Farmácia Hospitalar do IgesDF apresenta resultados e projeta inovações para 2025
A Geifo - Gerência de Insumos Farmacêuticos e OPME (Órteses, Próteses e Materiais Especiais) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) apresentou, nestas terça (6) e quarta-feiras (7), o comparativo dos resultados do primeiro trimestre de 2024 com o primeiro trimestre deste ano e dos projetos estratégicos da Farmácia Hospitalar. Números mostram que houve melhoras na comparação entre o primeiro trimestre de 2024 e o deste ano | foto: Alberto Ruy/IgesDF A atividade reuniu mais de 130 farmacêuticos hospitalares de todas as unidades do instituto, como o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Hospital Cidade do Sol (HSol) e as 13 unidades de pronto atendimento (UPAs). Com foco em engajamento, integração e eficiência, o encontro foi aberto pelo presidente do Conselho Regional de Farmácia do DF (CRF-DF), Humberto Lopes, que destacou a importância do papel dos farmacêuticos para a segurança e qualidade da assistência em saúde. Maior economia A titular da Geifo, Jéssica Nobre, ressaltou que, na comparação dos dados de 2024 com os de 2025, houve uma expressiva economia nos estoques e maior racionalização dos processos logísticos. “Nós tivemos uma redução total de mais de R$ 19 milhões no estoque geral, só no Hospital de Base”, afirmou. Segundo a gestora, esse avanço é fruto da vigilância constante, auditorias, inventários rotativos, remanejamento estratégico entre unidades e uso de novas tecnologias. Entre os dados apresentados, destacou-se a expressiva redução das perdas por vencimento, que caíram de 0,39% para 0,19%. Também foi abordado o reaproveitamento de mais de R$ 138 mil em medicamentos remanejados — o que incluiu mais de 31 mil unidades de insumos redistribuídas entre as farmácias do instituto. Essa estratégia evitou, por exemplo, a perda de R$ 6.650 em heparina, que pôde ser redirecionada ao Hospital de Base. A chefe do Serviço de Farmácia Clínica do HBDF, Nathalia Lobão, foi convidada a falar sobre a importância da integração entre as áreas clínica e hospitalar. “Estou aqui como farmacêutica clínica, mas, acima de tudo, sou farmacêutica”, disse. “Sem vocês, farmacêuticos hospitalares e logísticos, a gente não trabalha. E vai chegar o momento em que a logística também não vai funcionar sem os clínicos. Precisamos caminhar juntos”. Integração [LEIA_TAMBEM]Ao final da dinâmica, a superintendente de Administração e Logística do IgesDF, Bárbara Santos, reforçou o papel de cada profissional nos resultados alcançados: “Esses resultados não seriam possíveis sem o comprometimento, o olhar atento e a dedicação diária de cada farmacêutico aqui presente. Vocês fazem a diferença em cada ponta do processo”. O encerramento do encontro foi marcado por vídeos que retratam o dia a dia dos farmacêuticos e relembraram matérias publicadas na imprensa sobre inovações implantadas, como o uso de robôs para o transporte de materiais médico-hospitalares — projeto iniciado nos hospitais e que será ampliado para outras unidades. Também houve a entrega de certificados de reconhecimento aos farmacêuticos que mais se destacaram positivamente em suas unidades. Cada chefia de núcleo indicou de três a cinco profissionais, celebrando a dedicação e os resultados obtidos em equipe. “Hoje estamos aqui trazendo resultados; no ano passado, apresentamos as propostas, e agora mostramos que elas deram certo”, finalizou Jéssica. *Com informações do IgesDF
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Hospital de Base começa a testar robô para dispensação de medicamentos
Começaram nessa quinta-feira (12) os testes iniciais do sistema robotizado para a dispensação de medicamentos no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). A nova tecnologia faz parte de um projeto-piloto conduzido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) e promete transformar a cadeia de suprimentos do hospital, garantindo mais segurança aos pacientes e eficiência nos processos. Segundo a superintendência do Hospital de Base, o controle de desperdícios na farmácia hospitalar gerará economias que poderão ser investidas em outras áreas | Foto: Divulgação/IgesDF Durante a demonstração do robô, a superintendente de Administração e Logística do IgesDF, Bárbara Santos, destacou a importância da inovação para o aprimoramento dos serviços hospitalares. “Estamos implementando novas tecnologias que vão otimizar o atendimento aos nossos pacientes e apoiar as equipes assistenciais”, afirmou. O investimento, segundo Bárbara, visa à segurança do paciente, melhoria no processo de dispensação de medicamentos, além de evitar desperdícios e eventos adversos. “O robô sairá da farmácia para realizar a entrega do medicamento conforme prescrição médica ao posto de enfermagem, com todo um mapeamento para envio, integrado com elevadores, rastreabilidade e uso de senhas para a retirada do medicamento”, detalhou Bárbara. O superintendente do HBDF, Guilherme Porfírio, ressaltou que o controle de desperdícios na farmácia hospitalar gerará economias que poderão ser investidas em outras áreas. “Esse sistema trará um impacto positivo, garantindo a entrega de medicamentos com mais segurança e eficiência”, explicou. Com o uso de robôs e máquinas de unitarização de medicamentos, a expectativa é reduzir o trabalho manual e aumentar a precisão na dispensação, trazendo mais segurança e rastreabilidade em todo o processo. *Com informações do IgesDF
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Curso aprimora profissional da área da farmácia hospitalar
O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) realiza, desde 2022, cursos de aprimoramento em farmácia hospitalar na modalidade fellowship. O primeiro aluno a concluir a formação foi Rafael Cardoso, graduado em farmácia em 2009 e que encerrou o aprimoramento no HCB neste mês. “Sempre tive vontade de fazer um curso de aperfeiçoamento mais intenso, para aprender, realmente. Geralmente, a pós-graduação não tem esse aprendizado intensivo que o fellowship proporciona”, conta Cardoso. O curso é voltado a profissionais já graduados que tenham interesse em ir além do aprendizado teórico. O curso é ministrado com a supervisão de profissionais do Hospital da Criança de Brasília desde 2022 | Foto: Divulgação/HCB “A ideia é que eles saiam daqui como farmacêuticos; que saibam manipular, conversar com o médico, entender um protocolo. Tratamos como se fosse um farmacêutico nosso, mas com supervisão e com uma parte teórica para entender o hospital, os processos internos”, explica a supervisora de farmácia do hospital, Karina Ribeiro. Rafael Cardoso avalia a experiência de forma positiva. “Apesar de já ser farmacêutico, eu não tinha experiência com a arte de manipular medicamentos antineoplásicos. O curso trouxe bastante aprendizado em oncologia pediátrica, foi um divisor de águas na minha carreira”. Para Cardoso, a experiência no fellowship terá impacto positivo em sua vida profissional. “É um curso pioneiro na região. Com ele, consigo mais chances de colocação no mercado de trabalho e de atuar na área de oncologia – que, cada vez mais, tem requisitado profissionais com bastante expertise”. As inscrições para cursos oferecidos pelo HCB – tanto para o aprimoramento em farmácia hospitalar quanto para outras áreas – são feitas pelo site do hospital. Para verificar turmas abertas e informações sobre inscrições, acesse este link. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília (HCB)
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Dia do Uso Racional de Medicamentos marca valor da orientação profissional
Usar aquele medicamento sugerido por um familiar ou pela pesquisa feita na internet. Tomar o ‘chazinho’ que a vizinha aconselhou. Quem nunca tentou? A automedicação é mais comum do que se imagina, mas especialistas advertem que ela pode ocasionar problemas graves e, muitas vezes, permanentes. O Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, celebrado nesta sexta-feira (5), serve de alerta para os riscos do uso indevido de remédios. A chefe do Núcleo de Farmácia Clínica do Hospital Regional de Sobradinho (HRS), Dafny Oliveira, explica que diversos pacientes são internados na unidade devido à utilização inadequada de medicamentos. “Já atendemos pessoas com insuficiência renal por conta de abuso de anti-inflamatório, com Acidente Vascular Cerebral (AVC), com infarto. A automedicação é um problema e uma realidade que não podemos negar. O importante é deixar a comunidade bem orientada quanto aos riscos de doses indevidas e aos benefícios de um uso correto”, destaca. Plantas medicinais e fitoterápicos também entram na lista de advertências. “Não apenas a automedicação, mas o uso de alguns chás pode levar a interações medicamentosas maléficas. Por serem naturais, é comum acreditar que não haverá problemas. Mas existe, sim, o risco de algum desses elementos prejudicar o tratamento medicamentoso”, esclarece a farmacêutica clínica do HRS Andressa Ribeiro. Ela acrescenta que é fundamental o paciente avisar ao profissional o que está utilizando. “Ainda que seja uma planta”, reforça. A farmacêutica clínica do HRS Andressa Ribeiro destaca que as plantas medicinais e fitoterápicos também entram na lista de advertências | Fotos: Agência Saúde A Secretaria de Saúde (SES) conta com farmacêuticos e serviço de farmácia em setores como unidades básicas de saúde (UBSs), farmácias das policlínicas, farmácias de alto custo, hospitais e outros. Esses servidores atuam tanto na logística (armazenamento e distribuição de medicamentos) quanto na atividade clínica (assistência e atendimento ao paciente, consultas e visitas). Nos hospitais, há os núcleos: Farmácia Clínica, que lida diretamente com os pacientes internados, e Farmácia Hospitalar, responsável pela gerência e logística dos medicamentos. Tire dúvidas com profissionais Chefe do Núcleo de Farmácia Clínica do HRS, Dafny Oliveira: “A automedicação é um problema e uma realidade que não podemos negar. O importante é deixar a comunidade bem orientada quanto aos riscos de doses indevidas e aos benefícios de um uso correto” Nas UBSs, o cidadão pode obter esclarecimentos sobre medicamentos diretamente com os farmacêuticos. É uma alternativa para fugir da automedicação e se basear no conhecimento profissional. “Além da orientação, médicos, enfermeiros e farmacêuticos podem, inclusive, fazer avaliação e detectar se há necessidade de um atendimento e não só do medicamento”, ressalta Dafny. “Nosso papel como profissional de saúde é fazer com que as pessoas entendam quando devem negar medicamentos indicados por leigos ou quando não interromper tratamento sem orientação. Os serviços de saúde são também ponto de apoio para essas instruções”, complementa. No HRS, o projeto-piloto Orientação na alta propõe não só o monitoramento do paciente na unidade hospitalar, mas nortear aqueles que recebem alta, principalmente acerca dos remédios prescritos. O objetivo é tornar o atendimento mais humanizado e orientar em relação ao acompanhamento que deve ser realizado após a internação, seja na atenção primária ou na secundária. *Com informações da Secretaria de Saúde
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No Hospital de Base, quatro farmácias garantem segurança aos pacientes
Um profissional, diversos papéis. Todos fundamentais para a prestação de um atendimento de excelência ao paciente. O farmacêutico atua em diferentes funções dentro de uma unidade hospitalar. Só no Hospital de Base (HB), por exemplo, existem a Farmácia Clínica, a Farmácia Hospitalar, o Laboratório Químico e a Radiofarmácia da Medicina Nuclear. Cada equipe com funções distintas que se complementam em algum momento. Os farmacêuticos atuam junto com a equipe assistencial, de médicos e profissionais da Enfermagem, para avaliação do paciente, prescrição do medicamento e orientação quanto ao seu uso | Fotos: Divulgação/IgesDF “Além de ser uma exigência legal, os farmacêuticos atuam na segurança dos produtos recebidos, seu adequado armazenamento e a correta dispensação para os pacientes. Também atuam no estudo e na intervenção quanto às interações medicamentosas e na análise econômica dos tratamentos”, destaca o gerente geral de Assistência do Hospital de Base, Bruno Sarmento. “O Hospital de Base é pioneiro no Distrito Federal em Farmácia Clínica, área de atuação que contribui para a segurança dos pacientes”, acrescenta. [Olho texto=”“Acredito que os médicos sentem o diferencial do nosso trabalho porque olhamos para o paciente de forma individualizada e não apenas para o medicamento”” assinatura=”Nathália Lobão, chefe do Serviço da Farmácia Clínica do Hospital de Base” esquerda_direita_centro=”direita”] Farmácia Clínica A Farmácia Clínica do Hospital de Base conta com 16 colaboradores. Os farmacêuticos atuam junto com a equipe assistencial, de médicos e profissionais da Enfermagem, para avaliação do paciente, prescrição do medicamento e orientação quanto ao seu uso. “Nosso trabalho agrega valor em saúde, segurança e qualidade ao atendimento que o hospital presta aos pacientes”, resume a chefe do Serviço da Farmácia Clínica do Hospital de Base, Nathália Lobão. “Acredito que os médicos sentem o diferencial do nosso trabalho porque olhamos para o paciente de forma individualizada e não apenas para o medicamento”, destaca Nathália. Hoje, os farmacêuticos clínicos atual em 11 áreas do HB. Desde o contato inicial com o paciente, durante toda a internação e também no momento da alta médica, para garantir o acesso e a educação quanto ao uso da medicação em casa. A equipe da Farmácia Clínica começou atendendo as UTIs. Hoje, atua também nos ambulatórios de Onco-Hematologia e Fibrose Cística e nas unidades de internação da Ortopedia, Neurocirurgia, Cardiologia, Cirurgia Vascular, Mastologia, Ginecologia Oncológica, Cabeça e Pescoço, Urologia e Pneumologia, Hematologia, Nefrologia e Oncologia. Desde outubro de 2022, a equipe está acompanhando também o Pronto-Socorro. [Olho texto=”“A atuação do farmacêutico no ambiente hospitalar é sinônimo de qualidade e segurança no que se refere ao uso de insumos farmacêuticos, pois este profissional baseia suas ações no cumprimento das legislações sanitárias, mas sem perder de vista o cuidado humanizado”” assinatura=”Sâmara Rafaela Vieira Assunção Monteiro, chefe do Núcleo de Insumos Farmacêuticos do Hospital de Base” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Farmácia Hospitalar Já a Farmácia Hospitalar atua em toda a cadeia logística dos insumos farmacêuticos, desde a seleção até a utilização pelo paciente, contribuindo para a otimização da assistência de forma segura e racional. A Farmácia Hospitalar do Hospital de Base abrange uma Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF), sete farmácias satélites, além de uma Central de Manipulação de Quimioterapia. A CAF é responsável pelo controle, armazenamento, recebimento e dispensação de medicamentos e materiais médico-hospitalares, inclusive as órteses, próteses e materiais especiais, para as farmácias satélites e para todos os setores do hospital. As farmácias satélites, por sua vez, são responsáveis pelo controle, armazenamento e dispensação dos insumos médico-hospitalares para os pacientes internados nas respectivas áreas onde essas farmácias estão presentes: Pronto-Socorro, UTI, Centro Cirúrgico, setores de internação, Hemodinâmica e Ambulatório. Já a Central de Manipulação e Dispensação de Quimioterapia é responsável pelo controle, armazenamento, manipulação e dispensação dos medicamentos quimioterápicos para os pacientes internados no Hospital de Base e para os pacientes ambulatoriais. Na Central de Manipulação e Dispensação de Quimioterapia, há o controle, armazenamento, manipulação e dispensação dos medicamentos quimioterápicos para os pacientes internados no Hospital de Base e para os pacientes ambulatoriais Graças a uma comunicação efetiva com os demais profissionais, os farmacêuticos da Farmácia Hospitalar ajudam na identificação e prevenção dos problemas relacionados aos medicamentos, no controle de infecção hospitalar, informações para o uso seguro dos medicamentos, entre outros serviços tão importantes dentro de um hospital. “Essas ações coordenadas visam melhorar a qualidade de vida dos pacientes”, explica a chefe do Núcleo de Insumos Farmacêuticos do Hospital de Base, Sâmara Rafaela Vieira Assunção Monteiro. “A atuação do farmacêutico no ambiente hospitalar é sinônimo de qualidade e segurança no que se refere ao uso de insumos farmacêuticos, pois este profissional baseia suas ações no cumprimento das legislações sanitárias, mas sem perder de vista o cuidado humanizado”, destaca. [Olho texto=”“Hoje, o laboratório clínico tem contribuído muito com a área médica, pelas diversas técnicas modernas usadas para realização de exames que podem ajudar nos diagnósticos”” assinatura=”Lara Cristina Ferreira Malheiros, chefe do Laboratório Clínico do Hospital de Base” esquerda_direita_centro=”direita”] Laboratório Químico O Laboratório Químico é onde são realizados os exames laboratoriais. Os farmacêuticos bioquímicos trabalham na análise desses exames, fazendo a correlação com o caso clínico do paciente e, por fim, elaborando um laudo para embasar o diagnóstico, o acompanhamento ou o tratamento do paciente. “Este trabalho é de grande importância, pois o paciente precisa de um resultado de exame para o atendimento e o acompanhamento médico”, detalha a chefe do Laboratório Clínico do Hospital de Base, Lara Cristina Ferreira Malheiros. O papel do laboratório clínico dentro de um hospital é muito importante e o farmacêutico bioquímico exerce vários papéis, como a supervisão da fase pré-analítica, o processamento da amostra, a verificação da qualidade da amostra, até a emissão do laudo. “Hoje, o laboratório clínico tem contribuído muito com a área médica, pelas diversas técnicas modernas usadas para realização de exames que podem ajudar nos diagnósticos”, destaca Lara. A equipe é composta por dez colaboradores, farmacêuticos e bioquímicos. [Olho texto=”“O objetivo é assegurar o uso do radiofármaco correto e na dose certa para cada paciente, assim como a finalidade pretendida. Para isso, são realizadas ações de farmacovigilância, conferência das prescrições e registros eletrônicos do radiofármaco e da dispensação em doses individuais, acompanhadas de correta identificação do paciente e do medicamento”” assinatura=”Elaine Araújo Rocha Silva, gerente de Diagnóstico e Apoio Terapêutico da Medicina Nuclear do Hospital de Base” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Radiofarmácia na Medicina Nuclear A Radiofarmácia do Hospital de Base é responsável por todos os processos relacionados aos radiofármacos no contexto da Medicina Nuclear. É uma unidade clínica e administrativa, supervisionada por farmacêutico. A Radiofarmácia é responsável pela manipulação dos radioisótopos e radiofármacos, fracionamento e dispensação em doses individuais, respeitando os requisitos de proteção radiológica. Os termos são complicados. Para entender melhor, os radiofármacos manipulados hoje no Hospital de Base estão relacionados principalmente aos exames realizados pelo PET-CT para os casos de oncologia, diagnóstico, estadiamento e detecção de recorrência ou progressão do câncer; e para iodoterapia nos casos de hipertireoidismo e o carcinoma diferenciado da tireoide. A Radiofarmácia é responsável ainda pelo controle de qualidade desses radiofármacos. O trabalho da equipe de farmacêuticos busca garantir a segurança do paciente atendido na Medicina Nuclear. “O objetivo é assegurar o uso do radiofármaco correto e na dose certa para cada paciente, assim como a finalidade pretendida. Para isso, são realizadas ações de farmacovigilância, conferência das prescrições e registros eletrônicos do radiofármaco e da dispensação em doses individuais, acompanhadas de correta identificação do paciente e do medicamento”, detalha a gerente de Diagnóstico e Apoio Terapêutico da Medicina Nuclear do Hospital de Base, Elaine Araújo Rocha Silva. A Radiofarmácia conta com dois farmacêuticos bioquímicos e seu responsável técnico é o farmacêutico Ademar de Barros Lima Júnior. Os radiofármacos se diferem dos medicamentos convencionais por apresentarem tempo de meia vida curto. Assim, eles exigem preparação pouco antes da administração, o que requer a preparação segura e efetiva tanto para o operador quanto para os pacientes, respeitando as diretrizes de proteção radiológica. Dentro da Radiofarmácia, o farmacêutico está envolvido em todas as fases da utilização do medicamento: planejamento, solicitação, recebimento e conferência dos insumos radioativos e não radioativos, assim como conferência das prescrições dos radiofármacos, documentação, manipulação, fracionamento, farmacovigilância e ensino. [Olho texto=”“O índice de abastecimento de insumos, no último ano, alcançou patamares próximos aos de excelência, reflexo do elevado nível de dedicação e comprometimento desses profissionais, que não medem esforços em buscar sempre a melhor solução para o atendimento da rede assistencial”” assinatura=”Savio Toledo Cavallari, gerente geral da Gerência Geral de Logística de Insumos” esquerda_direita_centro=”direita”] Logística e insumos Além das farmácias do Hospital de Base, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) conta ainda com farmacêuticos na Gerência Geral de Logística de Insumos (GGLIN), localizada no Setor de Indústria e Abastecimento. Eles desenvolvem um trabalho fundamental para garantir o adequado abastecimento de insumos às unidades de saúde administradas pelo instituto. São responsáveis pela análise de estoques de insumos; pela elaboração de elementos técnicos que subsidiam os processos de compras; pela emissão de ordens de fornecimento; pelo monitoramento das entregas dos insumos; pela análise do consumo de insumos pelas unidades de saúde; e pelo monitoramento da distribuição dos insumos às unidades geridas pelo IgesDF. “O índice de abastecimento de insumos, no último ano, alcançou patamares próximos aos de excelência, reflexo do elevado nível de dedicação e comprometimento desses profissionais, que não medem esforços em buscar sempre a melhor solução para o atendimento da rede assistencial”, afirma Savio Toledo Cavallari, gerente geral da GGLIN. Responsável pela aquisição, armazenamento e distribuição dos medicamentos para as 15 unidades geridas pelo IgesDF, a área abrange a Gerência de Insumos Farmacêuticos e Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME), a Coordenação de Insumos Laboratoriais e a Gerência de Almoxarifado e Patrimônio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os farmacêuticos dessas áreas atuam nos bastidores, principalmente para que não faltem insumos nas áreas assistenciais. O gerente de Insumos Farmacêuticos e OPME, Sandro de Sousa Alexandre, explica que é durante a aquisição e programação que o farmacêutico, além de analisar o custo-benefício, elabora parecer técnico, checando os registros sanitários necessários aos produtos e avaliando a existência de queixas técnicas. Já no armazenamento, o profissional busca preservar a qualidade do medicamento que envolve não apenas o processo de produção, mas também as etapas de transporte e armazenamento adequados, para que suas características farmacológicas não sejam comprometidas. “O farmacêutico hospitalar também realiza toda a parte burocrática e administrativa de elaboração e revisão de documentos, assim como garante o cumprimento das normas de boas práticas exigidas pela Anvisa”, esclarece o gerente. “A atuação do farmacêutico hospitalar é muito abrangente, pois ele está presente ainda nas diversas comissões hospitalares, é responsável por ações de farmacovigilância, realiza manipulação de insumos, é pesquisador, é gestor, dentre diversas outras funções”, acrescenta. Em sua equipe, Sandro tem farmacêuticos atuando na Unidade Central de Administração (Ucad), nas unidades de pronto atendimento (UPAs) e em hospitais geridos pelo IgesDF. Já a coordenadora de Insumos Laboratoriais, Regineth Cardoso Soares de Oliveira, explica que sua equipe executa as atividades relacionadas aos serviços de abastecimento em que o planejamento, a programação e a aquisição dos insumos laboratoriais têm um papel fundamental para assegurar o acesso aos exames laboratoriais clínicos para avaliação, diagnóstico, tratamento e acompanhamento do paciente. A Coordenação de Insumos Laboratoriais (COINL) é responsável por providenciar os insumos para os Núcleos de Laboratório Clínico, Núcleo de Citopatologia e Anatomia Patológica, Serviço de Banco de Leite Humano e Serviço de Hematologia e Hemoterapia, presentes nas unidades geridas pelo IgesDF. “A gestão de logística e aquisição tem o objetivo de indicar um fluxo de abastecimento que possibilite o atendimento oportuno, a um custo racional e com qualidade, além da não ocorrência de faltas, excedentes e perdas por erros de projeção de demandas”, detalha a coordenadora. “Assim, é fundamental contar com uma equipe qualificada para desenvolver todas as etapas desse processo, dentro das exigências legais e administrativas que devem ser cumpridas”, conclui Regineth. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde
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