Resultados da pesquisa

Home care

Thumbnail

Saúde bate recordes de atendimento em 2024

Os números de 2024 da Secretaria de Saúde (SES-DF) revelam um ano com aumento de produtividade e ampliação na oferta de serviços para a população. Foram mais de 4 milhões de atendimentos individuais na Atenção Primária à Saúde (APS). O número é 18% maior que o registrado em 2023. Houve também avanços no atendimento ambulatorial, expansão das cirurgias e maior oferta de leitos nas unidades de terapia intensiva (UTIs). Números de 2024 da Secretaria de Saúde do DF revelam aumento de produtividade e ampliação na oferta de serviços para a população | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Em termos de gestão, os indicadores positivos são interessantes, mas não são apenas estatísticas”, pontua a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “O que temos, efetivamente, é um número maior de pessoas beneficiadas. São crianças, mães, pais e idosos, todos com uma vida melhor.” 3,7 milhões Número aproximado de atendimentos registrados nas 176 UBSs do DF No caso da APS, principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), foram mais de 3,7 milhões de atendimentos na rede de 176 unidades básicas de saúde (UBSs) e mais de 16 mil em domicílio. Destacaram-se, ainda, 5,7 mil ações em vias públicas, como o Consultório na Rua, que atende populações vulneráveis, e 1,5 mil em instituições como abrigos. Em instituições de ensino e creches, ocorreram 1,6 mil atividades, como parte do programa Saúde na Escola.  Atualmente com 100 vagas, o Serviço de Atenção Domiciliar de Alta Complexidade, conhecido como home care, caminha para oferecer 200. Os pacientes recebem em casa serviços de técnico de enfermagem 24 horas, visita médica e de enfermeiro, nutricionista, profissionais de fonoaudiologia e da área de fisioterapia motora e respiratória. Atenção Secundária A Atenção Secundária, que atua no atendimento ambulatorial especializado e complexidade intermediária, também teve avanços. De janeiro a setembro deste ano, foram mais de 2,5 milhões de atendimentos. A média é de 283,3 mil por mês, cerca de 13,5% acima dos 249,5 mil registrados em cada mês do ano passado. Somente na atenção secundária, foram mais de 2,5 milhões de atendimentos realizados em 2024 | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Os índices envolvem as unidades de pronto atendimento (UPAs), policlínicas, centros especializados e dos centros de Atenção Psicossocial (Caps), de Especialidades Odontológicas (CEOs) e de Especialidades para a Atenção às Pessoas em Situação de Violência (Cepavs). Hospitais  Nos hospitais, as cirurgias ambulatoriais chegaram, de janeiro a outubro, a quase cinco mil por mês, 6,2% acima da média registrada ao longo de 2023. Também aumentou o uso de leitos de UTI: de janeiro a outubro de 2024, foram em média quase 13 mil diárias atendidas por mês, frente a 11 mil diárias mensais ao longo de todo o ano passado.  “Todos esses dados, disponíveis para a população por meio das iniciativas de transparência da secretaria, mostram que houve um planejamento acertado para a ampliação de atendimento em todos os níveis de atenção” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde A ampliação é fruto do aumento da oferta. Nos últimos seis anos, o número de leitos de UTI na rede pública saltou de 319, em dezembro de 2018, para 433, até novembro deste ano. De acordo com a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), o DF tem mais que o dobro de leitos de UTI por 100 mil habitantes, na comparação com a média brasileira.  “Todos esses dados, disponíveis para a população por meio das iniciativas de transparência da secretaria, mostram que houve um planejamento acertado para a ampliação de atendimento em todos os níveis de atenção”, detalha Lucilene Florêncio.  A secretária ressalta ainda o investimento constante em melhorias de gestão, com processo de digitalização avançado e investimento em iniciativas como o Centro de Inteligência Estratégica  para a Gestão do Sistema Único de Saúde (Cieges-DF) – uma plataforma que permite o acompanhamento de diversos indicadores. Nos hospitais, o destaque ficou por conta das forças-tarefas para realização de cirurgias | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Atendimento sem distinção Os dados também mostram a importância da SES-DF para os 33 municípios goianos e mineiros da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF). Pessoas com moradia fora do Distrito Federal (DF) são, conforme preconiza o SUS, atendidos sem distinção. De janeiro a setembro deste ano, o DF atendeu 36,3 mil pacientes da Ride-DF em internações hospitalares (UTI e alta complexidade), o que equivale a 48,5% de todas as internações dessa região. Além disso, o DF acolheu 5,1 mil pacientes de outros estados fora da região, incluindo 515 internações em UTI e 974 em alta complexidade. A saúde materno-infantil também faz parte da estatística: 71% dos partos e puerpérios da Ride-DF são realizados nos  hospitais públicos do Distrito Federal, enquanto 92% das internações no período perinatal também ocorrem na rede pública de saúde da capital. Cerca de 30% dos 24,2 mil brasilienses nascidos entre janeiro e setembro, na verdade, vão morar em outros estados: Goiás, Minas Gerais, Bahia, Piauí, São Paulo, Maranhão e Tocantins. A situação se repete na oncologia. No mesmo período, das 1,6 mil autorizações de internação para cirurgias oncológicas, 246 foram para pacientes de outras unidades federativas. Além disso, até setembro, foram registrados 78,4 mil procedimentos ambulatoriais de alta complexidade para pacientes da Ride-DF. Na prática, no DF ocorrem 46,7% dos tratamentos de oncologia de habitantes do Entorno do DF, 72,2% dos cateterismos cardíacos e 40,3% dos exames de ressonância magnética e tomografia computadorizada, entre outros procedimentos de alta complexidade. Ainda no DF, foram atendidos 17 mil pacientes de outros estados fora da Ride, em procedimentos ambulatoriais de alta complexidade ao longo deste ano *Com informações da Secretaria de Saúde    

Ler mais...

Thumbnail

Empresas são habilitadas para ofertar mais 200 vagas de home care

Dando continuidade ao credenciamento que amplia o serviço de home care na rede pública de saúde do Distrito Federal, duas empresas foram habilitadas e já estão aptas a oferecer mais 200 vagas. O extrato foi publicado nesta quarta-feira (18) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). A expectativa é que as novas vagas estejam disponíveis para os usuários a partir do início de 2025. O serviço de home care na rede pública de saúde do DF foi ampliado com a habilitação de duas novas empresas, que já estão aptas a oferecer mais 200 vagas | Foto: Mariana Raphael/Agência Saúde-DF A próxima etapa será a distribuição das vagas entre as empresas, realizada em sessão pública. Após essa fase e a homologação do procedimento, as empresas serão convocadas para o credenciamento e assinatura do contrato. Todos os trâmites estão previstos para serem concluídos ainda neste ano. De acordo com a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, além de ser essencial para os pacientes, o serviço de home care contribui para a humanização da assistência. “Esse tipo de atendimento domiciliar desempenha um papel vital na oferta de cuidados integrais e centrados na pessoa, resultando em menor necessidade de internações e melhor qualidade de vida”, destacou. A gestora também ressaltou que, ao viabilizar o tratamento em casa, os leitos de UTI são liberados para outros pacientes. Além de fornecer equipamentos, mobiliário e insumos, o serviço de home care inclui visitas semanais de médicos e enfermeiros, além da presença contínua de um técnico de enfermagem | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF UTI em casa O Serviço de Atenção Domiciliar de Alta Complexidade (SAD-AC) – conhecido popularmente como home care – é voltado para pacientes adultos, pediátricos e neonatais totalmente dependentes, internados em unidades de terapia intensiva (UTIs) e que necessitam de ventilação mecânica invasiva, mas que podem dar continuidade ao tratamento em casa. Além do fornecimento de equipamentos, mobiliário e insumos, o serviço inclui visitas semanais de médicos e enfermeiros, além da presença contínua de um técnico de enfermagem. Nutricionistas visitam os pacientes quinzenalmente, enquanto fonoaudiólogos realizam visitas duas vezes por semana, e fisioterapeutas acompanham diariamente. Para ser elegível ao serviço, o paciente deve apresentar dependência crônica de ventilação mecânica invasiva, ter traqueostomia e gastrostomia instaladas, além de estar adaptado ao uso do ventilador pulmonar portátil. É indispensável também possuir residência fixa e estar domiciliado no Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Oferta de serviços de home care será ampliada na rede pública de saúde

Está em andamento, pela Secretaria de Saúde (SES-DF), o credenciamento de empresas para prestar o Serviço de Atenção Domiciliar de Alta Complexidade (SAD-AC), também conhecido como home care. O serviço é destinado a pacientes adultos, pediátricos e neonatais totalmente dependentes, atualmente internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e com necessidade de ventilação mecânica invasiva, mas que podem seguir o tratamento em casa. Além de ampliar o atendimento, a medida permite desobstruir vagas de UTI para pacientes com maior gravidade. O atendimento em casa prevê visitação semanal de médico e enfermeiro, presença contínua de técnico de enfermagem, visita quinzenal de nutricionista, duas sessões de fonoaudiologia por semana e sessão diária de fisioterapia motora e respiratória | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF Com o credenciamento em curso, a SES-DF vai ampliar de 100 para 200 os leitos de home care disponibilizados. O investimento anual é de mais R$ 76 milhões e inclui visitas multiprofissionais e assistência 24 horas por dia, sete dias por semana. “Oferecer o serviço de home care é uma parte relevante do esforço para entregar um atendimento integral a cada paciente, conforme as necessidades, trazendo qualidade de vida”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O atendimento em casa prevê visitação semanal de médico e enfermeiro, presença contínua de técnico de enfermagem, visita quinzenal de nutricionista, duas sessões de fonoaudiologia por semana e sessão diária de fisioterapia motora e respiratória. Também são disponibilizados equipamentos, mobiliários e insumos – como máquinas de ventilação mecânica, nebulizadores, oxímetros, aspiradores e estimuladores de tosse, por exemplo. Gerente de Serviços de Atenção Domiciliar (Gesad) da SES-DF, a fisioterapeuta Silvana Leal destaca que o home care é um componente importante do Programa Melhor em Casa, iniciativa de âmbito nacional executada no DF pelos Núcleos Regionais de Atenção Domiciliar (NRAD) da secretaria. “O programa tem por finalidade proporcionar a humanização do atendimento, a redução de internações, a eficiência do sistema de saúde e a promoção da qualidade de vida dos pacientes”, pontua. Leal ainda enfatiza que o SAD-AC possibilita a oferta de vagas de UTI para pacientes mais graves. “Os núcleos trabalham em parceria com as unidades hospitalares para proporcionar o giro de leitos, ampliando assim a rotatividade e o acesso à hospitalização de outros usuários do Sistema de Saúde”. Para serem elegíveis ao SAD-AC, os pacientes precisam preencher requisitos clínicos e administrativos, como apresentar dependência crônica de ventilação mecânica invasiva, ter traqueostomia e gastrostomia instaladas e estar adaptados ao ventilador pulmonar portátil. Também é necessário que tenham residência fixa e sejam domiciliados no Distrito Federal. A lista completa de critérios exigidos consta na página 2 do edital de credenciamento, tópico 2.5. O quantitativo de pacientes pelas empresas que serão contratadas será distribuído de forma equânime entre as instituições credenciadas até o limite da capacidade operacional de cada uma. O quantitativo de empresas a serem credenciadas dependerá da disponibilização de vagas no momento do credenciamento. *Com informações da SES-DF  

Ler mais...

Thumbnail

Rede pública oferece atendimento de saúde em domicílio

Aos 20 anos, Kamilla Viana tem muitas histórias para contar. Moradora do Núcleo Rural Rajadinha II, em Planaltina, ela recebe assistência em casa por meio do Serviço de Atendimento Domiciliar de Alta Complexidade (SAD-AC), da Secretaria de Saúde (SES). Kaline (à direita), com a irmã Kamilla e uma enfermeira do serviço especial: “O home care, para nós, foi de uma ajuda absurda” | Foto: Tony Winston/Agência Saúde Kamilla tinha uma vida comum até os 11 anos. Corria e jogava bola, como toda criança. “Era superarteira e sapeca”, conta a irmã, Kaline Viana, 40 anos. Certo dia, a jovem começou a sentir dores nas pernas. Os incômodos continuaram, e, aos 15, veio o diagnóstico de distrofia muscular de cintura, doença que causa atrofiamento progressivo dos músculos. A jovem, então, passou a receber tratamento no Hospital da Criança de Brasília (HCB) até que, em maio de 2019, foi contemplada pelo serviço de atendimento domiciliar (home care). A assistência em domicílio da SES é indicada para pessoas em grau de vulnerabilidade quando a atenção em casa é considerada a melhor alternativa – caso de Kamilla. [Olho texto=”“Eles não deixam faltar nada, estão sempre dispostos a ajudar”” assinatura=”Kamilla Viana, assistida pelo Serviço de Atendimento Domiciliar de Alta Complexidade ” esquerda_direita_centro=”direita”] Executado por empresa contratada pela SES, o serviço, atualmente, atende 94 pessoas no DF que, a exemplo de Kamilla, precisam de equipamentos como ventilação mecânica, nebulizador, oxímetro, aspirador, estimulador de tosse, entre outros. Kamilla é assistida 24 horas por quatro enfermeiros que se revezam. Além disso, a garota recebe visitas de terapeuta organizacional e psicólogo às terças e quintas-feiras, fisioterapeuta toda semana e nutricionista a cada 15 dias. Assistência integral “Eles não deixam faltar nada, estão sempre dispostos a ajudar”, conta Kamilla. Sua irmã reforça: “O home care, para nós, foi de uma ajuda absurda. Nós fizemos festa quando fomos contemplados. Quando algum aparelho quebra, eles sempre mandam rápido.” É Kaline quem cuida da jovem. As irmãs perderam a mãe aos 7 anos, o pai aos 15 e a avó aos 16. “Foi quando ela veio morar comigo”, relembra Kaline. “Eu falei: ‘Milla, agora você vem ser minha filha, porque nossa base maior se foi’”. E assim, por meio do home care, Kamilla pode ser atendida e ao mesmo tempo ficar próxima à família. Ela passa o tempo livre assistindo a filmes e séries e ouvindo música – gosta de AC/DC e Nirvana. “Meu pai sempre gostou de rock, acho que peguei isso dele”, conta. Outro hobby da jovem é desenhar: “Sou apaixonada. É um estímulo que me deixa feliz, alegre”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A analista da Gerência de Serviços de Atenção Domiciliar (Gesad) Ana Paula Oliveira lembra que o atendimento domiciliar reforça o vínculo afetivo com a família. “Possibilita que o paciente fique no ambiente familiar, da maneira mais acolhedora”, diz. Para ter acesso ao SAD-AC, o familiar ou responsável pelo paciente deve entrar em contato com o Núcleo Regional de Atenção Domiciliar (NRAD) da Regional de Saúde onde mora Prioridade Em parceria com a SES, a Neoenergia Brasília dá prioridade ao atendimento a pacientes em home care. Portanto, quem usa aparelhos médicos que precisam de energia elétrica tem atenção diferenciada quando ocorre alguma interrupção momentânea no fornecimento. No caso de haver desligamento programado, a família do paciente em home care recebe um aviso personalizado, seja por meio de carta, e-mail ou outro canal de comunicação da companhia, com antecedência mínima de cinco dias úteis, informando a data e a hora da interrupção. Para tanto, o cliente precisa fazer um cadastro junto à empresa informando dados pessoais e qual sua condição especial. Com o cadastro preenchido, as informações devem ter confirmação do médico responsável pelo acompanhamento do paciente. A concessionária avalia o pedido e retorna com posicionamento em até 15 dias. *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Thumbnail

Pacientes do Home Care são vacinados na Região Leste

A vacinação para esse público é feita pela equipe do Núcleo Regional de Atendimento Domiciliar (Nrad). A maioria dos pacientes estava recebendo ventilação mecânica | Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde Tânia Mara Fonteles, 47 anos, se emocionou ao receber a equipe da Região de Saúde Leste em casa para vacinar a filha Maria Fernanda Bentes Fonteles, 18 anos. Ela é paciente do Home Care SAD-AC (Serviço de Atenção Domiciliar de Alta Complexidade), tem atrofia muscular espinhal, e mora no Condomínio La Font, no Paranoá. Para a mãe, ver a filha sendo imunizada foi uma alegria sem tamanho. “Hoje é um dia muito importante para mim, para minha filha e para nossa família. É uma satisfação receber a equipe aqui em casa e muito importante a Secretaria de Saúde agir para vacinar todas as pessoas que têm comorbidades e que estão em casa sem poder se vacinar”, disse Tânia. A vacinação para esse público é feita pela equipe do Núcleo Regional de Atendimento Domiciliar (Nrad). A enfermeira Fernanda Murici faz parte da equipe que foi até a casa de Tânia Mara. Ela conta que a maioria dos pacientes estava recebendo ventilação mecânica. “É muito importante fazer essa ação de vacinação para preservar a saúde desses pacientes e ajudá-los a não contrair o coronavírus”, conta. [Olho texto=”“É muito importante fazer essa ação de vacinação para preservar a saúde desses pacientes e ajudá-los a não contrair o coronavírus”” assinatura=”Fernanda Murici, enfermeira do Nrad” esquerda_direita_centro=”direita”] Imunizante Quem também recebeu o imunizante foi a filha de Maria Edineide Barros, 40 anos. Moradora do Paranoá, Edineide conta que ligou para a equipe que assiste a filha para saber se ela, que está há sete meses acamada após acidente de carro, poderia ser vacinada em casa. “Foi muito bom. Principalmente por não ter que sair com minha filha de casa para tomar a vacina”, agradece. De acordo com a chefe do Núcleo de Atenção Domiciliar da Região Leste, Iara Alves dos Santos Felisbino, o Nrad está apoiando a Atenção Primária e a Vigilância Epidemiológica na vacinação dos pacientes contemplados pelo Home Care SAD-AC. Segundo ela, há mais de dez anos, o Nrad faz esse serviço de prestar cuidados domiciliares trazendo mais conforto e bem-estar para os pacientes. “No caso dos pacientes do SAD-AC somos executores de contrato, indo em domicilio para verificar se o serviço está sendo prestado com eficiência e esclarecendo as dúvidas da família”, explica. No geral, são atendidos mais de cem pacientes pelo Nrad na Região Leste. É uma equipe multidisciplinar com 26 profissionais. *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Thumbnail

Vacinados os primeiros pacientes cadastrados pelo Telecovid

Osmila Duarte, de 80 anos, moradora do Guará: dificuldades de locomoção / Foto: Breno Esaki / Agência Saúde Começou nesta quarta-feira (10) a vacinação contra Covid-19 para os idosos que agendaram o serviço pelo Telecovid. A marcação é disponibilizada pelos telefones 190, 193 e 199 para pessoas com 79 anos ou mais e pacientes de home care privado. Já foram cadastradas 1.402 pessoas para receber a vacina em casa. A aplicação das doses começou pela Região de Saúde Centro-Sul. No último dia 3, a aposentada Luzia Pessoa Costa, de 77 anos, ligou ao Telecovid para agendar a vacinação para o esposo, Manoel Ananias Costa, de 83 anos, com quem é casada há 52 anos. Ele sofre de demência e cegueira e possui muita dificuldade de locomoção. O casal vive no Guará II. “Eu fui atendida rapidamente quando liguei e gostei muito do atendimento, tanto telefônico quanto agora, na hora de vacinar meu esposo”, relata Luzia. “Ele quase não anda. Mesmo que chamasse um táxi, não conseguiria levá-lo para vacinar porque ele cai para frente, é muito alto e pesado. Só tenho a agradecer à Secretaria de Saúde pelo serviço disponibilizado”, pontua. Facilidade Outra idosa cadastrada pelo Telecovid, Osmila Duarte, de 80 anos, moradora do Guará, também foi vacinada nesta quarta-feira em sua casa. Ela tem diversas dificuldades de locomoção e, por isso, sua irmã ligou ao Telecovid e agendou a vacina. Cuidadora da idosa, Maria Zilda Andrade ficou muito feliz e satisfeita com o atendimento. “Ainda bem que vieram aplicar a vacina aqui, porque é muito difícil sair com ela. Isso facilita bastante, sem contar que é um trabalho mais prático. Além de ser mais seguro, pois evitamos expor os idosos”, avalia. Guerra Manoel Ananias Costa, 83 anos: fragilidades para sair de casa / Foto: Breno Esaki / Agência Saúde A vacinação foi realizada pelas enfermeiras Andreia Brasil e Maria da Guia Almeida, servidoras do Hospital Regional do Guará. Na avaliação delas, participar deste momento histórico é ter no coração a gratidão de estar vivo. “Fomos os guerreiros de uma guerra onde o inimigo invisível ceifou tantas vidas queridas e amadas, levando dor e sofrimento. Hoje trazemos conosco, o remédio e a cura. Tenho orgulho de há mais de 23 anos servir à população do DF como enfermeira, trabalhando exclusivamente e unicamente na Secretaria de Saúde”, afirma Andreia. Telecovid Em operação desde o dia 2 de fevereiro, o Telecovid está encaminhando os cadastramentos para  as sete regiões de saúde, que agendam as visitas de vacinação. As equipes entram em contato com as famílias para viabilizar o agendamento. A região que teve maior número de cadastros para a vacina contra Covid-19 em casa foi a Central, com 555 pacientes, seguida pela região Sudoeste, com 305; Centro-Sul, 165; Norte, 126; Oeste 113; Sul, 85; e Leste com 53 pacientes. *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Thumbnail

Telecovid tem 1,2 mil cadastrados e vacinação começa 4ª

Em operação desde o dia 2 de fevereiro, o Telecovid já cadastrou mais de 1,2 mil idosos para serem vacinados em casa. O agendamento é exclusivo para pessoas com 79 anos ou mais acamados ou pacientes de home care privado. Equipes da Secretaria de Saúde estão programando as rotas e as primeiras vacinações começam nesta quarta-feira (10). No momento em que os profissionais da Saúde fizerem o contato para confirmar o agendamento, será possível atualizar se ele já foi ou não imunizado | Breno Esaki/Agência Saúde O Telecovid não é um canal para esclarecimento de dúvidas, portanto, a Secretaria de Saúde solicita à população que só entre em contato nos telefones 190, 193 e 199 se a pessoa a ser imunizada preencher a condição de paciente acamado ou de home care privado. [Olho texto=”Os usuários que não se enquadram no perfil descrito não poderão agendar a vacinação.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A central de atendimento vem recebendo várias ligações desde a reativação. O alerta da pasta ocorre já que, muitas vezes, as pessoas ligam para tirar dúvidas gerais sobre vacinação, e as linhas telefônicas ficam congestionadas. Ao ligar nos números informados acima, a chamada é redirecionada ao serviço de atendimento da Secretaria de Saúde. [Olho texto=”O tempo médio de espera após o cadastramento pelo Telecovid é de uma semana, tendo em vista que existe a necessidade da verificação dos critérios estabelecidos para oferta do serviço.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os usuários que não se enquadram no perfil descrito não poderão agendar a vacinação. A pasta esclareceu, nesta segunda-feira (8), que alguns dos idosos cadastrados não atendem aos requisitos necessários, e outros, após os primeiros dias da vacinação e início dos drive-thrus, já receberam a primeira dose da vacina. Por isso, haverá uma revisão nos cadastrados para atualizar o número e a necessidade vigente. “ No momento em que os profissionais da Saúde fizerem o contato para confirmar o agendamento, será possível atualizar se esse paciente já foi ou não imunizado”, afirma Alexandre Garcia, subsecretário de Atenção Integral à Saúde. Início do serviço em casa O tempo médio de espera após o cadastramento pelo Telecovid é de uma semana, tendo em vista que existe a necessidade da verificação dos critérios estabelecidos para oferta do serviço. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Telecovid conta com cinco servidores que estão trabalhando exclusivamente no cadastramento. Em caso de dúvidas,  a população deve acessar o  site da Secretaria de Saúde. O Telecovid funciona apenas para realizar o cadastro. *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Thumbnail

Saúde contrata mais 20 leitos de home care

A retirada dos pacientes que precisam de home care de dentro dos hospitais é uma maneira de resguardá-los de um possível contágio do coronavírus. Foto: Mariana Raphael/Arquivo SES Com a pandemia do novo coronavírus e a necessidade de acompanhamento em casa de muitos pacientes, por meio de leitos de home care, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal realizou um termo aditivo ao contrato com a empresa Prime Home Care Assistência Médica Domiciliar Ltda. O aditivo foi publicado na última quarta-feira (10), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Com isso, a rede poderá contar com 100 vagas simultâneas para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) com necessidade de ventilação mecânica invasiva, assistência intensiva de enfermagem e classificados como de alta complexidade conforme a tabela da Associação Brasileira das Empresas de Medicina Domiciliária (Abemid), ao invés de 80 leitos. Ou seja, 20 leitos a mais. Um acréscimo de 25% ao quantitativo atual do contrato. O secretário de Saúde, Francisco Araújo, destaca que “é importante esse aditivo para a rede de saúde, porque as unidades de atendimento deixam de prestar serviço a esses pacientes que, agora, serão atendidos em casa, liberando, assim, mais leitos para pacientes que precisam de ventilação mecânica, por exemplo, e não podem contar com o home care”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] De acordo com o subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Luciano Agrizzi, os leitos de home care não são para pacientes com Covid-19. “Nenhum paciente com Covid-19 vai utilizar esses leitos home care. Esses 20 novos leitos contratados irão ajudar porque vamos retirar pacientes de alta complexidade de dentro da unidade hospitalar, abrindo mais leitos, que poderão ser utilizados para giro de fluxo de pacientes”, informa. Segundo Luciano, a retirada dos pacientes que precisam de home care de dentro dos hospitais é uma maneira de resguardá-los de um possível contágio do coronavírus, tendo em vista que eles estarão em casa e não em uma área de risco como um hospital. O valor mensal do contrato passa de R$ 1.869.917,88 para R$ 2.337.397,36. Já o valor anual passa de R$ 22.439.014,48 para R$ 28.048.768,32. A vigência do termo aditivo passa a contar a partir da assinatura do contrato, realizada em 4 de abril de 2020. Home care Para se enquadrar no serviço de home care é necessário que o paciente esteja sob internação em UTIs e/ou leitos hospitalares da Secretaria de Saúde; ser classificado como de alta complexidade, de acordo com a Tabela da Associação Brasileira de Empresas de Medicina Domiciliar; ter estabilidade respiratória e hemodinâmica, e o consentimento de um familiar. Também precisa ser dependente de ventilação mecânica invasiva, ter traqueostomia, gastrostomia e precisar de cuidados de enfermagem por 24 horas. Assim é considerado um paciente de alta complexidade. *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Thumbnail

Domicílios com equipamentos de saúde têm preferência na CEB

Respiradores utilizados em casa: cliente da CEB pode requerer prioridade | Foto: Lúcio Bernardo Jr / Agência Brasília Era noite de sexta-feira quando a energia elétrica caiu no condomínio onde Cláudio José Carmona mora, no Lago Sul. Com um aparato de home care para atender a sogra que passa por tratamento de saúde, o aposentado acionou imediatamente a CEB. O tempo que o equipamento suportava sem recarga não chegava a três horas, o que exigiria levar a moradora a um hospital caso o serviço não fosse restabelecido. Em menos de 40 minutos,  a energia na casa de Cláudio José voltou. A agilidade e a prioridade no atendimento de residências que possuem equipamentos de autonomia limitada, vitais à preservação da saúde, são a premissa do Cliente Sobrevida. O programa desenvolvido pela CEB é direcionado a domicílios em que há moradores dependentes de aparelhos abastecidos por energia elétrica. Prioridade à sobrevivência De acordo com o artigo 27 da Resolução Normativa nº 414/10 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o cliente cadastrado no programa da CEB é aquele que utiliza equipamentos elétricos essenciais à sobrevivência humana dentro de casa. Monitores de parâmetros vitais, aparelhos para diálise manual e automatizada, para ventilação mecânica, ventiladores mecânicos, concentradores de oxigênio e aspiradores elétricos de secreções são alguns exemplos deles. “No caso de aparelhos como respiradores, ventiladores mecânicos e oxímetros portáteis, é fundamental que o abastecimento de energia não seja interrompido por muito tempo; daí a importância de priorizar esse tipo de chamado em áreas onde houver interrupção do serviço”, explica o diretor de Atendimento ao Cliente e Tecnologia da Informação da CEB, Gustavo Alvares. Como se cadastrar Para configurar situação de prioridade, é preciso que o cliente seja cadastrado no programa. Todo o procedimento e a solicitação do cadastro podem ser feitos pela Agência Virtual da CEB. O consumidor deve preencher um formulário contendo dados do paciente, da unidade consumidora de energia e do equipamento vital utilizado. Com o cadastro preenchido, é preciso que a veracidade das informações seja atestada com a assinatura do médico responsável pelo acompanhamento do paciente. “O procedimento de cadastramento é simples, e o resultado na agilidade foi muito eficaz”, conta Cláudio José Carmona, dias depois de ter acionado o serviço. Desconto na tarifa Consumidores que cadastraram seus equipamentos vitais cadastrados na CEB e que façam parte do Cadastro Único para programas sociais dos governos federal ou do DF têm uma outra vantagem: se cumprirem os critérios necessários como beneficiários desses programas, podem ainda solicitar a inclusão da unidade consumidora na Tarifa Social de Energia Elétrica, que dá desconto na fatura. “Não basta apenas ter o equipamento vital; as condições para obter esse desconto na conta de luz são cumulativas”, avisa Gustavo Alvares.

Ler mais...

Número de vagas do serviço de home care será ampliado pela Secretaria de Saúde

Mais conforto para o paciente, mais economia para o sistema de saúde: estes são os dois pontos positivos que o serviço de home care oferece ao tratar, em casa, usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) que necessitam de cuidados especiais, mas estão estáveis o suficiente para não ficar internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “O paciente tem de estar no melhor lugar, de acordo com o perfil dele. Ele não deve morar na UTI, que é um lugar de passagem. A partir do momento em que ele precisa apenas de equipamentos, estando estável, podemos desospitalizá-lo e abrir vagas de leitos”, destaca a diretora de Serviços de Internação, Vanessa Carvalho. Atualmente, a Secretaria de Saúde conta com 80 vagas de home care, por meio de empresa contratada – 30 a mais do que havia em 2018. A previsão é de que, até o final deste ano, mais 20 vagas sejam disponibilizadas. “Estamos com 77 pacientes no home care e alguns pedidos de internação domiciliar em análise”, frisa a diretora. Além de humanizar o tratamento, a modalidade gera economia para a pasta. Enquanto manter um paciente desses em UTI custa cerca de R$ 3 mil a diária, o valor gasto com ele em casa sai por cerca de R$ 800. Critérios de admissão Nem todo paciente pode ser admitido nesta modalidade de cuidado. Ele deve estar sob internação em Unidades de Terapia Intensiva e/ou leitos hospitalares da Secretaria de Saúde; ser classificado como de alta complexidade, de acordo com a Tabela da Associação Brasileira de Empresas de Medicina Domiciliar; ter estabilidade respiratória e hemodinâmica, e o consentimento de um familiar. “Precisa ser dependente de ventilação mecânica invasiva, ter traqueostomia, gastrostomia e precisar de cuidados de enfermagem por 24 horas. Assim é considerado um paciente de alta complexidade”, enumera Vanessa Carvalho. Além disso, é feita uma visita pré-admissional domiciliar para avaliar o contexto familiar e averiguar as condições físicas e estruturais da residência para saber se há condições de receber o paciente com segurança e se será necessário ajuste para a instalação da estrutura. Foto: Mariana Raphael/Saúde-DF Essa estrutura pode ser em residências individuais ou coletivas, como o Lar Vila Pequenino Jesus, que acolhe pessoas de todas as idades; e a Casa do Carinho, ala de internação infantil do Lar Bezerra de Menezes. “Fazemos parcerias para que esses locais recebam nossos pacientes”, frisa Vanessa Carvalho. Na Casa do Carinho, estão abrigadas 12 crianças atendidas pelo home care. Há, ainda, mais duas são acompanhadas pelo Núcleo Regional de Atenção Domiciliar (Nrad), outra modalidade de internação oferecida pela Secretaria de Saúde. O local, porém, pode abrigar até 20 crianças nessas condições. “São crianças que não precisam de UTI, mas da tecnologia. Então, estando no lar, elas recebem o atendimento de saúde necessário, mas têm uma rotina que não teriam no hospital, como banho de sol, atividades lúdicas com contação de histórias e o projeto Pet Alegria, que traz bichos de estimação para visitas”, explica a administradora da Casa do Carinho, Giancarla de Andrade. Segundo o enfermeiro do home care responsável pelo lar, Alexandre Sudaro, quatro técnicos de enfermagem se revezam diariamente para atender estes pacientes. Alguns deles ainda são acompanhados pelos pais, como é o caso de Kaique Lucas dos Santos, de 12 anos. Ele tem síndrome de Down e paralisia cerebral, e a mãe passa o tempo todo do lado dele. “Ele ficou quatro meses no Hospital Materno Infantil de Brasília e mais dois anos e sete meses no Hospital Regional de Santa Maria. No início deste ano, viemos para o lar e vejo a diferença no comportamento dele. Está mais ativo e feliz. Sem contar que é muito bajulado por todos que estão aqui”, alegra-se a mãe. Núcleo de atenção Além do serviço de home care, a Secretaria de Saúde também tem internação domiciliar para pacientes de menor complexidade, através dos núcleos regionais de Atenção Domiciliar (Nrad). Existem 11 deles instalados nos hospitais regionais, somando 17 equipes que atendem a 900 pacientes. Diferentemente do home care, no Nrad os pacientes não ficam com serviço de enfermagem disponível 24 horas por dia, mas contam com equipe multiprofissional para visitas de acordo com o plano terapêutico. “Neste caso, os cuidadores são treinados para prestar assistência ao paciente”, destaca a diretora. As equipes trabalham sete dias por semana, das 7h às 19h, e contam com médicos, enfermeiros, técnicos de Enfermagem, fisioterapeutas, psicólogos, terapeuta ocupacional, assistentes sociais, nutricionistas, fonoaudiólogos e dentistas. Assista o vídeo Hospital não é casa e saiba mais sobre o trabalho do home care. * Com informações da Secretaria de Saúde  

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador