Plenária apresenta resultados da gestão de áreas ambientais protegidas no DF em 2025
O Instituto Brasília Ambiental, por meio da Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon) promoveu nesta terça-feira (9), a terceira e última plenária de planejamento de 2025. O encontro reuniu servidores da sede da autarquia e agentes de unidades de conservação para tratar de ações planejadas e executadas no ano e fazer uma prévia das atividades para 2026. Essas reuniões anuais da Sucon foram instituídas desde 2024, por meio da Instrução Normativa nº 22 e objetivam reforçar a governança com a discussão de estratégias na gestão das Unidades de Conservação (UCs) do Distrito Federal sob a responsabilidade do Brasília Ambiental. A plenária tratou de ações planejadas e executadas no ano e fazer uma prévia das atividades para 2026 | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Segundo o superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água, Marcos Cunha, as plenárias são a possibilidade de olhar para o que foi feito, analisar e, até mesmo, modificar o prosseguimento de medidas adotadas. “É um momento de troca, para discutir as metas para as unidades de conservação, trazendo as pessoas para os projetos, para entenderem, também, o seu papel em cada ação”, comentou Cunha. Nesta edição foi apresentado o relatório das principais atividades empreendidas, com destaque para tópicos como retrospectiva das edições anteriores das plenárias, ocorridas nos meses de março e setembro; e elaboração de 14 normativos que instituíram, regulamentaram ou atualizaram alguma atividade da competência do Brasília Ambiental. Na segunda parte do encontro técnico, foram apresentadas, ainda, todas as obras realizadas nos parques ecológicos, a proposição de revisão da IN 22, com a sugestão de mudanças em alguns indicadores e as prioridades do setor para 2026. “Tudo o que foi exposto nesta reunião demonstrou o quanto o corpo técnico da Sucon se empenhou, com afinco, em importantes entregas para o meio ambiente do DF. São muitos os exemplos: o lançamento da instrução normativa de fauna exótica; a gestão das brigadas florestais na prevenção e combate aos incêndios florestais em UCs; e, mais recentemente, a criação do Fundo de Conservação do Cerrado (FCC), para o pagamento das compensações ambientais”, reconhece o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, lembra a importância da execução de um planejamento cuidadoso das áreas protegidas. “Essas unidades são essenciais não apenas para a preservação do nosso bioma, mas, principalmente, para a manutenção da qualidade de vida dos brasilienses”, conclui. *Com informações do Brasília Ambiental
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Jabutis e cágado apreendidos em operação policial recebem tratamento no Hospital da Fauna Silvestre
Doze jabutis e um cágado apreendidos em situação precária pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) estão em observação no Hospital e Centro de Reabilitação de Fauna Silvestre (Hfaus). Os animais chegaram ao equipamento no dia 26 de novembro, após serem resgatados em uma mansão no Park Way pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra Animais (DRCA), por meio da Operação Lex Animalia. Os animais têm idades variadas e diferentes condições de saúde. Todos passaram por exames de sangue, raios-X e ultrassom, repetidos periodicamente para averiguar mudanças no quadro clínico. A maioria apresentou sinais de desidratação e diarreia, decorrente de alimentação inadequada, além de piramidismo, deformação do casco ocasionada por erros de manejo. Três jabutis estão com alteração pulmonar, com probabilidade de pneumonia. No Hfaus, os animais passam por exames como raios-X e ultrassom | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O tratamento consiste na administração de antibióticos e dieta equilibrada, com legumes, frutas, verduras, folhosas e proteína animal. Após a reabilitação, os bichos serão enviados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres do Distrito Federal (Cetas-DF) do Ibama, órgão responsável por garantir o retorno seguro da fauna silvestre ao habitat natural. Coordenador do Hfaus, o biólogo Thiago Marques de Lima ressalta os riscos do manejo incorreto das espécies, que precisam de autorização para serem domesticadas. “Quando uma pessoa mantém um jabuti ou um cágado sem autorização, está cometendo uma irregularidade e também colocando em risco todo um ecossistema”, explica. “Cada espécie tem adaptações próprias ao seu bioma. Quando um animal é retirado do seu habitat e levado para outra região, pode transmitir doenças, competir com espécies nativas, cruzar de forma inadequada e gerar híbridos que não deveriam existir na natureza.” “Ter um lugar para acolher e tratar esses animais que passaram pelas mãos do tráfico, que só visa o lucro às custas das nossas espécies nativas, é a certeza de que estamos cuidando corretamente da nossa fauna e reafirmando nosso compromisso com o Cerrado" Rôney Nemer, presidente do Instituto Brasilia Ambiental O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Roney Nemer, salienta que o Hfaus é um pilar essencial para a preservação do bioma Cerrado. “Ter um lugar para acolher e tratar esses animais que passaram pelas mãos do tráfico, que só visa o lucro às custas das nossas espécies nativas, é a certeza de que estamos cuidando corretamente da nossa fauna e reafirmando nosso compromisso com o Cerrado. Ficamos felizes em representar uma nova chance na vida desses animais”, destaca. Segundo o delegado-chefe da DRCA, Jônatas Silva, os jabutis e o cágado foram encontrados no quintal de uma mansão no Park Way, em uma área suja, sem alimentação ou água. “A Operação Lex Animalia é fruto de trabalho contínuo da DRCA no combate ao tráfico de animais e na repressão à exploração ilegal da fauna. As investigações seguem para a responsabilização de todos os envolvidos”, afirma. Pioneirismo O Hospital e Centro de Reabilitação de Fauna Silvestre, vinculado ao Instituto Brasília Ambiental e gerido pela Sociedade Paulista de Medicina Veterinária (SPMV), é o primeiro do país a oferecer um atendimento integrado com objetivo de devolver os bichos à natureza após o tratamento. A equipe multidisciplinar, formada por veterinários, biólogos e outros profissionais, cuida da saúde física, nutricional, comportamental e psicológica dos animais, com foco na reabilitação. Desde a abertura, em fevereiro de 2024, até novembro deste ano, o Hfaus recebeu mais de 4,2 mil aves, mamíferos e répteis. As cidades com mais resgates e encaminhamentos foram Plano Piloto, Lago Sul, Taguatinga, Candangolândia e Lago Norte. As espécies mais recorrentes foram saruê, periquito-de-encontro-amarelo, sagui-de-tufos-pretos e coruja-buraqueira. As principais causas de entrada foram cuidados neonatais (assistência a filhotes e jovens) e lesões ou fraturas. Thiago Marques de Lima: "Quando uma pessoa mantém um jabuti ou um cágado sem autorização, está cometendo uma irregularidade e também colocando em risco todo um ecossistema" Neste ano, o Hfaus recebeu mais de 2,2 mil animais, com mais resgates no Plano Piloto, Taguatinga, Candangolândia, Sobradinho e Lago Norte. A lista de espécies mais frequentes segue a mesma do ano anterior. O mesmo vale para as principais causas de entrada: cuidados neonatais (assistência a filhotes e jovens) e lesões ou fraturas. Até o momento, os meses de setembro e outubro tiveram maior quantidade de animais atendidos, com 363 e 521, respectivamente. [LEIA_TAMBEM]Com funcionamento 24 horas, o Hfaus tem estrutura pensada para respeitar o comportamento natural das espécies, com divisão de grupos (mamíferos, répteis e aves) e alas que evitam o estresse causado pela proximidade entre presas e predadores. São recebidas vítimas de atropelamentos, queimadas, tráfico e outros acidentes. Em caso de avistamento ou resgate de animal silvestre, a orientação é nunca intervir diretamente. O ideal é acionar o Batalhão Ambiental da Polícia Militar pelo número 190 e o Corpo de Bombeiros Militar do DF pelo número 193. A Delegacia de Repressão aos Crimes Contra os Animais (DRCA) também pode ser comunicada por meio da Ouvidoria do GDF, pelo site ou pelo telefone 162, ou diretamente com a PCDF, no telefone 197, pelo e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br e pelo Whatsapp 61 98626-1197. Criada em agosto de 2023, é a primeira unidade policial do Brasil dedicada à investigação de casos relacionados à fauna e à flora.
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GDF apresenta ações de proteção do Cerrado na COP 30, em Belém
O Instituto Brasília Ambiental levou a relevância do Cerrado e as ações de preservação desenvolvidas no Distrito Federal à 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), realizada em Belém (PA). O presidente da autarquia, Rôney Nemer, apresentou, na manhã desta terça-feira (11), o painel Emergências em biodiversidade e emergências climáticas no bioma Cerrado. Nemer destacou a missão, as competências e as principais atuações do Brasília Ambiental, ressaltando o papel da instituição na conservação do Cerrado e na geração de água, fatores fundamentais para o equilíbrio ambiental da região Centro-Oeste e do país. Entre os exemplos de sucesso apresentados, o presidente do instituto citou a Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae). A unidade abriga mais de 50 nascentes, monitora médios e grandes mamíferos e recebe mais de 30 pesquisas científicas. O local ainda é o único no mundo onde ocorre o fenômeno das águas emendadas, em que uma mesma nascente verte água para duas grandes bacias hidrográficas: a do Tocantins-Araguaia, que segue para a Amazônia; e a do Paraná, que flui para o Rio da Prata, passando por Bolívia, Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina. A Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae) foi um dos principais temas da apresentação de Rôney Nemer no evento internacional | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental Rôney Nemer ainda ressaltou a diversidade da fauna e da flora locais e destacou os desafios impostos pelas chuvas intensas e secas prolongadas, frutos das emergências climáticas que impactam diretamente a proteção do Cerrado. Outros temas abordados na exposição foram as ações de prevenção e combate ao fogo, o acolhimento e reabilitação de animais no Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre, os programas de educação ambiental e os planos de adaptação e mitigação climática integrados desenvolvidos pela Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF). [LEIA_TAMBEM]O presidente encerrou a apresentação com um apelo aos participantes pela aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 504/2010, que visa incluir o Cerrado entre os biomas considerados patrimônio nacional. “Somente os esforços locais não são suficientes. O Cerrado representa uma contribuição essencial para todo o patrimônio natural do Brasil”, afirmou. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, aponta a mobilização contínua do GDF em cuidar do meio ambiente: “A preservação do cerrado é essencial para o equilíbrio climático e o abastecimento de todo o país. Levar essa pauta à COP 30 reforça o compromisso do DF com a sustentabilidade e com o protagonismo nas ações de conservação e adaptação às mudanças do clima”. *Com informações do Brasília Ambiental
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Normas para comercialização de fauna exótica no DF são definidas
O Instituto Brasília Ambiental realizou, nesta quinta-feira (2), a assinatura da Instrução Normativa nº 21, que define as regras e procedimentos para a criação e comercialização de fauna exótica no Distrito Federal. A previsão de publicação do texto no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) é nesta sexta-feira (3). “Antes havia muita dúvida sobre as competências relacionadas ao controle de fauna exótica em nosso território. Agora, com esse trabalho que resultou nessa instrução, isso ficou resolvido”, disse o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. Entre as espécies contempladas na IN estão cacatua-alba, pintassilgo-capa-preta e periquito-regente. A nova norma garante que a comercialização de exemplares da fauna exótica sejam comercializados de maneira responsável | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O gerente de fauna do instituto, Rodrigo Santos, explicou que a instrução normativa representa um alinhamento entre vários órgãos governamentais e que foi amplamente debatida, em um período de dois anos, com todo um zelo para que nenhum ponto deixasse de ser contemplado. O superintendente de Unidades de Conservação, Marcos Cunha, fez um alerta: “Ao se falar de fauna exótica, o ponto sensível são os cuidados com o potencial risco de invasão de espécies em nosso bioma, para que não tenhamos problemas daqui a alguns anos, como os que os Estados Unidos enfrentam, com a reprodução desordenada de exóticas em seus parques nacionais. Por não possuírem predadores naturais e, para reduzir os prejuízos, o país teve que adotar a caça ou abate desses animais”. [LEIA_TAMBEM] Após a assinatura formal da Instrução Normativa, foi apresentada a visão geral do novo regramento, mostrando os principais tópicos abordados, entre eles, as categorias de criação, a regularização do plantel do criador, os tipos de autorização, documentos, regras e orientações. “Essa instrução normativa representa um grande avanço para o Distrito Federal. Ao mesmo tempo em que oferece previsibilidade aos empreendedores, garante que a criação e comercialização de fauna exótica sejam feitas de forma responsável e alinhada à preservação do Cerrado. É uma medida que une desenvolvimento econômico e proteção ambiental, reforçando o compromisso do Governo do Distrito Federal com a sustentabilidade”, destacou a vice-governadora Celina Leão. *Com informações do Brasília Ambiental
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Seminário discute participação popular em políticas ambientais
O Seminário de Capacitação das Comissões de Defesa do Meio Ambiente (Comdemas) reuniu, nesta sexta-feira (26), representantes das 35 regiões administrativas do Distrito Federal. O encontro, promovido pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF), teve como objetivo ampliar o protagonismo popular na gestão ambiental e criar canais permanentes de diálogo entre governo e sociedade. A programação contou com palestras, rodas de diálogo e dinâmicas em grupo, além da eleição de representantes para o Conselho Nacional do Meio Ambiente. As comissões apresentaram demandas específicas de cada região, discutiram atribuições e elaboraram propostas que devem subsidiar a política ambiental do DF. A vice-governadora do DF, Celina Leão, destacou que a participação social é essencial para o sucesso das políticas públicas ambientais. “As Comdemas representam a voz de cada região, traduzindo desafios complexos em ações concretas. Nosso papel como poder público é fortalecer essa escuta para que as decisões reflitam a realidade local”, afirmou. Entre os temas debatidos durante o encontro estiveram mudanças climáticas, descarte de resíduos sólidos e prevenção de incêndios florestais | Foto: Divulgação/Sema-DF Entre os temas debatidos durante o encontro estiveram mudanças climáticas, descarte de resíduos sólidos e prevenção de incêndios florestais. O secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, frisou que o fortalecimento das Comdemas é estratégico para consolidar políticas públicas eficazes. “As comissões traduzem os anseios locais e ajudam a construir soluções ambientais mais próximas da realidade de cada território. Nosso compromisso é dar voz e condições para que essa participação se transforme em resultados concretos”, destacou. O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, reforçou a importância da aproximação entre governo e comunidade. “Para que possamos falar a mesma língua, temos eventos como esse, que permitem conhecer nosso papel e nossa atuação. Queremos fortalecê-los para que consigamos cuidar, juntos, do nosso meio ambiente”, comentou. Gutemberg Gomes: "As comissões traduzem os anseios locais e ajudam a construir soluções ambientais mais próximas da realidade de cada território" Representando a Comdema do Recanto das Emas, Thais Tavares destacou que a integração entre comunidade e governo é essencial para avanços na política ambiental. “Esse seminário reforça a importância da união entre comunidade e administrações regionais para promover ações ambientais concretas e duradouras, resultando na construção de políticas públicas ambientais eficazes”, afirmou. Na avaliação de Igor Gonçalves, membro titular da Comdema de Taguatinga, o encontro respondeu a uma demanda antiga das comissões. “Foi muito importante reunir as Comdemas em um mesmo espaço, algo que esperávamos há bastante tempo. O seminário permitiu ouvir contribuições, perceber pautas em comum e também as especificidades de cada região. Este foi o primeiro passo de uma jornada que pode contribuir muito para o desenvolvimento sustentável do nosso DF”, disse. [LEIA_TAMBEM]Além dos discursos oficiais, o encontro também foi marcado pela troca de experiências entre as comissões. Os representantes puderam compartilhar pautas em comum, relatar desafios regionais e ouvir soluções de outras RAs, fortalecendo o caráter coletivo da iniciativa. O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, ressaltou que as comissões trazem novas perspectivas ao planejamento urbano. “Essas comissões ajudam a enxergar a cidade por um olhar que nem sempre conseguimos. São formadas por pessoas engajadas na preservação ambiental e na melhoria da qualidade de vida”, disse. Criadas pelo Decreto nº 12.960/1990, as Comdemas são instrumentos de participação social na formulação e acompanhamento de políticas ambientais. Atualmente, 31 comissões já estão em funcionamento, resultado de um esforço iniciado em 2023 pela Sema-DF para incentivar a criação em todas as regiões. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente
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Comdemas do DF se reúnem para fortalecer participação ambiental nas regiões administrativas
Representantes das Comissões de Defesa do Meio Ambiente (Comdemas) das 35 Regiões Administrativas do Distrito Federal se reunirão na próxima sexta-feira (26) para um seminário de capacitação e escuta ativa, promovido pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema/DF). O evento será realizado no auditório da própria secretaria e contará com palestras, rodas de diálogo e a consolidação de propostas para a política ambiental do DF. As Comdemas, instituídas pelo Decreto nº 12.960/1990, são instrumentos fundamentais de participação social na formulação e acompanhamento de políticas públicas ambientais nas RAs. Atualmente, 33 dessas comissões já estão instaladas, fruto de um esforço iniciado em 2023 pela Sema para incentivar sua criação e fortalecer a governança local. A programação prevê apresentações institucionais, palestras temáticas, dinâmicas em grupo por região e eleição de representantes para o Conselho Nacional do Meio Ambiente | Foto: Divulgação/Sema-DF [LEIA_TAMBEM]O seminário tem como objetivo principal ampliar o conhecimento sobre o papel das Comdemas, discutir atribuições, ouvir desafios enfrentados pelas comissões e promover a integração com órgãos como o Instituto Brasília Ambiental e a Secretaria de Governo (Segov). A programação prevê apresentações institucionais, palestras temáticas, dinâmicas em grupo por região e eleição de representantes para o Conselho Nacional do Meio Ambiente. Os temas vão de mudanças climáticas a descarte de resíduos sólidos e prevenção de incêndios florestais. De acordo com o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, o fortalecimento das Comdemas é essencial para que a população tenha voz ativa na proteção ambiental. “São essas comissões que traduzem os anseios locais e ajudam a construir políticas mais próximas da realidade de cada território”, afirmou. Além de promover o diálogo entre as RAs e o governo, o evento deve resultar na elaboração de um documento com as demandas específicas de cada região e sugestões para aprimorar a atuação das comissões. *Com informações da Sema-DF
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Projeto Casa de Passarinho acolhe aves urbanas no Cruzeiro
No Cruzeiro, uma iniciativa está renovando olhares para a convivência entre o urbano e o natural. O Projeto Casa de Passarinho, idealizado pela Administração Regional do Cruzeiro, vai além da estética: combina reaproveitamento, cuidado com o meio ambiente e participação comunitária para acolher aves nas áreas residenciais. A ideia central é simples, mas potente: materiais descartados pela população no Projeto Cata-Treco com sobras de madeira, pedaços de metal, plástico rígido, entre outros, são coletados e transformados em casinhas para pássaros. Dessa forma, algo que iria para o lixo ganha nova vida, contribuindo para a sustentabilidade local e para a redução de resíduos. O morador que aderir ao programa também se responsabiliza pela alimentação do pássaro | Foto: Divulgação/Administração de Cruzeiro O diferencial do projeto está na parceria com a comunidade. Para que uma casinha seja instalada em determinado local, um morador deve solicitar junto à administração regional local. Esse mesmo morador, uma vez instalada a casinha, compromete-se a colocar água e alimento para os pássaros próximos, garantindo que o abrigo não fique vazio. É um convite à responsabilidade coletiva, valorizando o cuidado com seres que muitas vezes passam despercebidos nas cidades. “O Projeto Casa de Passarinho mostra que pequenas iniciativas podem transformar a cidade. Estamos unindo sustentabilidade, participação dos moradores e cuidado com a natureza. Além de reaproveitar materiais que seriam descartados, conseguimos trazer mais vida e alegria para as ruas do Cruzeiro”, destaca o administrador regional, Gustavo Aires. “Quando vi a casinha logo na frente de casa, fiquei emocionada — ver os pássaros chegarem encheu minhas manhãs de alegria”, conta Kakau Belliene, voluntária no pedido da instalação. Como participar Moradores interessados podem contatar a Administração Regional do Cruzeiro para solicitar a instalação de uma casinha em sua quadra. Após a instalação, é importante que o morador mantenha água limpa, alimente adequadamente e ajude a conservar o equipamento. Quem tiver materiais que possam servir para construção também pode procurar o projeto para doações. O Projeto Casa de Passarinho representa uma união inspiradora entre sustentabilidade, gestão pública participativa e amor pela natureza. Pequenas ações como essa contribuem para ficar com a cidade mais viva, mais verde e mais acolhedora, tanto para as aves quanto para as pessoas. *Com informações da Administração do Cruzeiro
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Programa monitora mamíferos de grande e médio portes no DF
O Instituto Brasília Ambiental deu um importante passo para a conservação da biodiversidade do Distrito Federal com a publicação da instrução normativa que institui o Programa de Monitoramento de Fauna com foco em médios e grandes mamíferos. A iniciativa pioneira, surgida em 2014, antes era setorial, e agora se consolida como uma política pública institucional, permanente e estruturada. Com a formalização do programa, o Brasília Ambiental estabelece diretrizes técnicas claras para o acompanhamento contínuo de espécies como o lobo-guará, o tamanduá-bandeira, a onça-parda, a jaguatirica, entre outras. A metodologia envolve o uso de armadilhas fotográficas e protocolos científicos replicáveis, permitindo o acúmulo de séries históricas valiosas que fortalecem a tomada de decisão na gestão de unidades de conservação e políticas ambientais. Com a publicação da instrução normativa, o Programa de Monitoramento de Fauna vira uma política pública no DF | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, explica que o programa prevê a participação de instituições de ensino, organizações da sociedade civil e servidores em todas as etapas, promovendo ciência colaborativa e engajamento social. “A iniciativa reflete o compromisso da nossa gestão com a conservação do nosso Cerrado e fortalece o protagonismo do DF na conservação do meio ambiente” Celina Leão, vice-governadora “O Programa de Monitoramento de Fauna com foco em médios e grandes mamíferos é mais uma iniciativa que consolida a implementação de políticas públicas baseadas em estudos rigorosos. Ela [a iniciativa] reflete o compromisso da nossa gestão com a conservação do nosso Cerrado e fortalece o protagonismo do DF na conservação do meio ambiente”, afirma. Para o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, a institucionalização do programa reflete o compromisso da autarquia com o futuro. “A biodiversidade é um patrimônio do povo do DF. Com essa instrução normativa, damos um passo decisivo na consolidação de políticas públicas baseadas em dados, planejamento e compromisso com as próximas gerações. É uma conquista da equipe técnica e da sociedade como um todo”, comenta o dirigente. A técnica de planejamento urbano e infraestrutura Marina Motta acrescenta, ainda, que o monitoramento de fauna deixa de ser uma ação isolada e passa a ter um lugar institucional, com garantias de continuidade, governança e transparência. O lobo-guará é uma das espécies monitoradas pelo programa de preservação [LEIA_TAMBEM]“Isso representa uma vitória para a conservação da nossa fauna e um avanço na forma como produzimos conhecimento ambiental no DF”, afirma a servidora da Gerência de Fauna Silvestre do Brasília Ambiental, uma das responsáveis pela elaboração da normativa. A gestão do programa será feita por comissão técnica específica, que, entre as atribuições, vai supervisionar os planos de trabalho, a validação dos dados coletados e a proposição de ajustes periódicos às metodologias. O programa está alinhado a compromissos internacionais, como a Agenda 2030 da ONU (ODS 15 – Vida Terrestre), e deve se tornar referência para outras unidades da Federação, fortalecendo a imagem do DF como protagonista na conservação da fauna do Cerrado. *Com informações do Brasília Ambiental
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Novo cartunista da Marvel já ilustrou gibi educativo da Novacap
Embora pareçam distantes, a Marvel Comics e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) têm algo em comum: o ilustrador Tiago Palma, de 42 anos. Novo contratado pela editora norte-americana, ele será responsável por mostrar aventuras de heróis icônicos do mundo das histórias em quadrinhos (HQs). Em 2019, o profissional deixou seus traços no gibi Turminha da Novacap: em lixo & água não combinam. Tiago Palma (à direita) ilustrou projeto para conscientizar o público infantil sobre questões ambientais apoiadas pela Novacap; edição foi idealizada por Domício Chaves (à esquerda) | Foto: Divulgação/Novacap A edição limitada foi idealizada pelo auxiliar administrativo da Diretoria de Obras da Novacap e multiartista Domício Chaves. O projeto lúdico teve a finalidade de sensibilizar o público infantil acerca da importância de não jogar lixo nas ruas, com foco na preservação da cidade e no trabalho realizado pelas equipes da companhia. Tiago Palma vai ilustrar a edição número 4 da HQ Novos Vingadores, com lançamento previsto para setembro “O Domício já tinha uma ideia pronta, muito bacana, nos conhecemos por meio de um amigo em comum”, conta Tiago. “Foi muito divertido ilustrar esse estilo mais infantil, tipo Turma da Mônica”. À época, o material foi distribuído em escolas e em ações educativas com crianças, aproximando o público infantil das temáticas ambientais e da atuação da Novacap no Distrito Federal. “Sempre me envolvi com temas ligados à sustentabilidade. Quando percebi que a proposta era gerar conscientização, não tive dúvidas em aceitar. É muito gratificante saber que a arte pode contribuir com esse tipo de transformação”, compartilha Tiago. Marvel A experiência com a Turminha da Novacap foi um dos vários projetos que Tiago conciliou com a carreira de ilustrador no Brasil. Atuando em diferentes frentes criativas, ele também se dedicou à produção autoral de quadrinhos e à cena musical, tendo tocado por mais de 20 anos em bandas como baterista. Mesmo com a rotina intensa, o artista nunca deixou de se aprofundar nos estudos sobre arte sequencial, narrativa visual e composição de páginas. “Um dos principais desafios foi me manter ativo, estudando bastante a arte dos quadrinhos e a narrativa. Eu sempre procurei publicar meus próprios trabalhos, participar da cena brasileira e foi isso que me fez evoluir cada vez mais”, afirma. Foi esse histórico e dedicação que o levou até a Comic Con Experience (CCXP) 2024, em São Paulo. Tiago apresentou o portfólio atualizado a um recrutador da Marvel. Logo depois veio o convite para ilustrar a edição número 4 da HQ Novos Vingadores, com lançamento previsto para setembro. “A gente já estava em contato antes, quando mostrei meu portfólio, ele curtiu e falou: você já está pronto, vamos nessa”, conta. A edição traz personagens como Viúva Negra, Soldado Invernal, Namor, Wolverine (versão feminina), Clea Estranha e Carnificina. A formação inusitada é uma das apostas para o universo dos Vingadores. “Só de ver meu nome ao lado de artistas que admiro há anos já vale tudo, ainda mais com personagens que acompanho desde criança. É uma honra enorme”, celebra. Entre gibis educativos feitos dentro da Novacap e HQs estreladas pelos maiores heróis do mundo, Tiago Palma mostra que grandes trajetórias podem começar bem perto de casa. *Com informações da Novacap
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Ação educativa no Cruzeiro orienta sobre descarte correto de resíduos volumosos
A Administração Regional do Cruzeiro promoveu o Dia D, ação de conscientização sobre o descarte irregular de resíduos volumosos inservíveis. Quarta (16) e quinta-feira (17), servidores da administração foram às ruas do Cruzeiro Velho e do Cruzeiro Novo para orientar a população sobre o destino adequado desses materiais. A iniciativa reforça a divulgação do Projeto Cata Treco, que coleta, gratuitamente, resíduos volumosos gerados nas residências da cidade, como móveis usados, eletroeletrônicos quebrados e outros objetos inservíveis de grande porte. O Projeto Cata Treco ajuda na preservação ambiental, na saúde pública e no bem-estar da população | Foto: Divulgação/Administração Regional do Cruzeiro [LEIA_TAMBEM]O projeto atua de segunda a sexta, com equipes especializadas que percorrem todos os bairros do Cruzeiro. Para utilizar o serviço, é necessário fazer um agendamento prévio por meio da ouvidoria, pelo número (61) 9237-7544. O Cata Treco não coleta entulho de construção civil, que deve ter destinação própria. Para Emanuele Almeida, moradora do Cruzeiro Velho, a iniciativa veio em boa hora: “Eu já tinha vontade de descartar alguns móveis antigos, mas não sabia como. A equipe me orientou direitinho e agendei a coleta.” O administrador regional do Cruzeiro, Gustavo Aires, destacou o papel da educação ambiental e do engajamento da comunidade para o sucesso da iniciativa: “Mais do que recolher os materiais, o nosso objetivo com o Dia D foi conscientizar a população. O descarte correto evita a degradação de áreas públicas, reduz focos de doenças e contribui para uma cidade mais limpa e organizada. É mais fácil pedir que a Administração recolha, do que ter a cidade desorganizada e com possíveis focos de dengue.” *Com informações da Administração Regional do Cruzeiro
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Calculadora Verde vai medir e reduzir emissões de carbono em ações e projetos governamentais
A Calculadora Verde, ferramenta oficial que permitirá estimar prospectivamente as emissões de gases de efeito estufa (GEE) em ações e projetos do Governo do Distrito Federal (GDF), foi instituída nesta segunda-feira (7), com a publicação do Decreto nº 47.413, de 4 de julho de 2025, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). A iniciativa visa a fortalecer a atuação governamental frente às metas de mitigação do Plano Carbono Neutro do Distrito Federal. A ferramenta com caráter preventivo e estratégico foi desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) com apoio das secretarias de Economia (Seec-DF) e do Meio Ambiente (Sema-DF), e tem como objetivo subsidiar políticas públicas, apoiar decisões técnicas e ampliar a eficiência no uso de recursos, com base em critérios territoriais e ambientais. A Calculadora Verde foi desenvolvida no IPEDF, com apoio da Sema e da Seec | Foto: Divulgação/IPEDF O diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino, destaca que a ferramenta não é apenas um instrumento de futuro, mas de presente, sobretudo no momento em que o mundo tem sofrido as consequências do aquecimento global. “Essa é uma ferramenta importante que auxilia a gestão, tem uma aplicação de médio e de curto prazo que merece aperfeiçoamento para que o uso seja perpetuado, ainda mais numa iniciativa tão importante como essa de combate e de enfrentamento às mudanças climáticas. É algo novo e extremamente relevante avaliar o impacto de uma iniciativa, seja positiva ou negativa”, afirma. Werner Vieira, diretor de Estudos e Políticas Ambientais e Territoriais do IPEDF, ressalta: “A necessidade de medir e reduzir as emissões de gases de efeito estufa é fundamental diante das emergências climáticas, uma realidade que não podemos ignorar. Nossos esforços com essa nova ferramenta colocam nossa região e o GDF em posição de destaque no cumprimento dos compromissos nacionais e internacionais, definidos no Acordo de Paris [2015] e atualizados na última Conferência das Partes - COP 29 [2023], com novos números para a Contribuição Nacionalmente Determinada [NDC] do Brasil”. A Calculadora Verde permitirá estimar não só emissões adicionais, mas também emissões evitadas e remoções de gases de efeito estufa, contribuindo com decisões governamentais mais sustentáveis em áreas como transporte e mobilidade, mudança de uso do solo, consumo energético e resíduos. Além de mensurar impactos ambientais, a ferramenta apoiará análises no licenciamento ambiental e urbanístico, e orientará ações de compensação nos casos em que houver aumento das emissões. O IPEDF ficará responsável por capacitar os técnicos do governo para o uso adequado da ferramenta, garantindo a correta aplicação nas diferentes áreas da administração pública. [LEIA_TAMBEM]O secretário-executivo de Gestão Estratégica da Seec-DF, Otávio Veríssimo, lembra que a Calculadora Verde não é apenas um instrumento formal de controle de problemas ambientais: “É uma ferramenta estratégica do GDF para estar na vanguarda da economia verde”, aponta O gestor também reforça que o programa que a criou tem três objetivos: contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa, preservar o Cerrado e explorar o potencial de novas receitas para os cofres do GDF, por meio do mercado de créditos de carbono. A metodologia será revisada periodicamente, assegurando atualizações que acompanhem os avanços técnicos e as exigências ambientais locais. “A Calculadora Verde representa um avanço concreto no compromisso do Distrito Federal com a neutralidade de carbono. É uma ferramenta que reforça a responsabilidade ambiental de cada projeto público, garantindo que o desenvolvimento da nossa cidade caminhe lado a lado com a preservação do meio ambiente e o enfrentamento das mudanças climáticas”, afirma o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. *Com informações do IPEDF
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Instrução normativa consolida procedimentos para fiscalização de atividades que impactam meio ambiente
A fiscalização do Instituto Brasília Ambiental tem novo instrumento de trabalho. É a Instrução Normativa nº 12, de 26 de junho deste ano, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (1º). A norma estabelece as regras para inscrição no Cadastro Técnico Distrital de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais (CTD/APP) e de recolhimento da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental do Distrito Federal (TCFA/DF). O novo instrumento regulamenta quais atividades são consideradas potencialmente poluidoras e como as pessoas físicas e jurídicas devem se cadastrar, bem como as obrigações e prazos relacionados ao cadastro. “A IN nº 12 consolida procedimentos essenciais para o controle e a fiscalização de atividades que podem impactar o meio ambiente”, explica a superintendente de Auditoria, Fiscalização e Monitoramento Ambiental do Instituto, Simone Moura. A norma estabelece regras claras para a fiscalização ambiental | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Moura ressalta que, do ponto de vista da fiscalização ambiental, a IN é fundamental por estabelecer regras claras e uniformes para o cadastramento de pessoas físicas e jurídicas que exercem atividades potencialmente poluidoras ou utilizadoras de recursos naturais. O que dá condições ao órgão ambiental de mapear e monitorar essas atividades de forma mais eficiente e regular o recolhimento da TCFA-DF, garantindo recursos financeiros que são vinculados, exclusivamente, às ações de fiscalização e controle ambiental. “Tudo isso fortalece a capacidade institucional do Brasília Ambiental”, destaca. A nova instrução também define penalidades proporcionais ao porte do empreendimento para casos de descumprimento das obrigações legais, como a não inscrição no cadastro ou a não entrega dos relatórios anuais de atividades, incentivando a regularidade ambiental. E ainda integra procedimentos com o cadastro federal, “evitando duplicidade e otimizando a gestão de dados ambientais”, reforça a superintendente. Sociedade A superintendente destaca também os ganhos que a norma traz à sociedade, no que se refere à proteção dos recursos naturais e à melhoria da qualidade de vida. “Ela garante mais transparência e previsibilidade dos procedimentos administrativos, facilitando o cumprimento das normas pelos empreendedores e cidadãos. E contribui para que empreendimentos potencialmente poluidores sejam devidamente identificados, monitorados e condicionados a mitigar seus impactos ambientais”, explica. [LEIA_TAMBEM]Outros ganhos que a sociedade terá com a IN são: o tornar segura a destinação dos recursos arrecadados com a taxa para fins exclusivos de fiscalização e controle ambiental, resultando em ações mais efetivas contra degradações que possam afetar o bem-estar coletivo; e a promoção da responsabilidade socioambiental, estimulando atividades econômicas mais sustentáveis e o uso racional dos recursos naturais. A governadora em exercício, Celina Leão, lembra que a IN nº 12/2025 consolida um marco regulatório essencial para o DF. “Esse instrumento se alinha às diretrizes da Lei Distrital nº 6.435/2019, e aos acordos de cooperação com o Ibama. Também fortalece o poder de polícia ambiental, amplia a arrecadação para investimentos em fiscalização e cria instrumentos eficazes para prevenir, controlar e responsabilizar danos ambientais”, enfatiza. Para o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, a normativa representa um importante instrumento, principalmente, para garantir o desenvolvimento equilibrado e a preservação dos recursos naturais, em benefício das atuais e futuras gerações. *Com informações do Brasília Ambiental
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Projeto Guardiões Ambientais forma 51 alunos do Gama
O Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), em parceria com a EC 07 do Gama, entregou, nesta quarta-feira (25), o certificado do Projeto Guardiões Ambientais a 51 estudantes. Os jovens cursam o 5⁰ ano do ensino fundamental receberam o certificado de conclusão por terem frequentado o projeto no 1⁰ ciclo de 2025. Além de aprender a proteger o meio ambiente, os meninos poderão ser multiplicadores do conhecimento adquirido | Foto: Divulgação/PMDF [LEIA_TAMBEM]Os mais novos guardiões ambientais aprenderam a serem protetores e cuidar do meio ambiente o qual estão inseridos. Além disso, tornaram-se multiplicadores dos conhecimentos adquiridos. O projeto Guardiões Ambientais, uma das frentes de trabalho do Programa de Educação Ambiental Lobo Guará, trabalha junto às instituições de ensino fundamental do Distrito Federal, tendo como referência a Lei 9.605/98 (Lei dos Crimes Ambientais), executando a segurança pública com foco a prevenção primária aos crimes ambientais, em especial o de criação irregular de animais silvestres. *Com informações da PMDF
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Um cachorro-do-mato e três quatis reabilitados são devolvidos à natureza
Governo do Distrito Federal · UM CACHORRO-DO-MATO E TRÊS QUATIS REABILITADOS SÃO DEVOLVIDOS À NATUREZA O Instituto Brasília Ambiental participou, nesta sexta-feira (30), da soltura de quatro animais silvestres reabilitados: um cachorro-do-mato (Cerdocyon thous) e três quatis (Nasua nasua), todos resgatados e reabilitados pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), do Ibama, e pelo Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre (Hfaus). A ação, realizada em área monitorada na Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), simboliza a conclusão de um longo trabalho de cuidados veterinários e avaliação comportamental, para garantir a reintegração dos animais ao seu habitat natural. O chefe do Cetas, Júlio César Montanha, contou que o cachorro-do-mato, vítima de atropelamento, havia sido resgatado pelo Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA). O animal silvestre passou por um período de recuperação no Hfaus. Após a alta clínica, foi encaminhado ao Cetas, sendo monitorado quanto aos comportamentos naturais, alimentação e movimentação. Os animais passaram por tratamento no HFaus antes de voltarem à natureza | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental “Verificamos se ele estava apto a viver em liberdade, se buscava alimento de forma autônoma e apresentava movimentos naturais da espécie. Com a avaliação positiva, hoje realizamos a soltura em uma área protegida e adequada”, explicou Júlio César. Quanto aos quatis, que eram quatro irmãos, um deles morreu durante o resgate. Eles foram encontrados sozinhos sem a mãe, em 2024, após os incêndios florestais. Depois de um ano de trabalho conjunto entre o Cetas e o Hfaus, com atividades de enriquecimento ambiental, voltadas ao desenvolvimento de comportamentos naturais, os animais também foram considerados aptos à reintegração. Antes de serem soltos, os animais foram avaliados quando a capacidade de buscar alimentos “Hoje fechamos um ciclo com esses animais retornando à natureza”, destacou o gerente de Fauna Silvestre do Brasília Ambiental, Rodrigo Santos. Segundo ele, todos haviam passado por uma bateria de exames para diagnosticar parvovirose e cinomose, “a fim de garantir que estamos realizando a soltura desses animais saudáveis na natureza, por meio da parceria contínua entre a autarquia ambiental do DF, o Hfaus e o Ibama”, acrescentou. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, também comentou a importância da iniciativa: “Essas ações demonstram o compromisso do Governo do Distrito Federal com a conservação da biodiversidade. Cuidar dos animais silvestres é preservar a identidade ambiental do nosso Cerrado, garantindo um legado sustentável para as futuras gerações”. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, celebrou mais uma etapa bem-sucedida do programa de reabilitação da fauna silvestre do DF. “Cada animal que devolvemos à natureza representa um avanço na preservação ambiental. O trabalho do instituto, aliado a outras instituições como o Cetas e o Hfaus, mostra que o cuidado com a fauna exige técnica, dedicação e sensibilidade. Nosso papel é dar a esses animais uma nova chance de viver livres e saudáveis”, concluiu. *Com informações do Brasília Ambiental
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Boletim aponta para a sustentabilidade no agro do DF
O Boletim Agroambiental é um dos trabalhos desenvolvidos no âmbito do Acordo de Cooperação Técnica (ACT) firmado entre o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri). De acordo com dados do volume 1 da publicação, cerca de 69% do território rural conta com aproximadamente 224 comunidades vivendo nessas localidades. Werner Vieira, diretor de Estudos e Políticas Ambientais e Territoriais do IPEDF, destaca que “o boletim é uma ótima oportunidade para trazer o resultado de nossas pesquisas de uma forma mais didática. Os produtos podem consumir as informações, que por vezes estão em relatórios complexos, de uma maneira mais atrativa e interativa. A sustentabilidade também é tema desse boletim semestral, que de, certa forma incentiva o agro do DF a buscar alternativas mais ambientalmente sustentáveis para sua produção”. Aline da Nóbrega ressalta que o boletim é importante por informar o produtor sobre as políticas públicas criadas para o setor | Foto: Divulgação/IPEDF “Publicações como as do Boletim Agroambiental informam o produtor acerca de políticas públicas como as do reflorestar e produtor de águas, que contribuem ambientalmente para o DF e economicamente para o produtor. Já o Painel de dados vem para facilitar o acesso à informações para gestores e tomadores de decisão do GDF, com dados que podem ser filtrados por regiões rurais”, diz a coordenadora de Estudos Ambientais da Diretoria de Estudos e Políticas Ambientais e Territoriais do IPEDF, Aline da Nóbrega. O diretor de Cadeias Produtivas e Projetos Agropecuários da Seagri, Fernando Costa, enfatiza a importância da disponibilização de dados e informações via tecnologias que facilitem o acesso, análise e entendimento dos produtores, governo e sociedade em geral. Ele ressalta que o boletim e o painel agroambiental permitem que qualquer pessoa possa obter dados e analisar a expressividade de um tipo de produção ou política pública específica, observando seu comportamento ao longo do tempo e do território. O estudo aponta para um agro mais sustentável e ações que fomentam a sustentabilidade O estudo aponta para um agro mais sustentável e ações que fomentam a sustentabilidade, como o Programa Produtor de Águas, que tem como princípio o estímulo à política de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), com vistas à conservação dos recursos hídricos, buscando a redução da erosão e do assoreamento em mananciais no meio rural e proporcionando melhoria da qualidade. O DF conta com o Produtor de Águas na Bacia do Pipiripau e na região da Bacia do Descoberto. LEIA_TAMBEM]Outro exemplo é o Programa Reflorestar, que distribui mudas nativas do cerrado com o objetivo de recuperar e proteger os recursos hídricos, conservar o solo e promover a adequação ambiental dos lotes rurais. Entre 2009 e 2024, foram doadas mais 1 milhão de mudas, com destaque para o entorno de nascentes, áreas de Preservação Permanente (APPs) e a recomposição de reservas legais (RLs). Além da sustentabilidade no Campo, a partir de dados da Emater (2024), o boletim destaca o mercado e produção da meliponicultura e apicultura, assim como as produções agropecuárias, número de produtores e áreas de produtivas no DF. O Boletim AgroAmbiental será uma publicação semestral com o objetivo de disseminar conhecimentos sobre práticas sustentáveis na agropecuária. A iniciativa também visa fornecer informações ágeis e relevantes para tomadores de decisão, pesquisadores e produtores rurais. Associado ao boletim, está o painel de dados interativo, que apresenta um resumo das informações por escritório da Emater, bem como dados sobre práticas e projetos que promovem a sustentabilidade no setor. *Com informações da IPEDF
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Iniciativa do Brasília Ambiental é finalista do prêmio HDI Expog Brasília
Governo do Distrito Federal · INICIATIVA DO BRASÍLIA AMBIENTAL É FINALISTA DO PRÊMIO HDI EXPOG BRASÍLIA A iniciativa Comunicação de Corte de Árvores Isoladas (CCAI), do Instituto Brasília Ambiental, foi umas das finalistas do troféu HDI Expogov Brasília/2025. A instituição foi considerada uma das três que mais geraram valor à sociedade por meio da tecnologia. A premiação foi entregue no teatro do Royal Tulip Alvorada, na tarde desta quarta-feira (21). “A premiação é um reconhecimento ao trabalho de excelência desenvolvido por nossos servidores e que beneficia diretamente a população. Essas iniciativas são motivo de orgulho para nós e reforçam que estamos no caminho certo”, afirma a vice-governadora Celina Leão A partir da ferramenta, o interessado coleta o dado geoespacial da árvore que pretende cortar, e envia um relatório fotográfico da espécie de forma virtual à autarquia | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, lembrou o nível de excelência da equipe de servidores do órgão. “Desde que assumi a presidência do Brasília Ambiental tenho aprendido muito com a equipe técnica daqui. É evidente a inteligência, o conhecimento e a paixão que eles entregam todos os dias nas suas atividades”, ressaltou. Guilhermino Rocha, da Unidade de Tecnologia e Gestão de Informações Ambientais, explicou que a CCAI é uma solução desenvolvida no âmbito do Observatório da Natureza e Desempenho Ambiental e que ela é derivada do Decreto Distrital nº 39469/2018. “Neste decreto tem um item específico que disciplina a Comunicação de Corte de Árvores Isoladas, daí é que foi gerada a demanda para o Brasília Ambiental apresentar uma solução que recepcionasse as declarações que a população do DF tem que fazer ao órgão ambiental, informando sobre o corte de árvores nativas do Brasil tombadas e não tombadas”, esclareceu. As árvores tombadas são as nativas como, por exemplo, o pequi e o ipê, no que se refere à flora local. As não tombadas são, por exemplo, o abacateiro, as mangueiras, e outras espécies exóticas. “A CCAI veio para concentrar esses dados dentro do Brasília Ambiental, e coletá-los de modo contínuo, numa política pública continuada. Essa ferramenta existe desde surgiu 2021, sempre em evolução”, destacou. Entre as vantagens da ferramenta CCAI está o fim da necessidade de o interessado ter que se deslocar ao órgão ambiental. A partir da ferramenta, o interessado coleta o dado geoespacial da árvore que pretende cortar, e envia um relatório fotográfico da espécie de forma virtual à autarquia. São também vantagens o fato de a ferramenta permitir melhores condições para a fiscalização ambiental, proporcionar redução de tempo em todo o processo e garantir ganho de performance ao Instituto, entre outras. *Com informações do Brasília Ambiental
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Estratégia de prevenção a emergências ambientais com produtos perigosos no DF ganha reforço
Governo do Distrito Federal · ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO A EMERGÊNCIAS AMBIENTAIS COM PRODUTOS PERIGOSOS NO DF GANHA REFORÇO Na manhã desta quarta-feira (21), instituições que compõem a Comissão Distrital do Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos (CD-P2R2) participaram de reunião técnica preparatória para as atividades voltadas à movimentação de produtos perigosos. O encontro foi realizado no Auditório da sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Brasília, com o objetivo de alinhar estratégias para a fiscalização do transporte rodoviário de substâncias perigosas no Distrito Federal e Entorno. A vice-governadora do DF, Celina Leão, destacou a importância do alinhamento entre as instituições: “A atuação integrada é essencial para fortalecer nossas políticas de prevenção e respostas a emergências ambientais, que se traduz no compromisso do Governo do Distrito Federal com a segurança do meio ambiente a proteção da população”. O objetivo da reunião é o nivelamento dos órgãos para as atividades da movimentação do transporte rodoviário de produtos perigosos | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, enfatizou a relevância de reuniões interinstitucionais como essa: “Esse tipo de preparo técnico, com protocolos bem definidos, é essencial para proteger o meio ambiente e salvar vidas, especialmente porque, em situações assim, cada minuto conta”. O agente ambiental federal do Ibama, Gutemberg Machado Mascarenhas, conduziu o evento. “O objetivo dessa reunião é o nivelamento dos órgãos para as atividades da movimentação do transporte rodoviário de produtos perigosos, que vão se estender ao longo do ano de 2025”, reforçou. Segundo o servidor, o transporte rodoviário de produtos perigosos segue um regulamento rígido da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) e também licenças ambientais, seja no âmbito federal (Ibama), seja no distrital (Brasília Ambiental). Durante a reunião, foram abordados temas cruciais, como as competências interinstitucionais na fiscalização de produtos perigosos, a motivação para a realização de barreiras rodoviárias, noções da legislação vigente, principais irregularidades identificadas e a formação de barreiras eficazes. Essas discussões visam aprimorar a atuação conjunta dos órgãos na prevenção e resposta a emergências ambientais. *Com informações do Brasília Ambiental
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Capacitação fortalece resposta a incêndios florestais no Distrito Federal
O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) promoverá, entre os dias 5 e 9 de maio, o curso de Sistema de Comando de Incidentes. A iniciativa faz parte do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF/DF), coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF). Com carga horária de 40 horas, o curso será realizado no Grupamento de Proteção Civil do CBMDF, localizado no Setor B Norte QNB 1, em Taguatinga. As atividades serão realizadas das 8h às 17h e incluirão aulas teóricas e práticas. Um dos destaques da programação é um simulado em campo, previsto para ocorrer na Floresta Nacional de Brasília. A capacitação vai aumentar a eficácia no combate aos incêndios florestais de grande proporção | Fotos: Divulgação/Sema-DF “A capacitação contínua dos profissionais que atuam na linha de frente do combate aos incêndios é fundamental para a preservação do nosso patrimônio natural e a proteção da vida. Essa é uma prioridade do Governo do Distrito Federal, e a Sema tem atuado para fortalecer cada vez mais essa rede de proteção”, afirma o secretário do Meio Ambiente do DF, Gutemberg Gomes. Coordenadora de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, Carolina Schubart explica que “o curso visa à capacitação de diversos órgãos que integram o Sistema Distrital de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, com objetivo de preparar o corpo técnico dos servidores que atuam na temática de incêndios florestais para aprimorar ainda mais a eficácia no combate aos incêndios florestais de grande proporção.” Durante a formação, os participantes também serão instruídos sobre o uso do Sistema de Comando de Incidentes (SCI), ferramenta estratégica de gestão adotada internacionalmente para a coordenação de emergências. Criado na década de 1970, na Califórnia (EUA), o SCI foi desenvolvido para otimizar o combate aos incêndios florestais e, atualmente, é amplamente utilizado por estados brasileiros, incluindo o Distrito Federal, em ações de segurança pública e resposta a desastres. A metodologia do SCI permite a atuação integrada de diferentes instituições, garantindo maior eficiência nas operações, por meio da definição clara de funções, recursos e responsabilidades. O sistema também é aplicável a outras situações de emergência, como enchentes, acidentes com produtos perigosos e eventos de grande porte. [LEIA_TAMBEM]O curso será destinado a servidores de diversas instituições que atuam diretamente na prevenção e combate às queimadas no DF, como Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto Brasília Ambiental, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Sema-DF, Jardim Botânico de Brasília (JBB), Força Aérea Brasileira (FAB), Instituto Cerrados, Instituto Cafuringa e o próprio CBMDF. Para a vice-governadora do DF, Celina Leão, o aperfeiçoamento dos servidores é uma estratégia importante para a preservação eficiente do Cerrado. “Nós estamos trabalhando para aperfeiçoar cada vez mais os nossos servidores dos diversos órgãos do Sistema Distrital de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais para que estejam sempre prontos para agir de forma rápida em casos de emergência, nos ajudando a proteger nosso Cerrado e garantir a segurança da população”, afirmou. *Com informações da Sema-DF
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