Estrutura de radioterapia do Hospital de Base é ampliada e modernizada
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) avança na qualificação do atendimento oncológico ao ampliar e modernizar a estrutura de radioterapia do Hospital de Base (HBDF). A iniciativa viabilizará a instalação de dois aceleradores lineares de fótons, equipamentos de alta tecnologia utilizados no tratamento de radioterapia em pacientes oncológicos, inéditos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na capital. Para viabilizar a obra, foi publicado nessa terça-feira (16) o Edital nº 31/2025, que prevê a contratação de empresa especializada em engenharia para a reforma da unidade de radioterapia do hospital. A intervenção contempla adequações estruturais, elétricas, de climatização e de radioproteção, além da modernização dos sistemas auxiliares e da ambiência hospitalar. Os ajustes são necessários para assegurar que o serviço atenda plenamente às exigências técnicas e de segurança para o funcionamento dos aceleradores lineares de fótons, utilizados no tratamento radioterápico de pacientes oncológicos. A modernização da unidade ampliará a capacidade assistencial do HBDF, referência em alta complexidade no Distrito Federal. As empresas interessadas em participar do certame devem apresentar suas propostas até o dia 23 de dezembro de 2025 | Foto: Divulgação/IgesDF Além de fortalecer a infraestrutura física, a reforma garantirá ambientes adequados para a operação dos novos equipamentos, com sistemas que asseguram a segurança de pacientes e profissionais durante os procedimentos, conforme normas técnicas e sanitárias vigentes. As empresas interessadas em participar do certame devem apresentar suas propostas até o dia 23 deste mês, conforme critérios e exigências estabelecidos no edital e em seus anexos, disponíveis no site oficial do IgesDF. Serviço Edital nº 31/2025 – IgesDF Objeto: contratação de empresa de engenharia para reforma da unidade de radioterapia do Hospital de Base do DF Finalidade da obra: adequações estruturais, elétricas, de climatização e radioproteção para instalação de dois aceleradores lineares de fótons Prazo para envio de propostas: até as 23h55 do dia 23 deste mês. *Com informações do IgesDF
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Laboratório Clínico do Hospital de Base mantém nível de excelência pelo sétimo ano consecutivo
O Laboratório Clínico do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) conquistou, pelo sétimo ano consecutivo, o selo de excelência do Programa Nacional de Controle de Qualidade (PNCQ). O certificado atesta a eficiência da fase analítica dos processos laboratoriais, com impacto direto na qualidade e na confiabilidade dos serviços prestados à população. O reconhecimento está alinhado à Resolução nº 978/2025 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que estabelece os requisitos técnico-sanitários para o funcionamento de laboratórios clínicos em todo o país. O certificado atesta a eficiência da fase analítica dos processos laboratoriais, com impacto direto na qualidade e na confiabilidade dos serviços prestados à população | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Segundo Isabella Mariano Hiyane, analista da qualidade, o selo reforça o compromisso contínuo do laboratório com a excelência assistencial. “Isso significa que estamos cumprindo todos os processos analíticos e de qualidade. Com base nesse controle, conseguimos mapear eventuais falhas e implementar melhorias contínuas”, explica. A avaliação refere-se ao desempenho ao longo de 2025 e ocorre de forma contínua durante todo o ano. Mensalmente, o PNCQ envia amostras desconhecidas ao laboratório, que passam por análises técnicas criteriosas. O desempenho nessas avaliações é determinante para a manutenção do selo. Além do Brasil, o Programa Nacional de Controle de Qualidade avalia laboratórios da América Latina, Europa e África, o que reforça o caráter internacional da certificação. O selo de excelência é concedido às instituições que alcançam classificação “excelente” ou “boa” em, no mínimo, 11 avaliações mensais, consolidando o HBDF como referência em qualidade laboratorial no sistema público de saúde. *Com informações do IgesDF
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Hospital de Base passa a realizar videoeletroencefalograma, exame inédito na rede pública e de alta complexidade
O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) deu um passo importante na assistência especializada. Já está em operação o primeiro aparelho de videoeletroencefalograma da rede pública do DF. O vídeo-EEG é um dos exames mais avançados para o diagnóstico de epilepsia e outras condições neurológicas. O primeiro paciente selecionado para realizar o vídeo-EEG no Hospital de Base foi Eduardo Rodrigue Ferreira dos Santos, de 25 anos. Ele começou a ter episódios convulsivos aos 6 anos e faz acompanhamento no HBDF desde os 11. “Estou há 19 anos fazendo eletros, ressonâncias, sem nunca ter uma resposta. Essa é a nossa última esperança, e posso até parar de ter episódios”, relata. Eduardo fala em chance de remissão da doença porque o equipamento registra a atividade elétrica do cérebro associada a filmagens contínuas. Eletrodos são aplicados na cabeça do paciente para monitorar as áreas responsáveis por episódios neurológicos. Durante cerca de cinco dias, a pessoa permanece internada no hospital enquanto todos os movimentos são registrados 24 horas por dia. O vídeo-EEG é um dos exames mais avançados para o diagnóstico de epilepsia e outras condições neurológicas | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF O equipamento também inclui câmeras de vídeo, inclusive com visão infravermelha para registros noturnos, e microfones para captação de áudio. Dessa forma, qualquer episódio é documentado com precisão para análises futuras. “Com isso, é possível avaliar se o paciente é portador de epilepsia e qual tipo de crise ele tem. E também é possível distinguir se o paciente é candidato a cirurgias, o que pode levar até à remissão total da doença”, explica o médico André Ferreira, chefe da Neurologia do HBDF. Apesar do alto custo do procedimento, o especialista ressalta que o exame gera economia a longo prazo. “Estudos mostram que, se você identifica a epilepsia de um paciente e o opera logo, ao longo de 20 anos isso acaba sendo mais barato do que a continuidade de um tratamento durante esse tempo. Além disso, para o paciente a possibilidade de se livrar dos episódios, não tem preço”, complementa. Segundo a mãe de Eduardo, Selma dos Santos Moreira, a família espera que o diagnóstico traga mais independência ao filho. “É muito complicado porque ele precisa ter acompanhamento o tempo todo. Ele tem convulsões quase toda semana, e quando tem, precisa ter alguém perto já que pode se machucar. Ele não pode dirigir, trabalhar, sair sozinho. É muito difícil”, desabafa. Para o neurologista André Ferreira, a oferta do exame representa um marco para o hospital. “Fico muito feliz de podermos finalmente levar um cuidado muito mais complexo para o paciente usuário do SUS. Essa é uma conquista de vários médicos que me antecederam e de todas as pessoas que aguardam por esse exame.” A Secretaria de Saúde (SES-DF) e o IgesDF trabalham na pactuação do fluxo, agenda e expansão do serviço para que o exame beneficie cada vez mais usuários da rede Investimento e estrutura adaptada Foram adquiridos dois equipamentos de R$ 400 mil cada, com verbas orçamentárias disponibilizadas pelo deputado distrital Jorge Vianna. Os primeiros atendimentos estão sendo direcionados a pacientes com processos judicializados. A Secretaria de Saúde (SES-DF) e o IgesDF trabalham na pactuação do fluxo, agenda e expansão do serviço para que o exame beneficie cada vez mais usuários da rede. Duas salas foram adaptadas para a realização do exame, com a instalação de um ambiente de controle que permite o acompanhamento integral do procedimento pela equipe médica. Foram instalados ar-condicionado, câmeras, novos computadores e equipamentos específicos. O chefe da manutenção do HBDF, Robson Marques, conta que as adequações foram feitas para garantir pleno funcionamento. “Conseguimos fazer tudo a tempo para entregar as salas assim que os equipamentos fossem entregues”, explica. Capacitação da equipe e ampliação do SUS Para acompanhar o exame, que dura cerca de 120 horas, quatro técnicas de enfermagem receberam treinamento específico Para acompanhar o exame, que dura cerca de 120 horas, quatro técnicas de enfermagem receberam treinamento específico. Uma delas é Maria Balbina dos Santos, selecionada por já ter experiência com exames neurológicos. A profissional relata que o treinamento, de três semanas, envolveu conteúdos fisiológicos, técnicos e práticos do vídeo-EEG. “É uma honra estar colocando a mão na massa, ensinando e aprendendo, trocando valores e referências. É uma experiência muito significativa participar de um exame desse tipo, é quase um mundo novo”, afirma. O presidente do IgesDF, Cleber Monteiro, destaca que a oferta do vídeo-EEG reforça a referência do Hospital de Base na assistência especializada. “Trata-se de um exame que amplia a capacidade diagnóstica do hospital e garante um cuidado mais preciso aos pacientes com doenças neurológicas. É uma etapa importante no fortalecimento da rede pública e na ampliação de acesso a tecnologias que, até então, não estavam disponíveis no SUS do Distrito Federal”, conclui. *Com informações do IgesDF
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Rede Feminina de Combate ao Câncer promove bazar no Hospital de Base para arrecadar fundos
A Rede Feminina de Combate ao Câncer promove, nesta segunda (8) e terça (9), um megabazar com mais de 1.500 itens à venda, entre roupas, sapatos, brinquedos e artigos para o lar, todos com valores reduzidos. A ação é realizada no estacionamento do ambulatório do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), e busca arrecadar recursos para as atividades da instituição. Larissa Bezerra, coordenadora da Rede, explica que o local foi escolhido para facilitar o acesso de pacientes e acompanhantes. Segundo ela, cerca de mil pessoas devem passar pelo bazar nos dois dias de funcionamento e a expectativa é arrecadar aproximadamente R$ 15 mil. “Esse bazar no final do ano dá a oportunidade para as pessoas levarem presentes para a família. São itens de R$ 5, R$ 10, R$ 15, R$ 20. E não são só coisas usadas, também temos itens novos que foram doados. Fico muito feliz em ver tantas pessoas aproveitando a oportunidade para presentear outros”, afirma. As vendas incluem roupas, utilidades domésticas, brinquedos e acessórios em excelente estado. Ao final da ação, os itens que não forem comercializados serão destinados a outras instituições. Os pagamentos podem ser feitos por crédito, débito, Pix ou dinheiro, com possibilidade de parcelamento em até 10 vezes sem juros. As vendas incluem roupas, utilidades domésticas, brinquedos e acessórios em excelente estado | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Entre os visitantes, a técnica de enfermagem Viviane Silva Santos, moradora da Bahia, conheceu o bazar ao levar a sogra para realizar um exame no hospital. “Cheguei e encontrei esse presente. No final do ano, as coisas estão apertadas e não dá para ir a uma loja comprar presente pra todo mundo. Mas aqui eu estou tendo a oportunidade de comprar uma roupa diferente, de ficar bonita”, relata. Ela adquiriu itens para a casa, brinquedos para as crianças e roupas para toda a família. “Estou levando para a família inteira”, comemora. Uma novidade deste ano é o espaço exclusivo com itens doados pela Receita Federal, que incluem perfumes, aparelhos de som, celulares e outros produtos originais apreendidos ao longo do ano. “A Receita pesquisa instituições de trabalho voluntário e faz doações desses itens, e nós fomos contemplados. A venda deles também vai para a Rede Feminina”, explica Larissa. A técnica em medicina nuclear do HBDF, Neide Silvina, aproveitou o bazar para comprar um celular para o filho, que tem necessidades especiais e precisa do aparelho para manter a rotina. “Aproveitei que está mais barato e já comprei. Esse bazar é perfeito, até porque o valor volta para a Rede Feminina, então ele é interessante e necessário”, destaca. *Com informações do IgesDF
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Aberto edital para modernização do heliponto do pronto-socorro do Hospital de Base
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) publica o Edital nº 28/2025 para contratar empresa de engenharia responsável pela reforma do heliponto do pronto-socorro do Hospital de Base (HBDF). A modernização do espaço tem o objetivo de aprimorar o fluxo de atendimentos críticos e ampliar a segurança nas operações de transporte aeromédico. O edital está disponível no Diário Oficial do DF desde o dia 14, e o acolhimento de propostas segue aberto até esta terça-feira (25). As empresas interessadas podem enviar suas propostas pelo portal do IgesDF. O valor estimado da contratação é de R$ 946.648,84, seguindo o critério de menor preço global, conforme o regulamento de compras do instituto. As empresas interessadas podem enviar suas propostas pelo portal do IgesDF | Foto: Alberto Ruy/IgesDF A modernização do heliponto é mais um investimento do IgesDF na infraestrutura do Hospital de Base, maior unidade hospitalar do Centro-Oeste e referência no atendimento a politraumatizados. Com a reforma, o heliponto passa a operar de forma mais segura e alinhada às normas atuais, fortalecendo a resposta a emergências e beneficiando diretamente pacientes que dependem de transporte aeromédico rápido. As informações completas sobre o edital e os documentos para participação estão disponíveis no portal do IgesDF, na página de Seleção de Fornecedores. *Com informações do IgesDF
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Grupo diplomático internacional faz doação a serviço de voluntários do Hospital de Base
Quando há vontade de ajudar e de fazer o bem, a barreira linguística não é impedimento para a solidariedade. Nesta terça-feira (11), integrantes do Grupo dos Cônjuges dos Chefes de Missão (GCCM) estiveram no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) para doar itens de higiene pessoal ao Serviço Auxiliar de Voluntários (SAV). O grupo é formado por esposas de embaixadores e representantes diplomáticos de diversos países, como Ruanda, Gabão, Hungria, Índia e China. Fundado em Brasília, o GCCM é uma associação sem fins lucrativos que realiza eventos beneficentes, como o tradicional Bazar Internacional de Comida e Cultura. Os valores arrecadados são destinados a projetos sociais e instituições de caridade do Distrito Federal. Os produtos doados ao Hospital de Base foram reunidos ao longo de viagens internacionais realizadas pelas embaixatrizes e incluem xampus, condicionadores, sabonetes, escovas e pastas de dentes, entre outros. Grupo é formado por esposas de embaixadores e representantes diplomáticos de diversos países, como Ruanda, Gabão, Hungria, Índia e China | Fotos: Divulgação/IgesDF A esposa do encarregado de negócios de Singapura, Yumi Ng, destacou que o trabalho voluntário faz parte da identidade do GCCM e que o objetivo é sempre contribuir com a comunidade local. “Como cônjuges de embaixadores, temos muitos privilégios, e o intuito é usar essa condição para ajudar quem precisa”, afirma. A representante do SAV, Marleide Costa, ressaltou que toda ajuda é bem-vinda. Além de distribuir produtos de higiene pessoal a pacientes carentes, o voluntariado realiza um bazar permanente para arrecadar recursos destinados à compra de cadeiras de banho, cadeiras de rodas, muletas e andadores. “Recebemos doações de roupas, calçados, utensílios domésticos e brinquedos. Tudo é vendido no bazar e revertido em benefício dos pacientes”, explica. Depois de conhecer o bazar, as embaixatrizes visitaram a enfermaria de neurologia do HBDF para acompanhar o trabalho desenvolvido pelos voluntários junto aos pacientes internados. Serviço Auxiliar de Voluntários Criado em 1965 para atender à pediatria do então Hospital Distrital de Brasília, atual Hospital de Base, o SAV é a associação voluntária mais antiga em atividade dentro da unidade. A iniciativa nasceu da visão de Oscar Mendes Moren e do empenho de diversas voluntárias. Em 1981, foi oficialmente registrada como Entidade de Prestação de Serviços sem fins lucrativos, ampliando suas ações para todo o hospital. Embaixatrizes visitaram a enfermaria de neurologia do HBDF para acompanhar o trabalho desenvolvido pelos voluntários junto aos pacientes internados. Além da arrecadação e compra de insumos, o grupo também promove atividades terapêuticas, como oficinas de reiki, projetos musicais e apoio emocional aos pacientes. “Chamamos esse trabalho de ‘apoio ao leito’, e ele é fundamental. Vamos de leito em leito para conversar, oferecer suporte emocional e acolher”, conta Marleide Costa, voluntária há dez anos. As doações são essenciais para a continuidade das atividades do SAV, que atualmente conta com 25 voluntários ativos. O GCCM manifestou o desejo de seguir colaborando com o grupo. “É um trabalho muito bonito. O hospital é grande e tem muitas necessidades — todos podem contribuir de alguma forma”, completa Yumi. Com a nova parceria, o SAV fortalece uma corrente de solidariedade que ultrapassa fronteiras. Quem quiser participar pode procurar o escritório do grupo no Hospital de Base, de segunda a sexta-feira, no turno da tarde ou se cadastrar pelo site do SAV. *Com informações do IgesDF
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Hospital de Base realiza mais de 4,8 mil atendimentos de mastologia em 2025
No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), o diagnóstico de câncer de mama não precisa ser sinônimo de medo. Homens e mulheres que enfrentam a doença encontram acolhimento, atenção especializada e esperança de cura. Este ano, o serviço de mastologia da unidade já realizou 4.860 atendimentos, incluindo 102 pacientes homens, mostrando que prevenção e acompanhamento são para todos. Com a ampliação da estrutura e novos consultórios, a unidade consegue atender mais pacientes com qualidade, reforçando o compromisso do IgesDF com um cuidado integral, humanizado e de excelência. O serviço de mastologia do HBDF, especializado no estudo, diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças da mama, se destaca pelo atendimento humanizado. A equipe multidisciplinar discute cada caso em reuniões clínicas, integrando radioterapia, oncologia e cirurgias, para garantir o melhor tratamento possível para cada paciente. A chefe da área, Mayra Teixeira, ressalta: "Nós temos atendimentos, temos reunião clínica, discutimos cada caso com a equipe de radioterapia e oncologia, para chegarmos sempre no melhor tratamento possível para a paciente". Em 2024, o Hospital de Base realizou 5.744 atendimentos de mastologia, incluindo 284 internações, 5.457 consultas e três atendimentos externos, além de 5.803 sessões de quimioterapia | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O câncer de mama é um dos tipos mais comuns entre as mulheres, mas a detecção precoce faz toda a diferença. Exames de rotina, como a mamografia anual, podem reduzir em até 30% a mortalidade e evitar mutilações e tratamentos mais agressivos. "Quanto mais cedo conseguimos identificar o câncer, antes mesmo do surgimento de sintomas, maiores são as chances de cura e menores os riscos de complicações", reforça Mayara. Crescimento e modernização do serviço Em 2024, o Hospital de Base realizou 5.744 atendimentos de mastologia, incluindo 284 internações, 5.457 consultas e três atendimentos externos, além de 5.803 sessões de quimioterapia. Para atender à crescente demanda, em junho de 2025 a unidade ampliou o setor de oncologia, com a entrega de 11 novos consultórios, dobrando a capacidade de atendimentos iniciais, que agora podem chegar a 40 por mês.[LEIA_TAMBEM] O novo espaço conta com consultórios climatizados, pias em todas as salas, acessibilidade completa e um banheiro exclusivo para pacientes em tratamento. Atualmente, dez consultórios atendem à oncologia e três ao serviço de cuidados paliativos. Desde janeiro, 3.093 sessões de quimioterapia foram realizadas em pacientes com câncer de mama. Para muitos pacientes, o Hospital de Base vai além do cuidado clínico. É também um lugar de acolhimento emocional. Rita de Cássia, que fez tratamento no HBDF e hoje é voluntária na unidade conta. "É um sopro de vida para eles. Eu sempre fui muito acolhida, e sei o quanto isso é importante na vida de nós pacientes." *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Programa Humanizar completa 6 anos de acolhimento ao paciente no DF
Antes mesmo de a humanização se tornar uma diretriz nacional, ela já fazia parte de tratamentos em hospitais do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Com o Programa Humanizar, criado em 2019 e idealizado pela primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, o IgesDF antecipou uma transformação que hoje se espalha por todo o país. Seis anos depois, em 2025, a Lei nº 15.126 apenas confirmou o que o Instituto já praticava: cuidar vai muito além de tratar: é escutar, acolher e compreender cada paciente em sua totalidade. A nova legislação estabelece que todas as unidades de saúde brasileiras devem assegurar acolhimento, empatia e comunicação clara como parte indissociável do atendimento. No entanto, nos corredores do Hospital de Base, do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e das 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) administradas pelo IgesDF, essa essência humana já estava presente havia anos, enraizada na cultura de quem cuida e de quem é cuidado. "Acreditamos que a saúde pública precisa enxergar cada paciente como um ser humano integral, com dores, medos e esperanças" Cleber Monteiro, diretor-presidente do IgesDF “O Humanizar tornou-se parte da identidade do IgesDF. Desde o início, acreditamos que a saúde pública precisa enxergar cada paciente como um ser humano integral, com dores, medos e esperanças. Hoje, o SUS reconhece a humanização como princípio fundamental, mas, no IgesDF, esse caminho já vinha sendo trilhado há seis anos”, destaca o diretor-presidente do Instituto, Cleber Monteiro. Humanização em foco Atualmente, 136 colaboradores atuam diariamente, das 7h às 22h, nas unidades geridas pelo Instituto, garantindo que cada paciente receba mais do que um atendimento técnico, tenha também atenção, escuta e humanidade. “O Humanizar surgiu quando enfrentei barreiras para conseguir atendimento de qualidade ao meu filho recém-nascido. Naquele momento, percebi o quanto faltava um olhar mais humano e acolhedor em nossas unidades de saúde. Hoje, ver esse ideal se transformar em lei nacional é a prova de que estamos no caminho certo”, destaca a primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. O cuidado com cada paciente é o mote do Programa Humanizar | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Para a gerente-geral de Humanização e Experiência do Paciente do IgesDF, Anucha Soares, o maior impacto é sentido pelos próprios usuários. “O Humanizar é sobre enxergar o paciente além da doença. É transformar o cuidado em acolhimento e o serviço público em espaço de empatia, escuta e dignidade”, ressalta. Na mesma linha, a chefe do Núcleo de Humanização, Letícia Ângelo, reforça que a presença constante dos profissionais nas unidades cria vínculos e segurança. “Estar ao lado do paciente e da família é dar confiança. É mostrar que eles não estão sozinhos. Essa é a missão que nos move todos os dias”, afirma. Idealização e execução Josiane Gonçalves dos Reis, 38 anos, conta que chegou ao no Hospital de Base “com medo e dor, mas fui recebida por uma profissional que segurou minha mão, explicou o que estava acontecendo e me acalmou. Aquilo mudou tudo para mim”, conta. Acompanhada nos setores da oncologia e hematologia, Josiane lembra de quando foi sorteada pelo Humanizar para ir a um evento externo. “Foi maravilhoso para mim ter vivenciado isso. O paciente poder estar em outros ambientes e aproveitar isso contribui muito para a nossa melhora”, relata. "Achei que estaria sozinha naquele momento difícil, mas a equipe do Humanizar esteve comigo o tempo todo, ajudando até em coisas simples" Arleide Maria Stemler, paciente Arleide Maria Stemler, 63, relembra com emoção o apoio recebido. “Achei que estaria sozinha naquele momento difícil, mas a equipe do Humanizar esteve comigo o tempo todo, ajudando até em coisas simples. Esse apoio faz toda a diferença.” Hoje, o Humanizar é reconhecido nacionalmente como um modelo de atuação humanizada, inspirando outras redes de saúde a seguirem o mesmo caminho. “A humanização não é um complemento, mas parte essencial da assistência. No olhar de cada paciente acolhido, está a confirmação de que a saúde pode e deve ser feita com técnica, mas também com afeto”, afirma Mayara Noronha Rocha. *Com informações do IgesDF
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Dia Mundial da Visão alerta para o retinoblastoma em crianças
Com pouco mais de um mês de vida, Pedro Henrique teve uma alteração no teste do olhinho — exame simples e obrigatório que pode revelar grandes problemas de visão. A suspeita inicial era de catarata congênita, mas os exames realizados no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) confirmaram um diagnóstico mais grave: retinoblastoma, o tipo de câncer ocular mais comum na infância. No mundo, a doença ocorre em cerca de 1 a cada 15 a 20 mil crianças. Graças à detecção precoce, as chances de cura podem superar 95%, segundo a American Cancer Society e dados da literatura médica internacional. E é justamente essa importância do diagnóstico antecipado que o Dia Mundial da Visão, celebrado na segunda quinta-feira de outubro, busca reforçar. Para o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), cuidar da saúde ocular das crianças é um compromisso que deve durar o ano inteiro. O retinoblastoma afeta principalmente crianças menores de 5 anos, sendo metade dos casos diagnosticados antes dos 2 anos. Embora raro, a detecção rápida é determinante tanto para a cura quanto para a preservação da visão. O câncer ocular pode ocorrer de forma esporádica ou hereditária. Crianças com histórico familiar devem ser acompanhadas desde o nascimento, para garantir que qualquer alteração ocular seja detectada rapidamente. O caso de Pedro Henrique Atualmente com 4 meses, Pedro Henrique e sua família aguardam resultado da biópsia | Foto: Arquivo Pessoal Hoje com 4 meses, Pedro Henrique está em São Paulo com a mãe, onde passou por cirurgia e aguarda o resultado da biópsia para definir os próximos passos do tratamento. “É muito importante manter a calma e ter fé. Buscar o tratamento faz toda a diferença na vida da criança”, reforça Luiz Henrique, pai do bebê. O oftalmologista Fábio Luis Bosso, especialista em retina do Hospital de Base, explica que exames detalhados foram essenciais para identificar o tumor em fase inicial. “Um exame anterior não mostrou o tumor, mas a tomografia realizada no Base permitiu o diagnóstico precoce”. Tratamento e chances de cura O tratamento do retinoblastoma pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou terapias focais, como laser e crioterapia (técnica minimamente invasiva que utiliza frio extremo para destruir células tumorais), dependendo do estágio da doença. Quanto mais cedo a detecção, maior a chance de preservar a visão. Tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou terapias focais, como laser e crioterapia, dependendo do estágio da doença | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que surjam cerca de 400 novos casos da doença por ano no Brasil. Reconhecer os sinais precoces pode salvar vidas. Sinais de alerta e onde buscar atendimento Cuidar da visão desde cedo pode transformar o futuro de uma criança, e a atenção dos pais é o primeiro passo. Os sinais de alerta incluem reflexo branco ou opaco na pupila (“olho de gato”), geralmente percebido em fotos com flash, estrabismo, inchaço ou dor nos olhos e redução da visão. O Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) é referência nesse tipo de atendimento, assim como os Hospitais Regionais da Asa Norte (HRAN) e do Gama (HRG). Em situações de urgência, o Hospital de Base do DF oferece pronto-socorro oftalmológico 24 horas. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica em Saúde do DF (IgesDF)
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Nos 35 anos do SUS, projeto do IgesDF une humanização e atendimento seguro de pacientes
Quando criança, Djalma Araújo, 72 anos, lembra que a família precisava juntar dinheiro para cada consulta médica. “A gente tinha que escolher: ou comprava comida ou levava meu pai ao médico”, recorda. Hoje, ela celebra os 35 anos do SUS com gratidão. “Faço meus exames e consultas no hospital público sem gastar nada. É um direito que mudou a vida da minha família”, conta. Tânia Moraes, de 56 anos, sempre teve plano de saúde. Mas quando quebrou o ombro em um acidente doméstico, já não estava mais pagando as mensalidades. Sem recursos, foi levada ao Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), onde recebeu atendimento de emergência, internação e cirurgia com prótese. “Eu tinha preconceito com o SUS, achava que não funcionava. Mas tudo correu bem e o cuidado da equipe foi excelente”, elogia. Sistema Único de Saúde (SUS) completa 35 anos nesta sexta-feira (19) | Foto: Divulgação/IgesDF Nesta sexta-feira (19), o Sistema Único de Saúde (SUS) completa 35 anos. Desde 1990, o serviço público garante, de forma gratuita e universal, o acesso de milhões de brasileiros a cuidados que vão da Unidade Básica de Saúde até procedimentos de alta complexidade. Há seis anos, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) assumiu a administração de várias unidades de saúde no DF que continuam 100% no SUS. “Nenhum hospital ou UPA do IgesDF exige pagamento por consultas, exames, medicamentos ou procedimentos, todos os serviços são assegurados pelo SUS”, destaca Cleber Monteiro, presidente do instituto. Responsável pelos Hospitais de Base, Regional de Santa Maria, Cidade do Sol e 13 unidades de pronto atendimento (UPAs), o IgesDF foi além. Com a implementação do programa Humanizar, idealizado pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, ainda em 2019, o Instituto coloca o paciente no centro do cuidado, inspirado na Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde. “O programa garante acolhimento em todas as unidades, valoriza a escuta qualificada e oferece suporte a usuários e acompanhantes, tornando a experiência no sistema de saúde mais respeitosa e acolhedora”, explica Anucha Soares, gerente do programa. Com a implementação do programa Humanizar, idealizado pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, ainda em 2019, o Instituto coloca o paciente no centro do cuidado, inspirado na Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde SUS e humanização O Programa Humanizar dentro do IgesDF se antecipou até mesmo ao próprio SUS. Em abril de 2025, a Lei nº 15.126 atualizou a legislação do SUS, incluindo a atenção humanizada ao lado da universalidade, integralidade e equidade. Isso significa que, além de garantir atendimento gratuito, o SUS agora tem a obrigação legal de oferecer respeito, acolhimento e comunicação clara em todas as etapas do cuidado. Antes, a humanização era tratada em programas e diretrizes do Ministério da Saúde como a Política Nacional de Humanização. Agora, torna-se uma obrigação legal, vinculando gestores, profissionais e serviços de saúde em todo o país. Com o Humanizar, o IgesDF reforçou as práticas de acolhimento, comunicação clara, respeito à individualidade e protagonismo do paciente. “Ações de humanização já acontecem dentro de várias secretarias de saúde pelo país. No Iges é diferente. Fazemos contratação direta, exclusiva para esse serviço. Nosso colaborador fica na porta acolhendo e individualizando o atendimento não só do paciente, mas dos seus familiares também”, completa Anucha. “Nós já colocamos a humanização como eixo central do cuidado. Estamos à frente das mudanças na Lei e, por isso, somos referência nessa prática”, conclui o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Hospital de Base é escolhido pela Anvisa para avaliação de estratégias contra bactérias multirresistentes
Especialistas do Centro de Controle e Prevenção de Infecções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estiveram no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) nesta quinta-feira (31) para discutir números do projeto sobre prevenção e controle de infecção. Em julho de 2023, o HBDF foi um dos selecionados para participar do estudo. As áreas escolhidas para a implementação do estudo foram a unidade de terapia intensiva (UTI) do trauma e a clínica de hematologia. Entre os objetivos do projeto estão a diminuição da taxa de resistência aos antimicrobianos e a aplicação de medidas de prevenção no controle de infecções hospitalares. As mudanças de comportamento com o estudo contribuem para a segurança do paciente | Foto: Divulgação/IgesDF Dados apresentados na reunião apontam que a adesão à higiene das mãos passou de 48% para 70% na UTI e de 49% para 76% na hematologia. Na precaução de contato, a porcentagem de adesão subiu de 62% para 70% na UTI e de 67% para 82% na hematologia. Chefe de controle e infecção hospitalar (CCIH) do Hospital de Base, o médico infectologista Julival Ribeiro, destaca que “esse avanço contribui diretamente para a redução das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), fortalecendo a segurança do paciente e a qualidade do serviço prestado”. [LEIA_TAMBEM]Julival Ribeiro ressalta também, a importância de o hospital participar de um estudo fundamental para o controle de infecções. “É uma grande satisfação sermos um dos escolhidos para dar início a um projeto tão importante para o Brasil, porque a partir de nós, ele será estendido para todos os hospitais do país, visando a diminuição da problemática da resistência bacteriana”, completa. A gerente de Vigilância e Monitoramento em Serviços de Saúde da Anvisa, Magda Costa, responsável pela coordenação do Programa Nacional de Controle das Infecções no Brasil, explica que o foco do projeto é avaliar as principais medidas de prevenção e controle de infecções por bactérias multirresistentes. “O projeto é uma parceria com a Fiocruz, Ministério da Saúde, Unifesp e o Centro de Prevenção de Doenças dos Estados Unidos”, lembra. O infectologista Eduardo Medeiros, especialista do projeto, ressalta que “o aumento da resistência de bactérias aos antibióticos é um problema mundial, e que o Brasil também vem enfrentando, principalmente as infecções causadas por bactérias como a Klebsiella pneumoniae e a Acinetobacter baumannii”. *Com informações do IgesDF
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Tempo de espera na oncologia diminui na saúde pública do DF
Oferecer atendimento ágil, coordenado e humano a pacientes oncológicos. Foi com esse objetivo central que o programa “O câncer não espera. O GDF também não” redesenhou a linha de cuidado na rede pública. Um dos pilares da ação é o foco na jornada do paciente oncológico, tornando-a mais rápida na rede pública. No caminho proposto pelo programa, o tratamento tem início na Unidade Básica de Saúde (UBS), onde o usuário é referenciado para consulta com especialista, exames diagnósticos e inserção em fila de atendimento oncológico para que atendimento e tratamento se iniciem em um prazo de até 60 dias. Arte: Secretaria de Saúde Como funciona Após inserido na fila de regulação para primeira consulta oncológica, o paciente é acionado pela Central de Regulação do Distrito Federal, onde passa por uma triagem oncológica. Em seguida, ele pode começar o tratamento em alguma das unidades habilitadas. Tudo isso com acompanhamento contínuo e posterior retorno à UBS, conforme a evolução clínica. A equipe especializada monitora o paciente em todas as etapas: exame, cirurgia, quimioterapia e radioterapia. É o caso de Antônia Oliveira, 46. Anualmente, ela comparecia ao Hospital de Base (HBDF) para acompanhar um nódulo no seio. Quando surgiu a suspeita de possível câncer de mama, foi realizada a biópsia para confirmação do diagnóstico e a transferência ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT). “Fui encaminhada para continuar o tratamento com o setor oncológico e fui muito bem-recebida. Hoje, fiz quimioterapia. Na minha primeira vez na oncologia, tudo ocorreu com rapidez”, declara. A ideia é que o tratamento seja iniciado em até 60 dias após o paciente procurar a UBS | Foto: Sandro Araújo/SES-DF Atendimento humanizado A paciente Carmen Dirce Silva, 54, também realiza o acompanhamento no HRT e sente os benefícios de uma assistência integral e humanizada. A enfermeira foi diagnosticada com câncer de mama e, desde o início deste ano, faz quimioterapia na unidade. “O acolhimento está ótimo. Tem uma equipe que te acompanha ao longo de todo o tratamento. Aqui, tenho consultas com psicólogo, fisioterapeuta, assistente social e nutricionista. A gente tem até feito passeios e eventos", diz. Carmen reflete como é essencial interligar as especialidades, participar de reuniões em grupo com outras pacientes oncológicas e obter ajuda psicológica. “A palavra câncer é muito forte, e o acolhimento, até dentro da sala da quimioterapia, é muito importante. A maioria é enfermeiro e trata a gente com muito carinho”, lembra. “E para mim, que sou da área da saúde, foi muito difícil me acostumar com o diagnóstico. Sou alguém que estava acostumada a cuidar e, agora, tive que me acostumar a ser cuidada”. O programa aposta nos benefícios de uma assistência integral e humanizada Menos espera A partir de medidas estratégicas, esses usuários estão aguardando menos tempo para o tratamento. É o que mostram os números: de março a julho deste ano, a média de espera oncológica passou de 74 dias para 51 dias; já a de radioterapia foi de 54 dias para 30 dias ー quedas de 31% e 44%, respectivamente. A proposta prevê 1.383 novos tratamentos oncológicos em todo Distrito Federal, no período de três meses. Foram investidos mais de R$ 14 milhões para permitir que as pessoas na lista de espera pudessem começar a terapia adequada o quanto antes. [LEIA_TAMBEM]O secretário de Saúde, Juracy Lacerda, ressalta como o tempo é crucial para o atendimento de pacientes diagnosticados com a doença e como o programa busca priorizar essa questão. “No início da minha gestão, tínhamos 900 pacientes aguardando e um tempo médio de 74 dias para que fossem atendidos. Com a elaboração da linha de cuidado e algumas ações internas, conseguimos, antes mesmo da implementação do programa, reduzir de forma significativa a lista e o tempo de espera”, afirma. Dados no DF No DF, há uma média de 399 pacientes inseridos mensalmente na lista de espera. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a expectativa é que a capital federal passe a registrar quase 9 mil novos casos entre o triênio 2023/2025. O número aumenta para 10,3 mil novas ocorrências quando a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) é considerada na pesquisa. Os tipos de câncer que mais acometem a população são os de mama, cólon, reto e colo do útero, para mulheres; e próstata, cólon, reto, traqueia, brônquio e pulmão, para homens. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital de Base realiza 75 triagens e 35 exames de laringe em campanha de prevenção a problemas da voz
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), por meio do Serviço de Fonoaudiologia do Hospital de Base do Distrito Federal, promoveu nos dias 22 e 23 de abril uma ação especial em alusão ao Dia Mundial da Voz, celebrado em 16 de abril. A campanha A sua voz informa integrou o movimento nacional Amigos da voz, da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa), com apoio da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), da Escola de Música de Brasília e de universidades locais. Além de fazer exames, a ação orientou sobre prevenção do doenças na voz | Fotos: Divulgação/IgesDF Durante os dois dias de evento, foram realizadas 75 triagens e 44 avaliações fonoaudiológicas, além de 35 exames de laringe — sendo 21 em pacientes com regulação de urgência e 14 no público geral. Os atendimentos contaram com equipes da fonoaudiologia, da otorrinolaringologia e da endoscopia respiratória do HBDF. Além disso, foram oferecidas orientações sobre cuidados com a voz, visando a prevenção de doenças vocais, especialmente entre aqueles que utilizam intensamente a voz no dia a dia, como professores, cantores e operadores de telemarketing. No dia 22, os pacientes que se encontravam no ambulatório acompanharam a apresentação musical do cantor Abel Marcks e do sanfoneiro Alexandre Machado, com canções populares diversas. [LEIA_TAMBEM]Elizabeth Marra, professora recém-aposentada com mais de 30 anos de serviço, foi uma das pessoas chamadas para atendimento pela otorrinolaringologia. Ao ser examinada pela otorrinolaringologista Daniela Prust, descobriu que a situação não indicava mais cirurgia. “Fiquei muito aliviada. Nas consultas anteriores, a única indicação era cirurgia, mas hoje fui muito bem atendida e continuo sendo. Gostei bastante do resultado”, disse. “Mesmo quem não é operador da voz como professores, cantores, palestrantes, mas faz uso constante dela, precisa estar atento. Doenças vocais podem surgir a qualquer momento, independentemente da profissão”, alerta. Elizabeth foi encaminhada para seguir o atendimento com a fonoaudiologia, para curar o problema de rouquidão. “Agora vou tentar restabelecer os danos causados por esses 30 anos de uso intenso da voz”, concluiu. *Com informações do IgesDF
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IgesDF oferece curso sobre direitos sociais da pessoa com transtorno do espectro autista
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), por meio da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep), promoveu uma capacitação sobre direitos sociais da pessoa com transtorno do espectro autista (TEA). O evento foi realizado nesta segunda-feira (14), no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). A capacitação teve como foco os direitos sociais assegurados pela Lei Brasileira de Inclusão (Lei n.º 13.146/2015) e pela Lei Berenice Piana (Lei n.º 12.764/2012). O curso abordou a legislação vigente, acesso a serviços de saúde, educação e assistência social, além de estratégias para a adaptação do atendimento às necessidades desse público. O curso abordou a legislação vigente, acesso a serviços de saúde, educação e assistência social, além de estratégias para a adaptação do atendimento às necessidades dos autistas | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF “Este é um curso para além da questão da saúde. A gente está falando no âmbito da educação, da questão da assistência social, de pensar no acesso e na própria mobilidade. É entender que, conforme a política nacional, o autista é uma pessoa com deficiência. Então, ele tem acesso e direito a tudo a que a pessoa com deficiência também pode ter acesso”, explica a assistente social Beatriz Liarte, ministrante do curso. Segundo ela, hoje há inúmeros pacientes com autismo nas unidades, e muitas vezes, os profissionais da assistência lidam com famílias que não têm o laudo específico, então, não conseguem orientar direito. “Muitas vezes, elas não sabem exatamente para qual rede encaminhar, se aquele paciente tem acesso a benefícios, por exemplo, que podem auxiliar no tratamento, no pagamento de terapias. Então, é necessário que a gente possa estar se capacitando constantemente porque o número de pacientes com TEA tem sido cada vez maior”, destaca. O curso é voltado para todos os profissionais de saúde que tenham interesse no tema, estudantes e público externo. Ainda ocorrerão duas capacitações, no Hospital de Base, nos dias 29 e 30 de abril. As inscrições estão abertas no site do IgesDF. *Com informações do IgesDF
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Hospital de Base faz 309 exames de PET/CT nos primeiros três meses de 2025
O tratamento e o diagnóstico de câncer tem um forte aliado na rede de saúde pública do DF. É o setor de Medicina Nuclear do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). O local conta com tecnologia de ponta para auxiliar a equipe médica, especialmente no exame PET/CT, de alta complexidade. Apenas nos três primeiros meses de 2025, já foram registrados 309 exames, evidenciando a crescente necessidade desse serviço na rede pública de saúde. O procedimento começou a ser oferecido no HBDF em 2021 e a procura só vem crescendo. O número de exames realizados saltou de 58 nos primeiros quatro meses de funcionamento para 833 em 2024. Com o exame de alta complexidade PET/CT, é possível avaliar o grau de disseminação do câncer no corpo do paciente | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF O PET/CT é um exame essencial para o estadiamento do câncer, ou seja, para avaliar o grau de disseminação da doença no corpo do paciente. Além disso, o exame também é importante para a avaliação de resposta terapêutica aos tratamentos realizados pelo paciente e para controle e detecção de recidiva da doença. O exame de PET/CT funciona combinando imagens anatômicas e funcionais para um diagnóstico mais preciso. “Esse avanço tem contribuído diretamente para melhorar a precisão dos diagnósticos, a eficácia dos tratamentos e, consequentemente, a qualidade de vida dos pacientes”, afirma o chefe de Medicina Nuclear do HBDF, Marcelo Santos. HBDF é referência no diagnóstico e tratamento de diversas doenças, principalmente na área oncológica O serviço de Medicina Nuclear do HBDF dispõe de infraestrutura para realizar até 200 exames de PET/CT por mês, além de contar com um quarto terapêutico com dois leitos exclusivos para tratamentos com radioisótopos. O setor foi idealizado pelo médico nuclear e endocrinologista Rogério Ulysséa, pioneiro no Distrito Federal, no final da década de 1960. Inicialmente, na unidade eram realizadas cintilografias e terapias com radioisótopos tanto ambulatorial quanto sob regime de internação hospitalar. A partir de então, o HBDF tem se consolidado como referência no diagnóstico e tratamento de diversas doenças, principalmente na área oncológica. A unidade realiza exames de alta complexidade, como o PET/CT, além de oferecer tratamentos como a iodoterapia para hipertireoidismo e câncer diferenciado de tireoide. Com um aumento expressivo na demanda nos últimos anos, o serviço busca expandir a capacidade para atender cada vez mais pacientes. A equipe multiprofissional é composta por médicos nucleares, radiologistas, farmacêuticos especializados em radiofarmácia, enfermeiros, técnicos de radiologia e enfermagem, além de um físico médico responsável pela segurança dos equipamentos. O trabalho integrado desses profissionais garante um atendimento seguro e eficiente aos pacientes. Novas perspectivas “A divulgação é essencial para que mais pacientes possam se beneficiar dos exames e tratamentos disponíveis, garantindo um diagnóstico precoce e um tratamento mais eficaz” Marcelo Santos, chefe de Medicina Nuclear do HBDF Para os próximos anos, o Hospital de Base prevê a aquisição de uma gama câmara, o que permitirá ampliar a oferta de exames de medicina nuclear. De acordo com Karen Letícia Cardozo Vasco, da Assessoria de Relações Institucionais (ASREI), o processo de compra já está em andamento. Além disso, há planos para expandir as terapias com radioisótopos, oferecendo tratamentos ainda mais completos e eficazes para os pacientes. Marcelo Santos destaca que, apesar dos avanços, muitas pessoas ainda desconhecem os serviços oferecidos pelo setor de Medicina Nuclear do HBDF. “A divulgação é essencial para que mais pacientes possam se beneficiar dos exames e tratamentos disponíveis, garantindo um diagnóstico precoce e um tratamento mais eficaz”, reforça. *Com informações do IgesDF
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Hospital de Base recebe workshop sobre inclusão de pessoas com deficiência no serviço público
Na segunda-feira (24), o Núcleo de Educação Corporativa (Nudec) vinculado à Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) realizou, no auditório do Hospital de Base, o workshop Pessoa com Deficiência e seu Acesso ao Serviço Público. Voltado para os colaboradores da instituição, o evento teve como palestrante Alexandre Ferreira de Castro, diretor de Comunicação Acessível da Secretaria da Pessoa com Deficiência do DF. Voltado para os colaboradores do HBDF, o evento teve como palestrante Alexandre Ferreira de Castro, diretor de Comunicação Acessível da Secretaria da Pessoa com Deficiência do DF | Foto: Alberto Ruy/IgesDF O evento destacou a importância da conscientização sobre os direitos das pessoas com deficiência e a necessidade de um ambiente mais acessível e acolhedor no serviço público. “Esse encontro não é apenas uma oportunidade de reflexão, mas um convite à ação em prol da promoção dos direitos das pessoas com deficiência. Precisamos lembrar que cada indivíduo, independentemente de suas limitações, possui direitos indispensáveis que devem ser respeitados e garantidos”, afirmou Erick Cardoso, chefe do Nudec. Durante o workshop, Alexandre falou sobre a abordagem aos diferentes segmentos de pessoas com deficiência, suas especificidades, a forma adequada de tratá-las, as terminologias corretas, a legislação vigente que é desconhecida por muitas pessoas e o papel da Secretaria da Pessoa com Deficiência como apoiadora dos serviços voltados a esse público. Segundo Alexandre, a iniciativa do IgesDF em realizar um workshop com esse tema é muito louvável e pertinente para os dias de hoje. “É uma ação proativa que amplia a conscientização sobre a importância do atendimento adequado às pessoas com deficiência. Isso ajuda a proporcionar um serviço com mais qualidade e excelência, respeitando as características de cada um. Afinal, é fundamental tratar o diferente de forma diferente, na medida em que ele se diferencia”, concluiu. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Curso capacita profissionais para o cuidado com feridas tumorais
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) promove nos dias 24 e 25 de fevereiro um curso voltado ao cuidado com feridas tumorais e sua relação com os cuidados paliativos. O evento, organizado pelo Núcleo de Educação Permanente (Nuepe), busca capacitar profissionais da saúde, estudantes e demais interessados no manejo adequado dessas lesões, proporcionando mais conforto e qualidade de vida aos pacientes. A capacitação será ministrada pela enfermeira residente, Brenda Tayrine, do Programa Multiprofissional de Oncologia do IgesDF, no auditório da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), no dia 24, das 14h às 16h; e no auditório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), no dia 25, das 9h às 12h. O curso será aberto a profissionais da saúde, estudantes e demais interessados no manejo adequado de feridas tumorais | Foto: Divulgação/IgesDF “A educação permanente é um dos pilares do IgesDF para garantir a melhoria da assistência prestada aos pacientes. O curso sobre feridas tumorais reforça nosso compromisso com a formação de profissionais capacitados e atualizados”, afirma a chefe do Núcleo de Educação Permanente, Ana Paula Lustosa. As inscrições são gratuitas e possuem vagas limitadas. Caso o número de inscritos exceda a capacidade do evento, será formada uma lista de espera. Os participantes receberão certificado de participação por e-mail em até 60 dias úteis após a conclusão do curso. Para mais informações, os interessados podem entrar em contato com o Nuepe pelo e-mail nuepe@igesdf.org.br. *Com informações do IgesDF
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Técnica de pesquisadores de neurotrauma do HBDF agiliza alta de pacientes internados em UTIs
A UTI Neurotrauma do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) recebeu a visita de pesquisadores de um hospital privado de São Paulo em busca de aprender mais sobre a Neuromodulação por Estimulação Elétrica Periférica (Neep) e sobre como implementar o Time de Suporte Neuromuscular Avançado. Criado em 2021 pelo pesquisador Paulo Eugênio Silva e pela chefe do Serviço de Saúde Funcional do HBDF, a fisioterapeuta Agda Ultra, esse time de suporte busca mudar o paradigma atual (conhecido como survival), em que médicos, fisioterapeutas, enfermeiros e nutricionistas focam a garantia de que os pacientes sobrevivam ao período de internação na UTI. Com os avanços tecnológicos, o maior desafio atual é dar alta aos pacientes da UTI de forma mais rápida e com o máximo de independência funcional (survivorship). O maior desafio atual é dar alta aos pacientes da UTI de forma mais rápida e com o máximo de independência funcional | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF “Na UTI, o fisioterapeuta assistencial desempenha um papel fundamental, sendo responsável por até dez pacientes, com foco na reabilitação respiratória e motora. Além disso, ele colabora ativamente em atividades compartilhadas com a equipe multidisciplinar, como transporte intra-hospitalar. Enquanto isso, nosso time especializado trabalha no tratamento específico do sistema neuroimunoendócrino, com ênfase na manutenção da força, massa muscular e na redução do processo inflamatório de baixo grau. Ambos os fisioterapeutas, assistenciais e especializados, têm papéis distintos, mas essenciais e complementares, garantindo um cuidado integral e otimizado ao paciente”, comenta Marília Mendes Rodrigues, pesquisadora e membro do Time de Suporte Neuromuscular Avançado. Segundo Paulo Eugênio Silva, mais da metade dos pacientes que recebem alta desenvolve uma condição chamada de fraqueza adquirida na UTI. “O uso de medicamentos e a restrição ao leito durante a internação afetam o sistema nervoso periférico, reduzindo significativamente a força muscular. Para que não permaneçam muito tempo internados na UTI, que é um ambiente de alto potencial de infecção, os pacientes costumam ter alta sem conseguir caminhar, tomar banho sozinhos ou se alimentar. Muitos não conseguem voltar ao trabalho, o que se tornou um problema de saúde pública mundial”, explica. A nova técnica diminui o número de casos de fraqueza adquirida na UTI Com a aplicação do Suporte Neuromuscular Avançado, a chance de alta sem sequelas é considerável. “Desde que implantamos essa tecnologia, em 2021, atendemos mais de 5 mil pacientes. Em um ensaio clínico com 60 pacientes no Hospital de Base do DF, demonstramos que 50% dos que receberam tratamento convencional desenvolveram fraqueza adquirida na UTI, enquanto que nenhum dos que receberam o Suporte Neuromuscular Avançado apresentou essa condição”, afirma Paulo Eugênio Silva. O estudo foi publicado em 2019 em um importante periódico da sociedade japonesa de terapia intensiva. Como funciona? Para aplicar a técnica, o time utiliza um dispositivo específico, desenvolvido a partir de pesquisas científicas que envolvem a Neep. “Venho estudando a Neep desde 2007. Em 2008, realizei um fellowship [programa de complementação especializada voltado a médicos e profissionais de outras áreas da saúde] na Bélgica, o que me permitiu absorver novas ideias. Em 2012, já no Brasil, foi desenvolvido um dispositivo para a aplicação de Neep em pacientes críticos, o único no mundo com certificação da Anvisa para uso em UTI, o que resulta em maior segurança na prática assistencial”, explica o professor. Os pacientes passam por uma rigorosa avaliação individual para aplicação do tratamento Os pacientes passam por uma rigorosa avaliação individual para aplicação do tratamento, que envolve a despolarização dos motoneurônios-α, duas vezes por dia, cinco vezes por semana. “Os equipamentos convencionais não possuem características fundamentais como frequência, largura de pulso e intensidade adequadas para nossos pacientes”, explica Marília Mendes. Atualmente, o time da UTI Neurotrauma do HBDF está vinculado ao grupo de pesquisa Fisiologia Clínica e Inovação Tecnológica, certificado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e localizado no Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). “Por conta do grupo, conduzimos estudos clínicos, orientamos alunos de mestrado e doutorado e temos publicado artigos científicos em periódicos importantes”, relata Silva. Ana Carolina Lagoa, gerente de pesquisa da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) afirma que a Gerência de Pesquisa (Gerpe) atua no fortalecimento da produção científica no IgesDF, apoiando projetos inovadores como o desenvolvido pelo Time de Pesquisadores da UTI Neurotrauma do HBDF. O grupo tem quatro pesquisas em andamento, duas nacionais e duas internacionais. Recentemente, Silva contribuiu para um livro oficial da International Functional Electrical Stimulation Society (IFESS) e foi convidado para palestras nos Estados Unidos. “Lançaremos o livro na RehabWeek 2025, em Chicago, e depois palestrarei na Universidade de Maryland”, conta. *Com informações do IgesDF
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Festa junina celebra memória de coordenadora da Rede Feminina de Combate ao Câncer
A entrega mensal de cestas básicas promovida pela Rede Feminina de Combate ao Câncer teve um sabor especial no dia 28 de junho, com uma animada festa junina no Hospital de Base do Distrito Federal. A manhã festiva contou com a presença do cantor Antônio Resende, que animou a festa trazendo alegria para os pacientes, voluntários, acompanhantes e colaboradores. Todos dançaram e aproveitaram as comidas típicas do evento. A festa junina da Rede Feminina de Combate ao Câncer homenageou Verinha, antiga coordenadora da entidade que faleceu há três meses | Foto: Izabela Carvalho/ IgesDF O evento foi marcado pela celebração da memória de Vera Lúcia Bezerra, carinhosamente conhecida como Verinha. Durante um momento de reflexão, uma música foi cantada em homenagem à coordenadora da Rede Feminina, que faleceu há três meses. A festa também contou com a tradicional distribuição de galinhada, oferecida para mil pessoas pela Rede Feminina. “Festa para minha mãe não podia faltar cachorro-quente e galinhada”, disse Larissa Bezerra, filha de Verinha e atual coordenadora da Rede. Rita Nunes, paciente que realiza acompanhamento no Hospital de Base após tratamento contra o câncer, elogiou o apoio da Rede e o tratamento recebido no hospital. “Foi um momento muito especial, adorei a galinhada e vou levar um pouco para comer no jantar também”, comentou. *Com informações do IgesDF
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Encontro reúne assistentes sociais para celebração e troca de experiências
Nessa quarta-feira (15), o Dia do Assistente Social foi comemorado no auditório do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). O encontro reuniu mais de 80 profissionais da área, provenientes de diversas unidades de saúde administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF), como o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), as unidades de pronto atendimento (UPAs), o Hospital Cidade do Sol (HSol) e o próprio HBDF. Encontro em comemoração ao Dia do Assistente Social reuniu mais de 80 profissionais do IgesDF nessa quarta (15) | Foto: Divulgação/IgesDF O superintendente do Hospital de Base, Guilherme Porfírio, enfatizou: “O serviço social é o coração pulsante das nossas instituições de saúde. Sem ele, nossa missão de cuidar das pessoas estaria incompleta. É com imensa gratidão que reconhecemos o trabalho essencial dos assistentes sociais, que são verdadeiros agentes de transformação”. Durante a manhã, uma mesa de debates contou com a participação de destacados profissionais do serviço social na saúde. Na parte da tarde, a programação seguiu com dinâmicas de integração, grupos de trabalho e homenagens. A iniciativa de reunir os profissionais foi das chefes das unidades de serviço social do HBDF, Érica Tedesque, e do HRSM, Lidiany Azevedo. Ambas compartilham a convicção de que é essencial promover a colaboração e o aprimoramento contínuo do serviço social na saúde pública do Distrito Federal. “Esse momento é muito importante, porque conseguimos institucionalmente trocar experiências e pensar em estratégias para uma melhor assistência aos pacientes atendidos em cada unidade”, afirmou Érica. *Com informações do IgesDF
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Disfagia: um desafio diário pela saúde alimentar
O Dia Nacional da Disfagia, comemorado em 20 de março, tem o intuito de promover a sensibilização sobre essa condição que impacta significativamente a vida dos pacientes. O serviço de fonoaudiologia (Sefon) do Hospital de Base (HBDF) aproveitou a data para fazer um evento quarta (20) e quinta-feira (21), com atividades como degustação de suplementos orais e espessantes e orientações sobre a condição. Os principais objetivos do evento foram conscientizar a equipe multidisciplinar sobre a disfagia e fomentar a participação ativa de profissionais de saúde e membros da sociedade. Evento no Hospital de Base conscientizou a equipe multidisciplinar sobre a disfagia | Fotos: Pollyana Cabral/ IgesDF A disfagia vai além da simples dificuldade na alimentação, ela compromete a nutrição, a hidratação e aumenta o risco de broncoaspiração, afetando diretamente a qualidade de vida dos pacientes e das famílias deles. Entre os desafios está a necessidade de ajustes na dieta e na postura durante as refeições. Sinais comuns de disfagia incluem prolongamento do tempo de refeição, escape de saliva, perda de peso inexplicada, tosse ou engasgos durante a alimentação. O diagnóstico e tratamento eficazes da disfagia podem ser alcançados por meio do acompanhamento fonoaudiológico especializado. A missão da fonoaudiologia no diagnóstico e tratamento da disfagia destaca-se como essencial para a reabilitação desses pacientes. *Com informações do IgesDF
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Evento no Hospital de Base celebra o Dia Mundial do Rim
Na manhã desta quinta-feira (14), a nefrologia do Hospital de Base recebeu a celebração pelo Dia Mundial do Rim, ação dedicada à importância da saúde renal e bem-estar. “A iniciativa visa conscientizar sobre a importância dos cuidados com a saúde renal e destacar o papel vital que os rins desempenham em nosso organismo”, ressaltou a enfermeira e responsável técnica do serviço de diálise da nefrologia, Ana Maria Steffens Machado. Durante a ação, os pacientes puderam aferir a pressão arterial e glicemia capilar, entre outros serviços | Foto: Divulgação/ IgesDF A programação incluiu entrega de água e frutas, aferição de pressão arterial e glicemia capilar, além de orientações personalizadas, retirada de dúvidas e atividades lúdicas para os pacientes. Panfletos informativos e curiosidades sobre os rins foram distribuídos, juntamente com dicas preciosas para o cuidado renal. “Estamos comprometidos em promover a conscientização e prevenção da doença renal, oferecendo suporte e serviços essenciais aos pacientes”, afirmou a responsável técnica. A diretora-presidente da Associação Amigos do Hospital de Base, Maria Oneide elogiou e apoiou a iniciativa: “É fundamental unir esforços para divulgar informações sobre a saúde renal e incentivar a realização do exame anual de creatinina, por exemplo”. Estudos mostram que a música instrumental pode ser uma terapia valiosa para pacientes com doença renal, proporcionando benefícios emocionais, físicos e sociais. Por isso, o colaborador do HBDF, Paulo Henrique da Costa Marcineiro, assistente administrativo na gerência de enfermagem, se apresentou tocando violino. *Com informações do IgesDF
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Evento no Hospital de Base comemora Dia Internacional do Farmacêutico
Um café da manhã no jardim do Hospital de Base de Brasília (HBDF) nesta segunda-feira (25) comemorou o Dia Internacional do Farmacêutico. O evento prestou homenagem aos profissionais que prezam pela saúde e pelo bem-estar dos pacientes. A farmácia clínica, área em constante evolução, coloca o paciente no centro do cuidado, promovendo o uso racional de medicamentos e a otimização da farmacoterapia, contribuindo para a prevenção de doenças e o acompanhamento integral dos tratamentos. No Hospital de Base, a farmácia clínica desempenha um papel vital desde 2015 e atua em diversas áreas, incluindo internação, Unidade de Terapia Intensiva (UTI), pronto-socorro e ambulatório. A equipe conta, atualmente, com 21 farmacêuticos clínicos, que trabalham em colaboração com programas de residência em terapia intensiva e oncologia. Esses profissionais otimizam tratamentos, garantindo o melhor resultado possível para cada paciente e, assim, contribuindo para uma sociedade mais saudável e bem cuidada. A farmácia clínica desempenha um papel vital desde 2015 e atua em diversas áreas do Hospital de Base | Fotos: Davidyson Damasceno/ IgesDF Para a chefe do serviço de farmácia clínica do HBDF, Nathalia Lobão, a data representa um momento de enaltecer a profissão farmacêutica no mundo. “A comemoração do Dia Internacional do Farmacêutico é fundamental para considerarmos e valorizarmos o papel vital que desempenhamos na saúde e no bem-estar da sociedade. É uma oportunidade de destacar nossa dedicação ao uso racional de medicamentos, à segurança do paciente e à promoção de uma terapêutica eficaz. Poder enaltecer esse profissional no âmbito do SUS é mais gratificante ainda”, destaca a chefe do serviço farmacêutico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O setor facilita a interação direta entre o farmacêutico e o paciente, criando uma relação próxima e significativa com a equipe de profissionais de saúde. O foco principal é a segurança e a orientação adequada no uso de medicamentos. De acordo com o Conselho Federal de Farmácia (CFF), a farmácia clínica é focada na ciência e na prática do uso racional de medicamentos. Também atualiza a farmacoterapia, promove saúde e bem-estar e previne doenças. *Com informações do IgesDF
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