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Hospital de Base do DF (HBDF)

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No Hospital de Base, futebol ajuda a adaptar tratamento de paciente que não sabe ler

Garantir que um paciente continue o tratamento corretamente após a alta é tão importante quanto o cuidado oferecido dentro da unidade de saúde. No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), esse compromisso ganhou uma solução criativa e humanizada: uma caixa personalizada com instruções visuais desenvolvida para ajudar um paciente que não sabe ler a usar seus medicamentos de forma correta. A iniciativa surgiu diante do caso de Rafael (nome fictício), de 25 anos, que vive com esquizofrenia de difícil controle, deficiência intelectual, e que, recentemente, foi diagnosticado com epilepsia. Após seis meses internado, ele apresentou melhora significativa e recebeu alta para continuar o tratamento em casa — etapa em que o uso contínuo e preciso dos remédios é essencial para evitar regressões. Caixa personalizada com instruções visuais para ajudar na identificação dos medicamentos | Foto: Divulgação/IgesDF A dificuldade aumentava porque Rafael e o pai, com quem mora, são iletrados — não haveria ninguém no cotidiano capaz de ler as orientações dos medicamentos. Diante desse cenário, a farmacêutica clínica da psiquiatria do HBDF, Joyce Kelly Oliveira Affonso, decidiu transformar a prescrição médica em um sistema visual simples e acessível, adaptado ao universo do paciente. Como Rafael é apaixonado por futebol, a farmacêutica associou cada medicação a um time, com destaque para o Flamengo, seu favorito, vinculado ao remédio principal: a clozapina. Joyce Kelly relata que a situação exigia uma estratégia diferente: “Quando ele interrompe a medicação, volta a ter delírios, alucinações e comportamentos que impedem a convivência social. O uso regular dos remédios é o que permite que ele mantenha autonomia e estabilidade”. A partir daí, nasceu a caixa personalizada de medicamentos, organizada entre uso diurno e noturno. Produzida em conjunto com a assistente administrativa da chefia de enfermagem, Alessandra de Oliveira, a caixa reúne divisórias, símbolos e cores que permitem ao paciente identificar sozinho o que deve tomar e em qual horário. “É uma forma de dar autonomia e transformar o tratamento em algo compreensível para ele”, afirma Joyce. Como o paciente é apaixonado por futebol, a farmacêutica associou cada medicação a um time, com destaque para o Flamengo, seu favorito, vinculado ao remédio principal: a clozapina O trabalho também envolveu a orientação do pai de Rafael, que acompanhará as medicações em casa. Após a alta, o jovem continuará o acompanhamento mensal no ambulatório, com a equipe se responsabilizando por atualizar periodicamente os remédios da caixa, fornecidos pela farmácia de alto custo, e manter tudo organizado. Um relatório detalhado será encaminhado à unidade básica de saúde (UBS) de referência, para que a família receba apoio contínuo. Todo o esforço tem o objetivo de garantir que o tratamento não se perca no caminho entre o hospital e a casa de Rafael. “Não adianta cuidarmos dele aqui se ele não consegue continuar os cuidados onde mais precisa”, conclui a farmacêutica.   *Com informações do IgesDF  

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Teleinterconsulta conecta médicos e diminui distância entre pacientes e especialistas

Uma ferramenta tecnológica tem revolucionado o atendimento nas unidades do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Desde a reestruturação do serviço de teleinterconsulta, neste ano, pacientes atendidos nas unidades de pronto atendimento (UPAs) e nos hospitais do Instituto têm acesso mais rápido e direcionado a especialistas. A iniciativa encurta o tempo de diagnóstico, reduz custos e transforma a experiência de quem depende do Sistema Único de Saúde (SUS). A teleinterconsulta conecta médicos das unidades às equipes especializadas do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e do Hospital Cidade do Sol (HSol), por meio de um sistema digital integrado ao prontuário eletrônico MVPEP. O médico insere as informações clínicas e exames e, em pouco tempo, recebe um parecer técnico detalhado, garantindo agilidade e precisão nas condutas. [LEIA_TAMBEM]Segundo Lillian Campos, gerente de Comando Estratégico da Diretoria de Atenção à Saúde, o objetivo é assegurar o melhor encaminhamento para o paciente, reduzindo o tempo de permanência nas UPAs para menos de 24 horas. “Quando o médico tem acesso rápido ao parecer especializado, conseguimos decidir com agilidade se o paciente precisa ser transferido, internado ou se pode seguir em tratamento ambulatorial. Isso dá fluidez à jornada do paciente e segurança à equipe”, explica. Atendimento especializado e resultados reais O impacto prático é evidente. No Hospital Cidade do Sol, a teleinterconsulta em nefrologia realizou 501 avaliações em apenas 57 dias, e 73% dos casos foram resolvidos sem necessidade de deslocamento do paciente. Na hematologia do Hospital de Base, o modelo otimiza o uso de leitos e fortalece a integração entre os níveis de atenção. O médico Luiz Henrique Athaides Ramos relata que o tempo entre a suspeita e a confirmação de doenças graves, como leucemias e linfomas, caiu de semanas para menos de 24 horas. “Hoje conseguimos autorizar consultas, encaminhar internações e iniciar tratamentos quase em tempo real. Isso representa menos sofrimento e mais chance de recuperação para o paciente”, afirma. “Hoje conseguimos autorizar consultas, encaminhar internações e iniciar tratamentos quase em tempo real. Isso representa menos sofrimento e mais chance de recuperação para o paciente”, afirma o médico Luiz Henrique Athaides Ramos | Foto: Divulgação/IgesDF Na cardiologia, a médica Celeste Oliveira ressalta que a teleinterconsulta tem sido decisiva para evitar encaminhamentos desnecessários e garantir diagnósticos mais assertivos. “Muitas vezes recebemos solicitações de pacientes com alterações em exames que não estão relacionadas ao coração. Com a análise detalhada, conseguimos orientar o médico da UPA, ajustar o tratamento e evitar intervenções desnecessárias. Isso é cuidado com responsabilidade”, ressalta. Aprendizado e expansão Além de agilizar diagnósticos, a teleinterconsulta fortalece a formação e a troca de conhecimento entre profissionais. “É uma ferramenta de ensino e prática. Os médicos das UPAs aprendem com a experiência dos especialistas, e nós entendemos melhor os desafios da ponta”, destaca Amandha Roberta, chefe do Núcleo de Inovação e Saúde Digital (NUSAD). O IgesDF já planeja expandir o serviço para novas áreas clínicas e cirúrgicas, como gastroenterologia, reumatologia e otorrinolaringologia, além de especialidades voltadas à saúde da mulher. A meta é consolidar a teleinterconsulta como prática permanente, integrada ao prontuário eletrônico, com suporte de videoconferência e painéis inteligentes para acompanhamento de indicadores. “É uma ferramenta de ensino e prática. Os médicos das UPAs aprendem com a experiência dos especialistas, e nós entendemos melhor os desafios da ponta”, aponta Amandha Roberta, chefe do Núcleo de Inovação e Saúde Digital (NUSAD) “Estamos construindo um modelo de cuidado mais inteligente, acessível e resolutivo. A tecnologia é o meio, mas o propósito é humano: garantir que o paciente receba o cuidado certo, na hora certa e no lugar certo”, resume Lillian Campos. *Com informações do IgesDF

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Projeto Rosa Solidário eleva autoestima de mulheres com câncer

Outubro pode ter terminado, mas a conscientização e o incentivo ao diagnóstico precoce do câncer de mama permanecem o ano todo. No Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), as ações de prevenção, diagnóstico e tratamento seguem em todas as unidades. No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), uma delas ganha um toque especial de acolhimento e beleza. O projeto Rosa Solidário funciona no jardim do maior hospital público do Centro-Oeste, um salão de beleza diferente de todos os outros. Lá, cortar o cabelo é um gesto de amor: ninguém paga pelo serviço, e cada mecha ganha um novo propósito. O espaço é mantido por voluntárias da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília, que desde 1996 oferece apoio emocional e social a pacientes oncológicos atendidos no Hospital de Base. A Rede Feminina de Combate ao Câncer é uma instituição sem fins lucrativos que atua no Hospital de Base; além do salão, mantém projetos de apoio emocional, bazar beneficente e a confecção de perucas | Fotos: Divulgação/IgesDF A coordenadora do salão, Maura Costa, voluntária há mais de oito anos, explica que o Rosa Solidário nasceu do desejo de elevar a autoestima de mulheres em tratamento contra o câncer. “A queda do cabelo durante a quimioterapia é um dos momentos mais difíceis para muitas pacientes. Nosso trabalho é mostrar que elas continuam lindas, fortes e femininas. Aqui, cada corte é um gesto de solidariedade e cada peruca devolve um sorriso”, ressalta. O espaço atende gratuitamente tanto pacientes internadas quanto pessoas que procuram o local para doar cabelos. As madeixas arrecadadas são transformadas em perucas confeccionadas pelas voluntárias e entregues sem custo às pacientes em tratamento. Amor que se transforma em fios Entre as histórias que se entrelaçam no salão está a da voluntária Tânia Alves, que há mais de 11 anos dedica seu tempo à causa. “Comecei a ajudar depois que perdi meu pai. Cuidar dele foi minha missão por muito tempo, e, quando ele se foi, fiquei sem rumo. A Rede Feminina me acolheu, e aqui encontrei um novo propósito. Aprendi a confeccionar perucas e nunca mais parei”, conta. Outra participante que conhece bem o valor desse trabalho é Iraci Francisca dos Santos, paciente do Hospital de Base há quase nove anos. Diagnosticada em 2016, ela recebeu acolhimento e apoio desde o início do tratamento. “No começo foi muito difícil, eu não aceitava. Mas encontrei força aqui. Hoje, continuo em tratamento, mas com gratidão. O Hospital de Base e a Rede Feminina me deram suporte e esperança. Recomendo o HBDF sempre, aqui tem profissionais competentes e pessoas que cuidam da gente com o coração”, relata. “No começo foi muito difícil, eu não aceitava. Mas encontrei força aqui. Hoje, continuo em tratamento, mas com gratidão. O Hospital de Base e a Rede Feminina me deram suporte e esperança", conta Iraci Francisco do Santos, paciente do HBDF Gesto que inspira A solidariedade também vem de quem está do lado de fora. Sandra Santilene, moradora do Guará, é doadora fiel do Rosa Solidário. “Deixo meu cabelo crescer o ano todo e, quando chega outubro, faço questão de doar. É uma forma de contribuir com quem está enfrentando um momento difícil. É o mínimo que posso fazer para ajudar a levantar a autoestima dessas mulheres”, afirma. Para a psicóloga Ana Paula Fernandes, voluntária da Rede Feminina há 21 anos, o impacto emocional da perda do cabelo é profundo e precisa ser acolhido. “A gente percebe que o sentimento da paciente muda antes e depois da queda do cabelo. Não podemos minimizar isso. Cada mulher lida de uma forma: algumas querem a peruca, outras preferem se ver sem. O importante é respeitar o sentir de cada uma. Nosso papel é oferecer empatia, escuta e opções que devolvam autonomia e bem-estar”, explica. Segundo Ana Paula, a escolha da peruca é um momento simbólico: “Ela experimenta, se olha no espelho e diz ‘essa sou eu’. Isso tem a ver com identidade, com corpo, com autocuidado. E é isso que buscamos: que cada mulher se reconheça novamente e se sinta bem dentro da própria pele", diz.[LEIA_TAMBEM] Como ajudar A Rede Feminina de Combate ao Câncer é uma instituição sem fins lucrativos que atua no Hospital de Base. Além do salão, mantém projetos de apoio emocional, bazar beneficente e a confecção de perucas. Doações de roupas, sapatos e cabelos podem ser entregues na sede da Rede Feminina, no Hospital de Base, ou na Casa de Apoio (3ª Avenida, AE 5, módulo M, Núcleo Bandeirante). Salão Rosa Solidário Local: Jardim do Hospital de Base Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 9h às 16h (com agendamento) Agendamento: (61) 3364-5467 / 3226-2747 E-mail: rede@redefemininabrasilia.org.br Instagram: @‌redefemininabrasilia.   *Com informações do IgesDF

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Evento no Hospital de Base promove tratamento inovador de tumores gastrointestinais

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) realizou, no último sábado (2), no Hospital de Base do DF (HBDF), o evento “Do Caso ao Corte: MasterClass em ESD com Experts”, em parceria com a Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva do Distrito Federal (Sobed-DF). A ação permitiu a remoção, por meio de endoscopia, de lesões precoces no estômago, esôfago e intestino de oito pacientes previamente selecionados, evitando cirurgias mais invasivas. Com transmissão online, ação no Hospital de Base contou com a participação de 40 médicos para a remoção de tumores gastrointestinais | Foto: Divulgação/IgesDF Cerca de 40 médicos participaram presencialmente da ação, que também foi transmitida ao vivo pelo YouTube da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) do IgesDF. Além de cuidar dos pacientes, o mutirão teve um importante papel de ensino, ajudando a formar médicos residentes e promovendo a troca de experiências entre especialistas. Eles usaram a técnica chamada Dissecção Endoscópica da Submucosa (ESD), que é um procedimento feito com um aparelho fino parecido com uma câmera, que permite retirar tumores pequenos no sistema digestivo de forma segura e sem precisar fazer cirurgia aberta. Essa técnica ajuda o paciente a se recuperar mais rápido e com menos dor. Esse tipo de lesão pode ser benigna ou maligna ainda em estágio inicial. Quando descobertas no início, podem ser removidas antes que se espalhem para outras partes do corpo. O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura e permite o uso de tratamentos menos agressivos, como a retirada por endoscopia. Tratamento ágil e humanizado Mutirão ajudou na formação de médicos residentes e na promoção de troca de experiências entre especialistas Uma das pacientes atendidas foi Liozina Francisca da Silva, 83 anos, moradora de Uruana (MG), acompanhada pelo Hospital de Base desde 2022, quando foi tratada de um câncer de tireoide. No sábado, ela passou pelo procedimento para retirada de um tumor no estômago, identificado dois meses antes, após sintomas como estômago cheio, falta de apetite e ânsia de vômito. “São casos em que a gente não pode esperar muito. Descobri o tumor e logo fui encaminhada para o tratamento. Me chamaram para a retirada em pouco tempo. É muita agilidade e cuidado com a gente. Estou confiante de que a recuperação também será tranquila”, relata, otimista. [LEIA_TAMBEM]Parceria e qualificação profissional A médica gastroenterologista do HBDF e presidente da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva do Distrito Federal (Sobed-DF), Ariana Cadurin, destacou a união de forças como peça central para o sucesso da ação. “A parceria entre a sociedade médica e a qualidade técnica e humana do serviço de endoscopia do IgesDF permite oferecer aos pacientes um tratamento seguro, eficaz e minimamente invasivo”, ressalta. Já o cirurgião gastroenterologista e membro titular da Sociedade Brasileira Digestiva, Hugo Guedes, enfatizou o impacto da iniciativa para o avanço da especialidade. “Por meio da endoscopia conseguimos oferecer tratamentos cada vez menos invasivos. Este é um momento de celebração, em que o Instituto abre as portas para a nossa Sociedade, e quem ganha é o paciente”. A médica gastroenterologista e supervisora da Residência de Endoscopia do HBDF, Juliana de Meneses, reforçou o caráter formativo do evento. “Além de beneficiar os pacientes, essa experiência promoveu troca de conhecimento e fortaleceu a formação dos nossos residentes, consolidando ainda mais o papel do Hospital de Base como referência em saúde pública e ensino”. *Com informações do IgesDF

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Motociclistas participam de ação de conscientização para mais segurança no trânsito

Celebrado em 27 de julho, o Dia do Motociclista é uma data para celebrar a importância de quem enfrenta o trânsito diariamente sobre duas rodas. Os motociclistas são o principal grupo que sofre mais acidentes graves e precisa de atendimento de urgência e emergência. Pensando em estreitar os laços com a comunidade, o Núcleo de Humanização do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) organizou, por meio do Projeto Humanizar, uma ação especial com condutores de motocicleta. Projeto Humanizar levou motociclistas a visitarem a Central de Traumas do Hospital de Base para conversar com profissionais que atendem vítimas de acidentes | Fotos: Bruno Henrique/IgesDF Na última terça-feira (22), o grupo teve a oportunidade de conhecer a Central de Trauma do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Na unidade, todos tiveram contato com médicos, enfermeiros e outros profissionais que atuam na linha de frente no atendimento a vítimas de acidentes. [LEIA_TAMBEM]A experiência proporcionou conscientização e reflexões importantes sobre prevenção e cuidados diários. Para o motociclista Marcel Silva, a oportunidade foi única: "Vimos de perto o atendimento competente e a estrutura organizada. É um lugar que ninguém quer precisar, mas é importante conhecer. Mas a ação não parou por aí. Em parceria com a organização do Capital Moto Week, os motociclistas foram convidados a conhecer, na última quinta-feira (24), o evento ocorre em Brasília até o dia 2 de agosto. Segundo a equipe do Projeto Humanizar, a iniciativa teve como objetivo ir além do cuidado em saúde, fortalecendo os vínculos com a população usuária dos serviços do IgesDF. O assessor técnico do projeto, Israel Lima, destaca que toda a ação foi planejada considerando a importância da conscientização. “Esse tipo de trabalho é fundamental, porque grande parte dos atendimentos no hospital é causada por colisões com motocicletas. Informar e orientar sobre segurança no trânsito faz toda a diferença”, reforça. Motociclistas foram convidados a conhecer o Capital Moto Week Lucélia Silva, que também é motociclista, agradeceu o convite e frisou o quanto o momento foi importante para sua compreensão sobre os cuidados necessários para quem dirige uma motocicleta. "A mensagem que deixo é: valorizem a vida. Usem os equipamentos de segurança, respeitem as regras de trânsito e tenham consciência de que cada escolha pode salvar vidas", conclui. *Com informações do IgesDF

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Hospital de Base é referência no tratamento de câncer ósseo

Os sarcomas ósseos são doenças raras que exigem não apenas um tratamento cirúrgico, mas também quimioterapia e radioterapia, além de resiliência emocional por parte dos pacientes. A superação vai além da cura: envolve adaptação à nova realidade após o diagnóstico e o tratamento. Segundo especialistas, há vários tipos de câncer ósseo, motivo pelo qual a campanha Julho Amarelo levanta a bandeira da conscientização para tumores ósseos e sarcomas. O câncer ósseo é um tumor maligno que se origina nos ossos, uma doença rara que pode ser primária, quando começa no próprio osso, ou secundária, quando se espalha de outras partes do corpo para os ossos, a chamada metástase. “Além do apoio da minha família, o acolhimento que recebi no HBDF e no HCB foi fundamental. Eu não aceitava o tratamento, nem aquela situação, mas tudo na vida é adaptável. Quando tudo parece o fim, temos a chance de um novo começo", afirma Samuel Henrique, conhecido como Samuka | Fotos: Arquivo pessoal Referência no tratamento de câncer ósseo em Brasília, o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) conta com uma equipe exclusiva para o atendimento de pacientes com tumores músculo-esqueléticos desde 2004. Atualmente, cerca de 160 pessoas são atendidas por mês na unidade e, em média, 20 cirurgias são realizadas no mesmo período. Uma parceria entre o HBDF e o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) garante tratamento especializado para crianças e adolescentes diagnosticados com osteossarcoma, o tipo mais comum da doença nessa faixa etária, entre 10 e 20 anos. As cirurgias mais complexas são feitas no HBDF, e o tratamento inclui sessões de quimioterapia. [LEIA_TAMBEM]De acordo com Fábio Carreira, médico especialista em ortopedia oncológica, as chances de cura aumentam consideravelmente quando o diagnóstico é feito antes que se espalhe para outros órgãos. “A evolução das técnicas cirúrgicas permite, em muitos casos, preservar o membro afetado e evitar a amputação”, afirma. Segundo ele, a taxa de sobrevida após três anos chega a 70% nos casos diagnosticados precocemente. Histórias de superação Samuel Henrique, conhecido como "Samuka", é um exemplo de superação. Na época, morador do Recanto das Emas, em Brasília, ele foi diagnosticado com sarcoma de Ewing aos 9 anos. Aos 13, precisou amputar a perna direita. Foi operado no Hospital de Base em 2011, após acompanhamento no HCB. Hoje, com carreira internacional como dançarino profissional, vive em Londres e ficou conhecido após participar do programa de talentos America’s Got Talent. “Além do apoio da minha família, o acolhimento que recebi no HBDF e no HCB foi fundamental. Eu não aceitava o tratamento, nem aquela situação, mas tudo na vida é adaptável. Quando tudo parece o fim, temos a chance de um novo começo. Devo minha superação aos médicos Fábio Carreira e Fabrício Lenzi Chisa, que fizeram de tudo para me oferecer o melhor tratamento”, relata. Outro caso é o de Renan Lucas Lobão, 21 anos, morador de Samambaia Norte. Ainda criança, foi diagnosticado com fibromatose agressiva, um tipo raro de tumor ósseo. Ele passou por uma cirurgia chamada giroplastia de Van Nes no HBDF, em 2008, quando tinha apenas 4 anos. “Tive muitas dificuldades, enfrentei bullying quando criança, mas aprendi a lidar com a doença. Hoje, levo uma vida praticamente normal. O atendimento que recebi no Hospital de Base, com uma equipe dedicada e acolhedora, foi essencial para a minha recuperação”, destaca. Referência "Fui acolhida da melhor maneira possível pela equipe de Ortopedia do HBDF. Só tenho a agradecer pelo atendimento e pelo compromisso do hospital com os pacientes", diz Liliane Batista de Oliveira Silva, de São Paulo O serviço prestado pelo HBDF atrai pacientes de outros estados. É o caso de Liliane Batista de Oliveira Silva, 33 anos, moradora de São Paulo. Mãe de um bebê de 1 ano e 7 meses, ela foi diagnosticada com tumor ósseo na mão direita. Diante da demora para realizar a cirurgia em sua cidade, buscou atendimento em Brasília, onde a mãe reside. “Cheguei no início deste mês e fui acolhida da melhor maneira possível pela equipe de Ortopedia do HBDF. Só tenho a agradecer pelo atendimento e pelo compromisso do hospital com os pacientes”, ressalta. Sinais de alerta O médico Fábio Carreira orienta pais e responsáveis a ficarem atentos a sintomas como dor persistente por mais de duas semanas, especialmente na região dos joelhos, inchaço sem causa aparente e dificuldade de movimentar membros sem histórico de trauma. “Quanto mais cedo for diagnosticado, maiores as chances de sucesso no tratamento e de preservação dos membros”, reforça. *Com informações do IgesDF

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Consulta com hora marcada otimiza atendimento aos pacientes no Hospital de Base

Para reduzir o tempo de espera por atendimento, o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) adotou uma nova estratégia de agendamento. Desde o dia 1º de julho, todas as especialidades passaram a funcionar com consultas previamente marcadas. A mudança integra as ações do Projeto Lean, que visa aprimorar a organização e a eficiência dos serviços. O Projeto Lean no IgesDF representa a aplicação de uma metodologia voltada à melhoria contínua, com foco na otimização de processos e na eliminação de desperdícios, tudo para otimizar recursos, reduzir filas e melhorar a experiência do paciente, nas unidades de saúde geridas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal. Desde o início de julho, todas as especialidades do Hospital de Base passaram a funcionar com consultas previamente marcadas | Fotos: Divulgação/IgesDF Desde a implantação do novo sistema, os pacientes agora são atendidos conforme o horário agendado, o que evita aglomerações. Isabel Silveira Ramirez Lima, coordenadora de Melhoria Contínua do IgesDF, explica que a medida busca otimizar o fluxo de atendimento e melhorar a experiência do usuário.  “Antes, havia concentração de pacientes nos mesmos horários, aumentando a espera. Hoje, cada pessoa tem seu horário definido, o que traz mais conforto e agilidade. Além disso, o retorno já é agendado após a consulta, evitando a necessidade de voltar apenas para remarcar. É gratificante ver a satisfação das pessoas com essas mudanças”, afirma. O gerente do Ambulatório, médico cardiologista José Joaquim Vieira Jr., reforça que a nova dinâmica promove mais organização e segurança. “A iniciativa busca cuidar melhor do usuário e tornar o ambiente hospitalar mais eficiente, com mudanças importantes na nossa forma de atender”, destaca. "Hoje saio de casa com tranquilidade. Chego com antecedência por escolha", afirma Francis Jane Alves Mariano André Aguiar, colaborador da Gerência do Ambulatório (Gecam), também avalia positivamente a mudança. “O ambulatório do HBDF é muito grande. Aquele volume de pessoas aguardando causava muita aglomeração nos corredores. Agora, o fluxo é bem mais controlado.” [LEIA_TAMBEM]A melhoria já é percebida por quem depende diretamente do serviço. Francis Jane Alves Mariano, 55 anos, portadora de Mal de Parkinson e paciente da Neurologia há três anos, celebra a nova organização. Antes, ela e o pai, João Antônio Alves, de 81 anos, também com Parkinson, saíam de Sobradinho às 6h da manhã e enfrentavam até quatro horas de espera, muitas vezes sem nem ter tomado café. “Hoje saio de casa com tranquilidade. Chego com antecedência por escolha. Tomo meu café, me arrumo com calma e venho para a consulta. Isso mudou nossa rotina. Agradeço demais às equipes do hospital por essa atenção ao paciente”, relata. Quem também aprova a iniciativa é Edilberto Sampaio Reis, de 69 anos, morador de Sobradinho e paciente da Cardiologia do HBDF. Portador de marca-passo há 12 anos, ele faz acompanhamento na unidade há seis. “Estou satisfeito demais com esse agendamento. O atendimento melhorou muito. Venho tranquilo, gosto de chegar um pouco antes por causa do acolhimento. Não tenho do que reclamar, só agradecer e elogiar”, relata. *Com informações do IgesDF

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Festa junina transforma rotina de pacientes psiquiátricos do Hospital de Base

As bandeirinhas no teto, o cheirinho de milho cozido no ar, o som da música caipira e o riso solto. A cena parece de qualquer festa junina comum, mas o que aconteceu nessa sexta-feira (27), na ala de psiquiatria do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), foi muito mais que um arraial. A tradicional festa junina da unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), se transformou em um verdadeiro ato de cuidado, inclusão e resgate da dignidade para dezenas de pessoas em tratamento intensivo de transtornos mentais. “A festa tem um papel fundamental na quebra da rotina hospitalar, o que é essencial no processo de reabilitação”, diz a psicológa Alice Carvalho, ao lado de colaborador do HBDF | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Os pacientes participaram de quadrilhas, cantaram, se divertiram com familiares, voluntários e colaboradores do hospital. Comidas típicas, pescaria, correio elegante, boca do palhaço e outras brincadeiras deram o tom da festa. O ambiente hospitalar se transformou em um espaço de alegria, acolhimento e integração, com propósitos bem definidos do ponto de vista terapêutico. O terapeuta ocupacional Raphael Oliveira diz que atividades como essa são estratégicas para a reabilitação psicossocial. “Momentos como a festa junina promovem autonomia, reforçam habilidades sociais e ajudam a resgatar papéis sociais que o paciente vai precisar reassumir quando sair da internação. Isso é fundamental dentro do plano terapêutico.” “A festa tem um papel fundamental na quebra da rotina hospitalar, o que é essencial no processo de reabilitação. Ao participar desse tipo de atividade, o paciente exercita a socialização e pertencimento”, explica Alice Carvalho, psicóloga do IgesDF. Festa contou com a participação de familiares dos pacientes A iniciativa também encantou os familiares, que foram convidados a participar da festa. Ana Maria**, mãe da jovem Andréia**, 16 anos, se emocionou ao ver a filha vestida de noiva na quadrilha. “Hoje estou vendo minha filha sorrir, alegre, dançando”, conta, orgulhosa. A emoção também tocou Amanda**, mãe de Gabriela**, 17, diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em grau severo. “Achei maravilhoso. Isso humaniza o atendimento, mostra que a equipe vê além do diagnóstico". Quebrando paradigmas Além dos impactos terapêuticos para os pacientes, o evento também promove um efeito importante dentro da própria instituição. O evento foi organizado com o apoio do Serviço de Voluntariado (SAV) e contou com a dedicação da equipe multidisciplinar da psiquiatria “Outro objetivo é provocar uma quebra de estereótipo negativo. Alguns profissionais do hospital, sem perceber, às vezes têm medo de vir aqui. E aí, quando tem a festa junina, veem que não tem o que temer. Eles percebem que os pacientes não são irracionais, estão apenas em sofrimento e precisam de cuidado. E a sociedade tem um papel fundamental nisso”, completa Alice. A colaboradora do IgesDF, Gabriela Rodrigues, assessora técnica da gerência de enfermagem, participou pela primeira vez do Arraiá da Psiquiatria e ficou tocada com o que presenciou. [LEIA_TAMBEM]“Foi incrível, bem organizado e muito divertido. O mais bonito é que houve interação e afeto entre colaboradores e pacientes. Para quem está aqui internado, essa troca é fundamental. Eu trabalho há quatro anos no Iges e foi a primeira vez que participei dessa festa”, conta Gabriela. Serviço de apoio O evento foi organizado com o apoio do Serviço de Voluntariado (SAV) e contou também com a dedicação da equipe multidisciplinar da psiquiatria. Cada colaborador levou um prato típico para o lanche coletivo, e alguns chegaram a ir em áreas verdes para buscar materiais rústicos para compor a decoração. “Foi tudo feito com muito carinho. Essa festa já é uma tradição aqui na unidade e se tornou um símbolo de cuidado humanizado”, afirma Vandelicia Rodrigues, presidente do SAV. “O objetivo do voluntariado é acolher e apoiar todos os pacientes do hospital, e com a psiquiatria não é diferente. É gratificante ver o sorriso no rosto de cada paciente, saber que estamos ajudando a transformar o ambiente hospitalar com afeto e dignidade”, compartilha Marleide Costa, vice-presidente do SAV. **Nomes fictícios  *Com informações do IgesDF  

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Curada de leucemia pela rede pública do DF, enfermeira retribui com dedicação a quem mais precisa

Aos 24 anos, a enfermeira Thalyta de Paula, hoje com 30, descobriu que as frequentes infecções de garganta escondiam algo muito mais grave: leucemia. O diagnóstico veio após uma ida ao pronto-socorro do Hospital Regional de Brazlândia (HRBz), onde exames revelaram uma anemia severa. O quadro era tão crítico que exigiu uma transfusão de sangue imediata. Depois de ser curada de leucemia na rede pública, a enfermeira Thalyta de Paula é hoje uma das colaboradoras do IgesDF e trabalha na UPA do Recanto das Emas | Foto: Arquivo pessoal À época, recém-formada em enfermagem, ela recebeu do hematologista no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) a notícia de que estava com leucemia linfoide aguda. Antes de completar uma semana do primeiro atendimento, Thalyta foi encaminhada para o Hospital de Base (HBDF). Lá, começou o tratamento quimioterápico que durou quatro anos. No caso de Thalyta, não houve necessidade de transplante de medula óssea. Hoje, curada da doença, ela continua sendo acompanhada pela equipe da unidade. O diagnóstico precoce, a rapidez no início do tratamento e o cuidado especializado foram fundamentais para a recuperação da enfermeira Thalyta. A história dela reforça a importância da campanha Junho Laranja, que busca conscientizar a população sobre a doença. A leucemia é um tipo de câncer que atinge os glóbulos brancos e a medula óssea, responsável pela produção do sangue. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é de que mais de 11 mil novos casos da doença sejam diagnosticados no Brasil somente este ano. Campanha Junho Laranja visa conscientizar a população sobre a leucemia e incentivar a doação de medula óssea e de sangue | Foto: Alberto Ruy/IgesDF A campanha também destaca a importância da doação de medula óssea e sangue, gestos que podem salvar vidas. A iniciativa tem como objetivo ampliar o debate e disseminar informações sobre a doença e as possibilidades de tratamento. “Eu nunca imaginei que a leucemia era uma doença tão comum e frequente. Os sintomas apareceram em mim muito diferentes. Não sabia que uma dor de garganta recorrente e, depois, dores no corpo poderiam ser um alerta para leucemia”, conta. Durante os seis meses em que esteve internada no Hospital de Base, Thalyta se impressionou com o acolhimento e a dedicação dos profissionais que a acompanharam ao longo do tratamento. “Nesse período, morando no hospital, fui muito bem-assistida em todo o processo da doença. Nunca me faltou nada. Hoje estou curada da leucemia e fazendo acompanhamento com a equipe no HBDF". A enfermeira Thalyta de Paula é hoje uma das colaboradoras do IgesDF. Ela trabalha na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Recanto das Emas. Diagnóstico e tratamento O diagnóstico precoce é essencial para garantir melhores resultados no tratamento. Isso porque, a leucemia, por ser uma doença de progressão rápida, pode causar complicações graves, como infecções, falência de órgãos e sangramentos em áreas sensíveis, como o cérebro e os pulmões. Hospital de Base hospital atende, em média, 100 novos casos de leucemia aguda por ano e oferece acompanhamento especializado | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Na rede pública de saúde do Distrito Federal, há serviços especializados para o diagnóstico e o tratamento de leucemia. O Hospital de Base é referência de doenças oncohematológicas – tipos de câncer que comprometem a formação e o funcionamento das células sanguíneas. Além de atender pacientes de todo o Distrito Federal, a unidade também recebe os das cidades que compõem a Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride). Administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), o serviço especializado oferece todos os exames necessários para diagnóstico, acompanhamento e transfusão de sangue. Os pacientes são acompanhados desde o início da doença e recebem todo o suporte necessário para o encaminhamento ao transplante de medula óssea, quando indicado. [LEIA_TAMBEM]Segundo o chefe de Hematologia e Hemoterapia do Hospital de Base, Luiz Henrique Athaides Ramos, a leucemia é um tipo de câncer que não faz distinção de idade, afeta crianças e adultos em todo o mundo. O médico destaca que anualmente, o hospital atende em média 100 novos casos de leucemia aguda, sendo que ao longo dos últimos anos foram quase mil registros. “Todos os dias enfrentamos o desafio de tratar pacientes com diagnósticos de leucemia, uma batalha contra o tempo em busca do tratamento adequado. A jornada do paciente envolve quimioterapia e, muitas vezes, o transplante de medula óssea que se apresenta como a melhor esperança de cura. Mas nem sempre há doadores disponíveis”, alerta o especialista. Fatores de risco No Brasil, a leucemia ocupa a décima posição entre os tipos de câncer mais frequentes. Entre 2023 e 2025, estima-se que ocorram mais de 11,5 mil novos casos da doença por ano, o que representa 5,33 casos a cada 100 mil habitantes. Os fatores de risco para a leucemia são semelhantes aos de outros tipos de câncer e doenças graves, estando relacionados tanto a hábitos de vida quanto a fatores genéticos e mutações aleatórias. Entre os principais sintomas estão os causados pela anemia, como fadiga intensa, além de sinais associados à baixa imunidade e à queda na contagem de plaquetas, como infecções recorrentes, sangramentos e dores no corpo. *Com informações do IgesDF

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Vigilantes do Hospital de Base são treinados sobre revista visual e uso de detector de metais

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) promoveu, na terça (29) e quarta-feira (30), workshops sobre revista visual e uso de detector de metais para os vigilantes da unidade. Os participantes receberam as orientações sobre a importância da implementação da revista visual para a unidade, bem como treinamento sobre limites legais, técnicas de abordagem, procedimentos no caso de recusa, além de exemplos práticos. O supervisor de segurança, Silvio da Silva, apresentou a nova aparelhagem de detectores de metais e o seu uso por parte dos vigilantes | Foto: Divulgação/IgesDF O treinamento foi realizado por meio do Núcleo de Segurança Institucional (NUSHP) do Hospital de Base, com o apoio do Núcleo de Educação Corporativa (Nudec) vinculado à Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep). [LEIA_TAMBEM]O chefe do Núcleo de Segurança Institucional, Daniel Rabelo Santos, ressaltou todo o protocolo necessário para a abordagem tanto de colaboradores quanto do público em geral, além de repassar os itens permitidos e proibidos de entrada no Hospital. “A revista visual se torna necessária para garantir a segurança de todas as pessoas presentes dentro da unidade”, disse Daniel. Já o supervisor de segurança, Silvio da Silva, apresentou a nova aparelhagem de detectores de metais e o seu uso por parte dos vigilantes. “O uso do detector é para o caso de suspeita de porte de armas brancas ou de fogo”, ressaltou. Os vigilantes presentes no treinamento puderam treinar o uso correto do aparelho detector e tiraram suas dúvidas a respeito do uso do mesmo no dia a dia. Daniel destacou a importância do uso do detector de metais para a segurança de todos. “Com essa ferramenta será possível localizar de forma mais segura qualquer material perfurocortante ou arma de fogo que possa colocar em risco a integridade dos nossos colaboradores e pacientes”, contou. Segundo ele, o equipamento poderá ser utilizado pelos vigilantes nas portarias do ambulatório, pronto-socorro e internação. O workshop foi finalizado com a apresentação de vídeos captados por câmeras de segurança do Hospital de Base. Os casos foram repassados e analisados junto aos profissionais, que puderam tirar dúvidas. *Com informações do IgesDF  

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Hospital de Base oferece atendimento especializado para epilepsia no DF

No dia 26 de março, o mundo se une para celebrar o Dia Roxo ou Purple Day, data dedicada à conscientização sobre a epilepsia e ao combate ao preconceito em torno da doença. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), e epilepsia afeta cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, estima-se que 2% da população tenha a doença. “Nem toda convulsão é uma epilepsia e o diagnóstico requer crises recorrentes e uma avaliação médica de especialista para ser fechado” Maciel Pontes, médico neurologista do HBDF O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) oferece atendimento especializado para pacientes com epilepsia, embora não seja um centro de referência para tratamentos mais complexos. Segundo o médico neurologista da unidade Maciel Pontes, o hospital conta com quatro ambulatórios voltados ao acompanhamento dos pacientes, que chegam por meio do sistema de regulação da Secretaria de Saúde (SES-DF). A epilepsia ainda é uma doença cercada por mitos que dificultam o diagnóstico e o tratamento adequado. “Há muita desinformação, o que contribui para o preconceito e dificulta a vida de quem convive com a doença”, lembra Maciel. Um dos principais mitos é o de que a epilepsia é contagiosa. “A doença não pode ser transmitida de uma pessoa para outra”, ressalta o médico. O HBDF oferece atendimento neurológico e exames como o eletroencefalograma (EEG) de rotina | Foto: Divulgação/IgesDF Outro mito é de que, durante uma crise, deve-se segurar a língua do paciente. “O correto é deitá-la de lado e garantir que não se machuque”, diz. “Nem toda convulsão é uma epilepsia e o diagnóstico requer crises recorrentes e uma avaliação médica de especialista para ser fechado”, explica. Mais uma ideia errada é de que a epilepsia é uma doença mental. “Na verdade, a epilepsia é uma doença neurológica, e não psiquiátrica, e deve ser tratada junto a um neurologista”, conta. A conscientização, segundo o especialista, é fundamental para reduzir o estigma e proporcionar melhores condições de vida aos pacientes. Diante de uma crise epiléptica, como devemos agir? As crises epilépticas podem variar de episódios leves, como sensações estranhas (auras) e crises de ausência, até eventos mais graves, como crises tônico-clônicas, que podem resultar em quedas e traumas. Caso presencie uma pessoa tendo uma crise, o mais importante é mantê-la segura. Não se deve tentar conter os movimentos da pessoa nem colocar objetos na boca, pois isso pode causar lesões. O diagnóstico precoce é essencial para um tratamento eficaz. O HBDF oferece atendimento neurológico e exames como o eletroencefalograma (EEG) de rotina. O tratamento da epilepsia no hospital se baseia no uso de medicações anticrise, que variam conforme a necessidade de cada paciente. Algumas dessas medicações são fornecidas pela Farmácia de Alto Custo do GDF. Atendimento de emergência O HBDF segue o protocolo da SES-DF para o atendimento de emergência a pacientes com epilepsia. Casos graves, como o Estado de Mal Epiléptico – situação em que a crise se prolonga por vários minutos ou ocorre repetidamente sem recuperação da consciência –, são recebidos pelo serviço de neurologia do hospital, geralmente encaminhados de outras unidades da rede. *Com informações do IgesDF  

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Evento no Hospital de Base discute combate à violência contra as mulheres

Na manhã desta sexta-feira (21), o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) promoveu mais uma edição do Educa em Ação, desta vez com o tema “Proteção e Combate à Violência contra as Mulheres”. O evento ocorreu no auditório do 12º andar do Hospital de Base e reuniu profissionais da saúde, representantes do governo e da sociedade civil. A transmissão também foi realizada pelo canal do YouTube do IgesDF. Profissionais de saúde participaram de capacitação no Hospital de Base, nesta sexta (21), sobre combate à violência contra as mulheres | Foto: Divulgação/IgesDF A capacitação faz parte da iniciativa Educa Em Ação, uma atividade do Núcleo de Educação Permanente (Nudep), vinculado à Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep), que busca promover temas de grande relevância social, como o enfrentamento à violência de gênero. A participação no evento foi gratuita e aberta a todos, com certificado aos participantes. “Nosso objetivo é capacitar os profissionais para saberem identificar sinais de violência, acolher as vítimas com empatia e encaminhá-las corretamente dentro da rede de proteção” Ana Paula Lustosa, chefe do Núcleo de Educação Permanente do IgesDF As palestras foram conduzidas pelas enfermeiras Leciana Lambert Filgueiras e Márcia Lima, chefe do Núcleo de Estudos, Prevenção e Atenção às Violências (Nepav) e representante do Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav Flor do Cerrado), respectivamente. Elas abordaram a realidade da violência de gênero no Distrito Federal, os desafios enfrentados pelos profissionais da saúde e a importância de um acolhimento humanizado às vítimas. “Nosso objetivo é capacitar os profissionais para saberem identificar sinais de violência, acolher as vítimas com empatia e encaminhá-las corretamente dentro da rede de proteção”, destacou a chefe do Nudep, Ana Paula Lustosa. O Educa em Ação, lançado em dezembro de 2024, aborda temas humanizados e já ministrou pautas relevantes como Libras para atendimento, humanização na assistência a pessoas autistas. “Nosso compromisso é oferecer capacitações de qualidade tanto para os profissionais da saúde quanto para a população. Debater temas sensíveis, como a violência contra a mulher, é essencial para fortalecermos a rede de apoio e prevenção”, afirmou Ana Paula Lustosa. “Somos uma instituição 100% SUS e trabalhamos alinhados com metas e valores que promovem uma saúde pública de qualidade, garantindo capacitações que impactam diretamente o atendimento prestado à população”, destacou Ana Paula. *Com informações do IgesDF  

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Projeto Saúde em Debate destaca treinamento de profissionais do Centro de Trauma do Hospital de Base

O auditório do Hospital de Base recebeu na manhã desta quinta-feira (27), a primeira edição do projeto Saúde em Debate, um quadro criado pela Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), que tem o objetivo de abordar temas relevantes e de interesse para o público em geral, promovendo troca de conhecimentos. “O que faz o Centro de Trauma ser diferenciado é a sua equipe multiprofissional treinada para atender o paciente da melhor forma, com especialistas em diversas áreas”, afirma o chefe da Medicina do Trauma, Renato Lins | Foto: Divulgação/IgesDF A primeira edição teve como tema “Atuação da equipe no atendimento ao paciente vítima de trauma”. Segundo a chefe do Núcleo de Educação Permanente, Ana Paula Lustosa, o tema foi escolhido pelo Hospital de Base ser referência em Cirurgia do Trauma e possuir uma equipe especializada multidisciplinar dentro da área. Para falar sobre o tema foram convidados o chefe da Medicina do Trauma na unidade, Renato Lins; a líder de Enfermagem no Trauma, Karina Simplício, a enfermeira Lívia Rúbia e o enfermeiro conselheiro do Coren/DF e Intervencionista do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Flávio Vitorino. Renato Lins falou sobre como foi o processo de montagem do time de Trauma dentro do Pronto-Socorro da Unidade. Renato conta que em 2011 começou um trabalho, com auxílio da direção do Hospital de Base em parceria com o Samu para a montagem de um centro especializado em trauma. Foi organizada a equipe, além de melhorada a aparelhagem. “O que faz o Centro de Trauma ser diferenciado é a sua equipe multiprofissional treinada para atender o paciente da melhor forma, com especialistas em diversas áreas”, explica. Durante o evento, foi destacado que o trauma é uma das principais causas de morte, principalmente entre os jovens Karina destacou a organização dos profissionais dentro das equipes e o papel de cada um dentro do atendimento aos pacientes. Ela também deu exemplos de casos reais que foram atendidos na unidade e mostrou como as equipes lidam com o dia-a-dia da emergência. O enfermeiro Flávio contou como se dá o processo de atendimento pré-hospitalar, que começa com a ligação de quem sofreu o acidente pedindo o resgate, até a chegada no Hospital de Base. Segundo Josilene Cardoso Pereira, supervisora de enfermagem do Pronto-Socorro do Hospital de Base, que ajudou a idealizar o evento, o trauma é uma das principais causas de morte, especialmente entre os jovens, e requer uma abordagem rápida e eficaz para aumentar as chances de sobrevivência dos pacientes. “A atuação da equipe multiprofissional é essencial para garantir um atendimento ágil, eficiente e integrado, contribuindo diretamente para a sobrevida e recuperação do paciente. Cada profissional desempenha um papel crucial nesse cenário de alta complexidade, onde a sinergia entre médicos, enfermeiros, técnicos, fisioterapeutas e outros especialistas é determinante para o sucesso da assistência prestada”, disse Josilene. Ainda de acordo com Josilene, investir na capacitação e nas condições de trabalho da enfermagem é essencial para aprimorar os desfechos clínicos e proporcionar um atendimento ainda mais seguro à população. “O reconhecimento da importância desses profissionais fortalece a assistência em saúde e reafirma o compromisso do Hospital de Base e do IgesDF com a excelência no atendimento às vítimas de trauma”, disse. De acordo com Ana Paula, o Saúde em Debate deverá ser oferecido tanto presencialmente quanto remotamente, com a transmissão das discussões pelo canal do YouTube do IgesDF. “Isso vai garantir que mais pessoas tenham acesso às informações e possam contribuir ativamente para os debates. Nossa missão é levar conhecimento de forma acessível, interativa e atualizada, fortalecendo a educação em saúde e aprimorando a prática profissional”, concluiu. *Com informações do IgesDF  

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Maqueiros são treinados para integrar a Brigada de Incêndio do Hospital de Base

Colaboradores do Núcleo de Mobilidade (Numob) do Hospital de Base participaram de uma série de treinamentos com a Brigada de Incêndio do hospital nos últimos dias. Os maqueiros puderam aprender a manusear o extintor de incêndio, enfrentando uma situação simulada onde precisavam apagar o fogo provocado dentro de um tonel de aço localizado na área do estacionamento do HBDF. Os colaboradores aprenderam sobre os diversos tipos de extintores que existem dentro da unidade e qual é adequado para determinado tipo de incêndio | Fotos: Divulgação/IgesDF As aulas foram ministradas pelo chefe da Brigada, bombeiro Renato Gomes, no período diurno. Já no período noturno, quem aplicou o treinamento foi o bombeiro Danylo Gomes. Os colaboradores do Numob são os profissionais que ajudam a transportar os pacientes dentro da unidade sempre que necessário. Por isso, estão dia e noite circulando por todos os andares do Hospital. Pronto-socorro, Internação, Ambulatório ou UTI, sempre há um maqueiro prestando ajuda aos nossos pacientes. Por conta disso, eles são pessoas ideais para fazer parte da Brigada Voluntária. Saber combater um princípio de incêndio, entender as diferentes características das chamas e seus tipos, além de contribuir de forma mais precisa em caso de necessidade de evacuação são as mais importantes. Treinamento setorial Segundo o Núcleo de Mobilidade do HBDF, 90% dos maqueiros já passaram pelo treinamento De acordo com a chefe do Núcleo de Mobilidade, Hermina Rosa, o treinamento faz parte do treinamento setorial, onde é realizada uma capacitação por mês com tema variado. “O objetivo do treinamento com a brigada é que os maqueiros tenham conhecimentos básicos e técnicas necessárias para lidar com situações emergenciais relacionadas com incêndio aqui no Hospital e, no caso de emergência, eles saberem quais as rotas de fuga e as técnicas de evacuação, possibilitando a execução rápida e eficiente de medidas para sanar o problema”, conta. Ainda segundo Hermina, 90% dos maqueiros do Numob já passaram pelo treinamento. O restante será capacitado à medida que forem retornando aqueles que estão de abono ou férias. “Começamos com o treinamento em janeiro, junto com a segurança do trabalho, abordando alguns temas de grande importância para a realização da função de forma correta e segura”, explicou. Os colaboradores aprenderam sobre os diversos tipos de extintores que existem dentro da unidade e qual é adequado para determinado tipo de incêndio. “Hoje, o principal tipo de extintor que temos é o de pó químico. Porém, em locais como o Centro Cirúrgico temos a opção do extintor de CO2, que pode ser usado até mesmo em uma situação com o paciente em operação, sem riscos de danos à saúde do paciente”, conta Renato. Renato orientou ainda sobre os procedimentos para evacuação dos prédios do Hospital, e explicou as diversas funções que cada um pode assumir nessas situações como o líder ou como o puxa-fila. “Em uma situação de emergência é importante saber quais são as prioridades e memorizar as rotas de fuga”, explicou. *Com informações do IgesDF  

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Hospital de Base do DF é a primeira unidade 100% SUS a realizar intervenção cardíaca minimamente invasiva

Na última sexta-feira (7), o Hospital de Base do DF (HBDF) tornou-se a primeira unidade de saúde 100% SUS a realizar um procedimento inovador para o tratamento de arritmias cardíacas com a ablação e aplicação de pulso de elétrons (PFA). Essa técnica minimamente invasiva não exige centro cirúrgico, UTI, anestesia geral nem internação prolongada, representando um avanço no tratamento da doença dentro da rede pública de saúde. Segundo o cardiologista especializado em arritmia invasiva Henrique Cesar de Almeida, do HBDF, a fibrilação atrial é uma das arritmias mais comuns e está diretamente relacionada a hipertensão, diabetes, doença de Chagas e ao envelhecimento natural do corpo. A condição afeta cerca de 10% da população brasileira acima dos 80 anos e está fortemente ligada ao risco de derrames. Por não exigir centro cirúrgico, UTI, anestesia geral ou internações longas, a PFA proporciona mais precisão aos médicos e mais conforto aos pacientes | Fotos: Alberto Ruy/ IgesDF Avanço tecnológico A eletrofisiologista invasiva Carla Septimio Margalho, supervisora do Programa de Residência em Eletrofisiologia Clínica e Invasiva do Hospital de Base, explica que a técnica é revolucionária: “A PFA utiliza uma tecnologia nova, desenvolvida recentemente, que permite a realização da ablação com mais segurança e eficiência. O procedimento, chamado ablação de fibrilação atrial com aplicação de pulso de elétrons, é um marco no tratamento da arritmia e já tem mostrado resultados promissores”. A fibrilação atrial pode levar a complicações graves, como insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral (AVC). Nos anos 1980, pesquisadores descobriram a origem da arritmia no coração, possibilitando o desenvolvimento da técnica de cauterização da área afetada. Desde então, a cardiologia tem evoluído constantemente para aprimorar esse tratamento. Com a nova técnica, uma operação que poderia durar até 10 horas é resolvida em cerca de 55 minutos “O que antes levava oito horas a dez horas e exigia UTI, agora pode ser realizado em cerca de 55 minutos. O paciente pode ser encaminhado à enfermaria e recebe alta em poucos dias, o que reduz riscos, otimiza o atendimento e diminui custos”, explica o cardiologista Henrique Cesar. Sucesso Os primeiros dois pacientes submetidos à nova técnica no Hospital de Base foram um homem e uma mulher, ambos hipertensos. Um deles já havia sofrido um infarto anteriormente. A eletrofisiologista relata que os procedimentos foram concluídos com sucesso absoluto, sem intercorrências. “O tempo de sala foi significativamente reduzido em comparação com as tecnologias anteriores, o que é um ganho importante tanto para os pacientes quanto para o hospital”, enfatiza. Um homem e uma mulher foram os primeiros pacientes submetidos à nova técnica no HBDF; ambos os procedimentos não tiveram intercorrências Uma das principais vantagens da nova técnica é a possibilidade de realizá-la fora do ambiente cirúrgico tradicional, no próprio setor de hemodinâmica, garantindo mais agilidade e segurança para os pacientes. Perspectivas O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), responsável pela administração do Hospital de Base, tem interesse em participar do processo de aquisição dos insumos necessários para oferecer a tecnologia de forma permanente na unidade. “A adoção dessa nova técnica no SUS seria um avanço para a saúde pública. A expectativa é que mais pessoas possam ser beneficiadas por essa tecnologia, melhorando a qualidade de vida de milhares de pacientes que sofrem com arritmias cardíacas”, finaliza Carla Margalho. *Com informações do IgesDF

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Hospital de Base inaugura aparelho para tratamento de cálculos renais

O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) inaugurou, nesta quinta-feira (21), o equipamento de litotripsia extracorpórea por ondas de choque (Leco), considerado um grande reforço tecnológico para a capacidade assistencial. Esse aparelho possibilita a realização de tratamentos não invasivos para cálculos renais e ureterais, utilizando ondas de choque para fragmentar as pedras nos rins sem a necessidade de cortes. O aparelho de Leco é indicado principalmente para cálculos de até 2 centímetros que estejam causando desconforto, dor ou para pacientes com contraindicação cirúrgica ou que apresentem riscos de infecção e obstrução urinária, representando uma alternativa menos invasiva em relação a técnicas cirúrgicas tradicionais | Foto: Divulgação/IgesDF Estiveram presentes à cerimônia o diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Juracy Cavalcante Lacerda Júnior; o deputado federal Fred Linhares; a subsecretária de Atenção Integral à Saúde, Bianca Souza Lima; o superintendente do Hospital de Base, Guilherme Porfírio; e a gerente-geral de Assistência do HBDF, Fernanda Hak. “Com esse equipamento iremos otimizar o centro cirúrgico, ofertar um tratamento minimamente invasivo, diminuir o tempo de internação e aumentar o número de procedimentos para a população” Guilherme Porfírio, superintendente do HBDF De acordo com Juracy Cavalcante, a chegada do equipamento é de extrema importância, principalmente se for considerada a prevalência de cálculos renais na população brasileira. “Segundo dados do Ministério da Saúde, hoje, 30% da população tem prevalência de cálculos renais. Então, é um número gigantesco, esta  é uma máquina que evita que o paciente vá pro centro cirúrgico. Como é um procedimento não invasivo que quebra os cálculos renais, a depender do tamanho do cálculo, ela tem uma efetividade que chega até 75%”, disse. Durante a inauguração, o superintendente do HBDF, Guilherme Porfírio, falou sobre como a chegada do aparelho vai ajudar a diminuir a necessidade de realizar procedimentos em pacientes que, oportunamente, teriam de ir para o centro cirúrgico e que, inevitavelmente, ocupariam leitos e recursos mais complexos: “Com esse equipamento, vamos otimizar o centro cirúrgico, ofertar um tratamento minimamente invasivo, diminuir o tempo de internação e aumentar o número de procedimentos para a população”. Inauguração do equipamento de Leco, adquirido com o apoio de emenda parlamentar no valor de R$ 3 milhões A aquisição do aparelho de Leco foi possível graças a uma emenda parlamentar do deputado federal Fred Linhares, que destinou R$ 3 milhões ao projeto, segundo Mariana Diniz, gerente de Assessoria de Relações Institucionais do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). “Eu queria agradecer ao deputado Fred Linhares pela importante emenda e a toda a nossa equipe envolvida na execução”, disse Juracy. “Brasília tem um ganho muito grande com essa tecnologia. Essa máquina vai poder realizar oito procedimentos todos os dias da semana, o que vai ajudar a zerar a demanda reprimida que estava parada ou aguardando uma cirurgia”, disse Fred Linhares. Durante a inauguração, a subsecretária Bianca Souza Lima falou sobre os desafios que a Secretaria de Saúde do DF tem enfrentado para diminuir a fila de pacientes que necessitam desse procedimento. “A implantação desse equipamento é de grande benefício para o usuário do SUS”, declarou. Tecnologia a serviço da população do DF e Entorno O aparelho de Leco é indicado principalmente para cálculos de até 2 centímetros que estejam causando desconforto, dor ou pacientes com contraindicação cirúrgica ou que apresentem riscos de infecção e obstrução urinária. O chefe do serviço de urologia do HBDF, Manuel Fernandes, explica que o método representa uma alternativa menos invasiva em relação a técnicas cirúrgicas tradicionais. “Ondas de choque de alta energia são geradas fora do corpo e focadas diretamente no cálculo, usando ultrassom ou raios-X para posicionar o aparelho com precisão. Essas ondas atravessam a pele e os tecidos, até atingirem o cálculo, liberando uma energia concentrada capaz de fragmentá-lo em pedaços menores, que serão eliminados naturalmente pela urina”, diz Manuel Fernandes. O procedimento é realizado em ambiente hospitalar, com sedação, e dura entre 30 e 60 minutos. A unidade de urologia do HBDF conta com uma equipe médica especializada e treinada para a realização da litotripsia extracorpórea. Antes do tratamento, os pacientes passam por uma consulta para avaliar seus exames, explicar o procedimento e agendar o atendimento. Manuel Fernandes explica ainda que o aparelho está passando por uma fase de testes e deve entrar em funcionamento, com a fila dos procedimentos sendo organizada pela Central de Regulação da Secretaria de Saúde, a partir da primeira semana de dezembro. *Com informações do IgesDF  

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Governadora em exercício Celina Leão entrega Centro de Infusão do Hospital de Base

A governadora em exercício Celina Leão entregou, nesta quinta-feira (14), a reforma do Centro de Infusão do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). O espaço atende pacientes com câncer e doenças hematológicas graves, e passou por reformas para ampliar o atendimento aos pacientes com câncer e doenças hematológicas graves. Com a ampliação do serviço, a unidade que recebe 180 novos pacientes por mês, terá capacidade para aumentar em até 40% o número de horas disponíveis para atendimento. Foram investidos na obra R$ 1,2 milhão oriundos de emenda parlamentar do deputado distrital Roosevelt Vilela. A governadora em exercício Celina Leão diz que a entrega vai praticamente dobrar a capacidade de atendimento do Centro de Infusão | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília A governadora em exercício Celina Leão afirmou que o HBDF é referência em saúde pública e a ampliação trará mais qualidade para quem busca atendimento. “Nós sabemos que essa entrega vai, praticamente, dobrar a capacidade do Centro de Infusão. Mais que isso, vai proporcionar conforto para quem precisa receber esses tratamentos”, destaca Celina. Ela também anunciou que o espaço contará com musicoterapia como mais uma forma de “proporcionar o cuidado integral dos pacientes”. Para aqueles que realizam tratamentos como terapias infusionais por via endovenosa, aplicações intramusculares e subcutâneas de diversas condições clínicas, a reforma do espaço dará um novo fôlego ao tratamento. A paciente oncológica Tatiana Gonzaga, 40 anos, moradora de Valparaíso, afirmou que o espaço ficou “maravilhoso”. Ela elogia tanto o ambiente como a localização, que está mais próxima à entrada do hospital. “O tratamento é bem doído. Então, quando você chega e tem esse aconchego, é muito melhor e deixa a gente com mais ânimo para vir”, garante. O Centro de Infusão funcionará, inicialmente, de segunda a sexta, das 7h às 19h, reforçando a segurança no atendimento a pacientes com imunidade mais baixa O presidente do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (Iges-DF), Juracy Cavalcante, observa que no DF são atendidos pacientes de todo o país. “Essa entrega acontece em um momento muito importante porque as doenças oncológicas estão em ascensão. E o HBDF atende o Brasil inteiro. O paciente está em um momento de maior fragilidade da vida. Precisa ser bem acolhido pela nossa equipe multidisciplinar, que promove um tratamento digno, com conforto e, com a rede de voluntários do HBDF, trabalha com empatia”, ressalta. Guilherme Porfírio, superintendente do Hospital de Base, afirma que a entrega traz dignidade e mais segurança durante o tratamento. “Inaugurar esse espaço físico isolado do hospital também garante que esses pacientes, que têm imunidade mais baixa, tenham atendimento diferenciado, com um cuidado maior durante”, completa. De acordo com o IgesDF, inicialmente, o centro funcionará de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. No entanto, uma expansão do horário de operação já está sendo planejada. O objetivo é que o setor funcione também aos sábados, domingos e feriados. O novo espaço físico terá uma área total de 309,4 m² e vai contar com uma sala de estabilização clínica. O atendimento será dividido em etapas, começando com uma triagem e avaliação pré-infusão, que incluirá exames laboratoriais e hidratação dos pacientes. Após essa fase, serão administradas as infusões, com monitoramento contínuo para garantir a segurança e o bem-estar dos pacientes. Além disso, o espaço terá dois postos completos de enfermagem com ao menos um médico de plantão, recepção com capacidade para receber 15 pessoas simultaneamente, espaço reservado para cadeirantes, ambiente climatizado, equipe treinada e acolhimento especializado e humanizado.

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Serviço de fisioterapia do HBDF atende mais de 1,8 mil pessoas por mês

Lesões físicas podem comprometer seriamente o funcionamento de órgãos e sistemas, impactando no bem-estar dos indivíduos. A fisioterapia, ou reabilitação, surge como uma solução eficaz, promovendo a recuperação das habilidades motoras e aliviando dor e desconforto. Isso permite que os pacientes tenham um dia a dia mais ativo, conquistando mais independência e autonomia nas suas atividades cotidianas. Os programas de reabilitação são fundamentados em avaliações quantitativas e qualitativas, garantindo um acompanhamento adequado entre profissionais, pacientes e seus familiares. Segundo Agda Ultra, chefe do serviço de fisioterapia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), o paciente deve ser o protagonista de sua reabilitação. “O fisioterapeuta oferece as ferramentas e técnicas necessárias para alinhar expectativas e fortalecer o vínculo terapêutico, colocando o usuário no centro do cuidado”, diz Agda. “Era um alívio poder deitar e dormir tranquilo de novo. Antes, eu tinha que dormir encostado na parede”, diz Sebastião de Jesus, que se recuperou com o apoio do Serviço de Fisioterapia do Hospital de Base | Foto: Alberto Ruy/IgesDF No Hospital de Base, a reabilitação integra tecnologia, ciência e conscientização, capacitando os pacientes a compreenderem suas condições e adotarem hábitos saudáveis. Isso não apenas facilita a reintegração social, essencial para a saúde mental e emocional, mas também assegura que todos os pacientes, independentemente de suas condições financeiras, tenham acesso a cuidados essenciais. A reabilitação física, portanto, é um componente fundamental do atendimento em saúde pública, promovendo tanto a recuperação física quanto o bem-estar social e emocional. O Serviço de Fisioterapia do Hospital de Base atendeu uma média de 1.884 pacientes por mês em 2024, totalizando 15.076 atendimentos até agosto. Os pacientes são encaminhados por médicos e devem estar sob acompanhamento de um especialista, garantindo tratamento adequado. Em agosto, foram atendidos 1.265 pacientes de ortopedia, 483 de oncologia e 99 do serviço vascular. Essa diversidade ressalta a importância da reabilitação integral e o compromisso da equipe em apoiar cada paciente. Um exemplo de recuperação com a ajuda da fisioterapia é de Sebastião de Jesus, que sempre foi uma pessoa saudável, sem nunca ter se machucado de forma séria. Sua história mudou quando, ao tentar subir em uma mureta em casa, pisou em falso e fraturou a fíbula, um osso importante para a estabilidade do tornozelo. “Tive que ficar 45 dias com o robofoot”, conta Sebastião. Após esse período, seu médico solicitou uma ressonância magnética, que revelou a necessidade de colocar uma plaqueta com nove parafusos. Sebastião foi internado na sexta-feira em um hospital particular, passou pela cirurgia no sábado e voltou para casa no domingo. Porém, menos de 48 horas depois, começou a sentir uma inexplicável falta de ar. Ainda em um hospital particular, os médicos suspeitaram de tromboembolismo. Após exames, todas as hipóteses foram descartadas. Sem melhora respiratória com o uso de oxigênio, optaram por entubá-lo. “Depois de 24 dias sedado na UTI, fiz uma traqueostomia. Foi quando voltei à vida”, lembra Sebastião. Após esse susto, Sebastião retornou para casa, mas ainda não conseguia dormir bem, sentindo como se estivesse se afogando ao deitar. Ao ser atendido por uma pneumologista, com a ajuda de uma neurologista, descobriu que ele tinha uma paralisia total do diafragma. Ao conversar com a equipe de fisioterapia do Hospital de Base, a médica que o atendeu em consultório particular soube da possibilidade de um estímulo para recuperar a atividade do diafragma e decidiu encaminhar Sebastião. O Serviço de Fisioterapia do Hospital de Base atendeu uma média de 1.884 pacientes por mês em 2024, totalizando 15.076 atendimentos até agosto. Em agosto, foram atendidos 1.265 pacientes de ortopedia, 483 de oncologia e 99 do serviço vascular A chefe do Serviço de Fisioterapia do HBDF, Agda Ultra, explicou que, ao avaliá-lo, a equipe identificou fraqueza na musculatura diafragmática, apesar da comunicação nervosa estar intacta. Essa descoberta foi fundamental para desenvolver um plano de tratamento. O tratamento incluiu neuroestimulação e treinamento muscular inspiratório com aparelhos específicos. O fisioterapeuta Paulo Eugênio realizou uma avaliação da espessura do diafragma, constatando redução em sua movimentação. “Iniciamos a estimulação elétrica neuromuscular para ressincronizar o drive ventilatório devido à dissociação neuroventilatória. Com isso, reativamos a musculatura do diafragma”, diz Paulo. A equipe também usou técnicas para restaurar a força e melhorar a capacidade respiratória de Sebastião. A fisioterapeuta Reyslane Magalhães destacou que os exercícios incluíram atividades aeróbicas em esteira ou bicicleta ergométrica, além de fortalecimento com caneleiras, pesos e faixas elásticas. Após algumas semanas, Sebastião voltou a dormir normalmente, uma de suas principais queixas. “Era um alívio poder deitar e dormir tranquilo de novo. Antes, eu tinha que dormir encostado na parede”, conta. Com a melhora, ele retomou atividades cotidianas, como amarrar o próprio cadarço e voltar ao trabalho, destacando a importância da reabilitação. Essa recuperação também impactou positivamente sua família. “Minha esposa sofreu tanto quanto eu. Ver a angústia dela me machucava. Agora, ver ela sorrindo de novo é uma das minhas maiores alegrias”, completa Sebastião. *Com informações do IgesDF  

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Hospital de Base promove capacitação em acolhimento e classificação de risco

A Gerência de Enfermagem do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) realizou, nessa terça-feira (24), um treinamento em acolhimento e classificação de risco, com o apoio da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). O evento, parte de uma iniciativa que incluiu o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e as unidades de pronto atendimento (UPAs) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), teve como objetivo integrar o Protocolo de Acolhimento e Classificação de Risco em todas as instituições. Treinamento aborda padronização da abordagem nos serviços de urgência e emergência para melhorar a comunicação entre a equipe multiprofissional, assegurando mais eficiência no atendimento | Foto: Divulgação/IgesDF A Gerência de Enfermagem do HBDF idealizou o treinamento para capacitar enfermeiros que atuam na classificação de risco do pronto-socorro. Dada a dificuldade em liberar toda a equipe assistencial, optou-se pela formação de multiplicadores. Esses enfermeiros, após a certificação, terão a responsabilidade de disseminar o conhecimento sobre o Manual de Acolhimento e Classificação de Risco (ACCR) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) nas unidades do IgesDF. “A capacitação é essencial para garantir a identificação precisa e ágil dos usuários com maior gravidade e priorizar o seu atendimento” Tatiane Nunes, gerente de Enfermagem do HBDF O treinamento contou com 26 vagas, sendo três destinadas ao HRSM, cinco para as UPAs e 18 para o HBDF. “Essa distribuição assegura que as melhores práticas sejam compartilhadas, promovendo uma abordagem unificada no atendimento de urgência e emergência nas unidades que compõem o IgesDF”, afirma a gerente de Enfermagem do HBDF, Tatiane Nunes. Foram abordados temas como a Política Nacional de Humanização (PNH) e a Rede de Urgência e Emergência do DF (RUE). O foco principal foi o ACCR da SES-DF, que inclui diretrizes para adultos, pediatria e obstetrícia. Além disso, foi apresentada a tela de classificação de risco no sistema MV, ferramenta crucial para a prática diária nas unidades. “A capacitação é essencial para garantir a identificação precisa e ágil dos usuários com maior gravidade e priorizar o seu atendimento”, ressalta Tatiane. A padronização da abordagem nos serviços de urgência e emergência melhora a comunicação entre a equipe multiprofissional, resultando em um atendimento mais eficiente e com menos chances de erros. “Isso não apenas eleva a qualidade do serviço, mas também aumenta a confiança dos usuários nas unidades de saúde do IgesDF”, completa. Tatiane também destacou que o desenvolvimento contínuo da equipe é fundamental no atendimento eficiente utilizando Protocolo de Acolhimento e Classificação de Risco da SES-DF (ACCR). A capacitação permitirá uma melhor aplicação do ACCR, promovendo uma linguagem comum entre os profissionais de saúde. “Essa abordagem integrada garantirá um sistema de saúde mais organizado e dinâmico, alinhado às diretrizes da RUE e da PNH”, afirma. *Com informações do IgesDF  

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Evento no HBDF discute tratamento para casos de suspeita de infarto agudo do miocárdio

O auditório do Hospital de Base do Distrito Federal recebeu nesta quarta-feira (18) a primeira edição do Fórum Sprint, evento organizado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) em parceria com o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF). O projeto, implementado em 2018, visa proporcionar um tratamento qualificado e ágil para casos de suspeita de infarto agudo do miocárdio (IAM), e tem o objetivo de salvar vidas por meio da intervenção precoce. Foto: Divulgação/IgesDF Estiveram presentes representantes das UPAs, gestores de hospitais regionais e do centro de hemodinâmica, além de profissionais da cardiologia do DF. Juliana Queiroz, da Coordenação de Atenção de Emergência (Cate), esteve no evento representando a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio. “Se o paciente tiver um infarto muito distante do hospital, que a distância seja mais do que uma hora, na própria ambulância do Samu já são iniciados os procedimentos para que o paciente tenha o atendimento continuado quando chegar no hospital” Edna Marques, coordenadora do Projeto Sprint A cardiologista do Hospital de Base e coordenadora do Projeto Sprint, Edna Marques, realizou a abertura do Fórum e apresentou dados do projeto. Em 2022, o Distrito Federal apresentou uma taxa de mortalidade para IAM de 4,74%, bem abaixo da média nacional, que era de 9%. Em 2023, esse índice teve uma queda ainda mais significativa, atingindo notáveis 3,67%, conforme dados do Datasus. De acordo com Edna, a descentralização do tratamento do infarto, com todos os hospitais tratando o paciente precocemente no primeiro diagnóstico, consequência da implantação do Projeto Sprint, é o que fez o DF alcançar números tão expressivos. “O tratamento descentralizado, em todas as UPAs, em todos os hospitais regionais, tem realmente feito a diferença”, conclui. Ainda segundo Edna, a educação continuada de todos os médicos da rede de saúde pública do DF tem ajudado a manter esses índices. O uso da tecnologia também tem sido fundamental para o sucesso do projeto. “Nós usamos um aplicativo chamado Join, que é como se fosse um WhatsApp médico, onde é possível, em tempo real, 24 horas por dia, o médico que está na UPA conversar com o cardiologista daqui do Hospital de Base e fecharem juntos o diagnóstico de IAM”, explica. Quando o paciente recebe o diagnóstico de IAM, os médicos na ponta conversam com os hospitais que têm cardiologista e com os centros de hemodinâmica. “Se o paciente precisar, ele vem direto para o Centro Hemodinâmico fazer o cateterismo”, conta Edna. Essa agilidade no atendimento, com a ajuda do Samu para a remoção dos pacientes, têm ajudado a diminuir a taxa de mortalidade. “Se o paciente tiver um infarto muito distante do hospital, que a distância seja mais do que uma hora, na própria ambulância do Samu já são iniciados os procedimentos para que o paciente tenha o atendimento continuado quando chegar no hospital”, lembra Edna. O superintendente das Unidades de Pronto Atendimento, Francivaldo Soares, elogiou o Projeto Sprint e a oportunidade da discussão do assunto no Fórum. “A UPA hoje constitui a principal porta de acolhimento de pacientes com IAM. E vem desempenhando um papel fundamental no prognóstico e no desfecho desse paciente cardiológico, porque realizamos trombolíticos [medicamentos] já na unidade, em tempo recorde. O Sprint é um projeto que tem agregado muito valor para a população e tem sido fundamental para entregarmos um atendimento de saúde de maior qualidade”, conclui. *Com informações do IgesDF  

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Hospital de Base começa a testar robô para dispensação de medicamentos

Começaram nessa quinta-feira (12) os testes iniciais do sistema robotizado para a dispensação de medicamentos no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). A nova tecnologia faz parte de um projeto-piloto conduzido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) e promete transformar a cadeia de suprimentos do hospital, garantindo mais segurança aos pacientes e eficiência nos processos. Segundo a superintendência do Hospital de Base, o controle de desperdícios na farmácia hospitalar gerará economias que poderão ser investidas em outras áreas | Foto: Divulgação/IgesDF Durante a demonstração do robô, a superintendente de Administração e Logística do IgesDF, Bárbara Santos, destacou a importância da inovação para o aprimoramento dos serviços hospitalares. “Estamos implementando novas tecnologias que vão otimizar o atendimento aos nossos pacientes e apoiar as equipes assistenciais”, afirmou. O investimento, segundo Bárbara, visa à segurança do paciente, melhoria no processo de dispensação de medicamentos, além de evitar desperdícios e eventos adversos. “O robô sairá da farmácia para realizar a entrega do medicamento conforme prescrição médica ao posto de enfermagem, com todo um mapeamento para envio, integrado com elevadores, rastreabilidade e uso de senhas para a retirada do medicamento”, detalhou Bárbara. O superintendente do HBDF, Guilherme Porfírio, ressaltou que o controle de desperdícios na farmácia hospitalar gerará economias que poderão ser investidas em outras áreas. “Esse sistema trará um impacto positivo, garantindo a entrega de medicamentos com mais segurança e eficiência”, explicou. Com o uso de robôs e máquinas de unitarização de medicamentos, a expectativa é reduzir o trabalho manual e aumentar a precisão na dispensação, trazendo mais segurança e rastreabilidade em todo o processo. *Com informações do IgesDF  

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Caminhada marca início da celebração de 64 anos do Hospital de Base

Neste domingo (8) ocorreu a 1ª Caminhada IgesDF – Etapa HBDF no Eixão do Lazer. O evento marcou o início das comemorações do aniversário de 64 anos do Hospital de Base do DF. Os colaboradores do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal compareceram em peso ao evento, o que contribuiu para que ele fosse um sucesso. Caminhada no Eixão do Lazer marca o início das comemorações dos 64 anos do Hospital de Base do DF | Fotos: Divulgação/IgesDF Muitos levaram membros de suas famílias e até mesmo os seus animais de estimação para caminhar. Os colaboradores que apresentaram o crachá receberam um kit que continha uma camiseta, uma viseira e uma barrinha de cereal, além de água mineral oferecida pela Caesb. Os participantes se concentraram no Eixão do Lazer, na altura da Estação 106 Sul. Após a realização de uma sessão de aquecimento, a caminhada começou em direção ao ponto de chegada, em frente ao Hospital de Base. A equipe do Núcleo de Qualidade de Vida no Trabalho (Nuvid), responsável pela organização do evento, preparou, além de um ponto de hidratação no meio do percurso, um generoso café da manhã na chegada. Colaboradores do IgesDF participam de sessão de aquecimento antes do início da caminhada Presente no evento, o diretor-presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Jr., ressaltou a união e a força dos colaboradores. “É o momento de integrar as famílias e os nossos colaboradores, que são a nossa força motriz diariamente, para prover o melhor de saúde para os nossos pacientes”, disse. O superintendente do Hospital de Base, Guilherme Porfírio, também aproveitou a oportunidade para agradecer a presença de todos e chamar a todos a participarem da programação do aniversário do HBDF. “É um motivo de muito orgulho estar recebendo todo mundo aqui. Momentos como esse só fortalecem o grupo. O nosso gigante, o Hospital de Base, é feito por pessoas. Essas pessoas estão aqui hoje dando início a essa comemoração”, completou. *Com informações do IgesDF  

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Primeiro curso europeu de trauma capacita profissionais de saúde em Brasília

Brasília está sediando pela primeira vez o European Trauma Course (ETC), um curso criado por sociedades europeias envolvidas no cuidado ao trauma, reconhecido por sua excelência na capacitação de profissionais da saúde para o atendimento em situações de emergência e trauma. O evento, realizado entre os dias 11 e 13 deste mês, marca a nona edição do curso no Brasil e destaca a participação ativa de cirurgiões do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), tanto como instrutores quanto como alunos. Instrutores do European Trauma Course promovem capacitação de profissionais de saúde em Brasília, com a participação de especialistas do Hospital de Base | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF O curso, que surgiu na Europa nos anos 1980 e foi introduzido no Brasil em 2019, tem como foco o desenvolvimento de habilidades não técnicas, como comunicação, liderança e organização em equipe. “O curso europeu de trauma é essencial para aprimorar o trabalho em equipe dentro da sala de urgência, onde as decisões precisam ser tomadas em questão de minutos. A capacitação dos profissionais aumenta significativamente as chances de sobrevivência e recuperação dos pacientes”, afirma o professor titular da Unicamp Gustavo Fraga, coordenador nacional do ETC no Brasil. Com a presença de instrutores de renome internacional, o curso conta com a participação do cirurgião de trauma e professor Ayman Nasr, do Hospital Universitário King Fahad, na Arábia Saudita, que reforça a importância da colaboração entre profissionais de diferentes formações. “Quando profissionais com diferentes experiências e formações trabalham juntos como uma equipe, a qualidade do atendimento ao paciente de trauma melhora significativamente. É como um time de futebol: não importa quão bons sejam os jogadores individualmente, se não aprenderem a jogar juntos, não vão vencer”, afirma Nasr. O cirurgião do trauma do HBDF, Rodrigo Caselli, um dos instrutores do curso, também enfatiza os benefícios dessa capacitação: “Precisamos adotar essa cultura europeia de trabalho em equipe no Brasil, especialmente no atendimento a traumas, onde muitas vezes o fluxo de trabalho ainda é desorganizado. Esse curso traz melhorias não só para toda equipe assistencial, mas principalmente para os pacientes do Hospital de Base do Distrito Federal, que terão um atendimento mais qualificado e eficiente”. O Centro de Trauma do HBDF já conta com 11 cirurgiões capacitados pelo ETC. O objetivo é que 100% dos cirurgiões do centro sejam treinados nas próximas edições do curso, garantindo que todos estejam preparados para atuar com a máxima eficiência em situações de alta complexidade. *Com informações do IgesDF  

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‘Café com Reconhecimento’ valoriza trabalho de equipes do Hospital de Base

Na manhã desta terça-feira (13), colaboradores da gestão do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) foram surpreendidos com um café da manhã especial, organizado pela enfermeira gestora e chefe do Núcleo de Centro Cirúrgico e Central de Materiais e Esterilização (CME) do HBDF, Élida Ferreira. O evento, realizado na sala da superintendência, teve como objetivo reconhecer o trabalho e a dedicação de todos que, diariamente, contribuem para o funcionamento exemplar do Centro Cirúrgico e da Central de Materiais e Esterilização (CME) da instituição. Café da manhã reuniu colaboradores do HBDF para reconhecer o trabalho das equipes do Centro Cirúrgico e da Central de Materiais e Esterilização (CME) | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Élida destacou a importância de valorizar as pessoas enquanto estão presentes. “Ninguém constrói nada sozinho. Cada dia é uma oportunidade preciosa para honrar aqueles que contribuem na nossa jornada profissional também. Entendo que ninguém é insubstituível, mas há pessoas que são difíceis de substituir. O resultado do trabalho de alguém dedicado e apaixonado pelo que faz não se encontra facilmente em qualquer currículo ou candidato”, afirmou Élida. A enfermeira também ressaltou que o reconhecimento vai além de recompensas financeiras. “Nem sempre será sobre dinheiro. Claro, gostaria de poder premiar e remunerar melhor os colaboradores conforme seu desempenho. No entanto, reconhecer o mérito de um colaborador é erguer a bandeira do comprometimento com a excelência e a valorização humana. É demonstrar na prática que o esforço contínuo e a dedicação possuem grande valor.” O superintendente do Hospital de Base, Guilherme Porfírio, que esteve presente no evento, elogiou a iniciativa e destacou a importância de ações como essa para o fortalecimento da equipe. “Ações simples como esse café da manhã têm um impacto profundo na moral e no espírito de equipe. Elas reforçam o sentimento de pertencimento e mostram que cada esforço é reconhecido e valorizado.” *Com informações do IgesDF  

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Instrutores do European Trauma Course fazem visita técnica ao Centro de Trauma do HBDF

Na noite desta terça-feira (13), o Centro de Trauma do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) recebeu a visita de instrutores do European Trauma Course, acompanhados pelos cirurgiões de trauma do hospital, Renato Lins, Rodrigo Caselli e Wellington Santos. Durante a visita, os profissionais conheceram as instalações e o funcionamento do Centro de Trauma do HBDF, um dos mais avançados do país. instrutores do European Trauma Course conheceram as instalações e o funcionamento do Centro de Trauma do Hospital de Base, uma referência no país | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Entre os visitantes, destacou-se o Ayman Nasr, educador do curso, que trouxe sua vasta experiência internacional para o encontro. Natural do Sudão e atualmente atuando na Arábia Saudita, Nasr é formado em cirurgia geral e trauma na Irlanda e demonstrou entusiasmo com o que viu no HBDF. “O que mais me impressionou foi a dedicação da equipe e a estrutura do centro, que se compara a referências dos Estados Unidos. Os cirurgiões estão de parabéns pelo trabalho realizado”, comentou Ayman, enfatizando a excelência do atendimento prestado no hospital. O professor titular da Unicamp e coordenador nacional do ETC no Brasil, Gustavo Fraga, também elogiou o HBDF. “É impressionante o movimento que esse hospital tem. Dizem que no Brasil há poucos centros de trauma estruturados, mas isso é uma mentira. Aqui no HBDF, há um grupo de cirurgiões fazendo a diferença, com um desejo claro de que essa área receba ainda mais atenção no futuro”, afirmou Fraga. O chefe do Trauma do HBDF, Renato Lins, ressaltou a importância de apresentar o trabalho do Centro de Trauma para profissionais de diferentes países. “Essa troca de experiências é fundamental para o crescimento e aprimoramento da nossa equipe. Mostrar o que estamos fazendo aqui e ouvir a opinião de colegas de outros lugares nos motiva a buscar sempre a excelência no cuidado ao paciente”, destacou Renato. Rodrigo Caselli, também cirurgião do HBDF, reforçou a necessidade de valorizar a área de trauma no Brasil. “Acreditamos que o trauma deva ser uma especialidade. O paciente traumatizado merece essa atenção específica”, afirmou. *Com informações do IgesDF  

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Avaliação dos pacientes aperfeiçoa atendimento da Central de Marcação do HBDF

O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) realizou, na última sexta-feira (9), uma apresentação para os recepcionistas da Central de Marcação, revelando os resultados da pesquisa de satisfação conduzida pela Gerência Administrativa (Gerad) e executada pelo Núcleo de Atendimento. O levantamento tinha como objetivo avaliar a qualidade do serviço, identificar problemas e oportunidades de melhoria, verificar o nível de satisfação dos usuários e fornecer dados que pudessem embasar decisões para aprimorar a eficiência e eficácia do atendimento. Equipe de recepção do Hospital de Base acompanha a apresentação da pesquisa de satisfação dos usuários, que contribui para garantir a qualidade e a eficácia dos serviços prestados pela Central de Marcação de consultas e exames | Foto: Divulgação/IgesDF Os principais indicadores analisados incluíram o tempo de espera na fila, cordialidade da equipe de recepção e portaria, clareza nas informações fornecidas, facilidade no agendamento, conforto e espaço físico das instalações na área da Central de Marcação, e a impressão geral sobre o atendimento recebido. Durante a apresentação, que utilizou gráficos e tabelas para ilustrar os resultados, destacou-se que 70% dos pacientes expressaram satisfação com o atendimento recebido. “Esse retorno positivo nos motiva a continuar aprimorando nossos serviços, sempre focados na qualidade e na experiência do paciente”, afirma a gerente administrativa do HBDF, Marina Rocha. Apesar dos elogios, a pesquisa também apontou áreas que necessitam de melhorias, como o tempo de espera na fila, que foi avaliado negativamente por 36% dos entrevistados, a facilidade no agendamento (45% dos pacientes insatisfeitos), e o conforto das instalações (35% dos pacientes insatisfeitos). A equipe de recepção reagiu de forma positiva aos resultados apresentados, demonstrando engajamento em melhorar os pontos críticos identificados. “Estamos comprometidos em transformar os desafios em oportunidades. Já estamos substituindo as longarinas por novas e as paredes da área de recepção foram recentemente pintadas, proporcionando um ambiente mais confortável para os pacientes”, compartilha a chefe do Núcleo de Atendimento, Sandra Cristina Silva Dutra. Além disso, foi ressaltado que tanto o tempo de espera quanto a facilidade no agendamento estão diretamente relacionados aos sistemas informatizados, que, devido a falhas e instabilidades, podem atrasar o atendimento. “Estamos em constante diálogo com os responsáveis pelos sistemas para garantir que essas questões sejam resolvidas rapidamente”, acrescenta Marina Rocha. A pesquisa de satisfação dos usuários, segundo Marina Rocha, é uma prática essencial para garantir a qualidade, eficiência e eficácia dos serviços prestados pela Central de Marcação de consultas e exames. “Ela também promove um ambiente de saúde mais centrado no paciente, o que é fundamental para o nosso trabalho”, afirma. Para garantir que o feedback dos pacientes continue a influenciar as melhorias no serviço, um totem fixo foi instalado na Central de Marcação, permitindo que os pacientes deixem suas opiniões de forma contínua. *Com informações do IgesDF  

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Hospital de Base recebe pesquisadores da UFRJ para treinamento sobre técnica de suporte neuromuscular

O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) recebeu uma visita técnica de pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com o objetivo de realizar um treinamento especializado no uso de um sistema de suporte neuromuscular avançado. Este equipamento inovador, que permite, entre outras funções, a avaliação do funcionamento dos nervos frênicos – responsáveis pela respiração –, foi criado ao longo de 15 anos de pesquisa e teve parte de seu desenvolvimento realizado no HBDF, que serviu como cenário para os testes clínicos. O Recare, como é chamado, foi desenvolvido pela Visuri e também nos laboratórios da Universidade de Brasília (UnB), e já está sendo utilizado tanto no Brasil quanto em países como Suíça, Chile e França. Paulo Eugênio Silva (centro), do HBDF, que recebeu a visita técnica de pesquisadores da UFRJ: “Nosso objetivo é demonstrar que a estimulação elétrica periférica pode melhorar a função respiratória e reduzir o tempo de ventilação mecânica nesses pacientes” | Foto: Divulgação/IgesDF O fisioterapeuta, fisiologista e pesquisador do HBDF Paulo Eugênio Silva destaca que a parceria com a UFRJ surgiu após os pesquisadores da universidade tomarem conhecimento das publicações do grupo de pesquisa Fisiologia Clínica Inovação Tecnológica do HBDF durante um simpósio internacional. “Eles se interessaram pelo que estávamos fazendo aqui em Brasília e propuseram a colaboração”, explica. O Recare permite a aplicação de neuromodulação em diversos contextos clínicos, desde a manutenção da força muscular em pacientes sedados até a aceleração da recuperação respiratória de pacientes em ventilação mecânica. “Com este equipamento, podemos, por exemplo, estimular o nervo frênico e ajudar os pacientes a saírem mais rapidamente do respirador, prevenindo complicações como a atrofia muscular e infecções”, detalha Paulo Eugênio. O equipamento tem mostrado ser uma ferramenta valiosa no tratamento de diversas condições, reduzindo a necessidade de opioides para controle da dor e melhorando a microcirculação dos pacientes, o que pode prevenir lesões por pressão e diminuir o tempo de permanência na UTI. “Os benefícios que este equipamento pode trazer são diversos. É como se tivéssemos uma farmácia de manipulação capaz de criar diferentes tratamentos a partir de parâmetros elétricos específicos”, compara o pesquisador. Os próximos passos envolvem a realização de um ensaio clínico para testar a eficácia da neuromodulação do nervo frênico em pacientes com acidente vascular cerebral (AVC). “Nosso objetivo é demonstrar que a estimulação elétrica periférica pode melhorar a função respiratória e reduzir o tempo de ventilação mecânica nesses pacientes”, conclui Paulo Eugênio. O especialista lembra da importância do apoio recebido pela Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF) e o apoio da Gerência de Pesquisa para o desenvolvimento no HBDF. “Sem a atuação estratégica da Diep e o apoio contínuo da Gerência de Pesquisa, seria impossível avançarmos em projetos tão inovadores como este. É esse suporte que nos permite transformar pesquisas em soluções concretas, beneficiando diretamente os pacientes”, afirma Paulo Eugênio. *Com informações do IgesDF

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Profissionais de engenharia clínica garantem funcionamento seguro de equipamentos hospitalares

Nos bastidores das unidades geridas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) existe uma equipe essencial que assegura o bom funcionamento dos equipamentos médicos: os profissionais de engenharia clínica, engenheiros, técnicos e equipe administrativa. No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Hospital Regional de Santa Maria e também nas unidades de pronto atendimento (UPAs), esses profissionais dedicam-se a garantir que cada aparelho opere de forma eficiente e segura, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes e a satisfação geral dentro dos estabelecimentos de saúde pela equipe assistencial. Equipe de engenharia clínica do IgesDF realiza manutenções programadas, calibrações e manutenção preditiva nos equipamentos hospitalares | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF “Nosso trabalho garante a melhoria da qualidade de vida dos pacientes, uma vez que ao manter os equipamentos operantes é possível reduzir a fila de espera e obter maior número de altas hospitalares. Também reduz a remarcação de exames e a transferência de pacientes para outras unidades, alcançando então, satisfação geral dentro dos estabelecimentos de saúde”, explica o gerente de engenharia clínica do IgesDF, Eduardo Coura Assis. Para que isso ocorra, a equipe realiza manutenções programadas, calibrações e manutenção preditiva, por meio das rondas hospitalares e quando identifica que uma tecnologia apresenta muita interrupção motivada por desconhecimento do seu manuseio adequado ou mal-uso, são realizados treinamentos visando mitigar que esses problemas se repitam. Quando os equipamentos são quebrados, essa equipe busca sempre prestar atendimento rápido de modo que seja restabelecido o seu funcionamento integral e para isso conta também com prestadores de serviços, que possuem expertise na manutenção desses bens e peças de reposição originais que assegurem sua vida útil estendida. “A aquisição de novos equipamentos, acompanhada de uma manutenção eficiente, contribui para a otimização dos processos assistenciais e a redução de custos operacionais em longo prazo”, afirma o gerente de engenharia clínica do IgesDF, Eduardo Coura Assis | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A engenharia clínica não se limita apenas aos aspectos técnicos. “Analisamos também o custo total de propriedade do ciclo de vida dos equipamentos, desde a aquisição, passando pela manutenção e sua obsolescência”, destaca a engenheira clínica Vanessa Oliveira Nóbrega. Essa abordagem evita surpresas com custos ocultos e proporciona uma gestão financeira eficiente. O técnico em engenharia clínica Carlos Eduardo de Azevedo Figueiredo ressalta a importância das calibrações regulares: “Elas são fundamentais para evitar diagnósticos incorretos, evitando exames e prescrições de medicamentos desnecessárias e, consequentemente, melhorando a qualidade do atendimento”. Em 2023, a engenharia clínica foi fundamental na modernização e expansão da capacidade assistencial. A equipe prestou 8.119 atendimentos de manutenção técnica no Hospital de Base, 5.259 no Hospital Regional de Santa Maria, e 1.603 nas UPAs. Além disso, foi responsável por 127 processos de aquisição, incorporando 568 novos equipamentos médicos. “A aquisição de novos equipamentos, acompanhada de uma manutenção eficiente, contribui para a otimização dos processos assistenciais e a redução de custos operacionais em longo prazo”, afirma Eduardo. Para que essas aquisições atendam à necessidade da população do Distrito Federal e adjacências, o IgesDF conta também com uma equipe de engenharia clínica na Unidade Central de Logística e Abastecimento, onde é responsável pela elaboração dos termos de referência para aquisição de bens e serviços. Essa equipe também é responsável por auxiliar a alta administração nos planejamentos estratégicos, na elaboração dos procedimentos operacionais de trabalho para atender os programas de auditoria e qualidade e garantir a gestão dos diversos contratos de manutenção de equipamentos médicos. *Com informações do IgesDF  

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Projeto Acolher completa 3 anos promovendo bem-estar de profissionais da Saúde

O Projeto Acolher comemorou, na segunda-feira (29), três anos de existência em um evento especial no novo espaço localizado na sobreloja do Hospital de Base do Distrito Federal. A celebração destacou a importância do projeto na promoção da saúde dos colaboradores do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) e os benefícios significativos, como a melhoria no nível de satisfação dos colaboradores. Comemoração dos 3 anos do Projeto Acolher, que oferece serviços de psicologia, psiquiatria e nutrição, entre outros, para promover o bem-estar de colaboradores do IgesDF | Foto: Alessandro Praciano/IgesDF O Projeto Acolher oferece uma variedade de serviços, incluindo psicologia, psiquiatria, acupuntura e nutrição. Além disso, o programa promove atividades de ginástica laboral, meditação e reiki em parceria com os voluntários da Associação Amigos do Hospital de Base. “Se não acolhemos quem cuida, não conseguimos entregar um serviço de qualidade. Por isso, é tão importante que nossos colaboradores possam vir até aqui e sejam acolhidos em suas necessidades tanto de saúde física como mental” Guilherme Porfírio, superintendente do Hospital de Base A gerente geral de pessoas, Elaine Silvestre, abriu a comemoração enfatizando a importância da presença do projeto em todas as unidades do instituto. Ela também anunciou a extensão do Projeto Acolher com novas políticas de combate ao fumo e a ligação com o Programa Reconhecer. “Esse é um dos objetivos da atual gestão, poder oferecer cada vez mais saúde e bem-estar aos colaboradores, para que esses também ofereçam um atendimento de excelência à comunidade”, enfatizou. A psicóloga e diretora da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep), Emanuela Ferraz, parabenizou o projeto e encorajou os colaboradores. “Vocês se sintam valorizados, amados, acolhidos”, disse. A gerente de desenvolvimento humano do IgesDF, Nildete Dias, leu agradecimentos e elogios dos colaboradores aos profissionais do Projeto Acolher, e em seguida, foram entregues certificados de reconhecimento pelo trabalho prestado na unidade. O médico e superintendente do Hospital de Base, Guilherme Porfírio, ressaltou a importância de valorizar e cuidar dos colaboradores. “Se não acolhemos quem cuida, não conseguimos entregar um serviço de qualidade. Por isso, é tão importante que nossos colaboradores possam vir até aqui e sejam acolhidos em suas necessidades tanto de saúde física como mental”, concluiu. A celebração dos três anos do Projeto Acolher reafirma o compromisso do IgesDF e do Hospital de Base do Distrito Federal com a saúde e bem-estar dos colaboradores, garantindo um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo. *Com informações do IgesDF  

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Equipes do Hospital de Base são orientadas sobre doenças e agravos de notificação compulsória

Nesta quinta-feira (11), o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) recebeu a visita de dois plantonistas do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) da Secretaria de Saúde. A visita teve como principal objetivo conscientizar as equipes sobre a importância de detectar e notificar imediatamente doenças e agravos de notificação compulsória, como meningites, coqueluche e malária. Além disso, foi uma oportunidade para atualizar os profissionais de saúde sobre o cenário epidemiológico atual e orientar medidas de prevenção e controle para minimizar a propagação de doenças. A visita do Cievs ao HBDF é um exemplo de como a colaboração entre diferentes órgãos de saúde pode fortalecer a vigilância epidemiológica e a resposta rápida a doenças de notificação compulsória | Foto: Davidson Damasceno/IgesDF A chefe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica do HBDF, Thaynnara Pires, recebeu os epidemiologistas Patrycia Bassi e Douglas Jr., do Cievs. Durante a visita, foram apresentadas informações gerais da instituição e as instalações do hospital, como o pronto-socorro, a sala vermelha do trauma, UCI, UTI Pediátrica, UTI Geral Adulto, e UTI Neurotrauma. Segundo Thaynnara, oportunidades como essa proporcionam uma troca valiosa de conhecimentos e podem contribuir para elevar ainda mais o padrão de atendimento e cuidados de saúde oferecidos pelo HBDF. “Trabalhamos juntos para manejar surtos e realizar bloqueios vacinais”, acrescentou. Durante a visita, Patrycia Bassi destacou o trabalho do Cievs e a importância da colaboração com o Núcleo Hospitalar de Epidemiologia. “Prestamos auxílio em diagnósticos, tiramos dúvidas sobre doenças não tão recorrentes, fazemos o atendimento completo de pacientes com malária e outras doenças de notificação compulsória. Enquanto o paciente estiver internado, prestamos todo o atendimento junto às equipes para evitar a propagação dessas doenças,” informou. “Estamos 24h em alerta, somos o único serviço que faz atendimento de malária e orientação. Somos um serviço de respostas rápidas para doenças de notificação compulsória. Vamos até o local, fazemos investigação epidemiológica e orientamos, fazemos o bloqueio com medicação e orientamos para não alastrar,” explicou Patrycia. Além disso, a parceria com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) do Distrito Federal foi mencionada. O CIATox, integrado ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), desempenha papel na prevenção e tratamento de emergências toxicológicas desde 2004, com uma equipe multidisciplinar de médicos, farmacêuticos e enfermeiros especialistas em toxicologia. A visita do Cievs ao HBDF é um exemplo de como a colaboração entre diferentes órgãos de saúde pode fortalecer a vigilância epidemiológica e a resposta rápida a doenças de notificação compulsória, garantindo um atendimento de qualidade e seguro para a população. “Essa integração é fundamental para enfrentarmos juntos os desafios da saúde pública,” concluiu Thaynnara. *Com informações do IgesDF  

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Festa julina anima pacientes internados no sexto andar do Hospital de Base

Na manhã desta quarta-feira (10), o sexto andar da internação do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) foi palco de uma animada festa junina destinada aos colaboradores, pacientes e acompanhantes. Uma mesa repleta de comidas típicas, com cachorro-quente, bolo de milho, canjica e paçoca, trouxe um clima de festa ao hospital. O evento contou com a colaboração de todos os funcionários do andar e da Associação de Voluntários Amigos do Base, que se empenharam em tornar a ocasião especial. “A humanização no atendimento transforma o hospital em um lugar de esperança”, afirma a chefe de enfermagem do sexto andar do Hospital de Base, Juliana Wercelens | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF A chefe de enfermagem do sexto andar, Juliana Wercelens, destacou a importância dessas celebrações para o ambiente hospitalar. “Comemorações como esta são comuns aqui no nosso andar. Na verdade, algumas datas comemorativas não podem passar em branco. A humanização no atendimento transforma o hospital em um lugar de esperança, interação entre a equipe e os pacientes, conforto para os nossos colaboradores e, principalmente, para quem está internado, enfrentando um momento tão difícil que é a internação”, afirma. Segundo ela, a iniciativa busca humanizar o ambiente hospitalar, proporcionando momentos de alegria e distração para todos. *Com informações do IgesDF  

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Festa julina no Hospital de Base leva alegria a pacientes da oncologia

Na última sexta-feira (5), o andar da oncologia do Hospital de Base de Brasília (HBDF) se transformou em um verdadeiro “arraiá” para celebrar a festa julina. O evento foi planejado para alegrar os colaboradores, pacientes e seus acompanhantes, e contou com uma mesa farta de comidas típicas, trajes juninos, música, decoração temática e diversas brincadeiras com premiações. “Ver os corredores cheios de sorrisos e alegria tem um impacto positivo na reabilitação dos pacientes”, diz a chefe da enfermagem da oncologia do HBDF, Kelly Marques | Fotos: Davidyson Damasceno/IgesDF O clima de festa contagiou o andar, criando um ambiente acolhedor e animado. A realização da festa foi possível graças ao apoio dos voluntariados do hospital, incluindo a Rede Feminina de Combate ao Câncer, o Serviço Auxiliar de Voluntários (SAV) e o Movimento de Apoio ao Paciente com Câncer (MAC). A união dessas forças voluntárias garantiu o sucesso do evento, mostrando que juntos podem fazer a diferença. Izabela Acássia, que está acompanhando uma amiga durante o processo de internação, participou das brincadeiras e expressou sua felicidade com o momento. “Fiquei maravilhada com a festa. Gostei muito de participar e esse momento foi realmente acalentador”, afirmou Izabela, destacando a importância de iniciativas como essa para o bem-estar dos pacientes. Evento teve comidas e brincadeiras típicas das festas juninas Para a chefe da enfermagem da oncologia do HBDF, Kelly Marques, atividades como a festa julina são fundamentais para a recuperação dos pacientes. “Ver os corredores cheios de sorrisos e alegria tem um impacto positivo na reabilitação dos pacientes. Momentos como esse fazem toda a diferença no dia a dia deles”, concluiu Kelly. *Com informações do IgesDF

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Novos processos seletivos para cadastro reserva no IgesDF

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) anunciou a abertura de processos de seleção simplificados para formação de cadastro reserva nas áreas de farmácia clínica em oncologia e anestesiologia para atuar no Hospital de Base (HB). Para a vaga de médico anestesiologista, a jornada semanal é de 24 horas e remuneração bruta de R$ 17.281,01; para a de farmacêutico clínico em oncologia, jornada semanal de 44 horas, com remuneração bruta de R$ 6.497,72 | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF As inscrições, abertas desde o dia 8 de julho, vão até o próximo dia 14 e devem ser realizadas exclusivamente via internet, pelo site oficial do IgesDF. Para a vaga de farmacêutico clínico em oncologia, os requisitos incluem graduação completa em farmácia e experiência mínima de seis meses na área. As oportunidades oferecidas são para jornada semanal de 44 horas, com remuneração bruta de R$ 6.497,72. Já para a vaga de médico anestesiologista, são exigidos graduação completa em Medicina, residência ou título de especialista em anestesiologia, registro no CRM/DF e experiência mínima de seis meses. A jornada semanal é de 24 horas e remuneração bruta de R$ 17.281,01. Além da remuneração, os profissionais selecionados terão direito a benefícios como auxílio-transporte, alimentação (conforme acordo coletivo e jornada/local de trabalho), clube de benefícios, abono semestral e folga no aniversário. Os interessados devem acessar o site oficial do instituto para ler o edital. Caso atendam aos requisitos, deverão realizar as inscrições na plataforma. É essencial que os candidatos verifiquem se atendem a todos os critérios obrigatórios antes de efetuar a inscrição. *Com informações do IgesDF

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UPA de São Sebastião e Hospital de Base do DF recebem 24 novas camas

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) adquiriu 24 novas camas hospitalares, sendo 20 destinadas à unidade de pronto atendimento (UPA) de São Sebastião e quatro ao pronto socorro do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). A compra foi realizada por meio de emendas parlamentares dos deputados distritais Rogério Morro da Cruz e Gabriel Magno. A emenda de Rogério Morro da Cruz destinou R$ 500 mil à compra das 20 camas para a UPA de São Sebastião. Já Gabriel Magno contribuiu com R$ 100 mil para a aquisição das quatro camas do HBDF. A renovação dos leitos na UPA permitirá um atendimento mais confortável e eficiente aos pacientes | Foto: Divulgação/IgesDF As novas camas, do tipo Faller elétrica, são essenciais para a modernização e a humanização do atendimento na UPA de São Sebastião e no pronto socorro do HBDF. A renovação dos leitos na UPA permitirá um atendimento mais confortável e eficiente aos pacientes, enquanto no HBDF, as novas camas aumentarão a capacidade de atendimento emergencial, oferecendo mais segurança e conforto aos pacientes. “As emendas parlamentares permitem melhorias significativas na infraestrutura e aquisição de equipamentos modernos, o que resulta em um atendimento de melhor qualidade e humanizado aos pacientes, além de proporcionar melhores condições de trabalho aos colaboradores”, comemora a chefe da Assessoria de Relações Institucionais do IgesDF, Mariana Diniz. Ela ressaltou, ainda, que o IgesDF está comprometido com a transparência e a gestão eficiente dos recursos públicos: “Todas as informações sobre a execução das emendas parlamentares podem ser acessadas pelo portal de indicadores (painel BI). É essencial garantir a transparência, gestão eficiente e fiscalização adequada do uso dos recursos para assegurar a eficácia dos benefícios à população.” *Com informações do IgesDF

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Festa junina alegra internação de ortopedia no Hospital de Base

Na manhã desta terça-feira (25), o andar da internação da ortopedia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) se transformou em um verdadeiro arraial junino. Colaboradores e pacientes participaram de uma festa animada com música ao vivo, dança, comidas típicas e enfeites coloridos, resgatando a nostalgia das tradicionais festas juninas. Arraial junino foi planejado para levantar o ânimo e alegrar pacientes internados há muito tempo | Fotos: Izabela Carvalho/IgesDF Os colaboradores estavam vestidos a caráter e promoveram uma quadrilha junina que animou todo o andar. A iniciativa trouxe um momento de alegria e descontração para todos, especialmente para os pacientes internados há muito tempo. “É importante trazer o clima das festas juninas para os nossos pacientes que estão internados há bastante tempo. Isso ajuda a levantar o ânimo e trazer um pouco de alegria para o ambiente hospitalar”, comentou a enfermeira chefe da ortopedia, Elaine Mendes. Colaboradores do HBDF participaram de quadrilha, que se apresentou o andar do hospital | Fotos: Izabela Carvalho/IgesDF Rodrigo Roberto, de 39 anos, está internado aguardando uma cirurgia ortopédica. Ele destacou a importância desse tipo de evento: “Estar internado é muito sofrido. Trazer um pouco do clima das festas juninas para cá conforta nossos corações.” *Com informações do IgesDF  

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Auxiliar de laboratório é homenageado pelos 40 anos de trabalho no Hospital de Base

O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) realizou uma cerimônia para homenagear Carlos Montenegro, carinhosamente apelidado de “Mestre dos Magos” por seus colegas, em referência ao personagem do desenho Caverna do Dragão, que aparecia e desaparecia para ajudar antes que todos percebessem. Pelos seus 40 anos de dedicação à instituição, Carlos recebeu um certificado de reconhecimento entregue pelo superintendente do HBDF, Guilherme Porfírio, em meio a sorrisos e emoção dos colegas. Profissionais do Hospital de Base homenageiam Carlos Montenegro, que completou 40 anos de trabalho na instituição | Fotos: Izabela Cruz/IgesDF “É muito gratificante ver alguém alcançar este marco na vida profissional, sempre com uma incrível dedicação e amor pelo que faz. Parabéns, Carlos Montenegro, pelos anos de trabalho. Você é um exemplo a ser seguido por todos”, destacou Nildete Dias, gerente de Desenvolvimento Humano. O superintendente reforçou o valor do homenageado: “Engrandece o Hospital de Base ao prestar esta homenagem a Carlos. Não somente pelo tempo de casa, mas por sua postura profissional, ética, pela devoção que sempre dedicou ao trabalho, pela pessoa que trata a todos com carinho e atenção.” “O Hospital de Base é a extensão da minha família”, disse, emocionado, Carlos Montenegro A chefe do Laboratório Clínico do HBDF, Lara Malheiros, também enalteceu a trajetória de Carlos: “Sempre fiel aos princípios do hospital e sempre disposto a ajudar a todos, Carlos é um exemplo de dedicação ao trabalho prestado para instituição.” Emocionado, o auxiliar relembrou o início de sua jornada: “Há 40 anos, exatamente no Dia dos Namorados, 12 de junho de 1984, comecei a trabalhar aqui. Minha esposa, que na época era minha namorada, brincou que já podíamos casar porque eu tinha começado a trabalhar. O Hospital de Base é a extensão da minha família.” A homenagem, organizada pela Gerência Geral de Pessoas em parceria com a Assessoria de Comunicação do Instituto de Gestão Estratégico do Distrito Federal (IgesDF), reforça o compromisso do HBDF em valorizar seus colaboradores e reconhecer o trabalho prestado à sociedade. Carlos confessou que foi uma surpresa muito grande. “Em momento nenhum desconfiei que estivessem preparando algo para mim. Agradeço a Deus por estar aqui e aprender cada dia mais sobre o lado humano da vida. O Base significa tudo para mim”, finalizou. *Com informações do IgesDF

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HBDF já realizou mais de 1.200 cirurgias oftalmológicas em 2024

Esta terça-feira (7) marca o Dia Mundial do Oftalmologista, uma celebração que destaca a importância desses profissionais e a vitalidade dos cuidados oculares. No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), único no SUS a oferecer subespecialidades oftalmológicas específicas, essa data ganha ainda mais relevância. Hospital de Base do DF é referência em cuidados oftalmológicos de alta complexidade na rede pública de saúde | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Durante o ano de 2023, o serviço de Oftalmologia do HBDF realizou 2.030 cirurgias eletivas e 305 cirurgias de urgência e emergência. Em 2024, já foram realizadas 1.200 cirurgias eletivas e 90 cirurgias de urgência e emergência apenas nos primeiros quatro meses do ano. Quanto às consultas, em 2023 foram 21.232, número que já alcançou 7.700 entre janeiro e abril de 2024. O chefe do Serviço de Oftalmologia do HBDF, Danillo Almeida, ressalta a importância do hospital como uma referência em cuidados oftalmológicos de alta complexidade na rede pública de saúde. “Oferecemos subespecialidades oftalmológicas como transplante de córnea, cirurgia de órbita, implante de tubo de drenagem para glaucomas avançados, cirurgia de vitrectomia (retina), entre outras; além de atendimento de urgência pelo pronto-socorro e internações”, destaca o médico. Nesta data especial, Danillo Almeida faz um apelo à população: a realização de consultas oftalmológicas periódicas é fundamental para prevenir doenças oculares que podem levar à cegueira. Ele enfatiza que medidas simples, como alimentação balanceada, bom consumo de vitaminas e uso adequado de óculos de sol, podem ser protetoras da saúde ocular. “A intenção é prevenir algumas doenças ou tratá-las precocemente para evitar complicações futuras”, conclui o especialista. *Com informações do IgesDF  

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HBDF destaca importância da prevenção e tratamento integrado do câncer

Em referência ao Dia Mundial de Combate ao Câncer, comemorado no último domingo (4), a comunidade médica enfatiza a importância da prevenção e do diagnóstico precoce dessa doença que assola milhões de pessoas ao redor do mundo. O cirurgião oncológico e chefe da unidade de cirurgia oncológica do Hospital de Base do Distrito Federal, Rodrigo Castro, destaca a urgência dessas medidas e os diferenciais no tratamento oferecido pela instituição. Tratamento do câncer no Hospital de Base envolve cirurgiões oncológicos, oncologistas clínicos, equipes de enfermagem, psicologia, fisioterapia e cuidados paliativos | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF “O câncer hoje é a segunda causa de morte no país, com uma estimativa média de 704 mil novos casos por ano, conforme dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Isso reforça a importância do diagnóstico precoce e das políticas de prevenção”, afirma Rodrigo Castro. Ele ressalta que a conscientização sobre a prevenção da população é fundamental para combater essa doença de forma eficaz. O Hospital de Base do DF oferece uma gama completa de serviços para o tratamento oncológico, abrangendo todas as áreas possíveis de intervenção. “Realizamos cirurgias em diversas especialidades, desde tumores do trato gastrointestinal, tumores ginecológicos, tumores do trato geniturinários até tumores de partes moles, em colaboração com a oncologia clínica que se encarrega do tratamento sistêmico”, explica o cirurgião oncológico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, a instituição conta com serviços especializados em neurocirurgia, cirurgia torácica, tratamento de cabeça e pescoço, e incluiu recentemente o PET-CT em sua série de recursos. “O PET-CT é um aliado fundamental, permitindo uma avaliação mais efetiva da presença de metástases sem a necessidade de exames invasivos, facilitando o acesso ao tratamento sistêmico para os pacientes”, destaca Castro. “Hábitos de vida saudáveis, como evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, são fundamentais na redução do risco de desenvolver a doença”, completa o médico. No Hospital de Base do DF, o tratamento oncológico se destaca pela integração entre diferentes especialidades e cuidados multidisciplinares. “O tratamento do câncer é multimodal e multidisciplinar, envolvendo desde cirurgiões oncológicos, oncologistas clínicos até equipes de enfermagem, psicologia, fisioterapia e cuidados paliativos”, afirma o médico. Ele ressalta a importância dessas equipes trabalharem em conjunto para oferecer o melhor cuidado possível aos pacientes. *Com informações do IgesDF  

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Congresso no Hospital de Base discute inovação, ensino e pesquisa na saúde

O III Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa promove, até quinta-feira (23), no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), troca de vivências e conhecimento multiprofissional sobre o tema A governança clínica rumo à excelência assistencial. Os mais de 3 mil inscritos poderão acompanhar o evento presencialmente no HBDF ou de forma online. Representantes da Secretaria de Saúde do DF participam das atividades, que visam impulsionar inovações na área de saúde, aprimorando os atendimentos. O evento é voltado a residentes multiprofissionais, assistentes sociais, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, nutricionistas, médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, técnicos de enfermagem, entre outros. Os mais de 3 mil inscritos no III Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa poderão acompanhar o evento presencialmente no HBDF ou de forma online | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Durante a abertura do evento, nesta segunda-feira (20), a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destacou que o HBDF é um local de formação de grandes profissionais. “A unidade é uma fortaleza de conhecimento, onde há vários professores e servidores de excelência. Este congresso faz a junção do debate sobre o avanço da tecnologia, da ciência e do acolhimento aos residentes. É uma troca de saberes incrível”, avaliou. Nos três dias de debate, serão divulgadas pesquisas científicas realizadas no Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) por colaboradores e parceiros externos, contribuindo para o avanço da ciência na área da saúde. O congresso também irá englobar a V Jornada dos Residentes do IgesDF, a XII Jornada dos Médicos Residentes e Egressos do Hospital de Base e o III Simpósio de Pesquisa Científica. De acordo com a diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF, Emanuela Ferraz, o congresso irá abordar temas de relevância, destacando o papel da interdisciplinaridade na melhoria do atendimento ao paciente. “O objetivo é proporcionar a troca de experiência e conhecimento multiprofissional acerca das inovações em saúde e oferecer mais acesso ao cuidado.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o diretor-presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante, a conversa sobre a governança clínica é necessária. “Isso porque é um desafio conseguir ofertar o melhor serviço em saúde sem desperdiçar recursos. Dessa forma, precisamos juntar a inovação de ensino e pesquisa aos serviços de saúde”, destacou. Com quatro eixos temáticos – Oncologia, Urgência e Trauma, Materno Infantil e Obstetrícia, e Inovação, Ensino e Pesquisa –, o congresso se destaca como um espaço de aprendizado e colaboração, cujo propósito é aprimorar a qualidade das práticas assistenciais na área de saúde. Para o chefe do Núcleo de Controle de Infecção do HBDF, Julival Ribeiro, a medicina tem sido cada vez mais cobrada a acompanhar os avanços tecnológicos, por meio de telemedicina, das teleconsultas, sem deixar a qualidade do atendimento cair. “Devemos evoluir e melhorar ainda mais a assistência prestada ao paciente”, complementou. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Hospital de Base é referência no tratamento do câncer de próstata no DF

Uma doença silenciosa. Assim é o câncer de próstata, totalmente assintomático em toda a fase inicial. Os sintomas só aparecem quando o tumor sai da próstata e se torna metastático. Nessa etapa, os pacientes passam a ter sangramentos, obstrução das vias urinárias e dores. É nessa fase avançada que a maioria dos casos da doença é diagnosticada – um total de 60%. O Hospital de Base é unidade de referência no tratamento do câncer de próstata | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de próstata é o segundo carcinoma mais comum e a segunda causa de morte de tumores entre os homens. A estimativa é de que mais de 71 mil novos casos sejam registrados por ano no Brasil entre 2023 e 2025. Por isso, a prevenção é fundamental, bem como o diagnóstico precoce para o sucesso do tratamento. A chance de cura é de mais de 90% se o tumor for detectado no início. “O tratamento da doença vai depender do grau de disseminação do câncer. Tem caso em que é feito apenas o acompanhamento. Agora, para  tumores mais agressivos, temos o tratamento cirúrgico combinado com radioterapia ou quimioterapia. Quando há metástase, também entramos com o tratamento hormonal. Tudo isso é feito na Atenção Terciária, tendo o Hospital de Base como uma das unidades de referência”, explica o coordenador do Núcleo de Uro-Oncologia do Hospital de Base, Flávio Guimarães. O principal tipo de cirurgia para o câncer de próstata é a prostatectomia radical, que retira toda a próstata e alguns dos tecidos à sua volta, incluindo as vesículas seminais. Prevenção e diagnóstico A chance de cura do câncer de próstata é de mais de 90% se o tumor for detectado no início | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A próstata é uma glândula presente apenas nos homens, localizada na frente do reto, abaixo da bexiga, envolvendo a parte superior da uretra. Sua função é produzir um líquido que compõe parte do sêmen, que nutre e protege os espermatozoides. Em homens jovens, a próstata possui o tamanho de uma ameixa, mas essas dimensões aumentam com o avançar da idade. É recomendado que os homens façam os exames preventivos a partir de 50 anos ou de 45 anos, quando há casos na família. A investigação é feita pela realização do exame de sangue de antígeno prostático específico (PSA) e pelo toque retal, que é responsável por 20% dos diagnósticos. Outros exames também podem ser solicitados, como biópsias e ultrassom. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O exame de sangue de antígeno é o principal marcador no sangue, mas existe a necessidade da complementação com o exame de toque, porque parte dos tumores pode não aparecer no PSA, e podemos acabar deixando um diagnóstico passar sem esse outro exame”, revela Guimarães. Na rede pública, os exames são pedidos após a consulta com o médico de família na unidade básica de saúde (UBSs), que faz a regulação para os hospitais da rede que contam com a especialidade de urologia. O tratamento é feito na Atenção Terciária. De acordo com coordenador do Núcleo de Uro-Oncologia do Hospital de Base, a mudança de hábitos pode ser fundamental para prevenção à doença. “O câncer de próstata tem um componente genético, mas também há o fator relacionado ao estilo de vida da pessoa. Por isso, recomendamos hábitos saudáveis: atividade física, dieta rica em antioxidantes e alimentos integrais, baixa ingestão de proteína e gordura animal e luz solar moderada”, afirma Flávio Guimarães.  

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Rede pública é responsável por mais da metade dos transplantes do DF

Dono do maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo, o Brasil é também o segundo país que mais realiza os procedimentos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, segundo dados do Ministério da Saúde. Os números só são possíveis graças ao Sistema Único de Saúde (SUS) que, sozinho, é responsável pelo financiamento de 88% de todas as cirurgias feitas em território nacional. Maria Olindina Araújo ficou 42 dias à espera de um coração. “Pouco tempo depois, fui chamada, fiz o transplante e agora tenho uma vida nova” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [Olho texto=”“Estudos mostram que, durante a pandemia, houve uma redução no número de doadores, principalmente por traumatismo cranioencefálico, o que pode se relacionar com a redução, ao menos nos primeiros meses da pandemia no Brasil, de pessoas nas ruas e, consequentemente, do número de alguns tipos de acidentes e traumatismos”” assinatura=”Gabriella Ribeiro Christmann, diretora da CET” esquerda_direita_centro=”direita”] No Distrito Federal, essa realidade não é diferente. Só nos últimos cinco anos, a rede pública de saúde foi responsável pela realização de mais da metade dos transplantes entre pacientes da capital. Foram 3.118 procedimentos realizados desde 2019, sendo 1.633 bancados pelo SUS – um total de 52%. Os dados são da Secretaria de Saúde (SES-DF) e da Central Estadual de Transplantes do DF (CET-DF). Do total de cirurgias, 543 procedimentos haviam sido realizados até 25 de setembro: 213 de córnea, 135 de medula óssea, 93 de rim, 81 de fígado e 21 de coração. Trata-se de uma média, em 2023, de 60 transplantes por mês – uma média superior à dos últimos quatro anos. Esse aumento se dá em função da retomada das cirurgias no período pós-pandemia. “Estudos mostram que, durante a pandemia, houve uma redução no número de doadores, principalmente por traumatismo cranioencefálico, o que pode se relacionar com a redução, ao menos nos primeiros meses da pandemia no Brasil, de pessoas nas ruas e, consequentemente, do número de alguns tipos de acidentes e traumatismos. Além disso, no transplante de córnea, houve um período em que não se pôde captar de doadores de coração parado”, explica a diretora da CET, Gabriella Ribeiro Christmann. Atualmente, a capital está habilitada a realizar transplantes de coração, fígado, rim, córnea, medula óssea e pele. No âmbito da rede pública, quatro unidades são tidas como referência na realização dos procedimentos, entre as quais estão o Instituto de Cardiologia e Transplantes do DF (ICTDF), o Hospital Universitário de Brasília (HUB), o Hospital de Base do DF (HBDF) e o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). Esperança “Até cinco anos atrás, apenas 6% dos corações possíveis de serem aproveitados eram transplantados. Esse número já subiu para 9%”, afirma o médico Vitor Salvatore Barzilai Atualmente, há 1.260 pacientes do DF à espera de um órgão. Eles integram a lista nacional de receptores, que já contabiliza 66,2 mil pessoas, segundo dados do Ministério da Saúde. As maiores demandas por transplantes são entre pessoas que precisam da doação de córneas, além de pacientes renais e hepáticos. A diretora da CET explica, porém, que o problema não está no tamanho da lista em si, mas no baixo índice de doadores. As negativas de familiares de possíveis doadores falecidos, muitas vezes por desconhecimento da importância do procedimento, também leva dificuldade a quem precisa de um novo órgão para viver. “Ainda existe a triste realidade de termos muito protocolo para poucos doadores. Na maioria dos casos, só o transplante é capaz de dar uma sobrevida aos pacientes graves”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Paciente do ICTDF, Maria Olindina Araújo, 51 anos, viveu na pele a ansiedade de quem aguarda por um transplante. Diagnosticada com insuficiência cardíaca, ela ficou 42 dias à espera de um coração. “Descobri essa doença aos 29 anos e iniciei meu tratamento, que durou cerca de dez anos. Mas meu quadro foi piorando, fiquei muito mal e me colocaram na lista. Pouco tempo depois, fui chamada, fiz o transplante e agora tenho uma vida nova”, relata. Na unidade pública de saúde, Maria Olindina foi atendida por médicos como Vitor Salvatore Barzilai, intensivista do ICTDF, que vê na prática os desafios do transplante de órgãos no Brasil. “Apenas uma baixa porcentagem de pacientes precisará de terapias avançadas, nas quais o transplante se mostra como melhor tratamento. Mesmo assim, existe um gargalo de pessoas para tratar e, por conta de uma série de desafios, não conseguimos assistir essas pessoas”, enfatiza. “Especialmente no caso de transplante de coração: até cinco anos atrás, apenas 6% dos corações possíveis de serem aproveitados eram transplantados. Esse número já subiu para 9% e, se a gente conseguir dobrar esse percentual, consequentemente, conseguimos dobrar a quantidade de transplantes de coração realizados”, detalha o servidor.

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Rede pública tem atendimento especializado sobre doenças cardiovasculares

“Era uma dor tão grande que parecia aquela marreta que bate em concreto”. É assim que Raimundo Rodrigues Sobrinho, 83 anos, descreve o infarto que teve há três anos. Na época, ele ficou internado por 17 dias no Hospital de Base do DF (HBDF). Apesar de os medicamentos amenizarem a dor, foi preciso passar por um cateterismo e, mais adiante, pela inserção de dois stents – procedimento que restaura o fluxo sanguíneo na artéria coronária, mantendo a oxigenação dos tecidos. Com risco também de os rins pararem de funcionar, Raimundo foi encaminhado ao Hospital Universitário de Brasília (HUB), por onde passou pela inserção do terceiro stent. “Desde então, não senti mais nada, nenhuma dor”, comenta, aliviado. Desde o ocorrido, ele faz acompanhamento no Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic) da Secretaria de Saúde do DF (SES), no Guará. Com três stents, Raimundo Rodrigues Sobrinho, 83 anos, realiza acompanhamento no Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic) há três anos | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A jornada de Raimundo na SES possui pontos em comum com vários outros pacientes. Devido à estruturação da rede, a cardiologia na saúde da capital federal conta com atendimento integrado entre as unidades de pronto atendimento (UPAs) e os hospitais. Além disso, a assistência pública ampliou a sua oferta de serviços, por meio de novas tecnologias e de contratações na rede complementar. O esforço contribuiu para que o DF alcançasse, em 2022, a menor taxa de mortalidade por infarto agudo do miocárdio do país, de acordo com o Departamento de Informação e Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus). Em 2022, 4,74% dos pacientes internados no DF após ataque cardíaco foram a óbito, enquanto a média nacional é de 9%. As UPAs e os hospitais regionais prestam socorro inicial em casos de problemas cardíacos | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Hoje temos toda a cardiologia regulada e cumprindo os pilares do SUS. Estamos trabalhando em políticas de melhoria da assistência cardiovascular, desde a garantia de acesso à saúde até a descentralização”, afirma a especialista em cardiologia da SES, Edna Maria Marques. Os hospitais regionais e as UPAs prestam socorro inicial em casos de problemas cardíacos. Caso necessário, o paciente pode ser encaminhado a uma das três unidades especializadas em coração: HUB, HB e Instituto de Cardiologia e Transplantes do Coração do Distrito Federal (ITCDF), localizado no Hospital das Forças Armadas (HFA). “O HUB, o HB o ITCDF fazem parte da mesma linha de cuidado. Diferentemente de outras especialidades, que possuem hospitais contratados só para realizar exames e outros para operações, na cardiologia, não. Esse paciente que vai ao HUB ou ao ITCDF, por exemplo, tem direito desde a consulta até a cirurgia”, acrescenta Marques. [Olho texto=”Ao sentir dor no peito, falta de ar nos esforços, inchaço nas pernas ou apresentação clínica de desmaio, o primeiro passo é ir às unidades de saúde. O clínico fará uma avaliação inicial e encaminhará o paciente ao cardiologista. As principais doenças têm essa apresentação clínica em comum, e, por meio disso, podemos procurar um diagnóstico”” assinatura=”Diego Martins, cardiologista do Cedhic” esquerda_direita_centro=”direita”] Ao lado da estruturação, as inovações em tecnologia permitiram as melhorias no monitoramento e na oferta de serviços. Um dos exemplos é o uso do aplicativo Join, que possibilita a troca de informação entre médicos das UPAs e dos hospitais. A ferramenta é utilizada em vários países para o compartilhamento de imagens, diagnósticos, resultados laboratoriais, ressonâncias magnéticas e tomografias computadorizadas em alta resolução, sem comprometer a qualidade do atendimento. Essa integração permitiu que a SES alcançasse o marco de uma média mensal de 100 operações na área cardíaca, com um total de 2.304 procedimentos feitos em 2022 e 1.134 até o início de setembro deste ano. De olho nos sintomas Cardiologista no Cedhic, responsável por acompanhar Raimundo, Diego Martins ressalta que a insuficiência cardíaca é uma síndrome que reúne várias doenças do coração, incluindo valvulopatias, doenças coronárias e próprias do músculo cardíaco. Problemas como esses exigem atenção especial e, devido aos avanços na área, os tratamentos da rede pública também se aprimoraram, melhorando significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Apesar das evoluções, conforme alerta o cardiologista, é preciso estar atento aos sinais de alerta. “Ao sentir dor no peito, falta de ar nos esforços, inchaço nas pernas ou apresentação clínica de desmaio, o primeiro passo é ir às unidades de saúde. O clínico fará uma avaliação inicial e encaminhará o paciente ao cardiologista. As principais doenças têm essa apresentação clínica em comum, e, por meio disso, podemos procurar um diagnóstico”, orienta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para prevenir não somente os riscos de surgirem doenças, mas diminuir o impacto dos sintomas em doenças cardiovasculares, o cardiologista alerta sobre os principais fatores de risco e para a mudança de hábitos. “Com hábitos bem simples, o paciente é capaz de diminuir a mortalidade e o sofrimento com doenças cardiovasculares. São cinco principais pontos: parar de fumar, realizar atividade física, o controle da glicose, o controle do colesterol e o controle da pressão”, detalha. Nesta sexta-feira (29), é comemorado o Dia Mundial do Coração, data instituída pela Federação Mundial do Coração (World Heart Federation). A data alerta sobre os riscos das doenças cardiovasculares e conscientiza a população com dicas de como preveni-las. Serviço Em casos de emergência e socorro inicial, o paciente deve se dirigir ao hospital ou à UPA mais próxima da região onde mora. A rede hospitalar da SES conta com 11 hospitais regionais e cinco unidades de referência distrital, além de 13 UPAs, gerenciadas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF). As UPAs devem ser procuradas em casos emergenciais, como, por exemplo, paradas cardiorrespiratórias, dores no peito/dores cardíacas, falta de ar ou dificuldades de respirar. A lista completa das unidades pode ser conferida em Infosaúde – Busca UPA. *Com informações da SES

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Ala de radiologia do Hospital de Base será reformada

O Hospital de Base do DF (HBDF) terá as salas de raio-X e repouso reformada. O investimento para transformar esses espaços, localizados no pronto-socorro do bloco de urgência e emergência, será de R$ 799.816,32, recurso obtido via emenda parlamentar do deputado federal e atual secretário de Esporte e Lazer, Julio Cesar Ribeiro. A reforma de espaços físicos do Hospital de Base, que é o maior centro hospitalar do Centro-Oeste e referência em diversas especialidades, tem sido uma prioridade do GDF. Recentemente, a cozinha e o refeitório também passaram por melhorias, mudanças que devem chegar em breve a outros andares. A reforma de espaços físicos do Hospital de Base, que é o maior centro hospitalar do Centro-Oeste e referência em diversas especialidades, tem sido uma prioridade do GDF | Foto: Tony Oliveira/ Agência Brasília Segundo o presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, responsável pela administração do hospital, a obra representa um grande avanço para a saúde pública do DF. “A reforma na ala de radiologia e o recebimento do novo tomógrafo melhorarão a nossa capacidade de fornecer diagnósticos mais precisos e ágeis”, detalha. [Olho texto=”“A reforma na ala de radiologia e o recebimento do novo tomógrafo melhorarão a nossa capacidade de fornecer diagnósticos mais precisos e ágeis”” assinatura=”Juracy Cavalcante. presidente do IgesDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O recurso de emenda parlamentar já foi publicado e assinado e os serviços devem começar em breve. “Este investimento representa um avanço significativo na qualidade dos serviços de saúde no DF”, acrescenta o presidente do IgesDF. Autor da emenda parlamentar, Julio Cesar Ribeiro destacou o tamanho da unidade hospitalar para reforçar a importância do recurso. “O Hospital de Base é a maior unidade de atendimento à saúde pública do Distrito Federal. Sabendo disso, sempre priorizei destinar recursos de nossas emendas para garantir a melhoria na saúde da nossa população. Desta vez, graças a esses recursos, iremos reformar as salas de raio-X e de repouso da unidade, prezando pelo bom acolhimento e futuramente dando celeridade ao atendimento da população, que depende dos serviços públicos na nossa cidade”, disse. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Esse investimento vem a somar com outros feitos recentemente. No fim de agosto, por exemplo, o GDF entregou as reformas na cozinha e no refeitório do Hospital de Base, intervenção feita sem interromper a produção diária que atende mais de 6 mil pacientes. Foram investidos R$ 675 mil para transformar o local, que estava há mais de 40 anos sem grandes intervenções nessa estrutura. O Base também recebeu R$ 8 milhões em equipamentos, o que permitiu a compra de 50 camas novas, equipamentos de duodenoscópio e videocolonoscópio, além de monitores, carrinhos de anestesia e ventiladores. *Com informações do IgesDF

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Seminário discute padrões de qualidade da nutrição em ambiente hospitalar

Profissionais e estudiosos da área de nutrição participaram, no Hospital de Base do DF (HBDF), de seminário para debater temas como a otimização de recursos e a manutenção de padrões de qualidade rigorosos em unidades de Alimentação e Nutrição Hospitalar (UANs). O I Seminário de Nutrição em Produção no Hospital de Base foi realizado pela Gerência Administrativa (Gerad/HBDF), com o tema “Gestão, Qualidade, Sustentabilidade e Segurança Alimentar em uma UAN Hospitalar – Um Desafio para o Nutricionista de Produção”. Nutricionistas trocaram experiências e conhecimentos, em seminário no Hospital de Base, sobre as complexidades da nutrição em ambiente hospitalar | Foto: Divulgação/IgesDF “A nutrição desempenha um papel fundamental na melhoria contínua da qualidade dos serviços de saúde”, ressaltou o superintendente do Hospital de Base, Bruno Sarmento. Ele destacou que o nutricionista desempenha um papel vital para que os pacientes recebam não apenas o tratamento médico necessário, mas também nutrição adequada para apoiar a recuperação. “Através da disseminação de conhecimento e melhores práticas, este seminário fortalece nosso compromisso com o cuidado do paciente, destacando o papel do nutricionista na promoção de saúde e bem-estar em nosso hospital.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante o seminário, realizado no dia 31 de agosto, nutricionistas compartilharam experiências e conhecimentos adquiridos sobre as complexidades da nutrição em ambiente hospitalar. “Este seminário é um passo importante na busca por soluções inovadoras para os desafios que enfrentamos na nutrição hospitalar. A gestão eficaz, a garantia da qualidade dos alimentos, a sustentabilidade e a segurança alimentar são áreas críticas que precisam de constante aprimoramento para proporcionar o melhor cuidado aos pacientes”, disse a nutricionista e gerente administrativa do Hospital de Base, Marina Rocha. *Com informações do IgesDF

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Mutirão reduz fila de espera na Oncologia

Neste sábado, 15 de julho, uma força-tarefa composta pelo Governo do Distrito Federal (GDF), Secretaria de Saúde e Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) inicia uma ação para combater a longa fila de espera por consultas na regulação da Secretaria de Saúde. Com o objetivo de oferecer um atendimento mais ágil e eficiente, essa iniciativa ocorrerá todos os sábados nos meses de julho e agosto. A capacidade de trabalho será ampliada, visando a oferta de aproximadamente 372 vagas no Hospital de Base e mais 130 vagas no Hospital Regional de Taguatinga neste mês. Força-tarefa ocorrerá todos os sábados nos meses de julho e agosto, com a ampliação de vagas de atendimento no Hospital de Base (foto) e no Hospital Regional de Taguatinga | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A expectativa é que essa força-tarefa consiga diminuir consideravelmente a fila, que atualmente conta com cerca de 750 pacientes aguardando consulta há mais de 60 dias. Através do aumento da capacidade de atendimento, espera-se proporcionar um acesso mais rápido aos serviços de saúde, beneficiando a população que enfrenta dificuldades na obtenção de tratamento oncológico. [Olho texto=”“Essa ação conjunta demonstra o comprometimento de todas as instituições envolvidas em oferecer cuidados adequados e reduzir o tempo de espera. Estamos empenhados em tornar o acesso à saúde mais ágil e efetivo”” assinatura=”Juracy Júnior, presidente do IgesDF” esquerda_direita_centro=”direita”] “A parceria e colaboração entre o GDF, a Secretaria de Saúde e o IgesDF são de extrema importância para otimizar os recursos disponíveis e promover um sistema de saúde mais eficiente. Juntos, estamos unindo esforços para enfrentar os desafios e garantir um atendimento de qualidade aos pacientes que aguardam na fila. Essa ação conjunta demonstra o comprometimento de todas as instituições envolvidas em oferecer cuidados adequados e reduzir o tempo de espera. Estamos empenhados em tornar o acesso à saúde mais ágil e efetivo”, afirma o presidente do IgesDF, Juracy Júnior. Para viabilizar essa ação conjunta, a presença de profissionais médicos oncologistas é fundamental para garantir o atendimento adequado aos pacientes em primeira consulta. A equipe médica especializada da oncologia do GDF está dedicando seus conhecimentos e habilidades para atender cada paciente individualmente, oferecendo cuidados personalizados e contribuindo para um tratamento mais efetivo. Além disso, a equipe de enfermagem está desempenhando um papel crucial ao realizar a aferição dos sinais vitais dos pacientes. Essa etapa é fundamental para monitorar a saúde dos indivíduos, fornecendo informações valiosas aos médicos e garantindo um acompanhamento preciso de cada caso. [Olho texto=”A redução da fila de espera é uma prioridade para o GDF, que está empenhado em melhorar o acesso da população aos serviços de saúde” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A presença do time de recepção é essencial para auxiliar os pacientes no processo de chegada, além de cuidar da regulação dos exames de imagem, agendamento de quimioterapia e demais exames necessários. Com o suporte do time administrativo, todo o fluxo de atendimento é coordenado de forma eficiente, permitindo que os pacientes recebam os cuidados necessários de forma ágil e organizada. De acordo com o chefe da oncologia do Hospital de Base, Daniel Girardi, o trabalho em equipe e o empenho desses profissionais são fundamentais para o sucesso dessa iniciativa. “É gratificante ver tantos especialistas comprometidos em proporcionar um atendimento digno e de qualidade aos pacientes. A dedicação de cada um deles é louvável e reflete o compromisso com a saúde e o bem-estar da população. Este agradecimento é para todos os profissionais da área da saúde que estão envolvidos nessa ação e que estão fazendo a diferença na vida dessas pessoas. Juntos, estamos promovendo a redução da fila e oferecendo esperança e cuidado a quem mais precisa”, ressalta o especialista. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A redução da fila de espera é uma prioridade para o GDF, que está empenhado em melhorar o acesso da população aos serviços de saúde. Essa força-tarefa é uma medida concreta para enfrentar esse desafio e garantir que os pacientes recebam a atenção necessária dentro de prazos mais razoáveis. O objetivo dessa iniciativa é reduzir a fila angustiante de pacientes e garantir que cada um deles tenha seu tratamento iniciado. “É uma prioridade para o IgesDF trabalhar em conjunto com o GDF e a Secretaria de Saúde para oferecer uma resposta efetiva às necessidades da população. Minha gratidão e reconhecimento a todos os profissionais de saúde envolvidos nessa ação. Seu compromisso e dedicação estão sendo fundamentais para proporcionar um atendimento de qualidade e uma mudança significativa na vida desses pacientes. Juntos, estamos construindo um sistema de saúde mais humano e eficiente”, conclui Girardi. A expectativa é de que essa ação conjunta tenha resultados significativos na diminuição da fila de espera por consultas na regulação da Secretaria de Saúde. O compromisso é de buscar soluções efetivas para melhorar a qualidade e agilidade no atendimento aos cidadãos, garantindo a saúde e o bem-estar de todos. *Com informações do IgesDF

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Hospital de Base terá visitas periódicas de especialistas dos EUA

Especialistas dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos farão visitas periódicas no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) para conhecer e avaliar as áreas onde as ações do projeto nacional de controle de infecção e de uso racional de antimicrobianos serão implementadas. O HBDF foi selecionado para este projeto, junto com o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em março, pela Anvisa. As áreas do hospital escolhidas para a implementação das ações foram a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Trauma e a clínica de Hematologia do HBDF. Os objetivos são diminuir a taxa de resistência aos antimicrobianos e aplicar medidas de prevenção no controle de infecções. O projeto busca avaliar uma estratégia multimodal para o controle de bactérias multirresistentes em quatro grandes frentes: vigilância, precauções de contato, higienização das mãos e limpeza concorrente (higienização diária de ambientes de assistência à saúde, que é feita com o objetivo de reduzir os riscos de infecções a pacientes) e terminal (baseada nas emergências e necessidades das áreas crítica, semicrítica e não crítica, incluindo todas as superfícies e móveis). Membros do CDC da Argentina e dos Estados Unidos visitaram o Hospital de Base, na terça (9), para conhecer as áreas onde o projeto de controle de infecção será implementado | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF A primeira visita dos membros do CDC foi realizada na última terça-feira (9), e há previsão de retorno ao HBDF em agosto para nova rodada de ações. “Temos uma previsão de visitas em três meses pelo CDC”, explicou o coordenador do projeto no HBDF, Julival Ribeiro, que coordena o Núcleo de Infecção Hospitalar. Segundo ele, as visitas serão periódicas ao longo do projeto, que terá duração de um ano. [Olho texto=”“O que nós queremos fazer é reduzir o número de infecções, resgatar antibióticos que possam ser usados, saber o que pode ser melhorado e proposto a posteriori como intervenção”” assinatura=”Tazio Vanni, infectologista do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar do HBDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A comitiva visitante era composta por Sarah Sabour e Danielle Lower, microbiologistas do CDC dos Estados Unidos, Ines Staneloni e Rachel Smith, consultoras técnicas do CDC dos Estados Unidos no Escritório Regional da América do Sul na Argentina. Elas foram acompanhadas da consultora técnica da Anvisa, Janaína Sallas, da gerente de Vigilância e Monitoramento em Serviços de Saúde da Anvisa, Magda Costa, da especialista em Controle de Infecção Hospitalar e Segurança do Paciente da Anvisa, Cinthya Ramires Ferraz, e da gerente de Risco de Serviços de Saúde e da Coordenação do Distrito Federal de Controle de Infecção Relacionado à Assistência à Saúde, Rafaella Bizzo. Além de Julival Ribeiro, a visita foi acompanhada pelo infectologista do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (Nucih) do HBDF, Tazio Vanni, que explicou o objetivo do projeto. “O que nós queremos fazer é reduzir o número de infecções, resgatar antibióticos que possam ser usados, saber o que pode ser melhorado e proposto a posteriori como intervenção”. Julival acredita que o projeto ajudará a encontrar formas de diminuir o número de bactérias multirresistentes no âmbito hospitalar. “Precisamos lançar meios para que nós possamos diminuir esse problema da resistência. Nós temos um projeto sobre o uso racional de antimicrobianos, outro projeto junto com o CDC e a Anvisa para diminuir a resistência bacteriana”, explicou Ribeiro. “Estamos muito orgulhosos pelo HBDF dar início a esse projeto liderado pela Anvisa”, destacou o infectologista. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O CDC teve uma visita produtiva e informativa ao Hospital de Base do Distrito Federal, onde pudemos ver o que os times de Laboratório e de Controle de Infecção do hospital estão fazendo para detectar e responder às infecções resistentes a medicamentos, e proteger a saúde dos pacientes. O CDC espera fazer parceria com o hospital nessa área no próximo ano, como parte da iniciativa do Laboratório de Resistência Antimicrobiana do CDC e Resposta de Rede”, ressaltou a assessora regional de Resistência Antimicrobiana e Prevenção e Controle de Infecções no Escritório Regional América do Sul do CDC, Rachel Smith. Ao longo da visita, foram abordados temas relativos ao Controle de Bactérias Multirresistentes no ambiente hospitalar, especificamente, na UTI Trauma e na clínica de Hematologia. Além das intervenções relacionadas à limpeza terminal e concorrente, da higienização de mãos, da precaução de contato para bactérias multirresistentes e das intervenções relacionadas à vigilância de bactérias multidroga-resistentes. *Com informações do IgesDF  

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Abril Laranja conscientiza contra risco de reincidência de amputação

O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) promoveu, nesta quinta-feira (26), o evento Abril Laranja: mês de conscientização da amputação, com o objetivo de conscientizar quanto à possibilidade de reincidência da amputação e a importância de manter hábitos saudáveis de vida. Hospital de Base teve evento inspirado na campanha Abril Laranja, que conscientiza para a prevenção de causas decorrentes da amputação | Foto: Reprodução/IgesDF Profissionais de saúde alertaram para os cuidados com a pele e feridas no paciente amputado, as funcionalidades pós-amputação, adaptações no lar e atividades de vida diária pós-amputação. “Amputação causada pela diabetes ou decorrente de traumas e infecções são comuns, por isso, é necessário ressaltar a alta reincidência de amputação e os cuidados para evitá-la”, explicou a enfermeira de estomaterapia do Hospital de Base, Alexandra Isabel de Amorim Lima. “A campanha Abril Laranja é uma realização da Associação Brasileira de Ortopedia Técnica [Abotec] para conscientização e prevenção das causas decorrentes da amputação, e eu me inspirei neles para organizar este encontro”, explicou a fisioterapeuta da reabilitação de amputados e do HBDF, Ronara Mangaravite. “Neste ano, o enfoque foi a prevenção de uma nova amputação.” A insegurança e a dificuldade em seguir em frente afetaram a vida da paciente Maria das Graças Rodrigues, 52, vítima de acidente de trânsito. “O pensamento na época era de desistência, mas, em meio às tribulações, encontrei forças para prosseguir e lutar até o fim”, ressaltou. Para ela, participar do evento foi gratificante. “Nos sentimos mais vistos e acolhidos”, complementou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a estudante de fisioterapia da Universidade de Brasília (UnB) Yandra Júlia Silva Rocha, além da importância de conscientizar para que não haja outra amputação, o evento aproxima os colaboradores dos pacientes. “Este tipo de encontro transmite informações primordiais sobre o cuidado do paciente com a própria saúde e é um momento para acolhê-los e dar toda a atenção necessária”, disse. Já a terapeuta ocupacional Giovanna Braga, do HBDF, comentou sobre o medo da dependência funcional enfrentado por muitos pacientes amputados: “A perda de um membro pode gerar uma série de problemas psicológicos. O nosso objetivo é ganhar vidas e estamos aqui para ajudá-los ao máximo na reabilitação”. Giovana aproveitou para dar uma mensagem de apoio aos pacientes: “Vocês estão sendo cuidados. Pensem no antes e no agora, até onde avançaram. Os progressos precisam ser relembrados”. *Com informações do IgesDF  

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Mais de 11 mil transfusões de sangue já realizadas este ano no DF

De janeiro a maio de 2022, os hospitais administrados pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) realizaram 11.195 transfusões de sangue. Dessas, 9.485 foram realizadas pelo Hospital de Base do DF (HBDF), responsável pela maior parte dos procedimentos e referência em atendimento de alta complexidade. As demais 1.710 transfusões sanguíneas foram feitas no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), que tem menor porte. O Dia Mundial do Doador de Sangue, nesta terça-feira (14), foi instituído para agradecer aos doadores e incentivar novas pessoas a contribuírem com esse ato que salva vidas | Fotos: Davidyson Damasceno/Iges-DF O balanço oficial foi divulgado nesta terça-feira (14), em alusão ao Dia Mundial do Doador de Sangue, data instituída para agradecer aos doadores e incentivar novas pessoas a contribuírem com esse ato que salva vidas. Mariela Souza de Jesus, diretora-presidente do instituto, aproveita a data para elogiar a atuação dos bancos de sangue das unidades. “O perfeito funcionamento das unidades é fundamental para que as equipes médicas possam salvar vidas que precisam de transfusão de sangue, e os profissionais das unidades atuam com excelência”, comemora a gestora. A chefe do Serviço de Hematologia e Hemoterapia do HBDF, Miriam Scaggion, explica que as doações de sangue são coletadas na Fundação Hemocentro de Brasília (FHB). Após o processamento, são encaminhadas para as agências transfusionais, que ficam localizadas nos hospitais que redistribuem aos pacientes. “A doação de sangue é um ato de amor. Cada bolsa de sangue doado pode ajudar vários pacientes, porque são gerados quatro hemocomponentes: o concentrado de hemácias, o plasma, as plaquetas e o crioprecipitado. Esses insumos são usados em situações diversas, como perdas de sangue ou em pacientes com dificuldade de coagulação”, diz. Scaggion explica que a pandemia da covid-19 reduziu muito as doações de sangue em razão da adoção de novos critérios para garantir a segurança do sangue, como análise do histórico de covid-19, e ter tido contato com pessoas doentes. “Muitos deixaram de doar nesse período por não atenderam aos requisitos. Tem sido difícil. Por isso, pedimos que todas as pessoas que estejam saudáveis e atendam aos critérios ajudem na doação”, diz. Com o maior Banco de Sangue do Distrito Federal, o Hospital de Base é uma das unidades de saúde que mais dependem das doações de sangue para garantir o atendimento de pacientes. “É natural que o HBDF demande uma grande quantidade de transfusões, já que é referência no DF para atendimento de traumas e realização de procedimentos de alta complexidade, como cirurgias cardíacas e transplantes, além de concentrar o atendimento da maioria dos pacientes oncológicos e onco-hematológicos”, explica a chefe do Serviço de Hematologia e Hemoterapia da unidade. No HBDF, há duas agências transfusionais que cuidam do armazenamento das bolsas de sangue e hemocomponentes. Uma unidade atende aos pacientes do ambulatório, principalmente pacientes em quimioterapia. Essa agência também atende ao prédio de internação, que tem 12 andares. Já a agência transfusional do pronto-socorro prepara as transfusões utilizadas no centro cirúrgico, UTIs e o próprio pronto-socorro. Ela funciona 24 horas por dia para atender todas as urgências dos diversos setores do hospital. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No HRSM, a chefe do Núcleo de Hemoterapia, Gisele Lorranna Silva Santos, explica que “58% das transfusões são destinadas a pacientes da UTI, 25% da internação (maternidade, ortopedia, nefrologia, clínica médica, pronto-socorro) e 17% centro cirúrgico (geral/obstétrico). Além disso, cerca de 80% de todas essas transfusões são realizadas na modalidade urgência/emergência, ou seja, o paciente deve ser atendido em no máximo três horas para urgência e imediatamente para emergência, para que não haja agravo no quadro clínico. Desta forma, é muito importante manter o estoque estratégico de hemocomponentes no hospital, pois em muitos casos é preciso atender imediatamente o paciente”. Como doar? As doações são agendadas previamente pelo site agenda.df.gov.br. Interessados em doar sangue devem ter idade entre 16 anos completos (com autorização dos pais) e 69 anos. É necessário pesar mais de 50 quilos e apresentar documento de identidade original com foto. Não precisa estar em jejum. Quanto aos demais critérios de doação e outras informações, basta consultar em https://www.fhb.df.gov.br/. O Hemocentro de Brasília fica no Setor Médico Hospitalar Norte, Conjunto A, Bloco 3, e funciona de segunda a sábado, das 7h às 18h. *Com informações do Iges-DF  

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