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StartBSB encerra primeiro ciclo com apoio a 100 startups no Distrito Federal

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) realizou, na noite dessa quinta-feira (18), o evento de encerramento do primeiro ciclo do StartBSB, programa voltado ao desenvolvimento de startups e negócios inovadores no Distrito Federal e na Região Integrada de Desenvolvimento do Entorno (Ride). A cerimônia ocorreu no Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), em Brasília, e marcou oficialmente a conclusão da primeira edição da iniciativa. Criado como uma política pública estruturante de fomento ao empreendedorismo inovador, o StartBSB celebrou, neste primeiro ciclo, resultados expressivos. Ao longo da etapa inicial do programa, 100 startups foram apoiadas, com acesso à formação empreendedora, mentorias especializadas e subvenção econômica, de acordo com o estágio de maturidade de cada negócio. O investimento total previsto para o programa é de R$ 41 milhões ao longo de três anos, distribuídos em três ciclos. O primeiro ciclo do programa StartBSB, dedicado ao desenvolvimento de startups e negócios inovadores, foi encerrado nessa quinta (18) | Foto: Divulgação/FAPDF Durante a abertura do evento, o presidente da FAPDF, Leonardo Reisman, destacou a ampliação dos investimentos públicos voltados às startups no Distrito Federal: “Em apenas um ano, a FAPDF conseguiu duplicar o número de startups apoiadas e triplicar o volume de investimentos. Passamos de 100 startups fomentadas em 2024, com R$ 14 milhões em investimentos, para mais de 200 em 2025, com recursos que ultrapassam R$ 40 milhões”. O StartBSB é estruturado em três eixos complementares, que acompanham diferentes momentos da jornada empreendedora. O Eixo I – Ideação e Desenvolvimento de Habilidades, executado pela Universidade de Brasília (UnB), por meio da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), é voltado a projetos em fase inicial. O Eixo II – Incubação e Pré-aceleração, conduzido pelo Instituto Multiplicidades, apoia startups em processo de estruturação e amadurecimento. Já o Eixo III – Aceleração, executado pela Cotidiano Aceleradora, é direcionado a negócios em estágio mais avançado, com foco em crescimento e consolidação no mercado. [LEIA_TAMBEM]Para o diretor-presidente da Finatec, professor doutor Daniel Monteiro Rosa, o eixo de ideação teve papel fundamental na transformação de ideias inovadoras em projetos estruturados, ao apoiar os empreendedores desde a fase inicial e oferecer base técnica, metodológica e empreendedora para que as propostas evoluíssem de forma consistente e alinhada às demandas do mercado. Na avaliação da diretora executiva do Instituto Multiplicidades, Cristiane Pereira, a etapa de incubação contribuiu diretamente para o fortalecimento dos modelos de negócio das startups participantes, permitindo o amadurecimento das soluções, a melhor estruturação dos modelos de negócio e o desenvolvimento de competências essenciais em gestão, estratégia e validação de mercado. Já o CEO e cofundador da Cotidiano Aceleradora, Andre Froes, destacou que o processo de aceleração foi decisivo para preparar as startups para os próximos desafios, ao impulsionar o crescimento, a tração e o posicionamento mais competitivo das empresas, tanto na atração de investimentos quanto na ampliação de mercado e na consolidação de produtos e serviços. Cerca de 220 pessoas participaram do evento, entre empreendedores, representantes das instituições executoras e integrantes do ecossistema de inovação Durante o evento, foram realizados painéis com startups finalistas de cada eixo, seguidos da premiação das três melhores iniciativas. No Eixo I – Ideação, foram premiadas as startups Endotech (1º lugar), Musicseat (2º lugar) e Estimanutri (3º lugar). No Eixo II – Incubação, receberam reconhecimento as startups Flly IA (1º lugar), Plataforma EnergyC (2º lugar) e Square City (3º lugar). Já no Eixo III – Aceleração, a startup Pick’n’Go conquistou o primeiro lugar, seguida por Arbor Garden (2º) e Biointech (3º). Ao longo do primeiro ciclo, a FAPDF destinou recursos de subvenção econômica às startups participantes, com valores que variaram conforme o eixo: até R$ 110 mil para projetos dos eixos de Ideação e Incubação e até R$ 200 mil para startups do eixo de Aceleração. Encerrando a programação, a superintendente de Ciência, Tecnologia e Inovação da FAPDF, Renata Vianna, apresentou um panorama dos programas da fundação, com destaque para iniciativas como Inovatec, Deep Tech e Centelha, reforçando as oportunidades de continuidade para empreendedores e pesquisadores. O evento reuniu cerca de 220 participantes, entre empreendedores, representantes das instituições executoras e integrantes do ecossistema de inovação. Ao concluir seu primeiro ciclo, o StartBSB reafirma o compromisso da FAPDF com o fortalecimento do empreendedorismo inovador no Distrito Federal. *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF)  

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Brasília recebe fórum nacional sobre empregabilidade de pessoas autistas

Apesar dos avanços no debate sobre diversidade e inclusão, jovens e adultos autistas ainda enfrentam barreiras significativas para acessar e permanecer no mercado de trabalho. Foi diante desse cenário que Brasília sediou, nesta segunda-feira (15), o 1º Fórum da Empregabilidade e das Relações Profissionais Saudáveis para o Jovem e o Adulto Autista, encontro nacional dedicado a discutir caminhos concretos para uma inclusão profissional mais justa, efetiva e sustentável. Realizado no Auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), com programação presencial e transmissão online, o evento reuniu especialistas, gestores públicos, empresas, universidades, organizações da sociedade civil, famílias e a comunidade autista. A iniciativa foi realizada pela Major Tom Comunicação e Publicidade, com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). Presente na cerimônia de abertura, o diretor-presidente da FAPDF, Leonardo Reisman, destacou que a pauta da empregabilidade de pessoas autistas precisa ser tratada como prioridade pelo poder público. Segundo ele, o desafio passa, especialmente, pela atuação do poder público enquanto empregador. “O governo é o maior empregador do Distrito Federal e, muitas vezes, nossas áreas de gestão de pessoas ainda não estão preparadas para realizar as melhores alocações e extrair, com excelência, o potencial de jovens e adultos autistas. Fóruns como este são essenciais porque informam não apenas a sociedade, mas também o próprio Estado, que precisa se preparar para ser mais inclusivo”, completou. Realizado no Auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), com programação presencial e transmissão online, o evento reuniu especialistas, gestores públicos, empresas, universidades, organizações da sociedade civil, famílias e a comunidade autista | Foto: FAPDF/Divulgação A mesa de abertura contou ainda com autoridades estratégicas para a pauta do autismo no Distrito Federal, entre elas o deputado distrital Eduardo Pedrosa, presidente da Frente Parlamentar do Autismo do DF; o presidente da Specialisterne Brasil, Marcelo Vitoriano; a diretora de Inclusão Profissional da Secretaria da Pessoa com Deficiência, Andressa Matias; a subsecretária da Subsecretaria de Saúde Mental, Fernanda Falcomer; e Célia Leão, que representou a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão. A diretora de Inclusão Profissional da Secretaria da Pessoa com Deficiência, Andressa Matias, reforçou a importância de olhar para a empregabilidade a partir de uma perspectiva humana e estruturada. “Falar de inclusão profissional é falar de acessibilidade, de respeito às singularidades e de ambientes preparados para acolher diferentes formas de existir e trabalhar. Pessoas autistas têm competências valiosas e precisam de oportunidades reais”, destacou. Já o deputado distrital Eduardo Pedrosa, presidente da Frente Parlamentar do Autismo do Distrito Federal, ressaltou o papel das políticas públicas na transformação desse cenário. “A inclusão de jovens e adultos autistas no mercado de trabalho precisa sair do discurso e se transformar em ação concreta, com políticas públicas, protocolos e compromissos institucionais claros”, afirmou. Representando a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, Célia Leão também se pronunciou durante a mesa de abertura e enfatizou o caráter coletivo da pauta da inclusão. “Quando falamos em inclusão, estamos falando de um compromisso coletivo. Nós, enquanto sociedade e enquanto poder público, precisamos garantir que todas as pessoas tenham oportunidades reais, sejam tratadas com dignidade e tenham suas capacidades reconhecidas”, afirmou. Segundo ela, a construção de políticas públicas voltadas às pessoas autistas deve ser orientada pelo princípio da equidade. “Tratar todos de forma igual não é ignorar as diferenças, mas oferecer as condições necessárias para que cada pessoa possa desenvolver seu potencial e participar plenamente da vida social e profissional”, completou. O fórum contou ainda com a participação do presidente da Specialisterne Brasil, Marcelo Vitoriano. A Specialisterne é uma empresa global socialmente inovadora, presente em 26 países, especializada na oferta de serviços na área de Tecnologia da Informação (TI), como tratamento de dados e documentos, testes de software e qualidade (QA), além de software e operações. Reconhecida internacionalmente, a organização foi a primeira empresa no mundo a estruturar modelos de negócios baseados no aproveitamento das habilidades de pessoas autistas, formando equipes de consultores capazes de atuar com alto nível de qualidade, rendimento e precisão — características frequentemente associadas à chamada “paixão pelos detalhes”. Além da atuação no mercado, a Specialisterne desenvolve um Programa de Formação Inicial voltado a pessoas autistas nas áreas de TI e sociolaboral, com foco na identificação e no desenvolvimento de talentos individuais, promovendo inclusão profissional a partir de uma lógica de vantagem competitiva e impacto social. Ao longo da programação, o fórum promove palestras magnas, painéis técnicos, debates interativos e a apresentação de cases nacionais e internacionais. Um dos destaques foi a construção colaborativa da TéIA — Manual Interativo de Boas Práticas para a Empregabilidade, iniciativa inovadora que utiliza inteligência artificial para apoiar empresas e instituições na adoção de práticas inclusivas voltadas a jovens e adultos autistas. Para o Distrito Federal, o fórum chama a atenção para o papel de Brasília como espaço de diálogo, inovação social e formulação de políticas públicas voltadas à inclusão. A iniciativa contribui para o fortalecimento de práticas inclusivas no setor público, mobiliza empresas e instituições de ensino e pesquisa e amplia o debate sobre empregabilidade a partir de uma perspectiva ética e baseada em evidências. O evento contou ainda com apoio institucional e parcerias da Specialisterne, parceiro estratégico internacional, do Espaço Vivências, da Câmara Legislativa do Distrito Federal e da Universidade de Brasília (UnB). Serviço 1º Fórum da Empregabilidade e das Relações Profissionais Saudáveis para o Jovem e o Adulto Autista Local: Auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal Data: 15 e 16 de dezembro de 2025 Horário: 8h às 18h Público-alvo: profissionais de RH, gestores públicos, empresários, estudantes, familiares e pessoas autistas Indicação: Livre Inscrições: https://tea.mjtom.com.br Inclusão: Tradução em libras e legendagem *Com informações da FAPDF    

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AgroTech Brasília 2025 amplia debate sobre tecnologia e produtividade no campo

De quinta-feira (27) a domingo (30), o Estacionamento 6 do Parque da Cidade Sarah Kubitschek recebe o AgroTech Brasília 2025, encontro dedicado a promover soluções inovadoras para o setor agropecuário e fortalecer o uso de tecnologias que ampliam a produtividade e a sustentabilidade no campo. A entrada é gratuita. Ao longo dos quatro dias, produtores rurais, empresários, pesquisadores, estudantes e profissionais do setor terão acesso a uma programação que aproxima o público das transformações já em curso no agronegócio. A iniciativa é uma realização do Movimento Inova e conta com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e da Secretaria de Agricultura (Seagri). A programação do AgroTech reúne atividades que exploram desde técnicas de manejo até ferramentas digitais aplicadas à rotina rural. O público poderá acompanhar debates sobre sustentabilidade, oficinas práticas, demonstrações de tecnologias emergentes e apresentações de especialistas que atuam em diferentes áreas da cadeia produtiva. Entre os temas abordados ao longo do evento estão soluções biotecnológicas que ampliam a adaptação das culturas ao clima do Cerrado, uso de drones e inteligência artificial para monitoramento de lavouras, sensores que fornecem dados do solo e do microclima em tempo real, estratégias de agricultura de precisão voltadas ao uso eficiente de insumos, ferramentas digitais para treinamento e planejamento de atividades agrícolas. Além dos conteúdos técnicos, o AgroTech também contará com painéis temáticos, debates com especialistas da Universidade de Brasília (UnB), da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Distrito Federal (Senar-DF) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), além de atividades que abrangem desde sustentabilidade e segurança alimentar até inovação social e conectividade no campo. A diversidade da programação cria um panorama amplo das tendências que estão moldando o futuro do agro no Distrito Federal. A programação do AgroTech reúne atividades que exploram desde técnicas de manejo até ferramentas digitais aplicadas à rotina rural | Foto: Divulgação/FAPDF A programação também inclui oficinas técnicas e experiências imersivas, com atividades de realidade virtual, demonstrações de processos produtivos e ações de capacitação voltadas a produtores de diferentes portes. Entre elas, destacam-se as oficinas realizadas em parceria entre FAPDF e Senar, que apresentarão drones, produção de mudas e aplicações de óculos de realidade virtual no agro. O evento também receberá o AgroTech Podcast Studio, com uma série de entrevistas e conversas sobre temas como protagonismo feminino no campo, pastagens sustentáveis, conectividade rural, produção de café no Cerrado e inovação em cadeias produtivas regionais. Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Rafael Vitorino, o evento consolida o papel estratégico da tecnologia como motor de desenvolvimento econômico e sustentável no campo. “O AgroTech Brasília não é apenas uma vitrine de inovações, mas a prova de que o agronegócio moderno é, essencialmente, um setor de ciência aplicada. Quando trazemos inteligência artificial, biotecnologia e conectividade para o produtor rural, estamos transformando dados em eficiência e desafios climáticos em novas oportunidades. O apoio da Secti a este evento reforça nosso compromisso em integrar o ecossistema de inovação do Distrito Federal às demandas reais do campo, garantindo que a nossa produção seja cada vez mais precisa, competitiva e sustentável”, destacou. Segundo o secretário de Agricultura do DF, Rafael Bueno, o AgroTech Brasília vem para firmar o Distrito Federal como um polo de inovação agropecuária e reforçar o alinhamento entre o setor produtivo, as instituições parceiras e a gestão pública. “Este é um espaço onde compartilhamos conhecimento, apresentamos resultados de ações em andamento e reafirmamos o compromisso com a construção de um campo mais tecnológico, sustentável e competitivo. A Seagri-DF reconhece a importância desse diálogo para orientar iniciativas que estimulem a modernização da agropecuária, aproximem o conhecimento técnico de quem produz e promovam um desenvolvimento rural sustentável, seguro e alinhado às demandas atuais”, afirmou. *Com informações da FAPDF

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Mulheres que inspiram: 4º Prêmio de CT&I do DF celebra protagonismo feminino na ciência e na inovação

O 4º Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação foi realizado na noite dessa terça-feira (4), no Clube de Engenharia, reunindo autoridades e pesquisadores para reconhecer iniciativas que transformam o Distrito Federal por meio da pesquisa e do conhecimento. A data desta edição foi escolhida em comemoração ao aniversário de 33 anos da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), criada em 4 de novembro de 1992 pela Lei nº 347 e implementada no ano seguinte. O evento destacou o protagonismo feminino na construção do conhecimento e no fortalecimento da pesquisa no Distrito Federal. Entre as homenageadas estavam a vice-governadora Celina Leão, a superintendente de Ciência, Tecnologia e Inovação da FAPDF, Renata Vianna, e as professoras Rose Monnerat, Mercedes Bustamante e Maria Sueli Felipe — três referências nacionais que simbolizam a força das mulheres na ciência. Mercedes, reconhecida por sua atuação internacional em pesquisas sobre ecologia do Cerrado e mudanças ambientais globais, foi representada por sua filha, Helena Bustamante. O 4º Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação destacou o protagonismo feminino na construção do conhecimento e no fortalecimento da pesquisa no Distrito Federal | Fotos: Marck Castro/FAPDF Reconhecimento O diretor-presidente da fundação, Leonardo Reisman, destacou o papel estratégico da FAPDF no fomento à ciência e à inovação, reforçando a valorização da pesquisa e do protagonismo feminino: “Antes de tudo, é preciso valorizar a pesquisa e a ciência — pilares que sustentam o desenvolvimento do Distrito Federal. E, em especial, reconhecer a força das mulheres que impulsionam esse avanço. As pesquisadoras homenageadas representam o que temos de mais inspirador: suas trajetórias mostram como a ciência pode transformar o Cerrado, a saúde, a agricultura e a sustentabilidade. Ainda enfrentamos desafios de representatividade, mas iniciativas como esta reafirmam o potencial e a importância das nossas pesquisadoras”. Leonardo também ressaltou o orgulho de ver a FAPDF composta majoritariamente por mulheres em cargos de liderança, o que, segundo ele, reflete um legado de competência e reforça o compromisso coletivo da instituição. A vice-governadora Celina Leão destacou a força e a representatividade das mulheres na ciência e na gestão pública: “A FAPDF é um orgulho para o Governo do Distrito Federal. As mulheres aqui homenageadas representam a força da mulher brasileira, que pode e deve ocupar todos os espaços — especialmente na pesquisa. Ainda é um terreno árido em muitas áreas, mas seguimos avançando. Hoje, a FAPDF desenvolve projetos em parceria com as secretarias de Saúde, de Segurança Pública e de Educação, aplicando inovação tecnológica para melhorar a vida da população. Essas mulheres mostram que é possível transformar o Cerrado e o país com sustentabilidade, conhecimento e coragem”, afirmou. Celina Leão, vice-governadora do DF: "Hoje, a FAPDF desenvolve projetos em parceria com as secretarias de Saúde, de Segurança Pública e de Educação, aplicando inovação tecnológica para melhorar a vida da população" O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Rafael Vitorino, reforçou o compromisso do Governo do Distrito Federal com o investimento contínuo em ciência e tecnologia, destacando o papel da FAPDF como protagonista nesse avanço. “O GDF acredita que investir em ciência é investir no desenvolvimento e no futuro. Isso se reflete aqui neste prêmio: o investimento em pesquisa abre caminhos, gera oportunidades e deixa um legado que ultrapassa gerações”, declarou. O secretário de Governo do DF, José Humberto Pires de Araújo, reforçou que o verdadeiro resultado do trabalho da fundação está refletido nas pessoas que transformam o DF por meio da pesquisa e da inovação: “O maior resultado do trabalho da FAPDF está aqui: ver o Distrito Federal cheio de homens e mulheres que estão à frente da ciência, da tecnologia e da inovação. Esse é o legado de uma política pública que acredita nas pessoas e aposta no conhecimento como força transformadora. A fundação tem cumprido um papel essencial ao apoiar quem pesquisa, quem cria e quem faz o DF avançar”. Premiações e categorias O 4º Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação reconheceu pesquisadores, estudantes, startups, profissionais de comunicação, bolsistas e servidores que se destacaram no avanço da ciência e da inovação no Distrito Federal. A iniciativa contemplou diferentes categorias, valorizando desde o desenvolvimento científico e tecnológico até a divulgação e a aplicação prática do conhecimento. Os valores das premiações chegaram a R$ 12 mil, de acordo com cada categoria e colocação. José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo do DF: "O maior resultado do trabalho da FAPDF está aqui: ver o Distrito Federal cheio de homens e mulheres que estão à frente da ciência, da tecnologia e da inovação" Na categoria Pesquisador Destaque, foram premiados trabalhos de excelência em três grandes áreas do conhecimento. Em Ciências da Vida, os vencedores foram Eliete Neves da Silva Guerra (1º lugar), Jonato Prestes (2º) e João Luiz Quagliotti Durigan (3º). Em Ciências Exatas, o reconhecimento foi para Alberto José Alvares (1º), Fábio Comes de Castro (2º) e Roberto de Souza Baptista (3º). Já em Ciências Humanas, o prêmio foi concedido à pesquisadora Marta Helena de Freitas (1º lugar). Na categoria Pesquisadores Inovador, voltada à aplicação de soluções tecnológicas em diferentes contextos, os premiados foram Márcia Renata Mortari (1º lugar) e João Paulo Figueiró Longo (2º) na modalidade de Inovação para o Setor Privado e Renato Alves Borges (1º) em Inovação para o Setor Público, todos reconhecidos pela relevância de suas contribuições ao setor empresarial. Na categoria Startup Inovadora, que celebra o empreendedorismo científico e o impacto tecnológico no mercado, receberam o prêmio João Daivison Silva Ramalho, na modalidade acelerada, e Gustavo Adolfo Marcelino de Almeida Nunes, na modalidade não acelerada. A cerimônia também marcou o lançamento do volume IV da revista Diálogo Científico, publicação da FAPDF que reúne resultados de pesquisas financiadas pela Fundação em diversas áreas do conhecimento Os bolsistas de iniciação científica também foram reconhecidos pelo desempenho em pesquisas fomentadas pela FAPDF. Em Ciências da Vida, foram premiados Luiza Helena de Sousa Bahia (1º lugar), Yasmin Lacerda Lopes (2º) e Vitor Hugo Moraes de Lima (3º). Em Ciências Humanas, os destaques foram Natália Correia Pimenta (1º), Aimeê Eduarda Vieira Borges (2º) e Sofia Marcondes da Silva Leal (3º). Entre os Profissionais de Comunicação, foram reconhecidas Juliana Soares Mendes (Podcast) e Eliane Gonçalves de Araújo (Telejornalismo), pelo papel fundamental na divulgação científica e na aproximação entre ciência e sociedade. Na categoria Estudante Destaque, que valoriza talentos do ensino básico engajados em projetos de iniciação científica, as vencedoras foram Stephany Santana de Araújo, da escola pública, orientada pelo professor José Matheus Lima Gomes da Silva; e, na modalidade escola privada, Arissa Jia Nirmal (orientada por Natália de Oliveira Duplan) e Andressa Gabrielly Souza Santos (orientadora: Milena Souza da Silva). O Servidor Destaque da FAPDF foi Danilo da Silva Maciel, assessor de Coordenação de Bolsas e Eventos (Coobe), reconhecido pela contribuição às ações de gestão e fomento da Fundação. Além disso, receberam menções honrosas as servidoras da FAPDF Lanna Neves e Marcilene Bonfim, em reconhecimento ao comprometimento e à excelência no desempenho de suas funções. [LEIA_TAMBEM]Lançamento A cerimônia também marcou o lançamento do volume IV da revista Diálogo Científico, publicação da FAPDF que reúne resultados de pesquisas financiadas pela fundação em diversas áreas do conhecimento. A nova edição reforça o compromisso da instituição com a divulgação científica e o acesso aberto ao conhecimento, aproximando a sociedade dos resultados das pesquisas realizadas no Distrito Federal. A programação foi encerrada com uma fala de Leonardo Reisman, que parabenizou toda a equipe da FAPDF pelo comprometimento e pelo trabalho coletivo que têm fortalecido a Fundação ao longo dos anos. “Nada disso seria possível sem o empenho e a dedicação de cada servidor e servidora que fazem parte desta história”, destacou. Para acessar o Diálogo Científico - Volume 4 (2025), clique aqui. Também é possível ter acesso todos os periódicos clicando neste link. *Com informações da FAPDF

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Pesquisa apoiada pela FAPDF aproxima produção acadêmica e cenário cultural independente

Desenvolvido pela Universidade Católica de Brasília (UCB) com fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), o projeto Cultura Pop e Sociedade Contemporânea no Distrito Federal analisa a cena criativa local e propõe um novo olhar sobre a cultura popular como campo de pesquisa e produção de conhecimento. A iniciativa foi viabilizada por meio do edital Demanda Espontânea (2022). Coordenado pelo professor Ciro Inácio Marcondes, do mestrado profissional em inovação em comunicação e economia criativa da Universidade Católica de Brasília, o projeto conecta teoria crítica, economia criativa e expressões culturais contemporâneas. A iniciativa parte da ideia de que produtos considerados populares — como quadrinhos, filmes e canções — são também expressões legítimas de pensamento estético, social e político, merecendo o mesmo olhar analítico dedicado às chamadas altas artes. Segundo o pesquisador, “a cultura pop sempre foi vista como entretenimento, mas ela é também um campo fértil para entender quem somos, o que consumimos e como nos expressamos no mundo contemporâneo”. Entre a teoria crítica e os super-heróis Inspirado por autores como Theodor Adorno, Walter Benjamin e Henry Jenkins, o projeto examina como a antiga noção de indústria cultural se transformou em um ecossistema de participação e convergência digital. Esses três pensadores, de épocas diferentes, têm em comum o interesse por compreender como a arte e a mídia moldam a sociedade: enquanto Adorno analisou os efeitos da padronização cultural na era industrial, Benjamin viu nas novas tecnologias uma oportunidade de ampliar o acesso à arte, e Jenkins, já no contexto das redes digitais, destacou o papel ativo do público na criação e circulação de conteúdos. Mais do que um estudo teórico, o projeto se consolidou como uma plataforma de valorização da produção cultural local | Fotos: Divulgação/FAPDF Essa perspectiva deu origem ao Pop ao Cubo, um canal-laboratório que mistura audiovisual, jornalismo e design para investigar o universo pop brasiliense.  “Queríamos criar um espaço experimental, onde os alunos pudessem pensar cultura de forma crítica e, ao mesmo tempo, produzir conteúdo acessível, com linguagem pop e contemporânea”, destaca Ciro. O formato foi desenvolvido de forma colaborativa, com a participação de alunos dos cursos de jornalismo, publicidade, design e cinema da Universidade Católica de Brasília (UCB) em todas as etapas — da criação da identidade visual à gravação e edição dos vídeos. O resultado é um retrato plural da produção cultural do Distrito Federal, com destaque para artistas, músicos e realizadores independentes de diferentes regiões administrativas. Entre as produções, uma entrevista com o rapper GOG — sigla de Genival Oliveira Gonçalves — se tornou um dos pontos altos do projeto. Conhecido como Poeta do Rap Nacional, GOG é uma referência do hip-hop brasileiro e ícone da cultura de resistência do Distrito Federal, com trajetória marcada pelo engajamento social, pela valorização da periferia e pela força poética de suas letras. Brasília como cena e memória Mais do que um estudo teórico, o projeto se consolidou como uma plataforma de valorização da produção cultural local. A equipe realizou um mapeamento inédito de quadrinistas, músicos e cineastas do DF, revelando uma cena vibrante que vai muito além do Plano Piloto. Os participantes do projeto criaram Pop ao Cubo, um canal-laboratório que mistura audiovisual, jornalismo e design para investigar o universo pop brasiliense Entre os produtos estão 24 vídeos publicados no YouTube e nas redes sociais do projeto, divididos entre entrevistas, coberturas e debates sobre o cenário criativo do Distrito Federal. As produções apresentam artistas, produtores, designers, músicos e técnicos ligados à cultura pop local, com atenção à diversidade racial, de gênero e territorial. O canal também realizou coberturas de eventos culturais, incluindo a participação na Comic Con Experience 2024 (maior convenção de cultura pop da América Latina, dedicada a quadrinhos, cinema, séries e games), onde a equipe registrou painéis, lançamentos e bastidores — ampliando a visibilidade do projeto e sua conexão com o universo que estuda. Outra entrega importante é a coletânea digital de quadrinhos brasilienses, que reunirá artistas de diferentes gerações em torno da identidade cultural do DF. A antologia busca registrar a história e a estética das HQs produzidas na cidade, valorizando tanto nomes consolidados quanto novos talentos da cena independente. O projeto prevê ainda uma exposição de originais e uma feira de quadrinhos na Universidade Católica de Brasília (UCB), que reunirá artistas, editoras e o público em um espaço de troca e comercialização. Essas ações aproximam arte, pesquisa e mercado criativo, reforçando o papel do projeto como ponte entre o ambiente acadêmico e a produção cultural do Distrito Federal. Segundo Ciro, a ideia é dar visibilidade a um fenômeno que já existe em Brasília, historicamente e contemporaneamente. "Ainda não há uma antologia que reúna o melhor dessa produção, e queremos que o projeto funcione como um retrato da identidade brasiliense”, completa. Apoio que transforma teoria em prática Com investimento de R$ 45 mil, o apoio da FAPDF viabilizou bolsas de iniciação científica, produção audiovisual e editorial, festivais e eventos. O fomento foi decisivo para consolidar o projeto como uma experiência pioneira de integração entre ciência, cultura e inovação. “Quando falamos em pesquisa, não tratamos apenas das áreas de bio, agro ou tech. A ciência também está presente nas artes e nas áreas humanas. Por isso, a FAPDF apoia e fomenta projetos como este, que ampliam o alcance do conhecimento e fortalecem a produção cultural do Distrito Federal”, afirma Leonardo Reisman, presidente da fundação. Para o pesquisador, o apoio da fundação foi determinante para transformar ideias em entregas concretas. “Sem o fomento da FAPDF, não teríamos conseguido reunir equipe, equipamentos e estrutura. Foi o que nos permitiu transformar teoria em prática e alcançar o público para além dos muros da universidade”, afirma. Encerrando sua primeira fase, o Pop ao Cubo se destaca ao unir teoria e criatividade em um mesmo movimento. A continuidade da iniciativa prevê novas parcerias e abordagens, explorando territórios simbólicos ainda pouco estudados — e reafirmando que pensar o mundo também pode ser pop. *Com informações da FAPDF

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Evento debate marcos legais, incentivos fiscais e estratégias conjuntas para fortalecer inovação no DF

A Jornada Nacional de Inovação da Indústria — Etapa Distrito Federal — reuniu, na última terça-feira (14), no Parque Tecnológico de Brasília (Biotic), representantes do governo, da academia e do setor produtivo para discutir os principais desafios e caminhos para o avanço da inovação no país. Organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Sistema Fibra, com apoio do Sebrae e da FAPDF, o evento teve como propósito promover um espaço de diálogo e cocriação de soluções para impulsionar a inovação, a competitividade e o desenvolvimento econômico sustentável. Entre os principais entraves identificados, destacaram-se a falta de informações acessíveis sobre mecanismos de fomento e a escassez de recursos financeiros. As causas apontadas incluíram a complexidade das informações disponíveis, a dificuldade das empresas em localizar oportunidades de financiamento e a ausência de estratégias integradas para buscar recursos de forma mais eficiente. Como soluções, os participantes propuseram ações de capacitação empresarial, o desenvolvimento de tecnologias de apoio, como plataformas baseadas em inteligência artificial para direcionar editais conforme o perfil das empresas, e o reforço da articulação público-privada para dinamizar o acesso a recursos e parcerias. Os resultados esperados com essas iniciativas incluem o aumento da produtividade, o crescimento de empresas inovadoras, a geração de empregos de alta qualificação e o fortalecimento da competitividade regional. O evento teve como propósito promover um espaço de diálogo e cocriação de soluções para impulsionar a inovação, a competitividade e o desenvolvimento econômico sustentável | Foto: Divulgação/FAPDF Integração Para a superintendente da FAPDF, Renata Vianna, o encontro evidenciou a importância da integração entre governo, universidades e setor produtivo — o que ela definiu como o funcionamento pleno da “tríplice hélice da inovação”. “Foi um enorme prazer ouvir as experiências e entender as dores que são comuns em polos diferentes. Isso mostra o quanto precisamos trabalhar juntos. Quando conseguimos envolver a academia e o setor produtivo, vemos a roda começar a girar. Se a tríplice hélice funcionar aqui no DF, mudamos a matriz econômica”, afirmou. A Jornada Nacional de Inovação da Indústria faz parte de um movimento nacional que percorre as cinco regiões do país, somando 27 encontros estaduais e cinco regionais, com o objetivo de mapear desafios e propor soluções sustentáveis e tecnológicas para o futuro da indústria brasileira. A mesa de abertura contou com a presença de Márcio Guerra (Observatório Nacional da Indústria), Rose Rainha (Sebrae/DF), Luciano Carvalho (Biotic), Pedro Verano (Fibra), Leonardo Sant’Anna (Secti-DF), Renata Vianna (FAPDF), Hideraldo Luiz de Almeida (MCTI) e Graciomário de Queiroz (Fibra). Na ocasião, a superintendente do Sebrae no Distrito Federal, Rose Rainha, destacou o protagonismo das micro e pequenas empresas no processo de transformação digital e na transição ecológica da indústria. “A inovação é um movimento coletivo. É nas pequenas empresas, nas startups e nos empreendedores que nascem muitas das soluções que moldam o futuro. A Jornada é uma oportunidade de conectar essas ideias ao setor produtivo”, afirmou Rainha. “Foi um enorme prazer ouvir as experiências e entender as dores que são comuns em polos diferentes. Isso mostra o quanto precisamos trabalhar juntos. Quando conseguimos envolver a academia e o setor produtivo, vemos a roda começar a girar. Se a tríplice hélice funcionar aqui no DF, mudamos a matriz econômica” Renata Vianna, superintendente da FAPDF   A programação incluiu painéis, oficinas e cinco salas temáticas sobre temas estratégicos como Indústria Sustentável, Transformação Digital, Futuro do Trabalho, Ecossistemas de Inovação e Marcos Legais de Fomento. Os resultados desses debates serão apresentados no Congresso Nacional de Inovação, previsto para março de 2026. Parcerias que geram resultados concretos Desde 2019, a FAPDF e o Sistema Fibra mantêm uma cooperação permanente voltada ao fortalecimento da inovação, da produtividade e da qualificação profissional no Distrito Federal. Entre os resultados mais expressivos dessa parceria estão: - O Hub da Indústria do DF, um espaço que funciona como ponto de encontro para atividades de capacitação de micro e pequenas indústrias e que foi lançado em 2025 com investimento de R$ 900 mil da FAPDF; - O Programa DF+ que, com objetivo de aumentar a produtividade das empresas por meio de consultorias, recebeu investimento de mais de R$ 8 milhões da FAPDF. Entre 2020 e 2024, o programa realizou 444 consultorias gratuitas, 54 mil horas de capacitação e aumentou em média 79% a produtividade das empresas participantes; - A série audiovisual A Força da Indústria do DF, que apresenta histórias de sucesso, como a da CoPack Embalagens, empresa com sede em Brasília que registrou aumento de 20% no faturamento após a mentoria do programa; Essas ações reforçam o papel da FAPDF como articuladora do ecossistema de ciência, tecnologia e inovação (CT&I) e consolidam o Distrito Federal como referência nacional na integração entre pesquisa, tecnologia e setor produtivo. *Com informações da FAPDF

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Abertas inscrições para o sétimo período dos programas de difusão científica Participa e Publica

O Programa Difusão Científica da FAPDF está com inscrições abertas até esta quinta-feira (4), para o sétimo período dos editais 02/2025 (FAPDF Participa) e 03/2025 (FAPDF Publica), voltados ao fortalecimento da produção e da circulação do conhecimento científico no Distrito Federal. Arte: FAPDF O edital FAPDF Participa seleciona propostas de apoio à participação em eventos, cursos de curta duração e visitas técnicas, com atividades previstas para os meses de dezembro de 2025 e janeiro de 2026. Já o edital FAPDF Publica tem como objetivo incentivar a publicação de artigos científicos em todas as áreas do conhecimento, com foco na ampliação da visibilidade da produção científica do Distrito Federal em periódicos qualificados. Para participar, os interessados devem acessar o site da FAPDF, ler atentamente os editais e submeter suas propostas dentro do prazo previsto. *Com informações da FAPDF

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Projeto Agroflorestando promove restauração produtiva e engajamento comunitário no Cerrado

Conciliar práticas agrícolas com a recuperação do solo e da vegetação nativa é o objetivo central do projeto Agroflorestando, coordenado pela professora Cristiane Gomes Barreto, do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (CDS/UnB), com apoio da FAPDF por meio do Edital Learning 2023. Bióloga formada pela UnB, Cristiane construiu uma carreira marcada pelo diálogo entre ciência e políticas públicas ambientais. Após experiências em zoologia, consultoria e licenciamento, retornou à universidade para o doutorado em Desenvolvimento Sustentável, onde investigou a história ambiental e a paisagem.  Desde 2016, como servidora, atua em projetos voltados à restauração ecológica, agricultura familiar e inovação social. O Agroflorestando foi estruturado em três eixos: o fortalecimento comunitário, a análise de recursos tangíveis como mudas e sementes nativas, e a inovação social por meio de oficinas e trocas de conhecimento. Essa abordagem integrada permitiu envolver estudantes de mestrado e doutorado, agricultores e jovens do meio rural, ampliando a circulação de saberes e práticas sustentáveis. Brigadistas e agricultores familiares durante atividade de análise de solo nas oficinas do projeto | Foto: Divulgação/Projeto Agroflorestando Entre as atividades realizadas, destacam-se as oficinas de tecnologias sociais, como a oficina com jovens do Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Agricultura Familiar (PADEF) e a oficina sobre combate ao fogo, que reuniu agricultores familiares, brigadistas e especialistas da área. Esses encontros resultaram não apenas em troca de experiências, mas também na criação de metodologias comunitárias para prevenção e enfrentamento de incêndios, um dos principais desafios ambientais do Cerrado. Os avanços já são expressivos. No campo científico, o projeto contabiliza cerca de dez trabalhos apresentados em congressos, artigos submetidos e três trabalhos acadêmicos em andamento. No aspecto social, houve a criação de uma associação de jovens agricultores no assentamento Osiel Alves, passo decisivo para a gestão coletiva de iniciativas locais. Já os impactos ambientais incluem o retorno da fauna — aves, répteis e mamíferos — às áreas em processo de restauração. O percurso também envolveu desafios. O alto custo de mudas nativas e um incêndio que destruiu parte de uma área restaurada exigiram resiliência e criatividade da equipe. Como resposta, foram desenvolvidos cinco protótipos comunitários de baixo custo para prevenção e combate ao fogo, além de equipamentos e metodologias que agora começam a ser replicados em territórios da agricultura familiar. O apoio da FAPDF foi essencial para garantir bolsas de pesquisa e a participação direta de agricultores, promovendo engajamento comunitário sem prejuízo às atividades produtivas. Agora, a iniciativa caminha para uma nova etapa: a construção de uma fábrica comunitária, que será gerida pela associação de jovens agricultores. O espaço vai abrigar tecnologias e protótipos criados nas oficinas, gerando alternativas de renda e fortalecendo a agricultura familiar no DF. “O apoio da FAPDF foi fundamental para garantir que o projeto pudesse unir ciência, comunidade e sustentabilidade, deixando um legado duradouro para o Cerrado”, destaca a professora Cristiane Barreto. *Com informações da FAPDF

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2º Fórum Nacional do Confap em 2025 reúne lideranças em São Paulo e projeta o futuro da ciência no Brasil

Entre os dias 2 e 4 de julho, São Paulo sediou a 68ª edição do Fórum Nacional do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), o segundo encontro deste ano - o primeiro foi em Macapá, capital do Amapá. Promovido em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), o evento reuniu dirigentes das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs), representantes de agências federais, ministérios e instituições internacionais para debater os rumos do fomento à ciência, tecnologia e inovação (CT&I) no país.  A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) esteve representada por duas de suas principais lideranças: o diretor-presidente Leonardo Reisman e a superintendente Científica, Tecnológica e de Inovação, Renata Vianna. Foi a primeira participação de Reisman em um evento do Confap no cargo de presidente da Fundação. “É com grande satisfação que participo deste Fórum pela primeira vez como presidente da FAPDF. Encaro este momento não apenas como uma oportunidade de integração institucional, mas também como um compromisso renovado com o fortalecimento das políticas públicas de ciência, tecnologia e inovação no Brasil. Trago comigo a experiência acumulada como secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, e acredito que essa trajetória será fundamental para ampliar o diálogo entre as Fundações, impulsionar iniciativas conjuntas e construir pontes sólidas entre os ecossistemas regionais de pesquisa. A atuação colaborativa das FAPs é essencial para enfrentarmos os desafios estratégicos do país e consolidarmos um sistema nacional de CT&I cada vez mais eficaz, inclusivo e conectado com a sociedade”, afirmou Reisman. A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) contou com a presença do diretor-presidente Leonardo Reisman | Foto: Divulgação/FAPDF Renata Vianna participou da Reunião dos Diretores Científicos do Confap, espaço dedicado à troca de experiências e ao alinhamento estratégico entre as FAPs. Em sua fala, compartilhou os avanços da FAPDF no uso de ferramentas baseadas em inteligência artificial para qualificação dos processos de fomento, com foco na integridade técnica, na redução de viés e no apoio à ciência aberta e transparente. Ela também chamou atenção para os desafios das compras públicas voltadas à inovação, apontando entraves normativos e operacionais que impactam a efetividade das políticas públicas de CT&I. A programação incluiu reuniões técnicas entre as Fundações, apresentações de experiências institucionais e o workshop internacional “Fortalecendo Parcerias Equitativas de Longo Prazo para Ampliar Cooperações Internacionais”, promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O encontro discutiu estratégias para ampliar a presença da produção científica brasileira no cenário global, com a participação de especialistas da Capes, British Council, Finep, entre outros. Durante a cerimônia de abertura, o presidente da Fapesp, Marco Antonio Zago, ressaltou a importância das articulações regionais: “O desenvolvimento científico e tecnológico do país depende diretamente do protagonismo das FAPs, em sinergia com a comunidade acadêmica, as empresas e os recursos públicos”. Reconhecimento e homenagens [LEIA_TAMBEM]Um dos destaques da programação foi a entrega da 4ª edição do Prêmio Confap de Ciência, Tecnologia & Inovação – Professor Ennio Candotti e do Prêmio Confap de Boas Práticas em Fomento à CT&I. A iniciativa reconhece pesquisadores e instituições que contribuem de forma expressiva para o avanço da ciência nacional. Os prêmios contam com patrocínio da Finep/MCTI e apoio do CNPq. Também foi realizada uma homenagem ao professor Carlos Américo Pacheco, que deixa o cargo de diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo da Fapesp após nove anos de atuação. A cerimônia aconteceu na sede da instituição, no dia 3 de julho. Visitas técnicas e encerramento No último dia do evento, os participantes realizaram visitas técnicas a instituições de referência em pesquisa e inovação, como o Instituto Butantan, o Cubo Itaú e o InovaBra Habitat. As atividades proporcionaram trocas de experiências e contato com iniciativas bem-sucedidas nas áreas de saúde, tecnologia e empreendedorismo. A participação no Fórum reafirma o papel das FAPs na formulação de políticas públicas e no incentivo à produção de conhecimento qualificado, promovendo conexões entre diferentes esferas do sistema nacional de CT&I. *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) 

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Divulgado resultado preliminar do 3º período do Edital Publica 

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) divulgou nesta sexta-feira (13) o resultado preliminar do edital FAPDF Publica – 3º período de 2025, voltado ao fomento de publicações científicas. A lista está disponível no site oficial da Fundação e no Diário Oficial do DF. Pesquisadores interessados têm o prazo de três dias úteis, a contar da data de publicação no DODF, para apresentar recurso. O edital tem como objetivo incentivar a publicação de artigos científicos em todas as áreas do conhecimento, produzidos por pesquisadores vinculados a instituições públicas ou privadas de ensino, pesquisa e desenvolvimento com sede e administração no Distrito Federal. Organizações da Sociedade Civil (OSCs) e startups também estão entre os públicos habilitados, desde que os artigos sejam derivados de projetos previamente apoiados pela FAPDF. Ao todo, o investimento previsto para a chamada é de R$ 2 milhões, com recursos distribuídos em três faixas de apoio: Faixa A – Graduandos: R$ 400 mil Faixa B – Mestrandos: R$ 800 mil Faixa C – Doutorandos e pós-doutorandos: R$ 800 mil Os recursos são  distribuídos proporcionalmente ao longo de oito períodos de submissão durante o exercício orçamentário de 2025, no âmbito do Programa de Trabalho “Difusão de Ciência, Tecnologia e Inovação”. O FAPDF Publica integra a política da Fundação para ampliar a visibilidade da produção científica do DF, consolidando a presença de pesquisadores locais em periódicos científicos nacionais e internacionais de alto impacto. *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF)

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Lançado edital para consultores em projetos de ciência, tecnologia e inovação

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) lançou, nesta sexta-feira (13), edital voltado ao credenciamento de consultores ad hoc para atuação na análise, seleção e acompanhamento de programas e projetos submetidos à instituição. A iniciativa visa fortalecer a transparência, a qualificação técnica e a diversidade de olhares nos processos de fomento conduzidos pela fundação, ampliando a base de especialistas envolvidos em decisões estratégicas para o desenvolvimento científico, tecnológico e inovador do Distrito Federal. Podem se candidatar pesquisadores e profissionais com experiência comprovada nas áreas de ciência, tecnologia, inovação, ensino superior, setor produtivo ou em temas vinculados à atuação da FAPDF. Para participar do credenciamento é necessário estar previamente cadastrado no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (SICAF), ferramenta informatizada integrante do Sistema de Compras do Governo Federal. Os interessados devem acessar o edital completo disponível no site da FAPDF e seguir as orientações para envio da documentação. *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF)

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Encontro fortalece conexões no ecossistema de inovação

O meetup do Programa StartBSB, realizado na última quarta-feira (11) com apoio da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação do Distrito Federal (Assespro-DF), marcou uma noite de conexões estratégicas e fortalecimento do ecossistema de inovação local. O evento, promovido na ocasião da inauguração da nova sede da Assespro-DF, reuniu startups em diferentes estágios, além de representantes institucionais e agentes públicos ligados ao setor. A iniciativa foi promovida em parceria pelas instituições executoras dos três eixos do StartBSB — Finatec, Instituto MultipliCidades e Cotidiano Aceleradora — com fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), por meio de editais voltados à promoção do empreendedorismo inovador. A iniciativa foi promovida em parceria pelas instituições executoras dos três eixos do StartBSB — Finatec, Instituto MultipliCidades e Cotidiano Aceleradora — com fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) | Foto: Divulgação/FAPDF Representando a FAPDF, a Superintende Científica, Tecnológica e de Inovação (SUCTI) da fundação, Renata Vianna, participou da programação e destacou as oportunidades de apoio oferecidas pela FAPDF, ressaltando a importância da aproximação entre políticas públicas e iniciativas empreendedoras. “Eventos como esse são fundamentais para consolidar uma rede de inovação colaborativa, que valorize as startups em todas as fases e incentive a construção de soluções tecnológicas com impacto social e econômico para o DF”, afirmou. Mais do que uma confraternização, o encontro foi um ambiente propício à geração de parcerias, mentorias e novos negócios. A união entre o StartBSB - programa de startups da FAPDF e a Assespro-DF reforça o compromisso de consolidar Brasília como um polo de inovação e empreendedorismo tecnológico. Sobre o StartBSB O Programa StartBSB tem como objetivo fomentar o empreendedorismo inovador no Distrito Federal e na Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (RIDE), com investimento total de R$ 41 milhões ao longo de três anos. A iniciativa é estruturada em três fases: Ideação (executada pela Finatec, com aporte de até R$ 53 mil por startup), Incubação (executada pelo Instituto Multiplicidades, com até R$ 110 mil) e Aceleração (executada pela Cotidiano Aceleradora, com até R$ 200 mil por projeto). Além do apoio financeiro via subvenção econômica e bolsas, o programa oferece capacitações, mentorias e suporte técnico especializado. As primeiras 100 startups já iniciaram suas atividades. *Com informações da FAPDF

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Série destaca empresas do DF que crescem com tecnologia e inovação

Como parte das ações do Mês da Indústria, a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e a Federação das Indústrias (Fibra-DF) lançaram a série de minidocumentários A Força da Indústria do DF. A produção apresenta histórias de empresas locais que vêm se destacando pela adoção de tecnologias e pela modernização de seus processos, com apoio do Programa de Mentorias para a Transformação Digital – Hub da Indústria. Episódio de estreia do 'A Força da Indústria do DF' apresenta a trajetória da CoPack Embalagens, empresa que aumentou em 20% seu faturamento | Foto: Divulgação/FAPDF Executado pela Fibra com fomento da FAPDF, o programa integra o edital Apoio à Transformação Digital de MPEs (2024). Iniciado em fevereiro deste ano, o projeto apoia micro, pequenas e médias empresas do Distrito Federal e da Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride), promovendo maior maturidade digital, competitividade e sustentabilidade. O episódio de estreia apresenta a trajetória da CoPack Embalagens, empresa do Setor de Indústrias Gráficas (SIG) que aumentou em 20% seu faturamento após participar do programa. Mais de 60 empresas já integram o Hub da Indústria, o que reforça o impacto positivo da iniciativa. [LEIA_TAMBEM]Com episódios de até cinco minutos, a série busca não apenas dar visibilidade a esses avanços, mas também inspirar outras empresas a enxergar a inovação como um caminho estratégico para o crescimento econômico. Os vídeos estão disponíveis no Instagram, YouTube e demais redes da FAPDF. *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF)

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Comunicação não violenta: FAPDF promove palestra para servidores e colaboradores

Na manhã desta segunda-feira (28), o vice-presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), Paulo Nicholas, recebeu a psicóloga e servidora Heloísa do Abiahy, da Secretaria Executiva de Qualidade de Vida do Distrito Federal (Sequali), para uma palestra sobre comunicação não violenta (CNV). O evento ocorreu no auditório do BRB Lab, no Parque Tecnológico de Brasília (Biotic), para os servidores e colaboradores da FAPDF. Na programação,  além da palestra, foram realizadas atividades que estimulam a convivência, como café da manhã e ginástica laboral, ministrada pelo professor Renato Pinheiro. Servidores da FAPDF participaram de palestra sobre comunicação não violenta, nesta segunda (28) | Foto: Divulgação/FAPDF As atividades visam fomentar um ambiente organizacional mais acolhedor e produtivo, focado na qualidade das relações interpessoais e na inovação dentro do serviço público. A especialista apresentou conceitos e práticas da CNV, por meio de abordagens que valorizam a escuta ativa, a empatia e a construção de relações baseadas no respeito mútuo. “Identificamos a necessidade de uma palestra voltada aos nossos servidores e colaboradores para promover uma comunicação cada vez mais eficaz no ambiente de trabalho, ampliando o diálogo e contribuindo para a eficiência nas atividades”, destacou Ana Paula Aragão, chefe da Unidade de Governança e Gestão (UGG), da FAPDF. [LEIA_TAMBEM]Comunicação além das palavras Ao contrário do que muitos pensam, comunicar-se bem vai além de escolher palavras corretas ou adotar um tom de voz educado. Durante a palestra, foi destacado o fator essencial para a qualidade da comunicação que é a intenção verdadeira de ouvir o outro, sem julgamentos, buscando compreender suas necessidades e sentimentos. É essa disposição genuína que transforma o diálogo e amplia as possibilidades de entendimento e colaboração. Em ambientes de alta demanda, como instituições públicas de ciência e tecnologia, onde prazos e dados orientam grande parte das atividades, a CNV contribui para criar uma cultura de conversas francas, tranquilas e acolhedoras. “É importante que reuniões e solicitações de atividades sejam espaços de escuta e de checagem mútua de compreensão, fortalecendo o engajamento das equipes”, destaca Heloísa. Segundo Heloísa, a escuta ativa é uma habilidade fundamental nesse processo: dedicar tempo e atenção real para ouvir, sem interromper ou julgar, é um exercício poderoso para criar ambientes mais saudáveis e produtivos. “Se não for possível ouvir com qualidade naquele momento, o ideal é ser sincero e combinar um horário melhor para a conversa”, orienta. A psicóloga Heloísa do Abiahy falou sobre o uso da CNV no ambiente de trabalho: "É importante que reuniões e solicitações de atividades sejam espaços de escuta e de checagem mútua de compreensão, fortalecendo o engajamento das equipes" | Foto: Divulgação/FAPDF Ferramenta para a inovação institucional Além de promover relações mais respeitosas, a palestra sobre comunicação não violenta também representa uma ferramenta estratégica de inovação. Ao favorecer a abertura para o diálogo e a cooperação, a CNV impulsiona a capacidade das equipes de resolver conflitos de maneira criativa e de construir soluções mais sustentáveis para os desafios institucionais. Problemas de comunicação podem gerar conflitos, impactando negativamente a produtividade e o bem-estar no local de trabalho. Nesse contexto, a comunicação não violenta destaca-se como uma alternativa essencial para criar ambientes mais saudáveis e produtivos. “Praticar a CNV é uma maneira inteligente de fortalecer a convivência e transformar conflitos em oportunidades de crescimento pessoal e profissional”, destacou o vice-presidente da FAPDF, Paulo Nicholas. *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF)

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GDF participa de reunião de fundações de apoio à pesquisa no Rio Grande do Sul

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) marcou presença no 66º Fórum Nacional do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), realizado em Porto Alegre (RS), encerrado nesta sexta-feira (6). Iniciado na quarta (4), o evento contou com a participação dos presidentes das FAPs, autoridades e pesquisadores de todo o Brasil e foi organizado pelo Confap, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), que comemorou seus 60 anos de atuação. A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a PUCRS abriram suas portas para receber o encontro. Presidentes das FAPs e pesquisadores de todo o Brasil se reuniram em Porto Alegre (RS) para o 66º Fórum Nacional do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) | Foto: Divulgação/FAPDF Representando o Distrito Federal, o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior, reforçou a relevância das parcerias entre as fundações estaduais e o impacto de suas ações na construção de um futuro mais inovador e sustentável para o país. “Os 60 anos da Fapergs são um marco para todos nós que pensamos no poder transformador da ciência. Participar de um momento tão significativo como este reforça o compromisso das fundações em colaborar para o avanço da ciência e da tecnologia no país”, declarou. A comemoração dos 60 anos da Fapergs incluiu também a entrega da edição especial do Prêmio Pesquisador Gaúcho 2024. A cerimônia contou com cientistas e profissionais que se destacaram em suas áreas de atuação, promovendo a integração entre academia, governo e setor produtivo. O troféu simbólico foi entregue na presença de autoridades como a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, o governador gaúcho Eduardo Leite e o presidente do Confap e da Fapergs, Odir Dellagostin. O prêmio destacou iniciativas que incentivam a cultura da inovação nas cadeias produtivas, contribuindo para avanços tecnológicos e melhorias que impactam diretamente a sociedade. O presidente da FAPDF também aproveitou a oportunidade para dialogar com representantes de outros estados e fortalecer parcerias que possam alavancar projetos estratégicos para o Distrito Federal. “Este evento demonstra que, unidos, somos capazes de construir políticas públicas mais robustas e de longo prazo para ciência e tecnologia no Brasil”, comentou. O evento reforçou a importância de um sistema integrado que impulsione a pesquisa, promova a inovação e contribua para o desenvolvimento socioeconômico do país. O próximo encontro dos presidentes das FAPs está marcado para o início do ano que vem no Amapá. *Com informações da FAPDF  

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Encontro em Brasília debaterá inovações na área de saúde e tecnologia

De sexta-feira (22) a domingo (24), o V Encontro Internacional de Inovação em Saúde, o Inovatec 2024, retorna ao Centro de Convenções Ulysses Gui, em Brasília, para discutir as mais recentes inovações na área de saúde e tecnologia. Durante três dias, o evento reunirá alguns dos principais especialistas nacionais e internacionais para discutir temas como bioeconomia, sustentabilidade, inteligência artificial, neurociência e novas terapias e tem apoio financeiro da FAPDF. O evento quer promover a popularização da ciência e da tecnologia, a disseminação de conhecimento científico com excelência, estimulando o ecossistema de inovação e propiciando a união entre os setores profissionais e acadêmicos, público e privado, do Brasil e do exterior. O evento é voltado para estudantes e profissionais de áreas como medicina, biomedicina, farmácia, fisioterapia, psicologia e engenharia, mas também é aberto a todos os interessados da comunidade. Ingressos variam de gratuitos a pacotes completos com acesso às palestras, certificação e workshops práticos. As inscrições podem ser feitas até 20 de novembro no site oficial do Inovatec, onde também é possível conferir a programação completa. O evento quer promover a popularização da ciência e da tecnologia, a disseminação de conhecimento científico com excelência | Foto: Divulgação/FAPDF Estão entre os realizadores o Instituto Amigos do Futuro e a People&Science Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, em parceria com a Universidade de Brasília (UnB). O Inovatec conta ainda com apoio de instituições como Senado Federal, Correios e Telégrafos, Sociedade de Hotelaria Hospitalar e Facilities do DF e conselhos Regional e Federal de Farmácia, entre outros. Entre os palestrantes, um dos destaques será a farmacêutica Janete Vaz, cofundadora do Grupo Sabin, que abrirá a programação abordando o tema “Empreendedorismo feminino na saúde”. Nuno Santos, do Instituto de Medicina Molecular de Lisboa, falará sobre nanotecnologia e terapias avançadas, com foco no tratamento de AVC, enquanto Roberto Figueiredo, popularmente conhecido como Dr. Bactéria, abordará práticas de prevenção em saúde e comandará um podcast ao vivo. Além das palestras e painéis, o Inovatec oferecerá minicursos técnico-científicos que abordarão áreas cruciais como nanotecnologia, estética avançada e saúde mental. Esses minicursos têm vagas limitadas e garantem certificação. A programação incluirá, ainda, um coquetel de abertura, coffee breaks e atrações culturais, como uma exposição de arte e ciência que celebra artistas brasileiros. Serviço V Encontro Internacional de Inovação em Saúde – Inovatec 2024 ⇒ Data: De sexta (22) a domingo (24) ⇒ Local: Ala Oeste do Ulysses Centro de Convenções, Brasília ⇒ Ingressos: disponíveis neste link – de entrada gratuita a pacotes completos. *Com informações da FAPDF

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Maior evento de games do Centro-Oeste vai até domingo em Brasília

Começou nesta sexta-feira (17) e vai até domingo (19) o Brasília Game Festival, maior evento do segmento na região Centro-Oeste e o terceiro maior do país. Com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) e entrada gratuita, a iniciativa espera receber aproximadamente 50 mil pessoas no Centro de Convenções Ulysses Guimarães nos três dias. O GDF também está presente através da FAPDF, com um fomento de R$ 500 mil. Com entrada gratuita, a iniciativa espera receber aproximadamente 50 mil pessoas no Centro de Convenções Ulysses Guimarães nos três dias | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A segunda edição do festival conta com um aporte de aproximadamente R$ 2,6 milhões, provenientes de emendas parlamentares, disponibilizados pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF (Secti) e pela Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAPDF). Foi esse incentivo do governo que possibilitou um evento democrático e acessível para todos. O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman, ressalta o crescente impacto positivo do mercado de jogos para o DF O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman, destaca uma das principais vantagens do evento. “Ter um computador ou um celular de última geração que roda esses jogos tem um custo muito alto. Aqui temos os mais diversos equipamentos que podem ser utilizados de forma gratuita. Além disso, temos o Projeto Gamifica, que leva as estruturas de games para as regiões administrativas. Atualmente, estamos em dez RAs.” Reisman também ressalta o crescente impacto positivo do mercado de jogos para o DF. “Jogos movimentam a indústria, geram empregos, e o governo incentiva o setor e as oportunidades para os jovens. Temos desde estúdios que produzem os jogos até atletas que têm os jogos como profissão. É um investimento como um todo”, diz. Nerds, geeks, gamers e apreciadores de todas as idades têm à disposição shows, concursos de cosplay, competições de jogos eletrônicos, sinuca, Just Dance e máquinas recheadas de jogos clássicos, com diversão garantida para jogadores de todas as idades O GDF também está presente por meio da FAPDF, com um fomento de R$ 500 mil. Para o vice-presidente da Fundação, Paulo Nicholas, o festival une o futuro do Brasil, juventude e tecnologia, duas pontas frutíferas para o mercado. “É uma união importante para o desenvolvimento dos jogos. Nós, da FAPDF, temos diversos incentivos voltados para a inovação e tecnologia, como o prêmio para as melhores ideias de alunos das escolas do DF”, destaca. Para Eduardo Moreira, presidente da Conecta Brasil e organizador da iniciativa, Brasília tem um enorme potencial para se tornar um dos principais destinos anuais para eventos geeks no Brasil. “Nesse cenário, a cidade tem um grande potencial. Brasília consome muitos jogos e celulares e queremos consolidar o DF como um grande polo de eventos na área de games. A parceria com o GDF possibilita que o evento seja entregue gratuitamente para o público”, afirma. A possibilidade de jogar novos jogos e conhecer ídolos do mercado gamer foi o que levou o estudante Gabriel Ribeiro, de 23 anos, ao festival Atrações A segunda edição do Brasília Game Festival 2024 é o ponto de encontro para a comunidade gamer do Centro-Oeste, capaz de conectar todo esse universo de tecnologia e entretenimento em um só lugar. Nerds, geeks, gamers e apreciadores de todas as idades têm à disposição shows, concursos de cosplay, competições de jogos eletrônicos, sinuca, Just Dance e máquinas recheadas de jogos clássicos, com diversão garantida para jogadores de todas as idades. A possibilidade de jogar novos jogos e conhecer ídolos do mercado gamer foi o que levou o estudante Gabriel Ribeiro, de 23 anos, ao festival. “Jogo há 13 anos, mas conheço os antigos como o Free Fire. Vim conhecer novos jogos e, o melhor, tentar chegar perto de alguns ídolos do mercado que estão aqui”, conta. Na arena de jogos, mais de 80 computadores estarão disponíveis durante os três dias para os fãs de esportes eletrônicos, que podem acompanhar jogadores profissionais e testar novos jogos. O responsável pela montagem do espaço, o expositor Moacyr Alves, acredita que o público deste ano será maior do que no ano passado. “A demanda aqui é reprimida. No ano passado, quase 50 mil pessoas vieram. Agora, montamos uma arena maior e esperamos receber quase o dobro do público anterior na arena. Então, venha, pessoal. Estaremos aqui até domingo o dia todo, esperando os apaixonados por games”, conclui. Serviço Brasília Game Festival – Data: 17, 18 e 19 de maio – Hora: 11h às 20h – Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães – Site: Brasília Game Festival – Instagram: @brasiliagamefest

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Manual responde perguntas frequentes sobre editais da FAPDF

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) lançou um manual para esclarecer as dúvidas que mais afligem os pesquisadores ao participarem dos editais de seleção pública da instituição. É o FAQ Editais, nome tirado da sigla em inglês para frequently asked questions (“perguntas feitas com frequência”, na tradução para o português). O documento vai nortear e facilitar o processo de submissão nos programas da fundação. É uma abordagem flexível e sensível às necessidades dos participantes, que fomenta a participação ativa e contínua dos pesquisadores. Arte: FAPDF Entre os questionamentos mais comuns, destacam-se os relativos a recursos, termos e ofícios de abertura de conta bancária e transferência de recursos financeiros. Essas dúvidas podem ser encaminhadas à coordenação responsável, pelo telefone (61) 3462-8800. Consulte aqui os contatos de cada coordenação. Outra questão que gera muitas dúvidas refere-se a prazos. Por exemplo: depois da assinatura do Termo de Aceitação e Outorga (TOA), quanto tempo leva até o recebimento do ofício para abertura de conta? E depois do envio do comprovante de abertura de conta, quanto demora o recebimento do recurso financeiro? Para ambos, o prazo é de até dez dias úteis. Para pesquisadores interessados em saber onde encontrar os valores atualizados referentes a diárias nacionais e internacionais, basta acessar o site da FAPDF, na seção Editais (guia formulários, modelos e manuais). Para conferir todos os modelos de formulários exigidos pelos editais é só acessar a seção Editais (guia formulários, modelos e manuais). Sobre o portal SEI GDF, cada órgão possui acesso restrito. O cadastro de usuário externo SEI permite receber e assinar documentos relacionados à chamada. Basta seguir o passo a passo disponível no site. A FAPDF segue as leis de Transparência Ativa e Passiva. Sendo assim, todos os resultados sempre serão disponibilizados no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). *Com informações da FAPDF

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Inscrições abertas para o 3º Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) está com inscrições abertas para o 3º Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI), que nesta edição vai investir um total de R$ 157 mil em premiações. Durante a cerimônia, prevista para o mês de novembro, será lançado o volume 3 do Periódico Diálogo Científico, que reúne 50 projetos fomentados pela fundação no último ano. O Prêmio FAPDF de CTI engloba oito categorias de projetos e pesquisas com potencial significativo para o desenvolvimento científico | Fotos: Divulgação/FAPDF O Prêmio FAPDF de CTI incentiva e reconhece pesquisadores, servidores públicos e estudantes do ensino médio do Distrito Federal e da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) que se destacaram na criação de projetos e trabalhos de pesquisa com potencial significativo para o desenvolvimento científico, tecnológico e inovador do DF e entorno. Uma iniciativa que também estimula e premia profissionais de comunicação que divulgaram projetos e ações sobre a pesquisa científica e tecnológica nos meios de comunicação da região. “As iniciativas da FAPDF estão alinhadas às diretrizes do Governo do Distrito Federal de transformar Brasília numa cidade inteligente. Colaboramos ativamente para isso, investindo em projetos de pesquisa que qualificam o desenvolvimento socioeconômico da sociedade brasiliense. O Prêmio FAPDF é um exemplo destacado de trabalhos que beneficiam diretamente a população do DF e também do entorno”, destaca o diretor-presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior. O Prêmio FAPDF de CTI tem oito categorias; acesse os links abaixo para saber mais sobre cada uma delas: • Pesquisador Destaque • Pesquisador Inovador • Estudante Destaque • Startup Inovadora • Profissional de Comunicação • Iniciativa GovTech • Servidor Destaque • Bolsista de Iniciação Científica e Tecnológica com bolsa da FAPDF As inscrições no prêmio vão até o dia 31 de julho. Para ter acesso ao edital na íntegra, clique aqui. *Com informações da FAPDF

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Edital para propostas de pesquisas científicas contará com R$ 8 milhões

Novas propostas de pesquisa científica, tecnológica e de inovação de diferentes áreas do conhecimento poderão ser inscritas em uma seleção recentemente aberta pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF).  Vinculada ao Edital 05/2024, a Chamada Pública nº 01/2024 vai destinar R$ 8 milhões à modalidade de demanda espontânea.  Arte: Divulgação/FAPDF O programa é destinado a pesquisadores e doutores vinculados às instituições públicas ou privadas de ensino, institutos, centros de pesquisa e empresas de base tecnológica sediadas no DF. As propostas devem ser apresentadas até 1º de maio deste ano. Os proponentes deverão ter comprovada capacidade de liderança em pesquisa e integrar o quadro permanente da instituição executora responsável.  Poderão ser incluídos na equipe técnica do projeto pesquisadores, estudantes e técnicos que tenham prestado anuência de participação por escrito. O termo de anuência deverá ser mantido sob a guarda do proponente/coordenador, podendo ser solicitado pela FAPDF a qualquer momento.  Os demais requisitos para participação podem ser obtidos neste link.   *Com informações da FAPDF

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FAPDF divulga Planejamento Estratégico Institucional

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) apresentou o Planejamento Estratégico Institucional (PEI) para os anos de 2023 a 2026. O documento obedece à Lei de Transparência, informando a comunidade sobre o aperfeiçoamento da gestão institucional e promovendo o desenvolvimento e o fortalecimento do ecossistema de inovação do Distrito Federal (DF) e da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). O PEI ajuda a definir o papel da fundação, traçando estratégias de desenvolvimento científico alinhadas com os objetivos do GDF  | Foto: Daniela Uejo/ FAPDF O conjunto de dados tem como escopo expandir o apoio a projetos que promovam o intercâmbio de conhecimento entre a área acadêmica, indústria e governo, criando uma cultura de aprendizado contínuo e inovação colaborativa no DF. O Planejamento Estratégico Institucional também desempenha papel eficaz na comunicação, envolvendo todas as partes interessadas, incluindo servidores da FAPDF e a sociedade em geral. Isso assegura que todos estejam alinhados com os objetivos e a visão da instituição, transformando o PEI em uma bússola que orienta a trajetória da fundação. Processo de elaboração A estruturação do PEI ocorreu por meio de seis oficinas de trabalho conduzidas pela Secretaria de Economia (Seec-DF) do Distrito Federal, em 2023. O processo de trabalho contou com a participação ativa dos servidores da FAPDF, promovendo um ambiente colaborativo durante sua construção. “O Planejamento Estratégico Institucional é um recurso importante para que possamos definir os objetivos da fundação, alinhados aos objetivos do GDF, com metas de organização de médio e longo prazos. Esse documento nos permite antecipar desafios, superar obstáculos e otimizar nossas atividades, alcançando resultados de sucesso”, frisou o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior. *Com informações da FAPDF

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Projeto Escolas Inovadoras investe em tecnologia no CEF 11 de Taguatinga

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF) e organizações da sociedade civil (OSCs), reformou e atualizou tecnologicamente o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 11 de Taguatinga, por meio do projeto Escolas Inovadoras. Com 950 alunos, CEF 11 ganhou reforma em salas de aula, cantina, refeitório, depósito e banheiros | Foto: Divulgação/SEEDF O objetivo é iniciar a transformação do cenário na educação pública do DF com inovação e desenvolvimento tecnológico, além de garantir a continuidade dos estudos investindo em aprendizagens significativas, desenvolvendo uma cultura colaborativa e de bem-estar sustentável. “Um ambiente escolar bem-equipado e saudável é fundamental para o bom desempenho dos alunos, sobretudo quando o assunto é inovação tecnológica”, afirma o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior. Reforma O Centro de Ensino Fundamental (CEF) 11 de Taguatinga é uma das escolas da rede pública do Distrito Federal que integram o projeto-piloto Escolas Inovadoras, lançado em 2019. Ao todo, 950 estudantes e 80 profissionais receberam a escola reformada em diferentes espaços, como salas de aula, cantina, refeitório, depósito e banheiros. A iniciativa é dividida em três etapas: Sensibilização, Implantação e Acompanhamento. A meta é melhorar os índices de permanência e conclusão do ensino fundamental, promovendo o senso de pertencimento na comunidade escolar por meio de uma abordagem inovadora e participativa. O projeto inclui trabalhos de pesquisa-ação, com implementação de um novo modelo gerencial e adaptações na infraestrutura, a fim de oferecer condições favoráveis ao processo de ensino-aprendizagem e formação de professores especialistas em educação inovadora. “É uma conquista poder receber os estudantes e os profissionais da educação com uma infraestrutura adequada, com segurança e sem o barulho de obras e outros inconvenientes decorrentes de reformas”, valoriza o diretor da CEF 11, Felipe Gontijo. “Além disso, um trabalho constante de limpeza é realizado. Agora, com a presença dos alunos, a escola ganhou vida.” *Com informações da FAPDF

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Programa de financiamento a startups Start BSB está com inscrições abertas

Seguem abertas até o dia 11 deste mês as inscrições para o Programa Start BSB 2023. Os contemplados receberão o financiamento de cerca de R$ 10 milhões da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) para incentivar novas empresas locais. As inscrições devem ser feitas pelo Sistema de Gestão de Pesquisas da FAPDF (Sigfap). O valor das propostas do programa é dividido em duas divisões: a Categoria 1 vai pagar o total de R$ 132 mil, e a segunda, R$ 212 mil | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Até o momento, o programa já recebeu 126 submissões, mas a expectativa é que este número seja ainda maior. Serão 63 startups contempladas com o incentivo, conforme prevê o edital n°11/2023. “Esse investimento é para fomentar o empreendedorismo, a geração de novos negócios, a implementação de ideias inovadoras para resolver problemas reais da sociedade, a geração de emprego e renda e arrecadação de impostos”, afirmou o coordenador de Tecnologia e de Inovação da FAPDF, Gilmar Marques. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No primeiro ano do lançamento do programa, em 2019, o processo seletivo, composto por três etapas, contou com 762 participantes, 702 ideias cadastradas, 428 ideias submetidas à avaliação, 300 aprovados na fase I, 200 propostas encaminhadas para a fase 3 e, ao final, 50 startups recebendo subvenção econômica, totalizando aporte financeiro de R$ 5,6 milhões. Confira o edital na íntegra no site da FAPDF. Propostas O valor das propostas do programa é dividido em duas etapas. A Categoria 1 (ideia ou protótipo em desenvolvimento) inclui itens como ideia, protótipo conceitual e protótipo testado. Nesse caso, a subvenção econômica será de R$ 90 mil e de bolsa, R$ 42 mil, totalizando R$ 132 mil. Já na Categoria 2 (protótipo finalizado) – que abrange produto, processo e fase de comercialização -, a subvenção econômica será de R$ 170 mil e de bolsa R$ 42 mil em um total de R$ 212 mil.

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Projeto utiliza inteligência artificial para monitorar incêndios

Uma parceria que se iniciou há mais de um ano entre a Universidade de Brasília (UnB) e a Associação Giga Candanga resultou no projeto Sem Fogo-DF, que usa a inteligência artificial para monitorar incêndios. A iniciativa conta com recursos de R$ 700 mil fomentados pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). O projeto se estenderá até novembro deste ano. A perspectiva é que o monitoramento, futuramente, seja ampliado com drones conectados à tecnologia 5G. Projeto Sem Fogo-DF usa a inteligência artificial para monitorar incêndios | Fotos: Divulgação/UnB/CIC O projeto visa, principalmente, ao desenvolvimento de uma nova solução de reconhecimento de imagens aéreas para a detecção precoce de fogo ativo ou incidentes de fumaça no Cerrado, principalmente, nesta época de seca no DF. A iniciativa permite uma ação antecipada das equipes de combate ao fogo, evitando que os focos evoluam para incêndios de grandes proporções. Câmeras Quatro câmeras ligadas a uma rede de fibra ótica foram instaladas no terraço da Torre Digital, com ampla visão do Distrito Federal. Usando inteligência artificial, elas captam as imagens e levam em tempo real ao Departamento de Ciência da Computação (CIC) da UnB. A equipe trabalhou desde o início no projeto, em novembro de 2021, para elaborar técnicas avançadas de inteligência artificial nas imagens. Uma das quatro câmeras instaladas na Torre Digital “Com a pesquisa, esperamos levantar dados estatísticos e quantitativos sobre uma região típica que é o Cerrado”, destaca a professora e pesquisadora da UnB/CIC Priscila Solís. Para que o sistema operacional pudesse captar com eficiência a região do Cerrado, foi necessária a atuação de pesquisadores de outras áreas, como redes de computadores, inteligência artificial e visão computacional. “Bancos de imagens de outros lugares, como Estados Unidos, por exemplo, não descrevem corretamente as características de incêndios no Cerrado e não são eficientes para que um sistema de inteligência artificial possa identificar com precisão esses sinistros no Cerrado. É necessário um trabalho especifico na região para produzir novas imagens e habilitar o sistema para distinguir nesse novo ambiente o fogo em tempo real”, reforça a professora. “Hoje, o sistema leva um segundo e meio desde a entrada da imagem no sistema até a identificação do fogo”, explica. Para Priscila, o fomento feito pela FAPDF foi fundamental por facilitar a execução do projeto: “Foram comprados equipamentos de interconexão de rede e câmeras reservas, por exemplo. Cada uma custou cerca de R$ 8 mil”. Além do recurso, a FAPDF deu suporte operacional, sanando dúvidas burocráticas e financeiras. “Importante ressaltar que todo o projeto Sem Fogo-DF teve a participação de alunos e ex-alunos da UnB, além do apoio de professores e pesquisadores da Giga Candanga”, ressalta a pesquisadora. *Com informações da FAPDF  

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Valor das bolsas de iniciação da FAPDF vai para R$ 700

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) anunciou o novo reajuste das bolsas de iniciação científica e tecnológica oferecidas, em encontro realizado segunda-feira (17). O evento, no auditório do Decanato de Pós-Graduação, antigo Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (CDT), contou com a presença de reitores de instituições de ensino, decanos e pesquisadores das universidades. O aumento representa o segundo reajuste concedido pela fundação neste ano e é o primeiro que, antes do anúncio do governo federal, aumentou os valores das bolsas de iniciação em 65% em relação a 2022. Após o segundo reajuste, as bolsas de iniciação, que tinham o valor de R$ 400 no ano passado, passam a R$ 700, equiparando aos novos valores federais. [Olho texto=”“Entendemos o quanto o valor das bolsas é importante para gerar maior qualidade de vida àqueles que realizam projetos dedicados a promover o desenvolvimento da nossa capital, reduzindo, também, o congelamento de pesquisas e mobilidade de bolsistas.”” assinatura=”Marco Costa Jr., diretor-presidente da FAPDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Agradeço à FAPDF pela identificação da importância de realizar mais um reajuste das bolsas, equiparando aos valores de agências de fomento federais. No caso da iniciação científica e tecnológica, sabemos que é a porta de entrada da formação de cientistas. Se esse primeiro passo não está garantido, a gente não tem um atrativo mínimo para que os estudantes se sintam convidados, e não teremos depois massa crítica suficiente de pesquisadores sêniores”, disse o vice-reitor da Universidade de Brasília (UnB), Enrique Huelva. O diretor-presidente da FAPDF, Marco Costa Jr., reforçou a importância do fomento à pesquisa e a valorização dos estudantes brasilienses: “Entendemos o quanto o valor das bolsas é importante para gerar maior qualidade de vida àqueles que realizam projetos dedicados a promover o desenvolvimento da nossa capital, reduzindo, também, o congelamento de pesquisas e mobilidade de bolsistas”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A FAPDF está desenvolvendo um documento a ser enviado, ainda esta semana, a todos os coordenadores dos projetos institucionais que estão em vigência, com todas as informações e procedimentos que deverão ser seguidos para a suplementação do valor das bolsas de iniciação científica e tecnológica. Na oportunidade, ainda foram entregues exemplares do periódico Diálogo Científico FAPDF aos 50 pesquisadores contemplados nesta primeira edição. A publicação foi lançada em novembro de 2022, no Parque Tecnológico de Brasília, em cerimônia com representantes do Governo do Distrito Federal e Ministério da Ciência e Tecnologia. No Brasil, o acesso a publicações científicas ainda se dá de forma restrita, uma vez que existem custos altos tanto para o pesquisador publicar quanto para o consumo do conteúdo. Dessa forma, o periódico gratuito surge como mais uma oportunidade de reconhecer e ampliar a visibilidade de pesquisas desenvolvidas no DF. *Com informações da FAPDF

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Brasília: símbolo de modernidade e pujança na tecnologia

Prestes a completar 63 anos, Brasília tem se preparado para tornar-se uma cidade inteligente e cada vez mais moderna. É nesse cenário que os empreendedores de tecnologia têm encontrado na capital federal um terreno fértil para desenvolver e impulsionar os negócios. O empreendedor Luiz Filipe Guerra, 31 anos, criou, há pouco mais dois anos, a Atmos, uma startup de tecnologia, e acredita nesse terreno promissor da cidade, principalmente depois da criação do Parque Tecnológico de Brasília, o Biotic. “O Parque Tecnológico é o principal ecossistema, que reúne quem quer inovar, quem busca investimento e quem quer continuar acelerando e aumentando o impacto social do projeto”, enfatiza o empreendedor. A Atmos é desenvolvedora de uma plataforma de gestão com medidores de energia inteligentes e processamento em nuvem que ajuda empresas a reduzirem o desperdício de energia. “A gente começou com o medidor de energia pequeno e, agora, estamos baixando de 10% a 50% o consumo das empresas somente com gerenciamento e prevenção. Tudo começou comigo e um amigo e agora temos 16 pessoas no time”, comemora o empreendedor. Startup criada por Luiz Filipe Guerra ajuda empresas a reduzir o desperdício de energia | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Localizado na região central do Distrito Federal e com mais de um milhão de metros quadrados, o Biotic é um verdadeiro polo de desenvolvimento cientifico, tecnológico e inovação, que, para muitos, é considerado um novo Vale do Silício. “Ajudar a cidade a se desenvolver e estar nesse celeiro de novas tecnologias é a realização de um sonho. Daqui a dez anos, imagino a Atmos impactando o mundo e gerando milhares de empregos. Uma startup que nasceu em Brasília, desenvolvida por brasilienses e impulsionado o mercado local”, acredita Luiz Filipe. Para o presidente do Biotic, Gustavo Dias Henrique, “o Biotic se tornou nos últimos anos a grande referência de inovação da nossa cidade. As startups residentes em nossos espaços produzem soluções tecnológicas em diferentes vertentes, de energia até saúde, conectadas com demandas reais dos moradores de Brasília. Além dos empreendedores, uma cidade inteligente como a nossa deve estar ancorada na geração de conhecimento, pesquisa e inovação de ponta.” Gustavo completa que “a expansão do Biotic, já na primeira etapa contará com a construção do campus da Universidade Distrital, projeto sonhado pelo governador Ibaneis Rocha, consolidará Brasília como uma das cidades mais inteligentes do país.” Para o diretor de tecnologia e inovação da Biotic, Paulo Martins, o investimento que o Governo do Distrito Federal tem feito no setor em parceria com a iniciativa privada tem sido primordial para o desenvolvimento de soluções inovadoras. “Brasília está na vanguarda das iniciativas de cidades inteligentes. Temos trabalhado incansavelmente para implementar soluções inovadoras que visam melhorar a qualidade de vida dos brasilienses e tornar a cidade um lugar melhor para se viver”, afirma Martins. GDF acelerando ideias inovadoras Em cada canto do nosso quadradinho, empresas que oferecem serviços de tecnologia estão inovando e transformando ideias empreendedoras e sonhos em realidade. As políticas públicas do GDF têm ajudado muitos empreendedores e jovens brasilienses a concretizarem esses sonhos. [Olho texto=” “A ideia é que as startups se tornem efetivamente empresas de sucesso, gerando mais oportunidades de trabalho, melhorias no setor produtivo e na vida cotidiana da população do Distrito Federal”” assinatura=”Marco Antônio Costa Júnior, diretor-presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (Fapdf)” esquerda_direita_centro=esquerda””] De janeiro até o início de abril desde ano, foram investidos R$ 86,8 milhões em programas de fomento a ciência, tecnologia e inovação pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). Nos últimos quatro anos, foram investidos mais de R$ 431,6 milhões nos projetos, eventos e pesquisas inovadoras apoiadas pela fundação. Diretor da Fapdf, Marco Antônio Costa Júnior, ressalta que os programas de fomento trazem benefícios para a população “O nosso objetivo e o foco do governo é fazer o choque de gestão através de tecnologia e produtividade. Isso acontece com iniciativas e investimentos em tecnologia, ciência e pesquisa. Brasília tem se destacado nos principais rankings de cidades empreendedoras e inovadoras. Isso nos traz mais motivação e incentivos para apoiar e fomentar as startups e todo o ecossistema de forma geral”, diz o diretor-presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior. Segundo o diretor, os programas de fomento da fundação, além de impulsionar o setor, podem se reverter em benefícios para a população. “O Start BSB, por exemplo, concede mentoria e ajuda financeiramente empreendedores com ideias geniais a começar o negócio. A ideia é que as startups se tornem efetivamente empresas de sucesso, gerando mais oportunidades de trabalho, melhorias no setor produtivo e na vida cotidiana da população do Distrito Federal”, finaliza Marco Antônio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na FAPDF, os empreendedores podem contar com diversas iniciativas voltadas para os negócios. Confira algumas delas que foram desenvolvidas em 2022: o Programa Start BSB, que fomentou e capacitou 50 startups brasilienses; o Programa de Animação do Ecossistema beneficiou seis organizações da sociedade civil (OSCs) para desenvolver diferentes enfoques, metodologias, recursos e instrumentos para animar o ecossistema local; o Programa Escolas Inovadoras selecionou quatro OSCs para o desenvolvimento de projetos e cultura de empreendedorismo e inovação dentro das escolas do DF; o Programa Centelha aprovou 28 ideias de negócio e concedeu aporte econômico junto com seis meses de capacitação empreendedora. Confira abaixo o vídeo com empreendedores que estão inovando e contribuindo para o desenvolvimento da cidade:

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Pesquisa aponta que DF tem mais de 90 mil agentes criativos

A segunda fase do relatório Panorama da Economia Criativa do Distrito Federal – que será lançada oficialmente na terça-feira (18) – apontou que o DF tem mais de 90 mil agentes criativos registrados. Elaborado por pesquisadores da Universidade Católica de Brasília (UCB), o estudo conta com fomento da Secretaria de Turismo (Setur) e da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), além de órgãos privados. O artesanato, situado no grupo das atividades primárias, é um dos nichos da economia criativa no DF | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Segundo o secretário-executivo de Cultura e Economia Criativa, Carlos Alberto Júnior, esse setor compõe 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do DF. O valor é maior que a porcentagem nacional, de 3,11%, de acordo com uma pesquisa da Fundação Itaú feita em abril deste ano. “São números expressivos que ajudam a Secec [Secretaria de Cultura e Economia Criativa] como órgão para formalizar e executar políticas públicas”, explica. “Temos um grande potencial nesse setor. É preciso enxergá-lo e oferecer o apoio necessário. A cultura dá muito retorno. A gente não está gastando com a cultura, está investindo e movimentando a economia.” Em nível nacional, entre 2012 e 2020, o setor de economia criativa gerou 7,4 milhões de empregos. Só no ano passado, o segmento movimentou mais de R$ 9 bilhões. A pesquisa Segundo um dos desenvolvedores do estudo, o pesquisador Alexandre Kieling, da UCB, o relatório parcial engloba categorias diferentes dos setores de economia criativa. São 25 atividades diferentes, que se dividem em quatro principais categorias: ? Atividades primárias – artesanato, criação musical, criação performática, criação visual, plástica e literária; ? Indústrias culturais – design, espetáculos, fotografia, indústria fonográfica, livros e editorial, patrimônio cultural e natural; ? Indústrias criativas – arquitetura, audiovisual, educação/pesquisa e inovação, eventos, feiras e festa, gastronomia, jogos e games, mídias (rádio/TV), moda, publicidade, turismo e software; ? Atividades correlatas ou transversais – infraestrutura, esporte, lazer, gestão e administração. Para identificar o número total de agentes criativos no Distrito Federal, foi utilizado o banco de dados de órgãos públicos. A partir daí, os pesquisadores separaram o que era economia criativa e fizeram depurações, encontrando empresas e pessoas físicas registradas em atividades culturais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Políticas públicas Dos mais de 90 mil registros encontrados, 68 mil são autônomos e 28 mil estão ligados a associações, com cadastros avulsos. De acordo com Kiesling, o maior número desses agentes está concentrado na categoria das indústrias criativas.  Com esses dados, avalia o pesquisador, o governo pode direcionar as políticas públicas com mais segurança no DF, por saber o potencial que cada região tem, proporcionando investimentos mais específicos para desenvolver essas áreas. “Se você consegue sofisticar essa produção cultural, alavanca a produção nacional e internacional, além de ativar a iniciativa privada”, pontua. “Fica mais fácil desenvolver modelos de negócio e focos de ação.” Integrante de diferentes projetos culturais no DF, o músico, compositor e produtor Victor Angeleas avalia a pesquisa com boas perspectivas: “Isso é algo muito grande, significa que as pessoas querem cultura em Brasília. Mostra que o nosso trabalho está sendo efetivo. São muitos agentes, e todo mundo tem seu papel, que é importante para a cultura e a economia da cidade se movimentarem. E o governo demonstrando apoio reverbera de uma maneira incrível, porque isso é valorização da cultura e investimento na economia e na sociedade”.

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2º Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação incentiva pesquisa

Com o objetivo de incentivar e reconhecer as pesquisas e as ações de desenvolvimento tecnológico que beneficiaram a população do Distrito Federal, a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) lançou, neste mês de abril, o edital do 2º Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação. Os trabalhos podem ser inscritos entre 13 de abril e 1º de setembro pelo sistema FAPDF One. O público-alvo do prêmio são pesquisadores, estudantes do ensino médio, startups, profissionais da comunicação, servidores da FAPDF, bolsistas de iniciação e iniciativas GovTech. A fundação disponibilizará R$ 157 mil para premiar os ganhadores com prêmios que vão de R$ 2 mil a R$ 8 mil. Apenas as categorias dedicadas aos servidores públicos terão condecorações e homenagens, em vez de prêmio em dinheiro. [Olho texto=”Os trabalhos podem ser inscritos entre 13 de abril e 1º de setembro. A etapa de seleção será de 4 de setembro a 3 de outubro. O resultado final será divulgado em 20 de outubro e a entrega da premiação será em 1º de novembro” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “O prêmio tem a função de estimular e fazer com que ações de ciência, tecnologia e inovação sejam reconhecidas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) por meio da FAP. Também fomentamos os projetos e queremos que eles tenham espaço na mídia para falar de suas iniciativas e concorrerem a prêmios nacionais e internacionais”, afirma o coordenador de Tecnologia e Inovação (Cooti) da FAPDF, Gilmar Marques. Categorias A premiação pretende legitimar até 20 vencedores – no ano passado, o reconhecimento foi feito a 14 pesquisadores – divididos em oito categorias. São elas: pesquisador (a) destaque, pesquisador (a) inovador(a), estudante destaque, startup inovadora, profissional de comunicação, servidor destaque, iniciativa GovTech e bolsista de iniciação científica e tecnológica com bolsas da FAPDF. Os trabalhos recebidos serão escolhidos pela comissão de seleção, composta por especialistas internos da FAPDF e externos. A etapa de seleção será de 4 de setembro a 3 de outubro. O resultado final será divulgado em 20 de outubro e a entrega da premiação será em 1º de novembro. A submissão para todas as categorias deverá ser realizada mediante preenchimento de formulário de inscrição, disponível no sistema FAPDF One, atendendo aos requisitos dispostos no edital de acordo com a categoria. Todos os campos do formulário deverão ser preenchidos e os documentos solicitados, anexados. Informações complementares, dúvidas e outros devem ser encaminhados para editalpremio2023@fap.df.gov.br. Premiação Vencedores da edição anterior do prêmio | Foto: Divulgação/FAPDF Categoria Pesquisador(a) Destaque (subcategorias: Ciências da Vida, Ciências Exatas e Ciências Humanas) ? 1º colocado(a): certificado e R$ 8 mil ? 2º colocado(a): certificado e R$ 4 mil ? 3º colocado(a): certificado e R$ 2 mil Categoria Pesquisador(a) Inovador(a) (Subcategorias: Inovação para o setor produtivo e Inovação para o setor público) ? 1º colocado(a): certificado e R$ 8 mil ? 2º colocado(a): certificado e R$ 4 mil ? 3º colocado(a): certificado e R$ 2 mil Categoria Estudante Destaque ? 1º colocado(a): certificado e R$ 5 mil ? 2º colocado(a): certificado e R$ 3 mil ? 3º colocado(a): certificado e R$ 2 mil Categoria Startup Inovadora (Subcategorias: Startup acelerada e Startup não acelerada) ? CEO da Startup acelerada: R$ 12 mil ? CEO da Startup não acelerada: R$ 8 mil Categoria Profissional de Comunicação ? 1º colocado(a): certificado e R$ 8 mil ? 2º colocado(a): certificado e R$ 4 mil ? 3º colocado(a): certificado e R$ 2 mil Categoria Bolsista de Iniciação Científica e Tecnológica com Bolsas da FAPDF (subcategorias: Ciências da Vida, Ciências Exatas e Ciências Humanas) ? 1º colocado(a): certificado e R$ 6 mil ? 2º colocado(a): certificado e R$ 3 mil ? 3º colocado(a): certificado e R$ 2 mil Categoria Servidor Destaque ? Homenagem com certificado Categoria Iniciativa GovTech ? Condecoração de até três GovTech. *Com informações da FAPDF  

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Nanossatélite desenvolvido com fomento da FAPDF completa um ano em órbita

Em 1º de abril de 2022, o primeiro nanossatélite do Distrito Federal foi lançado para a órbita da Terra. Com apenas 10 centímetros de aresta e cerca de 1kg, o AlfaCrux ganhou o espaço para analisar e propor soluções na área das telecomunicações. O cubo fica a 500 km de altitude e dá em torno de 15 voltas no planeta por dia, captando informações e as armazenando no próprio satélite para retransmissão. Coordenador da Missão AlfaCrux, Renato Alves Borges destaca que “essa é uma missão que tem como foco a análise, investigação, avaliação de soluções de telecomunicações, desde os aspectos operacionais até a aplicação no usuário final” | Fotos: Alex Mirkhan/Divulgação Desenvolvido com recursos da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), que investiu R$ 2,2 milhões, o projeto completou um ano do lançamento com resultados animadores que são acompanhados na estação de comando e controle por uma equipe composta por professores, técnicos e estudantes da Universidade de Brasília (UnB) das áreas de engenharia e correlatas. Ao todo, participam cerca de 17 pessoas, sendo sete da equipe fixa. “Essa é uma missão que tem como foco a análise, investigação, avaliação de soluções de telecomunicações, desde os aspectos operacionais até a aplicação no usuário final. É um trabalho que contribui para a melhoria da formação, olhando pela perspectiva da universidade”, explica o coordenador da Missão AlfaCrux e professor do Departamento de Engenharia Elétrica da Faculdade de Tecnologia da UnB, Renato Alves Borges. O projeto completou um ano do lançamento com resultados que são acompanhados na estação de comando e controle | Foto: Divulgação/Lodestar UnB Primeiros resultados Neste primeiro ano do projeto espacial, o principal legado foi a inserção da operação espacial no dia a dia acadêmico e o início do estudo de caso sobre a missão. “O que considero um dos grandes aprendizados são as competências que estão sendo geradas e produzidas no que diz respeito a operar e conduzir um satélite. Estar à frente de uma missão espacial nessa fase de operação é relevante para o desenvolvimento do país”, revela o engenheiro eletricista e membro sênior do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE). O projeto ajudará a validar tecnologias que possam gerar soluções para situações que o setor produtivo enfrenta diariamente. “Podemos fazer o monitoramento de ativos estratégicos e coletar informações para entender um pouco melhor o ciclo do carbono em diferentes biomas. Do espaço conseguimos olhar características que não conseguiria perceber da superfície da Terra. Também conseguimos levar comunicação para uma área remota sem comunicação em solo”, revela. A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal incentivou financeiramente a missão desde a fase zero até o lançamento feito nos Estados Unidos pela empresa SpaceX. “A FAPDF fomentou todo o material necessário para construir a infraestrutura. A execução está dentro da Universidade de Brasília com apoio da Finatec. É um empenho de todos e uma mudança de realidade para o DF, coloca Brasília dentro desse circuito e como protagonista no contexto de soluções e serviços espaciais”, define Renato Alves Borges. O projeto conta também com o apoio da Agência Espacial Brasileira e da Agência Nacional de Telecomunicações. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior, o projeto representa uma grande conquista para a ciência do Brasil. “FAPDF se orgulha de ter fomentado essa iniciativa inovadora. Ela representa a produção de tecnologia de alta performance no DF e, além disso, pudemos proporcionar aos pesquisadores e alunos da UnB uma experiência prática incrível desde a produção e construção do satélite e, após posto em órbita, a operação, a coleta e a análise dos dados recebidos”, comenta. Futuro Com expectativa para permanecer mais alguns anos em órbita, o nanossatélite ainda vai gerar muitos novos resultados. A coordenação da Missão AlfaCrux já desenha um novo projeto que possa contar com uma constelação de satélites. “Esses outros satélites vão naturalmente trazer as lições aprendidas neste primeiro ano, com adequações em aspectos técnicos da comunicação e faixa de operação que permitam ampliar o escopo da produção”, diz o coordenador. O próximo passo é também abrir diálogo com a iniciativa privada e a sociedade civil. “Estamos conversando com setores interessados em discutir problemas específicos e soluções que passam por implementação de sistemas espaciais”, acrescenta Renato Alves Borges.

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Escolas públicas têm R$ 3 milhões para projetos de inovação

Quatro centros de ensino da rede pública fazem parte do projeto-piloto Escolas Inovadoras, promovido pela Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação do Distrito Federal (FAPDF) em parceria com a Secretaria de Educação (SEE). Iniciado em agosto de 2021, o programa, que conta com  investimento de cerca de R$ 3 milhões para cada instituição, consiste na inserção de quatro organizações da sociedade civil (OSCs) nas unidades de ensino para levar melhorias estruturais e pedagógicas. Josália Miquett, do CEF 5 de Taguatinga: “É uma iniciativa que trabalha o empoderamento pessoal, a visão de futuro, o viver em sociedade e o relacionamento familiar” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “O objetivo é ser uma cocriação de inovação e tecnologia dentro das escolas do Distrito Federal oferecendo capacitação de professores, melhorias nas escolas e compra de materiais; por enquanto, é um projeto-piloto”, revela a coordenadora científica da FAPDF, Ana Paula Almeida Aragão. “É um projeto que consegue dar aos alunos mais oportunidades de acesso tecnológico e, aos professores, a possibilidade de serem mais capacitados para dar as aulas.” As escolas beneficiadas pela iniciativa são CEF 5 de Taguatinga, CEF 1 do Planalto (Vila Planalto), CEF 11 de Taguatinga e Escola Técnica de Ceilândia. Uma OSC é responsável pela gestão do programa em cada uma das unidades. De acordo com o edital, o projeto teria duração de 18 meses, mas todos receberam aditivos para que as organizações tivessem mais tempo de operar as demandas das unidades. Experiência positiva Com 420 alunos do 6º ao 9º ano, o CEF 5 de Taguatinga é uma das escolas públicas em que o projeto tem feito a diferença. Desde a chegada da Agência de Transformação Social (Iecap), OSC responsável pelo projeto, a unidade ganhou equipamentos, passou por reformas, capacitou professores e ofereceu cursos para os alunos. “Para nós foi um ganho muito grande em equipamentos e estrutura”, avalia a diretora do CEF 5 de Taguatinga, Josália Luso Miquett. “Nós agora temos datashow em todas as dez salas. O projeto cedeu oito aparelhos, e nós já tínhamos dois. Também ganhamos notebook para os professores usarem na escola e 50 tablets para os alunos.” O laboratório de geobiologia passou por reforma, com a repaginação das bancadas e a troca do piso. As salas de informática, coordenação, recursos humanos e multiúso tiveram as paredes recuperadas e pintadas. Na biblioteca, foram substituídas as estantes e adquiridas mesas e cadeiras. A cantina também ganhou novo mobiliário, enquanto o espaço de convivência teve o piso alterado e recebeu uma arquibancada. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Há seis anos na escola, a professora Renata Santana Machado é hoje a responsável pela biblioteca. “Eram estantes de ferro que já estavam enferrujadas”, lembra, mostrando o equipamento atual, feito em MDF. “Era muito ruim para manusear os livros. Agora é mais tranquilo. Ficou muito bom”. O local ganhou mais espaço, o que possibilitará a realização de projetos como o Conversa Literária, sobre o qual a professora Renata adianta: “Será um debate sobre um livro a ser definido com os alunos. Como antes era apertado, não dava para fazer um projeto desse. Com as mesas e cadeiras, vai ficar mais fácil e de fato vamos começar a utilizar o espaço para além de emprestar os livros”. Novo prédio Atualmente, um novo prédio está sendo construído para abrigar a Escola da Família, espaço de atividades diversificadas e cursos de qualificação e capacitação profissionais gratuitos para pais e destinados à comunidade. Haverá uma cozinha experimental, duas salas móveis e duas salas no subsolo para atendimento psicopedagógico, além de um banheiro com acessibilidade. A diretora comemora: “Esse é um ganho bem expressivo, porque a nossa escola tem um espaço físico muito grande. Nesse sentido, está sendo bem valoroso, porque será um espaço para atender a comunidade com oficinas”. Coordenador do projeto na Iecap, Dário Aguirre ressalta: “Conseguimos respeitar a cultura da escola e gerar soluções para dentro da escola” Pedagogicamente, a escola conta com capacitações voltadas para os professores e um novo programa para os estudantes, o projeto Eu Lidero. “Esse é um projeto que vai ficar após a saída da OSC”, comenta Josália. “Eles formaram nossos professores para trabalharem com os alunos. É uma iniciativa que trabalha o empoderamento pessoal, a visão de futuro, o viver em sociedade e o relacionamento familiar”. O coordenador-geral do projeto da Iecap, Dário Aguirre, reforça que a organização se empenha, desde o início, em uma atuação que possa ser replicável na rede. “Estamos construindo juntos”, pontua. “Existe uma possibilidade muito grande de esse projeto efetivamente emplacar em outras escolas, porque conseguimos respeitar a cultura da escola e gerar soluções para dentro da escola”.

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Arquivo Público terá R$ 1 milhão para banco de imagens

Em breve, estará disponível ao público uma série de 1.445.463 fotos e 5.602 itens filmográficos que documentam Brasília e as atividades dos governos desde a fundação da cidade, em 1960. Após a digitalização do acervo documental, que se encontra no Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF), o material poderá ser acessado por meio de um software gratuito denominado AtoM – Acess to Memory. Material do acervo público vai passar por tratamento especial e ganhar digitalização | Foto: Divulgação/ArPDF [Olho texto=”“Neste momento, fazer com que nós tenhamos um repositório com informações detalhadas e imagens em alta definição vai permitir que Brasília e sua história sejam perpetuadas” ” assinatura=”Adalberto Scigliano, superintendente do Arquivo Público do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] O projeto conta com mais de R$ 1 milhão de recursos do programa Desafio DF, da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), e é conduzido por uma equipe do Instituto Latinoamerica, formada por historiadores, arquitetos, uma bióloga, uma museóloga, um profissional em ciências ambientais e um especialista em software voltado para descrições arquivísticas. O objetivo é criar instrumentos que deem condições para que as fotografias e os filmes possam ser utilizados em pesquisas. “Com esse projeto, vemos a tríplice hélice em ação, um modelo de inovação sempre presente nos programas da FAPDF em que a academia, a indústria e o governo interagem para gerar desenvolvimento inovador”, afirma o vice-presidente da FAPDF, Paulo Nicholas. “Foi para isso que criamos o programa Desafio DF: para oportunizar a inovação no setor público ao mesmo tempo que geramos oportunidade à indústria e à academia de desenvolver essa inovação.” Tratamento de imagens Serão feitas a descrição e extração de informações de cada unidade fotográfica para responder às seguintes questões: quem ou o que aparece na imagem (descrição ou nome das pessoas e/ou lugares); qual lugar aparece na imagem (localização espacial e geográfica); quando foi feita a tomada (indicação de data, tempo cronológico ou ocasião, contexto histórico); como são ou estão os principais elementos da imagem (complementação da descrição inicial feita do motivo principal da imagem) e autor. Outros elementos exigidos pela descrição arquivística também serão utilizados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O superintendente do ArPDF, Adalberto Scigliano, lembra que a iniciativa é importante para a memória do DF.  “Estamos reunindo, graças ao investimento da FAPDF, a história do Distrito Federal que é tão valorizada por organizações do mundo inteiro que nos procuram”, pontua. “Neste momento, fazer com que nós tenhamos um repositório com informações detalhadas e imagens em alta definição vai permitir que Brasília e sua história sejam perpetuadas.” Criado em março de 1985, o ArPDF tem a responsabilidade de planejar e coordenar o recolhimento de documentos produzidos e acumulados pelo Poder Executivo da capital federal, assim como de documentos privados de interesse público. Uma vez integrado ao acervo, o material passa por procedimentos de preservação, para que seja colocado à disposição do público, conforme determina a política de acessibilidade do Governo do Distrito Federal (GDF).   *Com informações da FAPDF

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Semana de inovação promove conexões entre empreendedores e investidores

Brasília, 26 de julho de 2022 – A quinta edição do Brasília Innovation Week (BIW) vai reunir investidores, startups e empreendedores do Distrito Federal e Ride-DF, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, para promover negócios e aquecer o mercado regional. O evento é gratuito e integra o projeto Startup Brasília 2030 (SB2030), realizado pela Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação do DF (FAPDF). A FAPDF investiu R$ 15 milhões em projetos enviados por organizações da sociedade civil (OSCs) que propuseram diferentes enfoques, metodologias, instrumentos e outros componentes para animar o ecossistema local. A Associação das Startups e Empreendedores Digitais (Brasil Startups) foi uma das OSCs participantes e é a executora desta edição da BIW. A programação é intensa e vai contar com mentorias e capacitações com empreendedores e profissionais renomados | Foto: Júlia Altoé/ Brasil Startups A programação é intensa e vai contar com mentorias e capacitações com empreendedores e profissionais renomados, meetups com os temas mais atuais do mercado, além de networking e troca de conhecimento com atores do ecossistema de inovação. As atividades da 5ª BIW abordarão diversos temas essenciais para quem já tem o próprio negócio ou quer empreender, como inteligência emocional, administração e multiplicação de riquezas, desenvolvimento de produtos e serviços, transição de carreira, criação e validação de modelos de negócios e muito mais. As edições anteriores da BIW contaram com mais de mil participantes e mais de 100 startups, ultrapassando a marca de R$ 10 milhões em negócios conectados. Para esta edição, a expectativa da Brasil Startups é receber mais de 600 pessoas do mundo de startups, empreendedorismo e inovação. Nos mesmos dias da Brasília Innovation Week, ocorre no Centro de Convenções Ulysses Guimarães a 12ª Conferência Modeladas, maior evento cristão evangélico voltado para mulheres da região Centro-Oeste, com público estimado cerca de 15 mil participantes, o que deve contribuir para aumentar também o número de participantes na feira de inovação. Quem estiver participando da conferência cristã poderá acessar a programação do BIW. Para aqueles que quiserem participar apenas da Innovation Week a entrada é franca. Serviço Brasília Innovation Week – 5ª edição Quando: 27 a 30 de julho de 2022 Onde: Centro de Convenções Ulysses Guimarães Inscrições e programação disponíveis no Sympla * Com informações da FAPDF

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Editais destinam R$ 3 milhões para apoiar pesquisadores

[Olho texto=”As propostas devem ser submetidas para avaliação por meio do Sistema Sigfap, a partir do dia 7 de março” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) lançou, nesta quinta-feira (24), dois dos editais mais aguardados pelos pesquisadores. Entre os incentivos dos atos estão participações em eventos, cursos de rápida duração e promoções de eventos acadêmicos. As iniciativas representam um investimento total de R$ 3 milhões e buscam estimular a troca de conhecimento entre o público das áreas de ciência, tecnologia e inovação. Os editais são destinados ao público do Distrito Federal e contemplam os residentes das cidades que fazem parte da Região Integrada de Desenvolvimento Econômico (Ride). As propostas devem ser submetidas para avaliação por meio do Sistema Sigfap, a partir do dia 7 de março. Os dois editais da FAPDF representam um investimento total de R$ 3 milhões e buscam estimular a troca de conhecimento entre o público das áreas de ciência, tecnologia e inovação | Foto: Arquivo Agência Brasília “Estamos retomando os editais de participação e promoção de eventos, que foram prejudicados nos últimos dois anos em razão da pandemia, observadas as regras de saúde vigentes. Entendemos que a troca de informação é fundamental para o desenvolvimento dos pesquisadores e assumimos o compromisso de incentivar essas práticas no Distrito Federal”, ressaltou o vice-presidente da FAPDF, Paulo Nicholas. Os editais vinculados às temáticas foram renomeados esse ano e passaram a chamar FAParticipa DF e FAPDF Movimenta. O FAParticipa DF é o sétimo edital publicado pela fundação esse ano e abre espaço para inscrição individual de pesquisadores doutores, mestres, estudantes de graduação, mestrado e doutorado. O edital contempla a participação em eventos e em cursos de rápida duração de abrangência nacional e internacional. As quotas de apoio estão entre R$ 8,5 mil e R$ 16 mil, a depender da localidade do evento ou curso, que deve ser presencial. As quotas para eventos e cursos online custam R$ 1 mil a R$ 5 mil, que, no caso, contemplam as despesas com inscrições. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O FAPDF Movimenta, por sua vez, disponibiliza recursos por meio de instituições de ensino e pesquisa. É destinado aos profissionais e pesquisadores das áreas de ciência, tecnologia e inovação oriundos de instituições de ensino e pesquisa. A proposta do edital é apoiar a realização de eventos no contexto acadêmico, com quotas que vão de R$ 18 mil a R$ 80 mil para as modalidades presenciais. Se o evento for online, o valor máximo é de R$ 15 mil. Os recursos podem ser utilizados para compra de passagem aérea, serviços de mídia impressa e locação de equipamento audiovisual, entre outros itens listados na chamada pública. Serviço – Edital 7/2022 – FAParticipa DF Prazo de submissão: 7 de março a 31 de outubro de 2022 Para onde enviar proposta: Sistema Sigfap Acesse aqui a íntegra do edital – Edital 08/2022 – FAPDF Movimenta Prazo de submissão: 7/3 a 31/10/2022 Para onde enviar proposta: Sistema Sigfap Acesse aqui a íntegra do edital *Com informações da FAP-DF  

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Painel debate apoio à pesquisa em inovação no DF

Os investimentos da Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação do Distrito Federal (FAPDF) na pesquisa em tecnologia e inovação e as áreas estratégicas de fomento do órgão para o próximo ano foram um dos tópicos do painel “Inovação no campo na era das Agtechs”, realizado a Expoabra Digital 2021, que acontece no Parque Granja do Torto. [Olho texto=”“Temos o apoio a projetos acadêmicos, mas precisamos abrir um espaço novo e solidificar esse espaço para o fomento à inovação, que também faz parte da nossa responsabilidade”” assinatura=”Renata de Castro Vianna, superintendente de Ciência, Tecnologia e Inovação da FAPDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Integrante do painel, a superintendente de Ciência, Tecnologia e Inovação da FAPDF, Renata de Castro Vianna, falou sobre o papel da fundação no aquecimento do ecossistema de inovação da capital e o incentivo ao desenvolvimento tecnológico do setor. Antes, o presidente do Parque Granja do Torto e moderador do painel, Eugênio Farias, destacou a nova linha de atuação da FAPDF, que vem dedicando mais investimentos aos braços da tecnologia e da inovação. “A FAPDF fez uma mudança estratégica na sua seleção de projetos, buscando aqueles que envolvam pesquisa, mas que sejam mais finalísticos, além de ter realizado, recentemente, um edital muito bem sucedido de startups em Brasília. A fundação está num projeto de reescrita dos seus projetos e entregas que acho que nunca foi feito e nós estamos vendo isso de fora”, ressaltou Farias. Renata Vianna destacou que, como todas as fundações de apoio à pesquisa do Brasil, a FAPDF tem a missão institucional de apoiar o desenvolvimento do conhecimento científico, mas que, diante da evolução tecnológica e dos desafios que a sociedade enfrenta, é preciso ampliar o apoio aos outros pilares. Renata Vianna também destacou a importância do fomento em agrotecnologia e inovação voltada para o setor “Precisamos voltar os olhos para a tecnologia e a inovação. Claro que estamos falando de um ecossistema tripartite com governo, academia e terceiro setor. Como está no nosso DNA, temos o apoio a projetos acadêmicos, mas precisamos abrir um espaço novo e solidificar esse espaço para o fomento à inovação, o que também faz parte da nossa responsabilidade”, disse. Ela lembrou que, nesse sentido, a fundação tem não apenas o Start BSB, programa de apoio ao empreendedorismo inovador, mas também o Programa de Animação do Ecossistema de Inovação e o projeto Escolas Inovadoras, para inovação do sistema educacional do DF. “Somente estas duas últimas iniciativas somam R$ 30 milhões em investimentos em tecnologia e inovação, o que demonstra a importância que a FAPDF tem dedicado a essas áreas de desenvolvimento”, afirmou a superintendente de CTI da FAPDF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A gestora destacou a importância do fomento em agrotecnologia e inovação voltada para o setor: “A agrotecnologia é uma área que pretendemos ajudar a desenvolver, não só pela importância do agronegócio para o desenvolvimento do país, como também pela relevância desse mercado em Brasília.” Para o próximo ano, ela afirmou, o órgão de apoio à pesquisa pretende formular editais voltados a essas áreas estratégicas, como Govtech, Agtech, Fintech, Saúdetech, entre outras, “com o intuito de deixar como pegado para a FAPDF uma linha transversal de inovação”, finalizou A Expoabra Digital 2021 acontece até o próximo sábado (18). Para se inscrever gratuitamente, basta acessar o site do evento. A íntegra do painel “Inovação no campo na era das Agtechs” também está disponível na página. *Com informações da FAPDF

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Empresas de tecnologia da informação pedem apoio ao GDF

O setor de Tecnologia da Informação (TI) do Distrito Federal, representado pelos presidentes de sete entidades que lideram o segmento em Brasília, teve reunião de trabalho com o governador Ibaneis Rocha nesta quarta-feira (11). Este grupo organizado se denomina GforTI e trabalha no desenvolvimento de um projeto que pretende mudar os rumos da economia brasiliense. Na oportunidade, foi apresentado o documento denominado Manifesto Conjunto do Setor de TI do Distrito Federal, que contém, entre outros pontos, 10 projetos ou ações prioritárias para o segmento. O presidente do Sindicato da Indústria da Informação do Distrito Federal (Sinfor), Ricardo Caldas, declarou que os empresários reconheceram ações do governador Ibaneis em relação ao setor. Destacou como estratégica a unificação da alíquota do ISS em 2%, em janeiro de 2020, em nível já praticado em outros estados, devolvendo condições de competitividade ao DF. Ibaneis recebeu os seguintes presidentes: Ricardo de Figueiredo Caldas, do Sindicato das Indústrias da Informação (Sinfor-DF); Christian Tadeu, do Sindicato das Empresas de Serviços de Informática (Sindesei); Gilberto Lima, do Instituto Illuminante; Djalma Petit, do Tecsoft; Rodrigo Fragola, da Assespro-DF; Hugo Giallanza, da Asteps do Brasil; e Paulo Foina, da Abpti | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O setor de TI também reconhece mérito na decisão do GDF de recriar a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, reivindicação apresentada em dezembro de 2018, no Governo de Transição, do qual os sete presentes à audiência de ontem participaram. Foi lembrado que, como resultado desse trabalho na transição, o empresário Gilvam Máximo acabou nomeado secretário, hoje integrado às prioridades do setor e fator de ligação com o GDF. Gilvam levou os empresários à audiência no Palácio do Buriti. Outro fator de agradecimento ao governador é a mudança do Conselho da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-DF), aumentando a participação do setor empresarial no colegiado. O presidente do Sindesei, Christian Tadeu, apresentou números expressivos do setor de TI no DF, que impressionaram o secretário de Economia, André Clemente. São 5.220 CNPJs ativos e 1.178 empresas plenamente ativadas. Os empregos formais hoje ultrapassam a faixa de 28 mil, com mais de cinco mil técnicos que trabalham para as empresas de TI como pessoa jurídica. Interessante ver que, no setor de TI, a mão de obra feminina já atinge 35% dos contratados e os negros e pardos são 44%. O que mais impressiona é o rendimento salarial médio nas equipes de trabalho, perto dos R$ 5 mil, o que demonstra a força do segmento. O setor tem 136 técnicos com grau de doutorado, 203 com mestrado e 15.800 de nível superior. A arrecadação tributária das empresas de TI do Distrito Federal em 2021 deve ultrapassar a faixa de R$ 375 milhões, o que representa a segunda maior recebimento do GDF no setor de serviços, logo abaixo do setor financeiro. Coube a Djalma Petit, do Tecsoft, expor a Ibaneis a necessidade de produzir um projeto de desenvolvimento empresarial, de fato, usando o poderio da FAP-DF no apoio ao setor, que tem perspectiva de expandir negócios no Governo Federal e nos diversos estados brasileiros, também na presença do presidente dessa fundação, Marco Antônio Costa Júnior. Nesse sentido, foi dito que a instalação efetiva do Parque Tecnológico Biotic é grande anseio de todas as lideranças de TI, que acompanham de perto o planejamento que vem sendo feito nesse sentido. No documento entregue ao governador, e que já havia sido levado antes ao Secretário Gilvam Máximo, entre outros pontos, defende-se a revisão da Lei 6.140 (Lei de Inovação do DF) e a aplicação do Projeto Plataforma da Inovação em TI do DF, assim como o Projeto Candango de Inovação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O setor quer integração com o GDF no desenvolvimento do banco de talentos e na aprovação do projeto de Política Distrital de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF. Outro ponto abordado foi a defesa de projeto de lei complementar assegurando repasse de recursos à FAP-DF em nível proporcional aos desafios do setor. Os empresários fizeram pedido para que o governador Ibaneis considere e priorize a tecnologia da informação como um dos setores portadores de futuro para o DF. Ibaneis recebeu os seguintes presidentes: Ricardo de Figueiredo Caldas, do Sindicato das Indústrias da Informação (Sinfor-DF); Christian Tadeu, do Sindicato das Empresas de Serviços de Informática (Sindesei); Gilberto Lima, do Instituto Illuminante; Djalma Petit, do Tecsoft; Rodrigo Fragola, da Assespro-DF; Hugo Giallanza, da Asteps do Brasil; e Paulo Foina, da Abpti.

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Sim, nós temos! Cogumelo orgânico, café premiado e estímulo à pesquisa

Yara vende por delivery, em média, 50 bandejas de cogumelos orgânicos por semana, a R$ 10 cada | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília A bióloga Yara Ballarini, 30 anos, sempre teve o sonho de cultivar alimentos que produzissem baixo impacto ambiental. Começou com verduras e hortaliças para o consumo doméstico. Resolveu desafiar-se e partiu para o cultivo de cogumelos. Percebeu que o produto tinha mercado e investiu em conhecimentos. Ao dominar o business, aumentou o tamanho do sonho. Hoje, vende por delivery, em média, 50 bandejas de cogumelos orgânicos por semana, a R$ 10 cada. Parece pouco, mas, em tempos de pandemia, em que muitos se depararam com a diminuição dos negócios, Yara vê possibilidade de crescimento nas vendas da Caliandra Cogumelos, a marca certificada orgânica do seu produto. Primeiro, porque já conta com uma clientela fiel e, depois, por investir em estratégias de marketing, como as redes sociais, para difundir ainda mais o negócio. “Ainda estou cultivando a clientela. Tudo ajuda na hora de a pessoa conhecer o produto – a propaganda boca-a-boca, o whatsApp e o marketing direto”, explica Yara, que participou do curso de Empreendedorismo Rural da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater), que ajudou a aperfeiçoar seus negócios. A Caliandra Cogumelos fica na chácara onde Yara reside, no Núcleo Rural Córrego do Urubu, Região Administrativa do Lago Norte. Em uma área de 500 metros quadrados são cultivados os cogumelos, dos tipos shimeji e juba-de-leão, mas a empresária já pensa em diversificar o trabalho. “Minha ideia é aumentar a produção e começar a cultivar os cogumelos do tipo shiitake”, afirma. Em se tratando de empreendedorismo, é melhor não duvidar de Yara que foi uma das finalistas do Prêmio Juventude Rural Inovadora na América Latina e no Caribe, no ano passado. O prêmio destaca iniciativas inovadoras na área rural e foi promovido pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida) das Nações Unidas. Produção vendida para exportadores Com auxílio da Emater-DF, Carlos Coutinho deixou de produzir para a família e ganhou o mundo das exportações. Hoje, produz 1,8 mil sacas por ano | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília No ano passado, Carlos Coutinho começou a torrefação dos grãos e o negócio ganhou a marca Café Minelis, um café especial laureado, em 2019, com a primeira colocação no Prêmio Internacional Ernesto Illy (EIICA).  No ano anterior, Coutinho já tinha sido o primeiro produtor de café da região Centro-Oeste a ser finalista nesse prêmio, realizado na Itália. Coutinho, 75 anos, afirma que a pobreza de nutrientes do cerrado, não são um empecilho para quem quer produzir, porque a tecnologia já resolve essa questão. Para ele, o DF tem uma área muito boa para o cultivo de cafés especiais. “O clima é favorável. O inverno, seco, propicia a colheita desse tipo de café e o resultado de nossa produção, que segue altos padrões de qualidade, é um café encorpado, de aroma intenso e sabor adocicado”, informa Carlos Coutinho. Solução premiada Entre mil trabalhos inscritos no Programa de Incentivo ao Empreendedorismo Inovador StartBsb – da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP/DF), ligada à Secretaria de Ciência e Tecnologia (Setic) – realizada no ano passado, 200 foram selecionados para a terceira etapa do certame. Do restrito grupo, apenas três são soluções para a área rural. Dentre eles, está a pesquisa para a elaboração de adubos orgânicos peletizados (processo de compressão ou moldagem de um dado material) com adubos simples ou compostos orgânicos, do estudante de agronomia da Universidade de Brasília (UnB) Sérgio da Costa Júnior, 33 anos. O projeto de Sérgio visa preencher uma lacuna no mercado com relação à oferta de adubos orgânicos para a produção de alimentos. A proposta do estudante da UnB é a utilização de adubos orgânicos em formulação que atenda a necessidade nutricional das plantas e se adeque ao maquinário agrícola existente, por meio da compactação do produto. “Teremos um melhor reaproveitamento dos adubos orgânicos já que, hoje, os resíduos orgânicos são, muitas vezes, descartados de forma incorreta na natureza”, explica Sérgio. O pesquisador alerta que a produção agrária é dependente de insumos, para obter mais qualidade. A indústria de fertilizantes químicos atende o agronegócio brasileiro, mas causa a dependência do mercado externo pelos produtos com macronutrientes. “O adubo químico se dissolve no solo com muita rapidez, ocasionando a perda de elementos essenciais ou o distúrbio nutricional nas plantas”, analisa o estudante. De acordo com o Sérgio, o produto que ele está desenvolvendo tem alto potencial de patente no agronegócio como  alternativa de adubação orgânica.. “O sistema pode aumentar o tempo de degradação do produto no solo e minimizar o custo de aplicação de fertilizantes. Tem alto potencial para empresas que fabricam adubos e serve também como proposta de produto para consumidor final”, explica.

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Diário Oficial: orçamento de 2021 é sancionado

O governador em exercício, Paco Britto, sancionou, em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (6), a Lei 6.778/2021, que estima a receita e fixa a despesa do Governo do Distrito Federal para o exercício financeiro de 2021. O texto estabelece um montante de R$ 44,18 bilhões como orçamento para o ano de 2021. Desse total, R$ 28,41 bilhões são de receitas próprias e R$ 15,77 bilhões são relativos ao repasse do Fundo Constitucional (FCDF), que é utilizado para custear Segurança Pública, Saúde e Educação. O orçamento deste ano foi aprovado por unanimidade pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) no dia 10 de dezembro. Apenas um veto foi feito pelo governador em exercício. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Paco Britto vetou o parágrafo único do artigo 8º, que autorizava a recomposição orçamentária da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF), “atribuindo-lhe dotação mínima de 1% (um por cento) da receita corrente líquida do Distrito Federal”. O item foi excluído do texto sancionado em razão do chamado Princípio da Exclusividade, por se tratar de tema estranho à previsão da receita e à fixação da despesa para o exercício financeiro. Valores Os valores do orçamento deste ano são 2,5% maiores do que os de 2020 – R$ 43,1 bilhões, segundo o projeto aprovado em 2019. A receita própria para 2021 foi discriminada da seguinte forma: esfera fiscal, com R$ 17,906 bilhões; Seguridade Social, com R$ 8,997 bilhões; e investimento das empresas estatais, com R$ 1,512 bilhão. Os R$ 15,771 bilhões do FCDF são distribuídos em três áreas prioritárias do governo. A primeira é a Segurança Pública, que receberá R$ 6,711 bilhões (42,55%) para pagamento de pessoal, R$ 1,536 bilhão para custeio (9,74%) e R$ 98,5 milhões (0,62%) para investimentos, em um total de R$ 8,346 bilhões. [Numeralha titulo_grande=”R$ 26,903 bilhões” texto=”é a previsão para o total de despesas” esquerda_direita_centro=”centro”] Na Saúde, R$ 3,981 bilhões (25,88%) vão para pagamento de pessoal e R$ 100 milhões (0,63%) para custeio, em um total de R$ 4,081 bilhões. Já para a Educação o GDF destinará R$ 3,048 bilhões (19,33%) para pessoal e R$ 294,567 milhões (1,87%) com custeio, totalizando R$ 3,343 bilhões. Reação à pandemia O montante do fundo será R$ 704,2 milhões menor do que o previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021, sancionada em setembro do ano passado, que era de R$ 16,4 bilhões. A redução foi causada pela queda da Receita Corrente Líquida (RCL) da União. Para o exercício deste ano, a receita do Distrito Federal relativa às esferas Fiscal e de Seguridade Social será de R$ 26.903 bilhões, em que a Receita Tributária, equivalente a R$ 16,665 bilhões, corresponde a cerca de 61,9% desse valor. Em relação à projeção de arrecadação de receitas tributárias para 2020, estimada em cerca de R$ 15,9 bilhões, já considerando o impacto da pandemia de Covid-19 na atividade econômica, estima-se um aumento de arrecadação da ordem de R$ 736,4 milhões para o exercício de 2021. Ao todo, o GDF estima cerca de R$ 1,272 bilhão voltados para investimentos. O total de despesas previstas para 2021 está na ordem de R$ 26,903 bilhões, com 85,3% empenhados nos orçamentos de Pessoal e Encargos Sociais e de Outras Despesas Correntes. Em relação aos valores mínimos constitucionais e legais, o GDF projeta gastos superiores ao que determina a legislação. O Fundo de Apoio à Cultura (FAC) receberá R$ 70,356 milhões; o Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP) ficará com R$ 117,032 milhões; o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente (FDCA) terá repasses de R$ 50,133 milhões; a Saúde terá aporte de R$ 2,605 bilhões; a Educação terá mais R$ 6,331 bilhões entre Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (MDE) e Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb); o pagamento de precatórios ficará com R$ 511,961 milhões; e outros R$ 710,4 milhões serão destinados à Reserva de Contingência.   * Com informações da Secretaria de Economia

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FAP-DF tem novo modelo para edital de patrocínio

A Superintendência Científica, Tecnológica e de Inovação (Sucti), órgão da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-DF), decidiu alterar a metodologia de submissão de propostas ao Edital de Patrocínio (Edital 3/2020). A decisão é decorrente das recentes instabilidades apresentadas pelo sistema SigFAP que afetam diretamente o cadastro de proponentes e a apresentação de projetos. ? confira o checklist com todos os documentos necessários e o modelo do Formulário de Apresentação de Proposta de Patrocínio disponíveis na página dos Editais FAPDF 2020 A partir desta terça-feira (29), os interessados devem enviar a documentação e a proposta de patrocínio para o e-mail patrocinio@fap.df.gov.br. Já acompanhamento de propostas submetidas e esclarecimento de dúvidas devem ser tratados nos e-mails coobe.eventos@fap.df.gov.br e sucti@fap.df.gov.br.   * Com informações da FAP-DF

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Mais uma live do programa Start BSB

É HOJE! [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”]Mais uma live do programa Start BSB sobre empreendedorismo inovador! Nesse bate papo com os parceiros @unb_oficial e @pctecunb, vamos falar um pouquinho sobre o ecossistema de empreendedorismo do DF e Ride e como o Start BSB é uma ótima oportunidade para quem quer tirar a ideia do papel! ? 🤝 O Start BSB é promovido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) por meio da Secretaria de Cie?ncia, Tecnologia e Inovac?a?o (Secti-DF) e pela Fundac?a?o de Apoio a? Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), e operado pela Fundac?a?o Certi. ? O evento e? gratuito, mas é preciso se inscrever no link disponível nas bios dos perfis da @fapdfoficial e do @programastartbsb no Instagram! * Com informações da FAPDF

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Inscrições para o programa Start BSB são prorrogadas

As inscrições para o Start BSB, iniciativa do GDF de apoio a startups e projetos inovadores, foram prorrogadas até 15 de outubro. O programa irá oferecer mais de R$ 5 milhões em recursos de auxílio econômico e vai distribuir aos projetos aprovados bolsas, capacitações e suporte para o desenvolvimento dos negócios. Para incentivar os empreendedores de economia criativa a desenvolverem projetos para diferentes mercados no DF e entorno, o programa está promovendo transmissões ao vivo com grandes nomes do empreendedorismo, inovação e tecnologia. Na segunda-feira (21), os participantes do bate-papo serão Fábio Silva, coordenador de Tecnologia e Inovação da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF) e Ana Victoria Nunes, analista de Inovação e Empreendedorismo da Fundação CERTI, que opera o Start BSB. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”]O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gilvan Máximo, destaca a importância da ponte que o Start BSB faz entre capital e informação. “Brasília tem um grande potencial empreendedor que ainda é subutilizado, e essa iniciativa surge para integrar setor produtivo e governo. Precisamos fortalecer nosso ecossistema de empreendedorismo e inovação, e o Start BSB é um importante passo nessa caminhada”, argumenta. O diretor-presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior, também destaca o potencial que o DF tem na área da inovação e empreendedorismo, reafirmando a importância de iniciativas como o Start BSB: “Pretendemos contribuir para a mudança da matriz de desenvolvimento, para a geração de recursos e ativos e para a fixação de empresas, investidores e recursos humanos qualificados na capital federal”. O programa Start BSB é promovido pelo GDF por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal, e operado pela Fundação CERTI. Informações e apoio Além das informações divulgadas pelas redes oficiais e pelo site do Start BSB, o programa também disponibiliza um outro tipo de ajuda para os inscritos e os interessados em participar da iniciativa: workshops por meio de transmissões ao vivo. Na segunda (21), por meio da plataforma de streaming Zoom, mais um bate papo vai rolar. De acordo com Fábio Silva, um dos participantes, o intuito da “live” é ajudar a divulgar o programa, que surgiu para pensar no empreendedorismo como ferramenta de transformação social. “Queremos trazer a população como parte da solução, instruir e capacitar os empreendedores a desenvolverem produtos, identificar corretamente o público alvo e mostrar como é possível se conectar ao mercado e gerar um negócio que seja sustentável”, argumenta. Já Ana Victoria Nunes vai explicar como a Fundação CERTI fará a seleção dos 50 projetos vencedores, que vão participar de um acompanhamento com capacitações e eventos para ajudar a se desenvolverem em negócios. “Em breve, a gente vai fazer um workshop de ideação, para ajudar as pessoas que não sabem como desenvolver um projeto”, relata. Confira mais detalhes: Start BSB Para se inscrever, clique aqui As novidades, atualizações e programação dos workshops também podem ser acompanhadas pelo Instagram, nos perfis oficiais do programa (@programastrtbsb), da FAPDF (@fapdfoficial) e da SECTI (@sectidf). Live com informações sobre o programa 21/09, às 19h Para se inscrever, clique aqui * Com informações da FAPDF

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GDF investiu R$ 93 milhões em pesquisas no 1º semestre

Investir em pesquisas contribui para a evolução do conhecimento científico e acadêmico de um país e, essencialmente, desenvolve a saúde, segurança, educação e a economia, por exemplo, desta nação. Por isso, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem fomentado os estudos científicos na busca para solucionar as principais necessidades locais. De 2018 para 2019,  houve um aumento de 64,5% no total empenhado (confira abaixo). Até junho deste ano, já foram investidos R$ 93,4 milhões, por meio da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF) – vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação. O diretor-presidente da FAPDF, Alessandro Dantas, explica que a estratégia é ampliar a parceria com outros órgãos do governo e com setores acadêmicos e produtivos. “Especialmente nesse momento e após a pandemia, acreditamos que essa seja a melhor estratégia para superar crises, transformar Brasília em um polo gerador e irradiador de ciência, tecnologia e inovação”, ressalta.  “É preciso seguir nessa linha de atuação que busca, cada vez mais, qualificar o investimento dos recursos destinados à CT&I, com ações que resultem em soluções efetivas para as necessidades do DF e que sejam geradoras de emprego, renda, inclusão social e digital não apenas para Brasília, como para a Ride [a região integrada de desenvolvimento do DF]”, reforça Dantas.  Para Alessandro Dantas, o investimento em pesquisa também sinaliza aos jovens novas possibilidades de carreiras. “Gera desenvolvimento humano,  ao capacitar profissionais de alto nível em áreas cada vez mais estratégicas, e contribui para o desenvolvimento do setor produtivo, ao gerar soluções inovadoras e oferecer ao mercado local profissionais gabaritados em diversas áreas”, destaca.   Coronavírus Para conter a pandemia do novo coronavírus, causador da Covid-19, o governo local investe R$ 48 milhões em pesquisas. Além da FAPDF, fazem parte da parceria a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) e a Universidade de Brasília (UnB).  O professor de epidemiologia da UnB Wildo Navegantes coordena um estudo para ampla testagem para a Covid-19, que começou em março. “A pesquisa vai permitir diferentes testes e diagnósticos –  além de sabermos quantas pessoas já foram infectadas. Com o resultado, será possível orientar o governo sobre a compra de exames e insumos, assim como a necessidade de Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s)”, explica. “É importante o GDF incentivar estudos na capital, pois dessa forma teremos avanços na sociedade e o ajudaremos a tomar decisões”, comenta.  Alessandro Dantas lembra também que feito um convênio com a Fiocruz para fomentar projetos de saúde digital para diagnóstico e tratamento da Covid-19. “Dentro do Programa Desafio-DF, acabamos de lançar uma chamada pública destinando R$ 8 milhões para seleção de projetos para implementação de centro integrado de inteligência, gestão e respostas a emergências epidemiológicas”, conta. Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília No ano passado, a fundação investiu R$ 4,8 milhões na participação em eventos científicos, tecnológicos e de inovação – e ainda lançou três chamadas que contemplaram 83 pesquisadores. Para dar mais dinamicidade ao ecossistema de inovação do DF e para contribuir com o aprimoramento da educação local, a FAPDF lançou novos editais. A previsão de investimento é de R$ 39,8 milhões. Com relação a convênios, foi firmada parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), vinculada ao Ministério da Economia, para a implantação de um Centro de Segurança Cibernética com foco em empresas, instituições governamentais e operadoras de infraestruturas críticas. Com o Senai, a parceria é para a execução do projeto DF Mais Produtivo, cujo objetivo é a expansão das ações de aumento da produtividade nas empresas da capital por meio da metodologia do programa “Brasil Mais Produtivo”.  Para qualificar profissionais em novas tecnologias, especialmente aquelas ligadas à indústria 4.0, e apoiar a inserção massiva destas tecnologias nos processos produtivos das empresas, a Secretaria de Ciência e Tecnologia e a FAPDF aderiram ao Programa InovaTech, também com o Senai. Ele terá duração de três anos e o valor global destinado de R$ 90 milhões. Chefe do Departamento de Engenharia Elétrica (ENE) da Universidade de Brasília (UnB), Renato Borges, coordena a primeira missão espacial financiada pelo GDF. O Sistema Alfa Crux proporcionará soluções inovadoras no que se refere ao uso e aplicações de tecnologia de nano-satélites. Trata-se de um projeto de pesquisa e inovação com tarefas de alto nível como gerenciamento, planejamento, análise de riscos, e todas as fases do ciclo de vida de um projeto de tecnologia espacial. [Olho texto=”Brasília tem capacidade de ser um grande polo do setor espacial” assinatura=”Renato Borges, chefe do Departamento de Engenharia Elétrica da UnB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O docente lembra que além de apoiar a pesquisa, a FADF também possibilitou que ele apresentasse o projeto em encontros científicos fora do país. “Dessa forma, trocamos experiências. Brasília tem capacidade de ser um grande polo do setor espacial, pelas características, pelos ambientes inteligentes, por ser o centro do poder”, afirma.  “O desenvolvimento do país se apoia em alguns pilares, como o papel do governo, dos centros de pesquisas e da iniciativa privada em relação à pesquisa científica. O Estado é importante para que a universidade entregue um bom trabalho e que a sociedade colha melhores serviços, consequentemente melhorando a qualidade de vida”, aponta Borges, doutor em engenharia elétrica.  *Com informações da FAPDF

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Bolsa Universitária e Parlamento Jovem voltam ao debate

Secretaria trabalha em uma nova concepção do Bolsa Universitária, com previsão de modalidade de bolsas com estágio | Foto: Agência Brasília / Arquivo Será nesta quinta-feira (25), a partir das 10h, a reunião pública online para debater a retomada dos programas Bolsa Universitária e Parlamento Jovem. Promovida pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF), pela Câmara Legislativa (CLDF) e pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), com organização do deputado distrital Delmasso, a reunião terá como plataforma o aplicativo Zoom. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio de sua fundação de pesquisa (FAPDF), trabalha na elaboração de um novo projeto para implementação do Programa Bolsa Universitária, com previsão de modalidade de bolsas com estágio. O projeto prevê que o custeio das bolsas se dará, prioritariamente, por meio de créditos tributários e do saldo remanescente de recursos orçamentários do GDF. A ideia é que o poder público custeie até 80% das mensalidades e, como forma de contrapartida, as instituições de ensino superior (IES) ofereçam a gratuidade dos outros 20%. Serviço: Reunião pública online sobre a retomada da Bolsa Universitária e Parlamento Jovem Data: 25/06/2020 (quinta-feira) Hora: 10h Plataforma: aplicativo Zoom (https://zoom.us/pt-pt/meetings.html) ID da reunião: 518 899 8204 Senha de acesso: Delmasso   * Com informações da Secti-DF

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FAPDF abre consulta pública para dois novos editais

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), órgão vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (SECTI), abriu, nesta quarta (13/05), períodos de consulta pública para dois novos editais: Seleção de Consultores Ad Hoc e Seleção de Pesquisadores. O edital de diretrizes para promoção de chamadas públicas para credenciamento de consultores ad hoc é voltado para pesquisadores vinculados a instituições de ensino e/ou pesquisa e/ou institutos de ciência e tecnologia (ICTs).  O objetivo é credenciar esses profissionais para o desempenho de atividades de avaliação, seleção e acompanhamento de programas e projetos submetidos à Fundação. A iniciativa busca aprimorar e conferir maior transparência a esses processos, além de ampliar e manter atualizada a base de dados de consultores, ampliando, também, a capacidade de atuação da instituição. Já o edital de diretrizes para promoção de chamadas específicas para seleção de pesquisadores busca selecionar bolsistas para atuarem em projetos propostos à Fundação por instituições de pesquisa do Distrito Federal que atendam às demandas de órgãos e entidades do GDF apresentadas no âmbito do Programa Desafio DF.  A medida vai apoiar o desenvolvimento de soluções úteis à formulação e implementação de políticas públicas baseadas em evidências e promover a formação de redes de pesquisadores, contribuindo para o aperfeiçoamento de pesquisadores bolsistas e fortalecendo a produção de conhecimento aplicado no Distrito Federal. O edital é voltado para pesquisadores que estejam cursando ou que tenham concluído cursos de graduação, pós-graduação, mestrado ou doutorado. Serviço Consultas públicas dos Editais de Seleção de Consultores Ad Hoc e Pesquisadores Período de realização: 13 a 27 de maio de 2020 Acesso aqui.  

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UnB deve doar máquinas de teste ao Lacen-DF

Nesta terça-feira (24/03), o presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), Alessandro Dantas; o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Gilvam Máximo; e a reitora da Universidade de Brasília (UnB), Márcia Abrahão, fizem reunião on-line para alinhar parcerias estratégicas para o combate ao novo coronavírus (Covid-19). Entre as ações discutidas, a oferta, ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF), de cinco máquinas de testagem para auxiliar no diagnóstico da doença. Quatro das máquinas estão hoje alocadas no Instituto de Ciências Biológicas (IB) e uma na Faculdade UnB Ceilândia (FCE).  Foto: Agência Brasília/Arquivo Outra possibilidade é a produção de álcool em gel em larga escala pela farmácia-escola do Hospital Universitário (HUB). Há, ainda, proposta para a fabricação de máscaras e para a implantação de salas de situação em 100 localidades do DF e do Entorno, entre outras. Para o presidente da FAPDF, em momentos de crise é preciso valorizar e utilizar ainda mais o conhecimento produzido pelas universidades. “Diante de uma pandemia, é imprescindível atuar de forma integrada e apoiar cada vez mais o desenvolvimento das capacidades criativas e técnicas da comunidade acadêmica para encontrar maneiras seguras e efetivas para lidar com os desafios atuais”, afirmou Alessandro Dantas. É exatamente o alto potencial da UnB para atuar no enfrentamento do Covid-19 que a reitora da UnB, Márcia Abrahão, destaca.  “A UnB tem grande capacidade de dar apoio ao GDF e à sociedade para superarmos esta pandemia. Temos pesquisadores de alto nível e máquinas que podem ajudar enormemente os gestores públicos. Nossos estudantes também estão muito motivados para colocar em prática o conhecimento que já adquiriram”. Outras iniciativas A Reitoria da Universidade criou, na última segunda-feira (23/03), o Comitê de Pesquisa, Inovação e Extensão de Combate à Covid-19, presidido pela decana em exercício do decanato de pesquisa e inovação (DPI), Cláudia Amorim – com participantes de 14 unidades da instituição. A Universidade ficou de apresentar à FAPDF até a próxima quarta-feira (1) uma lista de projetos prioritários. “O Comitê irá fazer uma chamada interna de projetos e, com isso, vamos prospectar iniciativas que podem incluir parceiros externos à UnB”, pontuou a Cláudia Amorim, que também participou da conversa com Secti e FAPDF. Foto: Agência Brasília/Arquivo Ficou acertado que a Secretaria de Saúde do DF, provavelmente por meio de representantes do Lacen, e o HUB serão convidados para analisar e priorizar os projetos da UnB a serem encaminhados à Fundação de Apoio. Outra instituição com quem a Universidade de Brasília deve firmar parceria institucional é a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Em ofício enviado à administração da UnB na última sexta-feira, a instituição propõe a criação de uma Unidade de Inteligência Cooperativa para enfrentamento da Covid-19. “Este é um momento em que gestores públicos e institutos de pesquisa precisam estar de mãos dadas. Somente com a colaboração de todos vamos conseguir enfrentar adequadamente o difícil cenário posto pelo vírus”, afirmou a reitora Márcia Abrahão. Recentemente, a UnB encaminhou ao Ministério da Educação propostas com foco no combate à pandemia de Covid-19. A instituição aguarda, agora, retorno quanto ao repasse de recursos e orçamento para a viabilização dos projetos. * Com informações da FAP-DF e UnB

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FAPDF lança editais para programa de apoio a extensionistas

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) lançou nesta quarta-feira (4) dois novos editais: um de patrocínio e outro de apoio a projetos de extensão. Os dois editais estão no site da fundação, na íntegra (confira aqui). O Edital 02/2020 visa apoiar o desenvolvimento de projetos extensionistas com ações voltadas para promoção à saúde, ao desenvolvimento econômico regional, à integração social e à valorização da cultura e dos direitos humanos. É voltado para extensionistas de territórios e populações em situação de vulnerabilidade social do DF e da Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride-DF). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O segundo (Edital 03/2020), inédito, é voltado à seleção de propostas para patrocínio de eventos e ações de disseminação cientí?ca. A FAPDF poderá apoiar ações atreladas à sua missão institucional e vinculadas às políticas públicas do setor de ciência, tecnologia e inovação do Governo do Distrito Federal. Poderão participar da seleção como proponentes pessoas jurídicas constituídas segundo as leis válidas no Distrito Federal. Nos primeiros 45 dias de vigência desta edição inaugural do Edital de Patrocínio da FAPDF, que será de fluxo contínuo, será permitida a submissão de propostas com antecedência mínima de 15 dias à realização do evento pretendido. Após esse período serão válidas apenas propostas apresentadas com antecedência mínima de 45 dias da realização do evento para o qual se busca patrocínio. O edital é regido pela nova Política de Patrocínio da FAPDF. O normativo foi lançado neste ano e está disponível no site da fundação. * Com informações da FAPDF

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FAP lança o StartBSB, programa de apoio a startups 

Já está disponível no site da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF) o texto definitivo do programa StartBSB, o novo edital de apoio a startups e projetos inovadores. O período de submissão de propostas inovadoras será aberto ainda na primeira quinzena de março. O edital 09/2019 passou por consulta pública no fim do ano passado e foi lançado esta semana. O StartBSB é voltado para pessoas físicas, maiores de 18 anos e residentes no DF ou Região Integrada de Desenvolvimento do DF (Ride) e conta com mais de R$ 5 milhões em recursos. Além de subvenção econômica, prevê aos projetos aprovados bolsas, capacitação e mentoria. A ideia é impulsionar o empreendedorismo inovador na capital, além de acelerar o desenvolvimento do ecossistema de inovação, atrair capital humano para a região e possibilitar o desenvolvimento e o intercâmbio de conhecimentos e tecnologias. Confira o edital aqui. * Com informações da FAPDF

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FAPDF lança Programa de Integridade e Compliance em parceria com Ministério Público e CGDF

Cerimônia contou com representantes de diversos órgãos e instituições do DF | Foto: Divulgação / FAPDF Foi realizado nesta sexta (16/8), em solenidade no plenário do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), em Brasília, o lançamento do Programa de Integridade e Compliance da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). O principal objetivo do programa é criar um ambiente íntegro e efetivo para a boa execução dos recursos da fundação. O presidente da FAPDF explicou que a instituição do programa busca conferir mais segurança e transparência aos processos de trabalho da Fundação para aprimorar o fomento em CT&I no Distrito Federal. “Vejo muito valor em ter um conjunto de regras para dar sustentação às atividades da FAPDF e é disso que se trata: segurança para cumprirmos nossa missão institucional de fomentar ciência tecnologia e inovação de maneira a agregar valor para o país. Não temos o direito de não usar nosso recurso da melhor maneira, porque é isso que vai tirar o nosso país dessa crise. Esse foi só o lançamento, nós ainda temos um longo caminho e o que nós queremos é que toda a equipe aprenda e seja capaz de desenvolver uma matriz de gestão de risco de todos os nossos projetos de fomento para que, juntos, façamos um trabalho impactante, com segurança”, destacou Alexandre Santos. O compromisso de introjetar os princípios de integridade e compliance faz parte do novo planejamento estratégico da fundação, conforme destacou a vice-presidente: “Nós estamos só começando a nossa imersão nessa temática e pretendemos ir além, trazer esse compromisso de integridade para a fundação e deixar como legado para as próximas gestões”, apontou Elisabete Lopes. A mesa de honra foi composta pelo presidente e pela vice-presidente da FAPDF, Alexandre Santos e Elisabete Lopes; pela promotora de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) Luciana Asper y Valdéz; pela procuradora do Distrito Federal Izabela Frota Melo; pela subsecretária de Compliance da Casa Civil do DF, Patrícia Domingos; pelo diretor-executivo da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), Marcos de Sousa Ferreira; pelo representante da Secretaria de Relações Institucionais do DF, Arlindo Senra; pelo representante da Secretaria de Juventude do DF, Miguel Nabut; pelo assessor de Gestão Estratégica de Projetos da Secretaria de Saúde do DF, Sérgio Gaudêncio; e pelo deputado federal Júlio César Ribeiro (PRB-DF). Comprometimento Foi esse compromisso da alta administração da FAP que chamou a atenção da subsecretária de Compliance da Casa Civil do DF, para quem o comprometimento dos gestores já é um grande passo para o sucesso do programa. “Nós sabemos da resistência à mudança nas instituições, mas nós encontramos parceiros pelo caminho. Encontrar uma alta administração já sensibilizada e disseminando esses conceitos é muito bom. Nós temos que compartilhar essa postura da FAPDF ao encontrar essas resistências e, por isso, já pedimos licença para fazer dos gestores da fundação nossos parceiros”, afirmou Patrícia Domingos. Integrante da Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) da Câmara dos Deputados, Júlio César Ribeiro (PRB-DF) também elogiou a iniciativa e declarou apoio ao projeto. “A FAPDF está dando certo porque o time que está trabalhando lá é muito compromissado. E para mim, que faço parte da Comissão de Ciência e Tecnologia, quando vejo a Fundação desenvolvendo um trabalho como esse em parceria com o Ministério Público tenho certeza de que o resultado virá de forma positiva. Nós, da Câmara Federal, estamos aqui à disposição para colaborar no que for necessário”, asseverou o parlamentar. Sustentabilidade e prosperidade A promotora de Justiça do MPDFT Luciana Asper y Valdéz apresentou a palestra “A cultura da integridade como alicerce da sustentabilidade do Brasil e prosperidade do brasileiro”. Membro auxiliar da Comissão Especial de Enfrentamento à Corrupção do CNMP e coordenadora, pelo mesmo órgão, da campanha Todos Juntos Contra a Corrupção na Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Ativos (ENCCLA), ela enfatizou a necessidade do comprometimento individual para o combate coletivo à corrupção e o desenvolvimento da cultura de integridade. “A integridade é o único caminho para firmar uma economia que não vai ruir novamente. E a atuação das instituições deve se basear em alguns pilares básicos, como conformidade e governança ética, política de zero propina e sonegação, alta produtividade e concorrência leal, além de contar com controles eficientes e desburocratizados. Eu desejo que a fundação possa de fato ir além, que cada um possa experimentar a alegria de ser embaixadores da integridade, para que ela seja aderente na vida de todos. Eu desejo que a FAP e que o DF possam atuar como restauradores de integridade e que isso possa ser um modelo para o Brasil”, disse Luciana. Integridade no DF A segunda palestra do dia foi apresentada pela procuradora do DF Izabela Frota Melo, que é representante da Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) na ENCCLA. Ela falou sobre “Integridade Pública no Distrito Federal”. A procuradora também destacou como passo essencial para alcançar a integridade o exercício individual e o combate aos pequenos atos de corrupção. “Não nascemos com uma cultura pronta de integridade, ela está atrelada a um processo de construção e aculturamento. Nós, servidores públicos, somos apenas fiéis depositários do interesse público e devemos prestar contas aos contribuintes de como estamos tutelando esse bem. É muito bom falar em um lugar em que a alta administração está totalmente comprometida com um ambiente de integridade. Eu sou brasiliense, tenho amor por Brasília e me encho de esperança ver a fundação trilhando esse caminho, porque eu também acredito que o desenvolvimento do Distrito Federal está totalmente relacionado à missão institucional da FAP bem cumprida, todos os dias”, concluiu Izabela. O programa Para cumprir a missão de criar um ambiente íntegro e efetivo para a boa execução dos recursos, o Programa de Integridade e Compliance da FAPDF se baseia em quatro eixos: gestão de riscos, compliance, governança e accountability. As ações iniciais já estão em andamento nas quatro frentes. Em gestão de riscos já foram identificados os contextos e agora está em curso a fase de identificação de riscos nos processos de trabalho de todas as unidades, com visitas e análise realizada em parceria com a equipe da Controladoria-Geral do DF. Recentemente a FAP publicou a Instrução Normativa Nº 31, que institui procedimentos para a celebração de parcerias e contratação com a fundação e está trabalhando na elaboração do Manual de Integridade e Compliance. A meta é que a aprovação dos projetos de fomento seja sempre precedida de análise de risco prévia com o instrumento de tomada de decisão. Na área de compliance, algumas medidas iniciais já foram tomadas, como publicidade da agenda do diretor-presidente, criação do Comitê de Ética, fortalecimento das comissões permanentes de Tomada de Contas Especial e Processo Administrativo Disciplinar, realização e análise de passivo de processos de prestação de contas de fomento concedido. O objetivo futuro é elaborar um código de conduta dos beneficiários do fomento de aceitação obrigatória no momento da concessão do recurso e a criação de um cadastro positivo de pesquisadores. Para aperfeiçoamento da governança já foi estruturada a Carteira de Projetos Estratégicos da FAPDF, que, até o momento, conta com cerca de 100 ações. Também está em curso o processo de monitoramento e avaliação dos projetos já fomentados. Entre as metas nessa área estão a criação do Portal de Governança, a realização da avaliação da política de CT&I baseada em evidências e a atualização e consolidação das normas jurídicas à luz do Marco Legal da Inovação. No quesito accountability, a fundação está promovendo ações de melhoria de performance no Índice de Transparência Ativa, realizando ampla divulgação de resultados de pesquisa, projetos e eventos apoiados e trabalhando no Plano de Dados Abertos. Nessa linha também foi realizada a reestruturação do Conselho Superior, com mais pluralidade, além da abertura da fundação para demandas relacionadas aos problemas e demandas da sociedade do Distrito Federal. “O histórico de execução da FAP mostra as dificuldades enfrentadas pelos gestores e como esses mecanismos de controle estão fazendo falta. Temos então um compromisso intrínseco com a mudança da matriz de desenvolvimento do DF e, para isso, precisamos de segurança para não incorrer nos mesmos erros do passado. Não podemos fazer essa jornada sozinhos e, por isso, buscamos ajuda na casa Civil, na CGDF, no Ministério Público e seguimos abertos a parcerias, além de contar com o comprometimento de toda a nossa equipe de servidores, que está participando ativamente do processo de construção desse programa”, finalizou o presidente da FAPDF, Alexandre Santos. Registro de presenças Além das autoridades que compuseram a mesa de honra e palestraram, o evento de lançamento também contou com a presença de representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC); da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan); da Fundação Universidade Aberta do Distrito Federal (Funab); da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb); do Centro de Estudos Avançados de Governo e Administração Pública da Universidade de Brasília (Ceag/UnB); do Instituto Brasília Ambiental (Ibram); da Associação de Startups e Empreendedores Digitais (Asteps); da Secretaria de Esportes do DF; do Serviço Social da Indústria (Sesi); do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Distrito Federal (Senai-DF); e do Projeto Enrich in Brazil.   * Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal.

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Fundação firma convênio com UnB e Finatec para modernizar processos de trabalho

Iniciativa contará com a atuação de profissionais de diversos setores da academia | Foto: FAPDF / Divulgação A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) firmou, nesta quinta-feira (15/8), um convênio de cooperação técnico-científica com a Fundação Universidade de Brasília (FUB) e a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) para o desenvolvimento do “Projeto de Modernização – FAPDF como ambiente promotor de inovação”. A iniciativa contará ainda com a atuação de profissionais do Centro de Estudos Avançados de Governo e Administração Pública (Ceag/UnB) e da Faculdade de Administração, Contabilidade, Economia e Gestão de Políticas Públicas (Face/UnB). O documento foi assinado pelo presidente da FAPDF, Alexandre Santos, pela reitora da Universidade de Brasília (UnB), Márcia Abrahão Moura, e pelo diretor-presidente da Finatec, Armando de Azevedo Caldeira Pires. A mesa de honra contou também com a presença do diretor da Face/UnB, Eduardo Vieira, e do diretor do Ceag/UnB, Luiz Oliveira. Alexandre Santos assinalou a importância do convênio para a modernização dos processos de trabalho da Fundação, o que refletirá de forma positiva para todo o ecossistema de inovação do DF e para a sociedade. “Para a FAP, hoje é um dia muito importante com a assinatura desse convênio, que, na verdade, talvez seja o mais importante de todos. Ele trata de um processo necessário e urgente de modernização para colocarmos a Fundação no século 21. O governador Ibaneis Rocha, logo no início da gestão, nos colocou a tarefa de conseguir uma plena execução e sem essa parceria nós não teremos condições de nos organizar para fazer frente a esse desafio. Com certeza será uma mudança de paradigma e contribuirá para colocar o DF em um lugar ainda mais honroso, como uma cidade síntese do futuro!”, comemorou o presidente da FAPDF. A reitora da UnB também comemorou a parceria e destacou a competência dos profissionais da universidade para realizar o projeto. “A FAPDF está executando uma série de ações e parcerias para conseguir executar de maneira adequada seus recursos e eu fico feliz de ver nossa equipe trabalhando em parceria. Ficamos muito felizes em ver que é um projeto de modernização, pois a nossa competência aqui é indiscutível, a equipe da Face tem realizado projetos com órgãos em toda a Esplanada. O mais importante, além de tudo, é a consciência das pessoas de que não há mais a necessidade do papel e é importante trabalhar essa questão cultural. Sabemos que não é um processo rápido, mas temos certeza de que a FAPDF, assim como a UnB, vai conseguir avançar”, afirmou Márcia Abrahão. Já o presidente da Finatec ressaltou que o convênio celebra a finalidade das instituições envolvidas e irá beneficiar a sociedade. “Vir aqui e participar desse convênio, cuja característica está no DNA da Finatec desde o início, é muito gratificante. E esperamos que todo esse conhecimento que está na cabeça dos professores e pesquisadores dessa instituição possa escoar para onde a sociedade necessita por meio da FAPDF, que tem o papel de fazer a interlocução entre essas esferas”, declarou Armando Pires. Como vai funcionar Ao longo de 12 meses, uma equipe do Ceag/UnB realizará, entre outras ações, o mapeamento e a implantação de processos formais de trabalho, a identificação e o aperfeiçoamento de boas práticas e a cristalização de procedimentos e comportamentos. “Estou muito feliz em oficializar esse convênio em nome do Ceag. Nós começamos essa construção em 2018 e, na gestão atual, conseguimos concretizar. E para isso foi importante o apoio e a compreensão da FAPDF, da Finatec e da UnB e seus respectivos decanatos, cujo apoio foi muito importante. O Ceag tem uma lógica matricial e isso permite que consigamos trabalhar com professores de vários institutos e faculdades, confere agilidade na busca das expertises que a gente precisa para os projetos em que trabalhamos”, afirmou o diretor do Centro, Luiz Oliveira. Dirigentes e acadêmicos posam após formalização da parceria | Foto: FAPDF / Divulgação A instituições envolvidas promoverão atividades conjuntas visando o aperfeiçoamento técnico dos instrumentos de controle e de gestão governamental da Fundação. O convênio prevê ainda a possibilidade de participação dos servidores das conveniadas em cursos de capacitação e de desenvolvimento profissional, seminários e simpósios voltados para a finalidade do trabalho a ser desenvolvido. Para o desenvolvimento do projeto, a FAPDF investirá R$ 2.497.800,00, montante que será repassado à Finatec, a quem caberá a responsabilidade pela gestão administrativa e financeira dos recursos na execução de atividades previstas no convênio. Em contrapartida, a Finatec disponibilizará cursos de aperfeiçoamento de recursos humanos aos servidores da FAPDF em áreas compatíveis com a sua missão institucional. “Esse momento marca a afirmação de que a universidade continua buscando soluções e parcerias para resolver as demandas da sociedade e do governo. A Face, como uma grande tocadora de projetos, apesar de todas as dificuldades, segue trabalhando porque acredita que esse é o caminho para a universidade, essa atuação em parceria com diversos entes da sociedade, públicos e privados, cumprindo seu papel social. O Ceag foi o primeiro centro de apoio a estudos de governo e ele vem cumprindo este papel, e a prova disso é esse convênio. Podem ter certeza que sairá dessa nossa parceria um produto de qualidade”, ratificou o diretor da Face/UnB, Eduardo Vieira. Registro de presenças O evento também contou com a presença da vice-presidente da FAPDF, Elisabete Alcântara Lopes; da decana de Pós-Graduação da UnB, Adalene Moreira Silva; do decano de Assuntos Comunitários da UnB, Ileno Izídio da Costa; da decana de Planejamento, Orçamento e Avaliação Institucional, Denise Imbroisi; da diretora do Decanato de Pesquisa e Inovação da UnB, Cláudia Naves Amorim, representando a decana, Maria Emília Walter; do diretor-técnico de Graduação, Wilson Teodoro, representando o decano de Ensino de Graduação da UnB, Sérgio Freitas; do professor Silvano Pereira, representando a diretora do Parque Científico e Tecnológico da UnB, Renata Aquino; do diretor do Instituto de Ciência Exatas da UnB, Gladston da Silva; e da decana de Administração da UnB, Maria Lucília dos Santos.   * Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do DF.

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Fundação de pesquisa do DF faz parceria com UnB e AEB para lançamento de nanossatélite

Dirigentes da FAPDF, UnB, AEB e o coordenador do projeto, após assinatura do memorando | Foto: Ascom / FAPDF Nesta terça (13/8), a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) assinou um memorando de entendimento com a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Universidade de Brasília (UnB) para estabelecer cooperação técnica para o desenvolvimento do Projeto Alfa Crux. A cooperação vai possibilitar, em áreas civis e de defesa, a aplicação do Sistema Alfa Crux para garantir a soberania nacional e o desenvolvimento técnico-científico e acadêmico com a geração de conhecimento nos mais diversos campos de aplicação de nanossatélites. Coordenado pelo professor-doutor Renato Alves Borges, o Sistema Alfa Crux será a primeira missão espacial financiada pelo governo do Distrito Federal (GDF). O projeto propõe um sistema de comunicação com desdobramentos práticos e de pesquisa para as sociedades civil e militar, com geração de informação, ampliação da conectividade e desenvolvimento da chamada “internet das coisas”, entre outros avanços. O presidente da FAPDF, Alexandre Santos, destacou o potencial do projeto para a solução de grandes demandas no DF e no Brasil, bem como para reacender nos jovens e estudantes o interesse pela ciência. “Para a FAP é um dos projetos que melhor simboliza o que acreditamos que podemos fazer cumprir a responsabilidade que o governador Ibaneis Rocha nos passou de vocacionar os projetos fomentados para solucionar os grandes desafios do DF. Queremos também tocar jovens e crianças para que tenham um olhar mais interessado para a ciência e vamos conectar esse e outros projetos com uma série de ações que vamos fazer na educação básica. Nosso planejamento estratégico coloca uma meta ousada em relação ao nosso desempenho no ensino de ciências e matemática no Pisa [Programa Internacional de Avaliação de Estudantes] e nós queremos, com iniciativas como essa, colocar Brasília como laboratório de experimentação das ações que o governo federal vem fazendo e temos uma ótima capacidade instalada pra isso”, afirmou Alexandre. Já a reitora da UnB, Márcia Abrahão, classificou o projeto como uma importante oportunidade para promover a internacionalização da educação e da ciência nacionais e para o aprimoramento do ensino a distância no Brasil. “A UnB é a principal cliente da FAPDF, a principal universidade do Centro-Oeste e uma das mais importantes do Brasil. Fico muito feliz por essa ação na área aeroespacial, um curso que lutamos muito pra construir, e ressalto o potencial de internacionalização do projeto, que estuda técnicas de ponta mundialmente discutidas. Fico feliz também pela comunicação para a educação a distância e tenho certeza de que o projeto contribuirá muito nessa perspectiva também”, afirmou a acadêmica. Apresentação do Projeto Alfa Crux | Foto: Ascom / FAPDF Já o presidente da AEB, Carlos Moura, assinalou que o Brasil tem grande potencial para desenvolvimento na área aeroespacial, dependendo de bons projetos para alavancar esse crescimento. “Desde os anos 80 vejo como outros países quando visitavam nossas instalações ficavam admirados com a nossa infraestrutura e de lá pra cá muita coisa melhorou, como a quantidade de cursos que nós temos na área, laboratórios, então temos um potencial grande para fazer muito mais. O espaço é um instrumento, um ferramental, e ele se vale de toda essa transversalidade para levar serviços à população. Se nós olharmos os países continentais, nós ainda estamos aquém em programas espaciais e é uma questão de aplicação. Então, temos aqui uma oportunidade muito grande, as demandas existem e o novo espaço é como se fosse um cavalo selado que passa pelo Brasil e faz com que nós, com menos recursos, consigamos fazer muita coisa. O poder de um satélite como esse, hoje, é maravilhoso. A AEB se congratula com essa iniciativa, especialmente diante da crise que vivemos, e precisamos identificar bons projetos para fazer muito mais. Aqui tem espaço e estamos juntos!”, declarou o dirigente. Por sua vez, o diretor da Faculdade de Tecnologia da UnB, Márcio Muniz, disse também enxergar oportunidades valiosas no Projeto Alfa Crux. “Sair de grandes crises por meio de grandes pactos pela educação é do que precisamos. Esse projeto é ousado, evidencia a capacidade da UnB para desenvolver pesquisas de altíssimo nível e é apenas um de muitos que temos com o governo. Esse tipo de projeto beneficia toda a universidade e a sociedade”, ratificou. O projeto A pesquisa e o desenvolvimento envolvendo arquiteturas típicas de satélites e cargas úteis (massa, volume, potência, campo de visão, estabilidade de atitude e altitude, resolução temporal/espacial alcançável, resultado das limitações da taxa de dados, dentre outros) proporcionará soluções inovadoras no que se refere ao uso e aplicações de tecnologia de nanossatélites. Trata-se de um projeto de pesquisa e inovação com tarefas de alto nível como gerenciamento, planejamento, análise de riscos e todas as demais fases do ciclo de vida de um projeto de tecnologia espacial. O desenvolvimento e a operacionalização de sistemas de comunicações de dados e voz confiáveis em áreas remotas, ou de difícil acesso, ainda representam um desafio no mundo moderno que afeta não somente a sociedade civil, como a defesa do país. Na área civil, pode-se dizer que há uma década não havia aplicativos online para melhorar a agricultura e sua precisão, para comunicação direta entre dispositivos (do inglês Machine to Machine – M2M), ou mesmo interação e troca de dados de forma a elevar a conectividade da internet a um patamar mais abrangente, o da Internet das Coisas (do inglês, Internet of Things – IoT). No campo da defesa, regiões remotas com baixa infraestrutura não possuem capacidade de comunicação vital além da linha de visada, que une dois pontos sem interceptar obstáculo, para atender a usuários táticos terrestres. Ao operar em grandes distâncias, em terrenos acidentados ou em ambiente de selva, os usuários táticos não podem manter a linha de visada do rádio. Isso cria lacunas na consciência situacional, aumentando a possibilidade de que ameaças ou atividades criminosas passem despercebidas e não sejam monitoradas ou reportadas. “O que se espera com essa missão é contribuir para o aumento da conectividade em escala global. Ela é a base para viabilizar conexões entre dispositivos, a internet das coisas no sentido mais amplo. Estamos olhando para aspectos como racionalização e planejamento tático de recursos, regiões remotas, aplicativos para viabilizar agricultura de precisão e outras aplicações diversas, tudo isso ainda carece de conectividade em larga escala para melhorar a qualidade de vida no mundo. Para essas e outras questões, enxergamos soluções como provimento de cobertura em áreas de interesse estratégico, prover enlaces de comunicação na Região Amazônica e em zonas de desastres. A proposta do Sistema Alfa Crux é uma constelação de satélites alinhados com o Programa Estratégico de Sistemas Espaciais e a FAPDF está comprometida com a gente nessa trajetória, para que consigamos colocar em órbita o primeiro satélite”, destacou professor-doutor Renato Alves. Resultados e metas O projeto já rendeu bons resultados desde sua idealização inicial. No período de 2013 a 2019 foram nove artigos publicados em revistas e 32 apresentados em conferências, além de um depósito de patente e um registro de software. Como próximos passos, o coordenador do projeto prevê um cronograma audacioso. A ideia é que o primeiro lançamento aconteça já em 2020. Para 2021 estão previstos comissionamento, testes em órbita e desenvolvimento SDR e de hardware. E a previsão é realizar o segundo lançamento já em 2022. Além de FAPDF, UnB e AEB, o Alfa Crux conta com outras parcerias e cooperações nacionais e internacionais, entre as quais: Força Aérea Brasileira (FAB), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Laboratório Nacional de Clima Espacial (Lance), Organização das Nações Unidas (ONU), Montana University, The University os Nottingham e German Aerospace Center. Confira o vídeo produzido pelo Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (iEEE) sobre o projeto: https://transmitter.ieee.org/natural-capital-2019/?sid=1&ssid=2#section12. Registro de presenças A solenidade de assinatura do memorando de entendimento contou com a presença do diretor de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento da AEB, Paulo Barros; do vice-presidente da Comissão de Implantação de Sistemas Espaciais da Força Aérea Brasileira (FAB), brigadeiro do ar José Wagner Vital; do diretor-técnico de Graduação da UnB, Wilson Teodoro; do diretor do Instituto de Ciências Exatas da UnB, Gladston Silva; do oficial da Comissão de Coordenação e Implantação de Sistemas Espaciais da FAB, Anderson Tavares Bruscato; do presidente da Comissão Aeroespacial da UnB, Victor Rafael Rezende Celestino; do chefe do Departamento de Ciências da Computação da UnB, Li Weigang; e do professor de Engenharia Aeroespacial da UnB-Gama, Olexiy Shynkarenko, além de estudantes da equipe do coordenador do projeto.   * Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal.

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Projetos apoiados pela FAPDF aprimoram tratamentos contra câncer

Com apoio da FAPDF e parcerias internacionais, Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) em Nanobiotecnologia da Universidade de Brasília (UnB) desenvolve pesquisas para melhorar tratamento de câncer. São dois estudos recentes, como o da terapia fotodinâmica (TFD) realizada em parceria com a Universidade de Jinan, na China, e a nanotecnologia aplicada à quimioterapia para câncer, que contou com a colaboração da Universidade de Leipzig, na Alemanha.  Ambas foram coordenadas pelo professor da Faculdade de Ceilândia (FCE) Luis Alexandre Muehlmann, que também atua no Programa de Pós-Graduação em Nanociência e Nanobiotecnologia (PPGNano) do Instituto de Ciências Biológicas da UnB. Quimioterapia Publicado na revista Journal of Materials Chemistry B, da Sociedade Real de Química do Reino Unido, o estudo utilizou um quimioterápico clássico usado no tratamento de câncer, a doxorrubicina. Embora já exista no mercado medicamento à base de nanotecnologia – o Doxil –, o custo é muito alto e inacessível para grande parte da população. Além de buscar alternativas mais econômicas, a pesquisa também conseguiu direcionar a estrutura nanotecnológica – intitulada de RCM-Dox – para a mitocôndria e não mais para o núcleo da célula.  A parceria com a universidade alemã de Leipzig foi fundamental para realizar os testes com a nanoestrutura, que foi totalmente desenvolvida na UnB.  O professor Muehlmann: alternativas eficientes e econômicas – Foto: Heloíse Corrêa/Secom UnB “O acelerador de partículas só existe na Alemanha, e graças ao projeto europeu e ao financiamento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) foi possível desenvolver a pesquisa in vitro”, contou o professor.  “Houve também colaboração do Inmetro, que possibilitou caracterizar em detalhes a estrutura das nanocápsulas”, salienta o coordenador. Terapia fotodinâmica  Em parceria com a universidade chinesa de Jinan, a pesquisa desenvolveu nova nanomolécula (DHX1) com propriedades anticâncer ao ser ativada pela luz. Utilizando a terapia fotodinâmica (conhecida pela sigla TFD), foram feitos testes com células de câncer de mama in vitro. Divulgada na revista internacional Molecules, a pesquisa demonstrou que é possível melhorar o controle dos efeitos tóxicos do tratamento de câncer, com uma ação mais direta no tumor.  “A TFD pode tornar as células cancerosas visíveis ao sistema imunitário, que irá reconhecer esse tipo de células e combater o câncer”, esclarece. Isso é viável por conta dos fotossensibilizantes, substâncias fototóxicas ativadas na presença de luz.  “Para fazer uma analogia, podemos citar o suco de limão que queima a pele caso exposto ao sol”, exemplifica Muehlmann. * Com informações da FAPDF

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