Cozinhas reformadas nos hospitais do DF garantem mais qualidade e segurança alimentar para pacientes
Na semana passada, Edilson Alves deu entrada no Hospital Regional de Samambaia (HRSam) com febre, náuseas e dor. O diagnóstico veio rápido: infecção urinária com complicações nos rins e na bexiga. Desde então, ele se tornou um dos mais de 3 mil pacientes atendidos por mês que recebem, todos os dias, pelo menos seis refeições preparadas na cozinha do hospital — desjejum, colação, almoço, merenda, jantar e ceia. Edilson Alves, internado no Hospital Regional de Samambaia, elogia a alimentação: “Eu sou diabético, e aqui a alimentação é balanceada. O médico disse que o alimento é um remédio natural, e aqui é mesmo” | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “Hoje no almoço, eu comi arroz, feijão, cenoura e carne”, relata o garçom aposentado, que recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC). “A comida chega quentinha, bem-preparada. Eu sou diabético, e aqui a alimentação é balanceada. Sempre tem um suco diferente. Já tomei de caju, uva, tamarindo. Tem muita variedade. O médico disse que o alimento é um remédio natural, e aqui é mesmo.” Na cozinha do HRSam são preparadas diariamente cerca de 1.218 refeições, das quais 954 se destinam a pacientes, servidores e acompanhantes A rotina de refeições mencionada por Edilson é resultado de um trabalho diário e estruturado. No HRSam, são preparadas 1.218 refeições por dia. Desse total, 954 são servidas a pacientes, servidores e acompanhantes, e o restante é enviado aos centros de atenção psicossocial (Caps) de Samambaia e do Recanto das Emas. Também são produzidos 306 lanches para setores fechados do hospital. Qualidade alimentar Segundo a nutricionista Rodeluzzi de Andrade, da Secretaria de Saúde (SES-DF), o trabalho começa muito antes de a refeição chegar à bandeja do paciente. “Nós prescrevemos a dieta de todos os internados e fiscalizamos a empresa terceirizada responsável pelo preparo”, explica. “O objetivo é garantir que o alimento chegue seguro, dentro do padrão e conforme a necessidade de cada paciente”. A nutricionista conta que a cozinha do hospital passou por uma ampliação importante em outubro de 2023. O antigo refeitório foi transferido para o andar térreo, abrindo espaço para reorganizar os setores internos. “Agora, conseguimos separar melhor cada área: saladas, panificação, dietas especiais e cozinha geral”, comemora. “Isso facilita a limpeza, melhora o fluxo de trabalho e aumenta a segurança dos funcionários”. Raimunda Soares relata que as refeições servidas no hospital ajudam a fortalecer seu organismo para o tratamento: “Eu estou comendo para me levantar dessa cama” Ela destaca ainda que a nova estrutura permite mais controle sanitário e menos risco de contaminação. “Os pacientes do hospital já chegam debilitados e com imunidade baixa, por isso a alimentação precisa ser segura e adequada”, pontua a nutricionista. “Com o novo espaço, ficou mais fácil garantir isso. Com uma cozinha maior, é possível receber mais profissionais e dividir melhor as tarefas, o que ajuda a garantir que a dieta prescrita seja exatamente a que o paciente recebe”. Cura nutritiva A boa alimentação também tem sido essencial na recuperação de Raimunda Soares. Internada há mais de um mês, ela chegou ao HRSam em estado grave, com pedras na vesícula e dificuldade de se mover. Segundo ela, as refeições ajudam a fortalecer o corpo para o tratamento. “Tem dia [em] que é peixe, tem dia [em] que é frango, carne ao molho, bastante salada e sobremesa”, detalha. “Eu estou comendo para me levantar dessa cama”. A irmã dela, Francisca Pereira, que a acompanha desde o início da internação, lembra que a melhora é visível: “Os médicos disseram que só um milagre faria ela voltar, e aconteceu. Hoje ela fala, reconhece todo mundo e come sozinha. A comida aqui é saudável e variada, e isso ajudou muito na recuperação”. Estrutura ampliada Além do HRSam, outras cinco unidades da Secretaria de Saúde foram reformadas desde 2019 para garantir mais segurança alimentar, higiene e conforto aos servidores e pacientes. As unidades que receberam as melhorias são os hospitais Regional do Guará (HRGu), de Ceilândia (HRC), da Região Leste/Paranoá (HRL), de Sobradinho (HRS) e de Taguatinga (HRT) — com intervenção ainda em andamento —, que produzem, respectivamente, 600; 1,2 mil; 1,7 mil; 1,8 mil e 2,8 mil refeições por dia, todas seguindo padrões nutricionais. [LEIA_TAMBEM]Os hospitais administrados pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) também estão recebendo melhorias. Em setembro, foi anunciada a reforma completa da cozinha do Hospital de Santa Maria (HRSM), com investimento previsto de R$ 8,2 milhões. A unidade é responsável pela preparação de cerca de 5,2 mil refeições diárias, que atendem pacientes, acompanhantes e colaboradores do próprio hospital, além de seis unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF e do Hospital Cidade do Sol (HSol). Entre as principais melhorias no HRSM estão a construção de um novo refeitório, a instalação de câmaras frigoríficas modernas, a readequação dos espaços internos e a implantação de sistemas de climatização e exaustão mecânica. O projeto inclui ainda revestimentos de alta performance em pisos, paredes e tetos, garantindo mais higiene e segurança alimentar. O prazo estimado para conclusão da obra é de nove meses. Em 2023, o Hospital de Base também passou por uma grande modernização em sua cozinha e refeitório, com investimento de R$ 675 mil. A unidade, que produz cerca de 6 mil refeições por dia, ganhou novas câmaras frias, piso industrial, revestimentos renovados e dutos de exaustão revisados. O espaço recebeu ainda aparelhos de ar-condicionado e melhorias na pintura e limpeza das áreas internas, garantindo mais conforto e segurança alimentar para pacientes e colaboradores.
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Aumento no número de transplantes de órgãos leva esperança a pacientes do DF
Quando o telefone tocou pela oitava vez, Ingrid do Carmo, 32 anos, ainda não tinha certeza, mas a sua vida mudaria a partir dali. Um novo fígado chegava. Era o órgão que diminuiria o mal-estar e as limitações, permitindo que o mundo voltasse a ser grande. “Foi um misto de alívio, medo e gratidão”, conta. “Hoje, vivo uma outra fase. Consigo pensar em fazer uma viagem, voltar a estudar, trabalhar”. Ingrid do Carmo (D) fez um transplante em dezembro do ano passado: “Depois do novo fígado, esses sintomas passaram. A equipe do ICTDF e a minha família fizeram toda a diferença. Sem eles, eu não seria nada” | Foto: Acervo pessoal Em 2021, Ingrid foi diagnosticada com hepatite autoimune e iniciou o tratamento no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Depois de dois anos, a terapia deixou de ser eficaz. “Passei a me sentir muito mal, não conseguia mais trabalhar, então fui encaminhada ao ICTDF [Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal]”, lembra. “Logo na primeira consulta, os médicos confirmaram que eu precisava de um transplante com urgência. Foi um choque”. O transplante veio no final de dezembro de 2024, e o passado foi virando o que deveria ser: memória e não presença. “Todos os dias eu vomitava”, relata Ingrid. “Vivia enjoada, sempre amarela, sempre mal. Depois do novo fígado, esses sintomas passaram. A equipe do ICTDF e a minha família fizeram toda a diferença. Sem eles, eu não seria nada. São pessoas iluminadas”. Transplantes no DF [LEIA_TAMBEM]De janeiro a junho deste ano, a Secretaria de Saúde (SES-DF) realizou 424 transplantes, um aumento de quase 4% em relação ao mesmo período do ano passado. Os procedimentos envolvem órgãos e tecidos - rim, fígado, coração, córneas, pele e medula óssea -, sendo executados em unidades como o Hospital de Base (HBDF), Hospital Universitário de Brasília (HUB) e o ICTDF - este por meio de contrato com a pasta. A rede pública de saúde da capital vem se destacando - e com exclusividades no DF. O transplante de pele, por exemplo, é feito apenas no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Já o de medula óssea pediátrico autólogo - no qual são utilizadas células-tronco do próprio paciente - é disponibilizado no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). Doação No âmbito do DF, a coordenação dessas atividades é feita pela Central Estadual de Transplantes (CET-DF). Sua atuação abrange tanto a rede pública quanto a particular. Entre as responsabilidades do setor, estão gerenciamento do cadastro de potenciais receptores, recebimento das notificações de morte encefálica, promoção da organização logística da doação e captação estadual e/ou interestadual, bem como a distribuição dos órgãos e/ou tecidos removidos na capital federal. “Falta cultura de doação. A gente precisa falar mais sobre o assunto, em casa, com amigos, como quem defende o amor à vida” Isabela Rodrigues, chefe do Banco de Órgãos do DF Nesse lado do processo, há um intenso e sensível trabalho, principalmente das equipes responsáveis pela captação dos órgãos. “O momento mais difícil é a entrevista com a família que perdeu alguém”, explica a chefe do Banco de Órgãos do DF, Isabela Rodrigues. “É um instante de luto, de dor profunda. É preciso equilibrar o que deve ser feito, que é esclarecer a importância da doação, e a sensibilidade para não desrespeitar quem está sofrendo”. Apesar da distância ética que impede o contato direto com os receptores, alguns pacientes transplantados procuram a equipe para agradecer. “De vez em quando aparece alguém dizendo que só teve uma chance de viver melhor por causa daquela doação - é emocionante”, conta Isabela. Especialistas e pacientes, contudo, defendem que o sistema de transplantes precisa de consciência coletiva. “Falta cultura de doação”, lembra a gestora. “Às vezes, a pessoa queria doar, mas a família não autoriza porque nunca conversou a respeito. A gente precisa falar mais sobre o assunto, em casa, com amigos, como quem defende o amor à vida”. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Unidades de saúde do DF recebem novos equipamentos
Servidores, pacientes e acompanhantes terão mais conforto nas unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF). Nesta semana, a pasta deu início à distribuição de novos equipamentos para hospitais, policlínicas e unidades básicas de saúde (UBSs). “Esses recebimentos fazem parte do plano de qualificação dos atendimentos, promovendo o bem-estar e um ambiente adequado”, afirma o secretário de Saúde, Juracy Cavalcante. Parcerias com o Ministério Público e o Tribunal de Justiça do DF também viabilizam a aquisição de equipamentos | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Os hospitais regionais da Asa Norte (Hran), Planaltina (HRPl), Guará (HRGu), Gama (HRG), Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, Ceilândia (HRC), Brazlândia (HRBz) e Taguatinga (HRT), além do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), receberão, no total, 95 camas infantis, a serem utilizadas tanto nas emergências quanto nos setores de internação. O investimento foi de R$ 492 mil. No Parque de Apoio da SES-DF, também estão em processo de recebimento, incorporação e distribuição 69 cadeiras de rodas infantis, com investimento de R$ 108 mil. A Subsecretaria de Infraestrutura da pasta já começou a distribuição de cinco mil colchões adultos. Arte: Divulgação/SES-DF Além disso, foi entregue, nesta semana, mais um lote de 549 equipamentos de ar-condicionado, parte da compra de 5 mil unidades, representando um investimento de R$ 2 milhões. Ano passado, foram adquiridos outros 1,1 mil aparelhos, que têm beneficiado consultórios, salas de espera, ambulatórios e outros espaços. Estão ainda sendo distribuídos 80 televisores entre unidades da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), responsáveis pelo monitoramento e prevenção de doenças, e UBSs. Os aparelhos - fruto de investimento de R$ 85 mil - serão usados tanto como painéis de informações de atendimento quanto para áreas de espera. Parcerias De forma adicional, a SES-DF também firma parcerias para renovar as unidades de saúde. Acordos do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) vão qualificar o atendimento na rede de UBSs, para as quais está prevista a entrega de 25 bisturis elétricos, 166 balanças antropométricas e 166 estadiômetros, equipamentos que fornecem dados precisos sobre o crescimento das crianças. A secretaria precisa fazer todo o processo de escolha, recebimento, cadastro e distribuição dos equipamentos. Um destaque é na área de saúde feminina. Serão distribuídas às UBSs 168 macas ginecológicas, utilizadas em exames, partos e outros procedimentos de ginecologia e obstetrícia, além de 88 mesas auxiliares para esses atendimentos e 910 bandejas de DIU, conjunto de componentes necessários à inserção dos dispositivos intrauterinos. Veículos também têm sido entregues, por meio de parceria com o Ministério Público e o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). “Essas parcerias são de suma importância”, reforça o subsecretário de Infraestrutura da SES-DF, Leonídio Neto. “Os órgãos entendem que a melhor forma de atender ao interesse público é destinar recursos e bens à saúde, com atendimento direto à população”. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Quase três mil pessoas são vacinadas nos três dias de Pentecostes
Quase três mil pessoas (2.775) foram vacinadas, e cerca de 100 atendimentos de saúde foram prestados durante os três dias da Festa de Pentecostes, entre sexta-feira (6) e domingo (8), no Taguaparque, em Taguatinga. Durante o evento, a Secretaria de Saúde (SES-DF) garantiu suporte com equipes de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além da oferta de vacinação contra a gripe. A campanha de vacinação também foi reforçada durante a celebração religiosa | Foto: Arquivo pessoal A maior quantidade de vacinas aplicadas foi registrada no domingo, com mais de 1,3 mil pessoas imunizadas. Já os outros dias - sexta e sábado - registraram, respectivamente, 300 e mil pessoas vacinadas. Além dos atendimentos prestados pelas equipes da SES-DF no local, cinco pessoas foram encaminhadas a outras unidades de saúde. [LEIA_TAMBEM]Para a enfermeira Fernanda Zamariolli, representante do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização (Nvepi) da Região Sudoeste de Saúde, a quantidade alcançada representa o esforço da equipe: “Eles se dedicaram intensamente para oferecer um atendimento de qualidade. Aproveitamos a grande circulação de fiéis para reforçar a importância da imunização, porque levar a vacina até onde o povo está é uma estratégia fundamental para ampliar a cobertura vacinal”. Realizada 50 dias após a Páscoa, a Semana de Pentecostes celebra a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos e seguidores de Jesus Cristo. Um dos maiores eventos religiosos do Distrito Federal há 26 anos, a festa recebeu apoio logístico do Governo do Distrito Federal (GDF) para garantir segurança e acolhimento ao público. Serviços ofertados O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-DF) esteve presente com equipes de prontidão para atendimentos de urgência e emergência aos fiéis. Em casos de necessidade, os pacientes seriam encaminhados aos hospitais de Taguatinga (HRT), Samambaia (HRSam) e de Ceilândia (HRC). Com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal, a SES-DF também ofereceu vacinação contra a influenza em uma tenda montada perto da entrada principal, com equipes disponíveis das 14h às 22h. Desde o mês passado, a vacina contra a gripe está disponível para toda a população com mais de seis meses de idade. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Rede pública de saúde investe no protocolo de rastreamento de cânceres gastrointestinais
Dor abdominal, perda de peso, fezes com sangue, anemia de causa desconhecida, distensão e refluxo: esses são alguns dos sinais de alerta para buscar um rápido auxílio médico. No Distrito Federal, a incidência do câncer colorretal representa o terceiro tipo mais comum, atingindo cerca de 710 novos casos por ano. “Com a estratégia de rastreamento, o paciente tem diagnóstico de doença inicial; quanto mais precoce, maior a chance de cura”, aponta a oncologista Carla de Morais, da Secretaria de Saúde | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Levando em conta a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), esse número pode chegar a 1.000 casos por ano, segundo dados registrados pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca). No entanto, o cenário pode ser evitado com medidas simples. De acordo com Gustavo Ribas, chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da Secretaria de Saúde (SES-DF), apenas 5% a 10% dos casos são genéticos. “O restante está associado a fatores ambientais como a falta de exercícios físicos, má alimentação, consumo exagerado de ultraprocessados, ganho de peso, tabagismo e consumo de álcool”, aponta o médico. “Cerca de 40% dos casos seriam evitáveis apenas por medidas de prevenção de saúde e mudança de hábitos”. Rastreamento [LEIA_TAMBEM]Em recente palestra, Ribas falou sobre o protocolo de rastreamento do câncer colorretal da SES-DF, que consiste em exames necessários para o diagnóstico precoce e o início do tratamento. “Fazemos a testagem do sangue oculto e da colonoscopia para prevenção do câncer colorretal”, explica. “É preciso estar atento aos sintomas. Se o paciente entrar nos critérios de risco de classificação, ele já é encaminhado para realizar os exames”. Referência técnica distrital (RTD) de oncologia da SES-DF, Carla de Morais reforça que a ação é importante para conscientizar e reforçar os critérios de rastreamento e os sintomas que eventualmente podem aparecer no início da doença: “Com a estratégia de rastreamento, o paciente tem diagnóstico de doença inicial; quanto mais precoce, maior a chance de cura. Também é sempre importante relembrar os exames de rastreamento, mesmo quando não há sintomas e sinais”. A porta de entrada do paciente para se submeter aos procedimentos é a unidade básica de saúde (UBS). Os exames de colonoscopia podem ser feitos nos hospitais regionais de Sobradinho (HRS), de Ceilândia (HRC), de Taguatinga (HRT), do Gama (HRG) e no Hospital de Base (HBDF). Já no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e no Hospital de Base (HBDF), são oferecidos o exame de imuno-histoquímica, que determina diversas características dos tumores, como a origem e seus tipos e subtipos, auxiliando em condutas terapêuticas específicas. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital Regional de Santa Maria é a unidade da rede pública que mais fez partos em 2023
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) foi o que mais realizou partos no ano de 2023 em toda a rede pública de saúde, ultrapassando o Hospital Regional de Ceilândia (HRC), que costuma ser um dos hospitais públicos recordistas em número de partos anualmente. Em 2023, ocorreram 3.984 partos no HRSM, enquanto o HRC realizou 3.812 e o Hospital Regional do Gama (HRG) aparece em terceiro lugar no ranking com 3.535. Com isso, a Região Sul de Saúde foi a que mais realizou partos, totalizando 7.519 partos. Em 2022 o HRSM apareceu em terceiro lugar no ranking, com 3.773, ficando atrás do HRC com 3.799 e do HRG com 4.403 partos. A Região Sul continuou liderando o número de partos com 8.176. A Região Sul de Saúde foi a que mais realizou partos, totalizando 7.519 partos | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF “Passamos o HRC, um dos hospitais que mais realiza partos. Isso para a gente do Hospital Regional de Santa Maria é gratificante, porque é um número bem expressivo, tendo em vista nosso perfil de alta complexidade, com atendimentos de gestantes alto risco de toda a região Sul e Entorno”, afirma o responsável técnico (RT) de ginecologia/obstetrícia do HRSM, Manoel Augusto Ribeiro Alves. Segundo ele, é realizada uma média de 350 partos mensalmente no hospital. Em janeiro, foram 332, em fevereiro foram 329 e em março, 334. Hoje, o HRSM conta com uma equipe multiprofissional em todo o bloco materno-infantil, composta por técnicos de enfermagem, enfermeiros, fisioterapeutas, ginecologistas obstetras, assistentes sociais, psicólogos e pediatras neonatais. Além disso, a humanização na hora do nascimento é uma realidade no Hospital Regional de Santa Maria. Segundo a chefe de Enfermagem do Centro Obstétrico do HRSM, Lívia De Pieri, toda a equipe multidisciplinar trabalha integrada para que a gestante se sinta acolhida e respeitada durante o momento tão único da vida, o nascimento de seu filho. “Respeitamos a vontade da gestante, auxiliamos em tudo que ela precisa para sentir menos dor na hora do parto”, explica. Devido ao perfil de assistência do HRSM, o número de partos cesáreas ainda é elevado. Em janeiro, foram 172 enquanto ocorreram 160 partos normais. Em fevereiro o número de cesarianas foi de 185 e 144 partos normais. Já em março houve uma mudança e os partos normais somaram 176, enquanto as cesarianas foram 158.O HRSM conta com um total de 47 médicos obstetras, sendo três plantonistas por período no Centro Obstétrico. *Com informações do Iges-DF
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Hospital da Criança de Brasília se destaca no tratamento de câncer infantil
Uma palavra de seis letras mudou por completo a vida da dona de casa Rita Barbosa Reis. Era final de 2017. Sua filha Laurena tinha apenas 2 anos quando pegou o que parecia ser uma gripe normal e revelou-se um câncer. Em pouco tempo, o nariz escorrendo e a moleza no corpo evoluíram para uma febre que nunca cedia. Manchas escuras pelo corpo e um estranho inchaço na barriga vieram em seguida, um quadro nunca antes visto pela mãe aflita. Rita Barbosa Reis com a filha Laurena: “O HCB foi maravilhoso, ofereceu todo o apoio necessário para que minha filha tivesse acesso aos tratamentos mais eficientes, inclusive fora de Brasília. O transplante deu certo e, quando voltou, Laurena continuou o tratamento no hospital até se recuperar” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília ?A menininha passou por diversos exames no Hospital Regional de Ceilândia. Diante dos resultados, foi encaminhada para o Hospital da Criança de Brasília (HCB). “Suspeitavam que a Laurena tinha câncer. Eu nem podia acreditar no que estava acontecendo”, relembra Rita, agora com 44 anos. “Em menos de cinco dias confirmaram o diagnóstico: minha filha tinha leucemia mieloide aguda, um tumor que afeta a medula óssea.” [Olho texto=”“De modo geral, o câncer infantil tem uma biologia muito distinta – é uma doença de rápida progressão, agressiva e sistêmica, que não costuma ficar localizada em um único ponto do corpo. Por isso, o diagnóstico precoce é a principal arma no combate à doença”” assinatura=”Isis Magalhães, médica diretora técnica do HCB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Foram quatro meses internada no HCB. O tratamento começou com quimioterapia, passou para a radioterapia. Mas o câncer era muito agressivo e Laurena não estava respondendo bem aos tratamentos. A única chance da criança sobreviver era passar por um transplante de medula óssea, que precisou ser feito em São Paulo porque, na época, o hospital ainda não realizava esse procedimento. “O HCB foi maravilhoso, ofereceu todo o apoio necessário para que minha filha tivesse acesso aos tratamentos mais eficientes, inclusive fora de Brasília. O transplante deu certo e, quando voltou, Laurena continuou o tratamento no hospital até se recuperar”, conta Rita. “Eles têm uma equipe multidisciplinar que faz toda a diferença. Porque o câncer é uma doença devastadora, afeta o coração, o fígado, o baço… Até hoje ela é acompanhada por uns três especialistas diferentes.” ?Referência no DF Laurena faz parte de uma história da qual o Hospital da Criança de Brasília muito se orgulha. A instituição é referência não só no tratamento da leucemia mieloide aguda (LMA), forma mais agressiva e rara de câncer infantil, como também da leucemia linfoide aguda (LLA), neoplasia maligna mais comum na infância – a unidade consegue curar mais de 80% dos casos do gênero que passam por lá. Criado em 2011, o HCB é resultado de uma parceria entre o GDF e a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace) | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília ?O HCB foi criado em 2011, a partir de uma parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace). Destinada a atender exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a instituição é gerida pelo Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe). “Nosso hospital já nasceu apoiado em um tripé que é o grande responsável pelos seus bons resultados: assistência, ensino e pesquisa”, explica Isis Magalhães, médica oncologista e hematologista pediátrica, diretora técnica do HCB. “Aqui, os pacientes têm acesso não só às metodologias mais modernas e a novos medicamentos, como também ao Laboratório de Pesquisa Translacional.” O HCB recebeu em agosto de 2023 o certificado de Embaixador Profile, título que confirma o comprometimento da unidade em disponibilizar um atendimento de qualidade às crianças com câncer | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Localizado dentro do Hospital da Criança, o laboratório permite que os exames de leucemia sejam feitos de maneira muito rápida, com resultados em até 24h. “Essa celeridade é fundamental para iniciarmos o tratamento de forma correta, o quanto antes”, observa Isis. “De modo geral, o câncer infantil tem uma biologia muito distinta – é uma doença de rápida progressão, agressiva e sistêmica, que não costuma ficar localizada em um único ponto do corpo. Por isso, o diagnóstico precoce é a principal arma no combate à doença.” Na rede pública de saúde do Distrito Federal, todos os pacientes de câncer infantil são tratados pelo HCB. “Oferecemos equipes multidisciplinares formadas por infectologista, pediatra intensivista, pediatra cardiologista…”, relata Isis. “Recebemos uma média de 200 casos novos por ano. E nosso ambulatório atende cerca de 1.200 consultas por mês, só na área de oncologia. Além disso, temos capacidade de manter 40 crianças em regime de internação.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Aliança internacional Manter-se atualizado em relação a novas tecnologias e tratamentos é um trabalho árduo ao qual o HCB tem se dedicado com afinco. Desde 2018, a instituição participa da St. Jude’s Global Alliance, uma colaboração internacional que busca aumentar as taxas de cura do câncer infantil apostando tanto na qualidade da assistência prestada quanto na integração com as políticas públicas. Uma das ferramentas aplicadas pela aliança é o Profile (Pediatric Oncology Facility Integrated Local Evaluation, na sigla em inglês). A metodologia de avaliação leva em consideração questões como o contexto nacional, recursos disponíveis, desfecho de casos e integração da equipe para diagnosticar os pontos fortes e aqueles que precisam ser melhorados em cada instituição. Em agosto de 2023, o HCB recebeu o certificado de Embaixador Profile, título que confirma o comprometimento da unidade em disponibilizar um atendimento de qualidade às crianças com câncer. Oferecer uma equipe multidisciplinar, laboratório integrado e prioridade nos leitos de terapia intensiva para pacientes oncológicos são alguns dos pontos fortes destacados pela St. Jude’s Global Alliance.
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Novo equipamento agiliza exames cardíacos no Hospital Regional de Ceilândia
O Hospital Regional de Ceilândia (HRC) passou a contar com reforço tecnológico para agilizar o atendimento na área de cardiologia. Instalado no início desta semana, um novo aparelho de ecocardiograma já está em funcionamento. A inovação foi possível pelo fato de a unidade já contar com servidores treinados, responsáveis também pelo acompanhamento de médicos residentes. Instalado no início desta semana, equipamento já permite melhorar a qualidade dos exames | Foto: Humberto Leite/Agência Saúde-DF O primeiro paciente a utilizar o equipamento foi Pedro Álvares Cabral de Carvalho. Aos 57 anos, ele sofreu um infarto e precisava do exame antes da cirurgia conhecida como ponte de safena. “Estou bem-cuidado aqui no HRC”, conta ele. “A confiança com a equipe médica é grande”. O exame durou menos de 30 minutos, e o laudo ajudará nas decisões sobre a continuidade do tratamento. O caso de Álvares é típico para o uso do ecocardiograma. Por meio de ondas de ultrassom, o aparelho fornece à equipe médica informações detalhadas sobre o coração do paciente e principais vasos sanguíneos, como aorta e carótidas. “É fundamental porque, às vezes, só o exame clínico não é suficiente. Nós definimos a conduta”, explica a cardiologista e ecografista Adriana Resende, do HRC. Reforço [Olho texto=”Antes da chegada do novo equipamento, pacientes da região Oeste de Saúde eram encaminhados a outras unidades hospitalares” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O equipamento também será usado em casos de insuficiência cardíaca, aneurisma, dissecção de aorta, problemas com as válvulas do coração e embolia pulmonar, entre outras situações. A máquina conta ainda com um transdutor (dispositivo que converte energia) de pequenas dimensões, próprio para recém-nascidos com suspeita de malformações cardíacas. Por fim, o exame é indicado também a bebês cuja mãe teve covid-19 durante a gestação. O hospital possuía anteriormente um aparelho com resolução de imagem mais baixa. Por esse motivo, antes da chegada do novo equipamento ecocardiograma, mensalmente, cerca de 500 pacientes atendidos pelos hospitais, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs) da região Oeste de Saúde do DF eram enviados ao Hospital de Base, ao Hospital Universitário de Brasília (HUB) e ao Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICDF) para a realização do exame. “Tudo isso era muito desgastante para uma pessoa que já está fragilizada”, avalia o superintendente da região Oeste de Saúde, Bruno Aires Vieira, responsável pelas unidades de Ceilândia, Brazlândia, Sol Nascente e Pôr do Sol. Agora, mais que economizar tempo e ambulâncias, ter o equipamento no HRC também vai ajudar nos casos de pacientes em condições de saúde instáveis. Outras unidades O HRC também passará a atender pacientes do Hospital Regional de Brazlândia. Pensando nisso, o equipamento foi instalado em uma sala localizada ao lado de uma das entradas. “Os pacientes externos não precisam ingressar no ambiente hospitalar para fazer o exame, e os internos também têm trânsito fácil”, detalha a diretora administrativa da região Oeste de Saúde, Flávia Cáritas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O espaço, antes dedicado a atividades administrativas, também passou por reforma, com pintura, instalação de lavatório, adequações na rede elétrica e troca do aparelho de ar-condicionado. Investimento Além do equipamento para o HRC, o governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde do DF (SES), adquiriu ecocardiogramas para os hospitais regionais de Taguatinga (HRT), da Asa Norte (Hran), de Sobradinho (HRS) e do Gama (HRG). O investimento total nos cinco aparelhos, do modelo Philips Affiniti 70, foi superior a R$ 1,4 milhão. Já os serviços de adequação das salas foram executados por meio dos contratos de manutenção predial. Os equipamentos melhoram ainda o fluxo de pacientes dentro das unidades hospitalares. “Com a ecocardiografia, é possível ter uma maior definição do caso e aumentar o giro de leitos, pois o paciente fica menos tempo internado”, explica Bruno Aires. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Histórias inspiradoras de mulheres que superaram o câncer de colo do útero
A professora do ensino fundamental Sabatha Borges, 41, ia ao médico regularmente e fazia exames ginecológicos com frequência, pois sempre teve o sonho de ser mãe. Aos 39 anos, grávida, sofreu um aborto espontâneo e precisou fazer a retirada do saco gestacional, procedimento que detectou um câncer de colo do útero em fase inicial. Após um aborto espontâneo, Sabatha Borges (na foto, com o marido e a filha, Ilke), teve um câncer detectado, tratou-se, passou por uma cirurgia e conseguiu engravidar novamente | Fotos: Divulgação/Agência Saúde “Para mim, foi um grande baque”, conta. “A gente nunca imagina isso. Eu me senti sem chão. Já estava muito triste por ter perdido meu filho, e ainda receber essa notícia… Foi muito doloroso”. [Olho texto=”“Faixa etária de 25 a 64 anos tem a maior ocorrência das lesões de alto grau, passíveis de serem tratadas para que não evoluam para o câncer”” assinatura=”Sônia Gallina, médica” esquerda_direita_centro=”direita”] Após uma cirurgia difícil em setembro de 2021, quando Sabatha teve parte de seu útero retirado, os médicos fizeram de tudo para manter uma estrutura que permitisse a ela engravidar de novo. Oito meses mais tarde, isso aconteceu naturalmente. E, depois de uma gestação sem sustos, nasceu sua filha Ilke. Hoje curada, Sabatha faz o controle anual e sonha ter outros filhos. “Nunca tive sintomas e sempre me cuidei”, relata. “Além disso, os médicos da Secretaria de Saúde foram um grande apoio. Tive o suporte e o acompanhamento da doutora Sônia Maria Ferri Gallina e do doutor Fernando Henrique Batista da Mota, do Hospital Regional de Ceilândia. Eles me disseram que meu sonho de ser mãe ainda seria possível.” A ginecologista Sônia Gallina, do Hospital de Base, lembra que os exames preventivos sempre são importantes: “Se diagnosticado precocemente, o câncer apresenta uma alta taxa de cura e se o tratamento for iniciado logo após o diagnóstico, aumenta a sobrevida e as chances de cura da paciente”. O Mês da Mulher é marcado também pelo Dia Mundial da Prevenção do Câncer de Colo do Útero, celebrado neste domingo (26). [Olho texto=”“Não tenham medo de investigar algo incomum por conta do resultado. Idade não é regra, e o autocuidado salvou minha vida”” assinatura=”Sabatha Borges, professora” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Conselhos Terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina (com exceção do câncer de pele não melanoma) e a quarta causa da morte de mulheres por câncer no país, o câncer de colo do útero é um problema de saúde pública no Brasil. Apesar de ser uma doença frequente, as lesões iniciais podem ser identificadas pelo teste de Papanicolau e, quando tratadas, evitam o surgimento da doença. Sabatha aconselha mulheres mais jovens: “Conheçam-se, façam seus exames, como a citologia cervical. Não tenham medo de investigar algo incomum por conta do resultado. Sua vida e sua saúde são o que importa. O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura. Idade não é regra, e o autocuidado salvou minha vida”. Histórico familiar Especialistas alertam que o histórico familiar é um indicativo para começar a prevenção o quanto antes. Dois ou mais parentes de primeiro grau (mães, irmãs ou filhas) ou de segundo (neta, avó, tia, sobrinha, meia-irmã) com câncer de útero, mama e/ou de ovário já indicam alto risco de surgimento da doença. Mislene Dantas (à esquerda) teve câncer de colo de útero e um tumor no rim, mas venceu tudo com o tratamento: “Eu me sinto renascida, começando tudo de novo” É o caso da dona de casa Mislene Dantas, 44. Em 2019, sua mãe teve câncer na bexiga. Um ano antes, Mislene apresentou um sangramento e descobriu que estava com câncer de colo do útero. “O câncer já estava em estado avançado”, lembra. “Tive que começar um tratamento rápido de quimioterapia e radioterapia. Todo o meu tratamento foi no HRT [Hospital Regional de Taguatinga]”. Ainda abalada com a notícia, ela também descobriu um tumor no rim. “Foi literalmente uma bomba na família. Veio tudo de uma vez, eu achei que não ia conseguir. Tive realmente medo de morrer”. Já a mãe de Mislene não sobreviveu. Mãe de Camila, 24, e Thaynara, 26, Mislene esteve em tratamento durante cinco anos, com radioterapia, quimioterapia e braquiterapia. Hoje curada, faz acompanhamento anual pelo SUS. “Eu me sinto renascida, começando tudo de novo. Sempre que volto ao HRT para repetir os exames, fico com medo, mas neste ano a equipe de médicos me disse que estamos na reta final, que depois desses exames vou estar totalmente liberada. Isso quer dizer que não tenho mais sinal de câncer.” Mislene agora sonha em voltar a estudar e ajudar pessoas que passam pela mesma situação: “Quero fazer psicologia, tenho muitos sonhos. Pretendo ajudar pessoas e fazer tudo que eu sempre quis. Eu tive uma segunda chance”. Prevenção O exame de Papanicolau deve ser feito pelas mulheres ou qualquer pessoa com colo do útero, na faixa etária de 25 a 64 anos que já tiveram atividade sexual. Isso inclui homens trans e pessoas não binárias designadas mulher ao nascer. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa faixa etária tem a maior ocorrência das lesões de alto grau, passíveis de serem tratadas para que não evoluam para o câncer”, aponta a ginecologista Sônia Gallina. “Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a incidência deste câncer aumenta nas mulheres entre 30 e 39 anos de idade e atinge seu pico na quinta ou sexta década de vida.” A vacina contra o HPV é uma das principais formas de prevenir a doença. Está disponível gratuitamente pelo SUS, sendo destinada a meninas e meninos de 9 a 14 anos. A eficácia do imunizante chega a prevenir até 70% dos cânceres de colo de útero e 90% das verrugas genitais. Outra orientação é o uso do preservativo em todas as relações sexuais, atitude que favorece a diminuição do risco de contágio do vírus. As consultas médicas, bem como os exames preventivos periódicos, também são fundamentais para o diagnóstico de qualquer alteração na saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Rede pública garante aulas para crianças hospitalizadas
[Olho texto=”“Elas ficam animadas, mudam o foco por fazer atividades do cotidiano delas. Além disso, reagem melhor ao tratamento, a recuperação é mais rápida”” assinatura=” – Carmen Belmar Rocha, supervisora de Enfermagem da Pediatria do Hospital Regional de Ceilândia” esquerda_direita_centro=”direita”] Educação humanizada para garantir o estudo em dia e dar mais leveza à difícil rotina das crianças em hospitais da rede pública. Assim são as classes hospitalares, parceria da Secretaria de Saúde com a de Educação que disponibiliza professores aos hospitais para acompanhar os estudantes internados. Atualmente, sete docentes são cedidos para as classes hospitalares: uma professora no Hospital da Região Leste (HRL, antigo Hospital do Paranoá), três no Materno Infantil de Brasília (Hmib). Os hospitais de Base (HBDF) e os regionais de Ceilândia (HRC) e de Sobradinho (HRS) terão uma professora cada. As secretarias de Saúde e de Educação atuaram juntas durante muitos anos por convênio para manter as Classes Hospitalares. No ano passado, foi assinada a Portaria Conjunta nº 9, que prevê o atendimento educacional hospitalar e a destinação de até 15 professores para atuar onde exista pediatria. “Queremos alcançar outros hospitais além dos que já têm atendimento, principalmente o Hospital da Criança de Brasília José de Alencar (HCB). A parceria prevê o envio de professores pedagogos, pois é voltada para crianças matriculadas na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental”, destaca a chefe da Unidade de Gestão Articuladora da Educação Básica da Secretaria de Educação, Iêdes Braga. A portaria prevê atendimento das Classes Hospitalares nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), de Taguatinga (HRT), de Ceilândia (HRC), do Gama (HRG), de Planaltina (HRPl), de Sobradinho (HRS), de Brazlândia (HRBz), de Samambaia (HRSam), além do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), Hospital da Região Leste (HRL) e Hospital da Criança de Brasília (HCB). O envio de professores é feito de acordo com a demanda à Secretaria de Educação. No Hospital Materno Infantil de Brasília, a Classe Hospitalar funciona há mais de quatro décadas | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Recuperação mais rápida A supervisora de Enfermagem da Pediatria do Hospital Regional de Ceilândia (HRC), Carmen Belmar Rocha, destaca que as aulas para as crianças internadas fazem toda a diferença. “Elas ficam animadas, mudam o foco por fazer atividades do cotidiano delas. Além disso, reagem melhor ao tratamento, a recuperação é mais rápida”, observa. A profissional relata que a professora passa atividades de acordo com a idade e a série, bem como faz contato com a escola da criança para que envie os conteúdos pendentes. Além da atividade escolar, há os momentos de atividades pedagógicas com brincadeiras, fantoches, o que torna a rotina no hospital mais leve e humanizada. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “As crianças amam a hora da aula, conversam entre elas, mesmo que de longe. Algumas passam tanto tempo internadas que, quando recebem alta hospitalar, pedem pra comemorar o aniversário aqui dentro com a equipe, a professora e os coleguinhas que seguem internados”, conta Carmen. Letícia Gontijo é mãe de Pablo Eduardo, 6 anos. Ele ficou internado no Hospital Regional de Ceilândia por um mês e teve todo o acompanhamento escolar feito pela professora da Classe Hospitalar da unidade. “Eu nem sabia que havia esse atendimento para as crianças. Achei ótima a iniciativa, já que ele não ficou prejudicado nas atividades da escola porque era acompanhado de perto. Amava a hora da aula e de brincar”, conta. Humanização no Hmib No Hmib, a Classe Hospitalar funciona há mais de quatro décadas. Antes da pandemia, as aulas eram oferecidas em uma sala de aula, repleta de material didático e pedagógico, para deixar as crianças bem à vontade. [Olho texto=”“Trabalhamos não só o ensino pedagógico, mas também o lúdico e isso faz com que a criança fique feliz, tirando o foco da dor e do tratamento. As crianças ficam mais contentes, animadas e têm até alta precoce em alguns casos”” assinatura=” – Amanda Cruz, pedagoga que atua no Hospital da Região Leste” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Passar por um tratamento de saúde durante a infância não é nada fácil. Além de o hospital ser um ambiente hostil para a criança, muitas vezes, o diagnóstico requer uma internação mais prolongada, podendo causar prejuízo na vida escolar”, explica Caren Queiroz, uma das professoras da Classe Hospitalar do Hmib. Com o início da pandemia, as aulas foram suspensas por três meses. Quando foram retomadas, o acompanhamento passou a ser nos leitos, de maneira individual, tendo em vista que o Hmib também atende crianças com covid-19. Em um primeiro momento, as três professoras que atuam ali conversam com a criança e com a família para identificar qual é a série do estudante, onde estuda, e planejar a rotina junto à família, respeitando o quadro clínico. A professora Érika Gomides, também da Classe Hospitalar do Hmib, destaca que o atendimento contribui para o retorno à rede regular de ensino. “O tempo de internação, às vezes, pode ser muito longo. Também há crianças com doenças crônicas, que voltam para internação com frequência. Fazemos um trabalho com a família e a escola para que essa criança não perca o ano e não desista de aprender, mesmo passando por um momento de dificuldade”, diz a educadora. Maria de Jesus Souza é mãe do Cristian, 8 anos. Ela se surpreendeu com a rapidez das professoras em dar suporte ao filho, internado há uma semana no Hmib. “Achei maravilhoso, pois assim ele não ficará atrasado nem acumulará atividades para fazer quando receber alta”. Brinquedoteca No Hospital da Região Leste, a pedagoga Amanda Cruz é quem comanda a Classe Hospitalar. Ela passa nas enfermarias pediátricas e conversa com as famílias para pegar contato das escolas e receber atividades. “Trabalhamos não só o ensino pedagógico, mas também o lúdico e isso faz com que a criança fique feliz, tirando o foco da dor e do tratamento. As crianças ficam mais contentes, animadas e têm até alta precoce em alguns casos”, observa a professora. As aulas voltarão a ocorrer de maneira coletiva a partir da próxima semana na brinquedoteca do hospital, como era antes da pandemia. Na beira do leito, serão atendidos somente os estudantes com alguma dificuldade de locomoção. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Secretário de Saúde faz visitas técnicas a hospitais da rede
[Olho texto=”“Precisamos considerar a rede para que possamos criar mais leitos com suporte pulmonar ventilatório e, também, leitos de UTI e de enfermaria covid” ” assinatura=”Manoel Pafiadache, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Dando continuidade às visitas técnicas nas unidades da rede de saúde pública do Distrito Federal, o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache, esteve na tarde de sábado (13) no Hospital Modular Acoplado de Samambaia, acompanhado pelo secretário-adjunto de Assistência, Fernando Érick Damasceno; o superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Luciano Gomes Almeida, e o diretor do Hospital Regional de Samambaia (HRSam), Bruno Passos. Esta foi a décima visita técnica de Pafiadache, desde que assumiu a gestão da Secretaria de Saúde (SES). Acompanhado por gestores da SES, secretário visitou obras e instalações | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “Estamos trabalhando em um planejamento que, entre outras medidas, prevê um possível recrudescimento da covid-19 no Distrito Federal, devido às festas e comemorações de fim de ano”, disse o secretário. “Então, eu precisava conhecer esta estrutura, porque ela vai fazer parte desse planejamento. Precisamos considerar a rede, para que possamos criar mais leitos com suporte pulmonar ventilatório [LSPV] e, também, leitos de UTI e de enfermaria covid.” Durante a visita, o secretário percorreu as instalações do local, as alas e enfermarias e conversou com a equipe multiprofissional da unidade. Junto aos gestores regionais, Pafiadache discutiu estratégias para ampliar a capacidade e o fluxo de atendimento, além de um possível reforço de recursos humanos no hospital, intermediado pela subsecretária de Gestão de Pessoas, Silene de Almeida. “A presença do secretário, in loco, para conhecer as dificuldades de cada unidade, ouvir os servidores e debater as possíveis soluções, ajuda bastante na gestão”, comentou o diretor do HRSam, Bruno Passos. Obras no HRC [Olho texto=”Concluídas as obras, ortopedia do Hospital Regional de Ceilândia contará com o reforço de 46 leitos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na sexta-feira (12), Pafiadache esteve no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e no local onde funcionou o primeiro hospital de campanha da região. Acompanharam-no o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Fernando Erick Damasceno, e a superintendente da Região de Saúde Oeste, Lucilene Florêncio. Durante o período de pandemia, o HRC tem trabalhado nas reformas em espaços estratégicos. A unidade também conta com um hospital modular acoplado, inicialmente construído para dar suporte ao enfrentamento à covid-19. “À medida que foi diminuindo o número de casos e a clínica médica e outras doenças foram fazendo pressão na porta do nosso pronto-socorro, vimos a necessidade, junto ao comitê, de fazer essa transformação do espaço para clínica médica”, explicou a superintendente da Região de Saúde Oeste. O primeiro setor a ser reformado foi a UTI. Agora, a ortopedia, que representa a maior demanda do hospital, passa por obras. Em média, dez a 12 cirurgias ortopédicas são realizadas por dia na unidade. “Precisávamos dar melhores condições de trabalho à equipe para fazer com que tudo acontecesse da melhor forma, para que o paciente diminuísse o seu tempo no hospital”, reforçou Lucilene Florêncio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As obras no setor incluem troca de piso e revestimento, adequação dos espaços e renovação completa da parte elétrica e hidráulica. Atualmente, as internações ortopédicas ocupam 30 leitos da ala B do hospital modular acoplado. Na ala A, funcionam 36 leitos dedicados à cirurgia geral. Quando as obras forem finalizadas, a nova estrutura da ortopedia do HRC terá 46 leitos à disposição. Além disso, a cirurgia geral voltará a funcionar no local de origem – atualmente destinado a pacientes com covid-19 – e o hospital acoplado ficará totalmente voltado para clínica médica. Ao todo, serão 63 leitos disponíveis, mais que o dobro da quantidade disponível atualmente. “Em um curto tempo e em uma edificação de qualidade, nós conseguimos aumentar significativamente o número de leitos”, ressaltou Lucilene. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Mês da prematuridade resgata a importância da presença da mãe com o bebê
A pequena Diana, que nasceu de 33 semanas e teve a companhia da mãe Fayane Dourado nos primeiros 26 dias no Hospital Regional de Ceilândia, seguiu depois para o método canguru, medida que ajudou no bom desenvolvimento da criança | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Quando Augusto nasceu de 34 semanas, não houve um dia em que a professora Mayrla dos Santos tenha ficado distante do filho. Foram 83 dias com o bebê no Hospital Regional de Taguatinga. O mesmo aconteceu com a dona de casa Fayane Dourado. Ela ficou 26 dias ao lado de Diana, que nasceu de 33 semanas, de parto normal, no Hospital Regional de Ceilândia. A realidade vivida pelas duas em 2019 não foi a mesma de algumas mães que tiveram nenéns prematuros após o início da pandemia de covid-19. Devido à doença, as mães e os pais tiveram acesso restrito aos bebês durante os períodos mais intensos da crise sanitária para evitar o risco de contaminação. [Olho texto=”“Tive apoio de toda a minha família. Sentia saudade de casa, mas ao mesmo tempo ela precisava de mim”” assinatura=”Fayane Dourado, dona de casa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Por isso, durante o Mês da Prematuridade, celebrado em novembro, a intenção é resgatar essa relação de proximidade entre prematuros e família, parte importante do tratamento. “Estamos preconizando o resgate ao que sempre teve: a separação zero das mães e o acesso livre dos pais. Esse é o tema da campanha deste ano. A família é de extrema importância para o tratamento da criança, para que ela consiga sobreviver e tenha um vínculo familiar”, explica a pediatra Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF. Essa importância da presença materna é reforçada pelas mães de bebês prematuros. “Tive apoio de toda a minha família. Sentia saudade de casa, mas ao mesmo tempo ela precisava de mim”, conta Fayane Dourado. A dona de casa lembra que, após o período na UTI neonatal, Diana foi para o método canguru, em que o bebê é colocado em contato pele a pele, de forma gradativa, com os pais. [Olho texto=”“Lembro do momento do toque parado, que é quando colocamos as mãos para que o bebê sinta que há alguém por perto. Depois teve o aconchego do método canguru. É importante para a criança se sentir acolhida, porque ela fica ali dentro da caixinha da incubadora”” assinatura=”Mayrla dos Santos, professora” esquerda_direita_centro=”direita”] O tratamento canguru foi um momento de emoção para Mayrla, já que Augusto passou por uma série de intercorrências durante a internação, como convulsão, hemorragia e parada cardiorrespiratória. “Lembro do momento do toque parado, que é quando colocamos as mãos para que o bebê sinta que há alguém por perto. Depois teve o aconchego do método canguru. É importante para a criança se sentir acolhida, porque ela fica ali dentro da caixinha da incubadora”, comenta. Prematuridade O Mês da Prematuridade nasceu a partir do Dia Mundial da Prematuridade, lembrado em 17 de novembro. O período é conhecido também como Novembro Roxo. A cor foi escolhida por representar a sensibilidade e a individualidade do prematuro, além de simbolizar transmutação e mudança. Ao longo do mês, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal terá ações de conscientização nas unidades, com ensaios de bebês internados e palestras sobre os cuidados. É considerado prematuro o bebê que nasce antes da 37ª semana de gestação. Aqueles que vêm ao mundo com menos de 28 semanas são classificados como prematuros extremos. O atendimento e o tipo de tratamento dos bebês dependem da gravidade. Há bebês que precisam de assistência ventilatória, hidratação venosa, nutrição parenteral e antibioticoterapia e suplementação de vitamina. O tratamento leva em conta a idade gestacional e o peso. [Numeralha titulo_grande=”4.754″ texto=”nascimentos prematuros foram registrados no DF até setembro de 2021″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] No DF, os casos mais graves são encaminhados para as UTIs neonatal no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Hospital Regional de Ceilândia (HRC), Hospital Regional de Sobradinho (HRS) e Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Os demais casos são atendidos no Hospital Regional de Planaltina (HRP), Hospital da Região Leste (Paranoá) e Hospital Universitário de Brasília (HUB/UnB). Também há centros de reabilitação para atendimento das crianças que atingiram o seu potencial. Até setembro de 2021, o Distrito Federal registrou 4.754 nascimentos prematuros, destes 3.376 nascidos de mães residentes da capital federal. Em relação ao mesmo período do ano passado, o número teve queda. “Tivemos um número menor de prematuros, entretanto, temos que ver se tivemos um número menor de nascimentos. O que sabemos é que, quando comparamos aos dados nacionais, o DF tem a prematuridade maior que a média nacional. A média está em 11% e estamos com 12,2%”, revela Miriam dos Santos. Precaução [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A pediatra Miriam Santos alerta para a necessidade de conscientização dos pais. Ela diz que é de extrema importância um planejamento familiar, para que as mulheres engravidem num momento de decisão própria. “Para isso, ela precisa ter acesso à informação em relação a métodos contraceptivos para que possa engravidar quando desejar”, afirma. O planejamento também pode resultar no início rápido do pré-natal, momento em que as equipes médicas podem identificar problemas que possam propiciar um parto prematuro, como diabetes, infecção urinária, entre outros.
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Hospital de Ceilândia reforça atendimentos no Outubro Rosa
Autocuidado. Foi assim que Maria do Socorro Araújo sentiu que havia algo de diferente na mama. Já na semana seguinte, ela esteve no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), onde iniciou o tratamento contra o câncer. Nesta terça (5), ela se tornou uma das primeiras pacientes a passar pela cirurgia de mastectomia total na unidade de saúde, que programou uma ampliação da prestação de serviços na área durante a campanha Outubro Rosa. “Passei por momentos difíceis, mas eu venci”, diz Maria do Socorro, que alerta as mulheres para que façam o autoexame das mamas | Foto: Humberto Leite/Agência Saúde Até o fim do mês de outubro, serão feitos 384 exames de mamografia, 30 cirurgias de reconstrução mamária e sete procedimentos como o da Maria do Socorro. Ainda sob cuidados da equipe da ala cirúrgica do HRC, ela, que é mãe de três filhos, mostra alegria com o momento. [Olho texto=”“É muito importante todas as mulheres fazerem seus acompanhamentos preventivos. A porta de entrada é pela atenção básica, que é bem mais rápido e bem mais tranquilo. Eu, em um período de uma semana, consegui o meu exame”” assinatura=”Kacia Rocha, assistente social” esquerda_direita_centro=”direita”] “Passei por momentos difíceis, mas eu venci”, comemora. A cabeleireira de 48 anos, que dedicou a vida inteira a cuidar da beleza das mulheres, agora dá a dica de como preservar a saúde. “Meninas, cuidem-se! Eu estou bem e vocês vão ficar felizes também! Comecem cuidando de vocês mesmas. Eu descobri no início, me apalpando. E hoje eu me sinto bem”. Quem parece ter ouvido o recado foi a assistente social Kacia Rocha. Apesar de todos os anos fazer o acompanhamento médico de rotina, ela conta ter sentido algo de diferente no seu corpo agora em 2021. Na semana passada, ela foi até a Unidade Básica de Saúde 7 de Ceilândia e, nesta terça (5), já fez a mamografia no HRC. “É muito importante todas as mulheres fazerem seus acompanhamentos preventivos. A porta de entrada é pela atenção básica, que é bem mais rápido e bem mais tranquilo. Eu, em um período de uma semana, consegui o meu exame”, diz. Os elogios ficam para a agilidade das profissionais que fizeram o atendimento inicial e o encaminhamento ágil. Avaliação médica O objetivo da campanha Outubro Rosa é sensibilizar as mulheres e seus familiares sobre a importância do autocuidado e de buscarem o acompanhamento médico especializado em saúde feminina. “A gente luta pelo diagnóstico precoce e pela ida, regularmente, ao ginecologista”, explica Lucilene Florêncio de Queiroz, superintendente de saúde da região oeste do Distrito Federal, área que envolve Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Brazlândia. Para que a campanha seja efetiva, as unidades de saúde se prepararam para atender à demanda. No caso do HRC, houve o fortalecimento de equipes por meio da contratação de pessoal, ampliação de carga horária de servidores e disponibilidade de turnos de trabalho adicionais por meio da modalidade de trabalho por período definido (TPD), que funciona como horas-extras para os servidores. “A nossa obrigação aqui é dar acesso a esse diagnóstico e a esse tratamento”, resume Bruno Aires Vieira, diretor do Hospital Regional de Ceilândia (HRC). [Olho texto=”“A gente luta pelo diagnóstico precoce e pela ida, regularmente, ao ginecologista”” assinatura=”Lucilene Florêncio de Queiroz, superintendente de saúde da região oeste do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] É por isso que o mamógrafo está em plena operação. A equipe do Núcleo de Radiologia e Imaginologia (Nuri) se reveza entre receber as pacientes, fazer os exames, analisar os resultados e encaminhar para os médicos. O resultado orgulha os servidores. “Hoje a nossa demanda está praticamente zerada”, afirma Célio Ferreira, chefe do Nuri. Com agendamento, o tempo na sala de espera é inferior a 30 minutos, mesmo com o aumento de cerca de 31% dos exames ao longo do Outubro Rosa, com a expectativa de chegar aos 384 até o fim do mês. Sensibilidade Mais que agilidade, os servidores trabalham com sensibilidade. Cada mulher ali traz apreensões, histórias familiares e expectativa de que tudo fique bem. “Eu me coloco no lugar daquela mulher. Como uma mãe, como uma filha, como uma mulher segurando a mão daquela mulher”, conta a médica mastologista Thalita Epstein, gerente de assistência cirúrgica do HRC. Segundo ela, a forma mais eficaz de combater o câncer de mama é o diagnóstico precoce com o autocuidado e, de acordo com a indicação médica, a realização de exames e o acompanhamento individualizado. “Quanto mais precoce o diagnóstico, melhor”, explica a médica. Mulheres com parentes de primeiro grau (mãe ou filha) com diagnóstico de câncer de mama devem ter atenção redobrada. No caso de diagnóstico positivo, as pacientes são encaminhadas para tratamentos que podem envolver quimioterapia e cirurgias. A retirada das mamas, porém, é uma decisão médica baseada em fatores como prognóstico, proporção entre o tamanho dos nódulos e as dimensões da mama e o histórico da paciente. “Cada caso é avaliado individualmente”, explica a médica Thalita Epstein. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O passo seguinte é a cirurgia de reconstrução mamária. Em outubro, o HRC deve realizar 30 cirurgias desse tipo, que podem ser resumidas como um procedimento estético com forte diferencial psicológico. “A vida dessas mulheres tem um divisor de águas quando elas recebem o diagnóstico e quando são tratadas. A reconstrução mamária é um novo ciclo de vida, um renascer. É como se voltassem a viver”, resume Lucilene Florêncio de Queiroz, superintendente de saúde da Região de Saúde Oeste. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital de Ceilândia recebe ‘Wi-Fi Social’ para pacientes e acompanhantes
[Olho texto=”“Mais um compromisso firmado e cumprido pelo nosso maestro, o governador Ibaneis Rocha, que determina que as ações sejam executadas e rege essa grande orquestra que é o governo do DF”” assinatura=”Vice-governador Paco Britto” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Hospital Regional de Ceilândia (HRC) passou a ser, a partir deste sábado (18), o primeiro hospital da rede pública a oferecer wireless gratuito aos pacientes, acompanhantes e servidores. O Governo do Distrito Federal (GDF) disponibilizou o sinal para acesso à internet na unidade que, embora seja a pioneira, não será a única a oferecer o serviço aos usuários. Até o fim deste ano, a ideia é que todos os hospitais do DF tenham o Wi-Fi Social. O projeto, criado em 2019 para promover a inclusão digital e social da população do Distrito Federal, já está disponível em 60 pontos do DF e contabiliza mais de 90 milhões de acessos. “Mais um compromisso firmado e cumprido pelo nosso maestro, o governador Ibaneis Rocha, que determina que as ações sejam executadas e rege essa grande orquestra que é o governo do DF”, frisou o vice-governador Paco Britto. Ele aproveitou para elencar grandes obras que vêm sendo executadas pelo governo, como o túnel de Taguatinga, a revitalização da W3 Sul, a construção de dois hospitais acoplados – um em Ceilândia e outro em Samambaia, somando mais de 180 leitos. O vice-governador Paco Britto inaugurou o serviço e destacou a importância de que o governo garanta dentro dos hospitais um “olhar humanizado” | Fotos: Mateus Lincoln “São apenas exemplos entre as cerca de 500 obras que estão espalhadas em todas as cidades do DF, gerando mais de 50 mil empregos, e com o olhar do governador Ibaneis para todos, desde a população mais carente até as mais abastadas”, completou o vice-governador. Até o final de 2022, o governo pretende entregar 200 pontos, em todo o DF, com o Wi-Fi Social. “Queremos tornar Brasília uma cidade inteligente e disponibilizar internet gratuita para todos. O Hospital Regional de Ceilândia é mais um ponto que inauguramos com grande satisfação, pois, tem um grande volume de pacientes, acompanhantes e servidores do quadro, os quais irão se beneficiar com o oferecimento deste serviço público”, explicou o secretário de ciência, Tecnologia e Inovação, Gilvan Máximo. [Olho texto=”“O wi-fi promove a integração, que promove a saúde. Quando permitimos a comunicação e as pessoas são conectadas, a gente dá dignidade, dá saúde para as pessoas. Porque saúde é bem-estar físico, mental e emocional”” assinatura=”Lucilene Florêncio, superintendente da Região Oeste da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Olhar humanizado Com a chegada ao HRC agora, a tecnologia é a aposta dos gestores da unidade de saúde para mais que a inclusão. O Wi-Fi Social é visto como uma forma mais humanizada de tratar pacientes. Para o vice-governador, é importante que o governo garanta, dentro dos hospitais, este “olhar humanizado”. “O governo Ibaneis Rocha não deseja nada menos que isso para a população do Distrito Federal”, garantiu. “O wi-fi promove a integração, que promove a saúde. Quando permitimos a comunicação e as pessoas são conectadas, a gente dá dignidade, dá saúde para as pessoas. Porque saúde é bem-estar físico, mental e emocional”, destacou a superintendente da Região Oeste da Secretaria de Saúde, Lucilene Florêncio. O discurso dela foi endossado pelo diretor administrativo do HRC, Vinícius Lima, e pelo diretor clínico do hospital, Bruno Aires. “Essa iniciativa facilita a conectividade de pacientes e acompanhes, facilita comunicação que ficou muito restrita por conta da pandemia”, pontuou Vinícius. “Só de ver a pessoa pela tela do celular já será um conforto para a família e vai ajudar muito na recuperação”, acrescentou Aires. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Novidades Coordenado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, o Projeto Wi-Fi Social também estará disponível em todas as escolas da rede pública de educação do DF até fevereiro de 2022. Em 2021, uma escola, de cada região administrativa do DF será escolhida para ser piloto na empreitada. Serão 33 escolas das 650 existentes no DF, ainda neste ano. Além disso, o GDF disponibilizará a internet gratuita em todos os táxis e transportes por aplicativos do DF, se tornando a primeira cidade do Brasil e a terceira do mundo a oferecer este serviço aos usuários.
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‘Wi-Fi Social’ chega ao Hospital Regional de Ceilândia
[Numeralha titulo_grande=”90 milhões ” texto=”de acessos já foram registrados no programa, lançado em 2019″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Secretaria de Tecnologia e Inovação (Secti) inaugura neste sábado (18), sábado, às 9h30, o programa Wi-Fi Social DF no Hospital Regional de Ceilândia. O titular da Secti, Gilvan Máximo, estará presente para orientar os usuários. “Queremos tornar Brasília uma cidade inteligente e disponibilizar internet gratuita para que os servidores do quadro utilizem uma internet de qualidade, com a finalidade de comunicação interna e demais funções que a internet viabiliza”, resume o secretário. “Também os pacientes poderão usufruir desse benefício para se informar, marcar exames e ainda ter o contato com a família.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Wi-Fi Social DF foi lançado em 2019 para promover a inclusão digital e social da população do Distrito Federal. Desde então, 60 pontos já foram entregues, tendo sido contabilizados mais de 90 milhões de acessos. *Com informações da Secretaria de Tecnologia e Inovação
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Quadrilha junina anima pacientes e servidores do HRC
A Quadrilha Junina Pau Melado fez uma apresentação para pacientes e servidores do Hospital Regional de Ceilândia (HRC), na tarde desta quarta-feira (30). Com alegria e muita música, todos foram embalados com o clima junino, mas respeitando as recomendações sanitárias que o momento de pandemia exige. [Olho texto=” “O objetivo foi trazer alegria aos nossos pacientes e servidores para que se sintam cada vez mais acolhidos em meio à pandemia”” assinatura=”Fernanda Barcelos, chefe do Núcleo de Saúde Funcional (NSF) do HRC” esquerda_direita_centro=”direita”] A iniciativa partiu do Núcleo de Saúde Funcional (NSF) do HRC. A chefe do NSF, Fernanda Barcelos, fala da alegria e dos cuidados de ter proporcionado esse momento aos pacientes e servidores. “O objetivo foi trazer alegria aos nossos pacientes e servidores para que se sintam cada vez mais acolhidos em meio à pandemia, criando memórias afetivas a todos os envolvidos”, considera. A apresentação foi feita para os pacientes curados ou que não tinham covid-19 internados nas enfermarias (Clínica Cirúrgica, Clínica Médica, Clínica Ortopédica e Clínica Pediátrica previamente selecionados) e para servidores e colaboradores desses setores. Puderam participar quem não estava em isolamento de contato; com alguma síndrome gripal, e quem não estava fazendo uso de oxigênio contínuo. Puderam assistir à apresentação os pacientes curados ou que não tinham covid-19 internados nas enfermarias | Fotos: Geovana Albuquerque | Agência Saúde-DF Os protocolos de segurança e distanciamento foram todos seguidos, conforme recomenda os órgãos sanitários. As cadeiras foram sinalizadas, higienizadas e disponibilizadas em duplas para que os pacientes participassem com seus acompanhantes. O objetivo da ação foi humanizar o ambiente hospitalar e proporcionar um espaço acolhedor. Durante a apresentação, pacientes e dançarinos usaram máscara de proteção e tiveram à disposição álcool em gel para higienização das mãos e objetos. [Olho texto=”“Estamos internados há quase uma semana e sair do tédio e da dor nos deixou muito felizes”” assinatura=”Cristiane Pereira de Andrade, mãe do interno Davi, de 8 anos” esquerda_direita_centro=”direita”] Quadrilha O grupo de quadrilha Pau Melado é coordenado por Hamilton Tatu, que, além de presidente, é marcador da quadrilha. Para a apresentação, a equipe estava composta por 11 pessoas, divididas entre quatro casais, um marcador e duas brincantes. A equipe é de Samambaia e já foi campeã brasileira por sete vezes em circuitos de festas juninas. O grupo realiza esse trabalho de entretenimento e doações há 22 anos no Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cristiane Pereira de Andrade é acompanhante do filho Davi, de 8 anos. Para ela foi uma alegria poder ver o filho sorrir. “Estamos internados a quase uma semana e sair do tédio e da dor nos deixou muito felizes, sem falar no atendimento que estamos recebendo de toda a equipe médica e de enfermagem do HRC, pessoas humanas e cheias de alegria, nós só temos a agradecer”, afirma. Para Bruno Aires Vieira, diretor do HRC, “eventos como este, além de distrair nossos pacientes, o que melhora muito o quadro clínico, trazem entretenimento e fazem muito bem para toda equipe técnica do HRC que está vivendo momentos muito tensos desta pandemia”. O diretor ainda agradeceu aos organizadores, a equipe da Quadrilha Pau melado e aos pacientes que participaram. Além da tarde de alegria e entretenimento, todos os servidores se uniram e arrecadaram roupas e alimentos que foram doados ao Instituto do Bem, parceiros do grupo. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Emergência pediátrica do HRC ganha ambiente lúdico
Nova ambientação é fruto do trabalho do artista plástico Elom elaborado com material adquirido pelo HRC | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde O pronto-socorro infantil do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) está com um novo ambiente, mais agradável, criado especialmente para receber os pequenos pacientes que necessitam de cuidados das equipes de saúde. O trabalho é assinado pelo artista plástico e grafiteiro Elom, que levou um tom lúdico e confortável a um local geralmente frequentado por pessoas doentes. “Foi uma parceria muito importante”, destaca a superintendente da Região de Saúde, Lucilene Florêncio. “O Elom doou seu trabalho de forma voluntária como um presente para Ceilândia, pois ele é um artista da nossa cidade”. Os materiais utilizados na pintura, como sprays e tintas, foram adquiridos pelos servidores do HRC e da Superintendência Oeste. [Olho texto=” “Pretendemos fazer outras grafitagens no hospital e, com isso, dar leveza aos ambientes do HRC” ” assinatura=”Lucilene Florêncio, superintendente da Região Oeste de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] O artista reitera que seu trabalho é uma forma de homenagear Ceilândia e valorizar o HRC. “Foi um presente ao aniversário de 50 anos da cidade”, afirma. “Esse trabalho foi feito entre as 3h e as 7h, quando o fluxo de pacientes é menor. Para mim foi gratificante, por ser morador de Ceilândia e por poder presentear um dos melhores hospitais do DF com o meu trabalho”. A superintendente da Região Oeste de Saúde tem planos de estender esse trabalho. “Pretendemos fazer outras grafitagens no hospital, como na emergência geral, e, com isso, dar leveza aos ambientes do HRC para a população que aguarda atendimento”, reforça. A taxa de ocupação dos leitos pediátricos do HRC é considerada dentro da normalidade – dado que, segundo Lucilene Florêncio, contribui bastante com toda a rede. A pediatria da unidade também é referência para a comunidade do Sol Nascente/Pôr do Sol. A pediatria do HRC [Olho texto=”Equipe da unidade é formada por pediatras, enfermeiros e técnicos, nutricionista, fisioterapeutas, assistente social, professora da classe hospitalar, psicóloga e fonoaudióloga” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Desde 2006, a Unidade de Pediatria do HRC recebe bebês e crianças com condições crônicas limitantes de vida e dependência de tecnologia: alimentação enteral, oxigenoterapia, traqueostomia e uso crônico de ventilação mecânica. São meninas e meninos vindos da Unidade de Neonatologia do HRC e de UTIs pediátricas da rede, para acolhimento e apoio, visando à alta hospitalar segura para continuidade da assistência em casa, em parceria com a equipe de atenção domiciliar. A unidade recebe, ainda, crianças com condições crônicas em fase de atualização do quadro e, também, para cuidados de fim de vida, acolhendo também suas famílias, em abordagem de cuidados paliativos, conforme preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em 2020, cerca de 40 crianças foram atendidas nessa modalidade de internação, com tempo médio de permanência de 12 dias e, no caso de dependentes de ventilação mecânica, algumas internações de mais de 60 dias. Essa oferta valoriza o paciente e sua família, ao oferecer o cuidado em com densidade tecnológica adequada à sua necessidade, ao mesmo tempo em que disponibiliza leito de terapia intensiva para crianças com eventos agudos. O local possui equipe interdisciplinar formada por pediatras, enfermeiros e técnicos, nutricionista, fisioterapeutas, assistente social, professora da classe hospitalar, psicóloga e fonoaudióloga. Isso permite a oferta do cuidado centrado na pessoa e sua família, em modelo biopsicossocial de atenção, em alinhamento com a Política Nacional de Humanização do SUS. Formação e projetos Em 2016, o serviço foi credenciado na Secretaria de Saúde como Unidade de Cuidados Prolongados da Pediatria HRC, conforme Deliberação nº 24/2016 (DODF nº217/2016). O serviço também possui cadastro na plataforma da Academia Nacional de Cuidados Paliativos. Na Unidade de Pediatria, residentes da especialidade e graduandos de diversos cursos da área da saúde recebem formação em serviço no tema Cuidados Paliativos. Para este ano, há um projeto de educação permanente da equipe, com oferta de novo curso para profissionais da pediatria, neonatologia e atenção domiciliar do HRC, com carga horária de 20 horas e certificado emitido pelo Núcleo de Educação Permanente em Saúde (Neps). O objetivo é ativar práticas colaborativas de aprendizagem sobre cuidados paliativos em pediatria, qualificando a atenção a crianças com condições limitantes e ameaçadoras à vida na neonatologia, na pediatria e na atenção domiciliar da unidade hospitalar. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Filha de paciente internado doa itens de higiene a hospitais
Equipes com itens dos kits doados: campanha foi feita por redes sociais | Foto: Divulgação/Iges-DF [Olho texto=”“Foi gratificante fazer um pouquinho em meio a essa situação de pandemia que a gente está vivendo” ” assinatura=”Bruna Marques, jornalista” esquerda_direita_centro=”direita”] Mais um ano atípico de pandemia fez a jornalista Bruna Marques comemorar seu aniversário de uma forma original. Ela decidiu passar a virada para os 40 anos entregando 360 kits de higiene pessoal a pacientes com covid-19 internados em hospitais públicos, entre esses o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). A atitude foi uma homenagem ao pai dela, Antônio Marques, 68 anos, internado em estado crítico no HRSM devido a complicações da doença. “Essa doação foi em respeito a ele e a muitos pais ou mães que estão internados e precisando de ajuda”, declarou Bruna. A compra dos itens foi possível por uma campanha lançada nas redes sociais da jornalista, que contemplou conhecidos, amigos e familiares. Em 44 horas de mobilização, ela recebeu dinheiro suficiente para comprar sabonete líquido, enxaguante bucal e creme hidratante, itens presentes em cada kit. O valor também permitiu a aquisição de 40 cestas básicas, destinadas às famílias carentes. “Foi gratificante fazer um pouquinho em meio a essa situação de pandemia que a gente está vivendo”, disse. Entrega do material [Olho texto=”“Com essas doações, vamos ajudar aqueles que não têm condições financeiras para comprar o básico de produtos de higiene” ” assinatura=”Rayanne Lopes, supervisora de Enfermagem da UTI Covid-19 do HRSM” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os kits foram entregues na última quarta-feira (31/3) — 120 para o HRSM e a mesma quantidade para o Hospital Regional de Ceilândia e o Hospital Regional de Taguatinga. “Queria fazer algo pelos pacientes com covid-19, que, assim como o meu pai, precisam de cuidados”, reforçou Bruna. Segundo ela, a recompensa veio no mesmo dia da doação, justamente onde o pai está internado. “Depois que levei os kits para o HRSM, esperei no carro por um tempo até poder voltar e receber notícias do meu pai pela médica”, conta. “Enquanto aguardava, caiu uma chuva forte com vento. Quando olhei para o lado, tinha um arco-íris me presenteando e enchendo meu coração de esperança.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A natureza não parou de surpreendê-la. “Quando subi para conversar com a médica, parei na capela e vi um lindo pôr do Sol”, lembra. “Senti a presença de Deus”. A supervisora de Enfermagem da UTI Covid-19, Rayanne Lopes, ressalta que os itens chegaram em boa hora e vão fazer a diferença para muitos pacientes. “Com essas doações, vamos ajudar aqueles que não têm condições financeiras para comprar o básico de produtos de higiene”, afirma. *Com informações do Iges-DF
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Vida nova para mãe que sofreu AVC após dar à luz
Gabrielle recebeu alta e já poderá acompanhar, em casa, sua pequena Eliza, nascida em janeiro | Foto: Divulgação/Iges-DF [Olho texto=”“Ela saiu radiante do hospital, completamente feliz pela recuperação” ” assinatura=”Vera Lúcia Lopes, mãe de Gabrielle Lopes Landim” esquerda_direita_centro=”direita”] Depois de passar 50 dias internada na Unidade de Neurocirurgia do Hospital de Base, recuperando-se do acidente vascular cerebral (AVC) que sofreu após o parto, finalmente a jovem mãe Gabrielle Lopes Landim, 21 anos, pôde retornar para casa e reencontrar a filha Eliza. O retorno foi na última sexta-feira (12), quando Gabrielle recebeu alta de uma dolorosa experiência. Logo após dar à luz e amamentar a filha pela primeira vez, ela sofreu um AVC e precisou ser internada. Foram 36 dias sem contato até ter novamente em seus braços a bebê. A mãe de Gabrielle, Vera Lúcia Lopes, 51, ficou emocionada com a alegria da filha ao retornar para casa, em Ceilândia. “Ela saiu radiante do hospital, completamente feliz pela recuperação”, contou Vera, que ajudou nos cuidados. “Ela dormiu superbem, descansou e ficou admirando a bebê de longe”. A jovem ainda não pode se dedicar plenamente à filha. Por causa das sequelas do AVC, terá que passar por diversas sessões de fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional até que tenha autonomia física para cuidar de Eliza. “A reabilitação vai acontecer de forma lenta e gradual, mas é um processo extremamente necessário para que ela consiga ter mobilidade e autonomia para desenvolver suas atividades de forma independente”, explica a supervisora de enfermagem da Unidade de Neurocirurgia do hospital, Amanda Borges Oliveira. Ela permanece sob acompanhamento da equipe do HB, mas agora já pode ficar perto da família. A avó de Eliza acredita que, agora que estão todos juntos, Gabriela se sentirá mais tranquila e preparada para continuar o tratamento. “Ela já está muito apegada à bebê, e acho que isso será positivo na recuperação dela”, confia Vera, que agradeceu à equipe médica pelo tratamento no Hospital de Base, uma das oito unidades administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF). Relembre o caso [Olho texto=”“São anjos que estão aqui para nos ajudar” ” assinatura=”Rômulo, irmão de Gabrielle” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Eliza nasceu no Hospital Regional de Ceilândia em 21 de janeiro deste ano, às 15h45. Minutos após a cesariana, sua mãe, Gabrielle, teve um AVC hemorrágico e precisou ser transferida às pressas para o Hospital de Base. “Foi um grande susto para nós”, lembrou o irmão de Gabrielle, Rômulo Michael Lopes, 33 anos. A paciente foi operada à noite daquele mesmo dia. O procedimento foi bem-sucedido, e ela passou a ser atendida pelos profissionais da neurocirurgia. Rômulo, padrinho de Eliza, começou a acompanhar o tratamento da irmã e conheceu de perto o trabalho da equipe. “Eu já conheço muitos desses profissionais pelo nome; são anjos que estão aqui para nos ajudar”, elogiou. Eliza nasceu com 3,4kg e 49cm. Agora, está com 4,6kg e 52cm. A pequena completou a prole de Vera Lopes, que, após cinco filhos, agora tem 12 netos. *Com informações do Iges-DF
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Saúde remobiliza mais 30 leitos de UTI Covid nesta segunda-feira
No sábado, 20 leitos no Hospital Regional da Asa Norte entraram em funcionamento| Foto: Geovana Albuquerque/Secretaria de Saúde A Secretaria de Saúde ampliou a oferta de leitos de UTI Covid no Distrito Federal. Desde a última sexta-feira (26), a pasta já mobilizou 66 leitos em hospitais públicos e privados contratados. [Numeralha titulo_grande=”66″ texto=”leitos de UTI Covid foram mobilizados desde sexta-feira (26)” esquerda_direita_centro=”direita”] O Comitê de Crise da Secretaria de Saúde, reunido na noite deste domingo (29), conseguiu organizar o sistema da rede pública para que, na manhã desta segunda-feira (1º/3), pudessem entrar em operação 20 leitos no Hospital Regional do Gama e dez no Hospital Regional de Ceilândia. O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, lembrou que, na sexta-feira (26), passaram a funcionar sete leitos no Hospital Regional de Samambaia, cinco no Hospital Home e quatro no Hospital Daher. No sábado, 20 leitos no Hospital Regional da Asa Norte também entraram em funcionamento. [Olho texto=”“Estamos reunindo todas as nossas forças e contando com a colaboração inestimável dos profissionais de saúde da secretaria para alcançarmos o objetivo de abrir mais leitos de UTI para a população”” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Por determinação do governador Ibaneis Rocha, estamos reunindo todas as nossas forças e contando com a colaboração inestimável dos profissionais de saúde da secretaria para alcançarmos o objetivo de abrir mais leitos de UTI para a população”, explicou Okumoto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A pasta informa que trabalha para ampliar a oferta de leitos com suporte de ventilação mecânica para assistir à população do DF que necessita de cuidados intensivos no tratamento da Covid-19. Serão mobilizados mais leitos ao longo desta semana. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Com força-tarefa, HRC fez 185 cirurgias ortopédicas em janeiro
Os números são resultado da força-tarefa criada pela direção do hospital, em conjunto com a equipe de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF O Hospital Regional de Ceilândia realizou, apenas no mês de janeiro, 185 cirurgias ortopédicas, 24% a mais que no mesmo período do ano passado, quando foram feitos 149 procedimentos. Tudo isso é resultado da força-tarefa criada pela direção do hospital, em conjunto com a equipe de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, com o objetivo de reduzir o tempo de espera por cirurgias de urgência e emergência na especialidade. “Estamos mantendo as equipes 100% completas para evitar que haja gargalos na demanda dos procedimentos de urgência e emergência nesta especialidade. Por consequência, conseguimos reduzir o período de internação e manter a rotatividade da ala de ortopedia”, destaca a gerente de assistência cirúrgica do HRC, Thalita Ribeiro Epstein. Escalas extras O HRC faz cirurgias ortopédicas regularmente de domingo a domingo, nos períodos matutino e vespertino. A unidade tem fechado escalas extras para plantões noturnos, a fim de aumentar a capacidade produtiva na especialidade. Os mutirões acontecem desde o ano passado e devem continuar em 2021. “Apesar da pandemia de Covid-19, conseguimos organizar nosso fluxo de forma que os pacientes sejam beneficiados e tenham evoluções clínicas mais satisfatórias”, explica Thalita. O Centro de Trauma do HRC absorve toda a demanda de Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Brazlândia, que integram a Região de Saúde Oeste, além de atender outras cidades do Entorno do Distrito Federal. Essa estrutura torna a unidade referência nesse tipo de atendimento para essas regiões. *Com informações da Secretaria de Saúde
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No HRC, força-tarefa operou 17 pessoas em dois dias
O HRC tem um centro de trauma que agende a demanda de Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Brazlândia | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde Nos primeiros dois dias deste ano de força-tarefa de cirurgias ortopédicas (8 e 9 deste mês), o Hospital Regional de Ceilândia (HRC) executou 17 cirurgias da especialidade, beneficiando pacientes internados. A direção do HRC tem como meta aumentar a produtividade mensal, fazendo até 30 cirurgias extras, além daquelas já previstas. O hospital possui um centro de trauma que absorve toda a demanda de Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Brazlândia, cidades que integram a Região de Saúde Oeste, além de atender outras localidades do entorno do Distrito Federal. Tal estrutura torna a unidade referência nesse tipo de atendimento para essas regiões. Segundo a gerente de Assistência Cirúrgica do HRC, Thalita Ribeiro Epstein, o ano de 2020 foi positivo para a unidade. “Mantivemos o andamento dos procedimentos cirúrgicos dentro das determinações da SES [Secretaria de Saúde] e conseguimos otimizar a equipe e o centro cirúrgico para tirar o máximo proveito das oportunidades de realizar os procedimentos”, explica. Thalita destaca o empenho das equipes do HRC para conseguir aumentar a produtividade: “Gostaria de exaltar os nossos médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, que têm se dedicado imensamente, o que possibilitou até que superássemos o número de cirurgias realizadas em comparação aos anos anteriores, mesmo diante das adversidades que a pandemia [de Covid-19] nos trouxe”. Produtividade Em outubro de 2020, foram registradas no hospital 318 cirurgias, entre ortopédicas, ginecológicas e procedimentos gerais. Em novembro, foram 282 cirurgias; e em dezembro, 304. Ao longo do ano passado, mesmo com as restrições devido à pandemia de Covid-19, o HRC promoveu mutirões de cirurgias ortopédicas. Em outubro o hospital conseguiu operar 196 pacientes da ortopedia – quantidade que representou na época um aumento de 21% em relação ao mesmo mês em 2019, quando foram feitas 162 cirurgias desse tipo. Os dados de cirurgias feitas pela equipe de ortopedia apontam aumento dos procedimentos comparando o mês de dezembro de 2020 com o mesmo mês de dois anos anteriores. No último mês de 2017, a unidade operou 98 pacientes; no ano seguinte, foram 135 cirurgias, e no ano passado, 186. * Com informações da SES
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Cirurgias eletivas seguem autorizadas na rede pública
Procedimentos continuam, enquanto Secretaria de Saúde avalia impactos da pandemia | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde A Secretaria de Saúde (SES) decidiu manter a realização das cirurgias eletivas até a próxima segunda-feira (14). A pasta seguirá avaliando os impactos da pandemia em toda a rede pública de saúde do DF ao longo desta semana. A depender dessa avaliação, as cirurgias poderão continuar após data a prevista. De acordo com o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Petrus Sanchez, a decisão foi motivada com fundamento em critérios técnicos monitorados frequentemente pela pasta, como o cenário atual da pandemia no DF e a taxa de ocupação dos leitos com suporte de ventilação mecânica – que na tarde desta segunda-feira (7) estava em 56,44%. “A Secretaria procura, com a manutenção dessas cirurgias eletivas, atender também as enfermidades não Covid-19 com toda a segurança necessária neste momento ainda de pandemia por Covid-19”, explica Sanchez. No dia 2 deste mês, os procedimentos foram retomados nas especialidades pediátrica, ortopédica, plástica, geral e coloproctologia. Em outubro e novembro, voltaram a ser feitas as cirurgias eletivas oftalmológicas, urológicas, ginecológicas e vasculares. A SES manteve em funcionamento os procedimentos oncológicos, cardiovasculares, transplantes e judicializados durante todo o período em que as cirurgias eletivas estavam suspensas. Reforço no atendimento Mesmo com todas as restrições impostas pela pandemia de Covid-19, a produção cirúrgica de várias unidades aumentou neste ano, no comparativo com o mesmo período de 2019. O Hospital da Região Leste, no Paranoá, fez 875 cirurgias gerais até outubro deste ano. No mesmo período de 2019, passado foram 709 procedimentos – um aumento de 23%. Outra unidade que aumentou a produção foi o Hospital Regional de Ceilândia. O HRC promoveu uma força-tarefa em outubro que resultou em 196 cirurgias ortopédicas, representando um aumento de 21% em relação ao mesmo mês em 2019, quando foram realizadas 162 cirurgias. Já o Hospital Regional de Taguatinga (HRT), entre janeiro e setembro deste ano, registrou 280 cirurgias gineco-oncológicas. Foram cem procedimentos a mais que no mesmo período de 2019, o que representa um crescimento de 56% na produção de cirurgias da unidade. * Com informações da SES
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Cirurgias eletivas são retomadas temporariamente
Desde a suspensão, as cirurgias oncológicas, cardiovasculares, transplantes e judicializadas não deixaram de ser feitas | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF Os hospitais da Rede Pública de Saúde voltaram a fazer cirurgias eletivas das especialidades pediátrica, ortopédica, plástica, geral e coloproctologia. A Secretaria de Saúde autorizou a retomada dos procedimentos considerando a redução na taxa de ocupação de leitos Covid-19 com suporte de ventilação mecânica, que nessa terça-feira (1º) estava em 36,36%. Em outubro e novembro, a pasta já havia autorizado a volta das cirurgias eletivas oftalmológicas, urológicas, ginecológicas e vasculares. A volta das cirurgias ocorre de forma temporária, até o próximo dia 7. Neste período, o cenário epidemiológico da Covid-19 no DF será avaliado. A depender da situação, os procedimentos poderão ocorrer nos dias seguintes. Desde a suspensão, as cirurgias oncológicas, cardiovasculares, transplantes e judicializadas não deixaram de ser feitas. De acordo com o secretário adjunto de Assistência à Saúde, Petrus Sanchez, esse retorno ocorre com a segurança necessária tanto para os pacientes quanto para os profissionais de saúde, conforme previsto no Plano de Contingência do Distrito Federal. “Estamos com a segunda maior produção de cirurgias hospitalares, menor apenas que a do ano de 2019, mesmo em ano de pandemia da Covid-19”, destaca Sanchez. Ele lembra que o momento para esta retomada “é propício, com muita segurança, por questões técnicas, oferta de leitos e de abastecimento de insumos”. “Precisamos atender às necessidades de toda a nossa população, seja por Covid-19 ou não Covid-19”, afirmou. Hospital Regional de Taguatinga Mesmo com a pandemia e com várias restrições, a Secretaria de Saúde conseguiu, neste ano, aumentar a produção cirúrgica de especialidades como gineco-oncológicas. O Hospital Regional de Taguatinga (HRT), por exemplo, fez, entre janeiro e setembro deste ano, 280 cirurgias desse tipo. Foram cem procedimentos a mais que no mesmo período de 2019, o que representa um crescimento de 56% na produção de cirurgias da unidade. Outra unidade que aumentou a produção cirúrgica em 2020 foi o Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Uma força-tarefa realizada em outubro resultou em 196 cirurgias ortopédicas, um aumento de 21% em relação ao mesmo mês em 2019, quando foram realizadas 162 cirurgias. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Produção cirúrgica na rede pública em 2020 é a segunda maior em onze anos
As cirurgias eletivas foram retomadas nas especialidades ginecológicas, urológicas e vasculares nos hospitais que compõem a rede pública | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF A Secretaria de Saúde conseguiu atingir, de janeiro a setembro de 2020, a segunda melhor marca de cirurgias realizadas em onze anos. Foram 48.884 procedimentos. E isso mesmo com a pandemia de Covid-19. Os números só não superam a produção cirúrgica do mesmo período de 2019, quando foram feitas 51.673. Para efeitos de comparação, de janeiro a setembro de 2018, foram 47.469 cirurgias feitas na Rede Pública de Saúde do Distrito Federal. “Apesar de termos a Covid-19, e suspendido as cirurgias eletivas desde 29 de junho, conseguimos fazer 5.427 cirurgias mensais este ano”, destaca o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Petrus Sanchez. Para ele, são “dados históricos que marcam o compromisso da atual gestão em oferecer saúde de qualidade para toda a população”. As cirurgias eletivas foram retomadas nas especialidades ginecológicas, urológicas e vasculares nos hospitais que compõem a rede pública. Em outubro, os procedimentos oftalmológicos voltaram a ser feitos nos hospitais de Base, do Gama e de Taguatinga. Desde a suspensão, no entanto, os procedimentos cardíacos, oncológicos, transplantes e judicializados não deixaram de ser feitos. [Olho texto=”Permanecem suspensas as cirurgias de outras especialidades. Aos poucos, a rede pública irá retomar o atendimento em todas as especialidades ofertadas no Sistema Único de Saúde. A volta ocorre de forma gradual e com a segurança necessária tanto para os pacientes quanto para os profissionais de saúde, conforme previsto no Plano de Contingência do Distrito Federal.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] Permanecem suspensas as cirurgias de outras especialidades. Aos poucos, a rede pública irá retomar o atendimento em todas as especialidades ofertadas no Sistema Único de Saúde. A volta ocorre de forma gradual e com a segurança necessária tanto para os pacientes quanto para os profissionais de saúde, conforme previsto no Plano de Contingência do Distrito Federal. Forças-tarefas Mesmo com a pandemia, alguns hospitais conseguiram aumentar a produção cirúrgica em 2020. O Hospital Regional de Taguatinga (HRT), por exemplo, fez, entre janeiro e setembro deste ano, 280 cirurgias gineco-oncológicas. Foram cem procedimentos a mais que no mesmo período de 2019, um crescimento de 56% na produção de cirurgias da unidade. Entre os dias 2 e 5 de novembro, o HRT realizou uma força-tarefa de cirurgias ortopédicas que beneficiou 44 pacientes que estavam internados na unidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Também foram feitos no HRT os mutirões de cirurgias da campanha Outubro Rosa, que beneficiou 40 mulheres. Na campanha Novembro Azul, foram 21 pacientes operados. A unidade já fez mais de 120 cirurgias urológicas neste ano. Outra unidade que aumentou a produção cirúrgica em 2020 foi o Hospital Regional de Ceilândia. Uma força-tarefa realizada em outubro resultou em 196 cirurgias ortopédicas, representando um aumento de 21% em relação ao mesmo mês em 2019, quando foram realizadas 162 cirurgias desse tipo. O HRC possui um centro de trauma que absorve toda a demanda de Ceilândia, Brazlândia e Sol Nascente/Pôr do Sol, que integram a Região de Saúde Oeste, além de atender outras cidades do Entorno. Ainda em outubro, o HRC fez um total de 318 cirurgias, entre ortopédicas, ginecológicas e de cirurgia geral. *Com informações da Secretaria de Saúde
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HRC promove curso de cuidados paliativos pelo Sírio-Libanês
O HRC foi escolhido por ser um hospital grande, com reconhecida capacidade de atendimento | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde Cerca de 350 profissionais do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) estão sendo capacitados na área de cuidados paliativos, por meio de um curso ofertado pelo Hospital Sírio-Libanês. O objetivo do programa é que todos tenham o mesmo foco: garantir conforto ou aliviar o sofrimento de um paciente que vive com a doença. Desde o início de setembro, o HRC faz parte do Programa de Cuidados Paliativos no SUS. A integração foi formalizada por meio de uma parceria entre Secretaria de Saúde (SES), Ministério da Saúde, Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) e Hospital Sírio-Libanês. A meta, explica a nutricionista Patrícia Freire, do HRC, é fazer a interligação entre atenção hospitalar, atenção ambulatorial especializada e atenção domiciliar. “As três atenções precisam estar conectadas e integradas para que a gente realmente fuja daquele modelo de hospital no centro”, afirma. Aperfeiçoamento profissional O objetivo do Programa de Cuidados Paliativos no SUS é estabelecer diretrizes e protocolos e fazer planejamentos, com foco na conscientização dos profissionais de saúde. De acordo com Patrícia, o HRC foi escolhido por ser um hospital grande e pela capacidade de atendimento. “Atualmente, o HRC foi contemplado com o projeto do Sírio-Libanês para diagnóstico e promoção de ações no hospital, ambulatório e Núcleo de Atenção Domiciliar, como preceptoria, disponibilização de curso de cuidados paliativos para não paliativistas médicos e equipe de saúde em formato de educação a distância, workshops semanais, manual de cuidados paliativos, entre outros”, informa a médica Nádia Marisa Sotério de Oliveira, da equipe multiprofissional interconsultora de cuidados Paliativos do HRC. A iniciativa O Programa de Cuidados Paliativos no SUS – Atenção Hospitalar, Ambulatorial Especializada e Atenção Domiciliar é uma iniciativa do Proadi-SUS que propõe, entre outras ações, a viabilização de um canal de comunicação entre equipe de saúde, pacientes e família. Hospitais de referência no tratamento de Covid-19 selecionados poderão contar com dispositivos e fluxos de comunicação, orientações e recomendações para as equipes, visando à melhor interlocução no contexto da pandemia. * Com informações da SES
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Videochamadas ajudam pacientes
Hospital Regional de Ceilândia tem cinco tablets que permitem aos pacientes de Covid-19 fazerem videochamada para familiares | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde A tecnologia está ajudando a reduzir a saudade entre pacientes internados com Covid-19 e familiares que aguardam ansiosos pela alta hospitalar deles. O Hospital Regional de Ceilândia (HRC) conta com cinco tablets doados pelo Hospital Sírio-Libanês por meio do projeto Conectando Vidas. As conversas virtuais são pré-agendadas, ocorrem diariamente, ajudam a passar o tempo e alimentam a fé, bem como renovam a esperança. O projeto faz parte do Programa de Cuidados Paliativos no SUS, do Ministério da Saúde. Em agosto, o HRC foi incluso na iniciativa Conectando Vidas, que objetiva humanizar o atendimento e reduzir o isolamento durante a internação. Em outubro, foi consolidada a parceria com a doação dos tablets. Já as videochamadas começaram no dia 5 deste mês. A ideia é simples e prática. Uma equipe de assistentes sociais visita pacientes com Covid-19, que são convidados a participar do projeto. O paciente pode fornecer o telefone de contato de até três parentes e amigos, e esses são informados de quando ocorrerá o contato. As videochamadas duram até dez minutos. Diariamente, a lista de pacientes é atualizada, e todos que estão agendados conversam com seus familiares. Experiência aprovada Internado com coronavírus, Júlio César Ferreira, 38 anos, aprovou o projeto. O paciente contou que, no ano passado, se submeteu a uma cirurgia de apendicite. Pouco depois, teve problemas no pâncreas. Ao procurar tratamento médico, descobriu que estava com a Covid-19. A família não soube e ele não conseguiu avisar por estar sem celular. Já internado e isolado, Júlio César pôde, então, conversar com os parentes por meio do projeto do HRC. “Consegui ter mais proximidade com a minha família e informar sobre a minha saúde. Foi extremamente útil”, garante. “Nosso objetivo é treinar nossas equipes para que elas continuem utilizando os tablets para fazer chamadas que atendam a outros pacientes, como idosos, por exemplo”, planeja a superintendente da Região de Saúde Oeste, Lucilene Florêncio. Para a gestora, o projeto é essencial aos pacientes com o novo coronavírus porque renova as forças de uma pessoa debilitada e que se vê obrigada a ficar internada sem a companhia de um familiar. Canais de comunicação O Conectando Vidas faz parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi), que prevê a viabilização de canais de comunicação entre pacientes, familiares e equipes de saúde. O programa seleciona hospitais de referência no tratamento da Covid-19 e disponibiliza dois modelos de comunicação, um voltado para as equipes médicas e outro para conversação interfamiliar. Estima-se alcançar, com esse projeto, melhorias na relação entre equipe de saúde, pacientes internados e seus familiares, favorecendo a comunicação adequada e o alinhamento do planejamento de cuidado, podendo reduzir ansiedade, o risco de luto complicado, depressão e a síndrome de estresse pós-traumático. Conheça as duas modalidades de videochamadas. Boletim Médico Virtual (BMV): videochamada realizada entre a equipe de saúde que cuida do paciente e a família dele. O objetivo desta modalidade é atualizar os familiares sobre o quadro clínico do paciente e compartilhar decisões referentes ao planejamento terapêutico. Visita Familiar Virtual (VFV): videochamada entre o paciente (desde que ele tenha condições de se comunicar) e a família, diminuindo a sensação de distanciamento experimentada e aumentando a interatividade entre eles. * Com informações da SES
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HRC inova com ambulatório de feridas complexas
O ambulatório atende casos que requerem atenção especializada | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde Desde setembro, moradores de Ceilândia, Brazlândia e Sol Nascente/Pôr do Sol contam com um novo serviço de saúde: o ambulatório de feridas complexas do Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Até agora, já foram registrados 178 atendimentos. O local oferece tratamento especializado para úlceras que demandam maior cuidado que as feridas comuns, pois, na maioria das vezes, demoram para cicatrizar. Esse tipo de atendimento era prestado somente nas unidades básicas de saúde (UBSs). São atendidos portadores de úlceras venosas crônicas, de úlceras crônicas originárias de outras doenças – com exceção do diabetes – e de úlceras infectadas, bem como casos de amputações em fase de tratamento e adaptação e que requeiram ITB (índice tornozelo-braquial para rastreamento de doença arterial periférica). Os dois enfermeiros e o técnico de enfermagem que atuam no novo ambulatório contam com suporte das clínicas cirúrgica e ortopédica, quando necessário. “São curativos que demandam muito tempo para ser realizados, [exigindo] um quantitativo grande de materiais e insumos, atenção especializada, biópsias, cultura e antibiograma de tecidos e secreções, prescrição de antibióticos específicos”, relata o enfermeiro João Narcizo de Souza Junior. O atendimento Ao chegar ao ambulatório de feridas crônicas, o paciente encaminhado pela UBS é primeiramente submetido a uma entrevista e tem a ferida avaliada. Depois dessa avaliação, caso necessário, é feita uma coleta para biópsia e podem ser prescritos antibióticos e demais orientações. “Pacientes com muitas lesões tomam até três horas de atendimento”, informa o enfermeiro João Narcizo. “Atualmente temos alguns desses com até sete feridas para serem tratadas, como lesões em glúteos, fêmures, joelhos, panturrilhas, calcâneos, pés”. A estimativa é realizar de quatro a cinco procedimentos por período. As pessoas com feridas não infeccionadas recebem o curativo rapidamente. Nos demais casos, o tratamento requer mais tempo. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Força-tarefa impulsiona cirurgias ortopédicas
Ritmo intenso no HRC: só na quinta-feira (12), foram registrados 11 procedimentos cirúrgicos | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde O Hospital Regional de Ceilândia (HRC) promoveu uma força-tarefa que resultou em 196 cirurgias ortopédicas feitas em outubro. Mesmo em um ano de pandemia, a quantidade representou um aumento de 21% em relação ao mesmo mês em 2019, quando foram realizadas 162 cirurgias desse tipo. De acordo com a gerente de assistência cirúrgica do HRC, Thalita Ribeiro Epstein, somente na quinta-feira (12), foram feitas 11 cirurgias ortopédicas – um recorde da unidade e bem acima da média diária de cinco procedimentos para essa especialidade no hospital. “Graças à força-tarefa, impulsionamos a quantidade de cirurgias ortopédicas, o que permitiu uma celeridade maior nos procedimentos”, conta a gestora. “Sem essa ação, a fila de espera poderia ter dobrado, devido ao aumento do número de atendimentos na emergência.” Demanda aumentou Com o aumento da demanda no hospital após um feriado prolongado, a equipe do HRC decidiu organizar a força-tarefa para dar vazão aos atendimentos. O hospital tem um centro de trauma que absorve o movimento de Ceilândia e Brazlândia – integrantes da Região de Saúde Oeste –, além de atender outras cidades do Entorno. “A região é extremamente populosa, com uma demanda de traumas ortopédicos enorme, mas temos uma equipe comprometida e compromissada, o que torna possível todos os projetos”, avalia a superintendente da Região de Saúde Oeste, Lucilene Florêncio. “Além disso, o hospital está abastecido de insumos necessários para todos os procedimentos.” As equipe médica e de enfermagem do HRC foram direcionadas à força-tarefa e o centro cirúrgico contou com até três salas simultâneas da especialidade. O atendimento respeitou a ordem de internação e considerou o diagnóstico e o quadro clínico dos pacientes internados. Referência na pandemia O HRC alcançou o feito de aumentar a produção de cirurgias ortopédicas ao mesmo tempo em que permaneceu como um dos hospitais de referência para a Covid-19 no DF. Desde 8 de junho, quando passou a receber pacientes com coronavírus, a unidade foi estrategicamente dividida para permitir o atendimento à população, sem deixar de prestar assistência aos demais. Além das cirurgias já realizadas no hospital, como as oncológicas e as de emergência, os procedimentos ortopédicos foram feitos em todos os dias da semana, por meio de turnos extras à noite e nos finais de semana. “Estamos desde outubro na força-tarefa da ortopedia no HRC, mantendo a especialidade no hospital e realizando muitos procedimentos”, afirma Lucilene Florêncio. “Paralelamente, também estamos atendendo e sendo referência em Covid-19. Os servidores têm trabalhado de forma heroica para garantir o serviço à população.” No mês de outubro, o HRC registrou um total de 318 cirurgias, entre ortopédicas, ginecológicas e de âmbito geral. A força-tarefa prossegue neste mês, e o hospital já está em programação para manter a ação também em dezembro. * Com informações da Secretaria de Saúde (SES)
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Prematuros em ensaio fotográfico
As imagens foram feitas com produção de toda a equipe do hospital | Foto: Divulgação/SES Já se tornou uma tradição o ensaio fotográfico dos prematuros internados no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), em comemoração ao mês da prematuridade, o Novembro Roxo. Os protagonistas são os bebês fotografados junto aos pais, reforçando a importância do contato pele a pele – que cria maior estabilidade térmica, aumenta o vínculo afetivo e contribui para o melhor desenvolvimento. Para o ensaio deste ano, devido à pandemia, foram necessárias algumas adaptações. Mas isso não tirou o brilho da ação. Entre os 25 pacientes fotografados, estrelaram os gêmeos Vitor Gabriel e Maria Helena, nascidos no último dia 15 com 34 semanas de gestação. Moradora de Brazlândia, a mãe das crianças, Kelly Aparecida Tavares, 37 anos, é só sorrisos, posando ao lado dos dois pequenos bem-aconchegados junto ao colo. Com a chegada deles, Kelly tem agora cinco filhos. Quem também ficou contente em fazer parte dessa produção foi Milane Santos Silva, 21 anos, moradora de Ceilândia e mãe das gêmeas Mariana e Manuela. As meninas estão ganhando peso na UTI, enquanto Milane já recebeu alta. Ela conta que, ao longo da gravidez, sonhava com o momento do ensaio fotográfico das bebês, que nasceram na 34ª semana de gestação. “Essa é a primeira vez que pego as duas juntas”, conta. Produção da equipe O fotógrafo do evento foi o pediatra neonatologista Ricardo Khalil Lamia, e a preparação contou com as equipes das unidades de Tratamento Intensivo Neonatal, de Cuidados Intermediários Convencionais (UcinCo) e de Cuidados Intermediários Canguru (UcinCa). O trabalho é resultado do engajamento de toda a equipe de neonatologia do HRC. São mais de cem profissionais que atuam diretamente com os prematuros e se envolvem, todos os anos, na campanha do Novembro Roxo. Neste ano, a equipe vive um desafio paralelo, que é a confecção de 1,5 mil tsurus, um tipo de origami tradicional na cultura japonesa que representa o grou-da-manchúria. Os artefatos farão parte da decoração do local. A equipe acompanha todo o passo a passo, com a presença de médicos, enfermeiros e do fisioterapeuta, que também ajuda a posicionar os bebês para os retratos. * Com informações da Secretaria de Saúde (SES)
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Hospital Modular: quase 90% de índice de recuperação
Novo em folha, hospital foi erguido em 33 dias | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Dois meses de muitas vidas salvas. O Hospital Modular de Ceilândia comemora os índices de recuperação desde a inauguração da unidade, em 13 de julho. Destinada ao tratamento exclusivo de pacientes com Covid-19, a unidade admitiu 479 enfermos desde então, dos quais 415 receberam alta e dois vieram a óbito. O índice de recuperação chega a 86,6%, enquanto o de morte está bem abaixo da média distrital, 0,4%. [Olho texto=”“Fiquei sete dias aqui. As condições são excelentes e o tratamento que recebi foi sempre no sentido de melhorar minha autoestima. Foi nota 10”” assinatura=”Geraldo dos Reis, motorista de aplicativo” esquerda_direita_centro=”centro”] Atualmente, 57 pessoas estão internadas no local, recebendo os devidos cuidados dos profissionais de saúde. A unidade modular está anexada ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e foi construída em tempo recorde, reforçando o compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) de combater o coronavírus de forma responsável. O hospital de 1.015 metros quadrados foi erguido em 33 dias e logo entrou na rede de atendimento à Covid-19 no DF. Com capacidade para 63 leitos, o hospital recebeu 148 servidores temporários. Foram lotados 18 clínicos gerais, 30 enfermeiros e 100 técnicos de enfermagem. A estrutura – de saltar aos olhos – ainda de dispõe de farmácia, três postos de enfermagem, dois depósitos de materiais, área para lavagem de material, sanitários adaptados e copa para funcionários. Estrutura que surpreende o motorista de aplicativo, Geraldo dos Reis Ferreira, de 63 anos, internado no hospital. “Fiquei sete dias aqui. As condições são excelentes e o tratamento que recebi foi sempre no sentido de melhorar minha autoestima. Foi nota 10”, disse. Geraldo, que tem diabetes e é hipertenso, teve 35% do pulmão comprometido pela doença, mas venceu a batalha na sexta-feira (11). Ele se preparava para receber alta enquanto conversava com a reportagem da Agência Brasília. Supervisora da unidade, Maria Lopes é servidora da Saúde há 30 anos | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Assim como ele, o aposentado Francisco das Chagas Lima, de 75 anos, preparava-se para deixar o hospital na sexta-feira. “Faço hemodiálise e os cuidados aqui sempre foram muito bons. Eles me levam na clínica para fazer a diálise e me acompanham o tempo todo. Aqui é um hospital muito bom e hoje eu sinto que nasci de novo”, relata. Tal retorno dos pacientes enche os olhos de quem está na linha de frente no combate à Covid-19, como o médico Daniel Bonfim. “A gente fica comovido e não deixa de agradecer o carinho dos pacientes. O que temos visto aqui, nas últimas três semanas, é uma queda nos casos mais graves. Isso nos anima, também”, comemora. [Olho texto=”“Trabalhar em um lugar assim traz tranquilidade para seguir nosso trabalho e prestar nossa assistência sem nos expor”” assinatura=”Daniel Bonfim, médico do hospital modular” esquerda_direita_centro=”centro”] Daniel conta que, no início da pandemia, o trabalho foi mais complicado em razão da novidade que o coronavírus representava, além da apreensão gerada pela doença. Ele também relata que ter uma estrutura adequada para trabalhar, como a que o hospital modular oferece, motiva os profissionais. “Trabalhar em um lugar assim traz tranquilidade para seguir nosso trabalho e prestar nossa assistência sem nos expor”, afirma. Ainda segundo o médico, a pandemia trouxe um senso de coletividade entre os profissionais e até de reaproximação com antigos colegas. “Estamos sempre trocando informações, lendo artigos. Até meus grupos com amigos da faculdade voltaram a se movimentar, trocar mensagens”, arremata. Futuro pós-pandemia: unidade modular deve ser transformada em clínica médica | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Esse senso de coletividade também é observado pela supervisora do hospital modular, Maria Lopes. Servidora da Secretaria de Saúde há 30 anos, Maria conta que nunca tinha visto nada parecido na profissão, em um contexto de desafios em série provocados pela Covid-19. “Tem sido um grande aprendizado. As equipes se sincronizaram ainda mais, estão comunicando melhor. Esse hospital é um grande ganho para Ceilândia. Nos organizamos como pudemos para esse momento e tenho visto o empenho de todos, formando uma grande corrente do bem”, destaca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A expectativa do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) para o pós-pandemia é transformar a unidade modular em clínica médica, que é uma grande demanda da população de Ceilândia e região. Com ou sem pandemia, fica o legado da estrutura para a população da cidade e todos os que buscam atendimento por lá. Responsabilidade social A empresa JBS, por meio do programa Fazer o Bem Faz Bem, doou R$ 11 milhões para o enfrentamento do coronavírus no Distrito Federal, incluindo o valor a construção do hospital modular. Além da nova unidade em Ceilândia, o DF tem recebido da empresa equipamentos de proteção individual (EPIs), itens de higiene e limpeza e cestas básicas para instituições sociais, benefícios que devem impactar mais de 2,5 milhões de pessoas. As doações integram um esforço nacional da JBS de enfrentamento à Covid-19. Ao todo, a empresa pretende doar R$ 400 milhões a 19 unidades da Federação e a mais de 200 cidades.
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Hospital de Ceilândia entra no programa de cuidados paliativos
O Hospital Regional de Ceilândia (HRC) passa a fazer parte do programa de cuidados paliativos do SUS (atenção hospitalar, ambulatorial especializada e atenção domiciliar). Esta é uma parceria entre a Secretaria de Saúde, Ministério da Saúde, Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) e Hospital Sírio-Libanês. O programa visa integrar a prática de cuidados paliativos em toda a rede de atenção à saúde (básica, ambulatoriais, domiciliares e hospitalares) a pacientes e famílias do SUS, de forma a propiciar atendimentos continuados integrados. A assinatura do termo de compromisso foi realizada nesta quinta-feira (10), no Hemocentro. “A parceria é importante tendo em vista que o programa vai ajudar a aliviar o sofrimento e melhorar a qualidade de vida dos pacientes e familiares. Um dos grandes desafios é retirar esses pacientes dos hospitais e treinar familiares para conseguirem cuidar das doenças crônicas e degenerativas”, afirma o secretário de Saúde, Osnei Okumoto. Ele tem cinco fases: diagnóstico, plano de ação, sensibilização e capacitação, implementação e monitoramento. Pelo cronograma, os resultados devem ser apresentados em dezembro. “Já existe uma equipe de cuidados paliativos dentro do HRC e com este programa as equipes do Hospital Sírio-Libanês farão consultorias para ampliar os cuidados e prestar maior assistência, com o apoio do Núcleo de Atenção Domiciliar (NRAD)”, explica a superintendente da Região de Saúde Oeste, Lucilene Florêncio. “Queremos ampliar o número de pacientes: as equipes saúde da família prestam a assistência em domicílio e o NRAD cuida dos mais complexos”. De acordo com a gestora, a Região de Saúde Oeste enfrenta muitas situações difíceis com o abandono e a vulnerabilidade social de pacientes com cuidados paliativos. Hoje, são 85 adultos e 16 crianças de cuidados paliativos sendo atendidos pelo NRAD da região. Segundo Daniel Fortes, gerente de projetos do Hospital Sírio-Libanês, o objetivo principal do programa é melhorar a qualidade de vida dessas pessoas. Além disso, esse é um programa que agrega valor, porque reduz gastos com outros tratamentos mais complexos na área da saúde. * Com informações da Secretaria de Saúde/DF
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Saúde recebe tablets para ajudar pacientes de Covid-19
Foto: Divulgação / SES Uma das maiores dificuldades que os pacientes de Covid-19 enfrentam durante a internação é o distanciamento. Desde o início da pandemia empenhados no acompanhamento desses casos, os profissionais da psicologia recebem, agora, um reforço para essa missão: tablets. Por meio do projeto UnB Solidária, oito aparelhos foram doados à Secretaria de Saúde (SES). Os equipamentos serão patrimoniados e distribuídos para os hospitais da rede pública. Com a proibição das visitas devido ao grande risco de contágio, há pessoas que ficam até 40 dias sem ver os familiares e amigos. “Eles serão destinados aos pacientes isolados com diagnóstico de Covid, longe da família, para manter o contato com a rede de apoio, intermediado pelo atendimento psicológico, levando em conta as condições clínicas”, explica a gerente de serviços de psicologia da SES, Rúbia Marinari. Aplicativo para doações Responsável pela entrega dos tablets à SES, a professora de nutrição da UnB Renata Alves Monteiro conta que, para conseguir as doações, a equipe do projeto UnB Solidária utilizou um aplicativo. “O Doarti conecta quem quer doar com quem quer receber qualquer tipo de doação”, explica. “É um aplicativo que está disponível em várias bases. Eu sei que esse equipamento vai ajudar quem está sem ver seu familiar há muito tempo”. Ansiedade reduzida A psicóloga Thatiana Gimenes, do Hospital Regional de Ceilândia (HRC), relata que, especialmente nos casos em que o paciente precisará ficar intubado, as equipes tentam fazer uma videochamada. Para tanto, até agora, eram utilizados os aparelhos celulares dos próprios servidores. “É um momento em que o paciente ainda está acordado, consegue falar com os familiares, tranquilizar a família, porque a partir daquele momento para a intubação ele vai ficar sedado”, explica. Segundo ela, o procedimento ajuda a reduzir a ansiedade tanto do paciente quanto dos familiares. Nova rotina O psicólogo Iuri Bezerra Luz, do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), reforça que os tablets vão otimizar o trabalho dos profissionais de sua área. “A experiência que o tablet propicia é mais intensa e amplia em números a nossa inserção com esse procedimento”, pontua. “A expectativa é que possamos criar uma rotina que antes não era possível pela ausência dele [o aparelho]”. No Hran, as videochamadas são realizadas no pronto-socorro e nas enfermarias, chegando a 90% dos pacientes internados. A equipe também dá suporte às famílias dos pacientes e realiza teleatendimentos. * Com informações da SES
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HRC volta a atender com ortopedia e cirurgia geral
O Hospital Regional de Ceilândia (HRC) voltou a atender, nesta segunda-feira (27), as especialidades Ortopedia e Cirurgia Geral no pronto-socorro. Mesmo com o retorno, o atendimento aos pacientes com Covid-19 continuam sendo prestados – mas em área isolada na emergência. O HRC estava, havia quase dois meses, atendendo exclusivamente casos suspeitos ou de pessoas com coronavírus. Foto: Agência Saúde/Divulgação Durante esse período, os pacientes eram direcionados para os hospitais regionais de Taguatinga e Santa Maria. Desta forma, o pronto-socorro do HRC ficou exclusivo para os pacientes com a Covid-19. Com a abertura de 76 leitos exclusivos para a Covid-19 no hospital modular anexo, inaugurado no último dia 13 de julho, a unidade teve condição de voltar a oferecer os serviços que estavam suspensos. “Recebemos todo o quantitativo de recursos humanos para o hospital anexo. Com isso foram liberados todos os leitos de retaguarda – que vão atender aos pacientes de Covid que antes estavam utilizando os leitos de cirurgia e ortopedia no PS”, informa a superintendente da região de saúde Oeste, Lucilene Florêncio. Tanto os consultórios como os leitos de cirurgia e ortopedia ficam isolados da área destinada ao atendimento dos casos de coronavírus na área do pronto-socorro. As primeiras cirurgias de urgência já foram realizadas e as eletivas permanecem suspensas em toda a rede. Cirurgias eletivas Para concentrar esforços nos atendimentos de urgência e emergência em toda a rede pública do Distrito Federal, a Secretaria de Saúde prorrogou, até o dia 9 de agosto, a suspensão das cirurgias eletivas. A medida ocorre enquanto o Distrito Federal atravessa o pico e platô da pandemia do novo coronavírus Sars-CoV-2. Esse tipo de procedimento está suspenso desde o dia 29 de junho. A exceção permanece para as cirurgias oncológicas, cardiovasculares e transplantes, que continuam sendo feitas normalmente. * Com informações da Secretaria de Saúde
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HRC retoma cirurgia geral e ortopedia nesta segunda (27)
HRC tem área especial de acolhimento para pessoas com sintomas de Covid-19 | Foto: Secretaria de Saúde A partir da próxima segunda-feira (27), os atendimentos de cirurgia geral e ortopedia voltarão a funcionar normalmente no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Tanto as atividades do ambulatório quanto as do pronto-socorro das duas especialidades estarão disponíveis para a população da Região de Saúde Oeste. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Todos os atendimentos que haviam sido transferidos para outros hospitais por causa da pandemia irão retornar. Todas as atividades da ortopedia e cirurgia geral voltarão normalmente a partir da segunda-feira. Isso só será possível por causa dos leitos de retaguarda que temos no Hospital Modular Anexo, destinados aos pacientes com Covid-19”, explica a superintendente da Região de Saúde Oeste, Lucilene Florêncio. Os atendimentos da ortopedia e cirurgia geral do HRC foram transferidos para os hospitais regionais de Taguatinga (HRT) e Santa Maria (HRSM) no dia 8 de junho, como estratégia para atender toda a demanda de pacientes acometidos pela Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Mesmo com os atendimentos das duas especialidades remanejados, foram mantidos no HRC pelo menos dois plantonistas de cirurgia geral por turno de trabalho. A ideia é prestar atendimento à demanda interna do hospital por pareceres e cirurgias, bem como atender pacientes críticos sem condições de transferência. Hospital Modular Inaugurado no último dia 13 de julho, depois de 33 dias em obras, o hospital modular anexo ao Hospital Regional de Ceilândia possui 73 leitos de internação para reforçar os atendimentos na unidade. Desde sua inauguração o hospital modular já está recebendo pacientes com Covid-19. Para garantir o atendimento na unidade foram convocados servidores contratados em processo seletivo temporário. Foram lotados 18 clínicos gerais, 30 enfermeiros e 100 técnicos de enfermagem, totalizando 148 servidores temporários. A estrutura comporta 70 leitos de enfermaria e outros três de isolamento, para receber pacientes com sintomas gripais e comorbidades. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Servidores temporários garantem atendimento no hospital anexo ao HRC
A estrutura recém-inaugurada conta com insumos, medicamentos e equipamentos de proteção individual disponíveis para todos. Foto: Divulgação\Secretaria de Saúde O hospital modular anexo ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC), que funciona desde segunda-feira (13), já tem 31 pacientes internados, em recuperação após o tratamento para combater o coronavírus. Trinta deles estão nos leitos clínicos e um na sala de isolamento, por possuir comorbidades. A transferência dos pacientes do HRC para o hospital modular só foi possível após a nova unidade ter à disposição profissionais de saúde que garantissem o atendimento nos leitos. Todos foram chamados por meio do Processo Seletivo Simplificado Emergencial, aberto pela Secretaria de Saúde com o objetivo de convocar servidores temporários para reforçar o combate à Covid-19 durante a pandemia. “Não teríamos condições de assumir o hospital modular sem esses profissionais. A vinda deles foi providencial, porque o HRC precisava muito desse novo espaço para receber os pacientes com Covid”, avaliou a supervisora de Enfermagem da Unidade de Medicina Interna (Umei), Maria Lopes, uma das responsáveis pela equipe que atua no local. A supervisora reforça que a estrutura recém-inaugurada conta com insumos, medicamentos e equipamentos de proteção individual (EPIs) disponíveis para todos. “Além disso, na hotelaria não falta nada, assim como na nutrição e na farmácia. E tudo que diz respeito a proteção dos servidores está a contento. É uma estrutura impecável, e a medida que mais recursos humanos forem chamados, mais leitos poderemos abrir, até completar a capacidade total”, informou. De acordo com a subsecretária de Gestão de Pessoas, Silene Almeida, a previsão inicial é que o hospital modular tenha o total de 148 servidores temporários. Conforme a análise da Secretaria de Saúde, essa é a quantidade necessária para atender os 73 leitos disponíveis na unidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] “Ao todo, serão 18 médicos, 30 enfermeiros e 100 técnicos de enfermagem. Apesar do hospital já ter recebido os primeiros servidores convocados, a vinda de mais profissionais vai reforçar a força de trabalho. Sem eles, não teríamos condições de ter o hospital funcionando totalmente”, ressaltou a gestora. A expectativa é que o restante dos servidores seja chamado nas próximas etapas do Processo Seletivo Simplificado Emergencial. Até o momento, já foram convocados 500 profissionais temporários para complementar o cadastro da Secretaria de Saúde e reforçar o atendimento à população durante a pandemia. Agora, as chamadas dos temporários continuarão ocorrendo para atender o Hospital Regional de Samambaia (HRSam). A unidade abriu sete leitos de UTI e 12 de cuidados intermediários, todos para atendimento dos pacientes em tratamento da Covid-19. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Saúde recebe 50 respiradores para casos de Covid-19
Nesta quinta-feira (11), a Secretaria de Saúde recebeu 50 respiradores do Ministério da Saúde, sendo 25 deles estacionários e 25 portáteis. Comprados pelo governo federal por mais de R$ 2,5 milhões para atender pacientes com Covid-19, os equipamentos foram entregues no parque de apoio da pasta. Logo depois, dez respiradores do tipo estacionário foram levados para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC). A unidade de saúde foi a primeira do DF a receber os aparelhos, devido ao aumento de casos da doença na região administrativa. O pronto-socorro do hospital tem atendido exclusivamente pacientes com coronavírus desde o dia 8 de junho. Por isso, receberá 20 respiradores estacionários. Os equipamentos entregues hoje já tiveram a montagem iniciada. O objetivo é oferecer suporte respiratório para as pessoas que chegarem em estado grave ao pronto-socorro. “Esses respiradores vieram em um momento oportuno, pois vão dar o suporte necessário no HRC aos pacientes com Covid-19 que mais precisam. Com os aparelhos indo para o pronto-socorro, o hospital terá mais pontos disponíveis com respiradores. O outro é a UTI, que foi reformada e já começou a receber pacientes desde a semana passada”, afirmou o secretário de Saúde, Francisco Araújo. Cada um dos respiradores estacionários foi comprado pelo Ministério da Saúde pelo valor de R$ 60 mil. Quanto aos portáteis, foram adquiridos por cerca de R$ 41 mil. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Obras do hospital acoplado ao HRC são iniciadas
Projeto prevê um pavimento térreo com cerca de 1.015 metros quadrados de construção| Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde Foram iniciadas nesta quarta-feira (10) as obras para erguer o hospital acoplado ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e, assim, ampliar a oferta de leitos para receber os pacientes acometidos pela Covid-19. O terreno que abrigará a nova estrutura fica ao lado do setor de pediatria e já recebeu a terraplanagem. A previsão inicial é entregar a obra – fruto de doação da empresa JBS – finalizada até 10 de julho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O projeto prevê um pavimento térreo com cerca de 1.015 metros quadrados de construção. Ele contempla 54 módulos hospitalares refrigerados e uma rampa de ligação entre a unidade acoplada e o HRC. A estrutura vai comportar 73 leitos, dos quais 70 de enfermaria e três com suporte respiratório. Assim que a terraplanagem para nivelar o terreno for finalizada, os próximos passos da empresa responsável pelas obras serão cercar a área com tapumes e trazer os módulos para começar a instalação da unidade hospitalar acoplada. “Com a estrutura pronta e os leitos disponíveis, o Hospital Regional de Ceilândia terá mais capacidade para receber novos pacientes com Covid-19. Dessa forma, fortalecendo o combate ao coronavírus nessa conjuntura tão delicada que Ceilândia está enfrentando”, disse o subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Luciano Agrizzi. Medidas A instalação do bloco acoplado integra uma série de medidas adotadas nos últimos dias para atender a população infectada pela Covid-19 e, ao mesmo tempo, reduzir a incidência da doença em Ceilândia. A região administrativa registra a maior quantidade de casos no Distrito Federal. Também terá um hospital de campanha construído pelo GDF. Serão 60 leitos, dos quais 20 com suporte respiratório e 40 de enfermaria. A expectativa é de que o trabalho seja finalizado nos próximos 60 dias. Depois da terraplanagem, obras serão aceleradas e podem ser finalizada até meados de julho | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde Em relação a estruturas de saúde, Ceilândia receberá, além do hospital acoplado, uma nova Unidade de Pronto Atendimento (UPA), com previsão de entrega para dezembro. Outra medida adotada recentemente foi instalar um gabinete especial da Secretaria de Saúde na região, para acelerar as ações voltadas ao enfrentamento da Covid-19. Uma delas foi tornar o pronto-socorro do HRC exclusivo para pacientes suspeitos de terem contraído ou testaram positivo para Covid-19. Assim, foram liberados 31 leitos para o atendimento dos acometidos pelo vírus, oito deles com suporte respiratório. Além disso, outros dez leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital foram reformados para receber os pacientes com a doença que estão em situação mais grave. * Com informações da Secretaria de Saúde
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UTI do HRC recebe reforço para atender pessoas que têm Covid-19
O Hospital Regional de Ceilândia já tem quatro dos dez leitos especiais ocupados desde sábado (6) | Foto: Breno Esaki / SES Com os dez novos leitos oferecidos recentemente na UTI do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) para pacientes com Covid-19, o DF ampliou para 352 a quantidade de leitos de terapia intensiva reservados para atendimento aos infectados pelo coronavírus (Sars-CoV-2). O total inclui os próprios da rede, conveniados e os contratados na rede privada. No HRC, nove leitos estão preparados para oferecer suporte de hemodiálise, necessário aos que têm complicações renais, enquanto o décimo é reservado ao isolamento das pessoas detectadas pela Covid-19 ou por alguma outra doença infectocontagiosa. Quatro desses leitos já foram ocupados desde sábado (6), quando a UTI passou a ser exclusiva para pacientes da Covid-19. A internação em leitos de terapia intensiva, informa a Secretaria de Saúde (SES), ocorre a partir de um direcionamento da Central de Regulação de Internação Hospitalar, que funciona 24 horas por dia. Direcionamento ágil De acordo com o diretor do Complexo Regulador do Distrito Federal, Petrus Sanchez, um os objetivos da central é direcionar o paciente ao leito com suporte necessário o mais breve possível. Porém, alguém atendido em Ceilândia, por exemplo, não necessariamente será internado no hospital de lá. “Tentamos priorizar que [o paciente] fique no local ou na proximidade da unidade de assistência em que se encontra, nas não é uma garantia”, explica o gestor. “No caso de Ceilândia, que tem uma população muito grande, o mais provável é que haja mais leitos disponíveis em outros lugares fora da Região Administrativa.” Para os pacientes mais graves, dos 352 leitos públicos (UTI Covid-19) com suporte de ventilação mecânica disponíveis, 205 estão ocupados e 147 reservados na Sala de Situação – dados registrados até as 13h25 desta segunda-feira (8). A taxa de ocupação representa 58,24%. Rede privada Além dos leitos para Covid-19 da rede pública de saúde, a rede de hospitais privados dispõe de 211 leitos de UTI catalogados para atender os pacientes acometidos pela doença. Desse total, 167 estão ocupados e 44 vagos, o que corresponde a uma taxa de ocupação de 79,15%. * Com informações da SES
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Hospital Regional de Ceilândia recebe ações de desinfecção contra Covid-19
Unidade hospitalar foi desinfectada em todos os pontos com grande fluxo de pessoas | Foto: Vinícius de Melo / Agência Brasília O Hospital Regional de Ceilândia passou, nesta quinta-feira (21), por uma desinfecção completa feita pelos agentes da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), por meio do programa Sanear-DF. O objetivo foi eliminar possíveis contaminações pelo coronavírus e impedir a disseminação da Covid-19 em espaços públicos. O trabalho durou em torno de seis horas e utilizou cerca de 40 litros de produto à base de hipoclorito para higienizar vários pontos do hospital com maior fluxo de pessoas – pronto-socorro, ambulatório, refeitório, auditório, clínica médica, maternidade e ginecologia, bem como recepção, corredores, consultórios e banheiros. Operação constante “Essa ação vem ao encontro da necessidade de dar mais segurança e proteção aos servidores do HRC e aos cidadãos que são atendidos no nosso serviço”, resume a superintendente da Região de Saúde Oeste, Lucilene Florêncio. O HRC, informa a gestora, recebe muitos pacientes, entre casos suspeitos e confirmados de Covid-19 – razão pela qual a unidade passa por limpeza constantemente. Além da desinfecção, aumentou a frequência de higienização e de ações de capacitação das equipes, com reforço no uso dos equipamentos de proteção individual (EPIs). “Nós montamos planos de limpeza em todos os locais do hospital para fazer o enfrentamento, não só do coronavírus, mas de todos os outros vírus que estão circulando”, explica Lucilene. Sanear-DF Executadas a pedido da Secretaria de Governo e da Administração Regional de Ceilândia, as ações fazem parte do programa Sanear-DF, elaborado pela Secretaria Executiva das Cidades (Secid) e pela Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) em função do Decreto nº 40.550, de 23 de março deste ano. A iniciativa dispõe sobre as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública decorrentes do novo coronavírus. Além das administrações regionais do DF, estão envolvidas nesse processo as secretarias de Comunicação, Transporte e Mobilidade, Segurança Pública, Políticas Públicas, Educação e DF Legal. Também participam SLU, o Detran, o DER e a Caesb. * Com informações da Secretaria de Saúde (SES)
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Laboratório de nutrição do Hospital Regional de Ceilândia é reformado
O laboratório de nutrição enteral do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) recebeu uma reforma geral. O setor é responsável pela preparação de dietas enterais, fórmulas lácteas e infantis para os pacientes da unidade hospitalar. Durante 30 dias foram realizados reparos no telhado, troca de janelas e portas, instalação de pias, criação de área para depósitos de materiais de limpeza, pintura e colocação de novo revestimentos cerâmicos no piso e nas paredes. “As reformas realizadas no hospital sempre priorizam a humanização dos serviços, tanto para usuário como para as equipes de assistência à população”, explica a diretora administrativa da Região de Saúde Oeste, Graziele de Faria. Com uma área de 72 metros quadrados, o setor atende, mensalmente, cerca de 1.030 pacientes, entre adultos, crianças e recém-nascidos. “A reforma adequou a estrutura de modo a melhorar os controles higiênico e sanitários, atendendo os requisitos técnicos da Anvisa e assim resultando em preparações com mais qualidade para o nosso público”, detalha a chefe do Núcleo de Nutrição e Dietética do HRC, Alana de Araújo. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital Regional de Ceilândia abre unidade de curta permanência
Foto: Divulgação / SES O Hospital Regional de Ceilândia (HRC) agora conta com uma unidade de curta permanência (UCP) no pronto-socorro adulto. Destinada ao atendimento de pacientes que necessitam de internação breve, com previsão de permanência entre 12 a 72 horas, a sala é equipada com seis leitos e permite a observação, tratamento e recuperação dos doentes. “Trata-se de um modelo de clínica alternativo às enfermarias comuns, aprimorando o fluxo de atendimento do pronto-socorro”, explica o gerente de enfermagem do HRC, Vanderson Rodrigues. “A UCP é um componente da metodologia Lean nas Emergências, permitindo um melhor gerenciamento do fluxo de pacientes no pronto-socorro, o que é fundamental em um hospital que opera acima da sua capacidade instalada”, enfatiza a superintendente da Região Oeste, Lucilene Florêncio. Pacientes aprovam O atendimento mais ágil e eficaz proporcionado pela unidade de curta permanência já é percebido pela população. A dona de casa Joana Alencar, 64 anos, estava com dores generalizadas pelo corpo e esperou por cerca de duas horas entre a chegada ao HRC, atendimento e realização dos exames para diagnóstico. “Foi tudo muito rápido”, conta a moradora do Sol Nascente. “Logo fiquei sabendo que precisaria ficar apenas um dia em observação para tomar remédios”. Na manhã seguinte, ela já estava de alta médica. “A redução do tempo de permanência nesse modelo de clínica tem como consequência a melhoria no cuidado dos nossos usuários, redução de custos e do tempo de internação”, completa Vanderson Rodrigues. Com isso, os benefícios se estendem a todas as alas de internação convencional do HRC. O projeto Iniciativa do Hospital Sírio-Libanês em parceria com o Ministério da Saúde, o projeto Lean começou a ser utilizado em julho de 2019 no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Entre as evidências da eficácia do projeto, destaca-se o registro de uma queda de 13 para oito dias na média do tempo de internação. Houve também diminuição da superlotação no serviço de urgência, com queda de 27%. * Com informações da Secretaria de Saúde (SES)
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Hospital Regional de Ceilândia já tem sala de reidratação venosa
Foto: Breno Esaki/SES O Hospital Regional de Ceilândia (HRC) já dispõe de uma sala de reidratação venosa (quando a substância para hidratar precisa ser aplicada diretamente na veia) para atendimento a usuários com suspeita ou diagnóstico de dengue. O espaço, localizado no pronto-socorro adulto da unidade, tem capacidade para atender seis pessoas por vez e possui todos os insumos necessários à assistência ao paciente. A equipe de atendimento conta com enfermeiro e técnico de enfermagem. “O tratamento oferecido na sala de reidratação busca aliviar os sintomas da doença e combater a desidratação, evitando maiores complicações no quadro de saúde do paciente”, explica o enfermeiro Vanderson Moreira. “Ceilândia é uma cidade populosa e vulnerável à dengue, então oferecer esse serviço faz parte de um conjunto de cuidados oferecidos aos pacientes acometidos com as arborviroses”, enfatiza a superintendente da Região de Saúde Oeste, Lucilene Florêncio. A doença A dengue é uma doença febril aguda transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Os principais sintomas são febre alta, náusea, vômito, manchas avermelhadas pelo corpo, dor de cabeça, dor no corpo, dor em volta dos olhos e sinal de sangramento. Diante desses sinais, o paciente deve buscar atendimento na Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. Caso a equipe de saúde julgue necessário, o paciente poderá ser transferido para uma unidade hospitalar. * Com informações da SES
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HRC comemora o Dia Mundial da Prematuridade
Mães de bebês prematuros têm todo o apoio da equipe do HRC. Foto: Divulgação Familiares, voluntários e profissionais do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) celebraram o Dia Mundial da Prematuridade, comemorado globalmente em 17 de novembro. Sob forte emoção dos presentes, a direção do hospital organizou a entrega de ensaios fotográficos e brindes às mães em alusão à data. “O dia da prematuridade é comemorado em todo o mundo. Então, o Grupo Interdisciplinar de Tutores do HRC promoveu o ensaio e a exposição para fortalecer a ligação afetiva da mãe com o bebê. Desta forma, visamos minimizar os impactos das emoções e sentimentos relacionados à internação dos prematuros”, destaca a psicóloga da Unidade Neonatal, Denise Percilio. Esta é a quarta edição do projeto fotográfico. Neste ano, o tema foi O mundo encantado da Uneo. As atividades realizadas pelo hospital, em sintonia com o Novembro Roxo – mês internacional de sensibilização para a prematuridade – tiveram o envolvimento de profissionais, voluntários e familiares dos recém-nascidos. Nesta segunda-feira (18), além de oferecer um café da manhã para as famílias dos 16 bebês que continuam internados, a equipe fez a entrega das fotos para as mães, tendo a revelação custeada por todos os profissionais da UTI Neonatal. As mães também foram presenteadas com brindes doados pelos voluntários. Iniciativa A primeira ação alusiva ao Novembro Roxo teve início com a confecção das fantasias para as fotos. As roupinhas foram produzidas pelas próprias mães. Elas tiveram a ajuda dos integrantes do Grupo de Terapia Ocupacional e Psicologia, que objetivam fortalecer o vínculo entre mãe e filho. Nos dias 30 e 31 de outubro, fotógrafos voluntários realizaram o ensaio. A exposição das fotos produzidas foi inaugurada em 11 de novembro e preencheu de emoção e cores os corredores da UTI Neonatal, com acesso livre às famílias e aos profissionais da unidade. A iniciativa tem a finalidade de administrar o estresse e oferecer mais aconchego às mães dos prematuros, que aguardam pela alta dos bebês. “É maravilhoso. A ação é perfeita e a equipe é muito carinhosa. Como mãe, posso garantir que esta é uma experiência única. Vou guardar para sempre”, destaca a mãe do pequeno Alef, Solange Brandão. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Projetos de expansão da rede de saúde são apresentados em simpósio
| Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde Novos hospitais, unidades de pronto-atendimento (UPA) e mais leitos para a população do Distrito Federal. Estes são alguns projetos previstos para 2020 apresentados pelo secretário de Saúde, Osnei Okumoto, nesta quinta-feira (7) durante o IV Simpósio de Medicina, Ciência e Tecnologia (Simecet). “Antes do final do ano estaremos com a construção de mais sete UPA”, pontuou Okumoto. “Além disso, teremos dois novos hospitais na Ceilândia: um será materno-infantil, com 180 leitos. O outro, um hospital geral, que terá em torno de 380 leitos. Os dois são muito importantes e serão feitos no local mais populoso do DF.” O titular da pasta também destacou a construção de outros dois hospitais. Um deles, na Região de Saúde Centro-sul, beneficiará pelo menos 400 mil pessoas e será erguido no Guará II. O novo complexo terá capacidade para 285 leitos de enfermaria e outros 90 para o pronto-socorro, com perfil assistencial voltado à clínica médica e outras cinco especialidades da medicina. O outro é o Hospital de Especialidades Cirúrgicas e Centro Oncológico de Brasília, conhecido como Hospital Oncológico. A previsão é de que tenha 152 leitos de internação, 20 leitos de Unidade Terapia Intensiva (UTI) e capacidade para realizar até 9 mil atendimentos por ano. Ele será construído nas proximidades do Hospital da Criança de Brasília José Alencar. “Iniciamos 2020 com esse projeto, entre outros, para disponibilizar esses hospitais à população. Serão mais serviços e futuros locais de trabalho para profissionais de saúde”, acrescentou o secretário, diante de um auditório repleto de professores, alunos, médicos e enfermeiros da rede privada de saúde. Medidas Na apresentação, Okumoto pontuou outras medidas já adotadas pela Secretaria de Saúde para melhorar os serviços na rede pública. Entre eles, o Planifica SUS, projeto iniciado na Região de Saúde Leste para melhorar o fluxo de atendimento. “Nesse trabalho de pouco mais de dois anos já tivemos um resultado excelente. Fizemos um levantamento e observamos que a quantidade de pacientes com AVC na Região Leste reduziu 50%”, informou. A previsão é de que o Planifica SUS também seja adotado nas regiões de saúde Sudoeste e Centro-Sul. Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde Na ocasião, Okumoto também citou o projeto Lean nas Emergências. A iniciativa melhora as rotinas do pronto-socorro para reduzir a quantidade de pacientes, com foco nos processos de trabalho. Já foi implementado no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), que dobrou a capacidade de atendimento a pacientes graves levados à unidade. O Hospital Regional de Ceilândia também recebe esse projeto. Iniciativas inovadoras também foram lembradas no evento, como as da Farmácia Viva para elaboração de remédios fitoterápicos, e das Práticas Integrativas em Saúde (PIS), que serão expandidas para 15 escolas públicas. “Uma das metas da nossa administração é a inovação. Buscar sempre processos inovadores é o que determina melhorias no atendimento”, completou Okumoto. Visão ampliada Evento anual, o Simecet é realizado pelo Instituto Santa Marta de Ensino e Pesquisa (Ismep), em parceria com as 14 maiores instituições de ensino superior de Brasília. Tem como objetivo apresentar aos participantes uma visão abrangente sobre as inovações na área de saúde ao redor do mundo. Isso inclui novos equipamentos, procedimentos e tecnologia em favor da vida. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Região de Saúde Oeste discute enfrentamento ao Aedes aegypti
| Foto: Mariana Raphael / Secretaria de Saúde? As atividades destinadas a conhecer, colaborar e multiplicar ações do Plano de Enfrentamento das Arboviroses Todos contra a dengue no DF foram discutidas nesta quarta-feira (30), durante a reunião estratégica da Subsecretaria de Vigilância à Saúde realizada no Hospital Regional de Ceilândia, pertencente à Região de Saúde Oeste. “O combate à dengue e ao mosquito Aedes aegypti é muito importante por causa da epidemia e dos óbitos que ocorreram no ano passado. Estamos com esse plano, trabalhando com as regiões administrativas e demais órgãos envolvidos no combate à dengue. O cidadão também precisa se envolver e ter conhecimento para enfrentar a doença, que causa uma morbidade muito grande na população”, reforça o superintendente da Região de Saúde Oeste, Roberto Côrtes. O diretor de Vigilância Epidemiológica, Cássio Peterka, ressalta: “Na reunião de hoje, conversamos sobre o plano, as formas de interagir com os profissionais de saúde e com a comunidade, e analisamos o que pode ser feito e adaptado para enfrentar as arboviroses. Nosso objetivo é, além de capacitar, buscar novos parceiros para uma resposta mais efetiva ao enfrentamento da dengue”. O Plano de Enfrentamento das Arboviroses – doenças causadas pelos chamados arbovírus, que incluem dengue, zika, chikungunya e febre amarela – foi apresentado pela Secretaria de Saúde nesta terça-feira (29). Os encontros destinados a analisar e discutir a proposta serão realizados em todas as regiões de saúde. As discussões vão abranger desde a vigilância até a assistência aos pacientes. “Esse debate é importante para que cada um possa contribuir, dentro de seus setores, ajudando a pensar em um planejamento, um plano de ações para os casos que forem surgindo e não evoluam para óbito”, destaca a técnica de enfermagem do Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Região de Saúde Oeste, Mariza Rodrigues. As estratégias de combate ao mosquito incluem dobrar de 40 para 80 o número de veículos de aplicação do fumacê, aumentar em mais 200 pessoas o efetivo de agentes nas ruas, usar motos para reforçar a pulverização de Ultra Baixo Volume (UBV) e receber o apoio de 1,5 mil militares do Corpo de Bombeiros. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital Regional de Ceilândia reabre 36 leitos da clínica cirúrgica
O Hospital Regional de Ceilândia (HRC) reabriu, nesta segunda-feira (28), a enfermaria da clínica cirúrgica. O espaço, constituído por 36 leitos, estava desativado para a substituição de telhas danificadas e impermeabilização do teto, além da troca da tubulação de água, pintura e reparos na alvenaria. A diretora administrativa da Região Oeste, Maria Veridiana, afirma que em dez dias de serviço foi possível sanar os principais problemas que a ala enfrentava. “A reforma vai proporcionar mais conforto ao paciente. Além disso, vai garantir que não tenhamos problemas durante as chuvas que se aproximam. O telhado nunca havia passado por uma manutenção geral, apenas consertos pontuais”, relembra Veridiana. Durante a reformulação, foi montado um plano de contingência que impediu a paralisação do atendimento à população. “O centro cirúrgico continuou operando e as demandas do Pronto-socorro foram atendidas. Quando necessário, os pacientes eram remanejados entre as alas do próprio hospital”, explica o diretor do HRC, Amilton Pereira Bueno. Investimentos Por meio de um contrato de manutenção emergencial, assinado pela Secretaria de Saúde no final de julho, foram reservados mais de R$ 4 milhões para melhorar o HRC e demais unidades de saúde da Região Oeste. A manutenção foi realizada dentro do prazo estipulado, de 15 dias, após os problemas na rede hidráulica que obrigaram a isolar a enfermaria, e integra o conjunto das manutenções prediais de emergência, que continuarão até dezembro, quando o contrato emergencial será concluído na rede pública. “Esse montante está sendo utilizado para a manutenção e reforma dos hospitais de Ceilândia e de Brazlândia, e também das unidades básicas de saúde”, explica o superintendente da Região de Saúde Oeste, Roberto Cortes. Além da enfermaria da clínica cirúrgica, foram concluídas a troca da rede elétrica na endoscopia, ortopedia e odontologia. Houve, ainda, a substituição de lâmpadas no centro obstétrico, UTI neonatal e adulto, nos leitos e nas clínicas médicas, ortopédica e cirúrgica. E está em andamento a revitalização do refeitório, já com 95% concluída, após a troca do piso e da rede elétrica. *Com informações da Secretaria da Saúde
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Recuperação do Hospital de Ceilândia está quase concluída
Mais de R$ 4 milhões foram reservados para melhorar o HRC e demais unidades de saúde de Ceilândia | Foto: Breno Esaki / Agência Brasília O trabalho de recuperação estrutural do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) já apresenta os primeiros resultados. No início desta semana, a unidade foi afetada por vazamentos de água que desencadearam um plano de contingência por parte da Secretaria de Saúde (SES). O incidente foi ocasionado pelo rompimento da tubulação durante as obras de revitalização pelas quais o HRC está passando. Diferentemente do que ocorria nas gestões anteriores, as manutenções prediais foram iniciadas neste ano para renovar as estruturas antigas dessa unidade e de outros dez hospitais da rede pública de saúde. Equipes da SES vêm se esforçando para concluir, o mais breve possível, a manutenção da área afetada e de todo o hospital. A tubulação rompida já foi substituída, e as telhas e a estrutura de madeira que dão suporte ao telhado também já foram trocadas. Recuperação “De forma rápida, a pasta iniciou uma ampla operação de manutenção no local, o que possibilitou a retomada dos serviços e o trabalho de recuperação da estrutura”, relata o superintendente-substituto da Região de Saúde Oeste, Lucimir Henrique Maia. “Não estamos medindo esforços. A ala que sofreu danos está com 30% da estrutura recuperada.” A reforma, assegura Maia, vai proporcionar conforto aos pacientes e, além disso, prevenir problemas durante as chuvas que se aproximam. “O telhado do HRC nunca passou por uma manutenção geral, apenas consertos pontuais; como temos uma estrutura de 38 anos, há vários problemas sendo corrigidos”, destaca. O atendimento, desde o ocorrido na enfermaria cirúrgica, não foi interrompido. “O centro cirúrgico está operando e as demandas espontâneas sendo atendidas”, informa o diretor do HRC, Amilton Pereira Bueno. “Em breve, a estrutura da ala afetada estará totalmente recuperada, retomando o uso de toda a estrutura”. Investimentos Mais de R$ 4 milhões foram reservados para melhorar o hospital e demais unidades de saúde de Ceilândia, por meio de um contrato de manutenção emergencial assinado pela SES no fim de julho. Entre as prioridades estão as revitalizações iniciadas nos banheiros, telhados e no refeitório. Até o momento, estão concluídas a troca da rede elétrica nos setores de endoscopia, ortopedia e odontologia. Também foram substituídas as lâmpadas no centro obstétrico, na UTI neonatal e adulta, nos leitos e nas clínicas médicas, ortopédica e cirúrgica. Encontra-se em andamento a revitalização do refeitório, com 95% dos trabalhos concluídos, após a troca do piso e da rede elétrica. * Com informações da SES
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Hospital Regional de Ceilândia celebra Dia Nacional da Doação de Órgãos
O Hospital Regional de Ceilândia (HRC) celebrou, nesta sexta-feira (27), o Dia Nacional da Doação de Órgãos. A ação contou com palestras e depoimentos voltados à conscientização dos profissionais de saúde e da população a respeito do transplante de órgãos e tecidos. “A conscientização da população é a nossa principal ferramenta para aumentar o número de doações”, enfatizou a enfermeira e coordenadora da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante do HRC, Cíntia Lima. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Também foram apresentados dados técnicos sobre o sistema de transplantes do Distrito Federal e destacada a importância da cooperação entre a Secretaria de Saúde e os demais entes estatais. “Possuímos o maior sistema público de transplantes do mundo e a integração entre os diversos setores permite a realização de ações que resgatem a qualidade de vida para o transplantado”, explicou o chefe do Núcleo e Relacionamento Intra-hospitalar da pasta, Marcelo Balieiro. Exemplo prático da melhoria no estado de saúde dos pacientes é o relato de Marilea Martins, que recebeu um rim há dois anos. “A doação do órgão significou uma nova oportunidade de viver. Hoje, sou corredora de rua e, sem dúvidas, tenho uma nova vida”, comentou. Estímulo A campanha do Setembro Verde, realizada em todo o país, incentiva o debate sobre a doação e o transplante de órgãos. Para se tornar um doador, o cidadão interessado só precisa informar seu desejo à família, pois a doação só ocorre com autorização dos parentes mais próximos. Por isso, é importante que as pessoas conversem com seus familiares e expressem a vontade de se tornar doador após a morte. Atualmente, a negativa familiar é o principal motivo para a não doação. O objetivo da campanha é incentivar o cidadão a declarar a seus familiares e amigos a intenção de ser doador. Podem ser doados rins, coração, pulmões, fígado, pâncreas e também tecidos (ossos, tendões, pele, córneas e válvulas cardíacas etc). Significa que um único doador pode salvar até dez vidas. * Com informações da Secretaria de Saúde
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GDF empreende R$ 4,3 milhões na melhoria da estrutura do Hospital Regional de Ceilândia
Manutenções prediais estruturantes e melhorias no atendimento estão entre os bons motivos para celebrar os 38 anos do Hospital Regional de Ceilândia (HRC). A data é comemorada nesta terça-feira (27) com bolo, culto religioso e atividades lúdicas para pacientes e servidores. Ao todo, aproximadamente R$ 4,3 milhões foram reservados para melhorar a estrutura do hospital, por meio de um contrato de manutenção emergencial, assinado pela Secretaria de Saúde nesta gestão. Entre as prioridades estão as revitalizações iniciadas nos banheiros, refeitório e telhados. “Essa revitalização é um avanço, especialmente em toda a estrutura do telhado, que nunca tinha passado por uma reforma antes. Com isso, não haverá mais vazamentos no hospital quando chegar o período de chuvas”, comentou o superintendente da Região de Saúde Oeste, Roberto Cortes. Quanto aos atendimentos, Cortes destacou a força-tarefa, criada recentemente no hospital para diminuir a fila de espera por cirurgias emergenciais. Dessa forma, em um mês, 20 dos 70 pacientes da lista de espera já foram operados. “Com a força-tarefa formada pelos servidores, esperamos diminuir ainda mais a fila no próximo mês. Como Ceilândia é referência em trauma, internamos, diariamente, em torno de cinco a seis pacientes para fazer cirurgias de emergência. Mas todo dia estamos operando, rodando leitos e dando alta para eles”, ressaltou Cortes. HRC passa por reformas estruturantes em seu aniversário de 38 anos. Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde Outra novidade no HRC foi a criação de um ambulatório específico para atender pacientes encaminhados pelo Pronto-socorro Pediátrico. A unidade começou a funcionar de forma piloto ainda em fevereiro, com a vinda dos novos pediatras. Até o início de julho, os três médicos fizeram 3.928 consultas, sendo 120 delas de retorno. A média de atendimentos tem sido de 15 crianças por período. Dados A demanda total no HRC se reflete em números. Conforme os dados consolidados pelos gestores da unidade até o momento, de janeiro a junho deste ano, o hospital registrou 68.155 atendimentos, sendo 39.348 exames laboratoriais, 13.937 de emergência, 5.234 internações, 432 partos, 236 cirurgias, entre outros procedimentos. Atualmente, o HRC possui 275 leitos para internação, entre eles, 62 cirúrgicos, 46 obstétricos, dez na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e oito na Neonatal. Em 1981, ano de inauguração do hospital, a quantidade era bem menor: apenas 53 leitos. História A data oficial de aniversário do HRC é em 27 de agosto. A unidade foi inaugurada pelo então presidente da República João Baptista Figueiredo. Governador do DF à época, Aimé Lamaison atendeu um grande anseio da população da cidade, que antes era obrigada a se deslocar para Taguatinga ou ao Hospital de Base em busca de atendimento médico. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Servidores do Hospital Regional de Ceilândia são homenageados
Durante a solenidade, foram homenageados os 200 servidores do HRC | Fotos: Vinícius de Melo/Agência Brasília Os 200 servidores do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) foram os grandes homenageados, na manhã desta segunda-feira (26), durante a sessão solene comemorativa ao 38° aniversário da unidade hospitalar. Ao longo da solenidade, moções de louvor foram entregues aos funcionários que colaboraram com melhorias ao local. Presente ao evento, o vice-governador Paco Britto também recebeu homenagens pelos relevantes serviços prestados ao Distrito Federal. “Em nome do governador Ibaneis, quero parabenizar não só os homenageados, mas os 1.900 servidores que atuam diariamente na Saúde e no atendimento à população”, valorizou Paco. O vice-governador destacou a importância da política de humanização do atendimento. Também fez questão de ressaltar o compromisso do GDF em priorizar o setor, com a contratação de novos servidores e o investimento nas construções e nas reformas pontuais nas unidades hospitalares. Força-tarefa Presidindo a sessão solene, o deputado Jorge Vianna se referiu ao HRC como “hospital referência no DF, graças ao trabalho árduo dos servidores”. Em seguida, aproveitou para anunciar que a diretoria do hospital, por meio de uma força-tarefa, vem diminuindo as filas de pacientes operados. “Não existe fórmula certa, mas pílulas para resolver os problemas”, resumiu. Segundo o deputado, o impacto na taxa pelo tempo de ocupação dos pacientes nas unidades hospitalares é muito alto. Ele citou a taxa de ocupação de casos de pacientes que permanecem na UTI por não terem garantia imediata de fazer hemodiálise. “São R$ 5 mil a diária, e uma sessão de hemodiálise custa R$ 500”, lembrou. “O hospital é referência de trauma”, lembrou o superintendente da Região de Saúde Oeste, Roberto dos Reis Ferreira Cortes. “São cinco, seis, sete pacientes de emergência para serem operados de imediato. Aqui, são 200% de capacidade, pois são dois hospitais na estrutura de um. Em 50 dias trabalhando [na unidade], eu não vi ninguém virar as costas [para os pacientes].” Para o diretor de Atenção Primária, Maurício Fiorenza, o desafio é grande. Ele ressaltou que saúde pública carece de múltiplos fatores para que se possa atender com excelência à população. “Tenho visitado todas as unidades”, afirmou. Reconhecimento Entre os servidores homenageados, estava a técnica em enfermagem Agrícia Lourdes dos Santos Machado, de 47 anos, que recebeu o certificado das mãos do vice-governador. Ela já atuou no pronto-socorro do HRC, unidade onde trabalha há 24 anos, 22 dos quais dedicados ao setor de aleitamento materno. A técnica em enfermagem Agrícia dos Santos Machado recebe uma condecoração pelos 24 anos dedicados ao hospital “Também sou enfermeira formada e dou aulas, e essa moção representa o reconhecimento do meu trabalho”, comentou Agrícia, reiterando a dedicação ao trabalho como uma característica comum aos servidores daquela unidade. Prestigiaram o evento o secretário de Relações Internacionais, embaixador Pedro Luiz Rodrigues; o diretor hospitalar do HRC, Amilton Pereira Bueno e o diretor-regional de Atenção Especializada, Lucimir Henrique Pessoa, além de médicos; servidores do HRC, membros do Conselho de Saúde, representantes do núcleo de atendimento pré-hospitalar Oeste do Samu e lideranças comunitárias.
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Portal do Voluntariado: mais de 18 mil pessoas aderiram à plataforma
Em dois anos e meio de funcionamento, o Portal do Voluntariado acumula 18.267 voluntários cadastrados. A plataforma do governo de Brasília conecta instituições que precisam de ajuda a pessoas interessadas em doar tempo e dedicação. A advogada Ladyane Ramos, de 30 anos, é uma das voluntárias e atua como doula no Hospital Regional de Ceilândia Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília. É o caso da advogada Ladyane Ramos, de 30 anos. Desde outubro deste ano, ela atua como doula no Hospital Regional de Ceilândia. Incentivada pela irmã, ela resistiu à ideia a princípio, mas decidiu iniciar um curso na área. O interesse pela temática começou após o parto de uma amiga e hoje ela integra a Associação de Doulas do Distrito Federal. “Conheci pessoas da associação e naquele momento vi que precisavam de um advogado. Então, fui com o intuito de auxiliar na questão jurídica, mas quando vi já estava completamente envolvida”, explica. Na época, Ladyane vivia incertezas em relação à advocacia. [Numeralha titulo_grande=”693.918″ texto=”Horas disponibilizadas por voluntários no portal” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para atuar no hospital, a doula precisou se cadastrar no Portal do Voluntariado — ferramenta que até então desconhecia. “Há um leque de possibilidades para diversos serviços, e indiquei para várias pessoas. Quando há um portal do governo com tudo explicado, fica bem mais fácil.” Mais de 120 mil oportunidades cadastradas Até agora, o site reúne 693.918 horas de trabalho entre atividades já finalizadas e em andamento. Atualizada com frequência, na segunda–feira (24), a plataforma registrava 120.128 oportunidades, 349 projetos e ações e 52 campanhas e doações. “É um balanço muito positivo. O portal virou uma plataforma reconhecida”, avalia a colaboradora do governo e idealizadora do portal, Márcia Rollemberg. [Olho texto='”Um rapaz me disse que não faz (voluntariado), porque sozinho não vai mudar nada. Mas se eu posso contribuir para aliviar um pouco a dor das pessoas, e elas aliviam as minhas, por que não?”‘ assinatura=”Ladyane Ramos, voluntária como doula no Hospital Regional de Ceilândia” esquerda_direita_centro=”direita”] Lançada em junho de 2016, a ferramenta cruza informações de quem tem vontade de colaborar em atividades sociais com as de organizações (governamentais ou não) que desenvolvem esse tipo de trabalho. Para Márcia todos são beneficiados com a iniciativa: “As entidades ganham profissionais que agregam capacidade de atendimento. Ao mesmo tempo, o voluntário passa por uma experiência enriquecedora”. Sobre o trabalho não remunerado, a doula Ladyane enfatiza que é uma troca. “Certa vez, um rapaz me disse que não faz, porque sozinho não vai mudar nada. Mas se eu posso contribuir para aliviar um pouco a dor das pessoas, e elas automaticamente aliviam as minhas, por que não?”, pondera a voluntária. Como participar do Portal do Voluntariado Os interessados em se cadastrar no Portal do Voluntariado precisam acessar a página da iniciativa na internet e enviar as informações necessárias, como nome completo, endereço, telefone e eixos de atuação e públicos de interesse, além da disponibilidade de dias e horários. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Projetos que se encaixem no perfil do voluntário serão sugeridos automaticamente por e-mail. A busca e a adesão por meio do site também são possíveis. O Portal do Voluntariado integra o programa Brasília Cidadã, que conecta governo, organizações da sociedade e cidadãos em redes solidárias, inclusivas e colaborativas, e diferentes canais e instâncias de participação popular, controle social e cidadania. Edição: Amanda Martimon
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Lote de 39 mil frascos de soro fisiológico chega ao DF nesta quarta (30)
Chegou ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC), no início da noite desta quarta-feira (30), um carregamento com 39 mil frascos de 500 ml de soro fisiológico, vindo de Goiânia. Carregamento de soro fisiológico chegou no Hospital Regional de Ceilândia na noite desta sexta-feira (30). Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília Um segundo lote, com a mesma quantidade e também procedente da capital goiana, é aguardado pela rede pública de saúde do DF nesta sexta-feira (1º). De acordo com o secretário-adjunto de Gestão em Saúde da Secretária de Saúde do DF, André Luis Soares Paixão, um terceiro carregamento, com 156 mil frascos de 500 ml do produto, chegará a Brasília no sábado (2). O comboio é formado por três caminhões escoltados pelo Exército. “Teremos, em poucos dias, um estoque suficiente para três a quatro meses de atendimento na rede pública”, garantiu Paixão. Em média, a rede pública consome 78 mil frascos de 500 ml por mês. “Podemos consumir menos no regime de cirurgias de mutirão”, acrescentou o secretário-adjunto. Edição: Vannildo Mendes
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Hospitais públicos usam polvo de crochê no tratamento de bebês prematuros
O formato espiral dos oito tentáculos não é à toa. Eles foram inspirados em um cordão umbilical. A ideia é que o polvo, feito com linha de crochê 100% algodão e manta siliconada, lembre o útero materno. Os polvos, feitos em crochê e manta siliconada, são utilizados em fase experimental na UTI Neonatal do Hospital Regional de Santa Maria. Foto: Tony Winston/Agência Brasília O projeto de utilizar o material no tratamento de prematuros internados na unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal está em fase experimental nos Hospitais Regionais de Taguatinga, Ceilândia e Santa Maria. No de Santa Maria o projeto está mais avançado. “Eles [os bebês] perderam o contato com o útero antes do tempo, e o objetivo é que o polvo os lembre esse ambiente”, explica a fisioterapeuta Ana Carolina Barros, que trabalha na UTI neonatal do hospital. Até agora, seis crianças, das 18 internadas, receberam o bichinho. Quando têm alta, elas o levam para casa, com o intuito de que a mudança de ambiente não cause estranhamento. [Olho texto='”Eles (os bebês) perderam o contato com o útero antes do tempo, e o objetivo é que o polvo os lembre esse ambiente”‘ assinatura=”Ana Carolina Barros, fisioterapeuta da UTI neonatal do Hospital Regional de Santa Maria” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em Santa Maria, o projeto começou a ser tocado em fevereiro. Funcionários leram sobre a iniciativa na internet e começaram a pesquisa sobre o tema. Uma artesã, mãe de servidor do hospital, deu uma oficina de crochê para os que queriam aprender a produzir o mimo. Os polvos são confeccionados pela própria equipe do hospital. “Tem gente de vários setores fazendo crochê”, conta a técnica de enfermagem Dayse Macêdo, da UTI neonatal. Ela leva duas semanas na confecção de cada peça, trabalho feito em casa. Além do formato, outro detalhe importante é o tamanho. Por questão de segurança, os tentáculos devem ter entre 20 e 22 centímetros — para que não se enrolem no bebê —, e a cabeça precisa de sete fileiras do crochê, cada uma com um número determinado de pontos. A técnica já é desenvolvida, segundo a pesquisa da equipe, em outros sete países, entre os quais Austrália, Holanda e Estados Unidos. O primeiro relato que encontraram sobre a iniciativa foi na Dinamarca, em 2013. Polvos auxiliam no ganho de peso dos bebês Apesar de ainda não haver registro científico que ateste os benefícios da dinâmica, há relatos positivos de equipes que começaram a desenvolvê-la. O polvo acalma o bebê, com redução de sua frequência cardíaca e respiratória, e ajuda no ganho de peso. Antônia Elivanete de Oliveira, de 34 anos, percebeu a diferença. Ela acompanha a filha, Luana, há 15 dias. Internada em um dos leitos da UTI neonatal, a bebê nasceu com 35 semanas (o normal é entre 40 e 42), após a mãe sofrer complicações no parto devido a uma infecção urinária. “Ela não sossegava a mãozinha, ficava tentando tirar os dispositivos”, lembra a manicure, que mora em Valparaíso. Com as mãos quietinhas sobre os tentáculos do animal, Luana está bem mais calma e dorme grande parte do dia. [Olho texto=”Com as mãos quietinhas sobre os tentáculos do animal, Luana está bem mais calma e dorme grande parte do dia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A ideia agora é que cada funcionário que passou pela oficina, na semana passada, ensine outras pessoas. “Queremos chegar ao ponto de receber doações”, destaca Dayse. As mães de quem estiver internado na seção também serão ensinadas. Os polvos são esterilizados a uma temperatura que varia de 60 a 120 graus antes de terem contato com os bebês. Para a fase de testes, a equipe escolheu crianças sem isolamento de contato ou que não estivessem entubadas. No entanto, a expectativa é que todas recebam seu bichinho. O próximo passo, de acordo com a gerente de enfermagem do hospital, Cinthia Pelegrini, é que a mesma metodologia seja levada para a unidade de cuidado intermediário neonatal, onde servidores já confeccionam a novidade. Outros hospitais adotaram a iniciativa No Hospital Regional de Ceilândia, um grupo de artesãs, que também soube da iniciativa por meio da internet, ofereceu-se para doar o polvo já pronto aos bebês. A unidade só aguarda a entrega para começar a colocar o bichinho junto aos prematuros. Em Taguatinga, a equipe do próprio hospital regional cuida da confecção. A supervisora de enfermagem da unidade, Kaísa Raiane dos Santos, organiza uma oficina para que servidores que saibam fazer crochê ensinem pais e interessados em contribuir com o projeto. A unidade tem oito polvos prontos e 22 bebês internados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atualmente, são os funcionários que doam o material para o crochê. “A doação, para nós, é muito importante porque cada bebê leva seu polvo quando tem alta. Então, é muito importante que sempre tenhamos exemplares prontos para o projeto não parar”, resume Kaísa. Quem quiser contribuir com doação de linhas, agulhas ou mão de obra pode ligar para (61) 3369-6920 (Hospital Regional de Santa Maria), (61) 3353-1027 (Hospital Regional de Taguatinga) ou (61) 3471-9000 (Hospital Regional de Ceilândia). O material precisa ser o mesmo utilizado pelos funcionários na confecção dos polvos. Locais e recomendação para quem for doar linhas O polvo é confeccionado com linha de crochê 100% algodão e enchimento de manta siliconada Hospital Regional de Santa Maria: (61) 3369-6920 Hospital Regional de Taguatinga: (61) 3353-1027 Hospital Regional de Ceilândia: (61) 3471-9000 Edição: Vannildo Mendes
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Emergência odontológica de Ceilândia passa a funcionar no hospital regional
A partir de segunda-feira (6), o atendimento público de emergências odontológicas de Ceilândia será feito apenas no pronto-socorro do hospital regional da cidade — e não mais na unidade de pronto-atendimento (UPA). Com a transferência, a odontologia volta a ter ambulatório próprio, o que permitirá melhor assistência aos pacientes. No Hospital Regional de Ceilândia, haverá um dentista e um técnico de higiene bucal de segunda a sexta-feira, das 7 às 19 horas, e, aos sábados, das 7 horas ao meio-dia. “O principal trabalho da emergência odontológica é eliminar a dor. Por isso, se houver necessidade de outros procedimentos, o paciente é orientado a procurar uma unidade básica de saúde”, explica o coordenador de Odontologia de Ceilândia, Risomar Alves.
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Hospital Regional de Ceilândia reforça o atendimento pós-parto
Para oferecer mais assistência às mulheres que acabaram de dar à luz e aos recém-nascidos, o Hospital Regional de Ceilândia implementou o programa Alta Segura, que reforça o atendimento na atenção primária. A iniciativa começou na terça-feira (4) e abrange todos os partos feitos no hospital. De acordo com o gerente de Áreas Programáticas da Secretaria de Saúde, Paulo Ricardo Cardoso, a ideia é que o Alta Segura dê suporte à mãe e ao filho, independentemente de quem receba a alta antes. “Há casos em que a mulher recebia alta, e o bebê, não; ela preferia ficar no hospital, mas aí não tinha mais a assistência como paciente.” Com o programa, haverá leito, alimentação e higienização para ambos enquanto um deles estiver internado. “Isso também melhora para a mulher que, por exemplo, mora em Cocalzinho de Goiás mas tem o filho aqui. Ela vai poder ficar com o bebê, o que antes só ocorria no horário de visita”, ilustra Cardoso. Mais agilidade nos exames pós-parto Ainda segundo o gerente da secretaria, durante os primeiros sete dias após o parto, tanto a mãe quanto a criança devem passar por exames. A avaliação médica permite identificar e tratar casos como sífilis congênita e problemas na visão. “Antes do programa, ficava-se à espera da liberação do outro paciente para começar a fazer os exames. Verificamos casos no ano passado que, com essa assistência, mortes maternas e infantis poderiam ter sido evitadas.” O Alta Segura também prevê, para as mulheres que façam o parto no Hospital Regional de Ceilândia, a marcação de consultas em centros de saúde, o agendamento de vacinas e, em caso de aborto espontâneo, o direcionamento direto para a curetagem. Por enquanto, o programa só existe nessa unidade de saúde, onde são feitos 60 partos diariamente. A próxima a aderir será o Hospital Regional de Brazlândia, ainda sem previsão. O Alta Segura é preconizado pela Rede Cegonha do Ministério da Saúde. Edição: Marina Mercante
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