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UTI neonatal do Hmib é reinaugurada após reforma completa

Nesta terça-feira (9), foi reinaugurada a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Com investimento de R$ 3,1 milhões, o local passou por ampla reforma, resultando em um espaço mais moderno e especializado no cuidado de bebês prematuros e recém-nascidos. A vice-governadora Celina Leão e secretário de Saúde Juracy Lacerda conheceram a nova UTI neonatal do Hmib | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF No início deste ano, a UTI precisou ser fechada para reparos estruturais. Durante o período de obras, os setores e os leitos foram realocados. Ao longo da visita à nova estrutura, a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, destacou a importância do espaço. “Estamos muito felizes. Estivemos aqui em um momento de muita dificuldade, em que essa UTI teve de ser fechada; mas voltar aqui hoje é um dia de felicidade”, afirmou. “Foi todo um trabalho de equipe para inaugurar a área hoje”. O secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, ressaltou que a modernização foi pensada para promover segurança e acolhimento aos recém-nascidos e às famílias. “A nova UTI neonatal foi planejada para garantir um cuidado mais qualificado, humanizado e com infraestrutura adequada ao que há de mais moderno no atendimento intensivo neonatal. É um avanço importante para toda a rede pública de saúde”, destacou. Uma das inovações é a iluminação individualizada e tênue, que acalma os bebês prematuros e aprimora o desenvolvimento do cérebro dos recém-nascidos Modernização O espaço, que comporta 45 leitos, foi modernizado e reorganizado para aprimorar o atendimento aos bebês. Foi realizada a setorização, além da implantação de novos sistemas de iluminação e climatização, adequados ao cuidado neonatal. Também houve revisão da rede de gases medicinais, instalação de monitorização contínua e modernização dos sistemas prediais — elétrico, hidráulico e de lógica — para suportar a climatização e os equipamentos. [LEIA_TAMBEM]O chefe da UTI neonatal do Hmib, Fabiano Gonçalves, destacou melhorias essenciais para o desenvolvimento dos recém-nascidos. “Hoje, nós temos uma iluminação individualizada e tênue, que é uma luz azul, que acalma o bebê, deixa ele mais tranquilo e faz o cérebro dele se desenvolver melhor. Outro grande avanço é a monitorização central dos sinais vitais de todos os leitos. Isso permite que médico, terapeutas, enfermeiros e técnicos consigam identificar se algum bebê está precisando de assistência”, explicou. Gonçalves também ressaltou a importância dos leitos separados. “A gente consegue individualizar, dando um atendimento mais presencial e peculiar para cada bebê, dando também mais privacidade para os pais e servidores que estão trabalhando com aquele bebê”, explicou o médico. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Festa dos Bebês celebra conquistas do serviço de Reprodução Humana do Hmib

Risos, abraços e histórias emocionantes preencheram o auditório do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), na quarta-feira (4), durante a Festa Anual dos Bebês da Reprodução Humana Assistida. O evento celebrou histórias de superação e conquistas alcançadas pelas famílias atendidas pelo programa de reprodução do hospital. Há 26 anos, o serviço é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do Centro de Ensino e Pesquisa em Reprodução Assistida (Cepra) do Hmib. O tradicional evento celebrou histórias de superação e conquistas alcançadas pelas famílias atendidas pelo serviço de Reprodução Humana Assistida do Hmib | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Entre os depoimentos emocionados, Fabiana de Pádua, 39 anos, contou como o programa mudou sua vida. “Eu já estava há muito tempo casada e não conseguia engravidar de forma natural. Após um período aguardando, fui chamada e começamos os procedimentos. Fertilizamos um embrião, e deu certo. O Matheus nasceu com 26 semanas e enfrentou 97 dias na UTI neonatal. Hoje, ele está aqui como nosso milagre, nos ensinando a confiar e a sermos fortes”. “Fertilizamos um embrião e deu certo. O Matheus nasceu com 26 semanas e enfrentou 97 dias na UTI neonatal. Hoje, ele está aqui como nosso milagre, nos ensinando a confiar e a sermos fortes”, relatou Fabiana de Pádua Diagnosticada com trompa esquerda obstruída, Sabriny Freitas, 35 anos, iniciou o tratamento em 2020 e enfrentou duas tentativas de inseminação intrauterina (IIU) e uma fertilização in vitro (FIV) que deram negativo. “Fiz minha segunda fertilização in vitro e deu certo. Hoje, estou grávida de seis meses da Maya Vitória. É um sonho que está sendo realizado. Ano que vem, com fé em Deus, estarei aqui com ela nos braços”, comemorou. Os profissionais do Hmib também expressaram a emoção de participar dessa jornada. “Nos sentimos privilegiados de fazer parte de uma etapa tão importante na vida das famílias. Ver um embrião, que era menor que um grão de areia, crescer e se tornar uma criança saudável é uma realização indescritível”, afirmou o biólogo Victor Sousa. “Fiz minha segunda fertilização in vitro e deu certo. Hoje, estou grávida de seis meses da Maya Vitória. Ano que vem, com fé em Deus, estarei aqui com ela nos braços”, comemorou Sabriny Freitas Fundadora do serviço, a médica aposentada Rosali Rulli compartilhou sua gratidão. “Não somos curadores, mas realizadores de sonhos. Nosso compromisso é acolher com carinho os casais que chegam fragilizados e ajudá-los a reconstruir suas esperanças. Agradeço à Secretaria de Saúde por manter vivo esse serviço que faz tanto pelas famílias”. Acesso ao tratamento Ao longo deste ano, foram realizadas 140 fertilizações in vitro, 24 inseminações intrauterinas e 120 transferências de embrião congelado. A porta de entrada para o serviço é a rede de Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Os pacientes são encaminhados para atendimento com ginecologistas e, em seguida, com profissionais de outras especialidades. Após essas etapas, há indicação à unidade de Reprodução Humana do Hmib. “Após o resultado dos exames realizados no Hmib, os pacientes são inseridos na lista de espera, com tempo médio de 18 meses, e podem tentar até duas inseminações intrauterinas e duas fertilizações in vitro, conforme os critérios estabelecidos pelo programa”, explica a referência técnica administrativa (RTA) do serviço, Mariana Roller. As regras estão disponíveis no site da Secretaria de Saúde (SES-DF). *Com informações da SES-DF  

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Um ano depois, família comemora sucesso de cirurgia inédita no DF

Ágatha sorri, senta e interage com os pais. A cena pode ser comum para qualquer bebê de dez meses, mas para a família dela é motivo de muita comemoração. A filha de Raiane da Rocha, 37 anos, e de Jeremias Nascimento, 44, foi a primeira paciente a ser operada no Distrito Federal ainda dentro do útero da mãe. O procedimento foi realizado há exatamente um ano: 27 de outubro de 2023. “Ver o desenvolvimento dela é lindo. É um milagre. Agradeço aos profissionais do Hospital Materno-infantil de Brasília (Hmib)”, conta Raiane. “Ver o desenvolvimento dela é lindo. É um milagre. Agradeço aos profissionais do Hospital Materno-infantil de Brasília (Hmib)”, conta Raiane da Rocha, mãe de Ágatha | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Ainda no pré-natal, veio a notícia: a filha tinha espinha bífida, uma malformação na coluna do bebê, que fica exposta, fora do corpo. Chamada cientificamente de meningomielocele, a enfermidade gera limitações motoras e problemas neurológicos desde o útero, com consequências até o fim da vida, como hidrocefalia, problemas de mobilidade e deficiências neurológicas. “A oferta de um procedimento de alta complexidade, único, é fruto da capacidade de toda uma equipe de profissionais dedicada a oferecer o melhor serviço à população. É uma alegria saber do sucesso do procedimento” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde A cirurgia realizada no Hmib, contudo, mudou o rumo da vida de Ágatha. Hoje, os principais desafios enfrentados pela menina estão mais relacionados ao fato de ter nascido após 27 semanas e 4 dias de gestação, sendo classificada como prematura extrema. “Ela está dentro do padrão para um bebê nessa situação. Em relação à espinha bífida, está tudo bem. Estou muito feliz com o resultado da cirurgia”, diz a mãe. Dedicação e agilidade Inédita no DF, a cirurgia foi possível graças aos esforços de servidores da Secretaria de Saúde (SES-DF). É o que destaca a gestora da pasta, Lucilene Florêncio: “A oferta de um procedimento de alta complexidade, único, é fruto da capacidade de toda uma equipe de profissionais dedicada a oferecer o melhor serviço à população. É uma alegria saber do sucesso do procedimento”, afirma. Procedimento inédito teve mais de três horas de duração e consolidou o Hmib como referência no Centro-Oeste Mais de 20 servidores do Hmib trabalharam ao longo de três horas de cirurgia. Antes disso, porém, a agilidade foi protagonista. Uma médica da rede privada que fazia o pré-natal de Raiane identificou a condição e a encaminhou ao hospital da SES-DF em 16 de outubro. Em apenas 12 dias, foi realizada toda a preparação necessária para que a operação ocorresse no momento certo. Um ano depois, a família comemora o sucesso da cirurgia intrauterina “A felicidade da família fica evidente no sorriso deles. É emocionante. Apesar de ser uma doença grave, com suas consequências, estamos minimizando os problemas em curto e longo prazos. Tenho certeza de que Ágatha, nossa primeira neném, terá uma vida independente no futuro, com grande possibilidade de caminhar sozinha”, conta o médico da Hmib Marcelo Filippo. Depois do nascimento, em 6 de dezembro, Ágatha passou 59 dias internada. Em seguida, iniciou um acompanhamento multiprofissional no Hospital da Criança de Brasília (HCB). “Este último ano tem sido bom para nós. A expectativa era a de que ela pudesse crescer normalmente, mas com dificuldades. Só que o desenvolvimento dela está indo muito bem”, comemora o pai, Jeremias. Serviço consolidado A cirurgia de Ágatha não foi uma experiência isolada. Outros dois procedimentos do tipo já foram realizados em 2024, ambos bem-sucedidos. O Hmib se consolidou como a única instituição do Centro-Oeste a oferecer o serviço no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo referência a moradores do DF e de estados próximos. Além da capacitação dos profissionais, a oferta de procedimentos intrauterinos requereu aquisição de insumos e equipamentos. “Após um ano da realização da cirurgia de mielomeningocele, conseguimos melhorar ainda mais o serviço de medicina fetal existente no Hmib”, comemora a médica da SES-DF Carolina Wanis. O hospital materno oferece ainda atendimento de ponta em ginecologia e obstetrícia de emergência, reprodução humana, uroginecologia e psiquiatria perinatal. Na unidade, há também um setor de prevenção e assistência a vítimas de violência, cuidado paliativo perinatal e endoscopia ginecológica. *Com informações da SES-DF

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Chuvas aumentam o risco de picadas de escorpião

Com a chegada do período chuvoso no Distrito Federal, a Secretaria de Saúde (SES-DF) alerta para o aumento no número de acidentes envolvendo animais peçonhentos. Em 2023, foram registrados 2.771 casos, e em 2024, até setembro, já são 2.552. Escorpiões, animais artrópodes invertebrados, são responsáveis por mais de 85% dessas ocorrências. Isso se deve ao fato de que, com o aumento de água em bueiros, caixas de energia e esgotos, esses aracnídeos são forçados a buscar novos refúgios, frequentemente invadindo residências. Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF A picada do escorpião-amarelo, a espécie mais comum e perigosa no Brasil, pode causar reações graves e até fatais. De janeiro a setembro de 2024, o DF registrou 2,1 mil notificações de acidentes com escorpiões, contra 2,2 mil no mesmo período de 2023. Manter jardins, quintais e outros espaços abertos limpos e organizados é essencial para evitar o aparecimento de animais peçonhentos. A Secretaria de Saúde recomenda o uso de luvas de couro e botas ao lidar com entulhos As unidades de saúde referência para tratamento de picadas de escorpião no DF incluem o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e dez hospitais regionais: Guará, Brazlândia, Paranoá, Ceilândia, Gama, Santa Maria, Planaltina, Sobradinho, Taguatinga e Asa Norte. O Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox-DF), em operação desde 2004, desempenha papel crucial na prevenção e no tratamento de emergências toxicológicas e acidentes com animais peçonhentos. Em 2024 foram realizados 484 atendimentos, 91 deles com escorpiões. Josiane Canterle, jornalista, moradora da zona rural de Sobradinho, relata que foi picada por um escorpião este ano e também por uma lagarta-de-fogo. “Liguei para o CIATox e eles me explicaram todos os cuidados que deveria tomar. Até enviei uma foto da lagarta para identificação e, como era venenosa, me recomendaram fazer exames de sangue. Também recebi orientações para monitorar sintomas como ardência, vermelhidão e febre”, conta. “Não é necessário capturar o escorpião, mas é importante informar ao profissional de saúde o máximo de características possíveis, como cor e tamanho do animal. Lave o local da picada com água e sabão e, em hipótese alguma, aplique no local substâncias como pó de café ou álcool” Andrea Amora, médica do CIATox-DF “No dia seguinte, a mesma atendente entrou em contato para saber como eu estava e me orientou a verificar se havia mais lagartas na propriedade. A espécie identificada foi a Lonomia obliqua”, completa a jornalista. Telefones do CIATox-DF: → 0800 644 6774 → 0800 722 6001 → (61) 9 9288-9358 O que fazer em caso de picada de escorpião? Em caso de picada de escorpião, é essencial procurar atendimento médico imediatamente. A médica Andrea Amora, do CIATox-DF, alerta: “Não é necessário capturar o escorpião, mas é importante informar ao profissional de saúde o máximo de características possíveis, como cor e tamanho do animal. Lave o local da picada com água e sabão e, em hipótese alguma, aplique no local substâncias como pó de café ou álcool”. A especialista também ressalta que nem todos os casos de picada exigem o uso de soro antiescorpiônico. “Mas, se a picada ocorrer em uma criança, é fundamental levá-la imediatamente ao hospital mais próximo”. Em casos graves, o paciente poderá receber soro antiveneno e medicação sintomática nas unidades de saúde para evitar a piora do quadro clínico. O tratamento com soro é mais eficaz se administrado nas primeiras 48 a 72 horas após a picada. Além de escorpiões, as chuvas também podem favorecer o aparecimento de lacraias e lagartas peçonhentas, como as de borboletas e mariposas, que estão em fase jovem durante essa estação. Prevenção Manter jardins, quintais e outros espaços abertos limpos e organizados é essencial para evitar o aparecimento de animais peçonhentos. A Secretaria de Saúde recomenda o uso de luvas de couro e botas ao lidar com entulhos. Os escorpiões costumam se esconder em ambientes úmidos e escuros, podendo entrar nas casas por tomadas, ralos e redes elétricas. A presença de baratas pode atrair escorpiões e aranhas, enquanto ratos podem atrair cobras. Por isso, é importante inspecionar sapatos, roupas e roupas de cama antes de usá-los. *Com informações da SES-DF  

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Costurando o Futuro: mães recebem roupinhas de bebê confeccionadas por reeducandos do DF

Peças feitas a mão que beneficiam tanto quem as produz quanto quem vai recebê-las. Assim podem ser definidas as roupinhas infantis do projeto Costurando o Futuro, confeccionadas por reeducandos da Penitenciária do Distrito Federal I (PDF I) e doadas, nesta quinta-feira (22), a mães de bebês que fazem tratamento no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). “É um projeto que capacita, reeduca, reinsere na sociedade todos aqueles que estão encarcerados, ao mesmo tempo em que presta suporte, solidariedade à nossa população mais vulnerável” Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF “É um projeto que capacita, reeduca, reinsere na sociedade todos aqueles que estão encarcerados, ao mesmo tempo em que presta suporte, solidariedade à nossa população mais vulnerável”, destacou a primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, durante a entrega simbólica de parte dos kits com roupas. “Nós temos a necessidade de trabalhar capacitando aqueles que estão no sistema prisional, trazendo eles de volta para o mercado de trabalho, trazendo eles de volta para o mundo, dando um olhar mais atento para novas habilidades. E para as mães, desejar que esse momento de tratamento se torne um pouco mais leve”, acrescentou. A primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, fez a entrega simbólica de parte dos kits com roupas no Hmib: “Dando oportunidade de ressocialização, nós vamos combater de uma forma mais efetiva o crime organizado, vamos ter uma unidade mais distensionada, uma unidade prisional mais segura” | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Ao todo, são dois mil kits com roupas para bebês, sendo que 1,2 mil foram entregues no Hmib e o restante será destinado a pessoas em situação de vulnerabilidade e a outras unidades hospitalares da rede pública. Foi a primeira leva de produtos desse tipo feita pelo Costurando o Futuro, projeto iniciado neste ano, que já teve cinco turmas, alcançando cerca de 150 custodiados. “Hoje, os cursos oferecidos são de modelista, o interno aprende a desenhar, depois ele aprende corte e costura e, no final, tem um curso de microempreendedorismo. É um ciclo completo. E isso trouxe o quê? Trouxe frutos para a sociedade”, apontou o diretor da PDF I, João Vitor da Anunciação. Dos dois mil kits com roupas para bebês, 1,2 mil foram entregues no Hmib e o restante será destinado a pessoas em situação de vulnerabilidade e a outras unidades hospitalares da rede pública O secretário de Administração Penitenciária, Wenderson Souza e Teles, explicou que o Costurando o Futuro integra uma iniciativa maior, o Projeto de Capacitação Profissional e Implantação de Oficinas Permanentes (Procap), que tem como objetivo capacitar 6.600 reeducandos — segundo ele, mais de mil já foram atendidos até o momento. “A pessoa privada de liberdade vai regressar à sociedade e a gente tem que tentar dar oportunidade para elas regressarem melhor. Na nossa visão de gestão, a ressocialização é uma aliada da segurança. Então, dando oportunidade de ressocialização, nós vamos combater de uma forma mais efetiva o crime organizado, vamos ter uma unidade mais distensionada, uma unidade prisional mais segura”. De acordo com o diretor da PDF I, João Vitor da Anunciação, “hoje, os cursos oferecidos são de modelista, o interno aprende a desenhar, depois ele aprende corte e costura e, no final, têm um curso de microempreendedorismo. É um ciclo completo. E isso trouxe o quê? Trouxe frutos para a sociedade” Já a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, exaltou a integração de diferentes áreas do Governo do Distrito Federal (GDF) na ação. “O comando do nosso governador é que as secretarias trabalhem com esse entrelaçamento”, afirmou. “É a construção de um produto que vai servir, que vai contemplar duas mil crianças e que eu tenho certeza que é só o começo”, completou. As mães que receberam os kits, por sua vez, aprovaram a iniciativa. “Vai contribuir muito para o enxoval, até porque nós que somos mães de prematuro extremo somos pegas de surpresa, ainda estamos tentando concluir e vai acabar ajudando a finalizar nosso enxoval”, contou a microempreendedora Gabriela Paulino, cujo filho, Henri Pierre, nasceu com apenas 23 semanas. “Ajuda bastante para quem está fora e para quem está produzindo”, emendou a lavradora Valdicleide de Jesus, mãe do pequeno Ravi. Justiça Para a produção das peças, foram usados 600 kg de tecido, comprados ao custo aproximado de R$ 20 mil, verba oriunda de um acordo de não persecução penal — firmado pelo Ministério Público com investigados por crimes de menor gravidade. “Nós sonhamos com este momento, de fazer essa entrega, para que a gente possa ver um pouquinho do resultado do que é o trabalho do sistema de Justiça”, celebrou a promotora Lenna Daher, da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Também presente na cerimônia, a juíza titular da Vara de Execuções Penais do DF, Leila Cury, reforçou a importância da iniciativa para a ressocialização. “A pessoa presa perde a liberdade, mas não perde os demais direitos que não foram alcançados pela sentença”, pontuou. “Que essas pessoas que lá atrás, um dia, erraram possam voltar para sociedade de uma forma positiva, contribuindo para uma sociedade melhor. É assim que a execução funciona. É uma junção dos atores da execução penal estimulando a pessoa presa a sair melhor do que ela entrou, a produzir e a entregar um produto tão bonito e tão importante como são essas roupinhas”, arrematou.

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Fila das cirurgias eletivas anda graças a investimentos de ponta a ponta na Saúde

Uma série de ações do Governo do Distrito Federal (GDF) que permitiram a contratação de médicos anestesistas, por meio da Secretaria de Saúde, tornou possível a implantação do programa e a realização das cirurgias eletivas. Esse processo já está em andamento e, em sua primeira semana, já foram operadas 70 pessoas em três hospitais da rede pública de saúde (Hospital Materno Infantil de Brasília/Hmib, Hospital Regional de Asa Norte/Hran e Hospital Regional de Gama/HRG), além da realização de consultas pré-anestésicas. E, nesta segunda-feira, dia 1º de julho, outros hospitais também começam a realizar cirurgias eletivas. O programa, que integra um conjunto de ações, teve início há um ano e meio para que as cirurgias pudessem acontecer e atender a população que está na fila do complexo regulador. Com o processo, 70 pessoas foram operadas na primeira semana em três hospitais da rede pública: Hmib, Hran e HRG | Foto: Davidyson Damasceno/Ascom IgesDF É importante destacar que houve mudança na legislação para que pudesse ocorrer a oferta desse serviço de saúde, como a união de esforços entre o GDF e o Poder Judiciário. Foi preciso adequar a lei nesse âmbito para permitir a contratação de médicos anestesistas. A partir dessa mudança, houve chamamento público com total transparência e lisura e abriu-se a possibilidade da participação de médicos de todas as unidades da federação, o que já foi concluído e já está acontecendo. Foi preciso adequar a lei para permitir a contratação de médicos anestesistas | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Esse programa, que integra um conjunto de ações, teve início há um ano e meio para que as cirurgias pudessem acontecer e atender a população que está na fila do complexo regulador. Para o bom andamento desse importante trabalho, houve investimento efetivo nos hospitais, como o aumento da força de trabalho com a nomeação de médicos em diversas especialidades. Também foram nomeados enfermeiros, técnicos em enfermagem e especialistas, como farmacêuticos e fisioterapeutas, tudo para assegurar a continuidade das cirurgias. As reformas dos centros cirúrgicos permitiram ampla revitalização desses ambientes, sendo esse processo aliado à aquisição de equipamentos e com ampla recuperação e manutenção predial, das redes elétrica e hidráulica. A Secretaria de Saúde também adquiriu computadores, o que levou reforço ao seu parque tecnológico. Todas essas ações permitem gerar grande fluxo de pacientes que aguardam há anos para fazer cirurgia. Todo esse trabalho da equipe envolve a qualificação das filas pelo complexo regulador para que os hospitais regionais confeccionem diariamente os mapas das cirurgias eletivas. A estimativa desse contrato vigente com as três empresas que foram aprovadas no certame é a realização em torno de 26 mil cirurgias eletivas programadas para acontecer em 12 meses. *Com informações da SES-DF

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Com 100% de cobertura de leite materno em UTIs neonatais, DF quer ampliar serviço

O Distrito Federal é o único no País onde 100% dos bebês internados em unidades de terapia intensiva (UTIs) neonatais da rede pública recebem leite humano. O percentual foi possível por meio da doação de 22,2 mil litros, o que permitiu atender mais de 15,5 mil crianças. Para este ano, a meta é ampliar a cobertura desse público, a ser formado por aquelas internadas nas unidades de cuidados intermediários (Ucins) e as que precisam de complementação nutricional no início da vida. “O fato da campanha ser nacional dá mais visibilidade ao tema e fortalece as iniciativas locais. Assim, conseguimos alcançar mais pessoas” Mariane Curado Borges, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno A extensão do público foi citada nesta semana (6), durante o lançamento da campanha anual de doação de leite humano, do Ministério da Saúde, realizado no Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib). Com o tema “Vida em cada gota recebida”, a ação tem como destaque um vídeo publicitário que será amplamente divulgado nos próximos meses para incentivar a doação. “O fato da campanha ser nacional dá mais visibilidade ao tema e fortalece as iniciativas locais. Assim, conseguimos alcançar mais pessoas”, destaca a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), Mariane Curado Borges. “Doar leite materno pode ser decisivo nas vidas de crianças internadas”, afirma a contadora Ana Paula Quintão, mãe da Ana Lua, de três meses, e que mantém regularidade nas doações | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O evento contou com a participação de doadoras, como a contadora Ana Paula Quintão, mãe da Ana Lua, de três meses. “A doação de leite materno pode ser decisiva nas vidas de crianças internadas. Por mais que você pense que não tem muito leite, para elas, qualquer quantidade recebida é importante”, opina. Ela já chegou a doar seis recipientes de 375 mililitros em uma única semana, o suficiente para alimentar dezenas de bebês recém-nascidos. Ainda assim, ela faz questão de manter a regularidade das doações. Ana Paula sequer precisa sair de casa para doar: há 35 anos, a SES-DF mantém com o Corpo de Bombeiros uma parceria de coletas residenciais. Para fazer parte, basta entrar em contato pelo número 160, opção 4, ou pelo site Amamenta Brasília e realizar o cadastro. O DF conta ao todo com 14 bancos de leite e sete postos de coleta. Exemplo O programa da SES-DF é apontado como um exemplo para o Brasil. Em abril deste ano, no Encontro Nacional de Centros de Referência de Bancos de Leite Humano do Sistema Único de Saúde (SUS), a ação do DF recebeu o certificado “Destaque em Gestão de Banco de Leite 2023.” Nos quatro primeiros meses de 2024, já foram coletados 6,6 mil litros, atendendo a demanda de 5.269 bebês. Ações educativas são realizadas em todos os hospitais da SES-DF onde há maternidade, além de haver articulação com a rede de 176 Unidades Básicas de Saúde. *Com informações da SES-DF

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GDF trabalha no feriado para corrigir estragos deixados pela chuva

Este domingo (30) foi de fortes chuvas no Distrito Federal e de prejuízos registrados na região central da capital. Um dos pontos mais afetados foi a área do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), na 608 Sul. Graças à efetiva atuação das equipes do Governo do Distrito Federal (GDF), em menos de uma hora a situação já estava controlada, sem danos aos equipamentos médicos e os serviços prestados à população não foram afetados. O Hmib reuniu mais de 40 funcionários das equipes de limpeza e manutenção para trabalharem no domingo; nesta segunda-feira foi realizada uma força-tarefa no local | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), choveu no domingo, em duas horas, 26,6 milímetros no Plano Piloto. Cerca de 15 vezes mais do que foi registrado no Paranoá (1,8 mm), por exemplo. Com a tempestade, o excesso de água acumulou no telhado do prédio e vazou para dentro dos corredores do hospital, atingindo algumas áreas, como o estacionamento e o corredor que liga à Unidade de Terapia Intensiva (UTI). [Olho texto=”“O atendimento não foi afetado apesar do grande volume de água. O corredor que foi afetado já está todo seco e limpo. Também não foi preciso transferir nenhum paciente”” assinatura=”Wander Preusse, diretor administrativo do Hmib ” esquerda_direita_centro=”direta”] Apesar do ocorrido, a rotina do hospital seguiu normalmente. “O atendimento não foi afetado apesar do grande volume de água. O corredor que foi afetado já está todo seco e limpo. Também não foi preciso transferir nenhum paciente”, explicou o diretor administrativo do Hmib, Wander Preusse. Segundo ele, a ventania ocasionou a obstrução do fluxo da água pluvial. “Por conta do grande volume de chuva e ventos, muitos galhos e folhas obstruíram as calhas das lajes e gerou um entupimento. Isso acabou levando água para dentro do hospital”, disse. As chuvas do domingo também afetaram algumas tesourinhas e passagens subterrâneas das asas Norte e Sul; o SLU atuou para liberar o trânsito de pedestres Mais de 40 funcionários que integram as equipes de limpeza e manutenção predial do Hmib estão desde o domingo (30) atuando nas áreas interna e externa do hospital. Na tarde desta segunda (1º), foi realizada uma força-tarefa no local. “Assim que tomamos conhecimento da situação, nós enviamos uma equipe. Fizemos uma avaliação da situação do telhado, na parte elétrica e de qualquer outro ponto que pudesse prejudicar no funcionamento da unidade”, explicou o subsecretário de infraestrutura em saúde, Luciano Miguel. Além disso, houve desentupimento das calhas, limpeza no telhado e desobstrução de bocas de lobo no estacionamento e em outras áreas adjacentes ao Hmib. Os serviços foram feitos pelas equipes da Novacap, Administração Regional do Plano Piloto, Secretaria de Obras, Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e Secretaria de Saúde e devem continuar nesta terça-feira (2) ?Força-tarefa [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além dos estragos deixados pela chuva no Hmib, outros pontos no DF foram afetados, como a Feira da Torre e as tesourinhas e passagens subterrâneas das asas Sul e Norte. Nesta segunda-feira (1º), as equipes do SLU limparam todas as passagens para pedestres do Plano Piloto, que foram afetadas pelas chuvas. Com relação aos alagamentos na Feira da Torre, está prevista uma operação nesta terça-feira (2) envolvendo a Novacap, para fazer avaliação e implementação no sistema de drenagem no local.

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Especialistas alertam para as viroses com a volta às aulas

Com o retorno às aulas, as crianças voltam a se socializar, o que tende a aumentar a incidência de viroses pelo contato. Esse aumento causado pela sazonalidade impacta na taxa de ocupação de leitos infantis. No Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib), as alas pediátricas registram um aumento médio de 80% de ocupação durante essa época do ano. A principal forma de prevenir é manter os cuidados de higiene, como lavar as mãos e usar álcool em gel. Os médicos alertam sobre os cuidados com bebês de até dois anos de idade, prematuros, cardiopatas e portadores de doença pulmonar crônica como asmáticos, que são considerados grupos de risco | Foto: Tony Winston/Agência Saúde do DF De acordo com a diretora do Hmib, Marina da Silveira Araújo, as salas de aula e transportes escolares são ambientes propícios para a contaminação do vírus sincicial respiratório – responsável pela maioria dos casos de infecções respiratórias em bebês. “O VSR se prolifera em ambientes pouco ventilados e com muita gente”. [Olho texto=”É fundamental o uso de álcool em gel nas mãos, lavar com frequência, fazer limpeza das superfícies expostas. Os especialistas também recomendam evitar ambientes com aglomerações como shoppings e mercados, principalmente com crianças do grupo de risco” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A médica ainda ressalta que os bebês de até dois anos de idade, prematuros, cardiopatas e portadores de doença pulmonar crônica como asmáticos são considerados grupos de risco. Os idosos também são mais suscetíveis à doença. Os principais sintomas são tosse, congestão nasal, chiado no peito e febre. O pediatra Henrique Flávio Gomes destaca que os quadros respiratórios podem se desenvolver de maneiras diferentes. “Pode ser um quadro simples com tratamento domiciliar e até um quadro mais grave, como bronquiolite, que é a principal preocupação dos pais e motivo de procura às emergências pediátricas nessa época do ano.” Como prevenir? [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A prevenção está diretamente associada aos cuidados básicos de higiene. É fundamental o uso de álcool em gel nas mãos, lavar com frequência, fazer limpeza das superfícies expostas. Os especialistas também recomendam evitar ambientes com aglomerações como shoppings e mercados, principalmente com crianças do grupo de risco. Quando procurar atendimento médico? É importante procurar o atendimento correto. A diretora do Hmib recomenda que os casos leves sejam atendidos nas unidades básicas de saúde. Quando houver febre por mais de dois dias, falta de ar, ou a respiração da criança estiver mais rápida do que o de costume, é indicado buscar atendimento nos hospitais regionais. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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‘Bloquinho’ do Hmib agita UTI neonatal

Batman, Mulher Maravilha, Capitão América, unicórnio, Super-Homem, princesa e folião havaiano. O “bloquinho” da UTI neonatal do Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib) animou os servidores e as famílias das 35 crianças que nasceram antes do esperado e acabaram ganhando a oportunidade de aproveitar logo seu primeiro carnaval. “A equipe ficou superfeliz. Todo mundo ajudou, foi muito bonitinho”, conta a enfermeira Ana Maria de Souza. Como num bloco de carnaval de verdade, a diversão veio acompanhada de cuidados. “É uma fantasia para cada criança, porque não podemos reutilizar de um para outro”, explica a enfermeira Danilla Parma. Os tamanhos variavam de acordo com o folião: na UTI neonatal, há crianças de 500g a 1.200 gramas. Arrumar cada um e preparar o cenário para as fotos foi uma festa à parte. “Toda a equipe entra na vibe boa”, acrescenta. Cada recém-nascido ganhou uma fantasia de modelo exclusivo Foto: Ana Maria Souza/SESDF A diretora do Hmib, Marina da Silveira de Araújo, afirma que esse tipo de iniciativa é fundamental para as famílias com crianças internadas na UTI neonatal. “Foi a primeira fantasia e essa criança terá outras, ao lado da família, em outros carnavais”, garante. Referência para atendimento de crianças nascidas com graves problemas de saúde, com necessidade de cirurgia logo após o parto ou prematuros extremos, quando o nascimento ocorre com menos de 28 semanas de gestação, a UTI neonatal do Hmib atende crianças de todo o Distrito Federal e de estados vizinhos. A equipe conta com médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e especialistas, como terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e fonoaudiólogos.   *Com informações da Secretaria de Saúde

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Serenata de Natal surpreende e encanta pacientes e servidores de hospital

O espírito natalino tomou conta das alas do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) neste domingo (6). Um grupo de voluntários do coral da Universidade de Brasília (UnB), que integra o projeto Serenata de Natal, fez um passeio por diferentes áreas da unidade apresentando canções temáticas para pacientes e servidores. Stella Aidar e Diogo Aidar com a pequena Laura, 4 anos: internada no Hmib, a menina se alegrou com a apresentação do coral da UnB | Fotos: Geovana Albuquerque / Agência Brasília “Eles já tinham entrado em contato comigo diversas vezes, mas não foi possível por causa da pandemia. Semana passada, eles vieram aqui e a gente combinou. Eu achei a ideia magnífica porque eu amo coral e Natal”, explica a técnica em enfermagem e coordenadora do grupo voluntário do Hmib, Rejane Costa dos Santos, que viabilizou a presença do coral. Coordenadora do grupo voluntário do Hmib, a enfermeira Rejane Costa viabilizou a presença do coral no hospital: “Eles já tinham entrado em contato comigo diversas vezes, mas não foi possível por causa da pandemia” O Hmib foi o primeiro hospital a receber a temporada deste ano do projeto, que começou em uma instituição no Cruzeiro e terá ainda passagens por outras unidades hospitalares, entidades sociais e quadras de Brasília. “Fiquei muito contente de sermos o primeiro hospital. Apreciar essa cantata é muito importante não só para os pacientes, mas também para os servidores que estão esgotados emocionalmente. A música lava a alma”, completa a coordenadora. Há 24 anos no grupo, Ronaldo Abdalla é responsável por ensaiar o coral e também regê-lo nas apresentações. Ele diz que a serenata tem o objetivo de despertar o sentimento de fraternidade característico das festividades de fim de ano. Responsável por ensaiar o coral e também regê-lo, Ronaldo Abdalla diz que a serenata desperta o sentimento de fraternidade: “Tem pessoas que vão ouvir a música natalina, serão renovadas de energia boa e vão conseguir sair melhor da situação em que estão dentro do hospital” “Nós somos pessoas que, independentemente da religião, acreditamos no espírito natalino e não só em dezembro. Ele começa muito antes, como nessas apresentações aqui dentro. Tem pessoas que vão ouvir a música natalina, serão renovadas de energia boa e vão conseguir sair melhor da situação em que estão dentro do hospital”, analisa. Além da alegria musical, o coral também arrecada doações para entregar nos locais que visita. Para o Hmib, foram doados materiais de higiene que são distribuídos para mães e crianças internadas. “Isso é só a materialização de todo o simbolismo que é esse espírito natalino”, completa Abdalla. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Momento de alegria A presença do coral mudou o dia da família Aidar. Internada desde quarta-feira com sintomas respiratórios, Laura, 4 anos, tinha acordado chorando, até que a mãe, Stella, escutou o coral e resolveu levar a menina para assistir à apresentação. “Para a gente que está aqui no hospital, é um afago no coração. É também uma distração para ela”, comenta a mãe. As lágrimas da pequena cessaram e os olhinhos brilhavam enquanto acompanhava as canções. O ânimo foi tanto que a menina pediu para reger os cantores ao lado de Ronaldo Abdalla. Quem também teve seu dia de regente foi Maria Amaral da Silva, 4 anos. Assim que ela ouviu o canto, pediu para a mãe, Elielma Amaral da Silva, levá-la até lá. “Como ela está acostumada com o coral da igreja, quando ouviu, logo correu para cá”, relata a mãe. “Gostei muito. Foi uma felicidade em meio ao nosso problema”, classifica. Essa é a segunda vez que a menina está internada no Hmib devido a uma anemia falciforme. Abadia Pereira e a neta Rebeca, recém-nascida que perdeu a mãe durante o parto: “Eu quis trazer a Rebeca para ouvir. É uma forma de a gente se alegrar em meio ao sofrimento. Acho que ajuda muito” Abadia Pereira dos Santos é a avó de Rebeca Nayara Rodrigues, bebê que nasceu há 25 dias e está internada no hospital. Abadia assumiu o papel da mãe após a filha morrer durante o parto. Para ela, o coral serviu para apaziguar o coração aflito dos últimos dias. “Eu quis trazer a Rebeca para ouvir. É uma forma de a gente se alegrar em meio ao sofrimento. Acho que ajuda muito”, comenta. A técnica de enfermagem Vanessa Gonzaga chamou as pacientes da ala da maternidade para assistirem ao coral: “É uma forma delas relembrarem a infância e passarem um pouco desse sentimento do Natal para os filhos” Plantão diferente A técnica de enfermagem Vanessa Gonzaga foi uma das servidoras que fez questão de mobilizar as pacientes da ala da maternidade para assistirem ao coral. “É algo muito bom para as pacientes que estão no pós-parto. É uma forma delas relembrarem a infância e passarem um pouco desse sentimento do Natal para os filhos. Por isso, me prontifiquei a chamá-las”, afirma. Ela conta que é a primeira vez que vê uma iniciativa dessas no hospital e espera que se repita. “Me comoveu muito, achei maravilhoso”, completa. A equipe de plantão no Hmib, incluindo a técnica de enfermagem Jaqueline Porto e o médico ginecologista Adewale Adeniyi, foi impactada pelas canções: “É como se a gente começasse a preparar o coração para o espírito natalino”, afirmou Jaqueline Mas não foram só os pacientes que foram impactados pelos cânticos natalinos. O plantão dos funcionários do hospital também teve um novo significado. A técnica de enfermagem Jaqueline Porto diz que o coral foi o pontapé para o início das festividades de fim de ano. “É como se a gente começasse a preparar o coração para o espírito natalino. Acho que vem para amenizar um ano difícil de eleições e pandemia”, avalia. O médico ginecologista Adewale Adeniyi concorda: “Achei muito legal. É bom porque dá um clima diferente ao plantão”.

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Rede pública de Saúde do DF é premiada

Nesta quarta-feira (25), o Hospital Materno Infantil de Brasília Dr. Antônio Lisboa (Hmib) foi homenageado com o Prêmio Dr. Pinnotti – Hospital Amigo da Mulher, concedido anualmente pela Câmara dos Deputados a entidades governamentais e não governamentais que se destacam na promoção do acesso e da qualificação dos serviços de saúde da mulher. A cerimônia de premiação ocorreu no Salão Nobre do Congresso Nacional. Indicação do Hmib ao prêmio foi do deputado federal Luis Miranda: “Conheço os serviços por experiência própria”, diz ele | Foto: Tony Winston/Agência Saúde DF “Para o Hmib é uma grande honra essa homenagem. Somos referência na saúde da mulher, atuamos na área de gestação de alto risco, reprodução assistida e outros serviços”, ressaltou a diretora-geral do Hmib, Marina da Silveira. Ela ainda frisou a excelência da atuação dos servidores da Secretaria de Saúde, “que tem o reconhecimento da população e da Câmara dos Deputados”, agradeceu. [Olho texto=”“Esse prêmio é para os servidores de todo o hospital que se dedicam diariamente em oferecer o melhor atendimento aos pacientes”” assinatura=” Andréia Araújo, diretora de Atenção à Saúde do Hmib” esquerda_direita_centro=”direita”] A indicação do Hmib ao prêmio foi do deputado federal Luis Miranda. Ele destacou que conhece de perto os serviços prestados no Hmib. “Precisamos valorizar nossas instituições de saúde. Depois da pandemia vimos o quanto deve ser priorizada. Por isso, destinar recursos e investimentos para a área é tão importante. Meu filho nasceu no Hmib, e conheço os serviços por experiência própria”, afirmou. O Hospital Materno Infantil de Brasília é referência no atendimento da mulher e da criança. Possui atendimento de ponta nas áreas de ginecologia e obstetrícia de emergência, medicina fetal, reprodução humana assistida, gestação de alto risco, uroginecologia, psiquiatria perinatal, unidade de prevenção e assistência às vítimas de violência; cuidados paliativos perinatal; e endoscopia ginecológica. Além disso, é um hospital-escola. Oferece residência especializada na área de saúde da mulher, por meio das especializações de ginecologia obstetrícia, medicina fetal e gestação de alto risco; endoscopia ginecológica, e reprodução humana. “Esse prêmio é para os servidores de todo o hospital que se dedicam diariamente em oferecer o melhor atendimento aos pacientes”, elogiou a diretora de Atenção à Saúde do Hmib, Andréia Araújo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além do Hmib, foram contemplados na edição deste ano do prêmio a Associação Ilumina (SP), o Centro de Referência da Saúde da Mulher (RO), o Hospital de Amor – Instituto de Prevenção Arapiraca (AL) e Maternidade Mariana Bulhões de Nova Iguaçu (RJ). Presente no evento, a médica mastologista Mariannne Pinnotti, filha do profissional que dá nome ao prêmio, disse que a premiação “é a maior homenagem póstuma que meu pai recebe”. José Aristodemo Pinnotti era médico ginecologista, professor universitário e político. Foi deputado federal por três mandatos e dedicou esforços a melhorar o acesso à saúde pública e o atendimento à população, em especial a feminina. Morreu em 2009, aos 74 anos. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Hmib inicia força-tarefa de cirurgias pediátricas otorrinolaringológicas

O Hospital Materno Infantil de Brasília Dr. Antônio Lisboa (Hmib) começou, nesta sexta-feira (3), uma força-tarefa de cirurgias pediátricas para reduzir a fila de espera por procedimentos na área de otorrinolaringologia, que está com cerca de 1,5 mil crianças aguardando na fila. Com as mudanças realizadas na unidade, será possível ampliar as cirurgias infantis de seis a nove, atualmente, para 12 a 15 por semana. As salas do centro cirúrgico destinadas para as cirurgias de otorrinolaringologia funcionavam somente três vezes na semana. Com a ampliação, abrirão de segunda a sexta-feira | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF O secretário de Saúde, general Pafiadache, ressaltou que esse “é mais um passo que estamos dando com o objetivo de ampliar as cirurgias e reduzir filas na rede pública de saúde”. Ele lembrou que esse é o compromisso firmado com o governador Ibaneis Rocha e com a população do Distrito Federal “quando recebemos essa missão de buscar soluções para os problemas da saúde pública, de forma que a população seja beneficiada com um serviço eficiente, ágil e seguro para todos”. A diretora-geral do Hmib, Andreia Araújo, lembrou que “assumimos o compromisso de realizar todas as cirurgias infantis da área de otorrinolaringologia, pois temos médicos otorrinolaringologistas. Fizemos uma mobilização e esforço de toda a equipe e vamos conseguir aumentar de três para cinco os espaços para a realização desse tipo de cirurgia”. Ela destacou que, “antes fazíamos cerca de seis a nove procedimentos por semana, agora esse número vai subir para uma média de 12 a 15 cirurgias, reduzindo essa fila de espera”. [Olho texto=”“É mais um passo que estamos dando com o objetivo de ampliar as cirurgias e reduzir filas na rede pública de saúde”” assinatura=”General Pafiadache, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a gestora do hospital, as salas do centro cirúrgico destinadas para as cirurgias da especialidade de otorrinolaringologia funcionavam somente três vezes na semana e, com a ampliação, as salas abrirão de segunda a sexta-feira. Andreia ainda estuda a possibilidade de liberar trabalho por período definido (TPD) para realizar procedimentos cirúrgicos eletivos de otorrino nos fins de semana, tendo em vista que o terceiro turno (noturno) não é interessante, já que as crianças precisariam passar o dia inteiro em jejum e o melhor horário para operá-las, geralmente, é no início da manhã ou da tarde. “A Central de Regulação do DF nos ajuda enviando a lista de pacientes da otorrinolaringologia com antecedência, para que dê tempo de a equipe médica entrar em contato com as famílias, estipulando o prazo de 15 dias para se preparar o procedimento. Muitas vezes, acontece de as mães levarem os filhos gripados ou resfriados e a cirurgia não pode ser realizada. Nestes casos, essa criança volta para a fila novamente”, informa. [Olho texto=”A expectativa é zerar a fila até o início de 2022″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com a ajuda da Central de Regulação, existe maior tranquilidade para os profissionais se programarem e para os pacientes. No entanto, ainda há muitos casos de dificuldade para localizar as crianças por conta de cadastro desatualizado. Por isso, é importante que, havendo mudanças nos telefones ou endereços, alguém da família procure uma unidade básica de saúde para fazer a atualização no sistema. Segundo Andreia, o objetivo da força-tarefa de cirurgias pediátricas de otorrinolaringologia é reduzir a fila de espera no Distrito Federal. A expectativa é zerar essa fila até o início de 2022, pois são procedimentos cirúrgicos considerados simples, em que a criança pode receber alta hospitalar no mesmo dia ou com 24 horas de pós-operatório. Além disso, o Hmib possui leitos de retaguarda e boas condições de aumentar as salas do centro cirúrgico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O centro cirúrgico do Hmib é referência na rede em emergência de cirurgia pediátrica e de endometriose profunda. Além disso, realizamos cirurgias de mastologia, ginecológicas e de reprodução humana que não podem parar porque a demanda é bem alta. Então, temos que fazer esse esforço conjunto com a equipe para que, além destas cirurgias, a gente consiga fazer as pediátricas de otorrino”, esclarece. Para a diretora-geral, esta força-tarefa proporcionará um ganho substancial. Além disso, a residência médica precisa de todas as especialidades em funcionamento para a formação de profissionais qualificados.   *Com informações da Secretaria de Saúde 

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Público LGBTQIA+ tem atendimento garantido na rede de saúde

O público LGBTQIA+ vai continuar contando com o ambulatório que funciona dentro do Hospital Materno Infantil Dr. Antônio Lisboa (Hmib). A Secretaria de Saúde esclarece que o local não será fechado e continuará normalmente com os atendimentos à população. O atendimento ambulatorial do público LGBTQIA+ continua sendo realizado, enquanto o serviço está em ampliação para todas as regiões de saúde | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF O local atende o público LGBTQIA+ com neurodiversidades, ou seja, dispraxia, dislexia, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), autismo, síndrome de Tourette, entre outras. Além disso, atende no âmbito da psiquiatria, psicologia e comportamental. São pacientes encaminhados pelas regiões de saúde ou pelo Ambulatório Trans. “A nossa intenção é ampliar o atendimento para este público em todos os níveis de atenção e em todas as regiões de saúde. Há a necessidade de fortalecimento do serviço existente, especialmente, em termos de recursos humanos. Ressaltamos que estamos em processo de construção da Linha de Cuidado para a população LGBTQIA+, bem como regulação do acesso ao serviço”, explica a subsecretária de Atenção Integral à Saúde, Marina da Silveira. [Olho texto=”“Entre os esforços estão a organização dos serviços já existentes, implementação da regulação de consultas ambulatoriais, qualificação das equipes para atendimento humanizado e gerenciamento de recursos humanos”” assinatura=”Marina da Silveira, subsecretária de Atenção Primária à Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Subsecretaria de Atenção Integral à Saúde vai normatizar e regulamentar o atendimento dessa unidade, que hoje é feito no Hmib, para que um maior número de pessoas possa ser atendido e tenha acesso ampliado aos serviços ambulatoriais. De acordo com Marina, a Secretaria de Saúde possui um grupo de trabalho em andamento para a formulação da linha de cuidado ao público LGBTQIA+, que tem como proposta a identificação e organização de todos os serviços da pasta que participam do cuidado a esse público. “Entre os esforços, estão a organização dos serviços já existentes, implementação da regulação de consultas ambulatoriais, qualificação das equipes para atendimento humanizado e gerenciamento de recursos humanos”, adianta Marina. Segundo a subsecretária, todos os serviços da Rede de Atenção Psicossocial devem acolher pessoas LGBTQIA+, resguardados os públicos específicos aos quais se destinam os atendimentos de unidades de referência, tais como os Centros de Atenção Psicossocial Infanto-juvenil (CAPS i), destinados ao atendimento de crianças e adolescentes (incluídos os adolescentes LGBTQIA+) e os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS AD) voltados ao atendimento de usuários de álcool e drogas (incluídos os dependentes químicos LGBTQIA+). “Para além dos serviços gerais da Rede de Atenção Psicossocial, dispomos do Ambulatório Trans, localizado no Hospital Dia (508/509 Sul), sendo um centro especializado e em processo de habilitação, com atendimento multiprofissional de referência ao atendimento ambulatorial a este público”, conclui a subsecretária. Ambulatório Trans [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Localizado no Hospital Dia, na 508/509 Sul, o Ambulatório Trans presta atendimento à população trans do DF em suas necessidades específicas, desde agosto de 2017, e ainda funciona como referência para que estudantes, estagiários e profissionais de saúde possam conhecer a realidade do segmento. A unidade funciona de segunda a sexta-feira, oferece atendimento multidisciplinar, sua equipe é composta por psicólogos, assistente social, endocrinologista, psiquiatra, terapeuta ocupacional e enfermeiros. *Com informações da Secretaria de Saúde-DF

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Centro Cirúrgico Infantil do Hmib já está liberado

A Secretaria de Saúde informa que o Centro Cirúrgico Infantil do Hmib já está liberado. O local passou por reparos após uma infestação de piolhos de pombos e, na tarde desta quinta-feira (22), teve finalizado o trabalho de limpeza e desinfecção. As cirurgias eletivas programadas para esta sexta-feira (23) estão confirmadas, e o centro cirúrgico voltará ao seu funcionamento normal. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Hospitais adotam rígidos protocolos para evitar infecções

A presença de bactérias em ambientes hospitalares é comum e pode levar a infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS). Esses microrganismos estão por toda parte, inclusive em nosso corpo. Por isso, são adotados rígidos protocolos para evitar a disseminação das bactérias e as infecções de pacientes, profissionais e visitantes nos hospitais. [Olho texto=”“Especialmente agora durante a pandemia, formou-se um cenário que favoreceu ainda mais o aumento na quantidade de infecções relacionadas à assistência à saúde”” assinatura=”Lívia Vanessa Ribeiro, Referência Técnica Distrital (RTD) de Infectologia” esquerda_direita_centro=”direita”] “Especialmente agora durante a pandemia, com inúmeros pacientes necessitando de internações com procedimentos invasivos, ventilação mecânica e uso de antibióticos, formou-se um cenário que favoreceu ainda mais o aumento na quantidade de infecções relacionadas à assistência à saúde”, explica a Referência Técnica Distrital (RTD) de Infectologia, Lívia Vanessa Ribeiro. Além disso, a médica ressalta que em ambientes de terapia intensiva isso se torna ainda mais crítico devido à quantidade de dispositivos invasivos utilizados nos pacientes, à imunossupressão – diminuição da capacidade do sistema imunológico – causada pelas doenças de base, à própria internação prolongada e ao estado nutricional. Para prevenir e com vistas a diminuir a ocorrência desses casos, a RTD explica que existe um conjunto de definições padronizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para as principais infecções relacionadas à assistência à saúde. “Ademais, todos os hospitais possuem um Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (NCIH), responsável pelas ações educativas de prevenção e de elaboração de protocolos para auxiliar as equipes assistentes na adoção de normas e procedimentos seguros e adequados para resguardar a saúde dos pacientes, dos profissionais e dos visitantes, com o objetivo de evitar a transmissão hospitalar de microrganismos e de infecções”, relata. Entre as ações de prevenção, estão a correta higienização das mãos dos profissionais de saúde, o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), o controle do uso de antimicrobianos, a fiscalização da limpeza e a desinfecção de artigos e superfícies. No âmbito da Secretaria de Saúde, a Gerência de Risco em Serviços de Saúde é a área responsável por receber os dados e realizar as ações de vigilância junto aos NCIHs de cada hospital. Para tanto, a gerência mantém parceria constante com os profissionais de controle de infecção dos hospitais do DF, por meio de reuniões, orientações personalizadas, apoio técnico na investigação de surtos de infecção e incentivo à implementação de projetos para a melhoria da adesão à higiene das mãos. Além de prevenção das principais topografias de infecção, que são associadas a dispositivos invasivos: infecção de corrente sanguínea associada ao cateter, pneumonia associada à ventilação mecânica e infecção urinária associada à sonda vesical. Após uma bactéria multirresistente ser detectada na UTI Neonatal, o Hmib tomou todas as medidas de controle interno e montou um sistema de vigilância regular | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Hospital Materno Infantil No dia 8 de julho, foi detectada uma bactéria multirresistente na UTI Neonatal do Hospital Materno Infantil de Brasília Doutor Antônio Lisboa (Hmib). A Comissão de Infecção Hospitalar foi imediatamente acionada. Dos 25 bebês internados, seis foram detectados com a bactéria Acinetobacter baumannii, resistente à maioria dos antibióticos. Diante disso, foram tomadas todas as medidas de controle interno, coordenadas pela Comissão de Infecção Hospitalar. O Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar do Hmib, além de orientar o isolamento dos pacientes afetados pelo surto, tem reforçado com as equipes assistenciais da UTI – médicos intensivistas, enfermeiros e fisioterapeutas – e com outras equipes que dão suporte nessas unidades – médicos de outras especialidades, equipe de radiologia, nutrição e laboratório – maior rigor na higienização das mãos e cumprimentos de precauções estabelecidas no setor. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Esse reforço sempre está acompanhado de treinamentos e redefinição de fluxos assistenciais, orientando a higienização frequente das mãos, prática de implantes e boas práticas de manejo dos dispositivos invasivos, especialmente cateteres e sondas”, afirma a RTD de Infectologia. Após a identificação inicial da bactéria, foi montado um sistema de vigilância regular e não houve registro de novos casos. A médica explica que essa vigilância é feita isolando os pacientes acometidos, preferencialmente com a seleção de equipes exclusivas para prestar assistência a esses pacientes e, mesmo quando recebem alta da UTI, eles devem permanecer isolados até a alta hospitalar. O Hmib, referência em atendimento a bebês e grávidas de alto risco, restringiu a internação de gestantes cujo perfil caracterize necessidade de assistência na UTI Neonatal. Entretanto, em casos em que apenas o Hmib é referência na rede, foi mantida a internação normalmente, como nos casos em que os recém-nascidos necessitam de assistência cirúrgica imediatamente após o nascimento. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Podas de árvores e reforço na mobilidade nas calçadas do Hmib

As equipes do GDF Presente estão trabalhando, nesta semana, nas proximidades do Hospital Materno Infantil (Hmib,) com serviços de poda de árvores. A proposta é garantir segurança a pedestres e preservar a rede de energia elétrica, já que as plantas cresceram muito e ameaçam alcançar a fiação. Na sexta-feira passada (16), 44 grandes árvores foram podadas. Nesta segunda (19), os trabalhos prosseguem. “Atendemos logo a essa demanda da direção do Hmib, que era mais urgente, porque essas árvores estão localizadas muito próximo à rede de energia elétrica e havia perigo de curto-circuito”, explicou o coordenador do Polo Central Adjacente III, Alexandre Cesar de Oliveira. Os técnicos da Novacap precisaram avaliar o local para mapear os cortes que precisam de atenção e mais urgência. “Dois pontos eram os mais vulneráveis, e isso já fizemos na semana passada”, informou Alexandre Cesar. Segundo ele, as equipes também vão colocar fim a uma erosão na calçada de acesso ao Hmib. O buraco está próximo a uma boca de lobo e precisa de uma obra de contenção. “Vamos finalizar a erosão e depois partimos para a demarcação de vagas e sinalização do estacionamento”, completou o coordenador do polo. Agenda cheia O GDF Presente também recolheu quatro toneladas de lixo verde nas quadras 700 e 900, da Asa Sul. Esse tipo de resíduo é originário da poda ou remoção de árvores e plantas | Foto: Divulgação/GDF Presente O GDF Presente também recolheu quatro toneladas de lixo verde nas quadras 700 e 900, da Asa Sul. Esse tipo de resíduo é originário da poda ou remoção de árvores e plantas. É composto de troncos, galhos e cascas de árvores, folhas verdes ou secas, flores, grama e demais materiais orgânicos de jardins ou plantações. No parque Burle Max, no Noroeste, foi realizada a roçagem manual da área. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Polo Central III esteve ainda na Vila Planalto. As equipes fizeram a limpeza de dez bocas de lobo e a lavagem da praça da paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompéia. A administradora do Plano Piloto, Ilka Teodoro, elogia as ações realizadas pelo GDF Presente durante a semana. “Essa ação demonstra que estamos olhando com carinho as demandas da comunidade. O GDF Presente nos auxilia a zerar as demandas acumuladas”, enfatiza.

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Dia do Orgulho LGBTQIA+: saúde pública é para todos

Além de um dia comemorativo ao orgulho LGBTQIA+, a data de 28 de junho celebra não só os direitos e as conquistas que vêm sendo obtidos, mas também busca a conscientização social sobre os problemas atuais, respeito ao próximo e a liberdade individual de cada um. A rede pública de saúde do DF oferece atendimento especializado para transexuais, travestis e transgêneros por meio do Ambulatório Trans, que, desde 2017, já fez mais de 6 mil atendimentos. Casais homoafetivos também podem realizar o desejo da maternidade ou paternidade por meio da Unidade de Reprodução Humana e Endoscopia Ginecológica do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Campanhas já utilizam pronomes alternativos de tratamento inclusivo, como “todes” | Arte: Divulgação/SES A intolerância à diversidade sexual e de gênero ainda é uma realidade, e o dia 28 de junho também se tornou um dia de luta pelos direitos iguais. O principal objetivo é conscientizar a população sobre a importância do combate à homofobia e construir uma sociedade igualitária e livre de preconceitos, independentemente do gênero sexual.  Tanto quanto as redes sociais, campanhas realizadas em nível nacional já utilizam os termos “tod@s”, “todes” e “todxs” –  uma tentativa de implantar uma linguagem inclusiva para com mulheres, pessoas não binárias, de todos os gêneros. Atendimento na rede pública O sonho de ser mãe acalentava o desejo do casal Mariana Oliveira e Erika Oliveira, ambas mulheres cis lésbicas. Casadas, elas são mães de Noah e Louise e fizeram o processo de inseminação na Unidade de Reprodução Humana e Endoscopia Ginecológica do Hospital Materno Infantil de Brasília. “Nossa família é fruto do nosso orgulho e do SUS”, declara Mariana. “Eu e minha família seguimos existindo e resistindo”. [Olho texto=”“O atendimento é para todos, independentemente de religião, credo, raça e sexualidade” ” assinatura=”Rosaly Rulli, diretora do Centro de Ensino e Pesquisa em Reprodução Assistida do Hmib” esquerda_direita_centro=”direita”] Para ter acesso ao serviço do Hmib, o primeiro passo para quem deseja engravidar é procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua casa e agendar atendimento com a equipe de Saúde da Família, que encaminhará à consulta com consulta com ginecologista e, de lá, ao hospital da região onde a pessoa será atendida por um grupo multiprofissional. Cumpridas essas etapas, haverá encaminhamento para a Unidade de Reprodução Humana do Hmib. A inscrição na fila de espera ocorre na primeira consulta ou no retorno à unidade, após apresentação dos resultados de exames solicitados. Depois disso, a paciente receberá do médico um papel de encaminhamento solicitando o retorno. Saiba mais sobre o tratamento aqui. De acordo com a diretora do Centro de Ensino e Pesquisa em Reprodução Assistida (Cepra) do Hmib, Rosaly Rulli, “o atendimento é para todos, independentemente de religião, credo, raça e sexualidade”. Para ela, o serviço não é só um produtor de bebês. “É um realizador de sonhos, de vidas”, pontua. “A nossa satisfação é a satisfação dos casais que tentam há bastante tempo ter filhos e, por uma série de motivos, não o conseguem. Tudo é voltado para atender os casais”. Entenda a siga LGBTQIA+ | Arte: Divulgação/SES Ambulatório Trans Na rede pública de saúde do Distrito Federal, os pacientes também podem contar com o Ambulatório de Assistência Especializada às Pessoas Travestis e Transexuais, localizado no Hospital Dia (508/509 Sul). O ambulatório presta atendimento à população trans do DF em suas necessidades específicas, sendo uma referência para que estudantes, estagiários e profissionais de saúde possam conhecer a realidade do segmento. A unidade funciona de segunda a sexta-feira e oferece atendimento multidisciplinar. A equipe é composta por psicólogos, assistente social, endocrinologista, psiquiatra, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogos, urologistas, ginecologistas e enfermeiros. O serviço de atendimento à pessoa trans começa na Atenção Primária e inclui acolhimento, humanização e sensibilização. Além disso, o ambulatório trabalha a sensibilização e o respeito às diferenças e a dignidade humana, em todos os níveis de atenção. [Olho texto=”“Sem a aceitação dos familiares, não adianta fazer medicação, tratar e cuidar dessas pessoas, se a família não considerar o processo de direito de cada um” ” assinatura=”Ricardo Albuquerque Lins, psiquiatra” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O psiquiatra Ricardo Albuquerque Lins presta atendimento à população trans desde 2019 e relata que a maioria dos casos atendidos no ambulatório é de pacientes com quadros de depressão, ansiedade, transtornos bipolares e, em alguns poucos, de esquizofrenia. Na maior parte, esses problemas são relacionados conflitos familiares, agressões verbais e até físicas, como a não aceitação pela sociedade. A equipe médica de psiquiatria e psicologia do ambulatório trabalha a parte medicamentosa e psicológica do paciente e seus familiares. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O atendimento do paciente e o acompanhamento dessa família são primordiais para a aceitação da pessoa trans; o processo envolve o acolhimento”, explica Ricardo. “Sem a aceitação dos familiares, não adianta fazer medicação, tratar e cuidar dessas pessoas, se a família não considerar o processo de direito de cada um. O acolhimento de familiares e amigos à pessoa em transição é importante para que ela não abandone os cuidados das equipes de saúde, pois a maioria dos pacientes faz uso de medicamentos e hormônios específicos que necessitam desse acompanhamento médico.” Fonoaudiologia Outro serviço importante oferecido no Ambulatório Trans é o de fonoaudiologia. Vários transexuais trabalham no mercado da voz (professores, cantores, atores) e todos esses profissionais necessitam de orientação para o timbre vocal para que se identifique com seu gênero. O tratamento ajuda a pessoa a adequar a vocalização de acordo com sua identificação física. Indiretamente, o trabalho dos fonoaudiólogos ajuda também na inserção do indivíduo transexual no mercado de trabalho, uma vez que o timbre de voz define os gêneros masculino e feminino na maioria das empresas. “Voz é identidade, exprime o estado mental, psicológico da pessoa; a voz é muito pessoal, e é identificada como identificação do gênero”, explica a fonoaudióloga Alline Marielli Padilha. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Crianças com suspeita de covid-19 devem ser encaminhadas ao Hmib

O Hmib dividiu as alas de internação do pronto-socorro e enfermaria para crianças com ou sem covid-19 | Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde Com o aumento dos casos de covid-19 no Distrito Federal, principalmente entre os mais jovens, a Secretaria de Saúde reorganizou o fluxo de atendimento para melhor atender os pacientes. O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) – unidade referência no tratamento do coronavírus – passou a atender somente adultos no pronto-socorro ampliando, assim, a capacidade de atendimento para esse público. A referência em pediatria para o tratamento da doença, a partir de agora, é do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), que ganhou o reforço temporário de 20 pediatras do Hran. O Hmib, localizado na L2 Sul, também atenderá pacientes com outros sintomas respiratórios, como bronquiolilte e pneumonia, cujos casos historicamente aumentam nos meses de março a junho, com a sazonalidade. Desta forma, a unidade dividiu as alas de internação do pronto-socorro e enfermaria para crianças com ou sem covid-19. O subsecretário de Assistência Integral à Saúde, Alexandre Garcia, explica em vídeo como funcionará esse fluxo de atendimento. Confira o vídeo: A enfermaria possui 16 leitos de isolamento onde serão internados somente quem tem covid-19. A ala de internação A, que possui 20 leitos, tornou-se unidade de internação respiratória onde ficarão internados pacientes não confirmados com covid-19. Nesse local, serão atendidos quem tem bronquiolilte, pneumonia e outras doenças respiratórias. A ala de internação B foi destinada para pacientes não respiratórios e que possuem doenças raras, renais, cardiopatias, etc. São 20 leitos de atendimento. Emergência Para evitar o contágio do coronavírus em outros setores, os pacientes internados na emergência farão os exames ali mesmo, como coleta para exame de sangue, coleta para PCR, e raio X, evitando o deslocamento na unidade. O pronto-socorro possui 14 leitos comuns, 4 de cuidados intermediários pediátricos e 2 de atendimento prioritário da Sala Vermelha. O acolhimento na emergência continua ocorrendo normalmente e, no caso de o paciente não apresentar sinais ou confirmação de doenças respiratórias, ele será direcionado ao serviço mais próximo de sua região, que pode ser um hospital ou UBS. Há atendimento pediátrico nas emergências dos seguintes hospitais: – Hospital Regional de Taguatinga – Hospital Regional de Ceilândia – Hospital Regional de Brazlândia – Hospital Regional do Guará – Hospital Regional de Sobradinho – Hospital Regional de Planaltina – Hospital Regional de Santa Maria – Hospital da Região Leste Quando o paciente não apresenta sinais ou confirmação de doenças respiratórias, ele é direcionado ao serviço mais próximo de sua região, que pode ser um hospital ou UBS| Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde Organização na rede A organização do novo fluxo de atendimento pediátrico não se restringe somente ao Hmib e Hran, mas toda a rede pública de saúde. As unidades básicas de saúde continuam sendo a porta de entrada para atender todos os casos suspeitos ou confirmados de covid-19. O paciente será avaliado pela equipe de saúde da família e, em caso de necessidade, poderá ser encaminhado para o serviço hospitalar mais próximo. A procura pelo pronto-socorro deve ocorrer em casos mais graves, como falta de ar e febre. A procura pelo pronto-socorro deve ocorrer apenas em casos mais graves, como falta de ar e febre| Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde Cirurgia pediátrica O Hospital Materno Infantil de Brasília continua sendo referência em cirurgia pediátrica. O primeiro atendimento continua sendo realizado na Região de Saúde onde o paciente reside e, em caso de necessidade, o Hmib receberá o paciente para parecer ou cirurgia, se houver necessidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De forma a evitar-se contato com pacientes do bloco respiratório infantil, aqueles que chegarem à unidade encaminhados pelas Regiões de Saúde entrarão pelo bloco materno e, de lá, serão direcionados para a unidade de cirurgia pediátrica. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Taxa de ocupação de leitos de UTI se mantém acima de 90% no DF

Com a taxa de ocupação alta, Saúde vai criar 119 leitos, ainda nesta semana | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde O Distrito Federal tem hoje mais leitos de internação em hospitais e UPAs do que no primeiro pico da covid-19, em agosto do ano passado. Mas nem isso tem sido suficiente para diminuir o estado crítico que a capital federal enfrenta nesta pandemia. A ocupação de leitos de UTI continua acima dos 90%, causando preocupação nos médicos e técnicos da Secretaria de Saúde (SES), que vai ampliar ainda mais a capacidade, com a criação de 119 novos leitos ainda nesta semana. Às 11h15 deste domingo (7), a Sala de Situação mostrava que a ocupação total de leitos no Distrito Federal era de 93,39%. [Numeralha titulo_grande=”93,39% ” texto=”Taxa de ocupação de leitos no DF até as 11h15 de domingo (7)” esquerda_direita_centro=”direita”] “Por meio da Sala de Situação, é possível ver todos os leitos que estão desocupados, mas esse número, em sua grande maioria, é de leitos de UTIs neonatais e pediátricas, que não suportam internação de pacientes adultos”, explica a diretora-geral do Complexo Regulador em Saúde do Distrito Federal (CRDF), Joseane Gomes. No fim da manhã deste domingo, havia poucos leitos de UTI Covid disponíveis, sendo um leito livre de UTI Covid pediátrica no Hospital da Criança de Brasília (HCB), um na UTI do Hospital de Campanha da Polícia Militar e outro de UTI no Hospital de Campanha de Ceilândia. Fila de espera [Olho texto=”Leitos de UTI Neonatal e de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin) são os que têm mais vagas, mas a maioria é destinada a recém-nascidos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Joseane esclarece que, apesar de muitas vezes constar na Sala de Situação que o leito está livre, ocorre de já haver paciente que estava na fila de espera direcionado para essas vagas. Os leitos de UTI adulto realmente vagos, ressalta, são poucos no atual momento. Além disso, há situações em que os leitos estão bloqueados – muitas vezes isso ocorre por manutenção, falta de algum equipamento ou de recursos humanos. Os leitos de UTI Neonatal e de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin) são os que oferecem mais vagas, mas a maioria vai para recém-nascidos que têm alguma complicação no parto – prematuros ou que precisam ganhar peso, necessidades bem específicas. Já entre os leitos pediátricos (UTI Pediátrica) ocupados neste momento, a maioria tem crianças de até 3 anos. Segundo Joseane, os critérios pelos quais se decide se o bebê vai ficar em um leito de neonatal ou pediátrico são, geralmente, a idade – até 28 dias para UTI Neonatal – e o peso –  acima de 3kg, já é utilizado um leito de UTI Pediátrica. Em algumas unidades, porém, há um perfil diferente em que os leitos de UTI Pediátrica não ficam junto aos de UTI Neonatal e têm camas que comportam até adolescentes. Esse é o caso do Hospital da Criança de Brasília (HCB), do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e do Hospital de Base (HB). Ampliação [Olho texto=”“A UTI pediátrica, em alguns hospitais, vai ter uma extensão da idade, que antes era até 14 anos incompletos e agora será até 18 anos incompletos” ” assinatura=”Petrus Sanchez, secretário adjunto de Assistência” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com secretário adjunto de Assistência, Petrus Sanchez, para melhor atender a demanda por leitos, a UTI Materna do Hmib, que antes era exclusiva para gestantes ou mulheres em pós-parto com complicações, será aberta para atender aquelas que tenham outras comorbidades não relacionadas à covid. Serão oito leitos regulados pelo CRDF. “Os leitos de UTI Materna são leitos que estavam com a taxa de ocupação muito baixa, e decidimos ampliar esse atendimento”, informa o médico. “Já a UTI Pediátrica, em alguns hospitais como HCB, Hmib e Hospital de Base, vai ter uma extensão da idade, que antes era até 14 anos incompletos e agora será até 18 anos incompletos.” Sanchez destaca que o total de leitos de UTI Covid disponíveis na rede em 10 de fevereiro era de 145, número que foi ampliado para 284 – seja, um aumento de 139 leitos exclusivos para atender pacientes com covid-19. “É uma média de cinco leitos de UTI Covid por dia nesta ampliação da assistência”, resume. “Se for considerado apenas o período da última semana, esse quantitativo chega a 15 leitos por dia colocados na rede para tratamento de covid.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”]

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Sanoli é substituída em seis hospitais

A partir do dia 18 de dezembro, a empresa Sanoli deixa de ser a responsável pelo fornecimento de alimentação para seis hospitais administrados pela Secretaria de Saúde. O abastecimento passará a ser feito por outros dois fornecedores: a Agile Corp Serviços Especializados e a Cook Empreendimentos em Alimentação Coletiva. A mudança de fornecedor foi anunciada nesta quarta-feira (9) pelo subsecretário de Administração Geral, Sérgio Cordeiro. A troca de fornecedor, segundo Cordeiro, além de dar início a um novo ciclo no fornecimento de alimentos para a rede pública hospitalar, também vai gerar economia de R$ 2.005.005,73 aos cofres públicos nos próximos 16 meses – período de duração do contrato com as novas empresas. “Dos cinco novos contratos firmados, três saíram por um preço menor do que se fossemos renovar com a Sanoli”, explicou Cordeiro que observa que “com a mudança, iniciamos uma nova etapa no fornecimento de alimentos para a Saúde do Distrito Federal”. Opção por novos fornecedores A decisão da Secretaria de Saúde foi adotada diante das constantes interrupções no fornecimento de alimentos pela Sanoli, que há décadas tem sido o principal fornecedor da comida servida nos hospitais da Rede Pública de Saúde do DF. Mas a gota d’água teria sido a decisão da empresa de não renovar o contrato com a secretaria faltando apenas 15 dias para o término do prazo para prestação do serviço. Meses antes, a Sanoli havia manifestado interesse em continuar servindo os alimentos. As empresas Agile e Cook que tinham participado da licitação foram convocadas após a desistência da Sanoli. Diante do novo posicionamento da empresa, o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, determinou que a Subsecretaria de Administração Geral contratasse outros fornecedores. Assim, foram contratadas as empresas Agile e a Cook, que apresentaram preços melhores sem prejuízo à qualidade da alimentação. A primeira será responsável pelo fornecido de alimentos aos pacientes, acompanhantes e servidores dos hospitais regionais de Samambaia (HRSam), Gama (HRG) e Ceilândia (HRC). Já a Cook servirá as refeições nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), Guará (HRGu) e no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Até o início das operações, o serviço segue sendo prestado pela Sanoli, que está obrigada, por decisão judicial, a continuar fornecendo a alimentação até o dia 17 de dezembro. Caso descumpra a decisão, a empresa poderá ser multada e responder a outras penalidades previstas no contrato. Mas enquanto as novas empresas não assumem, haverá um período de transição para que o fornecimento não seja interrompido e a alimentação continue a ser servida com os padrões de qualidade exigidos pela Secretaria de Saúde. Contas em dia O secretário Osnei Okumoto ressaltou que a pasta vem se empenhando para pagar, com a maior brevidade e celeridade possíveis, contas atrasadas com fornecedores. No final de novembro, por exemplo, a Secretaria pagou à Sanoli R$ 11,8 milhões, quitando os débitos com a empresa, segundo relevou o subsecretário de Administração Geral. A Secretaria de Saúde tem ainda 30 dias para quitar a nota fiscal emitida pela Sanoli no início de novembro, referente a serviços prestados pela empresa em outubro, mês em que o contrato deveria ser renovado. Cordeiro adiantou que essa conta também será quitada pela pasta. Com informações da Secretaria de Saúde

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GDF garante enxoval a bebês de baixa renda

Stephanny e Romário foram ao banco de leite do Hmib para receber orientações sobre os cuidados com a amamentação e retirar um benefício garantido pelo GDF a bebês de família em situação de vulnerabilidade: a Bolsa Maternidade | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A gestação seguida da pandemia deixou Stephanny Viegas, de 33 anos, desempregada. Com três filhos em casa – dois do primeiro casamento e um do segundo -, é da renda do marido, Romário Cardoso, 30 anos, maitre em um restaurante da Asa Sul, que sobrevive a família. Em 7 de novembro, nasceu Laura, a quarta filha. Na semana seguinte, o casal esteve no banco de leite do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) para receber orientações sobre os cuidados com a amamentação da criança e retirar um benefício garantido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) a bebês de família em situação de vulnerabilidade: a Bolsa Maternidade. Lançado pela Secretaria de Desenvolvimento Social em maio deste ano, o auxílio permanente é regulamentado pela Lei Nº 5.165/2013, que cria os benefícios eventuais no Distrito Federal, e garante um dos direitos básicos do ser humano: o de se vestir. Trata-se de um enxoval com 21 itens de primeira necessidade a recém-nascidos com roupinhas como macacões, calças, cueiros, luvas, meias, calças, manta, fraldas, pomada e lenços umedecidos. Até agora, 882 bolsas foram distribuídas no Distrito Federal. Outras 1,5 mil mamães já se inscreveram para receber o benefício quando o bebê nascer. [Olho texto=”A Bolsa Maternidade é voltada a famílias em situação de vulnerabilidade, com renda per capita inferior a meio salário mínimo, inscritas no programa Criança Feliz Brasiliense, ou em situação de rua.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] A Bolsa Maternidade é voltada a famílias em situação de vulnerabilidade, com renda per capita inferior a meio salário mínimo, inscritas no programa Criança Feliz Brasiliense, ou em situação de rua. Pode ser solicitada logo que a gravidez seja confirmada até 30 dias dias do nascimento – e  retirada tão logo a mãe dê a luz – em alguma unidade de assistência social, como o Centro de Referência da Assistência Social (Cras). Só vale para quem reside no DF há pelo menos seis meses. “A Bolsa Maternidade leva dignidade à mãe, à família e ao bebê, pois garante que a criança tenha o que vestir e tenha como ser cuidada já nas suas primeiras semanas de vida”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social Mayara Noronha. Junto com o enxoval, a família do recém-nascido pode solicitar o recebimento de um benefício eventual de R$ 200. Tanto o valor quanto a bolsa são por criança nascida e valem também para pais adotivos. Bancos de leite Desde junho de 2020 as entregas das bolsas têm sido feitas nos bancos de leite das maternidades públicas do Distrito Federal. A parceria entre as secretarias de Desenvolvimento Social e de Saúde foi firmada para que no ato de entrega do enxoval a mãe receba informações sobre os cuidados com o filho e a amamentação. “Não é simplesmente uma entrega, mas a orientação no cuidado com o bebê e com o aleitamento materno”, complementa a coordenadora do programa Criança Feliz Brasiliense, Fernanda Monteiro. Pai da Laura e marido da Stephanny, o maitre Romário ficou feliz com a ajuda que recebeu. “Nossa renda em casa caiu 50% na pandemia e agora somos nós dois e quatro filhos. Receber esse enxoval e a ajuda de R$ 200 nos ajuda bastante”, comemora.

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Vínculo com prematuros é reforçado em evento

Davi com Daniel no colo: “Eu vinha sonhando com esse momento há um tempo” | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde/DF “A prematuridade é vista por muitos como algo negativo, mas é uma antecipação da hora dos pais conhecerem seus filhos”, dizia a mensagem lida no “Chá da Prematuridade”, evento alusivo ao Novembro Roxo, no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Cerca de 40 mães e pais que estão com bebês internados na unidade de neonatologia do hospital, e outros que já receberam alta, participaram de uma palestra sobre o Método Canguru e uma oficina sobre como usar o sling, um tipo de carregador feito de amarrações em pano. A atividade aconteceu na tarde da quinta-feira (19). Ana Jéssica Miguelista e Juliano dos Reis Araújo aguardavam ansiosos a vez de colocar em prática o uso do sling. O casal tem duas filhas gêmeas que nasceram com 33 semanas de gestação. Cecília precisou de apenas um dia na Unidade de Tratamento Intensivo do Hmib, enquanto a pequena Catarina encarou uma jornada de muitas dificuldades, cirurgia, foi desenganada pelos médicos. No último sábado (15) ela recebeu alta depois de 97 dias na UTI, mas continua sua recuperação no hospital. Catarina e Cecília: aconchegadas nos slings | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde/DF Durante todo o evento, Catarina ficou no canguru, no pele a pele junto ao peito do pai. Ambos estavam ansiosos para experimentar o carregador que ganharam. “Já tinha pensado por causa da facilidade de manter no corpo, acaba que é quase a mesma ideia do canguru. Você não sente quase nem o peso”, relatou Ana enquanto Cecília parecia dormir aconchegada dentro do sling. Histórias de lutas e vitórias não faltaram durante o evento. Com o seu bebê saudável e em casa, Adriana Silva contou sua história para todos os presentes, enquanto o seu esposo, Davi, era quem cuidava do filho Daniel. O bebê está com seis meses de idade cronológica e três de idade corrigida. Nascido de 28 semanas, permaneceu internado por 40 dias na UTI e outros 17 na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal. Mas a luta pela vida de Daniel começou antes de seu nascimento. “Ele é o terceiro bebê prematuro. O primeiro teria hoje 24 anos de idade e outra bebê foi pedida em 2017. E no parto dela que eu descobri que tinha incompatibilidade istmo cervical, o meu colo abre, no sexto mês. Do Daniel, como eu já sabia, tive todos os cuidados, mesmo assim com 26 semanas a bolsa se rompeu e eu consegui segurar até 28 internada no alto risco”, relatou a mãe com sorriso largo por finalmente realizar seu sonho. Já o pai, Davi, que segurava Daniel, foi o primeiro a se voluntariar para amarrar o carregador. “Achei oportuno eles estarem presenteando e aí eu quis logo utilizar. Eu vinha sonhando com esse momento há um tempo”, comemorou. A facilitadora da oficina foi a Carina Alves, que é doula e também trabalha ensinando as famílias a utilizar o sling. Ela também promoveu uma campanha para arrecadar os panos dos carregadores que foram doados às mães dos prematuros que se encontram internados no HMIB. A atividade foi registrada por dois fotógrafos voluntários, Ana Paula Martins Batista e Luis Müller. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Benefícios do Método Canguru e do Sling O Chá da Prematuridade foi organizado pelos tutores do método canguru no HMIB e pela psicóloga Carolina Leão, que é uma entusiasta do método. De acordo com a profissional, a intenção do evento foi disseminar o método pelos benefícios que ele traz para os bebês, mães e toda a família. De acordo com Carolina, o canguru é uma tecnologia humana que traz benefícios como a diminuição no tempo de internação, melhoras na produção de leite materno, no vínculo da mãe com o bebê e auxilia no ganho de peso do prematuro. “O sling também simula a bolsa do canguru e a oficina serve para as mães saírem da UTI já sabendo amarrar. E também para prolongar essa estratégia de vinculação”, afirmou a psicóloga, que é mãe de uma criança de três anos e elenca os benefícios que ela experimentou: “reduz cólica do bebê, melhora o sono, diminui o risco de infecção”. [Olho texto=”O sling também simula a bolsa do canguru e a oficina serve para as mães saírem da UTI já sabendo amarrar. E também para prolongar essa estratégia de vinculação” assinatura=”Carolina Leão, psicóloga” esquerda_direita_centro=”centro”] Para a fisioterapeuta Letícia Narciso, uma das tutoras do método, foi de grande importância a doação dos carregadores para as mães e ensiná-las o uso. “Nesse momento de pandemia essas mães vão sair daqui sem poder receber visita, sem poder sair com seus bebês, então quanto mais fortalecerem esse vínculo, melhor”. Ela ainda destacou que o sling possibilita realizar as atividades domésticas, por exemplo, tendo o bebê no colo de maneira segura e confortável e que a maioria das famílias não teriam condições financeiras de comprar um. O Método Canguru é uma política pública e uma das medidas adotadas pelo Ministério da Saúde para a melhoria da qualidade da atenção à saúde da gestante, ao recém-nascido e sua família, como um modelo de assistência perinatal. Ele foi incorporado às ações do Pacto de Redução da Mortalidade Materna e Neonatal. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Hmib atendeu mais de 1,2 mil crianças com doenças raras

Conforme o fluxo estabelecido no Hmib, são atendidas crianças de até nove anos e 11 meses de idade com malformação, doenças metabólicas e deficiência intelectual | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF O Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) fez na Unidade de Genética, neste ano, 1.231 atendimentos voltados a crianças com doenças raras. O serviço do hospital foi habilitado pelo Ministério da Saúde em dezembro do ano passado e se tornou, em pouco tempo, uma das referências na rede pública de saúde do Distrito Federal para esse tipo de atendimento. A unidade continuou disponível à população mesmo durante a pandemia, com todas as medidas de segurança sendo tomadas para evitar a disseminação do coronavírus. Ainda assim, o atendimento apresentou ausência de pacientes em vários meses, o que reduziu a expectativa de serviços ofertados no período. Conforme o fluxo estabelecido no Hmib, são atendidas crianças de até nove anos e 11 meses de idade com malformação, doenças metabólicas e deficiência intelectual. Para isso, elas são referenciadas por médicos das unidades básicas de saúde (UBS). Quando chegam na Unidade de Genética, passam por uma triagem até serem direcionados às especialidades que necessitam. É o caso do pequeno Paulo Augusto, 3 anos, que foi levado pelos pais ao Hmib depois de receber a indicação na UBS e de um neurologista. Como Paulo nasceu no hospital e faz tratamento de estrabismo no local, também é acompanhado por outros especialistas, para identificar qual doença rara ele possui. “Gosto muito do atendimento, porque tem de tudo aqui para ele”, elogia Paulo Williams, pai da criança. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] A equipe multidisciplinar da unidade conta com geneticistas, neurologistas, endocrinologistas, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicólogo, odontopediatra e nutricionista. Dispõe, por exemplo, de três salas de atendimento que atendem de forma semanal. A estrutura ainda conta com um Centro de Reabilitação (CER) dentro da unidade. “Apesar de ter virado uma referência há pouco tempo, a Unidade de Genética do Hmib se mostrou um serviço essencial para a rede pública do DF, para que as crianças com doenças raras tenham um local que possam acessar o atendimento”, afirmou a Referência Técnica Distrital (RTD) de Doenças Raras da Secretaria de Saúde, Maria Teresinha Cardoso Dados no mundo De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma doença é considerada rara quando afeta 1,3 indivíduos em cada grupo de 2 mil pessoas. Pelo menos 80% das patologias são de origem genética, enquanto as demais têm causas infecciosas, virais ou degenerativas. As enfermidades são agrupadas conforme os principais eixos de doenças raras, estabelecidos pelo Ministério da Saúde, em malformações congênitas e as de início tardio; deficiência intelectual; e erros inatos do metabolismo (doenças metabólicas). Assim, após a triagem inicial, conforme a idade, o acompanhamento é realizado nos centros de referência. No mundo, cerca de 8% da população tem algum dos 6 mil a 8 mil tipos de doenças consideradas raras, entre enfermidades de origem genética e não genética. Todo recém-nascido tem direito a realizar o teste de triagem neonatal, mais conhecido como Teste do Pezinho, para auxiliar na detecção dessas doenças. Dados no DF No Distrito Federal, a cada ano pelo menos 100 bebês são diagnosticados com doenças raras por meio do Teste do Pezinho. Mais do que isso: o DF é a única unidade da Federação que possui o teste ampliado. Atualmente, são triadas 36 doenças raras, com previsão para chegar a 45, graças à Lei Distrital n° 6.382/2019. Sancionada pelo governador Ibaneis Rocha no ano passado, ela assegura a “todas as crianças nascidas nos hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes da rede pública de saúde do DF o direito ao teste do pezinho, na sua modalidade ampliada”. Além do Hmib, as doenças raras também são atendidas no Hospital de Apoio de Brasília (HAB), para pacientes a partir dos 10 anos. O local foi o primeiro no DF credenciado pelo Ministério da Saúde, em 2016. Tanto ele como a Unidade de Genética do Hmib integram o Centro de Referência de Doenças Raras da Secretaria de Saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Servidor ensina reeducandos a reformar poltronas

Jairo Guedes resolveu ensinar os reeducandos a reformar as poltronas dos acompanhantes | Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde Um servidor do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) decidiu ensinar reeducandos que trabalham no local como forma de cumprirem suas penas judiciais a reformarem as poltronas de uso dos acompanhantes. A ideia surgiu como forma de aumentar o bem-estar dos pacientes e de seus acompanhantes, além de ressocializar os internos. A ideia surgiu há dois meses e partiu do servidor Jairo Guedes, que é operador de caldeira e trabalha no Núcleo de Manutenção do Hmib. “É muito ruim acompanhar um paciente e ter que dormir sem o mínimo de conforto. Como sei trabalhar com estofados, decidi reformar as poltronas dos acompanhantes. Tenho a ajuda de dois reeducandos que estão gostando muito de aprender uma nova profissão”, afirma o servidor. Ao todo, já foram reformadas 17 poltronas. Todas foram distribuídas para a Ala A do hospital. As reformas estão sendo feitas com materiais enviados ao Hmib pela Secretaria de Saúde. ” É um trabalho recompensador reformar as poltronas, pois além de ajudar os usuários do Hmib, ainda consigo ensinar uma profissão para a população privada de liberdade que trabalha no hospital”, diz Jairo. “É muito gratificante ver os dois rapazes que estão me ajudando com os estofados com os olhos brilhando porque estão aprendendo uma nova profissão. Eles sairão daqui sabendo fazer trabalho de serralheiro, bombeiro hidráulico e mexendo com estofados. São novas profissões que darão oportunidades para eles quando estiverem em liberdade. Vejo nos olhos deles que estão realmente interessados em aprender”, avalia o profissional. [Olho texto=”É muito gratificante ver os dois rapazes que estão me ajudando com os estofados com os olhos brilhando porque estão aprendendo uma nova profissão.” assinatura=”Jairo Guedes, operador de caldeira do Hmib ” esquerda_direita_centro=”centro”] Já foram reformadas 17 poltronas com o trabalho dos reeducandos| Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde Parceria A parceria entre a Secretaria de Saúde e a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap) foi firmada em 2011 e, atualmente, 300 reeducandos trabalham nas unidades de saúde da rede. Eles são lotados nas funções de acordo com quesitos necessários e perfil do preso. O trabalho é desenvolvido em vários setores – manutenção, lavanderia, administrativo – e o trabalho contribui para a redução da pena. “É um trabalho que faz toda a diferença na vida de um sentenciado. É a esperança de um recomeço e muitos se destacam de verdade no trabalho. Acho maravilhoso e muito importante esse trabalho. Além de estar empregado e ter renda, o reeducando ainda aprende um ofício. Dessa forma, ele poderá trabalhar como autônomo quando estiver em liberdade”, avalia a diretora executiva da Funap, Deuselita Pereira Martins. De acordo com ela, o contrato firmado entre a Secretaria de Saúde e Funap é “extraordinário” porque emprega grande número de reeducandos, desde aqueles que não têm instrução até os que têm nível superior. “É um local bem eclético que dá oportunidade para todos os que precisam, homens e mulheres”, conclui. *Com informações da Secretaria de Saúde

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HRT faz 44 cirurgias ortopédicas em quatro dias

No primeiro dia da força-tarefa foram feitos 14 procedimentos | Foto: Agência Saúde A força-tarefa do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) fez 44 cirurgias ortopédicas entre a última segunda-feira (2) e esta quinta (5). Desses pacientes, 37 já receberam alta. No primeiro dia, feriado de Finados, foram feitos 14 procedimentos em pacientes que aguardavam por cirurgia internados na unidade hospitalar. Na terça-feira (3), a força-tarefa realizou 16 cirurgias. Já nesta quarta-feira (4) foram seis pacientes operados e, no último dia, quinta-feira (5), mais oito pacientes atendidos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor do HRT, Renato Siqueira, comemora o resultado e lembra que “a quantidade de cirurgias realizadas superou as expectativas, tendo em vista que a previsão era de que fossem realizadas oito cirurgias, em média, por dia”. Renato Siqueira é ortopedista e participou dos procedimentos cirúrgicos acompanhado do superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Wendel Moreira. O médico lembra que foram reservadas quatro salas de cirurgia apenas para os procedimentos. Restam apenas as cirurgias de seis pacientes | Foto: Agência Saúde As equipes do hospital receberam reforços de anestesiologista do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e de residentes de anestesia, ortopedia e enfermagem. A força-tarefa envolveu a participação de 60 profissionais da área de saúde. O atendimento obedeceu à ordem de internação e quadro clínico e cirúrgico de cada paciente da fila de espera. Com essa ação restaram apenas seis pacientes, que ainda não tiveram condições clínicas para o ato operatório. Quatro aguardam liberação do cardiologista e outros dois testaram positivo para a Covid-19, de forma que terão as cirurgias reagendadas após 15 dias. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Hmib retoma atendimentos na Unidade de Reprodução Humana

A médica e diretora do Centro de Ensino e Pesquisa em Reprodução Assistida do Hmib, Rosaly Rulli, define: “nosso serviço é um realizador de sonhos, de vidas”| Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF O atendimento aos casais e mulheres que desejam ter filhos e enfrentam dificuldades para engravidar foi retomado no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). O serviço estava suspenso há 7 meses pelas limitações da pandemia de Covid-19. Com a volta dos atendimentos, a equipe da Unidade de Reprodução Humana e Endoscopia Ginecológica do Hmib já em está em contato com as mais de 6 mil pessoas que estão na fila de espera por atendimento e agendando as consultas com os especialistas da unidade. Com a redução na taxa de transmissibilidade da Covid-19 no Distrito Federal, todas as medidas de segurança foram tomadas para recomeçar as atividades e ajudar essas famílias a realizar o sonho do nascimento de seus filhos. Laboratórios e espaços de consultas foram higienizados e desinfetados. Além disso, foi feita a medição do pH das incubadoras que guardam os embriões congelados e iniciada a preparação das pacientes para retomar todo o ciclo do tratamento, que pode levar meses. A unidade ainda representa o maior atendimento do hospital, porque a reprodução humana engloba várias áreas, como a fertilização assistida, endocrinologia e endoscopia ginecológica. Conta com uma equipe multidisciplinar formada por especialistas treinados na área, entre eles enfermeiros, biólogos, geneticistas, andrologistas, assistentes sociais e psicólogos. Caroline Pinheiro, 35 anos: “esperança de que um dia vá acontecer a gravidez” | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF “Nosso serviço não é só um produtor de bebês. É um realizador de sonhos, de vidas. A nossa satisfação é a satisfação dos casais que tentam há bastante tempo ter filhos e, por uma série de motivos, não conseguem. Tudo é voltado para atender os casais”, afirma a diretora do Centro de Ensino e Pesquisa em Reprodução Assistida (Cepra) do Hmib, Rosaly Rulli. Esperança renasce Enquanto o serviço estava suspenso, os profissionais do Hmib organizaram a fila e pediram exames. A equipe tem ligado para as pacientes e remarcado as consultas adiadas. Uma delas é Caroline Pinheiro, de 35 anos, que possui ovário policístico. Atendida na Unidade de Reprodução Humana desde 2018, ela voltou a ser acompanhada pelos servidores neste mês. “Meu coração se encheu de alegria e felicidade com o retorno. O trabalho deles nos dá esperança de que um dia vá acontecer a gravidez. Além de um sonho, para mim é uma necessidade ser mãe”, comentou Caroline. O sonho realizado O agradecimento pela existência do serviço vem de quem conseguiu realizar o sonho da maternidade graças ao atendimento oferecido no Sistema Único de Saúde (SUS) do DF. Loyanne Gomes, de 29 anos, teve um filho com sua esposa, Natasha, graças ao tratamento feito no Hmib. Depois de três anos de tratamento, a gravidez ocorreu no ano passado. O resultado foi o pequeno Gael, que vai completar dois meses de idade. “Esperamos muito tempo por isso. E todos da equipe foram muito receptivos e atenciosos, nos tratando como duas mães. Foi a maior alegria das nossas vidas”, agradeceu Loyanne. Victor Edgard: “a festa anual com os papais e bebês é de arrepiar” | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF Para profissionais da equipe, como o biológico Victor Edgard, a maior recompensa do seu trabalho é ajudar quem há anos tenta engravidar e não consegue. Um dos momentos mais gratificantes é quando a equipe e os pacientes organizam a festa anual com os pais e bebês que nasceram graças ao trabalho da unidade. “É de arrepiar. Vale a pena toda a trabalheira para, no final, ver os pais agradecidos. Quando vemos a alegria daquele casal, não tem preço”. Acesso ao tratamento Para ter acesso ao serviço, o primeiro passo é procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima de casa e agendar consulta com a equipe de Saúde da Família. Os profissionais da equipe irão encaminhar os pacientes para consulta com um ginecologista e, de lá, serão direcionados para o hospital da região onde serão atendidos por uma equipe multiprofissional. Por fim, passadas essas etapas, haverá encaminhamento para a Unidade de Reprodução Humana do Hmib. A inscrição na fila de espera acontece na primeira consulta ou no retorno à unidade, após apresentação dos resultados de exames solicitados. Depois disso, a paciente receberá do médico um  encaminhamento solicitando o retorno. Para ser inscrita na fila de espera do tratamento de Inseminação Intrauterina (IIU), a usuária deve ter até 35 anos de idade e pelo menos 5 folículos ovarianos. Usuárias com endometriose profunda não serão inscritas, assim como aquelas que tiverem 36 anos ou mais. Já para ser inscrita na fila de espera para o tratamento fertilização in vitro (FIV) a usuária deve ter até 36 anos de idade e pelo menos 5 folículos ovarianos. Usuárias com 37 anos ou mais não serão inscritas. Contudo, a previsão é que os ciclos de FIV só reiniciarão em janeiro 2021. O Hmib oferece no máximo duas tentativas de IIU e duas de FIV. Na consulta em que o médico inserir a paciente na fila, dependendo dos critérios clínicos e de idade, o casal pode ser inscrito nas duas filas, ou só na fila de FIV. Uma vez realizada a fertilização in vitro, o casal não poderá ser novamente inscrito nas filas. Oficialização do serviço A unidade é um dos poucos hospitais públicos do Brasil que possui o serviço de reprodução humana assistida voltada à atenção integral da saúde reprodutiva do casal infértil. Apenas os estados de São Paulo e Rio Grande do Sul têm locais com características semelhantes à do Hmib. A unidade existe há 22 anos e já soma mais de 400 nascimentos. De mais de 4 mil tratamentos efetivamente realizados, a taxa de sucesso chega a alcançar 30% dos casos. A retomada das atividades coincidiu com outra boa notícia: a Unidade de Reprodução Humana foi reconhecida oficialmente pelo colegiado gestor do Hmib como parte da estrutura interna do hospital, depois de 22 anos de atividades. Com isso, os serviços oferecidos pelo setor poderão ser padronizados. Hmib: unidade de reprodução já tem 22 anos e soma mais de 400 nascimentos| Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF Assim, a unidade tem a possibilidade de conquistar melhorias que refletirão na qualidade dos atendimentos e no trabalho dos servidores. Por exemplo, será possível agora nomear profissionais específicos para a área de reprodução humana, aumentando a oferta do serviço. “Terá recurso humano direcionado para esse serviço, ao invés de contabilizar dentro da ginecologia como um todo”, explica a diretora do Hmib, Marina da Silveira. Além disso, com as atividades oficializadas, a unidade poderá receber diretamente os insumos hospitalares específicos para a reprodução humana, com compras regulares, ao invés de serem diluídos no contexto geral do Hmib. A novidade abre portas, inclusive, para um futuro cadastro no Ministério da Saúde, com possibilidade de receber recursos federais. Para mais informações sobre todo o processo de reprodução humana, acesse a página da Secretaria de Saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Posto de coleta de leite humano na Policlínica do Riacho Fundo

Funcionamento da unidade ajuda a desafogar o Banco de Leite do Hmib | Foto: Agência Saúde A Policlínica do Riacho Fundo oferece um novo serviço para as pacientes: o posto de coleta de leite humano e de orientação para gestantes e lactantes. Próxima à entrada da cidade, a unidade é um ponto estratégico para facilitar o acesso das mulheres ao serviço, de forma a diminuir o deslocamento para outras regiões do Distrito Federal. As interessadas no atendimento encontrarão uma equipe multidisciplinar composta por enfermeira, nutricionista, pediatra e técnico de enfermagem. As pacientes em atendimento no novo posto são de demanda espontânea, de encaminhamento das unidades básicas de saúde (UBSs) e do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Aquelas que desejam ser doadoras de leite humano podem fazer o cadastro no posto de coleta e informar endereço, para que o Corpo de Bombeiros vá à residência recolher os frascos cheios congelados. O material coletado é encaminhado ao Hmib para alimentar bebês prematuros internados. [Numeralha titulo_grande=”1.917 litros” texto=”de leite foram coletados em junho ” esquerda_direita_centro=”centro”] A enfermeira Daniele Hormidas Gonçalves, que faz parte da equipe do novo posto, esclarece que antes da abertura do espaço na policlínica as mulheres precisavam ir até o Hmib para receber atendimento. “Muitas mulheres acabavam deixando de amamentar por causa da dificuldade do acesso. Pessoas que não tinham condições de pagar a passagem do ônibus e outras situações precárias”, relata. A profissional informa ainda que a unidade também é uma forma de desafogar o Banco de Leite do Hmib, que é referência distrital para este tipo de atendimento, além do atendimento prestado às pacientes internadas na unidade. Das sete regiões de saúde do DF, a Centro-Sul, onde fica o Riacho Fundo, era a única que não possuía esse serviço. A região também é composta pelas seguintes cidades: Riacho Fundo II, Guará, Estrutural, Candangolândia, Núcleo Bandeirante e Parkway. Carência nos bancos de leite A coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno, Mirian Santos, faz o apelo às mães do Distrito Federal em amamentação para fazerem doações aos bancos de leite humano espalhados pelo DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “No mês de agosto coletamos 1.494 litros; em setembro, 1.580 – quase o mesmo que em julho, quando chegamos a 1.588. O ideal seria conseguir a quantidade que conseguimos em junho, quando chegamos a 1.917 litros no DF. Precisamos que todas as mães amamentando doem para nós, para podermos ajudar bebês internados nas unidades neonatais”, pede Miriam Santos. A coordenadora esclarece que o maior volume coletado no mês de junho foi motivado pelas campanhas veiculadas durante maio. É quando se comemora o Dia Nacional de Doação de Leite Humano, dia 19 daquele mês. Para doar leite as interessadas devem ligar no número 160, opção 4. Orientações e esclarecimentos sobre amamentação e doação de leite materno são oferecidos por telefone, por mensagem de WhatsApp, por e-mail e pelo site Amamenta Brasília.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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Hmib promove campanha do Dia Mundial dos Cuidados Paliativos

Equipe de especialistas percorreu todas as alas do hospital para promover a campanha de conscientização | Foto: Agência Saúde O Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) também está empenhado em melhorar o atendimento a pacientes que precisam de cuidados especiais. Em comemoração ao Dia Mundial de Cuidados Paliativos, celebrado hoje (sábado, 10), uma equipe de profissionais especializados percorreu todas as alas do hospital para promover a campanha de conscientização sobre o tema, que neste ano adotou o lema “Meu Cuidado. Meu Conforto”. “Queremos mostrar que o paciente e sua família têm direito e acesso ao conforto e acolhimento durante a doença”, explicou o coordenador do grupo de Cuidados Paliativos Pediátricos e Perinatais do Hmib, Neulânio Francisco de Oliveira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O coordenador acredita que há um momento positivo de crescimento do cuidado paliativo no Distrito Federal. “Somente no Hmib, no grupo de cuidados paliativos perinatais, tem uma média de até oito atendimentos por mês de gestantes, seus bebês intraútero e a sua família. Já no grupo pediátrico, acompanhamos mensalmente de 11 a 15 pacientes internados ou que receberam alta e estão em acompanhamento domiciliar”, informa. A iniciativa foi elogiada pelo secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, que viu de perto o trabalho do grupo durante a visita que fez ao Hmib. O secretário ressaltou que é preciso divulgar cada vez mais os direitos desses pacientes, uma vez que 40 milhões de pessoas em todo o mundo precisam ter acesso ao cuidado paliativo para ter mais qualidade de vida, mas apenas um terço dessa população tem acesso ao serviço. É importante ressaltar que esse cuidado não se restringe a cuidados de fim de vida e limitações de suporte, mas sim a uma abordagem mais ampla de controle de sintomas, apoio familiar ao paciente e definição de plano terapêutico individualizado. O  objetivo é oferecer o melhor cuidado ao paciente, independentemente do estágio da doença que o acomete. Tema O tema “Meu Cuidado. Meu Conforto” foi divulgado neste ano pela The Worldwide Hospice Palliative Care Alliance (WHPCA), organização internacional não governamental que se concentra no desenvolvimento dos cuidados paliativos no mundo. O objetivo é chamar atenção para todas as pessoas que foram afetadas por uma doença que limita a vida, seja pessoalmente ou por meio do apoio a um ente querido. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Hmib reformado e aprimorado

Prédio do Hmib ganhou pintura e iluminação novas, entre outras melhorias | Foto: Agência Saúde O Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) está de cara nova, resultado do investimento de R$ 3 milhões que a Secretaria de Saúde (SES) fez para revitalizar o prédio e manter o hospital como referência no atendimento pediátrico e ginecológico. Hoje (10), o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, conferiu de perto o resultado dos investimentos na unidade. O prédio ganhou pintura e iluminação novas. A entrada principal e a recepção da Emergência Pediátrica foram revitalizadas. Mudaram também as janelas e as redes elétrica e hidráulica do espaço onde funcionava o complexo regulador, a gestão de leitos e o Núcleo de Internação e Alta (NIA). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No Centro Obstétrico e na Neonatologia foram instalados refrigeradores de ar. Durante sete anos esses espaços funcionaram sem ar-condicionado. Os pacientes e seus parentes agradeceram. “Faz muita diferença, melhora a qualidade do serviço, ainda mais nesse calor”, elogiou Maria de Jesus Nascimento, 31 anos, mãe de uma menina nascida há poucos dias no Hmib. Com a reforma, o Centro Obstétrico ganhou uma Sala de Classificação de Risco. O espaço é refrigerado e conta com câmeras de vigilância. É ali, em um ambiente confortável e seguro, que agora pacientes grávidas vão aguardar pelas consultas. A diretora do Hmib, Marina da Silveira, mostrou também ao secretário as novas estações de trabalho dos servidores. Antes, esses espaços eram insalubres e subutilizados. Agora, contam com baias refrigeradas e adaptadas para receber aparelhos eletrônicos, como computadores e impressoras. O espaço pode acomodar também médicos de diversas áreas, contribuindo para melhorar a relação entre profissionais da saúde. Osnei Okumoto, que é farmacêutico de formação, fez questão de visitar os núcleos de farmácia do Hmib. Antes, esses locais não dispunham de espaço suficiente para armazenar o estoque de medicamentos e materiais. Farmacêutico de formação, Okumoto fez questão de visitar os núcleos de farmácia do Hmib | Foto: Agência Saúde O problema foi solucionado com a construção de um mezanino e com a readequação das salas para aproveitar melhor o espaço. “Os servidores mais antigos dizem que melhorias como essa nunca tinham sido feitas nas farmácias do Hmib”, conta a diretora do hospital. O secretário de Saúde gostou do que viu. “Percebemos que há o comprometimento dos profissionais em melhorar o atendimento e o acolhimento dos pacientes, transformando o Hmib em uma casa de prestação de serviços muito eficiente para a população”, elogiou Okumoto. Por causa da pandemia de Covid-19, o andamento de algumas obras atrasou, prejudicando o cronograma do projeto. Mesmo assim o hospital manteve o ritmo de atendimento e, agora de cara nova, pode melhorar ainda mais os serviços que presta à população, destaca a direção do Hmib. Rede revitalizada Além do Hmib, outras unidades da rede pública de saúde do DF já foram modernizadas neste ano. São elas os hospitais regionais de Samambaia (HRSam), Taguatinga (HRT), Gama (HRG), Sobradinho (HRS), da Região Leste (HRL, antigo hospital do Paranoá), Brazlândia (HRBz), Guará (HRGu), Apoio de Brasília (HAB) e São Vicente de Paulo (HSVP). Foram ainda revitalizadas a Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), a Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências de Saúde (Fepecs), o Complexo Regulador do Distrito Federal (CRDF) e o Parque de Apoio da Secretaria de Saúde, além de galpões da própria secretaria. A reforma das unidades da rede já estava prevista pelo Governo do Distrito Federal, mas foram antecipadas e aceleradas diante da pandemia. Em março deste ano foram assinados 19 contratos de manutenção preventiva e corretiva de unidades da rede pública.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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Entenda a importância dos bancos de leite humano

Toda mulher sadia que esteja amamentando é uma potencial doadora de leite materno, independentemente da idade da criança. A doação de leite materno é de extrema importância porque alimenta cerca de 250 bebês por dia no Distrito Federal, em todas unidades neonatais da rede pública de saúde. O Distrito Federal é destaque nacionalmente pelo fato de distribuir leite materno para todas as crianças internadas em unidades neonatais. Para isso, possui 15 bancos de leite humano (BLH), sendo dez da Secretaria de Saúde, dois federais e três da saúde suplementar. Há também cinco postos de coleta, sendo dois da Secretaria de Saúde e três da rede suplementar (e todas maternidades da rede contam com um banco de leite ou posto de coleta). Foto: Agência Saúde/Divulgação “A principal função dos bancos de leite e postos de coleta é o apoio, proteção e promoção do aleitamento materno. Outra função é coletar o leite excedente das nutrizes, pasteurizar e distribuir com qualidade certificada”, explica Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do Distrito Federal. No Distrito Federal, 98% da doação de leite materno é feita de forma domiciliar: no caso, as mães coletam o leite em um pote de vidro com tampa de plástico e armazenam no freezer, entram em contato com o banco de leite, que faz o cadastro e, uma vez por semana, vai até a casa delas e troca o pote cheio por um vazio. Equilíbrio De janeiro a julho deste ano, foram coletados 10.299 litros de leite materno, que serviram para atender 7.360 crianças. “Iniciamos o ano com um déficit de 30% nas doações, mas conseguimos recuperar e estamos com 1% a mais em relação ao mesmo período do ano anterior. No entanto, no mês de julho, tivemos uma arrecadação menor que as de maio e junho – e temos muitos bebês doentes que precisam de leite materno”, informa Miriam Santos. Segundo ela, a queda nas doações de julho preocupa, já que houve menos de 300 litros de leite materno coletado em relação ao mês anterior. Segundo a coordenadora, é de extrema importância que se mantenham os estoques para atender os bebês que estão internados nas unidades neonatais. “O banco de leite que está passando por maior dificuldade é o do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), que tem uma distribuição diária de cerca de 12 litros de leite materno pasteurizado. A maioria das mães que têm bebês internados na unidade neonatal é diarista, ou seja, aquela mãe que passa o dia no hospital e vai embora para casa. Com a questão da pandemia, estas mães estão evitando ir ao hospital porque a maioria delas utiliza o transporte público”, afirma Miriam. Fundação O primeiro Banco de Leite Humano foi criado no Distrito Federal em 1978, que foi o do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), uma parceria da época com o Rotary Clube de Taguatinga Norte. Essa parceria existe até hoje, esse clube de serviços sempre disponibiliza alguns insumos que o banco de leite possa precisar, vidros e até conserto de equipamentos. A coleta domiciliar é realizada pelo Corpo de Bombeiro Militar desde 1989. “A rede de Banco de Leite Humano é uma casa de apoio à amamentação. Todas mulheres que desejam amamentar deve nos procurar. Estamos dispostos e prontos para atender e orientar. Mesmo com a pandemia, fazemos orientações por telefone, e-mail, videochamadas e presencialmente”, conclui.  Serviço Para mais informações sobre o Banco de Leite Humano, acesse o site Amamenta Brasília. * Com informações da Secretaria de Saúde/DF

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Hmib reabre leitos de observação no pronto-socorro 

Depois de sete anos bloqueados por falta de recursos humanos, seis leitos de observação voltaram a ser utilizados pela população no pronto-socorro do Centro Obstétrico (CO) do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). A expectativa é que recebam, por mês, cerca de 180 gestantes em busca de atendimentos ginecológicos e obstétricos. O espaço é voltado, principalmente, às pacientes no início da gestação, que ficam menos de um dia em observação e não precisam de internação. Com a reabertura desses leitos, essas gestantes têm um local próprio para serem medicadas, hidratadas e terem seu quadro clínico acompanhado. Foto: Agência Saúde/Divulgação Dessa forma, elas não ocupam as vagas na emergência das pacientes mais graves, que estão em trabalho de parto ou pré-parto, por exemplo. “As pacientes que precisavam de uma observação por um período curto acabavam ocupando as vagas que eram para as gestantes terem seus bebês, ou o local onde ficavam internadas. Com a reabertura desses leitos no pronto-socorro, se evita internações hospitalares precoces, a lotação diminui e o fluxo dos atendimentos melhora”, afirmou a diretora do Hmib, Marina da Silveira. A gestora percebeu, ao assumir a direção do hospital, a importância de reabrir esses leitos para reorganizar a emergência da ginecologia e da obstetrícia, que estavam com os fluxos misturados devido a demanda crescente. “Um dos primeiros passos foi a reabertura desses leitos. Claro que isso foi possível com o apoio da Secretaria de Saúde, que ampliou a carga horária da equipe e lotou novos servidores”, destacou a diretora. Conforto e segurança Para a Referência Técnica Assistencial (RTA) de Ginecologia e Obstetrícia do Hmib, Andréia Araújo, o objetivo principal da reabertura é garantir mais conforto e segurança as pacientes. Ao mesmo tempo, a iniciativa deixa os leitos de internação sendo ocupados apenas pelas gestantes que mais necessitam. “Em decorrência da pandemia da Covid-19, recebemos atendimentos do Hran e aumentamos em 30% a nossa demanda geral. Os leitos de observação tornaram os serviços mais ágeis e os pacientes menos graves ficam em seu devido lugar, sem ocupar leitos de gestantes em pré-parto”, ressaltou Andréia Araújo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Hmib faz, em média, cerca de 300 partos por mês, índice que aumentou depois que começou a receber a demanda do Hran. Os atendimentos mensais de ginecologia e obstetrícia no hospital giram em torno de aproximadamente 2 mil pessoas, entre mulheres grávidas e não grávidas. Todos os hospitais da Rede Pública de Saúde receberam obras e melhorias estruturais em 2020. O Hmib passou por pintura em toda a área externa, readequações e manutenções nas redes elétrica, hidráulica e das janelas do espaço onde funcionava o complexo regulador, gestão de leitos e Núcleo de Internação e Alta (NIA). “Houve ainda reparos no sistema de ar-condicionado que melhorou o clima interno, além da reestruturação das salas e reformas estruturais no CO para fazer um jardim deambulação e acalmar o coração das pessoas. Queremos melhorar a ambientação tanto para os pacientes como para os servidores”, comentou a RTA de Ginecologia e Obstetrícia do Hmib. * Com informações da Secretaria de Saúde/DF

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Proteção para os pequenos pacientes

O Hospital da Criança de Brasília (HCB) e o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) receberam, nesta sexta-feira (5), a doação de 600 máscaras infantis que serão entregues aos pacientes das duas unidades e cinco totens de álcool em gel. A entrega foi feita pelo secretário de Saúde, Francisco Araújo, o embaixador do Comitê de Combate ao Coronavírus no Distrito Federal, Pedro Luiz Rodrigues, e pela esposa do vice-governador do DF, Paco Britto, Ana Paula Hoff. As máscaras foram produzidas e doadas pela empresa de móveis Marabraz. Francisco Araújo agradeceu a doação e destacou o trabalho e o esforço dos servidores das duas unidades que receberam o material. Araújo disse, ainda, que “ a marca do Hospital da Criança é a dignidade das pessoas que aqui são atendidas e essa dignidade está essencialmente pautada na competência e no compromisso de cada um de vocês”, elogiou. O secretário de Saúde relembrou, ainda, que, no início da pandemia, o HCB foi o primeiro a colocar à disposição da população os leitos de UTI para o tratamento de Covid-19. Solidariedade O embaixador Pedro Luiz Rodrigues agradeceu a doação e destacou a solidariedade nesse momento de pandemia. “No fundo a gente redescobre um grande espírito de solidariedade que estava latente e que encontrou, neste momento, uma possibilidade de expressão”. A comitiva também visitou a UTI do Hospital da Criança e conheceu as instalações da unidade que foram reformadas recentemente. De lá, dirigiram-se ao Hmib para completar a entrega. O hospital recebeu 250 máscaras infantis e dois totens de álcool gel. “Sabemos que esse apoio para a população é muito importante e só temos a agradecer por ele”, declarou a diretora-geral do HMIB, Marina da Silveira Araújo. Ana Paula Hoff ressaltou que os bons exemplos de educação e de consciência social para este tempo de pandemia vêm, muitas vezes, do público infantil. “As crianças costumam ensinar os pais. Muitas vezes, são elas que falam que tem que usar máscara ou passar álcool na mão”, concluiu. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Serenata alegra rotina dos pacientes do Hmib

Projeto Serenatas BSB surgiu durante a pandemia | Foto: Secretaria de Saúde / Divulgação Em tempo de live por conta da pandemia, participar de um show ao vivo é uma alegria que faz falta para muitos brasilienses. No Hospital Materno Infantil (Hmib) os pacientes e funcionários receberam nesta segunda-feira (18) um show solidário realizado pelo projeto serenatas BSB no jardim do hospital. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para manter a segurança o grupo composto por quatro músicos, se apresentou com metade da equipe, o violão de Diego Prestes e a voz de Bianca Levita. Os pacientes foram embalados com clássicos da música popular brasileira como Garota de Ipanema, Emoções, Desde que o samba é samba e o Bêbado e o equilibrista. O Projeto Serenatas BSB, que surgiu durante a pandemia, é um encontro de músicos brasilienses que tiveram que se reinventar durante o isolamento. Para Diego Prestes um dos idealizadores do projeto, a ideia não é só produzir música, mas também transmitir alegria e emoção. “Queremos tentar oferecer um momento especial para as pessoas abstraírem dessa situação tão triste que é viver isolado durante a pandemia e ficar no hospital”, conta. Coordenadora de Voluntariado do HMIB, Conceição Magalhães lembra que a música tem o poder de acalmar as gestantes internadas, a equipe de funcionários e as crianças. “Nós liberamos a ação pois eles poderiam fazer com toda segurança pelo jardim central que dá acesso as enfermarias. Em tempos normais temos várias apresentações por mês, contação de histórias, músicas, shows, teatro”, conta. Os profissionais de saúde que trabalham no Hospital Materno Infantil de Brasília aprovaram o show. Psicóloga da UTI Pediátrica do Hmib, Adriana Resende afirma que a música contribui para retirar o foco da doença, alivia o stress, a dor e ajuda na concentração. “Para as crianças a música traz a possibilidade de viajar e esquecer que está doente. Os servidores também se sentem especiais por serem lembrados”, resume. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Servidores do Hmib são testados para coronavírus

A testagem para detecção do coronavírus nos servidores do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) que atuam na linha de frente dos atendimentos começou nesta segunda-feira (11). São eles que mais se expõem aos riscos da Covid-19. A direção do hospital reservou 400 testes rápidos para serem realizados nos profissionais ao longo desta semana. “Vamos priorizar os servidores assintomáticos das áreas de maior exposição, como prontos-socorros, laboratório para coleta de exames, de transporte de pacientes suspeitos, de classificação de risco e também os residentes que circulam nesses locais”, pontuou a diretora do Hmib, Marina Araújo. Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde-DF Para evitar aglomerações, os profissionais têm a opção de se cadastrarem na plataforma FormSUS e agendar o dia e período da sua testagem. Somente na manhã de hoje, 44 servidores passaram pelos testes, com todos dando negativo. À tarde, mais 45 estão agendados. “Dividimos a coleta durante a semana em oito turnos, de manhã e à tarde, para não gerar aglomeração. As pessoas se cadastram e agendam conforme as vagas do dia e do turno. Pelo FormSUS, temos acessos as planilhas para sabermos a quantidade de casos negativos e positivos e trabalharmos os indicadores com base nas testagens”, explicou a diretora. Diferente dos testes rápidos realizados em outros locais, os exames no Hmib são feitos com a retirada de sangue por soro, ao invés da picada no dedo. Os gestores consideram o método mais fidedigno e com índice de assertividade maior. Assim que realizado, os exames são levados ao laboratório do hospital, que entrega os resultados até duas horas depois. Os profissionais de saúde que trabalham no Hospital Materno Infantil de Brasília aprovaram a ação. Para a chefe da Unidade de Ginecologia e Obstetrícia, Andrea Araújo, a medida é importante para detectar casos da doença entre pessoas assintomáticas, que podem estar com a Covid-19 sem saber e serem portadores. “Essa ação traz segura para o serviço, para os outros servidores e para a população. É fundamental termos essas respostas”, comentou. O ginecologista obstetra Carlos Rubian também segue o mesmo raciocínio. “Já que somos a linha de frente, é uma boa forma de vermos como está a saúde dos funcionários em relação a esse novo vírus, além de acompanhar a nossa real situação”, ressaltou. Os profissionais sintomáticos são atendidos individualmente no ambulatório do Hmib, respeitando as medidas de segurança. * Com informações da Secretaria de Saúde-DF

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Guerreiras da Saúde do Hmib são presenteadas no Dia das Mães

O Dia das Mães foi de reconhecimento  para  servidoras do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), que estão de plantão neste domingo (10). As guerreiras da saúde, que também são mães, receberam 45 produtos da loja de roupas Avanzzo, como forma de gratidão. As lembranças incluíram velas aromáticas e um card de R$ 150 reais, que as servidoras poderão trocar em peças de roupa no site da loja. O gesto partiu da própria dona da Avanzzo, Daniela Naegele, que por acaso do destino, nasceu no Hmib. Sua mãe, natural de Minas, veio conhecer Brasília no desfile de 7 de setembro e entrou em trabalho de parto. Anos mais tarde, Daniela acabou retornando à capital do país, onde fez sua morada. “Hoje, com a situação difícil que estamos vivendo, resolvemos presentear as mães que no seu dia especial estão no trabalho se dedicando à outras mães e outros filhos que não os delas, mas que foram lembradas também com muito carinho”, comentou Daniela Naegele. Segundo a diretora do Hmib, Marina Araújo, apesar da pandemia, o Dia das Mães é uma oportunidade para todos se sentirem mais humanos e próximos uns dos outros, mesmo com o distanciamento social. “Precisamos ter mais amor, mais respeito e mostrar que a luta dos servidores da saúde é uma luta por todos. E nada melhor do que o Dia das Mães para homenagear esses servidores”, afirmou. Para a técnica de enfermagem Ana Paula, que trabalha no centro obstétrico do hospital, a homenagem é mais do que bem- vinda, principalmente em um momento como esse. “É a primeira vez que sou lembrada nesse dia enquanto estou no trabalho. É interessante tornar essa data um pouquinho mais feliz para as mães servidoras”, ressaltou. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Expectativas e anseios de uma futura mãe

Em alguns casos, sonhado e planejado bem antes da concepção. Outras vezes, a notícia chega no susto.  A espera pela chegada de um bebê gera um misto de amor, felicidade, ansiedade, expectativas, medos e inquietações. Preocupações com a hora do parto, com o ganho de peso na gestação, com a saúde do bebê, a amamentação, a primeira roupinha a ser utilizada na maternidade, tudo isso passa pela cabeça de uma futura mamãe. No momento da gestação, o acolhimento da família e dos profissionais de saúde que a atendem é essencial para deixá-la mais tranquila e segura. Referência no atendimento de gestação de alto risco e medicina fetal, o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) possui uma equipe multiprofissional para atender da melhor forma possível as gestantes da Região de Saúde Centro-Sul (Guará, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Estrutural, Sia, Scia, Riacho Fundo I e II e Park Way) e casos mais delicados encaminhados de outras Regiões de Saúde. “Tentamos oferecer o que há de melhor, com todas as práticas de humanização do parto, contato pele a pele na primeira hora de vida, a presença de um acompanhante durante o parto. Temos um trabalho diferenciado, oferecemos até psicólogos para os momentos mais complicados do parto”, explica a chefe da Ginecologia e Obstetrícia do Hmib, Andreia Araújo. De acordo com a médica, existe uma grande preocupação por parte da equipe de tornar o momento do parto o melhor possível, sem gerar nenhum trauma às pacientes. “Temos salas PPP (utilizadas no pré- parto, durante o trabalho de parto e pós-parto), assistência do pediatra dentro da sala de parto e mesmo os casos de cesarianas, que a taxa ainda varia de 40% a 50%, devido ao fator dos casos de alto risco, a mãe fica o tempo todo com o bebê, exceto em casos que necessitam de UTI”, afirma. Presentão Apesar da gravidez ser de risco, Neilde Barros, de 28 anos, não vê a hora de segurar a filha no colo. O nascimento da Alice está previsto para ocorrer até domingo, Dia das Mães. “Essa foi a minha última consulta antes do parto, que tem tudo para ser normal. Estou ansiosa e apreensiva ao mesmo tempo. Ser mãe foi algo que sempre sonhei, e agora que está chegando a hora a gente começa a ficar agoniada, bem ansiosa mesmo”, relata. Por causa da pandemia do coronavírus, Neilde não conseguiu fazer o chá de bebê da filha e terá que adiar as visitas à recém-nascida. Apesar disso, a felicidade é grande, já que a filha deve nascer no Dia das Mães. “Vai ser o meu presente e que presentão”. EXPECTATIVA – Para a paciente Camila Freitas, de 24 anos, a chegada da pequena Eloá ao mundo aconteceu de forma tranquila e rápida. Ela deu entrada no Hmib às 00h do dia 7 de maio e às 2h15 deu à luz sua filha por parto normal. “Eu estava meio apreensiva, já que o parto do meu primeiro filho foi bastante demorado e eu sofri bastante. Graças a Deus, dessa vez foi super rápido. Minha filha está mamando desde a hora em que nasceu e eu estava muito ansiosa pela chegada dela, ainda mais por ser uma menina, agora tenho um casal”, conta feliz com a filha nos braços. De acordo com a mamãe, dessa vez foi uma sensação diferente, já que a filha era bastante aguardada por toda a família e por isso estar ocorrendo no meio de uma pandemia. “As visitas dos familiares vão ter que esperar e os cuidados serão redobrados daqui pra frente”, afirma. PANDEMIA – Devido à pandemia do coronavírus, o Hmib está recebendo parte das pacientes que teriam seus partos no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Por conta disso, o hospital que realizava cerca de 300 partos mensais, agora teve um aumento de 30%. “Estamos tomando todos os cuidados na hora dos atendimentos, mantendo o distanciamento necessário, a higienização dos ambientes e aparelhos, damos toda a orientação para as gestantes com relação a não ter acompanhantes com sintomas gripais”, explica a chefe da Ginecologia e Obstetrícia do Hmib. Apesar das adaptações, Andreia garante que os atendimentos não caíram e que o hospital continua sendo referência nos casos de alto risco e de bebês prematuros. Somente gestantes de risco realizam pré-natal no Hmib, o restante das pacientes faz as consultas na UBS de referência. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Grupo de trabalho no Hmib reforça ações contra Covid-19

O Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) teve oficializado o seu grupo de trabalho para a Covid-19. São profissionais de áreas estratégicas da unidade que têm a missão de alinhar as diretrizes definidas pelo Plano de Contingência do Distrito Federal para a Infecção Humana pelo Coronavírus à realidade do hospital.  As equipes já atuavam desde janeiro, mas agora, as ações, pautas e demandas seguirão institucionalizadas e organizadas diariamente. O grupo recebe desde demandas apontadas por usuários a temas mais complexos da área técnica. Para Marina Araújo, coordenadora do grupo e diretora do Hmib, institucionalizar processos é traçar um caminho das ações realizadas, bem como ter a possibilidade de reunir os vários atores de forma organizada num objetivo comum. “Desde janeiro, já vínhamos nos reunindo, mas oficializar e institucionalizar é algo importante porque são os melhores meios para organizarmos temas e definirmos as ações que merecem prioridade. Temos a possibilidade também de rever o que não está dando certo de forma dinâmica”, declarou a gestora. O grupo possui um servidor de cada área e, diariamente, se reúne para rever fluxos e demandas. Poderá ainda convidar outros servidores do Hmib, com conhecimento no assunto em discussão para atuarem como colaboradores, quando pertinente e necessário.  Dentre muitas ações, uma das primeiras será implantar o fluxo de testagem dos servidores assintomáticos de 15 em 15 dias. O grupo determinará a estratégia para fazer o levantamento dos servidores ativos, atestados e cruzar com os exames que serão realizados. O teste foi instituído pela SES e a unidade estuda trabalhar com agendamento.  O grupo de apoio e conversas conduzido por psicólogos e psiquiatras também já foi uma ação identificada para ajudar servidores que estão sofrendo de ansiedade e cansaço mental. Marina Araújo lembrou que várias iniciativas são feitas para atender os colegas de maneira proativa e local. “A participação de cada unidade é um termômetro de relação entre as áreas e os diversos públicos do hospital. Cada uma expõe a necessidade que identifica ou recebe de outro colega, até um fluxo que antes funcionava, mas agora precisa ser revisto. A boa gestão ouve a todos os implicados”, afirmou. O grupo atuou ainda na reorganização do fluxo sobre os partos e atendimentos ginecológicos que ocorriam no Hospital Regional da Asa Norte.  Esta unidade teve toda  estrutura  direcionada ao atendimento dos pacientes suspeitos ou confirmados de Covid-19, ficando resguardada apenas a Unidade de Queimados e cuidados paliativos. Com a ajuda da Rede Cegonha do Ministério da Saúde, os partos hoje são regulados em parceria com o Hospital Universitário de Brasília. Pacientes da Região Centro-Sul são regulados para o Hmib. Região Central, obstetrícia no HUB. O Grupo de Trabalho terá atuação enquanto perdurar a vigência do Decreto Nº 40.475, de 28 de Fevereiro de 2020. A SES/DF está com na quinta versão do Plano de Contingência do Distrito Federal para Infecção Humana pelo novo Coronavírus – COVID-19. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Saúde mantém obras e melhorias nos hospitais da rede

A Secretaria de Saúde acaba de lançar quatro obras em unidades de saúde e mantém seu cronograma nos hospitais da rede, mesmo com todo o cenário de combate e enfrentamento do coronavírus. No Hospital Regional de Brazlândia (HRBz), por exemplo, foram feitas as reformas do refeitório e da fachada; adequação da Central de Material Esterilizado (CME); a cobertura do pronto-socorro e da portaria principal; e adequação das salas administrativas. Já no Hospital Regional da Ceilândia (HRC) foi realizada a pintura e revitalização das fachadas do hospital e da policlínica; reforma do lactário do hospital; readequação de leitos no pronto-socorro frente à pandemia de coronavírus; e a revitalização da antiga casa de máquinas da caldeira, que agora abriga a Gerência de Pessoas e o Núcleo de Nutrição.  No HRC, também foram feitas a readequação de salas administrativas para acomodar melhor os servidores; a correção de infiltrações e a pintura do auditório, localizado na ala de Pediatria da unidade hospitalar. “Todas as reformas dentro da Região Oeste têm por objetivo trazer mais humanização no atendimento, tanto para o usuário como para servidores. As revitalizações transmitem uma sensação de mais conforto e higiene para quem frequenta as unidades”, afirma a diretora administrativa da Região de Saúde Oeste, Graziele de Faria. Na parte administrativa, explica a diretora, as adequações dos setores de trabalho permitem um aumento na produtividade e melhoria na qualidade da prestação dos serviços. Troca de piso e pintura O Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) teve a troca do piso dos corredores; pintura de todas as paredes dos corredores; reforma de ajustes de toda a emergência pediátrica; troca da sinalização dos setores do hospital; adequação de espaço que será destinado à UCIN Canguru; readequação do ambulatório; e pintura externa de todo o hospital. “O Hmib tem a característica de atendimento do binômio mãe e filho e decidimos apostar nessa vocação. Fizemos várias intervenções na parte interna, para que fosse possível uma melhor adequação dos pacientes, melhor ambiência. Ampliamos algumas áreas, melhoramos outras. Deixando tudo mais seguro para pacientes e servidores”, observa o diretor-geral do Hmib, Rodolfo Alves. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Responsável por receber os pacientes com a Covid-19, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) também está passando por reformas. Foi realizada revitalização no pronto-socorro; reforma da fachada externa; troca de placas; reforma no sétimo andar; conserto nos banheiros do pronto-socorro. Além disso, para se preparar melhor para receber os pacientes com Covid-19, está sendo ampliada a quantidade de leitos de UTIs adulto em parte da ala de Pediatria. Serão instalados seis novos no local. A sala de anatomia também está em obras. A reforma vai contar com a instalação de quatro câmaras frias para receber corpos de pacientes. Foto: Geovana Albuquerque/Saúde-DF “Estamos fazendo uma reforma gigante, já que esse era um hospital clínico e virou um hospital especializado em casos de Covid-19, mantendo apenas a ala dos queimados funcionando normalmente. São reformas que já eram necessárias”, ressalta o diretor do Hran, Ulysses Castro. Segundo ele, a ampliação de leitos de UTI é uma das obras mais importantes, principalmente neste momento de pandemia, porque os pacientes com coronavírus demandam um tempo bem maior de internação. * Com informações da Secretaria de Saúde-DF

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Cães levam alegria ao Hospital de Apoio e ao Hmib

Efeito da convivência com os bichinhos é a redução da dor, da ansiedade e da depressão | Foto: Geovana Albuquerque / Secretaria de Saúde Dona Catarina Maria, de 71 anos, está internada no Hospital de Apoio por causa de um câncer na cabeça. Na semana do projeto Pet Amigo, ela já espera, ansiosa, pela chegada dos amigos de quatro patas. Ao ver os bichinhos entrarem pelo quarto, ela abre o sorriso e faz um pedido: coloquem os dois na minha cama. Pedido atendido! A equipe de voluntários cobre o leito e logo a labradora Magali e a pequena Chanel vão para mais perto de Catarina. “Eles são meus amigos, meus anjos”, diz a paciente, que tão logo foi internada na unidade, há cerca de um ano, não queria ver os cachorros para não se apegar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entre os benefícios da visita estão redução da dor, da ansiedade e da depressão. “Alivia a tensão do ambiente hospitalar e faz eles se sentirem parte do mundo”, observa Heloisa Machado, do Núcleo de Educação Permanente em Saúde do Hospital de Apoio. Ela destaca que a visita dos bichinhos faz bem também para os servidores. Para Raimunda Lima, em tratamento de um câncer de colo de útero, a visita trouxe um algo a mais: um misto de alegria e saudade. “Eu tenho um cachorro de oito meses e há pouco mais de dois meses eu não o vejo, desde que internei. Fiquei com saudade dele”, relatou, mostrando a foto do bichinho que ela chama de Rodolfo. Projeto Pet Amigo é viabilizado por cães voluntários e seus donos | Foto: Geovana Albuquerque / Secretaria de Saúde Segurança A visita dos cães no Hospital de Apoio é a cada 15 dias, sempre nas tardes de quinta-feira, por meio do projeto Pet Amigo, formado por cachorros voluntários e seus donos. Para que possam participar, os bichinhos passam por análise comportamental e precisam ir a três visitas, acompanhados de um adestrador. Tudo é feito seguindo normas internacionais para este tipo de terapia com animais. “Antes de entrarem e depois que saem, passamos no cachorro a clorexidina, que age como agente bacteriostático e bactericida. Também forramos a cama com TNT”, explica a coordenadora do projeto, Karoline Lazzarotto. Projeto tem 40 cachorros cadastrados até o momento | Foto: Geovana Albuquerque / Secretaria de Saúde Além do Hospital de Apoio, o Materno Infantil também recebe a visita, que acontece a cada 15 dias, aos sábados. “No Hmib, a gente fica no pátio e as crianças são levadas para lá. Elas ficam muito animadas, pois muitas lembram dos bichinhos que deixaram em casa enquanto estão internadas”, conta Karoline Lazzarotto. Atualmente, 40 cachorros estão cadastrados no projeto. No Hospital de Apoio, podem ir cinco animais, no máximo, a cada visita. Já no Hmib, pode chegar até seis. Quem tiver interesse em ser voluntário e inscrever seu cachorro, pode entrar em contato com o projeto via redes sociais. Para acessar o site deles clique aqui. “Para este ano, estamos avaliando a implantação da atividade assistida por animais. Vai funcionar de forma diferente, com pacientes pré-selecionados, como parte do tratamento”, adianta a coordenadora do Pet Amigo.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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Dia Mundial das Doenças Raras: DF tem 6 mil atendimentos/ano

Para conscientizar a sociedade e promover discussões sobre doenças raras, que afetam pelo menos 13 milhões de pessoas no Brasil, é celebrado, no último dia de fevereiro, o Dia Mundial das Doenças Raras. A iniciativa é apoiada pela Secretaria de Saúde (SES), que possui dois centros de referência habilitados pelo Ministério da Saúde. As unidades já fizeram, juntas, cerca de 6 mil atendimentos por ano, entre primeiras consultas e retornos. Foto: Breno Esaki / SES Um Centro de Referência em Doenças Raras funciona no Hospital de Apoio de Brasília (HAB) desde 2016. É voltado a pacientes a partir de 10 anos, com malformação, doenças metabólicas e deficiência intelectual. No ano passado inteiro, a unidade realizou 5.813 atendimentos multidisciplinares. Além disso, o HAB também está credenciado como Serviço de Referência em Triagem Neonatal, para detectar as doenças raras nos primeiros dias de vida. Já o segundo centro está localizado no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Habilitado em dezembro do ano passado para atender crianças de até nove anos, realizou mais de 855 atendimentos desde então. Como começou a poucos meses, a expectativa é que se aproxime da quantidade de atendimentos feitos no centro do Hospital de Apoio de Brasília, depois que completar um ano de funcionamento. “No HAB temos ambulatórios de triagem neonatal, de oncogenética, de doenças neuromusculares, para malformações e síndromes congênitas, e deficiência intelectual. Já no Hmib temos ambulatórios de autismo, para erros inatos do metabolismo, malformações e síndromes congênitas, reprodução humana e displasia esquelética”, detalhou a Referência Técnica Distrital (RTD) colaboradora na área de Doenças Raras, Romina Heredia. Teste do pezinho A especialista lembrou ainda que além do DF ser um dos poucos locais no país com Centros de Referência de Doenças Raras, ainda é o único no Brasil que possui um teste do pezinho ampliado, detectando mais doenças desse tipo que em outros locais. Foto: Breno Esaki – Saúde “A triagem neonatal, que é o nome formal do teste do pezinho, rastreava 36 doenças diferentes, o que já colocava o DF como referência no país. Com a ampliação prevista em lei, a quantidade pode subir para mais de 40 tipos de enfermidades”, ressaltou Heredia. A Lei n° 6.382/2019, sancionada pelo governador Ibaneis Rocha no ano passado, assegura a todas as crianças nascidas nos hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes da rede pública de saúde do DF o direito ao teste do pezinho, na sua modalidade ampliada. Considerado um dos exames mais importantes para detectar doenças raras nas crianças, ele é essencial para rastrear precocemente as enfermidades, o que possibilita o tratamento antes de os sintomas se manifestarem. “Isso pode mudar a vida de muitos pacientes diagnosticados de forma precoce”, comentou a especialista. Além disso, Romina Heredia ressalta que o atendimento multidisciplinar é outro ponto forte do serviço público oferecido às pessoas com doenças raras no DF. Inclusive, com um número expressivo de geneticistas. “Aqui é o local com maior concentração de geneticistas no serviço público do Brasil”, destacou.   Além de geneticistas, a equipe multidisciplinar também conta com neurologista, endocrinologista, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, assistente social, psicólogo e nutricionista. Também há odontopediatria no Hospital de Apoio de Brasília, um dos poucos locais que oferece esse serviço no país. A rede pública de saúde do DF ainda oferece atendimento de geneticista no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), especificamente nos ambulatórios voltados a Síndrome de Down e fendas faciais. “Pela alta frequência, elas não são consideradas doenças raras, mas também precisam de avaliação e aconselhamento genético”, ressaltou a especialista. [Numeralha titulo_grande=” 8% ” texto=”da população mundial têm algum tipo de doença rara, entre enfermidades de origem genética e não genética” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma doença é considerada rara quando afeta 1,3 indivíduo em cada grupo de 2 mil pessoas. Pelo menos 80% das patologias são de origem genética, enquanto as demais têm causas infecciosas, virais ou degenerativas. As enfermidades são agrupadas conforme os principais eixos de doenças raras, estabelecidos pelo Ministério da Saúde, em malformações congênitas e as de início tardio; deficiência intelectual; e erros inatos do metabolismo (doenças metabólicas). Assim, após a triagem inicial, conforme a idade, o acompanhamento é realizado nos centros de referência. * Com informações da Secretaria de Saúde-DF

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GDF está pronto para atender casos suspeitos de coronavírus

Rede pública está preparada para eventuais confirmações de infecção pelo coronavírus | Foto: Davidyson Damasceno / Iges-DF O Governo do Distrito Federal está precavido em relação à ocorrência da doença respiratória causada pelo coronavírus (Covid-19) no Brasil. Mesmo sem casos confirmados de transmissão do vírus no território da capital, a Secretaria de Saúde do DF já preparou plano de ação e resposta para possíveis ocorrências (tire suas dúvidas sobre coronavírus). A rede pública está preparada para atender a eventuais confirmações de pacientes infectados pelo coronavírus. O Hospital Regional da Asa Norte (Hran), unidade habilitada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a possível ocorrência do vírus, está com um andar isolado exclusivamente para atendimento. O Hospital de Base dispõe de metade de um andar disponível para o mesmo tipo de situação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os casos suspeitos, prováveis e confirmados precisam ser notificados à Secretaria de Saúde em até 24 horas, mesmo se o atendimento for na rede particular. “O Distrito Federal está totalmente organizado na questão dos atendimentos aos pacientes com suspeita de Coronavírus. Temos distribuição de atendimento na questão assistencial bem como na questão de Vigilância à Saúde. Foi montado um centro de operação de emergência para que a gente pudesse monitorar os casos, dos que estão aqui ou chegando de outros lugares do país ou do exterior”, explica o secretário de Saúde, Osnei Okumoto. No DF, a pasta segue as recomendações do Ministério da Saúde e monitora a situação, diariamente, por meio do Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde (Cievs-DF). Neste contexto, foi criado um Plano de Contingência que sistematiza ações e procedimentos de resposta. O texto pode ser alterado conforme mudanças na situação da doença na capital, que é monitorada periodicamente. Parceria com o Aeroporto de Brasília Administradora do Aeroporto de Brasília, o grupo Inframerica vai disponibilizar uma estrutura para o atendimento a passageiros que desembarquem do exterior com sintomas do vírus. Em parceria com a Secretaria de Saúde, o aeroporto vai dispor de um espaço de atendimento e triagem daqueles em situação suspeita. “Nossa equipe estará a postos para prestar o atendimento que os médicos da Inframérica acharem que vale uma investigação mais apurada, no momento da triagem dos passageiros que estejam chegando do exterior. Se houver necessidade eles serão encaminhados para a rede pública de saúde”, afirma Osnei Okumoto. Os médicos da administradora do aeroporto farão a primeira abordagem aos passageiros, com checagem sobre sintomas. A comunicação será feita em parceria com as companhias aéreas. Para o transporte de pessoas com suspeita de terem contraído o vírus será utilizada uma viatura dos Bombeiros até a unidade hospitalar recomendada. Quartos especiais foram montados no Hran e no Hospital de Base | Foto: Davidyson Damasceno / Iges-DF Tire suas dúvidas sobre o novo Coronavírus: O que é o coronavírus (Covid-19)? É um vírus que causa doença respiratória com sintomas semelhantes a um resfriado (febre, tosse, dificuldade em respirar), podendo também causar pneumonia. A China é, até o momento, o único país considerado como área de transmissão ativa da doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O agente foi descoberto em dezembro de 2019 após casos registrados no país asiático. Quais os tipos de coronavírus conhecidos? SARS-CoV-2: novo tipo de vírus do agente coronavírus, chamado de novo coronavírus, surgido na China em 31 de dezembro de 2019 Alpha coronavírus 229E e NL63 Beta coronavírus OC43 e HKU1 SARS-CoV (causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave ou SARS) MERS-CoV (causador da Síndrome Respiratória do Oriente Médio ou MERS) Como o Coronavírus é transmitido? O vírus é recente e as investigações sobre as formas de transmissão ainda estão em andamento. Sabe-se que a disseminação ocorre de pessoa para pessoa, por gotículas respiratórias ou contato direto. Qualquer pessoa que tiver contato próximo de aproximadamente 1 metro com alguém com sintomas respiratórios está exposta ao risco de infecção. Não está claro, no entanto, com que facilidade o vírus se espalha de pessoa para pessoa. A transmissão costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva e catarro. Ele pode ser transmitido por tosse, espirros ou contato de objetos ou mãos contaminadas com a boca, o nariz e os olhos. Segundo as organizações e entidades de saúde, o coronavírus tem uma transmissão menos intensa que o vírus da gripe. Assim, o risco de uma circulação mundial intensa é menor. O que fazer para evitar a transmissão do coronavírus? – É recomendável lavar as mãos frequentemente com água e sabão por pelo menos 20 segundos, principalmente antes de ingerir alimentos ou após utilizar transporte público e visitar locais com grande fluxo de pessoas (mercados, shoppings, cinemas, teatros, aeroportos e rodoviárias). Em caso de não possuir água e sabão, utilizar álcool e gel a 70%; – Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, pratos e copos com outras pessoas. Evite tocar as mucosas dos olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam higienizadas; – Ao tossir, proteja a boca e o nariz com um lenço de papel ou o braço; – Evite contato com pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença (febre, tosse, dificuldade em respirar); – Mantenha ambientes bem ventilados; – Evite contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações. Como é o diagnóstico do coronavírus? Com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). É necessária a coleta de duas amostras, que são encaminhadas para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). O exame de biologia molecular confirma ou não a doença. Para confirmar a doença é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o RNA viral. O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de amostra, que está indicada sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito. Orienta-se a coleta de aspirado de nasofaringe (ANF) ou swabs combinado (nasal/oral) ou também amostra de secreção respiratória inferior (escarro ou lavado traqueal ou lavado bronca alveolar). Os casos graves devem ser encaminhados a um Hospital de Referência para isolamento e tratamento. Os casos leves devem ser acompanhados pela Atenção Primária em Saúde (APS) e instituídas medidas de precaução domiciliar. Estou com possibilidade ou suspeita de sintomas do vírus. Qual unidade pública do Distrito Federal devo procurar? O usuário com suspeita do Coronavírus seguirá o fluxo assistencial estabelecido conforme os níveis de resposta. Poderá ser acolhido em qualquer Unidade Básica de Saúde, devendo procurar a mais próxima de sua residência. Os casos suspeitos que não possuam sinais de gravidade, como dispnéia, desconforto respiratório e exacerbação de doença preexistente, poderão ser encaminhados para isolamento domiciliar. Os casos de pacientes com sinais de gravidade ou imunossuprimidos (pacientes com HIV/Aids, pacientes onco-hematológicos, em uso de corticoesteróidos ou de imunobiológicos) serão encaminhados para internação nas unidades de referência: – Adulto imunocompetente: Hospital Regional da Asa Norte e, em caso de confirmação de transmissão local, demais hospitais regionais – adulto imunossuprimido: Hospital de Base (Iges-DF) – Criança (até 13 anos, 11 meses e 29 dias): Hospital Materno Infantil (Hmib) – Gestantes: Hospital Materno Infantil (Hmib) Vou viajar para um país em que houve contaminação. O que fazer? A Organização Mundial da Saúde (OMS) não recomenda restrição de viagem até o momento. A orientação do Ministério da Saúde, porém, é de que viagens para a China, único país com transmissão local da doença, sejam realizadas somente em casos de extrema necessidade. Viajei para a China recentemente. Como devo proceder? Quem viajou a China deve ficar atento a algumas situações: alteração de saúde, principalmente nos primeiros 14 dias após o retorno da viagem à China. Caso apresente febre, tosse, dificuldade em respirar ou outros sintomas respiratórios procure o atendimento médico. Deve-se evitar ambientes fechados e aglomerados e não viajar enquanto estiver doente. É possível ser contaminado pelo vírus em caso de contato com produtos e embalagens enviados da China? A Organização Mundial da Saúde desaconselha a aplicação de quaisquer restrições ao comércio, frisando que é seguro receber encomendas do país asiático ou de outros com casos notificados confirmados. Experiências anteriores mostram que outros tipos de coronavírus não sobrevivem por muito tempo em objetos e pacotes.   Matéria atualizada às 23h28 * Com informações do Ministério da Saúde, da Secretaria de Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária

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Saúde anuncia medidas de monitoramento do coronavírus

Encontro reuniu gestores da pasta para evidenciar que o DF está preparado para emergências | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde A Secretaria de Saúde anunciou, nesta quinta-feira (27), que será lançado o Centro de Operações de Emergência (COE) para informar sobre a situação do coronavírus no Distrito Federal. A medida é mais uma das iniciativas do plano criado pelo GDF para evitar alarmes e organizar as ações de enfrentamento à doença. Não há casos confirmados no DF até o momento. “Em decorrência da quantidade de países que hoje apresentam o coronavírus, e de um caso confirmado em São Paulo, estamos montando nosso COE e nos empenhando para constituí-lo. Ele vai emitir boletins, talvez diários, e informar sobre tudo o que está acontecendo no DF em questão de atendimentos, casos suspeitos, exames e se tiver casos confirmados”, afirmou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, em coletiva de imprensa. O encontro também reuniu outros gestores da pasta para evidenciar que o Distrito Federal está preparado para qualquer situação de emergência. Eles esclareceram dúvidas em relação ao coronavírus e orientaram desde as formas de prevenção, como lavar as mãos com água e sabão, até detalhes sobre como a rede se organizou para prestar assistência à população. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Nosso Plano de Contingenciamento juntou Assistência e Vigilância Epidemiológica, com informações para todos os profissionais de saúde sobre o que é um caso suspeito e o que deve ser descartado. É preciso atenção, porque estamos em um período de sazonalidade de outros vírus e da bronquiolite, que tem sintomas parecidos, e essas doenças não podem gerar pânico na população”, informou o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Ricardo Tavares. Os sintomas iniciais do coronavírus incluem febre, coriza, tosse, falta de ar e diarreia. O período de incubação estimado varia entre zero e 24 dias. Acesso O atendimento deve ser procurado, inicialmente, nas unidades básicas de saúde (UBSs) mais próximas das residentes. Caso necessitem de internação hospitalar, os pacientes serão direcionados ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran), considerado referência em atendimentos à população local. No caso de crianças ou adolescentes até 14 anos e grávidas, o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) será a referência. Já os pacientes com sintomas mais graves e das chamadas imunossuprimidas – em tratamento de HIV/Aids, de câncer do sangue ou que fizeram quimioterapia recente, o local para onde serão levados é o Hospital de Base. “Reforço que todos os hospitais da rede e UBSs estão capacitadas, pelo nosso Plano de Contingência, a atender inicialmente qualquer paciente com suspeita de coronavírus. O mais importante é que as pessoas não precisam ficar em pânico, porque o DF está preparado”, destacou Tavares, que também ressaltou o papel da população e da imprensa ao não difundir notícias falsas (fake news) sobre o assunto, ou usar máscaras no momento. Casos Até o momento a Secretaria de Saúde investiga cinco casos suspeitos de coronavírus no DF. Dois dos pacientes estão internados na rede pública, um na rede privada e dois se encontram em observação domiciliar. Lembrando que nem todos precisam de internação – apenas os que apresentam mais complicações respiratórias e desidratação severa. “Para ser considerado suspeito é preciso cumprir os seguintes determinantes. A pessoa ter febre, estado em um país que tenha transmissão local, algum sintoma respiratório e contato com pessoa confirmada. Essas que se enquadram em casos suspeitos”, explicou o diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Cássio Peterka. Ao todo foram investigados 22 casos no DF. Desses, 17 foram excluídos por não atenderem a definição de suspeito. “Nenhum caso foi confirmado. Se for enquadrado, fazemos a coleta de material para fazer o painel viral e detectar se tem algum outro vírus respiratório. Se der positivo, é descartado para coronavírus. Não dando positivo, é encaminhado para o laboratório de referência do Ministério da Saúde, onde é feito o diagnóstico”, detalhou o diretor. O prazo é de até 48 horas, a depender do laboratório. A partir da resposta, caso seja positiva, o Ministério da Saúde fará uma contraprova, que confirma ou descarta, oficialmente, o diagnóstico. Como se prevenir do coronavírus: – Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente e antes de se alimentar; – Evitar tocar nas mucosas dos olhos; – Higienizar as mãos após tossir ou espirrar; – Evitar contato próximo com pessoas com infecções respiratórias agudas; – Cobrir o nariz e a boca ao espirrar e tossir; – Usar lenço descartável para higiene nasal; – Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas; – Manter ambientes bem ventilados; – Evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Novo equipamento de raios X chega ao Hospital Materno

Novo aparelho foi colocado na entrada principal do hospital, até substituição definitiva | Foto: Hmib / Divulgação O Hospital Materno de Brasília (Hmib) recebeu, na manhã desta quarta-feira (19), um novo equipamento de raios X para os chamados exames contrastados, que servem para diferenciar estruturas anatômicas não evidenciadas em imagens radiológicas convencionais. O novo equipamento vai substituir o antigo e, por ser mais moderno, vai atender às demandas dos pacientes de forma mais eficiente. “O equipamento antigo será desmontado e passará pelos trâmites legais de doação. Ele será encaminhado para a Fundação Jardim Zoológico de Brasília, onde vai ser bem útil no atendimento aos animais”, explica a diretora administrativa do Hmib, Gláucia Menezes. O novo aparelho foi colocado na entrada principal do hospital, até que o antigo seja desmontado e encaminhado para o novo destino. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor do Hmib, Rodolfo Alves Paulo de Souza, lembrou que, em breve, o hospital também vai receber aparelhos de autoclave, que são utilizados na esterilização de materiais por meio do vapor sob pressão. “Todas essas melhorias vão nos ajudar em uma melhor assistência aos nossos usuários e uma maior resolutividade nos serviços”, concluiu Rodolfo.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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Hmib é referência em dieta para crianças epilépticas

As crises de epilepsia da pequena K.T. , de quatro anos, fizeram com que sua mãe se mudasse do Maranhão para o Distrito Federal em busca de uma cura. O destino escolhido não foi por acaso. O DF é referência no tratamento de crianças epilépticas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio da dieta cetogênica. O serviço é o único desse tipo no Centro-Oeste, oferecido no Ambulatório de Dieta Cetogênica do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). O tratamento consiste em prescrever um cardápio com alimentação rica em gorduras, pobre em carboidratos, acompanhado de proteínas. Com a dieta, é possível reduzir em mais de 50% as crises e, como no caso de K., pode levar à cura. Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde “Antes da dieta cetogênica, ela tinha muitas convulsões e não andava direito. Em dois anos de acompanhamento, K. melhorou muito. Está interagindo mais, tem uma nova disposição. Apesar da vinda para o DF ter sido uma grande mudança em nossas vidas, valeu a pena”, conta Lucilene, mãe da pequena. As melhorias ocorrem porque a dieta promove uma troca de combustível no corpo, que normalmente utiliza glicose e passa a usar gordura como fonte de energia. Se pouco carboidrato permanece na dieta, o fígado converte a gordura nos chamados corpos cetônicos. O número elevado deles no organismo leva à redução da frequência de convulsões epilépticas nos pacientes. Desde que o ambulatório passou a funcionar, em 2016, 47 crianças foram submetidas à terapia. Entre elas, o pequeno M. que começou a dieta quando tinha pouco mais de dois anos. Ele sofria mais de 100 convulsões por dia, devido à falta de oxigenação durante o nascimento. Passou por diversos exames e medicamentos, incluindo tratamentos em São Paulo. Só conseguiu melhorar depois de ser atendido no Hmib. “Mateus tem outra vida hoje”, afirma sua mãe, a professora S.L. Ao conhecer sobre a dieta cetogênica, em uma palestra no Hmib, ela decidiu reduzir carboidratos e açúcares da dieta do filho. S. lembra que quando conseguiu marcar a consulta no ambulatório do hospital, em pouco mais de uma semana M. parou de ter convulsões. Depois disso, ele ficou três meses direto sem convulsões, algo inédito para a criança. “Elas começaram quando ele tinha três meses de idade, e até então não paravam. A minha vida era por conta dele. Mas ele melhorou muito nesse tempo que é acompanhado aqui. Hoje, dorme melhor, tem disposição, não é mais apático e não tem mais convulsões. Foi uma revolução nas nossas vidas”, relata, emocionada. Difícil controle A coordenadora do Ambulatório de Dieta Cetogênica do Hmib, Ludmila Uchoa, explica que tratamento é utilizado em pacientes com epilepsias de difícil controle. Ou seja, que não melhoram com o uso de medicamento. Entre os principais alimentos utilizados estão creme de leite, bacon, ovos, azeite, verduras e legumes. “O DF é uns dos poucos que fornece uma fórmula pronta para dieta cetogênica. Recebemos vários pacientes de outros estados. Muitos deles da Bahia”, informou Uchoa. Qualquer criança pode ter acesso ao serviço, desde que encaminhada pelo neuropediatra assistente. A indicação é para epilepsia refratária, de pacientes que não responderam a medicação e sem possibilidade de tratamento cirúrgico. No ambulatório, a criança é acompanhada por um neuropediatra e uma nutricionista. Ambos sabem manejar os possíveis efeitos colaterais da dieta. Segundo a nutricionista Giselle Xavier, o atendimento multidisciplinar é uma das principais chaves para alcançar os resultados positivos trazidos com o serviço. “A neuropediatra faz toda a avaliação da parte medicamentosa, da evolução da epilepsia e das crises convulsivas. A nutrição vem com a parte da dieta”, explicou. O atendimento no ambulatório ocorre toda quarta-feira, das 13h às 18h. O acesso ao serviço começa na unidade básica de saúde (UBS) mais próxima da residência do paciente. Epilepsia É uma doença que provoca convulsões recorrentes. Acomete em torno de 50 milhões de pessoas no mundo. No Brasil há 3 milhões de pacientes sofrendo com os sintomas da doença, mais frequentes na infância.  A epilepsia deve ser tratada assim que for diagnosticada. O tipo de crise é o que define a melhor opção terapêutica. * Com informações da Secretaria de Saúde-DF

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Banco de Leite do Hmib está com estoque reduzido

A coleta do leite é domiciliar e feita pelo Corpo de Bombeiros, uma vez por semana. São eles também que entregam o kit de coleta (gorro, máscara e um folheto informativo), para quem está iniciando a doação. Foto: Breno Esaki/Saúde-DF O estoque de leite do Banco de Leite Humano (BLH) do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) está em baixa e o hospital faz um apelo às mães que estejam amamentando para que doem leite. “Hoje, temos 25 litros de leite pasteurizados no estoque o que daria, no máximo, para mais quatro dias de distribuição para os nossos bebês internados aqui”, alerta a chefe do Núcleo de Banco de Leite Humano do Hmib, Ana Cláudia Villa Verde Vasconcelos de Barros. Quarenta e dois bebês receptores de leite humano estão internados atualmente no hospital, que distribui a eles uma média de seis litros de leite pasteurizado por dia. Mesmo sabendo que é comum diminuir a coleta domiciliar, nesta época do ano, os responsáveis pelo Banco de Leite estão bastante preocupados, visto que a queda das doações foi muito brusca. O problema também está acontecendo em toda a rede da Secretaria de Saúde (SES/DF). A queda de doações costuma acontecer no período que vai de dezembro a fevereiro, em função das festas de final de ano e das férias.  “Se a doação não melhorar o quanto antes, corremos o risco de zerar o estoque”, preocupa-se a chefe do Núcleo de Banco de Leite Humano do Hmib. “A mulher que quiser doar o leite para ajudar os estoques só precisa estar saudável, apresentar as sorologias dos últimos 6 meses de sífilis, HIV, HTLV, hemograma completo, hepatite B e C. Caso ela não tenha esses exames, conseguimos fazer os testes com ela vindo aqui no Hmib, ou a gente se organizando para ela ir até a casa da doadora para coletar o exame”, explica o diretor do Hmib, Rodolfo Alves Paulo de Souza. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] A coleta do leite é domiciliar e feita pelo Corpo de Bombeiros, uma vez por semana. São eles também que entregam o kit de coleta (gorro, máscara e um folheto informativo), para quem está iniciando a doação e também oferece todas as orientações necessárias para que a coleta seja feita da maneira ideal. “Pedimos a solidariedade das mães que estão amamentando. Somos referência em prematuridade, temos bebês de baixo peso ou doentes internados em leitos da Unidade Neonatal e o leite humano pasteurizado é um alimento que salva vidas”, apela Ana Cláudia Barros. Para agendar a coleta, bastar ligar no número 160, opção 4 que o Corpo de Bombeiros busca a doação na residência da mãe doadora. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones: (61) 99168-6696 ou (61)2017-1608. Conheça os 14 passos para doar leite humano:   – Procure tirar o leite em um lugar limpo e tranquilo da casa; – Use potes de vidro com tampa plástica; – Ferva os potes por 15 minutos e deixe que sequem sobre um pano limpo; – Use uma touca ou um lenço na cabeça; – Coloque uma máscara ou amarre uma fralda sobre o nariz e a boca; – Lave as mãos e os braços até os cotovelos com bastante água e sabão; – Lave as mamas apenas com água; – Seque as mamas e as mãos com um pano limpo; – Massageie os seios com a ponta dos dedos, com movimentos circulares, e inicie a coleta diretamente no pote; – Encha o pote até faltarem dois dedos para completá-lo e, caso seja necessário, recomece uma nova coleta em outro pote higienizado; – Identifique o pote com seu nome e a data em que retirou o leite pela primeira vez; – Para completar um pote que já está no congelador, faça a coleta em um copo de vidro e depois despeje no pote; – O leite pode ficar até dez dias no congelador ou no freezer.

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Enfermeiros da Casa de Parto concluem curso de reanimação neonatal

Enfermeiros da Casa de Parto de São Sebastião concluíram o curso de reanimação neonatal, ministrado por médicos da Secretaria de Saúde treinados pela Sociedade Brasileira de Pediatria. O treinamento, realizado no Hospital Materno Infantil (Hmib), foi o último de uma série de cursos oferecidos para enfermeiros que trabalham em centros obstétricos da rede pública de saúde do Distrito Federal. Apesar desses profissionais serem responsáveis pelo atendimento de baixo risco, intercorrências podem acontecer e os recém-nascidos podem precisar de um atendimento mais específico, na avaliação de Clarice Maciel, uma das enfermeiras da Casa de Parto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Com essa turma, todos fomos atualizados para os cuidados com o bebê ao nascer, sendo este recém-nascido de risco ou não. Precisamos nos manter atualizados nessa área, já que somos responsáveis por todo o atendimento ao recém-nascido, além de assistir à mulher em trabalho de parto, parto e puerpério”, afirmou a enfermeira. Ao todo, 48 enfermeiros da Casa de Parto passaram pelo treinamento, que incluiu o passo a passo para reanimação neonatal e os materiais utilizados nesse procedimento. “Essa foi a quarta turma da rede pública de saúde do DF que passou pelo curso, feito em um dia inteiro para profissionais de outros hospitais”, informou Gabrielle Medeiros, gerente de Serviços de Enfermagem Obstétrica e Neonatal da Secretaria de Saúde.

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Hmib conclui cirurgia intrauterina com sucesso e salva gêmeas

Laser terapia foi a técnica empregada no procedimento cirúrgico | Foto: Secretaria de Saúde / Divulgação Foi um sucesso a cirurgia intrauterina para salvar a vida das gêmeas que dividem a mesma placenta e estavam com o desenvolvimento comprometido devido a um problema chamado Síndrome de Transfusão Fetofetal. Trata-se de quando um dos fetos recebe mais sangue do que o outro. A cirurgia (fetoscopia) aconteceu na manhã deste domingo (22), no Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib), e foi realizada pela técnica “laser terapia”, em que o canal de comunicação dos vasos sanguíneos entre os dois fetos foi separado. A paciente de Aparecida de Goiânia, Karla Sarah da Silva, 23 anos, esteve consciente o tempo todo e pôde acompanhar tudo através de monitor de vídeo. Ela já foi encaminhada para a enfermaria e está com alta prevista para a próxima segunda-feira (23). “Estou ótima, deu tudo certo. Não senti nada, foi bem tranquilo. Agora só falta esperar o dia do nascimento e escolher os nomes certinhos, já que os trocamos algumas vezes”, anima-se a mãe. Karla Sarah festeja resultado: “Agora só falta esperar o dia do nascimento” | Foto: Secretaria de Saúde / Divulgação “A cirurgia foi tranquila, bem-sucedida. As conexões sanguíneas foram separadas, conforme havíamos planejado. Até as bebês ajudaram, mantendo-se quietinhas para que o procedimento pudesse ser o sucesso que foi”, explica a médica Danielle do Brasil, uma das responsáveis pela cirurgia. “O Hmib, mais uma vez, saiu na frente dentro da sua especificidade e do diferencial que oferecemos para a rede. É a primeira vez que uma cirurgia dessa é feita pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Graças à competência dos nossos profissionais de ponta, como a doutora Danielle do Brasil, o doutor Marcelo Filipo e uma equipe diferenciada conseguimos salvar a vida das gêmeas, e também vamos proporcionar à mãe mais tranquilidade para chegar até o final da gestação. Estamos todos bastante felizes e satisfeitos com o resultado da cirurgia”, conclui o diretor do Hmib, Rodolfo Alves.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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Saúde desbloqueia leitos na UTI Neonatal do Hmib

São 24 leitos a mais, beneficiando recém-nascidos que precisam de tratamento intensivo | Fotos: Breno Esaki / SES  O esforço da atual gestão para garantir atendimento de qualidade à população resultou no desbloqueio de quatro leitos na UTI Neonatal do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Com mais esta contribuição, o setor tem, agora, 24 leitos abertos aos bebês recém-nascidos que necessitam do serviço. Um deles é o pequeno João Miguel, internado na unidade há mais de uma semana. Com poucos dias de vida, ele apresentou complicações respiratórias. Acabou sendo transferido do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) para a UTI Neonatal do Hmib, onde foi atendido pela equipe de profissionais. Agora, já apresenta melhora na sua condição. Anatanyely Figueiredo e o pequeno João Miguel, que se recupera: “ Graças a Deus, conseguiram um leito para ele” “Quando ele nasceu, estava muito roxo, com dificuldade para respirar”, contou a mãe, Anatanyely Figueiredo, que acompanha de perto a recuperação do seu filho. “Falaram que só no Hmib há médicos especializados e a melhor estrutura para atender à situação dele. Graças a Deus, conseguiram um leito para ele. Foi ótimo.” Melhora no atendimento Welyson Silva e o filho Pietro, internado há uma semana: “Agradeço muito por esse atendimento. Espero já passar o Natal com ele e a mãe em casa” Outro que comemora a novidade é Welyson Silva. Ele está com o filho internado desde quarta-feira (18). O pequeno Pietro nasceu prematuro e precisa ficar em observação na UTI. Enquanto estava lá, os profissionais de saúde descobriram que o bebê apresenta um problema no pulmão, agora em tratamento. “Agradeço muito por esse atendimento. Espero já passar o Natal com ele e a mãe em casa”, disse Welyson.  “Ter essa assistência especializada é garantir a possibilidade do melhor atendimento ao público do DF como um todo”, ressalta o diretor do Hmib, Rodolfo Alves. “Hoje, por meio desses leitos, conseguimos salvar a vida de recém-nascidos com menos de 24 semanas e abaixo de 500 gramas, o que era impossível há alguns anos.” Medidas importantes  Desbloquear os leitos só foi possível após a adoção de duas medidas essenciais para o hospital. Uma delas foi garantir que mais profissionais estivessem disponíveis para o atendimento. Isso aconteceu depois que 24 servidores foram remanejados do HRSM para o Hmib, com horário ampliado de 20 para 40 horas. Entre eles estão médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas. “Com a vinda deles, abrimos os quatro leitos, de acordo com as regras do Ministério da Saúde”, explica a chefe da neonatologia do Hmib, Sandra Lins. “Isso mostrou que a Secretaria de Saúde está empenhada em ajudar o hospital e os pacientes que, muitas vezes, nascem com a necessidade de cirurgias imediatas após o nascimento.” Outra medida adotada foi a instalação de quatro monitores doados pelo Ministério da Saúde para verificar os sinais vitais. Além disso, também vieram para a UTI Neonatal respiradouros e bombas de infusão. O ministério doou, este ano, 80 monitores e 47 desfibriladores para a saúde do DF. Os equipamentos reforçaram os centros obstétricos da rede pública e possibilitaram ainda a abertura de leitos na UTI do Hospital Regional do Gama (HRG). * Com informações da Secretaria de Saúde (SES)

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Hospital Materno começa a usar o sistema Sisleitos

O Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) agora conta com uma ferramenta de trabalho disponível na rede, o Sistema de Informação em Saúde – Leitos (Sisleitos). A iniciativa, implantada nesta segunda-feira (16), visa aperfeiçoar e otimizar o controle sobre todos os leitos existentes na rede pública de saúde do Distrito Federal. “Com essa conquista, podemos melhor atender a população, visto que todas as admissões, altas e bloqueios dos leitos podem ser acompanhadas. Assim, o controle pode ser mais preciso, permitindo que a gente tome decisões mais rápidas e eficientes”, explica o diretor do Hmib, Rodolfo Alves Paulo de Souza. A Central de Regulação de Internação Hospitalar (Cerih) do Complexo Regulador em Saúde do Distrito Federal (CRDF) monitora as filas e a disponibilidade de leitos nas várias unidades hospitalares, bem como o processo de regulação para os leitos disponíveis. O sistema permite saber, em tempo real, qual é a oferta em cada unidade hospitalar. O Sisleitos já está implantado em toda rede, inclusive nas UPA, com mais de 80% dos médicos da rede cadastrados e ativados. “O Hmib está empenhado em fazer o sistema funcionar. Os benefícios são muitos, como a imparcialidade na concorrência por leitos de Enfermaria, a geração de dados reais de internação e ocupação, o monitoramento da ocupação pela Central de Regulação e as pactuações entre as regiões”, ressalta o coordenador do Complexo Regulador de Saúde, Petrus Sanchez. * Com informações da Secretaria de Saúde-DF

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UBS, UPA ou hospital: em qual unidade buscar atendimento?

UBS são o caminho indicado para casos de sintomas leves de gripe, diarreia, vômito e conjuntivite, por exemplo, além de tratamento de Infecções Sexualmente Transmissíveis | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília Dores no peito, febre, torção no pé, resfriado, fratura. Assim como os sintomas e sinais de uma enfermidade, o atendimento na rede pública de saúde também é complexo e diversificado. Portanto, é natural que surjam dúvidas sobre a quem recorrer nesses momentos. Para esclarecer e orientar os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) a procurar o socorro adequado, a Agência Brasília preparou um guia explicando quando o cidadão deve ir a uma Unidade Básica de Saúde (UBS), a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou a um hospital. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A rede pública de saúde dispõe de 171 UBSs, seis UPAs e 16 hospitais em funcionamento para atender aos habitantes do DF e do Entorno, além dos que vêm de outros cantos do país. Antes de se dirigir a qualquer uma dessas unidades, o usuário deve saber que é necessário portar um documento com foto para o atendimento. Para o cadastro é recomendável – e em alguns casos obrigatória – a apresentação de comprovante de residência e do Cartão Nacional do SUS. O cartão pode ser obtido na própria unidade de saúde por meio do CPF do paciente. UBS Dentro desse sistema complexo, a chamada porta de entrada é a Unidade Básica de Saúde, também conhecida como Posto ou Centro de Saúde ou Clínica da Família. Esses estabelecimentos de Atenção Primária realizam exames, consultas e acompanhamento médico, entrega de medicamentos, troca de curativos e aplicação de vacinas. Ao lado do coordenador Sergio Lima (à dir.), Jose Eudes explica: “UBS é porta de entrada, de identificação das situações. UPA é retaguarda para UBS e o hospital, retaguarda para a UPA” | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília As UBS são o caminho indicado, por exemplo, para casos de sintomas leves de gripe, tontura, dor abdominal, mal-estar, diarreia, vômito e conjuntivite, além de tratamento e acompanhamento de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Tais unidades também acolhem e acompanham casos de gestação, hipertensão, diabetes e obesidade. AS UBS não oferecem o pronto-socorro, exclusivos para casos de emergências. Sendo assim, em casos graves ou complexos, pacientes são encaminhados para uma UPA ou hospital. No Distrito Federal as UBS funcionam de segunda a sexta-feira em horários diferentes, a depender das unidades, mas comumente em horário comercial. Esses espaços estão disponíveis para o público nas faixas das 7h às 17h, das 7h às 19h e das 7h às 22h – este último caso é chamado de horário estendido. Em alinhamento com a Portaria nº 930/2019, do Ministério da Saúde, o Governo do Distrito Federal ampliou o funcionamento em parte das unidades. Ao todo, 19 estão com atendimento das 7h às 22h. São elas: UBS 2 da Asa Norte; UBS 1 do Riacho Fundo I; UBS 1 do Riacho Fundo II; UBS 1 da Estrutural; UBS 2 do Guará; UBS 1 do Paranoá; UBS 1 de São Sebastião; UBS 1 do Itapoã; UBS 2 de Sobradinho I; UBS 2 de Sobradinho II; UBS 5 de Planaltina; UBS 7 de Ceilândia; UBS 12 de Ceilândia; UBS 2 do Recanto das Emas; UBS 12 de Samambaia; UBS 5 de Taguatinga; UBS 1 de Águas Claras; UBS 1 de Santa Maria; e UBS 6 do Gama. “O sistema é ascendente. A Unidade [Básica de Saúde] é a porta de entrada, de identificação das situações. A UPA é a retaguarda para a UBS e o hospital, a retaguarda para a UPA”, explica o diretor de Estratégia e Saúde da Família, José Eudes. O site da Secretaria de Saúde dispõe de informações sobre todas as UBS. Portanto, o usuário pode descobrir qual unidade deve procurar, bem como o endereço, o horário de atendimento, a abrangência e o tipo de atendimento daquele espaço por meio da Sala de Situação. Acesse o link e veja qual é a mais próxima de sua residência. Silvanilde, com o filho João Victor: “Acabo usando bastante a UBS” | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília Na manhã desta sexta-feira (6), a UBS foi a escolha correta da autônoma Lidiane de Sousa Moura, 41 anos. Moradora do Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte (Saan), ela foi à UBS II do Cruzeiro para o retorno de uma consulta com o médico. “Sempre venho aqui para tratar, seja ginecologia ou clínico geral”, disse. Devido ao tempo em que frequenta a rede pública, Lidiane já sabe que a UBS é o destino certo para casos menos graves. “Um dia estava passando mal, com tontura, e corri para cá. Tive um atendimento rápido”, acrescentou. Assim como Lidiane, a doméstica Silvanilde Barbosa, 35 anos, procurou acolhimento no mesmo endereço. Ela retornou com o filho João VIctor, 6 anos, para acompanhar uma situação de sinusite, dor de cabeça e febre. “Acabo usando bastante [a unidade], principalmente com meu filho. Faço também um acompanhamento anual para ver como está a saúde”, completou a moradora do Cruzeiro. UPA As UPAs são o caminho para atendimento de urgência e emergência em clínica médica, casos de pressão e febre alta, fraturas e cortes e exames como raio-x, eletrocardiograma e demais procedimentos laboratoriais. Nesses espaços são ofertados serviços de média e alta complexidade, como se fosse o meio-termo entre a UBS e os hospitais. O que determina a ordem de atendimento é a gravidade do risco, e não a ordem de chegada. O funcionamento em todas as seis unidades do DF (Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Samambaia, Sobradinho e São Sebastião) é 24 horas por dia. Elas são administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF) e, por meio deste link, é possível saber quais são os serviços assistenciais oferecidos pelo Iges-DF. UPAs são locais de passagem e observação do paciente em busca de sua estabilização | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília Os casos de urgência são aquelas situações que requerem assistência rápida, a fim de evitar complicações e sofrimento, enquanto a emergência serve para contextos de ameaça iminente à vida, sofrimento intenso ou risco de lesão permanente, exigindo-se tratamento médico imediato. Embora atenda a casos de emergência, as UPAs são locais de passagem e observação do paciente em busca de sua estabilização. Quando há necessidade de internação, transfere-se a pessoa para um hospital. [Numeralha titulo_grande=”171 UBSs, 6 UPAs, 16 hospitais” texto=”formam a rede pública de saúde para DF e Entorno” esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa questão da gravidade perpassa por várias etapas. A UBS atende a algumas urgências, como uma febre. Agora, um trauma é caso de UPA, assim como um desmaio em casa. Dependendo do caso há necessidade de contato com o Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência] para encaminhamento direto a um hospital”, observa o coordenador substituto de Atenção Primária à Saúde, Sérgio Lima Gonçalves. Hospitais Ocorrências de alta complexidade e emergência são tratadas em hospitais, que são o destino correto para hemorragias e fortes traumas, tratamento médico de média e alta complexidades, parto normal e cesáreas, cirurgias e transplantes, por exemplo. Nesses espaços há mais recursos tecnológicos e capacidade de intervenção. Assim como as UPAs, eles também funcionam 24 horas por dia. No DF, as seguintes unidades de saúde estão à disposição da sociedade: Hospital de Base, Hospital de Apoio de Brasília, Hospital Materno Infantil (Hmib), Hospital da Criança, Hospital São Vicente de Paulo, Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Hospital Regional de Brazlândia, Hospital Regional de Ceilândia, Hospital Regional do Gama, Hospital Regional do Guará, Hospital da Região Leste (antigo Hospital do Paranoá), Hospital Regional de Planaltina, Hospital Regional de Santa Maria, Hospital Regional de Samambaia, Hospital Regional de Sobradinho e Hospital Regional de Taguatinga.

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Hmib se torna referência em doenças raras

O Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) foi habilitado, pelo Ministério da Saúde, como Serviço de Referência em Doenças Raras. Com isso, a Secretaria de Saúde passará a receber verba do órgão federal que será investida no tratamento dessas doenças na rede pública do Distrito Federal. Até então, somente o Hospital de Apoio recebia o repasse. A publicação do credenciamento está no Diário Oficial da União desta quarta-feira (4). Foto: Renato Araújo /Agência Brasília O fluxo de atendimento continuará o mesmo, com a triagem feita no Hmib e os pacientes distribuídos entre esta unidade e o Hospital de Apoio – onde são feitos os acompanhamentos de doenças raras de pacientes do DF. O que muda é o valor recebido pela Secretaria em relação aos pacientes atendidos no Materno Infantil. “Antes recebíamos R$ 10 por consulta e agora, receberemos por volta de R$ 800 – sendo que a cada três encontros com um paciente é considerada nova consulta”, frisa a coordenadora (RTD) de Doenças Raras, Maria Teresinha Cardoso.  Ela explica que serão repassados ao DF, referente ao Hmib, cerca de R$ 40 mil por mês. Os recursos podem ser utilizados para manter o atendimento, inclusive, com investimento tecnológico. Segundo Maria Teresinha, um dos projetos é investir em equipamentos que tornam ainda mais precisa a detecção de doenças, como aquelas referentes à deficiência intelectual, que atinge 3% da população brasileira, parcela considerada alta pela geneticista.  Ela ressalta, ainda, a intenção de aumentar o número de atendimentos de pacientes com doenças raras. “Hoje temos quatro geneticistas e pretendemos aumentar para seis, de modo que não tenhamos demanda reprimida, pois a doença rara não pode esperar”, complementa. No Brasil, existiam apenas oito Serviços de Referência para Doenças Raras, o Hospital de Apoio já era um deles. Juntamente com o Hmib, foram habilitados na mesma publicação, hospitais em Fortaleza, Florianópolis, Campinas e Ribeirão Preto. Doenças raras O número estimado de pessoas que têm um dos 8 mil tipos de doenças raras no mundo chega a 13 milhões. No Distrito Federal, não há dados oficiais de quantos pacientes fazem parte deste universo, mas somente na rede pública de saúde, em 2018, foram feitas 5 mil consultas de primeira vez no Centro de Referência de Doenças Raras da Secretaria de Saúde, que inclui Hmib e Apoio. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma doença é considerada rara quando afeta 1,3 indivíduo em cada grupo de 2 mil. Pelo menos 80% das patologias são de origem genética, enquanto as demais têm causas infecciosas, virais ou degenerativas. “Cerca de 30% dessas doenças são tratáveis. E mesmo as que não são, pedimos que sejam encaminhadas ao centro de referência para receber o apoio adequado e multidisciplinar”, orienta Maria Teresinha Cardoso. Na unidade, localizada no Hospital de Apoio, são realizadas de 300 a 500 consultas mensais. Eixos de doenças As enfermidades são agrupadas de acordo com os principais eixos de doenças raras, estabelecidos pelo Ministério da Saúde, em malformações congênitas e as de início tardio; deficiência intelectual; e erros inatos do metabolismo (doenças metabólicas). Assim, após a triagem inicial, conforme a idade, o acompanhamento é realizado no centro de referência e no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Segundo o fluxo estabelecido pela Coordenação de Doenças Raras, no Hmib são atendidas crianças de até nove anos e 11 meses de idade com malformação, doenças metabólicas e deficiência intelectual. As mesmas doenças são atendidas no centro de referência do Hospital de Apoio, a partir dos 10 anos. Além de geneticistas, a equipe multidisciplinar também conta com neurologista, endocrinologista, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicólogo e nutricionista.  Além disso, é o único dos oito serviços a contar com odontopediatra. Dispõe, por exemplo, de cinco salas de atendimento, com dez ambulatórios diários semanais. A estrutura ainda conta com um Centro de Reabilitação (CER) dentro da unidade. * Com informações da Secretaria de Saúde-DF

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Ambulatórios da rede pública ajudam prematuros a ter melhor desenvolvimento

Os pais são protagonistas de trabalho de estimulação dos bebês. Para isso, contam com a ajuda de profissionais. Foto: Mariana Raphael/Secretaria de Saúde Muito pequenos, de baixo peso e frágeis. Assim são os bebês prematuros. Por terem passado menos  tempo na barriga da mãe,  exigem cuidados que vão além daqueles recebidos logo após o nascimento. Por isso, alguns hospitais da rede pública de saúde do Distrito Federal implantaram um ambulatório destinado a estimular o desenvolvimento dessas crianças, ao longo do primeiro ano de vida e, ainda, identificar aqueles que precisam de um acompanhamento mais especializado.  “As atividades desenvolvidas estão voltadas para promover o desenvolvimento neuropsicomotor típico dos bebês com histórico de internação em unidade neonatal ou com algum fator de risco para provocar atrasos na aquisição das etapas do desenvolvimento global: motor, cognitivo comportamental e sensorial”, explica a terapeuta ocupacional Mchilanny Bussinguer de Menezes. Ela é uma das profissionais que atua no ambulatório do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e que ajudou a implantar o serviço no Hospital Regional de Ceilândia. Além dessas duas unidades, ainda contam com esse atendimento os hospitais regionais de Sobradinho, da Região Leste e Materno Infantil de Brasília. Em Ceilândia, o serviço recebe 32 novos recém-nascidos para avaliação, todos do HRC e de Brazlândia. Os primeiros atendimentos são  mensais e, dependendo da necessidade, podem ser quinzenais. Vinícius Eduardo, de nove meses, é acompanhado desde que nasceu. Segundo a terapeuta do HRC que o acompanha,  Hellen Delchova,  o estímulo que ele tem recebido e os direcionamentos dados à mãe têm feito o pequeno se desenvolver bem. “Ele nasceu de 35 semanas e não recebia os estímulos  adequados. Ensinamos à mãe  que, mesmo com ele reclamando, é preciso fazer exercícios em casa. Há duas semanas, ele estava bem irritado no atendimento, hoje já  aceita bem”, comemora Hellen. Ela e outros profissionais de fisioterapia ficam com a criança por cerca de 20 minutos e as atividades parecem brincadeira. Enquanto trabalham com os bebês, dão orientação aos pais. Para a mãe de Vinícius, esse trabalho é essencial. “Aprendi com elas que posso aproveitar qualquer tempo para estimular meu filho. Faço enquanto assisto à novela”, revela Aline Lopes. Ela conta que o primeiro filho, com dez anos de idade, também nasceu prematuro.  “Hoje, ele tem problemas na fala. Acho que se tivesse recebido esses estímulos não teria ficado assim”, lamenta. Segundo Hellen, os pais são protagonistas dessa estimulação. “Aqui, a gente avalia o desenvolvimento neuropsicomotor e orienta  os pais  sobre como estimular, de forma adequada, em cada idade”, observa a profissional.  Para a terapeuta ocupacional Mchilanny Bussinguer, é importante que os pais evitem a natural superproteção, principalmente nos casos de prematuridade. “É sabido que a superproteção da família tem um impacto negativo no desenvolvimento do bebê, pois o priva de estímulos essenciais para o alcance dos marcos do desenvolvimento”, explica. Proteção Também atendido pelo ambulatório, o bebê Enrico Nunes está aprendendo a sentar. Ele nasceu, prematuramente, há oito meses. Quem o vê sorridente e esforçado com os brinquedos que o estimulam a se manter sentado, não imagina o que ele enfrentou ao nascer. “Com 33 semanas, precisei fazer o parto em razão de uma infecção de urina. Eu corria risco de morte. Quando Enrico nasceu, o risco passou para ele. Foram duas paradas cardíacas, uma pneumonia e sepse (infecção generalizada), mas sobrevivemos”, comemora a mãe, Hellen Nunes. O pai de Enrico, Fabrício Leandro Oliveira, elogia o atendimento recebido no HRC. Enrico não ficou com nenhuma sequela e a dificuldade para sentar dá-se pela falta de contato com o chão. Ele passa a maior parte do tempo preso a uma cadeirinha. A orientação recebida pelos pais foi comprar um tapete emborrachado para deixá-lo à vontade. “Os brinquedos dele podem ser usados para estímulo”, orientou Delchova. Hmib Fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogo compõem as equipes de todas as unidades de saúde que contam com o ambulatório de estimulação de prematuros. No Hmib, esses profissionais também atuam em parceria com a neonatologista. Atualmente, 12 crianças estão em acompanhamento. “Recebemos os bebês com encaminhamento médico. O serviço é voltado para os nenéns egressos da internação da Unidade de Neonatologia do Hmib, mas recebemos os da Região Central, também. Eles são acompanhados e avaliados uma vez por semana. Conforme o desenvolvimento de cada um, os atendimentos podem ser quinzenais ou mensais”, explica a fisioterapeuta do Hmib, Letícia Narciso. “Atualmente, estamos com bebês que iniciaram o atendimento há menos de seis meses. Portanto, todos estão conosco ainda. Quando observamos alguma alteração no desenvolvimento, encaminhamos para os centros especializados.  Felizmente, é muito baixo o número de bebês que necessitam desse tipo de encaminhamento”, destaca a Letícia. Funcionamento Segundo Mchilanny Bussinguer, o início das terapias se dá após a idade corrigida de 40 semanas e acima do marco de 2.500 gramas de peso, seguindo as recomendações do Programa Método Canguru, do Ministério da Saúde, sendo o bebê acompanhado até os três anos de idade.  As modalidades de intervenção podem ser: terapia semanal, quinzenal ou avaliações e orientações mensais. Após o alcance do marco motor marcha, ou seja, após o bebê aprender a andar, os encontros podem ser mais espaçados, variando entre bimestrais, semestrais ou anuais, com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento cognitivo comportamental no que se refere à fase da pré-escola. “Este serviço é oferecido somente na rede pública de saúde e é de extrema importância”, avalia Mchilanny. “É com ele que promovemos um adequado desenvolvimento neuropsicomotor, favorecemos o ajuste psíquico do bebê e fortalecemos a família nos cuidados e desafios em geral”, explica. 

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Ambulatórios de odontologia do Hmib são restaurados

Atendimentos e consultas na instituição são feitos normalmente após as reformas | Foto: Secretaria de Saúde / Divulgação Depois de passar por manutenção, os ambulatórios de odontologia adulto e pediátrico do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) já atendem normalmente. Foram realizados reparos na parte interna das salas afetadas pelas chuvas dos últimos anos, que causaram infiltrações, mofo e rachaduras. Paredes e teto também foram reparados e pintados. Os armários utilizados para o armazenamento dos materiais odontológicos, que estavam cheios de mofo, foram substituídos por novos. As consultas e atendimentos estão sendo marcados normalmente, visto que os consertos foram concluídos. Os pacientes agendados no período da manutenção já foram contatados e tiveram suas consultas remarcadas. Para o diretor do Hmib, Rodolfo Alves Paulo de Souza, “a revitalização está trazendo mais conforto e melhoria considerável na capacidade de acolhimento dos pacientes”. “Isso vale, também, para o servidor, que vai trabalhar em um ambiente mais salubre, visto que os focos de mofo e infiltrações foram eliminados”, explica. *Com informações da Secretaria de Saúde

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GDF inaugura obras no Hmib

Divina Martins agradece as mudanças no hospital. Ela faz tratamento após ter o filho João Henrique. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Divina Martins de Lima, 45 anos, sofre de hipertireoidismo há anos, mas a produção excessiva de hormônios nunca havia gerado empecilhos em sua rotina. Na primeira consulta pré-natal que fez no Hospital Materno Infantil (Hmib), porém, em abril de 2018, ela começou a se tratar por recomendações médicas. A doença na gravidez aumenta o risco de aborto espontâneo, pré-eclâmpsia e parto prematuro. O bebê nasceu saudável há nove meses e Divina segue em tratamento. Vai ao hospital uma vez por mês e, das últimas vezes, notou uma diferença na limpeza e estrutura do local. “Sempre fui muito bem atendida, mas o hospital não tinha a atual aparência. Agora está bem melhor”, elogia. Veja mais no vídeo: É que, depois de seis meses, as obras do Hmib foram inauguradas nesta quinta-feira (1º de agosto) pelo governador Ibaneis Rocha. O hospital não passava por uma reforma estruturante há mais de 20 anos, de acordo com Ibaneis. Mais de 2,7 mil metros quadrados do espaço foram reformados. A reforma faz parte do SOS DF Saúde e contou com investimento total de R$ 866.455,58. “Quando eu falava na campanha que saúde seria prioridade na nossa gestão não era só um jargão. Aos poucos vamos dar um jeito na saúde pública do DF”, disse o governador lembrando que em sete meses sua gestão já reformou seis unidades de pronto atendimento, contratou 3 mil profissionais e fez obras no Hospital de Santa Maria. Governador Ibaneis Rocha conferiu reformas no Hmib e conversou com pacientes e servidores. Foto: Renato Alves/Agência Brasília A obra foi custeada por um convênio firmado em 2008 entre a Secretaria da Saúde e o Ministério da Saúde, mas só agora, com os esforços da nova gestão, os recursos foram liberados pela Caixa Econômica Federal. “O processo para a obra já existia desde 2008, mas só com esse novo governo o dinheiro foi liberado”, explica Rodolfo Alves Paulo de Souza, diretor do Hmib. De acordo com ele, o prédio foi construído em 1966 e o piso nunca tinha sido trocado. “A reforma trouxe mais salubridade aos pacientes e profissionais que atuam no hospital. Os pacientes, certamente, estão encontrando instalações bem mais acolhedoras, mais humanizadas, e os servidores da unidade um ambiente de trabalho adequado”, afirma. Novidades As áreas de circulação da unidade receberam piso vinílico, ideal para ambientes hospitalares por sua limpeza ser prática (pode ser feita simplesmente com água e sabão), dispensando o uso de cera e evitando, assim, a proliferação de fungos e bactérias. As paredes dos corredores e o teto também foram pintados e todos os bate-maca (proteção de madeira nas paredes) foram trocados. [Numeralha titulo_grande=”Mais de 110 mil ” texto=”atendimentos são feitos no Hmib por mês” esquerda_direita_centro=”direita”] A reforma aconteceu nos corredores dos Ambulatórios A e B, na Unidade de Doenças Infecto-Parasitárias (Udip), nas Alas A e B da Pediatria, na Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Externa (Ucin EXT), na Radiologia, na Policlínica. E, também, na Emergência Pediátrica, na ala de Alto Risco da Maternidade, no corredor central, nos corredores de acesso e no alojamento conjunto, onde ficam as mães e os bebês. As intervenções foram feitas em seis etapas para não prejudicar o atendimento aos pacientes. Nenhum leito foi fechado no hospital, que realiza mais de 110 mil atendimentos por mês. Todos os meses, o Hmib faz cerca de 85 mil exames laboratoriais, oito mil atendimentos na Emergência, mais de sete mil consultas ambulatoriais e 300 partos. “Fizemos melhorias para atender os pacientes. Em dez anos, apenas pequenos reparos foram feitos pontualmente. Com essa revitalização, já percebemos uma diferença na comodidade dos usuários”, diz a diretora administrativa do hospital, Glaucia Silveira. Atendimento A enfermeira Fernanda Cristina de Freitas, 40, trabalha há sete anos no Hmib. Ela conta que o piso antigo tinha rachaduras, desníveis e até pequenos buracos, o que poderia causar acidentes de pacientes e de servidores. O revestimento também era mais escorregadio, algumas janelas estavam enferrujadas e paredes tinham cheiro de mofo. “Desde que entrei aqui essa é a primeira reforma que abrangeu praticamente todo o hospital. Antes um ou outro setor tinha sido reformado, mas o hospital precisava de um reparo mais amplo”, conta. Para ela, a aparência interfere no atendimento e a conclusão da obra vai proporcionar um melhor bem-estar aos pacientes. “A reforma trouxe uma aparência muito melhor ao hospital, agora podemos proporcionar para o paciente e o servidor maior conforto e segurança”, diz. “Acho que o ambiente até ficou um pouco maior. Está mais limpo e organizado”, reforça. As cores claras do piso e das paredes agradaram Fiama Silva, 27 anos. “Antes era bem feio, meio obscuro. Quando tudo é branco assim, fica parecendo até mais limpo”, diz a moradora de Ceilândia que vai ao hospital mensalmente acompanhar a filha de 10 anos que faz tratamento neurológico no local.

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Em um dia, Hmib faz triagem de 1,1 mil mulheres para inserção de DIU

Cerca de 450 mulheres assistidas no Hmib já saíram do esforço concentrado com datas definidas para inserção do DIU. Foto: Divulgação / Hmib   O Hospital Materno e Infantil de Brasília (Hmib) atendeu, nesta segunda-feira (17), 1,1 mil mulheres interessadas em fazer a inserção do Dispositivo Intrauterino (DIU) do tipo T Cobre, não hormonal. Na ocasião, foi feito acolhimento, avaliação e as mulheres participaram de palestras. “Levando em consideração a nossa vocação materno e infantil, essa ação foi de grande importância para as mulheres do DF, no sentido de orientar e levar todas as informações sobre os métodos contraceptivos e também sobre o planejamento familiar, para que elas possam optar pela gestação apenas no momento que lhes for oportuno”, destaca o diretor do Hmib, Rodolfo Alves Paulo, que agradeceu aos servidores pelo trabalho realizado. Cerca de 450 mulheres assistidas no Hmib passaram pela avaliação dos médicos e residentes e já saíram com as datas de inserção do DIU agendadas. Metade delas será atendida neste sábado (22), e a outra metade no dia 29. As demais, cerca de 650 que já fizeram a triagem serão atendidas posteriormente, tanto pelo Hmib quanto pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Policlínicas de todo o DF, de acordo com a demanda. “A mulher precisa saber que não é necessário que ela se esterilize para sempre para poder ter o direito de ter quantos filhos quiser, no momento em que julgar certo. O DIU tem a validade de 10 anos, mas pode ser retirado em qualquer momento antes disso, caso a mulher resolva engravidar”, esclarece a ginecologista e obstetra do Hmib, Andréia Regina Araújo. O DIU é um contraceptivo eficiente, seguro e disponível na atenção primária. As mulheres que não puderam ir ao Hmib ontem (17) devem se dirigir à UBS mais próxima de sua residência para se informar sobre a disponibilidade do produto.   *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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Desafios da Saúde: como ampliar e descentralizar o atendimento à população?

A atenção à saúde é um dos pontos centrais do Plano Estratégico do DF, conjunto de metas e ações a curto, médio e longo prazo apresentado recentemente pelo Executivo. Um dos gargalos que o GDF  pretende resolver nessa área é ampliar a atenção primária, além de descentralizar os serviços para a população. Essas situações, por sinal, se encaixam no caso das mães Leiliane Silva Barbosa, 31 anos, e Evellen Pires Barbosa, 25 anos. Ambas foram atendidas no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), na Asa Sul, distante das cidades onde residem. Moradora de Ceilândia, Leiliane Barbosa aguarda a chegada de Isabella. Com oito meses de gestação, a técnica em radiologia foi ao Hmib se consultar. Ela aproveitou o fato de trabalhar na Asa Sul para receber atendimento. O pré-natal, no entanto, ela tem feito em Ceilândia e elogia o serviço. Leiliane Barbosa aguarda a chegada de Isabella: consulta no Hmib pelo fato de trabalhar perto do hospital “A atenção básica está boa e vejo que o atendimento está melhorando. Na Unidade Básica de Saúde (UBS) lá em Ceilândia, a partir da reformulação, melhorou muito. Acho importante descentralizar: as pessoas serem socorridas mais perto de casa”, afirma Leiliane. Em outra ala do Hmib, Evellen Pires Barbosa cuidava da pequena Helena, nascida na quinta-feira (13). O deslocamento de Luziânia para o Plano Piloto foi uma queixa da mãe, principalmente pela falta de amparo no Entorno. “Fiz o pré-natal na Cidade Ocidental porque em Luziânia não tive atendimento. Cheguei a ser socorrida no Gama, mas acabei vindo para cá [Hmib]. Fui recebida imediatamente, pois estava com dilatação e prestes a ganhar a neném”, conta Evellen. A mãe nutre a expectativa que, a partir da experiência com Helena, os planos do GDF possam ajudar outras gestantes tanto no atendimento como nos deslocamentos. “No meu pré-natal senti falta de muita coisa, como alguns acompanhamentos e palestras. Gostaria que o governo pudesse investir em mais hospitais, no Entorno, ou se pudéssemos ser atendidas em casa. Mas, no HMIB, fui muito bem recebida, com carinho”. Falta aqui, sobra ali As viagens e deslocamentos feitos por Leiliane e Evellen têm explicação. Há no Distrito Federal 390 estabelecimentos de saúde – entre unidades básicas, hospitais, farmácias, hemocentro etc. A gestão Ibaneis Rocha, por meio do Plano Estratégico, observou a disparidade com relação à distribuição dos estabelecimentos nas regiões administrativas. Embora o DF já seja dividido na Saúde em 7 regiões (central, centro-sul, oeste, sul, sudoeste, norte e leste), a meta é descentralizar ainda mais os serviços e integrar essas regiões. O Plano Piloto, por exemplo, conta com 49 unidades, à frente de Ceilândia, a região mais populosa do DF, com 40 estabelecimentos. Por outro lado, Varjão e Park Way contam com uma unidade cada – enquanto Vicente Pires tem duas (confira gráfico acima). O governo pretende, a partir dos dados levantados, entender os fatores que interferem na instalação dos equipamentos de saúde e como trabalhar para suprir as carências do sistema e dos moradores de todas as regiões administrativas.   No Plano Estratégico, o governo observou avanços na atenção primária, mas aquém do desejado. Por isso, estabeleceu a meta de aumentá-la de 69% para 100%. Os esforços serão concentrados na universalização, bem como na redução de filas, investindo na infraestrutura. Dentro dos resultados-chave, o GDF também espera garantir 100% de filas administradas e reguladas para procedimentos de média e alta complexidade. Necessidade de leitos Os dados apontam ainda uma carência de leitos. Há 2.742 gerais e 392 de UTI/CTI sob gestão da Saúde. A população dependente do Sistema Único de Saúde (SUS) chegou a 70,68%, enquanto os conveniados atingem 29,32%. O crescimento populacional e a demanda pela saúde pública reforçam a necessidade da ampliação de vagas. No DF, a causa de óbitos, segundo a Secretaria de Saúde, tem como principal causa doenças do aparelho circulatório, conforme demonstra o quadro abaixo.   As internações, por sua vez, abarcam o maior número de casos com gravidez, parto e puerpério (pós-parto), com 507.167 ocorrências, seguido de lesões, envenenamento e outros, bem abaixo, com 172.383 casos. Doenças do ouvido ocupam o último posto da lista. Central de laudos Para garantir o acesso aos serviços de saúde pela população, o governo local pretende ampliar o número de agentes comunitários de saúde (ACS), implantar novos núcleos de apoio à Atenção Básica (Nasf). Também foi pensado uma central de laudos com ênfase em exames complementares básicos e essenciais para a Atenção Primária em Saúde (APS). A cobertura da estratégia de saúde da família também será ampliada em alinhamento com a construção e consequente viabilização de novas unidades básicas de saúde e equipes. O GDF pretende implantar UBS em Planaltina, Recanto das Emas, na QR 381 em Samambaia, Vicente Pires, Águas Claras, Plano Piloto, Lagos, Fercal, Ceilândia, Paranoá, Jardim Botânico/Mangueiral, Sobradinho/Buritizinho, Vale do Amanhecer, Santa Maria e Estrutural. Para resolver as filas em procedimentos de média e alta complexidade o Executivo decidiu, entre uma série de medidas, reestruturar a forma de aquisição de órteses, próteses e materiais especiais (OPME), por consignação; ampliar consultas ambulatoriais em todos os centros transplantadores do DF; e reorganizar a linha de cuidados de traumato-ortopedia, acelerando a realização de cirurgias. Na questão de infraestrutura, a reforma de unidades como o Hospital Regional da Asa Norte (ambulatório – Fissurados) e do pronto socorro do Hospital Regional de Ceilândia são algumas das iniciativas. Tempo de ação Boa parte das medidas tomadas pelo GDF estão sob o guarda-chuva do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). O instituto administra o Hospital de Base – que somente de janeiro a maio realizou 4.270 cirurgias –, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e as seis Unidades de Pronto Atendimento (UPA) do DF (Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Samambaia, São Sebastião e Sobradinho). Hospital de Santa Maria, agora gerido pelo Iges-DF: área estratégica Ao todo, o Iges-DF anunciou a contratação de mais de 2,4 mil profissionais e a reforma de todas as Unidades de Pronto Atendimento (UPA), onde foram investidas mais de R$ 496 mil, sendo a maior parte na unidade de Ceilândia.   Entrevista/Osnei Okumoto, secretário de Saúde   Agência Brasília – O que é preciso para ampliar a cobertura da atenção básica, como uma das metas do governo, de passar de 69% para 100%? Osnei Okumoto – Ampliar a estrutura física e aumentar o contingente de pessoal. Agência Brasília – Além da ampliação do atendimento, como garantir a infraestrutura e melhorar a rapidez no atendimento? Osnei Okumoto – Garantir reposição rápida do servidor afastado e investir na capacitação das equipes. Agência Brasília – Qual o trabalho a ser feito para ampliar a capacidade e o número de leitos no DF e diminuir a judicialização por esses espaços? Osnei Okumoto – Implantação do Complexo Regular do Distrito Federal – que, além das demais atividades, fará a regulação dos leitos de internação em todas as especialidades, auxiliando no gerenciamento das internações de forma eficiente e segura e respeitando os princípios do SUS de regionalização e hierarquização. Também o remanejamento de profissionais de saúde (médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem) do Iges DF para as unidades hospitalares da Secretaria de Saúde com finalidade de reabertura de leitos fechados por déficit de profissionais. É preciso garantir o fortalecimento do programa de Assistência Domiciliar em todos níveis da assistência e consequentemente com ênfase na desospitalizaçao. Tem-se discutido a carteira de serviço do novo hospital do Guará, com mais de uma centena de novos leitos de internação hospitalar. Agência Brasília – Quanto ao perfil epidemiológico do DF, considerando informações sobre mortalidade e natalidade, há registro de 12.542 óbitos em 2018, dos quais 406 fetais. A causa está associada, na grande maioria, a doenças do aparelho circulatório, destacando o Infarto Agudo do Miocárdio. Como melhorar esses índices? Osnei Okumoto – Agir na prevenção e diagnóstico precoce, o que será possível com mais equipes qualificadas e UBSs aparelhadas próximo do domicílio, garantindo a referência e contra referência na rede de atenção. Agência Brasília – O que o GDF tem feito para descentralizar o atendimento e garantir que os moradores não precisem se deslocar para cidades longes e regiões? Osnei Okumoto – Na saúde existe o princípio da regionalização, que garante que o atendimento seja feito na região próxima à residência do munícipe. No DF, as pessoas são atendidas nas suas regiões, com encaminhamentos a outras regiões nos casos de procedimentos e consultas que não estão presentes naquela região, ou se encontra de forma escassa.

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UTI exclusivamente dedicada às gestantes no Hmib completa 6 anos

A Unidade de Terapia Intensiva Materna do Hospital Materno e Infantil de Brasília (Hmib), referência no acolhimento e assistência de qualidade às gestantes e puérperas críticas do Distrito Federal (DF), está completando seis anos de atividades. Com oito leitos destinados exclusivamente às pacientes gestantes e puérperas (que acabaram de dar à luz), a UTI Materna tem contribuído, significativamente, para a diminuição do índice de mortalidade materna. A redução deste percentual é um dos grandes objetivos das Diretrizes do Milênio, propostas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa UTI do Hmib é a única do segmento exclusivamente materna do DF. Desde a sua inauguração, em 2013, foram assistidas uma média de 2 mil pacientes, com uma taxa de sobrevida superior a 98,3%. Mulheres com doenças crônicas como hipertensão, diabetes e anemia falciforme, além de quadros agudos de insuficiência respiratória e infecções do trato urinário, somam a maior parte dos atendimentos.   RESULTADOS A unidade apresenta excelentes resultados, como taxa superior a 98% de sobrevida, acessibilidade, baixo tempo de permanência, taxa de mortalidade menor que 0,5%. Com essas referências, a UTI Materna do Hmib alcança 95% de índice de satisfação entre as usuárias. “Nesses seis anos, crescemos em comprometimento com a assistência segura, evoluímos ao ofertar suporte de hemodiálise, acompanhamento e análise de indicadores e, sobretudo, crescemos muito com a chegada de profissionais qualificados e comprometidos com a recuperação da saúde das nossas pacientes”, ressalta o diretor da unidade, Elton Berça.   Dados da OMS De acordo com a Organização Mundial da de Saúde (OMS), em torno de 830 mulheres de todo o mundo morrem, todos os dias, por complicações relacionadas à gravidez ou ao parto. Estima-se que, no ano de 2015, cerca de 303 mil delas morreram durante e após a gravidez e o parto. A maioria dos óbitos poderia ter sido evitada.? * Com informações da Secretaria de Saúde/DF

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Gêmeas Lis e Mel recebem alta médica do Hospital da Criança de Brasília

Depois de 36 dias internadas para se recuperarem de uma cirurgia de separação inédita no Distrito Federal, as gêmeas siamesas Lis e Mel receberam alta médica do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), nesta segunda-feira (3). “O grande dia chegou. É só felicidade, agora”, comemorou a mãe das pequenas, Camilla Vieira. Lis e Mel, que celebraram o aniversário de um ano no sábado (1º), ganharam, como o melhor dos presentes, a volta para o lar. “Só o fato de poder ir para casa, agora, é maravilhoso”, ressaltou a mãe. Coordenador da equipe cirúrgica do hospital, o neurocirurgião Benício Oton Lima informou que a alta das meninas é resultado de todo um trabalho conjunto entre a equipe multiprofissional da rede pública de saúde do DF, o planejamento para os imprevistos que poderiam ocorrer na operação e o suporte de especialistas renomados de outros locais – um deles vindo de Nova York (Estados Unidos). As gêmeas com seus pais, Rodrigo e Camilla, e com a equipe médica do HCB: sucesso na operação “A alegria final foi quando vimos as duas rindo na enfermaria”, contou o médico. “Quando uma criança sorri, quer dizer que está salva, e os médicos ficam mais felizes. Agora, a fase final é ir para casa, apesar de não acabar o tratamento ainda, porque vão continuar o acompanhamento conosco e com o pessoal da cirurgia plástica do Hran [Hospital Regional da Asa Norte]. Mas os problemas mais graves passaram”. De acordo com a secretária-adjunta de Assistência à Saúde, Renata Rainha, o acompanhamento, que começou quando as meninas ainda estavam no útero da mãe, vai durar o tempo que for necessário, até que as crianças sejam avaliadas como em excelente estado de saúde. Assim como Oton Lima, Renata destacou a participação da equipe na cirurgia bem-sucedida. “Esse trabalho só foi possível porque foi feito em rede, com muita dedicação dos profissionais do SUS”, reiterou. “Começou no Hmib [Hospital Materno Infantil de Brasília], com a parceria do Hran, do Hospital da Criança e parcerias internacionais, o que contribuiu para esse resultado maravilhoso”. Histórico  As irmãs, que nasceram com as cabeças unidas, foram separadas em abril, aos dez meses de idade, em cirurgia que durou cerca de 20 horas e contou com mais de 50 profissionais – entre eles, cirurgiões plásticos do Hran. Esse foi o primeiro caso de separação de craniópagos (siameses ligados pelo crânio) no Distrito Federal e o terceiro no Brasil. Casos como o de Lis e Mel são raríssimos – ocorrem uma vez em cada 2,5 milhões de nascimentos. A mãe das gêmeas afirmou que um dos momentos em que mais sentiu medo foi quando entregou suas filhas para fazerem o procedimento. “Enquanto nos falaram que tinha esperança [a cirurgia para separar as gêmeas ligadas pelo crânio], entregamos para Deus e para os profissionais”, comentou. “Esse também foi o meu maior medo”, completou o pai das irmãs, Rodrigo Aragão. Somente um mês depois de passarem pela cirurgia que as separou e a poucos dias do aniversário de um ano, as gêmeas Lis e Mel se reuniram novamente. Lis recebeu alta da UTI do Hospital da Criança de Brasília em 27 de maio, sendo acompanhada pela equipe da Unidade de Internação do HCB. Sua irmã, Mel, foi transferida para a internação em 21 de maio. Embora ainda necessitem de cuidados pós-operatórios, as duas irmãs não precisam permanecer o tempo todo no hospital. Segundo os médicos, tais procedimentos podem ser feitos na residência das meninas. A equipe médica também trabalha para que os bebês não tenham sequelas psíquicas ou neurológicas. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Hmib recebe nova etapa de obra

Hospital Materno Infantil de Brasília passa por reformas. Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde Começa, nesta segunda-feira (13), mais uma etapa das obras do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Agora, os corredores da Ala A da Pediatria, da Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Externa (Ucin EXT) e a metade da Radiologia passarão por reforma. Apesar das obras, não será necessária a interdição de leitos na Pediatria da ala A nem na Ucin EXT. Também não haverá restrição aos atendimentos dos pacientes durante a obra. Já na Radiologia, as obras serão divididas em duas etapas para que os pacientes não fiquem sem realizar os exames. Para isso, algumas mudanças vão acontecer. A recepção, uma sala de raio X e uma sala de ecografia serão fechadas. Mas ainda funcionarão normalmente uma outra sala de raio X, a da tomografia e a do ultrassom. Nesse período, as mamografias serão suspensas e remarcadas. Cronograma A previsão é de finalizar essa quarta etapa das obras do Hmib em cerca de dez dias. E a próxima fase das obras já está marcada para começar no dia 27 de maio. “Já finalizamos a reforma da Policlínica do hospital, da Emergência Pediátrica, da ala de Alto Risco, da Maternidade, do corredor central e dos corredores de acesso. Concluímos quase 70% do projeto. Dos 2,7 mil m² programados, já foram executados quase 2 mil m². A obra teve início em janeiro e a previsão é de que tudo esteja concluído até o início de julho”, afirma a diretora administrativa do hospital, Gláucia Menezes. *Com informações da Secretaria de Saúde

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