Unidades de saúde do DF recebem novos equipamentos
Servidores, pacientes e acompanhantes terão mais conforto nas unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF). Nesta semana, a pasta deu início à distribuição de novos equipamentos para hospitais, policlínicas e unidades básicas de saúde (UBSs). “Esses recebimentos fazem parte do plano de qualificação dos atendimentos, promovendo o bem-estar e um ambiente adequado”, afirma o secretário de Saúde, Juracy Cavalcante. Parcerias com o Ministério Público e o Tribunal de Justiça do DF também viabilizam a aquisição de equipamentos | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Os hospitais regionais da Asa Norte (Hran), Planaltina (HRPl), Guará (HRGu), Gama (HRG), Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, Ceilândia (HRC), Brazlândia (HRBz) e Taguatinga (HRT), além do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), receberão, no total, 95 camas infantis, a serem utilizadas tanto nas emergências quanto nos setores de internação. O investimento foi de R$ 492 mil. No Parque de Apoio da SES-DF, também estão em processo de recebimento, incorporação e distribuição 69 cadeiras de rodas infantis, com investimento de R$ 108 mil. A Subsecretaria de Infraestrutura da pasta já começou a distribuição de cinco mil colchões adultos. Arte: Divulgação/SES-DF Além disso, foi entregue, nesta semana, mais um lote de 549 equipamentos de ar-condicionado, parte da compra de 5 mil unidades, representando um investimento de R$ 2 milhões. Ano passado, foram adquiridos outros 1,1 mil aparelhos, que têm beneficiado consultórios, salas de espera, ambulatórios e outros espaços. Estão ainda sendo distribuídos 80 televisores entre unidades da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), responsáveis pelo monitoramento e prevenção de doenças, e UBSs. Os aparelhos - fruto de investimento de R$ 85 mil - serão usados tanto como painéis de informações de atendimento quanto para áreas de espera. Parcerias De forma adicional, a SES-DF também firma parcerias para renovar as unidades de saúde. Acordos do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) vão qualificar o atendimento na rede de UBSs, para as quais está prevista a entrega de 25 bisturis elétricos, 166 balanças antropométricas e 166 estadiômetros, equipamentos que fornecem dados precisos sobre o crescimento das crianças. A secretaria precisa fazer todo o processo de escolha, recebimento, cadastro e distribuição dos equipamentos. Um destaque é na área de saúde feminina. Serão distribuídas às UBSs 168 macas ginecológicas, utilizadas em exames, partos e outros procedimentos de ginecologia e obstetrícia, além de 88 mesas auxiliares para esses atendimentos e 910 bandejas de DIU, conjunto de componentes necessários à inserção dos dispositivos intrauterinos. Veículos também têm sido entregues, por meio de parceria com o Ministério Público e o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). “Essas parcerias são de suma importância”, reforça o subsecretário de Infraestrutura da SES-DF, Leonídio Neto. “Os órgãos entendem que a melhor forma de atender ao interesse público é destinar recursos e bens à saúde, com atendimento direto à população”. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Saúde aprimora segurança de pacientes, servidores e acompanhantes
A Secretaria de Saúde (SES-DF) iniciou a instalação de mais de 12 mil câmeras de monitoramento em 279 unidades, como hospitais, policlínicas, centros de atenção psicossocial (Caps), farmácias, bases do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e unidades básicas de saúde (UBSs). Câmeras de monitoramento terão a segurança reforçada com a aquisição de leitores biométricos e fechaduras eletromagnéticas, além de serviço de segurança armada e desarmada | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Além disso, outras tecnologias passarão a fazer parte do sistema de segurança da pasta, incluindo 1,2 mil leitores biométricos e 1,2 mil fechaduras eletromagnéticas, aquisição aliada à contratação do serviço de segurança desarmada e armada. Quem trabalha diretamente com os pacientes elogia a novidade. “A instalação das câmeras traz uma segurança maior tanto para servidores quanto para usuários e seus acompanhantes”, afirma a diretora do Hospital Regional de Planaltina (HRPl), Keyla Blair. “Fiquei extremamente feliz quando soube que nossas unidades poderiam contar com esse recurso”. O hospital, que recebeu os equipamentos no fim de maio, será o local de funcionamento de uma das 11 centrais de monitoramento regionais, com acompanhamento e armazenamento das imagens. Melhoria no atendimento O diretor do Hospital Regional do Gama (HRG), Ruber Gomes, avalia que a iniciativa significa melhor atendimento aos pacientes: “É um investimento em tranquilidade, cuidado e eficiência. A medida reflete a prioridade em garantir ambientes mais seguros, humanizados e preparados para acolher a todos com dignidade”. [LEIA_TAMBEM]Já o diretor do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Rafael Guimuzzi, ressalta o grande número de equipamentos em instalação, garantindo uma ampla cobertura: “Haverá monitoramento de todos os espaços do hospital, algo importantíssimo para uma unidade como o HRT, com várias entradas e saídas. Será possível coibir várias ocorrências, como furtos e depredação”. A capacidade de ter imagens registradas também é vista como uma proteção para os servidores públicos. “A presença de câmeras contribui para um ambiente de trabalho mais seguro, reduzindo casos de violência contra os profissionais de saúde”, sinaliza o diretor do Hospital Regional da Asa Norte, Paulo Henrique Gondim. “O armazenamento das imagens permite gravar incidentes, conflitos ou situações emergenciais, podendo ser usadas como evidência”. O hospital recebeu os primeiros equipamentos no início de maio. Controle e vigilância O investimento em segurança conta ainda com ferramentas mais tradicionais. Haverá 592 novas cancelas de acesso com leitores faciais, e, em 36 locais, serão instalados detectores de metal. O número de vigilantes vai aumentar: de dia, haverá 780 postos de trabalho, sendo 125 com profissionais armados. À noite, serão 609 postos, incluindo 131 com profissionais armados. Além disso, tanto no período diurno quanto no noturno, haverá 13 profissionais motorizados. A distribuição dos vigilantes e dos equipamentos em cada unidade de saúde terá como base as características de cada local, variando conforme área total, acessos e pontos considerados sensíveis, como setores de acesso restrito, almoxarifado e farmácias. A Subsecretaria de Infraestrutura da SES-DF também fez a adaptação de pontos de energia, dutos, suportes e de redes de dados para permitir a instalação dos novos equipamentos. *Com informações da Secretaria de Saúde
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A cada dez crianças nascidas na capital federal, três são de famílias que chegam de fora
O que Brenda de Moura, 25 anos, mais quer é ter o seu pequeno brasiliense nos braços. A auxiliar de cozinha, moradora de Unaí (MG), está internada desde domingo (1º) no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Com uma gestação de alto risco, realizar o parto onde mora se tornou inviável. Assim, ela foi transferida para a unidade da Secretaria de Saúde (SES-DF) que oferece atendimento especializado. "Aqui fui muito bem-tratada. O atendimento é muito bom e tem todas as condições de que preciso", elogia a paciente. Brenda de Moura veio de Unaí (MG) e elogia o tratamento médico encontrado em Brasília | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A história da Brenda se repete diariamente nos hospitais do DF. A cada dez bebês que nasceram nas unidades da SES-DF em 2024, três eram de famílias residentes de 16 estados brasileiros, do Acre a Santa Catarina. No total, foram 31,5 mil partos, sendo mais de 9,5 mil de outras unidades da Federação. O destaque fica para Goiás, com quase 9,4 mil crianças nascidas como brasilienses. Essa realidade se aplica a outros casos. Das mais de 238 mil internações em hospitais da SES-DF no ano passado, 20,96% foram de pacientes de outras áreas do país. O índice também fica próximo (18,65%) no que se refere às diárias de unidades de terapia intensiva (UTIs): quase 29 mil, do total de 155,2 mil, foram utilizadas para pacientes de 24 estados diferentes, sendo os maiores números correspondentes a Goiás (46,5 mil) e Minas Gerais (1,8 mil). Só no período de doenças sazonais respiratórias, que anualmente intensifica os atendimentos nas alas pediátricas, 28% das internações são de pacientes de fora do DF. Tratamentos especializados, como cirurgia oncológica, insuficiência renal crônica ou de doenças cerebrovasculares também têm elevados percentuais de internações de pessoas que vêm de longe em busca do serviço, ficando, respectivamente, em 14,09%, 18,38% e 13,83%, conforme os dados de 2024 ー todos do portal InfoSaúde. Fora do roteiro Moradora de Manaus, Cleonice Rodrigues caiu na casa da filha e buscou atendimento médico em Planaltina | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Às vezes, a busca pelo atendimento é uma surpresa. Moradora de Manaus (AM), Cleonice Rodrigues veio para Brasília comemorar seus 78 anos. Uma queda no banheiro da casa da filha, contudo, fez os planos da viagem mudarem. Internada no Hospital Regional de Planaltina (HRPl), ela se prepara para a cirurgia ortopédica. "Essa situação me impede de ir embora. Ninguém quer passar muito tempo no hospital. Pelo menos consegui fazer quase todos os exames por aqui", conta. Já o motoboy Adriano Soares dos Santos, também internado no HRPl após um acidente de trânsito, é um morador de Planaltina de Goiás já acostumado a contar com os serviços de saúde da capital federal. "O atendimento é bom. Sempre que preciso, é para o DF que venho. Faz parte da minha vida", diz. Na realidade, Adriano é brasiliense: 22 anos atrás, ele nasceu em um dos hospitais da SES-DF. Adriano Soares, de Planaltina de Goiás: " Sempre que preciso, é para o DF que venho. Faz parte da minha vida" | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Planejamento e diálogo O Sistema Único de Saúde (SUS) garante assistência a qualquer cidadão, independentemente do local. Moradores do DF, por exemplo, podem ser acolhidos em qualquer estado. "O SUS é universal, e temos que atender a todos que chegam aqui", explica o secretário de Saúde, Juracy Lacerda. Secretário de Saúde, Juracy Lacerda: "Para unirmos forças, é fundamental que tenhamos diálogo com os outros secretários e com o Ministério da Saúde" | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O gestor, porém, ressalta a importância de um planejamento realista. No caso do câncer, por exemplo, a projeção do Instituto Nacional de Câncer (Inca) é de 7 mil novos casos anuais entre a população do DF. Mas, se a capital federal tiver a responsabilidade de cuidar de moradores da região do Entorno, será necessário um planejamento para 9 mil ocorrências ao ano. [LEIA_TAMBEM] "Para unirmos forças, é fundamental que tenhamos diálogo com os outros secretários e com o Ministério da Saúde. O caminho é o diálogo", reforça Lacerda. Conversas que, hoje, o titular da SES-DF já mantém com seus pares de Goiás e Minas Gerais, estados de onde chegam a maior parte dos pacientes fora do planejamento. Em 2024, mais de 47% das internações de cidadãos moradores dos 33 municípios da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF) ocorreram nos hospitais da SES-DF. "A meta é definir responsabilidades entre as partes, encontrando soluções perenes para o atendimento da população do DF e dos municípios vizinhos", complementa o secretário. *Com informações da SES-DF
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Casa de Parto de Planaltina investirá em segurança e conforto no ambiente hospitalar
Em busca de ofertar mais conforto e segurança durante um momento tão delicado para as mulheres, foi autorizada pela Secretaria de Saúde (SES-DF) a implantação da primeira casa de parto intra-hospitalar da rede pública do Distrito Federal, no Hospital Regional de Planaltina. No local, mães de baixo e/ou zero risco vão poder dar à luz em um ambiente com estrutura diferenciada, além de contar com o suporte de uma equipe de saúde especializada em partos normais e humanizados. Centro de Parto Normal Intra-Hospitalar prioriza o conforto para a gestante; procedimentos serão feitos separadamente do centro obstétrico | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde Unidade terá quatro leitos com banheiros privativos, além de uma sala com banheira e instrumentos para auxiliar o parto “Este espaço foi pensado para oferecer às mães um ambiente acolhedor e seguro, onde elas poderão dar à luz com todo o suporte necessário”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Acreditamos que o parto humanizado é fundamental, permitindo que as mulheres escolham a posição e a forma em que se sentem mais confortáveis para trazer seus filhos ao mundo. Com a equipe especializada e a estrutura diferenciada, estamos comprometidos em proporcionar uma experiência positiva e respeitosa para todas as gestantes.” O Centro de Parto Normal Intra-Hospitalar (CPNI) será composto por uma sala de espera e consultórios com enfermeiros obstetras onde serão feitas a triagem e identificação das situações de risco. A unidade contará com quatro leitos – que possuem banheiros privativos – e uma sala com banheira. Também serão disponibilizados instrumentos para auxiliar o parto, como o cavalinho obstétrico – bancos que têm o objetivo de relaxar, diminuir as dores e aumentar a dilatação -, bola de pilates e chuveiro. Um dos ajustes necessários é a construção de entrada própria para que haja um fluxo mais ágil e personalizado às gestantes, além de um jardim para que as mães possam caminhar, o que auxilia no trabalho de parto. “A Casa de Parto vai atuar separadamente do centro obstétrico, e pretendemos criar outra entrada, para que as mulheres entendam que é um espaço diferenciado e mais acolhedor”, reforça a diretora do hospital, Keyla Blair. Parto humanizado Em média, são realizados 180 partos por mês no Hospital Regional de Planaltina. Desse total, 49% são normais e 60% são feitos por enfermeiros obstetras. “Aqui as mulheres vão contar com o suporte de obstetras e pediatras do centro obstétrico, justamente por ser intra-hospitalar”, explica a supervisora do Centro Obstétrico do hospital, Roberta dos Anjos. “Esse será o nosso diferencial, um apoio mais rápido, caso seja necessário”. A indicação das mulheres aptas para a Casa de Parto virá do pré-natal, realizado nas unidades básicas de saúde (UBSs). Os profissionais que acompanham as gestantes vão poder indicá-las para realizar o parto no CPNI, desde que sejam gestações de baixo ou nenhum risco. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Setor Hospitalar de Planaltina terá via de acesso à UBS da cidade
Boa notícia para a população de Planaltina: um acesso pavimentado à unidade básica de saúde (UBS) local será construído entre as vias W Q1 e a W Q2. O projeto, da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do DF (Seduh), atende um pedido da Secretaria de Saúde do DF (SES) e também prevê a criação de um estacionamento com 81 vagas entre o Hospital Regional de Planaltina (HRP) e a entrada da UBS. Projeção do novo acesso: projeto seguirá agora para a Secretaria de Obras do DF | Foto: Divulgação/Seduh As alterações foram aprovadas pela portaria nº 108, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), e incluem ainda a implementação de rotas acessíveis, plataformas elevadas e paisagismo. No total, serão recuperados mais de 520 metros de calçadas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A implantação da via proporcionará acesso seguro e confortável da comunidade ao equipamento público de saúde de grande relevância em Planaltina”, afirma a coordenadora de Elaboração de Projetos da Seduh, Juliana Manganelli. “Além disso, vai promover mais capilaridade e permeabilidade à cidade, o que proporciona mais mobilidade aos pedestres e veículos.” O projeto será encaminhado à Secretaria de Obras do DF (SODF) para encaminhamento da licitação. Confira a portaria na íntegra. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação
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Servidores do Hospital de Planaltina podem agendar atendimento psicológico
Qualquer ambiente de trabalho pode ser desafiador. A área da saúde, contudo, possui agravantes que envolvem muitas vidas: a própria e a do outro. Com o objetivo de promover a saúde mental e proporcionar um suporte emocional aos servidores que atuam na região, o Núcleo de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho (NSHMT) do Hospital Regional de Planaltina (HRPl) está promovendo um plantão psicológico. Serviço oferecido no hospital compreende atendimento e acolhimento do profissional de saúde, em sessões individuais | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF [Olho texto=”“É importante olhar a pessoa como um todo. Ela pode ter um problema pessoal que está afetando o trabalho, do mesmo modo que pode ter um problema no trabalho afetando diversas áreas da vida pessoal” ” assinatura=”Cenir Lopes, psicóloga” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O projeto tem como objetivo ouvir individualmente os profissionais, oferecendo um local que preserve o sigilo do atendimento. “Buscamos acolher o servidor e ofertar uma escuta empática, sem julgamento; e, junto à pessoa, encontrar opções de enfrentamento do problema, que pode ou não estar ligado ao trabalho”, explica a chefe do NSHMT, Cenir Lopes. O serviço abrange o desenvolvimento de habilidades emocionais, alívio da angústia por meio da elaboração de estratégias para lidar com sentimentos, identificação da origem de sofrimentos e comportamentos autodestrutivos, construção de melhores recursos para lidar com dificuldades ou amenizá-las e a promoção de autoconhecimento e autocuidado. Setembro Amarelo [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A ação está prevista para ocorrer durante todo este mês, como forma de apoiar a campanha Setembro Amarelo, voltada à promoção da saúde mental. O tema, este ano, é “Se precisar, peça ajuda”. Os atendimentos não serão restritos a questões do ambiente funcional. “Hoje, é importante olhar a pessoa como um todo”, pontua Cenir Lopes, que atua como neuropsicóloga. “Ela pode ter um problema pessoal que está afetando o trabalho, do mesmo modo que pode ter um problema no trabalho afetando diversas áreas da vida pessoal. Desse modo, é preciso oferecer um acolhimento integral.” Os servidores interessados devem agendar um horário por meio do telefone 2017-1145, ramal 1218. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Coletas para exames aumentam 50% em UBSs de Planaltina
As unidades básicas de saúde (UBSs) de Planaltina aumentaram as coletas de exames laboratoriais feitos diariamente. O número passou de 160 para 240 – uma ampliação de 50%. A melhoria foi possível por meio de parceria com o Núcleo de Patologia Clínica (Nupac) do Hospital Regional de Planaltina (HRPl). As coletas ocorrem nas UBSs mediante agendamento. Em seguida, as unidades encaminham o material para o laboratório do hospital, responsável por recepcionar as amostras, fazer a triagem e as análises e, por fim, liberar os resultados. Solicitação para exame laboratorial pode ser feita na UBS mais próxima à residência do usuário | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde Planaltina possui 21 UBSs, sendo uma Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (PIS). Para aumentar o serviço, foi preciso uma ação integrada, conforme explica o diretor da Atenção Primária da Região Norte de Saúde, Saulo Jacinto Pignata. “Nós nos reunimos com o HRPl para rever o número de exames que poderiam ser processados, pois a quantidade de pacientes que coletamos está diretamente ligada à capacidade do laboratório em realizar o processamento”, avalia o gestor. O Nupac atende demandas das unidades básicas, da policlínica e do próprio HRPl. Além disso, o núcleo envia amostras para a realização de exames, como de hormônios e marcadores tumorais, a outros laboratórios da rede pública. Em 2022, a média de exames feitos a cada mês foi de 60.162, com 7.430 atendimentos. “A médica me encaminhou para realizar exames e, assim, me passar um diagnóstico adequado”, comenta a auxiliar administrativa Laura Cândida, 20, moradora de Planaltina. “Achei o atendimento muito bom e rápido.” Após o atendimento na UBS 1 de Planaltina, ela foi encaminhada ao laboratório do HRPl, que também recebe solicitações de exames emergenciais das unidades básicas. Com a ampliação diária, haverá redução da fila de espera e mais celeridade nos resultados.? Atendimento ampliado Para otimizar a assistência ofertada ao usuário, a Atenção Primária organiza outras ações, como capacitação profissional, melhorias estruturais das UBSs e abertura das salas de coletas nessas unidades às sextas-feiras, o que não ocorria anteriormente. Além disso, o Nupac disponibilizou, também às sextas, a coleta de amostras de 100 pacientes em forças-tarefas nas UBSs selecionadas pela Diretoria Regional de Atenção Primária à Saúde (Diraps). A primeira ocorreu na UBS 5 do Arapoanga, em julho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Em agosto, todas as unidades básicas de Planaltina passarão a oferecer o serviço de coleta de exames, de acordo com a sua capacidade. Algumas estão passando por adaptações para garantir segurança ao serviço ofertado”, adianta Saulo. O usuário deve sempre buscar a sua unidade de referência levando a solicitação de exame laboratorial. Assim, será encaminhado ao profissional responsável pelo agendamento. Para encontrar sua UBS de referência, acesse o InfoSaúde. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Centro Obstétrico do Hospital Regional de Planaltina será reformado
Como parte das intervenções no Hospital Regional de Planaltina (HRPL) para melhorar os atendimentos, foi iniciada a reforma do Centro Obstétrico (CO), composto pelo bloco cirúrgico e pelas chamadas unidades de PPP – pré-parto, parto e pós-parto. Durante as intervenções, o atendimento não será interrompido. “Os partos cesáreos e demais procedimentos cirúrgicos serão realizados no centro cirúrgico do hospital, enquanto o bloco cirúrgico do CO estiver fechado”, explica a supervisora de enfermagem do Centro Obstétrico do HRPL, Roberta Anjos. “Fizemos remanejamento do espaço interno para que seja mantida em funcionamento a mesma quantidade de leitos existentes no momento, que são oito”, detalha. A renovação da área inclui melhorias em três salas cirúrgicas, quatro leitos de recuperação pós-anestésica, sala de cuidados com recém-nascidos e oito leitos das unidades PPP. Além disso, haverá restauração de banheiros, sala de limpeza e ampliação do expurgo – local exigido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e destinado a materiais que foram utilizados nos procedimentos cirúrgicos. Obra inclui a construção do posto de enfermagem e sala de medicação, com objetivo de melhorar a assistência prestada às pacientes | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF Também está prevista a construção de um posto de enfermagem e uma sala de medicação, instalações que otimizam os atendimentos. “Atualmente, a medicação ocorre no pronto-socorro da clínica médica. Quando as pacientes forem medicadas aqui no CO, a assistência será mais rápida. A renovação visa melhorar o ambiente, a estrutura física, dando mais conforto e qualidade às parturientes e às pacientes ginecológicas”, acrescenta a supervisora de enfermagem. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Padrão ouro Em média, 130 partos normais e mais de 90 cirurgias obstétricas e ginecológicas ocorrem, mensalmente, no Centro Obstétrico do Hospital Regional de Planaltina. As intervenções, além de melhorar a prestação de serviço na unidade hospitalar, cumprem exigências para que o HRPL siga com o padrão ouro na Iniciativa Hospital Amigo da Criança (Ihac). A credencial é conferida pelo Ministério da Saúde como um selo de qualidade aos locais que atendem a dez passos para o sucesso do aleitamento materno, instituídos pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A renovação cumpre exigências para que o HRPL siga com o padrão ouro na Iniciativa Hospital Amigo da Criança | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Os benefícios múltiplos da iniciativa também são esperados pelos profissionais do setor. “Essa entrega possibilitará um atendimento ainda mais humanizado para as nossas pacientes e seus familiares. Estamos animados com a reforma, pois possibilitará melhor desempenho no serviço prestado”, reforça a diretora do HRPL, Keyla Blair. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Reforma moderniza radiologia do Hospital Regional de Planaltina
A Novacap está concluindo a reforma da área da radiologia do Hospital Regional de Planaltina, localizado na Avenida WL 04, Setor Hospitalar Oeste. A unidade foi construída em 1976 e nunca havia passado por grandes intervenções. O Governo do Distrito Federal (GDF) investiu cerca de R$ 1 milhão nas obras e modernização de um dos setores mais demandados do hospital. Além da demolição da alvenaria e revestimentos de piso e paredes, os 420,53m² do setor receberam modernização das instalações hidráulicas, sanitárias e elétricas, troca de revestimentos, louças, bancadas e esquadrias, execução de instalações preventivas e de combate a incêndio, acabamento e a instalação de novas luminárias, armários e identificação visual | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF Para o presidente da Novacap, Fernando Leite, “a radiologia é uma especialidade da medicina que pode diagnosticar doenças por meio da interpretação dos exames de imagens não invasivas de órgãos. É extremamente importante para o bom funcionamento e atendimento de qualquer hospital que essa área esteja dentro dos padrões técnicos para que o cidadão possa ter um atendimento humanizado, rápido e preciso”, reforçou. [Olho texto=”“Para nós, como cidade, é de extrema importância receber essa melhoria em nosso hospital. A reforma vai dar celeridade e maior qualidade nos atendimentos e exames, o que impacta diretamente na qualidade de vida do nosso cidadão”” assinatura=”Wesley Fonseca Fraga, administrador regional de Planaltina” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os 420,53 m² passaram por demolição da alvenaria e revestimentos de piso e paredes, remoção de esquadrias e louças, remodelação de espaços e da circulação interna. Houve a modernização das instalações hidráulicas, sanitárias e elétricas, troca de revestimentos, louças, bancadas e esquadrias, execução de instalações preventivas e de combate a incêndio, acabamento e a instalação de novas luminárias, armários e identificação visual. “Para nós, como cidade, é de extrema importância receber essa melhoria em nosso hospital. A reforma vai dar celeridade e maior qualidade nos atendimentos e exames, o que impacta diretamente na qualidade de vida do nosso cidadão”, concluiu o administrador regional de Planaltina, Wesley Fonseca Fraga. Andamento da construção Além da reforma da radiologia, o Hospital de Planaltina também está recebendo ampliação, com investimento de R$ 18,3 milhões. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O novo bloco será construído ao lado da edificação que hoje comporta o Pronto Socorro e a área administrativa do HRPL, ocupando uma área de 4.106,92m². Será construído no bloco auxiliar de três pavimentos, 30 leitos de enfermaria adulto (12 femininos e 18 masculinos), 13 leitos de internação pediátrica, nove leitos de UTI e nove cadeiras para diálise (sendo duas para diálise peritoneal). Além dos leitos, o novo espaço contará com postos de enfermagem, sanitários, quartos de isolamento, salas de serviços, equipamentos e de curativos; área de prescrição médica, rouparia e expurgo. Pacote de melhorias O GDF tem investido na saúde da cidade, que conta com cerca de 200 mil habitantes. Desde 2019, entregou uma unidade de pronto atendimento (UPA) com capacidade para 4,5 mil atendimentos mensais; duas unidades básicas de saúde (UBSs), uma no Vale do Amanhecer – que contempla 15 mil pessoas – e outra na Área Especial 9A, no Setor Norte, para 19 mil pessoas. Somadas as três estruturas – bloco auxiliar do Hospital Regional, UPA e UBS –, os investimentos ultrapassam R$ 32 milhões. *Com informações da Novacap
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Após ampliação, Hospital de Planaltina triplicará atendimentos de imagem
Adequações da estrutura física, aquisição de equipamentos e uma nova subestação de energia elétrica permitirão que o Centro Radiológico do Hospital Regional de Planaltina triplique os atendimentos de imagem para diagnóstico. Além disso, o local terá capacidade para duplicar o número de exames de raios X fixos ofertados. Telhado do novo pavimento que está sendo construído: capacidade do hospital vai aumentar consideravelmente | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde Após a reorganização do centro, hoje estão disponíveis quatro salas para radiografias e duas para ecografias, além de espaços preparados para acomodar mamógrafo e tomógrafo e salas de preparo do paciente e de laudos. O funcionamento completo do centro aguarda aquisição de novos equipamentos, cuja compra já foi solicitada à Secretaria de Saúde (SES). “Quando o centro radiológico estiver em plena atividade, será capaz de triplicar os atendimentos de imagem de apoio diagnóstico e expandir a realização de exames, como mamografia e tomografia”, aponta a gerente da Assistência Multidisciplinar e Apoio Diagnóstico, Maria do Socorro Aguiar. Atualmente, o hospital executa exames de imagem de urgência e emergência e conta com três aparelhos de raios X móvel, todos em uso, beneficiando a população de Planaltina. Ampliação [Olho texto=”Subestação de energia recebeu investimentos de R$ 1,3 milhão” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A reforma busca modernizar a estrutura existente e prevê a instalação de dois novos geradores para atender em casos de emergência. Além disso, de acordo com o diretor administrativo da Região Norte de Saúde, Márcio Pascoal Ribeiro, a fiação elétrica será trocada. “Teremos benefícios econômicos e mais qualidade em todos os setores na unidade”, avalia. Além das adequações, um novo bloco auxiliar está sendo construído no hospital. Com dois pavimentos, a estrutura terá 30 leitos de enfermaria, 13 de internação pediátrica, nove dedicados à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e mais nove cadeiras para diálise. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outros benefícios passarão a ser oferecidos após a conclusão da obra, como salas acústicas para atendimento da fonoaudiologia, áreas para fisioterapia e serviço social e o Centro de Especialidade Odontológica (CEO) tipo III, com sete cadeiras odontológicas – além do Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (Crie), que contará com salas especiais e climatizadas destinadas a vacinas. O prédio abrigará ainda postos de enfermagem, quartos de isolamento, sala de equipamentos e de curativos e áreas de prescrição médica, entre outros setores. Com conclusão prevista para abril de 2024 e aporte de R$ 18,3 milhões, a obra está em fase de execução de estrutura, vigas, pilares e primeira laje. Seguem avançados os trabalhos de conclusão da nova subestação de energia, com investimento de R$ 1,3 milhão. “A subestação atenderá de forma mais eficiente as necessidades do hospital; com isso, haverá melhorias nas condições de fornecimento de energia dentro da unidade e, consequentemente, na sua capacidade de atendimento”, resume o diretor administrativo. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Nova subestação do Hospital de Planaltina tem investimento de R$ 1,3 milhão
A antiga subestação de energia elétrica do Hospital Regional de Planaltina (HRP) será substituída por uma nova. A Companhia de Urbanização da Nova Capital (Novacap) já iniciou a construção da estrutura que vai aumentar em 50% a capacidade de abastecimento elétrico da unidade de saúde. O investimento é de R$ 1.391.802,57. Estrutura atual da unidade hospitalar será adequada para receber novos equipamentos quando o serviço for concluído | Foto: Arquivo/Agência Brasília [Olho texto=”Bloco auxiliar do hospital terá UTI e centro cirúrgico” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] ?O diretor de Edificações da Novacap, Rubens de Oliveira, explica que a intervenção dará fim a problemas de queda de energia e curtos-circuitos, já registrados no local. As instalações atuais, afirma ele, são “muito antigas e não comportam a demanda do hospital”. A subestação atual será demolida quando a nova estiver pronta. Atualmente, estão sendo feitos os serviços de alvenaria e a testagem dos equipamentos de fornecimento de energia. ?O espaço receberá transformadores, quadros elétricos e demais equipamentos necessários para o funcionamento. Serão dois transformadores a seco de 500 kVA, totalizando 1000 kVA, assim como dois novos grupos geradores de 300 kVA cada. “A nova subestação possibilitará o pleno funcionamento da estrutura atual do hospital, bem como sua ampliação com o bloco auxiliar, que terá UTI e centro cirúrgico, e ainda possibilitará aquisição de novos equipamentos hospitalares que precisam de energia”, acrescenta o gestor. ?Anexo [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O novo bloco auxiliar terá dois pavimentos, com 30 leitos de enfermaria adulto (12 femininos e 18 masculinos), 13 leitos de internação pediátrica, nove leitos de UTI e nove cadeiras para diálise (das quais duas são para diálise peritoneal). Também contará com postos de enfermagem, sanitários, quartos de isolamento, sala de serviços, sala de equipamentos, sala de curativos, áreas de prescrição médica, rouparia e expurgo. Com aporte de R$ 18,3 milhões, a obra está em fase de execução de estrutura, vigas, pilares e da primeira laje. ?Mãe de três filhos, todos nascidos no HRP, a aposentada Maria Cristina Ribeiro, 57, celebra a criação do anexo. Ela lembra que muitos parentes tiveram que ser transferidos para hospitais mais distantes por não encontrarem tratamento mais próximo de casa. “Tínhamos que esperar vagas em outras cidades, era um desgaste muito grande, para o paciente e para a família”, conta. “Com os leitos aqui, fica muito mais fácil, vai melhorar muito. Espero nunca precisar ficar internada, mas fico muito feliz em saber que haverá leitos disponíveis.”
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Cirurgias ortopédicas ficam mais rápidas e seguras
O maior desejo do motoboy Elias Soares, 31 anos, é ter uma recuperação rápida. Ele está internado no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) desde sexta-feira, quando sofreu um acidente durante uma entrega. “Estou muito ansioso para voltar a pilotar. A minha renda é essa”, conta. As expectativas são boas: ele foi um dos primeiros pacientes beneficiados pela instalação do novo equipamento de escopia, que vai proporcionar cirurgias mais rápidas, seguras, menos invasivas e com recuperação em menor tempo. Equipamento de escopia, ou arco cirúrgico, permite visualizar, em tempo real, imagens que antes demandavam dezenas de procedimentos de raio-X | Foto: Tony Winston / Agência Saúde DF Também chamado de arco cirúrgico, o equipamento de escopia permite visualizar, em tempo real, imagens que antes demandavam dezenas de procedimentos de raio-X. Na prática, isso diminuiu o tempo necessário para a cirurgia e facilita o trabalho das equipes. O médico ortopedista Ronaldo Moraes, responsável técnico assistencial da área no HRC, estima que com o uso do aparelho é possível reduzir o tempo das cirurgias em até 50%. “Você resolve a vida do paciente sem precisar de grandes incisões para colocar um parafuso, por exemplo”, explica. O motoboy Elias Soares, 31 anos, foi um dos primeiros pacientes beneficiados pela instalação do novo equipamento de escopia no HRC: recuperação mais rápida O equipamento tem ainda a característica de oferecer mais segurança para a equipe médica por não expor tanto o doente e os profissionais a uma série de procedimentos de raio-x durante uma única cirurgia. Em uma operação de fratura no fêmur, por exemplo, realizada sem a escopia, são 30 ou mais emissões. Aumento da produção cirúrgica Com o novo equipamento, o HRC poderá fazer mais cirurgias ortopédicas, incluindo as de maior complexidade. “Vamos poder fazer duas cirurgias de fêmur todos os dias”, diz a supervisora da Gerência de Assistência Cirúrgica, Savana Lima Barreto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além de reduzir o tempo de ocupação no centro cirúrgico, a escopia deve diminuir o tempo de internação no pós-operatório. “O arco cirúrgico chega em um momento muito propício. Temos realizado força-tarefa na ortopedia, com turnos cirúrgicos extras, e com o aparelho vamos otimizar as cirurgias”, afirma Thalita Ramos Ribeiro Epstein, gerente de Assistência Cirúrgica. A expectativa é a de que o HRC passe a realizar pelo menos 250 cirurgias ortopédicas por mês, um número alcançável também por conta da chegada de novos perfuradores. “Esses aparelhos são uma vitória para a saúde do DF. É mais uma estratégia para diminuirmos o tempo de espera para uma cirurgia e, muitas vezes, o tempo de internação também. Ganham as equipes médicas e também o usuário”, destaca a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Nos próximos dias, também devem começar a operar os novos arcos cirúrgicos do Hospital Regional de Taguatinga e do Hospital Regional de Planaltina. As três unidades realizam tanto procedimentos de urgência quanto cirurgias eletivas. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Assista à assinatura de ordens de serviço para obras em Planaltina
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Hospital de Planaltina terá leitos de UTI e estrutura para diálise
Uma demanda antiga da população de Planaltina será atendida pelo Governo do Distrito Federal (GDF). O hospital regional da cidade terá, pela primeira vez, leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e estrutura para procedimentos de diálise. Atualmente, os pacientes são encaminhados, via Central de Regulação, para outras regiões, como Sobradinho, Ceilândia, Samambaia e Plano Piloto, para receberem esses atendimentos. O diretor de Edificações da Novacap, Rubens Oliveira, explica que serviços vão ampliar atendimento do hospital | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Os novos leitos fazem parte do projeto do novo bloco auxiliar do Hospital Regional de Planaltina, cujas obras já estão em processo de licitação. O valor estimado da contratação é de R$ 20.627.809,19. O certame está programado para o dia 19 deste mês. Com três pavimentos, a edificação terá uma área total de 3.935,49 m² para comportar nove leitos de UTI, dois consultórios e sete poltronas de diálise, além de áreas de internação pediátrica e para adultos; serviços de odontologia, fisioterapia e fonoaudiologia; núcleo de vigilância epidemiológica e de vacinas e unidade de serviço social, entre outros setores. A área administrativa do hospital também será transferida para o novo bloco. O Hospital Regional de Planaltina abrange todas as especialidades básicas e costuma receber pacientes com traumas devido à proximidade com rodovias. “Como [o hospital] atende a um número grande de pacientes, os leitos não comportam mais a população atual da cidade”, explica a superintendente da Região de Saúde Norte, Sabrina Gadelha. A unidade de saúde recebe uma média superior a 12 mil pacientes por mês. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Essa é uma reivindicação de décadas e chega em boa hora”, avalia o administrador de Planaltina, Célio Rodrigues. “O nosso governador Ibaneis Rocha está atendendo a um pedido da comunidade que trará um grande benefício. Nesse tempo de pandemia, ter um hospital em uma região de 200 mil habitantes sem UTI é algo muito crítico. Teremos essa adequação de serviços.” Projeto e obras O projeto do novo bloco foi desenvolvido por uma empresa credenciada à Novacap, com avaliação e aprovação da companhia urbanizadora, levando em consideração as necessidades da regional de saúde. “A demanda principal era a construção de uma edificação adjacente à principal para comportar leitos de UTI, salas de diálise e a parte administrativa para atender a população que carece desse serviço no hospital existente”, comenta o diretor de edificações da Novacap, Rubens Oliveira. Por não se tratar de uma reforma, mas da construção de um novo edifício no mesmo terreno, as obras não terão impacto no atendimento da regional. O bloco auxiliar será uma construção convencional de concreto e alvenaria. Após o término da obra, será preciso fazer uma ligação entre o prédio existente do hospital com o bloco. As obras serão tocadas a partir de fevereiro de 2022. As empresas interessadas na licitação devem apresentar propostas para participar do certame a ser realizado este mês. Após uma avaliação da Novacap, será escolhida vencedora a empresa que apresentar o menor preço. Depois do anúncio, a expectativa é de 60 dias para o início das obras.
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Mamães internadas na enfermaria covid do HRPL recebem homenagem
Flores, presentes e chamadas por vídeo. Assim foi o Dia das Mães para pacientes internados na ala covid do Hospital Regional de Planaltina (HRPL). A ação, organizada pela Gerência de Assistência Multidisciplinar e Apoio Diagnóstico (Gamad) do hospital, foi a forma encontrada para tentar amenizar a dor da distância dos familiares em uma data tão significativa e na qual muitos estariam reunidos com a família. Primeiro foi realizada a homenagem, a entrega da flor e do kit e, depois, a videochamada, que não teve limite de tempo | Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde Para levar um pouco de alegria e acolhimento aos pacientes, a psicóloga do HRPL Ana Paula Cardoso Simplício disse que decidiu levar rosas como uma demonstração de carinho e para dar um valor afetivo pela data. Com a enfermeira Talita Queiroz, fizeram a entrega das flores e do presente, um kit higiene preparado pelo serviço social com itens de doação (shampoo, condicionador, sabonetes, escova dental e desodorante). [Olho texto=”“O intuito foi fortalecer o vínculo deles com a família, já que estão na área de isolamento e ficam muito tempo sem contato. Você entra na casa de cada pessoa e, para o paciente, parece que ele está dentro da casa dele. É como se a gente deixasse ele dentro de casa, mas no hospital”” assinatura=”Ana Paula Cardoso Simplício, psicóloga do HRPL” esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, fizeram chamada por vídeo para que os pacientes pudessem ver os familiares. “O intuito foi fortalecer o vínculo deles com a família, já que estão na área de isolamento e ficam muito tempo sem contato”, conta a psicóloga. Ela explica que era feita uma conversa com o paciente para saber sobre a vontade ou não de participar da ligação. Primeiro era feita a homenagem, a entrega da flor e do kit e, depois, a videochamada, que não tinha limite de tempo. Segundo Ana Paula, essas iniciativas ajudam na recuperação do paciente, pois quando recebem o apoio da família, percebem essa rede fortalecida, renovam o ânimo e se recuperam melhor. Para os familiares, o sentimento é de gratidão por receberem notícias e terem contato com o familiar hospitalizado. Emoção “É bem emocionante o momento”, relata a psicóloga. “Você entra na casa de cada pessoa e, para o paciente, parece que ele está dentro da casa dele. É como se a gente deixasse ele dentro de casa, mas no hospital. A tecnologia facilita bastante”, destaca. Ela diz que é gratificante poder levar esse momento aos pacientes e aos familiares, além de ser benéfico para a própria equipe de saúde. “O paciente fica feliz, agradece. Quando saio do plantão, saio com a sensação de missão cumprida”, comenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Planejamento da ação A gerente de Assistência Multidisciplinar e Apoio Diagnóstico da Regional do HRPL, Maria do Socorro Nunes Aguiar, conta que a ideia de planejar algo diferente foi devido à data especial e ao impacto que a covid-19 causa nas pessoas. Inclusive, por esse motivo, ela ressalta que teve o cuidado de que toda a ação fosse realizada por uma profissional preparada para efetuar a abordagem e acolhimento psicológico prévio. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital de Planaltina recebe cestas básicas e enxovais de bebês
Em meio à pandemia, demonstrações de solidariedade têm se multiplicado por iniciativa de instituições, servidores públicos e da sociedade. No Hospital Regional de Planaltina (HRPL), elas chegaram, neste mês de abril, na forma de doações de cestas básicas e peças de enxovais de bebês, recebidas pelo Núcleo de Serviço Social da unidade de saúde pública. A chefe do Núcleo, Edilene Maria Bandeira de Almeida, explica que eles trabalham apoiando iniciativas da população e promovendo conexões com os movimentos gerados espontaneamente. “Neste momento de pandemia, conseguimos articular para que algumas dessas iniciativas chegassem até o Núcleo, beneficiando assim os pacientes que se encontram em situação de vulnerabilidade social ou seus familiares”, conta. Núcleo de Serviço Social apoia iniciativas espontâneas de servidores públicos e da sociedade, como o projeto Mãos do Bem | Foto: Divulgação/SES [Olho texto=”“O trabalho do Serviço Social na saúde busca mapear, divulgar e facilitar o acesso dos usuários aos serviços da rede, tendo por objetivo viabilizar os direitos sociais” ” assinatura=”Edilene Almeida, chefe do Núcleo de Serviço Social do Hospital de Planaltina” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Por meio da Campanha Solidária da Polícia Militar do Distrito Federal – Doações do Batalhão Pioneiro (Asa Sul) –, foram doadas 50 cestas básicas. Somadas a elas, foram recebidos kits de enxovais para bebês, confeccionados pelo projeto Mãos do Bem. Entre as peças, estão mantas, cueiros, conjuntos de flanela, sapatinhos de tricô/crochê, casaquinhos de tricô/crochê, bodys, babador, toalhas de banho, além de sabonetes e pomadas de assadura. Os beneficiados são pacientes atendidos no Hospital Regional de Planaltina, que recebem as doações por intermédio do Núcleo de Serviço Social. “O trabalho do Serviço Social na saúde busca mapear, divulgar e facilitar o acesso dos usuários aos serviços da rede, tendo por objetivo viabilizar os direitos sociais”, relata Edilene. Campanha da Solidária da PM fez a entrega de 50 cestas básicas que irão atender pacientes e seus familiares | Foto: Divulgação/SES Beneficiados Segundo a chefe do Núcleo, os beneficiários são pessoas que, em decorrência do atendimento realizado pelo Serviço Social, sejam identificadas em situação de vulnerabilidade social. Também são atendidas puérperas (pós-parto) que estejam com dificuldade para adquirir os enxovais dos seus bebês recém-nascidos. “Em razão do contexto atual da pandemia, muitas famílias foram afetadas, perderam seu emprego ou perderam um ente querido que também era responsável pelo sustento da família. Esses fatores corroboram com o recrudescimento da pobreza. Sendo assim, essas iniciativas trazem alento e proporcionam atender àquelas necessidades que são urgentes e não podem aguardar a inclusão em políticas públicas”, destaca Edilene. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Como doar As doações podem chegar ao Núcleo de Serviço Social por meio de movimentos organizados pela sociedade, com contato prévio pelo telefone 2017-1350 ramal 1219 e 1206. *Com informações da Secretaria da Saúde
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Momento de oração e fé em nome da recuperação de milhares de pessoas
Servidores e familiares fizeram preces e orações pelos pacientes acometidos pelo coronavírus e receberam uma rosa dos gestores da Secretaria de Saúde| Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde Cerca de 50 pessoas se reuniram no estacionamento do Hospital Regional de Planaltina (HRPl) para um momento de oração pelos pacientes que estão internados na unidade. A celebração ocorreu no início da tarde desta quarta-feira (17) e uniu profissionais de diversas categorias, familiares e acompanhantes. Todos os participantes usavam máscara e respeitavam o distanciamento de pelo menos um metro e meio. [Olho texto=””Neste momento, o trabalho das equipes que estão na ponta é louvável. Realmente, cada ponto de O2 que é aberto é uma vida que é salva”” assinatura=”Bruno Tempesta, secretário-adjunto de Gestão” esquerda_direita_centro=”direita”] A celebração durou cerca de uma hora e emocionou a todos. Após fazerem suas preces e orações em intenção aos pacientes acometidos pelo novo coronavírus, servidores e familiares receberam uma rosa dos gestores da Secretaria de Saúde, como símbolo de esperança. O secretário-adjunto de Gestão, Bruno Tempesta, participou do momento e relembrou os esforços da pasta para atender à demanda do hospital. “Estive aqui no Hospital de Planaltina para verificar a situação in loco, do quanto as equipes de saúde estão se desdobrando para atender os pacientes. Estão sendo feitas adaptações. Nós estamos ampliando os pontos de oxigênio e essas adaptações estão sendo acompanhadas, tanto pelo corpo técnico da Secretaria de Saúde, assim como pela prestadora de serviços. Neste momento, o trabalho das equipes que estão na ponta é louvável. Realmente, cada ponto de O2 que é aberto é uma vida que é salva”, afirma o secretário. O momento foi importante para aliviar a aflição dos profissionais de saúde da unidade| Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde Reconhecendo o momento de dificuldade em função da nova alta de contágio, a superintendente da Região de Saúde Norte, Sabrina Gadelha, diz que o momento foi de extrema importância para aliviar a aflição dos profissionais da unidade. “Os profissionais estão muito abalados emocionalmente. Decidimos fazer esse momento para os profissionais, entramos em contato com os pastores e os próprios servidores do hospital entraram na causa; então, decidimos fazer esse momento de oração para nos dar força e resiliência, para passarmos por esse momento”, explica a gestora. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O momento de oração foi conduzido por pastores do Conselho de Pastores Evangélicos de Planaltina e por Don Alceu Bueno, pároco local. O Administrador da cidade, Celio Rodrigues, também participou do ato. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital de Planaltina vai ganhar Unidade de Tratamento Intensivo
Boa notícia para a comunidade planaltinense: o Hospital Regional de Planaltina (HRP) será reformado e ampliado em 831,30 m². As obras vão abranger a radiologia, a subestação de energia, os laboratórios, o bloco de apoio e a criação da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Os investimentos serão de mais de R$ 1 milhão. [Numeralha titulo_grande=”831,30 m²” texto=”Total da ampliação do hospital” esquerda_direita_centro=”centro”] A decisão foi anunciada em uma reunião na Novacap da qual participaram o presidente da companhia, Fernando Leite; o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, e o deputado distrital Cláudio Abrantes, líder do governo. “No governo Ibaneis Rocha, as promessas são atendidas e a Novacap está comprometida com essa determinação do governador”, afirmou Fernando Leite, durante o encontro. “A ampliação do Hospital Regional de Planaltina é prioridade absoluta para nós.” [Olho texto=”“A ampliação do Hospital Regional de Planaltina é prioridade absoluta para nós”” assinatura=”Fernando Leite, presidente da Novacap” esquerda_direita_centro=”centro”] O cronograma prevê a reforma da unidade de radiologia, com redistribuição de salas, adequação do fluxo interno de circulação, acessibilidade e ampliação do espaço. No total, a área reformada abrangerá 420,53 m². O edital será publicado ainda este mês. Expansão Já as obras de ampliação do Bloco de Apoio Diagnóstico contemplarão o pavimento abaixo da maternidade, local que será destinado à criação do laboratório de patologia clínica e da Agência Transfusional, para o atendimento diário de mais de 400 pacientes hematológicos. A publicação desse edital será feita até março de 2021. Além das reformas, será construído o Bloco Auxiliar, composto por três pavimentos. O espaço ampliará a capacidade de atendimento do hospital e incluirá a implantação de UTI, áreas para internação adulta, pediátrica, diálise, odontologia, assistência social, fisioterapia, fonoaudiologia, vacinação e vigilância epidemiológica, além de salas administrativas. Atendimento Também serão prestados atendimentos eletivos, de saúde da família em regime ambulatorial e de hospital dia, bem como assistência em regime de internação, de apoio ao diagnóstico, terapias e serviços de apoio administrativo. A área de construção totalizará 4.106,92 m², e o edital da licitação será publicado em abril de 2021. “Todo esse conjunto de obras para o Hospital de Planaltina faz parte da orientação que recebemos do governador Ibaneis para que a população daquela região tenha um atendimento melhor e mais humanizado”, destacou Osnei Okumoto. [Olho texto=”“Todo esse conjunto de obras para o Hospital de Planaltina faz parte da orientação que recebemos do governador Ibaneis para que a população daquela região tenha um atendimento melhor e mais humanizado”” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”centro”] Como parte dos investimentos, a subestação de energia elétrica também passará por reestruturação. A readequação da eficiência energética é necessária para suportar as cargas que virão da nova estrutura e garantir o funcionamento adequado dos equipamentos. “Mais que um sonho, a reforma e a ampliação do Hospital de Planaltina, em especial a construção da UTI, são uma necessidade da nossa cidade e uma luta nossa que, enfim, caminha para o tão esperado desfecho”, declarou Cláudio Abrantes. Lavanderia No primeiro semestre deste ano, a lavanderia industrial do Hospital Regional de Planaltina ganhou a primeira e grande reforma depois de 20 anos de inauguração da unidade. Com as alterações, foi possível dobrar a quantidade de roupas lavadas no local, passando da média diária de 350 kg para 650 kg. Além da estrutura, também foram instalados equipamentos novos, num investimento de mais de R$ 150 mil. As obras já estão concluídas e a lavanderia funciona normalmente. * Com informações da Novacap
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Lavanderia do Hospital Regional de Planaltina é reformada
A reforma da lavanderia contou com a substituição do telhado, revitalização de esquadrias, banheiros, área de lavagem, administração, expurgo, pintura, rede elétrica, hidráulica e rede lógica. Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde Mesmo com a pandemia, as melhorias nos hospitais da rede pública de saúde não param de acontecer. No Hospital Regional de Planaltina (HRP) foi feita a reforma de toda a lavanderia da unidade. Os reparos começaram em abril e foram finalizados nesta semana. Na próxima segunda-feira (20) a lavanderia do HRP voltará a funcionar com ampliação na capacidade de roupas lavadas. “O ambiente ficou totalmente salubre para os servidores que trabalham no local. Foi resolvido o problema do calor interno com janelas amplas e ventilação local. Com paredes impermeáveis e laváveis, piso antiderrapante, ventilação adequada e boa luminosidade, tudo pensando em melhorar o trabalho e segurança dos servidores”, explica a diretora administrativa da Região de Saúde Norte, Kelly Lopes. A reforma da lavanderia contou com a substituição do telhado, revitalização de esquadrias, banheiros, área de lavagem, administração, expurgo, pintura, rede elétrica, hidráulica e rede lógica. De acordo com Kelly Lopes, esta foi a primeira reforma e manutenção da lavanderia nos últimos 20 anos. Manutenções Além da reforma da lavanderia, foi realizada a pintura externa de todo o HRP. Com a pandemia, o Hospital passou a contar com uma ala de isolamento para pacientes com a Covid-19 e colocação de isolamento na medicina do trabalho e serviço social. No Hospital Regional de Planaltina também já foram autorizados para início imediato os reparos no lava jato de ambulância, serviço de esgoto (nova rede da manutenção, para evitar reincidência de refluxos na rede), manutenção na Maternidade e copa do Centro Obstétrico. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Concluída a revitalização da fachada do HRT
Foto: Divulgação / Agência Saúde Seguem em ritmo acelerado as adequações estruturais no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e nos hospitais da rede pública de saúde. No HRT, onde foi concluída a revitalização da pintura e jateamento da fachada, 14 áreas também serão reformadas. Além da fachada do hospital, já foi concluída a primeira etapa das adequações, com a revitalização da rede hidráulica e pinturas nas partes externas do ambulatório, pronto-socorro e banco de sangue. As galerias da rede de esgoto e toda parte elétrica do ambulatório também já foram reformadas. “É um presente de aniversário para os pacientes, que contarão com um hospital renovado, e para nós, servidores, que trabalharemos em um lugar melhor”, afirma o diretor do HRT, Wendel Moreira. Revitalização A caminho de completar 46 anos, o HRT, um dos maiores hospitais da rede pública de saúde do DF, também vai ganhar luzes de LED nos estacionamentos – o que promoverá economia de energia elétrica – e a troca das esquadrias metálicas. Esses trabalhos demandam um total de R$ 1.492.263 em investimentos. Também estão previstas a substituição do piso e das divisórias da UTI e reformas gerais na pediatria, na ortopedia e na ala de pequenas cirurgias. “As obras estão sendo feitas em horários alternativos, de madrugada, nos fins de semana ou feriados, quando o ambulatório não funciona”, explica o diretor da unidade. “Dessa forma, o atendimento aos pacientes não é afetado.” Mais reformas Mais hospitais da rede pública de saúde receberam reformas estruturais neste ano. A lavanderia do Hospital Regional de Planaltina (HRPL) está na fase final da obra que possibilitará aumentar a quantidade de roupas lavadas da média diária de 350 kg para 650 kg. Outro local em obras é o centro obstétrico do Hospital da Região Leste. Os trabalhos incluem a remoção de infiltração e vazamentos da rede hidráulica, manutenção da rede de esgotos, manutenção e adequação dos banheiros, adequação de setores, revisão da instalação elétrica e manutenção da pintura. O contrato de manutenção predial possibilitou as ações preventivas e corretivas que vão beneficiar os usuários da Região de Saúde Leste. * Com informações da SES
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Hospital de Planaltina tem área externa revitalizada
A pandemia do novo coronavírus não foi impedimento para a realização de melhorias em toda a rede. A Secretaria de Saúde está fazendo a manutenção predial em várias unidades. A Região de Saúde Norte, formada por Sobradinho e Planaltina, está em processo de recuperação estrutural das unidades de saúde. Os usuários do Hospital Regional de Planaltina (HRPL), vão notar, nos próximos dias, as melhorias na estrutura da unidade. Agora, toda a área externa está sendo pintada. A manutenção predial começou nesta segunda-feira (4) e deve acabar no final da semana. O secretário de Saúde, Francisco Araújo, disse que essas ações não podem parar, pois trariam risco à qualidade do atendimento da população. “Pelo contrário, num momento como esse, devemos dar sequência a essas melhorias e, na medida do possível, ampliá-las”. A diretora administrativa da Região Norte, Kelly de Paula Lopes, explica que a manutenção predial ocorre de forma que não atrapalhe os atendimentos e preserve a segurança para todos. Além da pintura na fachada e área externa do HRPL, está ocorrendo melhorias na lavanderia da unidade. Além disso, o Centro de Material e Esterilização (CME) também vai passar por uma manutenção para guardar os novos equipamentos que receberá em breve. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Projeto Medida Ideal começa com 40 voluntários no Hospital Regional de Planaltina
Quarenta pessoas começaram, nesta quinta-feira (29), as atividades do projeto Medida Ideal no Hospital Regional de Planaltina (HRP). O grupo é formado por 40 servidores que toparam o desafio de, em três meses, perder 10% do seu peso visando melhorias na saúde. Eles terão acompanhamento de nutricionistas, psicólogos, fisioterapeuta, ortopedista e educador físico. A iniciativa concebida pela equipe de medicina do trabalho do HRP, que diagnosticou muitos servidores com sobrepeso, taxas de glicemia e de colesterol alterados, além de hipertensão. De acordo com a chefe da equipe de medicina do trabalho, Maria Patrícia Marçal Ribeiro, “este é um projeto-piloto que visa a combater o adoecimento dos servidores”. “Percebemos, na avaliação anual, que havia muitos profissionais do hospital com sobrepeso e todas as complicações que vêm com ele. A partir disso, buscamos parcerias com profissionais de diversas áreas, servidores ou não, para auxiliar na mudança de hábito visando saúde e qualidade de vida”, declara Maria Patrícia. Os 40 participantes terão acompanhamento psicológico a cada 15 dias, bem como avaliação nutricional no mesmo período. O grupo se reunirá duas vezes por semana na tenda que fica na área externa do hospital, onde terão aulas de dança e exercícios físicos com uma personal trainer voluntária. Os demais profissionais estão à disposição para cuidar de eventuais lesões durante o período. “O encerramento desta primeira turma está previsto para o mês de dezembro, com uma parada para avaliação do projeto. E iniciaremos um novo grupo provavelmente em março de 2020. Já tem gente na fila para o próximo ano”, comemora Maria Patrícia. * Da Agência Saúde
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Alunos da Fábrica Social Itinerante recuperam cadeiras de rodas
Quinze cadeiras de rodas ou de banho e duas macas foram entregues ao Hospital Regional de Planaltina nesta segunda-feira (19). Recuperados por alunos do curso de montagem e manutenção do projeto-piloto Fábrica Social Itinerante, os equipamentos poderão ser utilizados novamente por pacientes da unidade de saúde. Cadeiras de rodas são recuperadas por alunos do curso de montagem e manutenção do projeto-piloto Fábrica Social Itinerante. Equipamentos poderão ser utilizados novamente por pacientes do Hospital Regional de Planaltina. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília O curso é de curta duração, com dez aulas, das quais participam 30 alunos — 20 de comunidades terapêuticas que têm parceria com o governo de Brasília, e os outros dez, da população local e da Fábrica Social. As aulas ocorrem na própria unidade hospitalar, onde eles aprendem técnicas como as de solda, tapeçaria, regulagem, serralheria, troca de peças e desempeno de rodas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A ideia é formar multiplicadores, segundo Virgílio Monteiro Neto, subsecretário de Integração de Ações Sociais, da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. “Nessas duas semanas, preparamos pessoas para continuar o trabalho, dar manutenção a mais cadeiras. Desse grupo, sairão monitores que estarão aptos a executar o serviço”, explicou Virgílio Neto. A entrega desta segunda-feira é a primeira de outras que devem ocorrer até a conclusão do curso, prevista para o fim da semana. O que é a Fábrica Social Coordenada pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, a Fábrica Social tem como objetivo promover a inclusão socioprodutiva e difundir a economia solidária por meio da educação profissional de pessoas em situação de vulnerabilidade. A sede fica na Cidade do Automóvel, no Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA), Quadra 14, Conjunto 2, Lote 16. Edição: Raquel Flores
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Cirurgias da unidade de trauma do Paranoá serão transferidas para outras unidades
Como consequência de decisão tomada pelo Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal, os serviços cirúrgicos da unidade de trauma do Hospital da Região Leste (antigo Hospital Regional do Paranoá) serão temporariamente transferidos para outras unidades. A medida baseou-se na carência de médicos anestesiologistas, um problema que afeta não só o Hospital da Região Leste mas toda a rede pública de saúde. As tentativas de solucionar o problema têm sido frustradas porque as vagas que foram abertas em concursos anteriores, tanto para cargos efetivos quanto para temporários, não foram preenchidas. Atuam no Hospital da Região Leste 14 anestesiologistas, mas são necessários, pelo menos, 28. A previsão é de que um novo concurso ocorra em 2018. Nas últimas semanas, a Secretaria de Saúde recorreu ao colegiado para tentar reverter a decisão. A pasta reconhece o problema, mas argumentou com base nos prejuízos para a população. Prevaleceu, porém, a decisão do conselho. Os pacientes serão redirecionados da seguinte maneira: O Hospital da Região Leste mantém o atendimento cirúrgico dos casos de ginecologia e obstetrícia As cirurgias ortopédicas serão transferidas para o Hospital Regional de Planaltina As cirurgias gerais ocorrerão no Hospital Regional de Sobradinho As cirurgias de alto risco de obstetrícia e os pacientes antes encaminhados pela Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de São Sebastião passarão para o Hospital Universitário de Brasília
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Policlínica de Planaltina concentra atendimentos transferidos do hospital regional
Celcita dos Reis, de 46 anos, tem problemas no coração desde os 20 anos. Paciente do cardiologista Marcos Volpi, que atuava no Hospital Regional de Planaltina, ela passou a ser acompanhada pelo mesmo profissional na policlínica da região. “Como é aqui do lado, a distância não faz diferença, mas o espaço é muito melhor”, constata a cozinheira. Paciente do cardiologista Marcos Volpi, Celcita dos Reis, de 46 anos, passou a ser acompanhada pelo mesmo profissional na Policlínica de Planaltina. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília A mudança do local de atendimento foi feita para oferecer à população da região um centro especializado, e não significou gastos financeiros para o Estado. A iniciativa da Secretaria de Saúde é uma das ações que visam facilitar o acesso aos serviços de saúde. “Com a estrutura maior e focada em atendimento de ambulatório, desviamos esses pacientes do ambiente hospitalar, que pode ser pesado”, avalia Volpi. O acompanhamento da gestação de Janaina Rodrigues, de 24 anos, também passou para a policlínica. “Aqui é mais tranquilo por ter menos risco de pegar doenças de outras pessoas”, diz. Segundo ela, esse temor fazia o ambiente ficar mais tenso no hospital. Segundo a obstetra de gravidez de alto risco Sandra Menegucci, médica que acompanha Janaina, essa é a principal vantagem da mudança do serviço para a Policlínica. “O espaço é maior, a sala é mais adequada e a temperatura é melhor para o paciente na sala de espera. Tudo funciona para o conforto das pessoas.” Em funcionamento parcial desde 3 de julho, essa é a primeira Policlínica de Planaltina. Ela foi instalada no antigo Centro de Saúde 1 da região, ao lado do hospital regional. Com transição completa prevista para agosto, o centro conta com atendimento em oito especialidades até o momento. Além de pré-natal para gravidez de alto risco e cardiologia, a policlínica tem: Endocrinologia para adultos Endocrinopediatria Geriatria Ginecologia Pediatria geral Pneumopediatria Farmácia da policlínica atende o dobro de pessoas A instalação da policlínica também levou melhorias à farmácia que já existia no prédio. Além de ganhar um espaço maior, ela recebeu os remédios e as demandas do Centro de Saúde 3, de Planaltina. A instalação da policlínica também levou melhorias à farmácia, que ganhou um espaço maior e dobrou a capacidade de atendimento. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Segundo o técnico farmacêutico Júlio Garcia, a sala onde os remédios são guardados agora é 70% maior que a anterior, o que permitiu aumentar o número de pessoas atendidas. “Antes eram cerca de 300 pacientes por dia. Na quarta-feira (12), atingimos mais ou menos 600, e a cada dia aumenta mais.” Com a alteração dos serviços, o atendimento de atenção primária que era feito no Centro de Saúde 1 foi transferido para a Unidade Básica de Saúde 3, no mesmo setor hospitalar, próximo ao hospital regional. Edição: Paula Oliveira
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Forró terapia atrai idosos a centro de referência de Planaltina
Para atender pedidos de frequentadores, o Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde, em Planaltina, incluiu no quadro de atividades o forró terapia. Promovida às terças-feiras, das 17 às 18 horas, a ação tem conquistado o público. Só para esta quarta edição, a dança atraiu 30 animados adeptos. Para atender pedidos de frequentadores, o Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (Cerpis) de Planaltina incluiu no quadro de atividades o forró terapia. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília É o caso da aposentada Margarida Maria de Oliveira, de 66 anos. “Ficar só trabalhando em casa não dá, a gente tem que dançar um forrozinho”, diz. Sem se conter no sorriso e balançando o corpo, ela conta que a prática é um momento de pura diversão. Disposta, a aposentada participa de outras atividades pela manhã, como automassagem, tai chi chuan e lian gong (prática corporal da medicina tradicional chinesa). Todas oferecidas gratuitamente. “Eu praticamente estou morando aqui”, brinca Margarida, que aproveita o fato de morar perto do centro para ir todos os dias. [Olho texto='”(Forró) é muito bom para a saúde. Quem está doente venha pra cá que sara”‘ assinatura=”Josefa Maria da Silva, frequentadora do Centro de Referência em Práticas Integrativas de Planaltina” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Aos 65 anos, Josefa Maria da Silva também aprovou a inclusão do ritmo nordestino na unidade de terapias alternativas. “(Forró) é muito bom para a saúde. Quem está doente venha pra cá que sara”, convida. Ela participa também do curso de automassagem às terças e quintas. De acordo com o gerente do local, Marcos Freire, trata-se de um ponto de encontro da comunidade. “É um centro de convivência com várias atividades e, por estar no centro da cidade, facilita o acesso, provocando uma frequência grande”, explica. Tradição e pioneirismo O Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde teve início em 1983 com o plantio de um canteiro de ervas medicinais no terreno do Hospital Regional de Planaltina. Inicialmente chamado de Unidade de Saúde Integral, desenvolveu-se com a ampliação dos canteiros e a construção de local próprio para o atendimento nas áreas de homeopatia, fitoterapia, acupuntura, antroposofia (prática de medicina alternativa) e psicologia. Com o crescente interesse da comunidade, aos poucos foram introduzidos grupos de educação em saúde como os de automassagem chinesa, lian gong, tai chi chuan, alimentação integral, autoconhecimento, xaropes caseiros e bordado terapia. [Numeralha titulo_grande=”29.547″ texto=”Quantidade de atendimentos do Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde em 2016″ esquerda_direita_centro=”direita”] Com esse leque de opções, o centro atendeu a uma antiga reivindicação da comunidade de se integrar formalmente à atenção primária em saúde. O espaço atende gratuitamente cerca de 80 pessoas por dia. Apenas em 2016, houve 29.547 atendimentos em grupo e individuais. A maior procura foi o curso de automassagem, com 7.653 participantes, seguido pelas danças circulares, com 5.645. O centro funciona de segunda a sexta-feira, das 7 horas ao meio-dia e das 13 às 18 horas. São feitos atendimentos por demanda espontânea (em que a pessoa procura o local) e por encaminhamento médico. Para saber mais, o cidadão deve comparecer à unidade ou ligar nos telefones (61) 3388-9673 e 3388-9760. As estruturas ocupam cerca de 10 mil metros quadrados de uma área ao lado do Centro de Ensino nº 1 de Planaltina e da base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), no Setor Tradicional Hospitalar. Horários no Centro de Referência em Práticas Integrativas de Planaltina Práticas integrativas Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Tai chi chuan 7 às 8 horas e 17 às 18 horas 7 às 8 horas 7 às 8 horas e 17 às 18 horas 7 às 8 horas Automassagem 8 às 9 horas 8 às 9 horas Lian gong 8h15 às 9 horas 8h15 às 9 horas Danças circulares 17 às 18 horas Forró terapia 17 às 18 horas Arte-sã 8 às 10 horas Terapia comunitária 9 às 10 horas Edição: Vannildo Mendes
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Governo vai reforçar pediatria do hospital de Planaltina
Pelo menos 12 médicos devem ser contratados em fevereiro para reforçar a área de pediatria do Hospital Regional de Planaltina. A medida foi discutida em reunião entre o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, e representantes do Conselho de Saúde da região administrativa, na tarde desta sexta-feira (27). Os profissionais foram aprovados no último concurso para cargos temporários, que abriu 337 vagas em pediatria, neonatologia e terapia intensiva, em unidades públicas de Planaltina, Gama e Santa Maria. O governador Rollemberg e o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, em reunião com representantes do Conselho de Saúde de Planaltina. Foto: Andre Borges/Agência Brasília “A dificuldade para contratar pediatras na rede pública se repete em outros lugares do Brasil. Se a contratação de temporários não for suficiente, estudaremos ampliar a carga horária dos profissionais”, afirmou Rollemberg na reunião. O secretário de Saúde, Humberto Fonseca, também estava presente e explicou outras medidas previstas para tratar da questão. “A realização de um novo concurso para as vagas permanentes está sendo analisada pela Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão”, informou. O resultado preliminar do processo seletivo para médicos temporários foi divulgado nessa quinta-feira (26) no site da Secretaria de Saúde. O edital do concurso foi publicado em novembro do ano passado. Interessados podem entrar com recurso de 27 a 30 de janeiro. Edição: Marina Mercante
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Voluntários animam rotina em hospitais públicos
Há quem acredite que sorrir é o melhor remédio. O grupo Nariz de Palhaço adotou a teoria e duas vezes por mês tenta arrancar dos pacientes do Hospital Regional de Planaltina um riso que sirva como alívio para a dor. A equipe, com aproximadamente 15 pessoas, desenvolve o trabalho na unidade há cerca de um ano e é uma das dezenas que doam tempo aos atendidos na rede pública de saúde do Distrito Federal. O grupo Nariz de Palhaço, duas vezes por mês, tenta arrancar dos pacientes do Hospital Regional de Planaltina um riso que sirva como alívio para a dor. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Eles dedicam uma hora e meia de palhaçadas, brincadeiras e palavras de conforto não apenas a quem está doente. O carinho da atividade também atinge em cheio os acompanhantes e quem está ali a trabalho, como médicos, enfermeiros e vigilantes. “Os servidores já chegam para falar com o paciente com o humor diferente e melhor”, explica o assistente da Coordenação de Voluntariado do hospital, Josias Bezerra. A visita ocorre em quase todo o hospital, com exceção de áreas isoladas, como a unidade de terapia intensiva e a maternidade. Josias conta que o riso não traz apenas benefícios imediatos. A gargalhada, segundo ele conta, pode acelerar a cura. “Já existem pesquisas científicas comprovando que a duração da endorfina liberada na risada é longa e melhora o sistema imunológico.” Isso aumenta a absorção dos medicamentos, por exemplo. [Olho texto=”Existem pesquisas científicas comprovando que a duração da endorfina liberada na risada é longa e melhora o sistema imunológico. Isso aumenta a absorção dos medicamentos” assinatura=”Josias Ribeiro, coordenador de voluntariado do Hospital Regional de Planaltina” esquerda_direita_centro=”direita”] Gerlândia Lima Braga, de 35 anos, se emocionou com a música que o palhaço Mondrongo tocava no violino. A pedagoga e psicóloga está acompanhando desde o dia 23 o irmão doente no hospital e diz que o sentimento pela iniciativa é de gratidão. “Já quero levá-los para a escola onde trabalho. As crianças também vão amar.” O grupo também atende, voluntariamente, locais como escolas públicas, asilos e casas de passagem. Cadastramento do voluntariado A Gerência de Voluntariado da Secretaria de Saúde agora trabalha para cadastrar todas as iniciativas e mensurar quantos grupos se prestam a ajudar de alguma forma os pacientes da unidade. Há quem se ofereça para celebrar cultos ou missas, quem doe roupas, sapatos e alimentos e pessoas que visitam as instalações para tentar de perto melhorar a rotina dos doentes. “Para fazer a caridade, basta ter amor”, resume o coordenador do Nariz de Palhaço, Marcelo dos Santos Martins, de 46 anos — ou palhaço Amarelo. O gerente do setor, Cristian da Cruz Silva, conta que existem grupos que fazem trabalhos esporádicos e outros que já integram a rotina de um ou mais hospitais. Alguns, inclusive, já são cadastrados, como no caso da entidade Viva e Deixe Viver, com sede em São Paulo e representação em Brasília. São 12 associações cadastradas, ligadas diretamente a hospitais como o de Base, o da Asa Norte, o de Sobradinho, o de Apoio e o do Gama. No caso da Viva e Deixe Viver, são voluntários capacitados pela própria instituição para contação de histórias. Em Brasília, eles visitam o Hospital Regional de Ceilândia e o Hospital Materno-Infantil. Para animar a criançada “Tum, tum, tum! Quem é? Pode entrar! Sou contador de histórias e uma história vou contar.” A rima anuncia a chegada do grupo. Somente no Hospital Regional de Ceilândia, 22 voluntários, divididos em seis equipes, doam duas horas do dia para ler de maneira criativa para as crianças da enfermaria e as que ainda esperam atendimento. No Hospital Regional de Ceilândia, 22 voluntários, divididos em seis equipes, doam duas horas do dia para ler de maneira criativa para as crianças da enfermaria e as que ainda esperam atendimento. Foto: Tony Winston/Agência Brasília As visitas ocorrem quase todos os dias, com exceção das terças-feiras. É comum observar pais atentos e funcionários debruçados nos vidros da enfermaria para escutar as histórias que os voluntários selecionam. “Eu estava procurando me tornar útil para o próximo e encontrei o Viva”, conta Leda Dal Magro, de 56 anos, coordenadora da associação na unidade de Ceilândia. Para ela, a iniciativa também é uma maneira de incentivar o gosto pela leitura nas crianças. Gosto que levou Lêda e os companheiros a escolher a contação de história como forma de ajudar o outro. Joelma Martins da Silva, de 47 anos, está no grupo há poucos meses, mas foi inspirada pelo mesmo sentimento de altruísmo. “Todos nós temos uma habilidade que pode ser doada para alguém.” Caracterizados, os contadores disfarçam as vozes, interagem com as crianças e arriscam fazer com que elas esqueçam, pelo menos por um instante, que estão em um hospital. Para Kristian Samuel da Silva Sousa, de seis anos, deu certo. O menino quebrou o braço e precisou passar por uma cirurgia, mas era o mais animado para responder aos incentivos dos voluntários. “É muito bom ver os olhinhos deles brilhando”, dispara a responsável pelo voluntariado no hospital, Arlete Hosana de Oliveira. “Isso melhora o tempo de resposta ao tratamento.” Atividade regulamentada Além dos voluntários que atuam de forma lúdica, há os que prestam serviços como corte de cabelo, doação de roupas e perucas e oficinas de artesanato e pintura, por exemplo. Todas as atividades de voluntários sociais foram regulamentadas pela Portaria nº 180, de 31 de agosto de 2016. Os voluntários sociais são diferentes dos voluntários profissionais, cuja atuação também foi regulamentada pela Secretaria de Saúde no ano passado, pela Portaria n° 261, publicada em novembro. Nesse caso, são selecionados profissionais para atuarem em sua área de formação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] Edição: Saulo Araújo
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