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Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib)

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Hmib comemora 59 anos como referência pediátrica no DF

O Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) completa 59 anos nesta terça-feira (25). A unidade chega a quase seis décadas como referência a gestantes e recém-nascidos do Distrito Federal e do Entorno. Para comemorar, a unidade da Secretaria de Saúde (SES-DF) preparou programação que incluiu apresentações da Orquestra Sinfônica da Força Aérea Brasileira, homenagens e mostras artísticas e culturais. A secretária-executiva de Assistência à Saúde da SES-DF, Edna Marques, parabenizou os servidores e destacou a relevância da unidade para os pacientes. “Nossa função, como profissionais da saúde, é cuidar. Hoje, celebramos a vida e as pessoas que constituem este hospital, tanto as que cuidam quanto as que são cuidadas." Para comemorar, a unidade da Secretaria de Saúde (SES-DF) preparou programação que incluiu apresentações da Orquestra Sinfônica da Força Aérea Brasileira, homenagens e mostras artísticas e culturais | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF Referência O Hmib possui a maior unidade de terapia intensiva neonatal (Utin) da rede pública, com 56 leitos reconhecidos pelo Ministério da Saúde. A unidade é referência no atendimento de prematuridade extrema, malformação e cardiopatia neonatais, além de recém-nascidos com necessidade de intervenção cirúrgica imediata. “Este hospital é parte fundamental do DF. Trabalhamos para que aquele bebê frágil chegue à fase adulta da melhor forma. Temos um papel fundamental no início da vida humana”, declarou a diretora do Hmib, Marina Silveira. Em 2024, segundo dados do InfoSaúde DF, ocorreram mais de 2,4 mil nascimentos na unidade. Desses, 79% foram de gestantes do DF e 21% de outras localidades. Neste ano, até o momento, foram mais de mil partos, sendo 79,4% de grávidas do DF e 20,6% de mulheres provenientes de estados como Minas Gerais e Goiás.  Também estiveram na celebração os deputados distritais Jorge Vianna e Deyse Amarillo; a representante da senadora Damares Alves, Katia Mota; e o diretor-presidente do Hemocentro, Osnei Okumoto.   *Com informações da SES-DF

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Concurso de desenho revela sentimentos e sonhos de pacientes do Hospital Materno Infantil de Brasília

Em comemoração à Semana da Criança, o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) promoveu o 1º concurso de desenho. Com o tema Meu mundo colorido, a iniciativa convidou as crianças internadas a expressar, por meio da arte, sentimentos, sonhos e percepções sobre o mundo. Segundo a enfermeira da pediatria e integrante do Grupo de Humanização do Hmib, Elizangela do Carmo Martins, a ação proporciona momentos de leveza, criatividade e esperança no ambiente hospitalar, além de fortalecer o vínculo entre pacientes, familiares e profissionais de saúde. Os desenhos vencedores ficarão expostos no corredor do Hmib até o final da próxima semana | Foto: Divulgação/SES-DF Samuel de Araújo Carvalho, 9 anos, foi o vencedor na categoria de 8 a 10 anos, destacando-se com uma ilustração cheia de cores e emoção. Na faixa etária de 4 a 5 anos, a ganhadora foi Mariana Chaves Faria. Já na categoria de 11 a 13 anos, a ganhadora foi Marina Santana de Carvalho, 13. Ao todo, 20 crianças participaram do concurso e receberam certificados e kits com livros de colorir e canetinhas. Os desenhos estão expostos no corredor central do hospital, em uma mostra especial que celebra a infância, a arte e o cuidado humanizado. A exposição ficará aberta ao público até o final da próxima semana. Arte: Agência Saúde  *Com informações da Secretaria de Saúde

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Hospital Materno Infantil de Brasília realiza 8ª cirurgia de correção de espinha bífida

Gabriel Henrique ainda nem nasceu e já enfrentou o seu primeiro grande desafio. Diagnosticado com meningomielocele, o bebê passou por uma cirurgia de alta complexidade ainda dentro do útero da mãe para corrigir uma malformação conhecida como espinha bífida. O procedimento durou cerca de quatro horas e ocorreu com êxito, nessa quarta-feira (8), no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Essa foi a oitava cirurgia fetal na unidade.  O pai, Ricardo Henrique Sousa, 37 anos, conta que o diagnóstico foi descoberto após a segunda ecografia, quando a médica identificou uma suspeita de hidrocefalia no feto. “Depois disso, foi aquela correria atrás de neurologista e soubemos de um procedimento feito por um médico aqui no Hmib, com condições parecidas com a do nosso filho”, relembra. A gestante Liane Cristina Oliveira, 38, também recorda do susto quando recebeu o diagnóstico. “Ficamos sem saber o motivo, o que aconteceu, porque os primeiros exames morfológicos mostravam que tudo estava bem", conta. Oitava cirurgia Esta foi a oitava cirurgia realizada pela equipe especializada do Hospital Materno Infantil de Brasília desde outubro de 2023 | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Desde 2023, o Hmib faz esse tipo de procedimento. Em outubro daquele ano, a pequena Ágatha foi a primeira a passar pela intervenção — uma operação que envolveu equipe multidisciplinar, com especialistas em cirurgia fetal, neurocirurgia e anestesiologistas. Especialista em medicina fetal e um dos responsáveis pela cirurgia de Gabriel, o médico Marcelo Filippo destaca que, apesar de cada cirurgia ser única, a bagagem de outras operações traz a experiência. “Com a quantidade de procedimentos aumentando, ficamos mais seguros com a técnica”, explica. “O mais impressionante é quando vemos o resultado no bom desenvolvimento dessas crianças. Presenciar a felicidade da família olhando seus bebês saudáveis é muito gratificante”, acrescenta.  Recuperação A meningomielocele causa limitações motoras e neurológicas desde o útero, com impactos por toda a vida. O nome — espinha bífida — refere-se à parte da coluna do bebê que fica exposta.  Nesse cenário, as chances de recuperação são maiores nos casos em que o procedimento é feito ainda durante a gestação. Os benefícios incluem redução de infecções, danos neurológicos e problemas de mobilidade.[LEIA_TAMBEM] Segundo Filippo, o uso do ácido fólico durante a gestação — ou antes, se há planos de engravidar — pode ser crucial para diminuir o risco do diagnóstico.  Serviço A cirurgia fetal é um serviço regulado e está disponível para toda a rede pública da Secretaria de Saúde (SES-DF). Por se tratar de um caso de urgência, o tempo de espera é reduzido, pois o sucesso depende da agilidade no diagnóstico e na realização do procedimento.    *Com informações da Secretaria de Saúde

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Saúde pública do DF adota protocolos especiais para combater sepse em pacientes

Nesta semana, é lembrado o Dia Mundial da Sepse (13 de setembro), data que busca sensibilizar a população, profissionais de saúde e autoridades sobre a necessidade urgente de ampliar o diagnóstico precoce e o tratamento eficaz dessa condição. A sepse, chamada popularmente infecção generalizada, é uma resposta inflamatória grave do organismo a uma infecção. Quando não tratada de forma rápida, pode evoluir para a falência de múltiplos órgãos e levar à morte. Quadro elaborado pela Secretaria de Saúde resume o que é a doença | Arte: Agência Saúde-DF De acordo com dados internacionais publicados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a sepse é responsável por 48,9 milhões de casos e 11 milhões de mortes por ano, o que representa cerca de 20% de todas as mortes no mundo. Quase metade desses casos ocorre em crianças menores de cinco anos. No Brasil, o cenário é ainda mais desafiador. Estima-se que a taxa de mortalidade por sepse chegue a 60%, número muito acima da média de países desenvolvidos, que gira em torno de 20%. O reconhecimento rápido dos sinais da sepse pode salvar vidas. Os primeiros cuidados devem ser iniciados ainda na primeira hora após a suspeita de infecção, período conhecido como “hora de ouro”, aponta a infectologista Clarisse Lisboa, da SES-DF. “No começo, achei que era só um machucado, mas em pouco tempo meu quadro piorou muito”, relata Michel Strogoph Horovits, internado no Hospital Regional de Samambaia (HRSam) em tratamento contra sepse. “Se não fosse a agilidade da equipe daqui, eu não estaria melhorando. Hoje entendo a importância de reconhecer os sinais cedo.” “Crianças precisam ter um cuidado especial, pois o sistema de defesa das crianças ainda não está totalmente maduro, o que as tornam mais vulneráveis às infecções” Clarisse Lisboa, infectologista Clarisse Lisboa alerta: “O diagnóstico e o tratamento ágil fazem toda a diferença para reduzir a mortalidade, por isso precisamos olhar para esse problema com mais atenção, e adotamos o uso de protocolos clínicos que comprovadamente salvam vidas, que seguem os pilares: prevenção, reconhecimento e diagnóstico precoces, tratamento correto e reabilitação”.  Tratamento O tratamento geralmente exige internação em unidades de terapia intensiva (UTIs). A primeira medida é a administração de antibióticos de largo espectro, por via endovenosa, antes mesmo da identificação do agente infeccioso. Quando o paciente apresenta queda acentuada de pressão arterial, podem ser utilizados vasopressores para estabilizar a circulação. Em situações graves, pode ser necessário o uso de suporte avançado, como ventilação mecânica e hemodiálise. “Crianças precisam ter um cuidado especial, pois o sistema de defesa das crianças ainda não está totalmente maduro, o que as tornam mais vulneráveis às infecções”, pontua Clarisse Lisboa. “Além disso, os sinais e sintomas de infecção na criança podem ser mais difíceis de identificar pela dificuldade em comunicar o que ela sente.” Ela lembra que é fundamental manter o cartão de vacinas atualizado e não deixar de buscar auxílio médico quando houver suspeita de infecção, para que o tratamento adequado seja iniciado o mais rapidamente possível. Capacitação pediátrica [LEIA_TAMBEM]Para enfrentar esse desafio, o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), em parceria com a Sociedade de Pediatria do Distrito Federal (SPDF), vai ofertar uma capacitação voltada ao reconhecimento precoce da sepse pediátrica. O treinamento será realizado na quinta-feira(11), de forma presencial, no grande auditório do Hmib, e também virtualmente, pelo aplicativo Zoom. As vagas presenciais são limitadas a 150 pessoas. Com o lema “Reconhecer para Agir”, a capacitação reforça a importância da identificação rápida dos sinais clínicos de sepse para que a intervenção médica ocorra ainda na chamada “hora de ouro”, capaz de salvar vidas e evitar sequelas graves. Os participantes receberão certificado emitido pelo Núcleo de Educação Permanente em Saúde (Neps) do Hmib, além de certificado específico para o curso online fornecido pela SPDF. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Hmib recebe mil mantas e 200 lençóis doados pela Fábrica Social

O Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) recebeu, na quarta-feira (30), uma doação de mil mantas e 200 lençóis confeccionados pela Fábrica Social — projeto da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF). A entrega faz parte da Campanha do Agasalho Solidário 2025, idealizada pela primeira-dama, Mayara Noronha Rocha, e coordenada pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais do Distrito Federal. A iniciativa tem como objetivo substituir peças do enxoval hospitalar com maior tempo de uso, contribuindo para o bem-estar dos pacientes do Hmib | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Com dimensões padronizadas, os lençóis (2,70m x 1,70m) e as mantas (2,20m x 1,60m) possuem etiquetas de identificação da rede pública e foram produzidos conforme as especificações técnicas da Secretaria de Saúde (SES-DF). A iniciativa tem como objetivo substituir peças do enxoval hospitalar com maior tempo de uso, contribuindo para o bem-estar dos pacientes da unidade. [LEIA_TAMBEM]Segundo a diretora-geral do Hmib, Marina da Silveira, a chegada dos itens representa mais do que a reposição de enxoval. "É um gesto concreto de cuidado e acolhimento aos nossos pacientes. Diariamente lidamos com mães, bebês e crianças que enfrentam momentos delicados, e oferecer conforto e dignidade no atendimento é parte essencial da nossa missão. Somos imensamente gratos”, afirma. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Unidades de saúde do DF recebem novos equipamentos 

Servidores, pacientes e acompanhantes terão mais conforto nas unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF). Nesta semana, a pasta deu início à distribuição de novos equipamentos para hospitais, policlínicas e unidades básicas de saúde (UBSs). “Esses recebimentos fazem parte do plano de qualificação dos atendimentos, promovendo o bem-estar e um ambiente adequado”, afirma o secretário de Saúde, Juracy Cavalcante.  Parcerias com o Ministério Público e o Tribunal de Justiça do DF também viabilizam a aquisição de equipamentos | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Os hospitais regionais da Asa Norte (Hran), Planaltina (HRPl), Guará (HRGu), Gama (HRG), Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, Ceilândia (HRC), Brazlândia (HRBz) e Taguatinga (HRT), além do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), receberão, no total, 95 camas infantis, a serem utilizadas tanto nas emergências quanto nos setores de internação. O investimento foi de R$ 492 mil. No Parque de Apoio da SES-DF, também estão em processo de recebimento, incorporação e distribuição 69 cadeiras de rodas infantis, com investimento de R$ 108 mil. A Subsecretaria de Infraestrutura da pasta já começou a distribuição de cinco mil colchões adultos.  Arte: Divulgação/SES-DF Além disso, foi entregue, nesta semana, mais um lote de 549 equipamentos de ar-condicionado, parte da compra de 5 mil unidades, representando um investimento de R$ 2 milhões. Ano passado, foram adquiridos outros 1,1 mil aparelhos, que têm beneficiado consultórios, salas de espera, ambulatórios e outros espaços. Estão ainda sendo distribuídos 80 televisores entre unidades da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), responsáveis pelo monitoramento e prevenção de doenças, e UBSs. Os aparelhos - fruto de investimento de R$ 85 mil - serão usados tanto como painéis de informações de atendimento quanto para áreas de espera.  Parcerias De forma adicional, a SES-DF também firma parcerias para renovar as unidades de saúde. Acordos do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) vão qualificar o atendimento na rede de UBSs, para as quais está prevista a entrega de 25 bisturis elétricos, 166 balanças antropométricas e 166 estadiômetros, equipamentos que fornecem dados precisos sobre o crescimento das crianças. A secretaria precisa fazer todo o processo de escolha, recebimento, cadastro e distribuição dos equipamentos. Um destaque é na área de saúde feminina. Serão distribuídas às UBSs 168 macas ginecológicas, utilizadas em exames, partos e outros procedimentos de ginecologia e obstetrícia, além de 88 mesas auxiliares para esses atendimentos e 910 bandejas de DIU, conjunto de componentes necessários à inserção dos dispositivos intrauterinos.  Veículos também têm sido entregues, por meio de parceria com o Ministério Público e o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). “Essas parcerias são de suma importância”, reforça o subsecretário de Infraestrutura da SES-DF, Leonídio Neto. “Os órgãos entendem que a melhor forma de atender ao interesse público é destinar recursos e bens à saúde, com atendimento direto à população”.  *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Comitiva internacional conhece trabalho do GDF na aplicação de medicamentos em bebês

Com o objetivo de fortalecer parcerias e apresentar o protagonismo do Distrito Federal, na gestão em saúde pública, especialmente em imunização, a Secretaria de Saúde (SES-DF) recebeu, nesta quinta-feira (10), uma comitiva da França. Estiveram presentes representantes de uma empresa farmacêutica global que tem como foco a pesquisa, o desenvolvimento, a produção e a comercialização de medicamentos e vacinas. O encontro foi marcado pela troca de experiências e reconhecimento das ações inovadoras implementadas na saúde pública do DF. “A reunião foi extremamente produtiva. Fomos a primeira unidade da Federação a implementar o uso do nirsevimabe. Discutimos como fortalecer a parceria nas áreas de pesquisa, capacitação e comunicação, com o objetivo de ampliar a prevenção e gerar dados científicos que ajudem a expandir essa estratégia para outros estados e operadoras de saúde”, destacou o secretário de Saúde, Juracy Lacerda. O encontro foi marcado pela troca de experiências e reconhecimento das ações inovadoras implementadas na saúde pública do DF | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Pioneirismo  Durante a reunião, a equipe da SES-DF apresentou os resultados iniciais do protocolo VSR (Vírus Sincicial Respiratório), que tornou o DF pioneiro na aplicação do nirsevimabe (medicamento que protege bebês contra infecções graves causadas pelo VSR, principal responsável por casos de bronquiolite e pneumonia nos primeiros meses de vida) em recém-nascidos prematuros, iniciada em abril deste ano. Mais de 1.850 bebês foram imunizados em apenas dois meses. “Compartilhamos nossas experiências com os colegas da Secretaria e com os representantes da empresa, mostrando o impacto positivo dessa estratégia para a prevenção de internações por VSR. Nossa meta é expandir o protocolo em 2026 e, ainda este ano, iniciaremos um estudo de efetividade com base nos dados de hospitalização, reforçando o DF como referência nacional na condução de políticas públicas baseadas em evidências”, afirmou a coordenadora de Atenção Especializada à Saúde (Cates), Julliana Macêdo. Referência nacional O encontro foi finalizado com a visita da comitiva ao Crie Único, no Hmib, para conhecer de perto a estrutura, a equipe e os fluxos que garantem a execução eficaz dos protocolos Outro destaque foi a apresentação da transformação do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie), que passou de um modelo centralizado e limitado para um sistema descentralizado e inovador, tornando o DF uma referência nacional em descentralização do Crie. Em 2024, foi implementado o projeto Crie Virtual, que atende pacientes de baixa complexidade. “Gostaria de agradecer e parabenizar pelos resultados apresentados, que realmente me impressionaram. Acreditamos muito que essas informações podem contribuir com a comunidade científica para transformar o panorama dessa doença. O nosso trabalho é essencial para mudar a realidade de doenças causadas pelo vírus sincicial respiratório, especialmente em crianças”, afirmou a diretora-geral internacional de Vacinas da Sanofi, Juliette Payet. [LEIA_TAMBEM]A iniciativa ampliou o acesso da população elegível aos imunobiológicos especiais, permitindo que este grupo receba as vacinas próximas ao domicílio, sem a necessidade de deslocamento físico até o Crie Único, localizado no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). A descentralização para 92 unidades espalhadas nas sete regiões de saúde do DF permitiu mais acessibilidade, imunização em tempo oportuno, mais agilidade e segurança no atendimento e assistência integral para cada usuário. Além disso, a iniciativa ampliou a aplicação mensal de imunobiológicos de 320 em 2024 para 890 doses em 2025. Atualmente, o Crie Virtual tem quase 8 mil pacientes cadastrados. A equipe especializada do Crie Único do Hmib, composta por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, atende pacientes de alta complexidade. O encontro foi finalizado com a visita da comitiva ao Crie Único, no Hmib, para conhecer de perto a estrutura, a equipe e os fluxos que garantem a execução eficaz dos protocolos. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Atendimento virtual do Crie, no Hmib, amplia acesso à vacinação no DF

O Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie), localizado no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), atende pessoas com quadros clínicos especiais há pouco mais de um ano. E, em agosto do ano passado, o serviço foi ampliado – a criação do Crie Virtual permite que vacinas especiais cheguem diretamente às unidades básicas de saúde (UBSs), o que dispensa o deslocamento dos pacientes até o centro. Até o momento, 84 UBSs do Distrito Federal estão conectadas à plataforma, com previsão de chegar a 90 nos próximos meses. O Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) atende pessoas com quadros clínicos especiais há pouco mais de um ano | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A nova plataforma, que recebe em média 50 formulários por dia, permite que pacientes sejam avaliados remotamente, sem a necessidade de deslocamento até o centro. Atualmente, o sistema registra 7.020 formulários cadastrados. Desses, 6.510 foram encaminhados às salas de vacinação da rede básica e 510 ao atendimento presencial no Crie, antes de seguirem com o calendário vacinal em uma UBS perto de casa. O secretário de Saúde (SES-DF), Juracy Lacerda, destaca que o trabalho do Crie é essencial para garantir a imunização segura de pessoas com condições clínicas especiais: “Seguimos avançando na ampliação dos atendimentos com a implementação do Crie Virtual, planejado para levar o serviço a mais unidades básicas e promover o acesso humanizado e ágil em toda a rede pública”. De janeiro até a primeira quinzena de junho de 2025, o centro realizou mais de 3,9 mil atendimentos presenciais e aplicou mais de 7,5 mil vacinas. No último ano, a equipe também prestou atendimento presencial a mais de 8,3 mil pessoas, sem contar com as orientações e esclarecimentos feitos por telefone a pacientes e profissionais das UBSs. O centro realizou mais de 3,9 mil atendimentos presenciais e aplicou mais de 7,5 mil vacinas de janeiro até a primeira quinzena de junho de 2025 Neste ano, os atendimentos presenciais por faixa etária ficaram distribuídos da seguinte forma: 827 pacientes entre 1 mês e 2 anos; 431 entre 3 e 9 anos; 196 entre 10 e 19 anos; 1.790 entre 20 e 59 anos; 721 entre 60 e 100 anos. Do total, 1.713 são mulheres e 2.252 são homens. A vacina mais aplicada nesse público foi a Haemophilus influenzae tipo b (Hib), que protege contra infecções graves como meningite e pneumonia, especialmente em crianças, com 1.177 doses. Em seguida, aparece o imunizante contra a Hepatite A, com 880 aplicações. Para ser atendido pelo Crie, o paciente precisa apresentar uma condição clínica que justifique o uso de imunobiológicos especiais, como comorbidades, imunossupressão ou outras situações que aumentem a vulnerabilidade. Entre os perfis atendidos estão transplantados de órgãos ou medula óssea, pacientes oncológicos, pessoas que vivem com HIV, cardiopatas, hepatopatas, crianças e adultos com síndromes genéticas, além de prematuros. “Para cada tipo de condição há um rol específico de vacinas. O calendário é montado de forma personalizada, considerando as necessidades do paciente”, explica a enfermeira e responsável técnica do Crie, Isabel Toledo. O atendimento, no entanto, não é espontâneo: é necessário apresentar encaminhamento médico, seja da rede pública ou particular, com relatório que descreva a condição de saúde e, preferencialmente, o CID (Classificação Internacional de Doenças). Esse documento pode ser entregue presencialmente ou enviado por meio do Crie Virtual. A agenda é organizada com horário marcado – o agendamento pode ser feito por telefone, que atende usuários de todo o Distrito Federal e entorno, ou presencialmente, após análise da documentação. “O paciente passa por avaliação médica, tem seu calendário vacinal elaborado e, no mesmo dia, já pode receber as primeiras doses. As demais são programadas e orientadas”, detalha Isabel. Sobre o perfil dos atendidos, a maior parte é composta por adultos de 20 a 59 anos, seguidos por bebês de até 2 anos. Também há atendimento para pessoas que convivem com os pacientes, especialmente em casos de transplante, que passam por avaliação. Para ser atendido pelo Crie, é preciso apresentar uma condição clínica que justifique o uso de imunobiológicos especiais, como comorbidades e imunossupressão Atendimento Em agosto de 2023, a enfermeira Priscila Alencar, 42, foi submetida a um transplante de medula óssea após o diagnóstico de mieloma múltiplo, um câncer hematológico. A partir desse procedimento, precisou reiniciar todo o calendário vacinal, com aplicação de imunizantes específicos e em ambiente controlado, como o oferecido pelo Crie. Na consulta, a equipe analisou o histórico médico encaminhado pela hematologista e traçou o novo calendário vacinal, considerando as restrições para pacientes imunossuprimidos, como a impossibilidade de tomar vacinas com vírus vivos antes de dois anos do transplante. [LEIA_TAMBEM]Segundo Priscila, o acolhimento e a atenção recebida foram diferenciais no processo de cuidado. “Mesmo sabendo que eu era profissional de saúde, me explicaram tudo com calma e carinho. O atendimento é humanizado, desde a triagem até a aplicação das vacinas. Sempre com um sorriso no rosto e atenção às particularidades de cada paciente”, destaca. Ela também ressalta a importância do registro adequado no sistema de informação e elogia a possibilidade de acompanhar as doses pela caderneta digital: “É um serviço essencial, que precisa ser valorizado e ampliado. Eu fui muito bem acolhida e espero que mais pessoas tenham acesso a esse cuidado tão necessário”. Crie Virtual O cadastro no Crie começa com o relatório médico que indica a necessidade de imunização especial. Com esse documento e o cartão de vacinas em mãos, o paciente deve procurar a UBS mais próxima de casa, onde será inserido no sistema do Crie Virtual por um profissional da sala de vacina. O formulário do Crie Virtual segue um protocolo específico e inclui dados como nome do paciente, nome da mãe, endereço, unidade básica de saúde (UBS) de origem, relatório médico, exames e histórico vacinal. A equipe do Crie avalia essas informações, consulta os sistemas oficiais de registro de vacinação e monta um calendário individual. Esse plano é encaminhado à UBS indicada, que será responsável por aplicar as vacinas. Isabel Toledo, responsável técnica do Crie: "O paciente passa por avaliação médica, tem seu calendário vacinal elaborado e, no mesmo dia, já pode receber as primeiras doses" Vacinas disponíveis Entre os imunizantes fornecidos pelo Crie estão a vacina hexa acelular (DTPa/Hib/HB/VIP); a vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis acelular adulto (dTpa); a Haemophilus influenzae tipo b conjugada (Hib); a vacina contra hepatite A adulto (HA) e hepatite B recombinante (HB); a vacina HPV4 (6, 11, 16 e 18); a meningocócica C conjugada (MenC); a meningocócica ACWY conjugada (MenACWY); a pneumocócica polissacarídica 23 valente (VPP23); a pneumocócica conjugada 13 valente (VPC13); e a vacina contra poliomielite 1, 2 e 3 inativada (VIP). Além dessas, o centro também disponibiliza a vacina contra gripe para pacientes com alergia ao ovo, e um esquema específico para aplicação do imunizante contra a febre amarela em pacientes alérgicos, sempre com acompanhamento médico e observação após a dose. Eventos adversos O Crie também é referência para os chamados Eventos Supostamente Associados à Vacinação ou Imunização (Esavi). “Quando ocorre uma reação adversa grave, o paciente é encaminhado para cá. A equipe médica faz a investigação, pede exames, acompanha de perto e ajusta o esquema vacinal, se necessário”, explica Priscila. A enfermeira destaca que um Esavi nem sempre têm relação causal com a vacina, ou seja, ele pode não ter sido causado pela vacina, mas sim por outro fatores.

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Gestantes aprendem na prática como cuidar de seus bebês

Como dar o primeiro banho no bebê? Qual a maneira correta de trocar a fralda? Quais vacinas são aplicadas logo nos primeiros dias de vida? Com 31 semanas de gestação, Mírian Sales, 28 anos, encontrou respostas para essas e outras dúvidas neste sábado (14), durante o curso gratuito para gestantes e acompanhantes promovido no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Durante o curso, são ensinadas técnicas de banho e higiene do bebê, troca de fraldas e até cuidados com o coto umbilical | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A atividade, voltada para mães e suas redes de apoio, ocorre sempre no segundo e quarto sábado do mês, das 9h às 12h, no auditório da unidade. A proposta é preparar os participantes para os cuidados com o recém-nascido, combinando orientações práticas e acolhimento multiprofissional. “Como mãezinha de primeira viagem, eu precisava disso. O curso é esclarecedor, empodera e traz segurança. Recomendo para todas as gestantes”, contou Mírian, logo após treinar a troca de fraldas em uma das atividades práticas. “Amei! Essa prática ajuda a gente a se preparar de verdade.” [LEIA_TAMBEM]O curso faz parte do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Criança e aborda temas como adaptação do bebê fora do útero, amamentação, administração de medicamentos, prevenção de infecções, cuidados com o coto umbilical, troca de fraldas, banho e os direitos da gestante e do recém-nascido. Segundo a tutora Priscila Guimarães, é essencial que mães e acompanhantes participem. “Eles aprendem não só os cuidados básicos, mas também como evitar infecções e criar um ambiente mais seguro em casa. Os primeiros 28 dias de vida são muito importantes, pois o bebê está se adaptando ao ambiente, às pessoas e à iluminação”, explica. Viviane Souza, 31, e o marido Alisson Gomes, 33, participaram do encontro às vésperas do nascimento da primeira filha, Laura. “É nossa primeira filha, então queremos aprender tudo”, contou Viviane. Já Alisson destacou o impacto do aprendizado: “Estar aqui é um exercício de amor e responsabilidade. Me sinto mais preparado para cuidar da Laura”. À espera da primeira filha, Viviane Souza e Alisson Gomes participaram juntos do curso: “É nossa primeira filha, então queremos aprender tudo”, destacou a gestante A formação é conduzida por uma equipe multidisciplinar formada por enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, farmacêuticos, fisioterapeutas e fonoaudiólogos. Para a assistente social residente Dáfynne Mello, o principal objetivo é acolher e informar: “É um espaço preparado para tirar dúvidas, fortalecer vínculos e oferecer segurança. Basta chegar”.

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Maio Furta-Cor: Rede pública de saúde do DF oferece suporte à saúde mental das mães

Pesquisas da Fiocruz apontam que cerca de 25% das mulheres sofrem de depressão pós-parto e até 20% podem apresentar sintomas depressivos durante a gravidez. Os números revelam um cenário preocupante e que demanda atenção especializada. No Distrito Federal, a rede pública de saúde conta com medidas de conscientização, prevenção e acolhimento psicológico desde o pré-natal até o período após o parto. Um dos destaques é a campanha Maio Furta-Cor, instituída pela Lei nº 7.163/2022, do DF, que dedica o mês à sensibilização sobre o bem-estar emocional das mães com ações desenvolvidas pela Secretaria de Saúde (SES-DF). “É um mês de sensibilização pela saúde mental materna. É uma campanha nacional que nasceu em 2020 e virou lei em vários lugares, inclusive aqui no DF, porque nós precisamos cuidar melhor das mães e não só da saúde física delas”, explica a psicóloga perinatal do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e representante do Maio Furta-Cor em Brasília, Alessandra Arrais. Aline Dutra com as psicólogas do projeto Pré-Natal Psicológico do Hmib | Foto: Arquivo Pessoal “O pré-natal obstétrico e fisiológico acontece muito com o interesse de garantir que o bebê nasça com saúde. Costumo dizer que é um olhar interesseiro e não interessado pela mãe. Essas mulheres acabam ficando sem uma assistência adequada do ponto de vista emocional. Qual é a consequência disso? A gente não rastreia os sintomas da depressão pós-parto e mesmo de depressão gestacional”, destaca a especialista. Para mudar esse cenário, o Hmib oferece um serviço pioneiro no Brasil: o Ambulatório de Saúde Mental Perinatal, iniciativa da psiquiatra Maria Marta Freire, que inclui o acompanhamento psiquiátrico e psicológico por meio do Programa Pré-Natal Psicológico voltado a gestantes e puérperas com até seis meses de pós-parto que enfrentam sofrimento mental grave, e do grupo de Luto Perinatal, que atende mulheres que tiveram perdas gestacionais. O encaminhamento é feito pelas unidades básicas de saúde (UBSs) ou durante internações no próprio hospital. “É um modelo de atenção à saúde da mulher que pretende ser preventivo, psicoprofilático, psicoeducativo e psicoterapêutico. Ele é um trabalho complementar ao abordar questões que não são vistas no pré-natal obstétrico”, aponta Alessandra Arrais. Alessandra Arrais desenvolveu o Pré-Natal Psicológico que tem como objetivo acompanhar gestantes e puérperas com até seis meses de pós-parto que enfrentam sofrimento mental grave Desenvolvido por Alessandra Arrais com o apoio das psicólogas perinatais voluntárias, Solange Bittar e Alessandra Sancho, o pré-natal psicológico tem como objetivo acompanhar a mulher ao longo da gestação para reduzir os fatores de risco associados ao desenvolvimento de quadros depressivos. “Qual é o risco aumentado para o adoecimento? Ter histórico de depressão e ansiedade antes da gestação. Já ter tido depressão pós-parto. Não ter rede de apoio. Ter uma relação conflituosa com o pai do bebê. Passar por problemas adversos durante a gestação. Gravidez na adolescência. Ser uma mulher que sofre muito de TPM e da disforia pré-menstrual, porque mostra que ela é mais sensível às mudanças hormonais. Ter sofrido abortos, óbitos perinatais e perdas durante a gestação”, esclarece. “Já um fator de proteção é exatamente a realização do pré-natal psicológico. A prevalência da depressão pós-parto é muito menor nas mulheres que passam pelo programa”. Apoio gestacional A dona de casa Josenilda Oliveira dos Santos, 41 anos, conta que na gravidez do primeiro filho – hoje com 15 anos – ela foi diagnosticada com depressão ainda durante a gestação. Há alguns anos, ela teve três perdas perinatais e passou pelo grupo de Luto Perinatal do Hmib para lidar com novos episódios de transtornos depressivos. [LEIA_TAMBEM]Hoje, grávida de 25 semanas de Sarah Beatriz, ela é acompanhada pelo Projeto Pré-Natal Psicológico. “Já estou indo para o segundo mês de acompanhamento e tem sido muito bom. Quando eu cheguei estava muito depressiva, angustiada e com muito medo. Tenho melhorado bastante, porque me sinto acolhida pelos conselhos, pelas orientações e pelo relato das colegas. Esse grupo é uma ajuda tanto para mim, quanto para outras mães”, diz. A professora Aline Dutra Martins Saboia, 32 anos, está pela segunda vez no projeto de pré-natal. A primeira experiência foi em meados de 2022 quando estava grávida de Helena, hoje com 2 anos. “Tudo se iniciou quando eu tive duas perdas gestacionais. No posto de saúde de Sobradinho, me encaminharam para a psiquiatria do Hmib, que fez o meu tratamento de luto perinatal, e depois, quando eu engravidei, me encaminhou para o pré-natal psicológico. Foi algo que me ajudou muito, porque eu tinha muito medo e tudo me assustava. Eles me deram esse suporte durante a gestação e também depois”, afirma. Aline lembra que, quando a filha tinha apenas 16 dias, ela teve que lidar com críticas de familiares em relação à decisão de furar a orelha da menina. Aquilo causou um quadro de ansiedade que conseguiu ser combatido graças aos encontros do grupo. “Eu entrei em desespero depois dessa ocorrência. Tinha muito medo e não conseguia dormir. Foram as profissionais do projeto que me acalmaram”, recorda. Hoje, em sua segunda gestação, ela retorna ao acompanhamento de pré-natal psicológico. “Tem sido muito gratificante poder reconhecer a importância desse projeto, que nos faz aceitar as diferentes maternidades e que mostra que não existe essa romantização. Maternar é uma coisa muito desafiadora e toda mãe se sente frustrada por não conseguir alcançar certos objetivos que almeja. Todas essas inúmeras coisas são trabalhadas nos encontros amenizando essa dor e angústia que todas sentimos. Esse é um processo que me ajuda tanto psicologicamente, como emocionalmente e na minha autoestima”, defende. A expectativa é de que o serviço – hoje disponível no Hmib e previsto na Lei nº 7.620, de dezembro de 2024 – passe a ser multiplicado em outras unidades de saúde. Atualmente, a SES investe na capacitação de profissionais por meio de cursos, como o Parto do Princípio, ministrado este ano para 50 profissionais, e um segundo em fase de gravação, batizado de Curso de Saúde Mental Materna. Ambos os cursos são iniciativas da Subsecretaria de Saúde Mental da SES-DF, em parceria com a Escola Superior de Saúde Pública do DF (EAPSUS). “A ampliação dessas equipes está prevista para garantir acesso ao atendimento especializado em todo o DF, assegurando diagnósticos e tratamentos rápidos que contribuam para a estabilidade emocional das mães e o desenvolvimento saudável dos bebês”, informa o secretário de Saúde do DF, Juracy Cavalcante.

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Saúde promove workshop para capacitar sobre práticas de demarcação de estomia

Mais de 100 enfermeiros da Secretaria de Saúde (SES-DF) participaram, nesta terça-feira (20), do Workshop de Demarcação de Estomia, no auditório do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Organizado pela Diretoria de Enfermagem (Dienf) da SES-DF, o evento teve como objetivo capacitar os profissionais da assistência e implementar de forma efetiva a demarcação de estomias nas unidades da rede pública. Ação reuniu profissionais de enfermagem para discutir procedimentos importantes em cirurgias eletivas, de urgência e de emergência | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde A demarcação consiste em definir previamente o local mais adequado no abdômen do paciente para a confecção do estoma, procedimento que reduz complicações pós-operatórias e melhora a adaptação ao equipamento coletor. A iniciativa busca expandir a prática, especialmente para casos de cirurgias eletivas, de urgência e emergência. “O paciente pode precisar de uma estomia de forma inesperada”, explicou o gerente de Serviços de Enfermagem da Atenção Primária e Secundária (Genfaps), Ávallus Araújo. “Se ela for malposicionada, compromete o uso da bolsa coletora e o sucesso do tratamento. Nosso objetivo é treinar os enfermeiros da atenção hospitalar para garantir uma assistência de enfermagem segura e humanizada.” A estomaterapeuta Sandra de Nazaré, da SES-DF, apresentou o passo a passo da demarcação e a importância do procedimento. “Essa prática considerada padrão ouro por diretrizes nacionais e internacionais ainda é limitada nas emergências, então queremos enfrentar esse desafio”, lembrou. “Um paciente demarcado tem mais conforto, qualidade de vida e menos complicações”. A enfermeira Ana Lígia Sousa, do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), vai começar a aplicar a técnica. “Atendemos bebês que, por vezes, vão direto para a cirurgia, e saber demarcar será essencial para garantir mais segurança nesses casos”, avaliou. Estomia Estomia descreve o orifício aberto cirurgicamente para permitir a saída de fezes ou de urina, coletados por bolsas. As estomias são nomeadas conforme o local do estoma: colostomia (cólon), ileostomia (intestino delgado) ou urostomia (sistema urinário). [LEIA_TAMBEM]“As causas para confecção do estoma são variadas, e não há sintomas específicos”, afirmou Sabrine Mendonça, referência técnica distrital (RTD) de enfermagem em estomaterapia da SES-DF. “Indiferentemente das causas, a demarcação é uma técnica que garantirá maior sucesso operatório minimizando as suas complicações.” Atualmente, a SES-DF dispõe de 12 ambulatórios que atendem pacientes com estomas de eliminação. Além do ambulatório na Asa Norte, há unidades em Brazlândia, Ceilândia, Taguatinga, Paranoá, Gama, Santa Maria, Sobradinho, Planaltina, Núcleo Bandeirante e Asa Sul. O acesso pode ser por demanda espontânea ou por encaminhamento de outros serviços de saúde. O usuário com estomia de eliminação deve comparecer preferencialmente ao ambulatório de referência de acordo com seu endereço residencial. O diretor de Enfermagem da secretaria, Bruno de Assis, ressaltou que o encontro marca um momento de valorização da categoria: “Estamos ampliando espaços de liderança e de conhecimento. Essa troca de conhecimentos técnicos fortalece a enfermagem e impacta diretamente na qualidade de vida dos nossos usuários”. Veja a rede de laboratórios de estomia da SES-DF. *Com informações a Secretaria de Saúde    

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Médica cria o primeiro banco genético da rede pública do DF e transforma diagnóstico de doenças raras

Há mais de 30 anos, quando o conhecimento sobre genética médica ainda era incipiente no Brasil, a médica Maria Teresinha Cardoso decidiu apostar em um caminho visionário. Foi ela quem criou, em Brasília, o primeiro banco genético da Secretaria de Saúde (SES-DF), revolucionando o atendimento neonatal na capital federal. A geneticista Maria Teresinha Cardoso lembra o tempo em que inaugurou o laboratório de citogenética no Hospital de Base:  “A gente batia na porta de todos os deputados para modernizar o serviço” | Foto: Arquivo pessoal Pioneira na implantação e divulgação do teste do pezinho na rede pública, a geneticista foi responsável por levar a triagem neonatal a outro patamar. Hoje, o exame permite o diagnóstico precoce de até 62 doenças raras em recém-nascidos — o que representa um passo decisivo para o início imediato de tratamentos, a redução de sequelas e a prevenção de mortes evitáveis. “É um serviço muito importante para a história do Hospital de Apoio de Brasília [HAB] e para o fortalecimento das políticas públicas do país”, afirma Maria Teresinha, que se aposentou em 2024, mas segue atuando como voluntária na unidade hospitalar, considerada referência no tratamento de doenças raras. Formada pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP), a médica chegou a Brasília em 1973, quando a genética ainda não fazia parte da estrutura do sistema de saúde local. Começou sua trajetória na SES-DF como patologista clínica, mas nunca abandonou sua paixão pela genética, despertada ainda na graduação, quando foi orientada pela renomada pesquisadora Iris Ferrari, da Universidade de Brasília (UnB), referência internacional na área. Pioneirismo Cerimônia, na próxima segunda (26), vai homenagear Maria Teresinha, cuja dedicação e visão foram essenciais para a criação e consolidação da Unidade de Genética da SES-DF A dedicação ao tema levou Maria Teresinha a montar, do zero, um pequeno ambulatório de genética no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), que mais tarde se tornaria referência em malformações congênitas. Foi também no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) que ela implantou um sofisticado laboratório de citogenética — técnica capaz de identificar alterações nos cromossomos e diagnosticar doenças genéticas complexas, abortamentos de repetição e casos de infertilidade. O laboratório, considerado de ponta para a época, cresceu com esforço e persistência. “A gente batia na porta de todos os deputados para modernizar o serviço”, lembra a médica. Com o tempo, vieram microscópios de alta definição, computadores acoplados e softwares que ampliam os cromossomos na tela, reduzindo o tempo e aumentando a precisão das análises. Nos últimos anos, os investimentos superaram R$ 2 milhões. [LEIA_TAMBEM]Excelência no país Desde então, mais de 10 mil exames foram realizados, ajudando famílias a obter diagnósticos antes inacessíveis. Crianças que antes viveriam sem respostas passaram a ter acesso a tratamentos adequados. Em 2007, a SES-DF promoveu o primeiro concurso para médicos geneticistas e criou a residência em genética médica, formando novos especialistas na área. Em 2013, foi criada a Coordenação de Doenças Raras da Secretaria de Saúde; em 2016, o HAB foi reconhecido como centro de referência em doenças raras no país; e em 2019, o Hmib também recebeu o mesmo reconhecimento. Homenagem Maria Teresinha celebra a evolução tecnológica que acompanhou de perto, como o projeto Genoma Humano, que identificou os genes humanos em tempo recorde: “Foi uma revolução. Houve um salto no diagnóstico e na prevenção de doenças, com agilidade e redução de custos”. Casada com médico e mãe de quatro filhos — três também médicos e um engenheiro —, ela vê com orgulho o impacto de sua trajetória na saúde pública do DF. Na próxima segunda-feira (26), Maria Teresinha será homenageada no auditório do HAB. A cerimônia reconhece a contribuição fundamental da servidora, cuja dedicação e visão foram essenciais para a criação e consolidação da Unidade de Genética da SES-DF. Seu legado segue inspirando gerações e transformando vidas. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Centro Obstétrico e UTI Neonatal do Hmib passam por reparos estruturais

A Secretaria de Saúde (SES-DF) segue com os reparos no Centro Obstétrico (CO) e na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). As intervenções são conduzidas com base em análises da Subsecretaria de Infraestrutura em Saúde (Sinfra) e da Novacap. Os serviços priorizam a segurança e a continuidade do atendimento a gestantes e recém-nascidos da rede pública. Na UTI Neonatal, é feito um novo contrapiso, reforçado com malha metálica para garantir maior resistência e durabilidade. A substituição das tubulações de gases medicinais também está em curso, com instalação de pontos individuais em 40 dos 45 leitos. A individualização desses sistemas permitirá maior segurança e autonomia na assistência aos recém-nascidos. Obras no Centro Obstétrico (CO) e na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do Hmib priorizam a segurança e a continuidade do atendimento a gestantes e recém-nascidos da rede pública | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Outro destaque é a instalação de tapumes de isolamento físico e ambiental, medida exigida por órgãos de controle, como o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), com 15% da execução já concluída. Também estão previstas intervenções nos sistemas elétrico, de climatização e revestimentos, garantindo conformidade com normas de biossegurança para áreas críticas hospitalares. “A UTI neonatal foi construída há mais de 20 anos. Agora conseguiremos modernizar toda a estrutura de acordo com os padrões atuais. São reformas fundamentais para garantir um cuidado ainda mais qualificado aos recém-nascidos”, avalia a diretora-geral do Hmib, Marina da Silveira. Já no CO, foram iniciadas as demolições das áreas comprometidas e a remoção do piso que será substituído por outro mais estável. Todo o processo está sendo acompanhado por equipe técnica especializada, assegurando a integridade da estrutura durante as intervenções. Realocação Entre as mudanças estabelecidas devido às intervenções, destaca-se o remanejamento das instalações do CO, que incluem consultórios, salas de pré-parto e exames, para outra área do hospital. A UTI Neonatal, que fica ao lado do CO, também será removida e passará a funcionar na nova Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin) Canguru. O espaço está recebendo adequações para ofertar os cuidados necessários aos prematuros extremos. Fluxo de atendimento Com base na Portaria nº 1.321/1 da Rede Cegonha, o atendimento às grávidas segue de acordo com a idade gestacional e a localização das pacientes: – Gestantes com mais ou igual a 37 semanas residentes no Guará serão direcionadas ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Após o parto, a paciente volta para o Hmib, onde fica internada até a alta; – Gestantes e parturientes com mais ou igual a 37 semanas residentes no Riacho Fundo e Riacho Fundo II serão encaminhadas para o Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB); – Gestantes e parturientes com menos de 32 semanas residentes no Paranoá, Itapoã, São Sebastião e Jardim Botânico serão atendidas exclusivamente no HUB-UnB. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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GDF prioriza obra na UTI do Centro Obstétrico do Hmib e implementa novo fluxo de atendimento

As obras no Centro Obstétrico do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) já estão em andamento. Equipes técnicas da Secretaria de Saúde (SES-DF), em conjunto com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), identificaram que as rachaduras ocorreram devido a infiltrações causadas por vazamentos na rede hidráulica da unidade. Dois pontos críticos foram reparados, resultando na redução da umidade do solo e na estabilização da estrutura. Os trabalhos de manutenção priorizaram o setor da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O objetivo é agilizar a entrega, garantindo, ao mesmo tempo, a continuidade da assistência de forma segura. Rachaduras ocorreram devido a infiltrações causadas por vazamentos na rede hidráulica do hospital | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF O escoramento preventivo – operação destinada a evitar desabamentos – das áreas mais afetadas está concluído, oferecendo segurança estrutural. As fissuras continuam sendo monitoradas, e não houve indícios de novas movimentações. Próximas etapas As fases seguintes incluem a restauração completa da infraestrutura do prédio, abrangendo as redes hidráulicas, elétricas, de gases medicinais e a estrutura física. Além disso, profissionais da SES-DF avaliarão outras necessidades do hospital, como o controle de recalque (fundações do terreno), o reforço estrutural, a drenagem e a contenção de umidade. “Toda a situação está sendo acompanhada de perto para garantir a segurança da edificação e a retomada plena das atividades no Hmib. Sabemos que a saúde de gestantes e recém-nascidos depende de um ambiente seguro e adequado”, afirma o secretário de Saúde, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior. Novo fluxo de atendimento Enquanto o centro obstétrico passa pelas restaurações, a SES-DF instaurou um novo fluxo de assistência para garantir que os bebês sejam atendidos por completo. Além do remanejamento dos setores afetados para outras áreas do hospital, o atendimento a gestantes e parturientes foi redirecionado, conforme o tempo de gestação: – Gestantes e parturientes com idade gestacional maior ou igual a 37 semanas, residentes no Guará, serão direcionadas ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran); – Gestantes e parturientes com idade gestacional maior ou igual a 37 semanas, residentes no Riacho Fundo e no Riacho Fundo II, serão encaminhadas ao Hospital Universitário de Brasília (HUB); – Gestantes e parturientes com idade gestacional menor que 32 semanas, residentes no Paranoá, Itapoã, São Sebastião e Jardim Botânico, serão atendidas exclusivamente no HUB; – Gestantes e parturientes com idade gestacional menor que 32 semanas, residentes em Taguatinga, Vicente Pires, Águas Claras, Recanto das Emas e Samambaia, serão atendidas no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Novo fluxo de atendimento do Hmib é definido enquanto centro obstétrico é reformado

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) definiu um novo fluxo de atendimento para o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), enquanto são realizadas reformas no Centro Obstétrico (CO) da unidade. Para garantir a continuidade dos serviços de saúde, alguns setores serão realocados e pacientes redirecionados, visando à manutenção da qualidade no atendimento durante o período de reformas. O Centro Obstétrico passará por obras por conta de rachaduras e infiltrações no solo, identificadas pela Defesa Civil – os serviços serão iniciados após a realocação dos espaços e o remanejamento dos pacientes. As novas diretrizes de fluxo de atendimento para gestantes e recém-nascidos têm como objetivo preservar a integridade dos usuários, profissionais de saúde e familiares. Enquanto o Centro Obstétrico do Hmib é reformado, haverá uma realocação dos espaços internos e o remanejamento de alguns pacientes para outras unidades | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Realocação  Entre as mudanças estabelecidas, destaca-se o remanejamento das instalações do Centro Obstétrico, que incluem consultórios, salas de pré-parto e exames, para outra área do hospital. A UTI Neonatal, que fica ao lado do CO, também será removida e passará a funcionar na nova Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin) Canguru. O espaço está recebendo adequações para ofertar os cuidados necessários aos prematuros extremos. Todas as remoções e transferências de pacientes serão feitas com responsabilidade e segurança, conforme protocolos e o Manual de Práticas de Segurança do Paciente Todo esse trabalho está sendo feito de maneira programada e segura, com acompanhamento da Diretoria de Vigilância Sanitária. A UTI Neonatal funcionará com capacidade reduzida de 17 leitos. A prioridade de atendimento será para gestantes de alto risco vinculadas ao Hmib e para bebês com malformações congênitas, que necessitam de intervenção especializada, como cirurgias pediátricas. Os recém-nascidos estão sendo avaliados pela equipe médica e os bebês que apresentarem condições clínicas serão transferidos para outros hospitais da rede pública.  Redirecionamento de fluxo Além de mudanças na organização dos espaços do Hmib, a Secretaria de Saúde também anunciou o redirecionamento do atendimento de gestantes e parturientes de acordo com sua idade gestacional e a localização das pacientes: ⇒ Gestantes e parturientes com idade gestacional igual ou menor a 37 semanas, residentes no Guará, serão direcionadas para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran); ⇒ Gestantes e parturientes com idade gestacional menor ou igual a 37 semanas, residentes no Riacho Fundo e no Riacho Fundo II, serão encaminhadas para o Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB); ⇒ Gestantes e parturientes com idade gestacional maior que 32 semanas, residentes no Paranoá, Itapoã, São Sebastião e Jardim Botânico, serão atendidas exclusivamente no Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB); ⇒ Gestantes e parturientes com idade gestacional maior que 32 semanas, residentes em Taguatinga, Vicente Pires, Águas Claras, Recanto das Emas e Samambaia, serão atendidas no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Garantia de segurança e qualidade A SES-DF reforça que todas as remoções e transferências de pacientes serão feitas com responsabilidade e segurança, conforme protocolos e o Manual de Práticas de Segurança do Paciente. A reorganização dos fluxos e a implementação das medidas visam garantir que os serviços do Hospital Materno Infantil de Brasília continuem oferecendo cuidados adequados a gestantes e recém-nascidos. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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GDF contrata 14 mil plantões de pediatria para prontos-socorros de hospitais

A partir de 1º de março, os prontos-socorros pediátricos da rede pública do Distrito Federal contarão com um reforço no atendimento médico. A Secretaria de Saúde (SES-DF) contratou mais de 14 mil plantões de pediatria, a serem realizados por profissionais de empresas privadas nos próximos seis meses. Com investimento de R$ 15 milhões, devem ser contempladas as emergências do Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib) e dos hospitais regionais de Ceilândia (HRC), Brazlândia (HRBz), Guará (HRGu), Taguatinga (HRT), Sobradinho (HRS), Planaltina (HRPl) e da Região Leste (HRL), no Paranoá. Com a assinatura do contrato haverá ampliação no atendimento e redução no tempo de espera | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A medida busca minimizar o impacto na assistência durante o período de aumento no número de casos de doenças respiratórias. “O reforço é uma ação estratégica para fortalecer a rede de urgência e emergência, garantindo que as crianças recebam um atendimento ágil e eficaz, especialmente durante os períodos de maior demanda”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. As escalas médicas serão organizadas conforme a necessidade de cada unidade, em caráter complementar. A coordenadora de Atenção Especializada à Saúde (Cates) da SES-DF, Julliana Macêdo, explica que com a assinatura do contrato haverá ampliação no atendimento. “Com esse apoio, reduzimos o tempo de espera, aumentamos a capacidade da rede pública e asseguramos que cada criança receba o cuidado necessário no momento certo”, avalia. Estratégias 475 Número de pediatras na Secretaria de Saúde A SES-DF conta, hoje, com 475 pediatras em sua rede. Além da nova contratação de plantões, a pasta já havia adotado outras estratégias para fortalecer a assistência, como nomeações em concurso, mudança de especialidade de médicos com formação em pediatria e ampliação da carga horária de 20 para 40 horas semanais a profissionais interessados. Mesmo com os esforços para recompor o quadro de especialistas, a pediatria é considerada uma especialidade de difícil provimento em todo o Brasil. “Em nosso concurso de 2022, apenas 40% das vagas para a especialidade foram preenchidas. Agora, adotamos a contratação por pessoa jurídica, um modelo já utilizado com sucesso em outros estados e que possui respaldo jurídico”, explica a secretária de Saúde. Atualmente o déficit na rede pública é de cerca de 170 pediatras. Mais investimentos Além do reforço nos plantões, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem expandido o atendimento pediátrico nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), gerenciadas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF). As UPAs de São Sebastião, Ceilândia I, Recanto das Emas e Sobradinho II já oferecem pediatria 24 horas e, em breve, o serviço será ampliado às unidades de Samambaia e Núcleo Bandeirante. Porta de entrada O novo reforço, contudo, não substitui o atendimento na rede de Unidades Básicas de Saúde (UBSs), que continua sendo a porta de entrada preferencial à assistência infantil. Esses locais contam com médicos e enfermeiros de família capacitados para atender crianças e encaminhá-las aos serviços especializados, quando necessário. Já as unidades hospitalares e de emergência devem ser buscadas para casos urgentes e graves. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Hmib completa 58 anos com homenagens a servidores

Com mais de 40 anos de dedicação, o tempo em que a técnica de enfermagem Rejane Costa atua na saúde quase se confunde com o 58º aniversário do Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib), celebrado nesta sexta-feira (22). “É uma emoção imensa estar aqui. Às vezes não é fácil, mas quando fazemos o trabalho com amor, tudo dá certo”, disse. O parabéns à unidade foi marcado por homenagens a servidores que, há anos, investem no bem-estar de pacientes da rede pública. São cerca de 1,6 mil profissionais apenas no Hmib. “Somos muito mais do que um hospital. É uma casa de esperança, acolhimento e cuidado. Aqui, vidas começam, famílias se formam e sonhos se renovam”, afirmou a diretora da unidade, Marina de Araújo. Entre janeiro e setembro deste ano, foram mais de dois mil partos, 78 mil consultas de pediatria e 77,7 mil exames no Hmib | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Referência Durante a comemoração, a diretora destacou ainda avanços tecnológicos, de infraestrutura e de técnicas de atendimento realizados no hospital. Somente entre janeiro e setembro de 2024, foram mais de dois mil partos, 78 mil consultas de pediatria e 77,7 mil exames. Com 160 leitos de enfermaria e 56 de unidades de Terapia Intensiva (UTIs) – sendo 12 clínico-cirúrgicos, 30 neonatais e 14 pediátricos -, o hospital é referência à população do Distrito Federal e de estados próximos, especialmente em procedimentos de alta complexidade. A unidade é a única da região Centro-Oeste a realizar cirurgias intrauterinas, por exemplo. “O Hmib é uma referência no cuidado da mãe e do bebê, sobretudo em situações de alta complexidade. Por isso, é tão importante comemorar seus 58 anos de existência”, ressalta a secretária-adjunta de Gestão em Saúde da Secretaria de Saúde (SES-DF), Nelma Louzeiro, presente na solenidade de aniversário. Também compareceram as deputadas distritais Dayse Amarílio e Paula Belmonte. Histórico O então “Hospital da L2 Sul” foi fundado em 22 de novembro de 1966, iniciando os atendimentos à população em 2 de janeiro do ano seguinte, com uma área total de 5.325 metros quadrados e uma equipe de diversas especialidades: cirurgia geral, oftalmologia, odontologia e otorrinolaringologia. Em 1970, houve a primeira expansão, duplicando sua área física. Em 1979, fruto do Plano de Assistência à Saúde, a unidade foi batizada de Hospital Regional da Asa Sul (Hras). À época, contava com 270 leitos, sendo um hospital de assistência geral, mas que se destacava no atendimento materno-infantil – vocação oficializada em 1987. O nome “Hospital Materno Infantil de Brasília”, contudo, só veio em 8 de novembro de 1996. A nomenclatura “Hras” voltou a ser utilizada em 2001, porém a denominação Hmib se manteve popular e retornou em 14 de fevereiro de 2012. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Hmib é a primeira unidade a receber parte dos mais de mil novos ares-condicionados na Saúde

Com o objetivo de ofertar mais conforto para quem procura atendimento na rede pública de saúde, o Governo do Distrito Federal (GDF) adquiriu mais de 1.100 aparelhos de ar-condicionado para equipar e modernizar suas unidades. A instalação dos equipamentos começou nesta terça-feira (16) pelo Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Os 1.108 ares-condicionados, da marca Philco, modelo inverter, de 12 mil BTUS, serão instalados em diversas unidades da rede pública de saúde como os hospitais regionais de Taguatinga, Ceilândia, enfermarias, farmácias e consultórios de odontologia, além de unidades básicas de saúde. O investimento total é de R$ 2,48 milhões. “Nosso objetivo é criar um ambiente de trabalho confortável, onde os profissionais e os usuários terão toda uma estrutura necessária para receber os cuidados. A meta é cobrir 100% da rede pública de saúde com climatização adequada”, afirma a vice-governadora do DF, Celina Leão. A distribuição da primeira remessa começou pelo Hmib, com 130 novos aparelhos para equipar todas as salas onde foi avaliada a necessidade de climatização. “Inicialmente, serão 608 ares-condicionados, sendo 130 só no Hmib. Essa era uma necessidade que a população demonstrou e o governo não mediu esforços para realizar essa aquisição. Um espaço climatizado melhora o atendimento e, como em Brasília temos um calor muito intenso, o objetivo é minimizar esse impacto e trazer mais qualidade para quem procura o Sistema Único de Saúde”, reforça o subsecretário de Infraestrutura em Saúde, Leonídio Neto. A distribuição da primeira remessa começou pelo Hmib, com 130 novos aparelhos para equipar todas as salas onde foi avaliada a necessidade de climatização | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília De acordo com a diretora de Atenção à Saúde do Hmib, Andréia Araújo, a nova aquisição também é importante para climatizar setores que precisam manter a temperatura controlada: “Existem algumas áreas onde a presença de ar-condicionado é fundamental, como a Radiologia e Centro Cirúrgico”, detalha. Para a técnica em enfermagem, Carla Luane Santos Rabello, 29 anos, a chegada dos aparelhos é essencial. “Já tem duas semanas que minha filha está internada e nesse horário fica bem quente porque o sol bate lá e incomoda bastante. Não temos ventilação no quarto e com o ar totalmente novo vai ficar bem melhor e mais confortável, principalmente quando tem uma internação mais longa. Quanto mais conforto a gente der para o paciente, a recuperação é mais rápida e menos sofrida”, argumenta. De acordo com a diretora de Atenção à Saúde do Hmib, Andréia Araújo, a nova aquisição também é importante para climatizar setores que precisam manter a temperatura controlada Já o engenheiro agrônomo Maicon Douglas Souza, 30 anos, avalia que as crianças serão as principais beneficiadas. “Durante a tarde faz calor. As crianças são as que mais sofrem e melhora bastante a condição climática para elas. Para os filhos da gente é muito bom, porque essa qualidade ajuda na recuperação”, avalia.

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Saúde alerta para importância da vacinação de bebês prematuros

No Brasil, 340 mil bebês nascem prematuros todo ano, o equivalente a 931 por dia. Mais de 12% dos nascimentos no país ocorrem antes da gestação completar 37 semanas, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria. Diante dessas condições, esses bebês podem apresentar problemas de imunidade e risco de doenças infecciosas, alerta a chefe do Núcleo da Rede de Frio da Secretaria de Saúde (SES), Tereza Luiza Pereira.  Kesia Horovits com o filho Israel, que nasceu prematuro e tomou a BCG ainda no hospital: “Fiquei muito cuidadosa com as datas corretas, até porque ele tem a saúde mais frágil” | Foto: Acervo pessoal “A BCG reduz o risco de tuberculose, chegando a 80%” Tereza Luiza Pereira, chefe do Núcleo da Rede de Frio da SES “Os calendários de vacinação buscam combater esses problemas”, afirma a médica. “Setenta por cento dos casos de rotavírus relacionados à hospitalização dessas crianças são evitados com a vacinação. A vacina sempre é um contínuo em termos de acompanhamento médico dessas crianças.” Além do rotavírus, que pode causar diarreia aguda, as infecções por hepatite e por tuberculose também são passíveis de prevenção. “A BCG reduz o risco de tuberculose, chegando a 80%”, explica Tereza. “Quando se aplica a BCG nessas crianças, então a proteção é longa. O nosso recém-nascido prematuro merece toda a atenção e acompanhamento, para ter o melhor desenvolvimento”. Kesia Horovits, moradora de Taguatinga Norte, teve o filho Israel antes do tempo. Nascido com 36 semanas, o bebê prematuro tomou a vacina BCG ainda no hospital. “Agora que ele está maiorzinho, nós o levamos à UBS 2 na Praça do Bicalho e fomos super bem-atendidos”, conta a mãe. “Fiquei muito cuidadosa com as datas corretas, até porque ele tem a saúde mais frágil. É um gesto de amor manter as crianças protegidas”. Salas de vacina A chefe da Rede de Frio da SES esclarece que a passagem de anticorpos da mãe para o bebê ocorre mais no final da gestação. A transferência se dá a partir de 20 semanas e vai aumentando à medida que a gravidez evolui. Quando o bebê nasce prematuro,  ainda não recebeu a maioria dos anticorpos protetores que a mãe passa para o filho. Outro tipo de imunização específica para crianças nascidas com menos de 32 semanas é a vacina hexavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae tipo B, poliomielite e hepatite B. Esses imunizantes estão disponíveis nas salas de vacina que aplicam imunobiológicos especiais e no Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie), serviço destinado ao atendimento de pacientes com quadros clínicos específicos. Em funcionando desde dezembro do ano passado no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), o Crie disponibiliza a vacinação de bebês prematuros. Na rede de saúde, a imunização de prematuros também pode ser feita durante a internação e, depois da alta hospitalar, na unidade básica de saúde (UBS) de referência. Pesquise aqui qual é a mais próxima de sua residência. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF  

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Anestesistas contratados iniciam primeiras cirurgias na rede pública de Saúde

Os 150 anestesistas contratados pela Secretaria de Saúde (SES-DF) já começaram a atuar em diversas unidades da rede. Na manhã desta segunda-feira (24), Francisca Maria Santos de Souza, 51 anos, aguardava para entrar na sala de cirurgia do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Diagnosticada em fevereiro deste ano com câncer de mama, a moradora do Riacho Fundo celebrou os novos profissionais.“Por causa dessa disponibilidade, todo o processo foi mais rápido do que eu esperava. Da biópsia ao encaminhamento à operação, foram menos de quatro meses”, conta. Francisca Maria Santos de Souza retirou um câncer de mama: “Mais rápido do que pensei” | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde Geovana Alves, 20, acompanhou a mãe na cirurgia. “Também achei bem ágil. Quando ela me deu a notícia, pensei que seria algo em torno de um ano, talvez até mais tempo. A gente torceu muito para o procedimento sair o quanto antes. Com certeza esse investimento ajuda a atender cada vez mais pessoas.” Devido à baixa adesão nas nomeações da especialidade, a SES-DF destinou, no total, R$ 20 milhões para a contratação dos profissionais. Com a modalidade proposta de credenciamento, os pagamentos devem ocorrer por número de anestesias realizadas – ou seja, por produção. Nos próximos 12 meses, serão cerca de 26 mil procedimentos da lista de espera. “É desafiador, mas temos um grande apoio e uma equipe empenhada”, conta o anestesista contratado Felipe Marcondes Fidalgo | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde O médico anestesista contratado Felipe Marcondes Fidalgo acredita que o movimento da pasta representa uma grande melhoria no atendimento à população. “Estamos falando de um serviço essencial. Está sendo bem desafiador, mas temos um apoio grande, com muita gente empenhada em reduzir o tempo para os pacientes”, diz. No Hmib, a previsão inicial é de abrir diariamente duas salas de cirurgias eletivas pela manhã e duas à tarde. Hoje, são cerca de 250 procedimentos mensais realizados, entre eletivos e de urgência. Com o reforço, a previsão é fazer uma média de dez operações diárias – um aumento de 200 cirurgias. Para a diretora de Atenção à Saúde do Hmib, Andréia Regina Araújo, a iniciativa não só auxilia na redução da espera, como também impacta na qualificação dos profissionais. “Como o Hmib é um hospital de ensino, o aumento de cirurgias eletivas reflete ainda na formação dos nossos residentes. São mais oportunidades de mudar a vida de alguém e de aprendizado”, aponta. Cuidar do paciente João Gois da Silva foi um dos usuários a realizar uma cirurgia atendido pelos novos anestesistas | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Na outra ponta da capital federal, anestesistas contratados iniciaram o dia nas salas de cirurgia do Hospital Regional do Gama (HRG). Em uma delas, João Gois da Silva, 69, adormecia para se submeter a uma prostatectomia radical (retirada completa da próstata). Os problemas do morador do Jardim Ingá, em Luziânia (GO), começaram em dezembro de 2023, com dores abdominais e dificuldade para urinar. No hospital, foi encaminhado ao urologista. “Tenho muita esperança de ficar bem. Estou aposentado, mas quero voltar a trabalhar”, disse, momentos antes de entrar na sala de cirurgia. Quem acompanhou João foi o anestesista contratado Wagner Nunes Corsi. Há 40 anos na carreira, o profissional conta que escolheu a área por acaso. “Fiz residência médica em São Paulo para obstetrícia, mas não me identifiquei. Via os anestesistas nas salas de operação e me vi interessado”, relata. O trabalho desenvolvido pelo médico da área é, segundo Corsi, peça-chave em uma cirurgia. Sem a presença desse profissional, a operação não pode ser realizada. “Dentro da sala, nossa responsabilidade é cuidar do paciente. Estamos sempre atentos à dor e à recuperação da pessoa”, explica. “Damos conforto para a cirurgia ocorrer”, avalia o anestesista contratado para atuar no HRG Vitor Hugo das Chagas Souza Silva | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Enquanto os olhos de Corsi cuidavam de João, em uma das outras seis salas do centro cirúrgico do HRG, o anestesista contratado Vitor Hugo das Chagas Souza Silva se concentrava no paciente à sua frente. “Evitamos consequências à pessoa, damos conforto e mantemos a homeostase [equilíbrio interno no organismo] durante todo o procedimento”, detalha. Ao todo, dois anestesistas contratados irão atuar nas cirurgias eletivas dentro do HRG. Atualmente, o centro cirúrgico é responsável por cerca de 500 procedimentos ao mês, entre eletivos e de emergência. Com o acréscimo dos profissionais, a unidade espera realizar 12 operações por dia. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais já atendeu mais de 8 mil pessoas

Dentro do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) funciona o Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (Crie), um espaço destinado a pessoas de diversas idades, portadoras de quadros clínicos especiais como alergias e baixa imunidade. Desde a sua inauguração, em dezembro de 2023, o local já prestou mais de 8 mil atendimentos. São 5,5 mil doses de imunobiológicos aplicadas e mais de 3 mil pacientes assistidos. Vacinação fortalece o sistema imunológico e pode reduzir o risco de complicações | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A diretora do Hmib, Marina Araújo, explica que o centro reforça o status do hospital como unidade de referência distrital. “É um serviço que amplia essa característica ao oferecer assistência de qualidade, focado no cuidado e na humanização”, afirma. Com funcionamento de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, o Crie é voltado a indivíduos com condições especiais não estáveis ou extremamente alérgicos que precisam receber vacinas em ambiente hospitalar. “São pessoas portadoras de imunodeficiência congênita, transplantados, soropositivos para o HIV [sigla em inglês para o vírus da imunodeficiência humana], cardiopatas, alérgicos, entre outros. Todos precisam de diferentes esquemas de imunização”, detalha a gerente de Rede de Frio da Secretaria de Saúde do DF (SES), Tereza Luiza Pereira. Mais acesso Para a chefe do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NHEP), Dailana Borges, a implementação de um Crie único no Distrito Federal visa à qualidade e à universalidade da assistência em relação à imunização. “O centro garante a equidade do acesso a indivíduos mais vulneráveis, não inseridos em estratégias de campanha e rotina de vacinação”, diz. Tereza Luiza Pereira afirma que o espaço permite ainda condutas individualizadas. “Se alguém tomou uma vacina na UBS [Unidade Básica de Saúde] e teve um evento grave, como hospitalização, precisa passar por análise e descobrir se foi de fato o imunizante que causou a situação. Em caso positivo, o centro irá buscar uma vacina feita com outro componente para aquele paciente”, explica. O Crie opera com uma equipe técnica composta por médico, enfermeiro e técnico/auxiliar de enfermagem, devidamente habilitados para desenvolver as atividades. *Com informações da SES

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Cachorros de suporte emocional visitam crianças internadas no Hmib

‌A pequena Bela completou 5 anos de idade na sexta-feira (17) internada no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) devido a uma pneumonia. Embora comemorar o aniversário em um ambiente hospitalar não seja o ideal, a paciente ficou feliz ao receber dois convidados inesperados durante a celebração: Thor e Jorge, cães da raça Malamute do Alasca que visitaram a ala de pediatria naquela tarde. A visita de cães de suporte emocional trouxe mais leveza e diversão para as crianças internadas | Fotos: Isabela Graton/Agência Saúde-DF “Ela ficou muito feliz. Essa visita significou muita coisa. Ela já estava bem melhor e com os cachorros aqui melhorou ainda mais. A visita foi um presente!”, comemorou Maria José Cardoso, avó da pequena aniversariante. Thor e Jorge são cães de suporte emocional, credenciados para atuar na Terapia Assistida por Animais (TAA). Isso significa que eles visitam hospitais e ajudam a levar bem-estar aos pacientes, que podem ser crianças, adultos ou idosos. “O Thor é o primeiro TAA do Brasil, ele é um cão que trabalha com crianças especiais com síndrome de Down e autismo no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Nesse projeto, procuramos sempre estar de acordo com as leis da Vigilância Sanitária e também com as necessidades dos pacientes”, explicou Walter Isaac, tutor do cachorro. Thor e Jorge, cães da raça Malamute do Alasca, visitaram a ala de pediatria do Hospital Materno Infantil de Brasília A visita de cães de suporte emocional trouxe mais leveza e diversão para as crianças internadas no Hmib, assim como para os familiares que as acompanham. “É tão intenso estar no hospital, né? Ainda mais com criança. Então achei ótimo porque eles trazem uma certa paz, uma certa tranquilidade”, comentou Miriam dos Anjos, mãe da paciente Ane Caroline, de 7 anos. Terapia Assistida por Animais A Terapia Assistida por Animais (TAA), também conhecida como Pet Terapia, tem como objetivo promover o bem-estar físico, emocional, social e cognitivo aos pacientes. A TAA é recomendada em uma variedade de situações, incluindo o tratamento de pessoas acamadas, hospitalizadas, com deficiências físicas ou intelectuais, bem como pacientes com doenças psiquiátricas. Isso porque a interação com os animais promove a liberação de substâncias associadas ao bem-estar, como dopamina, ocitocina e endorfina. Além disso, reduz os níveis de cortisol, o hormônio do estresse. “Os cães conseguem trazer para eles um conforto, o que ajuda muito na parte emocional do tratamento”, complementou o tutor. Micaelly Ferreira, que está acompanhando sua filha Eloá, de 3 anos, também destacou que a visita dos cães pode promover uma melhora na saúde: “Ah, foi espetacular. Acaba que a criança melhora, né? Traz felicidade pra ela, que ama cachorro”. *Com informações da SES  

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Emoção, serviços e troca de experiência marcam Dia das Mães no Hmib

Companheirismo, vontade de enfrentar os desafios e esperança. Esses foram alguns dos sentimentos compartilhados nesta terça-feira (7) no Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib). A unidade celebrou o Dia das Mães com mulheres internadas ou que acompanham seus filhos. Entre músicas, quitutes, massagens e cuidados com a beleza, o evento revelou as histórias daquelas que, diariamente, unem forças em histórias únicas, ainda que repletas de similaridades. Francielly Ribeiro, internada no Hmib por conta do risco de um parto prematuro extremo, será mãe pela primeira vez e passou a vivenciar sua gestação internada no Hmib | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Aqui vamos aprendendo uma com a outra”, conta Márcia dos Santos, 30. Os três últimos anos ela passou praticamente dentro do Hmib, onde seu filho recebe os cuidados multiprofissionais necessários para conseguir viver. “É uma criança feliz, independente das comorbidades. Aqui, as pessoas amam ele, todo mundo o conhece”, conta, enquanto recebia uma maquiagem durante a confraternização. Há três anos, Márcia dos Santos praticamente mora no Hmib onde acompanha o filho. Hoje ela aproveitou para mudar o visual e doar o próprio cabelo Todos os dias, o Hmib acolhe em seus diversos setores entre 100 e 200 mães, desde aquelas que vão para a maternidade às que acompanham seus filhos na emergência ou internados. Uma delas é a Francielly Ribeiro, 18. Grávida do primeiro filho, o Gael, ela está internada no Hmib por conta do risco de um parto prematuro extremo. “É entediante, mas depois conheci o artesanato. No hospital tenho também contato com as outras mães e isso ajuda demais”, diz. Somente no ano passado, 1.627 crianças nasceram na unidade e 114.717 pacientes, a maioria mães e filhos, foram atendidos na emergência. O hospital conta com 16 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica, 30 de UTI neonatal e dez de UTI adulto, além de 160 leitos da enfermaria, ambulatórios e outros setores, como o de reprodução humana, e o banco de leite. Ao todo, são cerca de 1,6 mil servidores, reforçados por um time de voluntários que realizam ações, como a festa desta terça para o Dia das Mães. “A alma do Hmib é maternal, é esse o seu diferencial. O coração de mãe sempre tem um espaço para mais um, e buscamos trazer isso para as nossas usuárias e pacientes, seja uma criança, seja uma mãe”, afirma a diretora do hospital, Marina Araújo. *Com informações da SES-DF

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Dengue em crianças: saiba os sintomas, sinais de alerta e tratamento

O Distrito Federal passa por um período de alta nos casos de dengue. Em crianças, a dengue pede atenção redobrada de pais e responsáveis na observação de mudanças tanto físicas e comportamentais. Os sintomas de dengue no público infantil são semelhantes aos observados nos adultos. Geralmente a doença aparece por meio de febre, dor de cabeça (atrás dos olhos), dores no corpo, fadiga, fraqueza, manchas, erupções e coceiras na pele. O desafio em identificar reside nos casos dos mais novos, como bebês, que ainda não sabem se comunicar. Nessas situações, segundo Fabrício Nunes da Paz, referência técnica distrital em pediatria da Secretaria de Saúde (SES-DF), é preciso verificar se a criança está mais quieta, se aceita menos líquido ou o seio materno e se a urina diminuiu. Os sintomas de dengue no público infantil são semelhantes aos observados nos adultos. Geralmente a doença aparece por meio de febre, dor de cabeça (atrás dos olhos), dores no corpo, fadiga, fraqueza, manchas, erupções e coceiras na pele | Foto: Breno Esaki/Agência Brasília Em ocorrências severas, o pediatra alerta para dores e sangramentos importantes. A recomendação é buscar ajuda médica imediatamente. “Os sinais de alarme mais comuns são dores muito intensas, principalmente abdominal. Em crianças menores ou que não se comunicam, os sintomas se refletem em irritabilidade e choro contínuo, vômitos persistentes, sangramentos de mucosa, como nariz e gengiva, ou nas fezes”, explica Fabrício. Confirmação da doença De acordo com a infectopediatra Sylvia Freire, do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), o diagnóstico em pacientes pediátricos é baseado na identificação dos sintomas, levando em conta o contexto epidemiológico. A confirmação pode vir de testes laboratoriais específicos, como isolamento viral, técnicas de PCR e sorológicos. Em crianças com dengue, assim como em adultos, a febre pode ser controlada com o uso de paracetamol ou da dipirona. O AAS (ácido acetilsalicílico) e os anti-inflamatórios são contraindicados. Além disso, é fundamental que a criança seja incentivada a ingerir bastante líquido. “Não há medicamento com ação antiviral para combater a doença. Portanto, o tratamento consiste no uso de remédios sintomáticos e na oferta de hidratação conforme a necessidade do paciente”, reforça a especialista. Ao observar sintomas leves da doença, a pessoa deve procurar a UBS de referência. Casos mais graves serão encaminhados às UPAs ou aos hospitais regionais | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Já os usuários que não apresentam sintomas graves e não têm condição de saúde especial, comorbidades ou risco social, o tratamento é realizado por meio da hidratação via oral e prescrição de analgésicos, sendo necessária reavaliação clínica de 24h a 48h. “Nesse contexto, ressalto que a idade menor de 2 anos é considerada uma condição de saúde especial, devido ao maior risco de agravamento”, indica Freire. Como prevenir A melhor forma de prevenção da dengue é a erradicação do mosquito vetor da doença, o Aedes aegypti. Assim, é fundamental cuidar do ambiente e da comunidade em que se vive, evitando o acúmulo de água e, consequentemente, os focos de proliferação das larvas. Vasos de plantas, sanitários sem tampa, ralos sem tela protetora, baldes, garrafas, pneus, água atrás da geladeira e ar condicionado são objetos que precisam ser monitorados. Uma outra forma de proteção são os repelentes, cujo uso é permitido em crianças, desde que seja observada a faixa etária adequada indicada no produto. Em adição, é necessário, ainda, que os pais mantenham o cartão de vacinação infantil atualizado, uma vez que a faixa etária a ser priorizada para receber o imunizante da dengue será de 6 a 16 anos. Onde buscar atendimento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ao observar sintomas leves da doença, a pessoa deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBSs) de referência. As estruturas desses espaços foram adaptadas para realizar hidratação venosa, se necessário. Caso haja sinais mais graves, os pacientes serão encaminhados às unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou aos hospitais regionais. Além das UBSs e das UPAs, o Governo do Distrito Federal, por meio da SES-DF, instalou tendas de acolhimento à população, das 7h às 19h, em nove regiões do DF: Ceilândia (P Sul), Samambaia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Brazlândia, Taguatinga, Santa Maria, Recanto das Emas, São Sebastião, Estrutural e Sobradinho. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Hmib é referência em gestação de alto risco e reprodução humana

O Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) é um modelo em gestação de alto risco, atendimento à mulher e à criança e em reprodução humana assistida. A unidade é credenciada pela Rede Latino-Americana de Reprodução Humana e foi reconhecida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por prestar um serviço de alto nível. Hmib é referência em prematuridade extrema e possui atendimento de ponta em pediatria | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Ao longo de 2023, o Hmib realizou, entre outros procedimentos, 55 transferências de embrião congelado, 148 captações de óvulos para procedimento de fertilização in vitro, 38 inseminações intrauterina e 27 procedimentos de congelamento seminal. O hospital é um dos poucos no Brasil a oferecer o procedimento de forma gratuita, por meio do Centro de Ensino e Pesquisa em Reprodução Assistida (Cepra). [Olho texto=”“No DF, temos um serviço de reprodução assistida que permite que os casais tenham seus direitos garantidos e sejam acolhidos por uma equipe altamente especializada e completa. São médicos, biólogos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, geneticista, psicólogo. Todos têm capacitação e especialização sobre o tema”” assinatura=”Mariana Roller, RTA de Reprodução Humana Assistida” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O tratamento de reprodução ocorre via consulta, agendada pela Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência. A equipes de Saúde da Família (eSF) encaminham os pacientes para atendimento com ginecologista e, em seguida, com profissionais de outras especialidades. Após essas etapas, há indicação à Unidade de Reprodução Humana do Hmib. O paciente é inscrito na lista de espera a partir da primeira consulta ou da de retorno, após a apresentação dos resultados de exames. Há dois tipos de tratamentos possíveis: inseminação intrauterina (IIU) e fertilização in vitro (FIV). Ao todo, são 337 usuários aguardando para realizar o procedimento. O tempo médio de espera é de dois anos e seis meses. A referência técnica administrativa (RTA) de reprodução humana assistida Mariana Roller ressalta que o Cepra disponibiliza os procedimentos na área integralmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “No DF, temos um serviço de reprodução assistida que permite que os casais tenham seus direitos garantidos e sejam acolhidos por uma equipe altamente especializada e completa. São médicos, biólogos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, geneticista, psicólogo. Todos têm capacitação e especialização sobre o tema”, detalha. Anualmente, a equipe de reprodução humana do Hmib promove a Festa dos Bebês frutos da reprodução assistida. Jeane Balbino e Renato Porto, pais do casal de gêmeos Heitor e Camila, celebram o sucesso do tratamento No ano anterior, foram feitos 733 atendimentos com médico geneticista e 8.155 de pré-natal de alto risco na unidade. Hospital multicapacitado Além da reprodução assistida, o Hmib possui atendimento de ponta em ginecologia e obstetrícia de emergência, medicina fetal, uroginecologia, psiquiatria perinatal, unidade de prevenção e assistência às vítimas de violência, cuidados paliativos perinatal e endoscopia ginecológica. A diretora-geral substituta do hospital, Paula Balduino, afirma que a unidade é destaque ainda na pediatria e na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal. “Somos referência, por exemplo, em prematuridade extrema. Os recém-nascidos que precisam de cirurgia são todos direcionados para o Hmib. Já em infectologia pediátrica, temos até residência. A nossa emergência pediátrica é um ponto muito importante para a Secretaria de Saúde [SES-DF], atendendo uma demanda grande, acolhendo, quando necessário, pacientes de outras regionais de saúde, inclusive”. Hmib é referência em prematuridade extrema e possui atendimento de ponta em pediatria Recentemente, o Hmib realizou duas cirurgias intrauterinas para a correção de mielomeningocele – conhecida como “espinha bífida”, na qual parte da coluna fica exposta. Antes mesmo de nascer, os bebês passaram por um procedimento dentro do útero das mães. A má-formação gera limitações motoras e problemas neurológicos desde o útero, com consequências até o fim da vida. O hospital também já conta com experiência de outros procedimentos intrauterinos, incluindo transfusão de sangue para fetos e laser em gestações gemelares. Reconhecimento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Há anos, o Hmib é certificado como Hospital Amigo da Criança. Em 2022, recebeu o prêmio Dr. Pinnotti e se tornou também Hospital Amigo da Mulher. O reconhecimento é concedido pela Câmara dos Deputados a entidades governamentais e não governamentais que se destacam na promoção do acesso e da qualificação dos serviços de saúde femininos. No mesmo ano, a unidade foi ouro no prêmio Contratualiza SES-DF 2022, que celebra o bom desempenho das regiões de Saúde e das unidades de referência distrital (URDs). Para ter acesso ao atendimento na emergência pediátrica ou na ginecologia obstetrícia do Hmib, o paciente deve se dirigir ao local e passar pela triagem. Já os ambulatórios são regulados, e o usuário precisa comparecer a uma UBS de referência. *Com informações da SES-DF  

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Qualificação em emergências pediátricas reúne profissionais da Saúde

Os profissionais do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) participam, ao longo deste mês, de uma qualificação em atendimento de emergências pediátricas. A iniciativa faz parte do plano de enfrentamento das doenças respiratórias sazonais proposto pela unidade. Além de aspectos teóricos, fazem parte do programa exercícios práticos, ministrados por profissionais do próprio hospital. Qualificação envolve médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, fisioterapeutas e farmacêuticos | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde [Olho texto=” “Além de desenvolvermos habilidades que trazem agilidade ao nosso atendimento, também passamos a ser mais efetivos ao prestar um serviço com maior nível de conhecimento e segurança” ” assinatura=”Elisângela do Carmo, supervisora de enfermagem da pediatria do Hmib ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] São mais de 180 matriculados, entre médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, fisioterapeutas e farmacêuticos. Mesmo tendo como foco prioritário o quadro técnico do Hmib, a capacitação abrange servidores da rede pública de saúde do DF como um todo. Os conhecimentos compartilhados são úteis aos profissionais que lidam com assistência regular de emergências A supervisora de enfermagem da pediatria do Hmib, Elisângela do Carmo, é uma entre as quase duas centenas de participantes. Para ela, a formação tem grande impacto técnico e motivacional sobre a rotina de toda a equipe. “Além de desenvolvermos habilidades que trazem agilidade ao nosso atendimento, também passamos a ser mais efetivos ao prestar um serviço com maior nível de conhecimento e segurança”, afirma a supervisora de enfermagem da pediatria do Hmib, Elisângela do Carmo.  Melhorias estruturais [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O plano de enfrentamento às doenças respiratórias sazonais é resultado do grupo de trabalho (GT) proposto pela direção do hospital e conta com representantes de diferentes setores. Além de atividades formativas, há ações de nível estrutural e gerencial – reforma de espaços e instalação de novos equipamentos – e monitoramento e emprego racional de insumos e medicamentos essenciais no período da sazonalidade.  O surto de vírus respiratórios em crianças intensifica-se entre março e julho de cada ano. “Ainda que haja a sazonalidade, esses agravos perduram todo o ano”, alerta o gerente de enfermagem do Hmib, Eduardo Araújo. “No período de numerosas ocorrências, porém, é preciso ser mais ágil e assertivo em nossas ações.” De acordo com o gestor, por causa do número crescente de casos de dengue no início deste ano, a doença também faz parte dos temas abordados durante a qualificação promovida no Hmib. “Por ser uma unidade de referência distrital em atendimento pediátrico, é de extrema relevância para a rede de saúde que estejamos preparados para atender as crianças do DF em qualquer circunstância”, pontua. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Recursos garantidos para centro de atendimento a pessoas com doenças raras

A construção de um bloco no Hospital de Apoio de Brasília (HAB) para abrigar o Centro de Referência de Doenças Raras (CRDR) avançou nesta reta final de ano. A afirmação foi feita pela governadora em exercício Celina Leão durante entrevista coletiva com blogueiros e blogueiras nesta quinta-feira (28), na residência oficial da vice-governadoria, no Lago Sul. De acordo com Celina Leão, o governo empenhou R$ 18 milhões de um total de R$ 22 milhões para construir o prédio. O restante da obra será financiada com emenda parlamentar do deputado distrital Eduardo Pedrosa no valor de R$ 5 milhões. “São R$ 18 milhões de emendas minhas da época em que era deputada federal e mais R$ 5 milhões que o deputado distrital Eduardo Pedrosa está complementando. É um hospital especializado para cuidar dessas crianças, dessas pessoas. Quem tem uma doença rara precisa de um acompanhamento para o resto da vida, e nós temos um time de geneticistas maravilhosos que trabalham na rede pública, somos referência no Brasil”, afirmou Celina Leão. Governadora em exercício Celina Leão: “Quem tem uma doença rara precisa de um acompanhamento para o resto da vida, e nós temos um time de geneticistas maravilhosos que trabalham na rede pública, somos referência no Brasil” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Segundo a governadora em exercício, o centro de atendimento é uma demanda antiga de associações do DF. “São doenças muitas vezes difíceis de serem tratadas, algumas muito muito raras. E dolorosas também. Então acho que dá o conforto necessário para essas pessoas e para o acolhimento das famílias”, acrescentou Celina Leão. Atualmente, o centro para tratamento de doenças raras funciona em espaço limitado no HAB, que usualmente precisa de apoio de outros unidades hospitalares, como os hospitais  Materno Infantil de Brasília (Hmib), Regional da Asa Norte (Hran) e da Criança de Brasília (HCB). Com o novo espaço será possível ofertar um atendimento e prestação de serviço adequados, inclusive para os profissionais que atuam em laboratórios. Balanço de 2023 [Olho texto=”“O ano de 2023 foi de gratidão, de unidade, de muito trabalho. O GDF, todos os dias, fez alguma entrega para a população. E a gente espera que em 2024 seja melhor ainda, que a gente possa trabalhar cada vez mais”” assinatura=”Celina Leão, governadora em exercício” esquerda_direita_centro=”direita”] Na conversa com os blogueiros, Celina Leão respondeu perguntas sobre educação, saúde, segurança pública e área social e citou a liderança do governador Ibaneis Rocha. Ela enumerou obras de infraestrutura entregues e outras que vão ser concluídas em 2024, a exemplo do viaduto do Itapoã/Paranoá e novas unidades da Casa da Mulher Brasileira. Citou também as creches e escolas que serão entregues e a licitação da terceira faixa de Planaltina (BR-020). “O ano de 2023 foi de gratidão, de unidade, de muito trabalho. O GDF, todos os dias, fez alguma entrega para a população. E a gente espera que em 2024 seja melhor ainda, que a gente possa trabalhar cada vez mais”, frisou.

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Divulgada a licitação para conclusão da reforma em Unidade Neonatal do Hmib

O Departamento de Compras da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), publicou um aviso de licitação no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), sinalizando um importante passo para a conclusão da reforma da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal Canguru, do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Esse processo licitatório eletrônico visa contratar uma empresa de engenharia para finalizar a obra, sendo de fundamental importância para a atenção à saúde neonatal na região. Conforme o aviso, a licitação ocorrerá em 16 de janeiro de 2024. O valor estimado para a contratação é de R$ 1.506.509,78. O processo é uma iniciativa da Secretaria de Saúde e visa retomar uma obra que enfrentou interrupções no passado. A reforma inclui a instalação de novos revestimentos, sistemas de climatização e energia, esquadrias, impermeabilização da laje e recuperação da fachada | Foto: Arquivo/Agência Brasília Diretor de Edificações da Novacap, Carlos Alberto Spies, destacou a importância desse projeto: “Após a paralisação da obra, que foi executada parcialmente, a unidade operou provisoriamente em outra área do hospital. Essa unidade é crucial para mães com filhos prematuros, oferecendo um espaço para o essencial contato entre mãe e filho, e a orientação necessária antes que os bebês possam ir para casa com segurança. Com a conclusão da obra, prevista ainda para 2024, poderemos oferecer um espaço renovado e totalmente equipado para atender às necessidades dessas famílias”. A reforma inclui a instalação de novos revestimentos, sistemas de climatização e energia, esquadrias, impermeabilização da laje e recuperação da fachada. Este projeto não apenas melhora significativamente a infraestrutura do Hmib, mas também oferece um ambiente mais seguro e confortável para o cuidado neonatal. “A interrupção da obra bem no auge da covid-19 em 2020 fez com que sua retomada demorasse mais que o desejado, porém, depois de envidado muito esforço por parte da Secretaria de Saúde e da Novacap, finalmente a obra poderá ser entregue à população, ampliando ainda mais os serviços no Hmib ”, ressaltou Leonidio Neto, subsecretário de Infraestrutura em Saúde. Os interessados em participar da licitação podem obter mais informações e acessar o edital e seus anexos nos sites www.licitacoes-e.com.br e www.novacap.df.gov.br. Contatos adicionais podem ser feitos pelos telefones (061) 3403-2321 ou (061) 3403-2322, ou pelo e-mail dilic@novacap.df.gov.br. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)

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Centro obstétrico do Hmib retoma cirurgias após serviços de manutenção

O centro obstétrico do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) passou por revitalização e voltou a realizar partos por cesáreas e cirurgias necessárias para partos de alto risco. Os serviços, iniciados em abril, incluíram manutenções no sistema de ar-condicionado, na rede elétrica e na saída de gases, além de parede, teto e pias. “Tudo foi planejado para que as adequações atendessem as normativas vigentes”, explica a diretora do Hmib, Marina da Silveira Araújo. Ela ressalta a importância das inovações para a segurança dos procedimentos e o conforto tanto para pacientes quanto para servidores. “O espaço físico profissional está diretamente ligado a uma atenção acolhedora e resolutiva. Influencia o processo de trabalho do profissional que está atuando na assistência”, acrescenta. As intervenções feitas no Hmib estão no escopo dos contratos de manutenção predial assinados pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) em 2022, com investimento total de R$ 74 milhões | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF A produtividade no centro cirúrgico da unidade é alta. Somente em 2022, foram realizadas 1.437 cesáreas, sendo 479 de gestações consideradas de alto risco. Ao mesmo tempo, a equipe do hospital trabalha para oferecer opções de parto sem intervenções cirúrgicas, inclusive com alívio da dor sem aplicação de remédios, com o uso de bolas de pilates e outras técnicas. Ao todo, 2.430 nascimentos ocorreram no Hmib em 2022, incluindo 72 casos de gêmeos e um de trigêmeos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Contratos de manutenção As intervenções feitas no Hmib estão no escopo dos contratos de manutenção predial assinados pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) em 2022, com investimento total de R$ 74 milhões. As empresas contratadas são responsáveis por ajustes de instalações de água e energia, pinturas, reformas de pisos, troca de janelas, entre outras necessidades. Também no Hmib, em setembro, foram entregues as salas de pré-parto e pós-parto, triagem e consultórios. Além das mudanças aparentes, houve reforço do alicerce do edifício, do encanamento e da rede de dados para computadores. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Nasce bebê da primeira cirurgia intrauterina no Distrito Federal

Nasceu a primeira criança a passar por uma cirurgia intrauterina na história do Distrito Federal. Com 1,1 kg, Ágatha está na unidade de terapia intensiva neonatal do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e demonstra estar forte e saudável. O parto cesárea ocorreu às 5h01 desta quarta-feira (6). Com 1,1 kg, Ágatha está na unidade de terapia intensiva neonatal do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e demonstra estar forte e saudável | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Para felicidade da família e da equipe médica, até o momento tudo indica um cenário bem mais promissor do que se ela tivesse nascido com a coluna exposta, uma malformação conhecida como “espinha bífida”, que poderia gerar limitações motoras e problemas neurológicos ao longo de toda a vida. Em 27 de outubro, Ágatha foi submetida a um procedimento cirúrgico para corrigir o problema ainda no útero da mãe, uma técnica inédita no DF, realizada no próprio Hmib. “É uma alegria. Eu já a vi e está ótima. Só é difícil não estar com ela agora, mas é só esperar”, conta a mãe, Raiane da Rocha, de 36 anos. Ela chegou a ficar preocupada porque o plano original era o parto ocorrer só no próximo ano. Porém, a bolsa amniótica se rompeu em 21 de novembro e a mãe passou a ser acompanhada de perto pela equipe do Hmib para garantir a saúde das duas. Na noite de terça, foi decidido que era hora de Ágatha nascer. O parto foi realizado por Carolina Wanis e Marcelo Filippo, médicos da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) especializados em medicina fetal e também responsáveis pela cirurgia realizada no fim de outubro. “Ainda é muito cedo para avaliar, mas a Ágatha não tem necessidade de operar a coluna. Está no local correto. A cicatriz nas costas mal dá para ver”, afirma o médico Marcelo Filippo. Jeremias Nascimento comemora o nascimento da filha: “Para mim, o milagre já aconteceu. Agora é só esperar pela alta dela” Por ter nascido com 27 semanas e 4 dias de gestação, a menina foi classificada como prematura extrema. Partos até a 36ª semana são considerados de pré-maturos e os partos “a termo” ocorrem entre a 39ª e a 41º semana. Isso significa que nas próximas semanas Ágatha será acompanhada de perto pela equipe de neonatologia do Hmib, contando também com o apoio do Banco de Leite, fundamental para garantir a nutrição dela e das outras 39 crianças internadas na UTI, além de outros setores do hospital. Enquanto isso, os pais da pequena Ágatha já têm a chance de ver o desenvolvimento da filha, nem que seja somente por alguns minutos a cada dia. “Para mim, o milagre já aconteceu. Agora é só esperar pela alta dela”, diz o pai de Ágatha, o mecânico montador Jeremias Nascimento, de 43 anos. [Olho texto=”“A correção intrauterina da espinha bífida é um marco para a Saúde do Distrito Federal. A alta complexidade do procedimento exige uma equipe extremamente qualificada, e temos isso no Hmib. Os benefícios são enormes, como redução de danos neurológicos, de problemas de mobilidade e de infecções, diminuindo muito a letalidade”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cirurgia de três horas Chamada cientificamente de mielomeningocele ou espinha bífida, a malformação identificada durante o pré-natal causa desafios de saúde desde o útero até o fim da vida, sendo os mais comuns a impossibilidade de andar e inchaço no cérebro. As tentativas de correção cirúrgica ocorriam somente após o parto, com pequeno sucesso. A partir de 2015, começaram a ocorrer no Brasil os procedimentos intrauterinos, que melhoram o prognóstico das crianças. A cirurgia inédita envolveu 20 servidores do Hmib ao longo de três horas. Além disso, a equipe se mobilizou para encaminhar o procedimento com agilidade: uma médica da rede privada que fazia o pré-natal de Raiane identificou a condição e a encaminhou ao hospital da SES-DF em 16 de outubro. Em doze dias, foi realizada a preparação necessária e a cirurgia ocorreu na 22ª semana de gestação, um período considerado ideal pelos profissionais da área. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O procedimento também contou com a presença do médico Fábio Peralta e dos hospitais Gestar Centro de Medicina Fetal, Hcor e Maternidade Star, todos de São Paulo. Referência internacional em medicina fetal e com experiência de já ter realizado mais de 600 cirurgias do tipo desde 2015, Fábio Peralta comemora as novas possibilidades trazidas pela técnica. “Não existia esse tipo de correção, nunca víamos uma criança fora da cadeira de rodas, tendo um desenvolvimento normal. Hoje, o mais frequente é a gente ver as criancinhas correndo por aí, indo bem na escola, praticando esporte, tendo um desenvolvimento intelectual adequado”, afirma. Com a projeção estatística de cerca de 250 crianças nascidas ao ano no Brasil com espinha bífida, pesquisadores da área trabalham para expandir o número de hospitais que poderão se tornar referência para a realização do procedimento. “A correção intrauterina da espinha bífida é um marco para a Saúde do Distrito Federal. A alta complexidade do procedimento exige uma equipe extremamente qualificada e temos isso no Hmib. Os benefícios são enormes, como redução de danos neurológicos, de problemas de mobilidade e de infecções, diminuindo muito a letalidade”, afirma a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio. A rede pública também está capacitada para realizar o diagnóstico precoce da doença durante o pré-natal. “Esse foi o primeiro procedimento de outros que com certeza serão realizados com o mesmo sucesso”, completa a gestora. *Com informações da SES-DF

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Pais e mães comemoram sucesso de tratamento na Reprodução Humana do Hmib

Realizar o sonho de casais por meio de uma vida é a missão do Serviço de Reprodução Humana do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Para comemorar o sucesso no tratamento, mais de 20 famílias participaram, nesta quarta-feira (7), da Festa dos Bebês no hospital. “Realizei o maior sonho da minha vida, que é ser mãe, e o maior sonho do meu esposo, de ser pai. Depois de seis anos de tratamento, consegui ter as minhas bênçãos, que são meus filhos”, comemorou emocionada Alessandra Alves, 39 anos. Ela e o esposo, Francisco Rodrigues, 39 anos, são pais dos gêmeos Pedro e Mateus, de dez meses. Há seis anos, o casal Alessandra e Francisco começou o tratamento no Hmib e hoje são pais dos gêmeos Pedro e Mateus | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Eles iniciaram o tratamento na Reprodução Assistida do Hmib, após Alessandra ser diagnosticada com endometriose e ser encaminhada para tratamento no local. Na fertilização in vitro (FIV), oito óvulos foram fecundados. Porém, primeira tentativa a gestação não ocorreu. Na segunda, ela optou por colocar dois embriões e, felizmente, os dois se desenvolveram. Hoje, o casal vibra de alegria pela chegada dos meninos. Luana Lima, 37 anos, descobriu uma menopausa precoce e entupimento nas trompas. Mesmo com tantas dificuldades e prognósticos negativos, ela não desistiu do sonho de ser mãe. “Fui em outras clínicas, fui tratada com frieza. Depois fui chamada para fazer meu tratamento aqui no Hmib. A equipe é maravilhosa, humanizada”, parabeniza. Após a chegada da pequena Ester, Luana decidiu tentar uma segunda gestação. “Fiz minha segunda fertilização in vitro e deu certo. Hoje, estou grávida de dois meses do Davi”, afirma radiante. Fundadora do Serviço de Reprodução Humana do Hmib, a médica aposentada Rosali Rully ficou emocionada com pais, mães e crianças Durante a confraternização, famílias e servidores deram depoimento. Segundo a Referência Técnica Administrativa (RTA) de Reprodução Humana Assistida, Mariana Roller, para acessar o serviço, é necessário encaminhamento via Sistema de Regulação, ou seja, primeiro o casal busca atendimento na Unidade Básica de Saúde (UBS), que encaminha para uma consulta na especialidade de ginecologia e, dependendo da avaliação médica, pode ser feito encaminhamento para o serviço no Hmib. “Este é um momento de comemorar, pois são tratamentos longos e árduos. Aqui, trabalhamos com a realização de sonhos de muitos pacientes que querem ter seus filhos e deixarem seus legados no mundo. A maioria dos casais que chegam até aqui possuem algum problema que dificulta uma gestação natural”, afirma Mariana. De acordo com a médica, o Serviço de Reprodução Humana do Hmib realizou, ao longo deste ano, 141 fertilizações in vitro, 37 inseminações intrauterinas e 55 transferências de embrião congelado. O serviço de Reprodução Assistida (RA) conta com os seguintes procedimentos: coito programado (CP), inseminação intrauterina (IIU), fertilização in vitro (FIV), congelamento de embrião, transferência de embriões congelados (TEC), punção de epidídimo (PESA) e congelamento de sêmen prévio ao tratamento. Para realizar os procedimentos, o serviço respeita algumas normas e critérios de acordo com a idade. Realizar o sonho de vários casais por meio da multiplicação da vida é a missão do Serviço de Reprodução Humana do Hmib Realização O casal Evaldo Lopes, 57 anos e Andréa Ribeiro, 43, levou o pequeno Henrique, de 1 aninho, para comemorar o sucesso do tratamento realizado no Hmib. Ele havia feito uma vasectomia no passado após ter dois filhos e, depois de conhecer Andréa, o sonho de ser pai novamente surgiu. Em 2019 eles começaram o atendimento no Hmib. Na segunda tentativa em 2022, a gestação progrediu e o pequeno Henrique veio ao mundo. “Só posso agradecer à equipe por todo carinho e acolhimento que nos deram. O apoio psicológico nos momentos ruins foi essencial. Hoje, temos o nosso sonho concretizado, nos nossos braços”, comemora Evaldo. Evaldo não desistiu do sonho de ter outro filho e agora carrega o pequeno Henrique no colo junto com a esposa Andrea Quem também não escondia a felicidade era Jeane Balbino, 34 anos, e Renato Porto, 37. Eles são pais do casal de gêmeos Heitor e Camila, de dez meses, fruto de uma inseminação intrauterina. “Somos casados há 15 anos, tive duas perdas e, em janeiro de 2022, comecei o tratamento aqui no Hmib. Nem imaginei que conseguiria engravidar tão rápido, pois na primeira tentativa já deu certo”, afirma feliz a mãe dos bebês. Fundadora do Serviço de Reprodução Humana do Hmib, a médica aposentada Rosali Rully também participou da comemoração e ficou emocionada com a felicidade estampada no rosto de cada pai e mãe em meio às crianças. “Minhas raízes estão aqui, pois dediquei anos da minha vida realizando sonhos. Hoje, a equipe está consolidada e as flores deste trabalho são estes bebês, nossa maior vitória. É um trabalho árduo, mas espero que essas crianças sejam a benção da vida de vocês”, destaca. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Método canguru, do cuidado da gestação de risco à alta hospitalar 

Medo e insegurança são sentimentos que acompanham quem precisa enfrentar um parto prematuro. É um momento desafiador e que, muitas vezes, representa uma batalha pela vida. Com o objetivo de minimizar os danos físicos e psicológicos causados pelo nascimento precoce, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) adota estratégias diferenciadas para um atendimento eficiente, como o método canguru – um plano de cuidado integral para fortalecer a saúde e o desenvolvimento dos bebês. Jécita Pereira com o filho, Davi, que nasceu prematuro e recebeu tratamento diferenciado: “Eu estava insegura, então me orientaram a trabalhar isso na minha mente e a dizer para mim mesma que era algo bom para ele” | Foto: Arquivo pessoal Os benefícios são vários, como favorecimento do vínculo entre mãe e filho, diminuição do tempo de separação e estímulo do aleitamento materno. “No Brasil, é uma política pública para os bebês considerados de risco, por exemplo, aqueles que passam pela unidade neonatal ou por cirurgia”, explica a fisioterapeuta Letícia Narciso, tutora do método canguru no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Com a meta de ampliar a técnica na rede pública local, a SES instituiu uma comissão inédita de promoção do método canguru para normatizar, monitorar e subsidiar as políticas e os programas de apoio a esse segmento. A iniciativa é pioneira em todo o país. Surpresa, batalha e superação Quando Jécita Pereira se preparava para mais uma visita de pré-natal às 25 semanas de gestação, não imaginava que seria a última consulta. Ela recebeu o diagnóstico de diabetes gestacional e começou a sentir os primeiros sinais de que algo sairia do planejado. Em menos de 24 horas, sentindo piora nos sintomas, decidiu ir para o Hospital Regional de Samambaia, onde chegou já com 9 centímetros de dilatação. Por conta da baixa idade gestacional, Jécita foi transferida para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Apesar de a mãe ser monitorada e tomar medicações para inibir o parto, Benjamim nasceu pesando apenas 750 gramas na tarde seguinte à internação. O pequeno foi imediatamente levado à Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) e iniciou uma jornada que a mãe guarda viva na memória: “Assim que ele nasceu, me mostraram. Ele era muito pequenininho.” Etapas do método canguru A internação do bebê na Utin, além do diagnóstico de gravidez de risco, corresponde à primeira etapa do método canguru. A partir desse momento, é incentivado o livre acesso dos pais ao prematuro e também orientada e estimulada a participação nos cuidados. “As mães participam ativamente no toque e no diálogo, além de realizarem a extração manual do leite a ser ofertado”, detalha a fonoaudióloga e tutora do método canguru no HRT, Caroline Ribeiro. [Olho texto=”Uma das primeiras fases do método consiste em manter o bebê prematuro em contato pele a pele com a mãe ou o pai, em posição vertical” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Tão logo se recuperou do parto, Jécita passou a visitar o filho a cada três horas. “Eu gostava de ir na hora de ele comer para que ele me associasse à alimentação”, conta. Benjamim se fortaleceu e os profissionais indicaram que era hora de mais um passo: aproximar mãe e filho por meio da posição canguru. Nessa etapa do método, o recém-nascido de baixo peso é mantido em contato pele a pele, na posição vertical, junto ao peito dos pais, com o auxílio de um tecido que é amarrado envolvendo o bebê e o genitor. “Eu estava insegura, então me orientaram a trabalhar isso na minha mente e a dizer para mim mesma que era algo bom para ele”, recorda a mãe. Durante uma semana, ela recebeu suporte e apoio da equipe da Utin do HRT, que possui tutores treinados para orientar e promover o método canguru. “Fiquei tensa, com medo de deixá-lo cair, mas queria ficar o máximo possível com ele” , relata. “A felicidade em tê-lo nos meus braços foi indescritível. Chorei muito.” Contato integral [Olho texto=”“O contato 24 horas fortalece os laços familiares, e a mãe adquire segurança em relação aos cuidados, o que permite a alta”” assinatura=”Caroline Ribeiro, fonoaudióloga e tutora do método canguru no Hospital Regional de Taguatinga” esquerda_direita_centro=”direita”] Depois de 57 dias, mãe e bebê foram liberados para a segunda etapa do método canguru, que corresponde aos cuidados na Unidade de Cuidados Intermediários Canguru (UcinCa). Nesse momento, os dois ficam juntos em tempo integral. Isso é possível porque essas unidades possuem infraestrutura para acolher mãe e filho no mesmo ambiente, 24 horas por dia, até a alta hospitalar. A essa altura, Jécita se sentia cada vez mais confiante e utilizava a posição canguru com ainda mais frequência. “[O contato 24 horas] fortalece os laços familiares, e a mãe adquire segurança em relação aos cuidados, o que permite a alta”, explica Caroline Ribeiro. Foram 84 dias de internação até o início da terceira e última etapa do método canguru e uma nova vida para a família. Nesta última fase, o bebê continua sendo acompanhado pela equipe do hospital e da unidade básica de saúde (UBS) de referência. O primeiro retorno ocorre após 48 horas da alta hospitalar, e as demais consultas são feitas, no mínimo, uma vez por semana. O acompanhamento ambulatorial compartilhado é assegurado até o bebê alcançar o peso de 2,5 kg e 40 semanas de idade gestacional corrigida, ou seja, a contagem é feita como se o nascimento tivesse ocorrido na época esperada. “Ao atingirem este marco, os bebês são encaminhados para os ambulatórios de seguimento ou de reabilitação e para o atendimento especializado, caso necessário”, detalha a fonoaudióloga do HRT. Hoje, Benjamim – que segue ganhando peso e tem quase dois quilos – passa por avaliação semanal na sua UBS de referência. Especialização As equipes das unidades de neonatologia dos hospitais do DF são formadas por médicos, enfermeiros, técnicos, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais. Parte desse grupo possui formação como tutor do método canguru. Atualmente, o DF conta com 48 tutores ativos. ?Os servidores fazem cursos e oficinas de sensibilização que consideram diversos aspectos durante o cuidado do recém-nascido. “Anualmente ofertamos vários cursos para formar os profissionais que trabalham nas unidades”, aponta a fisioterapeuta e tutora Letícia Narciso. “Trabalhamos em rede, com os tutores e hospitais se ajudando. Não trabalhamos sozinhos”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O trabalho conjunto garante um melhor desenvolvimento dos bebês. “Vários fatores contribuem para a recuperação do prematuro”, diz a coordenadora da Política de Aleitamento Materno no Distrito Federal, Mariane Borges. “ Estudos já mostram que o controle de ruídos e da luminosidade, por exemplo, interfere no desenvolvimento cerebral”. Jécita comemora os bons resultados do tratamento: “O carinho e o amor vão além do trabalho. Os profissionais sempre me instruíram e impulsionaram. Aprendi muito com eles, perdi o medo de pegar Benjamim no colo. É um trabalho incrível, intenso e doloroso ao mesmo tempo. Inúmeras foram as vezes que chorei ali [na UTI]. Sou extremamente grata pela vida e dedicação de cada um deles”. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Referência materno-infantil, Hmib apresenta métodos a comitiva de Angola

A estrutura e os métodos de trabalho dos servidores da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) foram apresentados à ministra da Saúde de Angola, Sílvia Lutucuta, e a uma comitiva de 20 membros do país africano. O Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib) recebeu o grupo, nesta terça-feira (21), com o objetivo de estreitar os laços para promover a cooperação bilateral entre os países e fortalecer iniciativas de formação de profissionais para Angola. A ministra angolana Sílvia Lutucuta liderou comitiva estrangeira que conheceu os setores de neonatologia, a UTI neonatal, as salas de pré-parto, parto e pós-parto, o banco de leite e a Ucin Canguru do Hmib | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Estamos prospectando várias unidades e universidades com capacidade formativa de recursos humanos e, por essa razão, estamos nesse centro de referência mundial para a saúde materna e infantil”, pontuou a ministra. A comitiva visitou os setores de neonatologia, UTI neonatal, as salas de pré-parto, parto e pós-parto, o banco de leite e a Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (Ucin) Canguru, onde é promovida a estimulação do método. “Aqui há competências muito grandes de profissionais que vão formar os nossos”, acrescentou Sílvia Lutucuta. O reconhecimento dado por representantes de outro país para a qualidade dos serviços prestados foi destacado pela diretora de Atenção à Saúde do Hmib, Andréia Regina Araújo, que também destacou o potencial da unidade para formação especializada. “A nossa vocação para ensino e pesquisa já é estabelecida e acreditamos que ela pode contribuir para a formação de novos especialistas”, completou. Comitiva angolana conheceu a estrutura e os métodos adotados pelo Hmib, referência em cuidados materno-infantil Coordenada pelos ministérios da Saúde e das Relações Exteriores do Brasil e acompanhada pela Embaixada do Brasil em Luanda, a programação da comitiva começou em 18 de novembro e vai até o próximo dia 27. A iniciativa deve reforçar a cooperação entre os países em diversos programas na área de saúde: pesquisa, assistência, formação profissional e combate a doenças como câncer e hanseníase. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Dia Mundial da Prematuridade alerta para cuidados com o pré-natal

O Novembro Roxo – mês de conscientização em alusão ao Dia Mundial da Prematuridade, 17 de novembro – tem o objetivo de alertar sobre o crescente número de partos prematuros e como preveni-los, além de informar sobre as consequências do nascimento antecipado para o bebê, a família e a sociedade. A cor simboliza a sensibilidade e a individualidade, características muito peculiares aos bebês prematuros, para quem a sobrevida depende das condições do pré-natal e nascimento e das complicações que podem surgir após o parto. De janeiro a agosto deste ano, a rede pública de saúde do DF registrou um total de 3.079 nascidos vivos prematuros (com menos de 36 semanas de idade gestacional). Isso representa 12,7% dos partos, considerando 24.249 bebês nascidos vivos nesse mesmo período. Em 2022, foram 6.130 nascidos vivos prematuros, de um total de 48.769 nascidos vivos no DF, sendo a taxa de prematuridade de 12,6%. [Olho texto=”“O acompanhamento pré-natal pode prevenir, diagnosticar e tratar precocemente doenças, a fim de manter a integridade das condições de saúde da mãe e do bebê, além de planejar o nascimento e cuidados que o bebê poderá necessitar ao nascer”” assinatura=”Priscila Domingues, pediatra” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo a pediatra e referência técnica distrital (RTD) de neonatologia Priscila Domingues, o parto prematuro pode ocorrer por diversas causas. As mais comuns estão relacionadas com a saúde da gestante, como pré-eclâmpsia, diabetes gestacional e infecções. “O acompanhamento pré-natal pode prevenir, diagnosticar e tratar precocemente doenças, a fim de manter a integridade das condições de saúde da mãe e do bebê, além de planejar o nascimento e cuidados que o bebê poderá necessitar ao nascer”, explica. Após o nascimento, é feita uma avaliação clínica, além da verificação dos sinais vitais do recém-nascido prematuro. O bebê fica em incubadora sob aquecimento para manter a temperatura corporal estável e para ganho de peso. O tempo de permanência no aparelho vai depender da recuperação, da idade gestacional e do peso de cada um. Quanto mais prematuro e menor o peso, maior é o risco do recém-nascido apresentar complicações decorrentes da prematuridade. Há riscos de agravos neurológicos (hemorragia peri-intraventricular), respiratórios (síndrome do desconforto respiratório, displasia broncopulmonar, hemorragia pulmonar), infecciosos (sepse) e oftalmológicos (retinopatia da prematuridade), entre outros. Referência no DF Mãe de gêmeos prematuros, Mikaella Siqueira elogia o tratamento recebido no Hmib: “Apesar dos riscos, me deram conforto e segurança em todos os momentos” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde O Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) é referência para acompanhamento pré-natal e para partos de alto risco. Por isso, registra muitas histórias de mães que enfrentaram complicações na gestação. Internada em agosto na unidade, a vendedora Mikaella Siqueira, 21, passou dois meses recebendo os devidos cuidados para prolongar a gestação de alto risco dos gêmeos Ágatha e Isaac. Os bebês nasceram em 8 de outubro, com 29 semanas e baixo peso. Ágatha pesava 1,330 kg, e Isaac, com 1,280 kg, ficou intubado durante quatro dias por dificuldades respiratórias. Ambos seguem internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin), pois precisam ganhar mais peso para alta hospitalar. A saúde dos recém-nascidos é avaliada como muito boa, e eles já se alimentam com o leite da própria mãe. “Fui muito bem-acolhida por toda a equipe do hospital. Sempre me tranquilizaram com relação à gestação e, apesar dos riscos, me deram conforto e segurança em todos os momentos”, elogia a vendedora, que também conta com apoio psicológico. “Fiquei muito triste de receber alta e não poder levar meus bebês para casa, mas a psicóloga me explicou que é algo momentâneo e para a saúde deles. Então, venho todos os dias ordenhar o leite e poder ter o contato pele a pele com eles.” Contato pele a pele O capelão Diones Aguiar fica à disposição no Hmib para apoio espiritual às famílias que têm alguma criança internada “Iniciamos a dieta com leite materno precocemente se as condições clínicas permitirem e realizamos o rastreio de infecções; os demais cuidados ocorrem conforme a necessidade do paciente, como suporte respiratório e hemodinâmico”, conta a RTD e pediatra neonatologista. O contato pele a pele e a amamentação são extremamente importantes para o prematuro, pois protegem-no de infecções, além de mantê-lo aquecido de forma mais natural e auxiliarem no relaxamento e em um sono mais tranquilo em contato com a pele dos seus pais, fortalecendo o vínculo. Neste ano, a campanha do Novembro Roxo foca esses benefícios e tem como tema “Pequenas ações, grande impacto: contato pele a pele imediato para todos os bebês, em todos os lugares”. De acordo com Domingues, o leite materno é muito importante para o crescimento e desenvolvimento dos prematuros. Por isso, se a própria mãe não o conseguir ofertar, os bebês são alimentados com leite doado por outras mulheres que amamentam. A oferta ocorre por meio de sonda gástrica até que o prematuro tenha maturidade suficiente para sugar o seio materno. Prematuridade [Olho texto=”“Nas primeiras 96 horas de vida do prematuro extremo, devemos sempre ter em mente o manuseio mínimo deles, porque já foi comprovado que o manuseio excessivo é prejudicial ao desenvolvimento”” assinatura=”Fabiano Gonçalves, neonatologista” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O nascimento antes de 37 semanas de gestação é considerado prematuro. Se nascido entre 34 e 36 semanas, os bebês são classificados como prematuros limítrofes. Os nascidos entre 29 e 33 semanas são prematuros moderados, enquanto aqueles que nascem com menos de 28 semanas são os chamados prematuros extremos. “Nas primeiras 96 horas de vida do prematuro extremo, devemos sempre ter em mente o manuseio mínimo deles, porque já foi comprovado que o manuseio excessivo é prejudicial ao desenvolvimento”, explica o chefe da Unidade de Neonatologia do Hmib, Fabiano Gonçalves. Os prematuros extremos precisam de cuidados específicos em UTI neonatal. O pequeno Yan Gabriel chegou ao mundo em 16 de outubro pesando 1.790 kg, após um parto de 35 semanas, e já se mostrou um guerreiro desde as primeiras horas de vida. Ele nasceu com gastrosquise (abertura anômala da parede abdominal) e passou por duas cirurgias de correção. Outro procedimento cirúrgico ainda é necessário para fechar a cavidade. A mãe de Yan, Jheniffer Lorrane de Souza, 17, foi informada no pré-natal sobre a situação do filho. “Eu fiquei bem triste, com medo de ele não resistir a cirurgias tão complexas, pelo fato de ser tão pequeno. Tenho me apegado a Deus, e a equipe tem me apoiado, está dando tudo certo, e logo meu filho vai ficar bem”, afirma. No Hmib, além do apoio psicológico, as mães recebem reforço espiritual do capelão Diones Aguiar, que circula por todo o hospital conversando com as famílias que têm alguma criança internada. “Nas UTIs neonatais, particularmente, vemos as mães em pleno sofrimento, pois é difícil ver um filho tão pequeno ligado em vários aparelhos, lutando pela vida, sem a gente poder pegar no colo e tendo que confiar em outras pessoas. Meu papel é dar o encorajamento espiritual para enfrentar o momento”, explica. Crianças que nasceram de forma prematura têm mais risco de desenvolver problemas de aprendizagem e comportamentais, deficiências motoras, infecções respiratórias crônicas e doenças cardiovasculares ou diabetes, em comparação com bebês nascidos a termo. “Esses pacientes precisam de um acompanhamento especial a longo prazo, uma vez que apresentam particularidades sobre o seu crescimento, desenvolvimento e possíveis comorbidades relacionadas à prematuridade”, ressalta Priscila Domingues, Rede de atenção [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além do Hmib, o Hospital Universitário de Brasília (HUB) e os hospitais regionais de Taguatinga (HRT), de Ceilândia (HRC), de Sobradinho (HRS) e de Santa Maria (HRSM) ofertam atendimento em Utin. Os hospitais regionais da Asa Norte (Hran), de Planaltina (HRPL), do Gama (HRG) e o Hospital da Região Leste (HRL) possuem Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin). Dados do Ministério da Saúde apontam que, no Brasil, 340 mil bebês nascem prematuros todo ano, o equivalente a 931 por dia ou seis prematuros a cada dez minutos. Mais de 12% dos nascimentos no país acontecem antes da gestação completar 37 semanas, o dobro do índice de países europeus. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Modelo de Atenção Primária oferece atendimento qualificado a toda família

A atuação multiprofissional das equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) e a capacitação dos profissionais da Secretaria de Saúde (SES-DF), no âmbito da Atenção à Primeira Infância, foram reforçadas durante mesa-redonda no Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), nessa sexta-feira (10). O evento faz parte de uma maratona temática promovida pelo tribunal com o objetivo de reconhecer o papel dos diversos atores envolvidos nas políticas públicas e nas ações de fiscalização relativas à primeira infância. A fase é caracterizada até os seis anos, quando ocorrem o amadurecimento do cérebro, a aquisição dos movimentos, o desenvolvimento da capacidade de aprendizado, além da iniciação social e afetiva. Também é o período, de acordo com a coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Fabiana Soares Fonsêca, em que os acompanhamentos e as consultas são mais frequentes, para que haja agilidade na percepção de possíveis atrasos, tanto pelos pais como pelos profissionais. A coordenadora explicou que a SES-DF utiliza o modelo mundialmente reconhecido da Estratégia Saúde da Família (ESF). “Por meio das equipes de ESF, em que temos um time multiprofissional com várias especialidades, toda a família, além da criança, será acompanhada pela equipe de saúde. Temos médico de família, enfermeiro de família, técnico de enfermagem e as equipes eMulti, com especialidades como psicólogo, nutricionista e assistente social, que dão apoio a essas equipes”, detalhou Fabiana. Durante a mesa temática, a coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Fabiana Soares Fonsêca, ressaltou o trabalho das equipes da Estratégia Saúde da Família e a capacitação dos profissionais | Foto: Larissa Lustoza/Agência Saúde-DF A representante da SES-DF também ressaltou as ações de vacinação adotadas pela pasta em diversas regiões do Distrito Federal, em especial as atividades extramuros realizadas nas escolas e os Monitoramentos Rápidos de Vacinação (MRV). Também participaram do debate representantes das secretarias de Educação (SEE-DF), de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). Qualificação Outro tema destacado foi o treinamento de Atenção Integrada das Doenças mais Frequentes na Primeira Infância, iniciado em junho, para aprimorar as equipes de ESF da SES-DF. Até dezembro, os profissionais treinados, além de estarem capacitados a atender as doenças, poderão orientar sobre amamentação, crescimento, desenvolvimento e violência contra crianças. “O foco amplo tem o objetivo de voltar o olhar para a criança. E este profissional treinado será um multiplicador para o atendimento de qualidade para as crianças e as famílias”, detalha a gestora do setor. Além do treinamento, a coordenadora frisou a recente capacitação de multiplicadores para treinar profissionais da Atenção Primária para atendimentos de crianças com transtorno do espectro autista (TEA) e transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH). Atenção integral No Distrito Federal, a SES-DF une esforços para promover a atenção integral às gestantes e à primeira infância, com iniciativas como a Rede Cegonha e a elaboração do Plano Distrital pela Primeira Infância (PDPI) para o período de 2024 a 2034. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Por meio do programa Rede Cegonha, a pasta busca proporcionar um atendimento seguro e humanizado às mulheres durante a gravidez, o parto e pós-parto. Essa assistência é estendida ao recém-nascido e às crianças com até dois anos. Para fortalecer o vínculo afetivo entre mães e bebês e proporcionar uma nutrição adequada desde os primeiros anos de vida, o aleitamento materno é estimulado. Por meio da parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), são realizadas ações de coleta, processamento e distribuição do leite humano. O objetivo é manter os estoques dos bancos de leite e reduzir a mortalidade infantil. Além disso, o DF conta com unidades públicas que prestam atendimentos especializados tanto a gestantes quanto para a primeira infância, como o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Destacam-se também o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e o Hospital de Apoio, que são parceiros na saúde da criança e prestam serviços de referência em doenças raras. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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Novembro Roxo: ações orientam sobre cuidados com bebês prematuros

Hospitais da rede pública do Distrito Federal terão programação especial no Novembro Roxo, mês de conscientização e prevenção da prematuridade. Neste ano, a campanha global tem o tema Pequenas ações, grande impacto: contato pele a pele imediato para todos os bebês, em todos os lugares. Entre as atividades – tanto para pais quanto para profissionais –, haverá destaque para os benefícios dessa prática, além de ensaios fotográficos e palestras. O Dia Mundial da Prematuridade é celebrado em 17 de novembro. Nesta terça-feira (7), o Hospital Regional de Sobradinho (HRS) iniciará as ações, às 8h, com o Camarim, espaço dedicado às mães. Em seguida, às 13h, haverá o ensaio fotográfico Lute como um prematuro. Os bebês da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) e da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin) usarão fantasias de lutadores de boxe na cor roxa, remetendo à campanha. Ações para informar sobre a prematuridade de bebês serão realizadas na rede pública de saúde do DF | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde O Hospital de Sobradinho seguirá com programação especial durante todo o mês. Na quarta-feira (8) será ofertada, apenas para profissionais do HRS, palestra sobre a importância do contato pele a pele. A programação segue com um bingo para as mães de prematuros, na quinta-feira (9); uma oficina de artesanato, no dia 14, e uma sessão solene no Dia Mundial da Prematuridade (dia 17). Por fim, no dia 24, as mães poderão compartilhar as experiências frente à prematuridade em uma roda de conversa. Na quarta, o Hospital da Região Leste (HRL) levará musicoterapia aos recém-nascidos, com o projeto Música nas Incubadoras. Às 10h do dia 21, o local promoverá o painel Novembro Roxo, o papel da equipe multidisciplinar e relatos de mães de prematuros. O encontro, com café da manhã, será em frente à Ucin. O Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) oferecerá, no dia 14, a partir das 8h, sessão de cinema, conversa e distribuição de kits na Ucin Canguru. No dia 16, às 10h, a unidade terá um ensaio fotográfico para mães e bebês prematuros. No Brasil, 340 mil bebês nascem prematuros todo ano, número que equivale a pelo menos 930 nascimentos por dia Já no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) o cronograma terá como foco o Dia Mundial da Prematuridade e será voltado às mães e recém-nascidos atendidos da Utin, na Ucin e na maternidade do local, além de profissionais da equipe multidisciplinar. Com abertura às 8h e encerramento às 17h do dia 17, a unidade prepara extensa programação, que terá palestras sobre parto prematuro, causas e prevenção; desenvolvimento motor e respiratório; promoção do aleitamento materno e aspectos psicológicos da prematuridade. Prematuridade [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O bebê é considerado prematuro quando nasce antes das 37 semanas de gestação. No Brasil, 340 mil bebês nascem prematuros todo ano, número que equivale a pelo menos 930 nascimentos por dia, de acordo com dados do Ministério da Saúde. O acompanhamento médico e algumas medidas tomadas durante a gestação podem evitar o nascimento antes do tempo previsto. Todas as gestantes devem iniciar o pré-natal, assim que descobrem a gravidez, na unidade básica de saúde (UBS) de referência. Para saber qual é a sua UBS, basta acessar o InfoSaúde e fazer a busca. Gestações de alto risco são encaminhadas para acompanhamento pré-natal no Hmib. Nas Utins e Ucins, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) tem equipes multidisciplinares composta por neonatologistas, pediatras, enfermeiros, técnicos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos e fisioterapeutas. Cronogramas de ações do Novembro Roxo no DF Todas as gestantes devem iniciar o pré-natal assim que descobrem a gravidez, na unidade básica de saúde de referência Hospital Regional de Sobradinho (HRS) ? Dia 7 8h – Camarim para mães 13h – Ensaio fotográfico Lute como um prematuro ? Dia 8 16h – Importância do contato pele a pele (somente para os profissionais) ? Dia 9 14h – Bingo com as mães ? Dia 14 15h – Oficina de artesanato ? Dia 17 15h – Sessão solene com a direção, servidores e mães ? Dia 24 9h30 – Conversa de mãe para mãe? Hospital da Região Leste (HRL) ? Dia 8 Projeto Música nas Incubadoras ? Dia 21 10h – Café da manhã com o painel Novembro Roxo, o papel da equipe multidisciplinar e relatos de mães de prematuros? Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) ? Dia 14 8h – Sessão de cinema, bate-papo e distribuição de kits na Ucin Canguru ? Dia 16 Ensaio fotográfico para mães e bebês prematuros Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) ? Dia 17 9h – Parto prematuro, causas e como prevenir 10h – Medidas neuroprotetoras, ambiência 10h40 – Manuseio mínimo 11h20 – Medicamentos mais usados na prematuridade 13h40 – Aspectos do desenvolvimento motor e respiratório 14h20 – Pele a pele e a promoção do aleitamento materno 15h – Atuação fonoaudiológica em prematuros 15h40 – Cuidados paliativos neonatais 16h20 – Quando o bebê chega antes: aspectos psicológicos da prematuridade. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Paciente relata “alívio de mãe” após cirurgia inédita feita no DF

O sonho da Raiane da Rocha, de 36 anos, de ver a filha Agatha nascer saudável está mais próximo. A mãe recebeu alta nesta quarta-feira (1º) do Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib) após a realização do primeiro procedimento cirúrgico no Distrito Federal para correção de espinha bífida com a criança ainda no útero. Realização da cirurgia foi possível após a Secretaria de Saúde realizar gestões para fortalecimento da equipe e aquisição de insumos necessários ao procedimento inédito | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A operação foi classificada pela equipe médica da Secretaria de Saúde (SES-DF) como bem-sucedida e, até o parto, previsto para fevereiro, será realizado o acompanhamento da mãe e da filha. “Para qualquer mãe, é um alívio”, conta Raiane, que chegou a ficar dois dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas não apresentou complicações. Secretária de Saúde acompanhou alta médica da paciente Raiane da Rocha, que passou por cirurgia pioneira no DF Chamada cientificamente de meningomielocele, a doença ocorre quando há malformação na coluna do bebê, que fica exposta, fora do corpo. A enfermidade gera limitações motoras e problemas neurológicos desde o útero, com consequências até o fim da vida. Com a cirurgia intrauterina, contudo, as chances de recuperação plena são maiores que nos casos em que o procedimento ocorre só depois do nascimento. Serviço traz esperança Moradora de Águas Lindas de Goiás (GO), Raiane diz ter ficado feliz pela oportunidade de realizar o procedimento no DF, podendo ficar perto da família. A outra opção era passar pela cirurgia em São Paulo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, acompanhou a alta hospitalar e agradeceu à paciente pela confiança. Também afirmou que, agora, a SES-DF estará preparada para realizar procedimentos do tipo. “Desejamos que não sejam muitos os casos, mas teremos. Está em construção uma rede de cuidados para o atendimento”, afirma. A diretora do Hmib, Marina Araújo, destaca que o início dessas cirurgias na unidade exigiu um esforço administrativo. “Foi necessário fazer compras de insumos que não eram adquiridos. Agora estamos prontos para realizar novos procedimentos”, disse. Para a cirurgia inédita, a SES-DF fortaleceu equipes, adquiriu materiais necessários e disponibilizou equipamentos para o centro cirúrgico, além de fornecer leitos da UTI. O Hmib também já conta com experiência de outros procedimentos intrauterinos, incluindo transfusão de sangue para fetos e laser em gestações gemelares (presença simultânea de dois ou mais fetos na cavidade uterina). *Com informações da SES-DF

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Rede pública oferece tratamento para psoríase, doença não contagiosa

Nem todos sabem, mas a psoríase, uma inflamação de pele considerada crônica, não é contagiosa. Trata-se de uma doença inflamatória autoimune que forma placas avermelhadas espessas na pele, cobertas por escamas esbranquiçadas ou prateadas, podendo provocar coceira, dor e queimação. Além disso, está associada a uma série de comorbidades, como artrite psoriásica e enfermidades cardíacas. A fototerapia, oferecida no Hran e em outras unidades de saúde, é um dos tratamentos indicados para a psoríase | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde [Olho texto=”“Como é uma doença autoimune, é um mau funcionamento do sistema imunológico, levando o corpo a atacar os seus próprios tecidos – por isso, a psoríase não é contagiosa” ” assinatura=”Letícia Oba Galvão, coordenadora do Ambulatório de Psoríase do Hran” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para informar a população sobre o correto tratamento e evitar o estigma social, já que muitas pessoas desconhecem a doença e podem estranhar as manchas na pele de quem é acometido, desde 2004 é promovido, em 29 de outubro, o Dia Mundial da Psoríase. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), essa enfermidade afeta de 2% a 3% da população mundial. “Como é uma doença autoimune, é um mau funcionamento do sistema imunológico, levando o corpo a atacar os seus próprios tecidos – por isso, a psoríase não é contagiosa”, explica a dermatologista Letícia Oba Galvão, coordenadora do Ambulatório de Psoríase do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). A médica alerta que a discriminação é, de fato, um dos principais problemas no enfrentamento da doença. Preconceito Diagnosticado com psoríase aos 18 anos, o professor Tiago Nascimento de Carvalho, 47, conta que percebe os olhares de muitas pessoas para a descamação de sua pele. “Já perguntaram se é hanseníase e se pega; existe muita falta de informação”, relata. Para evitar os questionamentos, ele, durante muito tempo, usou roupas fechadas, mesmo com desconforto e dores. [Olho texto=”“Todos os pacientes do ambulatório concordam que o trabalho de dermatologia do hospital nos ajudou a conviver com a doença e a tratá-la de forma quase integral” ” assinatura=”Tiago Nascimento de Carvalho, professor” esquerda_direita_centro=”direita”] Há mais de dez anos, Tiago iniciou o tratamento no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e, atualmente, tem acesso gratuito a um medicamento imunobiológico por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), onde há cinco opções disponíveis. A fototerapia é um dos tratamentos indicados.  “Busquei o tratamento quando os remédios tópicos pararam de fazer efeito”, lembra. “Com o agravamento do meu quadro, comecei a usar medicações imunobiológicas, pois também tive artrite psoriásica, e tem surtido muito efeito.”  O medicamento que ele utiliza é produzido a partir da biologia celular de DNA humano e programado para modificar pontos estratégicos da resposta imunológica defeituosa que ocorre em casos de doenças autoimunes. Para Tiago, o trabalho da equipe do hospital é de ponta: “Todos os pacientes do ambulatório concordam que o trabalho de dermatologia do hospital nos ajudou a conviver com a doença e a tratá-la de forma quase integral. Eu tenho muito mais qualidade de vida”. Prevenção Atentar-se aos sinais da psoríase significa uma maior possibilidade de começar os tratamentos precocemente. Com isso, há melhores chances de resposta aos medicamentos. [Olho texto=”O estresse pode agravar o quadro, mas não é considerado uma das causas da doença” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os quadros mais graves podem levar a comprometimentos definitivos nas articulações. Além disso, pessoas com psoríase correm o risco de ter eventos cardiovasculares – infarto e pressão alta – e síndromes metabólicas em geral, como diabetes e obesidade. O aposentado Luiz Carlos da Costa, 64, lida com a doença há 26 anos. Diagnosticado em 1997, procurou ajuda no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e fez tratamento de fototerapia com raios UVA no Hran. “Aprendi que, quando meu psicológico está afetado, ela piora”, afirma. “Tenho que controlar minha ansiedade e depressão para que o episódio melhore”. Segundo Letícia Galvão, o estresse pode agravar o quadro da psoríase ou aumentar as chances de ocorrência, mas não é uma das causas. “Pessoas estressadas costumam ter o sistema imunológico debilitado e os hormônios alterados”, esclarece. “Isso significa que nem todo mundo que está passando por um período de grande estresse terá lesões – somente quem já possui uma predisposição genética ao problema”. Onde procurar ajuda [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Pessoas com os sintomas devem procurar as unidades básicas de saúde (UBSs) para serem encaminhadas ao ambulatório de dermatologia e iniciar o tratamento. Há dermatologistas na rede pública de saúde para atender esses casos no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), além dos hospitais regionais de Taguatinga (HRT), de Brazlândia (HRBz), de Ceilândia (HRC) e de Samambaia (HRSam), o da Criança (HCB), o Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin) e a Policlínica do Guará. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF  

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Saúde do DF realiza cirurgia inédita de bebê ainda no útero da mãe

O Hospital Materno-Infantil de Brasília (HMIB) realizou nesta sexta-feira (27) uma cirurgia inédita no Distrito Federal. Antes mesmo de nascer, um bebê passou por uma cirurgia dentro do útero de sua mãe para corrigir uma malformação conhecida como “espinha bífida”, quando parte da coluna fica exposta. Chamada cientificamente de meningomielocele, a doença gera limitações motoras e problemas neurológicos desde o útero, com consequências até o fim da vida. HMIB é o primeiro hospital do Distrito Federal a realizar cirurgia de correção da “espinha bífida” | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Este não será o futuro da Agatha, a bebê planejada para nascer no mês de fevereiro. Para isso, quase 20 servidores trabalharam durante três horas no procedimento cirúrgico. “Fazemos uma incisão um pouco maior que uma cesariana, tiramos o útero com o bebê lá dentro e abrimos o útero para corrigir a coluna do bebê”, explica a médica Carolina Wanis Ribeiro de Sousa, servidora da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) e especialista em medicina fetal. As chances de recuperação plena são maiores que nos casos em que o procedimento ocorre só depois do nascimento. Antes da cirurgia, a mãe da criança, Raiane da Rocha, 36 anos, disse que os últimos dias foram marcados por ansiedade e gratidão. “Estamos muito confiantes na equipe e no hospital. Fomos muito bem recebidos e sabemos que vai dar certo”, diz. Ela havia iniciado o pré-natal na rede privada e, logo após uma ecografia identificar a malformação, foi sugerida a procurar o HMIB, que conta com uma equipe de medicina fetal. A primeira consulta no hospital da SES-DF foi em 16 de outubro e, em 12 dias, Raiane já passou pela cirurgia. O pai da bebê, o mecânico montador Jeremias Nascimento, 43 anos, ressalta a importância do acompanhamento em todos os momentos. “Eu preciso trazer tranquilidade para ela, independentemente de qualquer coisa, eu tenho que deixá-la tranquila”, conta. Moradores de Águas Lindas de Goiás (GO) e já pais de um menino de 4 anos, os dois dizem ter tranquilidade para enfrentar uma gestação diferente e acumula expectativas para quando a família estiver completa. “Ver ela correndo com o irmão. É esse o meu sonho”, revela Raiane. Cerca de 20 servidores trabalharam ao longo de três horas na cirurgia, que contou com apoio da alta gestão da Secretaria de Saúde do DF Procedimento especializado O primeiro procedimento no HMIB também contou com a presença do médico Fábio Peralta, do Gestar Centro de Medicina Fetal, do HCOR e Maternidade Star, todos de São Paulo. Referência internacional em medicina fetal e com experiência de já ter realizado mais de 600 cirurgias do tipo desde 2015, ele comemora as novas expectativas para os casos de diagnóstico. “Não existia esse tipo de correção, nunca víamos uma criança fora da cadeira de rodas, tendo um desenvolvimento normal. Hoje, o mais frequente é a gente ver as criancinhas correndo por aí, indo bem na escola, praticando esporte, tendo um desenvolvimento intelectual adequado”, afirma. A realização da cirurgia no HMIB também é uma realização de sonhos para os servidores da área. “Fazemos esse treinamento há quatro anos com o doutor Fábio Peralta”, conta a médica Carolina Wanis Ribeiro de Sousa. A perspectiva de resultados positivos é um fator de motivação. “Quanto mais cedo for feita a cirurgia, mais chance esse bebê terá de andar”, acrescenta o obstetra Marcelo Filippo, da equipe de medicina fetal da SES-DF. Raiane passou pela cirurgia com 22 semanas de gestação, um período considerado adequado. A expectativa é de que o HMIB também seja local para formação de novos profissionais especializados em cirurgias intrauterinas Com a projeção estatística de cerca de 250 crianças nascidas ao ano no Brasil com “espinha bífida”, pesquisadores da área trabalham para expandir o número de hospitais que poderão se tornar referência para a realização do procedimento. No caso do HMIB, além de atender gestantes do Distrito Federal e de outras regiões do Brasil, há o plano de capacitar mais profissionais. “Aqui nesse hospital teremos a formação de novos especialistas que vão dar continuidade a isso. O que nós queremos é que as novas gerações herdem essa experiência e continuem a trabalhar no SUS, oferecendo este serviço”, explica a diretora de atenção à saúde do HMIB, Andréia Regina Araújo. Foco da gestão Além de contar com profissionais qualificados, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) deu apoio à medicina fetal com a aquisição dos insumos necessários e a disponibilidade de equipamentos e um aparelho de ultrassonografia para o centro cirúrgico, além de disponibilidade de leito da unidade de terapia intensiva. O HMIB também já conta com experiência de outros procedimentos intrauterinos, incluindo transfusão de sangue para fetos e laser em gestações gemelares. Jeremias Nascimento e Raiane da Rocha contam que o atendimento no HMIB foi rápido e elogiam a qualidade da equipe médica “A correção intrauterina da espinha bífida é um marco para Saúde do Distrito Federal. A alta complexidade do procedimento exige uma Equipe extremamente qualificada e temos no HMIB. Os benefícios são enormes, como redução de danos neurológicos, problemas de mobilidade e redução de infecções, diminuindo muito a letalidade” , afirma a secretária de saúde, Lucilene Florêncio. A rede pública também está capacitada para realizar o diagnóstico precoce da doença durante o pré-natal. “Esse foi o primeiro procedimento de outros que com certeza serão realizados com o mesmo sucesso”, completa a gestora. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Hospitais do DF promovem ações de Dia das Crianças para alegrar pacientes

Várias unidades da rede pública de saúde do Distrito Federal preparam ações, durante esta semana, para comemorar o Dia das Crianças e levar serviços e alegria aos pequenos pacientes. Nesta quinta-feira (12), voluntários do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), conhecidos como “formiguinhas da alegria”, vão presentear as crianças internadas. No Zoológico de Brasília, haverá vacinação das 9h às 17h. Nesta quarta-feira (11), o Hospital da Criança de Brasília (HCB) recebeu a visita dos palhaços da organização Doutores da Alegria e voluntários fantasiados de super-heróis. A programação continuará na sexta-feira (13) com a presença de outro grupo caracterizado de heróis, como o Superman, Batman, Thor e o Homem-Aranha. A presença de voluntários no HCB animou Ítalo Saavedra | Fotos: Michelle Horovitz/ Agência Saúde-DF Com programação durante toda a semana nas unidades, o projeto Toucas da Alegria antecipou a celebração e visitou o Hmib na segunda-feira (9). Voluntárias vestidas de princesas distribuíram toucas de crochê temáticas de super-heróis para as crianças no ambulatório. A atividade teve, ainda, o apoio de profissionais de animação de festas, que se fantasiaram de super-heróis e ajudaram a garantir a diversão nos corredores do hospital com música e balões. No total, o grupo confeccionou cerca de 300 toucas para serem doadas. Tamy Saavedra, mãe de Ítalo Saavedra, de 12 anos, que se divertia com os voluntários nos corredores do hospital, destacou a importância das ações. “O tempo passa mais rápido durante essas atividades. O Ítalo está se divertindo e disse que já fez tudo o que queria fazer hoje”, afirma. [Olho texto=” “Ela teve que drenar o pulmão, está bem fraca, mas ficou muito feliz ao receber a visita da princesa”” assinatura=”Regiane Gonzaga Alves, avó de uma criança internada” esquerda_direita_centro=”direita”] Regiane Gonzaga Alves acompanhava a neta na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e aprovou a iniciativa. “Ela teve que drenar o pulmão, está bem fraca, mas ficou muito feliz ao receber a visita da princesa”, contou. Quem estava no Hmib apenas para consulta, também se surpreendeu positivamente com a ação. Foi o caso da Ruth, de 6 anos, que tirou fotos com as princesas na entrada do hospital. Voluntários Rejane Costa dos Santos elogia o trabalho dos voluntários, que “doam seu tempo em prol de uma causa maior: aliviar dores e preocupações de pais e crianças” Referência no atendimento a crianças e gestantes no Distrito Federal, o Hmib conta com a dedicação e o apoio de grupos voluntários fixos e outros que exercem atividades esporádicas ou em datas comemorativas. A coordenadora do voluntariado do Hmib, Rejane Costa dos Santos, que trabalha na SES-DF há 41 anos, destaca a atuação dos voluntários. “Temos mais de 10 grupos fazendo voluntariado aqui na unidade. Até sexta-feira vamos ter palhaços, formiguinhas e heróis da alegria. Os voluntários doam seu tempo em prol de uma causa maior: aliviar dores e preocupações de pais e crianças”, elogia. Cuidados com as crianças [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria de Saúde do DF oferece vários serviços para garantir a saúde das crianças de Brasília. O teste do pezinho, por exemplo, é realizado em todos os nascidos na rede pública desde 2008. O material coletado é enviado para o Serviço de Referência em Triagem Neonatal, localizado no Hospital de Apoio do Distrito Federal (HAB). A rede é referência na América Latina em teste do pezinho ampliado. O número de patologias identificadas pelo teste aumentou de 50 para 58 graças à chegada de dois novos equipamentos tecnológicos no HAB. Além disso, as unidades da rede oferecem o exame de oximetria, também conhecido como teste do coraçãozinho, que é usado para detectar e prevenir problemas cardíacos em recém-nascidos. Banco de leite Os bancos de leite de Brasília possuem certificação de Padrão Ouro pelo Programa Internacional Ibero-Americano de Bancos de Leite Humano | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde-DF Classificados como referência nacional pelo Ministério da Saúde, os bancos de leite de Brasília possuem certificação de Padrão Ouro pelo Programa Internacional Ibero-Americano de Bancos de Leite Humano. Além da coleta, do processamento e da distribuição do leite materno com qualidade certificada, a Rede de Bancos de Leite Humano do DF oferece assistência ampliada a mulheres grávidas ou àquelas com complicações para amamentar. Uma equipe multidisciplinar auxilia em processos como a relactação (volta à amamentação) e a translactação (técnica momentânea para bebês que apresentam sucção descoordenada). As mães que desejarem doar leite devem ligar para o número 160 (opção 4) ou se cadastrar no site do Amamenta Brasília. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Mais espaço e privacidade a pacientes do centro obstétrico do Hmib

O centro obstétrico do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) começou o atendimento em salas reformadas, após a conclusão de intervenções iniciadas em abril. Agora, as gestantes e os acompanhantes encontram no local mudanças que proporcionam mais conforto e privacidade. Recuperação de piso e de paredes e substituição do encanamento foram alguns dos serviços feitos no centro obstétrico do Hmib para melhor atendimento aos pacientes | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A reorganização das salas de pré-parto e pós-parto, triagem e consultórios resultou em mais espaço. Além das mudanças aparentes, como recuperação de piso, paredes, teto e móveis, houve reforço do alicerce do edifício ao sistema de ar-condicionado, passando pela substituição do encanamento e dos cabos de rede dos sistemas eletrônicos. Também foi ampliada a rede de gases, com oxigênio, vácuo e ar comprimido, fundamental para os casos de mais complexidade. O trabalho se concentra, atualmente, no centro cirúrgico da ala obstétrica. Durante todas as intervenções, que incluem melhorias gerais em corredores do Hmib, na sinalização na acessibilidade, com portas mais largas e barras de apoio, não houve paralisação de nenhum serviço na unidade. Natália Queiroga e Bamédio de Sousa elogiaram a privacidade do espaço e o atendimento da equipe do Hmib | Foto: Humberto Leite/Agência Saúde-DF De acordo com a diretora-geral do Hmib, Marina da Silveira Araújo, os serviços permitiram ainda a adequação às normas de segurança e às diretrizes do Ministério da Saúde. “Essa revitalização vai além de uma organização físico-funcional, contribuindo para a qualificação dos processos de trabalho, com melhor interação entre os profissionais de saúde e as gestantes, puérperas e seus bebês”, avalia. Quem já foi atendido nessas áreas, após esses serviços, concorda. “A gente costuma ver muita gente junta [em hospitais]. Aqui, estamos em um espaço mais privativo, muito bom”, conta Natália Queiroga, de 35 anos, que, na quinta-feira (14), foi encaminhada para a sala de pré-parto após sentir as primeiras contrações. O pai da criança, Bamédio de Sousa, de 34 anos, reforça: “Eu fiquei impressionado. Mas não é só a estrutura. O atendimento também é muito bom.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As novidades também impactam positivamente os profissionais, que passam a trabalhar em espaços mais adequados. “Facilita bastante. Ficamos em um espaço ampliado e todo o processo assistencial tem ganho”, avalia a enfermeira Solange de Paiva Pinto. Contratos de manutenção As intervenções feitas no Hmib estão no escopo dos contratos de manutenção predial assinados pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), em 2022, com investimento total de R$ 74 milhões. As empresas contratadas são responsáveis por ajustes de instalações de água e energia, pinturas, reformas de pisos, troca de janelas, entre outras necessidades. Os contratos atendem desde unidades básicas de saúde a hospitais, passando por policlínicas, laboratórios e centros de atenção psicossocial, totalizando 297 unidades. No total, a pasta administra cerca de 440 mil m² de área construída em todo o DF. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Palestras capacitam 120 profissionais de psicologia da rede pública

Para integrar e capacitar cerca de 120 profissionais de psicologia da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), a pasta promove nesta quinta-feira (31) um ciclo de palestras que funcionarão como minicursos. Até o final do dia, debates, reflexões e compartilhamento de experiências irão preencher o auditório do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). “É uma profissão que faz parte do cuidado das pessoas, então é um momento muito valioso para toda a categoria”, afirma a diretora de Serviços de Saúde Mental, Fernanda Falcomer | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O evento, organizado pela Gerência de Serviços de Psicologia (GPSI) da SES-DF, celebra o Dia do Psicólogo, em 27 de agosto, data em que a profissão foi sancionada no Brasil no ano de 1962. A abertura contou com a participação da psicóloga da GPSI Renata Kaiser e da diretora de Serviços de Saúde Mental (Dissam), Fernanda Falcomer, que enfatizou a relevância do encontro. “É uma data que reafirma o papel da psicologia, que não é apenas de promoção da saúde, mas também social. É uma profissão que faz parte do cuidado das pessoas, então é um momento muito valioso para toda a categoria”, destacou Falcomer. Dentro da pasta, mais de 320 psicólogos desempenham um papel fundamental na assistência à saúde. O trabalho desses profissionais busca auxiliar as pessoas a adotarem um conjunto de atitudes e comportamentos ativos que as levem a promover a saúde física e mental, prevenindo doenças. São eles também que colaboram com técnicas de enfrentamento a situações adversas. [Olho texto=”“Com a pandemia, vimos a importância da saúde mental e isso tem crescido bastante, pois antes tínhamos muitos preconceitos em relação ao psicólogo. Então, acredito que daqui para frente teremos mais valorização desse profissional”” assinatura=”Cristina Ribeiro, psicóloga na emergência do Hospital Regional do Guará” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O primeiro minicurso, lecionado pela professora titular do departamento de Psicologia Clínica da Universidade de Brasília (UnB), Eliane Seidl, abordou o tema “Intervenções breves focais no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS)”, voltada ao atendimento específico e com tempo determinado para que mais pessoas possam ser assistidas. As demais palestras ocorrem com temas sobre ‘Manejo do luto’ e ‘Manejo de grupo’. A programação conta também com uma apresentação cultural, com músicas que fazem referência à saúde mental. Ao final, os participantes receberão um certificado de participação. Há dez anos na SES-DF, a psicóloga Júlia Costa atua no sistema prisional. Para ela, o Dia do Psicólogo é uma forma de reconhecer os profissionais da área que ajudam pacientes a lidarem com questões difíceis. “Essa é uma área que traz a escuta e um olhar mais humano. No sistema prisional, por exemplo, conseguimos enxergar aquelas pessoas em sua plenitude”, avaliou. Psicóloga na emergência do Hospital Regional do Guará (HRGu), Cristina Ribeiro contou que diariamente se depara com diferentes tipos de crises e sofrimentos. Para ela, a presença desse profissional pode fazer a diferença no gerenciamento de situações tão comuns no dia a dia das unidades de saúde. “Com a pandemia, vimos a importância da saúde mental e isso tem crescido bastante, pois antes tínhamos muitos preconceitos em relação ao psicólogo. Então, acredito que daqui para frente teremos mais valorização desse profissional”, diz Cristina. A elaboração das diretrizes que orientam a atuação dos psicólogos em diferentes contextos dentro da pasta é coordenada pela GPSI e feita pela Câmara Técnica de Atenção Psicológica, composta por 13 psicólogos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Até o momento, quatro diretrizes foram desenvolvidas pela GPSI, cada uma voltada para um cenário específico. A diretriz de assistência psicológica hospitalar estabelece protocolos para o atendimento de pacientes em ambientes hospitalares, garantindo o apoio emocional necessário durante tratamentos médicos. A diretriz pré-hospitalar, por sua vez, abrange orientações para a abordagem psicológica em situações de emergência, auxiliando vítimas de acidentes e eventos traumáticos. A diretriz de manejo oferece direcionamentos para lidar com situações de crise e estresse, fornecendo ferramentas para psicólogos que atuam em ambientes desafiadores. Por fim, a diretriz voltada aos centros de especialidade busca guiar os profissionais que lidam com casos de violência sexual, familiar e doméstica, garantindo uma abordagem sensível e eficaz para pessoas em situações vulneráveis. “Com essas regras, aprimoramos nossa prestação de serviços. Ao organizar os procedimentos de psicologia no DF, estamos aperfeiçoando o acesso, uma vez que as diretrizes tornam o processo mais transparente. Isso nos possibilita a orientar o público sobre quando buscar o auxílio de um psicólogo e qual é o fluxo para isso”, explicou o psicólogo da GPSI Fabrício Almeida. Para mais informações sobre o assunto, acesse o site da SES-DF. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Super-homem faz a alegria dos pacientes no Hospital Materno-Infantil

Heitor Vinicius, 6 anos, internado com influenza no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), recebeu um visitante especial nesta sexta-feira (25): o super-homem. A criança recebeu sorrindo um adesivo de S para colar no peito. A ação realizada pela equipe de terapia ocupacional do Hmib foi um sucesso entre os pacientes e funcionários. A coordenadora do setor, Monica Lemos, afirma que essas atividades diminuem o estresse e levam leveza para a unidade hospitalar. “Chamamos o super-homem para visitar a área dos prematuros, pois esses bebês são super-heróis para a gente. Também pensamos na saúde emocional dessas famílias que, às vezes, ficam muito tempo internadas”, explica. Internado no Hmib, Heitor Vinícius, 6 anos, ficou feliz com a visita do super-homem, nesta sexta (25) | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A profissional acrescenta que é importante desenvolver atividades lúdicas para as crianças, que estão longe do seu convívio familiar e educacional e de seus amiguinhos. “Queremos que elas associem ao tratamento convencional e medicamentoso, momentos de descontração e humanizados”, destaca. [Olho texto=”“Esse trabalho traz alegria para mim. O heroísmo muitas vezes não é superpoder, mas levar um sorriso e uma mensagem positiva”” assinatura=”Leonardo Muylaert, super-herói voluntário” esquerda_direita_centro=”direita”] De capa vermelha e cueca por cima da calça, o cosplay do herói se chama Leonardo Muylaert na vida real. Advogado, o brasiliense de 35 anos atrai atenção pela semelhança com o ator Christopher Reeve, intérprete do herói, no filme dos anos 70. Há cinco meses, ele se dedica de forma voluntária a visitar hospitais, escolas e casas de repouso. “Esse trabalho traz alegria para mim. Na maioria das visitas recebo feedbacks do tipo: ‘Nossa, como você melhorou o dia!’, ‘meu filho agora quer ser herói!’. O heroísmo muitas vezes não é superpoder, mas levar um sorriso e uma mensagem positiva”, avalia ele, que, também neste mês, foi recebido no Hospital da Criança de Brasília (HCB). Leonardo aproveitou a ocasião para visitar o pediatra que cuidou dele assim que nasceu, o médico Paulo Roberto Margotto.”Fui pediatra dele no dia 12 de novembro. Em 1987, faz 35 anos. Eu fico muito feliz em ver cada um deles bem saudável. Sempre falo que cada bebê que eu ajudo pode ser um presidente ou governador. Ele, no caso, virou herói”, brinca o especialista, surpreso pela visita. O voluntário Leonardo Muylaert com o médico Paulo Roberto Margotto, pediatra que cuidou dele assim que nasceu Maysa Brito, 24 anos, recebeu, emocionada, o voluntário na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal. A mãe teve seu primeiro filho há 13 dias, o pequeno Noah Brito, que apresentou um quadro de epilepsia nas primeiras horas de vida. “Traz um pouco de leveza para um momento tão difícil. É muito bom quebrar um pouco essa rotina hospitalar”, conta, ao receber uma capinha de super-herói para o recém-nascido. Passageiro surpresa Geane Silva Brito estava viajando da Bahia até o Mato Grosso quando sua bolsa estourou na altura da cidade de Formosa (GO), no entorno do Distrito Federal. Preocupado, o motorista de ônibus deixou a mãe no Hmib. A pequena Elizabeth Silva nasceu há quatro dias, prematura, com apenas sete meses, e apresentou dois dedinhos do pé esquerdo grudados, condição conhecida como sindactilia. Betinha, como é carinhosamente chamada pela família, aguarda o tratamento e ganhou a capa vermelha de super-heroína nesta manhã. A mãe, emocionada, só conseguiu agradecer a visita e avaliou como um sinal de esperança. “Ela é forte. Eu tive muita sorte em ser atendida em um hospital tão bom, com especialistas que vão realmente ajudar minha filha. A equipe me deu toda segurança e apoio durante esse processo. Creio que ela vai melhorar logo”, diz. Referência internacional Inaugurado em 1966, o Hmib conta com serviços de neonatologia, UTI Neonatal, serviço multidisciplinar de medicina fetal, Banco de Leite Humano e Centro de Reprodução Humana, que disponibiliza, inclusive, técnicas de reprodução assistida. Além disso, a unidade hospitalar é referência no atendimento cirúrgico pediátrico, tanto ambulatorial como de urgência, e em cirurgia pediátrica neonatal. Também se destaca no atendimento da prematuridade extrema, malformação neonatal, cardiopatia neonatal e recém-nascidos com necessidade de intervenção cirúrgica imediata. O centro médico ainda possui programas de residência médica para especialização nas áreas de pediatria, alergia e imunologia pediátrica, infectologia pediátrica, medicina intensiva pediátrica, neonatologia, cirurgia pediátrica, obstetrícia e ginecologia, medicina fetal e reprodução humana, assim como residência de enfermagem nas especialidades de neonatologia, obstetrícia e pediatria.  

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Bebê recebe marca-passo na primeira hora após o nascimento

Heloísa Santos chegou ao mundo por meio de uma cesárea e já foi levada às pressas para corrigir o ritmo das batidas do seu coração. Diagnosticada com uma enfermidade conhecida como bloqueio cardíaco congênito – doença do nó sinoatrial adquirido –, a criança foi atendida com menos de uma hora de vida. Diagnosticada com uma enfermidade conhecida como bloqueio cardíaco congênito, Heloísa Santos recebeu um marca-passo com menos de uma hora de vida | Fotos: Divulgação/Agência Saúde-DF A cirurgiã cardiovascular pediátrica Ana Thalita de Oliveira Miranda, do Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF), explica que foi uma corrida contra o tempo. “Se ela não recebesse rápido um marca-passo, na primeira hora de vida, não conseguiria sobreviver”, afirma. De acordo com a especialista, em sua experiência de oito anos em cirurgias pediátricas, são poucos os casos como o de Heloísa, por se tratar de uma doença rara. “Não é um caso frequente”, pontua.  Cerca de 20 profissionais participaram do procedimento. A cirurgiã cardiovascular pediátrica Ana Thalita de Oliveira Miranda afirma que a inserção do marca-passo logo após o nascimento de Heloísa era fundamental para a sobrevivência da recém-nascida  A mãe da recém-nascida, Maria Gabriela Santos, 27 anos, recebeu o diagnóstico da filha com cinco meses de gestação. O obstetra Marcelo Filippo, especialista em medicina fetal do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), fez o parto e destacou que houve um planejamento minucioso das equipes de cardiologia pediátrica do ICTDF e de medicina fetal do Hmib. “Tudo foi coordenado para que o bebê fosse atendido logo após o nascimento. A sala de cirurgia estava disponível ao lado da sala de parto”, conta. [Olho texto=”“Isso é fundamental para oferecermos o melhor tratamento possível à população. Por isso, é uma prioridade desde o início da nossa gestão”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde, sobre a contratação de hospitais da rede complementar” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O pai, Raniere Moreira Freitas, 29 anos, está ansioso para pegar a filha no colo. “Esse primeiro contato faz toda a diferença. Estou muito mais aliviado, passamos maus bocados nesses três últimos meses. As equipes do Hmib e do ICTDF foram incríveis. Gratidão aos médicos e a todos os profissionais envolvidos”, ressalta. Heloísa tem mais uma cirurgia marcada na próxima semana, mas os pais sentem que o pior já passou. “Palavras não expressam nossa gratidão pela equipe médica”, completa Raniere. Rede complementar [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) contrata hospitais da rede complementar para diminuir a demanda reprimida de cirurgias do Distrito Federal. “Isso é fundamental para oferecermos o melhor tratamento possível à população. Por isso, é uma prioridade desde o início da nossa gestão”, destaca a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O ICTDF é uma das organizações sem fins lucrativos que atende os pacientes da rede, sendo especializado em cirurgias pediátricas. Somente em 2023, a equipe médica já superou a marca de cem procedimentos. A instituição tem um contrato de R$ 186 milhões com a SES para realizar atendimentos cardiológicos. Até 21 de julho, já foram realizadas 691 cirurgias entre adultos e crianças, 2.096 procedimentos de cateterismo e 585 angioplastias, entre outros, somando 3.637 atendimentos, 2.270 só neste ano. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Hmib é referência em gestações e partos de alto risco

A adolescente Lívia Aparecida de Moura, 17 anos, à espera do primeiro filho, precisou ser internada com 29 semanas de gestação, após sentir fortes dores. Ela foi atendida no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), e o bebê nasceu em um parto prematuro, com apenas 33 semanas de gestação. O quadro se intensificou com a descoberta de uma pedra na vesícula durante o período em que esteve na unidade hospitalar. Livia de Moura, que teve o filho prematuro, participa de ação sobre amamentação no Hmib no mês de conscientização sobre o aleitamento materno | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde-DF “Ao todo, fiquei um mês internada e, nesse tempo, contei com todo o apoio da equipe médica. Foram quase três dias de trabalho de parto até que meu filho pudesse vir ao mundo. Achei o atendimento no Hmib incrível. Eles têm muito cuidado com as mães e com as crianças”, relata Lívia. Considera-se um parto de baixo risco aquele realizado com a gestação a partir de 37 semanas; inferior a esse número, torna-se prematuro e pode trazer complicações à vida do bebê. “Tive um parto muito cedo. Foi muito complicado e sofrido”, acrescenta a adolescente. Assim como a história de Lívia, o Hmib, que tem a certificação de Hospital Amigo da Criança, coleciona as de muitas outras de mães que tiveram partos prematuros e complicações na gestação. Enquanto Lívia já carrega o bebê nos braços, outras mulheres ainda aguardam a chegada dos filhos durante a internação. Hmib promoveu ações na Semana Mundial da Amamentação, realizada na primeira semana de agosto. Neste ano, a campanha tem como foco o pai e a mãe, uma forma de ressaltar a importância de se ter uma rede de apoio É o caso de Marlei Pires. “Fui diagnosticada com diabetes gestacional e com uma infecção. Desde então, estou aqui no Hmib”, explica. A trajetória de Marlei começou em 20 de julho, quando entrou em trabalho de parto prematuro. Ela foi encaminhada a outro hospital, retornando à internação no Hmib em 23 de julho. “Estou sendo atendida por uma equipe muito boa, tanto de profissionais da área médica quanto da enfermagem. Todos, desde o pessoal da limpeza aos nutricionistas, têm sido extremamente cuidadosos comigo. Estou sendo muito bem-assistida”, elogia. E, apesar da internação prolongada, Marlei entende a importância de todos os cuidados. “Sei que esse tempo é necessário para que meu filho venha ao mundo saudável”, finaliza. Importância da amamentação Acompanhada pelo marido, Bruna Mendes, mãe de três filhos, participou da ação do Hmib pela amamentação Durante a campanha nacional deste mês, intitulada Agosto Dourado, com ações de conscientização e esclarecimento sobre a importância do aleitamento materno, o Hmib impulsiona a realização de atividades para as mães que estão internadas no hospital. [Olho texto=”“Mais descansada, a mãe consegue oferecer um leite padrão ouro, cheio de benefícios e muito importante para que a criança se desenvolva da melhor maneira possível”” assinatura=”Bárbara de Oliveira Carvalho, enfermeira do Hmib” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Elas contaram com oficinas de pintura na barriga, maquiagem e design de sobrancelhas, além de atividades educativas sobre primeiros socorros com os recém-nascidos. Neste ano, a campanha de amamentação tem como foco o pai e a mãe, uma forma de ressaltar a importância de se ter uma rede de apoio, conforme explica a enfermeira do Hmib e idealizadora do evento, Bárbara de Oliveira Carvalho: “Esse suporte dá a chance de manter a amamentação, porque, mais descansada, a mãe consegue oferecer um leite padrão ouro, cheio de benefícios e muito importante para que a criança se desenvolva da melhor maneira possível”. Além disso, o evento permitiu que as pacientes se sensibilizassem sobre todos os tipos de suporte que a rede pública de saúde pode oferecer às gestantes. “Se conseguirmos passar uma mensagem de que estamos aqui para dar apoio às gestantes, que elas podem buscar as unidades básicas de saúde [UBSs] e os bancos de leite, por exemplo, já teremos cumprido muita coisa”, declara Carvalho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Bruna Mendes, 32 anos, mãe de três filhos, participou do encontro e reconheceu a necessidade de aperfeiçoar os conhecimentos sobre o aleitamento materno a cada gestação. “A gente sempre tem muito a aprender todos os dias, e a amamentação é fundamental, é um ato de amor, que traz saúde para nossos filhos”, relata. Doação de leite materno Enquanto algumas mães podem amamentar os seus filhos, outras precisam do apoio. Os bancos e os postos de coleta de leite humano têm a missão de promover, proteger e apoiar o aleitamento materno. Esses locais fazem a coleta, o processamento, a distribuição do alimento e realizam consultas para as mães que apresentam dificuldade em amamentar. Os bancos de leite humano da rede pública de saúde do Distrito Federal têm classificação de Padrão Ouro pelo Programa Internacional Ibero-Americano de Bancos de Leite Humano. As ações e políticas públicas também tornaram a capital do país o local mais próximo, no mundo, a conquistar a autossuficiência em leite materno. As mães que desejarem doar devem ligar para o número 160 (opção 4) ou se cadastrar no site do Amamenta Brasília. Em seguida, são passadas orientações de como coletar e armazenar o leite em casa, sem necessidade de deslocamento aos hospitais. Por último, uma equipe do Corpo de Bombeiros do DF vai à residência da doadora deixar o kit e, posteriormente, buscar os vidros cheios. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Rede Flores acolhe mulheres em situação de violência

Em março deste ano, a Secretaria de Saúde (SES) lançou a Rede Flores, com o objetivo de fortalecer o mecanismo de amparo às pessoas em situação de violência. Nas sete regiões de Saúde do DF, cada uma das 18 unidades do Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav) é identificada com uma flor diferente. Redes de acolhimento reforçam: é importante que a vítima conte com apoio de familiares e amigos | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A denominação do equipamento é uma forma de aproximar as pessoas do serviço oferecido, explica a gerente de Serviço Social da SES, Priscila Nolasco: “Antigamente era comum as pessoas estarem esperando no pronto-socorro e alguém chamar: ‘quem veio para o programa da violência?’ E isso acabava expondo a pessoa. Então veio o nome PAV [Programa de Atendimento à Vítima de Violência] Margarida, um dos primeiros programas de atendimento especializado. Quando você fala ‘quem veio para o atendimento no Margarida?’, já muda a forma de acolhimento”. Nos Cepavs, as vítimas são acolhidas com uma notificação feita pela primeira unidade de atendimento; em seguida, há o direcionamento para a rede de serviços, tanto da própria Secretaria de Saúde ou, quando há necessidade, algum segmento intersetorial – serviço social ou sistema de justiça. “É importante que se tenha esse olhar integral para esse tipo de atendimento”, reforça Priscila. Projeto Violeta No Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) há unidades de prevenção e assistência a vítimas de violência no âmbito do Programa de Interrupção Gestacional previsto em lei e pelo Cepav Violeta, que presta cerca de 150 atendimentos ao mês, com mais de 20 acolhimentos por semana. Além dos serviços de urgência e emergência, a unidade oferece atendimento psicossocial a vítimas de violência. O principal público do Hmib é formado por mulheres adultas cis e trans, além de crianças. O atendimento é feito por demanda espontânea, de segunda a sexta-feira, no horário comercial. “Já tivemos casos de, mesmo não havendo uma adesão inicial, as mulheres procurarem o serviço meses ou anos depois, após se perceberem em situação de violência”, relata a psicóloga Marcela Medeiros, do Cepav Violeta Nos casos de violência sexual, o pronto-socorro ginecológico do Hmib oferece a profilaxia, que são as medidas tomadas após a exposição de risco, como exame médico e vacinas. “É uma rede composta por vários setores, e a saúde tem um papel importante para tratar os agravos decorrentes da situação de violência, que ocorrem na saúde mental também”, destaca a psicóloga Marcela Novais Medeiros, integrante do Cepav Violeta. Como funciona Quando o profissional de saúde, independentemente do serviço acessado pela pessoa, identifica uma possível situação de violência, ele faz uma notificação anônima, enquanto outros Cepavs operam, fazendo a busca ativa do caso – além do encaminhamento a outros serviços da rede. Por meio das notificações, é possível contatar as vítimas e oferecer o serviço especializado de ajuda. “Já tivemos casos de, mesmo não havendo uma adesão inicial, as mulheres procurarem o serviço meses ou anos depois, após se perceberem em situação de violência”, relata a psicóloga. Campanhas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em 2022, houve 4.644 notificações de violência contra mulheres da faixa etária de 20 a 59 anos, incluindo tentativas de suicídio.  A população conta com campanhas do GDF para romper esse ciclo de violência e tirar a vítima desse contexto. Ao longo do ano, há várias campanhas alusivas ao tema. Muitas vezes os centros passam a ser a porta de entrada para a pessoa em situação de violência que busca atendimento na própria unidade de saúde. É importante que os familiares, amigos e outros profissionais que conhecem a história da vítima ajudem com informações, indicando os locais de atendimento, além de ajudar para que a pessoa saia dessa condição.  “Quando alguém passa por uma situação de violência, é muito comum que fique anestesiada, como mecanismo de defesa para a manutenção da sua integridade”, pontua Marcela Medeiros. “As pessoas que estão de fora têm esse papel de dizer que não é normal, que aquilo é uma violência, ajudá-la a nomear. Essa sensibilização é importante para que a própria vítima aceite ajuda e uma intervenção.” A psicóloga sinaliza que esse é o primeiro passo para buscar uma ajuda profissional, tanto no sistema de saúde quanto no de justiça, importantes agentes no cuidado da vítima e na responsabilização do autor da violência. Confira aqui os locais e horários de funcionamento das unidades do Cepav e saiba onde e como buscar ajuda.

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Governo amplia mamografias para zerar fila de espera

Para garantir ainda mais o cuidado integral às mulheres, a Secretaria de Saúde (SES) criou um plano de ampliação dos serviços de mamografia. O objetivo é zerar a fila de espera para o rastreio por imagem das mamas. A implementação das ações no começo deste mês já apresenta resultados: de abril até o dia 15 deste mês, a capacidade de realizar os exames aumentou em quase 50%, passando de 2.384 para 4.507. A mamografia permite a identificação por imagem de tumores não palpáveis | Foto: Divulgação/SES Tipo de tumor com maior incidência na mulher brasileira, o câncer de mama atinge cerca de 49 a cada 100 mil mulheres no país. O Instituto Nacional de Câncer (Inca), estima para 2023 a constatação de 1.030 novos casos só no Distrito Federal. O exame de rastreamento permite a identificação por imagem de tumores não palpáveis que possam indicar a doença. [Olho texto=”Com a implantação de todas as ações de ampliação, o DF quer alcançar a capacidade operacional plena de realização de 8.800 exames mensais para o procedimento, garantindo o fim da fila de espera e o pronto atendimento dos novos pedidos de exames” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Referência técnica distrital (RTD) de radiologia da SES, Gleidson Viana lembra que a mamografia é recomendada para mulheres a partir de 50 anos, como parte dos cuidados médicos de rotina. “Esse é o melhor procedimento para a detecção precoce. Quanto mais cedo o câncer de mama for identificado, maiores são as chances de a paciente necessitar de um tratamento menos invasivo com resultados mais efetivos”, explica. Uma das novas ações instituídas pelo plano definiu o funcionamento das agendas diárias em dois turnos (manhã e tarde) em todas as unidades. Assim, será possível o aumento do número de exames agendados para 40 por dia. Já na área dos recursos humanos, servidores da área de radiologia, médicos e técnicos serão remanejados para as equipes de realização de mamografias. A ampliação de carga horária para 40 horas semanais para médicos do núcleo de radiologia foi outra medida tomada para garantir o atendimento, assim como a nomeação de novos profissionais da especialidade. Com a implantação de todas as ações de ampliação, o DF quer alcançar a capacidade operacional plena de realização de 8.800 exames mensais para o procedimento, garantindo o fim da fila de espera e o pronto atendimento dos novos pedidos de exames. [Olho texto=”Em abril deste ano, o governador Ibaneis Rocha sancionou a Lei nº 7.237/2023. Segundo a norma, mulheres com idade a partir de 40 anos, que tenham histórico familiar de câncer de mama ou nódulos, deverão ser atendidas com prioridade” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Exame ao alcance das mãos A dona de casa Rosângela Ana Aprigio Damasceno, 58, foi uma das usuárias que conseguiu ter acesso à mamografia recentemente graças à expansão dos serviços. Com histórico familiar de câncer e perdas de parentes próximos pela doença, ela se submete a consultas preventivas regularmente. Dessa vez, procurou a rede pública, onde foi acolhida e recebeu o encaminhamento na Unidade Básica de Saúde (UBS) 3 de Taguatinga, por se encaixar nas características de idade e como grupo prioritário. Em pouco tempo, o resultado foi entregue, e Rosângela pôde levar as imagens ao médico para avaliação. “Esses exames podem salvar vidas. A aceleração do procedimento é muito importante para que as mulheres tenham acesso rápido ao serviço, até para que haja maior possibilidade de cura”, reforça. O planejamento para zerar a fila de mamografias une iniciativas de diversas áreas da saúde relacionadas à temática, incluindo todos os níveis de atenção, assim como especialistas e técnicos em radiologia. Atualmente, a SES possui 11 mamógrafos em funcionamento, espalhados em diversas unidades de atendimento em todas as regiões de saúde. As estratégias planejadas pretendem ampliar os serviços e alcançar a capacidade máxima da oferta, a partir do número de equipamentos, equipes e carga horária. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nos últimos anos, foi feita a manutenção do serviço a partir da digitalização de todos os mamógrafos, com compra de novos equipamentos digitais para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT), o Hospital Regional de Sobradinho (HRS) e o Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), além da implantação do serviço no Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu). Como receber o cuidado Em abril deste ano, o governador Ibaneis Rocha sancionou a Lei nº 7.237/2023, que determina uma lista de prioridades para a realização de mamografias na rede pública. Segundo a norma, mulheres com idade a partir de 40 anos, que tenham histórico familiar de câncer de mama ou nódulos, deverão ser atendidas com prioridade. Também fica garantida a atenção às mulheres que necessitam de avaliações periódicas, às que realizam tratamento contra o câncer e às que precisarem de urgência, conforme determinação médica. Assim como para os outros serviços da rede de saúde pública do DF, a porta de entrada para conseguir o exame são as UBSs. Nelas é realizado o acolhimento por uma equipe multidisciplinar de Estratégia Saúde da Família, que faz o exame físico e, quando indicado, encaminha a paciente para a mamografia, agendada de acordo com a prioridade. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Conferência debate cuidados paliativos nesta sexta (19)

Receber o diagnóstico de uma doença grave é um momento difícil. Para amenizar os impactos desse período em pacientes e familiares, uma alternativa são os cuidados paliativos – abordagem que busca oferecer atendimento humanizado e multidisciplinar. É sobre esse tema que especialistas da saúde de todo o país falam, durante a 1ª Conferência Livre Nacional em Cuidados Paliativos. Iniciativa da Frente Paliativistas apoiada pela Secretaria de Saúde (SES), o evento, em Brasília, será realizado das 13h às 18h, na Câmara dos Deputados.  Hospital de Apoio de Brasília (HAB) é uma das unidades do DF que oferecem assistência paliativa a pacientes oncológicos, geriátricos e neurológicos | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde [Olho texto=”“O cuidado não se resume à disponibilidade de tratamento que cure a doença. Podemos tratar os sintomas físicos e os de ordem psicológica, social e espiritual” ” assinatura=”Melissa Neto, referência técnica distrital e colaboradora de cuidados paliativos da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O encontro tem como objetivo discutir políticas públicas em saúde para melhorar a qualidade de vida e morte no Brasil – como a oferta de tratamento das equipes de cuidados paliativos, que atuam prevenindo e aliviando o sofrimento, por meio da identificação precoce da dor, da avaliação e dos tratamentos adequados. Com o envelhecimento da população brasileira e o fato de 70% das mortes no país serem causadas por doenças crônicas, que trazem grande sofrimento, a discussão sobre a oferta de cuidados paliativos tem se tornado urgente.   “Sempre há o que fazer pelo paciente”, indica a médica Melissa Neto, referência técnica distrital e colaboradora de cuidados paliativos da Secretaria de Saúde (SES). “O cuidado não se resume à disponibilidade de tratamento que cure a doença. Podemos tratar os sintomas físicos e os de ordem psicológica, social e espiritual. Os cuidados paliativos devem ser ofertados de forma precoce, desde o diagnóstico da doença.” Cuidados paliativos na SES [Olho texto=”“A parceria com os diversos setores do hospital e das demais atenções do sistema nos ajuda a difundir os cuidados” ” assinatura=”Juliana Sinezio, médica do HRL” esquerda_direita_centro=”direita”] O Hospital da Região Leste (HRL) é o mais recente a disponibilizar o serviço de paliativos. Fruto de parceria firmada em 2022 com o Hospital Sírio-Libanês, o programa conta com três médicos, fisioterapeuta, nutricionista, psicólogo, fonoaudiólogo, farmacêutico clínico e assistente social. “O número de pacientes vem aumentando progressivamente”, conta a coordenadora do programa no hospital, Mirna Queiroz. “Assim que chega um paciente com o perfil, os médicos do PS [pronto-socorro] entram em contato e fazemos uma avaliação do caso.” De acordo com a médica, a maioria dos pacientes tem em torno de 70 anos e apresenta neuropatias, demências ou doenças oncológicas.  “Hoje, temos pacientes internados, em consultas ambulatoriais e até mesmo em atendimento domiciliar”, detalha a médica Juliana Sinezio, da equipe do HRL. “A parceria com os diversos setores do hospital e das demais atenções do sistema nos ajuda a difundir os cuidados.” Outras unidades oferecem cuidados paliativos, como o Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Para consultas ambulatoriais, há o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), cujo foco é o atendimento em perinatologia (abordagem multiprofissional da gestante e do recém-nascido). O Hospital de Base (HBDF) oferece assistência oncológica, especialidade também disponível no Hospital de Apoio de Brasília (HAB), que ainda atende pacientes geriátricos e neurológicos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para internação na enfermaria, o HAB tem 28 leitos regulados por meio do Sistema Integrado de Saúde (SIS) para pacientes adultos e idosos em cuidados paliativos, exclusivos para casos muito graves ou em final de vida. Como na unidade não há atendimento de pronto-socorro, a pessoa deve aguardar a vaga no hospital de origem ou em domicílio. A SES tem a meta de ampliar a rede de assistência paliativa com a inserção de equipes interconsultoras em mais hospitais. “Há um plano de ações com relação à área, e necessitamos de médicos paliativistas concursados, além de outros profissionais para integrar as equipes”, explica Melissa.  Serviço 1ª Conferência Livre Nacional em Cuidados Paliativos ? Data: sexta (19), das 13h às 18h. Em Brasília, na Câmara dos Deputados. São 250 vagas presenciais e 250 para participação remota. ? Inscrições por este link. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Voluntários levam alegria aos pacientes do Hmib

Mesmo com a atenção e o carinho dos profissionais de saúde, o ambiente hospitalar está associado a momentos difíceis, como a luta contra uma doença ou um tratamento complicado. O papel dos voluntários nos hospitais é fundamental no enfrentamento desses dias nebulosos. Voluntários brincam e cantam para pacientes e familiares, oferecendo alegria em dias difíceis | Fotos: Divulgação/Agência Saúde Há grupos que realizam oficinas com pacientes e acompanhantes, que fazem teatro e brincadeiras, enquanto outros levam músicas ou contam histórias. Há também aqueles que distribuem presentes. Existe, entretanto, algo em comum: todos levam amor e alegria, que amenizam o sofrimento e tiram o foco da rotina de um hospital. Joaquim Olimpio e Fernanda Vinci formam o Plantão de Palhaços Referência no atendimento a crianças e gestantes no Distrito Federal, o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) conta com a dedicação e o apoio de alguns grupos voluntários fixos e outros que exercem atividades esporádicas ou em datas comemorativas. A dupla de palhaços Fernanda Vinci e Joaquim Olimpio forma o Plantão de Palhaços. Eles interagem com crianças e adultos com o objetivo de criar laços de amizade e cumplicidade com os pacientes, seus parentes e profissionais da saúde. “A intervenção da palhaçaria hospitalar busca despertar a alegria, levando diversão e descontração nas recepções, salas de espera, corredores, ambulatórios, enfermaria e demais setores do Hmib”, conta Fernanda. “O Plantão de Palhaços faz a alegria das crianças. Temos também uma dupla de músicos que visita as alas pediátricas todas as sextas-feiras e faz atividades de musicalização com as crianças. O grupo Costurinha faz uma visita mensal para doar enxovais que são distribuídos às mães internadas”, explica a coordenadora do voluntariado do Hmib, Rejane dos Santos. Causa maior [Olho texto=”“Os hospitais, muitas vezes, são ambientes tensos, onde fala-se muito sobre doenças e tratamentos. Esses voluntários chegam e trazem um respiro, um alívio para o sofrimento. É um trabalho muito importante no processo de recuperação”” assinatura=”Rejane dos Santos, coordenadora do voluntariado do Hmib” esquerda_direita_centro=”direita”] Os voluntários doam seu tempo em prol de uma causa maior: aliviar dores e preocupações de pais e crianças. A certeza de que puderam deixar o dia um pouco mais leve é a melhor recompensa para todo grupo de voluntários. “A palhaçaria hospitalar é um trabalho de troca. Eu exploro as técnicas de palhaçaria buscando uma conexão de presença com os pacientes e com cada pessoa no hospital. Nós criamos brincadeiras que trazem momentos de alegria, cumplicidade e humanidade dentro de um ambiente muitas vezes difícil de lidar. Quando um sorriso acontece, há um momento de alívio, e aí sinto que nosso trabalho vale a pena”, confirma Joaquim. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A palhaçaria me permite transformar por dentro e por fora. Tem uma arte, a arte da ‘escuta’. Essa escuta é um circuito amoroso de partilha de sentimentos, uma presença genuína que vai nos conectando com a gente mesmo e com os outros”, completa Fernanda. “Os hospitais, muitas vezes, são ambientes tensos, onde fala-se muito sobre doenças e tratamentos. Esses voluntários chegam e trazem um respiro, um alívio para o sofrimento. É um trabalho muito importante no processo de recuperação”, conclui, emocionada, a coordenadora Rejane. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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A primeira Páscoa dos bebês da UTI Neonatal do Hmib

Os 35 bebês da UTI Neonatal do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) se transformaram em coelhinhos para um ensaio fotográfico especial, neste domingo (9). Com o tema Minha primeira Páscoa, as fotos foram enviadas aos pais para recordação. “Nossa intenção é criar memórias felizes, já que é um momento tão delicado”, explica Danilla Queiroz, uma das enfermeiras que organizou a ação. A unidade cuida de recém-nascidos de alto risco, como casos cirúrgicos e prematuros extremos. Cada bebê recebeu uma roupinha, orelhinhas e uma cenourinha, exclusivas, para evitar contaminação. Ensaio fotográfico é lembrança para os pais | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde-DF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O ensaio envolveu toda a equipe, que se dividiu para providenciar o material. As roupinhas, por exemplo, foram feitas por Francisca Antônia, uma das técnicas de enfermagem, e pela mãe de outra servidora. “Acaba sendo um momento bom para a gente também, pois muda o clima do trabalho”, observa a enfermeira Ana Maria de Souza. O pequeno André Luiz, de apenas nove dias, nasceu com 32 semanas e está internado para maturar os pulmões e ganhar peso. A mãe, Vitória Caroline, conta que a rotina é difícil e que acaba não tirando muitas fotos do filho. “O ensaio foi uma surpresa e vai servir para lembrarmos dele pequenininho”, comemora. “Cada dia aqui é uma conquista. Registro toda a evolução dela e, momentos como este mostram o carinho e o cuidado que a equipe tem com os pacientes”, elogia emocionada Márcia Vieira, mãe da Rafaella, de um mês e meio. A bebê, que passou por cirurgia, também participou do ensaio de Carnaval, quando foi vestida de Mulher-Maravilha. “Guardei a fantasia, porque ela é uma guerreira mesmo”, comenta a mãe orgulhosa. Cada bebê recebeu uma roupinha, orelhinhas e uma cenourinha, exclusivas, para evitar contaminação A equipe realiza os ensaios fotográficos em praticamente todas as datas comemorativas. Para os próximos meses, estão previstos o do Dia das Mães, de Festa Junina e de Dia dos Pais. “É algo que esquenta o coração de todo mundo”, destaca Ludmylla Beleza, enfermeira da UTI Neonatal. *Com informações da Secretaria de Saúde

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No Hmib, mudanças no atendimento para gestantes de baixo ou habitual risco

O centro obstétrico do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) passará por manutenção predial. Durante os reparos, os partos de baixo risco ou de risco habitual serão atendidos em outras unidades. Por isso, a partir desta segunda-feira (10), as gestantes vindas do Guará I e II devem procurar o Hospital Regional da Asa Norte (Hran), enquanto as do Riacho Fundo e Riacho Fundo II devem buscar o Hospital Universitário de Brasília (HUB) para dar à luz. A mudança do fluxo de atendimento deve durar 60 dias, prazo para conclusão do serviço. [Olho texto=”“O fluxo construído temporariamente reforça a importância e a robustez da Rede Cegonha na Secretaria de Saúde do Distrito Federal”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Partos de baixo risco ou de risco habitual são aqueles realizados com mais de 37 semanas de gestação e correspondem a 40% dos partos atendidos no Hmib. O percentual representa uma média de 120 nascimentos por mês. “O fluxo construído temporariamente reforça a importância e a robustez da Rede Cegonha na Secretaria de Saúde do Distrito Federal”, enfatiza a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Os partos de alto risco continuam a ser realizados no Hospital Materno Infantil, sem mudanças no fluxo de atendimento. Os partos de alto risco continuam a ser realizados no Hmib, sem mudanças no fluxo de atendimento | Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde Como a manutenção ocorre apenas no centro obstétrico, após o parto, o Núcleo de Apoio e Remoção de Pacientes do Hmib buscará as mães e os recém-nascidos para dar continuidade ao atendimento na própria unidade. Manutenção predial O serviço de manutenção predial vai reparar a estrutura do centro obstétrico, como paredes e piso, e renovar a rede de gases, incluindo ar comprimido e vácuo. “As melhorias têm como objetivo final aprimorar a atenção à saúde da mulher e do recém-nascido, além de qualificar os processos de trabalho”, afirma a diretora do Hmib, Marina Silveira. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Parceria entre Hmib e UBSs amplia atendimento para casos leves

Com o aumento da procura por atendimento pediátrico impulsionado pela sazonalidade de doenças respiratórias, a atenção primária da Região Central de Saúde atua de forma integrada para ajudar a diminuir a alta demanda no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Diariamente, quatro unidades básicas de saúde (UBSs) cedem vagas da agenda de seus profissionais para atender pacientes classificados na cor verde pela unidade hospitalar. Em média, são disponibilizadas de 25 a 30 vagas nas UBSs por turno, um total de quase 60 vagas ao dia. Porém, em cada turno, cerca de 15 vagas têm sido utilizadas. Ao receber o total de vagas ofertadas, o Hmib oferece a alternativa aos responsáveis pelas crianças que aguardam atendimento. Caso aceitem, o transporte é feito pelo próprio hospital. Quatro UBSs, entre elas a UBS 2 da Asa Norte, cedem vagas da agenda de seus profissionais para atender pacientes classificados na cor verde pelo Hmib | Foto: Tony Winston/Agência Saúde DF Diretor de Atenção Primária da Região Central, Pedro Zancanaro explica que a classificação verde indica a necessidade de um atendimento de baixa complexidade. “Não é esperado que um paciente na cor verde precise de exames complementares. A orientação, no geral, é que pacientes com sintomas leves procurem sempre a atenção primária, por meio das UBSs”, relembra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Esse tipo de parceria está prevista no Plano de Contingência para o Enfrentamento da Sazonalidade na Pediatria do DF. O objetivo é desafogar o fluxo na porta de emergência e aprimorar o atendimento com a adoção da metodologia da rota rápida, quando profissionais das atenções primária e secundária encaixam na sua rotina o atendimento de pacientes classificados nas emergências com pulseiras amarelas e verdes – média e baixa complexidade, respectivamente. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, determinou a execução da rota rápida até a redução da pressão sobre as emergências, prevista para ocorrer em julho, conforme o histórico epidemiológico no DF. Na pediatria, o foco é o enfrentamento do vírus sincicial respiratório (VSR), que acomete o público infantil neste período do ano. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Estacionamento do Hmib recebe iluminação LED

Nos próximos dias, quem precisar ir ao Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) no período noturno poderá contar com uma iluminação bem mais eficiente no estacionamento da unidade hospitalar. A Companhia Energética de Brasília (CEB) iniciou, na última semana, mais uma etapa do programa de eficiência energética Luz que Protege, iniciativa da empresa pública que vem substituindo luminárias convencionais por modelos LED em locais com grande circulação de pessoas ou áreas que tendem a registar mais ocorrências de distúrbios em decorrência de iluminação insuficiente. As luminárias LED que estão sendo instaladas no estacionamento do Hmib  são de 120W até 280W, oferecendo uma intensa claridade no local | Foto: Gilberto Alves [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com potências entre 120W até 280W, as luminárias que estão sendo instaladas no estacionamento do Hmib oferecerão uma intensa claridade no local. O presidente da CEB, Edison Garcia, afirma que viabilizar uma iluminação mais eficiente nas áreas próximas a hospitais é uma prioridade para a companhia. “A área no entorno de hospitais tem circulação de pessoas a qualquer hora do dia e da noite, por isso a importância de uma boa iluminação. Com luminárias LED de maior potência instaladas, o deslocamento entre o veículo estacionado e as instalações passará a ser muito mais seguro para visitantes e servidores”, destaca Garcia. Para realizar a substituição das luminárias, foram investidos R$ 73.322,52, provenientes da Secretaria de Obras (SODF). *Com informações da CEB

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Novas incubadoras trazem mais conforto e qualidade a recém-nascidos

A Secretaria de Saúde (SES) adquiriu 59 novas incubadoras, equipamentos fundamentais para o controle térmico de recém-nascidos internados em UTI neonatal. Com investimento total de R$ 2,5 milhões, os novos aparelhos substituem os modelos antigos que estão em uso.  Equipamentos serão distribuídos e instalados; a seguir, equipes da Saúde passarão por treinamento para operá-los | Foto: Arquivo/Agência Saúde O Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib) vai receber 20 unidades. As demais serão distribuídas conforme a necessidade dos hospitais da Região Leste (HRL) e das unidades regionais de Taguatinga, Planaltina, Asa Norte, Sobradinho, Ceilândia, Gama e Samambaia.  A previsão é que as novas incubadoras já estejam funcionando na segunda quinzena deste mês. Esse prazo inclui a distribuição e a instalação dos equipamentos. Durante esse mesmo período, as equipes serão treinadas para manejar os aparelhos.  [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A aquisição dessas incubadoras chega em um momento de extrema importância, em que enfrentamos um aumento de casos de doenças respiratórias infantis”, ressalta a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “A modernização das nossas tecnologias e a renovação dos equipamentos vai garantir ainda mais conforto para as crianças e mais segurança para os profissionais que fazem o manuseio das máquinas – sem falar que a substituição das incubadoras obsoletas vai aumentar nossa capacidade de atendimento.”  Manutenção O subsecretário de Infraestrutura em Saúde, Luciano Miguel, reforça: “A Secretaria de Saúde está empenhada em garantir o pleno funcionamento de todas as incubadoras da rede; dessa forma, encontra-se em fase final o processo de licitação de manutenção de todas as incubadoras em uso”. O contrato abrange o cuidado com aparelho em termos de inclui limpeza, troca de fiação e de peças, entre outros itens.  A manutenção regular das incubadoras é prática adotada pela SES para assegurar o bom desempenho dos equipamentos, explica a médica Priscila Domingues, referência técnica distrital (RTD) em neonatologia: “A manutenção preventiva garante a segurança no uso e amplia a vida útil da incubadora, enquanto a manutenção corretiva restabelece o seu funcionamento adequado”. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Hmib inicia ação de enfrentamento de doenças sazonais na emergência

Gripes, resfriados e pneumonias aumentam nesta época do ano, e a Secretaria de Saúde (SES) iniciou uma nova fase de atendimentos em toda rede. Nos hospitais com emergência pediátrica, médicos reforçam as equipes para a implementação da metodologia de rota rápida, acelerando o atendimento ao público infantil. Na prática, os ambulatórios de pediatria e o laboratório de análises de rotina, que usualmente examinam com hora marcada, serão usados para atender pacientes que tenham sido classificados com pulseiras das cores verde ou amarela, ou seja, com sintomas leves. [Olho texto=”“O vírus chegou entre o fim de novembro do ano passado e o início de dezembro. Ele veio com mais agressividade para as crianças, principalmente aquelas com menos de dois anos”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Os casos classificados com pulseiras vermelha ou laranja, que indicam algum grau de complexidade, serão atendidos na emergência. Os pacientes com classificação azul serão encaminhados para a sua unidade básica de saúde (UBS) de referência. O Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib)  disponibilizou um ônibus para fazer esse transporte. O Hmib já começou a ação de enfrentamento, assim como o Hospital da Região Leste (HRL) e os hospitais regionais de Ceilândia (HRC), Taguatinga (HRT) e Guará. O Hospital Regional do Gama implanta a rota rápida a partir de abril. “Este é um momento de pressão sobre o sistema hospitalar, e não estamos medindo esforços para viabilizar a ampliação do atendimento das crianças acometidas por essas viroses. Os casos com a prevalência de vírus sincicial respiratório muitas vezes evoluem para complicações, por isso essa ampliação é tão importante para a população”, esclarece a diretora-geral do Hmib, Marina da Silveira Araújo. Os ambulatórios de pediatria e o laboratório de análises de rotina, que usualmente examinam com hora marcada, serão usados para atender pacientes que tenham sido classificados com pulseiras das cores verde ou amarela, ou seja, com sintomas leves | Foto: Tony Winston/Agência Saúde Rede de saúde em prontidão O foco da ação de enfrentamento são crianças afetadas pelo vírus sincicial respiratório (VSR). A metodologia da rota rápida é utilizada no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e, agora, passa a ser aplicada em mais unidades da rede pública para enfrentar a sazonalidade respiratória. Além disso, na rede de 175 unidades básicas de saúde do Distrito Federal, metade dos atendimentos passam a ser por demanda espontânea, priorizando crianças com sintomas respiratórios. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca as iniciativas como forma de ampliar a capacidade de atendimento e, assim, abarcar o aumento recente da demanda. “O vírus chegou entre o fim de novembro do ano passado e o início de dezembro. Ele veio com mais agressividade para as crianças, principalmente aquelas com menos de dois anos”, detalha. A gestora determinou a execução da rota rápida até a redução da pressão sobre as emergências, prevista para ocorrer em julho, conforme o histórico epidemiológico no DF. “Fizemos o redirecionamento para priorizar as emergências pediátricas”, explica. De acordo com o planejamento da SES, a cada 40 horas de trabalho de um profissional na rota rápida, será possível atender pelo menos 150 crianças. O reforço ocorrerá em todos os hospitais da rede pública. “Esse método amplia o acesso dessas crianças ao atendimento adequado”, resume a médica Julliana Macêdo, referência técnica distrital de pediatria. Casos leves Para os casos leves, a orientação é procurar uma das 175 UBSs da rede pública no DF. Nesses locais, trabalham as 616 equipes da Estratégia Saúde da Família. Tanto por meio de médicos de família e de comunidade quanto de profissionais de enfermagem, as crianças recebem atendimento para os casos leves. Se houver indicação de eventual complexidade do quadro clínico, elas são encaminhadas. Neste mês, 700 servidores das UBSs passaram por um treinamento a fim de ampliar a capacidade de atendimento às doenças respiratórias. O foco foi aumentar o índice de resolução de casos na própria atenção primária, bem como assegurar a capacidade de identificação dos pacientes a serem encaminhados ao atendimento especializado. Horário ampliado A Secretaria de Saúde também ampliou o horário de atendimento. Doze UBSs passaram a atender até as 22h, nos dias de semana. Outras duas unidades igualmente terão horário ampliado a partir da segunda-feira (3 de abril). Veja a lista completa no site da Secretaria de Saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Hmib disponibiliza transporte a pacientes de baixo risco até UBSs

O período de sazonalidade de doenças respiratórias começou em março e a previsão é que se estenda até junho. Para lidar com o aumento da demanda, a Secretaria de Saúde (SES) traçou táticas de enfrentamento às síndromes virais que afetam, principalmente, as crianças e os jovens. [Olho texto=”“Esse movimento faz parte da estratégia para lidar com o aumento de demandas por conta de doenças respiratórias da infância. O intuito é otimizar a mão de obra da atenção secundária do hospital, que é uma referência no atendimento de emergências pediátricas de alta complexidade”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Como parte do plano, o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) fornecerá transporte a pacientes classificados como azul ou verde (baixo risco) até as unidades básicas de saúde (UBSs). “Esse movimento faz parte da estratégia para lidar com o aumento de demandas por conta de doenças respiratórias da infância. O intuito é otimizar a mão de obra da atenção secundária do hospital, que é uma referência no atendimento de emergências pediátricas de alta complexidade”, explica a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Hospital Materno Infantil de Brasília fornece transporte a pacientes classificados como azul ou verde (baixo risco) até as UBSs | Foto: Bruna Matos Segundo a diretora do Hmib, Marina Araújo, com a alta demanda, é preciso descongestionar o pronto-socorro: “Por isso, estamos priorizando casos considerados mais graves, como os níveis amarelo, laranja e vermelho”. As UBSs são previamente comunicadas sobre a transferência e estão preparadas e equipadas para acolher os novos pacientes de baixo risco. Todos, de acordo com a diretora, serão transportados em segurança, atendendo às normas sanitárias. O atendimento também será assegurado. Neste mês, 700 servidores das UBSs passaram por um treinamento a fim de dilatar a capacidade de atendimento às doenças respiratórias. O foco foi aumentar o índice de resolução de casos na própria atenção primária, bem como garantir a capacidade de identificação dos pacientes a serem encaminhados ao atendimento especializado. O transporte aos pacientes de baixo risco do Hmib foi cedido pelo Grupo de Educação para o Trânsito (Getran), após negociação com a Diretoria Regional de Atenção Primária à Saúde (Diraps Central) da SES. Ampliação Cerca de 14 leitos de internação pediátrica foram criados no Hmib para enfrentar a sazonalidade. Além disso, um segundo ponto de classificação de risco foi estabelecido, a fim de proporcionar mais agilidade no atendimento. “É um trabalho em conjunto. A SES está mobilizada para que possamos enfrentar este momento. Os profissionais de saúde estão fazendo um excelente trabalho na linha de frente”, avalia a médica Marina. Além do Hmib, a SES também abriu cinco leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), dez no Hospital da Criança de Brasília (HCB) e cinco no Instituto Hospital de Base (IHBDF). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na esteira, foram criados ainda quatro novos leitos de enfermaria pediátrica, após revitalização do espaço, no Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, três no Hospital Regional de Brazlândia (HRBz) e dois no HRT. Este último estima a abertura de mais nove leitos de enfermaria pediátrica, em fase de adequação. Também há previsão de abertura de mais leitos no HRL e no Hospital Regional de Sobradinho (HRS). Atualmente, são 91 leitos de UTI pediátrica e 221 leitos de enfermaria pediátrica disponíveis na rede pública de saúde do Distrito Federal. Todos equipados e com equipes especializadas de alta performance, compostas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas, além do suporte nutricional, psicológico e de serviço social. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Dieta cetogênica traz esperança a crianças com epilepsia refratária

“Meu filho sofre com epilepsia desde que nasceu e aos três meses começou o tratamento. Ele era uma criança que passava quase o dia todo dormindo devido à medicação. Não participava de nada, só acordava para comer e tinha muitas crises por dia. Agora, ele já consegue ficar mais tempo acordado, interage, brinca, fica sentado”, afirma Gleice Souza, mãe do adolescente de 15 anos Gustavo Souza. A melhora de Gustavo não é por acaso. Há um mês, ele adotou a alimentação cetogênica como forma de tratamento para a epilepsia refratária (resistente a medicamentos). O serviço oferecido no ambulatório de dieta cetogênica do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) – referência no cuidado a crianças epilépticas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) – consiste em prescrever um cardápio rico em gorduras, baixo em carboidratos e adequado em proteínas. Gleice Souza (E) relata que, há um mês, seu filho Gustavo, 15 anos, adotou a alimentação cetogênica: “Agora, ele já consegue ficar mais tempo acordado, interage, brinca, fica sentado” | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF A dieta proposta contribui para a redução das convulsões em indivíduos com epilepsia de difícil controle medicamentoso. Cada escolha é feita por uma equipe treinada, composta por neuropediatra e nutricionista, e baseada nas necessidades do paciente, considerando seu estado nutricional. Gleice revela que ela e o filho tiveram dificuldades no começo, devido ao novo cardápio e à rotina que envolve pesar e catalogar todos os alimentos usados no preparo das refeições. Em acréscimo, Gustavo passa diariamente por aferições da cetose – um processo natural do organismo que produz energia a partir da gordura quando há pouca ingestão de carboidratos. Mesmo com as mudanças iniciais, Gleice aprova a terapia: “Hoje o Gustavo está bem adaptado e melhorando a cada dia. Estou amando o tratamento! Tenho esperança de que ele pare de ter crises e descontinue o medicamento”, conta. A coordenadora do ambulatório do Hmib, Ludmila Uchoa, destaca que, ao final do tratamento de dois a três anos, o paciente volta à vida normal: “O esperado é que, após esse período, haja uma redução superior a 50% das crises” Cardápio personalizado A nutricionista-chefe do ambulatório Dieta Cetogênica do Hmib, Giselle Xavier, esclarece que há uma preocupação em propor alimentos saudáveis e com um custo acessível aos pacientes do SUS. “Quando se fala em gordura, é muito comum citar bacon, alimentos processados ou carne. Na dieta cetogênica, buscamos receitar abacate, azeite, ovos, castanhas, isto é, gorduras benéficas”, explica. “Também disponibilizamos gratuitamente fórmula pronta para complemento da dieta, por meio do PTNED [Programa de Terapia Nutricional Enteral Domiciliar]”, complementa. Para que haja uma melhor adaptação do organismo ao novo paladar e ao metabolismo, o cardápio é aplicado gradativamente. “O mesmo é feito ao final da terapia”, destaca a coordenadora do ambulatório do Hmib, Ludmila Uchoa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ela enfatiza ainda que o tratamento não é permanente, durando de dois a três anos. “Ao final, o paciente volta a sua vida normal. O esperado é que, após esse período, haja uma redução superior a 50% das crises. Esse resultado ocorre em mais da metade das crianças”, relata a coordenadora. “Temos casos de crianças que nunca mais usaram remédios nem tiveram crises.” Criado em 2016, o ambulatório de Dieta Cetogênica do Hmib já atendeu mais de 100 pacientes. Qualquer criança pode ter acesso ao serviço, desde que encaminhada por um neuropediatra da rede pública. Os atendimentos ocorrem toda quarta-feira, das 13h às 18h. Março Roxo A campanha Março Roxo tem como objetivo conscientizar a população sobre a epilepsia e combater o preconceito que as vítimas da síndrome sofrem. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a epilepsia atinge mais de 50 milhões de pessoas no mundo. A entidade estima que, se houver diagnóstico e tratamento corretos, 70% das pessoas podem ficar livres das crises. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Hospital Materno Infantil recebe visita de delegação mexicana

O governo mexicano desembarcou em Brasília com suas atenções voltadas para a saúde pública. A visita técnica foi planejada pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS) para apresentar as experiências e sucessos no Brasil referentes à implementação de boas práticas relacionadas ao parto humanizado. [Olho texto=”“O Hmib é um hospital de referência distrital no cuidado materno-infantil e a gente fica muito contente de poder representar a rede de saúde do DF e apresentar a nossa realidade”” assinatura=”Andreia Araújo, diretora de Atenção à Saúde do Hmib” esquerda_direita_centro=”direita”] O Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) foi o ponto focal da visita ao Distrito Federal. Recebidos pela diretora de Atenção à Saúde da unidade hospitalar, Andreia Araújo, as representantes da Secretaria da Saúde do Governo Federal do México, Karla Berdichevsky Feldman, diretora geral do Centro Nacional de Equidade de Gênero e Saúde Reprodutiva, e Bianca Fernanda Vargas Escamilla, diretora de Atenção Materna e Perinatal, puderam conhecer as instalações que prestam assistência médica integral e integrada às gestantes, em atendimento pré-natal e puerpério, e seus filhos. “A visita vai beneficiar muito os dois países, porque o objetivo é, justamente, proporcionar esse intercâmbio de ideias, experiências e de conhecimento em relação ao parto humanizado e aos bancos de leite”, ressalta Adriano Tavares, assessor Internacional em Saúde da Família e Comunidade no Escritório da Opas/OMS México, que acompanhou e organizou a visita. Visita da comitiva do México ao Hmib nesta sexta (10) | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde Tavares avalia ainda que o encontro gera a oportunidade de colaboração contínua entre as nações, para aprendizado e fortalecimento do cuidado da saúde materna e perinatal, da promoção e proteção da amamentação e da prevenção da mortalidade. A diretora Andreia Araújo se alegrou ao ver o trabalho árduo da equipe servir de exemplo e ser reconhecido internacionalmente: “O Hmib é um hospital de referência distrital no cuidado materno-infantil e a gente fica muito contente de poder representar a rede de saúde do DF e apresentar a nossa realidade e a nossa estrutura. A experiência com certeza será muito significante”. Representando a secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, e a subsecretária de Atenção Integral à Saúde, Eddi Sofia, estiveram a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno, Miriam Santos; a chefe da Assessoria de Redes de Atenção à Saúde, Andrielle Haddad; a referência técnica distrital (RTD) de Ginecologia Obstetrícia da SES-DF, Marta de Betânia; e a chefe do Banco de Leite de Taguatinga, Valcilene Pinheiro; assim como representantes do Grupo Condutor Central da Rede Cegonha no DF. Referência internacional O Hmib foi a unidade hospitalar escolhida pela Organização Pan-Americana da Saúde/OMS  para apresentar as experiências e sucessos no Brasil em referência à implementação de boas práticas relacionadas ao parto humanizado Inaugurado em 1966, o Hmib conta com serviços de neonatologia, unidade de terapia intensiva neonatal, serviço multidisciplinar de medicina fetal, banco de leite humano e centro de reprodução humana, que disponibiliza, inclusive, técnicas de reprodução assistida. Além disso, a unidade hospitalar é referência no atendimento cirúrgico pediátrico, tanto ambulatorial como de urgência, e em cirurgia pediátrica neonatal. Também se destaca no atendimento da prematuridade extrema, malformação neonatal, cardiopatia neonatal e recém-nascidos com necessidade de intervenção cirúrgica imediata. O centro médico ainda possui programas de residência médica para especialização nas áreas de pediatria, alergia e imunologia pediátrica, infectologia pediátrica, medicina intensiva pediátrica, neonatologia, cirurgia pediátrica, obstetrícia e ginecologia, medicina fetal e reprodução humana, assim como residência de enfermagem nas especialidades de neonatologia, obstetrícia e pediatria. Serviço Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) Endereço: Quadra 608, Módulo A – Asa Sul Telefone Geral: (61) 2017-1600 Horário de funcionamento: das 7h às 18h *Com informações da Secretaria de Saúde

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Saiba como evitar acidentes com escorpiões e onde buscar ajuda

O soro contra o veneno do escorpião está disponível em dez hospitais regionais do Distrito Federal e no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). O antídoto escorpiônico é administrado nos pacientes com quadros de saúde considerados graves e moderados, conforme avaliação médica. [Olho texto=”“O melhor e mais rápido caminho é procurar um dos hospitais que ministram o soro, já que a aplicação deve ser o mais precoce possível”” assinatura=”Luiz Antônio de Almeida Silva, médico emergencista pediatra do HRT” esquerda_direita_centro=”direita”] As unidades regionais que oferecem o serviço são a do Guará, Asa Norte, Brazlândia, Paranoá, Ceilândia, Gama, Planaltina, Santa Maria, Sobradinho e Taguatinga. O hospital de Samambaia não armazena o soro, mas, sempre que necessário, solicita o antídoto à unidade de Taguatinga (HRT). Já a rede privada de saúde não disponibiliza soros antiescorpiônicos. Estabelecimentos particulares podem encaminhar pacientes picados por escorpião a uma unidade regional ou solicitar o contraveneno à rede pública. As unidades regionais que oferecem o antídoto escorpiônico são a do Guará, Asa Norte, Brazlândia, Paranoá, Ceilândia, Gama, Planaltina, Santa Maria, Sobradinho e Taguatinga, além do Hmib | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “O melhor e mais rápido caminho é procurar um dos hospitais que ministram o soro, já que a aplicação deve ser o mais precoce possível. A função do antídoto é inibir, neutralizar a ação do veneno, evitando o efeito tóxico no organismo”, explica Luiz Antônio de Almeida Silva, médico emergencista pediatra do HRT. O protocolo seguido pela Secretaria de Saúde, estipulado pelo Ministério da Saúde, é que acidentes com quadro considerado leve não precisam receber o antídoto. A picada de escorpião pode ser letal, dependendo das condições da vítima, como peso, idade, alergias e outras patologias. “Via de regra, crianças e idosos têm maior chance de complicação pela fragilidade natural da saúde”, explica o médico. Todos os cidadãos picados pelo aracnídeo permanecem em observação no ambiente hospitalar por mais de quatro horas. Em 2022, foram registrados 2.187 acidentes por escorpião – mais do que em 2021, em que houve a notificação de 2.019 acidentes com os bichos. Em seguida à picada, há orientação de que o animal seja fotografado para a identificação da espécie e da gravidade do acidente. Além disso, é recomendado que o local afetado seja lavado com água e sabão, desde que não haja atraso na ida ao pronto-socorro. Cuidados [Olho texto=”“É muito importante a busca ativa e a constante limpeza e supervisão na casa, dentro e fora”” assinatura=”Vilma Feitosa, bióloga da Vigilância Ambiental” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os escorpiões são aracnídeos noturnos, por isso, costumam se esconder em ambientes escuros e úmidos durante o dia e, à noite, saem em busca de alimentos. O cardápio é formado por insetos em geral, mas, principalmente, baratas. E o mais importante: não atacam as pessoas, só reagem quando são tocados. “A melhor prevenção que existe é cuidar do quintal e da casa, no sentido de tentar minimizar ao máximo possível o risco de contato com eles. Sabendo que gostam de se esconder, esteja atento a possíveis esconderijos para que não haja encontro aversivo”, explica Vilma Feitosa, bióloga da Vigilância Ambiental. Portanto, o ideal é manter a residência limpa, sem entulho, fechar ralos de banheiros, tanques e pias, limpar periodicamente as caixas de esgoto e gordura, providenciar a vedação de frestas em paredes, muros, rodapés, janelas e portas. Também é aconselhável manter fechados os pontos de energia e de telefone e utilizar borracha de vedação ou rolos de areia nas portas. A bióloga também orienta a realização de limpezas frequentes atrás de móveis e eletrodomésticos, bem como atenção a camas, sofás e até roupas. “Sempre olhe embaixo de travesseiros, faça uma busca geral em armários, levante o colchão, sacuda roupas antes de vestir, e não deixe que se acumule roupas por lavar ou até lavadas nos cômodos, porque são bons esconderijos para o escorpião. É muito importante a busca ativa e a constante limpeza e supervisão na casa, dentro e fora”, enfatiza. Além disso, é necessário atenção ao mexer em possíveis esconderijos. “O escorpião não ataca, se defende. Então, é justamente na hora em que a pessoa está mexendo em áreas externas, arrumando alguma coisa, que é picado”, explica Vilma Feitosa, que indica o uso de botas e luvas como proteção. Arte: Agência Brasília O aparecimento de escorpiões deve ser comunicado à Vigilância Ambiental pelos números 160 e (61) 2017-1344 ou pelo e-mail gevapac.dival@gmail.com para agendamento da inspeção. Assim que possível, uma equipe é enviada à residência para a busca dos bichos em caixas de esgoto, entulhos e outros locais, além da orientação aos moradores. Serviço Além do antídoto antiescorpiônico, também estão disponíveis no DF soros antibotrópicos, para acidentes com jararaca, jararacuçu, urutu, caiçaca, cotiara; anticrotálico, contra veneno de cascavel; antiaracnídico, para acidentes com aranhas armadeira e marrom (também útil contra picada de escorpiões); antielapídico, contra o veneno da coral; e antilonômico, para acidentes com taturanas. Confira aqui a relação de antídotos disponíveis em cada hospital regional.

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Primeiro bebê brasiliense de 2023 nasceu no Hmib

O primeiro bebê nascido na rede pública do Distrito Federal em 2023 é uma menina. Melinda Renatta Reis Martins nasceu à 0h10 do dia 1º de janeiro de 2023, no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Para os pais, Renatta Clara Reis e Ueverton Martins, a virada de ano foi mais do que especial. O pai conta que quis homenagear a esposa dando o nome dela à primeira filha do casal. Melinda Renatta nasceu de parto normal após 38 semanas de gestação, medindo 45 cm e com 2,8 kg. Melinda Renatta Reis Martins nasceu à 0h10 no Hmib | Foto: Agência Saúde Por muito pouco a equipe do Hospital Regional de Sobradinho não repetiu o feito do último ano, quando realizou o primeiro parto de 2022 no primeiro minuto do ano. Desta vez, o pequeno Fernando Pereira foi o primeiro bebê a nascer na unidade, mas veio ao mundo dois minutos após Melinda, à 0h12. Em 2022, a Secretaria de Saúde do DF realizou mais de 31 mil partos nos hospitais da rede. Destes, 4.091 foram no Hospital Regional do Gama (HRG), que foi a unidade que mais registrou partos no ano passado. *Com informações da Secretaria de Saúde

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