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Fonoaudiologia

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Junho Amarelo destaca desafios da afasia e reforça empatia no cuidado com pacientes

No mês de conscientização da afasia, o Junho Amarelo, a equipe de fonoaudiologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) promoveu uma ação nas áreas de neurologia e neurocirurgia. Voltada para acompanhantes e profissionais da saúde, a iniciativa sensibilizou e orientou sobre os desafios enfrentados por pacientes que convivem com esse distúrbio da comunicação. A afasia é uma condição que compromete a linguagem, afetando a fala, a escrita, a leitura e a compreensão, e geralmente é causada por acidente vascular cerebral (AVC) ou traumatismo craniano. A ação contou com orientação e com atividades lúdicas para pacientes com dificuldade na fala | Fotos: Divulgação/IgesDF Além das explicações técnicas, a atividade também proporcionou uma experiência prática e emocional do que significa perder a capacidade de se comunicar. Foram realizadas dinâmicas como telefone sem fio, mímicas e desafios de decodificação de mensagens, simulando as dificuldades enfrentadas por quem vive com afasia. “Queríamos que os acompanhantes e profissionais sentissem, ainda que por instantes, a frustração de um paciente que tenta se expressar e não consegue. Quando a linguagem falha, o afeto precisa falar mais alto”, resume a fonoaudióloga Aline Monteiro, do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), que administra o HBDF. A campanha Junho Amarelo busca a conscientização sobre a afasia A chefe da fonoaudiologia do Hospital de Base, Bartira Pedrazzi, destaca que o trabalho vai além da reabilitação. “A proposta é trazer à tona temas pouco discutidos, como a afasia, e mostrar a importância do papel do acompanhante como mediador da comunicação do paciente”, afirma. Foi o que aconteceu com Bianca Silva, filha da paciente Maria das Dores, de 58 anos, diagnosticada com afasia após um AVC. “Às vezes ela fala coisas que não fazem sentido. É preciso ter muita paciência. Uso bastante a internet para nos ajudar a conversar. Essa atividade vai me ajudar ainda mais”, relata. [LEIA_TAMBEM]Outro participante, Robson Carvalho, acompanhava a ex-esposa, Nilza Gregório, internada há 45 dias, após um aneurisma. “Ela perdeu algumas palavras, mas cada pequeno progresso é uma vitória. O mais importante agora é paciência, carinho e presença”, compartilha. Cuidado e afeto Com uma equipe de 38 fonoaudiólogos distribuídos por todo o hospital, o IgesDF garante atendimento especializado em diversas áreas, especialmente nos setores com maior concentração de pacientes neurológicos. “Nosso objetivo é oferecer um cuidado que vá além do técnico, com acolhimento e escuta ativa”, reforça Bartira. Ao fim da atividade, os participantes receberam uma cartilha informativa com orientações práticas e um QR Code com acesso a conteúdo educativo sobre a afasia, além de uma lembrança simbólica do momento de aprendizado e empatia. *Com informações do IgesDF

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Hospital de Base realiza 75 triagens e 35 exames de laringe em campanha de prevenção a problemas da voz

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), por meio do Serviço de Fonoaudiologia do Hospital de Base do Distrito Federal, promoveu nos dias 22 e 23 de abril uma ação especial em alusão ao Dia Mundial da Voz, celebrado em 16 de abril. A campanha A sua voz informa integrou o movimento nacional Amigos da voz, da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa), com apoio da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), da Escola de Música de Brasília e de universidades locais. Além de fazer exames, a ação orientou sobre prevenção do doenças na voz | Fotos: Divulgação/IgesDF  Durante os dois dias de evento, foram realizadas 75 triagens e 44 avaliações fonoaudiológicas, além de 35 exames de laringe — sendo 21 em pacientes com regulação de urgência e 14 no público geral. Os atendimentos contaram com equipes da fonoaudiologia, da otorrinolaringologia e da endoscopia respiratória do HBDF. Além disso, foram oferecidas orientações sobre cuidados com a voz, visando a prevenção de doenças vocais, especialmente entre aqueles que utilizam intensamente a voz no dia a dia, como professores, cantores e operadores de telemarketing. No dia 22, os pacientes que se encontravam no ambulatório acompanharam a apresentação musical do cantor Abel Marcks e do sanfoneiro Alexandre Machado, com canções populares diversas. [LEIA_TAMBEM]Elizabeth Marra, professora recém-aposentada com mais de 30 anos de serviço, foi uma das pessoas chamadas para atendimento pela otorrinolaringologia. Ao ser examinada pela otorrinolaringologista Daniela Prust, descobriu que a situação não indicava mais cirurgia. “Fiquei muito aliviada. Nas consultas anteriores, a única indicação era cirurgia, mas hoje fui muito bem atendida e continuo sendo. Gostei bastante do resultado”, disse. “Mesmo quem não é operador da voz como professores, cantores, palestrantes, mas faz uso constante dela, precisa estar atento. Doenças vocais podem surgir a qualquer momento, independentemente da profissão”, alerta. Elizabeth foi encaminhada para seguir o atendimento com a fonoaudiologia, para curar o problema de rouquidão. “Agora vou tentar restabelecer os danos causados por esses 30 anos de uso intenso da voz”, concluiu. *Com informações do IgesDF

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Dia Mundial da Voz terá atendimentos e orientações com foco em doenças de laringe

Em alusão ao Dia Mundial da Voz, comemorado em 16 de abril, o Serviço de Fonoaudiologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), promoverá uma série de atividades nos dias 22 e 23 deste mês para reforçar os cuidados com a saúde vocal. A ação integra a campanha nacional Amigos da Voz, organizada pela Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa), que chega à sua 20ª edição com o tema “A sua voz informa”. Campanha tem como foco principal as pessoas que usam intensamente a voz no dia a dia | Foto: Alberto Ruy/IgesDF “A voz é essencial para a comunicação e qualidade de vida, e cuidar dela é prevenir doenças sérias, como o câncer de laringe” Bartira Pedrazzi, chefe do Serviço de Fonoaudiologia do HBDF Coordenado há duas décadas pelos Amigos da Voz da SBFa, o evento conta com a organização das ações na rede pública pela Secretaria de Saúde (SES-DF). Também são parceiros a Escola de Música de Brasília (EMB) e universidades do DF que oferecem o curso de fonoaudiologia. A campanha tem como foco a prevenção, especialmente entre profissionais que usam intensamente a voz no dia a dia, como professores, cantores e operadores de telemarketing. “A voz é essencial para a comunicação e qualidade de vida, e cuidar dela é prevenir doenças sérias, como o câncer de laringe”, afirma Bartira Pedrazzi, chefe do Serviço de Fonoaudiologia do HBDF. Doenças da laringe Em parceria com o Serviço de Endoscopia Respiratória do HBDF, a campanha também terá uma ação voltada a pacientes com doenças da laringe que aguardam consulta na regulação da Secretaria de Saúde. Serão priorizados os casos já classificados como vermelhos, considerados de maior urgência. “Nós nos organizamos para atender esses pacientes durante a campanha, com o objetivo de reduzir ou até zerar a fila de casos graves na área de laringologia”, explica o médico Daniel Heyden Boczar, chefe do serviço. A unidade é referência na rede pública do DF e reúne 16 médicos de diversas especialidades, incluindo duas profissionais em laringologia. Programação  No dia 22 (terça-feira), das 8h às 10h, no ambulatório do Hospital de Base, serão feitas triagens e avaliações fonoaudiológicas e otorrinolaringológicas. Às 10h, o público poderá acompanhar uma apresentação musical do cantor Abel Marcks e do sanfoneiro Alexandre Machado, além da entrega de brindes. Das 10h30 às 12h, os pacientes triados e que atenderem aos critérios clínicos receberão exames e orientações. No dia 23 (quarta), o atendimento continua das 8h às 12h e das 14h às 17h, com triagens e orientações individualizadas no ambulatório da unidade. Pequenos cuidados, grandes resultados Entre os principais fatores de risco para alterações vocais estão o uso inadequado da voz, fumo, consumo excessivo de álcool, baixa hidratação e doenças sistêmicas. “A rouquidão por mais de 15 dias deve sempre ser investigada por um médico ou fonoaudiólogo”, alerta Bartira. Ela reforça ainda a importância de medidas simples no dia a dia, como evitar gritar, manter-se hidratado e respeitar os períodos de descanso vocal: “A prevenção ainda é a melhor forma de garantir a saúde da voz”.   *Com informações do IgesDF

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Serviço de fonoaudiologia do Hospital de Base promove ação educativa sobre disfagia

 Para marcar o Dia Nacional de Atenção à Disfagia, o Serviço de Fonoaudiologia (Sefon) do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) realizou, nesta quinta-feira (20), uma blitz educativa com a meta de conscientizar profissionais de saúde, pacientes e acompanhantes sobre essa condição que afeta a deglutição e pode trazer riscos graves.  Encontro reuniu profissionais da unidade hospitalar, que conta com equipe especializada nesse segmento | Foto: Divulgação/IgesDF A disfagia é a dificuldade de engolir alimentos, líquidos ou saliva, e pode ser causada por diversas condições, como doenças neurológicas, envelhecimento, câncer de cabeça e de pescoço e traumas. Entre os principais riscos estão a desnutrição, desidratação e broncoaspiração, que pode levar a pneumonias aspirativas e outras complicações sérias. Segundo a fonoaudióloga Isabela Fiuza, a disfagia pode comprometer não apenas a saúde física, mas também o bem-estar emocional do paciente. “Ela impacta a nutrição, a hidratação e o prazer da alimentação, além de aumentar o risco de isolamento social e depressão”, esclareceu. “Muitos pacientes desenvolvem medo de se alimentar, o que afeta diretamente sua autonomia”. Reabilitação A chefe do Serviço de Fonoaudiologia do HBDF, Bartira Pedrazzi, pontuou: “A disfagia pode acometer desde bebês até idosos. Nossa preocupação é atuar para reabilitar ou prevenir a dificuldade de deglutição nos pacientes. Através de manobras, orientações e ajustes na consistência alimentar, conseguimos minimizar os impactos dessa condição”. “A informação é essencial para a identificação precoce da disfagia, o que ajuda a reduzir complicações e a garantir maior segurança ao paciente” Isabela Fiuza, fonoaudióloga Durante a ação, profissionais, pacientes e acompanhantes puderam participar de um quiz interativo e receber orientações sobre a prevenção da broncoaspiração e segurança alimentar. O objetivo foi destacar a importância do manejo adequado da disfagia e o papel essencial da fonoaudiologia no ambiente hospitalar. “A informação é essencial para a identificação precoce da disfagia, o que ajuda a reduzir complicações e a garantir maior segurança ao paciente”, ressaltou Isabela. “Isso também pode resultar em altas hospitalares mais rápidas e menos riscos de reinternação.” Prevenção e cuidados Entre as orientações repassadas durante a ação, foi reforçada a necessidade de monitorar sinais de dificuldade na deglutição, como tosse, engasgos e alterações na voz após a alimentação. A equipe de saúde também foi instruída sobre boas práticas para evitar a broncoaspiração, como garantir o posicionamento correto do paciente no leito, fazer pausas durante a alimentação e certificar-se de que ele conseguiu engolir completamente antes de oferecer mais comida ou líquido. “Todos os profissionais de saúde podem ajudar na prevenção da disfagia, observando sinais de alerta e orientando pacientes e cuidadores sobre como tornar a alimentação mais segura”, afirmou Isabela. “Caso haja suspeita de disfagia, é fundamental encaminhar para uma avaliação fonoaudiológica.” Equipe multiprofissional O Hospital de Base conta com fonoaudiólogos distribuídos em todos os andares da internação, além de profissionais no pronto-socorro, na UTI e no ambulatório, garantindo suporte e tratamento adequado aos pacientes. “Enquanto o paciente está internado, buscamos garantir uma alta segura”, explicou Bartira Pedrazzi.  “Isso significa que a equipe multiprofissional orienta sobre os cuidados necessários, como postura correta na hora da alimentação e quais alimentos são mais seguros. Se for necessário, encaminhamos o paciente para reabilitação após a alta”. Durante a internação, a equipe avalia todos os pacientes do setor e direciona o tratamento para aqueles que apresentam sinais de disfagia. “Muitos pacientes conseguem evoluir positivamente e recebem alta já com a deglutição funcional restabelecida”, relatou Bartira. A campanha reforça a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento fonoaudiológico para garantir mais qualidade de vida aos pacientes. “Sempre falar sobre a disfagia é fundamental para que todos os níveis de atenção estejam preparados, desde o cuidador até a equipe multiprofissional”, ressaltou a chefe do Serviço de Fonoaudiologia do HBDF. Sintomas Outros hospitais administrados pelo IgesDF também dão atenção à disfagia. A fonoaudióloga e coordenadora multidisciplinar do Hospital Cidade do Sol (HSol), Camila Frois, alerta que os sintomas podem ser sutis no início, mas não devem ser ignorados. “O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para evitar complicações graves, como pneumonia aspirativa, desidratação, desnutrição e até morte. Se você perceber qualquer dificuldade ao engolir, procure um especialista, como um fonoaudiólogo ou médico, para uma avaliação detalhada”, enfatiza. Já a nutricionista do HSol, Maria Eduarda Estrela Campos, reforça que a adaptação da alimentação é fundamental para a segurança do paciente. “Seguir uma dieta adequada, com consistência ajustada e técnicas corretas, é essencial para garantir a segurança na ingestão dos alimentos. A orientação de profissionais de saúde ajuda a evitar deficiências nutricionais e promove o bem-estar”, destaca. *Com informações do IgesDF

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Tratamento de fonoaudiologia ajuda na recuperação de pacientes graves

Com o fim da demanda de pacientes de covid-19, o Hospital Cidade do Sol (HSol), em Ceilândia, criado com essa finalidade específica no período da pandemia, ampliou o atendimento para outras especialidades. Atualmente, a área de fonoaudiologia tem registrado aumento de atividade na unidade hospitalar. Segundo a chefe do Núcleo de Assistência Multiprofissional do HSol, Camila Frois, tem crescido o número de pacientes com risco de broncoaspiração.  Pacientes que precisam de tratamento específico para doenças respiratórias encontram atendimento no HSol | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF “São em sua maioria idosos, alguns com alterações neurológicas, portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica [DPOC] descompensada ou com a presença de dispositivos como sondas de alimentação e traqueostomias, e alguns apresentam quadros de desnutrição e desidratação”, explica a médica. Hoje o HSol conta com uma profissional da área cedida pelo Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) que faz um trabalho diário de atendimento aos pacientes do grupo de risco. “A atuação do fonoaudiólogo possibilita uma avaliação precoce e um diagnóstico diferenciado nos casos de disfagia, que nada mais é do que a dificuldade de levar o alimento da boca até o estômago – o que causa tosse, engasgos e a sensação de que algo está preso na garganta; o objetivo é prevenir problemas respiratórios e evitar ou minimizar complicações clínicas ao paciente”, lembra Camila. Após uma avaliação fonoaudiológica minuciosa, as intervenções e condutas são discutidas com os outros profissionais envolvidos na equipe multiprofissional – médicos, enfermeiros, nutricionistas e fisioterapeutas. Todos seguem na busca da reabilitação do usuário para reduzir o tempo de internação, os custos hospitalares e uma alta segura. Tratamento multiprofissional Aos 67 anos, J. B. sofreu o terceiro acidente vascular cerebral (AVC) em menos de um ano e meio. Seu filho, Carlos, levou-o até a UPA de Riacho Fundo II em busca de atendimento, onde, após passar alguns dias recebendo cuidados, ele foi transferido para um leito no HSol. “O problema dessa vez foi mais severo”, lamenta Carlos. Categorizado como um AVC isquêmico central, a condição deixou o paciente com o lado esquerdo do corpo mais debilitado. “Outra consequência foi a dificuldade na fala e na deglutição. Ele passou a se alimentar via sonda nasoenteral”, relata.  “Ele é um paciente que está em um estágio mais crítico da disfagia, que tem um risco maior de broncoaspirar, então vai precisar de uma via alternativa de longo prazo”, explica a fonoaudióloga do HSol, Kayce Tuanne.  “O corpo humano produz em média uns dois litros de saliva por dia; então, se ele não tiver uma deglutição efetiva ou se essa língua estiver suja, perde a sensibilidade e acaba não protegendo a via aérea superior, que também precisamos manter funcionando bem.” Quando seu pai estiver perto de receber alta, Carlos receberá um treinamento sobre os procedimentos necessários para o dia a dia. “Estou aprendendo muito com o trabalho realizado pela fonoaudióloga”, conta. “Esse treinamento eu faço para que a família seja capaz de reconhecer o estado de alerta do paciente, se está seguro ou não ofertar a dieta para ele naquele momento, e também sobre a consistência correta e segura”, lembra Kayce. A fonoaudióloga orienta a família também quanto ao posicionamento do paciente, qual o utensílio correto para se dar a comida, além de formas sobre como manter a higiene oral. Camila Frois lembra um caso de um paciente com desfecho clínico positivo e alta hospitalar com dieta exclusiva e segura por via oral.  “Ele foi internado com diagnóstico de neurossífilis, pneumonia e broncoaspiração”, conta. “Chegou à unidade em uso de sonda de alimentação, foi avaliado e teve liberada a dieta por via oral, sendo acompanhado até o dia de sua alta”. *Com informações do IgesDF

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Ambulatório do HRSM oferece atendimento de fonoaudiologia na área de linguagem

Tratar os transtornos da fala de maneira precoce é essencial para garantir uma boa comunicação ao longo da vida. Por isso, o ambulatório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) oferece amplo serviço voltado exclusivamente para a especialidade de fonoaudiologia. O local funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h. Cinco profissionais atuam no ambulatório especializado. São 20 horas semanais dedicadas à fonoaudiologia adulto, 40 horas para fonoaudiologia infantil, dez horas para disfagia infantil, dez 10 horas para teste da linguinha e reabilitação de disfunções orais, dez horas para triagem auditiva via encaminhamento regional e dez horas para reabilitação de cirurgia ortognática. Cinco profissionais atendem mais de 500 pacientes por mês no ambulatório de fonoaudiologia do HRSM | Foto: Divulgação/ IgesDF “Cada profissional atende uma média de 12 pacientes por dia, totalizando 528 pacientes mensalmente. A inserção do paciente na agenda é via Central de Regulação. Isso significa que o serviço de fonoaudiologia disponibiliza as vagas mensalmente e o complexo regulador envia os pacientes que aguardam por uma consulta na especialidade”, explica o chefe do serviço de fonoaudiologia do HRSM, Tarcyésio Sá. Os atendimentos da fonoaudiologia infantil são voltados para pacientes com alterações de linguagem, como atraso no desenvolvimento da linguagem oral, alterações na linguagem oral (dificuldade na compreensão e/ou expressão de ideias e pensamentos), alterações na fala (substituições, trocas ou omissões de sons), gagueira (hesitações, bloqueios, repetições) e não entendimento ou não acompanhamento das atividades na escola (dificuldade no processo de compreensão da leitura, na produção da escrita, na elaboração de textos e trocas ou omissões de letras). Tratamento para crianças com TEA As irmãs Alana e Ana Beatriz são atendidas toda semana no Hospital de Santa Maria No atendimento da fonoaudiologia infantil, boa parte dos pacientes atendidos são crianças com transtorno do espectro autista (TEA). Durante a primeira consulta, os pais ou responsáveis são entrevistados para compreender a situação clínica de cada criança. “Após a triagem, inicialmente o paciente realiza 14 sessões de fonoterapia, com duração de uma hora cada. Após esse período, caso a profissional julgue necessário, é ampliado o número de sessões de forma limitada. Se após essas sessões o paciente ainda necessitar de atendimento, são fornecidos a ele todos os encaminhamentos necessários para uma nova regulação. Porém, a maioria tem alta por melhora”, informa Tarcyésio. Naiane Ferreira, de 37 anos, é mãe de Alana e de Ana Beatriz, de 5 e 3 anos, respectivamente. As duas foram diagnosticadas com autismo nível 2 de suporte e começaram a fazer fonoterapia no ambulatório do HRSM. Alana consegue falar algumas palavras e frases, mas Ana Beatriz ainda não fala nada. Toda semana, Naiane sai de Valparaíso (GO) com as filhas para levá-las até a sessão de fonoterapia no HRSM. “Elas começaram o tratamento após Ana Beatriz fazer a frenectomia aqui no hospital. Como ela iria precisar de acompanhamento, expliquei que as duas são autistas, e então a equipe fez a avaliação delas e agendou as sessões de fonoaudiologia para cada uma”, relata a mãe. “Estou gostando muito do atendimento. A equipe é muito dedicada e atende as duas superbem. A Alana gosta tanto que, quando está em casa, mesmo não sendo o dia da consulta, pede para vir porque quer estar aqui”, conta. Atendimentos Muitos casos de atraso na fala e linguagem não têm causa claramente identificável Segundo Tarcyésio, muitos casos de atraso na fala e linguagem não têm causa claramente identificável. Diversos fatores podem contribuir, como autismo, prematuridade, desnutrição, falta de interação com outras crianças, problemas de saúde variados e complicações durante o nascimento ou gestação (como falta de oxigenação, permanência em UTI neonatal, diabetes gestacional ou uso de substâncias como drogas e álcool). Além disso, há questões relacionadas ao desenvolvimento psicológico e à situação socioeconômica da família. Em caso de TEA com nível de suporte mais elevado, o paciente é encaminhado via Central de Regulação para o Centro Especializado em Reabilitação (CER), que faz parte da rede da Secretaria de Saúde do DF (SES). *Com informações do IgesDF

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Aberto processo seletivo para fonoaudiólogo neonatal e pediátrico

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) anuncia a abertura de um novo processo seletivo para o cargo de fonoaudiólogo neonatal e pediátrico. As vagas são para cadastro reserva e as inscrições podem ser feitas até o próximo domingo (2/6). O processo seletivo inclui etapas eliminatórias e classificatórias, comprovação de requisitos, avaliação de conhecimentos teóricos e exames médicos | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Para participar, os candidatos devem possuir graduação em fonoaudiologia, residência ou pós-graduação em fonoaudiologia hospitalar com foco em pediatria e experiência em atendimento a pacientes de média e alta complexidade no ambiente hospitalar. Além disso, é necessário ter registro no Conselho Regional de Fonoaudiologia (Crefono) e conhecimento técnico-científico na área de atuação. O processo seletivo inclui etapas eliminatórias e classificatórias, comprovação de requisitos, avaliação de conhecimentos teóricos e exames médicos. A jornada mínima semanal é de 30 horas, com remuneração bruta de R$ 3.789,05, além de benefícios como auxílio-transporte, alimentação, clube de benefícios, abono semestral e folga no aniversário. Interessados devem se inscrever exclusivamente via internet, no site oficial do IgesDF. Para mais informações, acesse o edital completo. *Com informações do IgesDF  

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Disfagia: um desafio diário pela saúde alimentar

O Dia Nacional da Disfagia, comemorado em 20 de março, tem o intuito de promover a sensibilização sobre essa condição que impacta significativamente a vida dos pacientes. O serviço de fonoaudiologia (Sefon) do Hospital de Base (HBDF) aproveitou a data para fazer um evento quarta (20) e quinta-feira (21), com atividades como degustação de suplementos orais e espessantes e orientações sobre a condição. Os principais objetivos do evento foram conscientizar a equipe multidisciplinar sobre a disfagia e fomentar a participação ativa de profissionais de saúde e membros da sociedade. Evento no Hospital de Base conscientizou a equipe multidisciplinar sobre a disfagia | Fotos: Pollyana Cabral/ IgesDF A disfagia vai além da simples dificuldade na alimentação, ela compromete a nutrição, a hidratação e aumenta o risco de broncoaspiração, afetando diretamente a qualidade de vida dos pacientes e das famílias deles. Entre os desafios está a necessidade de ajustes na dieta e na postura durante as refeições. Sinais comuns de disfagia incluem prolongamento do tempo de refeição, escape de saliva, perda de peso inexplicada, tosse ou engasgos durante a alimentação. O diagnóstico e tratamento eficazes da disfagia podem ser alcançados por meio do acompanhamento fonoaudiológico especializado. A missão da fonoaudiologia no diagnóstico e tratamento da disfagia destaca-se como essencial para a reabilitação desses pacientes. *Com informações do IgesDF

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Acolhimento de Gestantes tira dúvidas de mulheres em visita a hospital

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) promoveu nesta quinta-feira (1º) o Acolhimento de Gestantes do mês de fevereiro, uma visita guiada às instalações da unidade de saúde com todas as gestantes que fazem pré-natal na região administrativa e que têm indicação de realizarem o parto na unidade. O Acolhimento de Gestantes no HRSM ocorre na primeira quinta-feira de cada mês, sempre das 14h às 18h, e é ofertado a todas as gestantes de Santa Maria ou que possuem indicativo de fazerem o parto na unidade | Foto: Jurana Lopes/IgesDF A visita é voltada para gestantes acima de 30 semanas e acompanhantes que provavelmente estarão presentes no dia do parto. Além de conhecerem as principais partes do bloco materno-infantil do HRSM, todos participaram de uma palestra no auditório. “A palestra é realizada com nossa equipe multidisciplinar e explica todo o serviço ofertado e assistência prestada aqui no HRSM para mães e bebês. Por isso, realizamos a palestra com a equipe multidisciplinar para tirar todas as dúvidas”, explica a chefe do Centro Obstétrico, Priscila Lana Farias. [Olho texto=”“Aqui, explicamos para elas que temos vários profissionais disponíveis para ajudá-las com o processo de amamentação e até mesmo incentivamos a doação de leite materno. O Banco de Leite do HRSM atende qualquer paciente que esteja com dificuldades ou dúvidas”” assinatura=”Maria Helena Santos, chefe do Serviço do Banco de Leite Humano” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante a palestra no auditório do HRSM, as gestantes e acompanhantes tiveram esclarecimentos das equipes da Farmácia, Nutrição, Psicologia, Centro Obstétrico, Fisioterapia, Serviço Social, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Maternidade e Banco de Leite Humano. “Aqui, explicamos para elas que temos vários profissionais disponíveis para ajudá-las com o processo de amamentação e até mesmo incentivamos a doação de leite materno. O Banco de Leite do HRSM atende qualquer paciente que esteja com dificuldades ou dúvidas”, destaca a chefe do Serviço do Banco de Leite Humano do HRSM, Maria Helena Santos. Para as gestantes, a tarde pelos corredores do Hospital Regional de Santa Maria foi bastante produtiva. Nathally Mendes, de 20 anos, está com 32 semanas e acredita que o acolhimento fez toda a diferença. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Tive meu primeiro filho aqui e não teve essa visita. Faz muita diferença estar aqui antes de ganhar neném e saber como será meu parto. Agora sei que tem equipe de fisioterapeuta para acompanhar no parto, as equipes do Banco de Leite pra ajudar nos casos do bebê não pegar o peito direito. Esse hospital é excelente”, afirma. A futura vovó e acompanhante Deusuita Santos aprovou o acolhimento. “Eu gosto muito deste hospital, é todo mundo muito alegre, atendem todas as pessoas direitinho, com respeito. Quando meu outro neto nasceu não tivemos essa visita. Mas, agora que teve, eu gostei muito porque esclareceu bastante. Agora virei ser acompanhante novamente e sabendo muito mais coisas”, destaca. O Acolhimento de Gestantes ocorre na primeira quinta-feira de cada mês, sempre das 14h às 18h, e é ofertado a todas as gestantes de Santa Maria ou que possuem indicativo de fazerem o parto na unidade. *Com informações do IgesDF

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Alunos da rede pública ganham bolsa integral de ensino superior

[Olho texto=”“Com esta edição do programa de bolsas junto ao UDF, 19 estudantes da rede pública irão cursar o ensino superior de forma gratuita”” assinatura=”Juliana Tolentino, diretora executiva da Egov” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Escola de Governo (Egov), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (Seplad), divulgou nesta sexta-feira (29), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o resultado final da apuração das vagas de bolsas de estudos destinadas aos ex-alunos das escolas públicas do DF. Ao todo, 19 estudantes foram contemplados para cursar o ensino superior com o benefício de bolsas integrais para cursos como direito, nutrição, fonoaudiologia, administração, dentre outros, no Centro de Ensino Unificado do Distrito Federal (UDF). A Egov, unidade que gerencia o programa de concessão de bolsas de estudo, abriu 85 oportunidades de bolsas de estudos para estudantes e servidores públicos do GDF para o 1º semestre de 2024. Agora, as 66 vagas restantes serão disputadas pelos servidores e empregados, que podem se inscrever até o próximo dia 5 de janeiro. Há vagas para Ciências Contábeis, Gestão Pública, Fisioterapia e também para Direito, sempre o curso mais concorrido entre os candidatos desse público. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Com esta edição do programa de bolsas junto ao UDF, 19 estudantes da rede pública irão cursar o ensino superior de forma gratuita. As demais vagas, que serão preenchidas pelos servidores e empregados públicos, garante atualização desse público-alvo ou a descoberta de nova área de atuação, que venha a favorecer os serviços prestados no ambiente do trabalho. É um programa de grande importância social para o DF”, comentou a diretora executiva da Egov, Juliana Tolentino. O Edital com o resultado está disponível no link. Dúvidas podem ser enviadas à comissão pelo endereço cbudf.egov@economia.df.gov.br. *Com informações da Egov

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Centros especializados reabilitam pessoas com deficiência

Doralice Souza está entre os 500 pacientes atendidos por mês no Centro Especializado em Reabilitação (CER) II de Taguatinga. Após amputar a perna esquerda por causa do diabetes, ela voltou a andar com o apoio de profissionais que a auxiliaram na adaptação à prótese. Foi o olhar atencioso da fisioterapeuta Maria Aparecida Costa que fez a diferença na vida da idosa de 65 anos: após anos de dificuldade, Doralice deu os primeiros passos com o dispositivo. Doralice Souza se adaptou à prótese e voltou a caminhar após receber o auxílio de profissionais no CER II de Taguatinga | Foto: Divulgação/Agência Saúde “Eu não estava muito bem quando cheguei, já havia caído várias vezes e tinha medo. Foi o trabalho da equipe que me colocou para cima. Sempre fui tratada com muito carinho e atenção”, elogia a paciente. Antes de ficar de pé, Doralice exercitou com a equipe a transferência de peso, o equilíbrio e a força para recuperar a confiança para andar. “Ela veio para desenvolver o caminhar, mas percebi que precisávamos trabalhar outras questões primeiro”, explica a fisioterapeuta. De acordo com Maria Aparecida, é comum que pessoas que usam prótese tenham medo após caírem nas primeiras tentativas. “Se não encontrarem um profissional em quem confiem, muitos nem tentam de novo. Por isso, dou todo o suporte durante os exercícios para que eles sejam mais independentes.” Além do CER II de Taguatinga, o Distrito Federal conta com mais dois centros especializados: o CER II do Hospital de Apoio de Brasília (HAB) e o CER II Centro Educacional da Audição e Linguagem Ludovico Pavoni (Ceal-LP). Esses locais fazem parte da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência e, juntos, reabilitam, atualmente, mais de mil pacientes. Serviços [Olho texto=”O primeiro passo para obter uma prótese é ser avaliado por profissional no Núcleo de Atendimento Ambulatorial de Órteses e Próteses e Materiais Especiais (Naompe), localizado na estação de metrô da 114 Sul” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, terapia ocupacional e enfermagem são alguns dos serviços ofertados nos CERs. Há ainda o acompanhamento pelas especialidades médicas, como neurologia, fisiatria, ortopedia, otorrinolaringologia e clínica geral. Para acessar o serviço, é preciso ser encaminhado pela atenção primária – unidades básicas de saúde (UBSs) – ou hospitalar. Ao chegar ao centro de reabilitação, o paciente é acolhido pela equipe. “Nesse primeiro contato, os profissionais avaliam o histórico, os exames e os diagnósticos prévios e definem como será o atendimento, de acordo com as necessidades de cada um”, esclarece a gerente de Serviços de Saúde Funcional e coordenadora da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, Camila Medeiros. Reabilitação Unidades do Centro Especializado em Reabilitação (CER) do DF atendem a mais de mil pacientes. Entre os serviços, há fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia e terapia ocupacional | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde Nos CERs, a população encontra uma equipe multidisciplinar para ajudar com a reabilitação ou a habilitação de diferentes casos. Na unidade de Taguatinga são atendidas pessoas com deficiência física e intelectual e com transtorno do espectro autista (TEA). São, entre outros, pacientes com amputação de membros e sequelas neurológicas, além de crianças com paralisia cerebral, doenças neurológicas e síndromes congênitas. No caso de pessoas com prótese, o acompanhamento ambulatorial é fundamental para que haja uma boa adaptação ao uso do dispositivo. “Com esse trabalho, a prótese é, de fato, útil. O usuário tem sucesso no processo de reabilitação e não há desperdício de recursos pela Secretaria, porque o dispositivo é utilizado como deve ser”, ressalta a chefe do Núcleo de Produção de Órteses e Próteses (Nupop), Mariane Ramos. Próteses Doralice recebeu a prótese transtibial da Secretaria de Saúde do DF (SES). Na rede, são dispensados 11 tipos de próteses, incluindo as mais modernas, feitas de titânio. Desde 2018, 1.420 pacientes da capital foram contemplados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As fornecidas pela SES, por meio da Oficina Ortopédica de Brasília, são feitas sob medida para cada caso. Por isso, são adquiridas conforme a demanda. “Definida a empresa vencedora da licitação, convocamos os pacientes para tirar os moldes e as medidas. Até a entrega, ainda existem dois momentos para ajustes e refinamentos do material”, explica Mariane. O primeiro passo para obter uma prótese é ser avaliado por profissional no Núcleo de Atendimento Ambulatorial de Órteses e Próteses e Materiais Especiais (Naompe), localizado na estação de metrô da 114 Sul. A avaliação deve ser agendada pelo site Agenda DF, pelo telefone (61) 2017-1145 (ramal 1164) ou por mensagem no número (61) 99166-6218 (WhatsApp). Realizada a avaliação, o paciente entra na fila e recebe orientações de cuidados que deve manter até a entrega da prótese, como o enfaixamento do coto e o uso da atadura elástica. Após a entrega do produto, a empresa contratada garante o prazo de um ano para ajustes e manutenção na prótese, que ocorrem na própria oficina ortopédica. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Atendimentos ambulatoriais de fonoaudiologia crescem 35%

A Secretaria de Saúde (SES) registrou aumento de 35% no número de procedimentos ambulatoriais de fonoaudiologia realizados em 2022 na rede pública do DF, na comparação com o ano anterior. De acordo com o InfoSaúde, apenas na policlínica da Asa Norte, referência na assistência à voz, os atendimentos aumentaram de 2.223, em 2021, para 2.946 no ano passado. Os dados são relativos a consultas, terapias individuais, avaliações vocais e atividades educativas. Policlínica do Hran, desde o ano passado, oferece 20 horas semanais de assistência na área de fonoaudiologia | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Ganham destaque, neste mês, em função da 18ª edição da campanha Amigos da Voz, os cuidados com a reabilitação e a saúde vocal. Tendo como tema deste ano “Voz: conexão sem fronteiras”, a campanha é uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. “Essa elevação é resultado das mobilizações realizadas em rede quanto à importância do tratamento vocal e ao maior número de recursos para o atendimento da demanda”, explica a fonoaudióloga Ocânia da Costa Vale, referência técnica distrital (RTD) na especialidade. Outro fator que contribuiu diretamente para o avanço, aponta a especialista, foi o número de horas de serviço ofertadas. “Na policlínica da Asa Norte [no Hospital Regional da Asa Norte – Hran], até 2021, eram dez horas; em 2022, aumentamos para 20 horas semanais de assistência”, informa. Atualmente, o trabalho dos fonoaudiólogos é oferecido nas policlínicas da Asa Norte e de Taguatinga e dentro dos respectivos hospitais regionais. Além disso, o Hospital de Base (HB) fornece apoio na assistência, sob a direção do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF). Avaliação e encaminhamento A maior parte dos pacientes atendidos no ambulatório de fonoaudiologia da policlínica da Asa Norte chega por indicação dos otorrinolaringologistas que, por meio de exames específicos, detectam a necessidade do apoio de fonoaudiólogos.  “O paciente apresenta a queixa vocal, e nós fazemos uma avaliação, ajustando sua voz e lhe proporcionando qualidade de vida”, relata Yonara Caetano, fonoaudióloga da unidade. O ambulatório recebe, principalmente, dois tipos de casos: pessoas que danificaram a voz por conta de sequelas pós-cirurgia ou por doença e aquelas que usam a voz como instrumento de trabalho. É o caso do professor Elvis Cardoso. Ele procurou o ambulatório do Hran depois de sentir muita rouquidão e dores na garganta. “Comecei o acompanhamento para melhorar a voz e diminuir a dor”, conta. Depois da segunda consulta, ele já sentiu diferença: “A qualidade da minha voz já melhorou muito, principalmente depois dos exercícios que a fonoaudióloga me passou”. As sequelas da covid-19 também são causas comuns entre os atendimentos. “A doença trouxe a característica de perda da massa muscular, por isso vemos muitos casos de fraqueza nos músculos, o que acaba por afetar a voz”, explica Yonara. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Cuidado necessário A saúde da voz demanda atenção. Por isso, atentam os especialistas, é preciso estar atento a fatores de risco como cigarro, ingestão de bebida alcoólica e uso vocal em alta demanda (como falar frequentemente ao telefone, gritar e falar em forte intensidade), entre outros. A recomendação é que, ao sinal de alterações da voz e tosse constante por mais de 15 dias, a pessoa procure orientação profissional tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento. Ocânia lembra que os instrumentos da assistência fonoaudiológica vêm sendo aprimorados. Em abril de 2022, foi lançada nota técnica que trata dos critérios do fluxo de encaminhamento de usuários para consulta do serviço. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Policlínica de Ceilândia oferece tratamento ao atraso de fala

Cerca de 360 meninos e meninas entre 3 e 4 anos participaram do programa Emília para Crianças com Atraso de Fala, iniciativa da Secretaria de Saúde (SES) que ensina aos pais e responsáveis técnicas para auxiliar no desenvolvimento da linguagem oral. O projeto está disponível no Ambulatório da Policlínica de Ceilândia. Podem participar pacientes encaminhados por pediatras e médicos de família por meio do Sistema de Regulação. Disponível desde 2017 no Ambulatório da Policlínica de Ceilândia, o Programa Emília para Crianças com Atraso de Fala já atendeu a cerca de 360 meninos e meninas entre 3 e 4 anos | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília A proposta surgiu a partir da grande demanda por tratamentos na Policlínica de Ceilândia, que atende a Região Oeste (Ceilândia, Brazlândia e Sol Nascente/Pôr do Sol), para crianças com dificuldade de desenvolvimento de linguagem, de acordo com os marcos do instrumento de vigilância do desenvolvimento infantil, a Caderneta de Saúde da Criança. [Olho texto=”“Não dava para atender toda a demanda de atraso de fala e linguagem em atendimento individual. Então, elaborei um programa baseado em evidências científicas de intervenção de pais e criança”” assinatura=”Renata Monteiro, fonoaudióloga idealizadora do projeto” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Criei por causa do fluxo. Não dava para atender toda a demanda de atraso de fala e linguagem em atendimento individual. Então, elaborei um programa baseado em evidências científicas de intervenção de pais e criança”, explica a idealizadora do projeto, a fonoaudióloga Renata Monteiro Teixeira, da SES. O projeto consiste em 12 sessões de atendimento coletivo de 40 minutos a uma hora, com participação de até quatro famílias. O objetivo é que os responsáveis aprendam formas de estimular a evolução da linguagem oral das crianças no dia a dia. Entre as práticas, estão músicas, rimas, brincadeiras, brinquedos, leitura de história e até estímulos durante as refeições. “É um trabalho de intervenção dos pais com as crianças. Ensinamos formas deles educarem brincando, com brinquedos simples e leitura de histórias para os filhos, por exemplo”, afirma Renata. Na primeira sessão é feita uma entrevista com os pais, para entender a situação da criança. Muitos casos de atraso de fala e linguagem não têm uma causa definida. O problema pode estar relacionado a transtorno do espectro autista (TEA), prematuridade, desnutrição, falta de convívio com outras crianças, saúde instável, intercorrência no nascimento, na gestação e no parto (falta de oxigenação, permanência em UTI, diabetes gestacional, uso de drogas e álcool), além de questões associadas ao desenvolvimento psíquico, bem como à situação socioeconômica da família. A fonoaudióloga Renata Monteiro explica que o trabalho consiste na intervenção dos pais com as crianças: “Ensinamos formas deles educarem brincando, com brinquedos simples e leitura de histórias para os filhos, por exemplo” A cada quatro sessões, a criança deve ser levada até a consulta para ser analisada pela fonoaudióloga. As progressões também são avaliadas por meio de vídeos e fotos. Após a 12ª sessão, a criança recebe alta e passa a ser acompanhada pela Unidade Básica de Saúde (UBS). Resultado positivo Entre abril e outubro de 2020, a atendente comercial Aline Almeida dos Santos, 35 anos, participou do projeto ao lado do filho Arthur Santos Nascimento, hoje com 5 anos. “Conheci o programa durante a pandemia com o acompanhamento da fonoaudióloga Renata. Ela nos dava folhetos com exercícios a serem realizados em casa e nos orientava como fazer cada um deles todos os dias, com tempo de duração de no mínimo 20 minutos”, lembra. As atividades deram resultado para o pequeno Arthur. “Foi muito bom. Ele melhorou a interação com outras pessoas e a capacidade de observação”, revela a mãe. Responsável pela área de fonoaudiologia na Gerência de Serviço de Saúde Funcional, Ocânia da Costa Vale, diz que o programa tem sido muito positivo para dar vazão à demanda. “Foi uma solução para atender mais crianças. Esse programa é muito importante e funciona como se fosse uma clínica ampliada. É uma iniciativa que atende os três pilares: fazer com o paciente, fazer pelo paciente e deixar o paciente fazer”, avalia. “Muitas vezes, os pais não sabem o que fazer por causa da falta de informação, mas eles podem fazer muito pelas crianças. A participação dos pais potencializa as estratégias terapêuticas, porque a criança é imersa nas práticas 24 horas por dia”, acrescenta. Atualmente, a Policlínica de Ceilândia conta com seis fonoaudiólogos, sendo um direcionado especificamente para o Programa Emília. Além disso, há fonoaudiólogas nas UBSs 8 e 16 de Ceilândia, que fazem os acompanhamentos necessários dos pacientes após a alta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Disseminação O sucesso do Programa Emília em Ceilândia já chama atenção de outras áreas da Secretaria de Saúde. Existe uma intenção de que o projeto possa ser levado em um formato adaptado a uma unidade básica de saúde em Taguatinga. Para difundir ainda mais o programa e outras iniciativas da fonoaudiologia pública do DF, a Gerência de Serviço de Saúde Funcional criou o Boletim Fonoaudiologia. A primeira edição, publicada em 9 de dezembro do ano passado, explora o Programa Emília. “Queremos transmitir esse tema para a população, para os fonoaudiólogos e para outros profissionais da saúde para que possam levantar essa demanda. Muitas vezes, a criança é atendida por um psicólogo, médico, agente de saúde e no próprio banco de leite, onde pode ser encaminhada”, explica Ocânia. Mensalmente, o boletim vai abordar temas da fonoaudiologia que integram as atenções primária e secundária. Leia aqui a primeira edição.

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Alta para mais de 500 pacientes nos hospitais de campanha  

Já são 500 histórias de superação e vitória sobre o novo coronavírus celebradas nos hospitais de campanha do Autódromo, Gama e Ceilândia (Escola Parque Anísio Teixeira). A de número 500 ocorreu na tarde desta terça-feira (6), em Ceilândia, quando Sthefane Costa Almeida, de 27 anos, pôde reencontrar a família e voltar ao aconchego do lar. A saída foi marcada pela comemoração dos familiares e da equipe do hospital e pela emoção da paciente. Emoção dos dois lados: paciente e profissionais celebram o resultado positivo do tratamento | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Balões soltos ao céu e chuva de papel picado celebraram o momento. “Eu me curei da covid graças ao excelente atendimento que recebi aqui. Todos os profissionais que estavam ali fizeram todo o possível por mim e por quem está internado. Os dias longe de casa foram difíceis, principalmente por conta da minha filha, mas eu consegui e venci”, relata Sthefane. O médico Bruno Graciano, que atua na Unidade de Cuidados Intermediários e cuida dos pacientes mais graves, explica que recebeu a paciente depois que ela teve uma crise de ansiedade e precisou ser intubada para conforto respiratório. Ele relata que a evolução da paciente foi considerada boa ao passar das horas. “Sou muito grato a Deus e a toda equipe por poder devolvê-la à família com vida, por poder ter feito parte desse processo. São momentos iguais a este, com muito amor, com muita alegria, com muitas lágrimas de felicidade, ver o abraço fraternal de mãe e de filha, que nos movem”, declara. Atendimento prestado nos três hospitais de campanha do Distrito Federal é multidisciplinar Internação Sthefane deu entrada inicialmente no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), no dia 14 de junho, dez dias após perceber os primeiros sintomas. Ao ser acolhida no HRC, fez o teste de RT-PCR e o resultado deu positivo para covid-19. Ela então foi direcionada pela regulação para o Hospital de Campanha da cidade, onde permaneceu internada até a tarde desta terça-feira. O quadro geral era considerado grave, pois estava com quase 80% dos pulmões comprometidos. Foi preciso intubar a paciente por duas vezes, sendo que na primeira vez, quando Sthefane chegou ao quadro mais crítico, a saturação chegou a 82%, quando o normal é 98%. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Internada no Hospital de Campanha, a paciente seguiu com o tratamento definido pela equipe multiprofissional e se recuperou no decorrer dos dias. Atendimento multidisciplinar Os hospitais de campanha do Autódromo, Gama e Ceilândia (Escola Parque Anísio Teixeira) somam, até a data de hoje, 1.007 atendimentos contra a covid-19. No total já foram 506 altas. Os atendimentos abrangem as seguintes frentes: odontologia, fisioterapia, terapias ocupacional e psicossocial, nutrição e fonoaudiologia. A taxa de ocupação dos leitos, nesta terça-feira, está em 41%.   *Com informações da Secretaria de Saúde

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Atenção pós-alta melhora desenvolvimento de prematuros

A insegurança sobre o desenvolvimento de um bebê é comum a todos os pais. Mas o medo sobre as formas de estimulação de um prematuro se mostra muito maior. Neste momento, toda ajuda é bem-vinda. Mães e pais que recebem alta da internação do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) já saem com a consulta de acompanhamento na Pediatria do ambulatório local marcada. Quando a criança chega aos 2,5kg em média e cerca de 40 semanas de idade corrigida, uma equipe multidisciplinar inicia o trabalho de estimulação do desenvolvimento neuropsicomotor, mais conhecido como follow up. Júlia Beatriz: um ano de idade cronológica, mas dez meses e meio de idade real: atenção especial – Foto: Secretaria de Saúde/ Divulgação A idade corrigida é contada a partir do que seria o tempo de gestação normal, como no caso de Júlia Beatriz, que completou um ano de idade cronológica, mas devido à prematuridade a idade corrigida é de dez meses e meio.  Esta é a idade de desenvolvimento avaliada e estimulada pelos profissionais da Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional que atende Júlia no Ambulatório. O pai, Bruno Pereira dos Santos, já sabia de todo o processo de acompanhamento que a pequena Júlia receberia depois de deixar a internação do hospital. “Eu soube por outros pacientes que já haviam passado pelo acompanhamento. E a Júlia está tendo um desenvolvimento muito bom. Tudo normal”, comemora o pai. Estímulo com brinquedos Os exercícios realizados e observados pela fisioterapeuta Vanina Carvalho durante o atendimento estavam voltados à mobilidade, o engatinhar e o levantar-se com apoio. O estímulo é dado através de brinquedos bastante coloridos para que a criança sinta vontade de ir ao encontro do objeto. A profissional conta que esse já é o resultado daquele bebê que chegou ainda muito pequeno e que foi recebendo os ajustes necessários. “Quando o bebê só chora, só quer o colo, a gente diz que ele ainda está desorganizado. Então, a gente orienta posturas globais, que é para organizar mais o bebê. Muitos pais chegam com a rotina dos hospitais. Em casa é que o bebê se torna real e a gente faz com que entrem na rotina dessa nova realidade”, descreve Vanina. Enquanto a fisioterapeuta atendia o pai Bruno e a Júlia, a terapeuta ocupacional, Cíntia Resende, trabalhava com Lorenzo, de sete meses. A tarefa do dia para o bebê era rolar lateralmente e, com o impulso das pernas, se arrastar para frente, o que, com um brinquedo, não foi difícil conseguir. Os pais, Jonas e Nayra dos Santos, acompanhavam tudo atentamente. “O Lorenzo faz acompanhamento há quatro meses e isso está ajudando bastante. A gente não tinha noção do que era um bebê prematuro e o acompanhamento é fundamental, principalmente para a coordenação motora dele”, revela Nayra. E o pai do menino comemora: “O desenvolvimento dele está acima da idade corrigida”. Lorenzo nasceu após 31 semanas de gestação. [Olho texto=”Há bebês que estão de acordo com a idade corrigida, no sentido da motricidade, mas não no cognitivo, por exemplo. E nós trabalhamos e orientamos os pais para estimular isso” assinatura=”Vanina Carvalho, fisioterapeuta do HRT” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O acompanhando acontece, principalmente, até os 18 primeiros meses de vida, ou até os três anos. Na idade de Júlia e Lorenzo, esse acompanhamento é feito uma vez por mês, mas é a avaliação do pediatra que define essa periodicidade. O follow up é uma continuidade no atendimento realizado pela Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal, seguindo os protocolos do método Canguru, adotado na unidade de saúde, bem com se encontra dentro das normas previstas pela Iniciativa Hospital Amigo da Criança.   Esse trabalho é realizado no HRT desde 1999 – numa iniciativa pioneira no Distrito Federal no acompanhamento multidisciplinar dos prematuros. A equipe também atende casos de crianças que precisam de ajustes por solicitação do Banco de Leite Humano, corrigindo posturas de mamada e outros auxílios.  * Com informações da Secretaria de Saúde-DF

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