Terapia comunitária para mães atípicas completa nove meses de atividade
O ciclo do Encontro Atípico de 2025 chegou ao fim, após nove meses de atividade. A terapia comunitária oferecida no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) para mulheres que assumem o cuidado contínuo de filhos com condições que exigem atenção especial teve início em abril , mês de conscientização sobre o autismo. Cerca de 150 mulheres participaram de palestras e oficinas mensais, promovidas por profissionais voluntários — de psicóloga a esteticista, passando por nutricionista, educadora física e fisioterapeuta. “Foi um ano muito produtivo. A gente pôde perceber o quanto as mães atípicas necessitam de atenção, de serem ouvidas, de terem um momento só pra elas”, avalia a cirurgiã-dentista do Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) do HRT e coordenadora do projeto, Andréia Aquino. Andréia Aquino: "A gente pôde perceber o quanto as mães atípicas necessitam de atenção, de serem ouvidas, de terem um momento só pra elas" | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF O “período de gestação” serviu para consolidar os vínculos e expandir as ambições do grupo. O desejo é unânime: retomar os encontros no próximo ano. “Eu consegui, através dos encontros, olhar mais pra mim”, disse Alessandra Albuquerque, 44 anos, mãe de Bernardo, 10, durante o encerramento, na última quinta-feira (11). “A vida de mãe atípica geralmente é a gente tentando se capacitar para cuidar dos nossos filhos. Essa foi uma oportunidade de capacitação para cuidarmos de nós mesmas”, concluiu. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Centro cirúrgico do Hospital Regional de Samambaia é reformado e amplia atendimento
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), está prestes a entregar à população o novo centro cirúrgico do Hospital Regional de Samambaia (HRSam). Fechado desde agosto para reforma, o espaço retorna com capacidade ampliada em 50%, segundo a pasta. Entre janeiro e junho deste ano, cerca de mil cirurgias foram feitas no local, e, durante o período de interdição, os pacientes já convocados para operar receberam assistência no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), onde 110 procedimentos puderam ser feitos. Obras feitas no hospital não impediram o atendimento aos pacientes; cirurgias eletivas foram feitas, provisoriamente, no HRT | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Mesmo durante a renovação, o hospital não deixou de prestar assistência. Segundo a diretora hospitalar Elielma Almeida, foram mantidos os atendimentos de obstetrícia, ginecologia e os serviços das três UTIs da unidade. As cirurgias eletivas foram efetuadas provisoriamente no HRT, para onde a equipe, composta por médicos, cirurgiões, enfermeiros, anestesistas e técnicos de enfermagem, foi deslocada, a fim de dar continuidade aos procedimentos. Após operarem em Taguatinga, os pacientes retornaram ao HRSam para a recuperação. Atendimento ampliado Com a entrega das novas salas, haverá aumento do número de cirurgias e também a incorporação de um equipamento de arco cirúrgico, que permite procedimentos como colangiografia, pancreatografia, ressonância intraoperatória e colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE), com o objetivo de ampliar a capacidade diagnóstica e terapêutica do hospital. Novas salas de cirurgia vão receber ainda equipamentos mais modernos A direção explica que o preparo para o exame de CPRE, um dos principais avanços dessa reforma, é igual ao de uma cirurgia. Antes, o CPRE era feito apenas no Hospital de Base, hoje administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), e no Hospital Regional de Taguatinga. Agora, o HRSam passa a oferecer o serviço. Como a unidade já é referência em cirurgias de vesícula e hérnia, o novo equipamento permite diagnosticar e tratar esses casos no próprio hospital, que traz mais agilidade e resolutividade ao atendimento. O centro cirúrgico do HRSam faz cirurgias de colecistectomia, hernioplastia, vasectomia e procedimentos ginecológicos, como histerectomia, sling, correções do períneo e laqueadura tubária. Além disso, a equipe oferece suporte aos pacientes de UTI, casos de pós-operatório vindos de outros hospitais e cirurgias de emergência e traqueostomias quando necessário. Ampliação A enfermeira Aparecida Silva comemora as reformas: “Estamos muito satisfeitos, porque agora podemos oferecer um atendimento maior, com qualidade, e garantir uma assistência ainda melhor aos pacientes” A diretora administrativa da Região de Saúde Sudoeste, Izabela Alves, explica que os espaços onde agora funcionam as novas salas estavam sendo utilizados anteriormente para áreas administrativas, mas foram totalmente adaptados para atender às necessidades do centro cirúrgico. Um dos principais avanços foi a adequação e ampliação da infraestrutura, especialmente da sala necessária para o CPRE. Outro ponto destacado pela diretora é a ampliação da sala de recuperação anestésica. Como antes havia menos salas de cirurgia, também era menor a capacidade de recuperação. Agora, com a devolução desses espaços à função original, foi possível aumentar esse suporte essencial. Isso garante fluxo, segurança e qualidade no pós-operatório, evitando gargalos. “Não adianta ter várias salas de cirurgia se não há onde recuperar adequadamente o paciente”, explica. Sobre a finalização da obra, ela informa que a parte assistencial já está praticamente concluída. Faltam apenas ajustes finais de base de apoio. Os equipamentos das novas salas mais específicas já estão em produção e chegarão em breve. Como são equipamentos confeccionados sob medida, não podem simplesmente ser instalados, pois exigem gabarito, medições precisas e montagem técnica especializada. [LEIA_TAMBEM]Além disso, o centro cirúrgico passou por uma ampla reforma da Central de Materiais Esterilizados (CME), que recebeu novo sistema de ar-condicionado, gases medicinais, estrutura física e painéis técnicos. Todo o piso da área também foi renovado, para garantir mais segurança e conforto aos pacientes. Quem precisou se deslocar para o Hospital de Taguatinga durante a manutenção corretiva comemora o retorno ao HRSam. A enfermeira Aparecida Keilly Silva conta que, apesar da boa recepção na unidade temporária, nada se compara à sensação de estar “de volta para casa”. Ela destaca que o centro cirúrgico está mais amplo, com mais salas abertas e mais leitos na sala de recuperação pós-anestésica. “Estamos muito satisfeitos, porque agora podemos oferecer um atendimento maior, com qualidade, e garantir uma assistência ainda melhor aos pacientes”, afirma. Quem aguarda cirurgia também vê com bons olhos a transformação do hospital. A paciente Ana Paula Martins, 50 anos, ainda realiza os últimos exames antes de marcar o procedimento e afirma que a nova ala representa um avanço importante. Para ela, a mudança, com salas novas, ar-condicionado, piso renovado e mais leitos, traz esperança e agilidade. “É tudo novo, inovador”, celebra. “Isso é importante para acelerar as cirurgias. Tem muita gente esperando”. Ana Paula acredita que a reestruturação ajudará a reduzir a fila e melhorar o atendimento para todos.
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HRT reúne mães de bebês prematuros e mostra casos de superação
Em um dia marcado por abraços, esperança e superação, familiares, profissionais de saúde, residentes e mães de prematuros se reuniram no auditório do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), na última segunda-feira (17), para celebrar o Dia Mundial da Prematuridade. Mães de crianças que nasceram antes da 37ª semana de gestação na unidade relataram aos pais que ainda têm bebês internados no hospital as suas experiências e toda a emoção de verem seus filhos recuperados. Familiares, profissionais de saúde, residentes e mães de prematuros se reuniram no auditório do HRT para celebrar o Dia Mundial da Prematuridade | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF É o caso de Teresinha Maria Rezende, 52 anos, mãe de Matheus Rezende, 25. O jovem foi o primeiro bebê prematuro nascido no HRT a ficar na Unidade Canguru (Ucinca), um tipo de assistência neonatal que proporciona o contato pele a pele precoce entre o recém-nascido de baixo peso e os familiares. “Lembro de vê-lo tão pequeno, com 29 semanas e 875 gramas. Cada dia era uma conquista, e sempre havia alguém dizendo: 'não desista, vocês vão vencer'. Na UTI [Unidade de Terapia Intensiva], tudo mexia comigo, da primeira gota de leite até as mudanças frequentes no quadro de saúde dele”, contou. O filho agradeceu o cuidado dos servidores: “Cada etapa da minha vida foi importante. Agradeço à equipe do HRT e à minha mãe. Gostaria de dizer para todas as mães não desistirem. Esse caminho é difícil, mas vocês vão conseguir: seus filhos vão crescer e trarão muita felicidade”. Quem também compartilhou sua experiência foi Beatriz Vieira, 27, mãe da pequena Alana. A bebê nasceu com 29 semanas e 2 dias, e hoje, aos 9 meses, esbanja vitalidade. “Foi um processo muito difícil. Vê-la naquela situação, tão pequena dentro de uma incubadora, com apenas 1,3 kg, doeu demais. A equipe do HRT salvou a vida da minha filha. Ela está linda e esperta, serei grata para sempre”, declarou. Teresinha Maria Rezende ao lado do filho Matheus Rezende — o jovem de 25 anos foi o primeiro bebê prematuro nascido no HRT Conscientização O Dia Mundial da Prematuridade integra o Novembro Roxo, campanha que alerta para o aumento dos partos prematuros e como preveni-los, além de informar sociedade e gestores quanto às consequências do nascimento antecipado para o bebê e sua família. “Abordar a prematuridade significa sensibilizar a sociedade sobre prevenção, assistência qualificada e políticas públicas que garantam o direito ao nascer e crescer com saúde. Por trás de cada incubadora, existe uma família que se renova diariamente, com coragem e fé”, ressaltou a fonoaudióloga da Unidade Neonatal (Uneo) do HRT e coordenadora do Centro de Referência do Método Canguru do DF, Caroline Ribeiro. Em 2024, o DF registrou 4,2 mil partos antes da 37ª semana de gestação, representando 12,83% dos nascimentos no ano passado. Segundo a gerente de Serviços de Enfermagem Obstétrica e Neonatal (Geon) da Secretaria de Saúde (SES-DF) e coordenadora do grupo condutor distrital da Rede Cegonha, Gabrielle Medeiros, essa parcela do grupo demanda atenção especial. “A Rede Materno Infantil envolve a prevenção da prematuridade, que se inicia no pré-natal, o atendimento hospitalar no momento do nascimento, o acolhimento e a assistência. O acompanhamento pós-alta também é fundamental”, afirmou. Beatriz Vieira, mãe da pequena Alana, que nasceu com 29 semanas e 2 dias: “A equipe do HRT salvou a vida da minha filha. Ela está linda e esperta e serei grata para sempre” Semana de conscientização O encontro marcou também a abertura oficial da Semana de Conscientização da Prematuridade no HRT. Até sexta-feira (21), a unidade realizará atividades que aproximam famílias e equipes e reforçam a importância da assistência humanizada. [LEIA_TAMBEM]Confira a programação abaixo. • Quarta-feira (19) — 14h | Dia do cuidado: mães e equipe, com participação da escola de cabeleireiro Senac, da Mary Kay e do Projeto Atendimento em Movimento Seac-DF • Quinta-feira (20) — 15h30 | Cine Canguru • Sexta-feira (21) — Café com prosa – Equipe Uneo. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Hospital Regional de Taguatinga ganha central para exames especializados
A Central de Exames Especializados, instalada no Núcleo de Patologia Clínica (Nupac) do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), foi inaugurada nesta sexta-feira (31). A unidade será responsável pela execução de exames de média e alta complexidade. Segundo a diretora do HRT, Thalita Rassi, o novo espaço indica um avanço estratégico na modernização e ampliação da capacidade diagnóstica da Rede de Laboratórios da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). "Teremos diagnósticos mais precisos e, com isso, tratamentos mais eficazes", afirma. A Central de Exames Especializados conta com equipamentos modernos e capacidade de realizar mais de 3 mil exames em um único plantão de 12 horas | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF [LEIA_TAMBEM]O local conta com equipamentos modernos e capacidade de realizar mais de 3 mil exames em um único plantão de 12 horas, isto é, uma média mensal de 68,4 mil análises. Entre os testes está a eletroforese de hemoglobina, exame utilizado para triagem, diagnóstico e monitoramento das hemoglobinopatias — condições que impactam de forma significativa a saúde pública, especialmente no rastreamento neonatal, pré-natal e em populações de risco. Todas as regiões de saúde do DF poderão enviar amostras à central do HRT. "A unidade irá concentrar os exames especializados da rede. Além das eletroforeses, por exemplo, teremos diferentes análises de autoimunidade", detalha Kleber de Sousa Oliveira, referência técnica distrital (RTD) da SES-DF em Patologia Clínica. A expectativa é a de que a central recém-inaugurada expanda progressivamente sua carteira de exames. Entre os procedimentos especializados em fase de planejamento estão marcadores de trombose e trombofilia, imunofixação sérica e urinária, cadeias leves livres, entre outros. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Saúde inaugura parquinhos em unidades de saúde de Taguatinga
Nesta quarta-feira (22), a Secretaria de Saúde (SES-DF) inaugurou parquinhos no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e no Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) de Taguatinga, em cerimônia realizada pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. “Entregamos esses parquinhos para contribuir com o tratamento de crianças que estão internadas”, ressaltou Mayara. “Acredito que um ambiente como esse acelera o processo de cura, porque brincadeira de criança é coisa séria”. Taiane Santos, mãe de Apollo Valentin, comemorou: “Ter esse espaço para interação com outras crianças é muito importante” | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde Os novos espaços abrigam torres, escadas, rampa, tobogã e carrossel. Para Taiane Santos, 26 anos, mãe do pequeno Apollo Valentin, o parque vai ajudar no tratamento do filho, que tem síndrome de Down. “Meu filho ficou em isolamento por muito tempo, e ter esse espaço para interação com outras crianças é muito importante”, comentou. “Nós nos sentimos ainda mais acolhidos aqui agora”. [LEIA_TAMBEM]De acordo com a subsecretária de Saúde Mental da SES-DF, Fernanda Falcomer, o parquinho do Capsi de Taguatinga vai qualificar o atendimento oferecido à população: “O brincar é terapêutico para as crianças com sofrimento psíquico. Estamos muito felizes com essa entrega”. Além das unidades do Capsi e HRT, foram instalados parquinhos nos hospitais Regional de Ceilândia (HRC), da Região Leste (HRL), na Policlínica do Gama, nos Capsis do Recanto das Emas, Sobradinho, e Asa Norte e na Unidade Básica de Saúde (UBS) 5 do Arapoanga. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Reconstrução de mamas: cirurgias no HRT ajudam a resgatar autoestima de mulheres na luta contra o câncer
Nessa terça-feira (21), foi aberto oficialmente o 10º Mutirão de Reconstrução de Mamas no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). A unidade celebra o Outubro Rosa promovendo uma força-tarefa de reconstrução mamária em mulheres mastectomizadas (que retiraram as mamas) devido ao câncer. São dez anos ajudando na recuperação da autoestima, com a realização dos procedimentos e de dermopigmentações (tatuagem estética na aréola). As cirurgias são realizadas em dois turnos até sábado (25). O oncologista da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Gustavo Ribas, destacou a importância do mutirão e lembrou o direito constitucional da mulher em receber o tratamento de reconstrução mamária. “O HRT fortalece o papel legal e de direito dessas mulheres que passaram por uma mastectomia. Além disso, enaltece o papel de reabilitação emocional, física e social da mulher”, afirma. “Este momento celebra todo o esforço e dedicação dos servidores do HRT na luta contra o câncer”, afirma Márcia Rodrigues, superintendente da Região de Saúde Sudoeste | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF De acordo com dados do Instituto do Câncer (Inca), a previsão do triênio 2023-2025 é de 1,1 mil casos de câncer de mama por ano no DF. Para Ribas, além de ajudar mulheres que enfrentam o câncer, é fundamental fortalecer o trabalho de prevenção da doença. “O câncer de mama é prevenível por ações de saúde como hábitos e alimentação saudáveis e atividade física”, destaca. [LEIA_TAMBEM]A superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Márcia Rodrigues, enfatizou a importância dos servidores envolvidos no mutirão de reconstrução mamária. “Este momento celebra todo o esforço e dedicação dos servidores do HRT na luta contra o câncer”, afirma. A ação, promovida há dez anos, reforça a rede de apoio no DF, como explica a diretora do HRT, Thalita Reis. “Este momento é muito especial, pois podemos reafirmar o nosso compromisso com a saúde da mulher e principalmente com a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. São dez anos fortalecendo a rede de apoio que tem salvado tantas vidas no Distrito Federal”, declara. Força-tarefa Neste ano, serão realizadas 38 cirurgias e 20 procedimentos de tatuagem estética. Ao longo dos anos anteriores, o HRT já atendeu 371 pacientes com procedimentos e cirurgias. A força-tarefa de 2025 conta com cerca de 60 profissionais de saúde, entre médicos cirurgiões, anestesistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, tatuadores, dentre outros trabalhadores que doam o seu trabalho voluntariamente. Cirurgiões da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) também participam do mutirão. Luta contra o câncer A paciente Luzirene dos Santos, 56 anos, que retirou a mama direita nesta semana, destacou o empenho da equipe do HRT, desde o diagnóstico até as sessões de quimioterapia. “Vim aqui na emergência com os exames e foi tudo muito rápido. Eu não estava com esperança de realizar a cirurgia agora. O tratamento da equipe comigo foi excelente”. "O tratamento da equipe comigo foi excelente”, destaca a paciente Luzirene dos Santos Segundo Luzirene, a campanha Outubro Rosa tem ajudado muitas mulheres na luta contra o câncer. Ela também aproveitou a oportunidade para se maquiar com a equipe de beleza voluntária que estava por lá. O Câncer não espera. O GDF também não O programa “O câncer não espera. O GDF também não”, lançado neste ano para acelerar o atendimento de pacientes oncológicos, também foi destaque no evento. “O acesso ao diagnóstico precoce e às mamografias são esforços que não faltarão para que elas tenham acesso ao tratamento de forma mais célere”, ressaltou Gustavo Ribas. A iniciativa reduziu o atendimento oncológico no DF para 9,5 dias. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Outubro Rosa: unidades básicas de saúde intensificam ações de prevenção
A campanha Outubro Rosa, de conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico do câncer de mama, segue com ações voltadas para a saúde feminina em hospitais e unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal. As atividades incluem educação em saúde, com palestras sobre alimentação saudável, hipertensão arterial, diabetes mellitus e exames voltados para a saúde da mulher, como a marcação de exames citopatológicos (preventivo) e de mamografia para o público-alvo. Algumas unidades também estão com agendas abertas para inserção do dispositivo intrauterino (DIU). Enfeitada em cor-de-rosa, a UBS 2 de Samambaia oferece diversas atividades para o público feminino cuidar da saúde | Fotos: Matheus Oliveira/ Agência Saúde DF A UBS 5 de Samambaia está enfeitada com a cor rosa, em comemoração à campanha. A comunidade pode participar de palestras com equipe multiprofissional com dicas de alimentação saudável e atividades físicas, além de se informar sobre a prevenção do câncer e de outras doenças. Outra unidade que está com a programação para o Outubro Rosa é a UBS 2 do Gama. Na última sexta-feira (17), foram oferecidos coleta de exame citopatológico (preventivo), pedidos de mamografia, inserção de DIU, testagem de ISTs, autocuidado com maquiagem, além de orientações educativas e momentos de acolhimento com nossa equipe multiprofissional. Luciana Bernardes, gerente da unidade, ressalta que as ações irão continuar durante o mês. “É só a pessoa procurar a equipe de referência, aqui na UBS 2 Gama, para receber as orientações e fazer o agendamento”, informa. Mamografia As UBSs são a porta de entrada para vários exames preventivos As UBSs são a porta de entrada para agendar a mamografia. Após avaliação e indicação clínica, os pacientes são direcionados ao exame por meio do sistema de regulação da Secretaria de Saúde (SES-DF). A análise é fundamental para a detecção de casos de câncer de mama. Para saber qual sua unidade de referência, acesse aqui. Neste ano, a SES-DF registrou um aumento de 21,8% na realização de mamografias, o que representa cerca de 13 mil exames realizados na rede. Campanha para o cuidado feminino [LEIA_TAMBEM] Nesta semana, o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) realiza o 10º mutirão de reconstrução de mamas, que faz parte da campanha Outubro Rosa. O hospital realizará reconstruções mamárias (cirurgias plásticas reparadoras) em pacientes que foram submetidas à remoção completa da mama. O mutirão será realizado até sábado (25) e conta com uma equipe multiprofissional além de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Com inauguração de nova rede de frio, HRT amplia capacidade de armazenar vacinas
Foi reinaugurada, nesta segunda-feira (6), a Rede de Frio da Região de Saúde Sudoeste, localizada no ambulatório do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). O espaço é responsável por armazenar e distribuir imunobiológicos para unidades de saúde de Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga, Vicente Pires e Água Quente. O objetivo é fortalecer a logística de imunização e assegurar que as vacinas cheguem às unidades com qualidade e segurança. “A região Sudoeste atende uma das maiores parcelas de moradores do Distrito Federal e, com o novo espaço, mais moderno, ampliamos a capacidade de armazenamento e distribuição das vacinas, assegurando maior agilidade e eficiência na imunização”, explica a gerente da Rede de Frio Central da Secretaria de Saúde, Tereza Luiza Pereira. O número de refrigeradores aumentou de 12 para 16 unidades de 400 litros cada, ampliando a capacidade de armazenamento e distribuição de imunobiológicos | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF Mudanças O espaço está adaptado às normas de vigilância sanitária e exigências do Ministério da Saúde. O número de refrigeradores aumentou de 12 para 16 unidades de 400 litros cada. Além disso, foram instalados novos pisos, bancadas e aparelhos de ar-condicionado. Mesas de madeira deram lugar a superfícies em aço inoxidável, que facilitam a limpeza e a higienização. A área administrativa, onde atuam cerca de 25 servidores responsáveis pela imunização e pelo monitoramento de doenças de notificação compulsória, ganhou novas bancadas de trabalho e uma sala de reunião para profissionais que atuam no Comitê de Transmissão Vertical. "As melhorias garantem o cumprimento das normas sanitárias e a manutenção adequada da temperatura dos imunobiológicos, o que é essencial para a qualidade das vacinas" Kelly Coelho, chefe do Núcleo de Vigilância Epidemológica e Imunização “As melhorias garantem o cumprimento das normas sanitárias e a manutenção adequada da temperatura dos imunobiológicos, o que é essencial para a qualidade das vacinas. Com a nova estrutura, conseguimos oferecer uma distribuição ainda mais segura e eficiente para toda a região”, avalia a chefe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização da Região Sudoeste, Kelly Coelho. Depois da Rede de Frio Central, que atende todo o DF, a unidade da Região Sudoeste é a maior entre as regionais, alcançando uma população superior a 800 mil habitantes. No espaço, são armazenadas vacinas do calendário básico e imunobiológicos especiais, como imunoglobulinas e soros utilizados em situações de emergência, a exemplo de acidentes com cobras e escorpiões. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Mutirão no Hospital Regional de Taguatinga leva exame ginecológico a mais de 170 mulheres
O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) promoveu, no fim de semana, um mutirão de colposcopias para diagnóstico e início do tratamento de cânceres ginecológicos. A ação atendeu 174 mulheres no Ambulatório de Alta Complexidade em Oncologia e integrou a campanha Setembro em Flor, realizada pela Secretaria de Saúde (SES-DF) em parceria com o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), voltada à conscientização sobre a importância do acompanhamento ginecológico. Ao longo de sábado (27) e domingo (28), servidores e voluntários realizaram colposcopias, exame indicado para pacientes que apresentaram alterações no preventivo (Papanicolau). O colposcópio, por meio de lentes de aumento, permite visualizar em detalhe o colo do útero e identificar lesões não perceptíveis a olho nu. Quando necessário, o médico pode coletar biópsias para análise laboratorial. Profissionais do HRT realizaram exames de colposcopia, indicado para pacientes que tenham apresentado alguma alteração no exame preventivo (Papanicolau) | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A cirurgiã oncológica do HRT e organizadora da ação, Rayane Cardoso, destacou a importância da iniciativa. “A colposcopia detecta com mais precisão alterações nas pacientes. Além de fazer o exame, conseguimos já iniciar o tratamento e evitar que a lesão evolua para um câncer de colo de útero”, explicou. A estudante Maria, 22 anos, iniciou o atendimento na Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência em Samambaia e foi encaminhada para o HRT. “Esse agendamento foi muito rápido. Em menos de uma semana, já fui chamada para realizar o exame. Durante todo o processo, fui muito bem atendida. Ter essa agilidade para o diagnóstico precoce foi muito importante para mim”, contou. Por meio de lentes de aumento, o colposcópio permite visualizar detalhadamente o colo do útero, identificando lesões ou alterações não visíveis a olho nu Setembro em Flor Durante todo o mês de setembro, a Secretaria de Saúde e o Grupo EVA promoveram ações de prevenção e diagnóstico precoce dos cânceres que afetam colo do útero, endométrio, ovários, vagina e vulva. “É com muita satisfação que promovemos essas ações, em que conseguimos atender diversas pacientes. Agimos em várias áreas: conscientizamos sobre o câncer feminino, demos aulas e orientações, aplicamos vacinas contra o HPV, promovemos uma caminhada e realizamos atendimentos oncológicos”, relatou Cardoso. [LEIA_TAMBEM]Dentre os cânceres ginecológicos, o mais prevalente é o causado pelo HPV (papilomavírus humano). A vacinação e o exame preventivo são medidas complementares e fundamentais na prevenção. Na rede pública do DF, a vacina contra o HPV está disponível gratuitamente para meninas e meninos de 9 a 14 anos. Até o fim deste ano, jovens de 15 a 19 anos também poderão se vacinar. O imunizante é igualmente indicado para pessoas que vivem com HIV ou aids, pacientes transplantados e em tratamento oncológico. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Oncoação reúne pacientes e comunidade em dia de prevenção e cuidado no HRT
O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) promoveu, nesta quinta-feira (25), a 12ª edição do Oncoação, evento voltado à prevenção e ao diagnóstico precoce do câncer. A ação da Secretaria de Saúde (SES-DF) reuniu pacientes, familiares, profissionais de saúde e a comunidade em um dia de atendimentos, palestras e atividades de integração. O chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF, Gustavo Ribas, destacou a importância de fortalecer a rede de atenção. “Nosso esforço é ampliar o acesso ao diagnóstico e ao tratamento desde a porta de entrada, que é a Unidade Básica de Saúde. A partir dela, o paciente percorre toda a linha de cuidado até o atendimento especializado. Trabalhamos para reduzir filas e garantir que o cuidado chegue de forma rápida e integrada”, afirmou. Programação Ao longo do dia, o público participou de rodas de conversa, orientações sobre prevenção do câncer, vacinação contra HPV para a faixa etária de 9 a 19 anos e agendamento de exames de rastreamento, como papanicolau e PSA (antígeno prostático específico). Também houve aferição de pressão arterial e glicemia, auriculoterapia e serviços de podologia. Palestras, conversas e oficinas aproximaram pacientes, familiares e profissionais de saúde | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A programação contemplou ainda 50 consultas de rastreamento com dermatologista, cirurgião oncológico e mastologista. Outros 60 pacientes que aguardavam a primeira avaliação em oncologia também foram atendidos, reduzindo a espera e acelerando o início do tratamento. Entre os participantes estava Elaine Cristina Alves, 46 anos, em tratamento contra o câncer de mama no HRT desde março de 2024. “A iniciativa é excelente. Nos sentimos acolhidas, pois é um momento de apoio, especialmente para nós, pacientes oncológicas que se encontram em situação de vulnerabilidade. Sentimos que somos valorizadas por saber que há um grupo que se preocupa conosco e nos oferece esse momento de lazer e acolhimento”, disse, emocionada. A ação contou com apoio da Secretaria da Mulher (SMDF), estudantes universitários e escolas técnicas, além da “Estação Cidadania”, formada por assistentes sociais da equipe de oncologia, que deram orientações sobre os direitos dos pacientes oncológicos. Oncoação no HRT reuniu pacientes, familiares, profissionais de saúde e a comunidade em um dia de atendimentos, palestras e atividades de integração O clima de leveza e confraternização foi reforçado pela banda de música do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), que animou o público. Oficinas de beleza, cortes de cabelo, maquiagem, confecção de lenços e turbantes e grupos de apoio psicológico completaram a programação. Para o chefe da oncologia do HRT, José Lucas Pereira Júnior, esse formato multiplica os impactos no cuidado. “O tratamento não se limita ao aspecto clínico. Quando família e comunidade estão engajadas, o paciente se sente apoiado e isso fortalece cada etapa do processo”, explicou. A iniciativa faz parte da campanha Setembro em Flor, promovida pela SES-DF em parceria com o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), com foco na prevenção e diagnóstico precoce dos cânceres que afetam o colo do útero, endométrio, ovários, vagina e vulva. Referência O HRT é referência em oncologia no DF e no Centro-Oeste. Em agosto de 2025, foi habilitado como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) com radioterapia. Com essa certificação, o hospital passa a receber também investimentos do Ministério da Saúde para ampliar e agilizar os atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Inovação: Cirurgiã-dentista do HRT desenvolve equipamento inédito
Uma situação atípica no dia a dia da cirurgiã-dentista Andréia Aquino, que atua no Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), transformou-se em uma ideia inovadora. A tradicional espátula de madeira usada como abridor de boca não resistiu à força da mordida e quebrou-se durante o atendimento de um paciente adulto diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) de nível 3, machucando a mucosa bucal dele. Após a intercorrência, a profissional concluiu: era preciso buscar novas formas de atendimento. "Isso já me angustiava. Eu pensava: 'não está certo'. Tem que haver algum produto que seja, ao mesmo tempo, seguro e confortável para pacientes e profissionais", relembra. Especialista no atendimento a pessoas com deficiência (PCD), Andréia Aquino voltou o olhar para o mercado de produtos odontológicos e encontrou escassez de soluções dedicadas ao segmento. Restava apenas uma opção: criar um equipamento completamente inédito. A cirurgiã-dentista Andréia Aquino criou um abridor de boca feito em silicone, próprio para atendem pacientes com deficiências | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Compromisso e inovação Foi assim, após cinco anos de pesquisa e desenvolvimento em parceria com uma empresa nacional, que um novo abridor de boca feito em silicone foi incorporado à indústria de produtos odontológicos. Em Santa Cruz, na Bolívia, a dentista Shirley Villegas utiliza diariamente o equipamento em sua rotina profissional. "Admiro e aprecio a profissional Andréia Aquino por ajudar os dentistas da América Latina a oferecer um atendimento de melhor qualidade e de forma bastante prática", declara a especialista em odontopediatria para pessoas com deficiência. "Não tem nada mais gratificante do que assistir à mudança de comportamento do paciente" Andréia Aquino, cirurgiã-dentista do HRT O abridor também tem sido empregado em atendimentos odontopediátricos e em unidades de terapia intensiva (UTIs). Logo após o lançamento, em 2020, todos os profissionais responsáveis pelo atendimento odontológico a PCD nos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) receberam, por meio de doação, uma unidade do instrumento. O projeto também priorizou a reutilização, permitindo esterilização para uso em ambiente profissional e higienização em contexto doméstico. A família de Chaim Ben Moisés, 93, é grata à recomendação feita pela neta Monique Moisés, 23, quando ainda era aluna de odontologia da professora Andréia Aquino. Na doença de Parkinson, a dificuldade em controlar a saliva e engolir aumenta o risco de aspiração de patógenos da boca para os pulmões, o que pode causar infecções graves. Manter a boca limpa é essencial para reduzir a carga bacteriana. "O equipamento facilitou muito a higienização oral. Fez com que minha avó e as cuidadoras de meu avô pudessem ampliar o cuidado junto a ele", explica a jovem cirurgiã-dentista. De acordo com a profissional do HRT, a mudança na qualidade de vida dos pacientes é o que motiva sua atuação diária. "Não tem nada mais gratificante do que assistir à mudança de comportamento do paciente; ver aquele brilho surgindo nos olhos da família quando passa a acreditar que pode e vai dar conta de contribuir com os cuidados e a higiene bucal necessários”, revela Aquino. Após cinco anos de pesquisa e desenvolvimento em parceria com uma empresa nacional, o novo abridor de boca feito em silicone foi incorporado à indústria de produtos odontológicos Cuidando de quem cuida A relação próxima com familiares e cuidadores de pessoas com deficiência segue inspirando novos projetos. Ao identificar outra carência, desta vez no cuidado de quem cuida, a profissional do Sistema Único de Saúde do Distrito Federal (SUS-DF) propôs terapia comunitária para mães atípicas. Os encontros mensais, conduzidos por voluntários, oferecem oportunidade de cuidado integral, troca de experiências e conexões com outros cuidadores, além de um espaço de partilha de informações e orientações especializadas. [LEIA_TAMBEM]Em setembro, em alusão ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, a programação inclui apresentação sobre os direitos das pessoas com deficiência. A data, celebrada neste domingo (21), tem o objetivo de conscientizar sobre a importância do desenvolvimento de meios de inclusão desse público na sociedade. Há 31 anos atuando na SES-DF, desde quando cumpria escala como técnica em enfermagem em unidade hospitalar, Aquino tem o SUS como a sua verdadeira escola. “Acho que tudo o que sou enquanto profissional eu aprendi graças ao SUS, com as equipes e os profissionais com quem trabalhei e com os pacientes que encontrei. Foi onde eu aprendi, onde ganhei experiência. Talvez, agora, eu possa retribuir um pouco do que ele me deu”, finaliza. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Serviço de diagnóstico de doenças do aparelho gastrointestinal é ampliado no HRT
Técnica inovadora utilizada no diagnóstico e tratamento de doenças do aparelho gastrointestinal, vesícula biliar, vias biliares e pâncreas, a colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) teve seu serviço mais que dobrado no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Desde julho, o exame — também chamado de colangiografia endoscópica — passou a ser ofertado duas vezes por semana, às terças e às quintas-feiras, aumentando de sete para 16 o número de atendimentos semanais. Procedimento é indicado a quem tem cálculos na bile ou a pessoas que, após um transplante, passem a apresentar necessidades especiais | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Trata-se de um procedimento moderno, que envolve simultaneamente um exame radiológico e outro endoscópico”, detalha o endoscopista André Luiz Ferreira, da Secretaria de Saúde (SES-DF). “Este último consiste em um aparelho semelhante ao da endoscopia gástrica, mas que, por ter uma visão lateral — e não frontal — , permite visualizar uma estrutura no duodeno chamada de papila duodenal.” Indicações A CPRE é indicada a pacientes com presença de cálculos (pedras) na bile ou que, após um transplante, apresentem necessidades especiais. Em um único exame, são executadas a fluoroscopia — que permite visualizar estruturas do corpo em movimento e em tempo real — e a duodenoscopia – caracterizada pela inserção de um tubo fino e flexível acoplado a uma microcâmera. [LEIA_TAMBEM]Por ser versátil, a colangiografia endoscópica dispensa cirurgias ou outros procedimentos mais invasivos. Com a técnica, é possível remover cálculos, fazer biópsias, drenagens e desobstruir a via biliar (a chamada papilotomia), além de diagnosticar cálculos e tumores. “Com a ampliação da oferta dos serviços de CPRE, a Secretaria de Saúde desafoga a fila de um exame extremamente importante, realizado apenas no HRT e no Hospital de Base, garantindo uma assistência mais segura e assertiva aos pacientes”, enfatiza Diego Caires, gerente de Assistência Multidisciplinar e Apoio Diagnóstico do HRT. Novos exames O equipamento também permitiu que o hospital passasse a oferecer exames de videodeglutograma, técnica utilizada para avaliação de estruturas anatômicas, como esôfago e boca, durante o processo de deglutição de alimentos. O exame de pacientes internados no HRT é feito por uma equipe multidisciplinar, composta por fonoaudiólogos, técnicos e médicos radiologistas. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Grupo de apoio em hospital fortalece homens em tratamento oncológico
Toda terça-feira, José Ferreira de Souza, de 77 anos, tem um compromisso marcado. Saindo do Sol Nascente, ele vai ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e encontra seus amigos. Lá, todos se sentam em uma roda, compartilham histórias e dão suporte um ao outro, pois enfrentam algo em comum: o câncer. Marisa Cordeiro acompanha o marido, Vilmar de Melo, no grupo: “Nós dois sentimos uma diferença grande. Ele começou a ver a vida de forma diferente” | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Brasília José está em tratamento para câncer na próstata e, desde março, participa do grupo Fortalecer, no HRT. “É um lugar que encoraja o colega que está muito ruim”, afirma. “Tem gente que fica com trauma ou com depressão por causa da doença”. Com reuniões todas as terças a partir das 8h, o grupo é aberto. Para se inscrever, basta comparecer à área externa do setor de oncologia do HRT. A percepção de José em relação ao grupo é exatamente o objetivo da iniciativa: criar um espaço de convivência para homens que enfrentam câncer, por meio de diversas atividades, desde orientações de saúde até práticas integrativas. Aberto também a acompanhantes, o encontro tem a finalidade de levar conforto e apoio. Esperança Paciente em cuidados paliativos, Ary Bento da Cunha é outro participante assíduo: "Sempre digo que é importante que o câncer não suba à cabeça, tem que ficar lá no lugar dele" Residente em enfermagem e um dos condutores do Fortalecer, Leandro Menezes detalha que o grupo amplia a visão sobre viver e sobre a finitude da vida das pessoas diagnosticadas: “Sempre tentamos desmistificar os tabus de que o paciente com câncer não tem que fazer exercícios físicos ou tem que ficar isolado em casa. Aqui é um momento para desconstruir medos e construir esperança”. Foi assim que Ary Bento da Cunha, 75, se tornou um participante assíduo. O tempo de convivência permitiu que o artesão criasse laços de amizade fortes. “Sou paciente paliativo e gosto de comparecer para mostrar que o diagnóstico ainda não é o fim da vida”, enfatiza. “Sempre digo que é importante que o câncer não suba à cabeça; tem que ficar lá no lugar dele no corpo humano. Só me lembro que tenho quando o celular apita para eu tomar o remédio”. Acolhimento Um dos organizadores do Fortalecer, o dentista Willian Oliveira reforça que o grupo atua como um espaço seguro para que os homens encontrem acolhimento. “Realizamos diversas atividades, mas também deixamos o espaço em aberto; nesses momentos, eles trazem inúmeras questões sobre vida, morte, solidão, sensibilidade”, descreve. [LEIA_TAMBEM]Marisa Cordeiro, 65, acompanha o marido, Vilmar de Melo, 72, diagnosticado com câncer de próstata, em quase todos os encontros, e percebeu mudanças na saúde mental do esposo. “Nós dois sentimos uma diferença grande”, relata. “Ele começou a ver a vida de forma diferente. Os profissionais daqui também são ímpares e muito atenciosos”. Um dos condutores do grupo, o residente de psicologia José Antônio Carvalho pontua que ter um espaço de discussão fortalece o tratamento. “Há uma dificuldade de os homens buscarem ajuda e de se cuidarem, muito enraizada na estrutura do que é masculinidade”, aponta. “No entanto, é importante entender que se cuidar é ser homem. Se permitir trabalhar em conjunto e ser acolhido também é”. Agilização Por meio do programa “O câncer não espera. O GDF também não”, a Secretaria de Saúde (SES-DF) tem garantido atendimento mais rápido, coordenado e humanizado aos pacientes oncológicos. Nele, os pacientes são incluídos em lista de prioridade e encaminhados a uma fila única. O tratamento oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) inclui cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e terapias-alvo. Os procedimentos têm início após o paciente ser avaliado por um oncologista. A porta de entrada ao serviço é sempre a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Prevenção e tratamento de câncer de pulmão é tema de ciclo de palestras
O auditório do prédio PO 700, sede da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), recebeu, nesta quarta-feira (20), mais uma palestra do ciclo sobre prevenção, detecção e tratamento das principais neoplasias malignas (cânceres) observadas na rede. Desta vez o tema do encontro foi a conscientização sobre o câncer de pulmão, em alusão à campanha Agosto Branco. A palestra foi ministrada pela oncologista do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Janice Freitas. A exposição debateu medidas preventivas, sintomatologia, métodos diagnósticos e um breve histórico do enfrentamento à doença no mundo. “Hoje, reforçamos a necessidade de manter o combate ao cigarro — sobretudo o eletrônico, cada vez mais comum entre os pacientes mais jovens”, analisa a médica. Entre os temas discutidos estiveram o risco da exposição ao amianto e a predisposição genética como causas do câncer | Fotos: Yuri Freitas/Agência Saúde DF [LEIA_TAMBEM]Os participantes acompanharam os diversos fatores de risco associados ao desenvolvimento do câncer de pulmão, como a exposição ao amianto, predisposição genética e inalação de gás radônio (um gás radioativo, incolor e inodoro, de origem natural). O tabagismo, contudo, continua sendo a principal causa da doença. “Não existe volume seguro para o consumo do cigarro, e o fumante passivo também tem o seu risco aumentado para o desenvolvimento do câncer. O ideal é que as pessoas procurem ajuda para parar de fumar”, afirma Freitas. O ciclo de palestras deste ano sobre prevenção, detecção e tratamento dos principais tipos de câncer na rede pública teve início no mês de maio. Até o fim de 2025 serão realizados encontros uma vez ao mês. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital de Samambaia vai ampliar capacidade do centro cirúrgico
Após registrar 298 cirurgias somente no mês de junho, o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) está se preparando para abranger os procedimentos que seriam executados no Hospital Regional de Samambaia (HRSam), que nos próximos 45 dias passa por processo de reforma no seu centro cirúrgico. UTI pediátrica acaba de ganhar dois leitos; agora, são seis disponíveis | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Temos seis salas de cirurgia no HRT, sendo uma dedicada a procedimentos de emergência e três usadas para cirurgias eletivas, mantendo as demais como reserva”, explica André Luiz de Queiroz, superintendente da Região Sudoeste de Saúde. No HRSam, detalha ele, o ritmo de cirurgias era de, em média, quatro por semana. “Realizamos procedimentos em 16 especialidades, com destaque para oncologia, ortopedia, oftalmologia e ginecologia”, detalha a gerente de Assistência Cirúrgica do HRT, Thalita Rassi. Na sala dedicada às emergências, ocorrem até sete cirurgias em um período de 12 horas, dependendo da demanda. Nos próximos 45 dias, servidores do HRSam também vão reforçar o efetivo para garantir o atendimento dos pacientes. Pronto-socorro e internação De acordo com o superintendente da Região Sudoeste de Saúde, a reforma no Hospital Regional de Samambaia não vai alterar a dinâmica de atendimento no pronto socorro do HRT. “O HRSam não tem pronto-socorro”, aponta. “Há a emergência obstétrica, e a revitalização não envolve este setor, com os atendimentos continuando normalmente. Pelo contrário: abrimos mais uma sala no local, subindo de seis para sete”. No HRT, a gestão de leitos permite ainda reduzir a pressão sobre o pronto-socorro quando há aumento repentino de demanda. Nesta semana, 20 leitos de clínica cirúrgica foram ocupados por pacientes que estavam no pronto socorro. “O hospital tem ampla capacidade de atendimento, e dedicamos os leitos conforme as necessidades dos setores”, reforça Thalita. Aumento da capacidade [LEIA_TAMBEM]A reforma no centro cirúrgico do HRSam vai ampliar em até 50% a capacidade do setor. As atuais três salas passarão por melhorias, e outras duas serão ativadas. Já a sala de recuperação passará de quatro para seis leitos. Na obstetrícia, o número de salas de parto subiu de seis para sete. No HRT, a UTI pediátrica acaba de ser expandida de quatro para seis leitos. A Região de Saúde Sudoeste — que envolve Vicente Pires, Águas Claras, Arniqueiras, Samambaia, Recanto das Emas, Água Quente e Taguatinga - também é foco de novos investimentos do Governo do Distrito Federal (GDF). O futuro Hospital Regional do Recanto das Emas (HRE) terá 100 leitos distribuídos entre clínica médica (60), clínica pediátrica (30) e UTI pediátrica (dez). A estrutura vai incluir seis consultórios, sendo dois no ambulatório geral e quatro na emergência pediátrica, além de um centro cirúrgico com duas salas de cirurgia. Também serão construídas novas unidades de pronto atendimento (UPAs) em Taguatinga, Água Quente e Águas Claras. A população dessas regiões administrativas também conta com os serviços das demais unidades da rede, incluindo novos hospitais e UPAs em fase de planejamento e construção. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Grupo Florescer promove apoio emocional e acolhimento a pacientes do HRT
Remédio para a alma. Esse é o sentimento das mais de 50 pacientes oncológicas do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) que frequentam o grupo Florescer, iniciativa criada há um ano e meio na unidade. “O grupo promove pertencimento, apoio mútuo e, sobretudo, melhora significativa nos desfechos clínicos”, resume a gerente de Assistência Oncológica do HRT, Laurene Passos. “Nosso objetivo é garantir que todas as pacientes matriculadas aqui saibam que têm um espaço seguro e acolhedor, um lugar para chorar, rir, compartilhar experiências e participar de atividades que fortalecem não apenas o vínculo com o serviço, mas também entre elas mesmas”. Sessões de tai chi chuan fazem parte das atividades desenvolvidas pelas participantes do Florescer | Foto: Jhonatan Cantarelle/SES-DF Moradora de Samambaia, Maria Clodoalda da Silva Lopes frequenta o grupo desde 2023 e afirma que o acolhimento das colegas tem sido parte importante no processo de tratamento. Colostomizada após um câncer de intestino, ela passa por acompanhamento. “A cada reunião que venho, aprendo mais”, relata. “Cada uma tem um depoimento de experiência real, é um fortalecimento. Muitas vezes chegamos aqui meio baqueadas, mas nos ajudamos. O intuito é esse apoio psicológico. Tenho uma colega que percebo que melhorou muito, agora está mais alegre. O grupo também traz ressignificação, a gente dá mais valor às pequenas coisas.” Além do consultório Isa Alarcão de Carvalho Bento foi diagnosticada com câncer de mama e está há seis meses no Florescer. A moradora do Riacho Fundo conta que o grupo tem ajudado a criar laços e amizades: “Tive depressão, sem vontade de sair, só tomando remédio. É como se tudo para mim tivesse acabado. Depois que comecei a vir, melhorei bastante. Com essa troca, vejo que não sou a única a passar por isso. A gente se coloca no lugar de uma pessoa que às vezes está sofrendo mais e vemos que precisamos superar e ajudar umas às outras. Também nos falamos pelo WhatsApp dando esse apoio”. “A gente ouve um pouco da história de cada uma, vemos como podemos ajudar e que somos capazes de vencer. Essa superação só tem sentido quando é partilhada” Marizan Fonseca, frequentadora do grupo Formado exclusivamente por mulheres em tratamento ou acompanhamento oncológico no HRT, o grupo se encontra todas as quartas-feiras, das 8h às 10h, na unidade de oncologia, sendo aberto a todas as mulheres cadastradas na unidade. Além dos bate-papos, elas também participam de oficinas de artesanato, recebem orientações de exercícios físicos e práticas alternativas, como o tai chi chuan, e fazem passeios. Em junho, organizaram um piquenique às margens do Lago Paranoá. Quem recentemente aderiu ao grupo foi Marizan Pereira Porto da Fonseca, residente em Taguatinga. Ela teve câncer de mama há 30 anos e segue em acompanhamento. “Vi o grupo reunido e quis fazer parte”, conta. “Minha vida é como um livro. Tem uma página que faz parte dele que é esse grupo. A gente ouve um pouco da história de cada uma, vemos como podemos ajudar e que somos capazes de vencer. Essa superação só tem sentido quando é partilhada”. Saúde mental [LEIA_TAMBEM]Na avaliação de Katarina Matos, psicóloga da unidade oncológica, o Florescer potencializa a saúde mental e o empoderamento feminino. “Elas gostam desse momento e fazem vínculos para além daqui, como ir ao shopping, ao cinema e almoçar”, enumera. “A gente pensa para além do adoecimento, não romantizamos, acolhemos a dor e o sofrimento, mas a gente pensa nas possibilidades para além disso. Temos também festas em todos os aniversários para comemorar a vida, viver o presente de uma forma plena”. Por meio do programa “O câncer não espera. O GDF também não”, a Secretaria de Saúde (SES-DF) tem garantido atendimento mais rápido, coordenado e humanizado aos pacientes oncológicos. Nele, os pacientes são incluídos em lista de prioridade e encaminhados a uma fila única. O tratamento oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) inclui cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e terapias-alvo. O tratamento é iniciado após o paciente ser avaliado por um oncologista. A porta de entrada é a unidade básica de saúde (UBS). *Com informações da Secretaria de Saúde
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Tempo de espera na oncologia diminui na saúde pública do DF
Oferecer atendimento ágil, coordenado e humano a pacientes oncológicos. Foi com esse objetivo central que o programa “O câncer não espera. O GDF também não” redesenhou a linha de cuidado na rede pública. Um dos pilares da ação é o foco na jornada do paciente oncológico, tornando-a mais rápida na rede pública. No caminho proposto pelo programa, o tratamento tem início na Unidade Básica de Saúde (UBS), onde o usuário é referenciado para consulta com especialista, exames diagnósticos e inserção em fila de atendimento oncológico para que atendimento e tratamento se iniciem em um prazo de até 60 dias. Arte: Secretaria de Saúde Como funciona Após inserido na fila de regulação para primeira consulta oncológica, o paciente é acionado pela Central de Regulação do Distrito Federal, onde passa por uma triagem oncológica. Em seguida, ele pode começar o tratamento em alguma das unidades habilitadas. Tudo isso com acompanhamento contínuo e posterior retorno à UBS, conforme a evolução clínica. A equipe especializada monitora o paciente em todas as etapas: exame, cirurgia, quimioterapia e radioterapia. É o caso de Antônia Oliveira, 46. Anualmente, ela comparecia ao Hospital de Base (HBDF) para acompanhar um nódulo no seio. Quando surgiu a suspeita de possível câncer de mama, foi realizada a biópsia para confirmação do diagnóstico e a transferência ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT). “Fui encaminhada para continuar o tratamento com o setor oncológico e fui muito bem-recebida. Hoje, fiz quimioterapia. Na minha primeira vez na oncologia, tudo ocorreu com rapidez”, declara. A ideia é que o tratamento seja iniciado em até 60 dias após o paciente procurar a UBS | Foto: Sandro Araújo/SES-DF Atendimento humanizado A paciente Carmen Dirce Silva, 54, também realiza o acompanhamento no HRT e sente os benefícios de uma assistência integral e humanizada. A enfermeira foi diagnosticada com câncer de mama e, desde o início deste ano, faz quimioterapia na unidade. “O acolhimento está ótimo. Tem uma equipe que te acompanha ao longo de todo o tratamento. Aqui, tenho consultas com psicólogo, fisioterapeuta, assistente social e nutricionista. A gente tem até feito passeios e eventos", diz. Carmen reflete como é essencial interligar as especialidades, participar de reuniões em grupo com outras pacientes oncológicas e obter ajuda psicológica. “A palavra câncer é muito forte, e o acolhimento, até dentro da sala da quimioterapia, é muito importante. A maioria é enfermeiro e trata a gente com muito carinho”, lembra. “E para mim, que sou da área da saúde, foi muito difícil me acostumar com o diagnóstico. Sou alguém que estava acostumada a cuidar e, agora, tive que me acostumar a ser cuidada”. O programa aposta nos benefícios de uma assistência integral e humanizada Menos espera A partir de medidas estratégicas, esses usuários estão aguardando menos tempo para o tratamento. É o que mostram os números: de março a julho deste ano, a média de espera oncológica passou de 74 dias para 51 dias; já a de radioterapia foi de 54 dias para 30 dias ー quedas de 31% e 44%, respectivamente. A proposta prevê 1.383 novos tratamentos oncológicos em todo Distrito Federal, no período de três meses. Foram investidos mais de R$ 14 milhões para permitir que as pessoas na lista de espera pudessem começar a terapia adequada o quanto antes. [LEIA_TAMBEM]O secretário de Saúde, Juracy Lacerda, ressalta como o tempo é crucial para o atendimento de pacientes diagnosticados com a doença e como o programa busca priorizar essa questão. “No início da minha gestão, tínhamos 900 pacientes aguardando e um tempo médio de 74 dias para que fossem atendidos. Com a elaboração da linha de cuidado e algumas ações internas, conseguimos, antes mesmo da implementação do programa, reduzir de forma significativa a lista e o tempo de espera”, afirma. Dados no DF No DF, há uma média de 399 pacientes inseridos mensalmente na lista de espera. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a expectativa é que a capital federal passe a registrar quase 9 mil novos casos entre o triênio 2023/2025. O número aumenta para 10,3 mil novas ocorrências quando a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) é considerada na pesquisa. Os tipos de câncer que mais acometem a população são os de mama, cólon, reto e colo do útero, para mulheres; e próstata, cólon, reto, traqueia, brônquio e pulmão, para homens. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Paciente encontra disposição para tratamento oncológico em atividades voluntárias no HRT
O café da manhã oferecido durante encontro do grupo de terapia comunitária para mães atípicas e cuidadoras de pessoas com deficiência no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), em maio, foi feito pelas mãos da pedagoga Denise de Sá. Naquela ocasião, a mulher de 43 anos era uma das parceiras da iniciativa, atuando de forma voluntária. Além do envolvimento profissional com a temática, o ambiente da unidade hospitalar também era familiar. "Estive por muito tempo nesta casa. Chamo assim porque sempre me senti acolhida e bem-cuidada aqui", alega. Quase um mês depois, em junho, eram as mãos de Denise que seguravam a senha de espera para atendimento no Ambulatório de Alta Complexidade em Oncologia no HRT. A pedagoga Denise de Sá é paciente do Ambulatório de Alta Complexidade em Oncologia no HRT | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A moradora de Taguatinga Sul é paciente da unidade especializada desde agosto de 2023. O pronto atendimento foi a primeira etapa de um período de mais de 40 dias de internação – sendo 18 deles em cuidados intensivos. Desde então, o câncer colorretal retirou-lhe o baço, os ovários e 17 centímetros do intestino. Contudo, foi incapaz de remover aquilo que ela tem de mais precioso: o alto astral e o ânimo para viver. "Estou bem! Vivo muito bem! Acredito muito em 'curar vivendo'. Não é esperar pela cura: é viver curando", ensina. Do trabalho voluntário realizado por suas mãos, forma-se uma enorme corrente do bem, de onde irrompe a energia aplicada para as conquistas no tratamento oncológico. A paciente oncológica é voluntária do projeto 'Cuidando de quem cuida': "Preencho meus dias tentando ajudar as pessoas, porque o amor que Deus e que as pessoas aqui me deram, de alguma forma eu tenho que retribuir" Energia que inspira A relação com a coordenadora do projeto Cuidando de quem cuida, Andréia Aquino, vem de longa data: antes que pudesse contar com os cuidados da cirurgiã-dentista no Centro de Especialidades Odontológicas do HRT. O cuidado às intercorrências bucais ocasionadas pelos métodos de combate a células cancerosas é parte da assistência multiprofissional oferecida pela rede pública de saúde do Distrito Federal. No entanto, foi o vínculo entre paciente e profissional que favoreceu a união das amigas. Logo que soube da iniciativa, iniciada em abril, durante o mês de conscientização sobre o autismo, a voluntária comprometeu-se a ajudar: primeiro, reuniu doações, preparou e ofertou o café da manhã do segundo encontro; depois, compôs a programação com palestra que vai ministrar em agosto, sobre o papel da escola e da família na educação inclusiva. No evento, subirá ao palco a mestre em educação, pós-graduação obtida em março deste ano, após acumular os períodos de estudo com o tratamento oncológico. "Denise é uma lição, uma inspiração de vida. Sempre muito determinada", define Andréia Aquino. "Ela mexe com a gente porque demonstra uma garra, uma vitalidade, um propósito de vida. Faz olharmos para a vida de outra forma". Arte: SES-DF A boa energia é uma marca identificada também pelo responsável técnico pela oncologia do HRT, José Lucas Pereira Júnior. O médico acompanha a paciente regularmente desde os estágios iniciais do tratamento. "Ela tem um astral bom, não se deixa abater diante do diagnóstico. Ela continua, está sempre em busca de outras coisas", assegura. Como parte de seu tratamento, Denise de Sá comparece ao ambulatório especializado no HRT quinzenalmente, desde setembro de 2024, para infusões de medicamentos. Aliado a isso, o alto-astral, aparentemente, é o elemento primordial para os seus bons resultados em saúde. "Na prática, o que a gente observa é que os pacientes que são positivos, que vão em frente independente das notícias, conseguem ter um resultado melhor. Ela age como se estivesse curada e, então, ela fica bem. O organismo entende que ela está disposta e responde assim", explica o especialista José Lucas. [LEIA_TAMBEM]A paciente não esconde que se trata de uma guerra contra a própria mente. Para vencer as batalhas diárias, ela é categórica: ocupa os seus dias com o bem. As ações sociais sempre foram parte da rotina da coordenadora de instituições de ensino básico e fundamental. "Preencho meus dias tentando ajudar as pessoas, porque o amor que Deus e que as pessoas aqui me deram, de alguma forma eu tenho que retribuir", afirma. Serviço de excelência Outro atributo que Denise de Sá não esconde é a gratidão, em especial, ao Sistema Único de Saúde (SUS). "Enquanto estive internada, tudo foi oferecido a mim com muita facilidade. Recebi muitas bolsas de sangue, medicamentos que são difíceis de obter por meios particulares... Aqui, tudo o que precisei, eu tive. Por isso, não admito que falem mal do SUS", reitera. A experiência junto a profissionais engajados e recursos disponibilizados pelo serviço público de saúde são capítulos prestigiados desta história de luta e superação. "Penso que isso foi desenhado por Deus. Aliás, foi o que trouxe a minha cura – porque me sinto uma pessoa curada", conclui. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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HRT promove passeio de pacientes oncológicas à beira do Lago Paranoá
Cerca de 20 mulheres aproveitaram um piquenique às margens do Lago Paranoá nessa quarta-feira (11). A atividade faz parte das ações do Grupo Florescer, iniciativa criada há pouco mais de um ano pelo Hospital Regional de Taguatinga (HRT) para pacientes oncológicas. O objetivo é oferecer apoio emocional, acolhimento e bem-estar. As integrantes do grupo estão em tratamento de algum câncer ou em acompanhamento da doença, pós-quimioterapia e radioterapia. “Algumas delas estão vivendo a fase de reconstrução de suas vidas. O contato com a natureza, o riso compartilhado, o sentimento de leveza, tudo isso é remédio para a alma. Um emocional bem cuidado fortalece o físico e facilita a recuperação”, declara a supervisora de Enfermagem da Oncologia do HRT, Laurene Passos. Cerca de 20 mulheres aproveitaram um piquenique às margens do Lago Paranoá | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Para Carmem Dirce e Silva, de 54 anos, que trata um câncer de mama e participa do grupo desde março, o apoio tem sido essencial. “O grupo me ajuda muito com a autoestima e a dignidade. Estava deprimida e chorava muito. Sempre fui ativa, trabalhava bastante e, de repente, precisei parar com tudo e olhar a minha saúde. O Florescer me ajudou e ajuda a enfrentar esse momento”, relata. Acolhimento O Florescer surgiu da necessidade de oferecer mais do que assistência clínica às pacientes: uma rede de apoio frequente. Além dos passeios, há também a orientação sobre exercícios físicos. "Sempre as incentivo a serem ativas. O exercício físico tem um papel fundamental no tratamento oncológico", diz a fisioterapeuta do HRT Flávia Ladeira Ventura Dumas. Formado exclusivamente por mulheres em tratamento ou acompanhamento oncológico no HRT, o grupo se encontra todas as quartas-feiras, das 8h às 10h, na unidade de oncologia. Dessa vez, o piquenique foi todo organizado pelas pacientes. E o mês de junho ainda promete mais aventuras. “Todas as mulheres cadastradas no serviço oncológico do HRT estão convidadas a participar”, convida Passos. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Bancos de leite do DF celebram Dia Mundial de Doação de Leite Humano
Ao longo de maio, os bancos de leite humano (BLHs) e os postos de coleta (PCLHs) operados pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) promoveram atividades em celebração ao Dia Mundial de Doação de Leite Humano. A programação teve início com encontro realizado no Posto de Coleta da Casa de Parto de São Sebastião entre mães doadoras, bebês e famílias beneficiadas, profissionais e apoiadores envolvidos nesta enorme rede de solidariedade. A programação foi finalizada nesta sexta (30), com os eventos realizados pelos bancos de leite dos hospitais regionais da Asa Norte (Hran) e de Santa Maria (HRSM). A programação teve início com encontro realizado no Posto de Coleta da Casa de Parto de São Sebastião entre mães doadoras, bebês e famílias beneficiadas, profissionais e apoiadores envolvidos nesta enorme rede de solidariedade | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O evento realizado pelo BLH do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), na quarta-feira (28), deu destaque à contribuição de cada um dos atores da iniciativa que é referência mundial em saúde materno-infantil. A unidade de Taguatinga, inaugurada há 46 anos, é o primeiro componente da rede distrital e uma das primeiras iniciativas do País. “Aquele momento da retirada do leite, que você acha que é só seu, coloca você como parte de algo grandioso; algo extraordinário para os bebês que estão internados. Há também aqueles crescendo saudáveis e felizes em casa porque cada uma de vocês, assim como milhares de doadoras em outros períodos, contribuiu para isso”, ressaltou a integrante da Coordenação de Políticas de Aleitamento Materno do DF da SES-DF, Graça Rodrigues. Um gesto de amor Ana Caroline Laurentino, 28 anos, é uma das integrantes dessa rede. A acolhida amorosa, como ela define, da equipe multiprofissional do BLH do HRT foi responsável por transformar a experiência de amamentação e a saúde do seu filho Isaac. Nascido há pouco mais de três meses, o bebê teve dificuldades de “pega” no início da amamentação. Aos poucos foi perdendo peso, necessitando de pronto-atendimento hospitalar, exigindo dos pais a busca por profissionais especializados... A angustia só teve fim após o contato com a unidade de saúde pública em Taguatinga. O atendimento semanal permitiu que Isaac alcance boa condição de saúde. Ana Caroline Laurentino, 28 anos, afirma que a equipe multiprofissional do HRT foi responsável por transformar a experiência de amamentação e a saúde do seu filho Isaac “Lembro quando ele ganhou o peso esperado: foi uma alegria coletiva no consultório. Chorei de felicidade, todo mundo gritou em comemoração... Senti que estava todo mundo junto com a gente nessa luta”, declarou Ana Caroline. Hoje a mãe encontra satisfação em amamentar com tranquilidade o próprio filho, além de contribuir, enquanto doadora, para a saúde de outros bebês. “Quando eu soube que um único potinho amamenta até dez bebês prematuros, me emocionei muito; porque o meu pouco faz a diferença na vida de outros bebês e de outras famílias”, reconhece. Rede de solidariedade As celebrações e os incentivos ao aleitamento materno continuam. O Agosto Dourado é a campanha nacional que promove e incentiva anualmente o aleitamento materno. Este é o melhor alimento que um bebê pode ter. Até os seis meses de idade, não há necessidade de outros alimentos, nem mesmo de água. A rede distrital conta com 14 bancos de leite e sete postos de coleta. Caso necessite de orientações sobre amamentação ou deseje doar seu leite, as mães podem entrar em contato com o banco ou posto de coleta mais próximo de sua casa. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Doação de leite materno ganha visibilidade no DF com ações educativas
A Secretaria de Saúde (SES-DF) promove, até sábado (24), programação especial no Venâncio Shopping para orientar e incentivar a doação de leite materno. O objetivo é conscientizar sobre a importância da doação e valorizar as mães que fazem esse gesto de amor e solidariedade, ajudando a salvar vidas de bebês prematuros e de baixo peso. As ações marcam o Dia Mundial de Doação de Leite Humano, em 19 de maio, e o Dia Mundial de Proteção ao Aleitamento Materno, em 21 de maio. As atividades foram abertas na segunda-feira (19) com uma conversa com especialistas em um estande na praça de alimentação do shopping. Ao longo da semana, das 10h às 16h, profissionais da SES-DF vão oferecer informações e tirar dúvidas da população. O encerramento será marcado pelo tradicional Mamaço, no sábado (24), que vai reunir mães e bebês em um momento simbólico de valorização do aleitamento materno. Profissionais da SES vão oferecer informações e tirar dúvidas da população sobre amamentação | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Leite humano padrão ouro Durante a conversa no shopping, a enfermeira Graça da Cruz, referência distrital de banco de leite humano, a pediatra Nathalie Zambrano, a fonoaudióloga Alessandra Aline Lopes e a nutricionista Mariana de Oliveira reforçaram que o leite materno é o alimento mais completo para o bebê, com propriedades imunológicas que protegem contra doenças como infecções e diabetes. Mariana destacou a importância do colostro – leite produzido nos primeiros dias após o parto –, que é especialmente rico em anticorpos, sendo essencial para bebês prematuros. “O leite materno é um alimento maravilhoso, rico em nutrientes e proteção. Como mãe, sei o quanto é transformador poder ajudar outros bebês que precisam”, afirmou a nutricionista, que atualmente é lactante. As atividades foram abertas nesta segunda-feira (19) com conversa com especialistas no Venâncio Shopping O Distrito Federal conta com uma ampla rede de bancos de leite humano, composta por 14 bancos de leite (BLHs) e sete postos de coleta (PCLHs). O mais tradicional é o banco de leite humano do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), onde profissionais como a enfermeira Graça Rodrigues atuam há décadas no acolhimento de mães e na captação de doadoras. Além de orientar gestantes e lactantes sobre técnicas de amamentação e extração do leite, o banco de leite do HRT realiza coleta domiciliar e oferece suporte mesmo após a alta hospitalar. Graça relata que, com o apoio profissional, cerca de 50% das mães atendidas se tornam doadoras. Ela reforça que o ideal é que a educação sobre aleitamento comece ainda no pré-natal. “Trabalhar no banco de leite é trabalhar com a vida. Ver a mãe sair sorrindo e o bebê tranquilo é gratificante”, destacou. As especialistas também alertam para os desafios enfrentados frente ao marketing de fórmulas infantis, que muitas vezes desencorajam a amamentação. “Ainda existe muita desinformação sobre os benefícios do leite materno. Precisamos estar onde o povo está, levar informação qualificada e mostrar que doar leite é um ato de amor que salva vidas”, afirmou Graça. Qualquer mulher saudável que esteja amamentando e produza leite em excesso pode se tornar doadora [LEIA_TAMBEM] Como doar Qualquer mulher saudável que esteja amamentando e produza leite em excesso pode se tornar doadora. Para isso, basta entrar em contato com um banco de leite mais próximo. No Distrito Federal, há unidades com coleta domiciliar, facilitando o processo para as mães. Semana da Doação de Leite Materno no Venâncio Shopping: • Estande educativo: 19 a 24/5, das 10h às 16h • Mamaço: 24/5, às 10h30 *Com informações da Secretaria de Saúde
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Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos alerta para a administração correta de remédios
A utilização de medicamentos pode causar problemas graves se for administrada de maneira incorreta. É por isso que, nesta segunda-feira (5), o Brasil celebra o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos – um lembrete importante de que a saúde também passa por informação e responsabilidade. No Hospital Regional de Taguatinga (HRT), dois setores mostram na prática como essa consciência pode salvar vidas e otimizar recursos: a Farmacotécnica e a Farmácia Oncológica. Medicamentos devem ser administrados de maneira correta para que sejam eficazes e não causem problemas graves | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Desde 2014, a Farmacotécnica do HRT transforma comprimidos em soluções orais para facilitar a administração, especialmente para crianças e pacientes acamados que se alimentam por sonda. O laboratório atende todos os hospitais da rede pública do Distrito Federal. “Manipulamos a dose exata que o paciente precisa, o que melhora o efeito do tratamento e evita o desperdício”, explica o farmacêutico João Paulo Cornélio. Em 2024, a unidade realizou mais de 9,5 mil atendimentos e produziu cerca de 1,8 milhão de mililitros (ml) de medicamentos. Entre os mais manipulados, estão o omeprazol e substâncias para tratar a toxoplasmose congênita. O setor também fraciona medicamentos, onde um frasco pode ser utilizado em mais de uma dose, o que contribui para a otimização dos recursos públicos. [LEIA_TAMBEM]Farmácia Oncológica Já a Farmácia Ambulatorial Oncológica do HRT, em funcionamento desde setembro de 2024, é a única da rede pública especializada em pacientes adultos com câncer. Com cerca de 670 atendimentos mensais, o local oferece orientações detalhadas e acompanhamento contínuo. “Nosso diferencial é a consulta individualizada, em que o paciente recebe um calendário personalizado e uma cartilha com informações sobre a posologia, o armazenamento e as reações adversas”, explica o farmacêutico e responsável técnico assistencial da unidade de oncologia do HRT, Hugo Carvalho. A farmácia também monitora a devolução de medicamentos não utilizados pelos pacientes, ajustando o tratamento conforme a necessidade real do usuário. A técnica em enfermagem Daiane Ventura, 33, que trata um câncer de mama no HRT, conta que as orientações foram essenciais ao longo do tratamento: “Fiquei perdida no início, mas com a cartilha e as explicações dos profissionais, sei exatamente o que, como e quando tomar as medicações. Isso fez toda a diferença”, diz. A Farmacotécnica do HRT transforma comprimidos em soluções orais para facilitar a administração, especialmente para crianças e pacientes que se alimentam por sonda Uso racional De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), entende-se que há uso racional quando pacientes recebem medicamentos para suas condições clínicas em doses adequadas às suas necessidades individuais, por um período adequado e ao menor custo para si e para a comunidade. O cuidado farmacêutico não apenas melhora os resultados dos tratamentos, como também evita erros, reduz custos e fortalece o vínculo entre pacientes e profissionais. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Nascida aos seis meses de gestação, bebê mais prematura da história do HRT deixa unidade neonatal
Superação. Assim Raynara Andrade, 22 anos, define os quatro primeiros meses de vida da filha. Mavie Andrade é a bebê mais prematura da história do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Nascida aos seis meses de gestação (24 semanas e dois dias), pesando apenas 710 gramas, ela pôde, enfim, vestir a roupinha para conhecer a sua casa pela primeira vez na última semana (15). Mavie nasceu em 13 de dezembro de 2024 e a alta hospitalar foi concedida após mais de 120 dias de internação, período em que esteve sob os cuidados da equipe multidisciplinar da unidade neonatal do HRT. A pequena e forte Mavie deixa o local com o triplo de peso inicial (2,280 kg) e alimentando-se exclusivamente por leite materno. Ela está em desmame da oferta de oxigênio, necessária por conta da doença pulmonar crônica (displasia broncopulmonar). “A gente superou muitos obstáculos. Sair daqui com ela nos braços é uma benção gigantesca”, comemora a mãe. Raynara Andrade, 22 anos, é mãe de Mavie, a bebê mais prematura da história do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Luta e vitória Quem vê todos os sorrisos que rodeiam a família hoje não pode imaginar as batalhas travadas desde o fim do ano passado. Ainda na 23ª semana de gestação, Raynara teve episódios de sangramento que a fizeram buscar por atendimento emergencial no Hospital Regional de Samambaia (HRSam). Os exames revelaram um quadro de infecção urinária e o rompimento da bolsa amniótica. Sob os cuidados da equipe médica, ela decidiu por manter a gravidez o quanto ainda fosse possível. A moradora de Recanto das Emas foi então transferida para o HRT. Com sinais de arritmia cardíaca da bebê e a verificação de sofrimento fetal, foi decidido pelo parto operatório. Logo nos primeiros dias de vida, Mavie ainda precisou ser submetida a reanimação cardiopulmonar. A expectativa que havia de uma cirurgia para correção das funções renais foi descartada após avaliação de médico especialista no Hospital da Criança. A força da filha surpreende a mãe. “Desde cedo, ela está lutando pela vida. A vontade dela de viver é gigantesca”, verifica. Cuidado e afeto Mãe, filha e equipe técnica construíram um grande vínculo durante esse período. Enquanto sentia-se esgotada, Raynara encontrava em médicas, enfermeiras, técnicas de enfermagem, fisioterapeutas, fonoaudiólogas e terapeutas ocupacionais o apoio e a assistência que necessitava. “Muitas vezes, quando eu parecia desistir, elas me levantavam e faziam-me continuar. Elas me ajudaram e me acolheram durante todo esse tempo. A equipe é maravilhosa!” Mavie nasceu em 13 de dezembro de 2024 e a alta hospitalar foi concedida após mais de 120 dias de internação, período em que esteve sob os cuidados da equipe multidisciplinar da unidade neonatal do HRT A alegria e a satisfação em poder contribuir para essa vitória transparece no rosto e nas palavras das profissionais. “A gente se emociona junto com a mãe. Para nós, que estivemos lado a lado aqui, é gratificante partilhar esses momentos de felicidade”, revela a fisioterapeuta Elza Miranda. Às vésperas de deixar a unidade com Mavie no colo, a mãe prometeu que irá retornar para a entrega dos convites do primeiro aniversário da filha. “Não tem como ser diferente. Tem gente aqui que vamos levar para o resto das nossas vidas!”, conta. Progresso e futuro As primeiras semanas de vida de um bebê prematuro são as mais críticas. Depois desse período, o organismo desenvolve-se à medida que a criança vai crescendo. Para isso, um bom aporte nutricional por meio do leite materno é fundamental. Mavie teve acompanhamento fonoaudiológico para desenvolvimento da capacidade de sucção e deglutição. Enquanto produzia leite em excesso, a Raynara o doava ao Banco de Leite Humano do HRT (BLH-HRT), onde o leite é pasteurizado e oferecido a outros bebês (especialmente prematuros) internados em unidades neonatais dos hospitais do DF. “Doei o leite que eu tinha até esses últimos dias. Realmente, só parei porque a quantidade foi diminuindo com o passar do tempo, naturalmente. Se não, eu queria muito ter continuado a doar”, afirma a mãe, que reconhece o valor da principal forma de nutrição neonatal. A autonomia alimentar permitiu o ganho de peso ao longo dos últimos dias. Atualmente com 40 semanas de idade gestacional corrigida, Mavie também já tem maturidade respiratória. Agora, em casa, a bebê nascida prematuramente dará seguimento ao acompanhamento ambulatorial. “Junto dessa equipe e com a estimulação precoce, tudo indica que ela terá um desenvolvimento normal a médio e longo prazo”, explica a gerente substituta de Serviços de Terapia Intensiva (Gesti), Juliana Queiroz. A confiança no crescimento e no desenvolvimento saudável só é acompanhada de outra convicção: de que toda a família a espera com muito carinho. “Está todo mundo ansioso para conhecê-la. Não vai faltar amor pra ela!”, resume a mãe. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Reformada, cozinha do HRT produz até 2,4 mil refeições por dia
Com uma produção que chega a 2,4 mil refeições por dia, a cozinha do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) oferece mais segurança alimentar e melhores condições de trabalho aos 110 trabalhadores que atuam desde a conservação dos alimentos até a distribuição a pacientes, acompanhantes e servidores. A estrutura passou por uma grande obra, que envolveu a troca de pisos, paredes e bancadas. Houve ainda adequações hidráulicas, elétricas e no fornecimento de gás. O refeitório dos servidores também foi reformado, oferecendo um ambiente de trabalho com mais qualidade. A reforma da cozinha do HRT teve como destaque o uso de lâmpadas laváveis e outras mudanças que facilitam a limpeza da unidade | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A conclusão dos serviços no HRT marca o avanço na modernização das cozinhas de todos os hospitais da Secretaria de Saúde (SES-DF). As unidades de Samambaia, Ceilândia, Brazlândia, Planaltina, Sobradinho, Paranoá e Guará já haviam recebido as melhorias nos últimos dois anos. Os próximos serão o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib), ambos com previsão de início dos serviços ainda no primeiro semestre de 2025. “Essas revitalizações demonstram o compromisso do Governo do Distrito Federal não só com a população, como também com os servidores. Esses espaços são essenciais para o bem-estar e a rotina diária dos trabalhadores, proporcionando um ambiente mais adequado, confortável e higiênico para as refeições”, afirma o subsecretário de Infraestrutura em Saúde da SES-DF, Leonidio Pinto Neto. Todo o trabalho tem sido feito por meio dos contratos de manutenção predial assinados em 2022. Apesar de terem grande impacto visual, com ambientes mais iluminados e de fácil limpeza, as reformas feitas em cada uma dessas cozinhas e refeitórios se destacam principalmente por melhorias que não são visíveis aos olhos dos usuários, como a troca de toda a rede elétrica. “Fazemos toda a instalação de tomadas industriais e o dimensionamento da parte elétrica para atender a todos os circuitos. Na Câmara Fria, por exemplo, nossa equipe faz o ajuste dos motores para suprir a demanda”, detalha o engenheiro Leonardo Silva, que atua como assessor da SES-DF. Na lista dos serviços realizados durante as reformas, há uma atenção especial para o cumprimento de normas sanitárias e de engenharia para bancadas, paredes, fornecimento de gás encanado e outros aspectos técnicos. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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GDF contrata 14 mil plantões de pediatria para prontos-socorros de hospitais
A partir de 1º de março, os prontos-socorros pediátricos da rede pública do Distrito Federal contarão com um reforço no atendimento médico. A Secretaria de Saúde (SES-DF) contratou mais de 14 mil plantões de pediatria, a serem realizados por profissionais de empresas privadas nos próximos seis meses. Com investimento de R$ 15 milhões, devem ser contempladas as emergências do Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib) e dos hospitais regionais de Ceilândia (HRC), Brazlândia (HRBz), Guará (HRGu), Taguatinga (HRT), Sobradinho (HRS), Planaltina (HRPl) e da Região Leste (HRL), no Paranoá. Com a assinatura do contrato haverá ampliação no atendimento e redução no tempo de espera | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A medida busca minimizar o impacto na assistência durante o período de aumento no número de casos de doenças respiratórias. “O reforço é uma ação estratégica para fortalecer a rede de urgência e emergência, garantindo que as crianças recebam um atendimento ágil e eficaz, especialmente durante os períodos de maior demanda”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. As escalas médicas serão organizadas conforme a necessidade de cada unidade, em caráter complementar. A coordenadora de Atenção Especializada à Saúde (Cates) da SES-DF, Julliana Macêdo, explica que com a assinatura do contrato haverá ampliação no atendimento. “Com esse apoio, reduzimos o tempo de espera, aumentamos a capacidade da rede pública e asseguramos que cada criança receba o cuidado necessário no momento certo”, avalia. Estratégias 475 Número de pediatras na Secretaria de Saúde A SES-DF conta, hoje, com 475 pediatras em sua rede. Além da nova contratação de plantões, a pasta já havia adotado outras estratégias para fortalecer a assistência, como nomeações em concurso, mudança de especialidade de médicos com formação em pediatria e ampliação da carga horária de 20 para 40 horas semanais a profissionais interessados. Mesmo com os esforços para recompor o quadro de especialistas, a pediatria é considerada uma especialidade de difícil provimento em todo o Brasil. “Em nosso concurso de 2022, apenas 40% das vagas para a especialidade foram preenchidas. Agora, adotamos a contratação por pessoa jurídica, um modelo já utilizado com sucesso em outros estados e que possui respaldo jurídico”, explica a secretária de Saúde. Atualmente o déficit na rede pública é de cerca de 170 pediatras. Mais investimentos Além do reforço nos plantões, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem expandido o atendimento pediátrico nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), gerenciadas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF). As UPAs de São Sebastião, Ceilândia I, Recanto das Emas e Sobradinho II já oferecem pediatria 24 horas e, em breve, o serviço será ampliado às unidades de Samambaia e Núcleo Bandeirante. Porta de entrada O novo reforço, contudo, não substitui o atendimento na rede de Unidades Básicas de Saúde (UBSs), que continua sendo a porta de entrada preferencial à assistência infantil. Esses locais contam com médicos e enfermeiros de família capacitados para atender crianças e encaminhá-las aos serviços especializados, quando necessário. Já as unidades hospitalares e de emergência devem ser buscadas para casos urgentes e graves. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Desenvolvida no DF, nova ferramenta otimiza tratamento de diálise peritoneal
Com o objetivo de auxiliar e otimizar o acompanhamento ao paciente renal em diálise peritoneal, uma residente do programa multiprofissional em nefrologia da Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP-DF), em parceria com a equipe do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), criou uma ferramenta que garante o registro de informações essenciais para o tratamento dos pacientes. Trata-se da Caderneta de Saúde – Diálise Peritoneal, que surgiu a partir da necessidade de troca de informações entre o paciente e a equipe de saúde. Na modalidade de tratamento de diálise peritoneal, os pacientes, juntamente com os seus familiares, são responsáveis pelo próprio tratamento e a equipe de saúde realiza o devido acompanhamento, oferecendo suporte e as instruções necessárias para que esse tratamento ocorra de forma efetiva. A ferramenta que garante o registro de informações essenciais para o tratamento dos pacientes | Foto: Divulgação/Fepecs A residente da ESPDF Danyelle Marques Brilhante explica que o acompanhamento do paciente, na ausência de intercorrências, geralmente é realizado por consultas mensais com a equipe médica e de enfermagem. “Diante desse cenário, nós da equipe de enfermagem da diálise peritoneal do HRT observamos a necessidade de algum instrumento que facilitasse e englobasse todo esse acompanhamento em um lugar só, tanto para organizar as informações de cada paciente quanto para garantir um cuidado contínuo e mais eficiente”, destaca. Na prática, a caderneta funciona como um instrumento de acompanhamento contínuo. Junto, o paciente recebe orientações da equipe de saúde que reforçam a importância do tratamento. Além disso, a caderneta também funciona para facilitar os atendimentos de saúde, mesmo quando são realizados em outro local e com outros profissionais. “É uma ferramenta simples, mas muito poderosa, uma vez que engloba todas as informações pertinentes do paciente em diálise peritoneal, conectando-o ao sistema de saúde e promovendo um cuidado mais seguro e eficiente. Além disso, serve como um meio de empoderamento para o paciente, já que eles têm acesso à informação, promovendo um maior envolvimento no seu próprio tratamento”, explica a residente. Coordenadora do programa de residência multiprofissional em nefrologia da ESPDF, a enfermeira Karine Cardoso Lemos considera que o desenvolvimento do produto foi “muito útil para o profissional da área, já que se assemelha, por exemplo, à caderneta da gestante, onde o paciente tem todos os dados do seu acompanhamento, podendo apresentar as informações em outros atendimento”. Segundo ela, outras unidades de saúde já demonstraram interesse em utilizar a ferramenta. Além de Danyelle Marques Brilhante e de Karine Cardoso Lemos, a Caderneta de Saúde – Diálise Peritoneal foi elaborada por Andressa Lohanna Barbosa da Silva, enfermeira da diálise peritoneal do HRT, e Ludmilla Almeida de Castro, técnica de enfermagem do HRT. *Com informações da Fepecs
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Ampliação do horário da farmácia oncológica do HRT facilita acesso e acolhimento a pacientes
Desde o início de janeiro, a primeira farmácia ambulatorial especializada em oncologia do Distrito Federal, localizada no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), passou a atender até as 18h, ampliando o horário anterior, que se encerrava às 17h30. Agora, a unidade está aberta das 7h30 às 12h e das 13h30 às 18h. A mudança reflete em mais conforto para os pacientes, que contam com uma flexibilidade maior para retirar medicamentos essenciais. Para ampliar o acesso dos pacientes, a farmácia oncológica do HRT ampliou o horário de funcionamento, passando a atender até as 18h | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A unidade, inaugurada em outubro de 2024, disponibiliza 15 tipos de remédios fornecidos pela Secretaria de Saúde do DF e pelo Ministério da Saúde. Com a ampliação do horário, a expectativa é atender cerca de 60 pacientes diariamente, incluindo moradores do Entorno. Para Francisca Vitoriano da Silva, de 63 anos, aposentada e em tratamento contra o câncer de mama, a farmácia do HRT é indispensável. Ela iniciou a medicação em outubro de 2023 e agora retira o remédio na unidade em Taguatinga. “Para mim, foi excelente. Era muito complicado, por conta da distância e da logística, chegar até o Plano Piloto. Aqui em Taguatinga, o atendimento é ágil, não tem espera, e eles são muito gentis com os pacientes”, relata. De novembro a dezembro de 2024, durante o período de testes do novo horário, houve um aumento significativo no número de atendimentos, passando de 617 para cerca de 670 pacientes Francisca precisa tomar tamoxifeno diariamente por cinco anos, um medicamento de alto custo. “Uma vez fiz pesquisa de preço, e o mais barato que achei foi R$ 270 com 30 comprimidos. Não tem como manter no particular, não só para mim, mas para qualquer outra pessoa. Além do remédio, tem consultas, exames periódicos e deslocamento. O apoio da farmácia é muito necessário”, enfatiza. Segundo o responsável técnico pela farmácia, Hugo Carvalho, o objetivo é melhorar o acesso e a qualidade do atendimento. “A ampliação de horário foi iniciada recentemente, e temos observado que muitos pacientes que antes não conseguiam retirar os medicamentos por conta de compromissos diários agora têm essa possibilidade. Isso é importante para quem trabalha ou estuda, por exemplo, e precisa desse horário estendido para garantir a continuidade do tratamento”, destaca. Além dos novos horários de funcionamento, o espaço tem o objetivo de criar vínculos entre o farmacêutico e os usuários. “Nós não entregamos o remédio, apenas. Cada atendimento é acompanhado de orientação e consulta com nossos profissionais. Essa interação permite que os pacientes saibam a quem recorrer em casos de dúvidas ou efeitos colaterais. Isso traz segurança e favorece a adesão ao tratamento”, explica Hugo. De novembro a dezembro de 2024, durante o período de testes do novo horário, houve um aumento significativo no número de atendimentos, passando de 617 para cerca de 670 pacientes. A mudança também facilita a vida de quem precisa resolver múltiplas questões no mesmo dia, como consultas médicas e retirada de medicamentos. “A farmácia ambulatorial especializada em oncologia é essencial porque oferece medicamentos de alto valor, muitas vezes inacessíveis no mercado privado. Isso impacta diretamente no acesso ao tratamento para o paciente, porque tem gente que não tem condições de comprar, tem uns que são até difíceis de serem encontrados em farmácias convencionais”, conclui Hugo Carvalho.
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Obras no Hospital Regional de Taguatinga ampliam qualidade do atendimento à população
A governadora em exercício Celina Leão visitou, na manhã desta quarta-feira (8), o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) para vistoriar o andamento das obras na cozinha e na ala de cardiologia do equipamento público. Foram investidos R$ 1,1 milhão por este Governo do Distrito Federal (GDF) na execução da reforma dos espaços para melhorar a infraestrutura e as condições de atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). A governadora em exercício Celina Leão conferiu, nesta quarta (8), o andamento das obras na ala de cardiologia e na cozinha do HRT | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Acompanhada pela secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, Celina Leão destacou a importância das intervenções para garantir um ambiente mais funcional e seguro tanto para pacientes quanto para profissionais de saúde. “É importante falar que a saúde do Distrito Federal tem avançado com reformas pontuais e com a construção de novos hospitais. Estamos construindo os hospitais do Guará, de São Sebastião e do Recanto das Emas, o que permitirá reformar outras unidades na sua totalidade”, detalhou a gestora. Na ala de cardiologia, que recebeu investimentos de R$ 851.156,15, foram executadas substituições dos pisos, das instalações elétrica e hidráulica, e modernizações em iluminação, portas, vidros, bancadas de mármore, pontos de ar-condicionado e pintura lavável. Os banheiros também passaram por melhorias, com novos acessórios e louças sanitárias. O espaço, agora, aguarda pela chegada do novo mobiliário. “Hoje estamos aqui fazendo a inauguração da ala cardiológica. Quando assumimos, o tempo de espera para cateterismo era de quase 50 dias. Hoje, conseguimos reduzir para três a cinco dias, mas a nossa meta é de que seja imediato. Vamos passar por uma revitalização total do HRT, com melhores condições de trabalho para nossos profissionais de saúde”, ressaltou a governadora em exercício. O Hospital Regional de Taguatinga realiza anualmente mais de 500 mil procedimentos, incluindo consultas, exames, cirurgias e atendimentos de emergência Segundo a secretária de Saúde, a entrega da nova ala permitirá aumentar o giro de leitos do hospital: “A partir do momento que você realiza os exames com maior brevidade e com uma equipe totalmente concentrada em um único local, como hoje, isso nos permite restabelecer o pleno número da capacidade de leitos e atender esses pacientes com celeridade”. Já na cozinha, onde diariamente são preparadas cerca de 3 mil refeições para pacientes e profissionais, houve um aporte de R$ 257.486,95. O montante compreende a troca de pisos, revestimentos, instalações elétricas e hidráulicas, além da atualização de equipamentos como câmara fria e bancadas em inox. As obras são executadas por empresa privada que mantém contrato com a Secretaria de Saúde do DF para manutenção do equipamento público. A reforma da cozinha incluiu troca de pisos, revestimentos, instalações elétricas e hidráulicas, além da atualização de equipamentos como câmara fria e bancadas em inox Atendimento ampliado O Hospital Regional de Taguatinga realiza anualmente mais de 500 mil procedimentos, incluindo consultas, exames, cirurgias e atendimentos de emergência. Em 2023, a unidade atendeu 152.947 pessoas no pronto-socorro, o que representa uma média superior a 400 atendimentos diários. O HRT oferece atendimento ambulatorial em diversas especialidades e conta com serviços de emergência que funcionam 24 horas por dia, além do atendimento em saúde bucal, das 7h às 19h, e em oftalmologia, disponível também 24h. Desde 2019, o hospital tem passado por reformas significativas, incluindo a modernização de setores como a Unidade de Terapia Intensiva, o pronto-socorro pediátrico, a oncologia, a oftalmologia e o estacionamento. Além disso, no primeiro semestre de 2024, os ambulatórios de oftalmologia e endocrinologia da unidade também foram reformados. Em 2020, o governador Ibaneis Rocha inaugurou o Centro de Radioterapia do HRT. Foram investidos R$ 9,1 milhões, sendo R$ 6,1 milhões em obras e R$ 3 milhões em equipamentos de última geração, como um acelerador linear.
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Farmácia oncológica do HRT amplia horário de expediente para melhor atendimento
A primeira farmácia ambulatorial especializada em oncologia do Distrito Federal, localizada no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), vai ampliar seu horário de funcionamento até as 18h a partir de janeiro de 2025. Atualmente, o atendimento ocorre das 7h30 às 12h e das 13h30 às 17h30. Com a mudança, a expectativa é que o suporte ao público supere a média de 60 atendimentos diários. Após dois meses de funcionamento, a unidade já ultrapassou a previsão inicial de 40 pacientes por dia, totalizando 620 atendimentos mensais. Farmácia oncológica do Hospital Regional de Taguatinga vai ampliar seu horário de funcionamento até as 18h, a partir de janeiro de 2025 | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “No mês de outubro, realizamos 20 consultas farmacêuticas. Já em novembro, esse número subiu para 74, evidenciando o aumento da demanda e a importância do serviço farmacêutico clínico especializado no atendimento a pacientes oncológicos adultos”, afirma Hugo Carvalho, responsável técnico pela farmácia oncológica do HRT. Segundo o profissional de saúde, a ampliação do horário vai proporcionar maior acesso, especialmente para pacientes com compromissos de trabalho ou estudos. “Nosso objetivo é oferecer mais flexibilidade, sem comprometer a qualidade do serviço”, destaca. A equipe farmacêutica desempenha papel fundamental no processo de tratamento oncológico, sendo um ponto de apoio crucial para os pacientes tirarem dúvidas. Para Hugo, entre os fatores que contribuíram para o crescimento das consultas farmacológicas na unidade, estão o fluxo de atendimento estruturado em etapas e a ampliação da equipe com a atuação dos residentes de farmácia da Secretaria de Saúde (SES-DF), além da facilidade no acesso ao serviço. O serviço busca garantir que os pacientes tenham todas as informações necessárias para seguir corretamente o tratamento, facilitando a adesão e promovendo melhores resultados “Antes, o vínculo dos pacientes com os farmacêuticos era menor, especialmente quando eles retiravam os medicamentos em outras unidades. Isso gerava uma certa evasão e burocracia”, explica. “Agora, com a farmácia oncológica funcionando no HRT, conseguimos reduzir essa burocracia e centralizar todo o processo em um único lugar, o que facilita muito o atendimento e o acompanhamento dos pacientes.” Desde sua inauguração, a farmácia oferece 15 tipos diferentes de medicamentos, sendo parte deles oriunda dos estoques da SES-DF e outra parte, fornecida pelo Ministério da Saúde. A unidade está preparada para atender pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) de todas as regiões do DF e do Entorno. Para acessar os medicamentos oncológicos pelo SUS, o paciente primeiro consulta com o médico, que prescreve a medicação. Esse processo requer uma autorização que pode levar de sete a dez dias — o tempo médio de espera até o retorno do paciente. Após essa autorização, a pessoa retira a receita na farmácia. “Todos os pacientes, especialmente os de primeira vez, passam por uma consulta farmacêutica detalhada, que visa oferecer informações completas sobre os medicamentos”, explica Hugo. “No mês de outubro, realizamos 20 consultas farmacêuticas. Já em novembro, esse número subiu para 74, evidenciando o aumento da demanda e a importância do serviço”, afirma Hugo Carvalho, responsável técnico pela farmácia oncológica do HRT Além disso, ela também oferece suporte para os familiares, que podem acompanhar o tratamento e aprender sobre os medicamentos e suas funções. O serviço busca garantir que os pacientes tenham todas as informações necessárias para seguir corretamente o tratamento, facilitando a adesão e promovendo melhores resultados. Suporte à família O apoio prestado pela equipe da farmácia oncológica tem sido fundamental para Fátima Gomes, 39, durante o tratamento de sua filha, Keila Gomes, 20. “Com essa orientação e apoio, tem sido mais fácil passar por esse momento tão difícil, porque eles tiram todas as nossas dúvidas, quantas vezes for necessário, com muita paciência e respeito”, relata Fátima. Desempregada, ela ressalta a importância da concessão dos medicamentos durante as sessões de quimioterapia da filha: “Se a gente não recebesse essa ajuda do governo, não sei como seria”. Outro benefício para a família é a confecção de calendários personalizados pela equipe farmacêutica do HRT, para cada ciclo de quimioterapia. “Além de fazer toda a conferência dos medicamentos, explicando a finalidade de cada um e verificando as validades, eles também marcam os dias e horários para que minha filha tome os remédios corretamente”, explica. Moradora de Águas Lindas de Goiás, Fátima só tem a agradecer pela facilidade e acessibilidade do serviço. “É muito bom conseguir resolver todas as pendências em um dia, principalmente por estar longe da minha casa. Eu sou assistida por uma equipe que se importa comigo e com a saúde da minha filha. Isso é o mais importante”, afirma.
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Projeto reduz estresse e ansiedade na internação de pacientes oncológicos
As luzes se apagam, as cortinas se fecham e, na parede branca, começa a projeção do filme escolhido para a semana. É o início de mais uma sessão de cinema na Unidade de Internação Oncológica do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). O projeto Cinematerapia é uma iniciativa do psicólogo Fernando Cabral em conjunto com as equipes de psicologia e enfermagem do hospital. A ideia é simples: projetar filmes, uma vez por semana, em cada um dos seis quartos da enfermaria da unidade. Dezesseis pacientes internados na unidade oncológica do HRT escolhem o filme e conseguem se distrair do tratamento | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde No total, 16 pacientes estão internados no local e, antes de cada sessão, são consultados sobre o interesse em participar. A escolha dos filmes também é conduzida da maneira mais democrática possível. “Levamos em conta o interesse individual e fazemos uma votação entre eles para escolher o filme da semana”, explica Cabral. Após o fim da sessão, os residentes conversam com os pacientes para receber o feedback da experiência. A resposta tem sido muito positiva. “Foi algo maravilhoso ver os pacientes, mesmo os mais idosos, debilitados ou sentindo dor, felizes em participar. É uma ferramenta de um valor que não está escrito”, afirma a enfermeira responsável pela unidade, Laurene Passos. Valdeir Pereira elogia o Cinematerapia: “É um passatempo bom porque a gente acaba se distraindo dentro do filme” Valdeir Pereira participou pela primeira vez há uma semana e gostou tanto que pediu para que a equipe deixasse o retroprojetor no quarto o tempo todo. “Foi uma experiência muito boa. É um passatempo bom porque a gente acaba se distraindo dentro do filme”, relata. Alívio A principal intenção do Cinematerapia é reduzir o estresse e a ansiedade, contribuindo para a melhora do bem-estar emocional, além de humanizar o atendimento. “É um estímulo cognitivo porque o paciente tem uma média de internação muito longa aqui. Muitas vezes, a rotina hospitalar acaba sendo um fator de adoecimento. Então, é algo para enriquecer a vida dele, além dos atendimentos que já conduzimos”, afirma o psicólogo. Idealizador do projeto, o psicólogo Fernando Cabral ressalta que a rotina hospitalar acaba sendo fator de adoecimento Por meio da experiência sensorial e emocional, o projeto ajuda a transformar a percepção do espaço hospitalar, tornando-o um lugar mais leve e propício à recuperação integral. “Estimula reflexões, desperta emoções e promove conexões interpessoais. Além disso, a exibição dos filmes cria um ambiente mais acolhedor e humanizado, reforçando a sensação de pertencimento e cuidado”, completa a gerente. A sessão de cinema é apenas uma das iniciativas que a chefia de oncologia incentiva na unidade. Entre as inovações, já foram realizadas atividades como a visita de animais domésticos e o horário estendido de visitação aos sábados. “Para o futuro, planejamos implementar também o cantinho de leitura. São iniciativas que ajudam os pacientes a esquecer um pouco todas as lamúrias da internação e se voltar para coisas que eles fariam em casa”, conclui Passos. *Com informações da Secretaria de Saúde
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DF é referência nacional de notificação obrigatória de câncer
O modelo de notificação obrigatória de câncer implementado pelo Distrito Federal, pioneiro no Brasil e regulamentado pela portaria nº 180/2019, tem chamado a atenção de outros estados, consolidando-se como referência nacional. Rondônia, por meio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa-RO), enviou uma equipe técnica ao DF para conhecer o sistema de vigilância oncológica desenvolvido pela Secretaria de Saúde (SES-DF). Servidores da Agência de Vigilância em Saúde de Rondônia vieram ao DF acompanhar os procedimentos administrados aos pacientes de câncer do Hospital Regional de Taguatinga | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde Na sexta-feira (8), o grupo rondoniense visitou o Hospital Regional de Taguatinga (HRT), onde observou de perto o funcionamento do modelo. “Ser referência na notificação compulsória de câncer é uma grande conquista para o DF”, lembrou o chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF, Gustavo Ribas. “Quanto mais dados coletamos e armazenamos adequadamente, mais qualificamos o serviço, produzimos instrumentos de divulgação e geramos conhecimento científico”. A visita fez parte de um cronograma técnico elaborado entre os dias 4 e 8 deste mês. Na programação, houve apresentações sobre o Registro de Câncer de Base Populacional do DF (RCBP-DF) e orientações acerca da notificação compulsória e práticas de monitoramento dos registros hospitalares de câncer (RHCs). “Essa vivência com o DF foi fundamental para estruturarmos nossos processos” Gilvander Gregório de Lima, diretor-geral da Agevisa-RO “Rondônia poderá fortalecer sua própria vigilância, aprimorar o monitoramento da doença e implementar estratégias que melhorem o atendimento e a resposta à demanda de saúde em seus serviços”, apontou a coordenadora do RCBP-DF, Cristiane Bastos, lembrando o impacto do modelo utilizado no DF nas informações oncológicas. Durante o encontro, a equipe de Rondônia acompanhou a rotina das visitas técnicas de monitoramento feitas pela SES-DF, bem como o tratamento das notificações da rede privada. “Queremos alcançar uma coleta de dados mais qualificada sobre o câncer no estado e, com isso, entender a incidência da doença no território rondoniense”, avaliou o diretor-geral da Agevisa-RO, Gilvander Gregório de Lima. “Essa vivência com o DF foi fundamental para estruturarmos nossos processos”. Avanços no DF Desde a implantação da portaria nº 180/2019, a SES-DF registra avanços significativos na notificação de câncer. Em 2019, foram 10,7 mil ocorrências na rede privada, número que saltou para 13,6 mil em 2023. Hoje, cerca de 40% das notificações provêm tanto da rede pública quanto da privada. O sistema da SES-DF permite, segundo Cristiane Bastos, uma visão abrangente e integrada entre as redes. Isso possibilita o planejamento de políticas de saúde e intervenções mais eficazes. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Força-tarefa de reconstrução mamária resgata autoestima de mulheres mastectomizadas
Resgatar a autoestima de mulheres mastectomizadas devido ao câncer de mama é a missão da força-tarefa de reconstrução mamária do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Realizado anualmente, o movimento é fruto de uma parceria do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Neste ano, serão atendidas 50 mulheres com reconstrução mamária e 15 passarão por outros procedimentos, como a micropigmentação para a restituição de aréolas dos seios. Durante a abertura oficial da 9ª edição da força-tarefa, nesta terça-feira (15), a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, ressaltou a importância de oferecer mais dignidade às cidadãs | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília As cirurgias no HRT iniciaram nesta segunda-feira (14) e seguem até sábado (19). No final deste mês (21 a 25), mais dez mulheres também irão passar pela reconstrução mamária no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). As intervenções, realizadas diuturnamente, mobilizam mais de 70 médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além de quatro tatuadores, que se comprometeram em participar da ação de forma voluntária. “Esse mutirão é muito importante para as mulheres que precisaram passar por procedimentos mais invasivos, como a mastectomia. A promoção do bem-estar integral também é parte crucial do tratamento contra a doença e a superação do câncer de mama não é apenas uma questão física, mas envolve também a reconstrução da autoestima e da autoconfiança. A gente observa que esse cuidado, também promovido pelo Outubro Rosa – de empatia e acolhimento – é essencial para quebrar o isolamento que muitas pacientes sentem ao longo da jornada”, afirma a vice-governadora Celina Leão. A técnica de enfermagem Olivia Inacio Bernardo se dedica à campanha há mais de dez anos Durante a abertura oficial da 9ª edição da força-tarefa, nesta terça-feira (15), a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, ressaltou a importância de oferecer mais dignidade às cidadãs que tiveram a mama removida total ou parcialmente. Destacou ainda o empenho desta gestão do GDF em promover a prevenção, o diagnóstico precoce, com a realização de 2 mil mamografias mensalmente, e o tratamento da doença. “Hoje é um dia de alegria e comemoração por essas 50 mulheres contempladas com a cirurgia neste ano e também por aquelas que foram contempladas desde a primeira edição do Outubro Rosa, aqui no Hospital de Taguatinga”, pontuou Florêncio.“Nós temos uma rede de cuidados fortalecida, em que é possível um diagnóstico precoce, um tratamento adequado e uma vida longa e de celebração.” O diretor do HRT, José Henrique Barbosa de Alencar, destacou a importância do trabalho conjunto de diversos especialistas O diretor do HRT, José Henrique Barbosa de Alencar, salientou que o movimento, realizado desde 2016, tornou-se uma tradição e é possibilitado graças à união de diversos especialistas. “Vários colegas da cirurgia plástica, enfermeiros, da cirurgia geral, estão ajudando, doando um pouco do seu tempo para trazer dignidade a essas pacientes. Por conta do câncer, essas mulheres foram submetidas a cirurgia de mastectomia. Agora estamos devolvendo autoestima para elas, reconstruindo as mamas”, comentou. A supervisora do Centro Cirúrgico do HRT, Mônica Dias, explica que as mulheres atendidas pela força-tarefa são selecionadas com base na lista de prioridade da rede pública de saúde e, antes da realização do procedimento de reconstrução, passam por uma série de exames. “Neste ano o nosso objetivo é operar 50 mulheres para que elas saiam bem e felizes. E a equipe também fica feliz por ter conseguido fazer mais um mutirão”, conta. “Às vezes as pessoas não entendem que a mama é uma coisa muito importante para a mulher. Ela chega no pré-operatório cabisbaixa, triste, e sai com outro olhar, com alegria.” Outubro Rosa Os corredores do HRT ganharam uma decoração especial em celebração ao Outubro Rosa, com cartazes que lembram a beleza de cada mulher e frases que incitam a esperança e a solidariedade. Os artigos são pensados com carinho por servidores da unidade, com destaque para as técnicas de enfermagem Maria Ivaneide da Silva, Carla Nascimento e Olivia Inacio Bernardo, que se dedicam à campanha há mais de dez anos. “Sempre arrumamos uma estratégia de decoração para que as pacientes se sintam acolhidas no centro cirúrgico. Neste ano colocamos as asas da esperança, para que tenham fé em uma vida melhor depois da luta”, afirma Carla. Além da decoração das paredes, o trio produziu toucas de cetim e cerca de 200 canetas para entregar aos voluntários, pacientes e acompanhantes. Maria revela que a produção é feita nos intervalos do expediente, mas, principalmente, quando estão em casa. “É uma forma de você se doar para o outro que está precisando. A minha irmã também teve câncer e a cada ano que passa eu abraço mais a causa. Estou perto de me aposentar, mas quero continuar fazendo todo esse processo”, comenta. Presente no movimento desde 2016, Olivia foi diagnosticada com câncer de mama bilateral há quatro anos e precisou ser submetida à mastectomia. Pouco depois, passou pela reconstrução. “Como tudo aconteceu logo antes da Covid, tive que fazer a cirurgia às pressas. Graças a Deus consegui fazer tudo e estou aqui curada e com mais força para continuar esse trabalho. Ano que vem eu também me aposento, mas nós já estamos planejando o Outubro Rosa de 2025”, diz. “O câncer não é uma sentença de morte, é uma sentença de vida.” Diagnóstico precoce As unidades básicas de saúde (UBSs) são a porta de entrada para acompanhamento e tratamento. A paciente passa por avaliação e, havendo a indicação, é encaminhada para a realização da mamografia na rede, por meio do sistema de regulação Dados do Instituto Nacional de Câncer revelam que mais de 73 mil casos novos de câncer de mama serão registrados no Brasil neste ano, sendo considerada a neoplasia que mais acomete mulheres no país. Os principais indícios da doença, conforme o Ministério da Saúde, são “retrações de pele e do mamilo que deixam a mama com aspecto de casca de laranja; saída de secreção aquosa ou sanguinolenta pelo mamilo, chegando até a sujar o sutiã; vermelhidão da pele da mama; pequenos nódulos palpáveis nas axilas e/ou pescoço; inversão do mamilo; inchaço da mama e dor local”. As unidades básicas de saúde (UBSs) são a porta de entrada para acompanhamento e tratamento. A paciente passa por avaliação e, havendo a indicação, é encaminhada para a realização da mamografia na rede, por meio do sistema de regulação. Depois, com o resultado do exame em mãos, ela deve retornar à UBS para ser atendida pela equipe de saúde. Caso haja alguma alteração, a paciente é direcionada para atendimento com mastologista, que pode solicitar outros exames, como a ultrassonografia mamária ou a biópsia. Em 2023, o governador Ibaneis Rocha sancionou a lei nº 7.237/2023, que estabelece uma lista de prioridades para a realização de mamografias na rede pública. A legislação determina que mulheres a partir de 40 anos que possuem histórico familiar de câncer de mama ou nódulos devem ser atendidas com prioridade. A celeridade vale também para quem necessita de avaliações periódicas, faz tratamento contra o câncer ou precisa de urgência conforme determinação médica.
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Ação destaca tratamento de câncer realizado no HRT
Acolhimento, cuidado e esperança. Essas palavras resumem a Oncoação, atividade realizada nesta quarta-feira (2) no setor de oncologia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Com palestras, oficinas e atendimento intensificado, a programação foi voltada tanto aos pacientes, que foram convocados para a primeira consulta, quanto aos que já estão em tratamento. “Chegamos aqui com muitas dúvidas, o que vai ser, como vai ser. E a equipe acolhe muito bem a gente. Não é fácil o tratamento, mas foi possível passar com uma certa tranquilidade”, elogia a psicóloga Sicília Nunes, 47 anos, em tratamento oncológico no HRT desde maio de 2023. Pronta para as primeiras sessões de radioterapia, ela diz que conseguiu extrair aspectos positivos do tratamento. “Existe uma Sicília ‘a.c’ e outra ‘d.c’.: antes do câncer e depois do câncer”, conta. “A equipe acolhe muito bem a gente. Não é fácil o tratamento, mas foi possível passar com uma certa tranquilidade”, elogia Sicília Nunes, em tratamento oncológico no HRT desde 2023 | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O diretor do HRT, José Henrique de Alencar, ressalta o suporte de diversos setores do hospital para o funcionamento da oncologia. “O HRT está hoje com um olhar diferenciado para a oncologia, com uma visão mais humanizada, se tornando um hospital especializado”, afirma. Responsável técnico pela oncologia do HRT, o médico José Lucas Pereira Júnior destaca a importância do cuidado multiprofissional. “É a visão de olhar para o doente e não para a doença. Porque atuamos não só na parte física do paciente, mas também na parte emocional, na mental, na social. E a essência para alcançar esse tratamento é a equipe multidisciplinar”, explica. Hoje, a oncologia do HRT conta com mais de cem servidores, entre médicos oncologistas e cirurgiões, nutricionistas, fisioterapeutas, farmacêuticos, psicólogos e assistentes sociais. Estes últimos, por exemplo, auxiliam os pacientes nos trâmites para obtenção de direitos sociais, como auxílio-doença e saque do Fundo de Garantia. “Atuamos não só na parte física do paciente, mas também na parte emocional, na mental, na social”, afirma o responsável técnico pela oncologia do HRT, José Lucas Pereira Júnior “Hoje o serviço de oncologia está montado para a gente atender de maneira integral. Eu tenho uma felicidade sem tamanho em poder fazer isso”, diz a supervisora de enfermagem da oncologia do HRT, Laurene Passos. Reforma Ao longo de 2023, a oncologia do HRT passou por reforma, que ampliou, climatizou e adequou o espaço físico. A sala de espera foi ampliada e aparelhos de ar-condicionado foram instalados. Foi criada uma sala para atendimentos multiprofissionais e o total de consultórios subiu de seis para dez, além de terem sido adaptados e reformados. A ala de quimioterapia está mais ampla e arejada. Além disso, a obra da rede de gases, como oxigênio, vácuo e ar comprimido, permite maior mobilidade e tratamento em espaços distintos. O setor também ganhou uma nova farmácia. “Hoje o serviço de oncologia está montado para a gente atender de maneira integral”, diz a supervisora de enfermagem da oncologia do HRT, Laurene Passos Na área de internação, o número de leitos subiu de 15 para 18, além de uma unidade de isolamento. Vários detalhes foram pensados para ampliar o conforto dos pacientes, como maior oferta de banheiros, incluindo ainda um espaço voltado para pacientes com bolsas de colostomia. Referência De janeiro a julho de 2024, o HRT realizou mais de seis mil consultas nas área de oncologia. Em 2023, foram 11 mil. “O Hospital Regional de Taguatinga é referência para pacientes de câncer de todo o Distrito Federal. Esperamos que mais famílias sejam agraciadas com esse tratamento completo aqui”, pontua o chefe da Assessoria de Prevenção e Controle do Câncer da Secretaria de Saúde (SES-DF), Gustavo Ribas. Ao longo de 2023, a oncologia do HRT passou por reforma, que ampliou, climatizou e adequou o espaço físico A rede pública também oferta tratamento especializado contra o câncer no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Hospital da Criança (HCB) e no Hospital Universitário de Brasília (HUB). Tratamentos cirúrgicos do câncer, por sua vez, podem ser feitos nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), Gama (HRG), Ceilândia (HRC), Sobradinho (HRS) e HCB, dentre outros. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Referência nacional, banco de leite do Hospital de Taguatinga completa 46 anos
Nesta quinta-feira (19), o Banco de Leite Humano (BLH) do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), referência distrital e nacional, comemorou 46 anos. Durante o evento de aniversário, foram entregues certificados de honra ao mérito aos envolvidos no processo de doação de leite, incluindo fundadores do BLH, profissionais da unidade, representantes do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) e da direção do HRT. Referência distrital e nacional, o banco de leite humano do Hospital de Taguatinga realizou mais de 20 mil atendimentos, de julho de 2023 a julho de 2024 | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde-DF O BLH do HRT foi fundado em 1978 por um grupo de médicos e integrantes do Rotary Club. As primeiras doadoras faziam parte da Casa da Amizade de Taguatinga, uma organização dedicada a ações sociais. A médica pediatra e consultora em aleitamento materno pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Miriam dos Santos, relembrou essa trajetória e celebrou os resultados alcançados. “Desde 2000, mais de 341 mil crianças foram atendidas, e mais de 144 mil mulheres se tornaram doadoras. Nosso objetivo é que todas as mulheres que desejarem possam ser doadoras. Nosso trabalho visa garantir que os bebês tenham o melhor alimento”, afirmou. De julho de 2023 até julho de 2024, foram realizados mais de 20 mil atendimentos, com mais de 580 doadoras cadastradas e mais de 3 mil litros de leite coletados, beneficiando mais de 3 mil crianças. Toda mulher que estiver amamentando pode potencialmente ser uma doadora A coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno e Bancos de Leite Humano na Secretaria de Saúde (SES-DF), Mariane Curado, ressaltou o empenho dos servidores e colaboradores do BLH: “Os funcionários têm um grande envolvimento com o BLH. É uma causa em que acreditamos e apoiamos. Quando falamos dos 46 anos do banco de leite do HRT, mencionamos uma rede de bancos de leite coesa, exemplo para todos.” Tatiane Cristina de Paiva Ribeiro Nunes, 42, recebeu apoio do BLH para amamentar seu filho, João Guilherme, e expressou sua gratidão pela unidade e pelos profissionais: “Sou muito grata ao Banco de Leite Humano. Eles me ajudaram imensamente com meu pequeno, pois foi uma luta para ele pegar o peito. Mas hoje, ele mama firme e forte.” Para o gerente de Assistência Multidisciplinar e Apoio Diagnóstico (GAMAD) do HRT, Severino da Silva, o evento teve como objetivo prestigiar não apenas o BLH, mas também os profissionais que contribuíram para a construção da unidade. “O Banco de Leite Humano se destaca entre os melhores. É nele que tudo começa. As crianças precisam do alimento, e essas mães compartilham essa vida, o leite”, explicou. Como ser doadora As mães que desejarem doar podem se cadastrar pelo telefone 160 (opção 4), no site ou no aplicativo do Amamenta Brasília. Após o cadastro, serão enviadas orientações sobre como coletar e armazenar o leite em casa. Um litro de leite materno doado pode alimentar até 10 recém-nascidos por dia. Toda mulher que estiver amamentando pode potencialmente ser uma doadora. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Banco de Leite Humano do HRT se reúne com delegações internacionais
O Banco de Leite Humano (BLH) do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) recebeu, nessa quarta-feira (4), a visita das delegações do Paraguai, da Guatemala e de Cabo Verde. O objetivo foi oferecer informações e esclarecimentos aos países sobre o funcionamento da unidade, considerada referência na coleta, no processamento e na distribuição de leite materno, tanto em âmbito distrital quanto nacional. Para a coordenadora do BLH do HRT, Maria das Graças Cruz Rodrigues, a visita é um reconhecimento pelo trabalho da unidade e da rede de bancos de leite como um todo. “Estamos colaborando para melhorar a saúde de muitas crianças País afora. É uma grande responsabilidade para os nossos BLH, tendo em vista que somos parâmetro e precisamos manter a qualidade do processamento, do trabalho e da assistência à amamentação”, avaliou. O objetivo do encontro foi oferecer às delegações informações e esclarecimentos aos países sobre o funcionamento da unidade, considerada referência na coleta, no processamento e na distribuição de leite materno, tanto em âmbito distrital quanto nacional | Foto: Divulgação/ETR Em uma solenidade realizada nesta semana em Brasília, os três países foram inscritos na Certificação Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de BHL. Global, o programa parte de uma avaliação de ações desenvolvidas pelas unidades integrantes que assegurem a qualidade do leite, dos processos e dos serviços. Outra abordagem é um sistema de troca de orientações sobre oportunidades de melhorias direcionadas aos diferentes níveis de gestão. Brasília sedia a certificação por ser a primeira Unidade Federativa a participar do programa da Fiocruz, com todos os seus bancos auditados, e por ser a única autossuficiente de leite materno. Diante desse histórico, as delegações irão passar por diversos postos e BLH da capital federal. Na visita ao BLH do HRT, por exemplo, os representantes puderam compreender melhor o papel do banco e como o apoio é realizado nos outros pontos da cidade. Brasília sedia a certificação por ter todos os seus bancos de leite humano auditados e por ser a capital brasileira autossuficiente no alimento | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde-DF Referência Por ser o primeiro banco de leite do Distrito Federal e o quarto do Brasil, o BLH do HRT é frequentemente indicado pela Fiocruz para treinamentos e orientações. Além de coletar, realizar o controle de qualidade, pasteurizar e distribuir o alimento a recém-nascidos em internação neonatal, a unidade também orienta famílias no manejo da amamentação – um procedimento comum a todos os outros bancos de leite e postos de coleta da capital. Apenas em agosto deste ano, o BLH do HRT coletou cerca de 250 litros de leite humano, beneficiando mais de 240 crianças. No mesmo período, foram 2 mil atendimentos e 300 visitas domiciliares realizados. Desde o mês de janeiro e até agosto deste ano, essa unidade coletou cerca de 2 mil litros de leite, dando assistência a 2 mil bebês e totalizando mais de 14 mil atendimentos.
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Procedimento inovador facilita tratamento de doenças no fígado e pâncreas
Você sabe o que é a colangiopancreatografia retrógrada endoscópica, ou simplesmente CPRE? Disponível no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), o procedimento, também conhecido como colangiografia endoscópica, é indicado para diagnóstico e tratamento das doenças que acometem fígado, vesícula biliar, vias biliares e pâncreas. Gonçala Caridade passou pelo procedimento para retirada de pedras na vesícula biliar: “Fico feliz de ser bem-cuidada” | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde O equipamento manipulado pela equipe de saúde radiológica do hospital atende pacientes com indicação de cálculos na bile – mais conhecidos como pedras – ou que, após um transplante, apresentem necessidades especiais. Coordenado no HRT pelos médicos Flávio Hayato e Cláudio Soares de Melo, esse exame também é oferecido no Hospital de Base. A CPRE pode transformar a vida do paciente, de modo a evitar outras cirurgias ou procedimentos mais invasivos. A colangiografia endoscópica ajuda o paciente a se recuperar de quadros de icterícia, olho amarelado e dor abdominal por problemas na via biliar, contribuindo para a programação de um tratamento oncológico. Abordagem diagnóstica “A colângio endoscópica é uma técnica polivalente, pois abrange os procedimentos endoscópico-cirúrgico e radiológico, que servem para o diagnóstico e retirada de cálculos biliares”, resume o endoscopista André Luiz Ferreira, do HRT. A assistente de compras Gonçala Caridade, 24, passou pelo procedimento para retirada de pedras na vesícula biliar. “Já havia feito endoscopias, mas esse exame retira as pedras na vesícula”, contou. “Fico feliz de ser bem-cuidada. Que bom que estou em boas mãos”. “O mais gratificante é quando um paciente, que tinha múltiplos cálculos, pode ir para casa sem dor, sem náuseas, e ter uma vida com mais qualidade” Isac Gonçalves, enfermeiro do HRT O HRT executa cerca de 20 colangiografias endoscópicas por mês, levando em conta o caráter invasivo e a necessidade de urgência do paciente. A vantagem da CPRE é que o aparelho apresenta uma visão lateral, que facilita a visualização da papila e chega ao problema mais rapidamente. Isso facilita o estudo das vias biliar e pancreática, possibilitando uma abordagem diagnóstica e terapêutica de doenças esofágicas, gástricas e duodenais. Rotatividade A CPRE também contribui para a eficiência do sistema de saúde, pois promove a rotatividade de leitos no HRT e permite um atendimento mais agilizado e efetivo. “O equipamento é de suma importância, pois o exame pode ser utilizado como ponte para um tratamento cirúrgico, tratamento oncológico ou tratamento endoscópico definitivo”, complementa André Ferreira. “O mais gratificante é quando um paciente, que tinha múltiplos cálculos, pode ir para casa sem dor, sem náuseas, e ter uma vida com mais qualidade”, afirma o enfermeiro Isac Gonçalves, que auxilia no procedimento. O HRT atende todas as regiões do DF. A indicação do exame deve ser feita por médico cirurgião, no pronto-socorro e, no caso de pacientes oncológicos e enfermos, de acordo com as necessidades de tratamento. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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HRT já realizou mais de 1,2 mil cirurgias graves e eletivas em 2024
Os procedimentos cirúrgicos realizados no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) ultrapassaram a marca de mil operações somente em 2024. O número representa mais de dez cirurgias por dia. Até maio deste ano, foram contabilizados 1.219 procedimentos. Segundo dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), o hospital realizou, em 2023, um total de 4.273 cirurgias, sendo 2.848 eletivas e 1.425 de urgência. “Nosso pronto-socorro tem uma característica ímpar, porque entram pacientes graves e de cirurgias eletivas, sem contar as diversas enfermarias. Durante um bloco cirúrgico usamos a classificação de risco, em que os mais graves precisamos atender primeiro” José Henrique de Alencar, diretor do Hospital Regional de Taguatinga “Atualmente, conseguimos fazer de dez a 12 operações eletivas diárias. Separamos dias da semana para realizar procedimentos específicos. Por exemplo, de quarta à sexta, focamos em cirurgias ortopédicas. Isso sem deixar de lado as eletivas de outras especialidades e as mais graves”, explica o diretor do HRT, José Henrique de Alencar. Para ele, o número representa o esforço dos profissionais em busca de uma gestão e organização para desafogar longas filas de espera. “Nosso pronto-socorro tem uma característica ímpar, porque entram pacientes graves e de cirurgias eletivas, sem contar as diversas enfermarias. Durante um bloco cirúrgico usamos a classificação de risco, em que os mais graves precisamos atender primeiro”, detalha o diretor. Entre as principais enfermidades tratadas no HRT, os procedimentos ortopédicos de média e alta complexidade são referências, como os de “pé diabético” e de fraturas do fêmur, rádio e úmero | Foto: Divulgação/SES-DF Entre as principais enfermidades tratadas no hospital, os procedimentos ortopédicos de média e alta complexidade são referências, como os de “pé diabético” e de fraturas do fêmur, rádio e úmero. Entretanto, outras especialidades também são atendidas pelos profissionais do HRT. Maria José Aquino Ribeiro, 68, realizou, por exemplo, uma cirurgia de remoção de pele nas pálpebras – a blefaroplastia. Ela é uma das 17 pacientes que passaram por procedimentos nesta sexta-feira (10), no HRT. A força-tarefa incluiu intervenções gerais, plásticas, ortopédicas e oftalmológicas. A moradora do Riacho Fundo II foi orientada pelo oftalmologista a realizar a operação como forma de enxergar melhor. “A cirurgia é um incômodo e a pressão é dolorida, mas fui muito bem atendida pelos médicos e pelas enfermeiras”, diz. Maria segue em recuperação pós-cirúrgica. Modernização Nesta semana, para melhor evolução e aprimoramento das cirurgias na rede pública, a SES-DF entregou seis equipamentos criostatos ao HRT, ao Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib) e aos hospitais regionais de Sobradinho (HRS), Ceilândia (HRC), Gama (HRG) e Asa Norte (Hran). O investimento total foi de R$ 762 mil. *Com informações da SES-DF
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Pronto-socorro pediátrico do HRT começa atendimentos após reforma
A população do Distrito Federal ganha um reforço para o atendimento de crianças no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). O pronto-socorro pediátrico foi nesta terça-feira (30), após sua reforma. Com 16 leitos, o local deve receber uma média de 50 crianças por dia, com picos de mais de cem, sobretudo nos períodos de expansão das doenças respiratórias sazonais. Pronto-socorro pediátrico dispõe de três consultórios e 16 leitos para atendimento, sendo dois na sala vermelha e um de isolamento | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF “Essa reforma traz uma melhora de ambiente tanto para o paciente quanto para os servidores que prestam o serviço. O espaço ficou muito bem organizado, com todos os critérios necessários para servir da melhor forma possível”, afirmou o secretário-adjunto de Assistência à Saúde da SES-DF, Luciano Agrizzi. O espaço também conta com um leito para isolamento e uma sala vermelha para os casos mais graves. Os serviços incluíram pintura, troca de piso, adequações de banheiros e de móveis e melhoria na climatização. Além disso, as redes elétrica, hidráulica e de gases (oxigênio, vácuo e ar-comprimido) foram substituídas. “Temos agora uma emergência pediátrica com uma estrutura física que pode comportar melhor essas crianças. Vamos proporcionar um atendimento com mais qualidade e humanização, além de melhorias técnicas necessárias”, acrescenta o diretor do HRT, José Henriques Barbosa de Alencar. Para realizar a entrega do pronto-socorro revitalizado, durante o período de aumento do número de casos de doenças respiratórias entre as crianças, a gestão do HRT agilizou os trabalhos, que ocorreram inclusive nos fins de semana e durante a noite. Ao todo, a revitalização durou 82 dias. O atendimento pediátrico não foi prejudicado, pois foi transferido temporariamente para outra ala do hospital. A revitalização do pronto-socorro pediátrico faz parte de uma série de serviços realizados no hospital por meio do contrato de manutenção assinado em 2022. Oncologia, oftalmologia, endocrinologia, Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e patologia clínica são alguns dos setores que já receberam melhorias. No pronto-socorro adulto, se destaca também a instalação de biombos, uma medida necessária para dar mais privacidade aos pacientes. Os próximos passos envolvem melhorias na cardiologia, cozinha e refeitórios. *Com informações da SES-DF
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Farmacotécnica recebe doação para ampliar oferta de serviços
A Farmacotécnica do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) foi contemplada hoje com uma doação de três balanças, cinco mesas antivibratórias, um agitador mecânico e duas seladoras. Esses equipamentos serão utilizados em atividades como a transformação de comprimidos em xaropes ou a produção de cremes, conforme as necessidades dos pacientes. “O HRT é um portal de assistência à saúde, que atende toda a sociedade. Vejo que a procura é muito grande. Por estarmos aqui do lado, nós acompanhamos esse trabalho de perto”, afirma o líder eclesiástico Luiz do Carmo, que mobilizou uma igreja próxima ao HRT para viabilizar a doação. Os equipamentos foram avaliados em cerca de R$ 35 mil e passaram a fazer parte do patrimônio da SES-DF, inclusive para manutenções futuras. Equipamentos doados garantem produção de medicamentos personalizados para pacientes do HRT | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O secretário-adjunto de assistência à saúde da SES-DF, Luciano Agrizzi, fez o recebimento oficial dos equipamentos e agradeceu pela doação. “Essa ação sinérgica com a sociedade civil é importantíssima para a Secretaria de Saúde, pois reafirma o cuidado com a população do Distrito Federal”, acrescenta. De acordo com a farmacêutica Camila Adelino, uma das dez profissionais da farmacotécnica, somente em 2023 a unidade produziu mais de 1,6 mil litros e 47 kg de medicamentos, resultando em aproximadamente 10 mil atendimentos e 15 mil procedimentos de manipulação. “Atendemos pacientes de toda a Secretaria de Saúde, independentemente de onde for”, garante. Entre os principais resultados, estão cremes utilizados para tratar feridas na pele de pacientes que precisam ficar deitados por longos períodos e a saliva artificial, necessária para internações em unidades de terapia intensiva. O fracionamento de medicações para crianças ou para ambulatórios de nefrologia também contribui para a economia de recursos. Em muitos casos, graças à oferta dos medicamentos manipulados pela farmacotécnica, é possível dar alta ao paciente. A entrega das doações fez parte do início das comemorações dos dez anos da farmacotécnica, a serem completados em setembro. “É uma satisfação, um orgulho, ver um serviço que começou dez anos atrás estar com uma produção tão grande”, conta a farmacêutica aposentada Eva Fontes, fundadora da unidade. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Novas tendas de acolhimento ultrapassam os 6,5 mil atendimentos
Mais de 700 pacientes com suspeitas de dengue foram atendidos nas novas tendas de acolhimento montadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) nesta segunda-feira (22). Com isso, 6,5 mil pessoas já passaram pelas cinco novas unidades de atendimento desde o dia 11 até as 16h desta segunda. A partir das 8h desta terça-feira (23), uma nova estrutura de acolhimento começa a funcionar no estacionamento do ambulatório do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Com a inauguração de seis novos espaços, o DF passará a contar com 20 tendas de atendimento a pacientes com dengue. O objetivo é garantir um atendimento mais célere dos pacientes sintomáticos da doença, reduzindo a pressão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A tenda com maior número de assistências foi a de Ceilândia (145), seguida pelas de Gama (144), Paranoá (141), Planaltina (138) e Guará (135). Além disso, do total de pacientes atendidos, 251 pacientes fizeram o teste de dengue e seis foram transferidos para outras unidades de atendimento. As estruturas do Guará, Gama e Paranoá funcionam 24 horas, enquanto as unidades de Planaltina e Ceilândia recebem a população das 7h às 19h. Os espaços funcionam todos os dias da semana, e são semelhantes a hospitais de campanha. O GDF instalou as primeiras tendas com funcionamento das 7h às 19h no começo do ano, em nove administrações regionais: Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Samambaia, Sobradinho, São Sebastião, Estrutural, Recanto das Emas, Brazlândia e Santa Maria. As instalações possuem polos de hidratação e cuidados, proporcionando suporte contínuo aos usuários. Com a inauguração de seis novos espaços – no Plano Piloto, Vicente Pires, Taguatinga, Águas Claras, Samambaia e Varjão -, o DF passará a contar com 20 tendas de atendimento a pacientes com dengue. As tendas instaladas neste mês, por sua vez, têm estruturas mais complexas e maiores, com consultórios, equipamentos, mobiliário e climatização. Além das unidades já entregues, mais seis espaços estão em fase de instalação, no Plano Piloto, Vicente Pires, Taguatinga, Águas Claras, Samambaia e Varjão. Os locais estão estrategicamente posicionados perto de hospitais regulares, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs). O objetivo é garantir um atendimento mais célere dos pacientes sintomáticos da doença, reduzindo a pressão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). Confira os horários e endereços das tendas que já atendem 24h → Guará: em frente à Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 → Gama: estacionamento do Hospital Regional do Gama (HRG) → Paranoá: estacionamento do Hospital da Região Leste (HRL) Veja as regiões administrativas com novas tendas de acolhimento com funcionamento diário, das 7h às 19h → Planaltina: estacionamento do Hospital Regional de Planaltina (HRP) – já em funcionamento → Ceilândia: estacionamento do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) – já em funcionamento → Plano Piloto: estacionamento do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) → Vicente Pires: estacionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) → Taguatinga: estacionamento do ambulatório do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) → Águas Claras: estacionamento da UBS 1 do Areal → Samambaia: estacionamento da UBS 7 → Varjão: atrás da UBS 1
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Redes elétrica e hidráulica são substituídas no pronto-socorro pediátrico do HRT
O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) vai contar com um pronto-socorro pediátrico renovado. Os serviços envolvem pintura, troca de piso, adequações de banheiros e de móveis e melhoria na climatização. Além disso, as redes elétrica, hidráulica e de gases (oxigênio, vácuo e ar-comprimido) foram totalmente substituídas. Adequação das redes hidráulicas, elétricas e de gases garante mais segurança para a utilização dos equipamentos necessários na rotina de atendimentos do hospital | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “Teremos melhores condições de acolhimento, um ambiente digno e seguro, com ampliação da assistência”, afirma o diretor do HRT, José Henriques Barbosa de Alencar. Em 2023, o hospital registrou mais de 208 mil atendimentos na emergência, uma média superior a 570 por dia. Somente o pronto-socorro pediátrico registrou uma média diária de cerca de 50 pacientes, com picos acima de 100. A gerente de emergência do HRT, Marluce Batista Rossi, ressalta a melhoria do leito de isolamento, onde permanecem as crianças com doenças de alto potencial infeccioso. “Para um caso de infecção pulmonar, por exemplo, faz diferença”, explica. Ela lembra ainda que, dependendo da necessidade, outros setores do hospital são mobilizados para atendimento pediátrico, como o centro cirúrgico, laboratórios e ortopedia. Pronto-socorro pediátrico do HRT recebe de 50 a 100 pacientes diariamente e conta com o suporte de diversos setores do hospital para oferecer atendimento especializado A articulação entre as áreas tem permitido, inclusive, manter o pronto-socorro de pediatria ativo durante os trabalhos, iniciados em 6 de fevereiro. Todos os equipamentos, macas, berços e os profissionais foram alojados em uma área próxima ao setor de internação infantil, garantindo a manutenção do serviço. “É improvisado e temporário, mas não está faltando nada”, garante o pediatra Elvando Luis de Souza, um dos 18 lotados na emergência do HRT. Os trabalhos no pronto-socorro pediátrico fazem parte de uma série de serviços realizados no hospital por meio do contrato de manutenção assinado em 2022. Oncologia, oftalmologia, endocrinologia, Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e patologia clínica são alguns dos setores que já receberam melhorias. No pronto-socorro adulto, destaca-se também a instalação de biombos, uma medida necessária para dar mais privacidade aos pacientes. *Com informações da SES-DF
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Reforma de ambulatórios amplia atendimentos no HRT
Melhores condições de atendimento e mais conforto a pacientes e servidores. Com essas metas, os ambulatórios de oftalmologia e de endocrinologia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) passam por reforma que serão entregues à população. Na oftalmologia, teto, parede e pisos estão de cara nova. A rede elétrica foi substituída e os quatro consultórios e as três salas para exames de laser, ultrassom e retinografia têm agora uma estrutura melhorada para os equipamentos. Ambulatório de oftalmologia realiza cerca de mil atendimentos ao mês | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Com cerca de mil atendimentos ao mês, o setor de oftalmologia faz acompanhamentos de pacientes com glaucoma, catarata, problemas nas córneas e na retina, dentre outras necessidades. No rol ainda entram serviços de rotina, como atualização de receitas, sempre após encaminhamento das unidades básicas de saúde (UBSs). A área possui 21 servidores, sendo 18 médicos oftalmologistas. A readequação permitirá abrir mais espaço a futuras ampliações. “Além de melhorar os serviços já prestados hoje, vamos poder expandir a assistência a outras condições, como o estrabismo, por exemplo”, afirma o diretor do HRT, José Henrique de Alencar. Endocrinologia O mesmo ocorre na endocrinologia. O ambulatório, que hoje conta com 12 consultórios, passará a ter mais sete salas de atendimento. Também foram feitas obras nos banheiros voltados a pacientes e a compra de 26 cadeiras adaptadas com capacidade de até 400 kg. Cadeiras adequadas a pacientes de peso elevado fazem parte dos novos itens adquiridos para aumentar o conforto no ambulatório de endocrinologia | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “A compra dessas cadeiras adaptadas traz dignidade”, avalia a endocrinologista Patrícia Souza Carvalho. O espaço atende usuários em tratamento contra a obesidade – também sempre após encaminhamento das UBSs. E este é apenas um da lista de serviços ofertados. Com 30 servidores, entre endocrinologistas, nutricionistas, psicólogos, pediatras, enfermeiros e técnicos de enfermagem, o ambulatório realiza mais de dois mil atendimentos ao mês, boa parte a pacientes diagnosticados com obesidade ou diabetes tipos 1 e 2. Há ainda consultas mais especializadas, em áreas como osteometabolismo, neuroendocrinologia, distúrbios das glândulas adrenais e tratamento para doenças da tireoide. A ampliação das salas de atendimento é relevante para outra vocação do ambulatório: formar novos profissionais da área e capacitar servidores. Diariamente, cerca de oito estudantes de cursos superiores da área de saúde são inseridos na dinâmica do setor, além de 15 residentes de enfermagem, psicologia, nutrição e endocrinologia. A Unidade de Endocrinologia do HRT faz parte do polo de pesquisa da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) e desenvolve estudos em diabetes e obesidade. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Bancos de leite dão apoio e assistência a mães com dificuldade para amamentar
A dona de casa Talita Vieira, 33 anos, procurou o Banco de Leite do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) assim que a filha nasceu. Beatriz, que hoje tem 2 meses de vida, não conseguia sugar o leite materno nem abria a boca da forma adequada. “Ela estava com a pega errada, o que me machucou muito o seio. Era muito estresse na madrugada e cheguei a dar fórmula para ela, porque o peito estava muito ferido”, relembra Talita. A Rede de Bancos de Leite Humano do Distrito Federal, vinculada à Secretaria de Saúde (SES-DF), oferece assistência ampliada no manejo da amamentação, além da coleta, processamento e distribuição de leite materno com qualidade certificada | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As dificuldades e dúvidas de Talita foram resolvidas em consultas quinzenais com a equipe multidisciplinar do banco de leite do HRT. “Quando cheguei lá nem sabia ordenhar e meu seio estava até empedrado. Me falaram que se eu não tivesse ido naquele dia, poderia ter mastite (inflamação aguda das glândulas mamárias)”, conta. “Nós corrigimos a boquinha da Bia e as feridas praticamente sumiram. Hoje, a amamentação é um momento meu e dela, sem sofrimento, só amor e carinho”, afirma a mãe. A Rede de Bancos de Leite Humano do Distrito Federal, vinculada à Secretaria de Saúde (SES-DF), oferece assistência ampliada no manejo da amamentação, além da coleta, processamento e distribuição de leite materno com qualidade certificada. O serviço ajuda mulheres a solucionarem complicações relacionadas ao aleitamento, como excesso de leite ou dificuldade de posicionar o bebê no seio. Em 2023, houve 201.424 atendimentos individuais pela rede. Neste ano, em janeiro e fevereiro, já ocorreram 33.679 consultas. O Distrito Federal dispõe de bancos de leite em todas as regiões de saúde A médica Camila Seixas, 30, também encontrou acolhimento no banco de leite do HRT após semanas de agonia. Ela e a filha, a pequena Helena, 2 meses, passavam por tormentos comuns a outras mães – pega errada do bebê e fissuras nas mamas. “A pega dela me machucava muito, então não conseguíamos evoluir com a amamentação e ela não estava ganhando peso. Tivemos que usar fórmula”, relata Camila. “Só com o auxílio aqui do banco de leite que se tornou menos dolorosa a amamentação”, observa. “Fomos muito bem acolhidos. Hoje me sinto muito feliz e satisfeita comigo mesma por poder nutrir minha filha sem fórmula”, diz a mãe, que divulga o serviço para outras mulheres. “Conto minha experiência e recomendo o banco para as gestantes e mães de recém-nascidos que eu conheço”, afirma Camila. As equipes dos bancos de leite contam com médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas e, por vezes, fonoaudiólogos, que estão preparados para acolher e ajudar mães e bebês Acompanhamento O Distrito Federal dispõe de bancos de leite em todas as regiões de saúde. Os espaços estão instalados nos hospitais regionais de Sobradinho, Asa Norte, Brazlândia, Taguatinga, Gama, Planaltina, Paranoá, Ceilândia e Santa Maria, além do Hospital Materno Infantil, e nos Postos de Coleta de Leite Humano da Casa de parto de São Sebastião, HRSAM e Policlínica do Riacho Fundo I. Os telefones e endereços, bem como horários de funcionamento, podem ser encontrados aqui. As equipes dos bancos de leite contam com médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas e, por vezes, fonoaudiólogos, que estão preparados para acolher e ajudar mães e bebês. O atendimento é feito enquanto for necessário e, na maioria das vezes, a família retorna para casa já com a próxima consulta agendada. A médica Camila Seixas: “Fomos muito bem acolhidos. Hoje me sinto muito feliz e satisfeita comigo mesma por poder nutrir minha filha sem fórmula” A coordenadora do Centro de Referência em Bancos de Leite Humano do DF, Maria das Graças Cruz Rodrigues, destaca que as principais demandas são dificuldade na pega, posicionamento do bebê durante a amamentação, fissura mamária e mama cheia. “Muitas mães passam pelo ingurgitamento mamário, em que a produção de leite é acima do que o bebê precisa. Então a mãe fica sentindo desconforto porque o neném não consegue extrair todo o volume produzido. Nesse caso, orientamos sobre como retirar o leite para que ela se sinta mais confortável e como armazenar para doação”, informa. Segundo a coordenadora, o apoio à amamentação ocorre também logo após o nascimento do bebê. “Em todos os bancos de leite humano e postos de coleta temos assistência à puérpera logo após o parto. Fazemos avaliação de mamada, verificamos como está o posicionamento e pega do bebê a mama, conversamos com a mãe para checar se ela já recebeu orientações no pré-natal ou se tem experiências com outros filhos… Tudo para ajudar a mãe com o aleitamento do neném”, explica. Além disso, conforme aponta Graça, as equipes promovem treinamentos com outros servidores sobre manejo do aleitamento e trabalham com o processo de coleta, armazenamento e distribuição do leite humano. Ela aponta que a amamentação deve ser incentivada e defendida por toda a sociedade, já que acarreta em uma série de benefícios para o organismo da criança. “Pesquisas mostram que o aleitamento materno sozinho, como estratégia isolada, pode reduzir em 13% a mortalidade infantil. O bebê amamentando é mais saudável, se desenvolve melhor”, pontua. Doação Os bancos de leite do DF são responsáveis por receber, pasteurizar e distribuir o leite materno a recém-nascidos internados em unidades neonatais. Mais de 14 mil bebês receberam o alimento em 2023 e, com isso, conseguiram se recuperar de questões de saúde e se desenvolverem de forma adequada. Qualquer mulher pode participar da rede de solidariedade. Basta esteja em boas condições de saúde, amamentando ou ordenhando para o próprio filho e tenha interesse em doar o alimento. O cadastro pode ser feito pelo telefone 160 (opção 4), no site do Amamenta Brasília ou em algum dos bancos e postos de leite humano do DF. Em seguida, a mãe recebe um kit com máscara, touca e potes esterilizados para fazer a coleta, entregue pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), que retorna posteriormente para recolherem as doações.
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Diálise peritoneal é uma alternativa a pacientes renais crônicos
O aposentado Antônio Barbosa do Vale, 65, demonstra até certo carinho na hora de falar da máquina de diálise peritoneal. “Ela é minha companheira. Onde estou, dependo dela”, conta. Diabético, há dois anos se tornou paciente renal crônico e precisou começar a fazer diálise – procedimento que remove resíduos e água em excesso no sangue. A rotina de ir três vezes por semana ao hospital e ficar quatro horas ligado na máquina de hemodiálise foi substituída pelo tratamento alternativo. “A qualidade de vida é melhor. Não sinto dor alguma”, garante. Antônio Barbosa do Vale, 65, prefere a diálise peritoneal por proporcionar melhor qualidade de vida: “É minha companheira” | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Enquanto a hemodiálise consiste em manter o paciente sentado por horas ligado à máquina para purificar o sangue, na diálise peritoneal há uma conexão por um cateter implantado no abdômen. Uma diferença relevante é a hora do procedimento: pode ser feito em casa, à noite, enquanto dorme, sendo necessário manter o equipamento ligado na tomada e a uma pia. A Secretaria de Saúde (SES-DF) fornece o aparelho a cada paciente, além das bolsas com líquido usado para filtragem do sangue e outros materiais necessários. Com essa facilidade, o videomaker Thairone Martins, 32, consegue manter a rotina de trabalho. “Para o meu estilo de vida funciona bem, pois o tratamento não exige que eu pare de fazer algo ao longo do dia”, conta. Hoje, ele acorda pela manhã pronto para encarar o dia, enquanto na época da hemodiálise era comum ter mal-estar depois de cada sessão. “Nos dias em que fazia hemodiálise pela manhã, à tarde não ‘valia mais nada’. Às vezes, não conseguia nem andar”, lembra. Com a diálise peritoneal, ele se aventurou, inclusive, a fazer viagens de 15 dias, levando no carro a máquina e os insumos necessários. A SES-DF conta com ambulatórios de diálise peritoneal nos hospitais regionais de Taguatinga (HRT) e Sobradinho (HRS), onde são atendidos pacientes de todas as regiões administrativas O acompanhamento é constante. A SES-DF conta com ambulatórios de diálise peritoneal nos hospitais regionais de Taguatinga (HRT) e Sobradinho (HRS), onde são atendidos pacientes de todas as regiões administrativas. Também há clínicas conveniadas com a oferta do serviço. No momento, são 844 vagas a novos pacientes ou para aqueles que querem migrar da hemodiálise para a modalidade. O médico nefrologista do HRT Gladson Paiva Ferreira diz que a eficiência da diálise peritoneal é a mesma da hemodiálise. “A sobrevida do paciente é praticamente a mesma. Os tratamentos se equivalem.” As vantagens estão na preservação dos vasos sanguíneos e na manutenção da função renal residual por mais tempo, ainda que em pequena escala. Vale lembrar, no entanto, que o paciente precisa atender a alguns requisitos para que seja elegível à diálise peritoneal: não pode ter hérnias nem grande acúmulo de gordura abdominal, além de precisar de um ambiente adequado para fazer o procedimento. “Há paciente idoso que não consegue fazer sozinho, então precisa do suporte da família”, complementa o nefrologista. No momento, são 844 vagas a novos pacientes ou àqueles que querem migrar da hemodiálise para a modalidade Em Sobradinho, a enfermeira Jéssica Guimarães lembra sobre a importância de ensinar os pacientes a se atentarem para uma dieta adequada, higiene e de todos os cuidados com o cateter e a máquina. “Fazemos um treinamento até que ele aprenda e possa ir para a casa seguro. É essencial que esse paciente tenha uma rede de apoio”, opina. Seguindo o passo a passo, é possível que o consiga fazer anos de diálise peritoneal, sem precisar retornar à hemodiálise. Dia Mundial dos Rins Lembrado anualmente na segunda quinta-feira de março – portanto, em 2024, no dia 14 -, o Dia Mundial dos Rins busca promover a saúde desses órgãos. No Brasil, estima-se que há entre 3 milhões e 6 milhões de adultos com doença renal crônica. “Todos devem cuidar dos rins. Porém, pessoas que têm diabetes e hipertensão devem ter uma atenção maior, pois há risco maior de evoluir para um problema renal”, afirma a nefrologista Francinara Cunha, da SES-DF. Ela recomenda beber até três litros de água por dia e ficar atento a sintomas como náuseas, vômitos e inchaços. O número de pacientes com doença renal crônica tem subido. Na rede pública do DF, o acolhimento inicial é feito nas unidades básicas de saúde (UBSs). Se houver indicação, a pessoa é encaminhada aos ambulatórios especializados. Além das 844 vagas para a modalidade de diálise peritoneal, há outros 1.331 pacientes em hemodiálise, realizadas em hospitais da rede pública e em clínicas conveniadas. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Hospitais da rede pública do DF são referência no combate ao câncer
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) conta com hospitais de referência no combate a diversos tipos de câncer. É o caso do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e do Hospital de Base (HBDF). No Distrito Federal, em 2023, foram realizadas cerca de 59 mil consultas em pacientes com câncer na rede pública e quase duas mil internações para cirurgias oncológicas, sendo 1,3 mil mulheres e 617 homens. Ao longo do ano anterior, a oncologia do HRT foi renovada para oferecer um melhor atendimento aos pacientes. Na ampliação, o ambulatório passou de três para dez consultórios médicos e multiprofissionais. A enfermaria da ala foi completamente reformada e agora possui 18 leitos. Além disso, a unidade conta com um parque de radioterapia moderno e realiza, em média, 540 tratamentos de quimioterapia e mais de mil atendimentos ambulatoriais por mês. O espaço abriga uma equipe multiprofissional especializada na área de câncer, composta por assistente social, cirurgião dentista, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, médicos oncologistas, paliativistas, cirurgiões oncológicos, nutricionista e psicólogos. A abordagem visa atender integralmente a vida dos pacientes, desde casos simples até os mais complexos. No ano passado, a oncologia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) passou por reforma para ampliação do ambiente para um melhor atendimento aos pacientes com câncer. A unidade realiza, em média, 540 tratamentos com quimioterapia e mais de mil atendimentos ambulatoriais por mês | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Paciente do HRT, a moradora do Sol Nascente Ana Vânia Gonçalves Soares, 51 anos, descobriu um câncer de mama em 2022. Ela passou por quimioterapia, cirurgia e, no momento, está fazendo radioterapia. “Fui bem acolhida pela equipe médica e pelos enfermeiros durante todos os processos. São ótimos profissionais, só tenho a agradecer pelo carinho e profissionalismo”, elogia. Os serviços oferecidos na área oncológica incluem ambulatório multiprofissional, enfermaria especializada nos cuidados do paciente, farmácia e centro de radioterapia. O HRT também disponibiliza suporte psicológico e acompanhamento integral ao usuário e seus familiares. Cura no diagnóstico precoce [Olho texto=”“O câncer não faz distinção de idade, gênero ou classe social. A detecção precoce amplia consideravelmente as chances de cura. Cada paciente merece um tratamento personalizado, sendo o cuidado integral fundamental” assinatura=”José Henrique Barbosa de Alencar, diretor do HRT” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se que até 2025 o Brasil terá mais de 2,1 milhões de diagnósticos oncológicos – uma média de 725 mil casos por ano. Nesse cenário, o Dia Mundial de Combate ao Câncer, celebrado no dia 4 de fevereiro, aparece como um alerta à informação e aos cuidados contra os diversos tipos da doença. O diretor do HRT, José Henrique Barbosa de Alencar, destaca que a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são alicerces essenciais na batalha contra essa enfermidade que impacta milhões de pessoas em todo o mundo. “O câncer não faz distinção de idade, gênero ou classe social. A relevância da data reside, então, em unir esforços para educar, prevenir e apoiar, diminuindo o impacto da doença nas vidas das pessoas e de suas famílias. A detecção precoce amplia consideravelmente as chances de cura. Cada paciente merece um tratamento personalizado, sendo o cuidado integral fundamental”, avalia. Barbosa reforça que a prevenção também é muito importante, pois muitos tipos de câncer podem ser evitados por meio de hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos, evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, além da realização de exames de rotina e de proteger-se contra a exposição excessiva ao sol. A prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são alicerces essenciais na batalha contra essa enfermidade que impacta milhões em todo o mundo | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF, Gustavo Bastos Ribas, explica que o câncer é uma doença genética causada pelo acúmulo excessivo de mudanças na sequência do DNA de uma célula normal, acarretando alterações, perdas ou amplificação de genes responsáveis por funções celulares e propriedades de crescimento. “Existem fatores genéticos relacionados ao desenvolvimento do câncer, entretanto, os hábitos de vida também podem influenciar”, garante. Vários procedimentos podem ser realizados na rede da SES-DF. Além dos serviços no HRT, há ainda o Hospital Universitário de Brasília (HUB) e o Hospital da Criança de Brasília José Alencar. Tratamentos cirúrgicos do câncer, por sua vez, podem ser feitos nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), Gama (HRG), Ceilândia (HRC), Sobradinho (HRS), entre outros. “Há vários tratamentos, nas mais diferentes fases da doença como cirurgia, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia, terapia hormonal”, exemplifica Ribas. Para a aposentada Maria de Fátima Paixão de França, 68 anos, o atendimento no HUB fez diferença quando passou por uma cirurgia parcial de retirada de mama em 2017. “Logo depois que coloquei meu nome na lista de espera, já me chamaram. O tratamento foi bem-feito e eu fui muito bem-cuidada. Foram 17 sessões de radioterapia e continuo indo para fazer a revisão anualmente. Graças a Deus estou bem, estou curada”, diz aliviada. Casos mais difíceis O Hospital de Base é referência no tratamento oncológico de alta complexidade. O hospital oferece três tipos de tratamento: cirúrgico, quimioterápico ou sistêmico e de radioterapia. Por ano, são realizadas na unidade 22 mil consultas em oncologia clínica, 550 cirurgias oncológicas e tratados 600 pacientes na radioterapia | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF O Hospital de Base é referência no tratamento oncológico de alta complexidade. A unidade possui três tipos de tratamento: cirúrgico, quimioterápico ou sistêmico e de radioterapia. Por ano, são realizadas no local 22 mil consultas em oncologia clínica, 550 cirurgias oncológicas e tratados 600 pacientes na radioterapia. O hospital também é referência para o tratamento de pacientes onco-hematológicos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Chefe da Unidade de Oncologia Clínica do HBDF, Daniel da Motta Girardi endossa o discurso dos especialistas da SES-DF. Segundo ele, quanto mais rápido o câncer for diagnosticado, maior é a chance de cura. “Recomendamos sempre que o paciente esteja vigilante e, ao perceber qualquer sintoma diferente, procure rapidamente o serviço de saúde para ser avaliado.” O especialista aponta que a estimativa é de aproximadamente sete mil casos novos de câncer no Distrito Federal e alerta para a importância da realização dos exames de rastreamento, como a mamografia ao público feminino acima dos 50 anos, exames de colo do útero às mulheres sexualmente ativas e exame de colonoscopia à toda a população a partir dos 45 anos. O HBDF conta, ainda, com um PET-CT (Tomografia por Emissão de Pósitrons), aparelho de ponta também conhecido como PET Scan. Solicitado pelo médico para detectar tumores ou acompanhar a evolução de um câncer, o exame permite diagnóstico por imagem complementar com alta sensibilidade e especificidade para a maioria dos tumores, capaz de avaliar o corpo inteiro detalhadamente. É realizado, contudo, em casos oncológicos que cumprem os requisitos da Portaria nº 1.340/2014, do Ministério da Saúde. Atualmente discute-se ampliar a utilização do PET em mais sete indicações. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Unidades de Saúde devem receber investimentos de emendas parlamentares
Diversas unidades da rede de Saúde localizadas em Taguatinga devem receber um investimento de R$ 14 milhões, por meio de emendas parlamentares individuais. O valor foi definido em um encontro realizado nesta segunda-feira (29) entre a secretária de saúde, Lucilene Florêncio, e o deputado federal Reginaldo Veras, autor das emendas. “Estamos em diálogo permanente com as equipes da Secretaria de Saúde [SES-DF] para definir onde serão aplicados os recursos de emendas que encaminhamos ao Distrito Federal”, afirmou o parlamentar. Secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, busca a união de forças em prol da população do DF | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Um dos principais espaços a contar com o recurso é o Hospital Regional de Taguatinga (HRT). A expectativa, contudo, é que outras unidades também recebam o suporte. Em 2025, o valor do investimento por meio de emendas pode chegar aos R$ 20 milhões. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A secretária de Saúde destacou a transparência na utilização dos recursos e a relação de confiança estabelecida com deputados distritais e federais, além de senadores eleitos pelo DF. “Cada centavo destinado tem prestação de contas. Unimos forças em prol da população”, assegurou. O encontro reuniu, ainda, gestores locais e representantes do corpo técnico da pasta, que ajudaram a identificar demandas e potencialidades de unidades de saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Após obras na oncologia, outras áreas do HRT passam por reforma
A governadora em exercício Celina Leão visitou, na tarde desta sexta-feira (12), o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) para conhecer o setor de oncologia da unidade, que passou por uma reforma. Com investimento de R$ 2 milhões provenientes do Programa de Descentralização Progressiva de Ações de Saúde (Pdpas), a ala foi completamente reconstruída. Leitos, salas de acolhimento e consultórios foram ampliados. “Essa ala é fruto daquilo que nós acreditamos, que era a descentralização dos recursos da Saúde. Começamos a descentralização tendo a certeza de que [o recurso] seria usado de forma rápida e realmente fazendo aqueles reparos necessários. Com o Pdpas foi reformada toda essa área de oncologia, desde a recepção aos nossos ambulatórios à sala de infusão e, principalmente, a de internação. É um sonho realizado”, afirmou Celina Leão. Celina Leão: “Com o Pdpas foi reformada toda essa área de oncologia, desde a recepção aos nossos ambulatórios à sala de infusão e, principalmente, a de internação. É um sonho realizado” | Foto: George Giani/VGDF Antes utilizado nas compras de farmácia, o Pdpas foi modificado para possibilitar o acesso rápido a recursos para aquisição de bens e resolução de problemas na área de Saúde. A mudança permitiu que o Governo do Distrito Federal (GDF) repasse R$ 74 milhões para as unidades comprarem insumos, medicamentos, equipamentos e mobiliário. Durante a visita, a governadora aproveitou para anunciar outras intervenções no hospital, que atende diariamente na emergência uma média de 800 pessoas. Atualmente, a unidade passa por uma manutenção no pronto-socorro. A estrutura será adequada aos padrões atuais, com reforma das alas infantil, masculina, feminina e dos idosos, ambientação, pintura, substituição dos bate macas e troca da parte elétrica. “Sabemos que as demandas são muitas. Nós teremos pronto-socorro, maternidade e todas as áreas de atendimentos reformadas. A saúde pública do Distrito Federal não para”, completou a governadora em exercício. Ampliação do atendimento Entregue em novembro do ano passado, o setor de oncologia passou por mudanças para aumentar a capacidade de atendimento do HRT e dar mais conforto aos pacientes e servidores. “Estamos dando toda essa humanização e dignidade para os pacientes da oncologia, o que vem ao encontro de todo um cuidado e de uma preocupação que a governadora e o nosso governador têm em relação à saúde”, destacou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na área de internação, o número de leitos subiu de 15 para 18. A sala de espera foi ampliada e mais banheiros foram construídos, permitindo que acompanhantes e pacientes tenham recintos distintos. A rede de gases foi reformada e o espaço ganhou novos aparelhos de ar-condicionado. Ao lado do Hospital de Base (HBDF) e do Hospital Universitário de Brasília (HUB), o HRT é referência para o atendimento a pacientes com câncer de todo o DF e também do Entorno.
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Hospital de Taguatinga é indicado para premiação do Conselho de Arquitetura
Duas características singulares são marcantes no projeto do Hospital Regional de Taguatinga (HRT): a construção a partir de um sistema pré-fabricado de concreto armado e a implantação do edifício em terreno de acentuada inclinação que resultou na concepção de quatro níveis. Esses aspectos garantem aos profissionais e pacientes que frequentam o local vários benefícios, como iluminação natural e conforto térmico, extensibilidade da construção, comum em unidades hospitalares, e valorização de espaços verdes. Hospital teve telhados e calhas reformados neste ano, além da instalação de 20 aparelhos de ar-condicionado | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF Diante do diferencial da construção, o hospital – projetado pelo renomado arquiteto João Filgueiras, o Lelé – recebeu o reconhecimento do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal (CAU/DF) que o indicou à edição 2023 do selo CAU/DF – Arquitetura de Brasília. Para a honraria, foram considerados a manutenção predial e o respeito às características originais dos projetos na análise de fachadas, elementos urbanos, áreas comuns, áreas de acesso ao público e pilotis. O HRT foi o primeiro hospital projetado por Lelé, e o caráter inaugural deste segmento na obra do profissional o coloca como um prédio histórico. “Este é um edifício importantíssimo do ponto de vista da arquitetura”, reforça o coordenador da Comissão Temporária de Patrimônio do CAU/DF, Pedro Grilo. “Marca o primeiro hospital projetado por aquele que depois veio a ser um dos maiores especialistas em projetos arquitetônicos de hospitais em todo o mundo”. A carreira do arquiteto possui íntima relação com a construção de Brasília e com o desenvolvimento do país a partir da década de 1950. Depois desse lançamento muitos foram os projetos hospitalares concebidos pelo autor – inclusive o do Hospital Sarah Brasília Centro, premiado neste ano. No total, 19 edificações concorreram nas categorias Hotéis, Hospitais, Edificações escolares, Edificações de escritórios e Blocos de superquadras. Reformas Este ano, foram muitas obras na infraestrutura física do HRT. Do alto é possível perceber a reforma das calhas e dos telhados de todo o hospital, além da manutenção do sistema de climatização central do pronto-socorro e da instalação de 20 aparelhos de ar-condicionado em áreas de atendimento de pacientes ou de acomodação de materiais e instrumentos que necessitam de boa refrigeração. Em nível setorial, a oncologia e a oftalmologia passaram por renovação completa, tendo como foco a ampliação e o aprimoramento do serviço. A expansão, a climatização e a abertura de novos consultórios no espaço, referência distrital para o tratamento de câncer, permitiu ofertar mais consultas a pacientes oncológicos. Em junho, foram 60 usuários atendidos. Em julho, o número saltou para 150. A expectativa é que esse número chegue a 200 ao mês. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já a reforma do setor de urgência oftalmológica incluiu melhorias no piso, nas paredes e nos tetos, além de mudanças nos móveis e no sistema de iluminação. Também foi instalada uma terceira estação de atendimento, que será utilizada nos momentos de maior fluxo de pacientes, e uma sala para procedimentos como retirada de pontos. Na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), as obras envolveram 12 leitos – oito na UTI adulto e quatro na UTI pediátrica –, revestimento das paredes, impermeabilização do piso e a substituição de exaustores, armários e aparelhos de ar-condicionado. O pronto-socorro, por sua vez, teve 14 poltronas, duas macas fixas e seis berços reformados. Todas as adequações no HRT são possíveis graças aos contratos de manutenção regular assinados pela Secretaria de Saúde (SES-DF) em 2022. Ao todo, a pasta fez um investimento de R$ 74 milhões para garantir o funcionamento de 297 unidades. As contratações agilizam serviços como ajustes de instalações de água e energia, pinturas, reparos de pisos, troca de janelas, entre outras necessidades. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Encaminhamento de pacientes e processos contratuais são aprimorados
A Secretaria de Saúde (SES-DF) apresentou, nesta terça-feira (6), os resultados do projeto desenvolvido em parceria com o Hospital Sírio-Libanês para tonificar as áreas de regulação e contratualização. Na capital federal, os processos contratuais já alcançam 95% das unidades de saúde, que trabalham com indicadores e metas claras de produtividade. Nesse aspecto, o resultado a ser alcançado agora será a assinatura de contratos de gestão com dez hospitais administrados diretamente pela SES-DF. Chamado oficialmente de Projeto de Fortalecimento das Áreas de Regulação e Apoio à Contratualização, o trabalho realizado no DF também se repetiu em 24 estados, com apoio institucional do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Ministério da Saúde (MS). Brasília foi inserida na iniciativa por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS). Ao longo de 18 meses, a pasta avaliou processos, aprimorando práticas de gestão nos hospitais regionais de Taguatinga (HRT) e de Samambaia (HRSam). A expectativa é levar as melhorias a todas as unidades da rede. A secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, apresentou os resultados alcançados com o projeto e ressaltou a necessidade de o SUS estar preparado para soluções disruptivas | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Outras mudanças foram possíveis ao longo do projeto, como adequações na gestão das clínicas e na redução do tempo de internação dos pacientes nos hospitais. Houve melhorias na área de gestão de custos e a criação de ferramenta para acompanhar as habilitações de serviços junto ao MS, entre outras ações. A experiência prévia de acordos de gestão com as unidades de saúde e a necessidade de organizar os níveis de Atenção Secundária e Terciária foram ressaltados pela secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio. “À medida em que a Atenção Primária foi ficando robusta, fez-se necessário a especializada se organizar”, afirmou. A gestora lembrou do preparo necessário para a adoção de tecnologias disruptivas, como inteligência artificial e robótica. “A medicina em todas as áreas evolui a cada dia e temos a nossa população necessitando de cuidados”, destacou. Encontro realizado na sede do Conass, em Brasília, apresentou resultados do Projeto de Fortalecimento das Áreas de Regulação e Apoio à Contratualização, realizado no DF e em 24 estados No encontro realizado nesta teça na sede do Conass, representantes de cada unidade da federação apresentaram resultados alcançados em seus territórios. O foco era a regulação, isto é, a classificação e o encaminhamento de pacientes conforme suas necessidades; e a contratualização – contratos estabelecidos tanto com unidades diretamente subordinadas à pasta quanto da rede complementar. O diretor de Programa da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde do MS, Aristides Vitorino Neto, ressaltou a relevância das diversas secretarias estaduais estarem unidas no projeto e a necessidade de integrar atividades distintas do Sistema Único de Saúde (SUS). “O tema regulação é importantíssimo e se conecta à contratualização”, argumentou. A iniciativa foi desenvolvida em 50 hospitais de 24 estados e do DF, tendo sido elaborados 18 termos de referência que permitiram o amadurecimento das gestões. “Em dois anos, conseguimos uma evolução interessante”, garantiu a representante do Hospital Sírio-Libanês e responsável pela operacionalização do projeto nas SES do país, Carina Pires. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Método canguru, do cuidado da gestação de risco à alta hospitalar
Medo e insegurança são sentimentos que acompanham quem precisa enfrentar um parto prematuro. É um momento desafiador e que, muitas vezes, representa uma batalha pela vida. Com o objetivo de minimizar os danos físicos e psicológicos causados pelo nascimento precoce, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) adota estratégias diferenciadas para um atendimento eficiente, como o método canguru – um plano de cuidado integral para fortalecer a saúde e o desenvolvimento dos bebês. Jécita Pereira com o filho, Davi, que nasceu prematuro e recebeu tratamento diferenciado: “Eu estava insegura, então me orientaram a trabalhar isso na minha mente e a dizer para mim mesma que era algo bom para ele” | Foto: Arquivo pessoal Os benefícios são vários, como favorecimento do vínculo entre mãe e filho, diminuição do tempo de separação e estímulo do aleitamento materno. “No Brasil, é uma política pública para os bebês considerados de risco, por exemplo, aqueles que passam pela unidade neonatal ou por cirurgia”, explica a fisioterapeuta Letícia Narciso, tutora do método canguru no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Com a meta de ampliar a técnica na rede pública local, a SES instituiu uma comissão inédita de promoção do método canguru para normatizar, monitorar e subsidiar as políticas e os programas de apoio a esse segmento. A iniciativa é pioneira em todo o país. Surpresa, batalha e superação Quando Jécita Pereira se preparava para mais uma visita de pré-natal às 25 semanas de gestação, não imaginava que seria a última consulta. Ela recebeu o diagnóstico de diabetes gestacional e começou a sentir os primeiros sinais de que algo sairia do planejado. Em menos de 24 horas, sentindo piora nos sintomas, decidiu ir para o Hospital Regional de Samambaia, onde chegou já com 9 centímetros de dilatação. Por conta da baixa idade gestacional, Jécita foi transferida para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Apesar de a mãe ser monitorada e tomar medicações para inibir o parto, Benjamim nasceu pesando apenas 750 gramas na tarde seguinte à internação. O pequeno foi imediatamente levado à Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) e iniciou uma jornada que a mãe guarda viva na memória: “Assim que ele nasceu, me mostraram. Ele era muito pequenininho.” Etapas do método canguru A internação do bebê na Utin, além do diagnóstico de gravidez de risco, corresponde à primeira etapa do método canguru. A partir desse momento, é incentivado o livre acesso dos pais ao prematuro e também orientada e estimulada a participação nos cuidados. “As mães participam ativamente no toque e no diálogo, além de realizarem a extração manual do leite a ser ofertado”, detalha a fonoaudióloga e tutora do método canguru no HRT, Caroline Ribeiro. [Olho texto=”Uma das primeiras fases do método consiste em manter o bebê prematuro em contato pele a pele com a mãe ou o pai, em posição vertical” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Tão logo se recuperou do parto, Jécita passou a visitar o filho a cada três horas. “Eu gostava de ir na hora de ele comer para que ele me associasse à alimentação”, conta. Benjamim se fortaleceu e os profissionais indicaram que era hora de mais um passo: aproximar mãe e filho por meio da posição canguru. Nessa etapa do método, o recém-nascido de baixo peso é mantido em contato pele a pele, na posição vertical, junto ao peito dos pais, com o auxílio de um tecido que é amarrado envolvendo o bebê e o genitor. “Eu estava insegura, então me orientaram a trabalhar isso na minha mente e a dizer para mim mesma que era algo bom para ele”, recorda a mãe. Durante uma semana, ela recebeu suporte e apoio da equipe da Utin do HRT, que possui tutores treinados para orientar e promover o método canguru. “Fiquei tensa, com medo de deixá-lo cair, mas queria ficar o máximo possível com ele” , relata. “A felicidade em tê-lo nos meus braços foi indescritível. Chorei muito.” Contato integral [Olho texto=”“O contato 24 horas fortalece os laços familiares, e a mãe adquire segurança em relação aos cuidados, o que permite a alta”” assinatura=”Caroline Ribeiro, fonoaudióloga e tutora do método canguru no Hospital Regional de Taguatinga” esquerda_direita_centro=”direita”] Depois de 57 dias, mãe e bebê foram liberados para a segunda etapa do método canguru, que corresponde aos cuidados na Unidade de Cuidados Intermediários Canguru (UcinCa). Nesse momento, os dois ficam juntos em tempo integral. Isso é possível porque essas unidades possuem infraestrutura para acolher mãe e filho no mesmo ambiente, 24 horas por dia, até a alta hospitalar. A essa altura, Jécita se sentia cada vez mais confiante e utilizava a posição canguru com ainda mais frequência. “[O contato 24 horas] fortalece os laços familiares, e a mãe adquire segurança em relação aos cuidados, o que permite a alta”, explica Caroline Ribeiro. Foram 84 dias de internação até o início da terceira e última etapa do método canguru e uma nova vida para a família. Nesta última fase, o bebê continua sendo acompanhado pela equipe do hospital e da unidade básica de saúde (UBS) de referência. O primeiro retorno ocorre após 48 horas da alta hospitalar, e as demais consultas são feitas, no mínimo, uma vez por semana. O acompanhamento ambulatorial compartilhado é assegurado até o bebê alcançar o peso de 2,5 kg e 40 semanas de idade gestacional corrigida, ou seja, a contagem é feita como se o nascimento tivesse ocorrido na época esperada. “Ao atingirem este marco, os bebês são encaminhados para os ambulatórios de seguimento ou de reabilitação e para o atendimento especializado, caso necessário”, detalha a fonoaudióloga do HRT. Hoje, Benjamim – que segue ganhando peso e tem quase dois quilos – passa por avaliação semanal na sua UBS de referência. Especialização As equipes das unidades de neonatologia dos hospitais do DF são formadas por médicos, enfermeiros, técnicos, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais. Parte desse grupo possui formação como tutor do método canguru. Atualmente, o DF conta com 48 tutores ativos. ?Os servidores fazem cursos e oficinas de sensibilização que consideram diversos aspectos durante o cuidado do recém-nascido. “Anualmente ofertamos vários cursos para formar os profissionais que trabalham nas unidades”, aponta a fisioterapeuta e tutora Letícia Narciso. “Trabalhamos em rede, com os tutores e hospitais se ajudando. Não trabalhamos sozinhos”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O trabalho conjunto garante um melhor desenvolvimento dos bebês. “Vários fatores contribuem para a recuperação do prematuro”, diz a coordenadora da Política de Aleitamento Materno no Distrito Federal, Mariane Borges. “ Estudos já mostram que o controle de ruídos e da luminosidade, por exemplo, interfere no desenvolvimento cerebral”. Jécita comemora os bons resultados do tratamento: “O carinho e o amor vão além do trabalho. Os profissionais sempre me instruíram e impulsionaram. Aprendi muito com eles, perdi o medo de pegar Benjamim no colo. É um trabalho incrível, intenso e doloroso ao mesmo tempo. Inúmeras foram as vezes que chorei ali [na UTI]. Sou extremamente grata pela vida e dedicação de cada um deles”. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Banco de Leite do HRT celebra mais de 36 mil atendimentos em um ano
Os mais de 36 mil atendimentos realizados até outubro deste ano foram celebrados pelo Banco de Leite Humano (BLH) do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Como forma de enaltecer e estimular o serviço oferecido pelos integrantes da rede, o HRT reuniu nesta sexta-feira (1º) dezenas de mães doadoras e receptoras de leite materno da Região de Saúde Sudoeste, no Rotary Club de Taguatinga Sul. A comemoração ocorre anualmente há mais de uma década. Esta é a primeira edição após a interrupção em decorrência da pandemia de covid-19. A ocasião proporciona o encontro de mães como Deisiane e Sofia, receptora e doadora, respectivamente, de leite materno infantil. Classificados como referência nacional pelo Ministério da Saúde, os bancos de leite de Brasília são considerados os melhores do país | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Há 16 dias, Deisiane de Souza, 25 anos, deu à luz a Maria Cecília. A filha nasceu de forma prematura, com seis meses e meio de gestação, pesando 735 g e medindo 33 cm. Internada na UTI Neonatal do HRT, a bebê faz uso do leite materno doado ao BLH. A presença da mãe no evento serviu como forma de cumprimentar publicamente as mães nutrizes que servem à manutenção da rede. “Estou aqui para agradecer a todas as mães, que, como estão me ajudando, sei também que irão ajudar muitas outras famílias”, afirmou a moradora de Samambaia. Mãe de Gabriel, de 3 meses, Sofia Mesquita é uma das doadoras que estiveram no evento para receber a saudação. Com o diagnóstico de hiperlactação, a genitora descreve os momentos de angústia e desconforto durante a produção excessiva de leite; e o reconforto que adquiriu após integrar o serviço de aleitamento. “A doação curou minha ferida”, garante Sofia, que passou a doar seis litros de leite por semana. Referência mundial de qualidade Nos últimos 12 meses, de outubro de 2022 a outubro de 2023, o BLH do HRT realizou 20.508 atendimentos individuais e 15.602 atendimentos em grupo. Neste período, 3.340,70 litros de leite foram distribuídos a 3.039 bebês. A coordenadora do BLH do HRT, Natália Conceição, destaca que a data do encontro tem também função estratégica para a manutenção da doação regular e dos níveis de estoque. “Este período que compreende o fim e o início de ano é quando acontece a queda do volume de doações. Com este encontro, a gente consegue celebrar e também relembrar a importância do ato de doar”, afirma. Não é preciso deslocar-se aos postos de coleta: uma equipe dos Bombeiros vai à residência da doadora deixar o kit e, posteriormente, buscar os vidros cheios | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Um litro de leite materno doado pode alimentar até 10 recém-nascidos por dia. Toda mulher que estiver amamentando pode potencialmente ser uma doadora. Não é preciso deslocar-se aos postos de coleta: uma equipe dos Bombeiros vai à residência da doadora deixar o kit e, posteriormente, buscar os vidros cheios. Esta parceira da Rede de Bancos de Leite Humano do DF com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM-DF) existe há 34 anos. Neste ano, o CBM-DF colaborou com o Banco de Leite do HRT no recolhimento domiciliar em 4.693 visitas. A satisfação em contribuir para a saúde da população do DF aparece estampada na feição e nas palavras de integrantes da corporação. “Este pode parecer um ato tão pequeno, mas movimenta tantas coisas boas. Doar leite é doar vida”, indica a subtenente Daniela Moura, que desde de 2012 atua na coleta domiciliar de leite humano. Rede de Bancos de Leite Humano do DF São 11 bancos de leite humano na rede pública de Brasília e dois postos de coleta. Classificados como referência nacional pelo Ministério da Saúde, os bancos de leite de Brasília são considerados os melhores do país. Além disso, possuem classificação de Padrão Ouro pelo Programa Internacional Ibero-Americano de Bancos de Leite Humano. As mães que desejarem doar podem fazer o cadastro por meio do telefone 160 (opção 4), no site do projeto ou pelo aplicativo Amamenta Brasília disponível na Apple e Play Store. Após o cadastro, são enviadas orientações de como coletar e armazenar o leite em casa. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Acessibilidade vai melhorar nas proximidades do HRT
Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) uma notícia significativa para a comunidade de Taguatinga, anunciando a descentralização de créditos da administração regional para a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). Um montante de R$ 700 mil foi alocado para a execução de obras de urbanização no entorno do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Essa iniciativa visa melhorar a mobilidade urbana na região, com a implantação de rotas acessíveis, facilitando o trânsito de pedestres e a acessibilidade para todos | Foto: Arquivo/Agência Brasília O projeto, originalmente desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF), está agora nas mãos da Novacap para execução, marcando uma colaboração significativa entre diferentes setores governamentais. Essa iniciativa visa melhorar a mobilidade urbana na região, com a implantação de rotas acessíveis, facilitando o trânsito de pedestres e a acessibilidade para todos. O valor total destinado para este projeto é de R$ 1.847.257,64, e a empresa contratada para executar as obras é a Multserviços Construção e Conservação Eireli – EPP. [Olho texto=”Um montante de R$ 700 mil foi alocado para a execução de obras de urbanização no entorno do Hospital Regional de Taguatinga (HRT).” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O presidente da Novacap, Fernando Leite, expressou seu entusiasmo com o projeto: “Este investimento é um marco significativo para a comunidade de Taguatinga. Com a implementação dessas rotas acessíveis, estamos melhorando a infraestrutura urbana e promovendo a inclusão e acessibilidade para todos os cidadãos, especialmente aqueles que frequentam o Hospital Regional de Taguatinga”. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)
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DF oferece monitores de glicose e bombas de insulina a pacientes diabéticos
Com atendimento especializado em todo o território, o Distrito Federal é considerado uma referência no tratamento do diabetes. A rede pública de saúde é destaque nacional por ofertar aparelhos para que pacientes possam monitorar níveis de glicose e treinar profissionais de outras unidades da Federação, além de ter atendimento especializado nas sete Regiões de Saúde do DF. Nesta terça-feira, 14 de novembro, é celebrado o Dia Mundial do Diabetes, um momento de conscientização sobre a prevenção, os riscos e os cuidados com a doença. O tema adotado para a campanha, em 2023, é Acesso aos Cuidados do Diabetes. “O DF faz um trabalho de excelência no atendimento às pessoas com diabetes. Aqui é um dos poucos lugares do Brasil que disponibiliza o Libre, que é um sensor de monitorização contínua de glicose. Também podemos oferecer, desde dezembro de 2020, bomba de insulina para as pessoas que necessitam desse suporte”, afirma a endocrinologista e gerente do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh), Alexandra Rubim Camara Sete. Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh) conta com uma equipe multidisciplinar e oferece consultas ambulatoriais individuais e em grupo | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos, o diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla. A enfermidade é caracterizada por altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma permanente e pode levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. [Olho texto=”“O DF faz um trabalho de excelência no atendimento às pessoas com diabetes. Aqui é um dos poucos lugares do Brasil que disponibiliza o Libre, que é um sensor de monitorização contínua de glicose. Também podemos oferecer, desde dezembro de 2020, bomba de insulina para as pessoas que necessitam desse suporte”” assinatura=”Alexandra Rubim Camara Sete, gerente do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh)” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), existem, atualmente, no Brasil, mais de 15 milhões de pessoas vivendo com a doença, o que representa 7,9% da população nacional. No DF, entre os usuários cadastrados nas unidades básicas de saúde (UBSs), aproximadamente 115.382 convivem com a patologia. Tratamento integrado Diagnosticada com diabetes mellitus tipo 1 aos 6 anos de idade, a auxiliar de dentista Ana Luíza Santos, 23 anos, faz acompanhamento no Ambulatório do Pé Diabético no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). “A gente tem o atendimento completo aqui, equipe com endocrinologista, nutricionista, oftalmologista, dentista, psicólogo. Suporte com orientação e também com os materiais que a gente precisa, como o aparelho para medir a glicemia, as fitas, as seringas e a insulina, que é algo muito caro e o diabético não pode ficar sem”, relata. A paciente destaca ainda a importância do tratamento gratuito, acessível e de qualidade no Sistema Único de Saúde (SUS). “Se a rede pública não disponibilizasse o tratamento e os insumos, muita gente não teria acesso. Eu mesma não teria condição de custear esse tratamento de forma particular”, pondera. Ana Luíza Santos, 23, foi diagnosticada com diabetes mellitus tipo 1 aos 6 anos e faz acompanhamento no Ambulatório do Pé Diabético no HRT: “Se a rede pública não disponibilizasse o tratamento e os insumos, muita gente não teria acesso. Eu mesma não teria condição de custear” | Foto: Arquivo Pessoal Em todas as sete Regiões de Saúde do DF, há endocrinologistas nos ambulatórios. Além disso, a população conta com centros especializados no atendimento das pessoas com a doença. É o caso do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh), localizado na Asa Norte. O local é referência para atendimento da Região Central de Saúde – integrada por asas Sul e Norte, Cruzeiro, Setor Militar Urbano, Noroeste, Setor de Indústrias Gráficas, Granja do Torto, Vila Planalto, lagos Norte e Sul, Sudoeste, Octogonal e Varjão –, onde está registrada a maior incidência do diabetes no DF. Mas também recebe pacientes de outras regiões, caso haja necessidade e disponibilidade de vagas. Em média, o tempo de espera para atendimento é inferior a 20 dias. Outras duas unidades também são voltadas para o tratamento da doença: o Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic), no Hospital Regional do Guará (HRGu), e o Centro de Atenção ao Diabetes e Hipertensão Adulto (CADH), no Paranoá. Cada paciente é encaminhado para uma unidade, de acordo com o local onde mora. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) também oferta atendimento especializado em Ambulatórios do Pé Diabético, que ficam em Ceilândia, Taguatinga, Paranoá, Sobradinho, Planaltina, Guará, Gama e Plano Piloto. Acesso ao serviço O DF é referência no tratamento do diabetes, reconhecido, inclusive, pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF O atendimento da pessoa com diabetes é iniciado na UBS de referência, de acordo com o seu endereço residencial. No InfoSaúde é possível identificar a unidade, usando o CEP do paciente. Aqueles que possuem diabetes tipo 2 são acompanhados pelo médico de família e enfermeiro em consultas intercaladas. Quando necessário e de acordo com a avaliação de risco, os usuários são encaminhados para avaliação de um endocrinologista nos ambulatórios especializados com a participação de equipe multiprofissional. Já os pacientes com diabetes tipo 1 são encaminhados, prioritariamente, para endocrinologista do ambulatório de referência da região e seguem com toda a assistência na UBS para entrega dos insumos – tiras reagentes, lancetas, agulhas para canetas ou seringas. ?Tipos de diabetes ? Diabetes tipo 1: causado pela destruição das células produtoras de insulina, em decorrência de defeito do sistema imunológico em que os anticorpos atacam as células que produzem a insulina. Ocorre em cerca de 5 a 10% dos diabéticos. ? Diabetes tipo 2: resulta da resistência à insulina e de deficiência na sua secreção. Ocorre em cerca de 90% dos diabéticos. ? Diabetes gestacional: é a diminuição da tolerância à glicose, diagnosticada pela primeira vez na gestação, podendo ou não persistir após o parto. Sua causa exata ainda não é conhecida. ? Outros tipos: são decorrentes de defeitos genéticos associados com outras doenças ou com o uso de medicamentos. Por exemplo, defeitos genéticos da função da célula beta ou na ação da insulina; doenças do pâncreas (pancreatite, neoplasia, hemocromatose, fibrose cística, etc.); induzidos por drogas ou produtos químicos (diuréticos, corticoides, betabloqueadores, contraceptivos, etc.). ?Prevenção A melhor forma de prevenir o diabetes é praticar atividades físicas regularmente, manter uma alimentação saudável e evitar o consumo de álcool, tabaco e outras drogas. Além disso, é fundamental estar atento aos sintomas da doença e realizar exames regularmente para acompanhar a glicose no sangue. Para quem já possui a doença, é importante seguir uma dieta equilibrada e saudável, rica em alimentos in natura e minimamente processados, reduzir a quantidade de sal e consumir açúcar de forma moderada. Também deve-se manter acompanhamento médico regular para controlar a glicose no sangue e prevenir complicações. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Rede pública oferece tratamento para psoríase, doença não contagiosa
Nem todos sabem, mas a psoríase, uma inflamação de pele considerada crônica, não é contagiosa. Trata-se de uma doença inflamatória autoimune que forma placas avermelhadas espessas na pele, cobertas por escamas esbranquiçadas ou prateadas, podendo provocar coceira, dor e queimação. Além disso, está associada a uma série de comorbidades, como artrite psoriásica e enfermidades cardíacas. A fototerapia, oferecida no Hran e em outras unidades de saúde, é um dos tratamentos indicados para a psoríase | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde [Olho texto=”“Como é uma doença autoimune, é um mau funcionamento do sistema imunológico, levando o corpo a atacar os seus próprios tecidos – por isso, a psoríase não é contagiosa” ” assinatura=”Letícia Oba Galvão, coordenadora do Ambulatório de Psoríase do Hran” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para informar a população sobre o correto tratamento e evitar o estigma social, já que muitas pessoas desconhecem a doença e podem estranhar as manchas na pele de quem é acometido, desde 2004 é promovido, em 29 de outubro, o Dia Mundial da Psoríase. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), essa enfermidade afeta de 2% a 3% da população mundial. “Como é uma doença autoimune, é um mau funcionamento do sistema imunológico, levando o corpo a atacar os seus próprios tecidos – por isso, a psoríase não é contagiosa”, explica a dermatologista Letícia Oba Galvão, coordenadora do Ambulatório de Psoríase do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). A médica alerta que a discriminação é, de fato, um dos principais problemas no enfrentamento da doença. Preconceito Diagnosticado com psoríase aos 18 anos, o professor Tiago Nascimento de Carvalho, 47, conta que percebe os olhares de muitas pessoas para a descamação de sua pele. “Já perguntaram se é hanseníase e se pega; existe muita falta de informação”, relata. Para evitar os questionamentos, ele, durante muito tempo, usou roupas fechadas, mesmo com desconforto e dores. [Olho texto=”“Todos os pacientes do ambulatório concordam que o trabalho de dermatologia do hospital nos ajudou a conviver com a doença e a tratá-la de forma quase integral” ” assinatura=”Tiago Nascimento de Carvalho, professor” esquerda_direita_centro=”direita”] Há mais de dez anos, Tiago iniciou o tratamento no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e, atualmente, tem acesso gratuito a um medicamento imunobiológico por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), onde há cinco opções disponíveis. A fototerapia é um dos tratamentos indicados. “Busquei o tratamento quando os remédios tópicos pararam de fazer efeito”, lembra. “Com o agravamento do meu quadro, comecei a usar medicações imunobiológicas, pois também tive artrite psoriásica, e tem surtido muito efeito.” O medicamento que ele utiliza é produzido a partir da biologia celular de DNA humano e programado para modificar pontos estratégicos da resposta imunológica defeituosa que ocorre em casos de doenças autoimunes. Para Tiago, o trabalho da equipe do hospital é de ponta: “Todos os pacientes do ambulatório concordam que o trabalho de dermatologia do hospital nos ajudou a conviver com a doença e a tratá-la de forma quase integral. Eu tenho muito mais qualidade de vida”. Prevenção Atentar-se aos sinais da psoríase significa uma maior possibilidade de começar os tratamentos precocemente. Com isso, há melhores chances de resposta aos medicamentos. [Olho texto=”O estresse pode agravar o quadro, mas não é considerado uma das causas da doença” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os quadros mais graves podem levar a comprometimentos definitivos nas articulações. Além disso, pessoas com psoríase correm o risco de ter eventos cardiovasculares – infarto e pressão alta – e síndromes metabólicas em geral, como diabetes e obesidade. O aposentado Luiz Carlos da Costa, 64, lida com a doença há 26 anos. Diagnosticado em 1997, procurou ajuda no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e fez tratamento de fototerapia com raios UVA no Hran. “Aprendi que, quando meu psicológico está afetado, ela piora”, afirma. “Tenho que controlar minha ansiedade e depressão para que o episódio melhore”. Segundo Letícia Galvão, o estresse pode agravar o quadro da psoríase ou aumentar as chances de ocorrência, mas não é uma das causas. “Pessoas estressadas costumam ter o sistema imunológico debilitado e os hormônios alterados”, esclarece. “Isso significa que nem todo mundo que está passando por um período de grande estresse terá lesões – somente quem já possui uma predisposição genética ao problema”. Onde procurar ajuda [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Pessoas com os sintomas devem procurar as unidades básicas de saúde (UBSs) para serem encaminhadas ao ambulatório de dermatologia e iniciar o tratamento. Há dermatologistas na rede pública de saúde para atender esses casos no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), além dos hospitais regionais de Taguatinga (HRT), de Brazlândia (HRBz), de Ceilândia (HRC) e de Samambaia (HRSam), o da Criança (HCB), o Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin) e a Policlínica do Guará. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Novos insumos vão reforçar cirurgias ortopédicas no DF
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES), investiu R$ 767.731,56 no fornecimento de órteses, próteses e materiais especiais para a realização de cirurgias ortopédicas. Os itens serão utilizados em pacientes que necessitam de intervenções na coluna cervical, quadril e joelho. “A compra dos materiais é imprescindível para manter o atendimento à população”, afirma o superintendente da Região Leste de Saúde, Sidney Sotero, responsável pelo suporte ao Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, unidade especializada nos serviços de ortopedia. O extrato contratual foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) do dia 20 deste mês. [Olho texto=”“A gestão eficaz de equipamentos e insumos é crucial para atender aquilo que a população precisa em cirurgias ortopédicas, especialmente considerando a crescente demanda no setor”” assinatura=”Bianca Lima, coordenadora de Atenção Especializada à Saúde da SES” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O HRL atende usuários encaminhados de todo o DF e, em 2023, já havia recebido novos aparelhos de anestesia e kits laringoscópios, necessários para intubação. A demanda de equipamentos é alta: são cerca de 300 cirurgias de coluna ao ano, procedimentos complexos que chegam a durar 12 horas, com uso intensivo de insumos e equipamentos específicos. Ao todo, o hospital passa das três mil operações anuais em diversas áreas. De acordo com a coordenadora de Atenção Especializada à Saúde da SES, Bianca Lima, a ortopedia exige aquisições regulares que atendam às demandas de itens necessários para manter o fluxo de pacientes. “A gestão eficaz de equipamentos e insumos é crucial para atender aquilo de que a população precisa em cirurgias ortopédicas, especialmente considerando a crescente demanda no setor”, destaca. Os itens adquiridos serão utilizados em pacientes que necessitam de intervenções na coluna cervical, quadril e joelho | Foto: Illa Balzi/Agência Saúde-DF [Olho texto=”Apenas neste ano, até o fim de agosto, a rede pública do DF realizou 6.799 cirurgias do sistema osteomuscular, cerca de 849,87 mensais. Em 2022, a média era de 798,58 ao mês” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] No DF, o Hospital de Base (HBDF) e os hospitais regionais de Ceilândia (HRC), Taguatinga (HRT), Gama (HRG), Planaltina (HRP), Santa Maria (HRSM) e Sobradinho (HRS) também fazem cirurgias ortopédicas. Em 2022, foram 9.583 procedimentos do sistema osteomuscular, uma média de 798,58 ao mês. A produção aumentou em 2023: até o fim de agosto, foram 6.799 operações, cerca de 849,87 mensais. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Autoexame é o primeiro passo no combate ao câncer de mama
Tudo começou com um toque. Ao sentir um caroço no seio direito, Neuza Viana, 63 anos, compartilhou sua preocupação com uma amiga. “Ela falou que era melhor eu ir ao médico, então fui na UBS [Unidade Básica de Saúde] de Ceilândia Norte”, conta a moradora da região. Após ser consultada e fazer os exames necessários, em 2019, veio o diagnóstico de câncer de mama. “O médico disse que eu estava com um caroço do tamanho de um limão. Eu fiquei assustada, porque não imaginava que fosse tão grande”, relembra. Detectado em estágios iniciais, o câncer de mama geralmente responde melhor ao tratamento, por isso o autoexame é essencial para detectar possíveis sinais da doença | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Em meio às diversas batalhas que as mulheres enfrentam diariamente, uma delas pode chegar silenciosa: a luta contra o câncer de mama. Por isso, o autoexame é uma ferramenta poderosa para detectar possíveis sinais da doença, que é a principal causa de mortes por câncer em mulheres no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). O autoexame envolve a observação e o toque dos seios para identificar possíveis alterações, como nódulos, inchaços, alterações na textura ou secreções mamárias. Ao conhecer bem seus próprios corpos, as mulheres estão em uma posição única para perceber mudanças sutis e buscar ajuda médica. “O mais importante é aprender a conhecer o próprio corpo e, no momento que identificar algo diferente fazendo o autoexame, seja um nódulo ou alguma alteração na pele, procure um especialista para se informar”, explica a referência técnica distrital (RTD) em mastologia, Farid Sanches. O especialista explica ainda que o câncer de mama, quando detectado em estágios iniciais, geralmente responde melhor ao tratamento. O autoexame regular permite que as mulheres identifiquem alguma anormalidade, aumentando assim as chances de um diagnóstico precoce. “Para as mulheres que menstruam, é recomendado fazer o autoexame das mamas cinco dias após a menstruação. Já as mulheres que estão na menopausa podem fazer a qualquer momento”, orienta. Autoestima resgatada Mutirão de reconstrução de mamas, realizado neste mês no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), beneficiou 50 mulheres | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Depois de enfrentar todas as etapas do tratamento, desde a quimioterapia à cirurgia de retirada do seio, Neuza foi uma das 50 mulheres beneficiadas no oitavo mutirão de reconstrução de mamas realizado no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Em alusão ao Outubro Rosa, a ação ajudou a renovar a autoestima e a autoconfiança de mulheres que tiveram a retirada total ou parcial das mamas devido ao câncer (mastectomia). Horas antes do procedimento, na sala da enfermaria, Neuza já celebrava. “Estou tranquila, feliz e doida pra fazer logo a cirurgia. Vai melhorar tudo, principalmente a minha autoestima.” As próteses mamárias para implante foram fruto de parceria do governo do Distrito Federal (GDF) com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Neste mês, a unidade do Centro Cirúrgico e Ginecologia do HRT está especialmente decorada para proporcionar um ambiente acolhedor para as pacientes. “A mama não é apenas uma parte do corpo, é um símbolo da identidade feminina. A perda da mama e a queda dos cabelos devido à quimioterapia geram um impacto emocional imenso”, destaca a RTD de cirurgia plástica, Izabelle Barbosa, sobre a importância da ação. A força-tarefa para viabilizar o mutirão, que ocorreu de 16 a 21 de outubro, envolveu uma equipe de vários profissionais voluntários. Cirurgiões plásticos, anestesistas, enfermeiros, técnicos em enfermagem, tatuadores especializados em reconstrução da aréola mamária, psicólogos e fisioterapeutas ofereceram tempo e habilidades de forma gratuita. Pela primeira vez participando da iniciativa, o cirurgião plástico do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) Fabiano Gondim explica que, para cada cirurgia, há uma estratégia técnica. “É um procedimento muito delicado, pois a reconstrução é como uma onda do mar, não existe uma igual à outra”, pontuou. “É uma iniciativa muito válida, pois conseguimos não só dar vazão à demanda reprimida, mas também devolver a autoestima dessas mulheres”, completa. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Mutirão de reconstrução mamária recupera autoestima de mulheres com câncer
“Só de poder colocar um sutiã e saber que tem um volume aqui do lado direito, isso é a realização de um sonho”, diz, entre lágrimas, a professora Ana Maria Silva, 47 anos, deitada no leito enquanto aguarda ser chamada para a tão esperada cirurgia plástica. Ela e outras 49 mulheres são as grandes protagonistas neste Outubro Rosa. Vencedoras da luta contra o câncer de mama, elas agora vão receber a reconstrução mamária com o apoio de uma equipe multidisciplinar que compõe o quadro do Governo do Distrito Federal (GDF) em parceria com voluntários de diversos estados do país. Envolvida nas decorações e nos mutirões sobre o Outubro Rosa, a técnica de enfermagem Olívia Bernardo venceu a batalha contra o câncer de mama | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O oitavo mutirão de reconstrução de mamas começou na última segunda-feira (16) e vai até o próximo sábado (21), no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Serão beneficiadas 50 mulheres mastectomizadas — que precisaram retirar total ou parcialmente as mamas para tratar o câncer —, que terão de volta a esperança e a autoestima graças à parceria do GDF com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, que concedeu as próteses mamárias para o implante. São em média 70 profissionais dedicados à causa e envolvidos na maior campanha em alusão ao câncer de mama do Distrito Federal. A equipe multidisciplinar conta com especialistas para além da medicina, como psicólogos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, fisioterapeutas e até tatuadores especializados em reconstrução da aréola mamária. “São voluntários de todos os tipos da área médica e não médica. Há voluntários de limpeza e padioleiro, por exemplo. Teremos gente de todo o país no HRT nesta semana. É uma união em prol da recuperação de todas essas pacientes”, afirma o diretor do HRT, Felipe Motinha. “O tatuador atua tanto na questão do mamilo, com uma tatuagem em 3D, quanto na tatuagem em eventuais cicatrizes, para deixar mais suave”, explica. Voltar a viver “Quando me ligaram para falar que minha vez chegou, eu sonhava com esse momento, porque não tenho condições de pagar. É muito caro no hospital particular”, afirma Ana Maria Silva, que recebeu o diagnóstico em 2021 Se antes as pacientes davam entrada no hospital de forma retraída e cabisbaixa, o semblante é totalmente diferente depois de receberem alta da cirurgia de reconstrução mamária. É a partir daí que a ficha cai, e essas mulheres, vencedoras da luta contra o câncer, podem, finalmente, voltar a ter uma vida com mais autoconfiança e autoestima. “Quando recebi o diagnóstico, em 2021, foi um choque. Assustador. Quando a gente finalmente termina todo o tratamento, vem aquele questionamento: ‘e agora? Falta uma parte de mim’, e surgem também as dúvidas e inseguranças”, compartilhou a autônoma e recém-operada Rayane Tayara, 35. “A expectativa agora é poder usar um biquíni de novo, de simplesmente voltar a viver, procurar um emprego e me estabilizar.” [Olho texto=”“Se a gente pega pacientes no pré-operatório, nós vemos que elas são recolhidas, às vezes tristes, com casos de abandono do marido ou namorado. Essa mulher que chegou acuada sai linda, poderosa e sorridente. Toda mulher merece ter a sua autoestima”” assinatura=”Monica Reis, supervisora do centro cirúrgico do HRT” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A professora Ana Maria Silva recebeu o diagnóstico em 2021, fazendo o autotoque nas mamas. Além das químio e radioterapias, ela precisou retirar por completo o seio direito, em junho do ano passado. “Não é legal. A gente não vê um pedaço da gente que tínhamos o costume de ver todos os dias. É muito triste saber que as pessoas ao seu redor estão notando essa deformidade”, reflete. “Quando me ligaram para falar que minha vez chegou, eu sonhava com esse momento, porque não tenho condições de pagar. É muito caro no hospital particular. Isso é algo que eu queria muito. Quero poder colocar o meu sutiã e sentir o volume no lado direito. Eu não tinha coragem nem de ir ao clube”, conta Ana Maria, emocionada. A supervisora do centro cirúrgico do HRT, Monica Reis, ressalta a importância dos procedimentos para o lado emocional, inclusive de quem participa das ações: “É muito bonito ver toda essa atuação. Se a gente pega pacientes no pré-operatório, nós vemos que elas são recolhidas, às vezes tristes, com casos de abandono do marido ou namorado. Essa mulher que chegou acuada sai linda, poderosa e sorridente. Só de ver essa mudança de comportamento já vale a pena todo o cansaço. Toda mulher merece ter a sua autoestima”. Decoração acolhedora Graças à atuação de voluntárias do HRT, os corredores e o centro cirúrgico ganharam uma cor especial no mês de outubro: o rosa. A decoração com flores, mensagens de motivação e ilustrações em alusão ao câncer de mama tomaram conta da decoração do hospital. E não para por aí. As roupas cirúrgicas das pacientes e o enxoval dos leitos também foram trocados por outros da cor rosa. As cirurgias de reconstrução mamária ocorrem o ano inteiro para atender as mulheres assistidas pela rede pública de saúde “O mutirão começou em 2016 bem simplório; colocamos florzinhas nas portas e tivemos 22 cirurgias. Ficamos megafelizes com esse resultado. O segundo melhorou bastante, e o terceiro foi o estouro. Corremos atrás de parcerias, e, desde o terceiro mutirão pra cá, [o trabalho] só vem crescendo cada vez mais”, lembra a técnica de enfermagem Olívia Bernardo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Olívia, inclusive, é uma das mulheres que venceram a batalha contra o câncer de mama. Envolvida nas decorações e nos mutirões desde o início, a servidora precisou interromper a atuação na causa para tratar da própria saúde, em 2020, quando foi diagnosticada com a doença. “Eu descobri que tinha câncer no aniversário da médica responsável por esse mutirão, e foi quando começamos o tratamento. Eu precisei fazer a retirada das duas mamas e, no mesmo procedimento, consegui já a prótese também. Jamais imaginei que eu pudesse estar do outro lado, sendo paciente. Esse ano fiz meus exames de rotina e posso dizer que estou curada dessa doença e aqui estou em mais um Outubro Rosa para comemorar a minha saúde e a dessas mulheres que estão aqui para recuperarem a sua autoestima”, compartilha ela. As cirurgias de reconstrução mamária ocorrem o ano inteiro para atender as mulheres assistidas pela rede pública de saúde. “Temos cirurgias durante o ano todo. O objetivo do Outubro Rosa é diminuir a fila e atender número maior de mulheres. Normalmente, por mês, são em torno de dez pacientes. No mês de outubro, com o mutirão, nós fazemos 50 cirurgias em uma semana só”, detalhou Monica Reis.
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Pacientes com diabetes tipo 1 da rede pública participam de recreação
Crianças e adolescentes com diabetes tipo 1 passaram um dia de lazer no Clube da Saúde, localizado no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). O Dia Azul – Encontro Educativo Recreativo em Diabetes, realizado nessa quinta-feira (5), contou com a participação de 300 pacientes atendidos pela rede da Secretaria de Saúde (SES-DF). A iniciativa é do Programa de Diabetes da Unidade de Endocrinologia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), que, há 30 anos, organiza, no mês de outubro, um evento educativo sobre tratamento e com atividades esportivas e recreativas. O objetivo é aumentar a integração entre as equipes médicas, as famílias e os pacientes. Profissionais dos centros de diabetes de Brasília da SES-DF participaram do Dia Azul | Fotos: Ingrid Soares/Agência Saúde-DF Este ano, com o apoio da Sociedade Brasileira de Diabetes-Regional (SBD-DF) e do Instituto Diabetes Brasil (IDB), a ação foi ampliada a crianças e adolescentes de todos os Centros de Diabetes de Brasília. Além do HRT, participaram também o Hospital Universitário de Brasília (HUB), o Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh), o Hospital da Criança de Brasília (HCB), o Hospital Regional do Guará (HRGu) e o Hospital da Região Leste (HRL). Integração Na programação, pula-pula, futebol de salão, piscina, lanches saudáveis, quiz educativo, brinquedos infláveis e presentes. Ao todo, 650 pessoas participaram da ação, que contou ainda com a presença de endocrinologistas, nutricionistas, psicólogos, enfermeiros e familiares dos pacientes. Daniele Lopes do Amaral com o filho Arthur: “Recebi grande ajuda dos profissionais do HRT. Esse evento é muito importante, porque conseguimos perceber que existem outras pessoas com a mesma situação a qual ele vivencia todos os dias” O pequeno Arthur Augusto do Amaral Carvalho, 7 anos, participou da iniciativa pela segunda vez. “É bem divertido. Brinco com outras crianças e gosto do quiz e dos prêmios. Também gostei muito da piscina e dos lanches”, relatou. A mãe dele, Daniele Lopes do Amaral, 36 anos, publicitária e moradora de Águas Claras, contou que também é diabética tipo 1 e que o diagnóstico do filho foi descoberto quando ele tinha apenas 4 anos. “Recebi grande ajuda dos profissionais do HRT. Esse evento é muito importante, porque conseguimos perceber que existem outras pessoas com a mesma situação a qual ele vivencia todos os dias. É um carinho muito grande e a gente se sente acolhido”, elogiou. “É essencial para a criança entender que pode fazer de tudo, sem limitações, só que com um cuidado a mais”, complementou. O diabetes tipo 1 é uma doença crônica não transmissível, hereditária e que aparece geralmente na infância ou na adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos. A recomendação é que pessoas com parentes próximos que têm ou tiveram a doença façam exames regularmente e acompanhem a glicose no sangue. O tratamento exige o uso diário de insulina e/ou outros medicamentos. A endocrinologista pediatra do HRT Roberta Kelly Falleiros relatou que, além de um dia de recreação, o Dia Azul promove a educação em diabetes A endocrinologista pediatra do HRT Roberta Kelly Menezes Maciel Falleiros, também presidente da SBD-DF, destacou que, além da recreação, o Dia Azul promove a educação sobre o diabetes. “Mostramos como se faz a contagem de carboidratos, fazemos dinâmica com perguntas sobre a doença e muito mais”, disse. “O evento é feito exclusivamente por meio de doações. A maioria das crianças tem um poder aquisitivo de baixa e média renda. São pacientes atendidos na rede pública. Então, eles esperam o evento o ano inteiro.” Presidente e fundadora do IDB, Jaqueline Corrêa também é mãe de uma criança com a doença e ressaltou a necessidade de interação atrelada à educação. “A condição da pessoa que tem diabetes é irreversível e ela precisa conviver com a questão da educação. Isso permite que as crianças tenham acesso, saibam se cuidar e desenvolvam uma maior qualidade de vida”, pontuou. O DF é, segundo Falleiros, pioneiro na dispensação de dispositivos de tecnologia no tratamento de diabetes. “Trata-se de insulinas melhores, assim como o libre, que é o sensor que mede a glicose, além da bomba de insulina”, reforçou. Dia Azul O Dia Azul começou há 32 anos por iniciativa da pediatra aposentada Temis Barreto da Costa Araújo, que também prestava atendimento no HRT A ação começou há 32 anos, por iniciativa da pediatra aposentada Temis Barreto da Costa Araújo, que, à época, atendia no HRT. “Passei a cuidar dos diabéticos após ter feito meu primeiro diagnóstico em uma criança de 4 anos. Sempre gostei do lado social, nunca fiz clínica particular. É legal ver que ano após ano o Dia Azul continua a existir”, comemorou. O atendimento à pessoa com diabetes deve iniciar pela unidade básica de saúde (UBS) de referência. Para o diabetes tipo 1, os pacientes são encaminhados prioritariamente ao endocrinologista do ambulatório de referência da região e é garantida toda a assistência na UBS para entrega dos insumos (tiras reagentes, lancetas, agulhas para canetas ou seringas). *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Reconstrução mamária recupera autoestima de mulheres com câncer
A professora Fernanda Augusto Ferreira, 45 anos, será uma das mulheres atendidas no mutirão de reconstrução de mama no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) deste ano. Moradora de Samambaia, ela descobriu a doença em outubro de 2021 após perceber a retração da mama esquerda. Pouco depois, começou o tratamento na rede pública de saúde e passou pela cirurgia de remoção. Agora, será atendida com a reconstrução, que visa a simetrização das duas mamas. O mutirão de reconstrução de mamas faz parte da campanha Outubro Rosa, promovido anualmente pelo Governo do Distrito Federal (GDF) | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Não é fácil lidar com a mutilação. Por mais que eu tenha recebido a prótese no mesmo momento (da cirurgia), toda vez que me olho no espelho, vem um turbilhão de lembranças. Acredito que, quanto mais natural ficar, com certeza, afastará a ideia da mutilação, de você perder uma parte do seu corpo”, compartilha Fernanda, que reconhece a importância do autoexame e da busca por tratamento precoce. “A gente tem que conhecer o nosso corpo, olhar no espelho mesmo, comparar uma mama com a outra, prestar atenção nas alterações. Isso foi decisivo no meu caso. Se eu não tivesse percebido, se tivesse deixado passar, talvez a doença tivesse avançado e o desfecho poderia ter sido outro”, relata. ?O mutirão de reconstrução de mamas faz parte da campanha Outubro Rosa, promovido anualmente pelo Governo do Distrito Federal (GDF), e tem o objetivo de contribuir para o resgate da autoestima e da autoconfiança das pacientes. Neste ano, serão atendidas com o procedimento 30 mulheres no HRT, entre 16 e 21 de outubro, e mais 10 no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), entre 23 e 28 do mesmo mês. Outras unidades de saúde devem anunciar a realização de cirurgias em breve. Fernanda Augusto: “Não é fácil lidar com a mutilação. Por mais que eu tenha recebido a prótese no mesmo momento (da cirurgia), toda vez que me olho no espelho, vem um turbilhão de lembranças. Acredito que, quanto mais natural ficar, com certeza, afastará a ideia da mutilação, de você perder uma parte do seu corpo” A cirurgiã plástica Izabelle Montanha, Referência Técnica Distrital (RFT) de Cirurgia Plástica, afirma que o mutirão surgiu para devolver às pacientes uma parte tomada pela doença. “Para a mulher, a mama é muito importante, é o que dá identidade feminina para a paciente. E o tratamento não tira só a mama: a quimioterapia faz o cabelo cair, enfraquece as unhas, deixa a pele seca. Então, quando a gente faz a reconstrução e consegue devolver pelo menos uma parte, para que ela coloque uma roupa e se sinta bem, é muito gratificante”, afirma ela, que participa do mutirão desde 2016, quando foi realizada a primeira edição. ?A vendedora Cristiane Rosa, 44 anos, será uma das beneficiadas com o mutirão e recebeu a boa notícia nesta terça-feira (3). Moradora de Samambaia, ela passará pela mastectomia e pela reconstrução mamária. “Costumo dizer que o processo do câncer de mama mexe em duas áreas primordiais para a mulher – o cabelo e as mamas. Quando eu estava sem cabelo, não me olhava no espelho, avalie sem a mama. Agora, tenho a segurança de que vou fazer a cirurgia e sair de lá melhor do que entrei”, celebra. “A minha vida, agora, se resume a antes e depois do Outubro Rosa”, completa. Hospital Regional de Taguatinga (HRT) promoverá mutirão de reconstrução de mama ao longo deste ano Assim como Fernanda, Cristiane também descobriu a doença devido à retração de uma das mamas. “A minha mama era de um jeito e, de repente, ficou de outro. Isso me deu o alerta de que alguma coisa estava errada, mas, na correria do dia a dia, demorei a procurar atendimento”, conta. Cerca de oito meses após a suspeita, ela começou a fazer exames e recebeu o diagnóstico positivo. A vendedora ressalta a importância de se autoexaminar e de confiar no processo. “Tenham fé, a batalha é difícil mas não é impossível, quando temos fé e perseverança conseguimos”, aconselha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] ?Diagnóstico precoce Detectar o câncer de mama nas fases iniciais aumenta as chances de tratamento e cura. Por isso, é importante que a mulher esteja atenta aos sinais, faça o autoexame e busque os exames de rastreamento. Os principais indícios da doença, conforme o Ministério da Saúde, são “retrações de pele e do mamilo que deixam a mama com aspecto de casca de laranja; saída de secreção aquosa ou sanguinolenta pelo mamilo, chegando até a sujar o sutiã; vermelhidão da pele da mama; pequenos nódulos palpáveis nas axilas e/ou pescoço; inversão do mamilo; inchaço da mama e dor local”.
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Reforma da oncologia do HRT vai aumentar leitos de internação
Ainda neste ano, a população do Distrito Federal vai contar com uma nova estrutura de atendimento a pacientes com câncer. Todo o setor para tratamento de oncologia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) terá capacidade ampliada e adequações de melhora na prestação do serviço, com foco em um tratamento humanizado. “Cada detalhe foi pensado para tornar o atendimento mais ágil e humano”, conta a supervisora de enfermagem do setor, Laurene Passos. Na área de internação, por exemplo, além do aumento no número de leitos, de 15 para 18, cada paciente terá mais privacidade na hora de passar por procedimentos e ao longo de todo o período que ficar internado. Aqueles em estado grave poderão receber mais familiares e até animais de estimação, tornando o momento mais acolhedor. Também ficará à disposição uma área de isolamento. Outra adequação entre os aspectos técnicos e melhoria do conforto é o aumento do número de banheiros. “O ideal é que o acompanhante não utilize o mesmo banheiro do paciente para evitar casos de contaminação”, explica a supervisora. A renovação da rede de gases, como oxigênio, vácuo e ar comprimido, também vai permitir maior mobilidade, além de garantir o tratamento em espaços distintos. Uma farmácia ambulatorial vai, ainda, garantir mais facilidade na retirada de medicamentos. Mesmo antes da conclusão dos serviços, o HRT já conseguiu mais que duplicar o número de consultas iniciais na área de oncologia | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Para os servidores, uma das principais novidades será o espaço destinado a discussões de casos clínicos, realização de treinamentos e aulas. As áreas para limpeza, descarte e preparo de materiais de tratamento também serão entregues conforme as normas e legislações. “Vamos conseguir utilizar todo o potencial da equipe e teremos capacidade para ampliar ainda mais o serviço”, comemora o diretor do HRT, Felipe Motinha. Mais consultas Reforma do setor de oncologia do HRT vai permitir ampliação do número de atendimentos e foco no tratamento humanizado Mesmo sem o término dos serviços de adequações físicas, o HRT já conseguiu ampliar a oferta de consultas a pacientes oncológicos. Em junho, foram 60 usuários atendidos. Em julho, saltou para 150 e a expectativa é a de que o número chegue a 200. Isso foi possível por meio da força de trabalho e reorganização dos turnos. Quem chega ao espaço de oncologia já nota as diferenças. A sala de espera foi ampliada e recebeu ar-condicionado – os equipamentos foram adquiridos por meio de emenda parlamentar do deputado distrital Jorge Vianna. Logo em seguida, é possível ver o avanço das adequações para permitir a abertura de três novos consultórios, além de uma sala para atendimentos multiprofissionais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Aqueles que seguem para a quimioterapia já encontram um local amplo e arejado. Já quem faz o chamado protocolo ampliado, quando o paciente recebe bombas de infusão para medicação ao longo de dois dias, o principal benefício será poder contar com apoio técnico aos fins de semana, com a abertura de uma nova sala de procedimentos. As adequações no HRT são possíveis graças aos contratos de manutenção regular assinados pela Secretaria de Saúde (SES-DF) em 2022. Ao todo, a pasta fez um investimento de R$ 74 milhões para garantir o funcionamento de 297 unidades. As contratações agilizam serviços como ajustes de instalações de água e energia, pinturas, reparos de pisos, troca de janelas, entre outras necessidades. Atendimento a todo o DF Ao lado do Hospital de Base e do Hospital Universitário de Brasília, o HRT é referência para o atendimento de pacientes com câncer de todo o DF, além de moradores do Entorno. A porta de entrada para o serviço é por meio da rede de unidades básicas de saúde (UBSs) ou por encaminhamento especializado. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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