Estudantes com deficiência auditiva visitam exposição de artista surdo
Olhares com o brilho da representatividade pairavam no ar do Museu Nacional da República, refletidos em dezenas de alunos que visitavam a exposição de arte Estrela do Silêncio, em cartaz até domingo (16). Nesta semana, turmas de alunos surdos das escolas bilíngues de Taguatinga e da Asa Sul tiveram a oportunidade de conhecer as obras do artista plástico Marcos Anthony. Estudantes de escolas bilíngues puderam ver de perto a produção do artista | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Com transporte e acesso gratuito ao equipamento público, os estudantes admiraram empolgados as obras. Diversos quadros possuíam tecnologia interativa pela câmera do celular, o que deixou tudo ainda mais dinâmico, além das interações com a escola e o artista. Já tendo marcado presença em mostras nacionais, na Espanha e nos Estados Unidos, Marcos é o primeiro artista surdo a formar-se em arquitetura no Brasil. Sofia Pontes Santos, 15, mostrou-se entusiasmada com a visita. “Estou sentindo verdadeiramente a emoção que é transmitida nessa exposição, e no futuro eu quero seguir essa área”, disse. “Acho importante ter exposições como essa para ter empatia com o outro, perceber que o surdo é capaz e que [a arte] não é só um desenho, mas transmite a história dele. Mostra essa comunicação com a arte”. Marcos Anthony interagiu com os estudantes durante a visita: “Isso para mim é muito grande, porque aqui eu falo muito sobre alcançar os sonhos e que todos somos capazes de qualquer coisa. Não há limitações” As obras retratam a história de vida do artista, que descreveu as pinturas a óleo como uma forma de expressar a importância do amor e de contar sua trajetória desde a infância. O projeto é uma realização da Tangará Desenvolvimento Social, em rede de parcerias com o Instituto Bem Cultural, a Raruti Comunicação e Design e a Oitava Casa. “É uma honra mostrar essa exposição para esse público”, afirmou Marcos Anthony. “Uma criança olhou para mim e disse: ‘quando eu crescer, quero ser igual a você’. E isso para mim é muito grande, porque aqui eu falo muito sobre alcançar os sonhos e que todos somos capazes de qualquer coisa. Não há limitações”. “Os nossos estudantes surdos verem um artista surdo e pensarem que têm essa possibilidade de um dia se tornarem um profissional que está expondo em um lugar que é de suma importância” Alliny Andrade, diretora da Escola Bilíngue do Plano Piloto A diretora da Escola Bilíngue do Plano Piloto, Alliny Andrade, reforçou a importância da visita a um dos pontos importantes da capital federal e, principalmente, do contexto da ação. “Os nossos estudantes surdos verem um artista surdo e pensarem que têm essa possibilidade de um dia se tornarem um profissional que está expondo em um lugar é de suma importância”, acentuou. “Principalmente para nós, que somos de Brasília, é algo primordial. Eles se encontram nessa questão do espelhamento.” Mais que uma exposição Fran Favero, diretora do Museu da República: “É importante que o museu não seja visto meramente como uma galeria de arte, porque ele não é isso. É um espaço de formação, educação, criação de memória, pesquisa, encontro, e tudo isso faz o museu acontecer” O museu é um espaço acessível ao público, com a mediação em Língua Brasileira de Sinais (Libras) desempenhando um papel importante incluído em ações pedagógicas – como o projeto Museu é o Mundo, que tem verba do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). O programa educativo atende escolas públicas e privadas, além de grupos comunitários para atividades que exploram diversas linguagens artísticas. “Nossas visitas abordam isso de uma forma sensível, não somente traduzindo, mas trazendo interpretação e abrangendo a visualidade nessa outra chave, que é a linguagem deles. É como se a escola virasse um mirante para a arte e para o mundo” Rebeca Borges, coordenadora do projeto Museu é o Mundo A coordenadora pedagógica do projeto, Rebeca Borges, ressaltou que essa iniciativa tem transformado a experiência dos visitantes e ampliado o alcance da arte na sociedade. “Visitas mediadas em Libras possibilitam que pessoas surdas tenham uma experiência completa e enriquecedora, permitindo a compreensão plena das exposições e da história das obras”, detalha. “Nossas visitas abordam isso de uma forma sensível, não somente traduzindo, mas trazendo interpretação e abrangendo a visualidade nessa outra chave, que é a linguagem deles. É como se a escola virasse um mirante para a arte e para o mundo.” A diretora do Museu Nacional da República, Fran Favero, também destacou que o espaço localizado no coração da capital federal tem compromisso com a democratização da cultura e o acesso à educação, desenvolvendo um programa educativo que integra a educação patrimonial, a arte-educação e o amplo acesso. “O museu é um espaço gratuito e aberto a todos, então estamos sempre criando estratégias de acessibilidade e entendendo as necessidades da população para que ela possa experimentar e se sentir bem-vinda”, frisou. “É importante que o museu não seja visto meramente como uma galeria de arte, porque ele não é isso”, pontuou a diretora. “É um espaço de formação, educação, criação de memória, pesquisa, encontro, e tudo isso faz o museu acontecer. Todos esses braços são igualmente relevantes, e a educação é peça central.” A oferta de transporte gratuito é restrita para escolas públicas e possui vagas limitadas. Para a disponibilização do transporte, é necessário que o número de alunos não seja inferior a 40 alunos. Faça aqui seu agendamento.
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GDF entrega Selo de Acessibilidade a 23 ouvidorias e reforça compromisso com inclusão
Na tarde desta terça-feira (12), o Teatro Caesb, em Águas Claras, foi palco de um marco na promoção da acessibilidade no Distrito Federal. A Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF), em parceria com a Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF), realizou a cerimônia de entrega do Selo de Acessibilidade das Ouvidorias do GDF – 2024. O evento reconheceu 23 órgãos do governo que se destacaram por oferecer atendimento inclusivo e acessível às pessoas com deficiência, garantindo que suas demandas sejam ouvidas e resolvidas com respeito e eficiência. Na primeira edição 24 órgãos participaram espontaneamente e 99,9% deles pontuaram em todas as categorias. Nesta terça (12), 23 órgãos do GDF receberam o Selo de Acessibilidade, em reconhecimento a ações como capacitação de servidores em Libras, disponibilização de QR Code do DF Libras e a acessibilidade física | Foto: Divulgação/CGDF O Selo de Acessibilidade, que será disponibilizado digitalmente às ouvidorias, simboliza a adaptação desses espaços para atender a todos os cidadãos, independentemente de suas necessidades específicas. Entre os critérios avaliados estão a capacitação dos servidores em Libras, a disponibilização de ferramentas como o QR Code do DF Libras, a acessibilidade física e a adoção de práticas inclusivas no atendimento. “Com o selo, estabelecemos um padrão claro de acessibilidade. Queremos que as ouvidorias ofereçam mais do que atendimento. Queremos que ofereçam respeito e inclusão para todos” Daniela Pacheco, ouvidora-geral do DF O controlador-geral do Distrito Federal, Daniel Lima, enfatizou a importância da iniciativa: “O Selo de Acessibilidade é um passo fundamental para garantir que as ouvidorias do GDF sejam espaços verdadeiramente inclusivos. Ele não só reconhece boas práticas, mas também incentiva que todos os órgãos se adaptem para oferecer um atendimento mais humano e acessível.” Já o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Santos, reforçou que a iniciativa é um avanço na luta por direitos iguais. “Esta é uma iniciativa fundamental para garantir que as pessoas com deficiência tenham acesso pleno aos serviços públicos, sem barreiras físicas, comunicativas ou atitudinais”, afirmou. Com essa iniciativa, o GDF avança na direção de um serviço público mais acessível e inclusivo, garantindo que todos os cidadãos, independentemente de suas limitações, tenham voz e sejam atendidos com dignidade. O Selo de Acessibilidade das Ouvidorias do GDF – 2024 é um legado que inspira outros órgãos e setores a adotarem práticas que promovam a igualdade e o respeito. Impacto Para o cidadão, ter uma ouvidoria acessível significa mais do que um local adaptado; representa a garantia de que suas demandas serão atendidas de forma digna e eficiente. Pessoas com deficiência visual, auditiva, física ou intelectual poderão contar com serviços que eliminam barreiras comunicativas e físicas, como intérpretes de Libras, rampas de acesso e atendimento especializado. Além disso, o selo permite que os cidadãos identifiquem, por meio de um mapeamento, as ouvidorias mais próximas e adequadas às suas necessidades. “Com o selo, estabelecemos um padrão claro de acessibilidade. Queremos que as ouvidorias ofereçam mais do que atendimento. Queremos que ofereçam respeito e inclusão para todos”, destacou a ouvidora-geral do DF, Daniela Pacheco. Ela ressaltou ainda que qualquer demanda pode ser registrada em qualquer ouvidoria, independentemente do órgão responsável, pois os registros são centralizados no sistema Participa DF e direcionados automaticamente ao setor competente. De acordo com dados do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), em 2021, mais de 113 mil pessoas com deficiência residiam no DF, representando 3,8% da população. Desse total, 43,2% possuem deficiência visual, 22,6% múltipla, 19,8% física, 7,2% auditiva e 7,2% intelectual/mental. Além disso, o número de usuários que se declararam com deficiência no cadastro do Participa DF cresceu significativamente nos últimos anos, passando de 478 em 2019 para 2.980 em 2023. *Com informações da CGDF
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Governador inaugura segunda escola integral bilíngue em Libras-Português do DF
Brincar, aprender e conversar com os colegas na mesma língua pode parecer algo simples, mas, para Juca Polejack, 13 anos, representa inclusão e acessibilidade. Estudante da recém-inaugurada Escola Integral Bilíngue Libras-Português do Plano Piloto, Juca agora tem a oportunidade de vivenciar o ambiente escolar e a infância de forma plena e igualitária. “Eu gosto muito de estudar aqui, porque já tive contato com outras escolas e não me sentia tão bem. Aqui, todo mundo conversa em Libras, é a nossa primeira língua”, relata o aluno. “As pessoas, nas escolas inclusivas, só conversavam oralizando e eu me sentia sozinho, mas agora eu aprendo e me comunico na minha língua”, prossegue. A escola tem capacidade para atender 145 alunos em dois turnos e conta com uma estrutura de 1.624,52 m² de área construída, sendo 17 salas de aula | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A nova unidade de ensino, que fica na 912 Sul, foi entregue nesta sexta-feira (14) pelo governador Ibaneis Rocha. Na ocasião, o chefe do Executivo destacou a importância da escola para a inclusão de estudantes surdos e reforçou o compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) com a educação bilíngue. “Essa é uma obra iluminada, porque atende exatamente aqueles que mais precisam no sentido da inclusão, preparando essas crianças e esses adolescentes para o mercado de trabalho que hoje está tão aberto, tão acessível para pessoas com deficiência. Então, nós estamos muito felizes aqui nessa data e, com certeza, vai ajudar muita gente e iluminar governantes de outros estados para que sigam no mesmo caminho”, afirmou Ibaneis Rocha. Para a vice-governadora Celina Leão, “essa é uma entrega que nos dá muito orgulho, pois a melhoria e ampliação do espaço físico da Escola Pública Integral Bilíngue Libras e Português Escrito do Plano Piloto vai significar melhores condições de ensino para todos os estudantes da unidade. É inclusão e cidadania que transforma a vida dos alunos e de suas famílias.”Segundo a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, essa é mais uma demanda da população que foi atendida: “A entrega dessa escola é uma grande conquista para a comunidade surda do DF. Eles haviam pedido por isso há muito tempo e agora pudemos concretizar esse sonho para as famílias de crianças surdas que querem e precisam desse tipo de atendimento para os seus filhos. Isso faz parte do nosso programa de inclusão. Vamos acolher alunos em todas as etapas da educação básica, até 18 anos de idade”. Juca Polejack, 13 anos, é estudante da recém-inaugurada Escola Integral Bilíngue Libras-Português | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Investimento A escola tem capacidade para atender 145 alunos em dois turnos e conta com uma estrutura de 1.624,52 m² de área construída, sendo 17 salas de aula, incluindo espaços para aprendizado em arte, informática e um cantinho para leitura. Foram investidos quase R$ 5 milhões na construção do colégio, que está com matrículas abertas e os interessados devem procurar a secretaria da unidade. As aulas no centro de ensino já começaram e os novos alunos aprovaram a estrutura. “Eu gostei muito da escola, está muito linda”, conta a pequena Ana Clara Castro, de 8 anos. “Gosto muito de estudar, do lanche, das atividades de arte e, principalmente, das brincadeiras”, continua. Esta é a segunda escola integral bilíngue do Distrito Federal, destinada a alunos surdos e deficientes auditivos. A primeira funciona em Taguatinga e foi criada em 2013. Os dois espaços atendem crianças e adolescentes da educação infantil e anos iniciais até os anos finais do ensino fundamental e médio. “A escola bilíngue para surdos e deficientes auditivos do DF é uma realidade agora no Plano Piloto. Aqui, o estudante vai poder se comunicar na língua dele porque todos os nossos professores são bilíngues. As aulas são projetadas e planejadas pedagogicamente respeitando o aspecto visual do estudante surdo, em que todo conteúdo é passado por meio do visual e o conhecimento é trabalhado a partir da visualidade dele”, explica a diretora Alliny Matos. Segundo a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, essa é mais uma demanda da população que foi atendida: “A entrega dessa escola é uma grande conquista para a comunidade surda do DF. Eles haviam pedido por isso há muito tempo e agora pudemos concretizar esse sonho para as famílias de crianças surdas que querem e precisam desse tipo de atendimento para os seus filhos. Isso faz parte do nosso programa de inclusão. Vamos acolher alunos em todas as etapas da educação básica, de 0 aos 18 anos de idade”. A escola tem capacidade para atender 145 alunos em dois turnos e conta com uma estrutura de 1.624,52 m² de área construída, sendo 17 salas de aula, incluindo espaços para aprendizado em arte, informática e um cantinho para leitura. Foram investidos quase R$ 5 milhões na construção do colégio, que está com matrículas abertas e os interessados devem procurar a secretaria da unidade. Juca Polejack, 13 anos, representa inclusão e acessibilidade é estudante da recém-inaugurada Escola Integral Bilíngue Libras-Português do Plano Piloto | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As aulas no centro de ensino já começaram e os novos alunos aprovaram a estrutura. “Eu gostei muito da escola, está muito linda”, conta a pequena Ana Clara Castro, de 8 anos. “Gosto muito de estudar, do lanche, das atividades de arte e, principalmente, das brincadeiras”, continua. Esta é a segunda escola integral bilíngue do Distrito Federal, destinada a alunos surdos e deficientes auditivos. A primeira funciona em Taguatinga e foi criada em 2013. Os dois espaços atendem crianças e adolescentes da educação infantil e anos iniciais até os anos finais do ensino fundamental e médio. “A escola bilíngue para surdos e deficientes auditivos do DF é uma realidade agora no Plano Piloto. Aqui, o estudante vai poder se comunicar na língua dele porque todos os nossos professores são bilíngues. As aulas são projetadas e planejadas pedagogicamente respeitando o aspecto visual do estudante surdo, em que todo conteúdo é passado por meio do visual e o conhecimento é trabalhado a partir da visualidade dele”, explica a diretora Alliny Matos.
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DF Alfabetizado amplia inclusão social e oferta ensino de qualidade para população
O sonho de concluir o ensino médio e iniciar uma formação profissional parecia inalcançável para a chef de cozinha Eline Maria da Silva, 39 anos. Casada ainda na adolescência, a moradora da Colônia Agrícola Samambaia, em Vicente Pires, era impedida de estar em sala de aula pelo próprio marido, com quem ficou até 2022. Logo após a separação, munida de força de vontade e amor próprio, ela resgatou o antigo objetivo. A formatura no Ensino para Jovens e Adultos (EJA) ocorreu em 2023 e, agora, mais um sonho está em andamento: Eline está cursando técnico em enfermagem. “Precisamos reconhecer a nossa força e abraçar cada oportunidade”, diz Eline Maria da Silva, que diz ter a vida transformada pelo EJA e hoje estuda para ser técnica de enfermagem | Fotos: Arquivo pessoal “Casei com 16 anos e abandonei os estudos. Quando quis voltar, ele não deixou. Só consegui quando nos separamos, 20 anos depois”, desabafa Eline. “O EJA mudou a minha vida. Achava que não teria capacidade, duvidava de mim, mas consegui. Durante o curso conheci pessoas que desistiram dos estudos por vários motivos, mas que ganharam uma nova oportunidade graças ao GDF, que tem nos proporcionado o ensino sem importar a idade.” “O DF Alfabetizado representa a nossa crença de que a educação é a chave para a emancipação, e é um orgulho ver tantas histórias de transformação e superação ao longo de suas edições” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Histórias de superação e resiliência como a de Eline são cada vez mais comuns devido ao Programa DF Alfabetizado, promovido pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). Criada em 2012, a iniciativa foi suspensa em 2018 e retomada no ano passado, com o atendimento de cerca de 800 pessoas em 50 turmas, reafirmando o compromisso deste GDF em fortalecer o EJA, combater o analfabetismo adulto e promover a inclusão social por meio da educação. “Com a continuidade deste programa, esperamos alcançar ainda mais cidadãos, proporcionando a eles não apenas o conhecimento básico da leitura e escrita, mas também uma nova perspectiva de futuro”, enfatiza a titular de Educação, Hélvia Paranaguá. “O DF Alfabetizado representa a nossa crença de que a educação é a chave para a emancipação, e é um orgulho ver tantas histórias de transformação e superação ao longo de suas edições.” Segundo o Censo divulgado pelo IBGE em 2024, o Distrito Federal tem o segundo melhor índice de pessoas alfabetizadas de todo o país. Mais de 97% da população brasiliense sabe ler e escrever Para o primeiro semestre deste ano, está prevista a formação de 50 turmas, com um total de 1.250 vagas, em áreas urbanas e rurais, com início em março e finalização em agosto. Os grupos de alunos são formados nas comunidades por meio da busca ativa por jovens a partir de 15 anos, adultos e idosos em situação de analfabetismo, com apoio de voluntários alfabetizadores. Pessoas interessadas em fazer parte dessas turmas podem ligar no telefone 3318-2913, da Diretoria de Educação de Jovens e Adultos, para que sejam encaminhadas às turmas mais próximas das suas residências. Novo edital No último dia 20, a SEEDF divulgou o edital do processo seletivo simplificado para a contratação de alfabetizadores e tradutores-intérpretes de Libras voluntários para atuar no programa. As inscrições estarão abertas entre 1º e 15 de fevereiro e devem ser realizadas exclusivamente pelo formulário online, nesse período. A Secretaria de Educação lançou edital do processo seletivo simplificado para a contratação de alfabetizadores e tradutores-intérpretes de Libras voluntários para atuar no DF Alfabetizado; inscrições começam no dia 1º de fevereiro | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O programa oferece 25 vagas imediatas para alfabetizadores e outras 25 para formação de cadastro reserva. Já o número de vagas para tradutores-intérpretes de Libras será definido de acordo com a demanda apresentada pelas coordenações regionais de ensino. A carga horária mínima para os dois modelos de voluntariado é de 15 horas semanais e a bolsa-auxílio mensal deste ano será de R$ 1.200. “Estamos comprometidos com a transformação educacional do Distrito Federal, e o Programa DF Alfabetizado é uma das ações mais significativas nesse processo. Nossa missão é garantir que mais pessoas tenham a oportunidade de superar a barreira do analfabetismo e, assim, conquistar uma vida mais digna”, salienta Paranaguá. Resiliência Segundo o Censo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2024, o Distrito Federal tem o segundo melhor índice de pessoas alfabetizadas de todo o país. Mais de 97% da população brasiliense sabe ler e escrever. O desempenho coloca a capital federal atrás apenas de Santa Catarina, com 97,3% de alfabetizados. “Meu sonho é que o Distrito Federal se torne um território livre do analfabetismo, e a nossa meta é clara: trabalhar incansavelmente para que isso se torne realidade. Este é o compromisso que temos com nossa população e com o futuro de nossa região”, frisa a secretária. O esforço em ampliar o acesso à educação resulta em benefícios reais na vida de cada estudante. Eline, por exemplo, antes mesmo de concluir o EJA, já notava os resultados do aprendizado no dia a dia. Ela, que nunca tinha trabalhado fora de casa, conquistou uma vaga como auxiliar de cozinha, e, em seis meses, passou para cozinheira. “Voltei à ativa e as coisas foram acontecendo. Quero continuar estudando”, comenta. Os próximos planos são concluir o curso na área de saúde e iniciar uma formação em gastronomia. A chef de cozinha também conta que sentiu medo e insegurança ao voltar a estudar, mas conseguiu superar cada obstáculo. “Na idade em que estava, sentia vergonha, achava que não teria capacidade de evoluir como as pessoas mais jovens”, diz. “Mas isso foi mudando aos poucos com o amor que recebi dos professores e diretores. Fui me adaptando, fazendo amizades, e hoje sei que somos capazes de realizar os nossos sonhos. Precisamos reconhecer a nossa força e abraçar cada oportunidade.”
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Publicado edital para contratação de alfabetizadores e tradutores-intérpretes de Libras
A Secretaria de Educação (SEEDF) divulgou, nesta segunda-feira (20), o edital do processo seletivo simplificado para a contratação de alfabetizadores e tradutores-intérpretes de Libras voluntários para atuar no programa DF Alfabetizado 2025. As inscrições estarão abertas entre 1º e 15 de fevereiro e devem ser realizadas exclusivamente pelo formulário online, nesse período. A busca ativa por alunos que desejam participar do programa começa na quinta-feira (23) deste mês e segue até 15 de fevereiro. O edital completo está publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Pessoas que não concluíram os estudos podem fazer parte do programa DF Alfabetizado 2025 | Foto: Mary Leal/SEEDF O programa oferece 25 vagas imediatas para alfabetizadores e outras 25 para formação de cadastro reserva. A carga horária mínima é de 15 horas semanais. O número de vagas para tradutores-intérpretes de Libras será definido de acordo com a demanda apresentada pelas coordenações regionais de ensino. É permitida a participação de professores da carreira de magistério público do DF e de professores substitutos com contrato temporário, desde que não haja sobreposição de funções ou carga horária. Requisitos para candidatos Os interessados devem atender aos seguintes critérios: → Ser brasileiro ou estrangeiro conforme legislação vigente; → Ter no mínimo 18 anos até a data de divulgação do edital; → Possuir certificado, diploma ou declaração de conclusão em licenciatura, preferencialmente em pedagogia; → Estar em dia com a Justiça Eleitoral; → Apresentar certificado de reservista ou dispensa de incorporação (para homens); → Realizar a busca ativa e formação das turmas; → Demonstrar aptidão para as atribuições previstas no edital e no manual do programa DF Alfabetizado. Inscrições Para se inscrever, o candidato deve preencher o formulário disponível aqui e anexar a lista de turma preenchida, em formato PDF. Após a inscrição, a documentação comprobatória deve ser enviada para o e-mail dfalfabetizado.subeb@se.df.gov.br. Cada candidato pode inscrever apenas uma turma por vez. A inscrição de turmas adicionais estará condicionada à disponibilidade de vagas. Após a inscrição por meio do formulário, o candidato deve enviar a documentação comprobatória dos requisitos exigidos no edital, em formato PDF e arquivos separados, para o mesmo e-mail. Cada candidato poderá inscrever apenas uma turma por vez. A inscrição de uma segunda ou terceira turma estará sujeita à existência de vagas disponíveis. Cronograma Programa DF Alfabetizado A ação traz perspectiva e otimismo para diversas pessoas que se encontram em situação de analfabetismo, sendo motivação da secretaria fortalecer a Educação de Jovens e Adultos (EJA), combater o analfabetismo adulto e promover a inclusão social por meio da educação. O programa possui uma grande vantagem: chegar a áreas mais desfavorecidas, gerando pertencimento à comunidade e incentivando a continuidade dos estudos. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destaca a importância do programa: “Estamos comprometidos com a transformação educacional do Distrito Federal, e o programa DF Alfabetizado é uma das ações mais significativas nesse processo. Nossa missão é garantir que mais pessoas tenham a oportunidade de superar a barreira do analfabetismo e, assim, conquistar uma vida mais digna”. No primeiro semestre de 2025, a previsão é a formação de 50 turmas, com um total de 1.250 vagas, em áreas urbanas e rurais. As aulas têm previsão de começar em março e vão até agosto deste ano. Pessoas interessadas em fazer parte dessas turmas podem ligar no telefone 3318-2913, da Diretoria de Educação de Jovens e Adultos, para que sejam encaminhadas às turmas mais próximas das suas residências. A bolsa-auxílio mensal deste ano para os alfabetizadores será de R$ 1.200. *Com informações da Secretaria (SEEDF)
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Inclusão em cena: Curso de Libras no teatro capacita intérpretes para atuação artística
No Teatro dos Ventos, em Águas Claras, a comunicação ganhou novos significados: intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras) se reuniram para participar do curso Libras no Teatro, apoiado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC). Com o objetivo de expandir as habilidades dos tradutores e de transformar a experiência artística em algo acessível para todos, 40 pessoas participam da capacitação de forma totalmente gratuita. A oficineira Jhafiny Lima (centro) veio de São Paulo para ministrar as aulas: “Minha missão é trazer a expressão artística para a atuação deles, no teatro, no canto ou na dança” | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Gessilma Dias, de 50 anos, veio de Goiânia e é uma das alunas do curso. Tradutora e intérprete de Libras com 25 anos de carreira, ela vê na capacitação uma chance para aprimorar sua atuação no cenário cultural. “Eu já tenho experiência na área artística, mas ainda pecamos na formação específica. Precisamos garantir esse espaço para os surdos, porque eles têm direito de estar em qualquer lugar, e cabe a nós assegurar esse direito a eles”, pontua. “A comunicação abrangente expande o alcance da cultura. É essencial que o intérprete domine a expressão facial e corporal para transmitir emoções como tristeza, alegria e humor”, diz Amanda de Oliveira A proposta do curso é inovadora: não ensinar a língua de sinais, mas capacitar intérpretes já fluentes a atuarem no contexto das artes cênicas, envolvendo teatro, música e dança. A oficineira Jhafiny Lima, que veio de São Paulo para ministrar as aulas, explica que o foco é o intérprete incorporar as emoções levadas pelo ator ou artista. “O perfil dos alunos é variado, mas muitos nunca tiveram contato com o palco. Minha missão é trazer a expressão artística para a atuação deles, no teatro, no canto ou na dança”, diz. A aluna e intérprete surda multicultural Amanda de Oliveira, 30, reforça a importância da formação para ampliar a acessibilidade cultural. “A arte em Libras é expansiva. Surdos e ouvintes unidos criam oportunidades incríveis. A comunicação abrangente expande o alcance da cultura. É essencial que o intérprete domine a expressão facial e corporal para transmitir emoções como tristeza, alegria e humor. Isso é o que nos conecta”, afirma. Impacto na qualificação cultural O curso Libras no Teatro teve início nesta segunda-feira (6) com 40 vagas divididas em turmas nos turnos da manhã e da noite. Totalmente gratuito, ele é viabilizado pelo FAC, com um investimento de R$ 70 mil, que cobre desde o aluguel do espaço até os honorários dos professores e oficineiros surdos. A produtora cultural e responsável pelo projeto, Hosana Seiffert, lembra que o financiamento é importante para viabilizar iniciativas como essa. “Seria inviável realizar um curso gratuito com essa dinâmica sem o apoio do FAC. Essa parceria é essencial para garantir oportunidades e fomentar a inclusão cultural”, ressalta. A capacitação ocorre nas próximas duas semanas, totalizando 40 horas/aula. A formação visa não apenas a elevar o nível técnico dos intérpretes, mas também a fortalecer a presença da comunidade surda nos espaços culturais do Distrito Federal.
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Projeto leva treinamento em Libras para profissionais da saúde
A Gerência de Gestão do Conhecimento, ligada à Diretoria de Ensino e Pesquisa (Diep) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) lançou, na terça-feira (17), o Educa em Ação, projeto voltado para a capacitação e aprimoramento contínuo dos profissionais da instituição. De acordo com a chefe do Núcleo de Educação Permanente (Nudep), Ana Paula Lustosa, “nosso objetivo é abordar temas que impactam diretamente a qualidade dos serviços oferecidos, reforçando a importância do conhecimento e da capacitação para a inclusão dentro das unidades de atendimento do IgesDF”. “É preciso desmontar alguns mitos que as pessoas têm como a de que basta colocar um aparelho de surdez e o paciente consegue ouvir. Ou que para me comunicar com eles basta eu escrever ou falar mais alto”, disse Raíssa Siqueira, professora e intérprete de Libras da Secretaria de Educação do DF | Foto: Divulgação/IgesDF A primeira etapa desse projeto deu-se com a realização do treinamento “Libras no Atendimento”, uma temática de extrema relevância que visa promover a inclusão no atendimento por meio da comunicação acessível e humanizada. Raíssa Siqueira, professora e intérprete de Libras da Secretaria de Educação do DF, realizou o treinamento para os colaboradores. “É assim que seguimos inovando, promovendo inclusão e tornando o cuidado em saúde mais humanizado e acessível para todos. Estamos muito orgulhosos de ser parte desse avanço” Camila Lombardi, superintendente de Inovação, Ensino e Pesquisa Raíssa demonstrou os desafios da comunicação e os sinais básicos para iniciar o aprendizado de Libras. “Libras é uma outra língua, não tem como aprender apenas com uma palestra. Mas o bate-papo com os colaboradores já serve como ferramenta para acender a chama para continuarem estudando e alcançarem o básico”, explicou Raíssa. O principal foco da palestra foi a necessidade da inclusão no atendimento aos pacientes surdos ou com deficiência auditiva. “É preciso desmontar alguns mitos que as pessoas têm como a de que basta colocar um aparelho de surdez e o paciente consegue ouvir. Ou que para me comunicar com eles basta eu escrever ou falar mais alto”, conta Raíssa. De acordo com ela, para a maioria das pessoas que possuem surdez profunda, somente o uso de Libras torna a comunicação eficaz. Ainda segundo Raíssa, a maioria dos pacientes que precisam utilizar Libras não possui acesso à saúde por conta da falta de comunicação. “Eles não têm acesso a nada se a gente não conseguir saber o básico de Libras, cada um na sua área”, afirma. Projeto Educa em Ação De acordo com Camilla Lombardi, superintendente de Inovação, Ensino e Pesquisa, o primeiro curso de Libras voltado para o atendimento marcou um passo importante na construção de uma comunicação mais acessível e inclusiva. “Finalizar 2024 com uma iniciativa tão significativa reforça o compromisso da Diep em transformar o SUS por meio do ensino e da educação permanente. É assim que seguimos inovando, promovendo inclusão e tornando o cuidado em saúde mais humanizado e acessível para todos. Estamos muito orgulhosos de ser parte desse avanço”, declarou. Brenner Saboia, enfermeiro do Nudep e um dos responsáveis por sugerir a criação do projeto Educa em Ação, supervisionou o treinamento de Libras. Ele, que tem Libras intermediário em seu currículo, sente necessidade de praticar e pensou que seria interessante sugerir o treinamento. “É uma grande satisfação participar desta iniciativa. Nosso objetivo é mostrar aos participantes a importância de aprender a linguagem brasileira de sinais para melhorar a comunicação e inclusão das pessoas surdas na sociedade. Este curso é apenas o começo de algo maior que virá em 2025”, disse Brenner. Raíssa Siqueira elogiou a iniciativa e ressaltou a importância do projeto e da primeira ação ser um treinamento introdutório de Libras. “São esses colaboradores que vão receber primeiro o paciente surdo. Então é essencial que essa pessoa saiba receber, cumprimentar, e acolher da forma correta para que ele seja atendido com dignidade e qualidade”, concluiu. *Com informações do IgesDF
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Aprova DF oferece preparação gratuita para concursos neste sábado e domingo
Brasília sediará neste sábado (25) e domingo (26) mais uma edição do projeto Aprova DF, uma iniciativa gratuita da Associação Cresce-DF em parceria com a Secretaria de Justiça e Cidadania. A ação oferece preparação gratuita por 12 meses para concursos públicos e tem como objetivo principal democratizar o acesso à capacitação especializada, por meio de aulões presenciais. O programa está em execução desde junho, mas os interessados ainda podem participar das aulas realizadas todos os sábados e domingos, das 8h às 17h, no Edifício Oscar Alvarenga, localizado no Setor Comercial Sul. Com apoio da Sejus, o projeto Aprova DF oferece aulas gratuitas aos finais de semana sobre temas como direito constitucional, informática e redação | Foto: Divulgação/Sejus-DF A estrutura do projeto conta com auditório climatizado, cadeiras confortáveis e banheiros, além de telões de LED para facilitar a visualização das aulas. Para promover mais acessibilidade, há tradutores de Libras que fazem parte do projeto, que dispõe de professores experientes e especializados em cursinhos preparatórios. Os alunos também têm acesso a um material didático completo e de apoio, café disponível o tempo todo para ajudar na concentração e lanche gratuito para manter a energia durante o dia. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, avalia que o Aprova DF tem o propósito de criar oportunidades para transformar a vida dos cidadãos. “Com os aulões que já estão em andamento há três meses, temos proporcionado a chance de realizar sonhos, contando com os melhores profissionais e horários flexíveis que permitem a participação de todos. Essa iniciativa tem demonstrado sucesso, oferecendo uma alternativa valiosa para aqueles que não têm condições de arcar com um curso preparatório. Assim, possibilitamos que mais pessoas concretizem o desejo de se tornar servidores públicos e alcancem seus objetivos”, pontua. As aulas têm 400 vagas cada e serão ministradas sempre aos sábados e domingos, das 8h às 17h, com quatro matérias por dia, entre elas: direito administrativo, direito constitucional, informática, língua portuguesa, redação, matemática/raciocínio lógico, realidade brasileira e atualidades, com intervalos estratégicos para descanso. As inscrições serão feitas de forma avulsa para cada matéria, permitindo flexibilidade aos participantes. A duração é de 12 meses, com quatro ciclos de 208 aulas cada. Ao final de cada etapa, os alunos serão submetidos a simulados e os melhores desempenhos serão premiados. Inscrições O projeto visa beneficiar adolescentes, jovens e adultos interessados em ampliar suas oportunidades de emprego público no país. Além do conteúdo educacional, o Aprova DF fornecerá aos participantes kits de lanche, apostilas impressas e materiais escolares básicos, como canetas, lápis e cadernos. As inscrições estão disponíveis por meio do site oficial, acessível pelo perfil @aprovadf no Instagram ou presencialmente, de quarta a sexta, das 7h às 13h, no local do projeto. Caso as vagas não sejam 100% preenchidas ou haja desistências, os alunos podem se inscrever diretamente no horário das aulas. Segundo Eduardo Campos, presidente da Associação Cresce DF, o Aprova DF surge como uma resposta às dificuldades enfrentadas por muitos brasileiros em concorrer a concursos públicos, especialmente devido a restrições econômicas e sociais. “Com uma metodologia inovadora, o projeto oferece aulas aos finais de semana, permitindo que participantes que trabalham durante a semana possam estudar matérias específicas ou completas sem comprometer suas obrigações diárias. Também teremos a promoção da igualdade de oportunidades, o fortalecimento da cidadania e a inclusão social de grupos vulneráveis, como negros, LGBTQIAP+, comunidades tradicionais e vítimas de violência.” *Com informações da Sejus-DF
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Alunos das redes pública e privada do DF participam do desfile da Independência
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) participou do desfile de 7 de setembro, data em que se comemora os 202 anos de independência. A cerimônia realizada na Esplanada dos Ministérios contou com a apresentação de 500 estudantes das redes pública e privada, divididos em oito escolas, além de 50 servidores da secretaria e sete representantes das coordenações regionais de ensino (CREs). Cerca de 30 mil pessoas compareceram ao evento. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, esteve presente. A banda marcial do CEF 11 do Gama é formada desde 1999 e se apresentou no desfile deste 7 de Setembro, na Esplanada dos Ministérios | Fotos: Felipe de Noronha/Ascom SEEDF Na festividade, as escolas presentes realizaram apresentações com temáticas envolvendo homenagens ao povo gaúcho. Para a Escola Classe 4 do Núcleo Bandeirante, por exemplo, o tema foi “Somos todos gaúchos e prendas”. Além disso, os alunos também fizeram referência à Cúpula do G20, que concentra as 19 maiores economias do mundo, União Europeia e União Africana, já que o próximo encontro será realizado em novembro, no Rio de Janeiro, e atualmente o Brasil está na presidência. O Centro Educacional 619 de Samambaia desfilou com as bandeiras representando cada estado brasileiro. Alunas da Escola Classe 4 do Núcleo Bandeirante representam as prendas, do Rio Grande do Sul Uma grande novidade este ano foi a apresentação de alunos com deficiência da Escola Classe 4 do Núcleo Bandeirante. Gustavo de Souza, aluno do 5º ano do colégio, se apresentou em Libras ao Presidente da República. “Estou nervoso, mas também estou feliz por causa da inclusão. É muito bom estar todo mundo junto e participar do desfile”. Maria Augusta Ferreira, mais conhecida como Tia Augusta, é professora há quase 30 anos da Secretaria de Educação. “O mais bacana é que o nosso programa do quinto ano envolve cidadania e casou justamente com o conteúdo do desfile. Então, a gente reforçou esses valores e levou as crianças a entenderem que era um orgulho estar na avenida. Eles vêm para representar o povo gaúcho, para mostrar a força desse povo”, destacou. Gustavo de Souza é deficiente auditivo e, pela primeira vez, participou do desfile do Dia da Independência. Ele se apresentou em Libras ao Presidente da República Também passaram pela avenida atletas olímpicos que representaram o Brasil nas Olimpíadas sediadas em Paris, como Caio Bonfim, ex-aluno do Programa Centro de Iniciação Desportiva (CID) da Secretaria de Educação do DF, além de militares das Forças Armadas, policiais militares e o Corpo de Bombeiros. A Esquadrilha da Fumaça encerrou o evento. O Centro de Ensino Fundamental 11 do Gama se apresentou com sua banda marcial. Mirela Soares, de 14 anos, confessou ter ensaiado bastante até o grande dia. “Nós vamos apresentar uma parte da nossa escola, querendo ou não, a gente vai mostrar um pouco de como a gente é, da honra que a gente tem pelo nosso país e tudo mais. Ensaiamos bastante e estamos aqui firmes e fortes. Uma pessoa que acompanhou os ensaios e preparativos do desfile foi Stefany Carvalho, irmã da aluna da EC 4 do Núcleo Bandeirante, Cristiane Carvalho. “É a primeira vez que minha irmã desfila e é o último ano dela na escola. Então, ela quer fechar esse ano com chave de ouro. Eu acho muito importante ela participar desse tipo de evento”, afirmou. *Com informações da SEEDF
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Atendimento online em Libras do GDF já atendeu mais de 4 mil pessoas
Promover autonomia e dignidade a pessoas não oralizadas, sejam surdas ou com outra deficiência, é o principal objetivo do DF Libras Cil Online. Lançada em dezembro de 2023 pela Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF), a plataforma oferece atendimento gratuito em Língua Brasileira de Sinais (Libras), garantindo a comunicação dos cidadãos com os órgãos públicos, de forma acessível e digital, em qualquer horário e em todos os dias da semana. Desde o lançamento, em 6 de dezembro de 2023, até o dia 4 de abril, o programa totalizou quase 90 horas de uso e chegou a 4.526 acessos. A central de atendimento funciona ininterruptamente, 24 horas por dia, e dispõe de 80 intérpretes de Libras O acesso à ferramenta é feito por meio de um QR Code, que conecta o usuário a uma videochamada com um intérprete de Libras. O código está disponível em diversos equipamentos do Governo do Distrito Federal (GDF), como unidades básicas de saúde (UBSs), unidades de pronto atendimento (UPA), Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e Núcleos de Assistência Jurídica da Defensoria Pública (DPDF). Desde o lançamento, em 6 de dezembro de 2023, até o dia 4 de abril, o programa totalizou quase 90 horas de uso e chegou a 4.526 acessos. No período, que contabiliza quatro meses, foram registradas 37 ligações diárias em média. Os maiores usuários do programa são os próprios cidadãos, seguidos por servidores da Defensoria Pública do DF e das secretarias de Saúde, Desenvolvimento Social e Segurança Pública. A central de atendimento, que fica em São Paulo e foi contratada pelo GDF, funciona ininterruptamente, 24 horas por dia, e dispõe de 80 intérpretes de Libras. Para acessar o DF Libras, é preciso ter um celular com internet em mãos. Para o digitalizador Regis Martins, a criação da plataforma demonstra preocupação em incluir, de fato, a pessoa sem audição na sociedade | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Pereira dos Santos, afirma que a meta é que o QR Code do DF Libras esteja disponível em todos os equipamentos públicos do DF, de modo a difundir os benefícios da plataforma para a população surda. “Encontrar pessoas que se comuniquem em Libras não é uma tarefa fácil para o deficiente auditivo. Então, facilitar o acesso a um intérprete é essencial para a promoção dos direitos da pessoa surda, seja para contar um problema de saúde para um médico, para solicitar um benefício social ou, ainda, para relatar uma ocorrência à polícia”, finalizou. A política pública de acessibilidade comunicacional foi desenvolvida em parceria com a Secretaria de Ciência e Tecnologia (Secti-DF), demonstrando o esforço conjunto dos órgãos de governo em prol da população. “A criação desta plataforma atende a uma demanda há muito tempo latente no segmento, fornecendo as condições necessárias para que os deficientes possam acessar serviços públicos essenciais e desfrutar de seus direitos fundamentais, como saúde, educação e segurança”, afirma o titular da pasta, Leonardo Reisman. Como funciona Para acessar o DF Libras, é preciso ter um celular com internet em mãos. Com a câmera do aparelho, leia o QR Code indicado nos cartazes ou adesivos do programa e selecione a opção “Iniciar videochamada”. Pronto, agora basta aguardar o atendimento. As videochamadas são feitas em tempo real, com intermediação de intérpretes de Libras, todos os dias da semana, em qualquer horário. Ao ser atendido, o surdo deve se comunicar normalmente, de preferência com o celular na posição horizontal. O atendente vai traduzir a mensagem em Libras para o ouvinte, de forma com que os dois – surdo e ouvinte – consigam se entender da melhor forma possível. Não há limite de tempo para a videochamada e a plataforma funciona apenas no Distrito Federal. “Com o DF Libras, a pessoa chega aqui e, logo na entrada, as recepcionistas identificam se é uma pessoa com deficiência auditiva, mostram o QR Code e a ajudam a usar a plataforma, para que a pessoa seja encaminhada para qual setor deve ir”, diz a defensora pública Amanda Fernandes | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Outra forma de acessar o DF Libras é por meio do aplicativo ICOM, desenvolvido pela empresa contratada para disponibilização dos intérpretes. Neste caso, a pessoa precisa instalar o aplicativo e, então, acionar a plataforma. A maior vantagem do uso do DF Libras pelo aplicativo é a redução do consumo no pacote de internet, já que a videochamada pelo app não utiliza os dados móveis do aparelho telefônico. Além disso, o app oferece a conversa por texto, em que o usuário pode digitar uma mensagem para que seja traduzida pelo intérprete em libras ou dita em voz alta. Após baixar o aplicativo, o usuário precisa inserir um código que é enviado por mensagem de texto. Depois, é preciso informar número de telefone, nome e e-mail, além de cadastrar uma senha e, se desejado, biometria. Também é necessário autorizar o rastreio da localização do aparelho. Os próximos passos são concordar com os termos de privacidade e assistir ao vídeo de como usar o app. Por fim, o usuário deve clicar no sinal de “+” para inserir minutos para ligação e acionar o botão “DF Libras”, que liga direto para a plataforma sem nenhum custo, ou clicar em ler QR Code. O diretor da Central de Interpretação de Libras, Alexandre Castro, destaca que a ferramenta trouxe autonomia para a população surda. “Agora o surdo não precisa mais levar um parente ou amigo para seus compromissos, ou esperar para ser atendido pelo Central de Intermediação de Libras. Ele tem o intérprete na palma da mão, no celular, e pode buscar atendimento em qualquer lugar, sem depender da disponibilidade de outras pessoas”, defende. Igualdade e agilidade Segundo o diretor de Acessibilidade Comunicacional da SEPD-DF, Waldimar Carvalho, seis intérpretes estão disponíveis para acompanhar o cidadão surdo em compromissos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O DF Libras é utilizado pela Defensoria Pública desde o lançamento: os servidores do órgão já realizaram 161 acessos à plataforma, totalizando mais de 16 horas de ligação. Segundo a defensora pública do Núcleo dos Direitos Humanos, Amanda Fernandes, a ferramenta permite que o PcD tenha suas demandas e solicitações compreendidas de forma mais ágil e correta. A ideia é que todos os Núcleos de Assistência Jurídica estejam preparados para usar o meio de comunicação. “Antes o surdo passava pelo setor psicossocial antes de ir para a área jurídica que realmente precisava, mesmo sem ter nenhuma vulnerabilidade social. Além disso, precisávamos ter dois intérpretes para fazer o atendimento, o que nem sempre ocorria e atrasava o processo do PcD”, conta. “Com o DF Libras, a pessoa chega aqui e, logo na entrada, as recepcionistas identificam se é uma pessoa com deficiência auditiva, mostram o QR Code e a ajudam a usar a plataforma, para que a pessoa seja encaminhada para qual setor deve ir”, completa a defensora pública. O digitalizador Regis Martins, 40 anos, usou a plataforma para ser atendido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Nascido no DF, ele convive com a dificuldade de se comunicar com as pessoas desde os 8 anos, quando foi acometido com surdez profunda. Para ele, a criação do DF Libras demonstra preocupação em incluir, de fato, a pessoa sem audição na sociedade. “Trouxe muita acessibilidade para nós, surdos, principalmente para que consigamos nos comunicar quando precisarmos de serviços de saúde e justiça”, comentou. “Fico feliz em saber que ferramentas assim estão sendo criadas, porque mostra que as crianças surdas do futuro terão mais facilidades, mais acesso à informação”, ressaltou Regis. Acessibilidade Localizada na Praça da Cidadania, na Estação 112 Sul, a Central de Interpretação em Libras (CIL) também disponibiliza atendimento para a população brasiliense. Vinculada à Secretaria da Pessoa com Deficiência, a iniciativa oferece uma equipe de intérpretes para realizar a mediação entre o serviço público e o usuário. O serviço pode ser utilizado mediante agendamento prévio ou de forma emergencial, conforme a necessidade, junto a órgãos como hospitais, fóruns, escolas públicas, bancos e delegacias. O diretor de Acessibilidade Comunicacional da Sepd-DF, Waldimar Carvalho da Silva, afirma que seis intérpretes estão disponíveis para acompanhar o cidadão surdo em compromissos. O serviço pode ser acionado presencialmente ou por telefone, e dispõe de um carro para o transporte solicitante caso necessário. “Existem diversas situações que o surdo precisa do apoio do intérprete, como ir ao banco resolver um problema no salário ou ir a uma consulta médica. O DF Libras vem para garantir que todos os surdos tenham acesso à intermediação, é uma ferramenta muito importante”, conta. Central de Intermediação em Libras Funcionamento: segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e de 13h às 17h Local: Praça do Cidadão (Estação do Metrô da 112 Sul). Telefones: (61) 3313-5940 e (61) 99361-3668 – WhatsApp.
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Aberta Semana Distrital da Conscientização e Promoção da Educação Inclusiva
Começa nesta terça (5) a Semana Distrital da Conscientização e Promoção da Educação Inclusiva aos Alunos com Necessidades Especiais, promovida pela Secretaria de Educação (SEEDF). As atividades serão coordenadas pelas subsecretarias de Educação Inclusiva e Integral (Subin) e de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). Alunos com necessidades especiais e respeito à diversidade são os temas em torno dos quais a programação se desenvolve | Foto: Divulgação/SEEDF O foco é á defesa dos direitos dos alunos com deficiência ou com necessidades educacionais especiais, com a meta de assegurar a consolidação da educação inclusiva, combater a discriminação e a intolerância e promover o respeito à diversidade. A comunidade escolar poderá participar de três cursos a serem transmitidos pelo canal da Eape no YouTube. “Com esses cursos, temos o objetivo de buscar um alinhamento da nossa comunidade escolar sobre educação especial e inclusiva”, afirma a titular da Subin, Vera Lúcia Ribeiro de Barros. “Temas como inclusão de estudantes autistas e comunicação para surdos serão tratados com o intuito de contribuir para uma formação mais completa dos nossos professores.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Veja, abaixo, os temas e tópicos dos cursos da programação. Terça (5), das 9h às 12h Tema: Convivendo na diversidade: os vários atores no contexto da educação infantil/educação especial e seus papéis → A inclusão como um direito e um dever na escola atual → A convivência de pessoas típicas e pessoas com deficiência/TEA na educação infantil → As responsabilidades de toda a comunidade escolar, com destaque na ação docente → A função da escola no processo inclusivo das crianças com deficiência → Como assegurar os direitos das crianças com deficiência dentro da UE (adequação curricular e AEE) Quarta (6), das 14h às 17h Tema: Inclusão do estudante com transtorno do espectro autista → Estratégias de avaliação e planejamento para alunos com TEA → Protocolos e escalas de avaliação e intervenção para alunos com TEA → Práticas baseadas em evidências → Sugestões de adaptações → Organização de sala de aula e cuidados com materiais → Rotina diária estruturada e comunicação Quinta (7), as 14h às 17h Tema: Precisamos conversar sobre a educação bilíngue de surdos → Com coordenação dos professores surdos Adriana Gomes (SEEDF) e João Paulo Miranda (UnB), esse encontro abordará os principais desafios na implementação de uma educação bilíngue e a importância da formação dos profissionais que atuam na educação de surdos. Acompanhe a programação pelo canal da Eape no YouTube. *Com informações da Secretaria de Educação
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‘A Revoada’ será atração infantil no mês das crianças em Samambaia
No mês das crianças, Samambaia recebe o espetáculo infantil A Revoada. Direcionada ao público da primeira infância e acompanhada de um livro, a peça conta com patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. O espetáculo também contará com uma mediação pedagógica guiada para facilitar a percepção e aprendizado dos pequenos espectadores. A ação será realizada com o auxílio do livro-brinquedo pedagógico da autora Flavia Louredo | Foto: Divulgação Serão oferecidos ônibus gratuitos para instituições de ensino de Samambaia, Recanto das Emas, Ceilândia e Taguatinga, facilitando o acesso de estudantes de escolas públicas do DF. As 20 sessões gratuitas contarão com o auxílio de intérpretes de Libras. O espetáculo surgiu do intercâmbio dos grupos Nutra Teatro (DF), Nuviar (RJ) e da diretora Fabianna de Mello, da Cia Bondrès (RJ). As apresentações, que estrearam nesta sexta-feira (6) no Espaço Galpão do Riso, no Centro Comunitário Samambaia Norte, serão realizadas ainda nos dias 6, 10, 11, 16, 17, 18 e 19 de outubro, às 9h e às 15h. Nas sessões dos dias 11 e 20 de outubro, às 9h e às 15h serão disponibilizadas audiodescrição para público com deficiência visual. Para mais informações de horários e ingressos, é só acessar o site da Nutra Teatro. [Olho texto=”“O espetáculo ‘A Revoada’ faz uma metáfora entre os pássaros e os seres humanos se descobrindo como seres individuais e em grupo. E é justamente na infância que as crianças vão começar a se descobrir como indivíduos. Muitas dessas crianças nunca tiveram contato com o teatro, então está sendo uma experiência linda”” assinatura=”Paula Sallas, atriz do coletivo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Livro-brinquedo O espetáculo também contará com uma mediação pedagógica guiada para facilitar a percepção e aprendizado dos pequenos espectadores. A ação será realizada com o auxílio do livro-brinquedo pedagógico da autora Flavia Louredo. Cada turma participante receberá um exemplar do livro para continuar desenvolvendo as possibilidades pedagógicas na escola e o professor receberá, além do livro, um material-tutorial online que ensina como utilizar a ferramenta na sala de aula. De acordo com a atriz e integrante do coletivo, Paula Sallas, a ideia de criar um livro baseado no espetáculo foi para estimular a imaginação das crianças e para que elas pudessem lembrar da história da peça, além de construir novas histórias. Autodescoberta [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A peça é inspirada na obra persa do século XII A Conferência dos Pássaros, de Farid ud-Din Attar, e narra a história de quatro pássaros: um pato, um papagaio, um rouxinol e um pardal, que realizam uma migração juntos para sobreviverem ao frio. Durante o caminho, as aves descobrem seus medos e fragilidades e, a partir do convívio em grupo, começam a colaborar entre si para realizarem a grande revoada – que é quando a ave voa de volta ao local de partida. “O espetáculo A Revoada faz uma metáfora entre os pássaros e os seres humanos se descobrindo como seres individuais e em grupo. E é justamente na infância que as crianças vão começar a se descobrir como indivíduos. Muitas dessas crianças nunca tiveram contato com o teatro, então está sendo uma experiência linda”, declara Sallas.
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Hospital da Criança oferece curso de Libras aos funcionários
O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) realizou, de maio a agosto, a segunda edição de seu curso básico de Língua Brasileira de Sinais (Libras) voltado aos funcionários. Profissionais da enfermagem, do atendimento e da segurança participaram das aulas, aprendendo, principalmente, o vocabulário referente à rotina hospitalar. Essa é a segunda turma com funcionários. Na primeira edição do curso, o professor foi o auxiliar administrativo do HCB Renato Falcão Júnior. Surdo, ele expressou seu orgulho pela evolução da turma e ressaltou a necessidade de mais pessoas conhecerem Libras. “É preciso aprender a se comunicar com os surdos, porque é importante para os pacientes poder dialogar com médicos, enfermeiros, vigilantes durante o atendimento”, afirmou. Profissionais da enfermagem, do atendimento e da segurança participaram das aulas, aprendendo, principalmente, o vocabulário referente à rotina hospitalar | Foto: Divulgação/HCB A técnica de enfermagem Leila Veras sempre quis aprender a nova língua e logo se inscreveu no curso. “Na internação, recebemos um casal de acompanhantes surdos. Estávamos nos comunicando e eles ficaram felizes em saber que tinha alguém aprendendo. Eu falava o básico, um ‘bom dia’, e já era uma felicidade”, contou Veras. O vigilante Jerry Adriano está acostumado a orientar as famílias que vêm ao Hospital pela primeira vez. Com o curso, ele sente que pode ajudar crianças e acompanhantes surdos: “Consigo tirar uma dúvida, encaminhar para o local certo, para os procedimentos”. A primeira turma do curso de Libras do HCB foi realizada em 2022, com participação apenas dos funcionários da equipe de atendimento nos guichês de entrada do Hospital. A partir de 2023, as vagas se ampliaram para outros funcionários que desejassem participar. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB)
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Curso de Libras é oferecido a servidores da Segurança Pública
Até o dia 10 deste mês, servidores da área de Segurança Pública poderão se inscrever para a terceira edição do curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras). A capacitação será realizada até dezembro deste ano, no formato online. Ao todo, foram disponibilizadas 50 vagas para as secretarias do DF de Segurança Pública (SSP) e de Administração Penitenciária (Seape) e das forças de segurança – polícias Civil (PCDF) e Militar (PMDF), Corpo de Bombeiros (CBMDF) e Departamento de Trânsito (Detran). Curso visa facilitar abordagens policiais e atendimento emergencial pelos bombeiros, por exemplo | Foto: Divulgação/SSP Resultado de uma cooperação técnica entre a SSP e o Instituto Federal de Brasília (IFB), o curso tem a meta de proporcionar melhor qualificação dos agentes da segurança pública na prestação do serviço à sociedade, com foco na inclusão e aceitação da pessoa com deficiência (PcD). Esta é a terceira edição do curso de Libras destinado à Segurança Pública. A primeira ocorreu em 2022. “O objetivo é facilitar abordagens policiais, registros de ocorrências em delegacias, atendimento emergencial pelos bombeiros e solicitação de documentos durante uma blitz feita pelo agente de trânsito, por exemplo”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O curso ocorrerá de forma online e ao vivo, pela plataforma Google Meet, com carga horária de 120 horas. Com início no dia 21, as aulas serão ministradas duas vezes por semana, com uma turma às segundas e sextas-feiras, de 9h às 11h. “Estamos trabalhando em um protocolo para atendimento em delegacias e abordagens da Polícia Civil”, explica o coordenador de ensino da Subsecretaria de Ensino e Gestão de Pessoas (Suegep) da SSP, André Telles. As inscrições podem ser feitas por meio deste link. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do DF
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Escola de Governo abre inscrições para cursos presenciais e EAD de Libras
A Escola de Governo do DF (Egov), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento, Orçamento, e Administração (Seplad), anunciou a abertura das inscrições para cursos de Libras. O objetivo é garantir que o atendimento presencial à população seja cada vez mais qualificado e inclusivo. Além dos cursos básicos de níveis 1 e 2 nas modalidades presencial e Educação a Distância (EAD), foi lançado o novo curso de nível intermediário (apenas presencial, por enquanto), para que os servidores que já passaram pelos cursos iniciais possam desenvolver ainda mais a habilidade no idioma. Formatura da Turma de Libras em 22 de maio, na Egov | Foto: Simone Avancini/Egov O último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2020, apontou no DF cerca de 97,7 mil pessoas com algum tipo de deficiência auditiva, das quais 25 mil delas se comunicam por Libras. Muitas vezes com dificuldade de acesso aos serviços públicos. A capacitação dos servidores visa facilitar essa dificuldade. “Inclusão. Quanto mais pessoas aptas a se comunicar em Libras, melhor. A expectativa da Egov é que em todos os órgãos do GDF haja servidores com domínio do idioma, favorecendo inclusão da população surda com acesso imediato aos serviços públicos presenciais”, enfatizou a diretora-executiva da Egov, Juliana Tolentino. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A Libras é necessária em todas as áreas e em todos os lugares públicos. As professoras são muito dinâmicas, o que torna o aprendizado mais fluido e me fez amar estudar”, afirma a diretora de Contratos da Seplad, Maria Alves de Souza Mito, integrante da última turma de formandos. Outro servidor que participou do curso presencial, o assessor jurídico da Administração Regional de Santa Maria, Lucas Marques de Souza, elogiou a metodologia utilizadas nas aulas. “Aqui foi plantada a sementinha e daqui precisamos dar continuidade à prática, à interação com os surdos e aos estudos em outros níveis, como intermediário e avançado, e assim cuidar da inclusão das pessoas surdas, principalmente em nosso ambiente de trabalho”, afirmou. Serviço Cursos presenciais – inscrições neste link até 9 de agosto 1. Libras – Módulo Básico I Período: 14 de agosto a 18 de outubro Horário: das 8h às 11h ou das 14h às 17h Carga horária: 60 horas 2. Libras – Módulo Básico II Período: 14 de agosto a 18 de outubro Horário: das 14h às 17h Carga horária: 60 horas 3. Libras – Módulo Intermediário I Período: 14 de agosto a 18 de outubro Horário: das 8h às 11h Carga horária: 60 horas Curso em EAD Comunicando em Libras – inscrições neste link até 21 de agosto Período: 28 de agosto a 28 de setembro Horário: livre Carga horária: 40 horas. *Com informações da Egov
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Curso de medicina da Escs passa a contar com Libras na grade curricular
Alunos do 4º ano de medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) estão vivenciando uma experiência inovadora para aprimorar o atendimento a pacientes com deficiência auditiva em ambiente acadêmico. Por meio de uma nova diretriz curricular, o projeto de extensão do curso passou a oferecer a Língua Brasileira de Sinais (Libras) aplicada à saúde, dentro do eixo Habilidades e Atitudes – uma forma de conscientizar futuros médicos a terem um olhar voltado às necessidades de minorias. Aula de Linguagem Brasileira de Sinais expande a capacidade de interação dos futuros profissionais de saúde com os pacientes | Foto: Divulgação/Fepecs [Olho texto=”“O objetivo é ter profissionais que entendam melhor esses pacientes, os acolham de forma mais efetiva e humanizada quando estiverem à frente do atendimento e, além de tudo, que se tornem pessoas melhores” ” assinatura=”Adriana Graziano, coordenadora das turma do 4º ano de medicina da Escs” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em parceria com o Instituto Federal de Brasília (IFB) e um docente especializado em Libras, a Escs formou dois grupos de 42 estudantes cada. Ao longo do primeiro semestre, os alunos se dedicaram a 60 horas de atividades teórico-práticas, divididas entre vídeos explicativos e teatralização – momento em que puderam simular e treinar o atendimento ao paciente com deficiência auditiva. Para finalizar a primeira etapa do projeto antes do recesso, no início desta semana, as turmas tiveram aulas práticas e teóricas no auditório e no laboratório morfofuncional da Escs, onde aprenderam novas maneiras de lidar com os pacientes e abordar as dificuldades enfrentadas por eles ao chegarem a um ambiente em que não são entendidos. Escuta ativa [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Acolhimento de minoria deve ser para todos que estão em alguma situação de minoria, e o paciente que tem deficiência auditiva está inserido nesses grupos”, ressalta a coordenadora da turma do quarto ano do curso, Adriana Graziano. “É cada vez maior a necessidade de voltar o olhar para o paciente com deficiência e acolhê-lo, pois o paciente que não é entendido não tem o tratamento adequado.” Como instituição de ensino e de saúde, a escola atua para adequar a formação de futuros médicos às necessidades gerais da comunidade, investindo no aprendizado da escuta ativa, tanto no formato tradicional quanto por meio da linguagem de sinais, como uma das maneiras mais eficazes de oferecer um tratamento digno ao paciente. A conclusão das aulas será marcada pela troca de experiências, que contribui para a entrega de melhores profissionais à população do DF. “O objetivo é ter profissionais que entendam melhor esses pacientes, os acolham de forma mais efetiva e humanizada quando estiverem à frente do atendimento e, além de tudo, que se tornem pessoas melhores”, resume a coordenadora do curso de medicina da Escs. *Com informações da Fepecs
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Novo ciclo do QualificaDF terá cursos com acessibilidade em Libras
O QualificaDF, programa de qualificação profissional promovido pelo Governo do Distrito Federal (GDF), vem com novidades no 2º Ciclo de 2023, que está com inscrições abertas até 13 de julho. A nova edição proporcionará ainda mais acessibilidade aos candidatos. Serão cinco cursos com a presença de intérpretes em Libras (Língua Brasileira dos Sinais), permitindo o acesso às pessoas surdas, totalizando 250 vagas. Com inscrições abertas, o 2º Ciclo de 2023 do programa QualificaDF terá presença de intérpretes em Libras | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “O QualificaDF tem 50 cursos distintos e a grande novidade é que os candidatos já saberão de antemão quais terão intérpretes em Libras. Essa é uma forma de garantir a inclusão dessa comunidade”, explica a gerente de Qualificação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), Karina Leite. [Olho texto=”“Foi muito bom, porque tinha vários surdos e também os ouvintes interagiram bastante. Eles tiveram bastante respeito com a gente. Gostei demais da inclusão. Recomendamos que outras pessoas com deficiência estudem, porque somos vencedores”” assinatura=”Jhonathan Santos, participante do QualificaDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os cursos que contarão com o recurso de acessibilidade são: assistente administrativo – carreiras públicas (noturno – Asa Sul), estética facial e corporal – massagem terapêutica (vespertino – Asa Sul), auxiliar de recursos humanos (vespertino – Paranoá), maquiagem e design de sobrancelhas (noturno – Planaltina) e assistente administrativo (noturno – Taguatinga). Nos ciclos anteriores, os intérpretes eram designados aos cursos de acordo com a demanda dos inscritos. “Uma das dificuldades que a gente tinha era a indicação dos intérpretes por curso. Com a divulgação no edital de convocação de quais cursos contarão com a acessibilidade, isso facilita para o aluno, porque ele já vai saber que terá o intérprete, e também para nós, para sabermos quantos profissionais vamos precisar em cada unidade”, revela a coordenadora geral do QualificaDF, Priscila Silva. Ampliação do público Entre o primeiro e o segundo ano do QualificaDF, 34 surdos participaram dos cursos do programa. Assistente administrativo – carreiras públicas e recursos humanos foram os mais cursados pelo público. “Ao darmos acessibilidade aos cursos, daremos ao mercado de trabalho também”, destaca a voluntária e intérprete de Libras do QualificaDF, Elaine Campelo | Foto: Divulgação O jovem Jhonathan Santos foi um deles. Ele participou do 1º Ciclo de 2023, quando se qualificou em recursos humanos. “Entrei no curso de RH porque percebi que ele poderia me ajudar bastante e a melhorar o meu conhecimento. Agora tenho um diploma e pretendo trabalhar com isso”, conta. O estudante acredita que a experiência no QualificaDF foi um divisor de águas. “Foi muito bom porque tinha vários surdos e também os ouvintes interagiram bastante. Eles tiveram bastante respeito com a gente. Gostei demais da inclusão. Recomendamos que outras pessoas com deficiência estudem, porque somos vencedores”, afirma. Para ampliar a participação de surdos e surdas, o 2º Ciclo de 2023 terá um trabalho de divulgação com a comunidade surda, buscando as associações e publicando nas redes sociais materiais acessíveis. “Queremos entender e atender essa comunidade. Ao darmos acessibilidade aos cursos, daremos ao mercado de trabalho também”, destaca a voluntária e intérprete de Libras do QualificaDF, Elaine Campelo. Ela atua como intérprete desde o primeiro ciclo de 2022 e já esteve nos cursos de assistente administrativo, recursos humanos e maquiagem, todos administrados na unidade de Planaltina. “Não trabalhamos com vídeos gravados, então tudo vai sendo interpretado em sala de aula. Serve para levarmos o conhecimento até o aluno surdo e também para darmos voz a ele, sendo ponte com os professores e com os colegas de classe. Permitindo a interação, a colocação de opinião e sugestões. Essa participação torna o ambiente enriquecedor”, classifica Elaine. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além da acessibilidade em Libras nas aulas, os workshops e a formatura do QualificaDF também contam com intérpretes. Como participar Os registros de interesse devem ser feitos até 13 de julho pelo site da Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet). A formação é gratuita e tem duração de 240 horas. Quem participa do programa tem direito a um kit educando, com caderno, apostila, caneta, borracha, lápis e pasta; dois uniformes; auxílio-transporte (por meio de emissão de cartão vale-transporte); lanche diário; seguro contra acidentes pessoais; e certificado autenticado. Podem participar brasileiros natos ou naturalizados e estrangeiros em situação regular a partir de 16 anos, que comprovem residência no Distrito Federal e a escolaridade mínima exigida para cada curso. Caso seja do interesse do candidato, este poderá optar por até duas qualificações. O resultado final das inscrições e convocação dos candidatos para início das atividades será divulgado a partir de 14 de julho. A confirmação de matrícula deverá ser feita entre 17 e 21 de julho. As aulas estão previstas para começar em 31 de julho.
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Centrais de emergência 190 e 193 iniciam atendimento em Libras
Para garantir acessibilidade nos serviços públicos, o Governo do Distrito Federal (GDF) incluiu nas centrais de atendimento de emergência 190, da Polícia Militar, e 193, do Corpo de Bombeiros Militar, o atendimento na Língua Brasileira de Sinais (Libras) para as pessoas com deficiência auditiva e ou/de fala. Centro de Operações do Corpo de Bombeiros Militar atua integrado com atendimento inclusivo | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Para o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, a medida está promovendo a inclusão: “A acessibilidade em Libras nos canais de atendimento de emergência é essencial para a inclusão da população. Essa era uma demanda, e nos debruçamos em busca do melhor caminho para acesso do cidadão a esses serviços públicos”. [Olho texto=”“Estamos nos adequando a esse processo, que vai facilitar o acesso aos serviços dos bombeiros para esse público” ” assinatura=”Capitão Reginaldo Machado, do CBMDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o subchefe do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), major Márcio Silva, o serviço é acessado por meio dos sites institucionais das corporações e totalmente integrado com a Central 156. “Foi feito um fluxo ajustado e acertado entre as duas centrais”, conta. “Os atendentes do 156 agem como intérpretes nesse atendimento, são a nossa ponte entre o cidadão e os operadores da PMDF”. Os atendentes intérpretes da Central de Atendimento ao Cidadão participaram de um treinamento com a equipe da PMDF. “Eles presenciaram a complexidade e importância das informações que precisam coletar das pessoas”, explica o coordenador da Central de Relacionamento do GDF, Joran Freire. “Além disso, sabem que, como são serviços de urgência, requerem mais atenção, empatia, pois a pessoa pode estar em situação de risco”. Como funciona O serviço pode ser acessado no site da Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros – ambos possuem o ícone do atendimento em Libras. Basta clicar na imagem: após um cadastro rápido, começa a videochamada. Um profissional da Central de Atendimento ao Cidadão do DF (156) aciona o 190 ou 193 e fala com um atendente das corporações ao mesmo tempo em que registra a ocorrência, intermediando a chamada. O atendimento funciona 24h, todos os dias da semana. Para acessar os serviços do Corpo de Bombeiros do DF (CBMDF), o processo e a integração entre as equipes funcionam da mesma forma. “Estamos nos adequando a esse processo, que vai facilitar o acesso aos serviços dos bombeiros para esse público”, enfatiza o capitão do CBMDF, Reginaldo Machado. “O nosso protocolo de atendimento se manterá o mesmo, padronizado internacionalmente. Temos oito minutos para atender as ocorrências, desde o momento do registro dela em sistema na Central até a chegada dos socorristas no local demandado”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Atendimento em Libras De acordo com Joran Freire, o suporte já está disponível em outros quatro canais de atendimento do Governo: Central do Cidadão (156), Ouvidoria (162), Disque Saúde (160) e Procon (151). A assistência às pessoas com deficiência é feita por meio dos sites desses órgãos. “Hoje, recebemos entre 400 a 500 chamadas por mês para esses serviços”, aponta o coordenador da Central de Relacionamento do GDF. “Em breve, vamos oferecer o atendimento em Libras nas centrais do Detran e incluir novos serviços para ampliar ainda mais a acessibilidade e a inclusão nos canais de atendimento do governo.” Arte: Agência Brasília
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Servidores do GDF terão primeiro curso de Libras em EaD
A Escola de Governo do Distrito Federal (Egov) segue investindo na capacitação de servidores públicos para serem agentes de inclusão social. Nesta segunda-feira (22), a instituição – que é parte da estrutura da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração do Distrito Federal (Seplad) – vai lançar o primeiro curso de Libras pela plataforma virtual de Educação a Distância (EaD). O evento ocorrerá às 9h30, no auditório da instituição. Arte: Ascom/Egov-DF Segundo a diretora-executiva da Egov, Juliana Tolentino, desde o final de 2018, a escola oferece o curso na modalidade presencial, formando mais de 250 alunos. “Nosso objetivo, com a plataforma virtual para o ensino da Libras, é ampliar consideravelmente o número de servidores preparados para atender a população de uma maneira mais digna e inclusiva”, explica ela. “A Escola de Governo entende a fundamental importância da capacitação em Libras porque permite a acessibilidade e a inclusão da comunidade surda aos serviços oferecidos pelo GDF, além de ser um cumprimento legal”, completa Tolentino. O objetivo do conteúdo é capacitar para os diálogos do dia a dia, possibilitando aos cursistas uma grande afinidade com o idioma | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O secretário-executivo de Gestão de Pessoas, Ângelo Roncalli, destaca a importância da formação inclusive para ampliar o diálogo entre servidores. “É uma formação para além das atividades como servidores. É uma capacitação que estimula a prática da solidariedade, do amor ao próximo, do cuidado e carinho”, avalia. A iniciativa tem amparo na Lei nº 10.436/2002, que reconheceu a Libras como meio legal de comunicação e de expressão dos surdos. A legislação prevê que o poder público institucionalize formas de apoio ao uso e à difusão da Língua Brasileira de Sinais, especialmente nos setores e serviços destinados ao atendimento dos cidadãos surdos e deficientes auditivos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A duração do curso é de 40 horas e o conteúdo abrange a legislação, formas de cumprimentos e saudações, o calendário, as cores, as relações de parentesco, os verbos e as profissões. “O objetivo do conteúdo é capacitar para os diálogos do dia a dia, possibilitando aos cursistas uma grande afinidade com o idioma”, explica a superintendente de Desenvolvimento e Formação da Egov, Fabíola Salomon. De acordo com ela, que é egressa do curso de Libras, “a comunicação na Língua Brasileira de Sinais é mais uma política de inclusão, com reflexos diretos no serviço público. Esperamos que o conhecimento e a prática dessa língua tão importante chegue aos servidores de vários órgãos do GDF, para que possam atender a comunidade surda com a excelência que todo cidadão merece. Esse curso é mais do que uma capacitação, porque acredito que aprender Libras é um ato de amor”, completa Fabíola. As inscrições poderão ser feitas de 22 de maio a 12 de junho, pela página da Egov. *Com informações da Egov
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Conheça colégio especializado em ensino para surdos no DF
No dia 23 de abril, é comemorado o Dia Nacional da Educação de Surdos. A data foi criada para lembrar as lutas e conquistas a respeito da escolarização de estudantes surdos e a integração no ensino regular. Na capital, existe uma escola especializada em ensino de surdos que funciona há quase dez anos. A Escola Bilíngue de Taguatinga atende a esse público desde 5 de agosto de 2013 e conta com 73 alunos matriculados. A instituição de ensino é referência na educação de surdos do DF e, por enquanto, é a única com esse perfil entre as regiões administrativas. Para ampliar o atendimento, o Governo do Distrito Federal (GDF) está construindo a segunda escola pública integral bilíngue Libras e português do DF, no antigo clube da Associação de Assistência aos Trabalhadores em Educação do DF (Asefe), na 912 Sul. O local terá seis salas de aula com capacidade para 59 alunos. O investimento é de R$ 4,3 milhões. Atualmente, a Escola Bilíngue de Taguatinga é uma das poucas escolas públicas bilíngues para surdos no Brasil. Os professores utilizam a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e lecionam para surdos ou Codas – um acrônimo em inglês para Child of Deaf Adults (filho de adultos surdos, em tradução livre), termo que ganhou popularidade nos anos 80, sobretudo pela criação da organização internacional Children of Deaf Adults Inc (Coda), fundada nos Estados Unidos por Millie Brother. Adriana Batista Reis de Mello: “Os estudantes surdos não são atrasados pedagogicamente por incapacidade, mas pela demora dos pais de investirem nesse ensino adaptado” | Fotos: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília Os pedagogos trazem pessoas de fora para palestras sobre saúde, segurança e assuntos importantes, imergindo os alunos no ensino e em atualidades, tirando os surdos da invisibilidade e quebrando a barreira da comunicação. Comunicação e compreensão Supervisora pedagógica na escola bilíngue, Adriana Batista Reis de Mello, 49 anos, conta que a instituição, por meio de cursos e palestras, possibilita que as famílias aprendam a se comunicar com os alunos. De acordo com ela, as crianças se deslumbram com todas as pessoas usando a língua de sinais. “Os pais ficam desesperados quando descobrem que os filhos são surdos e perdem tempo tentando outras coisas em vez de inseri-los na instituição. Tentam transplantes auditivos e diversos métodos. Quando descobrem que os filhos não vão falar, procuram um ensino especializado. Os estudantes surdos não são atrasados pedagogicamente por incapacidade, mas pela demora dos pais de investirem nesse ensino adaptado”, defende. Adriana também destaca que o conteúdo lecionado na escola é o comum, de acordo com a grade curricular do Ministério da Educação. “Os alunos aprendem Libras porque estão imersos em um ambiente onde todos falam, então o ensino fica muito mais fácil e natural”, explica a supervisora. Maria Alice diz que não se sente sozinha na Escola Bilíngue de Taguatinga Maria Alice, 9 anos, está há um ano na escola especializada. Ela tem pessoas com deficiência auditiva na família e uma irmã ouvinte, que também frequenta a escola. Usando Libras para se comunicar, ela observou que, por ter muitos colegas surdos, a adaptação foi mais tranquila. “É muito bom. Já consigo ler muitas coisas. Aqui é melhor. Foi fácil me adaptar e gosto muito da minha professora. A escola bilíngue é bem melhor porque não fico sozinha”, comemora a menina. Jamile De Sousa Araújo, 14 anos, explica o motivo da solidão da pessoa surda em meio às escolas comuns. Ela estuda na escola especializada há sete anos e conta que, no antigo colégio, sofria muito por causa do bullying. “Eu não tinha como me comunicar com os outros alunos. Então, ficava muito sozinha, além de não me tratarem (de forma) igual. Aqui é normal. Acho a escola boa. Tem brincadeiras, conheci os outros alunos e me adaptei muito bem”, esclarece. Uma linguagem apaixonante O professor Ícaro Fonseca Dias define a Libras como apaixonante Ícaro Fonseca Dias, 32 anos, é professor de História e trabalha com a Língua Brasileira de Sinais há 14 anos. Ele se inspirou na tia, que também é intérprete, interessando-se pelo mundo da Libras. Ele leciona na Escola Bilíngue de Taguatinga e ressalta a importância dela para o ensino da pessoa surda, por ser ministrada na primeira língua dela, assim como os ouvintes são educados na primeira língua deles, que é o português. “Quando comecei o curso, eu me apaixonei. É uma língua muito visual, muito bonita. É importante saber que a Libras é uma língua de fato. Às vezes, as pessoas não entendem, por exemplo, quando eles vão fazer uma prova de concurso ou vestibular, por que precisa do intérprete. Não significa que eles não saibam o conteúdo, mas que eles não conhecem ou não dominam a outra língua, portuguesa, que é a segunda língua deles. A Libras proporciona isso pra eles, que eles consigam desenvolver e produzir conhecimento na própria língua deles. A Libras é uma língua linda, completa, como qualquer outra língua do mundo, você consegue produzir, filosofar, fazer poesia”, destaca. [Olho texto=”A Libras é uma língua linda, completa, como qualquer outra língua do mundo, você consegue produzir, filosofar, fazer poesia”” assinatura=”Ícaro Fonseca Dias, professor de História” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Gabriel Vicente tem 17 anos e estuda na Escola Bilíngue de Taguatinga. Para ele, Libras é melhor porque o oralismo é mais difícil de aprender. Ele se diz esforçado, sabendo utilizar a escrita para se comunicar com ouvintes que não falam a língua de sinais. O jovem já pensa nas profissões que quer no futuro: “Quero ser cabeleireiro. Mas estou vendo outras opções ainda. Faculdade de engenharia, construção. Tenho uma boa comunicação, me sinto capaz e consigo entender que sou capaz”. Cauã de Sousa Pereira, 19, explica que o aprendizado da Libras é muito mais rápido quando ela está em todo seu redor. Ele chegou sem saber nada, com 11 anos, aprendeu tudo em um mês e meio. “Eu não sabia os sinais. Quando conheci a escola, gostei muito e comecei a aprender rápido. Todos ao meu redor falavam igual, todos os meus amigos, foi muito mais fácil. Eu estudava em inclusão antes, mas não era a mesma coisa. Entendia mais ou menos, era muito difícil, eu não tinha comunicação com os outros alunos. Pela primeira vez que tive contato eu já gostei da Libras. É igual o português, que é a primeira língua dos ouvintes”, acentua. Está na Lei Os alunos se sentem inseridos quando estudam na escola especializada No dia 24 de abril, é comemorado o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais. A lei traz o reconhecimento da Libras como meio legal de comunicação e expressão (Lei nº 10.436/2002). A coordenadora pedagógica Adriana Gomes Batista, 48 anos, estava presente na Câmara dos Deputados no dia em que a lei foi criada, tendo inclusive participado da sessão. Lecionando em Libras há 22 anos, ela conta que o início da carreira não foi fácil. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “De primeira, foi muito difícil, porque eu passei num concurso e fui trabalhar com os ouvintes. Aí pensei ‘como vou fazer?’. Porque sou surda e precisava falar. Antigamente era mais difícil a comunicação porque, no geral, as pessoas só falavam. Então, eu fazia a leitura labial. Mas tinha palavras que eu não conhecia, as pessoas falam rápido, cada pessoa fala de um jeito diferente, então se torna difícil. Fiquei dois anos trabalhando assim e depois me colocaram numa turma de surdos. Aí foi mais fácil, porque usei a minha primeira língua”, pontua a pedagoga. Ela ressalta a importância da educação própria para as pessoas surdas, com foco em Libras. “O dia 23 de abril é o Dia Nacional da Educação de Surdos e é muito importante, porque o aluno surdo precisa ser incentivado a aprender a própria língua dele, Libras. E (ter) o português como língua dois, que é a escrita. Aqui tem o espaço visual, recursos, materiais, conteúdos livros, tudo próprio para o surdo. É muito importante incentivar e aumentar a quantidade de alunos dentro da escola bilíngue porque aqui o conteúdo é o mesmo do ouvinte, mas de maneira que o surdo possa entender sem dificuldades”, conclui. Na escola, também há uma aluna com deficiência auditiva e visual. Ela estuda lá há cinco anos e tudo é adaptado para as necessidades dela. As professoras trabalham com Braile e Libras táticas.
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Espetáculo ‘Pedaços de Maria’ estreia nesta segunda (20) no Itapoã
O espetáculo Pedaços de Maria começa um ciclo de apresentações no Distrito Federal nesta segunda-feira (20). A peça teatral terá o apoio de intérpretes de Libras e passará pelo Itapoã, Varjão, Paranoá, São Sebastião e Jardim Botânico. O projeto é realizado com o apoio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec). O espetáculo ‘Pedaços de Maria’ reúne elementos do teatro, circo e música | Foto: Divulgação A estreia da obra será no Centro de Ensino Fundamental Zilda Arns, no Itapoã, com uma sessão fechada aos estudantes e docentes. Na quarta-feira (22), a peça será apresentada no IFB São Sebastião. As sessões abertas ao público ocorrem no Centro de Práticas Sustentáveis do Jardim Botânico e no Centro de Cultura e Desenvolvimento do Paranoá, nos dias 25 e 29 deste mês. Reunindo elementos do teatro, circo e música, a obra Pedaços de Maria é o primeiro trabalho solo da multiartista Maria Tavares e surgiu da iniciativa As Desempregadas, que promove ações de arte-educação com mulheres de todo o DF. Entre os trabalhos com a comunidade, destaque para as oficinas Expressão Vocal e Processos Criativos Femininos, realizadas em São Sebastião, no ano passado. “A obra nasce de mim, da minha história, dos meus sonhos e frustrações, dos medos que sou convidada a lutar diariamente, da minha coragem e desejo em ser livre para ser potência e se entrelaça com as histórias de outras Marias, artistas, mães, donas de casa, faxineiras, costureiras, fundindo todos esses pedaços, que são meus, seus e são nossos”, explica Tavares. Segundo a multiartista, o espetáculo trata de questões inerentes à condição humana. “Frustração e realização, medo e coragem, vergonha e liberdade, angústia e alento, sentimentos que permeiam nossa existência. São temas presentes na vida de todos nós, independente do gênero, mas são mais latentes na realidade da mulher”, pontua. Outras sessões de Pedaços de Maria serão divulgadas nas redes sociais da iniciativa As Desempregadas. Serviço Pedaços de Maria ? Data: 20/3 (segunda-feira) – Sessão fechada para escola Horários: 9h e 11h Local: Centro de Ensino Fundamental Zilda Arns, em Itapoã ? Data: 22/3 (quarta-feira) – Sessão fechada para escola Horário: 16h30 e 19h Local: IFB São Sebastião ? Data: 25/3 (sábado) – Aberto ao público Horário: 10h Local: Centro de Práticas Sustentáveis do Jardim Botânico ? Data: 29/3 (quarta-feira) – Aberto ao público Horário: 14h30 Local: Centro de Cultura e Desenvolvimento do Paranoá ? Data: 29/3 (quarta-feira) – Aberto ao público Horário: 17h Local: Centro de Práticas Sustentáveis do Jardim Botânico
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Segundo semestre terá novo processo seletivo para professor substituto
No segundo semestre deste ano será lançado o edital do Processo Seletivo Simplificado visando à contratação temporária de professores substitutos para a rede pública de ensino do DF. Os profissionais atuarão em diversas áreas, entre as disciplinas de português, matemática, biologia, Libras e inglês. Os classificados formarão um banco de reserva de docentes para atender as necessidades de reposição de professores durante o ano de 2024, podendo a seleção ser prorrogada por mais um ano. [Olho texto=”“O objetivo é que, quando esses professores tomarem posse, seja reduzida a necessidade da contratação de professores temporários”” assinatura=”Ana Paula Aguiar, subsecretária de Gestão de Pessoas da SEE” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a subsecretária de Gestão de Pessoas da Secretaria de Educação (SEE), Ana Paula Aguiar, a expectativa é que as provas sejam realizadas em outubro, já que a vigência da última seleção vai até dezembro deste ano. Na oportunidade, foram selecionados 83 mil professores. “Os classificados ficam em um cadastro à disposição da Secretaria de Educação e são acionados toda vez que há a necessidade de substituir algum professor da carreira”, explica a gestora. Substituições Ana Paula lembra que cerca de 3 mil docentes ficam fora das salas de aula todos os anos para assumir cargos de diretores, vice-diretores, supervisores e coordenadores pedagógicos de ensino das 700 unidades educacionais existentes no DF. Além desses, há ainda os professores que se afastam da regência ou em entram em licenças previstas em lei. Em todos esses casos são necessárias as substituições. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A prova tem o mesmo grau de dificuldade que a aplicada aos efetivos, pois queremos sempre manter boa a qualidade do ensino disponibilizada aos nossos alunos”, reforça Ana Paula. Atualmente há um concurso em andamento para professores efetivos. “O objetivo é que, quando esses professores tomarem posse, seja reduzida a necessidade da contratação de professores temporários”, detalha Ana Paula.
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Inscrições abertas para mais de 20 cursos da Escola de Governo
[Olho texto=”“Nossa seleção contemplou os cursos mais procurados pelos servidores, mas também aqueles que formam servidores para melhorar o atendimento à população”” assinatura=”Juliana Tolentino, diretora-executiva da Egov” esquerda_direita_centro=”direita”] A Escola de Governo do Distrito Federal (Egov) está com inscrições abertas para diversos cursos presenciais que serão ministrados no mês de março. Na programação, há mais de 20 temas, entre eles Língua Brasileira de Sinais (Libras), inglês, sistemas, administração pública e até de defesa pessoal para servidoras aprenderem a se comportar em situações de violência e agressão. Todos os cursos têm turmas com até uma semana de duração e os interessados podem se matricular online. A diretora-executiva da Egov, Juliana Tolentino, destaca a variedade de cursos no mês de março. “Nossa seleção contemplou os cursos mais procurados pelos servidores, mas também aqueles que formam servidores para melhorar o atendimento à população”, explica. “A capacitação dos servidores também é uma missão para nós. Por isso, estamos sempre em busca de identificar temas importantes e de impacto na vida do servidor-cidadão e também do servidor que trabalha para o cidadão”, completa a secretária executiva de Gestão Administrativa, Ana Paula Cardoso. Além dos cursos, está agendado um Aulão Egov com o tema Boas Práticas no SEI, das 8h às 12h | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Uma das capacitações mais procuradas pelos servidores é para a melhorar a rotina de utilização do Sistema Eletrônico de Informações (SEI). A Egov oferece quatro turmas do módulo “SEI! Usar” durante o mês de março, com duração de uma semana, no período matutino ou vespertino. Além disso, em 7 de março, está agendado um aulão Egov com o tema Boas Práticas no SEI, das 8h às 12h. A Egov também vai oferecer cursos da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e de Língua Inglesa. Os cursos de inglês são oferecidos em três níveis básicos. O nível Básico I será realizado nos dias 7 a 9 de março. O Básico II será nos dias 6 a 10 de março. Já o Básico III ocorre de 7 a 9 de março. As aulas de inglês têm 1h30 de duração. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os cursos presenciais da Egov incluem ainda outros temas administrativos, como gestão e fiscalização de contratos, elaboração de projeto básico e termo de referência e gestão de riscos. Também passou a ser oferecido, neste mês, o curso de defesa pessoal para mulheres. Além dos cursos presenciais, a Egov disponibiliza diversas oportunidades de capacitação em cursos a distância. As inscrições para os cursos presenciais vão até o dia 7 de março, mas a maioria das turmas encerra a oferta de vagas já na próxima terça-feira (28). Confira a disponibilidade e inscreva-se no site da Egov. Veja os cursos disponíveis: ? Curso – Relações autênticas, com base na Comunicação Não Violenta (CNV) – ? Programa Virando a chave com a Comunicação Não Violenta ? Curso – Metodologias ativas em videoconferências e reuniões ? Curso – Inglês básico I ? Curso – Inglês básico II ? Curso – Inglês Básico III ? Curso – Defesa pessoal para mulheres ? Curso – Elaboração de Projeto Básico e Termo de Referência ? Curso – Gestão e fiscalização de contratos ? Curso – Gestão de riscos na Administração Pública ? Curso – Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC) – Módulo: Manual MROSC ? Curso – Tratamento de acervos arquivísticos ? Curso – Sistema Eletrônico de Informações (SEI) – Módulo: Usar ? Aulão Egov: Boas práticas do SEI ? Curso – Sistema Eletrônico de Informações (SEI) – Módulo: Usar ? Curso – Defesa pessoal para mulheres ? Curso – SIGGO Essencial do Zero ao Avançado: Teoria e Prática ? Curso – Língua Brasileira de Sinais (Libras) – Módulo básico I ? Curso – Língua Brasileira de Sinais (Libras) – Módulo básico I ? Curso – Língua Brasileira de Sinais (Libras) – Módulo básico II ? Curso – Defesa pessoal para mulheres ? Curso – Tratamento de acervos arquivísticos ? Curso – Sistema Eletrônico de Informações (SEI) – Módulo: Usar ? Curso – Programa de Ambientação e Integração (PAI) ? Curso – Sistema Eletrônico de Informações (SEI) – Módulo: Usar ? Curso – Defesa pessoal para mulheres ? Curso – Lei de Licitações e Contratos – Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021 ? Curso – Gestão e fiscalização de contratos ? Curso – Elaboração de Projeto Básico e Termo de Referência *Com informações da Escola de Governo
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Interpretação em Libras é destaque em shows do Carnaval
Quando Babi Tils (Bárbara Barbosa) subir em alguns dos palcos do Carnaval de Brasília este ano, ela será a maior estrela para uma plateia muito especial, vidrada em imagens e vibrações. São as pessoas com deficiências (PcDs) auditivas. Babi faz parte de um bloco de tradutores e intérpretes de Libras (Língua Brasileira de Sinais) cujo enredo é potencializar a linguagem gestual – reconhecida por lei federal em 2002 – com samba no pé, coreografia, maquiagem, plumas e paetês, permitindo que os PcDs usufruam mais da folia. A presença de profissionais de Libras é uma exigência de editais do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) ,para fomentar espetáculos no Distrito Federal. “Recentemente, publicamos normas que reforçam obrigações legais e trazem inovações nos editais da Secec sobre a obrigatoriedade de intérprete de Libras em pelo menos uma apresentação”, explica a chefe da Assessoria Jurídico-Legislativa da secretaria, Laís Valente. Ela lembra que a medida faz parte de outras determinações da pasta em termos de acessibilidade. “Assumimos o compromisso com a inclusão de pessoas com deficiência tanto na fruição quanto na produção cultural, principalmente em eventos tradicionais como o Carnaval, reforçando o caráter popular e democrático das manifestações artísticas”, afiança a gestora. A intérprete Babi Tils em apresentação da banda Brega e Rosas | Foto: Nina Quintana Agentes culturais avaliam positivamente a injunção do poder público. “A cultura do DF entrou em festa nestes tempos pós-pandemia. Reencontramos amigos, músicas e ritmos. O Carnaval de Brasília traz muita nostalgia, e nós não podemos ficar de fora”, declara Luérgio de Sousa, surdo, falante de Libras, representante da comunidade surda de Brasília e graduando em cinema. Ele elogia o esforço do governo em exigir a presença de intérpretes e tradutores de Libras porque testemunha que parte do mercado resiste em atender às necessidades das pessoas com deficiência auditiva. Essa resistência de parcela dos produtores culturais se estende a disponibilizar equipamentos como pisos vibracionais, que amplificam a vibração sonora, facilitando sua percepção pelo corpo a partir dos pés. [Olho texto=”“É uma contribuição inestimável. É muito bom o governo estar ligado nessa necessidade de parte do público”” assinatura=”Érica Cidade, assessora no Setor Carnavalesco Sul ” esquerda_direita_centro=”direita”] Ele experimentou essa sensação numa apresentação do Cafuçu do Cerrado, um dos blocos que abriram o Carnaval deste ano na capital federal. “Me apoiei no piso, e ele ampliou o som e a vibração sonora pelo meu corpo, dos pés para cima. Foi como estar tocando na caixa de som em alto volume. Foi maravilhoso”, celebra. Trata-se de tecnologia cara, segundo o produtor cultural Lucas Alexandre Formiga Dantas. “Festivais de grande porte têm total condição de realizar esse tipo de ação”, diz ele. “Acaba sendo um pouquinho caro, mas acho que devemos incorporar mais”, acredita. Além do piso, ele conta que há outros modos de sensibilizar para a questão auditiva, como notificações por flashes e luzes, letreiros luminosos com a letra da música e vídeos interativos. O presidente da Associação Distrital de Tradutores, Intérpretes e Guias Intérpretes de Línguas de Sinais, Raphael dos Anjos, atua há 15 anos em tradução e interpretação audiovisual, cultural, de conferências e educacional. A associação existe desde 2021 e tem cerca de 30 integrantes. “Ainda enfrentamos entraves como a baixa remuneração e a desvalorização dos profissionais, que às vezes são incitados até a trabalhar voluntariamente”, denuncia. Raphael é mestre em estudos da tradução, tradutor da Universidade de Brasília (UnB) e da TV Câmara dos Deputados. Valorização A jornalista Érica Cidade, com 19 anos de experiência profissional, valoriza a tradução/interpretação para Libras. Ela é assessora de imprensa no Setor Carnavalesco Sul desde 2019. “A inclusão faz toda a diferença para quem trabalha com festas, e a inclusão pela comunicação está se fortalecendo nos últimos anos”, testemunha. “A primeira vez que vi um intérprete de Libras foi no Setor Carnavalesco Sul em 2020, logo antes da pandemia. Foi muito marcante. Ela se destacava em cima do palco, toda paramentada, interagindo o tempo todo a partir de seu cantinho, numa comunicação corporal muito forte, que levava a emoção para o público”. Érica entende que a exigência de intérprete nessa e em outras plataformas é um estímulo que precisa ser reforçado para que a ação se incorpore à cultura do DF. “É uma contribuição inestimável. Quando a gente anuncia que vai ter, a gente recebe muita gente, familiares, associações. É muito bom o governo estar ligado nessa necessidade de parte do público”, elogia. A intérprete cujo trabalho chamou a atenção de Érica é a personagem que abriu esta matéria. Babi Tils é intérprete de Libras desde 2001, acumula experiência no ativismo pelos direitos das pessoas com deficiência, é consultora, palestrante e executiva de uma empresa de recursos humanos nessa área. A performance de Babi exige uma preparação que antecede em semanas a realização do evento. Ela conta que é necessário aprender as letras das músicas, os ritmos, preparar a tradução e interpretação de expressões e gírias, participar de ensaios da banda e alinhar figurino e maquiagem. O trabalho inclui também discutir com a produção aspectos cruciais, como localização no palco, o que leva em conta a iluminação, de modo a que a visibilidade dos sinais e das expressões faciais não seja prejudicada. “De resto, é ter muito pique para passar toda a energia e vibração dessa festa para os foliões surdos”, recomenda. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A questão da visibilidade da performance para PcDs está prevista em 30% das ações da organização da sociedade civil (OSC) Instituto Cultural e Social no Setor, que promoverá no Carnaval deste ano o projeto Territórios Carnavalescos. A iniciativa, com aporte de termo de fomento no valor de R$ 1 milhão, prevê a geração de mil empregos diretos e mais de 30 postos de trabalho para moradores de rua. “A gente usa painel de led para chamar mais atenção para as traduções”, adianta o representante legal da Osc, Felipe Velloso Santana, que começou a trabalhar com o carnaval quando surgiu a proposta de revitalizar o Setor Comercial Sul em 2018. “A gente trabalha com Libras desde 2020 porque temos várias atrações de palco. Tem um público grande que depende dessa tradução para ter um aproveitamento melhor da festa”, garante. Raphael dos Anjos, que alterna os ambientes formais da UnB e da TV Câmara com eventos culturais, esclarece que há um equívoco quando as pessoas pensam que os surdos não se interessam por música. “Tive a oportunidade de interpretar alguns shows de axé recentemente em Brasília, e é incrível ver os surdos querendo copiar o intérprete, dançar junto. É ótimo vê-los se apropriando de músicas que são parte da história de cada um”, destaca. Ele afirma que, aos poucos, os produtores estão entendendo que a acessibilidade não pode ser deixada para o final do projeto e que vale a pena investir em profissionais qualificados de acordo com o tipo de produto cultural, formal ou informal. “Quando vemos os surdos curtindo os blocos com toda sua diversidade, temos ainda mais certeza de como a acessibilidade é divisor de águas pra essa comunidade.” *Com informações da Secec
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Escola Técnica de Brazlândia completa 2 anos e mira maior oferta de cursos
[Olho texto=”“Nossas escolas oferecem cursos que não existiam há alguns anos e vamos seguir avançando. Vamos focar muito no ensino técnico profissionalizante”” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”direita”] Inaugurada há exatos dois anos, em 9 de fevereiro de 2021, a Escola Técnica de Brazlândia tem levado a terra do morango a diversificar suas matrizes e forças de emprego e renda. Nesse período, a unidade formou centenas de alunos nos cursos técnicos de informática, assistente administrativo e cuidador infantil e, neste ano, quer aumentar as oportunidades. Para 2023, a Escola Técnica pretende ampliar a capacidade de atendimento presencial e também abrir cursos de Ensino a Distância nas áreas de Libras, técnico em registros, informações de saúde e outros. Também pretende ofertar o Itinerário Formativo, conjunto de disciplinas que os estudantes podem escolher no Novo Ensino Médio. A Escola Técnica de Brazlândia dispõe de 12 salas de aula, laboratórios, biblioteca, auditório, teatro de arena, quadra poliesportiva coberta e dois amplos estacionamentos. Foram investidos R$ 15,3 milhões na obra, que gerou 200 empregos | Foto: Tony Oliveira / Agência Brasília “Vemos no mundo uma série de profissões deixando de existir e outras surgindo. Temos que estar alinhados a isso e nossas escolas oferecem cursos que não existiam há alguns anos e vamos seguir avançando. Vamos focar muito no ensino técnico profissionalizante”, adianta a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. [Olho texto=”“Os alunos estão à procura de uma oportunidade de aprendizagem para serem inseridos no mercado de trabalho e a escola tem o objetivo de suprir essa demanda por mão de obra qualificada e certificada. Muitas pessoas nunca tiveram acesso a uma escola com tanta infraestrutura, com instalações pensadas e construídas com acessibilidade, conforto e sustentabilidade”” assinatura=”Alessandra Alves, diretora da Escola Técnica de Brazlândia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] É nessa pegada de se adequar ao mercado de trabalho que a Secretaria de Educação tem projetado novas áreas para as unidades ainda em construção. Na Escola Técnica de Santa Maria, prevista para ser entregue em março, o GDF vai apostar em cursos da área de tecnologia da informação. Já a estrutura do Paranoá, prevista para abrir no meio do ano, busca ofertar curso técnico na área de energia fotovoltaica. Ao todo, a escola de Brazlândia, a primeira entregue pela atual gestão, dispõe de 12 salas de aula, laboratórios, biblioteca, auditório, teatro de arena, quadra poliesportiva coberta e dois amplos estacionamentos. Foram investidos R$ 15,3 milhões para construí-la, obra que gerou 200 empregos. O modelo segue o padrão do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que atuou como parceiro do GDF na construção ao injetar recursos na construção da escola. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Uma estrutura capaz de atrair estudantes não só de Brazlândia, mas também do Entorno e cidades vizinhas. “Os alunos estão à procura de uma oportunidade de aprendizagem para serem inseridos no mercado de trabalho e a escola tem o objetivo de suprir essa demanda por mão de obra qualificada e certificada. Muitas pessoas nunca tiveram acesso a uma escola com tanta infraestrutura, com instalações pensadas e construídas com acessibilidade, conforto e sustentabilidade”, aponta a diretora da escola, Alessandra Alves.
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Escola de Governo certifica 56,9 mil servidores em quatro anos
Formular, promover e coordenar a política de formação, capacitação e desenvolvimento dos servidores públicos do Governo do Distrito Federal. Essa é a missão da Escola de Governo (Egov), que certificou 56.926 servidores públicos nos últimos quatro anos, um aumento de 16,90% em relação ao período de 2015 a 2018. A instituição de ensino integra a estrutura da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (Seplad). [Olho texto=”“O resultado da escola vai ao encontro dos objetivos do governo Ibaneis Rocha, entre eles o de valorizar os servidores públicos por meio de capacitações”” assinatura=”Juliana Tolentino, diretora-executiva da Egov” esquerda_direita_centro=”direita”] Ao todo, durante a primeira gestão do governo Ibaneis Rocha, a instituição ofertou 726 turmas de cursos presenciais e 667 turmas de curso a distância, incluindo as atividades de videoconferências. Segundo a diretora-executiva da Egov, Juliana Tolentino, esse resultado é reflexo de uma gestão comprometida com a administração pública. “O resultado da escola vai ao encontro dos objetivos do governo Ibaneis Rocha, entre eles o de valorizar os servidores públicos por meio de capacitações. Ou seja, mecanismos que ampliem a capacidade de execução de serviços e de gestão para resultados, melhorando o atendimento aos cidadãos”, afirma. Durante a primeira gestão Ibaneis Rocha, a Egov ofertou 726 turmas de cursos presenciais | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Desde 2019, a Egov realizou um total de 1.393 eventos. “O nosso foco, desde o início, era obter o reconhecimento como um centro de excelência na formação, na qualificação, na capacitação e no desenvolvimento dos servidores públicos do GDF. Acolhemos com atenção todos os processos recebidos e trabalhamos arduamente para conseguir atender às demandas de cursos e atividades solicitadas à escola”, acrescenta. [Olho texto=”“Quando o GDF dá melhores condições aos trabalhadores, os reflexos são diretos na qualidade dos serviços prestados à população”” assinatura=”Ney Ferraz, secretário de Planejamento, Orçamento e Administração” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário de Planejamento, Orçamento e Administração, Ney Ferraz, comemora os resultados obtidos pela escola. “Trata-se de um reflexo da atenção do governador Ibaneis Rocha com o servidor e o funcionamento da administração pública”, destaca. Segundo Ferraz, a valorização e qualificação dos servidores foi uma marca da primeira gestão do governador. “Quando o GDF dá melhores condições aos trabalhadores, os reflexos são diretos na qualidade dos serviços prestados à população”. Impactos positivos Com a pandemia de covid-19, surgiram novos desafios e a Egov se reinventou para conseguir atender às demandas. Com a conjuntura imposta à época, os cursos de Educação a Distância (EaD) tiveram mais visibilidade e procura. A instituição aperfeiçoou e ampliou o catálogo nesta modalidade, aumentando de oito cursos em 2018 para 35, ou seja, um crescimento de 337% na oferta. Os cursos online bateram recorde de inscrições, em todos os anos consecutivos. A Egov habilitou 350 servidores com a formação em Libras, a língua de sinais Na modalidade presencial, os resultados também foram surpreendentes. Em geral, mesmo com a pandemia, ao compararmos os números de certificações com os quatro anos da gestão anterior, a Egov certificou 8 mil servidores públicos a mais. A gestão segue seu compromisso com a política de formação. “O crescimento do número de certificações evidencia a nossa dedicação e engajamento com o cumprimento das metas estabelecidas. Atualmente, a Egov disponibiliza um diversificado catálogo de cursos a distância autoinstrucionais e presenciais, com quase 300 temas, para melhor atender à demanda dos servidores do GDF. Tanto a modalidade presencial quanto a de EaD tiveram êxito, e os resultados alcançados pela instituição foram extraordinários”, conclui Juliana Tolentino. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A secretária executiva de Gestão Administrativa da Seplad, Ana Paula Cardoso da Silva, destaca o alcance das inciativas da Egov. “São ações que beneficiam servidores de toda a administração direta e indireta do Distrito Federal. Capacitações, treinamentos, seminários e outras atividades que repercutem na qualidade dos serviços entregues pelo GDF”, reforça. Outros destaques A escola também inovou ao implementar, em 2021, o curso de línguas. O projeto oferta cursos de inglês e espanhol e obteve uma grande procura nas inscrições desde primeira turma. Outro curso, que merece destaque é o de Libras. A instituição habilitou 350 servidores com a formação da língua de sinais. A escola proporcionou ainda o seminário Combate e Prevenção ao Assédio no Setor Público e o Fórum de Sustentabilidade, temas relevantes e atuais para o progresso da máquina pública. Entre os destaques das entregas realizadas pela escola, vale ressaltar a reimplantação e modernização do Programa de Bolsas de Estudos junto ao UDF, que já contemplou, com 653 bolsas de estudos, servidores públicos e representantes da sociedade civil. Para saber mais informações e se inscrever nos cursos ofertados pela Escola de Governo, acesse https://egov.df.gov.br/. *Com informações da Escola de Governo
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Escola bilíngue de Libras do DF atende cerca de 90 alunos
Marcus Vinícius, 16 anos, nasceu surdo. Por conta dessa impossibilidade auditiva, tinha problemas de relacionamento com os colegas na rua, o diálogo em casa era escasso. Enfim, era um jovem de poucos amigos e conversa. Uma realidade que mudou quando passou a frequentar a Escola Bilíngue Libras e Português Escrito de Taguatinga. Criada em 2014, a instituição de ensino especializada é uma referência na educação de surdos do DF e, até o momento, a única com esse perfil entre as 33 regiões administrativas. A diretora Clissineide Caixeta com alunos da Escola Bilíngue Libras e Português Escrito, em Taguatinga | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília “Tendo em vista a necessidade de descentralização dos atendimentos aos estudantes com deficiência auditiva, bem como a oferta dos diversos tipos de atendimento, a existência da Escola Bilíngue Libras e Português Escrito para surdos é de suma importância”, destaca a subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da Secretaria de Educação do DF, Vera Lúcia Ribeiro de Barros. [Olho texto=”Há vagas para todas as turmas da Escola Bilíngue Libras e Português Escrito de Taguatinga. Quem tiver interesse basta procurar a secretaria da escola para efetuar a matrícula portando documentos pessoais, comprovante de residência, histórico escolar, audiometria e cartão de vacina” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Quando eles chegam aqui e veem que todos falam a mesma língua, a dos sinais, o desenvolvimento individual é grande, melhorando a autoestima, o rendimento nas disciplinas. Tudo isso faz diferença na vida de cada um e os prepara para a sociedade”, reforça a diretora do espaço, Clissineide Caixeta. Atualmente, há 87 alunos nos três períodos escolares na Escola Bilíngue Libras e Português Escrito de Taguatinga – ensino fundamental e médio, além de turmas noturnas de Educação de Jovens e Adultos nos três segmentos. “Aqui tem muitas pessoas como eu e a comunicação é maior, me sinto mais feliz aqui”, confessa o jovem Marcus Vinícius, que cursa o 8º ano na instituição. Ao todo, 44 professores dão aulas no espaço, todos sinalizantes, ou seja, ministram aulas em Libras para uma média de dez alunos por sala. Trata-se de uma regra básica que se aplica aos profissionais da secretaria e até da limpeza, ainda que sem tanta fluidez. São alunos da escola bilíngue também quatro CODAs (abreviação da expressão Children of Deaf Adults), filhos não surdos de pais surdos, uma realidade que ficou bastante conhecida do grande público graças ao filme vencedor do Oscar, No Ritmo do Coração (2021). Com 44 professores, a escola tem uma média de dez alunos por sala Embora o currículo escolar seja o mesmo das escolas convencionais da rede pública do DF, a metodologia de ensino na escola bilíngue de Taguatinga é diferente, apostando mais na educação visual. “Nossos alunos não escutam, então toda a informação chega até eles de forma visual, seja em Libras ou na forma de mostrar o conteúdo com imagens”, explica a diretora, que trabalha com esse perfil de aluno desde 2003. “Entrei por acaso, não me vejo fazendo outra coisa. Fui conhecendo a realidade e a necessidade deles e a gente acaba mesmo fazendo por amor, porque é uma área difícil”, confessa. “Cada um traz da sua família as suas dificuldades, daí a gente tem que tentar ajudá-los a interagir e a serem participativos”, diz a professora Fabiana Lima Professora de Educação Física há um ano no espaço, Fabiana Lima fala dos desafios de ensinar uma criança com algum tipo de deficiência, sobretudo os surdos. “O primeiro desafio é a comunicação, cada um traz da sua família as suas dificuldades, daí a gente tem que tentar ajudá-los a interagir e a serem participativos”, revela. “No meu caso, por exemplo, não quero treinar atletas. Quero que eles consigam ter mobilidade, sejam desafiados a fazer as atividades físicas”, detalha. A Escola Bilíngue Libras e Português Escrito de Taguatinga recebe alunos de todo o DF e de cidades do Entorno como Valparaíso e Cidade Ocidental, de onde é a dona de casa Laurinete Alves Folha, 39 anos, mãe de uma garota de dez anos que estuda na instituição. “Eu estava procurando escola para ela no Gama e, dentro do ônibus, alguém me falou que tinha esse local em Taguatinga”, recorda. “Matriculamos quando ela tinha dois anos de idade. É um lugar muito bom, aqui ela conhece o mundo dela”, agradece. Nova unidade no Plano Piloto A rede pública do DF tem mais de 20 mil estudantes atendidos com algum tipo de deficiência. Dentro desse cenário, cerca de 1.000 são deficientes auditivos. A Secretaria de Educação do Distrito Federal tem o projeto de uma segunda escola bilíngue no DF que será montada na Quadra SGAS 912, no local do antigo clube da Associação de Assistência aos Trabalhadores em Educação do Distrito Federal (Asefe). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O valor estimado da reforma do prédio é de pouco mais de R$ 4,8 milhões. Ao todo, serão reformados dois módulos. Um deles terá seis salas de aula, com capacidade para 59 alunos, uma cozinha e a parte administrativa da unidade. O outro módulo terá uma sala multiuso, um estúdio de gravação, sala de leitura e um laboratório de informática. O prazo para conclusão das reformas é de seis meses após o início das obras. A subsecretária Vera Lúcia Ribeiro de Barros não descarta a possibilidade de construção de novas escolas bilíngues no DF. “Compreende-se que uma escola no Plano Piloto poderá atender estudantes de várias regiões administrativas e ampliar os tipos de atendimentos já existentes nesta localidade”, observa a gestora. “Havendo demanda, não há óbice para a criação de outras escolas bilíngues, lembrando que a modalidade de educação inclusiva para surdos também deve ser ofertada”, destaca. Há vagas para todas as turmas da Escola Bilíngue Libras e Português Escrito de Taguatinga. Quem tiver interesse, basta procurar a secretaria da escola para efetuar a matrícula portando documentos pessoais, comprovante de residência, histórico escolar, audiometria e cartão de vacina.
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B’Arte no Ar! leva breaking à população de Planaltina e Plano Piloto
O Mini Teatro Lieta de Ló, em Planaltina, recebe neste domingo (6) o espetáculo de breaking B’Arte no Ar!, idealizado e apresentado pelo dançarino Bart Almeida. No dia 12, será a vez de a população do Plano Piloto apreciar a exibição, no Infinu Comunidade Criativa, espaço da 506 Sul dedicado à cultura. A produção recebeu R$ 40 mil do Fundo de Amparo à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Movimentos arrojados fazem parte das coreografias, que atraem a plateia | Foto: Divulgação/Urban Photos A performance, marcada pela criatividade, nasceu de uma dislexia enfrentada pelo artista. O breaking foi escolhido por representar um desafio, uma vez que exige constantes deslocamentos laterais. Além de Bart, a coreografia conta ainda com os dançarinos bgirl (praticante de breakdance) Fab e Jhon, com rima e beatbox (percussão vocal característica do hip-hop). Já as picapes ficam a cargo do DJ Sapo. “Estou muito feliz; este é o primeiro espetáculo que dirijo sozinho”, afirma Bart. [Olho texto=”“Eu penso em uma coisa e o corpo responde outra coisa. Com a técnica da improvisação estrutural, o corpo responde de forma simultânea para aquele estímulo e não para aquela informação”” assinatura=”Bart Almeida, dançarino e coreógrafo” esquerda_direita_centro=”direita”] Quem for assistir a B’Arte no Ar! vai ver várias novidades. As músicas que fazem parte da coreografia são escolhidas aleatoriamente pelo DJ Sapo durante a dança. Outra inovação é a presença no palco de uma intérprete de Libras, que usará palavras-chave traduzindo a música para o público com deficiência auditiva. Em Planaltina, a duração da música será maior para que o público possa dançar. Superação com criatividade Bart Almeida é licenciado em dança pelo Instituto Federal de Brasília. Sua dificuldade cognitiva devido à lateralidade cruzada despertou nele a ideia de usar linhas do piso e as formas geométricas da capital federal para orientação espacial. Essa metodologia foi desenvolvida com o auxílio de uma bolsa do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) entre 2014 e 2016. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “”Na minha cabeça, eu penso na esquerda e vou para a direita em vários casos”, explica o artista. “Isso cria uma dificuldade de gerar uma coreografia idêntica, porque eu penso em uma coisa e o corpo responde outra coisa. Com a técnica da improvisação estrutural, o corpo responde de forma simultânea para aquele estímulo e não para aquela informação”. Nos dois dias do espetáculo, o grupo receberá doações voluntárias de 1kg de alimento para encaminhar a instituições de caridade e ONGs. De acordo com Bart Almeida, o recorde de itens doados, até agora, foi registrado na apresentação do grupo em Ceilândia: 25 kg. B’Arte no Ar! ?Domingo (6), às 18h e às 20h, no Mini Teatro Lieta de Ló – Quadra 46, Casa 790, Setor Tradicional, Planaltina ?Dia 12, às 18h, no Infinu Comunidade Criativa – CRS 506, Bloco A, Loja 67, ao lado da Praça das Avós * Entrada franca, mediante doação voluntária de 1 kg de alimento não perecível
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Primeiro instrutor e examinador de trânsito surdo do Brasil é do DF
Piauiense de nascença, mas brasiliense de coração, Emanuel Souza Andrade, 36 anos, servidor do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), se tornou o primeiro instrutor e examinador de trânsito surdo do Brasil. No órgão desde 2012, ele passou a participar neste ano da banca examinadora do processo de avaliação prática para obtenção da carteira nacional de habilitação (CNH) para pessoas com deficiência auditiva. [Olho texto=”“Agora a tendência é tornar o processo mais acessível e fazer com que as pessoas como eu encontrem menos dificuldades pelo caminho”” assinatura=”Emanuel Souza Andrade, servidor do Detran-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] A nova etapa na carreira de Emanuel se deu após a graduação em Língua Brasileira dos Sinais (Libras) na Universidade de Brasília (UnB), a formação em um curso na área e uma fase de teste em que acompanhava intérpretes de Libras nas bancas examinadoras do órgão. “Me sinto realizado e com vontade de sempre melhorar. No começo, foi um grande desafio seguido de intenso aprendizado diário”, afirma. Mais do que quebrar paradigmas ao ser o primeiro examinador surdo do país, Emanuel almeja expandir a inclusão na área, prevista no Código de Trânsito Brasileiro, que garante a esse público acessibilidade comunicacional durante todo o processo. “Agora a tendência é tornar o processo mais acessível e fazer com que as pessoas como eu encontrem menos dificuldades pelo caminho”, comenta. Emanuel almeja expandir a inclusão no processo para se obter a CNH | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Para isso, o servidor integra o projeto Libras no Trânsito, do Detran-DF, que tem como objetivo oferecer cursos de trânsito para pessoas surdas, e também faz um mestrado na UnB no Programa de Pós-Graduação em Estudos de Tradução em que pretende traduzir do português para Libras o processo de obtenção da CNH. “Para que os surdos sejam atendidos por meio da língua de sinais”, completa. [Olho texto=”Criado pela Escola Pública de Trânsito (EPT), da Diretoria de Educação de Trânsito do Detran-DF, o projeto Libras no Trânsito concorre ao Prêmio Espírito Público na categoria Promoção da Diversidade” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Chefe do Núcleo de Avaliação de Candidatos do Detran-DF, Fábio Eduardo de Oliveira acredita que a presença de Emanuel na banca vai melhorar a experiência dos candidatos surdos e com deficiência auditiva. “Imagino que, para o candidato, ao ter um examinador surdo, a comunicação é colocada em pé de igualdade. Que seja algo reconfortante. É algo extraordinário para a gente ter uma equipe bem preparada e plenamente capaz de se comunicar”, avalia. Tradução em Libras Em média, o Detran-DF tem de quatro a oito exames por mês que necessitam da comunicação em Libras. Antes do início do trabalho de Emanuel como examinador, o órgão contava com até quatro intérpretes de Libras se revezando na atuação de tradução durante os exames teóricos e práticos. Desde 1975, uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) permite que pessoas surdas ou com deficiência auditiva possam participar do processo para tirar a CNH. Além disso, uma alteração no Código de Trânsito Brasileiro garante a esse público acessibilidade comunicacional em todas as etapas. Apesar da garantia da legislação, a acessibilidade ainda é bastante reduzida no Brasil. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A solicitação do intérprete costuma ser intermediada pela autoescola em que o candidato está matriculada com o Detran-DF. Os futuros condutores podem fazer o pedido em todas as etapas do processo, incluindo o exame teórico-técnico e o exame de direção veicular. Libras no Trânsito De criação da Escola Pública de Trânsito (EPT), da Diretoria de Educação de Trânsito, o projeto Libras no Trânsito visa promover a acessibilidade linguística com metodologia adequada para a comunidade surda, ao formar instrutores e examinadores surdos ou fluentes em Libras. A etapa é fundamental para viabilizar a oferta de turmas do curso teórico-técnico bilíngue português-Libras voltado à formação de condutores na obtenção da CNH. Atualmente, a iniciativa concorre ao Prêmio Espírito Público na categoria Promoção da Diversidade. A votação popular que define o premiado com Menção Honrosa segue até 31 de outubro pelo site https://premioespiritopublico.org.br/votacao-popular-2022.
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Servidores da segurança pública se formam em curso de Libras
Brasília, 21 de setembro de 2022 – Visando melhorar a comunicação e a acessibilidade do público atendido por profissionais de órgãos e forças de segurança pública do Distrito Federal, 56 servidores da Secretaria de Segurança Pública (SSP) foram capacitados em Língua Brasileira de Sinais (Libras). Com duração de 100 horas distribuídas em oito meses, o curso intermediário é fruto de um acordo de cooperação com o Instituto Federal de Brasília (IFB). Servidores da segurança pública tiveram 100 horas de curso distribuídas em oito meses. Diplomas foram entregues nesta quarta (21) | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “Essa parceria viabilizou que nós pudéssemos proporcionar a capacitação aos servidores da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Detran, Defesa Civil, Casa Militar e Secretaria de Segurança Pública, possibilitando que os servidores possam se comunicar com pessoas surdas”, afirma o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo Souza Ferreira. O secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo Souza Ferreira, afirma que a intenção é formar novas turmas A formação vai ampliar a capacidade de atendimento das forças de segurança e seguir as recomendações do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Câmara Legislativa para que a segurança pública viabilizasse atendimento especial para pessoas com deficiência. “Com essa ação, o GDF cumpre parte do seu dever. Agora, a nossa intenção é formar novas turmas e também possibilitar que as próprias corporações possam incluir nos seus currículos de formação básica”, completa o secretário. Multiplicação do conhecimento Os 56 profissionais que participaram do curso se formaram em solenidade nesta quarta-feira (21) no Auditório do Detran. Essa é apenas a primeira fase do acordo. O próximo passo consiste na elaboração de uma cartilha com símbolos fundamentais para situações de atendimento comuns aos órgãos. O material será construído com auxílio dos formandos. Coordenador de Ensino na Secretaria de Segurança Pública, o tenente-coronel André Telles explica que alguns dos formandos vão desenvolver um glossário de sinais “Agora, esses serão multiplicadores dentro das forças. Desses 56, selecionamos alguns que mais se destacaram para mapear situações de atendimento à comunidade surda e desenvolver um protocolo, que é um glossário mínimo de sinais, que todos os membros das forças vão tomar conhecimento”, adianta o tenente-coronel André Telles, coordenador de Ensino na Secretaria de Segurança Pública. A previsão é de que seja criado um curso no formato EAD para difusão do conteúdo de Libras. O curso de formação e contextualização em Língua Brasileira de Sinais para servidores da Segurança Pública é mais uma parceria do Governo do Distrito Federal com o IFB, que também já capacitou profissionais da Secretaria de Saúde. A reitora do IFB, Luciana Miyoko Massukado, destaca que o acordo de cooperação permitirá um atendimento mais qualificado à comunidade surda “Esse acordo de cooperação faz com que a gente faça a formação desses profissionais para que eles possam dar um primeiro atendimento mais qualificado à comunidade surda e, com isso, a gente vai trazendo mais inclusão para dentro do nosso Distrito Federal”, comenta a reitora do IFB, Luciana Miyoko Massukado. A servidora do Detran Cynthia Leal Matos Rocha acredita que todo servidor deveria aprender Libras: “Meu intuito é continuar me capacitando” Servidora do Detran, a técnica em atividades de trânsito Cynthia Leal Matos Rocha foi uma das estudantes do curso. Ela diz que se interessou na capacitação devido à importância do conhecimento para quem trabalha diretamente com o público. “Uma vez eu recebi uma pessoa surda e, se não fosse um colega intermediando, a comunicação teria sido muito difícil. Essa possibilidade de me comunicar em Libras tem sido uma experiência muito válida”, comenta. Para Cynthia, a formação é de extrema importância para os servidores. “Acho que todo servidor tinha que aprender. O curso me permitiu uma experiência bacana: a oportunidade de ajudar o primeiro examinador surdo na Escola Pública de Trânsito”, afirma. A ideia da técnica agora é continuar estudando a língua. “Libras é um universo imenso. Meu intuito é continuar me capacitando para não perder o aprendizado”, completa.
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Projeto ensina empreendedorismo para pessoas com deficiência
Pessoas com deficiência poderão participar, a partir desta sexta-feira (24), de um curso de qualificação profissional e empreendedorismo. A iniciativa é fruto de parceria entre as secretarias de Desenvolvimento Econômico (SDE) e da Pessoa com Deficiência (SEPD) e a empresa Brasil Startups. Serão oferecidas 250 vagas e as matrículas poderão ser feitas online e gratuitamente – o link será divulgado após o lançamento oficial do projeto, nesta sexta (24). O foco do curso é qualificar, principalmente, pessoas com deficiência auditiva. Por causa disso, todo o conteúdo terá tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Cursos terão todo o conteúdo traduzido para a Língua Brasileira de Sinais (Libras) | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O objetivo do projeto é proporcionar condições para o ingresso desse público no mercado de trabalho e fomentar a abertura de novos empreendimentos, dando aos alunos mais autonomia financeira e dignidade, além de contribuir com a redução do desemprego no DF. Entre os temas e conteúdos abordados estão: empreendedorismo, desenvolvimento de empreendedores, conhecimento prévio para abrir um negócio, cenários e tendências, modelos de negócios, plano de negócio, ponto de venda, startup, publicidade e propaganda, marketing, imagem da empresa, registro de marca, inovação, registro da empresa, gerenciamento do negócio, tributação, planejamento estratégico, compras, gestão comercial e de vendas, financeiro, recursos humanos, atendimento, processos, legislação trabalhista, internet, liderança, tecnologia, sócios, empresa familiar, marketing digital do zero, planejamento de entregas delivery e empresas no segmento de alimentos. [Olho texto=”“O curso de empreendedorismo com tradução em Libras traz uma visão muito mais ampla e uma mentalidade de desenvolvimento pessoal de relevância para os deficientes auditivos”” assinatura=”Flávio Santos, secretário da Pessoa com Deficiência” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As aulas são direcionadas a futuros empreendedores, microempreendedores individuais, pequenos produtores rurais, nano, micro e pequenas empresas, empresas de pequeno porte e pessoas em situação de vulnerabilidade. Acessibilidade Para o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Santos, a iniciativa traz acessibilidade dentro do processo de qualificação profissional. “Isso é fundamental para que as pessoas com deficiência possam se desenvolver no mercado de trabalho, ter igualdade de condições, acesso à informação e estabelecer parâmetros de qualidade”, destaca. “O curso de empreendedorismo com tradução em Libras traz uma visão muito mais ampla e uma mentalidade de desenvolvimento pessoal de relevância para os deficientes auditivos”, complementa Flávio. Danillo Ferreira dos Santos, subsecretário de Fomento ao Empreendedorismo da SDE, informa que esse é o primeiro curso com apoio da pasta que conta com acessibilidade, “onde todos os públicos, incluindo as pessoas com deficiência, podem ter acesso a conteúdos de grande valor”. [Olho texto=”“Através dessa ação, podemos ofertar a possibilidade dessas pessoas terem uma vara, uma linha e um anzol para pescar, dando esse poder para o cidadão obter os recursos com a sua própria energia”” assinatura=”Hugo Giallanza, presidente da Brasil Startups” esquerda_direita_centro=”direita”] “Este é o grande diferencial desta parceria entre a SEPD, SDE e a Brasil Startups. Nosso objetivo é apoiar e incentivar ações como essa para que possamos aumentar o número de empreendedores”, explica Danillo. Ele afirma que o DF “já chegou a um nível de saturação do serviço público”. “Para que a gente consiga ter uma economia saudável, precisamos de mais empresas, empregos e renda dentro do setor produtivo”, assegura o subsecretário. Hugo Giallanza, presidente da Brasil Startups, acredita que a maior ação social que pode impactar a sociedade é promover o conhecimento do empreendedorismo. “Através dessa ação, podemos ofertar a possibilidade dessas pessoas terem uma vara, uma linha e um anzol para pescar, dando esse poder para o cidadão obter os recursos com a sua própria energia”, diz o empresário. Ele explica que boa parte do material existente sobre empreendedorismo não conta com tradução para Libras, o que impossibilita o acesso do público surdo a esse tipo de conteúdo. “Foi pensando nisso que a Brasil Startups e o GDF resolveram apoiar esse público, oferecendo conteúdos de empreendedorismo muito atraentes e com riqueza de detalhes, para que eles possam se capacitar e ter opções de escolha em suas vidas”, reforça Hugo. Segundo o IBGE, de 10,7 milhões de pessoas com deficiência auditiva no Brasil, só 37% estão no mercado de trabalho Dados Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui pelo menos 45 milhões de pessoas com algum tipo de impedimento de longo prazo, ou seja, em torno de 24% da população. Desses, 10,7 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência auditiva. Porém, segundo o SAS – Portal da Educação, apenas 37% delas estão inseridas no mercado de trabalho. Sendo assim, mais de 6 milhões de pessoas com deficiência auditiva estão desempregadas ou em situação de subemprego. Outro dado importante a ser analisado é a estimativa de que 900 milhões de pessoas podem desenvolver surdez até o ano de 2050, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), e é de extrema importância que já existam políticas de capacitação para essas pessoas. Plataforma EAD A CapacitaMPE, empresa responsável pela tecnologia dos cursos, é hoje uma das plataformas 100% online mais completas do Brasil, com três metodologias exclusivas, desenvolvidas por consultores e instrutores especializados em gestão de pequenos negócios e empreendedorismo, e conta com mais de 200 videoaulas e 30 temas sobre gestão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Através do modelo de capacitação em EaD, atende a pessoas com outros tipos de impedimento, como pessoas com dificuldade de deslocamento, grupo de deficientes TEA (Transtorno Espectro Autista), TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), entre outros que já se utilizam do uso de tecnologia e internet. A plataforma oferece: · Mais de 200 vídeo aulas, desenvolvidas por especialistas em atendimento a Micro e Pequenas Empresas, sendo que vários destes especialistas são consultores e instrutores do Sebrae; · Mais de 80 horas/aula; · 30 temas sobre empreendedorismo e gestão empresarial; · Mais de 30 perguntas e 30 videoaulas para cada questionário de avaliação do perfil do aluno sobre temas de gestão empresarial (Pessoa Física e Jurídica); · Todas as aulas possuem guia de referência para auxiliar os estudos dos alunos no aprendizado e poderão ser baixados e ou enviados direto para seu e-mail. *Com informações da Secretaria da Pessoa com Deficiência
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Mais 66 servidores são capacitados em curso de Libras
Cerca de 5% da população brasileira é formada por deficientes auditivos – uma realidade que exige cada vez mais investimento para ampliar a inclusão, principalmente no acesso dessas pessoas aos serviços públicos. O Governo do Distrito Federal (GDF) oferece cursos de capacitação em Libras para servidores; e, nesta quarta-feira (1º/6), mais 66 profissionais vão receber o diploma de conclusão do curso. A cerimônia será realizada às 9h30, no auditório da Escola de Governo (Egov). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos muito felizes com essa formatura. Já são cerca de 300 servidores capacitados em Libras. Com isso, a gente consegue aproximar o governo das pessoas com deficiência auditiva”, explica a diretora da Egov, Juliana Tolentino. Os formandos são oriundos de três turmas de Libras da Egov – uma de Libra Básico 2 e duas de Libra Básico 1. Para ampliar ainda mais a formação do corpo pessoal do GDF, no próximo semestre a instrução poderá ser feita também pela plataforma EAD (Educação a Distância) da Egov. Formatura das turmas de Libras ? Data: Quarta-feira (1º) ? Horário: 9h30 ? Local: Auditório da Egov (Setor de Garagens e Oficinas AE 1, Lote 1). *Com informações da Egov
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Central 156 agora tem atendimento em Libras
A Central de Atendimento online 156 do Governo do Distrito Federal (GDF) agora conta com serviço também em Língua Brasileira de Sinais (Libras). A ação inclusiva tem o objetivo de garantir aos surdos e pessoas com deficiência auditiva o acesso à informação e aos serviços públicos prestados por diversos órgãos governamentais. O lançamento ocorreu no final da manhã desta segunda-feira (4), no Palácio do Buriti. Novidade no atendimento, lançada no Palácio do Buriti, nesta segunda-feira (4), beneficia população com deficiência auditiva | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Cerca de 100 mil habitantes do Distrito Federal possuem deficiência auditiva. Desses, mais de 25 mil têm a deficiência auditiva severa e utilizam a língua de sinais como meio de comunicação. A essa parcela da população estarão disponíveis os serviços de 18 secretarias – entre elas Economia, Saúde e Educação, além de órgãos como a Ouvidoria e a Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab). Para acessar o serviço, será necessário realizar uma videochamada por celular ou computador com webcam, por meio de um ícone com o desenho de duas mãos em movimento, disponível no canto superior direito nos sites do governo que possuem atendimento na Central 156. Para ser atendido em Libras, basta clicar no ícone com o desenho de duas mãos no canto superior direito nos sites do governo que possuem atendimento na Central 156 A ligação será atendida por um intérprete de Libras especialmente treinado para responder às questões e traduzir a informação solicitada. “Pode parecer algo simples e pequeno para quem não tem essa necessidade, mas é fundamental para que esse segmento seja incluído na sociedade”, afirmou o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Santos. O governador Ibaneis Rocha lembrou que sua gestão tem investido cada vez mais na acessibilidade de pessoas com deficiência, seja ao criar a primeira secretaria voltada a essa população, seja em comunicação com o atendimento em Libras e até em mobilidade. “Estabelecemos um grande projeto de recuperação da nossa cidade que começou com a W3 Sul, segue na Avenida Hélio Prates e, agora, com a exigência de que todos os processos de regularização têm que vir com a ambientação para pessoas com deficiência”, disse ele. [Olho texto=”Atualmente, a Central 156 conta com 180 atendentes para o público geral, além de seis em Libras. O serviço ficará disponível de segunda a sexta-feira, das 7h às 21h” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A medida foi implementada pela Secretaria de Economia, por meio das secretarias executivas de Valorização e Qualidade de Vida e de Gestão Administrativa, com apoio das secretarias de Desenvolvimento Social e da Pessoa com Deficiência. “É um ganho transversal de várias pastas do governo”, declarou o secretário de Economia, Itamar Feitosa. Atualmente, a Central 156 conta com 180 atendentes para o público geral, além de seis em Libras. O número foi calculado após estudo para atender a demanda da população surda ou com deficiência auditiva. O serviço ficará disponível de segunda a sexta-feira, das 7h às 21h. “Ações como essa e o DF Acessível, que transporta em uma van pessoas com deficiência a consultas e audiências públicas, transformam vidas”, destacou o deputado distrital Iolando Almeida. “É ter independência, autonomia e sigilo para tratar de questões do próprio interesse, sem precisar de alguém para isso”, completou a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Os canais do governo A Central de Atendimento ao Cidadão do Distrito Federal, Central 156, é um canal de comunicação gratuito entre o governo e a população. Por telefone, seja fixo ou móvel, é possível obter informações, orientações e serviços prestados pelo GDF. O serviço, implementado no governo em 1984, funciona com uma base de conhecimento de cada órgão por meio dos canais 156, 160, 162 e 151 – todos coordenados pela Secretaria de Economia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] São oito opções de atendimento no telefone 156 com serviços distintos como recadastramento do Auxílio Brasil, telematrícula e DF Alfabetizado, IPTU e IPVA, horários de ônibus, habitação, combate à violência contra a mulher, disque-racismo, disque-idoso e outras informações sobre o Governo do DF. Já o Canal 160 disponibiliza cinco opções de atendimento com serviços distintos, como informações da Secretaria de Saúde, agendamento para doação de sangue (Hemocentro), doação de leite materno e agendamento para Farmácia de Componente Especializado – Farmácia de Alto Custo. O Canal 162 disponibiliza duas opções de atendimento com serviços de Ouvidoria: registro de reclamação, elogio, sugestão, solicitação ou denúncia. O 151 oferece serviços do Instituto de Defesa do Consumidor (Procon).
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Há vagas na Escola Bilíngue Libras de Taguatinga
[Olho texto=”“É demais ver a pessoa chegar aqui com nível básico de linguagem e sair desenvolvendo Libras em casa, interagindo com os colegas no pátio e ensinando para outras pessoas” ” assinatura=” – Clissineide Caixeta, diretora da Escola Bilíngue de Taguatinga” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na rede pública de ensino, as asas do conhecimento tomam forma e fazem com que os estudantes surdos possam voar por vários caminhos na Escola Bilíngue Libras e Português Escrito de Taguatinga. Lá, todas as aulas são ministradas diretamente na Língua Brasileira de Sinais (Libras), sem a necessidade de um intérprete para que a informação chegue até o aluno. A unidade atende todas as etapas de ensino, da educação infantil até a Educação de Jovens e Adultos (EJA). A boa notícia é que ainda há vagas para estudantes que queiram se matricular para o ano letivo de 2022. Basta entrar em contato com o telefone 3901-6741. Jamile de Sousa: “Eu me encontrei nessa escola” | Foto: André Amendoeira/SEE A possibilidade de estar em uma unidade bilíngue em Libras trouxe essa sensação de liberdade e abriu os horizontes para Jamile de Sousa, aluna do oitavo ano do ensino fundamental que foi para a Escola Bilíngue de Taguatinga em 2017. “Eu me encontrei nessa escola”, conta. “Eu achei uma maravilha porque consegui me comunicar melhor, tenho mais amigos, me sinto menos sozinha. Consigo entender melhor a matéria e explico a minha dúvida diretamente para o professor.” Jamile estava toda produzida para um dia comum de aula, tranças no cabelo, delineador nos olhos, unhas decoradas e muita alegria. A diretora da escola, Clissineide Caixeta, diz perceber na expressão de Jamile o reflexo da felicidade que ela e vários outros estudantes sentem ao longo da jornada do conhecimento com o processo de crescimento intelectual e social proporcionado pela metodologia bilíngue. “É fantástico você ver a evolução desses meninos”, afirma. “É demais ver a pessoa chegar aqui com nível básico de linguagem e sair desenvolvendo Libras em casa, interagindo com os colegas no pátio e ensinando para outras pessoas.” Dia a dia A escola de Taguatinga tem 111 estudantes matriculados e uma equipe de 69 pessoas para atender essa demanda especializada. A unidade funciona nos períodos diurno e noturno. Todas as aulas são preparadas conforme a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e alinhadas ao currículo em movimento da rede pública, mas sempre com as adaptações necessárias ao público de estudantes surdos. Além da educação básica, a unidade oferece um trabalho diferenciado com estimulação precoce para crianças surdas de até 3 anos e 11 meses de idade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Troca de experiências Os estudantes do primeiro ano do ensino médio Kauã de Sousa e Gabriel Vicente aproveitaram o fim da aula para conversar com os colegas e jogar uma partida de pingue-pongue. “Aqui é um espaço de amigos; a escola é grande, ampla e me sinto bem”, diz Kauã, que chegou à unidade em 2015. Kauã adora esportes e desenho. Ele pretende fazer faculdade de educação física e seguir aprimorando a arte de desenhar. Já Gabriel deseja cursar uma faculdade que tenha relação com a língua inglesa. “Quero viajar e conhecer muitos lugares”, diz. “A Escola Bilíngue começou a me ajudar nesse início do processo do conhecimento. Tenho muito apoio”. A diretora resume a emoção de trabalhar com a educação especial: “É muito bom ver que você ajuda a desenvolver a aprendizagem dessas pessoas. Eu me sinto fazendo ainda mais a diferença, porque sei que é um número reduzido de profissionais que atua com esses alunos. Aqui é meu lugar”. Nova escola A rede pública vai inaugurar a Escola Bilíngue Libras e Português Escrito, que será instalada na 912 Sul. A licitação para reforma do espaço tem previsão de publicação no primeiro semestre deste ano. Após iniciada, a reforma vai durar seis meses. A rede pública do DF atente um total de 20.843 estudantes com algum tipo de deficiência. Dentro desse cenário, 1.056 são deficientes auditivos. Consulte a lista de centros de educação especial. *Com informações da Secretaria de Educação
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Brazlândia passa a contar com mais serviços do Na Hora
Depois de 60 dias de obras, o Na Hora voltou a receber as demandas da população de Brazlândia nesta semana. A unidade funciona desde maio de 2018 e já prestou cerca de 150 mil atendimentos, mas nunca havia passado por uma reforma. Agora, o cidadão conta com instalações mais modernas, seguras, acessíveis e confortáveis. Além das melhorias dos espaços, também houve um aumento na prestação de serviços na unidade do Na Hora de Brazlândia | Fotos: Rayssa Lorena/Sejus Além das melhorias dos espaços, também houve um aumento na prestação de serviços. Antes, a unidade possuía apenas sete pontos de atendimento. Agora, são 18. Um dos novos parceiros, por exemplo, é o instituto de identificação da Polícia Civil – responsável pela emissão de RGs. “O Na Hora é uma política pública que já tem o reconhecimento da população. É o lugar que o cidadão busca quando tem uma demanda ou problema para resolver com algum serviço público. Para nós, nada está tão bom que não possa ficar ainda melhor. Por isso, desde que o governador Ibaneis Rocha começou sua gestão, estamos investindo para tornar o Na Hora cada vez mais um serviço de excelência”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Antes da reforma, a unidade possuía apenas sete pontos de atendimento. Agora, são 18 A unidade também conta com serviço de atendimento em libras. A servidora Patrícia Oliveira comemorou a reforma dizendo que foi um dos maiores presentes que a cidade recebeu. “Eu trabalho com surdos e o novo ambiente já se tornou muito agradável. A diferença é notável. Assim que chegam, todos já elogiam”, observou a intérprete de libras. “A estrutura está melhor, nesta pandemia dá para ter um bom distanciamento e eu achei que ficou ótimo”, completou a moradora da cidade, Marli Souza. Segundo o administrador de Brazlândia, Jesiel Costa Rosa, essa unidade significa muito para a cidade. “Estamos recebendo mais uma entrega da Secretaria de Justiça, com novos pontos de atendimento e na esperança de que a prestação de serviços não pare por aqui. Desejamos continuar evoluindo e sendo uma cidade que possa atender as demandas de todos”, enfatiza. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outras unidades O Na Hora Brazlândia foi a segunda unidade entregue completamente reformada para a população do DF. O objetivo da Sejus é revitalizar todos os espaços do Na Hora até o fim de 2022. “Em outubro, nós entregamos o Na Hora Rodoviária novinho em folha e a próxima unidade a ser reinaugurada será a de Sobradinho, onde as obras já estão a todo vapor desde novembro, com previsão de entrega para o mês que vem”, finaliza a secretária Marcela Passamani. Serviço Na Hora – Brazlândia Endereço: Área Especial 4, Lote 3, Setor Tradicional (antiga agência da Receita da Secretaria de Fazenda) Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania
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Escola de Governo oferta cursos de Libras
A Escola de Governo do Distrito Federal (Egov), visando garantir o acesso às políticas públicas, por meio da prestação de serviços públicos de qualidade, oferta cursos de Língua Brasileira de Sinais (Libras), para servidores e empregados públicos da Administração Direta e Indireta e militares do GDF. [Olho texto=”A Lei nº 10.436 entrou em vigor em 2002 e reconheceu a Libras como meio legal de comunicação e de expressão dos surdos, obrigando, assim, o poder público a institucionalizar formas de apoio ao uso e à difusão da Língua de Sinais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] As inscrições estão abertas para as turmas do módulo básico I e do módulo básico II, ambas com carga horária de 60 horas. Os cursos têm o objetivo de operacionalizar o uso da Língua de Sinais no atendimento ao cidadão Surdo e deficiente auditivo. A Lei no 10.436 entrou em vigor em 2002 e reconheceu a Libras como meio legal de comunicação e de expressão dos surdos, obrigando, assim, o poder público a institucionalizar formas de apoio ao uso e à difusão da Língua de Sinais. De acordo com a diretora-executiva da Egov, Juliana Tolentino, fomentar a capacitação de Libras visa à consolidação de políticas públicas inclusivas. “O uso da Libras é obrigatório em alguns serviços públicos, por isso, estamos ofertando essas capacitações que garantem melhor atuação da Administração Pública no atendimento aos cidadãos”, destacou a diretora-executiva. A servidora da Subsecretaria de Enfrentamento às Drogas (Subed) da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) Cleyla de Oliveira participou como cursista da turma anterior e afirma que a experiência superou as suas expectativas. “O curso possibilita a inclusão dos Surdos, pois permite a interação deles com ouvintes. A realização dessa capacitação pela Egov foi um marco para o GDF, que tem como missão o atendimento ao público, seja para o atendimento interno entre servidores ou seja para o público externo, que carece imensamente de inclusão social”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A servidora da Sejus ainda destaca que o curso vai além da promoção social, pois, segundo ela, propicia também a dignidade da pessoa humana. “A Egov, após a conclusão do primeiro módulo, atendeu prontamente ao anseio dos cursistas que pediram a continuidade do curso e foram atendidos. Só tenho a agradecer e parabenizar pela oportunidade, pois a Libras tem sido, a cada dia, essencial para uma sociedade melhor”, acrescentou Cleyla. A instituição da lei deu maior visibilidade para a comunidade Surda no Brasil, que conta com uma população de mais de 10 milhões de pessoas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para saber mais informações sobre os cursos, acesse o link. Serviço Curso: Língua Brasileira de Sinais (Libras) – Módulo básico I Início das aulas: 2 de setembro Período: terças e quintas-feiras, das 8h às 11h Modalidade: presencial Carga horária: 60 horas Inscrições: até 25 de agosto, no site da Egov Curso: Língua Brasileira de Sinais (Libras) – Módulo básico II Início das aulas: 1o de setembro Período: segundas e quartas-feiras, das 8h às 11h Modalidade: presencial Carga horária: 60 horas Inscrições: até 25 de agosto, no site da Egov * Com informações da Egov
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Capacitação em Libras para profissionais da Segurança Pública
A Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP) deu início ao processo de criação de um protocolo de atendimento direcionado a pessoas surdas. A primeira etapa – a capacitação dos profissionais da Segurança Pública em Língua Brasileira de Sinais (Libras) começa nesta quarta-feira (26). Servidores da pasta e forças de segurança poderão se inscrever para as 120 vagas disponibilizadas. As inscrições seguem até 11 de junho. [Olho texto=”“Esta é uma iniciativa inovadora, que busca maior entendimento e comunicação dos nossos profissionais com a comunidade surda, o que é benéfico para toda a população” ” assinatura=”Delegado Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] A capacitação será ministrada pelo Instituto Federal de Brasília (IFB), por meio de um acordo de cooperação técnica que inclui todo o processo – desde a capacitação dos servidores à confecção do protocolo. As aulas ocorrerão on-line e ao vivo. A carga horária completa será de 120 horas. O secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo, avalia como positiva a ação. “Esta é uma iniciativa inovadora, que busca maior entendimento e comunicação dos nossos profissionais com a comunidade surda, o que é benéfico para toda a população”, afirma. “Criar um protocolo que facilite as abordagens policiais, os registros de ocorrências em delegacias, os atendimentos emergenciais pelos bombeiros ou, ainda, a solicitação de documentos durante uma blitz feita por agentes de trânsito será um passo muito importante para inclusão dessas pessoas”. [Olho texto=”“A Língua Brasileira de Sinais é reconhecida, e é importante termos pessoas que saibam se comunicar por ela em todas as áreas” ” assinatura=”Alessandra Fonseca, coordenadora de Políticas Inclusivas do IFB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Após o curso, que tem previsão de término em abril de 2022, os participantes poderão contribuir com a equipe, composta por representantes da SSP e do IFB, para elaboração do protocolo. “São eles que vão acompanhar a equipe e mostrar, por exemplo, como é feita uma abordagem policial ou de que forma um bombeiro precisa se comunicar ao atender uma ocorrência”, explica o coordenador de Ensino da Subsecretaria de Ensino e Gestão de Pessoas (Suegep) da SSP, coronel André Telles. Após a capacitação e finalização do protocolo, um novo curso será desenvolvido para divulgação do material. “Com o formato escolhido, que também será a distância, poderemos ter uma capilaridade maior e chegar a um maior número de profissionais da Segurança Pública”, detalha André. O curso As aulas on-line serão ministradas duas vezes por semana – às terças e quartas-feiras, das 9h às 10h30 ou das 13h30 às 15h. “O professor dessa capacitação é surdo, assim como ocorre nos dez câmpus da instituição em que oferecemos essa disciplina”, informa a coordenadora de Políticas Inclusivas do IFB, Alessandra Fonseca. “É um ganho muito importante para a comunidade surda e também para o nosso curso, que pode contar com pessoas que utilizam a linguagem de sinais em suas rotinas e em situações práticas”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A gestora enfatiza que a capacitação será importante para abordagens ainda mais adequadas. “Esse profissional poderá prestar um serviço ainda com mais qualidade”, pontua. “A Língua Brasileira de Sinais é reconhecida, e é importante termos pessoas que saibam se comunicar por ela em todas as áreas”. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Setor agrícola tem ofertas de emprego nesta quinta (25)
Três vagas entre as 374 oferecidas nas agências do trabalhador, nesta quinta-feira (25), são para a área agrícola. O melhor salário, no valor de R$ 3.250, é para gerente de produção e operações agropecuárias. As outras são para mecânico de manutenção de máquinas agrícolas, com remuneração de R$ 1.155, e trabalhador rural, que receberá, mensalmente, R$ 1,3 mil. [Olho texto=”Três profissões estão com quatro vagas exclusivas para pessoas com deficiência” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Um professor de técnicas de enfermagem, com nível superior, e 28 vagas para técnicos de nível médio também estão abertas. Os salários são de R$ 1,5 mil e R$ 1.246, mais benefícios. Três profissões estão com quatro vagas exclusivas para pessoas com deficiência: fiscal de prevenção de perdas (1), operador de vendas para lojas (2) e recepcionista atendente (1). As remunerações são, respectivamente, R$ 1.649, R$ 1.280 e R$ 1.718, mais benefícios. Os candidatos devem ter nível médio de escolaridade. Vale lembrar que a agência do trabalhador da Estação 112 Sul do metrô é a unidade especializada em acolher pessoas com deficiência por ter 100% de acessibilidade e também por contar com a Central de Interpretação de Libras, que auxilia os deficientes auditivos na tradução e interpretação dos atendimentos. [Numeralha titulo_grande=”70″ texto=”Vagas disponíveis para diaristas” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além das 70 vagas para diaristas, ainda disponíveis, outras duas para empregados domésticos nos serviços gerais foram abertas nesta quinta-feira (25). A maioria das oportunidades paga R$ 1.112 de salário. As outras duas oferecem R$ 1,2 mil e R$ 1,6 mil, mais benefícios. Candidatos Para se candidatar a qualquer uma das vagas, basta ir a uma das 15 agências do trabalhador em funcionamento no DF, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Elas seguem funcionando normalmente durante o período de medidas restritivas. No entanto, a Secretaria de Trabalho orienta quanto ao uso do serviço remoto para todos os cidadãos e, em especial às pessoas do grupo de risco, não havendo a necessidade de um atendimento presencial. As vagas de emprego poderão ser acessadas pelo aplicativo do Sine Fácil. A Secretaria de Trabalho também disponibiliza o número de telefone para atendimento em caso de dúvidas referentes a qualquer um dos serviços prestados pela pasta, responsável pelas agências do trabalhador: (61) 99209- 1135 Empreendedores que desejam buscar profissionais também podem utilizar os serviços das agências do trabalhador. Além do cadastro de vagas, é possível usar os espaços físicos para seleção dos candidatos encaminhados. Para isso, basta acessar o site da Secretaria
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Provas de concursos para surdos serão aplicadas em Libras
Projeções do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam para aproximadamente 678 mil pessoas com deficiência no DF em 2020 | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Uma lei sancionada pelo governador Ibaneis Rocha altera a lei geral de concurso público do DF e garante aos surdos a realização da prova na Língua Brasileira de Sinais. De autoria do deputado distrital Jorge Vianna, a norma inclui um inciso no artigo 8º da Lei nº 4.949, de 15 de outubro de 2012, e dá o direito aos candidatos com problemas de audição a realizarem a prova em Libras. A medida beneficia cerca de 25 mil pessoas no DF, garantindo igualdade de oportunidades para essa parcela da população entrar no mercado de trabalho. Projeções do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam para aproximadamente 678 mil pessoas com deficiência no DF em 2020. Desse total, 14,4%, ou seja 97.702, são pessoas com algum tipo de deficiência auditiva, sendo que 25 mil delas se comunicam por meio da linguagem de sinais. Ao apresentar o projeto de lei, Jorge Vianna afirmou que seu gabinete recebeu reclamações dos estudantes de Brasília informando que as provas de concursos do DF não levam em conta as necessidades especiais dos deficientes auditivos. Pela lei, a prova deve ser aplicada por profissional habilitado em Libras de forma presencial ou por meio de videoconferência. “Não é possível traduzir literalmente o conteúdo escrito na Língua Portuguesa para Libras”, afirma o deputado. Atualmente, o exame é dado em português e, apesar de conhecer as palavras mais usuais, os surdos têm dificuldade de compreender a contextualização das questões. “A prova é em português, que tem uma estrutura totalmente diferente da língua brasileira de sinais e não é de domínio dos surdos”, afirma o gerente da Central de Interpretação em Libras (CIL), Alexandre Castro. “Eles conhecem algumas palavras, então deduzem o significado da pergunta”, completa. Segundo ele, há pesquisas que mostram que mais de 80% dos surdos não entendem bem a língua portuguesa. “Com a prova na sua língua, o surdo vai conseguir provar que ele tem conhecimento. Muita gente desconfia da capacidade dos surdos, dizem que eles não entendem as coisas, mas é porque as informações são dadas em uma língua que ele não domina, que é o português”, explica. Vianna ressalta que Libras é uma língua autônoma, com estrutura gramatical própria, não é só um conjunto de sinais para as palavras em português. Por isso, durante a tradução para a língua de sinais, ocorre a omissão de verbos de ligação ou pronomes relativos ou oblíquos, alguns pronomes de tratamento, locuções adverbiais e adjetivas. “Isso prejudica esse grupo de pessoas que não terão sua avaliação igualada a outras pessoas sem dificuldade com a língua,” diz o parlamentar. Para a secretária da Pessoa com Deficiência, Roseane Cavalcante de Freitas Estrela – que prefere ser chamada de Rosinha –, a lei é extremamente importante para garantir a igualdade de oportunidades às pessoas com deficiência que estão concorrendo em um processo seletivo. “Uma prova em português para quem não fala português diminui a zero as chances dessa pessoa ser bem sucedida. Libras também é uma língua oficial do nosso país,” ressalta. “A prova do português traduzida para Libras e aplicada a uma pessoa que só se comunica em Libras traz essa igualdade de chances”, completa. Atendimento Segundo Rosinha, as ações da Secretaria da Pessoa com Deficiência voltadas para os surdos são desenvolvidas através da CIL. “Ao assumirmos a secretaria, reestruturamos a central, aumentamos o número de intérpretes e conseguimos um carro para fazer o transporte dos intérpretes e das pessoas surdas que são atendidas, o que aumentou os atendimentos pois deu mais agilidade aos deslocamentos”, diz. O trabalho da central de interpretação é promover a comunicação entre prestadores de serviço público e a pessoa surda. Para acessar os serviços, é necessário agendar um horário e se deslocar até a estação do metrô da 112 Sul. De lá, o surdo será acompanhado por um intérprete de Libras que o ajuda a resolver pendências em órgãos do GDF. “Isso tem sido nossa prioridade. Em 2021 queremos conseguir mais um carro e implementar um novo projeto que se chama Cil on-line, com a mesma prestação de serviço de forma virtual”, diz a secretária. Enem O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep) mantém um programa chamado Enem em Libras, que garante a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na Língua Brasileira dos Sinais desde 2017, por meio de uma vídeoprova, uma iniciativa da Política de Acessibilidade e Inclusão do Inep direcionada à comunidade surda e deficiente auditiva que tem a Língua Brasileira de Sinais como primeira língua. O Enem em Libras garante editais, vídeoprovas, cartilhas e campanhas de comunicação em Libras, tornando o Enem mais acessível. Dessa forma, o Inep reafirma o seu compromisso com a comunidade surda e deficiente auditiva por um futuro melhor por meio da educação. Em 2018, foi lançada a Plataforma Enem em Libras na qual a vídeoprova pode ser acessada em plataforma similar à adotada na aplicação. Nela, o Inep disponibiliza os vídeos com os enunciados e as opções de respostas, permitindo que deficientes auditivos estudem no mesmo formato em que elas são aplicadas. Ao ser disponibilizada no portal do Inep, com uma interface parecida com a utilizada na vídeoprova, os participantes surdos podem se preparar melhor. A funcionalidade permite assistir aos vídeos das questões e conferir o gabarito, se o participante desejar.
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Sejus lança cursos on-line para pessoas em isolamento social
A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) lançou, nesta quarta-feira (1°), a Escola Sejus, que oferece oficinas e cursos on-line gratuitos neste período de isolamento social instituído para evitar a disseminação do novo coronavírus (Covid-19). Qualquer pessoa pode utilizar a plataforma, por meio do endereço: http://escola.sejus.df.gov.br/. Já estão disponíveis curso de Linguagem Brasileira de Sinais (libras), dicas de atividade física em casa e palestras motivacionais. Nos próximos dias, serão publicados novos conteúdos. “Com essa iniciativa, esperamos contribuir para que as pessoas utilizem o tempo em casa para adquirir novos conhecimentos e até opções de entretenimento”, explicou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Apesar de estar disponível a todos os cidadãos, a ação foi desenvolvida como uma alternativa, principalmente, para os participantes das atividades presenciais oferecidas nos espaços coordenados pela Sejus, como os centros de artes e esportes unificados (CEUs das Artes) e Praça dos Direitos, bem como o programa destinado às vítimas de violência (Pró-Vítima). Essas oficinas estão suspensas temporariamente, em razão da pandemia do coronavírus. Trabalho voluntário Os primeiros materiais publicados no novo site foram gravados e enviados por professores voluntários que já lecionam presencialmente nos espaços da Sejus. No entanto, atenta Marcela Passamani, o site será alimentado por qualquer professor voluntário que tenha interesse em gravar e enviar suas aulas em formato digital. Em contrapartida, a Sejus oferecerá a edição e publicação dos vídeos. “É uma ferramenta colaborativa em que promovemos o encontro virtual entre voluntários que desejam passar seu conhecimento e as pessoas que buscam novas opções de aprendizado nesse momento de maior reclusão”, resume a secretária. [Olho texto=”“É uma ferramenta colaborativa em que promovemos o encontro virtual entre voluntários que desejam passar seu conhecimento e as pessoas que buscam novas opções de aprendizado nesse momento de maior reclusão”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”centro”] Se você tem interesse em participar como professor voluntário, envie uma proposta ao e-mail escolasejusonline@gmail.com Acesse agora http://escola.sejus.df.gov.br/ * Com informações da Sejus
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Vídeos em libras sobre o coronavírus ajudam a atender pessoas com deficiência auditiva
Na luta contra o coronavírus, todos os vídeos elaborados para o público especial devem ter legendas e uma janela com tradutor em libras | Foto: Divulgação Os cuidados com a higienização diante da pandemia que assola o mundo nos últimos dias têm sido ampliados para contemplar uma parte especial da sociedade: os cidadãos que convivem com qualquer tipo de deficiência. A Secretaria Extraordinária da Pessoa com Deficiência, órgão subordinado à Casa Civil, está atenta e empreende várias ações destinadas a esse público. Destacam-se, como alvo desse trabalho, os deficientes auditivos – que fazem das mãos sua principal ferramenta de comunicação com o mundo exterior – , cadeirantes e usuários de muletas e bengalas. Lavar bem as mãos com água e sabão ou esterilizá-las com álcool em gel são algumas das medidas preventivas, mas essas pessoas demandam e merecem mais atenção. “Trata-se de uma parcela da sociedade muito especial. Antes de qualquer vídeo sobre os cuidados sobre o coronavírus, é preciso alertá-las [as pessoas com deficiência] sobre o porquê de elas terem que tomar esses cuidados”, alerta a secretária da pasta, Roseane Estrela, a Rosinha, como gosta de ser chamada. Ela defende que todos os vídeos produzidos para esse público devem ter legendas e uma janela com tradutor em libras, a língua brasileira dos sinais. “Isso já é lei no Brasil desde 2015”, destaca, referindo-se à Lei nº 13.146. Atualmente há mais de 600 mil pessoas com qualquer tipo de deficiência no Distrito Federal. A grande maioria, informa Roseana, se encontra abaixo da renda da pobreza e com grande dificuldade de locomoção. “São pessoas que se encaixam no grupo de risco e que por isso deveriam ser dispensadas ou pelo menos atuar em regime de teletrabalho”, sugere. Esse foi um dos assuntos da conversa que Roseane teve recentemente com o novo secretário de Saúde, Francisco Araújo. Na ocasião, ela aproveitou para sugerir outras propostas para o titular da pasta, entre elas, uma de caráter emergencial, em tempos de coronavírus, como a criação de um “protocolo especial de atendimento domiciliar” para deficientes físicos. “Vai funcionar da seguinte maneira: a pessoa suspeita entrará em contato com a gente, que encaminhará uma equipe até à casa dela”, antecipa. “Estamos aguardando uma resposta da Secretaria[de Saúde] para as próximas semanas, para a aprovação desse procedimento.” Assista, abaixo, a dois vídeos sobre cuidados com o coronavírus, produzidos com acompanhamento em tempo real de um intérprete de libras. Vídeo 1: Vídeo 2:
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Carnaval inclusivo do GDF tem até intérprete de libras
Rauan, deficiente auditivo, com a mãe, Ariadne Gomes, que é passista da Unidos da Vila Planalto: “Gostaríamos que tivesse tradutores em todos os lugares como aqui, assim seria muito mais fácil para nós” | Fotos: Renato Alves / Agência Brasília Rauan Gomes, 16 anos, participa do Carnaval de Brasília desde que ainda estava sendo gestado, pois a mãe sempre gostou da folia. Mas foi somente agora que ele conseguiu entender tudo que acontece à sua volta no ambiente carnavalesco. Rauan é deficiente auditivo e, neste Carnaval, pôde contar com um importante serviço inclusivo promovido pelo Governo do Distrito Federal para o Palco Brasília 60, montado no estacionamento da Fundação Nacional de Artes (Funarte): um intérprete de libras. “Foi a primeira coisa que eu vi”, comentou o jovem, auxiliado por um aparelho e pela intermediação da mãe. “Fiquei encantado, filmei e mandei para todos os meus amigos surdos. Eles acharam um máximo. Gostaríamos que tivesse tradutores em todos os lugares como aqui, assim seria muito mais fácil para nós.” Mãe de Rauan, a costureira Ariadne Gomes, 34 anos, elogia a preocupação do GDF em levar as atrações para todos os tipos de público. Passista da Unidos da Vila Planalto, escola que é a atração deste domingo (23) do Palco Brasília 60, ela destaca: “Acho muito importante ter um intérprete aqui. Facilita a vida de todo mundo. Se em todos os lugares fosse assim, eu poderia deixar meu filho sair sozinho, sem depender de ninguém”. Cultura democratizada Ariadne participa da agremiação desde criança e incentivou Ruan e a filha mais nova, Inara Gomes, 10 anos, a curtir a folia. “Meus tios estão à frente da escola, então, desde mais nova, eu os acompanhava nos eventos”, conta. “Acho muito bom ter a família reunida nesses momentos tão alegres, principalmente os meus filhos”, afirma a costureira. O secretário de Cultura e Economia Criativa em exercício, Carlos Alberto Júnior, ressalta que uma das prioridades do governo local é democratizar o acesso à cultura na capital. “Com os tradutores de libras e banheiros adaptados para pessoas com necessidades especiais, é uma forma de adequar esses espaços e eventos para todo tipo de público”, salienta. Programação Neste domingo (23), a festa, oficialmente iniciada no sábado (22), se voltou para o samba, com atrações como a Unidas da Vila Planalto, Coisa Nossa, DJ Dhi Ribeiro e Bola Preta de Sobradinho. Com sete metros de altura, o palco Brasília 60 deve reunir 20 mil pessoas durante o Carnaval. Democrática, a folia gratuita em Brasília tem na programação 14 artistas locais que representam a capital de todos os brasileiros, com frevo, samba, axé e forró. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) investiu mais de R$ 200 mil na folia – R$ 15 mil para cada artista e R$ 1,5 mil para a DJ. A estrutura de palco, cercamento e banheiros ficou por conta do patrocinador. Para os eventos da cidade, a pasta tem buscado dividir os custos com a iniciativa privada. Crianças, jovens, adultos, idosos, princesas, heróis e fadas. O Palco 60 do Carnaval 2020 do DF tem espaço para todo tipo de gente – fantasiada ou não. Para acessar o cercado da estrutura, é preciso passar por revista. Em todo o perímetro, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) está mobilizada. A intenção, afinal, é garantir uma festa segura. Dentro, ambulantes cadastrados pelo GDF cuidam do abastecimento de alimentos e bebidas.
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Libras: IFB e Secretaria de Saúde reforçam parceria para 2020
O Instituto Federal de Brasilia (IFB) inicia nesta terça-feira (11) mais uma turma de formação em Língua Brasileira de Sinais (Libras) para os servidores da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). A parceria, firmada em 2019, trata da oferta de formação em Libras. Até o momento 300 servidores já foram capacitados no primeiro módulo, ministrado pelo IFB. Para o programa da nova capacitação, a equipe de professores, todos fluentes em Libras, apresentará mais um módulo com o conteúdo programático focado em metodologia específica para a área de atendimento ao público. A atividade será ministrada pelo professor do IFB Leandro Torres, mestrando em Estudos da Tradução na Universidade de Brasília (UnB). O professor, que é surdo, atuando no campus da UnB em Taguatinga. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre os diferenciais do curso estão as dinâmicas próprias de ações inclusivas e a abordagem para um atendimento ao público mais humanizado. Além disso, o material didático será disponibilizado de forma online e apresenta imagens ilustrativas. A aula inaugural será terça-feira (11), no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), para 40 servidores da secretaria. Ainda neste semestre serão disponibilizadas mais 80 vagas para o curso intermediário, com realização prevista para o campus da UnB na Asa Norte. “A oferta desses cursos é um grande benefício à comunidade surda. Eles se sentem mais seguros e bem atendidos, sem passar por constrangimentos na hora do atendimento”, relatou a professora de Libras do IFB Valdilene Chaves Furtado de Oliveira. “Hoje o IFB tem um quadro de professores altamente qualificado para formação profissional em atendimento às especificidades da sociedade. Estamos abertos para dialogar com as instituições que prestam serviço à população e, principalmente, para apoiar ações que vão ao encontro da legislação de inclusão social vigente. Além disso, as atividades reforçam a missão do IFB como fomentador social na ampliação de atendimento ao cidadão surdo do Distrito Federal”, esclarece a coordenadora de Políticas Inclusivas do IFB, Alessandra do Carmo Fonseca. SERVIÇO: O quê: aula inaugural de Libras para servidores da SES/DF Quando: 11 de fevereiro (terça-feira), às 14 horas Onde: Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Setor C Norte, Área Especial 24 * Com informações do Instituto Federal de Brasília
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Servidores do GDF aprendem língua de sinais
Foto: Renato Araújo / Agência Brasília Na tentativa de construir uma sociedade mais inclusiva, o Governo do Distrito Federal oferece aulas de Língua Brasileira de Sinais (Libras) para servidores interessados no assunto. Quatro turmas foram formadas em agosto e, após um mês de aulas, a missão de facilitar a comunicação com a população surda do DF e melhorar o atendimento ao público já mostra resultados positivos para os cerca de 100 estudantes em salas de aula. Veja mais no vídeo: Esse é o caso da militar do Corpo de Bombeiros, Alexandra Campos, 42 anos. Após as primeiras aulas ela sente segurança para se comunicar com pessoas portadoras de deficiência auditiva. “Quando eu trabalhava na parte de socorrista houve situações no meu ambiente de trabalho que eu só consegui me comunicar por meio do celular, digitando”, lembra. Após as primeiras aulas, Alessandra Campos sente segurança para se comunicar com pessoas surdas. Foto: Renato Araújo / Agência Brasília Atualmente a servidora atua no Colégio Militar Dom Pedro II e acredita que, além de conseguir se comunicar com a comunidade escolar, também vai proporcionar as crianças a sensação de inclusão. “Tenho certeza que elas vão se sentir acolhidas. Somos nós que temos que nos adequar a eles e não ao contrário”, comenta. Assim como Alessandra, o ouvidor Fábio Monteiro, 44 anos, também decidiu fazer o curso para aprimorar o atendimento ao cidadão. “Se eles não sabem escrever não conseguimos ajudá-los. Então, estou adorando saber que posso ajudar alguém que tenha essa deficiência não só no trabalho, mas como em outros lugares também”, diz Fábio. Demanda frequente O diretor da Escola de Governo (Egov), Alex Almeida, destaca que a Libras, além de ser uma demanda da sociedade, também é uma procura recorrente dos servidores. “Estamos intensificando a oferta do curso com o objetivo de capacitar, principalmente, aquele servidor que trabalha com atendimento ao público. Nosso objetivo é melhorar os serviços oferecidos para a população e incluir todos os cidadãos”, pontua. [Numeralha titulo_grande=”180 vagas ” texto=”Foram ofertadas este ano para turmas de Libras” esquerda_direita_centro=”esquerda “] Oferecido pela Egov, o curso para iniciantes tem duração de 60 horas. Ao todo foram ofertadas 180 vagas este ano para turmas nos períodos matutino e vespertino. A instrutora Camila Alves explica que intenção é trazer um vocabulário que os servidores possam se comunicar não só no curso, mas fora dele. “Há termos certos para se comunicar com os surdos, que estão em todo lugar. É preciso ter a conscientização de que é um língua, que não é algo fácil, mas que é fundamental para a qualidade do atendimento à população”, ressalta. Durante as aulas teóricas e práticas são abordados assuntos como história da educação dos surdos, terminologias utilizadas, conceitos, legislação. Ao final da capacitação, os alunos fazem provas orais e escritas.
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Centro Interescolar de Línguas 1 abre inscrições para turma exclusiva de deficientes auditivos
O Centro Interescolar de Línguas 1 de Brasília (CIL 1), localizado na 907/908 Sul, está com inscrições abertas para uma turma especial de surdos até o dia 7 de agosto. São 14 vagas para uma classe de língua inglesa para adultos de nível iniciante. As aulas serão ministradas todas as terças-feiras, das 13h30 às 17h. As aulas dessa turma especial para surdos serão realizadas com um professor de inglês e um intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras). O objetivo é a busca pela eficiência no desenvolvimento do vocabulário e da estrutura gramatical. “O CIL nunca deixou de incluir surdos e estudantes com outras necessidades. Mas a ideia de criar uma turma especialmente para o público de surdos é para intensificar o processo de aprendizagem de acordo com as habilidades específicas desse grupo”, explica a diretora do CIL 1, Renata Batista. Em todos os CILs, a metodologia é para turmas de 15 alunos, em média, de forma a facilitar o estudo do idioma. Assim os professores e estudantes podem explorar pontos de conversação e teoria em cada língua com mais qualidade. Inscrições: As inscrições devem ser feitas pessoalmente, na secretária do CIL , localizada no SGAS 907/908, módulos 25/26. Nas segundas-feiras, terças-feiras e quintas-feiras o atendimento é das 8h às 12h, das 14h às 18h e das 18h às 20h30. Nas quartas-feiras e sextas-feiras o atendimento vai das 8h às 12h e das 14h às 18h. * Com informações da Secretaria de Educação.
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GDF capacita servidores para atendimento em língua brasileira de sinais
Egov mantém abertas as inscrições para o curso de língua brasileira de sinais até 29 de julho | Divulgação / Fotos públicas Para quem é ouvinte, a comunicação pode não ter barreiras. Mas para aqueles que são surdos e/ou mudos, tarefas simples, como uma consulta, podem representar grandes dificuldades. A questão é justamente se fazer compreender, pois, em vez da fala e do som, é com os sinais – muitas vezes desconhecidos pelos profissionais – que essas pessoas se comunicam. Para quebrar essa barreira, facilitar a comunicação e construir uma sociedade inclusiva, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Escola de Governo do Distrito Federal (Egov), está com inscrições abertas, até o dia 29 (segunda-feira), para o curso de língua brasileira de sinais (libras). Interessados podem se inscrever pelo site da Egov. Adriana Correia de Souza é enfermeira no Hospital Regional do Paranoá e na Unidade Básica de Saúde do Itapoã (UBS 1). Ela está pré-inscrita no curso. Na profissão há dez anos, conta que tem pacientes surdos/mudos e que, quando eles não estão acompanhados por um intérprete, há certos obstáculos na interação. “Quando eles chegam sozinhos, fica difícil o atendimento pela dificuldade de comunicação”, pontua. O curso oferecerá 120 vagas para turmas nos períodos matutino e vespertino. A duração é de três meses. Haverá oferta para iniciantes (libras básico I). Para os servidores que já participaram das aulas básicas, há a opção do curso libras básico II. O início das aulas está previsto para agosto. De acordo com a Egov, duas turmas serão exclusivas para o Corpo de Bombeiros e para a Secretaria de Saúde (SES). Essa foi uma necessidade manifestada pelas categorias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Formação básica Na avaliação da vice-diretora-executiva da Egov, Juliana Tolentino, o curso básico de libras é indispensável aos órgãos do GDF, especialmente aqueles que prestam atendimento aos usuários de serviços públicos. “O objetivo da formação básica oferecida na Egov é justamente capacitar os servidores do governo para atuarem nos órgãos, autarquias e fundações do GDF que trabalhem no atendimento direto ao público, cumprindo o dever de promover acessibilidade linguística ao sujeito surdo e deficiente auditivo”, frisa. “Com essa promoção, o GDF cumpre com as exigências da Lei nº 6.300/2019, sancionada neste ano, que exige a formação de servidores da área da saúde na Língua Brasileira de Sinais”, esclarece Juliana. [Numeralha titulo_grande=”573.805″ texto=”Número de pessoas com necessidades especiais no DF, segundo o Censo Demográfico de 2010″ esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o Censo Demográfico de 2010, o Distrito Federal tinha 573.805 pessoas com necessidades especiais, o que representava 22,23% da população total. Dentre as deficiências, a visual é a que apresenta mais registros no DF (63,71%), seguida da motora (18,02%) e da auditiva (14,41%). Ainda segundo a pesquisa, a região administrativa com maior percentual de pessoas com necessidades especiais é o Gama, com 27,20%, seguida por Riacho Fundo II, com 25,54%, e Samambaia, com 24,52%. Vicente Pires e o Setor Complementar de Indústria e Abastecimento/Estrutural são as regiões com menos percentuais dessa população no Distrito Federal, com 14,01% e 13,17%, respectivamente.
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Sejus faz processo seletivo para pessoas com necessidade especial, em situação de rua e imigrantes
Na data em que se comemora o 28º aniversário da Lei de Cotas, celebrado nesta quarta-feira (24/7), a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus) realiza processo seletivo para pessoas com deficiência que quiserem trabalhar na 3ª edição do Festival CoMA – Convenção Música e Arte. A seleção será conduzida pela Subsecretaria de Políticas de Direitos Humanos e Igualdade Racial. Com início previsto para 1º de agosto, o CoMA abre vagas de trabalho para pessoas com deficiência, em situação de rua e imigrantes. Serão oferecidas oportunidades em áreas como segurança e brigada, limpeza, carga e descarga, atendimento ao público, atendimentos em bar e loja, assistência de produção, bilheteria e serviços gerais. A seleção será no auditório do Coordenação de Promoção de Direitos de Pessoas com Deficiência (Promodef) da Sejus, na Estação do Metrô da 112 Sul, nos horários de 8h às 12h e de 14h às 17h. A documentação necessária para participar da seleção inclui identidade, CPF, laudo médico e currículo. Nos casos de segurança e brigada, os interessados devem apresentar certificados atualizados. Para o Subsecretário de Igualdade Racial da Sejus, Juvenal Araújo, “esta é mais uma iniciativa da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF de inclusão da pessoa com deficiência, em situação de rua e imigrantes, que terão oportunidade de trabalho e de participação em uma ação cultural de dimensão nacional”. CoMA O evento é de repercussão nacional voltado para a cadeia produtiva da música, mas que agrega diversas outras atividades e ações do campo das artes e da economia criativa. Segundo os organizadores, a meta é destinar 7% do total dos postos às pessoas com deficiência. O CoMA, desde sua primeira edição, aposta na inclusão de pessoas com deficiência, além disponibilizar banheiros exclusivos, sinalização especial, cardápios em braile, intérpretes de Libras (Língua Brasileira de Sinais), serviço de audiodescrição, tudo com o objetivo de acolher esses indivíduos. Em 2019, o CoMA contará com mais de 60 atrações divididas entre o Planetário de Brasília, o Clube de Choro e o gramado da Funarte. Serão realizadas conferências, debates, pitches (explanações de convencimento) e outras atividades relacionadas aos mercados da música, da produção cultural, das artes, dos games e de outras áreas correlatas. Com atividades previstas para os dias 1 a 4 de agosto de 2019, o CoMA – Convenção de Música e Arte está com quase tudo pronto para montar sua estrutura principal no Eixo Monumental. O resultado será divulgado pelo site do Festival CoMa e pela página do evento no Facebook, no dia 26/07. * Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania
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Servidores da Agência do Trabalhador aprendem libras
Renato Araújo/Agência Brasília Servidores da Secretaria do Trabalho do DF estão aprendendo uma nova língua. Nada a ver com idioma estrangeiro, mas um canal de comunicação que propõe derrubar as barreiras do preconceito, visando a inclusão social. Lançado na última quinta-feira (25/04), o Programa de Capacitação Contínua dos Servidores do órgão vem qualificando voluntários na Língua Brasileira de Sinais (libras). A ideia é proporcionar um atendimento humanizado e eficiente aos milhares de deficientes auditivos que procuram diariamente os serviços das 17 agências de trabalho espalhadas pelo DF. Se tudo der certo, a proposta é apresentar essa iniciativa inédita a outras secretarias. “Qualquer iniciativa em defesa da inclusão social e socialização tem que ser vista com bons olhos”, defende o secretário da Setrab, João Pedro Ferraz. “Ao percebemos essa necessidade, alguns servidores da secretaria se voluntariaram no projeto, então nós encampamos a iniciativa e demos todo o suporte”, conta o gestor. Num primeiro momento, o programa que tem a duração de uma semana, vai capacitar 16 gerentes de várias unidades do Trabalhador DF nessa primeira turma. O plano é que mais adiante todos os atendentes passam pela capacitação onde estarão aptos a dar informações básicas, em libras, dos serviços essenciais oferecidos pelas unidades. São demandas pontuais como emissão de documentos, direcionamento para o mercado de trabalho, informações sobre o seguro desemprego. Segundo o secretário, a meta é qualificar o maior número possível de profissionais. “Queremos que esses voluntários se tornem em multiplicadores da ação até formar um grupo que atenda todas as unidades”, destaca. As mudanças vão além da parte pedagógica, já que todas as unidades da Agência do Trabalhador DF se adaptarão também fisicamente para atender os cidadãos portadores de deficiência. “O curso de libras é só o pontapé inicial, as agências também vão sofrer alterações na parte estrutural, recebendo placas em braile e pisos táteis”, antecipa o subsecretário da Setrab, Vicente Goulart. Agentes transformadores Gerente de Planejamento e Estratégica de Qualificação da Setrab, Tatiana Leite explica que a iniciativa pode ajudar a promover a acessibilidade nas empresas do DF, já que muitas delas, parceiras da Setrab, não estão preparadas para atender funcionários que têm algum tipo de necessidade especial. Das 732 firmas do DF obrigadas a cumprir a reserva legal de cotas, apenas 240 conseguem atingir 100% da meta. Segundo dados do Ministério do Trabalho, atualmente existem mais de 570 mil pessoas com algum tipo de deficiência no Distrito Federal. “O público de deficiente auditivo é muito grande em Brasília, pode ser que a iniciativa privada também entre nesse programa. O cidadão quer trabalhar, mas às vezes não tem alguém de libras nas empresas para fazer essa comunicação, entender o que ela está falando”, observa. Servidor da Agência do Trabalhador da Estrutural, Mário Mendes, um dos voluntários do Programa de Capacitação Contínua dos Servidores da Setrab, diz que fazer parte de iniciativa inclusiva é funcional para os portadores de necessidades especiais e engrandecedor para quem aprende. “Somos voluntários na arte de aprender, é um aprendizado para a vida inteira”, avalia. “Comunicação é importante. É muito frustrante alguém tentar se fazer entender e não conseguir resposta. Por isso o nosso papel nesse projeto é tão relevante”, destaca. Já a professora do curso, Jane Ferreira, a experiência é pertinente não apenas porque propicia acessibilidade a essa parcela significativa da sociedade, mas por fazer dos voluntários, valorosos agentes transformadores da sociedade. “Tem que saber se comunicar nem que seja o básico, o mínimo e não ser apenas um tradutor de ‘português mímico’. Muita gente confunde libras com mímica, mas é muito mais do que isso, é uma experiência transformadora”, conclui ela, que aprendeu a linguagem dos sinais quando lidava com mulheres vítimas de violência doméstica. “Sempre tinha uma no grupo que era portadora de necessidades especiais. Então, para poder me comunicar melhor com todas, resolvi aprender a falar com elas”, diz ela, sem se arrepender.
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