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Confraternização de Natal homenageia doadoras de leite humano do DF

Celebrar a vida de quem acabou de nascer e foi salvo pelo leite materno. Na confraternização de fim de ano dos 14 bancos de leite distribuídos pelo DF, a comemoração é conjunta: mães, profissionais de saúde e doadoras comemoram a parceria durante o processo de amamentação dos pequenos que chegaram ao mundo. Confraternização no Hospital Regional de Taguatinga homenageou doadoras de leite materno | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Nesta sexta-feira (6), a ceia de Natal foi da equipe do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), umas das unidades referência no Banco de Leite Humano (BLH). “Há mais de 20 anos a gente tem a festa de natal das doadoras de leite materno, que acontece sempre na primeira semana de dezembro. Fazemos uma homenagem para elas, uma festa de gratidão pelo que fazem”, conta a enfermeira e coordenadora do Centro de Referência em Banco de Leite Humano do DF, Graça Cruz. “A equipe do banco de leite não cuida só da mãe e do bebê, mas também do psicológico de todos. Ela via que a minha esposa estava abalada e a cada conquista fazia uma festa” Nathan Lucas Soares, marido de Karoline Pereira, atendida no HRT Durante o evento, todas as doadoras, tanto antigas quanto atuais, além de parceiros e voluntários da causa, são convidadas a celebrar. As voluntárias promovem atividades especiais, como sessões de auriculoterapia, maquiagem e tranças de cabelo para as mães e familiares presentes. Evento em Taguatinga O BLH do HRT nasceu em 1978, por meio de um grupo de médicos e de integrantes do Rotary Club, associação de clubes de serviços cujo objetivo é unir voluntários a fim de prestar serviços humanitários. As primeiras doações vieram da Casa da Amizade de Taguatinga, organização que tem por objetivo levar ações sociais para a população. Com mais de 40 anos de parceria, o Rotary cede, todos os anos, a sede de Taguatinga Norte para a comemoração. “Nada mais especial do que reunir todo mundo: os profissionais, pessoas que já passaram pelo BLH e que deixou uma história e o Rotary, que foi um dos pioneiros e que ajudou a fundar o banco de leite no HRT”, celebra a chefe do banco de leite do HRT, Natália Conceição. “Eu gosto de pensar que a nossa vida é uma plantação e uma colheita, e eu vejo esse momento como um grande colheita: estamos vendo frutos que vão prosperar e crescer.” Suporte às famílias “Eu queria muito amamentar, muito mesmo, e descobri que, com as técnicas corretas, era possível”, diz a estudante Karoline Pereira, com o filho, Piter, e o marido, Nathan Karoline Pereira, 23, tem muitos motivos para celebrar todo o acolhimento que recebeu no banco de leite de Taguatinga. O bebê dela nasceu em um hospital em Goiânia, onde ela foi informada que não conseguiria amamentar devido à falta de leite e por questões biológicas. Em Brasília, o diagnóstico foi diferente. Ao chegar ao banco de leite de Taguatinga, a estudante descobriu que tinha fartura de leite e que, apesar do desafio para a pega do bebê no peito, ela conseguiria amamentar. A estudante chegou ao banco de leite em setembro, muito apreensiva com o filho Piter no colo, que tinha apenas cinco dias de vida. “Ele estava muito magro e já tinha perdido mais de 300 gramas desde o nascimento”, contou. A família passou a ir todos os dias ao banco de leite, e, em um mês recebendo o apoio da equipe, o bebê de Karoline recuperou todo o peso de quando nasceu. “Com paciência e carinho pela equipe do hospital, ganhei confiança para amamentar”, disse. “Eu queria muito amamentar, muito mesmo, e descobri que, com as técnicas corretas, era possível. As meninas me ajudaram a realizar esse sonho. Se não fossem elas, eu acho que eu não teria conseguido”. Símbolo de perseverança e dedicação da família, Piter agora está com 6 quilos. A conquista é reconhecida pelo pai, Nathan Lucas Soares, 22, como um trabalho conjunto e de excelência: “A equipe do banco de leite não cuida só da mãe e do bebê, mas também do psicológico de todos. Ela via que a minha esposa estava abalada e a cada conquista fazia uma festa. Só temos a agradecer por tornarem a maternidade algo mais leve”.

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Abertura de força-tarefa destaca dedicação dos servidores do HRT no Outubro Rosa

O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) está mais bonito nesta semana. Uma decoração especial foi montada para marcar a 9ª edição da força-tarefa de reconstrução de mamas, realizada durante o Outubro Rosa. Neste ano, 50 mulheres passarão pelo procedimento. A abertura oficial da iniciativa, na noite desta terça-feira (15), destacou a dedicação dos servidores e a abrangência dos serviços da Secretaria de Saúde (SES-DF). “Na nossa rede, é possível um diagnóstico precoce, um tratamento adequado e uma vida longa” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde “Nós temos uma linha de cuidado fortalecida e estamos trabalhando todos os dias. Vamos muito além da reconstrução, vamos na prevenção, na dignidade, na volta da autoestima dessas mulheres”, ressaltou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Em nome do governador Ibaneis Rocha, ela destacou que, ao longo dos nove anos, já foram contempladas 386 mulheres. Além disso, explicou que a SES-DF fortaleceu o acolhimento nas unidades básicas de saúde (UBSs) e ampliou o número de mamografias realizadas por mês para mais de dois mil procedimentos. “Na nossa rede, é possível um diagnóstico precoce, um tratamento adequado e uma vida longa”, disse a gestora. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca o serviço ofertado para o atendimento às mulheres desde o diagnóstico até o apoio após cirurgias | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O evento de abertura destacou servidores que vão além das obrigações e se dedicam como voluntários nas ações de cura do câncer de mama. É o caso da técnica de enfermagem Maria Ivaneide da Silva. Além de preparar os equipamentos para as cirurgias, ela confecciona batas, lençóis, toucas e outros itens para equipes de saúde e pacientes, sempre com destaque para a cor rosa. “Estamos em prol de uma causa nobre, de uma questão da saúde das mulheres”, destacou. Em 2024, a força-tarefa reúne mais de 70 médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além de 30 profissionais de outras áreas, desde a decoração dos locais até a micropigmentação da mama (técnica para reconstruir as aréolas dos seios). Para o superintendente da Região de Saúde Sudoeste, José Williams Cavalcante, essa dedicação de servidores e de voluntários merece ser reconhecida. “Todos se integram por amor ao trabalho e aos pacientes. É muito gratificante”, ressaltou. O evento contou com a participação do deputado distrital Jorge Vianna e do diretor do HRT, José Henrique de Alencar. Também participaram representantes da vice-governadora Celina Leão, dos senadores Damares Alves e Izalci, do deputado distrital Daniel de Castro, e da secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Houve ainda apresentações do coral do Colégio Saber Educação Cristã Madrigal Lamuwel e da Escola de Música Banzos. Força-tarefa Nesta semana, a SES-DF, junto à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), iniciou sua nona força-tarefa de reconstrução de mamas. Além das 50 mulheres beneficiadas no HRT, outras dez irão passar pela reconstrução mamária. Dessa vez, no Hospital Regional de Ceilândia, entre 21 e 25 de outubro. Além disso, mais 15 pacientes farão procedimentos como a micropigmentação – uma das opções utilizadas para a restituição de aréolas dos seios. *Com informações da SES-DF

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Profissionais da força-tarefa em oncologia recebem ‘moção de louvor’

Profissionais da Saúde do Distrito Federal receberam moção de louvor da Câmara Legislativa (CLDF) pela atuação na chamada “Força-Tarefa Oncológica.” Foram homenageados 160 integrantes das equipes do Hospital de Base (HBDF), do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), do Hospital Universitário de Brasília (HUB) e do Hospital Sírio-Libanês, componentes desse trabalho em conjunto. [Olho texto=”“Aqui fica um exemplo da capacidade de nossos trabalhadores, gestores e professores. Fica também a nossa gratidão, o nosso orgulho e o nosso sentimento de dever cumprido com os pacientes oncológicos do DF”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária da Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A força-tarefa teve início em 15 de julho, a partir da entrega de um plano de ação com propostas emergenciais de curto prazo. A intenção era amenizar a espera por consultas de pacientes oncológicos na capital federal. Todas as listas para cirurgias com médicos especialistas foram reduzidas em cerca de 50%. Dentre as estratégias adotadas, estão a qualificação de dados inscritos no Complexo Regulador em Saúde do Distrito Federal (CRDF) e a ampliação do número de consultas e demais serviços relacionados durante os horários em dias de semana e aos sábados. “Aqui fica um exemplo da capacidade de nossos trabalhadores, gestores e professores. Fica também a nossa gratidão, o nosso orgulho e o nosso sentimento de dever cumprido com os pacientes oncológicos do DF”, celebrou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, uma das agraciadas. A secretária Lucilene Florêncio entre o deputado distrital Eduardo Pedrosa e a promotora Hiza Carpina, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A integração entre o corpo técnico dos quatro hospitais também foi enaltecida pelo diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF), Juracy Cavalcante, outro homenageado. “O diálogo e a união de forças prevaleceram e estamos aqui, hoje, celebrando um resultado importantíssimo para a população de usuários de saúde do DF.” A força-tarefa deve permanecer. “A população pode esperar a continuidade do trabalho com um foco bem claro e estabelecido: instituir a Linha de Cuidado do Paciente Oncológico”, garantiu o assessor de Política de Prevenção e Controle do Câncer, Gustavo Ribas, também agraciado pela moção de louvor. Reconhecimento A homenagem foi proposta pelo deputado distrital Eduardo Pedrosa, presidente da Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Câncer, parceira nesse trabalho conjunto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O deputado creditou o sucesso da força-tarefa, principalmente, ao esforço e à dedicação dos profissionais da área da saúde atuando diretamente na ação. “Reflete o comprometimento com a sociedade e uma preocupação que transcende os interesses puramente profissionais. Vocês fazem a diferença na vida de milhares de pessoas no momento em que elas mais precisam”, reconheceu o parlamentar. Participaram da solenidade, na noite de segunda-feira (11), também a promotora de Justiça da 3ª Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Hiza Carpina; a gerente de Atenção à Saúde do HUB (UNB/Ebserh), Ana Patrícia de Paula; e a coordenadora da Residência Médica da Oncologia do Hospital Sírio Libanês, Tatiana Strava Correa. *Com informações da SES-DF

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HRT faz força-tarefa de cirurgias e libera leitos no início do Carnaval

A manhã de sábado de Carnaval foi movimentada no centro cirúrgico do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Até 12h, seis pacientes que aguardavam por procedimentos na área de ortopedia foram atendidos. “A equipe toda está trabalhando no centro de trauma, comprometida com nosso compromisso de zerar as filas de cirurgias no DF. Como secretária, estou trabalhando por uma gestão participativa e colaborativa para chegarmos juntos à excelência no atendimento à população”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Entre os pacientes atendidos, estavam uma criança e um idoso que se machucaram por conta de quedas e quatro adultos com fraturas causadas por acidentes de trânsito. “Há muita demanda na ortopedia, principalmente entre os motoqueiros”, explica o superintendente da Região Sudoeste de Saúde José Williams de Oliveira. A força-tarefa teve o apoio de médicos voluntários: o anestesista Antônio Iona Rocha e o ortopedista Edmon Fernando Araújo. Foto: Divulgação/Agência Saúde Além de ajudar a reduzir a lista de espera pelos procedimentos ortopédicos, os atendimentos do sábado foram importantes para liberar leitos no início do Carnaval. “Dos seis pacientes, cinco já terão alta hoje”, explica Williams de Oliveira, que é ortopedista e participou das cirurgias. O HRT deverá funcionar ao longo de todo o feriado em plantão 24 horas, assim como os demais hospitais regionais, as unidades de pronto-atendimento (UPAs) e a Casa de Parto de São Sebastião. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Aos 44 anos, Banco de Leite Humano do HRT é referência mundial de qualidade

Em 1978, os pediatras do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) notaram que a incidência de recém-nascidos e crianças com diarreia e doenças respiratórias vinha crescendo no Distrito Federal. A dificuldade das mães na amamentação e o forte investimento da indústria alimentícia no consumo da fórmula desenvolveram alergias de crianças ao leite artificial. O Brasil ainda não tinha uma política de incentivo ao aleitamento materno. [Olho texto=”“Leite materno é vida, previne doenças e infecções por suas propriedades mantidas na pasteurização e salva muitos recém-nascidos. Aqui, trabalhamos com bebês prematuros e de baixo peso”” assinatura=”Valcilene Pinheiro, chefe do Banco de Leite do HRT” esquerda_direita_centro=”direita”] A equipe médica, em conjunto com o Rotary Clube Taguatinga Norte, decidiu, então, replicar em Brasília um modelo implantado no Rio de Janeiro e em outras três cidades brasileiras (Porto Alegre, São Paulo e Ribeirão Preto). Nascia em 19 de setembro daquele ano o Banco de Leite Humano do HRT, o primeiro do DF e o quinto do país. Aos 44 anos completados em 2022, o espaço é referência na coleta, no processamento e na distribuição do leite materno, tanto distrital quanto nacional e mundial. É frequente profissionais de outros estados e países recorrerem à unidade para treinamentos por indicação da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz). O Governo do DF tem bancos de leite em dez hospitais regionais responsáveis por receber, pasteurizar e repassar o alimento a recém-nascidos em internação neonatal. Também orientam as mães na prática da amamentação e na melhor pegada do bebê ao bico do seio, um ato que, por ser menos instintivo do que parece, causa desconfortos e feridas, levando muitas mulheres a recorrerem à fórmula quando o líquido começa a empedrar no peito. De setembro de 2021 ao mesmo mês de 2022, o Banco de Leite Humano do HRT distribuiu 3.018 litros de leite a 2.621 bebês | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Leite materno é vida, previne doenças e infecções por suas propriedades mantidas na pasteurização e salva muitos recém-nascidos. Aqui, trabalhamos com bebês prematuros e de baixo peso”, explica a chefe da unidade do HRT, Valcilene Pinheiro. É o caso do pequeno Bernardo, que nasceu de 30 semanas e estava com três semanas de vida quando a equipe da Agência Brasília visitou o banco de leite. Junto da mãe Rafaela Eugênia Ribeiro, 18 anos, ele se alimentava por uma sonda, mas também já conseguia sugar o alimento do peito da mãe. A jovem conta que ficou preocupada em saber como o menino seria nutrido, já que ela não conseguia alimentá-lo nos primeiros dias de nascimento e internação na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do HRT. “Essa alimentação tem sido fundamental para a recuperação dele”, avalia. A equipe do Banco de Leite do HRT comemora os 44 anos da unidade, completados este ano De setembro de 2021 a setembro de 2022, o Banco de Leite Humano do HRT realizou 16.917 atendimentos, recebeu 600 doadoras e distribuiu 3.018 litros de leite a 2.621 bebês. O atendimento à amamentação é feito tanto nas dez unidades quanto nos três postos de coleta de Samambaia, Riacho Fundo e São Sebastião. Nesse mesmo período, o Corpo de Bombeiros Militar do DF colaborou no recolhimento da coleta domiciliar em 4.012 visitas. A corporação é parceira da Saúde no serviço há 34 anos. A servidora pública Karla Cristina Gonçalves, 35 anos, foi doadora do banco após o nascimento do primeiro filho, há quatro anos. Quando ele completou um ano de vida, ela ficou grávida de novo. Após dar à luz o segundo filho, Karla manteve a alimentação dos dois e as doações e se prepara agora para mais um reforço: está grávida do terceiro filho há cinco meses. “Manterei as doações e a amamentação, sem faltar leite para os meninos. Até porque, quanto mais eles mamam, mais leite o corpo produz”.

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HRT vai dobrar atendimentos oncológicos

Referência no atendimento de diversas especialidades médicas na Região de Saúde Sudoeste, o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) vai dobrar a capacidade de atendimentos para primeira consulta na unidade de oncologia. O ambulatório receberá manutenção predial, o que possibilitará a ampliação do setor em cinco novos consultórios. Como tem feito em todas as unidades da rede pública, durante a visita o general Pafiadache elencou os pontos mais urgentes que precisam ser otimizados no HRT | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF Além disso, os serviços de manutenção e revitalização atenderão toda a área do ambulatório e outros setores. O secretário de Saúde, general Pafiadache, visitou o HRT na manhã desta terça-feira (7) e conferiu de perto as mudanças que serão implementadas nos próximos dias. [Olho texto=”“É um dos nossos maiores hospitais, com um centro de radioterapia de primeira, e que oferece muitas especialidades à população da Região de Saúde Sudoeste, e de todo o DF por meio do complexo regulador”” assinatura=”General Pafiadache, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É um dos nossos maiores hospitais, com um centro de radioterapia de primeira, e que oferece muitas especialidades à população da Região de Saúde Sudoeste, e de todo o DF por meio do complexo regulador. Vamos trabalhar ainda mais para oferecer maior agilidade e resolutividade à nossa rede de atenção à saúde”, destaca o secretário de Saúde. A ampliação da oncologia, que começou com a inauguração da central de radioterapia, em 2020, dará mais agilidade no atendimento ao paciente da linha de cuidado oncológico, em todos os níveis ofertados pelo HRT. Acompanhado da secretária adjunta de Assistência à Saúde, Raquel Beviláqua, da superintendente substituta, Shirlene Pinheiro, da diretora do HRT, Karina Torres, e da diretora administrativa da região Sudoeste, Loyani Ipac, o secretário passou inicialmente pelo pronto-socorro. Ali, pôde observar como os serviços são prestados e os pontos que podem ser melhorados. Foi na emergência que ele conheceu o médico cardiologista Neander Cambraia, que trabalha na unidade há 31 anos. “A gente faz o que a gente pode, da melhor forma possível”, observa o profissional. O médico relatou a rotina dos atendimentos na unidade, elogiou alguns pontos e pediu ao general Pafiadache atenção especial aos pacientes da cardiologia. A ampliação da oncologia dará mais agilidade no atendimento ao paciente da linha de cuidado oncológico, em todos os níveis ofertados pelo HRT “O cateterismo está saindo numa velocidade enorme, mas precisamos também fortalecer o ecocardiograma e os casos cirúrgicos para melhorar as altas e a nossa lotação”, pondera o médico. Do pronto-socorro, o secretário foi para a farmácia, corredor do centro cirúrgico, radioterapia e ambulatório. Durante as visitas nas unidades da rede pública, o general Pafiadache tem elencado os pontos mais urgentes que precisam ser otimizados e buscando as providências dentro da estrutura da pasta. Cirurgias eletivas Foi no HRT que começou a força-tarefa para aumentar a produção cirúrgica, beneficiando quem aguarda há mais tempo por uma cirurgia no Sistema Único de Saúde do Distrito Federal. Entre sexta e sábado passados, a unidade fez 15 cirurgias ortopédicas, além de outros procedimentos que estão sendo feitos com o acréscimo de mais um turno de trabalho. Outra unidade que também organizou o terceiro turno de cirurgias foi o Hospital Regional de Samambaia (HRSam), que, assim como o HRT, faz parte da Região de Saúde Sudoeste, formada por Taguatinga, Samambaia, Águas Claras, Recanto das Emas, Vicente Pires e Arniqueira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O HRSam oferece atendimento voltado para cirurgias eletivas e retaguarda para as unidades de pronto atendimento (UPAs) de Samambaia e do Recanto das Emas. O aumento da oferta de cirurgias foi possível graças à organização das equipes de cada unidade de saúde, da disponibilização de 10 mil horas extras por meio do trabalho por tempo definido (TPD) e da remobilização de leitos de UTI, UCI e enfermarias que estavam exclusivamente dedicados ao atendimento à pacientes com covid-19. Outro fator que permite a celeridade na liberação de leitos do HRT é a existência da sala de medicação dia, que foi a pioneira na rede pública de saúde e serviu como modelo para outros hospitais. O serviço favorece a desospitalização, aumentando o giro de leitos e otimizando o uso dos recursos públicos. Funciona assim: pacientes estáveis, que após avaliação médica apresentam condições de seguir o tratamento com medicação oral em casa, recebem alta hospitalar, liberam os leitos e retornam à unidade para receber aplicação intravenosa de antibióticos. Diariamente, cerca de 28 pacientes são atendidos no local. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Odontologia do HRT atende casos de anemia falciforme

A equipe de odontologia do Hospital Regional de Taguatinga oferece atendimento especializado a pessoas com anemia falciforme. A doença é uma das alterações genéticas mais frequentes no Brasil, que passa dos pais para os filhos, e se caracteriza pela mutação no gene da hemoglobina, produzindo a hemoglobina S.A, manifestando-se com anemia, icterícia, infecções, crises álgicas, úlceras de perna e acidente vascular cerebral. Em adultos, observa-se o maior risco de doenças periodontais e de cárie, não apenas pela utilização de medicamentos que suprimem o fluxo salivar, alterando os fatores de defesa do hospedeiro, mas pela própria característica da depressão, comum nesses pacientes. Outras complicações orais são bem mais frequentes nos pacientes com doença falciforme, como osteomielite, neuropatia do nervo mandibular, dor orofacial e necrose pulpar assintomática. O trabalho da equipe de saúde bucal com um paciente com doença falciforme é ensinar medidas para estimular a adotar hábitos que resultem no autocuidado | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde O atendimento a esses pacientes no ambulatório de odontologia do Hospital Regional de Taguatinga é realizado logo após uma detalhada entrevista e exames clínicos, considerando todo o histórico da doença, a tolerância aos procedimentos operatórios e as condições físicas e emocionais do paciente. Uma situação de estresse poderia desencadear uma crise falcêmica. O enfoque da equipe de saúde bucal frente a um paciente com doença falciforme é adotar medidas educativas, estimulando uma maior consciência e autonomia a respeito de sua saúde, com vistas à adoção de hábitos que resultem no autocuidado, como a prevenção da cárie e da doença periodontal. Os procedimentos envolvem instrução de higiene oral, aplicação tópica de flúor, aplicação de selantes e adequação do meio bucal. Atuação da odontologia A cirurgiã-dentista Patrícia Ferreira Gontijo trabalha na Unidade de odontologia do HRT e fala da parceria entre os setores para o melhor atendimento a esses pacientes: “Atuamos conjuntamente com a hematologia. Respondemos pareceres e acolhemos os pacientes com cuidados de atenção primária e especializada. São pacientes com várias comorbidades associadas, que merecem um atendimento humanizado e interdisciplinar”. [Olho texto=”O diagnóstico da doença falciforme é feito nos bebês pelo teste do pezinho, pois os sintomas aparecem logo nos primeiros quatro meses da criança” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O profissional de odontologia atua como integrante multidisciplinar da rede e desenvolve importante função no tratamento da doença, por meio de exames laboratoriais, clínicos e radiológicos, para adoção da conduta mais favorável a esses pacientes. Pessoas com doenças falciformes possuem problemas que podem fazer com que o tratamento desencadeie crises em virtude do risco de infecções, bem como do estresse físico. O cirurgião-dentista deve estar atento a qualquer foco de infecção bucal, atuando no sentido de eliminá-lo para evitar o desencadeamento de uma crise falcêmica. Comitê técnico No Distrito Federal há um comitê técnico dedicado ao estudo de hemoglobinopatias hereditárias, criado por meio de parceria entre a Fundação Hemocentro de Brasília e a Associação Brasiliense de Pessoas com Doença Falciforme (Abradfal) para cadastrar pessoas com anemia falciforme. Elvis Silva Magalhães é o coordenador científico da Federação Nacional das Associações de Pessoas com Doença Falciforme e coordenador geral da Abradfal. Ele atua com transplante de medula óssea há 16 anos e sabe da importância desse atendimento direcionado. “Essas pessoas não vão ao hospital à toa; quando elas chegam às emergências, é porque não estão suportando mais a dor em casa. E ter profissionais treinados que seguem os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde, para sanar a dor desses pacientes, é o que a gente busca, porque a dor da doença falciforme é uma dor excruciante”, informa. O que é a doença falciforme? Caracteriza-se pela alteração no formato dos glóbulos vermelhos. Por causa da aparência, é chamada de falciforme (em forma de foice). Devido a essa alteração, esses glóbulos têm um tempo de vida menor e aumentam o risco de obstrução dos vasos sanguíneos, o que pode levar o paciente a ter dor generalizada, apatia e fraqueza. O diagnóstico da doença falciforme é feito nos bebês, com o teste do pezinho, pois os sintomas aparecem logo nos primeiros quatro meses da criança. Outro meio de descobrir a existência da doença é medir a dosagem de bilirrubina associada ao hemograma em pessoas que não fizeram o teste do pezinho ao nascer. Pacientes com doença falciforme tendem a desenvolver infecções bacterianas orais com mais frequência, devido à mutação dessa hemoglobina. As consultas regulares com um profissional de odontologia são importantes, pois a doença se manifesta também na cavidade oral. Em crianças, pode-se observar hipomineralização em esmalte e dentina e atraso na erupção dos dentes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quando o hematologista necessita de um parecer ou um atendimento especializado, encaminha o paciente à Unidade de Odontologia do HRT. O atendimento no ambulatório do HRT é regulado, e os pacientes são direcionados à unidade via regulação. O atendimento inicial ocorre nas unidades básicas de saúde, que encaminham, quando necessário, os pacientes para outra unidade especializada. Na Região de Saúde Sudoeste, a referência é o HRT, cujo ambulatório oferece atendimento em endodontia, periodontia e cirurgia. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Mães nutrizes agora têm dois espaços exclusivos no HRT

As mães de recém-nascidos internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) agora terão mais privacidade, conforto e acolhimento durante o período de internação de seus filhos. Nesta terça-feira (1°), foram inaugurados dois espaços destinados a essas mães: o Alojamento da Mãe Nutriz e o Espaço de Convivência Nutriz Canguru. Alojamento vai dar mais conforto para as mães que amamentam | Fotos:  Geovana Albuquerque/Agência Saúde Os novos locais foram viabilizados pela coordenação do projeto Iniciativa Hospital Amigo da Criança (Ihac), com o objetivo de acolher mães de bebês prematuros extremos, prematuros ou baixo peso que estão internados na UTI Neonatal e nas enfermarias Canguru. “Qual a mãe que não quer o bem de seu filho? A proximidade dessas mães com esses bebês internados na UTI neonatal trará todo o conforto e amor, ainda mais com essas mães próximas, nestes alojamentos. Queremos que todas retornem para seus lares com seus filhos felizes e saudáveis”, destacou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, na cerimônia de inauguração. Na avaliação do gestor, essa é uma iniciativa brilhante, pois as mães terão atividades especiais enquanto estiverem acompanhando seus filhos internados, com humanização e acolhimento, resultando em melhores condições para toda a família. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É um imenso prazer inaugurar esses dois espaços, pois nosso objetivo é unir mãe e filho, em um único binômio, propiciando acolhimento e humanização”, explica a diretora do HRT, Karina Torres. Os locais foram idealizados para que essas mães nutrizes possam ser alocadas de forma adequada, pois elas, muitas vezes, passam meses acompanhando seus bebês internados. Além disso, com a pandemia da covid-19, essas mães passaram ainda mais tempo isoladas de seus familiares. O superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Luciano Gomes de Almeida, explica que a inauguração dos espaços é um projeto de extrema importância que estava parado. “Desde que assumimos a gestão, temos buscado soluções para todas as áreas, tendo em vista que a Região Sudoeste é bem grande e o HRT é um hospital gigante e com grande número de especialidades”, relata. Durante a inauguração, os gestores lembraram que os espaços foram criados para que as mães nutrizes possam ser alocadas de forma adequada e ainda participem de práticas integrativas Alojamento  O Alojamento da Mãe Nutriz recebeu o nome da pediatra Sônia Salviano, que deu início ao projeto Mãe Nutriz, que garantiu ao HRT a distinção “Hospital Amigo da Criança” em 1994. Sônia abraçou a causa do aleitamento materno no HRT e no DF. O alojamento vai funcionar 24 horas. É um espaço próximo à UTI Neonatal que vai abrigar oito dormitórios, além de possuir dois banheiros, proporcionando maior conforto e privacidade para as mães. Espaço O Espaço de Convivência Nutriz Canguru foi batizado com o nome da técnica de enfermagem Jucinéia Valente, que, além da rotina do setor, dedicou seu trabalho a iniciar a organização das mães nutrizes, começando pela confecção das roupas para o Método Canguru. É um ambiente criado para servir de refeitório e para o momento das práticas integrativas. As mães nutrizes poderão utilizar o espaço para leitura, produção de artesanato e diversas outras atividades. [Olho texto=” “Antes a gente ficava lá embaixo nas enfermarias, tinha que se deslocar toda hora para vir até a UTI. Com esse espaço, estamos ao lado da UTI Neonatal e temos mais conforto, tranquilidade e privacidade”” assinatura=”Lidiane Barbosa, mãe de um bebê internado há três meses no HRT” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A importância maior desses espaços é a permanência da mãe junto do bebê 24 horas por dia. Não existe nada mais angustiante para uma mãe do que ter um bebê com a necessidade de um tratamento e precisar ir embora para casa e deixar seu filho no hospital. Ela, presente, pode acolher, tocar em seu filho e ordenhar seu leite para a recuperação de seu bebê”, explicou Sônia Salviano. A pediatra ressalta que o leite materno é específico para o filho. Por isso, a mãe de um bebê prematuro tem um leite com mais defesas e que duram mais tempo. “É um leite diferente, que ajuda na produção do colostro e dura cerca de 28 dias, que é para ajudar na resistência e recuperação. A mãe presente ajuda o filho a se recuperar e receber alta mais cedo”, pontua. Lidiane Barbosa e Jennifer Marcelino são mães de bebês prematuros internados na UTI Neonatal do HRT e estão ocupando o Alojamento da Mãe Nutriz. Elas ficaram felizes com os espaços. “Minha filha está internada há três meses, e o bom é que agora teremos mais privacidade. Antes a gente ficava lá embaixo nas enfermarias, tinha que se deslocar toda hora para vir até a UTI. Com esse espaço, estamos ao lado da UTI Neonatal e temos mais conforto, tranquilidade e privacidade”, observou Lidiane. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Estacionamento ao lado do HRT ganha piso com bloquetes

Estacionamento ao lado do HRT recebeu piso e pintura de meio-fio | Foto: Divulgação/RA Taguatinga A Administração Regional de Taguatinga entregou nessa quinta-feira (18) o estacionamento no Setor C Norte QNC, ao lado do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e do Hospital Anchieta. Em parceria com o programa GDF Presente, a obra concluiu 18 vagas de estacionamento e calçada revitalizada. Mais de dez pessoas trabalharam no local. [Olho texto=”“É uma obra que esperamos há anos. As equipes trabalharam sem parar, mesmo na chuva, e finalmente recebemos esse bom resultado”” assinatura=”Fábio Almeida, comerciante” esquerda_direita_centro=”direita”] A obra é uma reivindicação antiga dos moradores da região, dos motoristas e pedestres que passam pelo local. Antes, o espaço era encontrado coberto de barro e lama em tempos de chuva. Agora, com bloquetes e calçada cimentada, a região vai proporcionar mais segurança para os pedestres, que não precisam mais desviar pela via, e comodidade para os motoristas, que ganham um estacionamento regular e adequado. Para o administrador regional de Taguatinga, Bispo Renato Andrade, a obra é uma conquista da região. “Finalizamos mais uma etapa das calçadas e do estacionamento. É uma conquista para todos, mas as obras não param. Continuam a revitalização em todo o complexo hospitalar”. Fabio Almeida, comerciante há mais de 20 anos, comemora. “É uma obra que esperamos há anos. As equipes trabalharam sem parar, mesmo na chuva, e finalmente recebemos esse bom resultado”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além da revitalização de calçadas e estacionamentos, as Operações Tapa-Buracos e de recapeamento avançam em Taguatinga. No total, estão previstos 10 km de aslfalto completamente novo em importantes regiões e vias, tanto nos conjuntos residenciais, como na área comercial. Todos os dias são corrigidos buracos nas vias da cidade, de acordo com o mapeamento das necessidades de toda a RA. De setembro a março, em seis meses, foram realizadas 3.343 operações Tapa-Buracos. Cada operação utiliza uma média de 10 toneladas de massa asfáltica. *Com informações da Administração Regional de Taguatinga  

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Começa a distribuição de sensores para medir glicose de diabéticos

Aparelho que faz leitura do sensor armazena dados glicêmicos dos últimos 90 dias | Foto: Breno Esaki / Agência Brasília Os primeiros pacientes com diabetes tipo 1 começaram a receber, nesta sexta-feira (11), sensores para monitorar a glicose, com expectativa de que até 300 pessoas sejam beneficiadas nos próximos meses. A inovação substitui as picadas no dedo, o que dá mais qualidade de vida e conforto aos usuários. A tecnologia pioneira no Sistema Único de Saúde (SUS) começou a ser distribuída no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh), em atividade que contou com a presença do secretário de Saúde, Osnei Okumoto. O gestor visitou as instalações da unidade e acompanhou a primeira paciente do Distrito Federal a receber o sensor. Foi a pequena Maria Heloísa, de quatro anos, que desde os seus sete meses precisa tomar insulina. Ela teve o dispositivo colocado no braço pela equipe de saúde do Cedoh, que no mesmo instante testou o equipamento. [Olho texto=”“Quero agradecer a toda a equipe por esse grande presente. Não só por isso, mas por me ajudarem desde os quatro anos de idade”” assinatura=”Rafael Martins, estudante de 14 anos, paciente do Cedoh” esquerda_direita_centro=”centro”] O sensor é pequeno, descartável e à prova d’água. O aparelho fica constantemente no braço do paciente por 14 dias, preso por um adesivo. Por meio de um aparelho recarregável é feita a leitura para transmitir, a distância, os dados ao médico. Já na primeira hora de uso os pacientes podem checar a sua glicose. Segundo a mãe da Maria Heloísa, Lidiane Blird, a nova tecnologia será um alento para sua filha. “Ela não gosta de medir a glicemia com a picada no dedo. Chora muito e pede até socorro. Com o sensor, vai ser muito melhor para ela. Daqui para frente, a medição da glicose vai ser muito mais fácil e tranquila”, comemora Lidiane. [Olho texto=”“Em meio a todas as dificuldades da pandemia, podemos oferecer à população diabética uma forma de melhorar seu controle glicêmico e evitar que tenham uma complicação crônica”” assinatura=”Eliziane Leite, referência técnica em Endocrinologia e Diabetes” esquerda_direita_centro=”centro”] Outro beneficiado foi o estudante Rafael Maciel, 14 anos. Desde criança ele frequenta o Cedoh para tratar a diabetes, assim como sua irmã, Ana Vitória Maciel, que também tem a doença. Ambos receberam o aparelho no dia. “Quero agradecer a toda a equipe por esse grande presente. Não só por isso, mas por me ajudarem desde os quatro anos de idade”, recorda Rafael. Presente de Natal Para a Referência Técnica Distrital (RTD) em Endocrinologia e Diabetes da Secretaria de Saúde, Eliziane Leite, a entrega dos aparelhos é uma espécie de “presente de Natal” aos pacientes e profissionais do setor, que aguardavam há três anos pela oportunidade de implementar essa tecnologia. Uma nota técnica já foi publicada pela pasta sobre o uso do aparelho. A pequena Maria Heloísa foi a primeira paciente a receber os sensores para monitorar glicemia | Foto: Breno Esaki / Agência Brasília “Em meio a todas as dificuldades da pandemia, podemos oferecer à população diabética uma forma de melhorar seu controle glicêmico e evitar que tenham uma complicação crônica. É oferecer uma forma de tratar a diabetes com muito mais segurança e garantia de resultado”, destaca Eliziane. Mais funcionalidades Além da glicemia do momento, o sistema também informa a tendência de glicose, demonstrada no leitor pelo sinal de uma seta. É capaz, ainda, de armazenar os dados glicêmicos dos últimos 90 dias. Os pacientes devem fazer, no mínimo, sete escaneamentos ao longo do dia, realizados de forma simples e prática. “Essa tecnologia traz um conforto maior nas atividades do dia a dia. Na hora que faz a leitura, ainda determina se a glicemia tende a aumentar, mostrando qual a taxa normal naquele momento. Isso que é o mais importante: a comodidade e qualidade de vida que o paciente vai ter”, explica Osnei Okumoto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a gerente do Cedoh, Alexandra Rubim, o uso constante do equipamento vai impactar até mesmo na forma como o paciente confere sua glicemia. “Ele percebe quando tem mais hipoglicemia, se está mais dentro da meta, ou não. Isso faz com que se sintam mais motivados a melhorar, escanear mais, fazer um melhor autocontrole”, garante. Entregas em sequência Em um primeiro momento, os aparelhos serão entregues tanto no Cedoh quanto no ambulatório localizado no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). A expectativa é de que, com o tempo, outros ambulatórios do DF para tratar diabéticos também possam entregar os aparelhos com a tecnologia. “Qualquer paciente com diabetes tipo 1 atendido por ambulatórios das redes pública e privada, que esteja dentro dos critérios de uso, poderá ter acesso aos sensores”, informa Eliziane Leite. Paciente do Cedoh há anos, o estudante Rafael Maciel agradeceu a equipe pela entrega dos sensores | Foto: Breno Esaki / Agência Brasília Por enquanto, a prioridade tem sido para os casos mais críticos, além de gestantes e crianças de até sete anos, por serem mais sensíveis à doença e correrem mais riscos. “Essa população é a que mais sofre com esse diagnóstico. Por isso priorizamos aqueles que precisam receber essa tecnologia primeiro”, informa a especialista. De acordo com ela, os pacientes já estão sendo selecionados para receber os primeiros sensores. No futuro, o objetivo é alcançar cerca de 750 pacientes, a depender da dinâmica e do uso adequado e responsável dos sensores. Os que possuem diabetes tipo 1 foram escolhidos para receber os sensores por apresentarem um quadro mais complexo de tratamento. Normalmente são pacientes que precisam aplicar insulina até quatro vezes por dia, além de monitorar por mais vezes as taxas de glicemia no sangue – diferentemente daqueles com diabetes do tipo 2, que começam o tratamento à base de comprimidos, que são ministrados por anos. Primeiro passo O acesso inicial da população será pela Atenção Secundária. Nas unidades, o médico endocrinologista responsável pelo paciente identifica a necessidade e se o caso está dentro dos critérios de inclusão para uso desses aparelhos. Em caso positivo, o profissional de saúde responde ao questionário eletrônico e preenche um relatório. Em seguida o paciente encaminha esses documentos para análise, por e-mail, e aguarda até que ele seja selecionado. Quando for chamado, o paciente deverá participar de reuniões educativas sobre a funcionalidade do aparelho. Nesta etapa do processo, deve assinar um termo de compromisso para só então buscar os sensores no Cedoh e no HRT, aparelhos que deverão ser trocados a cada 14 dias. * Com informações da Secretaria de Saúde

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HRT faz 44 cirurgias ortopédicas em quatro dias

No primeiro dia da força-tarefa foram feitos 14 procedimentos | Foto: Agência Saúde A força-tarefa do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) fez 44 cirurgias ortopédicas entre a última segunda-feira (2) e esta quinta (5). Desses pacientes, 37 já receberam alta. No primeiro dia, feriado de Finados, foram feitos 14 procedimentos em pacientes que aguardavam por cirurgia internados na unidade hospitalar. Na terça-feira (3), a força-tarefa realizou 16 cirurgias. Já nesta quarta-feira (4) foram seis pacientes operados e, no último dia, quinta-feira (5), mais oito pacientes atendidos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor do HRT, Renato Siqueira, comemora o resultado e lembra que “a quantidade de cirurgias realizadas superou as expectativas, tendo em vista que a previsão era de que fossem realizadas oito cirurgias, em média, por dia”. Renato Siqueira é ortopedista e participou dos procedimentos cirúrgicos acompanhado do superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Wendel Moreira. O médico lembra que foram reservadas quatro salas de cirurgia apenas para os procedimentos. Restam apenas as cirurgias de seis pacientes | Foto: Agência Saúde As equipes do hospital receberam reforços de anestesiologista do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e de residentes de anestesia, ortopedia e enfermagem. A força-tarefa envolveu a participação de 60 profissionais da área de saúde. O atendimento obedeceu à ordem de internação e quadro clínico e cirúrgico de cada paciente da fila de espera. Com essa ação restaram apenas seis pacientes, que ainda não tiveram condições clínicas para o ato operatório. Quatro aguardam liberação do cardiologista e outros dois testaram positivo para a Covid-19, de forma que terão as cirurgias reagendadas após 15 dias. * Com informações da Secretaria de Saúde

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HRT realiza 14 cirurgias ortopédicas no primeiro dia de força-tarefa

Uma força-tarefa de cirurgias ortopédicas começou nesta segunda-feira (2), no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). No primeiro dia, foram feitos 14 procedimentos em pacientes que aguardavam por cirurgia internados na unidade hospitalar.  A ação continua até quinta-feira (5) e a previsão é  que sejam realizadas oito operações, em média, por dia. O HRT reservou quatro salas de cirurgia para a realização dos procedimentos e as equipes do hospital receberam reforços de anestesiologistas do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e de residentes de anestesia, ortopedia e enfermagem, envolvendo a participação de 60 profissionais da área de saúde. Também o diretor do hospital, Renato Siqueira, que é ortopedista, e o superintendente da região de saúde Sudoeste, Wendel Moreira, entraram no centros cirúrgicos no feriado de finados para auxiliar nos procedimentos. O atendimento obedece a ordem de internação e ao quadro clínico e cirúrgico de cada paciente da fila de espera. Com essa ação, a direção do HRT acredita que irá diminuir a fila formada devido às limitações de atendimento em função da pandemia do novo coronavírus. A assessora da direção da unidade, Ilda Braz, descreve que “muitos desses pacientes são pais de família e estão aqui internados, com a vida parada por conta de uma fratura. Temos pé diabético que precisa de amputação. Enfim, hoje o protagonista é paciente”. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Exames gratuitos e mamógrafos para atender deficientes

As pacientes serão atendidas em máquinas modernas, que permitem que mulheres cadeirantes possam ser examinadas| Foto: Divulgação/Agência Saúde Mulheres a partir dos 40 anos com qualquer tipo de deficiência no Distrito Federal terão nesta sexta (30) e sábado (31) a oportunidade de realizar exames preventivos ao câncer de mama. Para isso, as secretarias de Saúde e da Pessoa com Deficiência vão liberar 100 mamografias gratuitas no Centro de Radiologia de Taguatinga, no Setor G Norte. Na abertura do primeiro dia da ação, às 9h, haverá uma palestra da oncologista Luci Ishii. O Distrito Federal ocupa o 11º lugar no Brasil em números absolutos de casos de câncer de mama, com uma estimativa de 700 casos novos por ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Este ano, o Outubro Rosa no DF tem como característica a descentralização dos atendimentos, levando os serviços públicos às regiões administrativas. O Centro de Radiologia de Taguatinga conta com equipamentos com regulagem de altura, o que permitirá examinar as cadeirantes que permanecem sentadas em posições mais baixas. Geralmente, o exame é feito com a mulher de pé. Intérpretes de libras auxiliarão nos dois dias as mulheres surdas que participarem da ação. Em 30 de setembro, o governador Ibaneis Rocha inaugurou um moderno e equipado Centro de Radioterapia no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Com investimento de R$ 9,1 milhões, o espaço é destinado a pacientes oncológicos e deve agilizar o tratamento da doença na rede pública de saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Muitos institutos públicos e privados aderiram ao Outubro Rosa, mas nem todos têm máquinas modernas que permitem examinar nós, mulheres que usam cadeira de rodas. Nesta sexta e sábado isso será diferente. Serão os dias D do Outubro Rosa, para marcar uma ação inédita voltada especialmente para a mulher com alguma deficiência”, afirma Rosinha da Adefal, secretária da Pessoa com Deficiência. Casos no DF De janeiro a agosto de 2020, a Rede de Saúde contabilizou 261 internações por câncer de mama no DF. Esse número não contabiliza quem está em fase de quimioterapia e ainda não passou por cirurgia. De acordo com a Secretaria de Saúde, no mesmo período, 7,6 mil mamografias de rastreamento foram agendadas. Nos primeiros meses de pandemia, a busca por exames no Brasil foi reduzida. Pesquisa realizada pela Agência Internacional de Pesquisa de Câncer (Iarc) aponta o câncer de mama entre os três tipos da doença com maior incidência no mundo (junto com câncer de pulmão e colorretal). Uma em cada quatro mulheres que têm câncer diagnosticado tem o de mama. No Brasil, segundo o Inca, a doença é o que mais acomete a população feminina, com aumento na incidência de casos a partir dos 40 anos de idade. [Olho texto=”Muitos institutos públicos e privados aderiram ao Outubro Rosa, mas nem todos têm máquinas modernas que permitem examinar nós, mulheres que usam cadeira de rodas. Nesta sexta e sábado isso será diferente” assinatura=”Rosinha da Adefal, secretária da Pessoa com Deficiência ” esquerda_direita_centro=”centro”] Autoexame O diagnóstico precoce ainda é a principal arma da mulher que possibilita o aumento das chances de cura. Daí a importância do conhecimento do próprio corpo por meio do autoexame, além do acompanhamento médico regular. Neste mês de outubro, a Secretaria da Mulher, que também é parceira nessa ação, tem rodado as regiões administrativas com o Ônibus do Mulher. O veículo foi transformado em um consultório móvel e aproxima o atendimento das pacientes, nas regiões com menor acesso ao serviço público de saúde. “Nossa proposta foi vencer as barreiras e as dificuldades impostas pela pandemia, levando atendimento às mulheres não podem sair de casa ou àquelas que não têm acesso aos serviços de saúde”, destaca a secretária da Mulher, Ericka Filippelli. Neste vídeo, a secretária da Pessoa com Deficiência faz um convite à participação das mulheres no Dia D do Outubro Rosa: ?

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HRT aumenta em 36% as cirurgias gineco-oncológicas

Mesmo com as condições adversas da pandemia, a Secretaria de Saúde conseguiu destinar mais salas de cirurgia para a onco-ginecologia do HRT | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) fez, entre janeiro e setembro deste ano, 280 cirurgias gineco-oncológicas. Foram cem procedimentos a mais que no mesmo período de 2019, o que representa um crescimento de 36% na produção de cirurgias da unidade. Esse aumento no número de cirurgias mostra que o perfil de atendimento do hospital mudou para fortalecer os serviços essenciais, conforme explica Renato Siqueira, diretor do HRT. “A unidade está assumindo sua missão como hospital terciário, tendo como objetivo aumentar as cirurgias oncológicas em todas as áreas”, explicou. Mesmo em um ano atípico por conta da pandemia da Covid-19, a Secretaria de Saúde conseguiu destinar mais salas de cirurgia para a onco-ginecologia do HRT, o que contribuiu para elevar o número de procedimentos feitos no hospital. Mesmo em tempos difíceis, foi possível fazer um trabalho eficaz e significante na vida das pessoas. [Olho texto=”A unidade está assumindo sua missão como hospital terciário, tendo como objetivo aumentar as cirurgias oncológicas em todas as áreas” assinatura=”Renato Siqueira, diretor do HRT” esquerda_direita_centro=”centro”] Novos leitos O HRT em breve vai ganhar dez novos leitos com suporte de ventilação mecânica e um de isolamento na nova Unidade de Cuidados Intermediários (UCI). Quando a nova ala entrar em operação, será possível aumentar a produção de cirurgias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na UCI, 50% dos leitos serão destinados a pacientes pós-cirúrgicos. Isso desafogará o Centro Cirúrgico, uma vez que pacientes recém-operados não precisarão permanecer no local sendo direcionados para a UCI. O pronto-socorro também será beneficiado com os novos leitos de cuidados intermediários. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Mutirão de Reconstrução Mamária no HRT

  Serão feitas, durante o mutirão, cirurgias de reconstrução da mama, mastectomia com reconstrução e tatuagem de aréolas | Foto: Vinícius de Melo/Agência Brasília   O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) iniciou, nesta segunda-feira (26), o Mutirão de Reconstrução Mamária que vai beneficiar 40 pacientes, já selecionadas. Serão feitas, durante o mutirão, cirurgias de reconstrução da mama, mastectomia com reconstrução e tatuagem de aréolas. Os procedimentos ocorrerão até o dia 30 de outubro e integram a campanha Outubro Rosa da Secretaria de Saúde. “Essa ação ocorre para devolver a autoestima dessas mulheres e diminuir o sentimento de mutilação que elas apresentam após os procedimentos necessários para tratamento do câncer”, destaca o diretor do HRT, Renato Siqueira. Para ele, o mutirão “é um trabalho árduo de toda a equipe do hospital em prol dessas pacientes”. Parceria O trabalho é fruto de uma parceria da Secretaria de Saúde com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – que contribuiu com próteses e materiais para a decoração do hospital -, profissionais da saúde de outras unidades e estados que se voluntariaram para compor as equipes. São médicos cirurgiões, anestesistas, enfermeiros e técnicos, entre outros. Ansiosa, a paciente Priscilla Costa aguardava o momento de entrar no Centro Cirúrgico. A cirurgia dela é uma mastectomia com reconstrução mamária. “Faltam palavras para descrever esse momento. Estou na luta contra o câncer e na expectativa para vencer a doença”, afirmou emocionada. Abertura A abertura do Mutirão de Reconstrução Mamária do HRT ocorreu na manhã desta segunda-feira (26). O diretor do HRT, Renato Siqueira, conduziu a cerimônia e inaugurou uma placa em homenagem a enfermeira Edna Flor, que faleceu em junho, e que será fixada no andar da Oncologia que receberá o nome da servidora. A secretária da Mulher, Éricka Fillipelli, participou da abertura e ressaltou a importância de realizar uma ação “grandiosa” e “ousada” como o mutirão do HRT. A secretária da Mulher, Éricka Fillipelli, ressaltou a importância de uma ação “grandiosa” e “ousada” como o mutirão do HRT | Foto: Vinícius de Melo/Agência Brasília “Em um tempo de pandemia, em que as pessoas estão perdendo a esperança, muitas vezes sem qualquer perspectiva para o futuro, vocês estão trazendo vida nova, perspectiva e esperança para a vida dessas mulheres e para tantas outras que precisam de ações como essa para voltar a acreditar”, declara Ericka Fillipelli. Silvio Ferreira, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica destacou o trabalho que será desenvolvido. “Parabenizo a todos os envolvidos na realização do mutirão de reconstrução mamária. Mesmo em tempos difíceis e mudanças de regras, desejamos que esse evento seja um sucesso”, afirmou. Também participaram do evento o deputado distrital Jorge Viana e o chefe de gabinete da vice-governadoria, Paulo César Chaves. As ações do Outubro Rosa no HRT começaram em 2015 com o objetivo de melhorar a autoestima e encerrar o ciclo das mulheres que venceram o câncer. A reconstrução mamária é uma cirurgia eletiva regulada e disponível na rede pública de saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde

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De servidora a paciente: história de uma voluntária do Outubro Rosa no HRT

A técnica de enfermagem Olívia Maria Passos, do HRT, descobriu um câncer de mama enquanto preparava uma surpresa para uma médica querida pela equipe: “Agora sou funcionária e estou paciente” | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF “No início do ano, a gente precisava fazer uma surpresa para a doutora Josiane. Eu a retirei da sala com a desculpa de que era para ela ver o que tinha no meu peito. Ela me levou para fazer a mamografia, a ecografia, marcou uma punção. Apareceu lesão nas duas mamas”. Esse relato é da técnica de enfermagem Olívia Maria Passos e a médica a que ela se refere é a mastologista Josiane Fernandes. Foi  Josiane quem idealizou o mutirão de reconstrução mamária há cinco anos, no Hospital Regional de Taguatinga. E Olívia, desde aquela época, trabalhou ativamente em cada edição. Neste ano, Olívia será uma das mulheres que serão atendidas na ação enquanto trabalha, à distância, por ainda estar em tratamento contra o câncer de mama. A técnica havia percebido um caroço em uma das mamas ainda durante as atividades do Outubro Rosa, em 2019. Embora tivesse consciência do risco, Olívia preferiu ignorar aquele nódulo e focar no trabalho que realizava preparando o ambiente com toda a decoração do centro cirúrgico para receber as pacientes e voluntários. Mas apenas no início de 2020, quando a sua filha percebeu a alteração no seio, que a servidora sentiu que realmente precisava investigar. E somente quando ela utilizou como desculpa o pedido para que a médica a examinasse, para poder preparar uma homenagem a uma das profissionais mais queridas da unidade, que ela precisou enfrentar a notícia da doença e encarar o tratamento. Olívia não quis passar por isso sozinha e fez questão de dividir o momento com as colegas, recebendo o apoio de todas. “Em março fiz o esvaziamento da mama com a reconstrução. Foi muito tranquila a recuperação. Não senti incômodos. No final de maio iniciei a quimioterapia e ainda estou fazendo o tratamento. Aí o cabelo caiu, mas quando começou a cair eu passei a máquina zero e não tenho problema em usar assessórios”, conta Olívia. E ela acrescenta: “Eu sou funcionária, e hoje estou paciente”. A servidora ainda está passando pelas sessões de quimioterapia, depois fará radioterapia e hormonioterapia. Neste Outubro Rosa, a paciente fará pigmentação do mamilo, pois depois da retirada e reconstrução imediata das mamas, na recuperação, algumas pequenas áreas necrosaram e ficaram mais brancas que o tom da sua pele. Todo o tratamento está sendo realizado na rede pública. Desde 2015, funcionários e voluntários se mobilizam para as ações do Outubro Rosa no HRT, incluindo a decoração das áreas do hospital | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde Voluntariado As ações do Outubro Rosa no HRT tiveram início em 2015 com o propósito de melhorar a autoestima e encerrar o ciclo das mulheres que venceram o câncer. Embora disponível na rede pública, a reconstrução mamária é uma cirurgia eletiva, podendo levar algum tempo para ser autorizada. A cada ano, o número de pacientes atendidas tem aumentado, assim como o número de voluntários. Na primeira edição foram 20 pacientes assistidas; em 2019, já foram realizados 73 procedimentos. Neste ano estão previstas 40 cirurgias, devido à pandemia. Além da parceria com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, que contribui com materiais para a decoração dos ambientes do hospital e próteses mamárias, profissionais da saúde de outras unidades e estados se voluntariam para compor as equipes. São médicos cirurgiões, anestesistas, enfermeiros, técnicos e outros mais. [Olho texto=”Esses servidores fazem diferença onde estão” assinatura=”Wendel Moreira, superintendente da região de saúde Sudoeste” esquerda_direita_centro=”centro”] Além disso, a comunidade também tem se sensibilizado durante os anos e garantido lanches para os trabalhadores, cafés e almoços. Entre os próprios servidores, há quem disponibilize seu tempo quando o plantão acaba, costurando as toucas dos profissionais, os lençóis e aventais das pacientes, tudo rosa. Com o tempo, as próprias pacientes que foram beneficiadas pelo mutirão, passaram a contribuir com os lanches. O superintendente da região de saúde Sudoeste, Wendel Moreira, exalta a atitude dos profissionais de saúde que somam forças para cuidar da saúde das pacientes. “Neste momento de pandemia e de todas as outras patologias que incidem sobre a população, eles se voluntariam preocupados com o seu próximo no momento de conversão de esforços. Eu vejo isso como uma virtude do profissional de saúde. Esses servidores fazem diferença onde estão”, destaca o gestor. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] São trabalhadores que atuam antes, durante e depois da ação para que tudo aconteça, cuidando de detalhes para fazer diferença na vida das pacientes. “Desde 2017 eu sempre faço uma lembrancinha, que é uma caneta decorada, para distribuir. É em torno de 150 canetas, para a ginecologia, maternidade e oncologia. De abril para maio eu já começo a planejar e fazer as coisas”, relata Olívia, que neste ano está fazendo as contribuições de casa. Ela planejou a ornamentação de casa, recortou os materiais e teve o auxílio das colegas para colocar tudo no lugar. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Mutirão de Reconstrução Mamária fará 40 cirurgias no HRT

O HRT vai redobrar os cuidados com o uso de Equipamentos de Proteção Individual, além de oferecer às pacientes o exame RT-PCR, que detecta a contaminação por coronavírus | Foto: Divulgação O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) vai fazer entre os dias 26 e 30 de outubro cerca de 40 cirurgias de reconstrução mamária, mastectomia com retirada total e reconstrução imediata dos seios e tatuagem de aréolas das mamas. Feito anualmente durante a campanha Outubro Rosa, o mutirão chega à quinta edição contando com equipes de profissionais de saúde voluntários que atuarão no Centro Cirúrgico, na enfermaria e no Centro de Material e Esterilização para atender as pacientes. Por causa da pandemia, o número de cirurgias teve que ser reduzido. No ano passado, foram feitos 72 procedimentos. Mas neste ano o mutirão oferecerá um novo serviço justamente para dar maior tranquilidade e segurança às pacientes: o exame RT-PCR, que detecta a contaminação por coronavírus. O hospital também vai redobrar os cuidados com o uso de Equipamentos de Proteção Individual, além de reforçar os serviços de limpeza, higienização e desinfecção em todas as áreas da unidade. “Queremos atender essas mulheres com total segurança, encerrando aqui, no HRT, um ciclo contra o câncer”, ressaltou Mônica Dias, supervisora do Centro Cirúrgico e uma das organizadoras do mutirão. Homenagem Neste ano, a organização do Outubro Rosa no HRT vai prestar homenagem póstuma à servidora Edna Flor, que durante anos cuidou da enfermaria de ginecologia. A homenagem acontecerá no primeiro dia do mutirão (26), quando a enfermaria será batizada com o nome da Edna Flor. A servidora faleceu em 11 de julho deste ano em um acidente de trânsito. Ela trabalhou na Secretaria de Saúde durante 25 anos. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Centro de Radioterapia do HRT será inaugurado nesta quarta-feira (30)

Centro tem recepção, salas de espera, consultórios e banheiros, tudo dentro da Lei de Acessibilidade | Foto: Agência Saúde Os pacientes oncológicos do Distrito Federal que necessitam de tratamento com radioterapia, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), serão beneficiados com uma nova unidade equipada com aparelho de última geração. O Centro de Radioterapia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) será inaugurado nesta quarta-feira (29) e irá atender, inicialmente, 25 pacientes por dia. [Numeralha titulo_grande=”R$ 9,1 milhões” texto=”é o valor total do investimento” esquerda_direita_centro=”centro”] Atualmente esse tipo de atendimento para os pacientes da Secretaria de Saúde era feito no Hospital de Base, que possui dois aparelhos, e no Universitário de Brasília, que tem um, bem como em unidades contratadas. Com a nova unidade em operação será possível acelerar os atendimentos e diminuir o tempo de espera pelo tratamento. Hoje, a fila para primeira consulta em radioterapia está em 134 pacientes. Obra A obra teve início em 8 janeiro de 2019 e foi concluída em abril deste ano. O investimento total do empreendimento foi de R$ 9,1 milhões, dos quais que R$ 3 milhões foram usados na compra do equipamento acelerador linear da empresa norte-americana Varian Medical Systems. Os recursos são provenientes do Ministério da Saúde em parceria com o Governo do Distrito Federal, que forneceu recursos humanos, terreno e conhecimento. Bunker: paredes de concreto de alta densidade vão impedir que a radiação se espalhe | Foto: Agência Saúde O prédio do Centro de Radioterapia ocupa uma área de 860 metros quadrados, ao lado do HRT. A sala onde foi instalado o acelerador linear foi construída com materiais especiais e paredes de concreto de alta densidade, chamada de bunker. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Essa estrutura é necessária para evitar que a radiação se espalhe no ambiente. O centro conta com recepção, salas de espera, consultórios, banheiros e todos os ambientes conforme a Lei de Acessibilidade.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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Aplicativo reduz contato pessoal e dinamiza rotinas no HRT

Secretaria de Saúde As mudanças de rotina com a chegada da pandemia afetaram todos os setores da saúde e despertaram a necessidade de criar novas formas de comunicação, a fim de evitar a contaminação por coronavírus entre as equipes de trabalho. No Hospital Regional de Taguatinga (HRT) um servidor da área de nutrição usou seu conhecimento de informática e criou um aplicativo para que a equipe fizesse registros, dispensando a necessidade de caneta e papel ou a partilha de outros materiais e equipamentos – e, consequentemente, com redução da possibilidade de contágio e de forma a agilizar os relatórios. Israel Alves da Silva é técnico em Nutrição e há três anos está lotado no HRT. Também formado em Tecnologia da Informação, Israel viu muitos de seus colegas adoecerem logo no início da pandemia. Foi quando buscou na tecnologia uma alternativa para diminuir o contato com materiais e superfícies entre os servidores. [Numeralha titulo_grande=”500 ocorrências” texto=”já foram registradas no aplicativo ” esquerda_direita_centro=”centro”] A saída encontrada pelo técnico foi a criação de um aplicativo. “Na verdade, o aplicativo é bem simples. Ele nasceu a partir de uma página que eu fiz com acesso ao e-mail que a gente já tinha. Então transformei um site gerencial em um aplicativo. Os relatórios são gerados para nós, para o nosso próprio trabalho, e facilitando o acesso aos indicadores”, relata Israel. Diretor do HRT, Wendel Moreira diz ser fundamental ter servidores com esse tipo de iniciativa. “Parabenizamos esses servidores por essa atuação em meio à crise. Eles são a razão e o significado puro de resiliência”, elogia o gestor. Atualmente o aplicativo é utilizado somente pelo Núcleo de Nutrição Dietética do hospital, que é composto por 25 técnicos em nutrição e 20 nutricionistas. Uma área do aplicativo pode ser acessada também pelos servidores que fazem uso do refeitório do HRT, para que avaliem a refeição do dia. Organização Desde que foi implementado, o aplicativo já registrou mais de 500 ocorrências que geraram relatório com informações como número de ocorrências de inconformidades, de limpeza e conservação, falta de pessoal e objetos na comida – como cabelo, por exemplo. Esses dados são repassados aos gestores da unidade e, também, para exigir o cumprimento das regras e do contrato pela empresa prestadora de serviço contratada para o fornecimento da alimentação hospitalar. Alguns dos resultados com o uso do aplicativo pelos servidores do setor foi a diminuição no uso compartilhado de computadores, de telefone, papel e prontuários, o acesso restrito em setores e menor aglomeração em salas. “A gente economiza de duas a três resmas de papel por dia, assim como o uso de impressora. Quando a chefia vai para uma reunião não precisa levar o material impresso, basta mostrar no celular, pois os relatórios estão sendo atualizados on-line, instantaneamente, o que ajudou muito o nosso trabalho”, destaca Israel. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre outras facilidades que o aplicativo garantiu para a equipe estão a marcação e a programação de férias e o abono direto no celular, sem necessidade de deslocamento do servidor até a chefia, bem como as adequações de escala, o que otimizou o tempo e o fluxo de trabalho. Também os murais de avisos e os vídeos de treinamento para paramentação e uso de Equipamento de Proteção Individual, além de reuniões por vídeo conferência que são disponibilizadas no aplicativo. O aplicativo também permite o acesso ao contracheque e ao sistema SEI, o que facilita significativamente o dia a dia dos servidores. O próximo passo será a ampliação do uso do aplicativo para os pacientes do hospital, para que eles possam avaliar as refeições servidas na unidade. Com a nova tecnologia será possível um retorno rápido à equipe responsável.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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Sala de acolhimento para familiares de pacientes do HRT

a iniciativa tem como objetivo minimizar angústias, incertezas e proporcionar acolhimento psicológico social. Foto: Divulgação | Secretaria de Saúde A situação imposta pela pandemia afeta bem mais do que a saúde física dos acometidos pela Covid-19. A doença também gera um processo de insegurança, medo e sentimento de impotência, tanto no paciente como nos seus familiares. Para dar suporte durante esse momento, o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) criou uma sala de acolhimento psicossocial aos familiares de pacientes infectados pelo coronavírus. Formada por uma equipe de psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e médicos, a iniciativa tem como objetivo minimizar angústias, incertezas e proporcionar acolhimento psicológico social, desenvolvendo um ambiente mais humano e acolhedor aos familiares durante a pandemia. Especialmente por meio de teleatendimentos, devido ao distanciamento social, mas excepcionalmente de forma presencial, para os parentes que vão ao hospital. “O intuito é favorecer a aproximação dos familiares com o paciente de uma forma indireta, já que nesse momento eles não podem ter acesso à área de isolamento. Promovendo a comunicação e o bom relacionamento da equipe de saúde com pacientes e familiares, diminuímos a ansiedade provocada pelo contexto de adoecimento, internação/isolamento, fortalecendo os sentimentos de esperança, segurança e de cuidado”, explica a coordenadora substituta de Psicologia do HRT, Adriana Andrade, uma das responsáveis pelo projeto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] No acolhimento, os profissionais desenvolveram várias ações para reduzir a distância e a insegurança vivida pelos pacientes e seus parentes. Entre elas, o teleatendimento aos familiares que buscam informações e para os internados conscientes que estão de posse de celular e já podem se comunicar. Além disso, videochamadas também são feitas na medida do possível, para aproximar mais os familiares dos acometidos pela doença, reduzindo as inseguranças e amenizando a saudade. “São ações que permitem à família cuidar do ente querido, mesmo que à distância. Acaba também sendo um processo de humanização em um momento tão delicado e desafiador para todos”, afirma Adriana Andrade. “Ao mesmo tempo, esse serviço pretende colaborar com a equipe que está na assistência direta ao paciente, à frente dos cuidados físicos, pois oferecemos cuidado e suporte às demandas psicossociais”, ressalta. Fluxo Também à frente da sala de acolhimento, a chefe do Núcleo de Serviço Social do HRT, Michelline Carvalho, explica que o fluxo de atendimentos começa quando o paciente com coronavírus é admitido no hospital. “O enfermeiro responsável pela área de Covid-19 encaminha o parente para a nossa sala, então começamos todo o suporte familiar, social e psicológico, enquanto o médico fica responsável por informar sobre a situação do paciente no boletim diário. É um tripé de responsabilidades”, comenta Michelline Carvalho. O serviço disponibiliza ainda suporte à comunicação de más notícias, como piora do quadro clínico e tomada de decisões em relação a cuidados paliativos. Inclusive, acolhe o familiar que se dirigir ao hospital para receber a notícia do óbito, com todo o suporte psicológico e orientações sobre o processo de luto e alternativas ao sepultamento presencial. “Vejo que esse serviço, com o tempo, vai se tornar o nosso legado pós-pandemia. Esse atendimento de qualidade poderá ser utilizado, no futuro, para familiares de pacientes oncológicos ou que estão em estado grave nas UTIs, por exemplo. De toda forma, é um suporte muito bem-vindo”, elogiou o diretor do HRT, Wendel Moreira. A sala de acolhimento psicossocial funciona todos os dias no hospital, das 7h às 19h. *Com informações da Secretaria de Saúde

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HRC retoma cirurgia geral e ortopedia nesta segunda (27)

HRC tem área especial de acolhimento para pessoas com sintomas de Covid-19 | Foto: Secretaria de Saúde A partir da próxima segunda-feira (27), os atendimentos de cirurgia geral e ortopedia voltarão a funcionar normalmente no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Tanto as atividades do ambulatório quanto as do pronto-socorro das duas especialidades estarão disponíveis para a população da Região de Saúde Oeste. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Todos os atendimentos que haviam sido transferidos para outros hospitais por causa da pandemia irão retornar. Todas as atividades da ortopedia e cirurgia geral voltarão normalmente a partir da segunda-feira. Isso só será possível por causa dos leitos de retaguarda que temos no Hospital Modular Anexo, destinados aos pacientes com Covid-19”, explica a superintendente da Região de Saúde Oeste, Lucilene Florêncio. Os atendimentos da ortopedia e cirurgia geral do HRC foram transferidos para os hospitais regionais de Taguatinga (HRT) e Santa Maria (HRSM) no dia 8 de junho, como estratégia para atender toda a demanda de pacientes acometidos pela Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Mesmo com os atendimentos das duas especialidades remanejados, foram mantidos no HRC pelo menos dois plantonistas de cirurgia geral por turno de trabalho. A ideia é prestar atendimento à demanda interna do hospital por pareceres e cirurgias, bem como atender pacientes críticos sem condições de transferência. Hospital Modular Inaugurado no último dia 13 de julho, depois de 33 dias em obras, o hospital modular anexo ao Hospital Regional de Ceilândia possui 73 leitos de internação para reforçar os atendimentos na unidade. Desde sua inauguração o hospital modular já está recebendo pacientes com Covid-19. Para garantir o atendimento na unidade foram convocados servidores contratados em processo seletivo temporário. Foram lotados 18 clínicos gerais, 30 enfermeiros e 100 técnicos de enfermagem, totalizando 148 servidores temporários. A estrutura comporta 70 leitos de enfermaria e outros três de isolamento, para receber pacientes com sintomas gripais e comorbidades. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Saúde ganha trinta respiradores

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal ganhou mais 30 respiradores (ventiladores pulmonares) para reforçar a estrutura dos hospitais públicos do Distrito Federal e ampliar a capacidade de atendimento da rede. O repasse foi feito nesta segunda-feira (6) pelo Ministério da Saúde e beneficiará cinco unidades hospitalares. Os aparelhos são essenciais para o tratamento de pacientes com a Covid-19, uma vez que realizam a função que deveria ser feita pelos pulmões. Em junho, a Secretaria de Saúde recebeu 200 respiradores do Ministério da Saúde só para atender aos casos graves de Covid-19. Os equipamentos foram distribuídos em 13 hospitais públicos e já estão ajudando pacientes acometidos pela doença. “Novamente, o governo federal e o ministro Eduardo Pazuello reforçam a saúde pública do Distrito Federal com mais essa entrega. Essa aquisição será de extrema importância para enfrentar o pico da pandemia e garantir um atendimento de qualidade à população”, afirmou o secretário de Saúde, Francisco Araújo. Os equipamentos entregues pelo Ministério da Saúde costumam ser divididos entre os modelos mecânico ou de transporte e emergência. Desta vez, todos os 30 ofertados são mecânicos. A distribuição Hospital de Base (HB) – 10  Hospital Regional de Samambaia (HRSam) – 7  Hospital Regional de Taguatinga (HRT) – 6  Hospital Regional da Asa Norte (Hran) – 6  Hospital Regional do Guará (HRGu) – 1 * Com informações da Secretaria de Saúde

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Hospital Regional de Taguatinga zera fila de cirurgias urológicas

O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) tem realizado cada vez mais cirurgias urológicas e, com isso, já conseguiu zerar a fila de espera pelo procedimento – que, muitas vezes, é essencial para o combate ao câncer. De janeiro até abril de 2020, foram feitas 52 cirurgias urológicas de alta complexidade. O secretário de Saúde, Francisco Araújo, ressalta que essa melhoria na assistência do HRT só foi possível graças aos investimentos que estão sendo feitos em saúde pelo GDF e pelo empenho e dedicação dos profissionais de saúde daquela unidade. Foto: Breno Esaki/Saúde-DF É bom frisar que mesmo enfrentando a pandemia da Covid-19, as cirurgias eletivas não pararam e não vão parar”. Ele acrescenta que “a Secretaria de Saúde tem dado todo o apoio e condições para que rede de saúde pública atenda cada vez melhor e de forma humanizada a população do Distrito Federal”. O diretor do HRT, Wendel Moreira, explica que a complexidade de cirurgias realizadas neste ano é muito maior. “Foram feitas cistectomias e ressecções por exemplo, cirurgias de grande porte e muito complexas. Até o ano passado, fazíamos cirurgias bem menores e mais simples”. A maior disponibilidade de leitos de retaguarda possibilitou a ampliação do número de cirurgias, zerando a fila em 2020. “Temos leitos de UTI para retaguarda, que são utilizados pelos pacientes nas primeiras 24h a 48h pós-cirurgia. Isso possibilita a realização de mais procedimentos cirúrgicos”, informa. Segundo Wendel, são cirurgias complexas, que duram de dez a doze horas. Mesmo com a pandemia, os procedimentos mais graves continuam sendo atendidos normalmente. “A fila de pacientes foi zerada e a meta agora é captar mais pacientes que estejam precisando”. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Equipe do HRT mantém atendimento a paciente oncológico

Mesmo diante da pandemia, o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) continua a atender aos pacientes oncológicos. O foco principal é acolher aquele que realmente tem uma necessidade mais urgente: ele não pode ficar exposto numa sala de espera, muito menos dentro de um consultório odontológico, ambiente insalubre e contaminado inerente à profissão e aos procedimentos odontológicos. “Estamos reduzindo os atendimentos em escala de contingenciamento. E mesmo assim, temos uma demanda considerável. O tratamento odontológico ao paciente oncológico aborda o manejo da cavidade oral frente aos efeitos adversos do tratamento antineoplásico, quimioterapia e radioterapia, como osteonecroses, pulpites e abcessos”, explica a cirurgiã-dentista do HRT, Emmanuelle Capellini. Acompanhamento De acordo com a dentista, o paciente oncológico precisa ser visto antes, durante e depois do tratamento oncológico. Antes, para adequar o meio oral a fim de reduzir focos de infecção que possam agudizar o início da quimioterapia e radioterapia.  Durante, porque o paciente vai sentir algumas alterações bucais, como xerostomia (boca seca), mucosite (aftas, úlceras, descamação da mucosa oral), disgeusia (alterações de paladar) e disfagia (dificuldade de engolir), entre outras alterações. E depois, porque os sintomas demoram um certo tempo para se normalizar. “Os trabalhos com os pacientes da oncologia – ambulatorial ou em internação – servem também como atividade educacional e orientações de cuidados. Isso ocorre enquanto eles estão realizando a quimioterapia (um vez na semana)”, afirma Emmanuelle.  Além disso, os atendimentos de urgência e respostas de pareceres para todos os pacientes, independente daqueles da oncologia, seguem acontecendo todos os dias na Unidade de Odontologia. * Com informações da Secretaria de Saúde/DF

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Caldeiras do HRT são retiradas do hospital

Símbolo de uma época em que os processos de trabalho eram mais poluentes e custosos, as caldeiras do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) foram definitivamente retiradas da unidade esta semana. A empresa responsável por levar os equipamentos usou um guindaste e um caminhão para levar os dois tanques, que estavam desativados desde junho de 2018. Para o diretor do HRT, Wendel Moreira, a retirada dos equipamentos defasados representa um marco histórico para o hospital, do compromisso do GDF em buscar processos mais eficientes e ecologicamente corretos. “Eram caldeiras poluentes, grandes, que usavam queima de óleo diesel. Era um símbolo de ineficiência no HRT. Tínhamos muita dificuldade de tirar essas caldeiras. Agora conseguimos, depois de 46 anos”, comemorou. Equipamento novo Ainda em 2018, elas foram desligadas e substituídas por quatro aquecedores elétricos, que esquentam toda a água utilizada no hospital de forma mais eficiente e benéfica ao meio ambiente. Além de não emitirem fumaça, economizam recursos, porque a queima de óleo diesel é mais cara do que o consumo de energia elétrica. Retirada Mesmo assim, as caldeiras permaneciam entulhadas nas dependências do HRT, como uma eterna lembrança do uso inadequado dos recursos públicos. Somente depois que a atual gestão da Secretaria de Saúde abriu um processo para os equipamentos serem leiloados, que eles foram retirados completamente do hospital. “Retirar essas caldeiras de vez representa, além do fim da poluição visual e sonora, um ganho de espaço físico, para instalarmos equipamentos ou servir como depósito. Ajuda o hospital, a equipe e a população”, comentou o chefe do Núcleo de Atividades Gerais e Manutenção Predial do HRT, Antônio Saraiva. A empresa responsável por levar as caldeiras antigas será responsável por dar a devida destinação aos equipamentos. *Com informações Agência Saúde

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GDF lança o Bolsa Maternidade

Débora Santiago é a primeira mãe a ser contemplada pelo novo programa do GDF | Foto: Sedes / Divulgação “Toda vez que olho para o meu filho, eu digo: você é o meu presente”, conta, emocionada, a dona de casa Débora Santiago de Souza, de 29 anos, mãe do valente Antônio Gabriel, de menos de um mês de vida. O bebê ganha peso e se recupera do nascimento prematuro na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital Regional de Taguatinga. “O próximo presente vai ser quando eu conseguir levá-lo para casa e poder usar todo esse enxoval, enquanto ele vai crescendo forte e saudável”, acrescenta a nova mãe. Quando Débora diz “esse enxoval”, ela se refere ao kit do Bolsa Maternidade (veja mais no vídeo abaixo). Ela é a primeira a ser contemplada pelo novo programa do Governo do Distrito Federal (GDF) voltado paras as famílias em situação de vulnerabilidade social, com crianças que acabaram de nascer. Veja mais no vídeo: A partir deste domingo, 10 de maio, Dia das Mães, as mamães de recém-nascidos no Distrito Federal passam a ter direito ao Bolsa Maternidade. O programa do GDF, promovido por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), tem o objetivo de oferecer o suporte material necessário para os primeiros dias do bebê. O benefício é ofertado em bens de consumo e vai atender mães de família com renda per capita igual ou inferior a meio salário-mínimo. Também é necessário comprovar residência no DF há pelo menos seis meses. Também têm direito ao benefício  pessoas em situação de rua incluídas na Política de Assistência Social. A bolsa – entregue na própria maternidade, junto ao banco de leite, onde é feito o parto – é composta por body fechado, cobertos, cueiro, culote, macacão longo, macacão curto, meia, toalha, casaco com capuz, fralda descartável, lenço umedecido e pomada anti-assadura. Vale destacar que, em caso de gêmeos, trigêmeos ou mais o benefício é concedido na mesma quantidade dos nascidos vivos. “Todas as fases da criança são importantes, mas os primeiros dias de vida são aqueles em que o bebê está completamente vulnerável. Então, decidimos estar mais próximas das famílias neste momento”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. “Mas lembrando sempre que precisa ser um acompanhamento contínuo e, por isso, para as fases seguintes já está instituído o Criança Feliz Brasiliense”, acrescenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As mães que integram o programa Criança Feliz Brasiliense também têm direito ao Bolsa Maternidade. Nesse caso é até mais fácil, pois o cadastro delas já está aprovado previamente e não precisa passar pelas análises documentais necessárias. Mesmo se a mamãe não solicitar o benefício até o nascimento do bebê, ela pode fazer o pedido até 30 dias após o parto. Neste caso é preciso ir a um Centro de Referência da Assistência Social (Cras), a um Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) ou a Centros Pop. Opção O programa Bolsa Maternidade se caracteriza, dentro dos benefícios socioassistenciais, como Auxílio Natalidade. E, além da possibilidade de ser solicitado como bens de consumo, é possível optar pela modalidade pecúnia. Neste caso, em parcela única de R$ 200 por criança nascida ou em situação de natimorto. Uma das idealizadoras do programa, a deputada federal Flávia Arruda enfatiza o retorno da iniciativa. “Fico feliz que esteja de volta. Um enxoval para a criança, a ajuda no aleitamento materno e um atendimento especial para as mães nos hospitais faz toda a diferença”, comemora. “Quando criamos esse trabalho, em 2008, atendíamos todas as mães que davam à luz nos hospitais públicos. O GDF agora retoma esse programa tão importante e eu parabenizo a secretária Mayara Rocha e o governador por isso”, complementa a parlamentar. Como solicitar Existem duas possibilidades. Uma delas é a tradicional, quando a pessoa segue até uma Cras, Creas ou Centro Pop. Ou, uma mais prática, rápida e fácil – como o Bolsa Maternidade está no e-GDF, aplicativo de serviços do Governo do Distrito Federal, basta baixar a ferramenta no celular (disponível pela App Store e Google Store) e proceder a solicitação. É importante ter em mãos a carteira de identidade ou algum documento oficial com foto, comprovante de renda familiar e comprovante de residência. Essas duas últimas informações também podem ser autodeclaratórias.   * Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Econômico

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Médico do HRT relembra atuação em Manaus contra a Covid-19

Em meio à pandemia global do novo coronavírus, os profissionais de Saúde têm enfrentado grandes desafios para oferecer o melhor tratamento possível a todos os pacientes da Covid-19. Acostumado com os desafios que a carreira médica traz cotidianamente, o médico emergencista Isaac Sanglard encarou mais um, entre os tantos que surgem na sua vida profissional: atuar voluntariamente, por dez dias, na cidade de Manaus, no Amazonas. Atuando há quase dois anos na Emergência do Hospital Regional de Taguatinga, e sempre atendendo casos graves que surgem a cada plantão, Isaac optou por trocar um possível descanso da rotina de trabalho, em que poderia usufruir no banco de horas positivas, para salvar vidas juntando-se à equipe da Força Nacional do Sistema Único de Saúde. “Me perguntam se é verdade o que está sendo retratado todos os dias pela imprensa. Eu digo: é verdade! É isso tudo mesmo”, afirma. Ele conta que com o passar dos dias os insumos foram diminuindo e no último plantão já não havia ventilador para todos os pacientes. “Cheguei ao ponto de escolher quem usaria o ventilador”, lembra. Rotina Isaac atuou no Hospital Delphina Aziz, unidade-referência no atendimento a pacientes com coronavírus na capital do Amazonas. A decisão de embarcar para outra cidade partiu dele e recebeu apoio da direção do HRT. “Me cadastrei e fui convocado para me juntar à segunda equipe da missão. Cheguei lá no dia 23 de abril e trabalhamos dia sim e dia não”, relembra. Para o diretor do HRT, Wendel Moreira, o médico “é um profissional acima da média e foi heroica a atitude dele de se dispor a enfrentar esse grande desafio em um cenário, até então, desconhecido. Ele é um grande emergencista, chamou para si a responsabilidade, mostrou grande valor como profissional e voltou de lá enriquecido de novas experiências. Sem dúvidas, todos ganhamos com isso”, destaca. Aprendizado “Depois dessa experiência, me considero melhor preparado para lidar com a Covid-19. Eu estava lá, participei e ajudei de alguma forma. É uma situação de calamidade, completamente nova. São protocolos que ainda não estão bem definidos, uma doença nova. Cheguei lá (em Manaus) em uma situação de incerteza na qual você tem que se adaptar e precisa pensar e agir rápido”, afirma o emergencista. O médico aproveita e orienta a população a ficar em casa. “Se cuidem, fiquem em casa e saiam somente para o que for fundamental. Não é brincadeira”. Aos colegas da medicina, ele deixa um recado: “para quem está trabalhando diretamente com a doença, eu sei que estão cansados. Tentem segurar a onda, é assim, todos se ajudando, espero que passe logo”, conclui. * Com informações da Secretaria de Saúde

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HRT ampliará capacidade de leitos voltados à Covid-19

Além de garantir o melhor atendimento aos pacientes com Covid-19, a revitalização será importante para melhorar a estrutura do HRT, que tem 46 anos. Foto: Divulgação/SES O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) tem passado por uma série de manutenções prediais, que contribuirão para ampliar a capacidade de atendimento e abrigar até 15 novos leitos de retaguarda, voltados aos pacientes com a Covid-19. A primeira etapa do processo contou com pinturas nas partes externas do ambulatório, pronto-socorro e banco de sangue, e a revitalização das redes elétrica e hidráulica da unidade. “Além de fazer as manutenções corretivas e estruturais, que há anos não são feitas no HRT, os reparos serão importantes para reformar as enfermarias que vão abrigar esses leitos de retaguarda”, informou o diretor do HRT, Wendel Alves. “Queremos ainda individualizar os leitos pediátricos dos adultos, para melhorar o atendimento aos pacientes com a Covid-19”, disse. Na avaliação do diretor do hospital, além de garantir o melhor atendimento aos pacientes com Covid-19, a revitalização dos espaços também será importante para melhorar a qualidade da estrutura do HRT, que completou 46 anos. “A renovação das partes externas já deu um novo ar ao hospital. Nunca houve aqui um processo de investimento tão grande na estrutura predial como agora. A população e os servidores merecem essas melhorias”, destacou Wendel Alves. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] De acordo o superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Valdir Soares, a enfermaria do HRT para pacientes adultos será voltada ao atendimento de retaguarda de pessoas que estão se recuperando da Covid-19. Em contrapartida, a enfermaria da pediatria será colocada no segundo andar do hospital, em um ambiente mais arejado. “Estamos reformulando todo o fluxo para receber os pacientes com coronavírus, garantindo o melhor atendimento deles nesse momento de exceção. Além disso, as reformas mostram todo o zelo que temos pela instituição”, disse o superintendente. Segunda etapa A próxima fase da manutenção está prevista para iniciar este mês, com a troca de tomadas, interruptores e esquadrias antigas por novas. Também será finalizada a pintura da fachada, do bloco principal, das torres, elevadores e do primeiro andar. Ao todo, mais de 15 mil metros quadrados de área serão pintados. O valor do contrato de manutenção predial foi orçado em R$ 1.496.662,52, com previsão de ser concluído pela empresa responsável até o segundo semestre deste ano. *Com informações da Secretaria de Saúde

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População indica locais para construção e reparo de calçadas

  Agora, população pode ajudar na indicação dos locais em que as calçadas precisam ser feitas ou reformadas | Foto: Paulo H Carvalho / Agência Brasília O GDF tem reformado e construído novas calçadas em Taguatinga, agora com a vantagem de que a população possa indicar locais onde as obras são mais necessárias. Basta entrar em contato com a Ouvidoria, no telefone 156 (opção 9), ou protocolar na administração regional indicação de endereços onde passeios públicos estão danificados e precisam de manutenção. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor de Urbanização da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Sérgio Lemos, garante que o local será vistoriado e poderá ser incluído na lista de obras a serem executadas na região administrativa. “Uma equipe irá ao local fazer um estudo. Se ficar comprovado a necessidade dos reparos ou da nova calçada, ela será feita”, garante. “É uma determinação do governador Ibaneis Rocha, que quer garantir a acessibilidade em todo o DF e a comunidade deve ajudar nesse trabalho”, ressalta Sérgio Lemos. O serviço será incluído no contrato, assinado em maio de 2019, de R$ 2,1 milhões para construção e manutenção de calçadas com acessibilidade em Taguatinga, que a Novacap mantém com uma empresa contratada por meio de licitação. Do ano passado para cá, quase cinco mil metros quadrados de calçadas, no valor de R$ 300 mil, foram reparadas em vários pontos da cidade – os principas deles ao lado do Serviço Nacional da Indústria (Senai), do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e próximo a uma das unidades do Detran-DF, a que fica no Setor de Industrias Gráficas de Taguatinga. O contrato é pago por demanda. Até este quarto mês de 2020 foram empenhados R$ 450 mil e estão sendo executados 600 metros de calçada na Avenida Hélio Prates, próximo ao Cemitério de Taguatinga. Ponto de grande fluxo de pessoas, os passeios estavam danificados e apresentavam grande risco para os pedestres. Segundo o diretor da Novacap, a ordem é quebrar toda a calçada e fazer uma nova. A previsão é terminar os trabalhos no cemitério até o final do mês, dependendo das chuvas, e iniciar a construção de mais 2 mil metros quadrados de calçadas no Centro de Ensino Fundamental 12 (CEF 12), que fica na QNG, na avenida Elmo Serejo, no trecho entre a Super Adega e o viaduto do centro da cidade, e na Avenida Samdu Norte, na altura do 2° Batalhão da Polícia Militar. O administrador de Taguatinga, Geraldo César de Araújo, diz que todos os locais escolhidos até agora acatam demandas da população. “São pontos de grande fluxo de pessoas, como o cemitério,  ou lugares onde as pessoas gostariam de caminhar mais, como a Elmo Serejo. A via é muito usada por moradores da QNL que gostam de caminhar até o centro, um trajeto de uns dois quilômetros”, contou. Segundo ele, no meio do trecho que receberá novo calçamento na Elmo Serejo ha um córrego de onde a comunidade costuma retirar água. “Até pedimos uma calçada mais resistente porque os caminhões sempre quebram o passeio Calçada não foi feita para carros”, reclama.

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GDF atualiza situação epidemiológica da Covid-19

Informações foram prestadas de forma inédita, em coletiva de imprensa transmitida em tempo real nas redes sociais do GDF | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília O Distrito Federal tem 34 casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus. Destes, cinco são fruto de transmissão local, quando houve contato com algum viajante infectado. Na capital, o cenário da Covid-19 tem 94 suspeitas descartadas e 191 sob investigação. A situação é monitorada de forma ininterrupta para que sejam adotadas medidas de prevenção e tratamento, e boletins serão emitidos diariamente às 12h e às 18h. Para conter a disseminação do vírus, gestores pedem apoio da população. Neste sentido, autoridades de saúde concederam, na tarde desta quarta-feira (18), coletiva de imprensa para atualizar a situação epidemiológica do DF. [Olho texto=”“Não há evidência de transmissão comunitária. Aqui, a maioria dos suspeitos são pessoas que vieram de viagens internacionais”” assinatura=”Eduardo Hage, infectologista” esquerda_direita_centro=”direita”] “Todo o governo tem trabalhado para que andemos na frente desse problema. Sabemos que é uma questão mundial. O trabalho da Secretaria de Saúde tem sido para achatar esse gráfico, para que tenhamos um domínio desse problema à luz de não parar os atendimentos nas unidades de saúde”, informou o secretário de Saúde, Francisco Araújo. Na ocasião, o infectologista Eduardo Hage explicou que o aumento de casos no DF segue ritmo identificado em outras unidades da Federação. “Embora tenhamos casos de transmissão local, não há evidência de transmissão comunitária. Aqui, a maioria dos suspeitos são pessoas que vieram de viagens internacionais”, esclareceu. Por isso, destacou o especialista, a distribuição geográfica não é importante neste momento. Atualmente estão internados no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) quatro crianças e três adultos com suspeita da doença, além da primeira paciente diagnosticada, que segue na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No agregado, a faixa etária predominante são adultos de idade avançada, segundo o subsecretário de Assistência à Saúde, Ricardo Tavares. Insumos De acordo com o subsecretário, ainda há estoque de insumos para realização dos exames de coronavírus, mas é preciso de apoio da população. “A doença está em crescimento exponencial, então há dificuldade de dizer até quando vai durar devido à grande demanda de pacientes. Somente casos que se enquadram como suspeitos devem fazer os exames”, avisou. A pasta trabalha na importação de materiais para evitar desabastecimento. A Secretaria de Saúde (SES) monitora diariamente a situação epidemiológica mundial e nacional referente à Covid-19, por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Gecamp/Cievs). Em estado de emergência em saúde para controle do coronavírus desde 29 de fevereiro, a capital tem estrutura operacional para gerenciamento da pandemia na capital. Nos próximos dias serão liberados 90 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI): 60 em Santa Maria, 15 no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e 15 no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Além disso, o GDF tem buscando recursos para que o Hospital da Polícia Militar e um hospital em Águas Claras possam receber parte da demanda. Distanciamento social O GDF tem adotado diversas medidas de distanciamento social com o objetivo de evitar aglomeração de pessoas – situação que propicia o contágio de forma célere e, consequentemente, pode levar à sobrecarga dos órgãos de saúde. São exemplos os decretos que suspendem atividades educacionais e em academias, que fecham museus e shoppings, autorizam o teletrabalho e determinam até ponto facultativo. No entanto, a conscientização da população para o problema é essencial. “O GDF tem tomado ações desde os primeiros indícios de que a infecção estava próximo ao DF. Fomos uma das primeiras unidades com medidas rígidas, que depois foram seguidas por outros Estados. A conscientização tem que ser geral. A população precisa contribuir senão não conseguiremos eliminar essa doença no DF”, solicitou o subsecretário de Assistência à Saúde. Imprensa remota As informações foram prestadas em inédita coletiva de imprensa realizada por transmissão digital nas redes sociais do governo, direto do Salão Branco do Palácio do Buriti, sem presença física dos veículos de comunicação. A medida faz parte dos esforços para evitar a aglomeração de pessoas e, assim, prevenir a proliferação do vírus. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Repórteres fizeram perguntas remotamente ao secretário de Saúde, Francisco Araújo, ao secretário adjunto de Assistência à Saúde, Ricardo Tavares, ao vice-presidente do Instituto de Saúde (Iges-DF), Sérgio Luiz da Costa, e ao infectologista da SES Eduardo Hage. Enfrentamento O Governo do Distrito Federal tem adotado inúmeras medidas para combater a disseminação do coronavírus (Covid-19) na capital. Muitas dessas ações são executadas de forma pioneira, com os cuidados e o tratamento especiais que a população do DF merece. A Agência Brasília atualiza, diariamente, as ações do GDF para combater o coronavírus.

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Região de Saúde Sudoeste reúne comitê de monitoramento

Uma das propostas da reunião é fazer uma rede de multiplicadores no atendimento de saúde | Foto: Secretaria de Saúde / Divulgação Gestores, diretores e demais representantes dos núcleos e direções da Região Sudoeste de Saúde se reuniram, nesta terça-feira (17), no auditório do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) para uma nova reunião do Comitê de Monitoramento de Emergências de Saúde Pública da Região de Saúde Sudoeste (Cmesp Sudoeste). Na oportunidade foram discutidas as atualizações do Plano de Contingência para o Novo Coronavírus e o plano de ação da região de saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A iniciativa visa subsidiar a área técnica acerca da assistência aos possíveis casos de Covid-19, com definição do fluxo de encaminhamento e monitoramento dos pacientes para isolamento domiciliar. “O cenário da epidemia muda a cada dia. E, por isso, o comitê vem avaliando e trabalhando as ações de enfrentamento ao novo coronavírus. O objetivo é atualizar as informações e o fluxo de atendimento para garantir a saúde dos servidores, colaboradores e da população”, destaca o superintendente da Região Sudoeste de Saúde, Luciano Agrizzi. O comitê ainda destacou a importância de otimizar a comunicação e os recursos técnicos da região de saúde, fez recomendações sobre as medidas de proteção para profissionais e pacientes, e ainda sobre a importância do cumprimento do plano de ação para o enfrentamento à pandemia. “Monitorar a situação epidemiológica do território da Região Sudoeste, em tempo oportuno, é uma forma de colaborar com medidas mais eficazes, e assim garantir a saúde da população”, pontua o diretor de Atenção Primária da Região Sudoeste, Rodrigo Miranda. Uma das propostas da reunião é fazer uma rede de multiplicadores nas áreas médicas e de assistência na região de saúde. A ideia é promover o compartilhamento de discussões, atualizações e ações tratadas no comitê de monitoramento. Cmesp O Comitê de Monitoramento de Emergências de Saúde Pública da Região de Saúde Sudoeste foi instituído em 10 de março, com o objetivo de avaliar e acompanhar, no âmbito da Região Sudoeste, questões inerentes ao contexto epidemiológico do novo coronavírus. Algumas das atribuições do comitê são: analisar os padrões de ocorrência, distribuição e confirmação dos casos suspeitos de Covid-19; elaborar os fluxos e protocolos de vigilância, assistência e laboratório para o enfrentamento no âmbito do SUS DF; e organizar ações que visem a capacitação dos servidores, de forma a ampliar o potencial de resposta para essa emergência de Saúde Pública. O comitê vem atuando de forma conjunta e em parceria com outros órgãos e setores internos e externos à Secretaria de Saúde, e atuará por um período de seis meses podendo haver a prorrogação por períodos consecutivos, após análise da situação epidemiológica da ocorrência do Covid-19, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) do Distrito Federal.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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HRT: reunião sobre coronavírus e dengue para servidores

Participaram da reunião cerca de 70 servidores, entre gestores, médicos, residentes e demais profissionais da área assistencial do HRT | Foto: Secretaria de Saúde / Agência Brasília O Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (NCIH) do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) promoveu, nesta sexta-feira (13), uma reunião científica sobre novo coronavírus e dengue. O objetivo é atualizar os profissionais, promovendo uma assistência segura no atendimento hospitalar. Os profissionais tiraram dúvidas sobre o serviço e o fluxo para os possíveis casos. “A iniciativa visa uma ampla divulgação para identificação rápida e eficiente das doenças. Com isso, espera-se o cumprimento do fluxo de atendimento com medidas de proteção para pacientes e profissionais, desde o acolhimento até os possíveis encaminhamentos”, destaca a chefe do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar, Maria Clara Boudens. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Voltado para servidores, o evento foi uma oportunidade para a equipe assistencial aprimorar conhecimentos. Foram discutidos protocolos e medidas de prevenção e procedimentos específicos no atendimento de casos suspeitos, desde entrada no Pronto Socorro até a internação. A capacitação foi ministrada pelo infectologista Manuel Palácios, que destacou as formas de transmissão e as medidas de prevenção do novo coronavírus (SARS-CoV-2). “A transmissão do novo coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, tais como gotículas de saliva e aperto de mão. Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão”, pontua Manuel Palacios, enfatizando os riscos da dengue para gestantes e a evolução dos pacientes para os casos mais graves da doença. Participaram cerca de 70 servidores, entre gestores, médicos, residentes de medicina, técnicos e demais profissionais da área assistencial do HRT. Novo vírua O Covid-19, nome da doença causada pelo novo coronavírus, pode apresentar sintomas semelhantes ao de uma gripe comum. Por não possuir sinais específicos, em casos de suspeita só é possível confirmar a contaminação por meio de testes feitos em laboratório.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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Pediatria do HRT estimula crianças em atendimento a lerem

Esperar por atendimento médico em clínicas e hospitais, principalmente com crianças, pode ser uma experiência cansativa e estressante. Mas no ambulatório da Pediatria do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) esse momento é de aprendizado. A Pediatria do HRT criou o Espaço Leiturinha, que torna a sala de espera um local agradável, diferenciado e de estímulo à leitura. Foto: Saúde/Divulgação  “As crianças ficam ociosas esperando a consulta e os pais precisam distraí-las.  A iniciativa tem o objetivo de usar esse tempo de forma benéfica, diminuindo o tempo na frente das telas com o uso do celular. Ainda buscamos incentivar o hábito da leitura”, destaca a pediatra Fabrícia Rocha. Enquanto aguardam ser atendidas, crianças e adolescentes são convidados a escolherem livros que sejam de seu interesse, com ou sem a participação de seus pais, para ler ou simplesmente folhear. Esses livros geralmente acompanham os pacientes na consulta, trazendo calma para a criança e mais possibilidades de avaliação para os profissionais. É o caso do pequeno Arthur Miguel Santana (2). Ainda não sabe ler, mas com o livro em mãos aponta para as figurinhas e vai criando a história. Com isso a pediatra tem mais recursos para avaliar o pequeno. “Elas ficam mais tranquilas na consulta. E o livro nos ajuda a avaliar os aspectos do desenvolvimento, como a concentração e o desenvolvimento neuropsicomotor de acordo com a faixa etária de cada uma”, ressalta a pediatra Fabrícia. Acolhida Foto: Saúde/Divulgação O projeto oferece uma acolhida humanizada, lúdica, e incentiva crianças e adolescentes a lerem mais. É visível a satisfação das crianças ao se depararem com os livros. Manuseiam, brincam e compartilham histórias com curiosidade e atenção.  Segundo depoimentos dos pais e responsáveis, a atividade é muito positiva, pois além de lúdica, incentiva a leitura e acalma a meninada no ato da espera.     “Acho bacana, ajuda a passar o tempo mais rápido. Sempre que ela vem para a consulta pede para ir ao cantinho da leitura. A leitura acalma a minha filha”, destaca a dona de casa Cleonice Ferreira, de 36 anos. “Acho interessante, desperta a curiosidade da criança. Até os menores se distraem com as imagens”, pontua a operadora de caixa, Débora Rodrigues, de 29 anos. O Espaço Leiturinha dispõe de livros infanto-juvenis que foram doados pelos profissionais, pela comunidade, e pelos próprios usuários.  A orientação é que os livros sejam lidos e devolvidos, porém não é proibido levar para casa, já que a equipe da pediatria compreende que nem todos têm acesso aos livros.

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Odontologia do HRT alivia dor de pacientes em UTI

A falta de tratamento para os pacientes em cuidados paliativos resulta em mais desconforto. A assistência preventiva e os tratamentos minimizam sofrimento e desconfortos. Foto: Divulgação   O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) conta com uma equipe de cuidados paliativos multiprofissional. A odontologia é um diferencial no suporte aos pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e aos que estão em cuidados paliativos de diversas especialidades, como os da oncologia. Essa assistência promove uma melhor qualidade de vida para as pessoas que enfrentam  doenças que ameaçam a vida. “Na Unidade de Odontologia as pessoas em cuidados paliativos são atendidas por toda a equipe de profissionais, de diversas especialidades, com ênfase nos atendimentos oncológicos. Estes pacientes são atendidos em todas as suas necessidades dentro das condições gerais de saúde de cada um”, destaca a dentista, Emmanuelle Capellini.    A melhora da condição bucal e o acompanhamento de profissionais qualificados diminuem as ocorrências de doenças respiratórias entre pacientes de alto risco, principalmente, os pacientes internados em UTI. Esses cuidados asseguram uma boca mais saudável, livre de infecção e dor. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] A falta de tratamento para os pacientes em cuidados paliativos resulta em mais desconforto, comprometendo ainda mais a qualidade de vida desses doentes. A assistência preventiva e os tratamentos minimizam sofrimento e desconfortos.    A dona de casa Adair Santos, 66 anos, iniciou os cuidados odontológicos no HRT em outubro de 2019. Adair faz tratamento oncológico e foi encaminhada para o atendimento odontológico para ter condições de continuar o tratamento quimioterápico. Antes de ser atendida, a dona de casa sofria com dores e alteração no paladar. Com isso, não conseguia nem se alimentar direito, o que a deixava ainda mais debilitada.     “Eu estava muito fraca, tudo doía, eu já nem conseguia conversar ou escovar os dentes. Quando soube que teria um atendimento odontológico, com direito a laserterapia, eu me emocionei. Antes eu nem sabia que existia esse tipo de assistência. O atendimento aqui é de excelência”, disse Adair. Cuidados Para as pessoas que fazem quimioterapia ou radioterapia na Unidade de Oncologia do HRT, a equipe oferece uma preparação para receber o tratamento, prevenindo lesões e auxiliando na diminuição das dores. A equipe também realiza a laserterapia para minimizar os efeitos dos quimioterápicos, como os processos inflamatórios que ocorrem na mucosa, e que trazem muito desconforto. “É preciso ter a visão do paciente como um todo, de forma integral. As pessoas chegam com dores e somos inseridos nesses cuidados, minimizando a dor e o sofrimento”, ressalta a dentista, Aline Mirian do Nascimento. A assistência conta com o apoio de residentes do Programa de Residência Multiprofissional em Terapia Intensiva na área de Odontologia. Os futuros profissionais ganham conhecimento para a profissão e lições para a vida. Cuidados bucais “No cuidado paliativo é gratificante visualizarmos a pessoa aliviada com o tratamento que vem recebendo. Ao conseguir aliviar os sintomas eu me sinto realizada”, afirmou a residente Thais Oliveira. Além de diagnosticar e tratar as alterações bucais, a equipe também orienta sobre o correto manejo dos cuidados bucais básicos diários para a equipe multiprofissional, e promove a conscientização da saúde bucal para os pacientes, familiares e cuidadores.

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Pacientes especiais do HRT têm recursos diferenciados   

A inclusão do colchão estabilizador, hoje é utilizado em 30% dos atendimentos, proporciona maior conforto ao paciente. Foto: Divulgação/Saúde-DF A odontologia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) conta com recursos que proporcionam melhor assistência aos pacientes que apresentam algumas necessidades especiais. São utilizados colchões à vácuo, estabilização protetora, abridor de boca de silicone e musicoterapia. A utilização desses recursos facilita o atendimento, proporcionando conforto e segurança para pacientes e profissionais.  “A adoção de medidas facilitadoras e a atuação de uma equipe coesa facilita o processo. A utilização do colchão à vácuo, por exemplo, permite a acomodação do paciente na cadeira odontológica de forma mais confortável, sobretudo para os pacientes que têm paralisia cerebral ou apresentam uma debilidade muscular”, destaca a dentista Andréia Aquino Marsigli.   A equipe conta com dentistas e técnicos de higiene bucal, que atendem crianças, adultos e idosos. São pacientes diagnosticados com transtorno de espectro autista, com deficiência mental, com Síndrome de Down, distúrbios psiquiátricos e paralisia cerebral, entre outras alterações. Esses pacientes com necessidades especiais têm maior suscetibilidade para o desenvolvimento de alterações bucais, pois muitos não permitem a realização dos cuidados de higienização.        O paciente Ângelo Santos, 51 anos, tem uma situação clínica que necessita de uma atenção odontológica diferenciada. Ângelo foi diagnosticado em estado vegetativo, após ter sido atropelado por uma motocicleta. Para atendê-lo é preciso do suporte do colchão à vácuo, que proporciona o posicionamento adequado e seguro na cadeira odontológica. Os cuidados nesse atendimento também exigem o uso de um abridor de boca e faixas estabilizadoras. A musicoterapia é outra parceira nesse tipo de atenção. Ângelo foi atendido ao som de marchinhas de Carnaval, pois a cuidadora do paciente informou que ele ama samba.    “A odontologia aqui é de excelência. O colchão é incrível, pois permite que o paciente fique na cadeira sem a preocupação de que possa cair. Proporciona maior segurança e conforto para o paciente”, ressalta a irmã de Ângelo, Idione Santos, 54 anos. Equipamentos A inclusão do colchão estabilizador, que hoje é utilizado em 30% dos atendimentos, proporciona maior conforto ao paciente, principalmente aos que apresentam movimentos involuntários ou dificuldades motoras. O colchão à vácuo se modela ao corpo do paciente e cria uma superfície firme e uniforme, que apoia as estruturas anatômicas, limita delicadamente os movimentos, sem que haja contenção mecânica ativa. “Esse recurso permite um relaxamento do paciente e isto ocasiona uma redução no tempo de atendimento. E, em muitos casos, facilita também a execução de mais procedimentos na mesma sessão, pois o conforto do colchão influencia diretamente na colaboração do paciente durante a consulta”, pontua Andréia Aquino. As faixas estabilizadoras são utilizadas para manter o paciente seguro na cadeira odontológica. De forma lúdica, a equipe da odontologia informa aos pacientes que se trata de um cinto de segurança. Com isso é possível manter uma maior cooperação, e assim mantê-lo estável na cadeira. Inovação Alguns pacientes têm dificuldade de abrir a boca para a realização da higiene bucal ou mesmo de manter a boca aberta para a realização dos procedimentos odontológicos. Diante da dificuldade apresentada pelos pacientes com necessidades especiais, a odontóloga do HRT, Andréia Aquino, desenvolveu um abridor de boca de silicone, que é utilizado em mais de 90% dos pacientes. Por ser de silicone, o abridor promove a estabilização da abertura bucal sem causar lesão na mucosa ou nos lábios dos pacientes. Os pacientes ainda contam com músicas e vídeos na hora do atendimento. A musicoterapia e a oferta de filmes ou animações auxiliam para aclamar e distrair os pacientes.   A escolha do repertório tem que ser aprovada pelo paciente, que em algumas situações sinaliza se está gostando.    *Com informações da Secretaria de Saúde

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Autoestima de pacientes é avaliada após reconstrução mamária

As pacientes trocaram informações e puderam avaliar, por meio de formulário, como anda a autoestima após a reconstrução mamária. Foto: Divulgação/Saúde-DF Um encontro realizado no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), no último sábado (15), reuniu pacientes do HRT que passaram por cirurgia plástica para corrigir sequelas do câncer de mama. A iniciativa, além de promover uma confraternização ente pacientes e profissionais do hospital, visa avaliar a autoestima dessas mulheres que passaram por reconstrução mamária.    “Em outubro foi iniciado um estudo para avaliar o impacto da reconstrução da mama na autoestima dessas mulheres. Então, fizemos uma confraternização para socialização entre elas e com a equipe que as atendeu. E para darmos continuidade na avaliação”, informa a responsável técnica da cirurgia plástica do HRT, Izabelle Montanha.  O encontro foi um café da manhã, com música ao vivo e uma linda decoração. Durante o evento, as pacientes trocaram informações e tiveram a oportunidade de avaliar, por meio de formulário, como anda a autoestima após a reconstrução mamária. Profissionais A professora Heloisa Helena Lara, 42 anos, foi diagnosticada com câncer de mama em fevereiro de 2018, quando começou a fazer tratamento no HRT. Em outubro de 2019, fez a reconstrução total da mama. Ela ressalta a importância da intervenção cirúrgica para a sua autoestima: “Antes da cirurgia estava me sentindo muito triste e ansiosa. Atualmente, estou me sentindo muito feliz, com a minha autoestima recuperada, realizada e agradecida eternamente a Deus, às minhas médicas e a toda a equipe que me atende no HRT”, disse. A paciente também relatou o quanto a equipe de profissionais do HRT foi importante durante todo o tratamento. “Toda a equipe do hospital é maravilhosa, sempre nos tratam com maior respeito e carinho. Só tenho a agradecer. Nosso atendimento aqui tem sido excelente, um atendimento muito humanizado”, afirma a professora Heloisa. Após a compilação dos dados, o estudo será publicado em revista científica. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Libras: IFB e Secretaria de Saúde reforçam parceria para 2020

O Instituto Federal de Brasilia (IFB) inicia nesta terça-feira (11) mais uma turma de formação em Língua Brasileira de Sinais (Libras) para os servidores da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). A parceria, firmada em 2019, trata da oferta de formação em Libras. Até o momento 300 servidores já foram capacitados no primeiro módulo, ministrado pelo IFB. Para o programa da nova capacitação, a equipe de professores, todos fluentes em Libras, apresentará mais um módulo com o conteúdo programático focado em metodologia específica para a área de atendimento ao público. A atividade será ministrada pelo professor do IFB Leandro Torres, mestrando em Estudos da Tradução na Universidade de Brasília (UnB). O professor, que é surdo, atuando no campus da UnB em Taguatinga. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre os diferenciais do curso estão as dinâmicas próprias de ações inclusivas e a abordagem para um atendimento ao público mais humanizado. Além disso, o material didático será disponibilizado de forma online e apresenta imagens ilustrativas. A aula inaugural será terça-feira (11), no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), para 40 servidores da secretaria. Ainda neste semestre serão disponibilizadas mais 80 vagas para o curso intermediário, com realização prevista para o campus da UnB na Asa Norte. “A oferta desses cursos é um grande benefício à comunidade surda. Eles se sentem mais seguros e bem atendidos, sem passar por constrangimentos na hora do atendimento”, relatou a professora de Libras do IFB Valdilene Chaves Furtado de Oliveira. “Hoje o IFB tem um quadro de professores altamente qualificado para formação profissional em atendimento às especificidades da sociedade. Estamos abertos para dialogar com as instituições que prestam serviço à população e, principalmente, para apoiar ações que vão ao encontro da legislação de inclusão social vigente. Além disso, as atividades reforçam a missão do IFB como fomentador social na ampliação de atendimento ao cidadão surdo do Distrito Federal”, esclarece a coordenadora de Políticas Inclusivas do IFB, Alessandra do Carmo Fonseca. SERVIÇO: O quê: aula inaugural de Libras para servidores da SES/DF Quando: 11 de fevereiro (terça-feira), às 14 horas Onde: Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Setor C Norte, Área Especial 24   * Com informações do Instituto Federal de Brasília

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Farmácia do HRT tem número recorde na produção de manipulados

  Os farmacêuticos já transformam os princípios ativos de 86 medicamentos em soluções orais e xaropes, distribuídos para a rede pública de saúde. Foto: Geovana Albuquerque/Saúde-DF A farmácia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) manipulou mais de mil litros de medicamentos durante o ano de 2019. É uma produção média de 90 mil mililitros por mês. A produção alcançou um número recorde desde que começou a ser realizada em 2014, quando foram produzidos 400 mililitros no ano. Em 2019 foram produzidos 1.062 litros de xaropes e 1.244 litros das outras soluções. “O maior benefício da manipulação desses medicamentos é a segurança dos pacientes, pois eles têm a garantia de que o medicamento vai ser ministrado na concentração e na quantidade certa”, destaca a farmacêutica Eva Ferraz. Os farmacêuticos já transformam os princípios ativos de 86 medicamentos em soluções orais e xaropes, que são distribuídos para toda a rede pública de saúde do Distrito Federal. Além dos medicamentos, também são preparadas soluções para a realização de exames, como o de diagnóstico de câncer no colo do útero.    As demandas começaram no atendimento à UTI Neonatal do hospital, ao ser percebida a dificuldade e o tempo dispensados na diluição dos comprimidos administrados nos bebês internados.  Hoje a farmácia do HRT manipula medicamentos para crianças, adultos, idosos e pacientes em cuidados paliativos.   Além do fornecimento dos manipulados para a rede hospitalar, a farmacotécnica também disponibiliza os medicamentos para os pacientes que são atendidos nos ambulatórios. Em 2017, quando teve início a quantificação do número de pacientes, foram atendidos 488, em 2019 chegaram a ser atendidos 1.674 pacientes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] O sobrinho da diarista Raimunda Gonçalves, de 35 anos, faz uso da medicação manipulada. O bebê tem toxoplasmose congênita, e o único medicamento para o tratamento é em comprimido. “O meu sobrinho é um bebê, e assim fica mais fácil para os pais, que não têm dificuldade em administrar a medicação”, pontua a diarista Raimunda. Para melhor orientar pacientes e cuidadores, a equipe da farmácia desenvolveu uma etiquetagem com cores para melhor orientar quanto aos horários e a quantidade a ser usada da medicação. Com isso, pessoas com dificuldade na leitura podem se orientar pelas cores das etiquetas, evitando o uso incorreto do medicamento, que pode atrapalhar no tratamento. A farmácia do HRT é a única da rede pública a realizar esse tipo de trabalho. Todo processo de manipulação é conduzido por profissionais capacitados da farmácia do hospital, que conta com infraestrutura e equipamentos adequados.   *Com informações da Secretaria de Saúde

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Pacientes do HRT ganham Wi-Fi Social

Foram instaladas duas antenas de distribuição de sinal Wi-Fi com capacidade de 200 acessos simultâneos na área da Emergência do Hospital Regional de Taguatinga. A partir desta terça-feira (21), os pacientes e acompanhantes que buscam atendimento no pronto-socorro passam a ter acesso ao Wi-Fi Social, instalado no local.  O sinal está disponível nas áreas de acolhimento, triagem e internação do PS. O benefício é uma parceria da direção do HRT com a secretaria de Ciência e Tecnologia do Distrito Federal. A paciente Victória Souza Santana (foto) estava aguardando ser chamada para a triagem de classificação de risco quando viu o cartaz do Wi-Fi Social colado na parede. Logo conectou seu aparelho e tranquilizou os familiares sobre sua saúde. “Estou sem internet no telefone. Foi muito bom encontrar wi-fi aqui. Assim consigo responder a minha família que está preocupada perguntando como eu estou”, afirmou a usuária. Foto: Secretaria de Saúde/Divulgação Victória buscou a emergência para a especialidade de ortopedia. “Acordei com um estalo no pescoço e meu corpo paralisou. Somente depois das 13 horas os movimentos foram voltando e eu consegui vir no hospital”, relatou a paciente que estava acompanhada da mãe. Para o diretor do hospital, Wendel Moreira, essa inovação tecnológica ajuda no serviço de saúde. “Muitas vezes, o paciente precisa de uma informação ou se comunicar com alguém e tem uma limitação no seu pacote de dados. Com o Wi-Fi Social ele tem a possibilidade de se comunicar, conforme a sua necessidade. Acredito que esse serviço atenderá especialmente os usuários mais carentes”, declarou o diretor do HRT. Ele ainda agradeceu ao secretário de Ciência e Tecnologia, Gilvan Máximo, pelo atendimento à solicitação. Outros hospitais que já disponibilizam o serviço são os do Gama e Santa Maria, além das Unidades de Pronto Atendimento (UPAS).  * Com informações da Secretaria de Saúde

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Vigilância Ambiental promove ação na Emergência do HRT

Ação promovida pela Vigilância Ambiental tem equipes percorrendo vários locais para levar esclarecimento sobre endemias à população. Foto: Divulgação/Saúde-DF Agentes da Vigilância Ambiental estão prestando esclarecimentos à população na Emergência do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), nestas quarta (15) e quinta-feiras (16). Os pacientes que aguardam pelo atendimento têm a oportunidade de observar o mosquito Aedes Aegypti, escorpiões, barbeiro e ratos empalhados, ao mesmo tempo em que recebem informações sobre as doenças transmitidas por esses bichos. A equipe também orienta sobre as formas de prevenção. “Eu nunca tinha visto um mosquito assim de perto. Sempre vi pela televisão. Eu achei interessante porque eles têm desde a larva até o mosquito formado, além de informações sobre o rato, coisas que eu não sabia”, comentou a paciente Ilda Amaral Lucindo, que foi ao HRT em busca de atendimento oftalmológico. Ilda contou que sua irmã foi picada pelo mosquito da dengue no ano passado e precisou de atendimento médico. “Ela já tem 72 anos, ficou muito mal e teve de ficar internada. Agora, é mais fácil identificar o mosquito e ficar alerta com os cuidados”, disse. Outra paciente que sentiu curiosidade ao se deparar com os animais foi Sâmia Santos Lima. Ela buscava atendimento na Ortopedia e aproveitou a espera para se informar. “Eu achei interessante porque muita gente não conhece o mosquito, os tipos de escorpiões venenosos e a ratazana, que também causa doenças”, elencou. “Informar a população se reverte em benefícios aos próprios usuários da rede. A Região de Saúde Sudoeste tem trabalhado com vários agentes, inclusive de outras instâncias, como as administrações regionais e outros órgãos do governo, para divulgar os sintomas das doenças causadas por esses animais, ensinando a como se prevenir e onde buscar atendimento”, avalia o superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Luciano Agrizzi. Ação educativa A ação educativa é promovida pela Vigilância Ambiental, que tem equipes percorrendo as unidades de saúde, escolas e outros estabelecimentos para levar esclarecimento sobre as arboviroses e outras endemias à população. A equipe também distribui material informativo para reforçar os cuidados na prevenção aos insetos. Dados do último Informativo Epidemiológico da Secretaria de Saúde, divulgado no final de 2019, mostram que o Distrito Federal registrou 50.464 casos suspeitos de dengue, dos quais 48.847 (96,8%) são de residentes no DF e 1.617 (3,2%) provenientes de outros estados. Dentre os casos confirmados, 48 evoluíram para óbitos, 74 são casos graves que sobreviveram e 873 foram casos de dengue com sinais de alarme. O próximo boletim deve ser publicado na segunda quinzena de janeiro. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Crianças internadas no HRT celebram a alegria do Natal

A celebração natalina da pediatria do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) foi organizada por diferentes grupos de voluntários que foram à unidade levar alegria e esperança às crianças internadas. Além da enfermaria pediátrica, as crianças que se tratavam no pronto-socorro também receberam visitas. O brilho nos olhos e o sorriso espontâneo marcavam os rostos de Stella e de seu pai, Alberto Márcio Viana Coelho. Eles deram entrada no pronto-socorro do HRT no final da manhã de quarta-feira (11) com diagnóstico de pneumonia. Poucas horas depois, chegaram o Papai Noel e os super-heróis. “Eles são simpáticos. Foi legal”, dizia a menina. Já o pai fez questão de ressaltar o atendimento que estão recebendo na unidade, com rapidez e atenção. “Colocaram no computador, o médico atendeu, quando veio para a internação já foi medicada, seguiu para o raio-X e fez exame de sangue. No raio-X, o técnico trouxe o exame dela para eu entregar ao médico. Onde você tem isso? O hospital está de parabéns!”, comemorou. Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde Na enfermaria, quem acompanhava tudo muito atenta era Maria Alice. Internada desde o dia 9 deste mês para tratar uma infecção urinária, a pequena se encantou com a representação do nascimento do Menino Jesus. “Eu gostei mais do teatro e gostei do meu presente”, disse a menina, de três anos de idade. A avó de Maria Alice, Eliane Ribeiro Mendes, também se manifestou encantada com a apresentação. “É muito importante ensinar o verdadeiro sentido do Natal para as crianças,  eles ficam presos aqui dentro do hospital. É muito bom ter essas atividades. Foi maravilhoso”, destacou a acompanhante. Jesus em cordel Tudo começou com a chegada de um grupo de músicos, que passou pelo corredor da pediatria chamando os pequenos pacientes para a brinquedoteca. No local, uma “cangaceira” apresentou o cordel do nascimento de Jesus. Chegou o anjo anunciando a Maria a vinda do menino e, logo depois, vieram os três reis magos. A história bíblica encantou crianças e pais que compareceram à brinquedoteca. A atividade foi realizada pelos voluntários da Pastoral da Saúde. Para a coordenadora do grupo, Fátima da Silva, o foco está na mensagem levada aos pacientes e acompanhantes. “Nós tentamos nos aproximar das pessoas, trazer esperança e fé no tratamento”, destacou. “A missão é levar uma mensagem de alegria, de esperança, independentemente de religião”. Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde Outro grupo, coordenado pela professora aposentada Lourdes Canto, é o Dudu Noel. Lourdes trabalhou muitos anos no hospital educando os pacientes em idade escolar durante a internação. Ela sempre leva o Papai Noel e um grupo de super-heróis para entregar  presentes às crianças. “Nós viemos todos os anos e o grupo todo tem 23 voluntários”, conta a educadora. Por fim, as crianças ainda assistiram a uma apresentação de teatro de mamulengos, com a peça O casamento de Chiquinha, apresentada pelo grupo Mamulengo Alegria. As apresentações são financiadas por recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). * Com informações da Secretaria de Saúde/DF

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Mamógrafos da rede pública têm função de acessibilidade

Equipamentos permitem melhor detalhamento dos exames e facilitam o acesso de cadeirantes. Foto: Divulgação/Saúde Com a chegada de cinco novos mamógrafos, a rede pública de saúde passa por um processo de renovação tecnológica. Os equipamentos, além de permitir melhor detalhamento dos exames, facilitam o acesso de cadeirantes e pessoas com nanismo, uma ótima notícia, especialmente na data em que se comemora, em todo o mundo, o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Os equipamentos de última geração permitem adaptação de altura – funcionalidade que garante acessibilidade e inclusão às mulheres que necessitam fazer mamografia nas unidades da pasta. Essa possibilidade é, também, mais uma ação de humanização dos serviços prestados pelo Sistema Único de Saúde no Distrito Federal. Dos cinco aparelhos, três já estão em operação no Hospital Regional de Sobradinho, Materno Infantil de Brasília e Base. Os outros dois estão no Hospital Regional de Taguatinga e no Centro de Radiologia de Taguatinga (CRT). Melhorias Os novos mamógrafos de Taguatinga substituem outros dois com menos recursos tecnológicos e que não realizavam o agulhamento – capacidade para realizar procedimentos de biópsia. Outra vantagem é a baixa emissão de radiação durante o exame. “Os novos aparelhos vieram para modernizar e melhorar a qualidade do atendimento às nossas pacientes. Com eles, teremos imagens mais definidas, o que auxiliará os médicos na hora do diagnóstico, podendo acelerar o início do tratamento já que diminui a necessidade de repetir o exame”, avalia o superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Luciano Agrizzi. Durante esta semana, os profissionais do HRT estão em processo de capacitação para manusear o equipamento. A previsão é de que sejam atendidos até 36 pacientes por dia, totalizando cerca de 900 por mês. A capacidade de atendimento diária do CRT é de 30 pacientes por dia. Mamografia O exame de mamografia é recomendado pelo Ministério da Saúde para mulheres que tenham entre 50 e 69 anos. As que têm 35 anos ou mais, se tiverem histórico na família de câncer de mama bilateral, de ovário ou outro tipo, também devem fazer o exame. Todas as unidades básicas de saúde estão preparadas para fazer o acolhimento e realizar o pedido dos exames.

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HRT faz implante de esfíncter uretral

Dois pacientes da Unidade de Urologia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) passaram pela cirurgia de implante de esfíncter uretral na última semana da força-tarefa do Novembro Azul. O procedimento, inédito no hospital, passou a ser realizado na rede pública de saúde do Distrito Federal, regularmente, neste ano, quando foi normalizada a compra do aparelho. Antes disso, apenas os pacientes judicializados conseguiam a prótese. O primeiro a receber o aparelho foi o paciente João Baldoino de Camargos, 65 anos, que possuía incontinência urinária grave, resquício de uma prostatectomia radical realizada há três anos. “Conseguir esse esfíncter foi mais demorado. Eu procurei a defensoria pública do DF e, depois, a federal. Foi assim que eu consegui. Agora, terei mais qualidade de vida. Viver com incontinência é difícil”, relatou o ex-motorista de cargas. Pouco antes da cirurgia, João aparentava muita calma e satisfação. “Aqui, eu não tenho do que reclamar. O atendimento é muito bom”, insistia. Ele estava acompanhado da esposa, Maria Nicolina Camargos. Foto: Divulgação/Saúde-DF O médico Fernando Melo Froes da Fonseca, referência técnica distrital de urologia, explicou que os dois pacientes operados no HRT são remanescentes das judicializações. “Agora, conseguimos fazer um abastecimento regular deste material na Secretaria de Saúde. Antes tinha de fazer um processo de compra para cada paciente judicializado, o que gerava custo processual para a secretaria e dificultava o acesso do paciente, que demorava para receber a prótese”, justifica o especialista. Segundo Fonseca, o abastecimento regular deu celeridade para esses pacientes serem tratados mais rapidamente”. O urologista afirma que o sucesso no procedimento é de mais de 90%. Prótese cara O médico revela que a prótese é destina aos pacientes com incontinência urinária grave e que o aparelho é bastante caro, ficando em torno de R$ 80 mil. “É um material oneroso, de acesso muito difícil, principalmente para o paciente do SUS. Então, é bom a gente ter esse tratamento aqui, um dos poucos lugares no Brasil onde ele é acessível ao paciente que não tem condições de adquirir a prótese”, comemora Fonseca. As unidades públicas do Distrito Federal que já realizam a cirurgia são os hospitais de Base, Regional da Asa Norte e, agora, o HRT. Para o superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Luciano Agrizzi, é muito importante disponibilizar mais esse procedimento. “É uma ação de grande valia para o hospital e os pacientes da Região Sudoeste. E pensando na saúde do homem, na qualidade de vida dele. Quando se trata de incontinência urinária, é desconfortável, traz comprometimento de relação social e isso (o implante do esfíncter) traz qualidade de vida para ele”, destaca o gestor.  Prevenção O paciente João Baldoino conta que só descobriu que tinha câncer de próstata porque foi ao médico da unidade de saúde para fazer um check-up de rotina. E deixa um recado a todos os homens. “Eu acho que o brasileiro deveria fazer prevenção todo ano, principalmente depois dos 50. Eu descobri o câncer na próstata porque fui fazer um check-up e, por coincidência, apareceu o início. Fiz a biópsia e a cirurgia”, revelou. João Baldoino faz uma comparação: “As mulheres vão ao médico todo mês, mas os homens não. É preciso prevenir para evitar problemas mais graves”.  Ele fez sua cirurgia na terça-feira (26/11) e em até 60 dias o paciente deve retornar ao hospital para a consulta de acompanhamento. Só então aprenderá a usar o aparelho implantado.  * Com informações da Secretaria de Saúde/DF

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Ambulatório do HRT realiza Dia D de prevenção ao diabetes

  Pacientes passaram por vários exames ao chegarem ao hospital, em um trabalho de prevenção. Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde Pacientes que chegaram ao ambulatório do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), nesta quarta-feira (13), receberam atendimento extra. Em alusão ao Dia Mundial do Diabetes, celebrado nesta quinta-feira (14), a equipe de endocrinologia organizou um circuito de exames clínicos para verificar o risco de diabetes dos pacientes, com ênfase na prevenção da doença. Cerca de 100  pessoas fizeram os exames e receberam orientações. Adriana Pereira das Virgens, 50 anos, foi ao ambulatório em busca da marcação de uma consulta para a filha e não perdeu a oportunidade de cuidar da própria saúde. “É interessante, porque a gente nunca se importa com essas coisas. A gente acha que está tudo bem, então, encontrando assim, no ponto, a gente aproveita e já faz o exame e toma uma providência”, comenta a paciente, que recebeu encaminhamento para realizar outros exames. Alfredo da Silva Souza, 47 anos, foi diagnosticado durante a ação com alto risco para o diabetes. Recém-chegado do Piauí para morar em Brasília, uma das primeiras providências será buscar a sua unidade básica de saúde de referência para dar continuidade aos exames. “Tem gente na minha família com diabetes. Muito boa essa oportunidade”, elogia o paciente. A falta de prevenção e cuidado é um dos principais problemas que leva ao diagnóstico tardio da doença. De acordo com a endocrinologista Flaviene Alves do Prado Romani, 50% dos pacientes que têm diabetes não sabem que possuem a doença. “Eles já chegam com complicações ao sistema de saúde. Às vezes, o diagnóstico é pela complicação. Por exemplo, pacientes com pé diabético que internam aqui no pronto-socorro e nem sabiam que tinham diabetes. Aí, na internação, apresentam uma glicemia muito alterada, mas veio por conta da ferida no pé, a úlcera”, explica a médica. Ação O responsável técnico administrativo da Endocrinologia do HRT, Antonio Bosco Mascarenhas, explica que esta “é uma ação para conscientização e diagnóstico, avaliação dos pacientes que sabem que possuem a doença e verificação de como está o controle de quem não tem acesso ao serviço e não faz exames há muito tempo”. Outro ponto destacado por Mascarenhas é o conceito que a doença traz no meio popular, devido aos cuidados que ela exige. “O diabetes é uma doença que tem um estigma muito grande porque mexe com a cultura alimentar”, acrescenta. As pessoas que participaram da ação no ambulatório do HRT tiveram a oportunidade de verificar o peso, aferir a pressão arterial, fazer teste de glicemia, medição da circunferência abdominal, recebendo uma avaliação dos médicos e residentes e os encaminhamentos, quando necessário. Também foram realizadas palestras de orientação nutricional enquanto os pacientes aguardavam. Dia Mundial do Diabetes A data foi criada em 1991 pela International Diabetes Federation (IDF) em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O dia 14 de novembro corresponde ao aniversário de Frederick Banting que, juntamente com Charles Best, deu origem aos estudos da insulina no ano de 1921. Novembro Diabetes Azul A campanha de prevenção ao diabetes faz parte do calendário do Ministério da Saúde e traz como tema deste ano Família e Diabetes. Segundo dados da pasta, a doença matou 406.452 pessoas no Brasil entre 2010 e 2016. A patologia é diagnosticada por meio de exame de sangue, solicitado nas unidades básicas de saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Pacientes e familiares elogiam atendimento no HRT

O anúncio de uma doença traz diferentes reações nos pacientes. Ao saber de um nódulo no rim, seu Adelino Rodrigues Neto, 64 anos, pegou seu caminhão e se esquivou da cirurgia.  Dias depois, ele voltou para a família, devido às fortes dores que sentia. Foi ao Hospital Regional de Taguatinga para uma consulta e logo se internou. Nesta terça-feira (12), ele aguardava ansioso no pré-operatório pela hora em que seria chamado para entrar no centro cirúrgico e retirar o que tanto lhe causava dor. “Estou me sentindo é bem. Espero vida nova, sem dor”, declarou o paciente. Ele tem como acompanhante o filho, Adelino Rodrigues Junior, que é só elogios ao atendimento que o pai vem recebendo na unidade. “Graças a Deus foi até rápido, porque a consulta dele estava marcada para o dia 28. Então, já o internaram e programaram a cirurgia para hoje (12). A expectativa é comemorar o aniversário dele em casa”, frisa. Foto: Secretaria de Saúde-DF A cirurgia de Adelino (foto) foi realizada pela equipe de Urologia do HRT, dentro das ações do Novembro Azul. De acordo com o médico Rony Mafra Lima, estão sendo realizados vários procedimentos de promoção à saúde masculina.  “Estamos cuidando não só dos homens com câncer de próstata. Nós tentamos atingir todos os que têm patologias urológicas. As hiperplasias prostáticas, apesar de serem doenças benignas, estão sendo tratadas no programa. Todos estes pacientes estão sendo abraçados”, conta o urologista e cirurgião geral. O médico elenca ainda o s procedimentos que estão sendo realizados: biópsias de próstata, retirada de câncer de bexiga e rins. “Pela primeira vez, o HRT fará a cirurgia de implantação de esfíncter uretral em dois pacientes”, explica o cirurgião. “E essa é inédita no hospital e beneficiará pacientes que passaram por cirurgias de câncer de próstata e, com consequência, ficaram com incontinência urinária. Eles deixarão de usar fraldas, agregando em qualidade de vida”, explica o cirurgião. A realização da cirurgia levou seu Edimar Palhares Leitão, 75 anos, a desistir de uma viagem para visitar os irmãos no Maranhão. Mas não diminuiu seu otimismo em recuperar a saúde depois do diagnóstico de câncer de próstata. “Me trataram muito bem, com conforto”, destaca o marceneiro aposentado. Cirurgias Na primeira semana de novembro foram realizadas oito cirurgias urológicas no HRT. A força-tarefa para o atendimento aos homens está acontecendo todas as terças e quartas-feiras e a expectativa é realizar 45 procedimentos até o final do mês. Este é o terceiro ano em que o hospital realiza ações para o Novembro Azul. Fique atento Segundo um levantamento feito pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), em 2017 foram registradas cerca de 15 mil mortes em decorrência do câncer de próstata no Brasil. A estimativa é de que em 2019 ocorram 68 mil novos casos da doença e venham a morrer de 27% a 34% desses pacientes, ou seja, até 23 mil pessoas. O câncer de próstata é o 2º tipo que mais mata homens, depois do de pulmão. * Com informações da Secretaria de Saúde-DF

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HRT inicia força-tarefa de cirurgias de câncer de próstata

No Hospital Regional de Taguatinga, fi lançada oficialmente, na terça-feira (5), uma força-tarefa para cirurgias de próstata | Foto: Breno Esaki / SES “Quando fui no ao posto, já tinha urinado sangue duas vezes; levei um susto, a esposa também se espantou e foi aí que eu procurei ajuda”. Quem faz o relato é Francisco Rodrigues Rego, 55 anos, morador do Recanto das Emas. Assim como muitos outros homens, ele só despertou para a necessidade de uma avaliação urológica depois de passar por essa situação. É a esse público, em especial, que se destina a campanha Novembro Azul, que, durante todo este mês, trabalhará com ações preventivas ao câncer de próstata. “Eu suspeitava de uma infecção urinária e fui a um postinho, fiz uns exames, o médico suspeitou que não era infecção urinária e me encaminhou para o urologista do HRT”, conta. “Ele descobriu que não era infecção.  Desde então, estou nessa guerra para conquistar uns anos de vida com saúde.” O paciente foi um dos primeiros a procurar o centro cirúrgico durante o período de lançamento da força-tarefa do Novembro Azul, no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Desde o diagnóstico, ele esperou cerca de dois meses pela cirurgia e, segundo informa, fará três procedimentos de uma única vez: retirada de cálculo renal, próstata e hérnia. Além de Francisco, outros 44 pacientes têm suas cirurgias programadas na unidade. A expectativa é que os procedimentos sejam realizados sempre às terças e quartas-feiras, durante todo este mês.  Este é o terceiro ano consecutivo da ação empreendida no HRT. “Estamos trabalhando para alcançar o maior número possível de pacientes”, informou o superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Luciano Agrizzi. Força-tarefa “Eu vi a dificuldade do meu pai, que teve câncer de próstata”, contou a secretária-adjunta de Assistência à Saúde da Secretaria de Saúde (SES), Lucilene Florêncio, durante a abertura oficial do Novembro Azul, na terça-feira (5). “Ele não tinha plano de saúde, foi operado pelo SUS há 20 anos e não morreu da doença”. O diretor do HRT, Wendell Moreira, aproveitou a oportunidade para enaltecer o trabalho dos profissionais. “Vemos que a equipe de urologia está muito comprometida em fazer com que esse Novembro Azul aconteça”, declarou. “A gente tem muitos pacientes oncológicos na fila. Queremos atendê-los o mais rapidamente possível e dar essa assistência que tanto merecem”. Histórico Um dos grandes incentivadores da iniciativa é o urologista Rony Mafra Lima. “Diante do Outubro Rosa [mês dedicado a campanhas preventivas contra o câncer de mama], vimos a possibilidade de realizar uma ação semelhante no Novembro Azul, visando aos casos de câncer masculino”, disse. O câncer de próstata é o segundo que mais mata, após o de pulmão. Segundo levantamento feito pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), em 2017 foram registradas cerca de 15 mil mortes em decorrência do câncer de próstata no Brasil. A estimativa é de que, neste ano, ocorram 68 mil novos casos da doença e venham a morrer de 27% a 34% desses pacientes, ou seja, até 23 mil pessoas. * Com informações da SES

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Força-tarefa realiza 73 cirurgias em uma semana

O quarto ano da força-tarefa de reconstrução mamária do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) foi concluído com saldo positivo. Foram realizadas 73 cirurgias, sendo seis mastectomias com retirada total da mama e reconstrução imediata (plástica mamária reconstrutiva) – além de simetrizações, colocação de próteses, reconstrução de aréola e mamilos. Desse total, 13 mulheres tiveram as aréolas tatuadas. Os procedimentos foram realizados entre os dias 21 e 25 de outubro e tiveram a colaboração de dezenas de voluntários. Na avaliação da supervisora do Centro Cirúrgico e uma das organizadoras da iniciativa, Mônica Dias, a ação foi muita positiva.  “Atendemos 68 mulheres, que saíram daqui felizes e resgataram sua autoestima depois de todo o sofrimento causado por um câncer de mama. Todos os dias, nós tínhamos cinco salas de cirurgia funcionando e os voluntários fizeram toda a diferença. Sem eles não teríamos realizado esta ação”, comemora Mônica. Foram atendidas pacientes como Geanelise Stoffel Pereira, 47 anos, que concluiu o tratamento contra o câncer em maio de 2017, quando fez a retirada total da mama. Em 2018, ela fez a primeira parte da reconstrução, durante o Outubro Rosa, com a colocação da prótese. Geanelise: processo doloroso recompensa – Foto: Secretaria de Saúde/Divulgação Este ano, Geanelise voltou ao HRT para fazer os detalhes. “Eu fiz a aureola e uma lipo para o enxerto, a simetrização da mama (com a gordura do próprio corpo). Mas o que dói mais são as pálpebras, que tiveram parte da pele retirada para fazer a aréola. Está inchada e incomodando”, relata a paciente. Todo esse processo doloroso tem uma recompensa, confessa Geanelise: “É um alívio, porque a gente luta muito contra isso. Mas eu já estou me sentindo maravilhosa. Minha fisioterapeuta, Flávia, fala: você é maravilhosa”, sorri a paciente, enquanto recebe as orientações da fisioterapeuta Flávia Ladeira Ventura Caixeta, uma das voluntárias do pós-operatório da ação. Flávia a atende há sete meses no Ambulatório. “Ela me ajudou a recuperar os movimentos do braço, porque fica tudo travado”, lembra Geanelise. Desta vez, além dos exercícios para os braços, recebeu orientações para exercitar a face por causa da retirada de pele das pálpebras. Reconhecimento Maria Luci: filha com inveja – Foto: Secretaria de Saúde/Divulgação O processo de reconstrução mamária de Maria Luci da Silva Ferreira, 67 anos, foi mais rápido. Ela realizou esta etapa logo a retirada da mama, com a colocação da prótese, tudo na mesma cirurgia.  A paciente, sorridente e bem humorada, já comemorava a colocação das próteses um dia após a cirurgia. “Retirei dois nódulos de uma mama, mas coloquei silicone nas duas. Quem está com inveja é minha filha”, brinca.   Voluntários  Foto: Secretaria de Saúde/Divulgação Para que fosse possível realizar um número tão grande de cirurgias, as equipes do HRT contaram com a colaboração de um número expressivo de voluntários. Ao todo, foram 38 cirurgiões, 24 anestesistas, dez enfermeiros, 30 técnicos e três tatuadores, que doaram seu tempo somente no Centro Cirúrgico. Outros 27 profissionais atuaram no Centro de Esterilização de Materiais e nas enfermarias. Esses voluntários são os próprios servidores da unidade, que foram trabalhar fora de seu horário normal de expediente, servidores aposentados, profissionais de outras unidades de saúde do Distrito Federal e de estados vizinhos. Este foi o quarto ano de realização da força-tarefa. As equipes atendem às pacientes que estão na fila de espera pela cirurgia de reconstrução após o câncer de mama.

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Ambulatórios da rede pública ajudam prematuros a ter melhor desenvolvimento

Os pais são protagonistas de trabalho de estimulação dos bebês. Para isso, contam com a ajuda de profissionais. Foto: Mariana Raphael/Secretaria de Saúde Muito pequenos, de baixo peso e frágeis. Assim são os bebês prematuros. Por terem passado menos  tempo na barriga da mãe,  exigem cuidados que vão além daqueles recebidos logo após o nascimento. Por isso, alguns hospitais da rede pública de saúde do Distrito Federal implantaram um ambulatório destinado a estimular o desenvolvimento dessas crianças, ao longo do primeiro ano de vida e, ainda, identificar aqueles que precisam de um acompanhamento mais especializado.  “As atividades desenvolvidas estão voltadas para promover o desenvolvimento neuropsicomotor típico dos bebês com histórico de internação em unidade neonatal ou com algum fator de risco para provocar atrasos na aquisição das etapas do desenvolvimento global: motor, cognitivo comportamental e sensorial”, explica a terapeuta ocupacional Mchilanny Bussinguer de Menezes. Ela é uma das profissionais que atua no ambulatório do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e que ajudou a implantar o serviço no Hospital Regional de Ceilândia. Além dessas duas unidades, ainda contam com esse atendimento os hospitais regionais de Sobradinho, da Região Leste e Materno Infantil de Brasília. Em Ceilândia, o serviço recebe 32 novos recém-nascidos para avaliação, todos do HRC e de Brazlândia. Os primeiros atendimentos são  mensais e, dependendo da necessidade, podem ser quinzenais. Vinícius Eduardo, de nove meses, é acompanhado desde que nasceu. Segundo a terapeuta do HRC que o acompanha,  Hellen Delchova,  o estímulo que ele tem recebido e os direcionamentos dados à mãe têm feito o pequeno se desenvolver bem. “Ele nasceu de 35 semanas e não recebia os estímulos  adequados. Ensinamos à mãe  que, mesmo com ele reclamando, é preciso fazer exercícios em casa. Há duas semanas, ele estava bem irritado no atendimento, hoje já  aceita bem”, comemora Hellen. Ela e outros profissionais de fisioterapia ficam com a criança por cerca de 20 minutos e as atividades parecem brincadeira. Enquanto trabalham com os bebês, dão orientação aos pais. Para a mãe de Vinícius, esse trabalho é essencial. “Aprendi com elas que posso aproveitar qualquer tempo para estimular meu filho. Faço enquanto assisto à novela”, revela Aline Lopes. Ela conta que o primeiro filho, com dez anos de idade, também nasceu prematuro.  “Hoje, ele tem problemas na fala. Acho que se tivesse recebido esses estímulos não teria ficado assim”, lamenta. Segundo Hellen, os pais são protagonistas dessa estimulação. “Aqui, a gente avalia o desenvolvimento neuropsicomotor e orienta  os pais  sobre como estimular, de forma adequada, em cada idade”, observa a profissional.  Para a terapeuta ocupacional Mchilanny Bussinguer, é importante que os pais evitem a natural superproteção, principalmente nos casos de prematuridade. “É sabido que a superproteção da família tem um impacto negativo no desenvolvimento do bebê, pois o priva de estímulos essenciais para o alcance dos marcos do desenvolvimento”, explica. Proteção Também atendido pelo ambulatório, o bebê Enrico Nunes está aprendendo a sentar. Ele nasceu, prematuramente, há oito meses. Quem o vê sorridente e esforçado com os brinquedos que o estimulam a se manter sentado, não imagina o que ele enfrentou ao nascer. “Com 33 semanas, precisei fazer o parto em razão de uma infecção de urina. Eu corria risco de morte. Quando Enrico nasceu, o risco passou para ele. Foram duas paradas cardíacas, uma pneumonia e sepse (infecção generalizada), mas sobrevivemos”, comemora a mãe, Hellen Nunes. O pai de Enrico, Fabrício Leandro Oliveira, elogia o atendimento recebido no HRC. Enrico não ficou com nenhuma sequela e a dificuldade para sentar dá-se pela falta de contato com o chão. Ele passa a maior parte do tempo preso a uma cadeirinha. A orientação recebida pelos pais foi comprar um tapete emborrachado para deixá-lo à vontade. “Os brinquedos dele podem ser usados para estímulo”, orientou Delchova. Hmib Fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogo compõem as equipes de todas as unidades de saúde que contam com o ambulatório de estimulação de prematuros. No Hmib, esses profissionais também atuam em parceria com a neonatologista. Atualmente, 12 crianças estão em acompanhamento. “Recebemos os bebês com encaminhamento médico. O serviço é voltado para os nenéns egressos da internação da Unidade de Neonatologia do Hmib, mas recebemos os da Região Central, também. Eles são acompanhados e avaliados uma vez por semana. Conforme o desenvolvimento de cada um, os atendimentos podem ser quinzenais ou mensais”, explica a fisioterapeuta do Hmib, Letícia Narciso. “Atualmente, estamos com bebês que iniciaram o atendimento há menos de seis meses. Portanto, todos estão conosco ainda. Quando observamos alguma alteração no desenvolvimento, encaminhamos para os centros especializados.  Felizmente, é muito baixo o número de bebês que necessitam desse tipo de encaminhamento”, destaca a Letícia. Funcionamento Segundo Mchilanny Bussinguer, o início das terapias se dá após a idade corrigida de 40 semanas e acima do marco de 2.500 gramas de peso, seguindo as recomendações do Programa Método Canguru, do Ministério da Saúde, sendo o bebê acompanhado até os três anos de idade.  As modalidades de intervenção podem ser: terapia semanal, quinzenal ou avaliações e orientações mensais. Após o alcance do marco motor marcha, ou seja, após o bebê aprender a andar, os encontros podem ser mais espaçados, variando entre bimestrais, semestrais ou anuais, com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento cognitivo comportamental no que se refere à fase da pré-escola. “Este serviço é oferecido somente na rede pública de saúde e é de extrema importância”, avalia Mchilanny. “É com ele que promovemos um adequado desenvolvimento neuropsicomotor, favorecemos o ajuste psíquico do bebê e fortalecemos a família nos cuidados e desafios em geral”, explica. 

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Região de Saúde Sudoeste tem dois novos mamógrafos

Mamógrafos ficarão no HRT e no Centro de Triagem e serão úteis para diminuir a fila de pacientes. Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde Dois novos mamógrafos estão sendo instalados na rede pública de saúde do Distrito Federal: um no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e outro no Centro de Radiologia de Taguatinga (CRT). Os aparelhos digitais possuem imagens de alta resolução, baixa exposição à radiação e equipamento de retirada de material para biópsia. No HRT, a estimativa é de que sejam realizadas cerca de 36 mamografias por dia, podendo chegar a 900 por mês. No CRT, a média será de 30 exames diários. Os equipamentos também permitirão atender às mulheres que, atualmente, estão na fila de espera para realizar o agulhamento por esterotaxia digital, exame de biópsia mamária, utilizado para obter amostras de tecidos das áreas com alterações vistas na mamografia. No HRT, 85 pessoas aguardam pelo procedimento. “Os novos aparelhos vieram para modernizar e melhorar a qualidade do atendimento às nossas pacientes. Com eles, teremos imagens mais definidas, o que auxiliará os médicos na hora do diagnóstico, podendo acelerar o início do tratamento já que diminui a necessidade de ter de repetir o exame”, avalia o superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Luciano Agrizzi. Os mamógrafos em instalação substituem outros dois com menos recursos tecnológicos e que não realizavam o agulhamento. No início do ano, foram instalados outros três equipamentos nos hospitais Regional de Sobradinho, Materno Infantil de Brasília e Base. Outubro Rosa Os cuidados com a saúde da mulher estão sendo intensificados pela Secretaria de Saúde. Durante este mês, todas as unidades básicas de saúde (UBS) e policlínicas? estão de portas abertas para acolher e avaliar quem está entre o público-alvo. Conforme recomendação do Ministério da Saúde, as mulheres que tenham entre 50 e 69 anos de idade, ou que estejam acima dos 35 anos, se tiverem histórico de câncer de mama bilateral na família, câncer de ovário ou já tiverem histórico de outro tipo de câncer elevado, devem buscar a unidade básica de saúde mais próxima para receber o encaminhamento. *Com informações da Secretaria de Saúde

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HRT reduz superlotação no Pronto-socorro

Redução na superlotação, diminuição no tempo de internação e aumento no número de pessoas atendidas no Pronto-socorro são os resultados alcançados pelo Hospital Regional de Taguatinga (HRT) a partir da implantação do projeto Lean nas Emergências.  Apesar de ter sido adotada em outubro de 2018, a ferramenta só foi colocada formalmente em prática em fevereiro deste ano, alcançando resultados acima da média nacional, se comparado a outros 20 hospitais públicos que também aderiram à metodologia. Dados registrados no sistema do HRT mostram que houve uma queda de 76,63% na lotação – embora a unidade permaneça atendendo acima da sua capacidade; diminuição de 49,39% no tempo de internação, com queda de 14 para sete dias; e redução de 65,66% no tempo de passagem pela urgência sem internação. [Numeralha titulo_grande=”16,87%” texto=”Percentual de aumento no número de internações no HRT” esquerda_direita_centro=”esquerda”]  Isto significa que esse paciente, antes, ficava por até 20 horas e 29 minutos para concluir seu atendimento. Agora, ele permanece na unidade por 7 horas e 2 minutos. Outro dado relevante é o aumento de 16,87% no número de internações. De janeiro a setembro de 2018, foram 19.918 pacientes internados no Pronto-socorro. No mesmo período de 2019, esse número saltou para 23.962. Os números da unidade do Distrito Federal superam os avanços da média nacional. No mesmo ciclo que o HRT, outros 20 hospitais públicos de todo o Brasil foram selecionados para o programa Lean nas Emergências. De acordo com dados do Ministério da Saúde, as unidades que participaram do 2º ciclo do projeto conseguiram uma redução média de 55% do indicador de lotação, 44% na diminuição do tempo de permanência na internação e 40% na redução do tempo de passagem pela urgência até a alta. Fotos: Breno Esaki/Saúde-DF? O diretor do HRT, Wendel Moreira, descreve o impacto que a metodologia Lean vem provocando no dia a dia do hospital. “Internamos mais, mas ficamos menos superlotados, resolvemos mais e diminuímos a mortalidade”, diz ele.  Ao longo desse tempo, lembra Moreira, houve períodos críticos. “Mas, agora, conseguimos alcançar níveis de rotina, que é a nossa capacidade plena de 68 leitos do Pronto-socorro ocupados (o mesmo espaço já abrigou até 180 pacientes no passado).”  Para ele, isto é um avanço em termos de emergência hospitalar pública. “E sem utilizar mais recurso, porém otimizando o trabalho, a participação e, sobretudo, a resolutividade”, enfatiza o gestor. Case de sucesso Os resultados positivos da unidade de Taguatinga foram apresentados no 2º Workshop de Capacitação sobre a Metodologia Lean, ocorrido em São Paulo no dia 11 de outubro. O caso de sucesso do HRT foi alcançado no 2º ciclo do projeto Lean nas Emergências, implantando no Pronto-socorro. Fotos: Breno Esaki/Saúde-DF? As gerentes do Lean no HRT Juliana Leão e Ana Maria de Faria representaram a unidade no workshop de capacitação sobre a metodologia, em São Paulo. Entusiasta da ferramenta, Juliana destaca: “É um momento importante de reconhecimento do trabalho executado – que salva mais vidas, atende mais pacientes e com melhor qualidade, inclusive melhorando as rotinas para quem trabalha”, comemora. Tutoria “Eu acredito que, apesar dos inúmeros desafios, a equipe do HRT está muito engajada”, avaliou o especialista em Medicina de Urgência e Emergência e Metodologia Lean Healthcare, Alisson Veríssimo, um dos tutores na implantação da metodologia no HRT. Para ele, a alta liderança apoiou muito as entregas das ações planejadas, o que foi essencial para o êxito do projeto. “Além disso, em uma crescente, vários servidores se sensibilizaram e se envolveram nas ações de melhoria”, ressaltou O que é Foto: Breno Esaki/Saúde-DF? O Lean nas Emergências é um projeto conduzido pelo Hospital Sírio Libanês e financiado pelo Ministério da Saúde via Proadi-SUS. Trata-se de uma filosofia de gestão destinada à melhoria de processos, baseada em tempo e em valor, desenhada para assegurar fluxos contínuos e eliminar desperdícios e atividades de baixo valor agregado.  O HRT  A unidade dispõe de 464 leitos e 32 especialidades ambulatoriais, as quais funcionam das 7h às 12h e das 13h às 19h. A área total do hospital corresponde a 33 mil m², sendo que o Pronto-socorro possui 1.407 m², onde há 68 leitos adultos, mais um de isolamento e outros 20 leitos de Pediatria. De janeiro a setembro de 2018, o hospital registrou 1.029 óbitos no Pronto-socorro, em 2019, no mesmo período, houve 775 mortes – uma redução de 24,68%. * Com informações da Secretaria de Saúde/DF

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Obras estão avançadas e nova unidade de radioterapia será entregue em janeiro de 2020

A nova unidade de radioterapia do Distrito Federal está com as obras avançadas. Iniciada em janeiro deste ano, em Taguatinga, os trabalhos já foram 65% executados. A previsão é de que o prédio seja entregue à população, equipado e mobiliado, em janeiro de 2020.  O imóvel abrigará um acelerador linear, que terá capacidade de atender entre 60 e 80 pacientes por mês, agilizando o início desse tipo de tratamento para pessoas com diagnóstico de câncer. A construção fará parte dos serviços de Oncologia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). A fila de espera para o tratamento por radiação, no Distrito Federal, possui 78 pacientes. Para atender a esses doentes, a rede pública de saúde do DF conta com um acelerador linear no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e mais dois aparelhos de radioterapia no Hospital de Base. “Com esta nova instalação, aumentaremos a capacidade de atendimento da rede pública, diminuindo o tempo de espera dos pacientes e aumentando as chances de sucesso do tratamento”, explicou a diretora administrativa da Região de Saúde Sudoeste, Shirlene Pinheiro de Almeida. A gestora afirmou, ainda, que a obra está correndo dentro do prazo previsto. Infraestrutura A construção, de 860 m², está sendo erguida em terreno ao lado do HRT, numa área de 3.091 m². O custo total do empreendimento é de R$ 9,1 milhões, sendo que R$ 3 milhões foram destinados à aquisição do equipamento. Os recursos são provenientes do Ministério da Saúde e foram angariados pela Secretaria de Saúde. A iniciativa faz parte das ações do SOS DF Saúde para a expansão da rede e melhoria no atendimento de alta complexidade. A sala, chamada de bunker, necessita de materiais de construção especiais e paredes de concreto de alta densidade, com dois metros de espessura. Tratamento A terapêutica contra o câncer começa com a detecção da doença. A primeira consulta é feita na Unidade Básica de Saúde (UBS), que solicita exames e encaminha o paciente para atendimento especializado. Os tratamentos com quimioterapia e radioterapia são realizados no Hospital de Base e Hospital Regional de Taguatinga, na rede pública de saúde; no Hospital Universitário de Brasília, por contrato de gestão; e no Hospital Sírio Libanês e Instituto de Radioterapia, via contratualização de serviços.

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Força-tarefa faz 587 cirurgias de catarata em 5 meses no HRT

Cirurgia de catarata é rápida e simples. Procedimentos mais complexos são feitos em dia específico. Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde Enxergar através de um vidro sujo e embaçado incomoda e não deixa ver os detalhes do que está do outro lado. É mais ou menos assim que fica a visão de alguém com catarata. Para diminuir o tempo de espera de pacientes com a doença, oftalmologistas do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) organizaram uma força-tarefa, no período de 2 de abril a 30 de setembro, e contabilizaram 587 operações. As sextas-feiras foram reservadas para os procedimentos em pacientes com situação mais complexa. “Conseguimos diminuir a fila com a força-tarefa. Já estamos chamando pacientes com um ano de espera. Quando iniciamos, os primeiros pacientes aguardavam pela cirurgia desde 2017”, explica o oftalmologista e responsável técnico da Oftalmologia, José Alberto Paiva de Aguiar Júnior. Quando a ação teve início, havia quase 1,2 mil pacientes esperando pelo procedimento. José Alberto explica que uma cirurgia para a retirada do cristalino comprometido é rápida, embora delicada, mas pode ser algo mais complicado em certos casos, como no de Rosângela Gonçalves dos Santos, 50 anos, moradora de Samambaia. Enxergando apenas de um olho, ela percebeu, ao longo do tempo, a sua visão embaçar e, há um ano, recebeu a indicação para a retirada da catarata. “Foi rápido depois que fui chamada. Fiz os exames solicitados para o procedimento e logo me convocaram para a cirurgia. Foi tudo tranquilo, muito bom”, afirmou a paciente, após sair do Centro Cirúrgico do HRT. O caso dela é considerado complicado pelo fato de Rosângela enxergar apenas com um olho. As intervenções consideradas difíceis são os casos de catarata muito avançada, operadas com a técnica tradicional; pupila que não dilata; as situações envolvendo pacientes especiais, como autistas e com síndrome de Down; e outros tipos mais complicados, como a catarata branca. O oftalmologista José Alberto relata que há situações em que é necessário realizar anestesia geral e com procedimentos que requerem maior cuidado. “É uma cirurgia que não pode ter erro. Por isso, reservamos um dia só para esses casos”, explica. Resultados A ação foi organizada para diminuir a fila de espera dos pacientes do hospital por uma cirurgia de catarata. Atualmente, os pacientes mais antigos da fila datam do segundo semestre de 2018. Para que fosse possível atender a essas demandas foram organizados três turnos extras para realizar os procedimentos, dobrando a capacidade. Um dos turnos foi reservado apenas para os casos complicados. Catarata A opacidade do cristalino é uma das principais causas de cegueira no mundo. A doença se caracteriza pela perda de transparência do cristalino, a lente natural do olho com a função de favorecer o foco da visão em diferentes distâncias. O único tratamento para a catarata é o cirúrgico. O objetivo da operação, que é simples, rápida e feita com anestesia local, é substituir o cristalino danificado por uma lente artificial que recupera a função perdida. A catarata geralmente aparece em pessoas com mais de 50 anos de idade, embora haja casos de crianças que já nascem com a doença por problemas genéticos ou porque as mães tiveram rubéola, sífilis ou toxoplasmose no primeiro trimestre de gestação. Outras causas são o diabetes; o uso sistemático e sem indicação médica de colírios, especialmente dos que contêm corticoides; inflamações intraoculares; traumas decorrentes de socos ou batidas fortes nos olhos; e excesso de radiação. *Com informações da Secretaria de Saúde

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HRT remove mais de 2,5 mil móveis e equipamentos quebrados

HRT recolhe móveis velhos que estavam acumulados e sem utilização no hospital. Foto: Mariana Raphael/Secretaria de Saúde A Secretaria de Saúde do Distrito Federal está recolhendo mesas quebradas, armários enferrujados, camas degradadas. São objetos e móveis que não têm como receber reparos e consertos para serem utilizados por pacientes e servidores. Esses materiais estão sendo retirados dos hospitais, unidades básicas de saúde e áreas administrativas da secretaria. São milhares de itens que, futuramente, devem ser leiloados pela Secretaria de Economia. Somente o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) retirou 2,5 mil itens, que ocupavam tanto o pátio da unidade quanto corredores e outras áreas do local. “Há mais de um ano não havia recolhimento regular. Desde março, foram 16 caminhões e dois furgões encaminhados aos galpões da Diretoria de Patrimônio, e ainda temos agendadas mais três cargas neste mês”, informa a chefe do Núcleo de Patrimônio e Documentação Administrativa, Mariana Diniz Ferreira. Para que todos esses materiais pudessem ser retirados de dentro do HRT houve a colaboração da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso do Distrito Federal (Funap), vinculada à Secretaria de Segurança Pública e Paz Social, e de funcionários da empresa terceirizada que realiza o serviço de limpeza da unidade, além dos servidores. Números Em um comparativo sobre o recolhimento feito no mês de agosto de 2018 com o mesmo período deste ano, constatou-se um aumento de 357%. Entre os dias 21 de julho e 21 de agosto de 2018 foram recolhidos apenas 987 itens, enquanto no mesmo intervalo de tempo em 2019 esse número subiu para 3.525. As unidades que mais recolheram foram o Hospital de Base, que registrou 935 itens, o Hospital Regional de Sobradinho, que retirou 791 objetos, e o HRT, com 677 bens inservíveis recolhidos. “Esse aumento no recolhimento de bens inservíveis se deu em razão da disponibilização de espaço no Parque de Apoio para o recebimento de bens permanentes”, esclarece o diretor de Patrimônio da Secretaria de Saúde, José Andrade Júnior. *Com informações da Secretaria de Saúde

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HRT realiza mutirões de cirurgias ortopédicas

Joana D’Darc foi chamada para retirar nove pinos do tornozelo que a impediam de caminhar normalmente | Foto: Secretaria de Saúde / Divulgação A necessidade de retirar a haste, colocada há cerca de um ano, para segurar os ossos da tíbia e da fíbula foi o que levou Jalisson Silva de Brito a passar por mais uma cirurgia. Como vinha fazendo acompanhamento ambulatorial no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), o médico indicou a retirada devido a uma infecção recorrente no local. Em um mês, o procedimento já estava em execução, para surpresa do jovem. “Eu cheguei no início da tarde, fiz os exames e fiquei aguardando. Por volta das 10h da noite foi feita a cirurgia de retirada da haste. Eles estavam realizando muitas cirurgias ontem. Eu fique ‘de cara’”, relata o rapaz. Jalisson é motoboy e, há cerca de dois anos, sofreu fratura exposta em um acidente de moto. O motoboy passou por cirurgia na noite da última terça-feira (17), bem como outros quatro pacientes. Este é o número de operações previstas para acontecer nas noites das terças-feiras. São pacientes que estão internados ou que aguardam em casa por uma cirurgia ortopédica. Esses traumas não são de emergência, mas procedimentos de pequeno e médio porte, com pequena duração. A ação, chamada de Fila Zero, requer mobilização semanal extra de ortopedistas, anestesiologistas e demais profissionais comprometidos com o mutirão. “Na ortopedia, são pacientes de urgência ou eletivas, que vão para o bloco cirúrgico a fim de dar vazão à demanda, que é grande, agilizando o atendimento ao paciente que aguardava internado. Alguns ficam no hospital por duas, três semanas, sem fazer a cirurgia devido aos atendimentos de emergência”, explica o gerente da Assistência Cirúrgica, Izailson Chaves Rocha de França. Jalisson se recupera de cirurgia que envolveu tíbia e fíbula | Foto: Secretaria de Saúde / Divulgação Ele informa que os procedimentos mais comuns estão relacionados a fratura de rádio distal, fratura de tornozelo, de patela, lesões ligamentares e ruptura de tendões, entre outras. “A média é de 80% de cirurgia por fratura, pacientes com lesões que precisam ser tratadas, e 20% são de pacientes que precisam retirar material de síntese, como pinos e hastes.” O gerente, que é médico ortopedista, explicou que à noite são realizadas apenas operações de urgência, colocando algumas salas de cirurgia à disposição neste turno. A proposta do Fila Zero é aproveitar o período noturno para os procedimentos de menor porte, realizando vários em uma única noite. “Com essa medida, não temos fila de espera para este tipo de cirurgia”, conclui Izailson França. Outra paciente beneficiada com a medida foi Joana D’Darc Alves Pereira, 56 anos. Ela foi chamada para retirar nove pinos do tornozelo que estavam causando incômodo e dor, impedindo-a de caminhar normalmente. “Quebrei o tornozelo em casa, mas achava que só tinha deslocado. Quando o médico fez o raio X, no dia seguinte, confirmou que estava quebrado”, recorda. Joana D’Darc lembra: “Isso aconteceu há um ano e eu senti muita dor durante esse tempo, andando de cadeira de rodas. Agora, o médico resolveu tirar os pinos. A cirurgia foi marcada há cerca de um mês e, ontem [17/9], entrei para a sala quase à meia-noite. Agora, sinto menos dor”, relata a mulher, acompanhada pela filha e com previsão de alta para esta semana.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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Recém-nascida passa por cirurgia de retirada de tumor raro no HRT

A equipe médica do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) se surpreendeu, na quarta-feira (28), com o nascimento de um bebê com epúlide congênita do recém-nascido, um tumor benigno raro na boca. Existem apenas 250 casos registrados na literatura desde sua primeira descrição.  A equipe obstétrica e pediátrica da unidade se mobilizou, pedindo pareceres a especialistas até chegar ao diagnóstico. Menos de três horas após o parto, a cirurgia foi realizada com sucesso. Foto: Breno Esaki/Saúde-DF  A anomalia não foi detectada no pré-natal ou em exames de imagem. “Sete dias antes do parto eu fiz uma ecografia e não apareceu nada. O médico falou que estava tudo normal. Eu não vi na hora, porque quando ela nasceu colocaram ela de ladinho. Só vi que ela não chorou muito, e foi bem baixinho. Depois me falaram e me mostraram”, relata a mãe da criança, Marina Lima de Castro Rodrigues, 27 anos. Ela recorda: “Os médicos me explicaram como seria o procedimento e trouxeram minha filha para eu ver, mas ela ainda estava sedada”. Passado o susto inicial, Marina revela que conseguiu se emocionar com tudo apenas à noite, quando ficou só. “Foi aí que eu chorei, mas, ao mesmo tempo, fiquei calma porque deu tudo certo. Ela nasceu às 16h e pouco depois das 18h já tinha passado pela cirurgia”, emociona-se, ao relembrar os momentos iniciais. Julia nasceu saudável, com 3.275 Kg e medindo 50 cm. Dois tumores De acordo com a equipe de Odontologia, o caso se torna mais raro por apresentar dois tumores. “Os tumores impediam qualquer possibilidade de alimentação sem a ajuda de uma sonda”, declarou o odontólogo Daniel Ribeiro, que trabalhou com a colega Natália Marreco Weigert no processo operatório. [Olho texto=”Foi a primeira vez que vi isso na minha vida” assinatura=”Daniel Ribeiro, odontólogo que participou da operação em Julia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Clinicamente, na maioria dos casos, apresenta-se como um nódulo localizado na região anterior da maxila, podendo causar dificuldades respiratórias e alimentares”, reiterou Natália. A bebê também passou por uma frenectomia, pois foi diagnosticada com língua presa, o que também prejudica a mamada no seio materno. A pediatra Lorena Cavalcante Morett foi uma das primeiras a visualizar a anomalia. “A bebê não teve o diagnóstico no pré-natal e, quando nasceu, verificamos aquela lesão de gengiva. Pedi um parecer da Odontologia. A doutora Natália avaliou e fez a incisão no mesmo dia. Foi tudo muito rápido. A mãe ficou satisfeita porque, em cerca de duas horas, já havia retirado o tumor. A equipe da Odonto foi muito eficaz, gentil e resolutiva”, conta Lorena. Emoção e eficiência Para o pai de primeira viagem Natan Rodrigues de Oliveira, 28 anos, o momento do nascimento foi emocionante e, ao mesmo tempo, tenso. “Quando ela veio com aquela carne na gengiva fiquei um pouco tenso. Mas tudo se resolveu rápido. Eu estou surpreso, porque o pessoal fala mal do sistema público de saúde e o atendimento foi muito bom. Todo o processo foi muito bem explicado. O trabalho dos médicos foi muito bom”, comemora Natan. Agora, para o pai, o desafio é outro. “Estou aprendendo, entendendo. Até então, a gente só cuida dos filhos dos outros. Mas, e agora, o que eu faço? Não posso devolver para a mãe”, brinca. Ele acompanhou todo o trabalho de parto e continua auxiliando nos cuidados com a mãe e a bebê. Sem mamar no peito Uma das preocupações em realizar o procedimento o mais rápido possível foi a alimentação da recém-nascida. Por causa do tumor, a bebê não conseguia mamar no peito. Dois dias depois, ainda em recuperação, Julia está iniciando as primeiras mamadas. Alimentando-se por meio de sonda, em translactação, a criança já suga ligeiramente o peito, embora mostre algum incômodo devido à cirurgia. “Estou dando um pouco do meu leite e um pouco do Banco de Leite Humano”, conta Marina. Foto: Breno Esaki/Saúde-DF O pai, Natan, conta que logo que nasceu Julia, ele percebeu que a bebê usava aquela ‘carne’ como uma espécie de chupeta. “Ela sugava como que estivesse mamando e se acalmava. Acho até que, por isso, pouco chorou. Depois que ela acordou da cirurgia, percebi que ficou um pouco agitada, parecia procurar aquele ‘pedacinho’ que não estava mais lá”, relata.  Trabalho em equipe Além da médica pediatra e dos dentistas, também participaram dos primeiros momentos de vida da Julia a obstetra Patrícia Santos Tavares, a fisioterapeuta Imna Pereira Graciano Miranda, a coordenadora da Iniciativa Hospital Amigo da Criança, Elenilda Muniz, e a equipe de enfermagem.  A doença A epúlide congênita é uma patologia pediátrica muito rara, que acomete recém-nascidos. É um tumor benigno dos tecidos moles, que geralmente aparece no rebordo alveolar superior (entre a gengiva e o lábio), podendo ser observada na língua. A anomalia pode interferir na respiração e na deglutição.  

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Fisioterapeutas usam a criatividade para tratar internos do HRT

Criatividade, dedicação e alegria são algumas das características elencadas pelos pacientes para os fisioterapeutas do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Os profissionais transformam os exercícios tradicionais, que ganham forma lúdica, e os pacientes recuperam, além dos movimentos, a alegria de viver e a esperança de logo voltar para casa. Onze profissionais atendem, em média, 60 doentes por dia, internados nas enfermarias do hospital. Somam cerca de 1,3 mil atendimentos por mês. Esse tratamento humanizado tem conquistado corações, como de Cecília Brazão, 64 anos. Ela está no HRT desde o início do ano, quando passou por uma amputação do pé devido a complicação do diabetes. “Quando eu for embora, vou sentir saudades das professoras. Eu gosto muito de todas”, declarou a paciente, com lágrimas nos olhos. Foto: Secretaria de Saúde/DF Cecília não perde a oportunidade de mostrar o quanto o seu condicionamento físico tem melhorado com a fisioterapia e logo mostra o braço: “Olha só, já está ficando duro. Antes estava mole”, constata.  A paciente tornou-se cadeirante em decorrência da amputação e permanece no hospital devido à internação social, enquanto aguarda vaga em um abrigo. A fisioterapeuta Alline Meyre Evaristo é só empolgação e carinho com os pacientes. Seu atendimento já começa com sorrisos e abraços e uma boa conversa para saber da evolução dos assistidos.  Uma reação sua diante da provocação de um paciente provocou grande repercussão nas redes sociais, uma vez que os colegas de quarto ‘entregaram’ que o doente gostava de dançar forró. “Eu chamei o seu Francisco para dançar. Ele disse que eu não sabia dançar. E foi aí que a equipe gravou nossa dança. Enquanto a gente dançava, eu fazia os movimentos da fisioterapia. Assim, o paciente nem percebe que ele está fazendo tratamento e ainda se diverte”, contou a servidora. Seu Francisco recebeu alta dois dias após o vídeo ser divulgado. Haja motivação Um dos principais objetivos da Fisioterapia é a recuperação da motricidade do paciente, possibilitando a ele se alimentar sozinho, ir ao banheiro, tomar banho no chuveiro e fazer outras atividades simples do dia a dia que proporcionem autonomia, até mesmo para respirar. [Olho texto=” Nosso trabalho vai além. É fazer o paciente entender que ele está vivo de verdade, para fazer o que quiser” assinatura=”Flávia Antunes, fisioterapeuta ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A fisioterapeuta Flávia Antunes conta o caso de um paciente que tinha acabado de chegar da UTI, no pós-operatório. Havia duas semanas que ele estava sem andar. “Foi a coisa mais linda do mundo quando ele ficou em pé pela primeira vez e fez aquela cara (de felicidade). Isso não tem preço”, refletiu. Outra iniciativa visa a tirar os pacientes dos quartos, mesmo aqueles que estão acamados, levando-os para as áreas abertas do hospital. É um momento de socializar, sentir o sol e renovar a energia para acelerar a recuperação, dizem os fisioterapeutas. “Nós passamos bastante tempo com os pacientes, os ouvimos, brincamos e dá para perceber que o nosso trabalho desperta neles o sentimento de vida, o que tem acelerado as altas, gerando a desospitalização”, comemora a chefe do Núcleo de Saúde Funcional do HRT, Mônica Tolentino Félix. Onde atuam Os profissionais da Fisioterapia atuam nas sete clínicas das enfermarias do hospital: Ortopedia, Cirurgia, Cardiologia, Ginecologia, Clínica Médica, Pediatria e Oncologia.  Além dessa equipe de fisioterapeutas, outros profissionais da área trabalham com os pacientes no Pronto-socorro, nas Unidades de Tratamento Intensivo e no Ambulatório. A Fisioterapia é uma das especialidades médicas que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece.    

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Segunda edição do Mulheres pelo DF tem ações voltadas a pacientes com câncer

Iniciativa do GDF, programa capitaneado por Mayara conta com a parceria da iniciativa privada e de influenciadores | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília O programa Mulheres pelo DF levou informações e ações voltadas para a autoestima a pacientes com câncer nesta terça-feira (27). Primeira-dama da capital, Mayara Noronha comandou uma roda de conversa com médicos especialistas durante a segunda edição do evento, que durou toda a tarde no shopping DF Plaza, em Águas Claras. O projeto contou com a parceria de empresários que montaram uma área especial de acolhimento com oficinas de massagem, de maquiagem, de amarrações de lenços e de empoderamento. Iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF), o encontro contou com parceria da iniciativa privada e de influenciadores. “O projeto foi idealizado para aproximar a sociedade no esclarecimento de vários temas. O primeiro tratou do empoderamento de mulheres que passam pela violência doméstica. Hoje, resolvemos dar atenção às mulheres que passam ou passaram pelo câncer, e todas as suas famílias. É uma doença que não escolhe classe social, sexo, idade”, destacou a primeira-dama. [Olho texto=”Nosso papel na terra é ser solidário. Vamos ser solidários juntos” assinatura=”Mayara Noronha, primeira-dama do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] O programa foi lançado em março com objetivo de dar conhecimento, capacitação, empoderamento e autoestima às mulheres da capital. O trabalho percorre as regiões administrativas com debates, oficinas e ações de acolhimento. A ideia é que as conversas resultem em políticas públicas voltadas para o gênero feminino. Desta vez elas ganharam almoço, com a presença das deputadas federais Flávia Arruda e Celina Leão, receberam massagem, aprenderam a se maquiar e a usar lenços, receberam informações da equipe do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). A primeira-dama abriu as portas de seu gabinete, no Palácio do Buriti, para receber propostas e projetos, como forma de instituir uma política pública que atenda às pacientes com câncer do Distrito Federal. “Nosso papel na terra é ser solidário. Vamos ser solidários juntos”, exortou. Roda de conversa O encontro também contou com uma roda de perguntas e respostas com três médicos do HRT. Os oncologistas Márcio Almeida e José Lucas Junior, além do cirurgião plástico Guilherme Cunha, foram provocados com perguntas da primeira-dama e das participantes do evento. Eles esclareceram sobre prevenção, tratamento e acompanhamento das pacientes. “Esse evento é muito importante para informar. É oportunidade de tirar dúvidas que as vezes não são possíveis em consultórios”, disse o médico José Lucas. De acordo com ele, não há uma causa específica ou culpado para o diagnóstico da doença. “São vários fatores que podem desenvolver [a doença]. Obesidade, falta de atividade física, alimentação. A gente tem que disciplinar nossa vida para prevenir”, recomenda. Experiência da advogada Raquel Carvalho, diagnosticada com câncer de mama em 2016 após o nascimento da filha, resultou na criação da ONG Vencedoras Unidas | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília “No passado, o tratamento de câncer era sofrido e ficou o estigma. Temos medicamentos novos, reconstrução imediata, a mulher não sai mutilada do centro cirúrgico. Isso que ficou faz a pessoa não fazer prevenção, não procurar atendimento médico… e isso tem que acabar”, acrescenta o médico. Os doutores elencaram os quatro exames principais para prevenir: para câncer de mama, mamografia a partir dos 40 anos — ou aos 30 para pacientes com histórico familiar; para câncer de útero, papanicolau; para câncer no intestino, pesquisa de sangue oculto nas fezes; para câncer de próstata, exame de toque. “Temos sempre que orientar prevenção e diagnóstico precoce, possível com regularidade nos exames”, ressalta o oncologista Márcio Almeida. Feminilidade São registrados cerca de 14 milhões de casos novos da doença, anualmente, em todo o mundo, aponta a Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo a Secretaria de Saúde, os tipos de câncer mais comuns no DF seguem o padrão nacional. Nas mulheres, o maior índice é o de mama, seguido por cólon e colo de útero. O cirurgião plástico Guilherme Cunha contou que muitas pacientes chegam ao seu consultório com medo de perder a feminilidade após o diagnóstico mais comum. “Nós entramos com a restituição para dar esperança”, diz. De acordo com ele, no HRT são feitas, diariamente, quatro mastectomias (retirada das mamas) com reconstrução imediata. Raquel Carvalho, 34 anos, foi diagnosticada com câncer de mama após nascimento da filha, em 2016. Ela fez radioterapia e passou por três cirurgias, incluindo mastectomia. “A partir do início do tratamento busquei por outras pacientes que passaram pelo que eu passaria”, conta a advogada. O encontro de experiências se tornou uma grande rede com 400 pacientes – a maioria é atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Juntas elas formam a organização não-governamental (ONG) Vencedoras Unidas e promovem encontros, bate-papos, palestras e eventos. Para ela, eventos como os que são gerados pelo programa Mulheres pelo DF são “super importantes”. “A paciente perde cabelo, perde mama, perde a própria identidade como mulher. Fortalecer a autoestima e a feminilidade contribui para o tratamento. Mostra que a beleza não se foi”, diz a advogada, revelando que, no início, chegou a usar lenços, mas assumiu a careca como individualidade. Agora, os fios voltam a crescer.

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HRT cria Espaço Kids na área de acolhimento do pronto-socorro

O que era apenas um vão, sem aparente utilidade, acaba de ser transformado em um espaço de diversão e distração para as crianças que chegam ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT) em busca de atendimento de emergência. A criação do Espaço Kids faz parte da revitalização da área de acolhimento do pronto-socorro, atendendo a um pedido dos usuários. O Espaço Kids é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Saúde e a Administração Regional de Taguatinga, que doou alguns materiais e a mão de obra. A revitalização da área foi incluída no conjunto dos reparos realizados na área de acolhimento da Emergência. A pintura foi concluída e entregue na primeira quinzena de agosto. Foto: Secretaria de Saúde/DF “Agora, as crianças têm um espaço lúdico e seguro para vivenciar brincadeiras saudáveis enquanto os adultos aguardam por atendimento. Possibilitar o brincar, que é essencial para as crianças, faz parte das ações que visam a humanização no atendimento do nosso hospital”, aponta a superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Lucilene Florêncio. À espera de atendimento, Júlio Cesar, oito anos de idade, e sua irmã, Ana Julia, cinco anos, aproveitaram o tempo para brincar. O pai, Gerson Silva, gostou da ideia. “É muito bom ter um espaço desses para as crianças, porque elas não gostam de ficar sentados esperando. Ficou muito bom, muito bonito”, elogiou Gerson, que levou o filho mais velho para uma consulta. Revitalização Ainda no mês de junho, as áreas interna e externa de parte do Pronto-socorro do HRT já haviam recebido pintura nova e grafitagem em algumas paredes, além de outros reparos. Entre os ambientes reformados, estão a área de acolhimento e a recepção, a sala de classificação de risco e a de espera. Também foi realizada a manutenção elétrica dos ambientes; revitalização das portas e dos banheiros; instalação de parede de Drywall, com porta para separar os pacientes já classificados dos demais; instalação de longarinas – cadeiras – novas, placas de identificação; e atualização dos balcões de atendimento.

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Saúde começa a fazer cirurgias de catarata por meio de clínicas conveniadas

Quantidade de cirurgias de catarata aumenta em unidades de saúde do DF | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde Pacientes com catarata começaram a ser operados, nesta sexta-feira (16), em clínicas particulares conveniadas com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Inicialmente, 1,6 mil vagas foram disponibilizadas, o que corresponde a 400 pacientes encaminhados a cada uma das quatro unidades que passaram a oferecer o serviço por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Uma dessas pacientes é Vera Carvalho Lima, 70 anos, moradora de Taguatinga. Desde o início do ano passado ela aguardava para se submeter ao procedimento. Agora, Vera finalmente terá a oportunidade da cirurgia. “Isso é excelente. Vou fazer a cirurgia do primeiro olho e, na próxima sexta-feira, farei do outro olho. Só uma semana de espera”, elogiou, quando se preparava para ser operada ao falar com a reportagem. Diabético e com 80 anos, José Ribamar também precisava da cirurgia. No dia 26 de julho ele foi um dos primeiros 80 pacientes chamados para fazer os exames pré-cirúrgicos em uma das clínicas conveniadas. Vera Lúcia Silva, filha de José, o acompanhou e elogiou a rapidez do atendimento. “Chegamos às 10h e às 10h45 ele já entrou. A expectativa de ele voltar a enxergar é grande”, comentou a filha, que aguardava o pai sair da cirurgia. O encaminhamento para o procedimento é feito pela Central de Regulação da Secretaria de Saúde a uma das conveniadas. Atualmente, a fila tem aproximadamente 2,5 mil pessoas aguardando pela operação. Rede No primeiro semestre deste ano, o Hospital Regional de Taguatinga realizou cerca de 600 cirurgias de catarata. Foram 400 no mesmo período de 2018. O Hospital Regional da Asa Norte também faz o procedimento. “Uma vez que existe uma fila grande de pacientes em espera, ter um convênio com as clínicas garante um aumento nos procedimentos e maior eficácia no atendimento aos usuários da rede pública de saúde”, comentou a médica Núbia Vanessa Lima, referência técnica em oftalmologia no Distrito Federal. De acordo com a especialista, a validade do convênio firmado com as quatro clínicas de oftalmologia é de um ano, prorrogável por até cinco anos.   * Com informações da Secretaria de Saúde.

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Profissionais da Saúde realizaram 39 mil cirurgias em 212 dias

A rede pública do Distrito Federal registrou, em 212 dias, 39.162 cirurgias nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), o que equivale a 184 operações diárias. O número decorre da produção dos centros cirúrgicos de 14 hospitais públicos, registrada entre 1º de janeiro a 31 de julho deste ano. Esse resultado se deve a uma força-tarefa do Governo do Distrito Federal (GDF) para tal fim. O secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, lembrou que a rede pública cumpre, assim, o que o governador Ibaneis Rocha determinou: tirar pessoas da fila de espera por cirurgias eletivas, melhorando a qualidade de vida do paciente e beneficiando toda a sua família. Foi possível alcançar essa quantidade de cirurgias graças ao trabalho de unidades de saúde, como o Hospital de Base, que apresentou a maior produtividade da rede pública do DF, ao realizar 6.267 operações até o sétimo mês do ano – uma média de 895 procedimentos mensais. Julho, por sinal, foi o mês em que a unidade registrou maior número de cirurgias e bateu o próprio recorde, chegando a 1.051. A título de comparação, foram 844 procedimentos em janeiro, 875 em fevereiro, 868 em março, 914 em abril, 839 em maio e 876 em junho. Além disso, a produção de todos os sete meses é superior ao mesmo período de 2018. No ano passado, foram realizados 4.254 procedimentos, ou seja, uma diferença de 2.013 pacientes beneficiados a mais do que naquele período. Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde do DF Para alcançar esse resultado, é possível citar as melhorias adotadas este ano no hospital, como a reposição de profissionais, a regularidade no estoque de medicamentos e insumos, bem como a mudança do modelo de funcionamento do Centro Cirúrgico, que reduziu o intervalo de tempo entre as cirurgias com a melhor organização das salas operatórias, das equipes, dos pacientes e dos insumos. Hospital de Sobradinho No ranking de produtividade, também ficaram em destaque o Hospital Regional de Sobradinho (HRS), em segundo lugar, com 4.028 operações feitas desde o início do ano. Na terceira colocação vem o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) ao registrar 3.585 cirurgias. [Numeralha titulo_grande=”4.028″ texto=”quantidade de cirurgias feitas no Hospital de Sobradinho desde o início do ano” esquerda_direita_centro=”direita”] Do total de procedimentos, 17.849 foram eletivos e 20.253 de urgência e emergência. A diferença de 1.060 em relação às 39.162 cirurgias ocorreu devido às operações do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), que contabilizou, em julho, apenas o total dos dados, sem levar em consideração a divisão entre eletivas, de urgência e emergência. Paciente agradecida A aposentada Cândida Diolinda da Rocha, 79 anos, foi uma das centenas de pacientes que passou por cirurgia em julho. Depois de um procedimento no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) para retirar um tumor que começou no intestino, agora ela aguarda pela alta. Ainda em recuperação, ela agradece pelo atendimento que teve na unidade. “Gostei do atendimento, e foi rápido. Depois do susto com o tumor, agora estou bem”, assegurou a paciente.  [Olho texto=”Todo o serviço foi bom. Não faltou nada para ela, desde medicamentos a profissionais” assinatura=”Paloma Rocha, 17 anos, neta da paciente Cândida” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quem também passou por uma cirurgia no Hran e elogiou o atendimento foi a secretária Marinete Gomes, 54 anos. Devido a uma dificuldade para engolir alimentos, que piorou com o passar do tempo, foi preciso fazer uma operação para tratamento de megaesôfago, grave alargamento do esôfago que apresenta sintomas como dificuldade de deglutição.  * Colaboração da Secretaria de Educação/DF    

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