Lançado edital para renovar computadores de hospitais e UPAs do DF
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) publicou, nesta quinta-feira (11), o Edital nº 81/2025, para a compra e instalação de novos desktops, notebooks e monitores auxiliares. O investimento vai modernizar o parque tecnológico do Hospital de Base (HBDF), do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), do Hospital Cidade do Sol (HSol), das 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) e das unidades de apoio, fortalecendo a infraestrutura digital da rede. Novas aquisições levam mais agilidade a todos os procedimentos que envolvem prontuários hospitalares | Foto: Divulgação/IgesDF O objetivo da iniciativa é dar mais agilidade ao atendimento, reduzir falhas operacionais e garantir o uso eficiente e integrado dos sistemas de prontuário eletrônico. Dessa forma, a emissão de exames e solicitações se torna mais rápida, contribuindo diretamente para a melhoria do fluxo de pacientes nas áreas de maior demanda. “Hoje, praticamente toda a rotina hospitalar depende de tecnologia”, aponta a superintendente de Contratos do IgesDF, Lorraynne Pinheiro. “Uma estação de trabalho lenta pode atrasar desde o cadastro do paciente até a liberação de um exame. A renovação desses equipamentos é um ganho direto para quem está na ponta do cuidado.” Equipamentos previstos ⇒ Desktops: processador de quatro núcleos, 8GB de RAM, SSD e portas adicionais ⇒ Notebooks: telas adequadas para emissão de laudos, SSD e conectividade wi-fi ⇒ Monitores: tamanho e resolução definidos tecnicamente. Prazos → Impugnações: até o dia 15 deste mês → Respostas: entre os dias 16 e 17 → Prazo para envio: até as 23h55 do dia 24 deste mês. → Onde participar: Plataforma Apoio. *Com informações do IgesDF
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Fones de ouvido: conheça os riscos e saiba como proteger a audição
Os fones de ouvido tornaram-se acessórios comuns do cotidiano, particularmente após a pandemia de covid-19, quando o trabalho remoto, os estudos online e o entretenimento digital entraram na rotina de adultos, adolescentes e até crianças. A Secretaria de Saúde (SES-DF) chama a atenção para os riscos do uso prolongado de fones de ouvido, hábito cada vez mais comum entre jovens e adultos. Arte: Agência Brasília-DF A responsável técnica de fonoaudiologia da SES-DF, Ocânia da Costa, adverte que o uso contínuo e em volume alto pode causar danos significativos. “Hoje usamos fones para tudo: estudar, trabalhar, fazer atividade física”, enumera. “A recomendação é limitar o uso a no máximo duas horas por dia, em volume reduzido. A literatura mostra que, a partir de uma hora com o volume no máximo, o ouvido já aciona mecanismos de proteção, o que indica risco”. “Se a pessoa não escuta bem, não se comunica bem. Isso pode levar à depressão, ansiedade e dificuldades de aprendizado nas crianças. No idoso, a perda auditiva não tratada aumenta o risco de demência” Ocânia da Costa, fonoaudióloga da Secretaria de Saúde Entre os sintomas associados ao uso excessivo de fones estão tontura, zumbido, dificuldade de concentração, estresse, dor devido à pressão sonora e dificuldade para compreender conversas. “O adolescente que usa muito fone pode ter sintomas parecidos com os de trabalhadores expostos a ruídos fortes, inclusive dificuldade para entender o professor na sala de aula”, explica a fonoaudióloga. Detecção e tratamento A porta de entrada para avaliação auditiva na capital é a Unidade Básica de Saúde (UBS). A rede pública conta com ambulatórios especializados nos hospitais Regional da Asa Norte (Hran), Regional de Taguatinga (HRT), Regional do Gama (HRG), de Base (HBDF) e Universitário de Brasília (HUB-UnB), bem como Centro Educacional da Audição e Linguagem Ludovico Pavoni (Ceal). A identificação precoce da surdez começa ainda na maternidade, com o teste da orelhinha, realizado nas primeiras 48 horas de vida. Bebês com resultado alterado são encaminhados para diagnóstico e, se necessário, para reabilitação auditiva. Em crianças maiores e adultos, o acompanhamento é feito na UBS, com possibilidade de concessão de aparelhos auditivos ou indicação de implante coclear (prótese eletrônica que restaura a audição em casos de surdez). Prevenção [LEIA_TAMBEM]A fonoaudióloga da SES-DF reforça que cuidar da saúde auditiva envolve tratar infecções de ouvido, evitar exposição prolongada a ruídos intensos e realizar exames periódicos quando há fatores de risco. Entre as causas da perda de audição estão doenças infecciosas, uso de medicamentos que podem danificar o sistema auditivo (ototóxicos), traumas e perfuração do tímpano. Outros fatores que também podem levar à perda auditiva são acúmulo de cerume, predisposição genética, problemas metabólicos e envelhecimento. A especialista alerta para os impactos na saúde mental e cognitiva: “Se a pessoa não escuta bem, não se comunica bem. Isso pode levar à depressão, ansiedade e dificuldades de aprendizado nas crianças. No idoso, a perda auditiva não tratada aumenta o risco de demência”. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Dia Mundial do Diabetes: DF tem 12% da população convivendo com a doença
Nesta sexta-feira (14), Dia Mundial e Nacional do Diabetes, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) faz um alerta: a doença é crônica e, muitas vezes, se desenvolve de forma silenciosa, podendo permanecer sem diagnóstico por anos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, mais de 13 milhões de brasileiros convivem com a condição. Desses, cerca de 46% desconhecem o diagnóstico, o que representa milhões de pessoas vivendo sem tratamento adequado. Pessoa faz aferição do nível de glicose com caneta específica: quanto mais cedo foi feito o diagnóstico, melhor | Fotos: Bruno Henrique/IgesDF No Distrito Federal, estimativas do Ministério da Saúde indicam que aproximadamente 12% da população tem diabetes — cerca de 200 mil pessoas. Parte desse grupo pode ainda não ter sido diagnosticada, especialmente nos casos do tipo 2, que costuma apresentar sintomas sutis ou inexistentes nas fases iniciais. Esse cenário preocupa especialistas, já que o diagnóstico tardio aumenta os riscos de complicações graves, como doenças cardiovasculares, perda da visão, problemas renais e até amputações. Níveis de açúcar A endocrinologista do Hospital de Base (HBDF), Tatiana Wanderley, explica que o corpo pode se acostumar gradualmente aos níveis elevados de açúcar no sangue, o que dificulta a identificação da doença no início. “O diabetes é, basicamente, um excesso de açúcar circulando no sangue”, explica. “Isso pode ocorrer porque o corpo produz pouca insulina ou porque não consegue usar bem a insulina que produz. O problema é que, no tipo 2, esse processo se desenvolve de forma lenta. A pessoa pode seguir a rotina normalmente, sem perceber que algo está errado”. Tatiana Wanderley, endocrinologista do Hospital de Base, alerta: “Quando surgem os sinais clássicos, como sede excessiva, vontade frequente de urinar, perda de peso e fraqueza, o organismo já está sofrendo” A médica acrescenta que os sintomas claros geralmente só aparecem quando o quadro já está mais avançado, o que torna o acompanhamento regular fundamental. “Quando surgem os sinais clássicos, como sede excessiva, vontade frequente de urinar, perda de peso e fraqueza, o organismo já está sofrendo”, aponta. “Em casos mais graves, podem ocorrer complicações cardiovasculares, como infarto e AVC. Por isso, realizar exames periódicos é essencial para detectar o diabetes antes que cause danos maiores”. Tipos mais comuns A especialista explica que existem diferentes tipos de diabetes, sendo os mais comuns o tipo 1 e o tipo 2. O tipo 1 é uma doença autoimune em que o organismo deixa de produzir insulina, hormônio essencial para controlar a glicose no sangue. Por isso, quem recebe o diagnóstico precisa fazer uso diário da substância. Embora seja mais comum na infância e adolescência, pode surgir em qualquer fase da vida. O diabetes também pode se manifestar durante a gravidez, condição que exige monitoramento constante Já o tipo 2 está associado à resistência à insulina, quando o corpo não utiliza adequadamente o hormônio produzido pelo pâncreas. Essa forma da doença é mais frequente em adultos, especialmente após os 40 anos, e está fortemente ligada a fatores como alimentação inadequada, histórico familiar, predisposição genética, sedentarismo e excesso de peso. “No tipo 1, o organismo não produz insulina; no tipo 2, ele produz, mas não consegue utilizá-la corretamente”, detalha a médica. “Por isso, o tipo 2 pode passar despercebido por muito tempo, enquanto o tipo 1 costuma se manifestar de forma mais intensa e rápida.” O diagnóstico do diabetes é feito por meio de exames de sangue, entre eles a glicemia em jejum, a hemoglobina glicada e o teste oral de tolerância à glicose, conhecido como curva glicêmica. Esses exames ajudam a identificar alterações nos níveis de açúcar no sangue e são fundamentais para detectar precocemente a doença. “Esses exames são simples e estão disponíveis gratuitamente na rede pública de saúde”, lembra a endocrinologista. A doença também pode se manifestar durante a gravidez. Tatiana alerta que o diabetes gestacional exige monitoramento constante, pois pode trazer riscos para a mãe e o bebê. “Uma boa alimentação e o pré-natal adequado fazem toda a diferença”, orienta. Prevenção começa nos hábitos diários [LEIA_TAMBEM]Embora o diabetes tipo 1 não possa ser prevenido, o tipo 2 pode ser evitado com a adoção de hábitos saudáveis. Tatiana Wanderley ressalta que manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas regularmente, controlar o peso corporal, evitar o consumo excessivo de açúcar e alimentos ultraprocessados e realizar exames de rotina são atitudes que fazem toda a diferença para reduzir o risco de desenvolver a doença. A endocrinologista reforça que o diagnóstico precoce é essencial para garantir qualidade de vida. “O mais importante é lembrar que o diagnóstico precoce salva”, diz. “Com acompanhamento adequado, é possível controlar o diabetes e viver bem”. Aprenda a reconhecer No Dia Mundial e Nacional do Diabetes, o alerta é para a importância do diagnóstico precoce e da prevenção. Fique atento aos sinais e adote hábitos saudáveis para manter a doença sob controle. Procure atendimento médico se apresentar sede excessiva, fome constante, necessidade de urinar com frequência, cansaço persistente e emagrecimento sem causa aparente. A prevenção começa nos hábitos diários. Assim, a orientação é manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas regularmente, controlar o peso corporal, evitar o consumo excessivo de açúcar e de alimentos ultraprocessados e fazer exames preventivos de rotina. *Com informações do IgesDF
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Hospital de Base moderniza serviços de cardiologia e oftalmologia
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) publicou, na última sexta-feira (7), dois editais para a aquisição de novos equipamentos médico-hospitalares destinados aos serviços de cardiologia e oftalmologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). A iniciativa integra o plano de modernização tecnológica do instituto, com foco em eficiência assistencial, inovação e melhoria da qualidade do atendimento prestado pelo SUS. Empresas interessadas podem enviar propostas a partir desta segunda-feira (10) até as 23h55 do dia 25 deste mês, pela plataforma Apoio Cotações. O IgesDF lançou dois editais para a aquisição de equipamentos médico-hospitalares destinados aos serviços de oftalmologia e cardiologia do HBDF | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Cardiologia O Edital nº 78/2025 (186701602) prevê a aquisição de três tipos de equipamentos que fortalecerão o serviço de cardiologia do Hospital de Base, ampliando a capacidade de diagnóstico de doenças cardiovasculares e garantindo maior precisão na estratificação de risco e no acompanhamento de pacientes com quadros de alta complexidade. Serão adquiridos: • Eletrocardiógrafos, utilizados na realização de eletrocardiogramas para monitorar a atividade elétrica do coração; • Sistemas de monitorização tipo Holter, que registram continuamente o ritmo cardíaco ao longo de várias horas; [LEIA_TAMBEM]• Equipamentos para teste ergométrico, fundamentais na avaliação do desempenho cardíaco sob esforço físico. Oftalmologia Já o Edital nº 79/2025 (186668834) contempla a compra de modernos dispositivos oftalmológicos voltados à otimização de exames e procedimentos cirúrgicos. O investimento permitirá ampliar o acesso da população aos atendimentos especializados, reduzir o tempo de espera e elevar o padrão de qualidade e precisão diagnóstica do serviço de oftalmologia do HBDF. Com essa atualização tecnológica, os pacientes serão diretamente beneficiados com atendimentos mais seguros, confortáveis e eficazes, contribuindo para a redução da morbidade ocular e para o uso mais eficiente dos recursos assistenciais. Novas aquisições visam a melhorar a eficiência assistencial e a qualidade do atendimento no Hospital de Base do Distrito Federal Gestão estratégica e transparência As novas aquisições fazem parte da política de gestão estratégica do IgesDF, que prioriza a execução de emendas parlamentares e a substituição de equipamentos obsoletos, assegurando melhores condições de trabalho aos profissionais e excelência no cuidado aos pacientes. Segundo o analista de compras Pedro Nogueira, os convênios federais têm papel essencial nesse avanço. “Esses recursos permitem investir em novas tecnologias e melhorias que fazem diferença no dia a dia das unidades de saúde”, destaca. Os editais estão disponíveis no site do IgesDF, na plataforma de compras e no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), reafirmando o compromisso do instituto com a transparência e o uso responsável dos recursos públicos. Acesse: • Edital nº 79/2025 – Equipamentos de Oftalmologia; • Edital nº 78/2025 – Equipamentos de Cardiologia. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Hospital de Base conquista selo Diamante de excelência no atendimento a pacientes com AVC
O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), unidade gerida pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), recebeu nesta quinta-feira (6) o selo Diamante da Iniciativa Angels, reconhecimento internacional que certifica a excelência no atendimento a pacientes com acidente vascular cerebral (AVC). Hospital de Base obteve reconhecimento internacional a partir de critérios avaliados sobre cada etapa do tratamento dispensado a pacientes que sofrem AVC | Foto: Divulgação/IgesDF “Essa certificação avalia desde o tempo de atendimento até o desfecho do paciente; mais do que um prêmio, é o resultado de uma cultura que valoriza o tempo e a agilidade, porque cada minuto faz diferença para quem sofre um AVC” Letícia Rebello, referência técnica distrital em AVC Cadastrado na iniciativa em maio de 2025, o Hospital de Base tem aprimorado continuamente seus protocolos, promovendo capacitações e monitorando indicadores que avaliam cada etapa do cuidado, do diagnóstico à alta hospitalar. A conquista reafirma o compromisso da unidade em garantir um cuidado ágil, seguro e de alta qualidade. “Essa certificação avalia desde o tempo de atendimento até o desfecho do paciente; mais do que um prêmio, é o resultado de uma cultura que valoriza o tempo e a agilidade, porque cada minuto faz diferença para quem sofre um AVC”, avalia a neurologista Letícia Rebello, referência técnica distrital (RTD) em AVC. A Iniciativa Angels, liderada globalmente pela farmacêutica Boehringer Ingelheim, apoia hospitais em todo o mundo na estruturação de fluxos de atendimento para o AVC, garantindo que o paciente receba o tratamento correto no menor tempo possível. Além da certificação, a Iniciativa Angels mantém uma rede internacional de cooperação, promovendo treinamentos, auditorias e trocas de experiências entre centros de referência em AVC. Novos desafios [LEIA_TAMBEM]O consultor da Iniciativa Angels, Lucas Luizão, anunciou que, além do selo Diamante referente ao segundo trimestre de 2025, o Hospital de Base também foi premiado pela atuação no terceiro trimestre do ano. “O serviço de trombólise do Hospital de Base tem importância histórica no Distrito Federal”, afirmou. “Ao conquistar o selo Diamante, o Base leva o nome das unidades de saúde brasileiras a um patamar internacional, mostrando que é possível oferecer tratamento de ponta dentro do SUS.” Letícia Rebello reforçou que, com dois selos Diamante consecutivos, o Hospital de Base demonstra que a excelência é um compromisso permanente. “O desafio agora é manter o padrão”, lembrou. “Queremos seguir investindo em capacitações regulares e continuar salvando vidas com a mesma dedicação e agilidade que nos trouxeram até aqui”. Para o gerente de Serviços Cirúrgicos do HBDF, Danillo Almeida, o reconhecimento reforça a importância do trabalho colaborativo e da capacitação contínua. “A parceria com a Iniciativa Angels fomenta o treinamento dos profissionais e o uso de dados para melhoria constante”, pontuou. “Esse reconhecimento motiva as equipes, gera engajamento e mostra que o Hospital de Base segue no caminho certo”. *Com informações do IgesDF
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Hospital de Base devolve qualidade de vida a pacientes com dermatite atópica
Durante a adolescência, Adrisson de Jesus Santos conviveu com preconceito, afastamento social e muito incômodo físico por causa da dermatite atópica. A pele seca, a coceira intensa e as lesões avermelhadas com descamação, principalmente nas dobras do corpo, faziam com que as pessoas se distanciassem, temendo um contágio que não existia. Foram cerca de dez anos em busca de alternativas para aliviar os sintomas. “Por causa da dermatite, sofri bastante preconceito, principalmente na minha adolescência. Tinha feridas pelo corpo e vivia me escondendo com roupas largas. As pessoas tinham nojo de encostar em mim, achavam que era algo contagioso, faziam bullying. Essa condição sempre foi algo que afetou muito a minha vida”, relata. Desde 2021, ele faz tratamento no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). “Minha dermatite oscila muito. Em alguns períodos estou bem, em outros fico com a pele toda inflamada. É uma condição complicada de lidar”, conta. No hospital, Adrisson é acompanhado por um alergista. Ele recebe um tratamento que combina medicamentos para controlar as defesas do corpo, cuidados para fortalecer a resistência e orientações sobre hidratação da pele e prevenção de feridas. “Melhorei bastante em comparação a quando cheguei. Antes, meu corpo estava sempre machucado, mas hoje vivo uma fase menos agressiva da doença. Só tenho a agradecer pelo alívio que sinto”, afirma. O Hospital de Base atende cerca de 50 pacientes com dermatite atópica por mês, oferecendo medicamentos modernos e acompanhamento especializado | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Uma doença multifatorial A dermatite atópica, também chamada de eczema, é uma inflamação crônica da pele. Apesar de muitas vezes ser confundida com alergia, trata-se de uma doença multifatorial, influenciada por aspectos emocionais, ambientais e imunológicos. O suor e situações de estresse, por exemplo, podem agravar os sintomas, que incluem coceiras intensas e lesões principalmente nas dobras do corpo. Segundo a médica alergista e imunologista do HBDF, Danubia Michetti, é essencial esclarecer que a doença não é contagiosa. “Pacientes com dermatite atópica podem levar uma vida normal, desde que sigam os cuidados e realizem o tratamento adequado”, explica. A condição é mais frequente em crianças, mas pode persistir ou aparecer na adolescência e na vida adulta. Em bebês, costuma afetar o rosto, os cotovelos e os joelhos, podendo causar secreções e formação de crostas. Nos casos graves, o tratamento pode envolver vários tipos de medicamentos, como corticoides, por exemplo. Danubia Michetti, médica alergista e imunologista do HBDF: "Pacientes com dermatite atópica podem levar uma vida normal, desde que sigam os cuidados e realizem o tratamento adequado" No Distrito Federal, o Hospital de Base, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), atende cerca de 50 pacientes por mês, entre adolescentes e adultos, oferecendo medicamentos modernos e acompanhamento especializado. A moradora de Samambaia Norte, Karen Cristiny Santos, de 43 anos, iniciou o tratamento neste ano, após uma crise intensa de coceira. Encaminhada pela UBS da região, ela relata mudanças rápidas na qualidade de vida. “Foram muitas tentativas sem sucesso. Gastei muito dinheiro com consultas, hidratantes, pomadas e remédios caros, mas nada resolvia. Em apenas dois meses no HBDF, minha vida mudou. Já me sinto 80% melhor”, comemora. [LEIA_TAMBEM]Caminho para qualidade de vida De acordo com a médica Danubia, o tratamento combina medicamentos, orientações e exames personalizados. “Explicamos bastante sobre os cuidados com a pele, que incluem hidratação frequente e banhos com temperatura adequada. Também avaliamos exames que ajudam a definir o tratamento mais indicado para cada caso”, destaca. Nos quadros mais graves, o hospital dispõe de imunoterapia como alternativa. “A inflamação interfere diretamente na rotina do paciente. Muitos não conseguem trabalhar por conta da coceira e das lesões. É uma doença sem cura, mas, com acompanhamento adequado, é possível controlar os sintomas e conquistar mais qualidade de vida”, conclui. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Hospital de Base substitui rede de água quente
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) informa que a rede de água quente do prédio da internação do Hospital de Base (HBDF) foi totalmente substituída, contemplando as duas prumadas, com os serviços concluídos na tarde desta quinta-feira (30). Sistema já opera normalmente, garantindo o conforto dos usuários | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O sistema encontra-se em pleno funcionamento, com água quente em todos os andares do hospital. A manutenção foi necessária após a identificação de vazamentos que estavam comprometendo a estrutura predial e os quadros elétricos localizados próximos às prumadas. O serviço foi concluído antes da data prevista inicialmente, 4 de novembro. *Com informações do IgesDF
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Hospital de Base fortalece ações para reduzir infecções em UTIs
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Coronariana do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) deu mais um passo importante no projeto Saúde em Nossas Mãos, iniciativa nacional do Ministério da Saúde voltada ao aprimoramento da segurança do paciente em hospitais públicos de todo o país. Na última quarta-feira (29), a equipe do HBDF recebeu representantes do Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre, para a segunda reunião presencial da parceria, que tem como meta reduzir em 50% as infecções hospitalares até 2026. O Hospital de Base pretende reduzir em 50% o número de casos de infecções hospitalares na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Coronariana | Fotos: Divulgação/IgesDF O Saúde em Nossas Mãos integra o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional (Proadi) do Sistema Único de Saúde (SUS), que conecta hospitais de excelência a instituições públicas para a troca de conhecimento e o fortalecimento da gestão e da assistência. No Distrito Federal, o Hospital de Base, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), recebe mentoria do Hospital Moinhos de Vento, referência nacional e internacional em segurança e qualidade na área da saúde. Avanços e metas Durante a visita, as equipes avaliaram o andamento das ações iniciadas em novembro de 2024, com término previsto para 2026, e mapearam os processos já implantados. [LEIA_TAMBEM]O foco é fortalecer práticas seguras e reduzir pela metade os índices de três tipos de infecção: • Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) • Infecção primária da corrente sanguínea associada a cateter venoso central (IPCSL) • Infecção do trato urinário associada a cateter vesical (ITU-AC) Essas infecções estão entre as principais causas de mortalidade em unidades de terapia intensiva. Segundo a gerente de Cuidado ao Paciente Crítico do HBDF, Jovita de Castro, a participação no projeto representa um marco na consolidação de práticas assistenciais seguras: “O objetivo é apoiar a reestruturação e o aperfeiçoamento dos processos internos, fortalecendo a segurança do paciente e melhorando os resultados assistenciais. É um desafio complexo, que exige a atuação integrada de diversas equipes e setores do hospital”. Essas infecções, frequentemente causadas por bactérias multirresistentes, exigem o uso de antibióticos de alto custo e podem prolongar o tempo de internação. “A tutoria é fundamental porque promove a troca de experiências e o aprendizado com instituições de referência, permitindo que o HBDF avance na qualidade e segurança da assistência prestada”, acrescenta Jovita. Capacitação da equipe De acordo com o consultor técnico de projetos do Hospital Moinhos de Vento, Patrick Westphal, o encontro marca o início de uma nova etapa de capacitação: “Hoje conseguimos visualizar melhor os pontos que ainda precisam de aprimoramento e discutir as mudanças necessárias nos processos. Os próximos passos serão novas sessões de aprendizagem on-line e treinamentos presenciais com a equipe multiprofissional”. Para a médica chefe da UTI Coronariana, Sandra Feitosa, o envolvimento dos profissionais é determinante para o sucesso do projeto. “É essencial mantermos a motivação da equipe e o compromisso com os resultados para alcançarmos a meta final”, destaca. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Em obras, novo centro cirúrgico do Hospital de Base vai ampliar atendimento
O novo centro cirúrgico do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) já começou a tomar forma. Com investimento de R$ 13.568.885,52 do GDF, o espaço está sendo erguido no antigo bloco de ligação da unidade, até então desativado. A nova estrutura substituirá o centro cirúrgico atual — que segue em funcionamento —, com o objetivo de modernizar a área e ampliar a capacidade de atendimento. “O Hospital de Base tem 65 anos. Na época em que foi construído, não existiam diversas normativas que temos hoje. O objetivo deste novo centro cirúrgico é modernizar toda a infraestrutura e adequar o espaço às normas vigentes, em um ambiente planejado para oferecer maior segurança e eficiência. Com isso, desativaremos o centro cirúrgico atual e teremos um novo local totalmente atualizado, proporcionando mais conforto aos pacientes e à equipe técnica”, explica a gerente-geral de Engenharia do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Tatiana Tostes. O andar do centro cirúrgico propriamente dito já passou pela demolição das antigas divisórias e avança agora para a construção da divisão das salas cirúrgicas e demais etapas da obra | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Desenvolvido pelas equipes de arquitetura e engenharia do IgesDF, o projeto do novo centro cirúrgico conta com uma área exclusiva destinada à infraestrutura técnica e predial, onde estão concentrados os equipamentos de suporte — como sistemas de ar-condicionado e instalações elétricas —, permitindo a realização de manutenções sem interferir nas atividades cirúrgicas. Nessa área, a estrutura metálica dos dutos de ar-condicionado já foi instalada, e a demolição das antigas interferências foi concluída. O próximo passo será a execução da passarela metálica de acesso. O andar do centro cirúrgico propriamente dito já passou pela demolição das antigas divisórias e avança agora para a construção da divisão das salas cirúrgicas e demais etapas da obra. O espaço contará com 16 salas operatórias de pequeno e médio porte — sendo duas preparadas para procedimentos robóticos —, uma sala de recuperação pós-anestésica (RPA) com 18 leitos e áreas de apoio para as equipes assistenciais. “O que esperamos agora é a modernização de todos os espaços. A expectativa é que possamos aumentar o número de cirurgias, a qualidade e a eficiência e, com isso, atender mais a população”, destaca o gerente de Serviços Cirúrgicos do IgesDF, Danillo Almeida de Carvalho. O Hospital de Base realiza, principalmente, cirurgias oftalmológicas, ortopédicas, de traumatologia e oncológicas, além de ser a referência em cirurgias cardíacas e neurocirurgias. Atualmente, a média é de 45 procedimentos por dia. Em setembro deste ano, a unidade bateu recorde, totalizando 1.332 cirurgias. Segurança e conforto As novas salas cirúrgicas terão sistemas integrados, capazes de conectar equipamentos e imagens em tempo real, além de facilitarem procedimentos como transplantes. Outro diferencial são os espaços para cirurgias robóticas, que garantirão mais precisão e segurança nos procedimentos, bem como a rápida desospitalização dos pacientes. Gerente-geral de Engenharia do IgesDF, Tatiana Tostes: “Desativaremos o centro cirúrgico atual e teremos um novo local totalmente atualizado, proporcionando mais conforto aos pacientes e à equipe técnica” O novo centro cirúrgico atenderá integralmente às normas sanitárias e exigências técnicas de controle de infecção hospitalar, garantindo ambientes mais seguros e adequados às boas práticas cirúrgicas. A obra está sendo conduzida por empresa contratada, com condução e fiscalização da equipe de engenharia do IgesDF. O Hospital de Base é considerado a principal referência em procedimentos de alta complexidade do Sistema Único de Saúde (SUS) no Distrito Federal, além de ser reconhecido nacionalmente como modelo de atendimento especializado, ensino e pesquisa.
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Hospital de Base vai representar o Centro-Oeste em programa nacional sobre infecções hospitalares
O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), foi selecionado para representar o Centro-Oeste no projeto-piloto do Programa de Avaliação de Prevalência Pontual de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde. Desenvolvida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em parceria com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, a iniciativa integra os esforços nacionais voltados ao monitoramento das infecções hospitalares e ao aprimoramento contínuo da qualidade assistencial. O objetivo da iniciativa é prevenir infecções que possam agravar o estado de saúde dos pacientes internados | Fotos: Divulgação/IgesDF De acordo com a gerente de Vigilância e Monitoramento em Serviços de Saúde da Anvisa em Brasília, Magda Costa, a iniciativa representa um avanço importante para a saúde pública brasileira. “Há muitos anos tínhamos o desejo de realizar esse tipo de avaliação no Brasil. Com a parceria do CDC dos Estados Unidos, estamos tornando isso possível. Nosso propósito é prevenir infecções que possam agravar o estado de saúde dos pacientes internados”, destaca. Como funciona A coleta de informações para o desenvolvimento do programa ocorreu na última quarta-feira (23) e envolveu pacientes internados nas enfermarias, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e na Unidade de Cuidados Intermediários do pronto-socorro. O levantamento considerou os 14 dias anteriores à análise, permitindo mapear possíveis infecções e as estratégias de tratamento e prevenção adotadas pelas equipes multiprofissionais. [LEIA_TAMBEM]A metodologia aplicada, chamada Avaliação de Prevalência Pontual, é reconhecida internacionalmente e está sendo testada no Brasil com a perspectiva de se tornar um programa nacional permanente de monitoramento. O objetivo é identificar a realidade das unidades de saúde, reforçar medidas preventivas já implementadas e indicar oportunidades de aprimoramento contínuo na assistência ao paciente. Para a infectologista do HBDF, Mariana Ramos, o programa é uma oportunidade de aprimorar ainda mais o trabalho do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar. “Estamos animados com o estudo, pois ele nos permitirá avaliar a efetividade das ações já implantadas e identificar novas estratégias para fortalecer o cuidado e a segurança dos pacientes”, afirma. *Com informações do IgesDF
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Seis anos após retomada, cirurgias cardíacas de peito aberto crescem mais de 1.000% no Hospital de Base
Ângela Andrade, 61 anos, tomou um susto quando, em 2019, a filha Luisa Andrade, então com 17, foi diagnosticada com comunicação interatrial (CIA) — um problema congênito no coração que faz com que o sangue oxigenado e o não oxigenado se misturem — depois de sentir pontadas no peito. “Achei que ela ia ter uma morte súbita, que ela tinha herdado o problema do pai”, conta a aposentada, referindo-se ao marido, que morreu por problemas no coração. “Foi assustador, um baque. Como eu era muito nova, foi bem estranho”, emenda a filha. Luisa Andrade: “É como se eu tivesse renascido depois da cirurgia. Melhorei a minha respiração, não tenho mais taquicardia, consigo respirar com muita leveza, encher os meus pulmões” | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Um problema dessa magnitude exige um tratamento de alta complexidade. E foi no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) que a família encontrou a solução. Luisa foi a primeira paciente a ser operada no local após a retomada das chamadas cirurgias cardíacas de peito aberto, há exatos seis anos, em 21 de outubro de 2019. De lá para cá, o número de pacientes que receberam o tratamento já cresceu 1.108%. Chefe da Cirurgia Cardíaca do Hospital de Base, a médica Tatiana Maia afirma: “Hoje em dia, nós temos as melhores próteses que existem. Eu tenho orgulho de dizer que esse serviço oferece o melhor para a população do Distrito Federal” Contando com Luisa, 23 pessoas passaram pelo procedimento em 2019. Em todo o ano passado, foram 278. Até a primeira quinzena deste mês, a unidade já contabilizava 244 cirurgias de peito aberto. Desde a retomada, foram, ao todo, 1.469 atendimentos. Para a chefe da Cirurgia Cardíaca do HBDF, Tatiana Maia, esse aumento é explicado pelos investimentos na unidade. “O IgesDF [Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal], junto ao Hospital de Base, vem crescendo em termos de investimento em equipamentos e em pessoal também”, aponta. “Hoje em dia, nós temos as melhores próteses que existem. Eu tenho orgulho de dizer que esse serviço oferece o melhor para a população do Distrito Federal.” A médica prossegue: “A gente conseguiu salvar muitas vidas. Além das cirurgias eletivas, o Hospital de Base também é o único hospital de porta aberta do Distrito Federal que atua atendendo a todas as emergências cardiovasculares. A gente sabe que o que mais mata no mundo são as doenças cardiovasculares, e o mundo moderno sofre com essa mortalidade. Então é extremamente importante oferecer esse serviço para a população geral, para o SUS [Sistema Único de Saúde], porque aqui os pacientes são atendidos de maneira integral e plena para cuidar dessas patologias”. Atendimento integral “Luisa foi assistida pelos melhores médicos, e eu sou grata a eles até hoje, porque nós fomos bem-acolhidas. Minha filha está curada e, graças a Deus, só tenho a agradecer” Ângela Andrade, mãe de Luisa Esse atendimento integral foi fundamental para o tratamento de Luisa. “Fizemos muitos exames”, lembra. “Eles entraram com a medicação, e meses depois eu fui internada para poder fazer mais exames, fui acompanhada por vários médicos. Até que chegou o dia da cirurgia; fizemos, fui para a UTI, tive um ótimo pós-operatório, também fui auxiliada pela equipe de fisioterapia e a minha recuperação foi bem tranquila. Um ano depois eu voltei, fiz mais exames para saber se estava tudo certo e recebi alta. Fui muito bem-acompanhada, muito bem-atendida por todos os médicos. Se não fosse por eles, acho que talvez até teria desistido da cirurgia, porque é um baque muito grande. Então, sentir esse acolhimento me ajudou a entender que é um procedimento muito invasivo, mas com grande chance de sucesso e realmente teve muito sucesso”. A mãe da jovem reforça: “Realmente foi extraordinário, a equipe é muito boa, a Luisa foi assistida pelos melhores médicos e eu sou grata a eles até hoje, porque nós fomos bem-acolhidas. Do menor ao maior, Luisa foi muito bem-assistida, deu tudo certo. Minha filha está curada e, graças a Deus, só tenho a agradecer”, completa a mãe. Graças ao procedimento, a jovem, hoje com 24 anos, leva uma vida absolutamente normal. Cursa Administração, estagia e pode fazer exercícios: “É como se eu tivesse renascido depois da cirurgia. Melhorei a minha respiração, não tenho mais taquicardia, consigo respirar com muita leveza, encher os meus pulmões. Minha qualidade de vida melhorou muito, consigo praticar atividade física com muita facilidade. [Em] atividades que outras pessoas se sentiam tranquilas fazendo, eu logo passava mal. Hoje, consigo fazer com perfeição. Consigo ter uma vida normal, mais saudável”. Com a propriedade de quem renasceu, Luisa reforça a importância de o serviço ser oferecido de forma gratuita à população do DF: “No particular, essa cirurgia custaria R$ 80 mil, e a gente não teria condições de pagar. Então é realmente muito importante”. Alta complexidade [LEIA_TAMBEM]Indicada para diversos problemas cardíacos — como insuficiências coronarianas e patologias da aorta torácica —, a cirurgia de peito aberto exige uma equipe de nove pessoas para ser feita, sendo três cirurgiões, um anestesista, um perfusionista, um instrumentador, dois circulantes e uma enfermeira. “A gente precisa deixar o coração parado para poder operar, então a gente deixa o coração em circulação extracorpórea e o sangue do paciente fica circulando em uma máquina, que é a máquina coração-pulmão, enquanto a gente está trabalhando”, explica Tatiana Maia. E não são só os pacientes que se emocionam com o sucesso do procedimento. “Naquele momento, eu estou com o coração do paciente na mão, literalmente”, relata a médica. “Estou com a vida dele na minha mão, porque o coração está parado, ele está circulando na circulação extracorpórea, sendo oxigenado na máquina e eu ali, reparando o coração. Ver o paciente recuperado é muito gratificante”.
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Corrida da Esperança colore a Esplanada em apoio a pacientes com câncer
Brasília foi tomada por uma onda cor-de-rosa de emoção e solidariedade na tarde deste sábado (18). A 1ª Corrida da Rede Feminina de Combate ao Câncer transformou a Esplanada dos Ministérios em um grande encontro de fé, superação e amor ao próximo. Centenas de pessoas participaram da prova movidas por um mesmo propósito: apoiar quem enfrenta a doença com coragem e esperança. “Cada passo dado foi um gesto de amor e solidariedade. Ver tantas pessoas unidas por essa causa é emocionante. Hoje, não corremos por nós mesmos, corremos por cada paciente que precisa de acolhimento, força e esperança”, destacou Larissa Bezerra, presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília (RFCC). A 1ª Corrida da Rede Feminina de Combate ao Câncer reuniu centenas de pessoas na Esplanada dos Ministérios neste sábado (18) | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Emoção Entre os participantes estava Iraci Santos, paciente em tratamento há nove anos, que cruzou a linha de chegada com um sorriso no rosto e o coração cheio de gratidão. “Estou muito feliz. Vim representando todos os pacientes oncológicos. Foi emocionante correr com as minhas amigas. Sempre fui muito bem acolhida no Hospital de Base. Só tenho a agradecer por esse momento e a todos os voluntários da Rede e do IgesDF”, contou. O voluntário Thaylo Regis, que ajudou na organização, também comemorou o sucesso do evento. “Esse era um sonho antigo que hoje se tornou realidade. Foi o resultado do esforço de todos — voluntários, parceiros e patrocinadores”, afirmou. Famílias, pacientes e colaboradores se uniram em um mesmo propósito. Muitos vestiram rosa, outros usaram camisetas com frases de apoio e amor. Após o percurso, o público aproveitou uma programação especial com ações de saúde, espaço de convivência e apresentações musicais. Iraci Santos, paciente em tratamento há nove anos: "Estou muito feliz. Vim representando todos os pacientes oncológicos. Foi emocionante correr com as minhas amigas" Do esporte à esperança Com percursos de 5 km e 10 km, além de 2,5 km de caminhada, toda a renda das inscrições foi revertida para os projetos da Rede Feminina, que apoia pacientes oncológicos com doação de kits de higiene, lenços, perucas, lanches, cestas básicas e oficinas de autoestima. “A primeira corrida da Rede foi feita com muito amor e dedicação. Nasceu da base construída pela minha mãe, Verinha, e pela dona Tereza, que também já foi presidente da Rede. Escolhemos o mês de outubro, quando se reforça a prevenção do câncer de mama, para unir esporte, solidariedade e conscientização. Nossa maior vontade com essa corrida é despertar o ato voluntário e o desejo de ajudar o próximo”, completou Larissa Bezerra. Após a corrida, o público aproveitou uma programação especial com ações de saúde, espaço de convivência e apresentações musicais Um legado que inspira gerações A Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília nasceu do sonho e da sensibilidade de Verinha Bezerra, mulher que transformou a dor em empatia e construiu um dos projetos de voluntariado mais respeitados do Distrito Federal. Diagnosticada com câncer, ela encontrou na solidariedade uma forma de enfrentar a doença — e decidiu que ninguém deveria trilhar esse caminho sozinho. Há mais de duas décadas, a Rede começou com poucas voluntárias visitando pacientes nos hospitais, oferecendo lenços, palavras de conforto e, principalmente, esperança. Com o tempo, o grupo cresceu e passou a firmar parcerias com o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), instituições públicas e empresas privadas. [LEIA_TAMBEM]Verinha faleceu em setembro de 2024, mas o legado que deixou segue vivo em cada gesto das voluntárias. “Minha mãe nos ensinou que o cuidado não se limita ao tratamento médico, ele também mora na escuta, no abraço e na fé. A Rede existe para perpetuar esse olhar humano e acolhedor”, afirmou Larissa Bezerra, atual presidente da RFCC. O sucesso da primeira edição já inspira novos planos. A Rede Feminina pretende incluir a corrida no calendário anual de eventos solidários, ampliando o alcance das ações de voluntariado — um passo a mais na caminhada que une esporte, solidariedade e esperança. *Com informações da Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Pacientes de câncer de mama no Hospital de Base contam com rede de cuidado que cura corpo e alma
Aos 53 anos, Regina Sousa Bispo descobriu que o câncer de mama não destrói apenas células, ele mexe com sonhos, com a autoestima e com o sentido da vida. Foram sete meses até o diagnóstico definitivo. Os exames de imagem não mostravam nada. Apenas a biópsia revelou o tumor. “Quando ouvi o resultado, foi como se tivessem me dito: você vai morrer. Eu vivia com uma faca no pescoço”, lembra. No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), unidade gerida pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Regina recebeu o diagnóstico, passou por uma mastectomia radical e pela retirada de dez linfonodos. Regina Sousa Bispo se desestabilizou ao descobrir o câncer de mama: "Aos poucos, com o apoio da equipe do Hospital de Base, eu fui voltando a me enxergar com carinho" | Foto: Divulgação/IgesDF Foi também na unidade que ela enfrentou os efeitos colaterais da quimioterapia e iniciou a reviravolta no processo de recuperação. "Você sai da cirurgia e não se reconhece. Perdi o cabelo, oito dentes, o corpo mudou. Mas, aos poucos, com o apoio da equipe do Hospital de Base, eu fui voltando a me enxergar com carinho", conta. Hoje, em remissão, ela segue o acompanhamento rigoroso a cada três meses. “Oncologistas, mastologistas, enfermeiras, psicólogos e, principalmente, as meninas do centro de infusão — todos aqui têm uma empatia ímpar. Sempre me senti cuidada e orientada com gentileza. A gente passa a querer viver bem a cada dia, mesmo com medo e cansada. Se eu tiver só um dia de vida, quero vivê-lo bem, maquiada e de cabeça erguida”, completa. Valquíria Espíndola nunca se sentiu sozinha na luta contra o câncer | Foto: Divulgação Essa mesma força move Valquíria Espíndola, de 47 anos, que descobriu o câncer durante o autoexame. “Eu mesma senti o caroço e procurei ajuda médica. Foi o começo de uma luta, mas nunca estive sozinha”, conta. Em tratamento há um ano, ela está prestes a concluir a quimioterapia e se prepara para a cirurgia. “Desde o início, o pessoal me acolheu muito bem. As meninas da Rede Feminina, os médicos, todos me deram apoio. No Centro de Infusão, o carinho é constante. É isso que nos dá coragem para seguir.” Os dois lados do atendimento No Dia Mundial de Combate ao Câncer de Mama, celebrado neste domingo (19), a gerente geral de assistência do Hospital de Base, Fernanda Hak, reforça que o tratamento vai muito além da técnica. “A técnica é essencial, mas é o cuidado que transforma. As cicatrizes e os fios que voltam a crescer são só parte da história. O que floresce mesmo é a coragem de recomeçar”, destaca. “Eu sei o que é ouvir aquele diagnóstico e sentir o mundo parar" Arlene da Conceição Vilela, colaboradora do Programa Humanizar Entre tantas mãos que acolhem, está a de Arlene da Conceição Vilela, colaboradora do Programa Humanizar, iniciativa que promove acolhimento e respeito nas unidades de saúde geridas pelo IgesDF. Antes de ser quem oferece conforto, Arlene foi quem precisou dele. Descobriu o câncer de mama em 2018, passou por cirurgia, radioterapia e cinco anos de tratamento. “Eu sei o que é ouvir aquele diagnóstico e sentir o mundo parar. Por isso, faço de tudo para tratar cada paciente com amor. Um sorriso e uma palavra amiga nos ajudam a curar a alma”, afirma. Com voz calma e fé inabalável, Arlene resume o que aprendeu com a doença e com o trabalho. “Deus está no controle de tudo. Depois vêm os médicos, o tratamento e o carinho do Humanizar. É isso que sustenta a gente.” Perto dali, outras mulheres recebem apoio da Rede Feminina de Combate ao Câncer, que atende cerca de mil pacientes por mês e é coordenada por Larissa Bezerra. “Muitas chegam arrasadas, sem saber como vão enfrentar a doença. Nosso papel é mostrar que a vida continua, que há beleza, vaidade e amor mesmo no meio do tratamento”, explica Larissa. Atualmente, a entidade, com sede no Hospital de Base, mantém 40 projetos, como o de doação de perucas, próteses mamárias, sutiãs adaptados e lenços. “Uma peruca pode parecer algo pequeno, mas devolve identidade e autoestima. Já vimos mulheres chorarem de emoção por se verem de novo no espelho”, relata. Larissa Bezerra: "Nosso papel é mostrar que a vida continua, que há beleza, vaidade e amor mesmo no meio do tratamento" | Foto: Divulgação/IgesDF A Rede também acolhe pacientes de outras regiões e mantém uma casa de apoio no Núcleo Bandeirante, onde voluntários e doadores ajudam a garantir o cuidado contínuo. Compromisso com o cuidado [LEIA_TAMBEM]A chefe de enfermagem do ambulatório onco-hematológico, Larissa Dias, reforça que o acolhimento começa desde o primeiro contato com a paciente. “Hoje conseguimos iniciar o tratamento de forma rápida. Se a paciente chega com o diagnóstico, muitas vezes já encaixamos a quimioterapia para o dia seguinte. Nosso foco é garantir que ninguém espere por cuidado”, explica. Com os avanços recentes no tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), as chances de cura aumentam e, com elas, cresce também a esperança. Para Larissa, o diferencial do Hospital de Base está no olhar integral. “Não é só sobre o medicamento. É sobre orientar, conversar, explicar efeitos colaterais, oferecer suporte psicológico e nutricional. É sobre estar presente em cada fase. Hoje, o câncer de mama tem tratamento eficaz e muitas pacientes saem curadas. Mas o que realmente transforma é o cuidado humano, o olhar atento, o toque gentil. Isso é o que cura de verdade”, reforça. *Com informações do IgesDF
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Hospital de Base supera recorde e realiza 1.332 cirurgias em setembro
O ano de 2025 vai entrar para a história do Centro Cirúrgico do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Em setembro, pela terceira vez, a unidade bateu o recorde de cirurgias realizadas em um único mês. A primeira marca foi registrada em maio, com 1.294 procedimentos; em julho, o número foi superado, chegando a 1.326 operações. Em setembro, foram realizadas 1.332 cirurgias, com 100% das programadas cumpridas, o que representa uma média diária de 44 cirurgias. Entre os tipos mais realizados estão oftalmologia, com 288 procedimentos, seguida de ortopedia e traumatologia, com 259, e urologia, com 139. Entre janeiro e setembro deste ano, o centro cirúrgico realizou 11.455 procedimentos, 1.036 a mais que no mesmo período de 2024, quando foram feitas 10.419 cirurgias. Ítalos Xavier se recupera de uma cirurgia e elogioa o atendimento no Hospital de Base : "Pessoal muito atencioso e empático" | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF O auxiliar de serviços gerais Ítalo Sávio de Oliveira Xavier, de 28 anos, é um dos pacientes que se recuperam de uma cirurgia vascular. Ele destaca o atendimento recebido: “Fui muito bem recepcionado, desde quando cheguei até o momento que estou agora. O pessoal é muito atencioso, muito empático”, elogia. Segundo a coordenadora do centro cirúrgico, Nadja Corrêa Graça, o aumento no número de cirurgias começou a ser percebido após a implementação do Projeto Lean, em 2023. O Lean é uma metodologia de gestão que busca reduzir desperdícios e aumentar a eficiência, garantindo que processos, como a agenda de cirurgias, funcionem de forma ágil e segura. Arte: IgesDF Entre as medidas adotadas estão a melhor utilização das 16 salas cirúrgicas e o monitoramento rigoroso de indicadores, como o cumprimento do horário de início das cirurgias, programadas entre 7h e 7h30, e a taxa de cancelamentos. “O Lean trouxe otimização para não deixarmos salas de cirurgias paradas. Ele foi fundamental, mas, além dele, também tivemos a participação da enfermagem, da equipe de limpeza e dos anestesistas. Foi realmente a comunicação entre as equipes que contribuiu para esse resultado”, explica Nadja. [LEIA_TAMBEM]O oftalmologista Henrique José Vieira ressalta que o aumento no número de cirurgias impacta diretamente na qualidade de vida da população e na satisfação dos médicos. “Quanto mais a gente opera, mais feliz a gente fica. Afinal, somos cirurgiões”, comenta. A técnica de enfermagem Yeira Reveron destaca a importância do trabalho humanizado. “Com o esforço de cada dia, atendemos os pacientes de pouco a pouco, com coragem e energia, dando todo o apoio que a população merece. Aquela pessoa que está esperando na fila poderia ser um familiar meu. Então sempre atendemos com atenção, sorrisos e a mentalidade de que tudo dá certo no final”, afirma. Além do DF “É um hospital público que é para a comunidade. Indiferente de onde seja, de qual estado, de qual cidade, não há preferência”' Yeira Reveron, técnica de enfermagem O atendimento do centro cirúrgico do HBDF não se limita apenas à população do Distrito Federal. “É um hospital público que é para a comunidade. Indiferente de onde seja, de qual estado, de qual cidade, não há preferência”, explica Yeira. Ana Salete Francischini, de 50 anos, mora em Sorriso, no Mato Grosso. Ela buscou atendimento no HBDF devido a uma incontinência urinária, já que tem família no DF. “O atendimento e a atenção de todos, médicos e equipe, foram excelentes. Estavam sempre preocupados comigo, perguntando como eu estava. Não tenho nenhuma queixa”, relata. *Com informações do IgesDF
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IgesDF realiza mais de 100 mil atendimentos pediátricos em 2025
No Dia das Crianças, o cuidado também ganha voz. Em 2025, mais de 100 mil atendimentos foram realizados a pequenos brasilienses nas unidades do Instituto Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). “Eu sou corajoso e forte. Não tenho medo de injeção”, afirma Luan Emanuel Ramos Veloso, de 4 anos. Ele ficou duas semanas internado no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) por uma gripe que evoluiu para sinusite. Além de se cuidar, pacientes podem se distrair nas brinquedotecas dos hospitais | Divulgação/IgesDF Francisca da Conceição Ramos Marinho, mãe de Luan, conta que gosta de levá-lo à brinquedoteca do hospital, onde fez amizade com outras crianças. “No início ele chorava um pouco para tomar as medicações, mas agora já se acostumou”, explica. Luan é apenas uma das centenas de crianças recebidas todos os dias nas unidades do IgesDF. Foram quase 30 mil, em 2025, apenas no HRSM. Além de Santa Maria, há ala de pediatria nas UPAs de Sobradinho, São Sebastião, Ceilândia I e Recanto das Emas, e na UTI Pediátrica do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). O Hospital de Base é o único do IgesDF a contar com UTI Pediátrica. De janeiro a setembro, 723 pacientes receberam atendimento intensivo. Entre abril e julho, uma unidade temporária foi aberta para doenças respiratórias, ampliando a oferta de leitos durante os meses de maior demanda. Do total, 477 crianças foram internadas por problemas respiratórios, principalmente bronquiolite aguda viral, representando 64% dos casos da UTI. Cuidado humanizado Trabalhar com crianças exige uma atenção diferente do médico | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Para o pediatra do HRSM, Tiago Moisés, trabalhar com crianças exige atenção especial. “Como elas não conseguem descrever claramente o que sentem, os pais ou responsáveis passam a ser a voz da criança. Eles nos informam sintomas e pontos de estresse”, explica. [LEIA_TAMBEM]A médica Loren Nobre, que atua com crianças há nove anos, reforça que o acompanhamento a longo prazo é gratificante. “Ver um bebê se transformar em uma criança saudável e cheia de personalidade é fazer parte da história daquela família”, conta. Tiago destaca a espontaneidade das crianças como um dos pontos positivos do trabalho. “O consultório se enche de gargalhadas e histórias inesperadas. Isso torna a rotina muito mais leve e prazerosa”. “Um sorriso, um abraço ou um desenho no consultório já fazem meu dia valer a pena. Trabalhar com crianças é receber diariamente uma dose de leveza, carinho e aprendizado”, ressalta Loren. *Com informações do IgesDF
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Saúde pública do DF e farmacêutica japonesa vão conduzir estudo de medicamento inédito para doenças hepáticas
Representantes da farmacêutica internacional Takeda Global visitaram, nesta quinta-feira (25), o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) para conhecer o trabalho realizado no centro de pesquisa do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). A unidade foi escolhida para conduzir um estudo sobre os efeitos de um novo tratamento em pacientes com doenças hepáticas. A gerente de pesquisa da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF, Ana Carolina Gomes, apresentou a estrutura do hospital, os dados de atendimento e os projetos de pesquisa já em andamento. "Vimos que o HBDF tem grande potencial de colaboração, principalmente por reunir diversas especialidades que dialogam com nossas áreas de atuação" Marcelo Freire, chefe de assuntos médicos para gastroenterologia da Takeda Global Para o chefe de assuntos médicos para gastroenterologia da Takeda Global, Marcelo Freire, a visita ao Brasil deu uma nova perspectiva à empresa. “A Takeda definiu que o Brasil é um país-chave para o desenvolvimento de novos fármacos. Vimos que o HBDF tem grande potencial de colaboração, principalmente por reunir diversas especialidades que dialogam com nossas áreas de atuação. Isso abre caminho para parcerias muito promissoras”, destaca. A gastroenterologista e hepatologista do HBDF, Liliana Sampaio, responsável pelo estudo em andamento, ressaltou o impacto positivo da visita. “A equipe da Takeda saiu com grandes expectativas e ficou impressionada tanto com a estrutura hospitalar quanto com a de pesquisa clínica. Eles perceberam várias possibilidades de novos estudos dentro do hospital”, afirma. Os representantes da farmacêutica também fizeram um tour pelo hospital, passando pelo ambulatório de gastroenterologia, broncoesofagologia e neurofisiologia, além da ala de internação em reumatologia, endocrinologia, gastroenterologia e infectologia. Os representantes da Takeda Global passaram por setores como o ambulatório de gastroenterologia do Hospital de Base | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF O chefe da área terapêutica de gastroenterologia e inflamação da Takeda Global, Chinwe Ukomadu, destacou a dedicação da equipe do HBDF. “Encontramos profissionais que realmente se preocupam com o paciente. Esse cuidado é algo que temos em comum, junto com o compromisso de melhorar a qualidade de vida de quem convive com doenças hepáticas. Isso é essencial para uma boa colaboração”, reforça. A pesquisa O estudo que será conduzido no Hospital de Base tem como foco uma doença rara no fígado O estudo que será conduzido no Hospital de Base tem como foco uma doença rara no fígado. Ela aparece quando o organismo produz de forma incorreta uma proteína que, em vez de circular pelo sangue, se acumula no fígado. Esse excesso funciona como um “lixo tóxico” que o corpo não consegue eliminar, provocando inflamação e cicatrizes que podem evoluir para fibrose, cirrose ou até câncer. A pesquisa vai avaliar se um novo tratamento consegue interromper a produção dessa proteína defeituosa, reduzindo o acúmulo no fígado e, com isso, freando a progressão da doença. Os cientistas também vão observar duas frentes principais. Uma é a eficácia, ou seja, se o tratamento é capaz de melhorar a saúde do fígado, reduzindo inflamações e cicatrizes. A outra é a segurança, avaliando se a terapia é bem tolerada e não causa efeitos colaterais graves. A Takeda Global [LEIA_TAMBEM]Fundada no Japão há 244 anos, a Takeda é uma biofarmacêutica presente em 80 países e com sede no Brasil desde 1954. A empresa atua em diversas áreas terapêuticas, como gastroenterologia, doenças raras, oncologia, neurociência, vacinas e terapias derivadas do plasma. “Nosso objetivo é avaliar se essa abordagem pode se tornar uma nova opção terapêutica, oferecendo mais qualidade de vida às pessoas que convivem com essa condição rara”, afirma Liliana Sampaio, a responsável pelo estudo. *Com informações do IgesDF
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Implante de marcapasso cresce 26% no Hospital de Base no primeiro semestre de 2025
Aos 76 anos, o aposentado Espedito Rodrigues Bastos sabe o quanto a medicina pode transformar vidas. Em maio de 2024, ele recebeu um marcapasso no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), e recuperou energia para aproveitar a rotina. “Passei a me sentir muito melhor depois do procedimento. O acompanhamento também foi rápido e tranquilo. De seis em seis meses venho aqui e sou muito bem tratado”, conta o paciente, que pode comemorar o Dia do Portador de Marcapasso, nesta terça-feira (23). Antes da cirurgia, Espedito convivia com cansaço e fortes dores de cabeça, sintomas que limitavam tarefas simples. A filha, Andressa Rodrigues Bastos, destaca o impacto do dispositivo na vida da família: “Ele ficava sempre indisposto e reclamava de dor. Hoje não sente nada disso e a rotina melhorou muito. Foi um verdadeiro renascimento". Espedito Rodrigues Bastos (ao lado da filha, Andressa) volta ao Hospital de Base a cada seis meses após o implante do marcapasso: "Passei a me sentir muito melhor depois do procedimento" | Foto: Agência Brasília Histórias como a de Espedito se repetem no HBDF, referência em atendimento cardiológico no Distrito Federal. Entre janeiro e julho de 2025, foram implantados 305 marcapassos, um aumento de 26% em relação ao mesmo período de 2024. Em todo o ano passado, o total chegou a 396, e até 21 de agosto de 2025, 333 pacientes já haviam sido beneficiados. Segundo o cirurgião cardíaco José Joaquim Vieira Junior, chefe do ambulatório de marcapasso do HBDF, o procedimento é indicado quando o coração perde a capacidade de manter um ritmo adequado. “O marcapasso emite impulsos elétricos que estimulam o coração a bater corretamente. É fundamental em casos de bradicardia, arritmias, doença do nó sinusal ou complicações pós-infarto”, explica. "Muitos sintomas são ignorados no início, mas a arritmia pode levar à morte súbita se não tratada" Patricia Rueda, cardiologista A cardiologista Patricia Rueda reforça que a decisão pelo implante só é tomada após avaliação detalhada, incluindo exames como eletrocardiograma, holter e ecocardiograma. Os sinais de alerta incluem tonturas, desmaios, palpitações, falta de ar e cansaço excessivo. “Muitos sintomas são ignorados no início, mas a arritmia pode levar à morte súbita se não tratada”, alerta. Hoje, portadores de marcapasso vivem praticamente normalmente, com pequenas restrições nos primeiros meses. “É importante evitar movimentos bruscos e levantar peso inicialmente, mas depois o paciente pode retomar suas atividades, inclusive exercícios, sempre com acompanhamento médico”, explica Joaquim. Acompanhamento periódico O acompanhamento periódico é essencial para avaliar o funcionamento e a durabilidade da bateria, que varia entre 7 e 10 anos. “Chamamos de avaliação eletrônica, como se fosse uma revisão de carro. É nesse momento que ajustamos a programação do aparelho de acordo com a condição do paciente”, complementa Patricia. *Com informações do IgesDF
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IgesDF alerta para nova tentativa de golpe contra pacientes da rede pública
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) faz um alerta importante para pacientes e familiares sobre tentativas de golpe envolvendo cobranças indevidas por procedimentos médicos. Nesta sexta-feira (19), equipes do Hospital de Base, unidade administrada pelo IgesDF, receberam vários relatos de que golpistas, se passando por funcionários, estão solicitando pagamentos para a realização de exames e outros procedimentos. Medidas rigorosas estão sendo tomadas para garantir que os pacientes e seus familiares não sejam vítimas desse tipo de crime | Foto: Agência Brasília A instituição esclarece que todos os atendimentos e procedimentos dentro das unidades públicas do DF são fornecidos gratuitamente e custeados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Medidas rigorosas estão sendo tomadas para garantir que os pacientes e seus familiares não sejam vítimas desse tipo de crime. "Nenhuma unidade de saúde administrada pelo IgesDF cobra por consultas, exames, procedimentos ou tratamentos" Cleber Monteiro, presidente do IgesDF “Nenhuma unidade de saúde administrada pelo IgesDF cobra por consultas, exames, procedimentos ou tratamentos. Todos esses serviços são oferecidos gratuitamente pelo SUS em nossas unidades, como o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o Hospital Cidade do Sol (HSol), além das 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs)”, destaca o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro. O IgesDF reforça que, ao ser contatado por alguém solicitando qualquer tipo de pagamento em nome da instituição, o paciente ou familiar deve procurar imediatamente a Polícia Civil e registrar um boletim de ocorrência. “Infelizmente, não podemos nos responsabilizar pela má-fé de terceiros. Contudo, estamos empenhados em apoiar as autoridades dentro do possível para que crimes como esse não voltem a ocorrer”, afirma o presidente. *Com informações do IgesDF
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Dia Mundial da Doença de Alzheimer: rede pública do DF foca em diagnóstico precoce
Mais do que lapsos de memória comuns do envelhecimento, o Alzheimer é uma condição que compromete progressivamente a autonomia da pessoa, transformando a rotina de pacientes e famílias. A doença é a principal causa de demência no mundo. Lembrado em 21 de setembro, o Dia Mundial da Doença de Alzheimer tem como objetivo ampliar a conscientização e reforçar a campanha global Setembro Roxo — em 2025, o tema “Pergunte sobre Demência e Alzheimer” busca estimular o diálogo, combater o estigma e incentivar a população a buscar informações confiáveis e o diagnóstico precoce. De acordo com estudo do Ministério da Saúde, cerca de 8,5% da população com 60 anos ou mais convive com a doença, o que representa aproximadamente 1,8 milhão de casos. Até 2050, a projeção é que 5,7 milhões de pessoas sejam diagnosticadas no país com Alzheimer. Diagnosticado com Alzheimer, Antônio Batista faz tratamento no Hospital de Base: "O atendimento é excelente, sempre fomos muito bem recebidos e acolhidos", relata a filha, Fabiana Silva | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Atendimento especializado Antônio Batista, 86 anos, tem Alzheimer e faz tratamento no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Segundo a filha, Fabiana Silva, o acompanhamento é tranquilo. “A gente vem aqui com frequência para ficar de olho na evolução da doença. O atendimento é excelente, sempre fomos muito bem recebidos e acolhidos”, relata. No Hospital de Base (HBDF), o atendimento é realizado no ambulatório de Neurologia Cognitiva, que funciona às segundas e terças-feiras à tarde e às quartas-feiras pela manhã. [LEIA_TAMBEM]O neurologista Carlos Uribe destaca que reconhecer os primeiros sinais do Alzheimer é essencial. “Muitas vezes os familiares acham que alguns sintomas fazem parte da idade, mas pode ser o início de uma doença que precisa de acompanhamento médico”, alerta. “No início, a pessoa começa a apresentar esquecimentos que atrapalham a rotina diária, como perder objetos com frequência, repetir perguntas, esquecer compromissos e até se perder em lugares conhecidos”. O Alzheimer não afeta apenas a memória. Com a evolução da doença, surgem mudanças de comportamento, dificuldades para realizar atividades simples e alterações emocionais. Entre os sintomas mais comuns estão: esquecimentos que interferem na vida diária; dificuldade em planejar ou resolver problemas; troca de palavras e perda de vocabulário; alterações de humor e personalidade; desorientação em tempo e espaço; e dificuldade para reconhecer familiares em fases mais avançadas. “É uma doença que, ao longo do tempo, tira a autonomia do paciente. Ele vai perdendo a capacidade de se vestir sozinho, se alimentar, cuidar da higiene e até reconhecer pessoas próximas. Isso exige dedicação integral da família ou de cuidadores”, observa o neurologista. Carlos Uribe, neurologista do HBDF: “Muitas vezes os familiares acham que alguns sintomas fazem parte da idade, mas pode ser o início de uma doença que precisa de acompanhamento médico” Diagnóstico, tratamento e prevenção O diagnóstico do Alzheimer envolve entrevistas clínicas, testes cognitivos e exames de imagem, que ajudam a diferenciar a doença de outras condições. Embora ainda não exista cura, o tratamento pode retardar a progressão e melhorar a qualidade de vida. Ele combina medicamentos, terapias de reabilitação e acompanhamento multiprofissional com neurologistas, psiquiatras, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e nutricionistas. Segundo o neurologista, manter hábitos saudáveis ao longo da vida, praticar exercícios físicos regularmente e adotar uma dieta equilibrada e rica em nutrientes são formas de prevenir ou retardar o aparecimento da doença. Além disso, exercitar a memória com leitura e atividades que estimulem o cérebro também é um aliado contra o Alzheimer. Para Uribe, a conscientização é fundamental para reduzir o estigma e fortalecer o cuidado coletivo. “À medida que a população envelhece, aumentam os casos de Alzheimer. É fundamental preparar a rede de saúde, mas também acolher o paciente e a família com empatia”, destaca. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Em sete anos, número de leitos de UTI sobe 73% no DF e reforça atendimento a pacientes em estado grave
“Se não tivesse tido um atendimento tão rápido, ele teria morrido.” O depoimento é de Adriana Rodrigues, 37 anos, mãe do pequeno Desmond Samuel, 9 anos, que ficou internado no Hospital de Base por dois meses após sofrer uma sequência grave de infecções respiratórias. O garoto é apenas um dos milhares de pacientes a conseguir um atendimento mais ágil na rede pública de saúde após o aumento de 73% no número de leitos de UTI no Distrito Federal. O número saltou de 386 em 2019 para 668 em agosto de 2025. Adriana Rodrigues conta que o atendimento rápido salvou a vida do filho, Desmond Samuel | Foto: Arquivo Pessoal A ampliação é resultado de investimentos deste Governo do Distrito Federal (GDF) que aliam expansão das unidades de saúde já existentes e parcerias com a rede privada. Atualmente, a população conta com 233 leitos de terapia intensiva credenciados em hospitais particulares, que se somam aos 433 da própria rede de saúde do DF. O aumento pode chegar a 102% com o novo edital de credenciamento lançado pela Secretaria de Saúde, que pode contratar outros 113 leitos na rede particular, entre adultos, pediátricos e neonatais. Esse investimento prevê suprir a demanda da população e zerar a fila de espera por esse tipo de atendimento. Para o governador Ibaneis Rocha, essa é mais uma política pública traçada para garantir o atendimento à população. “A saúde é um grande desafio não só para o Distrito Federal, mas para todos as outras unidades da Federação. Aqui na nossa cidade, temos avançado bem nessa questão, com reformas, ampliações e construções de novas unidades. Além disso, a contratação de hospitais privados para complementar os serviços prestados na nossa rede foi uma decisão muito acertada. Assim, conseguimos ampliar a oferta de leitos de UTI e agilizar cirurgias eletivas e tratamento às pessoas diagnosticadas com câncer”, detalha o chefe do Executivo. "Expandir o acesso a leitos de terapia intensiva é essencial diante do aumento constante da procura por esse tipo de atendimento" Juracy Lacerda, secretário de Saúde O secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, destaca que essa política é fundamental para acompanhar a demanda crescente. “Expandir o acesso a leitos de terapia intensiva é essencial diante do aumento constante da procura por esse tipo de atendimento. Vamos buscar essa ampliação tanto com a abertura de novos leitos nos hospitais da rede pública quanto por meio de contratos com a rede suplementar.” Já a gerente de Serviços de Terapia Intensiva da SES, Priscila Domingues, explica que o credenciamento é uma solução imediata e eficaz. “Hoje nossas unidades hospitalares estão com alta demanda e capacidade máxima. Por isso, fizemos o planejamento de expansão com novas construções, mas o credenciamento foi essencial para dar uma resposta rápida à população. Só pagamos pelos dias efetivamente utilizados, o que garante mais eficiência.” Acolhimento a quem mais precisa A rede pública é cheia de exemplos como o de Desmond Samuel. A história de superação do garoto é semelhante ao que o monitor Sérgio Willian Vieira, de 32 anos, viveu. Ele foi diagnosticado com meningite e, após ser intubado no Hospital de Samambaia, foi transferido para o Hospital de Base, onde já tinha um leito de UTI aguardando por ele. “Ali só tinha anjo. Foram dez meses entre UTI e coma, mas todo o cuidado que recebemos fez a diferença. Os médicos falavam com amor, davam esperança, mesmo sem prometer resultados. Aquilo me fortalecia.” “Antes quem sempre nos atendia era o hospital particular, mas o SUS tem acolhido a gente maravilhosamente bem. Nada se compara ao atendimento que recebemos no Base. Na UTI do hospital particular sequer sabiam o que fazer com ele”, complementa a mãe de Sérgio, Regiane Vieira. Sérgio Willian Vieira ficou dez meses entre a UTI e o coma: "Os médicos falavam com amor, davam esperança, mesmo sem prometer resultados. Aquilo me fortalecia" | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Eu estava em coma, mas lembro dos médicos dizendo que eu ia ficar bem. Isso me deu força. Tinha dias em que queria desistir, e eles não deixavam”, conta Sérgio. O acolhimento também foi motivo de elogio por parte da família de Desmond. “Ele sofreu uma parada cardiorrespiratória e foi acolhido por uma equipe maravilhosa. Cada momento ali foi intenso, mas o cuidado e a esperança de todos fez toda a diferença”, diz Adriana. Para Adriana, a equipe multidisciplinar foi fundamental no processo de recuperação. “A psicóloga não cuida só do paciente, mas de toda a família. O que nos mantém firmes é esse apoio integral.” Ampliação com eficiência [LEIA_TAMBEM]Atualmente, a rede pública conta com 192 leitos próprios, além dos 146 administrados pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF) — 39 no Hospital Universitário de Brasília e outros 56 no Hospital da Criança. O objetivo é seguir ampliando tanto por meio de novos contratos quanto com a construção de novas unidades hospitalares. Ainda assim, a fila por leitos de UTI permanece constante. “A população está envelhecendo, e isso pressiona a demanda. Estamos estudando o perfil desses pacientes para entender como otimizar o uso dos leitos, inclusive considerando cuidados paliativos e atenção domiciliar, que ajudam a liberar vagas com mais agilidade”, explica Priscila.
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Hospital de Base celebra 65 anos com emoção, reconhecimento e histórias de vida
“Orgulho”. Essa foi a palavra que marcou a celebração dos 65 anos do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), realizada nesta sexta-feira (12), no jardim da unidade. O evento reuniu autoridades, gestores, colaboradores, voluntários, pacientes e acompanhantes em uma festa de agradecimento e inspiração. “A data é motivo de festa, mas também de reflexão sobre a relevância do hospital na vida das pessoas”, afirmou o secretário de Saúde do DF, Juracy Cavalcante. “Hoje devemos lembrar a importância que o Hospital de Base tem, não só para a população do Distrito Federal, mas também para o Brasil. Destacar o trabalho de todos vocês que fazem essa instituição ser reconhecida nacionalmente pelo seu excelente serviço”. "Hoje devemos lembrar a importância que o Hospital de Base tem, não só para a população do Distrito Federal, mas também para o Brasil" Juracy Cavalcante, secretário de Saúde Maior hospital do Centro-Oeste, o HBDF ocupa 54 mil m², conta com 634 leitos, realiza mais de 40 mil atendimentos por mês e ultrapassa 14 mil cirurgias anualmente. Para o presidente do Instituto de Gestão Estratégica do DF (IgesDF), Cleber Monteiro, a dimensão da unidade vai além da estrutura física. “Quero celebrar não apenas o hospital, mas também os mais de 4 mil colaboradores que diariamente recebem mais de mil pessoas. O Base é uma verdadeira cidade pulsante, e são vocês que lhe dão vida. Agradeço a cada um pela dedicação e compromisso com essa instituição”, destaca. A vice-governadora Celina Leão lembrou que a história do HBDF se confunde com a de Brasília. O aniversário da unidade coincide com a data de nascimento do ex-presidente Juscelino Kubitschek, e o projeto do hospital também leva a assinatura do arquiteto Oscar Niemeyer. Celina Leão definiu o Hospital de Base como "um espaço que reúne especialistas de diversas áreas e, ao mesmo tempo, conta com profissionais dedicados a garantir um ambiente limpo, seguro, acolhedor e humanizado para os pacientes" | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF “Imaginem JK e Niemeyer sonhando juntos não apenas com a capital, mas também com um hospital desse porte, que hoje é referência no Sistema Único de Saúde. Um espaço que reúne especialistas de diversas áreas e, ao mesmo tempo, conta com profissionais dedicados a garantir um ambiente limpo, seguro, acolhedor e humanizado para os pacientes”, destaca Celina. O IgesDF e a transformação do HBDF Há seis anos sob gestão do IgesDF, o Hospital de Base passou por processos de modernização, com a chegada de novas tecnologias, serviços e expansões, sempre aliado a um cuidado humanizado. [LEIA_TAMBEM]Para o superintendente da unidade, Edson Gonçalves, as melhorias estruturais são significativas, mas o grande diferencial está nas pessoas. “Poderia citar a renovação do centro cirúrgico, a aquisição de equipamentos e a implantação de novos serviços. Mas, desde que assumi a gestão, percebi que são as pessoas que fazem do Base o gigante que ele é. Não apenas médicos e enfermeiros, mas também engenheiros, recepcionistas, seguranças, equipe de limpeza, agentes do Humanizar e o administrativo”, ressalta. Esse mesmo sentimento foi compartilhado pela gerente administrativa do HBDF, Fernanda Hak, que homenageou colaboradores antigos e atuais em um depoimento emocionante e bem-humorado. “Cada um aqui ajudou a escrever essa história. Vocês fazem a diferença na vida de tantas pessoas que passam pelo hospital todos os dias e tornaram o Hospital de Base o símbolo de esperança que ele é hoje”, conclui. *Com informações do IgesDF
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Hospital de Base será pioneiro no Centro-Oeste em monitorar, em tempo real, pacientes de diálise peritoneal
O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) será a primeira unidade de saúde do Centro-Oeste a adotar um sistema capaz de acompanhar, em tempo real, pacientes em tratamento de diálise peritoneal. A iniciativa integra um projeto-piloto do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), em parceria com a plataforma ShareSource, e está entre os primeiros testes dessa tecnologia em toda a América Latina. Segundo o diretor de Atenção à Saúde do IgesDF, Rodolfo Lira, a implantação do sistema deve começar ainda neste ano em novos pacientes atendidos pelo setor de nefrologia. “É mais um passo para uma saúde pública moderna, conectada e centrada no paciente. O Hospital de Base, junto com o Hospital do Rim, em São Paulo, é um dos primeiros da América Latina a receber a plataforma”, destaca. Máquina de Diálise Peritonial permite que o tratamento seja realizado no conforto da casa do paciente | Foto: Alberto Ruy/IgesDF A diálise peritoneal é indicada para pacientes que perderam a função dos rins. Diferente da hemodiálise, que exige deslocamentos frequentes a unidades de saúde, o procedimento pode ser realizado em casa, pelo próprio paciente. No HBDF, 120 pessoas já utilizam esse método diariamente, com aparelhos cedidos em comodato. Tecnologia O uso da nova tecnologia permitirá que a equipe médica acompanhe, em tempo real, dados do tratamento domiciliar. O sistema envia informações como volume de saída, tempo de sessão, adesão e possíveis intercorrências diretamente aos profissionais de saúde. A diretora clínica do HBDF, Cristhiane Gico, afirma estar ansiosa para começar a usar o sistema nos pacientes do hospital. “A tecnologia possibilita ajustes rápidos na prescrição, acompanhamento mais próximo e redução de complicações, oferecendo ao paciente mais autonomia, conforto e segurança”. Cristhiane Gico foi responsável pela apresentação da plataforma | Foto: Divulgação/IgesDF A médica nefrologista complementa que com o novo sistema os retornos ao hospital vão diminuir. “Com esse monitoramento, o paciente só precisará voltar para consulta presencial caso seja necessário alguma modificação na prescrição do equipamento. No mais, ele fica sendo assistido à distância, de forma on-line pela plataforma”. Como funciona [LEIA_TAMBEM]No Hospital de Base, antes de iniciar o tratamento, o paciente passa por consulta de acolhimento, avaliação e treinamento. A diálise peritoneal utiliza a membrana natural do abdômen, chamada de peritônio, como filtro para remover toxinas e líquidos. O procedimento começa com a implantação de um cateter na região abdominal, de forma simples e indolor. Em casa, o tratamento é realizado com o auxílio de uma máquina de cerca de 70 cm, que faz a filtragem automaticamente durante a noite, por um período de oito a dez horas. Para garantir segurança, os pacientes recebem, em média, 15 aulas práticas ministradas pela equipe de enfermagem. A chefe do Serviço de Nefrologia e Transplante Renal do HBDF, Flávia Gonçalves, ressalta que a diálise peritoneal traz vantagens significativas em relação à hemodiálise. “Além de possibilitar que o tratamento seja feito em casa, com mais conforto e independência, reduz a exposição a ambientes hospitalares, diminuindo o risco de infecções, especialmente as associadas a cateteres. E com o novo sistema é ainda melhor, já que o monitoramento é integral”, explica. *Com informações do IgesDF
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Hospital de Base é referência no atendimento de adultos com fibrose cística no DF
Celebrado nesta sexta-feira (5), o Dia Nacional da Fibrose Cística chama a atenção para uma doença genética rara que pode comprometer significativamente a saúde de crianças, adolescentes e adultos, se não for diagnosticada e tratada corretamente. A doença torna o muco produzido pelo organismo mais espesso e pegajoso que o normal. Isso dificulta a respiração, favorece infecções pulmonares recorrentes e prejudica a absorção de nutrientes. Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que um em cada 10 mil nascidos vivos no Brasil tenha a doença. O diagnóstico precoce, feito a partir do teste do pezinho, é essencial para iniciar o tratamento ainda nos primeiros meses de vida. Os sinais mais comuns incluem tosse persistente, pneumonia recorrente, diarreia frequente, dificuldade para ganhar peso e suor mais salgado que o normal. A doença não pode ser prevenida, mas a triagem neonatal permite diagnóstico e início rápido do tratamento. O aconselhamento genético familiar orienta casais sobre o risco de recorrência em irmãos. Arte: IgesDF Hospital de Base: referência no DF O HBDF, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), é o centro de referência para adultos com fibrose cística no DF. Atualmente, 63 pessoas recebem acompanhamento na unidade. Os atendimentos são limitados, pois os pacientes não podem se encontrar devido à colonização por germes específicos da doença, que, combinada à baixa imunidade, acelera o dano pulmonar. São realizados oito atendimentos por semana, 32 por mês e um total de 384 por ano. A maioria dos pacientes vem do Centro Infantil de Fibrose Cística, no Hospital da Criança de Brasília (HCB), enquanto os adultos diagnosticados tardiamente são encaminhados pelos médicos especialistas da rede pública. A chefe do Serviço de Pneumologia do Base, Nancilene Melo, reforça a importância da triagem neonatal para um tratamento eficaz. “Quanto mais cedo conseguimos identificar a fibrose cística, maiores são as chances de oferecer qualidade de vida. O início precoce do cuidado ajuda a reduzir infecções respiratórias, melhorar a nutrição e prolongar a sobrevida do paciente”, explica. Superação Desde criança, Gilson Martins sofria com sintomas respiratórios que eram tratados como asma. Entre internações frequentes e episódios de pneumonia, ele vivia um isolamento constante para evitar problemas mais graves. Foi em uma das inúmeras internações no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), aos 19 anos, que descobriram o diagnóstico: fibrose cística, uma doença que afeta principalmente os pulmões e o sistema digestivo. Quem convive com a fibrose cística passa por cuidados constantes. Gilson sabe bem disso. Nos últimos dois anos e meio, com tratamento adequado, ele não precisou ser internado e mantém uma vida normal, trabalhando e cuidando da família. Desde criança, Gilson Martins sofria com sintomas respiratórios que eram tratados como asma. Foi em uma das inúmeras internações no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), aos 19 anos, que descobriram o diagnóstico: fibrose cística | Foto: Alberto Ruy/IgesDF “Eu me internava pelo menos três vezes ao ano, por períodos de 14 a 30 dias. Já passei muitos aniversários, Natais e datas especiais aqui no hospital. Vivia o isolamento antes mesmo da pandemia de covid-19 e só estou aqui hoje porque não peguei a doença”, relata. O paciente evita excesso de poeira e uso de ar-condicionado, que podem gerar tosse, cansaço ou falta de ar. “A equipe do HBDF é nota mil, sempre me dá toda a assistência necessária. Descobrir a fibrose cística foi um verdadeiro milagre. Hoje, me sinto saudável, estável, com a função pulmonar entre 40% e 42%”, afirma. Tratamento, consequências e conscientização O cuidado com a fibrose cística envolve uma equipe multiprofissional e a dedicação da família. Entre as intervenções estão fisioterapia respiratória, medicamentos para fluidificar o muco, antibióticos, suplementação enzimática e acompanhamento nutricional. Em casos graves, pode ser necessário o transplante pulmonar. “Hoje, com os avanços da medicina, conseguimos oferecer expectativa de vida muito maior do que há algumas décadas”, ressalta a pneumologista. A doença provoca queda da qualidade de vida e aumento dos riscos de complicações graves e de morte, causando danos progressivos aos sistemas respiratório, digestivo e reprodutor masculino, além de perdas nutricionais. Por isso, a conscientização da sociedade é essencial. “O acolhimento das famílias e a informação correta são imprescindíveis, já que muitos ainda desconhecem a fibrose cística e confundem seus sintomas com outras condições respiratórias. Datas como o Dia Nacional da Fibrose Cística ajudam a divulgar informações e reduzir o estigma”, destaca a especialista. Gilson Martins, por enquanto, descarta o transplante pulmonar e acredita que o tratamento atual, no Hospital de Base, possibilita uma vida tranquila, se seguido corretamente. “Sou grato a Deus pela minha vida. Tenho uma doença complexa, com alta taxa de mortalidade, e cheguei até aqui. Sou o único da minha família com essa condição e não uso a doença como desculpa”, pontua. *Com informações do IgesDF
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Nutricionistas da rede pública do DF unem técnica e sensibilidade no cuidado diário com pacientes
A alimentação tem papel fundamental no processo de recuperação de qualquer pessoa que precisa de cuidados. Este domingo (31), Dia do Nutricionista, marca o reconhecimento àqueles que, com dedicação, garantem tanto o cuidado assistencial quanto a produção alimentar de quem depende desse suporte. Equipe de nutricionistas do Hospital de Base acompanha os tratamentos dos pacientes; alimentação equilibrada ajuda na recuperação | Foto: Divulgação/IgesDF “A nutrição é uma ferramenta clínica tão importante quanto qualquer outro recurso utilizado no hospital” Hiane Cunha, chefe substituta do Núcleo de Nutrição Clínica do Hospital de Base Além de preparar refeições, os nutricionistas do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) atuam diariamente para que cada dieta seja parte do tratamento, ajudando a reduzir complicações, acelerar a recuperação e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. “Uma pessoa bem-nutrida responde melhor às terapias”, explica Hiane Cunha, chefe substituta do Núcleo de Nutrição Clínicado HBDF, gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica e Saúde do DF (IgesDF). “A nutrição é uma ferramenta clínica tão importante quanto qualquer outro recurso utilizado no hospital.” Ela lembra que o trabalho é feito de forma integrada com médicos, enfermeiros, psicólogos e fisioterapeutas, sempre com foco no cuidado multiprofissional. Yeferson Manuel, 31 anos, está internado há três meses após um acidente de carro e relata como a atenção da equipe faz diferença: “Todos os dias, uma nutricionista passa para me ver, ajustar minha dieta e conversar comigo. Esse cuidado diário dá mais confiança e esperança”. Para a gerente multiprofissional do HBDF, Niedja Bartira, os nutricionistas têm um papel central dentro do hospital: “Eles cuidam não só dos pacientes, mas também da saúde dos colaboradores, impactando de forma direta a rotina de todos”. A gerente-geral de assistência, Fernanda Hak, completa: “É um trabalho silencioso, mas vital. Cada refeição preparada, cada dieta planejada, é parte do esforço coletivo para salvar vidas”. Dedicação faz a diferença De janeiro a julho deste ano, foram registrados 112.091 atendimentos assistenciais pela equipe da nutrição clínica do HBDF. “Não é só calcular proteínas e calorias”, detalha a nutricionista Hiane. “É entender as limitações, gostos e até mesmo a forma como o paciente se sente diante da comida. Às vezes, um detalhe simples pode mudar a aceitação da dieta e acelerar a recuperação”. Já a equipe responsável pela administração e gestão da alimentação oferecida serviu 648.725 refeições para os pacientes, 254.731 para os acompanhantes e 170.456 para os colaboradores no refeitório da unidade de saúde nos primeiros sete meses de 2025. De acordo com a equipe, uma dieta adequada reduz infecções hospitalares, melhora a resposta imunológica e até encurta o tempo de internação. “Há casos em que o paciente chega em estado de desnutrição, e conseguimos reverter esse quadro”, complementa Hiane. O olhar humano é essencial. “A comida pode trazer conforto e memórias afetivas, mesmo dentro de um hospital”, pontua a chefe da Nutrição de Produção do HBDF, Ana Cecília Nunes. “Nosso desafio é equilibrar essa dimensão emocional com as necessidades clínicas de cada paciente.” *Com informações do IgesDF
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Embaixada da Tailândia entrega doações para pacientes no Hospital de Base
Representantes da Embaixada da Tailândia visitaram, na manhã desta quinta-feira (21), a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília, voluntariado que atua no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Mais do que uma visita diplomática, o encontro simbolizou a união de culturas e instituições em prol de um objetivo comum: oferecer acolhimento e dignidade a pacientes em tratamento contra o câncer. As doações somaram 50 pares de chinelos, 30 toalhas, 72 escovas de dente e 96 desodorantes, itens que ajudam a transformar a rotina dos pacientes do Hospital de Base. Para a gestora do voluntariado, Larissa Bezerra, essa ação é uma demonstração de cuidado, atenção e carinho da embaixada. “Para muitas das pessoas que atendemos diariamente, um gesto de afeto como esse pode se tornar um combustível essencial na jornada de superação, e é exatamente esse o elo que fortalece a parceria entre a Rede Feminina, o HBDF e a Embaixada da Tailândia”, contou. Foram doados 50 pares de chinelos, 30 toalhas, 72 escovas de dente e 96 desodorantes | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF A embaixadora da Tailândia no Brasil, Kundhinee Aksornwong, destacou que a doação simboliza o compromisso do país em apoiar ações humanitárias e também, integra parte da comemoração do mês das mães na região, celebrado em agosto em alusão ao aniversário da rainha-mãe da Tailândia, Sirikit. [LEIA_TAMBEM]“É uma honra contribuir para o trabalho da Rede Feminina, que faz tanta diferença na vida das pessoas em tratamento. Acreditamos que essa solenidade marca o início de uma aliança a ser desenvolvida com cada vez mais profundidade no futuro”, pontuou. Para a gerente multiprofissional do Hospital de Base, Niedja Bartira, a parceria é um exemplo do quanto a solidariedade fortalece o cuidado em saúde. “Com o apoio de ações como essa, nós conseguimos ampliar o alcance da nossa missão de cuidar de vidas com qualidade e humanidade. Toda ajuda é sempre muito bem-vinda”, ressaltou. Voluntária da Rede Feminina e também paciente da unidade gerida pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Rita de Cássia relatou o quanto doações do tipo fazem a diferença na vida dos atendidos: “A gente sente o carinho e percebe que não está sozinha. Falo como paciente: já fui beneficiada e sei o quanto cada doação é importante. São gestos assim que nos lembram que não estamos sozinhos nessa caminhada”. * Com informações do IgesDF
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Inscrições para processo seletivo de médicos do IgesDF vão até domingo (24)
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) está com inscrições abertas para o processo seletivo destinado a urologistas e cirurgiões cardiovasculares. Profissionais interessados têm até este domingo (24) para se inscrever. Profissionais selecionados vão trabalhar em unidades de saúde coordenadas pelo IgesDF | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde As oportunidades são para cadastro reserva, com carga horária mínima de 24 horas semanais. A remuneração bruta é de R$ 12.744,02, para urologista, e de R$ 15.292,32 para cirurgião cardiovascular. [LEIA_TAMBEM]Antes de se inscrever, é fundamental que o candidato leia atentamente o edital e verifique se atende a todos os requisitos obrigatórios. Os selecionados atuarão em unidades geridas pelo instituto, como os hospitais de Base (HBDF), Regional de Santa Maria (HRSM) e Cidade do Sol (HSol), além das 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) distribuídas pelo DF. Cirurgião cardiovascular → Quantidade de vagas: cadastro reserva → Carga horária mínima: 24 horas semanais → Remuneração bruta: R$ 15.292,32 → Requisitos obrigatórios: diploma de medicina reconhecido pelo MEC, título de especialista ou residência em cirurgia cardiovascular, com Registro de Qualificação de Especialista (RQE), registro no CRM e experiência mínima de seis meses na área. Requisito desejável: conhecimento em sistemas de gestão e prontuário eletrônico. Urologista → Quantidade de vagas: cadastro reserva → Carga horária mínima: 24 horas semanais → Remuneração bruta: R$ 12.744,02 → Requisitos obrigatórios: diploma de medicina reconhecido pelo MEC, título de especialista ou residência em Urologia (com RQE), registro no CRM e experiência mínima de seis meses na área → Requisito desejável: conhecimento em sistemas de gestão e prontuário eletrônico Benefícios oferecidos → Auxílio-transporte → Alimentação (conforme acordo coletivo e local de trabalho) → Clube de benefícios com descontos em estabelecimentos parceiros → Abono semestral → Folga no dia do aniversário As inscrições seguem até domingo (24). Veja mais informações no site do processo seletivo. *Com informações do IgesDF
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Projeto dá bolo especial para pacientes internados no Hospital de Base celebrarem aniversário
Tornar o dia do aniversário mais leve e especial para quem está hospitalizado é o que move o Projeto Comemorar, iniciativa do Núcleo de Nutrição e Produção do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Inspirada nos princípios de humanização do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), a ação leva pequenos bolos personalizados aos aniversariantes internados. Feitos com carinho e respeitando a dieta prescrita para cada pessoa, os bolos são decorados com temas escolhidos pelas famílias, detalhes que transformam o momento em uma celebração afetiva dentro da rotina da unidade. Feitos com carinho e respeitando a dieta prescrita para cada pessoa, os bolos são decorados com temas escolhidos pelas famílias | Fotos: Divulgação/IgesDF Lançada em maio deste ano, a iniciativa distribui, em média, quatro bolinhos por dia. Depois de chegar também às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), ela começa agora a ser expandida para o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). [LEIA_TAMBEM]No começo do mês, quem recebeu a surpresa foi Natanael Lima Rodrigues, que completou 16 anos enquanto se recuperava de um acidente de moto, ocorrido no fim de julho, ao lado do pai. Internado desde 30 de julho, o jovem ganhou um bolo com o tema do Homem-Aranha, personagem escolhido pela mãe, Núbia da Silva Rodrigues, em conversa com a equipe assistencial. "Foi um jeito bem diferente de comemorar meu aniversário. Dentro do hospital, mas a data não passou em branco. Fiquei muito feliz e surpreso com esse presente. Mesmo nessa situação, fora de casa, pude celebrar mais um ano de vida com meus pais", contou o paciente. Para o pai do adolescente, Ivanaldo Chaves da Silva, o gesto trouxe alívio e alegria após dias difíceis. "Depois de um grande susto, meu filho teve uma nova chance de vida. Somos muito gratos a Deus e à equipe do Hospital de Base. Essa ação nos proporcionou um momento de leveza, de alegria verdadeira", celebrou. Natanael Lima Rodrigues (centro), 16 anos: "Fiquei muito feliz e surpreso com esse presente. Mesmo nessa situação, fora de casa, pude celebrar mais um ano de vida com meus pais" A chefe do Núcleo de Nutrição e Produção do HBDF, Ana Cecília Nunes, destacou que a proposta vai além do bolo, pois envolve acolhimento e cuidado. "Ao incluir a celebração de datas especiais na rotina das dietas, mostramos que é possível unir tratamento e sensibilidade. Cada preparo exige planejamento, respeito às necessidades nutricionais e atenção aos detalhes que fazem diferença", explicou. *Com informações do IgesDF
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Hospital de Base aplica técnica inédita em cirurgias cardíacas
Em casos críticos, inovação pode ser sinônimo de sobrevivência. No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), essa máxima ganhou força com uma técnica inédita desenvolvida pelo cirurgião cardíaco Ricardo Corso. O procedimento é voltado para o tratamento de doenças graves da aorta torácica, a principal artéria do corpo humano. O método pioneiro encurta o tempo de circulação extracorpórea, um procedimento temporário que substitui as funções do coração e dos pulmões durante a cirurgia. Isso reduz os riscos de complicações e acelera a recuperação, dando uma nova chance de vida a pacientes que enfrentam um dos diagnósticos mais desafiadores da medicina. Técnica inédita desenvolvida no Hospital de Base encurta o tempo de circulação extracorpórea em cirurgias cardíacas | Foto: Divulgação/IgesDF Segundo Ricardo Corso, o procedimento substitui a parte danificada da aorta por uma prótese, e reconecta o fluxo sanguíneo para os três principais vasos que levam sangue ao cérebro e aos braços. “A técnica é mundialmente pioneira e é simples e segura. Já é possível observar um menor índice de complicações no pós-operatório, além da recuperação ser bem mais rápida”, explica. O médico destaca que o tratamento das doenças do arco aórtico, como o aneurisma, é um grande desafio, pois implica em risco de complicações pós-operatórias e de morte. “As sequelas neurológicas e os impactos diretos da circulação extracorpórea prolongada representam algumas das adversidades mais temidas da cirurgia”, conta. Uma nova chance [LEIA_TAMBEM]Até o momento, 13 pacientes já passaram pelo procedimento chamado de Técnica TOPS, em referência, na língua inglesa, à Substituição Total do Arco Aórtico com Duas Anastomoses em circulação extracorpórea (CEC). O vigilante Maurício Rodrigues Ribeiro, 53 anos, é um deles. Ele descobriu que era hipertenso aos 40 anos. Mesmo fazendo uso de medicação, frequentemente apresentava picos de pressão alta, mas não costumava fazer exames de rotina. Há três anos, acordou indisposto, com pressão alta e a sensação de estômago cheio. Procurou atendimento no Hospital de Base e fez os exames. O resultado revelou uma grave doença no coração, um rasgo na parede da aorta. A dissecção aórtica aguda é uma condição grave e potencialmente fatal. Acompanhado desde a descoberta da doença, Maurício foi selecionado para realizar a cirurgia com a técnica TOPS, em agosto de 2024. “Foi bem complicado, um grande susto, não é nada fácil enfrentar um problema dessa gravidade. Hoje, sou um verdadeiro milagre. A cirurgia foi 100% eficaz. Apesar de algumas precauções, levo uma vida normal e cheia de expectativas”, comemora. Recuperado, Maurício voltou ao trabalho em quatro meses: “O pós-operatório foi excelente. A assistência da equipe de cardiologia do Base e, principalmente a técnica utilizada, me possibilitaram uma recuperação rápida. Ganhei uma sobrevida, estou aproveitando ao máximo, quero viver o dobro agora”. O procedimento substitui a parte danificada da aorta por uma prótese, e reconecta o fluxo sanguíneo para os três principais vasos que levam sangue ao cérebro e aos braços Premiação O pioneirismo da técnica tem chamado a atenção de estudiosos da medicina cardiovascular, sendo premiada em 2º lugar na categoria de Melhor Tema Livre, em junho deste ano, no 51º Congresso Brasileiro de Cirurgia Cardiovascular, em Curitiba (PR). O cirurgião cardíaco ressalta que o trabalho, ainda em fase inicial, já apresenta boa repercussão porque tem um diferencial. “A redução do tempo de circulação extracorpórea para corrigir doenças complexas com alto risco de morte ou de complicações neurológicas, como o Acidente Vascular Cerebral (AVC), colocam a técnica em posição de destaque”, conclui. A técnica desenvolvida por Ricardo Corso está em processo de publicação em outras revistas científicas e será apresentada no mês de outubro no EACTS - Annual Meeting 2025, congresso europeu de cirurgia cardiovascular em Copenhagen, Dinamarca. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Hospital de Base bate recorde histórico de cirurgias em julho
Sentada na enfermaria, já em recuperação, Josilene Rocha da Silva, 50 anos, sorri aliviada. Mãe de quatro filhos e cuidadora de idosos, ela convivia com um tumor nas costas que cresceu rápido demais e a impedia de trabalhar. “A dor e as dificuldades eram tão grandes que eu mal conseguia dormir. Achava que ia esperar meses para operar, mas em 15 dias, entre exames e resultados, já estava na mesa de cirurgia. Hoje posso dizer que ganhei uma nova chance de viver”, conta. A cirurgia de Josilene faz parte do marco alcançado pelo Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), que em julho deste ano realizou 1.326 procedimentos, um recorde histórico desde a inauguração da unidade. Arte: IgesDF A reorganização que resultou nesses números é fruto do Projeto Lean, implementado pelo Instituto de Gestão Estratégico de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) no centro cirúrgico do Hospital de Base em agosto de 2023. A ação levou mais agilidade, reduziu desperdícios e garantiu maior aproveitamento das salas. O reflexo é claro: só em 2024, o HBDF realizou 14.106 cirurgias, um aumento de aproximadamente 35% em relação a 2022 e 21,8% a mais que em 2023. Nos primeiros cinco meses de 2025, já são 6.273 procedimentos, mantendo a média de mais de 1.250 cirurgias por mês. Com o Projeto Lean, o HBDF passou a monitorar de perto indicadores como o cumprimento do horário de início das cirurgias, programadas entre 7h e 7h30, e a taxa de cancelamentos. Também foram adotadas práticas para otimizar o uso das 16 salas cirúrgicas, o que permitiu ampliar a agenda de procedimentos. Nos primeiros cinco meses de 2025, foram feitas, em média, 1.250 cirurgias por mês | Foto: Alberto Ruy/IgesDF “Todo mundo abraçou a causa. Anestesistas, cirurgiões, enfermagem, técnicos, limpeza, todos trabalham para que nenhuma sala fique parada. Em 2023, tínhamos 10 ou 12 salas funcionando. Hoje são 16, reativadas com novos equipamentos e monitores. Quebramos paradigmas e mostramos que é possível fazer mais e melhor”, afirma a coordenadora do centro cirúrgico, Nadja Gloria Graça. Mais do que estatísticas Para o gerente dos Serviços Cirúrgicos, Danillo Almeida de Carvalho, cada número representa uma história de superação. “Por trás de cada cirurgia realizada, existe uma vida sendo transformada, um pai, uma mãe, um filho, uma família inteira.” Josilene Rocha da Silva elogia o tratamento recebido no Hospital de Base: "É um atendimento que acolhe e conforta nos momentos mais difíceis" | Foto: Bruno Henrique/IgesDF Segundo o gerente, o trabalho no centro cirúrgico não é apenas fazer procedimentos. “Nós devolvemos esperança, qualidade e tempo para que essas pessoas possam estar ao lado de quem amam. Saber que estamos contribuindo para que mais famílias tenham essa oportunidade é o maior valor da nossa profissão e a maior motivação para continuar avançando”, reforça. [LEIA_TAMBEM]Hoje, Josilene já faz planos para retomar o trabalho que tanto ama: “Depois de tudo que passei, vou voltar para casa e para o meu trabalho com ainda mais amor pelo que faço. Sou grata a cada pessoa do Hospital de Base que me devolveu a saúde. Aqui, todos me trataram com carinho e atenção, médicos, enfermeiros, cada profissional que vinha saber como eu estava. É um atendimento que acolhe e conforta nos momentos mais difíceis”. Novo centro cirúrgico O Hospital de Base, referência em atendimento cirúrgico de alta complexidade no Distrito Federal, deu mais um passo importante na modernização da estrutura. Com investimento de R$13,5 milhões, começou a ser construído um novo centro cirúrgico, equipado com 16 salas modernas e tecnologia avançada, que vai ampliar a capacidade e a qualidade dos procedimentos realizados. “Nos últimos meses, o Hospital de Base superou todos os recordes de cirurgias salvando vidas. Com o novo centro cirúrgico, vamos além: mais agilidade, mais conforto e mais segurança para que cada paciente retome sua vida o quanto antes. Esse é o nosso compromisso inegociável — cuidar de cada pessoa com a excelência e o respeito que ela merece", afirma o diretor-presidente do IgesDF, Cleber Monteiro. *Com informações do IgesDF
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Hospital de Base terá novo centro cirúrgico com 16 salas e tecnologia de alta performance
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) inicia, neste mês, as obras do novo centro cirúrgico do Hospital de Base (HBDF). A nova estrutura será implantada no antigo bloco de ligação, atualmente desativado e anteriormente utilizado como área de depósito. Serão 16 salas operatórias ー sendo duas com tecnologia de alta performance. Além disso, haverá uma sala de recuperação pós-anestésica (RPA) com 18 leitos e áreas de apoio para equipes de saúde e logística hospitalar. Com investimento de R$ 13,5 milhões e prazo de execução de até nove meses, o novo centro cirúrgico é uma aposta estratégica para ampliar a capacidade de atendimento e a resolutividade da unidade. “Faremos uma renovação completa da infraestrutura predial, visando a proporcionar ambientes cirúrgicos mais atualizados. Tudo para atender às exigências técnicas e tecnológicas de um centro cirúrgico de alta complexidade”, explica o vice-presidente do IgesDF, Rubens de Oliveira Pimentel Jr.. A nova estrutura do Hospital de Base será implantada no antigo bloco de ligação, atualmente desativado e anteriormente utilizado como área de depósito | Fotos: Divulgação/IgesDF Durante a execução da obra, o centro cirúrgico atual seguirá funcionando normalmente, garantindo a continuidade dos atendimentos. Em julho de 2025, o Hospital de Base bateu o recorde de cirurgias, com 1.326 procedimentos. As cirurgias abrangem várias especialidades, como oncologia, ortopedia, neurologia, cardiovascular e transplantes, entre outras. Em 2024, foram contabilizados 17.337 procedimentos, e de janeiro a junho deste ano, já são 10.574 cirurgias realizadas. Mais segurança e conforto As novas salas cirúrgicas serão equipadas com sistemas integrados, capazes de conectar equipamentos e imagens em tempo real, o que aumenta a precisão dos procedimentos e facilita a tomada de decisão das equipes médicas. Outro diferencial é a ambiência moderna, com climatização adequada, melhor circulação e espaços ampliados para mais conforto e segurança de pacientes e colaboradores. Além disso, todo o centro será construído de acordo com as normas sanitárias e exigências técnicas de controle de infecção hospitalar, assegurando ambientes mais seguros e adequados às boas práticas cirúrgicas. "Estamos criando uma estrutura que favorece o desempenho das equipes e contribui para um local de trabalho mais funcional e eficiente" Rubens de Oliveira Pimentel Jr., vice-presidente do IgesDF “Além dos benefícios diretos para os pacientes, o novo local representa um avanço importante para os nossos colaboradores. Estamos criando uma estrutura que favorece o desempenho das equipes e contribui para um local de trabalho mais funcional e eficiente”, ressalta o vice-presidente, que participou da concepção do projeto do novo centro cirúrgico quando atuava como superintendente de Arquitetura e Engenharia do IgesDF. Referência no SUS Com mais de seis décadas de história, o Hospital de Base é um dos maiores hospitais públicos do país e a principal referência em procedimentos de alta complexidade do Sistema Único de Saúde (SUS) no Distrito Federal, além de ser reconhecido nacionalmente como modelo de atendimento especializado, ensino e pesquisa. A construção do novo centro cirúrgico é considerada estratégica para a modernização da unidade. “Esse projeto reforça o compromisso do IgesDF com a modernização da saúde pública e com o cuidado integral às pessoas. O Hospital de Base ganhará uma estrutura cirúrgica à altura da sua importância para o SUS”, destaca o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro. Com a nova estrutura, será possível reduzir filas, otimizar fluxos assistenciais e qualificar ainda mais os atendimentos oferecidos aos usuários da rede pública de saúde [LEIA_TAMBEM]Com a nova estrutura, será possível reduzir filas, otimizar fluxos assistenciais e qualificar ainda mais os atendimentos oferecidos aos usuários da rede pública de saúde. A entrega do centro cirúrgico faz parte de um conjunto de ações voltadas à ampliação da capacidade instalada do HBDF, aliando inovação e responsabilidade pública. “O Hospital de Base é patrimônio da população do DF. Estamos trabalhando para que ele continue sendo referência em excelência e acolhimento, com uma estrutura compatível com as necessidades de quem precisa de um sistema público resolutivo”, reforça o superintendente da unidade, Edson Gonçalves. *Com informações do IgesDF
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Hospital de Base reforça combate às hepatites com ação interativa no Julho Amarelo
Em referência ao Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, nesta segunda-feira (28), o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) promoveu uma ação educativa no ambulatório da unidade, com o objetivo de conscientizar pacientes, familiares e colaboradores sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce das hepatites B e C. A campanha, que faz parte do movimento Julho Amarelo, levou testagens rápidas, vacinação contra hepatite B, orientações com especialistas e atividades educativas com brindes ao ambulatório do Hospital de Base. A decoração temática, com balões e painéis na cor amarela, símbolo da luta contra as hepatites, chamou a atenção de quem passava pelo local. Além de se imunizar, quem participou da ação pôde conhecer meios de prevenção e tratamento das hepatites | Fotos: Divulgação/IgesDF “Eu vim só acompanhar minha mãe, mas quando vi a ação resolvi participar. Nunca tinha feito esse teste e agora saio mais tranquila e bem informada”, contou Larissa Alves, 25 anos. A ação foi promovida pela equipe da Vigilância Epidemiológica do HBDF, em parceria com a Comissão de Epidemiologia, Prevenção e Assistência (Cipa), o ambulatório de Gastroenterologia e Hepatologia, e a Gerência de ISTs da Secretaria de Saúde do DF. Este ano, o trabalho ganhou um diferencial: a união dos setores que costumavam realizar atividades separadas. [LEIA_TAMBEM]“Ampliamos o alcance ao juntarmos forças. Foi uma ação maior e mais resolutiva para quem passou por aqui”, destaca a farmacêutica e especialista em Vigilância em Saúde, Thaynnara Pires. Além dos serviços, os participantes puderam testar seus conhecimentos em um quiz com perguntas sobre as hepatites. A iniciativa buscou alertar para os riscos das infecções virais, muitas vezes silenciosas, que podem evoluir para doenças graves como cirrose e câncer de fígado. Segundo a gastroenterologista Liliana Mendes, quem teve resultado positivo nos testes será acompanhado no ambulatório da especialidade. “O objetivo vai além do diagnóstico. Vamos garantir o tratamento adequado a quem precisar”, explica. No primeiro semestre deste ano, o HBDF diagnosticou 35 casos de hepatites virais. No mesmo período de 2024, foram 37 casos. Em todo o ano passado, o hospital identificou 72 pacientes com a infecção. No mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde, as hepatites virais causam cerca de 1,1 milhão de mortes por ano. Renato Barros: "Essa ação mostra que cuidar da saúde também pode ser leve, informativo e acessível" “Essa ação mostra que cuidar da saúde também pode ser leve, informativo e acessível”, resume Renato Barros, que aproveitou a oportunidade para fazer o teste e atualizar sua vacinação para o tipo B. “Facilitou muito, não precisei ir até uma Unidade Básica de Saúde.” *Com informações do IgesDF
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Câncer de cabeça e pescoço: entenda a importância da detecção precoce
Desde 2022 o mês de julho recebeu a cor verde como forma de promover o Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço, celebrado neste domingo (27). A especialidade abrange diversos cânceres localizados em regiões como boca, língua, palato mole e duro, gengivas, bochechas, amígdalas, faringe, laringe, esôfago, seios paranasais, fossas nasais, glândulas salivares, couro cabeludo e tireoide. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP), quando descoberto na fase inicial, o índice de cura pode chegar a 90%. Um ultrassom solicitado pela médica endocrinologista do HBDF Cristiane Jeyce fez com que Darlene da Conceição descobrisse um nódulo | Foto: Alberto Ruy/IgesDF O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que surjam 39.550 novos casos de câncer de cabeça e pescoço no Brasil em 2025, sendo 2.760 no Centro-Oeste. Apenas no primeiro semestre deste ano, o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), confirmou o diagnóstico de 856 novos casos, dos quais quase 150 são de câncer de tireoide. Segundo a médica endocrinologista do HBDF e doutora em câncer de tireoide avançado Cristiane Jeyce, o perigo é que, na maior parte dos casos, o câncer é assintomático e, quando os exames não são realizados regularmente, a doença já é identificada em estágios mais avançados, o que diminui a chance de cura. Apenas no primeiro semestre deste ano, o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) confirmou o diagnóstico de 856 novos casos | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “O câncer de tireoide é o tumor endocrinológico mais comum e afeta mais as mulheres que os homens, geralmente na faixa entre 20 anos e 55 anos. Apesar disso, o tumor nos homens pode apresentar um padrão mais agressivo. Infelizmente, eles acabam buscando acompanhamento médico com menor frequência”, destaca a médica. [LEIA_TAMBEM]Os principais sintomas do câncer de cabeça e pescoço incluem o surgimento de nódulo no pescoço, manchas brancas ou avermelhadas na boca, feridas que não cicatrizam em até duas semanas, dor de garganta persistente por mais de 15 dias, dificuldade ou dor ao engolir e alterações na voz ou rouquidão prolongada. Esses sinais podem estar relacionados a outras condições clínicas, por isso é fundamental procurar um médico para avaliação e diagnóstico correto. Necessidade de diagnóstico preciso A realização dos exames corretos é fundamental para a detecção e o diagnóstico precoce da doença. Em 2016, Darlene da Conceição descobriu um tumor durante o tratamento para hipotireoidismo que já realizava há 15 anos. “Passei vários anos fazendo o acompanhamento para meu problema de tireoide, mas estranhava que meu médico nunca solicitava um ultrassom. Eu já sabia que esse tipo de exame era necessário para identificar possíveis cânceres, então busquei uma nova médica. No primeiro atendimento ela solicitou a realização do ultrassom e descobrimos o nódulo”, lembra. Apesar de ser técnica em medicina nuclear na época, e saber identificar a alteração, Darlene não percebeu o aumento do seu nódulo. “Me assustei em um primeiro momento, já estava com pouco mais de 2 cm e era necessário realizar uma punção. Com o câncer constatado, passei por cirurgia de retirada da glândula. Felizmente, hoje posso falar que estou há nove anos livre do câncer”, completa. Apesar da cirurgia ter sido necessária no caso de Darlene, a médica Cristiane enfatiza que cada caso tem a sua particularidade. “Cada paciente possui o seu histórico, tumores e situações diferentes. Nunca devemos seguir o tratamento como uma regra para todos. O importante é manter os exames em dia e procurar ajuda médica”, explica. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Mais de 180 pacientes passam por triagem do programa ‘O câncer não espera. O GDF também não’
Quando Nilzete Ferreira Lima, 54, descobriu o câncer de mama, a sensação foi desesperadora. “Foi muito triste, algo inesperado, uma coisa que me deixou muito abatida”, relembra. Porém, a moradora de Ceilândia recebeu um sopro de esperança ao ser atendida pela força-tarefa de triagem do programa “O câncer não espera. O GDF também não”, do Governo do Distrito Federal (GDF), sob a gestão da Secretaria de Saúde (SES-DF) em parceria com o Hospital de Base (HB). Nas triagens, pacientes na classificação vermelha passam por análise dos exames, laudos e diagnósticos; posteriormente, são encaminhados aos atendimentos e tratamentos necessários | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde Os pacientes na classificação vermelha passam por análise dos exames, laudos e diagnósticos, para serem encaminhados aos atendimentos e tratamentos necessários. Nilzete recebeu o encaminhamento para a quimioterapia. Ao todo, mais de 180 pacientes foram convocados para as triagens no HB. “Deu uma esperança de vida”, relata ela. “Foi ótimo o atendimento, para mim foi uma boa oportunidade. Eu orei muito por isso, porque eu esperava que fosse demorar mais”. A finalidade do programa é ampliar a assistência oncológica dentro da rede da SES-DF. “É o início de uma jornada do paciente na linha de cuidado dentro da rede, para que ele receba o tratamento dentro do prazo estabelecido pela lei, de toda a cobertura de tratamento em 60 dias”, explica o chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF, Gustavo Ribas. De acordo com o gestor, os encaminhamentos não são somente para consultas, mas para a programação do tratamento, dos exames de estadiamento - exames de imagem que avaliam a amplitude da doença - e contempla também os exames laboratoriais pré-quimioterapia. “Estamos atendendo principalmente os pacientes que estavam aguardando na fila já há um certo tempo, e todo esse processo vai acelerar o encaminhamento deles”, afirma. Celeridade Com o objetivo de garantir acesso mais rápido e digno ao tratamento do câncer, o programa “O Câncer não espera. O GDF também não” inclui forças-tarefas nos hospitais da rede, credenciamento de hospitais particulares e a criação de uma linha de cuidado, garantindo mais de 1,3 mil novos tratamentos oncológicos em todo o DF. O objetivo é direcionar e confirmar os critérios dos pacientes, encaminhando-os para os tratamentos necessários, seja nos hospitais da rede complementar ou na própria rede pública. O chefe da Oncologia do HB, Victor Oliveira, enfatiza que dar celeridade ao atendimento destes pacientes é crucial para uma possível cura: “O câncer é uma doença que não espera, e quanto antes iniciarmos o tratamento, maior a chance de cura. Temos uma grande demanda de pacientes que precisam ser direcionados com alguma agilidade”Mais . Segundo a SES-DF, em março, a fila de espera era de 1.519 pessoas, sendo 889 pacientes da oncologia e 630 pacientes da radioterapia. Com as novas medidas adotadas, até julho, houve uma redução para 1.084 pacientes – o que representou a queda de 25% no número de pacientes na oncologia, um total de 669, e 34% na radioterapia, com 415. Além disso, houve uma diminuição nos dias de espera, de 74 para 51 na fila oncológica, e de 54 para 30 na fila radioterápica, quedas de 31% e 44%, respectivamente. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Projeto Acolher celebra quatro anos promovendo qualidade de vida
O projeto Acolher, do Hospital de Base, comemorou nesta sexta-feira (18) quatro anos de existência. A data foi celebrada por gestores e colaboradores em evento realizado no gramado do jardim da unidade. Durante a solenidade, o presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Cléber Monteiro, ressaltou: “O Acolher visa ao cuidado com os colaboradores, com o objetivo de oferecer as melhores condições e suporte para que todos possam desempenhar um trabalho de excelência”. Colaboradores comemoram os quatro anos do projeto, que tem como foco a qualidade de vida no ambiente de trabalho | Foto: Alberto Ruy/IgesDF A iniciativa é desenvolvida pelo IgesDF e contempla o Hospital de Base e todas as unidades geridas pelo instituto. O projeto oferece suporte em diversas especialidades de saúde, como psicologia, psiquiatria, acupuntura e nutrição, com foco na melhoria da qualidade de vida no ambiente de trabalho. Também são promovidas atividades como ginástica laboral, atendimento individualizado, clube de corrida, meditação e reiki — essas últimas, oferecidas em parceria com voluntários da Associação Amigos do Hospital de Base e de outras instituições. O Acolher conta ainda com o apoio de diversas instituições e parceiros para oferecer essas ações a aproximadamente 10 mil colaboradores do instituto. Cuidado com a saúde Somente em 2024, mais de 15 mil atendimentos foram prestados em todas as especialidades contempladas. Nos últimos dois meses, os serviços foram ampliados, com a inclusão de auriculoterapia e orientação física, fortalecendo o cuidado integral com a saúde dos profissionais. “O Acolher faz diferença na vida dos colaboradores, e isso reflete em uma assistência mais qualificada”, afirmou o superintendente do Hospital de Base, Edson Ferreira. “Se temos um trabalhador saudável, o atendimento ao usuário é melhor. Trata-se de um projeto histórico e um modelo a ser replicado em outras unidades.” Paula Paiva, chefe do Núcleo de Qualidade de Vida no Trabalho (NUQVT) do IgesDF, que gerencia o hospital, reforçou: “Apesar de jovem, o projeto é robusto e pode servir de referência para outras instituições de saúde que buscam crescimento estratégico e sustentável por meio de ações voltadas à saúde integral dos profissionais”. O NUQVT tem como missão promover ações voltadas à saúde física e mental dos colaboradores do IgesDF. São atividades que contribuem diretamente para a melhoria do ambiente laboral e, consequentemente, impactam de forma positiva a vida pessoal dos profissionais. *Com informações do IgesDF
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Dia da Saúde Ocular: Vigilante do Metrô de Brasília recupera 90% da visão após cirurgia no Hospital de Base
Nesta quinta-feira (10), Dia da Saúde Ocular, uma história de superação chama a atenção para a importância do cuidado com os olhos e do acesso a um atendimento público de qualidade. Funcionário do Metrô de Brasília, o vigilante Edivan Barbosa Gonzaga, de 57 anos, recuperou 90% da visão após uma cirurgia complexa realizada no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Edivan Gonzaga recuperou a visão, que estava quase totalmente comprometida: “Graças à equipe do Base, voltei a enxergar; foi uma das maiores alegrias da minha vida” | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF “Já tinham me dito que não tinha mais jeito, que eu ia perder a visão”, conta. “Consegui ser atendido no Hospital de Base, e tudo mudou.” Na rede privada, onde o vigilante fez as primeiras consultas, os custos com a cirurgia ultrapassavam R$ 40 mil, um valor fora da realidade dele. Foi no Hospital de Base que Edivan encontrou não só atendimento, mas esperança. “Graças à equipe do Base, voltei a enxergar; foi uma das maiores alegrias da minha vida.” Cirurgia de alta complexidade O procedimento foi realizado pela oftalmologista Stefânia Diniz, especialista em cirurgia plástica ocular do IgesDF. A médica relata que Edivan chegou com um quadro avançado e urgente da doença, que já estava comprimindo o nervo óptico, uma estrutura essencial para a visão. O paciente foi internado de forma imediata, iniciou tratamento com medicamentos aplicados diretamente na veia e foi operado por uma equipe multidisciplinar de oftalmologia. O procedimento foi considerado um sucesso. “A doença ocular tireoidiana [DOT] causa inflamação e aumento dos tecidos ao redor dos olhos, comprometendo a visão”, explica Stefânia. “No caso dele, foi feita uma cirurgia para aliviar a pressão nos olhos, o que ajudou na recuperação da visão.” Prevenção, o melhor caminho A oftalmologista Stefânia Diniz, do Hospital de Base, alerta: “A recomendação é que a primeira avaliação oftalmológica seja feita ainda nos primeiros meses de vida” Segundo a oftalmologista responsável pelo caso, esse tipo de doença pode evoluir rapidamente. Muitos problemas oculares, porém, são silenciosos e podem ser prevenidos ou tratados com um diagnóstico precoce. “A recomendação é que a primeira avaliação oftalmológica seja feita ainda nos primeiros meses de vida”, alerta a médica. “Muitas vezes, a criança não manifesta sintomas porque aquilo é o que ela conhece como normal. Só o exame pode detectar alterações.” [LEIA_TAMBEM]Em qualquer idade, sintomas como ardência, vermelhidão, dor, visão turva ou olhos saltados devem ser avaliados por um profissional. Pacientes com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, também precisam de acompanhamento regular, já que essas condições podem comprometer a saúde ocular. A frequência das consultas varia de acordo com cada pessoa. Quem não tem sintomas ou fatores de risco deve consultar o oftalmologista a cada dois anos. Já pacientes com doenças pré-existentes ou histórico familiar precisam ser acompanhados anualmente. Em casos com sintomas agudos, a orientação é buscar atendimento imediato. Uma nova vida Após meses de incertezas e limitações, Edivan voltou à rotina no trabalho e na vida social. “Hoje vejo o rosto das pessoas, o meu próprio rosto no espelho; isso é liberdade, isso é saúde”, comemora. Mais do que enxergar, ele reencontrou a alegria de viver. “A gente corre atrás de dinheiro, cargo, mas quando perde a saúde percebe o que realmente importa. Deus dá a visão de graça, e só quem quase perdeu sabe o valor que isso tem”. Stefânia Diniz faz coro a ele: “É gratificante ver pacientes retomando sua autonomia. Casos como o do Edivan mostram o impacto positivo de um atendimento técnico, especializado e comprometido com a vida”. *Com informações do IgesDF
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Saúde alerta para a importância de hábitos saudáveis na prevenção da insuficiência cardíaca
Manter hábitos saudáveis é essencial para prevenir a insuficiência cardíaca, doença que representa uma das principais causas de internação entre adultos e idosos no Brasil e no mundo. O Dia Nacional de Alerta à Insuficiência Cardíaca, celebrado em 9 de julho, chama a atenção para esse cuidado com a saúde. Embora afete predominantemente pessoas com mais de 60 anos, a insuficiência cardíaca pode surgir mais cedo, devido a uma série de fatores que sinalizam hábitos de vida | Fotos: Divulgação/IgesDF A chefe do Serviço de Cardiologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Ruiza Teixeira, explica que a condição afeta principalmente pessoas com mais de 60 anos, mas também pode surgir mais cedo em quem possui fatores de risco, como hipertensão, diabetes, doença arterial coronariana ou uso excessivo de álcool e drogas. “Maus hábitos alimentares, sedentarismo, tabagismo, consumo excessivo de álcool e estresse crônico contribuem para o surgimento de doenças cardíacas, inclusive a insuficiência cardíaca”, alerta a médica. Há também casos com origem genética, como nas cardiomiopatias dilatada e hipertrófica. Nesses, é essencial a investigação precoce com base em histórico familiar e exames. Segundo Ruiza, a doença pode evoluir com perda progressiva da função cardíaca, arritmias, internações frequentes e, em casos avançados, morte súbita. Trata-se de uma condição crônica que requer acompanhamento contínuo e rigoroso controle dos fatores de risco. A prevenção passa por manter a pressão arterial sob controle, cuidar do colesterol, controlar o diabetes, manter o peso ideal, praticar atividades físicas regularmente e evitar o tabagismo e o consumo exagerado de álcool. Sintomas e tratamento Entre os principais sintomas estão falta de ar (especialmente ao deitar ou durante esforços leves), cansaço intenso, inchaço em pernas e tornozelos e ganho repentino de peso por retenção de líquidos, além da sensação de estômago cheio e perda de apetite. O tratamento inclui mudanças no estilo de vida, alimentação equilibrada com menos sal, exercícios supervisionados e uso de medicamentos, como diuréticos e betabloqueadores. Em casos graves, pode ser necessário o uso de dispositivos, como desfibriladores, ou até mesmo um transplante cardíaco. “A insuficiência cardíaca sem tratamento pode causar danos ao coração e a outros órgãos, como rins e fígado, além de comprometer a autonomia e aumentar o risco de morte súbita”, ressalta Ruiza. Hospital de Base é referência Wilson Alves implantou um marcapasso recentemente: “Agora quero levar uma vida leve, sem medo ou mal-estar. Pretendo voltar a trabalhar e aproveitar os momentos simples, como comer a costelinha com mandioca que minha enteada faz” Para pacientes com comprometimento importante da função cardíaca, o implante de marcapasso pode ser indicado. O dispositivo regula os batimentos e melhora a circulação sanguínea, proporcionando alívio dos sintomas. Referência na área, o Hospital de Base executa cerca de 400 procedimentos por mês na Hemodinâmica, com uma equipe formada por dez especialistas, entre cardiologistas e cirurgiões. Foi nesse cenário que o motorista de aplicativo Wilson Antônio Miranda Alves, de 70 anos, encontrou apoio. Após cirurgia para troca de válvula em 2022, devido a uma arritmia, ele começou a se sentir fraco e teve que buscar atendimento médico com frequência. No HBDF, foi diagnosticado com bradicardia e passou pelo implante do marcapasso na última sexta-feira (4). “Estava muito debilitado, com o coração batendo a menos de 40 vezes por minuto”, relatou. “Agora quero levar uma vida leve, sem medo ou mal-estar. Pretendo voltar a trabalhar e aproveitar os momentos simples, como comer a costelinha com mandioca que minha enteada faz.” [LEIA_TAMBEM]Procedimentos Segundo o cardiologista José Joaquim Vieira Junior, o procedimento é simples e a recuperação, rápida. “Foi tudo conforme o planejado, sem qualquer intercorrência”, afirma. Embora nem todos os casos exijam marcapasso, o médico ressalta que o dispositivo pode ser fundamental em determinadas situações, como em pacientes com doença de Chagas, endêmica no Distrito Federal e Entorno. Outro exemplo é Jaci Fernandes de Almeida, 63, que vive com marcapasso há 18 anos, desde a primeira cirurgia, também no HBDF. Agora, ele se prepara para receber um novo dispositivo: o cardioversor desfibrilador implantável (CDI). É um equipamento colocado sob a pele que identifica e corrige arritmias graves, como fibrilação e taquicardia ventricular. “Trata-se de uma tecnologia muito eficiente no combate a esse tipo de problema”, explica o cardiologista. Confiante, Jaci leva uma vida ativa: “Trabalho na construção civil, namoro, bebo socialmente, vou a festas... Estou me sentindo ótimo e preparado para essa nova etapa”. Diagnóstico precoce Ruiza Teixeira reforça a importância do diagnóstico precoce, lembrando que identificar a insuficiência cardíaca nas fases iniciais permite iniciar o tratamento antes que ocorram danos permanentes ao coração. “Isso melhora a qualidade de vida, reduz hospitalizações e aumenta a sobrevida dos pacientes”, orientou. Ela reforça a necessidade de fazer check-ups periódicos, mesmo na ausência de sintomas, para detectar alterações cardíacas e fatores de risco que possam evoluir silenciosamente. Atendimento interdisciplinar Clemilton Rodrigues faz tratamento de saúde no Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic) No mercado onde trabalhava como promotor de vendas, Clemilton Rodrigues, 58, sentiu algo diferente. “Fiquei mal de repente e fui pra casa. À noite, enfartei. Me levaram para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e fiquei internado por um mês. Depois disso, consegui ser encaminhado ao Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic) e estou aqui desde 2019”, relembra. Arte: Divulgação/SES-DF Desde que iniciou o tratamento na unidade, localizada no Hospital Regional do Guará (HRGu), a vida dele mudou. “Antes, eu passava mal direto, era tontura, pressão alta. Toda semana ia ao postinho. Agora, só com a medicação, estou bem. De seis em seis meses faço acompanhamento no centro", conta o promotor de vendas. Na rede pública, os casos de alto e muito alto risco são inseridos no Sistema de Regulação para que recebam o adequado encaminhamento ao Centro. Lá, os usuários contam com uma equipe interdisciplinar composta por cardiologista, endocrinologista, fisioterapeuta, nutricionista, psicólogo, assistente social, enfermeiro e técnico de enfermagem. “Discutimos os casos entre os profissionais e conseguimos montar um plano de cuidado mais completo e eficaz para cada paciente”, explica a cardiologista da unidade, Luciana Praça. *Com informações do IgesDF e da SES-DF
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Profissionais do IgesDF participam de capacitação nacional para fortalecer a segurança do paciente
Representantes do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) e do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) participaram, nesta semana, em São Paulo, de uma Sessão de Aprendizagem Presencial (SAP). A ação faz parte do projeto Saúde em Nossas Mãos, uma iniciativa do Ministério da Saúde realizada por Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS). O encontro reuniu profissionais de saúde de várias regiões do país, promovendo troca de experiências e oficinas práticas voltadas à prevenção de infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS). Entre os principais temas abordados estavam a higienização das mãos, análise de indicadores, modelos de custeio e estratégias sustentáveis de controle de infecções. Para a chefe do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar do HRSM, Aldyennes Carvalho, a capacitação foi uma oportunidade valiosa para renovar conhecimentos e reforçar o compromisso com a segurança. “Mais do que ações pontuais, o projeto nos convida a ampliar nosso olhar e construir uma cultura de segurança que vá além da assistência direta”, destaca. O encontro reuniu profissionais de saúde de várias regiões do país, promovendo troca de experiências e oficinas práticas voltadas à prevenção de infecções relacionadas à assistência à saúde | Foto: Divulgação/IgesDF A chefe do Serviço de Enfermagem da UTI Adulto do HRSM, Flávia Carvalho, também avaliou positivamente o intercâmbio com outras instituições. “Ampliamos nossa visão sobre boas práticas, identificamos pontos de melhoria e vamos adotar novos protocolos para garantir mais segurança aos nossos pacientes”. No HBDF, a chefe da UTI Coronariana, Sandra Feitosa, enfatizou o impacto da capacitação para os resultados futuros. “Nosso maior desafio é reduzir em 50% as infecções relacionadas à assistência, e o conhecimento adquirido nos aproxima ainda mais dessa meta”. Já a enfermeira líder da unidade, Karine Cabral Pires, reforçou: “Discutimos ferramentas fundamentais para que as melhorias sejam sustentáveis e de longo prazo”. [LEIA_TAMBEM]Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 10% dos pacientes hospitalizados em países em desenvolvimento são expostos a infecções associadas à assistência. No Brasil, estima-se que 70% dos danos hospitalares poderiam ser evitados. Saúde em Nossas Mãos Com o objetivo de reduzir em 50% as infecções relacionadas à assistência à saúde, o projeto Saúde em Nossas Mãos é desenvolvido em parceria com hospitais que integram o PROADI-SUS, como o Hospital Alemão Oswaldo Cruz, HCor, Sírio-Libanês, Albert Einstein, Moinhos de Vento e Beneficência Portuguesa de São Paulo, com apoio técnico do Ministério da Saúde. Além da qualificação técnica, a iniciativa busca promover mudanças culturais nas rotinas hospitalares, estimulando práticas mais seguras, sustentáveis e centradas no paciente. *Com informações do IgesDF
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Especialistas alertam sobre os perigos do diabetes e a importância do diagnóstico precoce
Nesta quinta-feira (26) é celebrado o Dia Nacional do Diabetes, instituído pelo Ministério da Saúde em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O objetivo é conscientizar sobre fatores de risco, diagnóstico e prevenção contra a doença, que pode acarretar outros problemas de saúde se não for tratada corretamente. Controle de peso e das taxas de glicose deve ser feito com frequência no tratamento do diabetes | Foto: Divulgação/IgesDF Gilda de Resende Lopes, 54 anos, moradora do Gama, convive com o diabetes tipo 2 desde 2003. Há cerca de dez anos, passou a fazer acompanhamento regular no ambulatório do Hospital de Base (HBDF), onde é atendida a cada três meses. Atualmente, a doença está sob controle, uma realidade bem diferente de quando ela chegou à unidade. “Cheguei bastante debilitada, mas recebi um excelente atendimento, e até a insulina que eu uso recebo da rede pública”, relata Gilda. “No momento, aguardo o nutricionista para somar ao tratamento que já faço regularmente”. Taxas de açúcar A endocrinologista Alessandra Martins, do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), lembra que o diabetes é uma doença metabólica causada pela hiperglicemia. “O excesso de glicose no sangue ocorre devido à ausência ou deficiência da ação da insulina, hormônio produzido pelo pâncreas e isso pode provocar diversos efeitos no organismo”, explica. O aumento das taxas de açúcar pode ocasionar complicações no coração, nos rins e na retina. Segundo a médica, a doença é multifatorial e pode decorrer tanto de fatores genéticos quanto de causas externas. “Manter um peso saudável, atividade física frequente, sono adequado e uma boa alimentação, também ajudam a reduzir o risco da doença”, afirma. Existem cinco tipos de diabetes, mas três são mais frequentes. “O tipo 1 é aquele em que o corpo não produz a insulina; o tipo 2, o mais comum, ocorre devido à ação ineficiente da insulina; e o diabetes gestacional, diagnosticado durante a gravidez e que precisa de cuidados especiais para evitar problemas sérios de saúde tanto na criança quanto na mãe”, esclarece Alessandra. Um desafio mundial O diabetes é hoje um dos maiores desafios de saúde pública no mundo, com números que crescem a cada dia. Em 2020, cerca de 463 milhões de adultos entre 20 e 79 anos viviam com a doença, segundo o Atlas do Diabetes, da Federação Internacional de Diabetes (IDF). O Brasil ocupa a quinta posição no ranking global de incidência da doença, com 16,8 milhões de adultos diagnosticados. A projeção é que, até 2030, esse número salte para 21,5 milhões. No ano passado, o Hospital de Base atendeu 3,5 mil pacientes portadores de diabetes. Em abril deste ano, houve um aumento: cerca de 400 pessoas por mês. Sintomas e tratamentos Os sintomas mais comuns do diabetes são a necessidade de urinar frequentemente e uma sede incessante. “A vontade de beber água é constante, e há uma fome excessiva”, orienta a endocrinologista. “Outros fatores que aparecem também são a perda de peso e as infecções frequentes”. Alguns pacientes com diabetes podem desenvolver uma complicação conhecida como pé diabético, caracterizada por alterações nos membros inferiores, como úlceras, calosidades e perda de sensibilidade. “A doença compromete a circulação sanguínea e os nervos da região, provocando a chamada neuropatia periférica, o que torna o paciente mais suscetível a infecções”, explica Alessandra. A prevenção e o tratamento do pé diabético exigem cuidados intensos, principalmente com a higienização. O controle da glicemia também é muito importante para evitar infecções. Cuidado contínuo O tratamento do diabetes começa, essencialmente, com mudanças no estilo de vida. Além do monitoramento regular da glicemia, é importante manter uma rotina de atividade física, adotar uma alimentação equilibrada e seguir corretamente a prescrição de medicamentos — tanto os orais quanto os de aplicação subcutânea, como as insulinas. Essas insulinas, que incluem versões de longa duração e ultrarrápidas, estão disponíveis gratuitamente por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) e na Farmácia Popular, para pacientes cadastrados. *Com informações do IgesDF
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Hospital de Base amplia oncologia e fortalece o cuidado de pacientes cardíacos e neurológicos
O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) passa a oferecer mais serviços de alta complexidade, a partir desta quarta-feira (25). A oncologia clínica foi ampliada e conta, agora, com 11 novos consultórios, e um moderno angiógrafo foi instalado no setor de hemodinâmica. Com a reforma na oncologia, a capacidade de atendimento ambulatorial dobra, permitindo até 40 novas consultas iniciais por mês. Além disso, o espaço conta com ambientes climatizados, pias em todas as salas, acessibilidade e um banheiro exclusivo para pacientes em tratamento. “Essas salas representam um marco na humanização do cuidado oncológico no DF, promovendo acolhimento e dignidade desde a primeira consulta”, afirma o presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), Cleber Monteiro. A capacidade de atendimento da oncologia do Hospital de Base passa a ser de até 40 consultas iniciais novas por mês | Foto: Alberto Ruy/IgesDF A iniciativa, promovida pelo Instituto em parceria com entidades apoiadoras, no caso da oncologia, amplia a capacidade de atendimento e fortalece o cuidado de pacientes cardíacos, neurológicos e em tratamento de câncer. O secretário de Saúde do DF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, celebrou o impacto da entrega: “Estou muito feliz, de coração. Continuamos trabalhando com esse propósito, afinal, nós, profissionais de saúde, escolhemos atuar para transformar vidas”. “Essa entrega simboliza mais que uma ampliação física. Ela representa respeito, acolhimento e compromisso com quem enfrenta uma das batalhas mais difíceis da vida. A nova estrutura da Oncologia Clínica do Hospital de Base é fruto de um esforço coletivo para oferecer um atendimento mais humano, digno e eficiente. Seguimos trabalhando para que a saúde pública do Distrito Federal esteja cada vez mais próxima de quem mais precisa”, Celina Leão, vice-governadora do Distrito Federal. Mais estrutura, dignidade e cuidado [LEIA_TAMBEM]Idealizado em 2019 pela coordenadora da Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC), Verinha, em parceria com o oncologista Daniel Girard, a ampliação foi viabilizada com doações da própria Rede, da Associação dos Servidores Aposentados e Pensionistas do Senado Federal (Assisefe) e do Hospital Dia (H-Dia). “Essa conquista é dos pacientes e dos colaboradores, que merecem um ambiente de trabalho digno e com qualidade. Nossa missão na Rede Feminina é doar amor, enxugar lágrimas e provocar sorrisos”, ressalta Larissa Bezerra, atual gestora da RFCC. Tecnologia de ponta no HBDF Outro destaque da cerimônia foi a entrega do angiógrafo com tecnologia de ponta, adquirido com recursos do Ministério da Saúde, por meio de convênio federal. O aparelho permite a realização de intervenções minimamente invasivas em especialidades como cardiologia, neurologia, neurocirurgia, radiologia intervencionista e eletrofisiologia. Com o novo equipamento, a capacidade de atendimento da hemodinâmica cresce em até 40%, passando de 350 para até 490 procedimentos mensais. “Agora, conseguimos agilizar o diagnóstico e o tratamento de emergências como infarto e AVC, salvando mais vidas com segurança e precisão”, destaca Edson Gonçalves, superintendente do HBDF. A obra inclui, ainda, a ampliação da sala de recuperação pós-anestésica (RPA), que agora conta com 12 leitos. “Este aparelho representa um salto de qualidade na capacidade diagnóstica e terapêutica do hospital”, complementa o chefe da hemodinâmica, Gabriel Kanouche. O retrato do sorriso que venceu o câncer Wilma Alves: "Depois que eu tive a doença, perdi a autoestima, tive depressão. Mas agora estou curada de tudo" Enquanto as autoridades inauguravam as novas salas da oncologia, um toque inesperado. Foi Wilma Alves quem badalou o chamado sino da cura, selando o fim de uma jornada marcada por resiliência e superação. Aos 45 anos, mãe de três filhos e avó de um neto, Wilma venceu não apenas um, mas três cânceres: no colo do útero, na bacia e no fígado. “Depois que eu tive a doença, eu parei de viver. Perdi a autoestima, tive depressão. Mas agora estou curada de tudo”, contou, emocionada. Ela começou a batalha há dois anos, quando recebeu o primeiro diagnóstico. Foi curada e, um ano depois, enfrentou novas metástases. Durante esse tempo, o HBDF foi mais do que um local de tratamento. “Um excelente hospital que me apoiou em tudo, me deu amor quando eu mais precisava”, disse. Agora, com a saúde restabelecida, ela sonha em retomar a rotina: “Trabalhava com serviços gerais e tudo o que mais quero é voltar a trabalhar, voltar a viver, ter meu cabelo, meus dentes… viver de novo”. *Com informações do IgesDF
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Hospital de Base alcança recorde histórico de cirurgias em um único mês
Dois dias após a histerectomia, Maria Edite Sales Oliveira aguardava a notícia da alta médica. Ela foi uma das 1.294 pessoas operadas no Centro Cirúrgico do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) no mês de maio – o maior número mensal já registrado pela unidade. “Queria agradecer a todos os médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e demais profissionais que me atenderam. Foram muito atenciosos e cuidadosos comigo. Estou muito feliz”, comentou Maria. O Hospital de Base bateu recorde de cirurgias em maio: foram 1.294 pessoas operadas, o maior número mensal já registrado pela unidade | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), o HBDF mantém alta produtividade: foram 6.273 procedimentos nos primeiros cinco meses deste ano – média superior a 1.250 cirurgias por mês. “Esse recorde é resultado de um trabalho coletivo e de gestão estratégica. Com o apoio fundamental do Projeto Lean, a recomposição das equipes e o pleno funcionamento das salas cirúrgicas, mostramos que eficiência e qualidade são nossas prioridades”, destacou o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro. Até então, o melhor desempenho havia sido registrado em outubro de 2024, com 1.291 cirurgias. Ao longo do ano passado, foram realizados 14.106 procedimentos. O crescimento tem sido consistente: em 2022, foram 10.452 cirurgias, número que subiu para 11.581 em 2023 – um aumento de 21,5%. [LEIA_TAMBEM]Para o gerente de Serviços Cirúrgicos, Danillo Almeida de Carvalho, o avanço é resultado de uma gestão focada na eficiência e na qualidade assistencial: “Temos trabalhado com foco na eficiência, e o Projeto Lean no Centro Cirúrgico tem sido fundamental nesse processo. Com ele, conseguimos organizar melhor os fluxos, reduzir cancelamentos e garantir mais rigor no cumprimento dos horários de início das cirurgias”. Implantado em 2023, o Projeto Lean busca otimizar continuamente a rotina do centro cirúrgico. Entre os objetivos estão o melhor aproveitamento das salas, o aumento do número de procedimentos diários, a redução de cancelamentos e a pontualidade no início das cirurgias, que devem começar entre 7h e 7h30. Outro fator decisivo para os bons resultados foi o funcionamento pleno das salas cirúrgicas, aliado à recomposição das equipes e à regularização no fornecimento de medicamentos e insumos. “As salas funcionam de forma rotativa. Isso significa que, assim que termina um procedimento eletivo, é possível iniciar rapidamente uma cirurgia de urgência, se necessário”, destacou Nadja Glória, coordenadora do Centro Cirúrgico e responsável pela gestão estratégica dos espaços. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Delegação da União das Comores conhece gestão de resíduos do Hospital de Base
O Hospital de Base (HBDF) recebeu, na tarde desta segunda-feira (2), a visita de uma delegação da União das Comores. A comitiva está em missão técnica em Brasília como parte do projeto de cooperação internacional Melhoramento da Gestão de Resíduos Sólidos em Comores, uma parceria entre a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), a Agência Nacional de Gestão de Resíduos das Comores e a Secretaria de Saúde (SES-DF). Integrantes da missão africana acompanharam todas as etapas do sistema de gerenciamento de resíduos hospitalares desde a coleta de material no laboratório | Foto: Alberto Ruy/Agência Brasília A iniciativa tem como objetivo fortalecer as capacidades técnicas e institucionais do sistema público de saúde comoriano, especialmente no gerenciamento de resíduos hospitalares. Os representantes conheceram de perto a estrutura e o funcionamento do sistema de gerenciamento de resíduos adotado pelo IgesDF no Hospital de Base. Percorreram todo o circuito interno de descarte de resíduos hospitalares, desde a coleta no laboratório até o transporte para o abrigo temporário externo. “Mostramos como é feita a segregação correta dos resíduos — infectantes, perfurocortantes e comuns —, reforçando a importância do uso adequado de EPIs [equipamentos de proteção individual] e dos procedimentos de segurança para toda a equipe”, explicou Lucas Lustosa, gerente operacional do IgesDF. “Eles fizeram muitos questionamentos e ficaram bastante satisfeitos com as respostas e com o que viram.” A bióloga responsável pelo gerenciamento de resíduos do HBDF, Laura Cristina Gatti, vê no intercâmbio técnico uma oportunidade valiosa para ambos os lados: “É uma troca muito rica. Para eles, que estão estruturando o sistema, é uma oportunidade de aprendizado. Para nós, é uma chance de entender como outras realidades funcionam e também de aprender algo novo. O gerenciamento de resíduos impacta diretamente a segurança do paciente, dos profissionais e do meio ambiente”. Acordo de cooperação Mohamed Kassim Soule Ben Yamine, coordenador do projeto e representante da Agência Comoriana de Cooperação, comemorou os avanços proporcionados pela visita. “Viemos em nome de uma cooperação técnica entre o Brasil e a União das Comores”, disse. [LEIA_TAMBEM]“Este projeto busca fortalecer as capacidades da nossa Agência Nacional de Gestão de Resíduos, criada em 2020”, detalhou o gestor. “Esta visita nos trouxe muitos elementos práticos que vamos usar na próxima etapa: a instalação de um centro de gestão de resíduos e a capacitação de nossas equipes, com apoio técnico de especialistas brasileiros.. A missão da delegação comoriana continua com outras visitas técnicas a unidades do GDF até sexta-feira (7) e deve culminar, futuramente, com treinamentos presenciais realizados por profissionais brasileiros nas Comores. O país Localizada no leste da África, próxima a Moçambique, a União das Comores é composta por três das quatro ilhas principais do arquipélago. O país é o quarto menor em extensão territorial no continente africano, com uma população estimada em cerca de 798 mil habitantes. Além desta parceria na área de resíduos sólidos, o Brasil mantém outras frentes de cooperação técnica com as Comores, como projetos de desenvolvimento da agricultura familiar e do cultivo de algodão, conforme informações do Ministério das Relações Exteriores (MRE). *Com informações do IgesDF
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Profissionais de saúde serão capacitados para atendimento sobre uso abusivo de álcool e outras drogas
O uso abusivo de álcool e outras drogas não é apenas um desafio clínico - é um drama social que afeta famílias inteiras, desestrutura vidas e pressiona ainda mais os serviços públicos de saúde. Para quem atua na linha de frente da saúde, saber lidar com essa realidade vai muito além da técnica: exige escuta, empatia e, principalmente, desconstrução de julgamentos. Arte: Divulgação/IgesDF É com esse objetivo que a Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep), do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), dará início, neste mês, à capacitação voltada para profissionais da saúde. O foco é promover uma abordagem mais sensível, qualificada e baseada em evidências sobre o cuidado com pessoas em uso grave e persistente de substâncias. Uma das palestrantes da capacitação, a assistente social Beatriz Sousa Liarte chama a atenção para o preconceito, que ainda ocorre em larga escala: “O uso de álcool e outras drogas, infelizmente, ainda é muito visto como falha de caráter, mas a gente precisa lembrar que é uma questão de saúde pública reconhecida pela Organização Mundial de Saúde [OMS] e que pode impactar diretamente no tratamento de outras condições clínicas; por isso precisamos tratar isso com responsabilidade, acolhimento e sem julgamentos”. A proposta do curso é oferecer não só ferramentas técnicas de intervenção, mas também reforçar a importância de práticas mais humanas e inclusivas. Entre os temas discutidos estão escuta ativa, redução de danos, encaminhamentos adequados para unidades especializadas e estratégias de comunicação com pacientes em situação de vulnerabilidade. A capacitação será ministrada em quatro encontros presenciais, distribuídos entre o Hospital de Base e o Hospital Regional de Santa Maria. É aberta a todos os profissionais da área da saúde, incluindo público externo. As aulas serão sempre das 9h às 11h, com a seguinte distribuição: dias 13 e18, na Diep do Hospital de Base; dias 16 e 24, no auditório do Hospital Regional de Santa Maria. A ideia é que, em breve, as unidades de pronto atendimento (UPAs) também sejam contempladas com o treinamento. “Não se trata apenas de lidar com uma crise, mas de criar uma cultura de cuidado, e isso começa com profissionais preparados para enxergar o outro com mais humanidade”, pontua Beatriz Liarte. *Com informações do IgesDF
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Projeto Compliance em Foco promove capacitação com equipes das UTIs do Hospital de Base
Nos dias 28 e 29 de maio, colaboradores da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Base participaram de uma capacitação promovida pela Coordenação de Compliance e Governança do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). A atividade integra o projeto Compliance em Foco, voltado para o fortalecimento do Programa de Integridade do Instituto. Durante o encontro, foram abordados temas como o Código de Ética e Conduta, o Regulamento de Conduta Disciplinar, a Cartilha de Prevenção e Combate ao Assédio e o funcionamento do Canal de Denúncias do Instituto. Participaram profissionais da UTI, incluindo médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, colaboradores administrativos e membros da equipe multidisciplinar. A atividade integra o projeto Compliance em Foco, voltado para o fortalecimento do Programa de Integridade do Instituto | Foto: Divulgação/IgesDF Conforme o coordenador de Compliance e Governança do IgesDF, Eduardo Corrêa, a iniciativa vai além da orientação técnica. “Buscamos compreender as realidades enfrentadas nas unidades e reforçar a importância de alinhar as condutas às diretrizes institucionais. Conhecer e aplicar o Código de Ética no dia a dia é essencial para manter relações profissionais saudáveis, além de um ambiente de trabalho íntegro e respeitoso”, afirmou. Comunicação e respeito em ambiente crítico A gerente de Cuidado ao Paciente Crítico do Hospital de Base, Jovita Fernandes de Castro, explica que a ideia de levar a capacitação à UTI surgiu da necessidade de aprimorar a comunicação entre os profissionais do setor. “A UTI é um ambiente com muitos profissionais de diferentes áreas lidando com pacientes em estado grave e familiares em sofrimento. Isso torna o cenário estressante, com decisões sensíveis sendo tomadas a todo momento. Nessas condições, o risco de conflitos aumenta, e percebemos a necessidade de fortalecer o respeito e a escuta entre as equipes”, destacou. Segundo Jovita, o apoio do setor de Compliance tem sido fundamental para lidar com essas situações. “Mesmo com fluxos e normas disponíveis, as capacitações que abordam as normas institucionais e as orientações do Compliance são essenciais para o nosso dia a dia. A forma como o Eduardo apresentou os conceitos foi clara, com exemplos práticos”, pontuou. A gerente também ressaltou a receptividade da equipe à iniciativa. “Os profissionais aderiram muito bem. Já estamos planejando um segundo encontro, provavelmente no próximo mês, para dar continuidade ao trabalho. Esperamos que os participantes atuem como multiplicadores do conteúdo”, finalizou. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Avanços e desafios da saúde mental no DF são tema de debate no Hospital de Base
Nesta quinta-feira (29), o auditório do Hospital de Base (HBDF) recebeu um debate sobre saúde mental e os rumos da Reforma Psiquiátrica no Distrito Federal. O evento Educa em Ação: Saúde Mental e Cuidado em Rede, promovido pela Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), reuniu especialistas, trabalhadores da saúde e estudantes para refletir sobre os desafios, as potencialidades e as estratégias de fortalecimento da rede de atenção psicossocial (RAPS). A ação integra o calendário de atividades da educação permanente da Diep e foi organizada em alusão ao Dia Nacional da Luta Antimanicomial, celebrado em 18 de maio. O encontro contou com transmissão ao vivo pelo canal do IgesDF no YouTube. O evento Educa em Ação faz alusão ao Dia Nacional da Luta Antimanicomial | Fotos: Divulgação/IgesDF Participaram da mesa-redonda o psiquiatra Sérgio Cabral Filho, chefe do Serviço de Psiquiatria do Hospital de Base; a enfermeira Andressa de França Alves Ferrari, especialista em saúde mental, álcool e outras drogas; e a assistente social Cibele Maria de Sousa, referência na atenção primária. Segundo Beatriz Souza Liarte, assistente social do Núcleo de Educação Permanente e organizadora do evento, a proposta foi criar um espaço de troca e reflexão coletiva. “O Educa em Ação é uma iniciativa que visa discutir temas relevantes da assistência, com foco na humanização e na qualificação do cuidado. Pensamos em um evento que envolvesse diferentes profissionais da rede, como psiquiatra, enfermeiro e assistente social, que possuem visões integradoras e atuam em pontos distintos da RAPS”, destacou. O psiquiatra Sérgio Cabral abordou o papel da atenção de urgência e emergência dentro da RAPS e os esforços para descentralizar o cuidado. “A Reforma Psiquiátrica busca romper com a lógica dos manicômios e integrar o cuidado em saúde mental aos serviços já existentes. Aqui no Hospital de Base, atendemos casos graves em crise, oferecemos ambulatórios de suporte e temos leitos para internação temporária. Nosso desafio é garantir que o cuidado chegue próximo da população, sem isolar os pacientes”, explicou. Especialistas debateram também os rumos da Reforma Psiquiátrica no Distrito Federal Sérgio também apresentou os resultados de um projeto piloto de estabilização psiquiátrica nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), iniciado em 2024, no Núcleo Bandeirante. “Implantamos um modelo com psiquiatra atuando em dias alternados, dando suporte à equipe e organizando projetos terapêuticos. Isso reduziu drasticamente os transportes desnecessários para hospitais e melhorou a resolutividade dentro da própria UPA”, revelou. [LEIA_TAMBEM]A assistente social Cibele Maria de Sousa levou ao debate o olhar da atenção primária e a importância de uma escuta qualificada. “O cuidado em saúde mental começa na ponta, no acolhimento diário. Muitas vezes, o profissional tende a encaminhar o paciente rapidamente ao Caps, sem construir vínculo, sem se deixar afetar por aquele sujeito. Isso rompe com a possibilidade de cuidado integral”, destacou. Cibele também alertou sobre a necessidade de aproximar os serviços da população. “Imagina a realidade de uma mãe que precisa levar o filho em crise, do Sol Nascente até o Caps em Taguatinga. É preciso construir redes locais, conhecer os sujeitos do território e seus atravessamentos. Saúde mental é uma pauta que precisa estar nas escolas, nas igrejas, nos coletivos”, completou. A enfermeira Andressa Ferrari ressaltou que a construção de um cuidado em liberdade ainda é um desafio contra-hegemônico. “A rede precisa transitar para um cuidado centrado na pessoa. Isso só é possível se nos movermos coletivamente. Quando criamos espaços de partilha e apoio mútuo, temos força para atuar de forma ética e transformadora”, pontuou. *Com informações do IgesDF
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Tratamento para o AVC é ampliado na rede pública de saúde do DF
A Secretaria de Saúde (SES-DF) vai ampliar a oferta de tratamento para pacientes vítimas de acidente vascular cerebral (AVC). Os hospitais regionais do Gama (HRG) e de Sobradinho (HRS) vão passar a administrar a trombólise endovenosa, terapia estabelecida para o tratamento agudo, que possui alto impacto na redução de sequelas relacionadas ao AVC. Já o Hospital de Base (HBDF) vai oferecer a trombectomia mecânica, técnica avançada e de alta complexidade no tratamento agudo de casos selecionados. Novo tratamento apresenta mais chances de recuperação após um acidente vascular | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde A trombectomia mecânica permite o tratamento de até 24 horas após o AVC. Chamada de AVC no Quadrado, a iniciativa da SES-DF tem o objetivo de reduzir a mortalidade e proporcionar melhor qualidade de vida aos pacientes após a recuperação de um acidente vascular. “A implementação da linha de cuidados ao AVC representa um avanço na organização da nossa rede assistencial”, afirma a secretária adjunta de Assistência à Saúde da SES-DF, Edna Maria Marques de Oliveira. “Com fluxos definidos, protocolos padronizados e ferramentas de suporte à decisão clínica, criamos condições para respostas mais rápidas e efetivas, mesmo em cenários de alta complexidade.” Média de ocorrências O AVC é uma das principais causas de mortes no Brasil, com uma vítima a cada sete minutos, chegando a 120 mil por ano. Cerca de 70% dos sobreviventes ficam com algum grau de incapacidade, e 50% tornam-se dependentes para as atividades do dia a dia. No DF, em 2023, foram mais de R$ 7,4 milhões em custos com internações por AVC, com uma média de R$ 2,9 mil por hospitalização. “O projeto AVC no Quadrado visa a melhorar a assistência do paciente com AVC no Distrito Federal, melhorando os fluxos de encaminhamento dos pacientes aos hospitais e descentralizando o tratamento agudo”, reforça a neurologista Letícia Rabello, da SES-DF. O lançamento oficial do projeto será nesta quinta-feira (29), às 14h, na Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), com a presença de autoridades do Governo do Distrito Federal (GDF) e do Ministério da Saúde. Tratamentos avançados Atualmente, o Hospital de Base é o único do Distrito Federal a trabalhar com a trombólise endovenosa 24 horas. Com o projeto AVC no Quadrado, a técnica poderá ser expandida para os hospitais regionais do Gama e de Sobradinho. A localização das duas unidades da rede pública, ao norte e ao sul do DF, vai ajudar também a garantir um atendimento mais rápido e aumentar o número de pacientes beneficiados. Aprovado pelo Ministério da Saúde em 2012, o procedimento apresenta resultados considerados significativos: a cada 100 pacientes que passam pela trombólise endovenosa, 32 apresentam melhora clínica e 13 ficam sem sequelas. A técnica consiste na administração de medicamentos para dissolver o coágulo sanguíneo que bloqueia a artéria afetada, restaurando a normalidade da circulação no cérebro. O projeto AVC no Quadrado também prevê a integração de equipes do Hospital de Base e dos hospitais regionais de Sobradinho e do Gama por meio do Telestroke, ferramenta de telemedicina que conecta, 24 horas por dia, hospitais da rede a neurologistas especializados. A tecnologia permite diagnóstico e orientação terapêutica em tempo real, especialmente em regiões com escassez de especialistas. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Expoenf 2025 celebra a enfermagem do Hospital de Base com ações de cuidado e reconhecimento
O jardim do Hospital de Base (HBDF) se transformou, nesta quarta-feira (21), em espaço de celebração e valorização da enfermagem. A Expoenf – Semana da Enfermagem 2025 reuniu equipes assistenciais, estudantes e colaboradores em uma programação com serviços de bem-estar, oficinas, estandes e atividades de saúde e autocuidado. A programação continua nesta quinta (22). Entre as atrações do encontro, o artista plástico Rodrigo Dias criou a obra Árvore de Mãos: “É uma forma de levar cor e leveza a um espaço onde muitas pessoas enfrentam desafios” | Foto: Alberto Ruy/IgesDF “Foi uma oportunidade para destacar a importância da nossa categoria no cuidado à saúde pública, além de promover integração, bem-estar e atualização profissional em um ambiente acolhedor”, resumiu a gerente de Enfermagem do hospital, Tatiane Nunes. O superintendente do HBDF, Edson Gonçalves, reforçou: “Que possamos, juntos, aprimorar nosso trabalho e alcançar resultados cada vez melhores”. A programação incluiu homenagens aos chefes dos quatro núcleos e 20 setores de enfermagem, como Internação, Ambulatório, Hemodinâmica, Oncologia, Bloco de Procedimentos, Pronto-Socorro, Centro Cirúrgico, CME e UTIs. Todos receberam certificados e flores, além de reconhecimento aos enfermeiros que exercem funções de liderança no HBDF. Atividades diversas Como parte das atividades, o artista Rodrigo Dias criou uma pintura colaborativa na parede em frente ao refeitório, Árvore de Mãos. Ele desenhou o tronco e os galhos, e os participantes preencheram as folhas com as próprias mãos, representando união e trabalho coletivo. “É uma forma de levar cor e leveza a um espaço onde muitas pessoas enfrentam desafios”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]Os participantes tiveram acesso a serviços como massagem, limpeza de pele, maquiagem e degustações do projeto Acolher. Além de uma exposição com sorteio de jalecos, scrubs, acessórios e itens do bazar dos Amigos do Hospital de Base, o evento teve estandes de educação com informações sobre saúde e finanças, orientações de representantes do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do DF (Sindate) e do Sindicato dos Enfermeiros do DF (Sindenf), demonstrações de materiais, simulação realística e técnicas de compressão. O Núcleo de Qualidade e a Gerência de Enfermagem (Geref) lançaram jogos educativos sobre segurança do paciente, enquanto a Rede Feminina de Combate ao Câncer promoveu oficinas de artesanato. Ao final, todos participaram de um chá da tarde. *Com informações do IgesDF
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Residente de ortopedia com deficiência auditiva recebe óculos de realidade aumentada
Gilson Batista Sousa Junior, 28 anos, é residente de ortopedia no Hospital de Base (HBDF) e convive com deficiência auditiva desde os dois anos, consequência de uma meningite. Nesta quinta-feira (15), ele recebeu um par de óculos de realidade aumentada, doados pela Associação Amigos do Hospital de Base. Gilson Junior com o novo equipamento: “Esse gesto representa muito mais do que tecnologia: é inclusão, empatia e apoio a um sonho” | Foto: Alberto Ruy/IgesDF O aparelho, importado dos Estados Unidos, transcreve áudio em tempo real e projeta legendas diretamente no campo de visão do usuário, permitindo que Gilson supere barreiras de comunicação em sua rotina hospitalar. Gilson enfrenta desafios diários, especialmente em cirurgias, onde o uso de máscaras impede a leitura labial. Ainda em processo de adaptação ao implante coclear (de ouvido) feito em janeiro deste ano, ele relata que a comunicação ainda exige grande esforço. “Continuo enfrentando barreiras auditivas que exigem muito foco e energia mental”, relata. Sensibilizados com a situação, os voluntários buscaram apoio para viabilizar a doação. Segundo a presidente da associação, Maria Oneide da Silva, o equipamento foi oferecido por um médico do próprio hospital, que preferiu não se identificar. “O doador se prontificou a ajudar o colega - foi um gesto de humanidade e solidariedade”, afirma. A superintendente interina do HBDF, Fernanda Hak, também comemorou a iniciativa e, durante a entrega do aparelho, disse ao médico residente: “Esperamos que você aproveite ao máximo esses óculos e, da mesma forma que recebeu essa doação, continue doando seu talento e dedicação para cuidar dos pacientes. Sua trajetória é um exemplo para todos nós”. Para Gilson Junior, o dispositivo será transformador: “Vai me permitir entender com precisão o que está sendo dito, mesmo em ambientes ruidosos ou quando as máscaras impedem a leitura labial. Isso vai potencializar meu aprendizado e integração com a equipe e os pacientes”. Trajetória de superação [LEIA_TAMBEM]Nascido em Aparecida de Goiânia (GO), Gilson perdeu a audição aos dois anos, após uma meningite. Mudou-se com a família para Taguatinga (DF), onde estudou em uma escola bilíngue e aprendeu Libras. No retorno a Goiânia, enfrentou desafios, mas conquistou o direito a intérpretes na rede pública com o apoio do Ministério Público. Embora tenha iniciado seus estudos em ciências da computação, foi na medicina que encontrou sua verdadeira vocação. “Sempre quis ajudar as pessoas, especialmente aquelas que enfrentam limitações, como eu”, conta. “A medicina é a maneira mais nobre de converter minha história em apoio para quem precisa”. Ao receber os óculos, Gilson agradeceu à Associação Amigos do Hospital de Base, ao IgesDF, aos professores e colegas de trabalho. “Esse gesto representa muito mais do que tecnologia: é inclusão, empatia e apoio a um sonho”, declarou. “A deficiência pode limitar os sentidos, mas não precisa limitar os propósitos. Espero que minha trajetória inspire outros jovens com deficiência a acreditarem que é possível”. *Com informações do IgesDF
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Hospital do DF é referência em alergologia e oferece atendimento especializado
Maio é o mês de conscientização para problemas de saúde relacionados a alergias, uma iniciativa da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia. Neste período, o Dia Mundial da Asma (6) e o Dia Nacional da Prevenção à Alergia (7) reforçam a importância do diagnóstico e tratamento adequado. No Distrito Federal, o Serviço de Alergia do Ambulatório do Hospital de Base (HBDF) se destaca como referência para quem enfrenta essas condições. “Não se pode mais ignorar doenças como rinite ou asma, que afetam a qualidade de vida”, afirma o médico Thales Antunes, chefe do Serviço de Alergia do ambulatório do Hospital de Base | Foto: Alberto Ruy/IgesDF No HBDF, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), o serviço atende cerca de 300 adultos por semana, encaminhados pela regulação da Secretaria de Saúde (SES-DF) ou por outras especialidades do próprio hospital. Os pacientes chegam com asma, rinite, urticária crônica espontânea, angioedema, dermatite atópica, alergia a medicamentos e erros inatos da imunidade. A espera para atendimento no ambulatório do hospital é praticamente zero, segundo o chefe do serviço, Thales Antunes, que é médico alergologista e imunologista do IgesDF. “A regulação tem funcionado bem”, afirma. “Apenas alguns pacientes aguardam em toda a rede, o que mostra uma resposta ágil do trabalho da nossa equipe. Atendemos principalmente casos de asma, rinite e dermatite atópica”. A equipe do Serviço de Alergia conta com seis médicos que atuam de segunda a sexta-feira, com consultas personalizadas, e dispõe de exames específicos para investigação clínica das doenças alérgicas. Foco na experiência Maria Anete de Sousa do Carmo, 53, faz acompanhamento para tratamento de alergia no Hospital de Base há mais de dez anos, tendo recentemente começado a imunoterapia. “A médica é maravilhosa, muito acolhedora”, relata. "As alergias, às vezes, têm a ver com o emocional da pessoa, então ela conversa comigo, explica e orienta direitinho os cuidados que a gente tem que ter em casa”, detalha. “Ela pediu para que eu fizesse o teste de costa para complementar o tratamento e obter um resultado melhor, além da medicação que eu já uso.” O teste de costa, também conhecido como patch test ou teste de alergia de contato, é realizado para identificar substâncias que causam reações alérgicas na pele. “Eles aplicaram uns adesivos nas minhas costas”, conta Maria Anete. Tratamento em várias frentes Para tratar a rinite, o protocolo inclui antialérgicos e corticosteroides tópicos nasais, além de controle ambiental. “Se o paciente tem sensibilidade a aeroalérgenos, como ácaros, e o quadro é grave, indicamos a imunoterapia, um tratamento de dessensibilização”, explica Thales Antunes. O prick test, um exame cutâneo que identifica sensibilização a aeroalérgenos, é uma das ferramentas disponíveis na unidade. Já a asma, embora não tenha cura, é uma doença controlável. Segundo o especialista, o tratamento varia conforme a gravidade. São utilizados desde corticosteroides inalatórios e broncodilatadores até medicamentos imunobiológicos nos casos mais graves. “A asma é uma inflamação pulmonar”, explica o médico. “A hiperreatividade brônquica pode causar crises sérias, com risco de morte, por isso a doença precisa ser levada a sério”. [LEIA_TAMBEM]A dermatite atópica, também comum no ambulatório, é uma das mais desafiadoras. A doença afeta a barreira da pele e envolve fatores alérgicos, emocionais e imunológicos. O tratamento combina hidratação constante, corticosteroides tópicos nas crises e, em casos graves, medicamentos sistêmicos, como imunossupressores ou imunobiológicos. Prevenção e conscientização Entre os cuidados preventivos, o destaque é manter os ambientes arejados, sem poeira, tapetes ou cortinas, e identificar os fatores desencadeantes. “Com o prick test, identificamos os alérgenos e orientamos cada paciente sobre o que evitar”, reforça Thales. A demanda por atendimento especializado tem crescido, e o médico ressalta a importância da conscientização. “Não se pode mais ignorar doenças como rinite ou asma, que afetam a qualidade de vida”, aponta. “Temos ferramentas e medicamentos eficazes, muitos deles na rede pública; e, com acesso e adesão ao tratamento, o risco de crises graves e internações diminui significativamente”. *Com informações do IgesDF
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Profissionais recebem homenagem pelo Dia da Enfermagem
O compromisso com a vida, a dedicação nos bastidores da assistência e a força coletiva diante dos desafios foram os grandes protagonistas da homenagem prestada aos profissionais da enfermagem do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Em comemoração ao Dia Internacional da Enfermagem (comemorado em 12 de maio), o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) homengeou, nesta quarta (14), os colaboradores que atuam no Centro Cirúrgico e na Central de Material e Esterilização (CME), setores que operam 24 horas por dia e sustentam parte essencial do funcionamento hospitalar. Cerimônia reuniu profissionais da área, que também receberam moção de reconhecimento da CLDF | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Organizada pela chefia do Núcleo de Enfermagem do Centro Cirúrgico (Nuecc), com apoio da Gerência de Enfermagem, a cerimônia ocorreu na Casa Rosa da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília. Além de troféus personalizados, os profissionais receberam moções de reconhecimento concedidas pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), entregues pelo deputado distrital Daniel de Castro. “Quero que cada um se sinta importante, reconhecido e que realmente entenda o valor que tem dentro da nossa equipe”, destacou a chefe do Nuec, Élida Ferreira. “Nossa profissão não é sobre ser anjos. Fazemos o que fazemos porque Deus e os anjos estão conosco, nos fortalecendo. Mas a nossa entrega diária, neste lugar, é sobre ser campeões. Vencemos batalhas duras neste gigante que é o nosso hospital. Cada vida cuidada é uma vitória.” A solenidade reuniu lideranças do IgesDF, colegas e autoridades. Estiveram presentes a superintendente interina do HBDF, Fernanda Hak; a gerente de Enfermagem, Tatiane Nunes; a gerente de Práticas Assistenciais do IgesDF, Adriana Gonçalves; a coordenadora do Centro Cirúrgico, Nadja Glória; o chefe do Serviço de Enfermagem do Centro Cirúrgico, Izaías de Souza Silva; e a chefe do Serviço de Enfermagem do CME, Raquel Brandão. Adriana elogiou o envolvimento dos profissionais que aceitaram o desafio de ampliar a atuação do Centro Cirúrgico com a implementação do projeto Lean, que resultou em um expressivo aumento no número de procedimentos realizados. Já a superintendente interina reforçou a importância do trabalho coletivo e da confiança entre os profissionais. “O trabalho dos profissionais do CME garante a segurança do paciente contra infecções, e os enfermeiros do Centro Cirúrgico ajudaram o HBDF a bater todos os nossos recordes de cirurgias realizadas no ano passado”, lembrou. *Com informações do IgesDF
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Rede pública de saúde investe no protocolo de rastreamento de cânceres gastrointestinais
Dor abdominal, perda de peso, fezes com sangue, anemia de causa desconhecida, distensão e refluxo: esses são alguns dos sinais de alerta para buscar um rápido auxílio médico. No Distrito Federal, a incidência do câncer colorretal representa o terceiro tipo mais comum, atingindo cerca de 710 novos casos por ano. “Com a estratégia de rastreamento, o paciente tem diagnóstico de doença inicial; quanto mais precoce, maior a chance de cura”, aponta a oncologista Carla de Morais, da Secretaria de Saúde | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Levando em conta a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), esse número pode chegar a 1.000 casos por ano, segundo dados registrados pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca). No entanto, o cenário pode ser evitado com medidas simples. De acordo com Gustavo Ribas, chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da Secretaria de Saúde (SES-DF), apenas 5% a 10% dos casos são genéticos. “O restante está associado a fatores ambientais como a falta de exercícios físicos, má alimentação, consumo exagerado de ultraprocessados, ganho de peso, tabagismo e consumo de álcool”, aponta o médico. “Cerca de 40% dos casos seriam evitáveis apenas por medidas de prevenção de saúde e mudança de hábitos”. Rastreamento [LEIA_TAMBEM]Em recente palestra, Ribas falou sobre o protocolo de rastreamento do câncer colorretal da SES-DF, que consiste em exames necessários para o diagnóstico precoce e o início do tratamento. “Fazemos a testagem do sangue oculto e da colonoscopia para prevenção do câncer colorretal”, explica. “É preciso estar atento aos sintomas. Se o paciente entrar nos critérios de risco de classificação, ele já é encaminhado para realizar os exames”. Referência técnica distrital (RTD) de oncologia da SES-DF, Carla de Morais reforça que a ação é importante para conscientizar e reforçar os critérios de rastreamento e os sintomas que eventualmente podem aparecer no início da doença: “Com a estratégia de rastreamento, o paciente tem diagnóstico de doença inicial; quanto mais precoce, maior a chance de cura. Também é sempre importante relembrar os exames de rastreamento, mesmo quando não há sintomas e sinais”. A porta de entrada do paciente para se submeter aos procedimentos é a unidade básica de saúde (UBS). Os exames de colonoscopia podem ser feitos nos hospitais regionais de Sobradinho (HRS), de Ceilândia (HRC), de Taguatinga (HRT), do Gama (HRG) e no Hospital de Base (HBDF). Já no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e no Hospital de Base (HBDF), são oferecidos o exame de imuno-histoquímica, que determina diversas características dos tumores, como a origem e seus tipos e subtipos, auxiliando em condutas terapêuticas específicas. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Café da manhã especial homenageia mães de crianças internadas na UTI Pediátrica do Hospital de Base
Em meio à rotina intensa e ao ambiente delicado da UTI Pediátrica do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), um gesto de afeto marcou a manhã desta sexta-feira (9). As mães de crianças internadas foram homenageadas com um café da manhã especial, organizado pela equipe da unidade, em alusão ao Dia das Mães – um momento de leveza para quem vive dias de apreensão e esperança ao lado dos filhos. O café da manhã em comemoração ao Dia das Mães ofereceu salgados, bolos, sucos e refrigerantes | Fotos: Divulgação/IgesDF Segundo a fonoaudióloga Caroline Braga, é o segundo ano consecutivo que a equipe se mobiliza para realizar a homenagem. “A gente sente a necessidade de olhar para essas mulheres, que vivem uma realidade tão desafiadora. Aqui, nosso foco são as crianças, mas esse dia é para elas”, ressaltou. “Elas queriam estar em casa, com os filhos saudáveis, mas estão aqui. Por isso, fizemos questão de oferecer esse carinho”. [LEIA_TAMBEM]A ação foi viabilizada por meio da união entre médicos e profissionais da equipe multidisciplinar – enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, fonoaudiólogos, nutricionistas, farmacêuticos e fisioterapeutas –, além das chefias das equipes, do Serviço Auxiliar Voluntário (SAV), da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília e da Associação dos Amigos do Hospital de Base. Juntos, arrecadaram doações para montar o café da manhã, com salgados, bolos, sucos, refrigerantes, lembrancinhas e uma decoração especial na sala de convivência. Cada mãe recebeu um porta-sabonete de crochê com sabonete artesanal e um kit com lixa de unha, prendedor de cabelo e batom de cacau. Também foram sorteados brindes de beleza entre as mães das três UTIs pediátricas da unidade. A médica intensivista Geanna Valentte falou sobre o trabalho da equipe e a importância da presença materna: “Me sinto honrada em fazer parte dessa unidade e, assim como toda a equipe, em poder cuidar do bem mais precioso de vocês. A presença da mãe é essencial para a recuperação da criança”. Cada mãe recebeu um porta-sabonete de crochê com sabonete artesanal e um kit com lixa de unha, prendedor de cabelo e batom de cacau Jayne Sales dos Santos, 26 anos, mãe do pequeno Noah, elogiou a iniciativa. O bebê está internado com síndrome respiratória, mas apresenta melhora. “Foi perfeito. Claro que queria estar em casa, mas aqui a gente aprende muito. É uma experiência que mostra o quanto somos guerreiras”, disse. Jayne também destacou o apoio entre as mães e o cuidado da equipe: “O tratamento aqui é VIP. As meninas são muito simpáticas e a gente se apoia bastante”. Com 30 leitos, a UTI Pediátrica do HBDF – gerida pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) – atende alta demanda e mantém bons índices de recuperação, com tempo médio de internação entre sete e 15 dias. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Evento promove atividades lúdicas para reforçar a importância da higiene das mãos
Nesta quinta-feira (8), o 12º andar do Hospital de Base, gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), transformou-se em um espaço de conscientização e aprendizado. O Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (NUCIH) promoveu um evento especial para celebrar o Dia Mundial da Higienização das Mãos, com uma programação descontraída e interativa voltada aos colaboradores da unidade. A ação integra a campanha da Organização Mundial da Saúde (OMS), que este ano tem como lema: “Luvas, às vezes. Higiene das mãos, sempre!” A iniciativa teve como objetivo principal reforçar a importância de uma prática simples, mas essencial na prevenção de infecções hospitalares: a correta higienização das mãos. Durante a abertura do evento, Julival Ribeiro, infectologista e chefe do NUCIH reforçou a importância da higienização correta das mãos. “É o pilar fundamental de qualquer estratégia de prevenção de infecções”. A iniciativa teve como objetivo principal reforçar a importância de uma prática simples, mas essencial na prevenção de infecções hospitalares: a correta higienização das mãos | Foto: Alberto Ruy/IgesDF O evento contou também com a participação do Superintendente do Hospital de Base, Guilherme Porfírio, que exaltou o trabalho que tem sido realizado pelo Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar do HBDF. “Iniciativas como essa precisam ser valorizadas pois reforçam o cuidado de forma educativa e leve, envolvendo toda a equipe. Nosso compromisso é com a segurança do paciente, e ela começa com atitudes básicas, realizadas todos os dias por nossos profissionais”, reforçou. A programação incluiu jogos, atividades educativas e momentos de interação, promovendo o aprendizado de forma leve e divertida. “Optamos por essa dinâmica mais descontraída justamente para tirar os profissionais da rotina e, de forma lúdica, reforçar a importância da higiene das mãos no dia a dia”, destacou Thais Catarina Nogueira, enfermeira do NUCIH e uma das responsáveis por aplicar as atividades junto aos colaboradores. Ao participar, os colaboradores respondiam perguntas sobre a higienização das mãos, e concorreram a brindes como álcool em gel. Segundo Thais, a adesão dos profissionais foi bastante positiva. “Os colaboradores estão participando ativamente, muitos entram na brincadeira, ficam competitivos. Está sendo um dia muito especial para todos nós”, concluiu. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Dia Mundial da Voz terá atendimentos e orientações com foco em doenças de laringe
Em alusão ao Dia Mundial da Voz, comemorado em 16 de abril, o Serviço de Fonoaudiologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), promoverá uma série de atividades nos dias 22 e 23 deste mês para reforçar os cuidados com a saúde vocal. A ação integra a campanha nacional Amigos da Voz, organizada pela Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa), que chega à sua 20ª edição com o tema “A sua voz informa”. Campanha tem como foco principal as pessoas que usam intensamente a voz no dia a dia | Foto: Alberto Ruy/IgesDF “A voz é essencial para a comunicação e qualidade de vida, e cuidar dela é prevenir doenças sérias, como o câncer de laringe” Bartira Pedrazzi, chefe do Serviço de Fonoaudiologia do HBDF Coordenado há duas décadas pelos Amigos da Voz da SBFa, o evento conta com a organização das ações na rede pública pela Secretaria de Saúde (SES-DF). Também são parceiros a Escola de Música de Brasília (EMB) e universidades do DF que oferecem o curso de fonoaudiologia. A campanha tem como foco a prevenção, especialmente entre profissionais que usam intensamente a voz no dia a dia, como professores, cantores e operadores de telemarketing. “A voz é essencial para a comunicação e qualidade de vida, e cuidar dela é prevenir doenças sérias, como o câncer de laringe”, afirma Bartira Pedrazzi, chefe do Serviço de Fonoaudiologia do HBDF. Doenças da laringe Em parceria com o Serviço de Endoscopia Respiratória do HBDF, a campanha também terá uma ação voltada a pacientes com doenças da laringe que aguardam consulta na regulação da Secretaria de Saúde. Serão priorizados os casos já classificados como vermelhos, considerados de maior urgência. “Nós nos organizamos para atender esses pacientes durante a campanha, com o objetivo de reduzir ou até zerar a fila de casos graves na área de laringologia”, explica o médico Daniel Heyden Boczar, chefe do serviço. A unidade é referência na rede pública do DF e reúne 16 médicos de diversas especialidades, incluindo duas profissionais em laringologia. Programação No dia 22 (terça-feira), das 8h às 10h, no ambulatório do Hospital de Base, serão feitas triagens e avaliações fonoaudiológicas e otorrinolaringológicas. Às 10h, o público poderá acompanhar uma apresentação musical do cantor Abel Marcks e do sanfoneiro Alexandre Machado, além da entrega de brindes. Das 10h30 às 12h, os pacientes triados e que atenderem aos critérios clínicos receberão exames e orientações. No dia 23 (quarta), o atendimento continua das 8h às 12h e das 14h às 17h, com triagens e orientações individualizadas no ambulatório da unidade. Pequenos cuidados, grandes resultados Entre os principais fatores de risco para alterações vocais estão o uso inadequado da voz, fumo, consumo excessivo de álcool, baixa hidratação e doenças sistêmicas. “A rouquidão por mais de 15 dias deve sempre ser investigada por um médico ou fonoaudiólogo”, alerta Bartira. Ela reforça ainda a importância de medidas simples no dia a dia, como evitar gritar, manter-se hidratado e respeitar os períodos de descanso vocal: “A prevenção ainda é a melhor forma de garantir a saúde da voz”. *Com informações do IgesDF
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Campanha contra gripe e sarampo vacina mais de 2 mil colaboradores do Hospital de Base em quatro dias
A campanha de vacinação dos colaboradores do Hospital de Base (HBDF) contra a influenza sazonal e o reforço contra o sarampo atingiu o resultado esperado e segue com ações pontuais a partir da próxima semana. O hospital é administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF). Campanha segue o padrão dos anos anteriores, tendo registrado uma boa média de adesão | Foto: Alberto Ruy/IgesDF A ação, promovida pelo Núcleo Hospitalar de Vigilância Epidemiológica (NHEP) entre os dias 8 e 11 deste mês, vacinou 2.197 profissionais em quatro dias. Apesar de não ter alcançado a meta – imunizar cerca de 90% do total de trabalhadores da saúde -, a campanha seguiu o padrão epidemiológico dos anos anteriores, com boa média diária de adesão. “O objetivo é conseguir aumentar o número de profissionais vacinados, para reforçar os nossos imunizados e garantir mais segurança a todos” Thaynnara Pires, chefe do Núcleo Hospitalar de Vigilância Epidemiológica “Ficou tudo muito bem-organizado, o tempo de vacinação também”, avalia a chefe do NHEP, Thaynnara Souza Pires, chefe do NHEP. “Não tivemos questionamentos relevantes, salvo pequenos contratempos pontuais com a internet. Somos muitos colaboradores aqui no Hospital de Base – mais de sete mil pessoas, no total.” Cobertura ampliada Segundo ela, muitos profissionais enfrentam dificuldades para se ausentar de seus postos de trabalho durante a campanha. “Os colaboradores que atuam nas UTIs [unidades de terapia intensiva], no centro cirúrgico e no pronto-socorro, por muitas vezes, não conseguem sair para tomar a vacina devido à rotina intensa”. Para ampliar a cobertura vacinal, a equipe do NHEP já prepara uma nova etapa da campanha. “Após o feriado, vamos montar um cronograma específico para fazer a vacinação in loco nesses setores, com datas ainda a definir”, anuncia a gestora. “O objetivo é conseguir aumentar o número de profissionais vacinados, para reforçar os nossos imunizados e garantir mais segurança a todos”. A campanha contou com o apoio de diversas áreas do hospital, como o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) e as equipes de segurança, manutenção, patrimônio, tecnologia e nutrição, além da empresa terceirizada Máxima. A Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília cedeu o espaço da Casa Rosa para a vacinação. “Alguns voluntários, inclusive, se fantasiaram da personagem Maria Gotinha para incentivar os colaboradores a se vacinarem pelos corredores do hospital”, lembra Thaynnara. “Um dos convidados por ela foi o próprio superintendente do Hospital de Base, dr. Guilherme Porfírio, que aproveitou para tomar sua dose da vacina”. *Com informações do IgesDF
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Parkinson: dia de conscientização alerta para doença que afeta milhões no mundo
A doença de Parkinson é uma condição neurodegenerativa progressiva e incurável que afeta cerca de 8,5 milhões de pessoas ao redor do globo, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Diante do cenário, 11 de abril foi estabelecido internacionalmente como o Dia do Parkinson, a fim de ampliar a conscientização e a compreensão sobre a doença. A doença pode causar sintomas como tremores nas extremidades da mão, lentidão dos movimentos, rigidez muscular e transtornos da fala e do sono | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde A doença causa uma perda gradual dos neurônios que produzem a dopamina – neurotransmissor responsável por, entre outras funções, controlar a mobilidade do corpo -, e costuma se manifestar após os 65 anos de idade. No entanto, segundo a OMS, o diagnóstico de casos em pessoas abaixo da faixa dos 60, 50 e 40 anos tem aumentado no mundo. “Quem pratica exercícios vigorosos costuma ter sintomas mais brandos e evolução mais lenta; no entanto, ainda não se conhece uma barreira contra o Parkinson” Marcelo Lobo, neurologista do Hospital de Base Entre os fatores de risco conhecidos, constam a predisposição genética, o sedentarismo e a exposição a agrotóxicos e metais pesados. Até o momento, não há nenhuma estratégia de prevenção definitiva para a condição. “Sabemos que pessoas que mantêm um alto nível de atividades físicas parecem ter maior proteção quanto ao avanço da doença”, afirma o neurologista Marcelo Lobo, do Centro de Referência em Doença de Parkinson do Hospital de Base (HBDF). “Quem pratica exercícios vigorosos costuma ter sintomas mais brandos e evolução mais lenta; no entanto, ainda não se conhece uma barreira contra o Parkinson.” Diagnóstico e assistência O diagnóstico da doença é feito pela associação de avaliações clínicas, histórico médico, exames físicos e, em alguns casos, testes adicionais de neuroimagem para descartar outras condições. No Distrito Federal, usuários da Secretaria de Saúde (SES-DF) que necessitam do serviço passam por uma avaliação inicial nas unidades básicas de saúde (UBSs), de onde são encaminhados aos hospitais regionais ou ambulatórios de reabilitação da rede pública. Casos mais complexos podem ser direcionados ao Centro de Referência em Doença de Parkinson do Hospital de Base (HBDF). Sintomas Divanice Araújo, 72, lembra que os primeiros sinais do Parkinson foram a rigidez nos membros e um leve tremor na mão esquerda. Em tratamento no centro de referência do HBDF, a aposentada enfatiza que a doença não a tem impedido de se manter ativa, embora admita que o agravamento dos sintomas represente uma batalha árdua. “Eu sempre fui uma pessoa muito dinâmica, e ainda consigo fazer tudo em casa – varro, cozinho… mas aceitar a doença é muito difícil”, confessa. Na maioria dos casos, os sintomas começam de forma lenta e sem sinais alarmantes. A desaceleração dos movimentos e os tremores nas extremidades das mãos, muitas vezes notados apenas por amigos e familiares, costumam ser os sinais da doença mais visíveis. Podem ainda estar relacionados ao caso sintomas como rigidez muscular, redução da quantidade de movimentos, problemas na fala, dificuldade para engolir, depressão, tontura e distúrbios do sono, respiratórios e urinários. O neurologista explica que, ao contrário do que se costuma pensar quando se fala de Parkinson, os tremores nem sempre são os sinais prevalentes da doença. “Na prática clínica, observamos muitos pacientes com sintomas não motores, como perda do olfato, constipação ou transtorno do sono, no qual a pessoa tem sonhos vívidos e, durante o sono, se movimenta, chuta, fala, briga”, detalha. “Muitas vezes esses sinais antecedem os tremores em vários anos, até décadas”. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital de Base adquire novo aparelho de ressonância magnética para ampliar diagnósticos na rede pública
A partir de agora a rede pública de saúde do Distrito Federal conta com um aparelho próprio de ressonância magnética. Com investimento de R$ 5,2 milhões, o novo equipamento está instalado no Hospital de Base (HBDF) e vai permitir exames de alta precisão para diversas especialidades médicas, como neurologia, ortopedia, cardiologia, oncologia e obstetrícia. Novo equipamento garante melhor qualidade de vida a pacientes | Foto: Alberto Ruy/IgesDF “Essa é uma entrega muito importante, principalmente para quem já está internado, porque garante maior rotatividade de leitos e menor tempo de espera”, afirmou a vice-governadora Celina Leão. “Essa é uma das três que serão entregues, com outra prevista para Santa Maria.” Adaptação No Hospital de Base, a vice-governadora Celina Leão enfatizou: “Essa é uma das três que serão entregues, com outra prevista para Santa Maria” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Para receber a tecnologia, o Governo do Distrito Federal (GDF) precisou reformar a sala e torná-la apta à operação do equipamento. “Fizemos uma obra bastante complexa para o perfeito funcionamento da ressonância”, esclareceu o presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), Cleber Monteiro. “O investimento foi de mais de R$ 1 milhão para colocar ar-condicionado próprio para a máquina e adaptar todo o local.” O novo aparelho permite que sejam feitos exames não invasivos com alta precisão, essenciais para o diagnóstico e monitoramento de diversas doenças. O equipamento é recomendado para pacientes de todas as idades, incluindo crianças e gestantes. De acordo com o superintendente do Hospital de Base, Guilherme Porfírio, a nova aquisição traz outros benefícios para além da qualidade no atendimento à população. “Isso vai refletir em mais economia aos cofres públicos também”, avaliou Porfírio. “Antes, os pacientes precisavam ser encaminhados para clínicas parceiras da Secretaria de Saúde. Nesse intervalo, até liberar vaga para o exame, o paciente permanecia internado. Com o aparelho aqui dentro, a gente otimiza essa questão e gera uma redução de custo de aproximadamente R$ 800 por procedimento que era feito na clínica particular.” Mais investimentos “Em breve teremos a rede pública com tudo o que há na rede privada, com todos os equipamentos necessários para um atendimento de qualidade” Cleber Monteiro, presidente do IgesDF Segundo Cleber Monteiro, outros equipamentos de diagnóstico foram comprados para reforçar a demanda do sistema. “O Hospital de Santa Maria será o próximo a receber a ressonância magnética. Além disso, compramos também um angiógrafo e dois tomógrafos, todos para o Hospital de Base. Em breve teremos a rede pública com tudo o que há na rede privada, com todos os equipamentos necessários para um atendimento de qualidade”, afirma o gestor.
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Equipe do HBDF é treinada para realização de implante transcateter de válvula aórtica
Cerca de vinte membros da equipe de enfermagem da Hemodinâmica do Hospital de Base participaram, nessa terça-feira (18), de um treinamento para a realização do implante transcateter de válvula aórtica (Tavi). Em breve, o procedimento passará a ser utilizado na unidade. Nessa terça (18), a equipe de enfermagem da Hemodinâmica do Hospital de Base participou de um treinamento para a realização do Tavi | Foto: Divulgação/IgesDF Segundo a chefe de enfermagem do serviço, Ângela Aguiar, o treinamento é essencial para que todos fiquem alinhados quanto à execução do procedimento. “É uma técnica nova, na qual tanto médicos quanto a equipe de enfermagem precisam trabalhar em sintonia”, explicou. De acordo com a enfermeira, a equipe participou de treinamentos sobre anatomia, sinais e sintomas, revisou as principais características da válvula e analisou os principais pontos do procedimento, bem como os materiais a serem utilizados. “O Tavi é um dispositivo médico projetado para substituir uma válvula aórtica doente ou danificada que não esteja funcionando corretamente”, explica Gabriel Kanouche, chefe do Serviço de Hemodinâmica do HBDF. Segundo o médico, uma válvula doente está frequentemente associada à estenose aórtica, condição na qual a válvula se estreita, dificultando o fluxo sanguíneo do coração para o resto do corpo. Gabriel destaca que o Tavi é um procedimento menos invasivo para correção desse problema. “Ele é realizado sob sedação; e, na maioria dos casos, puncionamos a artéria, de preferência a artéria femoral. Através dela, a prótese é conduzida até o coração, no nível da válvula aórtica. Lá, abrimos a prótese biológica sobre a válvula nativa, corrigindo o problema”, explica. Nesse procedimento, não há necessidade de cirurgia para a remoção da válvula doente. “Com o Tavi, é possível implantar essa prótese biológica sobre a válvula existente, sem removê-la. O procedimento é indicado para pacientes idosos, acima de 75 anos, considerados de alto risco cirúrgico”, esclarece. Em breve, a Hemodinâmica do Hospital de Base realizará o procedimento, que transforma o tratamento da estenose aórtica | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Anteriormente, a única alternativa para esses pacientes era a cirurgia cardíaca aberta, que exigia um corte no peito e era bastante invasiva. “Essa nova técnica é fundamental para a cardiologia, pois não apenas melhora a qualidade de vida dos pacientes, mas também reduz o risco de complicações. Sendo menos invasivo, o Tavi oferece menores riscos e possibilita uma recuperação mais rápida”, destaca Gabriel. A fila para a realização do procedimento é organizada pela Central de Regulação da Secretaria de Saúde. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Dia Mundial do Rim: Hospital de Base é referência no tratamento de pacientes com doenças renais
Nesta quinta-feira (13), é celebrado o Dia Mundial do Rim, uma data dedicada à conscientização sobre a saúde renal e a prevenção de doenças renais. Com o tema “Seus rins estão ok? Faça exame de creatinina para saber”, a campanha da Sociedade Brasileira de Nefrologia destaca a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento médico regular. No Distrito Federal, o Hospital de Base é referência no atendimento a pacientes com doenças renais. “Contamos com consultas ambulatoriais para tratamento conservador e atendimento especializado para pacientes em hemodiálise e diálise peritoneal, além de acompanhamento pré e pós-transplante renal”, explica Flávia Gonçalves, chefe do Serviço de Nefrologia e Transplante Renal da unidade hospitalar. O Hospital de Base oferece consultas ambulatoriais para tratamento conservador e atendimento especializado para pacientes em hemodiálise e diálise peritoneal | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF A hemodiálise é uma das principais terapias para pacientes com perda severa da função renal. “No ano passado, realizamos mais de 11 mil sessões e atendemos mais de 5 mil pacientes. É um serviço robusto e essencial para a região”, destaca Flávia. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), a diálise é realizada na UTI, nas enfermarias e no box de emergência. De acordo com a chefe do Serviço de Nefrologia da unidade, Núbia Moreira, no último ano foram realizadas mais de 8.000 sessões de hemodiálise no serviço, em aproximadamente 1.800 pacientes avaliados no ambiente intra-hospitalar. O serviço de Nefrologia do HRSM ainda conta com atendimento ambulatorial de nefrologia geral e ambulatório especializado em doenças glomerulares e doença renal crônica, atendendo aproximadamente 1.200 pacientes ambulatorialmente no último ano. “Ao todo foram 3 mil atendimentos em 2024. A estatística mostra que o número de pacientes portadores de doença renal cresce a cada ano, sendo mais comum em pacientes portadores de diabetes mellitus e hipertensão arterial. A hemodiálise é uma das principais terapias para pacientes com perda severa da função renal Transplante renal O transplante renal é a melhor alternativa para pacientes com doença renal crônica em estágio avançado. “O Hospital de Base realiza o processo de avaliação e acompanhamento de pacientes que necessitam de transplante renal. Em 2024, conseguimos realizar 35 transplantes”, afirma Flávia. No entanto, a escassez de doadores ainda é um desafio. “A principal dificuldade para aumentar o número de transplantes é a baixa taxa de doação de órgãos. Muitas famílias não autorizam a doação”, explica a médica. Para mudar essa realidade, é fundamental que a população manifeste em vida o desejo de ser doador e converse com seus familiares sobre a importância dessa decisão. Água e frutas como bananas e maçãs para os pacientes do Hospital de Base nesta quinta (13), em comemoração ao Dia Mundial do Rim Conscientização Para marcar o Dia Mundial do Rim, as equipes multiprofissionais do Hospital de Base realizaram ações educativas com pacientes e profissionais de saúde. “Houve interação com pacientes que aguardam consultas ambulatoriais, aferição de pressão e glicemia, além de orientações sobre hábitos saudáveis para manter a saúde dos rins”, conta Flávia. A iniciativa incluiu a entrega de garrafas de água e frutas como bananas e maçãs para os pacientes, além de panfletos informativos com curiosidades sobre a saúde dos rins. *Com informações do IgesDF
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Após quatro anos internado no Hospital de Base, paciente consegue vaga em abrigo
Internado há quase cinco anos no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), a terça-feira (25) foi dia de despedida para Daniel Nunes da Silva. Aos 47 anos, sem rede de apoio familiar, dois membros amputados e um dos braços paralisado, Daniel precisava de um local adequado que pudesse cuidar de pessoas com deficiência. A nova residência de Daniel agora é o Abrigo Vila do Pequenino Jesus, localizado no Lago Sul. “Para mim, é uma vitória. Conseguir essa vaga em um local onde vão me atender e cuidar de mim vai ser bom. Já tenho um conhecido lá, que ficou internado aqui uma época”, disse. “Agora eu vou poder passear com a minha cadeira motorizada”, referindo-se ao presente que ganhou da terapeuta ocupacional do HBDF, Mariana Borges. Daniel Nunes da Silva: “Conseguir essa vaga em um local onde vão me atender e cuidar de mim vai ser bom” | Foto: Divulgação/IgesDF De acordo com Érica Tedesque, chefe do serviço social do Hospital de Base, depois de diversos encaminhamentos em busca por uma desospitalização segura de Daniel, foram iniciadas as tentativas por uma vaga em acolhimento institucional para pessoas com deficiência. “Ao longo dos anos, Daniel foi avaliado por diversas instituições credenciadas na Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF), mas enfrentou obstáculos para a admissão, muitas vezes devido ao seu quadro de saúde”, explica. Segundo Érica, em uma das últimas avaliações, a presença de bactérias multirresistentes foi um fator impeditivo. “As negativas não desmotivaram nossa busca e continuamos trabalhando ativamente para possibilitar que Daniel tivesse a oportunidade de retornar ao ambiente fora do hospital”, declarou. Foram realizadas diversas tratativas internas e externas, com o envolvimento de muitas áreas do hospital, como a equipe multiprofissional e a equipe médica, juntamente com o Núcleo Interno de Regulação (NIR) e a atuação fundamental dos profissionais do serviço social. Durante esses quatro anos, Daniel foi acolhido pela equipe do 6º andar, que se tornou uma espécie de família para ele De acordo com Taciana Sepúlveda, responsável pelo NIR, Daniel foi um dos pacientes que entraram logo no radar da área, que foi criada com o propósito de acompanhar e resolver a situação de pacientes com longa internação. “Até dezembro de 2024, o NIR acompanhava pacientes que estivessem acima de 30 dias de internação nas enfermarias do HBDF. O foco é na desospitalização, garantindo uma alta segura e qualificada, onde o paciente vai receber toda a assistência necessária”, explica. De acordo com ela, a partir de janeiro deste ano, o NIR passou a fazer o monitoramento dos pacientes já a partir de 10 dias de internação, inclusive os internados no Pronto Socorro. “Fizemos diversas ações com a infectologia do HBDF e com o apoio do serviço social. Em conversa com o infectologista e chefe do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (NCIH), Julival Ribeiro, o NIR fez uma solicitação de parecer para a infectologia da Secretaria de Saúde ”, lembra Taciana. Porém, enquanto isso era providenciado, saiu o resultado de um novo exame que comprovava que o paciente não tinha nenhuma infecção. “Como o contato com o abrigo já havia sido formalizado pelo serviço social, levamos em frente a sua transferência”, conta Taciana. Uma vida de dificuldades Daniel deu entrada no Hospital de Base em 18 de junho de 2020, vítima de perfuração por arma branca na região torácica. Submetido a procedimento de urgência, ele acabou sofrendo duas paradas cardiorrespiratórias e evoluiu com uma lesão cerebral. A piora acabou levando à necessidade de amputação dos membros inferiores e, devido à extensão dos traumas sofridos, também foi necessário realizar um procedimento de ileostomia, cirurgia que cria uma abertura no abdômen para desviar o fluxo do intestino delgado. Depois de passar um tempo na UTI, Daniel apresentou melhora do quadro de saúde e foi transferido para a enfermaria da cirurgia geral no 6º andar do Hospital de Base. Durante esse período, sua saúde teve altos e baixos, o que sempre tornava impossível a aceitação em um abrigo. Daniel, natural de Tapera (RS), solteiro e sem filhos, tem três irmãos, mas não mantém vínculo próximo com nenhum deles. “Chegamos a mapear essa rede de apoio e realizar alguns contatos, mas não tivemos sucesso nessa iniciativa. Daniel estava em situação de rua há cerca de dois anos quando foi internado. Na ocasião da internação, não possuía documentos pessoais, nem mantinha contato com seus familiares”, conta Érica Tedesque. Durante esses quatro anos, Daniel foi acolhido pela equipe do 6º andar, que se tornou uma espécie de família para ele. Ele manteve uma boa relação e vinculação com todos os profissionais. Por isso, durante a sua despedida, muitos colaboradores se emocionaram e queriam registrar o momento com fotografias e vídeos. Cartazes com mensagens de apoio foram produzidos pelos profissionais. Carla Vargas Cabral, assistente social do Hospital de Base acompanhou o caso de Daniel e foi uma das responsáveis por conseguir a vaga dele no Vila Pequenino Jesus. “Quando recebemos a notícia que o Daniel seria acolhido, a equipe vibrou, ficamos muito felizes, porque era uma grande espera por todos nós. Não apenas pelo Daniel, mas por toda a equipe que vinha acompanhando e realizando todas as intervenções”, disse. Segundo Carla, a desospitalização do Daniel foi resultado de um trabalho em equipe. “Cada um contribuiu dentro da sua especialidade. Sou muito grata a todos, que sempre acreditaram, junto comigo, que seria possível”. *Com informações do IgesDF
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Especialista em trauma alerta para aumento de acidentes de trânsito durante o Carnaval
O Carnaval é sinônimo de muita festa e diversão, mas também é época em que há um aumento considerável no número de atendimentos a vítimas de acidentes de trânsito e agressões no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). De acordo com o cirurgião de trauma da unidade, Rodrigo Caselli, a combinação de imprudência e consumo excessivo de álcool impacta diretamente as emergências hospitalares durante a folia. Centro de Trauma do Hospital de Base do DF é referência nem atendimento nessa área | Fotos: Divulgação/IgesDF “Acidentes de motocicleta, atropelamentos e colisões de carro são os casos mais frequentes neste período”, aponta. “Estima-se que entre 30% e 50% dos acidentes de trânsito estejam relacionados ao abuso de álcool.” O especialista destaca que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas também está associado a um aumento na violência, incluindo homicídios e agressões físicas. Ferimentos e acidentes De acordo com Caselli, as lesões mais comuns decorrentes desses acidentes incluem traumatismos cranianos, traumas torácicos e abdominais, além de fraturas nos membros inferiores. Nos casos de agressão, os ferimentos mais frequentes são por arma branca e fraturas de face, devido a brigas. Chefe do Centro de Trauma do HBDF, o médico Renato Lins fala sobre a implementação do Protocolo de Onda Vermelha: “Consiste em uma série de medidas administrativas e práticas que visam ao atendimento mais célere dos pacientes vítimas de choque hemorrágico grave em decorrência de trauma” Durante esta semana, a equipe de trauma do HBDF está implementando o Protocolo de Onda Vermelha. “Consiste em uma série de medidas administrativas e práticas que visam ao atendimento mais célere dos pacientes vítimas de choque hemorrágico grave em decorrência de trauma”, explica Renato Lins, chefe do Centro de Trauma do hospital. Com esse protocolo, explica o médico, há um acionamento imediato de setores cruciais do hospital, como o Centro Cirúrgico, o Banco de Sangue e a Radiologia. “Dessa maneira, o cuidado completo do paciente se inicia logo na chegada, o que melhora, sobremaneira, a sobrevida desses pacientes”, conclui. Prevenção e prudência “Sabemos que aproximadamente 50% das mortes em acidentes poderiam ser evitadas com educação e medidas preventivas, além de uma legislação adequada e de fiscalização” Renato Lins, chefe do Centro de Trauma do HBDF Para evitar tragédias, o especialista reforça a importância da prevenção e do cumprimento das leis de trânsito: “Sabemos que aproximadamente 50% das mortes em acidentes poderiam ser evitadas com educação e medidas preventivas, além de uma legislação adequada e de fiscalização. O uso de capacete e cinto de segurança salva vidas, pois previne as principais causas de morte nessas vítimas, como traumatismos cranianos e hemorragias”. Rodrigo Caselli, cirurgião de trauma, recomenda, em caso de acidentes, acionar o Samu ou o Corpo de Bombeiros: “Se for uma busca espontânea, o hospital regional mais próximo deve ser procurado para avaliação inicial” Entre as principais recomendações do chefe do Centro de Trauma do HBDF estão evitar a direção sob efeito de álcool ou drogas, não fazer o uso do celular ao volante, respeitar os limites de velocidade e utilizar corretamente os dispositivos de segurança, como cintos, capacetes e cadeirinhas para crianças. Além disso, ele alerta para o perigo das brigas de rua, que também se tornam mais comuns durante as festividades. “Muitas dessas agressões ocorrem por discussões banais, potencializadas pelo efeito do álcool e outras substâncias”, pontua. Em caso de ferimentos, ele recomenda buscar atendimento imediato para lesões em regiões sensíveis, como pescoço, tórax e abdome, ou para ferimentos em membros que apresentem sangramento persistente ou exposição óssea. Idosos e crianças que batem a cabeça em quedas também sejam avaliados por médicos, mesmo que não apresentem sintomas. Centro de referência O HBDF, gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), é referência para traumas graves. É importante que acidentados ou acompanhantes acionem imediatamente o Samu (192) ou o Corpo de Bombeiros (193) para atendimento especializado. “Se for uma busca espontânea, o hospital regional mais próximo deve ser procurado para avaliação inicial”, aponta Caselli. Mas o mais importante mesmo, ressalta o médico, é prevenir-se e ter consciência, para evitar fazer parte da estatística e não estragar a participação na folia. “A equipe do Trauma do Hospital de Base está com escala reforçada e pronta para receber os pacientes, mas esperamos que não tenhamos nenhum atendimento e que os foliões aproveitem o Carnaval”, lembra. Ele complementa que é importante aproveitar a festa com muita responsabilidade. *Com informações do IgesDF
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