Hospital de Santa Maria inaugura tomógrafo de última geração e amplia capacidade de atendimento
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) inaugurou, nesta quinta-feira (4), um tomógrafo computadorizado de 64 a 80 cortes que representa um salto significativo na capacidade diagnóstica da unidade. O novo equipamento moderniza a estrutura hospitalar, fortalece a assistência prestada à população e amplia a oferta de exames complexos com mais rapidez, segurança e precisão. A aquisição, realizada com recursos federais e viabilizada por emenda parlamentar do senador Izalci Lucas, substitui um tomógrafo de seis canais, já defasado e insuficiente para a demanda da unidade. Com mais de 400 leitos, pronto-socorro de grande porte e alto volume ambulatorial, o HRSM necessitava de um equipamento mais robusto para acompanhar o crescimento dos atendimentos e a necessidade de diagnósticos mais ágeis. O presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Cleber Monteiro, destacou o impacto da entrega. “É uma grande satisfação colocar em funcionamento um equipamento que respeita a história deste hospital e projeta o futuro da nossa rede. O novo tomógrafo não é apenas tecnologia, é uma resposta concreta às necessidades da população. Mais resolutividade significa menos deslocamentos e diagnósticos mais ágeis”, afirma. O novo equipamento moderniza a estrutura hospitalar, fortalece a assistência prestada à população e amplia a oferta de exames complexos com mais rapidez, segurança e precisão | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Mais precisão e maior capacidade diagnóstica Com o novo tomógrafo, o HRSM poderá realizar entre 180 e 200 exames por dia, dependendo da complexidade dos casos. A ampliação da capacidade de atendimento deve reduzir filas, agilizar diagnósticos e favorecer decisões clínicas mais rápidas, beneficiando pacientes de Santa Maria, das unidades de pronto atendimento (UPAs), das unidades básicas de saúde (UBSs) e de municípios do Entorno. O superintendente do HRSM, Frederico Costa, ressalta que o momento marca o fortalecimento da unidade. “Esse equipamento nos dá mais autonomia, amplia nossa capacidade de resposta e garante diagnósticos mais rápidos e precisos. É um passo importante para a população que depende de nós”, afirma. Para a gerente de Apoio e Diagnóstico Terapêutico, Marlucy Mendes, a mudança será percebida imediatamente. “O novo tomógrafo vai facilitar o giro de leitos, agilizar resultados e aprimorar todo o fluxo interno do hospital”, destaca. O chefe da radiologia, Cristiano Dias, complementa que exames antes represados agora terão maior oferta. “Havia uma fila reprimida para exames com contraste e angiografias. Agora poderemos realizar estudos cardiológicos, de coronárias, abdômen e diversos outros com muito mais qualidade. É um ganho expressivo para toda a rede”, avalia. Com o novo tomógrafo, o HRSM poderá realizar entre 180 e 200 exames por dia, dependendo da complexidade dos casos Infraestrutura preparada para o novo equipamento Para receber o tomógrafo, o hospital passou por uma obra de adequação específica, que incluiu blindagem de piso, paredes e teto com mineral barita, instalação de climatização adequada e outras adaptações técnicas exigidas pelo fabricante. A intervenção foi executada pela engenharia do IgesDF, com investimento de aproximadamente R$ 130 mil. A gerente-geral de Engenharia, Tatiana Tostes, detalha o processo. “Todo o projeto foi desenvolvido pela nossa equipe. A obra foi essencial para garantir segurança radiológica e o funcionamento pleno do aparelho”, explica. Modernização contínua da rede pública O HRSM segue avançando em infraestrutura e tecnologia. O vice-presidente do IgesDF, Rubens Pimentel, anunciou novidade importante para os próximos meses. “Em breve teremos, aqui na frente, a ressonância magnética. O projeto já está aprovado e o contrato, assinado. Esse reforço vai complementar de forma significativa a capacidade diagnóstica e ampliar a integração com o novo tomógrafo”, afirma. O diretor de Atenção à Saúde, Rodolfo Lira, ressalta o impacto direto para a comunidade. “Santa Maria deve se orgulhar de contar com um aparelho desse porte. O hospital já é o segundo maior do DF em volume de atendimentos e leitos e agora se consolida também em infraestrutura e tecnologia”, conclui. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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O perigo por trás de um 'simples remédio'
Quem vê a aposentada Maria das Dores*, 69 anos, caminhando tranquilamente pelo shopping, não imagina o que ela carrega consigo: uma longa e silenciosa relação com a automedicação. Moradora de Ceilândia há quase 48 anos, ela criou vínculos com os farmacêuticos da região e, ao longo da vida, recorreu a eles sempre que aparecia alguma dor ou incômodo. A facilidade de acesso e a crença de que “um remedinho nunca faz mal” acabaram abrindo espaço para um comportamento que hoje Maria reconhece como prejudicial. A aposentada lembra que o hábito começou ainda na juventude, com comprimidos para dores de cabeça, garganta e cólica. Com o tempo, vieram as crises na coluna e, depois, a prática se estendeu aos cuidados com os filhos. O episódio mais grave ocorreu quando ela desenvolveu herpes zóster. Sem procurar atendimento médico, buscou orientação diretamente na farmácia. “O farmacêutico me indicou uma pomada e outros medicamentos. Depois, acabei tendo uma paralisia facial e comecei a tomar ainda mais remédios. Quando vi, estava cercada por cartelas e frascos”, relembra. Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil está entre os países que mais praticam automedicação | Fotos: Divulgação/IgesDF A ficha caiu quando o filho a questionou sobre a quantidade de medicamentos que ela consumia. “Hoje eu sei que é perigoso, mas ainda tenho dificuldade de controlar. Tenho hipertensão, que é a única doença diagnosticada, mas ao menor sintoma já procuro um remédio”. Perigo silencioso A história de Maria não é exceção. Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil está entre os países que mais praticam automedicação, um comportamento incentivado pela facilidade de compra, pela pressão do dia a dia e pela crença de que determinados remédios são inofensivos. O clínico e gastroenterologista do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Álvaro Modesto, alerta que a prática pode trazer efeitos colaterais graves, mascarar sintomas importantes e atrasar diagnósticos. “Cada organismo reage de um jeito. Um medicamento que funciona para um familiar ou vizinho pode ser perigoso para outra pessoa. Além disso, aliviar um sintoma não significa resolver o problema. Ele pode até se agravar por estar sendo escondido com o controle dos sintomas sem descobrir a causa”, afirma. Entre os riscos mais comuns estão as interações medicamentosas, quando um remédio anula ou potencializa o efeito do outro, as lesões no fígado e nos rins, especialmente relacionadas ao uso de analgésicos e anti-inflamatórios, e a resistência antimicrobiana, causada pelo uso inadequado de antibióticos. O clínico e gastroenterologista do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Álvaro Modesto, alerta que a prática pode trazer efeitos colaterais graves, mascarar sintomas importantes e atrasar diagnósticos No caso de pessoas idosas, o risco é ainda maior. “Nessa fase da vida, o metabolismo fica mais lento e os efeitos dos remédios tendem a ser mais intensos. Vale lembrar também que os idosos geralmente já fazem uso de medicação diária para doenças crônicas como hipertensão e diabetes. A combinação inadequada pode gerar tonturas, quedas, confusão mental e até internações”, explica Álvaro. O que o paciente deve fazer O especialista reforça que, ao primeiro sinal de sintomas, o ideal é procurar atendimento médico para avaliação correta. A automedicação só é segura em casos muito específicos e com limite definido por profissionais, como o uso pontual de analgésicos leves ou antitérmicos. Recomendações principais: · Nunca iniciar um medicamento sem orientação profissional. · Não usar indicação de vizinhos, familiares ou internet. · Guardar e tomar medicamentos apenas com prescrição atualizada. · Evitar misturar remédios sem avaliação médica. · Fazer acompanhamento regular para controle das doenças crônicas. Hoje, Maria das Dores tenta reescrever essa história. Apesar da dificuldade em abandonar o hábito, ela segue orientações médicas e, aos poucos, reduz a dependência emocional dos medicamentos. “Estou aprendendo que nem tudo precisa de remédio. Às vezes, o que eu precisava mesmo era de cuidado e atenção”. *Nome fictício para preservar a identidade da paciente. **Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Em evento no DF, urologista alerta que detecção precoce é essencial no combate ao câncer de próstata
A detecção precoce continua sendo a estratégia mais eficaz contra o câncer de próstata, o tipo de câncer mais frequente entre os homens no Brasil. O alerta foi dado pelo chefe do Serviço de Urologia do Hospital de Base e membro da Sociedade Brasileira de Urologia, Bruno Pinheiro Silva, durante palestra promovida nesta quarta-feira (19) pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio (Cipa PO700) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). “O mais importante é detectar cedo”, afirmou o especialista ao apresentar dados atuais sobre a doença, exames de rastreamento, fatores de risco, sintomas e cuidados essenciais para a saúde do homem. A palestra integra as ações do Novembro Azul. Segundo o urologista, a campanha já provoca mudanças reais no comportamento dos pacientes. “Percebo, no consultório, um aumento de 20% a 30% por ano na busca por exames.” O médico apresentou números que reforçam a necessidade de atenção. De acordo com ele, as estimativas apontam 71.730 novos casos no Brasil no triênio 2023–2025, com 48 mortes por dia registradas em 2024. Segundo projeção do Inca, o número de diagnósticos deve dobrar até 2040, chegando a cerca de 140 mil por ano. No recorte regional, o Distrito Federal apresenta a menor taxa de incidência do país (28,21 por 100 mil habitantes), enquanto a Bahia registra a maior (79,42 por 100 mil). A palestra do médico Bruno Pinheiro Silva integra as ações do Novembro Azul. Segundo o urologista, a campanha já provoca mudanças reais no comportamento dos pacientes | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Por que detectar cedo faz diferença? Identificar a doença no início pode garantir até 90% de chance de cura. O problema, segundo o especialista, é que cerca de 60% dos tumores ainda são descobertos tardiamente no Brasil. “Nas fases iniciais, há grande probabilidade de cura. Já no estágio avançado, a cura é improvável e o tratamento é muito mais agressivo”, explica. O rastreamento da doença envolve dois exames complementares: o PSA (antígeno prostático específico), coletado por meio de exame de sangue, e o exame de toque retal. “Antes da coleta, é importante evitar bicicleta, cavalo, moto, atividade sexual e exercícios intensos”, alerta o urologista. Fatores de risco que exigem atenção Entre os fatores de risco que exigem atenção está a idade do homem. “A incidência da doença aumenta após os 50 anos e, no caso de grupos de risco, pode começar mais cedo, por volta dos 45”, alerta Bruno. Homens negros apresentam maior probabilidade de desenvolver a doença e costumam ter tumores mais agressivos. O histórico familiar é outro ponto importante, pois ter pai ou irmãos diagnosticados eleva significativamente as chances de desenvolver a doença. Além disso, a obesidade pode contribuir para a progressão do câncer para estágios mais avançados, reforçando a necessidade de cuidados contínuos e acompanhamento médico regular. O conteúdo impactou colaboradores que acompanharam a apresentação, como José Eduardo Nascimento, de 35 anos, que assistiu à palestra do próprio posto de trabalho. “Acompanhei daqui da minha estação e prestei atenção em cada detalhe. O que mais me chamou a atenção foi saber que homens negros têm mais risco de desenvolver a doença. Agora estou decidido a fazer meus exames e cuidar melhor da minha saúde”, afirma. “Antes da coleta, é importante evitar bicicleta, cavalo, moto, atividade sexual e exercícios intensos”, alerta o urologista | Foto: Divulgação/IgesDF Sintomas surgem tardiamente, por isso os exames são essenciais O câncer de próstata é uma doença silenciosa e, quando os sintomas aparecem, na maior parte das vezes, já está em estágio avançado. Entre os sinais que podem surgir estão dor ou dificuldade ao urinar, jato urinário fraco ou interrompido, necessidade de urinar várias vezes durante a noite, presença de sangue na urina ou no sêmen, dor óssea e fraqueza nas pernas. “Por isso, exames regulares são fundamentais, mesmo na ausência de sintomas”, reforça. Embora não exista uma forma de prevenção que elimine totalmente o risco, manter um estilo de vida saudável pode ajudar a reduzir a agressividade da doença. O médico orienta adotar uma alimentação equilibrada, praticar atividade física regularmente, controlar o peso e evitar o consumo de tabaco e álcool. Ao encerrar a palestra, Bruno Pinheiro fez um apelo: “Precisamos quebrar o tabu sobre o câncer de próstata. Homens, cuidem-se. E mulheres, continuem nos ajudando a cuidar.” *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Hospital de Santa Maria promove dia de conscientização sobre prematuridade no Novembro Roxo
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), realizou, nesta terça-feira (18), um evento especial em alusão ao Novembro Roxo, campanha internacional de conscientização sobre a prematuridade. A iniciativa reforçou fatores de risco, destacou a importância do pré-natal adequado e valorizou o cuidado especializado oferecido aos bebês que nascem antes do tempo. Celebrado em 17 de novembro, o Dia Mundial da Prematuridade integra um mês inteiro de ações voltadas à promoção da sobrevivência e do desenvolvimento saudável dos prematuros. No Brasil, cerca de 340 mil bebês nascem prematuros todos os anos, o equivalente a um a cada dez nascimentos antes de 37 semanas de gestação, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O país está entre os dez primeiros com maior número de partos prematuros no mundo. No HRSM, por exemplo, segundo a chefe do Serviço de Neonatologia, Phabyana Pereira de Araújo, a média é de 35% de prematuros entre todos os partos. “A nossa realidade da prematuridade é intensa aqui. São cerca de 320 a 350 partos por mês, sendo aproximadamente 120 prematuros. Vivenciamos a angústia, o anseio, a felicidade e as dificuldades desta longa internação junto às famílias”, comenta. Em meio às palestras, o evento foi marcado por um instante especial: a alta do pequeno Miguel Sousa, cujo retorno para casa coincidiu com a data da celebração. Miguel nasceu com apenas 23 semanas e dois dias, após a mãe, Jamile Eduarda Rosa, desenvolver uma infecção urinária que desencadeou o parto prematuro | Fotos: Divulgação/IgesDF O evento contou com a presença de profissionais de diversas especialidades, estudantes e mães que vivenciam ou já passaram pela prematuridade e mantêm vínculo com o hospital. A abertura foi conduzida pela chefe do Serviço de Enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin), Lorena Mendes, que destacou a relevância do encontro para fortalecer práticas assistenciais e integrar equipes. “Recentemente, recebemos um bebê com apenas 580 gramas. A equipe tem experiência e habilidade para lidar com casos tão delicados e, por isso, preparamos este momento com muito carinho para todos”, afirma. Assuntos diversificados Ao longo da manhã, os participantes acompanharam uma série de palestras que abordaram diferentes aspectos do cuidado neonatal. Um dos temas em destaque foi a farmacocinética dos prematuros, que é a maneira como bebês nascidos antes do tempo processam os medicamentos em seus organismos, desde a absorção, passando pela metabolização e a excreção dos fármacos. As discussões também avançaram para estratégias de cuidado integral, passando pelo suporte ventilatório, pelo estímulo ao desenvolvimento neuropsicomotor, e pela postura fetal. Os profissionais também debateram mitos e verdades da neonatologia e ampliaram o olhar para além dos cuidados clínicos. A programação incluiu reflexões sobre a experiência das famílias, com ênfase no atendimento psicológico e no fortalecimento das redes de apoio que sustentam pais e cuidadores durante a internação dos recém-nascidos. Durante a tarde, as apresentações avançaram para temas como educação precoce voltada a bebês prematuros, inserção do pai nos cuidados durante a hospitalização, desenvolvimento das funções orais e desafios enfrentados pela família após a alta hospitalar. Especialistas compartilharam evidências e experiências que reforçam a importância da atuação multiprofissional para garantir um início de vida mais seguro e saudável. Para a chefe do Serviço de Enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin), Lorena Mendes, o evento simboliza o compromisso com a humanização e a excelência no cuidado neonatal Um momento de emoção Em meio às palestras, o evento foi marcado por um instante especial: a alta do pequeno Miguel Sousa, cujo retorno para casa coincidiu com a data da celebração. Miguel nasceu com apenas 23 semanas e dois dias, após a mãe, Jamile Eduarda Rosa, desenvolver uma infecção urinária que desencadeou o parto prematuro. “Foram quase quatro meses internado. Eu achei que ele completaria os quatro meses aqui, mas graças a Deus isso não aconteceu. Ele foi muito bem assistido e muito bem cuidado e estou muito feliz em voltar para a casa”, disse Jamile, emocionada. Ao entrarem no auditório, mãe e filho passaram por um corredor de aplausos. O Novembro Roxo também destaca práticas fundamentais como o Método Canguru, que estimula o contato pele a pele entre pais e bebês, e a atuação de bancos de leite humano (BLH), essenciais para a nutrição e recuperação de recém-nascidos prematuros. No HRSM, essas iniciativas são referência e parte central do cuidado oferecido. Para Lorena Mendes, o evento simboliza o compromisso com a humanização e a excelência no cuidado neonatal. “Entre profissionais, famílias e convidados, o sentimento predominante foi o de união, aprendizado e esperança, especialmente de quem já viveu a difícil jornada da prematuridade e hoje celebra histórias de força e superação”, conclui. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Ação de saúde bucal leva atendimento aos pacientes da UPA do Recanto das Emas
Com o objetivo de informar e conscientizar sobre a importância dos cuidados com a saúde bucal, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Recanto das Emas promoveu, nesta quarta-feira (12), uma ação educativa voltada aos pacientes em observação médica. A iniciativa foi da equipe de odontologia da unidade, que é administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). A UPA do Recanto das Emas oferece atendimento odontológico de urgência e emergência, clínico e pediátrico, todos os dias. Mesmo com foco nesse tipo de atendimento, os profissionais perceberam a necessidade de levar orientações também aos pacientes internados ou em observação, ampliando o cuidado para além do tratamento imediato e emergencial. Segundo a coordenadora multiprofissional da unidade, Sarah Brenda de Souza, as ações de saúde bucal vêm sendo realizadas na unidade desde meados de outubro. Os profissionais visitam os pacientes internados, fazem avaliação odontológica, orientam sobre higiene bucal, entregam folhetos educativos, além de kits com escova e creme dental. “Essa ação tem sido muito importante, pois atendemos uma população bastante carente. Muitas vezes, os pacientes apresentam problemas que afetam não apenas a saúde bucal, mas também a geral”, explica Sarah. A UPA do Recanto das Emas oferece atendimento odontológico de urgência e emergência, clínico e pediátrico, todos os dias | Foto: Divulgação/IgesDF Durante a atividade desta quarta-feira, a equipe avaliou um paciente idoso diagnosticado com periodontite, uma inflamação crônica da gengiva causada pelo acúmulo de placa bacteriana. “Após a avaliação da cirurgiã-dentista e da técnica em saúde bucal, foi necessário realizar a extração de um dente, pois o paciente sentia dor e relatou que fazia muito tempo que não ia ao dentista. Isso mostra o quanto ações como essa são necessárias”, acrescenta a coordenadora. A cirurgiã-dentista Laís Guerra destacou que muitos pacientes nunca tiveram atendimento odontológico. “Alguns adultos jamais haviam passado por um dentista. E, entre as crianças, várias mães relataram que nunca levaram seus filhos para uma consulta, nem mesmo na fase da troca dos dentes”, relata. Ação constante Diante da demanda, a equipe decidiu repetir a ação pelo menos duas vezes por semana, reforçando a importância da higiene bucal e dos cuidados preventivos. Sarah Brenda também chama atenção para a relevância da visita da equipe a cada leito. “Muitos pacientes internados têm limitações físicas ou condições clínicas que dificultam a escovação diária. Esse reforço da importância da higiene bucal, faz toda a diferença”, destaca. A coordenadora reconhece o empenho das profissionais Laís Guerra e Evaine Nonato, idealizadoras da iniciativa. “Ficamos impactados com o olhar sensível delas e com o cuidado dedicado aos pacientes. Na UPA do Recanto das Emas, o atendimento vai além da parte clínica: é um cuidado integral, que valoriza a saúde como um todo”, completa. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Primeiro espaço sensorial para crianças autistas no Centro-Oeste é inaugurado na rede pública de saúde do DF
Em um gesto que une sensibilidade e inovação, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) inaugurou, nesta terça-feira (28), no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o Espaço Humanizar TEA, o primeiro ambiente sensorial da rede pública do Centro-Oeste voltado exclusivamente a crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O local foi projetado para reduzir estímulos visuais e sonoros, proporcionando tranquilidade e bem-estar a pacientes e acompanhantes durante o atendimento hospitalar. A primeira-dama do Distrito Federal e madrinha social do projeto, Mayara Noronha Rocha, foi peça fundamental na mobilização de parceiros. Com a articulação dela, a GPS Foundation doou integralmente os itens necessários à implantação do espaço, garantindo a entrega sem custos para o hospital. “É impossível pensar em prosperidade sem a junção do setor público, privado e da sociedade civil. Quando há união, tudo nasce mais rápido. Este é mais que um espaço: é um gesto de acolhimento e inclusão”, destaca Mayara Noronha Rocha. A iniciativa nasceu de um olhar atento da superintendente do HRSM, Eliane Abreu, que percebeu as dificuldades enfrentadas por famílias atípicas nas longas esperas hospitalares. Para tornar o projeto realidade, ela contou com o apoio técnico da Gerência Geral de Humanização e Experiência do Paciente (GGHEX), responsável pela execução e pela articulação institucional. A primeira-dama do Distrito Federal e madrinha social do projeto, Mayara Noronha Rocha, foi peça fundamental na mobilização de parceiros | Fotos: Divulgação/IgesDF “Tenho um sentimento de dever cumprido. Vai muito além da gestão: é olhar para quem chega à nossa porta e precisa de um ambiente acolhedor. Isso faz diferença no cuidado, no tratamento e na forma como a saúde é vivida”, afirma Eliane. A voz das famílias O espaço foi recebido com entusiasmo por mães e cuidadores que convivem com a rotina de crianças neurodivergentes. Naiara Roque, empresária, mãe atípica e autista, participou da inauguração e ressaltou o impacto da iniciativa. “Eu sou autista e tenho dois filhos autistas também. Uma sala de espera adaptada faz toda a diferença para evitar crises e desconfortos. Ver o serviço público acolhendo essa causa faz o coração das famílias transbordar de alegria”. Inspiração Para o diretor de Atenção à Saúde do Instituto, Rodolfo Borges Lira, o projeto deve inspirar novas iniciativas. “Esta é mais uma parceria frutífera entre o IgesDF, o setor privado e o Governo do Distrito Federal. Nosso objetivo é que espaços como este se tornem comuns em toda a rede, garantindo dignidade e inclusão no atendimento pediátrico.” O espaço foi recebido com entusiasmo por mães e cuidadores que convivem com a rotina de crianças neurodivergentes A presidente da fundação, Vivianne Piquet, também celebrou a parceria. “Tenho um carinho muito especial pela causa dos autistas. Quando o IgesDF nos procurou, a vontade de ajudar se encaixou perfeitamente. É emocionante ver o resultado”. Cuidado que vai até a criança Mais do que uma sala de espera, o Espaço Humanizar TEA é também um ambiente terapêutico. Em casos específicos, médicos e equipes multiprofissionais poderão realizar atendimentos no próprio local, evitando o deslocamento das crianças para áreas com mais estímulos. “Os corredores hospitalares podem ser frios até para adultos. Por isso, essas adaptações são fundamentais para o bem-estar e para o atendimento humanizado”, explica Anucha Soares, gerente geral de Humanização e Experiência do Paciente do IgesDF. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Ambulatório de Neurologia Cognitiva do Hospital de Base dobra atendimentos
Quando o aposentado Antônio Batista, de 86 anos, começou a esquecer nomes e se perder em caminhos conhecidos, a família acreditou que era apenas o peso da idade. “A gente acha que é normal, que todo idoso fica esquecido. Mas um dia percebemos que ele precisava de ajuda”, conta a filha, Fabiana da Silva. Foi no Ambulatório de Neurologia Cognitiva do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), que Antônio encontrou respostas, tratamento e acolhimento. Nos últimos meses, o ambulatório tem se consolidado como um ponto de referência para pacientes do DF e do Entorno. O número de acompanhamentos mais que dobrou em um ano, passando de 120, em 2024, para 262, em 2025. “A maioria dos pacientes tem idade média de 70 anos, e os diagnósticos mais frequentes são de doença de Alzheimer e demência vascular, condições que exigem acompanhamento contínuo”. Para o neurologista e chefe do ambulatório, Carlos Uribe, o aumento reflete tanto a maior demanda quanto o empenho da equipe em ampliar a capacidade de atendimento | Foto: Divulgação/IgesDF Segundo o neurologista e chefe do ambulatório, Carlos Uribe, o aumento reflete tanto a maior demanda quanto o empenho da equipe em ampliar a capacidade de atendimento. “Passamos de um para dois turnos semanais, o que nos permitiu acolher mais pacientes e reduzir o tempo de espera. Hoje, cada consulta inicial é feita com atenção redobrada para levantar o histórico, definir hipóteses e encaminhar exames que vão desde análises laboratoriais até ressonância magnética ou punção lombar, quando necessário”, explica. Trabalho em equipe O ambulatório conta com uma equipe composta por um preceptor neurologista e residentes de neurologia e psiquiatria, que atuam de forma integrada na investigação dos casos. Essa abordagem multiprofissional fortalece o aprendizado dos jovens médicos e aprimora a qualidade da assistência. “Os residentes de psiquiatria e psiquiatria geriátrica também participam, buscando compreender o manejo das alterações cognitivas em idosos, algo cada vez mais comum com o envelhecimento populacional”, complementa Uribe. Para a médica residente Beatriz Pires, o ambiente é um espaço de aprendizado e empatia. “É uma das áreas mais ricas da neurologia. Recebemos casos em estágios muito diferentes. Alguns pacientes chegam no início do declínio da memória, o que nos dá chance de intervir precocemente. Outros, infelizmente, demoram a buscar ajuda e já chegam com o quadro mais avançado, muitas vezes por falta de acesso ou desconhecimento”, relata. Imagem: IgesDF Além do diagnóstico O acompanhamento no ambulatório é individualizado e adaptado à evolução de cada paciente. Alguns retornam a cada três ou quatro meses, outros mantêm contato mais próximo com a equipe, inclusive fora do horário de consulta, quando precisam de relatórios ou receitas. “Há pacientes que ficam conosco por anos, às vezes até o fim da vida. Cada história é única, e nossa missão é oferecer o máximo de dignidade e cuidado possível”, afirma Uribe. Para Beatriz, o papel da equipe vai além do diagnóstico. “Nosso compromisso é com a qualidade de vida de quem está doente e de sua família, orientando sobre o cuidado e as adaptações que a condição exige”. E para famílias como a de Antônio, cada consulta representa mais do que um ato médico, é um gesto de humanidade. “Aqui, meu pai é tratado com respeito e paciência. Eles não cuidam só da doença, cuidam da gente também”, declara a filha, Fabiana da Silva. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Em obras, novo centro cirúrgico do Hospital de Base vai ampliar atendimento
O novo centro cirúrgico do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) já começou a tomar forma. Com investimento de R$ 13.568.885,52 do GDF, o espaço está sendo erguido no antigo bloco de ligação da unidade, até então desativado. A nova estrutura substituirá o centro cirúrgico atual — que segue em funcionamento —, com o objetivo de modernizar a área e ampliar a capacidade de atendimento. “O Hospital de Base tem 65 anos. Na época em que foi construído, não existiam diversas normativas que temos hoje. O objetivo deste novo centro cirúrgico é modernizar toda a infraestrutura e adequar o espaço às normas vigentes, em um ambiente planejado para oferecer maior segurança e eficiência. Com isso, desativaremos o centro cirúrgico atual e teremos um novo local totalmente atualizado, proporcionando mais conforto aos pacientes e à equipe técnica”, explica a gerente-geral de Engenharia do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Tatiana Tostes. O andar do centro cirúrgico propriamente dito já passou pela demolição das antigas divisórias e avança agora para a construção da divisão das salas cirúrgicas e demais etapas da obra | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Desenvolvido pelas equipes de arquitetura e engenharia do IgesDF, o projeto do novo centro cirúrgico conta com uma área exclusiva destinada à infraestrutura técnica e predial, onde estão concentrados os equipamentos de suporte — como sistemas de ar-condicionado e instalações elétricas —, permitindo a realização de manutenções sem interferir nas atividades cirúrgicas. Nessa área, a estrutura metálica dos dutos de ar-condicionado já foi instalada, e a demolição das antigas interferências foi concluída. O próximo passo será a execução da passarela metálica de acesso. O andar do centro cirúrgico propriamente dito já passou pela demolição das antigas divisórias e avança agora para a construção da divisão das salas cirúrgicas e demais etapas da obra. O espaço contará com 16 salas operatórias de pequeno e médio porte — sendo duas preparadas para procedimentos robóticos —, uma sala de recuperação pós-anestésica (RPA) com 18 leitos e áreas de apoio para as equipes assistenciais. “O que esperamos agora é a modernização de todos os espaços. A expectativa é que possamos aumentar o número de cirurgias, a qualidade e a eficiência e, com isso, atender mais a população”, destaca o gerente de Serviços Cirúrgicos do IgesDF, Danillo Almeida de Carvalho. O Hospital de Base realiza, principalmente, cirurgias oftalmológicas, ortopédicas, de traumatologia e oncológicas, além de ser a referência em cirurgias cardíacas e neurocirurgias. Atualmente, a média é de 45 procedimentos por dia. Em setembro deste ano, a unidade bateu recorde, totalizando 1.332 cirurgias. Segurança e conforto As novas salas cirúrgicas terão sistemas integrados, capazes de conectar equipamentos e imagens em tempo real, além de facilitarem procedimentos como transplantes. Outro diferencial são os espaços para cirurgias robóticas, que garantirão mais precisão e segurança nos procedimentos, bem como a rápida desospitalização dos pacientes. Gerente-geral de Engenharia do IgesDF, Tatiana Tostes: “Desativaremos o centro cirúrgico atual e teremos um novo local totalmente atualizado, proporcionando mais conforto aos pacientes e à equipe técnica” O novo centro cirúrgico atenderá integralmente às normas sanitárias e exigências técnicas de controle de infecção hospitalar, garantindo ambientes mais seguros e adequados às boas práticas cirúrgicas. A obra está sendo conduzida por empresa contratada, com condução e fiscalização da equipe de engenharia do IgesDF. O Hospital de Base é considerado a principal referência em procedimentos de alta complexidade do Sistema Único de Saúde (SUS) no Distrito Federal, além de ser reconhecido nacionalmente como modelo de atendimento especializado, ensino e pesquisa.
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Saúde para todos: 63,5% dos partos nas maternidades públicas da região Sul do DF são de mães do Entorno
Quando Thayane Pereira Silva, moradora da Cidade Ocidental (GO), descobriu que seu filho Artur nasceria prematuro, com apenas 34 semanas, optou pelo Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) após ouvir boas recomendações. O parto, realizado por cesariana, foi acompanhado de perto por profissionais de diversas áreas. “No início, recebi grande apoio da fisioterapia para tentar o parto normal e fui acompanhada de perto durante todo o processo. A cada troca de plantão, os profissionais me trataram com carinho e atenção. Foi, de fato, uma experiência surpreendente”, conta Thayane. Histórias como a dela se repetem todos os dias. A maternidade do HRSM, hospital administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) é referência em gestações de alto risco e dispõe de estrutura moderna: 12 leitos PPP (pré-parto, parto e pós-parto), leitos exclusivos para estabilização materna e recuperação pós-anestésica, três salas cirúrgicas e até um espaço terapêutico voltado ao bem-estar das famílias. Uma equipe multiprofissional — que inclui enfermeiras obstetras, médicas, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogas, assistentes sociais e outros profissionais — garante cuidado integral às gestantes. A maternidade do HRSM, hospital administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) é referência em gestações de alto risco e dispõe de estrutura moderna | Foto: Alberto Ruy/IgesDF “O Hospital Regional de Santa Maria é exemplo de como uma gestão eficiente pode transformar realidades. Hoje, conseguimos acolher gestantes de alto risco com qualidade, segurança e humanidade. Cada parto realizado aqui representa não só um nascimento, mas também a confiança de famílias inteiras no trabalho desenvolvido pelo IgesDF e pelo Governo do Distrito Federal”, ressalta o presidente do instituto, Cleber Monteiro. A força desse acolhimento se reflete nos números. Entre janeiro e agosto de 2025, as maternidades públicas do DF registraram mais de 21,6 mil partos. Os hospitais regionais do Gama (HRG) e de Santa Maria (HRSM) juntos registraram 5.098 partos, dos quais 3.240, o que equivale à 63,5%, foram de mães residentes em cidades do Entorno goiano. Os dados constam do Painel Infosaúde, da Secretaria de Saúde (SES-DF). Arte: IgesDF No HRG, foram 2.555 partos até agosto, 1.842 de mulheres do Entorno (72,1%), e 713 de brasilienses. Já no HRSM, o total de partos é de 2.543, sendo 1.398 pacientes vindas de municípios vizinhos (55%) e 1.144 moradoras do DF. Entre as cidades que mais recorrem a essas duas unidades estão Valparaíso de Goiás (1.024), Luziânia (886), Novo Gama (793) e Cidade Ocidental (446). Para o secretário de Saúde, Juracy Cavalcante, esses números mostram a importância da rede pública de saúde do Distrito Federal não apenas para os brasilienses, mas também para milhares de famílias do Entorno. “É um desafio grande, mas que reforça o papel do DF como referência em atendimento especializado e humanizado. Estamos investindo em estrutura, tecnologia e profissionais para garantir que cada mãe e cada bebê tenham a assistência necessária”, revela. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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IgesDF abre credenciamento para oferecer planos de assistência à saúde suplementar aos colaboradores
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) mantém aberto o Edital de Credenciamento nº 011/2025, destinado a empresas administradoras de planos de saúde autorizadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O objetivo é disponibilizar aos colaboradores do IgesDF planos coletivos de saúde, com ou sem coparticipação. A cobertura inclui atendimento médico-hospitalar de urgência e emergência, consultas, exames, clínicas especializadas e outros serviços de saúde. Como participar O credenciamento busca ampliar a rede de atendimento e fortalecer a política de benefícios oferecida aos profissionais do Instituto. Empresas interessadas devem estar cadastradas na plataforma Apoio Cotações e enviar propostas até 21/4/2026. [LEIA_TAMBEM]Cada administradora credenciada deve oferecer, no mínimo, três operadoras distintas: uma de abrangência nacional, uma regional e uma com planos ambulatoriais. Também podem ser incluídos planos odontológicos e outros produtos adicionais, desde que atendam às exigências mínimas do edital. O processo segue o Regulamento Próprio de Compras e Contratações do IgesDF e está fundamentado nas Resoluções Normativas da ANS. A participação no credenciamento não implica obrigação de contratação pelo instituto. Serviço Credenciamento: Empresas administradoras de benefícios em saúde autorizadas pela ANS Finalidade: Oferecer planos de assistência à saúde suplementar aos colaboradores do IgesDF Processo SEI: nº 04016-00001645/2025-16 Prazo para propostas: 22/4/2025 a 21/4/2026 Plataforma: Apoio Cotações Site oficial: IgesDF E-mail para esclarecimentos: compras.servicos@igesdf.org.br *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Sedentarismo já atinge quase 2 bilhões de pessoas no mundo
O sedentarismo já é responsável por 5 milhões de mortes por ano no mundo e ameaça se tornar a próxima grande epidemia global. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1,8 bilhão de pessoas vivem abaixo do mínimo recomendado de atividade física, número que deve crescer ainda mais até 2030, elevando os casos de infarto, derrame e até câncer. A falta de atividade física está associada ao aumento de doenças cardíacas, obesidade, diabetes e até alguns tipos de câncer, como o de mama e o de cólon. Segundo estimativas internacionais, quase 500 milhões de pessoas podem desenvolver doenças graves relacionadas ao sedentarismo até o fim da década. No Brasil, o cenário é ainda mais desafiador. Considerado o país mais sedentário da América Latina e o quinto no ranking mundial, cerca de 300 mil pessoas morrem por ano por doenças ligadas à inatividade física. De acordo com o IBGE, 47% dos brasileiros adultos são sedentários e, entre os jovens, o índice chega a 84%. Segundo estimativas internacionais, quase 500 milhões de pessoas podem desenvolver doenças graves relacionadas ao sedentarismo até o fim da década | Foto: Divulgação/IgesDF Para a cardiologista Alexandra Mesquita, do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), a situação exige atenção imediata. “O sedentarismo já pode ser considerado uma epidemia moderna. Ele eleva o risco de doenças cardiovasculares tanto quanto fatores clássicos como a hipertensão e a obesidade”, destaca. Entre os fatores que contribuem para esse cenário, está o uso prolongado de telas, como celulares e computadores, além da rotina de trabalho cada vez mais ligada ao ambiente online. Isso não apenas aumenta o tempo sentado, mas também altera padrões de sono, eleva a pressão arterial e favorece o ganho de peso. “A tecnologia trouxe inúmeros benefícios, mas também intensificou o sedentarismo. Precisamos contrabalançar isso com escolhas mais ativas no dia a dia”, reforça Alexandra Mesquita. A OMS recomenda pelo menos 150 minutos de atividade física moderada ou 75 minutos de atividade vigorosa por semana para reduzir os riscos. Mas, segundo os médicos, pequenas mudanças já fazem diferença. “O sedentarismo já pode ser considerado uma epidemia moderna. Ele eleva o risco de doenças cardiovasculares tanto quanto fatores clássicos como a hipertensão e a obesidade” Alexandra Mesquita, cardiologista “Não é preciso ser atleta para proteger o coração. Subir escadas, caminhar mais ao ar livre, pedalar, nadar, dançar e reduzir o tempo sentado já reduz o risco cardiovascular e ajuda a cuidar da saúde mental”, orienta a cardiologista. Para a médica, os números mostram que estamos avançando devagar no combate ao sedentarismo, mas ainda há um longo caminho a percorrer. “Precisamos de campanhas que incentivem a população e a estimulem a adotar hábitos mais saudáveis”, afirma Alexandra. Confira algumas dicas para combater o sedentarismo no dia a dia: - Suba escadas em vez de usar o elevador. Pequenas mudanças de hábito já contam como atividade física - Faça pausas no trabalho. Levante a cada hora e caminhe por alguns minutos - Reduza o tempo de tela para não passar horas seguidas diante do computador, celular ou TV - Sempre que puder troque o carro por caminhada ou bicicleta em trajetos curtos *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Abertos processos seletivos para médicos ginecologistas e enfermeiros especialistas em infecção hospitalar
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) está com inscrições abertas para dois processos seletivos que visam a formação de cadastro reserva em diferentes áreas da saúde. As oportunidades são destinadas a médicos ginecologistas e obstetras e a enfermeiros com especialização em Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). No caso do Edital nº 151/2025, a seleção é voltada para médicos ginecologistas e obstetras, com carga horária mínima semanal de 24 horas e remuneração bruta de R$ 15.292,32. Entre os requisitos, estão a conclusão do curso superior em medicina, residência ou título de especialista emitido pela Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), registro ativo no Conselho Regional de Medicina (CRM) e experiência mínima de seis meses na área. Já o Edital nº 150/2025 oferece vagas para enfermeiros especializados em Controle de Infecção Hospitalar, com carga horária mínima de 36 horas semanais e remuneração bruta de R$ 4.669,05. É necessário possuir diploma em enfermagem, pós-graduação completa em controle de infecção hospitalar, registro ativo no Conselho Regional de Enfermagem (Coren) e experiência mínima de seis meses na função. Além da remuneração, os profissionais contratados terão direito a benefícios como auxílio-transporte, alimentação (conforme acordo coletivo), acesso a um clube de descontos em estabelecimentos parceiros, abono semestral e folga no aniversário. Os contratos poderão ser firmados em regime determinado, indeterminado ou intermitente, de acordo com a necessidade do IgesDF. Interessados devem acessar os editais completos e realizar a inscrição pelo site processoseletivo.igesdf.org.br/vagas até 7 de outubro. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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IgesDF apresenta avanços em gestão e inovação ao CRM-DF
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) abriu a semana com uma apresentação estratégica ao Conselho Regional de Medicina do DF (CRM-DF). Em reunião com a presidente da entidade, Lívia Pansera, a Diretoria de Atenção à Saúde (Diase) detalhou o Relatório de Gestão 2025 e projetos que estão transformando a assistência na rede. O diretor Rodolfo Lira destacou que, nos últimos dois anos, a adoção de painéis de Business Intelligence (BI) vem mudando a rotina das unidades: os gestores passaram a acompanhar em tempo real indicadores de atendimento e ocupação. “Dividir nosso planejamento e execução de ações com o CRM-DF é essencial. Nosso desejo é criar um fórum qualificado para trabalharmos cada vez mais próximos”, afirma. Telemedicina e médicos rotineiros Na sequência, o superintendente da Unidade de Atenção Pré-Hospitalar, Francivaldo Soares, apresentou dois projetos que vêm fazendo diferença nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). O primeiro é a inclusão de médicos rotineiros, para garantir maior regularidade na assistência. O segundo é a telemedicina, já em funcionamento em cinco unidades, voltada a pacientes de baixa gravidade. A presidente do CRM-DF, Lívia Pansera, elogiou a iniciativa do IgesDF em manter a entidade informada sobre os avanços | Foto: Divulgação/IgesDF Entre os resultados alcançados estão a redução do tempo médio de permanência, a otimização dos pedidos de vagas em UTIs e a diminuição nos custos de internação. Em Samambaia e Ceilândia I, cirurgiões passaram a emitir pareceres diretamente nas UPAs, evitando transferências desnecessárias para hospitais. O superintendente do Hospital de Base (HBDF), Edson Gonçalves, acrescentou que 2025 já registra aumento no número de cirurgias, crescimento de consultas oncológicas e ampliação da oferta ambulatorial para esses pacientes. Retaguarda psiquiátrica e cuidados paliativos O psiquiatra do IgesDF, Sérgio Cabral, apresentou o novo modelo de retaguarda psiquiátrica nas UPAs. Iniciado como piloto no Núcleo Bandeirante e já expandido para Sobradinho e Vicente Pires, o projeto tem reduzido a permanência de pacientes internados e diminuído o número de transportes para pareceres. Já o médico paliativista Arthur Luz, chefe do Núcleo de Cuidados Paliativos, mostrou que a área também avança no instituto. Estão em andamento um processo seletivo para novos especialistas, cursos de capacitação e a criação de fluxos de atendimento para pacientes que chegam às UPAs e precisam ser encaminhados ao Hospital Cidade do Sol (HSol). Integração com a classe médica A presidente do CRM-DF elogiou a iniciativa do IgesDF em manter a entidade informada sobre os avanços. “É fundamental manter esse canal de diálogo e garantir a transparência dos dados públicos. Nosso papel é assegurar a boa prática médica e oferecer mais segurança à assistência”, ressalta Lívia Pansera. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Comunicação sem barreiras marca o Dia Nacional do Surdo
Quando chegou ao Hospital de Base (HBDF), José Borges Filho não sabia se conseguiria se comunicar com a equipe. Surdo, já havia enfrentado inúmeras barreiras em outros lugares. Desta vez, porém, foi diferente. “Me sinto bem e acolhido. São raros os lugares onde vou e sou recebido por alguém com capacidades para me atender”, disse. O simples gesto de ser compreendido trouxe não apenas alívio, mas dignidade ao seu tratamento. Se do lado de José está a experiência de quem busca cuidado, do outro está a história de quem oferece esse cuidado diariamente. Gilson Batista Sousa Junior, 28 anos, residente de ortopedia do HBDF, convive com deficiência auditiva desde os dois anos, consequência de uma meningite. O que poderia ter sido uma barreira, ele transformou em força para seguir na medicina. “Cada dificuldade pode se transformar em uma oportunidade de superar barreiras e mostrar que a inclusão é sim possível”, afirma. As histórias de José e Gilson se somam ao trabalho de quem torna o Hospital de Base mais acessível. James de Souza Batista, recepcionista da Hematologia desde 2018, é fluente em Libras e se tornou essencial no atendimento a pacientes surdos. Foi ele quem acolheu José, traduzindo sentimentos em gestos capazes de transformar a experiência hospitalar. As histórias de José e Gilson se somam ao trabalho de quem torna o Hospital de Base mais acessível | Foto: Divulgação/IgesDF James não nasceu dentro da comunidade surda, mas fez da Libras uma ponte para o cuidado. “Sinto-me privilegiado por saber que, ao chegar, o paciente tem alguém para auxiliá-lo. Coloco-me no lugar deles. Se eu chegasse em um lugar e não pudesse ser atendido, ficaria frustrado”, conta. Sua dedicação é tão reconhecida que outros setores o procuram com frequência para apoiar atendimentos. “James é sempre elogiado por todos os pacientes, sejam eles usuários de Libras ou não”, reforça Luiz Henrique Ramos, chefe do Serviço de Hematologia, Hemoterapia e Transplante de Medula Óssea. Para ele, James é mais que um profissional: é prova viva de como a inclusão transforma a saúde pública. O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), tem buscado unir inovação, humanização e inclusão em sua rotina. Em maio de 2025, o residente Gilson recebeu um presente que mudou sua rotina hospitalar: um par de óculos de realidade aumentada, doado pela Associação Amigos do Hospital de Base. O dispositivo projeta legendas em tempo real, permitindo acompanhar conversas, reuniões e até procedimentos com mais autonomia. “Essa tecnologia me proporcionou mais independência e abre caminho para que outros médicos e estudantes surdos possam enxergar a medicina como um espaço totalmente possível”, relata. Em maio de 2025, o residente Gilson recebeu um presente que mudou sua rotina hospitalar um par de óculos de realidade aumentada | Foto: Alberto Ruy/ IgesDF Desafios enfrentados Apesar dos avanços, Gilson lembra que ainda há barreiras. “A maior dificuldade continua sendo a comunicação em situações rápidas, como nas emergências. Um avanço importante seria a implementação de estratégias de equipe com treinamentos prévios para diferentes cenários. O preparo da equipe contribui para um hospital mais inclusivo e eficiente”. No Dia Nacional do Surdo, comemorado nesta sexta-feira (26), o IgesDF mostra que a inclusão é construída por muitas mãos: as que acolhem, as que salvam, as que traduzem e as que lutam por acessibilidade. Como resume Gilson: “Nunca permita que o medo dos obstáculos seja maior do que o desejo de realizar seus sonhos”. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Profissionais atuam em quatro frentes da farmácia para garantir tratamento seguro a milhares de pacientes
Presentes em todas as unidades de saúde administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), os profissionais da farmácia desempenham papel essencial nas equipes multiprofissionais. Eles oferecem qualidade, segurança e, acima de tudo, acolhimento aos pacientes. Nesta quinta-feira (25), é celebrado o Dia do Farmacêutico, profissional que une técnica, gestão e sensibilidade nos hospitais de Base (HBDF), Regional de Santa Maria (HRSM), Cidade do Sol (HSol) e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). A atuação farmacêutica se divide em quatro áreas principais, nos hospitais e UPAs: farmácia clínica, farmácia hospitalar, radiofarmácia e laboratório de análises clínicas e bioquímicas, setores que, juntos, garantem assistência segura e integrada aos pacientes. Histórias que transformam No HBDF, a farmácia clínica mudou a rotina de Raimundo Nonato da Silva, 59 anos, paciente renal crônico. Três vezes por semana, ele passa por sessões de hemodiálise e encontrou no serviço mais do que remédios. A atuação farmacêutica se divide em quatro áreas principais, nos hospitais e UPAs: farmácia clínica, farmácia hospitalar, radiofarmácia e laboratório de análises clínicas e bioquímicas | Fotos: Divulgação/IgesDF “O atendimento é ótimo. A equipe é muito boa. Consigo reduzir o tempo que gastava para conseguir os medicamentos e focar mais na cura”, conta Raimundo. A esposa dele, Walberlena, lembra que “antes precisava ir à farmácia duas ou três vezes, pois sempre faltava algo, mas agora está tudo tranquilo e a vida melhorou muito”. Foi nesse setor que a farmacêutica Sigritty Suany Silva estruturou o ambulatório de hemodiálise. Ao lado do time multiprofissional, ela orienta sobre o uso correto dos medicamentos, acompanha as terapias e garante o acesso aos fármacos. “Cada tratamento deve ser individualizado, e nossa assistência também. Observamos fatores sociais que influenciam na farmacoterapia. O paciente precisa enxergar além do medicamento, e nós também”, destaca. No HSol, o acompanhamento segue a mesma rigorosidade. Segundo a chefe do Núcleo Multiprofissional, Camila Frois, a farmácia clínica atua ativamente nas discussões de casos clínicos e nas reuniões multidisciplinares, com mais de 90% de adesão às intervenções. Por trás dos bastidores Na farmácia hospitalar do HBDF, precisão é regra. A chefe do Núcleo de Insumos Farmacêuticos, Sâmara Rafaela Monteiro, ressalta que o trabalho vai muito além da logística. “Nós contribuímos para reduzir desperdícios e otimizar os recursos financeiros do hospital, fortalecendo a sustentabilidade da instituição”. Presentes em todas as unidades de saúde administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), os profissionais da farmácia desempenham papel essencial nas equipes multiprofissionais Entre os avanços estão a automação e a unitarização dos medicamentos, processos que tornam a entrega mais segura e eficiente. A automação utiliza equipamentos que controlam a separação, conferência e distribuição dos remédios, reduzindo erros e agilizando o atendimento. Já a unitarização garante que cada paciente receba a dose exata em embalagens individuais, evitando desperdícios e falhas na administração. “Garantimos que os medicamentos estejam dentro do prazo de validade, armazenados corretamente e cheguem em tempo hábil aos pacientes”, acrescenta Sâmara. Santa Maria No HRSM, pacientes com dor crônica recebem atenção especial no Ambulatório da Dor. A equipe multiprofissional oferece estratégias para aliviar o sofrimento e melhorar a qualidade de vida. O farmacêutico clínico é fundamental nesses casos, principalmente porque muitos pacientes fazem uso simultâneo de diversos medicamentos, a chamada polifarmácia. [LEIA_TAMBEM]“Nosso trabalho é analisar minuciosamente cada prescrição, orientando sobre horários e combinações adequadas. Até uma simples orientação faz diferença. Quem toma diurético, por exemplo, não deve ingerir à noite, para não prejudicar o sono”, explica Thales Fernando Teódulo, chefe da farmácia clínica. Rádiofarmácia e laboratório bioquímico Na radiofarmácia do HBDF, o trabalho é técnico, silencioso e de alta responsabilidade. O chefe do Núcleo de Medicina Nuclear, Marcelo Santos, explica o trabalho. “Nosso compromisso é garantir o radiofármaco correto, na dose correta, para o paciente correto”. No laboratório clínico, a precisão é fundamental para diagnósticos confiáveis. A farmacêutica bioquímica Lara Cristina Ferreira Malheiros, chefe do setor, detalha que cada amostra passa por rigorosos controles de qualidade e análises criteriosas. Em 2024, foram realizados mais de 2,5 milhões de exames, com previsão de 2,7 milhões para 2025. A equipe reúne farmacêuticos, biomédicos e biólogos, sempre apoiados por tecnologia de ponta. Presença nas emergências Nas 13 UPAs do DF, cerca de 80 farmacêuticos asseguram que cada remédio chegue ao paciente no momento certo. Para a gerente de insumos farmacêuticos Jéssica Nobre, “essas conquistas só são possíveis graças à atuação comprometida dos profissionais, que unem conhecimento técnico à responsabilidade assistencial”. Na UPA de Planaltina, a farmacêutica Thais Oliveira destaca que a rotina intensa de cada equipe. “Nosso dia a dia exige atenção, empatia e atualização constante, mas a união do time faz a diferença na vida dos pacientes”. Na Unidade de São Sebastião, João Carlos Sousa Maciel reforça o caráter humano do trabalho. “Além da parte assistencial, estamos próximos dos pacientes, ouvindo suas necessidades e apoiando nos momentos de fragilidade. Oferecemos, acima de tudo, parceria e acolhimento”, completa. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Aberta seleção para técnico em laboratório em hematologia e hemoterapia
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) está com processo seletivo aberto para formação de cadastro de reserva na função de técnico em laboratório em hematologia e hemoterapia. As inscrições podem ser feitas até 29 de setembro, no site oficial do instituto. Os profissionais selecionados poderão atuar em unidades administradas pelo IgesDF, como o Hospital de Base, Hospital Regional de Santa Maria, Hospital Cidade do Sol e 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Requisitos obrigatórios Para concorrer à vaga, o candidato deve ter diploma técnico em laboratório clínico, análises clínicas, patologia clínica, hematologia e hemoterapia, ou curso superior em biomedicina ou farmácia, reconhecido pelo MEC, além de experiência mínima de um mês em serviço de hemoterapia, conforme edital. Os profissionais selecionados poderão atuar em unidades administradas pelo IgesDF | Foto: Divulgação/IgesDF Jornada e remuneração - Carga horária: a partir de 26 horas semanais - Salário bruto: R$ 2.408,50 - Benefícios: auxílio-transporte; alimentação (conforme Acordo Coletivo, jornada e local de trabalho, quando não fornecida no serviço); clube de benefícios com descontos em estabelecimentos parceiros; abono semestral; e folga no dia do aniversário. Todas as informações oficiais, resultados e eventuais retificações estarão disponíveis em https://processoseletivo.igesdf.org.br. Após a inscrição, toda a comunicação será feita por e-mail, inclusive eventuais convocações. Por isso, é fundamental que o candidato verifique regularmente as caixas de entrada, spam e lixo eletrônico. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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IgesDF abre processos seletivos para diversas áreas da saúde
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) abriu, nesta segunda-feira (22), quatro processos seletivos para formação de cadastro reserva. As oportunidades são para técnico em farmácia, técnico de enfermagem — UTI adulto — neurologia e médico neurofisiologista clínico. As inscrições podem ser feitas até 28 de setembro de 2025, pelo site processoseletivo.igesdf.org.br/vagas. A vaga de técnico em farmácia prevê carga horária semanal mínima de 40 horas e remuneração bruta de R$ 2.431,98. É necessário diploma de curso técnico reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) e, no mínimo, seis meses de experiência na função ou como auxiliar de farmácia em ambiente hospitalar. Para a função de técnico de enfermagem — UTI adulto, os candidatos devem ter diploma da área, registro no Conselho Regional de Enfermagem (Coren) e comprovar seis meses de experiência em Unidade de Terapia Intensiva adulto. O salário bruto é de R$ 2.818,34, para carga horária semanal de 36 horas. Para todos os cargos, o IgesDF oferece benefícios como auxílio-transporte, alimentação, clube de benefícios, abono semestral e folga no dia do aniversário | Foto por Alberto Ruy/IgesDF A vaga de técnico de enfermagem — neurologia possui os mesmos salário e carga horária, mas exige experiência mínima de seis meses na assistência a pacientes internados em neurologia e no uso de aparelho de vídeo-eletroencefalograma (Vídeo-EEG). O edital também detalha requisitos desejáveis. Já a função de médico neurofisiologista clínico prevê carga horária mínima de 24 horas semanais e remuneração bruta de R$ 17.281,01. É exigido diploma em Medicina reconhecido pelo MEC, residência com RQE ou título de especialista em Neurologia emitido pela Academia Brasileira de Neurologia, além de registro no Conselho Regional de Medicina (CRM). Também é necessário comprovar seis meses de experiência em Eletroencefalografia, incluindo interpretação de registros de vídeo-eletroencefalograma de pacientes candidatos à cirurgia. Experiência em eletroencefalograma invasivo e eletrocorticografia intraoperatória (ECoG) é considerada desejável. Para todos os cargos, o IgesDF oferece benefícios como auxílio-transporte, alimentação, clube de benefícios, abono semestral e folga no dia do aniversário. O Instituto reforça a importância de observar atentamente os prazos, requisitos e etapas do processo seletivo. Mais informações podem ser consultadas nos editais disponíveis no site do IgesDF. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Hospital Cidade do Sol treina equipes para agir em emergências cardíacas
Profissionais do Hospital Cidade do Sol (HSol), em Ceilândia, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), participaram na última quarta-feira (17) de uma tarde intensa de aprendizado prático. O “Treinamento de Habilidade: Prática em Compressão de Alta Qualidade Adulto” reuniu quatro turmas e reforçou a importância da atualização constante no atendimento a emergências. Segundo o chefe do núcleo de enfermagem, Leandro Queza, a iniciativa fortalece a atuação das equipes e aumenta a segurança dos pacientes. “O treinamento garante que os profissionais respondam de forma rápida e eficaz em situações críticas, refletindo diretamente na qualidade da assistência”, afirma. A enfermeira Luiza Esteves de Melo destacou o aspecto técnico da atividade. “Nosso foco foi treinar a execução correta das manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP), garantindo compressões torácicas eficazes e ventilação adequada. Essa prática mantém a circulação e a oxigenação até a chegada de suporte avançado”, explica. O “Treinamento de Habilidade: Prática em Compressão de Alta Qualidade Adulto” reuniu quatro turmas e reforçou a importância da atualização constante no atendimento a emergências | Foto: Divulgação/IgesDF Na etapa prática, os participantes aplicaram o conteúdo em manequins de simulação, esclarecendo dúvidas e reforçando os conhecimentos adquiridos. O exercício aproximou a teoria do cotidiano hospitalar, padronizando condutas e ampliando a segurança do atendimento. “Mais do que uma atualização técnica, esse treinamento valoriza nossos profissionais, oferecendo ferramentas para atuar com confiança. Quando a equipe se sente preparada, o cuidado ao paciente ganha ainda mais qualidade”, afirma Júlia Gurgel, gerente-geral do hospital. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Novos equipamentos diminuem tempo de cirurgias e reduzem fila no Hospital de Santa Maria
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) e referência em cirurgias de vesícula na rede pública, modernizou o centro cirúrgico com novos aparelhos de laparoscopia. Intervenções como a retirada da vesícula ou do apêndice, que antes duravam mais de uma hora, hoje podem ser concluídas em cerca de 15 minutos. Além da agilidade, o principal benefício é para o paciente, que pode ser operado pela manhã e voltar para casa no mesmo dia, com mais segurança e conforto. “Este investimento faz toda a diferença para a população. Temos a particularidade de realizar cirurgias de vesícula diariamente e, agora, contamos com recursos que ampliam ainda mais nossa capacidade”, explica o cirurgião geral da unidade, Franklin Pereira dos Santos. Os novos instrumentos permitem também procedimentos mais complexos, inclusive em pessoas com obesidade, antes limitados pelo tamanho dos equipamentos. Assim, cirurgias de esôfago para tratamento de refluxo, hérnia e até intervenções de urologia são realizadas com maior eficiência. Além da agilidade, o principal benefício é para o paciente, que pode ser operado pela manhã e voltar para casa no mesmo dia, com mais segurança e conforto | Foto: Divulgação/IgesDF Segundo o cirurgião, houve também ganho logístico. Antes, apenas duas cirurgias eram feitas por dia devido ao tempo de esterilização das bandejas. Agora, com quatro vezes mais conjuntos disponíveis, a equipe consegue realizar várias operações no mesmo turno. Um exemplo recente mostra a mudança, em um único dia, seis pacientes foram operados e receberam alta em menos de 24 horas. Referência em cirurgias de vesícula O HRSM é referência em cirurgias de vesícula na rede pública do DF, realizando o maior número de procedimentos do tipo. Por mês, são cerca de 150 intervenções de emergência, em média 50 delas para retirada da vesícula, tanto por vídeo (laparoscopia) quanto pelo método tradicional. O hospital também atende pacientes de estados vizinhos. Natalício Morais Marques, 75 anos, morador do Jardim Ingá (GO), esperava há mais de um ano por diagnóstico das dores no estômago. Após exames apontarem pedras na vesícula, ele foi operado em apenas 20 dias de espera. “Minha nota é 10 para toda a equipe. Fui muito bem atendido desde a chegada. Agora é só me recuperar”, relata o paciente, que deixou o hospital no dia seguinte à cirurgia. Para Anderson Rodrigues, gerente-geral do HRSM, o impacto vai além da tecnologia. “Conseguimos reduzir filas e garantir cirurgias rápidas e seguras, permitindo que cada pessoa retorne ao convívio da família mais rapidamente". Cleber Monteiro, presidente do IgesDF, destaca o caráter estratégico do investimento. “Mostramos, na prática, que quando aplicamos recursos de forma eficiente, elevamos o padrão de atendimento e fortalecemos a saúde pública, unindo tecnologia, resultados concretos e cuidado humano”. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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UPA de Sobradinho celebra 11 anos de dedicação e cuidado à comunidade
Camila Martins dos Santos, 26 anos, acompanha a filha de 3, internada com pneumonia na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sobradinho. Essa é a terceira vez que a menina recebe cuidados na pediatria, um dos serviços de referência da unidade. “Sempre recorro à rede pública quando minha filha precisa. Aqui, encontrei acolhimento e segurança. O tratamento humanizado da equipe faz toda diferença”, conta. A jovem mãe destaca ainda a atenção constante dos profissionais. “Enquanto acompanho minha filha, toda hora alguém chega para saber se estou bem, se preciso de um cobertor, se estou confortável. Esse cuidado não tem preço em lugar nenhum”, descreve. Atendendo principalmente as regiões de Sobradinho, Sobradinho II e Fercal, a unidade garante acolhimento inicial a cerca de 200 pessoas todos os dias, desde casos simples até situações mais críticas | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF 11 anos de conquistas Inaugurada em 2014 e sob gestão do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) desde 2019, a UPA de Sobradinho comemora, nesta quinta-feira (11), 11 anos de serviços essenciais à população. Reconhecida como referência regional em urgência e emergência, a unidade é uma das quatro do DF que oferecem atendimento pediátrico, um dos mais procurados pelos moradores. Atendendo principalmente as regiões de Sobradinho, Sobradinho II e Fercal, a unidade garante acolhimento inicial a cerca de 200 pessoas todos os dias, desde casos simples até situações mais críticas. De janeiro a agosto de 2025, foram registrados 44.569 atendimentos em clínica médica, 11.427 em pediatria e 1.469 em odontologia. A estrutura conta com mais de 300 profissionais, entre colaboradores diretos e terceirizados, que trabalham 24 horas por dia, sete dias por semana. A enfermeira Mariana Alves Reis Mariano, que atua na unidade há seis anos, lembra do período desafiador da pandemia. “Enfrentamos grandes desafios naquela época, mas a experiência fortaleceu a equipe para lidar com diferentes casos, até os mais inusitados”, destaca. Gerente da UPA, Amilton Xavier destaca compromisso da unidade com a população Compromisso com a comunidade Para o gerente da unidade, Amilton Xavier, a UPA se tornou indispensável para a população. “Nosso compromisso é oferecer um atendimento humanizado, ágil e seguro, fortalecendo a rede de urgência e emergência do Distrito Federal”, afirma. Ele destaca ainda a diversidade de serviços: “Além da clínica médica e da pediatria, oferecemos enfermagem, fisioterapia, nutrição, serviço social. São centenas de atendimentos diários, somados aos cuidados com os pacientes internados”. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Hospital de Santa Maria inaugura moderno Espaço Terapêutico
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), acaba de inaugurar um moderno Espaço Terapêutico no Centro Obstétrico. O local foi pensado para oferecer fisioterapia, suporte social às gestantes e até acolhimento às famílias em situações delicadas, como a perda de um bebê. Além disso, funcionará como ambiente de integração da equipe multiprofissional. “Nossos pacientes precisam de cuidado, humanização e acolhimento. Esse espaço vem justamente para isso. Vale destacar que o HRSM é o único hospital do Distrito Federal a oferecer fisioterapia, 24 horas por dia, no pré, durante e no pós-parto. No setor privado, um acompanhamento como esse poderia ter um custo bem elevado, o que mostra o quanto estamos à frente”, ressalta Priscila Pinheiro, chefe do serviço de fisioterapia do CO. Avanços na área cirúrgica O centro cirúrgico também foi contemplado com novos aparelhos de laparoscopia, capazes de transformar a rotina de médicos e pacientes. Intervenções que antes levavam cerca de uma hora, como a retirada de vesícula ou hérnia, agora podem ser concluídas em apenas 15 minutos. O local foi pensado para oferecer fisioterapia, suporte social às gestantes e até acolhimento às famílias em situações delicadas, como a perda de um bebê | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF “O benefício para o paciente é enorme, pois ele pode ser operado de manhã e ir para casa no mesmo dia, com muito mais segurança e conforto. Aqui em Santa Maria, temos a particularidade de realizar cirurgias de vesícula diariamente, o que reforça ainda mais a relevância desses investimentos”, explica Franklin Pereira dos Santos, cirurgião geral do HRSM. Estrutura administrativa reforçada Os recursos também possibilitaram melhorias administrativas, como a entrega de 79 cadeiras ergonômicas de escritório, que oferecem mais conforto e melhores condições de trabalho aos colaboradores. “Pode parecer simples, mas a ergonomia é fundamental para o bem-estar e para a qualidade do trabalho que nossos profissionais entregam diariamente”, destaca Helber Carvalho Souza, gerente administrativo do hospital. Compromisso com a saúde pública Os novos equipamentos para as áreas assistenciais e administrativas, além do espaço terapêutico foram possíveis graças aos investimentos viabilizados por emenda parlamentar da deputada distrital Jaqueline Silva (MDB), que visitou diferentes setores do hospital e conheceu de perto o impacto das melhorias. O centro cirúrgico também foi contemplado com novos aparelhos de laparoscopia, capazes de transformar a rotina de médicos e pacientes O diretor-presidente do IgesDF, Cleber Monteiro, reforçou o impacto positivo das entregas. “Essas aquisições trazem ganhos concretos para a assistência e para o acolhimento às parturientes. O Espaço Terapêutico, por exemplo, é moderno e nem sempre está disponível em hospitais privados. É um investimento que nos enche de orgulho e pode servir de exemplo para toda a rede”. Para o gerente-geral do HRSM, Anderson Rodrigues, os avanços comprovam a consolidação do hospital como referência. “A unidade tem se fortalecido em diversas áreas e essas entregas reforçam nosso compromisso de oferecer um atendimento humanizado, eficiente e digno para cada paciente que passa por aqui”, conclui. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Processo seletivo está aberto para médicos especialistas e psicólogo hospitalar no DF
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) abriu, nesta segunda-feira (1º), processos seletivos para médicos nefrologistas, reumatologistas e psicólogos hospitalares. Para participar, é necessário ter formação superior na área de atuação, registro no respectivo conselho profissional e experiência mínima de seis meses. No caso do cargo de psicólogo hospitalar, também são recomendados cursos em avaliação psicológica com ênfase em saúde hospitalar, além de capacitação no Sistema Eletrônico de Informações (SEI), ambos com comprovação por certificado. Para participar, é necessário ter formação superior na área de atuação, registro no respectivo conselho profissional e experiência mínima de seis meses | Foto: Divulgação/IgesDF A remuneração varia de R$ 3.365 a R$ 12.744,02, conforme função e carga horária. Os profissionais selecionados poderão ser convocados futuramente para atuar em qualquer unidade administrada pelo Instituto, como o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o Hospital Cidade do Sol (HSol) ou nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). O IgesDF oferece benefícios como auxílio-transporte, auxílio-alimentação (conforme Acordo Coletivo de Trabalho, jornada e local de atuação), clube de vantagens com descontos em estabelecimentos parceiros, abono semestral e folga no aniversário. As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelo site processoseletivo.igesdf.org.br/vagas até o dia 7 de setembro. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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UPA de São Sebastião: 13 anos de acolhimento e cuidado em cada emergência
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Sebastião completa, neste domingo (31), 13 anos de atuação na linha de frente da saúde pública do Distrito Federal. Com atendimento ininterrupto, 24 horas por dia, sete dias por semana, a UPA tem capacidade para mais de 6.700 atendimentos por mês e, somente em 2024, foram mais de 102 mil atendimentos realizados. A cada dia, cerca de 350 pessoas buscam atendimento, desde casos leves até situações de maior complexidade. Mais que uma porta de entrada para o SUS, a UPA, gerida pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), se consolidou como o pronto-socorro da cidade, que ainda não possui hospital de referência. “A UPA de São Sebastião muitas vezes é o primeiro e mais próximo local de referência que o paciente procura na região”, destaca Marcelo Martins, gerente da unidade. A cada dia, cerca de 350 pessoas buscam atendimento, desde casos leves até situações de maior complexidade | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Avanços que salvam vidas De porte III, a UPA de São Sebastião conta com serviços como raio-X, eletrocardiograma, pediatria, laboratório de exames e odontologia. Entre as especialidades, a clínica médica se destaca, com mais de 90 mil casos registrados em 2024. A pediatria também vem em expansão: foram mais de 11 mil crianças assistidas no ano passado, marca já superada entre janeiro e agosto de 2025, com mais de 12 mil registros. A retomada do acompanhamento pediátrico integral, com equipe especializada disponível 24 horas por dia, foi essencial para absorver a crescente procura, especialmente em períodos de doenças respiratórias. Quem confirma a importância desse serviço é Carlione Barbosa, mãe da pequena Flora, paciente em acompanhamento pediátrico na UPA. “Antes da minha filha nascer, eu precisei dos serviços da UPA poucas vezes, mas sempre que vim, fui bem-atendida. Hoje, com a neném, a situação não mudou. Flora tem sido muito bem-cuidada. A equipe que hoje atende aqui salvou a vida da minha filha”, conta. Em relação ao perfil demográfico, as mulheres representam a maioria dos atendimentos, com 57.904 registros em 2024 e 30.488 no primeiro semestre de 2025. A faixa etária predominante é a de 20 a 39 anos, seguida por crianças de 1 a 4 anos, o que demonstra o papel estratégico da UPA no cuidado com mulheres em idade produtiva e com o público infantil. Para além dos números, a UPA avançou em infraestrutura. Recentemente, passou por reformas na sala de emergência, recebeu novas camas elétricas, aquelas com ajustes automáticos, e ampliou o conforto para pacientes e equipes. “Foram anos de muito trabalho e dedicação, sempre com o compromisso de garantir um atendimento digno e de qualidade para a população. Superamos momentos difíceis, como a pandemia, com união e comprometimento”, relembra o gerente da unidade. Histórias de quem constrói a UPA Quem também viu de perto esses desafios foi Denis Carvalho, analista de laboratório e um dos colaboradores mais antigos da unidade. “Enfrentamos pandemias, endemias e crises respiratórias, mas sempre superamos em conjunto. A UPA não é apenas porta de entrada da saúde, ela é parte essencial da comunidade”, avalia. A nutricionista clínica Nakally Souza realizou o sonho de trabalhar na UPA da cidade onde cresceu. “Sempre quis contribuir com a saúde da minha comunidade. Fui paciente aqui, minha família também, e hoje tenho o privilégio de estar do outro lado, oferecendo o melhor que posso. É gratificante ver como a UPA evoluiu e mudou a visão da comunidade sobre o atendimento”, relata. Apesar da rotina intensa, os profissionais encontram motivação no impacto que geram. “O que mais me motiva é saber que estamos melhorando a vida das pessoas e que formamos uma equipe humana e comprometida”, reforça Marcelo. Para Nakally, a motivação vem do retorno imediato dos pacientes: “O reconhecimento e o carinho da comunidade são combustíveis diários. A nutrição é essencial na recuperação, e ver esse resultado é extremamente gratificante”. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Hospital Regional de Santa Maria promove seminário em celebração ao Agosto Dourado
Em celebração ao Agosto Dourado – mês dedicado à promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno –, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) realizou, na última sexta-feira (22), um seminário no auditório da unidade. O encontro teve como tema central “Priorize a amamentação: crie sistemas de apoio sustentáveis”, em alinhamento à campanha internacional. Profissionais do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) e da Secretaria de Saúde (SES-DF) discutiram questões essenciais para mães e bebês. Entre os tópicos, estiveram a complementação de leite no recém-nascido, a colostroterapia – uso das primeiras gotas de leite materno para fortalecer a imunidade dos prematuros –, além da importância da “hora ouro”, que é o contato pele a pele e a primeira amamentação na primeira hora após o parto. Também foram abordadas orientações sobre o frênulo lingual (pequena membrana sob a língua que pode dificultar a sucção), a pega correta e o estímulo à produção de leite. Durante o seminário, especialistas reforçaram os inúmeros benefícios do aleitamento materno. De acordo com a chefe do Banco de Leite Humano (BLH) do HRSM, Maria Helena, o leite da mãe protege contra diarreias, infecções e doenças crônicas, além de fortalecer o vínculo afetivo com o bebê. “Favorece o desenvolvimento físico e emocional da criança e ainda é um alimento natural, acessível, renovável e sustentável, que não gera poluição nem resíduos. Para a saúde da mulher, também traz vantagens, como a redução do risco de câncer de mama, ovário e útero”, destaca. Profissionais do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) e da Secretaria de Saúde (SES-DF) discutiram questões essenciais para mães e bebês | Foto: Divulgação/IgesDF Maria Helena lembrou ainda do impacto ambiental positivo. “Diferente das fórmulas infantis, o leite materno já vem pronto, específico para o bebê, não exige transporte, embalagens, papel ou lata, o que reduz significativamente o uso de água, combustível e energia". Segundo ela, a dedicação da equipe é diária. “No Hospital de Santa Maria, nossos profissionais se empenham em acolher mães, orientar famílias e garantir que cada bebê tenha o melhor começo de vida possível. Celebrar o Agosto Dourado é reafirmar nosso compromisso com a saúde e o futuro das crianças”, completa a enfermeira. O evento reuniu colaboradores e comunidade. Entre os participantes estava Susana Durangue, moradora de Brazlândia e estudante de enfermagem. “Estou começando meu estágio e tenho muito interesse pela área de pediatria. Participar dessas palestras amplia meu conhecimento e fortalece minha vontade de atuar no cuidado das crianças”, conta. Selo Hospital Amigo da Criança O HRSM está em processo para conquistar a certificação da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), título concedido a hospitais que adotam práticas voltadas ao bem-estar materno-infantil, com foco especial no aleitamento materno. A chefe do Centro Obstétrico, Priscila Pinheiro, destacou a relevância da conquista. “Este selo simboliza um cuidado que transforma vidas. Nosso propósito é garantir às mães e aos bebês um atendimento humanizado, seguro e de excelência. É fundamental que todos participem do curso, pois fortalece nossa capacidade de oferecer ainda mais suporte às famílias”, conclui. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Webpalestra debate riscos da nicotina e dos cigarros eletrônicos
Em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Fumo, que é lembrado em todo o país em 29 de agosto, a Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep), do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), vai promover a webpalestra A nova face do velho inimigo: a história da nicotina. O evento será realizado no dia 28 de agosto, das 14h às 16h, e terá transmissão ao vivo pelo canal do IgesDF no YouTube. A iniciativa tem como objetivo contar a trajetória da nicotina ao longo da história, desde os primeiros usos do tabaco até os desafios atuais com a popularização dos cigarros eletrônicos, destacando os impactos no consumo, na saúde pública e os riscos decorrentes associados aos dispositivos eletrônicos para fumar. A iniciativa tem como objetivo contar a trajetória da nicotina ao longo da história | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde DF A palestra será conduzida pela pneumologista e chefe da Unidade de Pneumologia do Hospital de Base, Nancilene Melo, referência no tratamento e prevenção de doenças respiratórias. O encontro é voltado para profissionais e estudantes da área da saúde, além de demais interessados no tema. A participação é gratuita e as inscrições podem ser feitas neste link. Serviço Webpalestra: A nova face do velho inimigo – A história da nicotina Data: 28 de agosto de 2025 Horário: 14h às 16h Local: Online – YouTube do IgesDF Público-alvo: Profissionais e estudantes da saúde e interessados no tema Inscrições neste link *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Inéditos no SUS do DF, equipamentos de alta tecnologia são adquiridos pelo Iges
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) assinou, na última quinta-feira (31/7), contrato de aquisição de dois aceleradores lineares de fótons. Os aparelhos, que devem chegar ainda este ano ao Hospital de Base (HBDF), serão responsáveis pela realização de radioterapia de alta tecnologia, tratamento inédito pelo SUS da capital. “Os equipamentos significam a introdução da Radioterapia de Alta Tecnologia, hoje disponível apenas em convênio com a rede privada”, destaca o chefe do Serviço de Radioterapia do HBDF, Rafael Spindola Camargo. Atualmente, são realizados em média 55 atendimentos por mês, totalizando cerca de 660 por ano. A expectativa é que a fila para tratamento de radioterapia seja reduzida de forma significativa. “Com a chegada dos equipamentos, em um futuro breve, a capacidade de atendimento poderá triplicar, já que cada acelerador tem potencial para tratar até mil pacientes anualmente”, lembra Elaine Araújo Rocha Silva, gerente de Apoio e Diagnóstico Terapêutico do Hospital de Base. Atualmente, são realizados em média 55 atendimentos por mês, totalizando cerca de 660 por ano; expectativa é que a fila para tratamento de radioterapia seja reduzida de forma significativa | Foto: Divulgação/IgesDF De acordo com o diretor de Atenção à Saúde do IgesDF, Rodolfo Lira, a radioterapia é uma etapa crucial no tratamento do câncer. “Os novos aceleradores são uma vitória da gestão pública comprometida com a vida, a inovação e a dignidade do paciente oncológico”, reforça. Para o pleno funcionamento dos dois aparelhos, será necessário reforçar a equipe atual em cerca de 50%, garantindo que a estrutura esteja adequada ao aumento da demanda. Garantindo a estrutura adequada As salas da radioterapia no ambulatório do HBDF vão precisar passar por uma adaptação estrutural, já que os novos aparelhos possuem tecnologia avançada e necessitam de um espaço adaptado e adequado. O equipamento atual seguirá em funcionamento enquanto a primeira das novas salas é preparada, para que não haja desassistência. A aquisição dos equipamentos foi possível graças à disponibilização de verbas de programa do Ministério da Saúde e de emenda parlamentar destinada pelo deputado distrital Eduardo Pedrosa. Ambas as verbas recebidas totalizam aproximadamente R$ 19 milhões. A compra segue regulamento próprio de compras e contratações do IgesDF e foi publicada no Diário Oficial do DF (DODF) desta sexta-feira (1º). Os aparelhos, que devem chegar ainda este ano ao Hospital de Base (HBDF), serão responsáveis pela realização de radioterapia de alta tecnologia, tratamento inédito pelo SUS da capital | Foto: Divulgação/IgesDF Segundo o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro, o HBDF passa a contar com uma das estruturas mais completas de radioterapia da rede. “Este é um marco no tratamento oncológico, nivelando a radioterapia do Base aos melhores centros de radioterapia do país”, completa. Ampliação da capacidade de atendimento oncológico Com a aquisição de dois aceleradores lineares de fótons, o Hospital de Base se prepara para triplicar a capacidade de atendimento em radioterapia. A iniciativa marca a chegada da radioterapia de alta tecnologia ao SUS do Distrito Federal, com a previsão de atender até 2 mil pacientes por ano. A tecnologia permite tratamentos mais precisos, eficazes e seguros para diferentes tipos de câncer. A Gerência de Engenharia Clínica do IgesDF foi peça fundamental para viabilizar essa modernização, sendo responsável pela elaboração das especificações técnicas dos novos aparelhos e pela adequação dos bunkers de radioterapia, garantindo que as obras atendam às normas da Anvisa para o uso de radiação ionizante. “Participar da implantação dessa tecnologia no SUS representa um avanço significativo para a saúde pública. Nossa equipe técnica cuida de cada detalhe do projeto para garantir segurança, eficiência e continuidade dos atendimentos durante as obras”, afirma Tatiana Tostes, gerente geral de Engenharia do IgesDF. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Novas vagas no IgesDF: inscrições abertas para médicos e técnicos de enfermagem
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) abriu, nesta segunda-feira (14), novas vagas para cadastro reserva em processo seletivo para os cargos de médico pediatra cardiologista ecocardiografista e técnico de enfermagem – ambulatório. As oportunidades visam a atender a demandas nas unidades geridas pelo instituto, que incluem o Hospital de Base (HBDF), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o Hospital Cidade do Sol (HSol) e as 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas exclusivamente pelo site, até o dia 20 deste mês. As oportunidades visam a catender a demandas nas unidades geridas pelo IgesDF | Foto: Divulgação/IgesDF Médico pediatra cardiologista ecocardiografista Carga horária mínima: 12 horas semanais Remuneração bruta: R$ 8.640,50 Benefícios: auxílio-transporte, alimentação (conforme local de trabalho), clube de benefícios, abono semestral, folgas Requisitos obrigatórios: diploma em medicina, registro no CRM, especialização em ecocardiografia pediátrica, residência ou título em pediatria e cardiologia Pediátrica (com RQE), além de experiência mínima de seis meses na área Requisitos desejáveis: conhecimento em sistemas de gestão como MV e Trackcare Técnico de enfermagem – ambulatório Carga horária mínima: 36 horas semanais Remuneração bruta: R$ 2.818,34 Benefícios: auxílio-transporte, alimentação (conforme local de trabalho), clube de benefícios, abono semestral e folga no aniversário Requisitos obrigatórios: formação técnica em enfermagem com registro no Coren e experiência mínima de seis meses em ambiente ambulatorial Requisitos desejáveis: experiência em endoscopia. Antes de se inscrever, o candidato deve verificar se atende a todos os requisitos obrigatórios para o cargo pretendido, conforme descrito no edital disponível no site do processo seletivo. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Cirurgia inovadora muda a realidade de pacientes com câncer de pênis no DF
Com uma técnica moderna e menos invasiva, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) tem mudado a realidade de pacientes com câncer de pênis. A unidade, gerida pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), é a única da rede pública a oferecer a linfadenectomia vídeoendoscópica, cirurgia minimamente invasiva que reduz complicações, acelera a recuperação e melhora a qualidade de vida dos pacientes. Cerca de 25% dos homens diagnosticados com câncer de pênis no Brasil precisam passar por amputação total ou parcial do órgão. Esse procedimento afeta profundamente a saúde física e emocional, tanto dos pacientes quanto de suas famílias. Nesses casos, a linfadenectomia costuma ser indispensável. Com o avanço das terapias minimamente invasivas, é possível reduzir esse sofrimento. Cerca de 25% dos homens diagnosticados com câncer de pênis no Brasil precisam passar por amputação total ou parcial do órgão | Fotos: Divulgação/IgesDF Indicada como etapa complementar no tratamento oncológico, essa cirurgia costumava ser feita com dois cortes na região da virilha, um de cada lado. Essa abordagem aberta costumava causar muitas complicações, como infecções, feridas na pele, inchaços, vazamento de líquido linfático, formação de coágulos e internações longas, que muitas vezes passavam de uma semana. Técnica inovadora A mudança no protocolo começou há dois anos, inspirada na técnica desenvolvida em 2006 pelo urologista Tobias Machado, de São Paulo. O IgesDF investiu na capacitação da equipe de urologia do HRSM e na estrutura necessária para oferecer a linfadenectomia de forma minimamente invasiva, utilizando câmeras e pinças semelhantes às empregadas em cirurgias laparoscópicas. Desde a adoção da técnica, cinco pacientes foram operados com sucesso. “Mesmo sendo uma doença rara, o impacto do tratamento adequado é enorme na vida desses pacientes. Estamos orgulhosos de sermos pioneiros nesse cuidado. É uma satisfação imensa vê-los retornarem rapidamente às suas atividades. Nosso objetivo é oferecer procedimentos de alta complexidade com o menor risco possível”, destaca o urologista Carlos Alberto Toledo Martinez, que realiza as cirurgias no hospital ao lado do colega Ruytemberg Oliveira. A unidade, gerida pelo IgesDF, é a única da rede pública a oferecer a linfadenectomia vídeoendoscópica, cirurgia minimamente invasiva que reduz complicações, acelera a recuperação e melhora a qualidade de vida dos pacientes Para o cirurgião geral do HRSM, Franklin Pereira dos Santos, a ampliação das técnicas minimamente invasivas reflete um movimento estratégico da atual gestão. “O Iges tem priorizado a incorporação de novas tecnologias que facilitam diagnósticos e tratamentos. E esses procedimentos tendem a se tornar cada vez mais frequentes, por oferecerem alta resolutividade, recuperação precoce e altos índices de satisfação dos pacientes”. A meta agora é expandir este tipo de procedimento para outras unidades administradas pelo IgesDF. “O plano é replicar essa técnica em hospitais da rede que tenham estrutura e equipes capacitadas. O HRSM está servindo de modelo para que mais pacientes possam se beneficiar de uma cirurgia moderna, segura e eficiente”, destaca Anderson Rodrigues, gerente geral de assistência do hospital. [LEIA_TAMBEM]Conscientização e prevenção O câncer de pênis, embora considerado raro em países desenvolvidos, com 0,8 caso por 100 mil habitantes, apresenta uma incidência significativamente maior no Brasil e em outras nações em desenvolvimento, 8 a 10 casos por 100 mil habitantes, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. A maior parte dos diagnósticos ocorre aos 60 anos, mas há casos a partir dos 40 anos. Entre os principais fatores de risco estão a infecção pelo HPV (Papilomavírus humano), higiene íntima inadequada e fimose não tratada. Por isso, a prevenção passa pela vacinação contra HPV, higiene adequada da genitália e, quando indicada, a cirurgia de remoção da fimose. O tipo mais comum da doença é o carcinoma espinocelular, um tumor extremamente agressivo. Quando há comprometimento dos linfonodos, a sobrevida média pode cair drasticamente para seis meses, em casos avançados. Daí a importância da linfadenectomia para ampliar as chances de cura. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Programa leva inovação e capacitação às unidades de saúde do DF
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) criou o programa Consolida para fortalecer e potencializar a formação, o ensino a pesquisa e a inovação em saúde. Uma séria de visitas já está programada às unidades de saúde administradas pelo instituto. Segundo a diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) do IgesDF, Emanuela Dourado, o objetivo dessas visitas é mapear necessidades e propor melhorias estruturais nos ambientes de ensino das unidades. “Precisamos qualificar ainda mais as equipes e viabilizar a aquisição de novos equipamentos”, afirma. O programa é uma iniciativa estratégica da Diep e vai assegurar que os saberes se transformem em práticas qualificadas e resultados sustentáveis para a saúde pública. O cronograma prevê a expansão do projeto para as demais unidades ao longo de um ano. Além disso, está em fase de implantação um sistema que vai reconhecer as unidades e equipes com base em indicadores de desempenho | Foto: Alberto Ruy/IgesDF “A inovação em saúde não acontece sem pessoas bem-preparadas e espaços adequados. Nosso foco é criar ambientes que inspirem o aprendizado e favoreçam a produção científica nas unidades de saúde”, afirma Alessandra Moreira, superintendente da Diep. [LEIA_TAMBEM]As primeiras unidades contempladas são o Hospital Cidade do Sol (HSol) e a unidade de pronto atendimento (UPA) de Ceilândia, onde o projeto terá início em outubro deste ano. Nesses locais, o trabalho será concentrado em três frentes: requalificação do espaço físico, formação dos colaboradores e investimentos em infraestrutura tecnológica voltada ao ensino e à pesquisa. “Cada unidade possui contextos e realidades singulares. Estamos ouvindo as equipes para entender quais soluções inovadoras podem ser aplicadas de maneira personalizada, garantindo resultados efetivos”, destaca Emanuela Dourado. O cronograma prevê a expansão do projeto para as demais unidades ao longo de um ano. Além disso, está em fase de implantação um sistema que vai reconhecer as unidades e equipes com base em indicadores de desempenho. A iniciativa busca incentivar o engajamento dos profissionais e fortalecer uma cultura voltada para a excelência no ensino e na inovação. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Câmeras de segurança são instaladas nas UPAs do DF
Para reforçar a segurança de pacientes e colaboradores, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) iniciou a instalação de câmeras de vigilância em todas as Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) do DF. As de Ceilândia, Recanto das Emas, Samambaia, São Sebastião e Sobradinho já receberam os equipamentos, que entram em fase de testes nesta semana. A expectativa é que, até o fim de julho, todas as 13 unidades estejam com o sistema de monitoramento 24 horas em funcionamento. Cada UPA será equipada com cerca de 40 câmeras, quantidade que pode variar conforme o porte e a estrutura do local. O sistema também permitirá acesso remoto às imagens em tempo real pelas equipes das unidades. O objetivo é proporcionar um ambiente mais seguro para todos, inclusive em situações de grande fluxo ou tensão. Segundo o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro, a presença das câmeras inibe comportamentos de risco e ajuda a agir com mais precisão sempre que necessário. O objetivo é proporcionar um ambiente mais seguro para todos, inclusive em situações de grande fluxo ou tensão | Foto: Divulgação/IgesDF “A instalação é parte de uma estratégia para ampliar a vigilância, prevenir situações de risco e aumentar a agilidade na tomada de decisões em casos de emergência. Segurança também é cuidado em saúde”, explica Monteiro. Segundo o cronograma, ainda em junho serão contempladas as UPAs de Brazlândia, Ceilândia II e Vicente Pires. Em julho, será a vez das unidades do Gama, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Planaltina e Riacho Fundo II. A divisão por fases leva em consideração a infraestrutura existente e a capacidade de adaptação técnica imediata de cada local. Para garantir o funcionamento contínuo dos sistemas de vigilância, o Instituto prevê um investimento mensal de aproximadamente R$ 13 mil por unidade, valor destinado à manutenção e operação do serviço. *Com informações da Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Aberta seleção para 12 especialidades da saúde com salários de até R$ 17 mil
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) lançou nesta segunda-feira (16), um novo processo seletivo com 12 especialidades em áreas distintas da saúde. Os cargos são para formação de cadastro reserva, com salários que chegam a R$ 17.281,01, além de benefícios como auxílio-transporte, alimentação, clube de vantagens, abono semestral e folga no aniversário. As inscrições seguem até 22 de junho e devem ser feitas exclusivamente pelo site do IgesDF. Especialidades, salários e requisitos A vaga de enfermeiro para a Central de Material e Esterilização (CME) (Edital nº 086/2025) oferece salário de R$ 4.669,05, com jornada de 36 horas semanais. É necessário ter diploma em Enfermagem, registro no Coren, seis meses de experiência na área de CME e conhecimento intermediário em pacote Office. É desejável familiaridade com bandejas e instrumentais cirúrgicos. Os cargos são para formação de cadastro reserva, com salários que chegam a R$ 17.281,01, além de benefícios como auxílio-transporte, alimentação, clube de vantagens, abono semestral e folga no aniversário | Fotos: Divulgação/IgesDF Para enfermeiro do trabalho (Edital nº 087/2025), o salário também é de R$ 4.669,05, com carga horária de 36 horas. O profissional deve ter graduação em Enfermagem, especialização em Enfermagem do Trabalho, registro no Coren e seis meses de atuação em SESMT. Conhecimento em ambiente hospitalar e nos sistemas Office, SEI, MV e Trackcare são diferenciais. A função de médico plantonista em urgência e emergência (Edital nº 088/2025) oferece salário de R$ 12.744,02, com jornada de 24 horas. Exige-se diploma, CRM ativo, seis meses de experiência na área e certificação em ACLS. Pós-graduação e domínio de sistemas como MV, Trackcare e SEI são diferenciais. A vaga de médico neurologista (Edital nº 089/2025) prevê remuneração de R$ 15.292,32, com jornada de 24 horas. Os requisitos incluem diploma em Medicina, residência com RQE ou título da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), CRM ativo e seis meses de experiência como neurologista. Experiência em neurologia de alta complexidade, atendimento emergencial, AVC ou subespecialidades como vascular e epilepsia são diferenciais. Para médico cardiologista em UTI coronariana (Edital nº 090/2025), o salário é de R$ 15.292,32, com jornada de 24 horas. São exigidos diploma em medicina, residência médica com RQE ou título da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), CRM ativo, seis meses de experiência em UTI coronariana e vivência com cuidados pré e pós-operatórios de cirurgia cardíaca, incluindo transplantes. Conhecimento dos sistemas MV e Trackcare é desejável. A função de fisioterapeuta adulto (Edital nº 095/2025) tem salário de R$ 5.017,62, com jornada de 30 horas A função de médico pediatra (Edital nº 091/2025) oferece salário de R$ 17.281,01, com jornada de 24 horas. São exigidos diploma, residência médica com RQE ou título da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), CRM ativo e seis meses de experiência em urgência e emergência pediátrica. É desejável possuir certificado PALS e conhecimento em sistemas eletrônicos. A oportunidade de médico cirurgião pediátrico (Edital nº 092/2025) também oferece salário de R$ 17.281,01, com jornada de 24 horas. O candidato deve possuir diploma em medicina, residência médica com RQE ou título de especialista, CRM ativo e seis meses de experiência na área. Conhecimento nos sistemas MV e Trackcare é um diferencial. A vaga de médico paliativista (Edital nº 093/2025) oferece salário de R$ 12.744,02, com jornada de 24 horas. Os requisitos incluem diploma em Medicina, residência médica ou certificação conforme a Resolução CFM nº 2.380/2024, CRM ativo e seis meses de experiência. É desejável domínio dos sistemas MV e Trackcare. [LEIA_TAMBEM]Para analista de laboratório – microbiologia (Edital nº 094/2025), o salário é de R$ 4.105,76, com jornada de 36 horas. Aceita-se formação em biologia, biomedicina ou farmácia, com pós-graduação em microbiologia clínica e seis meses de atuação na área. Conhecimento em pacote Office, sistemas de automação laboratorial e nos sistemas MV e Trackcare são diferenciais. A função de fisioterapeuta adulto (Edital nº 095/2025) tem salário de R$ 5.017,62, com jornada de 30 horas. Exige-se diploma em fisioterapia, especialização ou residência em áreas como terapia intensiva, cardiorrespiratória, oncologia, urgência e emergência ou saúde do idoso, além de registro no Crefito e seis meses de experiência na área. É necessário domínio em pacote Office. A vaga de fisioterapeuta neonatal e pediátrico (Edital nº 096/2025) também oferece salário de R$ 5.017,62, com jornada de 30 horas. O profissional deve ter graduação em Fisioterapia, pós-graduação ou residência na área específica, registro no Crefito -11 e seis meses de experiência com pacientes neonatais e pediátricos. É desejável formação no método Reequilíbrio Toracoabdominal (RTA). Já a vaga de médico nefrologista (Edital nº 097/2025) oferece salário de R$ 12.744,02, com jornada de 24 horas. O candidato deve possuir diploma em medicina, residência médica com RQE ou título reconhecido pela Associação Médica Brasileira (AMB) e Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), CRM ativo e seis meses de experiência na área. Conhecimento em MV e Trackcare é um diferencial. Oportunidade de fazer a diferença O IgesDF reforça que, com este processo seletivo, busca não apenas ampliar seu banco de talentos, mas também garantir a qualidade e a continuidade no atendimento à população do Distrito Federal. A seleção de profissionais especializados reflete o compromisso da instituição com uma saúde pública mais eficiente e acolhedora. Fique atento As inscrições ficam abertas de 16 de junho até 22 de junho de 2025, no site do IgesDF, na seção “Seleções em Andamento”. Todos os detalhes, documentos necessários e etapas estão disponíveis nos editais nº 086, 087, 088, 089, 090, 091, 092, 093, 094, 095, 096 e 097/2025, já publicados no portal. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Com investimento de R$ 117 milhões, GDF assina contratos para construção de seis novas UPAs
O Governo do Distrito Federal (GDF) assinou, na noite dessa quarta-feira (4), os contratos para a construção de seis das sete novas unidades de pronto atendimento (UPAs) previstas para o Distrito Federal. As unidades, sob responsabilidade do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), serão erguidas nas regiões de Sol Nascente/Pôr do Sol, Taguatinga Sul, Estrutural, Água Quente, Guará e Águas Claras. A sétima UPA prevista, na região de Arapoanga, ainda não teve contrato formalizado - a empresa vencedora do processo licitatório desistiu do certame, e, agora, será convocada a segunda colocada. A expectativa é que o contrato também seja assinado nos próximos dias. O governador Ibaneis Rocha destacou que o investimento total de R$ 117 milhões nas novas unidades representa o maior pacote de expansão da rede de urgência e emergência do DF dos últimos anos. “Estamos instrumentando e dando condições para que a saúde do Distrito Federal melhore cada vez mais. São unidades em cidades que ainda não tinham equipamentos de saúde”, afirmou. As unidades, sob responsabilidade do IgesDF, serão erguidas nas regiões de Sol Nascente/Pôr do Sol, Taguatinga Sul, Estrutural, Água Quente, Guará e Águas Claras | Foto: Divulgação/IgesDF “A nossa população é de aproximadamente 3 milhões de habitantes, e atendemos na rede mais 2 milhões de pessoas que vivem no Entorno. Temos hospitais em Brasília em que 40% dos partos são de pessoas que vêm de fora do DF. Além dos contratos para construção destas seis unidades de pronto-atendimento [UPA], nós estamos com três hospitais em construção”, disse Ibaneis Rocha. As construções serão executadas de forma simultânea, por quatro empresas contratadas, seguindo um cronograma físico-financeiro que prevê repasses mensais conforme o andamento das obras. Cada unidade deve gerar entre 100 e 150 empregos diretos e outros 300 a 400 empregos indiretos. Juntas, as sete UPAs devem gerar até 1.050 empregos diretos e 2.800 indiretos, movimentando significativamente a economia local. “O governador nos deu uma missão bem-definida, e estamos cumprindo. Trabalhamos em conjunto com a Secretaria de Saúde [SES-DF], Secretaria de Governo [Segov], Procuradoria e Tribunal de Contas para garantir transparência e agilidade no processo. Esse é um compromisso firmado com a população”, destacou o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro. UPAs modernas, sustentáveis e inteligentes Cada nova UPA será de porte 3, o maior dentro da classificação do Ministério da Saúde, com área construída de 2.632 m². Elas contarão com 65 leitos, sendo 33 destinados ao público adulto e 32 para atendimento pediátrico, além de consultórios médicos, salas de estabilização, isolamento, curativos, laboratório, brinquedoteca, farmácia, serviço de imagem, refeitório e áreas de apoio aos profissionais. As cidades que receberão as novas UPAs foram escolhidas com base em estudos técnicos da SES-DF considerando demanda populacional, déficit de serviços e acesso da população | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília As UPAs tiveram seus projetos desenvolvidos na plataforma BIM (Modelagem da Informação da Construção), um modelo digital inteligente da edificação que reúne todas as informações do projeto em um ambiente integrado. Isso permite antecipar e solucionar possíveis interferências entre os sistemas da obra, como estrutura, elétrica, hidráulica e climatização, evitando incompatibilidades no processo construtivo. "Essa plataforma proporciona mais agilidade na tomada de decisões, redução de erros, economia de recursos e um acompanhamento mais eficiente da execução", explicou o vice-presidente do IgesDF, Rubens de Oliveira Pimentel Júnior. Os projetos foram devidamente aprovados pela Divisão de Vigilância Sanitária (Divisa) da Secretaria de Saúde e englobam soluções tecnológicas sustentáveis, como energia fotovoltaica, climatização central com renovação de ar, sistema de dados estruturado, redundância elétrica com geradores e usinas de ar comprimido medicinal. Tudo isso garante funcionamento ininterrupto, mesmo em casos de queda de energia. As cidades que receberão as novas UPAs foram escolhidas com base em estudos técnicos da SES-DF considerando demanda populacional, déficit de serviços e acesso da população. “A construção dessas unidades marca uma mudança estrutural na rede de urgência e emergência. A população vai passar a contar com atendimento de urgência mais próximo de casa, sem a necessidade de se deslocar para outras regiões, o que, por consequência, ajuda a reduzir a sobrecarga nas unidades de saúde já existentes”, afirmou Cleber Monteiro. [LEIA_TAMBEM]Na prática, quem estiver passando por uma febre que não cede, uma crise de pressão alta, um acidente ou uma queda que tenha provocado inchaço, dor ou alguma lesão, não vai mais precisar atravessar a cidade em busca de atendimento. As UPAs estarão na porta da comunidade, prontas para acolher desde casos clínicos até pequenas urgências, com estrutura completa para exames, estabilização e, se necessário, encaminhamento para hospitais. Atendimento humanizado e geração de emprego O presidente do IgesDF também adiantou que, paralelamente às obras, serão abertos processos seletivos para formação das equipes que vão atuar nas novas unidades. “O planejamento prevê que, no momento da entrega das UPAs, todas já estejam com as equipes formadas e treinadas, garantindo início imediato dos atendimentos”, afirmou. As UPAs funcionam como uma ponte entre a Unidade Básica de Saúde (UBS) e os hospitais, oferecendo atendimento de urgência e emergência em casos como fraturas, cortes, falta de ar, crises hipertensivas, infecções e outros agravos que exigem intervenção rápida. Também oferecem exames como raio-X, eletrocardiograma e laboratório básico. Atualmente, o Distrito Federal conta com 13 UPAs sob gestão do IgesDF. Dessas, sete foram inauguradas entre 2021 e 2022, nas cidades de Ceilândia (segunda unidade), Paranoá, Gama, Riacho Fundo II, Planaltina, Vicente Pires e Brazlândia. Com a entrega das novas unidades, a rede passa a contar com 20 UPAs funcionando 24 horas por dia, sete dias por semana, reforçando a capacidade de atendimento e garantindo assistência mais rápida, segura e perto de quem mais precisa. “O que estamos construindo é mais que concreto e tijolo. É dignidade, é cuidado, é saúde perto das pessoas”, concluiu o presidente. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Especialista alerta para os desafios da obesidade em evento com servidores
“Se você ainda acha que obesidade se resolve com força de vontade, dieta e academia, chegou a hora de rever seus conceitos.” A frase do cirurgião geral e gastroenterologista Orlando Faria impactou os colaboradores que participaram da palestra promovida pela Cipa na sede administrativa do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), nesta sexta-feira (30). Com o tema Obesidade e Cirurgia Bariátrica, o encontro fugiu do tradicional. Em vez de fórmulas prontas, o médico convidou à reflexão. “Essa história de que basta comer menos e se exercitar mais é, talvez, a maior mentira já contada para quem convive com obesidade”, afirmou, citando pesquisas que mostram pacientes ativos fisicamente que, mesmo assim, não conseguem emagrecer. Durante uma hora, Orlando Faria conduziu uma aula sem slides ou termos difíceis, mas com dados, histórias reais e exemplos que despertaram reflexão. Para ele, a obesidade é uma doença crônica, multifatorial e perigosa. Durante uma hora, Orlando Faria conduziu uma aula sem slides ou termos difíceis, mas com dados, histórias reais e exemplos que despertaram reflexão | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Segundo o médico, a obesidade está associada a mais de 200 doenças, entre elas diabetes, hipertensão, apneia do sono, refluxo, colesterol alto e até 60 tipos de câncer. Ele mencionou o caso recente de uma paciente com câncer de mama que passou por cirurgia bariátrica como estratégia complementar. “A perda de peso melhora o prognóstico de várias doenças. Essa é uma realidade que muitos ainda não enxergam”, explicou. Faria destacou que medicamentos injetáveis, como os populares “canetinhas” (ex: Ozempic e Mounjaro), têm revolucionado o tratamento da obesidade, mas não substituem a cirurgia bariátrica, que permanece necessária em muitos casos. “A cirurgia é uma estratégia, assim como o uso de remédio para controlar a pressão”, comparou. Na palestra, o médico também explicou o conceito de “set point”, um ponto metabólico que determina a quantidade de gordura que o corpo tende a acumular, independentemente da ingestão calórica. Esse marcador é influenciado por fatores como genética, idade, estresse, sedentarismo, ritmo circadiano, cultura alimentar e ambiente familiar. [LEIA_TAMBEM]“Se fosse tão simples como comer menos e se mexer mais, ninguém seria obeso. Essa teoria não se sustenta diante da diversidade humana. Precisamos de estratégias personalizadas e sustentáveis”, ressaltou. Ele aconselhou: “Evite ultraprocessados e prefira alimentos naturais. Faça atividade física não para emagrecer, mas para viver melhor. Mantenha os músculos ativos, durma bem. E saiba que o ambiente onde você vive influencia muito mais do que imagina.” Ciclo de palestras A palestra foi a última da programação especial de maio da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) do IgesDF, que durante o mês abordou temas como doenças respiratórias, queimaduras, saúde mental e prevenção de acidentes. Quem participou aprovou. Betânia Oliveira, da Corregedoria do instituto, afirmou que o encontro foi mais que informativo. “Ele esclareceu muitas dúvidas com uma didática impressionante. Saímos daqui com conhecimento para a vida”, disse. A vice-presidente da Cipa, Juliana von Sperling, celebrou o encerramento do ciclo com sentimento de missão cumprida. “A ideia foi essa: uma conversa informal, mas com conteúdo técnico e humano, para cuidar da saúde de forma integral”, afirmou. O médico encerrou o bate-papo com uma provocação otimista: “Se você vai enfrentar um inimigo poderoso, precisa de boas estratégias. Viver é arriscado, mas viver bem é uma escolha. Tratar a obesidade com seriedade faz parte disso.” *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Projeto Compliance em Foco promove capacitação com equipes das UTIs do Hospital de Base
Nos dias 28 e 29 de maio, colaboradores da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Base participaram de uma capacitação promovida pela Coordenação de Compliance e Governança do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). A atividade integra o projeto Compliance em Foco, voltado para o fortalecimento do Programa de Integridade do Instituto. Durante o encontro, foram abordados temas como o Código de Ética e Conduta, o Regulamento de Conduta Disciplinar, a Cartilha de Prevenção e Combate ao Assédio e o funcionamento do Canal de Denúncias do Instituto. Participaram profissionais da UTI, incluindo médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, colaboradores administrativos e membros da equipe multidisciplinar. A atividade integra o projeto Compliance em Foco, voltado para o fortalecimento do Programa de Integridade do Instituto | Foto: Divulgação/IgesDF Conforme o coordenador de Compliance e Governança do IgesDF, Eduardo Corrêa, a iniciativa vai além da orientação técnica. “Buscamos compreender as realidades enfrentadas nas unidades e reforçar a importância de alinhar as condutas às diretrizes institucionais. Conhecer e aplicar o Código de Ética no dia a dia é essencial para manter relações profissionais saudáveis, além de um ambiente de trabalho íntegro e respeitoso”, afirmou. Comunicação e respeito em ambiente crítico A gerente de Cuidado ao Paciente Crítico do Hospital de Base, Jovita Fernandes de Castro, explica que a ideia de levar a capacitação à UTI surgiu da necessidade de aprimorar a comunicação entre os profissionais do setor. “A UTI é um ambiente com muitos profissionais de diferentes áreas lidando com pacientes em estado grave e familiares em sofrimento. Isso torna o cenário estressante, com decisões sensíveis sendo tomadas a todo momento. Nessas condições, o risco de conflitos aumenta, e percebemos a necessidade de fortalecer o respeito e a escuta entre as equipes”, destacou. Segundo Jovita, o apoio do setor de Compliance tem sido fundamental para lidar com essas situações. “Mesmo com fluxos e normas disponíveis, as capacitações que abordam as normas institucionais e as orientações do Compliance são essenciais para o nosso dia a dia. A forma como o Eduardo apresentou os conceitos foi clara, com exemplos práticos”, pontuou. A gerente também ressaltou a receptividade da equipe à iniciativa. “Os profissionais aderiram muito bem. Já estamos planejando um segundo encontro, provavelmente no próximo mês, para dar continuidade ao trabalho. Esperamos que os participantes atuem como multiplicadores do conteúdo”, finalizou. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Conexão Jovem Aprendiz: comunicação e autoconfiança para transformar o futuro
Timidez, dúvidas, sonhos e vontade de crescer. Esses sentimentos marcaram a atmosfera da segunda edição do Conexão Jovem Aprendiz, realizada nesta terça-feira (27), na sede administrativa do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), no edifício PO700. O encontro é um espaço seguro de troca de experiências, aprendizado e escuta ativa, um diferencial para quem está dando os primeiros passos no mundo profissional. Organizado pelo Núcleo de Cultura, Desenvolvimento e Comunicação Interna (NUCDC) do IgesDF, o projeto ocorre trimestralmente e oferece aos aprendizes momentos de desenvolvimento humano, abordando temas como postura, comportamento, relações interpessoais e, neste encontro, a comunicação. “Hoje estamos abordando a comunicação assertiva”, explicou analista técnica do Instituto e palestrante da atividade. Marielle de Lima Costa. “Percebemos que muitos jovens são tímidos. Eles entendem as demandas, mas têm dificuldade para se expressar. Nossa missão é mostrar que eles podem e devem ser ouvidos.” A programação foi elaborada para engajar os participantes. Palestras curtas, vídeos, dinâmicas em grupo e rodas de conversa tornaram o aprendizado leve, dinâmico e prático. O objetivo foi demonstrar, na prática, como a comunicação influencia diretamente na forma como os jovens se relacionam com colegas, gestores e com o próprio trabalho. O projeto ocorre trimestralmente e oferece aos aprendizes momentos de desenvolvimento humano, abordando temas como postura, comportamento, relações interpessoais e, neste encontro, a comunicação | Foto: Alberto Ruy/IgesDF “Está sendo muito bom”, contou Débora Rodrigues, de 15 anos. “A comunicação é muito importante, porque às vezes não sabemos como nos expressar. Aqui, eles nos dão espaço para aprender e melhorar isso.” Para Yago Magalhães, de 20 anos, o encontro também trouxe impactos positivos. “O ambiente desses encontros é leve. A gente conhece outras pessoas, enxerga novas perspectivas e cresce. O tema de hoje me mostrou como é importante saber se adaptar à forma de comunicação dos outros.” A escolha do tema não foi aleatória. O Núcleo realiza reuniões mensais com os gestores dos aprendizes, ouvindo percepções sobre o desenvolvimento dos jovens. A partir dessas conversas, surgiu a pauta desta edição: muitos supervisores relataram que os aprendizes se mostravam retraídos e com dificuldades para se comunicar de forma clara. “Queremos que esses jovens entendam que sua postura também comunica, e que seu futuro está sendo construído, desde já, em momentos como este”, finalizou Marielle. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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IgesDF recebe comitiva do Maranhão para troca de experiências sobre gestão hospitalar e humanização
Na manhã desta sexta-feira (16), o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) recebeu a visita institucional de uma comitiva da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH). O encontro, realizado no gabinete da Presidência do Instituto, teve como foco a troca de experiências sobre gestão integrada, planejamento estratégico, qualidade no atendimento e humanização. A aproximação entre as instituições começou por meio das redes sociais, quando a EMSERH tomou conhecimento do trabalho realizado pelo IgesDF por meio de postagens no LinkedIn. A partir disso, a empresa maranhense manifestou interesse em conhecer de perto o modelo de gestão adotado no Distrito Federal. A equipe do IgesDF apresentou as iniciativas estratégicas do Instituto, com destaque para a experiência do paciente | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Durante a reunião, o presidente do IgesDF, Cléber Monteiro, apresentou a estrutura organizacional do Instituto e explicou o modelo de gestão adotado, baseado em governança clínica, inovação e eficiência. “O IgesDF é uma instituição 100% SUS, com um modelo de gestão que alia governança clínica a processos de melhoria contínua. Trabalhamos com foco em resultados assistenciais, eficiência administrativa e, principalmente, na qualidade do cuidado ao paciente”, afirmou Monteiro. A equipe do IgesDF apresentou as iniciativas estratégicas do Instituto, com destaque para a experiência do paciente, os avanços em qualidade e segurança e o programa Humanizar, detalhado pela gerente-geral de Humanização e Experiência do Paciente, Anucha Soares, desde sua criação até as ações atuais voltadas ao acolhimento e bem-estar do cidadão atendido. A reunião foi marcada por um intercâmbio de boas práticas. A comitiva maranhense demonstrou grande interesse nas iniciativas do Instituto, fez perguntas, esclareceu dúvidas e compartilhou suas experiências na gestão hospitalar pública do Maranhão. [LEIA_TAMBEM]Ao final do encontro, o presidente da EMSERH, Marcello Duailibe, destacou a relevância da visita. “Estamos aqui em Brasília visitando e conhecendo o IgesDF. Viemos absorver um pouco da gestão de excelência que eles desenvolvem aqui, para levar esse aprendizado a São Luís e a toda a rede da EMSERH no Maranhão. Foi um dia muito produtivo, e agradecemos imensamente essa colaboração.” Para o presidente do Instituto a empresa maranhense apresenta os mesmos desafios do IgesDF e a visita é uma oportunidade para troca de conhecimento. “Esta é apenas a primeira de muitas conversas e com certeza teremos novas oportunidades para essa parceria valiosa entre instituições que atuam diretamente na ponta do cuidado com o cidadão.” A comitiva visitante foi liderada pelo presidente da EMSERH, Marcello Duailibe, e contou com a presença do diretor-executivo, Paulo Ronchi, do gerente-geral, Moisés Ferreira Serra e do gerente de planejamento, Ramirio Costa Ribeiro. Representando o IgesDF, participaram do encontro o presidente Cléber Monteiro; o vice-presidente, Rubens de Oliveira Pimentel; a diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa, Emanuela Ferraz; o diretor de Atenção à Saúde, Rodolfo Lira; o superintendente de Qualidade e Melhoria Contínua de Processos, Clayton Sousa; a gerente-geral de Humanização e Experiência do Paciente, Anucha Soares; e a gerente-geral de Pessoas, Elaine Silvestre. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Superintendência do HRSM avalia desempenho e define estratégias em reunião de indicadores
Nesta sexta-feira (16), a superintendência do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) realizou sua reunião mensal de avaliação de indicadores de performance, com a participação de gestores de diversas áreas. O encontro, que aconteceu no auditório da unidade, teve como principal objetivo analisar os resultados alcançados até a metade do mês e discutir estratégias para garantir o cumprimento das metas estabelecidas no contrato de gestão do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) com a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF). Durante a reunião, foram apresentados e discutidos os indicadores de desempenho das áreas assistenciais e administrativas, com destaque para o monitoramento das metas estabelecidas para o ano de 2025. A superintendente do HRSM, Eliane Abreu, reforçou a importância de acompanhar de perto esses indicadores, destacando que os gestores devem realizar uma análise crítica e contínua dos números. O encontro teve como principal objetivo analisar os resultados alcançados até a metade do mês e discutir estratégias para garantir o cumprimento das metas estabelecidas no contrato de gestão do IgesDF com a Secretaria de Saúde do DF | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília "Precisamos avaliar, já na metade do mês, se estamos no caminho para alcançar as metas. Caso contrário, é fundamental entender os motivos. Isso inclui fatores como mudanças na equipe ou a complexidade dos pacientes atendidos", explicou Eliane. A gestora também anunciou uma medida para otimizar o atendimento e melhorar o giro de leitos: a ampliação da equipe do Núcleo Regional de Atendimento Domiciliar (Nurad). O objetivo é desospitalizar pacientes crônicos internados na Clínica Médica, garantindo que eles recebam alta segura e sejam acompanhados em casa pelo Nurad do HRSM. "Essa estratégia contribui para reduzir o tempo de permanência e aumentar a disponibilidade de leitos em todo o hospital", acrescentou. O encontro reforçou o compromisso da gestão em garantir a eficiência nos atendimentos e manter o alinhamento com as diretrizes do IgesDF, buscando sempre a melhoria contínua da assistência prestada à população. Desempenho assistencial em números No acumulado de janeiro até o momento, o HRSM registrou: • 85.445 atendimentos de Urgência e Emergência, distribuídos da seguinte forma: • Clínica Médica: 20.838 atendimentos • Pediatria: 21.408 atendimentos • Ortopedia: 16.798 atendimentos • Ginecologia e Obstetrícia: 16.425 atendimentos • Cirurgia Geral: 8.662 atendimentos Outras especialidades completam o total. Ambulatório do HRSM: • 35.290 consultas médicas • 30.149 atendimentos realizados pela equipe multidisciplinar. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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IgesDF abre vaga para técnico de segurança do trabalho
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) está com inscrições abertas para o processo seletivo de técnico de segurança do trabalho, conforme o Edital nº 067/2025. A seleção visa à formação de cadastro reserva para profissionais com atuação em regime determinado, indeterminado ou intermitente, com carga horária mínima de 40 horas semanais. As inscrições seguem abertas até 19 de maio de 2025, exclusivamente pelo site oficial do IgesDF. O cargo oferece remuneração bruta de R$ 2.943,13, além de benefícios como auxílio transporte, alimentação (conforme jornada e local de trabalho), clube de benefícios com descontos em estabelecimentos parceiros, abono semestral e folga no dia do aniversário do colaborador. A seleção visa à formação de cadastro reserva para profissionais com atuação em regime determinado, indeterminado ou intermitente, com carga horária mínima de 40 horas semanais | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Entre os requisitos obrigatórios, estão a conclusão do curso técnico em segurança do trabalho por instituição reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC), registro profissional no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e conhecimento em Pacote Office. Também são considerados diferenciais a certificação em Sistema Eletrônico de Informações (SEI) e habilidades em análise de dados no Power BI. Presente na gestão de unidades estratégicas de saúde, como o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o Hospital Cidade do Sol (HSol) e 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), o IgesDF reafirma, com este processo seletivo, seu compromisso com a valorização de profissionais qualificados e com a oferta de serviços públicos de saúde cada vez mais eficientes e humanizados à população do Distrito Federal. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Ciclo de palestras debate bem-estar no trabalho na saúde pública
Na manhã desta sexta-feira (9), o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) deu início à programação especial em comemoração ao Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, celebrado em 28 de abril. Organizado pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) da unidade PO700, o evento contará com palestras todas as sextas-feiras do mês de maio, abordando temas relevantes para a saúde dos profissionais da área, como doenças respiratórias, saúde mental, obesidade e queimaduras. A palestra de abertura foi conduzida pelo médico pneumologista Paulo Feitosa, que trouxe uma abordagem leve e acessível sobre os principais problemas que afetam o aparelho respiratório — com destaque para os três vírus que estão em circulação no momento: o vírus da gripe (influenza), o vírus sincicial respiratório (principal causador das bronquiolites) e a covid-19, “que vai e volta”, como alertou o especialista. Organizado pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) da unidade PO700, o evento contará com palestras todas as sextas-feiras do mês de maio | Foto: Divulgação/IgesDF “O cuidado com a saúde respiratória é essencial, principalmente em ambientes hospitalares. Foi uma manhã muito participativa. Falamos sobre sono, vacinação, prevenção de gripes e resfriados, tabagismo e o perigo real dos cigarros eletrônicos. O conhecimento precisa chegar ao servidor, que se sente valorizado e ganha ferramentas para cuidar melhor de si mesmo”, afirmou Paulo Feitosa. “O sono, por exemplo, é negligenciado por muitos, mas dormir mal compromete o rendimento no trabalho e pode provocar doenças graves como infarto, AVC e Alzheimer.” Além de reforçar a importância da prevenção, o médico chamou a atenção para o aumento do uso de cigarros eletrônicos entre adolescentes e adultos jovens. “O vapor é um vilão disfarçado. Cria uma dependência até maior que a do cigarro comum e já está associada a casos graves, inclusive mortes de jovens. Precisamos falar sobre isso.” [LEIA_TAMBEM]Durante a abertura do evento, o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro, parabenizou a iniciativa da Cipa e destacou o compromisso institucional com o bem-estar dos colaboradores. “Cuidar de quem cuida é uma prioridade para o IgesDF. Investir em segurança e saúde no trabalho melhora o ambiente, fortalece os vínculos e se reflete diretamente na assistência que oferecemos à população. Essa programação é mais uma demonstração do nosso compromisso com a valorização de cada servidor”, afirmou. O presidente da Cipa PO700, Gilson Cosme, também celebrou o início da programação e agradeceu o apoio institucional. “Foi um grande trabalho de equipe. Pensamos em temas que realmente fazem diferença na vida de quem está na linha de frente. A saúde do trabalhador precisa ser pauta constante, não só em abril, mas todos os dias. E isso só é possível quando há engajamento da gestão e participação ativa dos colegas.” A programação do mês segue nas próximas sextas-feiras com palestras de profissionais especializados em diferentes áreas, incluindo cirurgião plástico especialista em queimaduras, psiquiatra, gastroenterologista e cirurgião geral. A expectativa é alcançar cada vez mais servidores e fortalecer uma cultura de autocuidado e responsabilidade com a saúde no ambiente de trabalho. Essas ações estão alinhadas com os valores e objetivos do IgesDF, que busca promover bem-estar aos seus colaboradores — o que se reflete diretamente na assistência oferecida à população. “O IgesDF é 100% SUS e tem o compromisso de cuidar de quem cuida”, concluiu Cleber Monteiro. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Evento promove atividades lúdicas para reforçar a importância da higiene das mãos
Nesta quinta-feira (8), o 12º andar do Hospital de Base, gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), transformou-se em um espaço de conscientização e aprendizado. O Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (NUCIH) promoveu um evento especial para celebrar o Dia Mundial da Higienização das Mãos, com uma programação descontraída e interativa voltada aos colaboradores da unidade. A ação integra a campanha da Organização Mundial da Saúde (OMS), que este ano tem como lema: “Luvas, às vezes. Higiene das mãos, sempre!” A iniciativa teve como objetivo principal reforçar a importância de uma prática simples, mas essencial na prevenção de infecções hospitalares: a correta higienização das mãos. Durante a abertura do evento, Julival Ribeiro, infectologista e chefe do NUCIH reforçou a importância da higienização correta das mãos. “É o pilar fundamental de qualquer estratégia de prevenção de infecções”. A iniciativa teve como objetivo principal reforçar a importância de uma prática simples, mas essencial na prevenção de infecções hospitalares: a correta higienização das mãos | Foto: Alberto Ruy/IgesDF O evento contou também com a participação do Superintendente do Hospital de Base, Guilherme Porfírio, que exaltou o trabalho que tem sido realizado pelo Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar do HBDF. “Iniciativas como essa precisam ser valorizadas pois reforçam o cuidado de forma educativa e leve, envolvendo toda a equipe. Nosso compromisso é com a segurança do paciente, e ela começa com atitudes básicas, realizadas todos os dias por nossos profissionais”, reforçou. A programação incluiu jogos, atividades educativas e momentos de interação, promovendo o aprendizado de forma leve e divertida. “Optamos por essa dinâmica mais descontraída justamente para tirar os profissionais da rotina e, de forma lúdica, reforçar a importância da higiene das mãos no dia a dia”, destacou Thais Catarina Nogueira, enfermeira do NUCIH e uma das responsáveis por aplicar as atividades junto aos colaboradores. Ao participar, os colaboradores respondiam perguntas sobre a higienização das mãos, e concorreram a brindes como álcool em gel. Segundo Thais, a adesão dos profissionais foi bastante positiva. “Os colaboradores estão participando ativamente, muitos entram na brincadeira, ficam competitivos. Está sendo um dia muito especial para todos nós”, concluiu. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Pacientes do Hospital de Base recebem kits de cuidados para o Dia das Mães
Na última quarta-feira (7), pacientes em tratamento oncológico no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), receberam uma visita especial da equipe do gabinete do Procurador Regional da Primeira Região, Alfredo Frota, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), do Ministério da Fazenda. A ação, realizada em parceria com a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília, levou kits de hidratantes e lembranças com bombons para mulheres internadas e suas acompanhantes, em homenagem ao Dia das Mães. A iniciativa faz parte do programa de qualidade de vida da Procuradoria, que busca promover ações solidárias dentro e fora do ambiente institucional. “Hoje nós viemos contribuir com uma lembrancinha para todas as acompanhantes e todas as mães que aqui estão. Também trouxemos hidratantes para as pacientes que são mães”, explicou Lucineide Costa, chefe de gabinete do procurador Alfredo Frota. “Essa é a segunda vez que estamos aqui. Estivemos também no Natal, e ficamos muito sensibilizados com a experiência”, lembrou. A ação levou kits de hidratantes e lembranças com bombons para mulheres internadas e suas acompanhantes, em homenagem ao Dia das Mãe | Foto: Divulgação/IgesDF A escolha pela parceria com a Rede Feminina veio da conexão criada na primeira visita. “Eles estiveram conosco no Natal Solidário, e agora voltaram com mais esse gesto de carinho. É uma forma de lembrar essas mulheres que elas não estão sozinhas”, disse Larissa Bezerra, coordenadora da Rede Feminina. O evento teve ainda a apresentação da violinista Clinaura Ramos de Macedo, 71 anos e voluntária da Rede Feminina há mais de dez anos, que tocou uma bela versão do clássico Ave Maria. Larissa aproveitou o momento para lembrar, emocionada, da própria mãe, Verinha, que liderava a Rede antes dela e faleceu em 2024. “O Dia das Mães sem ela é sempre muito difícil. Mas ver essas mulheres sorrindo, mesmo em meio à dor, me dá força para continuar o legado dela. É como se ela ainda estivesse aqui com a gente”, disse. A ação contou também com um lanche oferecido para os acompanhantes dos pacientes do HBDF assistidos pela Rede Feminina, com direito a sanduíche, salgadinhos, sucos, refrigerantes, café e chá. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Hospital de Base e HRSM recebem novas camas hospitalares
Governo do Distrito Federal · HOSPITAL DE BASE E HRSM RECEBEM NOVAS CAMAS HOSPITALARES O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) recebeu novas camas hospitalares modernas e elétricas para equipar tanto o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) quanto o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). A compra foi possível graças à destinação de verba por meio de emenda parlamentar da senadora Leila Barros. Foram destinadas duas verbas para a compra de camas hospitalares mais modernas; a primeira no valor de R$1.274.140 (70 camas) e a outra no valor de R$ 887.920 (40 camas). Até o momento, já foram entregues 70 camas no Hospital de Base e 14 no Hospital Regional de Santa Maria. De acordo com a chefe da Assessoria de Relações Institucionais do IgesDF, Mariana Diniz, a previsão da entrega do restante das camas é até a próxima semana. “Os hospitais de Base e Regional de Santa Maria desempenham um papel fundamental na prestação de serviços de saúde à comunidade do DF e entorno, e essa verba foi destinada tendo em vista a relevância dos hospitais na região e na sua capacidade de utilizar os recursos de forma eficiente a fim de executar as políticas nacionais de saúde”, disse Mariana. Até o momento, já foram entregues 70 camas no Hospital de Base e 14 no Hospital Regional de Santa Maria | Foto: Divulgação/IgesDF Ainda de acordo com Mariana, quando parlamentares destinam recursos por meio de emendas, eles podem apoiar a aquisição de equipamentos, a construção de novas unidades ou a ampliação de serviços. “Isso beneficia diretamente os pacientes e a comunidade. Essa colaboração fortalece o sistema de saúde, tornando-o mais eficiente e acessível para todos”, completou. [LEIA_TAMBEM]De acordo com o superintendente do Hospital de Base, Guilherme Porfírio, as novas camas vão beneficiar tanto pacientes quanto a equipe assistencial. “Por serem camas hospitalares elétricas, será possível atender de uma forma melhor os pacientes mais graves, que possuem pouca mobilidade e que necessitam ser trocados de posição a cada duas horas. A tecnologia das camas permite uma maior facilidade nessas tarefas”, afirmou. Ainda de acordo com o Guilherme Porfírio, os novos equipamentos serão utilizados nas enfermarias, nas unidades de terapia intensiva (UTIs) e centro cirúrgico. Elas vão substituir equipamentos com tecnologia defasada. “Ainda vamos definir o que fazer com as camas antigas. As que estiverem em condições de uso, poderão ser realocadas para outras unidades geridas pelo Instituto, como as unidades de pronto atendimento”, explicou. As novas camas hospitalares, antes de serem alocadas no HBDF, vão passar por uma análise pela empresa fabricante para garantir o seu correto funcionamento. “Dessa maneira, garantimos que nenhuma tenha problema de fabricação e mantemos a garantia em caso de necessidade de manutenção”, concluiu Guilherme. A empresa já foi convocada para realizar a inspeção, o que deve acontecer nas próximas semanas. Eliane Abreu, superintendente do Hospital Regional de Santa Maria, afirmou que as novas camas chegam como um excelente reforço para a assistência. “Ter a oportunidade de substituir equipamentos em obsolescência é garantir assistência digna e segura ao paciente, segurança também ao time assistencial, melhorando as entregas, otimizando tempo e garantindo melhorias no processo de trabalho", afirma. “O instituto e o HRSM têm trabalhado incansavelmente para entregar eficiência em todas as linhas de cuidado e aos profissionais que fazem a assistência acontecer", complementa. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Centro de Trauma do Hospital de Base atendeu 11 acidentes com patinetes elétricas em abril
O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), registrou 11 atendimentos relacionados a acidentes com patinetes elétricas apenas no mês de abril de 2025. Os dados chamam atenção por lesões diversas e com potencial gravidade. O perfil das vítimas também é um dado relevante: 64% eram homens e 36% mulheres, com média de idade de 22 anos. A vítima mais jovem tinha apenas 6 anos, e a mais velha, 51. Entre os ferimentos, houve três casos de traumatismo cranioencefálico leve (TCE), dois traumas de face, cinco traumas em membros e um trauma torácico. Quatro pessoas precisaram de suturas, enquanto outras duas sofreram fraturas mais graves: uma na clavícula, com necessidade de cirurgia, e outra de tíbia e fíbula. O perfil das vítimas é um dado relevante: 64% eram homens e 36%, mulheres, com média de idade de 22 anos. A vítima mais jovem tinha apenas 6 anos, e a mais velha, 51 Os números de abril se equiparam ao cenário de março, quando 10 casos foram registrados apenas nos quatro dias do Carnaval — de sexta a segunda-feira. O padrão preocupa profissionais de saúde, que veem no uso irresponsável dos equipamentos um fator decisivo para o aumento dos atendimentos. Renato Lins, chefe do Centro de Trauma do HBDF, destaca a diversidade e a gravidade dos casos atendidos. “Temos recebido desde jovens com escoriações leves até pacientes com fraturas graves e até traumatismos cranianos. É alarmante o número de crianças envolvidas nesses acidentes, muitas vezes sem qualquer equipamento de proteção”, conta. [LEIA_TAMBEM]O médico enfatiza a importância do uso de equipamentos de segurança e da conscientização sobre o uso adequado dos patinetes. “O uso de capacete e outros equipamentos de proteção é fundamental. Além disso, é crucial que os usuários respeitem as normas de trânsito e utilizem os patinetes de forma responsável, principalmente utilizando as vias adequadas para o meio de transporte”, explica. A regulamentação atual permite que as patinetes circulem em ciclovias e vias com velocidade máxima de 40 km/h. O uso de capacete e outros equipamentos de proteção é fortemente recomendado para todos os usuários. “Se todos usassem capacete, luvas e joelheiras, boa parte dos ferimentos poderia ser evitada. São equipamentos simples que salvam vidas e evitam lesões graves”, reforça Renato Lins. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Em homenagem ao Dia das Mães, HRSM promove dia de beleza
Buscando tornar o Dia das Mães uma data ainda mais especial, alegre e repleta de amor, a equipe da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) realizou, nesta terça-feira (6), um dia de beleza para as mamães que estão internadas com seus bebês na unidade. Voluntárias do projeto Filhos do Brasil – Gama estiveram no hospital com profissionais de beleza que fizeram cabelo e maquiagem de todas as mães. A fotógrafa Tati Araújo fez questão de registrar o momento com um lindo ensaio fotográfico das mamães sozinhas e com seus bebês. Ela sempre foi parceira da equipe da Utin e realiza ensaios temáticos na unidade. “Meu coração fica cheio de gratidão em poder levar um pouquinho de amor para essas mães, porque é tão difícil ficar aqui dentro com a incerteza de como vai ser o dia de amanhã. É um trabalho que eu faço com todo carinho, com o intuito de trazer amor e esperança. E no Dia das Mães, uma data mais do que importante, que elas saibam que os bebês estão aqui sendo cuidados e que logo estarão em casa com elas”, afirma Tati. A fotógrafa Tati Araújo fez um ensaio fotográfico com mães internadas no HRSM | Fotos: Divulgação/IgesDF Laisla Dutra, de 26 anos, é mãe da pequena Helena, de 16 dias, que nasceu prematura de 31 semanas. Ela amou as fotos e ficou surpresa com tamanha dedicação da equipe com as mamães. “Eu gostei muito deste momento, porque nos acolhe, distrai a cabeça e resgata a nossa autoestima. Amei as fotos e ficarão como boas lembranças”, afirma. Angélica Ferreira, 26 anos, está internada no HRSM desde 27 de março. Deu à luz em 16 de abril a um casal de gêmeos, com apenas 26 semanas de gestação. Prematuros extremos e numa situação bem grave, apenas o menino sobreviveu. O pequeno Kauê hoje está com 29 dias e numa situação mais estável. Para ela, a ação da equipe fez toda a diferença para as mães. “Foi algo que ajudou a entreter mais a gente. Quando estamos aqui, com nosso bebê internado e numa situação grave, ficamos com ansiedade, preocupação, estresse. Achei a iniciativa do Dia da Beleza muito legal e necessária, porque resgata a nossa autoestima. Nem passava pela minha cabeça passar o Dia das Mães aqui, mas aconteceu. O coração fica dividido, porque tenho outros dois filhos em casa, uma menina de 7 anos e um menino de 4 anos. Então, nos finais de semana, eu vou em casa, passar um tempinho com eles, dar atenção e matar as saudades”, relata. O Dia de Beleza foi organizado pela equipe da Utin, mas se estendeu também para as mamães que estão com seus bebês internados na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin) Um dia de amor e cuidado O Dia de Beleza foi organizado pela equipe da Utin, mas se estendeu também para as mamães que estão com seus bebês internados na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin), pois geralmente elas passam primeiro pela Utin. “Para nós, esse momento aqui na unidade é muito importante, pois a gente tem buscado cada dia mais a humanização do cuidado aqui dentro da UTI neonatal. Recebemos voluntários aqui como a Tati, que é nossa parceira nos ensaios, e quando alguém vem com a ideia, nossa equipe vai sempre abraçar. [LEIA_TAMBEM]Existe o momento deles brilharem e existe o momento delas brilharem também. Essa semana, em especial, é delas, pois todos nós sabemos o valor e a importância das nossas mães em nossas vidas. Foi um evento realmente voltado para elas”, explica a chefe do Serviço de Enfermagem da Utin, Lorena Mendes. Segundo ela, devido ao quadro clínico, a maioria dos bebês não pôde sair das incubadoras para fazer a foto tipo newborn, numa pose mais acolhedora e juntinho da mãe. Porém, foram feitas fotos individuais para que cada uma delas pudesse se enxergar linda, forte e resiliente. Ela destaca que a jornada de uma mãe de prematuro ou de Utin é cheia de desafios, emoções intensas e muita força e a equipe quer que todas as mamães saibam que não estão sozinhas, elas são vistas, admiradas por sua força e a equipe está disponível também para cuidar delas. “Elas estão em um momento de grande vulnerabilidade, é um período difícil, são dias difíceis na Utin, elas não escolhem estar aqui, mas nós da equipe escolhemos e por isso, buscamos oferecer esses momentos de descontração para que esse período de internação se torne um pouco mais leve. Queremos levar esperança para essas mulheres incríveis que vivem dias de luta e esperança ao lado de seus pequenos guerreiros”, ressalta. Ao término das fotos, houve um lanche para todas as mamães e entrega de lembrancinhas. A humanização no atendimento é um trabalho constante dentro das unidades geridas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), que preza para que os pacientes tenham a melhor experiência possível durante seu período de internação. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Nova Política de Sobreaviso do IgesDF busca equilíbrio entre urgência e bem-estar dos colaboradores
Com foco na valorização dos profissionais e na eficiência do atendimento em situações de urgência, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) implementou uma nova Política de Sobreaviso para regulamentar a atuação de colaboradores que permanecem à disposição fora do horário de trabalho. A medida visa garantir conformidade com a legislação trabalhista, promover transparência e preservar o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal dos empregados. A nova política se aplica às áreas que necessitam de equipes remotas para atender demandas urgentes e estabelece que a participação no regime de sobreaviso será facultativa. A adesão, no entanto, exige a assinatura de um termo de consentimento e o compromisso de permanência por, no mínimo, seis meses, salvo exceções justificadas. A medida visa garantir conformidade com a legislação trabalhista, promover transparência e preservar o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal dos empregados | Foto: Divulgação/IgesDF “A construção dessa política é um marco para o IgesDF. Estamos avançando na organização das escalas com responsabilidade, respeitando os direitos dos trabalhadores e garantindo mais segurança jurídica nas relações de trabalho”, afirmou o vice-presidente do IgesDF, Rubens de Oliveira Pimentel Jr. “Nosso objetivo é conciliar a necessidade de resposta rápida a situações críticas com o respeito à vida pessoal de cada colaborador”, completou. Entre as principais diretrizes estão o limite de 120 horas mensais em regime de sobreaviso por colaborador, com até 24 horas semanais divididas em escalas de 12 horas. Durante o período, o trabalhador deve estar disponível para atendimento remoto ou eventual deslocamento até a unidade, quando acionado por telefone, WhatsApp, e-mail ou outros meios. [LEIA_TAMBEM]Caso haja convocação, o período de sobreaviso é interrompido, e as horas efetivamente trabalhadas são convertidas em horas extras, com pagamento adicional conforme previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A remuneração do sobreaviso, equivalente a um terço da hora normal, também incide sobre benefícios como 13º salário, férias e FGTS, mas não integra o salário-base. As escalas de sobreaviso deverão ser elaboradas com ao menos 15 dias de antecedência, mediante processo eletrônico formalizado (SEI) e com aprovação da Diretoria-Presidência. Todo acionamento será registrado em formulário próprio, garantindo controle e transparência. A política também prevê deveres para os colaboradores, como manter meios de comunicação atualizados, informar previamente eventuais impedimentos e estar em local acessível durante o sobreaviso. O descumprimento das regras poderá acarretar medidas disciplinares, enquanto gestores que acionarem indevidamente os profissionais também estarão sujeitos à responsabilização. “Ao regulamentarmos o regime de sobreaviso, fortalecemos a relação entre gestão e colaboradores e damos mais um passo rumo à melhoria contínua na prestação de serviços públicos de saúde”, concluiu Rubens. A nova política já está disponível para consulta no site institucional e começa a ser implementada nas unidades do IgesDF nas próximas semanas. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Equipe do Hospital Regional de Santa Maria promove I Seminário do Método Canguru
Nesta segunda-feira (5), o auditório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) foi palco para o I Seminário do Método Canguru, que teve a finalidade de sensibilizar as equipes multiprofissionais que atendem a linha materno infantil sobre a importância do método para o binômio mãe e filho. O evento foi organizado e promovido pela equipe da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin), com a colaboração do Núcleo de Educação Permanente. O mês é dedicado ao tema, tendo em vista que, 15 de maio, é celebrado o Dia Internacional de Sensibilização do Método Canguru. “É muito importante que todo mundo esteja engajado na mesma causa, para a gente prestar essa assistência mais humanizada, tanto para o recém-nascido como para a família dele. Hoje, na Utin, estimulamos o Método Canguru desde o primeiro momento. Assim que o bebê entra na unidade, já acolhemos melhor essa família, explicamos a importância de fazer o método, tendo em vista que através dele, os recém-nascidos, principalmente os prematuros, têm diversos benefícios”, explica a enfermeira e tutora do Método Canguru no HRSM, Sônia Martins Magalhães. O evento foi organizado e promovido pela equipe da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin), com a colaboração do Núcleo de Educação Permanente | Foto: Divulgação/IgesDF Entre os benefícios do Método Canguru, estão o melhor desenvolvimento neurológico, prognóstico melhor, alta mais precoce, aumento da taxa de aleitamento materno, diminuição do risco de infecção e controle da temperatura corporal, além da melhora do vínculo afetivo. Segundo a tutora, foi recentemente criada uma comissão interna no HRSM, com um representante de cada setor que engloba a linha materno infantil (Centro Obstétrico, Utin, Ucin, Maternidade e Banco de Leite) para desenvolver ações voltadas ao Método Canguru e sua aplicação e incentivo. [LEIA_TAMBEM] Durante o evento, foram realizadas palestras com os temas “Manejo da Dor nos RNs [recém-nascidos] nas unidades neonatais”, “Impacto do Método Canguru sobre o Aleitamento Materno”, “Controle dos Ruídos nas unidades neonatais” e “Controle Térmico do RN”. “O Método Canguru beneficia e estimula o aleitamento materno, ajuda no ganho de peso do bebê, melhora a frequência respiratória e cardíaca, ajuda a controlar a temperatura, reduz os níveis de cortisol e aumenta o vínculo da mãe com o bebê. Além disso, o leite humano possui nutrientes capazes de nutrir e proteger o recém-nascido, sendo o melhor alimento para o bebê. Ele se adapta às necessidades do bebê e as mães de prematuros produzem colostro por mais tempo. Por isso, incentivamos a ordenha desde o nascimento”, informou a enfermeira e chefe do Serviço de Banco de Leite do HRSM, Maria Helena Santos, em sua palestra sobre o aleitamento materno. A médica neonatologista do HRSM, Letícia Moraes, abordou o controle de ruídos dentro da Utin e destacou como o barulho pode deixar o bebê instável, podendo gerar perda auditiva, aumento da pressão intracraniana, estresse, hipertensão arterial, instabilidade metabólica, irritabilidade e alterações na frequência cardíaca e na saturação. Também houve palestra com explanação sobre controle e prevenção da dor neonatal, em que a neonatologista do HRSM, Patrícia Carrilho, elencou medidas que podem ser utilizadas pelas equipes para tornar os procedimentos menos dolorosos para os RNs, principalmente os prematuros, que são mais frágeis e costumam passar por mais intervenções. Já a enfermeira Michelle Frade palestrou sobre o controle térmico dos RNs, destacando que os prematuros têm maior dificuldade de manter a temperatura controlada e por consequência disso, acabam gastando mais energia nesse controle, dificultando o ganho de peso. Método Canguru Segundo a chefe de Serviço de Enfermagem da Utin do HRSM, Lorena Mendes, o mês de maio é dedicado à sensibilização e conscientização do Método Canguru, e neste ano, a ideia foi além de abordar o tema com as mães e a equipe de seu setor, expandir para outros setores que também dão assistência aos recém-nascidos e prematuros. “A gente passa o mês de maio inteiro falando sobre a sensibilização do Método Canguru na Utin, seja numa conversa, seja numa roda de conversa, uma forma de abordar, conversar. Quando a gente faz as nossas visitas, as nossas reuniões com as mães, que acontecem todas as quintas, normalmente a gente pede para as terapeutas também comentarem sobre o assunto. Então, são várias medidas que ocorrem no dia a dia da Utin voltadas para o incentivo do método”, explica. Lorena ressalta que, para o Método Canguru ser eficaz, é necessário o período mínimo de uma hora com o bebê e sua mãe tendo o contato pele a pele. Quando é um bebê que precisa de maior suporte, a equipe se mobiliza para tornar o momento possível e conseguir colocar o bebê na posição. Os pilares do Método Canguru são contato pele a pele precoce e pelo maior tempo possível, acolhimento ao RN, seus pais e família; cuidados individualizados com enfoque no controle da dor; apoio à amamentação; cuidados com o ambiente e cuidados com os profissionais. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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GDF reforça importância da higienização das mãos para a segurança dos pacientes
Em 5 de maio, é celebrado o Dia Mundial da Higiene das Mãos, uma campanha promovida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e apoiada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com o objetivo de reforçar a importância de um gesto simples, mas que é capaz de salvar vidas: higienizar corretamente as mãos. No Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), que administra o Hospital de Base, o Hospital Regional de Santa Maria, o Hospital Cidade do Sol e 13 unidades de pronto atendimento (UPAs), a data é mais uma oportunidade de conscientizar profissionais, pacientes e acompanhantes sobre essa prática essencial no combate a infecções. Neste ano, o tema da campanha é “Luvas, às vezes. Higiene das mãos, sempre”, com foco na importância de manter a adesão à prática como prioridade dentro dos serviços de saúde. Segundo o infectologista Julival Ribeiro, chefe do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital de Base, “independentemente do uso de luvas, a higiene das mãos nos momentos corretos e da maneira certa, continua sendo uma das medidas mais importantes para proteger pacientes e profissionais de saúde”. Ações educativas também são importantes para orientar a população sobre a importância de manter as mãos limpas | Foto: Alberto Ruy/IgesDF O IgesDF tem investido constantemente em ações de controle de infecção hospitalar. Um dos destaques recentes é o lançamento do Programa de Redução de Infecções ao Sítio Cirúrgico (Prisc), que visa diminuir significativamente a ocorrência de infecções em pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos, por meio de protocolos padronizados e treinamento intensivo das equipes. “A higienização adequada das mãos é o pilar fundamental de qualquer estratégia de prevenção de infecções. No contexto cirúrgico, ela é ainda mais crítica, pois evita complicações graves e reduz o tempo de internação dos pacientes”, destaca Julival. “Ações como o Prisc e campanhas como essa são fundamentais para reforçar o compromisso diário de todos com a segurança do paciente”. [LEIA_TAMBEM]Ações educativas também são importantes para orientar a população sobre a importância de manter as mãos limpas. A higienização correta, feita com água e sabão ou com álcool em gel, é uma das formas mais eficazes de prevenir infecções e doenças — especialmente em ambientes de saúde. “Ao visitar um parente em um hospital ou quando for se consultar com um médico, lembre-se de higienizar as mãos ao entrar e sair, após tocar superfícies, e sempre que tiver contato com outras pessoas”, recomenda o infectologista. E Julival reforça: “A higiene das mãos, seja com preparação alcoólica ou com sabonete líquido, é uma das ações mais eficazes que se podem executar para reduzir a propagação de patógenos e prevenir infecções. Portanto, tanto os profissionais de saúde quanto a comunidade podem desempenhar um papel relevante na prevenção de infecções. Lavar as mãos salva vidas”. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Síndromes hipertensivas durante a gestação podem ser controladas com pré-natal bem feito
As síndromes hipertensivas da gravidez são a principal causa de mortalidade materna no Brasil e a segunda principal causa de mortalidade materna no mundo, com predominância das hemorragias no topo do ranking mundial. Os dados são da Organização das Nações Unidas (ONU) e alertam para a importância de medidas eficazes de prevenção, diagnóstico precoce e controle adequado das complicações relacionadas à hipertensão na gestação. Hoje, no Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) é referência no atendimento às gestantes de alto risco da Região Sul e Entorno realizando atendimento obstétrico e partos, oferecendo também o serviço ambulatorial de pré-natal de alto risco. A especialista do IgesDF, ginecologista e obstetra do pré-natal de alto risco do HRSM, Rafaella Torres, ressalta que as síndromes hipertensivas durante a gestação são comuns e podem se manifestar de maneiras variadas e por vários fatores. “Hoje, a pré-eclâmpsia é a principal forma de manifestação das síndromes hipertensivas da gravidez. Ela é uma condição multifatorial, pois tem influência genética, ambiental, imunológica. Além disso, é multissistêmica, caracterizada por ativação inflamatória que afeta todo o organismo materno com potenciais complicações maternas como, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca, edema pulmonar, crise convulsiva, insuficiência renal, coagulação intravascular disseminada e óbito materno”, explica. A especialista do IgesDF, ginecologista e obstetra do pré-natal de alto risco do HRSM, Rafaella Torres, ressalta que as síndromes hipertensivas durante a gestação são comuns e podem se manifestar de maneiras variadas e por vários fatores | Fotos: Divulgação/IgesDF Em relação ao recém-nascido, observam-se complicações decorrentes da prematuridade, que é uma das principais causas de óbito intrauterino e neonatal. “Essas complicações ressaltam a importância da vigilância e do controle adequado da pré-eclâmpsia para garantir a saúde e segurança tanto da mãe quanto do bebê durante a gestação e o parto”. Fatores de risco Rafaella Torres destaca que a primeira consulta de pré-natal é de extrema importância, pois é o momento em que são avaliados os fatores de risco para o desenvolvimento da doença. “Na presença de um fator de risco alto ou pelo menos dois fatores de risco moderados, o profissional de saúde já deve indicar as formas de prevenção da pré-eclâmpsia”, informa. São considerados fatores de alto risco: história de pré-eclâmpsia, gestação múltipla, obesidade, hipertensão arterial crônica, diabetes tipo 1 ou 2, doença renal crônica, doenças autoimunes e fertilização in vitro (FIV). Já os fatores moderados de risco são: nuligesta (mulher que nunca engravidou), história familiar de primeiro grau de hipertensão, idade maior de 35 anos, intervalo de dez anos da última gravidez, condição socioeconômica desfavorável, raça preta ou parda, descolamento de placenta, restrição de crescimento fetal, trabalho de parto prematuro, óbito fetal. São considerados fatores de alto risco: história de pré-eclâmpsia, gestação múltipla, obesidade, hipertensão arterial crônica, diabetes tipo 1 ou 2, doença renal crônica, doenças autoimunes e fertilização in vitro (FIV) De acordo com a ginecologista e obstetra, as medidas preventivas que resultam em redução dos riscos de desenvolver pré-eclâmpsia são a atividade física regular, a ingestão de ácido acetilsalicílico e a suplementação de cálcio. “As gestantes devem praticar exercício físico de maneira regular, de pelo menos 140 minutos semanais, como caminhada rápida, hidroginástica, ciclismo estacionário com esforço moderado e treino de resistência”, orienta. Rafaella enfatiza que, após identificado os fatores de risco e instituída as medidas preventivas da pré-eclâmpsia, a gestante precisa manter consultas frequentes de pré-natal, avaliações seriadas do bem-estar fetal, medidas de pressão arterial diária para controle e ajuste de medicação e parto em tempo hábil indicado pelo médico obstetra. Tipos de síndromes hipertensivas A classificação mais utilizada das síndromes hipertensivas da gestação estabelece a possibilidade de quatro formas: hipertensão arterial crônica, hipertensão gestacional, pré-eclâmpsia/eclâmpsia e hipertensão arterial crônica sobreposta por pré-eclâmpsia. [LEIA_TAMBEM]A hipertensão arterial crônica é relatada pela gestante como manifestação prévia à gravidez ou identificada antes da 20ª semana, ou seja, pode ser que a mulher já tenha a doença diagnosticada antes mesmo de engravidar. A hipertensão gestacional costuma ocorrer após a 20ª semana de gestação, porém sem proteinúria ou sinais de disfunção de órgão alvo. Essa forma de hipertensão costuma desaparecer até 12 semanas após o parto. Além disso, há a pré-eclâmpsia sobreposta à hipertensão arterial crônica, em que o diagnóstico deve ser estabelecido em algumas situações específicas como: quando, após 20 semanas de gestação, ocorre o aparecimento ou piora da proteinúria já detectada na primeira metade da gravidez (aumento de pelo menos três vezes o valor inicial); quando gestantes portadoras de hipertensão arterial crônica necessitam de aumento das doses terapêuticas iniciais ou associação de anti-hipertensivos; e/ou na ocorrência de disfunção de órgãos-alvo. Segundo a especialista, recentemente também foi admitida a possibilidade de se incluir outras três formas clínicas de hipertensão arterial durante a gestação, sendo elas, a síndrome do jaleco branco, hipertensão mascarada e a hipertensão transitória gestacional. “A gravidez de alto risco não significa que a gestante terá complicações, não é sinônimo de cesárea, não significa que a gestante terá que ficar em repouso absoluto. Mas sim, que há um risco aumentado de complicações para a mãe ou o bebê, em comparação com uma gravidez de baixo risco. Porém, essa gestante terá acompanhamento especializado, com consultas em tempo menor, exames mais específicos, monitoramento e internação, se necessário o controle da doença”, assegura Rafaella Torres. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Hospital de Base atende cinco casos de afogamento no Lago Paranoá em apenas três dias
O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), registrou, entre os dias 18 e 20 de abril, cinco atendimentos a vítimas de afogamento no Lago Paranoá. De janeiro a abril, já foram nove pacientes atendidos. Comparando com os números de 2024, quando o Centro de Trauma do Hospital de Base atendeu a 11 casos de afogamentos no ano todo, os números de 2025 impressionam. Os casos aconteceram em um curto intervalo de tempo e ligaram o alerta para os riscos associados à recreação em áreas aquáticas sem os devidos cuidados com a segurança. Na quinta-feira (18), quatro pessoas foram atendidas após um grave incidente na região da Península dos Ministros — uma delas chegou a ser reanimada após longo período submersa, mas morreu, enquanto as demais apresentaram apenas sintomas leves e receberam alta após avaliação. No domingo (20), outra vítima foi socorrida em estado crítico, após permanecer cerca de 10 minutos submersa, mas também não resistiu. Em ambos os casos em que foram a óbito, a equipe do Centro de Trauma do HBDF realizou todos os procedimentos possíveis para salvar as vidas envolvidas. Na quinta-feira (18), quatro pessoas foram atendidas após um grave incidente na região da Península dos Ministros | Foto: Divulgação/IgesDF “O afogamento ocorre quando menos se espera. É fundamental respeitar os limites do corpo e nunca entrar na água sozinho ou após consumir bebidas alcoólicas”, alerta Renato Lins, chefe do Centro de Trauma do Hospital de Base. Segundo ele, a prevenção é a melhor forma de evitar tragédias. “O uso de coletes salva-vidas certificados e a supervisão constante de crianças e adolescentes são atitudes simples, mas que salvam vidas. É preciso levar a água a sério.” No caso de crianças a atenção deve ser redobrada. “A grande maioria dos casos de afogamentos de crianças acontecem em domicílio, na piscina de casa. O ideal é nunca deixar as crianças sem supervisão de um adulto responsável. O menor descuido pode ser fatal”, lembra o médico. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o acidente por afogamento é responsável por cerca de 250 mil mortes por ano na última década, sendo que aproximadamente 82 mil dessas vítimas são crianças entre 1 e 14 anos. Só em 2019, mais de 235 mil pessoas perderam a vida por afogamento em todo o mundo. De acordo com o Renato Lins, em caso de afogamento, é essencial acionar imediatamente os bombeiros pelo número 193 e evitar tentar resgates sem preparo técnico, pois isso pode colocar mais vidas em risco. “É essencial que a população observe a sinalização de perigo nas margens do Lago Paranoá e evite nadar em locais não supervisionados”, conclui. Outras orientações importantes para evitar afogamentos: – Nunca nade sozinho, especialmente em locais sem a presença de salva-vidas. – Respeite seus limites físicos, não superestime a sua capacidade de nadar e não se afaste da margem em águas naturais. – Crianças e adolescentes devem estar sempre sob a supervisão de um adulto. – Use coletes salva-vidas certificados em atividades aquáticas, mesmo que saiba nadar. – Sempre evite mergulhos de cabeça, principalmente se não conhecer a profundidade ou condições do local. – Fique atento às sinalizações de perigo. – Em caso de emergência, acione imediatamente o Corpo de Bombeiros pelo número 193 ou o SAMU pelo 192. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Colaboradores recebem capacitação focada na prevenção de pneumonia associada à ventilação mecânica
Visando qualificar todo o corpo clínico e preparar os colaboradores para enfrentar quaisquer tipos de situações, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), por meio da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep), realiza constantemente vários cursos, treinamentos e capacitações em suas unidades. Nesta terça-feira (22), foi realizada no auditório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) uma capacitação sobre “Pneumonia associada à ventilação mecânica”. O curso foi ministrado pela fisioterapeuta Keite Costa e continua previsto para ocorrer nos dias 28 e 29 de abril, nos auditórios da Diep e do HRSM, respectivamente. Nesta terça-feira (22), foi realizada no auditório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) uma capacitação sobre “Pneumonia associada à ventilação mecânica” | Foto: Divulgação/IgesDF A finalidade é capacitar os profissionais para a prevenção eficaz da pneumonia associada à ventilação mecânica por meio de estratégias baseadas em evidências, práticas de controle de infecção e cuidados respiratórios adequados, visando melhorar a segurança e o bem-estar dos pacientes. “O foco maior do curso é na prevenção da pneumonia associada à ventilação mecânica, porque o paciente que está internado em UTI tem um risco maior de desenvolver pneumonia, pois está sendo ventilado mecanicamente”, explica. Dentre as medidas preventivas abordadas na capacitação estão: higienização das mãos, elevação da cabeceira da cama, higiene oral, ajuste de pressão de cuff e o despertar diário, exceto em casos em que os pacientes são mantidos sedados para conservar a capacidade neurológica. Segundo Keite, as medidas preventivas são para reduzir o risco de pneumonia, pois a doença pode agravar o quadro do paciente, mantê-lo mais dias internado e aumentar os custos de hospitalização. “Então, é importante a gente focar nessas medidas preventivas para conseguir evitar essa piora no quadro clínico do paciente”, conclui. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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IgesDF abre vagas para profissionais da saúde com salário de até R$ 17 mil
Nesta segunda-feira (14), o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) lançou um processo seletivo simplificado com salários que chegam a R$ 17.281,01 e carga horária mínima de 12 horas semanais. As inscrições estão abertas até 21 de abril, exclusivamente pelo site processoseletivo.igesdf.org.br. As vagas são para formação de cadastro reserva nos cargos de: médico intensivista adulto plantonista, médico anestesiologista, médico cardiologista – eletrofisiologista invasiva, médico oncologista, assistente social e fonoaudiólogo – neonatal e pediátrico. O presidente do IgesDF, Cléber Monteiro, destacou a importância da seleção para o fortalecimento da rede pública de saúde | Foto: Divulgação/IgesDF Além da remuneração competitiva, os profissionais contratados terão direito a auxílio transporte, auxílio alimentação, acesso a clube de benefícios com descontos em estabelecimentos parceiros, abono semestral e folga no dia do aniversário. Para participar, é necessário possuir diploma reconhecido pelo MEC, registro ativo no conselho profissional correspondente e, no caso dos médicos, residência médica com RQE e certificação na área de atuação, além de experiência mínima de seis meses para todos os cargos. O presidente do IgesDF, Cléber Monteiro, destacou a importância da seleção para o fortalecimento da rede pública de saúde. “Estamos comprometidos com a melhoria contínua dos nossos serviços e buscamos profissionais qualificados para compor nosso time. O IgesDF é 100% SUS e trabalhamos diariamente para oferecer um atendimento de qualidade”, afirmou. O IgesDF é responsável pela gestão de importantes unidades de saúde da capital, como o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o Hospital Cidade do Sol (HSol) e 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). A iniciativa reforça o compromisso da instituição com a excelência no atendimento à população do Distrito Federal. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Profissionais do HRSM passam por treinamento sobre técnicas de atendimento humanizado
Nesta sexta-feira (4), os colaboradores do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) participaram do treinamento “Experiência do Paciente – O Impacto da Comunicação em Cada Interação”, que ocorreu durante todo o dia no auditório da unidade hospitalar. O curso foi promovido pelo Núcleo de Experiência do Paciente em parceria com o Núcleo de Educação Corporativa (Nudec), ambos do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) e visa aprimorar a comunicação dos profissionais que fazem o primeiro contato com o paciente, tornando o atendimento mais humano, empático e acolhedor. “A comunicação se torna imprescindível para o atendimento com o paciente, para o traquejo, para a tranquilidade deste paciente que, por vezes, chega aflito até o hospital. Então, a gente fortalece nesse curso a comunicação afetiva, a comunicação efetiva, clara, objetiva e reta, demonstrando que o paciente é o protagonista e está no centro do cuidado, que todos se importam com ele em cada momento, em cada detalhe, em cada interação”, explica o chefe do Núcleo de Experiência do Paciente, Leonardo Maciel. O treinamento foi voltado para os auxiliares do Humanizar, colaboradores da limpeza, camareiras, equipes da recepção e da vigilância, responsáveis pela primeira impressão dos pacientes ao chegarem ao hospital e pela percepção de alguns durante o período de internação, como as camareiras. O curso foi promovido pelo Núcleo de Experiência do Paciente em parceria com o Núcleo de Educação Corporativa (Nudec), ambos do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) | Foto: Divulgação/IgesDF Segundo Leonardo, o paciente observa nos mínimos detalhes as atenções voltadas para ele ou não. Então, por meio disso, é que ele se sente satisfeito. “A gente tem que colocar uma máxima de que a cortesia tem que estar acima da eficiência no atendimento, porque a eficiência já é esperada pelo paciente. Quando a gente coloca essa cortesia, essa gentileza, esse encantamento nos detalhes, na comunicação, esse paciente se sente muito mais ouvido e muito mais acolhido. Isso reflete diretamente na satisfação, assim como na experiência dele, reduzindo eventos adversos de reclamações, de queixas, de ouvidorias”, enfatiza. A capacitação faz parte de um projeto em implementação chamado “Paciente em Primeiro Lugar”, que tem o objetivo de aprimorar a comunicação por meio de técnicas de abordagem e acolhimento. Além disso, o impacto na experiência do paciente deverá ser medido pelo Net Promoter Score (NPS), ferramenta que hoje já avalia a satisfação em unidades administradas pelo IgesDF e que consegue apontar para os gestores quais os pontos de melhoria. A analista do Núcleo de Educação Corporativa, Grasielle Bezerra, abordou a comunicação como fator essencial tanto no atendimento ao público quanto no ambiente corporativo. De acordo com ela, a falta de empatia e a dificuldade de escuta ativa são problemas que precisam ser enfrentados no dia a dia numa unidade hospitalar. “Nós percebemos que hoje existe muita falha na comunicação no ambiente interno. E havendo essa falha na comunicação interna, afeta o paciente, que é o nosso foco principal dentro do hospital. Então, o motivo de trazer esse treinamento é exatamente para facilitar, para orientar sobre a comunicação interna. Foi para cada um perceber o seu papel dentro da comunicação no ambiente corporativo, que não deve haver entre os setores divergências, ruídos, problemas que deixem afetar o atendimento com o colaborador. Não adianta ter uma comunicação efetiva só em um núcleo, todos eles precisam estar integrados”, destaca. Para a vigilante Andreia Oliveira, o treinamento foi muito positivo e chamou a atenção de como faz a diferença a cordialidade, gentileza, o olho no olho, pois são formas de demonstrar respeito e atenção ao paciente. “A comunicação é a base de tudo e temos visto que hoje, com a informatização do celular, houve uma queda na comunicação. Não podemos deixar de olhar no olho, de cumprimentar, de ser cortês e humano com as pessoas, na hora de repassar uma informação, isso faz toda a diferença”, afirma. Para a atendente do Humanizar, Jarlete Lira, o curso foi enriquecedor e serviu para atualizar seus conhecimentos. “Achei o tema bastante interessante e serviu para reforçar como abordar o paciente, comunicação com outros colegas e pacientes”. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Profissionais do Hospital Regional de Santa Maria participam de palestra sobre vacinação
Nesta terça-feira (1º), o auditório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) foi palco para uma verdadeira aula sobre um tema de extrema relevância para a saúde pública: a vacinação. O Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (NUCIH) do HRSM foi responsável por organizar o evento e convidar a especialista da Pfizer Vacinas e pós-graduada em Imunologia, Epidemiologia, Imunização e Serviço de Vacinação, Rafaela Soares, para tratar sobre o assunto. Segundo a chefe substituta do NUCIH, Aldyennes Carvalho, momentos assim são importantes para conscientização de todos os profissionais de saúde acerca da importância de se vacinarem, além de levar o conhecimento adiante para os colegas de trabalho, pacientes e familiares. Durante a palestra, Rafaela Soares destacou a importância da imunização durante a gestação e enfatizou que o bebê fica protegido até seis meses após o nascimento | Foto: Divulgação/IgesDF A palestra “A importância da vacinação no contexto da saúde: uma história de sucesso e desafios” abordou os avanços, conquistas e os desafios atuais relacionados à vacinação, destacando seu papel fundamental na promoção da saúde coletiva. Durante a palestra, Rafaela destacou a importância da imunização durante a gestação e enfatizou que o bebê fica protegido até seis meses após o nascimento. No entanto, apesar disso, a taxa de cobertura vacinal na última década da DTPa, aplicada durante a gravidez, é uma das mais baixas de todas as vacinas disponíveis no SUS. “As vacinas são seguras e eficazes, tanto que em 1900 a expectativa de vida era de 34 anos, hoje essa expectativa subiu para 78 anos, ou seja, dobrou e isso é graças à disponibilidade de água potável à população e à vacinação, que erradicou diversas doenças como varíola, poliomielite, entre outras tantas”, explica. O Programa Nacional de Imunização (PNI) completou 50 anos em 2024 e, em seu início, a cada 1 mil crianças nascidas, 100 morriam com algum tipo de doença. Com a criação do PNI houve a redução da mortalidade infantil em menores de 7 anos. A especialista em imunologia explicou sobre a criação da vacina contra covid-19, ressaltando que já haviam estudos seguros com RNA mensageiro e por isso, a produção ocorreu tão rapidamente durante a pandemia. “Em 2018, a gente teve aprovada a primeira vacina aplicada em humano contra a influenza com RNA mensageiro, os primeiros testes ocorreram nesse período. Quando veio a nossa pandemia, já era uma tecnologia pronta, uma tecnologia de vacina que já estava sendo estudada há muito tempo, a única coisa que fizeram foi trocar o vírus do influenza, que era o vírus estudado, pelo SARS-CoV-2. E pronto, estava criada a vacina que muita gente falou que foi rápida”, informa. Segundo ela, depois disso era necessário entender a dose para garantir eficácia, para garantir a segurança do indivíduo. Então, ao invés de se testarem grupos pequenos em intervalos pequenos. Esses grupos foram todos testados em doses diferentes, em esquemas diferentes, ao mesmo tempo, com o custo bem mais alto, mas ganhando muito em agilidade, porque na passagem de fases de um estudo você é possível analisar o que deu certo e onde avançar mais rapidamente. “A vacina contra covid-19 é segura, eficaz e considerada uma das evoluções das vacinas”, conclui. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF),
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HRSM se destaca nos atendimentos a pacientes com Transtorno de Espectro Autista
Nesta quarta-feira (2) é comemorado o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. A data foi criada em 2007 pela Organização das Nações Unidas (ONU) visando a promover conhecimento sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), bem como sobre as necessidades e os direitos das pessoas autistas. O autismo é uma condição de saúde relacionada ao desenvolvimento do cérebro e afeta aspectos da comunicação, linguagem, comportamento e interação social. Pensando no atendimento humanizado e no bem-estar de quem busca atendimento, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) conta com dois serviços que atendem pacientes autistas: trata-se do ambulatório de fonoaudiologia infantil e o ambulatório de odontologia PcD. Os pacientes autistas têm um manejo diferenciado e não é possível fazer o tratamento de maneira tão rápida, tendo em vista que a maioria deles possui hipersensibilidade a som, luz, toque e sabor, que são sintomas intensos durante o tratamento odontológico | Fotos: Arquivo/IgesDF De 2017 até 2024, o HRSM liderou o ranking dos hospitais públicos do DF com maior número de tratamentos odontológicos realizados em centro cirúrgico para pacientes com necessidades especiais, totalizando 241 na somatória de todos os anos, superando até os atendimentos do Hospital da Criança de Brasília (HCB), que registrou, ao longo dos oito anos, 197 tratamentos. Só em 2024, foram 62 atendimentos no centro cirúrgico. “Algumas vezes, tentamos o manejo no ambulatório e não dá certo, levamos então para o centro cirúrgico, fazemos os exames de sangue, de risco cirúrgico quando possível e fazemos todos os procedimentos sob anestesia geral. Então, aproveitamos que o paciente está sedado e fazemos tudo que for preciso – extração, canal, restauração, limpeza, tudo em um dia só no centro cirúrgico”, explica o cirurgião-dentista do ambulatório PcD, Diego Sindeaux. Segundo o profissional, os pacientes autistas têm um manejo diferenciado, e não é possível fazer o tratamento de maneira tão rápida, tendo em vista que a maioria deles possui hipersensibilidade a som, luz, toque e sabor, sintomas intensos durante o tratamento odontológico. Pensando no atendimento humanizado e no bem-estar de quem busca atendimento, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) conta com dois serviços que atendem pacientes autistas: trata-se do ambulatório de fonoaudiologia infantil e o ambulatório de odontologia PcD “Geralmente, na primeira consulta, conversamos com os pais para conhecer e adaptar o tratamento às especificidades de cada paciente, e isso demanda tempo. Fazemos a adaptação de acordo com cada um, pois vamos tirá-los da rotina. Além disso, sempre focamos a humanização, trazendo coisas lúdicas na hora do atendimento, utilizando meios visuais, falamos o que vamos fazer, demonstramos em modelos, para evitar que eles estranhem tanto, o que sai muito da rotina”, informa o dentista. Sindeaux destaca que a boca tem uma sensibilidade maior; até para os pacientes neurotípicos o tratamento odontológico costuma incomodar, então é esperado que os pacientes com algum tipo de deficiência tenham maior sensibilidade e resistência ao tratamento. A seletividade alimentar é um fator determinante em alguns autistas. Como muitos pacientes possuem essa condição para alimentos doces, são mais propensos a desenvolver cáries. Outros pacientes já não comem doces e têm até um fator de proteção contra a cárie. “Alguns pacientes autistas possuem resistência em fazer a higiene bucal, outros não. Então, cada caso é um caso e é essencial disponibilizar cuidados específicos e de forma individualizada e humanizada para atender às necessidades odontológicas de pacientes com condições especiais”, enfatiza. O ambulatório de odontologia PcD do HRSM funciona às segundas, quartas e quintas-feiras. O local atende pacientes de todo o DF por encaminhamento via regulação ou casos de emergência que cheguem até o pronto-socorro odontológico do hospital. A cirurgiã-dentista Dryelle Flores também atua diretamente com os pacientes do ambulatório de odontologia PcD, além de uma equipe de técnicos em saúde bucal e os residentes de UTI odontológica. Para tratar do tema, a equipe de odontologia vai promover, na próxima quinta-feira (3), às 8h30, no auditório do HRSM, o II Encontro de Conscientização no Atendimento ao paciente com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Fonoaudiologia Os atendimentos da fonoaudiologia infantil são voltados para pacientes com alterações de linguagem, como atraso no desenvolvimento da linguagem oral, alterações na linguagem oral (dificuldade na compreensão e/ou expressão de ideias e pensamentos), alterações na fala (substituições, trocas ou omissões de sons), gagueira (hesitações, bloqueios, repetições) e não entendimento ou não acompanhamento das atividades na escola (dificuldade no processo de compreensão da leitura, na produção da escrita, na elaboração de textos e trocas ou omissões de letras). Quando se trata de pacientes com o transtorno do espectro autista (TEA), durante a primeira consulta, os pais ou responsáveis são entrevistados pela fonoaudióloga para compreender a situação clínica da criança. Após a triagem, inicialmente o paciente passa por 12 sessões de fonoterapia, com duração de 1h cada. Se após essas sessões o paciente ainda necessitar de atendimento, são fornecidos a ele todos os encaminhamentos necessários para uma nova regulação. O ambulatório de fonoaudiologia infantil funciona nas quartas à tarde, quintas e sextas-feiras o dia inteiro e atende pacientes de todo o Distrito Federal. Em todo o ano de 2024, o ambulatório do HRSM realizou um total de 3.123 atendimentos. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Servidores recebem treinamento para otimizar processos e reduzir desperdícios em unidades de saúde
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) deu mais um passo na busca por eficiência e qualidade nos serviços de saúde. Na manhã desta sexta-feira (28), o auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) sediou um treinamento sobre a metodologia Lean, voltado para gestores e colaboradores interessados em aprimorar processos, minimizar desperdícios e melhorar o fluxo de trabalho nas unidades de saúde. O evento foi organizado pelo Núcleo de Educação Corporativa (Nudec), vinculado à Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep), e transmitido ao vivo pelo canal do IgesDF no YouTube, com suporte do Núcleo de Tecnologias Educacionais (Nuted). A iniciativa contou com o apoio da Superintendência de Qualidade e Melhoria Contínua de Processos (Sumec), responsável pela participação da palestrante Isabel Lima, coordenadora de Melhoria Contínua e especialista no tema. Na manhã desta sexta-feira (28), o auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) sediou um treinamento sobre a metodologia Lean | Foto: Divulgação/IgesDF A recepção dos participantes foi conduzida por Erik Cardoso, chefe do Núcleo de Educação Corporativa, que ressaltou a importância da capacitação na formação de líderes e no desenvolvimento institucional. “Nosso objetivo é qualificar os gestores, pois a educação é essencial para o aprimoramento contínuo da gestão hospitalar. A Diep tem um papel fundamental na promoção desses treinamentos, impulsionando o desenvolvimento dos colaboradores dentro do Instituto”, afirmou. Ele também destacou que essa é a segunda grande iniciativa do Núcleo neste ano, reforçando o compromisso com a formação contínua dos profissionais. “Já realizamos um evento sobre liderança eficaz em fevereiro e temos um planejamento anual para novas capacitações ao longo de 2025”, completou. Metodologia A palestrante Isabel Lima apresentou os principais conceitos da metodologia Lean, enfatizando a eliminação de desperdícios e o aumento da eficiência operacional. “Nosso foco hoje é compreender os tipos de desperdícios, a metodologia DMAIC e como aplicar essa visão à gestão hospitalar. A ideia é que os participantes tenham um primeiro contato com o Lean e, futuramente, aprofundem o aprendizado”, explicou. Ela destacou que o Hospital de Base e o Hospital Regional de Santa Maria já adotam a metodologia e que a meta é expandi-la para outras unidades. “Gerir recursos de forma eficiente é essencial em aparelhos públicos. Reduzir desperdícios significa realocar investimentos para áreas que realmente impactam o paciente”, ressaltou. O vice-presidente do IgesDF, Túllio Nogueira, enfatizou a relevância da iniciativa para a administração hospitalar. “A metodologia Lean tem um impacto direto na gestão pública, pois permite identificar desperdícios e otimizar fluxos de trabalho. Isso se traduz em mais qualidade no atendimento e maior agilidade para os usuários do SUS”, afirmou. Ele também lembrou que a adoção de modelos de governança clínica tem sido incentivada há anos no Instituto. “Desde a gestão do doutor Juracy, o IgesDF tem promovido práticas inovadoras para aprimorar a administração hospitalar. Capacitar nossos gestores fortalece essa cultura de eficiência e sustentabilidade, contribuindo para a melhoria contínua da saúde pública no DF”, pontuou. A gerente de Gestão do Conhecimento (GGCON), Mariana Marques, reforçou que esse treinamento marca o início de um programa mais amplo de capacitação. “Nosso objetivo é dar continuidade ao curso e aprofundar os conteúdos para que os participantes adquiram um domínio completo da metodologia Lean”, explicou. “Esses eventos despertam o interesse dos gestores e ajudam a consolidar uma cultura de eficiência que já está em prática nos hospitais do IgesDF”, completou. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Hospital de Base recebe workshop sobre inclusão de pessoas com deficiência no serviço público
Na segunda-feira (24), o Núcleo de Educação Corporativa (Nudec) vinculado à Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) realizou, no auditório do Hospital de Base, o workshop Pessoa com Deficiência e seu Acesso ao Serviço Público. Voltado para os colaboradores da instituição, o evento teve como palestrante Alexandre Ferreira de Castro, diretor de Comunicação Acessível da Secretaria da Pessoa com Deficiência do DF. Voltado para os colaboradores do HBDF, o evento teve como palestrante Alexandre Ferreira de Castro, diretor de Comunicação Acessível da Secretaria da Pessoa com Deficiência do DF | Foto: Alberto Ruy/IgesDF O evento destacou a importância da conscientização sobre os direitos das pessoas com deficiência e a necessidade de um ambiente mais acessível e acolhedor no serviço público. “Esse encontro não é apenas uma oportunidade de reflexão, mas um convite à ação em prol da promoção dos direitos das pessoas com deficiência. Precisamos lembrar que cada indivíduo, independentemente de suas limitações, possui direitos indispensáveis que devem ser respeitados e garantidos”, afirmou Erick Cardoso, chefe do Nudec. Durante o workshop, Alexandre falou sobre a abordagem aos diferentes segmentos de pessoas com deficiência, suas especificidades, a forma adequada de tratá-las, as terminologias corretas, a legislação vigente que é desconhecida por muitas pessoas e o papel da Secretaria da Pessoa com Deficiência como apoiadora dos serviços voltados a esse público. Segundo Alexandre, a iniciativa do IgesDF em realizar um workshop com esse tema é muito louvável e pertinente para os dias de hoje. “É uma ação proativa que amplia a conscientização sobre a importância do atendimento adequado às pessoas com deficiência. Isso ajuda a proporcionar um serviço com mais qualidade e excelência, respeitando as características de cada um. Afinal, é fundamental tratar o diferente de forma diferente, na medida em que ele se diferencia”, concluiu. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Estudantes de enfermagem fazem curso de capacitação ofertado pelo IgesDF
Nesta quinta-feira (20), estudantes da área de enfermagem tiveram a oportunidade de fazer uma capacitação voltada para a “Admissão do paciente grave na sala de emergência”, promovida pela Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). O curso ocorreu no Centro de Simulação Realística do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Segundo Gustavo Rios, enfermeiro do Núcleo de Educação Permanente e ministrante do curso, o objetivo é estabelecer as rotinas de ação da equipe de enfermagem diante de um paciente grave de maneira inicial a fim de agilizar o diagnóstico do paciente e, consequentemente, da conduta médica. O curso ocorreu no Centro de Simulação Realística do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) | Foto: Divulgação/IgesDF “Hoje, percebemos que o profissional de enfermagem fica acanhado, achando que só pode fazer alguma ação se receber o comando de outro profissional. Na verdade, a equipe de enfermagem tem a autonomia para monitorizar o paciente, iniciar uma oxigenoterapia em caso de sinais de hipoxemia, de baixa concentração de oxigênio na corrente sanguínea. Ele também pode pegar um acesso, coletar uma glicemia capilar. Quando a gente tem uma equipe preparada, que realmente tem isso consolidado, quando o médico chega já está tudo bem estabelecido e esse diagnóstico é feito muito mais rápido, a medicação chega mais rápido”, explica. O ministrante destacou que o intuito é trabalhar a proatividade e a independência da equipe de enfermagem dentro das suas atribuições, focado na emergência em qualquer setor do hospital. Tendo em vista que o paciente pode ficar grave em qualquer lugar que esteja. “Às vezes só se pensa na capacitação de quem trabalha na porta da emergência, mas todo profissional, seja do Centro Obstétrico, da Pediatria, da Clínica Médica, todos precisam ser treinados em urgência e emergência. Por isso, abordei a importância da monitorização, oxigenoterapia, acesso venoso, eletrocardiograma e glicemia capilar, que devem ser feitos no trâmite inicial do atendimento”, informa. Durante o curso, os estudantes tiveram a chance de treinar o conhecimento teórico, na prática, através da simulação realística e estudo de casos reais. “O caso clínico serve como meio para eles aplicarem o que foi ensinado hoje, que são esses procedimentos que a equipe de enfermagem tem que fazer de maneira inicial e imediata”. O estudante de enfermagem Gustavo Henrique Pereira, de 27 anos, achou ótimo utilizar seus conhecimentos e colocá-los em prática. “É a primeira vez que faço um curso no centro de simulação realística e percebi que o ambiente nos deixa mais impactados com a situação, é necessário controlar o psicológico para não se atrapalhar. Tive a sensação de estar em um caso real mesmo”, avalia. No ponto de vista do estudante de enfermagem Pedro Phelipe Marques, 33 anos, o curso é ótimo e produtivo e agrega muito conhecimento para sua formação, pois, independente do tema, são trabalhados vários casos reais registrados no dia a dia. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Protagonismo feminino é celebrado com evento e exposição em homenagem às mulheres do HRSM
Nesta quarta-feira (19), foi realizada uma homenagem especial para comemorar o Mês da Mulher no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Ao longo do dia, em várias partes da unidade, foram realizadas atividades que fogem do cotidiano como forma de reconhecimento ao protagonismo feminino na saúde. No hall da entrada principal foi montada a exposição fotográfica itinerante Celebrando as Mulheres: Cuidado e Protagonismo na Saúde. A iniciativa foi idealizada pela assistente social Beatriz Liarte, do Núcleo de Educação Permanente (Nudep), e teve o apoio da Gerência de Gestão do Conhecimento (GGCON) ambas ligadas à Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep). As fotos foram realizadas pelo fotógrafo Alberto Ruy e expressam toda a força e representatividade das trabalhadoras da saúde do Instituto. No hall da entrada principal foi montada a exposição fotográfica itinerante Celebrando as Mulheres: Cuidado e Protagonismo na Saúde | Fotos: Divulgação/IgesDF Beatriz explica que a ideia da exposição surgiu da vontade de retratar mulheres de todas as unidades geridas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) que contribuem e participam para o cuidado em saúde. “Foram retratadas desde gestoras, profissionais de saúde até equipes terceirizadas que compõem nosso quadro. Todas as participantes responderam uma pergunta norteadora: “Quais as mudanças você gostaria de ver na saúde das mulheres do DF nos próximos anos? E, apesar de estarem em localidades diferenciadas e serem pessoas distintas, todas manifestaram mensagens de esperança muito parecidas”. Presente no evento, a gerente de Gestão do Conhecimento e representante da Diep na ocasião, Mariana Marques, destacou que o objetivo da exposição é retratar as mulheres do IgesDF “de maneira autêntica, sem uniformes, evidenciando seu impacto na saúde, independentemente da profissão desempenhada. Há alguns anos atrás, não tantos assim, nem poderíamos trabalhar fora, ter a carteira assinada e hoje, representamos mais de 70% da força de trabalho do IgesDF, isso é uma grande vitória para nós, mulheres”, enfatiza. Representação feminina no HRSM Sendo a primeira superintendente do HRSM mulher, Eliane Abreu, pediu uma salva de palmas para todos os presentes no evento como forma de agradecer o protagonismo feminino dentro da unidade. “A mulher é muito guerreira no que ela faz, porque ela faz com muita responsabilidade, com muito desempenho, com muita força, com muita garra, muita sensibilidade. E eu fico lisonjeada de representar mais de 70% das mulheres que formam a força de trabalho nesse hospital. Cada um traz consigo um pacote de emoções, um pacote de possibilidades, um pacote de histórias. E não seria humano, da nossa parte, não considerar ou desrespeitar. Então que a gente possa mesmo pensar antes de falar. Que a gente possa cada vez mais promover a empatia, se colocar no lugar do outro, da outra. Que a gente possa promover a tão falada sororidade e empatia uma com a outra”, ressalta. Ao longo do dia, em várias partes da unidade, foram realizadas atividades que fogem do cotidiano como forma de reconhecimento ao protagonismo feminino na saúde Eliane também afirmou que as mulheres, apesar de suas fragilidades, merecem todo o respeito, pois desenvolvem diversos papéis diariamente, como filhas, mães, esposas, profissionais, estudantes e mesmo com todas as demandas, assumem tudo com muita responsabilidade e propósito de fazer dar certo. “Eu só sigo o que eu tenho a partir de muitas outras mulheres aqui comigo, e é a vocês que eu quero agradecer. Então, minha gratidão eterna ao HRSM, que me permite estar aqui todos os dias e, com muita responsabilidade, eu recebo e aceito ser referência para alguém” conclui emocionada. Ao longo do dia, uma programação especial foi feita pensando no bem-estar das mulheres que trabalham no Hospital Regional de Santa Maria. Pela manhã, elas tiveram momento de relaxamento com massagem de voluntárias, momento de beleza com consultoras da Mary Kay, ginástica laboral rítmica. À tarde, ocorreram palestras sobre dinâmica alimentar, bate-papo com sexóloga, momento de automassagem e palestra sobre ondas em movimento. O encerramento foi com música para alegrar e descontrair. As associações de voluntários da Rede Feminina de Combate ao Câncer, MAC, SAV, Projeto Acolher e Humanizar foram fundamentais para a realização das atividades. A coordenadora da Rede Feminina de Combate ao Câncer, Larissa Bezerra, destacou a presença feminina também no voluntariado. “Mais de 80% dos voluntários são mulheres. Elas são esposas, mães, profissionais e ainda encontram tempo para se dedicar ao próximo”, afirma. A assessora da Gecas, Sabrina Saraiva, adorou participar do momento e acredita que ações como essas são muito positivas e devem ocorrer com maior frequência. “A gente se sente muito honrada, muito feliz em saber que somos reconhecidas, principalmente porque em um hospital, querendo ou não querendo, a maioria dos colaboradores é mulher. É muito gostoso quando a gente vê que é valorizado, tanto quem é da área administrativa quanto o pessoal que está lá na linha de frente. É muito gratificante ver que as pessoas entendem que damos o nosso melhor tanto aqui, quanto em casa, quanto na sociedade em si”, avalia. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Conexão Aprendiz: Um espaço de troca e crescimento para os jovens do IgesDF
O programa Conexão Aprendiz, idealizado e acompanhado pelo Núcleo de Cultura, Desenvolvimento e Comunicação Interna (NUCDC) vinculado à Gerência de Desenvolvimento Humano (GEDEH) e à Gerência Geral de Pessoas (GGPES) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), iniciou sua jornada nesta segunda-feira (17), no Teatro Ary Barroso do Sesc 504 Sul. A proposta é criar um ambiente acolhedor e interativo, voltado para o fortalecimento das competências emocionais e profissionais dos jovens aprendizes. Durante os encontros presenciais, realizados em formato de conversas, os participantes são convidados a compartilhar suas experiências dentro da instituição e discutir temas pertinentes ao seu momento de vida, além de abordar o processo de melhoria contínua em suas jornadas profissionais. A proposta é criar um ambiente acolhedor e interativo, voltado para o fortalecimento das competências emocionais e profissionais dos jovens aprendizes | Fotos: Divulgação/IgesDF “O Conexão Aprendiz é uma excelente oportunidade para os jovens do IgesDF fortalecerem seu sentido de pertencimento e desenvolvimento profissional. A ideia é fomentar um espaço onde eles possam aprender uns com os outros, refletir sobre desafios comuns e crescer juntos”, afirma a chefe do NUCDC, Maraline Sales. A abertura do programa reuniu jovens de todas as unidades do Instituto em atividades dinâmicas e interativas. A primeira dinâmica promoveu a integração entre os participantes por meio de entrevistas e apresentações individuais, permitindo que compartilhassem suas habilidades e talentos, como cantar, falar idiomas e tocar instrumentos musicais. Uma das atividades mais impactantes foi a dinâmica do balão, os participantes inicialmente se concentraram em estourar os balões dos colegas, buscando um prêmio individual. No entanto, a verdadeira lição era perceber que, se todos tivessem se dedicado a proteger seus próprios balões e colaborado entre si, todos poderiam ter saído vencedores. Essa experiência trouxe uma reflexão sobre a relação “ganha-ganha”, onde, ao invés de competir, a colaboração mútua poderia ter levado todos ao sucesso. “Muitas vezes, em busca do sucesso pessoal, acabamos ignorando o potencial de crescimento coletivo, esquecendo que quando todos ganham, todos se beneficiam”, explicou Maraline. O jovem aprendiz do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Iago Vieira, reforçou essa reflexão: “O Conexão Aprendiz, além de promover a integração, nos ensinou que a cooperação é fundamental para o sucesso de todos”. A abertura do programa reuniu jovens de todas as unidades do instituto em atividades dinâmicas e interativas Os jovens participantes refletiram sobre como o programa impactou suas perspectivas. A jovem aprendiz do setor de Engenharia Clínica, Ana Beatriz, destacou: “Achei o projeto de hoje incrível, superando todas as minhas expectativas. As dinâmicas foram muito bem elaboradas e nos proporcionaram reflexões valiosas, para o ambiente de trabalho e para a vida. Foi um momento de troca e aprendizado, onde nos identificamos com muitas situações e tivemos a oportunidade de expressar”. A jovem aprendiz do Núcleo de Cultura, Ana Luísa Freitas, complementou: “Foi algo bem acolhedor e descontraído. Confesso que eu estava com uma certa expectativa e acabou que no fim foi algo extremamente diferente e muito bacana. Me senti muito acolhida e compreendida, gostei demais! Espero, de verdade, que possa haver mais momentos como esse” Em tom de descontração, Iago Vieira enfatizou o formato dinâmico do encontro: “Foi simplesmente memorável! Normalmente, esses eventos são cansativos, mas esse foi diferente. O que mais me marcou foi a troca de ideias entre os jovens aprendizes. Ter um ambiente onde podemos conversar abertamente e aprender uns com os outros é algo incrível. A troca de ideias foi fantástica, e o conteúdo sobre psicologia foi extremamente relevante para a nossa vida pessoal e profissional”. Futuro O Conexão Aprendiz tem o potencial de gerar mudanças significativas na trajetória desses jovens. Ao combinar reflexão, dinâmicas práticas e compartilhamento de experiências, o programa se alinha à proposta de melhoria contínua da instituição, oferecendo um espaço de crescimento e desenvolvimento para todos os envolvidos. O IgesDF, comprometido com a qualidade dos serviços prestados à saúde pública do Distrito Federal, investe constantemente em iniciativas que promovem o desenvolvimento humano e profissional de seus colaboradores. O Conexão Aprendiz reflete esse compromisso, criando um ambiente que fomenta a troca constante de saberes, fortalecendo tanto o desenvolvimento pessoal quanto as competências profissionais. “Através do Conexão Aprendiz, conseguimos proporcionar um ambiente onde o aprendizado não é apenas sobre competências técnicas, mas também sobre a importância da colaboração, do autoconhecimento e da empatia. Esse é o verdadeiro caminho para o desenvolvimento contínuo”, conclui Maraline. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Profissionais de saúde do HRSM participam de capacitações na área de assistência
Pensando sempre na qualificação e educação continuada de seu corpo clínico, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), por meio da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep), está sempre promovendo capacitações e treinamentos presenciais para profissionais de saúde de suas unidades. Nesta sexta-feira (14), os colaboradores das equipes multidisciplinares e da assistência direta ao paciente puderam participar dos cursos de Sinais Vitais e de Manejo da Crise Convulsiva na Emergência. Ambos os treinamentos ocorreram no Centro de Simulação Realística e no auditório da unidade, contando com a participação de estudantes da área da saúde. Nesta sexta-feira (14), os colaboradores das equipes multidisciplinares e da assistência direta ao paciente puderam participar dos cursos de Sinais Vitais e de Manejo da Crise Convulsiva na Emergência | Foto: Divulgação/IgesDF Durante o curso de Sinais Vitais, as profissionais que participaram tiveram a oportunidade de aprender sobre os valores de referência de cada sinal vital, atualizações de cada referência, identificação de alterações, essencial para evitar o agravamento do quadro clínico do paciente. “Falamos de uma maneira geral sobre tudo que envolve Sinais Vitais, aprofundando os conhecimentos nos valores de referência e nos cuidados com relação aos pacientes para que eles consigam verificar se não houve uma perda de consciência ou alteração maior. Além disso, reforçamos o uso de alguns aparelhos manuais, para fortalecer a necessidade de utilizar as duas formas, não apenas os digitais. Além disso, trouxe casos clínicos para fazer a simulação realística e abordei a importância da higienização das mãos”, explica a enfermeira e ministrante do curso, Gisele Bacelar. Mayara Monhol é técnica de enfermagem na enfermaria de pediatria do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e avalia o curso sobre Sinais Vitais de muita importância. “Estamos lidando com o paciente todos os dias, é necessário saber avaliar e observar qualquer alteração no sinal vital. Este é um momento de estudo e aprendizado. No meu caso, que trabalho com crianças, é essencial, porque as alterações são mais frequentes e rápidas do que em um paciente adulto, principalmente nesta época do ano, em que recebemos tantas crianças com bronquiolite. Temos que ter a atenção redobrada para não deixar o quadro ter uma evolução para piora”, afirma. Já no curso Manejo da Crise Convulsiva na Emergência, ministrado pelo enfermeiro Gustavo Rios, foram abordados os tipos de crises convulsivas que podem ocorrer, o manejo clínico em cada uma delas, além dos aspectos fisiopatológicos (sintomas) que ocorrem em cada tipo. Também foram discutidas com os participantes as intervenções assistenciais em momentos de crise, principalmente no âmbito do atendimento na emergência. “A crise convulsiva vai impactar na parte cognitiva e motora do paciente. Ela pode ocorrer no cérebro de maneira generalizada ou em pontos específicos do cérebro e geralmente sempre deixa algum tipo de sequela para o paciente. Por isso, é importantíssimo dar toda a assistência possível para que esse paciente seja bem assistido durante essas crises”, explica. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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