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Lago Paranoá

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GDF conclui primeira etapa das obras de reformas do Deck Sul

A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) concluiu a primeira etapa das obras de reformas do Deck Sul, um dos principais pontos de lazer às margens do Lago Paranoá. Responsável pela intervenção, o Departamento de Equipamentos Públicos da Diretoria das Cidades da Novacap destacou que as intervenções garantem mais conforto, segurança e qualidade de vida para os frequentadores que utilizam o espaço diariamente para atividades esportivas, passeios e convivência em família. Durante visita técnica ao local, o presidente da Novacap, Fernando Leite, destacou a importância das obras para o lazer e o bem-estar da população de Brasília. “A reforma do Deck Sul reforça o compromisso da Novacap e do Governo do Distrito Federal em cuidar dos espaços públicos e garantir que a população tenha áreas seguras, bonitas e acessíveis para o lazer e a prática esportiva. O Deck Sul é um patrimônio afetivo da cidade, e nosso trabalho é mantê-lo sempre acolhedor e funcional”, afirmou o gestor. Obras começaram em 30 de junho de 2025 e foram concluídas em 28 de setembro de 2025, com investimento total de R$ 383.620,66 | Foto: Divulgação/Novacap O engenheiro da Diretoria das Cidades, Pedro Isaac, explicou que, nesta fase, a Novacap executou uma ampla série de serviços de recuperação e manutenção em diferentes áreas do Deck Sul, como: - Quadra poliesportiva: recebeu novo piso em concreto armado, pintura com tinta epóxi de alta resistência, revisão e pintura do alambrado, além da manutenção completa dos equipamentos de basquete, futsal e vôlei. As calçadas ao redor também foram reformadas; - Banheiros públicos: passaram por revisão do telhado, impermeabilização da laje, pintura do forro, substituição de luminárias e metais, pintura externa e recuperação das calçadas adjacentes; - Outros espaços: foram feitos reparos pontuais no deck de madeira, reformas dos pergolados e da guarita, além da pintura das calçadas e áreas de convivência. As obras começaram em 30 de junho de 2025 e foram concluídas em 28 de setembro de 2025, com investimento total de R$ 383.620,66. O projeto faz parte do programa contínuo de reformas dos espaços públicos do Distrito Federal pela Diretoria da Cidades da Novacap. De acordo com Pedro Isaac, a segunda e a terceira etapas já estão em fase de levantamento e orçamentação e serão executadas após a liberação dos empenhos correspondentes. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)

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Dia Mundial da Limpeza retira 250 kg de resíduos do Lago Paranoá

Em celebração ao World Cleanup Day 2025 (Dia Mundial da Limpeza), a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) promoveu, na manhã deste sábado (20), a 13ª edição da Semana Lago Limpo, no Deck Norte do Lago Paranoá. O evento reuniu voluntários, estudantes, mergulhadores, representantes de instituições públicas e privadas e a comunidade em um esforço coletivo de preservação ambiental. A Adasa promoveu na manhã deste sábado (20) a 13ª edição da Semana Lago Limpo, em comemoração ao Dia Mundial da Limpeza | Foto: Divulgação/Adasa Criada em 2011, a Semana Lago Limpo busca sensibilizar a sociedade sobre a importância da preservação dos recursos hídricos, com foco no Lago Paranoá — principal corpo d’água de múltiplos usos do DF. A cada edição, menos lixo é retirado do lago, reflexo do avanço da consciência coletiva sobre a preservação. Em 2024, na edição realizada no Deck Sul, foram retiradas mais de 1,6 tonelada de resíduos. Nesta edição, foram recolhidos 250 quilos de resíduos das águas e margens. [LEIA_TAMBEM]“Temos que registrar que o Lago Paranoá tem 65 anos de idade, e dificilmente vemos um lago artificial com uma qualidade tão alta quanto a que temos aqui no Distrito Federal. Este evento busca alcançar não apenas os mergulhadores, que fazem um trabalho fenomenal na retirada de resíduos, mas também as crianças, que são o nosso futuro. Não podemos perder a oportunidade de, anualmente, despertar a consciência ambiental na população, em especial nas crianças. Com certeza seguiremos dando continuidade a essa iniciativa”, afirmou Vinicius Benevides, um dos diretores da Adasa. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) participou das atividades, com a presença da comandante-geral da corporação, coronel Ana Paula Barros Rabka, e do subcomandante-geral, coronel Fabrício Boechat de Camargos, além de equipes de mergulhadores do Batalhão de Operações Especiais (Bope). “Hoje, no Dia Mundial da Limpeza Subaquática, acompanhei mais uma vez o trabalho de excelência da Polícia Militar do Distrito Federal. Estamos retirando lixo do Lago Paranoá, mas também reforçando o pedido de conscientização: a população precisa proteger nossos bens e o meio ambiente”, afirmou a coronel Ana Paula. Policiais militares participam do Dia Mundial da Limpeza; açao global reúne milhões de pessoas em mais de 190 países | Foto: Divulgação/PMDF O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) também participou da ação por meio do diretor-adjunto Cleilson Gadelha Queiroz, que destacou a parceria: “Essa já é a 13ª edição do Lago Limpo e o SLU participa com orgulho, porque preservar nossos recursos hídricos é essencial. Assim como cuidamos do corpo, que é composto em grande parte por água, precisamos cuidar do lago, um patrimônio de Brasília usado para lazer e tão importante para o meio ambiente. O SLU tem colocado lixeiras e papeleiras nesses espaços e nossas equipes atuam constantemente na coleta. Mas é fundamental que cada cidadão faça a sua parte e descarte os resíduos no local correto”. Mobilização global O Dia Mundial da Limpeza foi oficialmente instituído pela ONU em 2023 e reúne, anualmente, milhões de pessoas em mais de 190 países. A edição de 2025 tem como tema global “O fim da poluição plástica” e busca chamar a atenção para os impactos ambientais do descarte incorreto de resíduos, em especial o plástico descartável. *Com informações da Adasa e da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF)

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Campeonato de Pesca movimenta o DF no fim de semana

Brasília recebe, neste fim de semana (16 e 17), a última etapa do Campeonato de Pesca do Distrito Federal. Com entrada gratuita, o evento ocorre na Concha Acústica, às margens do Lago Paranoá, unindo esporte, lazer e conscientização ambiental. Além das atividades de pesca consciente, o campeonato terá atividades educativas, envolvendo crianças e públicos de todas as idades | Foto: Divulgação/Sema-DF “A pesca responsável tem potencial para gerar renda, fomentar o turismo ecológico e criar uma nova cultura de cuidado com os recursos naturais em Brasília”, enfatiza o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. “Estamos investindo em ações que valorizam o meio ambiente, movimentam a economia local e fortalecem o sentimento de pertencimento da população em relação ao Lago Paranoá” Celina Leão, vice-governadora A competição, que terá disputas em três modalidades — pesca de barranco, embarcada e em caiaque — integra o programa Viva o Lago, com apoio da Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) e da Subsecretaria de Pesca e Aquicultura (Supesq). Além das provas, a programação inclui palestras, atividades lúdicas, apresentações culturais e a Feira de Pesca do DF, que reunirá expositores, lojistas e especialistas do setor. Atrações Entre as atrações musicais confirmadas estão a dupla sertaneja Wilian & Marlon e o cantor Júnior Ferreira. Para o público infantil, a diversão fica por conta da Cia Teatral Neia e Nando, com espetáculos lúdicos e interativos. Segundo os organizadores, o objetivo é incentivar a prática da pesca esportiva consciente, reforçando o “pesque e solte” e o uso sustentável dos recursos hídricos, conforme determina a Lei Distrital nº 7.399/2024, que regulamenta a pesca no Lago Paranoá. “Estamos investindo em ações que valorizam o meio ambiente, movimentam a economia local e fortalecem o sentimento de pertencimento da população em relação ao Lago Paranoá”, ressalta a vice-governadora Celina Leão. [LEIA_TAMBEM]Além da competição, a Supesq apresentará projetos de zoneamento de áreas de pesca, do aplicativo Appesca, da Revista Eletrônica de Pesca e do projeto Águas Limpas. A Feira de Pesca do DF contará com estandes de marcas e artistas diversificados, oferecendo desde equipamentos e acessórios até obras artísticas e produtos gastronômicos. Programação Sábado (16) → Campeonato de pesca: 6h às 18h → Feira de pesca: 10h às 22h → Alice no País das Maravilhas: 11h → Palestras: 16h → Shows musicais: Wilian & Marlon, Júnior Ferreira → Premiação e discurso: 19h-20h → Sorteio: 21h Domingo (17) → Feira de pesca: 10h às 19h → Uma aventura congelante: 11h → Palestra e torneio de arremesso: 14h30 às 16h → Show: 17h-19h Local: Orla da Concha Acústica – Lago Paranoá Entrada gratuita. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente  

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Lago Paranoá recebe ação de limpeza neste sábado (9)

O Batalhão de Polícia Militar Ambiental do Distrito Federal (BPMA), por meio da Unidade de Operações Lacustres, participou neste sábado (9) da quarta edição do Clean Up Day Na Praia, realizada no Lago Paranoá. A ação integra o festival Na Praia. Os mergulhadores do BPMA participaram da quarta edição do Clean Up Day Na Praia, no Lago Paranoá, neste sábado (9) | Foto: Divulgação/PMDF Durante o evento, realizado das 8h às 12h, mergulhadores experientes do BPMA atuaram na remoção de resíduos submersos, enquanto voluntários fizeram a limpeza da orla, contribuindo para a preservação ambiental e o alcance do 14º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da ONU – Vida na Água. Estima-se que cerca de meia tonelada de lixo foi retirada do lago. [LEIA_TAMBEM]Até a última edição do festival, foram gerados mais de 1.215 toneladas de resíduos reciclados e 160 toneladas de resíduos orgânicos compostados. Também foram economizados 10 milhões de litros de água. A participação do BPMA reforça o compromisso da Polícia Militar do Distrito Federal com a proteção dos recursos hídricos e a promoção da consciência ambiental. *Com informações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF)

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Festival reúne provas de natação, biathlon e canoa havaiana no Lago Paranoá

O maior festival de esportes de praia do mundo está prestes a desembarcar novamente na capital federal. A edição de Brasília do Rei e Rainha do Mar será neste domingo (3), com largada no Pontão do Lago Sul, reunindo centenas de atletas. A programação do festival contempla provas de natação em águas abertas (Open 500 m, Sprint 1K, Classic 2K e Challenge 4K), biathlon (1K de natação + 2.5K de corrida) e canoa havaiana (Va’a Generations 11K e Va’a Race 17K), inclusive para o público PcD e para crianças. O Lago Paranoá se firma cada vez mais como espaço de práticas esportivas e de lazer | Foto: Divulgação/SEL-DF Com apoio da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), a competição enfatiza o papel de destaque de Brasília no cenário esportivo nacional. “Receber o Rei e Rainha do Mar reforça a vocação esportiva da nossa cidade e valoriza o Lago Paranoá como espaço de convivência e atividade física”, afirma o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. Criado em 2009, o Rei e Rainha do Mar é muito mais do que uma competição: é uma experiência de conexão entre corpo, mente e natureza. Mesmo sem mar, Brasília cumpre com excelência o papel de anfitriã. “O Lago Paranoá tem excelente qualidade de água, monitorada regularmente, e já é ponto de encontro de centenas de atletas. Brasília respira esporte aquático”, destaca Pedro Monteiro, CEO da Effect Sport, organizadora do festival. [LEIA_TAMBEM]Programação 6h50 - Biathlon 1K de natação + 2,5K de corrida 7h20 -  Open 500 m masculino 7h40 - Open 500 m feminino + PcD 8h - Sprint 1K masculino 8h - Va'a Generations 11K 8h20 -  Sprint feminino + PcD 8h40 - Kids swim 200 m 9h10 - Kids swim 400 m 9h30 - Classic 2K masculino 9h50 - Classic feminino + PcD 10h -  Va'a Race 17K 10h10 - Challenge 4K masculino 10h30-  Challenge 4K feminino + PcD. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer  

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Bombeiros reforçam segurança no Lago Paranoá com novos postos de socorro

A segurança dos frequentadores do Lago Paranoá foi ampliada com a instalação de dois novos postos de socorro pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). As estruturas estão localizadas em pontos estratégicos da orla: um próximo à Ponte Juscelino Kubitschek e outro no popular piscinão do Lago Norte. Agora, são cinco pontos com bombeiros espalhados em locais estratégicos às margens do lago, ocupando a Ponte JK, a Ponte do Bragueto, a Prainha do Lago Norte e a Prainha da Asa Sul, na Praça dos Orixás.  O Lago Paranoá ganhou dois novos postos de socorro pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A decisão de ampliar a cobertura dos guarda-vidas foi motivada pelo aumento expressivo do número de banhistas, especialmente nos fins de semana e feriados. De acordo com estimativas da corporação, cada um desses pontos recebe, diariamente, mais de 500 pessoas em busca de lazer e contato com a natureza. E, com o programa de transporte público gratuito Vai De Graça, implementado em março deste ano pelo Governo do Distrito Federal (GDF), a tendência é que as pessoas aproveitem os dias de sol para explorar ainda mais o Quadradinho. Com os novos postos em operação, o intuito é garantir atendimento rápido e eficiente em casos de emergência, além de intensificar a orientação aos banhistas sobre práticas seguras nas águas. Totalmente equipados e prontos para o atendimento, os postos contam com profissionais treinados para atuar em situações de risco, como afogamentos, acidentes aquáticos e primeiros socorros. De acordo com a sargento Camila Rodrigues, guarda-vidas do Grupamento de Busca e Salvamento, a Ponte JK e a Prainha do Lago Norte são as regiões com mais movimento de banhistas, especialmente após a pandemia, um período em que as pessoas descobriram o Lago Paranoá como um local de lazer e qualidade de vida. Contudo, também houve um aumento nos índices de afogamento nessas localidades. [LEIA_TAMBEM]A bombeira relaciona o quadro à falta de conhecimento e informação, reforçando que o intuito dos alertas de cuidado não é para que as pessoas deixem de frequentar o lago, mas para que aproveitem com segurança nos locais onde há os postos do CBMDF, cientes de que há uma equipe pronta para prestar o socorro necessário. “A gente está aqui, além de fazer a prevenção, para informar. Se você não sabe nadar, coloque um colete e pergunte ao bombeiro qual é o melhor lugar para entrar, onde tem menos pedras. O Corpo de Bombeiros está pronto para atender a população sempre que precisar. Nós temos todos os equipamentos disponíveis, viaturas, flutuantes… A gente está aqui para garantir a segurança da população”, complementa a militar. O mecânico industrial Sebastião Cardoso da Costa, 47, aproveitou o dia de sol para curtir um piquenique com a família na orla do lago e escolheu o lugar próximo ao novo posto de socorro dos bombeiros. Aproveitando a vista ampla para a Ponte JK, ele afirma que se sente mais seguro: “É muito importante viver esse momento sabendo que se acontecer algo que não esteja previsto, tem alguém para nos socorrer. A gente traz criança e todo mundo sabe como é, pisca o olho e lá está o menino aprontando. Então, se tem alguém olhando, se tem posto de bombeiro para todos os lados, é importante”. O mecânico industrial Sebastião Cardoso da Costa se sente mais seguro com os novos postos: “É muito importante viver esse momento sabendo que se acontecer algo que não esteja previsto, tem alguém para nos socorrer” Ilha do Tesouro De acordo com o relatório "Estatísticas de Ocorrências Aquáticas Atendidas pelo CBMDF", foram registrados 62 afogamentos em 2024, sendo 19 óbitos. Neste ano, até o dia 31 de março, foram contabilizados 20 afogamentos e 11 óbitos. Os dados reforçam a necessidade de atenção na hora de utilizar o lago – não como uma barreira para aproveitar o espaço de lazer, mas como um alerta para se divertir com atenção e segurança. Entre os esportes que mais crescem no meio aquático e também ganham popularidade, está o stand up paddle, por vezes traduzido como remo em pé ou surfe com remo. O instrutor da modalidade Laélio Araújo Costa, 36, ressalta a importância do novo posto dos bombeiros, com a viatura alocada em um ponto estratégico onde os banhistas entram na água: “É muito importante, porque tem muita gente que bebe e quer entrar na água. Se afogar, o bombeiro vai estar aí para ajudar. Domingo passado mesmo teve um afogamento nessa área, há cerca de cinco metros da margem; então esse reforço ajuda na segurança da região, fica mais rápido o socorro”. Grande parte dos afogamentos ocorrem perto de uma ilhota localizada nas proximidades da Ponte JK, conhecida popularmente como Ilha do Tesouro. Muitas pessoas se arriscam até lá, por parecer um local perto para alcançar a nado. Mas a distância da margem chega a aproximadamente 50 metros. Laélio afirma que os bombeiros já prestavam muito socorro no local antes do posto e alertou para a conscientização necessária para aproveitar a área sem riscos: “O lago é fundo, uma vez um pessoal deixou os pertences caírem do barco e, quando acionaram o resgate, viram que tinha 15 metros de profundidade. Tem que ter muito cuidado. A maioria das pessoas que se afogam são as que sabem nadar, tem gente que ainda quer tirar o colete, mesmo sendo obrigatório utilizar”. O instrutor de stand up paddle Laélio Araújo Costa elogia a presença dos militares na orla: “É muito importante, porque tem muita gente que bebe e quer entrar na água. Se afogar, o bombeiro vai estar aí para ajudar” A sargento Camila reforça que não é proibido ir até a ilha, mas é importante saber nadar, de preferência não ir sozinho e estar com um objeto que ajude a flutuar, como um colete salva-vidas. “As pessoas não sabem o real perigo, o lago fica profundo muito rápido. Então, às vezes estão ali conversando com água na altura do joelho, dá três passos e a água já cobre a cabeça. Junta a bebida e a desinformação – às vezes, as pessoas utilizam um colchão ou uma caixa de isopor como uma boia, achando que aquilo vai salvar a vida delas e não vai”. O estudante Matheus Severo, 25, navega no Lago Paranoá com frequência e chama atenção para a importância do uso do colete, principalmente para quem vai praticar alguma atividade, em vista do risco de desequilibrar ou ter câimbras, situações em que a vítima, no desespero, pode se afogar. “Eu frequento bastante o lago e, mesmo sabendo nadar, é essencial o uso do colete, que salva vidas mesmo, além de auxiliar. Quando a pessoa está se afogando, cada segundo conta; então, quanto mais postos dos bombeiros, melhor, porque os banhistas não estão concentrados em apenas uma área”, destaca o jovem. Em caso de risco de afogamento, os guarda-vidas estão de prontidão para prestar socorro. Ao perceber uma ocorrência, a população pode procurar o posto de atendimento mais próximo ou acionar os bombeiros pelo telefone 193.

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Ação pelo Dia Mundial do Meio Ambiente retira 150 kg de lixo do Lago Paranoá

Em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado nesta quarta-feira (5), o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) da PMDF promoveu uma importante operação de limpeza no Lago Paranoá, nas proximidades da Ponte JK. A ação contou com o apoio de voluntários e da Companhia Lacustre e resultou na retirada de aproximadamente 150 kg de lixo — entre resíduos recolhidos nas margens e também do fundo do lago, com apoio de mergulhadores especializados. Ação da PMDF, com apoio de mergulhadores especializados, promoveu a retirada de 150 kg de lixo do Lago Paranoá | Foto: Divulgação/PMDF A coleta subaquática revelou uma preocupante quantidade de lixo plástico acumulado, como garrafas, embalagens e objetos diversos, muitos deles invisíveis da superfície, mas que colocam em risco a fauna aquática e a qualidade da água. A presença de mergulhadores reforça a complexidade da ação e o comprometimento da PMDF com a preservação ambiental. [LEIA_TAMBEM]A mobilização está alinhada ao tema global definido pela Organização das Nações Unidas para 2025: “O fim da poluição plástica global”. O objetivo é conscientizar sobre os impactos do descarte incorreto de plásticos no meio ambiente e incentivar práticas mais sustentáveis por parte da população. De acordo com o comandante do Batalhão Ambiental, a ação reflete o esforço contínuo da corporação em defesa dos recursos naturais do DF. “Muitos dos resíduos que encontramos estavam submersos, longe da vista, mas não dos impactos ambientais. A retirada desses materiais é essencial para garantir a saúde do ecossistema aquático”, afirmou. *Com informações da PMDF

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Prática de pesca no Lago Paranoá requer registro geral da atividade; saiba como funciona

No vai e vem das águas, o embate entre peixe e pescador vai além do consumo próprio para subsistência. A pesca é uma atividade que também engloba as modalidades amadora, esportiva, subaquática, artesanal/profissional e científica. No Distrito Federal, muitos brasilienses pescam no Lago Paranoá, atividade para a qual é preciso obter o Registro Geral de Pesca (RGP), para que a prática seja praticada dentro da legalidade. O documento é emitido pelo Ministério de Pesca e Aquicultura (MPA); e, em Brasília, já são 408 pessoas registradas. É possível praticar a pesca no lago; atividade está autorizada, desde que com a devida documentação, e contempla mais de 40 mil pessoas no DF | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A lei nº 7.399 de 15/1/2024, criada pelo deputado distrital Daniel de Castro, autoriza o exercício da pesca no Lago Paranoá, onde estima-se que mais de 40 mil pessoas a praticam em diversas modalidades. No âmbito do DF, a prática é regulamentada pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) por meio da Subsecretaria de Pesca e Aquicultura. O representante da pasta, Edson Buscacio, relata que um grupo de trabalho (GT) foi criado para a regulamentação da pesca, envolvendo parceiros e entes do Estado, como a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Instituto Brasília Ambiental, a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e o próprio Ministério da Pesca e Aquicultura. Regulamentação “O RGP é determinado por lei, e todo pescador no território nacional tem que ter”, enfatiza o subsecretário. “É importante para que eles possam se sentir tranquilos em relação ao cumprimento das leis e ter o acesso aos direitos como pescador, no caso de profissionais e artesanais. Hoje você tem que ter uma pesca consciente e sustentável, e isso só se dá por meio do plano de ação do governo.” Victor Veiga pesca há 21 anos: “Me relaxa do estresse do serviço, chego mais aliviado em casa e tenho mais paciência com as crianças - é um momento de desestresse” O açougueiro Victor Veiga, 33 anos, pesca desde os 12. Testando a sorte no Lago Paranoá, na parte do Deck Sul, que frequenta cerca de duas vezes por semana, ele conseguiu algumas espécies bonitas na modalidade esportiva, devolvendo ao lago os exemplares que conquistou na linha. Para ele, a pescaria é uma terapia. “Me relaxa do estresse do serviço, chego mais aliviado em casa e tenho mais paciência com as crianças - é um momento de desestresse”, conta. “Além da emoção da surpresa na pescaria, porque a gente sempre espera o peixe grande. É sempre uma adrenalina e um lazer do dia a dia”. Victor pontua que o Lago Paranoá tem uma variedade de peixes, como o tucunaré e a traíra, que são mais fáceis de pegar. Ele ressalta a necessidade de ter os registros regularizados. “Muitas pessoas pescam no ilegal, na pesca predatória”, aponta. “É importante estar em dia com o governo. Um registro dá maior segurança de vir a um local e não ser abordado por um policial e perder seu material, além de proteger a diversidade aquática”. Lago Paranoá O policial aposentado Wagner do Nascimento elogia as condições do lago: “Até a qualidade da água está melhor; além do camarão, ainda tem aqueles carazinhos da época do Juscelino Kubitschek, peixes pequenos conhecidos como JKs” Descrito como uma vitrine da cidade, o Lago Paranoá é considerado o espelho-d'água do Distrito Federal, com 48 km² e, na parte mais funda, 38 metros de profundidade. O lago artificial melhora o microclima da região e promove diversidade de uso em cerca de 80% de sua superfície, conforme mapeado pela Sema-DF, desde pedalinhos até grupos de remo e mergulho. A pescaria também não passa despercebida como uma modalidade procurada no local. “A extração controlada é importante para a oxigenação e para manutenção do controle da água, que desde 2002 tem uma qualidade excepcional por meio do trabalho realizado pela Caesb [Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal]”, enfatiza o subsecretário de Pesca e Aquicultura. “Hoje nós temos uma explosão do camarão, uma espécie que só sobrevive em água de qualidade. Para essa manutenção, nós precisamos ter toda essa estrutura desenhada num plano de ação do Estado, algo fortalecido por meio da regulamentação da pesca.”  O policial militar aposentado Wagner Costa do Nascimento, 55, aproveitou a manhã de baixa temperatura para pescar no Deck Norte do Lago Paranoá. Ele apontou um crescimento na modalidade após o investimento deste GDF em infraestrutura nas áreas do lago: “Agora a pescaria está se desenvolvendo mais. Nesses últimos anos, fizeram a orla, deram infraestrutura e melhorou essa região. Até a qualidade da água está melhor; além do camarão, ainda tem aqueles carazinhos da época do Juscelino Kubitschek, peixes pequenos conhecidos como JKs”. Como obter o RGP A pesca esportiva e amadora no Lago Paranoá requer inscrição no RGP na categoria Pescador Amador ou Esportivo, conforme norma específica. A pesca artesanal, por sua vez, é regulamentada com foco na proteção dos recursos naturais e na garantia da atividade pesqueira. A Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) também está envolvida na gestão do Seguro Defeso, que beneficia pescadores artesanais durante o período de interdição da pesca. A Licença para Pesca Amadora ou Esportiva  é emitida digitalmente pela Secretaria de Aquicultura e Pesca (SAP/MPA) e tem validade de um ano em todo território nacional. Uma vez licenciada, a pessoa poderá pescar em qualquer região do país, salvo locais protegidos por norma federal, estadual ou municipal. Alguns estados podem exigir uma licença de pesca complementar. A categoria desembarcada possui uma taxa anual de R$ 20, e a embarcada custa R$ 60, com opções de pagamento por Pix, cartão de crédito e boleto.  

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Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental destaca participação da Caesb

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) teve participação de destaque no segundo dia do 33º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental (Cbesa), aberto no domingo (25). O evento, o maior do setor de saneamento da América do Sul, reúne profissionais da área, representantes do poder público, academias, organizações não governamentais (ONGs), setor privado, indústria e instituições financeiras para debater o tema “Saneamento para quem não tem – inovar para universalizar”. Congresso reúne técnicos e gestores de todo o país em torno de temas focados na sustentabilidade dos recursos hídricos | Fotos: Cristiano Carvalho/Caesb Durante esta terça-feira (27), técnicos e gestores da companhia marcaram presença em diversos painéis temáticos que tiveram como foco inovação, sustentabilidade e eficiência nos serviços prestados à população do Distrito Federal. Um dos painéis mais aguardados foi o “Reúso de Água no Brasil”, que abordou a comercialização de água de efluente tratado e os novos horizontes abertos pelo novo Marco Legal do Saneamento. O superintendente de Produção de Água da Caesb, Diogo Gebrim, apresentou a experiência da companhia na distribuição e uso do reúso industrial, contribuindo com a discussão sobre soluções sustentáveis e economicamente viáveis para o país. Foi apresentado o sistema de produção de água do Lago Norte sob a ótica do reúso indireto dos efluentes das estações de tratamento de esgoto (ETEs) Brasília Sul e Brasília Norte, que lançam seus efluentes tratados no Lago Paranoá. A apresentação trouxe um breve histórico do lago desde sua concepção e construção até os dias atuais, passando pelo período de eutrofização seguido do processo de despoluição. Abastecimento Atualmente, o Lago Paranoá é mais um manancial de abastecimento, em substituição à captação no Rio São Bartolomeu. Foram abordadas as circunstâncias que levaram a essa escolha, incluindo as definições tomadas no período da crise hídrica de 2016 a 2018, e os desafios para a construção da ETA Lago Paranoá, assim como o desempenho da estrutura. Outro painel importante contou com a participação dos servidores da Caesb Cesar Rissoli e Maria Martinele, que discutiram o tema “Sistema condominial como garantia de conectividade e o desafio para a disseminação do modelo”. O debate destacou como esse sistema pode facilitar a adesão de moradores à rede de esgoto e garantir a conectividade em áreas de vulnerabilidade, além de apresentar propostas para ampliar o conhecimento técnico sobre o modelo. A gerente de Recursos Hídricos da Caesb, Eloneide Meneses Franca Arruda, integrou o painel sobre a Rede de Monitoramento dos Recursos Hídricos. A apresentação fez parte do eixo temático de meio ambiente e enfatizou a importância da rede para a gestão eficiente e sustentável da água no DF. Ela apresentou a estrutura da Caesb, que conta com 30 estações pluviométricas, 116 fluviométricas, 21 poços piezométricos e 201 pontos de monitoramento da qualidade da água. Os dados coletados orientam o planejamento, a operação dos sistemas e ações de preservação ambiental, contribuindo para a universalização dos serviços e a segurança hídrica da população. Redução de perdas No painel sobre avanços tecnológicos para a redução de perdas reais de água, no eixo de Eficiência Operacional, o gerente de Gestão de Perdas de Água, Diogo Fidélis, demonstrou como a Caesb tem integrado dados e sistemas para reduzir perdas reais de água. Falou sobre o uso de painéis e visualizações aplicados no controle de pressão, previsão de consumo, identificação de vazamentos e definição de prioridades de manutenção — ações que levaram à criação dos centros de controle da manutenção (Cecoms). A servidora Erika Radespiel esteve à frente do painel “Educação ambiental e inovação no saneamento: conectando gerações para a universalização”, com um debate sobre como a educação ambiental e as inovações no setor de saneamento podem ser aliadas estratégicas na busca pela universalização dos serviços. A Caesb compartilhou sua experiência com o Expresso Ambiental, projeto de educação ambiental itinerante que há sete anos percorre o DF promovendo sensibilização e conhecimento, e que em 2025 foi reconhecido como Sala Verde pelo Ministério do Meio Ambiente. Estande A servidora Rosy de Albuquerque foi uma das pessoas premiadas por acertar a maioria das questões de um quiz sobre a Caesb: “Adorei a brincadeira, achei muito divertida a ideia de o tempo ser limitado para responder às questões” Umas das atrações mais disputadas do Congresso foi a garrafa d’água térmica, com filtro para chá, distribuída pela Caesb. Para ganhar esse presente, os interessados precisavam mostrar seus conhecimentos em um quiz com dez perguntas sobre a companhia e saneamento. Quem acertou pelo menos oito questões ganhou o brinde. Foi o caso de Rosy de Albuquerque, que trabalhou durante o congresso no apoio da coordenação e acertou nove questões. “Adorei a brincadeira, achei muito divertida a ideia de o tempo ser limitado para responder às questões”, relatou. “Você fica nervosa, mas consegui”. Promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), o Cbesa  é realizado simultaneamente à edição deste ano da Feira Internacional de Tecnologias de Saneamento Ambiental ( Fitabes), que reúne mais de 120 empresas expositoras e tem a expectativa de atrair cerca de 15 mil visitantes ao Ulysses Centro de Convenções. *Com informações da Caesb      

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Hospital de Base atende cinco casos de afogamento no Lago Paranoá em apenas três dias

O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), registrou, entre os dias 18 e 20 de abril, cinco atendimentos a vítimas de afogamento no Lago Paranoá. De janeiro a abril, já foram nove pacientes atendidos. Comparando com os números de 2024, quando o Centro de Trauma do Hospital de Base atendeu a 11 casos de afogamentos no ano todo, os números de 2025 impressionam. Os casos aconteceram em um curto intervalo de tempo e ligaram o alerta para os riscos associados à recreação em áreas aquáticas sem os devidos cuidados com a segurança. Na quinta-feira (18), quatro pessoas foram atendidas após um grave incidente na região da Península dos Ministros — uma delas chegou a ser reanimada após longo período submersa, mas morreu, enquanto as demais apresentaram apenas sintomas leves e receberam alta após avaliação. No domingo (20), outra vítima foi socorrida em estado crítico, após permanecer cerca de 10 minutos submersa, mas também não resistiu. Em ambos os casos em que foram a óbito, a equipe do Centro de Trauma do HBDF realizou todos os procedimentos possíveis para salvar as vidas envolvidas. Na quinta-feira (18), quatro pessoas foram atendidas após um grave incidente na região da Península dos Ministros | Foto: Divulgação/IgesDF “O afogamento ocorre quando menos se espera. É fundamental respeitar os limites do corpo e nunca entrar na água sozinho ou após consumir bebidas alcoólicas”, alerta Renato Lins, chefe do Centro de Trauma do Hospital de Base. Segundo ele, a prevenção é a melhor forma de evitar tragédias. “O uso de coletes salva-vidas certificados e a supervisão constante de crianças e adolescentes são atitudes simples, mas que salvam vidas. É preciso levar a água a sério.” No caso de crianças a atenção deve ser redobrada. “A grande maioria dos casos de afogamentos de crianças acontecem em domicílio, na piscina de casa. O ideal é nunca deixar as crianças sem supervisão de um adulto responsável. O menor descuido pode ser fatal”, lembra o médico. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o acidente por afogamento é responsável por cerca de 250 mil mortes por ano na última década, sendo que aproximadamente 82 mil dessas vítimas são crianças entre 1 e 14 anos. Só em 2019, mais de 235 mil pessoas perderam a vida por afogamento em todo o mundo. De acordo com o Renato Lins, em caso de afogamento, é essencial acionar imediatamente os bombeiros pelo número 193 e evitar tentar resgates sem preparo técnico, pois isso pode colocar mais vidas em risco. “É essencial que a população observe a sinalização de perigo nas margens do Lago Paranoá e evite nadar em locais não supervisionados”, conclui. Outras orientações importantes para evitar afogamentos: – Nunca nade sozinho, especialmente em locais sem a presença de salva-vidas. – Respeite seus limites físicos, não superestime a sua capacidade de nadar e não se afaste da margem em águas naturais. – Crianças e adolescentes devem estar sempre sob a supervisão de um adulto. – Use coletes salva-vidas certificados em atividades aquáticas, mesmo que saiba nadar. – Sempre evite mergulhos de cabeça, principalmente se não conhecer a profundidade ou condições do local. – Fique atento às sinalizações de perigo. – Em caso de emergência, acione imediatamente o Corpo de Bombeiros pelo número 193 ou o SAMU pelo 192. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Bacia de detenção do Drenar DF embeleza Parque Internacional da Paz

Grandiosa, obra resulta do maior programa de escoamento e captação do Distrito Federal | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Quem passa pelo Setor de Embaixadas Norte se depara com um visual diferente. A bacia de detenção do Drenar DF, construída dentro do Parque Internacional da Paz, encheu pela primeira vez na madrugada de 13 de janeiro e, desde então, embeleza o novo espaço de lazer e desporto. A lâmina-d’água chegou a 80 centímetros, conforme informações da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), e reflete o céu brasiliense, conhecido por ser um dos mais bonitos do país. ‌ O volume pluvial chegou à bacia pelas galerias subterrâneas do Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento do Governo do Distrito Federal (GDF). Segundo o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho, os primeiros registros de chuva costumam carregar quantidades maiores de dejetos que, graças à estrutura da bacia, não chegarão ao lago brasiliense. Descarte correto “O descarte precisa ser no lugar correto para que a coleta seja feita de forma adequada pelo SLU. Não ter essa consciência tem um custo ambiental muito grande” Lourenço Filho, diretor técnico da Terracap “É normal que as primeiras chuvas acabem carregando matéria sólida, folhas e galhos, mas é muito inconveniente vermos o sistema de drenagem carregando lixo, plástico e entulho”, pontua Lourenço Filho. “Nós pedimos que a população tenha essa consciência de que lugar de lixo é no lixo. O descarte precisa ser no lugar correto para que a coleta seja feita de forma adequada pelo SLU [Serviço de Limpeza Urbana]. Não ter essa consciência tem um custo ambiental muito grande.”  Durante vistorias, foram encontrados diversos tipos de lixo, desde embalagens plásticas a animais mortos. “No período seco, a ideia é que a bacia esteja seca para que seja possível a limpeza, que, inclusive, não poderá ser totalmente manual já que é uma área muito extensa”, orienta o diretor técnico da Terracap. “O portão e a rampa vão permitir que máquinas entrem na bacia para fazer essa limpeza de forma mais eficiente”. Embora seja possível visualizar os dejetos na superfície da bacia –  prova de que a estrutura é positiva para o meio-ambiente -, a lâmina-d’água pode render belas fotos aos brasilienses, mas atenção: o tanque não é próprio para banho. Foram instalados gradis de proteção de aço galvanizado com altura de 1.010 metros, conforme determinação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), além de placas informativas advertindo sobre o perigo de ultrapassar a barreira. Conservação Em construção ao redor do reservatório, o Parque Internacional da Paz está em um terreno de 37 mil m² | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília Manutenção, inspeção e limpeza da bacia e das galerias do Drenar DF ficarão a cargo  da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) – que, para facilitar a conservação do conjunto, está elaborando um manual,  sobre todos os serviços que devem ser executados periodicamente.  Ao redor do reservatório, está sendo construído o Parque Internacional da Paz, que contempla uma praça homônima, estacionamento, calçadas, paisagismo e outras atrações. O projeto urbanístico foi desenvolvido pela Terracap e pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF), seguindo normas do Iphan.  O tanque ocupa um terreno de 37 mil m², área equivalente a quatro campos de futebol tradicionais. Além disso, tem capacidade para reter até 96 mil m³ de água, volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas.  Capacidade de drenagem O Drenar DF foi dividido em cinco lotes e conta com investimento de R$ 180 milhões. O sistema duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, reduzindo enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. Próxima fase do programa vai contemplar, na Asa Norte, o trecho das quadras 4 e 5 às quadras 14   A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 da Asa Norte (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte.  Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.

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Lago Paranoá comemora Dia Mundial da Água com aulão de natação e atividades educativas

Crianças e atletas marcaram presença na Prainha do Lago Norte, neste sábado (22), para comemorar o Dia Mundial da Água. A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) preparou uma série de atividades para os frequentadores do Lago Paranoá. O objetivo é sensibilizar a população sobre a necessidade de proteger os mananciais e incentivar práticas sustentáveis no uso da água. A grande atração do foi um aulão de natação oferecido à comunidade com o professor Tiago Sato, atleta especialista de nado em águas abertas. Cerca de 100 homens e mulheres se lançaram na água sob as instruções de Sato, que é ultramaratonista aquático e professor de Educação Física e se tornou um dos poucos brasileiros que já atravessou o Canal da Mancha, entre a Inglaterra e a França, a nado. O professor Tiago Sato comandou aula de natação para cerca de 100 pessoas nas águas do Lago Paranoá | Fotos: Cristiano Carvalho/Caesb Para Tiago Sato, a ação mostra a importância da água na vida de cada um. “Todos precisam entender que o desperdício de água não pode acontecer. O lago é de todos. Estamos aqui hoje para levar conscientização ambiental para os frequentadores do lago e ensinar que temos que respeitar o meio ambiente”, explica Tiago, que comanda o projeto Jacanoá (Jacaré do Lago Paranoá), desde 2008. A qualidade da água do Lago Paranoá é garantida pela Caesb e é preciso unir esforços para mantê-la preservada. “A Companhia realiza um trabalho de excelência no monitoramento da qualidade da água do Lago Paranoá”, confirma o presidente da Caesb, Luis Antonio Reis. “Neste dia precisamos reforçar que a água é um recurso finito e que não podemos desperdiçar. A Caesb garante à sociedade segurança hídrica e uma água de excelente qualidade”, afirma Reis. Rôney Nemer, Grazielle Borges e Luiz Antonio Reis reforçam que governo e população devem se unir para manter a qualidade da água do lago alta O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, compareceu ao evento e falou da importância da parceria entre todos os órgãos do GDF. “Água é vida. Precisamos dela para tudo. Temos o objetivo de desenvolver sempre nossas ações, com sustentabilidade e respeito ao meio ambiente. A Caesb realiza um excelente trabalho e podemos considerar que é uma das melhores empresas de saneamento do mundo”, comemora Rôney. A servidora pública Diana Dianovsky mora no Plano Piloto e fez a primeira aula em águas abertas. Há 14 anos em Brasília, Diana parabeniza a iniciativa. “Foi uma experiência única e agradeço à Caesb por isso. A água conecta as pessoas e nos mostra a importância de preservar os nossos recursos hídricos. Temos que cuidar da água, do nosso lago. Cada um tem que fazer a sua parte”, explica Diana. Além do aulão, a companhia ofereceu um espaço de educação ambiental para os presentes. A novidade foi o tour virtual, com óculos de realidade aumentada para apresentar as unidades operacionais da companhia que realizam o tratamento de água e de esgoto. Para o morador de Águas Claras, Heitor Batista, 7 anos, o dia foi bastante educativo. “Participei do jogo da trilha, que é um jogo educativo. Aprendi muitas coisas, como a não gastar muita água e a não jogar o lixo no esgoto”, relata Heitor. A manhã contou com atividades lúdicas e educativas Também estavam lá o Expresso Ambiental, ônibus que mostra o ciclo completo do saneamento em uma maquete de 6 metros; e a mascote Cristal, que brincou com a criançada. Brinquedos infláveis e a distribuição de brindes educativos também fizeram parte deste grande dia comemorativo. As crianças do projeto Cascudinho, escolinha de futebol da Vila Basevi, também participaram da comemoração do Dia da Água. Eles receberam instruções de segurança do lago, aula prática de natação e remo. O estudante Vinicius Lira, de 14 anos, mora na Vila Basevi e participou da ação junto com o projeto Cascudinho. “Viemos aqui para aproveitar o dia e aprender a nadar e andar de remo. Mas não podemos esquecer que temos que cuidar da água e não desperdiçar. Tomar banhos rápidos e fechar a torneira ao escovar o dente são ações que todos podem fazer”, alerta Vinicius. Morador do Itapoã, Francisco de Carlos, de 49 anos, é piscineiro e está no lago todos os finais de semana. Ele oferece gratuitamente aulas de natação e remo para as crianças que comparecem à Prainha. “Nós temos que cuidar do lago. A grande maioria das pessoas não sabe preservar. Temos que manter o lago limpo, jogar o lixo no lugar certo para garantirmos a qualidade da água”, afirma Francisco. A hidratação da comunidade foi fornecida por uma unidade móvel de água potável da Caesb. Mais comemorações no DF A Caesb marcou presença em diversos eventos no Dia Mundial da Água. A companhia disponibilizou gratuitamente 3 mil litros de água potável para atender cerca de 10 mil pessoas. A maioria dos atendimentos foi realizado em escolas públicas do DF, caminhadas e passeios ciclísticos, fortalecendo a importância desse recurso natural na vida de cada pessoa. As cidades de São Sebastião, Brazlândia, Taguatinga, Ceilândia, Recanto das Emas, Samambaia, Lago Norte e Sobradinho foram contempladas com água de qualidade da Caesb. *Com informações da Caesb

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Aulão gratuito de natação no Lago Paranoá celebra, no sábado (22), o Dia Mundial da Água

No próximo sábado (22), a Caesb promove um evento diferente para comemorar o Dia Mundial da Água. Um aulão de natação no Lago Paranoá será oferecido à comunidade pelo professor Tiago Sato, atleta especialista em nado em águas abertas. Além disso, a partir das 9h, na Prainha do Lago Norte, haverá um espaço de educação ambiental, assim como brinquedos infláveis para a criançada, com distribuição de brindes educativos. Arte: Divulgação/Caesb O Dia Mundial da Água será comemorado na Prainha do Lago Norte, no Lago Paranoá, conhecido por suas águas calmas e de qualidade garantida pela Caesb. O aulão de natação nesse local reforça o compromisso da companhia em manter um ambiente aquático limpo e equilibrado para esse tipo de atividade. Haverá um tour virtual com óculos de realidade aumentada para apresentar as unidades operacionais da companhia que realizam o tratamento de água e de esgoto. O Expresso Ambiental, ônibus que mostra o ciclo completo do saneamento em uma maquete de 6 metros, marcará presença no evento. A mascote Cristal também estará presente para interação com o público. A hidratação da comunidade será fornecida por uma unidade móvel de água potável da companhia. Lembre-se de levar sua garrafinha reciclável e marcar o perfil da Caesb. Aulão Tiago Sato, ultramaratonista aquático e professor de Educação Física, tornou-se um dos poucos brasileiros que já atravessou o Canal da Mancha, entre a Inglaterra e a França, a nado. A expectativa é que as 100 vagas para o aulão gratuito de natação sejam logo preenchidas, por isso é importante preencher o formulário neste link. Celebração Em 1993, as Nações Unidas iniciaram as celebrações ao Dia Mundial da Água, a ser comemorado anualmente em 22 de março, como uma forma de chamar atenção para a importância da água doce para a sobrevivência dos seres vivos e defender a gestão sustentável dos recursos hídricos. A celebração busca reforçar a adoção de medidas em apoio ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 6 (ODS 6): água e saneamento para todos até 2030. Serviço Dia Mundial da Água → Data: sábado (22), às 9h → Endereço: Prainha da Orla do Lago Norte – próximo à MI 5 do Lago Norte (SMLN – Lago Norte) → Inscrições para o aulão de natação neste link. *Com informações da Caesb  

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Equipes do Drenar DF rompem trecho de solo rígido em última etapa de escavações

As equipes do Drenar DF romperam o trecho de solo rígido da última etapa da obra na tarde deste sábado (8). Pontualmente às 15h35, os operários uniram as duas frentes de escavações da rocha encontrada na área correspondente ao lote 2 do projeto. Com isso, o sistema está interligado e, após a conclusão da escavação da rocha, montagem das galerias e abertura das bocas de lobo e pontos de derivação, estará pronto para operar plenamente. Sistema interligado: equipes trabalharam intensamente para garantir um bom resultado | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os próximos passos são a montagem do túnel, com injeção de solo-cimento, aplicação de malhas de aço e de concreto projetado. “Também temos que limpar o túnel, retirando a terra que foi escavada e os equipamentos usados pelos operários; após isso, as galerias estarão aptas para receber as águas captadas pelas bocas de lobo, que, no momento, estão prontas e lacradas”, explica o diretor técnico Hamilton Lourenço Filho, da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). Trabalhadores comemoram a obra bem-sucedida: Drenar DF é uma conquista deste governo Em seguida à abertura das bocas de lobo, também serão liberados os pontos de derivação. Os dispositivos, chamados de “janelões”, ligam a rede existente à nova, eliminando o risco de sobrecarga do sistema antigo, uma vez que a maior parte da captação será direcionada para o novo. Em janeiro, um ponto foi aberto para receber as primeiras chuvas do ano, e a bacia encheu pela primeira vez, com registro de 80 centímetros de volume. Conquista R$ 180 milhões Total dos recursos investidos nas obras do Drenar DF Projetado para acabar com os alagamentos e enxurradas provocados pelas fortes chuvas nas primeiras quadras da Asa Norte, o Drenar DF é uma conquista deste GDF. A rede vai duplicar a capacidade de captação de águas pluviais na região, sem deixar de lado o sistema que já funciona. O investimento é de R$ 180 milhões, recursos originários do orçamento da Terracap, responsável pela coordenação da empreitada. São 7,7 km de galerias subterrâneas que vão direcionar o volume pluvial captado por 291 novas bocas de lobo, construídas em pontos estratégicos, para a bacia de detenção. O reservatório, localizado no Setor de Embaixadas Norte, é a ponta final do sistema e vai garantir que as águas cheguem ao Lago Paranoá em menor velocidade e com maior qualidade, já que resíduos, como lixos e animais mortos, serão retidos no tanque. Devido à grandiosidade da empreitada, os serviços foram divididos em cinco lotes. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Solo rígido Diante do desafio de executar uma obra subterrânea, a Terracap promoveu estudos sobre os tipos de solo que poderiam ser encontrados no decorrer do projeto. Inicialmente, eram esperadas duas categorias – solo mole, que esteve presente em quase todo o trecho de 7,7 km do sistema de drenagem, e solo pouco rígido, verificado em pontos distintos do projeto. Nos dois casos, os técnicos chegaram à conclusão de que a escavação poderia ser manual, com uso de pá, picareta e martelete elétrico. Já o solo muito rígido foi identificado durante a escavação do lote 2, próximo à bacia de detenção. Para lidar com o desafio, foi preciso trocar a estratégia: os operários passaram a usar escavadeiras e furadeiras hidráulicas – equipamentos especializados, munidos de brocas, capazes de perfurar e romper solos resistentes.  Para não interferir no cotidiano da população, método de trabalho utilizado foi o tunnel liner, que consiste em escavar poços de visita e, a partir deles, construir as galerias O diretor técnico afirma que a escavação desta etapa foi a maior dificuldade da obra: “Detectamos na sondagem que seria um solo rígido, mas acabou sendo mais rígido do que imaginávamos. Realmente, foi a maior dificuldade técnica que tivemos, e, coincidentemente, esse solo estava em uma parte muito importante do projeto, que liga a rede do lote 3 ao lote 1 e a bacia de detenção. Ou seja, sem essa parte, não conseguiríamos interligar todo o sistema”. Para tirar o Drenar DF do papel sem interferir no dia a dia da população, a Terracap aderiu ao método tunnel liner, também utilizado em obras de drenagem no Sol Nascente e em Vicente Pires. Consiste em escavar poços de visita (PVs) na superfície para que, a partir deles, sejam feitas as galerias subterrâneas. No total, foram criados 108 PVs, com profundidade média de 11,32 metros. Alguns chegaram a 21,3 metros de altura – o equivalente a um prédio de seis andares. A partir das estruturas, foi montada a tubulação. Futuro Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar incluiu a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abriga a bacia de detenção e uma praça. O espaço conta com árvores e arbustos, calçadas, ciclovia, estacionamento e diversos recursos de urbanização.

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Órgãos ambientais debatem regras para pesca no Lago Paranoá

O setor de Fauna do Instituto Brasília Ambiental e a Subsecretaria de Pesca da Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) participaram, na quinta-feira (6), de uma reunião com o pesquisador Fernando Starling para discutir a história ambiental do Lago Paranoá e levantar informações que subsidiem a definição de regras para a atividade pesqueira na região. Durante o encontro, foi constituído um grupo de trabalho formado por representantes de secretarias do GDF | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental  “A participação de pesquisadores e especialistas traz subsídios essenciais para que possamos garantir um equilíbrio entre a conservação ambiental e o uso responsável dos recursos naturais” Rôney Nemer, presidente do Instituto Brasília Ambiental Starling, que conduziu estudos aprofundados sobre a qualidade da água, os estoques pesqueiros e a composição da ictiofauna do lago ao longo das décadas de 1990 e 2000, compartilhou sua experiência e destacou as transformações ocorridas no ecossistema aquático local. “A participação de pesquisadores e especialistas traz subsídios essenciais para que possamos garantir um equilíbrio entre a conservação ambiental e o uso responsável dos recursos naturais do Lago Paranoá”, afirmou o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. O encontro teve como um dos objetivos embasar a construção de normas voltadas à pesca no Lago Paranoá. Para isso, foi formado um grupo de trabalho interinstitucional que, composto por diversas secretarias, conduzirá estudos técnicos e dialogará com pesquisadores, pescadores e demais usuários do lago. “Garantir uma regulamentação que alie preservação e desenvolvimento sustentável é fundamental para que possamos manter esse ecossistema equilibrado” Celina Leão, vice-governadora Essa etapa inicial busca reunir informações qualificadas para estruturar uma regulamentação que leve em conta tanto os aspectos ecológicos quanto os interesses dos diferentes atores envolvidos na atividade. Sustentabilidade “O Lago Paranoá é um patrimônio ambiental e social do Distrito Federal”, reforçou a vice-governadora Celina Leão. “Garantir uma regulamentação que alie preservação e desenvolvimento sustentável é fundamental para que possamos manter esse ecossistema equilibrado, assegurando benefícios tanto para a biodiversidade quanto para a população que utiliza o lago para diversas atividades.” A reunião marcou apenas o início das discussões sobre o tema. Nos próximos meses, estão previstas novas rodadas de debate, com a ampliação da participação de instituições públicas, privadas e representantes da sociedade civil. A organização e a coordenação desse processo ficarão a cargo da Subsecretaria de Pesca, que buscará garantir amplo diálogo entre os envolvidos na construção de diretrizes para a pesca no Lago Paranoá. *Com informações do Brasília Ambiental

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Monitoramento semanal certifica qualidade da água para banho no Lago Paranoá

Com o tempo aberto na capital federal, quem deseja aproveitar os dias de sol para se refrescar no Lago Paranoá pode ficar tranquilo: o mais recente relatório do programa de balneabilidade da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) confirmou, mais uma vez, que a água está própria para banho. O monitoramento da qualidade da água é feito semanalmente por meio da coleta de amostras em dez pontos distribuídos ao longo dos 48 km² do lago. As análises, elaboradas no laboratório da Caesb, são um importante indicativo para garantir a tranquilidade dos banhistas que frequentam esse ponto turístico. As águas do Paranoá são monitoradas semanalmente por meio da coleta de amostras em 10 pontos distribuídos ao longo dos 48 km² do lago | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Quando falamos em qualidade da água, precisamos considerar seu uso. Na questão do banho, a água do Lago Paranoá é muito boa, inclusive para a integridade ambiental dos seres que ali habitam. Isso a gente vê pela diversidade de espécies encontradas no lago. Hoje você encontra, inclusive, o camarão, que era um organismo que não estava mais presente e voltou”, explica Bruno Batista, coordenador de Análises Biológicas e Limnológicas do laboratório da Caesb. Monitoramento rigoroso Batista explica que no lago são feitos dois tipos de análises: uma mede o pH da água, que deve estar entre 7 e 10 para garantir a segurança dos banhistas, e a outra avalia a presença de coliformes fecais (bactéria Escherichia coli). O limite aceitável, conforme os parâmetros do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), é de até 800 bactérias por 100 mililitros de água. Os resultados das análises da água do Paranoá são submetidos a órgãos de controle e fiscalização, como a Adasa e o Instituto Brasília Ambiental Além do monitoramento semanal, 34 pontos do lago passam por análises mensais mais detalhadas, conhecidas como pesquisa limnológica. “O programa mensal faz uma avaliação aprofundada da qualidade da água, tanto do ponto de vista ambiental quanto da saúde pública”, destaca Batista. Os resultados das análises são disponibilizados no site da Caesb. “Visamos a transparência com o objetivo de manter a população sempre informada das condições de banho do lago Paranoá”, completa o coordenador. As medições de pH são feitas diretamente no lago pelas equipes da Caesb, enquanto a análise microbiológica ocorre no laboratório central da companhia, que possui reconhecimento internacional e passa por avaliações periódicas da Coordenação Geral de Acreditação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (CGCRE-Inmetro). Os resultados são submetidos a órgãos de controle e fiscalização, como a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) e o Instituto Brasília Ambiental. “Ter a validação das análises que a Caesb faz traz ainda mais qualidade, confiabilidade e segurança para a população, porque a gente está dizendo que tudo que estamos aferindo tem um grau de confiabilidade”, enfatiza Batista. Tranquilidade para os banhistas Saber que a qualidade da água do Lago Paranoá é conferida regularmente tranquiliza a moradora da Estrutural Fernanda Karen Fernandes, 39 anos. “Se a Caesb está analisando a água, então não tem mais preocupação. Aí sim dá uma segurança de tomar banho no lago”, afirma a auxiliar operacional, que levou a mãe, a irmã e o sobrinho para aproveitar o local. “É muito aconchegante vir nesses momentos de calor. É o único lugar que a gente tem para se refrescar, já que não temos praia, então temos que aproveitar”. “Se a Caesb está analisando a água, então não tem mais preocupação. Aí sim, dá uma segurança de tomar banho no lago”, afirma Fernanda Karen Fernandes Para Maria Beatriz Silva, 17, lazer é sempre na beira do lago. E ter a certeza de que a água é boa para o banho traz tranquilidade para convidar toda a família. “A gente vê que é uma água muito boa e que está sempre limpinha. Além disso, o ambiente é familiar e agradável. Então, sempre que quero sair de casa e fazer algo diferente, venho para a beira do lago” conta. A orla do Paranoá também é a escolha de Thales Soares, 25, nos momentos de relaxamento. “Além da beleza do lago, a gente vê que é um ambiente bem-cuidado e limpo. A água é transparente e não tem sujeira. Eu fico bem à vontade nadando no lago. Sinto que é um lugar de paz e de tranquilidade”, declara o empresário.

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Processo de decantação do Drenar DF devolverá água limpa para a natureza

Com as recentes chuvas registradas na capital, a bacia de detenção do Drenar DF já está em operação. A estrutura é fundamental para garantir que o Lago Paranoá continue próprio para banho, práticas desportivas e de lazer, e promover uma barreira importante contra a poluição. O funcionamento da bacia foi possível graças à recente ligação de parte da nova infraestrutura de drenagem à rede antiga de captação. Essa liberação ocorreu mesmo com as obras do programa ainda em curso e foi feita na semana passada, com a perfuração de dois dispositivos de derivação (duas janelas de 1,5 metros). São essas duas aberturas que ligam a rede existente à nova. A partir dessa conexão, a água da chuva cai na rede nova. Esse processo elimina o risco de sobrecarga do sistema antigo, uma vez que a maior parte da captação será direcionada para o sistema novo. O reservatório do Drenar DF será responsável por reter resíduos sólidos. Isso será feito por meio do processo de decantação, que consiste na separação de materiais de densidades diferentes, como líquidos e sólidos. Esse processo ocorre para reduzir os impactos de inundações e melhorar a qualidade da água antes de ser lançada no Lago Paranoá, fazendo com que a água da chuva retorne para a natureza com qualidade e segurança – um dos diferenciais do projeto de drenagem do Governo do Distrito Federal (GDF). Todo o processo de retorno da água da chuva para a natureza ocorre de maneira sustentável, o que contribui também para a redução do assoreamento, que mantém o equilíbrio ambiental do Lago Paranoá. “A bacia funciona como um filtro. Toda a sujeira que vem carregada com a água da chuva pelas tubulações do sistema vai ser decantada para o fundo do reservatório — até pelo peso dos materiais. Então, só depois que a água vai para o Lago Paranoá. Antes dessa obra, essa água ia direto para o lago com toda a sujeira. Agora, com o Drenar DF, existe essa contribuição com o meio ambiente”, destaca o presidente da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Izidio Santos. O reservatório do Drenar DF será responsável por reter resíduos sólidos. Isso será feito por meio do processo de decantação, que consiste na separação de materiais de densidades diferentes, como líquidos e sólidos | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Passo a passo Ao chegar na bacia, a água da chuva e os resíduos sólidos carregados pelo sistema de drenagem ficam armazenados temporariamente no tanque. A etapa de armazenamento, que retém a água da chuva, faz com que ela se movimente mais lentamente, permitindo que os materiais decantem, ou seja, se depositem no fundo da bacia. Com os materiais sólidos no fundo do reservatório, a água segue para os vertedores de saída da bacia, que possuem túneis de 2,6 metros de diâmetro, responsáveis por conduzir o volume até o Lago Paranoá. Posteriormente, os materiais acumulados e resíduos sólidos serão recolhidos pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que ficará responsável pela manutenção do reservatório. A limpeza ocorrerá sempre que a bacia estiver vazia, sem nenhum volume de água – estado em que ficará também durante o período de seca. Presidente da Terracap, Izidio Santos: “A bacia funciona como um filtro. Toda a sujeira que vem carregada com a água da chuva pelas tubulações do sistema vai ser decantada para o fundo do reservatório – até pelo peso dos materiais. Então, só depois que a água vai para o Lago Paranoá. Antes dessa obra, essa água ia direto para o lago com toda a sujeira. Agora, com o Drenar DF, existe essa contribuição com o meio ambiente” A companhia já realiza a limpeza de outras 86 bacias de drenagem em todo o Distrito Federal e possui contratos de manutenção de natureza continuada desses dispositivos. Em 2023, foram investidos cerca de R$ 26 milhões na manutenção e conservação de bacias. Coloração da água Um dos aspectos que chamaram a atenção após o primeiro funcionamento da bacia foi a coloração da água que ficou retida no reservatório – de tom marrom. Segundo o presidente da Terracap, isso ocorre porque a bacia é revestida de terra. De acordo com Izidio, o Governo do Distrito Federal (GDF) está estudando, junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o revestimento da bacia com placas de grama, para tornar a vista da bacia mais agradável. Drenar DF Com um investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF é o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). O projeto duplicará a capacidade de escoamento da Asa Norte sem modificar a rede existente. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte.

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Drenar DF: Galeria que conduzirá água da chuva para o Lago Paranoá terá cerca de proteção

Um dos diferenciais do Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), é o processo de decantação, que tem como objetivo separar resíduos sólidos para tornar a água da chuva mais limpa antes que ela seja conduzida ao Lago Paranoá. População deve fazer o descarte adequado do lixo para que os resíduos não cheguem às galerias pluviais, evitando o registro de enchentes e alagamentos | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Para que esse sistema funcione de forma eficaz, será instalada uma cerca de alambrado na galeria situada na bacia de detenção do programa. A instalação permitirá que a água retorne à natureza com qualidade e segurança. Os trabalhos começaram nesta semana. Descarte adequado  “Nós pedimos para que a população tenha essa consciência de que lugar de lixo é no lixo. O descarte precisa ser no lugar correto para que a coleta seja feita de forma adequada pelo SLU” Hamilton Lourenço Filho, diretor-técnico da Terracap A iniciativa ajuda a manter a qualidade e a balneabilidade do Lago Paranoá, que hoje é considerada adequada em 95% de sua extensão. “O sistema vai captar todo o lixo e sujeira, que ficarão retidos na bacia para recolhimento posterior; assim, a água que chega ao lago estará mais limpa”, explica o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. A população também tem um papel essencial no funcionamento do sistema do Drenar DF. A orientação é que os moradores da capital façam o descarte adequado do lixo para que os resíduos não cheguem às galerias pluviais, evitando o registro de enchentes e alagamentos. “É normal que as primeiras chuvas acabem carregando matéria sólida, folhas, galhos, mas é muito inconveniente vermos o sistema de drenagem carregando lixo, plástico, entulho”, adverte o diretor-técnico. “Nós pedimos para que a população tenha essa consciência de que lugar de lixo é no lixo. O descarte precisa ser no lugar correto para que a coleta seja feita de forma adequada pelo SLU [Serviço de Limpeza Urbana]. Não ter essa consciência tem um custo ambiental muito grande.” Fim de alagamentos e enchentes Com um investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chegando à L4 Norte. 5 mil m² Extensão da área livre que será criada para dar lugar ao Parque Urbano Internacional da Paz Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap vai executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar DF prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies frutíferas e para sombreamento. O projeto, elaborado pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) de acordo com exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque.

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Instalação de alambrado finaliza cercamento da bacia do Drenar DF

Para mais conforto e segurança da população, a bacia de detenção do Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), será totalmente cercada. Nos últimos dias, foi feita a instalação de alambrados de aço galvanizado nos gradis de proteção que rodeiam o reservatório.  Obras de proteção da bacia foram feitas a partir de determinação do Iphan | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A instalação da proteção segue uma determinação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Também haverá placas informativas advertindo sobre o perigo de ultrapassar a barreira, uma vez que a bacia não será própria para banho. O reservatório fica dentro do Parque Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte, na via L4, e terá a função de reduzir a pressão da água que chega ao Lago Paranoá e o índice de sujeira, a partir da decantação. Arborização Concluído o trabalho, local também ganhará uma área com diferentes espécies frutíferas e para sombreamento  O parque abrigará uma praça com área verde a ser ocupada por esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies para sombreamento – como magnólias-do-brejo, aroeiras-vermelhas e copaíbas – e frutíferas, como aceroleira, pitangueira, amoreira, jabuticabeira e goiabeira. “O parque está em fase final de acabamento”, pontua o presidente da Terracap, Izidio Santos. “Concluída essa etapa, vamos plantar as árvores, o que deve ocorrer nas próximas semanas.” Uma ciclovia com 1,1 km de extensão vai circundar o parque O projeto, desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e seguindo exigências do Iphan, ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque. Drenar DF Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, a Terracap atuará na segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.

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Fim dos alagamentos: saiba por que o investimento no Drenar DF é tão necessário

Pensar no futuro sem deixar o passado de lado. Esta é a proposta do Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). Com um investimento de R$ 180 milhões, o projeto aproveita a rede antiga para duplicar a capacidade do sistema de drenagem da capital. Nova estrutura permitirá a operação simultânea das redes, com intervenções em sete pontos estratégicos | Foto: A rede atualmente em funcionamento opera de maneira que a água da chuva escoe pelas ruas e calçadas, caindo em bocas de lobo; depois de passar pelos bueiros, desemboca diretamente no Lago Paranoá. Sem etapas para barrar o lixo acumulado na cidade, as galerias responsáveis por direcionar a água podem entupir, ocasionando em enchentes e alagamentos na cidade. Além disso, parte do lixo captado pela rede vai parar no lago, gerando um prejuízo ambiental. “A sobrecarga do sistema atual é descarregada na rede do Drenar DF, tudo isso para que não ocorram mais alagamentos, enchentes e enxurradas nas quadras iniciais da Asa Norte” Hamilton Lourenço Filho, diretor técnico da Terracap Segundo o diretor técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho, esse sistema foi dimensionado na época da construção de Brasília, na década de 1960. Assim, explica, a rede existente acaba sofrendo uma sobrecarga – razão pela qual a construção de um novo sistema como o do Drenar DF se fez necessária. Para reverter essa sobrecarga, a nova estrutura vai interceptar a rede existente em sete pontos estratégicos, permitindo que as duas operem simultaneamente. “A rede antiga será mantida e continuará em operação”, afirma Hamilton. “O que acontece é que nós estamos aliviando o sistema atual com as novas bocas de lobo. A sobrecarga do sistema atual é descarregada na rede do Drenar DF, tudo isso para que não ocorram mais alagamentos, enchentes e enxurradas nas quadras iniciais da Asa Norte.” Segundo o gestor, 291 novas bocas de lobo instaladas nos cinco lotes do Drenar DF complementarão o desempenho da rede. Desse total, 235 entradas já foram finalizadas. Separação de lixo e resíduos sólidos 96 mil m³ Capacidade de armazenamento de água do reservatório do Drenar DF Para que o material hídrico das chuvas desemboque no Lago Paranoá sem causar danos ambientais, foi construída uma bacia de detenção que terá a função de reduzir a pressão da água que chega ao espelho-d’água e o índice de sujeira incorporado a partir do processo de decantação. O reservatório do Drenar DF ocupa um terreno de 37 mil m² e está localizado no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte. A área equivale a quatro campos de futebol tradicionais. Além disso, o tanque tem capacidade para reter até 96 mil m³ de água, volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas. A bacia vai ajudar a manter a qualidade e a balneabilidade do lago, que hoje é considerada adequada em 95% de sua extensão. A estrutura do reservatório será responsável por reter resíduos sólidos, promovendo uma barreira importante contra a poluição. Além disso, o tanque também vai contribuir para a redução do assoreamento, mantendo o equilíbrio ambiental do Lago Paranoá. Fim de alagamentos e enchentes O Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chegando à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap vai executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abrigará a bacia de detenção do Drenar e uma praça. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies frutíferas e para sombreamento. O projeto, desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) de acordo com exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque.

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Manutenção da bacia do Drenar DF ficará sob responsabilidade da Novacap

Quando as obras do Drenar DF forem concluídas, a bacia de detenção do programa entrará em operação com a promessa de reduzir enchentes e alagamentos, além de ampliar o escoamento de águas pluviais na região da Asa Norte. Para garantir a funcionalidade e a segurança da estrutura, é preciso que o reservatório passe por um trabalho de limpeza periódico para remover os resíduos sólidos levados pela enxurrada e armazenados no fundo do tanque. A manutenção do reservatório ficará sob responsabilidade da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que já realiza a limpeza de outras 86 bacias de drenagem em todo o Distrito Federal. A companhia possui contratos de manutenção de natureza continuada desses dispositivos. Em 2023, foram investidos cerca de R$ 26 milhões na manutenção e conservação dessas bacias. Ocupando um terreno de 37 mil m², a bacia de detenção do Drenar DF vai ajudar a manter a qualidade e a balneabilidade do Lago Paranoá, que hoje é considerada adequada em 95% de sua extensão | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Nós estamos elaborando um manual de manutenção da bacia do Drenar DF para que a Novacap possa executá-la da melhor maneira possível, que precisará de uma limpeza específica”, detalha o presidente da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Izídio Santos. “O fundo da bacia precisa estar sempre nivelado para não perder a sua funcionalidade.” A bacia de detenção do Drenar DF terá a função de reduzir a pressão da água que chega ao espelho d’água e o índice de sujeira incorporado a partir do processo de decantação. O reservatório ocupa um terreno de 37 mil m² e está localizado no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte. Para se ter ideia, essa área equivale a quatro campos de futebol tradicionais. Além disso, o tanque tem capacidade para reter até 96 mil m³ de água, volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas. A bacia vai ajudar a manter a qualidade e a balneabilidade do Lago Paranoá, que hoje é considerada adequada em 95% de sua extensão. A estrutura do reservatório será responsável por reter resíduos sólidos, promovendo uma barreira importante contra a poluição. Além disso, o tanque também vai contribuir para a redução do assoreamento, mantendo o equilíbrio ambiental do lago. O programa, que possui um investimento de R$ 180 milhões, duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A bacia contará com gradis de proteção, conforme determinação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Também haverá placas informativas advertindo sobre o perigo de ultrapassar a barreira, uma vez que a bacia não será própria para banho. “É importante destacar que esses locais são áreas de segurança e não de lazer à população, logo, o cercamento e placas instalados devem ser respeitados e não podem ser removidos do local para garantir a devida proteção”, destaca a Novacap. Fim de alagamentos e enchentes Executado pela Terracap, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes. O programa, que possui um investimento de R$ 180 milhões, duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.

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Gradis de proteção da bacia do Drenar DF começam a ser pintados antes de ganhar alambrado

Nos últimos dias, operários começaram a realizar a pintura dos 600 metros lineares dos gradis de proteção da bacia de detenção do Drenar DF. A etapa antecede a fase de instalação do alambrado de aço galvanizado, conforme determinação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). No espaço também haverá placas informativas advertindo sobre o perigo de ultrapassar a barreira, uma vez que a bacia não será própria para banho. A previsão é que todos esses serviços sejam finalizados ainda em dezembro. No espaço, também haverá placas informativas advertindo sobre o perigo de ultrapassar a barreira, uma vez que a bacia não será própria para banho | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O reservatório fica dentro do Parque Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte, na via L4, e terá a função de reduzir a pressão da água que chega ao Lago Paranoá e o índice de sujeira incorporado a partir de decantação. O parque abrigará uma praça com área verde a ser ocupada por esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies para sombreamento – como magnólias-do-brejo, aroeiras-vermelhas e copaíbas – e frutíferas, como aceroleira, pitangueira, amoreira, jabuticabeira e goiabeira. O espaço também contará com 5 mil m² de calçadas. Para dar mais comodidade aos moradores de Brasília que vão frequentar o parque, parte do piso terá pedras portuguesas revestidas com uma técnica chamada fulget, de superfície granulada e que consiste em uma mistura de cimento, pedras naturais, agregados e resinas. Esse piso é feito de mármore, cimento, granito, aditivos granulados e outros materiais, o que garante uma estrutura antiderrapante, resistente e de alta qualidade e durabilidade. A técnica é ideal para áreas externas molhadas, como ao redor da bacia do Drenar DF. “O parque está em fase final de acabamento. Já foram colocadas as pedras portuguesas, e agora estamos aplicando o revestimento em fulget. Concluída essa etapa, vamos plantar as árvores, o que deve ocorrer ainda em dezembro”, detalha o presidente da Terracap, Izidio Santos. O projeto, desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e seguindo exigências do Iphan, ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque. Drenar DF Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.

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Chapas de aço e concreto projetado compõem a base dos túneis do Drenar DF

Você já se perguntou quais materiais são necessários para a construção de túneis de um grande sistema de captação e escoamento de águas pluviais? Com um investimento de R$ 180 milhões e na etapa final das obras, o Drenar DF atualmente conta com 108 túneis que serão responsáveis por direcionar as águas da chuva para a bacia de detenção, localizada na ponta do projeto, às margens do Lago Paranoá. Obras avançam pelo subterrâneo: com os poços de visita, serviço é feito sem gerar incômodo para a população | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A escavação dos túneis foi possível graças à construção de 108 poços de visita (PVs). As estruturas verticais permitiram o avanço das obras de forma subterrânea, reduzindo o incômodo para a população. Por serem pontos de partida para a escavação das galerias, as entradas também são chamadas de poços de ataque, e serão pontos de manutenção, inspeção e limpeza do sistema quando as obras forem finalizadas. Equipamentos Pás, picaretas e outros equipamentos são utilizados no trabalho, de acordo com o tipo de solo encontrado A metodologia empregada no Drenar é conhecida como tunnel liner e garante maior agilidade aos serviços, sem abertura de grandes valas no meio da cidade. Após a abertura dos poços de visita, é feita a escavação das galerias. A depender do tipo de solo encontrado, são usadas pás, picaretas e miniescavadeiras para avançar com os serviços. A cada 46 cm de solo escavado são instaladas chapas de aço curvadas para sustentar o túnel aberto, que tem diâmetro de 3,60 metros. “Uma grande chapa de aço forma o arco do túnel”, detalha o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. “Concluído o trecho de escavação, é colocada uma tela de aço que recebe o concreto projetado. Depois é aplicada uma argamassa de solo-cimento para finalizar as estruturas.” Fim de alagamentos e enchentes Executado pela Terracap, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes. O programa duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.

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Bacia do Drenar DF vai garantir que água do Lago Paranoá siga própria para banho

A instalação da bacia de detenção do programa Drenar DF será fundamental para garantir que o Lago Paranoá continue próprio para banho, práticas desportivas e de lazer. Com um investimento de R$ 180 milhões, o novo sistema de captação de águas pluviais reduzirá a chegada de resíduos ao espelho-d’água, ajudando a manter a qualidade e a balneabilidade do lago, que hoje é considerada adequada em 95% de sua extensão. A estrutura do reservatório será responsável por reter resíduos sólidos, promovendo uma barreira importante contra a poluição. Além disso, o tanque também vai contribuir para a redução do assoreamento, mantendo o equilíbrio ambiental do Lago Paranoá. A instalação da bacia de detenção do programa Drenar DF ajudará a manter a balneabilidade do Lago Paranoá | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “O sistema vai captar todo o lixo e sujeira, que ficarão retidos na bacia para recolhimento posterior. Assim, a água que chega ao lago estará mais limpa, ajudando a manter a balneabilidade da área”, explica Hamilton Lourenço, diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). Segundo a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), “o Drenar DF fortalecerá as ações de manutenção da boa qualidade da água, removendo detritos de maior porte que possam chegar ao sistema de águas pluviais, além de promover a retenção de sólidos”. A Caesb realiza o monitoramento da qualidade e da balneabilidade do Paranoá por meio de amostras de água recolhidas semanalmente em dez pontos de pesquisa, distribuídos em torno dos 48 quilômetros quadrados abrangidos pelo lago. O teste de pH é feito no próprio lago por equipes da Caesb e o de coliformes, no laboratório da companhia | Foto: Divulgação/Caesb Dois tipos de testes são feitos: um para medir o pH (grau de acidez, neutralidade ou alcalinidade da água) e outro para aferir a quantidade de coliformes fecais (bactéria Escherichia coli) e de algas. O teste de pH é feito no próprio lago por equipes da Caesb. Já o de coliformes é realizado no laboratório da companhia. A água é considerada apropriada para uso se o pH estiver entre 7 e 10, numa escala que vai de 0 a 14. Já para a presença da Escherichia coli, o limite aceitável é de 800 dessas bactérias para cada 100 mililitros de água. Bacia de detenção A vice-governadora Celina Leão e o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, em visita às obras da bacia de detenção do Drenar DF em novembro | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O reservatório ocupa terreno de 37 mil m² e está localizado no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte. Com capacidade para até 96 mil m³ de água e volume útil de 70 mil m³, o tanque terá a função de reduzir a pressão da água que chega ao Lago Paranoá e o índice de sujeira incorporado a partir de decantação. Antes, o volume chegava em alta velocidade e repleto de resíduos, animais mortos e lixo em geral. “A água chegará à bacia por um dispositivo que já vai separar o material que não deve ir para o lago e acalmar o volume, diminuindo a velocidade e a força”, explica Hamilton. “Pelo projeto, a água fica até 24 horas na bacia. Então, se chover todo dia, todo dia terá água; e, quando parar de chover, 24 horas depois, não terá mais água na bacia.” Para abrandar o fluxo pluvial, o reservatório terá dissipadores na entrada e vertedores na saída. A água chegará por um túnel com diâmetro de 3,60 metros, enquanto a galeria que devolverá a água para a natureza tem 2,60 metros de diâmetro. A vazão de chegada na bacia será de 42,72 m³/s, e a de saída, 10,37 m³/s.

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Bacia do Drenar DF vai reduzir velocidade e melhorar qualidade da água que chega ao Lago Paranoá

Garantir que a água da chuva seja devolvida à natureza sem impactos ao meio ambiente – este é o objetivo da bacia de detenção do Drenar DF, ponta final do maior programa de escoamento e captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). O reservatório ocupa terreno de 37 mil m² e está localizado no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte. Tanque terá a função de reduzir a pressão da água e o índice de sujeira que chega com a decantação | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Se chover todo dia, todo dia terá água; e, quando parar de chover, 24 horas depois, não terá mais água na bacia” Hamilton Lourenço Filho, diretor técnico da Terracap Com capacidade para até 96 mil m³ de água e volume útil de 70 mil m³, o tanque terá dupla função: reduzir a pressão da água que chega ao Lago Paranoá e o índice de sujeira incorporado a partir de decantação. Antes, o volume chegava em alta velocidade e repleto de resíduos, animais mortos e lixo em geral. “A água chegará à bacia por um dispositivo que já vai separar o material que não deve ir para o lago e acalmar o volume, diminuindo a velocidade e a força”, explica Hamilton Lourenço Filho, diretor técnico da Terracap. “Pelo projeto, a água fica até 24 horas na bacia. Então, se chover todo dia, todo dia terá água; e, quando parar de chover, 24 horas depois, não terá mais água na bacia.” Para abrandar o fluxo pluvial, a bacia terá dissipadores na entrada e vertedores na saída. A água chegará por um túnel com diâmetro de 3,60 metros, enquanto a galeria que devolverá a água para a natureza tem 2,60 metros de diâmetro. A vazão de chegada na bacia será de 42,72 m³/s, e a de saída, 10,37 m³/s. 5 mil m² Área total do Parque Urbano Internacional da Paz, onde fica a lagoa Mais de 246,5 m³ de solo foram escavados para a construção do tanque, sendo 90% material argiloso e  o restante, vegetação e restos de obra. A terra escavada foi levada ao Jóquei Clube para reúso em outras intervenções viárias do GDF. A manutenção da bacia, assim como dos túneis e poços de visita do Drenar DF, será executada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). O tanque será totalmente cercado por alambrados de aço galvanizado com 1.010 m de altura, e haverá placas informativas advertindo sobre o perigo de ultrapassar a barreira. O projeto contou, ainda, com a implantação de cerca de 2.950 m² de terramesh, sistema utilizado para reforçar taludes que combina estruturas metálicas, solo compactado e materiais geossintéticos. O Parque Urbano Internacional da Paz, onde se situa a lagoa, fica localizado em frente ao Iate Clube, próximo à via L4. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies para sombreamento, como magnólias-do-brejo, aroeiras-vermelhas e copaíbas, e frutíferas, a exemplo da aceroleira, pitangueira, amoreira, jabuticabeira e goiabeira. Fim de alagamentos e enchentes Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. O projeto duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. O novo sistema inclui a construção de 274 bocas de lobo a partir dos poços de visita dos tipos duplo, triplo e quádruplo.

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Plantas aquáticas não afetam a qualidade das águas do Paranoá

As chuvas intensas no Distrito Federal estão provocando a repetição de um fenômeno que ocorre todos os anos nesta época: a proliferação de plantas aquáticas no Lago Paranoá. Quem passou nesta quarta-feira (20) pela orla do ponto turístico pôde observar que, em alguns pontos, o espelho-d’água estava coberto por bolsões de plantas aquáticas. Mas, ao contrário do que possa parecer, essas plantas não ameaçam a qualidade da água. Apesar de não prejudicarem a qualidade da água, as plantas aquática são periodicamente retiradas do lago pela Caesb, com a ajuda do barco Papaguapé | Foto: Marco Peixoto/Caesb Apesar de prejudicar a imagem do maior cartão-postal de Brasília, a presença dessas plantas não é indicativa de poluição nem de que o lago não apresenta condições de balneabilidade. Elas, ao contrário, indicam a boa qualidade das águas do Paranoá. Isso porque essas plantas só se proliferam em águas limpas, garante a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb). Embora frequentemente confundidas com cianobactérias ou algas, essas plantas pertencem à espécie das macrófitas, que vivem em ambientes aquáticos. No Lago Paranoá, a Caesb já identificou a predominância de três espécies: o aguapé, o pistia (também conhecido como alface-d’água) e a salvinia (ou orelha-de-rato). Durante o período de estiagem, bolsões dessas plantas tendem a crescer devido à exposição constante ao sol, ao tempo claro e à calmaria das águas do lago, segundo explica o engenheiro da Caesb Antônio Luís Harada. No período das chuvas, aumenta o fluxo dos ribeirões Gama e Riacho Fundo, que abastecem o Paranoá. “Com o impacto, essas plantas podem se desprender e se espalhar, formando grandes agrupamentos em alguns pontos do lago, como está ocorrendo agora”, observa Harada. Presidente da Caesb, Luís Antônio Reis enfatiza: “As pequenas ilhas flutuantes que se espalham no lago, embora não proporcionem ao espelho-d’água uma aparência agradável, não são prejudiciais ao banho nem ao uso do Paranoá como fonte de esporte e lazer para a população. São apenas fenômenos naturais gerados pelo ciclo concentrado de chuvas no Distrito Federal”. Monitoramento da qualidade O monitoramento do Paranoá é feito pelo laboratório da Caesb por meio de amostras de água recolhidas semanalmente em dez pontos de pesquisa, distribuídos em torno dos 48 quilômetros quadrados abrangidos pelo lago. Dois tipos de testes são realizados: um para medir o pH (grau de acidez, neutralidade ou alcalinidade da água) e outro para aferir a quantidade de coliformes fecais (bactéria Escherichia coli) e de algas. O monitoramento da qualidade da água do Lago Paranoá é feito pelo laboratório da Caesb por meio de amostras recolhidas semanalmente em 10 pontos de pesquisa | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb A companhia lembra que as águas das áreas próximas às estações de tratamento de esgoto (ETEs) da Asa Norte e da Asa Sul, mesmo após o tratamento, são permanentemente impróprias para banho ou atividades esportivas. Limpeza Além de monitorar a qualidade da água, a Caesb também é responsável pela remoção dos bolsões de plantas aquáticas. Esse trabalho é feito, principalmente, pelo barco Papaguapé, uma embarcação especial projetada para esse tipo de operação. No momento, o Papaguapé está em manutenção, aguardando peças de reposição fabricadas no exterior. Em breve, o barco voltará a operar, de acordo com a Caesb. *Com informações da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal

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Festival de canoagem para mulheres sobreviventes do câncer de mama chega a Brasília

Entre os dias 24 e 27 de outubro, Brasília sediará a segunda edição do Festival Dragon Boat para Mulheres Sobreviventes do Câncer de Mama. O evento conta com o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer  do Distrito Federal (SEL-DF) e será realizado na Associação dos Servidores da Câmara dos Deputados (Ascade), das 8h às 22h, com o objetivo de promover a conscientização sobre o Outubro Rosa e destacar a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. O Festival Dragon Boat é uma iniciativa do movimento Remadoras Rosa, formado por mulheres que enfrentaram ou estão em tratamento contra o câncer de mama. A prática da canoagem estilo Dragon Boat é uma das principais atividades do evento, modalidade de origem chinesa que foca no exercício dos membros superiores, contribuindo para a melhoria do fluxo linfático e prevenção de linfedema – um tipo de inchaço comum em pacientes com câncer de mama. O Festival Dragon Boat é uma iniciativa do movimento Remadoras Rosa, formado por mulheres que enfrentaram ou estão em tratamento contra o câncer de mama | Foto: Divulgação/SEL-DF De acordo com o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, a parceria com o evento reforça o papel do esporte na saúde e no apoio às mulheres que enfrentam essa batalha. “A Secretaria de Esporte e Lazer tem um compromisso com a promoção de atividades que integram saúde e bem-estar. Apoiar o Festival Dragon Boat é uma forma de valorizar o esporte como ferramenta de acolhimento e superação para as mulheres que enfrentam o câncer de mama”, afirmou. O evento contará com a participação de 15 equipes de países como Brasil, Chile, Argentina, Colômbia e Canadá, totalizando 350 remadoras. Além das competições de canoagem, a programação inclui palestras, práticas de bem-estar e passeios para os demais participantes. A Associação Canomama de Saúde, Esporte e Cultura do Distrito Federal é a responsável pela organização do evento, que faz parte das atividades do Outubro Rosa, mês dedicado à conscientização sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama, com o intuito de reduzir a incidência e mortalidade da doença. Serviço Festival Dragon Boat para Mulheres Sobreviventes do Câncer de Mama Local: Associação dos Servidores da Câmara dos Deputados (Ascade), Setor de Clubes Esportivos Sul, Trecho 2 Data: 24 a 27 de outubro Horário: 8h às 22h *Com informações da SEL-DF

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Chuvas suspendem Copa do Mundo de Salto Ornamental no Paranoá

As tão esperadas chuvas chegaram ao Distrito Federal ao longo desta semana e trouxeram alívio para todos, mas acabaram interrompendo a Copa do Mundo de Salto em Grandes Alturas e o Mundial Júnior da modalidade, que estavam sendo realizados neste fim de semana. Diante do alerta para tempestades emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a Federação Internacional de Natação e a Saltos Brasil, organizadoras dos eventos, decidiram suspender a competição, que vinha ocorrendo no Lago Paranoá, ao lado da Ponte JK. Lago Paranoá é monitorado pela Caesb durante todo o ano | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb Foram inscritos para participar das competições mais de 80 atletas de 19 países, incluindo sete atletas brasileiros, entre eles os brasilienses Rafael Borges, Miguel Cardoso e Janine Freitas. Antes da suspensão do evento, ainda na sexta-feira (11), competiram os atletas de 15 e 16 anos na plataforma de 12 metros de altura. Já os de 17 e 18 anos fizeram competições na plataforma de 15 metros. A organização do evento confirmou os resultados das etapas que já haviam ocorrido e premiou os atletas da categoria do Mundial Júnior. A Copa em Brasília era a seletiva para o Campeonato Mundial de Singapura, em 2025. Os organizadores anunciaram que, em breve, vão definir data e local para retomar a competição.  Qualidade das águas do Paranoá “Os atletas podem saltar tranquilos, tendo a certeza que o lago de Brasília oferece água da melhor qualidade” Bruno Batista, coordenador de Análises Biológicas e Limnológicas do Laboratório da Caesb A qualidade das águas do Lago Paranoá, garantida e monitorada durante todo o ano pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), foi fundamental para a escolha de Brasília para sediar a Copa do Mundo de High Diving. Mesmo durante a longa estiagem, o Paranoá continuou oferecendo boas condições de uso tanto para banho quanto para a prática de atividades esportivas. Toda semana, técnicos do laboratório da companhia coletam amostras de água recolhidas em dez pontos de pesquisa, distribuídos em torno dos 48 quilômetros quadrados abrangidos pelo lago. Dois tipos de testes são feitos: um para medir o pH (grau de acidez, neutralidade ou alcalinidade da água) e outro para aferir a quantidade de coliformes fecais (bactéria Escherichia coli) e de algas.  O teste de pH é realizado no próprio lago pelos técnicos da Caesb. As análises de coliformes são feitas no laboratório da companhia. A água é considerada apropriada para uso se o pH estiver entre 7 e 10, em uma escala que vai de 0 a 14. Já para a presença da Escherichia coli, o limite aceitável é de 800 dessas bactérias para cada 100 mililitros de água.  As análises mais recentes, feitas em 30 de setembro, apontam que os parâmetros de balneabilidade do Paranoá estão dentro dos padrões definidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Nenhuma das áreas avaliadas pela Caesb está imprópria para banho. A companhia lembra que as áreas próximas das estações de tratamento de esgoto (ETEs) Norte e Sul, mesmo após serem tratadas, são permanentemente impróprias para banho ou atividades esportivas. Com a balneabilidade do Paranoá, o coordenador de Análises Biológicas e Limnológicas do Laboratório da Caesb, Bruno Batista, garante: “Os atletas podem saltar tranquilos, tendo a certeza que o lago de Brasília oferece água da melhor qualidade”. Veja o mapa de balneabilidade do Lago Paranoá. *Com informações da Caesb

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Qualidade da água atrai competição internacional para o Lago Paranoá

A qualidade das águas do Lago Paranoá, garantida e monitorada pela Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), tem permitido que um dos principais pontos turísticos de Brasília seja palco de grandes eventos aquáticos. Neste fim de semana, mais uma importante competição internacional é realizada no lago, bem perto da Ponte JK: a Copa do Mundo e o Mundial Júnior de High Diving. Participam dos campeonatos de saltos ornamentais em grandes alturas mais de 80 atletas de 19 países, incluindo sete atletas brasileiros, entre eles os brasilienses Rafael Borges, Miguel Cardoso e Janine Freitas | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb A modalidade é uma variação dos saltos ornamentais. A maior diferença é que os atletas saltam de grandes alturas, que variam entre 12 e 27 metros, o equivalente a prédios de 5 a 12 andares, respectivamente. Esse é o tamanho da plataforma montada no Lago Paranoá, ao lado da Ponte JK, próximo à área de lazer da região. Participam dos campeonatos mais de 80 atletas de 19 países, incluindo sete atletas brasileiros, entre eles os brasilienses Rafael Borges, Miguel Cardoso e Janine Freitas. As provas começaram nesta sexta-feira (11) e continuam até domingo (13). A competição é classificatória para o Mundial de Singapura, em 2025. Qualidade das águas do Paranoá A balneabilidade do Lago Paranoá possibilitou a realização da Copa do Mundo de High Diving. Mesmo durante a longa estiagem, as águas oferecem boas condições de uso tanto para banho quanto para a prática de atividades esportivas. A qualidade da água é monitorada o ano todo pelo Laboratório da Caesb. Toda semana, técnicos da companhia coletam amostras de água em 10 pontos de pesquisa, distribuídos em torno dos 48 quilômetros quadrados abrangidos pelo lago. Dois tipos de testes são feitos: um para medir o pH (grau de acidez, neutralidade ou alcalinidade da água) e outro para aferir a quantidade de coliformes fecais (bactéria Escherichia coli) e de algas. O teste de pH é realizado no próprio lago – a água é considerada apropriada para uso se o pH estiver entre 7 e 10, numa escala que vai de 0 a 14. As análises de coliformes são feitas no laboratório da companhia. Para a presença da Escherichia coli, o limite aceitável é de 800 dessas bactérias para cada 100 mililitros de água. A qualidade da água do Lago Paranoá é monitorada ao longo do ano pelo Laboratório da Caesb; toda semana, técnicos coletam amostras em 10 pontos de pesquisa As análises mais recentes, feitas em 30 de setembro, apontam que os parâmetros de balneabilidade do Paranoá estão dentro dos padrões definidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Nenhuma das áreas avaliadas pela Caesb está imprópria para banho. A companhia lembra que as áreas próximas das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) Norte e Sul, mesmo após serem tratadas, são permanentemente impróprias para banho ou atividades esportivas. Com a balneabilidade do Paranoá, o coordenador de Análises Biológicas e Limnológicas do Laboratório da Caesb, Bruno Batista, garante: “os atletas podem saltar tranquilos, tendo a certeza que o lago de Brasília oferece água da melhor qualidade”. *Com informações da Caesb

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Drenar DF: Águas pluviais vão descer para galerias em 306 novas bocas de lobo

Você com certeza já ouviu falar sobre as obras do Drenar DF, o maior programa de captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), fruto de um investimento de R$ 180 milhões. Para além das obras subterrâneas, que ocorrem sem qualquer interferência nas vias públicas, são executados serviços que vão possibilitar o escoamento das águas das chuvas para as galerias construídas debaixo da terra. Obras estão sendo executadas para aumentar a capacidade de captação de água das galerias | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O programa prevê a instalação de 306 unidades de entrada de bocas de lobo. Desse total, cerca de 180 já foram finalizadas. Todos esses pontos serão um reforço à rede de captação de águas já existente. “É uma rede complementar”, explica Miguel Ferraz, coordenador do contrato de supervisão do consórcio Concremat-Geribello.  “Com isso, estamos aumentando a captação de água diretamente nessas galerias de reforço”, prossegue o gestor. “A rede existente tem suas próprias entradas de captação das águas de chuvas, mas não tem mais capacidade de drenagem. Logo, a rede do Drenar vem para duplicar essa capacidade.” Elias da Silva acompanha os trabalhos com boa expectativa: “Vai melhorar para todo mundo e dar mais fluidez ao trânsito no período das chuvas” Ricardo Simplício, gerente de obras do Lote 5 do Drenar DF, reforça: “As bocas de lobo, que podem parecer uma parte pequena da obra, são essenciais para o funcionamento de toda a rede do Drenar DF. Essas unidades vão captar toda a água da chuva que cai para que ela seja concentrada nos túneis. As bocas de lobo são fundamentais para deixarmos todo o sistema funcional”. Morador de Planaltina, Fabio Elias da Silva, 38, é autônomo e trabalha na Asa Norte. “É comum no período das chuvas a gente ver tudo alagar por aqui, ver carro boiando”, relata. “Essas obras vão melhorar o escoamento das águas na região. Vai melhorar para todo mundo e dar mais fluidez ao trânsito no período das chuvas”. Avanços em etapas 106 Número de poços de visita já escavados e com montagem concluída As obras do Drenar DF caminham para a etapa final. De um total de 7,7 km de túneis projetados, 7,3 km já foram executados, tendo sido 5,7 km deles concretados para facilitar o escoamento da água e reforçar a proteção dos anéis de aço corrugado que estruturam as galerias. Dos 107 poços de visita (PVs) projetados, 106 tiveram a escavação e montagem concluídas e outros ainda estão em andamento. As entradas de acesso à rede têm profundidade média de 11,32 metros, e algumas chegam a 21,3 metros de altura – o equivalente a um prédio de seis andares. O programa é executado em etapas. A primeira abrange as imediações da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), passando pelas quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando as W3 e W5 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da Via L2 Norte, chegando à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte. Está sendo construída uma nova rede, que duplicará a capacidade do sistema existente. Além disso, a bacia foi criada para que a água das chuvas possa perder energia, decantar e diminuir a velocidade antes de ser lançada no Lago Paranoá. Tudo forma um sistema complexo que vai resolver os problemas de alagamentos e enxurradas no início da Asa Norte. A Terracap está com o projeto pronto para a segunda etapa, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Parque Internacional da Paz A construção da lagoa é a ponta final do programa. Localizada dentro do Parque Urbano Internacional da Paz, a bacia terá a dupla função de reduzir a pressão do volume de água que desemboca no Lago Paranoá e permitir que tanto a terra quanto o lixo arrastados pelas enxurradas possam ser filtrados e decantar no fundo da lagoa, viabilizando a requalificação das águas pluviais captadas. O parque que hospeda a lagoa ficará localizado no Setor de Embaixadas Norte, em frente ao Iate Clube, próximo à via L4. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies para sombreamento, como magnólias-do-brejo, aroeiras-vermelhas e copaíbas, e frutíferas, a exemplo da aceroleira, pitangueira, amoreira, jabuticabeira e goiabeira. O projeto, desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) e seguindo exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque.

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Mais de 1,5 mil quilos de lixo são retirados do Paranoá na 12ª edição do Lago Limpo

Terminou neste sábado (21) a 12ª edição da Semana do Lago Limpo. Realizada no Deck Sul, a ação recolheu mais de 1.560 quilos de lixo das margens e do fundo do Paranoá. Tinha pneu, garrafa, lata, cadeirinha de plástico e até um triciclo. Os resíduos foram acondicionados e encaminhados à triagem para que, em seguida, seja feita a destinação adequada, de acordo com a classe do resíduo. Em 2023, foram retiradas sete toneladas de resíduos no Pontão do Lago Sul. A 12ª edição do programa Lago Limpo, realizada no Deck Sul, retirou mais de 1.560 quilos de lixo das margens e do fundo do Paranoá | Fotos: Marco Peixoto/ Caesb O objetivo da ação foi alertar e conscientizar a população sobre o descarte correto de resíduos e a importância da preservação dos recursos hídricos. Mais de 100 voluntários – dentre mergulhadores, reeducandos e estudantes do Centro Universitário UDF –  se uniram no mutirão de limpeza no Lago Paranoá, com apoio da Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF), do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap-DF), da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), do Grupamento de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), do Batalhão de Polícia Militar Ambiental do Distrito Federal (PMDF Ambiental), da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF), da Administração Regional do Plano Piloto (RA-PP), da Associação de Pesca Esportiva, Subaquática e Conscientização Ambiental do Distrito Federal (ASPSSHARK-DF) e da Associação Brasileira de Esportes e Pesca Subaquáticos (DFSUB). “Este sábado ficou marcado pela união e compromisso da Caesb e de vários órgãos do GDF com a preservação dos recursos hídricos da capital, sob o comando do governador Ibaneis Rocha”, afirmou o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis. “O Lago Paranoá tem uma história de superação. A Caesb teve um papel fundamental nesse processo. O sucesso do Programa de Despoluição do Lago Paranoá possibilitou transformar um corpo receptor de esgotos em um novo manancial de água para a população do Distrito Federal, além de ser utilizado para esportes náuticos, pesca recreativa e atividades de lazer.” Ao longo da semana, a limpeza das margens e do espelho d’água do Lago Paranoá foi coordenada pela Adasa, com a participação de reeducandos da Funap. Deuselita Martins, diretora-executiva da Fundação, destacou a importância do trabalho realizado pelos internos na ação de limpeza. “O serviço iniciou bem antes dessa semana de limpeza, com os detentos confeccionando 20 sextos flutuantes utilizados na coleta de resíduos no espelho d’água. O contato direto com o problema do lixo – e como ele afeta o espaço que deveria ser de lazer – é uma experiência muito válida para eles,” afirmou. Hoje, a programação incluiu atividades educativas e ambientais, com dinâmicas relacionadas à limpeza do lago e ao descarte correto de resíduos. A unidade móvel de água da Caesb também marcou presença no evento, para hidratar o público que trabalhou como voluntário e os moradores que foram prestigiar a ação. Além da limpeza, a programação incluiu atividades educativas e ambientais, com dinâmicas relacionadas à limpeza do lago e ao descarte correto de resíduos Ação voluntária Diretor-presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro destacou o espírito de colaboração da Semana do Lago Limpo. “Esses voluntários não recebem nada por isso; ao contrário, investem seu tempo e recurso. Isso demonstra que quando a sociedade está motivada, pode trabalhar em parceria com o governo”, ressaltou. “Estamos aqui limpando, mas o essencial é que a população não jogue lixo no lugar errado.”  O mergulhador e economista Esteves Colnago, 50 anos, foi um dos voluntários do evento neste sábado. Com 30 anos de experiência em mergulho, essa é a primeira vez que ele participa de uma ação no Paranoá. “O mergulho permite ter um outro olhar para a natureza. Já participei de uma ação em Brazlândia, no Lago Veredinha. Naquela ocasião, foram retirados muitos pneus, garrafas, pedaços de madeira e, por incrível que pareça, postes de quadra de vôlei”, relatou. “A lição que fica para a gente é a importância de se preservar a natureza e o meio ambiente”, disse Maria de Fátima Portela Para o economista, participar da ação é valorizar o cartão postal de Brasília, que é o Paranoá: “É um trabalho fantástico que faz com que as pessoas sejam conscientizadas a não jogar lixo no lago.” Ele também elogiou o trabalho que os órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) fazem com os mananciais da capital. “O lago acaba sendo transformado em uma opção de lazer e atividades esportivas. A ação ajuda a conscientizar as pessoas a não jogar lixo no lago; lá não é depósito, não pode ter garrafas ou pneus, porque isso faz mal não só para as pessoas, como também para a natureza”, observou. A aposentada Maria de Fátima Portela, 62 anos, moradora de Santa Maria, destacou que o evento é muito importante. “A lição que fica para a gente é a importância de se preservar a natureza e o meio ambiente. Eu mesma saio de casa sempre com uma sacola de lixo e recolho as coisas na rua. Sempre faço a minha parte”, contou. “Quero parabenizar o GDF e o governador Ibaneis Rocha pelo excelente trabalho que tem sido feito na preservação dos recursos hídricos”. *Com informações da Caesb e da Adasa

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Com água limpa e própria para banho, Lago Paranoá é aliado no combate ao calor

Apesar da seca prolongada, a qualidade da água do Lago Paranoá permanece boa tanto para banho quanto para a prática de atividades esportivas. É o que garante a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), que monitora a qualidade e a balneabilidade do Paranoá. Para que a população ajude a manter o lago em boas condições de uso, a companhia está participando e apoiando a operação Lago Limpo, que começou quinta-feira (19) e vai até este sábado (21), no Deck Sul, das 8h às 12h. A operação, coordenada pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa), conta com a participação de diversos órgãos do Governo do Distrito Federal. Arte: Caesb O monitoramento do Paranoá é feito pelo Laboratório da Caesb, por meio de amostras de água recolhidas semanalmente em 10 pontos de pesquisa, distribuídos em torno dos 48 quilômetros quadrados abrangidos pelo lago. Dois tipos de testes são feitos: um para medir o pH (grau de acidez, neutralidade ou alcalinidade da água) e outro para aferir a quantidade de coliformes fecais (bactéria Escherichia coli) e de algas. O teste de pH é feito no próprio lago por equipes da Caesb. Já o de coliformes é realizado no laboratório da companhia. A água é considerada apropriada para uso se o pH estiver entre 7 e 10, numa escala que vai de 0 a 14. Já para a presença da Escherichia coli, o limite aceitável é de 800 dessas bactérias para cada 100 mililitros de água. Qualidade da água As análises mais recentes, feitas no dia 10 de setembro, apontam que os parâmetros de balneabilidade do Paranoá estão dentro dos padrões definidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Apenas três pontos estão impróprios para banho: o do Morro do Ultraleve (QL 14 do Lago Sul) e das áreas próximas das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) do Lago Norte e do Lago Sul. A Caesb lembra que as águas das áreas perto dessas estações, mesmo após serem tratadas, são permanentemente impróprias para banho ou atividades esportivas. Mas quem quer curtir o Paranoá neste calorão, vai encontrar água de boa qualidade em outros oito pontos do lago, como as prainhas da Ponte JK, da Ermida Bom Bosco e da Praça dos Orixás. Qualquer dúvida, basta conferir no Portal da Caesb o Mapa de Balneabilidade do Lago Paranoá. “A Caesb realiza um trabalho de excelência no monitoramento da qualidade da água do Lago Paranoá”, garante o presidente da companhia, Luís Antônio Reis. “O Laboratório da Caesb dispõe de equipamentos modernos de alta tecnologia, conta com técnicos graduados no Brasil e com especialização no exterior, e tem uma vasta experiência que lhe confere reconhecimento internacional”, ressalta Reis. “Por tudo isso, podemos garantir que a qualidade da água do Lago Paranoá é também um patrimônio de Brasília”. Em 2023, a operação Lago Limpo recolheu 7 toneladas de detritos, quase chegando ao recorde de 2013, quando foram retiradas 8,4 toneladas | Foto: Divulgação/ SLU Operação Lago Limpo Neste sábado, como parte da operação Lago Limpo, mergulhadores voltarão ao lago para retirar garrafas, latas, copos, sofás e até eletrodomésticos despejados no Paranoá. O material recolhido será pesado e levado para depósitos de lixo mantidos pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Apesar das campanhas educativas, muitas pessoas continuam despejando lixo no Paranoá. Em 2023, a operação Lago Limpo recolheu 7 toneladas de detritos, quase chegando ao recorde de 2013, quando foram retiradas 8,4 toneladas. Durante o evento, atividades educativas e recreativas serão realizadas buscando incentivar os moradores a não poluir os mananciais, a descartar lixo corretamente e preservar o meio ambiente. A Caesb participará do evento com distribuição de água em copinho e com uma unidade móvel da companhia. *Com informações da Caesb

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Semana do Lago Limpo chega à 12ª edição

Em celebração ao World Cleanup Day, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) realizará a 12ª edição da Semana Lago Limpo, no Deck Sul do Lago Paranoá, de quinta (19) a sábado (21). A ação – que tem como objetivo conscientizar e envolver a população na preservação dos recursos hídricos da região – é organizada em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF), a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF), o Instituto Brasília Ambiental, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso do Distrito Federal (Funap-DF), a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), a Associação Brasileira de Esportes e Pesca Subaquáticos (DFSUB), o Grupamento de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), o Batalhão de Polícia Militar Ambiental do Distrito Federal (PMDF Ambiental), a Administração Regional do Plano Piloto e a Associação de Pesca Esportiva, Subaquática e Conscientização Ambiental do Distrito Federal (ASPSSHARK-DF). O público poderá participar da Semana Lago Limpo com atividades educativas e recreativas | Foto: Divulgação/ SLU Quinta e sexta, das 8h às 12h, a Adasa coordenará as ações de limpeza das margens e do espelho d’água do Lago Paranoá, além da reforma de lixeiras e estruturas do Deck Sul. A atividade contará com a participação de reeducandos da Funap-DF, destacando o compromisso com a inclusão social no cuidado ao meio ambiente. Sábado, será realizado um grande evento para promover a retirada de resíduos do Lago Paranoá por mergulhadores, seguido da tradicional pesagem e destinação correta do lixo recolhido. Paralelamente, o público poderá participar de atividades educativas e recreativas, promovidas pelo Adasa na Escola, com foco na conscientização sobre a preservação ambiental e o descarte responsável de resíduos. Também será possível conhecer parte do acervo do Museu da Limpeza Urbana que será exposto durante o evento, com objetos inusitados encontrados pelos garis durante as coletas de lixo. Lago Limpo Criada em 2011 pela Adasa, a Semana Lago Limpo tem como objetivo chamar a atenção de autoridades e da sociedade para a importância da conservação dos recursos hídricos do Distrito Federal, com enfoque no Lago Paranoá, o principal corpo d’água de múltiplos usos da região. Desde a criação, o evento já retirou toneladas de lixo do lago, promovendo a participação ativa da população nas práticas de sustentabilidade e preservação ambiental. Entre os resultados de edições anteriores, destacam-se a retirada de 700 kg de resíduos em 2023, 2 toneladas em 2021, e impressionantes 8,4 toneladas em 2013, evidenciando o impacto positivo e contínuo das ações de limpeza na qualidade ambiental do Lago Paranoá. Dando continuidade ao compromisso de limpeza do Lago, a Adasa também irá realizar ações de limpeza no Deck Norte, em outubro, reafirmando seu papel na conservação do meio ambiente e na promoção da qualidade de vida no Distrito Federal. *Com informações da Adasa

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Alívio para o calor e a seca, Lago Paranoá exige cuidados para evitar afogamentos

O Lago Paranoá foi pensado para ajudar nos longos períodos de seca do Planalto Central. Além de contribuir para ampliar a umidade, ele também é um refúgio para banhistas que desejam aliviar o calor. Porém, a alta na movimentação também leva a um aumento no número de acidentes no local. Por isso, o ideal é adotar alguns cuidados para que o refresco não se torne um problema. De janeiro a 18 de agosto deste ano, o DF teve 68 ocorrências de afogamento. Em todo o ano passado, foram 139 registros. Em casos como esses, a rapidez é fundamental. Daí a necessidade de existirem postos do CBMDF espalhados pelo lago, o que permite que, a depender da distância, o tempo de resposta seja de até 15 segundos | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “É uma época complicada, que exige muita atenção da nossa equipe. Então, principalmente aos finais de semana, os mergulhadores e guarda-vidas do Corpo de Bombeiros ficam em alerta 100% em todos os nossos postos. Nós temos cinco postos de guarda-vidas espalhados pelo Lago Paranoá e mais dois postos de atendimento à emergência de mergulho”, explica o capitão Alan Valim, oficial do Grupamento de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). “A gente sempre orienta a não tentar resgatar uma pessoa caso você não tenha plenos conhecimentos das técnicas de salvamento aquático. E, no caso de crianças, que é um alerta em todas as situações, mas, principalmente, no meio líquido, manter sempre a água na altura da cintura em água parada e, em água corrente, na altura dos joelhos no máximo e à distância de um braço do adulto mais próximo”              Alan Valim, oficial do Grupamento de Busca e Salvamento O militar elenca as precauções necessárias para prevenir afogamentos. A principal delas é evitar o consumo de álcool antes de entrar na água. “Nós temos estatísticas que mostram, ao longo de mais de 15 anos de estudo, que as bebidas alcoólicas realmente oferecem muito risco às pessoas. Parte considerável dos casos de afogamento tem a incidência de bebida alcoólica. Muitas vezes também, há uma pessoa em situação de risco e alguém (vem) da margem, tenta salvar e acaba sendo uma outra vítima. Então, a gente sempre orienta a não tentar resgatar uma pessoa caso você não tenha plenos conhecimentos das técnicas de salvamento aquático. E, no caso de crianças, que é um alerta em todas as situações, mas, principalmente, no meio líquido, manter sempre a água na altura da cintura em água parada e, em água corrente, na altura dos joelhos no máximo e à distância de um braço do adulto mais próximo”. Outra recomendação, que vale tanto para o Paranoá quanto para locais como rios e cachoeiras, é estar atento ao relevo embaixo d’água. “O lago engana bastante. Nós temos aqui áreas onde a profundidade é alterada de forma mais lenta, mas nós temos outras áreas em que você dando dois, três passos à frente, a profundidade aumenta dez vezes daquela que você está”, aponta o capitão. O Corpo de Bombeiros está sempre pronto para ajudar: “Liga 193 em caso de emergência e a nossa equipe está pronta. A gente sempre passa essas orientações para que as pessoas possam ter o seu momento de lazer, seu momento de diversão, mas com muita segurança, protegendo a si e a sua família”, enfatiza o capitão Alan Valim De janeiro a 18 de agosto deste ano, o DF teve 68 ocorrências de afogamento. Em todo o ano passado, foram 139 registros. Em casos como esses, a rapidez é fundamental. Daí a necessidade de existirem postos do CBMDF espalhados pelo lago, o que permite que, a depender da distância, o tempo de resposta seja de até 15 segundos. “Passou de três minutos (afogada), a pessoa já pode ter danos graves. Mesmo que aconteça o socorro, ela tem um risco de ter dano cerebral. Então, às vezes, dez segundos, 20 segundos, são primordiais nesse atendimento”, enfatiza Valim. Adotando os devidos cuidados — e contando com o apoio do CBMDF, caso necessário —, a diversão e o alívio ao calor são garantidos. “O lago é para que as pessoas possam se divertir, é um dos ambientes mais adequados para a prática de esporte, para a prática de lazer do Brasil. Hoje nós temos uma das porções de água fechada e urbana mais limpas do mundo e aqui no Distrito Federal. E o Corpo de Bombeiros está pronto para atender. Liga 193 em caso de emergência e a nossa equipe está pronta. A gente sempre passa essas orientações para que as pessoas possam ter o seu momento de lazer, seu momento de diversão, mas com muita segurança, protegendo a si e a sua família”, arremata o oficial. Alerta Durante a última semana, o DF esteve sob alerta de “grande perigo” para a baixa umidade, emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia. Na ocasião, a mínima chegou aos 10%. Diante desse cenário, também é preciso tomar certos cuidados para evitar problemas de saúde — como doenças pulmonares e dores de cabeça. “Hidrate-se. Para garantir isso, ande sempre com a sua garrafinha. Evite também fazer atividade física (no período) das 10h às 17h. Mantenha sua casa arejada e limpa, evitando doenças respiratórias, que atingem principalmente as crianças e os idosos”, lista a agente da Defesa Civil Benedita Santos. A Defesa Civil ainda orienta a fazer refeições leves e mais frequentes, usar roupas leves e recorrer a umidificadores de ar, toalhas molhadas ou baldes de água em ambientes fechados. Uma última dica é cadastrar-se no sistema do órgão para receber alertas de baixa umidade, enviando uma mensagem para o número 40199. “É só mandar o seu CEP. Você se cadastra na hora, é em tempo real e, todas as vezes que a umidade cair drasticamente, nós mandamos um SMS para o seu celular”, indica a agente.

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Brasília recebe o Campeonato Brasileiro de Wakeboard

A terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Wakeboard chega a Brasília, nesta sexta-feira (13) e no sábado (14), apoiada pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF). As competições vão ocorrer no Deck Norte, no Lago Paranoá. Na ocasião, os competidores terão a oportunidade de somar pontos no ranking da modalidade. Na sexta, o evento não será aberto ao público, porque será realizada a fase de treinamento e de reconhecimento do lago e do barco pelos atletas. No sábado, além de poder acompanhar a competição, o público poderá aproveitar uma série de atividades que estão inclusas na programação do evento. As competições ocorrem durante a sexta-feira e o sábado, no Deck Norte, no Lago Paranoá | Foto: Divulgação/SEL-DF A capital já foi palco da competição por mais de 10 vezes, a primeira foi realizada em 1998. O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, explica que o apoio ao evento tem o objetivo de potencializar o nome da cidade como referência para a realização de competições aquáticas, além de oportunizar o desenvolvimento de novos talentos e o fortalecimento da comunidade esportiva local. “Estamos comprometidos em apoiar e fomentar eventos que incentivem a prática esportiva, o bem-estar da população e o desenvolvimento da nossa cidade como um centro de eventos e de turismo”, ressalta o gestor. “O Campeonato Brasileiro de Wakeboard não apenas celebra o espírito competitivo e a habilidade dos atletas brasileiros, mas também chega para promover e valorizar um dos nossos maiores patrimônios naturais.” Competições → Sexta (13) 8h às 16h – Treino dos atletas 8h às 16h 8h às 18h – Funcionamento da praça de alimentação → Sábado (14) 8h às 16h – Campeonato 8h30 – Aulão de ginástica 8h às 20h – Funcionamento da praça de alimentação 12h às 14h – Música ao vivo Horário das competições (Sábado) 8h – Estreante (semifinal – Heat 1) 8h43 – Estreante (final – Heat 1) 9h12 – Iniciante Masculino (final – Heat 1) 9h41 – Iniciante Feminino (final – Heat 1) 10h10 – Mirim Feminino (final – Heat 1) – até 12 anos 10h39 – Mirim Masculino (final – Heat 1) – até 12 anos 10h47 – Abastecimento 11h03 – Intermediário (semifinal – Heat 1) 11h39 – Intermediário (final – Heat 1) 12h08 – Feminino (final – Heat 1) 12h38 – Avançado (semifinal – Heat 1) 13h06 – Avançado (semifinal – Heat 2) 13h35 – Avançado (final – Heat 1) 14h04 – Abastecimento 14h20 – Open (semifinal – Heat 1) 14h56 – Open (final – Heat 1) 15h25 – Profissional (semifinal – Heat 1) 16h – Profissional (final – Heat 1) *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF)

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Brasilienses em Paris: Aline Furtado superou o medo da água para conquistar vaga paralímpica

Quem vê Aline Furtado treinando com ferocidade e afinco no Lago Paranoá, nem imagina que antes de se tornar uma atleta paralímpica ela quase rejeitou o esporte por medo de encarar bichos no lago, ou muito menos que seu primeiro contato com a canoagem se deu após uma promessa de que ela iria ganhar um chocolate e uma Coca-Cola geladinha depois. Aline Furtado faz parte do grupo de 16 atletas do Distrito Federal nos Jogos Paralímpicos de Paris | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A atleta de 41 anos é uma entre os 16 da capital federal que estarão representando o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris de 2024. A delegação brasileira vai competir entre os dias 28 de agosto e 8 de setembro e é a maior já anunciada para uma edição dos Jogos fora do Brasil. Ao todo, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) convocou 254 atletas com deficiência – entre eles, 19 atletas-guia, três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo, totalizando 279 competidores na capital francesa. “Brasília, se você for pensar em dimensão e número de população comparado aos outros estados, está bem à frente do Brasil. São nove atletas e há importantes apoios que fazem o esporte paradesporto brasiliense muito forte. A participação do GDF é fundamental” Paulo Salomão, treinador da Seleção Brasileira de Paracanoagem Antes de conhecer a modalidade aquática em 2021, a atleta de paracanoagem afirma nunca ter pensado em competir no esporte. Nas primeiras vezes que sentou em uma canoa canadense, Aline conta que só entrou na água para ganhar um chocolate e uma Coca-Cola. Mas bastou algumas vezes no lago para construir o amor pelo esporte. “Disseram que eu tinha um perfil competitivo e incentivaram tanto que resolvi tentar. Eu falava que era a última vez e que não ia mais voltar para a água, mas acabava sempre voltando”, recorda. A atleta destaca que o Governo do Distrito Federal (GDF) sempre esteve presente em sua trajetória. Foi com o apoio do programa Compete Brasília que ela conseguiu competir na Hungria e garantir a classificação para representar o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris. Aline diz nunca ter imaginado participar de uma competição desse nível, mas que o esporte encaminhou a atleta para isso. Com a proximidade de sua primeira competição nas Paralimpíadas, ela chama a torcida brasileira para acompanhá-la nas provas. “Vai chegando mais perto e vai batendo uma ansiedade e um nervosismo, mas é colocar na água tudo que a gente trabalhou para chegar até aqui. Chegou a hora de mostrar que todo mundo é brasileiro, independente da categoria e modalidade. O trabalho é duro e precisamos da torcida de vocês”, declara. Trajetória e obstáculos “O esporte tira o melhor da gente, traz igualdade, autonomia, autoconfiança e autoconhecimento”, diz Aline Furtado, que também é professora da Secretaria de Educação do DF Aos 18 anos de idade, Aline sofreu um acidente que provocou uma lesão medular. Em 2021, ela continuava no programa de reabilitação do Hospital Sarah Kubitschek, que foi onde perceberam o lado competitivo e o potencial da atleta, encaminhada a um treinador de esporte adaptado na água em Brasília. “Foi um choque grande me olhar e falar ‘você é diferente’. Sempre tentei me colocar num padrão de normalidade, mas o esporte te ensina a utilizar outras formas de funcionamento do corpo”, observa. Com humor, Aline lembra que sempre olhava para o lago como um local de abastecimento para cidade e não um lugar para lazer e esportes. Ela tinha, inclusive, medo dos bichos que poderia encontrar na água. “Quando me falaram da paracanoagem eu disse que não iria de jeito nenhum, porque no lago tinha jacaré e outras coisas que escutei em histórias da infância”, brinca. “Não queria, até que o amor pelo esporte foi construído. Ele tira o melhor da gente, traz igualdade, autonomia, autoconfiança e autoconhecimento. Foi aí que eu me apaixonei pela paracanoagem. E foi uma aceitação também, porque eu não me enxergava como deficiente por ter uma deficiência não tão perceptível. A partir do momento que entrei nesse universo, eu me vi e entendi que a inclusão não acontece somente no discurso, vai muito além”, acrescenta. Entre as dificuldades enfrentadas por Aline, está conciliar as duas profissões. Além de atleta profissional, ela também é professora da Secretaria de Educação. “Unir esses dois universos é uma dificuldade imensa, mas o GDF foi essencial na minha participação nas paralimpíadas. Além do Compete Brasília ter possibilitado a participação em competições nacionais e internacionais, a Secretaria de Educação me libera no período competitivo. Sempre há apoio nesse quesito”, pontua. Entre os melhores O presidente da Federação Brasiliense de Canoagem e treinador da Seleção Brasileira de Paracanoagem, Paulo Salomão, é o responsável por treinar Aline e também vai acompanhá-la nas Paralimpíadas de Paris. Ele lembra a determinação e o perfil competitivo que o levou a investir na atleta, que já treina com o barco do último mundial da Hungria, o mesmo que vai remar em Paris. “Ela conseguiu se classificar no mundial para Paris, deixamos as australianas para trás e ganhamos a Vale Continental. Mas há muita expectativa de evolução até o dia da prova, uma fase final de preparação que promete muita emoção. A Aline é uma das melhores que a gente tem aqui. E temos uma equipe boa, porque a canoagem, por mais que seja um esporte individual dentro da competição, é um esporte coletivo na preparação”, explica o treinador. Salomão frisa que, atualmente, Brasília tem a maior equipe de paracanoagem da América Latina, além de ser também a maior do Brasil. É também a sétima maior delegação indo para os Jogos Paralímpicos de Paris. “Fica atrás só de grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro, regiões muito grandes onde há o centro paralímpico. Brasília, se você for pensar em dimensão e número de população comparado aos outros estados, está bem à frente do Brasil. São nove atletas e há importantes apoios que fazem o esporte paradesporto brasiliense muito forte. E a participação do GDF é fundamental, principalmente com programas como o Compete Brasília, que possibilita irmos a eventos nacionais e internacionais já visando o ganho de experiências. Estamos evoluindo esportivamente além da possibilidade do Bolsa Atleta nacional e internacional do governo federal, que também ajuda muito”, detalha. O treinador ressalta ainda que, dentro do quadro atual do Comitê Paralímpico Brasileiro, a paracanoagem é a terceira no número de medalhas. “A gente tem bem menos provas, fica atrás de modalidades que têm muito mais categorias. Então eles têm um número de disputa maior por medalhas, mas ainda assim a gente está muito bem. Temos atletas que estão entre os dez melhores do mundo, que conseguiram vagas olímpicas para manter o nível sempre alto. A gente sempre tem que buscar objetivos mais altos”.

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Equipamentos de alta tecnologia vão levar água a 355 mil moradores do DF

Vindos da China, chegam a Brasília nesta quarta-feira (14) quatro conjuntos de equipamentos de alta tecnologia que vão integrar o complexo do Sistema de Abastecimento de Água Norte, em implantação pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). Conhecidos como inversores de frequência, os equipamentos serão instalados na Elevatória Lago Norte. Armazenados em caixas que ficarão na Elevatória Lago Norte, equipamentos serão instalados gradativamente | Foto: Divulgação/Caesb Os inversores vão acionar e controlar a velocidade das motobombas para que o sistema leve água a 355 mil moradores de setores habitacionais da região norte do DF: Sobradinho, Sobradinho II, Grande Colorado, Boa Vista, Taquari, Itapoã e Região dos Lagos. No Sistema Norte, o GDF e a Caesb estão investindo R$ 135 milhões, gerando 500 empregos diretos e indiretos. “Investimos em alta tecnologia para levar água da melhor qualidade e para assegurar a estabilidade do abastecimento, o que dá tranquilidade tanto aos moradores quanto aos empreendedores, empresários e comerciantes da região” Luís Antônio Reis, presidente da Caesb Nos inversores, a companhia investiu R$ 4,5 milhões. São 40 toneladas de equipamentos desembarcados no porto de Santos, em São Paulo, de onde seguiram rumo a Brasília. Para poderem ser transportados em três carretas, os inversores foram desmontados e armazenados em 36 caixas, que ficarão na Elevatória Lago Norte, onde os equipamentos serão instalados gradativamente. Recursos avançados Esse tipo de equipamento é adotado por companhias de saneamento por agregar diversos benefícios, como alta tecnologia, redução dos custos com energia elétrica, controle da velocidade das motobombas, maior potência, maior eficiência no monitoramento da vazão da água e aumento da vida útil dos equipamentos de complexos produtivos, como o Sistema de Abastecimento de Água Norte. O presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, lembra que os inversores de frequência, assim como as motobombas, são fundamentais para ampliar e assegurar o pleno abastecimento de água aos moradores da região norte do DF. “Investimos em alta tecnologia para levar água da melhor qualidade e para assegurar a estabilidade do abastecimento, o que dá tranquilidade tanto aos moradores quanto aos empreendedores, empresários e comerciantes da região”, ressalta.    A Caesb já possui seis inversores de frequência de média tensão, sendo dois na Elevatória de Água Bruta Pipiripau e quatro na Elevatória de Água Bruta Bananal, onde está instalado o equipamento mais potente, onde alimenta eletricamente motor de 850 hp. Já os novos inversores são bem mais potentes. Cada equipamento tem capacidade para alimentar motor de até 2.350 hp de potência, segundo a Caesb. Tecnologia dinamarquesa Os inversores foram adquiridos pela Caesb por meio de licitação. A vencedora foi a multinacional dinamarquesa Danfoss, considerada uma das melhores do mundo na produção desse tipo de equipamento. A fabricação, porém, foi feita na China por uma empresa terceirizada da Danfoss naquele país e demorou 12 meses para ser concluída. R$ 10,5 milhões Total investido pela Caesb em motobombas e inversores de frequência Antes do embarque no Porto de Santos, os equipamentos foram testados por dois técnicos da Caesb enviados à China: André Ricardo Vanderlei, superintendente de Manutenção Industrial, e Márcio Pereira da Silva, gerente de Equipamentos, Eletricidade e Automação da companhia. “Quando o processo de fabricação terminou, testamos os equipamentos na fábrica”, relatou Márcio Silva. “Junto aos engenheiros da Danfoss, identificamos que eram necessárias algumas adequações, o que foi feito na própria fábrica.” Após uma semana de testes, os equipamentos estavam aptos ao envio para o Brasil. Água do Paranoá  Em 29 de julho, a Caesb recebeu os primeiros equipamentos que farão parte do Sistema de Abastecimento de Água Norte. Foram quatro motobombas com 40 toneladas fabricadas em São Paulo, de onde seguiram em cinco carretas para Brasília. O comboio passou pelo Palácio do Buriti antes de chegar à Elevatória Lago Norte. A Caesb investiu cerca de R$ 6 milhões nesses equipamentos. No total, são R$ 10,5 milhões investidos em motobombas e inversores de frequência. O Sistema de Abastecimento de Água Norte foi projetado para levar e garantir o abastecimento de água a cidades e setores habitacionais localizados ao norte da capital. A água será captada no Lago Paranoá e armazenada em seis reservatórios que estão sendo construídos – dois na Elevatória Norte (Lago Norte), dois em Sobradinho e dois na Região dos Lagos, próximo à Torre de TV Digital.  Os dois reservatórios da Elevatória Lago Norte ocupam área com 20 metros de diâmetro, têm 6,5 metros de altura (o equivalente a um prédio de dois andares) e podem armazenar 2 milhões de litros de água cada. Os dois de Sobradinho somam 30 metros de diâmetro, têm 7 metros de altura e capacidade de armazenamento de 4 milhões de litros cada. Já os reservatórios da Região dos Lagos seguem o modelo dos de Sobradinho. *Com informações da Caesb  

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Lançado edital para segunda etapa do Projeto de Monitoramento das Capivaras

O Instituto Brasília Ambiental publicou, na edição desta quinta (18) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), um edital de chamamento público para a execução da segunda etapa do Projeto de Monitoramento das Capivaras no Distrito Federal.  Uma das etapas do estudo prevê proposição de alternativas para impedir que as capivaras acessem algumas vias urbanas | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A iniciativa visa à aquisição de conhecimento, adquirido por meio de trabalho em campo, para as tomadas de decisões baseadas em políticas públicas de proteção da biodiversidade e de prevenção, junto às populações humanas, do surgimento de possíveis zoonoses. Etapas A primeira etapa do projeto ocorreu na orla do Lago Paranoá. A continuação do estudo vai incluir esse local e avançar para outras áreas onde as capivaras também aparecem no DF. Essa segunda etapa está sendo realizada por meio de um chamamento público regido pelo Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (Mrosc). A segunda etapa envolve estudos de controle dos carrapatos, de alternativas de manejo para capivaras na região, estudo para proposição de alternativas que impeçam que as capivaras acessem determinadas vias dos lagos Sul e Norte e ainda um estudo de predominância dos mamíferos que habitam a orla do Lago Paranoá. “Com essa inferência será possível avaliar se as populações são, geneticamente, diferenciadas, com fluxo gênico limitado entre as microbacias hidrográficas da região, se é possível realizar o manejo dessas populações da orla do Lago Paranoá, ou seja, se retirar esses indivíduos do local é uma estratégia viável ”,  esclarece o gerente de Fauna do Brasília Ambiental, Rodrigo Santos. O presidente do instituto, Rôney Nemer, lembra que esse estudo traz esclarecimentos para a população sobre a real situação da nossa fauna no Distrito Federal. “Nosso objetivo é encontrar a melhor forma de coexistência de todos os seres vivos para garantirmos um futuro”, resume o gestor. Educação ambiental  A educação ambiental também está inserida no projeto. As ações desse eixo terão como foco a conservação da fauna silvestre, a convivência pacífica com capivaras, zoonoses, medidas de controle de carrapatos, manejo ambiental e medidas preventivas individuais, calcadas nos termos da abordagem integrativa que envolve a conexão entre a saúde humana, animal e do meio ambiente. Além do Brasília Ambiental, a ação envolve as secretarias de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) e de Saúde (SES).  *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Filhotes de pastor alemão vão reforçar busca e salvamento de desaparecidos no DF

Para muitos, os cães são considerados parceiros e amigos fiéis de seus tutores. No Grupamento de Busca e Salvamento (GBS) do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), além de grandes companheiros, eles têm uma atribuição a mais: a de buscar e salvar pessoas desaparecidas. O olfato aguçado, a audição apurada e a agilidade os tornam verdadeiros militares nas ocorrências em matas, escombros e áreas alagadas. Zion, Flash, Duque e Ozzy são os novos cães da raça pastor alemão que se juntam aos outros seis especialistas em buscas e salvamentos do canil do GBS, que já somam 43 ocorrências atendidas neste ano. Com apenas quatro meses de idade, os irmãos ficarão em treinamento por aproximadamente um ano até que comecem a colocar em prática as estratégias de localização de pessoas ou cadáveres. Zion, Flash, Duque e Ozzy são os novos filhotes que vão se juntar aos outros seis especialistas em buscas e salvamentos do canil do Grupamento de Busca e Salvamento | Fotos: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília Os cães, no geral, possuem 300 milhões de receptores olfativos em seus focinhos, além de terem uma região cerebral 40 vezes maior do que a do ser humano dedicada exclusivamente a processar odores. Por isso, são grandes aliados nas atividades de segurança pública quando o assunto é busca e salvamento. “A percepção deles é muito melhor que a nossa. Eles conseguem localizar uma pessoa com mais facilidade do que dezenas de militares juntos em uma ocorrência”, afirmou o sargento Bruno Albert. “Ficamos muito felizes com a chegada desses filhotes porque eles são oriundos de pai e mãe que já são nossos e que já trabalham com essa atividade”, concluiu o militar. Com apenas quatro meses de idade, os cães serão treinados por aproximadamente um ano até que comecem a colocar em prática as estratégias de localização de pessoas ou cadáveres Currículo bom Gamboa, de 3 anos, e Sheik, de 7, são os pais de Zion, Flash, Duque e Ozzy. Eles vieram do Rio Grande do Sul e Minas Gerais, respectivamente, com a missão de colaborar com os serviços prestados pelo CBMDF. Por terem vindo de pais que já atuam nas atividades de busca e salvamento, os filhotes são considerados de uma linhagem de trabalho confiável. “Isso significa que, como o pai e a mãe já desempenham esse serviço, os filhotes têm a probabilidade de virem com maior energia e aptidão para executar as atividades. É um cão com mais facilidade para ser treinado”, explicou o chefe do canil do GBS, tenente Marcos Iglesias. Os filhotes são considerados de uma linhagem de trabalho confiável, já que os pais atuam nas atividades de busca e salvamento no Corpo de Bombeiros Busca e salvamento No Lago Paranoá, os “militares de quatro patas” são acionados após três dias de desaparecimento. O trabalho consiste em acompanhar os bombeiros dentro da embarcação e, quando algum cheiro suspeito é identificado, os cães latem. “A taxa de efetividade de ocorrências com os cães é muito alta porque eles encurtam o caminho para chegarmos até a vítima. Eles entram em ação a partir do terceiro dia de desaparecimento da vítima. Os cães são posicionados na ponta da embarcação e, quando encontram o cheiro que foi estimulado, eles começam a latir, sinalizando que há algo que precisa ser checado naquele local”, explicou o tenente Iglesias. O trabalho consiste em acompanhar os bombeiros dentro da embarcação; quando algum cheiro suspeito é identificado, os cães latem | Foto: Divulgação/ CBMDF Igual coração de mãe Não é qualquer pessoa que consegue trabalhar no canil do CBMDF. Além de passar por uma capacitação, o militar precisa comprovar afinidade com cães. “Nós fizemos um curso para poder trabalhar aqui. Uma das etapas do processo seletivo é gostar desses animais”, disse o sargento Albert. “Eles são grandes parceiros, nossos companheiros de trabalho, e isso nos traz uma sensação muito boa. A gente sente essa parceria e eles transmitem um carinho muito grande por nós. Por meio de um olhar ou de um latido diferente, a gente sabe que isso é uma demonstração de afeto com a gente também”, completou Albert. “O amor é igual ao de pai e mãe. Não tem como escolher um só. Como a gente acompanha todo o processo para eles estarem aqui, nós criamos vínculos. Eu amo todos”, concluiu, orgulhoso, o sargento Albert.

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Testes da Caesb comprovam a qualidade da água do Lago Paranoá

A qualidade da água do Lago Paranoá foi atestada por testes realizados pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). As amostras foram coletadas entre 3 e 7 de junho, durante a Semana do Meio Ambiente. Os resultados apresentados na terça-feira (11) confirmam que seis das sete áreas coletadas estão em plenas condições de balneabilidade. Os sete pontos de coleta foram: Parque de Lazer Norte, Deck Norte, Estação Experimental da UnB, Estação Tratamento de Esgotos Norte (ETE Norte), Enseada da ETE Norte, Associação dos Servidores da UnB e Minas Tênis Clube. Apenas a área da ETE Norte não apresentava condições de balneabilidade. O biólogo Bruno Dias Batista reforça que “a qualidade da água nesses locais é própria para ser usada para nadar, mergulhar e para a prática de atividades esportivas e de lazer” | Fotos: Caesb/Divulgação Nos outros seis pontos de coleta, a pesquisa apresentou resultado semelhante a testes anteriores, que já apontavam as boas condições de balneabilidade. “A qualidade da água nesses locais é própria para ser usada para nadar, mergulhar e para a prática de atividades esportivas e de lazer”, ressaltou o biólogo Bruno Dias Batista, mestre em planejamento ambiental e coordenador de Análises Biológicas e Limnológicas do Laboratório Central da Caesb. No caso da região da ETE Norte, o local é uma área de lançamento de esgoto tratado. O esgoto despejado ali, mesmo após tratamento, contém impurezas, que são diluídas natural e gradativamente à medida em que se misturam às águas do Paranoá. As medições dos níveis de pH são feitas semanalmente por técnicos da Caesb Os parâmetros de balneabilidade são definidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Para a presença da bactéria Escherichia coli, o limite aceitável é de 800 dessas bactérias para 100 mililitros de água. O teste da Caesb apontou que a menor taxa de bactérias foi encontrada na área do Minas Tênis Clube: apenas 3,1 bactérias por 100 mililitros. A maior foi na área da ETE Norte (acima de 2.419), tornando-a imprópria para banho. Controle de qualidade A Caesb mantém um programa de balneabilidade, por meio do qual avalia, acompanha e controla a qualidade da água do Paranoá. Semanalmente, 10 locais são avaliados; e mensalmente, 34 pontos são monitorados. As medições dos níveis de pH são feitas semanalmente e no próprio local da coleta das amostras, realizada por técnicos da Caesb. Já as amostras da quantidade de bactérias (a Escherichia coli) e de algas são enviadas e analisadas no laboratório central da companhia. O biólogo Bruno Batista ressalta que o laboratório da Caesb é reconhecido em nível internacional e que os processos de análise são avaliados periodicamente pela Coordenação Geral de Acreditação do Instituto Nacional de Metrologia (CGCRE-Inmetro). Além disso, os resultados das análises são submetidos a órgãos de controle e fiscalização, como a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) e o Instituto Brasília Ambiental. Na última avaliação, a CGCRE-Inmetro atestou a competência do laboratório central da Caesb para aferir a qualidade tanto da água do Lago Paranoá quanto da que é distribuída pela rede da companhia. As condições de balneabilidade podem ser acompanhadas no Mapa de Balneabilidade, no portal da Caesb. *Com informações da Caesb

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Ação de limpeza retira mais de meia tonelada de resíduos do Lago Paranoá 

O Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) promoveu uma ação de limpeza significativa no deque norte do Lago Paranoá neste sábado (8). Aberta à participação da população, a iniciativa resultou na remoção de 570 quilos de resíduos. Além de mergulhadores,  alunos e professores do Instituto Federal de Brasília (IFB) participaram equipes da Polícia Ambiental do DF, da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa). Além do SLU, ação contou com a participação de outros órgãos do GDF e voluntários da população e de mergulhadores profissionais | Fotos: Vinícius Mendonça/SLU A ação teve início às 8h e envolveu tanto a limpeza das margens do lago quanto a coleta de lixo subaquático, em operação efetuada por mergulhadores voluntários. “Estamos muito felizes em cooperar com esta ação”, afirmou o presidente da Associação Brasileira de Esportes e Pesca Subaquáticos (DFSub), Marcelo Reisman. “Ver a comunidade se unir por uma causa tão importante é realmente inspirador”. Imagem de São Jorge estava entre o material recolhido Entre os resíduos removidos, foram encontrados pneus, garrafas PET, cerâmica, latas de alumínio, restos de construção e até uma imagem de São Jorge, totalizando 570 quilos de material retirado do lago. Esse esforço não apenas melhora a estética e a saúde do Lago Paranoá, mas também reforça a importância da preservação ambiental. “A limpeza do Lago Paranoá é uma ação crucial para a conservação de um dos principais pontos turísticos e de lazer de Brasília; no entanto, é igualmente importante que a população entenda que o lugar de descarte de resíduos não é no lago, mas sim no lixo”, lembrou o presidente do SLU, Silvio Vieira. “A colaboração de todos é essencial para mantermos nossa cidade limpa e saudável.” *Com informações do SLU Créditos das fotos é Vinícius Mendonça

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Ação promove limpeza no Lago Paranoá no sábado (8)

No próximo sábado (8), o Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU-DF) realizará uma importante ação de limpeza no Deck Norte do Lago Paranoá, na altura da 416 Norte. A iniciativa faz alusão à Semana do Meio Ambiente e conta com a parceria de diversos órgãos do Governo do Distrito Federal. A ação de limpeza vai remover resíduos e promover limpeza das margens do Lago Paranoá | Foto: Divulgação/ SLU A ação de limpeza, gratuita e aberta à população está marcada para as 8h, vai remover resíduos e promover a conservação do Lago Paranoá, um dos principais pontos turísticos e de lazer de Brasília. Além da limpeza das margens do lago, a atividade incluirá a participação de mergulhadores para a coleta de lixo subaquático, garantindo uma limpeza mais completa e eficaz. “O SLU convida todos os cidadãos a se unirem a essa causa, contribuindo para a preservação do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida na nossa cidade. Para participar, basta comparecer ao Deck Norte do Lago Paranoá”, afirma o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. Serviço Limpeza no Lago Paranoá – Semana do Meio Ambiente Data: sábado (8), a partir das 8h Local: Deck Norte do Lago Paranoá *Com informações do SLU

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Lago Paranoá é opção de lazer para o feriado prolongado

Brasília tem uma das melhores opções de lazer do Centro-Oeste: o Lago Paranoá. Neste feriado prolongado de Corpus Christi, quando a temperatura na capital deve passar dos 27°, nada como um bom mergulho para driblar o calor e se refrescar. O que não falta é espaço e água limpa. Neste feriado prolongado, quando a temperatura no DF deve superar os 27°, aproveitar o Lago Paranoá pode ser uma boa opção para quem quer driblar o calor e se refrescar | Foto: Marcelo Casal Jr./ Agência Brasil O espelho-d’água do Paranoá se espalha por 48 quilômetros quadrados, abraçando a cidade de norte a sul. Nada menos do que 95% das áreas públicas às margens do lago são balneáveis, segundo a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). Ou seja, são águas apropriadas para banho e atividades esportivas. Pode-se nadar, mergulhar e remar sem medo de contrair doenças. Entre essas áreas, as mais procuradas são a orla da Ponte JK e as prainhas da Ermida Dom Bosco e da Praça dos Orixás. Nos outros 5% das áreas que margeiam o Paranoá, o banho não é recomendado por conta da proximidade com as estações de tratamento de esgoto (ETEs) da Caesb. Espelho-d’água do Paranoá se espalha por 48 quilômetros quadrados, abraçando a cidade de norte a sul | Foto: Tony Oliveira/ Agência Brasília Qualidade monitorada Para avaliar e acompanhar a qualidade da água, a Caesb tem um programa de balneabilidade que compreende nove locais de avaliação e 34 pontos de monitoramento. Toda semana, equipes da companhia entram no lago para colher amostras. Medições de pH da água são feitas no próprio local, enquanto o material coletado para a análise de coliformes fecais é enviado para laboratório próprio. O resultado das análises pode ser acompanhado no mapa de balneabilidade da Caesb. A mais recente avaliação, feita no dia 21 deste mês, mostra que estão impróprias para banho e consumo as águas próximas à ETE do Lago Norte, à ETE do Lago Sul, a área perto ao Serviço de Limpeza Urbana (SLU) na Asa Sul e o piscinão do Lago Norte. O restante está liberado. O programa de balneabilidade integra a política adotada pela Caesb desde 1990 para recuperar e manter a qualidade das águas do Paranoá, que à época foi gravemente prejudicada pelo excesso de aguapés e deficiência da rede de captação e tratamento. Investimentos grandes foram feitos, especialmente na ampliação das estações de tratamento de esgoto Sul e Norte. Cerca de 95% das áreas públicas às margens do lago são balneáveis, ou seja, são apropriadas para banho e atividades esportivas | Foto: Marcelo Casal Jr./ Agência Brasil Orgulho brasiliense A recuperação do lago continua com novos investimentos na modernização do sistema de captação e tratamento do esgoto doméstico que chega ao Paranoá. Os recursos são investidos na ampliação da rede de coleta, na aquisição de máquinas e equipamentos, em tecnologia e na capacitação dos empregados da Caesb. Tudo para melhorar cada dia mais a saúde do Paranoá. “Hoje, sem dúvida, temos um lago bem mais saudável do que tínhamos há uma década”, garante Luís Antônio Reis, presidente da Caesb, ressaltando que os mais de 800 ensaios diários feito pelo laboratório da companhia atestam essa qualidade. Mas Reis também usa outros exemplos que confirmam a saúde do lago. “A maior prova da qualidade da água do Paranoá são as espécies que hoje vivem lá, como camarões e capivaras, que antes não apareciam”, aponta. “Hoje, podemos dizer sem medo de errar: o Paranoá é o orgulho de Brasília”. *Com informações da Caesb  

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Consulta pública sobre monitoramento de capivaras do Lago Paranoá é aberta

O Instituto Brasília Ambiental promoveu, nesta quarta-feira (17), uma consulta pública sobre o projeto de monitoramento das Capivaras no Distrito Federal. O encontro presencial permitiu que os interessados debatessem com a autarquia estratégias de manejo e controle de capivaras e carrapatos na orla do Lago Paranoá. Aqueles que não puderam comparecer ao evento terão a chance de participar da consulta na modalidade virtual, encaminhando sugestões para o e-mail fauna@ibram.df.gov.br – o prazo para os envios de opiniões vai até o dia 30 de abril. A proposta apresentada está disponível no site do instituto. Consulta pública visa discutir estratégias de manejo e controle de capivaras e carrapatos na orla do Lago Paranoá | Foto: Arquivo/Agência Brasília A superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água do Brasília Ambiental, Marcela Versiani, destacou a importância da abertura do espaço para a participação popular. “É um momento para dialogar sobre os eixos da pesquisa, de acordo com a visão multidisciplinar dos órgãos que compõem a portaria conjunta – Brasília Ambiental, Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal e Secretaria de Saúde – contribuindo, assim, para que sejam traçadas estratégias claras e construídas de forma democrática”, afirmou. O gerente de Fauna Silvestre, Rodrigo Santos, explicou ainda que, com os resultados da consulta pública, terá noção do que é ou não executável, nos termos da parceria proposta. “Estamos abertos a sugestões de como abarcar toda a complexa temática. A aquisição de conhecimento permite tomar decisões baseadas em políticas públicas de proteção da biodiversidade, resguardando as populações humanas do surgimento de possíveis zoonoses”, disse. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental 

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Projeto de monitoramento das capivaras é tema de consulta pública

Uma consulta pública presencial marcada para o dia 17, às 14h, no auditório do Departamento de Estradas e Rodagens (DER), abordará um tema de interesse geral: o monitoramento das capivaras na orla do Lago Paranoá. A participação é aberta. O encontro apresenta uma oportunidade para os interessados debaterem com a autarquia questões relevantes relacionadas ao projeto de manejo e controle de capivaras e carrapatos a ser elaborado pelo Instituto Brasília Ambiental, abordando os aspectos técnicos envolvidos e possíveis temáticas a serem abordadas.  O Brasília Ambiental, por sua vez, convida pesquisadores e representantes de organizações da sociedade civil (OSCs) a participar do processo de construção de um edital de chamamento público sobre o tema. As sugestões podem ser encaminhadas ao e-mail fauna@ibram.df.gov.br até o dia 30 deste mês.  *Com informações do Brasília Ambiental

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GDF cria comissão para investigação e monitoramento de capivaras

Parceria entre o  Instituto Brasília Ambiental, a Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) e a Secretaria de Saúde (SES-DF) criou uma comissão específica para dar continuidade ao estudo sobre a população de capivaras no Distrito Federal. A Portaria Conjunta n° 7, de 8 de dezembro de 2023, foi publicada na quarta-feira (14), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Quantitativo de capivaras do Lago Paranoá, segundo estudos, não configura uma superpopulação | Foto: Arquivo/Agência Brasília Segundo a Gerência de Fauna (Gefau) do Brasília Ambiental, mesmo com os avanços sobre o tema com um estudo recente coordenado pela Sema, há uma necessidade contínua de investigação e de monitoramento do fluxo dos animais no ambiente, da presença da bactéria da febre maculosa em outras espécies e das populações, para averiguar se há aumento desses casos. Desta forma, a comissão vai elaborar um edital de chamamento público para que organizações da sociedade civil (OSCs) possam dar continuidade ao estudo com esse novo enfoque. Ocupação da orla [Olho texto=”“Estamos comprometidos em garantir o equilíbrio entre a preservação da fauna local e a segurança da população” ” assinatura=”Rôney Nemer, presidente do Brasília Ambiental” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo dados divulgados no último estudo, não há uma superpopulação de capivaras na orla do Lago Paranoá. O número de pontos com a presença delas variou ao longo das campanhas, mas demonstrou que a ocupação está, na maioria dos meses, restrita a cerca de 25% dos pontos da orla do lago. As análises realizadas no estudo mostraram uma relação fraca entre a abundância de carrapatos e o local frequentado pelas capivaras na orla do Lago Paranoá. Nas análises moleculares em amostras de carrapatos coletadas ao longo da orla, não foram detectadas bactérias transmissoras da febre maculosa brasileira (Rickettsia rickettsii). No entanto, foram identificadas bactérias não patogênicas, das espécies  Rickettsia bellii e Rickettsia parkeri. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, o estudo de monitoramento na orla do Lago Paranoá foi uma etapa crucial para entender as dinâmicas ecológicas e a interação entre as capivaras, carrapatos-estrela e o ambiente. “A participação de diferentes órgãos nesse processo fortalece o enfoque integrado que buscamos executar, visando à preservação da biodiversidade e a promoção de ações sustentáveis”, afirma o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. “Estamos comprometidos em garantir o equilíbrio entre a preservação da fauna local e a segurança da população. A criação dessa comissão reflete nosso empenho em adotar medidas eficazes para o manejo responsável das capivaras na orla do Lago Paranoá.” Convivência pacífica O gerente de Fauna em exercício do Brasília Ambiental, Thiago Silvestre, acredita que as capivaras podem estar funcionando como uma barreira à entrada da febre maculosa brasileira no DF, principalmente na orla. “Nesse contexto, a continuidade do estudo capitaneado pela Sema é fundamental para testar essa hipótese e desmistificar o papel de vilão por vezes atribuído a esses animais”, defende. “Podemos estar diante de um ecossistema equilibrado no qual o manejo [retirada] não seja a melhor opção, mas sim uma convivência pacífica e de respeito a esses animais que funcionam como reguladores e protetores do ambiente”. Confira o estudo da Sema sobre as capivaras na orla do Lago Paranoá. Veja a publicação sobre a recém-criada parceria ambiental. *Com informações do Brasília Ambiental

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#TBT: Ermida Dom Bosco, refúgio de fé, natureza e história em Brasília

Arte: Agência Brasília Quem procura um lugar na capital que seja amplo, cercado por natureza e com uma bela vista da cidade, encontra tudo isso na Ermida Dom Bosco, no Lago Sul. Tradicional monumento e ponto turístico de Brasília, o prédio fica sob o paralelo 15S (15 graus ao sul do plano equatorial da Terra), conforme o sonho do salesiano Dom Bosco, em 1883, homenageado pela construção das capelas no local. A Agência Brasília transporta você ao passado, caminhando pela antiga Ermida Dom Bosco em mais uma matéria da série especial #TBTdoDF, que utiliza a sigla em inglês de Throwback Thursday (em tradução livre, quinta-feira de retrocesso) para relembrar fatos marcantes da nossa cidade. Local de fé Da área externa é possível ter vista para alguns dos melhores ângulos de Brasília | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A Ermida foi a primeira construção de alvenaria da cidade, inaugurada em 1957, antes mesmo de Brasília. Ao redor estende-se o Parque Ecológico Ermida Dom Bosco, recentemente categorizado como Monumento Natural. Em 2020, o local passou por reformas que trouxeram mais acessibilidade, como rampas de acesso, pisos táteis e placas com orientações em Braille. Monumento foi inaugurado antes de Brasília | Foto: Arquivo Público do DF Da capela projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, é possível contemplar um dos melhores ângulos de Brasília, no ponto principal do Parque Ecológico Dom Bosco, que fica à margem do Lago Paranoá. O monumento, que virou uma unidade de conservação em 1999, foi construído em homenagem a Dom Bosco (1815-1888), padre italiano que profetizou a construção de Brasília. O sacerdote católico difundiu a obra salesiana, que no Brasil teve início em 1883, com a fundação do Colégio Salesiano Santa Rosa, de Niterói (RJ). Natureza e paz Sempre que tem tempo, a veterinária Isabela Simas vai à Ermida: “Ter um refúgio onde você pode vir, se sentir próximo à natureza, acalma a mente e deixa a gente melhor para enfrentar o dia a dia” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Aproximadamente 20 mil pessoas passam pela Ermida Dom Bosco por mês. Entre elas, a médica veterinária Isabella Simas, 30 anos, que, aproveitando a tarde com os amigos em um piquenique, comentou sobre a acessibilidade do local, com as reformas feitas em 2020. “É importante porque cada vez mais pessoas conseguem vir e desfrutar desse lugar, então ter acessibilidade para cadeirantes e deficientes visuais, por exemplo, faz com que essas pessoas possam sentir a maravilha que é ficar aqui, próximo da natureza”, disse. Isabella contou que gosta de ir à Ermida quando não está trabalhando. “A natureza é um lugar que traz paz, então, às vezes, no meio da confusão da cidade, ter um refúgio onde você pode vir, se sentir próximo à natureza, ouvir os pássaros e ver os bichos, longe de todo esse caos, acalma a mente e deixa a gente melhor para enfrentar o dia a dia”, ressaltou. O produtor musical Israel Batista conheceu a Ermida este ano: “É um lugar muito bom para relaxar, ficar tranquilo, praticar um esporte e curtir com a família” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Já o produtor musical Israel Albuquerque Batista, 25, morador do Núcleo Bandeirante, neste ano foi pela primeira vez ao parque ecológico. Jogando uma partida de frisbee, ele contou que pretende voltar mais vezes. “É um lugar muito bom para relaxar, ficar tranquilo, praticar um esporte e curtir com a família, sem contar o pôr do sol maravilhoso e aquela visão linda da cidade, incomparável”, elogiou. Pôr do sol A Ermida Dom Bosco é, de fato, conhecida por ser um dos locais com o pôr do sol mais bonito de Brasília, especialmente no período da seca. Também há trilhas e espaços para andar de skate e bicicleta, além de um cais que dá acesso ao Lago Paranoá. O autônomo Leonyller Felix, 30, levou a sobrinha Isabella Souza, 17, para conhecer o espaço público. Ele frequenta o parque há 15 anos e lembrou que sempre tomava banho no lago com os colegas quando era adolescente. “É um ponto de reunião de amigos”, acentuou. “O pessoal gosta muito de tirar fotos, e considero um dos lugares mais bonitos de Brasília. É sempre uma experiência bacana vir aqui”. Isabella, que vai se mudar para a Argentina e aproveitou para conhecer lugares diferentes na capital antes de se despedir, complementou a fala do tio: “É um lugar muito lindo, e eu gosto de lugares calmos. Acho que é importante ter um espaço público assim, para a população frequentar”. Espaço preservado [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As equipes do Instituto Brasília Ambiental, da Administração Regional do Lago Sul e da Novacap cuidam da manutenção do parque, com recursos que vêm por emendas parlamentares ou de compensações ambientais. O Serviço de Limpeza Urbano (SLU) também ajuda com a limpeza. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destacou a importância dos atributos naturais que a região apresenta, como a vegetação nativa, fauna, recuperação das águas degradadas e educação ambiental – com o projeto Parque Educador –, além de programas de pesquisa de ecossistemas locais. “A população usa muito também a região para ensaios de casamento, festa de 15 anos, fora as missas e as atrações para turistas”, enumerou. “É uma região que mistura cultura, misticismo, religião e preservação”. Para o gestor, o local é parte da identidade do DF, sendo uma herança cultural e histórica da cidade.

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Forças de segurança alertam sobre afogamentos durante o Carnaval

Em tempos de festas e feriados, é necessário redobrar os cuidados para evitar afogamentos. No Carnaval, não é diferente: muitos brasilienses procuram o Lago Paranoá para se refrescar e curtir o feriado. Mas os banhistas precisam estar atentos para que a diversão não acabe em tragédia. Neste feriado de Carnaval, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) reforçará o atendimento em cinco pontos do lago e manterá equipes de especialistas em salvamento e prevenção nos locais durante toda a festividade. Além dos atendimentos de emergência, será realizado um trabalho preventivo nos pontos de lazer aquático. O GDF mantém postos de monitoramento e salvamento na região da Ermida Dom Bosco, na Praia dos Orixás, na Ponte JK, no Piscinão do Lago Norte e na Ponte do Bragueto |Fotos: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília De acordo com o oficial do Grupamento de Busca e Salvamento do CBMDF, primeiro-tenente Alan Valim, períodos do ano como esse apresentam alto índice de acidentes e o trabalho dos oficiais aumenta. Na temporada de férias, de dezembro até após o Carnaval, é registrado um maior índice de afogamentos, quando comparado ao período da seca. “Estamos sempre em alerta e trabalhamos com ainda mais atenção”, diz Valim. “Nosso trabalho com os banhistas é preventivo, pois isso ajuda a evitar casos. Estamos sempre nos postos de guarda-vidas nos finais de semana e feriados”, completa o oficial. A corporação conta com 15 oficiais, além de dois militares de apoio, totalizando 17 pessoas entre mergulhadores e guarda-vidas na prevenção de afogamentos. Para agilizar o atendimento, o Governo do Distrito Federal mantém postos de monitoramento e salvamento na região da Ermida Dom Bosco, na Praia dos Orixás, na Ponte JK, no Piscinão do Lago Norte e na Ponte do Bragueto. “São os cinco locais mais movimentados do Lago Paranoá e com os maiores índices de afogamento”, explica Valim. Recomendações do CBMDF Entre as recomendações do Corpo de Bombeiros estão a não ingestão de álcool e o uso de itens de segurança, como boias, coletes ou flutuadores Entre as recomendações do Corpo de Bombeiros estão a não ingestão de álcool e o uso de itens de segurança, como boias, coletes ou flutuadores. Essas orientações valem para todos os ambientes, como cachoeiras e praias. “Temos diversos alertas sobre o consumo de bebidas alcoólicas ou outras drogas em ambientes aquáticos. Cerca de 70% a 80% dos afogamentos estão relacionados à ingestão de álcool. Quando o condutor de embarcação ingere bebida alcoólica, o risco aumenta. O ideal é desfrutar das belezas com segurança e voltar para as famílias. O Corpo de Bombeiros está preparado para o socorro, mas sempre esperamos que não seja necessário agir”, destaca o tenente do CBMDF. A corporação faz outras recomendações: [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] – Evite entrar na água após as refeições; – Nade sempre acompanhado de uma embarcação, caso faça a travessia do lago; – Nade na companhia de pelo menos uma pessoa e próximo à margem; – Evite saltar de locais elevados para dentro da água (dar de ponta) e brincadeiras como “empurrões” e “caldos”; – Não utilize boias improvisadas. Usar colete é o mais indicado; – Não tente fazer salvamentos, caso não seja devidamente treinado. Nestes casos, jogue objetos flutuantes, como boias, bolas, pranchas ou cordas para resgatar vítimas e ligue imediatamente para o 193; – Crianças devem entrar na água somente acompanhadas dos pais ou responsáveis; – Observe e respeite as placas proibitivas e evite caminhar sobre pedras.

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Mergulhadores do CBMDF atuam no combate a afogamentos no Lago Paranoá

O ano de 2024 começou com ocorrências aquáticas no Distrito Federal (DF). Desde o dia 1º de janeiro, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) já atendeu duas ocorrências de afogamento com morte somente no Lago Paranoá. Para evitar o agravamento deste cenário ao longo do ano, a corporação dispõe de 50 mergulhadores que são responsáveis por atender todas as demandas em meio aquático no DF, como rios, lagos, quedas d’águas e piscinas. Equipes do CBMDF atuam no resgate de pessoas com risco de afogamento no Lago Paranoá | Foto: Divulgação/CBMDF No primeiro semestre de 2023, a equipe registrou 26 ocorrências de afogamentos nas regiões administrativas. No Lago Paranoá, foram sete chamados neste mesmo período, sendo que em dois deles os banhistas não resistiram. Em 2022, os militares registraram 50 ocorrências do tipo, com 28 óbitos. Além das demandas aquáticas no DF, os militares especializados oferecem apoio a outras unidades da Federação. [Olho texto=”“A gente sempre alerta para que a pessoa não entre sozinha no Lago Paranoá, que ela tenha conhecimento do local que vai acessar e saiba a profundidade. As crianças jamais devem estar desacompanhadas de adultos”” assinatura=”Tenente Alan Valim, do Grupamento de Busca e Salvamento Aquático” esquerda_direita_centro=”direita”] Desde o início da semana, seis mergulhadores foram encaminhados para Corumbá IV, em Alexânia, para auxiliar nas buscas de um rapaz de 27 anos que está desaparecido após um acidente com a embarcação. Diante do risco evidente, o tenente Alan Valim, oficial do Grupamento de Busca e Salvamento Aquático, dá dicas para evitar acidentes, especialmente no Lago Paranoá. Segundo o militar, grande parte dos afogamentos no espelho d’água ocorrem em função de os banhistas minimizarem os riscos no ambiente aquático. “A gente sempre alerta para que a pessoa não entre sozinha no Lago Paranoá, que ela tenha conhecimento do local que vai acessar e saiba a profundidade. As crianças jamais devem estar desacompanhadas de adultos. Outra recomendação importante é que não façam uso de bebida alcoólica ou outro tipo de droga quando for entrar em um ambiente aquático. Essas são algumas medidas importantes que podem evitar ocorrências graves de afogamento”, afirmou tenente Valim. Bombeiros usam ar comprimido para trazer à tona embarcações levadas para o fundo do lago O CBMDF também trabalhou no socorro de nove vítimas que estavam em uma lancha que afundou no Lago Paranoá. O acidente foi no último sábado (6) e, graças à rápida atuação dos mergulhadores, todos foram resgatados com vida. Os militares passaram a trabalhar, então, em uma tarefa mais difícil ainda: retirar a embarcação de mais de 4 mil kg do fundo do lago. “Nove mergulhadores e duas embarcações foram destacados para trabalhar na reflutuação da lancha. A gente utiliza boias, que são levadas para o fundo do lago e enchidas com ar comprimido para que a embarcação solte do fundo. Essa atuação é importante porque a lancha no fundo pode causar riscos, como vazamento de combustível. A gente faz a reflutuação para minimizar os danos à população do DF e ao meio ambiente”, defendeu o militar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para garantir o rápido socorro em casos de emergência, o Corpo de Bombeiros dispõe ao longo da orla do espelho d’água cinco postos de guarda-vidas. Os pontos estão localizados em regiões estratégicas e contam com três militares, cada. As unidades funcionam exclusivamente aos finais de semana e feriados. Socorro Em caso de afogamento, os bombeiros orientam que o primeiro passo é retirar a vítima da água. Oferecer ao banhista algum tipo de objeto de flutuação, como boias e coletes salva-vidas, pode ser fundamental para que nada mais grave aconteça. O socorro deve ser acionado por meio dos telefones 193 ou 192 (Samu). Se a pessoa estiver responsiva, ou seja, consciente, a orientação é mantê-la calma e aquecida até a chegada do socorro. Se o banhista estiver inconsciente, os militares recomendam checar a respiração e a pulsação da vítima. É necessário que seja feita uma tentativa de liberação das vias aéreas, por meio das compressões, respiração boca a boca e até massagem cardíaca, se for o caso.

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Drenar DF alcança 3,6 km de túneis escavados

O mais ambicioso projeto de drenagem de Brasília atingiu um marco importante nesta semana. Por debaixo da terra, os túneis do Drenar DF já alcançaram 3,6 km de um total previsto de 7,68 km. O trabalho subterrâneo, no método tunnel liner, evita transtornos para os moradores das regiões onde as obras são executadas. As escavações passariam quase despercebidas pela população, não fossem os poços de visita (PVs) estruturados pelo caminho. GDF investiu R$ 174 milhões na nova rede de escoamento das quadras iniciais da Asa Norte | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Na superfície, ao alcance dos olhares mais curiosos, a escavação da bacia de contenção que atenderá o programa, localizada na L2 Norte, está perto de ser concluída – mais de 233 mil m³ de solo foram removidos, faltando menos de 13 mil m³ para o fim. [Olho texto=”“Estamos fazendo outras importantes obras de drenagem no Distrito Federal, como no Setor Policial Sul e em Taguatinga, na região da Avenida Hélio Prates” ” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Drenar DF saiu do papel em janeiro deste ano, depois de duas décadas de espera, para sanar antigos problemas de inundação em áreas críticas da Asa Norte. O Governo do Distrito Federal (GDF) investiu R$ 174 milhões na construção da nova rede de escoamento nas quadras iniciais do bairro, com tubulações saindo das proximidades do Estádio Nacional Mané Garrincha e descendo pela via L4 Norte, até chegar ao Lago Paranoá. Visita Na manhã desta sexta-feira, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, conferiu de perto o andamento das obras do Drenar DF. “A Asa Norte já sofreu com inúmeros alagamentos e garagens inundadas”, lembrou. “A gente espera acabar com esse trauma grande a partir do próximo ano. E estamos fazendo outras importantes obras de drenagem no Distrito Federal, como no Setor Policial Sul e em Taguatinga, na região da Avenida Hélio Prates”. O governador ressaltou que, desde o início das obras, nenhum acidente de trabalho foi registrado nos canteiros do Drenar DF. Isso porque o método utilizado na construção dos túneis é bastante seguro. “É um processo feito de forma muito manual”, comentou Ibaneis Rocha. “As pessoas cavam aos poucos e, a cada 46 cm, colocam placas de aço para fazer a contenção da terra”. [Olho texto=”“A bacia de contribuição tem uma grande importância ambiental, porque garante que a água captada pelo Drenar DF deságue no Lago Paranoá com mais qualidade e menos velocidade” ” assinatura=”Izidio Santos, presidente da Terracap” esquerda_direita_centro=”direita”] A tecnologia usada no Drenar DF, chamada de tunnel liner, é um método não destrutivo que além de garantir a segurança dos operários, não causa transtornos à população. A escavação das galerias é feita pelo subterrâneo, a partir de poços de visita abertos na superfície, com profundidades que variam de 6 m a 22 m. A rede terá 104 dessas aberturas que permitem o acesso aos túneis. Deste total, 55 estão escavadas. Tombamento Presidente da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), responsável pelo Drenar DF, Izidio Santos apontou que o tunnel liner permite que as obras da rede de escoamento respeitem o tombamento do Plano Piloto. A preocupação em não causar danos paisagísticos à cidade também está refletida na construção da bacia de contenção do programa. “Ela vai fazer parte do Parque Internacional da Paz, um espaço que vai oferecer ciclovia, calçadas e um projeto de paisagismo muito bacana, que passou pela aprovação do Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional]”, contou Izidio Santos. “A bacia de contribuição tem ainda uma grande importância ambiental, porque garante que a água captada pelo Drenar DF deságue no Lago Paranoá com mais qualidade e menos velocidade.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com a escavação da lagoa praticamente concluída, outras frentes de trabalho serão abertas. Plantio de grama, instalação de alambrados e construção de dissipadores de concreto para controlar a entrada e saída de água na bacia estão entre elas. As paredes laterais da bacia ainda serão reforçadas para evitar o processo de erosão provocado pelas chuvas.  Drenagem dupla Mesmo com a construção das novas galerias do Drenar DF, o antigo sistema de escoamento que atende a Asa Norte será mantido em funcionamento. O objetivo, de acordo com o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço, é potencializar a capacidade de drenagem da região. “As águas captadas pela rede já existente serão descarregadas na nova em cinco pontos, um sangramento que vai aliviar o volume que corre pelas tubulações mais velhas”, explicou. “E o escoamento para as galerias do Drenar DF será feito por 274 novas bocas de lobo que serão construídas no trecho que vai do Estádio Mané Garrincha ao Setor de Embaixadas Norte.”

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Lago Paranoá recebe competição nacional de canoagem havaiana

Entre esta quinta-feira (5) e domingo (8), o Lago Paranoá receberá a edição anual do Campeonato Brasileiro de Va’a Velocidade. O torneio reunirá os 736 melhores atletas de canoa havaiana do país, representando sete estados brasileiros, em busca de títulos nacionais e de classificação para vagas do campeonato mundial da modalidade, em 2024, no Havaí. São esperados 8 mil espectadores ao longo dos quatro dias do campeonato sediado em um dos cartões-postais da capital federal | Fotos: Divulgação A competição conta com o apoio das secretarias de Esporte e Lazer do DF (SEL) e de Turismo do DF (Setur), da Administração Regional do Lago Sul, Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) e da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa). O investimento do Governo do Distrito Federal (GDF) não se restringe ao impacto esportivo da competição. O torneio ajudará a aquecer a economia local com a movimentação do setor turístico da cidade e a geração de empregos. “Apoiar iniciativas como essa contribui para impulsionar o turismo, o que, por sua vez, aquece a economia local”, ressalta o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. “O turismo desempenha um papel fundamental na preservação de culturas e tradições, e o esporte se revela como um forte aliado do turismo na atração de visitantes para a cidade”. “A Secretaria de Esporte e Lazer reconhece a importância do evento para o esporte nacional. A canoagem havaiana tem crescido bastante no Brasil, e apoiar eventos como esse é fundamental para fomentar a prática esportiva, dar visibilidade à modalidade, além de incentivar novos atletas a se dedicarem à prática esportiva”, ressalta o secretário de Esporte e Lazer Interino, Renato Junqueira. São esperados 8 mil espectadores ao longo dos quatro dias do campeonato sediado em um dos cartões-postais da capital federal. “É um motivo de orgulho sediar o campeonato no nosso Lago Paranoá. É um esporte que cresce em todo o país e, particularmente, em Brasília, que tem o privilégio de possuir um dos maiores lagos artificiais do mundo. Queremos trazer mais eventos para o Lago Paranoá, valorizando o esporte, cultura e entretenimento”, enfatiza o administrador do Lago Sul, Rubens Santoro. Voltado para o público de todas as idades, o evento também contará com uma vasta programação recheada de atrações musicais, aulas práticas, atividades esportivas e palestras com esportistas convidados, como o atleta paralímpico Fernando Fernandes. Arte: Agência Brasília Canoa havaiana Va’a é um termo originado dos idiomas samoano, havaiano e taitiano que significa canoa. A canoa havaiana, por sua vez, consiste em uma embarcação estreita e longa impulsionada por remos para se locomover na água. O esporte surgiu nas regiões do Pacífico, especialmente no Havaí, na Nova Zelândia, na Polinésia Francesa e em outras ilhas da Oceania. No entanto, nos últimos anos, a va’a tem ganhado projeção como modalidade competitiva em muitas partes do mundo, incluindo o Brasil. Segundo a Confederação Brasileira de Va’a, há atualmente mais de 2 mil atletas regulares fidelizados à entidade nacional, além de outros 30 mil remadores de canoa. No DF, existem 15 escolas de va’a, sendo 11 delas filiadas à Federação Brasiliense de Va’a (FEBVa’a). O esporte surgiu nas regiões do Pacífico, especialmente no Havaí, na Nova Zelândia, na Polinésia Francesa e em outras ilhas da Oceania Um dos pioneiros na modalidade no DF, Marcelo Bosi, 48 anos, representará a capital federal no campeonato. “Eu comecei a praticar va’a há 20 anos. Eu já era praticante de canoagem oceânica, em caiaque, e quando conheci a canoa havaiana ela tinha acabado de chegar no Brasil. Foi nessa época que comprei duas canoas e trouxe para Brasília, dando início a esse movimento por aqui”, narra. O atleta está animado com a possibilidade de competir em casa. “Geralmente, a gente tem que viajar para competir, então a gente recebe com uma satisfação muito grande essa competição aqui. É uma satisfação também ver como o esporte cresceu no Brasil e como Brasília acompanhou esse crescimento, sempre com atletas de vanguarda, ganhando campeonatos, representando em mundiais, sempre fomos protagonistas”, completa. O torneio reunirá os 736 melhores atletas de canoa havaiana do país, representando sete estados brasileiros Inclusão As entidades gestoras da prática esportiva estimam que o DF tenha, hoje, mais de dois mil remadores de canoa. O crescimento exponencial da prática está associado à inclusão do esporte, uma vez que a modalidade permite a participação de atletas de diferentes faixas etárias, contemplando desde crianças até idosos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Aos 76 anos, Hélio Tabosa de Moraes está entre os atletas mais longevos da competição. “Sempre pratiquei esportes e comecei na canoagem na década de 1970. Brasília sempre se destacou com atletas de ponta em todos os esportes, em diversas categorias da canoagem, inclusive canoa havaiana, tanto individual, cuja categoria tem V1 ou OC1, quanto outras e a nossa, que é a OC6 de seis remadores na canoa”, explica. Além de atleta, Moraes também dá aulas de canoagem e participa de equipes com esportistas acima dos 60 anos. “Temos um grupo chamado Dino’s, em alusão aos dinossauros, devido à nossa idade, onde todos têm de ter acima de 60 anos de idade para participar”, brinca.

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Governo divulga resultado da pesagem do lixo retirado do Lago Paranoá

Em alusão ao Dia Mundial da Limpeza, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), o Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU), a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e entidades da sociedade civil promoveram a 11ª Semana Lago Limpo, no Pontão do Lago Sul. Mais de 700 kg de resíduos foram retirados, acondicionados e encaminhados para triagem e análise gravimétrica para, em seguida, ser feita a destinação adequada de acordo com a classe do resíduo. [Olho texto=”“Vamos promover ainda mais campanhas para o descarte correto dos diversos tipos de materiais. Pedimos a conscientização da população. O descarte incorreto pode prejudicar o meio ambiente e trazer prejuízos para os diversos usos do Lago Paranoá”” assinatura=”Silvio Vieira, diretor-presidente do SLU” esquerda_direita_centro=”direita”] O relatório apresentado pela empresa Suma Brasil, contratada pelo SLU, expõe os resultados da análise gravimétrica e da caracterização dos resíduos coletados na ação. A análise do estudo foi feita dentro do Transbordo do Gama, onde a empresa SUMA Brasil realiza suas operações. O material retirado do Lago Paranoá foi encaminhado para a área da gravimetria e acondicionado para triagem dos materiais. Os resíduos foram separados manualmente nas classes gravimétricas pré-determinadas pelo SLU. Do material coletado no Lago Paranoá durante a ação, 15,8% eram resíduos de metal, 15%, vidro e 14,2%, plástico | Foto: Vinícius Mendonça/SLU A região coletada teve de forma mais expressiva percentuais de metal, vidro e plástico com 15,8%, 15% e 14,2% respectivamente. Os resíduos que mais foram retirados do lago compreendem a classe de tecido, roupas, borracha e couro, representando 47,1% do total, sendo contabilizados para esta classe 24 pneus. Segundo o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira, a análise gravimétrica do evento Lago Limpo no Pontão do Lago Sul demonstra que é necessário permanecer com as campanhas de educação socioambientais. “Vamos promover ainda mais campanhas para o descarte correto dos diversos tipos de materiais. Pedimos a conscientização da população. O descarte incorreto pode prejudicar o meio ambiente e trazer prejuízos para os diversos usos do Lago Paranoá”, ressalta. Acesse aqui o Relatório da Análise Gravimétrica – Lago Limpo. *Com informações do SLU

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#TBT: Vila Telebrasília, símbolo da luta e resistência dos moradores

Logo no final da Asa Sul, às margens do Lago Paranoá existe um bairro que destoa um pouco das outras quadras da região, repleto de áreas verdes e praças arborizadas. A Vila Telebrasília, com 67 anos, recém-completados, e 5,5 mil moradores, mantém um passado bem vivo como símbolos de união e resistência. Em vista aérea do acampamento montado pela construtora da nova capital da República, a Camargo Corrêa, o que se tornou a Vila Telebrasília | Foto: Wilson Susuki/Arquivo Público A Agência Brasília conta, nesta quinta-feira (21), a história da Vila Telebrasília no #TBTDoDF – um especial de matérias que aproveita a sigla em inglês para Throwback Thursday para mostrar fatos que marcaram o Distrito Federal. Com uma infraestrutura cada vez melhor e com equipamentos que oferecem lazer e diversão para os moradores, os cuidados com a cidade são vistos ao percorrer as ruas com espaços limpos e arborizados, além do campo sintético, símbolo da cidade, reformado | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A Vila Telebrasília surgiu em 1956, como um dos inúmeros acampamentos construídos para alojar as pessoas que chegavam para trabalhar nas obras da construção da nova capital. No final da década, a região abrigava funcionários da Construtora Camargo Corrêa. Com o fim do processo de urbanização, o local se transformou em refúgio dos funcionários das empresas que se deslocaram para instalar os serviços de telefonia no centro do país. Primeiro a Cotelb e, logo em seguida, a Telebrasília, empresa criada para gerenciar esses serviços de telefonia, que mais tarde virou o nome do bairro. João Almeida, professor que reside há 40 anos na Vila Telebrasília, com a saída da Camargo Corrêa, a manutenção dos moradores no local ficou precarizada e a comunidade resolveu se unir para reivindicar melhorias | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Anos mais tarde, os funcionários, de posse do alojamento, começaram a repassar e vender os barracos para outras pessoas que chegavam para tentar uma nova vida em Brasília. E foi assim que a cidade começou a crescer. Junto com ela, a luta pela permanência no espaço. Resistência dos moradores O professor João Almeida vive na vila há mais de 40 anos e lembra bem do período de acampamento e da trajetória de crescimento da comunidade. “Eu vim pra cá com a minha família no final dos anos 70. Era um acampamento tradicional, com casas de madeira, em uma comunidade pequena e acolhedora. Cheguei aos 17 anos e, logo cedo, começamos a discutir as necessidades dos moradores”, relembra. Montada em 1956, a hoje Vila Telebrasília era um dos inúmeros acampamentos construídos para alojar as pessoas que chegavam para trabalhar nas obras da construção da nova capital | Foto: Wilson Susuki/Arquivo Público Segundo ele, com a saída da construtora da cidade, a manutenção dos moradores no local ficou precarizada e a comunidade resolveu se unir para reivindicar melhorias. “Havia a necessidade de manutenção. Então montamos a associação e começamos a lutar pelas nossas causas e pela cidade. Em 1988 demos início a uma grande campanha para regularizar a nossa permanência no local, como um bairro de Brasília”, conta João Almeida. Dona Maria do Carmo mora na Vila Telebrasília há 35 anos e tem uma história de amor com o local: “Era um assentamento, paguei 8 mil, mas nem me lembro a moeda, em um barraco. Com dez filhos foi muito difícil e uma luta para ficar aqui. Me lembro que mais de 300 famílias ainda foram retiradas da vila. Hoje amo demais morar aqui” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Dona Maria do Carmo, de 88 anos, reside na vila há 35 anos e também relata o período que chegou. “Era um assentamento, paguei 8 mil, mas nem me lembro a moeda, em um barraco. Com dez filhos foi muito difícil e uma luta para ficar aqui. Me lembro que mais de 300 famílias ainda foram retiradas da vila. Hoje amo demais morar aqui”, ressalta. A Praça Resistência se tornou símbolo da luta dos moradores, e aqueles que permaneceram não se arrependeram. Em 1991, a Lei nº 161 garantiu aos moradores o direito de fixação na Vila Telebrasília. Sete anos depois foi aprovado o primeiro projeto urbanístico da região, com os padrões de moradia existentes de ocupação original, com a manutenção da volumetria de edificações baixas e presença de vegetação. A comunidade passou a receber rede de energia elétrica e saneamento básico. Símbolo da luta dos moradores, a Praça da Resistência simboliza as manifestações feitas para a vila em um bairro com infraestrutura e boas condições de residência | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “A praça ganhou o nome por conta da luta da comunidade e a placa de entrada na cidade também é símbolo dessas manifestações. Foi feita por nós moradores, quando a partir daí veio água, esgoto, asfalto e as outras benfeitorias”, completa o professor Almeida. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Tempos atuais Hoje os moradores comemoram e aguardam a finalização do primeiro Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi) que está sendo construído na Rua 18 da região. Com investimento de cerca de R$ 5 milhões, a previsão é atender aproximadamente 200 crianças. E os cuidados com a cidade são vistos ao percorrer as ruas com espaços limpos e arborizados, além do campo sintético, símbolo da cidade, reformado. O administrador do Plano Piloto, Valdemar Medeiros, responsável pela gestão da Vila Telebrasília, garante que está sempre atento aos pedidos da comunidade. “A administração, juntamente com a comunidade e os demais órgãos do GDF, vem trazendo melhorias para a vila, que surgiu em 1956 para abrigar trabalhadores e suas famílias que vieram ajudar na construção de Brasília. É uma comunidade batalhadora, que merece todas as benfeitorias”, declara.

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Pontão recebe ação de limpeza no Lago Paranoá neste sábado (16)

Em alusão ao Dia Mundial da Limpeza, movimento cívico que une cerca de 200 países, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) promove, no sábado (16), a 11ª edição da Semana Lago Limpo, no Pontão do Lago Sul, das 8h às 12h.  Programação será variada, com entrada aberta para que o público participe | Arte: Divulgação/Adasa São parceiros nessa ação a Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (Sema), a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e o Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU). Gratuito, o evento contará com programação socioeducativa, além de reunir mais de 50 mergulhadores para limpeza das margens e do fundo do Lago Paranoá, com apoio dos Bombeiros e do Batalhão Lacustre e Capitania Fluvial de Brasília. “O Lago Limpo é um lembrete anual da responsabilidade coletiva em preservar e proteger os nossos recursos hídricos, o nosso Cerrado”, afirma o diretor da Adasa, Felix Palazzo. “Cada resíduo retirado do lago e cada lição compartilhada durante o evento são, com certeza, passos em direção a um futuro mais limpo e sustentável para todos. Além disso, quando você age como um bom cidadão e coloca o lixo no local correto, contribui para o barateamento dos custos com serviços de limpeza pública – recurso que poderá ser utilizado em outros serviços importantes.” Por sua vez, o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, reforça: “É um dia de união, de conscientização, onde todos se dedicam e contribuem na promoção de um lago mais limpo e livre de resíduos. A Caesb, como empresa de saneamento, se sente honrada em participar de um evento mundialmente tão importante, que reúne milhões de pessoas praticando ações em busca da conservação da biodiversidade”. Conscientização [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na programação, destacam-se dinâmicas relacionadas à limpeza do lago e ao descarte correto de resíduos promovidas pelo projeto Adasa na Escola, apresentação teatral do SLU, apresentação da miniestação de tratamento de água e jogo de tabuleiro gigante da Caesb e aulas de zumba. Também haverá atendimento comunitário, e o público contará ainda com a unidade móvel de água da Caesb para hidratação. A criançada, por sua vez, poderá se divertir com os mascotes Gotita, Cristal, Garizito e Caninópolis. Ao final do evento, o SLU fará o diagnóstico dos resíduos retirados do lago, pesagem e separação para a correta destinação, tanto para reciclagem quanto para aterro sanitário.  A Semana do Lago Limpo tem como objetivo alertar e conscientizar a comunidade para o descarte correto de resíduos e a importância da preservação dos recursos hídricos. Neste ano, o evento ganhará ainda mais destaque, ao ser incluído no calendário oficial do Governo do Distrito Federal. Em 2021, foram retirados 254 kg de lixo, desde garrafas e sacolas plásticas até pneus e placas. Despoluição do Lago Paranoá Criado em 1959, o Lago Paranoá tem uma história de superação: passou do pior exemplo de represa brasileira poluída, entre as décadas de 1960 e 1980, ao melhor reservatório urbano tropical, com a qualidade da água recuperada, a partir do final da década de 1990.  A Caesb buscou, em todo o mundo, metodologias que pudessem identificar com exatidão as causas do problema e alternativas que pudessem recuperar o Lago Paranoá para a sociedade. Após estudos em conjunto com consultores da Suécia, Japão, África do Sul e Hungria, foram identificados problemas  como assoreamento e contaminação das águas devido ao lançamento de esgotos sem tratamento. [Numeralha titulo_grande=”US$ 250 milhões ” texto=”Total de investimentos feitos nas ETEs Sul e Norte, que foram as primeiras estações de tratamento de esgoto terciárias da América Latina” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em 1974, foi criado o Grupo de Estudos de Poluição (GEP), tendo sido firmado um acordo entre o GDF, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), a Organização Mundial de Saúde (OMS) e Secretaria Especial de Meio Ambiente para implementar estudos e pesquisas sobre o lago, além de promover o avanço tecnológico da Caesb. As estações de tratamento de esgoto (ETEs) Sul e Norte foram as principais estruturas do programa de recuperação do Lago Paranoá e as primeiras estações de tratamento de esgoto terciárias da América Latina, com investimentos na ordem de US$ 250 milhões. O sucesso do programa de despoluição do Lago Paranoá possibilitou transformar um corpo receptor de esgotos em um novo manancial de água para a população do DF, também utilizado para esportes náuticos, pesca recreacional e atividades de lazer.  *Com informações da Adasa

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Bacia Drenar DF devolverá água ao Paranoá sem impactos ao meio ambiente

Equipes do Governo do Distrito Federal trabalham de forma simultânea nas obras do Drenar DF. Uma das frentes mais importantes fica na bacia de detenção, que vai receber todo o volume de água das chuvas. A função da estrutura, localizada no Setor de Embaixadas Norte, é reduzir a velocidade e aumentar a qualidade do volume pluvial que chegará ao Lago Paranoá. Atualmente, ocorre a escavação do reservatório e dos túneis que levarão a água ao local e, depois, direcionarão ao lago. O projeto é executado pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e dará fim a enxurradas e alagamentos no início da Asa Norte. A função da estrutura, localizada no Setor de Embaixadas Norte, é reduzir a velocidade e aumentar a qualidade do volume pluvial que chegará ao Lago Paranoá | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília ?Em relação à escavação do tanque, os números são surpreendentes: em um mês de trabalho, foram escavados 116.706,84 m³ de material, quase metade do previsto para todo o trabalho. Desse total, 110.842 m³ são referentes a material argiloso e mais de 5.800 m³ são de vegetação e restos de obra. A terra escavada é levada ao Jóquei Clube para reúso em outras intervenções viárias.   Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por Governo do Distrito Federal (@gov_df) ?Segundo a engenheira Livia Palestino, integrante da empresa responsável pela bacia de detenção, são feitas mais de 150 viagens de caminhão por dia, sendo que cada veículo transporta até 14 m³. Ela acrescenta que cerca de 60 pessoas estão envolvidas na empreitada. “Temos três frentes de trabalho em andamento, ao mesmo tempo, e em breve teremos mais uma”, adianta. ?A água das chuvas chegará à bacia por um túnel com diâmetro de 3,60 metros, que também está em execução: até o momento, foram escavados cerca de 50 metros do total previsto. Já a galeria que devolverá o volume pluvial para a natureza terá 2,60 metros de diâmetro e começou a ser construída recentemente. A terra escavada é levada ao Jóquei Clube para reúso em outras intervenções viárias ?Segundo a engenheira civil Jaqueline Resque, contratada para supervisionar os lotes do Drenar DF, a galeria recém iniciada fará conexão com a estrutura de deságue já existente. “Não haverá nenhum tipo de prejuízo e nem modificação. O volume de saída da lagoa é bem menor do que o que acontece hoje”, afirma. A vazão de chegada na bacia será de 42,72 m³/s e a de saída, 10,37 m³/s. ?Concluídas as escavações, haverá serviços de acabamento, como proteção dos taludes, drenagem externa e cercamento da lagoa. No âmbito dos túneis, será executado o concreto projetado e instaladas as tampas de cada um dos poços de visita. ?O reservatório Localizada a poucos metros acima do Iate Clube, no Setor de Embaixadas Norte, o tanque fará parte do Parque Urbano Internacional da Paz. A estrutura será totalmente cercada por alambrados de aço galvanizado, e haverá placas informativas advertindo sobre o perigo de ultrapassar a barreira. ?O nome correto para o reservatório é bacia de detenção. Isso porque, diferentemente do modelo de retenção, a ideia é que a água não fique mais do que 24 horas no local. “Esta é uma bacia para amortecer e reduzir a velocidade da água para que, depois disso, vá para a galeria existente e, em seguida, para o lago”, explica Resque. Além da bacia de detenção, o parque terá ciclovia e projeto paisagístico. Serão 249 árvores e arbustos plantados em uma área livre de 5.000 m². A manutenção da bacia e dos túneis, bem como dos poços de visita, será executada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Todos os procedimentos serão listados em manuais produzidos pela Terracap. A engenheira civil Jaqueline Resque supervisiona os lotes do Drenar DF: “Não haverá nenhum tipo de prejuízo e nem modificação. O volume de saída da lagoa é bem menor do que o que acontece hoje.” O projeto Com aporte de R$ 174 milhões – originários da Terracap – , a primeira etapa do Drenar DF parte da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902, 702, 302, 102, 202 e 402 da Asa Norte e cruzando o Eixo Rodoviário Norte (Eixão) e a L2 Norte. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] ?O método empregado é o tunnel liner, que permite que a obra siga avançando em ritmo ágil sem prejudicar a rotina dos brasilienses. Diferentemente de outras técnicas, não há necessidade de abertura de valas ou de interdições no trânsito. “Como são redes muito fundas, seriam valas monstruosas. Então, é uma obra que não aparece, mas acontece diariamente no subterrâneo”, pontua diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho. ?O acesso às galerias ocorre por poços de visita, que são as únicas estruturas vistas pela população, podendo chegar a uma profundidade de 22 metros. A escavação dos túneis é feita a partir deles, com a ajuda de chapas de aço montadas para sustentar o túnel aberto.

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Treinamento simula acidente com material tóxico no Lago Paranoá

Manhã movimentada no Lago Paranoá. O Grupamento de Proteção Ambiental (GPRAM) do Corpo de Bombeiros promoveu, nesta terça-feira (6), um exercício simulado de vazamento de produtos perigosos em meio aquático. O treinamento ministrado nas proximidades da Ponte JK contou com a participação de aproximadamente 100 militares e agentes públicos de diversas instituições, como Defesa Civil, Brasília Ambiental e Polícia Militar, entre outras. ?A simulação foi dividida em operações aérea, terrestre e aquática, com a utilização de dez  viaturas e 17 embarcações. Enquanto as forças de segurança treinaram para atuar durante a ocorrência, no resgate de vítimas e na contenção do vazamento, o Brasília Ambiental focou seus esforços nas possíveis consequências do acidente fictício | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília ?A demonstração usou a queda fictícia de um caminhão de combustível no Lago Paranoá como pano de fundo para o exercício. A simulação exigia que os órgãos envolvidos trabalhassem não só no resgate de duas pessoas que supostamente estariam no veículo submerso, mas também na contenção do vazamento de material tóxico. [Olho texto=”“A ideia é que todos os órgãos estejam aptos a trabalhar em conjunto e de maneira rápida, dentro de suas competências, para podermos solucionar o problema”” assinatura=”Tenente-coronel Gabriel Motta, coordenador de Operações da Defesa Civil” esquerda_direita_centro=”esquerda”] ?Coordenador de Operações da Defesa Civil, o tenente-coronel Gabriel Motta explica que ocorrências envolvendo produtos perigosos exigem o acionamento do grupo de trabalho multidisciplinar P2R2, formado por diversos órgãos locais e nacionais. A sigla se refere ao Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos. ?“O exercício teve como objetivo simular o chamamento do P2R2. No treinamento, o grupo precisava entrar em ação, verificar o tipo de produto vazado e tomar as atitudes necessárias para conter e retirar o material da água”, conta o tenente-coronel. “A ideia é que todos os órgãos estejam aptos a trabalhar em conjunto e de maneira rápida, dentro de suas competências, para podermos solucionar o problema.” ?A simulação foi dividida em operações aérea, terrestre e aquática. De acordo com o subcomandante do GPRAM, major Bruno Marcelino, dez viaturas e 17 embarcações foram usadas no treinamento. “Também tivemos drones fazendo reconhecimento da área e uma aeronave, que poderia transportar vítimas em estado mais grave”, detalha. “Trouxemos 50 militares do Corpo de Bombeiros para esta ação”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] ?Enquanto as forças de segurança treinaram para atuar durante a ocorrência, no resgate de vítimas e na contenção do vazamento, o Brasília Ambiental centrou esforços nas possíveis consequências do acidente fictício. Caso tivesse de fato ocorrido, caberia ao órgão fazer o monitoramento da área depois do incidente. ?“Fazemos o acompanhamento por um longo período, muitas vezes por até 20 anos”, ressalta o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. “Além de checarmos o impacto do dano ambiental, avaliamos de que forma podemos reduzi-lo com nossas ações”. Esse foi o maior treinamento organizado pelo GPRAM desde a pandemia de covid-19.

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Bacia de retenção do Drenar DF já é escavada

A bacia de retenção que atenderá o Drenar DF já está em construção. Depois de passar por uma limpeza rigorosa, o terreno de 37 mil m² localizado no Setor de Embaixadas Norte começou a ser escavado em 20 de abril. O tanque vai permitir que toda água captada pelo novo sistema de escoamento da Asa Norte seja devolvida à natureza sem impactos ao meio ambiente. Escavação da bacia de retenção que atenderá o Drenar DF, projeto criado para resolver antigos problemas de alagamento em áreas críticas do Plano Piloto e Taguatinga | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília A construção da bacia envolve, no momento, cerca de 10 profissionais. A equipe é responsável não só pela escavação, mas também pelo carregamento dos caminhões que levam toda a terra retirada no processo para um depósito temporário no Jóquei Clube. O material tem sido totalmente reaproveitado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) em diversas obras viárias. O caráter sustentável não marca apenas a construção da bacia do Drenar DF. O reservatório em si terá duas importantes funções ambientais. Além de permitir que toda sujeira trazida pela chuva decante no fundo do tanque, ele vai reduzir a velocidade do volume captado antes do seu deságue no Lago Paranoá. ?Terra retirada na construção da bacia de retenção é reaproveitada pelo DER em obras viárias | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “A bacia de retenção terá uma profundidade máxima de 12 m e poderá comportar até 96 mil m³ de água”, detalha o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho. “Por estar dentro de um parque urbano, o acesso ao reservatório ficará protegido por alambrados de aço galvanizado com 1,10 m de altura”, completa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A lagoa fará parte do Parque Internacional da Paz, uma área livre de 5 mil m² que terá ciclovia e diversificado projeto paisagístico. Bougainville, carnaúba, copaíba, ipês brancos, amarelos e roxos – ao todo, serão 249 árvores e arbustos plantados no local. Os visitantes também encontrarão jabuticabeiras, pitangueiras e goiabeiras. Para finalizar o complexo de lazer, a Praça Internacional da Paz será construída ao lado do parque. O Drenar DF é o projeto criado para resolver, de forma definitiva, antigos problemas de alagamento em áreas críticas do Plano Piloto e Taguatinga. Depois de uma espera de 20 anos, a assinatura de cinco contratos de serviço, em janeiro deste ano, deu o pontapé inicial às obras de drenagem. A construção já começou a ser executada nas quadras 401/402 e 201/202, um investimento de R$ 174 milhões.

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Museu Nacional promove exposição de jardim flutuante nos espelhos d’água

Quem passar pelo Complexo Cultural da República João Herculino, que compreende o Museu Nacional da República (MuN) e a Biblioteca Nacional, vai perceber que o local ganhou uma cor em meio ao concreto das estruturas desenhadas por Oscar Niemeyer. A exposição, desta vez, é do lado de fora do MuN: um jardim flutuante. Mais de 10 mil mudas de aguapé foram colhidas no Lago Paranoá e trazidas para dar um charme diferenciado aos espelhos d’água do museu. [Olho texto=”“É muito interessante colocar plantas em um ambiente completamente de concreto. As artistas trouxeram um pouco de natureza para perto do desenho de Oscar Niemeyer. É uma obra de arte vegetal”” assinatura=”Sara Seilert, diretora do MuN” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Trata-se de uma intervenção artística chamada Aguapé, de Gisel Carriconde Azevedo e Isabela Couto, com curadoria de Sissa Aneleh. Este é um projeto artístico concebido e executado majoritariamente por mulheres como parte da 21ª Semana Nacional dos Museus. Um dos propósitos da intervenção é chamar atenção para a saúde dos ambientes naturais e a urgência da discussão climática. Mais de 10 mil mudas de aguapé colhidas no Lago Paranoá compõem o jardim flutuante nos espelhos d´água do Museu Nacional da República e a Biblioteca Nacional | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A mostra fica aberta à visitação diária até o dia 16 de julho. A diretora do MuN, Sara Seilert, destacou a importância da intervenção. “É muito interessante colocar plantas em um ambiente completamente de concreto. As artistas trouxeram um pouco de natureza para perto do desenho de Oscar Niemeyer. É uma obra de arte vegetal”, defendeu. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Dentre outros parceiros, as artistas contaram com o apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal para viabilizar o transporte das mudas. Serviço – Intervenção: Aguapé – Autoras: Gisel Carriconde Azevedo e Isabela Couto – Curadoria: Sissa Aneleh – Período de visitação: até 16 de julho – Realização: Museu das Mulheres (DAS) e Museu Nacional da República (MuN) – Local: área externa do Museu Nacional da República, Setor Cultural Sul, Lote 2, próximo à Rodoviária do Plano Piloto.

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Estudo aponta que capivaras ocupam 25% da orla do Lago Paranoá

A Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), em parceria com a Universidade Católica de Brasília (UCB), concluiu o estudo de identificação e monitoramento da população de capivaras da orla do Lago Paranoá. Os resultados obtidos depois de 15 meses de pesquisa geraram dados suficientes para estimar o número de capivaras presentes na orla, identificar os pontos de maior concentração dos animais, entender os mecanismos de reação com aproximação dos seres humanos e diagnosticar as espécies de carrapatos. [Olho texto=”“As capivaras são migratórias. Elas ocupam a orla, mas têm um espaço no lago de conectividade com outros lagos e corrégos. Por isso que não adianta tirá-las de lá, outras voltarão. Elas não ficam no mesmo lugar, elas migram pelo lago. Por isso, na época da seca, elas ocupam o lago, porque outras áreas alagadas são reduzidas”” assinatura=”Suzzie Valladares, chefe da Assessoria Estratégica da Sema” esquerda_direita_centro=”direita”] As capivaras ocupam, em média, 25% da orla, onde podem encontrar abrigo e alimentação. A desocupação das Áreas de Preservação Permanente (APP) na orla do lago, além de intensificar o uso desses locais para lazer da população, aumentou a movimentação da fauna nativa. A maior ocorrência de capivaras na orla é durante o período de seca. Confira a pesquisa na íntegra.  “As capivaras são migratórias. Elas ocupam a orla, mas têm um espaço no lago de conectividade com outros lagos e corrégos. Por isso que não adianta tirá-las de lá, outras voltarão. Elas não ficam no mesmo lugar, elas migram pelo lago. Por isso, na época da seca, elas ocupam o lago, porque outras áreas alagadas são reduzidas”, explicou a chefe da Assessoria Estratégica da Sema, Suzzie Valladares. Na seca, há maior ocorrência de capivaras na orla, com 1,43 indivíduo por hectare no mês de setembro | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Durante o período de pesquisa, também foi realizado um estudo com relação aos carrapatos presentes nas capivaras. De acordo com os dados obtidos, há uma relação fraca entre a abundância de carrapatos e o local onde ocorrem as capivaras na orla. Esta conclusão indica que os carrapatos provavelmente utilizam outros hospedeiros, que lhes permitem ocorrer de forma mais abrangente nesta área. “O que merece mais destaque é a questão de que não foi encontrada a bactéria da febre maculosa no DF. Apesar disso, é necessário que a população tome os cuidados necessários: não se aproxime de animais silvestres e tome os cuidados para não pegar carrapato, como o uso de roupas adequadas”, defendeu. Os pesquisadores também mantiveram contato com a comunidade para identificar a percepção dos moradores da região e de frequentadores do Lago Paranoá sobre as capivaras. Foram feitos questionários e mais de 30 ações de educação ambiental para conscientizar sobre a boa convivência com a fauna silvestre. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A expectativa é que este estudo norteie as políticas públicas e produza as informações necessárias para a população. Na segunda fase do projeto, serão estudadas possibilidades para reduzir a circulação das capivaras em áreas urbanas. “Considero importante dar continuidade aos estudos para garantir a convivência pacífica entre as pessoas e a fauna silvestre. É especialmente relevante desenvolver técnicas que reduzam o acesso das capivaras às vias públicas prevenindo acidentes”, afirmou  o secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes. Sobre a espécie A capivara é o maior roedor do mundo. Chega a 1,35 m de comprimento, cerca de 60 cm de altura e aproximadamente 70 kg. Alimenta-se de capim, principalmente aqueles de áreas alagadas – eventualmente comem cascas e folhas de arbustos. Vive em bandos de cinco a 40 indivíduos.

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Mais de 1 km de túnel já foi escavado nas obras do Drenar DF

O projeto de escoamento Drenar DF atingiu uma marca importante nesta semana: já foi escavado mais de 1 km de tubulação horizontal, do total de 7,6 km contratados. Em relação aos túneis verticais, chamados de poços de visita (PVs), há mais avanços registrados: 33 dos 101 previstos foram perfurados, sendo que 12 estão concluídos e 21, em andamento. O trecho mais avançado é o referente às quadras da Asa Norte 401/402 e 201/202. Representantes de entidades da construção civil e da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego conheceram os detalhes do projeto do Drenar DF | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília ?Com investimento de R$ 174 milhões, a obra foi dividida em cinco lotes e é executada pela Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap). A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até as proximidades do Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902, 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando o Eixo Rodoviário Norte (Eixão) e a L2 Norte. O presidente da Terracap, Izidio Santos Junior, destaca as vantagens do método utilizado na escavação: “Não agredimos a cidade nem incomodamos os moradores. Não tem desvios de trânsito, não precisamos abrir valas” ?A escavação da tubulação é feita com o método tunnel liner, que concentra quase todos os serviços no subterrâneo. Apenas os PVs são vistos pela população. “Com isso, não agredimos a cidade nem incomodamos os moradores. Não tem desvios de trânsito, não precisamos abrir valas. O máximo que temos são aberturas pontuais e alguma sujeira devido ao transporte de terra, mas faz parte. Vamos sujando e limpando, porque a obra é assim mesmo”, explica o presidente da Terracap, Izidio Santos Junior. ?A engenheira civil Jaqueline Resque, contratada para supervisionar os lotes do Drenar DF, observa que a metodologia tunnel liner não apresenta riscos à saúde e à segurança dos funcionários. “À medida que o túnel é escavado, são instaladas placas de proteção, que são as chapas de concreto, garantindo que a estrutura não se rompa. Além disso, a qualidade do solo também é muito boa, já que é um material mais argiloso, com mais resistência à ruptura”, explica. Contratada para supervisionar os lotes do Drenar DF, a engenheira civil Jaqueline Resque afirma que todos os pontos de escavação contam com engenheiros de segurança: “Esses profissionais fazem a escala de trabalho para que ninguém fique dentro do túnel mais do que o permitido para cada diâmetro” ?Segundo ela, todos os pontos de escavação contam com engenheiros de segurança, que fazem o controle de entrada e saída dos funcionários e observam a qualidade do ar na tubulação. “Esses profissionais fazem a escala de trabalho para que ninguém fique dentro do túnel mais do que o permitido para cada diâmetro. Também temos um sensor que apita quando a quantidade de oxigênio dentro de cada túnel é pequena, o que indica a necessidade de instalação de um insuflador mais potente”, completa. ?Feedback Nesta sexta-feira (28), representantes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Brasília (Sticombe), do Serviço Social da Indústria da Construção Civil (Seconci) e da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Distrito Federal conheceram os detalhes do projeto que promete acabar com alagamentos e enxurradas na Asa Norte. Diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho explica: “A cada semana, trazemos pessoas diferentes aos canteiros para que a informação seja propagada” ?Outras entidades já puderam conferir o andamento do trabalho, desde moradores da região a veículos de comunicação e órgãos de fiscalização. “A cada semana, trazemos pessoas diferentes aos canteiros para que a informação seja propagada. É preciso que todos saibam o que está sendo feito, já que os trabalhos praticamente não são vistos pela população, ficam no subterrâneo”, explica o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] ?A visita ocorreu em um dos PVs instalados na 201 Norte. “Viemos para entender a obra, com curiosidade mesmo, a convite da Terracap. Observamos como questões relacionadas à segurança estão sendo implementadas e se há alguma técnica inovadora para garantir a proteção da integridade do trabalhador”, comenta o chefe de Fiscalização da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no DF, Marcos Gois. Presidente do Sticombe, Raimundo Salvador Braz diz que a obra demonstra a importância da mão de obra: “Percebemos a preocupação do governo no treinamento e na capacitação dos trabalhadores, para que consigam executar os serviços sem nenhum acidente ou percalço” ?Para o presidente do Sticombe, Raimundo Salvador Braz, a magnitude da intervenção demonstra a relevância da mão de obra para a sociedade. “É um projeto muito importante para o DF, que precisa de nossos trabalhadores. E percebemos a preocupação do governo no treinamento e na capacitação dos trabalhadores, para que consigam executar os serviços sem nenhum acidente ou percalço”, descreve. Gustavo Franco, diretor do Seconci: “Estou em Brasília há 62 anos e já vi muitos alagamentos. Espero que o Drenar DF venha para solucionar isso e que a população não tenha mais esse problema” ?O diretor do Seconci, Gustavo Franco, acrescenta que um problema muito antigo será resolvido. “Tenho uma expectativa muito boa com esse projeto. Estou em Brasília há 62 anos e já vi muitos alagamentos. Espero que o Drenar DF venha para solucionar isso e que a população não tenha mais esse problema”, afirma.

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