Portaria aprova novas diretrizes para o uso do Fundo Único de Meio Ambiente
Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (4) a Portaria nº 75, de 2 de outubro de 2024, que aprova o Plano de Priorização de Aplicação de Recursos do Fundo Único de Meio Ambiente do Distrito Federal (Funam) para o período 2024/2025. A medida, assinada pelo secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, estabelece as diretrizes para a alocação de recursos do fundo, com o objetivo de apoiar projetos que promovam a preservação ambiental no DF. “Este plano é um marco importante para o fortalecimento da política pública ambiental do DF” Gutemberg Gomes, secretário do Meio Ambiente O plano foi aprovado na 24ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração do Funam (CAF), realizada em 26 de setembro de 2024. Ele define as áreas prioritárias de investimento e os critérios para a seleção de projetos que serão contemplados pelo fundo. “Este plano é um marco importante para o fortalecimento da política pública ambiental do DF”, afirmou o secretário. A portaria também especifica que o plano poderá ser atualizado ao longo de sua vigência, garantindo flexibilidade diante de novos desafios ou oportunidades. Com a publicação, todas as disposições em contrário estão revogadas, e as novas regras já estão em vigor. O Funam é um instrumento essencial para o financiamento de iniciativas sustentáveis no Distrito Federal, que conta com a participação de diferentes fontes de recursos. Desde sua criação, o fundo tem apoiado projetos nas áreas de recuperação ambiental, educação ambiental e manejo sustentável de recursos naturais. Essa atualização nas diretrizes do Funam reforça o compromisso do governo com a proteção ambiental, em linha com as demandas globais de sustentabilidade e enfrentamento das mudanças climáticas. O plano aprovado estabelece uma base sólida para a gestão ambiental e o financiamento de projetos relevantes nos próximos dois anos. *Com informação da Sema-DF
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Prorrogadas inscrições para pesquisa sobre produtos florestais não madeireiros
O projeto Caminhos da Restauração: Valoração de Produtos Florestais não Madeireiros do Cerrado, realizado em parceria pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), a Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema-DF) e o Fundo Único do Meio Ambiente (Funam), reabre as inscrições para contratação de pesquisadores bolsistas. Ao todo, são quatro vagas com duração de 14 meses para mestres e doutores nas áreas ambientais e ciências econômicas, com remuneração de R$ 4 mil a R$ 6 mil. A iniciativa representa um passo importante para a construção de um futuro mais sustentável e consciente, onde o uso dos recursos naturais se dá de forma equilibrada e em harmonia com o meio ambiente As inscrições serão reabertas a partir desta terça-feira (28) e seguem até o dia 6 de junho. Os interessados devem preencher o formulário de apresentação de candidatura disponível no Edital nº 02/2024 e encaminhar a documentação exigida. É incentivada a candidatura de mulheres, pessoas que se identifiquem como LGBTQIA+, negras, indígenas, com deficiência e de todas as origens e idades. O objetivo é compreender o potencial econômico dos produtos florestais não madeireiros das espécies do Cerrado, como plantas medicinais, óleos essenciais, frutos, sementes e outras matérias-primas valiosas para as indústrias de alimentos, cosméticos e farmacêuticas. A iniciativa representa um passo importante para a construção de um futuro mais sustentável e consciente, onde o uso dos recursos naturais se dá de forma equilibrada e em harmonia com o meio ambiente. O projeto atuará na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF), que está totalmente inserida no bioma Cerrado. A localidade enfrenta desafios relacionados ao avanço da produção agropecuária, o que impacta negativamente a provisão de serviços ecossistêmicos responsáveis pela manutenção da água, biodiversidade de fauna, flora e pela sobrevivência humana. Nesse contexto, o estudo busca valorizar os recursos naturais presentes no Cerrado, contribuindo para o desenvolvimento da bioeconomia da região e promovendo a conservação do bioma. *Com informações do IPEDF
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Parque das Copaíbas terá recuperação de áreas degradadas
Parque tem 73 hectares e atrai visitantes devido ao bom estado de conservação | Foto: Secretaria de Meio Ambiente O Parque das Copaíbas acaba de ser incluído no Projeto de Recuperação de Danos nas Áreas de Proteção Permanente da Orla do Lago Paranoá, coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema). O primeiro trabalho foi realizado na Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) do Bosque, na QL 10 do Lago Sul. Agora, o Parque das Copaíbas receberá mudas de espécies nativas durante a estação chuvosa em quatro áreas, onde os técnicos identificaram maior necessidade de recuperação. Uma das prioridades é desenvolver o trabalho ao longo do Córrego das Antas, que atravessa a reserva ambiental até desaguar no Lago Paranoá. [Numeralha titulo_grande=”4,3 quilômetros” texto=”de trilhas totalmente sinalizadas em vegetação de Cerrado” esquerda_direita_centro=”centro”] O parque está aberto ao público desde o final de 2019. Localizado em uma vasta área verde do Lago Sul, tem espaços para caminhadas e ciclovias em vegetação de Cerrado. Acórdãos O secretário da Sema, Sarney Filho, visitou o parque nesta quarta-feira (23) e informou que serão investidos R$ 2 milhões no Parque das Copaíbas, bem como em outras áreas incluídas no projeto de recuperação. Os recursos são provenientes do Fundo Único do Meio Ambiente (Funam). “Os valores são relativos a pagamentos de acórdãos judiciais e termos de ajustamento de conduta, no âmbito de uma ação civil pública, por parte dos moradores responsáveis por ocupações irregulares”, afirmou. Sarney Filho estava acompanhado de técnicos da Sema, do Instituto Brasília Ambiental e do Instituto Terra, responsável pelas ações. O trabalho inclui contenção de processos erosivos, revegetação e revitalização de corredores ecológicos, além de tratamento contra formigas e correção de solo antes do plantio, uso de contentores para limitar o acesso de veículos, cercamento e tutoria de mudas. Secretário de Meio Ambiente visitou o parque nesta quarta-feira | Foto: Secretaria de Meio Ambiente Trilhas Ainda em fase de implantação, o Parque das Copaíbas conta com 4,3 quilômetros de trilhas totalmente sinalizadas, que atraem os moradores da região. Os visitantes podem percorrer áreas de Cerrado além da mata de galeria e uma cachoeira. Consolidar o parque era um sonho antigo dos moradores da QI 28 e da Associação Preserve QI 26. As invasões que se multiplicavam dentro da unidade de conservação foram finalmente retiradas em 2018. O parque possui uma área de 73 hectares e está inserido em uma Zona Urbana de Consolidação. Localizado entre a QI 26 e a QI 28 do Lago Sul, pertence à Área de Proteção Ambiental (APA) do Lago Paranoá e abriga pelo menos oito nascentes, além do Córrego Manoel Francisco, também conhecido como Córrego das Antas, contributivo do Lago Paranoá. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Etapas A Sema agora conclui estudos técnicos para estender o programa a outras áreas no curso da orla sul do Lago Paranoá. Entre elas estão as encostas do Paranoá, a Arie Riacho Fundo (trecho no Park Way, aeroporto e QL 1), o Parque Ecológico Ermida Dom Bosco, o Parque Ecológico Península Sul, o Parque Ecológico Garça Branca, a Ponte das Garças e o Mosteiro da Ermida Dom Bosco, além da quadras do lago (QLs) 6, 8, 16, 18, 22, 26 e 28. O diagnóstico ambiental que subsidia o projeto identificou 321,83 hectares passíveis de recuperação na orla. o que inclui áreas de proteção permanente, unidades de conservação e áreas públicas. Nesta etapa está previsto o atendimento de 65 hectares. As propostas que envolvem unidades de conservação estão em fase de exame pela Comissão de Gestão da Parceria Sema e pelo Brasília Ambiental. * Com informações da Secretaria de Meio Ambiente
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Evolução de mudas consolida projeto de recuperação da orla
Plantio na Arie do Bosque tem servido como projeto-piloto para a recuperação das outras áreas definidas | Foto: Secretaria de Meio Ambiente A Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) do Bosque, na QL 10 do Lago Sul, é o cenário de um plantio de cerca de 1,7 mil mudas de espécies nativas do Cerrado, em uma área de 4,5 hectares. Com acompanhamento técnico adequado, a semeadura evolui em período de tempo frio e seco, às margens de um dos principais cartões postais da capital federal. Trata-se de uma das ações do Projeto Recuperação de Danos na Orla do Lago Paranoá (Projeto Orla), que prevê um total de 65 hectares recuperados, em 22 trechos, até o final da próxima estação chuvosa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Projeto Orla vai recuperar a região das Áreas de Preservação Permanente (APPs) da orla do Lago Paranoá, primeiramente com ações em uma faixa de 30 metros de margem a partir do espelho d’água do Lago Sul. Na ação serão investidos R$ 2 milhões, provenientes do Fundo Único do Meio Ambiente (Funam). Os valores são relativos a pagamentos de acórdãos judiciais e termos de ajustamento de conduta, no âmbito de uma ação civil pública, por parte dos moradores responsáveis por ocupações irregulares. O diagnóstico ambiental que subsidia o projeto identificou 321,83 hectares passíveis de recuperação na orla, incluindo áreas de proteção permanente, unidades de conservação e áreas públicas. O trabalho foi iniciado pelo Lago Sul, que tem cinco áreas em estudo e o braço do Riacho Fundo. A área de plantio na Arie do Bosque foi visitada nesta quinta-feira (23) pelo secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho. “Estamos passando por uma seca. Para a minha alegria estou vendo que a grande maioria das espécies está se mantendo e apresentando um bom índice de crescimento. Segundo os técnicos, já temos uma noção sobre quais são as mais resistentes ao período seco e devem receber mais ênfase”, destacou o gestor. Para Sarney Filho, é importante fazer o acompanhamento do plantio para aprender com o clima de Brasília. “Outro destaque é percebermos que não está havendo grande depredação do local, o que garante o sucesso da iniciativa”, acrescentou o secretário. Outros destaques são as encostas do Paranoá, da Arie Riacho Fundo (trecho que engloba Park Way, Aeroporto JK e QL 1), do Parque Ecológico Ermida Dom Bosco, do Parque Ecológico Península Sul, do Parque Ecológico das Copaíbas, do Parque Ecológico Garça Branca, da Ponte das Garças e do Mosteiro da Ermida Dom Bosco, além da quadras do lago (QLs) 6, 8, 16, 18, 22, 26 e 28. Corredores ecológicos O objetivo do projeto é contribuir para a manutenção das paisagens e das múltiplas funções ecológicas da orla do Lago Paranoá. Trata-se de um contorno total de 102,31 quilômetros, 50,31 dos quais no Lago Sul e 52 no Lago Norte. O trabalho é responsabilidade do Instituto Rede Terra. São feitas intervenções como contenção de processos erosivos, revegetação e revitalização de corredores ecológicos, além de tratamento contra formigas e correção de solo antes do plantio, uso de contentores para limitar o acesso de veículos, cercamento e tutoria de mudas. O coordenador-geral do projeto, Miguel Marinho (Rede Terra), explica que a visita da Secretaria de Meio Ambiente tem como objetivo avaliar a adaptação das mudas ao plantio. “Algumas se adaptaram melhor, como como é o caso das gameleiras e dos ipês. A gente está aplicando um protocolo de monitoramento para ver os índices de sucesso de pega de muda e, a partir disso, criar protocolos de manutenção das espécies”, explica. Já subsecretária de Assuntos Estratégicos da Secretaria de Meio Ambiente, Márcia Fernandes Coura, diz que a visita mostra resultados muito satisfatórios. “Uma situação é fazer o plantio. Outra é perceber como as mudas estão se adaptando e como o público está percebendo e respeitando uma área sob recuperação ambiental. Isso é o mais importante agora”, enfatiza. Márcia destaca ainda que o plantio na Arie do Bosque tem servido como um projeto-piloto para a recuperação das outras áreas previstas no Projeto Orla. “As demais áreas terão preparação do solo e plantio a partir do início das chuvas”, completa. * Com informações da Secretaria de Meio Ambiente
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Sema recupera orla do Paranoá e áreas de preservação do Distrito Federal
Áreas verdes às margens do lago são revitalizadas por servidores do GDF | Foto: Sema / Divulgação A Secretaria de Meio Ambiente (Sema) está executando dois projetos para revitalizar áreas degradadas e garantir os serviços ambientais prestados por espaços importantes para a população do DF: recuperação de danos nas áreas de preservação permanente (APPs) na orla do lago Paranoá e restauração de 80 hectares em áreas de nascentes, de preservação permanente e de recargas de aquíferos nas bacias do Rio Descoberto e do Rio Paranoá. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Projeto Orla prevê a recuperação de 65 hectares ao longo das APPs da orla do Lago Sul do Paranoá, com ações nos 30 metros às margens do espelho d’água do Lago Sul. A orla do lago tem um contorno total de 102,31 quilômetros, 50,31 deles no Lago Sul e 52 no Lago Norte. São investidos R$ 2 milhões no projeto, recursos provenientes do Fundo Único do Meio Ambiente (Funam). Os valores se referem aos pagamentos de acórdãos judiciais e termos de ajustamento de conduta dos moradores responsáveis pelas ocupações irregulares envolvidos em uma ação civil pública. O objetivo da ação é contribuir para a manutenção das paisagens e das múltiplas funções ecológicas da orla do Lago, com destaque para a estabilidade das margens, de corredores ecológicos e da biodiversidade. Plantar água A ideia é de que “plantar árvore é plantar água”, como repete o secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho. Ele explica que a gestão dos recursos hídricos deve considerar a importância da vegetação. “Nossa visão da água é sistêmica e abrangente, não se limita ao que acontece entre o reservatório e a torneira”, afirma. Para o secretário, é importante reforçar a ideia de que a água não nasce nos reservatórios, mas é garantida pela preservação e recuperação de nascentes, matas ciliares e bacias hidrográficas. “E, ainda, preservar os recursos hídricos, propiciando abastecimento de água, amenização do clima, navegação, lazer e embelezamento de Brasília, funções que estavam comprometidas por ocupações irregulares”, acrescenta Sarney Filho. Ele destaca ainda que, com as ações de preservação, o Governo do Distrito Federal atende parte da demanda do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) de recuperar áreas de APP que estiveram ocupadas ilegalmente ao longo da orla e foram desobstruídas, com retirada de cercas e muros. Segundo Sarney Filho, também é importante “que a comunidade em geral reconheça e se sinta pertencente ao lago Paranoá”. Plantio de mudas A primeira etapa do trabalho foi realizada na Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) do Bosque, na QL 10 do Lago Sul, no início deste ano. A área em recuperação tem 4,5 hectares e recebeu plantio de cerca de 1.770 mudas de variadas espécies nativas do Cerrado. A vegetação típica contribui com o embelezamento paisagístico da área, já que o local é uma unidade de conservação aberta à visitação da sociedade. Muda plantada, em primeiro plano, e imagem da Ponte do Pontão ao fundo | Foto: Sema / Divulgação Segundo Flávia Stela, coordenadora-geral do Instituto Rede Terra, organização que venceu o chamamento público para a realização da obra, as principais ações adotadas na área foram a contenção de processos erosivos, a revegetação e a revitalização de corredores ecológicos. “Também foram necessários tratamento contra formigas e correção de solo antes do plantio, uso de contentores para limitar o acesso de veículos que poderiam impactar as margens da orla e os plantios, bem como o cercamento e tutoria de mudas”, conta. Todo o trabalho considera o cumprimento das normas ambientais como o Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental (APA) do Lago Paranoá, as diretrizes de manejo florestal e as urbanísticas da orla, segundo avaliação feita em 2019 por um grupo de trabalho com vários órgãos públicos. O grupo concluiu que são necessárias ações de recuperação por meio de diagnóstico, identificação das medidas reparadoras, definição de indicadores ambientais e implementação das medidas de recuperação em unidades de conservação e corredores ecológicos. Áreas prioritárias O Diagnóstico Ambiental que subsidia o projeto identificou 321,83 hectares passíveis de recuperação na orla, incluindo APPs, unidades de conservação e áreas públicas. O trabalho foi iniciado pelo Lago Sul, que tem cinco áreas prioritárias, e o braço do Riacho Fundo. Outros destaques das áreas selecionadas são, além da Arie do Bosque, as encostas do Paranoá, Arie Riacho Fundo (trecho no Park Way, aeroporto e QL 1), Parque Ecológico Ermida Dom Bosco, Parque Ecológico Península Sul, Parque Ecológico das Copaíbas, Parque Ecológico Garça Branca, Ponte das Garças e Mosteiro da Ermida Dom Bosco, além da quadras do lago (QLs) 6, 8, 16, 18, 22, 26 e 28. Nascentes As ações voltadas para recomposição da vegetação nativa em 80 hectares de nascentes, áreas de recarga e demais áreas de preservação permanente, degradadas ou alteradas nas bacias dos rios Descoberto e Paranoá, visam a manutenção e a recuperação de seus aquíferos. As duas bacias foram priorizadas porque são responsáveis pela maior parte do abastecimento urbano do DF. Plantio de mudas é uma das maneiras de preservar as margens do lago, informa a secretaria | Foto: Sema / Divulgação Em uma primeira etapa foram implantadas ações de restauração em 10 hectares que são alvo para recomposição ambiental, no Parque Ecológico do Riacho Fundo e no Parque Ecológico de Águas Claras, ambos na Bacia Hidrográfica do Paranoá (Unidade Hidrográfica do Riacho Fundo). A iniciativa busca recuperar as áreas degradadas, bem como testar abordagens mais eficientes de restauração de vegetação nativa. Isso pode ser feito por meio de métodos variados, como plantio de mudas, plantio direto de sementes, condução da regeneração natural, enriquecimento em áreas alteradas e plantios agroflorestais, que aliam a produção agrícola sustentável com a conservação do solo e benefício aos serviços ecossistêmicos. “Todas essas ações visam à melhoria dos aspectos ambientais das áreas, bem como a visibilidade para a população da região, como forma de conscientização e educação ambiental”, arremata Sarney Filho. O projeto integra o CITinova – Planejamento Integrado e Tecnologias para Cidades Sustentáveis, um projeto multilateral realizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) com apoio do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês). No Distrito Federal, o projeto é executado pela Sema e gerido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). * Com informações da Secretaria de Meio Ambiente
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Agilidade leva a recorde de licenciamentos
Parcerias contribuíram para ações de revitalização, implantação e melhoria em parques como o Saburo Onoyama, em Taguatinga | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília, O ano de 2019 para a Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e algumas de suas instituições vinculadas, como o Brasília Ambiental e o Jardim Botânico de Brasília, foi marcado por várias ações, indo das atividades de educação ambiental ao fortalecimento da articulação interinstitucional e à recuperação de fundos advindos do pagamento de multas ambientais. O Fundo Único do Meio Ambiente (Funam/DF) recuperou R$ 2 milhões do pagamento de multas ambientais resultantes da ação civil pública da Orla do Lago Paranoá. O dinheiro será agora aplicado pela Sema em ações de recuperação de áreas degradadas e danos ambientais nas APPs da Orla. [Numeralha titulo_grande=”400 projetos” texto=”foram licenciados pelo Brasília Ambiental – número superior à soma dos que foram licenciados nos últimos três anos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Mais de 400 empreendimentos foram licenciados pelo Brasília Ambiental – número superior à soma dos que foram licenciados nos últimos três anos. Somente para funcionamento de postos de combustíveis foram emitidas 150 autorizações – o que representa para o setor a consolidação de cerca de 4 mil empregos diretos, um marco na desburocratização para uma atividade que sofreu dificuldades em obter a regularização ambiental por mais de 20 anos. Também foram recategorizadas 29 Unidades de Conservação (UCs) distritais para readequação do esforço de proteção das áreas remanescentes do Cerrado e para entrega à população de espaços públicos para lazer, contemplação e arborização. Atenção ao Cerrado A Sema coordenou e implementou o Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do DF, incluindo campanha publicitária para alerta à população quanto ao risco de incêndios florestais na estação seca; contratação de 100 brigadistas; e instalação de caixas-d’água para armazenamento de mais de 140 mil litros de água destinados ao combate aos incêndios, etc. A Semana do Cerrado 2019 foi sucesso de público. O evento contou com um conjunto de atividades de educação ambiental e para o fortalecimento da articulação interinstitucional da Secretaria de Estado do Meio Ambiente. [Numeralha titulo_grande=”3,6 mil ações de fiscalização” texto=”foram feitas com o objetivo de reprimir ilícitos ambientais” esquerda_direita_centro=”direita”] Sistemas agroflorestais e outras ações Implantação, em andamento, de 20 hectares de sistemas agroflorestais (SAFs) mecanizados nas bacias hidrográficas do Descoberto e do Paranoá, juntamente com a aquisição de dois implementos customizados para o manejo de SAFs. Mais de 70 comissões gestoras da Coleta Seletiva Solidária foram formadas – representando 77% dos órgãos. Instalação da comissão distrital do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE), colegiadoconsultivo e deliberativo, que vai acompanhar, monitorar e avaliar a implementação da Projeto GDF e BNDES para construção de duas Centrais de Triagem e Reciclagem (CTRs) e uma Central de Comercialização (CC). Jardim Botânico de Brasília (JBB) Reforma e revitalização dos banheiros do parquinho infantil, mirante do Jardim de Contemplação, quiosques do Centro de Visitantes, Espaço Ciência, portaria principal, instalações da Brigada de Incêndios Florestais Inauguração de equipamentos do Ponto de Encontro Comunitário, fraldário, banheiros no Centro de Visitantes, nova portaria para veículos aos finais de semana etc. Trabalho de prevenção desenvolvido pela Brigada de Incêndios Florestais, que conseguiu zerar os focos de queimadas no JBB pela primeira vez em quatro anos. Foram realizados 125 quilômetros de aceiros mecânicos e negros dentro da Estação Ecológica do JBB (EEJBB) e na Área de Proteção Integral Gama Cabeça de Veado. Aumento da visitação: a administração registrou as três maiores bilheterias dos últimos três anos. Brasília Ambiental Licenciados mais de 400 empreendimentos e obras autorizadas, sendo que o número de licenças de operações ultrapassou o ano de 2018 e já é superior à soma dos três primeiros anos do governo anterior. Implementação do teletrabalho, avanço de projetos tecnológicos e de plataformas digitais, como o Urutau, tornaram possíveis entregas processuais com tempos mínimos. Licenças ambientais foram concedidas a mais de 10 mil unidades habitacionais, a partir de ajustes na legislação ambiental e aperfeiçoamento na gestão. Licenças ambientais expedidas para solução de mobilidade, como a expansão do metrô em Samambaia, e a pavimentação da DF-001, aguardada há décadas pela população de Brazlândia. Outras rodovias também obtiveram licença ambiental. Na saúde pública, o aperfeiçoamento na legislação viabilizou a implantação de novas clínicas e hospitais, eliminando a burocracia, melhorando o atendimento à população e permitindo a criação de novos postos de trabalho em torno destes empreendimentos. A consolidação de parcerias contribuiu para ações de revitalização, implantação e melhoria nas Unidades de Conservação, nos parques: Ezechias Heringer, Saburo Onoyama, Cortado, Águas Claras, Olhos D’Água, Garças e Parque Denner. O Hospital Veterinário Público realizou 13 mil atendimentos a animais. Campanhas promovidas em Taguatinga, Ceilândia, São Sebastião, Paranoá, Santa Maria e na Estrutural resultaram, somente este ano, em 8.835 castrações de cães e gatos. Cerca de 3,6 mil ações de fiscalização foram feitas com o objetivo de reprimir ilícitos ambientais, em operações que contaram com o apoio das administrações regionais, órgãos de Segurança Pública, Corpo de Bombeiro e DF Legal.
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