Hospital Regional de Ceilândia destaca importância do acolhimento na Semana da Prematuridade
Histórias de cuidado, amor e superação ganharam destaque nessa segunda-feira (17), durante a comemoração do início da Semana da Prematuridade, realizada no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Mães, pais e familiares se uniram à equipe da Unidade de Neonatologia para trocar experiências, compartilhar histórias e, principalmente, celebrar a vida dos bebês atendidos no setor. "Há três meses que estou aqui e vemos o acolhimento, vemos que somos valorizadas. Não só os bebês, mas as mães também. Fico muito feliz", conta Thaís Lima, 34 anos. Ela acompanha a filha Stella, que nasceu na 29ª semana de gestação, quando o ideal seria aguardar, pelo menos, a 37ª semana. A bebê chegou a pesar apenas 545 gramas, o que exigiu cuidados da equipe multidisciplinar e da própria mãe, que praticamente passou a morar no HRC, contando com apoio psicológico e suporte das outras mães. Thaís Lima cuida da sua filha Estela e destaca o apoio mútuo entre as mães da unidade de cuidados neonatais do Hospital Regional de Ceilândia | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF Laços de afeto "Nós precisamos ser confiantes, acreditar e ficarmos tranquilos. O bebê sente o que a gente sente", conta Enya Araújo, 29. Ela esperava o nascimento do seu primeiro filho, Luan, para o mês de dezembro, mas o parto ocorreu no início de novembro, com o bebê pesando 950 gramas. "Viva o SUS [Sistema Único de Saúde], porque o SUS realmente salvou a minha vida e a vida do meu filho", agradece. Enya destaca o apoio que recebe do pai do menino, Ace Ahmed, 27. Britânico, ele não fala português, mas tem se esforçado para apoiar a companheira neste momento. "Eu preciso ser forte por ela e por ele", diz o jovem. Este acompanhamento, mesmo com barreiras linguísticas, é destacado pela enfermeira do HRC Raiana Vieira: "A mulher está num período de muita sensibilidade emocional, com uma necessidade muito grande de ser acolhida, de ser escutada e literalmente de ser abraçada". Porém, a equipe do HRC busca compreender cada paciente conforme sua lógica familiar. "Os pais são parte do processo do cuidado e eles são figuras primordiais de apego, assim como é muito importante a visita dos avós. Por quê? Porque você propicia ali um aumento e a denominação de família ampliada. Nós temos mulheres aqui que não estão com seus parceiros ou mesmo não são de Brasília, não estão com as mães. E às vezes a pessoa que ela tem de apoio é uma vizinha, por exemplo. E essa vizinha é uma figura de muito apoio", exemplifica a psicóloga do setor, Denise Percílio. Ciência e sensibilidade O tempo de permanência nas unidades de internação costuma ser mais prolongado por conta dos bebês que das mães. Há as chamadas "mães diaristas", que já receberam alta, mas passam o dia inteiro no HRC, com uma rotina de cuidados com a criança, sempre de acordo com a orientação da equipe. Essas mulheres recebem o apoio do hospital, tanto em termos de refeições quanto de espaço para acompanhar os bebês. Também há as "mães nutrizes", que vão até a unidade para assegurar a amamentação dos bebês. As mães receberam, como presente, itens para cuidados dos bebês em casa e se uniram para trocar experiências, compartilhar histórias e, principalmente, celebrar a vida dos bebês atendidos no setor A rotina é dividida entre momentos em que os bebês permanecem nos leitos e nas pausas para limpeza, exames, medicações e os desejados momentos de contato com a mãe. O abraço é estimulado desde o primeiro momento, e, sempre que possível, a amamentação também. Depois da alta da UTI neonatal, segue-se para internação na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais Canguru, quando as mães praticamente não se desgrudam mais dos bebês, sempre avaliados conforme suas condições específicas de saúde e o ganho de peso. Em todos os casos, os cuidados são específicos, pois são bebês de baixo peso, quando comparados com recém-nascidos que nasceram com mais tempo de gestação, muitos dos quais também enfrentam desafios de saúde diversos, como dificuldades para respirar. "A equipe que atua dentro de uma unidade neonatal, além de muito capacitada, passa por um programa de educação continuada. Todo o cuidado é feito com evidências científicas", acrescenta Denise Percílio. Ao mesmo tempo, é necessário trabalhar com uma sensibilidade específica. "Lidamos com vidas de crianças que nasceram antes do tempo, que são verdadeiros guerreiros. São crianças que se superam a cada dia. É muito gratificante quando você consegue devolver uma criança dessas para sua família, quando essas crianças, com a força delas, conseguem ir para casa", completa a enfermeira Raiana Vieira. Dia da Prematuridade O Dia Nacional da Prematuridade, a Semana da Prematuridade e o Novembro Roxo foram oficializados em setembro deste ano, por meio da Lei nº 15.198 de 2025. A legislação destaca a importância de o poder público promover a saúde de bebês e mães, com redução dos índices de mortalidade. Além disso, a legislação ratifica a classificação da prematuridade entre extrema (nascimentos antes de 28 semanas), moderada (nascimentos até 31 semanas) e tardia (entre 32 e 36 semanas e seis dias). A lei destaca ainda necessidades de cuidado, como a utilização do método canguru. No Distrito Federal, somente em 2024, 4,2 mil crianças nasceram antes das 37 semanas de gestação. Isso representa cerca de 12,83% dos partos. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Novembro Roxo: Bebês prematuros do HRC participam de ensaio fotográfico com as famílias
Este mês traz a campanha Novembro Roxo, que tem como foco os nascimentos prematuros. Diversas unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF) iniciaram ações voltadas aos bebês prematuros internados e às suas famílias. No Hospital Regional de Ceilândia (HRC), a programação teve início com um ensaio fotográfico especial. Feito por fotógrafos voluntários, ensaio teve como objetivo fortalecer o vínculo entre famílias, equipe e bebês prematuros | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Um ambiente decorado pela equipe do HRC recebeu bebês prematuros e suas famílias. Os corredores da unidade de internação neonatal foram especialmente decorados com fotos dos ensaios anteriores e de declarações de mães que já passaram pelo setor. Além disso, profissionais voluntários auxiliaram nos preparativos. Vínculos fortalecidos [LEIA_TAMBEM]O objetivo dos ensaios é fortalecer o vínculo entre as famílias e os bebês internados, estreitar os laços com a equipe de saúde e descontrair as mães em um momento tão delicado. “É um momento em que mães e pais podem dar uma pausa no estresse gigante causado pela internação de seus bebês”, avaliou Yara Régia Silva, tutora do Método Canguru no hospital. “Eles podem se arrumar, encontrar com outros familiares e, assim, diminuir esse peso”. Entre as participantes, Bruna Chagas, 26 anos, viveu a experiência do ensaio junto ao pequeno Leonardo, internado devido à queda de saturação após o nascimento. “Achei uma iniciativa bonita”, disse. “Ver o nosso filho internado dá muito medo, principalmente porque não podemos ficar tão pertinho. Nesse sentido, a ação distrai a mente da ansiedade”. Os ensaios foram feitos por fotógrafos voluntários, parceiros desde 2018. Para o diretor do HRC, Fabricio Nunes Paz, a iniciativa representa acolhimento e união. “Somos a regional que mais recebe partos prematuros, então essas ações facilitam a integração das equipes com os bebês e sensibilizam sobre a importância do cuidado com eles”, reforçou. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Unidades da rede de Saúde ganham parquinhos na Semana da Criança
Na semana do Dia da Criança, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) inaugurou o primeiro dos nove parquinhos em unidades da rede. Nesta quarta-feira (8), o Hospital Regional de Ceilândia (HRC) foi o primeiro a receber o espaço infantil. “É uma importante entrega para as nossas crianças. Quero agradecer à nossa madrinha, a primeira-dama, Mayara Noronha Rocha, que tem abraçado com muito amor as causas infantis. Estamos focados na bandeira de uma assistência mais humanizada e esse projeto é olhar para o ser humano”, afirmou o secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda. Para a primeira-dama do DF, é fundamental destacar o papel do elemento lúdico como instrumento para uma rápida recuperação dos pequenos. "Brincadeira de criança é coisa séria. É apenas uma dose do tratamento, mas é também uma sementinha que frutifica”, destacou. Uma das primeiras a testar o parquinho foi a Alice Meireles, 5. O preferido foi o escorregador, onde brincava enquanto a mãe, Juliana Silva Meireles, 34, aguardava por uma ecografia. “Quando ela viu o parquinho, todo novo e diferente, ficou bem animada. Gostei da ideia porque é uma forma de distrair as crianças e os pais, já que a espera pode ser entediante. Está mais que aprovado”, elogiou. Uma das primeiras a testar o parquinho foi a Alice Meireles, 5. O preferido foi o escorregador, onde brincava enquanto a mãe, Juliana Silva Meireles, 34, aguardava por uma ecografia | Fotos: Matheus Oliveira/ Agência Saúde-DF Animada e curiosa, quem também aproveitou para ver as instalações foi a pequena Manuela Amâncio Bonfim, 9, internada na unidade há 15 dias. “Achei legal, é a primeira vez que vejo hospital com parquinho. É bom que dá pra conversar com as outras crianças", disse. “É uma oportunidade de eles saírem um pouco da internação. Criança gosta de carinho, de atenção. Esse espaço traz um pouco de leveza durante esse processo”, definiu a avó, Maria das Mercedes Pereira da Silva, 78. Estrutura Os novos espaços abrigam torres, escadas, rampa, tobogã e carrossel, todos com certificado emitido pelo Instituto de Certificação de Playground. O valor do investimento foi de mais de R$ 190 mil, recurso decorrente de emenda parlamentar do deputado Jorge Vianna, que também compareceu à inauguração. “Brincadeira de criança é coisa séria”, destacou a primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha “O parquinho é uma forma de humanizar o setor e trazer alegria para as crianças. Afinal, o sorriso delas é o melhor incentivo para seguirmos em frente. É sempre importante trazermos inovações e esse carinho pelos pacientes”, ressaltou o superintendente substituto da Região Oeste de Saúde, Cezar Renk. Diretor substituto do HRC, Fabrício Nunes da Paz, apontou que o espaço é ideal tanto para pacientes pediátricos que aguardam atendimento quanto para os que estão internados. “Temos uma enfermaria de cuidado prolongado, onde há crianças internadas e que têm condições crônicas complexas. Assim, o parquinho é um local para que possam tomar sol e brincar." Os novos espaços abrigam torres, escadas, rampa, tobogã e carrossel, todos com certificado emitido pelo Instituto de Certificação de Playground Além da unidade de Ceilândia, serão instalados parquinhos na Policlínica do Gama, no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), no Hospital da Região Leste (HRL), no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) I do Recanto das Emas, Caps I de Taguatinga, Caps I de Sobradinho, Caps I da Asa Norte e na Unidade Básica de Saúde (UBS) 5 do Arapoanga. Campanha Ao final do evento, a primeira-dama e o secretário de Saúde visitaram as instalações pediátricas do HRC e distribuíram 130 presentes arrecadados por meio da 6ª edição da Campanha Vem Brincar Comigo. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Ler mais...
Saúde participa de evento que promove aleitamento materno
Mãe de primeira viagem, Sofia de Araújo, de 19 anos, amamenta o pequeno José Miguel há dois meses. Na verdade, seu leite é alimento para muitos outros bebês. Assim que percebeu que estava produzindo mais do que o necessário, a moradora de Ceilândia entrou em contato com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) para se cadastrar e começou a doar o excedente. Além de amamentar o filho José Miguel, Sofia Araújo faz doação do leite excedente para outros bebês | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Sofia foi uma das mulheres homenageadas durante o evento AmamentAção, realizado nessa quarta-feira (20), na Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia. “Achei uma iniciativa muito bonita porque às vezes, nós, mães, passamos pelo puerpério e nos sentimos muito esquecidas e sozinhas, então é sempre bom ser reconhecida”, declarou. Segundo a nutricionista Natália Gouvêa, do Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Ceilândia (HRC), a medalha dourada recebida pelas doadoras representa o importante papel que exercem na sociedade e na saúde pública. “Sabemos que doar não é fácil”, pontuou. “No cenário há um bebê pequeno, noites maldormidas, bagunça e hormônios. Assim, dedicar um tempo para tirar o leite, com todo o cuidado que exige, é uma verdadeira doação de esperança e de si mesma.” “O Agosto Dourado nos lembra da importância de apoiar, orientar e proteger as mulheres nessa fase tão delicada da vida”, afirmou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira A homenagem, que reuniu mães e gestantes, teve como referência o Agosto Dourado, mês de conscientização do aleitamento materno. Organizado pela Secretaria da Mulher (SMDF), o encontro contou, ainda, com representantes das secretarias de Saúde (SES-DF) e de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). O objetivo foi orientar essas mulheres sobre seus direitos e desmistificar questões relacionadas à amamentação. “Amamentar é um direito da mãe e um gesto fundamental para a saúde do bebê”, lembrou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. "O Agosto Dourado nos lembra da importância de apoiar, orientar e proteger as mulheres nessa fase tão delicada da vida. Ao promover o AmamentAção, reafirmamos o compromisso do Governo do Distrito Federal em oferecer informação, acolhimento e políticas públicas que incentivem o aleitamento materno e valorizem as doadoras de leite humano, que são verdadeiras parceiras da saúde pública.” Cuidado e acolhimento Para que as participantes se sentissem ainda mais acolhidas e valorizadas, houve oferta de massagem, pintura gestacional, cortes de cabelo e maquiagem. Também foram oferecidos serviços de saúde, como testes de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e vacinação. “Reconhecemos que a mãe que está na correria também precisa desse olhar e acolhimento”, avaliou a subsecretária de Promoção das Mulheres da SMDF e uma das organizadoras do evento, Renata d’Aguiar. Como doar [LEIA_TAMBEM]Toda mulher saudável que esteja em período de amamentação pode se tornar uma doadora de leite materno, independentemente da idade do bebê. No DF, o recolhimento pode ser feito em casa e direcionado a uma das 14 unidades de saúde. As doações são entregues diretamente nos bancos de leite, em potes de vidro com tampas plásticas (como os de cafés solúveis), mas também é possível agendar o serviço pelo telefone 160 (opção 4) ou pelo site Amamenta Brasília. Após o cadastro, uma equipe do CBMDF recolhe o kit de coleta e o leva aos bancos de leite. O leite materno é fundamental para a sobrevivência e o desenvolvimento de recém-nascidos, especialmente prematuros e de baixo peso internados em unidades de terapia intensiva (UTIs) neonatais, protegendo-os contra doenças e reduzindo a mortalidade infantil. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Dia das Mães no Hospital de Ceilândia teve como foco saúde mental materna
“Saúde mental materna importa.” Com esse lema, o Hospital Regional de Ceilândia (HRC) promoveu, na última sexta (9), a manhã de acolhimento: cuidando de quem cuida, em alusão ao Maio Furta-Cor, mês de conscientização sobre a saúde mental materna. Realizado na maternidade do hospital, o evento reuniu cerca de 60 mães que estão com seus bebês internados nas Unidades de Neonatologia, de Terapia Intensiva Neonatal (Utin), de Cuidados Intermediários Neonatal Convencional (UCINCo) e de Cuidados Intensivos Neonatais (Ucin) Canguru. O objetivo foi proporcionar momentos de bem-estar e refletir sobre os desafios emocionais vividos pelas mulheres no ciclo gravídico-puerperal, que engloba a gestação, o parto e o puerpério. Há 15 dias internada com o pequeno Lincoln, que nasceu prematuro com 32 semanas, a jovem Maysa Regina Alencar, 21, contou que, ações como essa, impactam positivamente as mães hospitalizadas. “A gente se sente fragilizada, com baixa autoestima, sem apoio. Então ter um momento como esse nos ajuda a lembrar que somos importantes, que merecemos cuidado. Isso melhora o emocional e até o físico. Eu amei!”, afirmou. A programação foi pensada para atender as mães de forma sensível e diversa | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Segundo a assistente social do setor, Valéria Mendonça, o evento vai além da comemoração do Dia das Mães. “Esse cuidado emocional é essencial. A maternidade, especialmente no pós-parto, pode ser muito desgastante. São mulheres vivendo dores físicas, desafios emocionais e, muitas vezes, sobrecarga. Precisamos lembrar que saúde mental também é prioridade”, ressaltou. Para o diretor do HRC, César Renk, a iniciativa é um marco de humanização. “Cuidar das mães é cuidar do futuro. Essa é uma maternidade que cresce a cada dia e esse é só o começo de muitos encontros assim”, disse. Cuidado integral A programação foi pensada para atender as mães de forma sensível e diversa. Houve conversa, apresentação musical, oficina de automassagem, espaço de beleza com maquiagem, design de sobrancelhas e tranças, além de auriculoterapia, sorteios e brindes. [LEIA_TAMBEM]Para a psicóloga da Unidade de Neonatologia do HRC, Denise Percilio, o momento vai além da celebração. “É comum a mulher não se permitir o autocuidado nesse período, seja por cansaço, dor ou falta de rede de apoio. Esse evento mostra que elas não estão sozinhas. A saúde mental materna precisa ser visibilizada, especialmente entre mães que já têm outros filhos ou estão vivenciando isso pela primeira vez”, explicou. Mãe pela quarta vez, Daiane Ferreira, 34, aprovou a iniciativa. “A gente fica muito parada dentro do quarto, isso aqui anima, dá vontade de se cuidar. Adoro essas coisas, já fiz tudo que pude e, se pudesse, ajudava também”, brincou. A psicóloga e assessora da subsecretaria de Saúde Mental da SES-DF, Carolina Leão, finalizou com um recado inspirador: “A maternidade não é só cor-de-rosa. O Maio Furta-Cor fala disso: da maternidade que muda de cor conforme a luz que recebe. Se a mãe recebe apoio, tudo fica mais leve. Toda saúde mental materna importa”, conclui. Política pública fortalecida A ação realizada pelo HRC também vai ao encontro da Lei nº 7.583/2024, que estabelece diretrizes para a Política de Atenção à Saúde Mental Materna no Distrito Federal. A norma reconhece a importância do bem-estar psíquico da mulher durante o pré-natal, perinatal e puerpério, garantindo atenção especial para que as mães possam lidar com o estresse e viver a maternidade de forma mais participativa, saudável e acolhida. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Ler mais...
HTLV: capacitação de servidores busca reduzir riscos de transmissão e garantir cuidado
Como parte da capacitação contínua de servidores da saúde, o Hospital Regional de Ceilândia (HRC) sediou a palestra HTLV: o que você precisa saber?, direcionada aos profissionais das Regiões de Saúde Oeste e Sudoeste. Promovido pelo Comitê de Transmissão Vertical da Região de Saúde Oeste nesta terça-feira (22), o evento abordou as formas de transmissão, prevenção e o acolhimento adequado de gestantes com diagnóstico positivo para o vírus linfotrópico de células T humanas (HTLV), uma infecção sexualmente transmissível (IST), da mesma família do vírus da imunodeficiência humana (HIV), que atinge as células de defesa do organismo. No Distrito Federal, a Secretaria de Saúde (SES-DF) se destaca por realizar a testagem de todas as gestantes atendidas no pré-natal, estratégia essencial para prevenir a transmissão do vírus de mãe para filho. Apesar de não ser uma doença de alta incidência e, na maioria dos casos, assintomática, o diagnóstico precoce é crucial. Promovido pelo Comitê de Transmissão Vertical da Região de Saúde Oeste nesta semana (22), o evento abordou as formas de transmissão, prevenção e o acolhimento adequado de gestantes com diagnóstico positivo para o vírus linfotrópico de células T humanas (HTLV) | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “Desde 2013, o DF disponibiliza o teste diagnóstico e confirmatório para HTLV durante o pré-natal. Além disso, há dois anos, o Laboratório Central de Saúde Pública [Lacen-DF] oferece o exame para a triagem e diagnóstico da população geral, não gestante”, explica Beatriz Luz, da Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist) da SES-DF. Diagnóstico O exame para a detecção do HTLV é realizado no primeiro trimestre da gestação. Segundo Luz, com o diagnóstico precoce, é possível adotar medidas que interrompam a cadeia de transmissão vertical e evitem a contaminação da criança. Nos casos em que a mãe é diagnosticada com o vírus, o Ministério da Saúde recomenda que o teste sorológico seja realizado nas crianças a partir dos 18 meses de idade. Mesmo com o diagnóstico positivo da mãe, o bebê pode não desenvolver a doença. Crianças com diagnóstico positivo devem ser acompanhadas por uma equipe multidisciplinar para monitoramento da evolução do vírus. Para a enfermeira e supervisora do Centro Obstétrico do HRC, Suely de Jesus Cotrim, o treinamento é fundamental aos profissionais que lidam diariamente com gestantes e parturientes. “A iniciativa de discutir o HTLV alerta sobre a necessidade de notificação dos casos e reforça que, embora seja uma doença de baixa prevalência, ela é grave e exige tratamento para proteger o bebê e evitar a transmissão vertical”, afirma. Entre as medidas preventivas está a contraindicação da amamentação, substituída pela oferta de fórmula láctea infantil. “Orientamos a mãe a não amamentar, iniciamos o protocolo para inibir a produção de leite e o Sistema Único de Saúde (SUS) garante o fornecimento das latas de leite para a alimentação do bebê”, explica Sueli. A palestra também contou com a participação da médica e consultora técnica do Ministério da Saúde, Mayra Aragon. “Falar sobre o HTLV é essencial, pois o vírus ainda é pouco conhecido pela população. Além disso, a orientação adequada às gestantes é fundamental para o sucesso das ações de prevenção”, destacou. HTLV Ainda que muitas pessoas permaneçam assintomáticas, o vírus pode causar doenças neurológicas degenerativas, dermatológicas, oftalmológicas, urológicas e até mesmo cânceres, como a leucemia/linfoma de células T do adulto (ATL). O HTLV não tem cura e não há vacinas ou um tratamento com antivirais específicos. A assistência é voltada ao controle das doenças ocasionadas pelo vírus. O tratamento das pessoas infectadas envolve o acompanhamento por uma equipe multiprofissional, que inclui infectologistas, fisioterapeutas, neurologistas, entre outros. A porta de entrada para acompanhamento de pessoas infectadas e testagem de HTLV em gestantes é a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência. A prevenção envolve uso de preservativos internos ou externos nas relações sexuais, não compartilhamento de agulhas, seringas ou outros objetos perfurocortantes e, em caso confirmado de HTLV em gestantes e puérperas, não amamentar o bebê, que deve ser alimentado por fórmula infantil. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Ler mais...
Reformas na pediatria do Hospital Regional de Ceilândia levam mais conforto a pacientes
As adequações no setor pediátrico do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) estão avançadas. Três enfermarias já passaram por reforma e a quarta está em andamento. Haverá, ainda, obras nos banheiros, recepção, salas de triagem, área de espera e corredores. “Além de ampliar, essas melhorias vão trazer qualidade e humanização ao atendimento, com ambiente direcionado ao bem-estar infantil e materno”, afirma o diretor do HRC, Cézar Renk. O setor pediátrico tem capacidade para internar até 23 crianças, sempre com acompanhante. Em 2024, a unidade hospitalar registrou 5,7 mil internações de pacientes de zero a 14 anos. Já o pronto-socorro pediátrico tem 15 leitos, sendo quatro a pacientes graves e um de isolamento. Três enfermarias já passaram por reforma e a quarta está em andamento. Haverá, ainda, obras nos banheiros, recepção, salas de triagem, área de espera e corredores | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Em adição às melhorias físicas, a Secretaria de Saúde (SES-DF) investiu em itens para o setor. Em dezembro, foram adquiridas 342 cadeiras – para uso de pacientes, servidores e acompanhantes em todos os setores do HRC. Também foram recebidos biombos e carrinhos para o transporte de medicamentos e materiais. O subsecretário de Infraestrutura em Saúde da SES-DF, Leonidio Pinto Neto, destaca que os investimentos vão chegar a outros setores do HRC. “No ambulatório 2, por exemplo, o piso está sendo substituído por completo. Também foi iniciada a reforma das salas de repouso e das enfermarias da maternidade. Outras melhorias incluem a revisão dos alambrados em todo o hospital, o aprimoramento da comunicação visual e a construção de uma rampa de acessibilidade”, detalha. As obras atendem tanto aos requisitos de proporcionar mais conforto a pacientes, acompanhantes e servidores quanto às normas previstas para unidades hospitalares. Em cada área são modernizadas as redes elétrica, hidráulica e de gases, o que inclui rede de vácuo, fornecimento de gás comprimido e de oxigênio. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Ler mais...
GDF contrata 14 mil plantões de pediatria para prontos-socorros de hospitais
A partir de 1º de março, os prontos-socorros pediátricos da rede pública do Distrito Federal contarão com um reforço no atendimento médico. A Secretaria de Saúde (SES-DF) contratou mais de 14 mil plantões de pediatria, a serem realizados por profissionais de empresas privadas nos próximos seis meses. Com investimento de R$ 15 milhões, devem ser contempladas as emergências do Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib) e dos hospitais regionais de Ceilândia (HRC), Brazlândia (HRBz), Guará (HRGu), Taguatinga (HRT), Sobradinho (HRS), Planaltina (HRPl) e da Região Leste (HRL), no Paranoá. Com a assinatura do contrato haverá ampliação no atendimento e redução no tempo de espera | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A medida busca minimizar o impacto na assistência durante o período de aumento no número de casos de doenças respiratórias. “O reforço é uma ação estratégica para fortalecer a rede de urgência e emergência, garantindo que as crianças recebam um atendimento ágil e eficaz, especialmente durante os períodos de maior demanda”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. As escalas médicas serão organizadas conforme a necessidade de cada unidade, em caráter complementar. A coordenadora de Atenção Especializada à Saúde (Cates) da SES-DF, Julliana Macêdo, explica que com a assinatura do contrato haverá ampliação no atendimento. “Com esse apoio, reduzimos o tempo de espera, aumentamos a capacidade da rede pública e asseguramos que cada criança receba o cuidado necessário no momento certo”, avalia. Estratégias 475 Número de pediatras na Secretaria de Saúde A SES-DF conta, hoje, com 475 pediatras em sua rede. Além da nova contratação de plantões, a pasta já havia adotado outras estratégias para fortalecer a assistência, como nomeações em concurso, mudança de especialidade de médicos com formação em pediatria e ampliação da carga horária de 20 para 40 horas semanais a profissionais interessados. Mesmo com os esforços para recompor o quadro de especialistas, a pediatria é considerada uma especialidade de difícil provimento em todo o Brasil. “Em nosso concurso de 2022, apenas 40% das vagas para a especialidade foram preenchidas. Agora, adotamos a contratação por pessoa jurídica, um modelo já utilizado com sucesso em outros estados e que possui respaldo jurídico”, explica a secretária de Saúde. Atualmente o déficit na rede pública é de cerca de 170 pediatras. Mais investimentos Além do reforço nos plantões, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem expandido o atendimento pediátrico nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), gerenciadas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF). As UPAs de São Sebastião, Ceilândia I, Recanto das Emas e Sobradinho II já oferecem pediatria 24 horas e, em breve, o serviço será ampliado às unidades de Samambaia e Núcleo Bandeirante. Porta de entrada O novo reforço, contudo, não substitui o atendimento na rede de Unidades Básicas de Saúde (UBSs), que continua sendo a porta de entrada preferencial à assistência infantil. Esses locais contam com médicos e enfermeiros de família capacitados para atender crianças e encaminhá-las aos serviços especializados, quando necessário. Já as unidades hospitalares e de emergência devem ser buscadas para casos urgentes e graves. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
HRC recebe equipamentos cirúrgicos que somam R$ 2,5 milhões
O projeto de renovação e ampliação do parque tecnológico do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) continua em expansão. A unidade passa a contar, neste início de ano, com dois novos arcos cirúrgicos. Os equipamentos – que somam R$ 2,5 milhões e foram adquiridos por meio de processo licitatório regular – fornecem exames de imagem em tempo real e em alta resolução, permitindo intervenções mais precisas e céleres, além de aumentar a segurança de profissionais e pacientes. A unidade hospitalar da Região de Saúde Oeste (Ceilândia, Brazlândia e Pôr do Sol/Sol Nascente) já conta com dois aparelhos semelhantes em funcionamento. O conjunto contribui para a realização, em média, de dez procedimentos por dia de diferentes especialidades. As novas aquisições permitirão a expansão dos atendimentos em 50%, além de garantir uma estrutura sobressalente, caso necessário. Os aparelhos do Hospital Regional de Ceilândia contribuem para a realização, em média, de dez procedimentos por dia, em diferentes especialidades | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF A instalação dos arcos cirúrgicos está programada para este mês, incluindo testes e adaptações dos ambientes. Haverá um treinamento para capacitar e atualizar a equipe técnica para o manejo adequado do equipamento. Investimento contínuo A série de investimentos ocorrida nos últimos meses tem o intuito de elevar a qualidade do serviço prestado à população. “Equipamentos modernos não apenas aumentam a capacidade técnica do HRC, como também refletem nosso compromisso com a segurança e o bem-estar dos pacientes. Isso contribui para a eficiência dos processos e para a satisfação dos usuários”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. No último mês a unidade investiu R$ 335,8 mil em aquisição de equipamentos e instrumentais. Além de material técnico, o recurso serviu para a compra de quase 350 novas cadeiras para uso de pacientes, servidores e acompanhantes. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Ler mais...
Hospital de Ceilândia recebe equipamentos para dar mais segurança aos procedimentos cirúrgicos
As seis salas de cirurgia do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) ganharam novos investimentos. A unidade da Secretaria de Saúde (SES-DF) recebeu R$ 335,8 mil em aquisições neste mês, boa parte destinada a reforçar a segurança durante os procedimentos cirúrgicos. “O Hospital de Ceilândia é uma unidade estratégica para o atendimento da região mais populosa do Distrito Federal. Mantemos investimentos constantes para garantir o melhor serviço aos pacientes”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O investimento foi realizado por meio do Programa de Descentralização Progressiva de Ações de Saúde (PDPAS), iniciativa criada em 2023 para modernizar e desburocratizar compras da SES-DF. Salas de cirurgias do HRC vão receber equipamentos para permitir cirurgias por vídeo | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Equipamentos para cirurgias Do montante total, R$ 59,8 mil foram destinados somente para a compra de dois bisturis elétricos com microprocessadores. Outros R$ 59,9 mil foram investidos na aquisição de cinco câmaras para a conservação de medicamentos e outros itens. “Os equipamentos e instrumentais adquiridos somados ao trabalho das equipes melhoram ainda mais os resultados terapêuticos dos pacientes”, afirma a diretora do HRC, Luisa Bernardes. Mais de R$ 50 mil foram investidos em itens para cirurgias por videolaparoscopia. “Esses instrumentais e equipamentos específicos permitem procedimentos mais atualizados, menos invasivos, o que acaba repercutindo em resultados mais satisfatórios tanto para as equipes quanto para os pacientes”, completa a médica. O investimento também deve beneficiar outras áreas do HRC. Foram adquiridas 342 cadeiras – para uso de pacientes, servidores e acompanhantes. Neste mês, também foram recebidos biombos e carrinhos para transporte de medicamentos e materiais. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Ler mais...
HRC promove ação de sensibilização de servidores sobre cuidados paliativos
A Comissão de Cuidados Paliativos do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) promoveu, na terça-feira (15), uma ação de sensibilização voltada aos servidores da unidade. A medida é um dos eventos previstos na Semana de Cuidados Paliativos da Superintendência de Saúde Oeste (SRSOE), que ocorre de 15 a 18 de outubro. De acordo com a nutricionista do HRC, Patrícia Freire, a intenção é desmistificar alguns termos e preconceitos. “Mesmo diante de uma doença que tem cura, o indivíduo pode passar por momentos de grande sofrimento, em qualquer das dimensões. Daí a necessidade desse olhar mais amplo por uma equipe multiprofissional especializada, para fazer controle rigoroso de sintomas e cuidar desses sofrimentos”, explicou. Realizada de forma itinerante nas enfermarias, com abordagens individuais e coletivas, as intervenções contaram com auxílio de dois guarda-chuvas, símbolo dos cuidados paliativos | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Realizada de forma itinerante nas enfermarias, com abordagens individuais e coletivas, as intervenções contaram com auxílio de dois guarda-chuvas, símbolo dos cuidados paliativos. “O cuidado paliativo é representado pelo guarda-chuva. Embora possa parecer precoce oferecer cuidados paliativos, o curso da doença pode ser como a chuva, difícil de prever. Diante do tratamento curativo, é possível usar o guarda-chuva num momento de sofrimento, serviço que é justamente oferecido pela equipe especializada”, completou a nutricionista. A especialista destaca que a abordagem multidisciplinar é indicada não somente para pacientes em estado terminal e os cuidados paliativos devem ser incluídos no tratamento desde o diagnóstico. A abordagem vai além dos sintomas físicos, ajudando no controle da dor, náusea, fadiga e falta de ar, por exemplo, como também de sintomas emocionais e sociais. A motorista de ambulância, Ana Cláudia Boto, observou atentamente a exposição e aprofundou conhecimentos sobre a medida. “É uma oportunidade de aprender mais sobre uma coisa que vemos todos os dias. Às vezes, não sabemos e é muito importante essa orientação mais esclarecedora”, elogiou. Os atendimentos especializados em cuidados paliativos na SES-DF podem ocorrer com avaliações de equipes consultoras em cuidados paliativos nos hospitais regionais, internação em enfermaria especializada no Hospital de Apoio de Brasília (HAB) ou atendimento ambulatorial em cuidados paliativos A vontade do paciente A assistente social do HRC, Shirley Rocha, conta que uma paciente atendida pela equipe em 2018 foi diagnosticada com HIV. Apesar de fazer o tratamento no HRC, ela era de Recife e mantinha o desejo de retornar para sua cidade natal. “Ela tinha uma possibilidade de morte muito próxima, mas queria voltar para casa. Acionamos a família, o estado e empresas aéreas para que ela pudesse realizar isso. Ela faleceu junto à família alguns meses depois, mas essa dor social dela foi amenizada”, relatou a profissional. Já a fisioterapeuta Maria Betânia Vieira ressaltou a importância do trabalho de conscientização. “Precisamos entender que cuidado paliativo precisa ser indicado desde o início da doença. É como se tivesse um braço curativo e um braço paliativo que cuida dessa dimensão de sofrimento. Receber cuidados paliativos não significa que não haja mais nada a fazer, pelo contrário, há muito o que fazer”, alertou. Os atendimentos especializados em cuidados paliativos na SES-DF podem ocorrer com avaliações de equipes consultoras em cuidados paliativos nos hospitais regionais, internação em enfermaria especializada no Hospital de Apoio de Brasília (HAB) ou atendimento ambulatorial em cuidados paliativos. A equipe multiprofissional pode contar com médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos, odontólogos e farmacêuticos. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Ler mais...
Internada, paciente cola grau no Hospital Regional de Ceilândia
O Hospital Regional de Ceilândia (HRC) foi palco de um momento singular. Internada há quase dois meses, Rosa Cândida Lopes Viana, 27, colou grau nesta terça-feira (15) na própria unidade de saúde e, hoje, é a mais nova licenciada em terapia ocupacional pela Universidade de Brasília (UnB). A ação mobilizou uma equipe multidisciplinar do hospital e da instituição educacional. Rosa ficou na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) por quase um mês, onde passou por uma intubação e posterior traqueostomia – procedimento cirúrgico que consiste na abertura da parede da traqueia para permitir a passagem de ar aos pulmões. Em seguida, foi transferida à clínica médica e não pôde comparecer à solenidade de formatura no início deste mês. As limitações, no entanto, não impediram a realização do sonho: “Estou me sentindo realizada. Foi uma temporada de batalha, mas no final deu tudo certo. A vida tem coisas boas e temos que dar valor. Sou muito agradecida pelo esforço e carinho de todos”, comemorou. A ação mobilizou uma equipe multidisciplinar do hospital e da UnB | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A unidade preparou um auditório especialmente para a data. Vestida com a beca, a formanda entrou ao som da música religiosa Sou um milagre. Emocionada, realizou o juramento utilizando válvula fonatória, adaptada pela equipe de fonoaudiologia – responsável pela reabilitação da deglutição e da comunicação oral. “É maravilhoso ver esse sonho se concretizar. Ela é muito esforçada e inteligente. Estou grata também pelo HRC ter proporcionado esse momento, mostrando um lado humanizado. As pessoas só falam do que falta, mas eu me senti amparada, assim como ela”, contou a mãe de Rosa, Eliete Lopes. A docente de terapia ocupacional da UnB Caroline de Oliveira Alves foi professora e orientadora de Rosa e reforçou que saúde não se resume ao bem-estar físico, mas a um olhar para o indivíduo como um todo. “Há um marco importante quando pensamos na perspectiva do Sistema Único de Saúde (SUS) e da humanização. Essa ação tem uma visibilidade muito importante porque vemos o indivíduo para além da doença, entendemos que o hospital é um lugar de tratamento mas de celebração dentro das possibilidades, que é o caso”, concluiu. A unidade preparou um auditório especialmente para a data. Vestida com a beca, a formanda entrou ao som da música religiosa Sou um milagre. Emocionada, realizou o juramento utilizando válvula fonatória, adaptada pela equipe de fonoaudiologia Recuperação A terapeuta ocupacional Ísis Caroline acompanha a situação de Rosa, que já iniciou a reabilitação para voltar a se alimentar e a se vestir com independência, assim como realizar a assinatura da outorga. “Ela melhorou exponencialmente depois que soube da colação. Foi um caso diferente: por ser estudante de terapia ocupacional, especialidade que temos aqui, acabamos nos comovendo ainda mais”, admitiu a profissional. Também presente na cerimônia, o diretor do campus Ceilândia da UnB, João Paulo Chieregato, apontou que a colação de Rosa no HRC simboliza uma vitória e foi um feito inédito. “Acompanhamos a batalha de Rosa e ela conseguiu ressignificar esse momento não só com a perspectiva da evolução no hospital, mas na sociedade. Agora diplomada, poderá contribuir muito pela experiência e trajetória que ela tem a oferecer”, avaliou. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Ler mais...
Inaugurada reforma da cozinha do Hospital Regional de Ceilândia
O cuidado com a estrutura da saúde pública do Distrito Federal passa pelas grandes e pelas pequenas obras, como a reforma da cozinha do Hospital Regional de Ceilândia (HRC), inaugurada nesta quinta-feira (11). A área da principal unidade de saúde da maior cidade da capital foi completamente reformulada após receber investimento de R$ 1,1 milhão. A cozinha tem capacidade para produção de aproximadamente 3,2 mil refeições diárias, incluindo café da manhã, colação, almoço, lanche, jantar e ceia. É deste local que saem as refeições para os pacientes internados no Hospital Cidade do Sol e para o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) da região. A governadora em exercício Celina Leão ressaltou que essa obra “dá dignidade tanto para o trabalhador como para os usuários do SUS” | Fotos: Renato Alves/ Agência Brasília Todo o espaço físico da cozinha foi reformado, e o custeio veio do contrato de manutenção do hospital. Foi feita a renovação da parte elétrica, hidráulica, esgoto, gás encanado e no layout. O GDF também renovou a câmara fria, banheiro, almoxarifado e coifa, além de adquirir novas bancadas e motores. A obra contemplou, ainda, piso, revestimento total da parede, novas portas de acesso e novo acesso de alimentos. Não houve aumento do espaço e a cozinha continua com 328 m². Ao inaugurar a obra, a governadora em exercício Celina Leão lembrou que o GDF tem cuidado de outras unidades da rede pública de saúde. “A obra dá dignidade, tanto para o trabalhador como para os nossos usuários do SUS. Ter um ambiente adequado para a produção de alimentos cumpre, inclusive, pré-requisitos da vigilância sanitária. Esse hospital é da década de 1980, então ele tem passado por várias reformas. Essa é uma grande entrega para nós, apesar de ser uma obra pequena, mas ela é muito simbólica, porque ela dá dignidade. São oito cozinhas que nós já reformamos no nosso governo”, disse Celina Leão. Outras reformas A cozinha do HRC passou por reforma na parte elétrica, hidráulica, esgoto, gás encanado e no layout Em agosto de 2023, o GDF entregou a reforma e modernização da cozinha do Hospital de Base, que, juntamente do refeitório, estava há mais de 40 anos sem receber intervenções nas estruturas. Na época, foram investidos R$ 675 mil. Outro hospital que passou por reforma é o Regional de Planaltina. Só na nova subestação de energia elétrica foi investido R$ 1,3 milhão. Por lá também está sendo feito o novo bloco auxiliar. Com dois pavimentos, ele terá 30 leitos de enfermaria adulto, 13 leitos de internação pediátrica, nove leitos de UTI e nove cadeiras para diálise. Já o Hospital Regional de Brazlândia, datado da década de 1970, vai passar por uma reconstrução e se adaptar às normas e à realidade atual, inclusive com o aumento de leitos de 26 para 60. Para tanto, estão sendo investidos R$ 20,8 milhões nesta obra.
Ler mais...
Hospital Regional de Santa Maria é a unidade da rede pública que mais fez partos em 2023
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) foi o que mais realizou partos no ano de 2023 em toda a rede pública de saúde, ultrapassando o Hospital Regional de Ceilândia (HRC), que costuma ser um dos hospitais públicos recordistas em número de partos anualmente. Em 2023, ocorreram 3.984 partos no HRSM, enquanto o HRC realizou 3.812 e o Hospital Regional do Gama (HRG) aparece em terceiro lugar no ranking com 3.535. Com isso, a Região Sul de Saúde foi a que mais realizou partos, totalizando 7.519 partos. Em 2022 o HRSM apareceu em terceiro lugar no ranking, com 3.773, ficando atrás do HRC com 3.799 e do HRG com 4.403 partos. A Região Sul continuou liderando o número de partos com 8.176. A Região Sul de Saúde foi a que mais realizou partos, totalizando 7.519 partos | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF “Passamos o HRC, um dos hospitais que mais realiza partos. Isso para a gente do Hospital Regional de Santa Maria é gratificante, porque é um número bem expressivo, tendo em vista nosso perfil de alta complexidade, com atendimentos de gestantes alto risco de toda a região Sul e Entorno”, afirma o responsável técnico (RT) de ginecologia/obstetrícia do HRSM, Manoel Augusto Ribeiro Alves. Segundo ele, é realizada uma média de 350 partos mensalmente no hospital. Em janeiro, foram 332, em fevereiro foram 329 e em março, 334. Hoje, o HRSM conta com uma equipe multiprofissional em todo o bloco materno-infantil, composta por técnicos de enfermagem, enfermeiros, fisioterapeutas, ginecologistas obstetras, assistentes sociais, psicólogos e pediatras neonatais. Além disso, a humanização na hora do nascimento é uma realidade no Hospital Regional de Santa Maria. Segundo a chefe de Enfermagem do Centro Obstétrico do HRSM, Lívia De Pieri, toda a equipe multidisciplinar trabalha integrada para que a gestante se sinta acolhida e respeitada durante o momento tão único da vida, o nascimento de seu filho. “Respeitamos a vontade da gestante, auxiliamos em tudo que ela precisa para sentir menos dor na hora do parto”, explica. Devido ao perfil de assistência do HRSM, o número de partos cesáreas ainda é elevado. Em janeiro, foram 172 enquanto ocorreram 160 partos normais. Em fevereiro o número de cesarianas foi de 185 e 144 partos normais. Já em março houve uma mudança e os partos normais somaram 176, enquanto as cesarianas foram 158.O HRSM conta com um total de 47 médicos obstetras, sendo três plantonistas por período no Centro Obstétrico. *Com informações do Iges-DF
Ler mais...
Governo investe R$ 1,2 milhão na modernização da cozinha do HRC
Em breve, o Hospital Regional de Ceilândia (HRC) contará com uma nova estrutura para o preparo de refeições de pacientes, acompanhantes e servidores de plantão. Com um investimento de R$ 1,2 milhão, a cozinha está sendo ampliada e recebe melhorias nas instalações para a produção de aproximadamente 3,2 mil refeições diárias, incluindo café da manhã, colação, almoço, lanche, jantar e ceia. A reforma do espaço de 328 m² abrange obras no teto, piso e paredes, incluindo a troca de pias, bancadas, torneiras e instalações elétricas e hidráulicas | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A diretora administrativa da Região de Saúde Oeste, Flávia Cáritas, destaca que a reforma beneficiará toda a população que utiliza os serviços de saúde do hospital. “Estamos modernizando o ambiente para garantir uma alimentação de qualidade aos pacientes e servidores que trabalham em regime de plantão. Essa adequação também proporciona um ambiente de trabalho melhor para os prestadores de serviço”, diz. Além de atender ao público do HRC, a cozinha do hospital fornece diariamente refeições para o Hospital Cidade do Sol, localizado próximo ao Sol Nascente/Pôr do Sol, e para o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) da região. “A nossa estimativa é que a cozinha esteja em pleno funcionamento no novo ambiente no segundo trimestre”, acredita a gestora. O prazo contratual prevê que o espaço seja reformado em até 90 dias. Estrutura “A próxima etapa consistirá nos acabamentos, incluindo revestimentos, a adequação dos equipamentos e outros trabalhos menores”, afirma o engenheiro civil responsável pela obra, Matheus Alves A reforma do espaço de 328 m² abrange obras no teto, piso e paredes, incluindo a troca de pias, bancadas, torneiras e instalações elétricas e hidráulicas. A estrutura é composta por dois depósitos de alimentos, câmara fria, espaço para o preparo das refeições, lavatório higiênico e três salas para nutricionistas. Durante as obras, a cozinha funciona provisoriamente no refeitório dos servidores, com todas as adequações de higiene necessárias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos na fase de demolição, refazendo toda a parte elétrica e hidráulica, e em breve iniciaremos o trabalho no piso. A adequação geral inclui modificações na estrutura do telhado e nas calhas para eliminar todos os problemas de infiltração. A próxima etapa consistirá nos acabamentos, incluindo revestimentos, na adequação dos equipamentos e em outros trabalhos menores”, detalha o engenheiro civil responsável pela obra, Matheus Alves. Os serviços estão sendo executados com recursos do tesouro distrital e de emenda parlamentar do deputado federal Fred Linhares. Mais de 30 empregos diretos e indiretos estão sendo gerados na execução dos trabalhos. Mais obras Recentemente, o GDF anunciou a reforma e ampliação do pronto-socorro do HRC, uma obra estimada em aproximadamente R$ 12 milhões, que está em processo licitatório. Além de atender à população de Ceilândia, o HRC recebe pacientes do Sol Nascente/Pôr do Sol e de Águas Lindas (GO).
Ler mais...
Cantata de Natal leva alegria a pacientes do Hospital Regional de Ceilândia
Músicas natalinas ecoaram neste sábado (9) pelos corredores do Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Um coral com 23 vozes percorreu alas entoando as canções, uma ação de voluntários para levar sentimentos positivos a servidores, pacientes internados e acompanhantes. O Papai Noel também levou presentes às crianças na internação. Coral com 23 vozes percorreu alas do Hospital Regional de Ceilândia, entoando canções natalinas, uma ação de voluntários para levar esperança a servidores, usuários internados e acompanhantes | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Foi um momento de emoção para a Marisol dos Santos. Aos 19 anos, ela já preparava a comemoração do primeiro aniversário do filho Nicolas, em 24 de dezembro. Uma infecção, contudo, fez com que os últimos dias fossem de dedicação total à saúde do bebê. “Eu quase chorei. Dá para ver no olhar dele que ficou feliz também”, contou. As canções natalinas acalmaram até a agitação de Helena, filha recém-nascida de Dhulia da Gama A chegada do coral e do Papai Noel também atraiu os olhares de quem, literalmente, nunca tinha visto nada assim. Foi o caso da Helena. Aos três dias de vida, ela permanece na maternidade com a mãe, Dhulia da Gama, de 25 anos, e pareceu encantada com aquele movimento. “Ela estava agitada, mas acalmou quando começaram a cantar”, disse a mãe. Quem tem mais idade também animou. “Quando estamos no hospital, dá uma vontade de ir embora. Mas, agora, o dia ficou tranquilo, mais contente”, revelou o paciente Carlos Rodrigues, de 51 anos, há 30 dias internado no HRC por conta de problemas cardíacos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] À frente do coral, o pastor Aramis Hoffmann Jacob, da Igreja Luterana do Brasil, localizada no Setor M Norte de Taguatinga, disse que o objetivo é levar uma perspectiva positiva às pessoas em internação. “Para nós, é uma fagulha de esperança para aqueles que estão aqui”, acrescentou. Este é o terceiro ano que o grupo se apresenta no HRC. Uma das organizadoras da cantata de Natal, a servidora Valéria Mendonça destaca a importância de iniciativas do tipo para proporcionar o bem-estar dos pacientes. “Isso acalenta e traz esperança.” *Com informações da SES-DF
Ler mais...
Pronto-socorro pediátrico do HRC tem novos fluxos para agilizar atendimento
O pronto-socorro da pediatria do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) está aplicando novos fluxos ao atendimento de usuários, conforme a classificação de risco. Os pacientes sem risco de agravo, com classificação verde, são agora direcionados à consulta nas unidades básicas de saúde (UBSs) da Região Oeste de Saúde do Distrito Federal. Aqueles identificados com risco amarelo são encaminhados ao ambulatório do HRC, pela rota rápida. Os protocolos vigentes desde o final de outubro e alinhado neste mês contribuem para melhorar a alta demanda da assistência hospitalar. Consequentemente, uma estrutura mais adequada é oferecida ao atendimento de casos graves, com classificação de risco laranja ou vermelha, isto é, que necessitam de intervenção médica contínua ou imediata. Crianças acolhidas pelo pronto-socorro do Hospital Regional de Ceilândia que recebem a classificação verde são redirecionadas à UBS mais indicada | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Com quadro de vômito e diarreia, Anna Laura de Sousa, 4 anos, foi levada pela mãe, Myrelle de Sousa, ao pronto-socorro da pediatria do HRC no início de novembro. Em menos de duas horas, após consultar médico especialista em saúde da família da UBS 7 de Ceilândia, já apresentava melhora dos sintomas. “Eu não sabia da novidade. Funcionou muito bem para mim e para a minha filha”, relatou a mãe, que tem o hábito de procurar assistência de urgência na unidade hospitalar. De acordo com o novo protocolo, as crianças acolhidas pelo pronto-socorro do HRC que receberem a classificação verde são direcionadas à UBS de referência (preferencialmente) ou à outra com possibilidade de dar assistência. O procedimento ocorre por intermédio da Equipe de Gerenciamento de Casos (EGC) da Gerência de Acesso e Qualidade da Atenção Primária à Saúde da Região Oeste (Geaqaps). Dessa forma, o responsável recebe em mãos o formulário de transferência, com todas as informações necessárias ao atendimento, sem precisar passar por nova triagem ao chegar na unidade indicada. Reorganização A reorganização foi pensada para garantir o atendimento do maior número possível de pacientes, de maneira rápida e eficiente, segundo a Secretaria de Saúde | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília As agendas de médicos pediatras do ambulatório estão sendo programadas de acordo com novas demandas espontâneas, vindas do pronto-socorro. Cada profissional escalado é capaz de oferecer 15 vagas por período. Caso verifique alguma alteração que julgue necessário um acompanhamento constante, o profissional conduz o paciente ao pronto-socorro para internação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa reorganização foi pensada para garantir o atendimento do maior número possível de pacientes, de maneira rápida e eficiente. Estamos buscando outras maneiras de cuidar da população com os recursos que já dispomos”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A chefe da pasta ratifica, ainda, que já está sendo estudada a implantação da ferramenta em outras áreas. Regionalização e hierarquização do SUS As UBSs são a porta de entrada do usuário ao Sistema Único de Saúde (SUS). O Distrito Federal conta com 175 unidades básicas, que compõem a Atenção Primária à Saúde (APS) e atuam como centros de cuidados, onde é possível buscar atendimento médico inicial, orientações e tratamentos essenciais. Cada UBS é responsável pela assistência à saúde de uma população definida. Para encontrar sua unidade de referência, definida pelo endereço de moradia, acesse o portal do InfoSaúde. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
Ler mais...
Rede pública oferece tratamento para psoríase, doença não contagiosa
Nem todos sabem, mas a psoríase, uma inflamação de pele considerada crônica, não é contagiosa. Trata-se de uma doença inflamatória autoimune que forma placas avermelhadas espessas na pele, cobertas por escamas esbranquiçadas ou prateadas, podendo provocar coceira, dor e queimação. Além disso, está associada a uma série de comorbidades, como artrite psoriásica e enfermidades cardíacas. A fototerapia, oferecida no Hran e em outras unidades de saúde, é um dos tratamentos indicados para a psoríase | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde [Olho texto=”“Como é uma doença autoimune, é um mau funcionamento do sistema imunológico, levando o corpo a atacar os seus próprios tecidos – por isso, a psoríase não é contagiosa” ” assinatura=”Letícia Oba Galvão, coordenadora do Ambulatório de Psoríase do Hran” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para informar a população sobre o correto tratamento e evitar o estigma social, já que muitas pessoas desconhecem a doença e podem estranhar as manchas na pele de quem é acometido, desde 2004 é promovido, em 29 de outubro, o Dia Mundial da Psoríase. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), essa enfermidade afeta de 2% a 3% da população mundial. “Como é uma doença autoimune, é um mau funcionamento do sistema imunológico, levando o corpo a atacar os seus próprios tecidos – por isso, a psoríase não é contagiosa”, explica a dermatologista Letícia Oba Galvão, coordenadora do Ambulatório de Psoríase do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). A médica alerta que a discriminação é, de fato, um dos principais problemas no enfrentamento da doença. Preconceito Diagnosticado com psoríase aos 18 anos, o professor Tiago Nascimento de Carvalho, 47, conta que percebe os olhares de muitas pessoas para a descamação de sua pele. “Já perguntaram se é hanseníase e se pega; existe muita falta de informação”, relata. Para evitar os questionamentos, ele, durante muito tempo, usou roupas fechadas, mesmo com desconforto e dores. [Olho texto=”“Todos os pacientes do ambulatório concordam que o trabalho de dermatologia do hospital nos ajudou a conviver com a doença e a tratá-la de forma quase integral” ” assinatura=”Tiago Nascimento de Carvalho, professor” esquerda_direita_centro=”direita”] Há mais de dez anos, Tiago iniciou o tratamento no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e, atualmente, tem acesso gratuito a um medicamento imunobiológico por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), onde há cinco opções disponíveis. A fototerapia é um dos tratamentos indicados. “Busquei o tratamento quando os remédios tópicos pararam de fazer efeito”, lembra. “Com o agravamento do meu quadro, comecei a usar medicações imunobiológicas, pois também tive artrite psoriásica, e tem surtido muito efeito.” O medicamento que ele utiliza é produzido a partir da biologia celular de DNA humano e programado para modificar pontos estratégicos da resposta imunológica defeituosa que ocorre em casos de doenças autoimunes. Para Tiago, o trabalho da equipe do hospital é de ponta: “Todos os pacientes do ambulatório concordam que o trabalho de dermatologia do hospital nos ajudou a conviver com a doença e a tratá-la de forma quase integral. Eu tenho muito mais qualidade de vida”. Prevenção Atentar-se aos sinais da psoríase significa uma maior possibilidade de começar os tratamentos precocemente. Com isso, há melhores chances de resposta aos medicamentos. [Olho texto=”O estresse pode agravar o quadro, mas não é considerado uma das causas da doença” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os quadros mais graves podem levar a comprometimentos definitivos nas articulações. Além disso, pessoas com psoríase correm o risco de ter eventos cardiovasculares – infarto e pressão alta – e síndromes metabólicas em geral, como diabetes e obesidade. O aposentado Luiz Carlos da Costa, 64, lida com a doença há 26 anos. Diagnosticado em 1997, procurou ajuda no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e fez tratamento de fototerapia com raios UVA no Hran. “Aprendi que, quando meu psicológico está afetado, ela piora”, afirma. “Tenho que controlar minha ansiedade e depressão para que o episódio melhore”. Segundo Letícia Galvão, o estresse pode agravar o quadro da psoríase ou aumentar as chances de ocorrência, mas não é uma das causas. “Pessoas estressadas costumam ter o sistema imunológico debilitado e os hormônios alterados”, esclarece. “Isso significa que nem todo mundo que está passando por um período de grande estresse terá lesões – somente quem já possui uma predisposição genética ao problema”. Onde procurar ajuda [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Pessoas com os sintomas devem procurar as unidades básicas de saúde (UBSs) para serem encaminhadas ao ambulatório de dermatologia e iniciar o tratamento. Há dermatologistas na rede pública de saúde para atender esses casos no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), além dos hospitais regionais de Taguatinga (HRT), de Brazlândia (HRBz), de Ceilândia (HRC) e de Samambaia (HRSam), o da Criança (HCB), o Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin) e a Policlínica do Guará. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
Ler mais...
Novos insumos vão reforçar cirurgias ortopédicas no DF
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES), investiu R$ 767.731,56 no fornecimento de órteses, próteses e materiais especiais para a realização de cirurgias ortopédicas. Os itens serão utilizados em pacientes que necessitam de intervenções na coluna cervical, quadril e joelho. “A compra dos materiais é imprescindível para manter o atendimento à população”, afirma o superintendente da Região Leste de Saúde, Sidney Sotero, responsável pelo suporte ao Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, unidade especializada nos serviços de ortopedia. O extrato contratual foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) do dia 20 deste mês. [Olho texto=”“A gestão eficaz de equipamentos e insumos é crucial para atender aquilo que a população precisa em cirurgias ortopédicas, especialmente considerando a crescente demanda no setor”” assinatura=”Bianca Lima, coordenadora de Atenção Especializada à Saúde da SES” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O HRL atende usuários encaminhados de todo o DF e, em 2023, já havia recebido novos aparelhos de anestesia e kits laringoscópios, necessários para intubação. A demanda de equipamentos é alta: são cerca de 300 cirurgias de coluna ao ano, procedimentos complexos que chegam a durar 12 horas, com uso intensivo de insumos e equipamentos específicos. Ao todo, o hospital passa das três mil operações anuais em diversas áreas. De acordo com a coordenadora de Atenção Especializada à Saúde da SES, Bianca Lima, a ortopedia exige aquisições regulares que atendam às demandas de itens necessários para manter o fluxo de pacientes. “A gestão eficaz de equipamentos e insumos é crucial para atender aquilo de que a população precisa em cirurgias ortopédicas, especialmente considerando a crescente demanda no setor”, destaca. Os itens adquiridos serão utilizados em pacientes que necessitam de intervenções na coluna cervical, quadril e joelho | Foto: Illa Balzi/Agência Saúde-DF [Olho texto=”Apenas neste ano, até o fim de agosto, a rede pública do DF realizou 6.799 cirurgias do sistema osteomuscular, cerca de 849,87 mensais. Em 2022, a média era de 798,58 ao mês” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] No DF, o Hospital de Base (HBDF) e os hospitais regionais de Ceilândia (HRC), Taguatinga (HRT), Gama (HRG), Planaltina (HRP), Santa Maria (HRSM) e Sobradinho (HRS) também fazem cirurgias ortopédicas. Em 2022, foram 9.583 procedimentos do sistema osteomuscular, uma média de 798,58 ao mês. A produção aumentou em 2023: até o fim de agosto, foram 6.799 operações, cerca de 849,87 mensais. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
Ler mais...
Gêmeas têm bebês no mesmo dia no Hospital de Ceilândia
O espetacular é real. Como em um enredo de novela, o Hospital Regional de Ceilândia (HRC) foi cenário para a história das irmãs gêmeas Keilla e Kelly de Sousa Martins, de 37 anos. Sem combinar, elas ficaram grávidas no mesmo período, com apenas uma semana de diferença, e deram à luz no mesmo dia, em 8 de setembro. As irmãs – que também nasceram no HRC – superaram gestações de risco, com acompanhamento na rede pública do Distrito Federal. [Olho texto=”“É uma história inacreditável e inédita no hospital. Um final feliz, após um aborto, com um bebê arco-íris que veio renovar o casal e dar um novo colorido nesta fase. É bonito demais ver a união deles”” assinatura=”Camila Feitosa, técnica de enfermagem” esquerda_direita_centro=”direita”] Depois de passar por uma tentativa com aborto espontâneo, Keilla teve Isaque às 7h34 da última sexta-feira. Horas depois, às 14h04, Kelly tornou-se mãe de Laís, terceira filha dela. Como não é todo dia que tantas coincidências acontecem em uma maternidade, a notícia se espalhou pela unidade de saúde e muitos foram conhecer a família. “Aos poucos fomos percebendo o movimento das pessoas, parecíamos celebridades”, diverte-se Keilla. As irmãs ficaram juntas na preparação do parto até o momento em que foram encaminhadas ao centro obstétrico. “Quando a filha da Kelly nasceu, levaram para eu conhecer. Só não ficamos no mesmo quarto. Era muita informação parecida, inclusive na fisionomia”, conta. A maternidade do Hospital de Ceilândia foi palco de uma história de novela na última semana. As irmãs gêmeas Keilla e Kelly de Sousa tiveram bebês no mesmo dia e no mesmo hospital em que nasceram há 37 anos | Foto: Arquivo pessoal A técnica de enfermagem Camila Feitosa, que trabalha no HRC há 10 anos, foi quem recebeu as pacientes na maternidade. “É uma história inacreditável e inédita no hospital. Um final feliz, após um aborto, com um bebê arco-íris que veio renovar o casal e dar um novo colorido nesta fase. É bonito demais ver a união deles.” Pré-natal Acompanhadas pela Unidade Básica de Saúde (UBS) 16 do Sol Nascente e ainda na Policlínica I de Ceilândia, as gêmeas enfrentaram desafios nas gestações. Kelly, que já era mãe de Lucas, de 18 anos, e Lorrany, de 6 anos, teve diabetes gestacional, enquanto a irmã precisou lidar com descolamento de placenta e sangramento no primeiro trimestre da gestação. Assustada após o aborto que sofreu em 2018, Keilla achou que pudesse ter problemas para engravidar, o que foi descartado por exames. “Todo mês, era uma expectativa enorme e sempre com aquele medo de um possível aborto. Meu ciclo é muito regular, em dezembro atrasou, fiz o teste e deu positivo”, recorda. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nesse momento, a irmã Kelly, que não havia planejado, já sabia que estava grávida, mas guardava segredo, na torcida para que o sonho de Keilla se concretizasse. “Quando contei, ela ficou aliviada. Nos abraçamos emocionadas porque, quando tínhamos 15 anos, imaginávamos esse cenário, já que sempre fazíamos tudo juntas. É uma jornada de fé, de milagre que passamos juntas. Uma companheira na vida e na maternidade. Meu braço direito.” Kelly e a filha Laís já receberam alta hospitalar. No momento, Keyla e Isaque aguardam o resultado de novos exames, pois o bebê teve icterícia, um problema comum em recém-nascidos, caracterizada pela coloração amarelada da pele, olhos e mucosa. O tratamento, se necessário, é feito com fototerapia. *Com informações da SES-DF
Ler mais...
Hospital Regional de Ceilândia terá pronto-socorro ampliado
O Hospital Regional de Ceilândia (HRC) receberá uma reforma e ampliação do pronto-socorro. A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, fez o anúncio na comemoração do 42º aniversário do HRC, nesta segunda-feira (28), afirmando que o investimento para a obra será de aproximadamente R$ 12 milhões. Além de atender a população de Ceilândia, o HRC também recebe pacientes do Sol Nascente/Pôr do Sol e de Águas Lindas (GO) | Foto: Divulgação/Vice-Governadoria “Estamos em processo licitatório da ampliação e reforma do pronto-socorro, e, em breve, nós vamos lançar a ordem de serviço. Foi uma determinação do governador Ibaneis Rocha. Nós não poderíamos vir aqui sem deixar um presente para o hospital no dia de seu aniversário”, declarou Celina Leão. A governadora em exercício também comentou a respeito de outros equipamentos públicos previstos para a saúde. “Nós já estamos em estudo sobre um novo hospital entre as regiões de Samambaia e de Ceilândia. O governador lançou novos hospitais, como o Ortopédico do Guará e o do Recanto das Emas, e vai lançar o de São Sebastião. Mas, com certeza, essa região de Ceilândia precisa de uma atenção muito especial, pela pressão da demanda e também das cidades que circundam o DF”, ressaltou. Além de atender a população de Ceilândia, o HRC também recebe pacientes do Sol Nascente/Pôr do Sol e de Águas Lindas (GO). A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, ressaltou que a região conta com duas unidades de Pronto Atendimento (UPAs) que necessitam do apoio do hospital. “O pronto-socorro de Ceilândia é, depois do Hospital de Base, onde chega a maior demanda de atendimento na porta. É um hospital de vanguarda aqui no DF, que abriga grande quantidade da população”, observou. [Olho texto=”“Foi uma determinação do governador Ibaneis Rocha. Nós não poderíamos vir aqui sem deixar um presente para o hospital no dia de seu aniversário”” assinatura=”Celina Leão, governadora em exercício” esquerda_direita_centro=”direita”] O vigilante Edson Batista Lopes comemorou o anúncio da reforma. “Toda a demanda da saúde da região vem para cá. O hospital e a cidade cresceram nos últimos anos, por isso essas melhorias que estão chegando são muito importantes para nossa cidade”, disse o morador do Sol Nascente/Pôr do Sol e usuário da unidade hospitalar. Mais estrutura Durante a pandemia, o Hospital Regional de Ceilândia ganhou uma unidade modular acoplada ao hospital com 73 leitos. Essa estrutura faz parte da clínica médica do hospital. A ortopedia possui 46 leitos de cirurgia e o centro cirúrgico foi renovado com a central de material esterilizado. O centro cirúrgico da unidade foi reforçado com oito anestesistas, três cirurgiões gerais, três ortopedistas, três ginecologistas e três enfermeiros. A medida impactou nos atendimentos da unidade, que ampliou o número de cirurgias eletivas. O ambulatório de estomias, localizado na Policlínica II do hospital, realizou 925 consultas e 2.514 procedimentos apenas no primeiro semestre de 2023. Além disso, a brinquedoteca do Hospital Regional de Ceilândia foi reinaugurada no final do ano passado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Melhorias que agradam ao aposentado João Marques Ferreiros. “Esse aqui é o coração de Ceilândia. Esse hospital vem atender não só o pessoal de Ceilândia, mas do Entorno todo. É um hospital em que as pessoas vêm procurar atendimento e têm uma excelente cobertura na Atenção Primária”, acentuou. Quatro décadas de atendimento O Hospital de Ceilândia nasceu para atender uma região em crescimento e abriu as portas em 1981. “Hoje a gente percebe que o caminho do hospital é estar sempre se reinventando. Foi assim na pandemia e a cada dia com os atendimentos”, destacou o diretor do Hospital Regional de Ceilândia, Márcio Miranda dos Santos. O diretor acrescentou que Ceilândia é uma das cidades que mais crescem no Distrito Federal, com uma população dependente do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo ele, há planos para emergência, pediatria e centro obstétrico. “São os principais pontos de ação que vamos desencadear. Foi uma surpresa a fala da governadora em exercício. Esperávamos uma reforma e agora soubemos que haverá uma expansão”, ressaltou. * Colaborou Ian Ferraz
Ler mais...
Assistência a pacientes graves dobra no Hospital Regional de Ceilândia
O Hospital Regional de Ceilândia (HRC) terá, até agosto, o dobro da capacidade para o atendimento de crianças em estado grave, com risco iminente de morte. Serão quatro leitos no boxe de emergência, com equipamentos e pessoal necessários para atender pacientes vítimas de acidentes, quedas ou violência, dentre outras situações. “A grande maioria são casos de doenças respiratórias graves”, conta a supervisora de pediatria do HRC, Carmem Delamar. A “sala vermelha”, para onde são levados adolescentes, adultos e idosos em risco iminente de morte, está recebendo melhorias nas redes elétrica, hidráulica e de gases, além do reforço da climatização no local, uma medida necessária principalmente quando a capacidade máxima de cinco pacientes é atingida | Fotos: Humberto Leite/Agência Saúde-DF Além da ampliação de leitos, foram incluídas nas adequações a revisão e a atualização da parte elétrica, hidráulica e da rede de gases medicinais. Uma das principais mudanças é a instalação de pontos de vácuo em todos os leitos infantis, essenciais para fazer a aspiração de pacientes, especialmente em casos de doenças respiratórias graves. “É para dar uma assistência mais adequada, com tudo o que a criança tem direito”, resume a supervisora. [Olho texto=”“Trabalhar em um ambiente que está todo adequado é bem diferente”” assinatura=”Carmem Delamar, supervisora da emergência pediátrica” esquerda_direita_centro=”direita”] Até mudanças que aparentam ser meramente estéticas, como adesivos infantis, foram pensados para aperfeiçoar a dinâmica no local: neste caso, servem para dar mais privacidade a quem estiver em situação grave no boxe de emergência e preservar o equilíbrio emocional dos demais pacientes (crianças em situação estável e seus acompanhantes). Diariamente, a emergência pediátrica do HRC admite até 100 crianças, em diferentes classificações de gravidade. As de casos mais graves recebem classificação de risco vermelha e são encaminhadas diretamente para o boxe de emergência, onde há equipes preparadas para estabilizar o paciente e fazer os procedimentos necessários. No espaço, são atendidas tanto crianças transferidas pelos serviços de emergência – como o Corpo de Bombeiros (CBMDF) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) – quanto aquelas levadas por adultos. O HRC é referência para a região administrativa mais populosa da capital e também acolhe pacientes vindos de outras partes do DF e de estados vizinhos. As melhorias na emergência pediátrica, que recebe diariamente até 100 crianças com diferentes classificações de gravidade, são fator de motivação para os profissionais Sala vermelha Os serviços de adequação no HRC envolvem ainda a “sala vermelha”, para onde são levados adolescentes, adultos e idosos em risco iminente de morte. Às melhorias nas redes elétrica, hidráulica e de gases, soma-se o reforço da climatização no local, uma medida necessária principalmente quando a capacidade máxima de cinco pacientes é atingida. “Usamos muitos monitores, então a sala esquenta demais, além da parte humana”, conta a supervisora da sala, Fernanda Angélica Paulino. De acordo com a servidora, dependendo da situação, são necessários vários profissionais para dar assistência a um único paciente. “Já contei 20 pessoas para um atendimento, entre médicos, equipe de enfermagem, fisioterapeutas e do Samu, que permanecem enquanto há a estabilização”, relata. As equipes fazem turnos de seis a 12 horas e, somente em junho, promoveram 125 atendimentos diversos, como casos de acidente vascular cerebral (AVC), parada cardiorrespiratória, intoxicação, picada de cobra, crise convulsiva, fraturas, acidentes de trânsito, perfuração por arma de fogo e arma branca, traumatismo craniano e pneumonia, dentre outras situações. “Na sala vermelha é onde conseguimos salvar vidas e muitas vezes saímos bem exaustos”, afirma. Melhorias para pacientes e servidores [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor administrativo da Região Oeste de Saúde, Roberto Henrique M. Mendes, destaca que as melhorias têm sido possíveis graças aos contratos de manutenção regular assinados no ano passado pela Secretaria de Saúde (SES-DF). Adequações têm sido realizadas também em unidades básicas de saúde (UBSs) e no Hospital Regional de Brazlândia (inserido na mesma região). Parte dos serviços envolvem avanços visíveis, como é o caso da pintura e da substituição de assoalhos, medidas necessárias para facilitar a limpeza. Também há adequações corretivas, como a modernização da parte elétrica, o que evita mau funcionamento de equipamentos e garante a disponibilidade dos leitos. Há, ainda, intervenções simples, mas que trazem ganhos no dia a dia das atividades, como as reformas dos armários onde ficam guardados os equipamentos. “São melhorias para a população e para os servidores”, afirma o administrador. A supervisora da emergência pediátrica, Carmem Delamar, ressalta os serviços como um fator de motivação para quem atua nos locais. “Trabalhar em um ambiente que está todo adequado é bem diferente”, agradece. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
Ler mais...
Ambulatório de Ceilândia realiza mais de 2.500 estomias no 1º semestre
Um cuidado que vai além do conhecimento técnico e oferece conforto a quem vive uma situação incômoda, daquelas que ninguém espera. É assim o trabalho diário no ambulatório de estomias localizado na Policlínica II, no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Apenas no primeiro semestre de 2023, o setor realizou 925 consultas e 2.514 procedimentos. O termo estomia descreve o orifício aberto cirurgicamente para permitir a saída de fezes ou de urina, coletadas por bolsas nomeadas conforme o local do estoma: colostomia (cólon), ileostomia (intestino delgado) ou urostomia (sistema urinário). “Recebo um suporte muito bom. Estou há dois anos recebendo acompanhamento aqui e não tenho do que reclamar”, conta Ailana Augusta Lopes, de 41 anos. Há dois anos, ela retirou 20 centímetros do intestino por conta de uma diverticulite (inflamação no órgão). Uma vez ao mês, a moradora de Águas Lindas (GO) vai ao HRC para receber bolsas de colostomia e orientações sobre limpeza e uso correto, procedimentos com que pouco a pouco ela se acostumou. “Fácil não é. Eu já tive depressão por causa dela [bolsa]. Era um constrangimento. É uma coisa que não é voluntária”, relata. Há dois anos Ailana Augusta Lopes é acompanhada na Policlínica II de Ceilândia, pois usa bolsa de estomia | Fotos: Humberto Leite/ Agência Saúde No local, Ailana é recebida pelos enfermeiros Miriam Maia e Ronivaldo Ferreira, ambos com mais de 10 anos de experiência nessa área. As visitas mensais servem para fazer uma avaliação geral do paciente, eventualmente o encaminhando a outros profissionais, como psicólogos e assistentes sociais. Na parte técnica, é feita a limpeza e a entrega das bolsas e dos produtos necessários para a higienização. Cabe aos enfermeiros também, segundo Ferreira, observar o tipo de bolsa coletora mais adequada. “As características do estoma e do abdômen do usuário definem o tipo de bolsa que ele vai usar”, explica. Maia ressalta que uma das principais funções do ambulatório é ser um ambiente de acolhimento. “Trata-se de paciente que entra em uma cirurgia de emergência para acabar com uma dor e sai com suas eliminações pela barriga, por uma estoma. De repente, ele chega aqui achando que aquilo é o fim do mundo, o fim da vida. Com a nossa assistência, a pessoa vai se renovando”, afirma. São fornecidas, ainda, orientações nutricionais, prática de atividades físicas e cuidados com a pele, além de explicações a respeito dos direitos dos pacientes, legalmente considerados pessoas com deficiência. Com mais de dez anos de experiência, os enfermeiros Miriam Maia e Ronivaldo Ferreira orientam os pacientes com estoma na Policlínica II de Ceilândia [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O começo é assim mesmo. Você sente muito porque não sabe qual seria o final da situação, mas vai se adaptando. É igual a aprender a andar. Vai aprendendo aos poucos”, descreve Orosvaldo Macena, de 68 anos, há sete anos com estomia depois de se recuperar de cirurgia para a retirada de um câncer no intestino. Na capital, cerca de 2 mil pessoas vivem com estomias. A Secretaria de Saúde (SES-DF) disponibiliza um manual específico para o acompanhamento. Além do ambulatório em Ceilândia, há unidades em Brazlândia, Taguatinga, Paranoá, Gama, Santa Maria, Sobradinho, Planaltina, Núcleo Bandeirante, Asa Sul e Asa Norte. Mais informações aqui. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Novo aparelho permite cirurgias urológicas menos invasivas e mais seguras
Com novos equipamentos ainda mais tecnológicos, a Secretaria de Saúde (SES) oferece aos pacientes procedimentos seguros e menos invasivos. Nesta semana, o Hospital Regional de Ceilândia (HRC) realizou sua primeira cirurgia de cálculo ureteral utilizando o aparelho óptico chamado ureteroscópio semirrígido, recém-adquirido pela pasta. [Olho texto=”“Como a cirurgia é feita por via endoscópica, não precisamos de incisões e de cirurgia aberta. O paciente recebe alta no dia seguinte. O aparelho realmente facilita a vida do cirurgião e do paciente”” assinatura=”Adriano Veloso, médico urologista responsável pela realização do procedimento no HRC” esquerda_direita_centro=”direita”] A cirurgia de ureterolitotripsia semirrígida com duplo J consiste em passar uma microcâmera – chamada ureteroscópio rígido – pela uretra, atingindo a bexiga e seguindo em direção ao ureter (tubo que liga o rim à bexiga) até a identificação do cálculo. Em seguida, é feita a litotripsia, com impulsos que quebram os cálculos em pedaços menores. Os fragmentos são retirados com uma cesta especial, chamada basket ou dormia. Ao final da operação, é preciso inserir um cateter chamado duplo J – tubo fino e maleável, posicionado dentro do ureter com uma extremidade dentro do rim e outra na bexiga. Sua função é impedir que haja obstrução do ureter no período pós-operatório e facilitar a saída de cálculos que ainda estejam no paciente. O ureteroscópio rígido se aplica somente ao tratamento dos cálculos obstrutivos, que causam mais dor e sofrimento aos pacientes | Foto: Divulgação/Agência Saúde O médico urologista Adriano Veloso, responsável pela realização do procedimento no HRC, explica que o ureteroscópio rígido se aplica somente ao tratamento dos cálculos obstrutivos, que causam mais dor e sofrimento aos pacientes. “Os cálculos localizados no interior do rim não são alcançados por meio do aparelho”, justifica. Adriano garante que a operação é pouco invasiva. “Como ela é feita por via endoscópica, não precisamos de incisões e de cirurgia aberta. O paciente recebe alta no dia seguinte. O aparelho realmente facilita a vida do cirurgião e do paciente”. Recomendações O excesso de sódio, a baixa hidratação e a disposição genética são os principais fatores que podem levar ao desenvolvimento de cálculo renal. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), estima-se que uma a cada dez pessoas, no Brasil, sofra do quadro, que acomete, geralmente, jovens entre 20 e 35 anos, homens em sua maioria. Cerca da metade dessas pessoas terá um novo episódio de cálculo ao longo de dez anos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para evitar o problema, é recomendável a ingestão adequada de água e diminuir o excesso de sal e de alimentos de origem animal, em especial as carnes vermelhas. Pessoas que apresentam ou já tiveram o quadro devem evitar o consumo de alimentos embutidos, como salsicha, salame, presuntos e queijos amarelos, além de temperos industrializados, chocolates, chá preto e oleaginosas como amendoim, amêndoas, nozes e castanhas. Os hospitais da SES disponibilizam consultórios de urologia. Para a consulta, é necessário procurar o primeiro atendimento nas unidades básicas de saúde (UBSs), onde o médico de família faz a avaliação e insere, via regulação, o pedido de consulta na especialidade. Com apenas o número do CEP, é possível encontrar a UBS de referência pelo portal da rede, o Infosaúde. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Hospital de Ceilândia tem aumento de mais de 20% em cirurgias eletivas
Nomeações realizadas pela Secretaria de Saúde (SES) no início deste ano reforçaram o centro cirúrgico do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) com novos oito anestesistas, três cirurgiões gerais, três ortopedistas, três ginecologistas e três enfermeiros. A medida impactou nos atendimentos da unidade, que ampliou, nos últimos 30 dias, o número de cirurgias eletivas em 20% na comparação com o mesmo período do ano passado. De 12 de maio a 12 de junho de 2023 foram feitas 190 cirurgias eletivas no HRC. No mesmo intervalo de 2022, os procedimentos totalizaram 158. Os dados são da Gerência de Assistência Cirúrgica (Gacir) do hospital. “Com a chegada dos profissionais para as unidades cirúrgicas, principalmente os anestesistas, conseguimos aumentar as ofertas de turnos e viabilizar os mutirões”, conta a gerente da Gacir do HRC, Luísa Bernardes. “O impacto já pode ser sentido na diminuição da fila de cirurgias, uma vez que aumentou a oferta de vagas de procedimentos para o HRC”, destaca. O Núcleo de Segurança do Paciente e a supervisão de enfermagem do centro cirúrgico apostam em atualizações aos profissionais da área em cirurgia segura para verificação de itens essenciais do processo cirúrgico | Fotos: Divulgação/Agência Saúde Experiência Marluce Pereira Gonçalves, 58 anos, precisou passar por um procedimento de remoção do útero e todo o processo ocorreu mais rápido do que ela esperava. “Do primeiro atendimento que tive na UBS [Unidade Básica de Saúde] até realizar a cirurgia aqui no hospital foram menos de dois meses. Fui chamada muito rápido”, detalha. Paciente Marluce Gonçalves: ‘Fui muito bem acolhida desde as primeiras consultas, nos exames, na cirurgia e na minha recuperação” A paciente é uma das beneficiadas com a força operacional que o HRC promove para reduzir as filas de procedimentos de cirurgias eletivas, intervenção programada que não é considerada de urgência. Além da satisfação com a rapidez, Marluce faz questão de destacar a qualidade do atendimento. “Fui muito bem acolhida desde as primeiras consultas, nos exames, na cirurgia e na minha recuperação”, relata. Segurança do paciente Outro ponto de atenção no hospital é a questão da segurança do paciente durante os procedimentos. Por isso, a equipe do Núcleo de Segurança do Paciente e a supervisão de enfermagem do centro cirúrgico apostam em atualizações aos profissionais da área em cirurgia segura para verificação de itens essenciais do processo cirúrgico. Nos encontros, os profissionais fazem atualizações sobre medicamentos utilizados em centro cirúrgico, sala de recuperação pós-anestésica, preenchimento do quadro de check list ou time out referente à meta de cirurgia segura estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e montagem do material para monitorização de pressão invasiva, além de dinâmicas de comunicação assertiva. A supervisora de enfermagem do Centro Cirúrgico do HRC, Shirley Rodrigues, destaca a importância da iniciativa. “Além de reforçar e revisar metas internacionais de segurança do paciente, essas atualizações são de extrema relevância para aprimorar o conhecimento da equipe de maneira coesa na realização da assistência cirúrgica, proporcionando segurança de qualidade no atendimento aos pacientes”, explica. Ampliação da oferta [Numeralha titulo_grande=”2.384″ texto=”Nº de cirurgias eletivas realizadas, entre outubro de 2022 e fevereiro de 2023, por meio de contratos com a rede hospitalar privada” esquerda_direita_centro=”direita”] Em adição ao aumento do número de cirurgias realizadas em hospitais da rede pública, a SES também atua para trabalhar na ampliação do atendimento por meio de contratos com a rede privada. Entre outubro e fevereiro, 2.384 procedimentos foram realizados por meio de contratos com a rede hospitalar privada. O esforço em várias frentes tem sido colocado em prática para enfrentar as listas de espera que cresceram durante a fase mais aguda da pandemia, quando procedimentos eletivos foram cancelados. Agora, somente entre janeiro e março, já foram realizadas mais de 3,4 mil cirurgias eletivas, tanto na rede pública quanto pelos hospitais contratados, quase 25% a mais do que no mesmo período de 2022. No início deste mês, foi iniciada uma segunda fase, com previsão para realizar 849 cirurgias, também em instituições privadas contratadas. A força-tarefa vai realizar cirurgias de retirada de vesícula, hernioplastia e remoção cirúrgica do útero. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Há a expectativa por novos contratos para realização de 25 mil cirurgias, por meio de aportes de emendas parlamentares e do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas (PNRF). A previsão é contratar procedimentos em outras sete especialidades: oftalmologia, ortopedia, cabeça e pescoço, urologia, proctologia, otorrinolaringologia e vascular. Durante as forças-tarefas, os hospitais privados realizam consultas pré e pós-operatórias, consulta pré-anestésica, equipamentos, insumos e curativos pós-operatórios; biópsias (para as colecistectomias e histerectomias) e internação pós-operatória por até 48 horas. A SES libera os procedimentos conforme as prioridades médicas e disponibiliza as informações da saúde de cada paciente por meio do sistema TrackCare. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Neonatologia do HRC cuida de bebês prematuros e de suas famílias
Bebês prematuros, com cardiopatias, alguns pesando menos de um quilo, são os pacientes da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Para atender pacientes tão frágeis e muitas vezes graves, o HRC conta com uma equipe multidisciplinar composta por mais de 100 profissionais, entre médicos neonatologistas e pediatras, enfermeiros, técnicos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos e fisioterapeutas. Todos juntos cuidam da saúde física e mental dos recém-nascidos e de seus familiares. A ocupação dos 25 leitos existentes no setor varia entre 90% e 95%. São 25 leitos existentes na UTI Neonatal do Hospital Regional de Ceilândia | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A Unidade de Neonatologia do HRC conta com três unidades para tratamento de crianças prematuras ou que nascem com algum problema de saúde. A primeira delas é uma UTI com dez vagas, destinada aos casos mais graves, para onde vão os recém-nascidos que necessitam de cuidados mais intensos. A segunda, Unidade de Cuidados Intermediários Convencionais, também com dez leitos, se destina a bebês já em fase de recuperação, que superaram o primeiro estágio. Por último, há a Unidade Canguru, com cinco leitos, que recebe bebês mais próximos de deixarem o hospital. Nesta fase, as crianças ficam unidas às mães por faixas, como cangurus. De acordo com a supervisora de Enfermagem do hospital, Raissa Sousa, durante todo o tempo em que os recém-nascidos permanecem na UTI, as mães são preparadas para cuidar das crianças quando estas deixarem o hospital. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O casal Mirian Vitória, 17 anos, e Gustavo Lopes, 32, estão na expectativa de a filha Maria Cecília deixar a UTI e ir para casa. A pequena Maria Cecília nasceu no dia 19 de dezembro, com 31 semanas de gestação e 1,5 kg. “Recebi alta, mas é difícil ir para casa sem ela, embora saiba que ela está em boas mãos”, diz a mãe. O pai também segue confiante em relação ao desenvolvimento da filha. “Minha primeira filha. Não esperava que fosse assim, mas vou esperar. Eles aqui nos ensinam como agir. Ela está melhorando a cada dia”, destaca Gustavo. Maria Cecília segue se fortalecendo. “O perfil da comunidade atendida por nossa unidade é de um público vulnerável, de mães menores de idade, de baixas renda e escolaridade, características que influenciam diretamente nos bebês e na chegada à nossa unidade. Temos desde bebês prematuros até de termo [nascem no tempo correto] com alguma má formação”, explica Raissa. Raissa ressalta que o papel do profissional de saúde que trabalha com a neonatologia é facilitar o desenvolvimento da criança que nasce prematura. “É muito importante a nossa atuação como profissional para reduzir os danos e as sequelas no desenvolvimento dessa criança”, frisa a enfermeira. “Também precisamos acolher as famílias para que elas se sintam seguras. É um processo difícil”, diz. Acolhimento Segundo a psicóloga da Unidade de Neonatologia do HRC, Denise Percílio, quando nasce um bebê prematuro, nasce uma família prematura. “Imaginam-se as melhores fantasias maternas e paternas durante a gestação de uma criança, com ela nascendo de termo, chorando ao nascer, mamando e, de repente, é uma gestação que se interrompe antes do esperado. Quando isso acontece, já há um conflito entre o bebê real e o imaginário. Nós, da equipe, precisamos entender esse bebê e sua família. Estar na neonatologia não é algo mecânico, é preciso ouvir muito mais do que falar”, destaca Denise. Denise conta que também é frequente o atendimento de mães usuárias de drogas e ou em situação de vulnerabilidade social. “Na nossa equipe, trabalhamos em consonância com a assistência social para entender as histórias das famílias”.
Ler mais...
Reinaugurada brinquedoteca do Hospital Regional de Ceilândia
Os pacientes internados na pediatria do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) agora possuem um espaço lúdico e divertido dedicado a eles. Trata-se da Brinquedoteca Renato Russo, reinaugurada nesta quarta-feira (14). A abertura contou com a presença de Carminha Manfredini, mãe do cantor Renato Russo, homenageado pela organização não governamental Amigos da Vida, responsável pela renovação do local. A Brinquedoteca Renato Russo foi reinaugurada no Hospital Regional de Ceilândia nesta quarta (14) | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde O superintendente da Região de Saúde Oeste, Wendel Moreira, destacou ser uma honra receber a contribuição da ONG Amigos da Vida, além de ter um espaço com o nome de Renato Russo dentro do HRC. “Sem dúvidas, essa brinquedoteca é um acalento na alma dessas crianças, em um momento de dor e aflição, um acolhimento que as ajudam a enfrentar suas doenças no momento de internação”, afirma. Segundo Moreira, é muito importante que haja essa cooperação técnica entre as secretarias de Saúde e de Educação, pois o local tem professores que cuidam das classes hospitalares. “Aqui, na brinquedoteca, as crianças poderão fazer suas tarefas enquanto estiverem internadas”, informa. Para a mãe de Renato Russo, essa entrega é mais um momento feliz: “Vemos nos semblantes das crianças alegria, porque a internação é um momento muito difícil para elas e para as mães. Mas, quando estão aqui se sentem realizadas. É um momento único porque elas têm livros e brinquedos à disposição, além de contadores de histórias”. De acordo com a professora da classe hospitalar do HRC, Muricelia Lopes, as crianças vão se beneficiar com um espaço somente para elas. “Toda a equipe da pediatria fica muito feliz em receber este espaço. Somos gratos a todos os nossos apoiadores e voluntários. Além disso, ter um espaço aberto dentro da brinquedoteca para que os pequenos possam sentir a brisa do dia, ver o raiar do sol, é um sonho”, agradece a professora. Brinquedotecas Renato Russo O projeto visa a construção de brinquedotecas em hospitais públicos do DF para assistir com atividades lúdicas, de recreação e entretenimento às crianças sob regime de internação para o tratamento do HIV/AIDS e outras doenças crônicas O fundador da ONG Amigos da Vida, Christiano Ramos, relata que a ideia de implantar brinquedotecas em hospitais surgiu após presenciar, durante um atendimento, crianças chorando muito e com dificuldade de terem suas veias puncionadas. “Me veio a ideia de criar a brinquedoteca, porque enquanto as crianças brincam, as enfermeiras fazem os procedimentos necessários, sem tanto sofrimento. Queremos proporcionar bem-estar”, explica. O projeto das Brinquedotecas Renato Russo consiste na construção de brinquedotecas em hospitais públicos do Distrito Federal para assistir com atividades lúdicas, de recreação e entretenimento às crianças sob regime de internação para o tratamento do HIV/AIDS e outras doenças crônicas. *Com informações da Secretaria da Saúde
Ler mais...
R$ 4,7 milhões investidos em pavimentação asfáltica em Ceilândia
[Olho texto=”“Ceilândia continua recebendo melhorias do Governo do Distrito Federal. Recuperamos novos trechos de asfalto nos setores P Sul e P Norte e no Setor O”” assinatura=”Fernando Leite, presidente da Novacap” esquerda_direita_centro=”direita”] Região administrativa mais populosa do Distrito Federal, Ceilândia recebeu mais de R$ 4,7 milhões de investimentos em pavimentação asfáltica, entre janeiro e outubro deste ano. As ações foram realizadas em diversos pontos da cidade para promover maior trafegabilidade aos moradores. No total, as obras atingiram área superior a 39 mil m², e foram utilizadas mais de 4 mil toneladas de massa asfáltica. O estacionamento do CEF 27 de Ceilândia foi totalmente reformado. A pavimentação asfáltica foi executada em área de 1,4 mil m², com aporte de R$ 298 mil | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Ceilândia continua recebendo melhorias do Governo do Distrito Federal. Recuperamos novos trechos de asfalto nos setores P Sul e P Norte e no Setor O. E há outras melhorias chegando à região para garantir maior segurança e qualidade de vida para a população”, afirma o presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), Fernando Leite. Segundo o administrador regional de Ceilândia, Claudio Domingues, grande parte dos locais atendidos não recebia manutenção havia mais de 20 anos; com a mudança, os maiores beneficiados são os usuários de transporte coletivo. “Era uma demanda muito antiga da população. As vias ficaram mais seguras para transitar, principalmente para quem depende de ônibus, fora o aspecto de renovação que a cidade ganhou”, diz. Ponto a ponto Na EQNP 12/16 do Setor P Sul, foram utilizadas cerca de 176 toneladas de massa asfáltica para recuperar uma área de 1,8 mil m², com um investimento de R$ 233 mil. Na QNP 18 foram investidos aproximadamente R$ 173 mil, com uso de 140 toneladas de massa asfáltica para nivelar 1.750 m². [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na QNN 2, houve a recuperação de base e capa asfáltica. Em março, o trabalho foi executado no Conjunto D, em área de 1,6 mil m², com aporte de R$ 244 mil. Em setembro, foi a vez dos conjuntos B, C e E, que tiveram área de 7,2 mil m² recuperada, a partir do investimento de R$ 894 mil. Já na QNN 13, ocorreu a pavimentação de área de 4,1 mil m² na Praça da Ciência, com investimento de R$ 335 mil. O mesmo trabalho foi feito no estacionamento interno do Hospital Regional de Ceilândia (HRC), onde a área beneficiada chega a 1,3 mil m² e a aplicação monetária a R$ 173 mil. As duas ações foram em março. No último mês, o estacionamento do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 27 de Ceilândia, na QNR 1, foi totalmente reformado. A pavimentação asfáltica foi executada em área de 1,4 mil m², com aporte de R$ 298 mil. A diretora do CEF 27 de Ceilândia, Ana Paula Rivas, diz: “Ficou ótimo. Antes, tinha muitas pedras, não tinha nada de calçamento, era desnivelado” A diretora da unidade de ensino, Ana Paula Rivas, afirma que o resultado foi elogiado pela maioria dos professores. “Ficou ótimo. Antes, havia muitas pedras, não tinha nada de calçamento, era desnivelado. Era bem ruim mesmo para utilizar”, conta. A escola atende a 1,4 mil estudantes do sexto ao nono ano, nos períodos matutino e vespertino. O coordenador do centro, Carlos André Jesus, acrescenta que, reformado, o local consegue comportar cerca de 50 carros e também pode ser utilizado para a realização de atividades pedagógicas. “O trabalho ficou perfeito. Podemos levar os alunos para fazer algum trabalho especial, fazer reunião com os pais ou professores, eventos com a comunidade”, aponta. Outras áreas também foram contempladas com serviços de pavimentação asfáltica, como QNN 11, QNN 20, QNM 5/7, QNM 28, QNP 18, EQNM 19/21 e Via Oeste do Setor O. Todas as ações foram executadas pelos colaboradores da Divisão de Obras da Novacap, composta por 64 empregados públicos.
Ler mais...
Crianças em atendimento domiciliar de saúde ganham dia especial
Aos 11 anos, Kaynan andou a cavalo pela primeira vez. Não parou por aí: ele viu e alimentou cabritos, porcos, coelhos e galinhas, experiências que pareciam impossíveis para o menino com atrofia muscular espinhal. “Foi muito bom ver nosso filho viver aquilo. Nos sentimos sem limitação alguma”, conta a mãe do menino, Jusceli Dias. Ela e seu filho participaram do passeio promovido pelo Núcleo Regional de Atenção Domiciliar (NRAD) do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) à Fazendinha Azul, no Park Way. Kaynan Dias, 11 anos, andou a cavalo pela primeira vez. “Foi muito bom ver nosso filho viver aquilo. Nos sentimos sem limitação alguma”, conta a mãe do menino, Jusceli Dias | Fotos: Divulgação/Secretaria de Saúde Vinte crianças acompanhadas pelo NRAD tiveram a oportunidade de ter contato próximo com a natureza, com atividades ao ar livre, incluindo até banho em um riacho. “Ele gostou muito. Sorria para tudo. Deu para perceber a felicidade dele. A equipe está toda de parabéns”, elogia Marli Italiano, mãe de Ramon Italiano, 11, acompanhado pela equipe da Secretaria de Saúde por conta de uma paralisia cerebral. “Percebemos que as crianças com condições crônicas complexas de saúde estavam muito imersas num mundo de cuidados médicos, distantes da infância, do brincar, de uma vida mais leve”, explica a chefe do NRAD, Amanda Brito. O dia recreativo foi oferecido pela Fazendinha Azul e teve apoio do Corpo de Bombeiros, que deu o transporte para as crianças e seus familiares. O foco da equipe foi promover a inclusão em um ambiente diferente das residências ou de hospitais. Serviço O NRAD oferece atendimento médico, de enfermagem, fisioterapia, serviço social, psicologia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e nutrição a pacientes em internação domiciliar. Atualmente são 129 pacientes de Ceilândia atendidos, entre crianças, adultos e idosos. “Esse apoio é muito bom para que a gente possa cuidar dos nossos filhos”, afirma a venezuelana Isidra Contreras, que imigrou para o Brasil com seu filho Samuel, 2 anos, e tem recebido o apoio do NRAD de Ceilândia. Isidra Contreras com o filho Samuel, 2 anos, no riacho da Fazendinha Azul, no Park Way Também há Núcleos Regionais de Atenção Domiciliar em Brazlândia, Gama, Santa Maria, Guará, Taguatinga, Samambaia, Recanto das Emas, Plano Piloto, Planaltina, Sobradinho, Núcleo Bandeirante e São Sebastião. O acesso ao serviço se dá por meio de uma Unidade Básica de Saúde, Hospitais ou Unidades de Pronto Atendimento (UPA), a partir da elaboração de um relatório médico detalhado sobre o quadro clínico do paciente e os serviços de acompanhamento necessários. O serviço atende pacientes acamados ou que demandam cuidados constantes em um quadro clínico estável. É o caso de portadores de sequelas, pacientes oncológicos ou neurológicos, traqueostomizados e pessoas em cuidados paliativos. O objetivo do projeto é promover uma assistência de saúde de maneira humanizada, além de reduzir a ocupação de leitos e de fortalecer a autonomia dos pacientes e de suas famílias. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Cirurgias ortopédicas ficam mais rápidas e seguras
O maior desejo do motoboy Elias Soares, 31 anos, é ter uma recuperação rápida. Ele está internado no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) desde sexta-feira, quando sofreu um acidente durante uma entrega. “Estou muito ansioso para voltar a pilotar. A minha renda é essa”, conta. As expectativas são boas: ele foi um dos primeiros pacientes beneficiados pela instalação do novo equipamento de escopia, que vai proporcionar cirurgias mais rápidas, seguras, menos invasivas e com recuperação em menor tempo. Equipamento de escopia, ou arco cirúrgico, permite visualizar, em tempo real, imagens que antes demandavam dezenas de procedimentos de raio-X | Foto: Tony Winston / Agência Saúde DF Também chamado de arco cirúrgico, o equipamento de escopia permite visualizar, em tempo real, imagens que antes demandavam dezenas de procedimentos de raio-X. Na prática, isso diminuiu o tempo necessário para a cirurgia e facilita o trabalho das equipes. O médico ortopedista Ronaldo Moraes, responsável técnico assistencial da área no HRC, estima que com o uso do aparelho é possível reduzir o tempo das cirurgias em até 50%. “Você resolve a vida do paciente sem precisar de grandes incisões para colocar um parafuso, por exemplo”, explica. O motoboy Elias Soares, 31 anos, foi um dos primeiros pacientes beneficiados pela instalação do novo equipamento de escopia no HRC: recuperação mais rápida O equipamento tem ainda a característica de oferecer mais segurança para a equipe médica por não expor tanto o doente e os profissionais a uma série de procedimentos de raio-x durante uma única cirurgia. Em uma operação de fratura no fêmur, por exemplo, realizada sem a escopia, são 30 ou mais emissões. Aumento da produção cirúrgica Com o novo equipamento, o HRC poderá fazer mais cirurgias ortopédicas, incluindo as de maior complexidade. “Vamos poder fazer duas cirurgias de fêmur todos os dias”, diz a supervisora da Gerência de Assistência Cirúrgica, Savana Lima Barreto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além de reduzir o tempo de ocupação no centro cirúrgico, a escopia deve diminuir o tempo de internação no pós-operatório. “O arco cirúrgico chega em um momento muito propício. Temos realizado força-tarefa na ortopedia, com turnos cirúrgicos extras, e com o aparelho vamos otimizar as cirurgias”, afirma Thalita Ramos Ribeiro Epstein, gerente de Assistência Cirúrgica. A expectativa é a de que o HRC passe a realizar pelo menos 250 cirurgias ortopédicas por mês, um número alcançável também por conta da chegada de novos perfuradores. “Esses aparelhos são uma vitória para a saúde do DF. É mais uma estratégia para diminuirmos o tempo de espera para uma cirurgia e, muitas vezes, o tempo de internação também. Ganham as equipes médicas e também o usuário”, destaca a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Nos próximos dias, também devem começar a operar os novos arcos cirúrgicos do Hospital Regional de Taguatinga e do Hospital Regional de Planaltina. As três unidades realizam tanto procedimentos de urgência quanto cirurgias eletivas. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Novos equipamentos para cirurgias ortopédicas chegam a três hospitais
O Distrito Federal recebeu três novos equipamentos para cirurgias ortopédicas, que estarão em uso já na próxima semana. As máquinas, conhecidas como escopia ou arco cirúrgico, permitem maior precisão nas cirurgias ao produzir imagens em tempo real no momento da operação, como um aparelho de raio-x. [Olho texto=”“Lutamos tanto por essas escopias e estou comemorando como uma grande vitória porque estamos concretizando parte da nossa missão, que é trabalhar para dar uma saúde de qualidade à população”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Os dispositivos já foram entregues e começam a ser instalados na segunda-feira (27) no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Na terça (28), a instalação está agendada no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e, na quarta (29), no Hospital Regional de Planaltina (HRP). Após a montagem dos equipamentos, os profissionais serão treinados para operar com a tecnologia. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca que o equipamento vai trazer celeridade às operações, diminuindo o tempo de permanência hospitalar. “No Hospital de Ceilândia, vamos ter capacidade de realizar pelo menos 250 cirurgias ortopédicas por mês”, avalia. [Olho texto=”“Essa é mais uma das ações da Secretaria de Saúde na busca de melhorar a qualidade da assistência e proporcionar aos profissionais um avanço tecnológico”” assinatura=”Luciano Agrizzi, secretário-adjunto de Assistência à Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Lutamos tanto por essas escopias e estou comemorando como uma grande vitória, porque estamos concretizando parte da nossa missão, que é trabalhar para dar uma saúde de qualidade à população”, destaca a secretária. O secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Agrizzi, ressalta que as cirurgias ortopédicas têm alta demanda por parte da população e as máquinas representam os esforços para ofertar mais acesso pelo Sistema Único de Saúde. “Essa é mais uma das ações da Secretaria de Saúde na busca de melhorar a qualidade da assistência e proporcionar aos profissionais um avanço tecnológico”, destaca. De acordo com a gerente de assistência cirúrgica do HRT, Aline Catunda, o equipamento previsto para aquela unidade conta com uma função a mais. Com ele, também será possível a realização de cirurgias vasculares. “Hoje, fazemos cerca de 80 cirurgias ortopédicas, por mês, na unidade. Poderemos ampliar isso em pelo menos 50%”, informa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Método de contrapartida As máquinas foram locadas por meio do método de contrapartida, que é feito a partir do convênio de instituições de ensino superior com a Secretaria de Saúde. Essas instituições utilizam as unidades de saúde para estágio e cada aluno gera um valor hora-aula, revertido para a pasta em forma de doação, serviços e materiais. Esse modelo permitiu que a secretaria adquirisse, neste ano, kits de perfuradores elétricos para cirurgias, já instalados nos hospitais regionais do Gama, de Taguatinga, de Ceilândia, de Sobradinho, do Paranoá e de Planaltina. Ainda foram adquiridos kits de perfurador pneumático – também para cirurgias ortopédicas – e encaminhados aos hospitais regionais de Ceilândia, do Gama, de Sobradinho, do Paranoá e de Planaltina. A aquisição de 50 leitos, nos últimos oitos meses, para o Hospital Cidade do Sol, localizado no Sol Nascente, também foi feita por meio desse tipo de convênio. Houve ainda a compra de 11 focos cirúrgicos, equipamento usado para iluminação do paciente durante cirurgia. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
Ler mais...
Clima de Natal em ensaio no Hospital Regional de Ceilândia
A magia e o clima do Natal tomou conta da Unidade de Neonatologia do Hospital Regional de Ceilândia (HRC), nos dias 21 e 22 de dezembro. Um ensaio fotográfico realizado com 21 bebês internados no local coloriu as instalações e emocionou mamães e equipe. O pequeno Nicolas Rocha Mrad está internado há dois meses na unidade. “É um presente essas fotos. É uma amostra de que eles fazem tudo com amor e carinho”, diz Jannine Silva Mrad, mãe de Nicolas | Foto: Ricardo Khalil Lamia O projeto teve início em 2018 e foi idealizado pela técnica de enfermagem Margarete Martins dos Santos – responsável pelo envolvimento de toda a equipe na ação – em conjunto com a supervisora de enfermagem, Raíssa Alves de Sousa. “O objetivo é levar amor e esperança para a família dos pacientes internados. Cada detalhe é sonhado e materializado por toda equipe da unidade”, revela Raíssa. Ela diz que uma força-tarefa é feita para confeccionar as fantasias, fazer as filmagens e transmitir um sentimento de amor a todos os envolvidos. A temática deste ano foi “O meu primeiro Natal” e o cenário trazia o presépio natalino com os bebês como protagonistas da história. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As fotos foram tiradas pelo pediatra neonatologista da unidade Ricardo Khalil Lamia, que compartilha a alegria que toma conta do ambiente, contagiando as mães e a equipe. “Elas nos emocionam, ao mesmo tempo em que também ficam emocionadas. Saímos do lado de cuidadores para apoiadores, em um momento de fragilidade que é acompanhar o bebê internado”, relata o médico, que diz ter a fotografia como hobby. Para a mamãe Jannine Silva Mrad, 35 anos, moradora de Ceilândia Norte, foi uma honra participar do ensaio. Com o pequeno Nicolas Rocha Mrad internado há dois meses na unidade, a promotora de vendas diz se sentir acolhida por toda a equipe do HRC desde o nascimento do bebê, em 11 de outubro deste ano. “Agradeço a eles por essa preocupação com os nossos filhos. Eu não esperava isso, é um presente essas fotos. É uma amostra de que eles fazem tudo com amor e carinho”, avalia. O projeto tem a parceria do grupo de artesãs Quadradinhos de Amor e de voluntárias que confeccionam as roupas usadas pelos bebês. A parte de decoração fica a cargo da técnica de enfermagem Enésia Chaves. “E toda a equipe auxilia, nos bastidores, posicionando os bebês para o ensaio. A emoção toma conta do ambiente”, comenta Raíssa. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Bebês prematuros participam de ensaio fotográfico no HRC
A campanha Novembro Roxo continua com diversas atividades na rede pública de saúde do Distrito Federal. Uma delas ocorreu na tarde desta quarta-feira (3) na Unidade de Cuidados Intermediários (Ucin) do Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Os bebês prematuros internados no local participaram de um ensaio fotográfico – evento que já é uma tradição na unidade e ocorre há cinco anos. O trabalho é realizado pela equipe multidisciplinar de neonatologia da unidade | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde O objetivo do projeto é levar um pouco mais de conforto para as famílias que acompanham o tratamento ou o desenvolvimento do bebê prematuro na UCI. “Nosso objetivo é trazer um pouco de cor para a vida dessas mamães que passam por momentos de tanta incerteza e medo. A fotografia vem trazer cor e alegria para acalentar o coração dessas famílias”, ressalta Ricardo Kalil, médico neonatologista da unidade neonatal do HRC. [Olho texto=”“Comemoramos cada vitória de cada prematuro que sobreviveu a essa guerra. A nossa função é salvar vidas e trazer um pouco de acalento para os corações das famílias que estão com seus bebês lutando pela vida na nossa unidade”” assinatura=”Patrícia Carrilho, médica neonatologista” esquerda_direita_centro=”direita”] O trabalho é realizado pela equipe multidisciplinar de neonatologia da unidade. São muitos profissionais engajados nos cuidados e preparativos para a sessão de fotos. O médico Ricardo Khalil fotografou os bebês, com o apoio da médica neonatologista Patrícia Carrilho, que posicionou as crianças. “Comemoramos cada vitória de cada prematuro que sobreviveu a essa guerra. A nossa função é salvar vidas e trazer um pouco de acalento para os corações das famílias que estão com seus bebês lutando pela vida na nossa unidade”, ressalta Patrícia. As fotos do ensaio serão enviadas às famílias. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Hospital Regional de Ceilândia passa por reforma completa
Em seus 40 anos de existência a serviço da população do Distrito Federal, o Hospital Regional de Ceilândia (HRC) recebe a primeira grande obra de reforma. Os reparos abrangem vários setores, como a ortopedia que, após a finalização dos serviços, vai ampliar a capacidade de atendimento. No corredor central, porta de entrada da unidade, pisos estão sendo trocados por granitina, um material mais resistente e de fácil limpeza, e as paredes de azulejos, substituídas por cerâmica | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF “O HRC necessitava dessa modernização. Trocamos pisos, revestimentos, e parte elétrica e hidráulica de vários setores. Também fizemos a sinalização das áreas do hospital e atendemos as exigências das normas de segurança do Corpo de Bombeiros Militar do DF, que realizou todas as vistorias”, explica a superintendente da Região de Saúde Oeste, Lucilene Florêncio. [Olho texto=”“Tanto o usuário quanto os trabalhadores que atuam no HRC merecem estar numa ambiência melhor, num local de mais fácil higienização e que atenda a todas as normas sanitárias”” assinatura=”Lucilene Florêncio, superintendente da Região de Saúde Oeste” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os trabalhos são executados por meio do contrato de manutenção predial. De acordo com Lucilene Florêncio, o corredor central, que é a porta de entrada da unidade, há muitos anos pedia uma reforma. Pisos estão sendo trocados por granitina, um material mais resistente e de fácil limpeza, e as paredes de azulejos, substituídas por cerâmica. Ortopedia A ortopedia está passando por reforma completa e, em breve, poderá ampliar os atendimentos prestados. Os trabalhos ocorrem em oito enfermarias, seis banheiros, na sala de procedimentos e no posto de enfermagem. Esses espaços vão receber troca de piso, pintura e mobiliário, como novas cadeiras para acompanhantes. As portas das enfermarias estão sendo ampliadas de 70 cm para 120 cm, o que facilitará a entrada das macas no local. Além disso, a iluminação do setor será toda revitalizada. Para a superintendente, as mudanças são um ganho para todos. A primeira grande reforma do HRC em 40 anos inclui troca de pisos e revestimentos e renovação das redes elétrica e hidráulica “Tanto o usuário quanto os trabalhadores que atuam no HRC merecem estar numa ambiência melhor, num local de mais fácil higienização e que atenda a todas as normas sanitárias da Anvisa e da Vigilância Sanitária”, destaca Lucilene Florêncio. Ambulatório Os pacientes que usam os serviços do ambulatório sentirão a diferença em breve. O forro do setor foi trocado por um novo e a parte elétrica, por ser muito antiga, foi renovada por completo, trazendo mais segurança. Os banheiros feminino e masculino também receberam cuidado especial e a sala de fisioterapia ganhou piso e pintura das paredes. A lavanderia recebeu duas máquinas de lavar e uma secadora de roupas. A chegada desses equipamentos possibilitará maior eficiência em menos tempo, já que a lavanderia do HRC recebe demandas de várias UBSs da região Oeste. [Olho texto=”A sala da tomografia vai passar por manutenção e receberá dois novos tomógrafos. A expectativa é aumentar a oferta desse exame para toda a rede pública de saúde” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Pediatria O setor destinado ao atendimento emergencial para as crianças ganhou um ar lúdico. Um artista local presenteou a unidade com desenhos na entrada e no interior da recepção, utilizando a técnica do grafite e deixando o ambiente mais leve e mais colorido para receber os pequenos pacientes. A radiologia também passou por adequações. A sala da mamografia foi totalmente revisada, do chão ao teto, bem como a sala de raio-x, que recebeu iluminação, pintura e a construção de um novo biombo baritado (ambiente que abriga e protege da radiação o profissional de radiologia durante o exame de raio-x). Ainda nesse setor, a sala da tomografia vai passar por manutenção a partir desta segunda (25) e receberá dois novos tomógrafos. O primeiro já está na unidade, aguardando instalação, que ocorrerá em breve; o segundo está previsto para ser entregue à unidade em novembro. Com a chegada dos novos equipamentos, a expectativa é aumentar a oferta desse exame para toda a rede pública de saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A superintendente diz estar muito feliz e orgulhosa por ocorrerem durante sua gestão benfeitorias que perduram por longos anos. “Essa é a nossa alegria. Em resumo, estamos atendendo as exigências das normas regulamentares e melhorando a ambiência, dando melhores condições de trabalho e de segurança aos profissionais e maior conforto para a população. Este é um momento de grande avanço e transformação dentro do HRC”, finaliza Lucilene Florêncio. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
Ler mais...
Bebê nasce dentro de carro a caminho da maternidade
Na noite de domingo (2), enquanto se dirigia para a operação Quinto Mandamento em Ceilândia, o agente Anderson Silveira Caldas, do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran), foi parado no semáforo perto da Fundação Bradesco por um condutor cuja esposa estava em trabalho de parto dentro do carro. Prontamente, Anderson se dispôs a ajudar. Ligou o giroflex da viatura e foi abrindo passagem no trajeto da Avenida Hélio Prates para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Mas a bebê tinha pressa, não esperou e nasceu durante o deslocamento, já próximo à entrada da unidade de saúde. Bebê a salvo, trabalho cumprido: mãe e filha passam bem | Foto: Divulgação/Detran [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O agente Caldas chamou a equipe médica para preparar o atendimento e a recepção. Rapidamente, mãe e filha foram atendidas pela equipe do HRC. Depois do nascimento, as duas entraram na maternidade para ser atendidas. Elas passam bem. *Com informações do Detran
Ler mais...
HRC cria Sala de Medicação Dia para pacientes estáveis
A Sala de Medicação Dia possui quatro servidores e funciona de segunda a sexta, das 7h às 19h | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF O Hospital Regional de Ceilândia (HRC) ganhou a Sala de Medicação Dia, que permite otimizar o atendimento a pacientes que são internados somente para fazer antibioticoterapia e outras medicações venosas. A partir da implantação do espaço, reduz-se o tempo de permanência dos pacientes, aumentando, assim, o número de leitos hospitalares na unidade. [Olho texto=”“O paciente receberá alta e uma prescrição de todos os medicamentos que precisa tomar, podendo vir à Sala de Medicação Dia até duas vezes ao dia”” assinatura=”Lucilene Florêncio, superintendente da Região Oeste” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Sala de Medicação Dia funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. Os pacientes com condições que estavam hospitalizados somente para tomar medicamentos recebem alta hospitalar e voltam ao hospital somente para tomar a medicação. Nos finais de semana, esse paciente tem um ponto no Pronto-Socorro (PS) para ser medicado. “Temos pacientes que ficam internados somente para fazer antibióticos venosos, alguns com anemia que tomam medicamentos injetáveis, outros precisam fazer corticoterapia. O paciente receberá alta e uma prescrição de todos os medicamentos que precisa tomar, podendo vir à Sala de Medicação Dia até duas vezes ao dia”, explica a superintendente da Região Oeste, Lucilene Florêncio. De acordo com a gestora, essa é uma maneira de o paciente ficar no ambiente familiar, junto de seus entes queridos e fazendo o tratamento que ele faria internado, permitindo, com isso, o giro de leitos e diminuição do tempo de carência hospitalar. Servidores A Sala de Medicação Dia possui quatro servidores específicos para atender no local, sendo dois pela manhã e dois pela tarde. Lucilene informa que desta maneira consegue diminuir o fluxo de pacientes no PS para fazer medicação durante a semana, tendo em vista que o HRC é hospital referência para atendimento de covid-19. Segundo a superintendente, o maior volume de pacientes nessa situação é da Ortopedia e da Clínica Médica, que estão fazendo tratamento de infecção urinária ou pneumonia bacteriana (não covid-19). Esses pacientes são acolhidos, medicados e o retorno é colocado no sistema TrakCare, com a prescrição do paciente e das medicações. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “São todos pacientes estáveis, que estariam no hospital exclusivamente para completar os dias de antibiótico. Às vezes estão fazendo medicação pré-operatória para corrigir anemia com antianêmico, pacientes da reumatologia que fazem corticoides e pacientes que têm dores crônicas e tomam medicação regularmente. Basta vir com a prescrição”, esclarece a superintendente da Região Oeste, Lucilene Florêncio. Lucilene reitera que a diminuição do tempo de permanência desses pacientes internados no HRC permite que mais pessoas possam ter acesso aos leitos, principalmente os de Ortopedia, pois há uma grande demanda de pacientes que sofrem fraturas em acidentes automobilísticos. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Cinquenta leitos de UTI Covid são convertidos para outros pacientes
Foram desmobilizados 20 leitos de UTI no Hospital Regional de Samambaia (HRSam), 20 no Hospital Regional do Gama (HRG) e dez no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF A Secretaria de Saúde desmobilizou na rede pública, até o momento, 50 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para Covid-19. Com isso, eles voltaram a atender pacientes com outras patologias não relacionadas ao coronavírus. A medida só foi possível depois da redução de casos e do índice de transmissibilidade da doença em todo o Distrito Federal. Foram desmobilizados 20 leitos de UTI no Hospital Regional de Samambaia (HRSam), 20 no Hospital Regional do Gama (HRG) e dez no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). A expectativa é que, nos próximos dez dias, mais 40 leitos de terapia intensiva voltados para Covid-19 sejam convertidos no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), reforçando o atendimento a pacientes com outros agravos. O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, comemora esses números por entender que essa conversão “vai ajudar a diminuir a fila por UTI no DF, contribuindo para salvar vidas e a aliviar o sofrimento de tantos pacientes que esperam por um leito”. Segundo o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Petrus Sanchez, a desmobilização tem respaldo técnico e otimiza o uso dos leitos de terapia intensiva. “Entendemos que agora os pacientes portadores de enfermidades não Covid-19 é que têm maior necessidade, enquanto há leitos que estão ficando ociosos no atendimento ao paciente Covid-19. Com a desmobilização, teremos uma redução significativa na demanda reprimida por leitos de UTI”, ressaltou. Mudança A mudança mais recente foi na UTI Adulto do HRC. A partir dessa quinta-feira (12), eles retornaram como Unidade de Terapia Intensiva Geral. Ao longo de quase seis meses de atendimento restrito a esses pacientes, foram 71 enfermos recebidos na terapia intensiva adulto do hospital. “É com extrema sensação de dever cumprido que fizemos a ‘virada de chave’ da assistência, de UTI Covid para não Covid. Passamos por todas as etapas protocolares para desinfecção e, nesta data, retornamos com nove leitos de UTI não Covid dialíticos e um leito de isolamento”, informou a superintendente da Região de Saúde Oeste, Lucilene Florêncio. Avaliação Outra unidade que “virou a chave” recentemente foi o HRSam, que já começou a atender enfermos de outras patologias. “Tudo foi desmobilizado para não Covid, com a exceção de três leitos de isolamento no pronto-socorro usados para atender pacientes com coronavírus”, afirmou o diretor do HRSam, Luciano Gomes. Na avaliação da diretora-geral do Complexo Regulador do Distrito Federal, Joseane Gomes, leitos considerados mais completos, não limitados apenas à hemodiálise, têm sido liberados primeiro conforme a necessidade. O objetivo é garantir que um perfil maior de pacientes sejam contemplados com a conversão. “O processo tem sido dinâmico e sempre buscando proporcionar os melhores recursos para os pacientes, no menor tempo possível”, ressaltou. Enquanto isso, os serviços têm sido centralizados em outras unidades, como o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e o Hospital de Campanha da PM, que tem alas inteiras para Covid. “Mas de forma específica, cada hospital ainda tem um setor destinado a pacientes com coronavírus, a exemplo dos leitos de isolamento. Se em algum momento aumentar o número de casos, faremos a mobilização novamente”, completou a diretora. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...