertamos qualificação profissional na prática, desde o primeiro dia até o último, para que eles saiam aptos a entrar no mercado de trabalho”, afirma o secretário. “Nós também estamos com um projeto de fazer a [fábrica] de pré-moldados, onde já compramos os equipamentos e vamos definir o local, provavelmente no presídio da Papuda, e ainda precisamos licitar os insumos. E também teremos a partir da próxima semana uma nova turma aqui na Fábrica Social para produzir as roupas de capa dos hospitais da rede pública e também seis mil uniformes de servidores das administrações regionais”, acrescenta. [Olho texto=”“Essa instrução as qualifica para entrarem no mercado de trabalho em vários segmentos, tendo um leque aberto para atuar na confecção, artesanato e outras. Elas saem preparadas para o mercado de trabalho e para a vida”” assinatura=”Gladis Maria da Silva Padilha, instrutora do curso” esquerda_direita_centro=”direita”] Instrutora do curso, Gladis Maria da Silva Padilha explica que o campo de atuação dos formandos e formandas é amplo, o que acaba empoderando as participantes. “Elas aprenderam como funciona uma indústria têxtil em todos os seus segmentos. Essa instrução as qualifica para entrarem no mercado de trabalho em vários segmentos, tendo um leque aberto para atuar na confecção, artesanato e outras. Elas saem preparadas para o mercado de trabalho e para a vida”, afirma. Moradora de Ceilândia Sul e formanda do programa, Charliene Machado foi uma das pessoas atingidas pela pandemia com a perda do emprego. Ela decidiu então vender lanches perto de casa, participou do programa RenovaDF e também da Fábrica Social. Agora, começa a colher os frutos da qualificação na área. “Quando cheguei aqui aprendi muitas coisas e gostei de tudo, da serigrafia, conhecer pessoas, modelar, tudo o que o curso oferece”, comemora. Sobre o Fábrica Social O programa foi criado em 2013. Ao longo destes anos foram realizados diversos cursos de capacitação e qualificação profissional nas áreas de confecção de vestuário, acessórios e materiais esportivos, construção civil, jardinagem e cultivo de alimentos, marcenaria sustentável e instalação e manutenção de sistemas fotovoltaicos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atualmente, o centro oferece os cursos de corte e costura e serigrafia. O desenvolvimento do conteúdo programático, acompanhamento pedagógico e monitoria/instrutoria é feito por uma Organização da Sociedade Civil, contratada por meio de Termo de Colaboração com a Secretaria de Estado Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda. O Fábrica Social possui 470 máquinas de costura industriais, dentre elas caseadeiras, galoneiras, overloque, interlock, máquinas de costura reta, refiladeiras e pespontadeiras com o objetivo de possibilitar ao aluno o aprendizado e a experiência de uma unidade têxtil completa. O curso está dividido em nove módulos: Módulo 1 – Malharia Inicial; Módulo 2 – Malharia Avançada; Módulo 3 – Tecido Plano Inicial; Módulo 4 – Tecido Plano Avançado; Módulo 5 – Corte em Tecido; Módulo 6 – Serigrafia; Módulo 7 – Bordado Computadorizado; Módulo 8 – Bolsas e Acessórios e Módulo 9 – Bonés e Similares.
Ler mais...
Mais uma turma de costureiras será diplomada pela Fábrica Social
“Capacitar pessoas e fabricar sonhos”. Eis um lema que estará na cabeça das 160 formandas da área de costura e serigrafia do projeto Fábrica Social, quando estiverem com o diploma na mão nesta segunda-feira (23), dia marcado para a cerimônia de formatura do grupo. Novas profissionais estarão habilitadas para concorrer a mais oportunidades no mercado de trabalho | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília O evento será realizado na sede da instituição, às 10h, na Cidade do Automóvel. Serão vidas transformadas por uma iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento, Trabalho e Renda que objetiva ampliar a oferta de educação profissional. Os alunos da Fábrica Social são integrantes de famílias inscritas no Cadastro Único para programas do governo federal (CadÚnico), com renda familiar per capita de até R$ 200. Recebem uniforme, lanche, auxílio de R$ 304 e vale-transporte. “A Fábrica Social, hoje, é um dos programas mais importantes da nossa secretaria”, aponta a subsecretária de Integração de Ações Sociais, Daniele Lúcia dos Passos. “É uma ação que busca dar condições de entrada no mercado de trabalho para pessoas em vulnerabilidade social, com a possibilidade de se tornarem empreendedoras individuais.” Juliana Saraiva: “Espero conseguir um emprego melhor quando sair daqui e também quero incentivar outras mulheres a seguir o mesmo caminho” Novas perspectivas Moradora de Santa Maria, a formanda Maria da Conceição Ferreira, 49, está animada. Antes de frequentar a Fábrica Social, ela mal sabia colocar uma agulha na máquina de costurar, mas hoje, graças a duas overlocks, toca um pequeno empreendimento com os produtos que confecciona em seu ateliê. “Antes de entrar para a Fábrica Social, eu estava desempregada, precisava aprender algo, e esse curso me ajudou muito”, valoriza. “Se eu conseguisse colocar a agulha na máquina e fazer a barra da calça, já estava satisfeita, mas fui incentivada a aprender mais, e hoje já consigo ter uma renda com o que aprendi aqui.” A poucos dias de receber o diploma de costureira, Juliana Saraiva, 38, moradora de Sobradinho, fala do empoderamento conquistado com a profissão apreendida e já faz planos para o futuro após a diplomação: “Espero conseguir um emprego melhor quando sair daqui e também quero incentivar outras mulheres a seguir o mesmo caminho”. Experiência amplificada Atualmente, a Fábrica Social possui 470 máquinas de costura industriais aptas a operar nas especialidades de caseadeira, galoneira, interlock, costura reta, refiladeira e pespontadeira. O objetivo é possibilitar o aprendizado e a experiência de uma unidade têxtil completa, por meio de dez módulos que abrangem a prática de malharia inicial, bordado, costura de bolsas e acessórios e serigrafia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a professora de corte e costura Gladis Maria da Silva, as futuras formandas vão levar no currículo mais do que um aprendizado amplo sobre a indústria têxtil e o empreendedorismo. Estarão reforçadas nas noções de humanismo, comportamento, adequação dentro de um ambiente de trabalho, inteligência emocional, relações interpessoais, proatividade e colaboração. “É uma série de assuntos abordados”, avalia a professora. “Uma questão é a realidade delas, a outra é a realidade do mundo. Também trabalhamos a questão da mulher, porque elas têm filhos, sofrem preconceitos, e temos que fazê-las se sentirem fortes, capazes e conscientes do potencial delas.” Formatura de turma da Fábrica Social ? Data: segunda-feira (23) ? Horário: 10h ? Local: SCIA Quadra 14, Conjunto 2, Lote 16, Cidade do Automóvel.
Ler mais...
MAIS EMPREGO E CAPACITAÇÃO PARA OS BRASILIENSES
Após dois anos de pandemia de covid-19, havia muita expectativa em relação à recuperação da economia em 2022, em especial a geração de emprego e renda. No Distrito Federal, o cenário foi animador. Muito além do que os especialistas esperavam. Conforme a última Pesquisa de Emprego e Desemprego no DF (PED), apresentada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a taxa de desemprego total diminuiu de 16,1% para 14,5%, entre novembro de 2021 e de 2022. Nos últimos 12 meses, o contingente de desempregados foi reduzido em 1,6%, como resultado do aumento do nível ocupacional, com a criação de mais de 37 mil novos postos de trabalho. Esse é um dos destaques apresentados à Agência Brasília pelo secretário de Trabalho, Thales Mendes Ferreira. Confira. Secretário de Trabalho, Thales Mendes Ferreira | Foto: Divulgação/Setrab AGÊNCIA BRASÍLIA – Como a secretaria vem atuando para ajudar cada vez mais os brasilienses a ingressarem no mercado de trabalho? Thales Mendes Ferreira – A Secretaria de Trabalho fez uma série de conversações com setor produtivo, sindicato patronal e sindicato de trabalhadores para entender a realidade do empregado e de empregadores do DF, no sentido de melhorar as ações instituídas pelo governo. A ideia foi a de pautar as políticas públicas de acordo com a necessidade do mercado de trabalho, atendendo as demandas do setor produtivo nas áreas de intermediação de mão de obra, qualificação profissional e produção no trabalho. Nesse sentido, foi avaliado que o grande problema estava na qualificação profissional, já que há vagas no mercado, mas são específicas para pessoas qualificadas. Ainda, de acordo com levantamento do IPEDF, mulheres, negras e jovens de cidades de baixa renda tinham o menor índice de empregabilidade. Com isso, a secretaria instituiu um plano de qualificação profissional, atendendo a um público alvo, os mais vulneráveis, capacitando-os de acordo à demanda de mercado. Com tudo isso, mais de 70 mil pessoas foram qualificadas pelos programas da Secretaria de Trabalho no ano de 2022. AB – Conte-nos um pouco mais sobre esses programas… TF – Entre os programas de qualificação de destaque, está o Qualifica DF, que ofertou mais de 50 opções de cursos voltados para vendas, indústria, agronegócio, serviços e saúde. Os alunos do programa recebem uniforme, auxílio transporte, lanche diário, seguro contra acidentes pessoais e certificado autenticado pela entidade qualificadora e pela Secretaria de Trabalho. Foram investidos, nesse programa, R$ 28,9 milhões. E foram qualificados 25 mil alunos em duas etapas. Formatura do RenovaDF: com investimento de R$ 50,7 milhões, já foram certificados 11.171 alunos | Foto: Divulgação/Setrab Outro projeto de destaque é o RenovaDF, que consiste em um programa de qualificação profissional da Secretaria de Trabalho em parceria com a Secretaria de Governo e as administrações regionais, sendo que os cursos são de iniciação profissional e aplicados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Distrito Federal (Senai/DF), com duração de 240 horas. Os alunos recebem capacitação profissional, com noção básica na área de construção civil, com aulas de forma presencial e, enquanto se qualificam, recuperam os espaços públicos de nossa cidade. Com investimento de R$ 50,7 milhões, foram certificados 11.171 alunos. Outro destaque é a Fábrica Social, cuja finalidade é promover educação profissional de pessoas em situação de vulnerabilidade, inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), e criar oportunidades concretas aos alunos para que consigam ser inseridos no mercado de trabalho. Os cursos têm duração de um ano. Durante esse período, o aluno recebe uma bolsa mensal de R$ 300 e vale-transporte. São 600 vagas oferecidas para os cursos de corte e costura, modelagem e criatividade (pintura e artesanato). Além das peças produzidas no dia a dia dos cursos, a fábrica trabalha para atender as demandas das secretarias do governo, como a serigrafia de 5 mil camisetas para escolas cívico-militares. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] AB – A pasta também dá suporte ao pequeno empreendedor. Como funciona isso? TF – A Secretaria de Trabalho apoia o pequeno empreendedor por intermédio do Prospera, que é um programa de crédito direcionado a pessoas físicas ou jurídicas, das áreas urbanas e rurais, que possuem atividades produtivas de pequeno porte. Hoje, os valores cedidos variam de R$ 4,2 mil a R$ 83 mil – e parcelas divididas em 36 vezes mensais para quitação. O crédito pode ser parcelado em até 36 vezes e possui os menores juros do mercado. Desde de 2019 até hoje, já foram emprestados mais de R$ 30 milhões para mais de 2.000 pequenos empreendedores. AB – Outra importante ação da Secretaria de Trabalho foi o cadastramento dos lavadores e guardadores de carros. Qual é o objetivo dessa ação? TF – Em cumprimento à Lei nº 6.668, de 15 de setembro de 2020, a Secretaria de Trabalho concluiu o procedimento de cadastramento de 1.497 lavadores e guardadores de carros e a formação de 653 trabalhadores. O cadastramento tem como objetivo conhecer o perfil deles e organizá-los como categoria, fazendo a identificação e a formalização, além de permitir melhores condições de trabalho para a categoria e maior segurança aos usuários dos serviços. Agência do Trabalhador de Brazlândia: uma das que foram reformadas para melhor atender a população | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília AB – As agências do trabalhador são fundamentais para a população ter acesso a vagas de emprego disponíveis diariamente. Esses espaços receberam atenção especial em 2022… TF – As agências do trabalhador de Santa Maria, Brazlândia, Sobradinho e Plano Piloto foram totalmente reformadas, entregando para a população um espaço com ventilação, salas para cursos e entrevistas, atendimento ao microcrédito e até uma brinquedoteca. Além disso, o espaço conta com acessibilidade no atendimento ao deficiente cadeirante e ao deficiente auditivo, com painel em libras. A Secretaria de Trabalho conta com 14 agências do trabalhador, que funcionam das 8h até as 17h sem interrupção, com cadastro para curso de qualificação profissional, entrada no Seguro Desemprego, orientação para o acesso à Carteira de Trabalho digital e intermediação de mão de obras, onde cerca de 200 vagas de emprego são ofertadas diariamente. Desde janeiro de 2019 a maio de 2022, foram encaminhados 79.063 trabalhadores, para 56.422 vagas ofertadas pelas agências do trabalhador. *Colaboração: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Trabalho
Ler mais...
Convocados para a Fábrica Social têm até o dia 30 para fazer inscrição
A Secretaria de Trabalho (Setrab) divulgou, na terça-feira (22), a lista de convocados do programa Fábrica Social. Mais de 300 candidatos foram contemplados para o curso de corte e costura, conforme relação disponível no site da pasta. O prazo para efetuar a matrícula, que deve ser feita presencialmente na sede do programa, no SCIA, vai até o dia 30 deste mês. Participantes do curso receberão uniforme, auxílio de R$ 304 e vale-transporte | Foto: José Amaro/Setrab Do total de vagas, 298 foram destinadas à concorrência geral, enquanto nove contemplam pessoas com deficiência (PcDs) e 12 são exclusivas para idosos. Os novos aprendizes terão aulas de segunda a sexta-feira, podendo escolher o período matutino – das 8h às 12h – ou o vespertino – 14h às 18h. Os participantes recebem uniforme, auxílio de R$ 304 e vale-transporte. “O programa corrobora com nosso pensamento de modelo de capacitação profissional, que é qualificar pessoas vulneráveis, atendendo à demanda de mercado”, explica o secretário de Trabalho, Thales Mendes. “Estamos ajudando essas pessoas a se capacitarem, terem um emprego e serem protagonistas de suas vidas”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, o curso conta com 200 alunas ativas que se formam em dezembro. São 12 meses de aprendizado e carga horária de 20 horas semanais. Fábrica Social ?SCIA Quadra 14, Conjunto 2, Lote 16, Cidade do Automóvel. Matrículas para o curso de corte e costura devem ser feitas de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h, exceto em feriados ou dia de ponto facultativo.
Ler mais...
Fábrica Social tem mais de 400 vagas para curso de corte e costura
O programa Fábrica Social está com 413 vagas para o curso de corte e costura, na modalidade presencial. O período de inscrições começa nesta quinta-feira (3), por meio do site da Secretaria do Trabalho (Setrab). O prazo finaliza no dia 18 deste mês. Curso tem a perspectiva de atender, no próximo ano, 600 pessoas, divididas entre os períodos matutino e vespertino | Foto: José Amaro/Setrab [Olho texto=”“Por meio da capacitação, as alunas conhecem outros projetos da Secretaria de Trabalho e são incentivadas a trabalhar formalmente, mas também a se tornar microempreendedores individuais”” assinatura=”Daniele Lucia dos Passos, subsecretária de Integração de Ações Sociais” esquerda_direita_centro=”esquerda”] É o segundo chamamento publicado pelo Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) para o curso. As inscrições foram abertas inicialmente de 6 a 12 de outubro, mas, como apenas 187 pessoas foram matriculadas, a pasta decidiu abrir novo prazo de participação. São 12 meses e carga horária de 20 horas semanais. As aulas são ministradas de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h, no período matutino, e das 14h às 18h, no vespertino. Os participantes recebem uniforme, auxílio de R$ 304 e vale-transporte. A capacitação pretende atender 600 pessoas no próximo ano – metade no período matutino e a outra no vespertino. Desse total, 480 vagas são para a concorrência geral, 30 para pessoas com deficiência (PcDs), 30 para idosos, 30 para jovens de Unidade de Acolhimento e 30 para imigrantes. A subsecretária de Integração de Ações Sociais, Daniele Lucia dos Passos, salienta o papel da qualificação na geração de emprego e renda: “A nossa estratégia é massificar a divulgação para que a informação sobre o curso chegue às pessoas que ainda não sabem da oportunidade e que elas possam participar. Além de dar oportunidade de encaminhamento para o mercado de trabalho, os cursos da Fábrica Social podem mudar o rumo da vida das mulheres, nosso principal público atendido em corte e costura. Por meio da capacitação, as alunas conhecem outros projetos da Secretaria de Trabalho e são incentivadas a trabalhar formalmente, mas também a se tornar microempreendedores individuais.” Oportunidade Maria da Conceição Ferreira: “Eu me sinto muito mais centrada, muito mais disposta a aprender coisas novas” | Foto: Catarina Loiola/Agência Brasília Atualmente, o curso tem cerca de 200 alunas ativas que se formam em dezembro. Depois do passo a passo da linha e agulha, os sonhos profissionais delas ganharam novos horizontes. Para Rosilene Miranda, 49 anos, o conhecimento obtido trouxe a vontade de abrir a própria marca de roupas plus size. “Engordei 35 kg em seis meses devido a um problema de saúde e fiquei com dificuldade de encontrar roupas do meu agrado”, conta a moradora de Samambaia Norte. “Até existem roupas plus size, mas nem todas são bonitas, não têm um bom acabamento. E a minha marca será de roupas plus size, básicas, bonitas e modernas.” Maria da Conceição Ferreira, 49, almeja fundar o próprio ateliê de costura onde possa oferecer peças autorais e pequenos reparos em roupas. Hoje, ela já trabalha atendendo a comunidade do bairro em que mora em Santa Maria. “Toda semana alguém me procura para fazer a bainha de uma calça, trocar um zíper, apertar alguma coisa, e eu quero continuar trabalhando com isso, mas no meu próprio ateliê, tendo o meu negócio”, afirma ela, que enfrentou o desemprego durante seis meses antes de iniciar o curso de corte e costura. O contato com novos conhecimentos impactou a saúde mental de Maria da Conceição. “Sempre fui uma pessoa muito ansiosa e estressada, e até meu psicólogo percebeu a minha mudança depois que comecei a fazer o curso”, revela. “Eu me sinto muito mais centrada, muito mais disposta a aprender coisas novas.” Já Maria Aparecida Neves, 59, lembra que, antes do curso, só sabia o básico; hoje, entende de técnicas variadas e de diferentes níveis de dificuldade. “Aprendi a dominar a máquina industrial e fiz várias roupinhas. Depois de me formar, quero comprar uma máquina e fazer bolsas e almofadas para vender”, diz. Sobre a experiência no curso, ela se mostra entusiasmada: “Foi tão bom que, se pudesse, eu faria de novo ano que vem”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Participe As inscrições podem ser feitas pelo site da Secretaria de Trabalho ou em qualquer uma das agências do trabalhador. Para participar, o candidato deve cumprir os seguintes requisitos: ? Ser integrante de famílias cadastradas no Programa Bolsa Família; ? Ter inscrição atualizada no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico); ? Ter renda familiar per capita de até R$ 200; ? Residir no Distrito Federal; ? Possuir idade mínima de 16 anos. No caso de inscrição de jovens entre 16 e 18 anos incompletos, ambos contados até 6 de outubro de 2022, será obrigatório o preenchimento do formulário de autorização pelos pais ou responsáveis legais do menor. A ficha será disponibilizada no site da Setrab; ? Não ter participado de nenhum processo de capacitação e qualificação no Programa Fábrica Social – Centro de Capacitação Profissional; ? Pessoas com deficiência devem apresentar o laudo médico – validade máxima de 12 meses em caso de doença temporária.
Ler mais...
A Fábrica Social está de volta!
Após um longo hiato em suas atividades devido à pandemia, a Fábrica Social, localizada na Cidade do Automóvel, voltou oficialmente às suas atividades nesta quarta (26). Uma parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e o Instituto Viver, uma Organização da Sociedade Civil (OSC), vai inicialmente promover cursos na área de costura para cerca de 600 estudantes. A finalidade da Fábrica Social é promover educação profissional de pessoas em situação de vulnerabilidade, inscritas no CadÚnico, e criar oportunidades concretas aos alunos para que consigam ser inseridos no mercado de trabalho e tenham autonomia socioeconômica| Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Posteriormente, a Secretaria de Trabalho (Setrab), responsável por gerir a Fábrica Social, quer abrir novas turmas nas áreas de costura e serigrafia, construção civil e jardinagem para capacitar outras 600 pessoas, totalizando 1,2 mil estudantes nesta retomada das atividades. [Olho texto=”“A Fábrica Social vai se tornar referência na capacitação profissional em Brasília. Com dignidade e respeito, vamos ajudar as pessoas a se capacitarem, terem um emprego e serem protagonistas das próprias vidas”” assinatura=”Thales Mendes, secretário de Trabalho” esquerda_direita_centro=”direita”] Aluna da primeira turma, que começará as aulas na próxima segunda (31), a dona de casa Cheila Adlla, 33, não esconde a ansiedade de aprender um novo ofício. “Casei muito nova, tive filhos e vim do interior, nunca tive oportunidade de ter uma experiência de trabalho assim. Muito bom participar desse curso, poder aprender a ser costureira, vai ser uma oportunidade muito boa”, afirma. Todos os participantes dos cursos ministrados na Fábrica Social receberão um auxílio de custo para o transporte, auxílio alimentação e uma bolsa, cujo valor é baseado de acordo com a produção dos materiais. Os cursos são modulares e podem ter duração de até 18 meses. “A Fábrica Social vai se tornar referência na capacitação profissional em Brasília”, destacou o secretário de Trabalho, Thales Mendes, durante a cerimônia. “Todos os dias ofertamos várias vagas de emprego, em todas as áreas, e grande parte delas não é preenchida por falta de experiência e capacitação. Com dignidade e respeito, vamos ajudar as pessoas a se capacitarem, terem um emprego e serem protagonistas das próprias vidas.” A presidente do Instituto Viver, Adélia Morbeck, reforçou o comprometimento em ministrar boas aulas para os participantes. “O mercado empregatício busca cada vez mais pessoas qualificadas, tanto profissional quanto socialmente. É gratificante e emocionante trabalhar com qualificação. Contem conosco. Estamos muito felizes de estarmos com vocês nos próximos meses”, ressaltou. A dona de casa Cheila Adlla, 33, está ansiosa para aprender um novo ofício | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Presente na cerimônia, o deputado distrital Robério Negreiros salientou a importância do envolvimento do poder público neste setor da economia. “Eu venho do setor produtivo e sei da importância da capacitação profissional. O Estado tem de proporcionar isso para que as pessoas possam seguir seus sonhos, sair do marasmo do desemprego e se recolocar no mercado de trabalho”, finalizou. [Olho texto=”“O mercado empregatício busca cada vez mais pessoas qualificadas, tanto profissional quanto socialmente. É gratificante e emocionante trabalhar com qualificação”” assinatura=”Adélia Morbeck, presidente do Instituto Viver” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Inserção profissional A finalidade da Fábrica Social é promover educação profissional de pessoas em situação de vulnerabilidade, inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), e criar oportunidades concretas aos alunos para que consigam ser inseridos no mercado de trabalho e tenham autonomia socioeconômica. A Subsecretaria de Integração de Ações Sociais, reestruturada pelo Decreto nº 41.756, de 1 fevereiro de 2021, unidade orgânica de comando e supervisão, diretamente subordinada à Setrab, é o órgão atualmente responsável pela administração da estrutura e pelo funcionamento da Fábrica Social. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ao longo destes anos foram realizados no centro diversos cursos de capacitação e qualificação profissional nas áreas de confecção de vestuário, acessórios e materiais esportivos, construção civil, jardinagem e cultivo de alimentos, marcenaria sustentável e instalação e manutenção de sistemas fotovoltaicos. * Com informações da Secretaria de Trabalho
Ler mais...
Fábrica Social organiza curso de corte e costura
A Secretaria de Trabalho do Distrito Federal abre, nesta quarta (10), inscrições para o Programa Fábrica Social. São 400 vagas para o curso de corte e costura, na modalidade presencial. Os candidatos interessados em participar devem se inscrever, até o dia 17, no site www.trabalho.df.gov.br, ou em qualquer agência do trabalhador do Distrito Federal, que ficam abertas de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Requisitos de participação no programa – Ser membro de famílias cadastradas no Programa Bolsa Família (PBF) ou estar inscrito no Cadastro Único de programas sociais do Governo Federal (CadÚnico) – Residir no Distrito Federal – Ter renda familiar per capita de até um salário mínimo – autodeclaratório – Possuir idade mínima de 16 anos – Não ter participado de nenhum processo de capacitação e qualificação no Programa Fábrica Social – Centro de Capacitação Profissional – Pessoas com deficiência (PCD) devem apresentar o laudo médico (validade máxima de 12 meses em caso de doença temporária) Veja o edital na íntegra. *Com informações da Secretaria de Trabalho
Ler mais...
Parceria para cursos de capacitação na Fábrica Social
Pela primeira vez desde que foi criada, em 2013, uma Organização da Sociedade Civil (OSC) vai cuidar dos cursos de capacitação da Fábrica Social. A decisão do Governo do Distrito Federal (GDF) de terceirizar a instrutoria do programa dá mais transparência e evita quebras na continuidade dos cursos com eventuais trocas de chefias da Secretaria de Trabalho. Cursos da Fábrica Social serão ininterruptos |Foto: Paulo H. Carvalho/Arquivo-Agência Brasília Até então, os instrutores seguiam uma mentoria do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), mas ocupavam cargos por indicações. A convocação da entidade sem fins lucrativos vencedora do chamamento público foi anunciada nesta quinta-feira (1º), nas páginas 74 e 75 da primeira edição do Diário Oficial do DF. Das dez OSCs que se candidataram, apenas três foram habilitadas à prestação do serviço. A primeira colocada é o Instituto Viver. “Estamos promovendo um ajuste que manterá a realização de cursos com o nível de profissionalização que o mercado exige”, afirma o secretário de Trabalho, Thales Mendes. [Olho texto=”“A oferta de capacitação é abrangente e atende áreas de grande aplicabilidade no mercado de trabalho”” assinatura=”José Messias da Silva, chefe de gabinete da Secretaria de Trabalho” esquerda_direita_centro=”direita”] Serão ministrados cursos presenciais de quatro modalidades: confecção com designer de moda, corte e costura em geral e estamparia; construção civil para formação de pedreiro, encanador, eletricista residencial, eletricista industrial, armador, carpinteiro, ladrilheiro, assentador de piso e revestimentos, pintor residencial, fabricação de pré-moldados, instalação e manutenção de placas fotovoltaicas; marcenaria com móveis planejados, reforma e manutenção de móveis em geral; e jardinagem, tanto horizontal quanto vertical. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A oferta de capacitação é abrangente e atende áreas de grande aplicabilidade no mercado de trabalho”, reforça o chefe de gabinete da Secretaria de Trabalho, José Messias da Silva, que integrou a comissão responsável pelo processo seletivo. A empresa vencedora deverá agora apresentar toda a documentação necessária, além de um plano de trabalho detalhado para a aplicação das aulas. A gestão da Fábrica Social continuará sendo da Secretaria de Trabalho. O termo do contrato vale por 12 meses não prorrogáveis. Após o término, um novo chamamento será anunciado.
Ler mais...
Governo trabalha para reabrir Fábrica Social no segundo semestre
O Governo do Distrito Federal deu a largada para reabrir no segundo semestre deste ano a Fábrica Social. Um chamamento público foi divulgado no Diário Oficial do DF para selecionar a Organização da Sociedade Civil (OSC) que vai capacitar 1,2 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social com o objetivo de inserção no mercado de trabalho. O investimento do governo local é de cerca de R$ 2 milhões durante um ano. A Secretaria de Trabalho (Setrab) será responsável pela seleção da OSC que vai cuidar dos profissionais a serem contratados para ministrar cursos de corte e costura, construção civil, marcenaria e jardinagem. As entidades sem fins lucrativos – que desenvolvem ações de interesse público – têm prazo de 2 até 14 de junho, das 9h às 17h, para apresentar propostas pelo e-mail comissaodeselecao@setrab.df.gov.br ou pessoalmente na Gerência de Protocolo Geral da Setrab, localizada no Setor de Edifícios Públicos (SEPN), Quadra 511, Bloco A, térreo. Recuperação da Fábrica Social prevê, além de cursos, oferta de crédito para quem quiser abrir o próprio negócio | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília [Olho texto=”“Há setores que ganharam destaque durante a pandemia, como o da construção civil – que é um dos cursos que serão ofertados pelo projeto” ” assinatura=”Thales Mendes Ferreira, secretário de Trabalho” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Documentos O modelo de ficha de inscrição, da proposta e de declarações de Ciência e Concordância e de Vistoria ou de Abstenção de Vistoria podem ser acessados pelo link do chamamento público. O secretário de Trabalho, Thales Mendes Ferreira, lembra que, além de inserir pessoas no mercado de trabalho, a capacitação na Fábrica Social vai permitir o retorno daqueles que ficaram desempregados devido à pandemia do novo coronavírus. “Há setores que ganharam destaque durante o contágio, como o da construção civil – que é um dos cursos que serão ofertados pelo projeto”, comentou. Subsecretário de Ações Sociais, Carlos Egito reforça que a Fábrica Social acompanha o estudante do início ao fim do curso. “Auxiliamos no cadastro, orientamos durante as aulas, acompanhamos o aluno e sua família e, ao final da capacitação, encaminhamos para o mercado de trabalho com apoio da Secretaria. Caso a pessoa queira abrir o próprio negócio, a pasta ajuda oferecendo uma de linha de crédito”, explica. Próximas etapas A abertura dos envelopes das propostas será realizada pela Comissão de Seleção, em 15 de junho, às 9h30, na sala de reuniões do Edifício Sede da Setrab – também localizado no Setor de Edifícios Públicos Norte (SEPN), Quadra 511, Bloco A, 2º andar. Em até 10 dias corridos, será feita a divulgação do resultado provisório de classificação dos projetos no Diário Oficial do DF. Após a escolha, a equipe selecionada deverá ter, no mínimo, profissionais para ocupar os seguintes cargos: supervisor geral de projeto; coordenadores pedagógico, administrativo, de instrutoria e de acompanhamento de egressos; instrutor para cada curso/turma; assistentes de monitoria; assistentes administrativos/geral; e intérprete de Libras, quando for o caso. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Pandemia Desde o início da pandemia da covid-19, a Fábrica Social contribuiu na produção de mais de 67 mil máscaras cirúrgicas e de tecidos. Os equipamentos de proteção, fundamentais no combate ao novo coronavírus, foram entregues a pessoas em situação de vulnerabilidade social e para a Secretaria de Saúde. Além de contribuir para evitar a disseminação do vírus, também promoveu a inclusão social. Estudantes trabalharam divididos em turnos matutino e vespertino recebendo auxílio para alimentação e transporte, assim como valor pago por produtividade.
Ler mais...
Bancos de leite do DF comemoram aumento de doações em maio
Bancos de leite também precisam de frascos para o produto, que estão em falta | Foto Vinícius de Melo / Agência Brasília As dificuldades em razão da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) não desestimularam a solidariedade das mães em dividir o leite materno com os pequenos que mais precisam do alimento. As doações aos bancos de leite humano (BLHs) do DF aumentaram em maio – mês alusivo à importância dessa iniciativa. A rede BLH da Secretaria de Saúde (SES) conseguiu a captação de 1,7 mil litros de leite para alimentar bebês internados na neonatologia das maternidades do DF. Foram beneficiados mais 120 bebês e capacitadas mais 178 mães lactantes para o programa. As próprias doadoras ligaram para as unidades e para a Ouvidoria da SES (telefone 160) e se cadastraram pelo site Amamenta Brasília. Os pacientes contemplados são crianças internadas nas unidades neonatais que, por algum motivo, não podem receber o leite das suas mães. Com isso, o DF conseguiu diminuir o deficit de 30% nos estoques, existente desde janeiro, quando foi registrado o pior número dos últimos quatro anos – apenas 1,1 mil litros coletados. Mobilização intensa Num ano atípico por conta da Covid-19, toda a mobilização aconteceu de forma virtual e pela mídia off-line. Foram conferências nacionais on-line, lives com as unidades e eventos promovidos pelo aplicativo WhatsApp dos grupos de cada banco de leite nas regiões. “A palavra é gratidão às mamães que atenderam ao nosso chamado”, afirma a coordenadora da Rede de Bancos de Leite do Distrito Federal, Miriam Santos. “Não posso deixar de ampliar esse agradecimento a todos os servidores envolvidos nas nossas unidades e aos parceiros, como o Corpo de Bombeiros do DF, Rotary Club e Lions Club. O nosso pedido ainda continua porque, em relação à queda em janeiro, ainda ficou um deficit de 5% e estamos correndo para zerar isso.” Mais doações Este ano, o BLH, além do aumento na oferta do alimento ideal para os bebês, comemora a doação de 14 carros exclusivos para o programa pelo Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF). Mais de mil camisetas para crianças foram distribuídas às mães que fizeram a doação. A oferta foi da Fábrica Social, da Secretaria de Educação (SEE). A Rede Brasileira de Bancos de Leite da Fiocruz/ Ministério da Saúde homenageou o programa desenvolvido pelo Distrito Federal produzindo um vídeo comemorativo com a equipe e doadoras. O DF é reconhecido como a Capital Brasileira dos Bancos de Leite Humano, sendo referência para o país e em âmbito mundial. Como ser doadora Para doar leite, basta ligar para o telefone 160, Opção 4, ou cadastrar-se diretamente pelo site Amamenta Brasília. Para que os estoques não caiam, os bancos de leite fazem atendimento agendado por WhatsApp e videochamadas, além de atender quem chega sem horário marcado, já que a principal função é acolher e incentivar as mulheres a amamentarem. Contatos podem ser feitos na página do BLH, onde também estão disponíveis todas as informações sobre o programa. Às mães é solicitado que, ao deixarem de doar, devolvam os potes ao banco. Basta ligar para a Ouvidoria, que a equipe irá buscá-los na residência da doadora. A unidade está com o estoque de frascos reduzido e aguarda a finalização da licitação para a compra do material. O setor também aceita doações do produto – a embalagem de ser de vidro e possuir a tampa de plástico. A devolução também pode ser feita diretamente em uma das unidades que dispõem do serviço. * Com informações da SES
Ler mais...
Sesc doa 7 mil metros de tecido para Fábrica Social
O Sesc-DF doou nesta terça-feira (26) sete mil metros de tecido branco, 100% algodão, tipo tricoline para reforçar os estoques da Fábrica Social. Os rolos de pano vão ajudar a unidade no trabalho diário de produção de máscaras, a serem distribuídas à população como prevenção contra a infecção pelo novo coronavírus. Sesc doa tecidos ao GDF para confecção de máscaras de proteção. Fotos: Renato Alves Na conta das costureiras da Fábrica Social, o volume vai se transformar 120 mil máscaras faciais laváveis. “Chegou numa ótima hora porque já estávamos com dificuldade de encontrar o produto certo para adquirir no mercado. Sem contar que nos falta orçamento para um volume muito grande de insumos”, afirmou o secretário de Educação, João Pedro Ferraz, que fez questão de receber a doação na sede do programa, localizada no SCIA. Ferraz explicou que, neste momento, apenas 150 dos 480 alunos da unidade estão envolvidos na produção. “Abrimos a exceção de convocar para as atividades os alunos do último ano e que não têm nenhuma comorbidade”, explicou. “Assim eles ajudam, aprendem e ainda ganham um dinheiro extra, já que o programa prevê o pagamento de uma gratificação por peça produzida”, completou. Segundo o diretor pedagógico da Fábrica Social, Antônio Brito, mesmo com a equipe de alunos reduzida, a produção está acontecendo em ritmo bem acelerado. “Eles estão produzindo uma média de 4,5 mil máscaras por dia. E muitos, já estão produzindo em casa e, ganhando dinheiro vendendo os produtos nos comércios locais”, comentou. Distribuição As máscaras produzidas pela Fábrica Social estão sendo distribuídas numa ação coordenada pela Secretaria de Governo nas 33 regiões administrativas e em quarteis do Corpo de Bombeiros do DF. “Nosso objetivo é chegar a distribuição de um milhão até meados de junho”, precisou o secretário da pasta, José Humberto Pires. Segundo ele, o governo se organiza para distribuir até o final da pandemia cerca de 2,5 milhões de protetores faciais. “Agora, vamos nos concentrar nas comunidades mais carentes onde estamos com um maior número de casos já identificados”, explicou Pires. Fiscalização As equipes de fiscalização, de acordo com o secretário, avaliam que boa parte da população já está usando as máscaras sem necessidade de abordagem. “Raramente, você vê uma pessoa sem. Mas, quando a gente chega à regiões mais carentes, você verifica que a realidade é outra até por falta de condições financeiras mesmo”. Com a abertura de boa parte do comércio nesta terça (26), Pires disse que o governo intensificou a distribuição das máscaras. Segundo ele, ontem (25) foram distribuídas 25 mil unidades, e hoje (26), outras 45 mil serão distribuídas.
Ler mais...
Mil camisetinhas para os bebês de doadoras de leite materno
Fábrica Social produziu mil camisetas para bebês com até 3 anos de idade como parte das ações da Semana Distrital de Doação de Leite Materno. Foto: Divulgação/Secretaria de Educação Em um período de pandemia, quando a solidariedade faz toda a diferença, com a doação de leite materno não poderia ser diferente. Pensando nisso, a Secretaria de Educação fechou parceria com entidades para a Semana Distrital de Doação de Leite Materno, que começa nesta segunda-feira (18) com ações virtuais incentivadoras. O secretário João Pedro Ferraz participou da teleconferência de abertura, promovida pela Rede Universitária de Telemedicina (Rute), um dia antes da comemoração do Dia Mundial de Mobilização de Leite Humano, nesta terça-feira (19). “Apoiamos a doação de leite materno para que todos tenham acesso ao alimento, que é vital. Uma criança bem alimentada desde o início da vida terá condições ainda mais favoráveis ao desenvolvimento e aprendizado. O tema é multidisciplinar e, por isso, prioridade, também, na Educação. Formamos uma parceria promissora e estamos gratos por termos sido convidados a participar”, afirmou Ferraz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Para colaborar ainda mais e comemorar a baixa no déficit do banco de leite este ano de 35% para 11% (comparação em relação ao mesmo período em 2019), a Fábrica Social doou mil camisetas para bebês com a frase “Eu divido meu leite”. A ideia é incentivar a doação de leite. São camisetinhas para bebês com até 3 anos de idade, já entregues à Secretaria de Saúde e ao programa Criança Feliz Brasiliense. “A Fábrica Social segue empenhada em exercer a solidariedade e trabalhar com as pastas do GDF no compartilhamento desse trabalho, além das produções de máscaras que vêm sendo confeccionadas pelas alunas para ajudar a população a se prevenir do coronavírus”, disse a subsecretária de Integração de Ações Sociais da Secretaria de Educação, Thereza de Lamare. A Secretaria de Saúde e a Secretaria Executiva do programa Criança Feliz Brasiliense fazem parte da mobilização. Outras entidades também participam para que as doações aconteçam em todo o DF, como o Corpo de Bombeiros, parceiro há 30 anos e que, este ano, vai disponibilizar 14 viaturas para a coleta do leite materno. Propriedade no tema Brasília, reconhecida como a Capital dos Bancos de Leite do Brasil, é a única unidade no mundo autossuficiente nesta questão. O primeiro banco de leite humano do Distrito Federal foi fundado em 1978 no Hospital Regional de Taguatinga. As comemorações do Dia Mundial de Mobilização de Leite Humano são realizadas no DF desde 2004 e fazem parte do calendário institucional do GDF. As doações durante o combate à pandemia podem ser marcadas nos bancos de leite por WhatsApp ou serem feitas na hora, no local. As voluntárias ainda podem se inscrever para as doações pelo número 160 (opção 4).
Ler mais...
Mil camisetas serão entregues a bebês de doadoras de leite materno
As camisetas foram feitas para crianças de 1 até 3 anos de idade, com a frase “Eu divido o meu leite” – uma forma bem-humorada de incentivar a doação de leite materno. Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde As doadoras de leite materno que ajudam os bancos de leite humano do Distrito Federal serão presenteadas com mil camisetas novas para seus bebês, confeccionadas pela Fábrica Social. Os produtos foram entregues, nesta sexta-feira (15), às representantes da Secretaria de Saúde e do programa Criança Feliz Brasiliense, responsáveis pela iniciativa. As camisetas foram feitas para crianças de 1 até 3 anos de idade, com a frase “Eu divido o meu leite” – uma forma bem-humorada de incentivar a doação de leite materno. Elas serão entregues às mães no momento da coleta domiciliar feita pelo Corpo de Bombeiros, parceiros de longa data do serviço. Segundo a coordenadora dos Bancos de Leite Humano do DF, Miriam Santos, os produtos são a forma de presentear e reconhecer a dedicação dessas mães na Semana Distrital de Doação de Leite Materno, que começa a partir de 17 de maio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] “Normalmente, no mês de maio faríamos um evento presencial onde trocaríamos lembranças e abraços. Com a pandemia, não podemos mais fazer isso. Então, procuramos dentro do GDF parcerias que pudessem nos ajudar. Com isso, a Fábrica Social se tornou um novo parceiro dos bancos de leite humano do Distrito federal”, afirmou Miriam Santos. Esta também foi uma das maneiras encontradas para celebrar a Semana Distrital e continuar mobilizando as mães a doarem leite durante a pandemia, de acordo com Fernanda Monteiro, secretária executiva do comitê gestor do programa Criança Feliz Brasiliense, da Casa Civil. “Queremos estimular outras mulheres sobre a importância de doar. Elas vão tirar fotos durante as entregas e vamos colocar em um grande painel das mães doadoras do Distrito Federal, como lembrança”, informou Fernanda Monteiro. Solidariedade Para a coordenadora pedagógica operacional da Fábrica Social, Denise Machado, a entrega das camisetas durante a pandemia representa um momento de solidariedade, cidadania e amor ao próximo. “Queremos ser uma verdadeira fábrica de solidariedade nesse momento. Além das entregas das camisetas, que é muito importante, as nossas alunas do curso de confecção de vestuário também estão produzindo máscaras para a Secretaria de Saúde distribuir à população”, ressaltou a coordenadora. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Em um mês, Fábrica Social confecciona quase 53 mil máscaras
Representantes da Fábrica Social entregam máscaras a representante do Almoxarifado Central da Secretaria de Saúde. Foto: Divulgação/Fábrica Social A produção de máscaras cirúrgicas e de tecido pela Fábrica Social está a todo vapor. Já foram confeccionados 52,9 mil equipamentos de proteção individual desde o dia 7 de abril, quando o programa retomou as atividades em caráter emergencial e solidário. As máscaras têm contribuído na prevenção da saúde dos profissionais que atuam na linha de frente no combate ao coronavírus, bem como da população do Distrito Federal. Enquanto houver necessidade, a Fábrica continuará produzindo o material. Ao todo, foram entregues 22,9 mil máscaras cirúrgicas para a Secretaria de Saúde, o que tem ajudado a manter o estoque da pasta. A última entrega, de 8,9 mil equipamentos, aconteceu na manhã desta quinta-feira (7). De tecido, foram entregues 29 mil máscaras, que estão sendo distribuídas à população e órgãos públicos. Deste total, três mil foram destinadas à Secretaria de Justiça e Cidadania, que priorizou a entrega do produto para idosos carentes do Distrito Federal. Policiais e profissionais de serviços essenciais também receberão equipamentos produzidos pela Fábrica. No dia 30 de abril, durante entrega à Justiça, o secretário de Educação, João Pedro Ferraz, elogiou o trabalho desenvolvido pela Fábrica Social. “Isso é muito mais uma fábrica de cidadania e de solidariedade do que de máscaras ou de vestuário. É uma fábrica para construir cidadãos. Estamos empenhados em ajudar o governo a sair dessa epidemia com o menor dano possível”, comentou. Inclusão social A subsecretária de Integração de Ações Sociais, Thereza de Lamare Franco Netto, pontuou que o trabalho realizado pelas alunas, além de contribuir com a população e com os profissionais de saúde, também promove inclusão social. “Com o aumento da produção das máscaras nos últimos 30 dias, as nossas alunas têm se aperfeiçoado bastante. Isso tem possibilitado que, em casa, elas possam receber encomendas de confecção de máscaras e, assim, gerar renda. Isso é muito gratificante. É um dos grandes objetivos do programa, que tem relação com a inclusão social, principalmente nesse momento de solidariedade e cidadania”, ressaltou. A fabricação está seguindo as regras de distanciamento social e uso de máscaras. As 140 alunas, todas com menos de 60 anos e fora do grupo de risco, receberam visita do Corpo de Bombeiros ao longo do mês, que orientou como se prevenir e evitar a disseminação do coronavírus. No dia 24 de abril, os militares realizaram a higienização no local de trabalho. Doações Desde que retomou as atividades, a Fábrica Social já recebeu doações de diversas empresas do DF para a fabricação das máscaras. Entre os materiais recebidos estão TNT, elástico, tecido e linha. Parte das arrecadações chegou por meio do Comitê de Emergência Covid-19, instituído por decreto do governo em março de 2020 e destinado à receber doações para combater o coronavírus. “A centralização das doações por meio do decreto tem possibilitado ampliar as doações. As pessoas sabem para quem doar. Há uma orientação do governo em relação às suas prioridades. Valorizo essa iniciativa do governo em centralizar e dar uma orientação às pessoas”, comentou a subsecretária Thereza de Lamare. Quem quiser colaborar, o governo está recebendo, entre outros, insumos e equipamentos. Dependendo do insumo, poderá ser utilizado pela Fábrica Social para confeccionar mais equipamentos para profissionais de saúde e população. A Central de Atendimento 156 está prestando informações aos cidadãos que pretendem realizar doações. Obrigatoriedade do uso de máscaras A partir do próximo dia 11 de maio, o uso da máscara será obrigatório para quem transitar nas ruas do Distrito Federal, conforme decreto do governador. Quem for pego sem o equipamento poderá ser multado em valor a partir de R$ 2 mil, podendo ainda sofrer sanções penais. A exigência será pelo tempo que vigorar o estado de emergência no Distrito Federal. Leia mais: http://www.se.df.gov.br/fabrica-social-entrega-3-mil-mascaras-de-tecido-para-doacao-a-idosos/ http://www.se.df.gov.br/fabrica-social-entrega-oito-mil-mascaras-cirurgicas-para-secretaria-de-saude/ http://www.se.df.gov.br/fabrica-social-recebe-mais-de-15-mil-metros-de-tecido-para-confeccionar-mascaras/ http://www.se.df.gov.br/fabrica-social-comeca-a-produzir-mascaras-para-somar-a-luta-contra-a-covid-19/ *Com informações da Secretaria de Educação
Ler mais...
Fábrica Social aumenta produção de máscaras em 150%
Mais 3 mil kits foram entregues nesta terça-feira | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília O número de máscaras produzidas pela Fábrica Social – coordenada pela Secretaria de Educação – passou de 800 para 2 mil por dia, o que representa um aumento de 150%. Desde que a iniciativa começou, em abril, 26 mil equipamentos de proteção foram feitos pelas alunas. Nesta quinta-feira (30) foram entregues na Fábrica Social 3 mil kits para a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), composto de duas máscaras, álcool em gel e produtos de higiene bucal. Responsável pela entrega do material, o secretário de Educação, João Pedro Ferraz, agradeceu a parceria com a pasta da Justiça e elogiou o trabalho realizado pela entidade de assistência social. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Isso é muito mais uma fábrica de cidadania e de solidariedade do que de máscaras ou de vestuário. É uma fábrica para construir cidadãos”, elogiou o gestor durante a cerimônia de doação. “Estamos empenhados em ajudar o governo a sair dessa epidemia com o menor dano possível”, acrescentou. “Os equipamentos de proteção serão distribuídos, pelos gestores, em instituições de longa permanência, pois os idosos estão isolados. Também vamos entregar em casas de convivência e para os participantes do programa Hotelaria Solidária”, explica a titular da Sejus, Marcela Passamani. Segundo a subsecretária de Integração Social, Thereza de Lamare, a produção de máscaras aumentou à medida que as alunas foram adquirindo prática. “O principal objetivo é proteger as pessoas em situação de risco, como os idosos, e pessoas carentes, além das mulheres que estão em casa de acolhimento”, ressalta. [Olho texto=”“Isso é muito mais uma fábrica de cidadania e de solidariedade do que de máscaras ou de vestuário”” assinatura=”João Pedro Ferraz, secretário de Educação” esquerda_direita_centro=”direita “] Fabricação Foram convocados 140 alunos que trabalham na Fábrica Social para atuar na produção de equipamentos de proteção cirúrgicos, além daqueles feitos em tecido comum. Os trabalhos são divididos em dois turnos, matutino e vespertino. Os estudantes recebem auxílios para alimentação e transporte, além de valor pago por produtividade. São R$ 0,50 por máscara cirúrgica e R$ 0,25 pela peça de tecido. Neste mês, o programa recebeu mais de 1.525 metros de tricoline, 109 rolos com 100 metros de elástico cada, 762 metros de TNT e 39 mil metros de linhas para confecção de 25,5 mil máscaras. As peças produzidas serão entregues a policiais militares e servidores de atividades consideradas essenciais do DF. Alunas e alunos da Fábrica Social recebem ajuda de transporte e alimentação, além do estímulo do bônus por produção | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília O material para confecção das máscaras foi arrecadado em doações que envolveram os grupos Business and Professional Women (BPW Brasília), Associação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (AMPDFT), Mulheres do Brasil, Rede Internacional de Excelência Jurídica do DF, Faculdade Estácio, Agência de Transformação Social, Fundação Pedro Jorge e Central Park Gráfica de Conveniência, além da estilista Letícia Gonzaga. Doações Por meio de decreto, o GDF instituiu o Comitê de Emergência Covid-19 a fim de arrecadar doações para o enfrentamento ao coronavírus. Além de produtos, serviços, alimentos, insumos e equipamentos, o governo também recebe, por meio do Banco de Brasília (BRB), doações financeiras. Tais doações devem ser feitas para a Agência 027 do BRB (Banco 070); conta corrente n° 049.521-5; CNPJ n° 02.174.272/0001-55. Para mais informações ligue na central 156 ou acesse o site.
Ler mais...
Fábrica Social recebe mais de 1,5 mil metros de tecido para confeccionar máscaras
Material será utilizado na fabricação de máscaras a serem distribuídas entre policiais militares e agentes da limpeza urba | Foto: Vinicius de Melo / Agência Brasília A Fábrica Social, coordenada pela Secretaria de Educação (SEE), recebeu, na tarde desta sexta-feira (17), 1.525 metros de tricoline, 109 rolos com 100 metros de elástico cada, 762 metros de TNT e 39 mil metros de linhas para a confecção de 25.500 máscaras. A doação foi anunciada na quinta-feira (16) ao vice-governador Paco Britto, que coordena o programa Todos Contra a Covid, do Governo do Distrito Federal (GDF). As máscaras produzidas serão entregues aos policiais militares e servidores de atividades essenciais do DF. O material para confecção das máscaras foi arrecadado em doções que envolveram Business and Professional Women (BPW Brasília), Associação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (AMPDFT), grupo Mulheres do Brasil, Rede Internacional de Excelência Jurídica do DF, Faculdade Estácio, Agência de Transformação Social, Fundação Pedro Jorge, Central Park Gráfica de Conveniência e a estilista Letícia Gonzaga. “Estamos muito felizes com essa ação”, enfatizou a presidente da BPW Brasília, Bernadete Martin. “Os policiais estão nas ruas garantindo a nossa segurança e precisam de proteção contra o cononavírus. Eles trabalham por nós, chegou a hora de fazer por eles”. Das máscaras confeccionadas, 24 mil serão entregues à Polícia Militar do Distrito Federal, e 1,5 mil irão para garis e lixeiros. As máscaras terão três camadas para garantir a proteção – duas em tricoline (tecido de algodão) e uma em TNT –, além de tiras em elástico para facilitar a manipulação sem necessidade de amarras. “Nossa população tem muita confiança na Polícia Militar, e enxergar um policial com máscara será um bom exemplo para o cidadão”, destacou o presidente da AMPDFT, Trajano Sousa de Melo. “Se não fosse o apoio e a agilidade do GDF, não saberíamos como fazer com que essas máscaras virassem realidade e chegassem às mãos dos nossos policiais”. Mais doações Na quinta-feira (16), o vice-governador recebeu ainda a doação de 1,2 mil garrafas de suco de laranja integral e encaminhou para distribuição imediata a instituições sociais e pessoas em situação de vulnerabilidade. No início da semana, Paco Britto também recebeu, da Associação Brasileira de Odontologia (ABO-DF) e do Conselho Regional de Odontologia (CRO-DF), 1,5 mil kits para higiene bucal – com escova de dente e creme dental. O material já começo a ser entregue à população carente, em domicílio, juntamente com medicamentos de alto custo e uma cartilha que orienta sobre a prevenção e educação da higiene bucal contra o coronavírus. Todos contra a Covid-19 Por meio de decreto, o GDF instituiu o Comitê de Emergência a fim de arrecadar doações para o combate e enfrentamento do novo coronavírus. Além de produtos, serviços, alimentos, insumos e equipamentos, o governo também recebe, por meio do Banco de Brasília (BRB), doações financeiras. Essas devem ser feitas para a Agência 027 do BRB (Banco 070); conta corrente n° 049.521-5; CNPJ n° 02.174.272/0001-55.
Ler mais...
Fábrica Social entrega oito mil máscaras cirúrgicas para Secretaria de Saúde
A Fábrica Social entregou, nesta quarta-feira (15), oito mil máscaras cirúrgicas à Secretaria de Saúde para ajudar os profissionais no combate à Covid-19. Essa foi a primeira remessa desde que os alunos do programa iniciaram a produção dos equipamentos de proteção, no dia 7 de abril. Os produtos serão distribuídos às unidades de saúde pelo setor de logística da Secretaria de Saúde. A intenção é que a Fábrica Social entregue ao órgão pelo menos seis mil máscaras por semana. Além das máscaras cirúrgicas, os alunos já produziram, até esta quarta-feira (15), cinco mil máscaras de tecido, que serão distribuídas à população mais vulnerável e, especialmente, aos idosos. “Esperamos que, com essa iniciativa, a gente consiga contribuir para o combate ao coronavírus. Os alunos da Fábrica Social entendem a importância cívica e social neste momento. “O nosso objetivo é salvar vidas”, afirmou a coordenadora pedagógica operacional da Subsecretaria de Integração Social, Denise Machado. Para a diretora de logística da Secretaria de Saúde, Manuela Batista Leite, a parceria com a Secretaria de Educação chegou em boa hora, principalmente pela dificuldade da compra de equipamentos de proteção individual (EPI) neste momento. “Por meio do programa, conseguimos dar um incremento na nossa quantidade de EPI, já que, muitas vezes, o fornecedor tem dificuldade de entregar o material”, avaliou. Produção A Fábrica Social conta com cerca de 140 alunos que trabalham divididos em turnos matutino e vespertino, sendo que parte produz máscaras cirúrgicas e parte máscaras de tecido. A média diária de produção por pessoa é de 30 a 40 unidades. Os alunos foram convocados para atuarem exclusivamente nessa produção de itens necessários ao combate da Covid-19. Aqueles que estão no grupo de risco e os alunos iniciantes não participam. Além do auxílio alimentação e transporte, eles recebem pela produtividade. O valor é de R$ 0,50 por máscara cirúrgica produzida e de R$ 0,25 por máscara de tecido. Somando tudo, o aluno pode receber ao final do mês uma média de R$ 800, dependendo da produtividade. “Além de beneficiar os trabalhadores da saúde, o programa é uma forma de gerar renda a esses alunos, que são pessoas que estão em vulnerabilidade social”, disse a coordenadora Denise. Doação Quem quiser colaborar no combate ao coronavírus, o governo está recebendo, entre outros, insumos e equipamentos, conforme estabelecido no Decreto nº 40.559, de 24 de março de 2020, por meio do Comitê de Emergência Covid-19. Dependendo do insumo, poderá ser utilizado pela Fábrica Social para confeccionar mais equipamentos para profissionais de saúde e população. A Central de Atendimento 156 está prestando informações aos cidadãos que pretendem realizar doações. * Com informações da Secretaria de Educação
Ler mais...
Fábrica Social vai comprar material para a confecção de máscaras
Em caráter emergencial e solidário, o retorno das atividades do Programa Fábrica Social foi autorizado pela Secretaria de Educação do Distrito Federal. A ideia, a princípio, é produzir máscaras cirúrgicas e outros materiais do segmento hospitalar para proteção dos servidores da Saúde, bombeiros, idosos em situação de vulnerabilidade e da Segurança Pública. Nesta quinta-feira (9/4), a SEEDF lançou o aviso de dispensa de licitação no Diário Oficial do DF para a compra urgente de tecido não tecido (TNT), lastex, amarrilho plástico e agulhas para a produção dos insumos necessários à proteção da saúde no combate à pandemia da covid-19. Desde terça-feira, (7/4) as 140 alunas do Programa já voltaram as atividades (70 no período da manhã e 70 à tarde). Foram produzidas 3 mil máscaras cirúrgicas e 2 mil de pano até agora. “Com o retorno das atividades ampliamos a capacidade de produção destes insumos. As nossas alunas estão cumprindo uma missão extraordinária: cada máscara produzida é uma vida que pode ser salva. Todas estão atuando sob as normas de segurança, com orientações do Corpo de Bombeiros, o uso de máscaras e toda a assepsia necessária”, esclarece a subsecretária de Integração Social, Thereza de Lamare. Nas quartas-feiras, os bombeiros vão até à Fábrica Social para conversar e orientar sobre o coronavírus com as alunas, todas com menos de 60 anos e fora do grupo de risco. Elas têm a oportunidade de tirar dúvidas e os profissionais de observar e identificar qualquer sintoma, para tomar as providências, caso necessário, e, assim, evitar qualquer risco de disseminação. Além disso, estão mantendo a distância recomendada umas das outras para trabalhar. “Cada aluna pode chegar a produzir em média de 70 a 100 máscaras por dia. No entanto, elas estão se adaptando ao tipo de material, à forma como deve ser costurado, para, aos poucos, irem adquirindo as habilidades necessárias para alcançar a meta. Estamos em fase de planejamento para destinações e prazos. Temos um compromisso de atender a Secretaria de Saúde, neste primeiro momento”, conta a subsecretária. Para dispensa de licitação A compra dos materiais pela SEEDF, autorizada no DODF desta quinta-feira, está estimada em R$ 141.311,69. Os interessados na venda dos materiais para a Secretaria de Educação terão até às 15 horas do dia 13 de abril para enviar documentação e proposta ao e-mail: pregoeiro.gdf@gmail.com ou entregar na sala nº 104 do endereço: SBN Quadra 02 Bloco C – Edifício Phenícia, Asa Norte. *Com informações da Secretaria de Educação
Ler mais...
Jardim Botânico recebe alunos do programa Fábrica Social
O passeio teve a proposta de levar conceitos paisagísticos para os alunos e ampliar horizontes profissionais | Foto: Divulgação O Jardim Botânico de Brasília recebeu nesta terça-feira (21) duas turmas do curso de paisagismo do Fábrica Social, programa do Governo do Distrito Federal voltado a pessoas em situação de vulnerabilidade. A proposta do passeio foi trazer conceitos paisagísticos para os alunos e ampliar horizontes profissionais. A estudante Naila Raquel, 19 anos, moradora da Estrutural, aprovou a visita. “Sinto uma conexão muito forte com as plantas e por isso resolvi fazer o curso de paisagismo. Fazemos parte da natureza e ninguém vive só. Essa visita me mostrou que tudo se transforma e tudo é energia. Ficamos presos na cidade, cheia de prédios e com a rotina de estudo e trabalho, mas aqui pude ter outra visão de mundo”, complementou. A Fábrica Social beneficia cidadãos inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico) do governo, com renda individual até R$ 178 e idade mínima de 16 anos. “São pessoas que precisam muito de qualificação para ingressar no mercado”, reforçou Mônica Rocha, professora do Sesc que ministra as aulas de paisagismo. “A vinda ao Jardim Botânico proporcionou experiência única a esses alunos. Muitos nunca foram a um lugar como esse, apesar de ser dentro da cidade. Essas vivências foram importantes para eles aprenderem novos conceitos sobre o paisagismo, que não se limita ao manejo com a terra, e ampliar horizontes profissionais”, completou Mônica. Centro de Visitantes O educador ambiental do JBB, Lucas Miranda, foi o responsável pelo passeio no turno da manhã. O acolhimento ocorreu no Centro de Visitantes, com dinâmica para integrar o grupo, e seguiu para os jardins de Cheiros e Japonês. “Minha ideia foi ensinar a esses alunos um pouco mais sobre a importância dos jardins botânicos, que estão espalhados pelo mundo, e dar uma contextualização histórica. Muitos não sabem, por exemplo, que ao chegar ao Brasil, Dom João VI tomou três providências: criação da Polícia Militar, do Banco do Brasil e do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Isso demonstra a riqueza desses espaços não só como instrumento de aprendizagem, mas, também, para conscientizar sobre preservação do meio ambiente”, destacou. Lucas explicou que o Jardim Botânico de Brasília tem um viés forte de preservação do Cerrado, mas que abriga coleções importantes de plantas de todos os biomas. “Todos os espaços aqui foram pensados para receber o visitante e integrá-lo com a natureza e muitos desses conceitos podem ser aplicados por esses alunos em futuros projetos paisagísticos”, reforçou. * Com informações do Jardim Botânico de Brasília
Ler mais...
Nosso Natal levará ceia a restaurantes comunitários
Jornada de solidariedade envolverá profissionais dos 14 restaurantes comunitários do DF | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília Os 14 restaurantes comunitários do Distrito Federal vão oferecer uma ceia especial no próximo sábado (21). A ação faz parte do programa Nosso Natal, idealizado pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha, e contará com chefs renomados à frente das cozinhas. A expectativa é de que sejam servidas 30 mil refeições à população durante o evento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O menu será padronizado, mas com o toque especial dos chefs. Assim, cada local terá refeições com sabores diferentes de acordo com a cultura, a história e, claro, as mãos dos cozinheiros. A ceia especial terá pernil à moda do chef ou frango assado; farofa natalina; salada com repolho roxo, tomate e manga; manjar de coco com calda de ameixa e suco de abacaxi com hortelã. As cozinhas das 14 unidades vão receber chefs como Mara Alcamim, Francisco Ansiliero, Marco Espinoza, Vinícius Rossignoli, André Borato, Letícia Miranda, Renata Carvalho, André Castro, Lino Fructuoso, Luiz Brito e Edilane Oliveira. A escolha dos nomes e a troca de contatos partiu da equipe da primeira-dama, Mayara Noronha. A aceitação foi imediata para uma ação voluntária na festividade de fim de ano. O Nosso Natal contará também com decoração especial, música ao vivo, apresentações culturais e diversas outras atividades. A ideia é promover conforto e oferecer boa comida e amor ao próximo. O evento, programado para transcorrer entre 9h e 15h, terá refeições vendidas a R$ 1, valor reduzido pela atual gestão desde o fim de setembro, medida que apresentou aumento da procura e, consequentemente, das vendas. Profissionais da gastronomia usarão uniforme padronizado, com as cores-símbolo do Natal, produzido pela Fábrica Social | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília O projeto foi idealizado por Mayara Noronha em parceria com a vice primeira-dama do DF, Ana Paula Hoff. A coordenação está a cargo da Secretaria de Governo em conjunto com a Secretaria de Desenvolvimento Social. As administrações regionais sem restaurantes comunitários vão atuar como parceiras, além de secretarias e outras entidades. Uniformes personalizados Todos os chefs vão receber avental e chapéu personalizados. De cor verde e com a inscrição Nosso Natal, os uniformes foram produzidos por alunos da Fábrica Social, centro de capacitação do governo com o objetivo de inserir profissionais no mercado de trabalho. PMI dos restaurantes comunitários Os restaurantes comunitários são equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional responsáveis por preparo e venda, a preços acessíveis, de refeições saudáveis, variadas e saborosas. O objetivo é garantir aos trabalhadores de baixa renda e à população em situação de vulnerabilidade social acesso a uma alimentação adequada, respeitadas as características culturais e os hábitos alimentares de cada região. Do Lago Sul à Candangolândia, dia de alimentação especial chegará a diversos tipo de cidadão | Foto:Acácio Pinheiro / Agência Brasília Em busca de uma melhor estruturação e funcionamento desses estabelecimentos, o Governo do Distrito Federal lançou um Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), voltado para a iniciativa privada, para formação de parceria para administrar esses espaços. Três empresas foram autorizadas a realizar estudos de modelagem técnica, econômico-financeira e jurídica para o PMI dos restaurantes comunitários. O termo publicado no Diário Oficial do DF desta quinta-feira (12) estipula o prazo de 90 dias para que as corporações interessadas apresentem os resultados. Leia também: Aprendizados se multiplicam em ações coletivas Essas empresas vão realizar estudos para o fornecimento de refeições e construção, revitalização/modernização, manutenção e operação dos 14 restaurantes comunitários do DF, além da construção de seis novas unidades. As selecionadas serão chamadas para uma reunião presencial a fim de definir plano de trabalho e cronograma de acompanhamento da PMI. Também será criada uma comissão técnica com profissionais das secretarias de Projetos Especiais (Sepe) e de Desenvolvimento Social (Sedes) – esta, com o papel de comissão avaliadora da PMI. Projeto social O direito humano à alimentação foi contemplado, primeiramente, no artigo 25 da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948. No Brasil, após amplos processos de mobilização social, esse dispositivo foi incluído na Constituição Federal de 1988. O Distrito Federal, com o objetivo de garantir o alcance da lei, inaugurou seu primeiro restaurante comunitário em 2001, na Região Administrativa de Samambaia. O modelo virou um sucesso entre a população e se expandiu. Atualmente, o DF conta com 14 unidades operando em Brazlândia, Ceilândia, Estrutural, Gama, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Samambaia, São Sebastião, Sobradinho, Sol Nascente e Santa Maria. Qualquer cidadão pode frequentar os estabelecimentos, mas a prioridade é de grupos sociais em vulnerabilidade social ou em situação de insegurança alimentar e nutricional. Multifuncionalidade Ao longo de 2019 os restaurantes comunitários passaram por uma intensa manutenção. As unidades também foram utilizadas para outras funções, quando funcionaram para aulões preparatórios para concursos e para o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), cursos profissionalizantes gratuitos e oficinas de capoeira e outros esportes. A cultura teve espaço nos restaurantes com a série Almoços Musicais, que levou ao local música para todos os gostos. Confira a lista dos restaurantes: 1. Brazlândia (Quadra 36 – Área Especial nº 1 – Vila São José) Administração parceira: Taguatinga 2. Ceilândia (QNM 01 – Bloco 1 – Lote 1 – Ceilândia Centro) Administração parceira: Sudoeste/Octogonal 3. Estrutural (Quadra 14 – Área Especial – Vila Estrutural) Administração parceira: Plano Piloto e SIA 4. Gama (Setor Central – Área Especial – Complexo Esportivo do Gama – Estádio Bezerrão) Administração parceira: Águas Claras 5. Itapoã (Quadra 61 – Área Especial – entre conjuntos D/E, Condomínio Del Lago) Administração parceira: Candangolândia 6. Paranoá (Quadra 02 – Lote A – Feira Livre – Área Especial) Administração parceira: Varjão 7. Planaltina (Setor Recreativo e Cultural – Módulo Esportivo – Via WL 1-a/NS) Administração parceira: Núcleo Bandeirante 8. Recanto das Emas (Quadra 1 – Lote 1 – Centro Urbano) Administração parceira: Guará 9. Riacho Fundo II (Quadra 10 – Conjunto 1 – Lote 1) Administração parceira: Riacho Fundo I e Park Way 10. Samambaia (ADE/S – Conjunto 15 – Lotes 1/2 – às margens da BR 060) Administração parceira: Cruzeiro 11. Santa Maria (Avenida Alagados Área Central – junto ao prédio da administração regional) Administração parceira: Vicente Pires 12. São Sebastião (Centro de Múltiplas Atividades – Lote 02 – próximo à administração regional) Administração parceira: Jardim Botânico 13. Sobradinho II (AR 13 – Área Especial 8 – Quadra 3 – Setor Administrativo) Administração parceira: Sobradinho I e Fercal 14. Sol Nascente (QNR 1 – Área Especial nº 2 – Ceilândia Norte) Administração parceira: Lago Norte e Lago Sul
Ler mais...
Aprendizados se multiplicam em ações coletivas
Estudantes da Fábrica Social construíram uma horta na Agência do Trabalhador de Samambaia. Ação, que faz prte de um projeto e campo, será estendida a outras cidades | Fotos: Lúcio Bernardo Jr / Agência Brasília A unidade da Agência do Trabalhador de Samambaia Sul, na QNN 303, ganhou pergolado, plantas ornamentais e uma horta. A iniciativa é parte do projeto de campo de 100 alunos da Fábrica Social que frequentam os cursos de construção civil e de jardinagem e paisagismo. “A próxima cidade a que queremos levar nossos alunos e professores é o Sol Nascente, uma comunidade muito carente, que precisa de ações como essa”, anunciou o secretário de Trabalho, João Pedro. “Nos próximos processos de seleção, queremos atender a população de outras regiões, que são tão necessitadas quanto a Estrutural”, antecipa. Treinamento Os locais para treinamento dos novos estudantes ainda estão sendo estudados pela secretaria. Atualmente, apenas nos cursos de jardinagem e construção civil, são formados cerca de 350 alunos por ano. “Nosso objetivo é encaminhar todo esse pessoal para o mercado de trabalho”, pontua o secretário. Secretário de Trabalho, João Pedro Ferraz: “Nosso objetivo é encaminhar todo esse pessoal para o mercado de trabalho” O grupo de alunos é formado por cidadãos inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico) do governo, com renda individual de até R$ 178 e idade mínima de 16 anos. “São pessoas que precisam muito de qualificação para ingressar no mercado”, resume Ferraz. Foco no mercado O secretário de Trabalho acredita que cerca de 10% dos alunos na Fábrica Social já estão sendo integrados ao mercado de trabalho. “Se a gente considerar um contingente de cerca de mil alunos, serão mais 100 trabalhadores conquistando sua independência financeira”, avalia. “É isso que estamos buscando”. Apolo de Jesus Santos, 21 anos, aluno do curso de jardinagem e paisagismo, faz parte dessa estatística positiva. Ele conseguiu trabalho a partir da capacitação que recebeu na Fábrica Social. “Aprendi o corte das plantas, como adubar a terra, a importância do calor, do sol, as plantas mais adaptáveis ao clima de Brasília”, detalha. Agora, Apolo trabalha como assistente de jardinagem nas áreas verdes dos fóruns de Ceilândia e Taguatinga. “Aqui a gente aprende o que aplica na prática”, completa o estudante, que ajudou na construção da horta da Agência do Trabalhador de Samambaia Sul. Empreendedorismo As amigas Erlane Mariana Santos, de 26 anos, e Kelly dos Santos Leão, 30, são alunas do curso de construção civil da Fábrica Social. Juntas, a dupla e seus colegas de turma foram os responsáveis por erguer o pergolado da Agência do Trabalhador em Samambaia Sul. “É bonito a gente ver que o suor valeu”, conta Erlane. “Trabalhamos no nivelamento do terreno, na escavação das estruturas… tudo foi feito por nós”. Erlane Santos (à esquerda), com a colega Kelly Leão: “É bonito a gente ver que o suor valeu” Há um ano estudando na Fábrica Social, as amigas já planejam uma parceria para os negócios no futuro. “Quando a gente concluir o curso, estamos pensando em abrir uma pequena empresa só com mulheres para atuar no mercado da construção civil”, vislumbra Kelly.
Ler mais...
A hora e a vez dos novos criadores de moda
Eunice Nascimento da Silva comemora: formatura na Fábrica Social marca o fechamento vitorioso de uma história de superação | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Luz na passarela, que lá vêm eles. Os formandos do curso de confecção de vestuário, acessórios e material esportivo da Fábrica Social esbanjaram charme, beleza e talento ao desfilar, nesta quarta-feira (28) com roupas e acessórios que eles mesmos confeccionaram – em sua maioria, peças recicladas. O evento foi realizado na unidade do SCIA do Instituto Federal de Brasília (IFB). Os modelos foram especialmente elaborados como uma espécie de portfólio de criatividade e capacitação. Pela passarela, desfilaram produtos oriundos de muitas histórias de superação que foram costuradas ao longo dos dois anos de aprendizado. Muitos se arrumaram ali mesmo, em um canto improvisado no corredor dos banheiros ou nas salas de aula. Entre as peças exibidas, destacavam-se casacos de moletom, vestidos, trajes de festa, roupas infantis e acessórios. Alguns dos estudantes levaram a família e desfilaram com os filhos. Na plateia, autoridades – entre essas, o chefe de gabinete Paulo César Pagi Chaves, representando o vice-governador Paco Britto – familiares, alunos, influenciadores da moda, representantes do setor produtivo e empresários do ramo da confecção acompanhavam tudo com a maior atenção. Perseverança é tudo Antes do desfile, uma solenidade no auditório do IFB oficializou a formatura dos 62 alunos. Eunice Nascimento da Silva, de 54 anos, moradora de Santa Maria, fazia coro ao entusiasmo da turma. No desfile, ela mostrou as bolsas que confeccionou. “Hoje estou de coração partido porque vou sair [da escola] e estou maravilhada com o que aprendi”, comemorou. “Sou uma das melhoras da turma. Todos temos um dom, é só praticar. Perseverança sempre, desistir, jamais”. Eunice aguardou cinco anos até ser contemplada com uma das vagas para o curso da Fábrica Social. “Sempre ia ao CRAS [Centro de Referência de Assistência Social] e ficava esperando pela oportunidade, até que consegui”, conta. Transformação A aluna era cabeleireira, mas, depois de diversos problemas de saúde, não conseguiu mais exercer a profissão. “Sou hiperativa e depressiva e me inscrevi para ter algo para fazer, para sair de casa. No início não gostei e até pensei em desistir, mas fui conhecendo pessoas, comecei a me interagir e também a gostar das aulas”, conta. Mãe de quatro filhos, Eunice divulga seus trabalhos nas redes sociais e diz sentir-se orgulhosa do sucesso que vem alcançando. A formanda tem apenas a quarta série, mas não desanimou. “A Fábrica Social transformou minha vida”, diz. “Aprendi a fazer roupas, peças íntimas, bolsas e jalecos e também saí da depressão. Não tinha nada; hoje tenho tudo, graças à Fábrica Social”. Para ir à escola, ela precisava pegar três conduções. Acordava às 5h e, por volta das 7h40, chegava para as aulas, que começam às 8h. Seus planos agora são tirar férias e, em seguida, montar um atelier. As máquinas, ela já tem – são cinco, compradas com o dinheiro do auxílio-alimentação que recebia do programa. Aprendizado intenso O secretário de Trabalho e de Educação do DF, João Pedro Ferraz, destacou que a Fábrica Social é um misto de trabalho e educação. “A Fábrica, além de ensinar uma profissão, também traz esses alunos para uma faixa de cidadania, e hoje é um dia especial, porque estamos formando a primeira turma desse segmento e esses alunos já serão encaminhados para as agências do trabalhador e para o mercado de trabalho. Saio daqui hoje feliz”, declarou. [Olho texto=” Hoje é um dia especial, porque estamos formando a primeira turma desse segmento e esses alunos já serão encaminhados para as agências do trabalhador e para o mercado de trabalho” assinatura=”João Pedro Ferraz, secretário de Trabalho e de Educação” esquerda_direita_centro=”direita”] “Para viver esse momento, esse programa de transformação de vidas, é preciso ter muita fé”, ressaltou o subsecretário de Integração de Ações Sociais da Secretaria de Trabalho, Gerson Vicente de Paula Júnior. “Foi uma grande troca que todos nós tivemos. Ajudamos a instruir os alunos e a formá-los com muita didática e técnica, mas também aprendemos.” O acompanhamento da programação da Fábrica Social trouxe a Gerson a oportunidade de se aproximar cada vez mais da realidade dos envolvidos nesse trabalho. “Sei da história de superação de vários alunos”, relata. “Conheci, durante esse período, várias histórias marcantes, como a de pessoas que entraram sem vontade de estar aqui e hoje saem já fazendo negócios [a partir] do que aprenderam a produzir”. Quer se inscrever? Ingressar na Fábrica Social não tem mistério. Além de manter as informações atualizadas no Cadastro Único de Programas Sociais do governo federal (CadÚnico), é preciso residir no Distrito Federal, ter renda familiar per capita de até R$ 178, possuir idade mínima de 16 anos (completados até 27/5/2019) e não ter participado de nenhum processo de capacitação e qualificação do Centro de Capacitação Profissional – Programa Fábrica Social.
Ler mais...
Fábrica Social entrega kit vestuário para mulheres vítimas de violência
Pretensão do GDF é que todas as delegacias recebam trajes para vítimas de violência | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Quando uma mulher é agredida e precisa deixar as roupas como prova do crime na polícia, o mal-estar é grande. Se um parente ou amigo a estiver acompanhando, pode ir atrás de outra vestimenta para a troca. Mas se não tem com quem contar, a vítima ainda precisa passar o constrangimento de ficar enrolada em uma toalha ou lençol até que outra roupa seja providenciada. Essa cena, comum nas delegacias do DF, agora vai mudar. Isto porque a Fábrica Social providenciou a confecção de peças como roupas intimas, vestidos, calças e camisetas para doar a essas mulheres vítimas de violência. A entrega dos trajes foi realizada em cerimônia nesta terça-feira (27) na sede da fábrica, na Estrutural, pela Secretaria de Trabalho em parceria com a Secretaria da Mulher. Centenas de roupas já foram colocadas à disposição de eventuais vítimas (leia mais abaixo). [Olho texto=”Fizemos tudo bem larguinho pensando em vestir uma mulher, que está numa situação de dor profunda, na alma e no corpo” assinatura=”Denise Machado, coordenadora da Fábrica Social” esquerda_direita_centro=”direita”] “Fizemos uma força-tarefa com os alunos do curso de confecção e já produzimos 150 kits. Cada um com uma roupa, um top e uma calcinha”, explica a coordenadora pedagógica da Fábrica Social, Denise Machado. Ela conta que os modelos ofertados nas delegacias foram pensados com muito carinho e técnica adequada para que sejam confortáveis. “Fizemos tudo bem larguinho pensando em vestir uma mulher, que está numa situação de dor profunda, na alma e no corpo.” São três modelos com cores variadas. O primeiro é uma camiseta tipo T-shirt com calça comprida; o segundo, regatas com cardigan e calça; e o terceiro, vestido reto. “Estamos fazendo todos em cores diversas para não estereotipar. Queremos acolher e não tornar tudo pior”, acrescenta Denise. Na Fábrica Social, 50 alunas foram destacadas para a missão de confeccionar as roupas. “O assunto é sempre um tabu entre todos, difícil demais. Mas quando conversamos com as meninas, todas foram muito solidárias”, explica a professora de corte e costura Ediluce Amorim. “A ideia é que a gente inclua a confecção dessas roupas no processo formativo regular de todos os alunos”, completa. Antônia Perreira Cavalcante, uma das alunas que está colaborando na confecção dos kits, está feliz em participar do projeto. “É gratificante a gente ver que está ajudando alguém a se levantar. Ser violentada é algo muito triste. A gente nem imagina o que aquela mulher está passando”, avalia. Sensação de acolhimento A ideia é que as centenas de “kits vestuários”, à medida que sejam confeccionados, sejam doados para a Secretaria de Segurança Pública e, em seguida, redistribuídos para delegacias do Distrito Federal. As peças serão disponibilizadas principalmente para as vítimas de violências física e sexual que buscam socorro nas delegacias da região. Em um segundo momento, o trabalho deve ser ampliado de forma que todas as delegacias recebam o material. O inovador programa visa dar privacidade às mulheres vítimas de abuso e também ajudar na agilidade das investigações, uma vez que as roupas das vítimas são disponibilizadas para perícia técnica. A delegada-chefe adjunta da Delegacia Especial de Atendimento a Mulher, Scheyla Cristina Costa Santos, descreveu a situação de vulnerabilidade das mulheres que chegam às delegas. “Muitas vezes chegam sujas, rasgadas e precisam dessas roupas para trocar as vestimentas que estavam usando”, relata a policial civil. Produção dos trajes uniu Secretaria de Trabalho e Secretaria da Mulher | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília O subsecretário de Integração de Ações Sociais da Secretaria de Trabalho do DF, Gerson Vicente de Paula Júnior, agradeceu a todos os alunos que participaram da confecção dos kits e falou do significado do trabalho deles. “Vocês não têm ideia do quanto isso é importante para as mulheres que irão recebê-los. Sei que cada material desse foi feito com muito cuidado e carinho. A mulher que vai receber irá se sentir mais acolhida nesse momento difícil que está passando”, declarou. O secretário também frisou que, dentro de um processo de qualificação profissional, os alunos da Fábrica Social estão experimentando uma oportunidade única de vivência profissional. “Isso me deixa muito feliz e alegre. Os alunos da Fábrica Social entrarão no mercado de trabalho de uma forma extremamente profissionalizada. Não tenho dúvida de que o setor produtivo irá absorver essa mão de obra”, destacou Gerson. Já o secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, reforçou a importância do acolhimento paras mulheres nas delegacias. “Essa é uma iniciativa vitoriosa do governo. A hora em que uma mulher chega em delegacia de polícia vítima de violência é um momento que só quem já sofreu essa violência física ou quem está do outro lado do balcão recebendo essa pessoa sabe dizer o que ela está passando. A entrega desses kits representa um ato de carinho do Estado em fornecer o mínimo de dignidade para essa pessoa”, declarou. Foco A secretária da Mulher, Ericka Filippelli, ressaltou a necessidade de manter o foco e a defesa da integridade das mulheres. “Essa é nossa luta e missão e vamos seguir sempre em frente com muita união e coragem. Não vamos desanimar”, prometeu. A secretária também destacou o trabalho por trás de tudo. “O mais importante é que esse kit foi feito por mãos de mulheres que estão saindo de uma situação de dificuldade e de vulnerabilidade, aprendendo uma profissão e podendo compreender que não só podem trabalhar, mas podem fazer com que o trabalho gere vida, transformação e valor social para outras mulheres. Isso que é um trabalho gratificante”, acrescentou Ericka. “O mais importante é que esse kit foi feito por mãos de mulheres que estão saindo de uma situação de dificuldade e de vulnerabilidade”, destaca Ericka Filippelli | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília A presidente do Conselho do Trabalho do DF , Vera Lêda Ferreira de Morais, lembrou que os alunos não só estão costurando roupas, mas “construindo um DF e construindo solidariedade”. Por sua vez, o secretário de Trabalho e Educação, João Pedro Ferraz, lembrou que a Fábrica Social é uma escola de cidadania, de parceria, de convivência e de um ofício. “Desde que assumi a Secretaria de Trabalho tenho voltado um olhar especial para a Fábrica Social. Gosto de estar aqui. É um projeto fantástico”, testemunhou. Ele falou ainda do valor social da participação dos alunos. “Quando vocês estão fazendo uma peça dessa roupa não estão apenas construindo uma peça de vestuário, estão participando de um projeto social da maior importância”, concluiu. No final da cerimônia, as peças que compõem os kits vestuários foram apresentadas em um desfile de alunas da Fábrica Social.
Ler mais...
Desfile de criatividade apresenta talentos da Fábrica Social
Em ritmo intenso de produção, estudantes preparam as peças para exibir no desfile | Fotos: Renato Araújo/Agência Brasília A Secretaria do Trabalho (Setrab) vai promover um desfile para mostrar os trabalhos de 62 alunos que se formam no curso de confecção de vestuário, acessórios e material esportivo da Fábrica Social. Durante o evento, que acontece na quarta-feira (28), a partir das 15h, no Instituto Federal de Brasília (unidade do SCIA), serão apresentados modelos especialmente elaborados pelos estudantes, como uma espécie de portfólio de criatividade e capacitação. Maria Ilma Vieira: “Já fiz bolsas para todos da família; agora, é a hora de começar a fazer para vender” “Na verdade, é a formatura deles”, explica a coordenadora pedagógica da Fábrica Social, Denise Machado. “O desfile veio para valorizar o trabalho produzido por nossos alunos e mostrar a evolução deles no processo criativo”. Na lista de convidados, ela conta, há influenciadores da moda, representantes do setor produtivo e empresários do ramo da confecção. “Estamos chamando sindicatos, empresários, políticos… Nossa ideia é mostrar a qualidade e capacidade deles para o mercado.” Turma dedicada Maria Ilma Vieira, de 51 anos, é uma das formandas. Empolgada com o desfile, vai colocar a filha e a neta para apresentarem a produção de bolsas com estampas de oncinha. “Estou seguindo a tendência”, brinca, com a bolsa a tiracolo. Ilma diz que está planejando juntar-se com algumas amigas da Fábrica Social para empreender no campo dos acessórios. “Já fiz bolsas para todos da família; agora, é a hora de começar a fazer para vender”, conclui. Monaira Ferreira mostra modelo criado para a filha, Maria Fernanda, e se diz entusiasmada: “Estou pronta para costurar e faço bem” A aluna Monaira Ferreira, de 22 anos, também se prepara com dedicação para o desfile da filha. A pequena Maria Fernanda, de 3 anos, vai usar uma jardineira feita com retalhos de brim vermelho e chita. “Já fiz outras roupas para ela: shorts, vestido e camisetas”, conta a mãe, orgulhosa. Monaira está desempregada, mas tem esperanças de conseguir uma colocação no mercado. “Estou pronta para costurar e faço bem. Agora, é correr atrás, né?”. Criatividade em alta Segundo o modelista Sávio Farias, um dos instrutores da Fábrica Social, é de “total autoria dos alunos” a seleção de roupas do desfile de formatura. “Apenas orientamos a execução”, resume. “Muitos alunos, até mesmo pela falta de recursos financeiros, optaram por looks que reaproveitam matéria-prima”. A tendência da reciclagem, aponta ele, ganhou força. Entre as peças de destaque, serão mostrados vestidos feitos com lona publicitária e outros confeccionados a partir de blusas e saias usadas. Breno da Silva vai mostrar criações em que se combinam tecidos leves com pesados O estímulo à criatividade não parou por aí. Haverá alunos apresentando modelos que combinam tecidos mais pesados com leves. É o caso de uma das quatro peças que o estudante Breno da Silva, de 19 anos, vai mostrar. “Estou terminando um casaco de moleton azul que terá um capuz forrado com um tecido tipo toque-de-seda”, conta. “Vou desfilar com uma bermuda no mesmo tom do forro. É ousado, mas ficará muito bonito”. O jovem faz parte de um grupo seleto de cinco homens que vão se formar no curso de confecção de vestuário da Fábrica Social. “Eu nem imaginava o quanto seria transformado aqui”, avalia Breno, que diz ter ingressado no curso por insistência da mãe e, agora, não se vê exercendo outra profissão. “Abri meus olhos para o mundo. Vou lutar para fazer a faculdade de moda e, depois, quero abrir minha própria loja”, disse.
Ler mais...
Alunos da Fábrica Social terão experiência em confecções locais
Denise Diniz, que participa das atividades desenvolvidas na Fábrica Social: “Quero aprender tudo que eu puder na empresa” | Fotos: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Os alunos do curso de confecção de vestuário, acessórios e materiais esportivos da Fábrica Social estão entrando numa nova fase. A partir deste semestre, além das aulas teóricas e práticas, eles vão aperfeiçoar o aprendizado, por meio de um processo de vivência na rotina de uma empresa privada (saiba mais no vídeo abaixo). A iniciativa é parte de uma parceria entre a Secretaria do Trabalho (Setrab), o Sindicato das Indústrias do Vestuário do DF (Sindiveste-DF) e o Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do DF (Codese-DF). “Vamos dar ao aluno a oportunidade de vivenciar a rotina em uma fábrica pelo período de três meses, uma espécie de estágio; assim, ele adquire a experiência profissional e pode até ser efetivado”, afirma o subsecretário de Integração de Ações Sociais, Gerson Vicente. Os cursos da Fábrica Social, ele explica, passaram por uma reformulação pedagógica. Agora, os alunos serão capacitados para uma profissão. Profissionalização “Estamos seguindo as regras do Ministério do Trabalho para que a certificação na profissão seja emitida”, adianta Gerson Vicente. Quem optar pelo curso de confecção terá de participar, durante 12 meses, das aulas e do estágio. Findo esse processo, o aluno poderá ser capacitado para cinco profissões: costureiro de malha; costureiro em tecido plano; talhador industrial de tecidos; costureiro de assessórios e materiais esportivos; e ainda serigrafista e modelista. “Como nossos cursos são oferecidos para pessoas de baixa renda, nosso objetivo principal é oferecer uma profissão para que elas possam ser inseridas no mercado, ou até mesmo para que possam empreender com seus próprios negócios”, destaca o subsecretário. A meta é formar, anualmente, pelo menos 1,2 mil pessoas apenas nessa modalidade. Oportunidade Mãe de três meninas, Denise Diniz, 27 anos, sonha com a oportunidade de costurar para as filhas e, no futuro, abrir um negócio. “Quero que minhas pequenas sejam as modelos para as roupinhas que vou costurar”, diz. Há três semanas participando das atividades na Fábrica Social, ela acredita que a oportunidade do estágio pode ser o grande diferencial do curso. “Quero aprender tudo que eu puder na empresa. Quem sabe eu consigo até ser uma funcionária contratada com carteira assinada”, planeja. Seu sonho de ingressar nos quadros da empresa pode estar próximo da realidade. Isso porque a Secretaria de Trabalho, além de oferecer os cinco certificados profissionalizantes, vai colocar os dados de Denise no cadastro de emprego das agências do Trabalhador. “Todos os nossos alunos farão parte de um banco de cadastro, para que o governo possa intermediar a contratação deles em alguma confecção”, explica o subsecretário de Integração de Ações Sociais. O curso de confecção da Fábrica Social tem carga horária de 800 horas, incluídas 240 horas de vivência profissional dentro das empresas parceiras. A expectativa é que, a cada semestre, sejam atendidos pelo menos 300 alunos. Assista ao vídeo:
Ler mais...
Gerson Vicente: uma “fábrica de empregos” para o DF
Gerson Vicente festeja a nova fase da Fábrica Social: “A Fábrica fazia um processo de seleção de 1.200 pessoas a cada dois anos. Agora, teremos 1.200 pessoas por ano. Ou seja, nossa capacidade dobrou” | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Servidor concursado da carreira de gestor em política públicas e gestão governamental, o novo subsecretário de Integração de Ações Sociais do DF, Gerson Vicente, está à frente das reformulações para uma nova fase da Fábrica Social. Criada em 2014 para atender à população de baixa renda com cursos de capacitação, a estrutura agora está focada em fabricar oportunidade de emprego e renda no DF. “Queremos que, em um futuro próximo, todos os alunos saiam daqui empregados para deixar a condição de vulnerabilidade social e ganhar a dignidade de ser recolocado no mercado”, afirma Vicente, em entrevista à Agência Brasília. Para atingir esse objetivo, conta Gerson, a Secretaria de Trabalho vai fazer um cadastro unificado de ex-alunos e atuais para compor o banco de dados das 19 agências do trabalhador distribuídas pelo DF. “Outra iniciativa é a criação de um centro de empreendedorismo, que queremos lançar em breve”, adianta. Ainda segundo o subsecretário, a partir de agora os cursos da Fábrica Social passam a ter um ano de duração, inclusive com possibilidade de até três meses de estágio em empresas do setor produtivo local. A oferta também será ampliada. Em apenas um ano, o governo pretende capacitar cerca de 1,2 mil pessoas para o mercado de trabalho. Confira a entrevista: Quem são os alunos atendidos pela Fábrica Social? Qual o perfil para ingresso em um dos cursos oferecidos? Hoje, nosso aluno é um cidadão que está sendo atendido pelo Estado em algum programa assistencial e precisa ter a continuidade da sua inclusão social, com o ingresso no mercado de trabalho. Para participar dos cursos, as pessoas precisam estar no Cadastro Único (Cad) do governo federal, ser beneficiário do programa Bolsa Família e ter renda familiar de até R$ 178. Ou seja, são pessoas que estão em situação de vulnerabilidade extrema. Por que o governo optou por deixar a Fábrica Social na estrutura da Secretaria de Trabalho, e não mais na Secretaria de Desenvolvimento Social? Temos hoje uma nova missão com a Fábrica Social, por isso voltamos para a estrutura da Secretaria de Trabalho. Agora, queremos realmente incluir as pessoas e integrá-las à sociedade com a dignidade de ter um emprego. Nossa missão é incluir as pessoas no mercado de trabalho de forma profissional, mais capacitada e qualificada para que conquistemos, realmente, um desenvolvimento econômico e social para o DF. Percebemos que estávamos conduzindo uma política pública de inclusão, de certa forma limitada, porque a capacidade da Fábrica é muito maior. A inclusão social ainda é o nosso DNA, mas o foco é o desenvolvimento econômico e financeiro das pessoas, com geração de negócios, de empreendimentos, com empoderamento. Nossos alunos estão na transferência de renda, não podemos deixar que se acomodem com um auxílio financeiro. Temos de ensinar a buscar o peixe sozinho. Só assim vamos realmente tirar as pessoas da situação de vulnerabilidade e poderemos atender outras para que também tenham condições de mudar de vida. Então, o novo modelo adotado vai ampliar o atendimento as pessoas carentes? Sim. Tivemos um aumento de quase 50%. Na verdade, a Fábrica fazia um processo de seleção de 1.200 pessoas a cada dois anos. Agora, teremos 1.200 pessoas por ano. Ou seja, nossa capacidade dobrou. Eu diria inclusive que esse novo modelo caminha para uma transformação na ideia conceitual da Fábrica. Queremos que, em um futuro próximo, todos os alunos saiam daqui empregados para deixar a condição de vulnerabilidade social e ganhar a dignidade de ser recolocado no mercado. [Olho texto=”Nossa missão é incluir as pessoas no mercado de trabalho de forma profissional, mais capacitada e qualificada para que conquistemos, realmente, um desenvolvimento econômico e social para o DF” assinatura=”Gerson Vicente, subsecretário de Integração de Ações Sociais” esquerda_direita_centro=”direita”] O que a Fábrica Social produz? Nossa produção é diversificada: produzimos camisetas, bonés, jalecos e até marcenaria. Hoje, o que é produzido por lá volta para ser utilizado nas necessidades mais urgentes do governo. Produzimos artigos para escolas, hospitais, centros de saúde e até para atender pequenas necessidades das administrações regionais. A Polícia Civil, por exemplo, precisou que fizéssemos uniformes e quimonos para alunos da rede pública que participam de um projeto de inclusão. Fizemos bola e redes também. Neste ano passamos ainda a produzir uns kits de roupas para mulheres vítimas de violência. Porque, às vezes, quando elas vão à delegacia denunciar um caso de estupro, por exemplo, precisam deixar as roupas como prova do crime. É um pouquinho de dignidade em um momento tão difícil da vida dessas mulheres. Fábrica Social acabou adotando um papel de braço ajudador do governo em suas necessidades urgentes. Não corremos e nunca vamos concorrer com as empresas do setor, que produzem tudo em larga escala. Até porque não podemos vender nada. O que produzimos hoje é algo limitado para atender às necessidades mais urgentes. Quando o governo precisa realmente de volume, o setor produtivo é acionado e abrimos um edital para licitar os serviços. Quais os cursos oferecidos hoje pela Fábrica Social? Quando entram no processo formativo da Fábrica, os alunos aprendem fazendo. Essa é a metodologia aplicada por nós. Ou seja, em um curto espaço de tempo, ele está apto a poder fazer coisas para ganhar dinheiro. O que é muito importante. Estamos hoje preparando realmente nossos alunos para o mercado de trabalho, por isso nossa preocupação com a profissionalização dos serviços. Hoje temos cinco cursos: confecção de vestuário e artigos esportivos; construção civil; sistema fotovoltaico; horta, jardinagem e paisagismo; e marcenaria. Todos com mais de 500 horas/aula. Para o de confecção, por exemplo, estamos oferecendo cinco certificações. Houve mudanças na grade curricular do curso de confecção? Hoje, todo o processo formativo dos cursos foi modernizado e definimos uma linha pedagógica voltada para o Código Brasileiro de Formação, que identifica a qual profissão está ligada a capacitação. A partir do próximo ano, o aluno de confecção, por exemplo, vai sair da Fábrica Social com certificação para cinco formações: costureiro de malha; costureiro em tecido plano; talhador industrial de tecidos; costureiro de assessórios e materiais esportivos; além de serigrafista e modelista. É um curso extremamente rico e completo. Outra novidade é que teremos no ciclo formativo a vivência profissional, como uma espécie de estágio. O aluno vai diretamente da qualificação para uma empresa do ramo e lá ficará por até três meses aprendendo a rotina empresarial. E até, quem sabe, poderá ser contratado. Há alguma possibilidade de ampliar o alcance dos cursos da fábrica social para além das pessoas cadastradas no Cadastro Único? É um desejo nosso ampliar tanto em qualidade quanto em oferta do número de vagas. Por isso pensamos em descentralizar a oferta para as regiões administrativas. Hoje, estamos com um projeto piloto junto com a Administração de Samambaia. Lá estamos realizando um curso de jardinagem, horta e paisagismo. A ideia é levar para todas as cidades a oferta desses cursos, inclusive para ampliar para além das pessoas inscritas no Bolsa Família. É determinação do governador Ibaneis que a gente leve os cursos de capacitação e profissionalização para todas as pessoas que necessitam de qualificação para ingressar no mercado de trabalho. No DF, temos cerca de 320 mil desempregados e o que tem levado essas pessoas a continuarem nessa condição é a baixa qualificação. Além da qualificação, o que o governo oferece para esses alunos de baixa renda? Hoje, o aluno da fábrica social recebe em média R$ 450, incluídos os valores do auxílio alimentação, transporte e o incentivo para o desempenho. Quanto mais ele se dedica ao processo de aprendizagem, passa a receber um valor maior como incentivo financeiro. Aqueles que se destacam mais, são escolhidos para serem monitores no mês seguinte. Isso é muito importante porque acabam sendo mentores dos outros e isso é um estímulo para tentar crescer cada vez mais. O orçamento da fábrica hoje está em torno de R$ 8 milhões por ano e 80% desse recurso é investido de forma direta no pagamento dessas bolsas. [Olho texto=”Estamos promovendo formas de conectarmos nossos alunos aos empresários e à comunidade” assinatura=”Gerson Vicente, subsecretário de Integração de Ações Sociais” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A profissionalização para ingresso no mercado de trabalho é a nova marca que a Fábrica Social quer imprimir. Como vocês pretendem trabalhar isto na prática? A Secretaria de Trabalho tem 19 agências do trabalhador, que funcionam como instrumento de captação de oportunidades no setor produtivo. Por isso vamos cadastrar nossos alunos e encaminhar os dados diretamente para as agências do trabalhador. Quando o perfil do nosso aluno for convergente com perfil exigido na vaga de emprego disponível, vamos encaminhar nosso aluno para a entrevista. E, assim, ajudar no ingresso do mercado de trabalho. Esse cadastro já vamos iniciar com os alunos egressos e com aqueles que ingressaram em junho. Outra iniciativa é a criação de um centro de empreendedorismo, que queremos lançar em breve. O que seria esse centro de empreendedorismo? Queremos criar um espaço dentro da Fábrica Social para estimular o empreendedorismo entre nossos alunos e outros pequenos produtores. Vamos estimular um processo de economia solidária em que eles poderão planejar seus próprios negócios e vender seus produtos. A ideia é dar toda a consultoria e assessoria necessária, inclusive com a disponibilização de créditos do programa Prospera. Claro que não será permitida a utilização dos insumos da fábrica, mas poderemos abrir o espaço físico para acolher esses pequenos produtores. Queremos conectar os alunos egressos e os atuais com o setor produtivo também. Então, o que faremos é criar uma grande rede de conexão para potencializar a atuação do setor. Por exemplo, vamos supor que a Hering venha para Brasília; ela não vai contratar a Fábrica Social porque somos governo, mas poderá contratar a confecção da dona Maria, que foi aluna da fábrica e que agora está no centro de empreendedores. E aí o governo fez o seu papel – diria que foi até além, porque está ajudando a dona Maria a fazer negócio e ainda vai arrecadar com a produção dela. Ou seja, parte do recurso investido na dona Maria volta com impostos para poder investir na formação de outras pessoas. O governo está trabalhando para trazer grandes empresas e assim empregar boa parte da mão de obra qualificada pela Fábrica Social? Com a reformulação do currículo da confecção conseguimos trazer o setor produtivo e todas as indústrias de Brasília da área da confecção, vestuário e moda para perto. Com isso, já conseguimos 300 vagas de estágio só nesse semestre. Ainda estamos buscando parcerias com grandes empresas. Já recebemos visitas de empresários, inclusive marcas internacionais, interessados em ser conectados ao nosso centro empreendedor. Isso para nós é ótimo, porque além de fornecer mais vagas para estágio ainda podemos inserir os pequenos produtores em serviços maiores. Eles poderão ser contratados por grandes empresas para trabalhar em parceria. Como vocês têm divulgado os trabalhos realizados pelos alunos da Fábrica Social? Uma das ações estratégicas que fizemos foi um acordo de cooperação com o sindicato das indústrias e a Fibra [Federação das Indústrias de Brasília]. Com isso conseguimos apresentar nossa produção em feiras como a Hair Brasília, em julho passado. Estamos promovendo formas de conectar nossos alunos aos empresários e à comunidade. Porque assim ele mostra o que sabe fazer, na prática, e passa a ter referência para ser contratado para algum serviço. Para o vestuário também estamos elaborando um calendário de desfiles junto com setor produtivo. No dia 28 de agosto teremos o primeiro deles, que será realizado nas instalações do IFB [Instituto Federal de Brasília].
Ler mais...
Terminam, nesta quinta-feira (9), as inscrições para os cursos do Programa Fábrica Social
Secretaria de Trabalho abre inscrições para cursos da Fábrica Social. Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasilia Encerra-se nesta quinta-feira (9) o período de inscrições para os cursos de Capacitação Profissional do Programa Fábrica Social. Os cadastros podem ser feitos por meio do telefone 0800 645 9445, no período das 7h às 19h. Serão oferecidas 1,2 mil vagas e formação de cadastro reserva para os cursos de confecção de vestuário, acessórios e materiais esportivos, sistemas fotovoltaicos (painéis solares), jardinagem e cultivo de alimentos, marcenaria sustentável e construção civil. A distribuição das vagas ocorrerá da seguinte forma: 85% para cadastro geral; 5% para pessoas com deficiência; 5% para idosos (idade igual ou superior a 60 anos, completados até 27/5/2019); e 5% para adolescentes em conflito com a lei (a partir de 14 anos completos e 18 anos incompletos, ambos até 27/5/2019) que já cumpriram medida socioeducativa ou que a estejam cumprindo, em regime semiaberto ou aberto. CadÚnico Para participar, além de possuir informações atualizadas no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), é preciso residir no DF, ter renda familiar per capita até R$ 178, possuir idade mínima de 16 anos (completados até 27/5/2019) e não ter participado de processos de capacitação e qualificação do Centro de Capacitação Profissional – Programa Fábrica Social. O sorteio dos candidatos será realizado no próximo dia 13 de maio, por meio de sistema informatizado. A lista contendo a relação dos sorteados será publicada no site da Secretaria de Trabalho até o dia 21 de maio. Após essa data, os candidatos deverão agendar a matrícula pela Central Codeplan – de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h; e das 8h às 18h, aos sábados e domingos –, no período de 22 a 28 de maio. As matrículas também poderão ser feitas, de maneira presencial, a partir de 27 de maio, de segunda a sexta-feira, das 9h às 11h e das 14h30 às 16h30, com apresentação dos seguintes documentos originais: a) Número de Identificação Social e Cadastro Único Atualizado (NIS); b) CPF (do candidato sorteado); c) RG; d) Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS); e) Comprovante de residência atualizado; f) Comprovante de escolaridade. O início das aulas está previsto para 10 de junho deste ano. *Com informações da Secretaria de Trabalho
Ler mais...
Programa Fábrica Social muda a vida de muita gente no DF
Luciane de Jesus Oliveira fez o curso e hoje é monitora do projeto: “Estou muito feliz por ter conseguido essa chance” /Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Luciane de Jesus Oliveira, 29 anos, moradora da Estrutural, nunca teve a carteira assinada. Sempre trabalhou como autônoma em quiosques e restaurantes da região. Sua vida mudou depois que ela fez cursos de costura no Centro de Capacitação Profissional – Programa Fábrica Social. Atualmente monitora do projeto, Luciane foi contratada pelo GDF e, agora, tem uma renda fixa mensal. O curso, concluído em fevereiro de 2017, durou dois anos. Nesse período, ela aprendeu a costurar malharia, a fazer costuras retas e a fabricar bonés, bolsas e outros acessórios. “Sempre me interessei pela área de costura”, conta. “Já havia feito um curso básico e, quando tive essa oportunidade, agarrei-a com os pés e as mãos, e aprendi muito aqui.” Mãe de dois filhos, uma menina de oito anos e um menino de oito meses, ela descobriu que a costura é um mercado no qual vale a pena investir. O esforço e a boa vontade foram a chave para o sucesso de Luciane, reforçado pelo apoio da família. O marido dela, também autônomo, trabalha como montador de móveis e sempre a incentivou a investir na carreira. “Economizamos durante muito tempo para comprar uma máquina de costura para mim”, conta a costureira. “Antes de ser contratada, fazia bolsas e nécessaire para vender. Estou muito feliz por ter conseguido essa chance. Só tenho a agradecer à Fábrica Social por tudo que estou conseguindo na minha vida.” Geração de renda O subsecretário de Integração de Ações Sociais da Secretaria de Trabalho, Gerson Vicente de Paula Júnior, pontua que o programa tem a responsabilidade de impulsionar a geração de emprego, trabalho e renda para as pessoas em vulnerabilidade social. Ele explica que, conforme o desempenho no processo formativo e na produção, o aluno recebe uma bolsa de R$ 426, já incluídos os auxílios alimentação e transporte. Para o próximo processo seletivo, o programa terá uma novidade. Os alunos com melhor desempenho vão passar por uma etapa de inspeção – uma espécie de estágio – nas empresas de vestuário. “Assim vão aprender não somente a fazer a alta-costura, como também a rotina das empresas do ramo”, especifica o subsecretário. “Nossa intenção é aproximar o aluno do empresário, facilitando possíveis contratações.” Processo seletivo [Olho texto=”Período de matrículas nos cursos do Programa Fábrica Social abre nesta terça (23) e vai até 9 de maio” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Serão oferecidas 1,2 mil vagas e formação de cadastro reserva para os cursos de confecção de vestuário, acessórios e materiais esportivos, sistemas fotovoltaicos (painéis solares), jardinagem e cultivo de alimentos, marcenaria sustentável e construção civil. [Numeralha titulo_grande=”1,2 mil” texto=”Número de vagas oferecidas pelo Centro de Capacitação Profissional – Programa Fábrica Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Para participar, além de possuir informações atualizadas no Cadastro Único de Programas Sociais do governo federal (CadÚnico), é preciso residir no Distrito Federal, ter renda familiar per capita de até R$ 178, possuir idade mínima de 16 anos (completados até 27/5/2019) e não ter participado de nenhum processo de capacitação e qualificação do Centro de Capacitação Profissional – Programa Fábrica Social. A distribuição das vagas ocorrerá da seguinte forma: 85% para cadastro geral; 5% para pessoas com deficiência; 5% para idosos (idade igual ou superior a 60 anos, completados até 27/5/2019) e 5% para adolescentes em conflito com a lei (a partir de 14 anos completos e 18 anos incompletos, ambos até 27/5/2019) que já cumpriram medida socioeducativa ou que a estejam cumprindo, em regime semiaberto ou aberto. Matrículas O sorteio dos candidatos acontecerá no dia 13 de maio deste ano, meio de sistema informatizado. A lista contendo a relação dos sorteados será publicada no site da Secretaria de Trabalho (www.trabalho.df.gov.br) até 21 de maio. Após essa data, os candidatos deverão agendar a matrícula pela Central Codeplan – de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h; e das 8h às 18h, aos sábados e domingos –, no período de 22 a 28 de maio deste ano. Presencialmente, as matrículas poderão ser feitas a partir de 27 de maio, de segunda a sexta-feira, das 9h às 11h e das 14h30 às 16h30, mediante apresentação dos seguintes documentos originais: a) Número de Identificação Social e Cadastro Único Atualizado (NIS); b) CPF (do candidato sorteado); c) RG; d) Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS); e) Comprovante de residência atualizado; f) Comprovante de escolaridade. O início das aulas está previsto para 10 de junho deste ano. Confira aqui o edital do Diário Oficial do DF sobre a abertura das vagas do Programa Fábrica Social.
Ler mais...
Catadores de materiais recicláveis serão capacitados gratuitamente pelo Senai
Antigos catadores do lixão da Estrutural, desativado em janeiro, serão capacitados para executar tarefas mais complexas e mais profissionais em comparação àquelas que faziam há até pouco tempo. Termo de cooperação técnica que permitirá a capacitação de catadores de materiais recicláveis foi assinado nesta sexta-feira (4), na Fábrica Social. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Para a capacitação profissional, um termo de cooperação técnica foi assinado nesta sexta-feira (4), na Fábrica Social, pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU), pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Distrito Federal (Senai-DF). O curso agente de recuperação de resíduos é voltado a cerca de 640 trabalhadores das oito cooperativas que atuam nos galpões de triagem alugados pelo governo de Brasília. A formação será gratuita, pelo período aproximado de um ano, por meio de parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Distrito Federal (Senai-DF). Serão 160 horas-aula, com início a partir de 11 de junho, e os interessados devem se inscrever até 11 de maio, nos centros de triagem em que trabalham. Presente na cerimônia e testemunha do acordo, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, destacou que a inciativa está associada ao programa Agentes de Cidadania Ambiental — Inclusão ao Mundo do Trabalho na Área Ambiental, cuja regulamentação foi publicada no Diário Oficial do DF de hoje. O curso terá uma aula por semana e contemplará os seguintes módulos: Cooperativismo Atitudes pessoais Segurança do trabalho e manutenção de equipamentos Gerenciamento de resíduos sólidos Noções de processos de produção Empreendedorismo Gestão administrativa e financeira Há, ainda, um módulo de informática básica, com 40 horas-aula, voltado àqueles que trabalham na gestão das cooperativas. O grupo começou a frequentar as aulas nessa quinta (3). Vão ser dois encontros por semana — às quintas e às sextas-feiras. As disciplinas vão ser ministradas na Fábrica Social e nos centros de triagem destinados à separação dos materiais, onde haverá a parte prática — complementar ao trabalho que já vem sendo feito nos galpões de triagem dos materiais. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg. Edição: Paula Oliveira
Ler mais...