Campanha Janeiro Roxo alerta para importância do diagnóstico precoce de hanseníase
Dados da Secretaria de Saúde (SES-DF) indicam que os casos de hanseníase diminuíram nos últimos três anos no Distrito Federal. Foram registradas 108 ocorrências em 2024. O número é 29,4% menor que os 153 casos registrados em 2022. Em 2023 foram 130 registros da doença. Apesar da diminuição, o Brasil é o segundo país do mundo com a maior ocorrência de casos, segundo o Ministério da Saúde (MS). Com o objetivo de conscientizar a população e os profissionais de saúde, o mês de janeiro levanta atenção para o diagnóstico precoce da doença, fundamental para uma boa recuperação. Sintomas mais comuns da hanseníase incluem manchas com sensibilidade, caroços vermelhos e diminuição do suor e dos pelos do corpo | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Atualmente, a Estratégia Global de Hanseníase 2021-2030, da Organização Mundial da Saúde (OMS), visa interromper a transmissão e alcançar a meta de zero casos. A subnotificação e o atraso do diagnóstico podem levar a sequelas a longo prazo. “O Janeiro Roxo coloca a doença em evidência e desperta a atenção da população para eventuais sintomas e lesões para os quais não haviam procurado assistência, geralmente por não achar que fosse algo importante”, enfatizou a Referência Técnica Distrital em dermatologia da SES-DF, Ana Carolina Igreja. “Também desperta nos próprios profissionais um alerta para a doença”, completou. A principal forma de transmissão é por via aérea – como gotas de saliva – provenientes de um contato prolongado com algum portador não diagnosticado e não tratado Sintomas A hanseníase, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, é uma doença que atinge pessoas de ambos os sexos e de todas as faixas etárias. Ela pode apresentar evolução lenta e progressiva e, quando não tratada, pode causar sequelas como deformidades e incapacidade físicas, e comprometer os nervos periféricos, extremidades e a pele. A principal forma de transmissão é por via aérea – como gotas de saliva – provenientes de um contato prolongado com algum portador não diagnosticado e não tratado. A especialista da SES-DF explica que o diagnóstico tardio decorre, muitas vezes, da negligência aos sintomas, que podem ser confundidos com outras doenças. “Os sinais mais comuns são manchas com sensibilidade alterada. Mas nódulos eritematosos [caroços vermelhos, dolorosos e inchados], áreas com alteração de sensibilidade, áreas com diminuição sudorese [suor] e pilificação [pelos no corpo] também são sintomas frequentes”, detalhou. Tratamento A doença tem cura e o tratamento, padronizado pelo MS, é realizado por meio da associação de três antimicrobianos, denominada de Poliquimioterapia Única (PQT). O tempo pode variar de seis a 12 meses, de acordo com a forma clínica da doença. No DF, o atendimento às suspeitas é feito pelas unidades básicas de saúde (UBSs), que encaminham os casos em que haja necessidade aos serviços de referência – no Centro Especializado de Doenças Infecciosas (Cedin), no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e no Hospital Universitário de Brasília (HUB). *Com informações da SES-DF
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UBSs urbanas do Gama passam a dispensar medicamentos de controle especial
A partir deste mês, no Gama, todas as farmácias das unidades básicas de saúde (UBSs) localizadas em áreas urbanas passam a dispensar medicamentos de controle especial – os psicotrópicos. A UBS 7 da região já iniciou a liberação, completando o quadro de locais que oferecem o serviço. A UBS 7 do Gama, que dispensa uma média de mais de 170 mil medicamentos por mês, já iniciou a liberação de medicamentos de controle especial | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Considerando o novo ponto, Gama e Santa Maria totalizam 13 farmácias com estoques de medicação de controle especial. Esses remédios são destinados a tratamentos para depressão, ansiedade e outros transtornos psiquiátricos. “Garantir a entrega desses remédios à população é uma estratégia essencial de justiça social e de fortalecimento do cuidado, além de ampliar o acesso aos usuários” Regiane Martins, diretora de Atenção Primária do Gama Segundo a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, ampliar a dispensação de medicamentos nas farmácias da rede pública, é oferecer um atendimento mais próximo da comunidade. “Essa iniciativa veio a partir da extensão de carga horária dos farmacêuticos. Com isso, conseguimos dispensar os remédios controlados, como psicotrópicos. É nossa função como gestores garantir um atendimento integral e contínuo”, aponta. A diretora de Atenção Primária do Gama, Regiane Martins, concorda e diz que foi um esforço conjunto. “Garantir a entrega desses remédios à população é uma estratégia essencial de justiça social e de fortalecimento do cuidado, além de ampliar o acesso aos usuários. O sentimento é de dever cumprido”, diz. Por mês, a UBS 7 do Gama dispensa, em média, mais de 170 mil medicamentos. Com o aumento da liberação, a expectativa é que o número cresça em pelo menos 15%. A ideia é que, a partir do próximo ano, as farmácias em UBSs de áreas rurais também forneçam o serviço. A supervisora da UBS 7, Elizangela Gama Dourado, explica que a retomada da dispensação permite que os pacientes recebam os fármacos de maneira rápida, segura e sem grandes deslocamentos. “A distribuição local garante que o tratamento continue, previne interrupções que podem agravar os sintomas e comprometer a evolução clínica”, detalha. A retirada dos medicamentos de controle especial ocorre mediante a apresentação do documento pessoal, o cartão do SUS e a receita de controle especial | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Segundo a gestora, a dispensação organizada de psicotrópicos é uma estratégia de redução de danos, ajudando a evitar a automedicação e o uso indevido de substâncias. Controle especial A retirada dos medicamentos de controle especial ocorre mediante a apresentação do documento pessoal, o cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e a receita de controle especial. Esta última precisa ser preenchida em duas vias, apresentando, obrigatoriamente, em cada uma das vias, os dizeres: “1ª via – Retenção da Farmácia ou Drogaria” e “2ª via – Orientação ao Paciente”. A data também deve estar indicada. Farmácias Atualmente, das 176 UBSs do DF, 143 possuem farmácias que dispensam medicamentos, sendo que 90 liberam psicotrópicos. Todos os remédios dispensados na SES-DF estão contemplados na Relação de Medicamentos do Distrito Federal (REME-DF) – disponível neste link. Na lista, é possível encontrar os fármacos dispostos em ordem alfabética, o local de dispensação, o nível de atenção e o componente da assistência farmacêutica. No momento, o elenco do DF conta com 1.024 códigos de medicamentos disponíveis, incluindo os de uso hospitalar. Além das UBSs, há farmácias nas cinco policlínicas – Taguatinga, Gama, Ceilândia, Lago e Planaltina; nos dois centros especializados – Centro Especializado de Saúde da Mulher (Cesmu) e Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin); e ainda na Farmácia Escola, do Hospital Universitário de Brasília (HUB) e na farmácia ambulatorial do Hospital de Base do DF (HBDF). Dos nove centros de Atenção Psicossocial (Caps), sete possuem farmácia ambulatorial. O DF conta ainda com três núcleos de Farmácia do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica localizados na Asa Sul, Ceilândia e Gama. *Com informações da SES-DF
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Profissionais da força-tarefa em oncologia recebem ‘moção de louvor’
Profissionais da Saúde do Distrito Federal receberam moção de louvor da Câmara Legislativa (CLDF) pela atuação na chamada “Força-Tarefa Oncológica.” Foram homenageados 160 integrantes das equipes do Hospital de Base (HBDF), do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), do Hospital Universitário de Brasília (HUB) e do Hospital Sírio-Libanês, componentes desse trabalho em conjunto. [Olho texto=”“Aqui fica um exemplo da capacidade de nossos trabalhadores, gestores e professores. Fica também a nossa gratidão, o nosso orgulho e o nosso sentimento de dever cumprido com os pacientes oncológicos do DF”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária da Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A força-tarefa teve início em 15 de julho, a partir da entrega de um plano de ação com propostas emergenciais de curto prazo. A intenção era amenizar a espera por consultas de pacientes oncológicos na capital federal. Todas as listas para cirurgias com médicos especialistas foram reduzidas em cerca de 50%. Dentre as estratégias adotadas, estão a qualificação de dados inscritos no Complexo Regulador em Saúde do Distrito Federal (CRDF) e a ampliação do número de consultas e demais serviços relacionados durante os horários em dias de semana e aos sábados. “Aqui fica um exemplo da capacidade de nossos trabalhadores, gestores e professores. Fica também a nossa gratidão, o nosso orgulho e o nosso sentimento de dever cumprido com os pacientes oncológicos do DF”, celebrou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, uma das agraciadas. A secretária Lucilene Florêncio entre o deputado distrital Eduardo Pedrosa e a promotora Hiza Carpina, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A integração entre o corpo técnico dos quatro hospitais também foi enaltecida pelo diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF), Juracy Cavalcante, outro homenageado. “O diálogo e a união de forças prevaleceram e estamos aqui, hoje, celebrando um resultado importantíssimo para a população de usuários de saúde do DF.” A força-tarefa deve permanecer. “A população pode esperar a continuidade do trabalho com um foco bem claro e estabelecido: instituir a Linha de Cuidado do Paciente Oncológico”, garantiu o assessor de Política de Prevenção e Controle do Câncer, Gustavo Ribas, também agraciado pela moção de louvor. Reconhecimento A homenagem foi proposta pelo deputado distrital Eduardo Pedrosa, presidente da Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Câncer, parceira nesse trabalho conjunto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O deputado creditou o sucesso da força-tarefa, principalmente, ao esforço e à dedicação dos profissionais da área da saúde atuando diretamente na ação. “Reflete o comprometimento com a sociedade e uma preocupação que transcende os interesses puramente profissionais. Vocês fazem a diferença na vida de milhares de pessoas no momento em que elas mais precisam”, reconheceu o parlamentar. Participaram da solenidade, na noite de segunda-feira (11), também a promotora de Justiça da 3ª Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Hiza Carpina; a gerente de Atenção à Saúde do HUB (UNB/Ebserh), Ana Patrícia de Paula; e a coordenadora da Residência Médica da Oncologia do Hospital Sírio Libanês, Tatiana Strava Correa. *Com informações da SES-DF
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GDF Presente: vias de acesso à emergência do HUB ganham asfalto novo
Cerca de 15 profissionais colaboraram com as melhorias feitas nos acessos ao Hospital Universitário de Brasília (HUB), na Asa Norte. Foram mais de 16 toneladas de massa asfáltica utilizadas nos trabalhos na região, como manutenção na área de embarque e desembarque, por onde passam as ambulâncias, e melhorias na via de acesso à emergência e ao bloco cirúrgico. A obra vai facilitar o trânsito em ponto estratégico pela proximidade do hospital | Foto: Divulgação “Também melhoramos a via de acesso de quem vem pela L3 Norte, arrumamos o balão da entrada principal e o balão perto da entrada de emergência. A gente prioriza quando os trabalhos são em hospitais porque os acessos devem estar em perfeitas condições”, explicou o coordenador do Polo Central III do GDF Presente, Alexandro Cesar de Oliveira. Os trabalhos foram concluídos nesta segunda-feira (24) e, de acordo com o administrador do Plano Piloto, Valdemar Medeiros, o objetivo é trazer mais segurança para a população. “Esse asfaltamento é de suma importância, pois vai propiciar que os veículos possam transitar com maior segurança no HUB, melhorando a trafegabilidade também de quem visita a cidade e utiliza o balão, além de proporcionar maior conforto e comodidade à população do Plano Piloto”. Confira outras ações do GDF Presente:
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Voo inaugural consolida Brasília como eixo turístico
O voo inaugural da Itapemirim Transportes Aéreos (ITA) saiu nesta terça-feira (29), do Aeroporto de Guarulhos com destino a Brasília, e consolidou a capital como um eixo forte do turismo interno e um dos destinos mais procurados do país. A cerimônia comemorativa da primeira viagem do Airbus A320 foi marcada pela presença de autoridades do setor de Transporte e de Turismo do governo federal, do Distrito Federal e de outros estados, além de parlamentares. Batismo das águas de uma aeronave é símbolo de inauguração do setor aéreo. Rota vai trazer mais turistas para a capital, gerando emprego e movimentando a economia | Foto: Claudio Gerber/Setur A bordo do primeiro voo, estavam o presidente da companhia Itapemirim (ITA), Sidnei Piva, diretores, colaboradores e convidados. Eles desembarcaram no Hangar 32 do Aeroporto Internacional Juscelino Kubistchek para comemorar o batismo de águas da aeronave, símbolo de novo marco na trajetória da empresa, já consolidada no transporte rodoviário. [Olho texto=”“A Itapemirim inaugurando suas atividades por Brasília é uma demonstração de que o futuro é agora, de que o turismo já está numa retomada forte e que Brasília é o centro para uma experiência única como destino turístico para todos os brasileiros”” assinatura=”Vanessa Mendonça, secretária de Turismo” esquerda_direita_centro=”direita”] Entre os convidados estavam o presidente da Inframerica (que opera o Aeroporto de Brasília), Jorge Arruda; os presidentes da Embratur, Carlos Brito e da Infraero, Hélio Paes Júnior; a secretária de Turismo do DF, Vanessa Mendonça, e os secretários de Turismo da Bahia e do Rio de Janeiro, Maurício Bacellar e Gustavo Reis, respectivamente. Legado e reinvenção O presidente da ITA destacou que uma empresa não consegue se construir por completo se não tiver parcerias. “Um dos nossos maiores parceiros são as agências de turismo, os profissionais do turismo. Nós estamos no melhor momento do país, estamos saindo da pandemia da covid-19 pela vacinação e estamos construindo a história”, afirmou. Para o presidente da Inframerica, a entrada do Grupo Itapemirim foi um ato de coragem e o momento escolhido para o início das atividades é estratégico para o setor, tanto pelo empenho do governo federal, para a retomada do tráfego aéreo, quanto para a retomada do turismo interno. “A Itapemirim não vê limites na terra e nem no céu”, reforçou. A secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, e diretores da Embratur no interior da aeronave da ITA, que tem entre seus diferenciais mais espaço entre as poltronas | Foto: Claudio Gerber/Setur Retomada econômica Durante a cerimônia de lançamento, Vanessa Mendonça afirmou que a chegada do voo da Itapemirim marca um novo modelo de conexão e que Brasília se consolida como um eixo forte hoje para o turismo interno. Disse ainda que o turismo no Brasil e em Brasília será a grande virada de chave para a retomada econômica. Para a gestora pública, o início das operações da companhia aérea pela capital federal tem um significado relevante: “A Itapemirim inaugurando suas atividades por Brasília é uma demonstração de que o futuro é agora, de que o turismo já está numa retomada forte e que Brasília é o centro para uma experiência única como destino turístico para todos os brasileiros”, acentuou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Voo, aeronaves e diferenciais A ITA inicia suas atividades com sete destinos: Brasília, São Paulo, Salvador, Porto Seguro, Curitiba, Porto Alegre e Confins. No momento, a empresa conta com 4 aviões A320, que transportam, cada um, 162 passageiros. *Com informações da Setur
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Tempo de espera por cateterismo diminui na rede pública
Arte: Agência Saúde [Olho texto=”“Trabalhamos para que as pessoas tenham na rede pública toda celeridade possível no atendimento” ” assinatura=”Hamilton Silva Júnior, gerente de Regulação Ambulatorial” esquerda_direita_centro=”direita”] A rede pública de saúde do Distrito Federal conseguiu reduzir a fila de espera por cateterismo e angioplastia coronariana. Em dezembro de 2020, havia 1.192 pacientes aguardando por cateterismo e 80 por uma angioplastia. Hoje, a demanda reprimida está em 467 e 44 pessoas, para os respectivos procedimentos. Atualmente, o paciente internado tem seu exame agendado para até 72 horas após o pedido. Durante todo o mês de fevereiro, foram agendados pela Central de Regulação Ambulatorial (Cera) 238 pacientes para fazer o cateterismo e 35 para angioplastia. O gerente de Regulação Ambulatorial, Hamilton José da Silveira Júnior, esclarece que a redução nos índices ocorreu graças a um aumento na oferta desses procedimentos no Hospital Universitário de Brasília (HUB), que tem contrato com a Secretaria de Saúde (SES), e também com a melhoria na performance de algumas unidades, como o Hospital de Base (HB). “É extremamente importante que o paciente tenha a garantia de atendimento, especialmente aqueles com doenças cardíacas, oncológicas e transplantados, ou candidatos a transplantes”, explica o gestor. “Trabalhamos para que as pessoas tenham na rede pública toda celeridade possível no atendimento.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Cirurgias eletivas No momento, as cirurgias eletivas estão suspensas na rede de saúde como forma de ampliar a oferta de leitos de UTI e UCI disponíveis à população, no momento em que o DF atravessa um novo pico da pandemia. Até o momento, segundo Hamilton, não há perspectiva de paralisação ou mesmo de redução desses procedimentos, o que pode significar uma redução ainda maior nas filas de espera. “Como os procedimentos de cirurgias cardíacas, oncológicas e os transplantes permanecem funcionando e muitos pacientes necessitam realizar o cateterismo para fazer algumas cirurgias, não há essa sinalização”, assegura o gerente de Regulação Ambulatorial. *Com informações da Secretaria de Saúde
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HUB inaugura leitos para hemodiálise
Novos leitos ampliam oferta de serviços de saúde mental na rede pública | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde O Hospital Universitário de Brasília (HUB) adquiriu 22 novos leitos ambulatoriais para a realização de hemodiálise, o que potencializará o tratamento na Rede de Saúde do Distrito Federal. Ao todo, 90% desses leitos são regulados pela Secretaria de Saúde e podem ser utilizados por pacientes já incluídos na fila de espera. A inauguração foi nesta nesta quarta-feira (13), com a presença do secretário de Saúde, Osnei Okumoto, e a superintendente do HUB, Elza Noronha, entre outros convidados. [Numeralha titulo_grande=”R$ 1,1 milhão” texto=”é o total investido pelo HUB em novos equipamentos” esquerda_direita_centro=”centro”] [Relacionadas esquerda_direita_centro=””]Com a ampliação, o hospital passa a oferecer 120 vagas para hemodiálise, das quais 110 são reguladas – o que, segundo a Secretaria de Saúde, representa um aumento significativo no serviço oferecido pela rede pública. No início de 2020, o HUB disponibilizava apenas 28 vagas. As máquinas funcionam durante seis dias na semana, de segunda a sábado, e em três turnos. Cada leito pode ser usado por até seis pacientes. [Olho texto=”“Estamos muito felizes em poder ampliar a capacidade de atendimento da nossa rede. Isso vai nos ajudar muito, visto que cada vez há mais pacientes necessitando desse atendimento, inclusive com os que vêm da região do Entorno para procurar a rede pública do DF”” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”centro”] Durante a cerimônia de inauguração dos leitos, o secretário de Saúde comentou a importância dessa ampliação de vagas para o tratamento de hemodiálise. “Estamos muito felizes em poder ampliar a capacidade de atendimento da nossa rede. Isso vai nos ajudar muito – visto que cada vez há mais pacientes necessitando desse atendimento –, inclusive com os que vêm da região do Entorno procurar a rede pública do DF para tratamento”, comemorou Osnei Okumoto. [Olho texto=”“É um salto de qualidade não só para a saúde pública, mas para a formação de pessoas”” assinatura=”Elza Noronha, superintendente do HUB” esquerda_direita_centro=”centro”] Com a ampliação e a regulação das vagas, o HUB também contribui para a desospitalização de 139 pacientes que faziam o tratamento em leitos de UTI de outros hospitais da rede pública, o que promove a liberação de mais leitos para enfrentar a pandemia de Covid-19. Para a superintendente do HUB, a grande ampliação do serviço reforça o combate à pandemia. “O que nós estamos entregando hoje para a população do Distrito Federal é ampliação de serviço. É aumento de número de atendimento, de vaga de atendimento. É um salto de qualidade não só para a saúde pública, mas para a formação de pessoas”, comentou , Elza Noronha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O hospital investiu R$ 1,1 milhão nos novos equipamentos. Com a aquisição, o HUB destinou o equipamento mais antigo para outras alas do hospital, incluindo a UTI, que agora pode oferecer suporte dialítico aos pacientes internados. Enfermaria de saúde mental Durante a cerimônia de inauguração dos novos leitos para hemodiálise, a comitiva da Secretaria de Saúde também visitou a nova enfermaria de saúde mental do HUB. A ala possui 10 leitos de internação, dos quais 9 são regulados pela Secretaria de Saúde. Leitos já estão disponíveis para uso de pacientes da rede pública | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde Por meio dessa nova ala, a rede de saúde passa a ter três hospitais que oferecem internação em serviços psiquiátricos: O Hospital São Vicente de Paulo, o Hospital de Base e, agora, o HUB. “Nós já temos uma rede que, apesar de grande, ainda é insuficiente para que a gente possa fazer o atendimento de todos os pacientes. Então, essa oferta de mais 10 leitos aqui no HUB vem agregar muito às nossas necessidades”, comentou Osnei durante a visita. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Lençóis, cobertores e aventais do Iges-DF com chip
Levantamento atual do inventário de itens de enxoval dura cerca de 72 horas, com necessidade de mobilização de mais de 50 pessoas | Foto: Divulgação Um chip rastreador será implantado, em 2021, em cada um dos itens do enxoval hospitalar das unidades administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) – o Hospital de Base, o Hospital de Santa Maria e as seis unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF. O objetivo é facilitar a contagem e o monitoramento de lençóis, cobertores, roupa privativa, aventais e babadores, entre outros. Para conhecer de perto o novo sistema de controle, chamado de Sistema de Identificação por Radiofrequência (RFID, na sigla em inglês), representantes do Núcleo de Hotelaria do Iges-DF visitaram o Hospital Universitário de Brasília (HUB) na terça-feira (16). O RFID foi adotado no HUB em setembro deste ano. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Com a implementação nas unidades administradas pelo Iges, conseguiremos fazer um acompanhamento fidedigno das peças”, afirma a chefe do Núcleo de Hotelaria em Saúde do instituto, Célia Regina Vieira. “Saberemos onde cada item está, quantas vezes foi processado e o último local por que passou. Também poderemos identificar o colaborador que ficou com a guarda dele e reduzir a evasão de itens”, detalha Célia Regina. O levantamento atual do inventário de itens de enxoval do Iges-DF dura cerca de 72 horas, com necessidade de mobilização de mais de 50 pessoas. “É um processo com mais chances de erro de contabilização. Por isso, estamos em busca da modernização”, diz a chefe do Núcleo de Hotelaria. * Com informações do Iges-DF
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Caesb produz e doa máscaras para prevenir a Covid-19
O Hospital Universitário de Brasília (HUB) foi contemplado com a doação de 70 máscaras “face shields” produzidas pelos empregados da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). A entrega aconteceu nesta sexta-feira (10), no próprio HUB. A Caesb continua com o seu trabalho solidário durante a crise do novo coronavírus. A Chefe da Unidade de Graduação e Cursos Técnicos do HUB, Fernanda da Rosa, foi a responsável pelo recebimento do material. Ela agradeceu o apoio dado pela Caesb e ressaltou a importância da doação e do uso das máscaras. “Essas doações da Caesb são extremamente necessárias e importantes no enfrentamento ao novo coronavírus. Além disso, ela garante mais segurança aos profissionais que lidam diariamente com a doença”, ressaltou Fernanda. Esta é a segunda entrega que a Caesb faz ao HUB. Em maio, foram doadas 140 máscaras para o hospital, que auxiliou a Companhia no projeto dos protetores faciais. Produzidos na oficina da Caesb, os equipamentos são compostos por uma viseira transparente – feita com folha de acetato – e um suporte para a cabeça produzido na impressora 3D. Os próprios empregados da Companhia, entre eles os aposentados, doaram o material para a produção das máscaras. O trabalho de produção das máscaras foi coordenado pelos engenheiros da Caesb Marcos Barboza, gerente de Engenharia e Desenvolvimento, e Eduardo Burgos, coordenador de Desenvolvimento da Manutenção. Até chegar ao modelo atual, eles testaram outras opções, mas a atual foi a mais barata e segue todas as recomendações de segurança e prevenção. *Com informações Caesb
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Medidas diminuem fila de espera por UTI na rede pública
Graças a uma série de medidas adotadas pela Secretaria de Saúde, a lista de espera por um leito de UTI na rede pública tem sido cada vez menor, assim como o tempo de espera para conseguir uma vaga. O aumento do parque dialítico do Hospital Universitário de Brasília (HUB), que ofereceu vagas para pacientes da Secretaria de Saúde, ajudou nessa questão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Um dos pontos que geraram este impacto positivo foi a regulação da hemodiálise. Tínhamos muitos pacientes dependentes de suporte dialítico, que ficavam em leito de UTI”, destaca o diretor-geral do Complexo Regulador de Saúde, Petrus Sanchez. Segundo Petrus, a complementação no contrato de home care e a contratação de oxigenoterapia também foram fundamentais no processo de desospitalizar pacientes que já estavam de alta nas UTIs, mas não podiam sair por falta de suporte para continuar o tratamento. Para o secretário de Saúde, Francisco Araújo, a meta é alcançar níveis que evitem a apresentação de medidas judiciais, por parte de pacientes que possam se sentir pesados, em busca de uma UTI na rede pública. “A determinação do governador Ibaneis Rocha é humanizar o atendimento na saúde do DF, e esse é um dos passos mais importantes para isso. Quem precisa de uma UTI não pode esperar. Vamos continuar trabalhando para alcançar níveis jamais vistos antes na história do Distrito Federal”, conclui o gestor. Alta médica Outro ponto que ajudou a liberar leitos com mais rapidez foi a mudança na alta médica. “Os gestores, hoje, são obrigados a transferir os pacientes de alta médica em até 48 horas, sob pena de serem responsabilizados. Antes, esse prazo demorava até sete dias”, diz Petrus Sanchez. Isso significava leitos usados por pessoas que não necessariamente precisavam deles, enquanto centenas de outros pacientes tinham mais urgência em ocupar tais vagas. Além desses fatos, o diretor do complexo lembra que a contratação de novos leitos também colaborou para diminuir a espera e a fila. “Nos últimos 12 meses, contratamos cerca de 70 leitos de UTI. Também dispomos de mais leitos dentro da própria rede pública de saúde do DF”, complementa Petrus. A fila de espera, nesta sexta-feira (17), oscilava entre 26 e 22 pessoas. Em maio de 2019, pelo menos 160 pessoas aguardavam por um leito. “A fila é dinâmica e, por isso, não há de se esperar que ela seja zerada. O que se espera é que cada paciente que entra espere por até 12 horas até a liberação de um leito, contando a partir da hora da solicitação”, acrescenta. Qualquer pessoa pode acompanhar a quantidade de pacientes em fila de espera por leitos de UTI na rede pública de saúde do DF, a partir do site Sala de Situação. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Região de Saúde Leste zera fila de consultas oftalmológicas
A Região de Saúde Leste, que engloba Paranoá, Itapoã, São Sebastião e Jardim Botânico, conseguiu zerar a fila de espera para consultas oftalmológicas. Aproximadamente 3 mil pacientes aguardavam, desde o ano passado, para fazer os exames. A demanda foi zerada devido à contribuição do Consultório Itinerante de Oftalmologia, localizado na área externa do Hospital da Regional Leste (HRL, antigo Hospital do Paranoá). A estrutura é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Saúde e o Hospital Universitário de Brasília (HUB) e é montada em um contêiner com ambiente totalmente reformado e climatizado. Com os equipamentos de última geração, é possível atender cerca de 500 pacientes por mês. “Com esse apoio, além de zerar nossa fila, ajudamos na fila da Região de Saúde Norte também: de Sobradinho e Planaltina. Temos, atualmente, 200 pacientes na espera, já com previsão de zerar novamente até o final do mês”, explica a superintendente da Região de Saúde Leste, Raquel Bevilaqua. Ao mesmo tempo em que dão vazão à nova fila, os pacientes têm sido inseridos no atendimento por meio da regulação. Uma delas foi a dona de casa Francisca Matos, 53 anos, atendida no Consultório Itinerante de Oftalmologia. A dona de casa Francisca: dor no olho esquerdo Moradora de Sobradinho, ela procurou o serviço devido a uma dor no olho esquerdo. “Não consigo enxergar direito por esse olho. Há uma possibilidade de eu ter o tal olho preguiçoso e me receitaram um colírio e um remédio. Achei o atendimento muito bom e rápido. Agora, vou aguardar pelo retorno”, disse Francisca. Para realizar a consulta oftalmológica, o usuário precisa de encaminhamento dado pela unidade básica de saúde (UBS), após consulta com o médico da família e comunidade, que avaliará a necessidade do atendimento. O ideal é realizar uma avaliação anual para prevenir doenças e receber o diagnóstico precoce. O tempo de espera médio, para os pacientes que aguardam pela consulta, varia entre 10 a 20 dias, para quem é classificado como vermelho; e de 30 e a 60 dias para quem está classificado como amarelo. Antes da instalação do contêiner, em outubro de 2017, o tempo de espera chegava a dois anos. Contêiner Nesse espaço, os médicos que fazem a avaliação são do HUB. Eles realizam as consultas de oftalmologia e todos os exames básicos – entre eles, o teste de refração ocular. Com isso, o paciente já sai com a receita dos óculos. Consultório no contêiner: ambiente climatizado, com equipamentos de última geração – Foto: Breno Esaki/Saúde-DF No espaço, também é possível realizar os exames de fundo de olho e tonometria, que permitem avaliar como estão as estruturas do olho e a pressão arterial. Dessa forma, é possível diagnosticar problemas como catarata e glaucoma. Se houver necessidade de outros exames, eles também fazem o encaminhamento.
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