Investimento em saúde mental de bombeiros reflete no bom atendimento à população do DF
Em um ambiente onde o preparo físico e a resistência emocional são fundamentais, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem atuado para garantir o bem-estar psicológico dos militares das forças de segurança. Na esteira da campanha do Janeiro Branco, que reforça a importância da saúde mental, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) desenvolve serviços internos para apoiar os profissionais que ficam na linha de frente com a população. Pioneiros na implementação da políticas de qualidade de vida no trabalho, bombeiros do DF participam de programas preventivos para minimizar impactos emocionais da atuação profissional | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Como parte desse esforço contínuo, o CBMDF tornou-se o primeiro corpo de bombeiros do Brasil a implementar políticas de qualidade de vida no trabalho, um marco no fortalecimento das ações voltadas à promoção do equilíbrio mental, social e espiritual dos bombeiros e seus dependentes. As iniciativas vão além dos atendimentos especializados: o setor mantém programas preventivos que buscam minimizar os impactos emocionais do trabalho operacional. “Houve uma qualificação do trabalho e da relevância que a saúde mental tem no cuidado com a tropa, sempre com a ideia de que, se a gente cuidar dos nossos servidores, eles também vão cuidar bem da população” Tenente-coronel Vinícius Neves Alencar, comandante do Centro de Assistência do CBMDF “O serviço do bombeiro militar é desgastante porque exige tanto da parte física quanto da mental, porque ele precisa estar sempre bem-preparado e pronto para atender situações críticas, de pessoas que precisam de ajuda – então, muitos deles acabam absorvendo essa carga do serviço”, avalia o comandante do Centro de Assistência do CBMDF, tenente-coronel Vinícius Neves Alencar. “O que a gente espera é que eles saibam que têm com quem contar e que nos procurem antes de chegar a um estágio crítico.” Acolhimento e orientações Por meio da Seção de Assistência à Saúde Mental e Ocupacional (Sasmo), a equipe composta por 21 profissionais acolhe os bombeiros militares com atendimentos clínicos e ações de prevenção. “A corporação tem ampliado a percepção da importância da saúde mental da tropa, isso porque, até 2017, nós tínhamos dois servidores no setor e hoje temos mais de 20, entre psiquiatras, psicólogos e assistentes sociais”, esclarece o capitão Ademário Britto, psicólogo organizacional integrante da Comissão Interna de Qualidade de Vida no Trabalho do CBMDF. “De lá para cá, houve uma qualificação do trabalho e da relevância que a saúde mental tem no cuidado com a tropa, sempre com a ideia de que, se a gente cuidar dos nossos servidores, eles também vão cuidar bem da população”, conclui o capitão Britto. Bem-estar psicológico Entre os programas oferecidos pela Sasmo, destacam-se o Viva Melhor, que promove palestras psicoeducativas em unidades da corporação; o Preparar, voltado à transição para a reserva remunerada; e o Respirar, criado para auxiliar no manejo da ansiedade. Além disso, há iniciativas voltadas à saúde financeira, à atenção a dependentes químicos e para incidentes críticos e fatores de estresse organizacional. O apoio espiritual também faz parte das ações desenvolvidas pela corporação. Por meio da capelania, a equipe oferece suporte aos militares com celebrações religiosas, visitas a hospitais, clínicas de recuperação e aconselhamentos. Os números reforçam a importância desses serviços. Em 2024, foram prestados 6.364 atendimentos individuais em psiquiatria, psicologia e serviço social, além da execução de 327 atividades em grupo que beneficiaram mais de 2.300 participantes. A Capelania Evangélica registrou 1.116 atividades, atendendo 22.145 pessoas, enquanto a Capelania Católica teve 3.209 ações, impactando 50.879 bombeiros e familiares. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, reforça a necessidade de ampliar os programas de suporte psicológico e psiquiátrico: “O desgaste emocional é imenso, refletindo, inclusive, na expectativa de vida, que é significativamente menor que a da população geral. Estamos ampliando os programas de apoio psicológico e psiquiátrico para garantir que os agentes tenham condições de cuidar da saúde mental”.
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Evento itinerante alusivo ao Janeiro Branco chega ao Conic
A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) participará do evento itinerante Bem-estar Conic – Janeiro Branco, nesta quinta-feira (30), das 8h às 16h, na entrada do Conic e no hall do Ed. Boulevard. Em parceria com o Instituto Kalile, a instituição prestará assistência jurídica e psicossocial à população em situação de vulnerabilidade. O objetivo da iniciativa é chamar a atenção de toda a comunidade para o cuidado com a saúde mental, como parte da campanha Janeiro Branco. Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, a iniciativa é essencial para sensibilizar a população sobre a importância da saúde mental, incentivando práticas de autocuidado e a busca por apoio psíquico. “O evento não apenas promove informação, mas também amplia o acesso a recursos de apoio, especialmente para pessoas em situação de vulnerabilidade, que muitas vezes enfrentam barreiras no acesso a serviços dessa natureza”, explicou. Ao entrar no cuidado com a saúde mental, a DPDF contribui para a formação de uma sociedade mais justa e acolhedora | Foto: Divulgação/DPDF A Subsecretária de Atividade Psicossocial da DPDF, Roberta de Ávila, explica que, ao integrar essas ações em sua agenda, a instituição contribui para uma sociedade mais justa e acolhedora, reforçando a importância do cuidado em saúde mental. “Não somente em janeiro, mas durante o ano inteiro, precisamos falar sobre a promoção de saúde mental de uma perspectiva crítica, que vai além do cuidado clínico individual, contemplando fatores sociais, econômicos e culturais, que influenciam o bem-estar das pessoas. Os determinantes sociais de saúde, como a renda, o acesso à educação, moradia digna, e as condições de trabalho, são fatores fundamentais que afetam diretamente a saúde mental da população, e a negligência desses elementos contribui para o aumento do sofrimento psíquico”, detalhou. Janeiro Branco O mês de janeiro destaca a importância de reduzir o estigma em torno dos transtornos psicológicos, lembrando que questões como a depressão, a ansiedade e a síndrome do pânico são comuns e podem ser tratadas com o apoio adequado. O objetivo é fazer com que as pessoas se sintam mais à vontade para falar sobre suas emoções, buscando auxílio profissional quando necessário e promovendo um ambiente de acolhimento e apoio. Assim, o Janeiro Branco é um convite a todos para refletirem sobre a importância do autocuidado, da escuta e do apoio mútuo, tornando o cuidado com a saúde mental uma prioridade ao longo do ano. A campanha atende aos objetivos da campanha de Janeiro a Janeiro, realizada pelo Conselho Federal de Psicologia, que busca chamar a atenção para a importância de cuidar da saúde mental durante todo o ano, buscando promover o cuidado integral e contínuo da saúde mental, problematizar a questão do sofrimento mental e colocar em evidência a necessidade de políticas públicas que assegurem o acesso aos serviços de saúde mental. *Com informações da DPDF
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Janeiro Branco: Espaços de convivência ajudam a diminuir a solidão e cuidam da saúde mental
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o isolamento social uma grave ameaça à saúde pública. Além do impacto na saúde mental, a sensação de estar só está associada a doenças cardiovasculares, metabólicas e à mortalidade precoce. A gerente do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) III de Samambaia, Ana Luísa Lamounier, acredita que espaços terapêuticos como os oferecidos nas unidades cumprem um papel fundamental ao oferecer um ambiente de convivência. Francisco José Pereira Júnior, de 62 anos, é paciente do Caps há mais de cinco anos, e utiliza frequentemente o espaço de convivência do centro | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “As pessoas vêm para conversar, se encontrar e formar laços. Esses espaços não são só para cuidados de saúde, mas também para integrar. Muitas vezes, práticas como dança, fotografia ou rodas de conversa não têm o foco na atividade em si, mas no fato de estarem juntos e partilharem experiências, o que torna tudo terapêutico”, explica. O corretor e pintor Francisco José Pereira Júnior, 62, frequenta o Caps III da região administrativa há mais de cinco anos e concorda com a gerente. “Venho aqui para participar das turmas, das conversas e para ver meus amigos, como a dra. Juliana e o Gilson. Eu ajudo na horta e plantei aquela roseira ali para não me sentir tão sozinho”, relata. Ele foi diagnosticado com transtorno bipolar e utiliza frequentemente o espaço de convivência da unidade. Para ele, a solidão é o maior incômodo. Segundo a OMS, o mundo está se tornando cada vez mais solitário, apesar da projeção de 8,09 bilhões de pessoas no mundo em 2025. A instituição considera o problema uma ameaça à saúde pública e novos estudos indicam que os impactos do isolamento vão muito além da saúde mental. Entre as consequências estão diabetes, maior risco de doenças cardiovasculares, demência e a síndrome da fragilidade em idosos — condição caracterizada por perda de peso, massa muscular e força física. Para a gerente do Caps III de Samambaia, Ana Luísa Lamounier, espaços terapêuticos como o Caps cumprem um papel fundamental: “As pessoas vêm para conversar, se encontrar e formar laços” A profissional do Caps III reforça que a socialização é benéfica para todos, inclusive para pessoas introvertidas. A vivência coletiva é utilizada enquanto recurso terapêutico. “Uma pessoa introvertida pode preferir interações mais curtas e com poucas pessoas, mas isso não significa que ela não precise socializar. Ter vínculos de amizade, mesmo em grupos pequenos, faz toda a diferença”. Ela destaca que interações virtuais, como redes sociais e jogos online, não substituem o contato presencial. “A troca que ocorre no convívio pessoal é rica em informações e promove um impacto positivo na saúde. O convívio social diminui o risco de demência e outras doenças. Às vezes, mesmo quando não queremos, socializar faz bem”, conclui. “Eu acho que o amor também pode ser um tratamento muito terapêutico. Ele ajuda a desenvolver habilidades sociais que, quando estamos isolados, acabam se enfraquecendo. Criar vínculos, gostar de alguém, sentir-se apoiado — tudo isso tem um impacto enorme na felicidade das pessoas. Mesmo aqui no Caps, mesmo que o motivo principal da pessoa não seja algo relacionado ao humor, a possibilidade de compartilhar suas experiências é sempre algo muito terapêutico”, explica Juliana Neves Batista, assistente psicossocial da unidade. Onde buscar ajuda Além das unidades dos Centros de Atenção Psicossocial, é possível encontrar auxílio de forma virtual. Promovida pela Gerência de Práticas Integrativas da Secretaria de Saúde (SES-DF), a Terapia Comunitária Online é um espaço seguro, onde as pessoas podem falar das suas questões e receber ajuda profissional. Sempre às 15h de quintas-feiras, o grupo – apelidado de “SUS em casa” – se reúne de forma virtual. Para participar, basta acessar o link da ferramenta Zoom. *Com informações da SES-DF
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Profissionais da Saúde participam de evento em alusão ao Janeiro Branco
Dedicada à promoção da saúde mental e emocional, a campanha Janeiro Branco sensibiliza a população para a importância do bem-estar psicológico e para a busca de acompanhamento profissional quando necessário. A fim de abordar a temática, os conselhos regionais de Enfermagem do DF (Coren-DF) e de Saúde de Santa Maria e o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) promoveram um encontro com o tema “O que fazer pela saúde mental agora e sempre?”, nesta terça-feira (28). Encontro contou com palestras, bate-papo e um espaço para meditação | Foto: Divulgação/IgesDF “Devemos largar um pouco o celular, olhar para nós mesmos, cuidar do corpo e da mente com carinho, reconhecer e expressar sentimentos” Valda Fumeiro, enfermeira especialista em saúde mental Na abertura, representando a superintendência do HRSM, a gerente de Enfermagem, Jussara Bolandim, destacou a importância dessa discussão para quem trabalha na área da saúde: “Sabemos que somos cobrados o tempo inteiro, e este momento nos faz refletir sobre o que queremos enquanto carreira, vida pessoal, como mães, pais. Infelizmente eu já perdi colegas de profissão por não conseguirem tratar seus traumas, e isso mostra o quanto é importante cuidarmos da nossa saúde mental. Espero que seja uma oportunidade de planejar o ano, agradecer as oportunidades, por estarmos bem de saúde para cuidar de quem precisa”. Práticas integrativas Durante a tarde, os profissionais participaram de práticas integrativas e complementares em saúde (Pics) e assistiram a palestras com os temas “Gestão das Emoções” e “Jornada da Superação: Histórias de Resiliência em Momentos de Crise”, além de um debate sobre o acolhimento da pessoa em sofrimento pelo SUS. “Devemos largar um pouco o celular, olhar para nós mesmos, cuidar do corpo e da mente com carinho, reconhecer e expressar sentimentos”, afirmou a enfermeira Valda Fumeiro, especialista em saúde mental. “A resiliência é um exercício diário, e às vezes, mesmo sem perceber, somos a inspiração de alguém.” Representante da Comissão de Saúde Mental do Coren-DF, Deusenice Barcelos lembrou que o objetivo é levar o debate da saúde mental para todas as regiões de saúde e para o maior número de profissionais possíveis. “Hoje, a maioria da população está em sofrimento mental, por isso queremos trabalhar um pouco sobre a conscientização de tratar o psicológico, sobre a ansiedade, o estresse, a depressão que está sendo a doença do século”, afirmou. Também houve espaço para meditação. “Este é um momento de desligamento do ambiente de trabalho, mesmo em pleno expediente; nos faz refletir sobre o nosso autocuidado, porque às vezes a gente não percebe e precisa ser forçado a se cuidar para conseguir se manter e dar o cuidado para o próximo”, avaliou a gerente de Cuidados Ambulatoriais do HRSM, Raiane Alves. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF)
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Serviço de atendimento psicológico online atende profissionais de segurança pública do DF
Com foco na campanha Janeiro Branco, a Secretaria de Segurança Pública do DF reforça a importância do serviço que pode ser utilizado pelos operadores de segurança do DF – o projeto Escuta Susp. Disponibilizado pelo Governo Federal, por meio do Ministério de Justiça e Segurança Pública (MJSP), o projeto foi implementado por meio do desenvolvimento de estudos que avaliam o serviço de atendimento psicológico online, com base na oferta desse apoio e assistência aos profissionais. O serviço pode ser utilizado por profissionais do Corpo de Bombeiros Militar, das polícias Civil, Militar e Penal a qualquer momento, sem a necessidade de encaminhamento prévio. Desde o lançamento do serviço no DF, 69 profissionais da segurança foram atendidos, totalizando um total de 496 sessões já realizadas. “Temos buscado diferentes alternativas para contribuir com a promoção da saúde dos nossos servidores. Entendemos essa necessidade, tanto que nosso programa de políticas de segurança, o DF Mais Seguro – Segurança Integral, contempla um eixo específico para esta temática. Este mês, o Janeiro Branco, e em todos os outros, nosso foco é a saúde de nossos servidores”, afirma o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. O serviço pode ser utilizado por profissionais do Corpo de Bombeiros Militar, da Polícia Civil, Militar e Penal a qualquer momento, sem a necessidade de encaminhamento prévio | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Além do DF, profissionais do Acre, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins podem fazer os atendimentos. O objetivo é que esteja disponível em todo o país. “O serviço oferecido pelo Escuta Susp será de grande importância para a segurança pública no Brasil para um melhor cuidado da saúde mental dos profissionais”, ressalta a coordenadora regional do Escuta Susp no DF, professora Cristiane Faiad. Como funciona? Para realização dos atendimentos, foi construída uma plataforma configurada especialmente para esse fim, em que o terapeuta e o profissional de segurança pública tem sessões no formato online, por videochamada. Importante ressaltar que a segurança e o sigilo das informações são fundamentais. Por isso, todas as informações solicitadas durante o cadastro e durante os atendimentos são tratadas com o mais alto nível de confidencialidade e proteção. Somente o terapeuta designado e o respectivo supervisor terão acesso ao conteúdo das sessões. Como participar? Todos os profissionais, para se inscreverem, devem acessar o ícone: escuta Susp — Ministério da Justiça e Segurança Pública e clicar no ícone: “Quero me inscrever” ou “Entrar em escuta-Susp”. Neste ícone será possível realizar o cadastro e ter acesso a todas as informações necessárias para a participação no serviço estarão disponíveis. São três tipos de serviços no Escuta Susp. O primeiro deles é a avaliação e aconselhamento psicológico online. Este é o primeiro passo em direção ao cuidado emocional, em que o servidor é acolhido e poderá compartilhar suas preocupações. Os terapeutas estão disponíveis para identificar a intervenção mais adequada, fornecendo aconselhamento e suporte para enfrentar os desafios do dia a dia. Geralmente, esse serviço é realizado em cinco sessões, podendo haver variações. Se necessário, o profissional da segurança pública poderá ser encaminhado para o Serviço 2, para continuidade do acompanhamento. O Serviço 2 é a de psicoterapia Escuta Susp. Caso o servidor seja encaminhado pelo Serviço de Avaliação e Aconselhamento, o profissional da segurança pública terá acesso a uma abordagem terapêutica colaborativa e empática. Os terapeutas farão um mergulho mais fundo nas experiências, trabalhando para encontrar soluções e promover o bem-estar emocional do profissional da segurança pública. A abordagem psicoterapêutica tem uma duração média de 30 sessões. Atendimento sigiloso O atendimento é de fato sigiloso e não há notificação para a instituição de que o profissional está vinculado. Nem mesmo a coordenação do Projeto Escuta Susp tem acesso às informações tratadas nas sessões dos serviços. A relação é estritamente entre terapeuta e servidor da segurança pública. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)
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Janeiro Branco, uma jornada de cuidado e bem-estar
Cerca de 70 pessoas participaram, no sábado (25), de uma ação da campanha Janeiro Branco promovida pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) no Parque da Cidade. A iniciativa destacou a importância da saúde mental e emocional, reforçando o compromisso de cuidar de quem cuida. Apoiaram o evento a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), a administração do Parque da Cidade, a Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali) e a Caesb. Palestras e atividades físicas fizeram parte da programação durante o sábado | Foto: Divulgação/IgesDF A manhã começou com uma palestra ministrada pelas psicólogas Heloisa Abiahy e Ana Paula Vianna, que compartilharam estratégias práticas para a promoção do equilíbrio emocional. Temas como senso de propósito, conexão social e atividade física foram abordados, despertando reflexões nos participantes. “Queremos ajudar nossos colaboradores a desenvolver hábitos que promovam bem-estar emocional e físico; cuidar da mente é essencial para um desempenho saudável no dia a dia”, ressaltou a gerente-geral de Humanização e Experiência do Paciente do IgesDF, Anucha Soares. O evento também teve uma caminhada ao ar livre e uma aula funcional comandada por Renato Pinheiro, atleta da Seleção Brasileira de Karatê e servidor da Secretaria de Economia (Seec-DF). Programa Humanizar Desde sua implementação, o programa Humanizar, idealizado pela primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, promoveu avanços significativos nas unidades de saúde administradas pelo IgesDF. Melhorias como aumento na satisfação dos pacientes, maior confiança no atendimento, eficiência nos fluxos de trabalho e fortalecimento da relação entre pacientes e profissionais tornaram o atendimento mais acolhedor e produtivo. “Os feedbacks da população destacam o serviço humanizado e empático”, relata Anucha.”O Humanizar é recordista em ouvidorias positivas no instituto”. Para 2025, o calendário do Humanizar inclui ações voltadas para temas como Dia Internacional da Mulher, Dia Mundial da Saúde e Dia Nacional do Doador de Sangue, além de novidades como os espaços Humanizar Kids nas unidades de pronto atendimento (UPAs), com atendimento pediátrico, e uma sala de estimulação sensorial no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), voltada à comunidade autista. “Queremos que todos se sintam acolhidos e valorizados”, enfatizou a chefe do Núcleo de Humanização do IgesDF, Letícia Angelo. “Saúde mental não é luxo, é necessidade.” Para Anucha Soares, a ação reforça o compromisso do programa Humanizar com o bem-estar dos colaboradores do instituto. “Sabemos que quem está na linha de frente também precisa de apoio, atenção e valorização; juntos, podemos construir um ambiente mais saudável e equilibrado”, disse a gestora. *Com informações do IgesDF
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Parceria entre Segurança e Saúde tem foco na saúde mental dos servidores
Reunião realizada nesta sexta-feira (24) entre representantes das secretarias de Segurança Pública (SSP-DF) e de Saúde (SES) e forças de segurança do DF teve como foco a promoção da saúde mental dos operadores de segurança. Equipe de gestores da SSP-DF, liderada pelo secretário-executivo de Segurança Pública, recebeu a subsecretária de Saúde Mental, vinculada à SES, Fernanda Falcomer, durante o Janeiro Branco, mês que destaca a conscientização sobre transtornos e doenças mentais. “Esta é uma pauta prioritária para a Segurança Pública do DF. Nossa política de segurança, o DF Mais Seguro – Segurança Integral, contempla um eixo específico sobre essa temática, o Servidor Mais Seguro. Em 2024 aumentaremos em mais de 70% nossa capacidade de investimento na área e esta parceria, firmada neste mês tão importante para a temática, é a demonstração da preocupação do GDF com a saúde mental de nossos servidores, que tem se dedicado tanto para que o DF seja cada vez mais seguro”, pontua o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Estamos aqui reunidos para nos colocarmos à disposição para dar início às ações em prol da saúde mental de nossos servidores, tanto na promoção da saúde, como nos atendimentos especializados”, ressaltou a subsecretária Fernanda Falcomer. Em 2024, a SSP-DF aumentou significativamente o investimento na área de promoção à saúde do servidor | Foto: Divulgação/SSP-DF Para o subsecretário de Ensino e Gestão de Pessoas da SSP-DF, Marcos Leôncio, esta é uma colaboração muito muito esperada. “Existe uma expectativa muito grande nesta parceria”, finaliza. Centro de Atenção Biopsicossocial Durante o encontro, a comitiva foi até o Centro de Atenção Biopsicossocial (CAB), da SSP-DF. Com investimento de mais de R$ 3 milhões, o local terá estrutura para abrigar atividades voltadas para a melhoria do bem-estar físico e mental dos servidores da pasta. A construção do CAB ocorre no âmbito do programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) para ampliar a participação da sociedade no debate e nas decisões de segurança pública. O local prevê academia de ginástica, vestiários, sala de atividade física coletiva, salas de atendimento individual de psicologia, terapia ocupacional e outras terapias, sala para desenvolvimento de terapias coletivas e preparação para aposentadoria . Também haverá sala de treinamento, espaços para realização de oficinas e workshops de qualidade de vida, espaço de convivência, banheiros PNE, banheiros coletivos, recepção e sala de espera. Investimento em saúde Em 2024, a SSP-DF aumentou significativamente o investimento na área de promoção à saúde do servidor. Ao todo, houve um aumento de 76% no número de servidores capacitados entre 2023 e 2024, chegando ao total de 9.852 no período. Também houve o incremento de 73% nos recursos investidos nesse biênio, totalizando R$ 9,3 milhões de reais divididos em, por exemplo, capacitação online e presencial, pós-graduação, aquisição de equipamentos, realização de palestras. Nova subsecretaria A criação da Subsecretaria de Saúde Mental, vinculada à Secretaria de Saúde, ocorreu neste mês. Junto com a nova subsecretaria foram nomeados 20 médicos psiquiatras da carreira da Secretaria de Saúde do DF, e remanejados outros profissionais para o cuidado com a saúde mental. Janeiro Branco A campanha Janeiro Branco promove o debate sobre transtornos e doenças como ansiedade e depressão, destacando que, assim como as enfermidades físicas, essas condições também exigem tratamento com o apoio de profissionais especializados e cuidados adequados. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)
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Práticas integrativas oferecem convívio em comunidade como benefício à saúde mental
Os benefícios da acupuntura, meditação ou yoga para a saúde mental são bastante conhecidos e recomendados. Além de servir à redução do estresse, da ansiedade e tensão, as Práticas Integrativas em Saúde (PIS) promovem a melhoria da qualidade de vida ao oferecer também um ambiente propício ao convívio em comunidade. A motorista Valéria da Silva participa do grupo de Técnica de Redução de Estresse (TRE) do Caps II do Riacho Fundo: “Você relaxa e esquece um pouco das coisas lá fora; ao escutar as pessoas falarem dos problemas delas, você percebe que o seu não é tão grave assim” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde No DF, a Secretaria de Saúde (SES-DF) disponibiliza uma série de serviços desse segmento. A campanha Janeiro Branco, de abrangência nacional, é dedicada à promoção da saúde mental e emocional. A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) tem a finalidade de assistir os pacientes de acordo com suas demandas de saúde mental em todos os níveis de atenção. A pessoa que precisa de cuidado ou tratamento pode, inicialmente, procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima de casa. Caso seja necessário, a equipe da Estratégia Saúde da Família fará o devido encaminhamento. Em atendimentos individuais ou coletivos, consultas e sessões são oferecidas em UBSs e nas unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) – também em formato virtual – como formas de promover e recuperar a saúde em sua integralidade. Inserção social A Técnica de Redução de Estresse e o tai chi chuan estão entre as modalidades instituídas pela Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde A saúde mental não se restringe apenas às condições individuais; há grande influência do ambiente ao redor. As PIS são formas de cuidado que abordam a saúde do ser humano em sua multidimensionalidade, levando em consideração aspectos físico, mental, psíquico, afetivo e espiritual. A vivência coletiva é utilizada como recurso terapêutico por diferentes tradições, explica o gerente substituto de Práticas Integrativas em Saúde da SES-DF, Felipe Tironi. “Um importante mestre do tai chi chuan certa vez disse: ‘o desenvolvimento da prática é individual, mas quando ela é partilhada coletivamente, torna-se capaz de fortalecer a comunidade, de fazer com que os indivíduos apoiem uns aos outros em suas necessidades’”, exemplifica. A motorista Valéria da Silva, 55, encontrou apoio no grupo de Técnica de Redução de Estresse (TRE) do Caps II do Riacho Fundo. Para ela, a atividade auxilia no bem-estar da mente e alivia a pressão do dia a dia. “Você relaxa e esquece um pouco das coisas lá fora; ao escutar as pessoas falarem dos problemas delas, você percebe que o seu não é tão grave assim”, conta ela. Há 11 meses participando da atividade, ela declara que descobriu no grupo uma outra família. “Aqui eu encontrei apoio, posso falar o que sinto e me expressar.” Estratégias de cuidado “Quanto mais coletivizadas forem as suas experiências durante o tratamento, melhor será” Fernanda Falcomer, subsecretária de Saúde Mental A TRE e o tai chi chuan são duas das 17 modalidades instituídas pela Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde (PDPIS). Cada modalidade oferece, ao seu modo, contribuição à funcionalidade do indivíduo – a capacidade de lidar com as adversidades da vida. “Um elemento importante da reabilitação psicossocial é o desenvolvimento da autonomia, a capacidade de ser protagonista da própria história”, afirma a subsecretária de Saúde Mental, Fernanda Falcomer. “Quanto mais coletivizadas forem as suas experiências durante o tratamento, melhor será.” *Com informações da Secretaria de Saúde
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GDF promove programação especial em alusão ao Janeiro Branco para servidores
No próximo dia 28, os servidores e empregados públicos do Governo do Distrito Federal terão acesso a uma programação especial em alusão ao Janeiro Branco, campanha voltada à conscientização sobre saúde mental. A iniciativa busca promover o cuidado com o bem-estar emocional, disseminar conhecimentos técnicos e práticos sobre o tema, incentivar a adoção de hábitos saudáveis, a busca por apoio quando necessário e oferecer momentos de acolhimento terapêutico. A ação é promovida pela Secretaria de Economia (Seec), por meio da Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali), e ocorrerá das 8h às 17h30, no Hall da Entrada Sul, na Academia Buriti e no Espaço Qualidade de Vida, localizado no 16º andar, no Anexo do Palácio do Buriti. As atividades incluem acolhimento terapêutico com o Instituto Kalile de Desenvolvimento Humano e Pesquisa, música e aula de cardio. As atividades incluem acolhimento terapêutico com o Instituto Kalile de Desenvolvimento Humano e Pesquisa, música e aula de cardio | Foto: Divulgação/Seec-DF “Saúde mental é de qualidade de vida”, destaca o secretário-executivo da Sequali, Epittácio Júnior. “Por isso, estamos comprometidos em promover ações que fortaleçam a prevenção e o cuidado com a saúde mental dos servidores e empregados públicos do GDF. O Janeiro Branco reforça a relevância de uma reflexão ampla e necessária, tanto para a sociedade quanto para as instituições, sobre o valor desse tema”, acrescenta. Para a subsecretária de Valorização do Servidor, Tânia Monteiro, “investir em ações preventivas e contínuas, como as promovidas durante o Janeiro Branco e ao longo de todo o ano, não apenas eleva a qualidade de vida no ambiente de trabalho, mas também contribui para a redução do absenteísmo no GDF, fortalecendo a eficiência e o compromisso com o serviço público”, destacou. Confira a Programação Completa: Data: 28 de janeiro (terça-feira) 8h às 10h: Acolhimento terapêutico com Instituto Kalile de Desenvolvimento Humano e Pesquisa Local: Hall do elevador na Entrada Sul do Anexo do Palácio Buriti 9h: Música Local: Hall do elevador na Entrada Sul do Anexo do Palácio Buriti 10h15 às 14h: Acolhimento terapêutico com o Instituto Kalile de Desenvolvimento Humano e Pesquisa Local: Espaço Qualidade de Vida, 16º andar do Anexo do Palácio Buriti 13h10: Cardio – Revitalize Corpo e Mente Local: Academia Buriti – Térreo do Anexo do Palácio do Buriti Link de inscrição 17h30: Aula de dança Chame – Movimente sua menta pela coordenação motora Local: Academia Buriti – Térreo do Anexo do Palácio do Buriti Acesse aqui o link de inscrição. *Com informações da Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec-DF)
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Janeiro Branco: Saúde mental é prioridade na educação
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), por meio da Diretoria de Qualidade de Vida e Bem-Estar no Trabalho (DQVT), iniciou o ano com uma série de ações voltadas à promoção da saúde mental dos servidores da educação. No contexto do Janeiro Branco, o setor responsável pela qualidade de vida dos profissionais tem realizado visitas técnicas às Coordenações Regionais de Ensino (CREs), com o objetivo de apresentar programas e políticas de bem-estar e apoiar o planejamento de iniciativas para 2025. “O Janeiro Branco é uma campanha dedicada à conscientização sobre a saúde mental e emocional, incentivando indivíduos, instituições e a sociedade a refletirem sobre o tema”, explica Fernanda Patrícia Pereira, diretora da área de Qualidade de Vida e Bem-Estar. Criada em 2014, a iniciativa aproveita o início do ano como um momento simbólico para fomentar o planejamento de ações voltadas ao cuidado psicológico, destacando a relevância de práticas preventivas e acolhedoras. Entre as ações promovidas estão vivências de escuta sensível, cantoterapia, ciclos de qualidade de vida no trabalho e projetos de apoio em situações de crise | Foto: Jotta Castro/SEEDF As CREs do Núcleo Bandeirante, São Sebastião e Guará foram as primeiras a receber a equipe de qualidade de vida, que, ao longo da programação de janeiro, discutiu demandas e possibilidades para fortalecer o bem-estar dos servidores. Até o final do mês, outras regionais também serão visitadas, consolidando parcerias em prol de um ambiente de trabalho mais saudável. Iniciativas para o bem-estar coletivo e individual Entre as ações promovidas estão vivências de escuta sensível, cantoterapia, ciclos de qualidade de vida no trabalho e projetos de apoio em situações de crise. Essas atividades, somadas a programas de gerenciamento de estresse, feiras de saúde integral e iniciativas de educação financeira, têm como objetivo incentivar hábitos saudáveis e o autocuidado, promovendo a saúde física e mental dos servidores. Além disso, a diretoria oferece suporte individual por meio de dois programas principais: – Programa de Acolhimento Psicológico Individual (Papsi): atendimento psicológico com caráter psicoeducativo e orientação institucional, com sigilo garantido. – Programa de Prevenção à Dependência Química (Prodec): acolhimento para servidores que enfrentam dificuldades relacionadas ao uso de álcool, outras drogas e jogos eletrônicos. Os programas estão disponíveis de forma voluntária, podendo ser acessados pelo Sistema Eletrônico de Informações (SEI) ou, no caso de professores substitutos, pelo Sispe. As iniciativas desenvolvidas têm como base a Política de Qualidade de Vida, Saúde e Bem-Estar no Trabalho (Portaria nº 281/2021) e o Programa de Saúde Mental no Trabalho (Portaria nº 1.062/2023). Esses instrumentos visam atender de maneira abrangente às necessidades dos profissionais da SEEDF, com ênfase em organização e condições de trabalho, pertencimento institucional, valorização dos servidores, saúde integral e sustentabilidade. Como participar Escolas e regionais interessadas em implementar as iniciativas devem formalizar uma solicitação pelo SEI, permitindo que as ações sejam planejadas de acordo com as demandas locais. O Janeiro Branco reforça a importância de cuidar da saúde mental desde o início do ano, promovendo um ambiente equilibrado e acolhedor para os servidores da educação. Com essas iniciativas, a Secretaria reafirma seu compromisso com a construção de um futuro mais saudável, onde cada profissional seja valorizado e tenha suporte para seu desenvolvimento pessoal e profissional. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Janeiro Branco chama a atenção para a importância da saúde mental
Este mês é marcado por uma importante campanha de conscientização: o Janeiro Branco. Criado em 2014, esse movimento procura chamar a atenção da sociedade para a saúde mental, desmistificar tabus e incentivar a busca por tratamento. Para assinalar a data, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) promove duas atividades que remetem ao segmento, com base no projeto Acolher. Colaboradores do IgesDF participam de atividades que, neste mês, têm como foco a saúde mental | Foto: Divulgação/IgesDF Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que uma em cada quatro pessoas no mundo enfrenta algum transtorno mental ao longo da vida Os trabalhos começaram na quarta-feira (15) e seguem até sexta (17), quando serão oferecidas aos colaboradores das unidades administrativas do IgesDF, no SIA e na Asa Norte, atividades de estimulação cognitiva, bate-papos com nutricionista e sessões de relaxamento com equipamentos de massagem e oficinas de automaquiagem. No Brasil, o Janeiro Branco ganhou força ao longo dos anos e busca se consolidar como um período de reflexão sobre o impacto das emoções e sentimentos nas vidas das pessoas. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de uma em cada quatro pessoas no mundo enfrenta algum transtorno mental ao longo da vida. Ansiedade, depressão, síndrome do pânico, transtornos alimentares e distúrbios de sono estão entre as condições mais comuns que afetam a população mundial. Projeto Acolher O objetivo do projeto desenvolvido pelo IgesDF é levar bem-estar para o ambiente de trabalho e fornecer aos colaboradores condições melhores para continuarem exercendo a sua missão, cuidando da saúde mental. O Acolher oferece uma variedade de serviços, incluindo psicologia, psiquiatria, acupuntura e nutrição. Além disso, o programa promove atividades de ginástica laboral, meditação e reiki, em parceria com os voluntários da Associação Amigos do Hospital de Base. “As pessoas estão reconhecendo que precisam de ajuda e estão buscando o serviço adequado para isso. A nossa ideia em 2025 é aumentar ainda mais esse número de atendimentos” Paula Paiva, chefe do Núcleo de Qualidade de Vida no Trabalho do IgesDF Em 2024, mais de 3 mil profissionais das unidades de saúde geridas pelo IgesDF tiveram acesso a atendimento psicológico no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), unidades de pronto atendimento (UPAs), Hospital Cidade do Sol (HSol) e unidades administrativas. No total de serviços oferecidos pelo projeto, foram mais de 14 mil atendimentos. “Isso reflete o aumento significativo da procura pelo serviço”, aponta Paula Paiva, chefe do Núcleo de Qualidade de Vida no Trabalho (Nuvid) e responsável pelo projeto no instituto. “As pessoas estão reconhecendo que precisam de ajuda e estão buscando o serviço adequado para isso. A nossa ideia em 2025 é aumentar ainda mais esse número de atendimentos.” Prevenção Além disso, o Acolher tem trabalhado em colaboração com o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho para entender as causas do absenteísmo e promover ações que incluem apresentar os serviços oferecidos pelo núcleo, oficinas de alongamento e orientações sobre postura em unidades com alta incidência de afastamento, em parceria com a Diretoria de Inovação Ensino e Pesquisa (Diep). Outras frentes incluem ações de conscientização e materiais informativos para desmistificar o cuidado com a saúde mental. “Temos trabalhado para que as pessoas entendam que cuidar da saúde mental não é algo para quem está doente, mas uma forma preventiva de bem-estar”, pontua Paula Paiva. *Com informações do IgesDF
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Governador nomeia Fernanda Falcomer para a Subsecretaria de Saúde Mental do DF e convoca 20 psiquiatras
O governador Ibaneis Rocha autorizou nesta terça-feira (14) a criação da Subsecretaria de Saúde Mental, vinculada à Secretaria de Saúde, que será chefiada pela servidora Fernanda Figueiredo Falcomer. A medida ocorre durante o Janeiro Branco, mês que destaca a conscientização sobre transtornos e doenças mentais. Junto com a nova subsecretaria foram nomeados 20 médicos psiquiatras da carreira da Secretaria de Saúde do DF, e remanejados outros profissionais para o cuidado com a saúde mental. “Nós temos um levantamento de um aumento muito grande da situação psicológica e psiquiátrica das pessoas aqui no DF. Com base nisso nós fizemos um trabalho junto à Secretaria de Saúde e criamos essa Subsecretaria de Saúde Mental. No mesmo ato nós estamos nomeando toda essa secretaria e nomeando também 20 psiquiatras que vão trabalhar exatamente nesta secretaria. Com isso a gente espera melhorar toda essa situação que vem colocando tantas famílias em desespero aqui na nossa capital”, defendeu o governador Ibaneis Rocha. No organograma da subsecretaria foram criadas a Diretoria de Atenção Psicossocial; a Gerência de Serviços de Atenção Psicossocial; a Gerência de Desinstitucionalização; a Diretoria de Organização de Serviços de Saúde Mental; a Gerência de Normatização do Cuidado em Saúde Mental; a Gerência de Organização de Serviços de Saúde Mental. A medida ocorre durante o Janeiro Branco, mês que destaca a conscientização sobre transtornos e doenças mentais | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Janeiro Branco A campanha Janeiro Branco promove o debate sobre transtornos e doenças como ansiedade e depressão, destacando que, assim como as enfermidades físicas, essas condições também exigem tratamento com o apoio de profissionais especializados e cuidados adequados. A demanda por assistência voltada ao bem-estar mental tem crescido de forma constante nos últimos anos. Em 2023, foram registrados 281,5 mil atendimentos na área, e, de janeiro a outubro de 2024, esse número subiu para 303,5 mil. Para atender a esse aumento, a Secretaria de Saúde expandiu a carga horária de 39 profissionais dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), passando de 20 para 40 horas semanais, o que resultou em quase 800 horas adicionais de serviços, incluindo médicos e equipe de enfermagem. Além disso, em julho do ano passado, a gestão local inaugurou residências terapêuticas. O Serviço Residencial Terapêutico (SRT) oferece uma alternativa de moradia para pessoas que estão internadas em hospitais psiquiátricos por não ter suporte adequado na comunidade. A proposta é proporcionar uma rotina mais próxima à vida cotidiana, promovendo autonomia e reintegração social. Além disso, o GDF trabalha para expandir de 18 para 23 unidades dos centros de Atenção Psicossocial (Caps) nos próximos anos. Duas obras foram licitadas e devem começar ainda em janeiro, uma no Recanto das Emas e outra no Gama, com inauguração prevista para 2026. Ambas funcionarão 24 horas. Também é estimada para o primeiro semestre de 2025 a licitação de novos centros em Ceilândia, Taguatinga e Guará. Atendimento no DF No DF, a Atenção Primária à Saúde (APS) é responsável pelos atendimentos para evitar o agravamento dos casos. São 176 unidades básicas de saúde (UBSs) atuando como portas de entrada ao tratamento, com acompanhamento e atividades voltadas ao bem-estar. Além de orientações médicas e psicológicas, a SES-DF oferece outros meios para cuidar da saúde mental, como as práticas integrativas em saúde (PIS) realizadas de forma coletiva. Atualmente, são ofertadas 17 modalidades, como acupuntura, auriculoterapia, fitoterapia, homeopatia, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan e yoga (hatha e laya).
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Janeiro Branco: Programa Viver 60+ garante cuidado integral para a saúde mental e bem-estar das pessoas idosas
A aposentada Izilda Nascimento, 73 anos, moradora de Ceilândia, se sentiu improdutiva e com a saúde mental abalada ao se deparar com a realidade de não ter mais uma atividade profissional e a rotina de sair todo dia para o trabalho. “Após me aposentar, entrei em depressão. O Programa Viver 60+ me devolveu a alegria, com amizades e atividades que deram novo sentido à minha vida”, celebrou, referindo-se à iniciativa mantida pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). O depoimento de Izilda vai ao encontro da mensagem da campanha Janeiro Branco, que ao longo deste mês reforça a importância de cuidar da saúde mental em todas as etapas da vida. A saúde mental desse público é uma prioridade do Viver 60+, que oferece atividades, serviços e políticas públicas ao longo de todo o ano voltadas ao acolhimento e fortalecimento emocional das pessoas idosas. Mais de 7 mil pessoas foram beneficiadas pelo Viver 60+ em 2024 | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Em 2024, por exemplo, a iniciativa beneficiou mais de 7 mil pessoas idosas, com ações como caminhadas, ginástica, aulas de dança, bailes e passeios a pontos turísticos, zoológico e cinema, entre outros. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, a construção de uma sociedade mais saudável e inclusiva passa pela valorização da vida em todas as fases, especialmente no cuidado com aqueles que ajudaram a construir nosso presente. “Cuidar da saúde mental dos idosos é cuidar da dignidade e do bem-estar de quem merece todo o nosso respeito e atenção”, destacou. Entre as ações realizadas pelo Viver 60+, destacam-se: • Grupos de convivência: Espaços para socialização, troca de experiências e fortalecimento de laços afetivos, fundamentais para combater o isolamento; • Oficinas e atividades físicas: Práticas que estimulam a mente e o corpo, promovendo bem-estar e autoestima; • Apoio psicológico e orientações: Atendimento para identificar e enfrentar questões emocionais comuns na terceira idade. *Com informações da Sejus-DF
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Alimentação saudável pode ajudar em problemas de saúde mental
A conexão entre alimentação e saúde mental tem recebido cada vez mais atenção, especialmente com a descoberta do conceito de “segundo cérebro”, atribuído ao intestino. Esse órgão abriga cerca de 100 trilhões de microrganismos que formam a microbiota intestinal, desempenhando um papel essencial na produção de neurotransmissores. A gestora da Gerência de Nutrição (Gesnut) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Carolina Gama, explica: “A alimentação tem um impacto fundamental na modulação da química cerebral, influenciando diretamente a produção de neurotransmissores e a regulação de processos inflamatórios”. A alimentação saudável e equilibrada impacta positivamente na saúde mental, ajudando a prevenir ou tratar transtornos como ansiedade e depressão | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Gama destaca que o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados está frequentemente associado à deficiência de micronutrientes essenciais, além de resultar em uma ingestão elevada de calorias, gorduras, carboidratos e sódio. “Muitos problemas de saúde mental têm causas químicas e podem estar relacionados à falta de micronutrientes, o que desregula a produção de neurotransmissores”, afirma a especialista. Segundo Carolina, certos alimentos podem ser grandes aliados na promoção da saúde mental. É o caso dos ricos em triptofano, como banana e leite, que estimulam a produção de serotonina, um neurotransmissor relacionado à sensação de prazer e bem-estar. “Consumir alimentos que favorecem esse hormônio pode trazer benefícios significativos para a saúde emocional”, explica. “A alimentação impacta nosso cérebro, cognição e estado emocional. Uma dieta saudável significa qualidade de vida” Fernanda Falcomer, diretora de Serviços de Saúde Mental da SES-DF O triptofano – um nutriente essencial para a síntese de proteínas no organismo – e seus cofatores, como magnésio, vitamina B9 e vitamina B6, são fundamentais na produção de serotonina e na formação da melatonina, responsável pela regulação do sono. Além disso, uma dieta rica em ômega-3 e antioxidantes é recomendada para pacientes com transtornos mentais. Para Fernanda Falcomer, diretora de Serviços de Saúde Mental da SES-DF, o equilíbrio entre corpo, mente e alma é fundamental para o bem-estar. “É preciso buscar harmonia. Quando uma dessas áreas está em desequilíbrio, as outras também sofrem. A alimentação impacta nosso cérebro, cognição e estado emocional. Uma dieta saudável significa qualidade de vida, podendo melhorar funções cerebrais, níveis de energia, memória e controle das emoções”, destaca. Alimentos que sabotam a saúde emocional No caso de pessoas que enfrentam condições como a depressão, Carolina Gama recomenda a adoção de um estilo de vida saudável, incluindo uma alimentação balanceada, noites de sono reparadoras e a prática regular de atividades físicas. Ela também alerta para os perigos dos alimentos ultraprocessados, que podem causar dependência e afetar negativamente a saúde mental. Com uma dieta adequada, é possível melhorar as funções cerebrais, os níveis de energia e a memória, além de ajudar a controlar as emoções | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Para um tratamento eficaz, é necessário considerar a individualidade bioquímica e o contexto socioeconômico de cada paciente. Também é fundamental contar com uma equipe multidisciplinar que adote uma abordagem terapêutica ampla. Na visão da psiquiatria nutricional, restabelecer o estado nutricional do paciente pode melhorar a resposta ao tratamento geral. Fernanda Falcomer lembra que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada quatro pessoas enfrentará algum transtorno mental ao longo da vida. Para ela, hábitos saudáveis desempenham um papel importante no bem-estar. “Além do tratamento tradicional, que inclui psicoterapia e medicamentos, a alimentação tem se mostrado uma grande aliada na melhoria da qualidade de vida dessas pessoas”, conclui. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Janeiro Branco marca ampliação de serviços de saúde mental no DF
No Distrito Federal, a campanha Janeiro Branco, que destaca a conscientização sobre transtornos e doenças mentais, marca a ampliação do serviço na rede pública. Até o fim de 2026, a Secretaria de Saúde (SES-DF) vai expandir de 18 para 23 unidades dos centros de Atenção Psicossocial (Caps). Os Caps são destinados ao atendimento de pessoas com sofrimento mental grave, incluindo aquele decorrente do uso de álcool e outras drogas, e funcionam sem necessidade de agendamento prévio ou encaminhamento médico | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Duas obras já foram licitadas, com previsão para iniciarem neste mês, sendo uma no Recanto das Emas e outra no Gama. Ambas devem ser inauguradas no começo de 2026 e terão funcionamento 24 horas. Ainda no primeiro semestre de 2025, a expectativa é de que ocorra o lançamento da licitação de novos centros em Ceilândia, Taguatinga e Guará. Os Caps são destinados ao atendimento de pessoas com sofrimento mental grave, incluindo aquele decorrente do uso de álcool e outras drogas, seja em situações de crise ou nos processos de reabilitação psicossocial. As unidades funcionam em regime de porta aberta, isto é, sem necessidade de agendamento prévio ou encaminhamento médico. Alta demanda A campanha Janeiro Branco estimula a conscientização para doenças mentais que, assim como doenças físicas, também precisam ser tratadas adequadamente | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde-DF A procura pela assistência voltada ao bem-estar mental vem crescendo ano após ano. Em 2023 foram realizados 281,5 mil atendimentos na área. Já em 2024, de janeiro a outubro, foram 303,5 mil. Para acompanhar esse aumento, a SES-DF ampliou a carga horária de 39 profissionais dos Caps de 20 para 40 horas, totalizando quase 800 horas a mais de serviços, incluindo médicos e equipe de enfermagem. Na mesma linha, a gestão também inaugurou residências terapêuticas em julho do ano passado, representando um marco para a rede de saúde mental no DF. O Serviço Residencial Terapêutico (SRT) é uma alternativa de moradia a pessoas que estão internadas em hospitais psiquiátricos por não contarem com suporte adequado na comunidade. O objetivo é estimular uma rotina mais próxima da tradicional, com autonomia e reinserção social. Saúde mental 365 dias do ano Procura pela assistência voltada ao bem-estar mental vem crescendo ano após ano. Em 2024, de janeiro a outubro, foram 303,5 mil atendimentos | Foto: Thaís Cavalcante/Agência Saúde-DF A campanha Janeiro Branco busca debater transtornos e doenças como ansiedade e depressão que, assim como enfermidades físicas, também precisam ser tratadas com o auxílio de profissionais adequados e receber os cuidados necessários. “É uma data reforçada no mês de janeiro, mas a promoção da saúde mental deve ser trabalhada nos 365 dias do ano para que as pessoas busquem ajuda e enxerguem a rede como um lugar de cuidado”, diz a diretora de Serviços de Saúde Mental da SES-DF, Fernanda Falcomer. De acordo com a servidora, as doenças mentais podem ser causadas por uma série de fatores como genética, estresse, abuso de substâncias e traumas. A recomendação é priorizar momentos de lazer, prática de hobbies, atividades físicas, evitar o uso de álcool e drogas, ter boas relações sociais, cuidar da alimentação e dormir bem. “Sempre que o processo de doenças como ansiedade e depressão traz algum tipo de impacto na nossa funcionalidade, em atividades do dia a dia, é preciso buscar ajuda”, acrescenta Falcomer. No DF, a Atenção Primária à Saúde (APS) realiza atendimentos para evitar o agravamento dos casos. São 176 unidades básicas de saúde (UBSs) atuando como portas de entrada ao tratamento. Nesses locais, é possível ter acompanhamento e ainda participar de atividades voltadas ao bem-estar. Serviço complementar Além de orientações médicas e psicológicas, a SES-DF oferece outros meios para cuidar da saúde mental, como as práticas integrativas em saúde (PIS) realizadas de forma coletiva. Atualmente, são ofertadas 17 modalidades, como acupuntura, auriculoterapia, fitoterapia, homeopatia, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan e yoga (hatha e laya). *Com informações da SES-DF
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Servidores da segurança pública participam de conversa sobre saúde mental
A Subsecretaria de Ensino e Gestão de Pessoas (Suegep) promoveu nesta quarta-feira (31), por meio da Coordenação de Valorização Profissional (Covap), uma conversa com servidores da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), Detran, Corpo de Bombeiros e policiais civis e militares sobre saúde mental. O objetivo central é incentivar o bem-estar físico e mental, elementos que têm impacto direto na eficácia do serviço prestado à população | Foto: Divulgação/SSP-DF A ação está inserida no cronograma do novo programa da SSP-DF, o DF Mais Seguro – Segurança Integral, sendo vinculada ao Eixo 5, denominado “Servidor Mais Seguro”. Este eixo visa aprimorar a qualidade de vida no ambiente de trabalho, desenvolver habilidades profissionais e proporcionar cuidados à saúde dos agentes de segurança pública. O objetivo central é incentivar o bem-estar físico e mental, elementos que têm impacto direto na eficácia do serviço prestado à população. Este tema está em sintonia com o Janeiro Branco, uma campanha nacional que busca promover uma cultura voltada para a saúde mental e emocional, reforçando a importância desses aspectos na vida de todos. [Olho texto=”A campanha Janeiro Branco visa conscientizar a sociedade sobre a importância da preservação da saúde mental e emocional” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, conversou com os participantes. “Deixo aqui registrado o meu orgulho de estar ombreado com vocês. Quero manifestar minha sincera gratidão por poder compartilhar não apenas as preocupações, mas também o compromisso conjunto na busca por soluções que impactem positivamente nossa saúde. Este esforço reverberará diretamente em uma melhor qualidade de vida para a população de nossa cidade”, enfatizou. Janeiro Branco A campanha Janeiro Branco visa conscientizar a sociedade sobre a importância da preservação da saúde mental e emocional. O foco é a prevenção de condições derivadas do estresse, como ansiedade, depressão e transtorno de pânico. A cor branca foi escolhida simbolicamente por representar “folhas ou telas em branco”, onde se tem a possibilidade de projetar, escrever ou desenhar expectativas, desejos, histórias ou mudanças que se sonha e almeja concretizar. Essa escolha reflete a pureza do potencial criativo, oferecendo um espaço aberto e receptivo para a materialização de aspirações e transformações. Mais informações aqui. *Com informações da SSP-DF
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Colaboradores do HRSM participam de ação do Janeiro Branco
Nesta segunda-feira (29) foi a vez dos colaboradores do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) participarem das iniciativas de cuidado integral do Janeiro Branco. A ação, que ocorreu ao longo do mês nas unidades do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), tem como foco a promoção da saúde mental, o autocuidado e o bem-estar dos profissionais no ambiente de trabalho. As atividades foram promovidas pelo Projeto Acolher em parceria com o Núcleo de Qualidade de Vida no Trabalho (Nuvid), reforçando o compromisso conjunto em promover o bem-estar de todos os colaboradores que atuam nas unidades do IgesDF. “Janeiro Branco é um mês muito importante para o Projeto Acolher, que inicialmente foi desenvolvido apenas para cuidados com a saúde mental. Porém, após percebermos que o colaborador precisa ser cuidado por inteiro, entendemos a necessidade de trazer outras especialidades para melhor cuidado dos nossos trabalhadores”, explica a coordenadora do Projeto Acolher e chefe do Nuvid, Amanda Nataliane. Segundo ela, o objetivo é nutrir não só a mente, mas o corpo todo. Por isso, foram realizadas oficinas de estimulação e terapias de relaxamento. Amanda destaca que o bem-estar do profissional impacta diretamente nos atendimentos voltados à população. De acordo com a coordenadora do Projeto Acolher e chefe do Nuvid, Amanda Nataliane, o bem-estar do profissional impacta diretamente nos atendimentos voltados à população | Foto: Jurana Lopes/IgesDF Entre as atividades oferecidas, destacam-se a oficina de estimulação cognitiva, bate-papos com psicólogo e nutricionista sobre saúde mental e práticas de alimentação saudável, e um espaço aberto e acolhedor para diálogo. Também ocorreram terapias de relaxamento, como acupuntura, reflexologia podal, auriculoterapia e ventosaterapia. Essas práticas terapêuticas proporcionam uma abordagem holística para o bem-estar e foram realizadas pelas voluntárias Carla Paes (ventosaterapia e auriculoterapia) e Ana Vilela (reflexologia podal). A recepcionista do HRSM Stephane Lorena Silva fez estimulação cognitiva e acupuntura e gostou muito do relaxamento que obteve no ambiente de trabalho. “Ações como esta deveriam ocorrer frequentemente, porque se a mente da gente não está bem, nada flui. A saúde mental e o nosso bem-estar são essenciais para trabalhar bem. Eu adorei participar”, afirma. *Com informações do IgesDF
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Rede de saúde conta com ambulatórios específicos de transtornos mentais
Pessoas com transtornos mentais graves têm acompanhamento especializado na rede pública do Distrito Federal por meio dos ambulatórios específicos. Esses locais têm o objetivo de conseguir uma resposta melhor para os pacientes em crise ou que não respondem a tratamento usuais, por se tratarem de espaços de apoio com a associação de tratamentos medicamentosos com abordagens psicoterapêuticas e multidisciplinares. No Hospital de Base (HBDF) há unidades ambulatórias para transtornos alimentares e obsessivo compulsivo, além dos espaços voltados para os pacientes neurológicos, oncológicos, da enfermaria, da psiquiatria geral e egressos do hospital. Por mês, os locais realizam uma média de 200 atendimentos. “Temos um serviço de psiquiatria bem amplo e completo para atender tanto os pacientes internados de outras especialidades como aqueles que vêm via regulação. Nossos ambulatórios têm a característica de atender pacientes de alta complexidade”, explica o chefe da psiquiatria do Hospital de Base, Sérgio Cabral. No Hospital de Base há unidades ambulatórias para transtornos alimentares e obsessivo compulsivo, além dos espaços voltados para os pacientes neurológicos, oncológicos, da enfermaria e da psiquiatria geral | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Um dos transtornos que têm um olhar diferenciado na rede do DF é o obsessivo compulsivo. Mais conhecido como TOC é um distúrbio caracterizado por obsessão de pensamentos, ideias e imagens de forma ritualística e compulsivas que podem envolver as áreas de limpeza, organização, simetria, contagem, entre outros. [Olho texto=”“Temos um serviço de psiquiatria bem amplo e completo para atender tanto os pacientes internados de outras especialidades como aqueles que vêm via regulação. Nossos ambulatórios têm a característica de atender pacientes de alta complexidade”” assinatura=”Sérgio Cabral, chefe da psiquiatria do Hospital de Base ” esquerda_direita_centro=”direita”] Há um ano, o Hospital de Base conta com um ambulatório específico para diagnóstico e tratamento da doença do TOC. O projeto é encabeçado por Thiago Blanco, médico psiquiatra e professor de medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) — vinculada à Universidade do Distrito Federal (UnDF). “O Hospital de Base como um hospital terciário e especializado tem a prerrogativa para oferecer um serviço específico de determinadas condições que são de prevalência. E o TOC normalmente tem um impacto significativo na vida do paciente. Também houve uma percepção da gestão da unidade de psiquiatria de que havia uma demanda em Brasília”, destaca. Resultados significativos Os atendimentos no ambulatório são semanais sempre às quartas-feiras à tarde. Para marcar uma consulta é necessário ter um encaminhamento médico da rede pública ou da rede privada. O próprio paciente pode levar o encaminhamento médico e fazer o agendamento. Em caso de confirmação do diagnóstico, ele faz o tratamento no local e, após ter alta, passa a ser acompanhado em uma unidade básica de saúde (UBS). “Todo paciente quando chega é submetido a uma investigação multiprofissional com médicos, psicólogos ou outros profissionais necessários. A partir do diagnóstico, começa o tratamento. E com a estabilidade volta para a Atenção Primária”, afirma Thiago Blanco. Os atendimentos no ambulatório são semanais sempre às quartas-feiras à tarde. Para marcar uma consulta é necessário ter um encaminhamento médico da rede pública ou da rede privada De acordo com a experiência do professor de medicina, o ambulatório especializado consegue respostas mais efetivas com os pacientes com sintomas graves devido à associação de duas intervenções: medicamento e psicoterapia. [Olho texto=”“Ainda é muito comum uma negação em relação aos sintomas, porque existe muito estigma e preconceito. Então as pessoas levam muito tempo para buscarem ajuda. É importante que não haja um atraso no diagnóstico nem no tratamento”” assinatura=”Sérgio Cabral, chefe da psiquiatria do Hospital de Base ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além disso, o espaço serve para ampliar a visão de futuros médicos, já que conta com a atuação de estudantes de medicina e residentes de psiquiatria, além de profissionais de diferentes especialidades da saúde. “O ambulatório também tem esse lugar de psicoeducação, para que profissionais possam aprender, porque qualquer médico precisa ser capaz de conhecer e reconhecer o sofrimento psíquico”, defende Blanco. Transtorno alimentar Outro ambulatório especializado do hospital é em transtornos alimentares, como anorexia nervosa, bulimia nervosa e compulsão alimentar. O espaço existe há quatro anos para diagnóstico e tratamento em formato multidisciplinar dos pacientes que são encaminhados por outros profissionais da saúde. “É necessário esse encaminhamento detalhado para que a pessoa possa comparecer no hospital e fazer a marcação. É importante que haja uma triagem, porque precisamos verificar se é realmente um transtorno alimentar, porque muitas vezes pode haver confusão dos sintomas de outro quadro”, revela Sérgio Cabral. A avaliação deve ser marcada pelo e-mail transtornosalimentareshbdf@gmail.com. Para o chefe da psiquiatria do HBDF, é importante que as pessoas estejam sempre atentas às questões de saúde mental. “Na maioria das vezes os quadros não começam do dia para a noite. Costuma haver uma progressão para chegar num caso mais grave. Ainda é muito comum uma negação em relação aos sintomas, porque existe muito estigma e preconceito. Então as pessoas levam muito tempo para buscarem ajuda. É importante que não haja um atraso no diagnóstico nem no tratamento”, ressalta.
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Ações em UBSs se destacam na campanha Janeiro Branco
Unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF) reforçaram as ações na área de bem-estar mental neste mês, como parte da campanha Janeiro Branco. O destaque de 2024 é a rede de 176 unidades básicas de saúde (UBSs), onde moradores encontram não apenas atendimentos tradicionais, em consultórios, como também ações coletivas, incluindo as chamadas Práticas Integrativas em Saúde (PIS), como yoga, terapia comunitária, acupuntura, tai chi chuan, meditação, entre outras. “A atenção primária no Distrito Federal se destaca por ter uma excelente capilaridade em todo o território”, ressalta a diretora de saúde mental da SES-DF, Fernanda Falcomer. Neste nível, profissionais generalistas, como médicos e enfermeiros de família e comunidade, estão preparados para atender demandas como ansiedade e depressão. Também há as equipes eMulti, formadas por profissionais de áreas como psicologia, terapia ocupacional, nutrição e serviço social, por exemplo. A Secretaria de Saúde oferece atendimento em UBSs por meio de 14 policlínicas e 18 Centros de Atenção Psicossocial | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF O foco é a promoção de hábitos mais saudáveis. “Na atenção primária ocorre o trabalho necessário para evitar o agravamento dos casos. Vale ressaltar que saúde não é só realizar tratamentos e, sim, promover o bem-estar”, completa Falcomer. De acordo com a coordenadora de Atenção Primária da SES-DF, Sandra França, ao longo de todo o mês de janeiro, todas as UBSs estão focadas em ampliar os serviços na área para os mais diversos públicos, de idosos a crianças. Porém, as mulheres devem receber maior atenção. “Precisamos oferecer um acolhimento diferenciado para elas, que muitas vezes são vítimas de violência psicológica”, explica. Para os casos que possam exigir acompanhamento especializado, a atenção primária também faz o encaminhamento para as 14 policlínicas e 18 centros de Atenção Psicossocial (Caps), incluindo os especializados em pacientes em busca de tratamento do vício em álcool e outras drogas (Caps-AD) e os voltados para o público infantil (Capsi), além do Adolescentro e o Centro de Orientação Médico-Psicopedagógica (Compp). Expansão do serviço Práticas como yoga, terapia comunitária, acupuntura, tai chi chuan e meditação fazem parte do cuidado com a saúde mental | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF No nível da atenção especializada também tem ocorrido uma ampliação nos atendimentos. De janeiro a outubro de 2023, por exemplo, o número de consultas com psiquiatras chegou a 22.191, superando o total de 2022, que registrou 19.845. No caso da psicologia, foram 25.098 atendimentos nos dez primeiros meses do ano, praticamente igualando o total do ano anterior. “A retomada de alguns serviços após a fase mais crítica da pandemia [de covid-19] ajudou, porém conseguimos aumentar o número de atendimento com a convocação de mais servidores e melhorias na gestão para ampliar o acesso aos serviços”, afirma Falcomer. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Há planos para expandir ainda mais o serviço. A SES-DF investe para a construção de mais cinco novos Caps, no Recanto das Emas, Ceilândia, Gama, Guará e Taguatinga. Os dois últimos serão do tipo AD, focados em tratamento contra álcool e outras drogas, enquanto os dois primeiros serão do tipo Capsi, para o público infantil. Já a unidade do Gama, atenderá todos tipos de transtornos para populações de diversas faixas etárias. O objetivo é oferecer uma rede de atendimento ampla em todas as épocas do ano, indo desde a promoção do bem-estar mental até o acompanhamento de pacientes crônicos. “A promoção da saúde mental não se encerra no mês de janeiro. É um serviço contínuo”, finaliza a profissional. *Com informações da Secretaria de Saúde
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GDF lamenta perda de militares e reforça atenção à saúde mental
A morte de dois policiais militares neste domingo (14) reforça a importância do cuidado com a saúde mental, tema que abre o ano com a campanha Janeiro Branco. Criada em 2014, perpetuada em todo o Brasil e espalhada em vários países do mundo, ação alerta para os cuidados, a prevenção e o tratamento ao adoecimento psíquico. Em evento na quinta-feira (11), no Palácio do Buriti, a governadora em exercício Celina Leão ressaltou a importância de se prestar a atenção na saúde mental dos integrantes das forças de segurança do DF | Geovana Albuquerque/Agência Brasília A governadora em exercício Celina Leão lamenta o episódio e coloca o governo à disposição dos familiares, militares e amigos após o triste episódio deste domingo no Recanto das Emas. [Olho texto=”“Estamos comprometidos e vamos investir cada vez mais em programas que busquem harmonia entre saúde mental e o aspecto profissional da nossa corporação”” assinatura=”Celina Leão, governadora em exercício” esquerda_direita_centro=”direita”] “Este evento doloroso destaca a urgência de priorizar a saúde mental dentro das forças de segurança. Todos os esforços para que os nossos polícias tenham estrutura profissional e psicológica têm sido adotados pelo GDF”, afirma Celina Leão. Ela também determinou à comandante-geral da PMDF, coronel Ana Paula Habka, atenção especial com o tema. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos comprometidos e vamos investir cada vez mais em programas que busquem harmonia entre saúde mental e o aspecto profissional da nossa corporação”, prossegue Celina Leão. Em nota, a Polícia Militar do DF diz que “apoiar a saúde mental de nossos policiais é fundamental para manter uma força de trabalho resiliente, eficaz e compassiva”. Com ações nos hospitais e em órgãos, o Governo do Distrito Federal não tem medido esforços para ressaltar a importância do Janeiro Branco, inclusive entre as forças de segurança, a exemplo de eventos recentes que destacaram a necessidade do cuidado com esses profissionais, como o lançado na quinta-feira (11) no Palácio do Buriti.
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Janeiro Branco: atenção à saúde mental começa nas UBSs
Todo primeiro mês do ano, a questão da saúde mental entra em destaque durante o Janeiro Branco. A campanha alerta para os cuidados, a prevenção e o tratamento ao adoecimento psíquico. Na rede pública do Distrito Federal, a assistência à saúde mental começa nas unidades básicas de saúde (UBSs) – onde são acompanhados os casos leves – e pode seguir para as policlínicas e unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) – que atendem quadros moderados e graves. [Olho texto=”“Temos estimulado que os profissionais das UBSs busquem compreender o estado mental do paciente no atendimento, analisando a prática de atividade física, a questão do sono e os aspectos psicossociais, porque a unidade é a porta de identificação das questões psíquicas”” assinatura=”Fernanda Falcomer, diretora de Serviços de Saúde Mental da SES-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “O atendimento à saúde mental ocorre em toda a rede do DF. Temos estimulado que os profissionais das UBSs busquem compreender o estado mental do paciente no atendimento, analisando a prática de atividade física, a questão do sono e os aspectos psicossociais, porque a unidade é a porta de identificação das questões psíquicas”, explica a diretora de Serviços de Saúde Mental da Secretaria de Saúde (SES-DF), a psicóloga Fernanda Falcomer. Nas unidades básicas, o médico da família, o enfermeiro e a equipe multidisciplinar realizam ações com enfoque na promoção da saúde mental, com acompanhamento do caso de adoecimento, receita de medicamentos – quando necessário – e estímulo a hábitos saudáveis, com o encaminhamento para grupos de apoio e de práticas integrativas. A assistência à saúde mental na rede pública do Distrito Federal começa nas unidades básicas de saúde (UBSs) e pode seguir para as policlínicas e centros de atenção psicossocial (Caps) | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Os espaços coletivos na Atenção Primária têm o objetivo de cuidar do paciente de forma integrada. “É um processo em que o paciente tem condição de se identificar com outra pessoa pela semelhança, entender que a questão do sofrimento faz parte da vida. Essa é uma estratégia que notamos que potencializa o tratamento, além de ser fácil de ser realizada e poder ser feita por profissionais multidisciplinares”, analisa a diretora. Na UBS 4 do Recanto das Emas, foram criados espaços coletivos após o período da pandemia de covid-19 com o objetivo de tratar as questões de saúde mental. “Fizemos grupos de ansiedade, de luto e com enfoque em violências de gênero. Temos um grupo de caminhada e outro de psicoterapia. Todos são voltados para a promoção da saúde mental, que é um aspecto muito importante para a nossa saúde como um todo”, define a psicóloga Michelle Falcão, especialista em saúde da SES-DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Quebra de estigma A procura em relação aos cuidados com a saúde mental aumentou na rede pública, principalmente, após a pandemia de covid-19. “A questão do isolamento trouxe o agravamento dos quadros e, por outro lado, permitiu que as pessoas se observassem mais e falassem mais sobre o processo de sofrimento mental, que ainda é um tabu e tem muito estereótipo”, analisa Fernanda Falcomer. De acordo com a diretora de Serviços de Saúde Mental, o transtorno de ansiedade é o adoecimento mais recorrente entre os pacientes que buscam as unidades básicas. Entre as crianças, são percebidos problemas de desenvolvimento e questões ligadas às relações sociais. O principal sinal de adoecimento mental é o prejuízo da funcionalidade do paciente, bem como apresentar algum sofrimento e queda nas atividades diárias, aponta Michelle Falcão. “A qualquer mínimo sinal, deve ser procurada a ajuda”, afirma a psicóloga da UBS 4. Os casos considerados moderados a graves são encaminhados para os atendimentos especializados nas policlínicas e em uma das 18 unidades do Caps.
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Servidores participam de seminário sobre saúde mental
Servidores e empregados públicos do Governo do Distrito Federal (GDF) lotaram o auditório da Escola de Governo (Egov) para o seminário “Saúde mental: a vida pede equilíbrio”. O evento foi realizado pela Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho (Subsaúde) da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (Seplad), em parceria com a Egov. O seminário contou com a presença de especialistas em saúde mental, que apresentaram técnicas e estratégias para prevenir o adoecimento emocional, além de discutir os desafios e as oportunidades para a promoção de saúde mental no ambiente de trabalho. Cerca de 120 servidores participaram do evento. O seminário “Saúde mental: a vida pede equilíbrio” lotou o auditório da Escola de Governo | Foto: Simone Avancini “Um estudo de 2019 da Organização Mundial de Saúde revelou que, no mundo, existem 264 milhões de trabalhadores adoecidos. O estudo também revelou que, se investirmos um dólar em ações de prevenção, teremos quatro dólares de retorno em produtividade”, afirmou o subsecretário de Gestão de Pessoas, Ângelo Roncalli. Ele abriu o evento, realizado nesta quinta-feira (26), representando o secretário de Planejamento, Orçamento e Administração, Ney Ferraz Júnior, e a secretária-executiva de Gestão Administrativa, Ana Paula Cardoso da Silva. [Olho texto=”“É importante lembrar que a saúde mental é um assunto que afeta a todos e, por isso, é fundamental quebrarmos o tabu e falarmos abertamente sobre o assunto, sem julgamentos ou preconceitos”” assinatura=”Juliana Tolentino, diretora-executiva da Egov” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo Roncalli, as estatísticas evidenciam a necessidade de investimentos em políticas de prevenção. “Esse tipo de evento precisa estar cada vez mais presente em nossas vidas porque nos faz parar, refletir e dar a devida atenção e cuidado que essa temática merece”, destacou. A diretora-executiva da Egov, Juliana Tolentino, disse que a campanha Janeiro Branco, realizada este mês para conscientização sobre saúde mental, traz à tona uma questão fundamental, mas ainda muito negligenciada. “A depressão e outros problemas relacionados à saúde mental atingem mais de 11 milhões de pessoas no Brasil e, ainda assim, essa é uma temática muitas vezes evitada e estigmatizada. É importante lembrar que a saúde mental é um assunto que afeta a todos e, por isso, é fundamental quebrarmos o tabu e falarmos abertamente sobre o assunto, sem julgamentos ou preconceitos”, ressaltou Tolentino. A diretora-executiva da Egov, Juliana Tolentino (à direita na foto), entregou os certificados para as palestrantes convidadas A diretora ainda aproveitou a ocasião para tornar público o compromisso da instituição para fomentar a temática, por meio dos cursos e capacitações. “A Egov reconhece a importância de dar visibilidade e atenção especial à saúde mental. Enquanto Escola de Governo, assumo publicamente o compromisso de incluir essa temática em nossos cursos e programas de capacitação, para contribuir de fato com a prevenção e o tratamento de transtornos mentais. Contem sempre conosco para enfrentarmos juntos este desafio”, afirmou Tolentino. A subsecretária da Subsaúde, Ana Paula Delgado, salientou que o maior motivo de adoecimento que acomete os servidores públicos do GDF é relacionado à questão da saúde mental. Segundo ela, esse dado, por si só, já corrobora com a necessidade da Administração Pública fomentar ações que promovam a prevenção ao adoecimento psíquico e a saúde mental dos servidores. [Olho texto=”“Estudos comprovam que esses sistemas podem reduzir até 30% o gasto direto com saúde ocupacional, o que representaria uma economia de R$ 150 milhões com o custo direto do absenteísmo em Brasília”” assinatura=”Tiago Neiva, coordenador da Subsaúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A cada cinco pessoas, pelo menos uma vai adoecer em algum momento da vida de um transtorno mental, então é preciso falar sobre. Os números de pessoas que cometeram suicídio neste último ano são alarmantes. Então, se nós não voltarmos o nosso olhar para o ser humano como um todo, em especial para saúde mental, cada vez mais vamos perder vidas e ter servidores afastados do trabalho e acometidos de presenteísmo”, alertou Delgado. O coordenador da Subsaúde, Tiago Neiva, alertou para a necessidade de efetivação de políticas públicas que visem a saúde mental. “Eu acredito que a implementação de um sistema de saúde ocupacional que proteja as pessoas, em especial a saúde mental, é fundamental para o bem-estar dos trabalhadores. Estudos comprovam que esses sistemas podem reduzir até 30% o gasto direto com saúde ocupacional, o que representaria uma economia de R$ 150 milhões com o custo direto do absenteísmo em Brasília”. Ele destacou que a saúde mental dos servidores é um fator crucial para o sucesso e a produtividade de qualquer órgão: “É importante que a administração pública invista em programas e ações para melhorar a saúde mental do funcionalismo público”. Marina Rúbia dos Anjos Dias, que é psicóloga e servidora do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-DF), falou dos atendimentos prestados pelo Núcleo de Saúde Mental (Nusam) do Samu. “Com o objetivo de oferecer atendimento especializado para situações de emergência psiquiátrica, o Nusam existe desde 2013 e é composto por uma ambulância de suporte avançado, que conta com condutor, psiquiatra, enfermeiro e psicólogo ou assistente social. Qualquer cidadão pode solicitar o atendimento psicológico, para isso basta ligar para o número 192”, informou Dias. “Lamentavelmente, desde 2016, o número de intervenções nas situações de emergência psiquiátrica do DF vem aumentando. É preciso estar atento com da saúde mental”, alertou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A mediadora de conflitos Samira lasbeck de Oliveira Soares discorreu sobre a qualidade de vida, em especial laboral, pela ótica da mediação de conflitos. “O GDF está desempenhando um papel importante na prevenção e gestão de conflitos internos dentro dos órgãos públicos. Como mediadores, somos treinados para lidar com esses conflitos sem julgamentos, mas é importante lembrar que cada indivíduo tem a responsabilidade de controlar suas falas e ações, a fim de evitar problemas de convivência no ambiente de trabalho”, pontuou. A servidora Aline Alencar Ribeiro, que trabalha na Secretaria de Turismo, contou que ficou surpresa com o seminário. “Aprendi que a saúde mental é uma questão complexa e que precisamos estar atentos aos sinais de alerta, tanto em nós mesmos quanto nas pessoas ao nosso redor. E também que é possível oferecer ajuda a quem precisa, desde que sejamos capazes de identificar e compreender as necessidades de cada indivíduo. Vou levar esses ensinamentos para o meu ambiente de trabalho e tentar ser uma pessoa mais consciente e solidária”, comentou. A Egov tem a finalidade de promover, elaborar e executar programas de capacitação, formação e desenvolvimento dos servidores do Governo do Distrito Federal. Para ficar por dentro das atividades e conferir o catálogo completo de cursos e fazer as inscrições, acesse o site da escola. *Com informações da Egov
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Guia estimula servidores a cuidar da saúde mental
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) elaborou um guia para estimular os servidores a cuidar da saúde mental. O documento Janeiro Branco: a vida pede equilíbrio foi elaborado pela Assessoria de Qualidade de Vida e Bem-Estar no Trabalho (ASQVT) como forma de divulgar estratégias de apoio na busca pela promoção da saúde mental. Projeto Intervenção em Crise e Promoção de Cultura de Paz busca auxiliar o professor e a comunidade escolar no enfrentamento da violência vivenciada no ambiente escolar | Foto: Álvaro Henrique/Ascom SEEDF O guia faz referência à campanha Janeiro Branco, concebida para buscar chamar a atenção para a saúde mental das pessoas. Janeiro foi o mês escolhido para conscientização sobre a temática tendo em vista que, no início do ano, as pessoas têm a sensação de recomeço. A escolha da cor branca é uma referência ao papel em branco, onde se pode escrever uma nova história. A publicação tem a intenção de auxiliar a identificar sinais de risco e propor ações de prevenção, além de fornecer canais de ajuda. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O documento também fala dos projetos desenvolvidos para a qualidade de vida do servidor da SEEDF, como o projeto Intervenção em Crise e Promoção de Cultura de Paz, que busca auxiliar o professor e a comunidade escolar no enfrentamento dos eventos traumáticos relacionados às situações de violência vivenciadas no ambiente escolar; o projeto Autocuidado e Saúde: Escuta Sensível e Vivências de Cantoterapia, que visa a valorização, motivação, integração e troca de experiências com foco no bem-estar dos servidores; e o projeto Gerenciamento de Estresse, que tem o objetivo de auxiliar no autocuidado e na prevenção ao estresse. A ASQVT tem a competência de realizar ações com vistas à promoção do bem-estar e da melhoria da qualidade de vida no ambiente de trabalho e desenvolve, durante o ano, diversos projetos com orientações relacionadas aos riscos e cargas que afetam a saúde no contexto do trabalho, proporcionando a reflexão de estratégias que possam ser utilizadas para enfrentar os desafios da rotina e os transtornos/sofrimentos mentais relacionados à ocupação laboral. *Com informações da Secretaria de Educação
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Saúde mental é tema de seminário destinado a servidores do GDF
A Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho (Subsaúde) da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (Seplad) realiza, em parceria com a Escola de Governo do Distrito Federal (Egov), o seminário “Saúde mental: a vida pede equilíbrio”. O evento, destinado a todos os servidores do GDF, acontecerá no auditório da Egov, no dia 26 de janeiro. As inscrições estão abertas e devem ser feitas no site da Egov até 23 de janeiro. [Olho texto=”“O seminário tem o objetivo de promover a discussão e reflexão sobre os cuidados com a saúde mental tanto na perspectiva de prevenção do adoecimento emocional quanto nas possibilidades de tratamentos especializados”” assinatura=”Ana Paula Cardoso, secretária executiva de Gestão Administrativa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A iniciativa faz parte das ações de governo voltadas à campanha nacional Janeiro Branco, maior movimento no Brasil em prol da difusão e conscientização a respeito dos fatores de proteção à saúde emocional. “O seminário tem o objetivo de promover a discussão e reflexão sobre os cuidados com a saúde mental tanto na perspectiva de prevenção do adoecimento emocional quanto nas possibilidades de tratamentos especializados”, destaca a secretária executiva de Gestão Administrativa, Ana Paula Cardoso. De acordo com a psicóloga e gerente de Saúde Mental da Subsaúde, Jacqueline Ferraz da Costa, que será a mediadora do seminário, a temática é de extrema relevância não apenas para a máquina pública, mas para a sociedade como um todo. “Cabe a nós, enquanto gestores, promover, coordenar e elaborar políticas que envolvam temas sensíveis e necessários”, destaca. [Olho texto=”“Um dos objetivos do seminário é fazer com que os servidores se habituem com o tema, visando a promoção da saúde mental para que, assim, possamos contribuir para a redução e até para a eliminação do adoecimento psíquico na vida e no ambiente de trabalho”” assinatura=”Juliana Tolentino, diretora-executiva da Egov” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo Jacqueline, a ideia é chamar a atenção, difundir e ampliar o debate sobre a importância do diálogo em torno dos temas saúde mental e da saúde emocional. “Cuidar da saúde mental é cuidar da vida! Todos somos agentes de psicoeducac?a?o e podemos construir uma cultura da saúde mental, inclusive, no trabalho”, acrescenta. A diretora-executiva da Egov, Juliana Tolentino, destaca que a informação é uma das medidas capazes e eficazes para promover a prevenção da saúde mental e combater o adoecimento emocional dos indivíduos e das próprias instituições. “Um dos objetivos do seminário é fazer com que os servidores se habituem com o tema, visando a promoção da saúde mental para que, assim, possamos contribuir para a redução e até para a eliminação do adoecimento psíquico na vida e no ambiente de trabalho”, enfatiza a diretora. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Conteúdo do seminário O seminário é presencial e terá início às 10h do dia 26 de janeiro, com a recepção dos servidores inscritos. Logo em seguida, a mediadora Jacqueline Ferraz da Costa, apresentará “O que é a Campanha Janeiro Branco? ”. Das 11h às 11h20, Marina Rúbia dos Anjos Dias, que é psicóloga e especialista em Saúde da Família e psicoterapia, fará uma breve psicodinâmica. Também servidora do Samu (SES-DF), ela ainda fará a palestra “Saúde Mental e Intervenção em crise”. Para encerrar o seminário, das 11h às 11h20, a mediadora de conflitos Samira Lasbeck de Oliveira Soares, que é mestre em Ciências Ambientais pelo Procam-USP e graduada em direito, vai discorrer sobre o tema “Saúde Mental: a qualidade de vida pela ótica da mediação de conflitos”. Das 11h40 às 12h, será aberto o espaço para perguntas. Serviço Seminário Saúde mental: a vida pede equilíbrio – Data: 26 de janeiro de 2023 – Horário: das 10h às 12h – Local: Auditório da Escola de Governo – Inscrições até domingo, 23 de janeiro – Para realizar a sua inscrição, acesse o link https://sistemas.df.gov.br/EGOV/Cursos.aspx *Com informações da Seplad
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Janeiro Branco: conscientização sobre a saúde mental
Este é o mês da conscientização sobre a saúde mental e, por isso, denominado Janeiro Branco. No Hospital de Base (HBDF), a Unidade de Psiquiatria é responsável por atendimentos em diversos níveis de assistência. O pronto-socorro é responsável por atendimentos de urgência e emergência tanto por livre demanda como referenciados por UPAs e hospitais regionais. Em 2022, foram, em média, 425 atendimentos por mês, o que resultou em mais de cinco mil atendimentos no ano. Chefe da Unidade de Psiquiatria do Hospital de Base, o médico Sérgio Cabral Filho destaca que as ações da campanha do Janeiro Branco são importantes para trazer o foco sobre os temas relacionados à saúde mental. A campanha, realizada desde 2014, tem como objetivo diminuir o estigma e o tabu sobre o tema. “Assim, é possível focar mais na promoção da saúde mental e na prevenção”, avalia o médico. O tema deste ano é A vida pede equilíbrio!. No Hospital de Base, em 2022, foram, em média, 425 atendimentos por mês, o que resultou em mais de cinco mil atendimentos no ano | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Nos últimos anos, o número de casos de doenças mentais aumentou. “Verificamos esse aumento em nossos serviços, com uma aceleração desde o começo da pandemia da covid-19. Infelizmente, é uma realidade corroborada por dados nacionais”, destaca o psiquiatra Sérgio Cabral. [Olho texto=”“Devido, principalmente, ao estigma, diversas pessoas demoram muito a procurar ajuda ou a mudar situações e questões que acabam levando ao adoecimento psíquico. Não se deve esperar que a situação fique grave para buscar esse apoio”” assinatura=”Sérgio Cabral Filho, chefe da Unidade de Psiquiatria do Hospital de Base” esquerda_direita_centro=”direita”] Diante desse quadro, o médico aponta como principais soluções a promoção da saúde mental e a conscientização: “São os princípios defendidos pela campanha do Janeiro Branco”. “Nesse sentido, é preciso que haja ações do poder público, da sociedade e também individuais”, explica. A campanha enumera dez atitudes por um mundo com mais saúde mental. São elas: políticas públicas para a saúde mental e condições sociais dignas de existência; prática de exercícios físicos e de hobbies terapêuticos; autoconhecimento; qualidade de vida; vínculos sociais profundos; abertura a novos conhecimentos; espiritualidade saudável; contato com a natureza; autonomia; e sentidos próprios de vida. Procurar ajuda já nos primeiros sinais de alerta é fundamental. “Devido, principalmente, ao estigma, diversas pessoas demoram muito a procurar ajuda ou a mudar situações e questões que acabam levando ao adoecimento psíquico. Não se deve esperar que a situação fique grave para buscar esse apoio”, alerta o psiquiatra. Assim, é importante que as pessoas estejam abertas a falar de si quando perceberem que estão diferentes do seu habitual. “É claro que todas as pessoas passam por dias de irritação, tristeza, ansiedade, inquietação, mas se isso começar a ficar repetitivo e se transformar em regra, dividir com alguém pode ser o primeiro passo”, aconselha o médico. Também é muito comum aparecerem alterações em funções fisiológicas básicas, como apetite, sono, memória e raciocínio. “Ao perceber esses sinais e já com apoio de alguém próximo, busque um profissional da saúde. Nesse caso, pode ser um psicólogo, médico generalista ou mesmo o psiquiatra”, sugere Sérgio Cabral. A partir deste primeiro atendimento, o profissional dará seguimento ao tratamento, de acordo com a individualidade de cada caso. Hospital de Base A enfermaria da Unidade de Psiquiatria do Hospital de Base conta com 25 leitos de internação e manteve a taxa de ocupação média em 97% durante 2022. A equipe assistencial é composta por psiquiatras, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e fonoaudiólogos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em 2022, a média de atendimentos ambulatoriais foi de 226 ao mês. Diante da demanda crescente em 2023, as vagas de Psiquiatria Geral foram ampliadas em 17%. Agora serão mais dez vagas a cada 15 dias. Foi criado ainda o Ambulatório de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), que contará com equipe multidisciplinar composta por psiquiatra e psicólogo. Para marcar consulta nesse novo ambulatório, o paciente deve ser encaminhado por médico psiquiatra de qualquer serviço do Sistema Único de Saúde (SUS/DF) com relatório por escrito e hipótese diagnóstica de TOC. Além disso, em parceria com a Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep/IgesDF) e a Diretoria de Serviços de Saúde Mental da Secretaria de Saúde do DF (Sissam/SES), psiquiatras fazem teletrabalho com teleconsultorias, ou seja, discussão de casos por videochamada com médicos das UPAs e dos hospitais regionais, o que tem contribuído para reduzir o tempo de atendimento especializado aos pacientes com quadro psiquiátrico. Como buscar atendimento No Hospital de Base, há ambulatórios específicos e de comorbidades, que são subespecialidades da Psiquiatria. As marcações são realizadas pelo guichê do Ambulatório de Psiquiatria no Hospital de Base. Veja a lista dos ambulatórios e a forma de entrada: ? Egressos da Enfermaria: encaminhamento após alta da unidade de internação; ? Comorbidades endocrinológicas: encaminhamento do Ambulatório de Endocrinologia do HBDF; ? Comorbidades neurológicas: encaminhamento do Ambulatório de Neurologia do HBDF; ? Comorbidades oncológicas: encaminhamento de médico oncologista proveniente de qualquer serviço de oncologia do SUS/DF; ? Psiquiatria geral para demais comorbidades: encaminhamento do ambulatório de especialidade do HBDF; ? Psicogeriatria: paciente idoso (maior de 60 anos) encaminhado do ambulatório de especialidade do HBDF; ? Transtornos do Sono: encaminhado por médico psiquiatra ou especialista em medicina do sono de qualquer serviço do SUS/DF; ? Transtornos alimentares (com equipe multidisciplinar que envolve psiquiatra, psicóloga, nutricionista e fisioterapeuta): encaminhado por qualquer profissional de saúde de qualquer serviço do SUS/DF. Para dúvidas e marcação também é utilizado email: transtornosalimentareshbdf@gmail.com. *Com informações do IgesDF
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Saúde mental deve ser debatida de forma permanente
No primeiro mês do ano, o tema da saúde mental fica em evidência. Os debates da campanha Janeiro Branco visam alertar e sensibilizar sobre a importância do cuidado com esse aspecto. Mas a diretora de Saúde Mental da Secretaria de Saúde, Vanessa Soublin, defende que o assunto não deve ficar restrito a uma data, mas gerar uma discussão permanente. “Entendemos que o debate em saúde mental deve se dar ao longo de todo o ano com ações contínuas no cuidado empático e constante, desvinculando a promoção de ações e reflexões a meses específicos”, propõe Vanessa. Os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) são serviços especializados de saúde mental inseridos na comunidade e funcionam sem a necessidade de encaminhamento | Foto: Luiz Fernando Cândido/Região de Saúde Leste A diretora elenca que ao longo do ano ocorrem palestras, oficinas, cursos, workshops, grupos terapêuticos, práticas integrativas em saúde, caminhadas, rodas de conversa, entre outras atividades. As diversas ações desenvolvidas pela Rede de Atenção Psicossocial (Raps) do Distrito Federal serão divulgadas durante o ano para que a população esteja informada sobre como obter atendimento. Acompanhe o #365diasdesaúdemental nas redes sociais da Secretaria de Saúde e fique por dentro dos serviços e das ações realizadas. Rede de cuidado [Olho texto=”“Os serviços de Atenção Primária do Distrito Federal são os ordenadores do atendimento e os responsáveis pelo encaminhamento aos demais serviços, quando necessário”” assinatura=”Vanessa Soublin, diretora de Saúde Mental da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Vanessa explica que as condições relacionadas à saúde exigem a prestação de serviços adequada ao ciclo de vida da população e a agravos específicos. Dessa forma, o cuidado deve ocorrer por níveis de atenção à saúde – primária, secundária e terciária – com especificidades relacionadas a cada caso. “A orientação é que o usuário esteja vinculado à unidade básica de saúde (UBS) responsável pelo seu território, pois os serviços de Atenção Primária do Distrito Federal são os ordenadores do atendimento e os responsáveis pelo encaminhamento aos demais serviços, quando necessário”, indica a diretora. Na UBS a pessoa é avaliada e classificada quanto ao risco psicológico. As equipes generalistas contam com o suporte de profissionais especializados em saúde mental, e o encaminhamento para outros serviços poderá ser realizado, caso necessário, de acordo com a natureza da demanda, mantendo-se o acompanhamento geral de saúde também na Atenção Primária. Já os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) são serviços especializados de saúde mental inseridos na comunidade e funcionam de porta aberta, ou seja, sem a necessidade de encaminhamento. “Esses equipamentos de saúde são destinados a pessoas que apresentam intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, inclusive do uso de álcool ou drogas”, pontua Vanessa. Saiba aqui onde estão localizados os Caps no DF. Para situações de crise aguda relacionada a sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais ou abuso de drogas, os usuários deverão ser assistidos nos hospitais gerais ou Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Por fim, a diretora ressalta que o DF conta com um serviço de saúde mental pioneiro em todo o Brasil, o Núcleo de Saúde Mental do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Nusam/Samu), com funcionamento 24h, incluindo finais de semana e feriados. Criado em 2016, o Nusam é composto por equipe especializada em saúde mental. Os profissionais atendem de forma presencial e a distância, por meio do telefone (192), demandas relacionadas a transtornos psicológicos, como depressão, surto psicótico, além dos casos de tentativas e pensamentos suicidas. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Saúde mental em tempo de pandemia
O professor Pedro*, que ensina Ciências na rede pública, se adaptou rapidamente ao sistema de ensino remoto, fez cursos sobre a plataforma virtual, mas dois familiares adoeceram simultaneamente. “Tive que lidar com muitas mudanças, passei a sentir o coração acelerado, tontura e náusea, sempre que ia dar aula”, relata o professor. Ao buscar um psiquiatra, foi diagnosticado com ansiedade e passou a fazer terapia. “Acreditei que daria conta de tudo sozinho e não compreendia os sintomas. Demorei a procurar ajuda, mas funcionou”, conta. O impacto do isolamento social provocou mudanças nas práticas pedagógicas e teve consequências para a saúde mental. Em resposta a isso, a coordenação regional de ensino do Gama (CRE Gama) adaptou um projeto que existia desde 2018 em parceria com a Secretaria de Saúde (SES) e trouxe as Rodas de Terapia Comunitária Virtual, que já beneficiaram 42 escolas e cerca de 2,1 mil professores. Doralice Oliveira e Francisca Beleza: projeto já atendeu 42 escolas do Gama e cerca de 2,1 mil professores | Foto: Mary Leal, Ascom/SEEDF O novo projeto e a saúde mental na comunidade escolar durante a pandemia são o tema do podcast desta semana do canal EducaDF, disponível nas plataformas de áudio no nosso site. “Criamos o Espaço Olhar, que inicialmente acolhia estudantes e professores e oferecia acupuntura, Reiki e quiropraxia. Nos ajustamos à pandemia, os encontros passaram a ser virtuais e promovemos conversas coletivas sobre os dilemas vivenciados e as alegrias do cotidiano. Além de exercícios de respiração, de relaxamento e automassagem”, explica a assessora pedagógica da CRE Gama, Francisca Beleza. Janeiro Branco A psicóloga da Secretaria de Saúde, Doralice Oliveira, que coordena as sessões, reafirmou a importância da campanha Janeiro Branco para conscientizar sobre a saúde mental. “A dor nas emoções ainda é vista com preconceito. Como não é algo visível, tendemos a não dar importância. No entanto, essa percepção está mudando, prova disso é que o tema da redação do Enem, deste ano, tratou do estigma quanto às doenças mentais”, diz Doralice. Durante as mediações, a psicóloga observou que as principais queixas dos professores revelavam ansiedade, insônia e sofrimento psíquico, inclusive o luto em relação aos parentes que faleceram. Segundo Doralice, deve-se “buscar ajuda, falar sobre as inquietações e praticar o autocuidado”. *O nome foi modificado a pedido do professor. * Com informações da Secretaria de Educação
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HB oferece apoio psicológico a pacientes com câncer
Eloilde de Assis: “Hoje consigo, cada vez mais, aceitar minha condição. Não estou mais triste” | Foto: Divulgação/Iges-DF Medo, insegurança, instabilidade emocional. Esses são alguns sentimentos com os quais uma pessoa com câncer precisa lidar na tentativa de encontrar um novo sentido de vida. Do diagnóstico ao tratamento, a caminhada assemelha-se a uma montanha-russa. “São muitos altos e baixos. Num dia, você está bem; no outro, não aguenta mais falar sobre o assunto”, define Eloilde de Assis, 45 anos, paciente do Hospital de Base (HB) há três anos. Apesar de difícil, a caminhada da guerreira tornou-se um pouco mais leve com o suporte de profissionais especializados. A piauiense está entre os diversos pacientes que recebem apoio psicológico durante todo o processo de hospitalização na unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF). Uma rede formada por psicólogos, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais atua para amenizar os efeitos do adoecimento e promover qualidade de vida. Acompanhada desde 2019 pela equipe multiprofissional do Serviço de Cuidados Paliativos do HB, atualmente Eloilde se sente muito melhor do que quando recebeu o primeiro diagnóstico de câncer, há 16 anos. “No começo, quando falava o que estava sentindo, parecia que arrancava uma coisa ruim de dentro. Hoje consigo, cada vez mais, aceitar minha condição. Não estou mais triste”, afirma. Trajetória A luta de Eloilde teve início com um câncer de mama em 2004. “Eu estava no Piauí quando recebi o diagnóstico. Na época, fiz todo o tratamento necessário e me curei”, conta. Oito anos depois, quando veio para Brasília morar perto do irmão, ela começou a sentir um incômodo na coluna. Em uma consulta particular, descobriu a reincidência do câncer. Foi aí que sua história no HB começou, em 2012. Diagnosticada com um câncer na coluna e um nódulo no fígado, a aposentada iniciou novo tratamento para a doença. Até agora, foram cinco sessões de quimioterapia, além de medicações para controlar os efeitos colaterais. Em 2019, Eloilde passou a ser acompanhada pela equipe de cuidados paliativos. Esse apoio ajudou a paciente, principalmente em 2020, quando ficou 59 dias internada no HB devido a complicações da doença. Nesse período, também foi diagnosticada com Covid-19. “Eu sofri muito, foram dias difíceis, mas, com a ajuda dos profissionais, consegui me reerguer”, afirma ela, que foi acompanhada por psicólogos e terapeutas ocupacionais. “Todos estavam cuidando de mim a todo momento. Esse auxílio fez toda a diferença”. Atendimento complementar O Serviço de Cuidados Paliativos é uma unidade de atendimento ambulatorial especializada em complementar o tratamento de pacientes oncológicos atendidos no HB. Compõem a equipe quatro médicas paliativistas, uma assistente social, uma psicóloga, uma terapeuta ocupacional, três técnicas de enfermagem, um técnico administrativo e uma recepcionista. Os atendimentos visam ajudar o paciente a lidar com a doença em diversos aspectos. “O foco é na qualidade de vida”, pontua a psicóloga Flávia Nunes. “A gente trabalha com um conceito que é de ‘dor total’. Além da dor física, a gente diagnostica outras dores, como sociais, emocionais, psicológicas, espirituais. Ou seja, precisamos olhar para o ser humano em várias dimensões”. [Olho texto=”“Além da dor física, a gente diagnostica outras dores, como sociais, emocionais, psicológicas, espirituais”” assinatura=”Flávia Nunes, psicóloga do HB” esquerda_direita_centro=”centro”] Cada pessoa recebe um atendimento específico. No caso de Eloilde, a equipe trabalha com a ansiedade e a adaptação às mudanças e às limitações. “Ela chegou aqui muito fragilizada com as transformações causadas pelo câncer”, lembra Flávia. “Nosso primeiro passo foi acolher e ter uma postura curiosa, atenta e de escuta”. O segundo passo, segundo a psicóloga, foi pensar, ao lado da paciente, nas possibilidades que a doença traz. “A gente pensa na maneira de ela se reinventar em todo esse processo”, explica. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h e das 13h às 18h, no térreo do HB, próximo ao refeitório. As consultas são exclusivas para pacientes e familiares atendidos na unidade de saúde, podendo ser agendadas após encaminhamento dos profissionais de oncologia. Janeiro Branco O trabalho do Serviço de Cuidados Paliativos do HB é alinhado com a campanha nacional Janeiro Branco, que busca conscientizar sobre as necessidades relacionadas à saúde mental e emocional das pessoas. Também em apoio à campanha, o Iges-DF iniciou, neste mês, a oferta de serviços psicológicos para os seus colaboradores. * Com informações do Iges-DF
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Ações do Janeiro Branco na Secretaria de Economia
Janeiro é dedicado à prevenção e à promoção da saúde mental e, para chamar atenção para o tema, a Secretaria de Economia, por meio da Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali), preparou várias ações para o mês. O objetivo é dar apoio e esclarecimentos ao servidor, com palestra e acolhimento. O mês é chamado de Janeiro Branco desde que o psicólogo Leonardo Abrahão chamou atenção para o tema, em 2014. Nesta oitava edição, o tema ganha ainda mais relevância em tempos de pandemia e de necessidade de isolamento social, o que desencadeou em muitas pessoas problemas de ansiedade e quadros de depressão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Saúde mental é vida, é qualidade de vida”, define a secretária executiva da Sequali, Adriana Faria. “Por isso estamos empenhados em ações que possam dar suporte à prevenção e ao cuidado com a saúde mental dos servidores. O Janeiro Branco incentiva essa importante reflexão da sociedade e das instituições”, acrescenta. No dia 11 de janeiro, a Sequali realizou o Tempo de Refletir com palestras sobre saúde mental no trabalho e felicidade, ainda disponíveis no canal da Secretaria de Economia no Youtube. Ao longo dos meses de janeiro e fevereiro, serão realizadas outras ações, algumas delas em parceria com a Secretaria da Mulher. “O Janeiro Branco e a campanha sobre saúde mental em parceria com a Sequali é de extremo valor para que a informação sobre o autocuidado alcance o maior número de pessoas, sejam nossos servidores ou a população em geral”, acredita a subsecretária substituta de Promoção das Mulheres da Secretaria da Mulher, Renata Madeira. “ No atual cenário, com o enfrentamento da Covid-19, além das violências contra as mulheres, investir em estratégias que possibilitem o equilíbrio mental é fundamental”, defende. Confira a programação completa: – Dia 14/1, das 9h às 12h: Grupo de acolhimento e escuta qualificada, no Espaço de Acolhimento do Anexo do Palácio do Buriti, coordenado por uma psicóloga e uma psiquiatra; – Dia 18/1: Serão entregues balões brancos aos servidores, na entrada do Anexo do Palácio do Buriti, simbolizando a resignificação de novos olhares para a vida. Psicólogos estarão presentes para auxiliar os servidores com esclarecimentos e poderão ser feitos agendamentos de serviços realizados pela Sequali; – Dia 20/1, às 10h: Palestras sobre saúde mental para servidores da Secretaria da Educação, transmitidas para todos os servidores do GDF pelas redes sociais; – Dia 26/1: Visita de psicólogas à Secretaria da Mulher para promover esclarecimentos sobre aspectos que envolvem a saúde mental; – Dia 27/1, às 10h: Palestra “Como cuidar da Saúde Mental no Contexto da Covid-19?”, para servidores da Secretaria da Mulher, transmitida para todos os servidores do GDF pelas redes sociais; – Dia 2/2, às 15h: Palestra “Vamos conversar sobre Depressão, Ansiedade e Síndrome de Burnout?”, para servidores da Secretaria da Mulher, transmitida para todos os servidores do GDF pelas redes sociais; – Dia 23/2, às 10h: Palestra “Violência Doméstica no contexto da Pandemia da Covid-19”, para servidores da Secretaria da Mulher, transmitida para todos os servidores do GDF pelas redes sociais. Além dessas ações, a Secretaria de Economia oferece serviços continuados em saúde mental: 1. Plantão on-line para acolhimento psicológico: para acessar, basta que o servidor interessado envie pedido para o e-mail: plantao.saudemental@economia.df.gov.br 2. Acolhimento psicológico on-line para servidores do GDF que percebam o uso abusivo de substâncias lícitas ou ilícitas. Para acessar, basta que o servidor envie mensagem para o e-mail: acolhimentoabusodesubstâncias@economia.df.gov.br 3. Atendimento psiquiátrico individual on-line e psicológico individual e em grupo on-line para servidoras do GDF que tenham interesse em cuidados com a saúde mental materna. Para acessar, basta que a servidora envie solicitação para o e-mail: saudementalmaterna@economia.df.gov.br ou mensagem para o número (61) 98141-7397; 4. Acolhimento multiprofissional on-line aos servidores efetivos acometidos pela COVID-19. Basta enviar pedido para o e-mail: acolhimento.saude@economia.df.gov.br 5. Serviço de aconselhamento psicológico presencial no Palácio do Buriti, com agendamento feito pelo e-mail: acolhimentopsi@economia.df.gov.br 6. Grupo de acolhimento e escuta qualificada para servidores do GDF, que acontece uma vez por mês, no Espaço de Acolhimento, localizado no 16º andar do Anexo do Buriti, sala 1615. As inscrições devem ser encaminhadas para o e-mail: acolhimentopsi@economia.df.gov.br 7. Cartilhas psicoeducativas disponíveis no site da Secretaria de Economia, no link Qualidade de vida/Biblioteca com textos que tratam de vários temas, como ansiedade, insônia, luto e saúde de crianças e idosos, entre outros. 8. Todas as palestras realizadas on-line estão disponíveis no canal da Secretaria de Economia no YouTube, com temas relevantes para a qualidade de vida e bem-estar dos servidores. * Com informações da Secretaria de Economia
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Janeiro Branco abre importante debate sobre a saúde mental
Janeiro é o mês dedicado à saúde mental e, para promover discussões acerca do tema, foi criada a campanha Janeiro Branco. A data foi idealizada pelo psicólogo mineiro Leonardo Abrahão, na cidade de Uberlândia (MG). Inicialmente, a campanha contou com a participação de diversos profissionais e estudantes de psicologia de variadas regiões do país com o objetivo de estimular reflexões em relação à saúde mental e atenção psicossocial. De acordo com Priscila Estrela, diretora de Serviços de Saúde Mental substituta, o Janeiro Branco é uma ação importante para sensibilizar a população quanto à necessidade do cuidado e atenção para a saúde mental. Porém, ela destaca que essa atenção deve ser uma campanha contínua e não somente em janeiro. “Um fator agravante em 2020 e 2021 é que nesse período de pandemia, o isolamento social e o aumento da desigualdade são alguns dos fatores que facilitam o sofrimento psíquico”, explica. Tratamento na rede A Secretaria de Saúde oferece atendimento especializado na área em toda a rede. A pessoa que precisa de cuidado ou tratamento de saúde mental pode procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua casa ou os Centros de Atenção Psicossocial (Caps). Os Caps são serviços especializados de saúde mental inseridos na comunidade e que funcionam de porta aberta, ou seja, não é necessário encaminhamento para ser acolhido. Atualmente a Secretaria de Saúde conta com 18 Caps de todas as modalidades, distribuídos pelas Regiões de Saúde do Distrito Federal. Priscila informa que, caso uma pessoa apresente sofrimento psíquico, como depressão, ansiedade, pânico, delírios, faça uso de drogas e tenha pensamentos de suicídio, ela pode procurar um Caps de acordo com o tipo de serviço oferecido: transtorno, infantil ou uso de álcool e outras drogas. Atendimento especializado *Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (Capsi ) – é um serviço público de saúde que atende crianças e adolescentes que apresentem intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes (até os 17 anos, 11 meses e 29 dias) ou sofrimento psíquico decorrente do uso de substâncias psicoativas (até 15 anos, 11 meses e 29 dias). Funciona de segunda a sexta-feira em horário comercial. *Centro de Atenção Psicossocial – (Caps I) – é um serviço público de saúde para pessoas de todas as idades e que apresentem sofrimento psíquico intenso decorrente de transtornos mentais graves e persistentes ou do uso de álcool e outras drogas. Funciona de segunda a sexta-feira em horário comercial. *Centro de Atenção Psicossocial (Caps II) – é um serviço público de saúde que atende pessoas a partir de 18 anos que apresentem intenso sofrimento psíquico. Funciona de segunda a sexta-feira em horário comercial. *Centro de Atenção Psicossocial – (Caps III) – é um serviço público de saúde que atende pessoas a partir de 18 anos que apresentem sofrimento psíquico intenso decorrente de transtornos mentais graves e persistente. Funciona 24 horas por dia, incluindo finais de semana e feriados. *Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (Caps AD II) – é um serviço público de saúde que atende pessoas a partir dos 16 anos que apresentem sofrimento psíquico intenso decorrente do uso de álcool e outras drogas. Funciona de segunda a sexta-feira em horário comercial. *Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (Caps AD III) – é um serviço público de saúde que atende pessoas a partir de 16 anos que apresentem sofrimento psíquico intenso decorrente do uso de álcool e outras drogas. Funciona 24 horas por dia, incluindo finais de semana e feriados. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Iges alerta para campanha sobre saúde mental
Tratar uma doença vai muito além da cura física. Em vários casos, os cuidados com a saúde mental do paciente têm papel fundamental na recuperação. Sabendo disso, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) participa da edição de 2021 da campanha nacional Janeiro Branco, que busca conscientizar sobre a importância da saúde emocional na vida das pessoas. Iges promove ação para cuidar da saúde mental dos funcionários |Fotos: Davidyson Damasceno/Ascom Iges -DF O objetivo é chamar a atenção da população para os cuidados com a mente e estender esse alerta aos colaboradores diretos e indiretos das unidades administradas pelo instituto. A Gerência de Saúde, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho organizou um cronograma de atendimentos individuais com psicólogos, além de sessões de acupuntura e acompanhamento nutricional, durante todo este ano. “A promoção da saúde mental é essencial para que nossos colaboradores tenham a capacidade necessária de executar suas habilidades pessoais e profissionais, principalmente em um momento delicado como esse de pandemia”, declara Leilane Oliveira, uma das responsáveis pelo setor. “Essa fase tem deixado tantas marcas emocionais e físicas nas pessoas, de maneira geral.” Estar bem para cuidar do outro Ansiedade, tristeza, estresse e cansaço. Esses são alguns dos sintomas que podem ser desenvolvidos devido a uma rotina intensa de trabalho. Em 2020, diante dos enormes efeitos da crise sanitária, essas ameaças à saúde mental se mostraram ainda mais urgentes, de acordo com a psicóloga Luanda Veloso. “Foi um ano muito atípico e, para aprender a lidar com tantos sentimentos, é necessário se autoconhecer e cuidar da mente.” Luanda é uma das responsáveis pelos atendimentos aos colaboradores ao longo do ano. As sessões de psicoterapia acontecem semanalmente ou a cada 15 dias, dependendo da demanda. Ao saber da iniciativa, Máslova Toffolo, de 52 anos, deu o primeiro passo para começar bem o novo ano e agendou uma sessão com uma psicóloga. “Eu estava precisando dividir as aflições e angústias desse ano que passou. Foi bem difícil e precisava de um suporte para conseguir segurar o que vem pela frente”, desabafa a chefe do Núcleo de Gestão de Leitos do Hospital de Santa Maria (HRSM). Depois da consulta, ela já se sentia bem melhor. “Me senti mais leve. Achei super positiva essa iniciativa do Iges, porque isso vai nos ajudar a dar um atendimento melhor para os pacientes”, validou Máslova. Suporte durante internação Dentro das unidades de saúde geridas pelo Iges-DF, há uma rede especializada de psicólogos, psiquiatras e nutricionistas. Esses profissionais são responsáveis por oferecer todo o suporte necessário durante o processo de hospitalização, para amenizar os efeitos psicológicos advindos do processo, além de tratamentos de doenças como transtornos alimentares e obesidade — no caso dos nutricionistas. *Com informações do Iges-DF
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Instituto de Saúde Mental usa arte como apoio no tratamento
O artesanato caprichado feito em mosaico se destaca no ambulatório do Instituto de Saúde Mental, no Riacho Fundo I. Com sorriso no rosto, Sônia Marisa da Costa Oliveira mostra o trabalho que faz no local onde é paciente há dez anos. Sônia Marisa da Costa Oliveira, de 60 anos, faz tratamento contra depressão e transtorno de bipolaridade no Instituto de Saúde Mental, no Riacho Fundo I. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília A aposentada de 60 anos diz que a vida dela se transformou radicalmente após começar o tratamento contra a depressão e o transtorno de bipolaridade. Além de receber o atendimento com psicólogos e psiquiatras, Sônia desenvolveu uma nova aptidão, que tem rendido dinheiro extra. Quem a vê atualmente não imagina o quanto o caminho foi árduo. Ela conta que tinha um medo excessivo e quase não saía de casa. Agora, vende as peças em feiras de artesanato e já ajudou em projetos de decoração de restaurante. “A minha vida melhorou 90% depois que eu comecei o tratamento no instituto e a Caco Terapia. Eu me valorizei mais”, relata. A Caco Terapia – Centro de Arte Coletiva e Terapêutica – é uma oficina que propõe utilizar cacos de vidro e azulejos como uma representação do próprio estado emocional, colando e reconstruindo um novo sentido de vida. O material produzido é vendido no próprio instituto e em feiras da cidade. Para o diretor substituto do Instituto de Saúde Mental, Miles Forrest, aprender um ofício muda a dinâmica na família. “O paciente deixa de ser visto como doente e passa para ser visto como pessoa.” Serviços oferecidos no Instituto de Saúde Mental da rede pública do DF Com mais de 2 mil prontuários ativos, o instituto oferece serviços de: Acolhimento Acompanhamento psiquiátrico Programa de ressocialização Programa de geração de renda Atividades e oficinas terapêuticas Centro de convivência Plantão psicológico Visita domiciliar O ambulatório do Instituto de Saúde Mental recebe 1,3 mil pacientes por mês, em média. Já o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) que também fica no local tem cerca de 80 atendimentos diários. Os problemas mais recorrentes são depressão e transtornos de ansiedade, psicóticos (quando a pessoa perde o contato com a realidade e tem delírios e alucinações) e de bipolaridade. [Numeralha titulo_grande=”1,3 mil” texto=”Quantidade média de pacientes atendidos por dia no ambulatório do Instituto de Saúde Mental, no Riacho Fundo I” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Há casos em que a família do paciente é convidada a participar das atividades, de acordo com a gerente de Atenção à Saúde do instituto, Melissa Chaves Kern. “Muitas vezes, familiares também precisam de tratamento. Pode ser que o problema daquela pessoa venha de algum outro fator externo. É preciso analisar e ter esse apoio familiar”, explica. Qualquer pessoa pode solicitar atendimento de segunda a sexta-feira, das 9 às 18 horas, pelo telefone (61) 3399-3666. É preciso apresentar documentos como RG, comprovante de residência e, se tiver, encaminhamento médico e cartão do Sistema Único de Saúde (SUS). O Instituto de Saúde Mental no Riacho Fundo I só recebe pacientes maiores de 18 anos, mas a rede de saúde do DF tem outras unidades de atendimento psicológico. A lista completa está no site da Secretaria de Saúde. Saúde mental é foco da campanha Janeiro Branco Criada em 2014, em Minas Gerais, a campanha Janeiro Branco chama a atenção para os cuidados com a saúde mental da população. A iniciativa ganhou peso nacional e tem apoio do governo de Brasília. A psicóloga da Secretaria de Saúde Marina Fernandes Prado reforça a importância da ação. “Existe um aumento constante dos transtornos mentais, como depressão e ansiedade, principalmente em grandes metrópoles. É preciso ter esse momento de reflexão, repensar o modo de vida e dar mais atenção à saúde emocional”, defende. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Janeiro foi escolhido para a campanha por ser um marco de recomeço, assim como a cor branca, que simboliza uma folha de papel nova. A campanha ainda visa tirar o estigma sobre os transtornos mentais, como o receio de procurar um psicólogo para conversar sobre alguma perda ou desconforto. Melissa Kern, do Instituto de Saúde Mental, enfatiza: “O sofrimento humano não é frescura. É importante ter locais onde a gente possa conversar e ter apoio. E as pessoas precisam respeitar esse momento do outro”. Edição: Marina Mercante
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