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Hospital Regional do Guará

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Cozinhas reformadas nos hospitais do DF garantem mais qualidade e segurança alimentar para pacientes

Na semana passada, Edilson Alves deu entrada no Hospital Regional de Samambaia (HRSam) com febre, náuseas e dor. O diagnóstico veio rápido: infecção urinária com complicações nos rins e na bexiga. Desde então, ele se tornou um dos mais de 3 mil pacientes atendidos por mês que recebem, todos os dias, pelo menos seis refeições preparadas na cozinha do hospital — desjejum, colação, almoço, merenda, jantar e ceia. Edilson Alves, internado no Hospital Regional de Samambaia, elogia a alimentação: “Eu sou diabético, e aqui a alimentação é balanceada. O médico disse que o alimento é um remédio natural, e aqui é mesmo” | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “Hoje no almoço, eu comi arroz, feijão, cenoura e carne”, relata o garçom aposentado, que recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC). “A comida chega quentinha, bem-preparada. Eu sou diabético, e aqui a alimentação é balanceada. Sempre tem um suco diferente. Já tomei de caju, uva, tamarindo. Tem muita variedade. O médico disse que o alimento é um remédio natural, e aqui é mesmo.” Na cozinha do HRSam são preparadas diariamente cerca de 1.218 refeições, das quais 954 se destinam a pacientes, servidores e acompanhantes A rotina de refeições mencionada por Edilson é resultado de um trabalho diário e estruturado. No HRSam, são preparadas 1.218 refeições por dia. Desse total, 954 são servidas a pacientes, servidores e acompanhantes, e o restante é enviado aos centros de atenção psicossocial (Caps) de Samambaia e do Recanto das Emas. Também são produzidos 306 lanches para setores fechados do hospital. Qualidade alimentar Segundo a nutricionista Rodeluzzi de Andrade, da Secretaria de Saúde (SES-DF), o trabalho começa muito antes de a refeição chegar à bandeja do paciente. “Nós prescrevemos a dieta de todos os internados e fiscalizamos a empresa terceirizada responsável pelo preparo”, explica. “O objetivo é garantir que o alimento chegue seguro, dentro do padrão e conforme a necessidade de cada paciente”. A nutricionista conta que a cozinha do hospital passou por uma ampliação importante em outubro de 2023. O antigo refeitório foi transferido para o andar térreo, abrindo espaço para reorganizar os setores internos. “Agora, conseguimos separar melhor cada área: saladas, panificação, dietas especiais e cozinha geral”, comemora. “Isso facilita a limpeza, melhora o fluxo de trabalho e aumenta a segurança dos funcionários”. Raimunda Soares relata que as refeições servidas no hospital ajudam a fortalecer seu organismo para o tratamento:  “Eu estou comendo para me levantar dessa cama” Ela destaca ainda que a nova estrutura permite mais controle sanitário e menos risco de contaminação. “Os pacientes do hospital já chegam debilitados e com imunidade baixa, por isso a alimentação precisa ser segura e adequada”, pontua a nutricionista. “Com o novo espaço, ficou mais fácil garantir isso. Com uma cozinha maior, é possível receber mais profissionais e dividir melhor as tarefas, o que ajuda a garantir que a dieta prescrita seja exatamente a que o paciente recebe”. Cura nutritiva A boa alimentação também tem sido essencial na recuperação de Raimunda Soares. Internada há mais de um mês, ela chegou ao HRSam em estado grave, com pedras na vesícula e dificuldade de se mover. Segundo ela, as refeições ajudam a fortalecer o corpo para o tratamento. “Tem dia [em] que é peixe, tem dia [em] que é frango, carne ao molho, bastante salada e sobremesa”, detalha. “Eu estou comendo para me levantar dessa cama”. A irmã dela, Francisca Pereira, que a acompanha desde o início da internação, lembra que a melhora é visível: “Os médicos disseram que só um milagre faria ela voltar, e aconteceu. Hoje ela fala, reconhece todo mundo e come sozinha. A comida aqui é saudável e variada, e isso ajudou muito na recuperação”. Estrutura ampliada Além do HRSam, outras cinco unidades da Secretaria de Saúde foram reformadas desde 2019 para garantir mais segurança alimentar, higiene e conforto aos servidores e pacientes. As unidades que receberam as melhorias são os hospitais Regional do Guará (HRGu), de Ceilândia (HRC), da Região Leste/Paranoá (HRL), de Sobradinho (HRS) e de Taguatinga (HRT) — com intervenção ainda em andamento —, que produzem, respectivamente, 600; 1,2 mil; 1,7 mil; 1,8 mil e 2,8 mil refeições por dia, todas seguindo padrões nutricionais. [LEIA_TAMBEM]Os hospitais administrados pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) também estão recebendo melhorias. Em setembro, foi anunciada a reforma completa da cozinha do Hospital de Santa Maria (HRSM), com investimento previsto de R$ 8,2 milhões. A unidade é responsável pela preparação de cerca de 5,2 mil refeições diárias, que atendem pacientes, acompanhantes e colaboradores do próprio hospital, além de seis unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF e do Hospital Cidade do Sol (HSol). Entre as principais melhorias no HRSM estão a construção de um novo refeitório, a instalação de câmaras frigoríficas modernas, a readequação dos espaços internos e a implantação de sistemas de climatização e exaustão mecânica. O projeto inclui ainda revestimentos de alta performance em pisos, paredes e tetos, garantindo mais higiene e segurança alimentar. O prazo estimado para conclusão da obra é de nove meses. Em 2023, o Hospital de Base também passou por uma grande modernização em sua cozinha e refeitório, com investimento de R$ 675 mil. A unidade, que produz cerca de 6 mil refeições por dia, ganhou novas câmaras frias, piso industrial, revestimentos renovados e dutos de exaustão revisados. O espaço recebeu ainda aparelhos de ar-condicionado e melhorias na pintura e limpeza das áreas internas, garantindo mais conforto e segurança alimentar para pacientes e colaboradores.    

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Unidades de saúde do DF recebem novos equipamentos 

Servidores, pacientes e acompanhantes terão mais conforto nas unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF). Nesta semana, a pasta deu início à distribuição de novos equipamentos para hospitais, policlínicas e unidades básicas de saúde (UBSs). “Esses recebimentos fazem parte do plano de qualificação dos atendimentos, promovendo o bem-estar e um ambiente adequado”, afirma o secretário de Saúde, Juracy Cavalcante.  Parcerias com o Ministério Público e o Tribunal de Justiça do DF também viabilizam a aquisição de equipamentos | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Os hospitais regionais da Asa Norte (Hran), Planaltina (HRPl), Guará (HRGu), Gama (HRG), Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, Ceilândia (HRC), Brazlândia (HRBz) e Taguatinga (HRT), além do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), receberão, no total, 95 camas infantis, a serem utilizadas tanto nas emergências quanto nos setores de internação. O investimento foi de R$ 492 mil. No Parque de Apoio da SES-DF, também estão em processo de recebimento, incorporação e distribuição 69 cadeiras de rodas infantis, com investimento de R$ 108 mil. A Subsecretaria de Infraestrutura da pasta já começou a distribuição de cinco mil colchões adultos.  Arte: Divulgação/SES-DF Além disso, foi entregue, nesta semana, mais um lote de 549 equipamentos de ar-condicionado, parte da compra de 5 mil unidades, representando um investimento de R$ 2 milhões. Ano passado, foram adquiridos outros 1,1 mil aparelhos, que têm beneficiado consultórios, salas de espera, ambulatórios e outros espaços. Estão ainda sendo distribuídos 80 televisores entre unidades da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), responsáveis pelo monitoramento e prevenção de doenças, e UBSs. Os aparelhos - fruto de investimento de R$ 85 mil - serão usados tanto como painéis de informações de atendimento quanto para áreas de espera.  Parcerias De forma adicional, a SES-DF também firma parcerias para renovar as unidades de saúde. Acordos do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) vão qualificar o atendimento na rede de UBSs, para as quais está prevista a entrega de 25 bisturis elétricos, 166 balanças antropométricas e 166 estadiômetros, equipamentos que fornecem dados precisos sobre o crescimento das crianças. A secretaria precisa fazer todo o processo de escolha, recebimento, cadastro e distribuição dos equipamentos. Um destaque é na área de saúde feminina. Serão distribuídas às UBSs 168 macas ginecológicas, utilizadas em exames, partos e outros procedimentos de ginecologia e obstetrícia, além de 88 mesas auxiliares para esses atendimentos e 910 bandejas de DIU, conjunto de componentes necessários à inserção dos dispositivos intrauterinos.  Veículos também têm sido entregues, por meio de parceria com o Ministério Público e o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). “Essas parcerias são de suma importância”, reforça o subsecretário de Infraestrutura da SES-DF, Leonídio Neto. “Os órgãos entendem que a melhor forma de atender ao interesse público é destinar recursos e bens à saúde, com atendimento direto à população”.  *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Concluída reforma na pediatria do Hospital Regional do Guará

A reforma da Unidade de Pediatria do Hospital Regional do Guará (HRGu) foi concluída. Entre as mudanças, estão a substituição total da rede de gases medicinais com pontos de oxigênio, ar comprimido e vácuo, troca do revestimento do piso e das paredes, revisão elétrica geral, substituição da rede lógica e da iluminação, e revisão hidráulica. Também foram realizadas a troca da tubulação de esgoto de água, a instalação de novos armários e placas de sinalização, pintura e a finalização dos consultórios, da Sala Vermelha e do leito de isolamento. A reforma da Unidade de Pediatria do Hospital Regional do Guará (HRGu) foi concluída este mês e oferecerá mais conforto ao público infantil | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O investimento total foi de R$ 513 mil. As adequações passaram por três etapas ao longo de quatro meses de reforma, para não prejudicar os serviços e o atendimento. “O propósito é deixar o hospital todo remodelado. É uma melhoria na qualidade do serviço prestado aos usuários e também aos servidores, que serão contemplados com um ambiente melhor. Nós vamos deixar o HRGu num padrão muito melhor”, afirma o diretor administrativo do hospital, Evilásio Ramos. A brinquedoteca também passou por mudanças, oferecendo um ambiente lúdico e acolhedor às crianças em atendimento. Além de ser um espaço para fisioterapia motora e respiratória, o local conta com painéis no tema safari, brinquedos, mesinhas e cadeiras para compartilhamento. A brinquedoteca também passou por mudanças, oferecendo um ambiente lúdico e acolhedor às crianças em atendimento A diretora do HRGu, Roshni Babulal, destaca que a nova estrutura vai oferecer um serviço que atende a população de forma mais digna e humanizada. “Com a brinquedoteca, é possível conseguir um sorriso das crianças, o que resulta em uma recuperação mais rápida”, completa. Foram feitos banheiros exclusivos para crianças no pronto-socorro pediátrico e outro para pessoas com deficiência. A unidade ganhou nova estrutura na sala de medicação e um Depósito de Material de Limpeza (DML), além de um espaço de nebulização. Ao todo, são 16 leitos, com capacidade de expansão para 20. Cada berço reformado conta com um painel de identificação temático. Foram instalados quatro aparelhos de ar-condicionado e, dentro do pronto-socorro da pediatria, foi criado um consultório multidisciplinar com assistente social, psicólogo e psiquiatra. Atualmente, a unidade pediátrica do HRGu conta com uma equipe de 13 profissionais atendendo, em média, mil crianças ao mês. Junior Sanches, 47 anos, pai da paciente Isis Maitê, 4, conta que a filha foi internada com dengue na unidade e elogiou o novo espaço. ‌“O ambiente é muito agradável, ela se sente mais à vontade, confortável. É tudo muito limpinho, cheiroso. As crianças adoram esse colorido que fizeram, com certeza está ajudando na recuperação”, relatou. ‌O superintendente da Região de Saúde Centro-Sul, Ronan Garcia, ressalta que as entregas foram possíveis graças ao trabalho conjunto realizado na Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). “Foi tudo feito de forma cautelosa, segura. Um trabalho com empenho de muita gente. Pais e crianças vão ser melhor acomodados com a enfermaria de pediatria reformada”, conclui. O próximo passo será reformar o pronto-socorro da clínica médica. As mudanças no local já estão em fase inicial e devem ser concluídas ainda em 2024. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Novas vagas para o estacionamento que atende UBS 1 e Hospital do Guará

Os pacientes e servidores da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 e do Hospital Regional do Guará (HRGu) terão mais conforto no atendimento prestado nas unidades públicas de saúde localizadas na QI 6, Lote C s/nº, Área Especial. O estacionamento, que atende os dois ambientes em um mesmo lote, passa por uma ampliação. Serão 80 novas vagas disponíveis para a comunidade, com investimento de R$ 360 mil. Equipes da Novacap em ação: em breve, mais conforto para a comunidade | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Estamos fazendo a pavimentação asfáltica no estacionamento que antes era em terra; o objetivo é melhorar o número de vagas para os pacientes”, explica a engenheira civil e chefe da Divisão de Obras Diretas de Pavimentação da Companhia Urbanizadora Nova Capital (Novacap), Juliane Fortes. Isaura Araújo: “Faz muito tempo que estamos esperando essa obra” A construção abrange uma área de 1,8 mil m², em dois lotes que margeiam o estacionamento original. Antes em barro, os espaços já eram usados pelos frequentadores para estacionar os veículos. Agora, as áreas passam por terraplanagem, aplicação de pavimento e pintura de sinalização. Ampliação [Olho texto=”“É uma obra importante, porque vai ajudar muito a comunidade, os frequentadores e os servidores” ” assinatura=”Artur Nogueira, administrador do Guará” esquerda_direita_centro=”direita”] Os trabalhos começaram no início deste mês e a primeira etapa da obra ficou pronta. Um dos lotes está completamente pavimentado, aguardando apenas a pintura das vagas. O segundo encontra-se na fase de nivelamento do terreno. Ao todo, estima-se a utilização de 200 toneladas de massa asfáltica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O administrador regional do Guará, Artur Nogueira, conta que a ampliação do estacionamento era um pedido de mais de 30 anos da população do Guará II. “Servirá como estacionamento para os usuários da UBS, do hospital e até do colégio que fica aqui atrás”, antecipa. “É uma obra importante, porque vai ajudar muito a comunidade, os frequentadores e os servidores”. A dona de casa Isaura Alves Araújo, 78, mora próximo ao local e sempre utiliza os serviços da UBS 1. Ela diz que a falta de vagas era reclamação constante. “Faz muito tempo que estamos esperando essa obra”, ressalta. “Acredito que vai ajudar bastante e resolver o problema daqui. Todo mundo está comentando que está gostando muito”, completa.  

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Hospitais de Brasília avançam para a autonomia energética

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Novacap, implementará um sistema autônomo de eficiência energética em cinco hospitais do DF: Hospital de Apoio de Brasília, Hospital Regional de Santa Maria, Hospital Regional do Guará, Hospital Regional São Vicente de Paulo e Hospital Regional de Samambaia. Serão investidos cerca de R$ 8 milhões na otimização da distribuição energética das unidades. Esses hospitais, que estão buscando maior autonomia energética, representam um movimento mais amplo em direção a soluções elétricas mais atraentes no setor hospitalar. Nesse cenário, investimentos em painéis solares e outras tecnologias emergentes estão se mostrando fundamentais para garantir não apenas economia em gastos com energia, mas também maior previsibilidade e autonomia operacional, mesmo em caso de falhas na rede elétrica convencional. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “As obras de eficientização energética são importantíssimas para manter e ampliar a capacidade de atendimento dos hospitais que sofrem há muito tempo com problemas de sobrecarga de energia. As novas subestações trarão a possibilidade de ampliação das estruturas físicas de alguns hospitais e, inclusive, a aquisição de novos equipamentos para realização de exames e procedimentos”, disse Rubens de Oliveira Pimentel Júnior, diretor de edificações da Novacap. [Olho texto=”“As obras de eficientização energética são importantíssimas para manter e ampliar a capacidade de atendimento dos hospitais que sofrem há muito tempo com problemas de sobrecarga de energia”” assinatura=”Rubens de Oliveira Pimentel Júnior, diretor de edificações da Novacap.” esquerda_direita_centro=”direita”] Considerando a crescente imprevisibilidade climática, a eficiência e a autonomia energética estão se tornando cada vez mais importantes para o funcionamento produtivo dos hospitais do futuro. Ao adotar essas medidas, os hospitais podem garantir a sustentabilidade e a continuidade de seus serviços, mesmo em face de condições adversas. O início das obras está previsto para ocorrer após a publicação do edital. *Com informações da Novacap

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Fisioterapia ajuda pacientes com sequelas pós-covid

Fadiga crônica, falta de ar, tremor. Essas foram algumas das sequelas deixadas pela covid-19 na moradora do Guará II, Cláudia Ferreira, de 45 anos. Ao todo, foram 39 dias de internação, sendo 13 dias intubada em decorrência das complicações causadas pelo coronavírus, contraído em maio de 2021. Cláudia deu entrada no dia 16 de maio no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), onde foi intubada e transferida para um hospital privado. A recuperação do período hospitalar foi feita no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), onde passou por atendimento com equipe multidisciplinar composta por médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e psicólogos. Cláudia faz exercícios respiratórios e para fortalecer a musculatura. Da alta hospitalar até hoje, ela já apresenta importantes avanços, tais como melhora na saturação, recuperação dos movimentos das pernas e diminuição dos tremores | Fotos: Breno Esaki / Agência Saúde E o tratamento continua, agora no ambulatório de fisioterapia do Hospital Regional do Guará (HRGu). Desde o dia 6 de julho, a paciente passa por sessões semanais de reabilitação. “Quando saímos daquele processo de emergência que visa salvar nossa vida, também queremos ficar completamente bem de novo, queremos vencer todas as sequelas. E elas são variadas, para algumas pessoas é apenas uma falta de ar leve; para outras, a perda total dos movimentos”, aponta a fisioterapeuta Rosângela Porto dos Santos, que atua na reabilitação pós-covid do HRGu. A profissional explica que o trabalho com pacientes como Cláudia, que apresentam sequelas após a covid-19, envolve uma série de exercícios para ajudar nessa fase de recuperação. “Antes de chegar aqui, o paciente deve passar pela avaliação médica. Por exemplo, alguém com comprometimento cardíaco grave, eu não posso colocar na bicicleta, não posso usar determinadas cargas. É o médico que vai dizer se a pessoa está liberada ou não para atividade física. Nem todo mundo está liberado inicialmente para fazer fisioterapia”, esclarece. Tratamento Quando o paciente chega para a reabilitação pós-covid, após ter passado pela avaliação médica, a fisioterapeuta faz uma primeira consulta para entender o caso e a necessidade do tratamento. “Utilizamos um protocolo de avaliação, no qual levantamos quais foram as principais sequelas. Além disso, fazemos testes motores, verificamos se há paralisia, entre outros pontos. A partir disso, é elaborado um programa de tratamento. Nele, temos alguns exercícios básicos, mas podemos acrescentar outros individuais a depender da necessidade de cada paciente”, relata Rosângela. No caso de Cláudia, são realizados exercícios respiratórios e exercícios para ajudar no fortalecimento da musculatura. Da alta hospitalar até hoje, ela já apresenta importantes avanços, tais como melhora na saturação, recuperação dos movimentos das pernas e diminuição dos tremores. A duração do tratamento varia de seis semanas a três meses a depender da sequela. “Eu faço reavaliações periódicas. Em geral, com seis semanas a maioria dos pacientes já apresenta uma grande melhora”, conta a fisioterapeuta. Regulação Para ser atendido no ambulatório, primeiro o paciente deve procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima de sua casa. “Nós não regulamos, quem regula é a UBS. Temos tido muita procura no hospital para agendar consulta diretamente aqui. Mas o fluxo é sempre procurar a UBS, onde vai receber o encaminhamento médico e entrar na fila, caso tenha, que é a regulação”, frisa Rosângela. No caso do HRGu, o paciente deve ser morador da região de saúde centro-sul, que engloba Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo I e II, Park Way, Candangolândia, Guará, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA) e Estrutural. Para fazer fisioterapia, no caso do HRGu, o paciente deve ser morador da região de saúde centro-sul, que engloba Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo I e II, Park Way, Candangolândia, Guará, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA) e Estrutural Agradecimento Cláudia se emociona ao relembrar de tudo que vivenciou nessa fase. Do medo da doença à nova realidade que se deparou no dia a dia com a perda dos movimentos. “Passei a depender do meu marido, não conseguia levantar, fazer nada”, desabafa. Ela chegou ao HRGu de cadeira de rodas e fala feliz que agora consegue andar, precisando do marido – que sempre a acompanha – apenas para auxiliar no caminhar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A paciente comemora ainda a retirada do cateter nasal de oxigênio e a melhora na saturação. Apesar de ainda sentir muito cansaço, falta de ar e tremor, já enxerga que aos poucos a vida volta ao normal. O sentimento agora é de gratidão por estar se recuperando e também aos profissionais que a acompanham. “Só tenho a agradecer a Deus primeiramente e aos profissionais da saúde que me atenderam. Desde o Hran até chegar aqui no HRGu, eles fizeram e fazem a diferença. Só tive profissionais prestativos, ótimos. Deixo aqui meus parabéns a eles”, exalta. Ela e o marido, José Wanderley, de 62 anos, que também contraiu o vírus na mesma época que a esposa, são pais de três filhos, de 17, 16 e 10 anos. Do trio, apenas o mais velho também teve covid-19, mas manifestou sintomas leves. José e Cláudia chegaram a ter 75% do pulmão comprometido. Ele foi internado uma semana depois da esposa, mas não precisou ser intubado. Ele diz que a situação foi complicada e também registra seu agradecimento à equipe que cuidou tanto dele quanto de Cláudia. “O apoio dos profissionais da saúde nessa trajetória foi fundamental. Vimos uma dedicação, um empenho, um profissionalismo de alto nível. Isso faz a diferença”, destaca. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Crianças recebem prevenção contra infecções respiratórias

Luniere com a pequena Emily: “Comemoro a oportunidade de a minha filha ter sido contemplada com esse medicamento” | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Emily tem apenas quatro meses e já é uma vencedora. Portadora de síndrome de Down, a menina ficou 11 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por causa de uma doença crônica que enfraquece o músculo do coração a ponto de ele perder a capacidade de bombear regularmente o sangue.  “Uma criança cardiopata é mais suscetível a infecções; por isso, eu comemoro a oportunidade de a minha filha ter sido contemplada com esse medicamento”, ressalta a pedagoga Luniere Alves Carvalho de Castro, 37 anos, mãe de Emily. A menina foi uma das crianças que receberam, nesta terça-feira (23), o Palivizumabe, um imunobiológico que previne as infecções respiratórias agudas no primeiro ano de vida, bem como as complicações, na infância, causadas pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR). [Olho texto=”“Essa é uma das ações que estão ajudando a reduzir a mortalidade infantil no Distrito Federal”” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O início da aplicação do remédio no Hospital Regional do Guará (HRGu) faz parte da expansão de unidades autorizadas pela Secretaria de Saúde (SES). A ação começou no ano passado e foi considerada fundamental para melhorar o acesso da comunidade ao serviço. “Essa é uma das ações que estão ajudando a reduzir a mortalidade infantil no Distrito Federal”, atesta a médica Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno do DF. O medicamento custa mais de R$ 3,5 mil, mas desde 2013 passou a ser oferecido pela rede pública. Em 2020, foram reorganizados os polos de aplicação para que a população tivesse mais acesso a esse recurso. A medicação passou a ser oferecidas em sete desses pontos (veja quadro). Arte: Agência Brasília Acesso [Olho texto=”“De 50% a 80% das crianças são acometidas pelo VSR no primeiro ano de vida”” assinatura=”Emmanuelle de Sousa Neas Pedroso, pediatra e pneumologista do HRGu” esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa medicação é oferecida pelo SUS e também está disponível nos serviços privados desde 2018”, informa Miriam Santos. “Com a reorganização dos serviços de saúde no DF, aumentou o acesso da população a esses serviços”. No total, 3.402 crianças receberam o medicamento de 2014 a 2020.  “De 50 a 80% das crianças são acometidas pelo vírus [VSR] no primeiro ano de vida”, relata a pneumologista e pediatra Emmanuelle de Sousa Neas Pedroso, responsável pela autorização e prescrição do medicamento no HRGu. As crianças que receberam a medicação nessa unidade hospitalar tiveram o agendamento confirmado por telefone ou pelo whatsapp e foram atendidas no horário marcado. “Eu nem conhecia esse remédio, mas me explicaram direitinho para que serve; me senti feliz de ver que minha filha está sendo muito bem-acompanhada”, disse a dona de casa Maria Iris Silva de Oliveira, 48 anos, mãe de Anna Lis, de um ano, que sofre de cardiopatia. Maria Iris, com a filha Anna Lis: “Eu nem conhecia esse remédio, mas me explicaram direitinho para que serve” Moradora da Candangolândia, Laryssa Nunes Ferreira, 24 anos,  também comemora a medida. Mãe de Enzo, de 2 anos, e Miguel, de 9 meses – que nasceu com 38 semanas e apresenta cardiopatia – foi a primeira a entrar na sala de aplicação do medicamento. “Vai ajudar muito a prevenir doenças respiratórias no Miguel. No próximo mês, estarei aqui novamente, porque são cinco doses”, enfatizou a dona de casa. Laryssa: . “Vai ajudar muito a prevenir doenças respiratórias no Miguel” Sazonalidade O VSR aparece sazonalmente nos estados da região Centro-Oeste. Os meses de março a julho são considerados os de maior circulação do vírus no DF. Nesse período, as crianças de risco estão mais propensas a contrair o vírus por causa da ausência de anticorpos específicos, da baixa imunidade e da existência de diferentes sorotipos. O encaminhamento de quem precisa receber o medicamento é feito pelo próprio médico da criança. É ele que faz o preenchimento dos formulários dentro dos critérios, e as famílias procuram os locais de aplicação. “As crianças que necessitam de autorização, como os cardiopatas e pneumopatas, precisam ir ao  HCB [Hospital da Criança de Brasília] com os documentos para solicitar o serviço”, orienta Miriam Santos. Locais de aplicação/endereços Hospital da Criança de Brasília José de Alencar: Área Especial (AENW) 03, Lote A, Setor de Habitações Coletivas (SHCN), Noroeste. Hospital Regional do Guará: QI O6, Lote C s/nº, Área Especial, Guará. Hospital Regional de Ceilândia: QNM 27, Área Especial, Ambulatório II, Sala 15, Ceilândia. Hospital Regional do Gama: Área Especial nº1, Setor Central, Gama. Hospital Regional de Taguatinga: Setor C Norte, Área Especial 24, Taguatinga. Hospital Regional de Planaltina: WL 4, Área Especial, Setor Hospitalar de Planaltina. Hospital do Paranoá: Área Especial, Quadra 2, Conjunto K, Lote 1, Paranoá

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Hospital Regional do Guará recebe melhorias

Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic): atendimento especializado | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde Na manhã da quinta-feira (19), o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, fez uma visita ao Hospital Regional do Guará (HRGu) para verificar estrutura, instalações e serviços ofertados na unidade. Um dos pontos que o secretário destacou foi a Central de Materiais Esterilizados (CME), que recebeu uma autoclave de 566 litros e uma termodesinfectora, aumentando a capacidade de 100 para mais de 560 litros. As máquinas estão passando por processo de testes de qualificação para serem colocadas em uso. “Este é um local que está prestes a ser inaugurado, e vi que a Superintendência da Região Centro-Sul fez um excelente trabalho”, avaliou Okumoto. “O CME ficou muito bem-dividido, com o ambiente estruturado para os profissionais que trabalham neste setor. Além disso, vi aumentar a capacidade, o que é muito bom.” Centro especializado Além da reforma no CME, outra novidade é a criação de um espaço definitivo para o Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic). A unidade começou a funcionar em 9 de setembro, e amplia a oferta de serviços de saúde especializados para os moradores da região. “Esse é um espaço que possui abordagem multiprofissional”, explicou a superintendente da Região de Saúde Centro-Sul, Flávia Oliveira Costa. “Aqui o paciente recebe acompanhamento de endocrinologista, cardiologista, nutricionista, psicólogo e enfermeiros. Também atendemos pacientes com insuficiência cardíaca e vemos a diferença do nosso trabalho na porta da emergência, pois reduz muito o número de internações desses pacientes.” O secretário também visitou a área reservada aos pacientes com Covid-19 e a ala pediátrica. Nesta última, pôde conhecer mais sobre o projeto de musicalização empreendido no hospital. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Região de Saúde Centro-Sul ganha ambulatório para doenças crônicas

Pacientes da região são beneficiados com centro especializado em doenças crônicas | Foto: Agência Saúde A Região de Saúde Centro-Sul * recebeu o primeiro Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic), núcleo especializado em atendimento ambulatorial. A unidade começou a funcionar no Hospital Regional do Guará nesta quarta-feira (9) e amplia, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a oferta de serviços especializados para os moradores da região. [Olho texto=”“O paciente passa por um circuito de várias especialidades no mesmo dia: cardiologista, endocrinologista, psicologia, enfermeira, assistente social e fisioterapia. Agora os atendimentos são integrados”” assinatura=”Flávia Costa, superintendente da Região de Saúde Centro-Sul” esquerda_direita_centro=”centro”] Com atendimento multidisciplinar, o novo ambulatório é destinado para pacientes da Região de Saúde Centro-Sul classificados como de alto e muito alto risco para hipertensão e diabetes. O atendimento aos pacientes com doenças crônicas na região já era oferecido, mas de forma não integrada. “O paciente passa por um circuito de várias especialidades no mesmo dia – cardiologista, endocrinologista, psicologia, enfermeira, assistente social e fisioterapia. Agora os atendimentos são integrados. No mesmo dia o paciente passa por diferentes especialistas, tendo em vista serem pacientes de alto e muito alto risco”, explica a superintendente da Região de Saúde Centro-Sul, Flávia Costa. Com o atendimento multidisciplinar, o resultado esperado é aumentar a resolutividade regional, de modo a serem reduzidas as ocorrências de infarto, acidente vascular cerebral e amputações. “Há substancial melhora na qualidade de vida de pacientes portadores de doenças crônicas, sem aumentar custos para o sistema de saúde”, analisa a gestora. Atendimentos são agendados pela Central de Regulação da Secretaria de Saúde | Foto: Agência Saúde A expectativa é de atender cerca de 60 casos novos por mês, com perspectiva de multiplicação desse número por cinco ou seis vezes nos próximos seis meses. Porta de entrada Os pacientes atendidos pelo Cedhic são encaminhados para o ambulatório pelas unidades básicas de saúde (UBSs). São as UBSs que realizam o primeiro atendimento, avaliam cada caso e direcionam aqueles de alto e muito alto risco para as atenções secundária ou especializada. Ao fundo, a superintendente Flávia Costa e o diretor administrativo da Cedhic, Evilásio Sousa Ramos, ao lado da cardiologista Luciane Santoro (de jaleco) e o diretor de Atenção Secundária, Thiago Braga | Foto: Agência Saúde Esse atendimento é feito nos ambulatórios e policlínicas que funcionam em todas as regiões de saúde. Com o modelo de atendimento integrado, a expectativa é de mais adesão e continuidade no tratamento dos doentes crônicos e de acesso à rede de atenção especializada. O novo ambulatório é mais um avanço da Região de Saúde Centro-Sul na proposta de Planificação de Atenção à Saúde, projeto viabilizado pelo Proadi-SUS, do Ministério da Saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O ambulatório O Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca funciona no Hospital Regional do Guará. Trata-se de uma policlínica vinculada à Gerência de Serviços da Atenção Secundária. Os atendimentos serão realizados sob forma de circuito multidisciplinar composto por especialistas em cardiologia – especialmente insuficiência cardíaca e hipertensão arterial –, endocrinologistas, enfermeiras especializadas em cuidados com “pé diabético”, atendimento psicoterapêutico, nutricional, fisioterapêutico e com assistente social.   * Com informações da Secretaria de Saúde. ** A Região de Saúde Centro-Sul é formada pelas seguintes regiões administrativas: Guará, Estrutural, Setor de Indústria e Abastecimento, Setor Complementar de Indústria e Abastecimento, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Park Way, Riacho Fundo e Riacho Fundo II.

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Hospital do Guará adota barreiras de isolamento no refeitório

A pandemia de Covid-19 vem trazendo à tona a criatividade dos servidores da Secretaria de Saúde para a criação das medidas de segurança. Pensando em uma forma de manter este isolamento durante as refeições, a chefe do Núcleo de Nutrição do Hospital Regional do Guará (HRGu), Rosemary Caldas Pereira, adaptou uma espécie de barreira para o refeitório do hospital. O equipamento é feito com canos de poliestireno de 2 mm. A ideia surgiu a partir da criação de um equipamento semelhante já utilizado no Hospital Regional do Gama (HRG). Ao vê-los, a servidora diz que quis implementá-los no HRGu. “Peguei um tutorial com a Maria Rosa Cruzeiro (servidora do HRG que idealizou a ideia) e pedi ao diretor administrativo do hospital que viabilizasse a montagem das barreiras”, conta. Rosemary explica que as estruturas são higienizadas imediatamente após a refeição de cada servidor. “É utilizado álcool líquido a 70% de uso hospitalar borrifado e papel toalha descartável nas superfícies das mesas, cadeiras e barreira protetora. Depois é colocado um novo jogo americano descartável. Ao término da distribuição das refeições é feita a higienização com água, detergente neutro e hipoclorito de sódio a 1%”. Na última quarta-feira (10), foram fixadas mensagens de apoio e agradecimento aos profissionais da Saúde. “Gostamos muito de falar no nosso dia a dia no HRGu as seguintes frase: juntos em prol de todos”, conclui. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Pacientes do HRGu recebem cartões de carinho nas merendas

Em tempos de coronavírus e isolamento social, receber uma mensagem de carinho pode fazer a diferença para uma pessoa em situação difícil. Pensando nisso, o Núcleo de Nutrição e Dietética do Hospital Regional do Guará (HRGu) decidiu produzir cartões com mensagens afetuosas para serem entregues com as merendas dos pacientes internados na unidade. A ação começou nesta quarta-feira (3) e pretende ser realizada uma vez por semana, sempre no mesmo dia, segundo a chefe do Núcleo de Nutrição do HRGu, Rosemary Caldas. “Sabemos que é uma atitude singela, mas idealizada com o propósito de demonstrar o carinho e dedicação da equipe da Nutrição para os pacientes do hospital neste momento da pandemia da Covid-19”, afirma. Para Rosemary Caldas, o gesto de carinho é uma forma de humanizar os atendimentos e torná-los mais especiais. “Além disso, estimula a aceitação das refeições e torna aquele momento do dia algo único e mais surpreendente”, ressalta. Ao todo, dez modelos de cartões foram elaborados pela equipe para pacientes adultos e pediátricos. A cada semana, os cerca de 50 internados no HRGu vão receber uma mensagem diferente, como “com carinho para alguém especial” ou simplesmente “para você”, acompanhada da merenda oferecida nas tardes das quartas-feiras. A dieta entregue pela equipe de Nutrição é específica e individualizada para cada paciente, conforme as necessidades nutricionais e o diagnóstico do internado. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Pacientes assintomáticos e acompanhantes ganham máscaras de tecido no HRGu

Servidores do Hospital Regional do Guará (HRGu) começaram a doar máscaras de tecido produzidas por eles a pacientes assintomáticos internados e seus acompanhantes. A ideia começou depois de sentirem a necessidade de ofertar o produto para os que não tinham condições de adquiri-lo, como forma de diminuir os riscos de contaminação pela Covid-19 na unidade. A iniciativa partiu dos próprios servidores. Depois da obrigatoriedade do uso da máscara com a pandemia do novo coronavírus, e vendo a dificuldade de alguns pacientes em conseguirem o produto, um enfermeiro do HRGu se dispôs a doar o tecido para fazer as máscaras. Depois, uma servidora se voluntariou para confeccionar o produto em sua máquina de costura. Assim, as equipes do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente (NQSP) e do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (NCIH) do hospital se mobilizaram para ofertar os itens gratuitamente, amarrados por lacinhos e com a frase “Salve vidas. Use máscara”. Ação solidária “Trata-se de uma ação solidária. Na distribuição, o NQSP e o NCIH reforçam a orientações quanto às medidas de prevenção e controle de infecções no ambiente hospitalar, em especial a higienização das mãos e o uso correto das máscaras”, explica a chefe do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente, Elizabete Braz. A expectativa inicial é distribuir cerca de 40 máscaras de tecido, conforme as necessidades dos pacientes e acompanhantes, com a possibilidade de aumentar a produção. Enquanto isso, os suspeitos de Covid-19 seguem o fluxograma do HRGu e recebem máscaras cirúrgicas ao chegar na recepção do hospital. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Equipamentos de limpeza são repostos nos hospitais públicos do DF

Retirados de forma indevida dos hospitais, os materiais foram repostos sem prejuízo ao atendimento | Foto: Breno Esaki / SES Os equipamentos de limpeza retirados sem aviso prévio de hospitais públicos do Distrito Federal pela empresa Ipanema foram repostos nas unidades de saúde, nesta terça-feira (31), sem prejuízo aos pacientes e profissionais de saúde. Dispensadores de álcool em gel, lixeiras, sabonetes, papel higiênico e papel toalha foram trazidos, com antecedência, pela empresa BRA, vencedora do novo contrato com a Secretaria de Saúde (SES). O abastecimento ocorreu desde o período da manhã, para minimizar o impacto das retiradas dos equipamentos. “Os serviços de higiene e limpeza estão plenamente estabilizados. A nova empresa fez a parte dela, em tempo hábil, repondo todo o material necessário”, afirmou Fernanda de Souza, diretora do Hospital Regional do Guará [HRGu], uma das unidades afetadas. “Graças à organização das equipes de saúde em relação às rotinas, os nossos pacientes não foram prejudicados.” Entenda o caso  A empresa Ipanema retirou vários equipamentos de limpeza de hospitais públicos na madrugada de segunda-feira (30), sob a alegação de ter perdido a licitação para continuar como gestora dos contratos de limpeza das unidades de saúde. Contudo, foi descumprido o acordo firmado com a Secretaria de Saúde (SES), que previa aguardar a substituição, em tempo hábil, programada para esta terça-feira (31), dos materiais de limpeza que mantinha nesses hospitais. “A empresa não esperou a transição ocorrer de forma, mas a situação foi normalizada a tempo, para não trazer prejuízos à população”, informou o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Ricardo Tavares. “Ainda assim, pedimos desculpas aos pacientes e profissionais de saúde por qualquer transtorno, apesar de o problema ter ocorrido entre as empresas”, ressaltou. A departamento jurídico da SES avaliará as medidas judiciais cabíveis a serem tomadas contra a Ipanema pela forma como atuou nesse episódio, considerada como uma atitude que colocou em risco a saúde de pacientes e profissionais de saúde nessas unidades. * Com informações da SES

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Oficina de fisioterapia neurológica reforça tratamentos

Um trabalho inovador em fisioterapia neurológica está sendo desenvolvido pela unidade de medicina fisiátrica do Hospital Regional do Guará (HRGu). A cada primeira sexta-feira do mês, é realizada uma oficina de reabilitação neurofuncional para recuperar pacientes que tiveram lesões encefálicas. A atividade é aberta a todos os pacientes da lista de espera que estejam nessas condições. O setor atende pacientes de nove regiões administrativas do DF e, recentemente, iniciou o trabalho na área das lesões neurais com uma profissional específica para a área. Autora do projeto, a médica Rosângela Porto é quem organiza a rotina e a fila de espera com encontros mensais. “Entram, aí, as lesões provocadas por Acidente Vascular Cerebral [AVC], mal de Parkinson, Alzheimer, traumatismo craniano e doenças degenerativas”, explica Rosângela. “As oficinas buscam otimizar a nossa demanda e diminuir o tempo de espera do paciente, porque, quanto mais tempo demora, pior é a recuperação.” Para a família O encontro, segundo a médica, também busca proporcionar ao acompanhante e ao familiar o conhecimento do exercício para ajudar o paciente a praticá-lo em casa. Também são ministradas, para os familiares e/ou acompanhantes, noções de prevenção das lesões encefálicas. A especialista considera fundamental a participação da família no processo de reabilitação e no treinamento prático, em casa, do que é ensinado na oficina. Durante a oficina realizada nesta sexta-feira, o foco foi o fortalecimento muscular. Além dos exercícios, os participantes receberam informações detalhadas sobre os diferentes tipos de recursos auxiliares de marcha, como muletas, andador e bengalas. Na lista de pacientes de Rosângela Porto, quase todos apresentam lesão provocada por AVC. A maioria das lesões é isquêmica, ou seja, causada por gordura no sangue – situação que, conforme atenta a médica, poderia ser prevenida. Ela orienta a todos que participam do encontro que, aliado ao tratamento, é necessário adotar hábitos de vida saudáveis, principalmente no que se refere à alimentação. Recuperação Rosângela conta que já teve pacientes confinados a uma cadeira de rodas e que voltaram a andar a partir dos exercícios realizados. Maria de Fátima Pereira da Silva é uma dessas pessoas. Ao participar da primeira oficina, ela já conseguiu ficar em pé. Vítima de AVC, passou cinco meses na UTI e teve de sair do hospital numa cadeira de rodas. Pouco mais de um mês após receber alta, O filho dela, Antônio Francisco Pereira Machado, comemora esse avanço: “Foi triste vê-la numa situação assim, mas esse tratamento me deu esperança. Eu já ajudava em casa e, mesmo sem saber, fiz alguns movimentos com ela e acredito que contribuí para ela levantar aqui”. Maria de Fátima recebeu alta há pouco mais de um mês. Para entrar na lista de espera os pacientes devem ser encaminhados pelo médico e ter o cartão do SUS da região administrativa coberta pela unidade de abrangência. São elas: Vicente Pires, Riacho Fundo I e II, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Park Way, Lúcio Costa, Estrutural e Guará I e II. * Com informações da Secretaria de Saúde (SES)

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