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Fundo de Apoio à Cultura (FAC)

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Divulgados resultados preliminares de dois editais do FAC

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) publicou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (17), os resultados preliminares da etapa de mérito cultural dos Editais nº 22/2025 e nº 23/2025, ambos vinculados ao Fundo de Apoio à Cultura (FAC). Juntos, os editais integram a mesma política pública de fomento e ampliam o alcance do apoio a projetos em diferentes estágios de desenvolvimento. A seleção foi feita por comissões formadas por profissionais de notória especialização, credenciados previamente, que atribuíram notas com base em critérios técnicos e artísticos previstos nos editais. Os editais vinculados ao FAC atendem a artistas de várias idades e especialidades | Foto: Divulgação/Secec-DF No caso do Edital nº 22/2025 – FAC II/Audiovisual, o resultado preliminar apresenta dezenas de projetos considerados aptos em modalidades como produção de curtas, desenvolvimento de longas e obras seriadas, jogos digitais e apoio a cineclubes, com valores que variam conforme a linha de apoio.  Já o Edital nº 23/2025 - FAC II/Demais Áreas amplia oportunidades para novos proponentes, abrangendo música, design e moda, artes plásticas e visuais,  cultura popular e manifestações tradicionais e originárias, entre outras áreas culturais. O Edital nº 23 é dividido pelas categorias Regionalizado I por Região Administrativa; Regionalizado I – entre Regiões Administrativas; e Regionalizado II. A divulgação dos resultados marca uma etapa decisiva do processo seletivo e abre prazo para recursos, conforme previsto nos editais. Após essa fase, os projetos habilitados poderão avançar para a formalização do Termo de Ajuste de Apoio Financeiro, garantindo a liberação dos recursos. *Com informações da Secec-DF  

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Bibliotecas públicas e jovens do socioeducativo recebem 400 exemplares do livro ‘Tranquilo, mas agiliza’

A partir desta semana, as bibliotecas públicas do Distrito Federal e adolescentes da Unidade de Internação do Recanto das Emas vão receber 400 exemplares do livro Tranquilo, mas agiliza, primeira parte da trilogia criada pelo artista urbano brasiliense Pedro Sangeon, conhecido pelo personagem Gurulino. A publicação foi viabilizada com R$ 100 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), e conta com elaboração e gestão da Casa Jasmim. Publicação terá 300 exemplares distribuídos aos socioeducandos da unidade, vinculada à Sejus-DF  | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “A leitura amplia horizontes, fortalece o pensamento crítico e abre novas possibilidades para que cada um possa transformar a própria realidade” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Dos exemplares distribuídos, 300 serão destinados aos jovens em atendimento socioeducativo da Unidade de Internação do Recanto das Emas, vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), em um encontro especial marcado para 3 de dezembro. Os outros 100 exemplares vão integrar o acervo das bibliotecas públicas do DF, garantindo acesso gratuito para leitores de todas as idades. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, a entrega dos exemplares enfatiza o compromisso do GDF com ações que estimulam a leitura e apoiam o desenvolvimento dos jovens. “O incentivo à leitura é fundamental para a ressocialização dos jovens”, afirma. “A leitura amplia horizontes, fortalece o pensamento crítico e abre novas possibilidades para que cada um possa transformar a própria realidade”. Arte transformadora [LEIA_TAMBEM]Com 190 páginas, Tranquilo, mas agiliza reúne tirinhas reimaginadas e desenhos inéditos que apresentam o primeiro encontro dos personagens que dão vida ao universo do Gurulino, projeto brasiliense de quadrinhos e arte urbana que aborda o cotidiano de forma contemplativa e reflexiva, valorizando momentos de pausa, autorreflexão e autorregulação emocional. “A ideia é trazer uma coleção que possa compor um perfil do trabalho de forma cronológica e de criação, para que o público não só desfrute dos textos e desenhos, mas também possa acompanhar como se desenvolveu o trabalho, os personagens e os enredos”, explica Pedro Sangeon. Segundo o autor, o livro é um convite para desacelerar a mente com um humor que mistura reflexão e toques de fantasia. “O que eu espero é que possamos deixar a arte oferecer a esses jovens a mesma coisa que ofereceu para mim: novas perspectivas de vida, novas janelas de assimilação da realidade”, pontua. “Acredito que a arte ajuda a refletir, ajuda a reinventar a vida, criando alternativas onde antes não havia; e sobretudo, ajuda a dar asas à própria imaginação”.  

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Divulgado resultado preliminar da etapa de habilitação do Edital 10 – FAC I

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) publicou, nesta quarta-feira (26), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o resultado preliminar da etapa de habilitação do Edital nº 10/2025 – FAC I, que seleciona projetos culturais para celebrarem Termo de Ajuste de Apoio Financeiro com o Fundo de Apoio à Cultura (FAC). A lista reúne as iniciativas consideradas habilitadas e inabilitadas, organizadas nos anexos regionalizados e na modalidade de ampla concorrência. O resultado marca uma fase central do processo seletivo, pois confirma quais propostas atenderam a todas as exigências formais previstas no edital. O processo contempla diferentes categorias de seleção: Regionalizado I por RA, Regionalizado I entre RAs, Regionalizado II e Ampla Concorrência, distribuídas nos anexos I, II e III. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, a etapa é fundamental para garantir transparência e previsibilidade aos proponentes. “O FAC é a principal política pública de fomento à cultura do DF. Ao divulgar o resultado preliminar com clareza e permitir que todos acompanhem cada passo, reforçamos nosso compromisso com a transparência, com a democratização dos recursos e com o fortalecimento da produção cultural em todas as regiões da cidade”, afirmou. Divulgado resultado preliminar da etapa de habilitação do Edital nº 10/2025 – FAC I, que seleciona projetos culturais para celebrarem Termo de Ajuste de Apoio Financeiro com o FAC | Foto: Divulgação/Secec-DF Recursos De acordo com o edital, foram considerados inabilitados os projetos que deixaram de cumprir qualquer dispositivo previsto no item 12 da seleção. As fichas de avaliação da habilitação podem ser consultadas no site da Subsecretaria de Fomento e Incentivo Cultural (Sufic). Os proponentes que desejarem contestar o resultado podem apresentar recurso fundamentado, destinado ao subsecretário de Fomento e Incentivo Cultural, no prazo de cinco dias corridos a partir do primeiro dia útil após a publicação. Após essa etapa, não caberá novo recurso administrativo. O resultado final da habilitação será divulgado após a análise dos recursos apresentados dentro do prazo. [LEIA_TAMBEM]Cultura do DF O Edital nº 10/2025 – FAC I representa uma das principais portas de entrada para artistas, coletivos, produtores e agentes culturais que buscam financiamento público para desenvolver projetos que movimentam a economia criativa, ampliam o acesso à cultura e fortalecem iniciativas em diferentes regiões administrativas. “Mais do que distribuir recursos, o FAC impulsiona trajetórias e fortalece o ecossistema cultural do Distrito Federal. Cada edital que avançamos com transparência e segurança jurídica contribui para que mais pessoas possam criar, trabalhar e transformar suas comunidades por meio da cultura”, destacou o titular da Secec-DF. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)

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Divulgado resultado final do Edital FAC I com mais de 100 projetos culturais selecionados

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) publicou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (15), o resultado final da etapa de mérito cultural do Edital nº 10/2025 — FAC I, referente ao Fundo de Apoio à Cultura (FAC). A seleção contempla projetos de diversas áreas artísticas, com valores que variam até R$ 100 mil por iniciativa, abrangendo todas as regiões administrativas do DF. O edital avaliou propostas em segmentos como música, teatro, dança, artes visuais, literatura, capoeira, design, fotografia, manifestações populares e cultura hip-hop, entre outros. As análises foram realizadas por profissionais de notória especialização, credenciados pelo Edital nº 03/2023 e indicados pelo Conselho de Administração do FAC. Os projetos aprovados passam agora à fase de habilitação, etapa que antecede a assinatura dos termos de ajuste e o repasse dos recursos. Entre as iniciativas selecionadas estão o Festival de Blues de São Sebastião — 3ª edição, o Piano no Metrô, o Projeto Itinerância 2026: Literatura na Bicicleta, e o Mais Cultura nas Escolas — 3ª edição, de Planaltina. O edital avaliou propostas em segmentos como música, teatro, dança, artes visuais, literatura, capoeira, design, fotografia, manifestações populares e cultura hip-hop, entre outros | Foto: Divulgação/Secec-DF O edital faz parte da política de descentralização dos recursos do FAC, permitindo que artistas e produtores culturais de regiões como Ceilândia, Planaltina, Santa Maria, Itapoã, Paranoá e Sol Nascente possam desenvolver ações culturais com impacto direto em suas comunidades. “O FAC reafirma seu papel como principal instrumento de fomento à cultura do Distrito Federal. Essa etapa mostra a força da produção cultural das regiões e o compromisso do GDF em garantir acesso democrático aos recursos públicos”, ressaltou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. O resultado completo, com a lista de projetos aptos e suplentes, pode ser consultado no Diário Oficial do DF nº 196, de 15 de outubro de 2025, e no site oficial da Secec-DF. Perfis A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) divulgou o perfil consolidado dos aprovados e suplentes do Edital FAC I — Fundo de Apoio à Cultura, contemplando projetos nas modalidades Regionalizado I e II e Ampla Concorrência. O levantamento confirma o caráter descentralizador da política cultural, com iniciativas selecionadas em todas as regiões administrativas do DF. Na ampla concorrência, foram classificados 270 projetos — incluindo suplentes —, com maior concentração no Plano Piloto (27%), seguido por Jardim Botânico (7%), Ceilândia (6%) e Planaltina (6%). Já nas etapas Regionalizadas I e II, 196 propostas foram aprovadas ou suplentes, com destaque para Guará (14%), Jardim Botânico (9%), Taguatinga (8%), Gama (8%) e Sobradinho (8%). Os dados revelam ainda a predominância de pessoas físicas (90%) entre os proponentes, reforçando o papel do FAC como mecanismo de apoio direto aos trabalhadores da cultura. Em termos de diversidade de gênero, há equilíbrio: na ampla concorrência, mulheres representam 45% dos selecionados, enquanto na etapa regionalizada são 36%. A análise racial mostra que pessoas pretas e pardas compõem cerca de 50% dos contemplados, e mais de dois terços dos proponentes possuem ensino superior completo. A presença de representantes de todas as identidades de gênero e grupos étnicos demonstra o alcance inclusivo das políticas do FAC. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF)

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DF tem fim de semana com cinema, música, teatro e esporte em espaços públicos

O último fim de semana de setembro será intenso no Distrito Federal. Música, cinema, teatro e esporte ditam a programação de lazer da cidade que ocorre com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) ou em espaços públicos sob gestão da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). A animação A Viagem de Chihiro terá sessões sábado e segunda pela programação da mostra Ghibli Fest | Foto: Divulgação Após o encerramento do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o Cine Brasília recebe a Ghibli Fest, mostra inédita que reúne filmes do Studio Ghibli até 1º de outubro. Clássicos como A Viagem de Chihiro e Meu Amigo Totoro estarão em cartaz. O primeiro terá sessões sábado (27), às 18h10, e segunda (29), às 22h; e o segundo será exibido sexta-feira (26), às 20h30, sábado (27), às 16h, e domingo (28), às 11h. Os ingressos custam R$ 10, com promoção especial de R$ 5 para quem for com cosplay. A música também é destaque na agenda cultural. A Casa Jardim, na 716 Norte, será palco da segunda edição do projeto Sons da Diáspora. O evento, que conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), presta uma homenagem a Tim Maia, que completaria 83 anos em setembro. De sexta (26) a domingo (28), a partir das 19h, artistas locais como LuArau, Pratanes, Rayara Correia e Jeff Brito revisitam o soul e o funk do “Síndico”. As apresentações gratuitas mediante retirada do ingresso no site. LuArau é uma das atrações do festival Sons da Diáspora, no espaço A Casa Jardim | Foto: Divulgação/Humberto Araújo No sábado (27) é a vez da estreia do projeto Ocupe uma Praça, na Praça Tangará, em Águas Claras. Pela manhã, a programação infantil é destaque com circo, mágica, distribuição de doces em homenagem a Cosme e Damião e a apresentação do clássico Os Saltimbancos, às 10h. À tarde, o espaço se transforma em palco do rock independente com as bandas DF 147, Elffus, Lya, Velha Carcomida e Pedras no Deserto, selecionadas entre 120 inscritas no chamamento público. Programação diversificada A iniciativa Diversom ocupa o Parque Ana Lídia, no Parque da Cidade Sarah Kubitschek, no domingo (28), às 10h, com uma sessão especial acessível em celebração à Semana Internacional do Surdo. A atividade gratuita consiste em um tour tátil com intérpretes de Libras, audiodescrição, placas em braile, abafadores acústicos e apoio a cadeirantes e pessoas autistas. No Centro Cultural Três Poderes, o projeto Circuito Arte e Cidade promove também no domingo (28), às 10h e às 15h, visitas teatralizadas e sensoriais que revelam histórias e curiosidades sobre espaços públicos e turísticos da cidade. A iniciativa é viabilizada pela Política Nacional Aldir Blanc no DF. Projeto leva visitas teatralizadas a pontos turísticos da cidade | Foto: Divulgação/Vanessa Acioly No Recanto das Emas, ao lado da Unidade de Internação de Adolescentes do Recanto das Emas (Unire), tem a segunda etapa do Campeonato Brasiliense de Motocross 2025. Promovido pela Federação de Motociclismo do DF, com apoio da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), o evento reunirá pilotos de todo o país em 13 categorias, distribuindo R$ 23 mil em premiações. Além das corridas, o público poderá aproveitar áreas para piqueniques, vila gastronômica e espaço infantil. A entrada é gratuita mediante retirada de ingressos online. A programação é de sexta-feira (25) a domingo (28), a partir das 10h. O Campeonato Brasiliense de Motocross 2025 será disputado no Recanto das Emas | Foto: Divulgação Além disso, o projeto Lazer Para Todos segue em funcionamento aos domingos e feriados, garantindo a entrada franca no Jardim Botânico e no Zoológico de Brasília. Os espaços funcionam das 9h às 17h e das 8h30 às 17h, respectivamente. Para incentivar ainda mais a visitação, o GDF conta com o programa Vai de Graça, que permite transporte público gratuito aos domingos e feriados.

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Com apoio do FAC, projeto Identidade Nagô valoriza cultura afro-brasileira em escola do Lago Norte

Patrimônio cultural imaterial da humanidade, a capoeira ganhou destaque na Escola Classe Aspalha, no Lago Norte. Durante quatro meses, o projeto Identidade Nagô ofereceu oficinas de capoeira, maculelê, puxada de rede e musicalidade para crianças a partir de 6 anos. A iniciativa é da União da Capoeira do Distrito Federal (UCDF), com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). Projeto Identidade Nagô oferece oficinas de capoeira, maculelê, puxada de rede e musicalidade para crianças a partir de 6 anos | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A cada semana, os alunos mergulharam em histórias, cantos e movimentos que reforçam a identidade afro-brasileira como parte da formação do povo brasileiro, aprendendo sobre ancestralidade e cidadania. Diante do sucesso da primeira edição, haverá um segundo ciclo de oficinas, iniciado ainda neste mês. “Quando a escola recebe cultura, quem ganha são os estudantes. Eles aprendem dentro e fora da sala de aula, e isso enriquece todo o processo pedagógico”, afirma a diretora, Juliana Pereira. De acordo com a gestora, o projeto dialoga com o compromisso da unidade em promover uma educação integral e antirracista. “Os estudantes passaram por uma sensibilização desde o início do ano sobre a nossa formação enquanto povo cultural, com as raízes que vieram da África que formaram o povo brasileiro”, explica. “É uma forma da criança perceber a influência africana na formação do Brasil. Trabalhamos a autoestima, a valorização da diversidade e desmistificamos preconceitos ainda associados à capoeira”.   A proposta incluiu diferentes vertentes da arte-luta, como angola, regional e contemporânea, além de danças populares, como jongo e coco de embolada. “Queremos oferecer uma experiência imersiva. A capoeira é patrimônio da humanidade e uma ferramenta educacional, cultural e social que abraça todos os públicos”, salienta o coordenador do projeto, Eduardo Coelho Segovia, conhecido como Mestre Foca. Em compromisso com a inclusão social, a iniciativa teve interpretação em Libras e materiais em Braille para estudantes cegos e com baixa visão. “Além disso, um dos nossos professores tem artrite reumatoide severa, que limita os movimentos das mãos e dos pés, mas não impede que ele compartilhe o conhecimento que adquiriu em mais de 40 anos. Mostra que a arte afro-brasileira é, realmente, uma arte sem limites”, revelou o Mestre Foca. Ao longo de quatro meses, alunos da Escola Classe Aspalha mergulharam em histórias, cantos e movimentos que reforçam a identidade afro-brasileira No encerramento dos encontros, os alunos participantes mostraram a outras turmas a potência do que aprenderam, com direito a apresentação de maculelê, roda de dança e bate-papo sobre as origens das expressões culturais. As amigas Ana Júlia Mota, 10 anos, e Júlia Jacomini, também 10, foram escolhidas para contar a história do Mestre Bimba, responsável por criar a primeira escola de capoeira no Brasil, em 1932, localizada em Salvador. [LEIA_TAMBEM]No texto, as meninas ressaltaram a importância dos saberes do mestre para a valorização e fortalecimento da cultura afro-brasileira. “Foi uma experiência maravilhosa; poucas pessoas têm oportunidade de ter capoeira na escola, uma atividade originada pelos africanos e que faz parte da nossa cultura”, comentou Ana Júlia. Para Júlia, a melhor parte foi aprender os movimentos da dança e ter uma atividade diferente no dia a dia. “Gosto de artes diferentes e achei bem divertido, superlegal, uma coisa única de um continente diferente”, disse. O estudante Renan de Castro, 10, se divertiu tanto durante as oficinas e apresentações que, se dependesse dele, seriam permanentes. “Aprendemos várias coisas, vários golpes, tivemos muitas atividades. O ruim é que acabou hoje”, desabafou no encontro final. “Gostei muito de aprender sobre a nossa cultura”. Renan de Castro, estudante: "Aprendemos várias coisas, vários golpes, tivemos muitas atividades. O ruim é que acabou hoje" Localizada no Núcleo Rural Vale do Palha, a escola recebe 240 estudantes a partir dos 6 anos em período integral, nos anos iniciais do ensino fundamental. Além do Identidade Nagô, a instituição conta com outras ações sobre ancestralidade. Entre elas, o projeto Ubuntu, Juntos Somos Mais Fortes utiliza a fotografia para fortalecer a identidade das crianças e incentivar a expressão artística, com atividades desde a concepção até a revelação de uma fotografia.

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FAC lança dois editais que somam R$ 49,2 milhões para projetos culturais no DF

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) lançou, nesta quarta-feira (3), dois editais do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) que, juntos, destinam R$ 49,2 milhões para fomentar projetos culturais em diversas áreas. As inscrições serão abertas em 11 de setembro, exclusivamente pelo  site da Subsecretaria de Fomento e Incentivo Cultural (Sufic), e seguirão até 10 de outubro. O edital voltado para o audiovisual prevê R$ 11,13 milhões para iniciativas voltadas ao setor | Foto: Divulgação/Secec-DF Edital para o audiovisual O Edital nº 22/2025 – FAC II – Audiovisual prevê R$ 11,13 milhões para iniciativas voltadas ao setor. Entre as linhas de apoio estão o desenvolvimento de projetos de longa-metragem ou obra seriada, produção de curtas, finalização ou distribuição de obras, mostras, festivais, cineclubes, desenvolvimento de jogos digitais, pesquisas sobre audiovisual e preservação de acervos. De forma inédita, algumas categorias são exclusivas para pessoas negras, ampliando a representatividade no setor e reforçando a política de inclusão da Secec-DF. O edital também segue diretrizes da Lei Orgânica da Cultura (LOC) e do Decreto nº 38.933/2018, com o objetivo de descentralizar a execução dos projetos e democratizar o acesso aos recursos públicos. O edital para demais áreas culturais engloba projetos de dança, design e moda, gastronomia, circo, música e ópera, entre outros Edital para demais áreas culturais Já o Edital nº 23/2025 – FAC II – Demais Áreas oferece R$ 38,1 milhões para uma ampla variedade de expressões artísticas e culturais. Serão contemplados projetos de arte técnica (backstage), arte transformista e cultura LGBTQIAPN+, artes plásticas e visuais, artesanato, cultura hip hop e urbana, manifestações tradicionais e originárias, dança, design e moda, gastronomia, circo, música, ópera, teatro, literatura, leitura e oralidade, além de patrimônio material e imaterial, produção cultural e rádios e TVs educativas e culturais sem caráter comercial. O edital não abrange produções audiovisuais, já contempladas no processo específico do FAC II/2025 Audiovisual. [LEIA_TAMBEM]Suplementação de recursos Nos dois editais, os valores previstos poderão ser ampliados pela Secec-DF, caso haja interesse público e disponibilidade orçamentária. A medida busca aumentar o alcance e o número de projetos beneficiados em todo o Distrito Federal. Inscrições Para concorrer, os proponentes devem apresentar suas propostas, com toda a documentação obrigatória, entre 11 de setembro e 10 de outubro, exclusivamente pelo formulário eletrônico disponível no site da Sufic. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)

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Com apoio do FAC-DF, projeto apresenta música instrumental a estudantes da rede pública

Uma imersão no universo da música instrumental: essa é a proposta do projeto Palco-Céu Para Duas Violas Orgânicas, promovido com apoio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). A iniciativa leva apresentações artísticas a oito escolas do Distrito Federal, para cerca de 4,8 mil estudantes a partir dos 6 anos, até o dia 28 de agosto. O repertório original é interpretado pelo Duo Palco-Céu, composto pelos músicos Thiago Ribeiro, que toca viola da gamba, e R.C. Ballerini, com a viola caipira. Para completar o espetáculo, Jun Cascaes transforma a música em gestos e a produtora Débora Zimmer insere elementos da natureza que enriquecem o show, como sons de pássaros, cachoeiras e ventos. “O objetivo é fazer com que a música instrumental tenha mais espaço no cotidiano dos estudantes, para que vivam uma experiência diferente”, explica Ballerini. R.C. Ballerini explica que o projeto leva a música instrumental para mais perto dos jovens | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O Duo Palco-Céu tem 18 músicas autorais e preparou outras quatro para esta edição. As faixas valorizam os timbres orgânicos de cada viola. “São instrumentos bem diferentes que se complementam. A viola caipira tem cordas pinçadas, com um ataque mais rápido, agudos mais abertos; e a viola da gamba tem um som mais anasalado. É um instrumento tocado com arco, que visualmente lembra o violoncelo”, observa Ballerini. Além das duas violas, também há espaço para a flauta nativa americana, tocada por Thiago Ribeiro. Ele ressalta que o repertório, sem vocais, busca a conexão direta com o público, rompendo a expectativa de que a música precise sempre de letra. “A gente percebe que, quando contextualizamos a história dos instrumentos e mostramos a origem de cada sonoridade, os estudantes se envolvem mais. Passam a ouvir de outra forma, com mais atenção, entendendo que a música instrumental também pode contar histórias”, explica. Thiago Ribeiro: a música instrumental também pode contar histórias As apresentações são precedidas por ensaios abertos, com o intuito de mostrar como ocorre o processo criativo, e cada unidade recebe um guia pedagógico e vídeos didáticos sobre outras edições do projeto. Para promover acessibilidade, a equipe selecionou escolas com estrutura adequada para pessoas com deficiência e reserva locais prioritários para aquelas com mobilidade reduzida, baixa visão ou transtorno do espectro autista. Além disso, uma das exibições terá interpretação em Libras e dispositivos auditivos de condução óssea, com os quais os alunos com deficiência auditiva poderão sentir a música por meio de vibração transmitida pelos ossos do crânio. Também serão disponibilizados materiais em braille com descrições da performance e dos figurinos. Heloá Alves e Fernanda Braga aprovaram o que ouviram: "Hoje em dia as músicas só têm palavrões, coisas indecentes, e gostei bastante do que eles tocaram" Na última quinta-feira (21), foi a vez do Centro Educacional 6 de Ceilândia receber a iniciativa. As estudantes Heloá Alves, 16 anos, e Fernanda Braga, 17, acompanharam os ensaios e a performance final. “Foi uma oportunidade interessante em que aprendemos sobre cultura”, afirma Heloá. A amiga completa: “Foi bem legal. Hoje em dia as músicas só têm palavrões, coisas indecentes, e gostei bastante do que eles tocaram.” [LEIA_TAMBEM]O coordenador pedagógico da unidade, Valter Silva, pontua que o projeto oferece um aprendizado para além da sala de aula. “Muitas vezes, é aqui na escola que um estudante vai assistir uma peça de teatro ou uma apresentação musical pela primeira vez. Então, os múltiplos saberes envolvem conhecimentos científicos, vivências, experiências e acesso a repertório cultural. Projetos assim são fundamentais para que possamos dar efetivamente um repertório completo para os nossos estudantes”, comenta. O projeto já passou pela Escola Classe (EC) 6 do Paranoá, pelo Centro de Ensino Médio (CEM) 2 do Gama e pela Escola Classe 5 do Guará. As próximas paradas serão na Escola Bilíngue de Taguatinga (25), CED Gisno, na Asa Norte (26), Centro de Ensino Fundamental (CEF) 27 de Ceilândia (27) e CED São Francisco, em São Sebastião (28). Para mais informações, acesse a rede social oficial do projeto.

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Em homenagem ao folclore, grupo reverencia lendas nacionais em espetáculo de dança

No Mês do Folclore Nacional, o Grupo Pele apresenta uma obra dançada, contada e encantada, para não deixar cair no esquecimento as lendas que sempre fizeram parte do imaginário dos brasileiros. O espetáculo Inabitável está em cartaz no Teatro Paulo Autran, no Sesc Taguatinga, com sessões neste sábado (16), às 19 horas, e domingo (17), às 18h. Na sexta-feira (15), estudantes do Centro de Ensino Médio 12 de Ceilândia e pessoas com deficiência visual, que viveram a experiência a partir da audiodescrição, estiveram na plateia. Inabitável é parte do projeto Pele em Trânsito, que conta com financiamento do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), e une dança, circo e contação de histórias. Com direção dos coreógrafos Catherine Zilá e Carlos Guerreiro, a história, escrita em parceria com a brasiliense Telma Braga, mergulha na cultura popular e representa, por meio dos movimentos, o conto de seres encantados. A partir de dois seres encantados, 'Inabitável' discute a perda da memória decorrente das novas tecnologias | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Quem vier vai reconhecer referências a Curupira, Saci, Cuca, Iara, mas nada muito caricato. A ideia foi trazer para este espetáculo dois seres encantados com a reflexão sobre a perda da memória a partir de novas tecnologias”, conta Catherine. O cenário também dá destaque às questões ambientais e a perda de espaço físico submetida à era tecnológica. “Sempre que a gente traz esse resgate da cultura popular, também trazemos, de maneira direta ou indireta, a preocupação com o meio ambiente. Esses dois seres vão perdendo espaço, mas não somente no imaginário, o espaço onde eles estão, nas matas, nos rios”, complementa a co-diretora e coreógrafa.    Para o professor de educação física, Eduardo Augusto, a dança e o teatro são novidades para muitos estudantes. “A dança é algo novo, não é algo que eles estão acostumados a ver em sala de aula, apesar dos esportes, e poucos conheciam esse ambiente ou sabiam como funciona, então foi um momento muito importante e gratificante”, disse.  Comprometidos com a acessibilidade, o Grupo Pele leva à população do DF sessões inclusivas. Neste sábado, haverá intérprete de Libras durante a apresentação. Para a assistente social Zozimeire dos Santos, que tem deficiência visual, participar da apresentação por meio da audiodescrição é poder enxergar de maneira subjetiva o espetáculo, mas, ainda assim, fazer parte do show. A assistente social Zozimeire dos Santos comemora a interpretação em Libras do espetáculo: "Somos incluídos" “Cada um de nós, seja com baixa visão ou perda total, precisa da audiodescrição. Com ela, entendemos o que está acontecendo, somos incluídos ali. A peça nos possibilita isso. Eu quero agradecer ao Governo do Distrito Federal por proporcionar o FAC para a nossa cultura”, celebrou.  Bom para todos O cenário da peça destaca questões ambientais e a perda de espaço físico submetida à era tecnológica [LEIA_TAMBEM]O espetáculo Inabitável conta com o trabalho de mais de 14 pessoas desde a montagem do cenário até a divulgação. “Não fazemos arte sozinhos, por isso esse apoio é tão fundamental. Por meio do FAC conseguimos, também, pagar de maneira justa os artistas que estão dentro e fora de cena, além de conseguir preços mais acessíveis para a população que vai nos assistir”, destacou Catherine.  Outros quatro espetáculos circulam o DF pelo projeto Pele em Trânsito. Ceilândia recebeu a obra A Sós. Após a passagem por Taguatinga, com Inabitável, o Grupo segue para o Plano Piloto, com Um Lugar de Amor, e, em março de 2026, apresenta O Labirinto de Vidro, no Gama.   

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Centro de Artes de Brasília ganha apoio do FAC em projeto de inclusão e formação artística

“A arte salva, cura, resgata; ela toca em lugares, profundidades e sentimentos que recuperam e ajudam todas as pessoas.” Com esse pensamento, Maregilbe Cavalcante, gastrônomo e professor aposentado, tem frequentado a oficina de cerâmica do projeto SustentArt: Capacitando Gerações por Meio da Arte. Para ele, trabalhar com argila é arteterapia, cuidado e criatividade. Essa é a essência da iniciativa organizada pelo Centro de Artes de Brasília, na Vila Telebrasília. O SustentArt é financiado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) e tem como objetivo abrir caminhos para a economia criativa e oferecer oportunidades reais de desenvolvimento pessoal e coletivo, por meio de ações culturais, para jovens e adultos entre 18 anos e 60 anos de idade. Maregilbe Cavalcante reforça que, para ele, o trabalho com a argila é ato de autocuidado e estimula a criatividade | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Ao todo, 70 alunos vão poder participar das oficinas gratuitas de formação básica nas áreas de pintura, desenho e processo criativo, objetos de arte e arteterapia, cerâmica, mosaico, xilogravura e música, que já começaram em 4 de agosto. A professora e escritora Sylvia Simão, colega de Maregilbe na oficina de cerâmica, atesta a transformação proporcionada pela iniciativa na vida dos participantes. Ela acredita que projetos como o SustentArt funcionam como apoio emocional para pessoas em situação de instabilidade, que passam por mudanças nas fases da vida.  “É muito importante que sejam disponibilizadas as iniciativas sem custo porque, em geral, quem está passando por esses problemas não está profissionalmente estável e não tem como arcar com os custos”, observou. Para o fisioterapeuta Gabriel Lavoura a superação é física e pessoal. Na primeira tentativa de desenhar com apoio profissional, ele afirma que aprendeu muito mais sobre como ver a vida com mais sensibilidade, luz, sombra e cor. “Eu não enxergava a vida dessa maneira. Acho que dou conta, mas cheguei aqui achando que não ia dar. Estou na minha segunda aula e muito satisfeito e confiante”, relatou. As oficinas são realizadas uma vez por semana em cerca de 4 horas de formação. Cada participante pôde se inscrever em apenas uma modalidade para que outras pessoas também fossem contempladas no projeto. As vagas foram prioritárias para pessoas de baixa renda, negras, indígenas, com deficiência, LGBTQIAP+ e mulheres em situação de vulnerabilidade. O projeto SustentArt mudou o modo de Gabriel Lavoura ver a vida: mais sensibilidade, luz, sombra e cor “A gente costuma dizer que, dentro dos objetivos de desenvolvimento sustentáveis (ODS), o SustentArte está muito presente e é importante. Ele gera Felicidade Interna Bruta (FIB) porque trabalha projetos sociais mais a geração de renda e de trabalho, além da sustentabilidade. Mas nós não fazemos nada sozinhos. Então, buscamos patrocinadores, apoiadores, investidores e agora contamos com o FAC, que foi quem acreditou, de fato, no nosso projeto”, ressaltou a coordenadora do Centro de Artes, Lídia Henrique. Para as aulas, todos os arte-educadores e assistentes convidados da iniciativa já são cativos do espaço. “Essa é uma oportunidade para eles, que são renomados no mercado, com excelência de currículo e portfólio, terem a oportunidade de também fazer parte do FAC. Com isso, estamos incentivando a mão de obra, a geração de trabalho, não só das pessoas aqui da Vila, como também do próprio Centro de Artes”, completou. São oferecidas oficinas gratuitas de formação básica nas áreas de pintura, desenho e processo criativo, objetos de arte e arteterapia, cerâmica, mosaico, xilogravura e música Ao todo, serão seis meses de formação e, após esse período, haverá curadoria das peças e obras produzidas pelos participantes para uma exposição, de divulgação e venda, na galeria MD’Azevedo, do próprio centro, em março de 2026. Também será impresso um catálogo com as obras e realizado um evento aberto ao público com apresentação musical. Quase 50 anos [LEIA_TAMBEM]São cerca de cinco décadas de uma história que começou ainda na sala de aula de uma universidade do DF. Gildred Nascimento foi de aluna a professora de artes até idealizar, com o marido Manoel de Azevedo, um artista plástico português, o Centro de Artes. Fundada em 1978, a escola ganhou lugar na Vila Telebrasília em 2013. Em 47 anos de existência, o Centro já recebeu mais de mil alunos, inclusive artistas plásticos importantes do Distrito Federal para o mercado das artes ou trabalhos independentes. O espaço segue o legado de formação e democratização do acesso à cultura, fortalecendo a identidade cultural da Vila, fomentando a inclusão social e formando novos públicos para as artes visuais.

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Museu Nacional da República recebe quadros táteis feitos em coautoria com deficientes visuais

O Museu Nacional de Brasília recebe, desde a última terça-feira (5), a exposição Sob os pés do mundo, uma experiência sensorial que apresenta 17 quadros táteis criados a partir das calçadas e espaços públicos do Distrito Federal. As obras são relacionadas às vivências de pessoas cegas e com baixa visão. Obras são dispostas de maneira que as pessoas conseguem entendê-las a partir do tato | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Desenvolvido com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), o projeto conta com o apoio institucional do Museu Nacional da República, do Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais (CEEDV) e da Biblioteca Braille Dorina Nowill. A mostra, que está em cartaz na Galeria 2 do museu, é resultado do projeto artístico-sociocultural “Arte no Espaço Público x Arte como Espaço Público: Arte e Inclusão Social”. A exposição faz parte também do Festival Mês da Fotografia (FMF). Para a diretora do Museu Nacional, Fran Favero, há uma fruição da obra por meio do toque, além de uma experiência da cidade. “Nessa exposição, especificamente, as pessoas vão experimentar a relação com as calçadas da cidade, com esse lugar urbano”, explica. Fran afirma que essa não é a primeira exposição com esse tipo de proposta no museu: “Notamos uma identificação imediata, um senso de pertencimento e de representação, que é muito especial”. Flavio Marzadro, idealizador do projeto, lembra que a mostra tem a meta de provocar reflexões sobre pertencimento e acessibilidade: “Trabalho por aquilo que percebo como arte pública, no sentido de promover espaço público e política pública”  O projeto, idealizado pelo artista visual e sociólogo Flavio Marzadro, adotou técnicas como os decalques táteis em base siliconada, para transformar superfícies urbanas em obras sensoriais. Além de uma forma de levar as artes visuais às pessoas com deficiência visual por meio de experiências táteis, a mostra tem o objetivo de provocar reflexões sobre acessibilidade, pertencimento e direito à cidade. Os quadros são compostos por superfícies comuns ao cotidiano urbano, como pedras portuguesas, azulejos e pisos táteis. Marzadro conta que as obras nasceram de uma dinâmica de duas partes, na qual o deficiente visual tem a possibilidade de tocar as obras para interpretá-las. “A gente faz o descarte do chão, que é um objeto urbano, uma memória histórica, mas também uma memória poética, porque faz parte da atividade da pessoa”, comenta. “Trabalho por aquilo que percebo como arte pública, no sentido de promover espaço público e política pública”. Coautoria e inclusão A iniciativa surgiu de diálogos com pessoas cegas e de baixa visão do DF que atuam como coautoras das obras ao partilhar memórias e escolher os caminhos a serem moldados. As obras retratam os lugares percorridos e sentidos durante o projeto. Os trabalhos contam com títulos em Braille, letras ampliadas, audiodescrição e paisagens sonoras de 20 minutos, com os ruídos originais de cada local. Gilfrank Nunes enfatiza a importância da iniciativa: “Esses momentos nos dão a oportunidade de mostrar para a sociedade que nós existimos, somos cidadãos, somos capazes e merecemos fazer parte do cotidiano” Com turmas de cinco a 20 pessoas, as oficinas foram promovidas em Brasília, sendo quatro no Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais (CEEDV) e uma na Biblioteca Braille Dorina Nowill. Todos os participantes moram no Distrito Federal e assinam, com suas escolhas, memórias, impressões e mãos, a autoria das obras. [LEIA_TAMBEM]Entre as pessoas com deficiência visual que participaram da produção das obras, está Gilfrank Pimentel Nunes. Para ele, a iniciativa trouxe a oportunidade de afirmar a cidadania. “Perante a sociedade, nós perdemos a visão, mas somos nós que nos tornamos invisíveis”, pontua. “E esses momentos nos dão a oportunidade de mostrar para a sociedade que nós existimos, somos cidadãos, somos capazes e merecemos fazer parte do cotidiano. Podemos ser produtivos, podemos colaborar com o desenvolvimento socioeconômico do nosso país, da nossa cidade. A gente só precisa de oportunidade. A gente só precisa ter os espaços”. Outra participante, Aparecida Moreira Machado, afirma que a exposição serve também para mostrar ao público as dificuldades diárias de um deficiente visual: “Gostaria de dizer às pessoas que nunca se esqueçam de nós, que a gente é capaz de muitas outras coisas. Basta ter interesse em trabalhar com nosso potencial”. Serviço Exposição Sob os pés do mundo: uma experiência sensorial em Brasília ► Data: até 7 de setembro ► Horário de visitação: de terça-feira a domingo, das 9h às 17h ► Local: Museu Nacional da República. Classificação indicativa livre. Entrada franca.  

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Festival Trilha da Inclusão ocupa Espaço Renato Russo com arte, cultura e acessibilidade

De 1º a 3 de agosto, o Espaço Cultural Renato Russo se transforma em palco de celebração da diversidade com a segunda edição do Trilha da Inclusão. O festival reúne teatro, dança, cinema, música e feira criativa ー tudo protagonizado por artistas com deficiência. Com entrada gratuita e recursos de acessibilidade, o evento promove encontros potentes e experiências sensoriais. Realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF), o projeto além de apresentar as atividades culturais, oferece uma gama de recursos de acessibilidade como audiodescrição, texto curatorial em libras escrita e sinalizada, texto curatorial em áudio, monitoras bilíngues (português/libras) e objeto mediador tátil, além de ambiente próprio para receber crianças neurotípicas e neurodivergentes. O festival valoriza a diversidade e a arte acessível | Fotos: Divulgação/Secec-DF Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, o Trilha da Inclusão é um exemplo do compromisso da pasta com a valorização da diversidade e da arte acessível. “Investir em projetos como esse, por meio do FAC, é garantir que todos os corpos e vozes tenham espaço de expressão e protagonismo na cena cultural do DF”, reforçou Abrantes. Mostra de Cinema Surdo Integrando a programação, a Mostra de Cinema Surdo exibirá filmes dirigidos por cineastas com deficiência auditiva. As obras convidam o público a explorar narrativas que abordam identidade, memória e escuta a partir de uma ótica sensorial única, revelando vivências muitas vezes invisibilizadas. Uma das obras é Entre Sinais e Marés. A mostra também exibe o filme A Busca do Eu e o Silêncio, do premiado diretor Giuliano Robert, cineasta e fotógrafo surdo com trajetória internacional. Teatro em Língua de Sinais A performance Corpo sobre a Tela foi apresentada em vários estados brasileiros e em outros países  Na sexta-feira (1º/8), a atriz Renata Rezende apresenta o monólogo Sopro de Liberdade, um mergulho na jornada de uma surda em busca de identidade, expressão e autonomia. No domingo (3), o projeto Uma Sinfonia Diferente, do Instituto Steinkopf, leva ao palco crianças e adultos autistas em um espetáculo inspirado no mar, traduzindo em sons a riqueza da diversidade humana. Na dança, o coreógrafo Marcos Abranches, referência na cena inclusiva, apresenta Corpo sobre a Tela, performance que transforma  movimentos em pintura viva. Com paralisia cerebral, Abranches já levou seu trabalho a festivais no Brasil e no exterior. FEIRA ARTeira [LEIA_TAMBEM]Durante o fim de semana do festival, a programação se expande com a Feira ARTeira, edição especial com curadoria de Beta Leonez reunindo artistas neurodivergentes e neurotípicos para celebrar o fazer manual, o empreendedorismo criativo e a convivência diversa. O festival vai oferecer um ambiente pensado para receber crianças neurotípicas e neurodivergentes, proporcionando momentos de bem-estar e conexão por meio de atividades sensoriais. A iniciativa foi criada em parceria com a Clínica Avivar, que vai promover atividades educativas, caixas sensoriais, brinquedos que promovem autorregulação, pareamento de sons e cheiros, além de uma oficina guiada de balão sensorial. Serviço Trilha da Inclusão Local: Espaço Cultural Renato Russo Datas: 1, 2 e 3 de agosto Evento gratuito e acessível Retirada de ingressos pelo sympla Mais informações: @trilha.dainclusao *Com informações da Secec-DF

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Circo Vitória chega a São Sebastião com oficinas gratuitas de arte circense

O picadeiro vai ganhar um novo endereço. Pela primeira vez em São Sebastião, o Circo Vitória chega com uma programação especial e cheia de cores: oficinas gratuitas de tecido, lira, trapézio, malabares e bambolê — com turmas pensadas especialmente para a primeira infância. O projeto conta com apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e do portal Agenda Cultural Brasília, por meio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), com recursos do edital de Manutenção de Espaço. Além de São Sebastião, o circo passará por Guará, Riacho Fundo II e Samambaia ao longo do ano. Por meio das práticas circenses, a criança pode desenvolver equilíbrio, coordenação motora e consciência corporal de maneira lúdica e divertida | Fotos: Lyanna Soares/Agência Brasília “Estamos muito felizes em dar continuidade ao projeto, dessa vez em uma nova cidade”, comemora a diretora-geral Loiri Teresinha Mocellin, que comanda o Circo Vitória ao lado do marido, dos filhos e dos netos. Para ela, o investimento fortalece a cultura circense no Distrito Federal — e ainda promove benefícios físicos e mentais aos participantes. “É uma forma de trabalhar a coordenação motora, a consciência corporal e o equilíbrio”, explica. Um dos destaques desta edição são as aulas de bambolê voltadas para crianças a partir de cinco anos. “O bambolê já permite desenvolver equilíbrio e coordenação desde cedo. E, a partir daí, a criança pode explorar outras práticas, como lira”, completa Loiri. Ano passado, cerca de 800 pessoas participaram das oficinas do Circo Vitória Esta é a terceira vez que o Circo Vitória é contemplado pelo FAC. A primeira foi durante a pandemia. Só no ano passado, cerca de 800 pessoas participaram das atividades. Como participar? As inscrições para as oficinas gratuitas estão abertas e podem ser feitas de forma presencial, pelas redes sociais ou pelo telefone (61) 98381-5537, enquanto houver vagas. As oficinas iniciam no dia 23 de julho e duram dois meses, sempre às quartas e quintas-feiras, nos períodos matutino e vespertino. O Circo Vitória está instalado em frente à Administração de São Sebastião. As aulas ocorrem às segundas e terças-feiras. Não é necessária experiência prévia. Além das aulas, a trupe apresenta espetáculos de quinta-feira a domingo  [LEIA_TAMBEM]Já os espetáculos circenses do Circo Vitória são apresentados às quintas-feiras e sextas-feiras, às 20h30; e aos sábados, domingos e feriados nos horários de 16h30, 18h30 e 20h30. Adultos pagantes de inteira têm direito à entrada gratuita de uma criança de até 10 anos. Confira a programação das oficinas Quartas-feiras 9h às 10h – Tecido 10h às 11h – Bambolê 14h às 15h – Lira 15h às 16h – Malabares Quintas-feiras 14h às 15h – Trapézio

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Com apoio do FAC, projeto leva a história do chorinho para escolas públicas do DF

Cerca de 1,3 mil estudantes de sete escolas públicas do Distrito Federal mergulharam na história de um dos principais gêneros da música popular brasileira: o chorinho. A imersão no ritmo, considerado patrimônio cultural imaterial do Brasil, ocorreu graças ao projeto “Vibrações: Chorinho nas Escolas”. As atividades foram promovidas com apoio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). O projeto 'Vibrações: Chorinho nas Escolas' ensinou mais sobre um dos principais gêneros da música popular brasileira com rodas formativas, bate-papos e shows | Foto: Divulgação A primeira edição do projeto foi gravada em vídeo e reunida em um documentário, disponível no YouTube. Foram atendidas turmas do ensino fundamental, ensino médio e ensino para jovens e adultos de instituições de Ceilândia, Brazlândia, Taguatinga, Sobradinho e Riacho Fundo II. A programação incluiu rodas formativas sobre chorinho e outros gêneros musicais, bate-papos e shows, nos meses de abril e maio. O projeto foi finalizado com um workshop no Clube do Choro. Os encontros contaram com a participação de nomes do cenário cultural brasiliense, para enriquecer ainda mais a experiência dos estudantes, como Leandro Tigrão, Fernanda Vitório, Mari Sardinha e a drag Dalila. [LEIA_TAMBEM]Dalila, inclusive, é performada pelo idealizador do projeto, Caio Handel. Segundo ele, a proposta é descentralizar o acesso ao chorinho, estilo importante para a cultura brasileira, mas ainda pouco presente no repertório das novas gerações. Os alunos aprenderam a história e as características do ritmo, além de terem conhecido chorinhos icônicos. Um deles foi Carinhoso, composto por Pixinguinha e João de Barro em 1917. “Fizemos uma pesquisa no início e constatamos que a maioria nunca tinha ouvido falar sobre o chorinho. Já no final, tivemos um feedback muito legal, em que os estudantes contaram que gostaram muito das atividades e de aprender mais sobre esse gênero musical”, explica Handel. Ele acrescenta que a presença de Dalila nas atividades impulsionou o interesse dos participantes. “Dalila é a primeira a tocar em uma roda de choro no Brasil e no mundo, e sua presença nas escolas gerou engajamento para nós, ainda mais em um contexto em que ela estava falando de música, tocando. E sem o FAC não teríamos conseguido tirar a ideia do papel, foi algo essencial”, pontua.

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Projeto Toca Literária do Cerrado tem inscrições abertas para a segunda edição

Estão abertas as inscrições para os interessados em participar de mais uma edição do Toca Literária do Cerrado. Neste ano, o evento ocupará o Parque Ecológico Saburo Onoyama, em Taguatinga, do dia 17 deste mês a 8 de junho, com oficina de mediação literária, rodas de leitura de histórias, vivências com passeios guiados pelo Cerrado e oficinas de arte. Tudo de graça. Tenda literária: atividades contemplam crianças e também o público adulto | Foto: Gabriella Kardine/Divulgação As inscrições para a oficina de mediação literária devem ser feitas até o dia 15. São 30 vagas, tendo adultos como público-alvo. Já para as demais atividades — voltadas a crianças de 5 a 10 anos —, é possível inscrever-se até a data de início. Para as oficinas de arte (confecção de instrumentos de sucata, gravura da flora, desenho dos bichos do Cerrado, yoga e movimento), também há um limite de 30 vagas, enquanto as rodas de leitura têm capacidade ilimitada. Os formulários para inscrição estão disponíveis nas redes sociais do projeto. O Toca Literária do Cerrado utiliza as artes para promover a educação ambiental. O evento conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e apoio do Brasília Ambiental. Esta é a terceira edição do projeto, sendo a segunda em um parque ecológico. No ano passado, houve a participação de mais de 1,5 mil pessoas no Parque Ecológico do Riacho Fundo. [LEIA_TAMBEM] Para o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, ações como essa reforçam na comunidade o sentimento de pertencimento: “Quando nos apropriamos de algo, zelamos e cuidamos. Nossos parques e unidades de conservação não são diferentes. E momentos como esse, proporcionados pelos ensinamentos e experiências do Toca, reforçam a importância do nosso Cerrado e da educação ambiental”. Organizadora do projeto, Cristiane Salles enfatizou: “Com esses eventos climáticos que a gente vivencia no mundo inteiro, as nossas crianças precisam conhecer, saber o que está acontecendo para que tenham mundo para sobreviver. Por isso a gente faz isso com as crianças, e elas saem de lá muito mexidas com as histórias que a gente traz, saem muito sensibilizadas. A gente acredita que a literatura, a arte, sensibiliza o homem a ser uma pessoa melhor. E, através dessa sensibilização a gente puxa a conscientização para que eles aprendam a preservar, a cuidar do planeta”.  

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Inscrições abertas para cursos gratuitos de acessibilidade cultural, Braille e audiodescrição

Com financiamento do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), estão abertas as inscrições para três cursos gratuitos da Jornada da Acessibilidade. As capacitações de acessibilidade cultural e audiodescrição são virtuais, e a de Braille, presencial, com data prevista de início em 10 de maio. Cada uma das formações tem vagas limitadas a 40 participantes, que, no fim do curso, receberão o certificado | Foto: Divulgação A oferta dos cursos dialoga com a realidade do Distrito Federal, onde mais de 43% das pessoas com deficiência (PcDs) têm algum grau de deficiência visual, conforme levantamento do Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF). Nesse cenário, o projeto Jornada da Acessibilidade busca qualificar agentes culturais, professores da educação básica e a sociedade em geral para enfrentar esses desafios sem deixar de garantir o direito à aprendizagem e ao acesso à cultura para as pessoas com deficiência. “No curso de acessibilidade cultural, a gente tenta trazer a importância de as pessoas atenderem essa demanda para que todos tenham acesso aos bens culturais”, afirma a diretora da Jornada da Acessibilidade, Cássia Lemes. “Já no de audiodescrição, a ideia é mostrar como essa prática pode alcançar novos públicos para além das pessoas com deficiência. E a capacitação de Braille é para reforçar a necessidade dessa escrita que por vezes se torna esquecida e não usual.” As inscrições estão abertas até o dia 30 deste mês. Todas as formações têm vagas limitadas a 40 alunos, que ao final recebem certificado. A capacitação em Braille será feita presencialmente aos sábados, entre 10 de maio e 7 de junho, no AKZO Coworking, na Asa Norte. As demais serão ministradas virtualmente entre os meses de maio e junho. Faça sua inscrição por este link.

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Movimento Internacional de Dança abre inscrições para coreografias no DF

O Movimento Internacional de Dança (MID) abriu inscrições para a seleção de coreografias de artistas do Distrito Federal. Com apoio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), dançarinos e coreógrafos, profissionais e amadores, podem se inscrever até 25 de abril para obras de curta e longa duração. O investimento de R$ 400 mil deve gerar cerca de 89 empregos diretos e 180 indiretos na cadeia produtiva da dança. A oitava edição do evento será de 2 a 19 de outubro, em diversos teatros de Brasília. Segundo o diretor-geral do MID, Sergio Bacelar, a comissão de curadoria analisa principalmente a qualidade da obra, o impacto dentro da proposta do festival e o currículo dos criadores. “Além disso, buscamos diversidade nas escolhas, tanto em estilos quanto em representatividade. Damos atenção especial às criações de pessoas com deficiência, artistas negros, LGBTQIA+ e mulheres, além de reconhecer o trabalho de artistas que não tiveram uma formação acadêmica formal”, explica. O investimento de R$ 400 mil deve gerar cerca de 89 empregos diretos e 180 indiretos na cadeia produtiva da dança | Fotos: Nityama Macrini/MID Reconhecido no DF, no Brasil e no exterior, o MID vai além da apreciação da dança e qualifica artistas por meio de oficinas, residências e oportunidades de criação. O festival também impulsiona o mercado local com rodadas de negócios, conectando programadores nacionais e internacionais às produções de Brasília, para ampliar a comercialização e promover novas parcerias. Um dos conceitos centrais do MID é reunir, no mesmo período, diferentes segmentos da dança. Sérgio ressalta que, muitas vezes, os festivais são segmentados, com eventos exclusivos para dança contemporânea, dança de rua, dança popular, dança cigana, entre outras. O intuito é buscar unir essas diversas expressões em um mesmo espaço, para promover o encontro entre diferentes linguagens e ampliar a visibilidade de todas elas. Serão selecionados, inicialmente, três espetáculos internacionais, três nacionais e três locais de longa duração, além de dez espetáculos locais de curta duração. Desde a criação, o evento já alcançou mais de 75 mil espectadores no DF e segue em crescimento a cada edição. “A grande novidade desta edição é a continuidade do festival. Em um cenário onde muitos festivais estão sendo descontinuados, manter o MID vivo é um ato de resistência”, destaca o diretor-geral do MID. Um dos conceitos centrais do MID é reunir, no mesmo período, diferentes segmentos da dança Na última edição, foram registradas 135 obras coreográficas de curta duração, 22 espetáculos em processo e 40 espetáculos em repertório. Como se inscrever? As inscrições são abertas para todas as idades e estilos de dança. Os interessados devem preencher um formulário disponível no site do Movimento Internacional da Dança (MID). Há três categorias: – Obras coreográficas profissionais finalizadas de longa duração; – Obras coreográficas profissionais de longa em processo de criação; – Obras coreográficas amadoras ou profissionais de até 7 minutos. Grupos de dança de todos os segmentos que atuam no Distrito Federal podem apresentar obras para apresentações ao ar livre, em salas de espetáculos e em locais alternativos. Cada proponente pode inscrever mais de uma obra em formulário individualizado. Não há exigência de ineditismo. Para os trabalhos de longa duração que estejam em processo de criação, é necessário que o processo de finalização esteja previsto para o mês de maio. Os grupos precisam informar o estágio atual de desenvolvimento, a expectativa de conclusão dos ensaios, além de fornecer detalhes como ficha técnica, argumento da dramaturgia e vídeos dos ensaios realizados. Para mais informações, os interessados podem encaminhar as perguntas para o e-mail producaomid@gmail.com. O resultado será divulgado nas redes sociais do festival no mês de junho.

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Festival Multicultural de Cinema chega à terceira edição em Sobradinho com recursos do FAC

A cidade de Sobradinho vai respirar cultura entre os dias 19 e 22 de março. É que a região administrativa será palco da terceira edição do Festival Multicultural de Cinema – Femucine. Realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) no Teatro de Sobradinho, o evento inclui na programação gratuita mostra competitiva de curta-metragens, exibição de produções infantis e inclusivas e videoclipes, feira de artesanato, exposição de arte visual e atrações musicais. Além das mostras de filmes, o Femucine terá todos os dias atrações musicais encerrando a programação, feiras e exposições | Fotos: Gabriel Bags/Divulgação Este ano, o tema “Mitakuye Oyasin – Por todas as nossas relações”, que se inspira na sabedoria indígena Lakota, propõe uma reflexão sobre a conexão das relações interpessoais e com o meio ambiente. “Todos os filmes das mostras da competitiva, da infantil e da inclusiva foram escolhidos baseados neste tema. Então eles abordam as relações interpessoais, familiares, de amizade. No caso da infantil, focamos na relação com o meio ambiente, na conscientização e na preservação”, explica a diretora do Festival Multicultural de Cinema, Janaína Montalvão. A mostra principal é composta por 16 filmes selecionados entre os mais de 300 inscritos. Já a mostra infantil e a inclusiva contam com quatro produções. Para o público de pessoas com deficiência (PcDs), a experiência será diferenciada, com sessão à meia-luz, som adaptado e monitores. Além disso, a programação tem ainda a mostra com 10 videoclipes de artistas locais, como o rapper Japão, o grupo Viela 17 e a cantora de MPB Priscila Lima. “A formação de público é vital para o cinema. Não seria possível levar os alunos da rede pública sem o FAC”, afirma a diretora do Femucine, Janaína Montalvão Alunos da rede pública participarão das sessões infantis e inclusivas na quinta-feira (20) e na sexta-feira (21). Serão quatro escolas classe de Sobradinho e Sobradinho II, além de turmas do Ensino de Jovens e Adultos (EJA) e da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). “A formação de público é vital para o cinema. Não seria possível levar os alunos da rede pública sem o FAC, porque não teríamos verba de transporte e nem de alimentação. Esse recurso é reconhecimento aos idealizadores, aos organizadores, aos artistas e uma forma de incentivar a cadeia produtiva do cinema, tanto para quem consome, quanto para quem produz, porque o cinema nacional independente ainda não tem público espontâneo no Brasil”, avalia Janaína. Paralelamente às mostras, o Femucine terá todos os dias atrações musicais encerrando a programação, além das feiras e exposições. A mostra de artes visuais presta uma homenagem ao artista de Sobradinho Tom Mello, que terá obras expostas no foyer do Teatro de Sobradinho. O festival também fará um tributo ao fundador do Boi de Seu Teodoro, o maranhense Teodoro Freire. No dia do encerramento do festival e do anúncio dos premiados, será exibido um documentário sobre a vida do mestre de autoria de William Alves, além da entrega de um troféu simbólico. No mesmo dia, o público terá a oportunidade de conferir a reprises dos filmes vencedores: melhor júri técnico, melhor júri popular e duas menções honrosas. Programação 3ª edição Femucine 19/3 (quarta-feira) → 19h: Cerimônia de abertura → 20h: Mostra Competitiva: Maputo; Fossilização; Sagrada Travesti do Evangelho; Tudo que Importa; e Deixa → 21h30: Show com Banda Micélia 20/3 (quinta-feira) → 9h30: Mostra Infantil → 20h: Mostra Competitiva: S2 AB; Águas; Firmina; Pé de Chinelo; Nem Tudo São Rosas; e KM 100 → 21h30: Show com Gabriel Werta 21/3 (sexta-feira) → 9h30: Mostra Infantil → 14h: Mostra Inclusiva → 20h: Mostra Competitiva: Os Donos do Segredo; Pupá; Pedagogias da Navalha; Sertão 2138; e Javyju — Bom dia → 21h30: Show com Jope Chaves 22/3 (sábado) → 14h: Mostra de videoclipes → 19h: Mostra Homenagem → 20h: Cerimônia de premiação → 21h30: Show com 3 de Kopas Banda.  

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Além da Ataxia: Exposição traz autorretratos e intervenções urbanas sobre doença rara

No mês de conscientização sobre doenças raras, o Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul) abre a exposição Além da Ataxia. A partir desta quinta-feira (13), a mostra apresenta autorretratos impactantes de Pollyana Silveira e relatos de outras mulheres com deficiência. O projeto segue até 13 de março. Exposição Além da Ataxia busca conscientizar sobre a doença neurodegenerativa, além de combater o capacitismo | Fotos: Pollyana Silveira Nas fotografias, Pollyana registra o seu cotidiano desde que foi diagnosticada Ataxia de Friedreich, uma condição neurodegenerativa que afeta a mobilidade. “Além de conscientizar sobre a minha doença rara, levo outras questões quanto à deficiência física”, enfatiza. “A exposição é para falar sobre acessibilidade e combate ao capacitismo, além da inclusão.” O projeto, patrocinado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), também levará intervenções urbanas a diferentes pontos do Plano Piloto e de Samambaia. “Além dos autorretratos, que era algo com o que eu já trabalhava, fiz uma parceria com o Coletivo Transverso fazendo intervenções urbanas, onde fotografei três mulheres com deficiência e elas se transformaram em lambe-lambes, que irão para as ruas”, detalha. A abertura da exposição terá uma mesa redonda sobre Arte e Acessibilidade, mediada por Pollyana, com participação de especialistas e aberta ao público. Todas as obras da exposição incluem audiodescrição por QR Codes, e a abertura terá interpretação em Libras, garantindo acessibilidade. Outra proposta da iniciativa é sensibilizar o público sobre inclusão e mobilidade, e também pressionar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a aprovar o Omaveloxolone, primeiro tratamento para a Ataxia de Friedreich, por meio de uma petição lançada pela artista. “É uma doença de difícil diagnóstico e pode ser fatal porque, além dos problemas de mobilidade, pode afetar o coração. Algumas pessoas que eu conhecia já faleceram devido à doença e, por enquanto, não há nenhuma medicação no Brasil. Há, nos Estados Unidos e em alguns países da União Europeia, um tratamento que pode lentificar a evolução ou estabilizar os sintomas dependendo do paciente”, explica a artista. O projeto também levará intervenções urbanas a diferentes pontos do Plano Piloto e de Samambaia Exposição Além da Ataxia → De 13 de fevereiro a 13 de março · Terça a sexta: 10h às 20h; · Sábados, domingos e feriados: 10h às 20h; → No Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul, Brasília/DF) → Entrada gratuita → Classificação indicativa livre

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Festival Horizonte 2025 abre inscrições para contadores de histórias

Estão abertas, até o dia 12 deste mês, as inscrições para quem deseja participar da seleção de contadores para o IV Festival Horizonte de Histórias-2025. O evento ocorre de 17 de março a 2 de abril, em Brazlândia, SIA e Estrutural. Com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e produzido pelo grupo Paepalanthus, o concurso visa selecionar 24 pessoas ou grupos, que vão integrar a programação. “Nossa expectativa é que, com a seleção via edital, surjam novos contadores de histórias capazes de surpreender o público. Esperamos que esse festival seja um ponto de encontro entre contadores de histórias e aqueles que se encantam ao ouvir e contar histórias”, destaca a coordenadora da iniciativa, Aldanei Menegaz. Com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e produzido pelo grupo Paepalanthus, o concurso visa selecionar 24 pessoas ou grupos, que vão integrar a programação | Foto: Divulgação/Edite Neiva O edital autoriza a participação de contadores de histórias profissionais ou amadores, de forma individual ou em grupo, além de pessoas físicas ou jurídicas, que moram ou não no DF, com idade a partir de 18 anos. Para participar, os candidatos devem preencher o formulário disponível no link e incluir o vídeo da apresentação proposta, com duração de 15 a 20 minutos. As sessões podem ser autorais, de terceiros ou de domínio público, e não devem conter conteúdo discriminatório, violento, constrangedor, de cunho político ou religioso. Os inscritos serão avaliados com base em critérios como qualidade do repertório, desempenho na apresentação, força da oralidade, criatividade, diversidade e adequação da proposta ao público-alvo indicado. Os selecionados vão receber um cachê de R$1 mil, mediante apresentação de nota fiscal. O resultado será divulgado no dia 25 deste mês. Inclusão e diversidade Com o objetivo de promover maior inclusão e diversidade, o festival oferece reserva de vagas para residentes de Brazlândia, Estrutural ou SIA, para pessoas com deficiência, indígenas e LGBTIAPN+. A especificação deve ser indicada durante preenchimento do formulário de inscrição, com anexo da declaração ou documento que comprove elegibilidade para a categoria escolhida (comprovante ou declaração de residência, autodeclaração de identidade racial, laudo médico ou documentos similares). Confira as vagas: – 2 vagas para pessoas residentes em Brazlândia, Estrutural ou SIA; – 2 vagas para pessoas com deficiência (PcD); – 2 vagas para pessoas indígenas; – 2 vagas para pessoas LGBTIAPN+. Evento Com atividades totalmente gratuitas, o IV Festival Horizonte de Histórias 2025 vai promover rodas de bate-papo sobre temas como oralidade, representatividade e políticas públicas para contadores de histórias, espetáculos literários e apresentações de contadores de histórias, além de oficinas de leitura e formação para diferentes faixas etárias, incluindo idosos, bebês e crianças, além de residência artística, com foco na arte da narração de histórias. Confira programação completa neste a programação completa. As atividades serão abertas ao público, mas as oficinas e residência artística exigem inscrição prévia. Para garantir a vaga, é importante acompanhar as orientações sobre inscrições no site ou nas redes sociais do evento. Mais informações pelo e-mail paepalanthussempreviva@gmail.com.

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Espaço Cultural Casa da Árvore promove série de atividades gratuitas com apoio do FAC

Colônia de férias, oficina de adereços de carnaval e uma festa com orquestra de metais no período carnavalesco. Todas essas atividades integram a programação gratuita dos 10 anos do Espaço Cultural Casa da Árvore, na 813 Sul. A iniciativa, que começou em 2024 e segue até março, conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF). Iniciada no dia 27 de janeiro, a colônia de férias recebe 20 crianças, de 9 a 12 anos, e vai até esta sexta (31). Nela, os pequenos participam de atividades ligadas ao circo e ao teatro, além de jogos lúdicos. “Eles têm contato com linguagens artísticas que talvez não tivessem no dia a dia, na escola normal. Aqui eles podem desenvolver várias afinidades artísticas, além da questão da socialização, que melhora muito, porque as atividades são sempre em grupo”, destaca a produtora cultural e arte-educadora Camila Souza. Iniciada no dia 27 de janeiro, a colônia de férias recebe 20 crianças, de 9 a 12 anos, e vai até esta sexta (31) | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A iniciativa agrada tanto a garotada quanto os pais e responsáveis. “Eu acho muito importante para as crianças, que passam a tarde aqui brincando, aprendendo as atividades. Meu neto gostou bastante”, conta a aposentada Maria do Amparo de Oliveira, avó do Santiago Frota, 8 anos. “É uma oportunidade muito bacana, não só de acolher essas crianças no período de recesso escolar, mas também como oportunidade de acessarem a cultura popular, a arte, o circo, o convívio social, as brincadeiras regionais…então eu estou bem feliz”, emenda a gestora de projetos Juliana Krause, mãe de Ernesto, 9, e de Sofia, 12. Apoio O aporte total no projeto por meio do FAC foi de R$ 300 mil. “A Casa da Árvore é um exemplo de como os recursos do Fundo de Apoio à Cultura podem transformar o cenário cultural de Brasília, promovendo inclusão, diversidade e acessibilidade artística. Celebrar 10 anos desse espaço é reconhecer a importância de iniciativas que não apenas fomentam a cultura, mas também fortalecem a comunidade e oferecem oportunidades para artistas locais e internacionais. Continuaremos apoiando projetos como esse, que fazem a diferença na vida das pessoas e enriquecem o patrimônio cultural do Distrito Federal”, enfatiza o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. Os responsáveis pelo local também ressaltam que a oferta de todas essas iniciativas de maneira gratuita só é possível com o apoio do poder público. “Pela primeira vez é realizado um projeto de manutenção desse espaço, com tamanha generosidade na quantidade de atividades gratuitas e com um respiro para que possamos nos dedicar integralmente às ações com inclusão e diversidade. A celebração desses 10 anos veio com uma força criativa sem precedentes e certamente o DF vai sentir e se beneficiar”, aponta Arthur Marques, um dos fundadores do Espaço Cultural Casa da Árvore. A programação a que ele se refere já contou, além da colônia de férias, com curso de palhaçaria e oficinas de produção musical, gestão administrativa para projetos culturais e criação de portfólio, entre outras. O calendário com as próximas atividades pode ser conferido nas redes sociais da Casa da Árvore.

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Novo guia turístico valoriza empreendedores negros no DF

A capital federal recebe nesta terça-feira (28) um novo produto turístico para quem deseja conhecer a história e o trabalho de empreendedores negros de Brasília: o Guia Afetivo Negro do DF (GANDF). Com objetivo de fortalecer a identidade negra de Brasília, o material será lançado às 19h30, no Buteco do Encontro, na 206 Norte, onde ocorrerá a distribuição das versões físicas. Criado pela turismóloga Bianca D’Aya, proprietária da Me Leva Cerrado, e financiado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), o GANDF reúne 74 estabelecimentos nas áreas de cultura, turismo, gastronomia, moda, beleza e religião. “O guia foi pensado para valorizar e dar notoriedade às pessoas negras, divulgar histórias, serviços e produtos, fortalecer a economia dos empreendimentos, os pontos de cultura e o turismo do DF”, explica Bianca. O GANDF reúne 74 estabelecimentos nas áreas de cultura, turismo, gastronomia, moda, beleza e religião sob comando de empreendedores negros | Foto: Reprodução Por meio de 20 entrevistas com os empreendedores, o roteiro compartilha histórias de superação, tradição e afeto, conectando a cidade com os produtos e serviços que fazem parte de sua história. “A gente buscou nessas memórias trazer mais humanidade e afetividade para o projeto, para que o público tivesse acesso e valorizasse a histórias dessas pessoas que fazem parte do nosso dia a dia, movimentam a economia, mas que muitas vezes não são reconhecidas”, relata a idealizadora. O guia será distribuído em pontos de grande circulação de pessoas | Foto: Divulgação O guia físico conta com informações básicas dos empreendimentos, como nome, descrição, além do endereço, telefone e redes sociais de acesso. O objetivo é de que as versões sejam distribuídas gratuitamente em pontos turísticos de grande movimento na cidade, ampliando a visibilidade dos negócios locais. O conteúdo também pode ser acessado no perfil do Instagram. Início do projeto A ideia da iniciativa surgiu em 2021, durante a formação de Bianca como guia turística. “Eu estava fazendo alguns cursos na área e, em determinado momento, ao visitar atrativos da cidade, comecei a buscar autores negros”, relembra Bianca. No ano seguinte, com o lançamento do FAC, ela foi incentivada por amigos e familiares a colocar a ideia no papel. “Fiz uma pesquisa documental, pela internet e em campo, e depois, por meio de formulários, foquei a pesquisa acadêmica com o objetivo de fazer um mapeamento mais conciso desses empreendedores”, conta. O guia nasceu por meio da participação conjunta dos empreendedores negros da capital. “No início houve um estranhamento das pessoas, que comumente estão acostumadas a estar na condição de esquecimento e de invisibilidade, mas depois todos ficaram muito gratos e agradecidos com essa valorização”, conta Bianca, que ressalta a continuidade da iniciativa: “O projeto continua com a atualização constante pelo Instagram, à medida que forem surgindo novas pessoas”. Serviço Lançamento do Guia Afetivo Negro do DF Quando: terça (28), às 19h30 Local: Buteco do Encontro – SCLN 206, Bloco C, Loja 23, Asa Norte Acesso online ao guia pelo perfil do Instagram.

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Com 25 mil visitantes em 2024, Museu Vivo da Memória Candanga fortalece vínculos com as raízes da capital

Mais de 25 mil pessoas visitaram o Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC), no Núcleo Bandeirante, ao longo de 2024. Segundo os dados do espaço, os meses com maior frequência foram junho e agosto, com 4.006 e 3.163 visitas, respectivamente. Os períodos são conhecidos no local pela programação educativa voltada para estudantes da rede pública e privada. “O nosso foco do dia a dia são as escolas. Temos um programa educativo muito forte. Também recebemos muitas escolas e faculdades do mundo todo porque há uma curiosidade em conhecer a história da nova capital”, destaca a gerente do MVMC, Eliane Falcão. Os projetos realizados com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) também são apontados pela gestora como importantes para o impulsionamento da visitação: “Os eventos apoiados pelo FAC costumam ter um quantitativo maior de público”. O acervo do Museu Vivo da Memória Candanga relembra os tempos da construção de Brasília e os primeiros anos da nova capital | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília O Museu Vivo da Memória Candanga é conhecido por remontar a história desde antes da construção da nova capital até a inauguração de Brasília, em 1960. Terceiro espaço a ser construído pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), antes de se tornar um museu, o local abrigou o Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira (HJKO) para atender a demanda dos candangos. O acervo oficial é composto por edificações e peças históricas. “O Museu preserva valiosos recortes históricos dos primeiros anos de Brasília, refletindo o esforço e a determinação de milhares de migrantes que, com coragem e trabalho árduo, percorreram quilômetros para edificar a nova capital federal. Este espaço mantido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa é um ponto de encontro para a memória e a reflexão, sendo também aberto para eventos que conectam a população com a rica história e cultura da cidade, permitindo que todos possam vivenciar e celebrar o legado de nossa construção coletiva”, afirma o subsecretário do Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), Felipe Ramón. Uso do espaço O museu tem foco na educação cultural e recebe cursos diversos, como costura criativa e cinema Sob a responsabilidade da Secec-DF, o museu é um espaço cultural disponível para eventos ou oficinas. Para fazer a solicitação de uso, os interessados devem seguir alguns procedimentos, incluindo a assinatura da Secretaria responsável e a verificação de disponibilidade de horário, a fim de evitar conflitos com outras atividades já programadas no museu. Os interessados devem enviar um e-mail para o endereço eletrônico mvmc@cultura.df.gov.br solicitando o Formulário de Pauta Espontânea, primeiro passo para a solicitação do uso do espaço. As propostas apresentadas devem incluir o projeto do curso, que deve estar vinculado à temática cultural, e será submetido à apreciação da Subsecretaria de Patrimônio Cultural. Não é obrigatório contar com apoio do FAC, nem realizar as atividades nos horários de funcionamento do museu. Como exemplos, alguns cursos em andamento incluem cinema, costura criativa e crochê no lacre. Para pessoas físicas, é necessário preencher o Formulário de Pauta Espontânea, apresentar documento de identificação com CPF, comprovante de residência e assinar o termo de responsabilidade pelo uso do espaço. No caso de pessoas jurídicas, a solicitação requer o Formulário de Pauta Espontânea, documento de identificação, CNPJ, Contrato Social, ata de reunião de assembleia, estatuto e termo de responsabilidade. As solicitações devem ser feitas com, no mínimo, 40 dias de antecedência ao evento, e os documentos devem ser preenchidos digitalmente. Caso haja necessidade, o setor administrativo do MVMC está disponível para fornecer suporte. Além disso, é imprescindível fazer um aviso prévio, seja por e-mail ou telefone, para garantir a reserva e o bom andamento do processo. Os cursos oferecidos são, geralmente, gratuitos. No entanto, caso haja cobrança, o valor máximo permitido para a participação é de R$ 50, conforme estabelecido pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Esse valor deve ser destinado exclusivamente à aquisição de materiais necessários para o curso.

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Com apoio do GDF, projeto Virada de Palco oferece curso técnico gratuito para formação de roadies

Interessados em se profissionalizar na área técnica de eventos musicais têm uma boa oportunidade. É que estão abertas as inscrições para a segunda edição do Virada de Palco, que oferecerá um curso técnico de formação de roadies. Gratuitas, as aulas ocorrerão entre os dias 27 e 31 deste mês. Os interessados deverão preencher um formulário disponibilizado pelo projeto. Segundo a organização do evento, a inscrição não garante a vaga automaticamente, uma vez que a seleção será feita conforme a capacidade máxima de 15 alunos por turma. Mulheres e pessoas com deficiência terão prioridade. Gratuitas, as aulas ocorrerão entre os dias 27 e 31 deste mês | Foto: Tatiana Reis/Divulgação A iniciativa conta com o apoio do Governo do Distrito Federal, que investe R$ 100 mil no projeto com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). O Virada de Palco tem como objetivo capacitar indivíduos interessados em se tornarem profissionais qualificados no ramo de assistentes de palco, também conhecidos como roadies. O evento será realizado de forma presencial em duas regiões administrativas do DF. Em Ceilândia, as aulas acontecem no Jovem de Expressão, no período da manhã, das 9h às 12h. Já no Recanto das Emas, os encontros, que terão o Instituto Federal de Brasília (IFB) como sede, serão de tarde, das 14h às 18h. Para os alunos da turma do Recanto, será disponibilizado transporte gratuito com saída e retorno na Rodoviária do Plano Piloto. Durante cinco dias, serão abordados conceitos e práticas necessárias para desempenhar o papel de roadie com excelência. O conteúdo das aulas vai desde a definição da função, até o uso de equipamentos e ferramentas, manuseio de instrumentos musicais e práticas no palco. Com duração de 20h por turma, os alunos receberão um certificado ao término da formação. Cenário no DF Para Severino Ramos, conhecido como Raminho, instrutor do curso e roadie com mais de 20 anos de experiência no cenário nacional, a iniciativa é uma oportunidade de preparar novos profissionais para uma área que cresce no Distrito Federal. “É uma profissão que vem crescendo bastante e há uma necessidade dessa capacitação para o mercado da área. Brasília não é diferente de outros eixos nacionais e possui um futuro promissor, com um cenário de artistas solo e bandas muito grande. É sempre gratificante formar profissionais para ocupar essas lacunas”, ressaltou Raminho. Profissional da área, Thainara Caroline, conhecida como Kirynera, participou da primeira edição do curso, realizada em 2024. Segundo ela, a formação foi uma oportunidade valiosa para aprender e aprimorar as habilidades. Ela já atuou como roadie de artistas como Ludmilla, Nattan, e os grupos Doze por Oito, Fala Comigo e a Segunda da Resenha. Atualmente, ela exerce a função de roadie de Gabriel D’Ângelo, conhecido como Grelo. “Eu atuo nessa área desde 2021 e sempre quis aprimorar algumas coisas. Foi uma experiência única. Pude aprender a manusear equipamentos de som e instrumentos. O curso me ajudou bastante, uma vez que a capacitação é muito vista no mercado”, enfatizou a profissional.

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Jogos eletrônicos, cinema nacional e shows agitam a programação do fim de semana no DF

A diversidade artística é o destaque da agenda cultural deste fim de semana no Distrito Federal. A programação dos próximos dias conta com mostra de jogos eletrônicos, sessões de filmes nacionais e shows locais. Os eventos ocorrem em equipamentos públicos ou com apoio de recursos do Governo do Distrito Federal (GDF). O projeto Marias anima o sábado em São Sebastião | Foto: Divulgação A partir das 13h, neste sábado (11), a região de São Sebastião recebe o projeto Marias, na Arena Top Show, no Condomínio Residencial Vitória, na Avenida Principal. Realizado pelo Instituto Cultural Chinelo de Couro, com o apoio da Associação Recreativa Num Só Piscar (ARNSP) e em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), o evento fortalece a identidade cultural local com shows de atrações regionais. Revezam-se no palco Júlia e Gaby Viola, Carliane Alves, Amigos da Viola, DJ Lucas Durães e Edilaine A Patroa. Uma feira de artesanato complementa a programação. A entrada é gratuita. A mostra Bring apresenta uma variedade de jogos eletrônicos autorais | Foto: Gabriel Mustefaga/Divulgação Em Taguatinga, o destaque é a mostra Bring, sábado, das 14h às 20h, no Sesc. Com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), a iniciativa apresenta uma diversidade de jogos autorais em diferentes estágios de desenvolvimento para permitir que as startups testem produtos com um público experimental. O evento contabiliza mais de 25 edições e já apresentou 500 jogos independentes a 15 mil pessoas. A entrada é franca. Sétima arte O sábado no Cine Brasília, na Asa Sul, será dedicado aos filmes nacionais. A partir das 14h, o cinema exibe a primeira sessão acessível do ano. A produção escolhida é O Vazio de Domingo à Tarde, de Gustavo Galvão. O longa-metragem brasiliense retrata a história de duas mulheres que têm o destino cruzado: Kelly, uma adolescente do interior de Goiás, e Mônica, um atriz em crise com a superexposição. A sessão é gratuita. A entrada é por ordem de chegada, sem retirada de ingressos. Filme O Vazio de Domingo à Tarde mostra a força do cinema brasiliense | Foto: Divulgação Já a partir das 19h tem a exibição de Baby, um dos filmes brasileiros mais premiados no circuito de festivais de 2024. Do diretor Marcelo Caetano, o longa-metragem acompanha Wellington, um jovem de 18 anos que se vê perdido nas ruas de São Paulo após ser liberado de um centro de detenção juvenil. Tudo muda quando ele conhece Ronaldo, que o ensina a sobreviver sem recursos, e a relação entre os dois se transforma em uma paixão conflituosa. Ingressos a R$ 10 (meia-entrada) e R$ 20 (inteira).

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Museu de Arte de Brasília promove programação de férias com oficinas e contação de histórias

Mais uma vez, o Museu de Arte de Brasília (MAB) abre suas portas em janeiro para as crianças que estão em férias escolares. Por meio do projeto MAB Educativo, o equipamento público promove gratuitamente até 29 de janeiro atividades voltadas para o público a partir de 3 anos. A programação conta com oficinas, visita mediada e contação de histórias. Sempre às segundas, quartas e sextas e aos finais de semana, as atividades são variadas. As oficinas abrangem pintura, gravura, brincadeiras, escrita e jogos cênicos. Mais voltada aos pequenos, a contação de histórias coloca as crianças dentro do mundo mágico da literatura. Além disso, há dois tipos de visitas mediadas na programação: uma em inglês pelo acervo do museu e outra no acervo de jogos. A programação de férias do Museu de Arte de Brasília pode ser aproveitada pela família inteira | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Mesmo que voltada para as crianças, a programação se expande para toda a família. Não é necessário agendamento para participar das atividades, mas cada uma delas tem uma quantidade limitada de participantes. Uma equipe do educativo do MAB recebe os participantes. O evento ocorre com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). “Os projetos atendidos pelo FAC, caso do MAB Educativo, são selecionados por meio de edital, abrangendo diversos nichos culturais. Muitas dessas atividades são especialmente programadas para as férias, permitindo que moradores e visitantes da capital federal tenham a oportunidade de se aproximar ainda mais da arte e da cultura, aproveitando esse período para vivenciar experiências culturais ricas e diversificadas”, explica o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. R$ 9 milhões Valor investido na reforma do MAB Após ter ficado fechado por 14 anos, o MAB foi reaberto no aniversário de Brasília, em 21 de abril de 2021. Localizado no Setor de Hotéis e Turismo Norte, entre a Concha Acústica e o Palácio da Alvorada, o espaço foi reformado por este GDF que investiu R$ 9 milhões para recuperar e modernizar o equipamento público. Em 2024, o governo também incrementou a área ao redor do MAB, com a construção de novas calçadas, estacionamentos, paisagismo e uma praça, com investimento de R$ 8 milhões. Programação do MAB Educativo ⇒ Segunda-feira – Linguagens artísticas: pintura 10h30 – Oficina de pintura infantil (a partir de 4 anos) – 10 vagas 16h30 – Oficina de aquarela (a partir de 6 anos) – 12 vagas ⇒ Quarta-feira – Brincadeiras e jogos cênicos 10h30 – Oficina de brincadeiras populares (a partir de 4 anos) – 12 vagas 16h30 – Oficina de jogos teatrais (a partir de 6 anos) – 12 vagas ⇒ Sexta-feira – Linguagens artísticas: gravura 10h30 – Oficina de frotagem e carimbos (a partir de 4 anos) – 12 vagas 16h30 – Oficina de stencil (a partir de 6 anos) – 12 vagas ⇒ Sábado – Histórias e narrativas 10h30 – Contação de histórias (a partir de 3 anos) 14h – Visita mediada em inglês 15h – Visita ao acervo com jogos 16h30 – Oficina de colagens contemporâneas (6 anos) – 12 vagas ⇒ Domingo – Aventuras com escultura 10h30 – Contação de histórias com massinha (a partir de 3 anos) – 10 vagas 15h – Visita patrimonial com jogos

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Com recursos do FAC, novo livro do cantor Renato Matos será lançado nesta quinta (19)

Mais de três décadas de experimentações artísticas foram compiladas no novo livro do artista Renato Matos, produzido com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). A obra A Rima é a Mira celebra a trajetória do autor, um dos nomes de maior relevância para a cena cultural brasiliense. O lançamento do livro será nesta quinta-feira (19), a partir das 18h, na livraria Sebinho, na SCLN 406. Haverá sessão de autógrafos e bate-papo. Em sua nova obra, que será lançada nesta quinta (19), Renato Matos fala sobre cotidiano, amor, política e meio ambiente | Foto: Divulgação Poeta, músico, ator e artista visual, Renato Matos é um artista completo. Nascido em Salvador (BA), ele chegou a Brasília na década de 1970 para fazer uma exposição e logo foi inserido na comunidade artística da capital federal. Foi o primeiro artista a cantar no concerto Cabeças, um dos mais importantes movimentos culturais da cidade, em 1977, e coleciona feitos artísticos, como a gravação do álbum Grande Circular e a composição da música Um telefone é muito pouco, interpretada por Léo Jaime. A inquietação criativa de Matos é refletida nos textos reunidos em A Rima é a Mira, terceiro título publicado por ele. “O livro contém a suscetização de um baú do meu cotidiano poético. Escrevo todo dia e transformo as minhas ideias em livros para que as pessoas conheçam a minha veia poética”, define. “Contém hakai, paixões, amores, desespero, tecnologia, preocupação ecológica e muito sobre o tempo e o não tempo.” Matos brinca com palíndromos e inova com poemas recortados, mostrando versatilidade artística. O autor também disponibilizou um QR Code no livro, que permite acesso a declamações dos poemas por artistas brasilienses, à biografia cinematográfica Ziriguidum Brasília – A Arte e o Sonho de Renato Matos e à uma composição assinada pelo artista em parceria com o músico Badoo. Lançamento de A Rima é a Mira, de Renato Matos • Data: Quinta-feira (19), a partir das 18h • Local: Livraria Sebinho, SCLN 406 • Entrada franca

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Premiação reconhece mulheres e coletivos que se destacaram na promoção da cultura no DF

Com o objetivo de reconhecer e incentivar mulheres e coletivos culturais que promovem a cultura no Distrito Federal, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) realizará nesta terça-feira (10), a partir das 19h, a entrega do Prêmio Dulcina de Moraes. A premiação faz parte do  Edital nº 31/2024 FAC II Premiações.  Ao todo, 76 artistas serão contempladas, nas categorias mulher negra, indígena, quilombola; mulher com deficiência; mulher 60+ e mulher trans. Já as entidades culturais serão premiadas na categoria coletivos. Os prêmios variam entre R$ 12 mil a R$ 30 mil. Nesta terça (10), a partir das 19h, o Cine Brasília será palco da entrega do Prêmio Dulcina de Moraes | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Reconhecer as mulheres que fazem a cultura do DF girar é fazer justiça social com aquelas que são, na grande maioria das vezes, chefes de lares, provedoras, trabalhadoras, mães e, sobretudo, artistas da nossa cidade. Esse prêmio é um justo reconhecimento e serve para que possamos trabalhar cada vez mais para contribuir com o avanço de políticas que incentivem as mulheres a fazerem parte da nossa cultura”, destacou Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa do DF. Seleção A seleção irá premiar, ao todo, 200 agentes culturais, entre artistas e coletivos, utilizando recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). Com valor total de R$ 3,5 milhões, as premiações têm o objetivo de reconhecer e valorizar mestres e mestras das culturas populares e tradicionais, artistas do movimento hip hop e mulheres que se destacam nas artes e na cultura cultural no Distrito Federal e/ou da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF). Todas as premiações contarão com celebrações especiais e cerimônias de entrega de troféus. As solenidades serão realizadas em locais emblemáticos da cultura do Distrito Federal “O FAC oferece apoio financeiro a agentes culturais e seus projetos são selecionados por editais públicos, viabilizando inúmeras circulações artísticas em todo o DF. Por meio deste edital, temos a possibilidade de reconhecer aqueles que mantêm vivas as tradições e promovem a continuidade das práticas culturais locais”, concluiu. O edital abrangeu três categorias: Mestre Zezito, com 45 premiados; DJ Jamaika , com 79 premiados; e Dulcina de Moraes, com 76 premiados.  O Prêmio Mestre Zezito visa reconhecer e valorizar, de forma inédita, mestres e mestras da cultura popular e tradicional, assim como coletivos e entidades que preservam saberes ancestrais e expressões culturais das comunidades tradicionais do Distrito Federal. “O prêmio Mestre Zezito é um reconhecimento fundamental a todos os mestres e mestras da nossa cultura popular e tradicional que transferem o saber e a riqueza da nossa cultura de geração em geração. Nada mais justo do que reconhecer suas histórias e o seu legado”, reforça Claudio Abrantes. Já o Prêmio DJ Jamaika tem como objetivo premiar artistas e praticantes dos cinco elementos do hip hop no Distrito Federal, abrangendo DJ, danças urbanas, grafite, rap e conhecimento, além de agentes culturais ligados às batalhas de rima. Nesta premiação também serão contemplados coletivos e entidades que promovem e desenvolvem essas práticas culturais.  Todas as premiações contarão com celebrações especiais e cerimônias de entrega de troféus. As solenidades serão realizadas em locais emblemáticos da cultura do Distrito Federal, destacando a relevância de cada categoria. Programação Prêmio Dulcina de Moraes • Data: 10/12 • Horário: 19h • Local: Cine Brasília Prêmio DJ Jamaika • Data: 13/12 • Horário: 19h • Local: Complexo Cultural de Samambaia Prêmio Mestre Zezito • Data: 16/12 • Horário: 19h • Local: Teatro Plínio Marcos *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)

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FAC transforma cena cultural do DF com investimento recorde de R$ 82 milhões

O Fundo de Apoio à Cultura (FAC) ajuda a cena artística do Distrito Federal a ir além – além do Plano Piloto, com projetos que buscam descentralizar e democratizar o acesso à arte em áreas periféricas; além da ideia de que Brasília é a capital do rock, mas também da  música popular brasileira (MPB); e, neste ano, além dos próprios limites, com o Governo do Distrito Federal (GDF) investindo R$ 82 milhões em projetos culturais. Este é o maior valor já pago, se considerado os editais anuais, sem saldos remanescentes, conforme explica o subsecretário de Fomento e Incentivo Cultural (Sufic), José Carlos Prestes. “Em 2024, conseguimos destinar um investimento de R$ 82 milhões em projetos culturais, sendo R$ 78 milhões em editais ordinários e outros R$ 4 milhões em premiações. Esse foi o maior valor para um ano corrente”, destaca. O grupo Estupenda Trupe recebeu incentivo de R$ 200 mil do FAC para lançar, em outubro, o espetáculo ‘Respeitável Público’ | Foto: Camila Borges Luz As propostas selecionadas pretendem contemplar todas as regiões administrativas do DF para que a população tenha acesso às mais diferentes manifestações artísticas. Se considerados os valores remanescentes, ou seja, de editais anteriores, o maior investimento ocorreu em 2021, quando foram repassados R$ 155 milhões a propostas culturais. “O FAC é o maior fundo estadual de cultura do país. O objetivo é permitir que a população tenha acesso a bens culturais. Esses projetos têm sido acessados por pessoas de diferentes regiões administrativas. Nós temos descentralizado essas ações culturais, para que toda a população possa acompanhar a produção artística da cidade”, diz Prestes. “Graças ao FAC, nós já levamos o teatro a mais de 10 mil espectadores. E o Fundo não é só para nós, artistas. É um retorno para a sociedade, é do povo” Alana Ferrigno, fundadora da Estupenda Trupe Um dos projetos que busca democratizar o acesso à cultura é do grupo Estupenda Trupe que, há 19 anos, se dedica a desenvolver espetáculos, cursos teatrais e projetos sociais para pessoas de regiões periféricas. Fundado e produzido por Alana Ferrigno, 37 anos, o elenco lançou, em outubro, o espetáculo Respeitável Público, uma celebração ao teatro. O projeto recebeu um incentivo de R$ 200 mil. A primeira apresentação será feita em Ceilândia. “Graças ao FAC, nós já levamos o teatro a mais de 10 mil espectadores. E o Fundo não é só para nós, artistas. É um retorno para a sociedade, é do povo. É uma entrega à sociedade. Nós temos como missão ampliar o acesso à arte e à educação. É preciso democratizar a cultura por meio de medidas sociais”, ressalta Alana. Segundo a Secretaria de Cultura, o FAC incentiva uma média de dois mil projetos artísticos por ano. As produções vão desde propostas voltadas ao mundo da música e do cinema, até ideias relacionadas a arte plástica, dança e cultura popular. O fundo também está presente em projetos literários, como é o caso do livro Clodo, Climério e Clésio: a profissão do sonho, da jornalista e produtora cultural Dea Barbosa, 71, que será lançado em dezembro. Com um incentivo de R$ 60 mil, a obra conta a trajetória de três irmãos piauienses que fizeram história em Brasília na década de 1970, quando se destacaram no cenário musical e se tornaram elementos importantes para a MPB. Um dos sucessos interpretados por Fagner, a música Revelação, é de autoria do Clodo e Clésio. Além disso, a única música composta por Nara Leão, em parceria com Fagner e Fausto Nilo, foi em homenagem ao trio, chamada Cli-Clé-Clô. Em Brasília, os irmãos contribuíram para a formação do cenário musical brasiliense para além do rock, que fazia sucesso na capital na mesma época. Por meio da MPB, o grupo compôs músicas de grande sucesso que foram gravadas por grandes nomes da música brasileira, como Nara Leão, Milton Nascimento, Angela Maria, Ney Matogrosso, Zizi Possi, Fafá de Belém e Elba Ramalho. “O registro desse trabalho vai deixar uma grande contribuição para a memória musical da capital. Isso tudo não teria sido feito sem o FAC. No fim, será um material de acervo, de patrimônio. Todo mundo diz que Brasília é referência do rock nacional, mas a cidade também tem muita MPB, e poucos sabem disso. Eles foram essenciais na construção da MPB e o FAC foi essencial para a produção desse projeto”, pontua Dea.

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Com apoio do GDF, evento promove a valorização da cultura afro-brasileira

O Parque da Cidade Sarah Kubitschek será palco da 6ª edição do FYAH Cultura Black, entre 19 e 20 de novembro, evento que ocorre com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. O festival promove a valorização da cultura afro-brasileira e será no Estacionamento 1 do Parque, ao lado do Pavilhão. A entrada é gratuita, mediante retirada de ingressos no portal Sympla. A data do Dia da Consciência Negra foi estabelecida em 2011 em homenagem a Zumbi dos Palmares, líder quilombola assassinado em 20 de novembro de 1695. Em 2023, ela foi oficializada como feriado nacional. No Distrito Federal, onde 57,3% da população se declara negra, de acordo com a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD), o 20 de novembro é ponto facultativo desde 2019. A banda Jah Live é uma das atrações do festival | Foto: Divulgação “Este evento é um momento especial para refletirmos sobre nossa história e reforçarmos a importância da cultura negra em todos os seus aspectos”, afirma Tony Guardieiro, idealizador do evento. Diversidade musical Para marcar a importância do feriado, a 6ª edição do festival contará com grandes nomes da música nacional e internacional. Um dos destaques é o Steel Pulse, uma das bandas mais renomadas do reggae mundial, diretamente da Inglaterra. “Este evento é de grande importância para o Brasil e para a diáspora. Estou ansioso para realizar todos os nossos sucessos e espero que Brasília nos receba com a mesma energia que temos em Salvador”, afirma David Hinds, membro fundador da banda. ‌Além do Steel Pulse, a programação inclui nomes como o rapper Rapadura, que mistura rap com ritmos nordestinos, e as bandas Câmbio Negro, Jah Live, Vibração do Cerrado e Puro Suco, entre outras. “A importância deste festival, que acontece na semana da Consciência Negra, é gigantesca. Estamos ansiosos para tocar e levar a energia do Câmbio Negro ao público”, pontua X, vocalista da banda. A diversidade de ritmos é um dos pontos fortes do evento, que também terá apresentações de DJ Ocimar, ícone da cena hip-hop de Ceilândia, e da talentosa Odara Kadiegi, com sua mistura de música brasileira, africana e latina. Seis anos de sucesso e resistência O FYAH Cultura Black surgiu em 2018 para celebrar e divulgar a cultura negra por meio da música e outras manifestações artísticas. Ao longo das edições, o festival já contou com a presença de artistas como Groundation (EUA), Mato Seco (SP), Djonga (MG), Negra Li (SP) e MC Marechal (RJ). “Sinto um orgulho imenso ao ver o quanto nosso projeto cresceu desde a primeira edição”, destaca Tony Guardieiro. “Com o objetivo de engrandecer a cultura negra, buscamos não apenas fortalecer a presença de seus ritmos, mas também proporcionar um espaço onde suas raízes e mensagens sejam celebradas e amplificadas”, completa. Programação completa 19/11 – Terça-feira (Véspera de Feriado) Abertura dos Portões: 19h Atrações: DJ Ocimar Câmbio Negro Rapadura Puro Suco Roig 20/11 – Quarta-feira (Feriado) Abertura dos Portões: 15h Atrações: Odara Kadiegi Steel Pulse (Inglaterra) Jah Live Vibração do Cerrado A entrada para o festival é gratuita, com a sugestão de doação de 1kg de alimento não perecível e 1kg de ração animal. Para garantir acesso, basta retirar os ingressos pelo Sympla.

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Visitas guiadas ao Museu de Arte de Brasília estão com inscrições abertas

Após conhecer a exposição temporária Museu Imaginário, do Museu de Arte de Brasília (MAB), o estudante Enzo Oliveira, 9 anos, escolheu a obra que mais gostou: a escultura Santíssima Trindade, do artista Antônio Poteiro. “Achei muito legal. Também gostei muito das pinturas e das artes interativas que tem no pátio”, contou ele, que conheceu o espaço junto a outros 15 alunos da Escola Classe (EC) 111 Sul, na última quarta-feira (6). Alunos da Escola Classe (EC) 111 Sul visitaram a exposição temporária Museu Imaginário, do MAB, na última quarta (6), por meio do projeto MAB Educativo | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O passeio foi realizado por meio do programa MAB Educativo, que oferece visitas guiadas, com jogos e oficinas artísticas, para estudantes de instituições públicas e privadas, com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF). Neste mês, em que é celebrado o Dia da Consciência Negra (20), o MAB Educativo preparou um roteiro especial. O público poderá conhecer a história de obras assinadas por artistas negros e indígenas presentes na exposição temporária Museu Imaginário. Em seguida, haverá oficinas de confecção de peças inspiradas nas obras expostas, como as mandalas dos irmãos Campana, feitas a partir de materiais que seriam descartados na indústria. As visitas guiadas para instituições de ensino são gratuitas e com indicação livre. Os encontros duram em torno de 1h30 e podem ser agendados pelo site Conecta. As vagas estão abertas até o dia 20 de dezembro e retornam em 13 de janeiro. Além das mediações e práticas artísticas, o programa oferece transporte gratuito para as crianças, conforme disponibilidade, e interpretação em libras. A coordenadora pedagógica do MAB Educativo, Isabela Formiga, afirma que, mensalmente, são recebidos de 900 a 1.000 estudantes de diversos pontos do DF. “O apoio do FAC é fundamental para a continuidade do nosso trabalho, porque só conseguimos fazer o trabalho de formação de público a partir dessas visitas, do contato do mediador com o público, porque o museu, sozinho, às vezes se torna aquele conceito da caixa branca, que não tem pessoalidade. O trabalho da mediação transforma o museu num lugar mais acessível”, observa. Coordenadora pedagógica do MAB Educativo, Isabela Formiga afirma que, mensalmente, são recebidos de 900 a 1.000 estudantes de diversos pontos do Distrito Federal O secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, ressalta que os projetos atendidos pelo FAC são selecionados por meio de edital, em que são abrangidos diferentes nichos culturais. “Por meio do FAC, são produzidos filmes, peças de teatro, CDs, DVDs, livros, exposições, oficinas e inúmeras circulações artísticas em todo o DF”, pontua. “É com orgulho que apoiamos as oficinas do MAB Educativo com a temática da cultura negra neste mês de novembro”. Abordagem Quem também gostou da experiência imersiva no MAB foram as estudantes Karlyanne de Jesus, 11, e Catarina Lopes, 9. As duas contaram que ficaram encantadas com as pinturas e pretendem retornar com a família. “Achei muito legal, gostei da pintura feita com lápis, e vou falar que é bem divertido, tem um monte de oficinas”, disse Catarina. “Eu vou perguntar para minha mãe quando ela terá férias para a gente vir aqui de novo. Tem muita coisa bonita”, completou Karlyanne. Pelo primeira vez no Museu de Arte de Brasília, a estudante Catarina Lopes aprovou o passeio: “Achei muito legal, gostei da pintura feita com lápis” A coletânea Museu Imaginário explora o diálogo entre obras de períodos, linguagens e contextos distintos, com curadoria de Cláudio Pereira. A mostra é composta por cerca de 200 peças do acervo do MAB e da Coleção Brasília – Acervo Izolete e Domício Pereira. Destaque para uma rara série de obras de Tarsila do Amaral, além de peças de Cildo Meireles, Beatriz Milhazes, Burle Marx e João Câmara. A exposição segue até 25 de novembro de 2024. Uma das mediadoras do projeto, Briza Mantzos explica que a abordagem de cada encontro depende da faixa etária dos estudantes. “Nos organizamos de acordo com o nível das escolas – ensino médio, ensino fundamental 1 ou 2, e ensino infantil – e criamos um percurso de acordo com a temática que temos nas exposições”, destaca. “Com os ensinos iniciais, buscamos um lugar mais lúdico para fazer essa aproximação entre a vida cotidiana e as coisas que eles reconhecem e que estão começando a experimentar, como a relação entre galeria e casa, família, animais, formas geométricas e por aí vai. Evoluímos de acordo com o nível de maturidade dos grupos”. O MAB Educativo oferece visitas guiadas, com jogos e oficinas artísticas, para estudantes de instituições públicas e privadas, com recursos do Fundo de Apoio à Cultura MAB Educativo Nos finais de semana, as oficinas podem ser frequentadas pelo público geral sem agendamento prévio. Os encontros ocorrem aos sábados e domingos, às 10h30 e 16h30. Basta consultar a programação divulgada no site e nas redes sociais do museu, e comparecer. → Agendamento para escolas: via site Conecta → Oficinas aos finais de semana: não é necessária inscrição → Funcionamento: todos os dias, exceto terça-feira, de 10h às 19h → Acesso: gratuito → Endereço: Setor de Hotéis e Turismo Norte, trecho 1, Projeto Orla

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Criada em Brasília, plataforma fortalece a arte contemporânea do Centro-Oeste

Imagine uma plataforma digital e gratuita, com uma curadoria de 88 artistas do Centro-Oeste e mais de duas mil obras de arte contemporânea catalogadas. Lançado em 2022, o aplicativo M’ART tem como objetivo fortalecer e ampliar o acesso ao universo da arte pós-moderna. Com um investimento de R$ 200 mil por meio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), do Governo do Distrito Federal (GDF), a plataforma conta com funcionalidades de visualização de obras em diferentes tipos de linguagens e formatos, como colagem, fotografia, gravura, instalação, escultura, pintura e outras. Também há exposições virtuais e um calendário com exposições físicas no DF. O aplicativo teve um investimento de R$ 200 mil por meio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) | Foto: Divulgação/M’ART Acessível via site ou aplicativo (IOS e Android), o aplicativo tem o intuito de criar uma ponte para conectar artistas e público, segundo Luan Grisolia, coordenador da M’ART e idealizador da plataforma. “Há uma percepção de como é difícil acessar o universo da arte contemporânea, saber o que os artistas estão fazendo, conhecer novos projetos e espaços voltados para esse segmento. O DF faz parte de um movimento forte de espaços independentes que apresentam cultura de arte contemporânea para a população. A ideia do aplicativo é democratizar esse acesso. Acreditamos na construção de uma cultura em que as pessoas sejam mais abertas ao diferente, potencializando um conhecimento mais diverso e rico”, diz. Auxiliado por designers, desenvolvedores de sistema, profissionais de curadoria e artistas, Luan pretende investir no projeto de forma constante. A ideia é aumentar o número de artistas com acesso à ferramenta de catalogação, firmando o projeto como um espaço de fomento e pesquisa sobre a cena contemporânea no Centro-Oeste. “Desenvolver tecnologia no Brasil não é fácil, e a busca por investimentos é fundamental. A potência que o FAC dá a esse trabalho dá muitos frutos”, complementa Luan.

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Publicado o resultado final da admissibilidade das candidaturas do edital FAC II – Premiações

Na edição desta sexta (25) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), publicou o resultado final da Etapa 1 – Exame da admissibilidade das candidaturas” referentes ao edital nº 31/2024 (FAC II – Premiações). Constam no resultado o número de inscrição, o nome do indicado, o nome artístico e o resultado final da análise de admissibilidade. Edital abrange profissionais de várias áreas artísticas e culturais | Foto: Divulgação As inscrições assinaladas com o selo “admitida” seguirão para Etapa 2 – Seleção das candidaturas premiadas. Mais detalhes sobre esse processo podem ser solicitados pelo e-mail premiosfac@cultura.df.gov.br ou via mensagem de texto ou ligação para o telefone funcional/WhatsApp (61) 3325-6267 em horário comercial. Confira o edital.   *Com informações da Secec-DF

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Evento celebra a cultura árabe com programação gratuita na Biblioteca Nacional de Brasília

Em comemoração ao Dia da Comunidade Árabe do Distrito Federal, celebrado em 25 de setembro, a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) recebe a 3ª edição da Semana Árabe. Realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), o evento ocorre até sábado (28) e apresenta uma programação diversificada, com entrada franca, que inclui uma exposição, contação de histórias, apresentações de dança e de música, além de palestras. “O objetivo é apresentar um pouco da cultura, da tradição e dos costumes árabes que vieram com os imigrantes. A Semana Árabe é um compacto disso: da culinária, da dança, da música e de toda a abrangência dessa cultura”, revelou Aziz Jarjour, presidente do Instituto de Cultura Árabe-Brasileira (ICAB), responsável pela execução do evento. Aziz Jarjour: “A Semana Árabe é um compacto disso: da culinária, da dança, da música e de toda a abrangência dessa cultura” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Desde a primeira edição, a BNB é o cenário do evento. “Todas as edições foram aqui. É um grupo que tem muito carinho por esse espaço e nós também temos pelo evento. É sempre assim: um mergulho na cultura árabe”, afirmou a diretora da BNB, Marmenha Rosário. Este ano, a Semana Árabe contou pela primeira vez com apoio direto do Governo do Distrito Federal (GDF). “O FAC foi fundamental. Nas outras edições fizemos com recursos próprios e já estava virando uma tradição, mas depois da pandemia ficamos combalidos e tivemos que protelar. Com o recurso, a semana conseguiu ser realizada e disponível para qualquer pessoa visitar”, comentou. “Ao investir nesse evento, o governo aproxima as comunidades internacionais da biblioteca e a apresenta o espaço como uma opção de cultura da população do DF” Felipe Ramón, subsecretário de Patrimônio O subsecretário de Patrimônio da Secec, Felipe Ramón, ressaltou que o investimento do governo no evento é uma forma de valorizar o setor cultural e ampliar o acesso à cultura para a população. “O FAC é uma das principais ferramentas de difusão cultural no DF. É a nossa principal estratégia para aproximar as pessoas da cultura”, avaliou. Para Ramón, a Semana Árabe também apresenta dois aspectos muito importantes para a capital federal, além da disseminação cultural. “Brasília foi pensada para ser uma cidade internacional e todas as embaixadas são convidadas a dispor desse equipamento cultural. Isso nos leva para o segundo motivo, que é a biblioteca ser um centro cultural que recebe discussões e eventos de diversas linguagens. Então, ao investir nesse evento, o governo aproxima as comunidades internacionais da biblioteca e a apresenta o espaço como uma opção de cultura da população do DF”, defendeu. Costumes e tradições Ana Lúcia dos Santos, ao lado da filha, Melissa Marra: “Gostei bastante da parte da comida, porque tenho lembranças afetivas com kibe e charuto de repolho que minha mãe fazia” Um dos destaques da programação é a exposição Alimentação, Memória e Identidades Árabes no Brasil, que apresenta ingredientes e receitas árabes que se tornaram parte da culinária brasileira, como café, azeite, pão sírio, esfirra e kibe. “Gostei bastante da parte da comida, porque tenho lembranças afetivas com kibe e charuto de repolho que minha mãe fazia”, comentou a servidora pública Ana Lucia dos Santos, 45 anos, que participou do evento acompanhada pela filha, Melissa Marra, 13 anos. “Por acaso, uma amiga compartilhou comigo o folheto do evento e, como é um assunto que me interessa, resolvi vir. Acho tudo bem legal, principalmente a parte de danças, porque eu fiz durante muito tempo dança do ventre em uma academia lá em Sobradinho”, disse. Mãe e filha destacaram a relevância do evento. “É importante demais até para divulgar essa cultura para outras gerações, além de estimular a formação de novos dançarinos e historiadores, por exemplo”, reforçou Ana Lucia. “É um assunto interessante e uma cultura que desperta curiosidade”, completou Melissa. O casal de estudantes Ali Hussein e Mariana Silva de Souza estuda a cultura árabe e foi aprender ainda mais no evento O acesso à cultura árabe também motivou o casal de estudantes Ali Hussein, 21, e Mariana Silva de Souza, 20, a participar do evento. “Meu avô veio do Líbano e sou de uma família bastante tradicional. Sou aluno de árabe clássico, então o evento é uma forma de me aprofundar e conhecer ainda mais. Gostei bastante da exposição que traz a história das comidas. Achei bem interessante”, afirmou o jovem. Mariana, que estuda dança do ventre há um ano, foi até o evento para apoiar as colegas que se apresentarão no evento. Para ela, a Semana Árabe é uma oportunidade de desmistificar estigmas da cultura para o grande público. “Acho importante este GDF investir nesse evento por muitos motivos. Para informar as pessoas, porque querendo ou não ainda há muito preconceito. Acho que é uma forma de trazer conexão com essa cultura que está no nosso dia a dia, mas muita gente não tem esse contexto”, disse a estudante. Apresentar um novo olhar sobre a cultura árabe às novas gerações também é uma das missões do evento. “Nosso intuito é que as crianças e a juventude tenham acesso ao resgate dessa cultura, porque a maior parte deles têm uma visão distorcida do povo árabe. Mas nós estamos presentes na culinária, nas expressões e nas palavras”, explicou Jarjour. Programação de sábado (28) → Exposição educativa Alimentação, Memória e Identidades Árabes no Brasil; e espaço de Leitura Khalil Gibran, com livros relacionados à literatura árabe e história dos povos árabes. Ambos abertos à visitação durante o horário de funcionamento da BNB; → 10h: Contação de histórias para crianças; → 10h: Mostra de filmes sobre o mundo árabe; → Das 10h às 15h: Feira da Diversidade Culinária Árabe, com pratos a preços populares; → 11h30: Mesa redonda sobre a Palestina, com participação de convidados; → 13h: Oficina de dabke para homens e mulheres + roda de dabke.

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Guia digital fornece orientações para promover acessibilidade a pessoas surdas no audiovisual

Foi a partir de um incômodo com a falta de narrativas audiovisuais que respeitassem e incluíssem as pessoas surdas que a pesquisadora Beatriz Cruz, que tem deficiência auditiva desde os 14 anos, resolveu criar um conteúdo para capacitar profissionais e amadores do setor na criação de produções acessíveis, que promovessem inclusão social para pessoas com deficiência. “Fui perdendo a audição gradativamente. Eu já tinha aprendido a falar e tinha sido alfabetizada, mas quando entrei na faculdade, percebi o tanto que a falta de acessibilidade no cinema nacional me impactava. Eu não conseguia assistir a muitos filmes brasileiros por falta de legenda e acessibilidade”, conta. “Não só isso: eu não conseguia participar muito das produções porque elas não eram pensadas para pessoas como eu.” Incomodada com a falta de narrativas audiovisuais que incluíssem a comunidade com deficiência auditiva, a pesquisadora Beatriz Cruz idealizou o Guia de Produção Audiovisual Dirigida por Pessoas Surdas | Fotos: Isabelle Araujo Tentando suprir essa lacuna, Beatriz idealizou, ao lado do orientador teórico Érico Monnerat e da assistente de pesquisa Lourraynny Lima, o Guia de Produção Audiovisual Dirigida por Pessoas Surdas. Produzido com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), o conteúdo será lançado nesta quinta-feira (26), no Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul), a partir das 19h30. A publicação será disponibilizada online pela página Inclusive, Cultura, com orientações práticas e teóricas para garantir inclusão, representatividade e acessibilidade no setor audiovisual. O objetivo é incentivar a presença de surdos dentro das histórias e das equipes de produção, desde a filmagem e o roteiro até a direção e o protagonismo, bem como estimular que os conteúdos sejam acessíveis a todos com a tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). “Esse guia surgiu para a inclusão acontecer com equipes múltiplas, com pessoas surdas sinalizantes, que só tem a Libras como primeira língua, e pessoas ouvintes que usam português e são oralizadas”, defende Beatriz. Pessoas surdas que atuam no mercado do audiovisual foram entrevistadas para auxiliar a concepção do guia De acordo com a idealizadora, o conteúdo foi construído a partir de entrevistas com pessoas surdas que trabalham no audiovisual do Distrito Federal e em outras unidades da Federação. “Temos falas de várias áreas específicas do cinema e como cada uma delas tem potencial de ser mais acessível e inclusiva, como que elas devem ser pensadas e adaptadas para a Libras. São pontos que nós aprofundamos para que cada profissional possa entender melhor dentro da sua área e incentivar também a cultura inclusiva”, afirma. Para o subsecretário de Fomento e Incentivo Cultural da Secec, José Carlos Prestes, o guia vem para suprir uma carência de representatividade e acessibilidade no setor, demonstrando o importante papel do FAC no segmento cultural. “Esse projeto conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura, que é o principal instrumento de fomento às atividades artísticas e culturais da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF. O guia garante que as produções não apenas incluam, mas também sejam dirigidas por pessoas surdas”, comenta. Evento Durante o evento de lançamento, o trio responsável pelo guia participará de um bate-papo com tradução em Libras para debater o impacto da produção audiovisual acessível e a importância de capacitar pessoas surdas no meio. Logo após, haverá uma sessão especial de Cinema Surdo, com filmes em Libras e legendas descritivas. A programação inclui as seguintes produções: O milagre dos sinais, de Amanda de Oliveira, que retrata a descoberta da Libras por uma jovem surda; Dor invisível, de Lourraynny Lima, sobre a solidão e as dificuldades enfrentadas por pessoas com surdez; Cabana na floresta, de Rafael Silva, um suspense psicológico ambientado em uma cabana isolada onde uma família surda precisa enfrentar os medos mais profundos; e Paralisia do sono, também de Rafael Silva, um thriller sobre os mistérios e horrores da paralisia do sono sob a perspectiva de um deficiente auditivo. Lançamento do Guia de Produção Audiovisual Dirigida por Pessoas Surdas • Data: quinta-feira (26) • Horário: 19h30 • Local: Espaço Cultural Renato Russo • Entrada gratuita

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Café com Viola homenageia a chegada da primavera no Museu Vivo da Memória Candanga

Para celebrar a estação mais florida do ano, a primavera, o Museu Vivo da Memória Candanga será o anfitrião da quarta edição do Café com Viola, neste sábado (21), das 9h às 12h. O evento contará com a apresentação de cantores regionais e um café cultural coletivo, dando a oportunidade ao público de trocar experiências. A entrada é gratuita e a ação conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). Entre os artistas locais que farão parte da programação estão Júlia e Gaby Viola e a dupla Anderes e Fernandes. No espaço também haverá uma feira de artesanato e um bate-papo com prosa reflexiva. O palco estará aberto para manifestação de quem desejar mostrar o talento artístico. “A ideia principal desse projeto ser em um horário diferenciado é também um fator comunitário, para promover um evento para toda a família, com uma troca rica de experiências” Volmi Batista, produtor cultural Para o idealizador do evento, Volmi Batista, uma das propostas do projeto é dialogar com diferentes gerações da música e mostrar a diversidade musical regional caipira, interagindo com a história de Brasília. O produtor cultural destaca, ainda, que as edições têm buscado cada vez mais a presença artística feminina, com as últimas edições levando um coral formado por mulheres. “Há pessoas que nasceram neste lugar e não conhecem esse espaço público. A ideia principal desse projeto ser em um horário diferenciado é também um fator comunitário, para promover um evento para toda a família, com uma troca rica de experiências. É um local arborizado e preservado em questão de ambiente e memória, observando a tradição do museu de ser um espaço de convivência onde cada um pode levar algo — seja um bolo, seja um café, seja uma música”, destacou Batista, lembrando que, antes de ser museu, o local abrigava o Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira (HJKO). A arte de um museu vivo O Museu Vivo da Memória Candanga receberá a quarta edição do Café com Viola neste sábado | Foto: Tony Oliveira/ Agência Brasília O Museu Vivo da Memória Candanga é um núcleo pioneiro da cultura local e um equipamento cultural com tombamento permanente homologado em 2015 como Patrimônio Histórico e Cultural Nacional. Cada edição do Café com Viola visa celebrar uma data especial brasileira. As edições passadas contaram com temas como folclore e outros assuntos ligados à história e cultura nacional. De acordo com o subsecretário do Patrimônio Cultural, Felipe Ramón, o museu tem a incumbência de registrar, difundir e recriar os saberes e modos de vida diversos, oferecendo oficinas de artesanato e arte popular para a comunidade. “Esse espaço cumpre o conceito de um museu vivo, que recria cenários históricos para simular um período de tempo passado, proporcionando aos visitantes uma interpretação experiencial da história com uma vocação especial: a de contar a história daqueles personagens anônimos que construíram Brasília. É por isso que sempre focamos na divulgação da arte popular, a arte das pessoas comuns”, observou o subsecretário.

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Com apoio do GDF, livro sobre tinturas naturais é lançado no Dia Nacional do Cerrado

O livro A natureza das cores brasileiras, que combina arte e ciência, será lançado nesta quarta-feira (11), às 18h, no Café Daniel Briand, localizado no Bloco A da CLN 104 (Asa Norte). A publicação conta com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF), e leva o conhecimento, a riqueza e a diversidade de 100 espécies tintoriais do Brasil. O lançamento coincide com o Dia Nacional do Cerrado, comemorado também nesta quarta (11). O livro ‘A natureza das cores brasileiras’, publicado com o apoio do FAC-DF, leva o conhecimento, a riqueza e a diversidade de 100 espécies tintoriais de todo o Brasil | Foto: Thamires Gomes Escrita pela artista e pesquisadora Maibe Maroccolo, 41 anos, a obra é fruto de mais de uma década de pesquisa e passa por diferentes regiões do Brasil, desde biomas amplamente conhecidos até áreas mais remotas e pouco exploradas. Dividido em três categorias, o livro oferece uma imersão na relação entre as espécies vegetais e suas propriedades pigmentares, por meio de um processo minucioso de extração. Além disso, a obra destaca a importância cultural e medicinal destas plantas, resgatando saberes tradicionais e promovendo a sustentabilidade. Animada com a divulgação da obra, a autora destaca que é um momento marcante que traz luz para a biodiversidade brasileira e o potencial do país. Ela conta que o interesse pelo assunto veio desde pequena, ao observar as mulheres da família dominarem a arte do tingimento têxtil natural. A obra escrita por Maibe Maroccolo é fruto de mais de uma década de pesquisa em diferentes regiões do Brasil | Foto: Thamires Gomes “Elas usavam casca de cebola e outros materiais para tingir tecidos. É uma artesania que reúne saberes antigos e ancestrais, trazendo história e resgate cultural, especialmente do interior do Brasil. Sempre me incomodei com a indústria têxtil e esse livro traz a natureza sobre uma nova perspectiva. O Brasil é o país com a maior biodiversidade do planeta; todas as soluções e respostas estão na natureza”, ressalta. Incentivo à cultura Maibe reforça a importância do apoio do GDF, que permitiu que o projeto alavancasse. “Nós, como artistas e microempreendedores, temos dificuldade de lançar obras sem um fundo financeiro. O FAC apoia a gente como artista, é um ganho para mim e para a sociedade, porque fomenta projetos de pesquisa onde tem arte, cultura e moda – além de promover a biodiversidade brasileira e a importância do Cerrado”. De acordo com o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Cláudio Abrantes, a literatura é uma grande precursora da cultura e uma importante difusora da educação. “É um orgulho muito grande para nós dar oportunidades para obras como a de Maibe Maroccolo, que trazem consigo uma bagagem tão rica para a nossa cultura e história. Esses apoios não apenas fortalecem o setor, mas também promovem a inclusão e realçam a riqueza cultural de todo o DF”. Referência e acessibilidade A obra funciona como um guia especializado e oferece uma combinação de conhecimento técnico e artístico, apresentando detalhadamente as características e propriedades das espécies tintoriais brasileiras, além de fornecer orientações sobre o uso desses recursos na criação de paletas de cores naturais. O livro é voltado para artistas, designers, pesquisadores, educadores, estudantes de moda, sustentabilidade e botânica – e também amantes da natureza e interessados em práticas artesanais. A natureza das cores brasileiras está disponível neste link e também será acessível para pessoas com deficiência visual por meio de uma versão em audiobook. Um QR code conduzirá o leitor para a plataforma do serviço utilizado por pessoas com deficiência visual. O livro terá, ainda, seis exemplares em Braille para distribuição no Centro Educacional para Deficientes Visuais na cidade de Brasília. Oficina de aquarela Em comemoração à Semana do Cerrado, Maibe Maroccolo também vai ministrar gratuitamente a oficina Aquarela Botânica, evento que ocorrerá no Jardim Botânico no domingo (15), a partir das 10h. Nas atividades, o público terá a oportunidade de explorar o processo de extração de pigmentos naturais a partir de plantas tintoriais, muitas das quais são apresentadas no livro.

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Edital para premiação de agentes culturais conta com R$ 3,5 milhões do FAC

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) publicou, nesta quinta (5), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o Edital nº 31/2024, referente a premiações de agentes culturais utilizando recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). As inscrições estão abertas até o dia 23 deste mês.  Mulheres que se destacam nas artes e na cultura estão entre as categorias da premiação | Foto: Divulgação Com valor total de R$ 3,5 milhões, as premiações têm o objetivo de reconhecer e valorizar mestres e mestras das culturas populares e tradicionais, artistas do movimento hip-hop e mulheres que se destacam nas artes e na cultura do DF, bem como na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). Categorias O edital tem três categorias: Mestre Zezito, DJ Jamaika e Dulcina de Moraes. É  primeira vez que mestres e mestras da cultura do saber receberão o reconhecimento. “O prêmio Mestre Zezito é um reconhecimento fundamental a todos os mestres e mestras da nossa cultura popular e tradicional que transferem o saber e a riqueza da nossa cultura de geração em geração”, resume o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. “Por meio deste edital, temos a possibilidade de reconhecer aqueles que mantêm vivas as tradições e promovem a continuidade das práticas culturais locais” Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa Já o prêmio DJ Jamaika tem o objetivo de distinguir artistas e praticantes dos cinco elementos do hip-hop no DF – DJ, danças urbanas, graffiti,  rap e conhecimento, além de agentes culturais ligados às batalhas de rima. Nessa premiação, também serão contemplados coletivos e entidades que promovem e desenvolvem essas práticas culturais, incentivando a expressão e inovação no cenário do hip-hop. O prêmio Dulcina de Moraes, por sua vez, tem como foco mulheres e coletivos ou entidades que se destacam na promoção da cultura do DF, reconhecendo suas contribuições nas áreas artísticas e culturais. Incentivo “O FAC oferece apoio financeiro a agentes culturais, e seus projetos são selecionados por editais públicos, viabilizando inúmeras circulações artísticas em todo o DF”, lembra o titular da Secec. “Por meio deste edital, temos a possibilidade de reconhecer aqueles que mantêm vivas as tradições e promovem a continuidade das práticas culturais locais.” Para as inscrições de mestres e mestras da cultura popular, as perguntas contidas na proposta de candidatura poderão ser respondidas oralmente, gravadas em áudio ou vídeo, devendo a gravação conter todos os itens descritos no formulário de inscrição, respeitando-se a sequência de perguntas. Os formulários eletrônicos estão disponíveis na seção Chamamento Público, na aba Editais no site da Secec-DF. Esclarecimentos também podem ser solicitados pelo e-mail premiosfac@cultura.df.gov.br e o telefone 3325-6267. Confira o edital. *Com informações da Secec    

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Cultura lança segundo bloco de Editais/2024

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF) anuncia, por meio da Subsecretaria de Fomento e Incentivo Cultural (SUFIC) e da Subsecretaria de Difusão e Diversidade Cultural (SDDC), o lançamento do segundo bloco de Editais do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) para o ano de 2024. A publicação ocorrerá hoje (31) e promete oferecer um apoio diversificado aos agentes culturais e artistas da cidade. O segundo bloco de Editais FAC/2024 contemplará Audiovisual, Teatro, Demais Áreas 1, Demais Áreas 2 e Premiação e terá um investimento de R$ 37milhões. O Edital FAC II – Premiação será dividido em duas categorias, uma voltada para mulheres, mestras e mestres, e hip-hop; e outra na modalidade concurso voltada para teatro de comédia e stand up comedy; e cultura de dança flashback. Serão ofertados prêmios para os melhores projetos. O aporte destinado pela Secretaria de Cultura para os Editais FAC/2024 é de R$ 82 milhões | Foto: Divulgação/Secec-DF O aporte destinado pela Secretaria de Cultura para os Editais FAC/2024 é de R$ 82 milhões, dos quais, R$ 45 milhões no Edital FAC I e R$ 37 milhões no Edital FAC II. Ao todo, serão destinados R$ 16,5 milhões para o Audiovisual; R$ 4 milhões para Premiação e R$ 61,5 milhões para Demais Áreas. Neste ano, o FAC pagou aproximadamente R$ 9,5 milhões de despesas relacionadas a editais de anos anteriores; destinou mais de R$ 9,7 milhões na execução do Edital Permanente do Programa Conexão Cultura DF, e possui quase R$ 5 milhões destinados ao pagamento dos pareceristas culturais credenciados e às ações de modernização do FAC. Ao todo, um investimento de quase R$ 106 milhões em 2024. “O Fundo de Apoio à Cultura é uma das principais ferramentas que temos para incentivar a produção cultural no Distrito Federal. Com este segundo bloco de editais, reafirmamos nosso compromisso em promover a diversidade e a riqueza cultural do DF, oferecendo oportunidades concretas para que artistas e produtores culturais possam desenvolver e expandir seus projetos,” destacou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. Confira abaixo a lista do Bloco de Editais: 1. FAC II/2024 – Audiovisual: o Desenvolvimento e produção de longa-metragem ou obra seriada o Curta-metragem o Finalização, complementação ou distribuição de obras o Mostras e festivais de audiovisual o Cineclubes o Desenvolvimento de jogos relacionados ao audiovisual o Pesquisa sobre audiovisual o Preservação e restauração de obras audiovisuais 2. FAC II/2024 – Teatro o Montagem de produções teatrais o Circulação nacional e regional de espetáculos o Apoio a temporadas teatrais. 3. FAC II/2024 – Demais Áreas 1 o Música o Dança, o Leitura, escrita e oralidade o Cultura popular. 4. FAC II/2024 – Demais Áreas 2: o Projetos exclusivos para pessoas negras o Manifestações sacro-religiosas e gospel o Manutenção de grupos e espaços culturais o Museus educativos o Projetos culturais voltados para a primeira infância. 5. FAC II/2024 – Premiação (Mulheres, Mestras e Mestres e Hip Hop) 6. FAC II/2024 – Premiação Concurso (teatro comédia, stand up e blashback). Essas e outras informações como critérios de seleção, distribuição de valores e vagas também podem ser acessadas em www.sufic.cultura.df.gov.br. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF)

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GDF já investiu mais de R$ 5 milhões em projetos de moda voltados a mulheres da periferia

A moda, muitas vezes associada aos grandes centros como São Paulo, tem encontrado um espaço em Brasília. O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), está abrindo caminhos para um novo horizonte na moda local, especialmente com a aplicação de recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) em projetos voltados às mulheres da periferia da capital. Desde 2019, foram destinados mais de R$ 5 milhões do FAC a iniciativas relacionadas à moda. O investimento evidencia a riqueza cultural e o potencial criativo do DF, que estão emergindo como uma nova força na moda nacional. Segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, o trabalho do GDF promove a diversidade e a inovação no setor, e fortalece o tecido econômico e social da região. O trabalho do GDF na moda promove a diversidade e a inovação | Foto: Divulgação “A moda é uma expressão vibrante e um setor essencial da economia criativa do Distrito Federal. Somos um celeiro de talentos excepcionais, e a Secretaria de Cultura e Economia Criativa tem orgulho de apoiar nossos produtores e fazedores de moda”, afirma. “Por meio de incentivos como o Fundo de Apoio à Cultura, reconhecemos o papel vital que o setor da moda desempenha na construção de um cenário cultural diverso e inovador, destacando nossa cidade como um polo de criatividade e inovação.” Ao investir em projetos de moda liderados por mulheres da periferia, o GDF além de abrir as portas para novos criadores, estimula a criação de empregos e o fortalecimento da economia local. A ideia é viabilizar um desenvolvimento econômico e social. Foi justamente esse incentivo que possibilitou que a estilista Thalita Lobo, de 36 anos, tirasse do papel um projeto que homenageia Planaltina, sua cidade natal. Por meio do FAC, Thalita promove um desfile neste sábado (17) que une moda à valorização do contexto cultural e histórico da cidade. O GDF investiu R$ 80 mil no projeto, o que permitiu a contratação de profissionais e o pagamento de 20 modelos moradoras da região. “O Brasil tem um eixo enorme de moda, mas o movimento no DF está em crescimento, nós temos profissionais locais para impulsionar esse mercado e trazer a experiência de moda para Planaltina e para o DF” Thalita Lobo, estilista “O apoio deste GDF é parte fundamental, senão principal. Sem ele, esse projeto não seria viabilizado. Ele possibilitou que nós pudéssemos ir além de um desfile, um projeto. Ele viabilizou que nós possamos formar mulheres e ter essa oportunidade”, conta a estilista. “O FAC é uma ferramenta incrível que pode transformar o mercado da moda em Brasília. O apoio deste GDF a projetos periféricos ajuda de muitas formas. O Brasil tem um eixo enorme de moda, mas o movimento no DF está em crescimento, nós temos profissionais locais para impulsionar esse mercado e trazer a experiência de moda para Planaltina e para o DF.” O desfile contará com 20 looks de alfaiataria autoral, que levarão à passarela referências a pontos históricos de Planaltina, como a Igreja de São Sebastião. “O grande feito deste projeto é proporcionar que Planaltina seja protagonista. Ser uma mulher periférica e estar fazendo isso dá uma visão diferenciada do espaço que podemos e somos capazes de ocupar no mundo da moda. É um olhar diferenciado que coloca a mulher como protagonista para que também outras mulheres sejam protagonizadas”, relata Thalita. Moda e literatura nacional Exposição na Biblioteca Nacional de Brasília uniu moda e obras da literatura nacional: periferia em evidência Outro projeto que recebeu o apoio da Secec foi o Trajes e Tramas, exposição que ocupa a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) durante o mês de agosto. Kristie Ribeiro, estilista e organizadora da mostra, é uma mulher da periferia e reuniu outras quatro mulheres periféricas para montar uma coleção que une moda e obras da literatura nacional. A exposição é baseada nos livros Quarto de Despejo, de Carolina Maria de Jesus; Mandingas da Mulata Velha na Cidade Nova, de Nei Lopes; Obscena Senhora D, de Hilda Hilst; e Capitães da Areia, de Jorge Amado. Todas as obras têm um ponto em comum: a relação do corpo com a vida urbana das cidades. “Os espaços da moda e da literatura ainda são vistos como lugares muito cultos. E nós, mulheres periféricas, em muitas ocasiões não nos achamos validadas para ocupar esses lugares” Kristie Ribeiro, estilista “Os espaços da moda e da literatura ainda são vistos como lugares muito cultos. E nós, mulheres periféricas, em muitas ocasiões não nos achamos validadas para ocupar esses lugares. O apoio deste GDF ao ceder o espaço da Biblioteca Nacional de Brasília também passa pelo trabalho de trabalhar a arte e o incentivo à leitura”, ressalta Kristie. “A exposição trabalha os sentidos humanos, uma vez que, quando a gente lê um texto literário, a gente está lendo a descrição de um personagem, as vestimentas, os trajes. E isso instiga o leitor a procurar os livros. Para nós, isso é muito importante porque estimula e incentiva a leitura. A literatura é uma das linguagens usadas no teatro, na música e na moda. É muito importante porque essa área do DF se destaca”, reforça a diretora da BNB, Marmenha Rosário. Moda circular Em tempos em que a preocupação com o planeta e com o impacto das grandes produções em massa está cada vez mais em voga, o projeto Ao Desapego impulsiona uma tendência mundial que fortalece uma relação diferente com o consumo, promovendo o desapego das velhas maneiras de consumir. Nascido de forma despretensiosa, o projeto se prepara para a quinta edição. Para 2025, o evento, que reúne brechós com acervos dos mais diversos, pequenos empreendedores da moda autoral, arte e design sustentável, cosmetologia natural e gastronomia artesanal, receberá um aporte de R$ 100 mil por meio do FAC. Brechós se espalham cada vez mais pela capital federal Mais de 70% dos expositores são da periferia do DF, sendo a maior parte deles de Ceilândia e Taguatinga. Mulheres negras, transexuais e com algum tipo de deficiência ganham visibilidade para expor e contar suas histórias e realidades distintas, contribuindo para um cenário de moda mais inclusivo e inovador. “É um recorte muito nítido de uma parcela da população que viveu da moda. Temos a Feira dos Goianos e a comercial de Taguatinga. Você vai a Ceilândia e a quantidade de brechós que existem na região é absurda. O nosso projeto tem o intuito de pautar a moda circular como algo sério”, explica Carol Monteiro, produtora do festival de moda. Ela ressalta o apoio deste GDF, que garante a realização de um projeto com potencial e impacto na cidade inteira. “O FAC faz com que a gente consiga fazer desse evento um hubby de negócios e projetar na população um olhar de futuro”, complementa.

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Capital Moto Week e eventos multiculturais marcam a programação deste fim de semana

O último fim de semana de julho promete ser agitado com uma série de eventos multiculturais sendo realizados com fomento do Governo do Distrito Federal (GDF) ou em espaços públicos sob gestão da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). A agenda conta com atrações musicais, teatrais, de dança, de cinema e de cultura popular. Entre os destaques da programação está o Capital Moto Week, que espera atingir a marca de 800 mil pessoas até o encerramento, previsto para sábado (27). Em estrutura montada no Parque de Exposições da Granja do Torto, a nova edição do evento conta com shows, programações para motoclubes, parque de diversões e praça de alimentação. Na sexta (26), a atração principal é a banda Call The Police. Já no sábado, as apresentações mais aguardadas são as da cantora Fernanda Abreu e do grupo Blitz. Os grupos Call the Police e Blitz e a cantora Fernanda Abreu são atrações musicais deste fim de semana no Capital Moto Week | Foto: Divulgação/ Novacap O festival ocorre com recursos de emendas de oito parlamentares da Câmara Legislativa do Distrito Federal (os deputados distritais Roosevelt Vilela, Martins Machado, Thiago Manzoni, Jaqueline Silva, Hermeto, João Cardoso, Wellington Luiz e Daniel Donizet), um total de R$ 1,6 milhão descentralizado pela Secretaria de Turismo do DF (Setur). Os ingressos podem ser adquiridos no site do Capital Moto Week. Vitrine artística Este também será o fim de semana de conclusão da IV Mostra Janelas da Arte, no Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul), com entrada franca. “A exposição contempla todo o trabalho desenvolvido no último semestre nos cursos gratuitos ofertados pelo Instituto Janelas da Arte no local. Além disso, demonstra como o espaço está vivo, potente, criativo e aberto às mais diversas expressões artísticas vindas de todos os cantos do DF”, comenta a presidente do Instituto Janelas da Arte, Lorena Oliveira. Na sexta-feira, a partir das 20h, tem a apresentação do espetáculo Terra sem Lei, em que a Cia Pele propõe uma reflexão sobre o que reproduzimos e o que a sociedade impõe. Às 21h, o grupo VoZimentos Disformes faz o show O Cabelo do Olho do Ralo Tem Gosto de Alho?, em que o público é guiado por uma personagem para o caminho correto. Orquestra Sanfônica de Brasília encerra mostra no Espaço Cultural Renato Russo | Foto: Davi Mello/ Divulgação No sábado, a mostra continua com o baile black promovido pelas turmas de charme e freestyle, que sobem ao palco às 19h. Já no domingo, a programação tem início às 14h com as turmas de violão e pandeiro reproduzindo clássicos da MPB. Às 15h, a oficina de dança para pessoas com síndrome de Down apresenta o espetáculo Dia de Sol. Às 17h tem a apresentação do Circo Roda Viva e o dia se encerra com o show da Orquestra Sanfônica de Brasília acompanhada da turma de dança de salão, a partir das 18h. Cultura popular O Tribal Brasil recebe oficinas como a de tambor de crioula | Foto: Davi Mello/ Divulgação A cultura popular será protagonista de dois festivais a serem realizados neste fim de semana com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secec-DF. O primeiro deles é o Tribal Brasil que ocorre no sábado, a partir das 10h, no Espaço Pé Direito, na Vila Telebrasília. Na programação tem oficina de tambor de crioula, discotecagem do DJ Kirianga e espetáculos de dança. A entrada é franca. O grupo Sambadeiras de Roda se apresenta no Complexo Cultural de Planaltina | Foto: Davi Mello/ Divulgação No Complexo Cultural de Planaltina, a manifestação artística norteará o evento Raiz Candanga que começa no domingo (28), a partir das 14h, com a oficina Pedagogia Griô, ministrada por Luciana Meirelles. Em seguida, às 16h, ocorre a oficina de percussão com o Instituto Folha Seca. A partir das 18h começam os shows com Sambadeiras de Roda e Trio Massapé. A entrada é gratuita. Sétima arte O filme ‘Nosso Sonho’ será exibido na telona do Cine Brasília | Foto: Angélica Goudinho/ Divulgação A telona do Cine Brasília (106/107 Sul) terá a estreia do longa-metragem Fausto Fawcett na Cabeça, de Victor Lopez, domingo às 18h30. A cinebiografia narra a vida do icônico multiartista conhecido por compor os hits como Kátia Flávia, a Godiva de Irajá e Rio 40 Graus. O filme chegou a ser exibido e premiado em festivais, como o Fest Aruanda e o Abracine. Um dos sucessos de bilheteria do ano passado, o longa-metragem Nosso Sonho, de Eduardo Albergaria, retorna ao cinema como parte da Olimpíada Internacional de Linguística, sediada em Brasília em 2024. A obra sobre a dupla de funk Claudinho e Buchecha será exibida com legendas em inglês no sábado, às 18h30. Os ingressos custam R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia) e R$ 5 (às segundas-feiras), à venda na bilheteria ou no site. Para curtir o visual O período mais seco do ano proporciona um pôr do sol monumental em Brasília. Para curtir o espetáculo da natureza, a Torre Digital estará aberta para visitação em novo horário: na sexta-feira, das 12h às 19h e no sábado e domingo, das 9h até as 19h. Além da mudança do funcionamento, de sexta (26) a domingo (28) serão montados foodtrucks.

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Incentivos culturais do GDF mantêm viva a cultura do rock no Distrito Federal

Berço de bandas alternativas e populares, Brasília tem o rock como patrimônio cultural. O gênero, celebrado mundialmente neste sábado (13), possui até uma rota com pontos que refletem a história do gênero no Distrito Federal. Legião Urbana, Capital Inicial, Plebe Rude, Raimundos e Paralamas do Sucesso são apenas alguns exemplos do talento bruto da arte brasiliense. Na ativa desde 1984, a banda A.R.D. foi formada no Gama e conta com apoio de programa cultural do GDF  | Fotos: Divulgação Essa chama musical também vem do apoio crucial que artistas recebem do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e Lei de Incentivo à Cultura (LIC), iniciativas do Governo do Distrito Federal (GDF) que têm impulsionado projetos artísticos e culturais desde sua criação. Com recursos destinados a financiar gravações de álbuns, produções de videoclipes e até mesmo turnês, o FAC se tornou um aliado essencial para os artistas independentes da cidade, tanto os mais novos quanto os que difundem o som do rock há décadas na capital. “Os incentivos são direcionados para muitos festivais do gênero que acontecem em Brasília. Entre os principais eventos apoiados estão o Porão do Rock, o Festival CoMA, que reúne uma grande diversidade de artistas e bandas, e o Capital Moto Week, um dos maiores eventos de motociclistas da América Latina, que também destaca a cena do rock e que, este ano, está sendo produzido pela Secretaria de Turismo”, ressalta o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes. Celeiros musicais O produtor do Festival Rock Cerrado, Carlos Trindade: “Essa iniciativa está aí para incentivar, criar conexões. O rock brasiliense deve muito ao FAC” E se engana quem pensa que o rock brasiliense se concentra apenas no Plano Piloto. Em meio às regiões administrativas que pontuam o DF, como Ceilândia, Taguatinga, Samambaia e Gama, pequenos estúdios de gravação e festivais culturais estão se tornando incubadoras de novos sons e ideias. Esses locais não apenas fornecem um espaço para ensaios e gravações, mas também servem como pontos de encontro onde artistas podem trocar experiências e colaborar. O Festival Rock Cerrado Música e Ecologia é realizado anualmente no Gama desde 1986. A iniciativa, que conta com cerca de 20 bandas por edição, recebe recursos do Fundo de Apoio à Cultura. “O FAC é o maior incentivo em Brasília. Sem o FAC, Brasília para. Essa iniciativa está aí para incentivar, criar conexões. O rock brasiliense deve muito ao FAC”, diz o produtor do evento, Carlos Trindade. Ele lembra de uma conversa que teve com Renato Russo, em 1988, quando o artista lhe pediu para não desistir de conhecer novos talentos. “Eu estava em um evento cultural e esbarrei com ele. Passamos a conversar sobre o cenário cultural e musical brasiliense, quando ele disse: ‘Não parem de produzir, porque a cultura e a música precisam de vocês. É em festivais como esse que surgem novos nomes. As melhores bandas ainda estão nas garagens, nos subsolos, nas ruas’”, relata. Apoio do GDF Foi no Gama, no ano de 1984, que surgiu a banda A.R.D., que tem Gilmar Batista como baixista e vocalista. Neste mês, o grupo embarca para Finlândia, Estônia e Rússia para a segunda turnê com recursos do FAC. Com composições autorais, a banda aborda pautas que vão desde crimes de guerra até questões mais pessoais, como a saúde mental. “A gente tem um apoio muito grande por meio do FAC. Isso traz muitos benefícios para quem produz cultura em geral. E é uma sensação muito boa ter a realização artística. Parece um sonho”, narra o músico. A Kidsgrace, desde 2022, faz um trabalho em que aborda temas ligados à diversidade De Brasília, a banda Kidsgrace é um grupo fora do padrão das bandas de rock. Composta por mulheres cis e trans, a banda canta, desde 2022, sobre a desigualdade social, o racismo, a diversidade, a saúde mental e a violência contra a mulher. A guitarrista do grupo, Lorena Lima, diz sentir-se incentivada pelo cenário cultural e musical brasiliense. Ela também ressalta a importância de projetos musicais receberam recursos distritais. A banda já tocou em diversos festivais com apoio do FAC, como o Ferrock, em Ceilândia; o B. Rockers’s Festival, no Paranoá; o Festival Flow, no Riacho Fundo, e o Fest Rock Brasília, em junho, na Torre de TV. “A maior dificuldade em produzir eventos e qualquer outro trabalho na área de arte e cultura é a questão financeira, porque demanda muitos custos de produção. Ter essa ajuda de recursos do FAC é ótimo, porque possibilita a criação de projetos com estrutura de qualidade, com remuneração justa, principalmente para os artistas. E ainda tem a contribuição para a população, pela oferta e acesso à cultura de forma gratuita e democrática”, pontua. Rota do Rock Em 2021, a Rota Brasília Capital do Rock foi oficializada pelo decreto nº 42.074, assinado pelo governador Ibaneis Rocha. O estilo musical foi tombado como Patrimônio Cultural Imaterial do DF, pela lei distrital nº 5.615. A rota turística da capital conta com mais de 40 pontos que contam parte da história do gênero musical. “A história do rock nacional começa aqui, na nossa capital. Brasília é cercada por pontos que foram frequentados e que deram início ao surgimento de bandas que marcaram gerações e continuam despertando a paixão pelo gênero musical. Tudo isso colabora para o crescimento turístico. Brasília, como a capital do rock, atrai entusiastas que querem conferir tudo de perto”, ressalta o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. Tudo começou, nos anos 1980 e 1990, com a chamada “Turma da Colina” – um grupo de jovens amigos, inspirados pelo som das bandas britânicas e das referências do punk internacional, que se reuniam no conjunto de prédios usados por professores e estudantes da Universidade de Brasília (UnB) para fazer o melhor do rock da cidade. Ao longo desse tempo, passaram a fazer parte da história do rock nacional os encontros nas garagens do Lago Sul e Norte, nos gramados que viraram palco da boa música, nos estabelecimentos comerciais da Asa Sul e Norte, o evento Rock na Ciclovia e o som feito no Cave (Guará). Veja mais detalhes sobre os pontos da Rota Brasília Capital do Rock.

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Museu Vivo da Memória Candanga recebe projeto Café com Viola

O Museu Vivo da Memória Candanga receberá, neste sábado (13), das 9h às 12h, o evento Café com Viola, realizado pelo Clube do Violeiro Caipira de Brasília. Na programação, um café da manhã coletivo terá apresentações artísticas com violeiros e violeiras, roda de prosa e palco aberto para artistas e simpatizantes das artes em diversas formas de expressão. O Museu Vivo da Memória Candanga será palco para café da manhã cultural | Foto: Divulgação/ Secec O projeto conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), tendo como objetivo promover integração comunitária, inserir a arte nas comunidades por meio da música, revelar e valorizar os artistas locais, criar oportunidades e difundir as manifestações tradicionais ligadas à música e viola caipira. Além disso, visa alcançar outros tipos de manifestações culturais, como dança, artesanato, poesia, literatura e pintura, promovendo um intercâmbio cultural e social em benefício das comunidades. A data escolhida para o evento faz homenagem ao Dia Nacional da Música e Viola Caipira, instituído por meio da lei nº 14.472, de 6 de dezembro de 2022. Café com Viola ⇒ Das 9h às 12h, no Museu Vivo da Memória Candanga –  Setor JK, Lote D, Núcleo Bandeirante. Telefone: 3301-3590 ⇒ Apresentações do Coral Habeas Cantus e de Claudinho da Viola ⇒ Roda de prosa: Momento reflexivo ⇒ Feira de artesanato Entrada gratuita. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Programa leva estudantes para visitas guiadas no Museu de Arte de Brasília

Foi a primeira vez que a estudante Maiara Kelly Soares dos Santos, de apenas 6 anos, foi ao Museu de Artes de Brasília. De primeira, ela já demonstrou afeição pelas obras, elogiando não só as oficinas com brincadeiras, mas principalmente os quadros que viu durante a visita guiada. “Eu gostei mais das obras de arte, nunca vim aqui. É tudo bonito. Aprendemos o que é mais quente e mais frio”, destacou a pequena, referindo-se à tonalidade das cores ensinadas durante o passeio. Já foram realizadas 168 visitas guiadas no equipamento público, que ocorrem desde 17 de abril de 2023 | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Maiara é uma entre os 140 alunos de educação infantil da Escola Classe Córrego Barreira, uma escola rural localizada na Ponte Alta Sul do Gama, e está entre os 3 mil estudantes do DF que já visitaram o museu por meio do MAB Educativo, que conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF). Além das mediações e práticas artísticas, o programa oferece transporte gratuito e lanche para as crianças. “O MAB Educativo não é só um projeto que abre as portas do Museu de Arte de Brasília, mas, também os horizontes dos nossos estudantes. É um catalisador de inclusão, criatividade e valorização do nosso patrimônio cultural, demonstrando o poder transformador da educação aliada à arte e à difusão da cultura”, explica o secretário de Cultura, Claudio Abrantes. Já foram realizadas 168 visitas guiadas no equipamento público, que ocorrem desde 17 de abril de 2023. Mais de sete mil pessoas já foram alcançadas pelo programa do MAB, divididas entre público espontâneo e público escolar, além de 335 professores de 94 escolas, de 20 regiões administrativas do DF – sendo 90 de escolas públicas e quatro de escolas particulares. Mais de mil pessoas foram atendidas com o transporte gratuito. “É uma oportunidade que eles têm de sair do ambiente deles, porque nossa escola é do campo e os alunos são de comunidade bem carente, então é uma parceria muito importante. Melhora muito a criatividade, o repertório visual e de palavras, além do desenvolvimento deles no campo da arte”, destacou a vice-diretora da Escola Classe Córrego Barreira, Marlene Alves. Mais de sete mil pessoas já foram alcançadas pelo programa do MAB, divididas entre público espontâneo e público escolar, além de 335 professores de 94 escolas, de 20 regiões administrativas do DF – sendo 90 de escolas públicas e quatro de escolas particulares Essas visitas só foram possíveis porque o MAB foi reaberto em 2021, antes fechado desde 2007. A reabertura do espaço cultural foi um dos presentes do aniversário de 61 anos da capital federal. Para o aniversário de Brasília, além das atividades normais durante a semana, o Museu está com uma programação de oficinas especiais nos finais de semana. O MAB fica no Setor de Hotéis e Turismo Norte, trecho 1, Projeto Orla. Interação com o mundo O projeto, que tem capacidade atual de receber 480 crianças por semana, também disponibiliza visitas acessíveis em libras e um material educativo para as crianças. De acordo com a coordenadora pedagógica do MAB Educativo, Luênia Guedes, a acessibilidade e o transporte gratuito são a parte principal do programa. “Muitas dessas escolas estão em regiões que ficam longe e não têm condição financeira de levar esse acesso às crianças”, ressaltou. Com supervisão pedagógica, a turminha recebe a visita mediada de forma lúdica pelo acervo, onde as crianças participam dos jogos desenvolvidos pela equipe de mediadores. Depois, elas seguem para uma oficina no laboratório, que conta com atividades interativas. “Essa proximidade com a arte já começa transformando e dando a sensação de pertencimento para essas crianças, para que elas possam perceber que o museu é um espaço para a comunidade. A experiência com a arte acessa o sensível, o criar, as possibilidades de reflexão, de interação com o mundo e a capacidade de construir novas realidades e mundos possíveis. Esse trabalho é fundamental para a formação cidadã de cada criança”, reforçou a coordenadora.

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Resultados de editais ligados à cultura são divulgados

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), por meio da Subsecretaria de Fomento e Incentivo Cultural, divulgou o resultado final da Etapa de Habilitação dos editais Multiculturais I e II. Os processos podem ser acessados nos endereços abaixo: Edital nº 04/2023 – FAC Multicultural I Edital nº 06/2023 – FAC Multicultural II O parecer da análise de recurso de habilitação estará disponível a partir de 26 de fevereiro, mediante solicitação encaminhada para o e-mail selecao.sufic@cultura.df.gov.br. Para mais informações e esclarecimentos, os interessados deverão entrar em contato por meio dos canais oficiais de comunicação da Secec-DF. *Com informações da Secec-DF

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Projetos culturais do DF receberam mais de R$ 77 milhões no último ano

Os investimentos do Governo do Distrito Federal (GDF) nos últimos anos acompanharam o crescimento do setor cultural da capital federal. Em 2023, não foi diferente. Durante o ano, foram aportados mais de R$ 77 milhões para fomentar o setor, apoiando projetos culturais em todas as regiões administrativas do DF. Esse esforço teve como objetivo descentralizar e democratizar o acesso da população a diversos equipamentos públicos e linguagens artísticas. O Fundo de Apoio à Cultura (FAC), o maior instrumento de fomento à cultura do DF, disponibilizou mais de R$ 60 milhões em apoio financeiro a 485 projetos culturais. Segundo a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), os recursos ampliaram o alcance das iniciativas nas regiões fora do Plano Piloto. Entre as apoiadas estão ações educativas, publicações, formação e qualificação, além de eventos, manutenção de grupos artísticos e circulação externa de projetos. [Olho texto=”“Compreendemos também a importância de aprofundar o debate com a sociedade sobre as políticas públicas de cultura, a necessidade de impulsionar a cadeia produtiva do setor para gerar mais empregos e aprimorar ainda mais o acesso da população à arte e aos projetos culturais”” assinatura=”Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] O FAC também possibilitou que mais de 100 agentes culturais levassem a arte produzida no DF para outros estados e países por meio do Programa Conexão Cultura. Com um aporte de R$ 4,5 milhões, os artistas e produtores locais levaram seus projetos para feiras, mercados, showcases, festivais e rodadas de negócios nacionais e internacionais. O programa visa à qualificação, promoção, difusão e intercâmbio da arte e cultura produzida em Brasília. De acordo com o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, que assumiu a pasta em agosto, o ano de 2023 foi marcado por diversos desafios no âmbito do fomento cultural. “Iniciamos uma nova gestão, precisando concluir dois grandes editais do FAC, atingir o teto de projetos apoiados pelo Programa da Lei de Incentivo Fiscal, receber o Programa Conexão [edital permanente do FAC], voltado para o intercâmbio de artistas, e implementar a Lei Paulo Gustavo. Porém, é possível afirmar que cumprimos todas as metas estabelecidas”, afirma. Em dezembro, a Secec divulgou o resultado final de admissibilidade das propostas inscritas por meio do Edital nº 6/2023 – FAC Brasília Multicultural II | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Produtor e ator de teatro há 25 anos, Arthur Cavalcante destaca a importância do fomento para a classe artística e para a população. “O FAC é referência para o Brasil e precisa ser louvado; é um grande impulso para a cultura do DF. Temos o edital de fluxo contínuo, que permite que a cultura do DF se expanda para outros lugares. Além disso, temos a Lei de Incentivo à Cultura [LIC], que é muito interessante. Então, temos vários mecanismos de fomento no DF que permitem que a cultura permaneça como atividade além do entretenimento, sendo uma economia criativa que gera emprego e renda”, salienta. Lei de Incentivo à Cultura [Olho texto=”“O FAC é referência para o Brasil e precisa ser louvado; é um grande impulso para a cultura do DF. Temos o edital de fluxo contínuo, que permite que a cultura do DF se expanda para outros lugares. Além disso, temos a Lei de Incentivo à Cultura, que é muito interessante. Então, temos vários mecanismos de fomento no DF que permitem que a cultura permaneça como atividade além do entretenimento, sendo uma economia criativa que gera emprego e renda”” assinatura=”Arthur Cavalcante, produtor e ator de teatro” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Pela Lei de Incentivo à Cultura (LIC), programa de incentivo fiscal do DF em parceria com a iniciativa privada, foram investidos R$ 12,5 milhões, por meio de renúncia fiscal, em 38 projetos culturais. Com o incentivo, parte dos valores de impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ou sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) que seriam arrecadados por atividades de pessoas jurídicas do DF é revertida no financiamento de projetos culturais previamente aprovados pela Secec. Objetivos em 2024 Para o ano de 2024, Abrantes informa que um dos objetivos é tornar os processos dos programas de incentivo à cultura mais ágeis, com a implementação de ferramentas tecnológicas que possibilitem uma melhor eficiência no acompanhamento dos projetos contemplados e na geração de indicadores. “A ideia é desburocratizar os editais e promover maior transparência e alinhamento com os órgãos de controle. Compreendemos também a importância de aprofundar o debate com a sociedade sobre as políticas públicas de cultura, a necessidade de impulsionar a cadeia produtiva do setor para gerar mais empregos e aprimorar ainda mais o acesso da população à arte e aos projetos culturais”, complementa o secretário.

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Cultura: reforma do Teatro Nacional e apoio do FAC a 442 projetos

“O ano de 2023 foi um desafio significativo para nós na Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, mas também foi marcado por avanços importantes que moldaram nossa trajetória. Ao longo deste ano, lançamos uma série de editais cruciais: o FAC contemplou 442 projetos; a Lei de Incentivo, 38; o Programa Conexão investiu aproximadamente R$ 4 milhões; e publicamos os editais referentes à Lei Paulo Gustavo, com 2.016 projetos inscritos. Todos esses chamamentos fortaleceram ainda mais a riqueza e diversidade cultural que tanto prezamos. Com investimento de R$ 60 milhões, estão sendo construídas no Teatro Nacional novas saídas de emergência e um reservatório de incêndio, além do restauro da Sala Martins Pena e da fachada marcante de Athos Bulcão | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Além dos editais, alcançamos um marco significativo: avançamos consideravelmente na restauração da sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro, um espaço emblemático que representa nossa dedicação em preservar e revitalizar nossos patrimônios culturais. Falando em espaços, nossos equipamentos culturais tornaram-se epicentros de expressão, irradiando programações diversas em todas as regiões do Distrito Federal. Esses eventos, repletos de pluralidade, foram essenciais para conectar nossa comunidade a manifestações artísticas e culturais diversas. O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro contou com 10 curtas-metragens com classificação livre voltados ao público infantil | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Um ponto de virada foi o lançamento da Política Aldir Blanc, um marco fundamental para a cultura. Esta política desempenhará um papel crucial ao oferecer suporte financeiro a artistas, espaços culturais e projetos artísticos em todo o país, preservando nossa riqueza cultural e impulsionando seu alcance. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O 56º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, um dos principais festivais do país, foi um sucesso, proporcionando uma plataforma para celebrar e disseminar a sétima arte. Simultaneamente, a reintrodução do Prêmio José Aparecido destacou projetos vinculados aos patrimônios culturais e históricos, reconhecendo sua importância e valor. Antecipamos os editais do Carnaval 2024 para garantir uma festividade à altura das expectativas de toda a nossa comunidade no Distrito Federal. Encerramos o ano com uma programação de Natal memorável, preparando o terreno para a aguardada festa de Réveillon. Estamos prontos para continuar nossa jornada comprometida com a promoção da cultura, da arte e da economia criativa no próximo ano.” *Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa    

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Projeto leva arte e conscientização ambiental para escolas de Samambaia

Mais de 1.350 estudantes de escolas públicas de Samambaia participaram, este ano, do projeto Minicirc, realizado pelo Espaço Galpão do Riso. A iniciativa promoveu espetáculos artísticos e oficinas de compostagem, circo e canto coral, levando diversão e conhecimento a alunos do ensino fundamental I e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). As atividades serão mantidas no ano que vem e contam com fomento do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). A iniciativa promoveu espetáculos artísticos e oficinas de compostagem, circo e canto coral, levando diversão e conhecimento a alunos do ensino fundamental I e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) | Fotos: Divulgação/João Porto Dias A Escola Classe (EC) 403 de Samambaia foi uma das unidades de ensino contempladas com o projeto. “Nossos alunos ficaram muito mais inspirados e curiosos depois de participarem das atividades”, conta a supervisora pedagógica Kátia Oliveira. O sucesso foi tanto que o Espaço Galpão do Riso será incluído no projeto político-pedagógico da escola. “Como o galpão fica ao lado da escola, não poderíamos perder a oportunidade de oferecer esse contato com a arte para nossos alunos”, afirma ela. O resultado das oficinas na EC 403 será apresentado para os pais e responsáveis nesta sexta-feira (15). A cerimônia faz parte da formatura das crianças que passam do ensino fundamental I para o II. O repertório será composto por músicas populares brasileiras e natalinas, sob a regência da maestra Tânia Rocha e com o pianista Leandro Manoel. Em 2024, novas oficinas serão promovidas no Espaço Galpão do Riso, que também ofertará um curso para artistas locais sobre escrita e execução de projetos culturais Diversão e conhecimento Coordenadora do projeto Minicirc e integrante da equipe do Espaço Galpão do Riso, Paula Sallas afirma que as atividades têm o objetivo de contribuir com o desenvolvimento sociocultural da comunidade. Nos espetáculos, por exemplo, foram trabalhados temas como apreciação a culturas de matrizes africanas e afro-brasileiras, empoderamento feminino, reciclagem e separação do lixo doméstico, entre outros. As apresentações tiveram mediação pedagógica e interpretação em linguagem de sinais. “Algumas crianças não tinham consciência de como acontece o ciclo da matéria orgânica, não conheciam uma minhoca, enquanto outras nunca tinham ido a um espetáculo de teatro. Então, é muito importante fazer essa aproximação, conciliando a arte, a natureza e a educação de forma mais ativa por meio do conteúdo escolar”, pontua Sallas. Em 2024, novas oficinas serão promovidas no Espaço Galpão do Riso, que também ofertará um curso para artistas locais sobre escrita e execução de projetos culturais. Criado em 2003, o local surgiu para comportar ensaios e apresentações artísticas. Inicialmente, ficava no Parque Três Meninas e, em 2011, foi transferido para o antigo Centro Comunitário da cidade, na Quadra 405. Em 20 anos de existência, recebeu diversas ações culturais e passou a ter como missão difundir a arte na comunidade local. Participe! Escolas públicas de Samambaia interessadas em receber as atividades podem entrar em contato pelo número (61) 98242-2199 ou pelo Instagram do projeto.

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Coletivo apresenta Brasília em diferentes linguagens artísticas no MAB

Até o dia 18 de dezembro, o Museu de Arte de Brasília (MAB) será palco de uma intensa programação artística, financiada pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF). Durante seis dias, o evento Percursos Inventados – Mostra Entrevazios oferece aos visitantes uma agenda diversificada, para todas as idades, com exibição de filmes, intervenções artísticas, laboratórios e oficinas, que exploram Brasília nas diferentes linguagens artísticas. O projeto, promovido pelo Coletivo Entrevazios, apresenta para o público uma parte do trabalho desenvolvido pelo grupo de artistas locais. Entre as atrações estão o caderno de artista Entrevazios, a série de intervenções poéticas O Estrangeiro, a instalação De Ver Cidade – Brasília numa caixa de brincar e a intervenção de teatro de formas animadas Lourença. O evento ‘Percursos Inventados – Mostra Entrevazios’ oferece aos visitantes uma agenda diversificada, com exibição de filmes, intervenções artísticas, laboratórios e oficinas | Foto: Divulgação “A exposição traz os trabalhos realizados por nós durante nove anos. Temos uma exposição dedicada às crianças que carrega a relação do plano urbanístico de Brasília, um documentário feito em quatro cidades do DF que conta um pouco a história da construção da capital e uma barraca com exposição de objetos antigos que foram retratadas no documentário”, conta Luênia Guedes, membro fundadora do Coletivo Entrevazios. Neste sábado (16), considerado o dia principal do evento, o público terá a oportunidade de interagir diretamente com os artistas. A programação inclui três laboratórios ao longo do dia, nos quais os visitantes poderão vivenciar na prática a metodologia empregada pelo Coletivo na construção de seus conteúdos, além de uma visita mediada com tradução em Libras. “A proposta do projeto abraça diversas faixas etárias, desde crianças até idosos. Com a ‘Barraca das memórias’, o público jovem e adulto participa da poética urbana, envolvendo-se também com o teatro de objetos. Em resumo, o evento acolhe públicos diversos”, destaca Luênia Guedes. Apoio do FAC A mostra abrange todos os trabalhos realizados pelo Coletivo ao longo de 2023 e dos nove anos de atuação do grupo, e foi viabilizada com um aporte financeiro de R$ 140 mil ao longo de um ano do projeto Manutenção, do FAC-DF. “O FAC sempre esteve presente em nossa trajetória e foi fundamental para difundir nosso trabalho, inclusive para outros países. É essencial para o desenvolvimento do processo artístico, pois com apoio financeiro, ampliamos as possibilidades criativas, focando mais nos projetos”, agradece Luênia. O Coletivo Entrevazios, composto por cinco multiartistas (Gabriel Tomé, Luênia Guedes, Maysa Carvalho, Roberto Dagô e Thay Limeira), foi fundado em 2014. Com trajetórias artísticas distintas e produções individuais desenvolvidas em diversas linguagens, o grupo explora Brasília e suas poéticas. Serviço Percursos Inventados – Mostra Entrevazios Data: De 13 a 18 de dezembro Local: Museu de Arte de Brasília (MAB) – SHTN, Trecho 1, Projeto Orla, Polo 3, Lote 5 ? Exposição Percursos Inventados: 16 a 18/12, das 10h às 19h ? Oficina Quantas Cidades Tenho em Mim, com Coletivo Transverso: 13 e 14/12, das 15h às 18h – Inscrições aqui. Entrada franca Mais informações pelo Instagram  do Coletivo Entrevazios.

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Com sessões gratuitas, monólogo retrata jornada em busca do autoperdão

Neste fim de semana (16 e 17), o Teatro do Brasília Shopping será palco do espetáculo Guetera. Protagonizado pela atriz Cássia Gentile, a montagem é um monólogo sobre a personagem-título, uma mulher amargurada em busca de fazer as pazes com as próprias imperfeições. As sessões serão às 20h, com entrada franca mediante retirada de ingresso pelo site Sympla. [Olho texto=”Após as encenações em dezembro, Guetera será apresentada para mulheres em situação de vulnerabilidade social e violência doméstica em casas de acolhimento” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “É sobre uma mulher que vinha numa crítica feroz ao outro. Tudo isso vinha de uma amargura de si mesma. E agora ela tem que encarar que é tão imperfeita como qualquer um que ela critica. É um texto que tem muitas lições para quem assiste”, define a protagonista, dramaturga e diretora Cássia Gentile. O texto foi desenvolvido ao longo de 13 anos e, agora, com os recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), gerido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), será encenado para o público. “Eu diria que o FAC é fundamental. Ele possibilita que as ideias sejam colocadas em prática. É um início para que gente apaixonada pelo que faz, como eu, possa compartilhar e colocar na rua uma ideia – para, quem sabe, se tornar conhecida”, avalia a atriz. Protagonizado pela atriz Cássia Gentile, a montagem é um monólogo sobre uma mulher amargurada em busca de fazer as pazes com as próprias imperfeições | Foto: Humberto Araújo/Bau Comunicação Após as encenações neste mês, Guetera será apresentada para mulheres em situação de vulnerabilidade social e violência doméstica em casas de acolhimento. “Acho que é um texto que dá ideia de esperança. Mostra que existem possibilidades e caminhos, principalmente porque as mulheres se sentem muitas vezes culpadas pelo que vivem e sofrem. No texto, Guetera coloca muito claro que ela pode se amar, mesmo sendo imperfeita. Existe uma passagem para as mulheres em situação de vulnerabilidade que trata de sair daquilo que te faz infeliz”, revela Cássia. Serviço Espetáculo Guetera Data: sábado e domingo (16 e 17), às 20h Local: Teatro do Brasília Shopping Ingressos: Entrada gratuita, mediante retirada de ingressos pelo Sympla Classificação indicativa: recomendado para menores de 14 anos.

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Projeto de arte inclusiva com alunos especiais lança exposição no MAB

Até o dia 27 deste mês, cerca de 250 alunos com deficiência das escolas públicas do Distrito Federal estão visitando a obra de arte do projeto Borboletando, no Museu de Arte de Brasília (MAB). Nesta quarta-feira (22), foi a vez dos estudantes do Centro de Ensino Especial 01 de Planaltina. Além de visitantes, as crianças, jovens e adultos do ensino especial são também coautores da obra. O projeto foi desenvolvido ao longo de 22 oficinas ministradas pelo artista plástico italiano Flavio Marzadro e pela ceramista Geusa Joseph. Juntos, eles realizaram oficinas de cerâmica em cinco escolas públicas voltadas para pessoas com deficiência (PcD), em uma ação de acolhimento e diversidade. O resultado foi uma escultura de três metros de altura e mais de mil borboletas de cerâmica que ficará exposta no MAB até 28 de fevereiro de 2024. Nesta quarta (22), os estudantes do Centro de Ensino Especial 01 de Planaltina visitaram a obra de arte do projeto Borboletando, no MAB | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “A escultura representa o sonho e a criatividade desses jovens e adultos, as borboletas representam as ideias, a superação e a possibilidade de cada um. E quase ninguém dá essa dignidade e visibilidade para esse grupo de pessoas especiais. E nada mais justo do que trazê-los para o museu para verem a obra de arte que eles ajudaram a construir”, destaca Flavio Marzadro. A iniciativa contou com o aporte de quase R$ 100 mil do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), que possibilitou a construção de um projeto inclusivo em todas as etapas, desde a construção até a exposição, e os visitantes contam com acessibilidade em libras, audiodescrição, monitores para auxiliar nas dificuldades de locomoção e transporte para levar os participantes ao MAB. A obra oferece recursos de acessibilidade como audiodescrição via QR Code e placa em braile. “Graças ao FAC conseguimos trazer esse projeto para as escolas públicas do DF, deixar para eles a mensagem que podem também fazer e ter acesso a arte. Precisamos contar com esses recursos para trazer entretenimento e diversificação para as instituições de ensino. Foi uma verba muito importante, sem ela não poderíamos executar o projeto”, destaca a ceramista Geusa Joseph. Arte inclusiva Josemar de Lacerda, 54 anos, aluno do CEE 01 de Planaltina, coautor da obra As mais de mil borboletas presentes na obra de arte foram confeccionadas por pessoas com deficiências, seja por comorbidades, mobilidade ou neurodivergências. O aluno do CEE 01 de Planaltina Josemar de Lacerda, 54 anos, era um dos mais animados em fazer parte do projeto de arte inclusiva. “Isso é arte, a cultura merece, fiz duas borboletas”, diz o estudante com deficiência intelectual. Coordenadora do ensino especial de Planaltina, Yara Cristina: “Os alunos são discriminados por serem especiais. Não são todos que dão esse amparo e quando eles são convidados a participarem desses momentos ricos que envolvem o pedagógico e a cultura, eles passam a se sentir parte da sociedade, vivos, presentes e amados” Para a coordenadora do ensino especial de Planaltina, Yara Cristina, o projeto foi uma oportunidade para os alunos especiais terem acesso à arte e desenvolverem suas habilidades. “É uma riqueza. Os alunos são discriminados por serem especiais. Não são todos que dão esse amparo e quando eles são convidados a participarem desses momentos ricos que envolvem o pedagógico e a cultura, eles passam a se sentir parte da sociedade, vivos, presentes e amados”, relata. Coautores da obra estão também os alunos dos Centros de Ensino Especial 01 do Gama, de Planaltina, do Centro Educacional da Audição e Linguagem Ludovico Pavoni (Ceal-LP), do Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais (CEEDV), além da Escola Bilíngue de Taguatinga e do projeto social De Olho no Lance. Serviço Museu de Arte de Brasília (MAB) Local: SHTN, Trecho 1, Projeto Orla, Polo 3, Lote 5 Horário de funcionamento: De quartas a segundas-feiras, das 10h às 19h. Fechado às terças-feiras.

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Últimos dias para se inscrever no projeto Sons da Quebrada

Artistas autorais que moram em Taguatinga terão a oportunidade de ter seu trabalho escolhido para a realização de seis videoclipes inéditos e um documentário de curta-metragem. Essa é a proposta do Sons da Quebrada, que fará o lançamento de todas as produções em fevereiro de 2024, nas principais plataformas de música da web. Promovido pelas produtoras Cinese Audiovisual, Aicon Ações Cinematográficas e Candiá Produções, o projeto conta com um investimento de R$ 50 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec). Os artistas que forem selecionados ganharão a gravação, a mixagem e a masterização da composição autoral inscrita | Foto: Nathan Nascimento/Divulgação As inscrições, abertas desde o dia 14 de novembro, são gratuitas e estarão abertas até esta sexta-feira (24). O edital de chamamento e o formulário de inscrição estão disponíveis no site da Cinese Audiovisual. [Olho texto=”“Taguatinga tem uma cena musical fervente. E a ideia do projeto é essa, buscar, através da música, o que essa cidade é além dos prédios, avenidas e viadutos. Mostrar o que as pessoas vivem”” assinatura=”Leonardo Monteiro, diretor do projeto” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Serão aceitas 120 propostas autorais inéditas, em diversos gêneros musicais. Os artistas que forem selecionados ganharão a gravação, a mixagem e a masterização da composição autoral inscrita, a qual fará parte de um álbum colaborativo, mais um videoclipe da música gravada. Os escolhidos também irão participar de um documentário de curta-metragem que irá abordar a diversidade da cena musical de Taguatinga, por meio da relação dos artistas com a cidade e de um passeio por ambientes históricos. A acessibilidade em Libras e audiodescrição farão parte do material audiovisual. Inscrição em vídeo No ato da inscrição, as pessoas interessadas precisam preencher um formulário e enviar um vídeo de até dois minutos com trechos de uma música autoral inédita e uma breve apresentação sobre a sua trajetória artística. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Visando ampliar as ações de acessibilidade à produção musical, das seis vagas ofertadas, duas são voltadas para pessoas LGBTQIA+, duas para pessoas pretas e duas abertas ao público em geral. Leonardo Monteiro, mais conhecido como LeoMon, é produtor executivo e diretor do projeto. Ele afirma que ainda há muitas vagas a serem preenchidas e reforça a importância de valorizar a arte local. “Taguatinga tem uma cena musical fervente. É uma das primeiras cidades que surgiu em Brasília e recebeu os candangos. A cidade sobreviveu, se adaptou e criou uma cultura. Tem o mesmo peso que o centro da cidade, mas traz esse contraste porque é um lugar de resistência também. E a ideia do projeto é essa, buscar, através da música, o que essa cidade é além dos prédios, avenidas e viadutos. Mostrar o que as pessoas vivem”, declara.  

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Projeto transforma espaços de Brasília em uma sinfonia pop erudita

Seja pelo céu nacionalmente conhecido, seja pela arquitetura planejada, pelo cerrado ou pelos ipês, a cidade de Brasília é cenário de inspiração. O modelo de construção das superquadras foi o incentivo para a criação do projeto Tesourinhas, documentário que une as vias e espaços da cidade com a música erudita. As canções que homenageiam a cidade contam com a participação da Orquestra Filarmônica de Brasília | Foto: Divulgação Apoiado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC), principal instrumento de fomento às atividades artísticas e culturais da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, o projeto utiliza a numeração dos endereços para a criação do compasso de quatro faixas intituladas Eixão, Tesourinhas, Parque e Monumental. As canções que homenageiam a cidade contam com a participação da Orquestra Filarmônica de Brasília. O idealizador do projeto, o músico Bruno Duarte, afirma que a ideia surgiu depois de um erro no percurso do caminho que fazia da 316 Sul, até o centro do Plano Piloto. “Durante o trajeto eu me perdi em uma das tesourinhas e acabei ficando ‘preso’ dentro dela por vários minutos. No fim fiquei nesse looping e pensei ‘música é looping’. E a partir daí fui me aprofundando, e quando vi estava com Brasília inteira em uma partitura”, conta o artista. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O documentário que conta a história da criação e a apresentação completa já estão disponíveis no YouTube. O projeto foi todo gravado no Teatro dos Bancários, e as canções que homenageiam a cidade se misturam entre o erudito e o pop e, segundo o músico, faz com que o espectador sinta-se caminhando pela cidade planejada. “No fim percebi que a cidade foi preparada para um concerto, é uma Brasília musical. O barulho do Buraco do Tatu compôs uma sinfonia para o Parque da Cidade, um chorinho para a área central da cidade”, conta. Com o aporte de aproximadamente R$ 80 mil, o músico realizou a gravação completa do projeto, contando com a colaboração de mais de 40 pessoas, entre músicos e profissionais do audiovisual, iluminação, comunicação, entre outros. “Nunca pensei que realizaria esse projeto e o FAC me possibilitou isso. É uma grande ajuda para os músicos e artistas da cidade, para que as pessoas não tenham seus sonhos barrados por falta de orçamento. A ideia agora é levar Brasília para outros estados e para o mundo”, finaliza Duarte.

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Projeto leva a cultura africana a estudantes do Itapoã

Durante cinco meses, alunos da Escola Classe 1 do Itapoã tiveram contato com expressões artísticas e culturais africanas por meio do projeto Kombo Arte Afro. A iniciativa ofereceu oficinas de capoeira, percussão e artesanato a 75 estudantes de 7 a 12 anos no contraturno. Neste sábado (18), a partir das 9h, os jovens apresentarão o resultado dos meses de estudos na celebração da escola em alusão ao Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro. Esta é a quarta edição do projeto, que já passou por escolas na Estrutural, Sol Nascente e Vila Telebrasília, sempre com fomento do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), gerido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Neste ano, o Kombo Arte Afro utilizou recursos do edital Brasília Multicultural da ordem de R$ 80 mil. Neste sábado (18) os jovens farão uma apresentação de percussão. Também participarão de uma roda de capoeira e vão expor peças na mostra de artesanato | Fotos: Divulgação/Ana Barbosa [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “É um projeto importantíssimo, porque são expressões culturais que estão presentes no cotidiano brasileiro, mas que têm sua origem na África. Então é essencial levar às crianças essa noção e esse reconhecimento enquanto elas estão em seu momento de formação”, defende a produtora-executiva do projeto, Luciana Vecchi. “Nosso objetivo é fazer parte do cotidiano desses jovens para que eles possam aprender e praticar essas manifestações”. As oficinas foram comandadas pelo Mestre Celin (capoeira), pela arte-educadora Rosangela Rodrigues (artesanato) e pelo professor Paulo Roberto Simpatia (percussão). O resultado será apresentado durante o evento, quando os jovens participarão de uma roda de capoeira, farão uma apresentação de percussão e vão expor peças na mostra de artesanato. Ao final, todos os alunos participantes receberão certificados de conclusão. O projeto Kombo Arte Afro já passou por escolas na Estrutural, Sol Nascente e Vila Telebrasília “É um espaço para os alunos mostrarem tudo que foi aprendido durante esses cinco meses nas oficinas que ocorriam sempre às quartas-feiras na sede do Batukenjé, grupo de percussão com mais de 20 anos de trabalho em Brasília e que é responsável pelo projeto”, afirma Luciana. Serviço Encerramento do projeto Kombo Arte Afro ? Local: Escola Classe (EC) 1 do Itapoã ? Data: sábado (18) ? Horário: a partir das 9h ? Atrações: mostra de artesanato, roda de capoeira, apresentação de percussão, entrega de certificados e show do grupo Batukenjé.

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Espaços culturais do DF oferecem opções aos brasilienses de todas as idades

Dia de sol no Distrito Federal, e a primeira escolha de lazer da enfermeira Érica Yasmin da Silva, 31 anos, é visitar um equipamento cultural. A lista da moradora do Gama já acumula muitas bibliotecas e museus e, recentemente, ganhou um novo item: o Espaço Cultural Renato Russo (ECRR), na 508 Sul. Érica Yasmin: “Cultura faz parte da nossa saúde mental, e acho que é um momento que a gente pode se desligar um pouco da internet” | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Sempre passava aqui na frente, mas nunca tinha entrado”, conta. “Já fui ao Museu Nacional, ao Museu da Moeda, ao Museu da Imprensa e ao Memorial dos Povos Indígenas. Gosto de ir para passar o tempo mesmo e descansar a cabeça. Cultura faz parte da nossa saúde mental, e acho que é um momento que a gente pode se desligar um pouco da internet”. Gibiteca Quem também sempre separa um momento na rotina para conhecer as atrações da capital é o assistente de chancelaria Denilson do Nascimento, 52. Ele, que chegou à cidade em fevereiro deste ano, conheceu as exposições de arte do ECRR com a filha, a pequena Naomi, 8, nascida na Suíça. Eles só não contavam que a Gibiteca TT Catalão estaria fechada – a visita foi feita no feriado da Proclamação da República. O espaço fica aberto de segunda a sexta, das 10h às 20h, e aos sábados, das 10h às 17h. Denilson com a filha, Naomi, em visita ao Espaço Cultural Renato Russo: menina, que nasceu na Suíça e aprendeu português lendo gibis, quer conhecer a gibiteca “Até o ano passado, ela não tinha muito contato com o Brasil, então a aprendizagem dela do idioma se deu, basicamente, por meio de gibis”, conta Denilson. “Encontrei a gibiteca na internet, e já tratamos de vir. Não deu hoje, mas vamos voltar com certeza. Ela viu o volume de gibis e ficou impressionada”. A menina, animada, complementa: “Eu vi um monte de gibis da turma da Mônica, que são os de que mais gosto”. [Olho texto=”Obras de reforma do Teatro Nacional Claudio Santoro demandam recursos de mais de R$ 55 milhões” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Gibiteca TT Catalão foi um dos equipamentos reformados e entregues pelo Governo do Distrito Federal (GDF) nos últimos cinco anos. O aporte feito desde 2019 na reabertura de locais considerados redutos de cultura e patrimônio dos brasilienses já ultrapassa R$ 20 milhões. Também foram repaginados a Concha Acústica, o Museu do Catetinho, a Galeria Fayga Ostrower e o Teatro Plínio Marcos, ambos no Eixo Cultural Ibero-americano. Neste ano, o Teatro Nacional Claudio Santoro, fechado há uma década, teve as reformas iniciadas, com recursos de mais de R$ 55 milhões. Além disso, anualmente, são financiados projetos culturais e de incentivo ao acesso à arte com o Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). “A cultura popular disseminada entre crianças e jovens é de fundamental importância no conhecimento, crescimento e formação cultural”, aponta o titular da pasta, Claudio Abrantes. “O FAC tem a característica de descentralizar a cultura e ampliar os horizontes para que cada vez mais ela se torne acessível”. Em cena Exposições diversificadas fazem parte da programação oferecida pelos espaços culturais de Brasília Até este domingo (19), o Espaço Cultural Renato Russo recebe o Festival Dulcina. Esta é a terceira edição do evento, que conta com recursos do FAC. A programação começou no dia 11 e reúne 17 peças teatrais, cinco ações formativas e três mediações com debates com estudantes. As apresentações ocorrem também em Ceilândia, Taguatinga e Gama, sem cobrança de ingresso. No Plano Piloto, a meia-entrada é R$ 15. Veja a programação completa aqui.  Em exposição Letícia Magalhães visita o Museu Nacional: “Sempre que posso, vou a espaços assim com meu filho, porque é importante para o desenvolvimento dele e para mim também, como professora” Os museus do Distrito Federal contam com exposições periódicas e permanentes. O Museu do Catetinho e o Museu Vivo da Memória Candanga colecionam ineditismos e guardam a história da construção da capital em um vasto acervo. O Catetinho exibe detalhes da primeira residência oficial de Juscelino Kubitschek em Brasília, com artefatos que levam os visitantes a uma viagem no tempo. Já o da Memória Viva foi o primeiro hospital de Brasília, e disponibiliza as lembranças da época na mostra Poeira, Lona e Concreto. Já outros equipamentos dão aos brasilienses a chance de conhecer o que há de mais contemporâneo na arte. O Museu Nacional da República foi escolhido como palco para a exposição Pamuri Pati – Mundo de transformação, da artista indígena Daiara Tukano, e para a mostra Céu noturno crivado de balas, de Igor Vidor. As obras podem ser vistas até o dia 26. A professora Letícia Magalhães Fernandes, 33, é uma das frequentadoras do Museu Nacional e comemora a temporada de exposições: “Gosto muito daqui e, quando soube que as obras da Daiara viriam para cá, fiquei muito feliz. Sempre que posso, vou a espaços assim com meu filho, porque é importante para o desenvolvimento dele e para mim também, como professora”. Em todos os lugares [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Mas, para além dos museus e espaços culturais, as unidades de ensino também são lugar de arte. Assim como as estações de metrô. É o caso do projeto de realidade virtual VR ZEN – Convite à Casa Interior, que mostra um novo mundo aos brasilienses diretamente das estações do Metrô-DF. É possível conhecer uma série de paisagens naturais, ao som de nove áudios-guia de autoconhecimento. A iniciativa foi selecionada pelo programa Transformando Energia em Cultura 2022, promovido pela Neoenergia Brasília e o Instituto Neoenergia, por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Distrito Federal (LIC-DF). A mostra de realidade virtual está sendo exibida desde o dia 14 deste mês e segue até 1° de dezembro. A primeira estação contemplada foi a Praça do Relógio, em Taguatinga. As próximas serão as estações Águas Claras, ParkShopping, Samambaia, Ceilândia Sul e Galeria. O último fim de semana será dedicado ao Complexo Cultural de Planaltina. Por sua vez, o projeto Cordel Nas Bibliotecas, financiado pelo FAC, realiza o último encontro nesta sexta-feira (17), na Biblioteca Pública de Taguatinga. A ação passou pelas unidades da Candangolândia e de Brasília, bem como pela Biblioteca Braille Dorina Nowill, em Taguatinga. Com o objetivo de difundir e incentivar a valorização da cultura popular, os encontros contam com oficina de cordel, xilogravura, apresentações artísticas e entrega de títulos de cordel. Espaço Cultural Renato Russo ? Funcionamento: de terça a sábado, das 10h às 20h/ Domingo, das 10 às 19h ? Endereço: Quadra 508 Sul ? Telefones: 3244-0411 (administrativo), 3244-5751 e 98602-0732 (gestão e programação) ? Veja a programação completa no site.  ?Museu Nacional ? Funcionamento: de terça-feira a domingo das 9h às 18h30 ? Endereço: Setor Cultural Sul, Lote 2 ? Telefone: (61) 3325-5220, para dúvidas gerais ? Acesse a programação completa nas redes sociais.  ?Museu do Catetinho ? Funcionamento: terça a domingo, das 9h às 17h ? Endereço: Km 0 – BR-040 / Gama – DF ? Telefones: (61) 3338-8803 / (61) 3386-8167 ? Saiba mais pelas redes sociais do local. ?Museu Vivo da Memória Candanga ? Funcionamento: de segunda a sábado, das 9h às 17h ? Endereço: Lote D Setor Juscelino Kubistchek, Lote D, Núcleo Bandeirante ? Telefones: 3301-3590 – 3327-2145 – 3301-6641 ? Acesse mais informações nas redes sociais do museu. ?Programação VR ZEN – Convite à Casa Interior ? Quinta (16) e sexta (17):  Estação de Metrô Águas Claras ? Dias 18 e 19: Estação ParkShopping ? Dias 21 e 22: Estação Samambaia ? Dias 23 e 24: Estação Ceilândia Sul ? Dias 27 e 28: Estação Galeria ? Dia 30 deste mês e 1º/12: Complexo Cultural de Planaltina.

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Projetos do FAC têm até domingo (12) para solicitar uso do Centro de Dança

O Centro de Dança (CD), equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), está com inscrições abertas para a promoção de aulas e apresentações no primeiro semestre de 2024. O prazo para recebimento de solicitações de uso é dividido em quatro categorias. A primeira delas é referente a projetos contemplados com recursos governamentais, como o Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e a Lei de Incentivo Cultural (LIC). Essas iniciativas têm até este domingo (12) para enviar o pedido de utilização. Para participar do processo, os interessados devem solicitar o formulário de inscrição ao e-mail centrodanca@cultura.df.gov.br | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O cronograma segue com o envio de propostas de atividades direcionadas às pessoas com deficiência (PcD), entre os dias 13 e 19 deste mês. Em seguida, dos dias 20 a 26, serão aceitos pedidos relacionados aos segmentos da dança estabelecidos na Portaria n° 250/2017 – jazz, dança clássica, contemporânea, urbana, moderna, popular e tradicional. Por fim, entre os dias 27 deste mês e 3 de dezembro, será a vez de outros segmentos da dança, não incluídos na portaria, manifestarem interesse. ?Para participar do processo, os interessados devem solicitar o formulário de inscrição ao e-mail centrodanca@cultura.df.gov.br. Depois, devem enviar o documento preenchido e anexar um documento de identificação com foto e, para aqueles que forem ministrar aulas, um portfólio e o plano de ensino. Qualquer pessoa pode participar desde que seja com uma atividade voltada para dança. As propostas selecionadas poderão ser realizadas entre 8 de janeiro e 29 de junho do ano que vem. ?Segundo o gerente do equipamento, Júnior Ribeiro, as propostas de uso podem ser enviadas o ano inteiro, mas é interessante que sigam os prazos tendo em vista que há maior chance de que o profissional consiga as datas e os horários desejados. Diz ainda que os professores que já utilizam o espaço também precisam enviar as solicitações. “Neste semestre, temos 250h semanais de atividades de formação com diversas estéticas, modalidades e público. Para o próximo, podemos ter mais ou menos do que 250h, dependendo de quantas e quais atividades teremos”, esclarece. As propostas selecionadas poderão ser realizadas entre 8 de janeiro e 29 de junho do ano que vem Referência no DF Inaugurado em 1993, o Centro de Dança fica na Quadra 1 do Setor de Autarquias Norte, próximo à via L2 Norte, e conta com cinco salas, somando 765 m². “É o único espaço público de cultura exclusivamente voltado para a área da dança. E é de suma importância democratizar o acesso à essa linguagem”, afirma o gerente do espaço. “Abrigamos 80% das produções de dança no DF e muitos dos espetáculos que acontecem aqui são concebidos e ensaiados no centro”, continua. Os frequentadores também reconhecem a importância do espaço. “As salas são bem amplas, com o pé direito bem alto, e uma das salas tem o piso adequado para o balé, que amortece o impacto dos saltos. É tudo bem organizado e limpo”, afirma a psicóloga Júlia Hofig, 33 anos. “Acho incrível ter um espaço público dedicado para a arte. É uma casa em que os dançarinos podem crescer”, completa ela, que pratica balé clássico no local desde 2019. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A advogada Jéssica Caeli, 39 anos, também ressalta as características das salas. “A estrutura aqui é impressionante. Todo bailarino, independentemente da modalidade, precisa do piso apropriado, que é aquele que tem uma madeirite em cima do piso tradicional para amortecer os saltos. Aqui temos uma sala assim”, conta. “É extremamente importante termos esse espaço. A gente vê muitas atividades acontecendo, desde capoeira e forró a tango e balé contemporâneo”, ressalta. Informações sobre as atividades que estão sendo desenvolvidas podem ser acessadas no site da Secec. A hora-aula das modalidades custam até R$ 13. A programação do primeiro semestre de 2024 será divulgada na segunda quinzena de dezembro, também no portal da pasta. Cronograma de envio de pedidos de uso De 06/11 a 12/11 – Projetos contemplados com recursos governamentais, como o Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e a Lei de Incentivo Cultural (LIC); De 13/11 a 19/11 – Propostas de atividades direcionadas à pessoas com deficiência (PcD); De 20/11 a 26/11 – Demanda espontânea dos segmentos listados na Portaria nº 250/2017; De 27/11 a 03/12 – Demais segmentos da dança. Serviço Centro de Dança Telefone: (61) 3328-4387, para dúvidas geral Horário de funcionamento: De segunda a sábado, das 9h às 22h. E-mail para solicitação do formulário: centrodanca@cultura.df.gov.br

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Brasília recebe 3ª edição do Festival Dulcina a partir desta sexta (10)

Com o financiamento do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), o Festival Dulcina chega à terceira edição em Brasília. Em dez dias de programação, 17 peças teatrais de diversos estados brasileiros serão apresentadas em vários pontos do Distrito Federal (DF). As apresentações estão marcadas para ocorrer entre 10 e 19 de novembro. Entre as atrações que estarão em cena, a Companhia de Comédia Os Melhores do Mundo apresentará uma peça inédita, depois de mais de uma década sem estrear espetáculos. Esta edição bateu recorde de inscritos | Foto: Divulgação “O FAC, para a gente, é o nosso grande apoiador e incentivador. Sem esse financiamento, nós não conseguiríamos executar o projeto. É por meio do FAC que conseguimos desenvolver o festival, exaltar a figura da Dulcina (de Moraes) e executar de forma tão grandiosa esse evento que cresce a cada ano”, afirmou a coordenadora e produtora do festival, Paula Jacobson. Esta edição bateu recorde de inscritos. Foram 361 peças inscritas em 2023, diante de 204 no ano passado, o que representa um aumento de 80%. Além de levar em consideração o mérito artístico, os jurados também consideraram as cinco regiões brasileiras e o Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A entrada é gratuita na programação que for em Ceilândia, Taguatinga e Gama. Já no Plano Piloto, o valor para assistir às peças é de R$ 15 a meia-entrada. O espetáculo Telaplana (Os Melhores do Mundo) explora as situações ocasionadas devido à tecnologia. A apresentação será no Sesc Ceilândia, 15 de novembro, às 19h, com entrada gratuita. Além de peças encenadas, o Festival Dulcina conta com cinco ações formativas, onde duas delas serão workshops, uma sobre Teatro Negro e outra com a companhia pernambucana Magiluth; três mediações com debates com estudantes, antes e após os espetáculos Enluarada: Uma Epopeia Sertaneja, Übercapitalismo e Media Negra. Para conferir a programação completa, acesse o site do festival.

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Programa do GDF promove intercâmbios culturais no Brasil e no exterior

O Programa Conexão Cultura DF é voltado à qualificação, promoção, difusão e intercâmbio da arte e cultura produzida no Distrito Federal, tanto em nível nacional quanto internacional – feito para ampliar a circulação e a fruição dos agentes, bens e serviços culturais e criativos para fortalecer a cultura local. Aberto a qualquer agente cultural que tenha Cadastro de Entes e Agentes Culturais (Ceac), válido no momento da inscrição, o projeto viabiliza a participação dos artistas em cursos, feiras e outros eventos. “Se não fosse pelo projeto, a viagem seria inviável”, comentou o chef  Vinicius Rossignoli, que recebeu, em Paris, condecoração como embaixador da cultura brasileira, pelo trabalho com a valorização do resgate cultural e sabores do Cerrado | Foto: Divulgação As despesas para participar de eventos fora do Distrito Federal são custeadas pelo programa, como passagens aéreas ou terrestres, alimentação, hospedagem, taxas de inscrição (caso a participação de um evento cobre algum valor), seguros e transporte de instrumentos ou materiais de apresentações artísticas. Caso seja necessário despachar a bagagem, também é possível que esse valor seja custeado, apresentando a justificativa. [Olho texto=”“Os agentes culturais podem contar com esse incentivo para se qualificar e promover o seu trabalho. Nossa missão é trabalhar para garantir políticas públicas promovendo maior alcance cultural”” assinatura=”Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ainda durante a viagem, novos convites podem ser feitos para participação em futuras edições. O edital é permanente e com um fluxo contínuo, ou seja, permitindo inscrições do início ao fim do ano, a depender da data em que o artista precisar do apoio financeiro. Este ano, o recurso disponibilizado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC) para a utilização do Conexão Cultura foi de R$ 3.970.404. Esse valor é distribuído entre quatro linhas de atuação: circulação nacional, internacional ou mista; participação em eventos estratégicos nacionais e internacionais; promoção de plataformas e, com os artistas do Distrito Federal, intercâmbios de residências artísticas, técnicas de injeção cultural e cursos de capacitação de duração de até seis meses. “A partir do momento que a gente possibilita o agente cultural levar o seu trabalho para outros locais, dentro e fora do país, fortalece e acredita no seu trabalho, estimulando que a cultura seja, de fato, difundida. Os agentes culturais podem contar com esse incentivo para se qualificar e promover o seu trabalho. Nossa missão é trabalhar para garantir políticas públicas, promovendo maior alcance cultural”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. Gastronomia do Cerrado O chef Vinicius Rossignoli, por exemplo, esteve em Paris entre 18 e 21 de outubro, quando recebeu a condecoração como embaixador da cultura brasileira, pelo trabalho com a valorização do resgate cultural e sabores do Cerrado. O título foi concedido pela Divine Académie, uma instituição francesa que promove a excelência cultural. Rossignoli foi o primeiro chef brasileiro a receber essa honraria. Ele afirma que, geralmente, participar de uma premiação não é simples, além de caro – especialmente quando envolve viagens internacionais e artistas que estão iniciando. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Se não fosse pelo projeto, a viagem seria inviável. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal [Secec] tem feito um trabalho muito bacana com o incentivo e valorização dos agentes culturais do DF. Fizemos muitos contatos com embaixadas, e muitos interesses surgiram, o que nos coloca em boa posição para falar de Brasília, além da política. A cultura daqui é um universo a ser apresentado; então, compartilhar e receber conhecimento foi transformador”, declara o chef. Para ele, o Cerrado é um bioma muito estratégico, rico em culturas originais do Brasil. Seus pratos, típicos da região, trazem um projeto de resgate e valorização cultural brasileira com ingredientes como pequi, baru, buriti, jatobá e araticum. “Alguns dos ingredientes mais saborosos são daqui e passam despercebidos por nós. A principal função do chef é traduzir para as pessoas como trabalhar com os ingredientes da região e encontrar suas raízes. E o ingrediente principal é ter orgulho do que você entrega”, acentuou. O Cerrado abriga uma das mais ricas biodiversidades do mundo, sendo ameaçado pelo desmatamento e pelas queimadas. De acordo com Rossignoli, a união entre meio ambiente e gastronomia se dá por meio da redescoberta de sabores, pois quanto mais as pessoas demandam esses alimentos, mais se recuperam áreas degradadas para produzi-los. “A melhor maneira de preservar e proteger é o consumo daquilo que é nosso”, reforça.

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Festival na Escola de Música de Brasília traz diversidade sonora do Brasil

Até a sexta-feira (3), os apreciadores da boa música e de diferentes estilos musicais podem prestigiar a 6ª edição do festival Conexões Camerísticas, que reúne grupos profissionais de música de câmara no Teatro Levino de Alcântara, da Escola de Música de Brasília. Realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), fomento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec), o evento terá entrada gratuita. O festival reúne 15 grupos, pré-selecionados de todas as regiões do país, que apresentam diversos estilos musicais, como música popular brasileira (MPB), choro, músicas eruditas e outros gêneros mais populares. Diretora de arte do festival, a flautista Sammille Bomfim destaca a experiência única que o evento proporciona, com músicos de todo o Brasil explorando uma ampla variedade de estilos. Conexões Camerísticas segue com apresentações nestas quarta (1º) e sexta (3), a partir das 19h30 | Fotos: Tatiana Reis “É um trabalho de autoperformance e uma imersão dentro dos mais diferentes estilos musicais. A música de câmara remete a séculos passados, com apresentações que eram promovidas em espaços pequenos, como as câmaras de palácios, com poucos músicos e uma maior apuração na forma de tocar, de maneira cuidadosa e minuciosa, com outros níveis de exigência do músico, como os quartetos de cordas e quinteto de madeiras, e hoje são formações que estão dentro de todos os estilos musicais”, detalha Bomfim. Desde a quinta edição do festival, o evento recebe apoio do FAC, o que tem sido fundamental para a sua execução. “O recurso proporciona a estrutura, como palco, iluminação, gravação, sonoplastia. E o principal: conseguimos valorizar os músicos, com um cachê justo e adequado para as apresentações”, conta a diretora artística. Apresentações Os músicos foram selecionados por meio de um edital de seleção e processo de curadoria O festival apresenta cinco grupos por noite, com formações de dois a oito integrantes, representando diferentes estados do Brasil. Nesta quarta-feira, a partir das 19h30, as atrações são Duo Affretato (RJ), Duo Foz (MG), Dynamos Duo (DF), Quarteto Capital (DF) e Fórmula Duo (PB). Por sua vez, na sexta-feira, os grupos Duo Guerra-Rimoldi (MG), Trio Característico (MG), DaniLu Duo (PB/DF), Duo Arraes-Moyer (DF) e Descobertas (DF) fecham o encontro. Na última segunda-feira (30/10), o festival estreou com apresentações dos grupos Quarteto Transversal (DF), Karla Dias e Diogo Gianchristoforo (DF), Paloma Pitaya e Pedro Iaco (SP), Duo Calliandra (DF) e Liberarte Trio (DF). Os músicos que se apresentam no festival foram selecionados por meio de um edital de seleção e processo de curadoria, destacando o crescimento do gênero musical desde a primeira edição realizada pelo Quarteto Transversal, que organizou o evento. [Olho texto=”“Recebemos 87 inscrições de vários locais do país, e ficamos muito surpresos e felizes, pois uma das propostas do evento é fomentar e fortalecer a música de câmara e isso tem estimulado a formação de novos músicos. Na primeira edição do festival, tivemos dificuldades em conseguir oito grupos para a apresentação e agora recebemos a inscrição de 51 grupos somente aqui do DF”” assinatura=”Sammille Bomfim, diretora de arte do festival” esquerda_direita_centro=”direita”] “Recebemos 87 inscrições de vários locais do país, e ficamos muito surpresos e felizes, pois uma das propostas do evento é fomentar e fortalecer a música de câmara e isso tem estimulado a formação de novos músicos. Por exemplo, na primeira edição do festival, tivemos dificuldades em conseguir oito grupos para a apresentação, e agora recebemos a inscrição de 51 grupos somente aqui do DF, o que é um marco cultural para a cidade, e 36 de outros estados”, salienta Bomfim. Uma das artistas selecionadas, a pianista e professora de piano da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Luciana Noda elogia a iniciativa de promoção da música de câmara e destaca a liberdade da programação. Ela fará duas apresentações em um repertório com músicas nacionais. “Ficamos muito felizes, e essa será a primeira vez que vamos nos apresentar em Brasília. A iniciativa de promoção da música de câmara é muito legal. O convite para outros grupos tocarem é único no Brasil, um evento democrático, com músicos do país inteiro, em um palco bacana, que rompem as barreiras da música erudita e tocam diversos estilos com uma programação que contempla a liberdade”, afirma Noda. A pianista se apresenta na quarta-feira, às 19h30, com Marcelo Vasconcelos, no grupo Fórmula Duo, e no mesmo horário na sexta-feira (3), com o violinista Daniel Marques, formando a DaniLu Duo. Programação Quarta-feira (1º) – A partir das 19h30 ? Duo Affretato – RJ ? Duo Foz – MG ? Dynamos Duo – DF ? Quarteto Capital – DF ? Fórmula Duo – PB Sexta-feira (3) – A partir das 19h30 ? Duo Guerra-Rimoldi – MG ? Trio Característico – MG ? Danilu – PB/DF ? Duo Arraes-Moyer – DF ? Descobertas – DF Mais informações nas redes sociais do projeto ou pelo site do festival.

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Fim de semana tem atrações para amantes do motociclismo, cinema e música

O Distrito Federal conta um final de semana repleto de opções culturais para todas as idades, com exposições, atrações musicais e cinema. A programação une o entretenimento à valorização da cultural local, por meio do incentivo do Governo do Distrito Federal (GDF), que não apenas promove e apoia os eventos, mas também cede equipamentos públicos para as atividades.  Em sua terceira edição, Moto Parque, no Parque da Cidade, oferece diferentes atrações | Foto: Divulgação Um dos destaques da programação é o Moto Parque, que promete reunir entusiastas do motociclismo com amantes da música, no Estacionamento 10 do Parque da Cidade. Trata-se da terceira edição do evento, com atrações desta sexta-feira (27) a domingo (29). A entrada é franca, e as atrações são para toda família, com os amantes do motociclismo podendo usufruir de apresentações de bandas de rock e outros gêneros musicais, bem como atividades emocionantes, brinquedos infláveis e gastronomia. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (61) 98327-0007. Os amantes da música também contam com programação especial na Biblioteca Pública de Brasília (EQS 312/313), que receberá, nesta sexta, uma roda de choro. A atração tem início previsto para as 17h, com entrada gratuita e classificação indicativa livre. ECRR Festival de Atlântida, no Espaço Cultural Renato Russo, tem de música a degustação vegana | Foto: Divulgação Cenário constante de grandes atrações, o Espaço Cultural Renato Russo (ECRR) recebe, entre sábado e domingo, o Festival de Atlântida, com música, palestras, workshops, terapias e gastronomia vegana. A programação prevê atividades como yoga, meditação, reiki, massagem e vivências integrativas. O ciclo de palestras abordará temas para conscientizar os brasilienses sobre a adoção de hábitos mais saudáveis, tanto na alimentação quanto na vida em geral. O público terá a oportunidade de aprender receitas e conceitos da culinária vegana nos workshops de feijoada, frutos do Cerrado e “sopão de estrelas”. Os dois dias de evento ainda incluem shows musicais, contação de histórias e teatro de bonecos. Todas as atividades são gratuitas. A programação completa pode ser consultada nas redes sociais do festival. Cine Brasília [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De sábado a segunda-feira (30), o Cine Brasília recebe a 15ª edição do Lobo Fest, o mais antigo festival do Distrito Federal dedicado à exibição de curtas-metragens. Na ocasião, serão exibidas 74 produções de 41 países, abordando as temáticas LGBTQIA+, produções iranianas, sessões infantojuvenis, uma mostra dedicada ao cineasta Fáuston da Silva e uma sessão de encerramento com produções brasilienses. O filme ‘Meu nome é Gal’ segue em cartaz no Cine Brasília, na Asa Sul | Foto: Divulgação Além disso, continuam em exibição os longas Meu nome é Gal, Só tinha de ser com você e Elas por elas, que esta semana será apresentado em conjunto com o curta Casa segura, de Allan Ribeiro, selecionado na Chamada Pública do Cine Brasília. As exibições contam com recursos de acessibilidade de Libras, legendas e audiodescrição, por meio do aplicativo Mobi Load. Os ingressos para as sessões regulares no Cine Brasília custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), com exceção das segundas-feiras, quando a entrada tem o valor único de R$ 5, e podem ser adquiridos na bilheteria do cinema ou no site.

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