BRB vai gerenciar carteira de R$ 2,6 bilhões de depósitos do Tribunal de Justiça da Paraíba
O Banco BRB vai gerenciar uma carteira de R$ 2,6 bilhões em depósitos judiciais e administrativos do Tribunal de Justiça da Paraíba. O contrato foi assinado nesta terça-feira (18), em João Pessoa (PB), e as operações sob gestão do BRB estão previstas para começar já no próximo mês. “Adaptamos nossos produtos, sistemas e serviços para conseguir atender com excelência às necessidades do judiciário. Chegamos agora à Paraíba com o propósito de agregar eficiência, tecnologia e agilidade à gestão dos depósitos judiciais, entregando soluções para a justiça paraibana e contribuindo para um melhor atendimento jurídico do povo paraibano”, afirma Paulo Henrique Costa, presidente do BRB. O contrato foi assinado nesta terça-feira (18) em João Pessoa e as operações sob gestão do BRB estão previstas para começar já no próximo mês | Foto: Divulgação/BRB A escolha do BRB ocorreu por meio de licitação, e está alinhada ao processo nacional de expansão do banco, iniciado em 2019. Cada vez mais competitivo no mercado, o BRB fechou 2024 com R$ 22,64 bilhões em depósitos judiciais. O banco é operador exclusivo de depósitos judiciais no TJDF, no TJBA e, mais recentemente, desde dezembro, no TJAL. “Agora, com o TJPB, o BRB reitera o compromisso com a diversificação de suas operações, da ampliação da base de cliente e da oferta de um banco moderno, completo e inovador à sociedade brasileira”, acrescenta Paulo Henrique. Uma das principais inovações do banco oferecida ao judiciário, a adoção do Pix Judicial tem sido fundamental para a especialização do BRB no atendimento ao segmento. Em colaboração com diversos tribunais do país, o BRBJus já movimentou R$ 23 bilhões em depósitos judiciais desde sua implementação em 2021. Além disso, possibilitou o processamento de mais de 1 milhão de alvarás, consolidando-se como uma referência no setor. Atualmente, mais de 95% dos alvarás emitidos nos estados onde o sistema está presente utilizam o Pix Judicial, promovendo praticidade e inovação nos processos da área. *Com informações do Banco BRB
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Medalhistas nos Jogos da Juventude, alunos da rede pública do DF disputarão Sul-Americano na Argentina
Após três dias de competição nas pistas de atletismo da Vila Olímpica Parahyba, em João Pessoa, os atletas do Distrito Federal retornam para casa nesta quarta-feira (27) com as malas um pouco mais pesadas do que chegaram à capital da Paraíba, já que os estudantes conquistaram quatro medalhas na modalidade. Para dois alunos da rede pública de ensino do DF, a estadia em Brasília será curta, já que na próxima semana embarcam para a Argentina para competir no Campeonato Sul-Americano Sub-18 de Atletismo, de 6 a 8 de dezembro. Os medalhistas nos Jogos da Juventude Mychelle Rodrigues, de 15 anos, aluna do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Paranoá, e Henrique Alencar, de 16 anos, aluno do Centro de Ensino Médio da Asa Norte (CEAN), estão entre os 67 atletas convocados para compor a Seleção Brasileira sub-18, que disputará o Sul-Americano de Atletismo, em San Luis, na Argentina. Eles são os únicos representantes no DF na delegação do Brasil. Mychelle, Henrique, Josué e Gabrielle (da esquerda pra direita) subiram no pódio na Vila Olímpica durante os três dias de competições do atletismo | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Para Mychelle, medalhista de prata na marcha atlética nos Jogos da Juventude, essa é a melhor parte da prática esportiva. “O atletismo me ajuda bastante. Penso que se não fosse o esporte, eu não teria conhecido tantos estados, lugares, e feito novos amigos também”. Essa é a segunda vez que ela viaja para fora do país. A moradora do Itapoã já conheceu o Chile, onde foi vice-campeã na marcha atlética do Jogos Sul-Americanos Escolares, no ano passado. Mychelle relembra que a relação com o esporte nem sempre foi boa como é atualmente. “Comecei a levar a sério quando ganhei meu primeiro Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) em 2021 depois de treinar apenas uma semana. Vi que tinha potencial, mas no início eu não gostava da marcha atlética”, conta Mychelle, que foi tricampeã dos Jebs. O potencial para competir na marcha foi visto pelo professor Gilvan dos Santos, técnico de atletismo da delegação brasiliense, e pelo treinador João Sena, pai do medalhista olímpico Caio Bonfim. Desde então, Mychelle, que participou esse ano pela primeira vez dos Jogos da Juventude, acumula prêmios e medalhas na marcha atlética. Henrique Alencar, aluno do CEAN, competiu nas provas de 800 e 400 metros nos Jogos da Juventude Disciplina e foco Quem também se junta a Mychelle na Seleção Brasileira Sub-18 de atletismo é o amigo Henrique Alencar, de 16 anos, morador do Paranoá e aluno CEAN, que ficou em terceiro lugar na prova dos 400 metros nos Jogos da Juventude. A medalha veio como surpresa para o fundista, que optou por competir nas provas de 800 e 400 metros nos Jogos da Juventude. “É minha segunda vez nos Jogos da Juventude e optei por me poupar para o Sul-Americano, mas deu medalha na prova dos 400 metros. Não esperava a conquista porque minhas provas são bem distantes dessa”, revela. Na Argentina, Henrique vai competir nos 1.500 metros e 2.000 metros com obstáculos. “Será minha primeira viagem internacional. Além dessas oportunidades, o esporte me deu um rumo na vida e disciplina e maturidade”, avalia. Gabrielle Vidal, estudante do Colégio Sagrado Coração de Maria, conquistou a medalha de bronze nos 100 m com barreira Atletismo do DF nos Jogos da Juventude A delegação brasiliense marcou presença no pódio do atletismo nos três dias de provas. Além de Mychelle e Henrique, quem também subiu no pódio da modalidade nos Jogos da Juventude foi o aluno do CEM 01 de Sobradinho Josué Barros Natividade, de 16 anos, que chegou em terceiro lugar na prova dos 800 metros. Já no último dia de competições, na terça (26), Gabrielle Vidal, estudante do Colégio Sagrado Coração de Maria, garantiu o bronze nos 100 metros com barreira Com as últimas conquistas, o Distrito Federal soma 12 medalhas e está em 19° lugar no ranking geral. Outras modalidades que subiram no pódio foram o ciclismo, judô, taekwondo, tiro com arco e ginástica artística. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF)
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DF inicia a 3ª fase dos Jogos da Juventude com prata na marcha atlética e vitórias no handebol
O Distrito Federal começou com o pé direito a terceira e última fase dos Jogos da Juventude 2024, em João Pessoa (PB), neste domingo (24). Logo no primeiro dia de provas do atletismo, Mychelle Rodrigues, 15 anos, estudante do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Paranoá, conquistou a medalha de prata na marcha atlética. A delegação brasiliense também entrou em quadra com os times de handebol e vôlei na competição, que segue até quinta-feira (28). O time feminino de vôlei estreou com vitória sobre Roraima por 2 sets a 0 | Foto: Jotta Casttro/SEEDF Sob o olhar do brasiliense Caio Bonfim, medalhista olímpico na marcha atlética, Mychelle conquistou o segundo lugar do pódio da prova feminina de 3 km e ficou atrás apenas da paraibana Vitoria Araújo. A medalha de bronze foi para o Espírito Santo. “Eles vêm se dedicando muito, e acredito que fecharemos esta edição dos Jogos com resultados ainda mais expressivos” Marcelo Magalhães, chefe da delegação do DF A conquista da prata por Mychelle Rodrigues na marcha atlética reforça o potencial do atletismo do DF. A jovem atleta, que começou no atletismo aos 6 anos, celebrou o resultado: “Foi uma prova bem complicada porque estava muito quente, mas o treinamento do professor Gilvanme ajudou bastante. A gente fez um treinamento específico no sol, porque a gente já sabia o que nos esperava”. O plano agora é trabalhar mais para o ano que vem para ser campeã. Caio Bonfim elogiou as três melhores da prova: “As três meninas são excelentes tecnicamente e são velozes, fiquei encantado. É uma prova curta, e vai predominar quem é veloz. E na marcha, como todas as outras provas, o veloz vence”. Marcelo Magalhães, chefe da delegação do DF, destacou a confiança no desempenho dos atletas. “Eles vêm se dedicando muito, e acredito que fecharemos esta edição dos Jogos com resultados ainda mais expressivos”, projetou. Com a prata conquistada no domingo, o Distrito Federal está no 18º lugar no quadro de medalhas, com nove medalhas. Outras modalidades As atividades de domingo foram intensas e realizadas em diferentes locais. A Vila Olímpica Parahyba recebeu as provas de atletismo e as partidas de vôlei feminino, enquanto o Centro de Convenções foi palco do handebol masculino e da esgrima, única modalidade que o DF não trouxe representantes. Já o Ginásio Ronaldão sediou os jogos de handebol feminino, e o Sesc foi o espaço das partidas de vôlei masculino. “É uma oportunidade muito boa para ser visto e continuar evoluindo dentro do meu esporte” Brenno Antunes, aluno do CEM 01 do Gama No primeiro dia da terceira etapa dos Jogos, os resultados foram em sua maioria positivos. No handebol, os dois times começaram bem e venceram as partidas de estreia. O time feminino de vôlei também estreou com vitória sobre Roraima por 2 sets a 0, demonstrando entrosamento e foco. Já a equipe masculina enfrentou o Paraná, mas acabou superada pelo mesmo placar. Para o central Brenno Antunes, 17, aluno do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Gama, a participação nos Jogos da Juventude 2024 tem sido incrível. “É uma oportunidade muito boa para ser visto e continuar evoluindo dentro do meu esporte”, resumiu. O atleta joga desde os 15 anos, e o interesse pelo vôlei começou dentro do Centro Olímpico do Gama. Formação das equipes Brenno é o único estudante da rede pública de ensino do time do DF. O atleta jogou os Jogos Escolares do DF pelo CEM 01 do Gama, passou para a fase distrital e, apesar de ter perdido nas quartas de final, foi um dos selecionados para integrar a seleção do DF. O processo de formação das equipes é criterioso. Técnicos e atletas passam por etapas como apresentação de plano de trabalho, entrevistas e avaliações, garantindo um nível elevado de preparação. O técnico da equipe feminina de vôlei do DF, Renato de Oliveira, do Colégio Militar Dom Pedro II, falou sobre o compromisso das atletas: “Elas têm mostrado muita determinação e disciplina. Estamos prontos para dar o nosso melhor”. *Com informações da Secretaria de Educação
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Treinadoras quebram barreiras no basquete dos Jogos da Juventude 2024
Apesar de ainda não ter subido no pódio dos Jogos da Juventude 2024, o basquete do Distrito Federal já pode celebrar uma conquista dentro da modalidade. Em um cenário historicamente dominado por homens, o comando das equipes do DF fica por conta de duas mulheres: Andreza Almeida, à frente do time masculino, e Eula Karyne Santos, na coordenação da equipe feminina. As duas fazem parte do seleto grupo de oito treinadoras da modalidade entre os 54 times inscritos na competição. Andreza é técnica do time masculino de basquete do Distrito Federal nos Jogos da Juventude 2024 | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF “Trabalho em um esporte que, infelizmente, ainda é visto como masculinizado, mas tentamos quebrar esse paradigma diariamente. O basquete é para todos, meninos e meninas” Andreza Almeida, técnica e árbitra A dupla não só lidera equipes em um dos maiores eventos esportivos escolares do país, mas também desafia estereótipos, provando que a liderança no esporte não tem gênero. Andreza, que além de técnica é árbitra internacional de basquete e presidente da Federação do Distrito Federal, compartilha uma trajetória marcada por desafios e conquistas. “Trabalho em um esporte que, infelizmente, ainda é visto como masculinizado, mas tentamos quebrar esse paradigma diariamente”, afirma ela. “O basquete é para todos, meninos e meninas. Sempre sonhei em ser atleta, mas três lesões graves me levaram a buscar outras formas de me manter no esporte de alto rendimento, e foi assim que virei técnica e árbitra.” Trato diferenciado Com mais de 20 anos de carreira, a técnica já treinou equipes masculinas e femininas, conquistando títulos importantes, como o único troféu sul-americano do Clube Vizinhança, em 2012, com o time masculino. “Nunca tive problemas em treinar meninos”, conta. “Na verdade, acabamos sendo vistas por eles como uma figura materna. Nossa fala é diferente, temos um trato mais leve, mas a exigência técnica é a mesma”. Já Eula Karyne, técnica da Escola SEB de Brasília e do Cerrado Basquete, traz uma longa trajetória na modalidade, iniciada aos 15 anos em Minas Gerais e consolidada em São Paulo, onde desenvolveu sua formação esportiva. Hoje, em Brasília, ela se dedica à descoberta e ao desenvolvimento de talentos por meio da educação física e do basquete escolar. “Ter mulheres liderando equipes demonstra que estamos avançando na quebra de barreiras e incentivando outras a ocuparem esses espaços no basquete e em outras modalidades” Marcelo Magalhães, chefe da delegação do DF nos Jogos da Juventude Com seu trabalho, a treinadora ajudou a levar o Distrito Federal à primeira divisão dos Jogos da Juventude. “O esporte transforma vidas”, pontua. “Ensina valores, desenvolve habilidades e abre caminhos para que meninos e meninas sonhem alto e conquistem seus objetivos, dentro e fora das quadras”. Liderança feminina O chefe da delegação do Distrito Federal, Marcelo Magalhães, lembra a importância de priorizar mulheres técnicas nas convocações do Comitê Olímpico do Brasil (COB): “Ter mulheres liderando equipes demonstra que estamos avançando na quebra de barreiras e incentivando outras a ocuparem esses espaços no basquete e em outras modalidades”. Essa percepção é compartilhada pelos atletas Ernani Lopes, 17, ala do time masculino, e Rafael Olímpio, 17, armador. Amigos desde 2020, os dois destacaram o impacto positivo de Andreza no time. “Ela sabe conversar, é calma e sabe lidar com as situações de jogo e nos motiva no esporte e na vida”, resume Rafael, que sonha em ser jogador profissional e pensa em cursar psicologia. Ernani, que começou a treinar aos 14 anos e já foi convocado para a seleção distrital, também elogia a técnica: “O modo de ensinar dela é excelente, e isso nos dá confiança para seguir em quadra”. Ambos alunos do Centro Educacional (CED) 406 de Santa Maria, eles carregam o orgulho de representar o DF em um campeonato desse porte. Desempenho em quadra As competições desta quarta-feira (20) trouxeram emoções distintas para o basquete do Distrito Federal nos Jogos da Juventude. No masculino, a equipe venceu o Mato Grosso em uma partida acirrada por 59 a 56. A vitória reforça o preparo técnico e a resiliência do time, que segue confiante na disputa pela permanência na primeira divisão. Já o time feminino enfrentou o Mato Grosso do Sul, mas foi superado por 60 a 34. O resultado, embora adverso, não diminui o esforço e a dedicação das jogadoras, que seguem encarando desafios de alto nível. Para a técnica Eula, as dificuldades fazem parte do processo de crescimento, tanto individual quanto coletivo. “Esses momentos nos fortalecem e nos mostram o que precisamos aprimorar para seguir em frente”, avalia. *Com informações da Secretaria de Educação
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Atletas de ginástica artística do CEM Setor Leste disputarão finais por aparelhos
Um dia após receber a visita da maior medalhista olímpica do Brasil, a ginasta Rebeca Andrade, a equipe de ginástica artística do Distrito Federal se apresentou no Centro de Convenções de João Pessoa, nas finais por equipe e individuais da modalidade, nos Jogos da Juventude 2024. Gabriel Castro e Rafael Fernandes, atletas da equipe masculina, garantiram vagas para as finais nos aparelhos – os dois jovens de 17 anos treinam no ginásio do Centro de Ensino Médio (CEM) Setor Leste. Já no feminino, Maria Sofia Alberto conquistou um lugar nas finais de trave, solo, barras assimétricas e salto. A equipe masculina de ginástica artística do DF, formada por Rafael Fernandes, o técnico Carlos Bezerra, e Gabriel Castro, treina no ginásio do CEM Setor Leste | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Berço da modalidade em Brasília, o ginásio do CEM Setor Leste, localizado na 611/612 Sul, abriga um centro de iniciação desportiva (CID) que atende cerca de 300 estudantes da rede pública do DF. O local também é palco dos treinos das equipes de alto rendimento, como a masculina, da qual fazem parte os atletas Rafael e Gabriel. Os dois compartilham a paixão pela ginástica, que surgiu de maneira diferente para cada um. “Temos uma evolução da ginástica masculina na cidade. Ao longo dos anos, tivemos representantes na seleção brasileira infantil, juvenil e adulta” Carlos Augusto Bezerra, técnico Rafael, aluno do Centro Educacional (CED) Gisno, começou no esporte aos 12 anos, movido pelo gosto de combinar técnica e expressão. “Eu fazia judô, mas, no meu tempo livre, comecei a me interessar por vídeos de ginástica e a aprender por conta própria”, relembra. Antes de ingressar nos treinos, ele fez um ano de capoeira. Em 2021, começou a competir e, neste ano, participa pela segunda vez dos Jogos da Juventude. Nesta quarta-feira (20), Rafael disputa as finais de solo, argolas, paralelas e barras. “Ano passado, participei de três finais. Neste ano, estou em quatro, e minha expectativa é boa”, avalia. Aluno do CED Gisno, Rafael deixou o judô para praticar ginástica artística aos 12 anos: “Lembro até hoje de quando cheguei [ao CEM Setor Leste] e vi aparelhos que nunca tinha visto” Já Gabriel, estudante do Colégio Militar de Brasília, disputará uma medalha no cavalo com alças e no salto. Pela primeira vez nos Jogos da Juventude, o atleta relembra a escolha pela ginástica, aos 10 anos. Ex-estudante da rede pública de ensino, foi dentro de uma escola parque que ele ouviu falar dos treinos no Setor Leste. “Foi lá que me apaixonei ainda mais pela ginástica. Lembro até hoje de quando cheguei e vi aparelhos que nunca tinha visto. Com poucos treinos, consegui entrar na equipe, na qual sigo até hoje”, conta. O ginásio do CEM Setor Leste, com 800 metros quadrados, é equipado com traves, argolas, trampolins, barras fixas, cavalos com alças e trampolins. Evolução Para o técnico Carlos Augusto Bezerra, professor aposentado da Secretaria de Educação, a presença dos dois jovens na competição é significativa. “Temos uma evolução da ginástica masculina na cidade. Ao longo dos anos, tivemos representantes na seleção brasileira infantil, juvenil e adulta, inclusive. Mesmo disputando com atletas de clubes de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, que possuem grande estrutura, nossa competitividade é alta”, pondera. Conversa inspiradora No feminino, a atleta Maria Sofia, de 13 anos, logo na sua primeira participação nos Jogos da Juventude, mostrou a que veio. Ficou em oitavo lugar no individual geral e ainda brigará nesta quarta por uma medalha nos quatro aparelhos: salto, trave, solo e barras assimétricas. “A competição foi maravilhosa. Eu sabia que ela iria se sair bem porque estava muito tranquila e sorridente, com aquele brilho de determinação”, disse o técnico Weverton Felix. Antes de competir, a atleta Maria Sofia Alberto teve a oportunidade de conversar e tirar fotos com a medalhista olímpica Rebeca Andrade Um dia antes da competição, Maria Sofia teve a oportunidade de conversar e tirar fotos com Rebeca Andrade, que esteve no Centro de Convenções de João Pessoa. A conversa foi uma dose extra de inspiração. “Ela me falou para persistir e treinar direitinho que, um dia, eu chego lá”, contou. A brasiliense, que começou na modalidade aos 6 anos, conquistou neste ano o título de vice-campeã brasileira no salto, no Campeonato Brasileiro Juvenil. A equipe feminina de ginástica artística do DF também conta com a atleta Ana Luísa Garcia, de 15 anos, que treina no CID do Setor Leste. Com Maria Sofia, ela conquistou a 7ª colocação geral entre os estados. *Com informações da Secretaria de Educação
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Equipe de ciclismo do DF é comandada por técnico da seleção paralímpica do Brasil
A modalidade que garantiu a primeira medalha do Distrito Federal nos Jogos da Juventude 2024, o ciclismo, conta com um reforço de peso no comando da equipe formada por estudantes da rede pública de ensino. Cláudio Civatti, técnico da Seleção Brasileira Paralímpica desde 2010 e professor de educação física da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), é quem orienta os ciclistas nas disputas da edição de 2024 dos Jogos, em João Pessoa (PB). Equipe de ciclismo composta por estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal é comandada pelo professor Cláudio Civatti (de boné) | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Aos 59 anos, Civatti é referência tanto no desenvolvimento de atletas de elite quanto na formação de jovens promessas. O professor concilia a preparação da nova geração com a liderança em competições internacionais de alto rendimento, acumulando passagens marcantes por duas Olimpíadas, cinco Paralimpíadas e quatro Jogos Parapan-Americanos. Nos Jogos da Juventude, o técnico busca transferir suas experiências aos estudantes e fortalecer o ciclismo desde a base. “Essa é uma oportunidade de formar cidadãos antes de atletas. Se posso usar minha trajetória para inspirar, estarei sempre aqui, seja no alto rendimento ou com iniciantes”, destaca. A relação de Civatti com o esporte paralímpico trouxe conquistas expressivas para o Brasil. Ele já trabalhou com grandes nomes do ciclismo paralímpico, como Lauro Chaman e Jady Malavazzi, atletas que brilharam nos Jogos do Rio 2016 e de Tóquio 2020. No entanto, ele considera o trabalho com os jovens essencial para o futuro do esporte: “Se quisermos um Brasil competitivo no ciclismo, precisamos investir na base; e os Jogos Escolares, de forma geral, são o cenário perfeito para isso”. Nos bastidores das competições, o técnico Civatti acompanha de perto os estudantes, oferecendo orientações e estratégias para o melhor desempenho nas provas Experiência e inspiração Conhecido por sua abordagem motivacional, Civatti desempenha um papel fundamental ao conectar o alto rendimento à formação de novos talentos. Entre os integrantes da equipe de ciclismo do DF nos Jogos da Juventude 2024 está Igor Arantes Batista, de 15 anos, aluno do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 412 de Samambaia. O jovem compete em diferentes provas de ciclismo e conquistou o Bolsa Atleta nos Jogos Escolares de 2023, um marco que já destaca sua trajetória no esporte. “É a primeira vez que estou sendo treinado pelo professor Cláudio, e isso tem um peso enorme para mim. Ele é como uma lenda aqui, um técnico que inspira todos nós. Poder contar com a experiência dele é algo que realmente faz a diferença”, afirma Igor, que considera essa oportunidade essencial para seu desenvolvimento dentro e fora das pistas. Para Civatti, o contato com os atletas mais jovens renova sua energia e reforça seu compromisso com o esporte: “Esses garotos têm uma força incrível. Eu aprendo tanto com eles quanto eles aprendem comigo. Essa troca é o que mantém o esporte vivo e relevante”. Aluno do Centro de Ensino Fundamental 412 de Samambaia, Igor Arantes (de capacete amarelo) ficou em sexto lugar na prova por pontos do ciclismo Desempenho Nesta sexta-feira (15), Igor e os colegas participaram da prova por pontos do ciclismo. O estudante garantiu um bom desempenho e ficou em sexto lugar, resultado destacado pelo técnico, que acredita que, na prova de estrada, marcada para este sábado (16), Igor terá um desempenho ainda melhor. Influenciado pelo irmão mais velho, de 36 anos, Igor começou a praticar ciclismo há um ano e meio. “Treino com ele e, em Brasília, geralmente pedalo em rodovias, enfrentando longas distâncias”, explica. Os treinos são realizados à tarde, e o atleta percorre cerca de 70 km em cada um deles. Igor iniciou na modalidade ao lado de Victor Hugo Silveira, também de 15 anos, colega do Centro de Ensino Médio (CEM) 414 de Samambaia. Este ano, ambos participam pela primeira vez dos Jogos da Juventude. *Com informações da Secretaria de Educação
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DF conquista quatro medalhas no primeiro dia dos Jogos da Juventude
No primeiro dia de competições dos Jogos da Juventude 2024, marcado pela disputa de sete modalidades diferentes, a delegação do Distrito Federal brilhou nas lutas e conquistou quatro medalhas no judô e no taekwondo, destacando o desempenho dos jovens da capital federal. Os atletas brasilienses garantiram dois ouros e dois bronzes logo no primeiro dia de competição. A técnica de judô da equipe do DF, Phyllis Marques, com os medalhistas Nicole Marques (esquerda), Luiz Coelho e Heloisa Trondoli | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF O judô trouxe alegrias para a delegação brasiliense ao conquistar as duas primeiras medalhas de ouro dos Jogos da Juventude 2024, com os estudantes Luiz Coelho (-60 kg) e Nicole Marques (-52 kg). Na mesma modalidade, Heloisa Trondoli ficou com o terceiro lugar na categoria -40 kg. Os judocas do DF enfrentaram oponentes de alto nível, demonstrando resiliência e habilidade no tatame, tudo isso sob o olhar da judoca campeã olímpica em Paris 2024, Beatriz Souza, que esteve presente na arena. “A Nicole é tricampeã dos Jogos e, mesmo não estando no seu 100%, trouxe esse importante resultado para o DF. Esperamos ainda mais medalhas nos próximos dias, como de Pedro Caldas e Ana Rabis, mas todos que lutaram tiveram boas lutas”, destacou a técnica de judô da delegação brasiliense, Phyllis Marques. No taekwondo, a delegação brasiliense conquistou uma medalha de bronze, trazida pela estudante do Colégio Militar Tiradentes Valentina Barnabé Já no taekwondo, a equipe do DF conquistou uma medalha de bronze, mostrando uma combinação de técnica, força e disciplina. A estudante do Colégio Militar Tiradentes Valentina Barnabé ficou com o terceiro lugar após ser derrotada na semifinal por uma atleta do Rio Grande do Norte na categoria -44 kg. “Essa é minha primeira participação nos Jogos da Juventude, e eu confesso que não esperava uma medalha, apesar de já conhecer as minhas adversárias e de já ter lutado com elas”, compartilhou a medalhista, que pratica taekwondo desde os 6 anos de idade. O tiro com arco também fez parte da primeira onda dos Jogos da Juventude 2024, nesta quinta (14) Primeira onda Além do judô, taekwondo e tiro com arco, os atletas do DF também participaram de provas de tênis de mesa, ciclismo, badminton e do treino de pódio de ginástica rítmica. Essas modalidades formam a primeira onda dos esportes dos Jogos da Juventude 2024, que será encerrada no sábado (16). Para Marcelo Magalhães, chefe da delegação do Distrito Federal, a participação dos jovens nos Jogos tem um valor que vai além das medalhas. “A presença dos nossos atletas é uma oportunidade de crescimento e aprendizado, de formação integral e de cultivo de valores. O esporte é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento dos jovens, e estar aqui nos Jogos da Juventude é algo que transforma vidas. O esporte é vida”, ressaltou. *Com informações da Secretaria de Educação
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BRB amplia presença nacional e chega a João Pessoa
Em linha com seu planejamento estratégico de expansão nacional, o BRB avança no Nordeste, fisicamente a partir de hoje, à cidade de João Pessoa, um dos principais municípios da região e capital da Paraíba. As inaugurações das duas primeiras agências do BRB na cidade paraibana, a unidade de Epitácio e de Tambaú, foram realizadas na tarde desta quinta-feira (27). No total, serão nove agências no estado que serão ponto de atendimento para os 35,5 mil servidores municipais e demais clientes. Recentemente, o BRB venceu licitação e assumiu a gestão da folha de pagamentos da Prefeitura de João Pessoa pelos próximos cinco anos. “João Pessoa é uma das principais capitais do país, referência no turismo no Nordeste e da economia na região. Chegar com o BRB aqui é motivo de orgulho para todo o time do banco que começou, em 2019, uma jornada de transformação e expansão, ganhando relevância e importância no mercado bancário brasileiro. Nossos 56 anos de história nos deram vasta experiência e afinidade com o servidor público, e é assim que chegamos para gerir a folha de pagamentos da Prefeitura de João Pessoa. Nosso foco será trazer um atendimento de excelência junto aos servidores, além de trazer o BRB para perto de diferentes setores da economia local, possibilitando acesso ao crédito para pessoas jurídicas e pessoas físicas com atuação no setor privado”, afirma o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. No total, serão nove agências no estado que serão ponto de atendimento para os 35,5 mil servidores municipais e demais clientes | Foto: Divulgação/BRB Os salários dos servidores públicos ativos, aposentados e pensionistas de João Pessoa já serão pagos pelo BRB, a partir da folha de pagamento de agosto. O processo de abertura de conta é rápido, simples, e pode ocorrer via aplicativo. A folha de pagamento da Prefeitura de João Pessoa é a terceira sob gestão do BRB. O banco ainda processa, com exclusividade, as folhas do Tribunal de Justiça de Alagoas e do Governo do Distrito Federal, onde o BRB nasceu e mantém firme suas raízes. As agências inauguradas hoje estão inseridas no novo modelo de atendimento de varejo do BRB, baseado em eixos de ambiência das agências, melhoria de processos, reposicionamento da Rede de atendimento e nova segmentação de clientes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os pontos de atendimento do BRB em João Pessoa possuem layout desenhado para proporcionar uma experiência omnichannel ao usuário, com telas touch que permitem a integração dos canais físicos e digitais. Os recursos contribuem para oferecer os serviços e a experiência de um banco completo aos usuários. Os outros sete pontos de atendimento serão inaugurados nos próximos 45 dias, também em João Pessoa. Com mais de 7,3 milhões de clientes, atualmente o BRB já está presente, seja de forma física ou digital, em 93% dos municípios brasileiros, todas as regiões do Brasil, e 39 países. Fisicamente, o banco está instalado nos estados do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e, agora, na Paraíba. *Com informações do BRB
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