Adasa participa de conferência da ONU sobre mudanças climáticas
Exemplos de práticas de gerenciamento de recursos hídricos no Distrito Federal e de gestão participativa serão apresentados pela Agência Reguladora de Águas e Saneamento do DF (Adasa) na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 24). Como membro ativo do Conselho Mundial da Água e coorganizador do 8º Fórum Mundial da Água, em março deste ano em Brasília, o diretor-presidente da Adasa, Paulo Salles, foi convidado para falar no encontro da Organização das Nações Unidas (ONU) que ocorre na Polônia até 14 de dezembro. A conferência discute um plano de ação para implementar o chamado Acordo de Paris, firmado em 2015, que tem como meta conter as emissões de gases de efeito estufa e manter o aumento da temperatura global abaixo de 2 graus. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre as práticas, Paulo Salles destacará ações desenvolvidas pela Adasa como o monitoramento inteligente, a transparência sobre o volume útil dos reservatórios, a necessidade de interligação da rede de abastecimento e a ampliação das fontes de captação. No período crítico de abastecimento, são exemplos das iniciativas da agência reguladora a alocação negociada, o racionamento ou rodízio e a adoção de instrumentos econômicos, como a tarifa de contingência. Como gestão participativa dos recursos hídricos, o diretor-presidente defenderá a educação, a transparência e regulação, além do fortalecimento dos comitês de bacias hidrográficas.
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Adasa é eleita para Comitê Diretor do Conselho Mundial da Água
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) foi eleita para compor o Comitê Diretor do Conselho Mundial da Água. A eleição dos novos membros ocorreu no fim de semana, em Marselha, na França, durante a 8ª Assembleia Geral do Conselho. O diretor-presidente da Adasa, Paulo Salles, e Jorge Werneck, da diretoria colegiada, foram eleitos diretor e suplente, respectivamente. Também passaram a integrar o comitê composto por 35 membros a Associação Brasileira das Agências de Regulação (Abar) e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A escolha da agência é o reconhecimento pela promoção da segurança hídrica no DF e, especialmente, pelo trabalho exercido para contornar a crise resultante dos baixos níveis de água nos reservatórios, ocorrida em 2017, que resultou na economia de consumo de 15% per capita. A Adasa destacou-se, ainda, pela participação ativa na criação da Vila Cidadã, espaço gratuito do 8º Fórum Mundial da Água, com atividades lúdicas e interativas que buscaram provocar no público um olhar mais atento ao planeta Terra.
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Quase 60% dos resíduos do Fórum Mundial da Água foram reaproveitados
Durante o 8º Fórum Mundial da Água, sediado em Brasília de 17 a 23 de março, foram produzidas 13,2 toneladas de resíduos. Entre os materiais reaproveitados, a maior parte — 2.091 quilos — foi de orgânicos, seguidos por 1.221 quilos de lata e 1.216 quilos de vidro. Na montagem do evento, segundo dados da organização, produziu-se 1,9 tonelada de descarte. O montante se soma a 185 quilos acumulados no processo de desmontagem da estrutura. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No total, foram reaproveitados 59,36% dos resíduos descartados durante o fórum, desde a fase de montagem das instalações físicas. A meta inicial de reaproveitar 90% era considerada audaciosa e não foi alcançada, segundo a empresa contratada para gerenciar os resíduos sólidos, a Aliquam Soluções em Meio Ambiente, porque o gerenciamento não foi iniciado na fase de planejamento do evento. Entre os materiais reciclados estão: 894 quilos de embalagens de papel-cartão 804 quilos de garrafa PET 679 quilos de copo plástico 515 quilos de plástico 415 de papelão 100 litros de óleo
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Príncipe herdeiro do Japão agradece acolhida no Fórum Mundial da Água
Em visita ao Palácio do Buriti, o embaixador do Japão no Brasil, Akira Yamada, presenteou o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, na tarde desta quinta-feira (12), com brindes em nome do governo do seu país. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, e o embaixador do Japão no Brasil, Akira Yamada. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília O primeiro presente, uma cumbuca de metal com ornamento típico japonês, foi enviado pelo príncipe herdeiro do país, Nahurito, que visitou Brasília por ocasião do 8º Fórum Mundial da Água. As outras lembranças, um copo e um jogo de chá, foram do embaixador para o governador. Rollemberg retribuiu a cortesia com uma publicação que retrata a grandeza arquitetônica da capital brasileira. “Este livro reúne algumas fotografias do céu de Brasília. Na capa você tem a visão de dentro da Catedral Metropolitana”, explicou ele a Yamada. Para fortalecer os laços entre os dois países, o governador incentivou a vinda de empresas japonesas para o Distrito Federal. “Seria muito interessante termos companhias [do Japão] no nosso Parque Tecnológico, o Biotic.” Yamada demonstrou interesse no empreendimento. “Temos cerca de 700 empresas no Brasil, mas poucas em Brasília. Como temos uma comunidade tradicional no DF, ela poderia encontrar oportunidades com o parque”, concordou.
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Governador reúne-se com representantes do fórum alternativo da água
Representantes do Fórum Alternativo Mundial da Água, encerrado em Brasília na quinta-feira (22), reuniram-se com o governador Rodrigo Rollemberg na noite desta segunda (26), no Palácio do Buriti. O governador Rollemberg recebeu representantes do Fórum Alternativo Mundial da Água em reunião no Palácio do Buriti nesta segunda-feira (26). Foto: Renato Araújo/Agencia Brasilia Organizado por movimentos sociais em paralelo ao 8º Fórum Mundial da Água, o evento ocupou o Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade e a Universidade de Brasília (UnB) com cerca de 200 atividades e público de mais de 7 mil pessoas. O governador elogiou a iniciativa e defendeu que a experiência sirva de aprendizado para ambas as partes. “Estamos unidos pela visão de que a água é o bem mais importante da humanidade. Essa é uma luta de todos nós”, destacou. Rollemberg reforçou ainda que as questões levantadas pelos representantes sobre a água devem ser uma agenda permanente para a sociedade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O encontro contou com suporte do governo de Brasília por meio da cessão do pavilhão no Parque da Cidade e da destinação de verba para infraestrutura e despesas, por meio de emenda parlamentar. A síntese dos debates do Fórum Alternativo Mundial da Água pode ser lida em um manifesto oriundo das discussões do evento, que teve como foco povos tradicionais, comunidades ribeirinhas e a não mercantilização da água. Edição: Vannildo Mendes
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Unidades do SLU recebem visitantes internacionais
O Aterro Sanitário de Brasília, a Usina do PSul, galpões de triagem e a Unidade de Recebimento de Entulhos receberam mais de 60 visitantes internacionais durante a semana do 8º Fórum Mundial da Água, que ocorreu em Brasília de 17 a 23 de março. Delegações da Alemanha e da França vieram estabelecer parceria com o governo de Brasília para promover melhorias na gestão dos resíduos sólidos. Representantes chilenos, peruanos e americanos convidados do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e membros das entidades nacionais e internacionais que assinaram o Compromisso por Brasília conheceram a experiência do fechamento do lixão da Estrutural. Além deles, estiveram no Aterro Sanitário representantes do BID de Brasília e do Ministério das Cidades. Eles foram recepcionados pela diretora-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Kátia Campos, pelo diretor-técnico da autarquia, Paulo Celso, e pela engenheira responsável do aterro, Francisca Dutra. [Olho texto='”Visitações como essas abrem possibilidades de parcerias que podem contribuir para melhor gestão dos resíduos sólidos”‘ assinatura=”Francisca Dutra, engenheira responsável do Aterro Sanitário de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Visitações como essas abrem possibilidades de parcerias que podem contribuir para melhor gestão dos resíduos sólidos. Também é uma maneira de outros países conhecerem como cuidamos do descarte de lixo no Distrito Federal”, destacou Francisca. A comitiva alemã esteve no Brasil para lançar o programa ProteGEEr, cooperação entre Brasil e Alemanha para promover a gestão mais sustentável e integrada dos resíduos sólidos urbanos, associada a políticas de proteção do clima. Brasília é uma das dez cidades convidadas. O diretor-geral do Ministério do Meio Ambiente da Alemanha, Helge Wendenburg, elogiou a gestão do Executivo local, principalmente no processo de inclusão dos catadores. “Vocês estão no caminho certo, foi interessante ouvir como os catadores são integrados no sistema para trabalhar em conjunto com o governo. É de extrema importância ver como o setor informal pode ajudar a organizar a gestão dos resíduos, que é construída para o futuro”, disse Wendenburg. Experiências em gestão de resíduos sólidos no DF serão mostradas em congresso na Malásia A experiência do Distrito Federal na abertura do Aterro Sanitário de Brasília e no fechamento do lixão da Estrutural será apresentada no congresso da Associação Internacional de Resíduos Sólidos (Iswa, sigla em inglês) que ocorrerá em outubro, na Malásia. A informação foi confirmada pelo presidente do grupo de trabalho que trata de aterros sanitários na Iswa, o engenheiro ambiental Luis Marinheiro, em visita ao aterro em 20 de março. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Iswa é uma das signatárias do Compromisso por Brasília que vão acompanhar todas as etapas de implementação do novo modelo de gestão de resíduos no DF, desde a inauguração do Aterro Sanitário até a contratação de cooperativas e fechamento do lixão. Visitaram ainda as instalações representantes das outras entidades que assinaram o termo, como a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária, a Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento e a Associação Interamericana de Engenharia Sanitária e Ambiental. A engenheira mexicana Pilar Tello Espinoza, presidente da associação interamericana, elogiou a tecnologia adotada no Aterro Sanitário para evitar a contaminação do lençol freático. “Nunca vi esse sistema de dupla proteção adotado aqui”, ressaltou, ao se referir à utilização da manta de impermeabilização e à compactação com argila no fundo das células de aterramento.
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Acordos firmados no 8º Fórum Mundial da Água fortalecem consciência sustentável
Na semana do 8º Fórum Mundial da Água, encerrado na sexta-feira (23), foram elaborados acordos que reforçam o compromisso das nações com a preservação dos recursos hídricos. A edição de Brasília do evento internacional deixa como legado publicações construídas a título de colaboração, como o Chamado para Ação de Governos Locais e Regionais sobre Água e Saneamento de Brasília. No texto, autoridades locais reconhecem o papel central dos governos no alcance dos objetivos de desenvolvimento sustentável, de acordo com a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), e encorajam uma visão compartilhada para políticas sobre água e saneamento. Entre as recomendações listadas no documento, estão: Priorizar o acesso a água e saneamento de qualidade Avançar em legislações que permitam o uso justo, eficiente e sustentável dos recursos hídricos Aumentar o financiamento para projetos sobre água e saneamento Projetar riscos e adaptação às mudanças climáticas e proteger áreas sensíveis Fortalecer as capacidades de governos locais e dos cidadãos para a gestão da água Na Declaração Ministerial, ministros representantes de 56 países elaboraram chamado urgente para uma ação decisiva sobre a água. Baseado no objetivo de desenvolvimento sustentável número 6 (ODS 6): água potável e saneamento, o acordo estimula o compartilhamento de soluções na gestão integrada de recursos hídricos e incentiva a cooperação global por meio das redes formadas durante o fórum. [Olho texto=”Elaborada por juízes, promotores e especialistas de 57 países, a Carta de Brasília reforça os princípios de segurança hídrica, universalização do abastecimento e redução da desigualdade” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Na Declaração do Ministério Público sobre o Direito à Água, o Instituto Global do Ministério Público lista princípios que zelam pela justiça e defendem a correta utilização, gestão e proteção dos recursos hídricos, além do controle do impacto das atividades humanas no meio ambiente. O documento foi assinado por nove países. A participação do Poder Judiciário no fórum foi reforçada com a Conferência de Juízes e Promotores, que contou com 83 especialistas de 57 países e emitiu, como documento final, a Carta de Brasília. Firmado por 134 autoridades de 20 países, o Manifesto dos Parlamentares aborda o papel dos parlamentos e o direito à água, de forma a reconhecer a necessidade de empenho das partes para garantir segurança hídrica, universalização do abastecimento e a diminuição da desigualdade. Elaborada pelo grupo focal de sustentabilidade, novidade na edição brasileira do fórum mundial, a Declaração de Sustentabilidade faz um chamado pela mobilização de todas as partes para garantir um futuro sustentável para o planeta e pelo compromisso de enfrentar os crescentes desafios das questões relacionadas à água. 9ª edição do Fórum Mundial da Água será em Dacar A 8ª edição do Fórum Mundial da Água, encerrada em Brasília na sexta (23), registrou recorde de público, com mais de 100 mil participantes, oriundos de 172 países. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. A edição brasiliense criou 8 mil empregos diretos e indiretos. Além disso, nas atividades de conscientização, foram plantadas 10.333 mudas do Cerrado. O encontro internacional ocorre a cada três anos e já passou, antes de Brasília, por Daegu, na Coreia do Sul (2015); Marselha, na França (2012); Istambul, na Turquia (2009); Cidade do México, no México (2006); Kyoto, no Japão (2003); Haia, na Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). A 9ª edição, em 2021, será em Dacar, no Senegal, e terá como tema Segurança Hídrica para Paz e Desenvolvimento. Edição: Vannildo Mendes
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Participantes do 8º Fórum Mundial da Água visitam Estação de Águas Emendadas
Participantes do 8º Fórum Mundial da Água puderam conhecer o Cerrado e aprender, em contato direto com a natureza, sobre as bacias que nascem no Distrito Federal. A unidade de conservação de Águas Emendadas abriga nascentes de importantes bacias brasileiras. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Neste sábado (24), cerca de 40 pessoas participaram de visita técnica na Estação Ecológica de Águas Emendadas, em Planaltina. O local é uma unidade de conservação que abriga duas nascentes de importantes bacias brasileiras, a Platina e a Amazônica. Na semana do evento internacional, oficialmente encerrado na sexta-feira (23), o governo de Brasília organizou visitas técnicas a projetos de sustentabilidade feitos pela administração pública. Iniciado com a saída às 8 horas de um ônibus da Vila Cidadã, no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, para a estação, o passeio teve plantio de mudas típicas da região e trilha educativa com ensinamentos sobre o bioma. Os visitantes também conheceram a Lagoa Bonita, maior lagoa natural do DF. O físico nuclear alemão Harry Jabs, de 58 anos, foi um dos participantes. Ele trabalha com pesquisas sobre a influência da água na composição de matérias. Ao saber da visita, se interessou em conhecer mais sobre o Cerrado. “Eu pretendo voltar ao Brasil para poder contribuir com o meu conhecimento”, afirmou. Jabs apresentou no fórum a ideia de desenvolver um ar-condicionado que tivesse como base energia solar e amônia, o que reduz o custo. [Olho texto='”Pretendo voltar ao Brasil para poder contribuir com o meu conhecimento”‘ assinatura=”Harry Jabs, físico nuclear alemão que participou do 8º Fórum Mundial da Água em Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com os filhos Lucas e Davi, de 9 e 8 anos respectivamente, o geógrafo e servidor público Roberto Borges, de 33 anos, aproveitou o passeio para conscientizá-los. “Acho importante eles conhecerem a estação.” Borges esteve no fórum para representar a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), órgão em que trabalha. Durante a visita, as crianças puderam observar a fauna do Cerrado, como espécies de micos. Escolas podem agendar visitas Visitas na estação não são muito comuns. A estação é uma área de proteção integral, com uso restrito para projetos de educação ambiental e de pesquisa científica. Um dos responsáveis pelo evento deste sábado (24), o funcionário do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) Gesisleu Darc Jacinto contou que houve uma preparação para receber as visitas. “A quantidade máxima de pessoas foi definida pela organização do fórum e nós planejamos o cronograma”, explicou. [Olho texto=”Escolas podem agendar visitas à Estação Ecológica de Águas Emendadas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O objetivo da visita foi mostrar a importância da água e da conservação do parque para a bacia hidrográfica brasileira. É possível agendar passeios escolares com finalidade de conscientização ambiental e solicitar acesso para desenvolver pesquisas no local. Para isso, é preciso entrar em contato com o Ibram, que administra o espaço. A estação ecológica tem área de 10.547,23 hectares. O nome Águas Emendadas, dado pelos pioneiros exploradores, deriva do fato de lá estarem juntas nascentes que se espalham ao Norte e ao Sul. Fórum Mundial da Água A 8ª edição do Fórum Mundial da Água encerrou-se na sexta (23) com recorde de público superior a 100 mil participantes, oriundos de 172 países. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. As discussões da edição brasiliense do fórum atraíram 12 chefes de Estado, 134 parlamentares e 70 ministros de 56 países. A cobertura foi feita por 1.968 profissionais de imprensa, sendo 150 estrangeiros. O encontro internacional criou 8 mil empregos diretos e indiretos. Além disso, nas atividades de conscientização, foram plantadas 10.333 mudas do Cerrado. Em Brasília, foi organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). Edição: Amanda Martimon
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Vila Cidadã deixa legado de consciência ambiental para futuras gerações
As atividades lúdicas e interativas da Vila Cidadã, no 8º Fórum Mundial da Água, provocaram no público um olhar mais atento ao Planeta Terra. Com temas relacionados a recursos hídricos e meio ambiente, o espaço gratuito trouxe curiosidades, além de apresentar iniciativas do governo para a população. O aluno da Escola Classe 53 de Taguatinga Daniel Lopes de Araújo visita o estande da Caesb no 8º Fórum Mundial da Água. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Durante sete dias, a vila recebeu mais de 100 mil visitantes, entre crianças e adultos. Escolas públicas e particulares do Distrito Federal e do Entorno tiveram a oportunidade de proporcionar aos alunos uma experiência prática e visual dos assuntos repassados em sala de aula. Para a professora da Escola Classe 53 de Taguatinga Ana Flávia Martins, a visita à Vila Cidadã contribuiu muito para o aprendizado das crianças. “A vivência no Fórum Mundial da Água está sendo muito boa. Ter esse contato é essencial”, ressaltou. Aluno do quarto ano da Escola Classe 53, Daniel Lopes de Araújo, de 9 anos, gostou da experiência. “Aprendi muita coisa, a não poluir e a cuidar da água e do meio ambiente.” [Olho texto='”Aprendi muita coisa, a não poluir e a cuidar da água e do meio ambiente”‘ assinatura=”Daniel Lopes de Araújo, aluno da Escola Classe 53″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] O espaço de que ele mais gostou foi o estande da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), no qual foram montados terrários (recipientes que reproduzem condições ambientais necessárias a diferentes seres vivos) para mostrar o processo da água na natureza e no planeta. “Sempre me interessei em estudar as plantas”, explicou Daniel, que viu pela primeira vez um terrário. A expositora da Caesb no fórum, Damiana Santos, contou que o retorno dos alunos, quando passavam pelo estande, foi gratificante. No Espaço Criança Candanga, a fauna e a flora do Centro-Oeste ganharam destaque com o Museu do Cerrado, que trouxe animais taxidermizados (empalhados) em seu habitat. Instalações sensoriais ganham destaque Outra área que chamou a atenção foi a do movimento brasileiro Green Nation, que ocupou 2,7 mil metros quadrados dos 10 mil metros quadrados da Vila Cidadã. A instalação, com nove ambientes com atividades interativas e sensoriais, foi uma das mais visitadas. O simulador de asa-delta foi bastante disputado pelos frequentadores da vila, sobretudo crianças. Simulador de voo de asa-delta foi uma das atrações mais procuradas, sobretudo por crianças, na Vila Cidadã. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Com filas que chegavam a demorar duas horas nos momentos mais concorridos, os visitantes puderam simular sobrevoos em lugares em que a água é protagonista. A viagem, que começa no Rio de Janeiro, passa por cidades como Foz do Iguaçu (PR) e Manaus (AM). Raquel Vergara, de 42 anos, e a filha Julia, de 13, gostaram bastante da experiência. “Esse é o segundo dia que viemos à Vila Cidadã, no primeiro não conseguimos entrar no Green Nation”, lamentou Raquel. Para Julia, o espaço traz um grande ganho na conscientização sobre o meio ambiente e os recursos hídricos. Ainda nele, o público pôde conhecer como é a vida no frio extremo, por meio da instalação Estação Antártica, que reproduziu o laboratório e a moradia dos cientistas no continente gelado. A importância da reciclagem também foi trabalhada no estande PET Vira PET, que mostra o processo de reaproveitamento do plástico e a sua relação com a economia de água e a redução do lixo no planeta. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). A nona edição, em 2021, será em Dacar, no Senegal, e terá como tema Segurança Hídrica para Paz e Desenvolvimento. Na cerimônia de encerramento desta sexta (23), autoridades do governo local representaram o Brasil na passagem da bandeira para a comissão do país africano. Edição: Vannildo Mendes
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Fórum Mundial da Água mobilizou 97 mil pessoas em Brasília
Após uma semana de agenda intensa, foi encerrado, na manhã desta sexta-feira (23), o 8º Fórum Mundial da Água. Com o tema Compartilhando Água, a edição de Brasília, primeira no Hemisfério Sul, mobilizou público recorde de 97.181 pessoas até a noite dessa quinta (22). A expectativa é chegar a mais de 100 mil até o fim de hoje. Após uma semana de agenda intensa, foi encerrado, na manhã desta sexta-feira (23), o 8º Fórum Mundial da Água. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, se disse orgulhoso e agradeceu pela confiança depositada no Brasil e na capital federal para sediar um evento desse porte. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília A cerimônia de encerramento ocorreu no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, que reuniu a programação principal para os 10,5 mil pagantes do evento — 7 mil brasileiros e 3,5 mil estrangeiros. As atividades gratuitas ficaram concentradas na Vila Cidadã, no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, e envolveram 86.681 pessoas até ontem. Dessas, 48 mil foram crianças, inclusive estudantes da rede pública de ensino, e 2,7 mil, professores. Até as 21 horas de hoje, ainda é possível visitar a estrutura de 10 mil metros quadrados montada no estacionamento da arena esportiva. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, se disse orgulhoso e agradeceu ao Conselho Mundial da Água a confiança depositada no Brasil e na capital federal para sediar um evento desse porte. “Brasília já está com saudade de todos vocês. Se, para nós, a água sempre foi algo fundamental, depois do Fórum Mundial da Água, será ainda mais”, declarou Rollemberg. O diretor da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento (Adasa-DF) e membro da comissão temática do fórum, Jorge Werneck, apresentou os temas trabalhados no Fórum da Água: Clima Desenvolvimento Pessoas Ecossistema Financiamento Ambientes urbanos “Todos estão conectados aos temas transversais: compartilhamento, capacitação e governança”, explicou. Os participantes da solenidade de encerramento parabenizaram os mais de 600 voluntários do evento. Outros números do 8º Fórum Mundial da Água As discussões da edição brasileira do Fórum Mundial da Água atraíram, além do público recorde, 12 chefes de Estado, 134 parlamentares e 70 ministros de 56 países. A cobertura foi feita por 1.968 profissionais de imprensa, 150 deles estrangeiros. O encontro internacional criou 8 mil empregos diretos e indiretos. Além disso, nas atividades de conscientização, foram plantadas 10.333 árvores do Cerrado. Membro da comissão política, o senador Jorge Viana (PT-AC) destacou o trabalho de juristas, parlamentares e chefes de Estado em prol da água. “Estabelecemos os objetivos de trabalhar a água como um direito humano e prioritário.” [Numeralha titulo_grande=”48 mil” texto=”Quantidade de crianças que passaram pela Vila Cidadã ao longo da semana” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os debates do Legislativo resultaram na Declaração dos Parlamentares, texto que sela o compromisso com o uso racional e a boa gestão da água. Outros exemplos de documentos elaborados durante o fórum foram as Declarações Ministerial e das Autoridades Locais. Uma das inovações do fórum brasileiro foi o grupo focal de sustentabilidade, que dialoga com os objetivos de desenvolvimento sustentável da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). “Considerar a transversalidade da água é essencial para pensamos o equilíbrio local e universal”, destacou a representante do grupo, Marina Grossi. No discurso de agradecimento, a brasileira Tatiana Silva, representante da juventude do Conselho Mundial da Água, definiu o fórum como um ambiente de esperança em um futuro com água e saneamento de qualidade para todos. [Olho texto='”Atingimos plenamente nosso objetivo, de forma inclusiva e com resultados positivos que vão reverberar no futuro”‘ assinatura=”Benedito Braga, presidente do Conselho Mundial da Água” esquerda_direita_centro=”direita”] “Temos que investir em um ambiente mais representativo e diverso, para que assim consigamos atingir ainda mais pessoas com o tema”, sugeriu para a próxima edição. O presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga, agradeceu a todos o empenho e destacou o envolvimento político e a participação cidadã no evento. “Atingimos plenamente nosso objetivo, de forma inclusiva e com resultados positivos que vão reverberar no futuro”, defendeu. Ao fim da cerimônia, a colaboradora do governo Márcia Rollemberg entregou a Benedito Braga um compromisso assinado ontem (22) na sessão especial Água e Espiritualidade: um Encontro com o Sagrado. Mediado por Márcia, o painel reuniu representantes de diversas matrizes religiosas para abordar o tema do compartilhamento de água. Nona edição do Fórum Mundial da Água será em Dacar O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, na Coreia do Sul (2015); Marselha, na França (2012); Istambul, na Turquia (2009); Cidade do México, no México (2006); Kyoto, no Japão (2003); Haia, na Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). A nona edição, em 2021, será em Dacar, no Senegal, e terá como tema Segurança Hídrica para Paz e Desenvolvimento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na cerimônia desta sexta, representaram o Brasil na passagem da bandeira para a comissão do Senegal o governador Rollemberg, a diretora da Agência Nacional de Águas (ANA), Cristiane Dias Ferreira, o diretor-presidente da Adasa-DF, Paulo Salles, o presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga, e o diretor-executivo do fórum mundial, Ricardo Andrade. Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. Em Brasília, ele foi organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Adasa-DF — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da ANA. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na cerimônia de encerramento do 8º Fórum Mundial da Água. Edição: Marina Mercante
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Edição de Brasília do Fórum Mundial da Água bate recorde de público
Iniciadas no sábado (17), as atividades do 8º Fórum Mundial da Água registraram a presença de 85 mil pessoas até o início da tarde desta quinta-feira (22). Foi um recorde de participação em todas as edições do evento, desde 1996. A média foi de cerca de 17 mil participantes por dia. O assessor da Presidência da República, Asdrubal Rocha; o diretor-executivo do 8º Fórum Mundial da Água, Ricardo Andrade; o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg; o presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga; e o presidente da Adasa, Paulo Salles. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília A última edição, na Coreia do Sul, reuniu cerca de 40 mil pessoas. Os dados foram apresentados na tarde desta quinta-feira (22), data em que é celebrado o Dia Mundial da Água. Até amanhã (23), a expectativa é que o total chegue a 105 mil. Discussões como segurança hídrica, gestão urbana da água, mudanças climáticas e acesso democrático aos recursos movimentaram a pauta nos seis dias de encontro. A relevância dos temas atraiu, além do público recorde, 12 chefes de Estado, 134 parlamentares e 70 ministros de 56 países. O governador Rodrigo Rollemberg agradeceu a todos pela confiança em Brasília para sediar o evento. “O resultado é absoluto. Tivemos uma edição democrática e ampliação na participação popular”, comemorou. Para ele, a mobilização do público dialoga diretamente com o tema desta 8ª edição: Compartilhando Água. [Olho texto='”Acredito que a população entendeu que a garantia de termos água em quantidade e qualidade é uma responsabilidade de todos”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para Rollemberg, foi fundamental a troca de experiências no debate sobre a gestão de políticas públicas como instrumento de redução do impacto da crise hídrica pela qual passa o DF. “Brasília teve muito orgulho de ter se tornado, nos últimos dias, a capital mundial da água”, disse. Com base nas conclusões do fórum, acredita ele, será possível avançar na busca de soluções para proteger um bem precioso para humanidade e diretamente ligado à justiça social. “Estamos extremamente orgulhosos de termos sediado o maior fórum da história sobre um tema tão importante.” Entre as experiências bem-sucedidas apresentadas no fórum, o governador destacou o projeto Produtor de Água no Pipiripau, tema de livro lançado no evento. “A agricultura tem papel muito importante no uso racional da água. A preservação do meio rural é uma forma de manter a qualidade de vida no meio urbano”, constatou. O maior legado do fórum, de acordo com Rollemberg, é a maior conscientização para o uso dos recursos hídricos. “Acredito que a população entendeu que a garantia de termos água em quantidade e qualidade é uma responsabilidade de todos.” Uma edição histórica Em matéria de público e de inovações introduzidas no formato, essa foi a maior de todas as edições do evento, considerado histórico pela organização. “Isso mostra que o tema se torna cada vez mais importante para a sociedade, para a classe política e no âmbito econômico”, destacou o presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga. [Numeralha titulo_grande=”8 mil” texto=”Total de empregos diretos e indiretos gerados em Brasília no 8º Fórum Mundial da Água” esquerda_direita_centro=”direita”] “Foi uma experiência marcante, inclusiva, em que mais de mil instituições estiveram envolvidas”, reforçou Paulo Salles, diretor-presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) e copresidente do Comitê Organizador Nacional do fórum. Salles definiu a Vila Cidadã como uma forma de aproximar a América Latina e o Caribe do encontro internacional. “Deixamos o legado e o compromisso de contribuir para uma cultura de paz com o fomento ao compartilhamento da água.” Também participou da coletiva o diretor-executivo do 8º Fórum Mundial da Água, Ricardo Andrade. Do total inscrito até hoje, 75,5 mil participaram da feira e da Vila Cidadã. Os debates e atividades oficiais envolveram 10 mil inscritos (pagantes), 6.980 dos quais brasileiros. O fórum gerou 2,5 mil empregos diretos e 5,5 mil indiretos em Brasília no período. O Dia Mundial da Água foi estabelecido na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento — a Rio 92 — e começou a ser oficialmente celebrado em 1994, com um tema por ano. O de 2018 é A Resposta está na Natureza. Depois da entrevista coletiva, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, o governador prestigiou a sessão especial Água e Espiritualidade: um Encontro com o Sagrado. Mediado pela colaboradora do governo de Brasília Marcia Rollemberg, o painel reuniu representantes de diversas matrizes religiosas para abordar o tema do compartilhamento de água. O objetivo da iniciativa é tratar os recursos hídricos como elemento símbolo de união e de respeito à diversidade. O que é o Fórum Mundial da Água [box-forum-agua] Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. Em Brasília, é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na coletiva de imprensa para balanço do fórum. Edição: Vannildo Mendes
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Plano Orla Livre é apresentado ao público do 8º Fórum Mundial da Água
Uma das principais bandeiras do governo de Brasília, a retomada da orla do Lago Paranoá para a população foi tema de apresentação na Expo, no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, nesta quinta-feira (22). O secretário-adjunto da Casa Civil, Fábio Pereira, apresentou o Plano Orla Livre na Expo do 8º Fórum Mundial da Água. Foto: Gabriel Jabur/Agencia Brasilia O painel no 8º Fórum Mundial da Água consistiu em mostrar que o Plano Orla Livre é uma volta às origens da construção de Brasília, nos anos 1950, para promover o uso democrático e ordenado das margens do Lago Paranoá. “Precisamos projetar o médio e o longo prazo de forma estruturada. Se não organiza o uso público ao longo do lago, degrada. Faltou um plano de 1957 para cá”, destacou o secretário-adjunto da Casa Civil, Fábio Pereira. Concurso internacional para estruturar o uso da orla A modalidade usada para estruturar o uso da orla do Lago Paranoá é um concurso público internacional de arquitetura e urbanismo, mesma da concorrência vencida por Lucio Costa na época da construção de Brasília. O certame abrangerá um uso para toda a orla. “O governo tomou iniciativas de curto prazo, como obras de infraestrutura de esporte e lazer, bem como a captação emergencial, mas o concurso é a solução para a frente”, ressaltou Pereira. A previsão é que o resultado saia até 21 de abril, data do aniversário de Brasília. Visita guiada ao Lago Paranoá nesta sexta-feira (23) A apresentação do Plano Orla Livre na Expo será complementada por visita ao Lago Paranoá nesta sexta-feira (23), das 8 às 12 horas. Jornalistas inscritos farão uma visita guiada a bordo de uma das lanchas do Corpo de Bombeiros. O passeio inclui idas a áreas de preservação permanente, a áreas públicas desobstruídas pelo governo, a obras às margens do lago e a alguns espaços que serão objeto do concurso. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Haverá cinco paradas. Os participantes poderão ver a natureza, trilhas, pistas e deques construídos ao longo da orla. Exemplo é o Deck Sul (Parque dos Pioneiros Cláudio Sant’Anna) equipado com ciclovia, quadras poliesportivas e academia ao ar livre. As vagas são limitadas. Para participar, é necessário enviar e-mail para o endereço casacivildf.imprensa@gmail.com com nome completo, telefone e nome do veículo de comunicação em que trabalha. O ponto de encontro para saída da van é o Centro de Atendimento ao Turista do Centro de Convenções Ulysses Guimarães (Ala Sul, Térreo, próximo ao local de credenciamento). O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). Vila Cidadã tem atrações gratuitas Até esta sexta-feira (23), os brasilienses podem conhecer a Vila Cidadã. O espaço do fórum é aberto ao público e oferece atrações das 9 às 21 horas. A área tem mais de 10 mil metros quadrados e fica no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Para ter acesso à Vila, basta se credenciar no site oficial. O registro pode ser feito no local, mas, de acordo com a organização, o envio antecipado dos dados ajuda a evitar filas. 8º Fórum Mundial da Água Até sexta-feira (23) No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Edição: Marina Mercante
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Em processo de recuperação da crise hídrica, DF celebra o Dia Mundial da Água
Discutir a importância de inserir a água no centro dos debates das políticas públicas. Esse foi um dos objetivos do painel Natureza para a água: Dia Mundial da Água 2018, que ocupou a sala 33 do Centro de Convenções Ulysses Guimarães na manhã desta quinta (22). A atividade também celebrou a data internacional. Discutir a importância de colocar a água no centro dos debates das políticas públicas. Esse foi um dos objetivos do painel Natureza para a água: Dia Mundial da Água 2018. Governador Rollemberg fez um dos discursos de abertura do painel integrante do 8º Fórum Mundial da Água. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília “Em qualquer novo investimento, nova ação governamental de grande impacto, a primeira pergunta que deve ser feita é: ‘qual será o impacto disso sobre a água?’”, disse o governador Rodrigo Rollemberg, que fez um dos discursos de abertura do painel integrante do 8º Fórum Mundial da Água. Ainda de acordo com Rollemberg, o processo de crise hídrica no Distrito Federal levou a um amadurecimento da população para a necessidade de mudança de hábitos, de evitar o desperdício, de usar mecanismos mais eficientes e econômicos para o uso da água. Ele citou algumas ações do Executivo para combater a escassez hídrica. “Passamos dos 70% da capacidade do Descoberto e estamos chegando aos 50% do Santa Maria, entregamos duas novas captações — Bananal e Lago Paranoá — e temos outra grande obra em andamento, a de Corumbá. Revitalizamos canais, melhoramos métodos de irrigação, estamos recuperando nascentes.” [Olho texto=”A Resposta está na Natureza é o tema de 2018 do Dia Mundial da Água, data celebrada durante a programação do 8º Fórum Mundial da Água” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os outros integrantes da mesa de abertura foram os presidentes do UN Water (ONU Água, em tradução livre), Joakim Harlin, e do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga, e o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho. “A mudança do clima, o desenvolvimento sem sustentabilidade e as dificuldades de gestão nos levaram a um ponto crítico em relação aos recursos hídricos. Para superá-lo, precisamos tratar os problemas de forma sistêmica e integrada”, disse Sarney Filho. Harlin destacou que “não há lugar mais simbólico para celebrar o Dia Mundial da Água, já que a data é fruto da Rio 92”, e Braga disse que o papel do conselho [e do fórum] é “mobilizar até o mais alto nível o escalão mundial das tomadas de decisões”. O Dia Mundial da Água foi estabelecido na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento — a Rio 92 — e começou a ser oficialmente celebrado em 1994, com um tema por ano. O de 2018 é A Resposta está na Natureza. Vila Cidadã tem atrações gratuitas Até esta sexta-feira (23), os brasilienses podem conhecer a Vila Cidadã. O espaço do fórum é aberto ao público e oferece atrações das 9 às 21 horas. A área tem mais de 10 mil metros quadrados e fica no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Para ter acesso à Vila, basta se credenciar no site oficial. O registro pode ser feito no local, mas, de acordo com a organização, o envio antecipado dos dados ajuda a evitar filas. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na abertura do painel Natureza para a água: Dia Mundial da Água 2018. Edição: Marina Mercante
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Voluntários atendem turistas durante o 8º Fórum Mundial da Água
Entre familiares e equipes de transporte que esperam passageiros na área de desembarque do Aeroporto Internacional de Brasília está Anna Clara Scherma, de 18 anos. Com informações sobre a capital do País em mãos e atenta ao painel de informações de voos, ela aguarda a chegada de turistas, especialmente aqueles que vêm para participar do 8º Fórum Mundial da Água. Anna Clara Scherma faz parte do grupo de voluntários que atende turistas durante o 8º Fórum Mundial da Água. Para ela, o maior ganho é em relação à prática da língua estrangeira. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Anna Clara faz parte do grupo de voluntários do projeto Embaixadores do Turismo que atuam desde o fim da última semana em centros de atendimento ao turista, com o receptivo de participantes. Este é o primeiro trabalho voluntário dela. A garota soube da oportunidade pela mãe, que assistiu a uma reportagem na tevê sobre o Fórum e comentou com a filha que havia vagas. “Estou gostando muito. Passa gente aqui do mundo inteiro”, comentou Anna Clara. O maior ganho, de acordo com ela, é em relação à prática da língua estrangeira. “Mesmo não tendo contato direto todos os dias, a cada vez que passa alguém eu aprendo mais” garante a jovem, que tem inglês intermediário e espanhol básico. [Olho texto=”“É um intercâmbio enorme conviver com outras culturas tão de perto. É isso que me motiva”” assinatura=”Vinícius Adriano de Oliveira, de 22 anos, voluntário no 8º Fórum Mundial da Água” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Veterano, outro integrante do grupo é Vinícius Adriano de Oliveira, de 22 anos. Com experiência em voluntariado na Copa do Mundo e guia turístico estagiário no Congresso Nacional, nessa quarta-feira (21) ele atuava em um dos espaços de atendimento ao turista no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, onde ocorre o Fórum. Estudante do quinto semestre de turismo, ele avalia positivamente a experiência: “É um intercâmbio enorme conviver com outras culturas tão de perto. É isso que me motiva”. Vinícius Adriano é fluente em espanhol pelo Centro Interescolar de Línguas do Guará e tem conhecimentos de inglês. Voluntários aplicam pesquisa de perfil e satisfação Ao todo, são 30 voluntários, que se juntaram aos profissionais que já trabalham com essas atividades. [Olho texto=”Os voluntários trabalham quatro horas por dia e recebem vale-transporte, lanche e certificado” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Além de auxiliar com informações turísticas e de serviços no DF e Entorno, os voluntários aplicam uma pesquisa de perfil e satisfação. Os questionários servirão de base para um levantamento que ajudará a definir investimentos e novas políticas públicas para o setor. A pesquisa conta com perguntas como as relacionadas ao envolvimento do participante com o Fórum, ao meio de transporte utilizado para chegar a Brasília, ao tipo de hospedagem escolhido, ao tempo de estadia e aos gastos na cidade. Também são feitas avaliações sobre aspectos referentes à experiência na capital, como limpeza e mobilidade. Os voluntários foram selecionados por meio do Portal do Voluntariado e trabalham quatro horas por dia. Recebem blusa de identificação, vale-transporte, lanche e certificado. Edição: Marina Mercante
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Artista projeta cachoeira sobre o Museu Nacional
Uma grande cachoeira será projetada na cúpula do Museu Nacional, em Brasília, nesta quinta-feira (22), Dia Mundial da Água, a partir das 18h30. A instalação do artista plástico Siron Franco pretende chamar atenção para importância do cuidado com o uso dos recursos hídricos, além de fazer parte das atividades do 8º Fórum Mundial da Água, que acontece na capital federal até sexta-feira (23). Siron conta que a instalação, intitulada Santo Graal, busca conscientizar a população acerca do uso da água, especialmente em meio ao racionamento enfrentado na capital. [Olho texto=”Quero chamar atenção das pessoas para a beleza que estamos perdendo e, ao mesmo tempo, mostrar como a água é importante, não só do ponto de vista estético, mas também no modo de usar” assinatura=”Siron Franco, artista plástico” esquerda_direita_centro=”direita”] “Quero chamar atenção das pessoas para a beleza que estamos perdendo e, ao mesmo tempo, mostrar como a água é importante, não só do ponto de vista estético, mas também no modo de usar”, afirma. Essa é a segunda vez que a instalação Santo Graal é projetada no Museu Nacional, obra do arquiteto Oscar Niemeyer. A primeira ocorreu no Green Move Festival, evento musical, em setembro de 2017. No entanto, o artista conta que, desta vez, como não haverá palco e luzes ao redor, a projeção promete ficar ainda mais evidente aos olhos dos que passarem pela Esplanada dos Ministérios. “Agora vamos exibir em um ambiente mais escuro. Uma cachoeira descerá por toda a cúpula, virando uma grande queda d’água”, revelou. Sobre o artista Pintor, desenhista e escultor, Siron Franco nasceu em Goiás Velho (GO), em 1947. Passou a infância e adolescência em Goiânia. Começou a ganhar a vida fazendo e vendendo retratos. Em 1965, decidiu concentrar-se no desenho. Ganhou o prêmio Viagem ao Exterior no Salão de Arte Moderna, em 1975. Hoje, possui mais de 3 mil obras criadas e apresentadas em salões e bienais de todo o mundo. Sobre o Fórum Mundial da Água [box-forum-agua] Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. Em Brasília, é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água Até 23 de março (sexta-feira) No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial Edição: Vannildo Mendes
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Desobstrução da orla do Lago Paranoá é destaque em painel do fórum mundial
O Plano Orla Livre, projeto do governo de Brasília que garantirá melhorias no acesso da população ao Lago Paranoá, foi destaque no 8º Fórum Mundial da Água, que ocorre até sexta-feira (23) no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Especialistas brasileiros e estrangeiros conheceram o Plano Orla Livre em painel no 8º Fórum Mundial da Água. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Especialistas nacionais e estrangeiros foram apresentados à iniciativa na tarde desta quarta-feira (21), no painel Gestão Integrada de Lagos e seu Sistema Hídrico Interligado: os Desafios Sócio-Econômicos e Científicos para o Serviço Ecossistêmico Sustentável. Ao dar boas-vindas aos participantes, o secretário-adjunto da Casa Civil, Fábio Pereira, representante de Brasília no debate, reforçou a importância da preservação dos lagos na manutenção dos ecossistemas. No caso do DF, ele destacou a desobstrução da orla como fundamental para a conservação do bioma local. “A manutenção da área de preservação permanente funcionará como um filtro que impedirá que fertilizantes e poluentes cheguem à água do lago”, ressaltou o secretário. [Olho texto='”A manutenção da área de preservação permanente funcionará como um filtro que impedirá que fertilizantes e poluentes cheguem à água do lago”‘ assinatura=”Fábio Pereira, secretário-adjunto da Casa Civil do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Pereira exibiu o histórico da desobstrução da orla, devolvida à população em 12 de janeiro e falou sobre o concurso de revitalização, que definirá o projeto arquitetônico, urbanístico e paisagístico que indique usos, atividades e a configuração do espaço à margem do lago. Ele sustentou que a medida permitirá ainda o fluxo da fauna e da flora nativas, além dos múltiplos usos previstos. “Esperamos que o projeto atenda toda a população do DF com diversas opções de lazer, cultura e esporte”, disse ele, referindo-se ao concurso. O representante do Executivo local destacou também o caráter econômico e a geração de emprego em decorrência das atividades. De acordo com Pereira, é necessário orientar o uso público para garantir a proteção da área de preservação permanente da orla e manter o espaço de lazer e contemplação para os brasilienses. [Olho texto=”A captação emergencial no Lago Paranoá representou, desde outubro, um incremento de 700 litros por segundo no abastecimento de água do DF ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Além da importância do acesso da população, ele destacou o Paranoá como manancial de abastecimento de água para a cidade, reforço que ocorre desde outubro como medida de redução dos impactos da crise hídrica. “A captação do Paranoá já representa 16% do abastecimento do DF”, observou. A captação no DF ganhou incremento de mais de 700 litros por segundo, com a inauguração da Estação de Tratamento de Água do Lago Norte. Foram investidos R$ 42 milhões, com recursos provenientes do governo federal. Experiências da Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul; dos Grandes Lagos, nos Estados Unidos; e do Lago Biwa, no Japão, também foram apresentadas no painel de hoje. Operação desobstruiu 1,7 milhão de m² na orla A operação na orla do Lago Paranoá começou em agosto de 2015 e deu fim a uma privatização irregular vivida historicamente no Distrito Federal. Foi desobstruído 1,7 milhão de metros quadrados (m²) — cerca de 1 milhão no Lago Sul e 671 mil no Lago Norte, em um trabalho integrado que contou com cerca de dez órgãos do governo do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em 21 de abril, no aniversário de Brasília, está previsto o resultado do concurso que trará projetos de revitalização para os 38 quilômetros de margem do Lago Paranoá. O objetivo da proposta é tornar o local um ponto de encontro mais acessível, organizado e com diversas opções de lazer, além de pensar em oportunidades de negócios pontuais que fomentem a economia. As sugestões dos brasilienses, por meio de enquete e consulta pública, foram consideradas na elaboração do certame. O valor do contrato está estimado em R$ 2,5 milhões. O que é o Fórum Mundial da Água [box-forum-agua] Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. A oitava edição acontece no Mané Garrincha, com a Vila Cidadã, e no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, onde se concentram as palestras e os painéis. Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Adasa-DF — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da ANA. O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água Até 23 de março (sexta-feira) No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial Edição: Vannildo Mendes
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Trânsito na área central do Plano poderá ter retenções nesta quinta (22)
Nesta quinta-feira (22), motoristas devem ficar atentos a possíveis retenções na área central do Plano Piloto, das 10 às 13 horas, alerta o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF). Às 10 horas, cerca de 3 mil manifestantes do Fórum Alternativo Mundial da Água sairão a pé do Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade (onde está parte do evento), no sentido horário, até a saída do Parque Ana Lídia (próximo à administração). De lá, seguem em direção à Via S2, passam em frente ao Brasil 21, rumo à S1, e vão até a Rodoviária do Plano Piloto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O retorno será pela N1, com previsão de entrada na W3 Norte, até a Quadra 702. Depois, voltam para a N1 e caminham em direção à Torre de TV, onde embarcarão em transporte coletivo. O fim da manifestação, que será acompanhada pela Polícia Militar do DF, está prevista para as 13 horas. Com foco em povos e comunidades ribeirinhos, o fórum alternativo é organizado por movimentos sociais e ocorre paralelamente ao 8º Fórum Mundial da Água, que ocorre até sexta-feira (23), em dois locais: Centro de Convenções Ulysses Guimarães e Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.
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Governo promove visitas técnicas gratuitas para mostrar projetos de sustentabilidade
Inscritos no 8º Fórum Mundial da Água que queiram saber o que o governo de Brasília tem feito pela sustentabilidade podem conhecer seis projetos da administração pública até sábado (24), um dia após o encerramento do evento internacional. É só agendar uma das visitas técnicas oferecidas no Espaço Brasília, na Expo, no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Todas são gratuitas e serão acompanhadas por servidores do governo e/ou parceiros envolvidos nos projetos. Cada iniciativa é com uma equipe diferente. Os projetos para visita são: Aliança pelo Descoberto: visita à captação, a nascentes, parada para vista do Cerrado, acompanhamento de melhorias em estrada rural, entre outros. Das 8 às 16 horas de quinta (22). Para 26 participantes. Casa Popular Inteligente: visita à unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) em Taguatinga. Hoje (21), das 13 às 17 horas. Para 22 participantes. Estação Ecológica de Águas Emendadas: visita à captação do Fumal, córrego, trilha, degustação de sucos, entre outras atrações das 8 às 17 horas de quinta-feira (22) e de sábado (24). Para 34 participantes. Lago Paranoá: visita de barco ao manancial, com palestra e demonstração do monitoramento on-line da qualidade da água. Hoje (21) e sábado (24), das 14 às 17 horas. Para 63 participantes. Produtor de Água no Pipiripau: visita à captação e a duas propriedades que passarem pelos manejos do projeto. Das 8 às 17 horas de sábado (24). Para 48 participantes. O cadastro deve ser feito no balcão de atendimento específico das visitas técnicas do Espaço Brasília. É preciso informar nome completo, e-mail, telefone e CPF ou nº do passaporte. Cada visita tem um limite de participantes, com lista reserva de dez pessoas em caso de desistência. Tanto as refeições quanto o transporte serão providenciados pelos órgãos do governo responsáveis pelas visitas técnicas. Mais informações pelo e-mail louise.kaiser@adasa.df.gov.br ou pelos telefones (61) 3961-5035 e (61) 98309-1457. Vila Cidadã tem atrações gratuitas Até sexta-feira (23), os brasilienses podem conhecer a Vila Cidadã. O espaço do fórum é aberto ao público e oferece atrações das 9 às 21 horas. A área tem mais de 10 mil metros quadrados e fica no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Para ter acesso à Vila, basta se credenciar no site oficial. O registro pode ser feito no local, mas, de acordo com a organização, o envio antecipado dos dados ajuda a evitar filas. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água Até 23 de março (sexta-feira) No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial
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Livro destaca esforço para salvar mananciais da Bacia do Pipiripau
Foi lançado, na noite desta terça-feira (20), o livro A Experiência do Projeto Produtor de Água da Bacia do Ribeirão Pipiripau, que conta a história do trabalho de recuperação do importante manancial hídrico de Planaltina. Os autores do livro A Experiência do Projeto Produtor de Água da Bacia do Ribeirão Pipiripau Alba Evangelista Ramos e Jorge Werneck Lima, e o governador Rodrigo Rollemberg. Foto: Pedro Ventura/Agencia Brasilia A experiência é destaque na Expo do 8º Fórum Mundial da Água, que ocorre até 23 de março no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, onde a obra foi lançada. “Esse projeto serve como piloto para que possamos levar esse ensinamento a outras bacias do DF”, defendeu o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, durante lançamento. O governador ressaltou a importância do meio rural e definiu a iniciativa como um dos caminhos para enfrentamento da crise hídrica. Ele adiantou que o governo, por meio de parcerias, levará o projeto para a Bacia do Descoberto, responsável pelo abastecimento de 60% do DF. Ele recebeu um exemplar do livro das mãos dos editores Alba Ramos e Jorge Werneck. A edição é da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa). [Olho texto='”Esse projeto serve como piloto para que possamos levar esse ensinamento a outras bacias do DF”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Alba Ramos definiu o material como forma de incentivar a propagação de tecnologias que permitiram a valorização do produtor rural como produtor de água. “É um orgulho compartilhar a responsabilidade de uma experiência bem-sucedida como essa, em um local em que há conflito histórico pelo uso da água”, acrescentou Jorge Werneck. Publicado em inglês e português, o livro gratuito ilustra o desenvolvimento do projeto com depoimentos de produtores e por visões de órgãos integrantes, como a Agência Nacional de Águas (ANA) e a Universidade de Brasília (UnB). Campanha arrecada doações para plantios de mudas Além da distribuição do material sobre o projeto, o fórum também serviu como espaço de arrecadação de doações para plantio de mudas nas margens do córrego. No período de doações on-line, já encerradas, o projeto arrecadou R$ 9 mil de 226 inscritos. No estande, até esta terça (20), 50 pessoas se inscreveram e totalizaram R$ 1 mil em colaborações. Os organizadores do fórum se comprometeram a recuperar, a cada 5 euros doados, 5 metros quadrados de matas de galeria e vegetação típica do Cerrado. Na ação intitulada Cerrado do Fórum, a restauração será por meio de plantio de mudas e semeadura do solo nas margens e nas nascentes do ribeirão. [Numeralha titulo_grande=”1,3 mil hectares” texto=”Tamanho da área beneficiada pelas ações do projeto Produtor de Água no Pipiripau” esquerda_direita_centro=”direita”] Grãos cedidos pela Associação de Coletores de Sementes da Chapada dos Veadeiros (Cerrado de Pé) plantados em tubetes durante o fórum serão levados para o Rede Planta. Nesse projeto, alunos de escolas particulares de Brasília cuidam de espécies vegetais em viveiros. Lá, as espécies serão preparadas até que virem mudas e estejam prontas para o plantio na época do início das chuvas, em setembro e outubro de 2018. Depois disso, serão levadas para propriedades rurais do projeto. Como doar para o plantio das mudas Interessados em doar mudas tiveram duas opções: a primeira, on-line, já foi encerrada e funcionou no momento da inscrição. A segunda, no próprio evento, ainda recolhe doações com valores de R$ 20, R$ 40, R$ 60, R$ 80 ou R$ 100. Dois espaços designados com o nome Brasília foram montados: um na área de exposição do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, e outro na Expo, dentro do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Neles, há estandes da Adasa para atender interessados, que podem fazer a doação e plantar as sementes nos tubetes. Como funciona o Produtor de Água no Pipiripau Financiado pelo governo federal, o programa é de responsabilidade da Agência Nacional de Águas (ANA), com versão adaptada às características regionais. No caso do Pipiripau, atuam 16 parceiros sob coordenação da Adasa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Desde o começo da iniciativa, em 2012, foram firmados 172 contratos. Ao todo, as ações na bacia beneficiaram aproximadamente 300 produtores. Os investimentos somaram em torno de R$ 6 milhões, que custearam a plantação de mais de 360 mil mudas, além de atividades de conservação de solo em mais de 1,3 mil hectares. Voluntários, os produtores ficam responsáveis pela manutenção de benfeitorias como: Plantio de mudas de árvores nativas Recuperação de estradas Terraceamento (técnica de conservação destinada ao controle de erosão hídrica, utilizada em terrenos muito inclinados) Ao firmar o contrato, eles têm até cinco anos de pagamentos por essas manutenções. São três os tipos: Conservação do solo: R$ 43,10 por hectare ao ano em caso de abatimento de 25 a 50% das erosões; R$ 71,82 por hectare ao ano, se esse porcentual for de 51% a 75%; e R$ 114,92 por hectare ao ano, se acima de 75% Restauração de área de preservação permanente (APP) e/ou vegetação nativa em até 20% da área total, desconsiderando APP: R$ 129,28 por hectare ao ano, se a manutenção for parcial e R$ 229,84, se integral Conservação de remanescentes de vegetação nativa: R$ 344,76 por hectare ao ano. São elas as áreas fora de APP e dos 20% da área total. São consideradas preservadas as que não demandarem nenhum investimento além do cercamento Os valores serão corrigidos de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O que é o Fórum Mundial da Água [box-forum-agua] Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. A oitava edição acontece no Mané Garrincha, com a Vila Cidadã, e no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, onde se concentram as palestras e os painéis. Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Adasa-DF — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da ANA. O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água Até 23 de março (sexta-feira) No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial Edição: Vannildo Mendes
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Governadores e ministro da Integração Nacional discutem crise hídrica no Brasil
Soluções para enfrentar a crise hídrica em diversas partes do País foram discutidas em painel do 8º Fórum Mundial da Água na manhã desta terça-feira (20), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Em painel do Fórum Mundial da Água na manhã desta terça (20), os governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin; de Brasília, Rodrigo Rollemberg; e o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, discutiram soluções para a crise hídrica. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília O debate reuniu os governadores de Brasília, Rodrigo Rollemberg, de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho. O princípe herdeiro do Japão, Nahurito, assistiu à mesa-redonda. O governador de Brasília, que mais cedo participou de debate com parlamentares, destacou medidas adotadas em sua gestão, como o rodízio de abastecimento na capital federal, as obras para captação de água no Lago Paranoá e pelo Subsistema do Bananal, além da revitalização de canais como o do Guariroba e o do Cristal. “Hoje estamos em uma situação muito melhor do que no mesmo período do ano passado”, avaliou. “Um conjunto de ações do governo fez com que nosso principal reservatório, o Descoberto, alcançasse quase 70% da capacidade [68,9%].” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Rollemberg mencionou ainda a queda de cerca de 16% do consumo no Distrito Federal, o aumento das fiscalizações de poços clandestinos e de construções irregulares na região da Bacia do Descoberto. O governador destacou também a construção do sistema de captação de água de Corumbá, em parceria com o governo de Goiás. “É a maior obra do Brasil, que deve ser concluída até o fim do ano, mas está sendo um esforço para antecipar essa entrega.” Crise hídrica no Brasil Segundo o ministro da Integração Nacional, 907 municípios sofrem com a escassez total ou parcial de água. Por isso, ele avalia serem imprescindíveis políticas estruturantes e conjuntas, como a do DF em parceria com Goiás. “A seca faz parte da história e da cultura do nosso País e não se resume mais ao Nordeste”, disse Helder Barbalho. Entre as iniciativas em São Paulo para contornar a crise hídrica, o governador Geraldo Alckmin citou o aumento da capacidade de reserva, a interligação de bacias e a recomposição de matas ciliares. Segundo ele, mais de 15 milhões de mudas serão plantadas ao fim de um programa para a recuperação de áreas próximo a nascentes. Vila Cidadã tem atrações gratuitas Até sexta-feira (23), os brasilienses podem conhecer a Vila Cidadã. O espaço do fórum é aberto ao público e oferece atrações das 9 às 21 horas. A área tem mais de 10 mil metros quadrados e fica no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Para ter acesso à Vila, basta se credenciar no site oficial. O registro pode ser feito no local, mas, de acordo com a organização, o envio antecipado dos dados ajuda a evitar filas. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg durante o painel sobre a crise hídrica no Brasil. 8º Fórum Mundial da Água Até 23 de março (sexta-feira) No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial Edição: Raquel Flores
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Fórum Mundial 2018: encontro debate papel dos parlamentos na gestão da água
No terceiro dia do 8º Fórum Mundial da Água, nesta terça (20), pelo menos cem parlamentares de cerca de 20 países reuniram-se na conferência O papel dos parlamentos e o direito à água. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, participou da abertura da atividade. No terceiro dia do 8º Fórum Mundial da Água, nesta terça (20), pelo menos 100 parlamentares de cerca de 20 países reuniram-se na conferência O papel dos parlamentos e o direito à água. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, participou da abertura da atividade. Foto: Andre Borges/Agência Brasília O encontro, no espaço Arena Política do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, serve para deputados e senadores trocarem experiências vividas em cada nação, bem como a legislação em torno do tema. Em seu discurso de boas-vindas, Rollemberg destacou o tema do fórum — Compartilhando Água —, falou da importância de criar leis sobre o assunto e citou como exemplo a Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei nº 9.433, de 1997). “Tenho a convicção de que os parlamentos do mundo inteiro, sejam eles municipais, estaduais ou federais, terão uma importância cada vez maior na formulação de legislações que permitam o avanço da preservação desse bem tão precioso que se confunde com a própria vida, que é a água”, disse. Antes de ir ao Centro de Convenções, o governador de Brasília recebeu, nesta manhã, o príncipe herdeiro do Japão, Naruhito, na Expo, no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Governador Rodrigo Rollemberg recebeu o príncipe herdeiro do Japão, Naruhito, na Expo, no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Vila Cidadã tem atrações gratuitas Até sexta (23), os brasilienses podem conhecer a Vila Cidadã. O espaço do fórum é aberto ao público e oferece atrações das 9 às 21 horas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A área tem mais de 10 mil metros quadrados e fica no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Para ter acesso à Vila, basta se credenciar no site oficial. O registro pode ser feito no local, mas, de acordo com a organização, o envio antecipado dos dados ajuda a evitar filas. Veja a programação completa. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água Até 23 de março (sexta-feira) No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na conferência parlamentar do 8º Fórum Mundial da Água. Edição: Marina Mercante
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Alunos da rede pública de diferentes idades visitam a Vila Cidadã
Estudantes do ensino infantil à educação de jovens e adultos (EJA) das redes pública e privada do Distrito Federal podem visitar a Vila Cidadã durante o 8º Fórum Mundial da Água, que ocorre em Brasília. Alunos da rede pública visitam a Vila Cidadã no 8º Fórum Mundial da Água. Uma das atrações mais disputadas é a instalação Asa Delta, voe pelas águas do Brasil, que fica no Espaço Green Nation. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília As unidades de ensino podem inscrever grupos para visitas livres. A vila fica aberta até sexta-feira (23), das 9 às 21 horas, no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Para isso, é preciso acessar a página de credenciamento no site oficial do fórum e escolher a opção de inscrição em grupo. É possível agendar por dia e horário. Entre as atrações da Vila Cidadã, uma das mais disputadas é a instalação Asa Delta, voe pelas águas do Brasil, que fica no Espaço Green Nation. “Você pensa que está no ar. Passei por cachoeiras, vi pessoas pescando, fui ao Rio de Janeiro e ao Amazonas, que eu já tinha estudado na escola que é um lugar com muita vegetação e água”, resumiu Juliana Ferreira, de 13 anos, sobre a experiência. [Olho texto='”Você pensa que está no ar. Passei por cachoeiras, vi pessoas pescando, fui ao Rio de Janeiro e ao Amazonas, um lugar com muita vegetação e água”‘ assinatura=”Juliana Ferreira, aluna do Centro de Ensino Fundamental 10 de Ceilândia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ainda afoita após usar o simulador de realidade virtual, a estudante do sétimo ano no Centro de Ensino Fundamental 10 de Ceilândia acertou sobre o percurso. A viagem, que começa no Rio de Janeiro, passa por diferentes lugares, como Pantanal, Foz do Iguaçu (PR) e Manaus (AM), para mostrar a água, por exemplo, no transporte, na alimentação e na geração de energia. Também no Green Nation — aberto até as 18 horas —, os estudantes conhecem mais sobre a Antártica. Flocos de isopor que simulam neve despertam a curiosidade e os ambientam para um tour por um laboratório — com espécies exclusivas do chamado continente de gelo — e por uma sala que reproduz um dormitório para cientistas que trabalham em condições de frio extremo. Criança Candanga no Fórum Mundial da Água No Espaço Brasília, os estudantes aprendem e se divertem na área do programa Criança Candanga, conjunto de políticas públicas voltadas para a infância e a adolescência em Brasília. [Olho texto=”No Espaço Brasília, estudantes têm contato com o Museu do Cerrado, arenas kids e jovem e atividades do Detran-DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Lá, eles podem passar pelo Museu do Cerrado, ver animais taxidermizados e observar, em um aquário ou com o auxílio de microscópio, insetos aquáticos. Pela mesma instalação, há as arenas kids, dotadas de atividades com vídeos, e a jovem, além do chamado Espaço Direitos, em que as crianças podem desenhar e pintar. Em algumas situações, após interagirem na arena, a ideia é que elas desenhem algo relativo aos direitos da criança. No local, também são oferecidas atividades do Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF). Com os colegas do Centro de Ensino Infantil 416 de Santa Maria, Caio Santos, de 5 anos, aprendeu no jogo da memória o significado de algumas placas. “Quando tem a pessoa na cadeira de rodas, é porque só ela pode usar [a vaga]”, explicou. Da sala de aula para a prática na Vila Cidadã Na instalação Sabores e sentidos, Felipe André Silva, de 13 anos, que cursa o oitavo ano no CEF 10 de Ceilândia, ficou surpreso ao saber como é feito o processo de reciclagem de embalagens em uma indústria. “Eu aprendi sobre reciclagem na escola, no quinto ano. Mas lá eu fiz um experimento simples, com peneira. Não sabia que faziam com grandes máquinas”, contou. Antes, no mesmo estande, os visitantes experimentam, com os olhos vendados, sucos que têm ingredientes típicos do Cerrado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na Vila Cidadã, diversos órgãos do governo de Brasília apresentam projetos e iniciativas locais relacionadas à água, como o fechamento do lixão da Estrutural para resíduos comuns e práticas de reaproveitamento da água na agricultura. Já na entrada, antes do credenciamento, os visitantes têm acesso ao Expresso Ambiental, ônibus da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) adaptado para ações de conscientização. Com maquetes no interior do veículo, é mostrado todo o ciclo de saneamento, desde a captação da água ao tratamento do esgoto. O que é o Fórum Mundial da Água [box-forum-agua] Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. Em Brasília, é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água Até 23 de março (sexta-feira) No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha *Vila Cidadã das 9 às 21 horas Inscrições abertas no site oficial do evento Edição: Vannildo Mendes
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Água e saneamento serão foco de debates no Planeta ODS
Estão abertas oficialmente as atividades do Planeta ODS, evento que faz referência aos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Atividades do Planeta ODS foram abertas na noite desta segunda-feira (19) no Planetário de Brasília. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Até sexta (23), o público que passar pelo Planetário de Brasília terá acesso a uma série de iniciativas gratuitas focadas no objetivo de número 6 (ODS 6) da entidade internacional: água potável e saneamento. Para o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, o evento é resultado da política de cooperação característica das ações de governo. “Estamos sintonizados com os objetivos de desenvolvimento sustentável e acreditamos no surgimento de uma nova consciência oriunda da troca de experiências”, reforçou. O chefe do Executivo destacou os investimentos em saneamento e captação no Distrito Federal. “Outra ação dentro dos objetivos de compartilhamento de água foi a desobstrução da orla do lago Paranoá, demanda histórica da população”, enfatizou. [Olho texto='”Estamos sintonizados com os objetivos de desenvolvimento sustentável e acreditamos no surgimento de uma nova consciência oriunda da troca de experiências”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O lançamento contou com a presença de autoridades diplomáticas e representantes de organismos internacionais. “Somos todos água, e, nesta semana, seremos todos Planeta ODS”, disse a secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leany Lemos, ao dar boas-vindas aos participantes. Ela destacou o alinhamento entre as políticas de governo e a Agenda 2030 da entidade internacional, com ações que têm como objetivo transformar Brasília em uma cidade sustentável. O espaço será palco de ampla discussão do objetivo de número 6 e dos desdobramentos acerca do tema. “ Os ODS estão todos integrados, indivisíveis, assim como as políticas publicas devem ser”, defendeu Niky Fabiancic, coordenador-residente do Sistema Nações Unidas e representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) no Brasil. “A Agenda 2030 é mais que um compromisso, é uma oportunidade para o Brasil focar nos assuntos fundamentais para o desenvolvimento”, reconheceu o secretário de Articulação Social da Secretaria de Governo da Presidência da República, Henrique Villa, que destacou a importância da iniciativa para Brasília. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor-presidente da Adasa, Paulo Salles, reforçou que o objetivo do fórum dialoga integralmente com os do desenvolvimento sustentável e com o tema do evento: Compartilhando Água. “Vamos falar sobre compartilhar os direitos, o uso e os benefícios. Só com o diálogo podemos abrir os caminhos pada uma cultura de paz”, pontuou. O encontro, paralelo ao 8º Fórum Mundial da Água, que ocorre no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, é uma parceria do governo de Brasília, por meio da Assessoria Internacional, com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). As atividades incluem mesas-redondas, exibição de filmes de curta-metragem e fulldome — tecnologia em que as películas são exibidas em uma tela semiesférica com sons e imagens de alta qualidade que confundem os sentidos. Ações do governo de Brasília estão alinhadas aos ODS O Executivo local aderiu à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) em 24 de outubro de 2016. Em fevereiro deste ano, foi criado um grupo de trabalho para monitorar o desenvolvimento das metas propostas pelo organismo internacional. Entre as ações desenvolvidas pelo governo de Brasília que vão ao encontro dos objetivos do desenvolvimento sustentável estão: Desobstrução da orla do Lago Paranoá Estratégia Saúde da Família Entregas de escrituras Fechamento do lixão da Estrutural Programas Criança Candanga e Brasília Cidadã Universalização da educação infantil para crianças de 4 e 5 anos O que é o Fórum Mundial da Água [box-forum-agua] Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. A oitava edição acontece no Mané Garrincha, com a Vila Cidadã, e no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, onde se concentram as palestras e os painéis. Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Adasa-DF — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da ANA. O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na abertura do Espaço ODS no Planetário. Planeta ODS Visitação: de 20 a 23 de março (de terça a sexta-feira) Acesso livre mediante inscrição Veja a programação completa Planetário de Brasília (Eixo Monumental, próximo ao Centro de Convenções Ulysses Guimarães) 8º Fórum Mundial da Água Até 23 de março (sexta-feira) No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Edição: Vannildo Mendes
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Lançado em Brasília relatório mundial sobre desenvolvimento de recursos hídricos
Como parte da programação do 8° Fórum Mundial da Água , foi lançado na tarde desta segunda-feira (19), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, o Relatório Mundial das Nações Unidas sobre Desenvolvimento dos Recursos Hídricos 2018. O documento (veja o resumo executivo) destaca soluções baseadas na natureza como forma de melhorar a gestão hídrica. O vice-presidente da ONU Água, Joakim Harlin; o diretor-executivo da ONU Meio Ambiente, Erik Solheim; o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg; a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay; o coordenador e diretor do Programa de Avaliação dos Recursos Hídricos da Unesco, Stefan Uhlenbrook. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília A chamada infraestrutura verde resume-se em preservar as funções dos ecossistemas, tanto natural como artificialmente, apostando em engenharia ambiental em vez de engenharia civil para melhorar a gestão dos recursos hídricos. As ações devem ser adotadas tanto no campo quanto na cidade. Na prática, ampliar a cobertura vegetal, a recomposição de solos e a proteção das bacias hidrográficas garante o aumento da quantidade e da qualidade da água e do acesso a todos esses recursos. Além disso, diminui os desastres naturais. De acordo com o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, que participou do lançamento, essa é a primeira vez que se divulga o documento no Brasil. “Precisamos de informações científicas para, cada vez mais, utilizando essa troca de experiências entre comunidades do mundo todo, podermos formular políticas públicas duradouras, democráticas e que possam servir às populações de todos os países.” [Olho texto='”Precisamos de informações científicas para podermos formular políticas públicas duradouras, democráticas”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Audrey Azoulay, nos próximos dias o relatório será divulgado em outros 30 países. “Esse documento tem o objetivo de auxiliar nos caminhos em que queremos andar e em investir nas estruturas corretas”, disse. “Todos nós sabemos dos benefícios das soluções baseadas na natureza, mas não investimos nelas.” Audrey ressaltou que, se nada for feito, em 2050, cerca de 5 bilhões de pessoas viverão em áreas com baixo acesso à água. O relatório reconhece a água como parte integrante de um processo natural, que envolve evaporação, precipitação e absorção pelo solo. Publicado anualmente, ele tem o objetivo de abranger o estado dos recursos de água potável no mundo e propor ações sustentáveis para garantir a boa gestão. Produção agrícola pode aumentar em 20% em todo o mundo com gestão mais verde da água No setor agrícola, estima-se que a produção possa aumentar em cerca de 20% em todo o mundo se forem utilizadas práticas mais verdes de gestão da água. Estudo citado pelo relatório avaliou projetos de desenvolvimento agrícola em 57 países de baixa renda e descobriu que o uso mais eficiente da água, combinado com a redução do uso de pesticidas e com melhorias na cobertura do solo, aumentou o rendimento das colheitas em 79%. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Apesar de o setor da agricultura ser o maior consumidor de água, práticas verdes na cidade também são reconhecidas e variam desde paredes verdes e jardins suspensos a medidas para coletar e reciclar água. Na China, por exemplo, o projeto Cidade Esponja melhora a disponibilidade do recurso em aglomerados urbanos. Serão 16 regiões-pilotos no país asiático com o objetivo de reciclar 70% da água da chuva por meio de uma maior permeação do solo por retenção e armazenamento e pela purificação da água e restauração de zonas úmidas adjacentes. Vila Cidadã tem atrações gratuitas Desde sábado (17), os brasilienses podem conhecer a Vila Cidadã. O espaço do Fórum Mundial da Água é aberto ao público e oferece atrações das 9 às 21 horas. A área tem mais de 10 mil metros quadrados e fica no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Para ter acesso à Vila, basta se credenciar no site oficial. O registro pode ser feito no local, mas, de acordo com a organização, o envio antecipado dos dados ajuda a evitar filas. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg no lançamento do Relatório Mundial das Nações Unidas sobre Desenvolvimento dos Recursos Hídricos 2018. 8º Fórum Mundial da Água Até 23 de março (sexta-feira) No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial Edição: Raquel Flores
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Edição de Brasília do Fórum Mundial da Água é oficialmente aberta
O governador Rodrigo Rollemberg participou, na manhã desta segunda (19), da cerimônia oficial de abertura do 8º Fórum Mundial da Água, que começou nesse domingo (18), com o lançamento da Expo no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Até sexta (23), a arena esportiva e o Centro de Convenções Ulysses Guimarães serão sede do encontro internacional. O governador Rodrigo Rollemberg discursou, na manhã desta segunda (19), na cerimônia oficial de abertura do 8º Fórum Mundial da Água, que Brasília sedia até sexta-feira (23). Foto: Andre Borges/Agência Brasília A solenidade que dá início às mesas de debate do evento ocorreu no Palácio do Itamaraty e contou com a presença de diversas autoridades, entre as quais chefes de Estado. “Brasília os recebe com muito carinho e de braços abertos. Brasília é patrimônio cultural da humanidade e, a partir de hoje, a capital mundial da água. Os desafios em relação aos recursos hídricos são locais, nacionais e mundiais. Precisamos compartilhar água. Para isso, precisamos compartilhar saberes, culturas, opiniões, ideias, experiências”, discursou Rollemberg. Para o chefe do Executivo local, o 8º Fórum Mundial da Água deve deixar um legado para esta e para as futuras gerações. “Estamos tratando do tema mais importante para o futuro da humanidade. Nada pode nos unir tanto quanto a água.” [Olho texto=”Com programação no Centro de Convenções até sexta (23), o 8º Fórum Mundial da Água também oferece aos visitantes atividades gratuitas na Vila Cidadã, no Mané Garrincha” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O governador destacou os efeitos em Brasília da grave seca dos últimos anos e da ausência de cuidados com o tema nas gestões anteriores. “O expressivo crescimento populacional ao longo de décadas, associado à falta de investimentos em infraestrutura e a três anos com volume de chuvas muito abaixo da média histórica, nos levou a uma crise hídrica. O apoio da população, aliado aos investimentos feitos pelo governo, nos permite vislumbrar tempos de segurança hídrica.” Ao abrir oficialmente o fórum, o presidente da República, Michel Temer, falou da necessidade de abordar o tema de forma coletiva. “O desafio da sustentabilidade é complexo. Exige políticas coordenadas e ações permanentemente integradas dentro dos países e entre os países”, disse. [Olho texto='”Estamos tratando do tema mais importante para o futuro da humanidade. Nada pode nos unir tanto quanto a água”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”] Temer ressaltou que o compromisso do Brasil com o desenvolvimento sustentável é histórico, ao citar eventos sediados no País, como a Rio 92 (a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, em 1992) e a Rio+20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, em 2012). Também discursou no Itamaraty o presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga. “A gestão compartilhada e eficiente da água é um dos marcos da segurança hídrica. Com mais de 1,2 bilhão de pessoas vivendo em bacias hidrográficas onde a regra é a escassez, é importante o compartilhamento dos recursos”, enfatizou. Participaram da abertura do 8º Fórum Mundial da Água autoridades de Cabo Verde, Coreia do Sul, Eslovênia, Guiana, Guiné Equatorial, Hungria, Japão, Marrocos, Principado de Mônaco, São Tomé e Príncipe e Senegal. Fórum tem início no Centro de Convenções Transmitidos em telão no Auditório Máster do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, os discursos do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, e do presidente da República, Michel Temer, foram sucedidos por apresentação musical e falas de integrantes do fórum. Para o diretor-presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa), Paulo Salles, a cidadania é a marca desta edição. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Pela primeira vez, o fórum chega ao Hemisfério Sul e começou pela Vila Cidadã, no sábado (17). O espaço, aberto à população, recebeu mais de 25 mil pessoas antes mesmo da abertura oficial do fórum”, destacou Salles. O diretor de Gestão da Agência Nacional das Águas (ANA) e secretário-executivo do fórum, Ricardo Andrade, lembrou que os preparativos para o evento começaram em 2011. “Foi quando apresentamos ao Conselho Mundial da Água nossa vontade de sediá-lo.” A apresentação musical ficou por conta da orquestra de violoncelos Brasília Cello Academia, que tocou um repertório com clássicos como Águas de Março, de Tom Jobim, e Eleanor Rigby, dos Beatles. Vila Cidadã tem atrações gratuitas Apesar de a abertura do 8º Fórum Mundial da Água ter sido apenas hoje e de a Expo ter iniciado ontem, a Vila Cidadã funciona desde sábado (17). O espaço é aberto ao público e oferece atrações das 9 às 21 horas. Em dois dias, cerca de 25 mil pessoas passaram por lá. A área tem mais de 10 mil metros quadrados e fica no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Para ter acesso à Vila, basta se credenciar no site oficial. O registro pode ser feito no local, mas, de acordo com a organização, o envio antecipado dos dados ajuda a evitar filas. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na abertura oficial do 8º Fórum Mundial da Água. 8º Fórum Mundial da Água Até 23 de março (sexta-feira) No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial Edição: Marina Mercante
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Água e espiritualidade serão debatidas em painel do 8º Fórum Mundial
Líderes e sacerdotes de matrizes religiosas levarão uma visão de suas crenças e saberes ao 8º Fórum Mundial da Água, que começou nesse domingo (18) e segue até sexta-feira (23), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Budismo, cristianismo, espiritismo, islamismo, judaísmo, tradições indígenas e matrizes africanas estarão representadas no painel Água e Espiritualidade: o Encontro do Sagrado com a Vida, em 22 de março, Dia Mundial da Água. Das 14h30 às 18 horas, no Auditório Planalto, os convidados promoverão debate mediado pela colaboradora do governo de Brasília Márcia Rollemberg. Os temas trabalhados serão: Água Sagrado Vida Espiritualidade compartilhada com o elemento água Respeito entre as crenças religiosas Visão holística da água “A ideia é mostrarmos a água como símbolo da origem da vida, da união e do respeito e que deve ser compartilhada entre todos”, resume a chefe da Assessoria Internacional da Governadoria, Renata Zuquim. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os participantes também apresentarão rituais — que podem ser, por exemplo, orações, danças, vídeos, falas ou fotos — das diversas vertentes e farão um ritual coletivo de purificação dos recursos hídricos. Haverá ainda um momento de interação com o público. Ao final, eles assinarão uma declaração de compromisso com o compartilhamento da água. Vila Cidadã tem atrações gratuitas Desde sábado (17), os brasilienses podem conhecer a Vila Cidadã. O espaço é aberto ao público e oferece atrações das 9 às 21 horas. A área tem mais de 10 mil metros quadrados e fica no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Para ter acesso à Vila, basta se credenciar no site oficial. O registro pode ser feito no local, mas, de acordo com a organização, o envio antecipado dos dados ajuda a evitar filas. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Adasa-DF — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água Até 23 de março (sexta-feira) No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial Acesse a programação completa Edição: Raquel Flores
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Expo do Fórum Mundial da Água é aberta no Mané Garrincha
Cinquenta e duas organizações de diversos países terão oportunidade de exibir produtos e serviços e fechar negócios no 8º Fórum Mundial da Água. O presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga; o governador Rodrigo Rollemberg; e o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho; acompanhados de outras autoridades, abriram neste domingo (18), a Expo do Fórum Mundial da Água. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Na tarde deste domingo (18), o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, inaugurou a Expo, espaço de entrada exclusiva para participantes inscritos (pagantes) no fórum: 7.983, segundo a organização. O local vai funcionar até sexta-feira (23), das 9 às 21 horas, no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Acompanhado do ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, o governador disse que a Expo será uma oportunidade para os países conhecerem o que cada um está fazendo de mais avançado na questão da água. “Temos uma grande chance de produzir um legado para o planeta, de construir uma nova consciência em relação a esse bem tão precioso, o mais importante para o futuro da humanidade.” Para o ministro, o encontro é muito oportuno porque ocorre em um momento em que a mudança climática teve como principal efeito no País a questão hídrica, com seca no Nordeste, crise no Sudeste e em Brasília. “Vamos colher aqui experiências de países que estão em dificuldades, que as superaram e apontam caminhos. O Brasil, com seu know-how, tem muito a oferecer”, resumiu Sarney Filho. Vila Cidadã tem atrações gratuitas Desde ontem (17), os brasilienses podem conhecer a Vila Cidadã. O espaço é aberto ao público e oferece atrações das 9 às 21 horas. A área tem mais de 10 mil metros quadrados e fica no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Para ter acesso à Vila, basta se credenciar no site oficial. O registro pode ser feito no local, mas, de acordo com a organização, o envio antecipado dos dados ajuda a evitar filas. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. A oitava edição ocupará o Mané Garrincha, com a Vila Cidadã — aberta ontem —, e o Centro de Convenções Ulysses Guimarães, a partir de hoje, onde se concentrarão as palestras e os painéis. Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). Expo – 8º Fórum Mundial da Água Até 23 de março (sexta-feira) No estacionamento do Mané Garrincha Das 9 às 21 horas Exclusivo para inscritos pagantes Edição: Raquel Flores
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Lago Paranoá recebe atividades para celebrar Dia Mundial da Água
A orla da Ponte JK recebeu neste domingo (18) uma série de atividades para marcar o Dia Mundial da Água (22 de março), promovida pelo movimento brasiliense #ocupeolago desde 2014. Neste ano, a edição integrou o 8º Fórum Mundial da Água, que ocorre na cidade de hoje até sexta-feira (23) e e cujo tema é Compartilhando Água. O governador Rollemberg, acompanhado do secretário do Meio Ambiente, Igor Tokarski, e de vários atletas, remou em uma canoa dupla. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Por volta das 9h30, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, abriu oficialmente a iniciativa e destacou a democratização do acesso à orla do Lago Paranoá como uma das grandes conquistas desta gestão. “Fico extremamente feliz de ver nossa juventude, nossos esportistas, os brasilienses em geral desfrutarem do lago de forma ordenada, sustentável.” Rollemberg disse que o fórum mundial deverá trazer uma nova consciência em relação à água e ao seu uso e destacou que a responsabilidade sobre ela e o meio ambiente é de todos, não apenas do governo. “Estamos fazendo a nossa parte quando desobstruímos a orla, desativamos o lixão da Estrutural, construímos captações para melhorar o abastecimento, mas a população também é responsável por manter esses espaços limpos e bem cuidados.” [box-forum-agua] Segundo o presidente e idealizador da Associação Ocupe o Lago, Marcelo Ottoni, a proposta é reunir esporte, cultura e lazer em defesa do Paranoá. “O lago é outro desde que começamos em 2014. Tinha muito menos gente ocupando, a orla não era desobstruída e não havia captação”, lembrou. Ottoni também acredita que o cuidado com a água não pode ser delegado totalmente ao governo, mas que é papel também de empresas e da sociedade civil. Entre as atividades programadas estava a coleta subaquática de resíduos, feita por integrantes de escolas de mergulho, como Luciana Carvalho, de 50 anos. O grupo do qual ela faz parte costuma retirar lixo do fundo do Lago Paranoá e busca conscientizar a população a não agredir o manancial. “As pessoas, especialmente em embarcações, desovam muito lixo. Na última edição que fizemos, em agosto do ano passado, retiramos meia tonelada de material descartado na água“, contou Luciana. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A soteropolitana Ingrid Trindade, de 35 anos, é corredora de montanhas. Moradora de São Paulo, ela está em Brasília para visitar a irmã Andrea, servidora da Agência Nacional de Águas (ANA). A atleta não perdeu a oportunidade de praticar esporte no Lago Paranoá. Antes mesmo da abertura oficial do evento, já estava correndo em volta do espelho d’água. “Este lago é apaixonante, consigo me ver treinando aqui. Esporte é vida, assim como a água. Tem tudo a ver”, disse Ingrid, ao se referir à importância de anexar esportes à programação do fórum mundial. Além da coleta de resíduos, houve campeonatos de modalidades esportivas, como canoagem, vela, stand up paddle (SUP) e atrações culturais — DJs, sereísmo (apresentação de sereias). Por volta das 14 horas, o público encerrou o evento com um abraço coletivo simbólico no lago. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. A oitava edição ocupará o Mané Garrincha, com a Vila Cidadã — aberta ontem —, e o Centro de Convenções Ulysses Guimarães, a partir de hoje, onde se concentrarão as palestras e os painéis. Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da ANA. O fórum ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água De 18 a 23 de março No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições pelo site Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na abertura do evento do movimento Ocupe o Lago no 8º Fórum Mundial da Água. Edição: Raquel Flores
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Doações ao Fórum Mundial da Água serão usadas para recuperar mananciais no DF
Para proteger mananciais do Distrito Federal, os organizadores do 8º Fórum Mundial da Água se comprometem a recuperar, a cada 5 euros doados, 5 metros quadrados de matas de galeria e vegetação típica do Cerrado. O encontro internacional ocorre em Brasília deste domingo (18) até sexta-feira (23). Intitulada Cerrado do Fórum, a ação faz parte do projeto Produtor de Água no Pipiripau, desenvolvido em parceria com agricultores da região. A restauração será por meio de plantio de mudas e semeadura do solo nas margens e nas nascentes do córrego de mesmo nome. Grãos cedidos pela Associação de Coletores de Sementes da Chapada dos Veadeiros (Cerrado de Pé) serão plantados em tubetes durante o fórum e levados para o Rede Planta. Nesse projeto, alunos de escolas particulares de Brasília cuidam de espécies vegetais em viveiros. Lá, as espécies serão preparadas até que virem mudas e estejam prontas para o plantio na época do início das chuvas, em setembro e outubro de 2018. [Olho texto=”Sementes do Cerrado serão plantadas em tubetes durante o fórum. Cuidadas por alunos do projeto Rede Planta, as espécies serão introduzidas, na época das chuvas, nas margens e nascentes do Pipiripau” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Depois disso, elas serão levadas para propriedades rurais que participam do projeto Produtor de Água do Pipiripau. As áreas ainda não foram definidas. Além do plantio das mudas, o dinheiro arrecadado servirá para que as áreas passem pelo processo de semeadura direta. A técnica consiste em tratar o solo para remover gramíneas que não integram a vegetação nativa. Assim, não é necessário fazer manutenção das espécies depois do plantio. Para receber a restauração ambiental, os produtores devem se comprometer a zelar pelas mudas, permitir vistorias na área e fornecer informações sobre os mananciais que passam pelas propriedades. Os dados serão inseridos em uma plataforma on-line chamada Sistema de Informação de Restauração. Por ela, os doadores poderão acompanhar o sucesso da recuperação ecológica. Segundo a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa), até quarta-feira (14), foram doados R$ 8,5 mil por 226 inscritos de todo o mundo. Como doar para o plantio das mudas Interessados em doar mudas têm duas opções: a primeira é on-line, no momento da inscrição, pelo site oficial do fórum, nos valores de 5, 10, 15, 20 ou 25 euros. A segunda, no evento, com R$ 20, R$ 40, R$ 60, R$ 80 ou R$ 100. Dois espaços designados com o nome Brasília serão montados: um na área de exposição do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, e outro na Vila Cidadã, dentro do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Neles, haverá estandes da Adasa para atender interessados, que poderão fazer a doação e plantar as sementes nos tubetes. Ações do projeto serão destaque no fórum As ações do Projeto Produtor de Água no Pipiripau receberão destaque no fórum, com o lançamento de livro que narra a história da iniciativa, além da campanha de doações. [Numeralha titulo_grande=”1,3 mil hectares” texto=”Tamanho da área beneficiada pelas ações do projeto Produtor de Água no Pipiripau” esquerda_direita_centro=”direita”] Financiado pelo governo federal, o programa é de responsabilidade da Agência Nacional de Águas (ANA), com versão adaptada às características regionais. No caso do Pipiripau, atuam 16 parceiros sob coordenação da Adasa. Desde o começo da iniciativa, foram firmados 172 contratos. Ao todo, as ações na bacia beneficiaram aproximadamente 300 produtores. Os investimentos somaram em torno de R$ 6 milhões, que custearam a plantação de mais de 360 mil mudas, além de atividades de conservação de solo em mais de 1,3 mil hectares. Voluntários, os produtores rurais são responsáveis pela manutenção de benfeitorias, como plantio de mudas de árvores nativas, recuperação de estradas e terraceamento (técnica de conservação destinada ao controle de erosão hídrica, utilizada em terrenos muito inclinados). Ao firmar o contrato, eles recebem até cinco anos de pagamentos por essas manutenções, que são três tipos: Conservação do solo: R$ 43,10 por hectare ao ano em caso de abatimento de 25% a 50% das erosões; R$ 71,82 por hectare ao ano, se esse porcentual for de 51% a 75%; e R$ 114,92 por hectare ao ano, se acima de 75% Restauração de área de preservação permanente (APP) e/ou vegetação nativa em até 20% da área total, desconsiderando APP: R$ 129,28 por hectare ao ano, se a manutenção for parcial e R$ 229,84, se integral Conservação de remanescentes de vegetação nativa: R$ 344,76 por hectare ao ano. São elas as áreas fora de APP e dos 20% da área total. São consideradas preservadas as que não demandarem nenhum investimento além do cercamento Os valores serão corrigidos de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, o evento é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Adasa — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Quioto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marraquexe, Marrocos (1997). A escolha de Brasília como sede da 8ª edição se deu em 26 de fevereiro de 2014, durante reunião de governadores do Conselho Mundial da Água, na Coreia do Sul. Será o primeiro fórum no Hemisfério Sul. Edição: Vannildo Mendes
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Mais de 9 mil pessoas conhecem a Vila Cidadã no primeiro dia
Depois de abrir a Vila Cidadã na manhã deste sábado (17), o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, voltou ao local nesta noite para participar da inauguração oficial do espaço gratuito ocupado pelo movimento brasileiro Green Nation. O governador Rollemberg durante a abertura do espaço Green Nation no 8º Fórum Mundial da Água. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília “Já tive o privilégio de visitar todas essas atrações e tenho certeza de que Brasília e o Brasil serão diferentes depois do 8º Fórum Mundial da Água”, disse o governador. “Estamos democratizando o fórum com esta Vila Cidadã, que só hoje foi visitada por 9.250 pessoas, metade crianças”, comemorou Rollemberg. Na solenidade, o idealizador do Green Nation, o geógrafo e produtor de cinema Marcos Didonet, ressaltou que somente pelo aprendizado a população se conscientiza. “Muitas vezes o discurso chega de forma punitiva. Aqui queremos fazer as pessoas sentirem a importância da água. Solidariedade é a palavra”, definiu. A embaixadora do Green Nation no 8º Fórum Mundial da Água, a atriz Mariana Ximenes, fez coro ao raciocínio de Didonet e disse que, “em um momento tão violento quanto o que vivemos, é importante esse aprendizado, essa sensação e a presença de tantas crianças, o futuro da sociedade”. A embaixadora do Green Nation no 8º Fórum Mundial da Água, a atriz Mariana Ximenes, e o idealizador do Green Nation, o geógrafo e produtor de cinema Marcos Didonet. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Depois dos discursos, o maestro Guilhermo Santiago distribuiu garrafas para a plateia, que, sob sua regência, tocou a Nona Sinfonia, de Ludwig van Beethoven, e Asa Branca, de Luiz Gonzaga. “Quando começamos a assoprar sozinhos, somos apenas pessoas assoprando garrafas, mas, juntos e respeitando as diferenças, funciona. É o mesmo com a solidariedade no uso da água”, disse o mentor da Orquestra das Garrafas. Em uma área de 2,7 mil metros quadrados, o Green Nation oferece uma instalação com nove ambientes e atividades interativas e sensoriais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Com uma hora e 20 minutos de duração, o percurso inclui as estações Antártica, Submarino, Nave, Asa Delta, Florestas do Mar, Falta Água, Plante Água, PET Vira PET e Sabores e Sentidos. Na instalação Submarino, por exemplo, o público, por meio de um ambiente multimídia, vai imergir ao fundo do mar para ter contato com a fauna e a flora marinha, que sofrem com poluição e pescas predatórias. Fim do racionamento de água será decidido pela Adasa Em entrevista após o fim da cerimônia, Rollemberg disse estar seguro quanto à possibilidade de dar fim ao racionamento de água em 2018, mas que essa decisão cabe à Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa). [box-forum-agua] “As captações do Bananal e do Lago Paranoá trouxeram 1,4 mil litros de água por segundo a mais para o Distrito Federal. Com a de Corumbá, serão mais 5,6 mil (2,8 mil para o DF e 2,8 mil para Goiás). Com o Descoberto quase a 70% [66,9%] e o Santa Maria a quase 50% [46,3%], tenho segurança de que o racionamento termina neste ano.” O governador ainda citou as principais obras de infraestrutura locais em curso como exemplo de investimentos que levam em conta o uso da água, seja em esgoto, seja em rede de drenagem. “São R$ 476 milhões em Vicente Pires, R$ 196 milhões no Sol Nascente e cerca de R$ 50 milhões na soma do [Condomínio] Porto Rico e do [Setor Habitacional] Buritizinho”, listou. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na abertura do espaço Green Nation na Vila Cidadã. Edição: Raquel Flores
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Vila Cidadã poderá ser visitada até 23 de março
Com expectativa de receber 30 mil pessoas durante o 8º Fórum Mundial da Água, a Vila Cidadã é o espaço do encontro internacional aberto à população. Até 23 de março, ela ficará montada no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Vila Cidadã, do 8º Fórum Mundial da Água, foi aberta ao público na manhã deste sábado (17). Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Inaugurado neste sábado (17) pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, o local abrirá diariamente, das 9 às 21 horas. “Quero convidar todos a passarem pela Vila Cidadã, para termos uma postura mais responsável e, assim, nossos descendentes terem água de qualidade à disposição.” Segundo o presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga, esse é o primeiro fórum com tanto espaço aberto para a população. O diretor-presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa), Paulo Salles, considerou que o encontro foi “aberto pela porta certa, a da cidadania”. Distribuídos em uma área de 10 mil metros quadrados, entre os atrativos estão simulações da missão brasileira na Antártida e degustação de sucos naturais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O casal formado pelo analista de sistemas Vasco Braga, de 42 anos, e pela bancária Cássia Porto, de 40, aproveitou o sábado para levar os filhos Giovanni Paolo, de 4 anos, e Pedro, de 4 meses. “Logo que soube do fórum e que era algo mundial, fiquei interessado. Quero que meus filhos aprendam sobre o uso consciente da água”, disse Vasco. “E que o Giovanni possa ‘voar’ de asa-delta”, completou Cássia. Escolas da rede pública também marcaram presença. Todos os que chegavam recebiam uma explicação sobre a água, dada por servidores da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) no Expresso Ambiental, ônibus da companhia adaptado para ações de conscientização. Dentro da Vila, os garotos passearam pelas atrações. “Tudo foi muito legal”, sintetizou Matheus Felipe Silva Lima, de 6 anos, estudante do primeiro ano da Escola Classe 403 Norte. “Tudo foi muito legal”, disse Matheus Felipe Silva Lima, de 6 anos, estudante do primeiro ano da Escola Classe 403 Norte, que visitou a Vila Cidadã neste sábado. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Para entrar na Vila Cidadã, é preciso fazer cadastro Para ter acesso, basta se credenciar no site do fórum. O registro pode ser feito no local, mas, de acordo com a organização, o envio antecipado dos dados ajuda a evitar filas. No Espaço Criança Candanga, do governo de Brasília, estão previstas atividades voltadas aos públicos infantil e jovem. Entre elas estão oficinas de serigrafia e pintura em tela e de robótica sustentável e instrumentos musicais reciclados. Para conscientizar os visitantes sobre o perigo de beber e dirigir, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) estará com um circuito em que será possível simular embriaguez. Uma área de 2,7 mil metros quadrados foi ocupada pelo movimento brasileiro Green Nation, com ambientes e atividades interativas e sensoriais. [box-forum-agua] O percurso gratuito conta com atrações como asas-deltas, em que o visitante poderá, por meio de um simulador, voar por diversos locais do País em que a água é protagonista. Também fazem parte oficinas, festival multimídia, mostra de cinema e contação de histórias. O Cinema Cidadão exibirá filmes nacionais e internacionais sobre o tema água, para crianças e adultos. Já o espaço Arena das Águas abrigará conferências, talk shows e apresentações. Bate-papos ocorrerão todos os dias sobre diferentes temas. Neste domingo (18), às 14h30, a conversa será sobre a crise hídrica pela qual Brasília passa. Apresentações culturais animarão a Vila Cidadã, com artistas como o mímico Miqueias Paz e o cantor Jorge Mautner. A programação completa está no site do fórum ou no do governo de Brasília. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. A oitava edição ocupará o Mané Garrincha, com a Vila Cidadã, e o Centro de Convenções Ulysses Guimarães, a partir de amanhã (18), onde se concentrarão as palestras e os painéis. Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água De 18 a 23 de março No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições pelo site Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na abertura da Vila Cidadã. Edição: Raquel Flores
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Brasília recebe primeiro ônibus 100% elétrico
Diferentemente do informado pela Secretaria de Mobilidade, cada ônibus elétrico reduz a emissão de gás carbônico (CO2) em aproximadamente 46,8 toneladas — e não 1,8 tonelada. A economia equivale ao plantio de 343 árvores — e não apenas 11. Parte da renovação da frota do sistema de transporte público, o primeiro ônibus 100% elétrico do Distrito Federal foi entregue neste sábado (17) pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. O governador Rollemberg entregou o primeiro ônibus 100% elétrico do sistema de transporte público de Brasília. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Com esse mote sustentável, o lançamento ocorreu na abertura da Vila Cidadã, atração inédita do Fórum Mundial da Água, montada no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. O veículo vai operar na linha 110, da Universidade de Brasília (UnB), e será usado a partir de abril, segundo a Secretaria de Mobilidade. De acordo com a pasta, cada ônibus elétrico reduz em aproximadamente 46,8 tonelada a emissão de gás carbônico (CO2), o equivalente ao plantio de 343 árvores. “Damos um passo importante para a mobilidade sustentável do DF, tanto com o ônibus elétrico quanto com as quatro novas estações de bicicletas — duas na UnB e duas infantis [Parque da Cidade e Deck Sul] —, além do Cartão + Turista”, resumiu o governador. As três entregas fazem parte do Circula Brasília, programa de mobilidade urbana do Executivo local. Até o fim do ano, outro ônibus 100% elétrico passará a integrar a frota e também operará na UnB. “A renovação da frota visa à sustentabilidade no transporte. Temos nove ônibus que usam o biodiesel B-20, e todos os 2,7 mil estão aptos a rodar com o combustível. E agora o ônibus elétrico, com emissão zero de poluentes”, informou o secretário de Mobilidade, Fábio Damasceno. Com o cartão, os turistas poderão usufruir da integração de ônibus e metrô na capital. A recarga mínima é de R$ 20. Ele poderá ser adquirido no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, onde ocorrerão as palestras e os painéis com representantes estrangeiros do fórum. Os pontos de bicicletas compartilhadas aumentam de 45 para 47. Os novos patrocinadores do sistema, entre eles o Banco de Brasília (BRB), foram anunciados hoje. Racionamento de água e impacto econômico do fórum Questionado sobre o fim do racionamento, o governador disse que isso depende do volume de água nos reservatórios e das obras já concluídas ou em andamento para garantir uma maior quantidade do recurso hídrico a todo o sistema de abastecimento do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Contamos também com a colaboração preciosa da população de Brasília, que se conscientizou e reduziu o consumo de água”, acrescentou Rollemberg. Ele aproveitou para mencionar investimentos em infraestrutura para aumentar a captação de água e prover redes de esgoto e de drenagem pluvial e saneamento básico a localidades carentes, como Sol Nascente e Buritizinho. Além disso, o governador lembrou a democratização do acesso ao Lago Paranoá com a desocupação da orla. Rollemberg ressaltou ainda o impacto econômico positivo do fórum para a cidade. “Estamos esperando milhares de turistas estrangeiros e brasileiros que vão visitar a nossa capital e irão a restaurantes, ao comércio local, e trarão recursos, renda e emprego para a população de Brasília.” O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Adasa — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O encontro internacional ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg no lançamento do primeiro ônibus 100% elétrico do DF. Edição: Raquel Flores
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Fórum Mundial da Água terá mais de 10 mil vagas de estacionamento
O 8º Fórum Mundial da Água começa neste domingo (18) e segue com programação extensa até 23 de março. As atividades estão distribuídas no Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Bolsões de estacionamento estão disponíveis ao público que for aos eventos de carro. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília – 16.3.2018 Para atender os que forem de carro, serão disponibilizadas mais de 10 mil vagas em estacionamentos nas imediações dos dois locais. Os participantes do Fórum Alternativo da Água – paralelo ao evento e aberto até 22 de março no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade – poderão utilizar as 9 mil vagas do estacionamento local. Para facilitar o acesso de quem for a pé ou de ônibus, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) atuará nas ações de sinalização e travessia de pedestres durante o evento. A autarquia também fará policiamento e fiscalização nas vias e estacionamentos do Eixo Monumental e do Parque da Cidade. Onde estacionar durante o Fórum Mundial da Água Estacionamento do Ginásio Nilson Nelson 3 mil vagas Estacionamento entre o estádio e as quadras esportivas 1,5 mil vagas Estacionamento lateral do TCDF 1 mil vagas Estacionamento Leste do estádio 3 mil vagas Estacionamentos do Setor Hoteleiro Norte 2 mil vagas Vila Cidadã promove atrações gratuitas O Mané Garrincha abrigará exposição, feira e a Vila Cidadã. A área da exposição prevê inscrição prévia e será um espaço de negócios para empresas. A feira contará com mostras científicas e estandes de instituições que integram o evento. [Olho texto=”Uma das atrações na Vila Cidadã é o Festival Voz dos Cidadãos, no qual serão exibidos 110 vídeos de 26 países voltados para a água e a sustentabilidade ambiental” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na Alameda Olhos D’água, diversos televisores apresentarão os 110 vídeos do Festival Voz dos Cidadãos. Os filmes, de até 4 minutos, vêm de 26 países e concorrem a prêmios. A votação popular está aberta pela internet. Para a Vila Cidadã, montada no estacionamento do Mané Garrincha, são esperadas em torno de 30 mil pessoas. Com entrada gratuita, a estrutura funcionará todos os dias, até 23 de março, das 9 às 22 horas. Só é preciso se credenciar no site do 8º Fórum Mundial da Água. O credenciamento também pode ser feito no local, mas, de acordo com a organização, o envio antecipado dos dados ajuda a evitar filas. O Espaço Criança Candanga, do governo de Brasília, contará com atividades voltadas aos públicos infantil e jovem. Entre as ações estão oficinas de serigrafia e pintura em tela e de robótica sustentável e instrumentos musicais reciclados. Para conscientizar os visitantes sobre o perigo de beber e dirigir, o Detran-DF estará com um circuito em que será possível simular embriaguez. [Olho texto=”O credenciamento para a Vila Cidadã pode ser feito no local, mas a organização recomenda o envio antecipado dos dados para evitar filas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Uma área de 2,7 mil metros quadrados será ocupada pelo movimento brasileiro Green Nation, com ambientes e atividades interativas e sensoriais. O percurso gratuito terá atrações como asas-deltas, em que o visitante poderá, por meio de um simulador, voar por diversos locais do País em que a água é protagonista. Também haverá oficinas, festival multimídia, mostra de cinema e contação de histórias. A programação completa pode ser acessada no site do Green Nation. Já no Cinema Cidadão serão exibidos filmes nacionais e internacionais sobre o tema água, para crianças e adultos. No espaço Arena das Águas estão programadas conferências, talk shows e apresentações. Bate-papos ocorrerão todos os dias sobre diferentes temas. Neste domingo (18), às 14h30, a conversa será sobre a crise hídrica pela qual Brasília passa. Apresentações culturais também animarão a Vila Cidadã, com artistas como o mímico Miqueias Paz e o cantor Jorge Mautner. A programação completa está no site do fórum ou no do governo de Brasília. O que é o Fórum Mundial da Água [box-forum-agua] Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água De 18 a 23 de março No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha *Vila Cidadã abre em 17 de março Inscrições abertas no site oficial do evento Edição: Vannildo Mendes
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Trânsito na Ponte das Garças ficará liberado no fim de semana
Diferentemente do informado, a Vila Cidadã funcionará das 9 às 21 horas — e não das 9 às 22 horas Devido ao esperado aumento no fluxo de visitantes na cidade para o 8º Fórum Mundial da Água, a interdição da Ponte das Garças para carros leves nos fins de semana, das 8 às 18 horas, será suspensa no sábado (17) e no domingo (18). Ponte das Garças ficará aberta ao trânsito de veículos leves neste fim de semana. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília – 19.10.2015 Em 10 de março, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) começou a interromper o tráfego nesse período para recuperação de lajes, substituição do pilar central e recolocação da junta de dilatação da ponte próxima do Parque dos Pioneiros Cláudio Sant’Anna (Deck Sul). No entanto, o bloqueio da ponte para veículos pesados por 120 dias permanece, uma vez que as intervenções da Novacap na estrutura ocorrem todos os dias. As alterações dos itinerários das linhas de ônibus que passam pelo elevado também serão mantidas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A interrupção do tráfego é feita em parceria com o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) e com o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF). Preventivos, os reparos na ponte são feitos porque ela não apresentava problemas urgentes e poderia ter as obras tocadas pela própria empresa pública. A Companhia Energética de Brasília (CEB) presta suporte para recomposição de eventuais cabos de energia rompidos durante o serviço. Fórum Mundial da Água será de 18 a 23 de março Promovido a cada três anos, o Fórum Mundial da Água começa no domingo (18) e vai até 23 de março. A partir deste sábado (17), no entanto, a Vila Cidadã, espaço com atividades gratuitas, já estará disponível para os participantes. Montada no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, a estrutura deverá receber cerca de 30 mil pessoas. Com entrada gratuita, ela funcionará todos os dias, das 9 às 21 horas. Para ter acesso, basta se credenciar no site do fórum. O registro também pode ser feito no local, mas, de acordo com a organização, o envio antecipado dos dados ajuda a evitar filas. Edição: Raquel Flores
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Lago Paranoá abriga programação do 8º Fórum Mundial da Água
Uma série de atividades no Lago Paranoá abrirá a programação do 8º Fórum Mundial da Água na cidade neste domingo (18). A partir das 6h30, a orla da Ponte JK receberá ações gratuitas (veja a arte) para celebrar o Dia Mundial da Água — 22 de março. Lago Paranoá recebe atividades especiais durante o 8º Fórum Mundial da Água. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Promovido pelo movimento brasiliense #OcupeOLago, o evento visa atrair cidadãos, empresas e governos para a utilização consciente do recurso hídrico. A expectativa de público é de cerca de 5 mil pessoas, segundo os organizadores. Estão previstas cerca de 30 atrações esportivas e culturais. Só na água, serão 13 esportes: canoa havaiana, canoagem, corrida na água (deep water running), futevôlei, mergulho, natação, paracanoagem, polo aquático, regata, remo olímpico, stand up paddle (SUP), vela e vela adaptada. Além das práticas esportivas, a programação contará com iniciativas de conscientização, como entrega de mudas de espécies do Cerrado e coleta de resíduos para a Arte com lixo, instalação que será apresentada na Vila Cidadã. Haverá ainda atividades infantis, de promoção à saúde, aulas gratuitas de remo olímpico, e caiaques e SUP liberados para a população. A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) distribuirá água gratuitamente. Para o idealizador do movimento e presidente da Associação Ocupe o Lago, Marcelo Ottoni, a iniciativa promove a união dos esportes aquáticos. “Muitas dessas modalidades estão ali no lago, lado a lado, mas não interagem. Será bastante emblemático tê-los todos em um mesmo evento.” O que é o movimento #OcupeOLago Com o objetivo de chamar a atenção dos brasilienses para a ocupação do Lago Paranoá, o movimento #OcupeOLago nasceu em 2013. Para Marcelo Ottoni, a participação no 8º Fórum Mundial da Água é uma forma de reconhecimento perante o poder público. “Fazer parte desse evento é um motivo de muito orgulho. É uma forma de mostrar para o mundo o nosso trabalho.” Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água no Lago Paranoá 18 de março (domingo) Das 6h30 às 15 horas Na orla da Ponte JK Entrada gratuita
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Lideranças femininas recebem certificado de reconhecimento do governo
Diferentemente do informado, a coronel do Exército Carla Beatriz de Souza foi uma das primeiras militares brasileiras a participar da missão de paz no Haiti — e não a única O governador Rodrigo Rollemberg entregou, na tarde desta sexta-feira (16), cinco certificados de reconhecimento a lideranças femininas pela contribuição delas à sociedade. A cerimônia ocorreu no Palácio do Buriti. Cinco mulheres receberam das mãos do governador Rollemberg certificados de reconhecimento pela liderança em seus segmentos. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília No dia 8, o governador já havia entregue o certificado a outras dez mulheres. “Eu queria agradecer, em nome da população de Brasília, a contribuição e o trabalho de todas vocês”, disse ele. A professora aposentada Dinorá Couto foi uma das homenageadas. Fundadora da Biblioteca Braille Dorina Nowill, em 1995, em Taguatinga, hoje ela é voluntária na instituição. Dinorá também criou a primeira Academia Inclusiva de Autores Brasilienses. Ela ministra oficinas de leitura em visitas às escolas de Brasília, nas quais também fala dos espaços que criou. A coronel do Exército Carla Beatriz Medeiros de Souza foi outra agraciada. Ela demonstrou surpresa com a homenagem. “É um importante reconhecimento. Fico feliz de terem escolhido uma mulher militar.” [Olho texto='”É um reconhecimento importante. Fico feliz de terem escolhido uma mulher militar”‘ assinatura=”Carla Beatriz Medeiros de Souza, coronel do Exército Brasileiro” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Carla integrou a primeira turma de formação com mulheres no Exército e também foi pioneira no posto de coronel. Ela foi uma das primeiras militares brasileiras a participar da missão de paz no Haiti. O reconhecimento foi dado ainda à professora Regina Aparecida, especialista em educação infantil há 47 anos. “Vou coroar minha estada na Secretaria de Educação com chave de ouro”, disse, ao se referir ao certificado e ao último ano em que ficará na pasta. A terceira professora a receber a homenagem foi Maria Rosane Marques, que desenvolveu o projeto Em defesa do Córrego Guará, premiado internacionalmente, que será apresentado durante o 8º Fórum Mundial da Água. O evento ocorrerá em Brasília de 18 a 23 de março, no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha e no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. A chefe da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher, Sandra Gomes Melo, também foi agraciada com o certificado. Delegada há 22 anos, ela implementou a Lei Maria da Penha em Brasília e instituiu os protocolos de atendimento as vítimas de violência doméstica. Edição: Vannildo mendes
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Rollemberg explica gestão de recursos hídricos do DF ao Conselho Mundial da Água
Integrantes do Conselho Mundial da Água promovem a reunião trimestral do grupo nesta sexta-feira (16), em Brasília, no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, no Eixo Monumental. Governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, participou da reunião ordinária trimestral do Conselho Mundial da Água nesta sexta-feira (16). Foto: Eduarda Brogni/Secretaria de Meio Ambiente O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, esteve no local pela manhã para explicar a gestão dos recursos hídricos da cidade e agradecer a opção pela capital federal brasileira como sede do 8º Fórum Mundial da Água, que começa no domingo (18) e segue até 23 de março. “Desobstruímos a orla do Lago Paranoá e demos acesso a toda população, investimos em novas captações de água que já contribuem para o abastecimento da cidade e estamos fazendo a maior obra de captação e tratamento do País no momento”, disse. O chefe do Executivo local aproveitou para promover a Vila Cidadã, visitada por ele hoje e que começa a receber atrativos um dia antes da abertura do fórum. “Fiquei muito impressionado com a estrutura onde teremos a oportunidade de receber dezenas de milhares de pessoas.” Rodrigo Rollemberg foi ao encontro do conselho acompanhado do secretário do Meio Ambiente, Igor Tokarski, do diretor-presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF), Paulo Salles, e do diretor de Gestão da Agência Nacional de Águas (ANA) e secretário-executivo do 8º Fórum Mundial da Água, Ricardo Andrade. A reunião do Conselho Mundial da Água é ordinária e ocorre a cada três meses. A de hoje teve como tema os preparativos para o Fórum Mundial da Água, que ocorre no Hemisfério Sul pela primeira vez. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na reunião com diretores do Conselho Mundial da Água. Edição: Marina Mercante
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Fórum Mundial da Água: governador vistoria últimos preparativos da Vila Cidadã
Na manhã desta sexta-feira (16), o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, vistoriou a montagem da Vila Cidadã, espaço onde estarão concentradas, a partir de sábado (17), as atividades gratuitas do 8º Fórum Mundial da Água. Na manhã desta sexta (16), o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, vistoriou a montagem da Vila Cidadã, onde haverá programação gratuita a partir deste sábado (17). Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília “Queremos convidar toda a população de Brasília, todos os brasileiros que estão visitando nossa cidade para conhecer a Vila Cidadã, onde teremos um conjunto de atrações”, disse Rollemberg. O fórum da água começa no domingo (18) e vai até 23 de março. “Será uma oportunidade de trocar experiências com pessoas do mundo todo sobre esse tema. Também será uma forma de evoluir no tratamento com a água, garantindo o abastecimento em quantidade e qualidade para esta e para as futuras gerações”, destacou o governador. O governador aproveitou para anunciar o nome da mascote da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa-DF) no evento. Gotita será a representante da autarquia, após votação de alunos de escolas públicas nesta semana. [Numeralha titulo_grande=”30 mil” texto=”Número de pessoas que devem passar pela Vila Cidadã de 17 a 23 de março, de acordo com expectativa dos organizadores” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Também foi apresentado nesta sexta (16) o ônibus adaptado da Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb), intitulado Expresso Ambiental, que terá o objetivo de conscientizar os visitantes sobre como utilizar a água e apresentar os cuidados com a rede de distribuição de água e coleta de esgoto. “O público-alvo do ônibus são as crianças, mas os adultos que queiram conhecer a experiência do saneamento de uma maneira lúdica serão bem-vindos”, salientou o presidente da Caesb, Maurício Luduvice. O veículo terá uma maquete com todo o ciclo do saneamento, desde a captação da água até o tratamento do esgoto. Quais serão as atrações da Vila Cidadã Para a Vila Cidadã, montada no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, são esperadas em torno de 30 mil pessoas. Com entrada gratuita, a estrutura funcionará todos os dias, até 23 de março, das 9 às 22 horas. Só é preciso se credenciar no site do 8º Fórum Mundial da Água. O credenciamento também pode ser feito no local, mas, de acordo com a organização, o envio antecipado dos dados ajuda a evitar filas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na Alameda Olhos D’água, diversos televisores apresentarão os 110 vídeos do Festival Voz dos Cidadãos. Os filmes, de até 4 minutos, vêm de 26 países e concorrem a prêmios. A votação popular está aberta pela internet. O Espaço Criança Candanga, do governo de Brasília, contará com atividades voltadas aos públicos infantil e jovem. Entre as ações estão oficinas de serigrafia e pintura em tela e de robótica sustentável e instrumentos musicais reciclados. Para conscientizar os visitantes sobre o perigo de beber e dirigir, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) estará com um circuito em que será possível simular embriaguez. Uma área de 2,7 mil metros quadrados será ocupada pelo movimento brasileiro Green Nation, com ambientes e atividades interativas e sensoriais. O percurso gratuito terá atrações como asas-deltas, em que o visitante poderá, por meio de um simulador, voar por diversos locais do País em que a água é protagonista. [box-forum-agua] Também haverá oficinas, festival multimídia, mostra de cinema e contação de histórias. A programação completa pode ser acessada no site do Green Nation. Já no Cinema Cidadão, serão exibidos filmes nacionais e internacionais sobre o tema água, para crianças e adultos. No espaço Arena das Águas, estão programadas conferências, talk shows e apresentações. Bate-papos ocorrerão todos os dias sobre diferentes temas. No domingo (18), às 14h30, a conversa será sobre a crise hídrica pela qual Brasília passa. Apresentações culturais também animarão a Vila Cidadã, com artistas como o mímico Miqueias Paz e o cantor Jorge Mautner. A programação completa está no site do fórum ou no do governo de Brasília. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na vistoria da Vila Cidadã. Edição: Marina Mercante
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Embaixadas de Portas Abertas apresenta cultura da Guiana a alunos do Itapoã
A segunda edição de 2018 do programa Embaixadas de Portas Abertas promoveu a visita, nesta quinta-feira (15), à sede diplomática da Guiana em Brasília. Os alunos do Centro de Ensino Fundamental Drª Zilda Arns, do Itapoã, conheceram a Embaixada da Guiana e puderam jogar um pouco do esporte mais praticado no país, o críquete. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Os alunos do Centro de Ensino Fundamental Doutora Zilda Arns, do Itapoã, fizeram perguntas sobre cultura e economia e puderam saborear a culinária típica do país vizinho. Recepcionados pelo embaixador George Wilfred Talbot e pela embaixatriz Grace Angela Talbot, eles apreciaram, em especial, um prato preparado com lentilhas e chips de banana-da-terra. O ponto alto da visita foi a demonstração do esporte mais popular da Guiana, o críquete. Os alunos não só viram, mas puderam treinar a modalidade, com instruções dos professores da Associação Brasiliense de Críquete. Antes disso, eles fizeram um tour pelas dependências da embaixada, conheceram os cargos que compõem a carreira diplomática e se informaram sobre a moeda local, o dólar guianense. [Olho texto='”Nas regiões de fronteira, as pessoas comem farinha, dançam forró e, muitas vezes, têm mais facilidade de chegar ao Brasil do que às áreas urbanas da Guiana”‘ assinatura=”William Harris, segundo-secretário da Embaixada da Guiana” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Coube ao segundo-secretário da embaixada, William Harris, esclarecer as dúvidas dos estudantes. Ele ressaltou que a Guiana tem um patrimônio ambiental muito importante em comum com o Brasil — a Floresta Amazônica. Cerca de 80% do território é composto por floresta e há uma extensa divisa entre os dois países. “Nas regiões de fronteira, as pessoas comem farinha e dançam forró. Muitas vezes, elas têm mais facilidade de chegar ao Brasil do que às áreas urbanas da Guiana”, contou William. Oportunidade de aprendizado A professora Consuelita Oliveira, de geografia, fez uma preparação com os alunos em sala de aula. “Eles fizeram pesquisas e ficaram muito curiosos sobre o significado das cores da bandeira, com o esporte e a culinária da Guiana.” Eleito pela professora como o mais curioso, Luiz Eduardo, de 13 anos, agradeceu, em nome da turma, a oportunidade. Ele fez perguntas e ficou impressionado em ver de perto o que tinha estudado. “Adorei a comida. Eles têm muitas coisas diferentes do Brasil. Vou levar daqui muita aprendizagem”, disse. Ao fim da visita, uma minibandeira da Guiana foi entregue a cada aluno como lembrança. Além disso, a embaixada vai marcar uma data para ir até a escola retribuir a visita. Estreitar laços com outras nações O Embaixadas de Portas Abertas preza pelo contato real e pela vivência mais próxima da cultura de outro país. “É uma grande oportunidade para que a interação aconteça. O programa tem criado elos de amizade muito grandes entre comunidades e embaixadas”, ressaltou a idealizadora do projeto e colaboradora do governo, Márcia Rollemberg, que esteve na visita. [Olho texto='”É uma grande oportunidade de que a interação aconteça. O programa tem criado elos de amizade muito grandes entre comunidades e embaixadas”‘ assinatura=”Márcia Rollemberg, colaboradora do governo de Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”] Ela aproveitou para convidar todos a participar do Fórum Mundial da Água — evento que ocorre de 18 a 23 de março em Brasília —, no qual, inclusive, o presidente da Guiana estará presente. Em 2015, o Embaixadas de Portas Abertas começou como projeto piloto e foi instituído oficialmente em 9 de agosto de 2017. O objetivo do programa é aproximar os alunos da rede pública da carreira diplomática e apresentar-lhes os costumes de outras regiões do mundo. As atividades fazem parte do programa Criança Candanga, conjunto de políticas públicas voltadas para a infância e a adolescência em Brasília. A iniciativa é uma parceria da Assessoria Internacional com a Secretaria de Educação e a Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB) — que faz transporte dos alunos das escolas às embaixadas. As representações diplomáticas interessadas em participar do programa podem enviar e-mail para assessoria.internacional@buriti.df.gov.br. Edição: Vannildo Mendes
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Reaproveitar 90% dos resíduos produzidos é meta no 8º Fórum Mundial da Água
Com foco na sustentabilidade, o 8º Fórum Mundial da Água — que será sediado em Brasília de 18 a 23 de março, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães — tem a meta de reaproveitar 90% dos resíduos que forem produzidos. Com foco na sustentabilidade, no 8º Fórum Mundial da Água terá triagem do lixo para descartar apenas o que não puder ser reciclado. Associação de catadores que faz a coleta seletiva em Brazlândia já atua durante a montagem do espaço. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília O objetivo da organização do evento é que apenas os materiais não recicláveis sejam destinados ao Aterro Sanitário de Brasília. Durante o fórum, a triagem será feita das 9 às 21 horas pela Associação dos Catadores e Recicladores de Resíduos Sólidos de Brazlândia (Acobraz) — também responsável pela coleta seletiva na região administrativa. O procedimento, iniciado durante a montagem do evento, é feito em espaço reservado no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Todo o resíduo produzido, tanto nas atividades no estádio quanto nas que ocorrerão no Centro de Convenções, será transportado para o local de triagem. Para gerenciar os resíduos sólidos, a organização do fórum contratou a Aliquam Soluções em Meio Ambiente. A empresa é responsável pela parceria com outras entidades, como a Acobraz. [Olho texto='”Em eventos, o material reciclável, em geral, é maior do que o orgânico. É um acréscimo (na renda dos catadores) muito importante”‘ assinatura=”Kátia Campos, diretora-presidente do SLU” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Houve uma licitação, e a Aliquam foi a melhor entre as três propostas apresentadas. A empresa possui experiência nessa área em grandes eventos, como o Carnaval no Parque, que acontece em Brasília. Em relação a valores, segundo a organização do evento, o contrato será custeado por recursos exclusivamente do Fórum Mundial da Água, oriundos da venda de expositores, patrocínios e inscrições. Não há verba pública envolvida. Dez profissionais da associação de Brazlândia vão trabalhar diariamente no evento. Além da remuneração diária para cada trabalhador, a entidade ficará com todo o material reciclado recolhido. A diretora-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Kátia Campos, reforça a importância da inclusão dos catadores. “Em eventos, o material reciclável, em geral, é maior do que o orgânico. É um acréscimo [na renda] muito importante”, afirma. Papel, plástico e lona são os materiais que devem representar o maior volume de resíduos no fórum. Haverá ainda destinação correta para vidros, óleo vegetal e orgânicos. O óleo será armazenado em tonéis e usado pela empresa Ecolimp para fazer detergente. Depois, os produtos serão doados. Já os orgânicos serão compostados pela empresa Pura Vida. [Numeralha titulo_grande=”40 toneladas” texto=”Estimativa de resíduos produzidos por 45 mil pessoas nos sete dias do fórum” esquerda_direita_centro=”direita”] A estimativa — com público total de 45 mil pessoas — é que sejam produzidas mais de 40 toneladas de resíduos durante os sete dias de evento. A meta de reaproveitamento é audaciosa, segundo a diretora da Aliquam Cristiane Oliveira, porque a triagem não começou simultaneamente à montagem, mas é uma tendência em Brasília desde que passaram a valer as regras para grandes geradores de resíduos. “A medida trouxe um grande impacto financeiro e mudou a relação [das empresas] com os resíduos. Porque quando fazem a destinação correta, podem até deixar de ser grandes geradores”, avalia. Copos ecológicos e menor uso de guardanapos [box-forum-agua] Para gerar menos resíduos, será incentivado o uso de copos ecológicos durante o fórum. Cada participante inscrito receberá um. Além disso, a diretora incentiva os demais que forem ao evento a levar seus próprios copos, desde que não sejam de vidro. Entre as medidas para diminuir a produção de resíduos, não haverá distribuição de canudos e o uso de guardanapos será limitado. Lixeiras específicas para recicláveis, não recicláveis e orgânicos estarão espalhadas nos espaços. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Adasa-DF — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da ANA. O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água De 18 a 23 de março No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha *Vila Cidadã abre em 17 de março Inscrições abertas no site oficial do evento Edição: Vannildo Mendes
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Planetário sediará Planeta ODS durante 8º Fórum Mundial da Água
De 19 a 23 de março, o Planetário de Brasília será transformado no Planeta ODS, em referência aos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Planetário de Brasília. Foto: Andre Borges/Agência Brasília – 28.12.2016 Durante o 8º Fórum Mundial da Água, que ocorrerá de 18 a 23 de março no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, serão promovidos, no planetário, debates sobre o objetivo de número 6 (ODS 6) da entidade internacional: água potável e saneamento. O projeto é uma parceria do governo de Brasília, por meio da Assessoria Internacional da Governadoria, com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). “Será um evento transversal ao fórum, em que mostraremos o caráter internacional da cidade e como o governo dialoga com os objetivos de desenvolvimento sustentável”, destaca a chefe da Assessoria Internacional do governo de Brasília, Renata Zuquim, que reforça que a iniciativa integra a Política de Inserção Internacional de Brasília. “A proposta é promover debates e exposições que conectam questões relacionadas à água, com base nos eixos da Agenda 2030: paz, pessoas, planeta, prosperidade e parcerias”, afirma o assessor sênior do PNUD no Brasil, Haroldo Machado Filho. As atividades gratuitas incluem mesas-redondas, exibição de filmes de curta-metragem e fulldome — tecnologia em que as películas são exibidas em uma tela semiesférica com sons e imagens de alta qualidade que confundem os sentidos. A abertura oficial do Planeta ODS ocorrerá na segunda-feira (19) e será fechada para convidados. De 20 a 23 de março, inicia-se a programação para o público, que deve se inscrever por meio de formulário eletrônico. Haverá ainda um espaço colaborativo, em parceria com estudantes universitários, para gravação de depoimentos do público sobre sua relação com a água. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Pelo governo de Brasília, serão apresentadas iniciativas como o fechamento do Lixão da Estrutural e a desobstrução da orla do Lago Paranoá. Os visitantes participarão de debates sobre água e governança, colaboração do setor privado para o alcance das metas do ODS 6, empreendedorismo e gestão de recursos hídricos e desenvolvimento rural sustentável. Em 22 de março, será lançado o Relatório Mundial da Água 2018. Também são parceiros da iniciativa a Secretaria de Governo da Presidência da República e Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (Centro RIO+). Ações do governo de Brasília estão alinhadas aos ODS O Executivo local aderiu à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) em 24 de outubro de 2016, e, em fevereiro, foi criado um grupo de trabalho para monitorar o desenvolvimento das metas propostas pelo organismo internacional. Entre as ações desenvolvidas pelo governo de Brasília que vão ao encontro dos objetivos do desenvolvimento sustentável estão a universalização da educação infantil para crianças de 4 e 5 anos, a Estratégia de Saúde da Família, a entrega de escrituras, a implementação do Aterro Sanitário de Brasília, as obras de captação de recursos hídricos e os programas Criança Candanga e Brasília Cidadã. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Adasa-DF — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da ANA. O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). Planeta ODS Abertura (fechada para convidados): 19 de março (segunda-feira) Visitação: de 20 a 23 de março (de terça a sexta-feira) Acesso livre mediante inscrição Veja a programação completa Planetário de Brasília (Eixo Monumental, próximo ao Centro de Convenções Ulysses Guimarães) 8º Fórum Mundial da Água De 18 a 23 de março No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial do evento Edição: Paula Oliveira
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Programação gratuita para o 8º Fórum Mundial da Água é apresentada
A programação das atividades promovidas pelo governo de Brasília no 8º Fórum Mundial da Água, de 18 a 23 de março, foi apresentada em entrevista nesta quarta-feira (14), no Palácio do Buriti. A programação das atividades promovidas pelo governo de Brasília no 8º Fórum Mundial da Água, de 18 a 23 de março, foi apresentada em entrevista nesta quarta-feira (14), no Palácio do Buriti. Foto: Tony Winston/Agência Brasília As atividades gratuitas estarão concentradas na Vila Cidadã, no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Para participar, é preciso se cadastrar pela internet. A programação completa está na página do fórum na internet ou no portal do governo de Brasília. A abertura da Vila Cidadã será no sábado (17), pela manhã, um dia antes do início do fórum. “Nela, teremos debates, ações educativas e culturais, diálogos e exposições abertas à população. A nossa estimativa é receber nesse espaço em torno de 30 mil pessoas”, destacou o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, ao anunciar a programação. Voluntários contribuirão na organização do evento e no auxílio de estrangeiros. Entre eles, estarão 20 professores, 220 estudantes dos centros interescolares de línguas e 500 alunos de cursos profissionalizantes do Instituto Federal de Brasília. Haverá ainda o Espaço Criança Candanga, com atividades como cantinho da leitura, oficina de robótica e museu e trilha do Cerrado. “Esperamos receber pelo menos 4,3 mil estudantes da rede pública do DF desde a primeira infância até jovens e adultos”, disse Rollemberg. [Olho texto=”“Queremos que o Fórum deixe um legado para Brasília e para o Brasil de uma nova consciência em relação ao tema água. Todo esse processo de crise hídrica levou a uma reflexão e conscientização muito maior da nossa população”” assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ações da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural também serão apresentadas no Fórum, a exemplo do programa lançado em 2015 voltado ao manejo da água e do solo. A Secretaria do Meio Ambiente mostrará os trabalhos feitos para construir o Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE). Haverá ainda a assinatura de decreto que cria o Fórum Clima do Distrito Federal. “Queremos que o Fórum deixe um legado para Brasília e para o Brasil de uma nova consciência em relação ao tema água. Todo esse processo de crise hídrica levou a uma reflexão e conscientização muito maior da nossa população”, apontou o governador Rodrigo Rollemberg. Atividades culturais gratuitas A Secretaria de Cultura, por meio de parceria com uma entidade da sociedade civil, organizou programação, que teve início em 7 de março, em escolas de dez regiões do DF, e que segue até o dia 23, também na Vila Cidadã, onde haverá, por exemplo, atividades circenses e teatrais. De acordo com o secretário Guilherme Reis, também estão programadas apresentações musicais, com as atrações Banda Ciclone na Moringa, Beirão, Jorge Mautner e Pé do Cerrado. [Olho texto=”A Secretaria de Cultura, por meio de parceria com uma entidade da sociedade civil, organizou programação, que teve início em 7 de março, em escolas de dez regiões do DF, e que segue até o dia 23, também na Vila Cidadã” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] No Museu Nacional de Brasília haverá a projeção da obra Além do Rio, de Ziraldo. Já no Cine Brasília serão apresentadas, de 18 a 23 de março, curtas e longas-metragens do Green Film Festival. As exibições serão gratuitas. No domingo (18), o Parque Asa Delta receberá apresentações musicais, como a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro e o grupo brasiliense de música instrumental Muntchako. Previsão de ocupação de 80% da rede hoteleira De acordo com Rodrigo Rollemberg, há 12,9 mil inscritos pagantes no 8º Fórum Mundial da Água. Eles participarão dos debates no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Desses, 52% são brasileiros — sendo 34% moradores do Distrito Federal — e 47%, estrangeiros de 150 países. A previsão do governo é que 80% da rede hoteleira seja ocupada durante a semana do evento e 70% no fim de semana. [Olho texto=”“Nossa expectativa é de impacto superior a R$ 40 milhões na economia local em função da chegada de mais de 15 mil pessoas. Os visitantes normalmente gastam com deslocamento, hospedagem, alimentação e compras”” assinatura=”Jaime Recena, secretário-adjunto de Turismo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Nossa expectativa é de impacto superior a R$ 40 milhões na economia local em função da chegada de mais de 15 mil pessoas. Os visitantes normalmente gastam com deslocamento, hospedagem, alimentação e compras”, pontou o secretário-adjunto de Turismo, Jaime Recena. Haverá quatro centros de atendimento ao turista em funcionamento: no aeroporto e na Praça dos Três Poderes e outros dois na área do Fórum. Além dos profissionais que já atuam nessa atividade, haverá 28 voluntários bilíngues. De acordo com Recena, a Secretaria do Esporte, Turismo e Lazer investiu R$ 56 mil na ornamentação da cidade, com placas de sinalização, e de R$ 60 mil com projeto de infraestrutura que inclui montagem de estandes para atendimento dos visitantes e participantes do evento. O Fórum Mundial da Água faz parte de um ciclo de eventos internacionais na cidade, que teve início com a Copa das Confederações, em 2013. “Brasília sempre foi uma das cidades mais bem avaliadas em grandes competições esportivas e esperamos essa mesma impressão positiva dos visitantes para este encontro internacional”, disse o secretário. O que é o Fórum Mundial da Água [box-forum-agua] Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Adasa-DF — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). Pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na abertura da entrevista coletiva sobre o Fórum Mundial da Água. 8º Fórum Mundial da Água De 18 a 23 de março No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial do evento Edição: Paula Oliveira
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Caesb usa lodo de esgoto para recuperar áreas degradadas
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) produz cerca de 300 toneladas de lodo de esgoto por dia. O material retirado no processo de tratamento é rico em matéria orgânica e tem auxiliado na recuperação de [tooltip title=”Local composto por pedras britadas ou restos de rochas que são retirados para utilização na construção civil. No DF, a composição predominante é cascalho.” placement=”top”]cascalheiras[/tooltip] no Distrito Federal. A Caesb produz cerca de 300 toneladas de lodo de esgoto por dia. O material retirado no processo de tratamento é rico em matéria orgânica e tem auxiliado na recuperação de cascalheiras no Distrito Federal. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília O projeto será apresentado no 8º Fórum Mundial da Água, de 18 a 23 de março. O encontro internacional deverá reunir 45 mil pessoas no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha e no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Coordenada pela Caesb, a prática trouxe resultados positivos em relação a áreas exploradas pela extração de cascalho para a construção civil. Na Estação de Conservação do Jardim Botânico de Brasília, no Lago Sul, o local recuperado já apresenta vegetação densa em apenas dois anos após a aplicação do lodo. O diretor-executivo do parque ecológico, Jeanitto Gentilini, explica que o ganho com o tratamento do solo foi surpreendente. “O lodo é uma matéria-prima de altíssimo interesse”, ressaltou. [Olho texto=”Na Estação de Conservação do Jardim Botânico de Brasília, no Lago Sul, o local recuperado já apresenta vegetação densa em apenas dois anos após a aplicação do lodo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com Gentilini, o plano de manejo da Estação Ecológica do Jardim Botânico identificou 10 hectares para serem recuperados dentro da unidade de conservação. “A gente tentou vários projetos de recuperação, mas nenhum teve um resultado tão bom quanto o obtido com o lodo.” Melhoria do solo impacta na fauna e flora A parceria com a Caesb resultou no tratamento de quatro áreas do Jardim Botânico com aproximadamente 2 hectares cada uma. As três primeiras receberam o lodo no início de 2016 e já têm vegetação que passa dos 3 metros de altura. O produto devolve ao solo os nutrientes perdidos na degradação e, por isso, estimula o crescimento das plantas. Foram plantadas 68 mil mudas nos locais de recuperação com o lodo de esgoto. O plantio mais recente ocorreu no início deste ano. De acordo com o gerente de preservação do parque ecológico, Pedro Paulo Cardoso, a retomada da flora criou um anel verde que tem evitado a criação de focos de incêndio e a propagação do fogo na região. [Olho texto=”“A vegetação recente possibilitou a saída dessa área do grupo de risco de incêndio. No ano passado, por exemplo, não houve nenhuma queimada dentro da estação de conservação”” assinatura=”Pedro Paulo Cardoso, gerente de preservação do Jardim Botânico” esquerda_direita_centro=”direita”] “A vegetação recente possibilitou a saída dessa área do grupo de risco de incêndio. No ano passado, por exemplo, não houve nenhuma queimada dentro da estação de conservação. O que já é um ganho muito grande”, pontua Cardoso. O engenheiro agrônomo e analista de sistema de saneamento da Caesb Tiago Geraldo de Lima explica que a retirada da camada fértil – no caso das cascalheiras, pela extração de britas – deixa o terreno seco e pode provocar erosões. “A gente faz um trabalho para tornar o solo permeável, toda a água que cai fica mantida basicamente no local”, explica Lima. Absorção hídrica nas áreas tratadas ajudou a recuperar nascentes A absorção hídrica nas áreas tratadas favoreceu a recuperação de nascentes na região da Estação de Conservação do Jardim Botânico de Brasília. O diretor-executivo do parque ecológico afirma que o sucesso com o lodo serve de vitrine para a utilização posterior em outras áreas. “Queremos ampliar essa parceria e utilizar esse insumo para outras finalidades, como a produção de mudas.” Além do Jardim Botânico de Brasília, a Caesb recuperou cerca de 150 hectares de uma área de empréstimo do Exército Brasileiro. A Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) também participaram do tratado. O espaço fica entre o Setor de Abastecimento e Armazenagem Norte (SAAN), o Setor de Industria e Abastecimento (SIA), Setor Militar Urbano (SMU) e a Rodoferroviária de Brasília. Processo de recuperação com lodo de esgoto Uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) define uma série de critérios para a utilização desse material que pode ter até três classificações: tipos A, B e C. Cada uma delas representa o nível de pureza do insumo, levando em conta a quantidade de bactérias e vírus. O meterial do tipo A tem melhor qualidade (menos bactérias e vírus) e pode ser usado na agricultura, por exemplo. No caso da classificação B e C, a quantidade grande desses microrganismos impede o uso agrícola porque significa risco de contaminação dos alimentos plantados. O do tipo B — único produzido no processo de tratamento de esgoto no DF — pode ser aproveitado pela Caesb para a recuperação de áreas degradadas. Etapas para a recuperação do solo A primeira etapa para a recuperação do solo é a proteção da área para evitar que o lodo se espalhe. “Essa é uma medida preventiva, pois não podemos correr o risco que uma chuva leve o resíduo para rios ou nascentes”, explica a engenheira florestal e analista de sistema de saneamento da Caesb, Leiliane Saraiva Oliveira. [Olho texto=”Quando não utilizado, o lodo fica armazenado na Unidade de Gerenciamento de Lodo, em Samambaia. São 25 bacias escavadas, com a capacidade de 5 metros quadrados cada uma” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] É feito um nivelamento do solo para preparar a área onde será aplicado o lodo. O insumo utilizado sai da Estação de Tratamento de Esgoto da Caesb em um caminhão fechado, próprio para o transbordo, e segue diretamente para o local estipulado. O lodo é despejado, espalhado e incorporado no solo com a ajuda de tratores e retroescavadeiras. Após a aplicação, joga-se cal para controlar quantidade de moscas. Depois disso é preciso esperar cerca de 30 dias para começar a revegetação. A empresa pública também faz um monitoramento das áreas já tratadas, como o acompanhamento do crescimento das plantas, qualidade do solo e o nível de contaminação de águas subterrâneas. Quando não utilizado, o lodo fica armazenado na Unidade de Gerenciamento de Lodo, em Samambaia. São 25 bacias escavadas, com a capacidade de 5 mil metros quadrados cada uma. Na época da seca, esse material é seco e guardado em pilhas. [box-forum-agua] Segundo Tiago Lima, engenheiro agrônomo e analista de sistema de saneamento da Caesb, o intuito é melhorar a forma de tratamento desse resíduo e transformá-lo em tipo A. “Vai ser mais um produto da companhia. Nesse, poderemos destinar esse material para a agricultura e, de repente, até pensar em comercializar.” Edição: Paula Oliveira
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Estudantes escolhem nome para mascote da Adasa no 8º Fórum Mundial da Água
Alunos de quatro escolas do Distrito Federal escolherão o nome da mascote da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) para o 8º Fórum Mundial da Água. A mascote do 8º Fórum Mundial da Água visitou a Escola Classe 502 de Samambaia nesta segunda-feira (12). Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Os estudantes da Escola Classe 502 de Samambaia foram os primeiros a conhecer o boneco nesta segunda-feira (12). Eufóricos e aos gritos, eles recepcionaram a mascote no auditório da unidade de ensino e, em votação, ajudaram na escolha do nome: Aquarela, Gotita ou Iara/Yara. “A presença da mascote faz com que eles se interessem mais [pelo tema da água], porque, nesta faixa etária, eles trabalham muito com o lúdico”, destacou a diretora da instituição, Varínia Ivo de Andrade. O local atende alunos da educação infantil e do ensino fundamental I. As opções de nomes foram sugeridas por servidores da Adasa e, até quarta-feira (14), passarão pelo crivo de estudantes de mais três colégios. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nesta terça (13), às 9h30, a mascote irá ao Centro Educacional Sigma da 910 Norte. Às 14 horas, ao Centro de Ensino Fundamental 10 do Guará. Na quarta (14), será a vez da Escola Classe 403 Norte, às 10 horas e às 13h30. O resultado será conhecido na quinta (15), em evento interno na Adasa. “É empoderar as crianças para elas saberem da importância da água, e isso no contexto do 8º Fórum Mundial”, reforçou a sanitarista Núbia Maia, palestrante do programa Adasa na Escola. Antes da votação, Núbia apresentou aos alunos a importância do encontro internacional que começa no dia 18 em Brasília. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Adasa-DF — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da ANA. O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água De 18 a 23 de março No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial do evento Edição: Marina Mercante
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Oficina Embaixadoras da Água abre inscrições para selecionar brasileiras
Estão abertas as inscrições para a oficina Embaixadoras da Água, uma das atividades do 8º Fórum Mundial da Água, que ocorrerá em Brasília de 18 a 23 de março. Serão disponibilizadas 70 vagas para mulheres de todo o Brasil. A oficina será em 20 de março, das 9 às 12h30, na Sala de Diálogos Água em Movimento, na Vila Cidadã, montada no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. O objetivo é sensibilizar mulheres a se tornarem protagonistas de ações voltadas para a gestão sustentável dos recursos hídricos. A programação inclui dinâmicas vivenciais, palestras e roda de debates em torno do tema sob a perspectiva feminina. A iniciativa é da Academia de Formação de Embaixadoras da Água, parceria entre o Brazil Women for Water, o Soroptimist International e o Women for Water Partnership. A criação de um espaço específico feminino em torno da causa resulta do princípio 3 da declaração aprovada na Conferência Internacional de Água e Meio Ambiente, em Dublin, na Irlanda, em janeiro de 1992. Segundo o documento, “as mulheres têm papel fundamental na administração, gestão e proteção dos recursos hídricos”. Constata ainda a carta que a importância feminina está implícita no processo, mas isso raramente se verifica nos arranjos institucionais. [box-forum-agua] A academia está envolvida em ações voltadas ao alcance da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, a entidade trabalha duas interfaces: Igualdade de gênero (ODS 5) e Água e saneamento (ODS 6), segundo informa a coordenadora da oficina, Yara Blochtein. Entre outras autoridades no tema, a programação contará com a presença de Mariet Verhoef Cohnenm, presidente da International Soroptimist, Margarida Yassuda, vice-presidente do Women for Water Partnership, e Eunice Cruz, presidente da Ong BPW Brasil (Business Professional Women). Também têm presença confirmada Agatha Tomazi, coordenadora do Parlamento Latino-americano Caribenho da Juventude pela Água e Daniela Nogueira, doutora em Água e Gênero pela UnB. Os especialistas Eldis Camargo dos Santos e Demetrios Christofidis atuarão como facilitadores dos debates. Clique aqui para preencher o formulário de inscrição. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da ANA. O fórum ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água De 18 a 23 de março No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial do evento Oficina Embaixadoras da Água 20 de março Na Vila Cidadã (Estádio Mané Garrincha) Inscrições abertas (Clique aqui)
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Inscrições para a Corrida e Caminhada pela Água têm início nesta segunda (12)
A 7ª Corrida e Caminhada pela Água, promovida pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa-DF), integra a programação do 8º Fórum Mundial da Água neste ano. A competição ocorrerá no domingo (18), e as inscrições poderão ser feitas a partir das 18 horas de hoje (12), no site Central da Corrida. Serão oferecidas 4 mil vagas — 2,5 mil para a corrida e 1,5 mil para a caminhada. A participação é gratuita, mas os organizadores sugerem a doação de 1 quilo de alimento não perecível na retirada do kit, no sábado (17). O que for arrecadado será distribuído a instituições sociais. O objetivo da Corrida e Caminhada pela Água é despertar, por meio do esporte, a conscientização sobre o uso racional da água. O evento faz parte das comemorações do Dia Mundial da Água, celebrado em 22 de março. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, o evento é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Adasa — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional das Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). A escolha de Brasília como sede da 8º edição se deu em 26 de fevereiro de 2014, durante reunião de governadores do Conselho Mundial da Água, na Coreia do Sul. Será o primeiro fórum a realizar-se no Hemisfério Sul. 7ª edição da Corrida e Caminhada pela Água 18 de março (domingo) Das 7 às 10 horas Na Esplanada dos Ministérios Inscrições: a partir das 18 horas desta segunda (12), no site Central da Corrida Gratuito, com a sugestão de doação de 1 quilo de alimento não perecível Retirada do kit: sábado (17), no canteiro central da Esplanada, próximo à Catedral Metropolitana de Brasília, das 10 às 17 horas 8º Fórum Mundial da Água De 18 a 23 de março No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial do evento Edição: Marina Mercante
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Projeto Produtor de Água no Pipiripau será destaque no fórum mundial
O trabalho de recuperação de mananciais, executado pelo programa Produtor de Água no Pipiripau, em parceria com agricultores da região, vai ganhar destaque no 8º Fórum Mundial da Água, que ocorre em Brasília de 18 a 23 de março. Além da apresentação das ações, será lançado um livro que narra a história da iniciativa. Como parte do evento, também estão sendo arrecadadas doações para plantio de mudas nas margens do córrego. [Olho texto=”Doações durante o fórum vão custear mudas de árvores, arbustos ou gramínea para proteção de reservas hídricas no DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os congressistas poderão participar das mesas sobre o projeto, encabeçadas por parceiros como a Agência Nacional de Águas (ANA) e a Universidade de Brasília (UnB), explica José Bento da Rocha, superintendente de Planejamento e Programas Especiais da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa). Também será lançado um livro, em inglês e português, que detalha a criação e desenvolvimento do programa, editado pela Adasa. “Cada capítulo foi escrito por um dos órgãos integrantes do projeto. Foram incluídos depoimentos de diversos produtores”, descreve Rocha. Gratuito, o livro terá parte da tiragem distribuída durante o fórum. Campanha arrecada doações para plantios de mudas Para recuperar e proteger as reservas hídricas do Distrito Federal, cada 5 euros doados ao fórum serão convertidos em mudas de árvore, de arbusto ou de gramínea. É possível colaborar na hora de fazer a inscrição ou durante o evento, no estande do Produtor de Águas. As sementes serão plantadas em tubetes durante o fórum e levadas para o Projeto Pede Planta, em que alunos de escolas particulares de Brasília cuidam de espécies vegetais em viveiros. [Olho texto=”Doadores poderão acompanhar o sucesso dos plantios na restauração ecológica por meio de plataforma on-line” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Lá, elas serão preparadas até que virem mudas e estejam prontas para o plantio na época de início das chuvas, em setembro e outubro de 2018. Depois disso, as espécies vão ser levadas para propriedades rurais que participam do Produtor de Água. As áreas ainda não foram definidas. Os dados serão inseridos ema uma plataforma on-line chamada Sistema de Informação de Restauração. Por ela, os doadores poderão acompanhar o sucesso dos plantios na restauração ecológica. Segundo a Adasa, a estimativa é que até dois hectares sejam recuperados por meio da campanha. Como funciona o Produtor de Água no Pipiripau Financiado pelo governo federal, o programa é de responsabilidade da Agência Nacional de Águas (ANA), com versão adaptada às características regionais. No caso do Pipiripau, atuam 16 parceiros sob coordenação da Adasa. Desde o começo da iniciativa, foram firmados 172 contratos. Ao todo, as ações na bacia beneficiaram aproximadamente 300 produtores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os investimentos somaram em torno de R$ 6 milhões, que custearam a plantação de mais de 360 mil mudas, além de atividades de conservação de solo em mais de 1,3 mil hectares. Os produtores rurais são voluntários e procuram o governo, caso queiram. Eles ficam responsáveis pela manutenção de benfeitorias, como plantio de mudas de árvores nativas, recuperação de estradas e terraceamento (técnica de conservação destinada ao controle de erosão hídrica, utilizada em terrenos muito inclinados). Ao firmar o contrato, eles têm até cinco anos de pagamentos por essas manutenções. São três tipos: Conservação do solo: R$ 43,10 por hectare ao ano em caso de abatimento de 25 a 50% das erosões; R$ 71,82 por hectare ao ano, se esse porcentual for de 51% a 75%; e R$ 114,92 por hectare ao ano, se acima de 75% Restauração de área de preservação permanente (APP) e/ou vegetação nativa em até 20% da área total, desconsiderando APP: R$ 129,28 por hectare ao ano, se a manutenção for parcial e R$ 229,84, se integral Conservação de remanescentes de vegetação nativa: R$ 344,76 por hectare ao ano. São elas as áreas fora de APP e dos 20% da área total. São consideradas preservadas as que não demandarem nenhum investimento além do cercamento Os valores serão corrigidos de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, o evento é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional das Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). A escolha de Brasília como sede da 8º edição se deu em 26 de fevereiro de 2014, durante reunião de governadores do Conselho Mundial da Água, na Coreia do Sul. Será o primeiro fórum a realizar-se no Hemisfério Sul. 8º Fórum Mundial da Água De 18 a 23 de março No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial do evento Edição: Vannildo Mendes
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Fórum Alternativo Mundial da Água terá cerca de 200 atividades
O Fórum Alternativo Mundial da Água, de 17 a 22 de março, terá como foco discussões sobre povos e comunidades ribeirinhas. O evento é organizado por movimentos sociais e ocorre paralelamente ao 8º Fórum Mundial da Água. A ideia é incluir a população em debates sobre o uso do recurso hídrico. O evento terá cerca de 200 atividades, como mesas redondas, seminários e painéis, e serão divididas entre a Universidade de Brasília e o Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. Estão confirmadas 33 entidades brasileiras, como população indígena, quilombola, grupos de pequenos agricultores e pescadores. As discussões resultarão em um documento final de manifesto. A expectativa é que 10 mil pessoas participem do evento, que será aberto e gratuito. O que é o Fórum Mundial da Água [box-forum-agua] Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da ANA. O fórum ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). Fórum Alternativo Mundial da Água De 17 a 22 de março Das 8 às 20 horas Na Universidade de Brasília e no Pavilhões de Exposições do Parque da Cidade 8º Fórum Mundial da Água De 18 a 23 de março No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha
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Programa Adasa na Escola contribui com atividades lúdicas no Fórum Mundial da Água
Oficinas, brincadeiras e muito aprendizado serão as contribuições do Programa Adasa na Escola no 8º Fórum Mundial da Água, evento que ocorre em Brasília de 18 a 23 de março. Programa Adasa na Escola oferece a colégios de Brasília palestras sobre o uso racional dos recursos hídricos. Escola Classe 45 de Ceilândia recebeu o projeto no início do mês. Foto: Andre Borges/Agência Brasília A iniciativa, que oferece palestras em colégios sobre o uso consciente dos recursos hídricos e a destinação correta do lixo, ganhará espaço na Vila Cidadã — com entrada gratuita —, além de ser tema de debates técnicos. A programação aberta ao público incluirá várias atividades lúdicas, que costumam ser reproduzidas nas edições do projeto. “Uma das mais tradicionais é o escovódromo, em que os visitantes poderão simular a escovação dos dentes, para saber quanta água é desperdiçada”, explica a responsável técnica pelo Adasa na Escola, Cássia Van Den Beusch. O estande na Vila Cidadã contará também com amarelinha educativa e um lago para pescaria, onde as pessoas aprenderão sobre a separação de resíduos sólidos. “Uma população educada forma cidadãos educados, que estarão cientes da sua responsabilidade com o meio ambiente”, destaca Cássia. [Olho texto=”Os colégios que desejam receber o Adasa na Escola devem efetuar cadastro e agendamento por e-mail ou por telefone” assinatura=”” esquerda_direita_centro=””] Inscritos no fórum poderão, ainda, assistir à exposição técnica do programa. Serão abordados objetivos, desenvolvimento e resultados da iniciativa, em caráter científico. Adasa na Escola já atendeu mais de 150 mil alunos “Nós, alunos da Escola Classe 45, prometemos nos tornar Guardiões da Água contra o mal do desperdício”, repetem em coro os estudantes da unidade de ensino em Ceilândia. Em 2 de março, eles assistiram a uma palestra do Adasa na Escola. Aprenderam sobre como economizar água, evitar a poluição do recurso e diminuir riscos de proliferação do mosquito da dengue, o Aedes aegypti. [Olho texto='”Gostei de todas as partes, mas principalmente de aprender que não podemos desperdiçar água nem jogar lixo nos mares e rios, ou os peixes vão morrer”‘ assinatura=”Luis Felipe Nascimento, de 8 anos, aluno do terceiro ano da Escola Classe 45″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] O programa é executado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa). De 2010 a 2017, foram atendidos 158.541 alunos do ensino fundamental, em 387 colégios públicos e privados. Também foram capacitados 6.517 professores. A iniciativa conta com equipe técnica especializada e muitos recursos didático-pedagógicos, como cartilhas, planos de aula e cadernos de exercícios. A responsável pela apresentação em Ceilândia foi a sanitarista Núbia Maia, de 24 anos. Para animar os pequenos, ela presenteou com chaveiros e chapéus os alunos que responderam a perguntas sobre o conteúdo. “Acredito que as crianças são as sementes que vamos colher daqui a uns anos. É melhor mudar as mentes que ainda estão em formação”, disse. O estudante do terceiro ano Luis Felipe Nascimento, de 8 anos, demonstrou ter prestado atenção e foi premiado na gincana. “Gostei de todas as partes, mas principalmente de aprender que não podemos desperdiçar água nem jogar lixo nos mares e rios, ou os peixes vão morrer.” A coordenadora pedagógica da escola, Leandra Saraiva, acompanhou a palestra e elogiou o projeto. “É sempre bom fazer um trabalho de base a respeito desses assuntos, para evitar problemas no futuro”, comentou. Colégios precisam se cadastrar para receber o programa Adasa na Escola Os colégios que desejam receber o Adasa na Escola devem efetuar cadastro e agendamento por e-mail ou por telefone, disponíveis no site da agência reguladora. A seleção prioriza os locais que ainda não foram contemplados com uma visita. Neste ano, a meta do programa foi ampliada de 20 para 25 mil alunos atendidos por ano. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da ANA. O fórum ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água De 18 a 23 de março No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial do evento Edição: Marina Mercante
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Atividades culturais incluem população no 8º Fórum Mundial da Água
Para inserir a população nos debates do 8º Fórum Mundial da Água, a Secretaria de Cultura promove o Capital Cultural, iniciativa com uma série de atividades que aliam sustentabilidade e produção artística. Oficina de reciclagem de papel ensina a fabricar máscaras de polpa moldada. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Uma delas é a oficina de reciclagem artesanal em papel polpa moldada, desenvolvida no Gama nesta sexta-feira (9). Ceilândia e Taguatinga Sul também sediaram o projeto nos dias anteriores. As aulas são ministradas pela Cia Voar de Teatro de Bonecos, que foi escolhida por meio de edital do Chamamento Público nº 19, de 25 de outubro de 201, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal. A parceria também contempla eventos e oficinas para a programação do aniversário de Brasília. O valor a ser investido é de R$ 280 mil. A oficina de reciclagem tem o objetivo de abordar a importância da reutilização de materiais para a preservação dos recursos hídricos. O público-alvo é formado por artistas plásticos e artesãos, mas qualquer pessoa pode participar, como explica coordenador-geral e bonequeiro da companhia, Marco Augusto de Rezende. “Em uma mesma turma, podemos ter crianças e idosos. A atividade atende todas as faixas etárias.” A ação é dividida em duas etapas: produção de máscaras em papel-jornal e pintura. Para isso, é usado um equipamento que produz vácuo para os moldes. São necessárias 24 horas de secagem e, após o período, eles ficam com a textura de caixas de ovos. Na segunda etapa da oficina, os participantes pintam máscaras previamente preparadas para aplicação das tintas. “Enquanto estou pintando, nem lembro das preocupações”, contou uma das alunas, a dona de casa Antônia Limeira da Costa, de 66 anos. Essa é a segunda vez que ela participa do projeto no Gama. [Olho texto=”“A cultura permite que cheguemos a lugares que outros campos não conseguem. Com a sensibilização e o encantamento, é possível estimular reflexões”” assinatura=”Mariana Soares, subsecretária de Políticas de Desenvolvimento e Promoção Cultural” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Antônia entregará as máscaras para a neta de dois anos. “Ela acha lindo. Vou levar para as brincadeiras dela”, afirmou. A cultura é uma ferramenta poderosa para sensibilizar a população sobre a preservação do meio ambiente, de acordo com a subsecretária de Políticas de Desenvolvimento e Promoção Cultural, Mariana Soares. “A cultura permite que cheguemos a lugares que outros campos não conseguem. Com a sensibilização e o encantamento, é possível estimular reflexões”, disse. A programação para o aniversário de Brasília, por sua vez, está em fase de finalização e prevê 21 apresentações culturais em parques e regiões administrativas. Estudantes da rede pública assistirão a curta-metragem A programação do Capital Cultural para o 8º Fórum Mundial da Água prevê ainda a exibição da ficção Extinção, do cineasta Tistá Filintro, em escolas públicas. Os estudantes serão estimulados a debater as impressões que tiveram da história. “Queremos entender a vivência que eles têm com a natureza: se conhecem uma nascente, se já andaram descalços na terra. É uma forma de saber até onde vai o conhecimento deles sobre o meio ambiente e, então, passarmos mais informações”, explicou Tistá Filintro. O filme será exibido nas seguintes escolas: 12 de março (segunda-feira) Às 10 e às 14 horas No Centro de Ensino Médio 310, em Santa Maria 14 de março (quarta-feira) Às 11 horas e às 13h30 No Centro Educacional 416, em Santa Maria 15 de março (quinta-feira) Às 9 e às 15 horas No Centro de Ensino Médio 804, no Recanto das Emas 16 de março (sexta-feira) Às 10 e às 14 horas Unidade de Internação de Saída Sistemática (Uniss), no Recanto das Emas 21 de março (quarta-feira) Às 10 horas e às 15h45 No Centro de Ensino Médio 404, em Santa Maria O que é o Fórum Mundial da Água [box-forum-agua] Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da ANA. O fórum ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água De 18 a 23 de março No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha
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Fórum Mundial da Água: Green Nation levará experiências interativas e sensoriais para o encontro
O movimento brasileiro Green Nation vai ocupar 2,7 mil metros quadrados da Vila Cidadã, no 8º Fórum Mundial da Água, com uma instalação com nove ambientes e atividades interativas e sensoriais. O percurso gratuito terá duração de uma hora e vinte minutos e trará as seguintes estações: Antártica, Submarino, Nave, Asa Delta, Florestas do Mar, Falta Água, Plante Água, PET Vira PET e Sabores e Sentidos. Também haverá oficinas, festival multimídia, mostra de cinema e contação de histórias. A programação está no site do Green Nation. Experiências educativas e sensoriais Na instalação Submarino, o público, por meio de um ambiente multimídia, vai imergir ao fundo do mar para ter contato com a fauna e a flora marinha, que sofrem com poluição e pescas predatórias. [Olho texto=”Na instalação Submarino, o público, por meio de um ambiente multimídia, vai imergir ao fundo do mar para ter contato com a fauna e a flora marinha, que sofrem com poluição e pescas predatórias” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Na Asa Delta, um simulador em realidade virtual fará com que os visitantes viajem a lugares no Brasil em que a água é protagonista no transporte, na alimentação, na geração de energia elétrica. O público também conhecerá como é a vida no frio extremo, por meio da instalação Estação Antártica, que reproduzirá o laboratório e a moradia dos cientistas no continente gelado. Na Sabores e Sentidos, haverá degustação de diferentes sucos e lições sobre embalagens, que vai muito além da proteção do alimento. Tudo isso de olhos vendados. Os caminhos da reciclagem e as oportunidades para o reaproveitamento do plástico são o foco da PET Vira PET, que mostra a importância da reciclagem e a sua relação com a economia de água e a redução do lixo no planeta. O que é o Fórum Mundial da Água [box-forum-agua] Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da ANA. O fórum ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água De 18 a 23 de março No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha
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Projeto que mobilizou comunidade escolar de Planaltina vai ao fórum da água
O projeto Águas do Monjolo, feito por professores da Escola Classe Monjolo, de Planaltina, para ajudar as comunidades onde estão inseridos os alunos, fará parte da feira Vila Cidadã, na área gratuita do 8º Fórum Mundial da Água. A apresentação será feita por meio audiovisual. Além de ensinar sobre os usos de recursos hídricos e sustentabilidade ambiental, o programa da Escola Classe Monjolo mostra aos estudantes formas de reaproveitar materiais que antes seriam jogados fora, como pneus. Foto Renato Araújo/Agência Brasília O Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha e o Centro de Convenções Ulysses Guimarães receberão o evento, de 18 a 23 de março. Lá, os professores da unidade apresentarão os métodos usados para ajudar a melhorar a qualidade de vida dos estudantes e suas famílias. Entre os alunos está Yasmin Rodrigues, de 10 anos de idade, matriculada no 5º ano. Além de aprender sobre o uso dos recursos hídricos e seu destino final, a garota recebeu adaptações na casa onde mora. Antes, o quarto era vazado, e entrava água quando chovia. “Agora as paredes são bonitas e faz menos frio”, comemora Yasmin. A solução encontrada pelos professores foi revestir o espaço com caixas recicladas, com seis camadas de plástico, papel e alumínio. O método é conhecido como Tetra Pak, nome da empresa que criou o tipo de embalagem. [Olho texto='”Levantamos na nossa comunidade escolar como é feito o abastecimento de água e o saneamento básico nas zonas rurais em que os alunos vivem”‘ assinatura=”Vânia Pacheco, vice-diretora da Escola Classe Monjolo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para participar da Semana da Conscientização do Uso Sustentável da Água, do calendário da Secretaria de Educação, os professores da escola fundamentaram o projeto em uma pesquisa sobre a realidade vivida por cerca de 140 alunos. “Levantamos na nossa comunidade escolar como é feito o abastecimento de água e o saneamento básico nas zonas rurais em que os alunos vivem”, explicou a vice-diretora Vânia Pacheco. Com as respostas, os educadores conseguiram definir dados importantes como: As comunidades em que vivem As formas de abastecimento das casas Quantos reaproveitam água Se a água usada é tratada A quantidade de água recebida pelas famílias Se fazem captação das chuvas Se usam fossa negra (modelo que apresenta vazamentos) O que é feito com o lixo Assim, foi possível estabelecer metas para atuar tanto no ambiente escolar quanto nas casas e nas comunidades dos alunos. Com início do projeto em 2016, há medidas previstas até 2019. Substituição de fossa séptica foi uma das ações Um dos destaques nas ações do projeto foi a substituição da fossa séptica da escola. Os servidores da unidade notaram que havia risco de contaminação do Córrego Monjolo, que passa ao lado do terreno do colégio e deságua no Rio Maranhão. Em 2016, uma fossa ecológica foi instalada no lugar, com cinco etapas de filtragem da matéria orgânica, que retorna ao solo sem risco de contaminação. Enquanto ela era instalada, os engenheiros da empresa terceirizada que efetuou o serviço explicaram aos alunos os detalhes do funcionamento. Diretor da escola, Antônio Mendes Vieira enumera as vantagens da nova fossa: Elimina o uso de caminhão limpa-fossa É automática, o que evita manutenções Tem instalação rápida É livre de odores Diminui incidências de ratos e baratas Anula os riscos de contaminação de lençóis freáticos Como parte do projeto, Vieira também passou a explicar aos alunos de onde as águas do córrego vêm, para onde vão e como o uso da unidade evoluiu com a mudança para um sistema de poço semiartesiano. “Antes, era feita fervura e filtragem. Como se tornou insustentável, a secretaria passou a comprar água por caminhões-pipa para a escola por dois anos, até a instalação do poço”, justificou o diretor. Outras aulas e palestras especiais foram ministradas. Moradores antigos da comunidade levaram as crianças para visitar nascentes e mananciais e contar como elas mudaram em anos. Alguns até levam fotos de como eram antigamente para que os alunos vejam as transformações. [Olho texto=”Uma fossa ecológica com cinco etapas de filtragem da matéria orgânica, que retorna ao solo sem risco de contaminação, foi instalada no lugar da anterior” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Os professores pesquisam e ensinam formas de aproveitar ao máximo o lixo. Como no caso de Yasmin, eles aproveitam embalagens Tetra Pak para revestir paredes nas casas de alunos. Coordenadora da unidade, Cleuza Macedo de Santana explica que o levantamento revelou que a maioria dos estudantes é de comunidades rurais pobres, com casas feitas de madeiras improvisadas. “Fomos à casa de um garoto em que a mãe precisava juntar os filhos debaixo de vários cobertores para aguentar o frio. Com o revestimento das embalagens, eles dormem separados, cada um com seu cobertor”, detalhou a educadora. Os mestres também ensinam estudantes e pais a aproveitar partes de gêneros normalmente não consumidos, como cascas de banana, usadas para preparar outros alimentos ou até como fertilizante. Em todo o terreno da escola, é possível ver outras formas de reúso do lixo. Dois pássaros feitos de pneus recortados e pintados enfeitam a entrada, enquanto quatro lixeiras feitas do mesmo material separam os resíduos recicláveis. As rodas também são usadas como vasos de plantas da horta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Como parte integral do projeto, todos os anos, os meninos e meninas participam do plantio de produtos que poderão ser consumidos no lanche escolar. Pneus usados como vasos estão espalhados na área externa da unidade, alguns pendurados na grade que cerca o terreno. Por último, os professores pediram para alguns alunos mostrarem aos outros, por meio de vídeos, como é feito o abastecimento de água nas casas deles, com as modificações ambientais introduzidas. Chamados de Repórter por um dia, os vídeos são feitos em forma de matéria de jornalismo de TV, por crianças que atuam como jornalistas. Edição: Vannildo Mendes
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Escola da Natureza abre para visitas durante o Fórum Mundial da Água
Visitantes que passarem pelo centro de Brasília durante as atividades do 8º Fórum Mundial da Água, que ocorre de 18 a 23 de março, terão a oportunidade de conhecer a Escola da Natureza, no Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek. A Escola da Natureza, no Parque da Cidade, estará aberta ao público durante o 8º Fórum Mundial da Água. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília Unidade de referência em educação ambiental da rede pública de ensino, o espaço, de cerca de 5 mil metros quadrados de área verde, estará aberta ao público em geral de segunda a sexta-feira (19 a 23), das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas. Lá, é possível ver o funcionamento de tecnologias sociais como composteira, hortas, sistema agroflorestal, bacia de evapotranspiração —modelo sustentável para tratar do esgoto sem gastar água — e banheiro seco (tecnologia ecológica para os dejetos). Além disso, os visitantes poderão ver o trabalho de estudantes como Renato de Landim, de 12 anos. No painel com tema Árvores, Protetoras da Água, o desenho do menino mostra um planeta Terra com aparência triste. “Ela (a Terra) está assim porque está sendo desmatada”, constata o aluno do 7º ano do Centro de Ensino Fundamental 2 de Brasília. [Olho texto='”Vemos a água como tema transversal, responsável pela mudança de atitude nas crianças”‘ assinatura=”Renata Potolski Lafetá, diretora da Escola da Natureza” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A solução, de acordo com o morador do Lago Oeste, está ao alcance de todos. “Temos que economizar e reutilizar a água. O banho tem que ser rápido e temos que cuidar para a torneira não ficar aberta na hora de escovar os dentes”, ensina. Como parte dos preparativos para o evento, os estudantes da Escola da Natureza fazem oficinas sobre os recursos hídricos e falam da importância de preservá-los. “Vemos a água como tema transversal, responsável pela mudança de atitude nas crianças”, explica a diretora da unidade, Renata Potolski Lafetá. Modelo será apresentado na Vila Cidadã A educadora trabalha a temática para apresentar o modelo educacional, em 17 e 18 de março, na Vila Cidadã, que ficará no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Ela e outros cinco professores do quadro mostrarão o modelo por meio de material audiovisual a ser produzido nos próximos dias. “Vamos apresentar a escola sob a temática do fórum. Como trabalhamos a questão ambiental, a água é estudada em todos os aspectos.” Lições sobre o reuso e o envolvimento com as plantas na estufa são atividades preferidas de Tais Gomes Araújo, de 12 anos, aluna do 7º ano do CEF 2 de Brasília. “Gosto de ver as mudas que plantamos crescerem e de ver o desenvolvimento do trabalho das outras escolas também”, conta a moradora do Jardim ABC (GO), no Entorno do DF. [Olho texto='”Eles vão aprender muito com nossos projetos. Aqui, temos o que ensinar”‘ assinatura=”Tais Gomes Araújo, aluna da rede pública do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Ao saber que a escola será apresentada em um evento internacional sobre água, a menina não hesita: “Eles vão aprender muito com nossos projetos, porque aqui temos o que ensinar.” A apresentação terá foco no fenômeno conhecido como rios voadores, que trata dos cursos hídricos atmosféricos que passam com as correntes de ar, por cima de nossas cabeças. A diretora explica que a umidade vinda da Amazônia é responsável por boa parte das chuvas no Sul, no Sudeste e no Centro-Oeste do Brasil. “Assim, temos outra dimensão de como o desmatamento está diretamente relacionado com a diminuição das chuvas em todo o País”, alerta. O conhecimento sobre as correntes atmosféricas chegou à escola por meio de parceria com o projeto Expedição Rios Voadores, do governo federal. Com ele, foi feito um trabalho de formação na Escola da Natureza em 2014. O estande da escola terá ainda bambuterapia, em que os participantes serão convidados a se alongar, respirar e parar um pouco. “Vamos lembrá-los de que o corpo humano é composto 75% de água”, reforça Renata. Escola da Natureza atende 500 crianças em 2018 Criada em 1996 com o objetivo de envolver a comunidade escolar da rede pública de ensino com as questões ambientais, a Escola da Natureza é o Centro de Referência em Educação Ambiental da Secretaria de Educação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A unidade, vinculada à Coordenação Regional de Ensino do Plano Piloto, atende 500 crianças semanalmente, no contraturno do horário escolar. Em 2018, passam pela escola estudantes dos anos finais do ensino fundamental do CEF 2 de Brasília, CEF 1 do Cruzeiro e CEF Athos Bulcão, também no Cruzeiro, além daqueles dos anos iniciais da Escola Classe do Varjão. A capacidade do local é de 75 estudantes por período, ou 150 por dia. Os horários de atendimento são das 8 horas ao meio-dia, no matutino, e das 14 às 18 horas, no vespertino. O que é o Fórum Mundial da Água [box-forum-agua] Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da ANA. O fórum ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água De 18 a 23 de março No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Visitação à Escola da Natureza De 19 a 23 de março (segunda a sexta-feira) Das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas No Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek Edição: Vannildo Mendes
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Orquestra Sinfônica fará concerto temático para o Fórum Mundial da Água
Arte e texto foram atualizados porque os concertos especiais de 13 e 14 de março não estão confirmados Com todos os olhares voltados para o 8º Fórum Mundial da Água, que ocorrerá em Brasília de 18 a 23 de março, a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro fará, em 18 de março, um concerto especial que celebra os recursos hídricos. No programa estão obras relacionadas ao tema: O Rio Moldávia, de Smetana; Danúbio Azul, de Strauss; La Mer, de Debussy; As Oceânides, de Sibelius; e a Sinfonia nº 6 – Cena à Beira de um Riacho, de Beethoven. Fecha a série a brasileira Planeta Água, de Guilherme Arantes. Regidos pelo maestro Cláudio Cohen, os músicos se apresentam no Parque Asa Delta, na QL 12 do Lago Sul, às 18 horas, com acesso livre. Outros concertos integram a programação de março. Nesta terça-feira (6), a orquestra abre a programação do mês com a continuação do Ciclo Tchaikovsky, que reverencia os 125 anos da morte do compositor russo. Sob regência do maestro Cláudio Cohen, os músicos executam Concerto nº 1 para Piano e Orquestra, com participação do solista Álvaro Siviero, e a Sinfonia nº 2, Pequena Rússia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A apresentação será no Cine Brasília (106/107 Sul), às 20 horas, com acesso livre. Encerra a série do mês o Concerto Austríaco, em 27 de março, às 20 horas, no Cine Brasília, com entrada livre. A orquestra toca a Sinfonia nº 5 de Gustav Mahler. Edição: Vannildo Mendes
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Projeto Mensageiros da Água integra programação do Fórum Mundial
Desde 2010, a Escola Classe 410 de Samambaia investe em educação ambiental, mas foi no ano passado que o colégio incluiu no dia a dia escolar, de forma mais intensa, estudos relacionados à água. Isso porque o espaço é um dos 296 que receberam o projeto Mensageiros da Água, iniciado em maio de 2017. O diretor da Escola Classe 410, Paulo Gileno, e a professora Hermínia Maria Campos são responsáveis por mobilizar a comunidade escolar e os parceiros em prol do projeto Mensageiros da Água, iniciado em maio de 2017. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília A iniciativa faz parte do Plano Integrado de Enfrentamento à Crise Hídrica no DF e será apresentada no 8° Fórum Mundial da Água, evento que a capital recebe de 18 a 23 de março. Com uma rotina repleta de cuidados com o meio ambiente — por exemplo, coleta seletiva e cultivo de horta que auxilia na merenda escolar —, a escola passou a ter um olhar mais apurado para o consumo de água. O acompanhamento cuidadoso e a procura por excessos levaram a instituição a detectar um vazamento. “Nós estávamos economizando, mas a conta estava era aumentando”, conta o diretor da Escola Classe 410, Paulo Gileno. Depois de corrigir o problema, a expectativa é economizar na conta mais de R$ 10 mil por mês neste ano. Além disso, a equipe adaptou parte da construção para captar água da chuva. Com calhas e uma caixa d’água de 500 litros, os funcionários armazenam o recurso para lavar a escola e regar plantas em dia de racionamento. Tudo foi feito com parcerias, de acordo com Gileno. Parte do material foi doada pela loja de materiais de construção que geralmente vende para a escola, e a mão de obra envolveu, além dele, que é técnico em agropecuária, um professor aposentado voluntário. [Olho texto=”O objetivo do projeto Mensageiros da Água é que os ensinamentos iniciados na escola alcancem a sociedade” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outra responsável por mobilizar a comunidade escolar e os parceiros em prol da causa foi a professora Hermínia Maria Campos, que foi designada mensageira da água e neste ano atua também no Centro de Ensino Fundamental 412 (CEF 412). “As crianças na Escola Classe 410 têm cinco anos de educação ambiental. Quando saem, vão para o CEF 412. Nós queremos que esse ensino seja continuado”, explica. A intenção para este ano é incrementar os cultivos e o sistema de aproveitamento de água, além de criar um tanque para piscicultura. A Escola Classe 410 de Samambaia tem 685 alunos, com idades entre 6 e 14 anos. Hermínia explica que o trabalho envolve não só a sensibilização dos estudantes, mas também dos docentes. “Cabe a mim questionar o sistema, o excesso no consumo, e apresentar para eles soluções.” Projeto Mensageiros da Água visa a uma sociedade mais econômica O objetivo do projeto Mensageiros da Água é que os ensinamentos iniciados na escola alcancem a sociedade. “Todos viram fiscais para que haja uma mudança de prática social”, resume a gerente de Educação Ambiental da Secretaria de Educação, Isabel Cristina Campos de Andrade. De acordo com ela, a expectativa é que as 676 escolas (incluindo os 16 centros interescolares de línguas) da rede pública participem da iniciativa em 2018. Até 2017, existiam mensageiros em escolas de Brazlândia, de Ceilândia, do Gama, do Guará, do Núcleo Bandeirante, do Paranoá, de Planaltina, do Plano Piloto, do Recanto das Emas, de Samambaia, de Santa Maria, de São Sebastião, de Sobradinho e de Taguatinga. O projeto é uma parceria da Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) com as Secretarias de Educação e Saúde. Além da crise hídrica, são abordados temas como o combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus. O Mensageiros da Água será apresentado no Fórum Mundial da Água em 23 de março, no estande da pasta de Educação. Mensageiros da água assinam termo de compromisso Cada mensageiro da água assina um termo de compromisso com informações que terão de ser repassadas ao corpo escolar, além de cuidados necessários, como a entrega de material impresso à biblioteca da escola. Eles aprendem a consultar o consumo de água do local, que deve ser monitorado a cada mês. A ideia é que essas pessoas busquem os reparos e proponham ações para conter o consumo inadequado de água, além de reportar questões relacionadas à dengue e à limpeza da caixa d’água, por exemplo, aos respectivos responsáveis. “O principal elemento desse projeto é o fator humano”, avalia a educadora ambiental da Caesb, a pedagoga Érika Radespiel. A companhia mantém um e-mail (educacaoambiental@caesb.df.gov.br) para quem deseja tirar dúvidas sobre a mobilização, além de uma página sobre o tema. Inscrições para o fórum estão abertas O segundo lote de inscrições para o Fórum Mundial da Água está disponível até esta segunda (5), no site oficial do evento. [box-forum-agua] Quem se registra tem direito a participar da abertura, do encerramento, das sessões, dos almoços e dos eventos culturais na exposição e na feira. Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Adasa — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). 8º Fórum Mundial da Água De 18 a 23 de março No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial do evento
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Aplicativo do 8º Fórum Mundial da Água está disponível para iOS e Android
O 8º Fórum Mundial da Água, que ocorrerá no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha de 18 a 23 de março, ganha mais uma plataforma de divulgação. O aplicativo oficial WorldWaterForum 8 já está disponível para sistemas iOS e Android, na Apple Store e no Google Play. Aplicativo gratuito apresenta informações sobre o 8º Fórum Mundial da Água, que começa em 18 de março em Brasília. Foto: Tony Winston/Agência Brasília A instalação é gratuita e permite a navegação pelos tópicos referentes ao encontro internacional. No programa para celular, está disponível toda a programação do fórum, além de dicas de hospedagem e horário dos transportes públicos para o local do evento. É possível também adicionar comentários e interagir com outros participantes pelo aplicativo. A plataforma está disponível em duas línguas, português e inglês. O Fórum Mundial da Água terá início em 17 de março, às 9 horas, com a Vila Cidadã, que oferecerá eventos gratuitos destinados ao público em geral. A abertura oficial está marcada para o dia 18. São esperadas cerca de 45 mil pessoas. Segundo lote das inscrições para o fórum é prorrogado Até 5 de março, ficará disponível o segundo lote de inscrições. O prazo, que se encerraria em 28 de fevereiro, foi prorrogado. [box-forum-agua] Os registros são feitos no site oficial do evento, na aba Inscrições, e dão direito à participação da abertura, do encerramento, das sessões, dos almoços e dos eventos culturais na exposição e na feira. Brasileiros e cidadãos de países que não integram a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) têm 50% de desconto. Estudantes usufruem de abatimento de até 80%. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Adasa — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O encontro internacional ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água De 18 a 23 de março No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial do evento Edição: Paula Oliveira
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Caesb vai apresentar o Projeto Atlas no 8º Fórum Mundial da Água
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) apresentará o Projeto Atlas no 8º Fórum Mundial da Água para mostrar como a tecnologia pode ser usada para subsidiar ações de monitoramento e preservar recursos hídricos. O Projeto Atlas aumenta a eficiência da fiscalização de mananciais que abastecem a Barragem do Descoberto. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília – 21.2.2018 O plano, iniciado em 2013, integra dados do órgão em um sistema único. Com a ferramenta, essas informações são transformadas em ferramentas de inteligência espacial, como mapas e imagens. O objetivo é que, com melhor visualização das informações, os agentes tenham mais recursos para tomar decisões. Os dados são de oito áreas: obra, operação, projeto, comercial, planejamento, licenciamento ambiental, manutenção e gerenciamento de recursos hídricos. Nessa última, foi desenvolvido o sistema de monitoramento de ocorrências ambientais — plataforma colaborativa criada pela companhia para tornar mais ágil a atuação de diversos órgãos. Plataforma colaborativa integra órgãos do DF para proteger mananciais A Caesb é responsável por vistoriar áreas de proteção de mananciais, por exemplo, e notificar os órgãos competentes em casos como de parcelamento irregular do solo. “Antes, era preciso aguardar que o ofício, em papel, chegasse aos diversos órgãos. Os documentos iam e vinham, era muito burocrático”, conta o gerente de Geoprocessamento da estatal, Carlos Eduardo Machado. Isso também dificultava o monitoramento dos prazos. Com a plataforma, o agente vai a campo coletar dados com um dispositivo portátil com GPS de alta precisão. Após identificada a ocorrência e registrada no sistema, os órgãos cadastrados podem atuar imediatamente. Estão cadastrados: Agência Reguladora de Águas do DF (Adasa) Agência de Fiscalização do DF (Agefis) Instituto Brasília Ambiental (Ibram) Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) Companhia Energética de Brasília (CEB) Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater) Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) Ministério Público do Distrito Federal e Territórios Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural Secretaria de Patrimônio da União Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap) “O principal é estreitar a comunicação. Os órgãos também têm acesso ao Atlas e atualizam informações. Assim, cada um sabe quando deve agir”, avalia Machado. Poder marcar a localização no GPS é um dos ganhos do sistema. Com isso, evita-se perder tempo em busca do endereço. Um dos focos da plataforma colaborativa, implementada em 2017, é a Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Descoberto, que abarca o principal manancial de abastecimento do DF. Projeto Atlas facilita trabalho dos funcionários Em outros setores, o uso do sistema resulta em maior eficiência do trabalho. Na área de operação, um técnico precisava de uma média de 100 horas por mês para calcular as perdas mensais de água no DF. O gerente de Geoprocessamento da Caesb, Carlos Eduardo Machado. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Isso ocorria porque era preciso reunir – manualmente – os dados de quatro setores. Com o Projeto Atlas, que já integra os dados necessários, o cálculo passou a ser totalmente automatizado. Além disso, o sistema oferece um histórico das perdas por região. “A gente começa a perceber onde focar para reduzir as perdas”, destaca o gerente. Na mesma linha, a área de vistoria ambiental reduziu a conclusão de relatórios de três dias para algumas horas. O procedimento deixou de ser feito no papel — em que o funcionário tinha de repassar para o computador os dados ao retornar da vistoria — e agora é digital. Sistema também dá informações aos cidadãos Parte do sistema, que pode ser acessado pelos servidores tanto por navegadores de internet quanto por aplicativos para celulares e tablets, é restrita aos órgãos. A população também pode obter algumas das informações nos mapas publicados no site da Caesb e no aplicativo da companhia. Entre os sistemas abertos para os cidadãos estão os mapas das estações pluviométricas e fluviométricas e das de tratamento de água e de esgoto, além do mapa do plano de rodízio de água para o racionamento. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O encontro global ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). Inscrições para o fórum estão abertas Quem quiser acompanhar os debates no Centro de Convenções pode se inscrever por meio do site oficial do evento, na aba Inscrições. Os ingressos dão direito à participação da abertura, do encerramento, das sessões do fórum, dos almoços e dos eventos culturais na exposição e na feira. 8º Fórum Mundial da Água De 18 a 23 de março No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial do evento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Edição: Paula Oliveira
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Fórum Mundial da Água seleciona voluntários para área de turismo
Voluntários interessados em atuar no 8º Fórum Mundial da Água, que ocorre de 18 a 23 de março em Brasília, podem se inscrever no projeto Embaixadores do Turismo, por meio do Portal do Voluntariado. As inscrições para as 32 vagas disponíveis vão até terça (6), e o processo seletivo será de 7 a 9 de março. Serão escolhidos voluntários para auxiliar na recepção dos participantes ou para integrar um grupo de pesquisa de perfil e satisfação. As vagas são destinadas a pessoas comunicativas, com fluência em um idioma além do português, com idade mínima de 18 anos e disponibilidade para trabalhar seis horas diárias, em sistema de escala, de 15 a 23 de março. Inscrições para o fórum estão abertas Quem quiser acompanhar os debates do 8º Fórum Mundial da Água no Centro de Convenções pode se inscrever por meio do site oficial do evento, na aba Inscrições. Os ingressos dão direito à participação da abertura, do encerramento, das sessões do fórum, dos almoços e dos eventos culturais na exposição e na feira. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da ANA. O fórum ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). Inscrições para ser voluntário no 8º Fórum Mundial da Água – Embaixadores do Turismo Até 6 de março (terça) Seleção: de 7 a 9 de março Treinamento: de 12 a 14 de março Atuação: de 15 a 23 de março Inscrições no Portal do Voluntariado
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Fórum Mundial da Água em Brasília tem 7,5 mil inscritos confirmados
A oitava edição do Fórum Mundial da Água, que Brasília vai sediar de 18 a 23 de março, conta com 7,5 mil congressistas confirmados até agora. O encontro internacional ocorrerá no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Governador Rodrigo Rollemberg apresentou informações na tarde desta quinta (1º), com destaque para o ineditismo da Vila Cidadã. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Informações sobre o evento, como o funcionamento da Vila Cidadã — que será aberta ao público —, foram divulgadas na tarde desta quinta-feira (1º) pelo governador Rodrigo Rollemberg e o diretor-presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa), Paulo Salles. Também participou da entrevista coletiva o secretário-adjunto de Turismo, da Secretaria do Esporte, Turismo e Lazer, Jaime Recena. De acordo com a organização, os já inscritos representam 150 países, como Estados Unidos, Etiópia, Israel, Itália, Japão, México e Turquia. A expectativa é que o evento reúna 10 mil congressistas de 160 países. O governador destacou ações que são inéditas no fórum da edição de Brasília: a Vila Cidadã, a reunião de parlamentares de todo o mundo e o encontro de juristas e procuradores. [Olho texto='”Queremos que Brasília aproveite ao máximo (o fórum mundial) para darmos um salto qualitativo na nossa relação com a água”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Queremos que Brasília aproveite ao máximo para darmos um salto qualitativo na nossa relação com a água”, ponderou Rollemberg. Para acessar a vila, bastará se credenciar gratuitamente. No local, são esperadas cerca de 30 mil pessoas. Ela será aberta em 17 de março (sábado), às 9h30, um dia antes do fórum. Diariamente, mil alunos de escolas públicas farão visitas guiadas no espaço. Na Vila Cidadã, que ficará no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, haverá exposições, debates sobre água e atrações culturais. A estrutura contará com palco, estande multiuso, mostra e os espaços Brasília — com auditório e projetos de 14 entidades do governo local — e Criança Candanga, com atividades que mostrem aos pequenos que a água faz parte de todo o ciclo da vida. [box-forum-agua] O funcionamento será das 9 às 22 horas, com entradas até as 21 horas. As atividades culturais estão previstas para a partir das 18 horas. O Mané Garrincha também abrigará as áreas de exposição e feira. A primeira destina-se apenas aos congressistas, enquanto a segunda é gratuita, com acesso mediante credenciamento. A abertura e o encerramento, as palestras e os painéis com representantes internacionais ocorrerão no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Além da movimentação da economia, com a vinda de turistas nacionais e estrangeiros para a cidade, o governador apontou a conscientização como uma experiência fundamental para a cidade. “O mais importante é o legado de uma nova forma de relacionamento e de compartilhamento da água, fazendo com que tenhamos água, para as futuras gerações, em quantidade e qualidade necessárias para que todos tenham uma boa qualidade de vida”, ressaltou Rollemberg. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre as 340 sessões do encontro, haverá 18 painéis chamados de alto nível, com a presença das principais autoridades. O governador participará de um dos painéis, em que tratará da crise hídrica. Para o diretor-presidente da Adasa, o fórum dará chance de os gestores de Brasília dialogarem com quem vivenciou a falta de água e de trocarem experiências acerca das soluções encontradas. “Temos que colocar a água como uma prioridade nas políticas públicas. Todos os governos precisam se adaptar a uma nova realidade de falta da água e de enfrentamento da crise climática”, opinou Paulo Salles. O 8º Fórum Mundial da Água é orçado em R$ 80 milhões, dos quais R$ 50 milhões são custeados pelos governos de Brasília e federal. Segundo lote das inscrições para o fórum é prorrogado Até 5 de março, ficará disponível o segundo lote de inscrições. O prazo, que se encerraria em 28 de fevereiro, foi prorrogado. Os registros são feitos no site oficial do evento, na aba Inscrições, e dão direito à participação da abertura, do encerramento, das sessões, dos almoços e dos eventos culturais na exposição e na feira. Brasileiros e cidadãos de países que não integram a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) têm 50% de desconto. Estudantes usufruem de abatimento de até 80%. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Adasa — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O encontro internacional ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). Pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na abertura da entrevista coletiva sobre o 8º Fórum Mundial da Água. 8º Fórum Mundial da Água De 18 a 23 de março No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial do evento Edição: Raquel Flores
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Fórum Mundial da Água 2018 prorroga segundo lote de inscrições
O segundo lote de inscrições para o 8º Fórum Mundial da Água terminaria nessa quarta (28), mas foi prorrogado até segunda (5). Os registros podem ser feitos pelo site do evento. Mais de 7,5 mil pessoas de 150 países já confirmaram presença no maior encontro sobre água do planeta, que ocorrerá de 18 a 23 de março em Brasília. Com participação de mais de dez chefes de Estado, o fórum deverá reunir cerca de 45 mil pessoas. Entre a programação está a Vila Cidadã, espaço de entretenimento e educação gratuito e aberto a toda a população. [box-forum-agua] O fórum terá mais de 300 sessões temáticas e trará para Brasília os maiores especialistas sobre o tema. Na agenda estão debates relativos a mulheres, indígenas, diversidade, rios urbanos, agricultura familiar, áreas úmidas, saneamento, mudanças climáticas e energia, entre outros. Os eventos do Fórum Mundial da Água ocorrerão no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha e no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Os ingressos dão direito à participação da abertura, do encerramento, das sessões do fórum, dos almoços e dos eventos culturais na exposição e na feira. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da ANA. O fórum ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água De 18 a 23 de março No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial do evento
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