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Março Lilás

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UBS 11 de Samambaia promove ações de prevenção no Março Lilás

“Meus vizinhos falam: ‘Eu não estou doente. Vou fazer o quê no posto de saúde? Eu aviso: Você não deve ir ao postinho apenas quando está doente não”. Esse é o relato de Maria Isabel Rodrigues, 38, moradora de Samambaia que faz acompanhamento para tratamento de diabetes tipo 1 na Unidade de Saúde (UBS) 11 da cidade. Maria Isabel esteve, nesta terça-feira (25), na unidade para se vacinar contra gripe e covid-19 e aproveitou para realizar testagem para sífilis, HIV/Aids e hepatites B e C. É que parte das equipes de saúde da família da UBS estava dedicada aos cuidados femininos, por conta do Março Lilás, mês de conscientização e prevenção do câncer do colo do útero. Usuárias do serviço de saúde puderam usufruir de uma oportunidade de relaxamento e bem-estar em um escalda-pés, seguido de um momento de lanche e confraternização | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A UBS ofertou à comunidade testes rápidos para infecções sexualmente transmissíveis (IST), exames ginecológicos (Papanicolau) – que detectam alterações nas células do colo do útero – e vacina contra o papilomavírus humano (HPV). Aproximar a população para a promoção e a proteção da saúde é o principal objetivo desta atividade, como relata a gerente da UBS 11 de Samambaia, Narjara Macedo. “O usuário precisa entender que aqui é o lugar dele. Nós não tratamos apenas doenças. A UBS é o espaço para o cuidado integral à saúde da população local”, esclarece. Autocuidado “Você não deve ir ao postinho apenas quando está doente não”, diz Maria Isabel Rodrigues, destacando a importância de ações preventivas Quem participou das atividades, também pôde contar com ações de relaxamento. Durante 15 minutos, após um momento de lanche e confraternização, oferecido pela equipe multiprofissional (eMulti), houve escalda-pés. Segundo a nutricionista da Secretaria de Saúde (SES-DF), Nadia Costa, responsável pela prática, a iniciativa buscou lançar um olhar para a importância do autocuidado. “Frequentemente as mulheres vêm até aqui para cuidar da família – em busca de uma consulta para o filho ou para o neto. Nós quisemos proporcionar esse espaço para elas”, explica. Thalita Peter, 35, compareceu para consulta de seu tratamento em saúde mental e aceitou o convite. “Foi bastante relaxante. Dá uma espairecida. Ajuda a gente a tirar um pouquinho da cabeça os problemas”, revela. Além do cuidado, a moradora da região diz que a atividade também foi informativa. “A gente pode se informar sobre as atividades em grupo. Acho que isso traz a comunidade para dentro. Informa a gente sobre um serviço que muitas vezes a gente desconhece”, relata. Proteção da saúde O câncer do colo do útero é causado pela infecção genital persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano (HPV). Esse vírus é sexualmente transmissível, muito frequente na população e o contágio pode ser evitado com o uso de preservativos. A presença do vírus e de lesões pré-cancerosas podem ser identificadas no exame preventivo e são curáveis em quase todos os casos. As vacinas contra o HPV também são muito importantes para prevenir infecções. Excetuando-se o câncer de pele não melanoma, a doença que atinge o útero é o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina. As UBSs são a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS). Nessas unidades, o atendimento é realizado pelas equipes de Saúde da Família, que são responsáveis pelo atendimento de todo o ciclo de vida, do recém-nascido ao idoso. Cada UBS atende um território definido, e as equipes de Saúde da Família são responsáveis pela assistência à saúde da população daquele espaço. Para saber qual a sua UBS de referência, basta verificar com seu CEP, clicando aqui. *Com informações da SES-DF  

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Ação do Março Lilás leva exames e testes rápidos a Ceilândia

A Unidade Básica de Saúde (UBS) 11 de Ceilândia realizou neste sábado (22) evento em alusão ao Março Lilás visando conscientizar mulheres sobre a importância de fazer o exame de prevenção ao câncer de colo uterino, conhecido como papanicolau. Durante a ação, a comunidade pôde atualizar o cartão vacinal, com foco na vacina contra o HPV, e realizar testes rápidos de sífilis, HIV e hepatites B e C. As mulheres também puderam fazer exame preventivo e colocar o dispositivo intrauterino (DIU). Maria Ponciano procura o atendimento na UBS e, desta vez, aproveitou para cortar o cabelo e fazer a primeira sessão de auriculoterapia | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde O evento contou com a presença do Zé Gotinha e teve participação de usuários de diferentes idades. A aposentada Maria Ponciano, 63 anos, fez a primeira sessão de auriculoterapia e aproveitou para cortar o cabelo. “Faço ginástica aqui na UBS, também faço consulta e acho o atendimento maravilhoso”. A unidade localizada na Expansão do Setor O ofereceu também outros serviços à população, como atualização de cadastro do Bolsa Família, corte de cabelo, alongamento e aula de karatê. O grupo de karatê foi iniciado há quatro meses e já conta com mais de 100 idosos, com aulas três vezes por semana. “O objetivo do nosso trabalho é a promoção da saúde e a prevenção de doenças. Tirar o foco de vir à UBS só quando está doente. É importante que o cidadão saiba que aqui é também um local de promoção de saúde mental, para criar amizades, laços, pertencimento, que é o mais importante”, destaca a gerente da UBS 11, Karla Santos. A unidade conta com seis equipes de Saúde da Família e três de saúde bucal, cobrindo uma população de cerca de 21 mil pessoas. A UBS está iniciando a construção de uma horta e pretende expandir para um horto agroflorestal. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Campanhas conscientizam sobre diagnóstico precoce de câncer do colo do útero e endometriose

Este mês é marcado por campanhas fundamentais para a saúde feminina: o Março Lilás, que alerta sobre a prevenção do câncer do colo do útero; e o Amarelo, dedicado à conscientização acerca da endometriose. Ambas as doenças impactam a vida de milhões de mulheres e podem ser prevenidas ou diagnosticadas precocemente com informação, exames regulares e acesso a tratamentos adequados. O diagnóstico de câncer do colo do útero é feito por meio do exame preventivo, conhecido como Papanicolau, que pode ser feito nas UBSs | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O câncer do colo do útero é o terceiro mais frequente entre as mulheres no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Estima-se que mais de 17 mil novos casos sejam registrados entre 2023 e 2025. A principal causa da doença é a infecção pelo papilomavírus humano (HPV, sigla em inglês), transmitido pelo contato sexual. “A disseminação de informações adequadas pode levar ao reconhecimento mais rápido dos sintomas, facilitando o acesso a exames e tratamentos precoces, o que é crucial para minimizar os impactos da doença” Fabyanne Mazzutti, ginecologista Segundo a ginecologista da SES-DF Fabyanne Mazutti, o diagnóstico da doença é feito por meio do exame preventivo do colo do útero, conhecido como Papanicolau, que pode ser feito nas unidades básicas de saúde (UBSs). “Esse exame deve ser feito periodicamente por todas as mulheres que já iniciaram a vida sexual, mesmo que assintomáticas. Em alguns casos, podem ser necessários exames complementares como a biópsia do colo do útero ou colposcopia”, afirma a médica. Em caso de alteração, a tomografia ou a ressonância são capazes de definir o estágio da doença. Para se prevenir, a vacina contra o HPV é a forma mais eficaz contra o vírus e está disponível gratuitamente nas unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF). O imunizante é recomendado a meninas e meninos de 9 a 14 anos. Contudo, até 14 de junho, jovens entre 15 e 19 anos também poderão tomar a dose. O público-alvo abrange ainda pessoas de 9 a 45 anos que vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) ou aids, transplantados e pacientes oncológicos. Sintomas e tratamento Geralmente, o câncer de colo de útero é assintomático. Isso ocorre porque a multiplicação das células cancerígenas é lenta e muitas vezes silenciosa. Porém, com a progressão da doença, podem surgir sintomas como dor durante a relação sexual, sangramento ou secreção vaginal anormal e dor abdominal. O tratamento pode ser feito por meio de cirurgia, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia. A definição depende do estágio da doença. Endometriose  O Março Lilás, alerta sobre a prevenção do câncer do colo do útero, e o Amarelo é dedicado à conscientização sobre a endometriose | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde-DF Outra doença que afeta aproximadamente 7 milhões de mulheres no Brasil e 176 milhões em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é a endometriose. A enfermidade ocorre quando o tecido que reveste o útero cresce em outras partes do corpo, podendo atingir ovários, tubas uterinas, intestino e bexiga. Os principais sintomas incluem cólicas intensas, dores durante a relação sexual, alterações intestinais e dificuldades para engravidar. No entanto, muitas mulheres demoram anos para receber um diagnóstico, o que pode agravar a condição. “A disseminação de informações adequadas pode levar ao reconhecimento mais rápido dos sintomas, facilitando o acesso a exames e tratamentos precoces, o que é crucial para minimizar os impactos da doença”, avalia Mazutti. O diagnóstico é feito por meio de exames como ressonância magnética e ultrassom com preparo intestinal. O tratamento pode incluir uso de medicamentos, fisioterapia pélvica e, em alguns casos, cirurgia. A informação e a busca por atendimento médico, segundo a ginecologista da SES-DF, são capazes de garantir qualidade de vida às pacientes. *Com informações da SES-DF  

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Exames de prevenção ao câncer do colo do útero estão disponíveis em UBSs

A rede pública de saúde do DF oferece exames preventivos e uma vacina contra um mal comum entre mulheres brasileiras: o câncer do colo do útero. A doença é tema de conscientização da campanha Março Lilás. A iniciativa tem como foco alertar para esse tipo de câncer, que deve ter 17 mil novos casos no Brasil entre 2023 e 2025, correspondendo a um risco estimado de 15,38 casos a cada 100 mil mulheres. Considerado silenciosa, a enfermidade é causada pela infecção persistente por alguns tipos do papilomavírus humano (HPV), chamados de oncogênicos. A vacina contra o HPV e o rastreamento pelo exame citopatológico, conhecido como Papanicolau, são os métodos de prevenção primária e secundária. Os dois estão disponíveis em unidades de saúde do Distrito Federal. Vacinação  A vacinação é voltada para meninas e meninos de 9 a 14 anos. Estima-se que a imunização vá ter um impacto populacional nos próximos 20 anos. “O grande poder biológico da vacina é em pessoas que não iniciaram a atividade sexual, porque as outras já podem ter sido expostas ao vírus. Esse é o grande objetivo da vacina”, observa o chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da Secretaria de Saúde, Gustavo Ribas. Já para as mulheres entre 25 e 64 anos, a principal forma de detecção precoce é por meio do exame citopatológico, em que são obtidas por raspagem do material do colo do útero para detectar alterações nas células. [Olho texto=”“A melhor prevenção é o rastreio, fazendo o preventivo, porque, na maioria das vezes, as alterações do colo do útero não têm sintoma”” assinatura=”ginecologista do Cesmu Fernanda Dalcolmo” esquerda_direita_centro=””] O método é oferecido nas unidades básicas de saúde (UBSs). Em 2022, a rede pública fez 42,5 mil exames – número maior do que os registrados em 2021 e 2020, quando somaram 36.384 e 41.733, respectivamente. Colposcopia Caso alguma lesão seja identificada durante o exame preventivo, a paciente é encaminhada para a realização da colposcopia, responsável pelo diagnóstico do câncer por meio de um aparelho que se assemelha a um binóculo e examina o trato genital feminino. “É um exame complementar em que procuramos com o aparelho e o uso de algumas substâncias, que, na maioria das vezes, são decorrentes da infecção por HPV”, explica a ginecologista do Ambulatório de Colposcopia e de Patologia do Trato Genital Inferior do Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu), Fernanda Dalcolmo. “Temos condições de detectar essas alterações precocemente e não deixar que um dia se transformem no câncer do colo do útero”, acrescenta. Em 2022, a Secretaria da Saúde realizou 499 colposcopias; em 2021, foram 796, e, em 2020, 850. Quando a doença está em fase mais invasiva, os sintomas mais comuns são sangramento vaginal anormal, secreção vaginal, dor durante a relação sexual e dor na região pélvica. Sinais como inchaço nas pernas, problemas ao urinar ou evacuar e sangue na urina também são indicativos na fase mais avançada. O tratamento é feito com cirurgia e radioterapia, a depender do caso. A ginecologista reforça: “A melhor prevenção é o rastreio, fazendo o preventivo, porque, na maioria das vezes, as alterações do colo do útero não têm sintoma”, alerta a médica. “Quando [a mulher] passa a ter, já está em fase muito avançada”,

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Vacina contra HPV e exame citopatológico previnem câncer de colo de útero

Apontado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) como o quarto tumor que mais acomete mulheres, o câncer de colo de útero é o tema de conscientização do Março Lilás. O objetivo da campanha é alertar para a doença, que deve ter 17 mil novos casos no Brasil entre 2023 e 2025, correspondendo a um risco estimado de 15,38 casos a cada 100 mil mulheres. [Olho texto=”“A prevenção primária tem enfoque em controlar o fator de risco da doença, que é o HPV; é a prevenção mais efetiva”” assinatura=”Gustavo Ribas, oncologista” esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa campanha é fundamental; é muito importante para a gente ter esse enfoque no câncer de colo uterino no que se refere à prevenção e à promoção de saúde”, explica o chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da Secretaria de Saúde (SES), o oncologista Gustavo Ribas. Considerado silencioso, o câncer do colo do útero é causado pela infecção persistente por alguns tipos do papilomavírus humano (HPV), chamados de tipos oncogênicos. A vacina contra o HPV e o rastreamento pelo exame citopatológico, conhecido como papanicolau, são os dois métodos de prevenção primária e secundária. Ambos estão disponíveis na rede pública de saúde do Distrito Federal. A médica Fernanda Dalcolmo recomenda exames preventivos. “Temos condições de detectar essas alterações precocemente e não deixar que um dia se transforme no câncer do colo do útero” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Exames “A prevenção primária tem enfoque em controlar o fator de risco da doença, que é o HPV; é a prevenção mais efetiva”, afirma Gustavo Ribas. “O grande poder biológico da vacina é nas pessoas que não iniciaram a atividade sexual, porque as outras já podem ter sido expostas ao vírus. Esse é o grande objetivo da vacina”. A vacinação foi iniciada no DF em 2014. Com a cobertura vacinal voltada para meninas e meninos de 9 a 14 anos, estima-se que a imunização vá ter um impacto populacional nos próximos 20 anos.  Para as mulheres entre 25 e 64 anos, a principal forma de detecção precoce é a realização do exame citopatológico, em que são obtidas por raspagem do material do colo do útero para detectar alterações nas células. O método é oferecido nas unidades básicas de saúde (UBSs). Em 2022, a rede pública realizou 42,5 mil exames – número maior do que os registrados em 2021 e 2020, quando foram feitos 36.384 e 41.733, respectivamente. Colposcopia Caso durante o exame preventivo seja identificada alguma lesão, a mulher é encaminhada para a realização da colposcopia, responsável pelo diagnóstico do câncer através de um aparelho que se assemelha a um binóculo e examina o trato genital feminino. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É um exame complementar em que procuramos com o aparelho e o uso de algumas substâncias, que, na maioria das vezes, são decorrentes da infecção por HPV”, explica a ginecologista do Ambulatório de Colposcopia e do Patologia do Trato Genital Inferior do Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu), Fernanda Dalcolmo. “Temos condições de detectar essas alterações precocemente e não deixar que um dia se transforme no câncer do colo do útero”.  Em 2022, a SES realizou 499 colposcopias, procedimentos que em 2021 foram 796 e, em 2020, 850. “A melhor prevenção é o rastreio, fazendo o preventivo, porque, na maioria das vezes, as alterações de colo de útero não têm sintoma”, revela  a médica. “Quando [a mulher] passa a ter, já está em fase muito avançada”.  Quando a doença está em fase mais invasiva, os sintomas mais comuns são sangramento vaginal anormal, secreção vaginal, dor durante a relação sexual e dor na região pélvica. Sinais como inchaço nas pernas, problemas ao urinar ou evacuar e sangue na urina também são indicativos na fase mais avançada. O tratamento é feito com cirurgia e radioterapia, a depender do caso.

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‘Março Lilás’, mês de conscientização sobre câncer de colo de útero

Foto: Divulgação / SES Terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina, o câncer de colo de útero está no foco da campanha “Março Lilás”. O objetivo é conscientizar as mulheres sobre a importância de fazer o exame de prevenção, mais conhecido como papanicolau, e de se vacinar contra o vírus HPV. A maioria dos casos de câncer de colo de útero é causada por esse vírus. Por isso, a melhor maneira de prevenir é a vacina, disponível na rede pública para meninas de 9 a 14 anos de idade e para meninos de 11 a 14 anos. A procura, porém, ainda é baixa. Entre 2013 e outubro do ano passado, 61,9% do público alvo feminino buscou a imunização. Para quem já passou dessa idade e não tomou a vacina, o exame preventivo ajuda a identificar lesões precursoras. “Essas lesões não apresentam sintomas. Quando não são tratadas adequadamente, podem evoluir para o câncer invasor de colo uterino”, informa a responsável técnica distrital de ginecologia oncológica da Secretaria de Saúde (SES), Indara Braz. O rastreamento pelo papanicolau deve ser feito pelas mulheres entre 25 e 64 anos de idade que já iniciaram a vida sexual. A recomendação é que esse procedimento seja realizado a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos normais. Atenção primária  O rastreamento, na rede pública, é feito pela atenção primária. No caso de ser encontrada uma lesão precursora, a mulher deve procurar o ambulatório de colposcopia, para avaliação. “Sendo encontrado um câncer invasor, a paciente é encaminhada para o ambulatório de ginecologia oncológica, para avaliação de qual tratamento será indicado”, explica Indara Braz. Atualmente, todas as sete regiões de saúde contam com ambulatório de colposcopia. Já a ginecologia oncológica oferece atendimento nos hospitais de Base, da Asa Norte, de Ceilândia e do Gama. Porém, a fila é única e regulada para pacientes de todo o Distrito Federal. Casos no DF O Instituto Nacional do Câncer estima que, neste ano, serão registrados 260 novos casos de câncer de colo de útero no Distrito Federal. Desses, 80% são mulheres que se tratam na rede pública de saúde. Programação Além da campanha institucional de conscientização, a SES prepara a entrega do primeiro Centro Especializado de Saúde da Mulher (Cesmu), também chamado de Clínica da Mulher. No local serão atendidas mulheres acima de 18 anos, que terão acesso a pré-natal de alto risco, oncoginecologia, exames diagnósticos de imagem e consulta psicológica, entre outros serviços. As unidades básicas de saúde (UBSs) também elaboraram programações para o Março Lilás. A primeira a promover um evento foi a UBS 2 do Cruzeiro. Mulheres foram acolhidas e orientadas a procurar as equipes de saúde para exames preventivos e detecção precoce do câncer de colo de útero. Também houve atividades como dança sênior, automassagem, meditação, música ao vivo e sorteios de brindes. Nos dias 25 e 26 deste mês, a UBS 2 de Ceilândia promoverá palestras sobre alimentação saudável, violência contra a mulher, cuidados com o corpo e prevenção de infecções sexualmente transmissíveis. Também haverá coleta de exames preventivos. * Com informações da SES

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