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Fisioterapia

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Circuito de exercícios ajuda na recuperação de pacientes do Hospital Regional de Santa Maria

Os pacientes internados nas enfermarias de clínica médica do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) possuem um cronograma semanal de atividades realizadas pela equipe de fisioterapia e terapia ocupacional. Um circuito diário com vários exercícios ajuda na recuperação física e motora, trabalhando equilíbrio, força muscular e mobilidade. Mobilidade, força e equilíbrio são amplamente trabalhados durante as atividades desenvolvidas pela fisioterapia | Foto: Alberto Ruy/IgesDF “O circuito otimiza e possibilita que consigamos trabalhar uma gama de habilidades, maior que um atendimento isolado. Essas atividades trazem muitos benefícios para a saúde em geral  –  não só a física, que é responsabilidade nossa, mas também a saúde mental” Matheus Ferreira, fisioterapeuta “Nesses circuitos a gente consegue trabalhar a mobilidade, a força e o equilíbrio, sendo as principais deficiências dos nossos pacientes hoje na clínica médica”, explica o fisioterapeuta Matheus Ferreira. “Além disso, temos a possibilidade de retirá-los do ambiente de enfermaria, pois são pacientes que ficam muito tempo internados. Há alguns que ficam dois dias, mas outros pacientes ficam dois, três ou até quatro meses internados.” Segundo o profissional, pacientes que ficam muito tempo internados podem desenvolver alguns sintomas psiquiátricos e psicológicos, como ansiedade e depressão. “Alguns deles, como o delírio, a gente consegue evitar tirando o paciente do leito, levando lá fora no jardim para pegar sol, ou no hall onde tem uma televisão, além desse espaço que montamos para se exercitar”, pontua o médico. “O circuito otimiza e possibilita que consigamos trabalhar uma gama de habilidades, maior que um atendimento isolado. Essas atividades trazem muitos benefícios para a saúde em geral –  não só a física, que é responsabilidade nossa, mas também a saúde mental.” Estímulo “Os exercícios ajudam a distrair e evitam perda de massa muscular. No meu caso, ficará mais fácil continuar com a minha rotina de exercícios após a alta” Sheila Moreira, paciente Internado no HRSM há pouco mais de um mês, Raimundo Moreira, 73, gosta muito de sair do quarto para participar do circuito de exercícios. “Depois que quebrei meu ombro, estou internado e comecei a ficar fraco das pernas”, conta. “Sair da cama, andar um pouco e fazer alguns exercícios ajuda bastante”. Sheila Moreira, 45, está internada tratando um abcesso e cálculo renal. “Aqui fico muito tempo parada e deitada no quarto, então sinto meu corpo na maior fraqueza”, relata. “Os exercícios ajudam a distrair e evitam perda de massa muscular. No meu caso, ficará mais fácil continuar com a minha rotina de exercícios após a alta”. A fisioterapeuta Adriana Rodrigues, também da unidade hospitalar, ressalta que as atividades são pensadas em estimular o corpo a não perder suas habilidades adquiridas, como fazer trabalhos domésticos, correr, praticar esportes, ter mobilidade e conservar a memória muscular do paciente. Funcionalidade Matheus Ferreira reforça que a principal função da equipe de fisioterapia, composta hoje por 15 fisioterapeutas e dois terapeutas ocupacionais, é fazer com que o paciente não perca força física e consiga desenvolver suas atividades fora do hospital quando receber alta. “O desafio é deixar o paciente funcional”, aponta. “Muitas vezes eles se queixam de que não conseguem mais subir escadas, não conseguem pegar ônibus, ou até mesmo entrar em um carro por uma série de limitações que acontecem; então, além da prevenção que a gente faz para que esse paciente não perca essas funções, a gente trabalha na reabilitação também”, complementa o médico. Há casos de pessoas acamadas que, após passarem por protocolos de fisioterapia, recuperam os movimentos e já começam a caminhar no ambiente hospitalar. “Nem todas as vezes a gente consegue devolver ele com 100% de força, com 100% da mobilidade, mas tentamos devolvê-lo o mais próximo disso”, atenta Matheus. “Quanto mais o paciente sai do leito, menos tempo de hospitalização ele vai ter.” *Com informações do IgesDF

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Temporada de gripe pode agravar crises de asma; veja como evitar

Falta de ar, chiado, sensação de pressão no peito, tosse e cansaço ao falar são alguns dos sintomas de uma crise de asma, doença pulmonar inflamatória e crônica que causa obstrução das vias aéreas, dificultando a passagem do ar. Após passar por sucessivas doenças respiratórias, Rosemeire Pereira faz acompanhamento no Hran:  “Sigo o controle diário, faço fisioterapia para fortalecer os pulmões e tomo as medicações corretamente” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A pneumologista Andréa Martha Rodrigues, referência técnica distrital (RTD) de asma na Secretaria de Saúde (SES-DF), fala sobre a importância de identificar os fatores desencadeantes das crises: “Pode ser a poeira, uma infecção viral, ácaros, pólen, pelos de animais, fumaça de cigarro, produtos químicos, poluição, exercício físico intenso ou estresse. A lista é grande”. Segundo a especialista, doenças respiratórias, como a gripe e a covid-19, são grandes responsáveis por agravar as crises, pois aumentam as chances de crianças – principalmente – e adultos desenvolverem bronquiolite e pneumonia, por exemplo. Medicações No caso de Rosemeire Pereira, 55, a covid-19 foi o gatilho para a crise mais recente. Ela recebeu o diagnóstico há três anos, após sucessivas doenças respiratórias, e hoje faz acompanhamento no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). “Estou cansada, tenho dificuldade até para fazer um esforço mínimo, sinto chiado e muita tosse – isso porque sigo o controle diário, faço fisioterapia para fortalecer os pulmões e tomo as medicações corretamente”, relata ela, que utiliza direto as bombinhas broncodilatadoras. Segundo o Registro Brasileiro de Asma Grave de 2024, 60% dos pacientes não fazem controle da doença Já Maria Guiomar Moraes, 61, conhece a asma desde a infância e sabe de cor o passo a passo para controlar suas crises: “Utilizo a bombinha de uso diário e a de resgate. Acho essencial acompanhar e realizar o treinamento corretamente para evitar que a crise se agrave”. Embora Rosemeire e Maria saibam reconhecer os sinais de uma crise, um estudo do Registro Brasileiro de Asma Grave (Rebrag) sobre asma grave no país, divulgado em 2024, aponta que 60% dos pacientes não têm a doença controlada. O histórico de hospitalizações chega a 69% entre maiores de 18 anos. Tratamento “Priorizar os exercícios aeróbicos também ajuda no fortalecimento do abdômen e dos pulmões” Andréa Rodrigues, pneumologista A asma é uma doença sem cura que atinge cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). Só no Brasil, 20 milhões de habitantes convivem com a doença. Apesar desse cenário, existem tratamentos eficazes que permitem o controle pleno da asma, como o uso adequado dos broncodilatadores inalatórios, a vacinação anual contra gripe e pneumonia e as medicações específicas sob orientação médica. “Além desses pontos, pessoas asmáticas precisam dar atenção especial à higiene e à alimentação, uma vez que ambas auxiliam na produção de anticorpos e impactam a imunidade”, lembra a pneumologista Andréa Rodrigues. “Priorizar os exercícios aeróbicos também ajuda no fortalecimento do abdômen e dos pulmões.” Clima O tempo seco é outro fator que dificulta a vida de quem convive com a asma, pois provoca inflamações nas vias aéreas superiores associadas a ressecamento e inflamações nasais recorrentes. “Evitar a baixa umidade e a exposição em dias muito quentes, com alta poluição, é o recomendado”, pontua a médica. No Distrito Federal, o tratamento e o acompanhamento são oferecidos em todos os níveis de assistência. Desde 1999, a população conta com o Programa de Atendimento ao Paciente Asmático – que, aliado à capacitação dos profissionais da saúde, permitiu o desenvolvimento de 27 centros de referência que atendem aos casos mais complexos e de difícil controle. Com equipes aptas a diagnosticar, as unidades básicas de saúde (UBSs) continuam sendo a porta de entrada aos serviços. Em caso de crises recorrentes, os profissionais encaminham os pacientes para ambulatórios especializados, onde a análise é feita com base na história clínica, no exame físico e nos testes de função pulmonar. Automedicação Segundo Andréa Rodrigues, o paciente diagnosticado com asma precisa manter a medicação em dia e utilizá-la de forma emergencial, quando necessário. Para ela, a automedicação é um desafio, pois a venda de corticoides e broncodilatadores sem prescrição médica possibilita o uso de doses altas sem necessidade ou por tempo prolongado, o que pode reduzir sua eficácia ou até mesmo agravar o quadro clínico e a doença. Já o uso prolongado de corticoides de forma sistêmica, adverte a médica,  pode causar gastrite, úlceras gástricas e osteoporose, enquanto os broncodilatadores podem ocasionar arritmias cardíacas. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Inscrições abertas para o processo seletivo dos programas de residência multiprofissional

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) prorrogou até 9 de janeiro o prazo das inscrições para os seus dois programas de residência multiprofissional, um em urgência e emergência e outro em oncologia, no Hospital de Base (HBDF). Ao todo são 14 vagas nas áreas de enfermagem, nutrição, fisioterapia e farmácia.  Bolsa para estudantes aprovados na seleção será de R$ 4,1 mil, com 60 horas de jornada semanal | Foto: Divulgação/IgesDF Os estudantes graduados que forem aprovados no processo seletivo receberão bolsa no valor de R$ 4.106,09 para uma jornada de 60 horas semanais. As inscrições para o processo seletivo devem ser feitas no site do IgesDF. A taxa de inscrição é de R$ 149.  Mais informações sobre o processo seletivo, como objetivos do programa, requisitos dos candidatos e descrição dos cargos e vagas, podem ser consultadas no edital, disponível na página do instituto. *Com informações do IgesDF

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Abertas inscrições para residências multiprofissionais em urgência, emergência e oncologia

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) lançou, nesta terça-feira (10), o edital do processo seletivo dos programas de residência multiprofissional em urgência e emergência e oncologia. Os programas, com duração de dois anos, oferecem 14 vagas destinadas a graduados em enfermagem, nutrição, fisioterapia e farmácia, com bolsa de R$ 4.106,09 para uma jornada de 60 horas semanais. Oportunidades contemplam diferentes áreas de atuação na Saúde | Foto: Divulgação/IgesDF As inscrições podem ser feitas exclusivamente no site do instituto, até 5 de janeiro de 2025. A taxa é de R$ 149. Os programas, que terão início em 5 de março de 2025, combinam atividades práticas e teóricas, com ênfase no treinamento em serviço.  A residência em oncologia tem como foco capacitar profissionais para atuar interdisciplinarmente na atenção oncológica, enquanto a residência em urgência e emergência prepara os residentes para cenários críticos, priorizando a integralidade e a equidade no cuidado, conforme as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). Atendimento “Esses programas são uma oportunidade única para profissionais da saúde se especializarem e contribuírem diretamente para a qualidade do atendimento na nossa rede”, reforça a chefe do Núcleo de Ensino do IgesDF, Égle Pires Santos.  Os interessados devem acessar o edital completo no site do IgesDF para conferir todos os detalhes e requisitos. A seleção seguirá critérios rigorosos de avaliação, garantindo excelência na formação dos futuros especialistas.  O IgesDF é a instituição responsável pela administração dos hospitais de Base do Distrito Federal (HBDF), Regional de Santa Maria (HRSM), Cidade do Sol (HSol) e das 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) do Distrito Federal. *Com informações do IgesDF

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Hospital Regional de Santa Maria atende pacientes que precisam de reabilitação neurofuncional

A vida pode mudar de uma hora para outra e sem menos esperar uma pessoa saudável e ativa pode se ver em cima de uma cama precisando de ajuda para fazer todas as suas atividades. É assustador, mas acontece com uma frequência muito grande. Os pacientes atendidos no ambulatório de fisioterapia neurofuncional do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) são provas disso. Márcia de Jesus, de 59 anos, passou por um acidente vascular cerebral (AVC) no início de 2020. Quando estava se recuperando, teve covid-19 na forma mais grave, ficou internada por 31 dias e, durante este período, sofreu outro AVC, tendo sequelas nos dois lados do cérebro. Ela perdeu a fala e todos os movimentos do corpo, saiu do hospital totalmente dependente e acamada. Márcia de Jesus teve dois AVCs e covid-19 na forma grave. Atualmente, está 80% recuperada e faz fisioterapia neurofuncional no HRSM | Fotos: Divulgação/ HRSM Após quatro longos anos de tratamento em vários hospitais do Distrito Federal, ela retomou a fala e já sai sozinha de casa, utilizando a ajuda apenas de uma bengala, pois ainda não conseguiu ter o equilíbrio totalmente restabelecido. Por isso, hoje faz uma sessão por semana de fisioterapia neurofuncional no HRSM. “Eu tenho uma gratidão eterna a Deus por estar viva hoje, já melhorei 80% ou mais. Eu tive sequelas do AVC e da covid no corpo inteiro ー não conseguia falar, fiquei dependente de tudo. Pensei que eu fosse morrer porque sempre fui uma pessoa normal e ativa, independente. Fiz a minha reabilitação da fala toda aqui no Hospital de Santa Maria com a equipe de fonoaudiologia e voltei a falar. É ótimo não depender de ninguém, conseguir falar. A vida é um tesouro e temos que vencer todas as dificuldades e adversidades”, relata Márcia. As sessões dela ocorrem com Michelle Xavier, fisioterapeuta da reabilitação neurofuncional do HRSM. Segundo a profissional, o caso de Márcia é de muito sucesso, tendo em vista que ela conseguiu a reabilitação do corpo e da fala e já consegue fazer as atividades diárias. “Oriento os familiares para poderem auxiliar o tratamento nos horários em que não há terapia. Quanto maior o estímulo, maior a recuperação da funcionalidade. Então, passo exercícios para serem feitos em casa também” Michelle Xavier, fisioterapia “Hoje, a maioria dos pacientes que atendo são os que sofreram AVC. Temos alguns com doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer. No momento, um paciente oncológico pós-cirurgia de GBM (glioblastoma multiforme) apresenta sequelas motoras e cognitivas. Todos fazem cerca de dez a 20 sessões, mas a maioria retorna após a reavaliação médica para continuidade do tratamento, então voltam para a regulação e novamente para o ambulatório de HRSM ou onde houver vaga”, explica Michelle. A fisioterapeuta destaca que a maioria dos pacientes dela têm mais de 50 anos e ressalta que iniciar a reabilitação neurofuncional quanto antes é importantíssimo por conta da neuroplasticidade, tendo em vista que o cérebro continua se readaptando e reorganizando e tende a se adaptar ao que está sendo treinado na fisioterapia. Os atendimentos no ambulatório de fisioterapia neurofuncional ocorrem nas segundas-feiras, durante a tarde, e nas terças e sextas, o dia todo. Hoje, são cerca de 45 pacientes atendidos por semana, sendo 30 minutos a sessão. “Ao avaliar, sempre pergunto a queixa principal do paciente para conseguir traçar um objetivo de tratamento. Oriento os familiares para poderem auxiliar o tratamento nos horários em que não há terapia. Quanto maior o estímulo, maior a recuperação da funcionalidade. Então, passo exercícios para serem feitos em casa também”, informa. Segundo a profissional, atualmente a demanda maior no HRSM é de pacientes que sofreram AVC ou acidente vascular encefálico (AVE). Também tem um perfil de pacientes mais dependentes, com comorbidades associadas e pacientes menos dependentes. A fisioterapia neurofuncional atua no tratamento e reabilitação de sequelas de diferentes complexidades e distribuições corporais tais como hemiplegias, paraplegias, cerebelopatias, disfunções vestibulares, parkinsonismo, polineuropatias, miopatias, doenças do neurônio motor, entre outras. Uma conquista a cada sessão Selma Santos, de 53 anos, teve um AVC após sofrer um infarto há um ano e, além de perder a fala, ficou com o lado direito paralisado. Após acompanhamento na reabilitação neurofuncional, já percebe as diferenças no dia a dia. Hoje, já consegue andar e realiza o tratamento para melhorar a desenvoltura com o lado prejudicado. Sebastião dos Santos sofreu um AVC hemorrágico e vem do Novo Gama (GO) para duas sessões semanais do tratamento no HRSM Sebastião dos Santos, de 65 anos, sofreu um AVC hemorrágico há oito meses e está iniciando o tratamento com a reabilitação neurofuncional. Ele teve que utilizar dreno cerebral e ficou internado durante três meses. Como consequência, perdeu a fala, os movimentos do lado direito, não consegue se alimentar e faz uso de sonda de gastrostomia (GTT), além de ter prejuízo cognitivo. Ou seja, ficou totalmente dependente da esposa, Zélia Maria Coelho, de 56 anos, que se transformou em sua cuidadora. “Ele não começou as sessões antes porque não conseguia sentar, ficou totalmente acamado, só deitado. Fui fazendo alguns exercícios em casa com ele, até que agora ele fica na cadeira de rodas. Então, consegui a vaga aqui e a ambulância do município do Novo Gama busca a gente em casa, traz até o hospital e depois nos leva de novo, tudo com o auxílio de uma enfermeira porque transportar ele é muito difícil”, relata a esposa. Zélia conta que o esposo sempre teve uma vida ativa e independente, que é triste vê-lo nessa situação, dependente de tudo. No entanto, acredita que, agora, com Sebastião fazendo a estimulação correta e os exercícios da fisioterapia, ela logo vai ver o marido mais independente. “Devido à gravidade do caso dele, consegui marcar sessão duas vezes na semana. Antes, ele não levantava, não sentava, não conseguia erguer o quadril. Eu fico impressionada com o avanço em tão poucas sessões. Os pacientes nos surpreendem e fico muito feliz com a evolução de cada um. É gratificante poder melhorar a qualidade de vida de uma pessoa e da família ao redor”, afirma Michelle. A fisioterapeuta destaca que, em casos de pacientes com doenças neurodegenerativas, ou seja, que a piora é progressiva, a fisioterapia neurofuncional ajuda a retardar a evolução da doença e promove uma melhor qualidade de vida. *Com informações do IgesDF

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Fisioterapia do HRSM atende mais de 1,4 mil pacientes pós-cirúrgicos e crônicos por mês

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) realiza, mensalmente, uma média de 1.450 atendimentos no ambulatório de fisioterapia traumato-ortopédica e reumatológica, voltada para a reabilitação de pacientes pós-cirúrgicos e pacientes crônicos. Os atendimentos ocorrem de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h. Os pacientes, de todas as regiões do Distrito Federal, são agendados segundo a escala de profissionais. O trabalho é bastante dinâmico e, devido à alta demanda de pacientes, conta com uma equipe composta por nove fisioterapeutas. O objetivo do serviço é atender pacientes para prevenção, habilitação e reabilitação, utilizando protocolos e procedimentos específicos de fisioterapia. Além de habilitar pacientes, realizar diagnósticos específicos, analisar condições dos pacientes, desenvolver programas de prevenção e promover saúde e qualidade de vida. Atualmente, são realizados até 14 atendimentos por turno, para cada um dos nove fisioterapeutas  | Fotos: Divulgação/IgesDF “O trabalho do fisioterapeuta é crucial no processo de recuperação pós-cirúrgica, auxiliando na restauração da mobilidade, força e funcionalidade do paciente. Trabalhamos para minimizar complicações como aderências, fraqueza muscular e promovemos uma reintegração segura às atividades de vida diárias”, explica o fisioterapeuta Flaviano da Silva. Segundo ele, para os pacientes com dores crônicas o foco é identificar os fatores causais e aplicar técnicas que diminuam a dor, como terapias manuais, exercícios terapêuticos e educação postural, buscando também melhorar a qualidade de vida, promovendo estratégias para lidar com limitações funcionais. Atualmente, são realizados entre 12 a 14 atendimentos por turno, para cada um dos nove fisioterapeutas que compõem o Ambulatório de Fisioterapia Traumato-ortopédica e Reumatológica. Cada sessão dura cerca de 40 a 50 minutos e os pacientes podem realizar de uma a três sessões semanais, variando conforme a necessidade clínica. Cada paciente tem 20 sessões e caso seu quadro necessite de mais tempo utilizando o serviço de fisioterapia, ele volta para a fila de regulação. Maria do Socorro Ferreira, 73 anos, caiu no quintal de casa e fraturou o tornozelo esquerdo: “Não posso pisar no chão ainda, mas desde que comecei com a fisioterapia tenho visto grande diferença” A aposentada Elza Ribeiro, de 70 anos, levou uma queda no ano passado e quebrou a tíbia. Hoje, ela faz sessões de fisioterapia duas vezes na semana. “Essas sessões fazem toda a diferença, cada exercício me ajuda a andar melhor, já consigo virar de um lado para o outro e sem dor”, relata. Flaviano explica que no caso dela, devido à idade, ele tem trabalhado a mobilidade e funcionalidade, além de equilíbrio e marcha. Reabilitação Maria do Socorro Ferreira, 73 anos, caiu no quintal de casa e fraturou o tornozelo esquerdo em outubro. Passou por cirurgia no Hospital Regional de Santa Maria e com menos de um mês iniciou as sessões de fisioterapia. Ela faz sessões duas vezes por semana e ainda não foi liberada pelo médico para colocar peso na perna. “Não posso pisar no chão ainda, mas desde que comecei com a fisioterapia tenho visto grande diferença. Não sinto mais tanta dor e já faço alguns movimentos leves”, conta. Cinco meses após uma cirurgia no tornozelo, Artemiza Alves, de 42 anos, já está trabalhando movimentos estáveis, pois já está na 17ª sessão de fisioterapia e já se sente preparada para fazer todas as suas atividades, inclusive retomar para sua rotina de exercícios físicos. “Estou vendo muita evolução desde que comecei as sessões, pensei que nem iria mais conseguir pisar e colocar todo o peso do corpo somente neste pé”. O fisioterapeuta Flaviano da Silva explica que o caso de Artemiza já é considerado um fim de reabilitação, com trabalho proprioceptivo, ou seja, os exercícios de propriocepção ajudam na recuperação de lesões porque “obrigam” o corpo a adaptar-se à lesão, evitando que se esforce o local afetado durante as atividades diárias, como correr, caminhar ou subir escadas, por exemplo. O profissional enfatiza que cada cirurgia tem um protocolo de reabilitação e quanto antes iniciar as sessões de fisioterapia, melhor o corpo responderá ao tratamento, além de reduzir as chances de alguma sequela. Hoje, a equipe do ambulatório de fisioterapia traumato/ortopédica e reumatológica do HRSM é formada pelos seguintes fisioterapeutas: Flaviano da Silva, Alessandra Meireles, Thayse Braga, Amabylli Luz, Gabriele Dias, Letícia Rezende, Tayla de Moura, Manuella de Sousa e Ana Arielle Nísio. *Com informações do IgesDF

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Atendimento fisioterapêutico auxilia no sucesso de atletas do DF nos Jogos da Juventude

Nos Jogos da Juventude 2024, enquanto os jovens atletas se dedicam a alcançar os melhores resultados dentro das quadras e arenas, o trabalho nos bastidores revela-se muito importante para o sucesso da delegação do Distrito Federal. A presença de fisioterapeutas na equipe é de extrema importância para garantir que os esportistas estejam nas melhores condições físicas e mentais, tornando o suporte fisioterapêutico uma peça-chave no planejamento esportivo. O foco está na prevenção, na recuperação imediata e no cuidado integrado que permite aos atletas se manterem competitivos sem comprometer a saúde. “Nosso papel não é só reabilitar, mas também prevenir lesões e recuperar o atleta o mais rápido possível. A ideia é permitir que eles deem o máximo, sem comprometer a saúde”, explica a fisioterapeuta Rafaela Tavares, integrante da delegação do Distrito Federal, que atua há 12 anos em competições escolares. A fisioterapeuta da delegação do DF, Rafaela Tavares, acompanha as provas de diferentes modalidades para atender os estudantes | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Nos Jogos da Juventude, a intensa programação das competições exige que os atendimentos de fisioterapia sejam realizados diariamente, tanto nas quadras, durante as disputas de diversas modalidades, quanto no hotel, após o encerramento das competições. Pequenos ajustes, tratamentos preventivos e intervenções rápidas podem ser determinantes para evitar problemas que comprometam o desempenho ou a saúde dos jovens no longo prazo. “É nesse momento que conseguimos fazer a diferença, identificando sinais de sobrecarga e agindo rapidamente para garantir que o atleta volte ao seu melhor estado físico e mental”, pontua Rafaela. O trabalho do fisioterapeuta vai desde a aplicação de técnicas para aliviar dores musculares até o trabalho estratégico para minimizar o impacto do desgaste físico O suporte fisioterapêutico durante eventos esportivos é planejado com cuidado, considerando as demandas específicas de cada modalidade. O apoio vai desde a aplicação de técnicas para aliviar dores musculares até o trabalho estratégico para minimizar o impacto do desgaste físico. Os profissionais atuam de forma multidisciplinar, em sintonia com treinadores e dirigentes. Esse trabalho conjunto é fundamental para garantir que os jovens atletas possam se concentrar na questão esportiva enquanto recebem o suporte necessário para a preservação da saúde. Marcelo Magalhães, chefe da delegação do Distrito Federal, destaca a importância desse cuidado para os resultados da equipe: “Cada esporte tem particularidades e cabe a nós pensar em todos os detalhes. A fisioterapia não é só um complemento, mas uma parte indispensável na estrutura da delegação. Poder contar com uma equipe qualificada garante que nossos atletas tenham o suporte necessário para competir com segurança e alto desempenho”. *Com informações da Secretaria de Educação

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Ação do ‘Renova-te’ promove palestra para pacientes em tratamento de câncer de mama

O Serviço de Saúde Funcional do Hospital de Base (HBDF) organizou mais uma edição do Renova-te, evento voltado para o acolhimento das pacientes em tratamento de câncer de mama que também precisam da ajuda da reabilitação com fisioterapia. “É sobre restabelecer a vontade de se olhar no espelho, resgatando a alegria e vontade de viver. É sobre oferecer um olhar atento e realizar uma escuta qualificada. É sobre poder contar com profissionais que colocam o paciente no centro do cuidado”                           Agda Ultra, chefe do Serviço de Saúde Funcional “Desde 2013 organizamos esse evento e convidamos os palestrantes de acordo com as maiores demandas que percebemos dos pacientes. Falar sobre o câncer é fundamental. A informação da equipe multiprofissional auxilia na promoção da qualidade de vida”, conta a chefe do serviço, Agda Ultra. Ainda segundo ela, a missão do evento é demonstrar que o tratamento do paciente oncológico não se resume a procedimentos e exames, mas também ao cuidado do corpo e mente. “É sobre restabelecer a vontade de se olhar no espelho, resgatando a alegria e vontade de viver. É sobre oferecer um olhar atento e realizar uma escuta qualificada. É sobre poder contar com profissionais que colocam o paciente no centro do cuidado”, lembra Agda. A missão do evento é demonstrar que o tratamento do paciente oncológico não se resume a procedimentos e exames, mas também ao cuidado do corpo e mente | Foto: Alberto Ruy/Ascom IgesDF Na edição de 2024 promovida na terça-feira (29), além de um café da manhã, o evento teve, na abertura, uma mesa-redonda com profissionais de diversas áreas para tirar dúvidas e falar sobre várias etapas e processos do tratamento do câncer de mama. Foram convidados para esse debate o mastologista Mauro Passos, o radioterapeuta Diego Alves Cruz, a farmacêutica Raabe Veloso e a fisioterapeuta Renata Moreira. Os profissionais aproveitaram a oportunidade para falar sobre a importância da fisioterapia para as pacientes que passam pela cirurgia e por aquelas que estão fazendo radioterapia. “É muito importante a adesão das pacientes ao tratamento da fisioterapia para que se tenha sucesso”, disse Renata. As pacientes puderam tirar dúvidas acerca do tempo de recuperação da mastectomia e sobre como a equipe da farmácia do ambulatório pode ajudar no tratamento de quimioterapia. “Muitas pacientes têm dúvidas sobre como vai funcionar a quimioterapia sobre efeitos adversos de medicamentos, mas é importante saber que o tratamento adequado vai diferir de paciente para paciente”, disse Raabe. Já a nutricionista Lorrane Maranhão falou sobre a terapia nutricional voltada para o antes, o durante e o pós-tratamento. Ela também tirou dúvidas sobre alimentação saudável e desbancou alguns mitos estabelecidos. Ela também indicou o melhor tipo de alimentação para cada refeição do dia. Em seguida, foi a vez de a assistente social Anna Carolina falar sobre direitos adquiridos do paciente oncológico, como benefícios do governo e como acessá-los. Já a psicóloga Luiza Araújo e Silva encerrou o evento falando sobre o papel do psicólogo no tratamento oncológico e sobre como lidar com as emoções. O Renova-te ofereceu, ainda, tratamentos de bem-estar para as pacientes que puderam fazer a manicure e sessões de beleza com maquiadoras, que doaram o seu tempo e trabalho. Também foram doados os itens de decoração, mobiliário, balões, bolos e doces, e buffet. “Agradeço muito aos parceiros que nos ajudaram a realizar esse momento para as nossas pacientes”, concluiu Agda. *Com informações do IgesDF

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Hospital Regional de Santa Maria oferece serviço de fisioterapia pélvica

De extrema importância para a saúde toda, ter os músculos do assoalho pélvico fortalecidos é essencial, pois eles são responsáveis pelo controle da urina e das fezes e também seguram os órgãos pélvicos como a bexiga, o útero e reto. Hoje, a fisioterapia pélvica, também conhecida como uroginecológica, é a área da fisioterapia responsável pela prevenção e/ou tratamento de transtornos relacionados aos músculos do assoalho pélvico. Ela trabalha o fortalecimento de toda a musculatura envolvida na parte baixa do abdômen. No Hospital Regional de Santa Maria, o serviço de fisioterapia pélvica é ofertado no ambulatório de fisioterapia, com mais de 10 atendimentos por dia | Foto: Divulgação/IgesDF A fisioterapia pélvica trabalha com a prevenção da flacidez e fortalecimento da musculatura da região pélvica por meio de exercícios próprios e indicados por especialistas. Mas também trabalha com a reabilitação – quando os músculos já estão flácidos – e faz com que eles voltem à função de sustentar os órgãos pélvicos e controlar urina e fezes. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o serviço de fisioterapia pélvica é ofertado no ambulatório de fisioterapia, de segunda a sexta-feira, no período da manhã, com exceção das quartas, em que o atendimento é no período vespertino. São realizados 12 atendimentos por dia. Hoje, cerca de 30 pacientes estão em tratamento, alguns vão três vezes na semana, outros duas, dependendo da complexidade de cada caso. “Aqui no ambulatório de fisioterapia do HRSM atendo tanto homens quanto mulheres. As disfunções mais frequentes são a incontinência urinária aos esforços, disfunção erétil e urinária pós-prostatectomia, dores durante a relação sexual, endometriose, diástase abdominal e casos de bexiga hiperativa, que é uma disfunção que necessita de uso de medicação associada à fisioterapia”, explica a fisioterapeuta uroginecológica do HRSM, Vanessa Almeida. O serviço de fisioterapia pélvica é ofertado no ambulatório de fisioterapia do HRSM, de segunda a sexta-feira, no período da manhã, com exceção das quartas, em que o atendimento é no período vespertino Hoje, 45% das mulheres são acometidas pelo problema, enquanto nos homens é apenas 15%. As mulheres estão mais suscetíveis à disfunção urinária, pois a vagina, a uretra, o reto e o intestino estão localizados muito próximos um do outro. Uma disfunção em qualquer um desses órgãos pode atrapalhar todos os outros. “Às vezes, os pacientes se isolam devido à incontinência urinária e isso ainda é pior quando ocorre a incontinência fecal. Perder urina ou fezes não é algo normal e as pessoas que possuem esse problema precisam procurar ajuda profissional. O acometimento nas mulheres é uma questão multifatorial. Durante a gravidez sofremos mais impacto com o peso do bebê, geralmente a gente tem muito ganho de gordura abdominal, além disso, a musculatura feminina tende a ser mais fraca que a do homem. Também tem a questão do sobrepeso e até o excesso de carga na academia que contribuem para o desenvolvimento da incontinência urinária”, informa. Para a fisioterapeuta, toda mulher deveria fazer a fisioterapia pélvica como forma preventiva de disfunções, pois elas afetam até mesmo a vida sexual, gerando dor e desconforto nas relações sexuais, além de problemas com a autoestima e isolamento social. “Atualmente, são indicadas dez sessões para o tratamento de disfunções e 20 sessões para pacientes do pós-cirúrgico, pois são casos geralmente mais complexos quando o paciente retorna de uma cirurgia. Nos homens, a disfunção causada pode ser a urinária e a disfunção erétil, mas revertidas com o fortalecimento do assoalho pélvico”, enfatiza Vanessa. Resultados  A técnica de enfermagem Maria de Jesus Sales, de 39 anos, possui incontinência urinária mesmo não tendo passado por nenhuma gestação ou parto. Ela está fazendo as sessões de fisioterapia uroginecológica há cerca de dois meses e já percebe melhora e diferença em sua vida. “Nunca tive filhos, mas estava com perda urinária e isso me incomodava muito. Se eu tossisse ou espirrasse eu perdia xixi sem perceber. Depois que observei que essa situação era frequente, fui atrás de atendimento. Nestes dois meses de tratamento, já observei uma melhora significativa e não estou mais perdendo urina. Isso melhorou muito minha qualidade de vida”, relata satisfeita. A fisioterapeuta explica que são realizados exercícios de mobilidade para relaxar ou melhorar a força da musculatura pélvica, aumentar a resistência muscular e eles são orientados a fazerem alguns exercícios em casa diariamente. Na fisioterapia pélvica são envolvidas as áreas da urologia (que se refere ao sistema urinário), ginecologia e coloproctologia (que se refere ao sistema intestinal). Hoje, os atendimentos na especialidade são panoramas 3, ou seja, os pacientes são encaminhados via regulação. Além disso, são pacientes de todo o Distrito Federal, tendo em vista que o serviço só é ofertado nos hospitais regionais de Santa Maria (HRSM), Asa Norte (Hran), Taguatinga (HRT) e Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). *Com informações do IgesDF  

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Serviço de fisioterapia do HBDF atende mais de 1,8 mil pessoas por mês

Lesões físicas podem comprometer seriamente o funcionamento de órgãos e sistemas, impactando no bem-estar dos indivíduos. A fisioterapia, ou reabilitação, surge como uma solução eficaz, promovendo a recuperação das habilidades motoras e aliviando dor e desconforto. Isso permite que os pacientes tenham um dia a dia mais ativo, conquistando mais independência e autonomia nas suas atividades cotidianas. Os programas de reabilitação são fundamentados em avaliações quantitativas e qualitativas, garantindo um acompanhamento adequado entre profissionais, pacientes e seus familiares. Segundo Agda Ultra, chefe do serviço de fisioterapia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), o paciente deve ser o protagonista de sua reabilitação. “O fisioterapeuta oferece as ferramentas e técnicas necessárias para alinhar expectativas e fortalecer o vínculo terapêutico, colocando o usuário no centro do cuidado”, diz Agda. “Era um alívio poder deitar e dormir tranquilo de novo. Antes, eu tinha que dormir encostado na parede”, diz Sebastião de Jesus, que se recuperou com o apoio do Serviço de Fisioterapia do Hospital de Base | Foto: Alberto Ruy/IgesDF No Hospital de Base, a reabilitação integra tecnologia, ciência e conscientização, capacitando os pacientes a compreenderem suas condições e adotarem hábitos saudáveis. Isso não apenas facilita a reintegração social, essencial para a saúde mental e emocional, mas também assegura que todos os pacientes, independentemente de suas condições financeiras, tenham acesso a cuidados essenciais. A reabilitação física, portanto, é um componente fundamental do atendimento em saúde pública, promovendo tanto a recuperação física quanto o bem-estar social e emocional. O Serviço de Fisioterapia do Hospital de Base atendeu uma média de 1.884 pacientes por mês em 2024, totalizando 15.076 atendimentos até agosto. Os pacientes são encaminhados por médicos e devem estar sob acompanhamento de um especialista, garantindo tratamento adequado. Em agosto, foram atendidos 1.265 pacientes de ortopedia, 483 de oncologia e 99 do serviço vascular. Essa diversidade ressalta a importância da reabilitação integral e o compromisso da equipe em apoiar cada paciente. Um exemplo de recuperação com a ajuda da fisioterapia é de Sebastião de Jesus, que sempre foi uma pessoa saudável, sem nunca ter se machucado de forma séria. Sua história mudou quando, ao tentar subir em uma mureta em casa, pisou em falso e fraturou a fíbula, um osso importante para a estabilidade do tornozelo. “Tive que ficar 45 dias com o robofoot”, conta Sebastião. Após esse período, seu médico solicitou uma ressonância magnética, que revelou a necessidade de colocar uma plaqueta com nove parafusos. Sebastião foi internado na sexta-feira em um hospital particular, passou pela cirurgia no sábado e voltou para casa no domingo. Porém, menos de 48 horas depois, começou a sentir uma inexplicável falta de ar. Ainda em um hospital particular, os médicos suspeitaram de tromboembolismo. Após exames, todas as hipóteses foram descartadas. Sem melhora respiratória com o uso de oxigênio, optaram por entubá-lo. “Depois de 24 dias sedado na UTI, fiz uma traqueostomia. Foi quando voltei à vida”, lembra Sebastião. Após esse susto, Sebastião retornou para casa, mas ainda não conseguia dormir bem, sentindo como se estivesse se afogando ao deitar. Ao ser atendido por uma pneumologista, com a ajuda de uma neurologista, descobriu que ele tinha uma paralisia total do diafragma. Ao conversar com a equipe de fisioterapia do Hospital de Base, a médica que o atendeu em consultório particular soube da possibilidade de um estímulo para recuperar a atividade do diafragma e decidiu encaminhar Sebastião. O Serviço de Fisioterapia do Hospital de Base atendeu uma média de 1.884 pacientes por mês em 2024, totalizando 15.076 atendimentos até agosto. Em agosto, foram atendidos 1.265 pacientes de ortopedia, 483 de oncologia e 99 do serviço vascular A chefe do Serviço de Fisioterapia do HBDF, Agda Ultra, explicou que, ao avaliá-lo, a equipe identificou fraqueza na musculatura diafragmática, apesar da comunicação nervosa estar intacta. Essa descoberta foi fundamental para desenvolver um plano de tratamento. O tratamento incluiu neuroestimulação e treinamento muscular inspiratório com aparelhos específicos. O fisioterapeuta Paulo Eugênio realizou uma avaliação da espessura do diafragma, constatando redução em sua movimentação. “Iniciamos a estimulação elétrica neuromuscular para ressincronizar o drive ventilatório devido à dissociação neuroventilatória. Com isso, reativamos a musculatura do diafragma”, diz Paulo. A equipe também usou técnicas para restaurar a força e melhorar a capacidade respiratória de Sebastião. A fisioterapeuta Reyslane Magalhães destacou que os exercícios incluíram atividades aeróbicas em esteira ou bicicleta ergométrica, além de fortalecimento com caneleiras, pesos e faixas elásticas. Após algumas semanas, Sebastião voltou a dormir normalmente, uma de suas principais queixas. “Era um alívio poder deitar e dormir tranquilo de novo. Antes, eu tinha que dormir encostado na parede”, conta. Com a melhora, ele retomou atividades cotidianas, como amarrar o próprio cadarço e voltar ao trabalho, destacando a importância da reabilitação. Essa recuperação também impactou positivamente sua família. “Minha esposa sofreu tanto quanto eu. Ver a angústia dela me machucava. Agora, ver ela sorrindo de novo é uma das minhas maiores alegrias”, completa Sebastião. *Com informações do IgesDF  

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Estudantes do DF contaram com serviço de fisioterapia nos Jogos Escolares Brasileiros

Nos Jogos Escolares Brasileiros (JEBS) 2024, a saúde dos estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal ganhou destaque com a inclusão de serviços de fisioterapia esportiva. A Secretaria de Educação do DF (SEEDF) cedeu uma fisioterapeuta dedicada para atender os alunos, oferecendo o suporte necessário durante as competições. A fisioterapeuta Nayara Ferreira acompanhou os jogos no Recife (PE) e explica como a prática ajuda na prevenção de lesões: “O esforço físico intenso pode levar a uma quantidade significativa de dor muscular. A fisioterapia desempenha um papel crucial na preparação para o gesto esportivo, ajudando a identificar e corrigir desequilíbrios biomecânicos e musculares, em colaboração com técnicos e preparadores físicos.” A fisioterapeuta da SEEDF, Nayara Ferreira, ajudou os estudantes do DF na competição no Recife (PE) | Fotos: Felipe de Noronha/ SEEDF Nayara também aponta as lesões mais comuns observadas nos atletas e as técnicas que utiliza em situações de emergência. “Em situações de emergência, utilizamos técnicas de analgesia, sendo o gelo uma das principais. Ele é eficaz no controle do edema causado por traumas. Também aplicamos eletroterapia, como o tens, além de técnicas como laser e liberação miofascial, complementadas por massagens relaxantes”, explica. Na reta final das competições de badminton, o atleta Luiz Henrique Barbosa, 13 anos, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 106 do Recanto das Emas, se lesionou durante um jogo e precisou de atendimento de fisioterapia. “Comecei a sentir muita dor na perna à noite e, no jogo de segunda-feira (30), voltei a sentir o mesmo incômodo. Então, o técnico me orientou a procurar a Nayara, pois meu rendimento poderia diminuir no próximo jogo”, contou o estudante. Luiz Henrique Barbosa se lesionou durante um jogo e precisou de atendimento de fisioterapia Para Jailson Lucieno Silva, técnico de badminton e professor de Educação Física do Centro de Iniciação Desportiva (CID) do Recanto Emas, a fisioterapia foi essencial para a performance dos atletas. Ele reforça que o ideal é que esse atendimento seja contínuo, não apenas nas competições, já que um atleta bem preparado fisicamente tem mais chances de se destacar e competir em alto nível. “A prevenção de lesões e a recuperação adequada são fundamentais para manter o desempenho e a saúde dos atletas. O trabalho do fisioterapeuta não só melhora a condição física dos jogadores, como também facilita o trabalho dos técnicos, permitindo que possamos planejar treinos mais eficazes e adaptados às necessidades de cada um”, explicou. JEBs 2024 Os Jogos Escolares Brasileiros 2024 são realizados pela Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE), com o apoio da Secretaria de Educação do DF (SEEDF) e da Federação Regional de Desporto Escolar do DF e Entorno, que enfatiza a importância do investimento em atividades esportivas como um caminho para o crescimento pessoal e acadêmico dos estudantes. Para isso, a SEEDF enviou ao Recife uma delegação de 245 membros. *Com informações da Secretaria de Educação

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Sessões de fisioterapia complementam a hemodiálise no HCB

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) é referência no tratamento de crianças com doença renal crônica no Distrito Federal. Um dos tratamentos indicados nesses casos é a hemodiálise, procedimento em que o paciente precisa ficar conectado a uma máquina responsável por filtrar o sangue. Em 2024, o HCB incrementou o atendimento com sessões de fisioterapia durante a hemodiálise. Inovação contempla um pedido feito pelas crianças que estão em tratamento; resultados têm sido positivos | Foto: Divulgação/HCB Segundo a responsável técnica pela fisioterapia do HCB, Glaciele Xavier, a iniciativa é uma resposta a pedidos das próprias crianças, que precisam passar quatro horas sentadas para receber o procedimento. Inicialmente, a equipe realiza uma sessão semanal de fisioterapia com cada grupo de pacientes da hemodiálise – mas há planos de ampliação nessa frequência, com duas sessões semanais por grupo. A estudante Maria Eduarda Fernandes,15 anos, aprovou a iniciativa, executando vários alongamentos e exercícios com o uso de bolas. “A sessão foi boa, gostei”, contou. “Deu para cansar um pouco e foi bom para passar o tempo”. Guilherme Kauan Oliveira, 16 anos, também ficou satisfeito. “A fisioterapia distrai e também ajuda na parte física”, disse. Benefícios “Essa atividade é muito benéfica, melhora a capacidade funcional, [levando] bem-estar e qualidade de vida às crianças”, afirma a fisioterapeuta Glaciele Xavier. Ela acompanha os exercícios conduzidos pelos estagiários de fisioterapia que atuam no hospital, orientando quanto ao atendimento oferecido na hemodiálise e verificando a disposição de cada criança. “Esse também é um momento de descontração, para distrair as crianças e trazer um reforço ao tratamento” Raquel Caixeta, fisioterapeuta do Hospital da Criança “Todos os pacientes foram avaliados em relação à capacidade funcional e pulmonar. Também monitoramos os sinais vitais antes, durante e depois das atividades, assim como a percepção do esforço de cada uma”, explica. Como as crianças não têm completa liberdade de movimentação durante a hemodiálise (não podem, por exemplo, ficar em pé na hora do procedimento), a equipe de fisioterapia sistematizou atividades que se adaptem à rotina do procedimento. “Começamos com um aquecimento, para preparar o corpo. Passamos a exercícios aeróbicos e resistidos, para trabalhar a força muscular, e finalizamos com um relaxamento”, esclarece Graciele. Interatividade Rodrigo de Oliveira é pai de Alice, 4, e ajudou a filha ao longo da sessão. Para ele, um ponto positivo da atividade é o incentivo à interação entre as crianças: “Quando elas chegam, algumas já dormem, outras ficam mexendo no tablet ou no celular. Com a fisioterapia, elas ficam estimuladas a conversar com as outras, a olhar como a criança do lado está fazendo o exercício”. A nefrologista do HCB Raquel Caixeta também acompanha a atividade. “O paciente em tratamento de hemodiálise geralmente evolui com perda de massa muscular e comprometimento ósseo, mas faz alguns anos que já foi visto um impacto efetivo da fisioterapia, em adultos, em questões como câimbra e dor”, relata.  A médica ressalta que aliar a fisioterapia à hemodiálise é positivo: “Esse também é um momento de descontração, para distrair as crianças e trazer um reforço ao tratamento”.   *Com informações do HCB

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Fisioterapeutas do HSol promovem sessões ao ar livre

A fisioterapia para pacientes ativos e independentes funcionais que estão internados no Hospital Cidade do Sol (HSol) teve uma inovação, agora em dias com bom tempo, os fisioterapeutas formam grupos de atendimentos com exercícios ao ar livre, voltados para a prevenção. Essa ideia da atividade surgiu para melhor atender esses pacientes que não estão acamados nem com a necessidade de suporte ventilatório, para que eles possam se levantar e fazer alongamentos e exercícios livres interagindo com uns com os outros. Em dias com bom tempo, os fisioterapeutas formam grupos de atendimentos com exercícios ao ar livre, voltados para a prevenção | Foto: Divulgação/IgesDF A humanização desse atendimento é bem vista pelos pacientes que aproveitam o momento e sentem a diferença física e mentalmente durante sua internação, como contou Delbão Pereira do Nascimento. “Foi muito legal essa experiência, é algo diferente apesar de ficarmos o dia todo aqui, só o fato de dar uma volta lá fora já foi uma atividade excelente, melhora bastante o psicológico da gente, que é fundamental para nossa recuperação.” Sandra Lúcia dos Santos também gostou da novidade e destacou sua opinião sobre o atendimento no HSol. “Desde o momento que fui internada, fui bem recebida e todos foram muito atenciosos. Não tenho do que reclamar, achei ótimo fazer os exercícios lá fora, foi bom para sair da rotina e de certa forma interagir e divertir-se com todo o grupo.” Segundo a fisioterapeuta Monik Aguiar a participação de pacientes e também de acompanhantes torna o ambiente mais leve e divertido e aproxima a todos da equipe profissional. “Faz toda a diferença irmos para o sol, isso inclusive faz jus ao nome Hospital Cidade do Sol. Levamos eles pensando nesse benefício de tomar um sol pela manhã ou no final da tarde, de respirar um ar livre para tirar da cabeça as preocupações. Vemos que faz diferença quando ouvimos os relatos deles de que gostam dessas atividades, é benéfico para eles e para nós otimizando o atendimento de forma humanizada.” *Com informações do IgesDF

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Grupo de idosos celebra o sétimo baile de carnaval na UBS 7 de Taguatinga

Esta quarta-feira (7) começou animada na unidade básica de saúde (UBS) 7 de Taguatinga. O grupo Idosos em Movimento, criado na própria UBS, celebrou o sétimo baile de Carnaval. Com lanche especial e dinâmicas, cerca de 35 idosos desfrutaram de um momento de confraternização e alegria. O grupo foi criado em 2018 com o objetivo de promover saúde e integração social entre os idosos da região | Fotos: Karinne Viana/Agência Saúde-DF “É muito gratificante para a nossa unidade tê-los aqui, pois eles trazem uma energia positiva. A comunidade fica mais próxima com essas atividades e tanto os idosos quanto os profissionais se sentem muito bem”, afirma o supervisor e gerente substituto da UBS 7 de Taguatinga, Francisco Aelson Rocha. “Antes de me juntar ao grupo, minha coordenação estava comprometida, mas tive uma notável melhora”, conta Maria Isa dos Santos de 81 anos, integrante do grupo Criado em 2018 com o objetivo de promover saúde e integração social entre os idosos da região, o grupo enfrentou desafios durante a pandemia, mantendo suas atividades por meio do WhatsApp. Em 2021, os encontros presenciais foram retomados com automassagem, meditação, capoterapia, musicoterapia, dança e fisioterapia, além de ações externas, como passeios e caminhadas. A reunião ocorre às segundas, quartas e sextas-feiras, das 7h30 às 8h30. Hoje, o grupo é composto, em média, por 60 participantes. Maria Isa dos Santos, de 81 anos, afirmou que as atividades possuem impacto direto em sua saúde. “Tenho satisfação em participar de todas as atividades, mas reservo um carinho especial pela ginástica. Antes de me juntar ao grupo, minha coordenação motora estava comprometida, e tive uma notável melhora”, contou ao perceber também benefícios para o apetite e a memória. “É um lugar que vale a pena visitar. Aqui, temos oportunidade de melhorar a saúde, sendo recebidos pela equipe com carinho, amor e atenção”, compartilhou. “Gosto muito de dançar e de me manter ativo. Aqui é ótimo para a nossa saúde”, afirma Adão Nunes, de 72 anos O grupo é conduzido por fisioterapeuta, assistente social, agente comunitário de saúde (ACS) e técnico em higiene dental. Toda semana, cada um fica responsável por uma atividade a ser praticada com os idosos. Segundo a ACS Aline Cerqueira, a região possui muitas pessoas com idade mais avançada, fato que motivou a criação do grupo. “Em nossa comunidade há um número considerável de idosos, tornando os encontros uma oportunidade de elevar a qualidade de vida deles. Os participantes destacam melhorias nas dores e no sono. Não se trata apenas de uma atividade, mas sim de uma interação valiosa, pois é uma fase em que as pessoas tendem a ficar mais solitárias”, destacou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O morador da região Adão Nunes, 72, participa do movimento há um ano. Ele também marcou presença no evento desta manhã na UBS 7 de Taguatinga. “Estou muito alegre, gosto de dançar e de me manter ativo. Aqui é ótimo para a nossa saúde”, afirma. O fisioterapeuta Carlos Eduardo Panerai destaca que as atividades são fundamentais para ajudar na força muscular e no equilíbrio. “A queda é uma das causas de mortalidade entre as pessoas da terceira idade. Portanto, os exercícios não apenas melhoram o equilíbrio e a força muscular, mas também ajudam na depressão e na ansiedade. Observamos que muitos idosos chegam aqui com um estado depressivo. Mas, ao longo do tempo, notamos uma melhora significativa em seu bem-estar”, apontou. *Com informações da SES-DF

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Acolhimento de Gestantes tira dúvidas de mulheres em visita a hospital

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) promoveu nesta quinta-feira (1º) o Acolhimento de Gestantes do mês de fevereiro, uma visita guiada às instalações da unidade de saúde com todas as gestantes que fazem pré-natal na região administrativa e que têm indicação de realizarem o parto na unidade. O Acolhimento de Gestantes no HRSM ocorre na primeira quinta-feira de cada mês, sempre das 14h às 18h, e é ofertado a todas as gestantes de Santa Maria ou que possuem indicativo de fazerem o parto na unidade | Foto: Jurana Lopes/IgesDF A visita é voltada para gestantes acima de 30 semanas e acompanhantes que provavelmente estarão presentes no dia do parto. Além de conhecerem as principais partes do bloco materno-infantil do HRSM, todos participaram de uma palestra no auditório. “A palestra é realizada com nossa equipe multidisciplinar e explica todo o serviço ofertado e assistência prestada aqui no HRSM para mães e bebês. Por isso, realizamos a palestra com a equipe multidisciplinar para tirar todas as dúvidas”, explica a chefe do Centro Obstétrico, Priscila Lana Farias. [Olho texto=”“Aqui, explicamos para elas que temos vários profissionais disponíveis para ajudá-las com o processo de amamentação e até mesmo incentivamos a doação de leite materno. O Banco de Leite do HRSM atende qualquer paciente que esteja com dificuldades ou dúvidas”” assinatura=”Maria Helena Santos, chefe do Serviço do Banco de Leite Humano” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante a palestra no auditório do HRSM, as gestantes e acompanhantes tiveram esclarecimentos das equipes da Farmácia, Nutrição, Psicologia, Centro Obstétrico, Fisioterapia, Serviço Social, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Maternidade e Banco de Leite Humano. “Aqui, explicamos para elas que temos vários profissionais disponíveis para ajudá-las com o processo de amamentação e até mesmo incentivamos a doação de leite materno. O Banco de Leite do HRSM atende qualquer paciente que esteja com dificuldades ou dúvidas”, destaca a chefe do Serviço do Banco de Leite Humano do HRSM, Maria Helena Santos. Para as gestantes, a tarde pelos corredores do Hospital Regional de Santa Maria foi bastante produtiva. Nathally Mendes, de 20 anos, está com 32 semanas e acredita que o acolhimento fez toda a diferença. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Tive meu primeiro filho aqui e não teve essa visita. Faz muita diferença estar aqui antes de ganhar neném e saber como será meu parto. Agora sei que tem equipe de fisioterapeuta para acompanhar no parto, as equipes do Banco de Leite pra ajudar nos casos do bebê não pegar o peito direito. Esse hospital é excelente”, afirma. A futura vovó e acompanhante Deusuita Santos aprovou o acolhimento. “Eu gosto muito deste hospital, é todo mundo muito alegre, atendem todas as pessoas direitinho, com respeito. Quando meu outro neto nasceu não tivemos essa visita. Mas, agora que teve, eu gostei muito porque esclareceu bastante. Agora virei ser acompanhante novamente e sabendo muito mais coisas”, destaca. O Acolhimento de Gestantes ocorre na primeira quinta-feira de cada mês, sempre das 14h às 18h, e é ofertado a todas as gestantes de Santa Maria ou que possuem indicativo de fazerem o parto na unidade. *Com informações do IgesDF

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Nove profissões não exigem escolaridade do candidato nesta quinta (19)

Em busca de um emprego? As agências do trabalhador estão com 264 oportunidades no Distrito Federal, com salários de R$ 1.320 a R$ 5 mil, mais benefícios. Dos cargos desta quinta-feira (19), nove profissões não exigem nível de escolaridade do candidato. As dez vagas para serralheiro, na Estrutural, pagam R$ 5 mil aos funcionários, maior gratificação do dia. Há, ainda, na região, cinco oportunidades para ajudante de serralheiro ganhar R$ 1.320. Em Samambaia, são 15 chances para alimentador de linha de produção e 15 para soldador, para receber R$ 1.477 e R$ 2.065. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No Plano Piloto, há emprego para monitor de transporte (1) e serigrafista (1). No Itapoã, caseiro ganha R$ 1.320. Profissionais com experiência, podem se candidatar às vagas para marceneiro (5), motorista entregador (6) e pizzaiolo (1). Os salários variam de R$ 1.652,60 a R$ 2.500 e são para atuar em Ceilândia, Vila Planalto e Águas Claras. Para pessoa com deficiência são 36 oportunidades. Na Asa Sul, são três vagas para fisioterapeuta receber R$ 4.600. O cargo exige graduação em fisioterapia. Técnico de enfermagem pode concorrer a um das três vagas para a área. Também para PcD estão contratando: auxiliar administrativo (3), auxiliar de limpeza (9), mecânico de manutenção e instalação de aparelhos de climatização e refrigeração (3), camareira de hotel (3), carpinteiro (1), copeiro (5), recepcionista de hospital (3), pedreiro (2) e servente de obras (1). Os pagamentos variam de R$ 1.415 a R$ 2.300. Os interessados podem cadastrar o currículo no aplicativo Sine Fácil ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das chances do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram. Empregadores que desejam ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo aplicativo Sine Fácil. Também é possível solicitar atendimento pelo e-mail gcv@setrab.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Poema de Cecília Meireles inspira evento com enfoque no Outubro Rosa

Nesta sexta-feira (6), a Fisioterapia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) foi palco de um evento dedicado à conscientização sobre o câncer de mama, em consonância com a campanha Outubro Rosa. Organizado pelo Serviço de Saúde Funcional (Sesaf), o evento reuniu profissionais de fisioterapia e terapia ocupacional em uma programação focada na superação e no renascimento pessoal, inspirada no poema da poeta Cecília Meireles. [Olho texto=”“Estamos comprometidos em oferecer apoio integral e especializado às pacientes mastectomizadas, focando não apenas na recuperação física, mas também na reconstrução da autoestima e no enfrentamento positivo deste desafio pessoal”” assinatura=”Kalléria Borges, fisioterapeuta” esquerda_direita_centro=”direita”] O Sesaf, que contempla os serviços dos profissionais de fisioterapia e terapia ocupacional, direcionou a iniciativa para pacientes já mastectomizadas, visando abordar as dificuldades pós-diagnóstico e cirurgia, buscando promover a melhor qualidade de vida possível. “Estamos comprometidos em oferecer apoio integral e especializado às pacientes mastectomizadas, focando não apenas na recuperação física, mas também na reconstrução da autoestima e no enfrentamento positivo deste desafio pessoal”, ressaltou a fisioterapeuta especialista em oncologia e líder do Ambulatório de Fisioterapia, Kalléria Borges. A programação iniciou às 8h com um café da manhã, acompanhado da participação especial do Dr. Melodia Alan Cruz, com sessões de musicoterapia. Em seguida, às 8h30, a nutricionista Melissa Sardenberg ministrou uma palestra sobre estratégias nutricionais no tratamento do câncer de mama. O evento representa um passo significativo no auxílio às pacientes mastectomizadas, visando não apenas à recuperação física, mas também ao fortalecimento emocional e ao renascimento de cada indivíduo diante do desafio do câncer de mama | Foto: Izabela de Carvalho/IgesDF O evento também contou com a presença da oncologista Dra. Fernanda Moura, da médica radioterapeuta, Dra. Ana Carolina, da fisioterapeuta Renata Moreira e do farmacêutico Igor Feitosa, proporcionando um espaço para esclarecimentos e diálogos sobre o tema, às 9h. Na sequência, às 9h30, a fisioterapeuta pélvica, Lara Gullo, abordou a questão da sexualidade na vigência do tratamento oncológico. Os direitos do paciente oncológico foram tema da palestra às 10h, com a participação do assistente social Danilo Pêssego. Logo após, às 10h30, os participantes puderam desfrutar de uma oficina de automassagem e relaxamento, ministrada por Alex Freitas, massoterapeuta. Às 10h45, a reconstrução de mamilo com tatuagem foi abordada em uma palestra informativa. Durante o evento, as maquiadoras Ana Guilhermina e Lídia Almeida também participaram, proporcionando às pacientes momentos especiais de maquiagem. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, a decoração encantadora do ambiente foi um elemento crucial para o sucesso do evento, sendo realizada pelas colaboradoras e talentosas decoradoras Fabrine Amorim e Terezinha Mendonça, que embelezaram o espaço e contribuíram para um ambiente acolhedor e inspirador. Para encerrar o evento com animação, o DJ Gabriel comandou a música, seguido de uma divertida sessão de bingo às 11h. Este evento representa um passo significativo no auxílio às pacientes mastectomizadas, visando não apenas à recuperação física, mas também ao fortalecimento emocional e ao renascimento de cada indivíduo diante do desafio do câncer de mama, propagando a mensagem de superação e esperança que o Outubro Rosa representa. “Acreditamos que eventos como esse são essenciais para proporcionar um espaço seguro e enriquecedor, onde as pacientes possam compartilhar experiências e encontrar ferramentas para enfrentar as dificuldades após o diagnóstico e a cirurgia,” conclui Kalléria. *Com informações do IgesDF

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Zoológico de Brasília acolhe e reabilita animais atropelados no DF

Animais típicos da fauna sul-americana, os tamanduás-bandeira, considerados como ameaçados de extinção, estão entre os animais silvestres que mais morrem atropelados nas rodovias. No Distrito Federal (DF), ao se envolverem em algum acidente, esses animais – e outros de médio a grande porte – contam com o acolhimento e cuidado das equipes capacitadas do Zoológico de Brasília. Carrapato, um tamanduá-bandeira atropelado em uma estrada de Goiás, teve traumatismo craniano. Ele conta com todos os cuidados da equipe de medicina veterinária para que se recupere e, se possível, volte para o seu habitat natural | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília De janeiro a junho deste ano, o Hospital Veterinário (HVet) da instituição acolheu e tratou 14 animais atropelados. O tamanduá-bandeira Carrapato – apelido carinhosamente dado pela equipe após o animal dar entrada no HVet infestado pelo aracnídeo – foi um deles. [Olho texto=”“As nossas grandes reservas são ilhas de vegetação em meio à cidade. Todas são isoladas por estradas movimentadas. Muitos desses animais são territorialistas. Quando têm que sair das áreas de preservação, inevitavelmente têm que atravessar as vias, o que aumenta a probabilidade de um atropelamento”” assinatura=”Gabriel Campanati, biólogo” esquerda_direita_centro=”direita”] Ele chegou ao hospital em 19 de junho com traumatismo craniano após ser atropelado em Cristalina, município no estado de Goiás. O animal conta com todos os cuidados da equipe de medicina veterinária para que se recupere e, se possível, volte para o seu habitat natural. “A gente faz tratamento com remédio e com medicina integrativa, que são sessões de acupuntura, laserterapia, ozonioterapia e fisioterapia. A gente se dedica ao máximo para que ele se recupere e possa retornar para a natureza”, defendeu a veterinária Ana Luísa Guedes. Carrapato está respondendo bem ao tratamento, mas segue internado e em observação em período integral pela equipe técnica. Gabriel Campanati é biólogo da instituição e, de acordo com ele, os atropelamentos envolvendo animais silvestres são comuns no DF. A veterinária Ana Luísa Guedes diz que “faz tratamento com remédio e com medicina integrativa, que são sessões de acupuntura, laserterapia, ozonioterapia e fisioterapia. A gente se dedica ao máximo para que ele se recupere e possa retornar para a natureza” “As nossas grandes reservas são ilhas de vegetação em meio à cidade. Todas são isoladas por estradas movimentadas. Muitos desses animais são territorialistas. Quando têm que sair das áreas de preservação, inevitavelmente têm que atravessar as vias, o que aumenta a probabilidade de um atropelamento”, explicou. Além dos animais atropelados, o HVet acolheu, de janeiro a junho deste ano, mais 17 indivíduos que estavam com outros traumas oriundos de acidentes. “A gente trata os animais que estejam com outros tipos de traumas também. Agora na época de seca, as queimadas aumentam e podemos começar a receber animais vítimas de incêndios florestais”, pontuou Ana Luísa. Após reabilitados e em casos que a soltura no habitat natural é possível, a destinação desses animais fica a cargo dos órgãos de fiscalização ambiental, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Número 190 O Zoológico de Brasília somente recebe animais feridos que são destinados pelos órgãos ambientais, como o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA). Caso presencie algum animal silvestre ferido, o BPMA deve ser acionado pelo 190 para que faça a melhor destinação do animal, que pode ser o Zoológico de Brasília ou clínicas conveniadas. “A gente só recebe animais pelos órgãos destinados a isso, como o BPMA, Ibama, Brasília Ambiental e as secretarias ambientais. Se a pessoa acreditar que seja uma emergência, ela deve ligar para o 190 e solicitar apoio do BPMA”, explicou o biólogo.      

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GDF divulga resultado final sobre 33 bolsas de estudo 

Na edição desta quarta (5) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Escola de Governo (Egov) divulgou o resultado final do processo seletivo dos candidatos da sociedade civil contemplados na seleção do programa de concessão de bolsas de estudo do Centro Universitário do Distrito Federal (UDF) para o segundo semestre. Cursos mais procurados do Centro Universitário do Distrito Federal (UDF) foram os de direito e de fisioterapia | Foto: Divulgação/UDF O resultado final divulgado apresenta a lista dos candidatos selecionados na primeira e na segunda opção de cursos e dos que ficaram fora do número de vagas oferecidas. “Tenho certeza que essa oportunidade de cursar um ensino superior de forma gratuita poderá mudar a vida de todos os contemplados”, afirma a diretora-executiva da Egov, Juliana Tolentino. Ao todo, 33 estudantes da rede pública de ensino serão beneficiados pelo programa, que viabiliza o acesso, totalmente gratuito, a cursos de graduação da UDF. Dos 1.117 acessos dos candidatos à plataforma de dados, 64 inscrições estão aptas para a apuração. Os contemplados estão habilitados para prestar o vestibular do curso para o qual requereram a bolsa de estudo. Uma vez aprovado, basta fazer a matrícula na instituição para ter o benefício concedido pelo programa.  Vagas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os cursos mais procurados para esta seleção foram direito e fisioterapia. Nesta edição do programa, foram ofertadas 76 vagas, destinadas aos servidores públicos efetivos, empregados públicos do DF e representantes da sociedade civil que são ex-alunos da rede pública de ensino. Após a divulgação do resultado final, a UDF receberá ofício com a relação dos contemplados em cada curso. O início das aulas está previsto para 14 de agosto. O procedimento de ingresso e matrícula no curso superior é de responsabilidade do candidato, que deverá seguir as exigências da instituição. Já os candidatos que estão concorrendo às vagas destinadas aos servidores e empregados públicos deverão aguardar o resultado provisório, previsto para ser publicado no próximo dia 18. Saiba mais sobre o processo seletivo.   *Com informações da Egov

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Centros especializados reabilitam pessoas com deficiência

Doralice Souza está entre os 500 pacientes atendidos por mês no Centro Especializado em Reabilitação (CER) II de Taguatinga. Após amputar a perna esquerda por causa do diabetes, ela voltou a andar com o apoio de profissionais que a auxiliaram na adaptação à prótese. Foi o olhar atencioso da fisioterapeuta Maria Aparecida Costa que fez a diferença na vida da idosa de 65 anos: após anos de dificuldade, Doralice deu os primeiros passos com o dispositivo. Doralice Souza se adaptou à prótese e voltou a caminhar após receber o auxílio de profissionais no CER II de Taguatinga | Foto: Divulgação/Agência Saúde “Eu não estava muito bem quando cheguei, já havia caído várias vezes e tinha medo. Foi o trabalho da equipe que me colocou para cima. Sempre fui tratada com muito carinho e atenção”, elogia a paciente. Antes de ficar de pé, Doralice exercitou com a equipe a transferência de peso, o equilíbrio e a força para recuperar a confiança para andar. “Ela veio para desenvolver o caminhar, mas percebi que precisávamos trabalhar outras questões primeiro”, explica a fisioterapeuta. De acordo com Maria Aparecida, é comum que pessoas que usam prótese tenham medo após caírem nas primeiras tentativas. “Se não encontrarem um profissional em quem confiem, muitos nem tentam de novo. Por isso, dou todo o suporte durante os exercícios para que eles sejam mais independentes.” Além do CER II de Taguatinga, o Distrito Federal conta com mais dois centros especializados: o CER II do Hospital de Apoio de Brasília (HAB) e o CER II Centro Educacional da Audição e Linguagem Ludovico Pavoni (Ceal-LP). Esses locais fazem parte da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência e, juntos, reabilitam, atualmente, mais de mil pacientes. Serviços [Olho texto=”O primeiro passo para obter uma prótese é ser avaliado por profissional no Núcleo de Atendimento Ambulatorial de Órteses e Próteses e Materiais Especiais (Naompe), localizado na estação de metrô da 114 Sul” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, terapia ocupacional e enfermagem são alguns dos serviços ofertados nos CERs. Há ainda o acompanhamento pelas especialidades médicas, como neurologia, fisiatria, ortopedia, otorrinolaringologia e clínica geral. Para acessar o serviço, é preciso ser encaminhado pela atenção primária – unidades básicas de saúde (UBSs) – ou hospitalar. Ao chegar ao centro de reabilitação, o paciente é acolhido pela equipe. “Nesse primeiro contato, os profissionais avaliam o histórico, os exames e os diagnósticos prévios e definem como será o atendimento, de acordo com as necessidades de cada um”, esclarece a gerente de Serviços de Saúde Funcional e coordenadora da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, Camila Medeiros. Reabilitação Unidades do Centro Especializado em Reabilitação (CER) do DF atendem a mais de mil pacientes. Entre os serviços, há fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia e terapia ocupacional | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde Nos CERs, a população encontra uma equipe multidisciplinar para ajudar com a reabilitação ou a habilitação de diferentes casos. Na unidade de Taguatinga são atendidas pessoas com deficiência física e intelectual e com transtorno do espectro autista (TEA). São, entre outros, pacientes com amputação de membros e sequelas neurológicas, além de crianças com paralisia cerebral, doenças neurológicas e síndromes congênitas. No caso de pessoas com prótese, o acompanhamento ambulatorial é fundamental para que haja uma boa adaptação ao uso do dispositivo. “Com esse trabalho, a prótese é, de fato, útil. O usuário tem sucesso no processo de reabilitação e não há desperdício de recursos pela Secretaria, porque o dispositivo é utilizado como deve ser”, ressalta a chefe do Núcleo de Produção de Órteses e Próteses (Nupop), Mariane Ramos. Próteses Doralice recebeu a prótese transtibial da Secretaria de Saúde do DF (SES). Na rede, são dispensados 11 tipos de próteses, incluindo as mais modernas, feitas de titânio. Desde 2018, 1.420 pacientes da capital foram contemplados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As fornecidas pela SES, por meio da Oficina Ortopédica de Brasília, são feitas sob medida para cada caso. Por isso, são adquiridas conforme a demanda. “Definida a empresa vencedora da licitação, convocamos os pacientes para tirar os moldes e as medidas. Até a entrega, ainda existem dois momentos para ajustes e refinamentos do material”, explica Mariane. O primeiro passo para obter uma prótese é ser avaliado por profissional no Núcleo de Atendimento Ambulatorial de Órteses e Próteses e Materiais Especiais (Naompe), localizado na estação de metrô da 114 Sul. A avaliação deve ser agendada pelo site Agenda DF, pelo telefone (61) 2017-1145 (ramal 1164) ou por mensagem no número (61) 99166-6218 (WhatsApp). Realizada a avaliação, o paciente entra na fila e recebe orientações de cuidados que deve manter até a entrega da prótese, como o enfaixamento do coto e o uso da atadura elástica. Após a entrega do produto, a empresa contratada garante o prazo de um ano para ajustes e manutenção na prótese, que ocorrem na própria oficina ortopédica. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Governo concede 28 bolsas de estudo no UDF a alunos da rede pública

A Escola de Governo (Egov) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), nesta quarta-feira (4), o resultado final dos representantes da sociedade civil contemplados na seleção do programa de concessão de bolsas de estudo do Centro Universitário do Distrito Federal (UDF) para o primeiro semestre de 2023. Egov fez a seleção dos candidatos às bolsas de estudo | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A publicação apresenta a lista dos candidatos selecionados na primeira e na segunda opção de cursos e os candidatos que ficaram fora do número de vagas oferecidas. Os contemplados poderão prestar vestibular para o curso que escolheram, pleiteando a bolsa de estudo. Uma vez aprovado, basta ao candidato fazer a matrícula na instituição para ter o benefício concedido pelo programa.   Ao todo, 28 estudantes da rede pública de ensino serão beneficiados pelo programa, que viabiliza o acesso, totalmente gratuito, a cursos de graduação da UDF. Das 67 inscrições registradas, 50 foram habilitadas para a apuração dos candidatos representantes da sociedade civil. Seleção [Olho texto=”“Temos certeza que essa oportunidade de cursar um ensino superior de forma gratuita poderá mudar a vida de todos os contemplados”” assinatura=”Juliana Tolentino, diretora-executiva da Egov” esquerda_direita_centro=”direita”] Os cursos mais procurados para esse grupo da seleção foram os de direito e fisioterapia. Nesta edição do programa, foram ofertadas 87 vagas destinadas aos servidores públicos efetivos, empregados públicos do Distrito Federal e representantes da sociedade civil que são ex-alunos da rede pública de ensino do DF. “Este projeto foi um dos primeiros que o governador Ibaneis solicitou que retomássemos, no início do primeiro mandato, e hoje é um sucesso”, comemora a diretora-executiva da Egov, Juliana Tolentino. “Temos certeza que essa oportunidade de cursar um ensino superior de forma gratuita poderá mudar a vida de todos os contemplados. Em breve, a comissão divulgará o resultado do processo seletivo às bolsas de estudo destinadas aos servidores públicos.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Após a divulgação do resultado final, a UDF receberá ofício com a relação dos contemplados em cada curso. Segundo o centro universitário, o início das aulas para o semestre está previsto para 27 de fevereiro. O procedimento de ingresso e matrícula no curso superior é de inteira responsabilidade do candidato, que deverá seguir as exigências da instituição de ensino. Mais detalhes sobre o processo seletivo estão disponíveis no site da Egov. *Com informações da Escola de Governo (Egov)

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Hospital de Santa Maria oferece serviço de fisioterapia 24h a gestantes

Referência em partos de alto risco, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) deu início, neste domingo (1º), à oferta de fisioterapia 24 horas, diariamente, para as gestantes no Centro Obstétrico (CO). O atendimento funcionava de segunda a sábado, apenas no período diurno. Com a ampliação, a meta é fortalecer o cuidado com a mulher no pré-parto e pós-parto, estimulando o parto natural e humanizando o atendimento com aplicação de técnicas que trazem conforto. Elisa Siqueira de Moura precisou ser internada às pressas depois de a bolsa com líquido amniótico ter estourado antes do tempo previsto. Graças ao atendimento recebido, foi possível prorrogar a data do nascimento do bebê, que pôde ganhar mais peso ainda no ventre da mãe | Fotos: Davidyson Damasceno /Iges-DF Para tornar o atendimento ininterrupto, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), que administra o HRSM, convocou quatro fisioterapeutas para atuar no serviço. O HRSM passou a ser o primeiro hospital da rede pública de saúde do DF a oferecer a terapia de forma ininterrupta às gestantes. [Olho texto=”“Fazemos uma busca ativa para procurar as mães que mais precisam desse atendimento. Criamos um tratamento de forma individualizada de acordo com a necessidade, o que ajuda inclusive a diminuir o tempo de internação”” assinatura=”Geisielli da Silva Cruz, fisioterapeuta” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Uma das pacientes atendidas pelo serviço no CO do HRSM, Andressa Rejany da Silva Souza, 26 anos, moradora de Luziânia (GO), conta como se sentiu durante a terapia feita no pré-parto em 24 de fevereiro, quando entrou em trabalho de parto para dar a luz ao filho Henrique: “Uma fisioterapeuta chegou dizendo que iria me ajudar, passou óleo mineral no meu corpo, fazendo massagem para reduzir a dor da contração e me ensinando posições para dilatar mais rápido. Ela passou essência de lavanda no meu nariz para eu ficar mais relaxada. Gostei muito, me senti muito bem-tratada e recomendo para todo mundo”. Andressa Rejany da Silva Souza foi atendida com massagem e essência de lavanda para ajudar a relaxar. “Gostei muito, me senti muito bem tratada e recomendo para todo mundo”, disse Rejany também se lembra do estímulo emocional que recebeu da profissional. “Ela me incentivou a ter forças e a não desanimar. Eu tinha que fazer muita força, e ela me ajudou. Eu me surpreendi muito, porque não imaginei ter um tratamento assim em um hospital público”, revelou a paciente, que recebeu alta no dia seguinte. Paula Sandra dos Santos Oliveira, 39 anos, também contou com a ajuda das fisioterapeutas antes do nascimento do nono filho, em 21 de março. Davi dos Santos Oliveira nasceu com 43 cm, pesando 1,935 kg. “Eu estava sentindo muita dor antes do parto, mas, com a ajuda da fisioterapia, as dores aliviaram bastante. Elas me acalmaram e me relaxaram. Após os exercícios feitos com as fisioterapeutas, em uns 20 minutos o bebê já nasceu com parto normal. Foi muito bom o atendimento”, disse. “Eu estava sentindo muita dor antes do parto, mas, com a ajuda da fisioterapia, as dores aliviaram bastante”, conta Paula Sandra dos Santos Oliveira Já a paciente Elisa Siqueira de Moura, 19 anos, mãe pela segunda vez, conta que, em 19 de março, a bolsa com líquido amniótico estourou antes do tempo previsto. Por isso, precisou ser internada às pressas no HRSM. Graças ao atendimento recebido, foi possível prorrogar a data do nascimento do bebê, o que ajudou a criança  ganhar mais peso ainda no ventre da mãe. [Olho texto=”O HRSM realizou, apenas em fevereiro de 2022, 319 partos, sendo 171 normais e 148 cesáreos. Na maternidade, as fisioterapeutas realizam, em média, 500 atendimentos por mês” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Eu fiquei desesperada, porque a gente espera que a bolsa estoure na hora certa. Fiquei preocupada, angustiada, mas a equipe foi maravilhosa, conversou comigo, me disse que estava sendo acompanhada pelos melhores profissionais”, disse a paciente, que também recebeu orientação da equipe de fisioterapia por estar envolvida uma gestação de alto risco. Histórico A gerente multiprofissional do HRSM Luciana Guimarães conta que a oferta de fisioterapia no CO não é obrigatória, apesar de existirem projetos de lei que tratem sobre o assunto. A ideia de criar o serviço no CO veio em março de 2020, quando foi necessário fechar serviços ambulatoriais por causa da pandemia da covid-19. “Surgiu a ideia de começar um projeto-piloto, e duas pessoas que trabalham no ambulatório foram atuar na maternidade para coletar dados e começar esse trabalho, o que deu muito certo”, recorda.  Antes oferecida de segunda a sábado, no período diurno, a fisioterapia no Centro Obstétrico do Hospital de Santa Maria passa a ser 24 horas, todos os dias Segundo ela, hoje o projeto chamado Fisioterapia na Saúde da Mulher conta com um fluxo de acompanhamento que começa na admissão de pacientes no Centro Obstétrico, passa pela maternidade e segue após a alta hospitalar no ambulatório. Há seis profissionais envolvidas atualmente, sendo três para o CO, que passará a ter sete com a nova contratação, duas para a maternidade de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e uma no ambulatório com agendamentos para as mulheres que já receberam alta. Geisielli da Silva Cruz, uma das primeiras fisioterapeutas a iniciarem o projeto, explica como funciona o serviço na maternidade: “Fazemos uma busca ativa para procurar as mães que mais precisam desse atendimento. Criamos um tratamento de forma individualizado de acordo com a necessidade, o que ajuda inclusive a diminuir o tempo de internação”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O HRSM é referência em alto risco gestacional, e todos os profissionais são especializados, então atuam oferecendo tratamento em casos como diabetes descompensada, eclâmpsia, partos prematuros, entre outras situações”, completou a fisioterapeuta Priscila Lana Farias, especializada em saúde da mulher e consultora em aleitamento materno. Já a fisioterapeuta do ambulatório, Giovanna Cassaro, destacou que, após a gestação, a mulher pode ter diversas intercorrências, algumas delas causadas pelo peso da barriga, que gera pressão no assoalho pélvico. “Elas podem ter incontinência urinária, lacerações que podem gerar dor na relação sexual, e outras consequências do parto. A fisioterapia é muito importante para devolver a qualidade de vida dessas mulheres”, ressaltou. O HRSM registrou, apenas em fevereiro de 2022, 319 partos, sendo 171 normais e 148 cesáreos. Na maternidade, as fisioterapeutas realizam, em média, 500 atendimentos por mês. No ambulatório, são aproximadamente 20 atendimentos. *Com informações do Iges-DF  

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Policlínica de Sobradinho oferece reabilitação pós-covid

As sequelas pós-covid são variadas e podem envolver a parte neurológica dos pacientes. É o caso de Clarice Barbosa, 36 anos, que contraiu a doença em junho de 2020 e, com dez dias de dor de cabeça, febre, tosse e coriza, começou a notar dormência nas mãos e língua. Foi para o Hospital Regional de Sobradinho (HRS), onde ficou três dias. Em seguida, deu entrada no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e passou mais sete dias internada. Clarice vem se tratando no HRS: “Apesar de ainda precisar da ajuda de um andador, já senti melhora no equilíbrio como um todo” | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde [Olho texto=”“A duração do tratamento é variada, pois depende de cada quadro de evolução” ” assinatura=”Juliana Costa, terapeuta ocupacional” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Clarice, que atua como doméstica, teve perda e limitações nos movimentos e comprometimento na fala. Inicialmente, fez tratamento com neurologista ainda no HUB e, depois, passou a fazer sessões com fonoaudióloga também no hospital. Em janeiro deste ano, ela procurou a Policlínica/Ambulatório de Saúde Funcional de Sobradinho para receber reabilitação neurológica pós-covid. O tratamento começou pela fisioterapia e, atualmente, inclui sessões semanais de terapia ocupacional. Segundo a terapeuta ocupacional Juliana Costa, que acompanha Clarice, o tratamento é realizado de maneira individualizada e de acordo com a queixa de funcionalidade do paciente. “A duração [do tratamento] é variada, pois depende de cada quadro de evolução”, pontua. Atuação do terapeuta Juliana explica que a terapia ocupacional reabilita o paciente para que ele tenha maior autonomia possível para realizar suas atividades de vida diária, como lazer, trabalho e autocuidado. Clarice relembra: “Não conseguia comer, tomar banho e me vestir sem ajuda”. [Olho texto=”“Eu me sinto muito melhor e feliz em poder retomar minhas atividades” ” assinatura=”Clarice Barbosa, paciente” esquerda_direita_centro=”direita”] Hoje, após o tratamento, a paciente já apresenta melhora em seu quadro funcional. “As mãos não tremem mais, já tomo banho e me visto sozinha”, conta. Os principais exercícios que ela faz são para retomar o equilíbrio e a coordenação motora tanto global quanto fina. Clarice também treina bicicleta manual para a parte cardiorrespiratória. “O atendimento é nota 10”, diz. “Eu me sinto muito melhor e feliz em poder retomar minhas atividades”. Ela destaca a atenção de Juliana e celebra cada passo a mais no tratamento. “Apesar de ainda precisar da ajuda de um andador, já senti melhora no equilíbrio como um todo”, comemora. Sequelas De acordo com Juliana, os pacientes encaminhados para o ambulatório apresentam problemas que comprometem a autonomia e a qualidade de vida. “As sequelas neurológicas pela covid-19 podem ser relacionadas a queixas de convulsão, cefaleia, perturbação dos sentidos, falta de coordenação, fadiga, vertigem, dormência e AVC [Acidente Vascular Cerebral]”, enumera. A terapeuta ocupacional revela ter tido bons resultados na reabilitação neurológica pós-covid. Ela alerta que quanto antes for iniciado o tratamento, melhores são as chances de bom prognóstico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atendimento O ambulatório oferta serviços na área de fisioterapia e terapia ocupacional ortopédica, neurológica adulta e neuropediátrica, além de atendimento psicológico. Os pacientes chegam ao local via regulação. Com o encaminhamento médico, a pessoa pode ir até a unidade básica de saúde mais próxima fazer o agendamento. O ambulatório, situado na Quadra 8/Área Reservada de Sobradinho, atende moradores da Região de Saúde Norte. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Fisioterapia ajuda pacientes com sequelas pós-covid

Fadiga crônica, falta de ar, tremor. Essas foram algumas das sequelas deixadas pela covid-19 na moradora do Guará II, Cláudia Ferreira, de 45 anos. Ao todo, foram 39 dias de internação, sendo 13 dias intubada em decorrência das complicações causadas pelo coronavírus, contraído em maio de 2021. Cláudia deu entrada no dia 16 de maio no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), onde foi intubada e transferida para um hospital privado. A recuperação do período hospitalar foi feita no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), onde passou por atendimento com equipe multidisciplinar composta por médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e psicólogos. Cláudia faz exercícios respiratórios e para fortalecer a musculatura. Da alta hospitalar até hoje, ela já apresenta importantes avanços, tais como melhora na saturação, recuperação dos movimentos das pernas e diminuição dos tremores | Fotos: Breno Esaki / Agência Saúde E o tratamento continua, agora no ambulatório de fisioterapia do Hospital Regional do Guará (HRGu). Desde o dia 6 de julho, a paciente passa por sessões semanais de reabilitação. “Quando saímos daquele processo de emergência que visa salvar nossa vida, também queremos ficar completamente bem de novo, queremos vencer todas as sequelas. E elas são variadas, para algumas pessoas é apenas uma falta de ar leve; para outras, a perda total dos movimentos”, aponta a fisioterapeuta Rosângela Porto dos Santos, que atua na reabilitação pós-covid do HRGu. A profissional explica que o trabalho com pacientes como Cláudia, que apresentam sequelas após a covid-19, envolve uma série de exercícios para ajudar nessa fase de recuperação. “Antes de chegar aqui, o paciente deve passar pela avaliação médica. Por exemplo, alguém com comprometimento cardíaco grave, eu não posso colocar na bicicleta, não posso usar determinadas cargas. É o médico que vai dizer se a pessoa está liberada ou não para atividade física. Nem todo mundo está liberado inicialmente para fazer fisioterapia”, esclarece. Tratamento Quando o paciente chega para a reabilitação pós-covid, após ter passado pela avaliação médica, a fisioterapeuta faz uma primeira consulta para entender o caso e a necessidade do tratamento. “Utilizamos um protocolo de avaliação, no qual levantamos quais foram as principais sequelas. Além disso, fazemos testes motores, verificamos se há paralisia, entre outros pontos. A partir disso, é elaborado um programa de tratamento. Nele, temos alguns exercícios básicos, mas podemos acrescentar outros individuais a depender da necessidade de cada paciente”, relata Rosângela. No caso de Cláudia, são realizados exercícios respiratórios e exercícios para ajudar no fortalecimento da musculatura. Da alta hospitalar até hoje, ela já apresenta importantes avanços, tais como melhora na saturação, recuperação dos movimentos das pernas e diminuição dos tremores. A duração do tratamento varia de seis semanas a três meses a depender da sequela. “Eu faço reavaliações periódicas. Em geral, com seis semanas a maioria dos pacientes já apresenta uma grande melhora”, conta a fisioterapeuta. Regulação Para ser atendido no ambulatório, primeiro o paciente deve procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima de sua casa. “Nós não regulamos, quem regula é a UBS. Temos tido muita procura no hospital para agendar consulta diretamente aqui. Mas o fluxo é sempre procurar a UBS, onde vai receber o encaminhamento médico e entrar na fila, caso tenha, que é a regulação”, frisa Rosângela. No caso do HRGu, o paciente deve ser morador da região de saúde centro-sul, que engloba Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo I e II, Park Way, Candangolândia, Guará, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA) e Estrutural. Para fazer fisioterapia, no caso do HRGu, o paciente deve ser morador da região de saúde centro-sul, que engloba Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo I e II, Park Way, Candangolândia, Guará, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA) e Estrutural Agradecimento Cláudia se emociona ao relembrar de tudo que vivenciou nessa fase. Do medo da doença à nova realidade que se deparou no dia a dia com a perda dos movimentos. “Passei a depender do meu marido, não conseguia levantar, fazer nada”, desabafa. Ela chegou ao HRGu de cadeira de rodas e fala feliz que agora consegue andar, precisando do marido – que sempre a acompanha – apenas para auxiliar no caminhar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A paciente comemora ainda a retirada do cateter nasal de oxigênio e a melhora na saturação. Apesar de ainda sentir muito cansaço, falta de ar e tremor, já enxerga que aos poucos a vida volta ao normal. O sentimento agora é de gratidão por estar se recuperando e também aos profissionais que a acompanham. “Só tenho a agradecer a Deus primeiramente e aos profissionais da saúde que me atenderam. Desde o Hran até chegar aqui no HRGu, eles fizeram e fazem a diferença. Só tive profissionais prestativos, ótimos. Deixo aqui meus parabéns a eles”, exalta. Ela e o marido, José Wanderley, de 62 anos, que também contraiu o vírus na mesma época que a esposa, são pais de três filhos, de 17, 16 e 10 anos. Do trio, apenas o mais velho também teve covid-19, mas manifestou sintomas leves. José e Cláudia chegaram a ter 75% do pulmão comprometido. Ele foi internado uma semana depois da esposa, mas não precisou ser intubado. Ele diz que a situação foi complicada e também registra seu agradecimento à equipe que cuidou tanto dele quanto de Cláudia. “O apoio dos profissionais da saúde nessa trajetória foi fundamental. Vimos uma dedicação, um empenho, um profissionalismo de alto nível. Isso faz a diferença”, destaca. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Alta para mais de 500 pacientes nos hospitais de campanha  

Já são 500 histórias de superação e vitória sobre o novo coronavírus celebradas nos hospitais de campanha do Autódromo, Gama e Ceilândia (Escola Parque Anísio Teixeira). A de número 500 ocorreu na tarde desta terça-feira (6), em Ceilândia, quando Sthefane Costa Almeida, de 27 anos, pôde reencontrar a família e voltar ao aconchego do lar. A saída foi marcada pela comemoração dos familiares e da equipe do hospital e pela emoção da paciente. Emoção dos dois lados: paciente e profissionais celebram o resultado positivo do tratamento | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Balões soltos ao céu e chuva de papel picado celebraram o momento. “Eu me curei da covid graças ao excelente atendimento que recebi aqui. Todos os profissionais que estavam ali fizeram todo o possível por mim e por quem está internado. Os dias longe de casa foram difíceis, principalmente por conta da minha filha, mas eu consegui e venci”, relata Sthefane. O médico Bruno Graciano, que atua na Unidade de Cuidados Intermediários e cuida dos pacientes mais graves, explica que recebeu a paciente depois que ela teve uma crise de ansiedade e precisou ser intubada para conforto respiratório. Ele relata que a evolução da paciente foi considerada boa ao passar das horas. “Sou muito grato a Deus e a toda equipe por poder devolvê-la à família com vida, por poder ter feito parte desse processo. São momentos iguais a este, com muito amor, com muita alegria, com muitas lágrimas de felicidade, ver o abraço fraternal de mãe e de filha, que nos movem”, declara. Atendimento prestado nos três hospitais de campanha do Distrito Federal é multidisciplinar Internação Sthefane deu entrada inicialmente no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), no dia 14 de junho, dez dias após perceber os primeiros sintomas. Ao ser acolhida no HRC, fez o teste de RT-PCR e o resultado deu positivo para covid-19. Ela então foi direcionada pela regulação para o Hospital de Campanha da cidade, onde permaneceu internada até a tarde desta terça-feira. O quadro geral era considerado grave, pois estava com quase 80% dos pulmões comprometidos. Foi preciso intubar a paciente por duas vezes, sendo que na primeira vez, quando Sthefane chegou ao quadro mais crítico, a saturação chegou a 82%, quando o normal é 98%. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Internada no Hospital de Campanha, a paciente seguiu com o tratamento definido pela equipe multiprofissional e se recuperou no decorrer dos dias. Atendimento multidisciplinar Os hospitais de campanha do Autódromo, Gama e Ceilândia (Escola Parque Anísio Teixeira) somam, até a data de hoje, 1.007 atendimentos contra a covid-19. No total já foram 506 altas. Os atendimentos abrangem as seguintes frentes: odontologia, fisioterapia, terapias ocupacional e psicossocial, nutrição e fonoaudiologia. A taxa de ocupação dos leitos, nesta terça-feira, está em 41%.   *Com informações da Secretaria de Saúde

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Mutirão de fisioterapia na Policlínica do Paranoá

Quatro fisioterapeutas fizeram as avaliações em pacientes de várias RAs | Fotos: Divulgação/Secretaria de Saúde Uma força-tarefa para atender pacientes que aguardam fisioterapia foi iniciada na Policlínica do Paranoá. Na última semana, 108 foram atendidos no ambulatório de fisioterapia da unidade. Essa foi a primeira das três etapas previstas no mutirão que tem por objetivo tratar lesões, melhorar a qualidade de vida, reabilitar as capacidades e funcionalidade das pessoas com fisioterapia. A meta da equipe de fisioterapia é zerar a fila de espera. A policlínica funciona no Hospital da Região Leste. O mutirão contou com quatro fisioterapeutas na avaliação dos pacientes que já estavam agendados esperando a vaga para começar o tratamento. Foram contemplados moradores do Paranoá, São Sebastião, Itapoã, Jardim Botânico e Jardins Mangueiral. A maioria dos pacientes (57) apresentavam lesões na coluna. Também foram atendidas 20 pessoas com lesões no joelho, 17 no ombro, oito com lesões no tornozelo com oito e outras seis diferentes. [Olho texto=”Cada usuário atendido vai ter um tempo de retorno dependendo da evolução individual” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo a responsável técnica assistencial do Ambulatório de Fisioterapia Ortopédica da Policlínica do Paranoá, Patrícia Matos Giachini, o setor seguiu um protocolo bem rígido para evitar aglomerações. Foram agendados no máximo dois pacientes por horário. “Foi uma ideia que a gente teve de tentar diminuir essa fila, tentar atender mais rápido esses pacientes. Agora, no final da semana, nós vamos fazer o balanço desses atendimentos e, se a gente vir que foi positivo, vamos replicar a cada dois meses pra tentar acabar com essa fila de espera”, comemorou. Após a primeira avaliação, os pacientes receberam folders com exercícios para ajudar na recuperação em casa. Cada usuário atendido vai ter um tempo de retorno dependendo da evolução individual. “Esse trabalho entre os níveis de atenção primário e secundário compartilha o cuidado do paciente, é um importante momento de matriciamento das equipes e oportunamente traz a higienização da fila com estratificação no momento do acolhimento”, observa a superintendente da Região de Saúde Leste, Raquel Beviláqua. Para evitar aglomeração foram agendados no máximo dois pacientes por horário Evolução Desde novembro do ano passado, Carmina Lelis Bezerra da Silva, de 50 anos, moradora do Paranoá, utiliza o espaço da fisioterapia. Ela lesionou o joelho durante uma queda. Ficou 15 dias internada no Hospital da Região Leste após passar por procedimento cirúrgico na patela. Passou dois meses sem colocar o pé no chão. Graças à fisioterapia, Carmina trabalha como manicure e já voltou a atender as clientes. De acordo com ela, realizar as tarefas do dia a dia está mais fácil, pois está se sentindo mais ativa. Com o acompanhamento dos profissionais a vida está voltando ao normal. “Já estou até pegando o ônibus, andava bem devagarzinho, estou andando bem. Já resolvo minhas coisas, estou trabalhando atendendo meus clientes”, disse. A melhora da paciente também é nítida para o fisioterapeuta Juscelino Castro Blasczyk. “Ela teve uma fratura de patela, uma fratura no joelho. Tinha uma limitação bem significativa. Hoje ela já tem independência total para atividades de vida. Tem limitação, ainda tem um pouco de dor, ainda tem um pouco de déficit de força, e por isso a gente ainda segue com a fisioterapia. Mas do ponto de vista funcional ela já está apta para fazer qualquer tipo de atividade”, afirma. [Olho texto=”O Ambulatório de Fisioterapia da Policlínica do Paranoá já realizou, de janeiro a março, um total de 232 atendimentos de primeira consulta” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Juscelino conta que uma das maiores recompensas para os fisioterapeutas é acompanhar a evolução dos pacientes nos exercícios e atividades. “É o que move a profissão. Os pacientes vermelhos que chegam aqui normalmente são pacientes com grandes limitações ou estão sem conseguir caminhar ou sem conseguir movimentar os braços. E aí com as orientações que nós passamos e as sessões que nós fazemos, normalmente em poucas sessões esses pacientes já estão de alta”, destaca. Atendimentos O Ambulatório de Fisioterapia da Policlínica do Paranoá já realizou, de janeiro a março, um total de 232 atendimentos de primeira consulta. Em relação a retorno e sessões, o número foi de 656 no total. Já o número de pacientes ativos foi de 73. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Por conta da pandemia, a quantidade de atendimentos está reduzida na unidade. Para manter os protocolos de segurança, a capacidade de atendimento simultâneo foi reduzida em 50%. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Iges-DF oferece suporte emocional a colaboradores

Lorrany Siqueira, 26 anos, técnica de enfermagem: “iniciativa do Iges mostra que a instituição não está pensando somente nos pacientes, mas também nos trabalhadores”| Foto: Davidyson Damasceno/ Iges-DF Mais de 3 mil colaboradores do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) já receberam atendimentos do Programa de Qualidade de Vida no Trabalho, que oferece suporte emocional e de bem-estar por meio de serviços de psicologia, acupuntura, hipnoterapia, nutrição, meditação, reik e fisioterapia. A iniciativa teve início em janeiro de 2020, apenas dois meses antes dos primeiros casos de coronavírus no DF. “O programa nasceu por entendermos a necessidade do acolhimento aos nossos heróis da saúde”, diz Caio Oliveira Martines, gerente de Saúde, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho do Iges-DF. “E, depois que a pandemia nos alcançou, mostrou-se ainda mais fundamental.” [Olho texto=”“O programa nasceu por entendermos a necessidade do acolhimento aos nossos heróis da saúde”” assinatura=”Caio Oliveira Martines, gerente de Saúde, “O programa nasceu por entendermos a necessidade do acolhimento aos nossos heróis da saúde”” esquerda_direita_centro=”direita”] Coordenado pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt), o acompanhamento é oferecido nas oito unidades de saúde do Iges — no Hospital de Base (HB), no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e nas seis unidades de pronto atendimento (UPAs) —, na unidade administrativa do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) e na sede do instituto, na Asa Norte. Atualmente, é possível agendar atendimentos de acupuntura, auriculoterapia e hipnoterapia, além das sessões de meditação e reiki que são disponibilizadas nas unidades. Já os serviços de psicologia e nutrição foram suspensos em fevereiro, mas serão retomados em breve, após a contratação de novos profissionais pelo instituto. “O processo seletivo está em andamento, na fase de entrevistas individuais”, informa Caio Oliveira. Ficar bem para cuidar do outro A técnica de enfermagem Lorrany Siqueira, 26 anos, foi atendida pelo programa no início da pandemia da covid-19. “Assim como muitos colegas de profissão, eu estava tomada pelo medo, com o emocional bastante abalado.” Após sessões com psicólogos do Iges, a colaboradora conseguiu se reestruturar. “Voltei a trabalhar motivada e recomendei o serviço aos meus parceiros de área”, conta. Lorrany ressalta que só é possível oferecer um atendimento de qualidade ao paciente se o profissional estiver bem consigo mesmo. “Essa iniciativa do Iges mostra que a instituição não está pensando somente nos pacientes, mas também nos trabalhadores”, parabenizou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Programa Qualidade de Vida no Trabalho O agendamento deve ser feito pelo e-mail qualidadedevidanotrabalho@igesdf.org.br. E mais informações podem ser obtidas pelo telefone (61) 3550-8855. *Com informações do Iges-DF

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Nova data de inscrições para residência

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF) estendeu o prazo das inscrições ao Processo Seletivo de Residentes 2021 para segunda-feira (11). A medida foi adotada porque o provedor do instituto apresentou problemas técnicos, situação que impedia os interessados de se inscreverem. Além da parte de inscrição, também foram afetadas diversas áreas do site do Iges-DF, como o noticiário, as atualizações de documentos e o mailing, entre outras. Programa de residência A prorrogação é referente à inscrição no programa de residência das áreas de oncologia, urgência e emergência. As inscrições, que se encerrariam nesta sexta-feira (8), custam R$ 221. Estão ainda em disputa 14 vagas nas áreas de enfermagem, nutrição, fisioterapia e farmácia. O restante do calendário continua o mesmo. A data provável das provas escritas é o dia 17 deste mês. O resultado final sairá em 18 de fevereiro, após análise curricular dos candidatos. As matrículas ocorrem em 22 e 23 do mesmo mês. Os candidatos selecionados no processo seletivo receberão uma bolsa no valor de R$ 3.330 para uma carga horária dedicada de 60 horas semanais. * Com informações do Iges-DF

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Iges-DF abre, na segunda (23), Fórum de Iniciação Científica

O Instituto de Gestão Estratégica em Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) promove, nesta segunda-feira (23), às 14h, o 1º Fórum de Iniciação Científica. Quatro trabalhos de bolsistas da instituição serão apresentados durante o evento, on-line e aberto a todos os interessados. Os universitários foram selecionados pelo Programa de Iniciação Científica (Pró-Ciência) do Iges-DF em 2019.  A iniciativa oferta bolsas mensais de R$ 400 durante um ano, com o objetivo de estimular a investigação científica em áreas da saúde como medicina, fisioterapia e psicologia. O fomento à pesquisa é um braço de atuação do Iges-DF. Além de administrar o atendimento hospitalar em seis unidades do DF, o instituto estimula a inserção, na pesquisa científica, de estudantes do ensino médio, da graduação e da pós-graduação. Temas das pesquisas Dos quatro trabalhos a serem apresentados no evento, dois são de alunos do Centro Universitário de Brasília (UniCeub), um da Universidade de Brasília (UnB) e outro do Centro Universitário do Planalto Central (Uniceplac). Dois foram produzidos na área de fisioterapia e dois na de medicina. O estudante de medicina Felipe Bruno Santos da Cunha pesquisou sobre o tema epidemiologia das lesões oculares penetrantes no DF. A colega de curso de Felipe, Renata Gabriele de Morais Vargas, avaliou o perfil de sintomas não motores em pacientes com distonia primária e secundária. Já as alunas de fisioterapia Lara Leocádio Gomes e Carla Carina Duarte investigaram, respectivamente, a adição da eletroestimulação transcraniana por corrente contínua na reabilitação de indivíduos com acidente vascular cerebral agudo e a avaliação da reprodutividade de um sistema automatizado para análise eletrofisiológica neuromuscular por meio do teste de eletrodiagnóstico de estímulo. * Com informações do Iges-DF

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Hospital de Base oferece fisioterapia para pacientes pós-covid-19

Raimundo de Andrade Lima: recuperação satisfatória, reforçada por sessões de fisioterapia | Foto: Divulgação/Iges-DF Aos 82 anos e após superar um quadro clínico com 75% do pulmão comprometido, Raimundo de Andrade Lima deixou claro que a covid-19 é mais um obstáculo que está sendo superado em sua vida. Foram 14 dias internado, sendo 11 deles na UTI do Hospital de Base (HB). Atualmente, ele faz reabilitação no hospital. As fisioterapeutas se esforçam para devolver a vida de antes de Raimundo, que se dedicava à horta cultivada no quintal da casa e aos cuidados com a esposa, Raimunda Lima, 76 anos, com quem é casado há 56. Resistência física Durante as sessões de fisioterapia, Raimundo chama a atenção pela longevidade e resistência física, apesar de ter pressão alta, colesterol alto e diabetes. Sem dificuldade, ele caminha por vários minutos na esteira e depois faz exercícios com uso de pesos e outros aparelhos. “Não estou cansado ainda”, responde, ao ser questionado após cada atividade. Morador de Ceilândia, o paciente conta que não suspeitava estar contaminado pelo coronavírus, até chegar ao hospital. “O médico disse que eu precisava ficar internado”, relata. “Tive que me apegar a Deus. Hoje estou em casa com a minha família. O atendimento aqui foi bom demais, tanto na internação quanto com as fisioterapeutas”. O neto de Raimundo, Rodrigo Lima, 30 anos, lembra que a família passou momentos difíceis durante a internação: “Foi desesperador, porque ele nunca teve a necessidade de ficar internado, sempre foi forte. Minha avó ficou num estado bem crítico de tristeza”. Atendimento Podem ter acesso ao serviço os pacientes que foram atendidos no HB e apresentaram dispneia (cansaço) no período de recuperação. Eles recebem indicação após serem avaliados por médicos no ambulatório de pneumologia da unidade. “Os pacientes pós-covid, dependendo do comprometimento pulmonar, podem apresentar dispneia e fadiga”, esclarece a fisioterapeuta Reyslane Magalhães. Também integrante do quadro de fisioterapeutas do HB, Paula Marques, que atua na reabilitação cardiopulmonar, informa que os pacientes egressos do tratamento da Covid-19 têm acompanhamento desde que saem da internação. “A reabilitação é composta por duas etapas, sendo a primeira o recondicionamento respiratório, que pode ser feita com a esteira ou bicicleta”, explica. “A segunda etapa é o fortalecimento muscular, feito com o auxílio de pesos e halteres.” Fatores de recuperação Ao chegar para a reabilitação, o paciente passa por aferição da pressão arterial, da oxigenação e da frequência cardíaca, indicadores que são acompanhados até encerrar cada sessão. “O tempo de recuperação depende de cada paciente, mas, em média, são quatro semanas de tratamento”, conta Reyslane. “No caso do senhor Raimundo, ele estava com um pouco de dispneia mediante esforços, mas com esse condicionamento vai aumentar a qualidade de vida”. Assim, o HB se aprimora em tratamento de covid-19. “Estruturamos leitos de internação e de UTI para atender os pacientes com covid-19 e, agora, estamos disponibilizando esse serviço que é fundamental para garantir a melhor recuperação possível para os pacientes que enfrentaram a doença e ficaram com essas sequelas”, resume o diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica em Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), Sergio Costa. * Com informações do Iges-DF

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São Vicente de Paulo oferece ambulatório de psicogeriatria 

Conforme a idade avança, pacientes idosos precisam de mais atenção e cuidados – e problemas de saúde mental podem aparecer ou se intensificar com o passar do tempo e exigir maior assistência médica. No Centro-Oeste, o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) é a única unidade de saúde pública que oferece atendimento ampliado em psicogeriatria – área de amplo espectro que atua junto à população idosa portadora de sofrimento psíquico grave. Foto: Agência Saúde/Divulgação Para não deixar esses pacientes desassistidos durante a pandemia, a equipe de profissionais vem se reinventando para dar o atendimento tão necessário nessa fase da vida. Devido ao perfil dos pacientes assistidos, os servidores do programa de psicogeriatria precisaram suspender os atendimentos presenciais. A maneira encontrada, inicialmente, foi manter os atendimentos por meio de diversos recursos eletrônicos com os pacientes que já eram atendidos. A psiquiatra Jussane Cabral Mendonça explica que foi criado um formulário de triagem telefônica, a partir do qual se consegue verificar a gravidade do caso, dando prioridade de atendimento aos mais urgentes.  Um dos novos pacientes acolhidos durante a epidemia é um idoso de 81 anos que possui deficiência visual e limitação motora (usa cadeira de rodas). Segundo relato da família, havia muito tempo que o paciente não tinha suporte em psicogeriatria e vinha apresentando dificuldade com o sono e períodos de agitação. “Ele colaborou com a consulta e teve o suporte da sobrinha e da irmã para oferecer as informações necessárias ao atendimento”, relata Jussane – que também é a criadora e coordenadora do Ambulatório de Psicogeriatria do HSVP.  “Ficamos emocionados com a possibilidade de alcance de uma pessoa tão vulnerável, e de poder chegar a quem precisa de assistência. Acreditamos no SUS que chega para todos que precisam”, enfatiza a psiquiatra. Atendimento O atendimento funciona com uma equipe multidisciplinar e conta com psicogeriatria, fisioterapia, terapia ocupacional, enfermagem e nutrição. Para implantar esse novo recurso de assistência a equipe teve apoio da direção do hospital, do setor de tecnologia da informação e da disponibilidade dos profissionais envolvidos.  Os novos meios utilizados são a triagem telefônica de pacientes em lista de espera, monitoramento telefônico de retornos, primeira consulta e retornos por telemedicina (sala virtual) e consultas presenciais. Residência Em 2020 teve início o programa de residência em psicogeriatria no HSVP, que recebe residentes de psiquiatria, de psicogeriatria e residência multiprofissional em saúde mental do adulto. O programa é ligado à Comissão de Residência Médica e à Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde. * Com informações da Secretaria de Saúde/DF

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Minuto do Servidor, uma pausa para repor energias

Profissionais do HRGu recebem orientações sobre higienização; agora, clínica do hospital também oferece fisioterapia para a categoria, por meio do programa Minuto do Servidor | Foto: Divulgação / Agência Saúde Com o objetivo de valorizar os profissionais de saúde que atuam na linha de frente contra a Covid-19, a Superintendência da Região de Saúde Centro-Sul, em conjunto com a Direção de Atenção Secundária (Dirase), criou o programa Minuto do Servidor. O projeto foi desenvolvido para que os servidores destinem um tempo, durante a jornada de trabalho, a atividades fisioterapêuticas, o que ajuda a diminuir a tensão cotidiana. Especialmente durante a pandemia de Covid-19, o estresse na categoria dos profissionais de saúde é grande. As atividades ofertadas são alongamento, automassagem, auriculoterapia, meditação e tai chi chuan.  Os servidores interessados devem se apresentar na Clínica de Fisioterapia do Hospital Regional do Guará (HRGu). Cuidando da saúde O atendimento é oferecido de segunda a sexta-feira, das 10h às 10h30. Às segundas, quartas e sextas, o atendimento também é oferecido das 15h às 16h30. As pessoas serão atendidas conforme a demanda, para evitar aglomerações. “A intenção desse projeto é oferecer um momento de conforto durante o qual o servidor possa cuidar um pouco de sua saúde, incluindo saúde mental, e se recarregar para continuar nos ajudando no combate à pandemia”, destaca a superintendente da Região de Saúde Centro-Sul, Flávia Oliveira Costa. * Com informações da Secretaria de Saúde (SES)

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Fisioterapia: uma grande aliada na luta contra a Covid-19

A Covid-19 é uma doença que ataca principalmente os pulmões e tem a falta de ar como um dos principais sintomas. Por esse motivo, ao chegar nas unidades de saúde, as pessoas com suspeita da doença podem necessitar de suplementação de oxigênio para manter a saturação arterial de oxigênio. É nesse momento que a fisioterapia se torna uma aliada no tratamento desses pacientes. Os fisioterapeutas atuam de forma estratégica desde o atendimento aos internados no pronto-socorro, nas UTIs, e no ambulatório, e é um dos profissionais responsáveis pela manutenção da função pulmonar do paciente. Nos prontos-socorros, os pacientes que chegam com suspeita da Covid-19 podem apresentar, ou não, a queixa de falta de ar. Não tendo a devida atenção, a hipoxemia (comprometimento de ar no pulmão) já pode estar séria podendo levar o paciente a óbito. Os quadros da doença podem evoluir para uma síndrome respiratória aguda ou pneumonia grave. É nesse momento que o profissional faz a diferença e busca a melhor forma de ação e estratégia ventilatória mais adequada para o paciente, que já pode receber a oxigenoterapia ou assistência ventilatória mecânica invasiva. Caso chegue muito grave, pode receber a intubação. Magali Oliveira é fisioterapeuta na equipe de emergência do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e destaca a importância da checagem de oxigênio no corpo no momento em que o paciente chega à emergência. A profissional ressalta que o protocolo respiratório é a parte vital do processo de decisão. “Seguimos o protocolo de forma criteriosa na conduta respiratória, conferimos a oximetria de pulso, realizamos a saturação periférica de oxigênio e também fazemos o exame de gasometria arterial para analisar a pressão arterial de oxigênio. Tudo porque nem sempre o paciente tem a queixa de falta de ar. Essa é uma parte delicada que define a conduta médica e medicamentosa também”, afirmou. Hran No Hospital Regional da Asa Norte, referência no atendimento aos pacientes suspeitos da doença, na UTI também são seguidos os protocolos específicos para a área de fisioterapia. O trabalho é feito mesmo com o paciente entubado e sem possibilidade de ajudar no processo. Os casos nessa unidade se tornam mais delicados porque não tem um prazo específico para ele ter alta. A situação varia de pessoa para pessoa, já que a doença não segue um padrão e, muitas vezes se beneficia das comorbidades existentes. São feitas manobras para não comprometer ainda mais os pulmões. O paciente chega sedado e entubado pela regulação. A partir daí, segue em tratamento pela equipe multiprofissional que tem em seu corpo profissionais como o fisioterapeuta Rafael Siqueira. O servidor destaca que a parte vital de seu acompanhamento é calcular a mecânica respiratória, ou seja, a capacidade do paciente de respirar sozinho. Quando o paciente consegue atingir sua pressão respiratória, ele é retirado dos aparelhos. Além disso, trabalha na recuperação da mobilidade dos movimentos. “O papel do fisioterapeuta numa UTI é recuperar a mobilidade e trazer a respiração natural sem o uso mecânico do respirador. São feitos testes diários e por turno, na qual avaliamos se o paciente consegue manter a sua respiração. Muitos, devido ao tempo, perdem massa magra, músculos e comprometem movimentos básicos do seu corpo e até do diafragma, dependendo do tempo de sedação. É feito um processo de desmame e trabalho para que o paciente consiga desde ter uma tosse efetiva que consiga expectorar até ficar em pé e recuperar os movimentos dos braços e pernas, com o treino de marcha por exemplo”, ressaltou. No momento de alta da UTI, os trabalhos continuam com a equipe da fisioterapia, caso o paciente siga para internação. Lá os profissionais continuam atuando na reabilitação do pulmão e realiza a orientação para exercícios em casa. Caso necessário, é feito o encaminhamento  para o tratamento na rede pública nos centros de reabilitação. Heróis da saúde Para quem venceu à Covid-19 e permaneceu vários dias internado, o sentimento é de gratidão aos heróis da saúde. Principalmente quando o profissional que está na linha de frente se torna paciente. Uma dessas guerreiras que foi acometida pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) é a biomédica Marlucy Sousa, que atua no Hospital Regional de Santa Maria. Ela ficou mais de 15 dias internada na UTI do Hran, comemora a vitória sobre a doença e destaca os profissionais de fisioterapia que ajudaram na recuperação. “Vivi uma situação delicada e vivenciei a entubação e extubação. Com todo o cansaço, eles me ajudaram a levantar, a voltar a caminhar e até conversar. Movimentos simples que ficaram adormecidos. Sem ajuda deles, talvez nem estivesse aqui hoje para contar essa história”, reconheceu. A Secretaria de Saúde possui um protocolo exclusivo de padronização de ações para a área. O material faz parte da Comissão Permanente de Protocolos de Atenção à Saúde e está sempre em atualização. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Toalha, cadeira e o fim das dores na coluna

Uma cadeira, uma toalha e muita disposição: este é o kit para quem pretende melhorar as dores de coluna no projeto Viva bem com sua coluna, que tem encontros semanais na Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 em Sobradinho II. Atualmente, 15 pacientes participam assiduamente. Eles são encaminhados por médicos de todos os níveis de atenção. Com artrose e fibromialgia, a aposentada Alcedina Marques Gomes, 71 anos, já estava cansada de tanto tomar remédio e não ver melhorar uma dor que começava nas costas e descia até a pena. Há cerca de seis meses, começou a participar do projeto e já sente a diferença. Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde-DF “Eu estava quase sem andar. Passei 2018 fazendo fisioterapia e tomando remédio. Mas somente os exercícios daqui apresentaram uma melhora significativa. Já consigo manter as atividades do dia a dia”, conta ela. Além dos exercícios durante os encontros, que acontecem nas tardes de quintas-feiras, são repassados movimentos e posturas que devem ser seguidos em casa.  “Trago apresentações para eles, mostrando o que é uma boa e uma má postura, como a coluna se comporta com o movimento e noções de ergonomia para atividades cotidianas, de modo que não sobrecarreguem a coluna”, explica a fisioterapeuta responsável pelo projeto, Ana Márcia Villaça. Ela complementa que, além da orientação referente à coluna em si, ainda fala com os pacientes sobre a importância de praticar atividades físicas e manter hábitos saudáveis, como comer direito e não fumar.  Dicas estas que seu Osmar José da Silva, 56 anos, tem aproveitado bem. Tanto que já perdeu 7kg desde que começou a frequentar o projeto, em julho. Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde-DF “Sentia dor lombar e no ciático. Ela diminuiu. Comecei a fazer caminhada e perdi peso. Agora, já consigo até amarrar o cadarço, coisa que não fazia antes”, conta o único homem do grupo. Dor crônica O grupo foi criado em 2017, quando a equipe de fisioterapia e ortopedia percebeu que 60% dos pacientes de fisioterapia daquela região buscavam os serviços para tratar problemas de coluna.  “Desses, 80% eram em razão de alteração biomecânica de coluna. Somente 20% eram devido a alguma neoplasia ou fraturas”, complementa Ana Márcia. Assim, começaram a divulgar o projeto, que só emplacou mesmo este ano, quando os médicos passaram a encaminhar os pacientes com dor crônica, a maioria mulheres acima dos 40 anos de idade. * Com informações da Secretaria de Saúde-DF

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Atenção pós-alta melhora desenvolvimento de prematuros

A insegurança sobre o desenvolvimento de um bebê é comum a todos os pais. Mas o medo sobre as formas de estimulação de um prematuro se mostra muito maior. Neste momento, toda ajuda é bem-vinda. Mães e pais que recebem alta da internação do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) já saem com a consulta de acompanhamento na Pediatria do ambulatório local marcada. Quando a criança chega aos 2,5kg em média e cerca de 40 semanas de idade corrigida, uma equipe multidisciplinar inicia o trabalho de estimulação do desenvolvimento neuropsicomotor, mais conhecido como follow up. Júlia Beatriz: um ano de idade cronológica, mas dez meses e meio de idade real: atenção especial – Foto: Secretaria de Saúde/ Divulgação A idade corrigida é contada a partir do que seria o tempo de gestação normal, como no caso de Júlia Beatriz, que completou um ano de idade cronológica, mas devido à prematuridade a idade corrigida é de dez meses e meio.  Esta é a idade de desenvolvimento avaliada e estimulada pelos profissionais da Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional que atende Júlia no Ambulatório. O pai, Bruno Pereira dos Santos, já sabia de todo o processo de acompanhamento que a pequena Júlia receberia depois de deixar a internação do hospital. “Eu soube por outros pacientes que já haviam passado pelo acompanhamento. E a Júlia está tendo um desenvolvimento muito bom. Tudo normal”, comemora o pai. Estímulo com brinquedos Os exercícios realizados e observados pela fisioterapeuta Vanina Carvalho durante o atendimento estavam voltados à mobilidade, o engatinhar e o levantar-se com apoio. O estímulo é dado através de brinquedos bastante coloridos para que a criança sinta vontade de ir ao encontro do objeto. A profissional conta que esse já é o resultado daquele bebê que chegou ainda muito pequeno e que foi recebendo os ajustes necessários. “Quando o bebê só chora, só quer o colo, a gente diz que ele ainda está desorganizado. Então, a gente orienta posturas globais, que é para organizar mais o bebê. Muitos pais chegam com a rotina dos hospitais. Em casa é que o bebê se torna real e a gente faz com que entrem na rotina dessa nova realidade”, descreve Vanina. Enquanto a fisioterapeuta atendia o pai Bruno e a Júlia, a terapeuta ocupacional, Cíntia Resende, trabalhava com Lorenzo, de sete meses. A tarefa do dia para o bebê era rolar lateralmente e, com o impulso das pernas, se arrastar para frente, o que, com um brinquedo, não foi difícil conseguir. Os pais, Jonas e Nayra dos Santos, acompanhavam tudo atentamente. “O Lorenzo faz acompanhamento há quatro meses e isso está ajudando bastante. A gente não tinha noção do que era um bebê prematuro e o acompanhamento é fundamental, principalmente para a coordenação motora dele”, revela Nayra. E o pai do menino comemora: “O desenvolvimento dele está acima da idade corrigida”. Lorenzo nasceu após 31 semanas de gestação. [Olho texto=”Há bebês que estão de acordo com a idade corrigida, no sentido da motricidade, mas não no cognitivo, por exemplo. E nós trabalhamos e orientamos os pais para estimular isso” assinatura=”Vanina Carvalho, fisioterapeuta do HRT” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O acompanhando acontece, principalmente, até os 18 primeiros meses de vida, ou até os três anos. Na idade de Júlia e Lorenzo, esse acompanhamento é feito uma vez por mês, mas é a avaliação do pediatra que define essa periodicidade. O follow up é uma continuidade no atendimento realizado pela Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal, seguindo os protocolos do método Canguru, adotado na unidade de saúde, bem com se encontra dentro das normas previstas pela Iniciativa Hospital Amigo da Criança.   Esse trabalho é realizado no HRT desde 1999 – numa iniciativa pioneira no Distrito Federal no acompanhamento multidisciplinar dos prematuros. A equipe também atende casos de crianças que precisam de ajustes por solicitação do Banco de Leite Humano, corrigindo posturas de mamada e outros auxílios.  * Com informações da Secretaria de Saúde-DF

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Oficina de fisioterapia neurológica reforça tratamentos

Um trabalho inovador em fisioterapia neurológica está sendo desenvolvido pela unidade de medicina fisiátrica do Hospital Regional do Guará (HRGu). A cada primeira sexta-feira do mês, é realizada uma oficina de reabilitação neurofuncional para recuperar pacientes que tiveram lesões encefálicas. A atividade é aberta a todos os pacientes da lista de espera que estejam nessas condições. O setor atende pacientes de nove regiões administrativas do DF e, recentemente, iniciou o trabalho na área das lesões neurais com uma profissional específica para a área. Autora do projeto, a médica Rosângela Porto é quem organiza a rotina e a fila de espera com encontros mensais. “Entram, aí, as lesões provocadas por Acidente Vascular Cerebral [AVC], mal de Parkinson, Alzheimer, traumatismo craniano e doenças degenerativas”, explica Rosângela. “As oficinas buscam otimizar a nossa demanda e diminuir o tempo de espera do paciente, porque, quanto mais tempo demora, pior é a recuperação.” Para a família O encontro, segundo a médica, também busca proporcionar ao acompanhante e ao familiar o conhecimento do exercício para ajudar o paciente a praticá-lo em casa. Também são ministradas, para os familiares e/ou acompanhantes, noções de prevenção das lesões encefálicas. A especialista considera fundamental a participação da família no processo de reabilitação e no treinamento prático, em casa, do que é ensinado na oficina. Durante a oficina realizada nesta sexta-feira, o foco foi o fortalecimento muscular. Além dos exercícios, os participantes receberam informações detalhadas sobre os diferentes tipos de recursos auxiliares de marcha, como muletas, andador e bengalas. Na lista de pacientes de Rosângela Porto, quase todos apresentam lesão provocada por AVC. A maioria das lesões é isquêmica, ou seja, causada por gordura no sangue – situação que, conforme atenta a médica, poderia ser prevenida. Ela orienta a todos que participam do encontro que, aliado ao tratamento, é necessário adotar hábitos de vida saudáveis, principalmente no que se refere à alimentação. Recuperação Rosângela conta que já teve pacientes confinados a uma cadeira de rodas e que voltaram a andar a partir dos exercícios realizados. Maria de Fátima Pereira da Silva é uma dessas pessoas. Ao participar da primeira oficina, ela já conseguiu ficar em pé. Vítima de AVC, passou cinco meses na UTI e teve de sair do hospital numa cadeira de rodas. Pouco mais de um mês após receber alta, O filho dela, Antônio Francisco Pereira Machado, comemora esse avanço: “Foi triste vê-la numa situação assim, mas esse tratamento me deu esperança. Eu já ajudava em casa e, mesmo sem saber, fiz alguns movimentos com ela e acredito que contribuí para ela levantar aqui”. Maria de Fátima recebeu alta há pouco mais de um mês. Para entrar na lista de espera os pacientes devem ser encaminhados pelo médico e ter o cartão do SUS da região administrativa coberta pela unidade de abrangência. São elas: Vicente Pires, Riacho Fundo I e II, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Park Way, Lúcio Costa, Estrutural e Guará I e II. * Com informações da Secretaria de Saúde (SES)

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Fisioterapeutas usam a criatividade para tratar internos do HRT

Criatividade, dedicação e alegria são algumas das características elencadas pelos pacientes para os fisioterapeutas do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Os profissionais transformam os exercícios tradicionais, que ganham forma lúdica, e os pacientes recuperam, além dos movimentos, a alegria de viver e a esperança de logo voltar para casa. Onze profissionais atendem, em média, 60 doentes por dia, internados nas enfermarias do hospital. Somam cerca de 1,3 mil atendimentos por mês. Esse tratamento humanizado tem conquistado corações, como de Cecília Brazão, 64 anos. Ela está no HRT desde o início do ano, quando passou por uma amputação do pé devido a complicação do diabetes. “Quando eu for embora, vou sentir saudades das professoras. Eu gosto muito de todas”, declarou a paciente, com lágrimas nos olhos. Foto: Secretaria de Saúde/DF Cecília não perde a oportunidade de mostrar o quanto o seu condicionamento físico tem melhorado com a fisioterapia e logo mostra o braço: “Olha só, já está ficando duro. Antes estava mole”, constata.  A paciente tornou-se cadeirante em decorrência da amputação e permanece no hospital devido à internação social, enquanto aguarda vaga em um abrigo. A fisioterapeuta Alline Meyre Evaristo é só empolgação e carinho com os pacientes. Seu atendimento já começa com sorrisos e abraços e uma boa conversa para saber da evolução dos assistidos.  Uma reação sua diante da provocação de um paciente provocou grande repercussão nas redes sociais, uma vez que os colegas de quarto ‘entregaram’ que o doente gostava de dançar forró. “Eu chamei o seu Francisco para dançar. Ele disse que eu não sabia dançar. E foi aí que a equipe gravou nossa dança. Enquanto a gente dançava, eu fazia os movimentos da fisioterapia. Assim, o paciente nem percebe que ele está fazendo tratamento e ainda se diverte”, contou a servidora. Seu Francisco recebeu alta dois dias após o vídeo ser divulgado. Haja motivação Um dos principais objetivos da Fisioterapia é a recuperação da motricidade do paciente, possibilitando a ele se alimentar sozinho, ir ao banheiro, tomar banho no chuveiro e fazer outras atividades simples do dia a dia que proporcionem autonomia, até mesmo para respirar. [Olho texto=” Nosso trabalho vai além. É fazer o paciente entender que ele está vivo de verdade, para fazer o que quiser” assinatura=”Flávia Antunes, fisioterapeuta ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A fisioterapeuta Flávia Antunes conta o caso de um paciente que tinha acabado de chegar da UTI, no pós-operatório. Havia duas semanas que ele estava sem andar. “Foi a coisa mais linda do mundo quando ele ficou em pé pela primeira vez e fez aquela cara (de felicidade). Isso não tem preço”, refletiu. Outra iniciativa visa a tirar os pacientes dos quartos, mesmo aqueles que estão acamados, levando-os para as áreas abertas do hospital. É um momento de socializar, sentir o sol e renovar a energia para acelerar a recuperação, dizem os fisioterapeutas. “Nós passamos bastante tempo com os pacientes, os ouvimos, brincamos e dá para perceber que o nosso trabalho desperta neles o sentimento de vida, o que tem acelerado as altas, gerando a desospitalização”, comemora a chefe do Núcleo de Saúde Funcional do HRT, Mônica Tolentino Félix. Onde atuam Os profissionais da Fisioterapia atuam nas sete clínicas das enfermarias do hospital: Ortopedia, Cirurgia, Cardiologia, Ginecologia, Clínica Médica, Pediatria e Oncologia.  Além dessa equipe de fisioterapeutas, outros profissionais da área trabalham com os pacientes no Pronto-socorro, nas Unidades de Tratamento Intensivo e no Ambulatório. A Fisioterapia é uma das especialidades médicas que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece.    

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