Atendimentos psicológicos no Hospital de Base aumentam mais de 35% neste ano
“Se eu não estiver bem psicologicamente, como poderei cuidar do meu marido?” A reflexão de Cristiane dos Santos, esposa de Sílvio César, paciente da UTI no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), sintetiza a força da psicologia hospitalar. Desde o primeiro dia de internação do marido, ela recebeu suporte das psicólogas da unidade. “Elas me acolheram, me prepararam para ver meu esposo e continuam ao nosso lado, todos os dias”, conta. “Esse cuidado faz diferença não só para o paciente, mas para toda a família”. Cristiane dos Santos recebe apoio psicológico do Hospital de Base desde que seu marido foi internado na UTI de lá: “ “A recuperação dele depende também do meu estado emocional, e eu só consigo estar forte porque tenho apoio da psicologia. Esse cuidado salva vidas de muitas formas” | Foto: Divulgação/IgesDF O testemunho de Cristiane ganha ainda mais destaque nesta quarta-feira (27), Dia do Psicólogo, quando o Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF), celebra a dedicação de quem oferece suporte emocional em meio a momentos de extrema vulnerabilidade. E os números comprovam o impacto. De janeiro a julho deste ano, foram 29.714 atendimentos em psicologia no HBDF, contra 22.000 no mesmo período de 2024, um salto de 35,1%. “A psicologia ajuda a transformar choque em compreensão, desespero em esperança e a internação em um processo mais humano” Larissa Cristin Oliveira, psicóloga do Hospital de Base Esse ritmo aponta que 2025 deve superar os 41.494 atendimentos prestados em todo o ano de 2024, consolidando a psicologia como um dos pilares no cuidado multiprofissional do maior hospital público do DF. Para a gerente multiprofissional do HBDF, Niedja Bartira, os resultados confirmam a relevância da área: “A psicologia praticamente dobrou sua capacidade de atendimento em 2025, respondendo à crescente demanda por acolhimento. O trabalho desses profissionais mostra que a cura também passa pela mente e pelo coração”. A visão de quem atua A psicóloga de referência da UTI Trauma do HBDF, Larissa Cristina Oliveira, explica que boa parte das intervenções é direcionada às famílias, antes do contato com os pacientes. “Muitos pacientes estão inconscientes, então apoiamos os familiares desde a admissão até a alta, seja hospitalar ou por óbito”, pontua. “A psicologia ajuda a transformar choque em compreensão, desespero em esperança e a internação em um processo mais humano.” [LEIA_TAMBEM]De acordo com Larissa, quando o paciente ou os familiares se sentem acolhidos, ganham confiança para enfrentar o processo de internação. “Isso melhora a adesão às orientações médicas e fortalece a recuperação”, aponta. “Trabalhamos com vidas em risco e famílias em sofrimento intenso. Por isso, é preciso coragem e sensibilidade para não desistir do cuidado emocional”. Cristiane, que segue ao lado do marido em recuperação após cirurgia de aneurisma, resume em palavras simples a importância do trabalho: “A recuperação dele depende também do meu estado emocional. E eu só consigo estar forte porque tenho apoio da psicologia. Esse cuidado salva vidas de muitas formas”. Celebração dos profissionais A valorização do trabalho dos profissionais ganhou destaque no Conexão Saúde – Mente e Corpo em Sinergia, evento promovido nesta quarta-feira no jardim do HBDF. A iniciativa reuniu não apenas a equipe de psicologia, mas também nutricionistas, em celebração antecipada ao Dia do Nutricionista, comemorado no domingo (31). Com palestras, oficinas e vivências práticas, o evento reforçou o lema “Mente sã, corpo forte, equipe imbatível”, promovendo integração e reconhecimento do cuidado integral à saúde. Para a gerente-geral de assistência do HBDF, Fernanda Hak, o sentimento é de gratidão pela atuação desses profissionais. “O trabalho dos psicólogos e nutricionistas nos ajuda a garantir que nossos pacientes estejam bem-alimentados e acompanhados não só na saúde física, mas também na mental”, reforça. *Com informações do IgesDF
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Hospital de Base é referência em quebra de cálculo renal sem cirurgia
Em 20 de maio deste ano, o autônomo Edglei Gusmão Pereira, 62 anos, morador do Gama, estava em casa quando foi surpreendido por uma dor intensa nos rins. Sem condições de andar, foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. De lá, foi transferido para o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Edglei Pereira (D) com o enfermeiro Maurício Teixeira: “Hoje só tenho a agradecer à equipe do Hospital de Base pelo atendimento. A expectativa agora é a retirada total dos cálculos, para retomar minha vida como antes e voltar a trabalhar” | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Avaliado pela equipe de urologia, Edglei descobriu vários cálculos renais e, após exames de tomografia, passou pelo procedimento com o equipamento de litotripsia extracorpórea por ondas de choque (Leco). Considerado um grande avanço tecnológico para a capacidade assistencial na urologia, o aparelho é utilizado para fragmentar as pedras sem necessidade de cirurgia. [LEIA_TAMBEM]A aquisição do Leco foi possível graças a uma emenda parlamentar em novembro do ano passado e desde então, o equipamento já ajudou a transformar a vida de mais de 600 pacientes, sem necessidade de internação, evitando a ocupação de leitos ou uso de recursos mais complexos. Ferramenta importante O chefe do Serviço de Urologia do HBDF, Bruno Pinheiro Silva, ressalta que o Leco diminui muito o risco de complicações. “É um procedimento seguro, eficaz, e com rápida recuperação”, explica. “As ondas de choque atravessam a pele e atingem a pedra dentro do rim, que depois sai naturalmente pela urina, ao longo de dias ou semanas”. 40 minutos Tempo médio de duração do procedimento O atendimento é prestado no próprio ambulatório de urologia, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). “Realizamos seis atendimentos por dia, de segunda a sexta-feira, com hora marcada, uma média de 150 casos por mês; além desses, disponibilizamos 145 vagas de encaixes emergenciais para pacientes internados no pronto-socorro”, enumera o médico. O processo todo dura cerca de 40 minutos e é feito com sedação. “Dependendo do quadro, são necessárias mais de duas sessões para a retirada total dos cálculos, com intervalo de 20 a 30 dias entre as sessões”, detalha Bruno. Indicações “As pedras são visualizadas por meio de ultrassonografia, raio-X ou tomografia. Cálculos maiores ou em locais de difícil acesso podem exigir procedimentos cirúrgicos diferentes.” Maurício Teixeira, enfermeiro do setor urológico do HBDF O enfermeiro Maurício Teixeira, do ambulatório de urologia, lembra que o aparelho é indicado para a retirada de pedras de até 2 centímetros que causam desconforto e dor e para atender pacientes com contraindicação cirúrgica ou que apresentam riscos de infecção e obstrução urinária. “O tamanho e a localização do cálculo também são fatores relevantes para a realização da cirurgia”, pontua o enfermeiro. “As pedras são visualizadas por meio de ultrassonografia, raio-X ou tomografia. Cálculos maiores ou em locais de difícil acesso podem exigir procedimentos cirúrgicos diferentes.” Na quinta-feira (21), Edglei passou pela terceira sessão com o Leco. Ele relembrou os momentos de dor e angústia quando teve a primeira crise: “Pensei que fosse morrer. Foram momentos desesperadores, sofri muito. Hoje só tenho a agradecer à equipe do Hospital de Base pelo atendimento. A expectativa agora é a retirada total dos cálculos, para retomar minha vida como antes e voltar a trabalhar”. *Com informações do IgesDF
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No Dia do Motociclista, motoboy que sobreviveu a graves lesões alerta para riscos no trânsito
Na manhã do Dia das Mães de 2024, o motoboy Walysson Concheski Machado, de 35 anos, saiu para mais um dia de trabalho sem imaginar que estava prestes a enfrentar o maior desafio de sua vida. Durante uma entrega, ele sofreu um grave acidente de moto e foi levado em estado crítico para a Sala Vermelha do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). “Fiquei 21 dias na UTI lutando pela vida”, lembra. “Quando acordei, percebi que estava vivo por um milagre e por causa de cada profissional que cuidou de mim. Renasci naquele hospital”. Walysson Machado se recupera: “Estou reaprendendo a viver e torcendo para poder voltar a rodar. Mas de um jeito novo: com mais calma, com mais prudência” | Foto: Bruno Henrique/IgesDF Walysson quebrou três vértebras da coluna, precisou usar colar cervical e perdeu temporariamente os movimentos das pernas. Passou por mais de 50 sessões de fisioterapia para recuperar a capacidade de andar. No Dia do Motociclista, comemorado neste domingo (27), ele enfatiza a importância de manter cuidados ao conduzir motocicleta. “A moto era meu ganha-pão”, conta. “Estou reaprendendo a viver e torcendo para poder voltar a rodar. Mas de um jeito novo: com mais calma, com mais prudência. Também faço um alerta para que motoristas de carro tenham mais cuidado com quem está em duas rodas, porque boa parte das vezes a culpa do acidente nem é do motociclista.” Atendimento “São adultos jovens, pais e mães de família, que saem para trabalhar e voltam em cadeiras de rodas, acamados ou com sequelas graves. São histórias que marcam toda a equipe” Renato Lins, chefe do Centro de Trauma do Hospital de Base Histórias como a de Walysson são mais comuns do que se imagina nas emergências do Distrito Federal. Só no primeiro semestre deste ano, o Centro de Trauma do HBDF, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), atendeu 1.050 vítimas de acidentes de moto. Mil foram para a Sala Amarela e 50, para a Sala Vermelha. Isso faz das motocicletas a principal causa de atendimentos graves (Sala Vermelha) e a segunda maior entre os casos moderados (Sala Amarela) no hospital. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), também administrado pelo IgesDF, os números seguem a mesma tendência. Foram 705 atendimentos por acidentes com motociclistas em 2024 e outros 375 apenas no primeiro semestre de 2025. Os dados reforçam a urgência de campanhas educativas e medidas de prevenção no trânsito. Gravidade Segundo o médico Renato Lins, chefe do Centro de Trauma do HBDF, o perfil dos acidentados é, em sua maioria, de pessoas entre 25 e 40 anos que utilizam a moto como ferramenta de trabalho: “São adultos jovens, pais e mães de família, que saem para trabalhar e voltam em cadeiras de rodas, acamados ou com sequelas graves. São histórias que marcam toda a equipe”. Para ele, o grande desafio no atendimento está na gravidade das lesões. “A maioria dos motociclistas chega com traumas por todo o corpo, com lesões no crânio, tórax, abdômen e membros”, relata. “Isso exige um atendimento rápido e coordenado por várias especialidades médicas. Mesmo com todo o preparo, nem sempre conseguimos devolver ao paciente a vida que ele tinha antes”. Rodrigo do Carmo, chefe da ortopedia do HBDF: “Os pacientes geralmente são jovens, sem comorbidades, e não têm reserva financeira.Isso afeta a renda, a estrutura familiar e, em muitos casos, gera depressão e afastamento definitivo da atividade profissional” Foto: Laézia Glória/IgesDF Já na ortopedia do HBDF, onde são tratadas as fraturas mais complexas, o médico Rodrigo do Carmo, chefe do setor, aponta o impacto social e econômico desses acidentes: “Os pacientes geralmente são jovens, sem comorbidades, e não têm reserva financeira. Quando quebram um osso, ficam 90 dias ou mais sem poder trabalhar. Isso afeta a renda, a estrutura familiar e, em muitos casos, gera depressão e afastamento definitivo da atividade profissional”. [LEIA_TAMBEM]Com longas jornadas e prazos curtos, Rodrigo do Carmo ressalta o aumento dos casos graves entre os entregadores por aplicativo: “Muitos não têm seguro, não usam os equipamentos adequados e dirigem sob pressão. O resultado, infelizmente, chega até nós”. Apesar dos desafios, os especialistas reforçam que muitos desses acidentes podem ser prevenidos com atitudes simples. “O trauma é uma condição evitável”, orienta Renato Lins. “Usar capacete de qualidade, respeitar os limites de velocidade, não usar celular ao volante e não conduzir sob efeito de álcool são cuidados que salvam vidas”. Neste 27 de julho, a mensagem de Walysson é sobre a urgente necessidade de mais responsabilidade na direção e valorização da vida: “Hoje, eu olho para minha família e agradeço por estar vivo. Quero voltar a andar de moto, mas com mais consciência. O que vivi me ensinou que no trânsito todo cuidado é pouco”. *Com informações do IgesDF
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Com estoques de sangue em níveis críticos, Hospital de Base mobiliza a população para garantir atendimentos de emergência e cirurgias
Durante o Junho Vermelho, mês de conscientização sobre a importância da doação regular de sangue, o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) enfrenta um dos momentos mais delicados do ano. Os estoques dos tipos O positivo e O negativo, fundamentais para atendimentos de emergência e cirurgias, estão abaixo do nível seguro. A situação se agravou com o aumento de casos de influenza neste outono, o que impactou diretamente a quantidade de doadores. Segundo o médico Luiz Henrique Ramos, chefe do Serviço de Hematologia, Hemoterapia e Transplante de Medula Óssea do Hospital de Base, o DF enfrenta um desafio único. “Estamos entre os maiores consumidores de sangue do Centro-Oeste, com aproximadamente 3 mil transfusões por mês, mas dependemos exclusivamente da sensibilidade dos doadores de sangue para termos os estoques disponíveis para distribuição pela Fundação Hemocentro de Brasília”, explica. Os estoques no Hospital de Base de sangue dos tipos O positivo e O negativo, fundamentais para atendimentos de emergência e cirurgias, estão abaixo do nível seguro | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A chegada do outono e o aumento de casos de infecções respiratórias, como a Influenza, têm afastado doadores regulares, já que sintomas gripais impedem temporariamente a doação. “Temos um cadastro de doadores com tipos sanguíneos raros, que são acionados com frequência. Mas, com a alta circulação de vírus, muitos acabam inaptos para doar nesse período. Por isso é fundamental ampliar o número de voluntários”, destaca. Diante da situação, o especialista faz um apelo: “Estamos em um momento de contingência. O sangue não é produzido em laboratório, ele é 100% doado. Dependemos única e exclusivamente da generosidade das pessoas”. Parceria com o Hemocentro Para reforçar os estoques, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio (Cipa) do Hospital de Base promove uma campanha especial de doação de sangue nesta segunda-feira (16), em parceria com o Hemocentro de Brasília. A ação integra o Junho Vermelho e busca sensibilizar tanto os profissionais da saúde quanto a população em geral. Quem quiser aderir à campanha pode procurar a Fundação Hemocentro de Brasília, na Asa Norte A mobilização já garantiu a participação de 15 voluntários, que preencheram os formulários e estão aptos a doar. O Hemocentro disponibilizará transporte aos doadores no dia da campanha. “Já temos um grupo inicial confirmado, mas isso é só o começo. Precisamos mobilizar todo o Distrito Federal. Cada doação pode salvar até quatro vidas”, reforça Luiz Henrique. Um dos idealizadores da ação, Márcio Pascoal, integrante da Cipa destaca a proposta de engajamento. “A ideia é que cada um de nós seja multiplicador dessa causa. Doar sangue é um gesto simples, rápido e salva vidas”. [LEIA_TAMBEM]O designer Paulo Inglês, 23 anos, doador frequente desde os 17, também apoia a campanha. “Desde a minha primeira doação, entendi o impacto que isso tem. Sempre penso que poderia ser alguém da minha família precisando. É seguro, fácil e faz toda a diferença”. Quem pode doar sangue? A doação é segura, rápida e segue critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Para doar, é necessário: → Ter entre 16 e 69 anos (menores de 18 precisam de autorização); → Pesar acima de 51 kg e ter IMC maior que 18,5; → Estar saudável e alimentado; → Não apresentar sintomas gripais ou de covid-19; → Não ter ingerido bebidas alcoólicas nas últimas 12 horas; → Ter dormido pelo menos 6 horas na noite anterior; → Respeitar o intervalo mínimo entre doações (2 meses para homens e 3 meses para mulheres); → Evitar fumar nas duas horas anteriores à doação. Como participar? Quem quiser aderir à campanha pode procurar a Fundação Hemocentro de Brasília, na Asa Norte, próxima ao Hran e à Fepecs. A unidade funciona de segunda a sábado para doações regulares e também estará envolvida na ação especial do dia 16 de junho. Mais informações estão disponíveis no site oficial da Fundação. *Com informações do IgesDF
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UTIs do Hospital de Base conquistam certificação nacional de excelência em gestão de indicadores
As unidades de Terapia Intensiva Coronariana, Cirúrgica e de Trauma do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) receberam, nesta quarta-feira (4), a certificação nacional de qualidade concedida pela Epimed Solutions, empresa especializada em gestão de indicadores assistenciais, em parceria com a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB). O reconhecimento atesta a excelência no monitoramento e na inserção qualificada de dados clínicos no sistema nacional do Programa UTIs Brasileiras. Chefes das UTIs do Hospital de Base receberam a certificação em nome de todas as equipes | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF As chefes das UTIs certificadas - Sandra Fontenele (Coronariana), Cynthia Monteiro (Cirúrgica) e Claudia Lanziani (Trauma) - receberam os certificados em nome de todas as equipes. Para Jovita Fernandes de Castro, gerente de Cuidado ao Paciente Crítico do HBDF, o reconhecimento reforça o compromisso da instituição com a segurança e a melhoria contínua do atendimento ao paciente grave. “Por meio desses indicadores, conseguimos planejar ações específicas para cada unidade, otimizando processos e garantindo uma assistência mais eficaz e segura. O sistema nos permite, por exemplo, identificar quando um paciente permanece além do tempo necessário, possibilitando a liberação do leito com mais agilidade”, explica Jovita. As UTIs Coronariana, Cirúrgica e de Trauma do Hospital de Base do Distrito Federal receberam certificação nacional de qualidade | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os indicadores avaliados incluem taxas de mortalidade, rotatividade de leitos, tempo médio de internação, incidência de infecções hospitalares, entre outros parâmetros essenciais. “Com base nesses dados, conseguimos identificar pontos críticos, definir prioridades e implementar intervenções estratégicas. É um mapeamento contínuo, que orienta as nossas ações para manter e elevar a qualidade do atendimento”, acrescenta a gerente . [LEIA_TAMBEM]As informações são registradas na plataforma eletrônica do Programa UTIs Brasileiras, que reúne dados sobre terapia intensiva de todo o país. Segundo a gerente comercial da Epimed, Patrícia Maia, a certificação demonstra o alto nível de maturidade na gestão hospitalar realizada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), responsável pela administração do HBDF. “A certificação comprova que a unidade está inserindo dados que permitem análises comparativas consistentes entre UTIs de todo o Brasil. Com essas informações, os gestores podem tomar decisões mais precisas e eficazes, melhorando o cuidado”, destacou Patrícia. Referência em atendimentos de alta complexidade no Distrito Federal, o Hospital de Base acolhe diariamente pacientes em estado grave de diversas especialidades. O uso eficiente de ferramentas de monitoramento, como o sistema da Epimed, fortalece a capacidade de resposta da instituição e reafirma o compromisso com a excelência na assistência em saúde pública. *Com informações do IgesDF
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Evento no Hospital de Base orienta colaboradores sobre prevenção de acidentes e direção segura
“Desacelere, seu bem maior é a vida” foi o tema do evento realizado nesta terça-feira (27) pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) do Hospital de Base (HBDF), unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). A ação integrou a campanha Maio Amarelo, que alerta sobre os riscos no trânsito e incentiva a direção responsável. Colaboradores do Hospital de Base, referência no atendimento a vítimas de trauma no Distrito Federal, participaram de ação para conscientização sobre segurança no trânsito | Fotos: Divulgação/IgesDF Voltado aos colaboradores do hospital, o encontro ocorreu no pátio da Casa Rosa da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília e contou com a participação dos policiais rodoviários federais Camila Montenegro e Jonathan Nicolau, do Grupo de Educação para o Trânsito, da PRF. Durante a palestra, os agentes reforçaram a importância de abordar o tema com profissionais da saúde, que também estão expostos a acidentes no trajeto diário. “Nosso foco é prevenir acidentes de trajeto. Tivemos, por exemplo, o caso de um enfermeiro no Paraná, referência no combate à covid-19, que faleceu após um acidente na BR-163, enquanto seguia para o hospital onde trabalhava”, relatou Jonathan. Além das orientações, os policiais promoveram dinâmicas que mostraram, de forma prática, os efeitos do álcool na condução de veículos. Óculos que simulam embriaguez, uso do bafômetro e esclarecimento de mitos, como o suposto impacto de enxaguante bucal e bombons de licor na detecção de álcool, fizeram parte das atividades. Policiais promoveram dinâmicas para apresentar os efeitos do álcool na condução de veículos, com o uso de óculos que simulam embriaguez Também foram abordados temas como direção defensiva, uso do cinto de segurança, riscos de pneus desgastados e do uso do celular ao volante. Segundo os agentes, o celular pode ser tão perigoso quanto o álcool, por comprometer a atenção. [LEIA_TAMBEM]Os dados apresentados no evento mostram a gravidade do problema: só em 2024, foram registrados mais de 74 mil sinistros nas rodovias federais, resultando em mais de 80 mil feridos e mais de 6 mil mortes no local. O Hospital de Base é referência no atendimento a vítimas de trauma no Distrito Federal. “Muitos dos pacientes graves das rodovias chegam até aqui. Ter uma equipe preparada faz toda a diferença”, destacou Camila. Para Carlos Coelho, chefe do Núcleo de Segurança no Trabalho do IgesDF, a participação da Cipa no Maio Amarelo reforça o compromisso com a segurança dos colaboradores. “Essa iniciativa mostra que todos somos parte da prevenção, até mesmo como pedestres. Não podemos responsabilizar só motoristas ou motociclistas. Refletir sobre nossas atitudes no trânsito é essencial para a mudança”, afirmou. Márcio Pascoal, presidente da Cipa, celebrou a parceria com a PRF e destacou a importância de discutir os fatores comportamentais que levam aos acidentes. “Vamos juntos fortalecer essa mensagem de que a segurança no trânsito é responsabilidade de todos”, disse. *Com informações do IgesDF
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Hospital de Base promove evento de conscientização para pacientes amputados
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), por meio do Serviço de Saúde Funcional do Hospital de Base (HBDF), realizou nesta segunda-feira (28) a quinta edição do evento Abril Laranja: mês de conscientização do paciente amputado. A iniciativa, coordenada pela fisioterapeuta Ronara Machado Mangaravite, reuniu pacientes em reabilitação, acompanhantes e profissionais de saúde para uma manhã de palestras e troca de experiências. Reabilitação física, benefícios sociais e aposentadoria para pessoas com deficiência foram temas tratados no evento realizado no Hospital de Base | Foto: Divulgação/IgesDF O evento, que acontece anualmente, tem como objetivo principal conscientizar os pacientes amputados sobre a importância dos cuidados contínuos com a saúde vascular e alertá-los para os riscos de novas amputações. “Infelizmente, hoje a amputação é um problema de saúde pública, principalmente para pacientes com doenças vasculares. Muitos desconhecem a gravidade da situação e chegam ao hospital em estado crítico, já sem possibilidade de salvar o membro afetado”, explicou Ronara. Durante o encontro, foram abordados temas como reabilitação física, direitos a benefícios sociais e aposentadoria para pessoas com deficiência, além de aspectos psicológicos do processo de aceitação da amputação. A equipe multiprofissional do Hospital de Base, incluindo fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais, participou da programação para oferecer orientações e apoio aos pacientes. O evento contou com a ajuda do Serviço Auxiliar de Voluntários (SAV) e da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília. "O trabalho de reabilitação é essencial para que o paciente tenha independência e qualidade de vida", afirma a fisioterapeuta Ronara Mangaravite | Foto: Alberto Ruy/IgesDF A fisioterapeuta Ronara abriu os trabalhos do dia, falando sobre a importância do membro contralateral. Em seguida, foi a vez da assistente social, Simone Lima, que abordou assuntos relativos à aposentadoria do paciente amputado e seus direitos. Já o estudante de educação física, atleta de crossfit e amputado, Hildon Carvalho, falou sobre a importância da atividade física pós amputação. O evento contou ainda com mais duas palestras, sobre questões de trauma pós-amputação e ressignificação para benefícios na reabilitação. De acordo com Ronara, o Hospital de Base oferece um serviço de reabilitação personalizado para amputados, criado para garantir o preparo físico dos pacientes para o uso das próteses. “O trabalho de reabilitação é essencial para que o paciente tenha independência e qualidade de vida. Além disso, encaminhamos os pacientes para o núcleo de órtese e prótese da Secretaria de Saúde, que atualmente tem um tempo médio de três a quatro meses para entrega das próteses”, explicou. Entre os participantes do evento estava Carlos Pereira dos Santos, de 51 anos, que foi o primeiro paciente amputado a ser atendido no ambulatório de fisioterapia para amputados do hospital. “Eu acho muito interessante o trabalho da fisioterapeuta Ronara e de toda a equipe. Eles ajudam muita gente. O que puderem fazer pelos amputados, eles fazem. Só tenho gratidão”, afirmou Carlos, que utiliza prótese há cerca de cinco anos e leva uma vida normal graças ao processo de reabilitação. *Com informações do IgesDF
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Hospitais de Base e Regional de Santa Maria recebem novos leitos para atendimento pediátrico
Atendendo a uma solicitação da Secretaria de Saúde (SES-DF), o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) está abrindo novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTI Pediátrica) no Hospital de Base (HBDF) e leitos de Unidade de Cuidados Intermediários Pediátricos (Ucip) no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). A iniciativa tem o propósito de atender a alta demanda por conta da sazonalidade infantil para síndromes respiratórias. Aquisição dos equipamentos amplia a oferta de atendimento, em especial durante a sazonalidade infantil de síndromes respiratórias | Foto: Divulgação/IgesDF “Todo o processo de mudança e ajuste dos aparelhos foi estrategicamente montado para garantir a segurança, o conforto e o bom tratamento dos pacientes” Guilherme Porfírio, superintendente do HBDF No Hospital de Base, que já contava com 20 leitos de UTI Pediátrica, foram criados mais dez leitos exclusivos para atender casos mais graves de crianças com síndromes respiratórias. “O Hospital de Base sempre está a postos para atender as necessidades da Secretaria de Saúde do DF; diante disso, estamos fazendo uma ação temporária, enquanto durar a sazonalidade das síndromes respiratórias”, afirma o superintendente do HBDF, Guilherme Porfírio. Para que fosse possível adquirir esses novos leitos, o HBDF recebeu o empréstimo de berços pediátricos do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e monitores do Hospital da Criança de Brasília (HCB). “Todo o processo de mudança e ajuste dos aparelhos foi estrategicamente montado para garantir a segurança, o conforto e o bom tratamento dos pacientes”, explica Guilherme. Reforço O esforço para a criação de novos leitos vem para que seja possível ajudar a população do Distrito Federal a enfrentar com menor impacto e mais qualidade a sazonalidade infantil de síndromes respiratórias. “A ideia é deixar esses leitos para o atendimento pediátrico enquanto durar a sazonalidade”, complementa o médico. Já no Hospital Regional de Santa Maria, está sendo organizada a abertura de 15 leitos de Ucip que são considerados como semi-intensivos. “São leitos destinados a pacientes semicríticos que precisam de cuidados intensos, porém de gravidade intermediária, que necessitam de monitorização e avaliação contínua”, detalha a superintendente do HRSM, Eliane Abreu. Os 15 novos leitos de Ucip do HRSM ficarão localizados no primeiro andar da unidade, onde já funcionam as enfermarias de pediatria e a Unidade de Cuidados Prolongados Pediátricos (UCPPed). “Foi feita uma compra emergencial, e estamos aguardando a chegada dos itens necessários para montar a Ucip”, afirma Eliane. “Estamos unindo todos os esforços para garantir o atendimento de todas as crianças que buscam atendimento médico em nossas unidades”. *Com informações do IgesDF
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Paciente da rede pública de saúde relata desafios e apoios na batalha contra o câncer
Regina Souza Bispo, 53 anos, sentiu o sangue gelar ao receber o diagnóstico de câncer de mama entre 2023 e 2024. Mesmo após quatro mamografias e ecografias sem indícios da doença, ela notava algo diferente no próprio corpo. “Eu sentia uma diferença entre as mamas e fiquei incomodada. Minha ginecologista disse que eram cistos por conta da menopausa”, conta. Após o diagnóstico de câncer, Regina Souza Bispo conseguiu se recuperar após exames e tratamento pela rede pública de saúde | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Hoje, depois de uma cirurgia e sessões de quimioterapia e radioterapia, todas realizadas pelo SUS, Regina relembra os momentos mais dolorosos e celebra a vitória da vida e da medicina. “Minha ginecologista me encaminhou para uma mastologista, que foi quem sugeriu fazermos uma punção, depois de mais duas mamografias que não apontavam o câncer maligno”, conta. Com o diagnóstico de câncer finalmente confirmado, Regina sentiu como se aquilo fosse uma sentença. “Aí o inferno congela, né? Você pensa que vai morrer, porque é câncer. Foi então que a médica solicitou a cirurgia e o encaminhamento para a oncologia”, conta. Após entrar na fila da regulação da Secretaria da Saúde, Regina foi chamada para realizar a cirurgia no Hospital de Sobradinho. “Não são todos os países que oferecem tratamento gratuito, não. Sempre há o que melhorar. Porém, o que eu tenho hoje de respaldo no meu tratamento, eu encontrei aqui”, afirma Regina, que fez quimioterapia e radioterapia pelo SUS Após o período de recuperação da cirurgia, Regina chegou ao Hospital de Base encaminhada para o início das sessões de quimioterapia. “A primeira vez que você vai fazer quimioterapia, dá a impressão de que você vai morrer. Sentia uma sensação estranha no rosto, como se eu estivesse tendo uma crise de sinusite”, lembra. “Depois de algumas sessões, essa sensação passa”, conta Regina. Com o tempo, os efeitos colaterais se intensificaram. “Engordei 15 quilos por causa dos remédios. Tive enjoo, vômitos e, na penúltima quimio, fui diagnosticada com neuropatia periférica. Sentia as mãos e pernas dormentes, como se estivessem sendo esmagadas”. A reação adversa é considerada comum em algumas pessoas que passam pelo tratamento. Após a quimioterapia, Regina iniciou sessões de radioterapia no Hospital Santa Lúcia, também pelo SUS. “Foram 15 dias seguidos. Eles marcam a pele com caneta e colocam esparadrapos. A pele fica muito sensível. Durante e depois do tratamento, nada de sol”, explica. “Os médicos disseram que o efeito da radioterapia é eterno”. A rotina mudou completamente. “Antes, eu era cabeleireira e tirava até R$ 10 mil por mês. De repente, parei de trabalhar. Todo o dinheiro que eu tinha foi usado com transporte para o tratamento.” Apesar das dificuldades, ela se considera uma sobrevivente. “Muita gente descobre tarde demais.” O apoio do marido foi fundamental, conta ela: “Ele esteve ao meu lado em tudo. Me dava banho, fazia minha comida, me levantava. Trabalhava à noite e, mesmo cansado, cuidava de mim. Já meus amigos e familiares desapareceram”. O SUS e o atendimento no Hospital de Base Regina elogia o atendimento que recebeu no Hospital de Base: “Todos os médicos que passaram por mim me atenderam bem. Todos os exames que eu precisei fazer, eu fiz” Regina avaliou como muito bom o atendimento que recebeu durante o seu tratamento no Hospital de Base do Distrito Federal e agradece pela existência do Sistema Único de Saúde. “Se eu tivesse que pagar tudo o que eu fiz, se vendesse minha casa, meu carro, mesmo assim não dava pra pagar o tratamento. Cada quimioterapia que eu fiz custava R$ 25 mil. É muito dinheiro, né? Uma cirurgia, as sessões de radioterapia, não teria dinheiro nunca para isso”, lembra. “Quando eu cheguei aqui no Hospital de Base, descobri que esses médicos têm muita empatia pelos doentes, sabe? Os médicos olham pra você com amor, com respeito. Eles se doam de verdade”, sentencia Regina. “Para trabalhar em hospital, tem que ter muito amor. Eu fui muito bem-atendida por todos. Fiquei internada três dias na UTI, e seis dias no décimo andar. Todos os médicos que passaram por mim me atenderam bem. Todos os exames que eu precisei fazer, eu fiz. Bendito seja o SUS.” “Se eu tivesse que pagar tudo o que eu fiz, se vendesse minha casa, meu carro, mesmo assim não dava pra pagar o tratamento. Cada quimioterapia que eu fiz custava R$ 25 mil. É muito dinheiro, né? Uma cirurgia, as sessões de radioterapia, não teria dinheiro nunca para isso” Regina Souza Bispo De acordo com Regina, sem o SUS, a maioria das pessoas nunca iria conseguir fazer um tratamento digno. “Não são todos os países que oferecem tratamento gratuito, não. Sempre há o que melhorar. Porém, o que eu tenho hoje de respaldo no meu tratamento, eu encontrei aqui”, lembra. Regina faz questão de agradecer o cuidado que recebeu dos médicos do ambulatório de oncologia do Hospital de Base. “Queria agradecer às doutoras Ana Carolina, Milena Macedo Couto, Juliana Moura Ribeiro, Thatiani Dini e Maritha Araújo, e também a Leonardo Guerra, pelo carinho que tiveram comigo esse tempo todo. Foram todos maravilhosos comigo, sempre me dando toda a atenção e me ajudando a encarar o tratamento”, lembra. Ao final da entrevista, Regina não consegue mais segurar as lágrimas. “O câncer não foi um atestado de óbito para mim. É uma chance que você tem na vida de melhorar como pessoa. Você tem a oportunidade de enxergar a vida com outros olhos e de ver que Deus existe de verdade. E você não escuta a voz dele só quando você não quer. Quando você se fecha, você não consegue escutar nem você mesmo, mas quando abre os olhos e o coração, Deus fala nitidamente. É amor. É só amor”, conclui Regina. *Com informações do IgesDF
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Serviço de fonoaudiologia do Hospital de Base promove ação educativa sobre disfagia
Para marcar o Dia Nacional de Atenção à Disfagia, o Serviço de Fonoaudiologia (Sefon) do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) realizou, nesta quinta-feira (20), uma blitz educativa com a meta de conscientizar profissionais de saúde, pacientes e acompanhantes sobre essa condição que afeta a deglutição e pode trazer riscos graves. Encontro reuniu profissionais da unidade hospitalar, que conta com equipe especializada nesse segmento | Foto: Divulgação/IgesDF A disfagia é a dificuldade de engolir alimentos, líquidos ou saliva, e pode ser causada por diversas condições, como doenças neurológicas, envelhecimento, câncer de cabeça e de pescoço e traumas. Entre os principais riscos estão a desnutrição, desidratação e broncoaspiração, que pode levar a pneumonias aspirativas e outras complicações sérias. Segundo a fonoaudióloga Isabela Fiuza, a disfagia pode comprometer não apenas a saúde física, mas também o bem-estar emocional do paciente. “Ela impacta a nutrição, a hidratação e o prazer da alimentação, além de aumentar o risco de isolamento social e depressão”, esclareceu. “Muitos pacientes desenvolvem medo de se alimentar, o que afeta diretamente sua autonomia”. Reabilitação A chefe do Serviço de Fonoaudiologia do HBDF, Bartira Pedrazzi, pontuou: “A disfagia pode acometer desde bebês até idosos. Nossa preocupação é atuar para reabilitar ou prevenir a dificuldade de deglutição nos pacientes. Através de manobras, orientações e ajustes na consistência alimentar, conseguimos minimizar os impactos dessa condição”. “A informação é essencial para a identificação precoce da disfagia, o que ajuda a reduzir complicações e a garantir maior segurança ao paciente” Isabela Fiuza, fonoaudióloga Durante a ação, profissionais, pacientes e acompanhantes puderam participar de um quiz interativo e receber orientações sobre a prevenção da broncoaspiração e segurança alimentar. O objetivo foi destacar a importância do manejo adequado da disfagia e o papel essencial da fonoaudiologia no ambiente hospitalar. “A informação é essencial para a identificação precoce da disfagia, o que ajuda a reduzir complicações e a garantir maior segurança ao paciente”, ressaltou Isabela. “Isso também pode resultar em altas hospitalares mais rápidas e menos riscos de reinternação.” Prevenção e cuidados Entre as orientações repassadas durante a ação, foi reforçada a necessidade de monitorar sinais de dificuldade na deglutição, como tosse, engasgos e alterações na voz após a alimentação. A equipe de saúde também foi instruída sobre boas práticas para evitar a broncoaspiração, como garantir o posicionamento correto do paciente no leito, fazer pausas durante a alimentação e certificar-se de que ele conseguiu engolir completamente antes de oferecer mais comida ou líquido. “Todos os profissionais de saúde podem ajudar na prevenção da disfagia, observando sinais de alerta e orientando pacientes e cuidadores sobre como tornar a alimentação mais segura”, afirmou Isabela. “Caso haja suspeita de disfagia, é fundamental encaminhar para uma avaliação fonoaudiológica.” Equipe multiprofissional O Hospital de Base conta com fonoaudiólogos distribuídos em todos os andares da internação, além de profissionais no pronto-socorro, na UTI e no ambulatório, garantindo suporte e tratamento adequado aos pacientes. “Enquanto o paciente está internado, buscamos garantir uma alta segura”, explicou Bartira Pedrazzi. “Isso significa que a equipe multiprofissional orienta sobre os cuidados necessários, como postura correta na hora da alimentação e quais alimentos são mais seguros. Se for necessário, encaminhamos o paciente para reabilitação após a alta”. Durante a internação, a equipe avalia todos os pacientes do setor e direciona o tratamento para aqueles que apresentam sinais de disfagia. “Muitos pacientes conseguem evoluir positivamente e recebem alta já com a deglutição funcional restabelecida”, relatou Bartira. A campanha reforça a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento fonoaudiológico para garantir mais qualidade de vida aos pacientes. “Sempre falar sobre a disfagia é fundamental para que todos os níveis de atenção estejam preparados, desde o cuidador até a equipe multiprofissional”, ressaltou a chefe do Serviço de Fonoaudiologia do HBDF. Sintomas Outros hospitais administrados pelo IgesDF também dão atenção à disfagia. A fonoaudióloga e coordenadora multidisciplinar do Hospital Cidade do Sol (HSol), Camila Frois, alerta que os sintomas podem ser sutis no início, mas não devem ser ignorados. “O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para evitar complicações graves, como pneumonia aspirativa, desidratação, desnutrição e até morte. Se você perceber qualquer dificuldade ao engolir, procure um especialista, como um fonoaudiólogo ou médico, para uma avaliação detalhada”, enfatiza. Já a nutricionista do HSol, Maria Eduarda Estrela Campos, reforça que a adaptação da alimentação é fundamental para a segurança do paciente. “Seguir uma dieta adequada, com consistência ajustada e técnicas corretas, é essencial para garantir a segurança na ingestão dos alimentos. A orientação de profissionais de saúde ajuda a evitar deficiências nutricionais e promove o bem-estar”, destaca. *Com informações do IgesDF
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Protocolo para emergências com traumas graves é implantado no Hospital de Base
O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) deu início à implementação do protocolo Onda Vermelha, um novo modelo de atendimento emergencial voltado para pacientes vítimas de trauma grave com choque hemorrágico. A iniciativa, que já vinha sendo discutida há algum tempo, foi colocada em prática na semana pré-Carnaval, época em que os casos de trauma aumentam significativamente. Equipes do Centro de Trauma do Hospital de Base investem na sistematização do atendimento; protocolo Onda Vermelha melhora o tempo de resposta | Foto: Davidyson Damasceno/Arquivo IgesDF “Estamos sendo pioneiros na implementação desse protocolo para pacientes vítimas de trauma no Distrito Federal” Renato Lins, chefe do Centro de Trauma do HBDF De acordo com o chefe do Centro de Trauma do HBDF, Renato Lins, o protocolo visa a aprimorar o atendimento a esses pacientes por meio do acionamento simultâneo de áreas críticas, como o time de trauma, o centro cirúrgico, a radiologia e o banco de sangue. “Quando recebemos um paciente politraumatizado grave, já temos uma informação prévia do seu quadro clínico através dos serviços de atendimento pré-hospitalar, como o Samu e o CBMDF”, afirma. “Após a chegada dele e avaliação da gravidade real, ativamos o protocolo para garantir que todo o hospital esteja preparado para recebê-lo e iniciar as medidas necessárias rapidamente”. A principal vantagem do protocolo Onda Vermelha, pontua Lins, é a sistematização do atendimento, permitindo uma resposta mais ágil e eficiente. “O Hospital de Base sempre esteve preparado para esses atendimentos, mas agora conseguimos reduzir ainda mais o tempo de resposta, garantindo a realização de exames complementares mais rapidamente, acelerando a transfusão de hemoderivados e assegurando a disponibilidade imediata de salas cirúrgicas para intervenções urgentes”, ilustra o gestor. Esse modelo de protocolo já é utilizado com sucesso em outras unidades do país, como o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte (Minas Gerais). “Estamos sendo pioneiros na implementação desse protocolo para pacientes vítimas de trauma no Distrito Federal”, ressalta o médico. A expectativa é que essa medida se torne uma política permanente no hospital, garantindo um atendimento mais eficiente e salvando mais vidas. “Precisamos definir prioridades de acordo com a gravidade dos pacientes, além de garantir que todas as equipes envolvidas estejam devidamente treinadas”, acrescenta Renato Lins. Para tanto, cada setor recebeu um treinamento específico, capacitando seus profissionais para agir de maneira coordenada e eficaz quando o protocolo for ativado. *Com informações do IgesDF
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Paciente oncológico do Hospital de Base ganha festa de aniversário surpresa
O aniversário de 58 anos de Edson Belizário da Silva ficará gravado em sua memória de uma forma especial. Internado no Hospital de Base Distrito Federal (HBDF) onde realiza tratamento oncológico e aguarda fechamento de diagnóstico de um problema na coluna, Edson ganhou uma festa de aniversário inesquecível. “Nunca tive uma festa de aniversário dessas. Só tenho a agradecer”, disse Edson Belizário da Silva, paciente oncológico do Hospital de Base | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Organizada pela Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília, a festa teve como tema o time do Flamengo, a grande paixão de Edson. Emocionado com a surpresa, ele se divertiu recebendo toda a família na Casinha da Rede. “Nunca tive uma festa de aniversário dessas. Só tenho a agradecer. E a família reunida é o que eu queria”, declarou. A filha de Edson, Jéssica Batista da Silva, de 33 anos, agradeceu a homenagem e elogiou o tratamento que seu pai tem recebido no Hospital de Base. “Ele tem sido muito bem cuidado e assistido. Achei linda essa homenagem”, disse. Estiveram presentes na festa, além da esposa de Edson, os seus filhos e filhas, netos e netas, além de seus irmãos e irmãs. Edson ganhou a festa temática e o jogo de dominó após a coordenadora da Rede Feminina de Combate ao Câncer conversar com a esposa do paciente | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Além de organizar a festa, a Rede Feminina também comprou um presente muito desejado por Edson: um jogo de dominó. O voluntariado também conseguiu a doação de um colete postural que ajuda Edson a manter a coluna firme para que ele consiga ficar sentado. Segundo a coordenadora da Rede Feminina, Larissa Bezerra, a missão do voluntariado é ajudar esses pacientes a enfrentarem a doença e o tratamento. “Quando o Nildo, irmão do Edson, me perguntou se poderíamos cantar parabéns para ele, nós resolvemos organizar a festinha”, conta. Após conversar com a esposa de Edson e descobrir sua paixão pelo Flamengo e seu desejo de ganhar o jogo de dominó, bastava colocar em ação o plano de realizar a celebração. “O nosso maior sentimento nesse momento foi impulsionar esse paciente a continuar enfrentando as suas dores, enfrentando o seu tratamento, mas sem esquecer de que ele pode sim realizar sonhos ainda, de que ele pode viver momentos mágicos. A Rede Feminina é isso. Compartilhar, fazer acontecer e despertar a alegria, o sonho e o sorriso de todos os nossos pacientes”, finalizou. *Com informações do IgesDF
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Projeto Humanizar contribui para a prevenção de infecções hospitalares no HBDF
Em uma iniciativa integrada, o Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (NCIH) convidou a equipe do projeto Humanizar para que os auxiliares de humanização pudessem realizar o acolhimento de visitantes e acompanhantes de pacientes internados na UTI do Hospital de Base com o objetivo de orientar sobre a prevenção de bactérias multirresistentes. Os profissionais do projeto Humanizar foram treinados para fazer a orientação dos visitantes e acompanhantes da UTI do 3º andar sobre a Cartilha de Controle de Infecção Hospitalar | Foto: Divulgação/IgesDF “Temos um grande desafio em conter as bactérias multirresistentes no hospital como um todo. As unidades mais desafiadoras são as UTIs, pois os pacientes com frequência utilizam acessos vasculares centrais e tubos orotraqueais, o que aumenta o risco de infecção por bactérias hospitalares”, conta o infectologista e coordenador da NCIH, Julival Ribeiro. “A orientação e o cumprimento do que está na cartilha é o que garante a segurança e o rápido restabelecimento de nossos pacientes e interrompe o ciclo de transmissões” Letícia Angelo, chefe do Núcleo de Humanização Como estes pacientes estão em estado grave, muitos recebem visitantes e acompanhantes que desejam estar com eles neste momento tão difícil. De acordo com o infectologista, se não forem orientados adequadamente, estes visitantes podem se contaminar com bactérias multirresistentes e propagá-las para outros pacientes internados, ou até para o ambiente domiciliar. “Por essa razão criamos a Cartilha de Controle de Infecção Hospitalar, desenvolvida como parte do Projeto de Pesquisa que o HBDF tem com o Center for Diseases Control and Prevention (CDC) dos EUA. Essa cartilha é entregue a todos, visando orientar os visitantes e acompanhantes a como minimizar estes riscos de contaminação e transmissão”, explica Julival. Integração com o Núcleo de Humanização Porém, o NCIH, junto com a equipe assistencial das UTIs, percebeu que apesar da cartilha ter sido escrita para o público em geral em linguagem acessível, muitos visitantes estavam tão apreensivos e fragilizados com a situação crítica do seu familiar que não abriam o folheto. “A partir desta percepção, se fez necessário pensar em novas estratégias para acolher e pedimos ajuda ao projeto Humanizar”, contou Julival. O Humanizar tem como madrinha a primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, e visa o acolhimento humanizado dos pacientes e seus acompanhantes nas unidades geridas pelo IgesDF como o Hospital Cidade do Sol, o Hospital de Base, o Hospital Regional de Santa Maria e as unidades de pronto atendimento (UPAs). Após visitas nas UTIs e conversas com os visitantes e acompanhantes, os profissionais do Humanizar foram treinados para fazer a orientação dos visitantes e acompanhantes da UTI do 3º andar sobre a cartilha. “Os visitantes recebem uma breve orientação sobre o conteúdo do material e sua relevância, visto que o não cumprimento coloca seu ente querido em risco e compromete sua recuperação. A orientação e o cumprimento do que está na cartilha é o que garante a segurança e o rápido restabelecimento de nossos pacientes e interrompe o ciclo de transmissões”, explica a chefe do Núcleo de Humanização, Letícia Angelo. A cartilha tem sido bem recebida, principalmente na primeira visita. Em caso de reincidências, os usuários já conhecem o procedimento. A entrega é feita na chegada do familiar, momento em que são coletados os dados para identificação na recepção da UTI. Segundo Julival, já se pode observar uma melhora importante da adesão às medidas de controle pelos visitantes. Segundo Letícia, diversos resultados positivos são esperados daqui para frente, tanto no nível clínico quanto no nível organizacional e psicológico. “Além da redução das taxas de infecção e da resistência antimicrobiana, nossa expectativa é que essa abordagem realize uma melhora no bem-estar do ecossistema hospitalar, proporcionando um ambiente seguro a todos”, conclui Letícia. *Com informações do IgesDF
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IgesDF fortalece atendimentos de saúde à população com admissão de 84 profissionais
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) deu início a 2025 com um importante passo para reforçar a qualidade do atendimento à população: a primeira integração do ano para novos colaboradores. O evento, realizado nesta segunda-feira (6) no auditório do PO700, marcou a chegada de 84 profissionais que atuarão nas unidades gerenciadas pelo instituto, como o Hospital de Base (HBDF), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o Hospital Cidade do Sol (HSol), as unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e o Centro de Distribuição e Logística, no SIA. Graças à agilidade e eficiência do modelo de gestão do IgesDF, que permite contratações rápidas e direcionadas às necessidades do sistema de saúde, as novas admissões incluem profissionais como médicos especialistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, farmacêuticos, agentes de humanização, maqueiros, técnicos em nutrição e laboratório, além de assistentes e analistas administrativos. Novas admissões do IgesDF incluem profissionais como médicos especialistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e farmacêuticos | Foto: Alberto Ruy/IgesDF A integração, que aconteceu das 8h30 às 17h, foi projetada para apresentar o instituto, seus valores e diretrizes, além de abordar aspectos administrativos, como o acesso ao Sistema Eletrônico de Informações (SEI) e prontuários de pacientes. Palestras sobre segurança no trabalho, controle de infecção hospitalar e experiência do paciente destacaram a importância de uma atuação baseada na humanização e na excelência. Para a gerente geral de Pessoas, Elaine Silvestre, o processo de integração é essencial para consolidar o engajamento dos novos colaboradores. “A integração vai além de receber um novo colaborador, é uma oportunidade de transmitirmos conhecimentos e ferramentas que assegurem o bom desempenho de suas funções. Também reforçamos as políticas do IgesDF, que têm como foco a qualidade e a governança, essenciais para um atendimento humanizado e eficiente”, destacou. A gerente de Desenvolvimento Humano, Nildete Dias, reforçou o papel estratégico da integração: “Esse momento é fundamental para sanar dúvidas sobre o funcionamento do instituto e questões legais. Ele prepara os novos colaboradores para iniciarem suas atividades com segurança e clareza, alinhados aos valores do IgesDF.” “Estou muito feliz por fazer parte do IgesDF. Desde o início, senti que fui acolhida de forma especial, e participar dessa integração foi fundamental para entender as normas, diretrizes, direitos e deveres como colaboradora. Isso nos dá segurança para começar essa nova etapa com confiança e foco no atendimento à população,” afirmou Vânia da Silva, uma das novas integrantes da equipe. *Com informações do IgesDF
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UBSs urbanas do Gama passam a dispensar medicamentos de controle especial
A partir deste mês, no Gama, todas as farmácias das unidades básicas de saúde (UBSs) localizadas em áreas urbanas passam a dispensar medicamentos de controle especial – os psicotrópicos. A UBS 7 da região já iniciou a liberação, completando o quadro de locais que oferecem o serviço. A UBS 7 do Gama, que dispensa uma média de mais de 170 mil medicamentos por mês, já iniciou a liberação de medicamentos de controle especial | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Considerando o novo ponto, Gama e Santa Maria totalizam 13 farmácias com estoques de medicação de controle especial. Esses remédios são destinados a tratamentos para depressão, ansiedade e outros transtornos psiquiátricos. “Garantir a entrega desses remédios à população é uma estratégia essencial de justiça social e de fortalecimento do cuidado, além de ampliar o acesso aos usuários” Regiane Martins, diretora de Atenção Primária do Gama Segundo a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, ampliar a dispensação de medicamentos nas farmácias da rede pública, é oferecer um atendimento mais próximo da comunidade. “Essa iniciativa veio a partir da extensão de carga horária dos farmacêuticos. Com isso, conseguimos dispensar os remédios controlados, como psicotrópicos. É nossa função como gestores garantir um atendimento integral e contínuo”, aponta. A diretora de Atenção Primária do Gama, Regiane Martins, concorda e diz que foi um esforço conjunto. “Garantir a entrega desses remédios à população é uma estratégia essencial de justiça social e de fortalecimento do cuidado, além de ampliar o acesso aos usuários. O sentimento é de dever cumprido”, diz. Por mês, a UBS 7 do Gama dispensa, em média, mais de 170 mil medicamentos. Com o aumento da liberação, a expectativa é que o número cresça em pelo menos 15%. A ideia é que, a partir do próximo ano, as farmácias em UBSs de áreas rurais também forneçam o serviço. A supervisora da UBS 7, Elizangela Gama Dourado, explica que a retomada da dispensação permite que os pacientes recebam os fármacos de maneira rápida, segura e sem grandes deslocamentos. “A distribuição local garante que o tratamento continue, previne interrupções que podem agravar os sintomas e comprometer a evolução clínica”, detalha. A retirada dos medicamentos de controle especial ocorre mediante a apresentação do documento pessoal, o cartão do SUS e a receita de controle especial | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Segundo a gestora, a dispensação organizada de psicotrópicos é uma estratégia de redução de danos, ajudando a evitar a automedicação e o uso indevido de substâncias. Controle especial A retirada dos medicamentos de controle especial ocorre mediante a apresentação do documento pessoal, o cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e a receita de controle especial. Esta última precisa ser preenchida em duas vias, apresentando, obrigatoriamente, em cada uma das vias, os dizeres: “1ª via – Retenção da Farmácia ou Drogaria” e “2ª via – Orientação ao Paciente”. A data também deve estar indicada. Farmácias Atualmente, das 176 UBSs do DF, 143 possuem farmácias que dispensam medicamentos, sendo que 90 liberam psicotrópicos. Todos os remédios dispensados na SES-DF estão contemplados na Relação de Medicamentos do Distrito Federal (REME-DF) – disponível neste link. Na lista, é possível encontrar os fármacos dispostos em ordem alfabética, o local de dispensação, o nível de atenção e o componente da assistência farmacêutica. No momento, o elenco do DF conta com 1.024 códigos de medicamentos disponíveis, incluindo os de uso hospitalar. Além das UBSs, há farmácias nas cinco policlínicas – Taguatinga, Gama, Ceilândia, Lago e Planaltina; nos dois centros especializados – Centro Especializado de Saúde da Mulher (Cesmu) e Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin); e ainda na Farmácia Escola, do Hospital Universitário de Brasília (HUB) e na farmácia ambulatorial do Hospital de Base do DF (HBDF). Dos nove centros de Atenção Psicossocial (Caps), sete possuem farmácia ambulatorial. O DF conta ainda com três núcleos de Farmácia do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica localizados na Asa Sul, Ceilândia e Gama. *Com informações da SES-DF
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Hospital de Base promove passeio de pacientes psiquiátricos ao Nosso Natal, na Esplanada
Alguns pacientes internados na ala psiquiátrica do Hospital de Base (HBDF) receberão, na tarde desta quinta-feira (19), um presente especial: um passeio guiado ao evento Nosso Natal, montado na Esplanada dos Ministérios. A ação é uma iniciativa da gerência do Hospital de Base e do Núcleo de Humanização e Experiência do Paciente, com o apoio da Chefia-Executiva de Políticas Sociais do GDF. De acordo com a chefe do Núcleo de Humanização, Letícia Ângelo, o objetivo dessa ação é oferecer um Natal especial para os pacientes da ala psiquiátrica. “Pretendemos proporcionar para eles boas lembranças, boas memórias fora do ambiente hospitalar para que eles consigam ter momentos de alegria e descontração”, conta. Ainda de acordo com Letícia, os pacientes vão usufruir das atrações e vai ser oferecido um kit lanche para que eles possam se alimentar durante o passeio. Acompanhados por profissionais do Hospital de Base, pacientes psiquiátricos vão conhecer a estrutura do Nosso Natal | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A ação será entre 16h e 18h30, quando dois transportes irão buscar os pacientes na unidade e levá-los até a estrutura do Nosso Natal, campanha de celebração idealizada pela primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha. A equipe médica pré-selecionou 12 pacientes com condições de realizar o passeio. “Como somos uma unidade clínica, temos alguns internados que precisam de cuidados permanentes e não podemos montar uma estrutura para levá-los. Por isso, a necessidade da seleção”, explica o chefe do Serviço de Psiquiatria do HBDF, Sérgio Cabral Filho. “Ações como essa contribuem significativamente para uma recuperação mais rápida, pois renovam o emocional com amor e esperança” Guilherme Porfírio, superintendente do HBDF Os familiares dos pacientes foram consultados e a saída foi devidamente autorizada. Alguns aceitaram também o convite para participar do passeio. De acordo com Sérgio, o passeio poderá ajudar os pacientes a se recuperarem mais rápido. “A socialização é fundamental para que isso possa acontecer. No momento que o paciente participa de uma atividade de socialização e encontra outras pessoas, isso traz um impacto muito interessante para a saúde mental dele”, explica. De acordo com Edinan Oliveira Neto, chefe do Serviço de Enfermagem da Psiquiatria do HBDF, serão 12 profissionais da equipe acompanhando o tempo todo os pacientes. “Pacientes e equipe estão com muita expectativa, pois um passeio destes não acontecia há muitos anos. Desejamos que seja o primeiro de muitos”, comemora Edinan. Segundo Sérgio Cabral Filho, muitos pacientes internados na ala psiquiátrica do Hospital de Base são de longa permanência. “Alguns pacientes acabam morando na unidade, pois não têm para onde ir e não conseguem cuidar de si mesmos. Esses permanecem no HBDF até que se ache uma vaga em um abrigo”, explica. Ainda de acordo com ele, para esses pacientes, o passeio é uma ação ainda mais importante. “É mais uma maneira de eles terem contato com a sociedade, porque mostra que são pessoas comuns como todos nós e isso ajuda muito a diminuir preconceito e a psicofobia. Isso ajuda a mostrar que mesmo pacientes internados em uma unidade psiquiátrica podem frequentar ambientes públicos e lúdicos. Como eles estão acompanhados, recebem apoio e ajuda e, tão logo melhorem, vão poder seguir normalmente com suas vidas”, completa Sérgio. Para o superintendente do HBDF, Guilherme Porfírio, o atendimento humanizado é um dos pilares do Hospital de Base. “Para oferecer esse tipo de cuidado, é essencial enxergar o ser humano em sua totalidade, considerando os aspectos físicos, sociais e psicológicos. Hoje, estamos proporcionando aos pacientes a oportunidade de vivenciarem um pouco da magia do Natal, transportando-os para além do ambiente hospitalar. Ações como essa contribuem significativamente para uma recuperação mais rápida, pois renovam o emocional com amor e esperança”. Ainda de acordo com Guilherme, após alguns anos sem realizar atividades externas, o HBDF está retomando muitos projetos que têm como objetivo o bem-estar de todos os pacientes. “Este é o espírito do Natal: espalhar calor humano, reforçar laços e reacender a chama da esperança no coração de cada pessoa”, conclui. *Com informações do IgesDF
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Um exemplo de dedicação e amor como voluntária no Hospital de Base
Irene Maria Ortlieb Cascais encontrou no serviço voluntário uma maneira de fazer o bem ao próximo, mesmo após chegar a uma idade avançada. Aos 84 anos, ela continua prestando acolhimento aos pacientes do Hospital de Base por meio da ajuda que oferece ao Serviço Auxiliar de Voluntários (SAV). Pelo menos uma vez por semana, Irene visita e dá acolhimento aos pacientes do 11º andar do Hospital de Base: “Acredito que, ao menos, consigo levar um pouco de bem-estar para eles” | Foto: Marcus Vieira/IgesDF Com sorriso acolhedor, Irene compartilha como seu desejo de ajudar os outros nasceu ainda na juventude, quando sonhava em ser enfermeira. “Meu pai não deixou; ele dizia que essa profissão seria cansativa demais, e que só poderia exercê-la até os 65 anos”, relembra. Aos 66 anos, começou a trabalhar como voluntária no hospital, dedicando seu tempo ao atendimento das crianças internadas, quando ainda havia ala pediátrica. “Quando as crianças foram transferidas para o Hospital da Criança, eu chorei, mas entendi que era o melhor para eles”, relata. Mesmo com a chegada da pandemia de covid-19 em 2020, o trabalho de Irene não parou. Durante esse período, ela deixou de ir ao Hospital de Base porque precisava cuidar de seu marido, que estava doente. Após o falecimento dele, no ano passado, ela sentiu um vazio: “Eu me perguntei: para que ainda estou aqui? Meu filho tem 46 anos, mora na Suécia e fala comigo todos os dias, mas ele não precisa de mim fisicamente. Então, esse trabalho no hospital tem me dado um propósito”. Voluntariado “Eu pensava em parar aos 60 anos, mas, depois de ver a força e a dedicação de dona Irene, decidi continuar com o serviço voluntário até quando eu não puder mais” Maria das Graças Leocádia de Sousa, presidente do Serviço Auxiliar de Voluntários E foi assim que, com o coração cheio de vontade de continuar ajudando, Irene voltou ao Hospital de Base. “Perguntei se ainda me aceitariam e disseram que sim”, conta. Agora, ao menos uma vez toda semana, ela se dedica a visitar os pacientes internados no 11º andar, oferecendo palavras de carinho, apoio emocional e anotando as necessidades de doações, como itens de higiene ou até mesmo itens mais complexos como cadeiras de rodas. “Acho que levo um pouquinho de alegria e esperança para os pacientes”, reforça. “Outro dia, uma jovem com lúpus me contou seu sofrimento. Muito jovem, apenas 22 anos. Acredito que, ao menos, consigo levar um pouco de bem-estar para eles. Eu me sinto útil. Isso é o que mais importa para mim.” Para a presidente do SAV, Maria das Graças Leocádia de Sousa, Irene é um exemplo. “Eu pensava em parar aos 60 anos, mas, depois de ver a força e a dedicação de dona Irene, decidi continuar com o serviço voluntário até quando eu não puder mais”, ressalta. Como contribuir O Hospital de Base conta com a colaboração de quatro associações de voluntários que prestam serviços essenciais aos pacientes e à unidade. Veja, abaixo, como participar: ⇒ Serviço Auxiliar de Voluntários (SAV): (61) 3550-8900 ramal 31, (61) 99425-1178 ⇒ Associação de Amigos do Hospital de Base: (61) 3550-8900 ramal 9031, (61) 99659-0365 ⇒ Rede Feminina de Combate ao Câncer: (61) 3550-8900 ramal 9178 (sala de atendimento), (61) 3550-8900 ramal 9277 (sala de acolhimento) ⇒ Movimento de Apoio ao Paciente com Câncer: (61) 3550-8900 ramal 9029, (61) 99219-3998. *Com informações do IgesDF
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Campanha Pés Aquecidos entrega 700 pares de meias a pacientes do Hospital de Base
Nesta segunda-feira (22), o Serviço Auxiliar de Voluntários (SAV) do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) entregou 700 pares de meias para aquecer os pés dos pacientes. Todos os anos, o SAV organiza a Campanha Pés Aquecidos, que distribui meias para todos os pacientes do hospital, incluindo aqueles em internação, pronto-socorro (PS), ambulatório e UTIs adulto e pediátrica. Voluntariado desenvolve ações que aumentam o bem-estar de pacientes | Foto: Divulgação/IgesDF A campanha, que começou há mais de um mês, arrecadou fundos suficientes para a compra das meias. Também foram distribuídos chinelos, toucas e echarpes, muitas delas confeccionadas manualmente pelos voluntários. Os doadores que contribuíram com a campanha poderão receber certificados como forma de agradecimento. A coordenadora do SAV, Maria das Graças Leocádia, enfatizou a importância da campanha: “Se nós sentimos frio, imagine quem está acamado”. Uma cena emocionante foi o depoimento de Maria Helena Guimarães, que, ao calçar as meias nos pés de sua mãe, declarou: “Nós nos sentimos muito acalentadas quando recebemos esse carinho e ajuda de alguém que nem nos conhece”. A voluntária do SAV Vandelícia Rodrigues, também compartilhou sua experiência: “O carinho que sentimos dos pacientes e dos acompanhantes é maior do que o que fazemos. Meu coração se inunda de amor quando sinto a gratidão deles”. A campanha mostra a força do voluntariado e da solidariedade no Hospital de Base do Distrito Federal. *Com informações do IgesDF
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Festa junina e aniversário movimentam a neurocirurgia do Hospital de Base
A tradicional festa junina da unidade de neurocirurgia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) teve um significado especial este ano. Além de reunir colaboradores e pacientes em um ambiente de confraternização, o evento celebrou o aniversário da técnica de enfermagem Maria Neusa Batista, carinhosamente conhecida como Neusinha, que há 29 anos se dedica ao hospital. Conhecida por ser a noiva da tradicional quadrilha junina todos os anos, Neusinha leu um poema emocionante sobre a própria trajetória no hospital, destacando a importância de seu trabalho e o amor pela equipe. “Hoje é um dia especial para mim. Vinte e nove anos atrás, comecei a trabalhar aqui. Tenho o maior orgulho de fazer parte dessa equipe,” declarou Neusinha, visivelmente emocionada. Neusinha comemorou 29 anos de Hospital de Base durante a festa junina da neurocirurgia | Foto: Divulgação/ IgesDF A festa, realizada na última sexta-feira (28), teve comidas típicas, música, agradecimentos, oração e a tradicional quadrilha junina, levando alegria e um espírito de união aos presentes. A chefe da enfermagem da neurocirurgia, Carine Guimarães, também emocionada, falou sobre a importância de cada colaborador e o quanto a unidade é significativa: “Cada membro desta equipe é fundamental para o funcionamento da nossa unidade. O comprometimento e a dedicação de todos fazem do nosso setor um lugar especial.” “Esses momentos mostram o quanto somos fortes juntos. A festa junina não é apenas uma comemoração, mas um símbolo de nossa união e dedicação”, completa Carine. *Com informações do IgesDF
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Rede pública de saúde do DF aumenta número de leitos pediátricos e de ambulâncias
O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou, durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (23) no Palácio do Buriti, medidas importantes para garantir atendimento pediátrico nos hospitais e unidades de saúde do DF. Na ocasião, o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, e o diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF), Juracy Lacerda, também apresentaram o balanço dos avanços na área, que teve a aplicação de R$ 48,4 bilhões desde 2019. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, e o presidente do IgesDF, Juracy Lacerda, em entrevista coletiva nesta quinta (23), no Palácio do Buriti | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “O número, por si só, já mostra que o governo vem enfrentando essa questão. Em 2019, foram R$ 7 bilhões investidos na saúde; em 2023, foram R$ 12 bilhões. Um total de mais de R$ 48 bilhões investidos na saúde no período. Isso é uma demonstração de que o governo está trabalhando para enfrentar quaisquer desafios na saúde pública do DF”, destacou o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha. “O Distrito Federal teve aumento, de 2022 até hoje, de mais de 100 leitos de UTI. São leitos extremamente importantes dentro de uma cadeia de cuidado. Hoje, nós temos 117 leitos pediátricos, 98 leitos de UTI neonatal e 293 para adultos” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde Durante a coletiva, o GDF anunciou que vai adquirir mais 62 ambulâncias médicas, com investimento de R$ 17,8 milhões, e contratar médicos pediatras para atendimento nas unidades de pronto atendimento (UPAs) e no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Além disso, nesta semana foi assinado o contrato para prestação de serviço de 150 médicos anestesiologistas. Nos últimos dois anos, 175 leitos de UTI foram abertos, sendo 51 pediátricos e neonatais. “O Distrito Federal teve aumento, de 2022 até hoje, de mais de 100 leitos de UTI. São leitos extremamente importantes dentro de uma cadeia de cuidado. Hoje, nós temos 117 leitos pediátricos, 98 leitos de UTI neonatal e 293 para adultos”, detalhou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O GDF segue trabalhando para que essa quantidade aumente ainda mais. Para isso, as equipes da Secretaria de Saúde do DF (SES) estão construindo um anexo no Hospital Regional de Planaltina (HRP) que terá leitos de enfermaria, clínica médica, UTI e pediatria, além de serviço de diálise. As obras por lá estão na reta final, e a previsão é de que a unidade seja inaugurada nos próximos meses. “Vivenciamos um período de coincidência da sazonalidade das doenças respiratórias com a dengue. O período desse vírus respiratório deixou o estado de saúde das crianças, de modo geral, mais agravado”, afirmou o diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF), Juracy Lacerda, em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (23). A rede pública de saúde conta com 603 médicos pediatras, dos quais 55 são lotados para atender a demanda nas UPAs, e outros 64 somente no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) No âmbito do instituto, ainda em fase de implementação, a equipe técnica testa uma central de comando para analisar cada caso. “Constituímos uma sala de comando no Hospital de Base, onde vamos fazer o matriciamento [processo de atendimento em saúde] desses pacientes, ou seja, esse espaço vai analisar qual a ordem de prioridade de atendimento”, anunciou Lacerda. Para os pacientes que estiverem em tratamento nas unidades de saúde administradas pela SES, a orientação é que a comunicação seja cada vez mais humanizada. Os protocolos de atendimento estão passando por uma reformulação, e os profissionais farão treinamento para implementar o trato humanizado e sensível que cada caso exige. Profissionais e contratações Além do atendimento pediátrico disponível em nove hospitais públicos do DF, que dispõem de 548 pediatras, as famílias do DF podem recorrer às UPAs. No último ano, o serviço pediátrico foi ampliado e a população conta com atendimento para este público nas UPAs de São Sebastião, Recanto das Emas e Ceilândia, onde atuam outros 55 médicos para acolhimento pediátrico. No âmbito do IgesDF, em 2023, foram 144 candidatos aprovados nos processos seletivos, tendo sido admitidos 95 – um aproveitamento de 65,97%. Além disso, haverá uma nova contratação de pediatras. A previsão é que o edital seja publicado na primeira semana de junho. Já para o ano que vem, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 prevê a contratação de mais de oito mil profissionais da saúde, entre mil médicos, 2 mil técnicos de enfermagem, 1,3 mil agentes de saúde e outros 3,8 mil para a área de gestão em saúde. Entre 2019 e 2024, o GDF entregou aos brasilienses 12 novas unidades básicas de saúde. Além disso, mais dez UBSs foram reformadas Só entre 2020 e 2023, foram nomeados mais de cinco mil profissionais da saúde – técnicos, dentistas, enfermeiros e médicos – para compor o quadro da rede. Desde o fim do ano passado, foram convocados mais de 110 pediatras, que se juntaram aos profissionais desta área que já atuam na SES. Em maio deste ano, a SES fez a terceira convocação para a contratação temporária e formação de cadastro de profissionais da carreira de gestão e assistência pública à saúde. Foram convocados seis médicos generalistas, dois condutores de ambulância e dez padioleiros. Atendimentos A porta de entrada de qualquer atendimento na rede pública são as unidades básicas de saúde (UBSs). Após avaliação, os pacientes podem ser encaminhados para unidades de pronto atendimento e hospitais de referência para urgência e emergência. Em casos pediátricos, o atendimento será prestado nas UPAs de Ceilândia, Recanto das Emas, São Sebastião e nos hospitais regionais de Brazlândia, Ceilândia, Guará, Região Leste (Paranoá), Sobradinho, Planaltina, Santa Maria e Taguatinga, além do Hmib. O diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF), Juracy Lacerda, disse que uma sala de comando no Hospital de Base vai analisar a ordem de prioridade de atendimentos A rede pública de saúde conta com 603 médicos pediatras, dos quais 55 são lotados para atender a demanda nas UPAs, e outros 64 somente no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Além disso, outros profissionais de saúde atuam no acolhimento aos pacientes. São 4.109 enfermeiros, dos quais 224 atuam no Hmib, e 8.740 técnicos de enfermagem, sendo 565 também no Hmib. Na UPA de Ceilândia, o atendimento pediátrico ocorre de forma ininterrupta. Três pediatras ficam de plantão no período do dia e dois à noite. Já em São Sebastião e no Recanto das Emas, são dois no período diurno e dois no noturno. Todos os colaboradores são servidores efetivos. Para os próximos anos, o governo vai investir mais R$ 406 milhões nos hospitais Oncológico Doutor Jofran Frejat – localizado no Setor de Áreas Isoladas Norte (SAIN), a primeira unidade especializada do DF -, Regional do Recanto das Emas (HRE) e Clínico Ortopédico do Guará (HCO) Em 2024, somente o Hmib somou mais de 42,3 mil atendimentos nos três primeiros meses do ano. No mesmo período de 2023, foram 32,2 mil pessoas assistidas na emergência do hospital. De acordo com a secretária Lucilene Florêncio, uma das razões da sobrecarga em algumas unidades de saúde é o aumento nos atendimentos à população do Entorno: “Dos 34 municípios que temos no Entorno, apenas três fazem partos. Isso sobrecarrega nossa rede. Por isso, aumentamos 15 leitos de pediatria no HRSM, exatamente para atender a demanda dessas pessoas e da população do DF”. Ambulâncias A frota de suporte básico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) é composta por 45 ambulâncias, das quais 30 precisam estar em atividade, segundo normas definidas pelo Ministério da Saúde. Atualmente, 70% delas estão em circulação. Para este ano, o investimento de R$ 17,8 milhões prevê a aquisição de mais 62 ambulâncias. A previsão é que os veículos sejam entregues em até 90 dias. Histórico Nos últimos cinco anos, o Executivo local destinou mais de R$ 48,4 bilhões para ampliar o acesso da população aos serviços públicos em saúde. Esses recursos foram usados na construção e reforma de hospitais, UPAs e UBSs, aquisição de equipamentos, contratação de profissionais – temporários e servidores efetivos –, cirurgias e enfrentamento da pandemia de covid-19. Entre 2019 e 2024, o GDF entregou aos brasilienses 12 novas unidades básicas de saúde. Foram investidos R$ 164,4 milhões para construir as estruturas nas áreas da Fercal (UBS 3 – Lobeiral), de Planaltina (UBS 20 e UBS 8 – Vale do Amanhecer), de Samambaia (UBS 11), do Recanto das Emas (UBS 5), do Jardins Mangueiral (UBS 1), do Riacho Fundo II (UBS 5), do Paranoá Parque (UBS 3), de Sobradinho II (UBS 7 – Buritizinho), de Ceilândia (UBS 15), do Gama (UBS 7) e a segunda unidade de Santa Maria (UBS 6). Além disso, mais dez UBSs foram reformadas. Com investimento total de R$ 38,5 milhões, as obras passaram pelas UBSs 20 (Planaltina), 11 (Samambaia), 5 (Recanto das Emas), 1 (Jardins Mangueiral), 5 (Riacho Fundo II), 3 (Paranoá Parque), 7 (Buritizinho), 8 (Planaltina), 15 (Ceilândia) e 7 (Gama). O maior investimento em estruturas foi na atenção terciária. Foram mais de R$ 74,4 milhões em três hospitais de campanha – no Autódromo de Brasília (Plano Piloto), no Bezerrão (Gama) e na Escola Anísio Teixeira (Ceilândia) –, dois acoplados, nos hospitais de Samambaia e de Ceilândia, além do Hospital Cidade do Sol, utilizado como retaguarda das UPAs. Todos foram construídos para o enfrentamento da pandemia de covid-19. Para os próximos anos, o governo vai investir mais R$ 406 milhões nos hospitais Oncológico Doutor Jofran Frejat – localizado no Setor de Áreas Isoladas Norte (SAIN), a primeira unidade especializada do DF -, Regional do Recanto das Emas (HRE) e Clínico Ortopédico do Guará (HCO).
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Maio Roxo promove conscientização sobre doenças inflamatórias intestinais
Maio Roxo é o mês de conscientização e visibilidade sobre doenças inflamatórias intestinais (DIIs), como a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa. De acordo com a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), as DIIs atingem mais de cinco milhões de pessoas no mundo; só no Brasil, são cerca de 100 diagnósticos para cada 100 mil habitantes. Dores abdominais e perda de peso estão entre os sintomas da doença de Crohn e da retocolite ulcerativa | Foto: Free Pik A doença de Crohn afeta o intestino delgado e o cólon, da boca ao ânus. A forma grave pode atuar ainda profundamente nos tecidos gastrointestinais. Já a retocolite ulcerativa é uma condição que atinge as extremidades do intestino grosso (reto e cólon), causando uma inflamação na região que pode ou não ter úlceras. Os sintomas das duas enfermidades são parecidos: dores abdominais, perda de peso e mais de seis semanas com diarreia e sangramento. Por se tratar de doenças crônicas, ambas são fatores de risco para o câncer de intestino, não têm cura e são consideradas autoimunes. “Antes, as doenças inflamatórias intestinais eram consideradas doenças raras; hoje, não o são mais” Renata Filardi, gastroenterologista da SES Embora não possuam uma causa direta, essas doenças estão ligadas ao histórico familiar, alterações no sistema imune, mudanças na flora intestinal, alimentação e influência do meio ambiente. Fatores e diagnóstico A gastroenterologista Renata Filardi, especialista em doenças inflamatórias intestinais da Secretaria de Saúde do DF (SES), aponta fatores como tabagismo, estresse, uso de medicamentos (antibióticos, anti-inflamatórios), infecções e dieta ocidentalizada como gatilhos. Nos últimos anos, lembra, houve aumento da prevalência e incidência dessas doenças na população brasileira. “O Maio Roxo é muito importante para ajudar na conscientização”, afirma a médica. “Falar sobre sintomas intestinais ainda é um tabu para muitos pacientes. Antes, as doenças inflamatórias intestinais eram consideradas doenças raras; hoje, não o são mais. O número de casos novos também tem aumentado.” O diagnóstico precoce é essencial para evitar complicações, e o exame considerado padrão ouro para detecção é a colonoscopia – além de observar alterações visuais como vermelhidão e lesões de mucosa, ajuda na obtenção de material para biópsias. Adaptação Vômitos constantes, perda de peso e dores abdominais incessantes levaram Maiara Luize Neves, 32, a procurar ajuda médica. Após a indicação de gastroenterologista para acompanhamento conjunto com um proctologista, ela fez realizou exames de videocolonoscopia e uma enterorressonância, que confirmaram o diagnóstico da doença de Crohn. “É um desafio entender que, a partir do momento do diagnóstico, o seu estilo de vida, principalmente a alimentação, vão mudar, porque 80% da recuperação será sua alimentação”, aponta ela. “Você pode encontrar um medicamento que dá certo, porém, se não mudar o estilo de vida, a alimentação, o psicológico e realizar atividades físicas, não vai adiantar.” Atendimento na rede pública A SES conta com dois serviços de referência no DF para pacientes com doença inflamatória: o Hospital de Base (HB) e o Hospital Universitário de Brasília (HUB), que possuem ambulatórios específicos. A rede pública também oferece práticas integrativas em saúde (PISs) – como meditação e yoga -, que podem auxiliar os pacientes e estão disponíveis em 30 regiões administrativas e em 87 unidades básicas de saúde (UBSs). Atividades físicas e uma dieta equilibrada, que devem ser planejadas junto a especialistas, são fundamentais no controle das crises. Os pacientes com DIIs apresentam maior risco de carências nutricionais e precisam de uma nutrição reforçada de suplementos alimentares, além do uso correto dos medicamentos prescritos. O SUS dispõe de medicamentos nas farmácias de alto custo para pacientes com tratamento convencional por meio de comprimidos das classes – de aminossalicilatos como mesalazine e sulfassalazina – e para casos mais graves baseados em terapia imunobiológica, como o Infliximab (anti-TNF). Maio Roxo O Maio Roxo foi instituído com o mês da conscientização e a cor roxa simboliza a luta e solidariedade em relação a essas condições de saúde. O objetivo é aumentar o debate sobre o problema e sensibilizar a sociedade sobre a importância do diagnóstico precoce, assim como do tratamento correto. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Especialista orienta sobre sintomas, tratamentos e prevenção da dengue
Com quatro sorotipos distintos, a dengue pode se manifestar de formas diversas, desde sintomas leves até casos graves que demandam cuidados intensivos. O médico infectologista Tazio Vanni, do Hospital de Base do DF, aborda alguns aspectos da doença. Recipientes que possam acumular água parada devem ser tapados ou esvaziados, para evitar a reprodução do mosquito transmissor da doença | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A dengue é classificada como um arbovírus, tendo como vetor principal o mosquito Aedes aegypti. “Eles podem circular no mesmo momento, numa determinada sazonalidade, ou podem circular com a predominância de um sobre o outro”, aponta o infectologista. Isso significa que a presença simultânea de diferentes sorotipos pode ocorrer, ampliando o desafio no controle da doença. Os sintomas comuns incluem febre, erupções cutâneas, dor de cabeça e articulações, além de epidemia conjuntival. Ainda não existe, segundo o médico, um antiviral específico para a dengue. “Temos expectativa de que novas ferramentas sejam aprovadas para a utilização em pacientes com dengue, mas essas ferramentas ainda precisam passar por testes e estudos”, explica Tazio Vanni. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Usamos as medidas usuais para a doença febril, como hidratação, repouso, entre outras; e, em um quadro grave que necessita de cuidados intensivos, adotamos todas as medidas usuais no ambiente de UTI”, detalha o médico. “O combate à dengue exige uma abordagem integrada da comunidade e das autoridades de saúde. A prevenção continua sendo nossa principal arma.” Veja, abaixo, algumas dicas para se prevenir contra a dengue. ? Elimine recipientes que acumulem água parada, local propício para a reprodução do mosquito; ? Utilize repelentes e vista roupas adequadas, especialmente durante o período de maior atividade do inseto – o começo da manhã e o início da noite; ? Instale telas em janelas e portas para evitar a entrada do Aedes aegypti; ? Mantenha caixas-d’água vedadas e limpas; ? Colabore com ações de controle promovidas pelas autoridades locais; ? Fique atento aos sintomas e adote medidas preventivas para combater a proliferação da dengue, uma ameaça que, mesmo sem tratamento específico, pode ser controlada com ações simples e conscientização. *Com informações do IgesDF
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Aberta Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho do HBDF
Com o tema “Combate e prevenção ao assédio”, foi aberta, nesta quarta (6), a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat) do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). A palestra inicial, proferida pelo coordenador de Compliance e Governança do hospital, Eduardo Corrêa, abordou aspectos relacionados à segurança e ao bem-estar no ambiente de trabalho. Foco do evento é a conscientização dos colaboradores do hospital sobre a qualidade de vida no trabalho, o que inclui a prevenção e o combate ao assédio | Foto: Divulgação/IgesDF A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio (Cipa) do hospital situa a Sipat como oportunidade de disseminar o conhecimento e a reflexão entre os colaboradores, incentivando a visão crítica sobre a importância da prevenção de acidentes, segurança e qualidade de vida no trabalho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os pontos destacados na palestra abrangeram a caracterização do assédio moral e sexual, medidas preventivas, atos de gestão, canal de denúncias disponíveis e normas institucionais vigentes. “É importante reforçar que o IgesDF [Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF] possui uma política de combate e prevenção ao assédio, e todos os profissionais que atuam no instituto precisam conhecer e aplicar o disposto na norma”, disse Eduardo Corrêa. A Sipat do Hospital de Base inclui, na programação, atividades educativas e preventivas, com o objetivo de fortalecer a cultura de segurança e prevenção no ambiente hospitalar do IgesDF. *Com informações do IgesDF
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No Dia Mundial do Diabetes, prevenção recomenda atenção aos hábitos
Quando se ouve falar em diabetes, é comum relacionar a doença ao açúcar. Entretanto, para se prevenir, é preciso saber que existem vários fatores a serem considerados. Com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a prevenção da doença, é comemorado nesta segunda-feira (14) o Dia Mundial do Diabetes. A data foi escolhida pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1991. Diagnóstico do diabetes é feito por meio de exame de sangue | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O diabetes é uma doença metabólica e uma das mais comuns e prevalentes. Segundo dados da IDF, em 2021, 537 milhões de pessoas tinham diabetes no mundo. No mesmo ano, o número de mortes causadas pela doença chegou a 6,7 milhões. A endocrinologia do Hospital de Base é referência no tratamento de diabetes do tipo I, o diabetes insulino-dependente. Recentemente, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), que gerencia a unidade, implementou várias ações nesse setor. [Olho texto=”“A atividade física é primordial. Quanto mais ativa for a pessoa, menor o risco de desenvolver diabetes” ” assinatura=”Júlio César Ferreira Júnior, chefe do Setor de Endocrinologia do Hospital de Base” esquerda_direita_centro=”direita”] “Com a chegada dos novos enfermeiros, criamos o ambulatório de enfermagem de diabetes, onde o profissional atende o paciente e faz um trabalho de educação em diabetes com prevenção, revisão e ensino do uso de insulinas”, explica o chefe do Setor de Endocrinologia do HBDF, Júlio César Ferreira Júnior. “Além disso, temos acompanhamento e apoio de nutricionistas.” Cuidados preventivos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O médico lembra que a doença está diretamente associada ao sobrepeso. “A atividade física é primordial. Quanto mais ativa for a pessoa, menor risco de desenvolver diabetes”, atenta. “Recomendamos, no mínimo, duas horas e 30 minutos de atividade física por semana”. Cuidar da alimentação, orienta ele, também é fundamental: “O ideal é evitar açúcares em geral, doces e também as bebidas açucaradas, e ainda equilibrar a quantidade de massas e evitar os alimentos processados e ultraprocessados”. Os principais sintomas da doença são sede e fome excessivas, vontade constante de urinar, emagrecimento sem causa aparente, fraqueza e desânimo. O diagnóstico da diabetes é feito pelo exame de sangue. Em caso de dúvidas, pode ser solicitado o procedimento de curva glicêmica. *Com informações do IgesDF
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Ação busca conscientizar público sobre a amputação
O Serviço de Saúde Funcional (Sesaf) do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) realizou, nesta segunda-feira (18), uma série de atividades em celebração à campanha Abril Laranja, mês de conscientização da amputação. A programação, realizada na Tenda Rosa localizada no Jardim do HBDF, chamou a atenção dos pacientes para as maneiras e ações que podem melhorar a vida de quem passa pela amputação ou convive com essa condição. A ação chamou a atenção dos pacientes para maneiras e ações que podem melhorar a vida de quem passa pela amputação ou convive com essa condição | Foto: Iges-DF De acordo com Ronara Mangaravite, fisioterapeuta responsável pelo Programa de Reabilitação de Amputados do HBDF, 200 pacientes estão sendo acompanhados atualmente na unidade, e as principais causas da amputação são vasculares, traumas, infecções, oncológicas, sequelas pós-covid e más-formações. [Olho texto=”“A promoção de dias voltados para enfermidades específicas viabiliza um olhar diferenciado e de atenção aos pacientes de forma humanizada”, explica” assinatura=” Mariela Souza diretora-presidente interina do Iges-DF.” esquerda_direita_centro=”direita”] “Nosso objetivo aqui, como referência em reabilitação de amputados, é dizer para a população que essas pessoas são verdadeiros guerreiros que tiveram uma segunda chance na vida, têm um sonho de continuar, tiveram ou não a possibilidade de colocar uma prótese e ainda sonham”, disse a profissional. Para Mariela Souza de Jesus, diretora-presidente interina do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), ações pontuais como essa são importantes para a conscientização dos pacientes e humanização na atuação hospitalar. “A promoção de dias voltados para enfermidades específicas viabiliza um olhar diferenciado e de atenção aos pacientes de forma humanizada, que é um dos pontos fundamentais para a recuperação e adaptação no caso de amputações”, explica Mariela Souza. Programação incluiu palestras, vivências, musicoterapia, bingo e distribuição de prêmios Durante o evento, realizado anualmente, foram promovidas palestras sobre alimentação no tratamento de doenças crônicas, direitos do paciente amputado e vivências das primeiras semanas depois da alta hospitalar. Musicoterapia, bingo e distribuição de prêmios foram parte do entretenimento. Atendimento No HBDF, os pacientes amputados são assistidos por profissionais das áreas de fisioterapia, nutrição, serviço social, psicologia, terapia ocupacional, enfermagem, trama-ortopedia, vascular, entre outras áreas. Após a amputação realizada no hospital, o paciente é encaminhado para a Secretaria de Saúde, que providencia as próteses. Após o recebimento, eles retornam para serem reabilitados. Um dos pacientes atendidos é o músico Eduardo Jorge Tinoco Bello, 58 anos, morador de Águas Claras. Ele conta que passou pelo processo de amputação de uma das pernas. “No Hospital de Base, eles me dão toda a assistência que preciso em relação à amputação. Me ensinam como reagir socialmente, como lidar com as pessoas que estão do meu lado, o que posso fazer para melhorar minha adaptação no ambiente onde vivo…”, diz o paciente. Segundo Eduardo, as equipes multidisciplinares do HBDF também são incentivadoras. “A equipe me atende muito bem. Ajuda a melhorar a minha autoestima e a ter a alegria de viver, porque é uma situação muito difícil quando acontece uma coisa trágica dessa na vida da gente. Sou muito grato a todos do hospital, especialmente à Ronara”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A assistente social Simone Lima afirma que, em razão das causas vasculares serem as principais responsáveis pelas amputações, a equipe do Serviço Social do HBDF é atuante no quinto andar, onde ficam internados os pacientes com esse perfil. “Quando o paciente vai passar pelo procedimento de amputação, ele aciona o Serviço Social para conversar sobre os possíveis direitos que o paciente tem acesso, como direito previdenciário e socioassistencial, para que ele possa prosseguir com auxílio do governo para contribuir nessa nova fase da vida”, diz Simone Lima. Giovanna Braga, terapeuta ocupacional, ressaltou que a área é responsável pela orientação aos pacientes para que eles tenham maior independência nas atividades da vida diária. “Na enfermaria, trabalhamos em relação a como se adaptar a dispositivos como cadeira de roda, cadeira de banho, andador, muleta e outros suportes que possam aumentar a independência, inclusive no trabalho. Também falarmos sobre as adaptações em casa como acessibilidade no banheiro”, disse. A campanha Abril Laranja foi lançada em 2020 pela Associação Brasileira de Ortopedia Técnica (Abotec), com a proposta de sensibilizar a população sobre a amputação, bem como destacar que existem maneiras de evitar a perda dos membros. *Com informações do Iges-DF
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Aumento de 45% no nº de transplantes de córneas
O Hospital de Base (HBDF) realizou com sucesso 55 transplantes de córneas entre janeiro e agosto deste ano, 17 (45%) a mais do que executou em 2020, quando fez 38 procedimentos desse gênero. Foi o que informou nesta terça-feira (21) a Central de Transplantes da Secretaria de Saúde (SES), depois de mais um bem-sucedido transplante de córneas no hospital, que desta vez beneficiou o lavrador baiano Cândido Ferreira dos Santos, 70 anos. O lavrador baiano Cândido Ferreira dos Santos, 70 anos, passou por um transplante de córnea no último dia 13 de setembro, no Hospital de Base | Foto: Divulgação/Iges-DF Ele havia perdido a visão do olho esquerdo por causa de uma infecção chamada úlcera na córnea. A visão poderia ser recuperada se recebesse nova córnea, mas existia o risco de perder totalmente a visibilidade. Santos então recorreu a uma unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégia de Saúde (IGESDF) que é referência nacional em transplantes de córneas (tecido) e órgãos (rins): o Hospital de Base. No início de agosto, Santos foi internado no Hospital de Base depois de percorrer de ônibus os 674 quilômetros que separaram Bom Jesus da Lapa (BA), onde mora, de Brasília. A equipe de oftalmologia do HBDF começou o tratamento com antibióticos para combater a infecção, mas não resolveu. Então, em setembro, Santos foi inserido na lista de transplantes e no dia 12 recebeu a notícia de que seria operado. No dia 13, aconteceu o transplante. Os oftalmologistas Fábio Carvalho e Rogério Nóbrega, auxiliados por dois anestesistas, um enfermeiro e um técnico de enfermagem, trabalharam por quase duas horas. O transplante foi um sucesso. A equipe médica comemorou com euforia porque a operação aconteceu em pleno “Setembro Verde”, mês dedicado a campanhas que alertam para a importância da doação de órgãos e tecidos. Um dia depois da cirurgia, Santos recebeu alta do HB, mas continuou sob observação. [Olho texto=”A captação ocorre entre seis e 12 horas depois da parada cardíaca do paciente. Em seguida, o tecido é armazenado no Banco de Olhos, onde fica devidamente preservado até que seja encaminhado para algum hospital, público ou privado, especializado em transplante de córneas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Gratidão à família do doador Uma semana depois do transplante, Cândido Santos continua reagindo bem. “Mesmo assim, ainda é cedo para dizer se ele vai conseguir recuperar a visão”, alerta Carvalho. “Tudo vai depender das respostas que ele tiver ao tratamento”. Feliz com o resultado, Santos é só gratidão. “Foram mais de dois meses sentindo dores intensas no meu olho”, relata. “Graças à caridade de uma família, que mesmo na dor autorizou a doação da córnea de um ente querido, meu sofrimento acabou”. Angela Maria dos Santos, 48 anos, filha do lavrador, também agradeceu à família do doador e a todos que estão ajudando o pai dela a recuperar a visão. “Estamos muito felizes com todo o cuidado que recebemos em Brasília”, declarou. Cada cirurgia de córnea realizada pelo Hospital de Base envolve diversos procedimentos e setores da saúde pública do DF. Tudo começa pela Central de Captação de Órgãos e Tecidos, que, após autorização de familiares de um paciente falecido, retira as córneas do doador. A captação ocorre entre seis e 12 horas depois da parada cardíaca do paciente. Em seguida, o tecido é armazenado no Banco de Olhos, onde fica devidamente preservado até que seja encaminhado para algum hospital, público ou privado, especializado em transplante de córneas. Na rede privada, esse tipo de transplante custa entre R$ 15 e 20 mil. Pelo Sistema Único de saúde (SUS), na rede pública o paciente beneficiado não paga um centavo. Em muitos casos, para salvar a visão é necessário substituir a córnea doente por outra saudável | Foto: Divulgação/Iges-DF O que é a córnea? A córnea é um tecido translúcido localizado na superfície do olho para proteger os olhos e possibilitar a visão. Quando afetada por infecções, alergias ou perfurações oculares, a visão fica comprometida. Em muitos casos, para salvar a visão é necessário substituir a córnea doente por outra saudável. “O transplante é a última opção de tratamento”, explica o oftalmologista Fábio Carvalho. “Primeiro, fazemos várias tentativas, como a utilização de colírios com antibiótico, para recuperar a córnea danificada. Não havendo solução, então a última alternativa é o transplante”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O transplante de córnea pode ser indicado em casos em que o tecido apresenta alterações na transparência devido a inchaços, cicatrizes e opacidades; na curvatura ou perfuração com perda de tecido da córnea. *Com informações do Iges-DF
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Iges-DF já encaminhou 47 médicos para UPAs, Santa Maria e Base
Um grupo de 105 novos colaboradores – 47 médicos e 58 profissionais de outras áreas – já começou a reforçar o atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Hospital Regional de Santa (HRSM) e Hospital de Base (HB). Outros colaboradores selecionados estão apresentando a documentação e também começarão a atuar imediatamente. Francisco Araujo, diretor- presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal, o órgão está atuando com a maior celeridade possível para recompor o quadro de recursos humanos e atender com dignidade à população do Distrito Federal. “O nosso compromisso é com as pessoas e esse momento é, sem sombra de dúvidas, um marco na reestruturação da saúde pública do DF”, declarou o diretor-presidente do Iges-DF. Dos 47 médicos incorporados, 11 foram para o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), três para o Hospital de Base e os outros 33 foram distribuídos entre as UPAs, sendo quatro para Ceilândia, nove para Núcleo Bandeirante, oito para a UPA do Recanto das Emas, três para Samambaia, dois para São Sebastião e sete para Sobradinho. Os quatro médicos destinados à UPA de Ceilândia já se apresentaram para trabalhar. Um já está em Samambaia e dois em São Sebastião. Outros três estão no Núcleo Bandeirante, quatro na UPA do Recanto das Emas e cinco na UPA de Sobradinho. A apresentação nas unidades ocorre de acordo com as escalas que estão sendo feitas pelas equipes nas UPAs. Contratações Essa é a primeira etapa de convocação que contemplou 619 profissionais de vários cargos. Neste primeiro momento, a previsão é de que 468 profissionais reforcem o atendimento das UPAs (216 médicos, 127 técnicos de enfermagem, 114 enfermeiros e 11 assistentes sociais). O restante, que totaliza 151 (51 médicos, 24 técnicos em enfermagem e 76 enfermeiros), será encaminhado para o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). A conclusão do processo de contratação depende da apresentação da documentação de cada candidato. O Iges-DF continuará fazendo a seleção dos candidatos do certamente que vai contratar 2.420 mil profissionais para recompor os recursos humanos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e Hospital de Base (HB). Os candidatos aprovados no processo seletivo devem aguardar o recebimento de uma mensagem via e-mail para entregar a documentação.
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SOS DF se aproxima das 20 mil cirurgias realizadas
Secretaria de Saúde já realizou quase 20 mil cirurgias, este ano, em 14 dos 17 hospitais públicos. Foto: Mariana Raphael/Divulgação Pacientes que aguardam por cirurgias na rede pública de saúde estão sendo contemplados, aos poucos, com a realização dos procedimentos. Por meio da força-tarefa criada pelo governo do Distrito Federal, a rede, abastecida de insumos e com mais horas de profissionais disponíveis, conseguiu atingir o número de 19.129 intervenções, aproximadamente 170 procedimentos por dia. “Estarmos, hoje, com quase 20 mil cirurgias. É o resultado de uma ação que iniciamos ainda em janeiro. E, logicamente, nossa gestão está focada em melhorar mais as estruturas para que possamos ofertar mais cirurgias para a população do Distrito Federal”, destacou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto. O levantamento feito pela pasta refere-se a 111 dias de governo, completados no último dia 21 de abril. Ele leva em consideração a produção de 14, dos 17 hospitais da rede. Os três que ficaram de fora desta compilação (Guará, São Vicente de Paulo e Apoio) não fazem cirurgias. Entre as unidades, o Hospital de Base foi o que mais realizou cirurgias no período. Por lá, foram 3.146 procedimentos, seguido do Hospital Regional de Sobradinho, com 2.201 intervenções, e o de Taguatinga, com 1.802. “Para fazermos essas cirurgias fomos atrás dos mapas cirúrgicos e verificamos que apenas as de emergência eram realizadas. Reorganizamos os mapas para que os pacientes das cirurgias eletivas pudessem ser atendidos. Organizamos a estrutura física e de profissionais. Demos insumos e leitos de retaguarda, tudo isso com o objetivo de disponibilizar mais cirurgias para o DF”, explicou Okumoto. Aprimoramento de gestão Conforme detalhamento do titular da pasta, a gestão empregada na Secretaria de Saúde foi o diferencial que resultou na realização das cirurgias. Das 19 mil realizadas pelo SOS DF Saúde, 7.673 são eletivas. Essa classificação, no entanto, não contabiliza os procedimentos do Hospital da Criança e do Instituto de Cardiologia do Distrito Federal. Um dos beneficiados, o vigilante Antônio Francisco da Silva comemorou o pouco tempo que precisou esperar para retirar uma hérnia umbilical. “Senti um caroço perto do umbigo. Fiz uma consulta e o médico me encaminhou para a cirurgia. Tudo isso não demorou nem três meses”, conta ele, já esperando a alta médica do Hospital Regional da Asa Norte, um dia após o procedimento. Quem também está feliz da vida é o aposentado Gonçalo Soares Medeiros. Em menos de um mês, fez os exames necessários e já retirou a bolsa de colostomia. “Aqui, estou me sentindo no Primeiro Mundo. Um excelente atendimento. Não tenho do que reclamar”, disse ele, acompanhado da esposa, Francisca Torres Medeiros, que também elogiou a rapidez do procedimento. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Saúde faz 3.610 cirurgias em 28 dias
O programa SOS DF Saúde completa 28 dias. Nesse período, o total de procedimentos cirúrgicos realizados nos hospitais que integram a rede pública de saúde do Distrito Federal chega a 3.610. Somente na última semana, 1.220 intervenções foram feitas nas 14 unidades. No acumulado de janeiro, o Instituto Hospital de Base realizou a maior parte delas: 699 cirurgias. [Numeralha titulo_grande=”128 cirurgias” texto=”foram feitas no DF por dia em 28 dias de atividade do SOS DF Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] O segundo hospital com mais procedimentos foi o Hospital Regional de Sobradinho, com 371 intervenções realizadas, seguido do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), com 357 operações em 28 dias. O SOS DF Saúde prevê a realização de mutirões de cirurgias eletivas com foco, principalmente, nas demandas ortopédicas, cardíacas e oncológicas. Na rede, existem mais de 24 mil pessoas aguardando cirurgias, muitas, há mais de um ano. SOS DF Saúde O programa integra o SOS DF, lançado pelo governador Ibaneis Rocha para dar respostas imediatas aos principais problemas identificados pela sua gestão. O programa prevê ações emergenciais em áreas estratégicas do governo. A ideia é mudar a cara do DF já nos primeiros 100 dias de governo, quando será apresentado um balanço da iniciativa. Estão em andamento, ainda, os programas SOS Segurança e o SOS Rural. Funcionamento do HRT A Secretaria de Saúde informa também que o pronto-socorro do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) permanece fechado e que os esforços estão sendo concentrados reestabelecer o atendimento à população o mais rápido possível. Ao avaliarem os estragos provocados pelo incêndio, os técnicos e engenheiros e diagnosticaram a necessidade de troca de um quadro de luz que entrou em curto-circuito e de um cabeamento elétrico de parte do pronto-socorro. O Ambulatório do hospital voltou a funcionar na sua normalidade. Os pacientes que tiveram as consultas desta segunda-feira desmarcadas estão sendo contatados novamente para comparecer ao hospital. Aqueles pacientes que não puderam consultar na última sexta-feira serão reencaixados na agenda com prioridade. Todos devem receber uma ligação do hospital confirmando a data futura. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Instituto Hospital de Base registrou aumento de cirurgias e internações em 2018
O Instituto Hospital de Base (IHB) registrou aumento dos atendimentos de janeiro — desde que começaram as atividades — a outubro deste ano. A comparação foi feita com o mesmo período de 2017 (veja tabela abaixo). O Instituto Hospital de Base (IHB) registrou aumento dos atendimentos de janeiro — desde que começaram as atividades — a outubro deste ano. A comparação foi feita com o mesmo período de 2017. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília-20.6.2017 Nos dez primeiros meses de 2018, foram 3.984 cirurgias eletivas. O número é 13% mais elevado em relação aos procedimentos feitos no ano passado. Os atendimentos de urgência na atenção especializada cresceram de 159.036 para 199.011, no mesmo intervalo. As internações também subiram: de 11.853 para 14.537. E as consultas na atenção especializada (ambulatórios) passaram de 22.624 para 31.381. O diretor-presidente do IHB, Ismael Alexandrino, afirma que as mudanças foram alcançadas com menos recursos. Ele explica que, na transição para o novo modelo de gestão da unidade, parte dos repasses que saem da Secretaria de Saúde e participariam dos processos do instituto ficou retida por entraves burocráticos, previstos na mudança. “Temos os complementos mensais de setembro e de outubro, as emendas parlamentares destinadas ao instituto e os ressarcimentos de desconto em folha dos servidores que não atuam mais no IHB mas continuam na lista de remuneração da instituição”, detalhou Alexandrino. Outras ações que a direção do Instituto Hospital de Base considera relevante para os resultados alcançados: regularização no abastecimento dos materiais ortopédicos e recorde de cirurgias ortopédicas em julho, com 136 procedimentos aquisição de um mamógrafo digital com capacidade para 50 exames por dia reabertura de oito salas de cirurgias, totalizando 12 em operação recredenciamento para transplantes renais economia de 11% nas aquisições de medicamentos oncológicos, de 12,6% na dos quimioterápicos de uso hospitalar e de 49% nas de órtese, prótese e materiais especiais para trauma e ortopedia O instituto atende toda a população do Distrito Federal, do Entorno e de unidades da Federação vizinhas para procedimentos de alta complexidade. O atendimento continua público e gratuito. O hospital tem 55 mil metros quadrados, cerca de 3,3 mil funcionários, mais de 700 leitos de internação e faz 500 mil consultas por ano. A lei que criou o Instituto Hospital de Base foi sancionada pelo governador Rodrigo Rollemberg em 3 de julho. A proposta foi aprovada pela Câmara Legislativa em 20 de junho, e o decreto regulamentador da entidade foi publicado em 14 de julho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O modelo entrou em funcionamento em janeiro deste ano. Inspirado na Rede Sarah, o IHB é um serviço social autônomo, com regulamentos próprios para compras e contratações, o que assegura agilidade ainda maior em comparação com o Hospital da Criança de Brasília José Alencar. Trata-se de uma entidade pública de regime jurídico privado. Como no Hospital da Criança, há um contrato com o governo que prevê metas e resultados fiscalizado pela Saúde, e os funcionários são submetidos à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O contrato é de 20 anos, mas as metas serão negociadas anualmente. Para 2018, a previsão de repasse do governo foi de R$ 602 milhões. Ou seja, de pouco mais de R$ 50 milhões por mês. Disso, 77% para pessoal, e o restante, para custeio e investimento. Como são regidos os empregados do IHB Cerca de 85% dos servidores da Secretaria de Saúde que serviam no Hospital de Base optaram por permanecer no instituto. De acordo com o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, todos os direitos trabalhistas foram preservados. Porém, os novos empregados do IHB são regidos pela CLT e foram contratados por meio de processo seletivo próprio. Segundo a secretaria, a mudança significou mais celeridade às contratações porque a seleção é mais simples do que o concurso público. O instituto funciona com 3.635 servidores: 1.329 celetistas, 2.005 estatutários e 301 residentes. As regras foram definidas no estatuto do IHB. O instituto tem quadro de funcionários próprio, ainda que com 100% de recursos públicos e de atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Atendimentos no Instituto Hospital de Base (de janeiro a outubro de 2018) 2017 2018 Cirurgias eletivas 3.447 3.984 Atendimentos de urgência na atenção especializada 159.036 199.011 Consultas com profissionais da atenção especializada (ambulatórios) 22.624 31.381 Internações 11.853 14.537 Edição: Marcela Rocha
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Instituto Hospital de Base reabre farmácia e laboratório de nutrição
Depois de passarem por reforma, o Centro de Abastecimento Farmacêutico e o Laboratório de Nutrição Enteral do Instituto Hospital de Base do Distrito Federal foram reabertos. A inauguração oficial ocorreu na manhã desta quarta-feira (6). Foram reabertos depois de passarem por reforma o Centro de Abastecimento Farmacêutico e o Laboratório de Nutrição Enteral do Instituto Hospital de Base do DF. A inauguração oficial ocorreu na manhã desta quarta-feira (6). Foto: Tony Winston/Agência Brasília A farmácia foi ampliada e recebeu equipamentos para armazenamento adequado dos remédios a serem usados em pacientes da instituição. A intervenção custou R$ 2,4 milhões — 90% custeados pelo Ministério da Saúde e 10%, pela Secretaria de Saúde do DF. O departamento é responsável pelo armazenamento e pela distribuição de medicamentos e outros materiais médicos na unidade. O laboratório de nutrição também recebeu melhorias. A área é responsável pelo preparo de refeições líquidas para pacientes com necessidades especiais de alimentação, que é administrada por sonda. A reforma custou R$ 240 mil, provenientes de emenda parlamentar. De acordo com a Secretaria de Saúde, 90 pacientes são atendidos pelo laboratório — antes da reforma, eram 50. A manipulação da nutrição enteral estava sendo preparada em outros hospitais. “Agora, temos uma estrutura dentro do hospital que cumpre toda a legislação sanitária e todas as normas de segurança para fazer a manipulação de maneira adequada”, explicou o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, durante a inauguração nesta manhã. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, participou da solenidade e destacou o aumento da capacidade do instituto. “Desde que foi criado, foram contratados 700 profissionais e reabertos 107 leitos de UTI. Há hoje 11 salas cirúrgicas em funcionamento, o que aumenta muito a quantidade de pacientes atendidos.” Edição: Paula Oliveira
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Sai a lista de aprovados na 1ª seleção do Instituto Hospital de Base
A lista divulgada é do resultado final, e não parcial, conforme informado anteriormente pelo Instituto Hospital de Base. Sendo assim, não há prazo para recursos. Foi publicado nesta quarta-feira (18) o resultado final da primeira seleção do Instituto Hospital de Base. A previsão é que os aprovados comecem a ser convocados a partir da semana que vem. São 708 vagas, pelo regime da Consolidação das Lei do Trabalho (CLT). Os cargos estão divididos em: 477 técnicos de enfermagem 128 enfermeiros 40 médicos emergencistas 27 médicos anestesistas 20 cirurgiões do trauma 8 médicos de clínica médica 8 nefrologistas Os candidatos deverão acessar o site do instituto para saber o local e horário de entrega dos documentos para a contratação. [Olho texto='”A expectativa é que possamos abrir novos leitos, aumentar o número de cirurgias e diminuir a sobrecarga e horas extras dos médicos e técnicos”‘ assinatura=”Ismael Alexadrino, diretor-presidente do Instituto Hospital de Base” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com diretor-presidente do órgão, Ismael Alexandrino, o serviço prestado pelo hospital será beneficiado pelos novos profissionais. “A expectativa é que possamos abrir novos leitos, aumentar o número de cirurgias e diminuir a sobrecarga e horas extras dos médicos e técnicos, principalmente no pronto socorro”, diz. Carga horária será acertada na contratação Para jornadas de trabalho de 20 horas, está prevista remuneração para técnicos de enfermagem de R$ 1.341 e para enfermeiros, de R$ 2.211,20. Nas especialidades médicas, o salário é de R$ 8.050, com exceção para a área de clínica médica, cujo valor é R$ 7.344,01. Alexandrino explica que a carga horária dos profissionais será acertada no momento da contratação, com salário proporcional – de acordo com as regras da CLT. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O mais provável é que a quantidade de horas seja calculada em múltiplos de seis, para facilitar a organização das escalas”, esclarece. O edital foi publicado em janeiro deste ano, junto a outro para vagas nas áreas administrativa e de assistência. Os certames foram suspensos por decisão judicial em março e retomados em abril. Edição: Vannildo Mendes
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Instituto Hospital de Base retoma seleções para contratar mais de 700 profissionais
O Instituto Hospital de Base retomou de imediato o andamento de dois processos seletivos para contratação de 774 profissionais. Parte dos já selecionados começa a entregar documentos nesta terça-feira (17). O diretor-presidente do instituto, Ismael Alexandrino Junior, e o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, durante entrevista coletiva na sede do Instituto Hospital de Base. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília O anúncio foi feito em entrevista coletiva pelo diretor-presidente do instituto, Ismael Alexandrino Junior, e pelo secretário de Saúde, Humberto Fonseca, na sede do hospital. Os certames estavam paralisados por decisões judiciais, que foram suspensas pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) nesta segunda-feira (16). Quanto à primeira seleção, referente a 708 vagas, o instituto comunicou a decisão à organizadora do certame e solicitou agilidade na divulgação dos selecionados. “Quando sair o resultado, vamos iniciar o procedimento para contratar imediatamente”, afirmou o diretor-presidente. Ele destacou ainda que será preciso aguardar o prazo previsto para recurso. Já o segundo processo seletivo aberto — com 66 vagas disponíveis — está na fase final, e parte dos aprovados começará a entregar documentos nesta terça-feira (17). [Olho texto='”Agora, temos mais segurança. O TST reconhece que temos um modelo diferente”‘ assinatura=”Humberto Fonseca, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário de Saúde, Humberto Fonseca, argumentou que a continuidade dos certames era questão de ordem pública e que, com a suspensão, havia o risco de fechar mais leitos no hospital. “Agora, temos mais segurança. O TST reconhece que temos um modelo diferente”, ponderou. O Instituto Hospital de Base, por lei, é pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, de interesse coletivo e de utilidade pública. No modelo de gestão da unidade, as contratações são feitas pelo regime da Consolidação das Lei do Trabalho (CLT). O objetivo, de acordo com o governo de Brasília, é que o maior hospital da capital — que segue 100% público — tenha mais autonomia e ofereça melhor atendimento à população. Para o titular da pasta, as contratações vão ter reflexo em outras unidades da rede pública do DF. “O remanejamento dos servidores que optaram por sair do Base depende disso. Assim, haverá melhora em toda a rede”, opinou. Cerca de 500 profissionais optaram pela redistribuição, enquanto quase 85% escolheram permanecer no hospital. No Base, a expectativa com a entrada dos celetistas é, gradualmente, reabrir 107 leitos que hoje estão fechados. [Numeralha titulo_grande=”85%” texto=”Porcentual dos servidores do Hospital de Base que preferiram permanecer na unidade” esquerda_direita_centro=”direita”] Com a reabertura em três etapas, a meta era disponibilizar 35 leitos ainda em abril. Após a paralisação das seleções, o diretor-presidente do instituto explicou que poderá levar mais duas semanas além do previsto. De acordo com a Secretaria de Saúde, o remanejamento de servidores e as nomeações de novos servidores para a pasta também contribuirão na reabertura de 180 leitos em unidades da rede. Hospital da Criança de Brasília Questionado durante a coletiva sobre o Hospital da Criança de Brasília José Alencar, o secretário de Saúde reforçou que o governo tentará reverter a decisão judicial que proíbe o Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe) — atual gestor da unidade — de ter contratos com o poder público durante três anos. “São feitos 40 mil atendimentos por mês, foram mais de três milhões de atendimentos desde 2011. A sociedade tem que se mobilizar para não perder esse grande equipamento de saúde, tão importante para as crianças do DF”, avaliou. No sábado (14), o governador Rodrigo Rollemberg disse que “todos os processos formais já foram analisados e aprovados pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF)” e anunciou que o DF recorreria da decisão. Criação do Instituto Hospital de Base do DF O Base tem 55 mil metros quadrados, cerca de 3 mil servidores, mais de 700 leitos de internação e faz 500 mil consultas por ano. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A lei que criou o instituto foi sancionada em 3 de julho de 2017, depois de aprovada pela Câmara Legislativa em 20 de junho. A regulamentação ocorreu em 14 de julho do mesmo ano, por meio de decreto do governador. Em 18 de agosto, o estatuto do Instituto Hospital de Base do DF foi registrado e depois disponibilizado na internet. O documento estabeleceu as diretrizes de funcionamento. Em 5 de dezembro, foi publicado o regimento interno. Edição: Vannildo Mendes
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Saúde promove concurso com 416 vagas
Estão abertas as inscrições do concurso público para a Secretaria de Saúde, com 416 vagas e cadastro de reserva para níveis médio e superior. Os interessados podem se candidatar até as 22 horas de 30 de abril, exclusivamente via internet, pelo site do Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades). O valor da inscrição varia de R$ 50 a R$ 80. As provas objetivas dos editais de número 5, 6, 7 e 8 serão aplicadas na data provável de 3 de junho de 2018. No edital 5, são 20 vagas, divididas igualmente entre técnicos de laboratório e contabilidade. A remuneração será de R$ 1.735 para 20 horas semanais. No edital 6, estão previstas 294 vagas de provimento imediato e formação de cadastro de reserva, em 24 especialidades do cargo de médico. O salário será de R$ 6.327, para carga horária 20 horas semanais —para a especialidade médico da família e comunidade são 40 horas, com remuneração de R$ 12.654. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O de número 7 destina-se a selecionar candidatos para 72 vagas de provimento imediato e formação de cadastro de reserva, em 11 especialidades do cargo de especialista em saúde, entre eles, administrador, analista de sistemas e contador. O salário é de R$ 3.055 para 20 horas semanais. Já o edital 8 abre 30 vagas, das quais 20 para enfermeiro obstetra. Nesse caso, a remuneração é de R$ 3.055 para 20 horas semanais. As outras 10 vagas são para enfermeiro de família e comunidade, com salário de R$ 6.110 para 40 horas semanais. A banca responsável pelo concurso publicou, na terça-feira (20), retificações para os editais. Veja as mudanças: Edital 5 Edital 6 Edital 7 Edital 8 Suspensão de concurso do Instituto Hospital de Base O Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região suspendeu nessa segunda-feira (19) o primeiro processo seletivo para o Instituto Hospital de Base. O concurso tem o objetivo de contratar 708 profissionais, entre médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. Em nota, o instituto afirmou que vai recorrer da decisão e que a determinação do tribunal não invalida as etapas do processo seletivo ocorridas até o momento. A divulgação do resultado final estava prevista para esta sexta-feira (23). Concurso da Secretaria de Saúde Inscrições até 30 de abril (segunda-feira) Exclusivamente pelo site do Iades 416 vagas
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Instituto Hospital de Base abre processo seletivo para 66 vagas
Estão abertas, até 23 de março, as inscrições para o segundo processo seletivo do Instituto Hospital de Base. Serão contratados 66 profissionais das áreas administrativa e de assistência. Os salários variam de R$ 1,9 mil a R$ 8 mil. “Essas contratações substituirão servidores que optaram por deixar o hospital”, informa o secretário de Saúde, Humberto Fonseca. Os candidatos passarão por análise curricular e duas entrevistas. O regime de emprego é pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), por tempo indeterminado. Alguns cargos têm jornada de trabalho de 44 horas semanais. Este é o segundo processo seletivo do instituto. No primeiro, ainda em andamento, 9 mil pessoas concorrem a 708 vagas. Os aprovados assumem os postos de trabalho a partir de 26 de março nas áreas de anestesia, cirurgia de trauma, emergência, clínica médica e nefrologia. Também serão selecionados enfermeiros e técnicos em enfermagem. As vagas do segundo processo seletivo do Instituto Hospital de Base são: Administrador: 2 vagas Analista administrativo: 3 vagas Analista de contratos: 4 vagas Analista de compras: 4 vagas Analista de gestão de pessoas: 2 vagas Analista de processos operacionais: 9 vagas Assistente de faturamento: 10 vagas Comprador especializado: 4 vagas Enfermeiro auditor: 7 vagas Engenheiro ambiental: 1 vaga Engenheiro clínico: 1 vaga Farmacêutico: 8 vagas Médico auditor: 3 vagas Médico regulador: 6 vagas Técnico de manutenção em equipamentos hospitalares: 2 vagas Inscrições para o segundo processo seletivo do Instituto Hospital de Base De 8 a 23 de março Pelo site do instituto Regime de contratação: CLT Prazo de contratação: indeterminado
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Inscrições para seleção do Instituto Hospital de Base estarão abertas em 23 janeiro
As inscrições para a primeira seleção do Instituto Hospital de Base serão abertas às 10 horas de 23 de janeiro. Com a prova agendada para 25 de fevereiro, os interessados terão até as 18 horas de 5 de fevereiro para se inscrever no certame. O edital foi publicado por volta das 18h30 desta sexta-feira (19). As taxas variam de R$ 45 a R$ 120. Todos os candidatos passarão por provas geral e técnica. A maior parte das 708 vagas abertas pelo instituto, pelo regime da Consolidação das Lei de Trabalho (CLT), é destinada à contratação de técnicos de enfermagem. Os cargos estão divididos em: 477 técnicos de enfermagem 128 enfermeiros 40 médicos emergencistas 27 médicos anestesistas 20 cirurgiões do trauma 8 médicos de clínica médica 8 nefrologistas Para todos os cargos, o edital prevê jornada de trabalho de 20 horas. A remuneração para técnicos de enfermagem é de R$ 1.341 e para enfermeiros, de R$ 2.211,20. Nas especialidades médicas, o salário é de R$ 8.050, com exceção para a área de clínica médica, de R$ 7.344,01. O documento ressalva que “a carga horária e o salário poderão ser ajustados proporcionalmente, conforme o interesse e a conveniência” do instituto, sempre de acordo com as regras do regime CLT. Processo seletivo não terá custos para o governo de Brasília De acordo com o diretor-presidente do instituto, Ismael Alexandrino Junior, em coletiva na tarde desta sexta (19), o processo seletivo não terá custos para o governo de Brasília. “A contratação foi por dispensa de licitação, não tem qualquer ônus para o Hospital de Base. A empresa consegue se manter e arcar com o processo com o valor da inscrição”, afirmou. Os gabaritos serão divulgados em 27 de fevereiro, e o resultado da seleção está estimada para 22 de março. Os novos profissionais passam a compor o quadro do Instituto Hospital de Base do DF no fim de março. O secretário de Saúde em exercício e adjunto de Assistência à Saúde, Daniel Seabra, e o diretor-presidente do Instituto Hospital de Base, Ismael Alexandrino Junior. Foto: Andre Borges/Agência Brasília O secretário de Saúde em exercício e adjunto de Assistência à Saúde, Daniel Seabra, explicou que as remunerações seguirão valores de mercado. “Os salários são balizados no mercado, é a média, incluindo os da Secretaria de Saúde que, para algumas categorias, são maiores que o do mercado.” Os servidores públicos da Saúde (inclusive os que optaram por permanecer no Hospital de Base) também estão aptos a se candidatar às vagas, uma vez que podem acumular jornadas. Com o novo modelo de gestão da unidade, as contratações para o Base passam a ser pelo regime celetista. Quem, no entanto, já trabalha no hospital como concursado manterá todos os benefícios. Nova seleção para Hospital de Base está prevista em 60 dias Um segundo processo seletivo — desta vez para fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas e áreas administrativas — está previsto em 60 dias. O critério para priorizar médicos, enfermeiros e técnico de enfermagem na primeira seleção foi baseado na necessidade de preencher a escala e “no mais fundamental para atender à população”, informa o diretor-presidente. Além disso, a intenção é diminuir — com o intuito de zerar — as horas extras, complementar as escalas do pronto-socorro e emergência, aumentar as cirurgias eletivas (aquelas que são marcadas) e reabrir leitos bloqueados. Estão fechados 107 de enfermaria e 10 de unidade de terapia intensiva (UTI). O prazo colocado ao instituto como meta para reabertura é de seis meses. Criação do Instituto Hospital de Base do DF O Base tem 55 mil metros quadrados, cerca de 3 mil servidores, mais de 700 leitos de internação e faz 500 mil consultas por ano. Com a mudança para instituto, o modelo jurídico de gestão é considerado menos burocrático. O objetivo é que o maior hospital da capital tenha mais autonomia e ofereça melhor atendimento à população. Ele seguirá com as portas abertas, 100% público e manterá todas as especialidades com as quais já atuava. A lei que criou o instituto foi sancionada em 3 de julho de 2017, depois de aprovada pela Câmara Legislativa em 20 de junho. A regulamentação ocorreu em 14 de julho do mesmo ano, por meio de decreto do governador. Em 18 de agosto, o estatuto do Instituto Hospital de Base do DF foi registrado e depois disponibilizado na internet. O documento estabeleceu as diretrizes de funcionamento. Em 5 de dezembro, foi publicado o regimento interno. Edição: Raquel Flores
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DF inicia o ano com cobertura de 63,73% de Saúde da Família
Brasília começou 2018 com cobertura de 63,73% de Estratégia Saúde da Família. O número é mais que o dobro do registrado em fevereiro de 2017 (30,23%), quando foi alterada a Política de Atenção Primária à Saúde no Distrito Federal. Brasília começou 2018 com cobertura de 63,73% de Estratégia Saúde da Família. O número é mais que o dobro do registrado em fevereiro de 2017 (30,23%), quando foi alterada a Política de Atenção Primária à Saúde no Distrito Federal. Foto: Tony Winston/Agência Brasília-14.6.2017 Das 166 unidades básicas de saúde (UBS) convencionais, 143 já atuam exclusivamente no novo modelo. “Promovemos a capacitação de um grande número de profissionais em saúde da família, reorganizamos as equipes e aperfeiçoamos os processos de trabalho”, disse o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, em balanço apresentado no fim do ano. De acordo com ele, a expectativa é que em junho deste ano a cobertura chegue a 70%. “Nomeamos mais médicos de família e realocamos os profissionais que decidiram não aderir à mudança. Na atenção primária está a chave da organização da rede de saúde.” [Olho texto=”Das 166 unidades básicas de saúde, 143 já atuam exclusivamente no novo modelo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Os servidores foram capacitados sobre temas gerais da estratégia e assistiram a módulos com conteúdo relacionado à saúde da criança e da mulher e a doenças como diabetes e hipertensão. Atuam dentro da nova metodologia 506 equipes — em fevereiro de 2017, eram 240. A Estratégia da Saúde da Família é baseada em equipes multiprofissionais, que trabalham em unidades básicas de saúde e são responsáveis pela população de uma área geográfica delimitada. O grupo proporciona atenção integral ao paciente, com fortalecimento do vínculo, foco na pessoa e alta resolutividade. Reorganização da rede a partir da atenção primária Com o fortalecimento da atenção primária, a Secretaria de Saúde já reorganiza o acesso às urgências e emergências. “A reestruturação permitirá que os hospitais e prontos-socorros cumpram a vocação de atender a urgências, emergências e casos mais graves, evitando que a demora no atendimento possa causar danos aos pacientes”, explicou Humberto Fonseca, ao analisar que o processo é indispensável, mas não é fácil nem imediato. [Olho texto='”A reestruturação permitirá que os hospitais e prontos-socorros cumpram a vocação de atender urgências, emergências e casos mais graves, evitando que a demora no atendimento possa causar danos aos pacientes”‘ assinatura=”Humberto Fonseca, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Também está sendo estruturada a rede de atenção secundária, com um conjunto de equipamentos que complementará o atendimento nas unidades básicas de saúde. Em dezembro, o governo inaugurou o Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão, um dos espaços que passou a integrar a rede. 4,3 mil servidores ingressaram na Saúde desde 2015 Desde 2015, 4,3 mil profissionais aprovados em concurso tomaram posse na Secretaria de Saúde. Só em 2017, foram 1.476, a maior parte técnicos em saúde (891), como em enfermagem. Isso possibilitou, por exemplo, abrir leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) que estavam fechados por falta de pessoal e fortalecer o atendimento das unidades de internação. O cadastro de reserva de médicos aprovados no concurso de 2014 foi zerado, e, com a ampliação da carga horária dos profissionais e com essas nomeações, a pasta de Saúde avalia que tem conseguido suprir a carência de servidores. Estruturação do Instituto Hospital de Base do Distrito Federal Outro importante passo no último ano foi a estruturação do Instituto Hospital de Base do Distrito Federal, aprovada na Câmara Legislativa em junho. A sanção da lei pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, ocorreu no mês seguinte. Dados da Secretaria de Saúde apontam que cerca de 85% dos servidores do Hospital de Base resolveram permanecer na unidade, que passará a ser um serviço social autônomo, gerido pelo instituto, conforme a Lei nº 5.899, de 2017. Os servidores tiveram de julho até 28 de dezembro para responder ao formulário de manifestação de interesse para serem ou não remanejados. Pagamento de dívidas e economia em licitações Avanços nos processos de contratação na administração direta também foram possíveis com a elaboração de manuais voltados ao tema na Secretaria de Saúde. “Esperamos melhorar a qualidade e o controle das nossas compras e diminuir a burocracia nos pagamentos, melhorando os fluxos e atraindo os fornecedores, que são importantes parceiros da saúde”, destacou o secretário Humberto Fonseca. Além disso, mudanças no entendimento do Ministério da Saúde em relação à utilização dos blocos de financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) permitiram, de acordo com Fonseca, o pagamento de mais de R$ 150 milhões em dívidas da gestão anterior. Para o secretário, o não cumprimento dessas obrigações dificultava os processos licitatórios. Quanto às licitações, os números mostram economia de mais de R$ 300 milhões em 2017. Houve, ainda, a compra e a distribuição de 6 mil equipamentos para atenção primária e contratações em áreas que havia algum tempo não eram feitas, a exemplo de telefonia, internet, home care, órteses e próteses, lavanderia e vigilância. Fila para mamografia está zerada Chegou ao fim a fila para mamografia na rede pública do DF, e a espera pela radioterapia reduziu: passou de mais de mil para menos de 300 pessoas. No começo de 2017, o governo de Brasília firmou contrato para formalizar a participação do Hospital Universitário de Brasília na Rede de Atenção à Saúde do Distrito Federal. Em novembro, a unidade recebeu um acelerador linear, usado para o tratamento de radioterapia em pacientes com câncer. O equipamento de última geração foi doado pelo Ministério da Saúde. As obras para instalação de mais um acelerador linear no DF, desta vez no Hospital Regional de Taguatinga, devem ser iniciadas neste ano. Também para ampliar o acesso à saúde de pacientes com câncer no Distrito Federal, o governo de Brasília entregou à Caixa Econômica Federal o projeto de implementação do Hospital de Especialidades Cirúrgicas e Centro Oncológico de Brasília. Hospital da Criança tem obras avançadas O último ano também foi marcado por avanços nas obras do Bloco 2 do Hospital da Criança de Brasília José Alencar, que no fim de novembro estavam 91% executadas. O último ano também foi marcado por avanços nas obras do Bloco 2 do Hospital da Criança de Brasília José Alencar, que no fim de novembro estavam 91% executadas. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília-14.12.2017 Com 21 mil metros quadrados, o Bloco 2 terá em dois pavimentos: 202 leitos — 164 para internação e 38 para unidade de terapia intensiva (UTI) e cuidados intermediários 67 consultórios ambulatoriais Centro cirúrgico Centro de diagnóstico especializado Centro de ensino e pesquisa Laboratórios de análises clínicas e hematologia Unidade administrativa Área de apoio Serviços de hemodiálise, hemoterapia e quimioterapia Acordos de gestão para modernizar o atendimento na saúde Para descentralizar a administração e modernizar o atendimento na saúde pública, representantes da secretaria assinaram um acordo de gestão regional. “Com esse modelo, teremos descentralização administrativa, com compartilhamento de responsabilidades e gestão baseada em resultados, em linha com a mais atual tendência de administração da saúde pública. Foram pactuados 66 indicadores, que serão acompanhados pela nossa equipe de planejamento”, destacou Fonseca. Outras ações de destaque ressaltadas pelo secretário de Saúde são: Abertura do primeiro Ambulatório Trans do DF Inauguração do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Encontro com secretários de Saúde de regiões do Entorno do DF Parcerias firmadas com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para melhoria da gestão pública na saúde Inauguração da farmácia de alto custo do Gama Inauguração do primeiro posto de vacinação de Águas Claras Nomeações de novos servidores para a Fundação Hemocentro de Brasília Fortalecimento de ações de voluntariado Ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, febre chikungunya e zika vírus Mostra de Experiências Inovadoras do SUS A entrega, em dezembro, de 23 novas ambulâncias para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a nomeação de clínicos para completar as escalas das unidades avançadas, seguros de veículos e novas bases para o serviço “Teremos, para 2018, além da consolidação do que iniciamos em 2017, projetos importantes, como a estruturação da atenção secundária, a mudança do modelo obstétrico, com os centros de parto normal, projetos na área de eficiência energética”, elenca Humberto Fonseca. Edição: Paula Oliveira
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Cerca de 85% dos servidores vão permanecer no Hospital de Base
Quase 85% dos servidores do Hospital de Base resolveram permanecer na unidade, que passará a ser um serviço social autônomo, gerido pelo Instituto Hospital de Base do Distrito Federal, conforme a Lei nº 5.899, de 2017. Os servidores tiveram de julho até 28 de dezembro para responder ao formulário de manifestação de interesse para serem ou não remanejados. [Numeralha titulo_grande=”2.735″ texto=”Quantidade de servidores que continuará no Hospital de Base” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com a Secretaria de Saúde, o hospital tem 3.236 servidores. Desses, 2.442 responderam ao questionário — 1.941 optaram por ficar, e 501 desejam ser redistribuídos. Os que não participaram da consulta (794) foram automaticamente classificados para continuar no Hospital de Base. Assim, 2.735 continuarão a trabalhar nele. Ao servidor que não tiver interesse na cessão especial ao instituto, a secretaria garante remoção para outra unidade da pasta. O diretor-geral do Hospital de Base, Ismael Alexandrino, considera o resultado coerente com o que se esperava. “Nosso planejamento inicial era que de 500 a 700 servidores optassem pelo remanejamento.” Segundo ele, a definição de novas lotações terá como primeiro critério as necessidades de atendimento à população, mantidas as mesmas atividades já exercidas. Na medida do possível, será atendida a preferência expressa no formulário. “Quem fica conhece o trabalho que é feito e tem o engajamento do hospital”, explica Alexandrino. [Olho texto=”A definição de novas lotações terá como primeiro critério as necessidades de atendimento à população” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Aqueles que fizeram a escolha no período determinado pela secretaria puderam informar três locais onde gostariam de ser lotados. Agora, o servidor continua com o direito de sair, mas não poderá mais indicar as preferências. Nesse caso, a nova colocação será a que for mais conveniente para a Saúde. Modelo do instituto é inspirado no Sarah Kubitschek Inspirado no modelo de gestão do Hospital Sarah Kubitschek, o serviço social autônomo manterá todas as linhas de atendimento do Hospital de Base. A lei que criou o Instituto Hospital de Base foi sancionada em 3 de julho, depois de aprovada pela Câmara Legislativa em 20 de junho. Edição: Raquel Flores
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Saúde amplia prazo para servidor dizer se permanece no Hospital de Base
A Subsecretaria de Gestão de Pessoas, da Secretaria de Saúde, estendeu até quinta-feira (28) o prazo para que servidores do Hospital de Base preencham o formulário e manifestem o desejo de permanecer ou não na unidade após a transição do modelo de gestão. O prazo inicial, aberto em julho, era até 25 de dezembro. A ampliação do tempo se deu em razão do feriado de Natal, segundo explicou o diretor do órgão, Ismael Alexandrino. Até agora, 2.165 servidores preencheram o formulário. Conforme a Lei nº 5.899. de 2017, a unidade passará a ser um Serviço Social Autônomo, gerido pelo Instituto Hospital de Base do Distrito Federal. A secretaria garante ao servidor que não tiver interesse na cessão especial ao instituto remoção para outra unidade da pasta. A definição de novas lotações terá como primeiro critério as necessidades de atendimento à população, mantidas as mesmas atividades exercidas no Hospital de Base. Na medida do possível, será atendida a preferência do servidor expressa no formulário. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os servidores não serão transferidos para a atenção primária ou o Samu. Eles poderão ser lotados em unidade não hospitalar, como UPA 24 horas, farmácia ou ADMC, conforme a preferência pela região de saúde, em função da carência desses serviços. Com a cessão especial ao Instituto Hospital de Base do DF, a carga horária dos profissionais será mantida, e eles terão preservados todos os direitos relativos ao regime estatutário, inclusive no que tange à remuneração e à contagem de tempo de serviço. Já aqueles que optarem pela remoção devem indicar até três unidades de preferência. Segundo o texto, o servidor que não se manifestar no prazo perderá qualquer prioridade na indicação da preferência para a nova lotação, que será feita em até 180 dias após o início da vigência do contrato de gestão com o instituto. Para manifestar o interesse, é preciso preencher um formulário eletrônico disponível no site da pasta. O acesso ao documento é permitido somente a computadores ligados à rede da Saúde.
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Criação do Instituto Hospital de Base é considerada constitucional pelo TJDFT
A lei que cria o Instituto Hospital de Base do Distrito Federal (IHBDF) foi declarada constitucional pelo Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) em sessão na tarde desta terça-feira (21). A Corte julgou duas ações diretas de inconstitucionalidade que questionavam a lei. A votação, porém, foi unânime: os 20 desembargadores aprovaram a criação do instituto. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, comemorou a decisão da Justiça: “Com isso, a partir do ano que vem, a população de Brasília terá um hospital moderno, com mais agilidade para oferecer os seus serviços, para comprar medicamentos e para promover a manutenção de equipamentos”, disse o chefe do Executivo local em vídeo publicado em sua página no Facebook. Segundo a Secretaria de Saúde, o IHBDF vai conferir autossuficiência para os administradores do hospital na reposição de insumos e de mão de obra. Inspirado no modelo de gestão do Hospital Sarah Kubitschek, o serviço social autônomo manterá todas as linhas de atendimento da unidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O acesso continuará totalmente público e gratuito, e órgãos de controle — como o Ministério Público e o Tribunal de Contas — seguirão fiscalizando. Ainda de acordo com a pasta, a previsão é que o Instituto Hospital de Base passe a funcionar em janeiro de 2018. O estatuto, registrado em cartório em 18 de agosto, já está aprovado e pode ser consultado on-line. A lei que criou o IHBDF foi sancionada em 3 de julho, depois de aprovada pela Câmara Legislativa em 20 de junho.
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Saúde reorganiza o acesso aos prontos-socorros
Agora, quem procurar um hospital da rede pública de saúde em situações de baixa complexidade será orientado a buscar a unidade básica de saúde (UBS) mais perto de casa. O protocolo, instituído pela Portaria n° 386, de julho de 2017, que reorganiza os procedimentos dentro do pronto-socorro, entrou em vigor em 3 de novembro. Assim, os prontos-socorros passam a ter quatro unidades principais: de medicina de emergência (antiga clínica médica) de trauma, para pacientes que sofreram acidentes de emergência obstétrica, para gestantes de emergência pediátrica, para atendimento emergencial a crianças Além dessas, mais duas atendem por livre demanda — a ortopedia e a oftalmologia. Os setores, no entanto, não estão todos presentes em locais como o Hospital Regional de Samambaia e o Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib). Essas duas unidades atenderão, respectivamente, emergência obstétrica e medicina de emergência; e emergência obstétrica e pediátrica. Segundo o coordenador de Atenção Especializada da Secretaria de Saúde, Fernando Uzuelli, a nova estrutura alinha o modelo de assistência do DF com práticas adotadas em países como Inglaterra, Austrália e Canadá. “São lugares com medicina socializada de boa qualidade, onde a ideia de ter vários especialistas na porta de entrada desaparece.” No caso do Hospital de Base do DF, por exemplo, passa-se a ter duas unidades de emergência, com a medicina emergencial e o centro de traumas. O atendimento de ortopedia e oftalmologia também continua, mas direcionado a pacientes mais graves. [Olho texto=”Mudança na forma de acesso à saúde pública fortalece a atenção primária e desafoga emergências dos hospitais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As alterações na forma de acesso aos prontos-socorros são mais um passo na reestruturação da rede pública de saúde, com o fortalecimento da atenção primária. Para que o referenciamento dos pacientes com menor complexidade — classificados como de riscos azul ou verde — seja para as unidades básicas de saúde, foi preciso que elas passassem antes por uma série de adequações. Além de passar aos poucos a funcionar exclusivamente dentro da Estratégia Saúde da Família, as UBS tiveram atendimento ampliado, o que facilita o acesso do paciente. Na visão de Uzuelli, isso é fundamental para que as modificações sejam possíveis. “O processo de conversão foi a primeira medida e a mais importante. Todas as outras fazem parte de uma reestruturação do serviço segundo a atenção básica.” A regulamentação para os serviços de emergência ocorre de acordo com a classificação de risco, que identifica os sintomas do paciente e determina o atendimento necessário diante da gravidade do caso. De acordo com o coordenador, trata-se de procedimento de enfermagem. Caso o paciente apresente algum sintoma crônico, mas de baixa complexidade, em um horário em que não seja possível o atendimento em UBS — como à noite ou aos fins de semana — deve-se procurar uma unidade de pronto-atendimento (UPA). Medida deve desafogar emergências Toda a reorganização do fluxo de pacientes possibilita que a rede priorize o atendimento de emergência para quem realmente precisa dele. [Numeralha titulo_grande=”70%” texto=”Porcentual de crianças que procuram o hospital quando o quadro clínico, de baixa complexidade, recomenda atendimento em UBS” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo a secretaria, a maior parte dos casos que atualmente chegam aos prontos-socorros tem a possibilidade de ser tratada na atenção primária. Para o coordenador de Atenção Especializada, a portaria, então, se propõe a resolver o problema de superlotação dos prontos-socorros da rede. No caso do Hmib, por exemplo, ele calcula que cerca de 70% das crianças que procuram o hospital poderiam estar em UBS por ser o quadro clínico de baixa complexidade. O Hmib tem um custo alto, explica o coordenador, por tratar crianças extremamente prematuras, com doenças raras ou que demandam cirurgias complexas. “Atualmente, o hospital acaba fazendo atendimento, por exemplo, de diarreia, resfriado e febre, que poderiam tranquilamente ser atendidos por uma UBS”, conclui. A portaria define que a unidade pediátrica é destinada a atender qualquer urgência de pacientes de até 14 anos incompletos, com quadros agudos de emergência não traumática. São prioridades casos como os de pacientes inconscientes; com insuficiência respiratória ou cardiocirculatória; com crise convulsiva; ou vítimas de afogamento. Edição: Vannildo Mendes
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Mês de setembro teve queda de 20% nas doações de sangue
A Fundação Hemocentro de Brasília identificou uma queda no número de doações durante o mês de setembro. Comparado ao mesmo período do ano passado, houve uma redução de 20% de doadores. Os tipos em baixa na Fundação Hemocentro de Brasília são o O positivo e negativo, além dos tipos raros que apresentam o fator RH negativo. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Os estoques em baixa no órgão são os do tipo O positivo e negativo, além daqueles tipos raros, com o fator RH negativo. De acordo com o gerente do Ciclo do Doador, João Rogério, o fim de ano é sempre preocupante. “De outubro a dezembro, a gente tem baixa procura por vários fatores, como seca prolongada e feriados mais frequentes. No entanto, a nossa demanda não diminui.” Anualmente, a Fundação Hemocentro disponibiliza cerca de 70 mil bolsas de sangue para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). [Olho texto=”De outubro a dezembro, caem as doações por fatores como seca e feriados, mas a demanda não diminui” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Hospital de Base é o que mais solicita material, com uma média de 4 mil transfusões por mês. De acordo com o gerente, um doador pode ajudar até quatro pacientes. Christian Maciel, de 24 anos, aproveitou a véspera de feriado para doar. Com o tipo sanguíneo O positivo, o professor de física quer atingir uma meta pessoal de 100 doações. “Quando chegar lá, eu dobro a meta. O importante é ajudar as pessoas que precisam”, diz. Essa é a sexta vez que ele faz a ação. Os requisitos para ser um doador de sangue são: Ter boa saúde Pesar acima de 50 quilos Estar alimentado Não estar em uso de medicamentos Ter de 16 a 69 anos de idade Apresentar documento oficial com foto Ter dormido pelo menos 6 horas na noite anterior Não ter praticado exercícios físicos nas 12 horas anteriores à doação Não ter ingerido bebida alcoólica nas 12 horas anteriores à doação Não ter se submetido a endoscopia há seis meses Não ter feito tatuagem, piercing ou maquiagem definitiva há 12 meses Evitar fumar 2 horas antes da doação A estudante de odontologia Lara Grego, de 21 anos, também aproveitou a quarta-feira (11) para doar. Incentivada desde jovem a fazer esse tipo de ação humanitária, ela já perdeu as contas de quantas vezes compareceu ao hemocentro. Na última semana deste mês, de 23 a 31 de outubro, a fundação entrará no clima de halloween e decorará todo o espaço para chamar a atenção da população sobre a importância da doação de sangue. O Hemocentro de Brasília funciona de segunda a sábado, das 7 às 18 horas, no Setor Médico-Hospitalar Norte (perto do Hospital Regional da Asa Norte). Todo o processo de doação dura, em média, uma hora e meia. A fundação também coleta plaquetas e cadastra doadores de medula óssea. Onde doar sangue no DF Hemocentro de Brasília De segunda a sábado, das 7 às 18 horas No Setor Médico-Hospitalar Norte (perto do Hospital Regional da Asa Norte) Edição: Vannildo Mendes
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DF confirma liderança nacional no ranking de transplantes
Edição de arte/Agência Brasília Primeiro lugar em notificação de potenciais doadores por milhão de habitantes e terceiro em efetivos, em 2016, o Distrito Federal se destaca no cenário nacional de transplante de órgãos. Neste ano, os dados já apontam que a região continuará figurando nessas posições de liderança. Durante o ano de 2016, foram feitas 321 notificações de potenciais doares, o que representa 110,1 por milhão de pessoa, segundo dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos. No primeiro semestre deste ano, já foram 137 notificações. De janeiro a junho de 2017, foram feitos 313 transplantes, a maioria de rim (51) e córnea (160). Em nível nacional, o DF foi o que apresentou a maior taxa de transplante por milhão de pessoa, seguido de Ceará e Paraná. O Distrito Federal também é destaque nacional em transplantes de coração. No primeiro semestre deste ano, fez 16 procedimentos do tipo. [Numeralha titulo_grande=”313″ texto=”Número de transplantes feitos no DF de janeiro a junho, a maior parte de rim e córnea” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Pernambuco e DF foram as únicas unidades que fizeram mais que cinco transplantes por milhão de pessoas em todo o País. Apesar do cenário positivo, ainda é preciso que as pessoas se sensibilizem e comuniquem aos familiares o desejo de tornar-se doador. O mês de setembro, mais especificamente o dia 27, é reservado à conscientização sobre a importância da doação de órgãos. “Hoje em dia não é mais preciso que a pessoa deixe expresso em documento que é doadora. Basta que a família autorize o procedimento, depois de constatada a morte encefálica do paciente”, explica a coordenadora de Transplantes do DF, Daniela Salomão. Ela diz que, constatada a morte encefálica, a família é informada e chamada para uma entrevista. “Neste momento, explicamos como funciona e tiramos todas as dúvidas a respeito do procedimento”, detalha. Em todo o País, 32 mil pacientes aguardam na fila. No DF, são 348 pessoas à espera de um órgão para os seguintes transplantes: 247 de rim Nove de fígado 19 de coração 73 de córnea Quem recebe um órgão, sabe da importância desse ato na prática. É o caso de Gaby Gonçalves, de 40 anos, que passou 11 meses aguardando por um transplante de rim. “Valorizo mais a vida, passei a praticar atividade física, participo de corrida de rua e estou com alimentação mais saudável”, conta. Gaby foi uma das participantes de evento em alusão ao Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos no Hospital de Base, na manhã de quarta-feira (27). Para Francisco das Chagas Cunha, de 45 anos, que também recebeu um rim, quem doa órgãos doa vida a outra pessoa. [Olho texto='”Valorizo mais a vida, passei a praticar atividade física, participo de corrida de rua e estou com alimentação mais saudável”‘ assinatura=”Gaby Gonçalves, transplantada de rim” esquerda_direita_centro=”direita”] Após 20 anos na expectativa de um doador, Cunha viu tudo mudar há sete meses. “Estava na cadeira da hemodiálise quando recebi a ligação informando que haviam encontrado um rim compatível. Hoje vivo muito bem, estou muito feliz”, conta. Atualmente, o DF faz transplantes de medula, coração, fígado, rim e córnea. Os procedimentos, na rede pública, são centralizados no Hospital de Base, Hospital Universitário de Brasília e Instituto de Cardiologia. Segundo Daniela Salomão, a captação de órgãos pode ser feita em qualquer hospital, por equipe credenciada. “O hospital comunica à equipe a probabilidade de morte encefálica, e, ocorrendo de fato, as equipes de captação – cada órgão tem uma específica – vão até a unidade fazer os procedimentos necessários”, explica. Em casos de doadores intervivos, ou seja, na doação de rins, o processo varia um pouco. “No Brasil, precisa haver relação de parentesco de até quarto grau ou ser cônjuge para verificar compatibilidade”, orienta. Em casos onde não há parentesco, enumera a coordenadora, “é preciso passar por procedimento legal: isenção de repasse financeiro, compatibilidade, depois passar pelo comitê de ética do hospital e depois uma autorização judicial.” Para verificar a compatibilidade dos órgãos, o Hemocentro é ator principal. É o único laboratório do DF responsável por fazer a triagem laboratorial de doadores e receptores. “Todo paciente que deve passar pelo transplante já faz o exame chamado HLA, que fica armazenado em nosso banco de dados e cadastrado na fila de transplante. Caso apareça um doador, é colhido material para fazer este mesmo exame nele”, explica o chefe do Núcleo de Suporte de Transplantes da unidade, Jeferson do Carmo Araújo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ele explica, ainda, que após confirmada a compatibilidade, é feito um teste in vitro para verificar se há ou não risco de rejeição pós-transplante. No caso de doação de medula, o procedimento é semelhante. “A diferença é que o doador vem até a unidade e colhemos a amostra que vai para o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome)”, explica Araújo. “Quando algum paciente necessita de doação, esse banco é consultado e, encontrando um doador, este é reconvocado para novos exames e só depois encaminhado para o transplante”, completa. No primeiro semestre de 2017, o DF fez 41 transplantes de medula óssea. Para quem deseja doar, é preciso ligar antes no 160, opção 2, para agendar o dia de retirar a amostra. Quem faz o transplante é o ICDF.
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Secretaria de Saúde tem 310 voluntários profissionais em atividade
Refugiada do Irã no Brasil há quase 40 anos, Manijeh Soltanian, de 77 anos, é exemplo do que a solidariedade ao próximo é capaz. Hoje com o coração completamente brasileiro, como faz questão de dizer, ela conta que vê no trabalho voluntário uma forma de retribuir o bem que o País lhe fez em todas essas décadas. Pessoas de várias profissões integram a rotina de unidades pelo simples prazer de ajudar o próximo. Manijeh Soltain é ex-servidora e decidiu continuar atendendo mesmo depois da aposentadoria. Foto: Andre Borges/Agência Brasília “Decidi sair do Irã por eles”, diz, apontando para um porta-retratos pequeno, com a fotografia dos três filhos, na época com 11, 9 e 4 anos de idade. Depois de uma mudança no governo, seguidores de sua religião passaram a ser perseguidos, e muitos terminaram mortos. Pediatra e homeopata, ela só conseguiu o registro no conselho de medicina brasileiro em 1983, depois de ter tentado a vida na Argentina e passado um tempo como estagiária no Hospital de Base, quando chegou a Brasília. Aos 43 anos, já naturalizada, Manijeh passou em um concurso da Secretaria de Saúde e foi lotada como pediatra no então Centro de Saúde nº 3 do Gama, onde ficou por 15 anos. Só saiu quando descobriu, por pura curiosidade, a homeopatia. “Muita gente me pedia para receitar remédios homeopáticos, mas eu não sabia o que era”, revela. [Olho texto='”Levo a sério meu trabalho. Quando preciso viajar, fico no máximo um mês fora, porque tenho pacientes que precisam de mim”‘ assinatura=”Manijeh Soltanian, pediatra voluntária na saúde pública do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Foram dois anos de curso para descobrir como funcionava a especialidade que, diz a iraniana, mudou o rumo da profissão e da vida. “Foi com a homeopatia que vivi os melhores momentos com os pacientes. Desenvolvíamos uma relação de amizade, o que era mágico.” Junto ao peito, ela guarda com carinho um dos presentes que ganhou das amizades que fez graças à homeopatia: um colar com pingente cravado de pedrinhas verdes e amarelas. Ligada à Diretoria de Cuidados com o Trabalhador, Manijeh passou 13 anos como servidora, até saber, no susto, que precisaria se aposentar. “Fiquei muito triste. Não conhecia a aposentadoria compulsória”, lembra. “Trabalharia até não conseguir mais andar. Não queria parar.” E ela não parou. Apreciadora de samba, ganhou festa de despedida, mas não chegou a ir embora. Mesmo aposentada, continua atendendo no mesmo local, agora uma vez por semana, toda sexta-feira. Além disso, também é homeopata voluntária em uma unidade básica de saúde no Cruzeiro. “Levo a sério meu trabalho. Quando preciso viajar, fico no máximo um mês fora, porque tenho pacientes que precisam de mim.” Voluntários estão em todos os hospitais públicos A médica é um dos 310 voluntários profissionais em atividade hoje na Secretaria de Saúde. São vários tipos de unidade que contam com o serviço, que tem cadastrados nutricionistas, fisioterapeutas e dermatologistas, entre outras especialidades. Há também psicólogos, assistentes sociais e enfermeiros. [Olho texto=”Quem quiser se candidatar ao trabalho voluntário poderá se informar sobre as oportunidades nos hospitais de seu interesse” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Todas as unidades hospitalares da rede pública já contam com a atuação de voluntários. Na maioria, eles são enfermeiros. O Hospital Regional de Santa Maria é o que tem maior número de profissionais — 54 distribuídos por 11 atividades diferentes. A abertura de vagas também vale para áreas não necessariamente ligadas à saúde pública, como engenharia e comunicação. O serviço voluntário profissional na Saúde foi regulamentado por meio de portaria em novembro de 2016. O termo de adesão, fechado caso a caso, tem duração de um ano, prorrogável. Para o gerente de Voluntariado da pasta, Cristian da Cruz Silva, o serviço vai além de um reforço na mão de obra no local onde os colaboradores atendem. “A principal importância do voluntariado é o grande símbolo que ele materializa”, observa. Segundo Silva, o número de pessoas em atividade não representa nem 1% do quadro total da pasta. Como participar Para participar do programa exige-se registro profissional. A atividade é em caráter espontâneo, sem remuneração e sem vínculo funcional ou empregatício. O voluntário escolhe o dia e o horário em que poderá ajudar. Devem-se apresentar os seguintes documentos: Carteira de identidade Cadastro de pessoas físicas (CPF) Diploma de conclusão de curso Carteira de registro de profissional Certidão criminal negativa Certidão negativa do conselho de classe Declaração que comprove não ser servidor ativo da Secretaria de Saúde Quem quiser se candidatar pode se informar sobre as oportunidades nos hospitais de seu interesse. Também é possível procurar vagas disponíveis pelo Portal do Voluntariado. A coordenação do trabalho ocorre de forma integrada entre a Gerência de Voluntariado da Secretaria de Saúde, as superintendências de cada região e as direções das unidades onde os colaboradores vão atuar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Edição: Vannildo Mendes
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Executivo vai recorrer de determinação da Justiça para alterar estatuto do IHBDF
O governo de Brasília vai recorrer da decisão judicial que determina alterar o estatuto do Instituto Hospital de Base do Distrito Federal (IHBDF). Em agenda pública no Sol Nascente, na manhã desta sexta-feira (8), o governador Rodrigo Rollemberg disse acreditar no bom senso do Poder Judiciário para reavaliar o caso. “Tenho convicção de que o juiz foi induzido ao erro pelo Sindicato dos Médicos e que essa decisão será revista, porque o Supremo Tribunal Federal [STF] já decidiu sobre o serviço social, o projeto de lei foi aprovado pela Câmara Legislativa e cumpriu todas as formalidades legais”, disse. [Olho texto='”Tenho convicção de que essa decisão será revista, porque o Supremo Tribunal Federal já decidiu sobre o serviço social, o projeto de lei foi aprovado pela Câmara Legislativa e cumpriu todas as formalidades legais”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na quarta-feira (6), o magistrado Daniel Eduardo Branco Carnacchioni, da 2ª Vara da Fazenda Pública do DF, determinou a mudança da natureza jurídica do IHBDF de “serviço social autônomo” para “fundação pública com personalidade jurídica de direito privado”. A ação foi movida pelo Sindicato dos Médicos (SindMédico). A alteração obriga o instituto a se submeter à lei de licitações para fazer compras e a abrir concurso público a fim de contratar pessoal. Com isso, medicamentos em falta não podem ser comprados imediatamente, equipamentos quebrados só são consertados após a conclusão de processo licitatório, e o quadro de médicos e enfermeiros só pode ser reposto após encerrado todo o processo que envolve certames públicos. A Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) analisa qual instrumento jurídico adotará para recorrer da decisão. Modelo confere autonomia aos gestores A intenção de criar o IHBDF é tornar mais dinâmica a administração do Hospital de Base, o maior hospital da capital do País, e conferir autossuficiência aos administradores na reposição de insumos e de mão de obra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Inspirado no modelo de gestão do Hospital Sarah Kubitschek, o serviço social autônomo manterá todas as linhas de atendimento da unidade. O acesso continuará totalmente público e gratuito, e órgãos de controle — como o Ministério Público e o Tribunal de Contas — seguirão fiscalizando. Edição: Raquel Flores
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Novas licitações rendem economia de R$ 65,4 milhões na Saúde
A Secretaria de Saúde alcançou a economia de R$ 65,4 milhões em seis grandes contratações feitas neste ano. O montante de redução de gastos estimado para 12 meses foi atingido em agosto com o término da licitação dos serviços de lavanderia, que beneficiará os Hospitais de Base, de Sobradinho e do Gama. As outras aquisições incluídas são alimentação, bioquímica, hemograma, teste da gestante, bem como a renegociação de 18 contratos de aluguel (veja o quadro). De acordo com a subsecretária de Administração Geral, Marúcia Valença, em média, foi conseguida uma diminuição de aproximadamente 20% no valor estimado nas licitações feitas na modalidade pregão eletrônico. [Numeralha titulo_grande=”20%” texto=”Média da diminuição no valor estimado das licitações da Secretaria de Saúde na modalidade pregão eletrônico” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Nas contratações de grande vulto e que não conseguíamos fazer há muitos anos, a economia chegou em torno de 50% com relação aos valores anteriormente praticados”, calcula Marúcia. No caso dos serviços de lavanderia, que custavam R$ 15,2 milhões por ano, o preço caiu para R$ 12,7 milhões com a contratação regular — economia de 17% ou R$ 2,5 milhões. “Esse serviço era prestado sem contrato, o que encarecia o preço. Nosso primeiro passo foi fazer licitação emergencial e, em conjunto, iniciamos o pregão eletrônico para a contratação regular que vale por um ano”, explica a subsecretária. Apesar de a lavanderia ter sido a última grande contratação que trouxe representatividade na economia, a licitação da alimentação está no topo das novas contratações que mais proporcionaram queda nas despesas. “O custo anual de R$ 181,1 milhões baixou para R$ 146,5 milhões. Ou seja, são R$ 34,5 milhões que poderão ser usados em outras áreas”, destaca Marúcia, ao lembrar que essa economia de 19% ainda não ocorre porque a licitação está em análise pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal, e as empresas vencedoras poderão começar a prestar os serviços apenas após a conclusão. A licitação de bioquímica rendeu uma economia estimada para 12 meses de R$ 19,6 milhões, uma vez que os preços praticados em média por ano passaram de R$ 31,3 milhões para R$ 11,6 milhões, o que corresponde a uma redução de 63%. A licitação de insumos para hemograma também trouxe uma economia de 54%. O preço caiu de R$ 6,7 milhões para R$ 3 milhões — diferença de R$ 3,7 milhões. O teste da gestante, que tinha o custo anual aproximado de R$ 7,5 milhões, passou para R$ 5 milhões — economia de 33% ou R$ 2,5 milhões. Por fim, a renegociação de 18 contratos de aluguel proporcionou uma diminuição de custo de R$ 2,4 milhões, ou de 32%. Os valores praticados baixaram de R$ 7,6 milhões para R$ 5,2 milhões. Aluguel Lavanderia Teste da gestante Hemograma Bioquímica Alimentação Valor antigo R$ 7.660.152,60 R$ 15.270.840 R$ 7.532.090 R$ 6.720.000 R$ 31.354.544,38 R$ 181.162.997,69 Valor atual R$ 5.206.800 R$ 12.687.811,20 R$ 5.064.500 R$ 3.096.000 R$ 11.660.403,70 R$ 146.593.386,92 Economia estimada em 12 meses R$ 2.453.352,60 R$ 2.583.028,80 R$ 2.467.590 R$ 3.624.000 R$ 19.694.140,68 R$ 34.569.610,77 Economia 32% 17% 33% 54% 63% 19%
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Estatuto do Instituto Hospital de Base do DF está disponível on-line
O estatuto do Instituto Hospital de Base do Distrito Federal — serviço social autônomo que vai gerir o local a partir de 2018 — está disponível on-line para consulta. O documento, registrado na sexta-feira (18), estabelece, por exemplo, as diretrizes de funcionamento e a organização dos órgãos de direção. Além de detalhar as competências do instituto e da Secretaria de Saúde no contrato de gestão que será firmado, o estatuto determina os objetivos, a atuação e a composição do Conselho de Administração e da Diretoria Administrativa. A mudança de gestão do hospital, que passará a ser gerido de forma autônoma por meio de contrato de gestão, foi aprovada pela Câmara Legislativa em junho. [Olho texto=”Servidores atuais podem optar por permanecer no hospital, com manutenção de todos os direitos, ou pela transferência para outras unidades” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O contrato poderá ter vigência de até 20 anos, com possibilidade de renovação ou prorrogação. A Secretaria de Saúde estabelecerá metas quantitativas e qualitativas, bem como prazos para executá-las. Após sanção do ato pelo governador, a regulamentação foi publicada em julho. Os servidores públicos atualmente lotados no Base podem optar por permanecer no hospital, com a manutenção de todos os direitos, ou pela transferência para outras unidades da pasta. A intenção, com uma nova gestão, é tornar mais dinâmica a administração do maior hospital da capital do País e conferir autossuficiência aos administradores na reposição de insumos e mão de obra. Inspirado no modelo de gestão do Hospital Sarah Kubitschek, o serviço social autônomo manterá todas as linhas de atendimento da unidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O acesso continuará totalmente público e gratuito, e órgãos de controle — como o Ministério Público e o Tribunal de Contas — seguirão fiscalizando. Agora, com o registro do estatuto, o próximo passo para instalação do instituto é a aprovação do regimento interno. Isso deve ser feito no prazo máximo de 90 dias. Edição: Vannildo Mendes
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Voluntariado fortalece atuação do Hospital de Base de Brasília
A história do médico aposentado Oscar Mendes Moren, de 87 anos, parece roteiro de filme. Carioca, mudou-se para Brasília em 23 de setembro de 1960 com a missão de estruturar a pediatria da maior unidade hospitalar pública do Distrito Federal, o Hospital de Base. O pediatra aposentado Oscar Mendes Moren, criador do primeiro grupo de voluntários do DF. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Mas Moren foi além. Responsável por incluir a psicoterapia na lista de serviços e criar espaço para pais acompanharem filhos durante o tratamento, ele deu o primeiro passo para que voluntários fizessem parte da rotina dos pacientes. “Todos nós nos perguntamos o que viemos fazer aqui, qual é a nossa função no planeta. Muitas vezes eu me perguntei isso, e a única resposta que achei é que estou aqui para servir o próximo”, revela o aposentado. O Serviço Auxiliar Voluntário (SAV), criado por Moren com o anúncio de vagas para quem quisesse atuar no hospital, foi o primeiro grupo instituído no DF e até hoje atende na unidade. “Coloquei propaganda nas rádios e nos jornais, explicando o que eles poderiam fazer, para ver quem se interessava.” O grupo, com cerca de 200 voluntários, que se revezam de segunda a sexta-feira em atividades com foco nos pacientes, começou com 12 pessoas inscritas. Depois de um mês, apenas seis continuaram na causa. Moren definiu a inclusão do voluntariado como a realização de um sonho. Com o trabalho árduo de quem escolhia para a equipe, o SAV passou a atender em todo o hospital — não mais só na pediatria — e conseguiu, em 1982, ser registrado como entidade sem fins lucrativos. “Até hoje o SAV é referência para quem está começando”, conta o gerente de Voluntariado da Secretaria de Saúde, Cristian da Cruz Silva. “O que ele [Moren] criou, hoje nós estamos tocando”, diz. No ano passado, o governo publicou portaria que regulamenta a atividade de voluntário social na Secretaria de Saúde e determina que as atividades sejam administradas pela gerência. Segundo Silva, o DF tem atualmente mais de 20 associações cadastradas para prestar serviços nas unidades de saúde; quatro atendem no Hospital de Base. São mais de 3 mil voluntários. Para Moren, o serviço é útil em situações delicadas. “Se não tem um voluntário para ler uma revista, um jornal, para escrever uma carta, o médico não tem condições para fazer isso, nem a enfermagem”, avalia. “(o voluntariado) Faz um bem tremendo ao paciente, é uma terapia, às vezes melhor até que remédio. Precisamos parar para pensar no quanto podemos fazer pelo bem do outro.” Bem para quem faz e quem recebe De família humilde, filho de pai taxista e mãe dona de casa, Moren caracteriza vários instantes da vida como momentos de sorte. Foi em uma dessas ocasiões que ele conseguiu, mesmo sem dinheiro, ir para os Estados Unidos fazer residência em pediatria no The Long Island Jewish Hospital. [Olho texto='”Vi (em Nova Iorque) o poder de uma comunidade forte, que não deixa tudo sob responsabilidade do governo e participa da realidade de onde vive”‘ assinatura=”Oscar Mendes Moren, médico aposentado, pioneiro na introdução do voluntariado na rotina do Hospital de Base” esquerda_direita_centro=”direita”] Em Nova Iorque, ele conta ter aprendido o principal sobre a ação humanitária. “Em um hospital de 120 pacientes, eram mais de 300 voluntários”, lembra. “Eu vi (em Nova Iorque) o poder de uma comunidade forte, que não deixa tudo sob responsabilidade do governo e participa da realidade de onde vive.” Essa força, Lúcia Maria de Athayde, de 87 anos, carrega há mais de três décadas. A moradora do Lago Sul foi uma das primeiras a chegar ao grupo, por meio de uma amiga, e teve contato direto com o pediatra. A dona de casa é uma das responsáveis pela sala do grupo, onde há o bazar destinado à compra dos materiais de que os pacientes necessitem. O local, aberto de segunda a sexta-feira, tem artigos como roupas, sapatos e acessórios. Lúcia conta que a rotina no hospital, que já a levou a ocupar até três dias por semana, não muda a vida apenas de quem está ali à procura de atendimento. “Aprendi a sempre olhar para o lado, para quem precisa de mim.” Um dos principais trabalhos que os voluntários fazem é nos leitos, no suprimento de necessidades emergenciais dos pacientes. “Tem gente que não tem roupa para voltar para casa. Outros precisam que a gente telefone para a família”, detalha a voluntária. [Olho texto='”Tem gente que não tem roupa para voltar para casa. Outros precisam que a gente telefone para a família”‘ assinatura=”Lúcia Maria de Athayde, dona de casa, uma das responsáveis pela sala e pelo bazar do voluntariado” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A história que mais a marcou ocorreu assim que começou a prestar o serviço, há 30 anos, e envolvia uma menina que não falava com ninguém. “A família não podia ficar com ela, e eu sempre a visitava, tentava dialogar, até que um dia ela conversou comigo. Nós andávamos de mãos dadas pelo hospital”, lembra, emocionada. Atividades ocorrem de segunda a sexta-feira Além do bazar e do apoio no leito, o SAV oferece terapia com o método holístico reiki, corte de cabelo e barba, atividades musicais, psiquiatria e aulas de artesanato. Quem quiser fazer doações pode entrar em contato com o grupo pelo telefone (61) 3315-1601 ou pessoalmente. Nesse caso, o interessado deve procurar a portaria do Hospital de Base, ao lado do pronto-socorro. Há grande demanda por fraldas, roupas, sapatos e outros artigos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Marisa da Costa Baptista, de 56 anos, é novata. Há dois meses, ela decidiu se inscrever na causa como forma de aliviar o abatimento que sofreu após descobrir um câncer de pele. Aposentada, ela visita o hospital duas vezes na semana. “Saio daqui com a certeza de que está tudo lindo comigo”, reflete. “Nunca imaginei que eu teria coragem de visitar um pronto-socorro, e hoje tudo isso me faz tão bem.” Um bem que ela retribui com muita conversa, carinho e ajuda às pessoas até em coisas simples, como ler uma mensagem no celular do paciente. Edição: Vannildo Mendes
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Começa prazo para servidores optarem por permanecer no Hospital de Base
Os servidores do Hospital de Base podem optar, a partir desta sexta-feira (21), por permanecerem na unidade — que será gerida pelo instituto criado neste mês com o mesmo nome — ou por serem transferidos para outros locais da Secretaria de Saúde. Eles têm até 45 dias para tomar a decisão, conforme a Portaria nº 345, que entrou em vigor hoje. Para manifestar o interesse, é preciso preencher um formulário eletrônico disponível no site da pasta. O acesso ao documento é permitido somente a computadores ligados à rede da Saúde. Com a cessão especial ao Instituto Hospital de Base do DF, a carga horária dos profissionais será mantida, e eles terão preservados todos os direitos relativos ao regime estatutário, inclusive no que tange à remuneração e à contagem de tempo de serviço. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Já aqueles que optarem pela remoção devem indicar até três unidades de preferência. Segundo o texto, o servidor que não se manifestar no prazo perderá qualquer prioridade na indicação da preferência para a nova lotação, que será feita em até 180 dias após o início da vigência do contrato de gestão com o instituto. A lotação dependerá de critérios como necessidade do serviço, redução dos custos com horas extras e manutenção preferencialmente das atividades da mesma natureza daquelas já exercidas no Base.
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Criação do Instituto Hospital de Base é regulamentada
Foi publicado no Diário Oficial do DF desta sexta-feira (14) o Decreto nº 38.332, que regulamenta a criação do Instituto Hospital de Base do Distrito Federal pela Lei nº 5.899, de 2017. O texto detalha regras para o conselho de administração, a diretoria executiva, o conselho fiscal, o contrato de gestão e a implementação da transição para o novo modelo de gestão da unidade. De acordo com a norma, o conselho de administração, por exemplo, terá de ser nomeado em 30 dias, e o mandato dos conselheiros será de dois anos. Além disso, ficou instituído que o estatuto deverá ser aprovado no prazo de 60 dias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para o secretário adjunto de Gestão em Saúde, da Secretaria de Saúde, Ismael Alexandrino, essa mudança é uma ferramenta muito valiosa para a unidade ter autonomia na administração e celeridade nos processos de compra, para que não haja desabastecimento. “O objetivo maior é entregar um serviço de qualidade para a população do DF”, resume Alexandrino. Transição terá apoio da Secretaria de Saúde A transição contará com o apoio da Secretaria de Saúde, que poderá fornecer materiais, bens e serviço; executar atividades de suporte administrativo; custear despesas de criação e instalação; celebrar convênio; e transferir recursos para a implementação inicial do instituto até o início do contrato de gestão. A previsão é que o contrato seja assinado até o fim do ano e que o modelo entre em vigor em janeiro de 2018. Os recursos financeiros permanecerão públicos, com o repasse feito pela Secretaria de Saúde. A pasta deverá transferi-los até o quinto dia útil de cada mês. Servidores poderão ser cedidos ou transferidos Os servidores em exercício no Hospital de Base poderão optar por serem cedidos ao instituto ou transferidos para outras unidades da secretaria. A manifestação terá de ser feita em até 45 dias, contados do início da validade da Portaria nº 345, publicada no Diário Oficial do DF em 6 de julho. Unidade de referência distrital, o Hospital de Base tem atuação voltada principalmente para o tratamento ambulatorial, hospitalar e de emergência, distribuída em especialidades clínicas, cirúrgicas, diagnósticas, assistência multidisciplinar e enfermagem. O hospital tem 55 mil metros quadrados, 3,5 mil servidores, mais de 700 leitos de internação e faz 500 mil consultas por ano. A lei que criou o Instituto Hospital de Base foi sancionada pelo governador Rodrigo Rollemberg em 3 de julho. A proposta do governo de Brasília foi aprovada pela Câmara Legislativa em 20 de junho. Acesse a íntegra do Decreto nº 38.332, de 13 de julho de 2017. Edição: Raquel Flores
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Portal do Voluntariado dá experiência a jovens que buscam o mercado de trabalho
A enfermeira Thaís de Meira Lima, de 24 anos, cadastrou-se no Portal do Voluntariado e, desde maio, começou a trabalhar no Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib). Recém-graduada, ela vai duas vezes por semana ao pronto-socorro atender crianças que chegam precisando de cuidados. A enfermeira Thaís de Meira Lima, de 24 anos, cadastrou-se no Portal do Voluntariado e, desde maio, começou a trabalhar no Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib). Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Para a jovem, essa é uma forma de inserção no mercado de trabalho. Como acabou de se formar, ela precisava de experiência para colocar no currículo. Encontrou no voluntariado oportunidade de agregar conhecimento e ajudar pessoas. “Está sendo bom porque estou adquirindo segurança”, relata. Thaís faz parte do grupo de cinco voluntários profissionais que compõem o quadro do Hmib. Todos se inscreveram pelo Portal do Voluntariado, que comemorou um ano de atividades em junho. Uma das áreas mais beneficiadas pelo programa é a da saúde, que atraiu mais de 360 profissionais entre médicos, nutricionistas, psicólogos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. A atividade é em caráter espontâneo, sem remuneração e sem vínculo funcional ou empregatício. O voluntário escolhe o dia e o horário em que poderá ajudar. [Olho texto='”A perspectiva é construir uma rede de solidariedade e cidadania”‘ assinatura=”Rodrigo Dias, subsecretário de Políticas de Direitos Humanos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em um ano de existência, o portal já uniu mais de 10 mil voluntários a 187 projetos e ações ligados às áreas de educação, meio ambiente, recreação, esportes, cultura e saúde. De acordo com o gerente de Voluntariado da Secretaria da Saúde, Cristian Silva, a predominância é de recém-formados interessados em ganhar experiência. Mas também se cadastram aposentados e até pessoas bem colocadas na profissão, pela motivação social de ajudar outras pessoas. Segundo Silva, só o Hospital de Base conta hoje com cerca de 700 voluntários. Todos os hospitais públicos têm esse trabalho, alguns deles com associações. Algumas delas chegam a ter mais de 30 anos de existência. As atividades vão de palhaçaria até doação de materiais. São muitos os segmentos para quem quer ajudar. Segundo Rodrigo Dias, subsecretário de Políticas de Direitos Humanos, o portal é um grande instrumento de mediação entre governo, voluntários e organizações da sociedade civil. “A perspectiva é construir uma rede de solidariedade e cidadania”, completa. A subsecretaria é vinculada à Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. O portal é uma etapa importante do programa Brasília Cidadã, que visa integrar, valorizar, reconhecer e estimular ações de voluntariado na cidade. Feira do livro foi um sucesso de voluntariado Com 240 voluntários oriundos do portal, a 33ª Feira do Livro de Brasília, que ocorreu em junho, foi um sucesso, de acordo com a coordenadora-geral do evento, Cleide Soares. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os voluntários, a seu ver, foram o ponto alto. “Muitos apresentaram habilidades específicas. Então foram incorporados em outras atividades não previstas no início”, relatou. O estudante de jornalismo Pedro Lemos, de 20 anos, foi um dos que trabalharam na feira. Ele atuou como assistente de produção e pretende participar de outros eventos nessa condição. “Vai acrescentar muito ao meu currículo. É uma experiência de vida muito valiosa”, acrescentou. O prefeito de São Paulo, João Doria, elogiou o Portal do Voluntariado em encontro com o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, e demonstrou interesse em replicar o modelo na capital paulista. Edição: Vannildo Mendes
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Escritório de projetos na Saúde trará impactos positivos para população
Um dia depois de sancionada a lei que cria o Instituto Hospital de Base do Distrito Federal, o governo de Brasília deu mais um passo para modernizar a saúde na capital do País. O chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, e o secretário de Saúde, Humberto Fonseca. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Nesta terça-feira (4), foi assinado o Termo de Abertura de Projeto que cria, na estrutura da Secretaria de Saúde, o Escritório Setorial de Gestão de Projetos e Processos. Segundo o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, a intenção é aperfeiçoar o monitoramento dos processos que tramitam na pasta, melhorar a gestão de recursos e cumprir as metas estabelecidas. “Construir uma gestão verdadeiramente estratégica, com metodologia aplicada, vai melhorar o trabalho na saúde e impactar positivamente a nossa população”, disse Sampaio. [Olho texto='”Construir uma gestão estratégica, com metodologia aplicada, vai melhorar o trabalho na saúde e impactar positivamente a população”‘ assinatura=”Sérgio Sampaio, chefe da Casa Civil” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A criação do Escritório não implicará em gastos com estrutura. A mão de obra será a do Escritório de Projetos da Governadoria, que vai dar consultoria aos gestores da Saúde até que eles possam administrar os procedimentos de forma autônoma. Entre as iniciativas a serem acompanhadas pela equipe que integrará o escritório estão a criação do Instituto Hospital de Base do DF e a conversão de todas as unidades básicas de saúde para o modelo de Estratégia Saúde da Família. É o que estabelece a nova política de atenção primária do DF, definida pela Portaria nº 77, de 2017. Modelo pode ser levado para outras pastas De acordo com o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, o Escritório de Projetos na pasta vai conferir uma melhor organização aos trabalhos. “Vai contribuir em relação ao monitoramento e à fiscalização em algumas unidades”, destacou. A chefe do Escritório de Projetos Especiais da Governadoria, Maria Raquel Melo, explica que os resultados do escritório setorial na Saúde poderão servir de estímulo para estender a iniciativa a outros órgãos do governo. “Levaremos um arcabouço metodológico bem alinhado, a fim de aperfeiçoar e somar com o trabalho que já vem sendo feito na própria pasta. A partir dessa experiência, poderemos replicar para outras secretarias”, acrescentou Raquel. Edição: Vannildo Mendes
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Sancionada lei que cria o Instituto Hospital de Base do DF
Foi sancionada, na manhã desta segunda-feira (3), a lei que cria o Instituto Hospital de Base do Distrito Federal. A proposta do governo de Brasília foi aprovada pela Câmara Legislativa em 20 de junho. Novo modelo de gestão deve entrar em vigor em 2018. Governador Rodrigo Rollemberg assinou documento na manhã desta segunda-feira (3). Foto: Tony Winston/Agência Brasília Entre os benefícios da mudança no modelo de gestão estão a agilidade na aquisição de medicamentos e a autonomia financeira para fazer manutenção de equipamentos. “Estamos dando um passo à frente para profissionalizar e qualificar o atendimento no Sistema Único de Saúde”, avaliou o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, na solenidade no Palácio do Buriti. O chefe do Executivo ressaltou que a mudança também será benéfica para os servidores, que terão melhores condições de trabalho. [Olho texto=”“Estamos dando um passo à frente para profissionalizar e qualificar o atendimento no Sistema Único de Saúde”” assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Rollemberg garantiu que o governo lutará para implementar uma gestão competente e totalmente pública na unidade de saúde. “Não podemos mais conviver com um sistema deficitário, vamos fazer com que o Base volte a ter serviços de referência para o Brasil.” O secretário de Saúde, Humberto Fonseca, definiu a mudança como estruturante e reforçou a importância do marco para a melhoria do sistema de saúde do DF. “Precisamos de novos instrumentos para uma gestão mais moderna, com mais qualidade e profissionalismo para a população.” O atendimento no Hospital de Base continua a ser 100% público Com o marco legal, a maior unidade hospitalar do DF passará a ser gerida de forma autônoma por meio de contrato de gestão. O Hospital de Base tem 55 mil metros quadrados, 3,5 mil servidores, mais de 700 leitos de internação e faz 500 mil consultas por ano. Os recursos permanecerão públicos, e o atendimento seguirá 100% do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é que o contrato de gestão seja assinado até o fim do ano e que o modelo entre em vigor em janeiro de 2018. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Após a sanção do projeto, o novo modelo será regulamentado por meio de decreto, que criará o instituto e autorizará o registro em cartório, já que é uma entidade regida por normas de direito privado. A regulamentação também estabelecerá como será indicado o conselho de administração do instituto. Depois disso, o conselho tomará posse e aprovará o estatuto do Instituto Hospital de Base. Por fim, serão feitos os demais documentos necessários para o funcionamento: manual de contratações, manual de admissões, manual de fiscalização e controle, plano de cargos e salários e o contrato de gestão. O contrato de gestão do governo de Brasília poderá ter vigência de até 20 anos, podendo ser renovado ou prorrogado. A Secretaria de Saúde estabelecerá metas quantitativas e qualitativas, bem como prazos para execução delas. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg sobre a sanção da lei que cria o Instituto Hospital de Base. Edição: Paula Oliveira
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Secretário de Saúde detalha como será feita a conversão do Hospital de Base
O secretário de Saúde do DF, Humberto Fonseca, explicou como será o processo de conversão do Hospital de Base em instituto, em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (21). No auditório da Fundação Hemocentro, ele detalhou os próximos passos após a aprovação da proposta pela Câmara Legislativa, na noite de terça (20). O secretário de Saúde, Humberto Fonseca, em entrevista coletiva nesta quarta-feira (21). Foto: Matheus Oliveira/Saude-DF Até o fim do ano, o planejamento é que sejam feitos os procedimentos necessários para que o novo modelo esteja em vigor no início de 2018. “A regulamentação será feita por decreto do governador. O conselho administrativo tomará posse e aprovará o estatuto, e serão feitos os manuais até chegarmos ao contrato de gestão com o orçamento e metas”, resumiu. Com a aprovação da proposta do governo local pelos distritais, a unidade passará a ser gerida de forma autônoma por meio de contrato de gestão. O novo modelo agora vai à sanção do governador. Entre as principais dúvidas, o secretário ressaltou que não haverá restrição em relação ao atendimento atual. “Só o modelo jurídico tem inspiração na rede Sarah, mas o hospital seguirá atendendo em todas as linhas, e o acesso será igual, via Secretaria de Saúde”, esclareceu. [Olho texto='”Só o modelo jurídico tem inspiração na rede Sarah, mas o hospital seguirá atendendo em todas as linhas, e o acesso será igual, via Secretaria de Saúde”‘ assinatura=”Humberto Fonseca, secretário de Saúde do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A intenção, com uma nova gestão, é tornar mais dinâmica a administração do maior hospital da capital do País e conferir autossuficiência aos administradores na reposição de insumos e mão de obra. O Base tem 55 mil metros quadrados, 3,5 mil servidores, mais de 700 leitos de internação e realiza 500 mil consultas por ano. Fonseca listou três problemas principais que espera combater com as mudanças. São eles: furos na escala de pessoal, abastecimento de medicamentos e de materiais médico-hospitalares e manutenção de equipamentos. “O hospital vai ter condição de dar solução para os próprios problemas e ter as ferramentas para solucionar”, opinou. O titular da pasta explicou ainda que não será contratada nenhuma entidade ou organização para fazer a gestão do hospital. Mas, ao transformá-lo em instituto, o próprio governo ganha uma estrutura jurídica mais eficiente para geri-lo. Assim, o orçamento segue sendo público, e o previsto é que se repitam os valores destinados em 2017. “Não temos perspectiva de aumento de receita, [no ano que vem] deverão ser R$ 602 milhões para o Hospital de Base, como em 2017. A ideia é que consigamos fazer mais com esse mesmo orçamento.” [Olho texto=”Os recursos permanecerão sendo públicos, e o atendimento seguirá 100% do Sistema Único de Saúde” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A compra de medicamento por meio do instituto — presumidamente mais ágil, já que não atenderá às mesmas regras aplicadas atualmente à Secretaria de Saúde — seria uma das maneiras de uso eficiente dos recursos, segundo o secretário. “Não é porque deixa de ter licitação que faz como quiser. Os contratos vão atender critérios que levem à economia e à eficiência. O instituto terá de apresentar notas fiscais, fazer prestação”, avaliou. Com isso, segundo o secretário, o Base funcionará com melhor qualidade, mais abastecimento e maior manutenção. Os recursos permanecerão sendo públicos, e o atendimento seguirá 100% do Sistema Único de Saúde (SUS). O contrato de gestão poderá ter vigência de até 20 anos, podendo ser renovado ou prorrogado. A Secretaria de Saúde estabelecerá metas quantitativas e qualitativas, bem como prazos para executá-las. A medida permitirá ao hospital, por exemplo, comprar medicamentos sem burocracia, contratar trabalhadores com menos amarras da legislação e ter autonomia financeira para fazer manutenção de equipamentos. Perguntas respondidas pelo secretário de Saúde sobre o novo modelo de gestão do Hospital de Base Quando o modelo estará em vigor? O início do funcionamento será em janeiro de 2018. Nós precisamos passar por várias etapas para conseguir implementar esse modelo. A primeira coisa é o envio do projeto para sanção do governador. Depois ele vai precisar regulamentar por decreto. O decreto vai criar o instituto e autorizar seu registro em cartório, já que é uma entidade regida por normas de direito privado; e também vai estabelecer como será indicado o conselho de administração. Depois disso, o conselho tomará posse e aprovará o estatuto do Instituto Hospital de Base. Por fim, serão feitos os demais documentos necessários para o funcionamento: manual de contratações, manual de admissões, manual de fiscalização e controle, plano de cargos e salários e o contrato de gestão. O que é urgente no hospital e o que poderá ser feito com o novo modelo? O Hospital de Base tem hoje uma centena de leitos fechados por falta de pessoal. Inicialmente temos de completar todas as escalas e ter todos os trabalhadores cumprindo suas jornadas. Ter o atendimento com equipe completa é uma das coisas. Segundo, o hospital tem deficiências de abastecimento, com cirurgias sendo suspensas por falta de material. Vamos conseguir reabastecer grande parte com o nosso esforço atual, mas o processo [de compra] é ruim. Teremos uma constância no abastecimento [com o novo modelo], uma tendência de estabilização das necessidades do hospital em relação a abastecimento e manutenção de equipamentos. Como fica o acesso ao hospital? O modelo assistencial do Hospital de Base continua, então as portas abertas continuam. É a grande porta de trauma, ele é a referência para as outras emergências dos hospitais regionais em relação à especialidade. Tudo isso continuará funcionando. Os servidores que trabalham hoje no Base perderão benefícios? Não. Muitas pessoas interpretaram mal o texto e disseram que todos os servidores teriam de ser exonerados e contratados como celetistas. Isso não é verdade. Nenhum servidor público terá redução de salário. Os salários de servidores públicos são estabelecidos por lei e são irredutíveis. Será contratada alguma entidade ou organização social para fazer a gestão? Não. Não tem nenhuma parceria com organização social. São modelos distintos. No Hospital de Base será o modelo de serviço social autônomo. Em que não há participação do capital privado, nem parceria com uma entidade privada. Será simplesmente o próprio Estado adotando um corpo normativo facultado pela Constituição e que pode funcionar melhor. O contrato de gestão será da Secretaria de Saúde com o [futuro] Instituto Hospital de Base, que será uma pessoa jurídica de direito privado controlada pelo Estado, mas independente da secretaria. Como será o processo de compras se não houver regra de licitação? O projeto de lei menciona expressamente todos os princípios [a ser seguidos para compras]. Então, muito provavelmente quase todas as contratações serão feitas com base no menor preço, mas também pode ser feito com base em determinada técnica, melhor qualidade. Critérios que sejam adequados e que levem à economia e à eficiência. Não é que deixou de ter licitação e o hospital compra do jeito que quiser. Vai ter que prestar contas de tudo, apresentar notas fiscais. E eu me arrisco a dizer que o Hospital de Base com um modelo mais transparente e mais ágil de contratação vai comprar mais barato do que a secretaria compra com processo licitatório, porque a licitação traz tantos entraves e dificuldades, que muitas vezes a gente perde na concorrência. Edição: Vannildo Mendes
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Hospital de Base do DF ganhará novo modelo de gestão
Comprar medicamentos sem burocracia, contratar trabalhadores com menos amarras da legislação e ter autonomia financeira para fazer manutenção de equipamentos. Essas são algumas vantagens do novo modelo de gestão com a criação do Instituto Hospital de Base do Distrito Federal (IHBDF), segundo proposta do governo de Brasília aprovada na noite desta terça-feira (20). Criação do Instituto Hospital de Base do Distrito Federal (IHBDF) foi aprovada nesta terça-feira (20) na Câmara Legislativa. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília A novidade – enviada à Câmara Legislativa no Projeto de Lei nº 1.486, de 2017, de autoria do Executivo – passou pelo crivo dos deputados distritais em dois turnos, com 13 votos e alterações de 11 emendas. O debate contou com a participação de grupos favoráveis e contrários ao tema na galeria da Casa. O governador Rodrigo Rollemberg considerou uma ótima notícia a aprovação do projeto pelo Legislativo. “Nós teremos medicamentos mais rápido, mais agilidade para consertar equipamentos, para repor mão de obra, enfim, para prestar um serviço de maior qualidade para a população de Brasília”, observou. Segundo ele, o Distrito Federal deu um passo importante para melhorar a saúde pública no DF. “A vitória de hoje é a vitória da saúde, é a vitória da população de Brasília. Parabéns a todos os que nos ajudaram a conquistar esse dia histórico para a saúde do DF”, enfatizou Rollemberg. [Olho texto='”A vitória é da população de Brasília. Parabéns a todos os que nos ajudaram a conquistar esse dia histórico para a saúde do DF”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A intenção é tornar mais dinâmica a gestão do maior hospital da capital do País, conferindo autossuficiência aos administradores na reposição de insumos e mão de obra. Para o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, o futuro Instituto Hospital de Base do DF minimizará alguns problemas causados por amarras inerentes do serviço público. A Câmara, a seu ver, viabilizou um instrumento de gestão eficiente para promover efetiva melhoria do setor. “Tenho certeza que o Executivo e a Secretaria de Saúde vão se empenhar ao máximo para dar à população o melhor uso possível para esse instituto”, previu. Ele prometeu começar imediatamente os estudos e a produção de documentos para que, até o final do ano, seja assinado o contrato de gestão e, em janeiro de 2018, o instituto esteja funcionando com normas menos burocráticas. “Teremos um Hospital de Base funcionando com mais atendimento, mais qualidade, mais abastecimento, mais manutenção. Eu tenho certeza que será um grande passo para uma gestão mais moderna e mais eficiente na saúde pública de Brasília”, disse o secretário. Os recursos permanecerão sendo públicos, e o atendimento seguirá 100% do Sistema Único de Saúde (SUS). O contrato de gestão do governo de Brasília poderá ter vigência de até 20 anos, podendo ser renovado ou prorrogado. A Secretaria de Saúde estabelecerá metas quantitativas e qualitativas, bem como prazos para execução delas. Fiscalização do Tribunal de Contas do DF Os mecanismos de controle dos repasses públicos serão supervisionados pela pasta e fiscalizados pelo Tribunal de Contas do DF. Além disso, o próprio instituto terá um Conselho Fiscal. O Conselho de Saúde também fará o controle social do contrato de gestão, recomendando a adoção de medidas para corrigir falhas e irregularidades caso sejam identificadas no atendimento à população. [Olho texto=”Os recursos (do Instituto Hospital de Base) permanecerão sendo públicos, e o atendimento seguirá 100% do Sistema Único de Saúde (SUS)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Os servidores lotados atualmente no Hospital de Base poderão permanecer nas funções. Eles não perderão benefícios, mas serão submetidos à mesma análise de desempenho aplicada aos demais empregados do instituto regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Por meio de emenda ao projeto, foi definido ainda que, na primeira admissão de funcionários, o instituto preencha parte das vagas celetistas com aprovados em concurso vigente da pasta. Isso sem prejuízo para uma possível convocação do aprovado para o cargo público. Proposta inspirada na Rede Sarah A proposta do governo para modernizar a gestão do Hospital de Base é inspirada no modelo da Associação das Pioneiras Sociais, que administra a Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, que conta com financiamento público e atendimento gratuito. O modelo autônomo tem permitido à Rede Sarah manter um grau elevado de excelência. Como será estruturado o Instituto Hospital de Base do DF A estrutura do instituto, conforme a proposta aprovada na Câmara Legislativa, vai contar com um conselho de administração, presidido pelo secretário de Saúde e composto por outros dez conselheiros. O mandato é de dois anos, prorrogável uma vez, e não há remuneração. Sob o argumento de dar maior representatividade ao conselho, os distritais ampliaram o número inicialmente proposto. Cinco dos conselheiros serão indicados pelo governador. Os outros cinco terão indicações distintas: um pelo Conselho Regional de Medicina, um pelo Conselho de Saúde, um por entidade da sociedade civil representativa dos pacientes do SUS, um pelos trabalhadores de nível superior da área de saúde do Instituto Hospital de Base e um pela Câmara Legislativa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ainda haverá uma diretoria executiva, composta por diretor-presidente, diretor-vice-presidente e até outros três diretores, eleitos para mandato de três anos pelo conselho de administração. O estatuto será aprovado em até 60 dias após a publicação da lei. Noventa dias depois do registro em cartório, o conselho de administração deve aprovar o regimento interno da unidade. Edição: Marina Mercante
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Rollemberg defende criação do Instituto do Hospital de Base
A expectativa do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, é que o Projeto de Lei nº 1.486, de 2017, que cria o Instituto Hospital de Base, seja apreciado e votado na semana que vem. Durante entrega de escrituras em Ceilândia, nesta sexta-feira (16), ele ressaltou a urgência da aprovação. A expectativa do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, é que o Projeto de Lei nº 1.486, de 2017, que cria o Instituto Hospital de Base, seja apreciado e votado na semana que vem. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília-15.1.2016 “Essa é uma necessidade para Brasília. O instituto será 100% público, e o que queremos, com o novo modelo de gestão, é garantir processos mais rápidos na compra de medicamentos, na reforma dos equipamentos e na substituição de pessoal quando necessário”, comentou. Entregue à Câmara Legislativa em março, o projeto de lei seria votado na quarta-feira (14), mas foi adiado. O tema deve ser retomado na terça (20). Instituto do Hospital de Base tem modelo inspirado na Rede Sarah Inspirada no modelo de administração da Rede Sarah Hospitais de Reabilitação, a proposta dá autonomia à unidade. O instituto terá quadro de funcionários próprio, ainda que com 100% de recursos públicos e de atendimento pelo Serviço Único de Saúde (SUS). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria de Saúde vai celebrar contrato de gestão com o instituto por 20 anos, renovável e prorrogável. A pasta vai definir termos, com discriminação das atribuições, responsabilidades e obrigações. A execução será fiscalizada pelo Tribunal de Contas do DF.
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Hospital de Base cria ambulatório de pesquisa sobre doenças intestinais
Com o objetivo de ter mais controle sobre as doenças inflamatórias intestinais, o Hospital de Base de Brasília criou um ambulatório de pesquisa clínica voltado para pessoas com esse tipo de problema. A nova ala é composta por uma equipe multiprofissional, com especialistas em proctologia, gastroenterologia, nefrologia, nutrologia médica, psicologia e enfermagem. Com o objetivo de ter mais controle sobre as doenças inflamatórias intestinais, o Hospital de Base de Brasília criou um ambulatório de pesquisa clínica voltado para pessoas com esse tipo de problema. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Esse é o primeiro ambulatório com foco em pesquisa criado no Distrito Federal. O modelo é comum na Bélgica, no Canadá, na Islândia e em outros países com medicina avançada. De acordo com o coordenador do Centro de Pesquisa Clínica do Hospital de Base, João Batista Tajra, pelo menos 11 médicos têm acesso ao prontuário do paciente. “No centro, estudamos e debatemos o caso com outros profissionais, o que personaliza o atendimento”. Além disso, todas as informações do paciente são computadorizadas, o que permite identificar o perfil inicial daqueles que procuram a rede para tratamento. É possível cruzar dados, por exemplo, sobre as características de fumantes ou de sedentários, e verificar se a incidência é maior em homens ou em mulheres. [Olho texto=”Cinco em cada 100 mil brasileiros sofrem de doenças inflamatórias intestinais crônicas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As doenças inflamatórias intestinais são crônicas e não têm cura. As mais comuns são a doença de Crohn e a colite ulcerativa. Os sintomas das duas são parecidos: dores abdominais, perda de peso e mais de seis semanas com diarreia. De acordo com a Secretaria de Saúde, a incidência da doença é de cinco casos em cada grupo de 100 mil habitantes no País. Para Tajra, as pesquisas ainda permitirão dados específicos para os brasilienses. “Isso é medicina baseada em evidências”, explica o médico. Segundo ele, com esses estudos, será possível planejar políticas públicas voltadas para a população local. Acompanhamento ambulatorial restrito a pacientes Como o ambulatório é específico para ocorrências de doença inflamatória intestinal, apenas pessoas com indicação médica, que tenham recebido o diagnóstico, podem solicitar atendimento. O pedido é feito diretamente pelo site do Hospital de Base, clicando na aba Pacientes e depois em Doenças Intestinais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Depois disso, o paciente finaliza o cadastro com informações pessoais sobre o tipo de medicamento usado e a doença que foi confirmada. Ao concluir, ele recebe um e-mail que explica os procedimentos do ambulatório, onde já foram cadastradas 12 pessoas em apenas um mês de funcionamento. O médico que quiser participar dos grupos de pesquisa precisa ser da rede pública de saúde. Ele deve procurar a coordenação do Centro de Pesquisa Clínica do Hospital de Base e informar o interesse. Edição: Vannildo Mendes
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Brasília terá programação para conscientizar sobre urticária e angioedema
A Secretaria de Saúde promove uma programação especial para conscientizar sobre o angioedema e a urticária, que são o foco da Semana Mundial de Alergia de 2017, celebrada de 2 a 8 de abril. A abertura no DF será na segunda-feira (3), às 10 horas, no hall do 12º andar do Hospital de Base. Ao longo da semana, haverá palestras em diferentes unidades de saúde, além de apresentações teatrais no Hospital da Criança de Brasília — na terça (4), às 9 horas — e na Policlínica de Taguatinga — na sexta (7), às 8h30. A coordenadora de Alergia e Imunologia da Secretaria de Saúde, Marta Guidacci, destaca que ambas as doenças têm grande impacto na qualidade de vida e podem desencadear, em casos mais graves, o edema de glote. Esse inchaço na garganta dificulta ou impossibilita a respiração e, consequentemente, pode levar à morte. [Olho texto=”O alerta da Semana Mundial de Alergia é principalmente para a forma crônica das doenças” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Sabemos que 20% da população mundial terá pelo menos um episódio de urticária, lesões avermelhadas que podem acometer qualquer parte do corpo. Aproximadamente 40% dos casos de urticária vêm acompanhados de angioedema, que é o inchaço de pálpebras, de extremidades e de genitália”, explica Marta. Características da urticária e do angioedema Além de placas avermelhadas e quentes, a urticária causa coceira na parte afetada. As manchas surgem rapidamente e, em geral, duram pouco tempo. Já o angioedema é uma elevação da pele, geralmente sem coceira ou vermelhidão. Ocorre principalmente em pálpebras, lábios, orelhas, extremidades e genitália. [Olho texto=”Existem ambulatórios específicos para urticária e angioedema no Hospital de Base e no Hospital Regional da Asa Norte” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A urticária e o angioedema podem se apresentar em duas formas: aguda, com duração menor que seis semanas, e crônica, com mais de seis semanas de evolução. O alerta da Semana Mundial de Alergia é principalmente para a forma crônica. As principais causas dessas alergias são alimentos, insetos, infecções, medicamentos, doenças sistêmicas e doenças hereditárias, além de frio ou calor intenso. Tratamento para urticária e angioedema Quando essas alergias se prolongam, o paciente deve consultar o médico. O tratamento se baseia na identificação e tentativa de eliminar o agente causal, bem como no uso de medicamentos. É necessário evitar aspirina, anti-inflamatórios não esteroidais, álcool, corantes e conservantes. A internação é indicada em casos mais graves. Atendimento para urticária e angioedema na rede pública do DF Existem ambulatórios específicos para urticária e angioedema no Hospital de Base e no Hospital Regional da Asa Norte. Há ainda centros de referências de alergia e imunologia nas seguintes unidades da rede pública de saúde: Centro de Saúde 1 do Paranoá Hospital da Criança de Brasília José de Alencar Hospitais Regionais de Ceilândia e de Sobradinho Hospital Materno-Infantil de Brasília Hospital Universitário de Brasília Policlínica de Taguatinga e do Gama Unidade Básica de Saúde nº 11 de Vicente Pires
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Gerência de Psicologia oferece mais qualidade à rede de saúde pública do DF
No grupo de psicologia comunitária para idosos do Centro de Saúde nº 5 de Ceilândia, toda sexta-feira o psicólogo Marcus Daniel Lima atende 20 pessoas, a maioria mulheres. Ao entrar na sala, ouve-se o som de música de meditação ao fundo. Os participantes falam sobre seus problemas e encontram ali o apoio que buscam. O psicólogo Marcus Daniel Lima atende semanalmente o grupo de psicologia comunitária para idosos do Centro de Saúde nº 5 de Ceilândia. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Os assuntos debatidos são levados pelos próprios pacientes, encaminhados ao grupo pelos médicos da unidade. Cada encontro tem três fases: recepção, meditação e discussão. Responsável por conduzir a conversa, Marcus Lima é um dos 304 psicólogos ativos na Secretaria de Saúde do Distrito Federal, distribuídos nos diferentes níveis de atenção: primária, média e de alta complexidade. Os serviços variam de grupos de psicologia comunitária, como o de Ceilândia, a atendimentos para pacientes internados em hospitais. Ana Alves da Cruz, de 64 anos, participa das reuniões semanais no Centro de Saúde nº 5. “Aqui a gente se sente em casa, conversa com as amigas. O relaxamento é muito bom para nossa mente. Aprendo a não ficar muito nervosa”, conta. Maria dos Santos Sousa, de 83 anos, concorda com a colega. “A gente conversa com outras pessoas e se sente melhor. Não tenho estresse, não sei o que é isso.” [Olho texto='”Aqui a gente se sente em casa, conversa com as amigas. O relaxamento é muito bom para nossa mente. Aprendo a não ficar nervosa”‘ assinatura=”Ana Alves da Cruz, participante do grupo de psicologia comunitária no Centro de Saúde nº 5 de Ceilândia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em casos mais sérios, é feito o tratamento individual. Neste ano, já foram 249 atendimentos na unidade de Ceilândia. Atendimentos psicológicos em todo o DF De acordo com o último balanço quadrimestral da Gerência de Psicologia da Secretaria de Saúde, foram feitos 11.094 atendimentos psicológicos ambulatoriais de setembro a dezembro de 2016 e 6.774 pessoas foram recebidas nos diversos grupos terapêuticos da rede. Criado há cerca de um ano, o serviço existe para atender usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) em sofrimento psíquico e abarca todas as possibilidades de atuação do psicólogo na saúde pública. Segundo a gerente de Psicologia da pasta, Giselle de Fátima Silva, esse compromisso ético se materializa no sistema prisional, no consultório, na rua e no ambulatório de cuidados paliativos. “Antes da gerência, os hospitais tinham porta aberta para atendimento psicológico e tinham filas gigantescas”, explica a psicóloga. A ideia é tratar os pacientes com base nas prioridades. “A psicologia no SUS é uma maneira concreta de democratização desse tipo de assistência.” Dez serviços oferecem para a população atendimento de saúde mental e psicológica no DF: Assistência e vigilância em violência (PAVs) Atenção domiciliar Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) Centros de saúde Centros especializados em reabilitação Consultório na rua Núcleos de apoio à saúde da família Psicologia hospitalar Sistema prisional Unidades de terapia intensiva Serviço de psicologia em unidades de terapia intensiva (UTI) Disponível em situações de emergência, por meio de pareceres médicos e ronda diária, das 7 às 20 horas Hospital de Base Hospital Materno-Infantil de Brasília Hospital Regional da Asa Norte Hospital Regional de Ceilândia Hospital Regional do Gama Hospital Regional do Paranoá Hospital Regional de Sobradinho Humanização dos transtornos mentais severos Nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs), o trabalho é feito por demanda espontânea, para pessoas com transtorno mental grave como esquizofrenia, bipolaridade e depressão. Em algumas unidades, há atendimento para dependentes de álcool e outras drogas. [Olho texto=”Nos CAPs, o trabalho é feito por demanda, para pessoas com transtorno mental grave como esquizofrenia, bipolaridade e depressão” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Katarina Matos, psicóloga do CAPs II de Taguatinga, tenta desmitificar a ideia que a sociedade tem sobre pessoas com esse quadro mental. “Alguns transtornos não têm cura, mas a pessoa pode aprender a conviver com isso, tentar investir nas potencialidades, trabalhar, se relacionar, aprender a viver com qualidade de vida.” Ela ressalta que o trabalho é humanizado e que o lugar não tem cara de hospital. Os médicos não usam jaleco e se portam de forma igual aos pacientes. No centro, há terapia ocupacional, bazar, festas, grupos, atendimentos individuais e acompanhamento para as famílias. No CAPs II de Taguatinga, em 2016, foram acolhidas 1.079 pessoas. Neste ano, 275. Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) CAP-AD Infantojuvenil III Brasília Para crianças e adolescentes de até 18 anos incompletos 714/715 Norte, Bloco C, Lojas 1, 2 e 3, Asa Norte (61) 3349-2061 CAP-AD Ceilândia Para adultos acima de 18 anos QNN 1, Conjunto A, Lote 45/47, Avenida Leste (61) 3372-1091 (61) 3373-2179 CAP-AD Itapoã Para adultos acima de 18 anos Anexo II, Complexo Administrativo do Itapoã, Quadra 378, Conjunto A, Área Especial 4, Lago Oeste (61) 3369-9438 (61) 3369-9428 CAP-AD III Rodoviária ou CAP Candanga Para adultos acima de 18 anos Setor Comercial Sul, Quadra 5, Bloco B, Loja 73 (61) 3326-4631 CAP-AD III Samambaia Para adultos acima de 18 anos QS 107, Conjunto 7, Lotes 3, 4 e 5 (ao lado da UPA) (61) 3459-2581 CAP-AD de Santa Maria Para adultos acima de 18 anos Quadra 312, Conjunto H, Casa 12, Santa Maria (61) 3394-3968 (61) 3394-2513 CAP-AD Sobradinho Para adultos acima de 18 anos Acolhimento e funcionamento: de segunda a sexta, das 7 às 12 horas e das 13 às 18 horas. Exceto na quinta-feira Área Residencial 17, Chácara 14, Sobradinho II (61) 3901-3325 (61) 3901-3328 CAP-AD Infantojuvenil III Taguatinga Para crianças e adolescentes de até 18 anos incompletos QNF Área Especial 24, Setor F, Norte (61) 3562-7510 CAPs II de Taguatinga Para adultos acima de 18 anos Setor A Sul, QSA 9, Taguatinga Sul (61) 3351-7332 Cuidados paliativos no Hospital de Base Somente no Hospital de Base, 907 pacientes internados foram atendidos pela psicologia em quatro meses. A advogada Adelita Guasco, de 58 anos, é um exemplo. A advogada Adelita Guasco, de 58 anos, recebe acompanhamento psicológico na Unidade de Cuidados Paliativos do Base. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Diagnosticada com câncer pela terceira vez, ela enfrenta a doença com acompanhamento psicológico na Unidade de Cuidados Paliativos do hospital. A unidade é especializada também em complementar o tratamento oncológico, em que o foco é contribuir para diminuir a dor física, social e psicológica dos pacientes e seus familiares. A equipe é composta por médicos paliativistas, assistente social, psicólogo, terapeuta ocupacional e técnicos de enfermagem. Atendimento psicológico para oncologia Feito em situações de emergência, das 7 às 20 horas Hospital de Apoio de Brasília Hospital de Base Hospital da Criança de Brasília José de Alencar Hospital Regional de Taguatinga Para Adelita, que há um ano recebe tratamento quinzenal, a terapia faz grande diferença na vida das pessoas. “Aqui descobrimos o quanto ainda somos úteis, capazes. É um fortalecimento.” A psicóloga Flávia Nunes, que acompanha Adelita, fala sobre a importância desse tratamento. “Entendemos que o adoecimento envolve questões físicas, biológicas, psicológicas e sociais. O paciente precisa ser visto em todos esses aspectos. É importante a psicologia estar inserida nessas equipes.” O atendimento para os tratamentos de oncologia é feito também nos Hospitais de Apoio de Brasília, da Criança e Regional de Taguatinga. Centros de saúde com atendimento psicológico em Brasília Candangolândia Centro de Saúde n° 1 EQ 5/7 AE (61) 3301-5444 (61) 3301-6221 Núcleo Bandeirante Centro de Saúde n° 2 3° Avenida, Área Especial n° 3 (61) 3386-5694 Guará Centro de Saúde n° 1 QE 6, AE, Guará I (61) 3568-3296 (61) 3568-0510 São Sebastião Centro de Saúde n° 1 Centro de Múltiplas Atividades, Conjunto 10 (61) 3335-3298 Paranoá Centro de Saúde n° 1 Quadra 21, Área Especial (61) 3369-4489 (61) 3369-1467 Arapoanga Centro de Saúde n° 5 Quadra 12 D, Conjunto A, Área Especial (61) 3489-7096 Sobradinho Centro de Saúde n° 1 Quadra 14, Área Especial nº 22/23 (61) 3591-1829 (61) 3591-2779 Ceilândia Centro de Saúde n° 1 QNN 27, ao lado do hospital regional Centro de Saúde n° 5 QNM 16 Recanto das Emas Centro de Saúde n° 2 Quadra 102, Área Especial (61) 3333-6326 Samambaia Centro de Saúde n° 2 Quadra 611, Área Especial (61) 3359-1001 (61) 3359-6444 Samambaia Centro de Saúde n° 3 QN 429, Conjunto F, Lote 1 (61) 3359-5500 (61) 3359-1177 (61) 3359-7960 Taguatinga Unidade Mista de Taguatinga C12 Área Especial nº 1, Taguatinga Centro (61) 3353-8300 Gama Centro de Saúde n° 1 Área Especial, Entrequadra 6/12, Setor Sul Asa Sul Consultório na Rua Centro POP – SGAS 903, Conjunto C, Lote 78 (61) 3224-0236 Mais informações: Gerência de psicologia E-mail: gepsi@saude.df.gov.br [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] Edição: Vannildo Mendes e Marina Mercante
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Novo modelo de gestão tornará Hospital de Base mais eficiente
O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, foi até a Câmara Legislativa na manhã desta terça-feira (14) para entregar projeto de lei que autoriza a criação do serviço social autônomo Instituto Hospital de Base do Distrito Federal. O deputado Joe Valle (PDT), presidente da Casa, recebeu o documento. Rollemberg entregou nesta terça-feira (14) ao presidente da Câmara Legislativa, Joe Valle, projeto que autoriza a criação do serviço social autônomo Instituto Hospital de Base do Distrito Federal. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília “A autonomia ao Hospital de Base vai trazer agilidade ao atendimento à população. Esperamos que o novo modelo, fruto de discussões com o Conselho de Saúde, seja referência para todo o País”, disse Rollemberg. Inspirada no modelo de administração da Rede Sarah Hospitais de Reabilitação, a proposta dá autonomia à unidade. O instituto terá quadro de funcionários próprio, ainda que com 100% de recursos públicos e de atendimento pelo Serviço Único de Saúde (SUS). A Secretaria de Saúde vai celebrar contrato de gestão com o instituto por 20 anos, renovável e prorrogável. A pasta vai definir termos, com discriminação das atribuições, responsabilidades e obrigações. A execução será fiscalizada pelo Tribunal de Contas do DF. Direitos dos servidores serão preservados Os novos empregados da unidade serão regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Servidores da Secretaria de Saúde que já atuam na unidade poderão continuar no hospital, caso queiram. De acordo com o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, todos os direitos trabalhistas serão preservados. Depois de criada a entidade, novos trabalhadores só poderão ser contratados por meio de processo seletivo próprio. [Olho texto=”A mudança vai significar mais celeridade às contratações (o processo seletivo poderá ser mais simples do que o concurso público) e à compra de medicamentos (que não precisará passar por processo licitatório). As regras serão definidas em estatuto próprio, a ser construído após aprovação do modelo pelos deputados distritais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A mudança vai significar mais celeridade às contratações (o processo seletivo poderá ser mais simples do que o concurso público) e à compra de medicamentos (que não precisará passar por processo licitatório). As regras serão definidas em estatuto próprio, a ser construído após aprovação do modelo pelos deputados distritais. “Isso vai dar mais agilidade na compra de medicamentos, na manutenção de equipamentos e na contratação de pessoal, servindo melhor a população de Brasília”, disse o chefe do Executivo local. Ele destacou ainda que o modelo é totalmente público, sem interferência da iniciativa privada na gestão. Quem vai chefiar o Instituto Hospital de Base do Distrito Federal A estrutura do instituto vai contar com um conselho de administração, presidido pelo secretário de Saúde, e composto por outros oito conselheiros, quatro deles indicados pelo governador. Os outros quatro terão indicações distintas: um pelo Conselho Regional de Medicina, um pelo Conselho de Saúde, um por entidade da sociedade civil representativa dos pacientes do SUS e um pelos trabalhadores de nível superior da área de saúde do Instituto Hospital de Base. Ainda haverá uma diretoria executiva, composta por diretor-presidente, diretor-vice-presidente e até outros três diretores, eleitos para mandato de três anos pelo conselho de administração. O estatuto será aprovado em até 60 dias após a publicação da lei. Noventa dias depois do registro em cartório, o conselho de administração deve aprovar o regimento interno da unidade. Faturamento e gastos do Hospital de Base do Distrito Federal O Hospital de Base teve faturamento de R$ 10.275.020,43 no primeiro trimestre de 2016. Os custos médios mensais do mesmo período atingiram R$ 48.687.852,62. Desse montante, 76,45% – ou R$ 37.219.606,87 – foram gastos com despesas de pessoal. [Numeralha titulo_grande=”R$ 48,6 milhões” texto=”Custo médio mensal do Hospital de Base do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] A dificuldade de sustentar o atual modelo levou a uma busca por maior autonomia da unidade, com demonstração de resultados, qualidade e produtividade. A análise feita pela Secretaria de Saúde chegou à conclusão de que o modelo com maior eficiência e segurança jurídica é o da Associação das Pioneiras Sociais, responsável pela Rede Sarah e amparado pela Lei Federal nº 8.246, de 22 de outubro de 1991. Como é o Hospital de Base do Distrito Federal O Hospital de Base é o maior hospital público do DF. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília 15.1.2016 Unidade de referência distrital, o Hospital de Base tem atuação voltada principalmente para o tratamento ambulatorial, hospitalar e de emergência, distribuída em especialidades clínicas, cirúrgicas, diagnósticas, assistência multidisciplinar e enfermagem. São 548 leitos de internação, 82 de unidade de tratamento intensivo e 121 de pronto-socorro, além de 115 consultórios de ambulatórios. Um total de 3.512 servidores trabalha no hospital. No primeiro quadrimestre de 2016, foram feitos 33.504 atendimentos ambulatoriais em clínicas especializadas, 20.964 em clínicas cirúrgicas e 2.452 em consultas odontológicas. Também houve 26.637 consultas de emergência em clínicas cirúrgicas, 1.905 em clínicas básicas, 2.534 em clínicas especializadas e 507 consultas odontológicas. Edição: Paula Oliveira
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