Hospital São Vicente de Paulo amplia acesso de familiares aos pacientes internados
Com o objetivo de aproximar os pacientes internados de seus vínculos afetivos e integrar a família ao processo terapêutico, o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), da Secretaria de Saúde (SES-DF), já opera com um novo modelo de visita. Em vez da antiga sala de visitas, outros ambientes podem ser acessados pelos visitantes, proporcionando um contato mais acolhedor | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A mudança, iniciada no fim de junho, substitui a antiga sala de visitas por um formato mais acolhedor e próximo, que permite aos familiares acessarem diretamente os ambientes de cuidado. Todo o processo ocorre com acompanhamento da equipe multiprofissional responsável pelo cuidado do paciente. "Iniciativas como esta qualificam e humanizam o atendimento, permitem a manutenção dos vínculos familiares e oportunizam uma maior interação com as equipes", afirma a subsecretária de Saúde Mental da SES-DF, Fernanda Falcomer. Mudança agradou A antiga sala de visitas, que funcionava de forma isolada, foi desativada por baixa adesão – a média era de um paciente visitado por dia. “Só na primeira semana do novo modelo, mais de 50 pacientes receberam visitas”, aponta a diretora de assistência à saúde do HSVP, Thaís Braga. “Em um único dia, 18 pacientes foram visitados. Isso mostra o quanto essa mudança fez diferença”. Agora, as visitas ocorrem diariamente, sem necessidade de agendamento, podendo o familiar permanecer por duas horas, com possibilidade de extensão do horário. Diferentemente do antigo modelo, que exigia horário marcado e restringia o número de visitantes, hoje os familiares têm liberdade para entrar em grupo e circular por áreas como enfermaria, pronto-socorro e espaços terapêuticos da unidade. Segundo Thaís Braga, menores de 12 anos e idosos também podem participar das visitas, desde que haja comunicação prévia à equipe do hospital para garantir a segurança e o conforto de todos. “É importante organizarmos o fluxo com atenção, principalmente para o cuidado desses grupos mais sensíveis”, ressalta. Relações fortalecidas Além da liberdade de acesso, as visitas pet têm encantado os pacientes e familiares. Para Luiz Gustavo Teles, responsável técnico de assistência (RTA) de psiquiatria do HSVP, o modelo fortalece o suporte emocional de todos os envolvidos. “A presença de animais no ambiente terapêutico possibilita novas formas de abordar e elaborar melhor as emoções, amenizar sintomas de ansiedade e estresse, reduzir a sensação de solidão, estimular a afetividade e interação”, afirma o gestor. “Trata-se de uma estratégia útil, que pode potencializar o resultado da abordagem habitual.” O motorista Alan Derlon, 34 anos, visitou a esposa internada há quatro dias e relatou sua experiência: “Poder entrar, conhecer os espaços, ver onde ela está sendo cuidada, e isso traz alívio. Está tudo bem-organizado, e nos sentimos acolhidos. Foi muito importante estar aqui com ela”. Com a reformulação, os profissionais que atuavam na sala anterior foram integrados às equipes assistenciais, fortalecendo o cuidado contínuo. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Saúde inicia dose de reforço para seus profissionais
A partir desta quarta-feira (6), a Secretaria de Saúde (SES) vai administrar com a dose de reforço os profissionais dessa área que receberam a segunda dose da vacina contra a covid-19 até 31 de março. Independentemente da marca do imunizante que recebeu à época, esse público poderá procurar os pontos de aplicação ou ser vacinado nas próprias unidades (confira abaixo onde se vacinar). Os profissionais de saúde têm 41 pontos de vacinação à disposição para receber a dose de reforço e vão precisar se identificar com um documento funcional ou da categoria de classe | Fotos: Bruno Ezaki/Agência Saúde-DF Para a dose de reforço, o imunizante a ser utilizado é da marca Pfizer-BioNTech. Nos locais de vacinação será exigido documento de identidade com foto, cartão de vacina ou comprovante emitido pelo Conecte SUS e comprovante de vínculo como trabalhador da saúde, a exemplo de crachá funcional, contracheque, carteira de trabalho ou declaração do empregador ou carteira do conselho profissional. A vacinação ocorrerá em 41 pontos que atenderão os profissionais da rede privada, da Administração Central da Secretaria de Saúde, Complexo Regulador, Samu, Parque de Apoio, Hemocentro, hospitais de Apoio e São Vicente de Paulo, Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) e Instituto de Cardiologia (ICDF). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os demais profissionais das atenções primária e hospitalar (nas unidades que possuem sala de vacina) serão vacinados nos respectivos locais de atuação. Os profissionais dos hospitais que não têm sala de vacina deverão procurar a UBS que estará vacinando com a dose de reforço. Aqueles que atuam na atenção secundária serão vacinados nos hospitais de referência da sua respectiva região de saúde, que possuem sala de vacina. Veja mais detalhes e os pontos de vacinação na apresentação abaixo: *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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São Vicente de Paulo oferece ambulatório de psicogeriatria
Conforme a idade avança, pacientes idosos precisam de mais atenção e cuidados – e problemas de saúde mental podem aparecer ou se intensificar com o passar do tempo e exigir maior assistência médica. No Centro-Oeste, o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) é a única unidade de saúde pública que oferece atendimento ampliado em psicogeriatria – área de amplo espectro que atua junto à população idosa portadora de sofrimento psíquico grave. Foto: Agência Saúde/Divulgação Para não deixar esses pacientes desassistidos durante a pandemia, a equipe de profissionais vem se reinventando para dar o atendimento tão necessário nessa fase da vida. Devido ao perfil dos pacientes assistidos, os servidores do programa de psicogeriatria precisaram suspender os atendimentos presenciais. A maneira encontrada, inicialmente, foi manter os atendimentos por meio de diversos recursos eletrônicos com os pacientes que já eram atendidos. A psiquiatra Jussane Cabral Mendonça explica que foi criado um formulário de triagem telefônica, a partir do qual se consegue verificar a gravidade do caso, dando prioridade de atendimento aos mais urgentes. Um dos novos pacientes acolhidos durante a epidemia é um idoso de 81 anos que possui deficiência visual e limitação motora (usa cadeira de rodas). Segundo relato da família, havia muito tempo que o paciente não tinha suporte em psicogeriatria e vinha apresentando dificuldade com o sono e períodos de agitação. “Ele colaborou com a consulta e teve o suporte da sobrinha e da irmã para oferecer as informações necessárias ao atendimento”, relata Jussane – que também é a criadora e coordenadora do Ambulatório de Psicogeriatria do HSVP. “Ficamos emocionados com a possibilidade de alcance de uma pessoa tão vulnerável, e de poder chegar a quem precisa de assistência. Acreditamos no SUS que chega para todos que precisam”, enfatiza a psiquiatra. Atendimento O atendimento funciona com uma equipe multidisciplinar e conta com psicogeriatria, fisioterapia, terapia ocupacional, enfermagem e nutrição. Para implantar esse novo recurso de assistência a equipe teve apoio da direção do hospital, do setor de tecnologia da informação e da disponibilidade dos profissionais envolvidos. Os novos meios utilizados são a triagem telefônica de pacientes em lista de espera, monitoramento telefônico de retornos, primeira consulta e retornos por telemedicina (sala virtual) e consultas presenciais. Residência Em 2020 teve início o programa de residência em psicogeriatria no HSVP, que recebe residentes de psiquiatria, de psicogeriatria e residência multiprofissional em saúde mental do adulto. O programa é ligado à Comissão de Residência Médica e à Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde. * Com informações da Secretaria de Saúde/DF
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Obra da Caesb suspende fornecimento de água
A partir desta segunda-feira (3), as obras de setorização das redes de água de Taguatinga avançam mais uma etapa. Para executar esses serviços, a Caesb precisará suspender o fornecimento de água, das 8h às 22h, em alguns pontos da cidade. Ficarão sem abastecimento o Setor Hoteleiro, o Parque Saburo Onoyama, o Hospital São Vicente de Paulo e a QSC 19 (chácaras 25 a 27, 28A e 28B). Também serão afetadas C6, C8, C12, QSA 1 a 25, QSC 1 a 28, Área Especial 1 a 10 e CSC 1 a 12. A Caesb lembra que todo imóvel deve contar com reserva de volume mínimo correspondente ao consumo médio diário, de acordo com o artigo 50 da Resolução nº 14 da Adasa, de 27 de outubro de 2011. O dispositivo estabelece as condições da prestação e utilização dos serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário no DF. Com essa reserva, os usuários são menos afetados com a interrupção no fornecimento de água. Em caso de dúvidas, as pessoas podem entrar em contato com a Caesb pelo telefone 115. * Com informações da Caesb
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O virtual une o real no Hospital São Vicente de Paulo
Nos momentos de crises, como esta pandemia, mostram a capacidade da sociedade de se adaptar e evoluir com as dificuldades: são descobertas científicas e tecnológicas, mudanças de hábitos e outras necessidades que inovam ou otimizam equipamentos disponíveis. Foto: Agência Saúde/Divulgação No Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), os profissionais usam a visita virtual para aproximar pacientes e familiares. É uma forma segura e fácil de manter o contato e, assim, reduzir a saudade inevitável durante a internação. A ideia começou quando as reuniões com as chefias no HSVP passaram a ser virtuais para manter o distanciamento social. Por meio dessas reuniões, veio a inspiração dos integrantes do Núcleo de Atividades Terapêuticas (Nuat) em criar uma forma dos familiares terem contato com os pacientes internados na unidade: a televisita. Sala de visita Enfermeiros, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e técnicos de enfermagem criaram uma sala de visita on-line compartilhada com os familiares por meio de um link. Bastaram um computador e uma câmera acoplada. O link é enviado à família do paciente, que clica no endereço e cai diretamente na sala. Todas as quartas-feiras, no período da tarde, a equipe se dedica a esse importante momento. O Hospital São Vicente de Paulo é referência no atendimento psiquiátrico no Distrito Federal. Para as televisitas, foram estabelecidos alguns critérios: tempo de internação, filhos e pessoas na família que são grupo de risco para a Covid-19. Ao fazer a seleção dos pacientes, a equipe percebeu que alguns dos internados que cumpriam os critérios não conseguiriam fazer o contato com os seus entes, pois a família não tinha acesso à internet – ou mesmo faltava habilidade para acessar o link. Com isso, outros usuários preenchem as vagas para as chamadas de vídeo. Porém, aqueles com tais dificuldades não deixaram de ter o aguardado contato. Por telefone, às terças e quintas-feiras, os pacientes podem conversar com seus familiares. Apoio da família Uma das profissionais envolvidas é a terapeuta ocupacional Bruna Fassanaro. Ela já percebeu o quanto a televisita está sendo importante para os envolvidos. “Percebe-se que é muito mais que um canal de visualização, comunicação, é a manutenção ou, talvez, até mesmo o resgate do vínculo familiar. Desperta sentimentos, desejo de estar junto, de cuidar”, comenta. “Diante disso, toda equipe acha muito válida a continuidade desse projeto mesmo após a pandemia”, projeta Bruna. Foto: Agência Saúde/Divulgação As televisitas estão sendo o principal canal para a aproximação de pai e filho. Devido a crises de agressividade, um paciente (que não será identificado) está internado há um ano no HSVP. A sua cuidadora era a avó que, devido à idade, já não tem condições de cuidar do neto. A mãe do paciente também sofre de transtorno mental, o que inviabiliza o cuidado. Bruna conta que a equipe do Serviço Social conseguiu localizar e entrar em contato com o pai desse paciente, que mora em Barreiras, na Bahia. “Ele demonstrou interesse em cuidar do filho e desde então os dois estão se aproximando por meio da televisita”. Um dos entraves para que o pai possa buscar o paciente é o fato de não haver registro paterno. “Então, estamos aguardando os trâmites legais para a possível saída do paciente – uma vez que ele se encontra de alta há um tempo”, conta Bruna Fassanaro. As chamadas de vídeo já havia sido feitas entre pai e filho e estão sendo continuadas com a televisita. Nesse encontro virtual, o pai fala para o filho o desejo de morarem juntos, bem como o filho diz aceitar esse convívio. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital São Vicente de Paulo recebe doação de 200 máscaras
Gesto de solidariedade partiu de um grupo de 30 senhoras, todas amigas, que decidiram criar o projeto Toque de Amor – Doe Máscaras e Salve Vidas | Foto: Geovana Albuquerque / Secretaria de Saúde O Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) recebeu, nesta quinta-feira (30), a doação de 200 máscaras de pano para distribuir aos pacientes do ambulatório em situação de alta e familiares mais carentes. O equipamento de proteção é um dos principais fatores de prevenção, além do distanciamento social, contra a disseminação do novo coronavírus. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As famílias serão orientadas a controlar esse uso com responsabilidade, para que não ocorra qualquer tipo de acidente com o item, conforme explicou Paulo Porto. “A doação é muito importante pra gente. Temos muitos pacientes carentes e que teriam muita dificuldade na aquisição dessas máscaras, principalmente se fossem comprar. Nossa ideia é verificar, junto ao Serviço Social, quem são os pacientes mais carentes e doar duas máscaras para cada um para usar na hora de sair”, informa o diretor do Hospital São Vicente de Paulo, Paulo Porto. Para a diretora de Assistência à Saúde, Inez Ortega, receber a doação é algo bastante gratificante. “Com a obrigatoriedade do uso de máscaras, nós, como instituição pública, não conseguimos ofertar esse serviço. A doação chegou na hora certa, caiu como uma luva, porque assim não deixamos nossos pacientes desassistidos. Eles precisarão usar a máscara não só durante o atendimento, mas até mesmo no trajeto para casa”, explica. Inez destaca que, como são pacientes psiquiátricos e não podem ter acesso a alguns tipos de itens, as máscaras serão entregues somente no ambulatório, para os pacientes com alta médica, e às famílias dos pacientes mais carentes. Idealização O gesto de solidariedade partiu de um grupo de 30 senhoras, todas amigas, que decidiram criar o projeto Toque de Amor – Doe Máscaras e Salve Vidas. O objetivo é espalhar o bem por meio de atitudes. “Como fiz aniversário e não pude fazer nada que tinha planejado por conta dessa pandemia mundial, me juntei com 30 amigas, refletimos e decidimos fazer mil máscaras para doar em locais em que as pessoas mais precisam”, acrescenta a idealizadora do projeto, Zenaide Ferraz. Em cada local que o grupo ajuda são distribuídas 200 máscaras de proteção | Foto: Geovana Albuquerque / Secretaria de Saúde Após o surgimento da ideia e por meio de amigos, ela angariou os recursos necessários para custear o material da produção das máscaras. Além disso, conseguiu o apoio de 12 costureiras espalhadas pelo DF para confeccionar os itens. “Nossa meta era produzir e distribuir mil máscaras, mas já ultrapassamos isso e produzimos cerca de 1,3 mil unidades”, comemora. Em cada local que o grupo ajuda são distribuídas 200 máscaras de proteção. Entre os locais que já receberam as doações está o setor de Oncologia do Hospital Regional de Taguatinga. O contato com a direção do Hospital São Vicente de Paulo foi por meio da enfermeira Gizele Mota, que trabalha no Hospital Universitário de Brasília (HUB). Amiga da filha de uma das idealizadoras do projeto, achou a ideia bacana e passou o contato de um colega que trabalha no HSVP. “Como eu já trabalhei na área da saúde mental e vejo que ela é meio esquecida em ações como essas, decidi intermediar essa doação”, afirma. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Estacionamento do São Vicente de Paulo é revitalizado
O estacionamento do Hospital São Vicente de Paulo, em Taguatinga, passa por revitalização completa. Equipes da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) iniciaram o trabalho de reparo asfáltico em plena segunda-feira (24) de Carnaval. Serão necessários ao menos três dias para conclusão da ação, que era demanda antiga da direção da unidade de saúde. A área é reservada para cerca de 80 veículos de pacientes e servidores. Referência em psiquiatria, o hospital tem 83 leitos de urgência e internação, atendendo 1,2 mil pacientes por mês de demanda espontânea. A unidade passa pela primeira manutenção de grande porte dos últimos 20 anos. E o asfalto, desgastado com o tempo, necessitava de intervenção. A ação faz parte do programa GDF Presente. Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Diretor de Urbanização da Novacap, Sérgio Antunes Lemos revela que a deterioração do pavimento foi constatada por equipes da empresa na última semana, quando faziam serviços de tapa buraco na região. “Temos trabalhado para melhorar os acessos e dar mais qualidade para a população do DF”, afirma. Na operação, estão envolvidos uma média de 10 profissionais diretamente, fora equipes de transporte e usina. O assessor da diretoria Abrão Moreira acompanha a ação de perto. Segundo ele, são usados 20 caminhões de massa asfáltica, cada um com volume de 18 toneladas, para cobrir todo o estacionamento. “A base do asfalto aqui é de qualidade, mas há rachaduras que podem permitir infiltração e até comprometimento estrutural. Vamos fazer uma espessura de três centímetros de massa e a previsão é que o recapeamento dure cerca de 20 anos, uma vez que o tráfego é leve”, explica. Cuidados com a região Os pedidos por reparos no asfalto vem desde gestões passadas, conta o diretor-administrativo do hospital, Elias Rocha Júnior. O pavimento, antigo, é repleto de rachaduras. Ao mesmo tempo, é necessária atenção às árvores – o que também foi solicitado e será executado pela estatal. Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Um engenheiro agrônomo já fez a vistoria técnica das árvores para que sejam podadas ou retiradas. Isso é feito como precaução para a obstrução de bocas de lobo e para garantir a segurança dos pacientes – que podem tentar subir nos galhos”, diz. “O asfalto foi feito há muitos anos, precisava de revitalização e melhoria”, entende a médica psiquiatra Lair da Silva Gonçalves, 37 anos. Servidora pública do hospital há 10 anos, ela conta que o asfalto sempre teve problemas. O administrador regional de Taguatinga, Geraldo César, celebra a possibilidade de executar a melhoria junto com as obras que dão mais qualidade de atendimento e trabalho no hospital. “Havia essa necessidade, que é importante para o usuário e para a população. Felizmente, faz parte de uma série de intervenções que serão feitas na região”, conta Geraldo César.
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Hospitais inovam modelo de atendimento
Doses individualizadas de medicações permitem melhor atendimento ao paciente e configuram economia e mais aproveitamento dos recursos| Foto: Breno Esaki / SES Mais segurança para o paciente, com melhor qualidade no tratamento. Esses são alguns dos benefícios obtidos após as farmácias dos hospitais Regional da Asa Norte (Hran), de Apoio de Brasília (HAB) e São Vicente de Paulo (HSVP) atenderem 100% dos seus leitos com a dispensação de medicamentos por dose individualizada. O sistema permite a revisão das prescrições médicas pelos farmacêuticos e a identificação das necessidades de adequação na terapia medicamentosa, o que beneficia diretamente os pacientes. Com isso, é possível racionalizar a gestão do consumo e dos estoques de remédios e materiais médicos hospitalares nas instituições. “A dose individualizada é muito importante para qualquer farmácia hospitalar”, explica o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, que é farmacêutico. “Esse controle proporciona uma maior facilidade na dispensação de medicamentos e uma economia para a Secretaria de Saúde. Além disso, também valoriza o profissional farmacêutico e possibilita que o atendimento aos pacientes possa ser mais efetivo.” Adequações Um exemplo de sucesso é o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), uma das primeiras unidades do Distrito Federal a consolidar, em 2019, o sistema de dose individualizada nos seus 83 leitos. Para isso, foi necessário passar por algumas adequações sanitárias, além de ampliar as áreas físicas da farmácia hospitalar e adquirir equipamentos específicos, como seladoras e carrinhos para transporte de medicamentos. Segundo a chefe do Núcleo de Farmácia Hospitalar do HSVP, Georgia Coutinho, o sistema individualizado é mais racional, efetivo e financeiramente mais vantajoso quando comparado ao sistema coletivo, por permitir maior controle dos medicamentos prescritos e distribuídos no hospital. “Isso ocorre porque, neste sistema, há uma redução significativa de estoques nas unidades assistenciais, o que possibilita devoluções à farmácia dos medicamentos não utilizados e proporciona o faturamento real dos gastos por paciente de forma mais efetiva”, explica. Como funciona No sistema individualizado, a prescrição é acessada pela farmácia hospitalar em horários pré-definidos entre os setores. Os kits de medicamentos, identificados com o nome do paciente e o número do seu prontuário, são distribuídos aos postos de enfermagem em carrinhos que contêm gavetas individuais também identificadas para cada paciente. “O sistema garante que o medicamento chegue ao paciente no horário correto, na dose certa e de acordo com a prescrição, diminuindo riscos de erros, levando mais segurança e aumentando a qualidade do atendimento”, resume o farmacêutico clínico do HSVP, Ronaldo Portela. Para aprimorar a distribuição, a equipe de farmacêuticos hospitalares e clínicos do São Vicente de Paulo pretende conseguir novos equipamentos laboratoriais, necessários à formulação de soluções orais. Expansão A expectativa é que mais unidades hospitalares do Distrito Federal consolidem esse sistema no próximo ano. “Estamos incentivando que outros hospitais também consigam atingir 100% de dose individualizada nas suas farmácias”, informa Osnei Okumoto. Um dos que está próximo de bater esta meta é o Hospital Regional de Brazlândia (HRBz). Atualmente, 96,77% dos seus leitos são atendidos com doses individualizadas. Também está na lista o Hospital da Região Leste (HRL, antigo Hospital do Paranoá), que obteve uma expansão na unidade e atende a 180 leitos passíveis deste serviço, o que representa 75,31% do total. [Olho texto=”“Estamos incentivando que outros hospitais também consigam atingir 100% de dose individualizada nas suas farmácias”” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A expectativa é que a expansão seja reforçada após a contratação de uma empresa especializada em operação logística da cadeia de suprimentos e da cadeia de frios para a Secretaria de Saúde. (SES). Dessa forma, espera-se conseguir a padronização dessas atividades. “Com isso, a partir do momento em que se muda a operação logística, será possível otimizar os recursos humanos, com os farmacêuticos ficando mais voltados à assistência”, garante a diretora de assistência farmacêutica da SES, Samara Furtado. Antes que a licitação para contratar a empresa seja publicada, a secretaria abriu, no início de dezembro, uma chamada pública para a elaboração do projeto. A meta é que a área demandante possa ouvir o mercado durante a fase inicial do processo. Qualquer pessoa jurídica ou física pode participar. * Com informações da SES
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Avançam trabalhos de manutenção do São Vicente de Paulo
A conclusão das obras em curso no Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), em Taguatinga, deve ocorrer na primeira quinzena de dezembro. Neste sábado (30), o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, visitou o local. “A instituição nunca havia recebido uma reestruturação como agora. A manutenção é muito grande e o que temos observado é que as melhorias vão além da infraestrutura: o hospital está ficando muito funcional”, destaca o titular da Saúde. Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde-DF Com especialidade em tratamentos psiquiátricos, o Pronto-socorro do HSVP está passando por diversas mudanças. Os 83 leitos de emergência e de internação estão sendo reestruturados. A revitalização contempla a troca do piso, instalação de nova tubulação, substituição de portas, 13 novos banheiros e ajustes na planta, que visam promover adequações necessárias para melhorar o atendimento. “Essa revitalização trará uma estrutura mais humanizada, com melhor iluminação, adequação do espaço e salas mais arejadas. Com isso, teremos melhores condições para os profissionais e para os pacientes, que terão menos tempo de internação e um atendimento mais humanizado”, reforça a diretora de Saúde Mental, Elaine Bida. O ambulatório, a farmácia e a administração também tiveram alterações. “A população vai poder contar, ainda mais, com o apoio e o atendimento humanizado do hospital após os benefícios das obras que estão sendo realizadas”, pontua o diretor do HSVP, Paulo Porto. O número de atendimentos no Pronto-socorro do HSVP é, em média, de 1,2 mil pacientes por mês, com demanda espontânea. Com mais de 20 anos sem uma manutenção de grande porte, gestores e servidores acreditam em dias melhores. “Vamos ganhar um melhor ambiente, com maior qualidade no atendimento. E os nossos pacientes são os maiores beneficiados”, ressalta o técnico de Enfermagem, Everton Oliveira, que trabalha no local há 17 anos. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Mais um hospital recebe reunião itinerante de gestores da Saúde
Gestores conheceram a residência em psiquiatria geriátrica e o curso de capacitação em gestão de saúde | Foto: Mariana Raphael / Saúde-DF Superintendentes regionais de saúde e gestores da Secretaria de Saúde participaram, nesta terça-feira (20), de mais uma reunião itinerante para discutir temas importantes relacionados à pasta. Desta vez o local escolhido para a visita do grupo de trabalho foi o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP). Na pauta do dia teve a apresentação da residência em psiquiatria geriátrica da unidade e do curso de capacitação em gestão de saúde da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). Também foram traçadas estratégias de enfrentamento e prevenção ao sarampo e concebida a nota técnica do fluxo de cirurgia eletiva. Após a reunião, os participantes fizeram uma visita ao HSVP, passando pelo galpão terapêutico multiuso, pela área de internação e pelo ambulatório. Também visitaram o pronto-socorro, que está em reforma. “A vinda de outros gestores até nossa unidade foi muito importante para mostrar a eles o nosso trabalho e desmistificar a visão sobre a gente. Aqui tentamos tornar o atendimento o mais humanizado possível”, comentou o diretor da unidade, Paulo Porto. Responsável pelas visitas itinerantes, a secretária-adjunta de Assistência, Renata Rainha, diz que o objetivo dessas reuniões nas unidades é mostrar aos gestores o trabalho um do outro. Desta vez a secretária ainda recebeu demandas da direção do hospital. “Nos pediram para cobrir a quadra de esportes, para que os pacientes tenham mais um espaço de convivência. Vamos tentar cobrir”, adiantou. * Com informações da Agência Saúde.
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Música e bordado alegram rotina de pacientes do Hospital São Vicente de Paulo
Internados têm rotina suavizada com o projeto “Música não é barulho, música transforma” | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde A alegria e descontração invadiram o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), nesta terça-feira (6), durante apresentação do projeto “Música não é barulho, música transforma”. Melodias animadas, dança e sorrisos deram um tom feliz ao local que, de forma humanizada, oferece atendimentos de saúde mental. Na ocasião, pacientes puderam, ainda, expor bordados produzidos por eles próprios em oficinas promovidas pela unidade de saúde. A transformação no nome do projeto não é por acaso. “Por acaso” foi a expressão mais mencionada pelos que apreciavam o evento. Entre eles o paciente M.S.S, 44 anos – que, por sinal, é músico. “Além de ser bom para oxigenar o ambiente, a música tem esse poder transformador de acalmar, trazer alegria, de nos transportar. É maravilhoso”, testemunhou. Para R.F.O, 20 anos, “a música toca a alma das pessoas e liberta as emoções”. Por isso, ele fez questão de agradecer aos responsáveis pelo evento. “Foi tudo muito bom”, elogiou. Bordados produzidos pelos próprios pacientes em oficinas foram expostos na unidade de saúde | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde “Esse tipo de evento tem uma importância muito grande. A música melhora de uma forma esplêndida a situação dos pacientes, e eles vão se sentindo parte de algo maior”, afirma o diretor-geral Hospital São Vicente de Paulo, Paulo Porto. Segundo a produtora Mariana Cardoso, uma das idealizadoras do projeto, a ideia é levar a música para vários espaços públicos, como hospitais e escolas. “A música não deve trazer conflitos, e sim coisas boas. É um momento de conexão, de trazer mais alegria, conforto. Acredito que a música nos transforma de verdade”, comentou. As atividades musicais, em parceria com o Fundo de Apoio à Cultura (FAC), foram trazidas ao HSVP pela equipe de profissionais de saúde do Núcleo de Atividades Terapêuticas da unidade. Oficina À frente da equipe de profissionais, a terapeuta ocupacional Bruna Fassanaro explica que a oficina de bordado desenvolvida no hospital para os pacientes teve como foco, nesta edição do projeto, descobrir o que a música representa para as pessoas. Depois de um mês de bordado, os resultados apareceram. “Teve desde estrelas do Popstar [programa de TV] a janelas que se abrem para o que é novo. A ideia era os pacientes expressarem no bordado aquilo que eles sentiam”, explicou a terapeuta. Nova edição do projeto teve como um dos objetivos discutir o que a música representa para as pessoas | Fotos: Breno Esaki/Saúde-DF No caso de E.M.F, 66 anos, paciente do ambulatório do HSVP, o próprio ato de bordar já se tornou uma expressão de determinação. Ela sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) e ficou com parte de suas funções motoras imobilizadas. A situação a levou a uma depressão, que foi tratada na terapia ocupacional. A árvore que E.M.F. levou pouco mais de um mês para criar revela todo seu esforço para exercitar a mão esquerda, parte não atingida pelo AVC. “Como morei na roça por muito tempo, escolhi fazer algo que me lembrasse de lá. Foi um exercício muito bom, porque me ajudou a fazer melhor o que eu tinha dificuldade”, declarou. A oficina de bordado para os pacientes é uma atividade fixa no HSVP. Ocorre todas as terças e quintas-feiras, com o suporte da equipe do Núcleo de Atividades Terapêuticas. * Da Agência Saúde.
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