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Fundo de Apoio à Cultura

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Prorrogadas as inscrições para o FAC II até segunda-feira (13)

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) prorrogou, até segunda-feira (13), o prazo de inscrições dos dois editais do Fundo de Apoio à Cultura (FAC II/2025), que juntos totalizam R$ 49,2 milhões em investimentos para o fomento de projetos culturais em diversas áreas. As inscrições, abertas em 11 de setembro, devem ser realizadas exclusivamente pelo site da Subsecretaria de Fomento e Incentivo Cultural (Sufic) até as 23h59 do dia 13 de outubro. Edital para o audiovisual O Edital nº 22/2025 — FAC II — Audiovisual destina R$ 11,13 milhões a iniciativas voltadas ao setor, com linhas de apoio que incluem desenvolvimento de longas ou séries, produção de curtas, finalização e distribuição de obras, mostras, festivais, cineclubes, desenvolvimento de jogos digitais, pesquisas e preservação de acervos. Os dois editais totalizam R$ 49,2 milhões em investimentos para o fomento de projetos culturais em diversas áreas | Foto: Divulgação/Secec-DF De forma inédita, o edital reserva categorias exclusivas para pessoas negras, reforçando a política de inclusão e representatividade da Secec-DF. O certame segue as diretrizes da Lei Orgânica da Cultura (LOC) e do Decreto nº 38.933/2018, promovendo a descentralização dos recursos e a democratização do acesso ao fomento cultural. Edital para demais áreas culturais O Edital nº 23/2025 — FAC II — Demais Áreas disponibiliza R$ 38,1 milhões para uma ampla diversidade de expressões culturais. Serão contemplados projetos de arte técnica (backstage), arte transformista e cultura LGBTQIAPN+, artes plásticas e visuais, artesanato, cultura hip-hop e urbana, manifestações tradicionais e originárias, dança, design e moda, gastronomia, circo, música, ópera, teatro, literatura, leitura e oralidade, além de patrimônio material e imaterial, produção cultural e rádios e TVs educativas e culturais sem caráter comercial. O edital não abrange produções audiovisuais, já contempladas no processo específico do FAC II/2025 Audiovisual. Suplementação de recursos A Secec-DF poderá suplementar os valores previstos nos editais, conforme o interesse público e a disponibilidade orçamentária, ampliando o número de projetos apoiados em todo o Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF)

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Estudantes do CEF 5 de Sobradinho recebem certificado de participação em oficina de rádio

Cerca de 150 vozes de estudantes da rede pública já podem ser sintonizadas na frequência das periferias, em produções radiofônicas criadas na Oficina de Rádio para Jovens que Planejam Voar. Nesta quinta-feira (14), os estudantes do ensino integral — de 12 a 14 anos de idade — e também da Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Centro Fundamental 05, em Sobradinho, receberam certificados pela participação na terceira edição do projeto, que conta com o financiamento do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC). Sob mentoria e supervisão de profissionais da área de comunicação, eles participaram de cinco encontros entre os dias 6 e 14 de maio deste ano para aprender teorias e técnicas do radialismo. A oficina foi idealizada pelo jornalista, radialista e mestre em comunicação Dioclécio Luz. Junto ao comunicador, cerca de 15 profissionais também ensinaram, na prática, como o rádio funciona, além de colaborarem com a divulgação da oficina para o público externo. Sob mentoria e supervisão de profissionais da área de comunicação, alunos participaram de cinco encontros entre os dias 6 e 14 de maio deste ano para aprender teorias e técnicas do radialismo | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “O FAC viabiliza esse tipo de projeto. É um incentivo muito importante para as escolas públicas e para a sociedade em geral. O fundo é um dos melhores instrumentos de promoção da cultura do Distrito Federal, pelo envolvimento das pessoas que fazem e pelo envolvimento das pessoas que recebem os projetos”, avaliou Dioclécio. A partir de temas em foco na atualidade, como racismo estrutural, violência contra as mulheres, bullying nas escolas, desmatamento do Cerrado e LGBTfobia, os participantes foram apresentados à produção, roteirização, edição e apresentação de programas de rádio. O estúdio foi montado em sala de aula, com direito a microfones, fones e toda aparelhagem que muitos nunca tinham visto de perto. “A ideia do projeto é mexer com a autoestima de cada um, mostrar que todos têm opinião e, por isso, muitos dos temas são mais complexos. A gente parte da realidade deles [estudantes] e o meu trabalho é fazer com que eles falem. E quando eles começam a se soltar, a alegria é muito grande. Existe uma alegria em saber que têm opinião”, celebrou o idealizador. A oficina foi idealizada pelo jornalista, radialista e mestre em comunicação Dioclécio Luz O projeto também promove a inclusão como meta de enriquecimento do processo criativo, curiosidade, leveza e excelência nas abordagens dos temas escolhidos. A ideia é agregar perspectivas únicas às gravações a partir da realidade desses estudantes. [LEIA_TAMBEM]“Nós temos grupos formados por todos os gêneros e isso, inclusive, foi algo que procuramos trabalhar exatamente para romper com certas barreiras de preconceito referente a alguns temas”, destacou a professora de língua portuguesa da escola Cristina Iris Figueiredo, que acrescentou a importância dessas iniciativas para o protagonismo dos estudantes: “Eu acho que é um projeto que poderia abranger todas as escolas porque coloca todos como protagonistas e pesquisadores em temas que, muitas vezes, não são debatidos no ambiente escolar, como LGBTfobia ou violência contra as mulheres, e mostra, no caso dos meninos, que eles também têm papel fundamental”. Evelyn Vitória, aluna do 8º ano, garantiu que, apesar do nervosismo em gravar um programa de rádio pela primeira vez, foi muito divertido fazer parte do grupo com os colegas. “Nós interagimos e nos ajudamos muito. Eu nunca tive contato com esse tipo de equipamento antes, mas gostei bastante e, se der certo, quero conhecer e estudar mais. Outras pessoas poderiam participar para conhecer também o trabalho.” Cronograma O primeiro encontro apresentou a linguagem adequada ao rádio; falou sobre diversidade musical; abordou técnicas de locução e destacou questões sobre a indústria cultural. Já na segunda aula, os estudantes conheceram mais sobre o jornalismo comunitário e a abordagem de temas relevantes.  Evelyn Vitória, aluna do 8º ano, garantiu que, apesar do nervosismo em gravar um programa de rádio pela primeira vez, foi muito divertido fazer parte do grupo com os colegas Na metade do caminho aprenderam sobre a estruturação de equipes e a produção de programas, como etapas de roteiro, pesquisa, operação, técnica e locução. No penúltimo dia, trabalharam as grades de programação, edição de conteúdos e receberam orientações. Para fechar, no último encontro, eles gravaram os programas que foram desenvolvidos. Como material de apoio, foi distribuída uma cartilha pedagógica para auxiliar os participantes em toda oficina. Gravados no estilo podcast, os episódios produzidos pelos estudantes serão veiculados na Rádio Eixo, parceira do projeto.

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Projeto oferece apoio técnico, criativo e financeiro a estilistas do DF 

Estão abertas as inscrições para a quarta edição do Sense Moda Criativa, projeto que oferece apoio técnico, criativo e financeiro a estilistas do Distrito Federal. A iniciativa, que conta com fomento do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), vai selecionar cinco designers para desenvolverem coleções-cápsula com o tema “A Construção: Candangas do Amanhã”, que serão apresentadas em um desfile profissional marcado para 4 de outubro. Inscrições poderão ser feitas até o dia 14, e desfile com os trabalhos vencedores está programado para outubro | Foto: Victor Diniz/Divulgação O projeto é uma parceria do Governo do Distrito Federal (GDF) com produção executiva da Quadradinho Soluções Criativas. As inscrições são gratuitas e vão até o dia 14 deste mês. O resultado será divulgado no dia 16, no perfil oficial do projeto no Instagram: @‌sensemodacriativa. Cada estilista selecionado vai receber R$ 6 mil para custear materiais e mão de obra na criação das peças. Além do recurso financeiro, os participantes terão mentoria personalizada com três grandes nomes da moda brasiliense: Rafaella Lacerda, Romildo Nascimento e Sergio Calado, que assumem a curadoria desta edição. O trio será responsável por orientar os selecionados ao longo da elaboração das coleções, observando critérios como originalidade, criatividade na abordagem do tema, referências visuais e capacidade técnica na execução das peças. [LEIA_TAMBEM]Segundo o criador do projeto, Igor Alessandro, o tema proposto nesta edição presta uma homenagem aos 65 anos da capital federal. “A ideia é trazer um olhar mais afetivo e profundo sobre a capital, para celebrar a cidade e valorizar quem a construiu, as candangas e os candangos, responsáveis por essa mistura que forma a identidade brasiliense”, explica. Desde 2023, o Sense Moda Criativa já lançou 15 estilistas no mercado brasiliense e firmou-se como plataforma de incentivo à moda autoral e à formação de novos talentos locais. A proposta do projeto é abrir espaço para que designers explorem e desenvolvam suas próprias linguagens criativas. Em sua quarta edição, o Sense Moda Criativa vai reunir diversidade de olhares e narrativas, com coleções que resgatam a memória afetiva de Brasília, destacando sua estética única e a pluralidade das pessoas que a habitam — com foco em histórias de resistência, ancestralidade e pertencimento.    

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Cultura divulga lista de credenciamento de pareceristas

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) publicou, no Diário Oficial do DF (DODF) desta quarta-feira (2), a Portaria nº 168, que designa os profissionais que irão atuar na análise técnica e de mérito cultural dos projetos inscritos na seleção de que trata o Edital nº 10/2025 - FAC I/2025. O processo tem o valor de quase R$ 32 milhões e apresenta-se mais inclusivo, democrático e com novas linhas de apoio | Foto: Divulgação/Secec-DF Os profissionais atuarão em 303 projetos aprovados nas três linhas propostas no Edital - Ampla Concorrência, Regionalizado I (voltado para projetos em regiões administrativas com menor IDH) e Regionalizado II -, sendo 108 para proponentes que nunca acessaram o Fundo de Apoio à Cultura. O processo tem o valor de quase R$ 32 milhões e apresenta-se mais inclusivo, democrático e com novas linhas de apoio. "A escolha dos pareceristas é uma etapa fundamental para garantir a seriedade, a transparência e o mérito técnico dos projetos culturais financiados pelo FAC. Com mais de 300 iniciativas em avaliação, incluindo aquelas voltadas às regiões com menor IDH e a proponentes iniciantes, reforçamos nosso compromisso com uma política cultural cada vez mais inclusiva, descentralizada e democrática”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Claudio Abrantes. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)

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Peça no DF aproxima diferentes públicos do teatro com sessões inclusivas

Entre sons que retratam o cotidiano de uma casa e palavras que atravessam o tempo, estudantes da rede pública do Distrito Federal e frequentadores da Biblioteca Braille Dorina Nowill, de Taguatinga, assistiram a um clássico da dramaturgia nacional no Teatro Sesi de Taguatinga, nessa segunda-feira (19). Com sessões acessíveis e inclusivas, o espetáculo Há Vagas para Moças de Fino Trato – Experimento Final, de Alcione Araújo, propõe reflexões sobre a condição humana e reforça o direito ao acesso à cultura. Peça em cartaz no Teatro Sesi de Taguatinga conta com recursos de acessibilidade, como audiodescrição | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A peça tem três personagens com perfis distintos e leva o público para dentro da encenação. “É uma interpretação muito cotidiana, ambientada dentro de uma casa”, explica o diretor da peça, Cléber Lopes. Para isso, são utilizados efeitos sonoros, visuais, iluminação e recursos de acessibilidade, como audiodescrição. Há mais de 20 anos em contato com a obra, Cléber, que também é educador, escolheu apresentá-la como experimento final de seu projeto, com foco na formação de plateias e na inclusão. “A tentativa é de que o espaço seja acessível para todas as pessoas e que elas consigam entrar, assistir, assimilar, aproveitar, sair como todas as pessoas. Porque isso é obrigação da sociedade”, destaca o diretor. O projeto é realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), com investimento de R$ 200 mil. Acesso e inclusão A aposentada Fátima da Conceição diz que a peça é uma oportunidade de acesso à arte A montagem conta com sonorização assinada pelo renomado sonoplasta lisbonense João Lucas. Utilizando a técnica de quadrifonia ambiental, a encenação simula em tempo real sons típicos de uma residência – como o percurso da água pelos encanamentos – e inclui trilhas poéticas que ampliam o sentido da narrativa. Sessões com audiodescrição foram organizadas especialmente para os frequentadores da Biblioteca Braille de Taguatinga. Para a aposentada Fátima da Conceição, de 68 anos, que tem deficiência visual, a experiência representa uma oportunidade de acesso à arte e ao conhecimento. “Além dessa e de outras peças, acho muito interessante, porque a gente se inteira mais, conhece as obras e os espetáculos. É informação e cultura”, afirma. "A tentativa é de que o espaço seja acessível para todas as pessoas e que elas consigam entrar, assistir, assimilar, aproveitar, sair como todas as pessoas. Porque isso é obrigação da sociedade”, afirma o diretor Cléber Lopes Já o aluno do Centro de Ensino Médio de Taguatinga Norte, Vitor Vinicius Silva, 16, acredita que ter acesso à arte é uma forma de diversificar a educação. “Oferecer atividades diferentes, principalmente para a gente do ensino integral, é muito importante, para tornar o ensino mais atraente”, opina. Além disso, o jovem observa que o contato com o teatro amplia os conhecimentos culturais e serve de inspiração para novas iniciativas. “A gente está produzindo um sarau na escola e a obra pode servir de inspiração para a gente tentar reproduzir”, planeja. Sobre a peça [LEIA_TAMBEM]Escrita em 1974, durante a ditadura militar, a peça é considerada a obra mais cultuada de Alcione e revela, com vigor e sensibilidade, os dilemas sociais, psicológicos e políticos da convivência humana. O espetáculo é guiado pela vivência de três mulheres e propõe uma reflexão profunda sobre os papéis sociais, a memória, o feminino e as tensões de convivência, mantendo a atualidade do texto original e revelando sua força crítica e estética. As atrizes Carol Nemetala e Nalu Miranda retornam à montagem após 20 anos, ao lado de Rosanna Viegas. A peça convida o público a enxergar o espetáculo como um recorte da vida real, com suas contradições e sutilezas. Próximas sessões → 20/5: 15h e 20h → 21/5: 10h, 15h e 20h → 22/5: 10h → 23/5: 15h.  

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Espaço na Asa Norte acolhe e oferece cursos a mulheres e crianças vítimas de violência

Mulheres e crianças vítimas de violência no Distrito Federal têm um espaço onde são acolhidas e podem participar de aulas e de eventos culturais. É a Casa Jasmim, que funciona desde 2018 na 716 Norte. No local, há oferta de cursos e atividades, tudo de graça. Segundo a coordenadora da Casa Jasmim, o local tem se consolidado como um espaço de promoção da cultura | Fotos: Mariana Guedes/Divulgação  O projeto conta com aporte do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), para a promoção de oficinas. As crianças têm à disposição atividades de circo, musicalização, artes plásticas e yoga. Já a programação para as mulheres inclui aulas de canto. “Decidi criar um espaço que fosse acolhedor para as mulheres e crianças, e a proposta sempre foi fortalecer esse vínculo entre a comunidade e esse espaço de acolhimento”, conta a coordenadora Nambir Kaur. “A casa foi se transformando, já teve muitos formatos. Já foi e ainda é focada em yoga e no ensino de diversas modalidades, mas tem se transformado, também, cada vez mais, em um espaço de promoção da cultura, principalmente feita por mulheres.” Nambir estima ter atendido, ao longo dos sete anos de projeto, mais de 200 pessoas. A maior parte chega ao local encaminhada pelos centros de especialidades para a atenção às pessoas em situação de violência sexual, familiar e doméstica (Cepavs), da Secretaria de Saúde (SES-DF), pelas casas de passagem e por instituições parceiras. Mas há também aquelas que vão a partir de indicação de outros frequentadores do espaço. Uma das atendidas, que chegou ao local por recomendação de uma amiga, conta que sequer sabia que o espaço era voltado a vítimas de violência. “Ela falou, de forma sutil, que estava em um projeto com diversas atividades para fazer. Eu só respondi ‘eu topo’; nem sabia que abordaria essa questão”, lembra a mulher, cuja identidade está preservada. Espaço de acolhimento também tem programação para as crianças “Eles acolhem de verdade, a gente se sente em um ambiente onde todo mundo passou por alguma coisa”, prossegue a usuária do serviço. “Todas nós tínhamos uma marca dentro da gente por alguma forma de agressão. O mais fantástico é esse acolhimento: às vezes a gente nem precisa falar nada.” Ela foi vítima de violência física e psicológica e, hoje, faz aulas de canto na Casa Jasmim, junto à filha, que participa de cinco atividades, entre elas, circo e musicalidade. “Ela se esbalda”, conta. [LEIA_TAMBEM] Uma outra frequentadora do local, vítima de violência patrimonial — que também não terá a identidade revelada — foi encaminhada por um Cepav. Depois de conhecer o projeto, ela ainda passou a levar dois familiares pequenos, que viviam, segundo relata, em um ciclo de violência. “A Casa Jasmim foi muito boa para eles”, relata. “Fico pensando que, se fosse ao lado da nossa casa, a gente estaria morando lá”. A casa está de portas abertas para os interessados. Inclusive, conta com acessibilidade para pessoas com diferentes tipos de deficiência, além de áreas adaptadas para as crianças. Pelas redes sociais do projeto, é possível conferir a oferta de cursos, bem como as atividade eventuais que o local recebe.  

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Livro apoiado pelo FAC promove debate e visibilidade a pessoas com deficiência

Piauiense radicada no Distrito Federal, a escritora Eva Leite, 59 anos, lança, no dia 22 de maio, a terceira edição do livro Minha Vida Tem Rodas, Meus Sonhos Têm Asas. Revisada e ampliada, a nova versão da obra biográfica traz, além do relato da própria autora que vive há 38 anos com lesão medular, depoimentos de outras pessoas com deficiência. Ao incluir outras vozes, a publicação busca enriquecer e aprofundar o debate sobre os desafios e vivências cotidianas da comunidade PcD. No dia 22 de maio, a escritora Eva Leite lança a terceira edição do livro 'Minha Vida Tem Rodas, Meus Sonhos Têm Asas' | Foto: Gláucia Souza “Tive a intenção de escrever esse livro logo após meu acidente, em 1987. Mas foi um caminho muito longo. Foram 14 anos até escrever as primeiras frases. Fiquei muito feliz que deu certo. Publiquei a primeira edição em 2004, fiz a segunda edição com 1,5 mil exemplares. Hoje tenho apenas dois livros destes exemplares. Então surgiu a ideia de voltar a trabalhar com ele. Dar uma melhorada, alterar algumas coisas, deixar mais atualizado e informativo”, conta. Com apoio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF), gerido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), e com a bagagem de quem já publicou cinco livros, Eva revisitou a obra original com um novo olhar. Além de tornar a narrativa mais fluida, ampliou os temas abordados ao incluir relatos de amigos com diferentes deficiências, como surdez e cegueira. [LEIA_TAMBEM]“Na primeira edição, eu falava muito de mim. Agora já inseri mais depoimentos de pessoas com deficiência falando de sua visão de mundo. Também percebi que a minha forma de escrever mudou. Logicamente com a experiência fui ganhando e agregando mais valor à minha escrita e quis mostrar essa outra forma de me comunicar”, explica a escritora. A acessibilidade sexual se tornou um dos principais temas de Minha Vida Tem Rodas, Meus Sonhos Têm Asas. Eva faz isso contando, por exemplo, a experiência com a maternidade. Ela engravidou após a lesão, em 1993, e teve a filha Isabel. “A questão afetiva é um grande mito. Apesar das coisas estarem melhorando muito, ainda há o velho preconceito. O livro tem a intenção de mudar a cabeça das pessoas e mostrar que é possível para uma pessoa com deficiência ter uma vida normal: trabalhar, namorar, casar e ter filhos. Tudo é possível, e a obra busca esclarecer esses pontos”, comenta. O lançamento da terceira edição será na Casa de Cultura do Varjão, a partir das 16h30. Antes da sessão de autógrafos, Eva Leite conduzirá uma palestra seguida de um debate aberto ao público sobre os temas abordados no livro. Lançamento do livro Minha Vida Tem Rodas, Meus Sonhos Têm Asas – 3ª edição ⇾ Quando: 22 de maio, quinta-feira, às 16h30 ⇾ Onde: Casa de Cultura do Varjão – Quadra 2, Conjunto B, Lotes 1 e 2 ⇾ Quanto: Entrada franca ⇾ Informações: https://agendaculturalbrasilia.art.br/minhavidatemrodas/    

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Lançado edital FAC com investimentos de mais de R$ 30 milhões e novas linhas de apoio

Governo do Distrito Federal · LANÇADO EDITAL FAC COM INVESTIMENTOS DE MAIS DE R$ 30 MILHÕES E NOVAS LINHAS DE APOIO A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) lançou, nesta terça-feira (6), o primeiro edital de 2025 do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). O certame tem o valor de R$ 30,16 milhões e apresenta-se mais inclusivo, democrático e com novas linhas de apoio. O objetivo é promover a descentralização da execução dos projetos e a democratização no acesso aos recursos disponibilizados pelo FAC. Foto: Divulgação/Secec-DF "O lançamento do primeiro edital do FAC em 2025 reafirma nosso compromisso com a valorização da cultura do Distrito Federal. Estamos investindo em projetos que refletem a diversidade e a riqueza cultural da nossa região, fortalecendo a identidade local e promovendo o acesso à cultura para todos”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Claudio Abrantes. O subsecretário de Fomento e Incentivo Cultural da Secec-DF, José Carlos Prestes, enfatizou que o FAC é uma das principais ferramentas de democratização da cultura no DF. “Com este novo edital, ampliamos o alcance do fomento cultural, garantindo que artistas de todas as regiões administrativas possam tirar seus projetos do papel e impactar suas comunidades”, destacou. Os projetos inscritos no edital poderão concorrer em três categorias de vagas distintas: Ampla Concorrência, Regionalizado I (voltado para projetos em regiões administrativas com menor IDH) e Regionalizado II. [LEIA_TAMBEM] Para a redação do edital 10/2025 – FAC I, houve duas consultas públicas com as 16 regiões administrativas de menor IDH, e outra, mais ampla, em que toda a comunidade cultural foi chamada a participar. Ocorreram ainda conversas com representantes de setoriais de teatro, circo, fotografia, dança e com grupos de ações afirmativas (pessoas com deficiência física). Após essas conversas, passou-se a permitir que os agentes culturais com projetos inscritos em um dos dois anexos regionalizados possam se inscrever também no anexo de ampla concorrência, participando assim com dois projetos - mas só poderão ser contemplados em um. Os valores para a apresentação de projetos Meu Primeiro FAC também foram majorados, passando de R$ 50 mil para R$ 80 mil. Ao todo, serão 303 projetos aprovados nas três linhas, sendo 108 para proponentes que nunca acessaram o Fundo de Apoio à Cultura. Os projetos culturais, com toda documentação obrigatória, deverão ser enviados à Secec-DF entre o dia 15 deste mês e 13 de junho, por meio de formulário eletrônico disponibilizado no site da Subsecretaria de Fomento e Incentivo Cultural. Serviço FAC I/2025 – Edital, Anexos e documentação.  Inscrições: do dia 15 deste mês a 13 de junho, por meio de formulário eletrônico disponibilizado no site da Subsecretaria de Fomento e Incentivo Cultural.  *Com informações da Secec-DF    

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