UBS 5 do Riacho Fundo II ganha horto agroflorestal
A Unidade Básica de Saúde (UBS) 5 do Riacho Fundo II inaugurou, na quarta-feira (26), um horto agroflorestal medicinal biodinâmico. A iniciativa conjunta entre a Secretaria de Saúde (SES-DF) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) já conta com quase 40 espaços de cultivo no Distrito Federal. O projeto envolve a recuperação de áreas ambientais por meio do plantio de diversos tipos de hortaliças, inclusive medicinais. Atividades desenvolvidas no horto desencadeiam benefícios na saúde mental dos pacientes | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “O horto funciona como uma ferramenta para auxiliar no tratamento dos nossos pacientes, pois é um lugar em que trabalhamos a saúde de forma integral”, avalia Cinndy Wanzeller, nutricionista da equipe multidisciplinar (eMulti) da UBS 5 do Riacho Fundo II. “O contato com a terra traz diversos benefícios físicos e mentais, além de permitir a união entre membros da comunidade.” Segundo a profissional, ao se envolverem em atividades ao ar livre, os usuários tendem a apresentar menos queixas de saúde. “A pressão arterial e a glicemia, por exemplo, ficam mais controladas; além disso, é também uma forma de trabalhar a educação alimentar”, explica. [LEIA_TAMBEM]Rosinaldo Moreira, 41 anos, esteve na implementação do horto e, em poucos minutos, sentiu uma diferença em seu estado de espírito: “Para mim, está sendo gratificante, porque a natureza faz isso com a gente: tem o poder de nos desestressar, de trazer paz. É um dia muito feliz, conheci tanta gente legal”. O sentimento de Rosinaldo não é à toa. O novo espaço vai muito além do cultivo de plantas. A proposta é integrar a prática de atividades físicas e terapias integrativas ao contato com a terra, resgatando saberes tradicionais e fortalecendo vínculos sociais. Rede de hortos Agora, a Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (Rhamb) conta com 39 unidades. Desde 2018, a Rhamb segue como uma estratégia de descentralização do cultivo de plantas medicinais e de promoção da saúde no Sistema Único de Saúde (SUS) do DF. Esses hortos são construídos junto à comunidade, a partir de princípios de agroecologia, agrofloresta e agricultura biodinâmica. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Evento marca pré-lançamento da Linha de Cuidado do HTLV no DF
Nesta semana foi realizado o pré-lançamento da Linha de Cuidado do HTLV (Human T-cell Lymphotropic Virus) no Distrito Federal, documento que sistematiza a rede de serviços da Secretaria de Saúde (SES-DF) destinada a pessoas com a doença. O evento, realizado no prédio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Brasília, contou com debates e palestras sobre temas como vigilância, manejo clínico, fluxos de atendimento e prevenção à transmissão do HTLV no DF. Participaram do encontro profissionais de saúde de diversos órgãos distritais e nacionais, além de membros da sociedade civil. À frente da Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist) da SES-DF, Beatriz Maciel, ressalta que o documento visa conciliar os diferentes níveis de atenção no âmbito dos cuidados a pessoas com HTLV. “Isso inclui atenção primária, atenção especializada e hospitalar, além do apoio diagnóstico e da vigilância epidemiológica, permitindo orientar todo o caminho do paciente, passando pelos estágios de prevenção, diagnóstico e tratamento dos sintomas da doença. Com o documento, quem for diagnosticado com HTLV no DF terá uma rede organizada para ser acolhido e cuidado”, informa. Participaram do encontro profissionais de saúde de diversos órgãos distritais e nacionais, além de membros da sociedade civil | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF O texto está em fase final de elaboração, após passar por grupos de trabalho com profissionais de instituições como a Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), o Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB) e vários setores internos da SES-DF. “Da parte da secretaria, o próximo passo é o documento ser validado pela Assessoria de Redes de Atenção à Saúde (Aras), depois ser analisado no colegiado da Subsecretaria de Atenção Integral à Saúde (SAIS) e, por fim, ir para consulta pública. A participação social é um ponto muito relevante para a linha de cuidado”, reforça a gerente da Gevist. HTLV O HTLV é uma infecção sexualmente transmissível (IST) que pode ser passada por meio de relações sexuais sem preservativos, pelo compartilhamento de seringas e agulhas, pela transfusão de sangue contaminado ou, ainda, de mãe para filho durante a amamentação. Por este motivo, em 2024 a Lei nº 7.619 determinou a inclusão do teste de detecção do vírus na lista de exames obrigatórios no pré-natal das gestantes do Distrito Federal. No entanto, a SES-DF já realiza a triagem e o teste confirmatório no pré-natal, desde 2013. O patógeno pertence à mesma família do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e infecta os linfócitos T — células do sistema imunológico —, ocasionando uma infecção crônica que, por sua vez, pode causar processos inflamatórios em diversas partes do organismo ou até mesmo originar alguns tipos de câncer. Não há cura ou vacina para o HTLV, mas a rede da SES-DF oferece assistência para o controle de doenças causadas em decorrência da infecção. A maioria das pessoas infectadas pelo vírus não apresenta sinais ou sintomas durante toda a vida. Quando ocorrem, costumam estar associados a distúrbios em diversos órgãos — olhos, pele, sangue e nervos — assim como a problemas urológicos. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Tratamento inclusivo na Atenção Primária de Saúde do DF é tema de seminário
Debater a igualdade em uma Atenção Primária à Saúde (APS) mais inclusiva e culturalmente sensível. Esse foi o principal assunto do seminário Plurais Diálogos para a promoção de Equidade no Distrito Federal, promovido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília, em parceria com a Secretaria de Saúde (SES-DF). O evento encerrou o curso Plurais – Educação Permanente para a Equidade no DF, nesta segunda-feira (25). O encontro reuniu gestores, profissionais de saúde e da assistência social, educação, justiça e sociedade civil que desempenham trabalhos para promover equidade na capital. Promoção da equidade é foco de encontro entre profissionais de diferentes áreas | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF [LEIA_TAMBEM] "Trata-se de pensar na equidade como uma forma de atendimento, considerando princípios fundamentais do Sistema Único de Saúde [SUS], como a universalidade, integralidade e igualdade. Só assim podemos entregar uma saúde de qualidade", reflete o subsecretário de Atenção à Saúde, Robinson Capucho Parpinelli. Além de debates, o seminário trouxe projetos e práticas intersetoriais comprometidas com a promoção da equidade em saúde de todo o Brasil. São iniciativas que atuam na construção de uma saúde mais justa e acessível. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Setor Habitacional Nova Colina ficará sem água nesta quinta (20), para manutenção
Para melhorar os serviços de abastecimento de água em alguns pontos do Setor Habitacional Nova Colina, em Sobradinho, a Caesb fará o desligamento temporário de fornecimento no local nesta quinta-feira (20). Os serviços estão marcados para começar às 8h, com previsão de término às 22h. De acordo com a companhia, em algumas regiões a normalização do fornecimento de água pode ocorrer de forma gradual, a partir do horário programado para o término da manutenção. É importante que o usuário faça a limpeza e desinfecção da instalação predial de água e do reservatório predial antes da ligação definitiva de água e, posteriormente, pela limpeza e desinfecção semestral do reservatório predial. Toda unidade usuária deverá contar com reserva de volume mínimo correspondente ao consumo médio diário, de acordo com o artigo 50 da Resolução da Adasa nº 14, de 27 de outubro de 2011, que estabelece as condições da prestação e utilização dos serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário no Distrito Federal. Para mais informações, basta acessar o canal público da Caesb pelo telefone 115.
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Arniqueira ganha primeiro Horto Medicinal Biodinâmico
A população de Arniqueira ganhou, nesta quarta-feira (12), o primeiro Horto Medicinal Biodinâmico (Hamb), implantado na Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 da QS 08, no bairro Areal. Esse é o 29º Hamb em operação no Distrito Federal, fruto da parceria entre a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília. Criada em 2018, a iniciativa segue os princípios da agricultura biodinâmica e integra a Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (RHAMB). O projeto promove a ocupação de áreas ambientais por meio do cultivo de alimentos e plantas medicinais, contribuindo para uma abordagem integrada de saúde, beneficiando tanto os pacientes da unidade quanto os moradores da região. O Horto vai ajudar no tratamento de doenças e na distração da população de Arniqueira | Foto: Divulgação/Administração Regional de Arniqueira “Esse tipo de ação é essencial. Antigamente, na época dos meus avós, quase sempre éramos tratados com remédios caseiros, e olha que ficávamos ótimos. Este horto será um sucesso, principalmente para aqueles que precisam de um momento de distração. Cuidar de plantas é uma terapia”, destaca a administradora de Arniqueira, Telma Rufino. O gerente de Práticas Integrativas em Saúde (Gerpis) da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), Marcos Trajano, ressaltou que os hortos são fundamentais para fortalecer a relação entre os indivíduos e o meio ambiente, gerando efeitos positivos na saúde física e mental. “Precisamos cada vez mais de espaços que incentivem autonomia e participação, permitindo que as pessoas construam soluções e cultivem um vínculo saudável com a UBS”, afirmou. Telma Rufino também destacou que a criação do horto sempre foi um desejo da comunidade e incentivou a população a se envolver ativamente no manejo das hortaliças. “Temos diversos grupos de síndicos na cidade e podemos envolvê-los nessa iniciativa, criando uma rede integrada para que as pessoas não apenas utilizem as plantas medicinais por suas propriedades terapêuticas, mas também entendam que o próprio ato de cuidar dos vegetais já é uma forma de promoção da saúde.” A engenheira agrônoma Fabiana Peneireiro ressalta o plantio nos 11 canteiros do Horto, que incluiu mais de 80 espécies, como romã, manjericão, bananeira, cidreira, capim-santo, limoeiro, mamoeiro, ingazeira, mutamba, entre outras. Nas 29 unidades espalhadas pelo DF, já foram cultivadas mais de 100 espécies de plantas medicinais, árvores frutíferas e hortaliças. A previsão é que, dentro de 40 dias, o Horto de Arniqueira já permita a primeira colheita de hortaliças. *Com informações da Administração Regional de Arniqueira
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Profissionais iniciam capacitação para melhorar acesso à saúde de populações vulneráveis
Nesta segunda-feira (3), gestores e profissionais de saúde da Atenção Primária deram início ao curso Plurais, iniciativa promovida pela Secretaria de Saúde (SES-DF) em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). A capacitação tem como objetivo melhorar o acesso das populações vulneráveis ao sistema público de saúde. O curso tem duração de 60 horas e conta com três turmas, cada uma com 100 vagas. Integrando teoria e prática, os participantes poderão aplicar os conhecimentos adquiridos diretamente no campo, durante as aulas. O conteúdo programático foi elaborado por diversos profissionais da área, levando em consideração os principais desafios e necessidades enfrentados por quem atua na linha de frente. O curso tem duração de 60 horas e conta com três turmas, cada uma com 100 vagas | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Segundo o diretor de áreas estratégicas da Atenção Primária da SES-DF, Afonso Mendes, a qualificação reafirma o compromisso da pasta com a equidade e com o fortalecimento das atividades voltadas à população em situação de vulnerabilidade. “O acesso à saúde exige muito mais do que uma nota técnica ou uma diretriz. Exige sensibilidade, escuta atenta e atuação qualificada do profissional, além de compromisso. Esse curso é uma oportunidade de transformação da prática profissional, da política pública e da vida das pessoas que atendemos”, afirma. A expectativa da médica do Consultório de Rua de Taguatinga, Samanta Rocha, é que o curso possa complementar o trabalho, trazendo ferramentas que possam auxiliá-la a lidar com esta população. “Às vezes, os profissionais que trabalham com este público também sofrem preconceitos, há pessoas que não compreendem muito bem a importância da equidade da situação. Então, acho que essa qualificação irá ampliar o olhar, não só para nós, que já trabalhamos com essa população, mas também para outras pessoas, de outros serviços do GDF [Governo do Distrito Federal]”, refletiu. De acordo com a professora da Universidade de São Paulo (USP) e uma das tutoras do curso, Carmen Lúcia Santana, a qualificação dos profissionais permite ampliar o acesso e aperfeiçoar o cuidado das populações consideradas vulneráveis, como imigrantes, refugiados, pessoas em situação de rua, entre outros. “A ideia do curso surgiu em 2022, com a ampliação das dificuldades das populações em situação de vulnerabilidade diante da pandemia e da necessidade de formar profissionais para atender com segurança”, completou. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Convênio destina R$ 21,6 milhões ao fortalecimento de práticas integrativas em saúde
A Secretaria de Saúde (SES-DF) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) firmaram convênio de cooperação técnico-científica para desenvolver o projeto Colab-PIS: Laboratório de colaboração em ciência, tecnologia e inovação em Práticas Integrativas em Saúde do SUS do DF. O programa tem como objetivo ampliar e qualificar a oferta das práticas integrativas em saúde (PIS) visando a prevenção de distúrbios e a promoção da saúde do paciente. O Colab-PIS será composto por três eixos temáticos: pesquisa, formação e desenvolvimento institucional. O convênio prevê o investimento de R$ 21,6 milhões – o maior orçamento já destinado à Política Distrital de PIS (PDPIS) na capital –, a ser executado durante 48 meses (quatro anos). O Colab-PIS será composto por três eixos temáticos: pesquisa, formação e desenvolvimento institucional | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde A SES-DF promove atualmente 17 PIS: acupuntura, arteterapia, auriculoterapia, automassagem, fitoterapia, homeopatia, lian gon em 18 terapias, medicina e terapias antroposóficas, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan, terapia comunitária integrativa, ayurveda, yoga e técnica de redução do estresse. Sendo um componente importante da atenção primária à saúde (APS), esses tratamentos enfatizam a escuta acolhedora, a construção de laços terapêuticos e a conexão entre ser humano, meio ambiente e sociedade. À frente da Gerência em Práticas Integrativas em Saúde (Gerpis) da SES-DF, o médico de família e comunidade Marcos Trajano enfatiza que o projeto alinha preceitos de inovação e de gerenciamento à oferta das PIS dentro da saúde pública distrital. “O Colab-PIS vem fortalecer e atualizar, a partir de evidências científicas, o oferecimento dessas práticas à população do DF. O programa promove o melhor uso dos recursos públicos e a maior eficiência na oferta das práticas, desenvolvendo produtos adequados às necessidades das diferentes comunidades”, aponta. O projeto alinha preceitos de inovação e de gerenciamento à oferta das PIS dentro da saúde pública distrital De acordo com a diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio, as ações previstas no Colab-PIS buscarão fortalecer as práticas integrativas em saúde, alinhadas às necessidades do território. “Por meio dos eixos de pesquisa, formação e desenvolvimento institucional, o projeto irá contribuir para a construção de respostas que valorizem os saberes tradicionais e as práticas comunitárias, que sejam promotoras de saúde e focadas nas necessidades da população do DF”, explica. Pesquisa, formação e desenvolvimento institucional No ramo da pesquisa, estão elencadas diversas atividades em prol da sistematização dos conhecimentos já produzidos em PIS no DF. Pretende-se criar, por exemplo, um acervo digital público com a memória institucional das práticas integrativas oferecidas pela SES-DF nos últimos 40 anos, assim como a realização de um censo com profissionais de saúde e usuários do SUS na capital. No eixo da formação, são previstas a estruturação e a oferta de cursos de capacitação em PIS e em biossegurança, além de cursos de pós-graduação – stricto e lato sensu – em fitoterapia e uma turma de mestrado referente ao tema. Os diversos recursos educacionais serão voltados majoritariamente a profissionais de saúde da rede pública, com apoio de docentes e pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), do Hospital Universitário de Brasília (HUB-DF) e da Universidade de Brasília (UnB). Já no eixo de desenvolvimento institucional, será implementado o Portal Colab-PIS, plataforma digital integrada com ferramentas para gestão do conhecimento e divulgação científica. O espaço será um ambiente colaborativo, possibilitando a pesquisadores, gestores públicos e profissionais de saúde o compartilhamento de informações, a difusão de artigos acadêmicos e o acompanhamento em tempo real de projetos e indicadores, tanto da SES-DF quanto do próprio Colab-PIS. Guilherme Gomes, especialista da Coordenação de Atenção Primária à Saúde (Coaps), destaca que o eixo de desenvolvimento vai possibilitar termos o primeiro repositório institucional no âmbito da SES-DF . “Esse eixo pode servir de incentivo para a ampliação de outras iniciativas de gestão, garantindo robustez, ampliação e perenidade a projetos importantes, como a Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (RHAMB)”, ressalta. O eixo de desenvolvimento institucional terá o apoio da Universidade Aberta do SUS (UnaSUS) e também contempla a criação de ferramentas de telessaúde em PIS para o cidadão, que contará com acesso remoto a terapias como meditação, yoga, técnicas de redução do estresse e automassagem, por exemplo. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hortos agroflorestais da Secretaria de Saúde ganham destaque em evento nacional
A Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos da Secretaria de Saúde (SES-DF) foi anunciada como uma das três experiências nacionais mais bem-sucedidas na área de segurança alimentar e nutricional. Ao todo, foram 43 iniciativas inscritas. A apresentação foi feita no dia 7 deste mês, durante o II Encontro da Estratégia Alimenta Cidades, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Secretaria de Saúde tem mais de 20 hortos instalados em unidades da rede pública do DF | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A SES-DF conta com 23 hortos instalados em unidades de saúde da rede pública distrital. São mais de 8 mil metros quadrados manejados por gestores, profissionais e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). “É no território que a vida acontece e que os esforços para superação da segurança alimentar e nutricional podem acontecer”, ressalta o gerente de Práticas Integrativas em Saúde (PIS) e coordenador da iniciativa, Marcos Trajano. Fruto de parceria entre a SES-DF e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília, os hortos são dedicados ao cultivo de plantas medicinais e de plantas alimentícias não convencionais (Pancs), de forma comunitária e com base na agricultura biodinâmica. Há ainda a previsão de implantar mais três desses espaços até o fim do ano. Política pública nacional A Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos é uma das duas representantes do DF e da região Centro-Oeste aprovadas pela chamada pública do MDS, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sesan). Todas as experiências selecionadas serão compiladas e publicadas em um e-book com lançamento previsto para fevereiro de 2025. Também foram apresentados os resultados do projeto Mãos Solidárias – Rede Hortas Populares Agroflorestais Agroecológicas, desenvolvido em Pernambuco, e da Horta Comunitária Urbana do Centro de Referência em Assistência Social (Cras) Ampliado Restinga, de Porto Alegre (RS). *Com informações da Secretaria de Saúde
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GDF participa de evento com troca de informações sobre bancos de leite humano
Para compartilhar o conhecimento já adquirido em sua rede, a Secretaria de Saúde (SES-DF) participou, nesta segunda-feira (2), da solenidade de Certificação Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de bancos de leite humano (BHL). O programa da instituição busca prover informações e avaliar países acerca do assunto. O Brasil já é um dos países certificados e, agora, Cabo Verde, Guatemala e Paraguai também recebem a iniciativa. Brasília é a única cidade do mundo autossuficiente em leite humano. Apenas em 2023, mais de 22 mil litros do alimento foram doados, beneficiando cerca de 15 mil bebês – totalizando mais de 200 mil atendimentos. Até julho deste ano, o número chegava a 11 mil litros e 9 mil crianças atendidas. No mesmo período de 2024, foram registradas quase 124 mil assistências relacionadas à amamentação junto às equipes da rede de BLHs. Lucilene Florêncio: “O trabalho conjunto ocorre desde o momento da criação do primeiro banco de leite até o olhar governamental de que a redução da mortalidade dos recém-nascidos e das lactantes pode ocorrer por meio do leite humano” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Os números do DF, como apontou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, refletem o trabalho conjunto entre diferentes instituições, como a integração com o Corpo de Bombeiros do DF (CMBDF). “O trabalho conjunto ocorre desde o momento da criação do primeiro banco de leite até o olhar governamental de que a redução da mortalidade dos recém-nascidos e das lactantes pode ocorrer por meio do leite humano”, declarou. Reforçando o papel significativo do DF em relação ao tema, o diretor da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), Ruy Carlos Pereira, apontou fatores que puderam contribuir para a autossuficiência da capital federal em leite humano: “É importante reconhecer que o DF considera essa questão uma política de Estado, uma singularidade em relação a outras unidades.” Certificação e bem-estar O programa da Fiocruz é global e parte de uma avaliação das ações desenvolvidas pelas unidades integrantes que assegurem a qualidade do leite, dos processos e dos serviços. Outra abordagem é um sistema de troca de informações sobre oportunidades de melhorias direcionadas aos diferentes níveis de gestão. Segundo a diretora da sede da Fiocruz em Brasília, Fabiana Damásio, os BLHs têm papel primordial na saúde dos bebês e de recém-nascidos. “A rede de bancos de leite humano emociona por tudo que consegue fazer, principalmente ao salvar as vidas de milhares de crianças”, afirmou. Além de corroborar com a fala, o representante da presidência da Fiocruz, Hermano Castro, lembrou algumas dificuldades para que o aleitamento seja considerado em todos os grupos da sociedade: “Temos desafios que são cultivados e permanentes. Há situações que são fruto dos processos de colonização, como o desafio da amamentação nas populações indígenas, vulneráveis a diversos riscos”, explicou. Um tema adicional citado no evento foi a existência de mais salas de amamentação nas instituições públicas. “Estamos trabalhando para que todas as unidades administrativas do DF ofereçam uma sala de aleitamento às servidoras. É uma prioridade da pasta”, assegurou a secretária de Saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Vacinação será feita neste sábado (17) em 44 pontos do DF
São Sebastião recebe neste sábado (17) a “Festa da Vacina”. Promovida pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), essa ação leva serviços e imunizantes à comunidade. Outros pontos de vacinas também vão receber moradores do Sol Nascente, com o programa Saúde Mais Perto do Cidadão; e em Planaltina, vai ocorrer o GDF Mais Perto do Cidadão. As pessoas dos grupos indicados para o imunizante da covid-19 também serão atendidas. Nesse rol são oferecidas ainda outras doses que combate doenças como Papilomavírus Humano (HPV), coqueluche, tétano, febre amarela, difteria | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Haverá atendimento também na Escola JK, localizada no Sol Nascente, e no Alameda Shopping, em Taguatinga, bem como em outras 39 unidades básicas de saúde (UBSs), entre as quais: Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo I e II, Gama, Recanto das Emas, Samambaia, Sol Nascente, Ceilândia, Brazlândia, Sobradinho, Plano Piloto, Cruzeiro, Candangolândia, Guará, Estrutural e Taguatinga. A lista completa com endereços e horários está no site da SES-DF. Quem for se vacinar, poderá receber o imunizante contra a gripe, atualmente indicado a bebês a partir dos seis meses de idade, além de crianças, adolescentes, adultos e idosos de todas as faixas etárias. Para meninos e meninas de 10 a 14 anos, a primeira ou a segunda doses da vacina contra a dengue estão disponíveis. As pessoas dos grupos indicados para o imunizante contra a covid-19 também serão atendidas. Nesse rol são oferecidas ainda outras doses que combate doenças como Papilomavírus Humano (HPV), coqueluche, tétano, febre amarela, difteria e outros. No domingo (18) não haverá vacinação. Já na segunda (19), mais de 100 UBSs reabrem pela manhã para atendimento à população. Antirrábica E os cães e gatos podem ficar livres da raiva. Neste sábado, haverá vacinação antirrábica no Núcleo Regional de Vigilância Ambiental, no Guará, na sede da Administração Regional de Arniqueira e no petshop Lugar dos Pets, em Vicente Pires. Os endereços e horários estão no portal da SES-DF. *Com informações da SES-DF
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Profissionais do DF participam de aperfeiçoamento em Horto Agroflorestal Medicinal Biodinâmico
O auditório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília foi o palco da abertura do curso de aperfeiçoamento em Horto Agroflorestal Medicinal Biodinâmico. O curso, que é uma iniciativa conjunta da Secretaria de Saúde (SES-DF) e da Fiocruz Brasília e foi aberta na segunda-feira (12), contém cinco módulos mensais que estendem-se até o fim do ano e irão capacitar 60 profissionais da SES-DF. O cultivo de plantas medicinais e de Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs) são as contribuições mais evidentes desse projeto | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Enquanto realizam a formação, os participantes já poderão atuar na Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (RHAMB), que também é uma iniciativa conjunta da SES-DF e da Fiocruz Brasília. Essa rede dispõe de 15 unidades instaladas nas sete regiões de saúde e mais dez serão implantadas até o final da formação em dezembro. Todos esses hortos funcionam em locais públicos como unidades básicas de saúde (UBSs) e hospitais da rede pública de saúde do DF. “Esta é uma ação que integra o que hoje é chamado de Saúde Única, que trata a saúde humana, animal e do ambiente como partes indissociáveis”, explicou o coordenador do Colaboratório de Ciência, Tecnologia, Inovação e Sociedade da Fiocruz Brasília, Wagner Martins | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF O coordenador do Colaboratório de Ciência, Tecnologia, Inovação e Sociedade da Fiocruz Brasília, Wagner Martins, relaciona o cultivo comunitário em regime biodinâmico, pelo aproveitamento dos recursos naturais presentes em cada ambiente, sem adubos sintéticos ou agrotóxicos, com uma visão de saúde ampla e integral. “Esta é uma ação que integra o que hoje é chamado de Saúde Única, que trata a saúde humana, animal e do ambiente como partes indissociáveis”, explicou. O cultivo de plantas medicinais e de Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs) são as contribuições mais evidentes desse projeto. Os hortos ainda fornecem matéria-prima para a manipulação de fitoterápicos executada pelas duas unidades de “Farmácias Vivas”, localizadas em Planaltina e no Riacho Fundo. O gerente de Práticas Integrativas em Saúde (PIS), Marcos Trajano, destaca a importância da RHAMB na promoção da saúde por meio desse vínculo com a comunidade. “Esperamos que esse curso possa trazer inovação no campo da nossa atuação, como profissionais que vão para o território desenvolver essa tecnologia junto com os usuários”, assinala o médico de Saúde da Família. A abertura do curso contou ainda com aula do professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Nelson Filici de Barros e da médica-veterinária e pesquisadora da Fiocruz Brasília, Ximena Moreno. A íntegra da aula inaugural pode ser assistida pelo canal oficial da fundação. *Com informações da SES-DF
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GDF envia segunda remessa de leite humano para o Rio Grande do Sul
Chegou a Porto Alegre (RS), no final da noite dessa quinta-feira (11), a segunda remessa de leite humano pasteurizado doado pela Secretaria de Saúde (SES-DF). Os bancos de leite do Distrito Federal reuniram 117 frascos, totalizando 30,4 litros de leite humano, para auxiliar às mães na alimentação de crianças e recém-nascidos vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Os frascos foram acondicionados em uma caixa térmica específica para o transporte, que foi coberta por gelo seco e lacrada, o que garante a conservação e a segurança do leite doado | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A ação foi conduzida pelo Banco de Leite do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), centro de referência em aleitamento materno no DF, e teve apoio do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Força Aérea do Brasil (FAB), além da união das regionais da rede de saúde. Além do Leite, a SES também enviou a doação de 237 frascos adequados para a captação em banco de leite humano, uma doação dupla, para estimular as doações locais | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF A chefe do Banco de Leite Humano do HRT, Natália Conceição, destaca a satisfação da equipe em contribuir com os bebês gaúchos nesse momento de dificuldade. “Estamos muito felizes com essa doação, com toda essa mobilização no Distrito Federal, principalmente, por saber que vamos auxiliar na alimentação de bebês tão pequenos, numa região que está sofrendo tanto nesse momento”, disse. A chefe do banco de leite destaca a parceira de outras instituições, com ênfase à união dos bancos de leite da Asa Norte, Brazlândia, Planaltina, Paranoá e Taguatinga, que reforçam o cuidado para manter a segurança do leite para a doação. “O leite doado chegou no centro de referência no HRT já pasteurizado e congelado, por meio de transporte organizado pelo Corpo de Bombeiros”, explicou. “Apesar de o Rio Grande do Sul já ter se organizado para fazer a coleta domiciliar, e as doadoras estão voltando para suas casas, nesse momento eles ainda estão precisando desse nosso apoio” Miriam Santos, representante da Fiocruz Segundo Natália, após uma triagem, os frascos são acondicionados em caixa térmica específica para o transporte, que foi revestida por gelo seco e lacrada, o que garante a conservação e a segurança do leite doado. “A primeira doação que fizemos ao Rio Grande do Sul (no dia 11 de junho) foi um sucesso e nós conseguimos garantir que esse leite chegasse com segurança e qualidade”, ressalta. A representante da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano da Fiocruz, Miriam Santos, explica que o pedido de ajuda foi feito por meio da rede e prontamente atendido pela Saúde do DF. “Apesar de o Rio Grande do Sul já ter se organizado para fazer a coleta domiciliar, e as doadoras estão voltando para suas casas, nesse momento eles ainda estão precisando desse nosso apoio”, explica. A segunda remessa de leite humano pasteurizado doado pela Secretaria de Saúde contou com o apoio do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Força Aérea do Brasil (FAB), além da união dos bancos de leite de várias regionais da rede de saúde Na capital gaúcha, a doação do DF foi recebida pela equipe do Banco de Leite Humano, da Secretaria de Saúde do RS. A chefa da Equipe de Aleitamento Materno, Kátia Rospide, destacou “a felicidade do povo gaúcho com a doação da SES-DF, nesse momento. É muito bem-vinda, pois ajuda na nutrição das nossas crianças que, na falta do leite humano, se alimentam apenas com as fórmulas infantis”. A doação foi encaminhada para a Santa Casa de Porto Alegre, que é referência de bancos de leite do estado. Com essa segunda remessa, a Secretaria de Saúde do DF já contribuiu com 63,4 litros de leite humano pasteurizado para os bebês e crianças do Rio Grande do Sul. Além do leite, a SES também doou 237 frascos adequados para a captação do leite humano para estimular as doações locais. Calcula-se que um frasco de leite humano pode alimentar até 10 bebês ou, por meio de dieta fracionada, a nutrição serviria para alimentar 23 bebês por até 8 dias. Como doar no DF Os bancos de leite de cada Região de Saúde do DF atendem às mães e bebês recém-nascidos para auxílio e orientação na amamentação. Eles são acompanhados pelos profissionais para permitir uma boa nutrição para as crianças. Além disso, o banco realiza todo o processamento do leite humano doado, desde o recebimento, testes, triagem, pasteurização e congelamento. As mães que desejam doar podem entrar em contato pelo telefone 160 (opção 4) ou pelo site Amamenta Brasília e fazer um cadastro. Em seguida, a equipe do banco de leite mais próximo entrará em contato para acolhimento, orientação e distribuição do kit de coleta, que consiste em frasco esterilizado, máscara, gorro e material informativo. A coleta é feita na casa da mãe doadora, pelo Corpo de Bombeiro do DF, e encaminhada para o banco de leite para processamento e posteriormente doação. *Com informações da SES-DF
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Mais de 100 agentes de saúde participam de curso de avaliação
A Secretaria de Saúde (SES-DF) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) promovem o curso de especialização lato sensu em avaliação em saúde. Participam da capacitação 103 profissionais de nível superior da SES-DF. O curso é estratégico para a formação deles, principalmente das áreas de planejamento, monitoramento e avaliação da oferta de saúde à população. O curso tem uma oficina presencial – de terça (4) a quinta (6) – sobre os conceitos de monitoramento e de avaliação. A capacitação terá mais dois momentos presenciais, em fevereiro e junho de 2025, quando os alunos desenvolverão um trabalho de conclusão de curso (TCC) e o defenderão frente aos professores. Participam do curso de avaliação em saúde 103 agentes | Foto: Ualisson Noronha/ Agência Saúde-DF A especialização terá duração de 14 meses e será realizada, em sua maior parte, na modalidade educação a distância (EAD). “Essa é uma qualificação da gestão, tanto no nível central quanto nas regiões de saúde, feita para melhorar os processos de trabalho, a formulação e a reformulação das políticas de saúde vinculadas à Secretaria de Saúde”, explica a coordenadora geral do curso e pesquisadora do Laboratório de Avaliação de Situações Endêmicas Regionais (Laser) da Fiocruz, Gisela Cardoso. A coordenadora ainda destaca a diversidade de formações profissionais dos participantes da especialização. “As vivências são múltiplas e variadas. Há tanto os alunos oriundos da área administrativa quanto aqueles vindos da área da saúde propriamente dita. Há enfermeiros, psicólogos, farmacêuticos, advogados, veterinários, assistentes sociais… cada um traz o seu olhar e a sua experiência”, explica Gisela. Gisela Cardoso enfatizou a relevância da iniciativa: “O curso é estratégico para áreas vinculadas ao planejamento, ao monitoramento e à avaliação da oferta de saúde à população” Cristiana Terezinha da Silva é enfermeira com pós-graduação em saúde coletiva e gestão e administração hospitalar. No âmbito da SES-DF, ela atua como técnica de assistência de gestão pública na área de odontologia e se mostra motivada para o início das atividades. “Acredito que o curso vai incrementar bastante a nossa capacidade de montar planejamentos, de articular nosso trabalho, de fazer projetos mais específicos no cuidado com os nossos pacientes. Nós vamos ter um ‘olhar mais clínico’ voltado para a identificação e a resolução dos problemas”, diz. Além de formar especialistas em monitoramento e avaliação em saúde, o curso tem o objetivo de desenvolver nos alunos as habilidades de negociação em situações de conflito e de autonomia de pensamento para realizar diagnósticos situacionais. A pesquisadora colaboradora do Laser e coordenadora adjunta do curso, Dolores Abreu, salienta que a especialização não é uma vivência solitária. “Os alunos devem construir durante todo o percurso um plano de monitoramento e avaliação das ações de saúde. A ideia é que eles, juntos dos seus setores, parceiros, gestores e outros colegas, construam esse plano durante o processo de aprendizado, de modo a ser implementado no futuro”, afirma Abreu. Parceria Esta é a segunda vez em que o curso de avaliação em saúde é oferecido por meio de cooperação entre a SES-DF e a Fiocruz. O secretário-adjunto de governança da SES-DF, José Ricardo Baitello, ressalta a importância da parceria entre as duas instituições no aperfeiçoamento dos serviços de saúde prestados à população. “A história da Fiocruz se confunde com a própria história da saúde pública no Brasil. E quanto maior o treinamento e maior a especialização ofertada a nossos servidores, melhor a assistência prestada por esta secretaria à população”, destaca. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Maio Furta-Cor alerta para cuidados com a saúde mental na maternidade
O mês de maio é dedicado às mães e, na saúde, não é diferente. Denominado de Maio Furta-Cor, o mês é reservado para tratar da saúde mental materna. De acordo com pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), uma a cada cinco mulheres brasileiras sofre com depressão pós-parto, no período de 6 a 18 meses do bebê. “Estudos mundiais estimam que 3,7 mulheres cometem suicídio no pós-parto a cada 100.000 nascidos vivos” Carolina Leão, psicóloga e membro do GCDRAPS Em panorama mundial, dados apontam que o sofrimento mental materno pode ser tão intenso a ponto de causar suicídio, sendo uma das principais causas de morte de mulheres no primeiro ano de vida após o parto. “Estudos mundiais estimam que 3,7 mulheres cometem suicídio no pós-parto a cada 100.000 nascidos vivos”, explica a psicóloga e membro do Grupo Condutor Distrital da Rede de Atenção Psicossocial (GCDRAPS), Carolina Leão. Entre a gestação e o primeiro ano de vida do bebê, a mãe fica dez vezes mais suscetível a desenvolver algum tipo de transtorno mental. A saúde mental materna também é abalada em razão de alterações hormonais, da jornada extenuante para equilibrar o contexto familiar e profissional, ou por intercorrências no parto, perdas gestacionais, prematuridade, entre outras questões. Entre a gestação e o primeiro ano de vida do bebê, a mãe fica dez vezes mais suscetível a desenvolver algum tipo de transtorno mental | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Andra Luzia Soares, 32 anos, jamais esperava que teria de cuidar da sua pequena Maitê por três meses em uma Unidade de Cuidado Neonatal. Devido a um quadro de pré-eclâmpsia, a bebê nasceu prematura e precisou de internação. “No começo, tive muita dificuldade de aceitar, porque planejei muitas coisas para a minha gravidez. De repente, você vê tudo aquilo indo por água abaixo e você fica desestruturada”, relata. Com o acompanhamento neonatal realizado no Hospital Regional de Sobradinho (HRS), Andra conseguiu superar o momento e cuidar da filha. “Conforme os dias foram passando, entendi que tinha de aceitar a situação que estava vivendo para cuidar dela e cuidar de mim, além de vivenciar o momento. Nenhuma mãe se prepara para ter seu filho antes da hora, mas acontece”, conta. Alterações hormonais Entre os temas, o mês é dedicado a conscientizar as mulheres sobre as mudanças emocionais que ocorrem durante e após a gestação. “Falamos em especial de todas as alterações psicofisiológicas que ocorrem ao longo de todo ciclo gravídico puerperal. Quando uma mulher engravida, há uma mudança completa do ponto de vista hormonal, que influencia sua habilidade psíquica”, explica a psicóloga da Unidade de Neonatologia do Hospital de Ceilândia (HRC), Denise Percilio. A prevenção de transtornos mentais maternos se inicia na assistência pré-natal, quando os profissionais de saúde identificam riscos e encaminham para o tratamento necessário Logo após o parto, de forma abrupta, os hormônios presentes durante a gestação cedem lugar a outros para a produção de leite, influenciando o aspecto emocional da mulher. “É uma fase chamada de ‘blues’ pós-parto. Não é um sintoma patológico, mas uma alteração hormonal seguida de alterações psíquicas. Temos casos que evoluem para a depressão puerperal e outros mais complexos que chegam ao desencadeamento de uma psicose”, explica. Prevenção A prevenção de transtornos mentais maternos se inicia na assistência pré-natal, quando os profissionais de saúde observam o histórico da gestante de saúde mental, se a gravidez foi planejada e desejada, o contexto da rede de apoio e os fatores de risco. Identificando o risco, a equipe de saúde poderá realizar encaminhamento para os tratamentos necessários. “Outras formas de prevenção envolvem a educação da sociedade para uma redistribuição de carga doméstica e de cuidado com os filhos com outros atores, além do pai e família extensa”, detalha a psicóloga Carolina Leão. Nem sempre a mulher irá perceber que a saúde mental não vai bem, devido a situação em que está inserida de oscilações hormonais, privação de sono e demandas do bebê. Por isso, a especialista ressalta a importância de observar sinais persistentes. “Quando o choro é intenso e perdura por mais de um mês, quando os pensamentos ruins envolvendo o bebê ou uma vontade de sumir forem recorrentes, quando o autocuidado está muito prejudicado, a mulher ou quem convive com ela deve buscar ajuda”, detalha. Atendimento Na rede pública, a prevenção e cuidado se iniciam na Unidade Básica de Saúde (UBS) do território de origem, com a realização do pré-natal. Neste momento, são identificadas as gestantes que apresentem alterações psíquicas ao longo da gestação, assim como fatores de risco. Em casos necessários, as gestantes são encaminhadas às policlínicas e unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps). Além disso, há um ambulatório de saúde mental perinatal de referência no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), destinado às gestantes e mães com transtornos mentais mais graves. *Com informações da SES-DF
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Convênio é firmado para mestrado de Avaliação em Saúde
[Olho texto=”O objetivo é formar profissionais qualificados a planejar, executar e avaliar políticas, serviços e redes de atenção à saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) firmam convênio para a realização de um curso de mestrado profissional de Avaliação em Saúde. O extrato contratual foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), desta terça-feira (26). O curso será voltado a profissionais de nível superior em qualquer área de formação, com diploma reconhecido pelo Ministério da Educação, que atuam ou queiram atuar na área de monitoramento e avaliação. O objetivo é formar profissionais qualificados a planejar, executar e avaliar políticas, serviços e redes de atenção à saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). O valor do convênio é de R$ 987.334,18 e tem vigência de 30 meses, podendo ser prorrogado, por meio de termo aditivo, após análise técnica. Parcerias entre a SES-DF e a Fiocruz são habituais, especialmente em pesquisa e qualificação, e buscam fortalecer a rede pública do DF. O edital com informações sobre inscrições, número de vagas e prazos será divulgado em breve. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Profissionais da Saúde debatem tomada de decisão baseada em dados
Profissionais da área de planejamento em saúde participaram do minicurso Fundamentos de Análise Estratégica de Dados em Saúde, na última segunda-feira (27). Os participantes debateram a tomada de decisão a partir do uso de informações fundamentadas em evidências, cujo exemplo citado foi o portal InfoSaúde. O minicurso faz parte da programação da 6ª edição da Feira de Soluções para a Saúde, realizada pela Secretaria de Saúde (SES-DF) e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília até quarta (29). O InfoSaúde é uma ferramenta criada e lançada no início da pandemia pela SES-DF. No portal é possível encontrar painéis com informações sobre as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), horários de picos de atendimento nas emergências. Além disso, o espaço virtual mantém todas as informações da sala de situação em uma área voltada apenas aos gestores da saúde, com dados que auxiliam nas tomadas de decisões estratégicas. [Olho texto=”“Os dados precisam ser baseados em evidências, pois só por meio delas é possível entender o problema e tomar uma decisão”” assinatura=”Eduardo Barbosa, estatístico da Fiocruz Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”] Responsável por ministrar o curso, o estatístico da Fiocruz Brasília, Eduardo Barbosa, destacou que os dados devem ser relevantes, dependem da construção humana e envolvem várias áreas da gestão até que sejam repassados ao cidadão. “A função é oferecer uma resposta, mas os dados precisam ser baseados em evidências, pois só por meio delas é possível entender o problema e tomar uma decisão”, explicou. É necessário, segundo ele, realizar análises e avaliações, utilizar indicadores e reestruturar as informações pensando no bem-estar da população. “Para isso, devemos entender contextos sociais e lidar com a realidade de cada cidade ou unidades de saúde”, complementou. O minicurso também discutiu ideias como transformação digital e implementação e análise de políticas públicas pensadas no contexto social. De acordo com o sociólogo da Fiocruz Brasília, Jeferson Martins de Castro, é preciso avaliar dados e políticas públicas considerando percepções e comportamentos dos agentes. “A saúde coletiva propõe uma discussão interessante, mas ainda precisa ter uma quebra de paradigmas, para que a área seja pensada no todo. Precisamos contextualizar como se dão as coisas, como socialmente são construídos os fatos, como se dá a realidade de um adoecimento, como é o processo de doença naquele contexto, naquela cidade, naquele indivíduo. É mostrar que necessidade de saúde vai além de necessidade de serviço de saúde”, destacou. [Olho texto=”“Cada região tem sua especificidade. Portanto, devemos ter ferramentas para trabalhar com essas diferenças e oferecer uma saúde pública cada vez mais alinhada e acessível à população”” assinatura=”Luana Mara Gomes, servidora da SES-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Servidora da Assessoria de Planejamento da Região de Saúde Norte da SES-DF, Luana Mara Gomes apontou que o minicurso contribui diretamente com o novo modelo que está sendo implantado na pasta – uma estratégia que considera decisões baseadas em evidências, planejamento, dados e realidades epidemiológicas do DF. “Cada região tem sua especificidade. Portanto, devemos ter ferramentas para trabalhar com essas diferenças e oferecer uma saúde pública cada vez mais alinhada e acessível à população”, comentou. Foco em inovação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A 6ª edição da Feira de Soluções para a Saúde é promovida pela SES-DF e pela Fiocruz Brasília, com patrocínio da FAPDF. Até quarta-feira (29), o evento reúne especialistas e entusiastas da área de saúde para promover parcerias institucionais de ciência, tecnologia e inovação. A oportunidade auxilia na identificação de atores e tecnologias regionais, estimulando a aplicação do conhecimento científico na busca de soluções a desafios em saúde no âmbito do DF. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Sábado de lazer e saúde para os moradores do Itapoã
Neste sábado (17), a parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) levou vacinação e brincadeiras aos moradores do Itapoã, por meio do projeto “Fiocruz para você”. Eram 8h da manhã quando Raimundo dos Santos, 45 anos, se dirigiu à Unidade Básica de Saúde do Itapoã (UBS 1) com a filha Helena, 5 anos, para uma ação que reuniria lazer e saúde. Com uma borboleta desenhada no rosto, a pequena Helena se divertiu na cama elástica e nas outras brincadeiras até ir à sala de vacinação. A ideia de participar do evento partiu da esposa de Raimundo, que viu uma oportunidade de atualizar a caderneta da filha. Helena dos Santos, 5 anos, aceitou ir ao evento, ao saber da presença do Zé Gotinha. A pequena se divertiu na cama elástica e nas outras brincadeiras antes de ir à sala de vacinação | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Soubemos do evento pelas redes sociais da SES-DF e minha esposa me pediu para trazer a Helena. A minha filha só aceitou vir porque dissemos que ia ter o Zé Gotinha. Achei ótima essa ação, porque distrai a criança antes de levar a vacina. Minha filha, por exemplo, tem muito medo da agulha e isso ajudou”, explica Raimundo dos Santos. Todo o calendário vacinal estava disponível para crianças, adolescentes, adultos e idosos. As crianças podiam participar de atrações como brincadeiras, pintura no rosto, pular na cama elástica e tirar uma foto com o Zé Gotinha. Além disso, aperitivos como pipoca e suco eram distribuídos gratuitamente. A gerente da UBS 01 do Itapoã, Sirlei Morais Ferreira, aponta que, apesar da vacinação já ser disponibilizada na unidade durante a semana e aos sábados pela manhã, a ação trouxe maior divulgação e atraiu, especialmente, as crianças. “Hoje é um dia de atividades lúdicas e educativas para as crianças e isso chama atenção. Com isso, temos visto um maior número de crianças vacinando”, explica. Adultos também aproveitaram o dia. Inês Alves da Costa, 68, realizou um sonho de infância: uma pintura no rosto e atualizou a caderneta de vacinas | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O projeto chamou a atenção também dos adultos e idosos, que aproveitaram a ação para se divertir e vacinar. Inês Alves da Costa, 68 anos, realizou um sonho de infância: uma pintura artística no rosto. Com uma borboleta de um lado do rosto e um gavião no outro, a idosa estava na fila de vacinação para verificar se não havia nenhum atraso na sua caderneta. “Eu me consulto aqui na UBS desde que me mudei. Aqui, me sinto acolhida, os médicos são dispostos a ouvir. Como sou reincidente de câncer, sinto que aqui é o meu porto seguro”, elogia. Os moradores da região também contaram com a presença da equipe do Laboratório Centro de Pesquisa MARCO, que orientou sobre a prevenção do papilomavírus humano (HPV). Voluntárias entre 30 a 49 anos – que não estivessem gestantes ou menstruadas, e que não tenham feito cirurgia no útero – podiam participar para o rastreio da doença. Evento contou com brincadeiras, pintura no rosto, cama elástica e com a presença do Zé Gotinha, no apoio e incentivo à vacinação Ação simultânea no DF e em outros estados Denominada de “Fiocruz para você”, o projeto chega à 30ª edição e ocorre nas dez unidades da entidade, espalhadas pelo país, nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Bahia, Pernambuco, Ceará, Amazonas, Piauí, Rondônia e Mato Grosso do Sul. É a primeira vez que o evento é realizado no Distrito Federal e o planejamento é levá-lo para outras regiões administrativas do DF, nos próximos anos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com a diretora-adjunta da fundação, Denise Oliveira e Silva, o projeto, que surgiu em 1994 no Rio de Janeiro, tem como objetivo levar a vacinação e atividades culturais, aliados à divulgação da ciência e promoção da saúde. “Além de ser um lugar de vacinação, a gente disponibiliza tudo que a FioCruz faz de geração de conhecimento, de atividades que desenvolve e aproxima fundamentalmente a ciência das famílias”, explica. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Feira de Soluções para a Saúde debate transformação digital
A sexta edição da Feira de Soluções para a Saúde, uma iniciativa conjunta da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), está programada para ocorrer entre os dias 27 e 29 deste mês, no Millenium Convention Center, no Clube da Ascade. Com o tema Transformação digital na saúde, o evento tem como objetivo debater e apresentar propostas inovadoras nos eixos social, tecnológico e de serviços. Na programação, haverá palestras, oficinas, workshops, seminários, rodas de conversa, simpósios, mesas de negociação, apresentação de pôsteres, hackathon e estandes de parceiros exibindo soluções | Fotos: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde O evento reunirá especialistas e entusiastas do setor para promover parcerias institucionais de ciência, tecnologia e inovação, impulsionando o desenvolvimento e a aplicação de soluções únicas no cenário de saúde do Distrito Federal. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, enfatiza que a feira é um espaço fundamental para avaliar o progresso na área da saúde pública. “Precisamos saber o que tínhamos, o que temos hoje e aonde queremos chegar”, afirma. Na programação, há palestras, oficinas, workshops, seminários, rodas de conversa, simpósios, mesas de negociação, apresentação de pôsteres, hackathon e estandes de parceiros exibindo soluções. Essas ações são voltadas a profissionais da saúde, gestores, pesquisadores, trabalhadores do setor, movimentos sociais, estudantes e representantes de institutos de financiamento e fomento à pesquisa, instituições de pesquisa, empresários, empreendedores e gestores da saúde. O subsecretário de Planejamento em Saúde, Rodrigo Vidal, enxerga o evento como uma oportunidade de encontrar soluções para os desafios atuais: “A feira é muito importante para estabelecermos e pensarmos em uma cultura de transformação digital na SES-DF. Esses três dias serão de imersão para que o conhecimento possa ser ampliado”. A 6ª edição da Feira de Soluções para a Saúde é uma iniciativa conjunta da Secretaria de Saúde do DF (SES) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Além do patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF), o evento conta com o apoio de várias instituições, incluindo Ministério da Saúde, Governo do Distrito Federal (GDF), Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências de Saúde (Fepecs), Universidade do Distrito Federal (UnDF), Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) e Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF). Hackatona Como parte da Feira de Soluções para a Saúde, a Fiocruz promoverá a hackatona Inovação na transformação digital em saúde para o enfrentamento da covid-19 e suas consequências. O intuito é selecionar e desenvolver propostas que apresentem produtos, serviços e/ou processos digitais para o enfrentamento a pandemias e seus efeitos diretos ou secundários. O edital está disponível aqui. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Histórico Com público participante estimado em mais de 8 mil pessoas, as diferentes edições da feira já fazem parte do calendário institucional da Fiocruz. A primeira Feira de Soluções para a Saúde foi realizada em 2017, na Bahia, tendo como foco o enfrentamento do zika vírus. A partir dela, outras questões de importância sanitária foram tema do evento. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) e da Fiocruz Brasília
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Banco de Leite do Hospital Regional de Taguatinga comemora 45 anos
Em 1978, quando o país ainda não possuía uma política de incentivo ao aleitamento materno, um grupo de médicos e associados do Rotary Clube de Taguatinga fundava o primeiro banco de leite humano na região Centro-Oeste. Nasceu, assim, em 19 de setembro daquele ano, o Banco de Leite do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), que, ao longo de 45 anos, tem contribuído para a saúde e a história de centenas de crianças. A unidade é referência e procurada por profissionais de outros estados e países para treinamentos, indicados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Em celebração à data especial, funcionários e beneficiados receberam homenagem da Secretaria de Saúde (SES-DF), que concedeu certificados de reconhecimento pelos serviços prestados à saúde e um café da manhã em comemoração. A coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno da pasta, Miriam Santos, emocionou-se ao recordar do esforço dedicado por muitos profissionais para manter a unidade em funcionamento. A Secretaria de Saúde concedeu certificados de reconhecimento aos funcionários da unidade pelos serviços prestados à saúde | Foto: Divulgação/ Agência Saúde-DF “Estou nessa missão desde 1992. É um sonho realizado. A gente só existe por causa dos bebês receptores de leite humano e das mães nutrizes. Eu sou apenas uma maestra, somente conduzo a grande banda. Sem cada um desses integrantes, que são os instrumentos disso tudo, não haveria como e nem porquê fazer este trabalho”, agradeceu Santos. Rede que salva O Governo do Distrito Federal (GDF) mantém bancos de leite em dez hospitais regionais, responsáveis por receber, pasteurizar e distribuir o leite materno a recém-nascidos internados em unidades neonatais. Além disso, esses bancos orientam mães sobre amamentação e técnicas de pega do bebê ao seio, uma vez que isso nem sempre é instintivo e pode causar desconforto e ferimentos, levando muitas mulheres a recorrerem à fórmula. Só no primeiro semestre de 2023, as doações recebidas pela rede pública de saúde nutriram quase 8 mil bebês | Foto: Tony Winston/ Agência Saúde-DF A coordenadora do banco de leite do HRT, Natália Conceição, acredita que os 45 anos de história da unidade foram muito marcantes: “Fazer parte dessa história e dar continuidade a essa ideia inovadora é algo transformador. Nossa equipe sabe que impacta a vida da população. O aleitamento materno é fundamental e é algo gratificante saber como contribuímos.” É o caso do pequeno Henry de Moura, que nasceu de 36 semanas, mas com peso de uma criança de 33 semanas, e recebe o leite do banco. A mãe dele, Andressa Venâncio de Moura, 34 anos, se emociona ao saber que o filho recebe ajuda. “Meu leite começou a descer apenas nesta semana e nos próximos dias vamos pegar um complemento para que ele continue a ganhar peso”, detalha. “A gente olha e vê que não está saindo leite e começa a se desesperar. Aqui, aprendi como fazer massagem, fazer a pega. Coisas que eu nem tinha ideia”, conta. [Olho texto=”“O trabalho dessa equipe é essencial. Sem esse alimento meu filho não estaria aqui. É muito especial pra mim celebrar esse momento com a SES-DF.”” assinatura=”Jessita Pereira” esquerda_direita_centro=”direita”] Jessita Pereira, 28 anos, fala com a voz embargada que o filho está recebendo toda a alimentação pelo banco de leite, pois ela não estava produzindo. “O trabalho dessa equipe é essencial. Sem esse alimento meu filho não estaria aqui. É muito especial pra mim celebrar esse momento com a SES-DF.” Uma vida dedicada ao aleitamento [Olho texto=”“Colaborar com a saúde básica, pois um bebê alimentado corretamente sai da fila do SUS, não tem preço”” assinatura=”Rosilene Ribeiro da Silva, técnica em gestão de saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Técnica em gestão de saúde, Rosilene Ribeiro da Silva trabalha há 24 anos no BLH do HRT e já perdeu as contas de quantas mulheres e crianças amparou: “Ajudar esse binômio [mãe e bebê] é uma ação indescritível. Colaborar com a saúde básica, pois um bebê alimentado corretamente sai da fila do SUS [Sistema Único de Saúde], não tem preço”, afirma, e ainda ressalta que se sente agraciada por participar de um projeto como esse. Mesmo aposentada, Marli Leite Borges, continua amiga e apoiadora do banco de leite. “Dediquei dez anos da minha história na enfermagem à unidade e foi um dos lugares mais gratificantes em que estive.”, relata. Como doar [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Só no primeiro semestre de 2023, as doações recebidas pela rede pública de saúde nutriram quase 8 mil bebês. Foram coletados cerca de 11 mil litros de leite, volume que superou em 14% o mesmo período de 2022. Mas para continuar funcionando, a unidade depende de doações mensais. Para agendar uma visita do CMBF, basta ligar no telefone 160 [opção 4] ou realizar o cadastro no site do programa Amamenta Brasília. A equipe do banco de leite mais próximo entrará em contato para marcar uma visita dos bombeiros, que já levam um kit com máscara, touca e potes esterilizados. Santos explica que doar o leite materno excedente é mais fácil do que muitas mães pensam. “Um erro comum é achar que o frasco precisa ser preenchido de uma só vez com o alimento”, aponta a coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno. “Na verdade, a mulher tem até dez dias para encher o pote”. Para isso, é preciso completar o frasco mantido no congelador com a ajuda de um copo de vidro, conforme o leite for retirado. Um pote com cerca de 300 ml do alimento pode garantir a nutrição de até dez recém-nascidos. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Mulheres da Marcha das Margaridas recebem acolhimento do GDF
Maria José da Silva, trabalhadora rural, veio de ônibus de Itajubá (MG) para participar, pela primeira vez, da Marcha das Margaridas, em Brasília. O evento, que está na 7ª edição e é realizado a cada quatro anos, reúne mulheres rurais em busca de soluções para pautas das mulheres do campo, da floresta, das águas e das cidades. Na capital federal, a mineira aproveitou para atualizar a caderneta de vacinação no espaço Educar & Cuidar da Saúde. Quem foi ao espaço Educar & Cuidar da Saúde pôde participar de atividades, como massagem, reiki, benzimento, auriculoterapia, além de usufruir de serviços como vacinação, atendimento psicossocial, aferimento de pressão e glicemia | Fotos: Divulgação/SES-DF O local, organizado pelo Ministério da Saúde em parceria com a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Escola de Almas Benzedeiras de Brasília, ofereceu Práticas Integrativas em Saúde (PIS) e bem-estar. “É muito importante ter um espaço desses aqui para a gente poder se prevenir, né? Nós viemos de longe e estamos no meio da multidão. Então, é bom aproveitar esse momento para cuidar da saúde também”, disse Maria, após tomar a vacina bivalente para a covid-19. Além da imunização, quem foi ao local, pôde participar de atividades, como massagem, reiki, benzimento, auriculoterapia, além de usufruir de serviços como atendimento psicossocial, aferimento de pressão e glicemia. [Olho texto=”“Essas trabalhadoras rurais, que muitas vezes possuem jornadas triplas de trabalho, podem aqui praticar o autocuidado e se fortalecerem ainda mais para reivindicar seus direitos. Nós promovemos a qualidade de vida dessas mulheres por meio de informações sobre cuidados preventivos, acesso a práticas integrativas e imunização”” assinatura=”Fabiana Fonseca, coordenadora de Atenção Primária à Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A margarida Luísa Lopes de Souza, de São Domingos do Araguaia (PA), não deixou de aproveitar a oportunidade. Na triagem, ela descobriu que está com a pressão alta. “Estou achando esse espaço aqui muito bom porque você pode se beneficiar do evento para também checar a sua saúde. Eu descobri que estou com a pressão alta. Então, o enfermeiro me explicou que é para eu ir a um médico quando voltar para casa. Gostei bastante e estou muito animada com a marcha”, contou. Promoção da saúde De acordo com a coordenadora de Atenção Primária à Saúde do DF e médica, Fabiana Fonseca, a oferta de serviços durante um evento do porte da Marcha das Margaridas auxilia no cuidado e prevenção de várias doenças. “Essas trabalhadoras rurais, que muitas vezes possuem jornadas triplas de trabalho, podem aqui praticar o autocuidado e se fortalecerem ainda mais para reivindicar seus direitos. Nós promovemos a qualidade de vida dessas mulheres por meio de informações sobre cuidados preventivos, acesso a práticas integrativas e imunização”, explicou. Saberes ancestrais O espaço Educar & Cuidar da Saúde disponibiliza às mulheres práticas de saberes ancestrais, como o benzimento, realizado pela Escola de Almas Benzedeiras de Brasília. A Marcha contou com a participação de mais de 100 mil mulheres. A oferta de serviços durante um evento deste porte auxilia no cuidado e prevenção de várias doenças Para Júnior Pontes, representante da Contag, é importante aliar o atendimento médico às práticas tradicionais de cuidado com a saúde, que já são desempenhadas por muitas dessas mulheres em seus territórios. “Nosso objetivo é ofertar um cuidado diferenciado, para além do atendimento médico. Queremos potencializar a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, trazendo para esse espaço o que essas mulheres já fazem no seu cotidiano, que é cuidar de uma das outras com o que elas produzem na terra”, destacou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para potencializar esses saberes, ao lado do espaço, ficou localizada a Tenda Cura, um local onde foram realizadas sessões de conversa sobre temas específicos da área, como equidade de raça e gênero, saúde mental e o uso de plantas medicinais. ?Marcha das Margaridas Com o lema Pela Reconstrução do Brasil e pelo Bem Viver, a Marcha conta com a participação de mais de 100 mil mulheres, que se reúnem para debater temas como a democracia participativa e a soberania popular, o combate à violência de gênero, a proteção da natureza, a importância da reforma agrária, dentre outros. O objetivo é trazer à tona as pautas políticas das mulheres do campo, das florestas e das águas, homenageando a história de Margarida Maria Alves, ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Alagoa Grande, na Paraíba, que foi assassinada em 1983. Desde então, a liderança se tornou símbolo da resistência de milhares de homens e mulheres que buscam justiça e dignidade. *Com informações da SES-DF
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Servidores da Saúde finalizam curso de formação sobre população vulnerável
Servidores da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) finalizaram nesta sexta-feira (28/7) a formação sobre populações vulneráveis, realizada na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Brasília. Com início em maio, o curso durou 12 semanas e teve por objetivo formar multiplicadores para trabalhar o tema nas unidades de atenção primária. O projeto surgiu a partir de visitas e entrevistas com profissionais da ponta para entender o que poderia ser feito em relação à educação permanente e, assim, ampliar o acesso nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) às populações vulneráveis. [Olho texto=”“É preciso que o profissional da Saúde ouça e se abra para conhecer sem julgar. Quando atendemos um indígena ou um migrante, de uma outra condição social, os valores, os princípios e as crenças são diferentes e é necessário que a gente respeite isso para fazer uma aliança terapêutica efetiva.” assinatura=”Carmen Santana, médica” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Consultora na Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), a médica Carmen Santana ficou à frente do curso e das visitas de campo para o diagnóstico. “Os profissionais estão focados nos aspectos biomédicos do cuidado, sem se dar conta da dimensão social e cultural deste processo. Muitas vezes, eles desconhecem as vulnerabilidades e as potencialidades no território em que trabalham”, avalia. Santana ressalta, ainda, a importância da escuta ativa e acolhedora ao paciente. “É preciso que o profissional da Saúde ouça e se abra para conhecer sem julgar. Quando atendemos um indígena ou um migrante, de uma outra condição social, os valores, os princípios e as crenças são diferentes e é necessário que a gente respeite isso para fazer uma aliança terapêutica efetiva.” ”É uma proposta inovadora da SES-DF para que a gente consiga, de fato, trabalhar mais a competência e a humildade cultural relacionada ao trato com a população”, destaca Juliana Soares | Fotos: Sandro Araújo/ Agência Saúde Para a gerente de Atenção à Saúde de Populações em Situação Vulnerável e Programas Especiais (GASPVP), da Coordenação de Atenção Primária à Saúde (Coaps), Juliana Soares, o curso possibilita um foco maior no paciente. “Trata-se de uma mudança na lógica de só se pensar em cursos relacionados a cuidados específicos de doenças e cuidarmos da pessoa considerando seu contexto cultural e familiar. É uma proposta inovadora da Secretaria de Saúde para que a gente consiga, de fato, trabalhar mais a competência e a humildade cultural relacionada ao trato com a população”, destaca ela, que tem a intenção de reproduzir a formação em outros espaços. Atendimento focado A rede pública de saúde oferece assistência específica a diversas populações vulneráveis como indígenas, migrantes, pessoas em situação de rua, adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas, beneficiários do programa federal Bolsa Família que vivem em extrema vulnerabilidade social, entre outras. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Diante dessa realidade diversa, o curso busca elaborar metodologias que possam ser aplicadas na atenção primária, porta de entrada a populações vulneráveis no Sistema Único de Saúde (SUS). “A ideia é que, a partir desse material construído junto aos servidores das sete regiões de saúde, a gente consiga criar um curso robusto para toda a rede de atenção primária e, quem sabe, evoluir para os outros níveis de atenção”, explica a também participante do curso Jéssica Duarte, da GASPVP. A chefe do Núcleo de Educação Permanente em Saúde da Região Central da SES, Graziane Izidoro Ferreira, acredita que a ampliação do acesso aos serviços de saúde é capaz de transformar a vida de muitas pessoas em situação de vulnerabilidade. Professora universitária, Ferreira pretende implementar na grade os conceitos que aprendeu no curso: “Esse ensino é fundamental para que os alunos possam, em seu processo de formação, chegar em campo com uma visão diferente no tratamento a essas populações.” A médica da família e comunidade Patrícia Belém Parreira tem trabalhado na formatação de uma equipe de consultório na rua da região Centro-Sul A médica da família e comunidade Patrícia Belém Parreira tem trabalhado na formatação de uma equipe de consultório na rua da região Centro-Sul. “O curso veio numa boa hora. E o mais importante é a gente ver essas ferramentas, se reconhecer dentro do processo e levar esses conceitos às equipes para melhorar o acolhimento, o acesso e o atendimento de populações vulneráveis.” Atenção primária em números ? 43 UBSs cobrem um território com a presença de população rural (34 UBS localizadas em território rural e 9 UBS urbanas, mas que atendem população rural) ? 7 UBSs cobrem comunidades indígenas ? 5 equipes de consultório na rua ? 15 UBSs são referências para atendimento de adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa *Com informações da Secretaria de Saúde
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Busca Saúde facilita acesso às unidades de todo o DF
O portal Info Saúde-DF foi atualizado para facilitar a vida de quem procura atendimento em todas as regiões do Distrito Federal. O Busca Saúde UBS dá acesso à localização de todas as 175 Unidades Básicas de Saúde e informações detalhadas, como horário de funcionamento e serviços disponíveis. Na plataforma, basta inserir o CEP da residência e o sistema mostra a unidade básica de Saúde de referência para seus atendimentos. Há até o botão “Traçar rota”, que cria o caminho dentro do aplicativo Google Maps, agora com a localização de todas as UBSs. A UBS é a porta de entrada para todos os serviços do SUS, como marcação de consultas e início de tratamento. Porém, para vacinação, farmácia básica e em situações de urgência, o cidadão poderá buscar o atendimento em qualquer unidade, independentemente do endereço de moradia. Busca por serviços específicos O Info Saúde-DF também permite a busca detalhada por serviços específicos. É possível, por exemplo, listar as unidades básicas de saúde de determinada região onde há, dependendo do caso, a disponibilidade da vacina BCG. Outra opção é verificar quais UBSs funcionam até as 22h. Clique aqui para acessar a busca detalhada. Também já está disponível a busca de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e informações detalhadas sobre os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), hospitais, Centros de Atenção às Pessoas em Situação de Violência (Cepav) e a respeito do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA). Saiba mais sobre os serviços de saúde aqui. Convênios As novidades do portal Info Saúde são resultado do convênio firmado pela Secretaria de Saúde com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para promover a digitalização do Sistema Único de Saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Diretoria de Gestão de Informações Estratégicas (DGIE) da Subsecretaria de Planejamento em Saúde é responsável pela gestão do portal Info Saúde com o auxílio de consultores contratados pela Fiocruz. “As informações são trabalhadas e disponibilizadas para garantir ao cidadão a melhor forma de acessar os serviços de saúde no DF”, explica Tiago Flores, servidor da secretaria à frente da DGIE. A equipe multiprofissional, formada por especialistas em Tecnologia da Informação, estatística, ciências humanas e da área de saúde, trabalha agora em novas aplicações, como o acesso on-line de cada paciente. Um novo convênio com o Ministério Público entrou em vigor e tem como foco as ações de transparência. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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