Projeto do DF impulsiona nova missão espacial para monitoramento do Cerrado
Imagine um nanossatélite brasileiro voando sobre a Amazônia e o Cerrado, coletando dados em tempo real para prever riscos ambientais e proteger os biomas mais ameaçados do país. Agora imagine esses dados sendo analisados por cientistas aqui mesmo, na Universidade de Brasília (UnB). Essa é a proposta do Sistema Perception e da missão espacial Perceive, iniciativas que transformam a forma de monitoramento dos biomas mais estratégicos para a sobrevivência humana na Terra. O projeto é desenvolvido pelo Laboratório de Simulação e Controle de Sistemas Aeroespaciais (Lodestar), que manteve no espaço entre 2022 e 2024 o nanossatélite pioneiro AlfaCrux, resultado de estudos da UnB com financiamento da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF). Esse foi o primeiro nanossatélite 100% fomentado por uma fundação de apoio à pesquisa, o que reforçou o papel de Brasília como polo de inovação científica e tecnológica. O Satélite Perceive é responsável por receber informações sobre os biomas mais ameaçados do país e transmiti-las para os cientistas | Fotos: Manuel Diz-Folgar/UVigo O Sistema Perception representa uma cooperação internacional entre Brasil e Espanha, por meio da parceria com a Universidade de Vigo – que há mais de uma década trabalha com engenharia espacial junto à UnB – e a empresa Alén Space. O investimento da FAPDF por meio do edital Leaning Tech para o início dessa pesquisa foi de R$ 1,5 milhão. A missão é liderada pelo professor Renato Borges, do Departamento de Engenharia Elétrica da UnB, referência nacional em engenharia aeroespacial. A iniciativa envolve cientistas de diversas áreas, da biologia à inteligência artificial, conectando dados da Terra ao espaço. Unindo engenharia espacial e ciência ambiental, a missão tem um objetivo claro: tornar o Brasil protagonista no monitoramento remoto de seus ecossistemas. Muito além de um satélite O Sistema Perception é mais que uma missão espacial. Ele funciona como um ecossistema tecnológico que une sensores terrestres, comunicação via satélite, inteligência artificial e modelos climáticos. Tudo isso para produzir dados confiáveis, em tempo real, sobre mudanças ambientais que antes poderiam passar despercebidas. Os primeiros alvos dessa tecnologia são dois gigantes da biodiversidade: a Floresta Amazônica e o Cerrado. Em parceria com o INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), a equipe irá usar torres de medição em plena floresta para monitorar o carbono do ar. No Cerrado, a UnB lidera a investigação dos recursos hídricos e do solo numa região considerada hotspot de biodiversidade – e também de pressão agropecuária. A missão Perceive é liderada pelo professor Renato Borges, do Departamento de Engenharia Elétrica da UnB, referência nacional em engenharia aeroespacial Como funciona? Para entender a tecnologia, pense em duas frentes de ação: • Unidades de monitoramento remoto instaladas em áreas críticas, com sensores que medem desde a temperatura do solo até a umidade do ar; • Satélite Perceive, responsável por receber essas informações e transmiti-las para os cientistas, mesmo de locais onde não há nem sinal de celular. Os dados são processados por uma plataforma digital – também em desenvolvimento na UnB – que usa inteligência artificial para prever situações como secas extremas, risco de queimadas ou degradação do solo. Assim, políticas públicas podem ser ajustadas com base em evidências. O professor Renato Alves Borges e o engenheiro Ignacio Gonzalez-Rua durante demonstração tecnológica ponta a ponta de solução de coleta de dados para o Perceive, semelhante à utilizada na missão AlfaCrux Investimento histórico O embrião do Sistema Perception surgiu graças ao projeto AlfaCrux, uma missão espacial inédita, fruto da parceria entre a UnB e a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). Com investimento de R$ 2 milhões, levou ao espaço, entre 2022 e 2024, o primeiro nanossatélite construído por uma equipe totalmente treinada dentro do próprio Distrito Federal. O nanossatélite AlfaCrux é um cubo de 10 centímetros e 1 kg que representa grandes avanços na tecnologia espacial, cuja réplica em tamanho real está exposta no Planetário de Brasília Luiz Cruls, para visitação do público. Durante essa missão, a equipe do Lodestar foi capacitada em todas as etapas do ciclo espacial, da concepção à operação em órbita. Essa vivência prática possibilitou a maturidade técnica necessária para o desenvolvimento do Perceive e do Sistema Perception. Além da inovação científica, o Sistema Perception tem impactos sociais e econômicos que vão muito além da academia “A FAPDF entende que não existe soberania sem ciência. Com o projeto é possível verificar que é viável formar equipes completas, com tecnologia própria, para pensar soluções brasileiras para desafios globais. Essa missão é a prova de que investir em conhecimento transforma o presente e prepara o futuro”, afirma Marco Antônio Costa Júnior, presidente da FAPDF. Em apenas 10 minutos, o nanossatélite deixou a Terra e alcançou sua órbita a cerca de 500 km de altitude. Sua missão principal era testar tecnologias voltadas para coleta de dados ambientais, como queimadas, desmatamento e dados atmosféricos, além de capacitar novos profissionais para o setor aeroespacial nacional. Durante os dois anos em que esteve ativo, o AlfaCrux completou mais de 10 mil voltas ao redor da Terra, coletando dados fundamentais para estudos ambientais. Passava duas vezes ao dia por Brasília, permitindo o monitoramento constante por parte da equipe de pesquisadores da UnB. O último pacote de dados foi recebido em 3 de abril de 2024, pouco antes de o satélite se desintegrar na atmosfera terrestre, sem deixar lixo espacial. Essa missão teve impacto direto na capacitação de mais de 30 estudantes e pesquisadores, preparando mão de obra altamente qualificada para o setor espacial. Estudantes da rede pública do DF visitam a exposição sobre o nanossatélite AlfaCrux, no Planetário de Brasília | Foto: Divulgação/FAPDF Cooperação que cruza oceanos A história desse projeto começou há mais de uma década, em 2013, quando a Universidade de Brasília participou da missão do primeiro CubeSat espanhol. Desde então, a parceria com a Universidade de Vigo (UVigo), na Espanha, só cresceu. Hoje, envolve também a Universidade de Nottingham, no Reino Unido, além da Alén Space, empresa europeia especializada em tecnologias satelitais. Inovação no espaço, impacto na Terra Além da inovação científica, o Sistema Perception tem impactos sociais e econômicos que vão muito além da academia: • Na economia, permite uma gestão mais eficiente dos recursos naturais, especialmente em áreas-chave como a agricultura e a energia; • No meio ambiente, ajuda a conservar água, biodiversidade e carbono – elementos fundamentais na luta contra a crise climática; • Na sociedade, capacita jovens e pesquisadores, gera conhecimento local e amplia a presença científica em regiões remotas; • Na política pública, oferece dados que podem transformar decisões sobre desmatamento, uso da terra e adaptação às mudanças climáticas. Próximos passos Antes de o satélite voar, a equipe testa tudo com um sistema chamado FlatSat – uma réplica do satélite que permite a realização de testes funcionais completos de toda a missão, mas em solo. É com essa versão que estão sendo experimentadas tecnologias como o uso de rádio via LoRa, comum na internet das coisas, adaptado ao ambiente espacial. Além disso, a solução testada no AlfaCrux já opera na plataforma, viabilizando demonstrações completas de coleta de dados. A ideia é garantir que o Perceive tenha comunicação robusta mesmo nos locais mais isolados do Brasil. A entrega da primeira versão da plataforma de dados está prevista para este ano. O lançamento do satélite, estimado para até o final de 2026, ainda depende da captação de recursos específicos para a missão. “Hoje, o Perception e o Perceive contam com uma equipe de 27 pessoas, mas já com novos membros sendo integrados ao grupo original, ultrapassando 32 participantes. Esse grupo contempla diferentes áreas do conhecimento – por exemplo: nas engenharias, temos elétrica, telecomunicações, aeroespacial, produção, mecânica – e ainda participação de área como administração, biologia, geociências, ciências da computação, segurança cibernética”, destaca Renato. *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF)
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Empresas do DF ganham consultoria e capacitação digital
Foi lançado, nesta terça-feira (3), o Programa de Mentoria para Transformação Digital, uma iniciativa da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra-DF). Com o apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) e da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF), que investiu R$ 900 mil, o objetivo do projeto é impulsionar o desenvolvimento digital de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) do setor industrial no DF e na Região Integrada de Desenvolvimento (Ride). Lançado na terça (3), o Programa de Mentoria para Transformação Digital vai impulsionar o desenvolvimento de micro, pequenas e médias empresas do setor industrial no DF e Entorno | Foto: Divulgação/FAPDF Com a participação de 60 empresas selecionadas por edital, o programa tem duração de seis meses e está dividido em cinco etapas. As atividades incluem diagnósticos de maturidade digital, capacitações mensais, mentorias personalizadas e acompanhamento técnico. O objetivo é preparar as empresas para adotar soluções tecnológicas que aumentem sua competitividade e promovam a sustentabilidade no cenário econômico atual. Segundo o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior, a transformação digital deixou de ser uma opção e tornou-se uma necessidade estratégica para o crescimento das empresas e para o fortalecimento da economia local. Já o presidente da Fibra, Jamal Jorge Bittar, ressaltou que 72 empresas se inscreveram para o evento de abertura, número superior ao de vagas disponíveis. “Esse programa atende a micro e pequenas empresas de Cnae [Classificação Nacional das Atividades Econômicas] industrial e tem, entre seus princípios, dar prioridade às mulheres empreendedoras”, completou. O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Leonardo Reisman, destacou o potencial do programa: “Tenho certeza de que todos estarão em excelentes mãos, porque os programas da Fibra são de excelência”, disse. Ao final do projeto, será realizado um estudo para medir os impactos da iniciativa e identificar casos de sucesso. Os organizadores esperam que as empresas participantes sejam capazes de implementar novos modelos de negócios, utilizar ferramentas digitais com eficiência e se integrar ao ecossistema de inovação local. Além da Fibra, integram o comitê gestor a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o Parque Tecnológico de Brasília (Biotic), o Sebrae-DF, a Finatec e a Universidade de Brasília (UnB). *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF)
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GDF vai ofertar mestrado gratuito em gestão e inovação para servidores
Servidores públicos do Governo do Distrito Federal (GDF) vão receber um incentivo extra para retomar os estudos e ampliar a capacitação. O governador Ibaneis Rocha assinou, nesta quarta-feira (24), um convênio com a Universidade de Brasília (UnB) para ofertar 40 vagas de mestrado na temática de gestão, inovação, economia e tecnologia. Serão 35 vagas para servidores efetivos de qualquer carreira da administração direta e indireta e cinco vagas destinadas à Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). Todos os detalhes do processo seletivo serão anunciados nos próximos meses com a publicação de edital, previsto para o primeiro semestre. O investimento do GDF é de R$ 1,2 milhão. O governador Ibaneis Rocha: “Esse convênio é mais uma ação no sentido de valorização dos nossos servidores públicos, que são os responsáveis por comandar a administração pública e tão essenciais para o andamento da cidade” | Foto: Renato Alves/ Agência Brasília “Esse convênio é mais uma ação no sentido de valorização dos nossos servidores públicos, que são os responsáveis por comandar a administração pública e tão essenciais para o andamento da cidade. Com certeza, será uma parceria exitosa com a UnB para os futuros alunos e certamente para a sociedade, que vai se beneficiar desse conhecimento”, afirma o governador Ibaneis Rocha. O acordo foi celebrado entre a FAPDF, a Secretaria de Economia (Seec), a Escola de Governo (Egov) e a UnB. O objetivo do curso é a capacitação, o aperfeiçoamento e a especialização técnica, para o desenvolvimento institucional e da gestão pública do DF. O diretor-presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Junior, comemora a possibilidade de aumentar o entendimento da “cadeia de tecnologia e inovação em todo DF por parte dos servidores” Gratuito, o mestrado é uma parceria inédita da FAPDF com a UnB, feito comemorado pelo diretor-presidente da fundação, Marco Antônio Costa Júnior: “Com ele [o mestrado], vamos aumentar o entendimento dos nossos servidores sobre a importância dessa cadeia de tecnologia e inovação em todo DF e a potencialidade de criação de renda e emprego. É uma iniciativa pioneira, a primeira vez que conseguimos montar um mestrado com essas características”. O secretário de Economia, Ney Ferraz, avalia: “Investir na qualificação profissional dos nossos servidores é prioridade, e o governador Ibaneis Rocha tem demonstrado que pensa assim com ações concretas: quando criou o curso superior de gestão para servidores e, agora, ampliando a oferta de mestrado”. Segundo o gestor, atualmente cerca de 6% de todo o funcionalismo tem graduação em stricto-sensu. Diretora-executiva da Egov, Juliana Tolentino reforça que os investimentos em qualificação e capacitação dos servidores têm crescido. “Em 2023, tivemos recorde em número de certificações de cursos oferecidos na escola. Foram emitidas mais de 22 mil. Isso significa também que o servidor está interessado em aperfeiçoamento, e isso é ótimo porque a capacitação precisa se transformar em uma cultura dentro do GDF”, conclui. Reitora da UnB, Márcia Abrahão Moura destaca que “o curso de economia é um curso nota 6, de nível internacional” Ao comentar a parceria, a reitora da UnB, Márcia Abrahão Moura, destacou a qualidade do curso a que os servidores terão acesso. “É uma honra fortalecer a parceria com o GDF e com a FAPDF, agora na forma de um mestrado para os servidores do governo, num departamento que é de excelência na UnB, o de Economia. O curso de economia é um curso nota 6, de nível internacional, então nós temos já a experiência e as condições de oferecer o melhor curso para os servidores”, garante a reitora da UnB. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Com cursos voltados para a área de gestão e inovação, os inscritos vão poder apresentar problemas da administração pública e sair de lá com soluções a partir do trabalho em parceria com os pesquisadores da UnB. É o que explica o chefe do Departamento de Economia da UnB, Roberto Ellery. “A ideia é qualificar o pessoal do GDF para lidar com inovação. Inovação sempre foi a mola do mundo, mas agora, na nossa época da tecnologia da informação, da inteligência artificial. fica ainda mais importante. Com o mestrado, nós qualificamos os servidores, o GDF vai ter esse pessoal mais qualificado para trabalhar com inovação e o departamento de economia aprende com essas turmas a respeito dos problemas do GDF. Isso nos permite direcionar nossa capacidade de pesquisa, de um departamento consolidado, e direcionar para os problemas do GDF que depois aparecem nas pesquisas de dissertação”, explica Roberto Ellery.
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Divulgado resultado final sobre propostas de monitoramento de risco no DF
Com o intuito de mapear e monitorar as áreas de risco do Distrito Federal, foi divulgado nesta quinta-feira (14), pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), o resultado final da Chamada Pública n° 4/2023. Trata-se da seleção de propostas do projeto Mapeamento e monitoramento das áreas de risco do DF referente ao programa Desafio DF (Edital n° 1/2023). Com investimentos de até R$ 1,25 milhão, no exercício orçamentário de 2023, fomentados pela fundação, a iniciativa pretende promover a realização de monitoramento e mapeamento automatizados, efetivos e constantes de áreas de risco do DF, baseados em parâmetros que sejam os mais eficientes para a gestão de desastres. A ideia é manter a população informada sobre os perigos iminentes, com protocolos de prevenção e alerta. [Olho texto=”“O monitoramento de áreas de risco é de grande importância para a definição de políticas públicas e a articulação entre pesquisa e sociedade”” assinatura=”Ana Paula Aragão, coordenadora científica da FAPDF” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo a coordenadora científica da FAPDF, Ana Paula Aragão, o projeto é essencial para lidar com os riscos diários que a população enfrenta em diversas cidades, inclusive as que fazem parte da Região Integrada de Desenvolvimento Econômico do DF (Ride). “O monitoramento de áreas de risco é de grande importância para a definição de políticas públicas e a articulação entre pesquisa e sociedade”, explica Aragão. Emergência O projeto propõe a criação de um sistema de monitoramento de duas áreas de risco do Distrito Federal. Ainda de acordo com a coordenadora científica, a metodologia a ser adotada integra análises hidrológicas, meteorológicas e geológicas, proporcionando uma visão integrada dos potenciais perigos. “Por meio da conscientização e educação da comunidade sobre os riscos, protocolos de segurança e medidas de emergência, o projeto não apenas aumenta a percepção e a preparação da população, mas também fortalece a resiliência comunitária diante de desastres naturais”, destaca a coordenadora científica. Exercícios simulados complementam a iniciativa, assegurando que os cidadãos e autoridades estejam preparados para responder eficazmente a emergências reais. Além disso, o projeto desempenha um papel fundamental na mitigação de desastres, fornecendo dados in loco para o planejamento urbano. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A proposta vencedora — Vigilância Geotecnológica: Desenvolvimento de metodologia para classificação e monitoramento de áreas de risco geológico no DF, do coordenador João da Costa Pantoja — é um projeto-piloto que irá abranger a Região Administrativa de Sol Nascente. Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), atualmente, existem 22 áreas de risco mapeadas no DF, que estão situadas nas RAs de Arniqueira, Fercal, Núcleo Bandeirante, Vicente Pires, Planaltina, Riacho Fundo, Sobradinho II e Sol Nascente/Pôr do Sol. Desafio DF A ideia do programa Desafio DF é promover chamadas específicas para seleção de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação com vistas ao estudo de viabilidade de políticas públicas. “O monitoramento de áreas de risco pela Defesa Civil desempenha um papel crucial na prevenção e gestão de desastres naturais”, aponta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Segundo ele, por meio do acompanhamento da rotina de regiões propensas a enchentes e deslizamentos de terra e outros fenômenos, a Defesa Civil pode antecipar potenciais ameaças e implementar medidas preventivas. “Esse monitoramento está previsto no eixo 1, Cidade Mais Segura, do programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, que desenvolve ações voltadas para a construção de espaços seguros, com proteção ambiental, prevenção e mitigação de desastres e calamidades”, ressalta. “Além disso, fornece informações valiosas para o planejamento urbano, permitindo o desenvolvimento de estratégias mais eficazes de ocupação do solo”. *Com informações da FAPDF
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Programa DF Inova Tech encerra o ano com 7.478 alunos formados
O programa DF Inova Tech, realizado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF), em parceria com o Sistema Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-DF) e com a Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF), alcançou a marca de 7.478 alunos formados desde que foi criado. Na tarde desta quarta-feira (13), serão entregues mais 200 certificados de conclusão para os estudantes dos cursos de administrador de banco de dados, desenvolvedor C#, desenvolvedor Java, desenvolvedor Front-End, desenhista de páginas da Internet – Web Designer, eletricista de sistemas fotovoltaicos – energia solar, gestão de projetos com Scrum, processo de construção a seco – Drywall, operador de computador com aplicação de ferramentas de cloud computing, informática básica, modelagem computadorizada de peças do vestuário, Excel (básico, intermediário e avançado) e desenhista técnico de edificações em modelagem. A cerimônia será no Senai de Taguatinga. O DF Inova Tech impulsiona a economia com oportunidade de jovens, estudantes e profissionais mudarem de vida por meio da inclusão no mercado de trabalho | Fotos: Divulgação/ Secti-DF Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman, a formação de mão de obra em áreas estratégicas e o desenvolvimento de habilidades em novas tecnologias têm se tornado cada vez mais necessários para conseguir uma oportunidade profissional. “Uma das principais demandas do ecossistema de tecnologia e inovação atualmente é o aumento da capacitação em novas tecnologias, em especial àquelas ligadas à Indústria 4.0. Com o DF Inova Tech, nós impulsionamos a economia do Distrito Federal e damos a oportunidade de jovens, estudantes e profissionais mudarem de vida por meio da inclusão no mercado de trabalho”, destaca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante a solenidade, será anunciado o lançamento do curso de qualificação profissional em inteligência artificial. A iniciativa em como objetivo o desenvolvimento de competências relativas à aplicação de inteligência artificial utilizando codificações na linguagem Python para a aplicação de conceitos machine learning e data science. As inscrições serão abertas em fevereiro de 2024. *Com informações da Sect-DF
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Projeto Escolas Inovadoras transforma a vida de estudantes da rede pública
Um projeto piloto desenvolvido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) tem transformado a vida dos estudantes da rede pública. Lançado em 2019, o Escolas Inovadoras proporciona que os centros de ensino da capital se tornem verdadeiros laboratórios de transformação educacional, onde alunos, professores, pais, responsáveis e a comunidade se unem para repensar e reinventar o processo de aprendizagem. A iniciativa tem como objetivo a melhoria direta dos índices de frequência escolar e de conclusão dos anos finais do ensino fundamental, além de oferecer apoio psicológico aos estudantes e realizar melhorias prediais nas instituições contempladas. O projeto é desenvolvido pela Secretaria de Educação do DF (SEEDF), em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF) e com organizações da sociedade civil (OSCs). Cada instituição participante conta com uma OSC parceira e segue um projeto de aprendizagem único | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Uma das instituições selecionadas pelo programa é o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 11 de Taguatinga. O colégio tem como parceiro a União Brasileira de Educação Católica (UBEC), que recentemente promoveu um concurso para distribuição de bolsas integrais no Colégio Católica de Brasília válidas para os três anos do ensino médio. A premiação busca valorizar os três estudantes do 9º ano da unidade educacional que obtiveram o melhor desempenho acadêmico. Nesta quarta-feira (22), foram divulgados os vencedores do concurso. Um dos contemplados foi o estudante Arthur César Oliveira de Andrade, que terminou a disputa em primeiro lugar. “Essa oportunidade que a escola nos deu vai influenciar muito no meu futuro. É um motivo de orgulho para os meus familiares, e vou aproveitar essa chance ao máximo”, disse o adolescente. Arthur César Andrade: “Essa oportunidade que a escola nos deu vai influenciar muito no meu futuro” Rian Moreira Barros, outro beneficiado com a bolsa, afirma que a conquista acadêmica não seria possível sem o apoio dos docentes da unidade educacional. “O colégio permitiu essa oportunidade aos alunos. É uma chance única de poder estudar em um colégio como a Católica”. Integração Além do CEF 11 de Taguatinga, outros três colégios públicos do DF estão inseridos no Escolas Inovadoras: CEF 1 da Vila Planalto, CEF 5 de Taguatinga e Escola Técnica de Ceilândia. Cada instituição participante conta com uma OSC parceira e segue um projeto de aprendizagem único, desenvolvido a várias mãos e com a atuação direta de todos os atores inseridos no processo de formação das crianças e adolescentes. [Olho texto=”“A educação não ocorre só dentro da escola, ela envolve toda a comunidade”” assinatura=”Ana Paula Aragão, coordenadora científica da FAP/DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A educação não ocorre só dentro da escola, ela envolve toda a comunidade”, enfatiza Ana Paula Aragão, coordenadora científica da FAP/DF. “Por meio do projeto, buscamos transformar a vida desses estudantes por meio de uma visão de educação inovadora. Queremos que eles desenvolvam outras habilidades, tenham acesso a novas disciplinas e novas modalidades de aulas”, detalha. No CEF 5 de Taguatinga, por exemplo, o projeto-base é intitulado Aprender em Comunidade. Desenvolvida em parceria com o Instituto Educação, Esporte, Cultura e Artes Populares (IECAP), a proposta tem como premissa dar espaço aos alunos no processo decisório de políticas de aprendizagem. A escola ainda oferece abordagem diferenciada na saúde mental dos estudantes. [Olho texto=”O projeto Escolas Inovadoras foi criado em 2019, por meio do Edital 04/2019, que abriu chamamento público para OSCs interessadas em participar na consolidação dos projetos educacionais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O CEF 1 da Vila Planalto, por sua vez, conta com o apoio da União Planetária para desenvolver nos estudantes e na comunidade educacional uma conscientização acerca da sustentabilidade, valorização da diversidade e da cidadania. A proposta da escola inclui aulas de educação ambiental e yoga para os adolescentes. Participam do Escolas Inovadoras o CEF 11 de Taguatinga, o CEF 5 de Taguatinga, o CEF 1 da Vila Planalto e a Escola Técnica de Ceilândia Já a Escola Técnica de Ceilândia baliza sua proposta pedagógica na sintonia entre os elementos curriculares e as experiências de aprendizagem, com tendências avançadas dos audiovisuais, por meio dos jogos eletrônicos, e educação empreendedora. A ação, apoiada pela Associação de Startups e Empreendedores Digitais do Brasil, tem foco na melhoria da qualidade de vida no ambiente escolar e na transformação das realidades sociais. Cooperação O projeto Escolas Inovadoras foi criado em 2019, por meio do Edital 04/2019, que abriu chamamento público para OSCs interessadas em participar na consolidação dos projetos educacionais. Em função da pandemia, o termo de cooperação entre as instituições selecionadas foi assinado no segundo semestre de 2021. Todo o processo foi coordenado pela Secretaria de Educação e contou com um orçamento de R$ 15 milhões.
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5ª edição da Mostra de Tecnologia Brasília Mais TI começa nesta quarta (25)
Como a tecnologia está transformando a sociedade? Este será um dos questionamentos debatidos na 5ª edição da Mostra de Tecnologia Brasília Mais TI. O evento ocorre nesta semana, nestas quarta (25) e quinta (26), no Clube da Engenharia, no Setor de Clubes Esportivos Sul. Para participar, basta doar 1 kg de alimento não perecível e retirar o ingresso no Sympla. ?A mostra é patrocinada pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF), e tem apoio do Sebrae-DF e de empresas de TI (tecnologia da informação). A programação conta com podcasts, painéis, workshop de recursos humanos, palestra magna e pitchs, que são momentos exclusivos para exposição de soluções inovadoras. O evento discutirá Inteligência Artificial (IA), o processo de modernização tecnológica nos governos local e federal e questões de mercado relacionadas às empresas do DF | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Estarão reunidos na mostra dois sindicatos patronais do ramo, o Sindicato das Indústrias da Informação (Sinfor-DF) e o Sindicato das Empresas de Serviços de Informática do DF (Sindesei), além das associações que formam o grupo GForTI – Instituto Iluminante, Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (Abipti), Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro-DF), Centro de Tecnologia de Software de Brasília (Tecsoft) e Brasil Startups. O evento discutirá Inteligência Artificial (IA), o processo de modernização tecnológica no governo local e federal, questões de mercado relacionadas às empresas do DF, entre outros assuntos. A participação é livre, aberta a empresários, estudiosos da TI e outros grupos. O coordenador tecnológico e de inovação da FAPDF, Gilmar Marques, ressalta que os projetos e produtos desenvolvidos pela TI são ferramentas de apoio e transformação, sobretudo em relação à saúde, educação, segurança pública e gestão. “A TI é o meio para alcançar soluções que impactam estas áreas. Os investimentos são crescentes, principalmente considerando as aplicações de Inteligência Artificial (IA)”, pontua. Programação Evento terá workshops, podcasts, palestras e outras atividades ligadas à tecnologia | Foto: Paulo H. Carvalho O primeiro dia de evento começa às 11h, com o credenciamento dos participantes. Às 13h30, ocorre a abertura da mostra e, às 14h15, será realizado o podcast Conectando Espaços e Pessoas: O futuro tecnológico da nossa cidade. Em seguida, serão realizados três painéis com momentos para apresentações de soluções de inovação, sobre os temas de educação, saúde e segurança. Já no segundo e último dia, o foco da mostra será o workshop RH de TI, em que empresários, acadêmicos e profissionais poderão buscar novas oportunidades de mercado. O credenciamento será às 8h e, às 9h, ocorre o podcast Líder Moderno e Humano. Às 9h35, iniciam-se os painéis, com os temas: Compliance e gestão de pessoas; Políticas para capacitação, atração e retenção de pessoas no setor de TI; Uso de inteligência artificial e outras tecnologias no poder público; O papel da FAPDF; Alternativas de financiamento no setor e Internacionalização de empresas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre os painéis, às 14h, haverá a palestra magna IA, desafios e oportunidades, com o coordenador de Modernização Institucional na Defensoria Pública da União, Romualdo Alves. Por fim, às 19h30, será realizada a cerimônia de posse da nova diretoria do Sinfor-DF e a entrega do Prêmio Sinfor TI. O coquetel de encerramento será às 21h. Os painéis serão transmitidos ao vivo pelo canal oficial do Sinfor-DF no YouTube, com possibilidade de participação do público pelo chat. Para mais informações, acesse o site do Brasília Mais TI.
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Startup apoiada pelo GDF participa de evento no Chile
Em busca de expandir horizontes, a startup Arvorah participa, a partir desta segunda-feira (25), do evento Missão Chile 2023 – TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação). O foco é conhecer o mercado chileno, estabelecer parcerias, identificar clientes e investidores potenciais e contribuir com valores inovadores para o mercado local. Após um processo de seleção realizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), a startup foi escolhida para participar da Missão Chile 2023 – TIC. O evento, que visa expandir negócios na América do Sul, será dividido em três etapas: conhecimento do mercado chileno, visitas a parques tecnológicos e apresentações de startups brasileiras e empresas locais. [Olho texto=”“Nosso trabalho é transformar dados em informações valiosas que podem fazer a diferença na prevenção e educação em saúde.”” assinatura=”Pedro Guerra, COO da Arvorah” esquerda_direita_centro=”direita”] Pedro Guerra Benedetti, COO da Arvorah, destaca: “Nossa presença na Missão Chile reflete o compromisso em levar inteligência de dados para a saúde básica, focando nos desafios das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs). Nosso trabalho é transformar dados em informações valiosas que podem fazer a diferença na prevenção e educação em saúde.” O CEO da Arvorah, Thiago Costa Oliveira, acrescenta: “Nosso objetivo principal é gerar impacto e contribuir para um sistema de saúde mais informado e eficiente. Estamos ansiosos para compartilhar nossa visão e aprender com outros líderes da indústria no Chile.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Arvorah participa do programa Centelha DF, iniciativa nacional que, no Distrito Federal, é executada em conjunto por Parque Tecnológico de Brasília (Biotic), Fundação de Apoio a Pesquisa (FAPDF) e Terracap. O objetivo do projeto é impulsionar empreendimentos inovadores e cultivar a cultura empreendedora no DF, por meio de capacitação, suporte financeiro e mentoria. “A Biotic tem orgulho em apoiar startups inovadoras como a Arvorah em sua expansão internacional. Esta é uma excelente oportunidade para fortalecer os laços comerciais e tecnológicos entre o Brasil e o Chile”, comenta Gustavo Dias, presidente da Biotic. *Com informações da Biotic
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Servidoras do GDF contam com salas de incentivo à amamentação
O mês de conscientização sobre a amamentação é o Agosto Dourado, mas as ações de incentivo ao aleitamento materno ocorrem durante todo o ano nos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF). [Olho texto=”“Se seguirmos a média mensal deste ano, teríamos que ter pelo menos mais 100 novas mulheres doadoras nesses primeiros dias de agosto. Isso é desesperador. O apelo é grande para que as mulheres lactantes se voluntariem junto a nossa rede”” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, existem 16 órgãos vinculados ao GDF com suas respectivas sedes no Anexo do Palácio do Buriti. Lá, por exemplo, as servidoras lactantes contam com uma sala de apoio à amamentação, no 6º andar, certificada pelo Ministério da Saúde, que está à disposição das mamães durante todo o ano. De acordo com a coordenadora do Programa de Atenção Materno Infantil para Servidores do DF (Proamis), Paula Ziller, o objetivo da sala é apoiar a gestante e promover a amamentação no retorno ao trabalho. “O aleitamento é importante porque promove saúde na criança e previne doenças na mãe. São inúmeros os benefícios que o aleitamento produz. Aqui na sala, se ela não tiver com o bebê para amamentar, ela pode ordenhar e guardar o leite na geladeira para colaborar com o banco de leite humano”, explica a coordenadora. A sala de apoio à amamentação, certificada pelo Ministério da Saúde, fica no 6º andar do Anexo do Palácio do Buriti | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Marilise Garcia, 37 anos, é servidora da Secretaria de Fazenda (Sefaz) e mamãe da pequena Evelyn, de 9 meses. No retorno da licença-maternidade, ela foi uma das contempladas com uma vaga na creche do Buriti. Para ela, é um privilégio trabalhar perto da filha e poder continuar com a amamentação durante o dia. “Me sinto extremamente feliz e muito privilegiada de ter essa oportunidade de estar usando o berçário e todos os dias eu pegar o elevador e poder amamentar minha filha. É realmente um momento muito especial poder encontrá-la, amamentá-la e vê-la feliz tendo esse contato comigo mesmo após a licença. Nós duas somos beneficiadas”, compartilhou. As iniciativas de apoio à amamentação ocorrem de forma descentralizada também. A sede da Secretaria de Saúde (SES-DF) e os hospitais regionais de Planaltina (HRP) e de Santa Maria (HRSM) dispõem de um espaço para acolher as lactantes, enquanto que, no Hospital de Base (HBDF), o local está em fase de implementação. Já as servidoras das administrações regionais de São Sebastião e do Jardim Botânico também podem utilizar uma sala para este fim. A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) dispõe de área comum, que também pode ser utilizada para acolher as lactantes. Já na Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) foi destinado um espaço para a sala e, de acordo com a empresa, está na fase do projeto. Marilise Garcia, servidora da Sefaz e mãe de Evelyn, 9 meses: “Nós duas somos beneficiadas” A coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF, Miriam Santos, defende que é importante que os locais de trabalho criem espaços de acolhimento às lactantes para incentivar o aleitamento materno. “É necessário dar apoio para a mulher para melhorar a amamentação. A mulher está presente no mercado de trabalho, a gente precisa apoiá-las. Quando a mãe volta ao trabalho, após a licença-maternidade, ela precisa de um local adequado para guardar leite para o filho dela, por exemplo. Para falar da importância da amamentação, é necessário dar as condições para a mulher exercer o aleitamento”, afirma. Bancos de leite Apesar de o Agosto Dourado ser o mês dedicado à conscientização do aleitamento materno e reduzir a mortalidade infantil, está em baixa o interesse de mulheres lactantes em se tornarem doadoras. Entre os dias 1º e 11 de agosto, houve somente 91 novas mulheres cadastradas para serem doadoras. “Se seguirmos a média mensal deste ano, teríamos que ter pelo menos mais 100 novas mulheres doadoras nesses primeiros dias de agosto. Isso é desesperador. O apelo é grande para que as mulheres lactantes se voluntariem junto a nossa rede”, alertou a coordenadora Miriam. As mulheres interessadas em se tornar voluntárias, devem se cadastrar no site Amamenta Brasília.
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Abertas inscrições para ciclo de empreendedorismo de tecnologia jurídica
O Núcleo de Inteligência Artificial Aplicada à Justiça (Niajus) promoverá o ciclo Empreendedorismo de 7 de agosto a 15 de outubro. As inscrições já estão abertas e devem ser feitas neste link. Os participantes terão acesso, por dez semanas, a dez horas de conteúdo em plataforma, além de mentoria em grupo e formação de times. Os principais temas abordados incluem modelo de comportamento de fogg, visão geral de legal techs, design thinking, modelo de negócios, MVP (Produto Mínimo Viável) x MVS (Serviço Mínimo de Valor) e Pitch. Arte: Biotic O ciclo é voltado para pessoas das áreas do direito, tecnologia e gestão interessadas em construir e propor soluções inovadoras para o sistema judiciário brasileiro. Não é exigido conhecimento prévio sobre tecnologia, direito ou gestão, mas a vontade de empreender no campo da justiça e inteligência artificial é imprescindível. Ao final do ciclo, alguns participantes serão selecionados para compor equipes de trabalho do Ciclo 2, que tem como foco o desenvolvimento aprofundado da solução, apresentando-a a um grupo investidor e participando de desafios. O critério de seleção final estará diretamente relacionado à dedicação aos cursos e encontros. Niajus O Núcleo de Inteligência Artificial Aplicada à Justiça é resultado de uma parceria entre a Seção Judiciária do Distrito Federal (SJDF), vinculada ao Tribunal Regional da 1ª Região (TRF1), o Parque Tecnológico de Brasília (Biotic) e a Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF). Juntos, os órgãos desenvolveram um núcleo de inteligência artificial (IA) com foco em soluções para o Poder Judiciário. A SJDF é uma das primeiras unidades judiciárias do país a iniciar a fase de implantação da infraestrutura-base para modelar soluções em IA, desenvolvidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Essa base é composta pela plataforma Sinapses, desenvolvida em parceria entre o CNJ e o Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO), pelo sistema Codex. *Com informações do Biotic
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Projeto de inteligência artificial vai acelerar fluxos de execução fiscal
Um dos grandes desafios do trabalho da Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) é vencer os processos de execução fiscal, que tratam da cobrança de tributos em atrasos, como IPVA, IPTU e ICMS de pessoas físicas e jurídicas. Em 2019, o órgão tinha 300 mil ações paradas em apenas uma Vara de Execução Fiscal, o que equivale a menos retorno de recursos aos cofres públicos. Mas isso deve mudar com a criação de uma inteligência artificial específica para agilizar os fluxos das ações. [Olho texto=”“Hoje, quase 40% dos processos que estão nos escaninhos do Judiciário brasileiro são de execução fiscal. A inteligência artificial pode otimizar muito o tempo de processamento de execução fiscal”” assinatura=”Izabela Frota Melo, procuradora-chefe da Gestão Estratégica, Estudos e Inovação da PGDF” esquerda_direita_centro=”direita”] “Hoje, quase 40% dos processos que estão nos escaninhos do Judiciário brasileiro são de execução fiscal. Então o desafio ultrapassa o Distrito Federal. Para nós é muito importante a recuperação dessa carga inadimplida. A inteligência artificial pode otimizar muito o tempo de processamento de execução fiscal”, explica a procuradora-chefe da Gestão Estratégica, Estudos e Inovação da PGDF, Izabela Frota Melo. A ideia nasceu em 2019, quando o órgão participou do Projeto Desafio DF, promovido pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). A iniciativa fomenta projetos de pesquisa que elaboram soluções para as dificuldades dos órgãos vinculados ao Governo do Distrito Federal (GDF). Entre três propostas inscritas, a escolhida foi das equipes do AI Lab (UnB-Faculdade do Gama) e do Dr. IA (UnB-Faculdade de Direito). “Estamos trazendo um pouco do futuro para resolver os problemas do presente”, diz o diretor Raul Carvalho de Souza, ao lado da procuradora-chefe da Gestão Estratégica, Estudos e Inovação da PGDF, Izabela Frota Melo | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Intitulado Osiris, o projeto conta com um investimento de R$ 3,5 milhões e consiste na criação de minutas, por meio de inteligência artificial, para acelerar o fluxo de processos de execução fiscal no DF. Os professores e estudantes atuam em parceria com servidores e procuradores da PGDF e do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), esse último órgão por meio de um acordo de cooperação. Em fase intermediária, o projeto conta com 19 meses de execução, dos 36, no total. O Osiris pretende funcionar da seguinte forma: identificando a fase do processo e gerando uma minuta de petição. Como o projeto nasceu antes da criação dos chatbots de inteligência artificial, que respondem a questionamentos simulando um ser humano, ele também tem se atualizado conforme a tecnologia. “Hoje nós temos essas versões disponibilizadas para testes que trazem até a sugestão de três modelos de minuta e já estamos trabalhando com essa produção de textos também”, revelou a procuradora-chefe Izabela Frota Melo. Novas formas de trabalho Para a coordenadora científica da FAPDF, Ana Paula Aragão, o projeto vai melhorar os processos de trabalho dos órgãos. “Essa parceria visa pesquisar e desenvolver soluções que otimizem o encaminhamento das demandas fiscais, incluindo a leitura de peças jurídicas, a geração de minutas de petições e a integração com sistemas do TJDFT. Além disso, a capacitação dos servidores permitirá que mantenham e aprimorem os resultados alcançados. Essa iniciativa é essencial para tornar a atuação da PGDF mais eficiente e ágil, beneficiando toda a sociedade”, destaca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Por estar sendo feito no formato de API (Application Interface Programming), o projeto poderá ser utilizado em outros órgãos. Atualmente, o Brasil conta com alguns programas similares em desenvolvimento que serviram de inspiração. É o caso do Victor, do Supremo Tribunal Federal (STF), que aplica inteligência artificial para auxiliar na análise dos recursos extraordinários, e o Bem-te-vi, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ferramenta que facilita o trabalho de pesquisa dos processos dos gabinetes de forma remota. “A IA aplicada ao Direito traz um ganho de justiça social e fiscal para o cidadão, porque permitirá que esse dinheiro possa ser recuperado e aplicado em outras políticas públicas educacionais, de saúde e de segurança”, completa a procuradora-chefe. Além de ser um facilitador para o órgão, o projeto pretende expandir o conhecimento dos servidores da casa. “O produto principal é o conhecimento gerado, para nós podermos utilizarmos essas técnicas e métodos em outros projetos e também gerarmos pesquisas, artigos, teses e dissertações. Estamos trazendo um pouco do futuro para resolver os problemas do presente”, define o diretor de Ciência e Administração de Dados, da Subsecretaria-Geral de Tecnologia da Informação da PGDF, Raul Carvalho de Souza. A procuradora-chefe revela que iniciativas como essa são uma oportunidade para que os servidores mudem a mentalidade de trabalho. “Trazer uma pesquisa em desenvolvimento para a realidade prática de um órgão público nos faz ter que visualizar de que existirão novas formas de trabalho, além de estarmos criando os nossos próprios talentos”, avalia.
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Governo apoia evento Empreende UnB
A Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF) participou e apoiou o evento Conexões Empreendedoras – Empreende UnB, coordenado pela Faculdade de Administração, Contabilidade, Economia e Gestão de Políticas Públicas (Face) da Universidade de Brasília (UnB), realizado nesta quinta-feira (13). Em um momento de interação dos setores público, produtivo e acadêmico, cinco projetos de empresas, idealizados pelos alunos do Departamento de Administração e Ciências Contábeis da UnB, foram apresentados aos convidados no laboratório da Face. A FAPDF apoia os programas institucionais de bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibiti), Edital n° 5/2023, e de Iniciação Científica (Pibic), Edital n° 4/2023. O Pibiti visa estimular os jovens do ensino superior nas atividades, metodologias, conhecimentos e práticas próprias ao desenvolvimento tecnológico e processos de inovação. Por sua vez, o Pibic tem como objeto conceder bolsas de iniciação científica a estudantes de graduação integrados na pesquisa científica, tecnológica e de inovação, com o intuito de incentivar e apoiar a política, nesta área, desenvolvida nas instituições de ensino ou pesquisa, bem como nos institutos federais de educação. Negócios Estiveram presentes ao Empreende UnB investidores, empresários, diretores e professores. Os convidados foram recebidos pelo coordenador da iniciativa, professor Antônio Nascimento Júnior, que explicou que os trabalhos expostos são criados na disciplina Criação de Negócios. “A disciplina é um grande celeiro que prepara os jovens para o mercado formal”, afirmou o docente. Presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior (último à direita), com os convidados | Fotos: Tânia Costa/AEB O presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior, ressaltou a importância da interação dos setores público, produtivo e acadêmico. O gestor também ratificou a missão da fundação em relação ao fomento ao empreendedorismo inovador, no âmbito de parcerias, para o fortalecimento do ecossistema de inovação. “Bato sempre nessa tecla de inovação. O apoio ao elo entre setor produtivo e acadêmico está em nosso DNA e temos feito de forma natural”, valorizou, referindo-se a uma das missões da FAPDF. “O fomento ao empreendedorismo inovador é fundamental ao ecossistema de inovação”, completou, lembrando que Brasília saltou do 69° para o 4° lugar no ranking das cidades mais empreendedoras do Brasil, segundo levantamento do Índice de Cidades Empreendedoras (ICE/2023). Marco Antônio aproveitou a ocasião para falar do programa Start BSB – de incentivo às startups (novos empreendedores) –, que, neste ano, está na segunda edição. Com a expectativa de 1.200 submissões, os recursos fomentados pela FAPDF são perto de R$ 10 milhões. “Está no site [da FAPDF], aberto para todos os alunos. As ideias estão fervilhando aqui. Vamos divulgar”, convidou os participantes. As inscrições para o Start BSB 2023 estão abertas até a próxima segunda-feira (17). Protótipos Um dos protótipos apresentados nesta quinta-feira (13) foi o Promex – prom de promoção; ex de express/rápida –, um aplicativo abastecido de dicas referentes a valores, locais e recursos, entre outros itens, por meio de personalização de promoções de produtos, direcionado à clientela de supermercados e à indústria do ramo alimentício. Segundo os idealizadores, os custos no desenvolvimento do aplicativo giram em torno de R$ 150 a R$ 250 mil. O Promex foi um dos protótipos apresentados durante a Empreende UnB. É um app com dicas referentes a valores, locais e recursos direcionados à clientela de supermercados e à indústria do ramo alimentício Já o aplicativo Facilite, criado por seis alunos do segundo ao último semestre da Face, tem a função “de facilitar a vida de proprietários de veículos”, conforme explicou um dos idealizadores do projeto. Entre as funções do app, a partir de um pré-diagnóstico com todos os dados mecânicos – um chip é instalado no motor –, a troca de óleo chama a atenção. “O app avisa quando está na hora de trocar o óleo. Também mostra as oficinas mais próximas do endereço do cliente, com a avaliação e a média de valores. Também ao solicitar as peças, essas vão direto para a oficina escolhida”, garantiu uma das criadoras, Maria Cecília Cardoso, referindo-se à parceria com as oficinas de autopeças. Os alunos levaram duas semanas para concluir o esboço do aplicativo, cujo valor está na faixa de R$ 150 mil a R$ 300 mil. Start BSB A FAPDF criou e fomenta o programa Start BSB, com o objetivo de apoiar startups e projetos inovadores de forma a impulsionar o empreendedorismo no DF e na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), além de acelerar o desenvolvimento do ecossistema de inovação e possibilitar o intercâmbio de conhecimentos e tecnologias. No primeiro ano de lançamento do programa, 50 startups receberam subvenção econômica, totalizando aporte financeiro de R$ 5.600.000. *Com informações da FAPDF
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Espaço de aprendizado familiar é entregue no CEF 5 de Taguatinga
O Centro de Ensino Fundamental (CEF) 5 de Taguatinga é uma das escolas beneficiadas pela iniciativa Aprender Comunidade, um projeto com mais de R$ 3 milhões de investimento do Governo do Distrito Federal (GDF). Em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF) e a Secretaria de Educação (SEE), uma nova instalação foi entregue nesta sexta-feira (16) para a realização de atividades da Escola da Família, onde serão ofertados cursos e oficinas gratuitos para os alunos da rede pública no contraturno das aulas. CEF 5 de Taguatinga passa a realizar as atividades da Escola da Família, ofertando cursos e oficinas gratuitos no contraturno das aulas | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília De acordo com a assessora da FAPDF Larissa Jesus de Sousa, o projeto de cocriação trouxe treinamentos, cursos e equipamentos. “A FAP fomenta justamente a inovação, a pesquisa e a transformação digital”, ressaltou. A biblioteca foi reformada e os estudantes também têm acesso a salas de vídeo e informática, além de projetores, notebooks e tablets para uso educacional. O programa envolve em torno de 440 alunos, do 6º ao 9º ano, e 72 profissionais da educação, sendo executado junto ao Instituto de Educação, Esporte, Cultura e Artes Populares (Iecap), Agência de Transformação Social. Aumento do aprendizado Em um período de 18 meses, desde a aplicação do edital, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do CEF 5 de Taguatinga subiu de 3.8 para 5.2. A servidora da SEE Raquel Vila Nova Lins afirmou que os dados são muito importantes para a pasta. “É uma parceria muito produtiva e essa melhora se deve à participação dos professores junto com a organização da sociedade civil na cocriação de projetos”, destacou Lins. O projeto também visa implantar um protótipo de escolas inovadoras no DF, incluindo o espaço inaugurado que vai oferecer aulas de muay thai, teatro, culinária “faça e venda”, fotografia e habilidades socioemocionais para a comunidade. Anjos e comunidade A coordenadora do projeto e integrante do Iecap, Gabriella Godoy, acentuou que o GDF foi pioneiro na ideia de criar um edital que implanta novas metodologias para a escola pública. “Demonstra que a escola quer a família aqui dentro, além de oferecer novas oportunidades para os jovens, trazendo tecnologia para os adolescentes que já são dessa era digital”, observou. Godoy explicou que há também a parte dos chamados anjos, que são pessoas da comunidade que podem oferecer o que puderem à escola – seja com investimentos, equipamentos ou serviços voluntários. Coordenadora do projeto, Gabriella Godoy: “Demonstra que a escola quer a família aqui dentro, além de oferecer novas oportunidades para os jovens, trazendo tecnologia para os adolescentes que já são dessa era digital” A diretora do CEF 5, Josália Luso Miquette, declarou que a entrega do prédio para a escola é um marco: “A qualidade, o enriquecimento e o espaço acolhedor que a gente almejou para a família hoje está sendo ofertado e pode trazer comunidade para dentro da escola”. Amanda Beatriz é representante do 7º ano e se inscreveu para os cursos de culinária e muay thai. “Eu gostei muito desse espaço. Vamos utilizar com carinho. Esse lugar é da gente, os alunos estão felizes e acho que as oficinas vão ser muito legais”, destacou a estudante.
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