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Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB)

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Economia com nova usina fotovoltaica ampliará investimentos do Hospital da Criança em equipamentos e insumos 

Nesta quarta-feira (12), o Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou a usina fotovoltaica do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). O empreendimento instalado para abastecer a maior parte da demanda energética da unidade, produz energia limpa, ao mesmo tempo que contribui para a diversificação da matriz energética. Com investimento do GDF na ordem de R$ 13,6 milhões, a instalação proporcionará uma economia anual de R$ 3,7 milhões aos cofres públicos. Segundo a primeira-dama e madrinha do Hospital da Criança de Brasília, Mayara Noronha Rocha, a inauguração da usina fotovoltaica representa um grande avanço para a saúde e reforça o compromisso do governo com a solidariedade e a sustentabilidade. “A iniciativa alia a preocupação ambiental à responsabilidade econômica, permitindo que a economia gerada seja revertida em investimentos no próprio hospital, como aquisição de novos equipamentos, medicamentos e melhorias nos espaços voltados às crianças”, afirma. Mayara ressaltou que essa é uma entrega que vai muito além do presente, pois significa pensar no futuro e garantir benefícios duradouros para os pacientes da unidade. “No dia 5 de novembro, o Ministério da Saúde reconheceu o HCB como uma das três unidades do país habilitadas a realizar terapia gênica, consolidando a instituição como referência nacional em tecnologia, inovação e medicina de ponta.” Segundo a primeira-dama e madrinha do Hospital da Criança de Brasília, Mayara Noronha Rocha, a inauguração da usina fotovoltaica representa um grande avanço para a saúde e reforça o compromisso do governo com a solidariedade e a sustentabilidade | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Sem o aporte da energia solar, os gastos com energia elétrica no HCB variam de R$ 380 mil a R$ 450 mil reais mensais para manter a estrutura de cuidado hospitalar ambulatorial e de internação especializado para as crianças e adolescentes com doenças raras, crônicas e complexas; a partir da implementação da usina, a expectativa é que haja economia de até 80% na fatura de energia elétrica. O secretário de Saúde (SES-DF), Juracy Lacerda, destacou que a instalação de mais de 5 mil placas solares representa um investimento com retorno previsto em menos de cinco anos, já que o custo será compensado pela redução nas despesas com energia elétrica. Ele afirmou que a economia gerada, superior a 80%, será revertida diretamente em melhorias para o hospital, com aplicação dos recursos em infraestrutura, equipamentos e insumos, o que refletirá de forma direta na qualidade do atendimento à população.   Ao assumir a pasta, segundo Juracy, uma das orientações do governador Ibaneis Rocha foi cuidar prioritariamente da oncologia. “O HCB tem se destacado nessa área, com um trabalho de excelência no cuidado oncológico infantil. A partir dessa diretriz, lançamos o projeto Câncer Não Espera. O GDF Também Não, que reduziu o tempo médio entre o encaminhamento e a primeira consulta oncológica de mais de 80 dias para cerca de 14”, ressaltou. O secretário acrescentou ainda que o GDF tem um planejamento mais amplo para a instalação de usinas fotovoltaicas em outros equipamentos públicos, inclusive em outras unidades de saúde, alinhando a política de gestão à sustentabilidade e à eficiência energética. Usina fotovoltaica A usina fotovoltaica do HCB é conectada à rede de distribuição da concessionária local e possui 5.300 unidades de placas instaladas em uma localização estratégica para a captação solar: os estacionamentos e os telhados do hospital. As placas estão dispostas sobre estruturas metálicas, os carpots, e cobrem 584 vagas de estacionamento e parte do telhado do HCB, totalizando 7.616 m² de cobertura. A localização das placas solares possibilitou maior conforto térmico ao abrigar os veículos de funcionários, que ficarão debaixo das estruturas. Segundo a diretora executiva do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), Valdenize Tiziane, essa usina foi pensada dentro da agenda de sustentabilidade e também da redução de custos para a operação do hospital. Ela ressaltou que a unidade se antecipou e elaborou um projeto bem estruturado para que a instalação pudesse ser feita sem interferir no funcionamento do hospital, que é um organismo vivo e não pode ter impactos na assistência. Além disso, Valdenize destacou que o projeto foi pensado para aproveitar melhor o espaço físico do estacionamento, beneficiando pacientes, famílias e colaboradores. Com investimento do GDF na ordem de R$ 13,6 milhões, a instalação proporcionará uma economia anual de R$ 3,7 milhões aos cofres públicos Essa economia secundária considera a cobertura das áreas da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Bloco 2, uma vez que o sombreamento nesses espaços possibilita a captação de ar “mais frio” para refrigeramento dos espaços internos do HCB. “Temos 1.800 funcionários e cerca de 60 mil atendimentos mensais no ambulatório. O espaço do estacionamento é essencial para acolher toda essa população. As estruturas instaladas ali geram energia e, ao mesmo tempo, proporcionam sombreamento, protegendo do sol. Foi um ótimo aproveitamento do espaço”, afirmou a diretora. O HCB é referência no atendimento a crianças e adolescentes com doenças raras e crônicas. A presidente do Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe), Ilda Peliz, destacou que a usina representa um ganho ambiental e assistencial. “É um benefício tanto para o meio ambiente quanto para o hospital e, principalmente, para os pacientes, que continuarão recebendo atendimento especializado com ainda mais segurança. É muito importante termos uma energia sobre a qual temos controle, que não vai faltar, porque o sol não falta”, acrescentou. A presidente também fez questão de agradecer o apoio do Governo do Distrito Federal. “O hospital foi construído pela sociedade, mas o GDF abraçou esse projeto. O governo tem um olhar cuidadoso e atende todas as demandas que levamos, o que nos permitiu crescer. Nesse governo, conseguimos iniciar o transplante de medula óssea e temos hoje vários projetos de grande porte que fazem diferença no tratamento das crianças. Posso dizer que o GDF está nos ajudando a salvar mais vidas.” HCB Neste mês de novembro, o Hospital da Criança de Brasília celebra 14 anos de funcionamento, dedicados ao diagnóstico e tratamento de crianças com doenças raras, graves e complexas, o que o tornou referência nacional em diversas especialidades. Atualmente, realiza mais de 200 novos atendimentos de câncer infantil por ano e cerca de 60 mil atendimentos ambulatoriais por mês. A unidade conta com 212 leitos, sendo 58 de UTI de alta complexidade. Nesta semana, o HCB foi habilitado como uma das três unidades do país a oferecer terapia gênica para crianças, um avanço significativo, garantido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

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Proteção de dados para segurança na saúde é assunto de palestra

No mês em que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) completa sete anos, o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) reuniu seu grupo de gestores para uma palestra sobre a importância dessa norma. Diretores, gerentes, coordenadores e supervisores de todas as áreas do HCB participaram do momento conduzido pelo advogado João Gonçalves, que reforçou orientações quanto à aplicação da LGPD no contexto hospitalar. Profissional de Privacidade de Dados e responsável pela ferramenta Protegon, Gonçalves ressalta que “a saúde, por natureza, trabalha com dados muito sensíveis e que têm um potencial de levar prejuízo, em qualquer cenário, para seu titular”. Além disso, explica que a área começou a se informatizar na década de 1990, mas que a velocidade desse processo desperta cuidados com a segurança. “A LGPD vem porque estamos nos digitalizando; quanto mais digitalizados, mais vulneráveis. É impossível fazer saúde sem compartilhar dados, mas é preciso saber com quem está compartilhando”, afirma. Segundo o advogado, é preciso que a proteção dos dados seja vista pela instituição como uma forma de manter a segurança. “Quando falamos de assistência, de cuidar de pessoas, falamos de riscos. Quando olho para a segurança do paciente e começo a enxergar a proteção de dados lá, começo a enxergar dados como valor”, disse João Gonçalves, após verificar que esse é o caso do Núcleo de Segurança do Paciente do HCB. Diretores, gerentes, coordenadores e supervisores de todas as áreas do HCB participaram do momento conduzido pelo advogado João Gonçalves, que reforçou orientações quanto à aplicação da LGPD no contexto hospitalar | Fotos: Sckarleth Martins/HCB A palestra não foi a primeira medida do Hospital da Criança de Brasília referente à proteção de dados. Em 2021, o HCB deu início ao registro de tratamento de dados, com o levantamento das informações coletadas por cada diretoria e a definição de alterações necessárias para se adequar à legislação. Foram desenvolvidos normativos internos, como as políticas institucionais de segurança da informação e de privacidade e segurança de dados. Embora esses normativos possam ser acessados por todas as equipes, o hospital realiza ações para informar os funcionários de forma mais direta. “Temos a Cartilha de Segurança da Informação, que colocamos na intranet; também fizemos uma campanha em que, toda semana, divulgamos cards com orientações”, conta a gerente de Compliance e Riscos, Cinthia Tufaile. Diariamente, os computadores de trabalho também apresentam pop-ups com alertas e dicas sobre segurança da informação. Ao desdobrar as políticas institucionais em ações, o Hospital transforma cada profissional em aliado, fazendo com que todos entendam a importância de cumprir a LGPD: ao identificar incidentes relacionados à proteção dos dados, os funcionários contam com canais internos para acionar, simultaneamente, a Gerência de Compliance e Riscos e a Gerência de Tecnologia da Informação; o trabalho em parceria entre os dois setores agiliza as medidas que precisem ser tomadas. O envolvimento da equipe é consequência tanto do trabalho frequente de conscientização quanto do ataque cibernético que a instituição sofreu em 2024; para proteger as bases de dados, os sistemas do HCB foram indisponibilizados até que a segurança fosse garantida – após longo período de varredura, não foi identificado vazamento de dados. “Já vínhamos aplicando várias medidas antes, mas hoje as pessoas têm um cuidado maior; elas entenderam a dimensão e vemos uma preocupação maior, hoje, de reportarem incidentes”, relata Tufaile. Cinthia Tufaile ressalta que a atenção à segurança da informação não se encerra nas ações que já foram realizadas; como o HCB busca se manter na fronteira do conhecimento, é preciso estar atualizado com as novas tecnologias A gerente explica, ainda, que as orientações quanto à proteção de dados pela equipe começam assim que os profissionais iniciam seu trabalho no hospital, com um módulo específico sobre o tema durante o treinamento feito após a contratação. Além dessa formação inicial, todos os funcionários são convocados a fazer o curso “LGPD – do Conhecimento à Prática”, desenvolvido pelo próprio HCB e voltado à realidade da instituição. Além das ações internas – que incluem a adaptação de documentos de todas as áreas, como contratos, recursos humanos, ensino e pesquisa –, o hospital também tomou providências no que se refere a seu público externo. O site ganhou uma seção relacionada à LGPD, permitindo que os titulares dos dados possam fazer requisições e que tenham fácil acesso às informações sobre a encarregada pelo Tratamento de Dados Pessoais. O site também fala diretamente aos adolescentes, que frequentemente têm acesso a celulares e compartilham suas próprias informações nas redes sociais, por exemplo, sobre o uso de seus dados pelo HCB. “Na época, fomos o primeiro hospital que fez um aviso de privacidade voltado para o jovem paciente. Da mesma forma que os pacientes são envolvidos no tratamento, também quisemos estender esse cuidado à proteção de dados. A intenção é trazer para eles, também, essa ideia do nosso compromisso, que é integral”, explica a gerente de Compliance e Riscos do Hospital. Ela reforça que “a criança merece o melhor em todos os aspectos; proteger os dados dela está dentro do nosso escopo”. Cinthia Tufaile ressalta que a atenção à segurança da informação não se encerra nas ações que já foram realizadas; como o HCB busca se manter na fronteira do conhecimento, é preciso estar atualizado com as novas tecnologias. Um exemplo é o uso da inteligência artificial: “Há muitas ferramentas de mercado que já agregam, mas estamos falando de saúde: qual é a confiabilidade que essa IA nos dá? Ela é um caminho sem volta, mas temos que ter responsabilidade com isso”. Outras ações relacionadas à LGPD estão previstas. “É um programa constante, não tem começo, meio e fim. Vamos ter outras ações, porque temos que ir evoluindo nessa maturidade”, garante a gerente. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB)

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Hospital da Criança de Brasília celebra um ano do medicamento Trikafta no SUS

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) realiza, nesta quarta-feira (30), cerimônia comemorativa pelo primeiro ano da integração do Trikafta (elexacaftor/tezacaftor/ivacaftor) ao Sistema Único de Saúde (SUS). A medicação é utilizada no tratamento de pacientes com fibrose cística e promove a redução dos sintomas da doença, trazendo grande melhoria na qualidade de vida. O HCB comemora, nesta quarta (30), o primeiro ano da integração do medicamento Trikafta SUS | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A fibrose cística é uma doença genética grave, caracterizada por uma disfunção no canal de cloro das células, que leva à produção de muco espesso e afeta o funcionamento de diversos órgãos – em especial, o pulmão. Os sintomas incluem sinusite crônica, pneumonia de repetição, problemas no pâncreas e produção de suor salgado, além de levar a quadros de desnutrição e diabetes, entre outras complicações de saúde. Pacientes com mais de 6 anos de idade e que tenham a mutação genética F508del (uma das que causam a doença) podem fazer uso do Trikafta, que age nas células para melhorar os sintomas clínicos. Não se trata de uma cura, mas de um tratamento que controla a doença. Entre os pontos positivos para a criança, estão a melhora nutricional e dos sintomas respiratórios. Além disso, observa-se que o uso da medicação levou a uma redução no número de pacientes que precisam de transplante pulmonar. [LEIA_TAMBEM]O Trikafta, composto pelas moléculas elexacaftor, tezacaftor e ivacaftor, foi incorporado ao SUS por meio da Portaria Nº 47, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, do Ministério da Saúde. A decisão foi publicada em 2023, mas estabelecia março do ano seguinte como prazo final para que as áreas técnicas efetivassem a oferta da medicação. O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) é referência na rede pública do Distrito Federal no tratamento de crianças e adolescentes com fibrose cística. Diagnosticados por meio da triagem neonatal, os jovens são encaminhados ao HCB para que iniciem o tratamento o mais cedo possível. O Hospital oferece acompanhamento interdisciplinar e humanizado, além de realizar os exames de confirmação do diagnóstico e ofertar a medicação. 1 ano do Trikafta no SUS Data: Quarta-feira (30) Horário: 8h30 às 11h30 Local: Hospital da Criança de Brasília – Auditório Dr. Oscar Moren Endereço: AENW 3, Lote A – Setor Noroeste *Com informações do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB)

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Pacientes do HCB participam de evento cívico-militar na Base Aérea de Brasília

Crianças atendidas pelo Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) participaram, na quarta-feira (16), de um evento especial: a convite da Força Aérea Brasileira (FAB), elas compareceram a uma formatura cívico-militar na Base Aérea de Brasília. O evento celebrou os 80 anos do regresso dos militares brasileiros que lutaram na Segunda Guerra Mundial, além de comemorar o aniversário de Santos Dumont. Nove crianças atendidas pelo HCB participaram de uma formatura cívico-militar na Base Aérea de Brasília | Fotos: Maria Clara Oliveira/HCB Nove pacientes participaram de um desfile que evocava o retorno dos combatentes da Força Expedicionária Brasileira (FEB), que lutaram e venceram a batalha de Monte Castelo contra os alemães.  Acompanhados de seus pais e cuidados pela equipe assistencial do HCB, eles seguiram os oficiais da FAB pela passarela, enquanto eram aplaudidos pelo público. “Retratamos aquilo que aconteceu 80 anos atrás, quando as tropas brasileiras chegaram ao Brasil. Lá no Rio de Janeiro, foi feito um grande desfile cívico-militar; militares que voltaram da guerra, crianças das escolas privadas e públicas, hospitais, se juntaram em um momento cívico”, explicou o brigadeiro Marcelo Damasceno, comandante da Aeronáutica. [LEIA_TAMBEM]O momento mais aguardado pelas crianças veio após o desfile, quando puderam conhecer as aeronaves da FAB. Geovanny Gonçalves, 6 anos, é fã de aviões e já sabia qual queria ver de pertinho. “Eu quero ver o F39. Ele acabou de chegar, passou 20 dias vindo pelo Oceano Atlântico. Eu fiz uma pesquisa quando soube do passeio”, contou. As crianças também tiveram a oportunidade de entrar na aeronave KC-390 Millennium. “Eu achava que era de outro jeito, igual o avião que a gente viaja”, disse Mel Aragão, 7 anos. O grupo de pacientes se surpreendeu com o tamanho da aeronave, que é usada para tarefas como transporte, lançamento de cargas e combate a incêndios. Os pacientes do HCB também puderam conversar com os pilotos das aeronaves, conhecer os carros usados no desfile e acompanhar uma apresentação da Esquadrilha da Fumaça, que impressionou crianças e acompanhantes. “É a primeira vez de nós dois. Está muito legal, muito diferente do dia a dia, e ele está gostando muito”, contou Marcus Vinicius Vilar, pai de João Pedro Vilar. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB)

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Especialistas do HCB compartilham conhecimentos em congresso de pediatria

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) participou, de quinta-feira a sábado (26 a 28/6), do Congresso de Atualização em Pediatria do Centro-Oeste (Capco 2025), promovido pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). O evento foi presidido pela gastroenterologista do HCB Renata Seixas e contou com especialistas do Hospital em simpósios e mesas redondas ao longo da programação. “Essa é a sexta edição desse congresso, discutindo temas relevantes sobre doenças complexas. Contamos com a participação, colaboração e apoio do Hospital da Criança de Brasília que, além dos palestrantes, trouxe trabalhos científicos. Pretendemos manter essa educação continuada, atualizando os pediatras”, afirmou Seixas. Na abertura do evento, ela proferiu uma palestra sobre os desafios da pediatria moderna, estimulando a reflexão sobre o papel do pediatra frente a questões como mudanças climáticas, avanços tecnológicos e o contexto pós-pandemia. Durante três dias, os profissionais do HCB abordaram temas relativos a suas respectivas especialidades pediátricas, levando informação aos colegas que atuam em outras áreas | Foto: Sckarleth Martins/HCB Reunindo pediatras de diversas instituições, o congresso foi uma oportunidade de compartilhar conhecimentos entre as especialidades. “Se as doenças são muitas, a criança é uma só. Todas as especialidades têm que estar unidas para dar assistência não apenas com a técnica, mas com ética e, acima de tudo, com humanização, vendo a integralidade da criança”, ressaltou a diretora clínica do HCB, Elisa de Carvalho – que também foi presidente de honra do Capco 2025. Durante os três dias, os profissionais do HCB abordaram temas relativos a suas respectivas especialidades pediátricas, levando informação aos colegas que atuam em outras áreas. A nefrologista Kallyne Morato orientou o público quanto às diferenças entre nefrite e nefrose e a forma correta de tratamento de cada uma. A oncologista Flávia Delgado alertou os pediatras da atenção primária quanto à importância de considerar que o paciente possa estar com câncer, garantindo o encaminhamento ágil aos centros especializados e o diagnóstico precoce. [LEIA_TAMBEM]A experiência do Hospital da Criança de Brasília no tratamento de pacientes com doenças crônicas e complexas também foi exposta durante discussões de casos clínicos. A equipe de pneumologia do HCB estimulou os participantes a sugerirem condutas a serem adotadas nos casos apresentados. Já o oncologista José Carlos Córdoba partiu de um caso atendido pela equipe de cuidados paliativos do HCB para demonstrar situações que vão além de uma única especialidade: “Muitas abordagens não vão ser feitas pelo pediatra geral, mas muita coisa, sim – como a dor e a comunicação (de notícias difíceis), a conversa sobre o cuidado desse paciente”. As equipes de gastroenterologia, alergia e cuidados intensivos do Hospital também integraram a programação científica. Os participantes do Capco 2025 que desejavam conhecer o Hospital da Criança de Brasília fizeram visitas “à distância”, por meio de óculos de realidade virtual disponibilizados no stand do HCB. Já o presidente da SBP, Edson Liberal, foi até o Hospital para conferir o atendimento oferecido às crianças. Acompanhado pelos presidentes das Sociedades de Pediatria afiliadas à SBP no Centro-Oeste – Paula Bumlai (Mato Grosso), Valéria Granieri (Goiás), Luciana Monte (Distrito Federal) e Ivan Akuzevikiu (Mato Grosso do Sul) –, ele visitou a ala de internação, a UTI e a área de exames de imagem do HCB. “Estou realmente muito encantado e impressionado com a qualidade do trabalho, a humanização, a investigação. É fantástico!”, elogiou Liberal ao final da visita. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB)

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Hospital da Criança de Brasília é referência nacional no tratamento e cuidado a pacientes com doenças raras

O mundo da agente de saúde Geane Ilha, 40 anos, virou de ponta-cabeça quando ela descobriu, por meio do teste do pezinho, que o filho recém-nascido tinha fibrose cística. “Deu uma alteração, nos chamaram para repetir o exame dias depois, e aí começou a angústia”, lembra. “Fizeram o teste visual, que comprova a doença, e, quando Pedro Henrique estava com um mês e meio de vida, recebemos o diagnóstico e iniciamos o acompanhamento”. Hospital tem instalações completas e equipamentos com capacidade de tratar doenças raras de crianças | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Sem nenhum conhecimento sobre a enfermidade rara, Geane foi encaminhada ao Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e, logo na primeira consulta, teve certeza de que a saúde do filho seria garantida: “A equipe me acolheu de um jeito que até falo que são meus anjos. Me explicaram que, embora seja um problema raro, tem avanços no tratamento. No início, tínhamos que vir para as consultas todo mês, mas hoje é de três em três meses. E ele tem a vida de uma criança saudável”. Pedro Henrique, hoje com 4 anos, é um dos 72 pacientes com fibrose cística acompanhados pelo HCB atualmente. Referência nacional no tratamento e cuidado de doenças raras, a unidade hospitalar oferece uma série de programas específicos, que promovem atendimento humanizado, integral e multiprofissional de média e alta complexidade, a partir da confirmação do diagnóstico, com fornecimento de medicamentos, exames e consultas. Doenças complexas Lúcio Ilha, pai de Pedro (atrás, no colo da mãe, Geane), que faz tratamento no HCB: “Agradecemos a Deus todos os dias por ter esse hospital, é maravilhoso” Desde a inauguração, em novembro de 2011, até o final de abril deste ano, o HCB prestou mais de 8,2 milhões de atendimentos. Desses, destacam-se mais de 5,1 milhões de exames laboratoriais e mais de 1,2 milhão de consultas. Em cerca de 14 anos de história, foram mais de 587 mil diárias, 82 mil sessões de quimioterapia, 58 mil transfusões, 12 mil cirurgias ambulatoriais, 41 mil ecocardiogramas, 138 mil procedimentos de raios-X, 63 mil tomografias e 84 mil ultrassons, entre outros. “O Hospital da Criança é especializado em doenças raras e complexas da infância”, explica a diretora-executiva do HCB, Valdenize Tiziani. “Quanto mais atendemos, maior é a curva de aprendizagem da nossa equipe, que conta com pessoas especializadas em todas as áreas da medicina e que podem oferecer a melhor evidência científica no atendimento, tanto no diagnóstico como no tratamento.”   Segundo Tiziani, a unidade fornece terapias individualizadas e dispõem de equipamentos de última geração, utilizados para promover o bem-estar dos pacientes. “Fazemos questão de que a criança seja realmente tratada como criança, e falamos, inclusive, que aqui brincar é coisa séria”, detalha a médica. “Então, conseguimos adotar as melhores e mais avançadas tecnologias para o tratamento e para a cura, ao mesmo tempo que entregamos humanização e compaixão”. Cuidado que faz a diferença Enfermidade de origem genética, a fibrose cística causa alteração nas glândulas exócrinas, que liberam o suor, lágrimas e saliva. Devido a isso, as secreções ficam mais densas e começam a obstruir principalmente pulmões, pâncreas e sistema digestivo, causando problemas progressivos. Quanto mais cedo é descoberta, melhor é a qualidade de vida do paciente. Valdenize Tiziani, diretora-executiva do HCB: “Quanto mais atendemos, maior é a curva de aprendizagem da nossa equipe, que conta com pessoas especializadas em todas as áreas da medicina e que podem oferecer a melhor evidência científica no atendimento, tanto no diagnóstico como no tratamento” No caso de Pedro, a agilidade no diagnóstico é decorrente do teste do pezinho, exame oferecido em toda a rede pública de saúde do DF e capaz de identificar até 62 doenças. “Se nós não tivéssemos descoberto logo no início, talvez ele teria tido algum problema e não ia dar tempo de tratar”, pontua Geane. “Hoje ele corre, brinca, não sente cansaço, faz tudo como uma criança saudável. Sou eternamente grata ao HCB”. Assim como as demais doenças raras, o tratamento da fibrose cística inclui atendimento multidisciplinar, exames de controle, medicamentos para uso domiciliar, consultas médicas, a depender da necessidade da criança e adolescente. “Agradecemos a Deus todos os dias por ter esse hospital, é maravilhoso”, comemora o pai de Pedro, o empresário Lúcio Daniel Ilha, 44. “Já pensamos em nos mudar daqui, mas a dúvida que fica é: ‘será que lá terá um lugar assim?’. Aqui tem tudo: psicólogo, assistente social, dentista, fisioterapeutas”. Especialidades [LEIA_TAMBEM]Reconhecido como 11º melhor hospital público do Brasil em 2022, o HCB também foi o primeiro hospital pediátrico do Centro-Oeste a conquistar a certificação de Acreditado com Excelência (Nível 3) da Organização Nacional de Acreditação (ONA), o mais alto nível de qualidade hospitalar. A unidade foi criada a partir de uma parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace). Destinada a atender exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio de encaminhamento pela Central de Regulação da Secretaria de Saúde (SES-DF), a instituição é gerida pelo Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe). Entre as iniciativas, destacam-se o Programa de Reabilitação Intestinal Pediátrica (Prip) para pacientes com falência intestinal. São contemplados crianças e adolescentes que dependem do uso de nutrição parenteral total para sobreviver, devido à falta de capacidade do intestino de absorver os nutrientes da alimentação oral. Graças ao Prip, os pequenos podem seguir com o tratamento em casa e têm a chance de viver uma vida com mais normalidade. Atualmente, há sete pacientes internados com a condição e outros seis pacientes foram desospitalizados, com acesso completo ao tratamento domiciliar. Também há a oferta de transporte para pacientes com doença renal crônica em dias de hemodiálise. A ação evita faltas e atrasos, melhora a adesão ao tratamento, impedindo complicações decorrentes da ausência de terapia, além de otimizar a rotina do paciente e cuidadores. Há, ainda, a hemodiálise feita em casa, no período noturno, com todos os equipamentos e insumos custeados pelo HCB, com o objetivo de promover bem-estar e conforto ao paciente. Outro diferencial da unidade é a infraestrutura de ponta para diagnóstico e pesquisa de doenças raras, como o Biobanco, que armazena mais de 500 mil amostras biológicas, e a Unidade de Sequenciamento de Nova Geração, que permite avançar no mapeamento genético e na investigação de enfermidades complexas.

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Pesquisa realizada no Hospital da Criança de Brasília apresenta nova mutação genética em criança com baixa estatura

Uma pesquisa realizada no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) resultou na descoberta de uma nova mutação genética na endocrinologia pediátrica. A médica residente Danielle Barboza apresentou, no seu trabalho de conclusão de curso (TCC), o caso de uma criança com baixa estatura causada pela falta de produção do hormônio de crescimento. A criança não havia respondido ao tratamento tradicional de suplementação do hormônio, realizado anteriormente, e foi encaminhada para o HCB, onde a equipe de endocrinologia deu continuidade ao acompanhamento. Médica residente do HCB, Danielle Barboza apresentou estudo sobre mutação identificada na proteína GLI2 A mutação ocorre quando há interrupção na via de sinalização Sonic Hedgehog (SHH), um processo que controla o desenvolvimento de organismos multicelulares. A interrupção gera uma menor produção da proteína GLI2, que impacta na formação do córtex cerebral. Esse caso tem associação com alterações em deficiências hormonais, baixa estatura, hipotireoidismo e no atraso do desenvolvimento fetal e cognitivo. [LEIA_TAMBEM]A falta de resposta ao tratamento com hormônio chamou a atenção da médica residente, que decidiu fazer seu TCC sobre o caso na tentativa de desenvolver novas pesquisas que permitissem compreendê-lo melhor: “Já temos algumas mutações associadas a esse gênero; são parecidas, mas, quando buscamos na literatura, não tem nada específico sobre como foi a resposta dessas crianças ao uso do hormônio de crescimento: se elas usaram, se não usaram, se tiveram boa resposta ou não”, conta Barboza. Durante a produção de seu trabalho, Barboza foi orientada pela endocrinologista pediátrica do HCB Ana Cristina Bezerra. “Esperamos que esse trabalho vá para a literatura, para que outros médicos e pacientes que tenham um quadro semelhante possam se beneficiar com essa descrição. Quem sabe no futuro, se tiver algum tratamento para ela, nós possamos oferecer”, diz a orientadora. A criança segue em tratamento com a equipe de endocrinologia do HCB e recebe acompanhamento multiprofissional, que atua para levar mais qualidade de vida aos pacientes. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília (HCB)

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HCB recebe a sétima turma de médicos residentes em diversas especialidades pediátricas

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) recebeu novos residentes em março. Ao todo, 18 médicos iniciaram seu período de residência em áreas de atuação pediátrica e passarão dois ou três anos no HCB, a depender da área de formação. O início das atividades foi marcado por uma semana de acolhimento, em que eles receberam orientações acerca dessa nova etapa de sua formação profissional e conheceram um pouco mais da história e do funcionamento do hospital. Dedicado tanto à assistência quanto ao ensino e à pesquisa, o HCB tem 11 programas credenciados à Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) e vinculados à Escola de Saúde Pública do DF (ESP/DF) da Fundação de Ensino e Pesquisa do Distrito Federal (Fepecs). Segundo a gastroenterologista Renata Seixas, coordenadora da Comissão de Residência Médica (Coreme) do Hospital, esses programas colaboram com a qualidade do serviço oferecido pelo HCB. “A residência médica de excelência é um fator importante para contribuir com a qualidade na assistência das crianças e adolescentes que fazem uso do Hospital para tratar doenças complexas e raras”, afirma. O início das atividades foi marcado por uma semana de acolhimento, em que os residentes receberam orientações acerca dessa nova etapa de sua formação profissional e conheceram um pouco mais da história e do funcionamento do hospital | Foto: Maria Clara Oliveira/HCB Antes de iniciarem sua atuação no HCB, os novos residentes já passaram pela residência em pediatria geral – tanto em hospitais do Distrito Federal quanto de outros estados. É o caso de Ana Letícia Azevedo, residente de gastroenterologia pediátrica: “Eu sou daqui, mas fiz minha residência em Pelotas, no Rio Grande do Sul, e tinha muita vontade de voltar. O Hospital da Criança de Brasília é muito reconhecido, importante na cidade; minha expectativa é a melhor possível”. Para Pedro Henrique Junqueira, residente de cirurgia pediátrica, a nova etapa profissional traz novos desafios, já que sua residência inicial foi em cirurgia geral, com pacientes adultos. “O HCB traz uma visão diferente da realidade em que eu fiz a minha residência de cirurgia geral, é um outro contexto. Sempre quis fazer cirurgia pediátrica, desde a faculdade tive contato com professores que são funcionários daqui – fui para a área da cirurgia geral já pensando nesse lado”, conta. Alguns residentes são de fora do Distrito Federal e, para Renata Seixas, participar da formação desses profissionais também é importante para o HCB. “Muitos estados não têm especialistas na área de atualização em pediatria; com a formação deles, mudam a vida dos pacientes nesses outros estados. É um trabalho de excelência e está junto do objetivo de ensino do HCB”, explica a coordenadora do Coreme-HCB. Durante o período em que estiverem no Hospital da Criança de Brasília, os novos residentes irão atender os pacientes tanto no ambulatório quanto na internação, sob orientação de médicos funcionários do HCB. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB)

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Carnaval de muita música no Hospital da Criança de Brasília

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) entrou no clima do Carnaval com várias atrações culturais, que trouxeram diversão, música e alegria ao hall central do ambulatório. Na segunda-feira (24), o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) marcou presença no HCB com o Circo Teatro do Trânsito. Os visitantes despertaram o riso das crianças ao abordar, de forma leve, as regras que precisam ser seguidas na hora de andar de bicicleta ou atravessar a rua. “Sei que tem que dar sinal de vida e dar a mão pra mamãe na hora de atravessar e eu também olho para os dois lados antes de ir”, garantiu Esther Medeiros, 5 anos. Acompanhada do irmão, Carlos Arthur Medeiros, ela se divertiu com os fantoches utilizados durante a apresentação. As crianças se divertiram ao som de muita música e outras manifestações culturais | Foto: Maria Clara Oliveira/HCB No mesmo dia, o Hospital recebeu as percussionistas do Grupo Batalá Brasília, que trouxeram seus surdos, dobras, caixas e repiques para alegrar a tarde do ambulatório. Luiz Miguel Ribeiro, 5 anos, dançou durante a apresentação e, depois, surpreendeu as artistas ao demonstrar talento na percussão. A mãe do menino, Lays Ribeiro, conta que ele se interessou pela música durante uma internação no HCB: “Ele estava intubado e a única coisa que o acalmava era o som do xilofone; ele ouvia e começava a batucar com o dedinho. Hoje, ele já toca bateria no culto infantil da nossa igreja”. “É uma honra trazer alegria e sorrisos para as pessoas, principalmente para as crianças. Com certeza, esses momentos ajudam a despertar a vocação musical nas crianças”, disse a percussionista Cecília Braz, que integra a diretoria do grupo. Na terça-feira (25), foi a vez da música erudita: a violinista Valentina de Magalhães, 11 anos, se apresentou no ambulatório, acompanhada pela pianista russa Galina Besner. A jovem musicista encantou o público com a interpretação de canções como Somewhere Over The Rainbow, de Harold Arlen. Antônia Araújo é mãe de Joana Araújo, 8 anos, e aprova os eventos culturais de que participa quando leva a filha para consultas e exames: “Ter momentos assim no Hospital é empolgante. A Joana vem, todo mês, perguntando se vai ter alguma coisa acontecendo no dia, nem reclama mais do tratamento”. Músicas tradicionais do Carnaval brasileiro formaram o repertório do grupo Patubatê, na quarta-feira (26). Na entrada do Hospital, eles recebiam as famílias que chegavam para o atendimento – e surpreenderam um paciente em especial. Pietro Reis, 10 anos, vai comemorar seu 11º aniversário na terça-feira de Carnaval. “Toda a nossa família gosta muito do Carnaval, mas nunca levamos ele para bloquinhos porque achávamos que ele ainda era muito novo. Agora que vai completar 11 anos, já queremos levar”, contou a mãe de Pietro, Renata Reis. Enquanto o filho acompanhava as cores e a animação do Patubatê, ela garantia que a apresentação muda o dia de quem assiste: “Às vezes, a gente chega ao Hospital meio triste, preocupado. Ser recebido com uma música dessas traz mais alegria, deixa a gente mais disposto até para o que precisa fazer depois de sair daqui”. Ao longo da semana, a diversão continuou com a presença dos grupos de voluntariado Na Pontinha dos Pés, que ensina passos de balé clássico para as crianças, e Sinfonia da Saúde, que trouxe mais música aos corredores do Hospital. As crianças internadas também se divertiram, passeando em carrinhos elétricos. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB)

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Profissionais de saúde do DF são capacitados para atender crianças com doenças respiratórias graves

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) deu início ao seu Curso de Emergências Pediátricas, voltado para profissionais da rede pública de saúde do Distrito Federal. Médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas participam da capacitação, que conta com módulos de ensino a distância e aulas práticas realizadas no HCB. O curso tem o objetivo de preparar os profissionais de saúde da atenção primária e secundária para atender crianças que evoluam para estado crítico e precisem ser estabilizadas até a transferência para a terapia intensiva. Profissionais da rede pública de saúde do Distrito Federal participam do Curso de Emergências Pediátricas, promovido pelo Hospital da Criança de Brasília José Alencar | Fotos: Maria Clara Oliveira/HCB Os profissionais que participam da capacitação atuam em emergências e prontos-socorros do DF. Segundo a médica coordenadora do Serviço de Terapia Intensiva do HCB, Selma Kawahara, o curso não é voltado para o atendimento de crianças levadas a esses serviços no dia a dia, mas daquelas que correm risco, por exemplo, de uma parada cardiorrespiratória. “O objetivo é que o paciente, tendo o primeiro atendimento no pronto-socorro, consiga aguardar a chegada à UTI em uma condição mais estável”, afirma Kawahara. O conteúdo do curso foi preparado pela equipe do Hospital da Criança de Brasília, seguindo as recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria em relação a esse perfil de paciente. A parte teórica é composta por videoaulas, disponíveis na plataforma de ensino a distância do HCB, sobre quatro situações críticas: insuficiência respiratória aguda, intubação orotraqueal com sequência rápida, choque e ressuscitação cardiopulmonar. A seção prática da capacitação é realizada presencialmente no Hospital, integrando a atuação de diferentes profissionais no atendimento. “A capacitação dos profissionais, de forma multidisciplinar, é uma ação estratégica que nos prepara para o período de maior incidência de doenças respiratórias no DF” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde “O enfermeiro tem sua função, com medicação e acessos; o fisioterapeuta cuida da parte respiratória; os médicos atuam na coordenação de condutas e na tomada de decisões, realizando procedimentos mais invasivos, como a intubação e o acesso intraósseo”, relata Kawahara. “Acredito que a grande questão do atendimento hospitalar é visar a capacitação da equipe multidisciplinar; cada um tem sua função e importância no atendimento.” O fisioterapeuta Guilherme Pacheco, do Hospital Regional de Ceilândia, aprova a abordagem: “Somos porta de entrada de emergências; atendemos classificação vermelha, laranja e amarela; temos box de emergência e leitos de observação, e fazemos a estabilização e avaliação do paciente. É importante manter o treinamento multidisciplinar”. A metodologia escolhida para a parte presencial do Curso de Emergências Pediátricas foi a simulação realística. Quatro médicos intensivistas e uma fisioterapeuta da Unidade de Terapia Intensiva do HCB, apoiados pela equipe de ensino do hospital, acompanham e orientam os alunos. “Sabemos que o treinamento apenas com aulas não tem o mesmo grau de retenção que uma parte prática, com simulação. Já existem estudos que comprovam isso”, diz Selma Kawahara. O conteúdo do curso foi preparado pela equipe do HCB, seguindo as recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria em relação a esse perfil de paciente Além dos atendimentos em equipe, os participantes – independentemente da profissão – simulam procedimentos de intubação, massagem cardíaca, acesso intraósseo e ventilação, assim como a avaliação sistematizada do paciente. Preparação para sazonalidade “A capacitação dos profissionais, de forma multidisciplinar, é uma ação estratégica que nos prepara para o período de maior incidência de doenças respiratórias no DF. Esse curso é extremamente importante para que as crianças em estado crítico sejam transferidas da melhor forma possível para uma UTI”, destaca a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio. O curso é realizado no início do ano como forma de preparar a saúde do Distrito Federal para o período de sazonalidade das doenças respiratórias, que pode trazer um aumento nos casos graves. “Temos previsões de um pico, como tivemos no ano passado, mas não sabemos se será maior ou menor. Queremos que esses pacientes sejam atendidos por uma equipe que se sinta não apenas capacitada, mas também segura para realizar esse atendimento”, afirma Kawahara. Em 2024, o Hospital da Criança de Brasília, a pedido da Secretaria de Saúde, inaugurou mais 10 leitos de terapia intensiva para atender à demanda gerada pela sazonalidade. Para a diretora executiva do HCB, Valdenize Tiziani, o Curso de Emergências Pediátricas é mais uma medida na busca pela qualidade do atendimento de crianças com quadros respiratórios críticos. “Queremos que a criança seja bem atendida desde o primeiro momento, para que chegue à UTI correndo menos riscos e tenha os melhores desfechos clínicos. O HCB, como parte do Sistema Único de Saúde, entende que compartilhar a expertise no atendimento de pacientes críticos com outros hospitais é uma forma de zelar pela saúde das crianças do Distrito Federal em um período tão desafiador quanto o da sazonalidade – é um desdobramento da nossa missão”, explica Tiziani. A enfermeira Joyce Souza, do Hospital Regional de Sobradinho, se interessou pela capacitação justamente pela proximidade da época em que há um aumento dos quadros respiratórios. “Trabalho no pronto-socorro desde agosto; como está chegando o período da sazonalidade, precisamos estar preparados. O conteúdo do curso é excelente, porque é bem pontual; é exatamente o que vivenciamos na prática”, garante Souza. A enfermeira Joyce Souza elogia a capacitação: “O conteúdo do curso é excelente, porque é bem pontual; é exatamente o que vivenciamos na prática” Essa não é a primeira vez que a equipe de terapia intensiva do Hospital da Criança de Brasília realiza ações para apoiar outras unidades da rede. Em 2023, médicas intensivistas que estavam gestantes e não podiam desempenhar suas atividades na UTI participaram de uma mentoria com outros hospitais por meio de chamadas de vídeo. Elas recebiam informações sobre os casos de cada local, ficavam online para dar orientações sobre a condução e tiravam dúvidas. Durante a mentoria, o perfil do HCB de oferecer cuidado integral e multidisciplinar também foi importante. “Inicialmente, focamos na equipe médica. Depois, de forma espontânea, outros profissionais da equipe – fisioterapeutas, enfermeiros, técnicos de enfermagem – passaram a participar das discussões de forma muito positiva, com um retorno excelente”, finaliza Kawahara. O HCB receberá as próximas turmas do Curso de Emergências Pediátricas entre os dias 10 e 13 de fevereiro (segunda a quinta-feira), dando continuidade à capacitação dos profissionais de saúde pública do DF. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília (HCB)

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Papai Noel, urso polar e cantores dão o clima do Natal do HCB

Crianças em tratamento no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) receberam, na segunda-feira (16), a visita do Papai Noel, de um urso polar e de simpáticos cantores. Era a Caravana de Natal, que todo ano passa pelo HCB para levar o clima das festas de fim de ano aos pacientes do HCB. Eloah de Jesus não conteve a alegria com a chegada do Papai Noel. Assim que viu a caravana, a menina correu para abraçar o visitante e contar que já escreveu a cartinha dela. “Eu me comportei o ano inteiro. Até passei de ano na escola e já vou estudar no terceiro ano”, contou Eloah. Papai Noel foi uma das atrações em visita ao HCB | Foto: Maria Clara Oliveira/HCB Para algumas crianças, o ponto alto da tarde foi o urso polar, mascote da Brasal (empresa responsável pela caravana) e acompanhante do Papai Noel. Foi o caso de Erike Santana, cinco anos: “Eu gosto muito dele! Esse ano, pedi um ursinho de pelúcia para o Papai Noel. Eu tenho outros bichinhos de pelúcia, mas quero um urso de verdade, igual a esse”. Em 2024, os visitantes foram acompanhados pelo grupo Broadway Show, que encantou o público com repertório natalino. As crianças tiraram fotos, dançaram e cantaram com os artistas, pedindo até para dividir o microfone. “Eu gostei muito das músicas, até porque eu também canto. Eles não desafinaram”, garantiu Erike Santana, cinco anos. A passagem da Caravana de Natal pelo HCB faz parte da programação cultural planejada especialmente para o final do ano. Ao longo do mês de dezembro, tanto as crianças em atendimento ambulatorial quanto as que estão internadas contam com apresentações de dança, música e outras visitas do Papai Noel. O coral BSB Musical já divertiu as crianças com seu repertório animado e suas coreografias, e o Coro IBLN apresentou uma versão de sua Cantata de Natal. Até o final do mês, o Hospital da Criança de Brasília recebe outras atrações – como a ação “Policiais Contra o Câncer Infantil”, campanha anual da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em solidariedade a crianças e adolescentes diagnosticados com câncer. Um ex-paciente do Hospital também retorna ao HCB, acompanhado de sua família, para uma apresentação musical. Um recital de balé e uma apresentação de teatro completam a programação do HCB, encerrando as festividades de 2024. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB)

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Campanha Vem Brincar Comigo promove dia de solidariedade no Hospital da Criança e na Estrutural

Esta terça-feira (8) foi um Dia das Crianças adiantado para mais de mil meninas e meninos moradores da Estrutural e do bairro Santa Luzia atendidos por instituições e também jovens internados no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). A campanha Vem Brincar Comigo, coordenada pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais do Governo do Distrito Federal (GDF), promoveu uma tarde especial e solidária com entrega de brinquedos e atividades recreativas para os pequenos. A primeira-dama Mayara Noronha Rocha, idealizadora da campanha Vem Brincar Comigo, participou da entrega de brinquedos no Hospital da Criança de Brasília | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Idealizadora da campanha Vem Brincar Comigo, a primeira-dama Mayara Noronha Rocha defendeu que entregar os itens e promover um dia de atividades lúdicas garante o bem-estar das crianças, além do desenvolvimento. “Essa é a fase mais importante. É na fase infantil que a gente capacita e prepara um adulto. É através de uma brincadeira que a gente trabalha as emoções, a parte cognitiva e intelectual, a fala e as emoções”, comentou. Os itens distribuídos nesta tarde foram arrecadados pela campanha, que recebeu a doação de mais de 20 mil brinquedos este ano só no dia do drive-thru no Palácio do Buriti, quando autoridades e população puderam levar os itens. Essa é a quinta edição do projeto que integra o calendário oficial do GDF, com o objetivo de oferecer lazer e diversão a crianças em situação de vulnerabilidade. “Falo que é uma das campanhas que eu mais gosto e que mais movimenta o Distrito Federal. Tenho muito orgulho de ver o DF sendo referência também na ação de brinquedos perante o Brasil todo”, afirmou a primeira-dama do DF. Para ela, a campanha consegue ser completa por unir arrecadação, distribuição e solidariedade. “A gente envolve a sociedade na arrecadação, ensinando dentro de casa porque é importante ter essa participação popular. Ao mesmo tempo que a gente faz a sociedade movimentar a sua área privada”, comentou. Dose de alento Ao lado da madrasta, Ana Maria Dias Ferreira, Giovani da Silva Pereira disse que vai usar o tablet que ganhou para assistir desenhos e se distrair com jogos No Hospital da Criança, a entrega foi ainda mais especial. Sessenta e três crianças internadas ou em tratamentos de longa duração foram presenteadas com os brinquedos que pediram em cartinhas aos padrinhos e madrinhas solidários. Já outras 137 crianças das demais unidades de internação receberam os itens arrecadados na campanha. Ao todo, 200 brinquedos foram distribuídos no HCB. A pequena Lana Rocha Teixeira, 3 anos, não tirou os olhos da boneca Minnie que recebeu das mãos da primeira-dama. O presente foi exatamente o que ela pediu na carta. O sorriso ao ganhar a personagem demonstrou o papel do brinquedo de trazer leveza em meio ao tratamento oncológico da menina. “Com certeza foi um dia bem especial. Nem sei o que dizer… Ela ficou muito feliz. Já chegou aqui e brincou com a boneca no chão. Isso ajuda muito”, declarou a mãe, a dona de casa Lucimara Viana Rocha, 36 anos. A diretora executiva do Hospital da Criança de Brasília, Valdenize Tiziani, falou sobre a importância da ação: “Muitas vezes esses presentes são um pontinho de luz, um carinho, que vai transformar a jornada do tratamento, que é tão difícil” Já o pequeno Giovani da Silva Pereira, 8 anos, ganhou um tablet. “Fiquei muito animado”, contou. O menino vai usar o aparelho para assistir desenhos e se distrair com jogos, enquanto precisa ficar internado para dar continuidade ao tratamento oncológico. “Achei muito bom, porque aqui dentro do quarto ele fica muito preso e sem ter o que fazer. Então foi maravilhoso, porque ele vai poder se divertir, se distrair, jogar, fazer o que quiser… E o tempo vai passar mais rápido”, avaliou a madrasta dele, a dona de casa Ana Maria Dias Ferreira, 61 anos. A diretora executiva do Hospital da Criança de Brasília, Valdenize Tiziani, destacou que a ação garante um momento de alento e ajuda a amenizar o período de internação das crianças na unidade hospitalar. “Hoje é um dia muito feliz, estamos aqui comemorando o Dia da Criança, e o Hospital da Criança, como todos sabem, prima pela humanização do atendimento. Muitas vezes esses presentes são um pontinho de luz, um carinho, que vai transformar a jornada do tratamento, que é tão difícil”, definiu. “Nem sei o que dizer… Ela ficou muito feliz”, diz Lucimara Viana Rocha, mãe de Lana Rocha Teixeira, 3 anos, que ganhou uma boneca Minnie Para a presidente do Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe), Ilda Peliz, o brinquedo recebido pelos pequenos atuará como uma espécie de remédio. “Com certeza é uma dose de medicamento e cura para a criança, porque o brinquedo vai ficar no leito ali com ela”, comentou. Passeata lúdica A iniciativa também esteve na Estrutural, onde a criançada teve a oportunidade de conhecer de perto a Caravana Solidária com os personagens Fofão, Chaves, Chiquinha e Homem Aranha percorrendo as ruas da cidade para entregar cerca de 2 mil brinquedos. O ponto de partida foi no Centro Olímpico e Paralímpico (COP) da Estrutural. Por lá, meninas e meninos acolhidos por 11 instituições assistiram apresentações teatrais, com muita pipoca e picolé. “Quanto mais a população participar, quanto mais doações acontecerem, mais crianças aqui no Distrito Federal receberão brinquedos neste mês de outubro, que é o mês da criança”, diz a primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, que entregou, na Estrutural, brinquedos arrecadados pela campanha Vem Brincar Comigo | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Uma das instituições selecionadas para a ação foi a Creche Nova Esperança, localizada no Santa Luzia. A responsável pelo estabelecimento, Marleane Cordeiro, 43 anos, destacou a iniciativa do GDF em levar momentos como esse a crianças em vulnerabilidade. “Hoje é um dia diferente e de muita alegria para todos os alunos. Vivemos em uma realidade em que nem todo pai ou mãe tem condição de dar um brinquedo em uma data comemorativa. Uma festa dessa para várias crianças faz toda a diferença. Às vezes não só pelo brinquedo, mas pelo amor e carinho que ganham das pessoas que participam da ação”, defendeu Marleane Cordeiro. Ana Clara Souza foi uma das crianças que ganharam presente na ação da campanha Vem Brincar Comigo desta terça-feira (8) A pequena Ana Clara Souza, 8, não conseguia conter a emoção. “Quando a tia falou ‘hoje vai ter festinha e vocês vão ganhar presente’ eu fiquei muito animada e ansiosa. Eu vim para brincar muito. Se eu pudesse escolher, pediria uma bicicleta”, disse a garotinha. Participe A campanha segue com doações até 10 de outubro em pontos de coleta distribuídos em diversos órgãos do GDF e nos batalhões do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), para facilitar a participação da população. Nas quatro edições anteriores, foram arrecadados e distribuídos 95 mil itens. “Quanto mais a população participar, quanto mais doações acontecerem, mais crianças aqui no Distrito Federal receberão brinquedos neste mês de outubro, que é o mês da criança”, destacou a primeira-dama Mayara Noronha Rocha. Podem ser doados brinquedos novos ou usados em bom estado. Os usados devem ser higienizados com álcool 70% e colocados em sacos transparentes. Já os novos podem ser mantidos em suas caixas originais.

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Hospital da Criança de Brasília oferece o serviço de reabilitação multidisciplinar

Um piano no hall do Hospital da Criança de Brasília evidencia a importância da música no cotidiano do hospital e, frequentemente, pianistas voluntários oferecem concertos durante os atendimentos. O piano e demais instrumentos de corda e percussão são os recursos que o ambulatório de musicoterapia oferece aos pacientes no HCB, de forma conjunta com terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e fisioterapeutas e agregam, às condutas terapêuticas de doenças raras, graves e complexas, o som dos instrumentos como recurso nos tratamentos. Os profissionais dessa equipe estão em todas as linhas de cuidados do hospital, clínicas cirúrgicas, na linha de cuidado onco-hematológica incluindo o tratamento paliativo dos pacientes. A música, enquanto terapia, é aplicada nos atendimentos ambulatoriais e até nas UTIs. As conquistas são inúmeras com a terapia que tem os instrumentos musicais como aliados | Foto: Divulgação/HCB A musicoterapeuta e violoncelista Ângela Fajardo, integrante da Associação de Musicoterapia do Distrito Federal, nos seis anos em que atua no HCB, já perdeu as contas de quantos pacientes passaram pelo ambulatório de musicoterapia, mas as histórias contadas pelos familiares ressaltam os contornos das conquistas diante das demandas trazidas pelos pacientes. Semanalmente, passam cerca de 30 crianças pelo Ambulatório. “Crianças com transtornos do neurodesenvolvimento e do comportamento têm, na música, uma janela de comunicação com o mundo e em volta delas. Para algumas crianças, pode ser a única forma de comunicação pelas experiências sonoras que acumulam. Trabalhamos a demanda de cada um, especificamente”, diz Fajardo. “Eu digo que a música salvou a vida do meu filho, trouxe alegria, colocou a música, a voz, a vida de uma criança que não suportava nenhum ruído. Trouxe vida para a vida, dele e a nossa” Solange Sousa, mãe de Marco, de 4 anos, atendido no HCB Rúbia Ferreira de Souza, mãe de Flavia Carolina, conta que a música foi apresentada para a filha aos 10 anos, em um momento de baixa autoestima e muitas dores. Ela buscou o tratamento no HCB por conta de uma doença degenerativa. “Flávia foi despertada para a música aqui no ambulatório. Ela quis aprender a tocar instrumentos, ler e escrever partituras musicais, melhorou a escrita e a leitura e se interessou em aprender idiomas. A musicoterapeuta, profissional, atenciosa e carinhosa, soube conduzir minha filha e ajudá-la”, diz a mãe, satisfeita com os resultados. Flávia, hoje com 20 anos, cursa licenciatura em espanhol no Instituto Federal de Brasília (IFB) e está tentando uma vaga na Escola de Música. As conquistas são inúmeras com a terapia que tem os instrumentos musicais como aliados. Foi o caso de Marco Albano de Sousa Althaus, de 4 anos, que, ao nascer, ficou 17 dias na UTI. Ele apresentava múltiplas deficiências, comprometimento cognitivo e diagnóstico de autismo. A mãe, Solange Sousa, lembra que, ainda bebê, ele precisou ser socorrido com várias paradas cardíacas e convulsões; superou o período crítico e foi transferido ao HCB com dois meses. O início do tratamento marcou a família. A música Leãozinho, de Caetano Veloso, que a mãe cantava no leito e que emocionava o bebê, foi a cantiga que a terapeuta executou no violoncelo para envolver o paciente na admissão. Uma coincidência que gerou empatia proporcionou uma surpreendente evolução no paciente. O menino irritado, que não suportava barulho, até vozes mais altas, se apaixonou pela música e já foi até a um espetáculo de rock, no qual ele aplaudia no compasso da bateria. Emocionada, Solange comemora: “Eu digo que a música salvou a vida do meu filho, trouxe alegria, colocou a música, a voz, a vida de uma criança que não suportava nenhum ruído. Trouxe vida para a vida, dele e a nossa”, diz a mãe do menino, que comemora a evolução até nos movimentos do corpo. A dinâmica de musicoterapia utilizada no HCB é eficiente no tratamento de diferentes perfis de pacientes e demandas que requerem uma avaliação diagnóstica qualitativa Sabrina Diniz, 9 anos, é outra criança que mudou muito depois das inúmeras sessões que faz nas quintas-feiras no Hospital da Criança. Com diagnóstico de autismo, déficit de aprendizagem, manifestava-se agressiva, diz a mãe Elizabete Vieira Diniz. “Ela foi acolhida, criou vínculos de amizade, adora a musicoterapeuta, melhorou a interação com as outras crianças e tornou-se mais calma neste 1 ano de tratamento”, comemora a mãe. A dinâmica de musicoterapia utilizada no HCB é eficiente no tratamento de diferentes perfis de pacientes e demandas que requerem uma avaliação diagnóstica qualitativa. Se aplica em pacientes que não conseguem verbalizar sentimentos, palavras e viabiliza a comunicação gestual. A interação com a música funciona como uma analogia de domínio e auxilia nos processos de tratamentos emocionais. A improvisação musical permite a interação do paciente com a realidade e começa com a escolha do instrumento. É o que constata o pai da menina Gabriela Villefort, que possui uma cardiopatia e apresentava dificuldades para se alimentar. O trabalho diário, segundo Bruno Dias, foi transformador. A filha apresentou um desenvolvimento importante. Hoje, até aceita melhor os alimentos. “Todos os encaminhamentos que recebemos aqui, no apoio interdisciplinar, foram muito bons, a minha filha ama vir para os atendimentos, ganhou sociabilidade, e é importante essa atenção que recebe para o equilíbrio e a motricidade que vêm progredindo muito”, diz o pai, que acompanha a filha nas sessões de musicoterapia. Gabriela Villefort, com pouco mais de 2 anos, precisava estimular a motricidade, equilíbrio e a atenção compartilhada. Do início do ano até hoje, teve uma grande evolução e passou a se comunicar melhor, constata o pai da menina. A musicoterapia foi regulamentada no Brasil, no início deste ano. O musicoterapeuta é um profissional graduado ou pós-graduado em musicoterapia e só pode atuar caso tenha essas habilitações. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB)

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Campanha De Olho nos Olhinhos alerta para casos de retinoblastoma

A terceira edição da campanha De Olho nos Olhinhos começou nesse sábado (21) com o objetivo de conscientizar a população sobre os sintomas do retinoblastoma, o tipo mais comum de câncer ocular em crianças de 0 a 5 anos. Com alcance nacional, a mobilização teve início em um shopping no centro de Brasília, contando também com a participação de outras 30 cidades brasileiras. A campanha nacional De Olho nos Olhinhos visa conscientizar a população sobre os sintomas do retinoblastoma, o tipo mais comum de câncer ocular em crianças de 0 a 5 anos | Fotos: Divulgação/ Agência Saúde-DF “Ainda há um desconhecimento generalizado sobre a doença”, explica a oftalmologista pediátrica do Hospital da Criança, Isabela Porto. “Por isso, reforçamos a importância dos exames oftalmológicos de rotina, mesmo em crianças assintomáticas, pois o retinoblastoma muitas vezes é silencioso.” “A leucocoria, um reflexo branco no olho da criança, é um indicativo comum de retinoblastoma e muitas vezes é perceptível em fotos tiradas com flash” Isabela Porto, oftalmologista pediátrica do Hospital da Criança A campanha é promovida pela Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças com Câncer e Hemopatias (Abrace), em parceria com o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). O grupo de voluntários Doutores do Riso animou a ação, atraindo as famílias que circulavam pelo local. Um dos destaques do evento foi a introdução do mascote Flash, um gato que simboliza um dos sintomas da doença: o reflexo ocular conhecido como “olho de gato” – o mascote aparece nas cartilhas e materiais distribuídos ao público e à comunidade médica. O diagnóstico precoce do retinoblastoma é fundamental por diversas razões. Em estágios iniciais, as chances de cura aumentam significativamente, e os tratamentos são menos invasivos, com a quimioterapia focal, por exemplo, que visa preservar o olho e a visão. “Os próprios familiares podem identificar possíveis sinais. A leucocoria, um reflexo branco no olho da criança, é um indicativo comum de retinoblastoma e muitas vezes é perceptível em fotos tiradas com flash”, explica a médica. “Reforçamos a importância dos exames oftalmológicos de rotina, mesmo em crianças assintomáticas, pois o retinoblastoma muitas vezes é silencioso”, alerta a oftalmologista pediátrica do Hospital da Criança, Isabela Porto A oncopediatra e diretora técnica do Hospital da Criança de Brasília, Isis Magalhães, ressalta que o prognóstico é mais favorável quando o tumor é diagnosticado enquanto ainda está confinado ao globo ocular. No entanto, em casos de diagnóstico tardio, com comprometimento de estruturas extraoculares, o tratamento envolve quimioterapia sistêmica intensiva, e o prognóstico se torna mais reservado. “Vale destacar que alguns casos de retinoblastoma estão relacionados à síndrome de predisposição genética ao câncer. O acompanhamento regular pode ser essencial para a detecção precoce de tumores secundários. É importante também realizar exames oftalmológicos em irmãos menores de 5 anos”, acrescenta Isis. O HCB, referência no tratamento de câncer em crianças pequenas, registra cerca de 200 novos casos de câncer por ano, dos quais entre 4 a 6 são de retinoblastoma. A campanha “De Olho nos Olhinhos” foi idealizada pelos jornalistas Daiana Garbin e Tiago Leifert, após a filha do casal, Lua, então com apenas 11 meses, ser diagnosticada com a doença. A ação visa alertar os pais e profissionais de saúde para ajudar na identificação dos sintomas da doença.

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Ação neste sábado (21) alerta sobre câncer raro na região ocular

O retinoblastoma é um tumor maligno que se origina nas células da retina, sendo o câncer ocular mais comum na infância. Embora seja raro, sua detecção precoce é fundamental para o tratamento eficaz e a preservação da visão e da vida da criança. De acordo com o Ministério da Saúde, esse tipo de câncer representa cerca de 3% dos casos infantis no Brasil. No Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), onde são registrados 200 novos casos de câncer por ano, são notificados de quatro a seis casos de retinoblastoma. No ano passado, a campanha De Olho nos Olhinhos também passou pelo Conjunto Nacional para alertar a população sobre o retinoblastoma | Foto: Divulgação/ HCB Neste sábado (21), a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças com Câncer e Hemopatias (Abrace) e o HCB realizarão a campanha De Olho nos Olhinhos, uma ação de conscientização sobre a doença, no Shopping Conjunto Nacional, a partir das 11h. Médicos e alunos de medicina das Ligas Acadêmicas de Oncologia Pediátrica participarão distribuindo material informativo e conversando com o público sobre o câncer ocular. Também haverá atividades para as crianças. O diagnóstico precoce da doença é crucial por várias razões. Quando identificada em estágios iniciais, as chances de cura são significativamente maiores. Nesses casos, é possível utilizar tratamentos menos invasivos, como a quimioterapia ou a terapia focal, que visam preservar o olho e a visão. Em estágios mais avançados, pode ser necessário recorrer à enucleação (remoção do olho afetado), e as chances de metástase e complicações aumentam consideravelmente, como esclarece a oncopediatra e diretora técnica do Hospital da Criança de Brasília, Isis Magalhães. Arte: Divulgação/ HCB “Esse tumor acomete as crianças na primeira infância, com menos de 2 anos. O prognóstico é bom quando o tumor é detectado no desenvolvimento, ainda dentro do globo ocular. No entanto, se o diagnóstico é tardio e ocorre o acometimento de estruturas extraoculares, o prognóstico é mais sombrio e os tratamentos precisam do uso de quimioterapia sistêmica intensiva. Por isso, é importante alertar para os possíveis sinais de retinoblastoma. A Sociedade Brasileira de Pediatria preconiza que toda criança faça um exame oftalmológico até os 6 meses de vida”, ressalta a pediatra. A leucocoria, condição ocular que se caracteriza por um reflexo branco nas pupilas, também conhecida como “olho de gato”, é o sinal mais comum do retinoblastoma. Outros sinais e sintomas menos comuns da doença incluem estrabismo, diminuição da visão, movimentos irregulares dos olhos, dor nos olhos, vermelhidão da parte branca do olho, abaulamento dos olhos e cor diferente de cada íris. O presidente da Abrace, Alexandre Alarcão, reforça a importância do diagnóstico precoce para minimizar os danos à saúde da criança e o impacto do tratamento. “Identificar o tumor em uma fase inicial pode reduzir o estresse associado ao tratamento da doença, principalmente nos estágios mais agressivos, e as incertezas quanto ao prognóstico. Descobrir cedo possibilita que a criança tenha uma melhor qualidade de vida, com menor risco de complicações a longo prazo”, finaliza. A campanha De Olho nos Olhinhos foi idealizada pelos jornalistas Daiana Garbin e Tiago Leifert, após a filha do casal, Lua, de apenas 11 meses, ser diagnosticada com a doença. A ação visa alertar os pais e profissionais de saúde para ajudar na identificação dos sintomas da doença. De Olho nos Olhinhos • Data – Sábado (21) • Hora – Das 11h às 17h • Local – Shopping Conjunto Nacional *Com informações do Hospital da Criança de Brasília José Alencar  

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Fibrose cística: Hospital da Criança oferece atenção no acompanhamento a pacientes

Centro de Referência para o tratamento da fibrose cística, o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) adotou uma iluminação roxa em respeito ao Dia Mundial da Fibrose Cística, lembrado em 8 de setembro, e à campanha Setembro Roxo – mês de conscientização acerca da doença. A instituição conta com tratamentos humanizados e holísticos realizados por equipe multidisciplinar que busca oferecer maior qualidade de vida aos pacientes. A fibrose cística é uma enfermidade que atinge diferentes órgãos, principalmente os pulmões, pâncreas e o sistema digestivo. Considerada a doença genética grave mais comum da infância, ela causa a produção de secreções mais espessas e o acúmulo de bactérias nas vias respiratórias, propiciando infecções como pneumonia e bronquite, por exemplo; a condição também pode causar danos ao trato digestório e pâncreas. Os sintomas variam de acordo com a mutação que cada paciente desenvolve, totalizando mais de duas mil variações. A fim de adequar os cuidados às particularidades de cada criança, o HCB pratica um modelo de atenção ambulatorial individualizada para melhor atender as necessidades específicas de cada pessoa tratada na instituição. Luciana Monte, coordenadora da equipe de pneumologia do HCB: “Nosso cuidado é interdisciplinar, onde o paciente é acompanhado por cerca de oito especialidades, incluindo gastroenterologia, pneumologia, fisioterapia, psicologia, nutrição, farmácia, enfermagem e assistência social” | Foto: Divulgação/HCB “Nosso cuidado é interdisciplinar, onde o paciente é acompanhado por cerca de oito especialidades, incluindo gastroenterologia, pneumologia, fisioterapia, psicologia, nutrição, farmácia, enfermagem e assistência social”, detalha Luciana Monte, coordenadora da equipe de pneumologia do HCB. Monte – que também é presidente da Sociedade de Pediatria do Distrito Federal (SPDF) – explica que, embora não seja uma doença contagiosa, pacientes com fibrose cística devem ser separados entre si para evitar o risco de contaminação cruzada por bactérias contidas nas secreções, que podem piorar o prognóstico. Para garantir a integridade dessas crianças, as equipes do Hospital da Criança adotam um protocolo diferente durante o atendimento desses casos: ao invés de o paciente ir até cada especialista, os profissionais fazem um rodízio entre as salas, o que reduz as chances de contato entre fibrocísticos. “São vários profissionais que atuam juntos, indo de porta em porta para que os pacientes não se aglomerem em uma sala de espera, por exemplo; existe todo um mecanismo para garantirmos a segurança do paciente”, pontua a pneumologista. Para garantir a integridade dessas crianças, as equipes do Hospital da Criança adotam um protocolo diferente durante o atendimento desses casos: ao invés do paciente ir até cada especialista, os profissionais fazem um rodízio entre as salas, o que reduz as chances de contato entre fibrocísticos Por conta da complexidade dos quadros, as equipes assistenciais desenvolveram materiais lúdicos para tirar dúvidas das crianças e responsáveis sobre a doença. “Quando a pessoa entende o que tem e o que a doença causa no organismo, ela compreende todo o tratamento e passa a saber que há benefícios, por mais difícil que o processo seja; então a gente também foca muito nessa questão educacional”, reitera Luciana Monte. Exemplo da importância dessa conscientização, Guilherme Sales, 12 anos, impressionou os profissionais presentes ao demonstrar os conhecimentos que adquiriu sobre seu quadro durante o acompanhamento. Segundo Jhessyka Morais, mãe de Guilherme, o começo do tratamento foi complicado, entretanto, podia dizer com alívio que o quadro atualmente é estável. “No começo é difícil, um baque muito grande, mas com o tempo você vai aprendendo a lidar; mas seguindo o tratamento corretamente, ele já não interna mais, nem perde peso facilmente”, conta Morais. O menino celebra, em novembro, dez anos da última internação, podendo correr atrás do sonho de se tornar jogador de futebol e continuar estudando. Iniciativas como o Dia Mundial da Fibrose Cística desempenham um papel crucial na conscientização sobre a doença. Além de campanhas de sensibilização, é importante o diagnóstico precoce e manter-se sempre atento aos sintomas que podem surgir. O Hospital da Criança de Brasília José Alencar oferece acompanhamento para pacientes entre 28 dias e 18 anos de idade; após esse período, o paciente é transferido para o Hospital de Base, Centro de Referência no DF para pacientes fibrocísticos adultos. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB)

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Dia Nacional do Voluntariado é celebrado no Hospital da Criança de Brasília

“Um voluntário é quem pratica o bem e nós podemos fazer a diferença no dia a dia”, disse Leonardo Muylaert, também voluntário, que foi ao Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) como o Superman. Em sua visita para celebrar o Dia Nacional do Voluntariado, ele chegou primeiramente trajado como Clark Kent, o jornalista que faz as coberturas durante as aparições do Superman nas histórias reproduzidas em filmes e histórias em quadrinho. Em seguida, surgiu como Superman com a trilha sonora característica do filme. Leonardo, 35 anos, é um advogado de Brasília que, em eventos e nos fins de semana, “torna-se” super-homem; desta vez, apresentou-se no hall do Hospital da Criança de Brasília. Leonardo, 35 anos, é um advogado de Brasília que, em eventos e nos fins de semana, “torna-se” super-homem | Foto: Divulgação/HCB Os pediatras que acompanhavam os pacientes estavam entusiasmados com o evento e diziam estar impressionados com a semelhança de Leonardo com o personagem dos filmes. “Foi uma presença ilustre que alegrou as crianças, e nós também ficamos bem; a gente que é pediatra já tem um pezinho ali nesse universo”, brincou Miguel Nieto, residente do hospital, que acompanhava a pediatra Mariana Ribeiro. “Foi uma surpresa. É muito legal essa parte lúdica do hospital, ajuda muito as crianças. Me sinto feliz por fazer parte desse momento, alegre”, comemorou a médica. Pai da paciente Valentina, de 4 anos, Bruno Sousa disse que o evento foi muito emocionante para as crianças. “Valentina vem a este hospital desde os 6 meses de idade; ela gosta de vir, e essa interatividade faz a diferença. Eu havia comentado com minha filha sobre a casinha, o trenzinho, e chego aqui hoje e encontro essa surpresa”, comentou. Cassiane Dias, mãe do menino Lorenzo, 5, comentou: “Isso foi muito bom para ele, agora vai ficar o dia todo falando desse encontro com o Superman”. O irmão, Brayan, teve a mesma alegria, aproximou-se e foi levantado para “dar um voo” com o Super-Herói. Eloá dos Santos, 4, representou a ala das meninas e teve direito a ver de cima a plateia, ao “voar” junto do supervisitante. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB)

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Inteligência artificial agiliza processos da farmácia clínica do Hospital da Criança de Brasília

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) adotou um sistema que utiliza inteligência artificial para trazer mais rapidez e segurança nos processos da farmácia clínica. Utilizada de forma gratuita, a ferramenta NoHarm auxilia na avaliação dos pacientes internados e otimiza o trabalho dos farmacêuticos, permitindo que se dediquem, também, a ações voltadas à eficiência do atendimento. A adoção do sistema se alinha aos objetivos de impulsionar a saúde digital e tratamentos de ainda mais qualidade. Kalina Ribeiro (D) com Tamyris Borges: “O NoHarm faz tudo automático e já fala se o paciente é de alto, médio ou baixo risco” | Foto: Divulgação/HCB A equipe de farmácia clínica do HCB é responsável pela avaliação de todas as prescrições de medicamentos feitas às crianças internadas. “Eles avaliam dose, peso, a indicação, se a via é a mais adequada, se não tem nenhum problema renal ou hepático, se a dose está dentro do permitido, do calculado para aquela idade, e também o tempo de tratamento”, explica o gerente de Suprimentos e Logística do HCB, Leandro Machado. No processo manual, os farmacêuticos precisam avaliar os pacientes com base na evolução que cada profissional da equipe registrou – o que leva bastante tempo, já que o hospital tem mais de 200 leitos. A adoção do NoHarm facilitou esse trabalho. Integrado a outros programas utilizados pelo HCB, o sistema acessa o prontuário dos pacientes e reúne as informações registradas pela equipe multiprofissional.  Interpretação rápida O HCB é o primeiro hospital de Brasília e o terceiro do Centro-Oeste a adotar o NoHarm de forma completa. “Esse sistema faz um screening de leitura de todas as evoluções e, com a inteligência artificial, faz uma avaliação em massa”, detalha o gerente. “Ele busca palavras-chave, como neurotoxicidade, alergia, insuficiência renal aguda e traz de uma maneira muito mais rápida; consegue ler e falar”. Criado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o programa é disponibilizado gratuitamente a instituições do SUS. O processo de implantação começou em janeiro e incluiu tanto avaliações do setor de tecnologia da informação, para verificar questões de segurança, quanto treinamento dos farmacêuticos. Já com 100% de validação, o programa também é importante por atualizar constantemente o escore das crianças internadas. “O score é a ferramenta que utilizamos para classificar o risco do paciente; dependendo do risco, temos uma conduta diferente em relação ao acompanhamento clínico”, explica a supervisora de Farmácia do HCB, Kalina Ribeiro. “O NoHarm tem o score dentro do próprio programa, faz tudo automático e já fala se o paciente é de alto, médio ou baixo risco.”  Coleta de dados “O sistema viabilizou uma celeridade na avaliação, abrangendo maior número de pacientes” Tamyris Borges, farmacêutica do HRB O risco verificado pelos farmacêuticos está relacionado aos medicamentos prescritos, de forma que a equipe precisa de acesso rápido ao score para intervir quando necessário. Com atualização automática e frequente, o NoHarm também coleta dados como a temperatura das crianças, exames e alertas de incompatibilidade medicamentosa, e leva essas informações em consideração para definir o score de cada uma. A farmacêutica do HCB Tamyris Borges lembra a importância dessa atualização constante: “Um paciente que está em baixo risco pode mudar o quadro clínico e se tornar um alto risco. Quando fazemos isso manualmente, levamos tempo e podemos perder essa avaliação em tempo real. O NoHarm faz isso e avalia mais parâmetros, por causa do know how que abrange no sentido da inteligência artificial”. Além de auxiliar os farmacêuticos a agir em prol da segurança das crianças atendidas, o programa com inteligência artificial permite que os profissionais se dediquem mais a seu papel de buscar a eficiência no uso dos medicamentos. Dedicação “Ele viabilizou uma celeridade na avaliação, abrangendo maior número de pacientes”, pontua Tamyris. “Tenho mais tempo de interação na ponta, olhar a bomba de infusão, olhar o paciente, ter o contato com a enfermagem, com os médicos. Às vezes, podemos ficar muito tempo nessa parte do computador e nos afastar do assistencial; o sistema facilita muito com esse tempo que ganhamos.”  Leandro Machado ressalta que outras responsabilidades dos farmacêuticos podem ser fortalecidas: “A equipe já tem um número grande de atividades, mas 60% de seu tempo estava dedicado a avaliar prescrições. A inteligência artificial facilita para acompanhar a periodicidade de avaliação, o histórico de antimicrobianos, tudo que antes, era visto na mão, fazendo tabelas em que era fácil se perder”. Com a agilidade e segurança promovidas pelo NoHarm, os farmacêuticos têm mais tempo para atuar desde a internação das crianças até a alta, garantindo o atendimento eficaz e seguro para cada paciente. *Com informações do HCB

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Hospital da Criança de Brasília conscientiza pacientes sobre os riscos de queda

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) realizou, ao longo deste mês, a campanha de comunicação para prevenir quedas. A ação incluiu ações de conscientização para sensibilizar os usuários acerca do risco e prevenção de quedas. Acompanhadas pela equipe pedagógica do HCB, as crianças contaram com múltiplas atividades lúdicas, como quadrilhas, pinturas de rosto, desenhos para colorir e muita música. As atividades serviram para divertir meninos e meninas que estavam no hospital, além de conscientizar as famílias sobre os riscos que o ato de cair oferece à integridade física das crianças. A campanha ensina maneiras de prevenir quedas para garantir a segurança das crianças | Fotos: Divulgação/ HCB Realizada anualmente, essa campanha possui um papel importante de conscientizar pacientes e famílias acerca de maneiras de prevenir lesões para garantir a segurança das crianças. “O nosso maior desafio é a compreensão dos acompanhantes sobre os riscos e as medidas de prevenção – por isso, trabalhamos todos os anos esse tema de forma lúdica, para termos maior alcance”, explica a gerente da Linha de Cuidado do Paciente Clínico no HCB, Anna Karolina Barsanulfo. O público pediátrico é um grupo demográfico com risco de queda naturalmente mais alto. O HCB adota múltiplas medidas de prevenção, como o uso de pulseiras amarelas para identificação de pacientes passíveis de queda, adequação dos leitos e adaptação das medidas de intervenção para maior segurança do paciente – por meio do programa Fall TIPS, que visa acabar com o problema persistente das quedas de pacientes. Graças à utilização dessas e de outras ferramentas, o HCB mantém um histórico com poucas ocorrências de quedas entre pacientes e acompanhantes. Elka Bonfim redobrou os cuidados após sustos com os filhos Carlos Maurício e Laura Thawany “Um dia eu estava brincando com uns amigos na escola, quando esbarrei em um deles e caí; na hora, doeu, mas agora só tem esse roxo aqui”, comentou Carlos Maurício, 6 anos. Segundo Elka Bonfim, mãe do garoto, tanto ele quanto a irmã, Laura Thawany, 8, sofreram quedas em casa que levaram a lesões sérias quando eram mais novos. “Lá em casa, quando estou limpando, eles só ficam em cima do sofá até eu terminar para evitar acidentes” revelou Elka, relembrando os cuidados adotados após os sustos que passou junto de seus filhos. Luana da Silva contou sobre como a filha Lara Eloá, 5, sofreu uma queda durante o período de recuperação de uma cirurgia. “Tem que ficar de olho sempre; a gente até tenta segurar a criança, mas, assim que elas aprendem a caminhar, a gente precisa respeitar a liberdade delas também”, relatou. “É muito importante que a criança tenha esse espaço para correr e se divertir; entretanto, os pais precisam estar sempre atentos para adverti-la quando estiver em um local de risco, por exemplo, para evitar que ela se machuque”, explicou a pedagoga do HCB Bárbara Lima, que acompanhou as ações. A programação da campanha de prevenção de quedas também contou com atividades voltadas aos funcionários do hospital. Os profissionais debateram a importância de ensinar os cuidados necessários ao público do HCB e de manter um ambiente seguro e confortável para as crianças. As conversas serviram como uma plataforma para o esclarecimento de dúvidas da equipe, assim como ressaltaram o esforço coletivo necessário para a prevenção desse tipo de ocorrência. *Com informações do HCB

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HCB alcança índices de até 80% de cura no serviço de oncologia

Inaugurado em 2011, o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) nasceu do sonho de voluntários da Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace) em parceria com os médicos oncologistas que atendiam as crianças no Hospital de Base. Hoje, o HCB é habilitado pelo Ministério da Saúde como unidade de assistência de alta complexidade em oncologia pediátrica e referência em transplantes de medula óssea, entre outras habilitações. “Temos que ensinar nossos pediatras a estarem sempre abertos. Se eles tiverem dúvidas, não tem problema, nós vemos o diagnóstico juntos”, diz a oncologista Ísis Magalhães | Fotos: Divulgação/HCB Nesta quarta (17) é celebrado o Dia Nacional do Cirurgião Oncológico. A equipe de oncologia do HCB é responsável pelo atendimento de crianças e adolescentes com diferentes tipos de câncer – doença em que uma alteração genética faz com que as células deixem de seguir as regras normais do crescimento. O diagnóstico precoce também é importante porque, ao contrário do que acontece com os adultos, o câncer infantil não tem prevenção. Por isso, mesmo que sintomas como manchas roxas e febre possam ser confundidos com pancadas ou doenças comuns na infância, é preciso que os médicos da atenção primária estejam alertas para a possibilidade de algo mais grave A onco-hematologista pediátrica Isis Magalhães, diretora técnica do Hospital, explica: “Os cânceres mais comuns da infância são os que se iniciam no sistema formador do sangue, que a gente chama ‘sistema hematopoiético’; são as leucemias. Na medula óssea, que é a fábrica do sangue, um grupo de células se modifica geneticamente. Ela não sabe mais amadurecer e dar origem às células normais do sangue, mas continua com a capacidade de se dividir em outras iguais a ela”. Segundo Magalhães, cerca de 190 a 200 novos casos de câncer são identificados pela equipe do HCB a cada ano; uma equipe multiprofissional realiza cerca de 1.200 consultas por mês e cuida, em média de 40 crianças internadas. O trabalho dos profissionais, somado ao diagnóstico preciso e precoce, pesquisa científica e avanços tecnológicos, permitiu ao hospital alcançar índices de até 80% de cura e sobrevida. Diagnóstico precoce é importante  O caminho para um desfecho positivo no tratamento oncológico começa na atenção primária: nas consultas de rotina, se o pediatra ou a equipe de saúde de família identificar sintomas que indiquem a possibilidade de um câncer, a criança é encaminhada a centros de referência no tratamento. É o caso do Hospital da Criança de Brasília, que realiza os testes para um diagnóstico preciso e, em caso de confirmação da doença, já inicia o tratamento com agilidade. A oncologista Flávia Delgado participa de eventos médicos internacionais para troca de experiências e estudos para reforçar o atendimento no hospital Essa conduta é importante para determinar o curso do atendimento. “Em um retinoblastoma, é a diferença entre perder o olhinho ou a vida – ou manter a visão dos dois olhos. No caso de um tumor ósseo, é a chance de manter um membro com boa funcionalidade – ou perder o membro e, quem sabe, a vida”, afirma a médica oncologista do HCB Flávia Delgado. O diagnóstico precoce também é importante porque, ao contrário do que acontece com os adultos, o câncer infantil não tem prevenção. Por isso, mesmo que sintomas como manchas roxas e febre possam ser confundidos com pancadas ou doenças comuns na infância, é preciso que os médicos da atenção primária estejam alertas para a possibilidade de algo mais grave. O câncer mais comum na infância é a leucemia linfoide aguda (LLA), mas a equipe de oncologia do Hospital também tem experiência no tratamento de outras leucemias, neuroblastoma, retinoblastoma, tumores do sistema nervoso central, tumores ósseos e outras manifestações da doença “Temos que ensinar nossos pediatras a estarem sempre abertos. Se eles tiverem dúvidas, não tem problema, nós vemos o diagnóstico juntos. Se não for câncer, muito bem, mas, se for, começamos o tratamento com a criança em um estado clínico melhor. Quanto mais rápido conseguirmos fazer isso, maiores as chances de cura”, reforça Isis Magalhães. Ao receber crianças com suspeita de câncer, o HCB realiza exames citológicos e de imunofenotipagem para confirmar a doença e, com análises em nível molecular, identifica o tipo de mutação celular que levou ao quadro. Com profissionais especializados, o hospital oferece o protocolo de tratamento específico para cada paciente. Dedicação à pesquisa e parcerias internacionais O câncer mais comum na infância é a leucemia linfoide aguda (LLA), mas a equipe de oncologia do hospital também tem experiência no tratamento de outras leucemias, neuroblastoma, retinoblastoma, tumores do sistema nervoso central, tumores ósseos e outras manifestações da doença. O tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia e cirurgia e transplante de medula óssea, dependendo das especificidades de cada caso. Também é necessária a atuação de uma equipe multidisciplinar, contando com profissionais de enfermagem, fisioterapia e nutrição, entre outros. Para oferecer atendimento de qualidade às crianças e adolescentes, os oncologistas do HCB – assim como os outros profissionais envolvidos no tratamento – passam por constante aprimoramento, participando de eventos científicos internacionais e de grupos de estudos multicêntricos. A dedicação ao ensino e à pesquisa, pilares do Hospital da Criança de Brasília, também se relaciona com o trabalho dos oncologistas. “No Programa de Cancerologia Pediátrica, o residente tem a oportunidade ampla de aprender em um serviço de referência integrado no hospital com especialistas em doenças pediátricas complexas”, diz o supervisor do programa, José Carlos Córdoba Inseridos em linhas de pesquisa, eles apresentam seus estudos em eventos científicos internacionais e aqueles promovidos pelo HCB (como o Congresso Internacional da Criança com Condições Complexas de Saúde, realizado em parceria com o Hospital Sant Joan de Déu, de Barcelona). Divulgam trabalhos em periódicos de renome: em 2022, pesquisa sobre particularidades no diagnóstico de leucemia mieloide aguda em crianças com síndrome de Down foi publicada nos periódicos especializados Leukemia (Nature) e Pediatric Blood and Cancer. A equipe representa o hospital, também, em eventos de relevância nacional e internacional que promovem a atualização de conhecimentos em oncologia. Em julho de 2024, as oncologistas Flávia Delgado e Isabella de Araújo participaram do 21º Simpósio Internacional de Neuro-Oncologia Pediátrica, nos Estados Unidos, e da Reunião Anual do Grupo de Tumores Cerebrais da Sociedade Internacional de Oncologia Pediátrica (Siop) da Europa. As profissionais atraíram atenções ao HCB com estudo que otimiza a identificação dos subtipos moleculares do meduloblastoma. “Todos ficaram bastante interessados, e vamos expandir esse trabalho, fazendo uma avaliação genética muito mais importante”, relata Delgado. O acompanhamento oferecido pelo Hospital da Criança de Brasília José Alencar aos pacientes com câncer infantil levou a parcerias importantes. O HCB participa, desde 2018, da St. Jude’s Global Alliance, colaboração internacional que busca aumentar a sobrevida de câncer infantil por meio do acesso ao cuidado, qualidade da assistência e integração em políticas públicas. Com a aliança, o hospital participa da discussão de casos com outras instituições e tem acesso a ferramentas de melhoria contínua dos tratamentos oncológicos. O HCB integra, também, a Aliança Apoio Maior Aumentando Recursos e Treinamento Especializado (Amarte), que concentra hospitais brasileiros na discussão de casos clínicos. Parcerias com o Hospital Sírio-Libanês de Brasília e com o Hospital DF Star também permitem às crianças do HCB passar por radioterapia durante o tratamento. Futuros oncologistas Ao mesmo tempo que se mobiliza para oferecer o melhor cuidado às crianças e se volta à pesquisa para trazer evoluções à oncologia, o HCB ajuda a preparar os oncologistas do futuro. Um dos 11 programas de residência médica do hospital é dedicado à especialidade, e o processo de aprendizagem inclui interação com outras áreas, como cirurgia e patologia. “No programa de cancerologia pediátrica, o residente tem a oportunidade ampla de aprender em um serviço de referência integrado no hospital com especialistas em doenças pediátricas complexas. Com grande número de casos novos, tem oportunidade de aprender com especialistas experientes as neoplasias pediátricas mais comuns e as mais raras. O programa oferece aprendizagem no cenário clínico e laboratorial, com ampla interação com cirurgia, radiologia e patologia, integrando o aprendizado integral”, pontua o médico José Carlos Martins Córdoba, coordenador de Cuidados Paliativos e supervisor do programa de residência médica. Além disso, o HCB oferece um programa de fellowship para formação de cirurgiões oncológicos. *Com informações do HCB  

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Hospital da Criança oferece serviços de cuidador profissional para internações prolongadas

Passar por um período de internação prolongado representa muitos desafios, tanto para o paciente quanto para quem fica ao seu lado. É o caso de Thuane Santos – que acompanha de perto Miguel Santos durante o tratamento do menino no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). Há momentos nos quais ela precisa ausentar-se para resolver problemas pessoais ou até mesmo descansar por um instante, já que a rotina de acompanhar os cuidados com o filho é desgastante tanto no âmbito físico quanto no psicológico. Nesses momentos, porém, ela não quer que o filho fique sozinho. Considerando esse cenário, o HCB disponibiliza os serviços de uma cuidadora profissional em saúde, a fim de proporcionar maior qualidade de vida para todas as famílias de usuários do Hospital. A oportunidade de contar com o apoio de cuidador profissional em saúde é uma forma encontrada pelo Hospital da Criança de Brasília para amenizar as dificuldades pelas quais as famílias passam durante tratamentos que requerem internação | Foto: Divulgação/HCB A situação de Thuane é bastante comum entre familiares e acompanhantes de pessoas que lidam com quadros clínicos complexos. A necessidade do apoio ao acompanhante surge de diversas maneiras: seja pela falta de pessoas à disposição na família, questões judiciais, entre muitas outras. No caso de Thuane, às vezes é necessário sair do hospital para estar presente para seus outros filhos. Nessas situações, ela recorre aos cuidados da profissional oferecida pelo HCB, a técnica em enfermagem Eni Nunes. “Desde que a equipe de neurologia me informou sobre esse auxílio, que me permite ir resolver pendências ou descansar um pouco, deixo meu filho com ela quando preciso sair”, elogia. A mãe ressalta sua plena confiança na cuidadora, que já prestou assistência a Miguel em diferentes ocasiões. “Confio plenamente nela para tudo que for relacionado aos cuidados do meu filho; poder sair daqui e ver minha família em casa é muito importante para todos nos mantermos fortes nesse momento tão delicado, e isso só é possível graças a essa tranquilidade que ela me dá”. Eni Nunes trabalha no HCB há dois anos e meio. Mesmo que não conheça os pacientes antes de atendê-los, o acolhimento que a técnica em enfermagem oferece conquista os corações de crianças e responsáveis recorrentemente. “Eu nunca encontrei um paciente que tivesse alguma resistência comigo; nesse período que atuo aqui, nunca tive nenhum problema assim”, conta. A profissional explica que suas experiências prévias como educadora social voluntária e cuidadora de idosos influenciam fortemente a maneira como ela aborda cada paciente que atende. “Eu trabalho de acordo com as particularidades de cada um. É muito gratificante acompanhar a evolução e melhora do quadro de uma criança; saber que pude contribuir para uma maior qualidade de vida para ela é extremamente recompensador”, pontua a técnica. Além dos serviços do profissional cuidador em saúde, o HCB conta com a participação do grupo de voluntários conhecido como Amigo do Leito, cujos integrantes acompanham a criança por um prazo de até quatro horas A oportunidade de contar com o apoio de cuidador profissional em saúde é uma forma encontrada pelo Hospital da Criança de Brasília para amenizar as dificuldades pelas quais as famílias passam durante tratamentos que requerem internação. “Aqui, atuamos arduamente na proteção dos direitos da criança, provendo meios para que tenha, durante toda a hospitalização, a presença de sua família, sendo permitido acompanhamento 24 horas por dia”, compartilha Simone Prado, diretora de Práticas Assistenciais do HCB. Ela explica que, nesse contexto, a presença de um profissional preparado para acompanhar a criança possibilita, ao acompanhante, também se dedicar a outras obrigações e ao contexto familiar. “Esse profissional é cuidadosamente selecionado e contratado pelo hospital, sendo acionado para assumir os cuidados com a criança a qualquer hora do dia ou da noite, em situações em que a mãe precise se ausentar para atendimento de suas necessidades diversas, fora do âmbito hospitalar”, completa Prado. A ajuda da cuidadora pode ser solicitada por decisão do acompanhante ou das equipes assistenciais, se julgarem necessário. Além dos serviços do profissional cuidador em saúde, o HCB conta com a participação do grupo de voluntários conhecido como Amigo do Leito, cujos integrantes acompanham a criança por um prazo de até quatro horas. O hospital tem processos seletivos em andamento para contratação de novos profissionais para a função, buscando atender a maior quantidade de famílias possível. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB)

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Hospital da Criança de Brasília ganha mais 10 leitos de UTI

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) concluiu, nesta terça-feira (2), a ativação completa da UTI Estrela-do-Mar, nova ala de terapia intensiva criada para garantir o atendimento de crianças no período de sazonalidade das doenças respiratórias. A ativação da nova ala teve início em 23 de março, com cinco leitos; outros cinco foram inaugurados na terça. “Fizemos tudo que podíamos para abrir os leitos o mais rápido possível e atender as demandas da Secretaria de Saúde do DF. Isso traz mais benefícios, porque podemos receber, mais rápido, uma criança que estava na fila, precisando de atendimento”, explica a diretora de Práticas Assistenciais do HCB, Simone Prado. O HCB contratou 48 profissionais especializados no cuidado a crianças em estado crítico | Foto: Divulgação/HCB A ativação foi progressiva: um leito foi disponibilizado em 20 de março; mais dois foram ativados no dia 1º de abril. Os últimos dois, que já começaram a receber pacientes na própria terça-feira, totalizaram os 10 leitos ativados. O HCB contratou 48 profissionais especializados no cuidado a crianças em estado crítico. “A equipe do hospital é extremamente preparada. Nós temos uma equipe assistencial muito qualificada de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, todos muito empenhados em prover a melhor assistência às nossas crianças”, afirma a diretora-executiva do HCB, Valdenize Tiziani. Além dos leitos de UTI (que, agora, totalizam 56), o hospital apoia Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), por meio de telemedicina, para auxiliar no atendimento pediátrico em situações críticas. *Com informações do HCB

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Hospital da Criança de Brasília celebra a Páscoa com pacientes

Fim de semana agitado, com clima de celebração, no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). Voluntários da Liga de Oncologia Pediátrica do Distrito Federal (Laonp-DF) e estudantes de medicina ocuparam os corredores do hospital com atividades lúdicas, música e muita alegria. As festividades ocorreram no ambulatório e nas alas de internação, animando a tarde. Os meninos e meninas puderam desfrutar de esculturas feitas com balões, pinturas de rosto, brindes e até uma visita do Coelho da Páscoa. Para os pacientes e acompanhantes que frequentam o local, eventos assim representam uma quebra de rotina muito positiva. As crianças puderam desfrutar de esculturas feitas com balões, pinturas de rosto, brindes e até uma visita do Coelho da Páscoa | Foto: Divulgação/HCB “Essa ação é muito boa porque distrai a criança, a deixa mais alegre e cria a expectativa de algo diferente para fugir um pouco do cotidiano. Naturalmente, a criança associa o ambiente de um hospital a algo negativo, mas eventos assim quebram um pouco com essa impressão”, elogia Jeissy Mendes, mãe de Maria Júlia, 7 anos. A menina é paciente do HCB e sempre aproveita quando festividades como essa acontecem. “Ela gosta bastante; sempre que comparecemos para consultas e ocorrem eventos no ambulatório, ela quer participar”, complementa Jeissy. Voluntários da Liga de Oncologia Pediátrica do Distrito Federal (Laonp-DF) e estudantes de medicina, ocuparam os corredores do hospital com atividades lúdicas, música e muita alegria. As festividades ocorreram no ambulatório e nas alas de internação, animando a tarde Estudantes do terceiro semestre de medicina e integrantes da Laonp-DF, Giovanna Antenoro e Ana Carla de Oliveira participaram da ação entregando lembrancinhas e interagindo com as crianças internadas no HCB. “Eu gosto bastante do Hospital da Criança de Brasília, tenho uma prima que tratou um câncer aqui. Acho muito gratificante poder ter esse contato, ajudar e ver a alegria no rosto dessas crianças quando chegamos, pois esse tipo de iniciativa muda completamente o dia delas”, afirma Giovanna. As futuras médicas, que planejam especializar-se em oncologia pediátrica, deixaram o HCB com boas memórias e uma rica experiência na área em que irão atuar futuramente. “É um projeto muito lindo, mesmo que lidemos com crianças em contextos muito delicados, em um âmbito que não é muito abordado nesse começo de curso. Ainda assim, é uma iniciativa pela qual sou apaixonada e já queria participar há muito tempo”, conta Ana Carla. “Foi muito emocionante. Eu já tinha participado da ação no ano passado; nesse ano, tivemos a ideia de trazer o coelho conosco e uma mãe até me parou para falar sobre como isso faz diferença para os pacientes e para os acompanhantes”, relatou Ana Beatriz Bernardes, presidente da Laonp-DF. A liga é composta por estudantes de medicina de diferentes faculdades. Muitos de seus membros têm vontade de atuar no ramo da pediatria e oncologia pediátrica. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB)

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Dia Roxo conscientiza a população sobre a epilepsia

O dia 26 de março é marcado como Dia Roxo, ou Dia Internacional de Conscientização sobre a Pessoa com Epilepsia. A doença é a condição crônica neurológica mais prevalente no mundo – segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 50 milhões de pessoas têm epilepsia. No Brasil, 2% da população têm a doença. No Distrito Federal, o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) acompanha crianças e adolescentes com este quadro. Giovanna Ferreira tinha 6 anos de idade quando começou a ter crises epiléticas. A família procurou ajuda médica e ela iniciou o atendimento no Hospital de Base, com a neurologista Renata Brasileiro. Em 2011, quando o Hospital da Criança de Brasília foi inaugurado, ela foi transferida para lá. No Dia Roxo, quase quatro meses após a cirurgia, Giovanna comemora o sucesso do procedimento. A jovem, que completou 19 anos de idade no dia seguinte da cirurgia, já conseguiu realizar sonhos: “Minha vida está muito boa, nunca mais tive crises. Agora posso fazer minhas coisas, andar de bicicleta”, conta a adolescente. Antes da cirurgia, ela tinha muita vontade de aprender a cozinhar; agora, já consegue fazer o almoço sozinha. Deputados Distritais reconheceram a importância de falar sobre a epilepsia em sessão solene, nesta segunda-feira | Foto: Divulgação/HCB A história de Giovanna foi citada na segunda-feira (25), em sessão solene da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). O chefe da neurocirurgia do HCB, Benício Oton de Lima, participou da mesa da sessão solene e falou sobre o trabalho do hospital na estruturação de um programa específico de cirurgias para epilepsia. “Existem várias cirurgias, dependendo do tipo de epilepsia e do tipo de maneira que essa criança pode ser tratada; o HCB uniu um time de especialistas que se envolvem nessa forma de tratamento”, relatou o neurocirurgião. Ao longo da sessão, os participantes do evento destacaram o impacto que a epilepsia traz para a vida dos pacientes – inclusive na idade adulta, dificultando ações como dirigir ou encontrar um emprego. A embaixadora da Associação Brasileira de Epilepsia em Goiânia, Aline Pansani, comentou o dado de que mais de 50 milhões de pessoas no mundo têm epilepsia e ressaltou que ela “não é uma doença rara, mas é escondida. Essa sessão é uma forma de trazer luz para essa causa”. Pansani lembrou, ainda, dos riscos associados à doença e que não são divulgados: “Poucas pessoas falam sobre a mortalidade. Quando falta um medicamento na rede pública de saúde e o paciente tem que alterar o medicamento ou ficar sem, as crises podem perder o controle e, em uma crise, ele pode morrer subitamente. Então, é importante dar visibilidade a todos”. “A resposta a esse desafio é a conscientização. Temos que educar as pessoas sobre a verdadeira natureza da epilepsia, sobre como lidar com as crises convulsivas” Jorge Vianna, deputado distrital O deputado distrital Jorge Vianna, que propôs a sessão, reforçou que a sociedade precisa quebrar preconceitos que existem acerca da doença. “A resposta a esse desafio é a conscientização. Temos que educar as pessoas sobre a verdadeira natureza da epilepsia, sobre como lidar com as crises convulsivas”. Sintomas “A epilepsia é o cérebro com uma hiperexcitabilidade neuronal, de maneira anormal e síncrona, gerando estímulos elétricos fora do comum”, explica a neurologista pediátrica do HCB, Renata Brasileiro. A doença pode ter várias causas genéticas, infecciosas, acidentes vasculares cerebrais, traumatismo craniano e zika vírus, entre outras, e o diagnóstico é feito de forma clínica. “Ele é feito por profissional médico da saúde básica, desde que tenha recebido treinamento adequado; depois, o paciente é referenciado para um especialista”, afirma Brasileiro. A conscientização sobre o Dia Roxo passa pelo entendimento dos sintomas da epilepsia – especialmente das crises acarretadas pela doença. “As mais conhecidas da população são aquelas em que o paciente cai, fica duro, se debate; são crises que chamamos de tônica-crônica generalizada ou bilateral, popularmente conhecidas como convulsivas”, diz a médica. Brasileiro alerta, porém, que há outras formas de crise: “Você pode ter crises de ausência; crises em que o paciente sente um mal estar; ou que a pessoa puxa só um lado do corpo, só a boca. Em algumas crises, perde a consciência, mas há crises em que a pessoa sabe o que está acontecendo”. A conscientização sobre o Dia Roxo passa pelo entendimento dos sintomas da epilepsia | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília No HCB, a neurologista atende as crianças encaminhadas pela Central de Regulação da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) ao HCB. Unidade terciária de saúde, o hospital acompanha pacientes fármaco-resistentes. “São pacientes que vão precisar de uma equipe mais especializada porque, em geral, não respondem aos medicamentos utilizados. Fazemos uma investigação para considerar outras formas de tratamento, como dieta cetogênica, cirurgia de epilepsia”, esclarece Renata Brasileiro. Tratamento A neurologista Renata Brasileiro explica que o principal tratamento para a epilepsia são os remédios, mas há outras abordagens, como a dieta cetogênica | Foto: Divbulgação/ HCB Para estimular a conscientização e a informação sobre a epilepsia, o Hospital da Criança de Brasília será iluminado de roxo O principal tratamento são os remédios, mas há outras abordagens, como a dieta cetogênica. Segundo a neurologista, essa “é uma dieta rica em gordura, pobre em proteínas e com praticamente nada em carboidrato; o objetivo é mudar a fonte de energia para o cérebro. É um ambulatório composto por médico-neurologista e nutricionista”. A estruturação do ambulatório de dieta cetogênica do HCB foi construída com apoio da neuropediatra do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), Ludmila de Lima. “A dieta funciona como uma medicação; é uma comida minimamente calculada pelo peso, estatura e condição nutricional do paciente por uma nutricionista especializada. Ela é basicamente feita de gorduras, um pouquinho de carboidratos (que são nossos açúcares), e a proteína é normal, porque ele precisa crescer e se desenvolver”, explica Lima. Outra forma de tratamento é a abordagem cirúrgica, em que neurocirurgiões operam a área do cérebro onde se encontra a lesão neurológica que causa as crises epiléticas. Em novembro de 2023, o Hospital da Criança de Brasília realizou o procedimento para tratar a adolescente Giovanna Ferreira, então com 18 anos. O atendimento teve um diferencial: parte da cirurgia foi realizada com a paciente acordada – a região do cérebro que precisava passar por ressecção ficava muito próxima da área responsável pela fala. Por isso, a paciente precisou ser capaz de conversar durante o procedimento. O HCB já realiza outras cirurgias do tipo, mas foi a primeira vez que o procedimento foi realizado com o paciente desperto. “Começamos normalmente, com a sedação, e expomos o cérebro para monitorizar a área da fala, saber se está fazendo sentido. A região a ser ressecada era muito próxima dessa área”, explica o neurocirurgião do HCB, Paulo Leão. Para estimular a conscientização e a informação sobre a epilepsia, o Hospital da Criança de Brasília será iluminado de roxo, chamando a atenção da população. *Com informações do Hospital da Criança

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Fonoaudiólogos orientam sobre o risco de engasgar com alimentos

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) realizou, nesta quarta-feira (20), atividade de conscientização e informação quanto ao Dia Nacional da Atenção à Disfagia. A data alerta para a dificuldade de engolir alimentos, líquidos e saliva. No ambulatório, crianças e adultos conheceram o trabalho da equipe de fonoaudiologia do HCB no acompanhamento a casos da doença. Episódios repetitivos de engasgo, independentemente da consistência do alimento ingerido, demandam atenção | Foto: Divulgação/HCB “Se você apresenta dificuldade ao engolir, sensação de alimento parado na garganta durante ou após a refeição, tosse ou engasgo, procure um fonoaudiólogo para avaliação da sua deglutição”, orienta a fonoaudióloga e coordenadora de Reabilitação do HCB, Milena Fleury. Destacando que vários casos de engasgo têm sido noticiados na imprensa nos últimos meses, ela afirma que episódios repetitivos de engasgo, independentemente da consistência do alimento ingerido, demandam atenção. “A disfagia pode estar relacionada a uma alteração neurológica ou da musculatura da região, fraqueza e rigidez; é importante fazer uma avaliação para checar o motivo dessa alteração. O paciente, muitas vezes, não tem queixa nenhuma, mas a mastigação é ineficiente”, explica. Enquanto aguardava o atendimento da filha Luiza Ramos, 5 anos, Juliana Ramos levou a menina para conhecer o estande de orientações. “Acho muito importante trazer essas explicações não só para as crianças, mas também para os pais e outros cuidadores que, muitas vezes, não têm essas instruções”, disse. Com o retorno dado por Natasha e Juliana, a coordenadora Milena Fleury reforça que o Dia Nacional de Atenção à Disfagia é importante para divulgar os sinais de alerta aos responsáveis pelas crianças: “Se os pais observam engasgos frequentes, necessidade de manobras de desengasgo, vale levar a queixa ao pediatra, que indicará um profissional para avaliar”. No ambulatório, crianças e adultos conheceram o trabalho da equipe de fonoaudiologia do HCB no acompanhamento a casos de disfagia | Foto: Divulgação/HCB Introdução alimentar No Hospital da Criança de Brasília, o cuidado relacionado à disfagia está ligado ao acompanhamento de crianças que se alimentam via sonda. “Junto com a indicação da via mais segura, vamos tentando a reabilitação e liberando a alimentação por via oral. A alimentação pode ser exclusivamente por via oral; por via mista, no caso de pacientes que conseguem comer volumes mínimos pela boca e complementam via sonda; ou só para prazer – são pacientes para quem indicamos só o sabor e estímulo para qualidade de vida, mantendo a alimentação plena, de fato, pelas sondas”, relata a coordenadora Milena Fleury. Enzo Ribeiro, 1 ano, é acompanhado por profissionais de fonoaudiologia nessa reabilitação. Devido a dificuldades de respiração e alimentação, ele faz uso de sonda desde que nasceu; agora, no entanto, já iniciou o contato com alimentos, para conhecer diferentes texturas e sabores. Enquanto a equipe avalia a deglutição para saber o melhor momento de começar a alimentação oral, o menino já mostrou que gosta do sabor do limão. “O processo de avaliação da disfagia vai muito mais além do ato de só ofertar a comida; temos que respeitar os processos do paciente. Muitas vezes, são crianças em uso prolongado de sonda, não entendem o que é se alimentar”, conta Fleury. De forma lúdica e com calma, as profissionais do HCB fazem a aproximação entre a criança e o alimento. “Respeitamos os limites e acalmamos em caso de choro, para depois retornar. Temos que estimular a parte sensorial para, depois, começar com a oferta da comida, para que seja uma oferta segura, efetiva e prazerosa”, explica a coordenadora. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB)

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Programa de atividades físicas melhora saúde mental de funcionários do HCB

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) estimula os funcionários a manter um estilo de vida mais equilibrado. Como parte do Programa de Qualidade de Vida no Trabalho (HCB+), a iniciativa Movimente-se HCB é realizada nas noites das quintas-feiras, no Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, e oferece diferentes formas de exercício físico para os funcionários do hospital. Realizada após o expediente, a atividade também proporciona momentos de descontração, lazer e relaxamento entre os colegas. Os exercícios são adequados à forma física de cada participante, a fim de proporcionar uma experiência inclusiva e confortável para todos. “Todas as atividades são realizadas levando em consideração a condição física de cada um, sendo oferecidas aulas de corrida, caminhada e treinamento funcional. Conforme a pessoa for melhorando o condicionamento físico, ela vai evoluindo nos exercícios e nas atividades”, explica Luana Rodrigues, analista de Treinamento e Desenvolvimento do HCB. Essa progressão é muito importante para prevenir lesões, garantindo, assim, a integridade física dos funcionários, além de propiciar o devido acolhimento de todos os interessados em participar. Os exercícios são adequados à forma física de cada participante, a fim de proporcionar uma experiência inclusiva e confortável para todos | Fotos: Divulgação/ HCB Criado em agosto de 2015, o HCB+ busca conscientizar os funcionários sobre a necessidade de um estilo de vida mais ativo e equilibrado. O programa tem quatro pilares: saúde, cidadania, lazer e cultura e esporte – em que se encontra a iniciativa Movimente-se HCB. “Somos atendidos pelo triatleta e medalhista de prata nos jogos pan-americanos de 1995 Valdenor dos Santos, e pela equipe de assessoria esportiva dele. As aulas têm ocorrido no Parque da Cidade, mas temos planos para trazê-las aqui para o hospital, para facilitar o acesso dos funcionários”, comenta Patrícia Sousa, gerente de Desenvolvimento de Pessoas do HCB e uma das organizadoras do evento. Funcionária do hospital, Simonia de Sousa participou de aula experimental do Movimente-se HCB. Segundo a atendente de telefonia, a didática do instrutor e a chance de exercitar-se com colegas de trabalho foram pontos positivos da experiência. “Eu achei excelente. Uma atividade feita ao ar livre, com a equipe do trabalho, é bem interessante porque acaba unindo as pessoas. O professor é bem comunicativo, explicou tudo com muita paciência, deixando bem claro que cada um tem seu ritmo”, comenta Sousa. Criado em agosto de 2015, o HCB+ busca conscientizar os funcionários sobre a necessidade de um estilo de vida mais ativo e equilibrado O projeto Movimente-se HCB se alia a outras iniciativas do hospital para promover um ambiente de trabalho positivo. Em 2023, o HCB recebeu a certificação FEEx – Clima Organizacional, conferida pela Fundação Instituto de Administração (FIA). *Com informações do HCB

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Hospital da Criança de Brasília recebe nova turma de médicos residentes

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) acolhe, em março, uma nova turma de médicos para o Programa de Residência Médica em suas instalações. O grupo, que representa a sexta classe de residentes, é composto por 19 profissionais, vindos de diferentes regiões do país, que buscam se especializar em algum dos 11 ramos da pediatria oferecidos pelo hospital. Antes de iniciarem os atendimentos, os residentes aprenderam sobre a história do hospital | Foto: Divulgação/HCB “Das especialidades cirúrgicas, a cirurgia pediátrica é uma área muito nobre e que sempre admirei, por isso a escolhi”, explica Breno Baeza. Para o médico, a oportunidade de participar do programa representa uma chance de aprimorar suas habilidades, independentemente do ritmo intenso de uma sala de operações. “Serão três anos bem puxados, mas sinto que quando buscamos a residência, a finalidade é justamente essa: aprimorar-se e adquirir conhecimento”, complementa. Letícia Ferreira, pneumopediatra residente, escolheu sua área de atuação devido ao crescimento e às novidades tecnológicas da subespecialidade. “A pneumologia pediátrica é uma área que vem crescendo muito, sempre com inovações em medicamentos e outras tecnologias. Poder trabalhar com isso em um hospital com uma estrutura tão completa permite que possamos oferecer um serviço de muita qualidade”, afirma Ferreira. O Programa de Residência Médica do HCB é um investimento da instituição, organizado pela Diretoria de Ensino e Pesquisa do Hospital, que busca aumentar o número de profissionais qualificados em subespecialidades pediátricas para aprimorar os serviços oferecidos a pacientes infantis Antes de iniciarem os atendimentos, os residentes aprenderam sobre a história do hospital, além de receberem treinamentos sobre sistemas utilizados no cotidiano operacional do HCB, controle de infecções, prescrição de medicamentos e desenvolvimento de pesquisa científica. O Programa de Residência Médica do HCB é um investimento da instituição, organizado pela Diretoria de Ensino e Pesquisa do Hospital, que busca aumentar o número de profissionais qualificados em subespecialidades pediátricas para aprimorar os serviços oferecidos a pacientes infantis. “No Distrito Federal, somente o HCB e o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) disponibilizam programas de residência nessas subespecialidades, então é uma etapa muito importante, principalmente para aqueles que voltam a trabalhar aqui, como é o caso de vários médicos que temos na equipe do hospital”, diz Caroline Veronez, analista de ensino do HCB. Desde a primeira turma, iniciada em 2019, o HCB recebeu 101 médicos residentes, incluindo os 19 novos ingressantes. O Hospital da Criança de Brasília oferece especializações nas seguintes áreas pediátricas: → Alergia e imunologia; → Oncologia; → Cirurgia; → Endocrinologia; → Gastroenterologia; → Hematologia; → Medicina intensiva; → Nefrologia; → Neurologia; → Reumatologia; → Pneumologia. Pensando, também, no lado psicológico dos novos médicos, o programa conta com a presença de uma profissional de psicologia para ajudá-los com questões que podem vir a surgir por causa das demandas da atividade. “Com essa nova classe, optamos por trazer uma psicóloga, a fim de proporcionarmos apoio emocional e bem-estar no ambiente de trabalho”, ressalta Veronez. Os novos residentes atuarão por dois anos (três, no caso de cirurgia pediátrica) no hospital, acompanhados dos médicos que já integram as equipes da unidade. Após o período, poderão intitular-se especialistas no ramo estudado, além de contar com uma carga de experiência que agregará para toda a carreira. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB)

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Quadros pintados por paciente são doados ao HCB

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) recebeu, na segunda-feira (4), um presente repleto de emoção e gratidão: quadros pintados por Giovana Pétala. A família da menina, que faleceu há nove anos, doou ao hospital as telas que ela pintou durante o período de tratamento, realizado no próprio HCB. “Giovana era uma menina de 11 anos extremamente saudável, esperta, alegre. De repente, apareceu com uma dor na perna, mancando”, diz Rakelene Brandão, mãe da menina. Após a realização de uma ressonância magnética, a criança foi diagnosticada com osteossarcoma e encaminhada ao HCB. “Para nós, o impacto do diagnóstico foi muito grande, um desabamento. Tínhamos que ter força, energia, serenidade para conduzir um momento que não sabíamos onde iria nos levar”, relata o pai de Giovana, Humberto Giordano. Quadros pintados em casa por paciente do HCB ganharam as paredes do hospital | Fotos: Maria Clara Oliveira/ HCB Ao longo do tratamento, a menina mostrou a todos do hospital o talento que tinha para as artes. “Ela gostava das atividades que envolviam esforço físico, fez arte circense e era bastante artística: começou a tocar violino aos 6 anos, mas também aprendeu um pouco de violão e escaleta. Nós dois ensaiávamos juntos e ela chegou a tocar em um casamento. Na fase da doença, ela se ocupou com a pintura”, explica o pai. Rakelene conta que os quadros eram feitos em casa, em um espaço que a família preparou para ser o ateliê de Giovana: “Ela fazia brinquedinhos de biscuit, depois aprendeu a fazer de feltro e levava para o hospital. Era uma coisa que a entretinha. Uma amiga minha, que é artista, veio ensinar a pintar. A Nana se envolvia com essas coisas e o tempo passava; ela tinha o compromisso de levar as peças para o hospital, a vaidade de mostrar aquilo que tinha feito”. Rakelene Brandão: “A Nana tinha o compromisso de levar as peças para o hospital, a vaidade de mostrar aquilo que tinha feito” Os pequenos bichinhos de feltro e biscuit que Giovana produziu ao longo do tratamento encontraram donos entre os funcionários do HCB e outras famílias acompanhadas pelo hospital – a própria menina os distribuía à medida que confeccionava os itens. Os quadros, porém, ainda não eram conhecidos fora do círculo familiar e de amigos. “Coloquei os quadros em uma caixa e me deu um insight: será que é para eu ficar com eles só para mim? Esses eram os primeiros passos que ela estava dando na pintura; ela estava conhecendo e se inspirando. Eu sentia como se os quadros estivessem aprisionados – com a natureza da Giovana, tão iluminada e livre, como eu ia fazer isso?”, reflete Rakelene. Ela cogitou leiloar as obras e doar a verba obtida ao HCB, mas considerou que a doação dos próprios quadros seria uma homenagem mais adequada à memória da filha: “É a memória do tempo que ela estava no hospital. Todo o bem-estar, o acolhimento que era oferecido a ela está neles; essa é a pontinha do iceberg de bondade que recebemos”. Humberto Giordano tocou o clássico ‘Asa Branca’ em homenagem à filha “Esses quadros são de todos agora. Acho que vão perpetuar, na vida de cada um que entrar nessa unidade, um pouquinho da história dessa criança que também passou por aqui e que deixou uma pincelada da vida dela para quem quiser conhecer”, concorda Humberto. Música A doação dos quadros foi marcada por outra homenagem a Giovana – desta vez, em forma de música. “Pensávamos, como ela, em sair daqui com a cura e dar seguimento à vida. Ela me dizia: ‘pai, nós temos que vir aqui tocar para as crianças, eu no violino e você no violão’”, explica Humberto. Alguns anos após o falecimento da filha, ele se tornou voluntário da Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace) e, atualmente, realiza o desejo da filha tocando violão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “Não posso dizer que não tenho dificuldades nisso, mas também tenho muito prazer e satisfação. No fim das contas, eu sou presenteado por ter a oportunidade de estar aqui. Mesmo com a dificuldade das outras famílias e das outras crianças, posso trazer algumas horas de música para a vida delas e tenho certeza que minha filha vem junto, como aqui está hoje”, garante. “Essa doação é um ato nobre, que vai servir de inspiração para outras crianças” Karina Souza, supervisora de enfermagem Em frente aos quadros de Giovana, Humberto tocou canções clássicas da música brasileira – entre elas, uma homenagem especial: “Escolhi uma música que gostávamos de tocar juntos e que é um clássico do Luiz Gonzaga, Asa Branca. Houve outras, mas essa é marcante; ela gostava muito e executava bem ao violino, de uma forma muito divertida e descontraída”. Sob os olhares emocionados da família, de profissionais que acompanharam a menina e de outras famílias atendidas pelo HCB, os quadros foram entregues ao hospital para que possam ser expostos. “Mesmo com a dificuldade de um tratamento duro, a Nana era cheia de vida. Tenho muito orgulho de ser mãe dela; se precisasse, faria tudo de novo”, se emociona Rakelene. Inicialmente dispostos no hall central, os quadros de Giovana chamaram atenção tanto pelo trabalho artístico da menina quanto pela história. A supervisora de enfermagem do Hospital-Dia do HCB, Karina Souza, conta que a jovem artista “era maravilhosa, era um ser de luz; digo que eu é que fui acolhida por ela e construímos uma relação de amizade. Essa doação é um ato nobre, que vai servir de inspiração para outras crianças”. Na opinião dela, os quadros “são cheios de amor, de alegria” e podem incentivar, inclusive, outros talentos que já existem no hospital. Um desses novos artistas é Pedro Dourado, 15 anos. O jovem desenhista – que retrata, principalmente, temas automobilísticos e paisagens da Bahia (seu estado de origem) – logo se interessou pela exposição. São quadros muito bonitos”, elogiou o pai de Pedro, Gilvânio Dourado. A diretora de Voluntariado da Abrace, Marli Trindade, também prestigiou a exposição e mostrou a coruja de feltro que recebeu de Giovana quando conheceu a menina, em uma de suas internações. “Ela ficava triste por estar passando por aquilo – mas ficava feliz na hora que fazia esse bichinhos, eram sempre momentos de alegria; Ela era talentosa”, recorda Trindade. *Com informações do HCB

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Juntas, fisioterapia e oncologia pediátrica reforçam tratamentos

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) promoveu, nesta quarta-feira (21), seu primeiro Simpósio de Fisioterapia em Oncologia Pediátrica. O evento técnico-científico possibilitou o debate de temas comuns às duas atividades no atendimento de crianças com câncer, além de dar visibilidade ao treinamento que será iniciado em maio. A diretora de Práticas Assistenciais do HCB, Simone Prado, ressaltou: “É esse exemplo de engajamento que a fisioterapia tem dado aqui no hospital” | Foto: Divulgação/HCB “O mais emocionante, hoje, é ver os novos oncologistas falando das doenças e dos avanços e um grupo de profissionais fisioterapeutas absolutamente engajados, envolvidos, sabendo trabalhar de forma multidisciplinar”, afirmou a diretora técnica do HCB, Isis Magalhães.  [Olho texto=”“Quando fazemos um evento como esse, discutimos novas perspectivas. Isso é muito importante para nós, porque queremos prestar a assistência com excelência” ” assinatura=”Graciele Xavier, responsável técnica de fisioterapia do HCB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Dirigindo-se aos novos profissionais da área, a gestora ressaltou: “Construam e fortaleçam esse hospital. O futuro está na mão de vocês. Tragam novos conhecimentos, inovem nas formas de tratamento, procurem saídas. Cada um em sua área trazendo melhorias a cada dia”. Temas discutidos Durante os debates, foram abordados temas como leucemias, cuidados paliativos e tumores do sistema nervoso central, demonstrando como as ações tanto dos fisioterapeutas quanto dos médicos oncologistas se associam na busca da qualidade de vida das crianças. “Devemos sempre reforçar a importância que têm esses momentos, aqui no hospital, de traduzirmos situações de compartilhamento de conhecimentos e de discussão científica”, frisou a diretora-executiva do HCB, Valdenize Tiziani. O simpósio foi conduzido pela responsável técnica de fisioterapia do HCB, Graciele Xavier. Ela defende que a união de diferentes áreas do atendimento é positiva tanto para a experiência dos profissionais quanto para o público atendido. “Quando fazemos um evento como esse, discutimos novas perspectivas, como tratar a criança e o adolescente, como lidar com os desafios que diferentes idades apresentam. Isso é muito importante para nós, porque queremos prestar a assistência com excelência e de forma humanizada”. Aperfeiçoamento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O simpósio marca o início do fellowship (programa de complementação para médicos especialistas interessados em aperfeiçoar seus conhecimentos) em fisioterapia e oncologia pediátrica, agendado para março, quando duas fisioterapeutas receberão treinamento na área, guiadas por profissionais do HCB. “É uma grande alegria começar essa especialização aqui no hospital”, declarou a diretora de Práticas Assistenciais do HCB, Simone Prado. “Muito além do nome, o que faz um bom profissional é a experiência, e a que os profissionais vão ter aqui é singular.” Segundo ela, enquanto a oncologia abriu portas ao entender a necessidade de integração com outras áreas da saúde, a fisioterapia trabalha para contribuir com a multidisciplinaridade. “É esse exemplo de engajamento que a fisioterapia tem dado aqui no hospital: várias iniciativas, busca de conhecimento, implantação de protocolos, sendo pioneira e buscando alternativas para as novas demandas”, disse. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília

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Ruth Rocha e Shakespeare inspiram atividade no Hospital da Criança

Uma borboleta azul e outra, amarela, aprendem que conviver só com quem é igual a elas não tem graça. Esse enredo encantou as crianças internadas no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) na quarta-feira (31). Trata-se do livro Romeu e Julieta, escrito por Ruth Rocha (com inspiração no clássico de William Shakespeare) e encenado pela equipe do HCB. A pequena Maria Helena de Oliveira se divertiu com a peça e com as brincadeiras | Foto: Divulgação/HCB A atividade reuniu meninos e meninas, que deixaram os leitos por uma tarde para se divertir com a apresentação. Maria Helena de Oliveira, 2 anos, aproveitou o teatro. A mãe dela, Gisele de Oliveira, comenta: “Por mais que a estrutura do hospital seja diferente, ainda é um ambiente mais complicado, de tratamentos, então é bom ter essas apresentações. Ela gosta muito! Sempre que tem alguma atividade, se ela não estiver dormindo, a gente vem participar.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para Cleonice Rodrigues, esse tipo de atividade faz bem às crianças. Ela é mãe de Emilly Victoria Rodrigues, 9 anos. “Tem um ano que a Emilly faz tratamento e precisa ter algumas coisas mais restritas, então é bom ter uma distração assim para ela”, conta. Depois de acompanharem a encenação da história, meninos e meninas receberam flores de várias cores e foram incentivados a criar as próprias borboletas, usando lápis de cor e massa de modelar. A equipe do HCB planeja outras atividades lúdicas e de integração entre as crianças que estiverem internadas. *Com informações do HCB

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Gestores de unidades de saúde do DF discutem integração de dados

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) recebeu, na sexta-feira (26), os responsáveis pelo controle de dados da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) e do Instituto de Gestão Estratégica em Saúde (IgesDF). O objetivo era discutir a gestão de dados das três instituições e fortalecer a atuação em rede no Distrito Federal. Depois de conhecer espaços do HCB, a área de simulação realística e o centro de processamento de dados –, os visitantes se reuniram com a assessora jurídica do hospital Segundo o chefe da Assessoria de Transparência e Controle Social da SES, Abdiel de Andrade, é importante que a Secretaria, o HCB e o IgesDF troquem informações, já que os três se dedicam à saúde pública. “O hospital tem um papel mais restrito, que é o de lidar com crianças, então queremos juntar esforços para padronizar nossas atividades quanto aos dados delas. Queremos que a transferência de dados, tanto para o HCB quanto para o IgesDF, seja padronizado”, disse Andrade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Depois de conhecer espaços do HCB – como o ambulatório, a área de simulação realística e o centro de processamento de dados –, os visitantes se reuniram com a assessora jurídica de LGPD, Cinthia Tufaile, e com o gerente de Tecnologia da Informação, Alexandre Reis, para compartilhar êxitos e desafios na gestão das informações. A coordenadora de Governança e Proteção de Dados do IgesDF, Bruna Cruz, afirmou que “o Hospital da Criança de Brasília é referência em tudo que faz e não poderia ser diferente em relação à proteção de dados. Vim com o objetivo de entender como fizeram a governança para tratar os dados dos pacientes com maior segurança. Saio encantada com o atendimento humanizado e por ser do Sistema Único de Saúde (SUS)”. *Com informações do HCB

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HCB reforma espaços para promover atendimento humanista

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) inaugurou, nesta quarta-feira (24), a sala de espera do centro cirúrgico e a sala de simulação realística. Os dois ambientes foram reformados com recursos provenientes de convênio firmado entre o Instituto BRB e o Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe). “Queremos acompanhar o HCB, estar junto nessa solução, que foi pensada por tantas cabeças e corações. Confiamos muito no trabalho da equipe, em todas as entregas que são feitas e queremos que essa parceria se solidifique para melhorar a saúde de nossas crianças”, afirma a presidente do Instituto BRB, Leila Republicano. Os pais aguardam o fim do procedimento dos filhos na nova sala, lúdica e decorada de forma acolhedora | Foto: Carolina Bruzzone/ Instituto BRB Acompanhada da diretora social do Instituto BRB, Karina Bruxel, e da diretora de Parcerias, Linara de Oliveira, Republicano pôde conferir os equipamentos adquiridos com verba repassada pelo Instituto BRB para modernizar os aparelhos utilizados na sala de simulação realística. Para a presidente do Icipe, Ilda Peliz, a inauguração da sala “mostra que não houve uma parceria só na construção. O Instituto BRB continua apoiando e acompanhando o hospital. Equipamentos como esses facilitam muito o ensino dos residentes”. O coordenador da Urologia Pediátrica do HCB, Hélio Buson, destaca a importância da revitalização da simulação realística, visto que ela “é uma das ferramentas que mais se utilizam hoje para prover treinamento sem causar qualquer tipo de risco ao paciente”. Leila Republicano, Ilda Peliz e Karina Bruxel comemoram os novos espaços do HCB: mais conforto e atenção à saúde das crianças | Foto: Maria Clara Oliveira/HCB A sala de espera do centro cirúrgico também encantou a equipe do Instituto BRB. Agora, tanto as crianças que se preparam para procedimentos quanto os pais que aguardam o final das cirurgias dos filhos contam com área lúdica, decorada de forma acolhedora. “Precisávamos de um espaço aconchegante. Agora, o acompanhante se sente mais confortável para relaxar, nesse momento em que está mais nervoso, preocupado”, explica a arquiteta do hospital, Daniela Guterres. Segundo Leila Republicano, a decoração do espaço transparece o cuidado do HCB em ofertar atendimento humanizado em todos os momentos: “Conseguimos enxergar como todas as etapas de um tratamento são carinhosamente pensadas, todo esse cuidado com a espera antes de uma cirurgia, para acolher os pais”. Andreia Ribeiro é mãe de Isaac Ribeiro e ficou na sala recém-decorada enquanto aguardava o fim da cirurgia do filho. “Aqui, você fica mais tranquila, mesmo com toda a angústia. É um ambiente bem agradável, você fica olhando as cores, tudo bonito, e acalma um pouco”, elogia. Segundo ela, quando Isaac saísse do centro cirúrgico e visse o novo ambiente, também iria gostar: “Ele não vai querer sair dessa sala!”. A sala permite melhor preparo dos pacientes, que entram para o centro cirúrgico mais fortalecidos emocionalmente | Foto: Maria Clara Oliveira/HCB O coordenador da Cirurgia Pediátrica do hospital, Acimar da Cunha Júnior, explica que a decoração do ambiente tem impacto na experiência da criança durante o atendimento. “A sala determina um melhor preparo, inclusive psicológico, em que a criança vai trabalhar emoções pré-operatórias; isso é extremamente importante, podemos considerar até como se fosse um pré-anestésico”, diz o médico. Parceria em investimentos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Icipe e o Instituto BRB estabeleceram convênio, em 2023, para investimentos no Hospital da Criança de Brasília. Ao todo, R$ 500 mil foram destinados a ações que causem impacto positivo no trabalho do hospital e levem um serviço de cada vez mais qualidade para as crianças e adolescentes com doenças complexas. Segundo a superintendente executiva do HCB, Valdenize Tiziani, “essa contribuição é muito importante. Fazemos o melhor uso do recurso que vem sendo adicionado ao nosso parque tecnológico, com o melhor benefício para nossa equipe e, fundamentalmente, para nossos usuários”. O aporte do Instituto BRB vem sendo empregado em atualização do parque de tecnologia da informação, trazendo mais qualidade e segurança no atendimento; projeto de musicoterapia; criação de ambiente lúdico e humanizado para a sala de espera do centro cirúrgico; modernização do laboratório de simulação realística; projeto de estruturação do espaço e equipamentos de simulação realística; projeto Rádio Dodói; e projeto de qualificação do serviço de manutenção dos equipamentos mobiliários. *Com informações do HCB

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Excelência médica viabiliza tratamento de criança que nasceu com 4 rins

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) deu alta para criança que nasceu com quatro rins. A menina Isis, de 1 ano de idade, precisou passar por uma cirurgia para retirar um dos órgãos extras: ainda nas ultrassonografias do pré-natal, descobriu-se que ela nasceria com uma malformação. O procedimento realizado no início do mês exigiu um acompanhamento constante até a alta. A menina continuará sendo acompanhada pela equipe do HCB. O procedimento realizado no início do mês exigiu um acompanhamento constante até a alta. A menina continuará sendo acompanhada pela equipe do HCB | Foto: Divulgação/HCB “Aqui, posso dizer que somos especializados em raridades e esse caso é raro. Nos especializamos em tratar, tanto clínica como cirurgicamente, malformações congênitas”, afirma Hélio Buson, urologista-pediátrico coordenador da urologia pediátrica do HCB. “Mais ou menos 10% de todas as crianças que nascem no mundo inteiro vão ter alguma malformação congênita, que podem acontecer em todos os órgãos do corpo humano. No caso de Isis, o quadro estava relacionado à estrutura que dá origem aos rins. A menina nasceu com quatro rins ao todo, dois em cada lado do corpo, sendo que os rins inferiores estavam ligados. A condição é chamada de ‘rins em ferradura’, por causa do formato adotado pelos órgãos unidos, mas que não oferece riscos a Isis.” O fato de uma criança nascer com mais de dois rins, por si só, não é um problema. Porém, um dos rins de Isis estava obstruído, causando um inchaço que prejudicava os órgãos vizinhos. “Esse rim estava tão grande que impedia os outros órgãos de funcionar a contento. O intestino dela, o diafragma e os pulmões estavam completamente comprimidos por essa grande massa”, conta Buson. A equipe do Hospital da Criança de Brasília realizou a drenagem do rim e, posteriormente, um procedimento cirúrgico para retirar o órgão, já que ele não tinha função. “Não há nenhum motivo para manter um rim que não filtra o sangue. Como ela tinha três outros rins que funcionavam muito bem, chegamos à conclusão que esse tinha que ser retirado, senão iria trazer prejuízos muito grandes para a saúde”, relata o médico. O médico Hélio Buson urologista-pediátrico explica que um dos rins “estava tão grande que impedia os outros órgãos de funcionar a contento. O intestino dela, o diafragma, os pulmões estavam completamente comprimidos por essa grande massa” | Imagem: Captura de Tela/HCB Histórico de cirurgias complexas Esta não é a primeira cirurgia complexa realizada pela equipe de urologia pediátrica do HCB. Desde 2019, o hospital faz procedimentos de correção de extrofia de bexiga utilizando a técnica de Kelley, com participação de médicos que integram o Grupo Cooperativo Brasileiro Multi-Institucional para o Tratamento de Extrofia de Bexiga pela Técnica de Kelley. Na segunda-feira (22), o procedimento deverá ser realizado – pela primeira vez, apenas por profissionais do HCB. Além da urologia, o hospital também conta com experiências positivas em outras especialidades. Em novembro de 2023, foi realizada uma neurocirurgia para tratamento de epilepsia. Parte do procedimento foi feito com a paciente, uma adolescente de 18 anos, acordada: como a região do cérebro que precisava passar por ressecção ficava muito próxima da área responsável pela fala, a paciente precisou ser capaz de conversar durante a cirurgia. “Nesses casos, a cirurgia normalmente começa com a sedação. O cirurgião expõe o cérebro, porque quer monitorizar a área da fala, saber se está fazendo sentido”, conta o neurocirurgião do HCB Paulo Leão. A paciente foi diagnosticada com epilepsia aos 6 anos de idade e começou a ser tratada na rede pública de saúde, sendo transferida para o HCB logo que o hospital foi inaugurado. Depois de passar por consultas e exames, chegou-se à conclusão de que a cirurgia era recomendada. Como a adolescente poderia se chocar por estar acordada durante o procedimento, foi realizada uma simulação na véspera do procedimento, para que ela não se assustasse com o ambiente cirúrgico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Colocamos a paciente na maca, para ela saber como seria a cirurgia; esse preparo é muito importante para reduzir a ansiedade”, explica Leão. Com o sucesso da cirurgia, a adolescente recebeu alta alguns dias após o procedimento, seguindo em acompanhamento ambulatorial. A equipe de cirurgia torácica do hospital também realizou procedimentos importantes. Em outubro de 2023, dois adolescentes passaram por esternectomia, para correção de peito escavado (pectus excavatum). A condição é caracterizada por um crescimento exagerado dos ossos das costelas, causando dor, falta de ar e limitação na realização de exercícios. A correção é feita com a inserção de barras de liga metálica, que “moldam” o tórax do paciente. Segundo o cirurgião torácico do HCB Alberto Guimarães, os adolescentes em questão (que tinham 15 e 16 anos no dia da cirurgia) devem passar um total de três anos com as barras. As cirurgias foram feitas de forma minimamente invasiva, por meio de incisões de cerca de cinco centímetros. “É uma técnica que traz mais conforto, recuperação mais rápida, tem menos dor e menos reações inflamatórias, além de ter resultado estético mais satisfatório e trauma cirúrgico menor. A barra é feita para ter a vida mais normal possível, não precisa de fisioterapia”, explica Guimarães. *Com informações do HCB

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Novas lideranças do Icipe são apresentadas aos gestores do HCB

Os gestores do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) participaram, na quarta-feira (10), da primeira reunião do GHCB de 2024, grupo que trata das pautas da superintendência executiva do hospital. Na abertura da reunião, foram apresentadas as novas lideranças do Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe), responsável pelas diretrizes e o cumprimento dos objetivos estratégicos do HCB. Ilda Peliz, fundadora do hospital e que já integrou o conselho, volta a presidir o instituto. Carla Pintas Marques assumiu a presidência do conselho de administração. Fundadora do HCB, Ilda Peliz é graduada em comunicação social e pós-graduada em marketing, políticas públicas e gestão e ONGs e em administração hospitalar, além de ser ex-presidente da Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace). Em 2019, foi secretária nacional de Modalidades de Especialização de Educação do Ministério da Educação. Fundadora do HCB, Ilda Peliz volta a presidir o Icipe | Fotos: Maria Clara Oliveira/HCB Segundo Peliz, essa nova etapa como presidente do Icipe marca uma atuação constante no apoio ao HCB. “Estou sempre nos bastidores; mesmo quando não podia estar presente aqui, trabalhei pelo hospital”, disse Ilda Peliz. Reconhecendo a atuação diária dos gestores do HCB em prol da pediatria pública de qualidade, ela afirmou: “Agradeço a cada um de vocês. Eu me coloquei no lugar de mãe no hospital, mas coloquei esse filho no mundo e quem cuida dele, hoje, são vocês”. Graduada em enfermagem e com mestrado e doutorado em saúde coletiva, Carla Pintas Marques é pesquisadora pela Fundação Oswaldo Cruz e docente da Universidade de Brasília (UnB). No Ministério da Saúde, atuou como diretora do Departamento de Gestão da Educação em Saúde, coordenadora geral de Sistemas de Alta Complexidade consultora do Departamento de Análise de Situação de Saúde. Carla Pintas Marques ressaltou a responsabilidade de acompanhar o crescimento do HCB e de aprovar as decisões relativas ao funcionamento “Agradeço pela confiança de ter sido escolhida para presidir o conselho de administração; estou no conselho desde 2018, mas tenho acompanhado a história do HCB desde muito antes disso”, contou Marques. Ela destacou a excelência alcançada pelo hospital ao longo dos anos e a responsabilidade na administração da verba repassada pelo governo: “Isso é fundamental, não podemos esquecer esse selo de qualidade; fazemos bom uso do recurso público e isso é fundamental para qualquer serviço desse país”. Carla Pintas Marques ressaltou a responsabilidade de acompanhar o crescimento do HCB e de aprovar as decisões relativas ao funcionamento. “Eu me coloco como porta-voz de todos, por poder acompanhar o que vocês estão fazendo e o retorno que dão à sociedade”, disse Marques à equipe de gestores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A superintendente executiva do Hospital da Criança de Brasília, Valdenize Tiziani, elogiou as novas lideranças: “São duas pessoas muito respeitadas por todos nós; nos espelhamos em seus exemplos para dar continuidade ao sonho que é o hospital e vamos cuidar bem dele, fazendo o melhor possível”. *Com informações do Hospital da Criança

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Trabalho em rede foi decisivo no tratamento do pequeno Miguel

Depois da alta do menino Miguel Rodrigues, três meses – a primeira criança a detectar a síndrome da imunodeficiência combinada grave (Scid) no teste do pezinho e passar por transplante de medula óssea para tratamento –, o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) reuniu profissionais para dar mais detalhes sobre o caso. A secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, e a superintendente executiva do HCB, Valdenize Tiziani, também participaram da entrevista. Segundo a secretária Lucilene Florêncio, o trabalho em rede teve grande importância para garantir o sucesso do transplante de medula óssea realizado no pequeno Miguel | Foto: Maria Clara Oliveira/HCB A secretária Lucilene Florêncio elogiou a atuação do HCB no atendimento rápido a Miguel, afirmando que o hospital conta com “profissionais que despontam com a melhor medicina realizada no mundo e no Brasil.” A secretária também destacou a importância do trabalho em rede para garantir o sucesso. “Tivemos uma rede de assistência funcionando: o pré-natal realizado pela unidade básica de saúde; o parto realizado no Hospital Materno Infantil (Hmib); a Rede Cegonha, que organiza parto e pós-parto. A equipe técnica do Hospital da Criança de Brasília realizou o transplante e, hoje, podemos celebrar; é uma segunda chance de vida.” Miguel Rodrigues, três meses, primeira criança a detectar a síndrome da imunodeficiência combinada grave (Scid) no teste do pezinho e passar por transplante de medula óssea para tratamento, recebeu alta Valdenize Tiziani expressou o orgulho que o HCB tem de fazer parte de uma rede de saúde de alto desempenho. “Todas as crianças da triagem neonatal adentram o Hospital da Criança de Brasília imediatamente, porque não podem ficar retidas no sistema de regulação. Temos toda uma estrutura preparada para dar seguimento; nosso laboratório tem testes confirmatórios e é altamente integrado com a equipe clínica, o que é um privilégio”, disse Tiziani. Ela ressaltou que o trabalho coletivo que resultou no transplante de Miguel é fruto de “união, cooperação, parceria com o propósito único de dar a melhor atenção às crianças.” A médica coordenadora de imunologia e alergia do HCB, Cláudia Valente, reforçou o pioneirismo do Distrito Federal ao incluir a Scid no rol de doenças diagnosticadas pela triagem neonatal. “Agora é que estão sendo publicados dados de países de primeiro mundo que iniciaram a triagem neonatal, como Estados Unidos e Israel. Podermos fazer uma medicina de primeiro mundo é maravilhoso!”, disse a médica. Valente também destacou “o privilégio de ter a equipe de transplante já instituída no hospital, que faz uma medicina terciária com bastante qualidade.” A médica onco-hematologista do HCB Paula Tacla explicou a importância do transplante de medula óssea para garantir que o paciente com Scid passe a fabricar as células responsáveis pela imunidade. Ela relembrou o primeiro caso de transplante feito pelo HCB para tratamento da síndrome, em uma criança de 10 meses de idade em 2020, e as diferenças acarretadas pela pouca idade de Miguel. “O cenário dele é completamente diferente, chegou para nós com um mês de vida. Pudemos começar antibiótico, antifúngico, antiviral, mesmo antes de ser submetido ao transplante; várias medidas já foram tomadas enquanto fazíamos os testes de compatibilidade e escolhíamos um doador”, celebrou a médica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A médica responsável técnica de imunologia do HCB, Fabíola Scancetti, explicou o que é a Scid e a importância do tratamento precoce. “Se fazemos o transplante antes dos três meses de vida, as chances de cura são enormes; do contrário, sem esse tratamento definitivo, o que pode haver é a não-sobrevida até os dois anos de idade. A Scid é uma emergência pediátrica e, aqui no hospital, é encarada dessa forma. Todos os profissionais se envolvem, se comprometem e esse ponto é nossa marca.” A secretária de Saúde ecoou a opinião positiva, afirmando: “O HCB é um hospital 100% SUS, que cuida da alta complexidade da pediatria do Distrito Federal. Temos o conforto de saber que, nessa casa, se cuida, se pesquisa, se valoriza a ciência e se entrega a melhor medicina, que nossas crianças precisam e merecem.” *Com informações do HCB

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HCB mantém título de excelência máxima em todos os serviços

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) mantém o nível máximo de certificação conferido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA): Acreditado com Excelência. Essa categoria reconhece instituições de saúde que atingem padrões elevados de segurança, qualidade e gestão integrada, além de considerar que a cultura organizacional busca a melhora contínua. Para que o grau mais alto de acreditação fosse mantido, o HCB passou por visita de avaliação em outubro. Os avaliadores verificaram os processos do hospital, tanto no que se refere ao atendimento quanto às atividades administrativas. [Olho texto=”Que essa conquista seja um novo patamar para que possamos sonhar com voos ainda mais altos e que consigamos usar essa referência para nos desafiar ainda mais e evoluirmos, ainda mais, em todos os aspectos dessa instituição”” assinatura=”Valdenize Tiziani, superintendente executiva do HCB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo a superintendente executiva do HCB, Valdenize Tiziani, esse título é resultado do esforço de todos os profissionais: “Temos passado por tempos desafiadores e a contribuição de cada um nos permite celebrar mais essa vitória juntos. Gostaria que todos se sentissem parte muito importante dessa conquista.” O HCB recebe o resultado da ONA poucos dias depois de comemorar os 12 anos de funcionamento. Em clima de celebração, Tiziani afirma que esse presente conquistado pela equipe também é um estímulo para o futuro do HCB. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Que essa conquista seja um novo patamar para que possamos sonhar com voos ainda mais altos e que consigamos usar essa referência para nos desafiar ainda mais e evoluirmos, ainda mais, em todos os aspectos dessa instituição”, diz a superintendente executiva. Ela completa: “Nosso sonho é que alcancemos um ambiente de muita harmonia, muita cooperação e muita união nessa instituição, para que consigamos perpetuar esse projeto ao longo das próximas décadas. Essa construção se faz a partir do que nós conseguimos realizar hoje.” *Com informações do Hospital da Criança de Brasília José Alencar

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Jornada discute inovações no tratamento de doenças neuromusculares

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) realiza, nestas quarta e quinta-feiras (8 e 9), a II Jornada de Doenças Neuromusculares. Ao longo dos dois dias, profissionais de saúde do HCB e de outros hospitais do Distrito Federal, estudantes da área da saúde e famílias de crianças atendidas pelo hospital se reúnem para conversar sobre essas doenças e sobre as inovações no tratamento. A jornada reflete essa atuação interdisciplinar adotada pelo HCB no acompanhamento das crianças diagnosticadas com doenças neuromusculares. A programação inclui palestras de médicos, fisioterapeutas, assistentes sociais e terapeuta ocupacional, trazendo diversos olhares sobre o tratamento das crianças | Foto: Divulgação/HCB A superintendente executiva do HCB, Valdenize Tiziani, participou da abertura do evento. “A neuropediatria é uma das três maiores áreas do Hospital da Criança de Brasília e a equipe está sempre trazendo novas ideias e soluções para que consigamos avançar nessa área. Sabemos que, até pouco tempo atrás, tínhamos poucos recursos para tratar nossas crianças, mas os avanços científicos e tecnológicos nos permitiram novos sonhos e novos voos”, disse. [Olho texto=”“Há 11 anos, as doenças eram consideradas sem tratamento específico, com prognóstico bastante reservado, sem muitas intervenções a serem feitas – mas temos que entender que doenças não são o que resume tudo; cuidamos de crianças que têm algum diagnóstico. Com o tempo, isso foi amadurecendo. Entendemos que o atendimento médico era insuficiente sem uma equipe multidisciplinar para estudar essas doenças, acolher esses pacientes”” assinatura=”Janaína Monteiro, neurologista do HCB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante a jornada, a neurologista do HCB Janaína Monteiro apresentou um panorama das doenças neuromusculares no hospital. A médica explicou o que são essas doenças e os principais sintomas da atrofia muscular espinhal, distrofia de Duchenne e outras enfermidades, além de destacar a diferença na forma como elas eram vistas antes da estruturação do ambulatório do HCB. “Há 11 anos, as doenças eram consideradas sem tratamento específico, com prognóstico bastante reservado, sem muitas intervenções a serem feitas – mas temos que entender que doenças não são o que resume tudo; cuidamos de crianças que têm algum diagnóstico. Com o tempo, isso foi amadurecendo. Entendemos que o atendimento médico era insuficiente sem uma equipe multidisciplinar para estudar essas doenças, acolher esses pacientes”, explicou Monteiro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em sua segunda edição, a jornada reflete essa atuação interdisciplinar adotada pelo HCB no acompanhamento das crianças diagnosticadas com doenças neuromusculares. A programação inclui palestras de médicos, fisioterapeutas, assistentes sociais e terapeuta ocupacional, trazendo diversos olhares sobre o tratamento das crianças. O evento também se aprofunda nos avanços científicos, abordando questões como terapia gênica e aconselhamento genético. “Queremos fazer a diferença na vida dessas crianças. Temos muito a aprender e estamos nos esforçando para alcançar a excelência no tratamento”, afirmou a Janaína Monteiro. *Com informações do HCB

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Hospitais da Criança e de Base recebem instituição de combate ao câncer

Nesta segunda-feira (30), os setores oncológicos dos hospitais de Base (HBDF) e da Criança de Brasília José de Alencar (HCB) receberam a visita de Gustavo Olivera, representante da comunidade Fight Cancer Global, dedicada à luta contra o câncer. A ida foi acompanhada da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, da secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, e de outras autoridades do Distrito Federal. Em visita ao Hospital de Base, autoridades foram até a ala oncológica e conheceram espaços de acolhimento | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde-DF Olivera conheceu um pouco do modelo de gestão do HCB e do tipo de atendimento oferecido às crianças. Ele também visitou a ala de internação e o Laboratório de Pesquisa Translacional (LPT), para verificar possibilidades de colaboração. Ele explicou que “a ideia da Fight Cancer Global é expandir a ajuda a diferentes países, para ver quais as necessidades que eles têm e criarem infraestrutura de pessoas e recursos para ajudar nessa necessidade local”. Olivera se interessou especialmente pela oferta de radioterapia às crianças (atualmente, o serviço é feito por meio de um convênio com o Hospital Sírio Libanês). A vice-governadora do DF, Celina Leão, avaliou como positivo o interesse de Olivera, relembrando o histórico do HCB. “O Hospital da Criança de Brasília nasceu dessa perspectiva da ajuda, da sociedade civil organizada, da caridade, de cada um dar um pouquinho para ajudar e é isso que essa instituição internacional faz hoje”, disse. Acompanhando o representante da Fight Cancer Global em outras unidades de saúde, ela garantiu que a ida dele ao HCB foi importante “para conhecer a excelência desse hospital e o que pode ser a parceria do poder público com as instituições”. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, acompanhou Gustavo Olivera e os assuntos tratados por ele com os gestores do HCB. “Foi discutida a questão de fecharmos o ciclo com um acelerador linear de radioterapia”, adiantou a secretária. Segundo ela, a visita “é o olhar externo, do mundo, para dar apoio à saúde do Distrito Federal”. “Este é um hospital reconhecido e é essa saúde que desejamos e que nossa população merece”, completa. No HCB, foi discutida a necessidade de um equipamento para a realização de radioterapia infantil | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde-DF A superintendente executiva do Hospital da Criança de Brasília, Valdenize Tiziani, recebeu os visitantes. “Essa é uma oportunidade importante para o Hospital da Criança de Brasília buscar novos recursos, para que, alinhado com o mesmo propósito dessa associação, possamos diminuir a distância entre as crianças que têm câncer e o acesso a uma terapia realmente efetiva. O hospital está completando 12 anos e, apesar de sua curta existência, tem feito um trabalho que se sobressai, uma vez que estamos conseguindo resolver, com alta tecnologia e humanização do cuidado, o acesso das crianças brasileiras a terapias de ponta – mas toda ajuda é muito bem-vinda”, disse. Quanto à radioterapia, Tiziani afirmou que o HCB busca implantar um serviço próprio. “O número de casos tem sido crescente e a demanda dos nossos pacientes tem aumentado substancialmente. Se essa associação puder nos ajudar, provendo os recursos para adquirir a radioterapia, complementaremos nosso parque tecnológico, atendendo, de uma forma mais completa, às nossas crianças. Acelerador linear No HBDF, a equipe técnica explicou aos visitantes sobre a tecnologia do aparelho utilizado na radioterapia e a necessidade de atualização do equipamento. Também fizeram parte do cronograma os espaços do Projeto Acolher, da Rede Feminina de Combate ao Câncer. No local, há salão de beleza, oficina de artesanato e de perucas, bazar, entre outros serviços voltados ao acolhimento de pacientes com câncer, como doação de lenços, cesta básica, remédios e kits de higiene. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca que a visita é de extrema importância, pois o DF tem sido visto de maneira especial por uma fundação com mais de 50 parceiros. “É o olhar externo do mundo dando apoio à saúde da capital. Tivemos a oportunidade de apresentar todo o trabalho desenvolvido no HBDF e no HCB, premiado e reconhecido globalmente. Essa é a saúde que queremos ofertar.” O presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, ressaltou que o HBDF receberá um acelerador por meio do Ministério da Saúde e anunciou a ampliação dos consultórios da oncologia clínica de seis para dez, visando aprimorar o atendimento aos pacientes. “Com a ampliação dos consultórios oncológicos, reforçamos nosso compromisso de tornar o HBDF um centro de excelência no tratamento do câncer. Queremos oferecer aos pacientes um ambiente acolhedor e equipes qualificadas, assegurando o melhor tratamento possível,” pontua o presidente. Já no HCB, foi discutida a questão de implantar um equipamento de acelerador linear para ofertar o serviço de radioterapia infantil. Além disso, foram visitadas as alas de internações e os laboratórios de citogenética, biologia molecular e citometria, que contribuem para a rapidez no diagnóstico e início do tratamento em crianças com doenças de alta complexidade. “Conhecemos as demandas e precisamos de mais um acelerador linear para que possamos diminuir a lista e aumentar a rapidez no atendimento. Tenho certeza que isso pode acontecer o mais rápido possível”, afirma Celina Leão. *Com informações da Secretaria da Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) 

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Ambulatório oferece apoio psicológico a funcionários do HCB

Os funcionários do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) têm acesso a escuta qualificada, que objetiva promover a qualidade de vida e preservar a saúde mental das equipes. O espaço Cuidando do Cuidador, como é chamado esse ambulatório voltado à equipe, oferece atendimento individual e em grupo, podendo ser demandado tanto pelos próprios funcionários como pela liderança da assistência, se assim identificar a necessidade. Ambulatório oferece apoio psicológico aos profissionais do HCB, que lidam com o impacto das ocorrências do ambiente hospitalar | Foto: Divulgação/HCB O HCB, compreendendo a importância da integralidade da saúde psicológica para um bom ambiente de trabalho, criou esse atendimento, que foi incorporado em 2019. São disponibilizadas duas psicólogas em turnos opostos. Desde médicos pediatras, enfermeiros e outros profissionais da equipe assistencial até estagiários e funcionários das áreas administrativas podem solicitar acolhimento psicológico. [Olho texto=”“Não precisa estar mal para procurar um psicólogo. Não precisa ter sintomas alarmantes, como taquicardia, para olhar para você. Todo tempo é tempo de falar sobre saúde mental”” assinatura=”Marina Monteiro, psicóloga clínica do trabalho” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo Marina Monteiro, psicóloga clínica do trabalho, ter um ambiente de trabalho acolhedor tem inúmeros benefícios. “É uma forma de impulsionar o trabalhador a usar a criatividade dele para transformar o sofrimento em soluções no trabalho e na qualidade de vida dele”, diz Marina. Ela entende que o suporte emocional entre os pares, no trabalho, ajuda a fortalecer o trabalho em equipe e a criação de soluções em conjunto. A psicóloga comenta que muitas pessoas têm resistência a procurar um atendimento especializado. Com isso, a disponibilidade do serviço no hospital faz com que elas ampliem a consciência e olhem para si mesmas como alguém que também precisa de cuidado. “Não precisa estar mal para procurar um psicólogo. Não precisa ter sintomas alarmantes, como taquicardia, para olhar para você. Todo tempo é tempo de falar sobre saúde mental”, complementa Monteiro. O Cuidado com o Cuidador leva em conta, também, o impacto das ocorrências dentro do ambiente hospitalar como algo que pode afetar, por consequência, a equipe que cuida diretamente das crianças internadas. Na UTI, a gerente da Linha de Cuidado Paciente Crítico, Jéssica Lima, aciona o atendimento da Psicologia do Trabalho desde setembro de 2021 para terapias em grupo, em que a equipe consegue trabalhar em conjunto situações que afetam esses profissionais no exercício da sua profissão. “Quando tem um caso muito sensível, onde a criança chega grave, com um prognóstico ruim, isso impacta muito, porque a equipe fica sensibilizada”, explica a gerente. Ela diz ter percebido que os profissionais da assistência passaram a se sentir mais confortáveis em procurar por ajuda das psicólogas para desabafar ou conseguir lidar melhor com as próprias questões. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A diretora de Recursos Humanos, Vanderli Frare, explica que o ambulatório surgiu a partir de uma análise da medicina de trabalho, onde foi notado que alguns funcionários também passavam por questões de saúde não relativas a doenças físicas. No HCB, os funcionários são orientados a procurar um acompanhamento psiquiátrico, se necessário for, mas o acompanhamento segue no ambulatório do hospital. “Nós temos setores que, pela natureza das atividades do próprio trabalho, exigem muito mais emocionalmente. É o caso de uma UTI de crianças, por exemplo, que têm complexidades graves. Suprimir reações emocionais se torna parte da rotina e o acúmulo dessas reações reprimidas, a falta da autopercepção e do cuidado podem gerar um adoecimento profissional”, pontua a diretora. “Nós prezamos pela humanização, não só dos nossos pacientes e acompanhantes, mas também em relação aos nossos funcionários”, afirma Vanderli. *Com informações do HCB

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Estudantes de graduação conhecem área do HCB voltada à pesquisa

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) deu início a uma série de visitas que permitem a estudantes de graduação conhecer o Laboratório de Pesquisa Translacional (LPT) da instituição. Com a iniciativa, estudantes de biomedicina, farmácia e biologia têm a oportunidade de conhecer as instalações e as principais atividades desenvolvidas no laboratório. Nesta segunda-feira (23), alunos desses três cursos receberam informações sobre pesquisa, desenvolvida pelo HCB, relativa a erros inatos da imunidade e falências medulares. O assunto despertou o interesse de Mariana de Castro, que cursa o 2º semestre de biomedicina do Ceub. “Gostei bastante da experiência. Atualmente, quero trabalhar com imunologia, que é a área com que mais me identifiquei, e talvez tentarei o processo seletivo aqui”, afirmou. Estudantes de farmácia, biologia e biomedicina conheceram a estrutura e o trabalho desenvolvido no Laboratório de Pesquisa Translacional do Hospital da Criança de Brasília | Foto: Divulgação/HCB A estudante Amanda Dorfey, que está no 6º semestre de biomedicina também no Ceub, ficou impressionada com a visita. “A estrutura do laboratório é excelente, nunca tinha visto nada nesse nível. A citometria de fluxo, por exemplo: eu nunca tinha visto um equipamento desse nível. Expandi muito minha mente. Eu já tinha noção de que existem várias áreas para um biomédico atuar – foi isso que me fez escolher o curso e estou gostando muito – só que, aqui, conheci bastante coisa”, disse a estudante, que também encerrou a visita com vontade de atuar como biomédica no HCB. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o supervisor do Laboratório de Pesquisa Translacional, Ricardo Camargo, a visita é uma forma de manter a população, inclusive acadêmica, informada sobre as atividades do hospital. O interesse dos estudantes em trabalhar com o hospital é positivo – e, para Ricardo, é importante que eles tenham contato com o HCB ainda durante seu período de formação, devido aos tipos de atividades desempenhadas. “O Laboratório de Pesquisa Translacional exige uma especificidade de recursos humanos que não segue o que é convencional em um hospital. Precisamos formar pessoas, atrair esses futuros profissionais, para fazerem o que nós fazemos”, afirma. Os profissionais do laboratório também contaram aos alunos as formas de atuação no HCB especificamente no âmbito da pesquisa, explicando como funciona o Programa de Iniciação Científica e os treinamentos em serviço oferecidos pelo hospital. Até o final de outubro, alunos de farmácia e de biologia de outras faculdades também irão visitar o laboratório. *Com informações do HCB

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Hospital da Criança de Brasília promove concurso de culinária afetiva

Ao longo de outubro, o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) realiza diversas atividades para celebrar o Mês das Crianças, trazendo diversão tanto para quem está internado para tratamento quanto para quem comparece a consultas e exames. Na quinta-feira (19), a alegria alcançou a equipe do HCB: os funcionários participaram do concurso de culinária afetiva Sabor da Infância. O vencedor do concurso foi Jeová Dias (centro), que preparou um manjar de coco com calda de ameixa | Foto: Maria Clara Oliveira/HCB Os profissionais foram estimulados a preparar receitas que os fizessem lembrar de quando eram crianças. Entre doces e salgados, tanto os funcionários do HCB quanto terceirizados se animaram para participar. O vencedor foi Jeová Dias, que trabalha como profissional do apoio de higienização na empresa terceirizada do hospital. Ele preparou um manjar de coco com calda de ameixa, receita da avó. “Eu ia fazer aqueles bolos de aniversário antigos, bem da nossa infância, mas como trabalho todo dia, não ia dar tempo; o manjar ficou pronto rapidinho. Minha avó fazia sempre, no Ano Novo. A gente continua fazendo na família; agora, eu faço os doces”, contou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A diretora de Recursos Humanos do HCB, Vanderli Frare, afirma que a ação vem ao encontro dos valores do hospital, especialmente no que se refere a humanização. Ela participou da bancada de avaliação do concurso e, além de degustar os pratos, escutou a história de cada participante com relação à receita apresentada: desde o cuscuz com carne, que remonta ao que era feito pela mãe de uma profissional, até os “sonhos” que outra funcionária aprendeu a fazer e, ao se preparar para o Sabor da Infância, também ensinou ao filho adolescente. “O objetivo era convidá-los a fazer essa viagem; todos rememoraram a infância e muitos conseguiram, por meio dessa ação, passar essa memória para seus filhos. Isso é maravilhoso! Precisamos dessas memórias que nos alimentam não só fisicamente, mas também emocionalmente”, afirmou Vanderli. Na opinião da diretora, a tarde de trabalho depois do Sabor da Infância fará com que outras pessoas, ainda que não tenham comparecido ao concurso, também se dediquem a relembrar boas memórias dos tempos de criança. *Com informações do HCB

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HCB destaca importância dos profissionais que cuidam da vida 

A data de 18 de outubro é comemorada como Dia do Médico. O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) conta com 356 profissionais desta área, que trabalham diariamente para garantir o tratamento de qualidade às crianças e adolescentes diagnosticadas com doenças crônicas e complexas.  A médica Elisa de Carvalho fala do dia a dia no HCB: “Isso nos traz, ao mesmo tempo, uma grande responsabilidade e uma janela de oportunidades, porque estamos influenciando um ser que está em crescimento e desenvolvimento” | Foto: Divulgação/HCB “Nosso objetivo não é cuidar da doença, mas das vidas; nós, pediatras, cuidamos do início da vida”, afirma a diretora clínica do HCB, Elisa de Carvalho. “Isso nos traz, ao mesmo tempo, uma grande responsabilidade e uma janela de oportunidades, porque estamos influenciando um ser que está em crescimento e desenvolvimento.” Equipes especializadas Segundo a médica, essas oportunidades são aproveitadas devido ao fato de o hospital contar com médicos de todas as especialidades pediátricas, além da equipe de apoio – como psicólogos e nutricionistas.  [Olho texto=”“Aqui temos uma janela de oportunidades para formar novos profissionais com essa consciência de uma visão mais humana da medicina, sempre vendo a criança como ela é” ” assinatura=”Elisa de Carvalho, diretora clínica do HCB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Aqui trabalhamos com um nível de complexidade muito grande, em que normalmente o paciente não tem um diagnóstico só”, explica a gestora. “Fazemos o trabalho interdisciplinar: você tem sua colaboração em relação àquele paciente, mas em conjunto com o outro profissional. Isso dá conforto, segurança e aprendizado também para a equipe médica.” Elisa de Carvalho ressalta que a interação entre os médicos internos e os residentes de medicina é positiva para ambos: “Da mesma forma que é uma janela de oportunidades influenciar no crescimento, desenvolvimento de uma criança, aqui temos uma janela de oportunidades para formar novos profissionais com essa consciência de uma visão mais humana da medicina, sempre vendo a criança como ela é”. Pesquisa e trabalho [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A proximidade com atividades de pesquisa – atualmente, há duas em andamento -, lembra ela, também enriquece a experiência de trabalhar no HCB. “Temos pesquisas ocorrendo em todas as especialidades pediátricas, e é importante enfatizar o papel de todos os especialistas aqui no hospital”. A médica também exalta o ambiente de trabalho no HCB: “Trabalhamos em um serviço público diferenciado, que dificilmente encontramos em outros pontos do país. Temos uma mentalidade que também nos diferencia, que soma com o ensino e a pesquisa, e isso traz muitos ganhos tanto para nós, da equipe médica, quanto para os pacientes, e temos uma equipe com todas as especialidades pediátricas”. *Com informações do HCB      

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Sessão solene na CLDF homenageia Dia do Médico

Profissionais do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) participaram, nesta quarta-feira (18), de sessão solene da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) em homenagem ao Dia dos Médicos. A pneumologista do HCB Luciana Monte, representou o Hospital e o Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe) na mesa da sessão, que contou com a presença da secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, e de representantes de diferentes instituições ligadas à atividade médica. Sessão solene na Câmara Legislativa do Distrito Federal em homenagem ao Dia dos Médicos | Foto: Divulgação/HCB A pneumologista do HCB Luciana Monte destacou que cada médico tem, em si mesmo, a força para superar os percalços. “Quando nos deparamos com os desafios da nossa profissão, precisamos nos voltar para a nossa essência e pensar que isso vale muito a pena. Apesar dos desafios, todos nós temos histórias boas para contar; são aqueles sorrisos, aqueles olhares que nos estimulam. É muito bom ter esse presente que é cuidar da saúde das pessoas”, afirmou Luciana, destacando que o hospital “tem um propósito muito importante, que é o cuidado centrado no paciente, humanizado, e também na família”. A secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, também parabenizou os médicos durante o evento e fez um apelo para que nunca deixem de se sensibilizar com os pacientes: “Quando a dor de um doente não nos incomodar, precisamos rever nossas ações. Precisamos entender que, muitas vezes, somos o único contato com quem o paciente externa todas as suas dores e angústias. Temos que manter acesa a luz da vida, do compromisso, do comprometimento, da entrega”. A sessão foi motivada pelo deputado distrital Jorge Vianna. “Sou profissional da enfermagem e me considero bem-sucedido do ponto de vista profissional, porque tive contato com muitos médicos de altíssima qualidade”, disse o parlamentar. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB)

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HCB apresenta melhoria de índices de controle de infecções

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) apresentou, em 2022, melhoria nos índices de controle de infecções relacionadas à assistência. Os dados são provenientes de um relatório divulgado pela Gerência de Risco em Serviços de Saúde (GRSS) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). O HCB demonstrou bons resultados quando comparado com os outros hospitais quanto aos índices anteriores do próprio hospital, referentes ao ano de 2021. Arte: Hospital da Criança Todos os hospitais que contam com serviço de internação precisam notificar a SES-DF sobre as infecções relacionadas à assistência. O HCB é avaliado em relação a quatro tipos de infecção associadas às sondas, cateteres e outros dispositivos usados nas internações As avaliações são relacionadas à pneumonia associada à ventilação; infecção de corrente sanguínea relacionada a cateter; infecção urinária relacionada à sonda urinária; e infecção do sítio cirúrgico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o infectologista e coordenador médico do Serviço de Controle de Infecção do HCB, Bruno Lima, os dados significam que o HCB teve redução no número de infecções em 2022. O médico explica que o resultado é positivo, inclusive, quando se consideram as doenças graves e complexas com que as crianças são diagnosticadas. “Nosso hospital é o que tem a maior complexidade do DF em pediatria – a internação é mais prolongada, a criança precisa de mais dispositivos. Mesmo assim, conseguimos diminuir a densidade de infecção e melhorar em relação aos outros, que têm complexidade menor”, comemora o médico. *Com informações do HCB

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Doadores de sangue O e AB negativo são convocados com senha preferencial

Em função da diminuição das doações de sangue nos meses de agosto e setembro, doadores O negativo e AB negativo têm direito a senha preferencial para atendimento na Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) até o próximo dia 21. Para ter acesso à prioridade, o doador precisa comprovar o grupo sanguíneo por meio do seu cadastro no Hemocentro ou por exame de tipagem sanguínea. No mês passado, a FHB registrou uma média de 143 doações de sangue por dia, volume abaixo das 180 coletas diárias para a manutenção dos níveis de segurança. Além dos tipos O negativo e AB negativo, o tipo A positivo também está em nível crítico. Os grupos O positivo, B negativo e A negativo estão com volumes baixos, enquanto B positivo e AB positivo estão adequados. Para ter acesso à prioridade, o doador precisa comprovar o grupo sanguíneo por meio do seu cadastro no Hemocentro ou por exame de tipagem sanguínea | Foto: Divulgação/Hemocentro O Hemocentro de Brasília é responsável por abastecer toda a rede de saúde pública do Distrito Federal, além de instituições conveniadas, como o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF) e o Hospital das Forças Armadas (HFA). Recomendações para doar Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Para quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente, a recomendação é consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue. [Olho texto=”O agendamento é feito no site Agenda DF ou pelo telefone 160, opção 2″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quem teve gripe deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder doar sangue. Já quem teve covid-19 deve aguardar dez dias após o fim dos sintomas, desde que sem sequelas. Se assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame. Por sua vez, quem teve contato com pessoa diagnosticada ou com suspeita de covid-19 nos últimos sete dias fica impedido de doar sangue por sete dias após o último contato com a pessoa. É necessário agendar a doação no site Agenda DF ou ligando para o telefone 160, opção 2. Porém, é possível fazer encaixes, dependendo da disponibilidade de vagas no dia. *Com informações da Fundação Hemocentro de Brasília

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Rede pública é responsável por mais da metade dos transplantes do DF

Dono do maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo, o Brasil é também o segundo país que mais realiza os procedimentos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, segundo dados do Ministério da Saúde. Os números só são possíveis graças ao Sistema Único de Saúde (SUS) que, sozinho, é responsável pelo financiamento de 88% de todas as cirurgias feitas em território nacional. Maria Olindina Araújo ficou 42 dias à espera de um coração. “Pouco tempo depois, fui chamada, fiz o transplante e agora tenho uma vida nova” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [Olho texto=”“Estudos mostram que, durante a pandemia, houve uma redução no número de doadores, principalmente por traumatismo cranioencefálico, o que pode se relacionar com a redução, ao menos nos primeiros meses da pandemia no Brasil, de pessoas nas ruas e, consequentemente, do número de alguns tipos de acidentes e traumatismos”” assinatura=”Gabriella Ribeiro Christmann, diretora da CET” esquerda_direita_centro=”direita”] No Distrito Federal, essa realidade não é diferente. Só nos últimos cinco anos, a rede pública de saúde foi responsável pela realização de mais da metade dos transplantes entre pacientes da capital. Foram 3.118 procedimentos realizados desde 2019, sendo 1.633 bancados pelo SUS – um total de 52%. Os dados são da Secretaria de Saúde (SES-DF) e da Central Estadual de Transplantes do DF (CET-DF). Do total de cirurgias, 543 procedimentos haviam sido realizados até 25 de setembro: 213 de córnea, 135 de medula óssea, 93 de rim, 81 de fígado e 21 de coração. Trata-se de uma média, em 2023, de 60 transplantes por mês – uma média superior à dos últimos quatro anos. Esse aumento se dá em função da retomada das cirurgias no período pós-pandemia. “Estudos mostram que, durante a pandemia, houve uma redução no número de doadores, principalmente por traumatismo cranioencefálico, o que pode se relacionar com a redução, ao menos nos primeiros meses da pandemia no Brasil, de pessoas nas ruas e, consequentemente, do número de alguns tipos de acidentes e traumatismos. Além disso, no transplante de córnea, houve um período em que não se pôde captar de doadores de coração parado”, explica a diretora da CET, Gabriella Ribeiro Christmann. Atualmente, a capital está habilitada a realizar transplantes de coração, fígado, rim, córnea, medula óssea e pele. No âmbito da rede pública, quatro unidades são tidas como referência na realização dos procedimentos, entre as quais estão o Instituto de Cardiologia e Transplantes do DF (ICTDF), o Hospital Universitário de Brasília (HUB), o Hospital de Base do DF (HBDF) e o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). Esperança “Até cinco anos atrás, apenas 6% dos corações possíveis de serem aproveitados eram transplantados. Esse número já subiu para 9%”, afirma o médico Vitor Salvatore Barzilai Atualmente, há 1.260 pacientes do DF à espera de um órgão. Eles integram a lista nacional de receptores, que já contabiliza 66,2 mil pessoas, segundo dados do Ministério da Saúde. As maiores demandas por transplantes são entre pessoas que precisam da doação de córneas, além de pacientes renais e hepáticos. A diretora da CET explica, porém, que o problema não está no tamanho da lista em si, mas no baixo índice de doadores. As negativas de familiares de possíveis doadores falecidos, muitas vezes por desconhecimento da importância do procedimento, também leva dificuldade a quem precisa de um novo órgão para viver. “Ainda existe a triste realidade de termos muito protocolo para poucos doadores. Na maioria dos casos, só o transplante é capaz de dar uma sobrevida aos pacientes graves”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Paciente do ICTDF, Maria Olindina Araújo, 51 anos, viveu na pele a ansiedade de quem aguarda por um transplante. Diagnosticada com insuficiência cardíaca, ela ficou 42 dias à espera de um coração. “Descobri essa doença aos 29 anos e iniciei meu tratamento, que durou cerca de dez anos. Mas meu quadro foi piorando, fiquei muito mal e me colocaram na lista. Pouco tempo depois, fui chamada, fiz o transplante e agora tenho uma vida nova”, relata. Na unidade pública de saúde, Maria Olindina foi atendida por médicos como Vitor Salvatore Barzilai, intensivista do ICTDF, que vê na prática os desafios do transplante de órgãos no Brasil. “Apenas uma baixa porcentagem de pacientes precisará de terapias avançadas, nas quais o transplante se mostra como melhor tratamento. Mesmo assim, existe um gargalo de pessoas para tratar e, por conta de uma série de desafios, não conseguimos assistir essas pessoas”, enfatiza. “Especialmente no caso de transplante de coração: até cinco anos atrás, apenas 6% dos corações possíveis de serem aproveitados eram transplantados. Esse número já subiu para 9% e, se a gente conseguir dobrar esse percentual, consequentemente, conseguimos dobrar a quantidade de transplantes de coração realizados”, detalha o servidor.

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Médicos latino-americanos e do HCB discutem prevenção epidemiológica

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) recebeu, na quarta-feira (27), epidemiologistas que participam da 12ª Conferência Científica Regional das Américas. Realizado até esta quinta (28), o evento é promovido pela rede global de Programas de Treinamento em Epidemiologia de Campo (FETPs). Realizada em Brasília em parceria com o Programa Brasileiro de Treinamento em Epidemiologia de Campo (EpiSUS), a conferência incluiu o hospital em sua programação. Profissionais de Colômbia, Costa Rica, Panamá, República Dominicana, Honduras e do Brasil encontraram no hospital um exemplo de atuação epidemiológica. Eles foram recebidos pela superintendente executiva do HCB, Valdenize Tiziani, que explicou a história da unidade de saúde e apresentou dados de atendimentos e informações sobre o trabalho no âmbito do ensino e da pesquisa. Os visitantes se interessaram por questões como o atendimento em rede regulado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o acolhimento oferecido a pacientes que vêm de outros estados e países e as causas mais frequentes de encaminhamento das crianças à UTI | Foto: Divulgação/HCB Os visitantes se interessaram por questões como o atendimento em rede regulado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o acolhimento oferecido a pacientes que vêm de outros estados e países e as causas mais frequentes de encaminhamento das crianças à Unidade Terapia Intensiva (UTI) – uma epidemiologista panamenha relatou alto número de internações na UTI por motivo de infecções respiratórias (em Brasília, o HCB abriu 10 novos leitos de cuidado intensivo para crianças com esse tipo de enfermidade). [Olho texto=”“Estamos aprendendo as experiências exitosas de cada país, o que vai nos permitir replicá-las no nosso. Ao mesmo tempo, estamos contribuindo com ações que podem trazer melhorias para os outros” assinatura=”Jairo Gómez, médico colombiano” esquerda_direita_centro=”direita”] A representante da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Beatriz Maciel Luz, explicou a forma como cada unidade de saúde se organiza no atendimento à população. O coordenador do Serviço de Controle de Infecção do HCB, Bruno Lima, falou sobre a experiência do hospital no enfrentamento à pandemia de covid-19 e as ações de vigilância epidemiológica que foram adotadas no HCB neste contexto. A enfermeira responsável pela Vigilância Epidemiológica Hospitalar do HCB, Larissa Barroso, aprofundou a apresentação, explicando os processos que são adotados além da pandemia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A colombiana Monica Benavides participa da conferência e afirmou que o HCB “pode ser referência não só para o Brasil, mas também em nível latino-americano”. A dedicação em manter um atendimento humanizado não só para as crianças, mas também para os acompanhantes, chamou a atenção da profissional: “Isso faz com que o hospital seja diferente; a visão de hospital como um lugar de doença e tristeza muda, acaba se tornando confortável para os pacientes e famílias.” A programação da 12ª Conferência Científica Regional das Américas incluiu uma visita às áreas assistenciais do HCB, para que os participantes tivessem mais informações sobre o trabalho realizado. Para Jairo Gómez, também colombiano, o evento internacional superou expectativas: “Estamos aprendendo as experiências exitosas de cada país, o que vai nos permitir replicá-las no nosso. Ao mesmo tempo, estamos contribuindo com ações que podem trazer melhorias para os outros.” *Com informações do HCB

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HCB faz campanha para Setembro Amarelo para funcionários

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) realizou ação, voltada aos funcionários, para conscientização sobre o Setembro Amarelo – campanha de alcance nacional para prevenção do suicídio. Os profissionais do hospital participaram de duas palestras conduzidas por psicólogas do trabalho que convidavam tanto a refletir sobre o acolhimento daqueles que sofrem quanto a buscar formas de lidar com as próprias emoções. Durante as palestras, as psicólogas promoveram dinâmicas e estimularam a participação do público, que pôde compartilhar as próprias experiências. Funcionários de diferentes áreas do HCB participaram das palestras. A diretora de Recursos Humanos do hospital, Vanderli Frare, explica que os temas abordados pela campanha são importantes não só para o cotidiano profissional, mas também para relações pessoais e para o relacionamento que cada profissional mantém consigo. “Conseguindo mais recursos para gerir nossas emoções por nós mesmos, conseguimos estar presentes em qualquer lugar da vida, no lugar profissional, familiar ou com amigos”, garante Frare. A equipe do HCB deixou recados para quem estivesse passando por momentos difíceis em dois murais | Fotos: Maria Clara Oliveira/ HCB “O mês de valorização da vida é para isso: para nos sensibilizarmos e encaminhar a pessoa para uma conduta especializada, para alguém que vai poder ouvir”, afirma Ana Verônica Pires, psicóloga do trabalho no HCB. Segundo ela, a campanha também é importante para ajudar a reduzir o estigma que existe sobre a saúde mental. “Precisamos favorecer que a sociedade seja mais compreensiva e inclusiva, e não julgadora. Tudo que envolve a vida e a morte é uma condição de saúde, por isso precisamos falar sobre isso. É uma questão de saúde que deve ser acolhida, orientada e conduzida; não é frescura”, reforça. “Aqui, vocês atendem crianças muito graves, famílias que estão muito fragilizadas. Essas pessoas vêm com uma bagagem muito grande e é preciso que vocês se autorregulem emocionalmente”, aconselhou Ana Verônica Pires aos funcionários que acompanharam a palestra Significando nossas emoções – o poder está em nós!. Ana Verônica Pires: “Tudo que envolve a vida e a morte é uma condição de saúde, por isso precisamos falar sobre isso. É uma questão de saúde que deve ser acolhida, orientada e conduzida; não é frescura” A psicóloga do trabalho do HCB, Marina Monteiro, explica que o estigma sobre o cuidado com a saúde mental “diz muito sobre nossa cultura de esperar agravar, jogar para debaixo do tapete, esperar a situação ficar insustentável para começar a se cuidar”. De acordo com ela, a procura por terapia precisa ser vista como um processo de autoconhecimento. A psicóloga Marina Monteiro apresentou dados científicos sobre a saúde mental na palestra ‘Eu nunca sei o que dizer: ferramentas de escuta empática para não psicólogos’ Na palestra Eu nunca sei o que dizer: ferramentas de escuta empática para não psicólogos, Marina apresentou resultados de estudo científico que especifica a importância do convívio social. “Pessoas mais conectadas socialmente com amigos, família, comunidade são mais felizes, mais saudáveis e vivem mais. Pessoas que são mais isoladas socialmente têm queda física à meia idade, seu cérebro se deteriora mais cedo e morrem mais rápido”, explicou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ao longo do mês, a equipe do HCB foi estimulada a deixar recados para pessoas que estivessem passando por momentos difíceis. As mensagens, deixadas anonimamente em dois murais (um no ambulatório e outro, próximo ao refeitório dos funcionários), podiam ser retiradas por qualquer pessoa, sem ser necessário se expor ou se identificar. *Com informações do HCB

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HCB tem semana de palestras dedicadas a segurança de pacientes

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) promove a segunda edição da Semana de Tecnovigilância. Até sexta-feira (29), profissionais do hospital participarão de palestras que desdobram o tema Uso seguro de equipamentos. Na abertura do evento, segunda-feira (25), o diretor administrativo do HCB, Genésio Vicente, destacou a importância de “tratar desse assunto com muito valor à saúde, à atenção aos nossos pacientes.” A primeira palestra foi feita pela especialista em regulação e vigilância sanitária da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Maria Glória Vicente. Segundo o diretor de infraestrutura do HCB, Luiz Glowacki, a especialista apresentou “uma visão macro do que significa esse movimento do mercado e como internalizamos as ações do ponto de vista de engenharia clínica, farmácia, de equipamentos e materiais junto à segurança do paciente. São nuances, interfaces que temos aqui no hospital”. Diretor de infraestrutura do HCB, Luiz Glowacki destacou a importância de o evento tratar da segurança dos pacientes | Fotos: Divulgação/ HCB As demais palestras da Semana de Tecnovigilância são conduzidas por profissionais do próprio HCB para apresentar diferentes questões relacionadas aos equipamentos usados na assistência às crianças e adolescentes. A programação inclui a integração com os sistemas usados para armazenamento e envio de exames, a gestão de documentos e fluxos da engenharia clínica e os protocolos de atendimento assistencial. As especialistas em engenharia clínica do HCB Jéssica Amazonas e Camila Daudt definiram os temas que seriam abordados ao longo da Semana da Tecnovigilância. “A engenharia clínica cuida dos equipamentos médicos, odontológicos, de imagem, ventiladores pulmonares, monitor multiparamétrico das UTIs, mesa, foco cirúrgico, todos os equipamentos laboratoriais de todos os laboratórios, a parte de equipamentos de esterilização”, explica Daudt. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Com essa diversidade de equipamentos e considerando a importância que eles têm para o bom atendimento aos pacientes, a Semana de Tecnovigilância se integra às medidas tomadas pelo HCB para zelar pela segurança das crianças em tratamento. “Convidamos todos os funcionários, para que entendam como fazemos o monitoramento dos equipamentos utilizados aqui, como fazemos o monitoramento da segurança”, afirma Amazonas. *Com informações do HCB

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Ministério da Saúde garante apoio em novas habilitações do HCB

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) recebeu o secretário executivo do Ministério da Saúde, Swedenberger Barbosa, nesta segunda-feira (25). Acompanhado pela secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, ele se informou sobre a história do HCB, a forma de gestão e o tipo de atendimento oferecido. Barbosa se mostrou bastante satisfeito e prometeu estreitar os laços entre o HCB e o Ministério da Saúde. Durante a visita, ele verificou que o hospital é habilitado em neurocirurgia, terapia nutricional enteral e parenteral, transplante de medula óssea autogênico e alogênico aparentado e habilitado Unacon em oncologia pediátrica. Swedenberger Barbosa prometeu estreitar os laços entre o HCB e o Ministério da Saúde |Fotos: Maria Clara Oliveira/ HCB Segundo a superintendente executiva do hospital, Valdenize Tiziani, a instituição tem o interesse de alcançar mais habilitações, ofertando novos tratamentos. “Gostaríamos de avançar com a habilitação para realizar transplantes hepáticos e renais e estabelecer um centro de referência para tratamento das anomalias vasculares. Além disso, o Hospital da Criança de Brasília busca estabelecer uma unidade dedicada à pesquisa, especialmente para que possamos trazer as terapias avançadas: terapia gênica, celular, molecular – e, assim, oferecer o que há de mais avançado para as crianças”, explicou Tiziani. O secretário executivo destacou a satisfação dos usuários do HCB com os procedimentos já oferecidos e garantiu que “interessa demais, ao Ministério da Saúde, fortalecer e ampliar novas habilitações, em diferentes campos”. Parcerias [Olho texto=”“A garantia de ter um Sistema Único de Saúde (SUS), com um papel muito bem definido entre o que é o setor público e o que é o setor privado, é essencial”” assinatura=”Swedenberger Barbosa, secretário executivo do Ministério da Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário executivo, que conheceu a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital, a enfermaria e a área dedicada aos exames de imagem. “O grau de excelência que vocês desenvolvem aqui é exemplo para todos nós, na saúde”, elogiou. Barbosa também visitou o Espaço da Família, constatando a presença da sociedade civil – por meio da atuação da Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace) – dentro do HCB. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A garantia de ter um Sistema Único de Saúde (SUS), com um papel muito bem definido entre o que é o setor público e o que é o setor privado, é essencial. Vocês mostram um componente ainda mais forte, agregam a população como defesa de um patrimônio desses. Isso é um paradigma do ponto de vista do SUS”, afirmou Barbosa. A secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, destacou o apoio que o HCB recebe por meio de campanhas da Abrace e de emendas parlamentares, explicando que essas parcerias ajudam o terceiro setor a crescer. “Esse é o SUS que dá certo; esse é nosso sonho, que tenhamos outros modelos exitosos no Distrito Federal”, disse Florêncio. *Com informações do HCB

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Equipes do HCB recebem treinamento lúdico para garantir a comunicação

Gestores do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) participaram de uma capacitação, no Auditório Oscar Moren. O módulo Comunicação Efetiva integra o Programa de Desenvolvimento de Gestores. A ação foi organizada pela Gerência de Recursos Humanos do HCB em parceria com voluntários da Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace). Foram usadas técnicas de palhaçaria na abordagem de temas delicados presentes no cotidiano das relações de trabalho e nos processos de gestão. “Imaginem como comunicar um feedback negativo sem melindrar, desrespeitar o outro. Comunicação efetiva não é apenas dizer o que deve ser comentado de forma clara, efetiva e direta. Ela evolui a partir disso, respeitando o interlocutor sem gerar nele reações desagradáveis”, explica o facilitador “Dr. Sovaco”, auxiliado pelo “Dr. Já Passou”. “Doutores” Sovaco e Já Passou levaram descontração a um tema delicado | Fotos: Divulgação/ HCB Durante a oficina, foram trazidas também situações como a indiferença do liderado diante de comandos ou a ausência da forma clara no repasse de informações — tudo para demonstrar o quanto a comunicação efetiva, não-violenta, é imprescindível no dia a dia do trabalho. Por meio de atividades dinâmicas e lúdicas, “Dr. Sovaco” estimulou a equipe do HCB a exercitar a escuta, demonstrando que a expressão corporal também é importante para a comunicação. “Comunicar não é falar, é certificar-se que o outro entendeu o que foi dito. Precisamos ouvir o que o outro está falando e não só com os ouvidos, mas com tudo que temos”, afirmou. Equipe do HCB foi estimulada a a exercitar a escuta, demonstrando que a expressão corporal também é importante para a comunicação Para os gestores, a atividade foi positiva. A assessora técnica do Núcleo de Contratos, Josete Mendonça, aprovou a forma lúdica que foi adotada: “É um assunto muitas vezes difícil de abordar. Fizemos uma ruptura, mostrando que você pode abordar um assunto que é super importante para o hospital – no nosso contato com a equipe, com os usuários – de uma maneira mais leve”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A gerente da Linha de Cuidado do Paciente Onco-hematológico, Lorena Borges, considerou o uso de recursos lúdicos bastante didático: “Nós pudemos nos expressar, tirar dúvidas. Com aquela metodologia de vídeo, apresentação, assimilamos menos; quando você pratica, é melhor”. *Com informações do HCB

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Evento chama a atenção para a saúde dos olhos das crianças

Nesta segunda-feira (18), é celebrado o Dia Nacional de Conscientização do Retinoblastoma. Em alusão à data, o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace) promoveram uma ação para falar sobre a doença. A atividade foi parte da campanha nacional De olho nos olhinhos, iniciativa do casal de jornalistas Daiana Gerbin e Tiago Leifert para colaborar com o diagnóstico precoce. Durante a tarde de sábado (16), profissionais das duas instituições, voluntários, estudantes de medicina e profissionais da rede pública de saúde, interagiram com as pessoas que passaram pelo shopping Conjunto Nacional para explicar os principais sintomas da doença. O retinoblastoma é um tumor maligno intraocular, que tem maior incidência em crianças menores de 5 anos e é considerado raro. Nos últimos 12 meses, o HCB recebeu oito crianças com a enfermidade. O ideal é que o diagnóstico seja fechado na fase inicial da doença, quando o tumor ainda está dentro do globo ocular. Quando ele cresce e se infiltra no nervo ótico e no sistema nervoso, o prognóstico é pior e as chances de cura diminuem. Médicos, estudantes e voluntários levaram informação sobre o retinoblastoma à comunidade | Fotos: Divulgação/ HCB A diretora técnica do HCB, Isis Magalhães, ressalta a importância de o hospital ir ao encontro da comunidade. Segundo ela, também há a responsabilidade “do alerta não só à família, mas também para os colegas profissionais de saúde que estão na linha de frente, que recebem essa criança. Os profissionais da educação também podem sentir alguma alteração na visão da criança”. [Olho texto=”O ideal é que o diagnóstico seja fechado na fase inicial da doença, quando o tumor ainda está dentro do globo ocular. Quando ele cresce e se infiltra no nervo ótico e no sistema nervoso, o prognóstico é pior e as chances de cura diminuem” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A ação dos profissionais de saúde da atenção primária é decisiva para o diagnóstico precoce da doença. “O primeiro é o pediatra ou o médico de saúde da família, na Unidade Básica de Saúde, que insere a criança no sistema de regulação com os códigos de oftalmologia para crianças; a criança vai chegar muito rápido ao serviço de oftalmologia pediátrica”, explica a diretora. A partir da regulação, o tratamento da criança é feito em conjunto por mais de uma instituição. “A rede de saúde pública do Distrito Federal tem oftalmologistas pediatras. Também temos cooperação com serviços fora de Brasília, em São Paulo, quando a criança carece de técnicas mais elaboradas. Isso é feito de maneira rápida e fluida. A criança tem que chegar no Hospital da Criança de Brasília para ter uma referência oncológica e nós organizamos esses tratamentos, conforme cada caso e onde precisar ser feito”, reforça Magalhães. Sintomas Os Doutores com Riso divertiram as crianças enquanto os pais delas se informavam sobre a doença Durante a ação, as crianças se divertiram com atividades de colorir e com a presença dos Doutores com Riso, voluntários da Abrace que trabalham com palhaçaria. Enquanto isso, os acompanhantes recebiam as importantes informações sobre o câncer ocular. “Eu já tinha ouvido falar do retinoblastoma antes, mas não conhecia a fundo; não sabia as características da doença ou até que idade poderia aparecer; sabia muito superficialmente”, disse a professora Natália Acioly. Na opinião dela, a campanha é positiva por alcançar muitas pessoas: “Toda ação educativa é importante; em nível nacional, vai chegar a toda a população, a todas as classes sociais e principalmente a quem não tem acesso, muitas vezes, a esse tipo de informação de qualidade.” O HCB e a Abrace contaram com o apoio de estudantes de medicina do Distrito Federal para a atividade de conscientização. Eduardo Restivo, que está no sexto semestre do curso, considerou a campanha “importante para trazer um entendimento melhor sobre uma doença pouco conhecida e colocar um assunto que eu não conhecia em dia, explicar para a sociedade como diagnosticar mais cedo os sinais e sintomas, a fim de ter o melhor prognóstico”. [Olho texto=”Os pais devem estar atentos para identificar outros potenciais sintomas, como o estrabismo (quando o movimento dos olhos não é simétrico) e redução da visão” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Restivo participou de conversas com os pais e mães de crianças e distribuiu cartilhas oficiais da campanha De olho nos olhinhos, contribuindo para que todos conhecessem os sintomas do retinoblastoma. O mais característico deles é a leucocoria, também conhecido como “sinal do olho de gato”. A diretora técnica do HCB, Isis Magalhães, conta a origem do nome: “Normalmente, ao incidir uma luz sobre o nosso olho, a pupila fica vermelha. Se há o crescimento de um tumor intraocular, ele fica branco – às vezes, no flash de uma fotografia. No caso de uma leucocoria, a família pode procurar o próprio pronto socorro de oftalmologia no Hran ou no Hospital de Base, para que tenha entrada imediata no sistema de regulação”. Os pais devem estar atentos para identificar outros potenciais sintomas, como o estrabismo (quando o movimento dos olhos não é simétrico) e redução da visão. Caso percebam estes sinais, é importante procurar ajuda médica. No Distrito Federal, as crianças são encaminhadas pelo pediatra da atenção primária ou pelo oftalmologista e, uma vez que se tornem pacientes do Hospital da Criança de Brasília, dão início ao tratamento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Após verificar a extensão da doença e realizar os exames de imagem, os especialistas do HCB discutem cada caso com os dois centros parceiros, ambos em São Paulo: a Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer (Tucca), do Hospital Santa Marcelina; e o Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graacc). O plano terapêutico de cada criança é executado tanto no HCB quanto nas instituições parceiras, que contam com serviço oftalmológico especializado em retinoblastoma e quimioterapia intra-arterial. Desse modo, é importante que pediatras e oftalmologistas cumpram o fluxo de atendimento corretamente e não “pulem” o encaminhamento ao Hospital da Criança de Brasília. *Com informações do HCB

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HCB promove iniciativa de conscientização contra retinoblastoma

“Há dois anos, eu já tinha visto, através do flash da câmera, que a minha filha tinha essa mancha branca no olho”. Este é o relato de Hérika Santos, 33 anos, que observou desde cedo os sinais de alerta em Heloísa. Apesar de não ter diagnóstico fechado, profissionais de saúde da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) explicaram para Hérika que esta mancha pode ser algo grave: o retinoblastoma. “As profissionais me informaram bastante sobre o retinoblastoma e sobre essa mancha branca. Apesar de eu já ter feito algumas consultas com alguns oftalmologistas, me recomendaram fazer mais exames a fundo e já vou agendar uma consulta para segunda-feira”, conta Hérika. Profissionais do hospital abordaram, pela tarde, as pessoas que passaram pelo shopping para explicar o que é retinoblastoma e quais sinais são indicativos de que a criança precisa de atendimento médico | Fotos: Divulgação/Agência Saúde-DF Neste sábado (16), o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), promoveu evento de conscientização do retinoblastoma na campanha “De olho nos olhinhos”, realizada nacionalmente no mês de setembro. Profissionais do hospital abordaram, pela tarde, as pessoas que passaram pelo shopping para explicar o que é retinoblastoma e quais sinais são indicativos de que a criança precisa de atendimento médico. Além dos profissionais do HCB, estavam presentes estudantes de medicina, funcionários e voluntários da Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace). “O objetivo da campanha é justamente chamar a atenção dos cuidadores, trazer à luz uma oportunidade de despertar aos pais e a todos os cuidadores se perceberem algum sintoma, alguma situação no desenvolvimento da criança que possa ser diferente”, explica a diretora da Abrace, Maria Angela Marini. “Um diagnóstico precoce pode salvar uma vida, pode evitar uma sequela que fica da doença, porque vai ter um tratamento mais rápido e completo.” O retinoblastoma é o câncer ocular mais comum em crianças e possui letalidade alta, quando não tratado precocemente. A oftalmologista do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), Manuella Neves, também presente no evento, ressaltou a importância dos pais procurarem ajuda médica assim que observarem os sinais. “O objetivo do diagnóstico precoce, além de salvar a vida da criança, é preservar a visão. É preciso observar os sinais de alerta, com o reflexo branco nos olhos, porque o normal é o reflexo vermelho. Assim que os pais observarem este sinal, é preciso levar ao médico”, explica a médica. Quando diagnosticado precocemente e tratado em centros especializados, a doença pode alcançar índices de 90% de cura, inclusive com a preservação da visão da criança Isis Quezado, pediatra oncologista do Hospital da Criança, alerta que o diagnóstico precoce auxilia no tratamento, que evoluiu bastante. “A Sociedade Brasileira de Pediatria indica o exame ocular entre seis meses e um ano, quando será realizado o exame de fundo de olho. Depois, é importante repetir o exame entre 3 e 5 anos de idade para ver se não há nenhum vestígio. Os tratamentos hoje evoluíram. Hoje, as técnicas e o prognóstico melhoraram. Mas dependendo de que estágio se encontra o tumor, pode precisar de quimioterapia”, explica a pediatra. Quando diagnosticado precocemente e tratado em centros especializados, a doença pode alcançar índices de 90% de cura, inclusive com a preservação da visão da criança. O retinoblastoma, assim como a campanha “De olho nos olhinhos”, ganharam os holofotes após a filha do apresentador Tiago Leifert ter sido diagnosticada com o câncer aos 11 meses de idade em um estágio avançado do câncer. O retinoblastoma é um tumor maligno intraocular. Entre os sinais, os pais devem estar atentos aos potenciais sintomas, como: reflexo branco nos olhos (chamado popularmente de olho de gato), estrabismo e redução da visão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O médico oftalmologista examina a criança para identificar a causa da alteração do reflexo vermelho. Na maioria das vezes essa alteração não é causada por retinoblastoma, contudo sendo o retinoblastoma um câncer agressivo, que pode causar a morte deve-se examinar todas as crianças com reflexo vermelho alterado com brevidade”, explica o médico oftalmologista e Referência Técnica Distrital (RTD), Frederico Loss. O diagnóstico definitivo de retinoblastoma só é feito com exame histopatológico do material do tumor, uma vez que existem doenças benignas que podem simular o quadro semelhante do retinoblastoma, segundo o especialista. Considerado raro, aproximadamente 90% dos casos são descobertos abaixo dos 5 anos. De acordo com o Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (GRAACC), a doença pode se apresentar em um olho (60% dos casos, o chamado retinoblastoma unilateral) ou nos 2 olhos (40% dos casos, retinoblastoma bilateral). Serviço Uma vez que os pais observem os sinais, é importante procurar ajuda médica. No Distrito Federal, as crianças são encaminhadas pelo pediatra da atenção primária, cuja porta de entrada são as Unidades Básicas de Saúde (UBSs). São mais de 170 UBSs no DF, que podem ser conferidas InfoSaúde. Uma vez que os pacientes são encaminhados ao Hospital da Criança de Brasília, é iniciado o tratamento do retinoblastoma. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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HCB se prepara para estruturar atendimento a tumores e malformação vascular

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) recebeu médicos de diferentes especialidades para palestra da radiologista e ultrassonografista do Centro Paulista de Anomalias Vasculares (Cpav) Nilce Carvalho. Os profissionais, que atuam tanto no HCB quanto em outros hospitais, assistiram à palestra sobre anomalias vasculares, tumores e alterações vasculares. A palestrante ficou satisfeita por ver profissionais da oncologia, cirurgia plástica, radiologia e outras especialidades no evento, devido à necessidade de abordagem multidisciplinar no tratamento de crianças com anomalias vasculares. “Minha intenção é dar uma ideia de como cada área envolvida pode entender a complexidade e a importância da atuação de todos, em conjunto, cada um com sua expertise”, explicou. Nilce Carvalho: “Minha intenção é dar uma ideia de como cada área envolvida pode entender a complexidade e a importância da atuação de todos, em conjunto, cada um com sua expertise” | Foto: Divulgação/ HCB Ao longo do evento, realizado na segunda-feira (11), Nilce Carvalho – que também integra a Sociedade Internacional para Estudos de Anomalias Vasculares (Issva, na sigla em inglês) – apresentou as anomalias de forma geral, passando por tipos de tumores e malformações vasculares. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo a superintendente executiva do HCB, Valdenize Tiziani, a palestra contribuiu para a estruturação de um serviço de atendimento de crianças com anomalias vasculares no hospital, implementando protocolos e fluxos específicos. “Temos um número significativo de casos; essa é uma oportunidade única para ouvir a doutora Nilce e pensar em como vamos estruturar esse serviço para oferecer assistência de qualidade”, afirmou. *Com informações do HCB

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HCB orienta equipe sobre casos de septicemia

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) reuniu profissionais da área assistencial para apresentação do novo protocolo de sepse da instituição. O treinamento foi iniciado na quarta-feira (13), Dia Mundial da Sepse. Médicos, farmacêuticos e a equipe de enfermagem receberam as orientações e também participaram de workshop prático, que segue na quinta (14). “A sepse é uma resposta do corpo a uma infecção grave, é a interação entre a resposta do indivíduo e aquele patógeno, bactéria, vírus que está causando a infecção. É uma das principais causas de mortalidade hospitalar, tanto em adulto quanto em criança”, explica o coordenador médico infectologista e do Serviço de Controle de Infecção do HCB, Bruno Lima. Segundo dados apresentados pelo infectologista Bruno Lima, cerca de 4% dos pacientes internados em unidades comuns e 8% dos pacientes em UTI apresentam sepse | Fotos: Divulgação/ HCB Durante o treinamento, ele apresentou o dado de que, em países desenvolvidos, cerca de 4% dos pacientes internados em unidades comuns e 8% dos pacientes em UTI apresentam sepse durante o período de internação. Por isso, é importante que a equipe sempre leve em consideração a possibilidade dos sintomas apresentados por uma criança ou adolescente serem indicativos de sepse. “A ideia é sempre acelerar o reconhecimento e igualar as condutas em todos os setores. Precisamos prevenir as infecções associadas à assistência e, em caso de sepse, reconhecer e tratar aquele paciente para que ele se recupere o melhor possível”, alerta Lima. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ao apresentar o novo protocolo de sepse, o infectologista destacou as responsabilidades de cada profissional envolvido no atendimento, especificando questões como os exames necessários, os medicamentos indicados para cada paciente e a forma como é iniciado o protocolo. Ele reforçou, ainda, a necessidade de condutas que previnam a infecção. “Isso é o mais importante; tirar o acesso do paciente que não precisa de um, tirar a sonda vesical do paciente que não precisa de uma — mas também controlar o paciente que precisa do acesso, fazer a manutenção desse acesso, trocar o curativo, higienizar a mão. Tudo isso é primordial e são microdecisões que todos tomam durante o dia”, reforça Bruno Lima. *Com informações do HCB

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Hospital da Criança de Brasília é referência em epilepsia infantil

A epilepsia, uma doença com múltiplas causas, pode ser geneticamente determinada quanto resultado de quadros como infecções do sistema nervoso central ou casos de zika ou toxoplasmose na gestação. Por ser muito comum em todo o mundo, a condição neurológica tem o 9 de setembro marcado como Dia Nacional e Latino-americano de Conscientização da Epilepsia. No Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), a doença é responsável por 40% dos atendimentos da neurologia. O Hospital é referência no tratamento de crianças com esse diagnóstico.O ambulatório realiza cerca de 350 atendimentos por mês. Arte: HCB “A epilepsia é uma condição neurológica das mais comuns; afeta cerca de 45 milhões de pessoas ao redor do mundo, em todas as faixas etárias, e é caracterizada por uma predisposição crônica do cérebro em produzir crises convulsivas”, explica a neurologista do HCB Maria Olívia Fernandes. “Temos hoje um ambulatório de dieta cetogênica (pobre em carboidratos), que oferece tratamento para os pacientes com epilepsia fármaco resistente – a porcentagem de pacientes que não conseguem ficar livres de crises com o uso habituado das medicações”, conta Fernandes. O HCB se prepara, ainda, para realizar intervenções cirúrgicas nas crianças que tiverem indicação, visando mais qualidade de vida para os pacientes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Datas de conscientização Segundo o neurocientista e professor titular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Li Li Min, o Brasil adotou o 9 de setembro em 2003, depois do I Encontro Nacional das Associações e Movimentos de Familiares Amigos da Epilepsia. “Além dessa data, temos o 26 de março, que é o Dia Mundial de Epilepsia (é o Dia do Roxo) e, mais recente, o Dia Internacional da Epilepsia, que é a segunda segunda-feira de fevereiro”, conta. A neurologista do HCB Janaína Monteiro explica que a existência de datas específicas para conscientizar sobre a epilepsia ajuda a reduzir preconceitos sobre a doença. “São pacientes que são muito discriminados pela sociedade. Também serve para alertar quanto à importância do atendimento adequado dessas crianças, para que possam ter uma evolução mais favorável e melhor qualidade de vida”, esclarece a médica. *Com informações do HCB

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Estudantes de medicina vão ajudar HCB na prevenção do retinoblastoma

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) promove, no dia 16 de setembro, atividade de conscientização sobre o retinoblastoma, um tumor maligno intraocular. A equipe do HCB estará no shopping Conjunto Nacional para falar com pais e mães sobre a importância do diagnóstico precoce. A ação integra a campanha De olho nos olhinhos, realizada em todo o país, e chama a atenção para o Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma, celebrado no dia 18 de setembro. Estudantes de medicina do Distrito Federal que vão se unir ao hospital na campanha participaram, nesta sexta-feira (8), de uma aula sobre retinoblastoma organizada pelo HCB e conduzida pela diretora técnica do hospital, Isis Magalhães, e pela oftalmologista do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) Manuella Nader. A diretora técnica do HCB, Isis Magalhães, participa da aula dada a estudantes de medicina nesta sexta (8) | Fotos: Divulgação/HCB A diretora técnica do HCB, Isis Magalhães, elogiou o interesse dos estudantes pela campanha e ressaltou a importância de ações voltadas aos profissionais de saúde. “É uma questão de que todos se comprometam em ter esse conhecimento e ficar atentos; é com aquele pediatra da primeira infância que os diagnósticos podem ser os mais precoces possíveis”. A oftalmologista Manuella Nader explicou aos estudantes o que é o retinoblastoma, as formas clínicas e os tratamentos possíveis, além dos procedimentos que são importantes para diagnosticar a doença. “O exame de fundo de olho, mapeamento de retina, é um bom exame para o diagnóstico de retinoblastoma. Eu, particularmente, acho que ele tem que ser feito no primeiro mês de vida. A chance de descobrir precocemente e começar o tratamento é maior”, disse. Arte: Divulgação/HCB Os estudantes que participaram da aula no HCB fazem parte da Liga de Oncologia Pediátrica do DF, da Liga de Pediatria da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) e da Liga de Cirurgia Pediátrica da Universidade Católica de Brasília (UCB). No quarto semestre do curso, Maria Cecília Magalhães integra a primeira liga acadêmica e considera a campanha importante para conscientizar o maior número possível de pessoas sobre o retinoblastoma: “Pode parecer algo simples, mas quantas pessoas realmente vão procurar essa informação? É um número bem inferior ao das que podem ser interceptadas no shopping, por exemplo.” [Olho texto=”Os pais devem estar atentos para identificar potenciais sintomas: reflexo branco nos olhos – o chamado “olho de gato”, quando a criança é fotografada com flash; estrabismo, se o movimento dos olhos não é simétrico; e redução da visão” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A presidente da Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace), Maria Ângela Marina, também compareceu à aula. Na opinião dela, oferecer mais conhecimentos aos estudantes “pode repercutir para o futuro do tratamento do câncer infantil aqui no Distrito Federal e estimular as novas gerações de profissionais a abraçar a pediatria especializada em oncologia”. Diagnóstico precoce O retinoblastoma tem maior incidência em crianças menores de 5 anos de idade e é considerado raro – nos últimos 12 meses, o HCB recebeu oito crianças com a doença. Devido à baixa incidência da doença, a campanha é importante para manter a sociedade atenta aos sinais. O ideal é que o diagnóstico seja fechado na fase inicial, quando o tumor ainda está dentro do globo ocular. Quando ele cresce e se infiltra no nervo ótico e no sistema nervoso, o prognóstico é pior e as chances de cura diminuem. Os pais devem estar atentos para identificar potenciais sintomas: reflexo branco nos olhos – o chamado “olho de gato”, quando a criança é fotografada com flash; estrabismo, se o movimento dos olhos não é simétrico; e redução da visão. Caso a criança apresente esses sinais, é importante procurar ajuda médica. No Distrito Federal, as crianças são encaminhadas pelo pediatra da atenção primária ou pelo oftalmologista e, uma vez que se tornem pacientes do Hospital da Criança de Brasília, dão início ao tratamento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Após verificar a extensão da doença e realizar os exames de imagem, os especialistas do HCB discutem cada caso com os dois centros parceiros, ambos em São Paulo: a Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer (Tucca), do Hospital Santa Marcelina; e o Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graacc). O plano terapêutico de cada criança é executado tanto no HCB quanto nas instituições parceiras, que contam com serviço oftalmológico especializado em retinoblastoma e quimioterapia intra-arterial. Desse modo, é importante que pediatras e oftalmologistas cumpram o fluxo de atendimento corretamente e não “pulem” o encaminhamento ao Hospital da Criança de Brasília. SERVIÇO Ação de conscientização sobre o diagnóstico precoce do retinoblastoma Data: 16 de setembro (sábado) Horário: Das 12h às 17h Local: Shopping Conjunto Nacional (Entrada C; varanda externa). *Com informações do HCB

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Treinamentos reforçam cuidados em unidade hospitalar infantil do DF 

Palestras e treinamentos anuais promovidos pelo Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) incentivam, entre os profissionais de saúde da unidade, o aprimoramento nas ações de prevenção e controle de transmissão de micro-organismos multirresistentes e precauções adicionais.  Profissionais da saúde do HCB têm noções de segurança reforçadas durante os treinamentos | Foto: Divulgação/HCB A iniciativa visa fixar os protocolos necessários para evitar a transmissão de micro-organismos multirresistentes, do paciente para o cuidador, ou até mesmo a infecção cruzada, entre os pacientes internados. “É reforçando esses cuidados e ensinamentos que a gente fica um pouco mais atento, podendo também explicar aos pacientes – pela nossa segurança e pela deles”, afirma a enfermeira Jéssica Gomes. Combate às bactérias Os micro-organismos multirresistentes são vírus e bactérias consideradas mais difíceis de serem combatidos por antibióticos de amplo espectro. Sua transmissão ocorre por meio do contato físico com o paciente ou com o ambiente próximo ao leito do mesmo. A criança que é diagnosticada como colonizada – que possui esses micro-organismos em sua flora – tem o risco aumentado para o desenvolvimento de infecções. Micro-organismos são mais comuns em ambiente hospitalar, mas existem alguns que já estão presentes e sendo disseminados na comunidade. A enfermeira do Serviço de Controle de Infecção do HCB Nathalia Rodrigues alerta que isso pode ser resultado do uso indiscriminado de antibióticos.  “Quanto mais eu utilizo determinado antibiótico sem prescrição, maior a resistência que aquele micro-organismo vai adquirir, porque vai ocorrendo uma seleção e vai desenvolvendo o perfil, juntando as enzimas e desenvolvendo resistência”, explica a profissional. Precaução [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nathalia recomenda a higienização correta das mãos, tanto com água e sabão quanto com álcool gel – disponibilizado nos corredores do hospital. “Além disso, tem a utilização dos EPIs, que são os equipamentos de proteção individual, para cada precaução – luvas, capote, máscara, a depender da precaução designada ao paciente”, complementa. “As precauções visam à segurança para o profissional e, consequentemente, para os pacientes”, resume a gerente da Linha de Cuidado do Paciente Crítico do HCB, Jessica Lima. “Estamos fortalecendo a parte educacional, com treinamentos curtos em várias turmas, para abranger toda a parte assistencial.” *Com informações do HCB

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Crianças do HCB recebem a visita de palhaços

Três visitantes alegraram o dia de quem estava no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) nesta sexta-feira (25): os palhaços Batuca, Simplício e Cucaracha. Os integrantes do grupo Roda Gigante interagiram com crianças em tratamento tanto no ambulatório quanto na internação. A visita foi parte da programação do Sesc Festclown, festival de palhaçaria realizado anualmente no Distrito Federal pelo Serviço Social do Comércio. As apresentações realizadas por meio do festival de palhaçaria vêm ao encontro do atendimento humanizado que o HCB oferece às crianças e adolescentes, com a promoção de momentos lúdicos e culturais. A diretora técnica do Hospital, Elisa de Carvalho, explica: “Queremos dar uma assistência com humanização. Dentro desse olhar, trazer alegria para as nossas crianças também nos ajuda; brincar cura e a alegria ajuda em todo esse processo”. A parceria com o Festclown faz parte do tratamento humanizado buscado no HCB | Fotos: Maria Clara Oliveira/HCB “Entendemos que a arte é uma possibilidade de trabalhar com a potência de vida, com promoção de saúde, mesmo em situações mais graves. Trazemos o contexto da alegria, da esperança, da saúde e dos encontros e reencontros”, conta Cristiana Brasil, que dá vida à palhaça Batuca. Encantados O passeio de carrinho de Breno Noleto, de apenas 5 meses, foi interrompido para que o pequeno acompanhasse uma música cantada pelos visitantes. Vendo a animação do filho, Amanda Noleto contou que ele tem apreço por palhaços: “Ele já viu o grupo que se apresenta aqui, os Doutores com Riso, e gosta muito deles”. A alegria dos palhaços chamou a atenção do pequeno paciente Os palhaços armaram uma grande confusão quando tentaram se apresentar para Ticiany Lima. A menina, que tem 7 anos, até sugeriu um novo nome para o grupo Roda Gigante. “Eles podiam se chamar Irmãos Brigas porque brigam o tempo todo – só que eram brigas engraçadas”, garantiu. Depois de organizar uma fila de apresentações e cumprimentar cada palhaço com um aperto de mão, Ticiany contou: “A Cucaracha é internacional e me deixou chamar ela de Cuca.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A palhaça Cucaracha foi inspiração para um desenho de Camile Marques, 10 anos. A menina retratou a artista, pediu para imitar seu penteado e a convidou para gravar um vídeo e enviá-lo à família dela. O Hospital da Criança de Brasília é integrante da programação do Sesc Festclown. Em outras edições, as crianças em tratamento se divertiram com o Grupo Risadinha, o mágico Rapha Santacruz e os malabaristas da companhia israelense Lazuz, entre outros artistas. Em 2023, o Grupo Roda Gigante trouxe, do Rio de Janeiro, a experiência de seus 15 anos de atuação em hospitais. *Com informações do HCB

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Certificação reconhece qualidade do ambiente de trabalho do HCB

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) recebeu a certificação FEEx – Clima Organizacional, conferida pela Fundação Instituto de Administração (FIA). O certificado reconhece os esforços da gestão do hospital para construir um ambiente agradável e harmonioso para os funcionários em 2023. A superintendente executiva do HCB, Valdenize Tiziani, reconhece que “quem faz o clima da organização, fundamentalmente, são os funcionários”. “O resultado diz respeito ao nosso orgulho de trabalhar nesse lugar, de confiar e se sentir satisfeito com o propósito da instituição. Essas são questões que entendemos como extremamente relevantes”, diz a gestora. A bióloga Larissa Cavalcante trabalha no HCB há 11 anos: “Eu me dou bem com todo mundo e, para mim, é gratificante fazer o trabalho que faço há tanto tempo” | Fotos: Divulgação/ HCB Após apresentar detalhes do resultado da pesquisa aos gestores e funcionários e ouvir considerações da equipe, Tiziani relacionou a certificação a outras conquistas do HCB. “Os desafios nos movem. Quando temos um objetivo, corremos atrás”, disse a superintendente, estimulando os profissionais a seguir construindo, no cotidiano, o bom ambiente de trabalho. O resultado da pesquisa também alegrou os funcionários do Hospital da Criança de Brasília. A bióloga Larissa Cavalcante trabalha no HCB há 11 anos e ressaltou o ambiente humanizado. “Eu me dou bem com todo mundo e, para mim, é gratificante fazer o trabalho que faço há tanto tempo”, disse. O bombeiro civil Mauro Ribeiro também elogiou o HCB: “Tenho o maior orgulho de ser funcionário. Sempre que falo que trabalho aqui, todo mundo acha legal. É um hospital referência.” A FEEx reconhece empresas que investem para que os ambientes de trabalho sejam saudáveis, agradáveis e produtivos A certificação FIA Employee Experience – FEEx se baseou nos resultados obtidos pelo HCB em pesquisa de clima organizacional respondida por funcionários de várias áreas em junho. A iniciativa reconhece empresas que investem para que os ambientes de trabalho sejam saudáveis, agradáveis e produtivos. O HCB recebeu a certificação pela primeira vez em 2020. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em quase 12 anos de dedicação às crianças e adolescentes, o hospital também adota diversas medidas voltadas aos funcionários. O HCB+, programa de qualidade de vida da Instituição, promove atividades esportivas e de promoção de saúde para a equipe, indo desde a ginástica laboral até o acompanhamento psicológico. Em 2023, o programa passou a incluir a prática semanal de Tai Chi Chuan, iniciando a semana com uma atividade que favorece a concentração e o relaxamento. *Com informações do HCB

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