Produtoras de Brazlândia participam de curso de processamento do morango
Produtoras de Brazlândia participaram, nesta quinta-feira (28), do curso de Processamento do Morango, realizado no Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional da Emater-DF (Cefor), no edifício-sede da empresa. Ministrado por professores do curso de gastronomia do Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), o curso foi voltado para produtores que vão expor na Morangolândia ou participar do Concurso de Receitas com Morango, atividades tradicionais da Festa do Morango. Promovido por meio de parceria entre a Emater-DF e a UDF, o curso teve o objetivo de agregar valor ao fruto, símbolo da região, e preparar as produtoras para a 29ª edição da festa, que começa no próximo dia 5 de setembro. Durante a programação, as participantes aprenderam receitas que poderão ser apresentadas ao público da festa. A proposta foi trazer duas opções: o tradicional Morango do Amor, doce que está em alta, e uma receita autoral, que a professora Patrícia Miranda deu o nome de Doce Desejo — um bolo amanteigado com pedaços de morango desidratado, com um molho à base do fruto (chamado de coulis de morango) e cobertura de cream cheese e morangos in natura. O curso foi voltado para produtores que vão expor na Morangolândia ou participar do Concurso de Receitas com Morango, atividades tradicionais da Festa do Morango | Foto: Divulgação/Emater-DF Para a professora Patrícia Miranda, da UDF, a receita apresentada explora diferentes texturas e tem uma apresentação sofisticada, apesar de um preparo simples. "Mas fica sofisticado no empratamento, na decoração. Então, são elementos simples de serem produzidos, mas que quando elas finalizarem o preparo, vai agradar aos olhos primeiro, e depois surpreender no sabor", destacou a professora. Já a receita do Morango do Amor trouxe o brigadeiro tradicional, com chocolate. A finalização fica diferenciada, mas com a dupla infalível morango e chocolate. A produtora rural Valdenice Sena da Silva, que vai participar do concurso de receitas com morango, disse que a capacitação foi essencial para ajudá-la na composição de sua próxima receita. "Abriu muito a minha mente, os dois tipos de creme, o uso do morango desidratado e amei o coulis, então foi o ápice do que eu estava esperando para entregar minha receita para o concurso", comemora a produtora. A parceria entre Emater-DF e UDF também contempla outras cadeias produtivas, como a da goiaba. “A ideia é sempre oferecer técnicas que valorizem a produção das receitas e também que tragam novas oportunidades de renda para as famílias rurais”, ressaltou a nutricionista da Emater-DF Danielle Amaral, que acompanhou o curso. A Festa do Morango 2025 será realizada nos dias 5, 6 e 7 e 12, 13 e 14 de setembro, na sede da Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão (Arcag), no Núcleo Rural Alexandre de Gusmão (Incra 6), em Brazlândia. O Concurso de Receitas com Morango da Emater-DF será realizado no dia 6 de setembro (sábado), das 10h às 12, na Morangolândia. A entrada é gratuita. *Com informações da Emater-DF
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DF se destaca na exportação de carnes, sorgo e morangos frescos
O Boletim do Comércio Exterior do Distrito Federal, divulgado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF), aponta que a capital registrou uma redução de 73,7% no déficit da balança comercial no primeiro trimestre de 2024, atingindo US$ 285,6 milhões, em comparação ao mesmo período de 2023. Essa diminuição reflete uma desaceleração na corrente de comércio internacional da região, com quedas expressivas tanto nas exportações quanto nas importações. As exportações totalizaram US$ 49,6 milhões, o que representa uma queda de 51,8% em valor e 45,6% em volume, enquanto as importações somaram US$ 335,1 milhões, com destaque para as compras públicas do governo federal. O DF é o terceiro maior exportador de morangos frescos do país | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Apesar de responder por uma pequena fatia do comércio exterior nacional (apenas 0,1% das exportações e 0,6% das importações do Brasil), o Distrito Federal tem se destacado em nichos específicos. A capital se posicionou como o terceiro maior exportador de sorgo para semeadura e de morangos frescos, além de ocupar a nona posição nas exportações de carnes congeladas de aves. Por outro lado, o DF ainda tem participação limitada na exportação de produtos como soja e milho, que são de grande relevância para a economia local. A diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF, Francisca Lucena, destacou o papel estratégico do levantamento: “O boletim reforça nosso compromisso de fornecer informações relevantes para tomada de decisões estratégicas no âmbito do DF e será uma ferramenta útil para compreender a posição da capital federal no comércio internacional.” A indústria de transformação foi a principal responsável pelas exportações (78,9%) e importações (99,8%) do DF, com destaque para o aumento nas importações de produtos agropecuários, que subiram 168% em relação ao ano anterior. No entanto, o setor agropecuário representou uma fatia menor nas importações (0,2%) e nas exportações (21,1%). Um dos produtos que se destacou foi a carne suína, com crescimento notável de 267,8% no valor das importações, o que indica uma mudança nas tendências de consumo e comércio do Distrito Federal. A exportação de carne de aves congelada é um dos destaques apontados no Boletim do Comércio Exterior do Distrito Federal | Foto: Arquivo/ Agência Brasília Esse desempenho, no entanto, ainda encontra desafios relacionados à diversificação da pauta comercial. Para a coordenadora de Análise Econômica e Contas Regionais do IPEDF, Adrielli Dias, é essencial aproveitar as oportunidades reveladas no boletim: “Compreender a dinâmica do comércio exterior do DF é fundamental para orientar estratégias de integração internacional, buscando ampliar a competitividade em nichos específicos e superar os desafios estruturais para diversificar a pauta comercial.” O mercado externo do DF também registrou uma alta de 3,72% no índice geral de preços das commodities, com exceção da soja, que sofreu quedas no período. A taxa de câmbio também influenciou esse cenário, com o real se desvalorizando frente ao dólar, o que favoreceu as exportações, mas aumentou o custo das importações. *Com informações do IPEDF
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Sabor de Escola classifica mais dois pratos em etapa de Brazlândia
A etapa regional do concurso Sabor de Escola chegou ao fim nesta quinta-feira (26) com a seleção de mais duas merendeiras que vão disputar a semifinal, que será realizada na segunda semana de novembro. Desta vez, a disputa foi na Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Brazlândia, na Escola Classe (EC) 09 da cidade, e teve 15 merendeiras inscritas. A merendeira Leudilene Lima Rocha contou com a torcida dos filhos Arthur e Miguel | Foto: Jotta Casttro/Ascom SEEDF Ao todo, 28 merendeiras de todo o DF (duas por CRE) foram escolhidas para disputar a semifinal do concurso. Nas semifinais, os profissionais disputarão as oito vagas da grande final do concurso, que vai selecionar a melhor receita da alimentação escolar do DF e será promovida em 25 de novembro. Nos dois meses da primeira fase da competição, que vem ocorrendo desde setembro, sabores e receitas conquistaram os corações e paladares dos jurados. Nesta quinta (26), foi a vez de as merendeiras Angélica Alves Rabelo, 32 anos, e Maria Madalena Lima da Silva, 59 anos, garantirem as duas últimas vagas na semifinal. Entre a criatividade e originalidade das receitas, a alimentação saudável ganhou destaque na disputa mais uma vez. Angélica optou por fazer uma sobremesa e adicionou o morango, fruta típica de Brazlândia, em forma de geleia, em uma deliciosa mousse de maracujá. O doce fez sucesso na escola. “As crianças amaram”, conta. Já Maria Madalena, 59 anos, está confiante porque acredita que o prato, à base de feijão, farinha e carne suína, é fácil de ser reproduzido em outras escolas. Pratos como o da merendeira Maria Madalena, à base de feijão, farinha e carne suína, são fáceis de serem reproduzidos em outras escolas Emoção durante a manhã Muita emoção na manhã de disputa em Brazlândia. A cozinheira Leudilene Lima Rocha, de 40 anos, do Centro Educacional (CED) 04, preparou uma “galinhada nutritiva”, nome escolhido por ela para enriquecer ainda mais o valor nutricional da proposta. A receita tradicional preferida dos estudantes ganhou um toque especial com brócolis, couve, cenoura, milho verde, salada de beterraba, tomate e cebolinha para acompanhar. Todos gostaram da novidade, mas quem elogiou mesmo foi o filho caçula Arthur Guimarães Rocha, 5 anos, que aproveitou a ocasião para prestar uma homenagem para a mãe. “Eu amo minha mãe, ela faz as melhores comidas, gosto da carne de hambúrguer, do purê e de tudo que ela faz em casa”, discursou Arthur, que é estudante do Centro de Educação Infantil (CEI) de Brazlândia. O filho mais velho, Miguel Guimarães, de 9 anos, também marcou presença na disputa. “Minha mãe faz a melhor comida de todas”, elogiou. Emocionada com o gesto dos filhos, ela compartilhou a alegria de poder servir os estudantes. “Fico feliz porque antes de agradar os alunos, preciso agradar meus filhos em casa. Uma boa alimentação, comida saudável e nutritiva, tudo isso começa em casa e sempre compartilho na escola”, finalizou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Etapa regional A etapa regional do concurso começou em setembro na CRE do Plano Piloto. O sucesso por trás da competição foi devido ao apoio dos representantes das 14 Coordenações Regionais de Ensino do DF, além da equipe de nutricionistas da SEE-DF, ajudantes de cozinha, fotógrafos, técnicos e servidores da Secretaria de Educação. Os jurados também tiveram um papel fundamental nessa fase. “É muito gratificante poder chegar nessa fase do concurso depois de dois meses, sete semanas e, agora, levando 28 competidoras para a semifinal do concurso. A gente não acreditava que seria um sucesso mesmo com um número recorde de inscritos na segunda edição. A meta agora é nos surpreender ainda mais com as semifinalistas”, conta Fernanda Matheus, coordenadora da Regional de Ensino do Guará e também organizadora do concurso. *Com informações da SEEDF
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GDF investe R$ 23 milhões em produtos da agricultura familiar para merenda
Foi publicado nesta segunda-feira (18) o resultado do chamamento público para compra de alimentos da agricultura familiar destinada ao abastecimento da merenda da rede pública de ensino. O GDF vai comprar R$ 23,3 milhões em insumos produzidos por 21 cooperativas do DF e do Entorno. Isso significa que, em breve, as 578 mil refeições aos estudantes da rede de ensino do Distrito Federal contarão diariamente com itens da agricultura local. [Olho texto=”“A Secretaria de Educação não está medindo esforços para que os novos contratos da agricultura familiar saiam o mais rápido possível. Cabe lembrar que os cardápios atuais possuem o mesmo teor nutricional da chamada pública e que eles são passíveis de trocas”” assinatura=”Camila Beiró, diretora de alimentação escolar substituta” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O valor vai atender todas as escolas da rede pelo período de um ano. Com a publicação, a próxima etapa é a homologação da chamada pública na Secretaria de Educação para, em seguida, as cooperativas apresentarem a documentação necessária. Somente após essa etapa os alimentos serão destinados às escolas. A compra conta com mais de 30 itens, entre eles morango, banana, batata-doce, espinafre, goiaba, tangerina, cebola e alho. Ainda dentro dos contratos com a agricultura familiar há o fornecimento de queijo, manteiga, feijão-carioca, colorau, açafrão-da-terra e farinha de mandioca. Nesse chamamento público, inclusive, o Distrito Federal se tornou a primeira unidade da federação a comprar alimentos orgânicos, totalizando R$ 4 milhões para atender as regionais de ensino de São Sebastião e do Guará. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A Secretaria de Educação não está medindo esforços para que os novos contratos da agricultura familiar saiam o mais rápido possível. Cabe lembrar que os cardápios atuais possuem o mesmo teor nutricional da chamada pública e que eles são passíveis de trocas”, explica a diretora de alimentação escolar substituta da Secretaria de Educação, Camila Beiró. ?A alimentação é considerada uma etapa importante dentro da aprendizagem e, por isso, a secretaria trabalha para que não faltem alimentos nas escolas. Ainda de acordo com a secretaria, as regras estabelecidas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) estão sendo seguidas normalmente na rede pública.
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Tecnologia e manejo adequado contribuem para a produção de morango orgânico
Nos últimos anos, a cultura do morango obteve vários avanços no Distrito Federal, principalmente em variedades e técnicas de manejo e de produção, o que tem contribuído para a produção orgânica do fruto. Em 2022, o plantio de morangos orgânicos teve uma produtividade de 30.771 kg por hectare, com 160,6 toneladas colhidas em 5.220 hectares. Atualmente, são 36 produtores. Entre eles, Manoel Santos de Souza, que tem mostrado que existe viabilidade técnica e econômica na produção orgânica, além de benefícios sociais e ecológicos. Produtor de morangos orgânicos há 15 anos na região de Brazlândia, ele conta que os benefícios não são apenas financeiros: “Além de reduzir os gastos com insumos químicos e vender a um preço melhor, trago mais qualidade de vida para mim, meus trabalhadores e minha família. O ambiente da propriedade também fica mais equilibrado”. Produtores interessados em melhorar a produção ou iniciar a produção orgânica podem procurar a unidade da Emater-DF mais próxima da propriedade | Foto: Divulgação/Emater-DF Na propriedade são produzidos mais de 40 tipos de alimentos. Para os morangos, ele destina uma área de 0,25 hectare, que comporta 12 mil pés do fruto. Por dia, durante a safra, Manoel chega a colher entre 100 a 120 caixas de morangos com a ajuda de três funcionários, todos com carteira assinada. “A colheita começa em junho e vai até o início de outubro, mas no ano passado consegui colher até janeiro com o plantio coberto”, disse Manoel. O gerente da unidade da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) em Brazlândia, Claudinei Machado, destaca que Manoel é um bom exemplo de manejo e tecnologias bem adotadas. “Ele escolhe as variedades adequadas, adquire mudas de boa procedência, prepara a área com antecedência, faz rotação de culturas, adubação verde e planta as mudas assim que elas chegam”, diz. Manoel explica que começa a preparar o solo em novembro, fazendo a rotação de cultura. Quando termina de colher os morangos, ele planta milho, faz adubação verde e, em março, faz o plantio das mudas, que normalmente vêm do Chile, Espanha, Argentina ou de Santa Catarina. “Entre as tecnologias que utilizo estão o melaço de cana para deixar as plantas mais bonitas e inseticidas biológicos para evitar lagartas e nutrientes, como bokashi e fertirrigação. No início do plantio, uso calda bordalesa para evitar fungos. No solo, coloco o adubo de galinha, calcário, farelo de arroz e alguma outra coisa que seja necessária, dependendo da análise de solo”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Produtores interessados em melhorar a produção ou iniciar a produção orgânica podem procurar a unidade da Emater-DF mais próxima da propriedade. Claudinei explica que, se o cultivo atual for convencional, a área deve passar por um processo de transição que pode durar até um ano e meio. “Com uma visita técnica, analisamos a área e orientamos o produtor em todo o processo”, explica. Veja, abaixo, algumas outras tecnologias utilizadas. ? Mulching – É a tecnologia usada para cobertura de canteiros de morangueiro com a finalidade de proteger o solo, manter a umidade, melhorar o aproveitamento de fertilizantes e qualidade do solo, reduzir a infestação de plantas daninhas e evitar o contato direto do morango com o solo, entre outros benefícios. O material mais usado hoje em dia são os filmes plásticos. ? Irrigação por gotejamento – O sistema de irrigação por gotejamento caracteriza-se pela aplicação de água em pequena quantidade e alta frequência na região radicular da planta. Essa tecnologia tem apresentado vantagens em comparação com o sistema de aspersão, pois não aplica água sobre toda a área irrigada. Além disso, a irrigação por gotejamento tem potencial para atingir elevada uniformidade, possibilitando a aplicação de adubos via água de irrigação (fertirrigação). *Com informações da Emater-DF
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Agricultor eleva renda com produção de tomate em Brazlândia
Uma parceria com a Emater resultou em aumento de lucratividade para o produtor Joaquim Máximo, do Assentamento Betinho. Até então tendo como carro-chefe da propriedade o morango, ele refez cálculos e pesquisas e conseguiu elevar sua renda, passando a plantar e comercializar tomates. Joaquim Máximo comemora: “Desde dezembro, estou colhendo três mil pés de tomate por talhão” | Foto: Divulgação/Emater Segundo Joaquim, o morango movimenta bastante dinheiro, mas, no seu caso específico, a situação começou a apertar: “A crise econômica, juntamente com a pandemia, atingiu todo mundo; então, tive que replanejar o negócio”. Após analisar as possibilidades com técnicos da Emater, ele optou pelo tomate e hoje está satisfeito com o resultado. Em cinco hectares, Joaquim planta tomate o ano todo. “Desde dezembro, estou colhendo três mil pés por talhão”, conta. “Durante a seca, a plantação é em campo aberto, mas durante as chuvas, cubro a lavoura”. Ele possui 16 túneis de 100 metros de comprimento por 6 metros de altura. O tomate é plantado em estruturas que podem ser aproveitadas posteriormente para outros cultivos. Com a elevação dos lucros, Joaquim investiu na melhoria das instalações. “Já consegui reformar o galpão onde seleciono e embalo os tomates”, relata. Com disciplina e organização, o produtor separa as hortaliças por tamanho, que ele classifica como GG, extra e médio. “Já colhi tomate de quase um quilo”, orgulha-se. Na chácara, que possui dois funcionários, agora também há cultivo de abóbora, repolho e pepino. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Terreno aproveitado De acordo com o gerente do escritório da Emater em Brazlândia, Claudinei Vieira, o ciclo do tomate se dá a partir dos 70 dias. “Joaquim faz um bom aproveitamento do terreno, alternando tomate com pepino”, aponta. “Cultivando hortaliças diferentes, ele contribui para a saúde do solo e das plantas. Além disso, o tomate exige adubação. Depois que é colhido, os resíduos dos insumos podem ser aproveitados pelo pepino, o que, além de ser benéfico para a cultura, é mais econômico para o produtor”. [Olho texto=”Só em 2021, a Emater atendeu mais de 13 mil produtores rurais no DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A irrigação usada no cultivo de tomates é feita por gotejamento. “É a mais adequada, pois o tomate não gosta de água na parte aérea da planta, apenas nas raízes; por isso, durante as chuvas, é necessária a proteção com túneis”, explica o gestor. Há 28 anos na chácara, Joaquim Máximo, que chegou à região com a família ainda criança, está satisfeito com o apoio da Emater: “A empresa já me auxiliou na comercialização com o Põe na Cesta [plataforma virtual de vendas], me deu a ideia do Colha e Pague, e eu sempre posso contar com os técnicos do escritório de Brazlândia. Essa parceria vai longe”. Em 2021, a Emater atendeu mais de 13 mil produtores rurais. A empresa pública tem a missão de promover o desenvolvimento rural sustentável e a segurança alimentar por meio dos trabalhos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) desenvolvidos junto aos produtores. São 15 escritórios espalhados pelas mais diferentes regiões do DF. Acesse o site e descubra o escritório mais próximo da sua propriedade. *Com informações da Emater
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Ceasa inaugura espaço exclusivo para venda de morango
A falta de um espaço específico para a comercialização de morangos levou a Ceasa-DF, juntamente com a Associação dos Produtores de Hortifrutigranjeiros do Distrito Federal e Entorno (Asphor), a destinar uma área própria para a venda desse produto – a chamada Morangolândia. [Olho texto=”“O objetivo é que nosso espaço funcione todos os dias da semana, principalmente aos sábados, a partir das 5h. Descanso, só no domingo”” assinatura=” – Sandra Vitoriano, presidente da Asphor” esquerda_direita_centro=”direita”] A inauguração ocorreu nesta quarta-feira (24), no Mercado da Agricultura Familiar (MAF), dentro da Ceasa-DF – local onde funcionará o atacado. Segundo a presidente da Asphor, Sandra Vitoriano, a Morangolândia já conta com cerca de 30 produtores familiares cadastrados. “O objetivo é que nosso espaço funcione todos os dias da semana, principalmente aos sábados, a partir das 5h. Descanso, só no domingo”, afirma Sandra, acrescentando que a ideia é construir um espaço ainda maior dentro da Ceasa. “Já temos até o projeto.” A presidente da Asphor diz que vive e vê o sofrimento desses produtores diariamente. “Eles estavam perdidos. Não tinham espaço próprio para a venda; não podiam vender os morangos na frente de outras bancas. Era uma situação muito complicada”, explicou. A Morangolândia vai facilitar o escoamento da produção no DF, praticamente inviabilizada pela falta de um espaço para o comércio da fruta | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Que hoje seja o início, o espaço simbólico de uma luta histórica para o desenvolvimento desse setor no DF. Temos aqui pequenos problemas que, com o passar dos anos, foram se agigantando. Não podemos esperar as condições ideais para resolvê-los. É preciso dar um primeiro passo. E ele está aqui, agora”, enfatizou o presidente da Ceasa-DF, Fábio Sousa. Representando os produtores de morango, Keké do Morango expôs as dificuldades pelas quais o homem do campo vem atravessando. Keké citou a questão da escritura das terras: “Sem ela, não podemos pegar financiamentos para investir”. [Olho texto=”A expectativa é vender inicialmente cerca de 25 toneladas de morangos por semana (quatro por dia), gerando mais renda para os agricultores familiares” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O produtor explicou também que a falta de um espaço para o comércio praticamente inviabiliza o escoamento da produção. De acordo com Keké, “a venda é feita na rua, nos semáforos, debaixo de sol e chuva, principalmente no período pós-safra. Isso representa 60% na nossa produção.” Em resposta a Keké, o secretário da Agricultura, Candido Teles, lembrou que nenhum estado brasileiro é dono das terras. “Só no DF. E é determinação, uma missão institucional do governo Ibaneis resolver esse problema, seja escriturando ou emitindo títulos de propriedade para quem produz no campo e de lá tirar o seu sustento”. O secretário anunciou que protocolou na Casa Civil um projeto que prevê a criação do Instituto de Terras do Distrito Federal, para dar celeridade a esse processo de regulamentação fundiária. A presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, destacou a alegria em ver mais um espaço de comercialização de alimentos sendo aberto, “principalmente da agricultura familiar”. Denise lembrou que o grande problema do produtor é o escoamento da produção. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ela frisou que o sistema agricultura (Seagri, Emater e Ceasa), o Ministério da Agricultura e a Secretaria de Turismo do DF estão montando uma Rota da Fruticultura, “para que as pessoas possam fazer uma experimentação do morango, da goiaba, entre outras, de uma maneira muito especial e peculiar.” A venda na Morangolândia será no varejo e também no atacado. A expectativa é vender inicialmente cerca de 25 toneladas de morangos por semana (quatro por dia), gerando mais renda para os agricultores familiares. Participaram da solenidade de inauguração o chefe de gabinete do vice-governador, Paulo Cesar Chaves; a superintendente do sistema Fape/Senar, Kely Cristina do Nascimento; o deputado distrital Roosevelt Vilela e o representante dos compradores da produção de morangos, Manoel Messias. *Com informações da Ceasa-DF
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Vendidas 60 mil caixas de morango na feira em Brazlândia
Quarenta espaços de comercialização de morango, doces, geleias e licores na Morangolândia; 30 estandes de produtores de flores e plantas ornamentais na Florabraz; cinco palestras técnicas para dezenas de agricultores; mais de mil pré-inscrições e 221 participantes no Colha e Pague; 190 morangos avaliados na Mostra do Morango, e aproximadamente 60 mil caixas de morangos comercializadas. [Olho texto=”“Felizmente foi possível fazer um evento bonito, organizado e seguro, que fez muita diferença para os agricultores aqui do Distrito Federal”” assinatura=”Denise Fonseca, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Estes são alguns dos números da participação da Emater-DF na 25ª Feira do Morango de Brasília, realizada em Brazlândia. “Estamos muito felizes com os resultados porque sabíamos da expectativa dos produtores. No ano passado não houve feira presencial por conta da pandemia e eles temiam que isso se repetisse este ano”, diz a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca. “Felizmente foi possível fazer um evento bonito, organizado e seguro, que fez muita diferença para os agricultores aqui do Distrito Federal, que já contam com a feira todos os anos para estimular o consumo e a venda do morango no seu pico da safra”, avalia Denise. Morangolândia e Florabraz Não há como precisar quantas pessoas passaram pelos estandes da Morangolândia e da Florabraz, mas o gerente do escritório da Emater-DF em Brazlândia, Hélio Lopes, calcula que cerca de 100 mil pessoas tenham visitado a feira nos seus dois fins de semana de funcionamento. E provavelmente, essas pessoas passaram por pelo menos um dos dois lugares. Na Morangolândia, o público pôde comprar direto dos produtores a fruta in natura ou em forma de doces, tortas, geleias e licores | Fotos: Emater-DF “São espaços já tradicionais na feira. Além do morango in natura, as pessoas procuram muito pelos doces feitos com morango. Esse evento mostra um pouco da produção de morangos da nossa região e ajuda muito na comercialização”, conta Hélio. Colha e Pague O Colha e Pague, realizado pela Emater-DF na chácara Fukushi, certificada na produção de orgânicos, também foi um dos pontos altos da Feira do Morango, como demonstraram as mais de mil inscrições. Este ano, por conta da pandemia, não foi possível atender todas as pessoas que demonstraram interesse, já que os grupos precisavam ser pequenos e em visitas espaçadas. As 221 pessoas que conseguiram participar tiveram a oportunidade de colher morangos diretamente do pé, consumir a fruta ali mesmo, na plantação, e depois desfrutar de um lanche com suco, biscoitos e geleias. Também era possível comprar morangos para levar para casa. [Numeralha titulo_grande=”14.971 ” texto=”acessos ao site do Põe na Cesta foram registrados no período da feira” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Concurso de Receitas No período que antecedeu a feira, a Emater-DF também realizou, em parceria com a Universidade Católica de Brasília (UCB), o Concurso de Receitas com Morango. Cinco grupos de produtores rurais de Brazlândia participaram da competição, que já é tradicional no evento. O resultado foi divulgado no domingo (5), durante a Feira do Morango. Participantes das 16 edições do concurso, Lindaura Carvalho e Eliza Dourado foram as vencedoras, com um prato feito de tirinhas de tapioca amorangada com lombo, catupiry e parmesão. Pela colocação, elas ganharam R$ 1 mil. O segundo lugar foi para o rocambole de carne moída com geleia de morango picante. Já o terceiro, ficou com a torta de morango. As premiações do segundo e do terceiro lugar foram de R$ 600 e R$ 400, respectivamente. Os aspectos avaliados pelo júri, formado por profissionais do curso de gastronomia da UCB, foram aparência, originalidade, organização, higiene no preparo e sabor. O prato vencedor do concurso de receitas: tirinhas de tapioca amorangada com lombo, catupiry e parmesão Palestras a atendimentos Durante toda a Feira do Morango, técnicos da Emater-DF se revezaram no estande montado na Morangolândia para atender agricultores e visitantes. No segundo fim de semana do evento, também foram realizadas cinco palestras técnicas voltadas a produtores rurais. Os extensionistas falaram sobre sucessão familiar, jardins multifuncionais, agricultura de precisão, máquinas agrícolas para a agricultura familiar, e boas práticas agrícolas e embalagens para morango. Põe na Cesta Consumidores do DF também puderam encomendar morango pela plataforma de comercialização Põe Na Cesta, criada pela Emater-DF em 2020. Pelo sistema, era possível contatar agricultores cadastrados no site e combinar diretamente com eles quantidades, pagamento e entrega. Durante o período da Feira do Morango, foram registrados 14.971 acessos às páginas do site. Ainda é possível comprar por essa modalidade. Basta acessar o site do Põe na Cesta de qualquer navegador de internet. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Feira do Morango A 25ª Feira do Morango de Brasília abriu oficialmente em 3 de setembro e seguiu até o feriado de 7 de setembro no primeiro fim de semana. Reabriu no fim de semana seguinte (dias 10, 11 e 12). Devido à pandemia de Covid-19, este ano não foi possível realizar os shows e apresentações artísticas que ocorreram em anos anteriores. As atividades presenciais precisaram seguir os protocolos de saúde e segurança estabelecidos pelo Governo do Distrito Federal (GDF), como uso de máscaras e álcool em gel. O evento deste ano foi organizado pela Arcag e Instituto Rosa dos Ventos, com apoio da Emater-DF, Administração Regional de Brazlândia e Secretaria de Turismo. *Com informações da Emater-DF
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Mostra vai eleger os melhores morangos produzidos no DF
[Olho texto=”Público poderá acessar a exposição e conferir pelo menos oito tipos de morango, como Caminho Real, San Andreas, Oso Grande, Portola e Albion” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Começa nesta sexta-feira (10) a Mostra do Morango, na Feira do Morango de Brasília, em Brazlândia. Cerca de 140 agricultores participam com a exposição de amostras de morangos produzidos em suas propriedades. O objetivo é apresentar ao público a produção local e incentivar a melhoria do cultivo por meio da avaliação técnica dos produtos. Às 15h, jurados convidados pela Emater-DF vão avaliar 190 amostras de morangos e eleger os melhores dentro dos requisitos estabelecidos em regulamento, como conformação anatômica (forma), consistência (padrão Ceasa de comercialização), tamanho, coloração e peculiaridades de cada cultivar. Jurados convidados pela Emater-DF vão avaliar 190 amostras de morangos e eleger os melhores dentro dos requisitos estabelecidos em regulamento A partir das 18h, o público poderá acessar a exposição, dentro do galpão da Associação Rural e Cultural de Alexandre de Gusmão, e conferir pelo menos oito tipos diferentes de morango, como Caminho Real, San Andreas, Oso Grande, Portola e Albion. Morangos com qualidade Para ter sucesso na produção, a gerente de Desenvolvimento Agropecuário da Emater-DF, Adriana Nascimento, diz que é importante que o produtor adquira mudas certificadas e fiscalizadas, com origem de material sadio e tamanho correto. Também é preciso fazer o plantio na época certa, pois o morangueiro é uma planta muito sensível às condições climáticas; ter cuidados com irrigação e qualidade da água; usar sistema de cobertura de solo de acordo com as cultivares e manter atenção ao controle de pragas e doenças. [Numeralha titulo_grande=”226″ texto=”produtores cultivam morango no DF, divididos entre produção convencional e orgânica” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Desenvolvimento da produção A cultura do morango foi introduzida no Distrito Federal na década de 1970 por agricultores japoneses vindos da região de Atibaia (SP), assentados pelo Incra, no Projeto Integrado de Colonização Alexandre de Gusmão (Picag) na região administrativa de Brazlândia. O cultivo começou em pequenas áreas e com baixo nível tecnológico. Como a demanda pelo produto cresceu, aumentou também a necessidade da procura por alternativas de produção que atendessem essa demanda crescente. Técnicos da Emater-DF reconheceram o potencial econômico da cultura para a região e difundiram inovações tecnológicas, introduzindo também novas cultivares, o que possibilitou um salto de produção e qualidade no início da década de 1990. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em 1995, quando foi realizada a primeira edição da Festa do Morango, eram 60 hectares de produção. Atualmente, a área produtiva é de 150 hectares, gerando cerca de dez empregos diretos por hectare, principalmente na colheita e embalagem, fase que requer trabalho intenso dos produtores e trabalhadores. Atualmente, 226 agricultores cultivam morango no DF, divididos entre produção convencional e orgânica. Desses, aproximadamente 95% estão na região de Brazlândia. *Com informações da Emater-DF
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Você sabia que o morango é uma hortaliça?
A estrela da Feira do Morango de Brasília, que prossegue no próximo fim de de semana seguinte (10, 11 e 12), em Brazlândia, é uma das frutas mais curiosas da região. A primeira curiosidade, aliás, diz respeito justamente ao termo “fruta”, já que, de acordo com a classificação botânica, morango é uma hortaliça, assim como a alface. E o morangueiro é uma planta da família das rosáceas, a mesma das roseiras. [Olho texto=”“Por classificação, chamamos essa parte (o morango) de pseudofruto, algo como falso fruto”” assinatura=”Adriana Nascimento, engenheira-agrônoma e coordenadora de Olericultura da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Então, é errado chamar morango de fruta? Sim e não. Popularmente falando, está correto, porque se convencionou chamar de fruta partes comestíveis e geralmente doces das plantas. Porém, cientificamente, esse conceito é um pouco mais complexo. O que diz a ciência Fruto é um termo científico para designar o resultado do desenvolvimento do ovário de uma flor, após o processo de fecundação, onde se geram as sementes. A parte macia e saborosa, a polpa do morango, que concentra todo seu açúcar e que chamamos de fruta, é, na verdade, o desenvolvimento de uma parte da flor. A verdadeira fruta do morangueiro são aqueles pontos amarelinhos ou pretinhos que vemos do lado de fora dos morangos | Foto: Emater-DF “Por classificação, chamamos essa parte de pseudofruto, algo como falso fruto”, explica a engenheira-agrônoma coordenadora de Olericultura da Emater-DF, Adriana Nascimento. Qual a fruta do morangueiro, então? São pequeninas partes que contêm uma única semente, aqueles pontos amarelinhos ou pretinhos que vemos do lado de fora dos morangos. O morangueiro comum pertence ao gênero Fragaria e é o resultado de um híbrido produzido no século 18, na França, entre a Fragaria chiloensis e a Fragaria virginiana, por vezes chamado Fragaria x ananassa. Porém, existem várias opções para o cultivo de morangos comestíveis, como o morango do Chile (Fragaria chiloensis) e o morango silvestre (Fragaria vesca). [Numeralha titulo_grande=”226 ” texto=”produtores cultivam morango no DF, entre cultura convencional e orgânica” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No Distrito Federal, são produzidos 11 cultivares, que se diferenciam pela época em que são plantadas, tamanho de frutos, ciclos, maturação, entre outras características. Tradição no DF A cultura do morango foi introduzida no DF na década de 1970 por agricultores japoneses oriundos da região de Atibaia (SP), assentados pelo Incra, no Projeto Integrado de Colonização Alexandre de Gusmão (Picag), região administrativa de Brazlândia. O cultivo começou em pequenas áreas e com baixo nível tecnológico. Como a demanda pelo produto aumentou, cresceu também a necessidade de se buscar alternativas para aumentar a produção. Técnicos da Emater-DF reconheceram o potencial econômico da cultura para a região e difundiram inovações tecnológicas, introduzindo também novas cultivares, o que possibilitou um salto de produção e qualidade no início da década de 1990. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O DF reúne condições ambientais favoráveis à produção de morangos, principalmente por causa da altitude, em torno de 1.000 m, e de inverno seco com temperaturas amenas. Essas características proporcionam floração e frutificação com qualidade. Atualmente, 226 produtores cultivam morango no Distrito Federal, divididos entre produção convencional e orgânica. Desses, aproximadamente 95% estão na região de Brazlândia. Este ano, foram plantados cerca de 150 hectares da planta. “A produção de morangos no Brasil possui grande importância social e econômica, por gerar empregos e aumentar renda de um grande número de agricultores familiares. Nos últimos anos, estão sendo incorporadas novas tecnologias que favorecem a produção de frutos de melhor qualidade e com possibilidades de exportação”, ressalta a engenheira-agrônoma Adriana Nascimento. 25ª Feira do Morango de Brasília Data: de 3 a 7 de setembro e de 10 a 12 de setembro, das 10h às 22h. Local: Associação Rural Cultural Alexandre de Gusmão (Arcag) – Incra 6, BR-080, Km 13 (Brazlândia) Acesso livre *Com informações da Emater-DF
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Morangolândia tem 40 estandes de produtores de morango do DF
[Olho texto=”“A feira tem o grande mérito de divulgar o morango e estimular o consumo. Os produtores se beneficiam muito disso e a economia local também”” assinatura=”Hélio Lopes, gerente da Emater-DF em Brazlândia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quarenta estandes de produtores de morango do Distrito Federal atendidos pela Emater-DF estão montados no espaço da Morangolândia, da 25ª Feira do Morango de Brasília. No local, que funciona na área da Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão (Arcag), em Brazlândia, é possível comprar direto de quem produz o alimento in natura ou em forma de doces, tortas, geleias e licores, que podem ser consumidos na hora ou levados para casa. Os agricultores estão animados com o evento, que no ano passado foi virtual por conta da pandemia de covid-19. Josemilson da Cruz Gomes e o irmão dele, Josenilson, produtores do Rodeador, esperam que a feira impulsione o consumo. “Quando tem a feira, as pessoas compram mais morango, não só aqui dentro. A gente vende melhor até na Ceasa”, diz Josemilson. Na Morangolândia, o público pode comprar direto dos produtores a fruta in natura ou em forma de doces, tortas, geleias e licores | Fotos: Emater-DF E para garantir a renda extra que a festa proporciona, eles envolveram a família toda na produção de várias guloseimas. “Tem musse, espetinho de morango e até sorvete. É só chegar aqui”, completa. Já para a produtora rural do Incra 6 Francinete Piassi, o que anima não é só a chance de vender mais. “Como a gente vende direto para o consumidor, consegue um valor melhor. Para quem compra é bom também, porque consegue vir aqui e escolher entre todas as opções”, avalia. O gerente da Emater-DF em Brazlândia, Hélio Lopes, lembra que este é o período de grande safra do morango. A quantidade disponível é abundante. “A feira tem o grande mérito de divulgar o morango e estimular o consumo. Os produtores se beneficiam muito disso e a economia local também”, avalia. Atualmente, 226 produtores cultivam morango no Distrito Federal, divididos entre produção convencional e orgânica. Este ano, eles plantaram cerca de 150 hectares da fruta. Aproximadamente 95% desse total fica na região de Brazlândia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A 25ª Feira do Morango de Brasília abriu oficialmente na sexta-feira (3) e segue até o feriado de 7 de Setembro. No próximo fim de semana, a feira volta a funcionar de sexta-feira a domingo (dias 10, 11 e 12). O horário de funcionamento é das 10h às 22h e o acesso é livre. Devido à pandemia, o uso de máscaras é obrigatório, tanto nos espaços fechados quanto ao ar livre. Em todos os estandes, há álcool gel disponível. O evento é organizado pela Arcag e pelo Instituto Rosa dos Ventos, com apoio da Emater-DF, Administração Regional de Brazlândia e Secretaria de Turismo. *Com informações da Emater-DF.
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Tapioca, rocambole e bolo de morango venceram o Concurso de Receitas
Tapioca, rocambole de carne e um bolo, tudo feito com a fruta protagonista da festa: o morango. Essas foram as receitas ganhadoras do 16º Concurso de Receitas com Morango. 1º lugar 2º lugar 3º lugar Os aspectos avaliados pelo júri, formado por profissionais do curso de gastronomia, foram: aparência, originalidade, organização, higiene no preparo e, claro, o sabor. Participante das 16 edições da competição, Lindaura Carvalho, integrante do Grupo1 com Eliza Dourado, foi a vencedora do concurso. O prato apresentado foi feito com tirinhas de tapioca amorangada com lombo, catupiry e parmesão. Pela colocação, ela ganhou R$ 1 mil. O segundo lugar foi para o rocambole de carne moída com geleia de morango picante. Já o terceiro, ficou com a torta de morango. As premiações do segundo e terceiro lugar foi de R$ 600 e R$ 400, respectivamente. O evento é uma realização da Emater-DF em parceria com a Universidade Católica de Brasília. O concurso foi feito na última quinta-feira (2) e o resultado divulgado no domingo (5), durante a Feira do Morango de Brasília, que está sendo realizada na Associação Rural Cultural Alexandre de Gusmão (Arcag), em Brazlândia. Para a extensionista rural Luciana Xavier, que faz parte da organização pela Emater-DF, a programação valoriza a criatividade dos agricultores e moradores dos núcleos rurais. A presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, esteve no evento e parabenizou os produtores. “Esse evento serve também para mostrar um pouco da gastronomia do campo, a variedade de pratos que podem ser feitos com o morango e também para valorizar ainda mais a fruta”, apontou. O concurso é realizado pela Emater-DF e a UCB, com apoio da Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão (Arcag) — organizadora da Festa do Morango — e também da Administração de Brazlândia . Desde a primeira edição, já foram apresentadas diversas receitas como mousses, pavês, pudins, tortas, bolos e até pratos salgados. Conheça os ganhadores do Concurso de Receitas de Morango 2021 1º Lugar: Tirinhas de Tapioca Amorangada com Lombo, Catupiry e Parmesão. Produtores: Eliza Dourado dos Santos e Lindaura Carvalho da Silva. 2º Lugar: Rocambole de Carne Moída com Geleia de Morango Picante. Produtores: Marileuza Rodrigues Cardoso e Gilberto Primo Cardoso. 3º Lugar: Torta de Morango. Produtores: Raimundo Nonato Trindade e Ana Paula da Silva Marinho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] * Com informações da Emater-DF
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Morango é a grande atração de feira em Brazlândia
Com a presença de público, a 25ª edição da Feira do Morango, em Brazlândia, foi aberta aos visitantes na noite desta sexta-feira (3). Depois de ter sido realizada de forma online no ano de 2020, neste ano, as pessoas interessadas poderão frequentar o espaço – na Associação Rural Cultural Alexandre Gusmão (Arcag), no Incra 6 -, desde que respeitando os protocolos de segurança exigidos na pandemia, como uso de máscara e álcool em gel e distanciamento social. Na primeira noite, pouca gente se arriscou. “Vim porque minhas filhas adoram morango e queria que elas tivessem a oportunidade de ver a festa, que eu já conhecia, de perto. Estou me sentindo segura, mas não vou ficar muito tempo”, contou a dona de casa Daniella Barreto, enquanto escolhia as melhores e maiores frutas com as duas filhas, Catarina e Emanoela. “Antigamente, a abertura era bem mais cheia e concorrida”, completou. A pandemia pode ter mudado o cenário no que se refere à lotação do evento e dos tradicionais shows culturais que aconteciam durante a festa – que, em 2021, não ocorrerão -, mas nem de longe diminuiu o brilho do astro principal: o morango. Setenta estandes espalhados por todo a praça de alimentação do evento ofereciam doces, geleias, tortas, pães, cucas e, claro, a fruta in natura, para quem quisesse. São 40 produtores – muitos deles que vivem há anos da venda do fruto e seus derivados. “Hoje, cerca de 200 famílias cultivam morango no Distrito Federal, sendo que 95% desse total é da região de Brazlândia”, explicou o vice-governador Paco Britto, que participou da solenidade de abertura da festa. “A nossa cidade hoje é reconhecida nacionalmente e até fora do país pela produção do morango. Isso significa retorno para Brazlândia”, acrescentou o administrador da cidade, Josiel Costa Rosa. Conforme frisou o deputado distrital Iolando, que nasceu, cresceu e viveu na cidade, “Brazlândia é uma das maiores produtoras de hortaliças, frutas e granjas do Distrito Federal”. “A Festa do Morango, a feira e a produção da fruta é a maior do centro-oeste”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Pandemia e campo De acordo com o secretário de Agricultura, Candido Teles de Araújo, “reviver” a Festa do Morango só é possível graças ao empenho do governo. “Quando se tem um governo presente, todos sentem a diferença. No ano passado, fomos privados de viver essa festa, devido à pandemia. Mas o governo fez a sua parte, ofereceu tecnologia e condições para o trabalhador do campo e hoje revivemos tudo isso”, disse. Apenas em 2021, 150 hectares de morangos foram plantados. “Eu gosto sempre de frisar a importância do trabalhador do campo para o país. Principalmente, neste tempo de pandemia, pois ele não parou um dia sequer para garantir o alimento na mesa do brasiliense”, disse Paco que também enfatizou a simpatia e cuidado do governador Ibaneis Rocha com o trabalhador do campo. “Ele sabe que é das mãos desses trabalhadores da terra que sai o que mais precisamos para a nossa sobrevivência: o alimento”. A safra gerada com o plantio deste ano está estimada em 4,5 mil toneladas da fruta. “Isso representa muito mais que água na boca com tudo o que podemos fazer com o morango, mas representa, também, a geração de uma receita em torno de R$ 50 milhões”, concluiu o vice-governador. Para a presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Denise Fonseca, é por meio da festa que os produtores conseguem vender parte de seus produtos neste período de safra. “Isso movimenta a economia, gera renda para o campo e para a cidade”, apontou. De acordo com ela, o evento é um “orgulho” para a Emater, que participa diretamente do desenvolvimento da cadeira produtiva do morango. “Levamos nosso trabalho de assistência técnica e auxiliamos na comercialização do morango. Constantemente nos atualizando para oferecer novas tecnologias para os produtores”, pontuou. [Numeralha titulo_grande=”4,5″ texto=”é o número estimado de toneladas da safra deste ano” esquerda_direita_centro=”direita”] Mais que morangos Uma das novidades da Feira do Morango deste ano é o Morango Social: um estande preparado para receber as doações de alimentos, brinquedos e agasalhos. Toda doação será revertida para atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade da região. Além da parte social, o evento conta com a volta do Colha e Pague, onde o visitante pode se inscrever para ir a uma propriedade que cultiva morangos e colher as frutas, que podem ser consumidas na hora ou levadas para casa. E também conta com a feira de artesanato, com dezenas de estandes. “Caminhar e sonhar com o artesão e com o agricultor já diz tudo. Hoje, voltar com a realização deste evento é uma felicidade muito grande”, afirmou a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça. Além disso, a edição deste ano contará com os concursos de Rainha do Morango e de receitas, além da Mostra de Morangos de Brasília, onde produtores passarão pela avaliação de uma comissão julgadora. O evento – organizado pela Arcag e Instituto Rosa dos Ventos, com apoio da Emater-DF, Administração Regional de Brazlândia e Secretaria de Turismo – é gratuito e vai até o dia 7 de setembro. Depois, a programação volta no fim de semana seguinte, de 10 a 12 de setembro. As atividades ocorrem das 9h às 22h. “Passamos por momentos difíceis, perdemos companheiros e inclusive o fundador da Festa do Morango. Foi um ano difícil para nós. Mas, hoje, conseguimos realizar o evento que ajuda tanto o produtor a escoar a produção e evitar perdas”, explicou o presidente da Arcag, Shoji Saiki. Segundo ele, a expectativa de público para este ano é alta: “Entre 5 mil e 8 mil pessoas devem passar por aqui por dia. Artesanato Com a unidade móvel e um espaço dedicado às mulheres, a Secretaria da Mulher também marca presença na 25° edição da Feira do Morango, oferecendo orientação sobre os serviços, equipamentos, cursos e oficinas. Os visitantes também poderão conferir a área especial dedicada às produtoras e artesãs do Fórum Distrital Permanente das Mulheres do Campo e do Cerrado. A secretária da Mulher, Ericka Filippelli, fez questão de participar da abertura do evento: “Nós queremos que a Secretaria da Mulher esteja onde a população está. Então, estamos aqui na Feira do Morango, não só apresentando os nossos programas, mas também abrindo um espaço com cada vez mais apoio para as mulheres da região”. Presença rotineira na festa, d. Maria de Lourdes foi premiada, em 2019, como produtora do morango mais saboroso do tradicional evento realizado em Brazlândia. Foto: Divulgação/Secretaria da Mulher Com morangos estampados no avental e touca, a psicóloga e artesã Cássia Maria da Silva Garcia, 44, se destaca nos estandes do Salão do Artesanato oferecidos pela secretaria, com uma vitrine cheia de geleias, doces, morangos e bonequinhas artesanais. Servidora da Secretaria de Saúde, Cássia trabalha com a produção de geleias há apenas 3 meses, motivada pela união da família após a perda de uma tia, em consequência da covid-19 . O morango, utilizado na produção das geleias, vem da chácara da mãe, dona Maria de Lourdes da Silva, 71, e foi premiado como o mais saboroso na edição de 2019 da festa. “Esse apoio da secretaria é fantástico. Porque além do incentivo financeiro e da divulgação das pequenas produtoras, o artesanato oferece um apoio terapêutico. Faz toda a diferença”, declarou a artesã. A subsecretária de Promoção das Mulheres, da Secretaria da Mulher, Fernanda Falcomer, destaca a importância da presença da pasta no evento: “A secretaria está cada vez mais empenhada em levar os nossos serviços até as áreas rurais e alcançar mais mulheres do DF. Essa também é uma oportunidade de dar visibilidade às mulheres empreendedoras do campo e do cerrado”. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Colha e Pague da Feira do Morango será nos dias 4 e 11 de setembro
Realizado em Brazlândia, na mesma região da feira, o Colha e Pague vai ocorrer na Chácara Fukushi, certificada na produção de orgânicos. Para participar, é necessário fazer um pré-cadastro no site do Põe na Cesta. No site, os interessados deverão indicar a data e o horário em que desejam fazer o passeio. Ao todo, serão quatro turmas de visita em cada um dos dias, às 9h, 10h30, 14h e 15h30. Após este procedimento, a equipe organizadora entrará em contato para confirmar a inscrição. A localização da propriedade será enviada por whatsapp, para que o visitante possa chegar ao local seguindo a rota enviada. Por se tratar de área rural, com pontos sem sinal de internet, os organizadores recomendam que o mapa seja aberto antes do deslocamento. A 25ª Feira do Morango de Brasília abre oficialmente nesta sexta-feira, 3 de setembro, às 19h, na sede da Associação Rural e Cultural de Alexandre de Gusmão (Arcag), Incra 6, Brazlândia A taxa de adesão é de R$ 45 para adultos e crianças com idades a partir de 10 anos. Crianças de 5 a 10 anos e pessoas com mais de 60 pagam meia. Crianças menores de quatro anos não estão isentas de taxas. Nestes valores estão incluídos a visita à plantação, consumo da fruta no local e suco de morango. O pagamento dos ingressos deverá ser feito por PIX. Os que desejarem colher para levar para casa também terão a oportunidade. Neste caso, será cobrado o valor de R$ 30 o quilo. Além disso, haverá geleias de morango orgânico disponíveis para venda. Os morangos e geleias comprados à parte poderão ser pagos em dinheiro, cartão de crédito ou PIX. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Devido à pandemia de covid-19 e ao decreto do Governo do Distrito Federal (GDF) sobre cuidados sanitários, os grupos serão pequenos, de no máximo 20 pessoas. Portanto, quem quiser fazer o passeio precisa agendar o quanto antes. Feira do Morango A 25ª Feira do Morango de Brasília abre oficialmente nesta sexta-feira, 3 de setembro, às 19h, na sede da Associação Rural e Cultural de Alexandre de Gusmão (Arcag), Incra 6, Brazlândia. As atividades ocorrerão no primeiro fim de semana, se estendendo até o feriado de 7 de Setembro (dias 3, 4, 5, 6 e 7), e também no fim de semana seguinte (dias 10, 11 e 12), das 10h às 22h. O evento é organizado pela Arcag e Instituto Rosa dos Ventos, com apoio da Emater-DF, Administração Regional de Brazlândia e Secretaria de Turismo. Colha e Pague da 25ª Feira do Morango Datas: 4 e 11 de setembro (sábado) Horários: 9h, 10h30, 14h e 15h30 Inscrições: site do Põe na Cesta Valores: R$ 45 (adultos e crianças com mais de 10 anos) e R$ 22,50 (crianças de 5 a 10 anos e pessoas com mais de 60). Menores de quatro anos não pagam. * Com informações da Emater-DF
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Concurso de receitas com morangos em Brazlândia
Após um ano fora do calendário oficial de festas do Distrito Federal, devido a pandemia do novo coronavírus, o Concurso de Receitas com Morango volta ao circuito. Os pratos começam a ser elaborados nesta quinta-feira (2) e a final será no domingo (5), no encerramento da Festa do Morango de Brazlândia. De acordo com a extensionista rural Luciana Xavier, do escritório da Emater-DF em Brazlândia, o concurso, realizado há mais de 15 anos, valoriza a criatividade dos agricultores e moradores dos núcleos rurais da região. O concurso é feito pela Emater-DF e pela UCB, com apoio da Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão (Arcag) — organizadora da Festa do Morango | Foto: divulgação Emater-DF “A ideia é divulgar nossa região, a maior produtora de morangos do Distrito Federal, além de reforçar o trabalho da Emater-DF com os produtores, que se dá por meio de assistência técnica e capacitação profissional. Além disso, também incentivar o consumo do morango para a população, mostrando a diversidade de pratos e receitas que podem ser preparados com a fruta”, ressalta Luciana. Neste ano, sete grupos se inscreveram, totalizando 14 pessoas. Os pratos serão feitos na cozinha da Universidade Católica de Brasília (UCB), em Taguatinga. “Ampliamos o espaço da atividade e vamos individualizar as pias, fogões e demais equipamentos, para evitar ao máximo o contato entre os grupos”, explica Luciana. O número de jurados diminuiu para cinco e serão avaliados os seguintes aspectos: aparência, originalidade, organização, higiene no preparo e, claro, o sabor. Formada por profissionais do curso de gastronomia da UCB, a comissão julgadora ficará a cargo dos chefs: Rodrigo Cabral, master em Gastronomia, Amanda Calegari, doutora em Ciências da Saúde, Otávia Paulino Cabral, pós-graduada em gastronomia contemporânea, Ludmila Moura, especialista em confeitaria artística, e Eliane Regis, técnica em cozinha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O concurso é feito pela Emater-DF e pela UCB, com apoio da Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão (Arcag) — organizadora da Festa do Morango — e também pela Administração Regional de Brazlândia. Desde a primeira edição, já foram apresentadas diversas receitas como mousses, pavês, pudins, tortas, bolos e até pratos salgados. Serviço 16º Concurso de Receitas com Morango Preparo dos pratos 2/9 (quinta-feira), às 14h Universidade Católica de Brasília (UCB) – Taguatinga Sul Premiação 5/9 (domingo), às 14h Sede da Arcag (Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão) BR-080, km 13 (Festa do Morango) Acesso livre * Com informações da Emater-DF
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Pioneiros da agricultura relembram início na capital
Vindo de Atibaia, município de São Paulo, o produtor Fábio Harada, 59 anos, está em Brasília desde 1974. Em 1977, passou a viver com a família em definitivo na região de Brazlândia. Quando chegaram, foram logo plantando o que antes cultivavam em Atibaia: couve-flor, beterraba, acelga, bardana, berinjela. No entanto, na hora de comercializar, descobriram que em Brasília muitos desconheciam parte do que plantavam. “Quando mudamos de São Paulo para cá, a gente não se atentou a esse fato. Aqui o que mais se consumia era chuchu, mandioca. Até morango a gente só vendia no Plano Piloto. Morango era consumido somente pela classe A. As pessoas não conheciam e por isso não consumiam o que a gente produzia. Era muita falta de informação.” De acordo com ele, Brazlândia naquela época carecia de infraestrutura básica. Faltavam energia, água, escola e rodovias. “Na época, a gente só ouvia rádio AM”, afirmou. “Hoje, [para fazer] qualquer mudança de cultivo, a gente pesquisa antes. Naquela época só não quebramos porque já éramos quebrados”, ri. “Hoje, se a gente fizer isso a gente não levanta mais não.” Segundo Harada, seus pais vieram para a Brasília pensando apenas no clima e na altitude, que favorecem alguns cultivos. Na época, imaginavam que era só adubar como faziam em São Paulo. “Aqui era tudo diferente, tanto a região como o clima, os hábitos alimentares. Apanhamos muito. Uma coisa fez muita diferença, a assistência técnica que recebemos aqui, que foi muito maior do que a gente recebia lá”, conta. Produção de goiaba da família Harada: adequação | Foto: Agência Brasília/Arquivo “No início, tinha pouca informação sobre o Cerrado. Achávamos que ele não prestava. Para desbravar, perdemos algumas safras”, conta. No começo, o cultivo era de hortaliças e morango, mas hoje a família se dedica exclusivamente ao plantio de goiaba e ao processamento em sua agroindústria de polpas. “A goiaba é uma fruta perene”, justifica. Para ele, o trabalho da Emater-DF, que foi também se aperfeiçoando – a empresa completou 42 anos em abril –, foi fundamental no processo. “Com a Emater, começamos a ter mais informações científicas, como de correção de solo, uso de matéria orgânica. A gente tem assistência desde o primeiro ano que foi criada a Emater”, ressalta Harada. Do Sul para a capital Produtor no núcleo rural Córrego do Atoleiro, em Planaltina, Avaldir Denker, 69 anos, veio de Três de Maio, município do Rio Grande do Sul, em julho de 1984. A expectativa era expandir os negócios, ter mais terras para plantar e, consequentemente, melhorar de vida. Ele garante que tinha um pouco do desejo de se “aventurar”. Logo que chegou, conseguiu a terra e começou a plantar arroz de sequeiro, que é o cultivo do grão mais resistente a solos ácidos, além de soja e feijão. Para ele, a única pendência é a regularização da terra, o que permitirá fazer financiamentos para investir em maquinários para a propriedade. “Naquele tempo ainda financiava um pouco mais sem documento e foi o que me permitiu crescer um pouco, mas agora já não financia”, lamenta. “Mas sinto que valeu a pena demais a vinda para Brasília. Se eu tivesse lá, talvez eu não tinha o que tenho e nem os meus filhos. Eu não posso me queixar. Agradeço muito o povo aqui de Brasília, sempre fui muito bem recebido. Sempre recebi apoio de órgãos como a Emater, onde todo mundo me conhece”, comemora. Família Denker: aposta no cultivo de grãos | Foto: Agência Brasília/Arquivo Orgulhoso, ele conta que tem três filhos e que todos seguiram no ramo da agricultura. O mais novo, Marcelo Denker, 30 anos, é engenheiro agrônomo e em 15 estufas utiliza 3 hectares da terra do pai no cultivo de hortaliças pelo sistema hidropônico. Os outros dois filhos estão na lavoura e apostam no cultivo de grãos em 500 hectares de terra arrendadas na região de Planaltina. “Nasci aqui em Brasília e não sei das condições que eram antes. Meus irmãos já cultivam grãos há anos e têm uma estrutura boa. Eu acredito que muito se deve a essa região e essa decisão do meu pai de vir para Brasília”, diz Marcelo Denke. Avaldir Denker, apesar de deixar toda a produção sob o comando dos filhos, hoje cultiva soja e milho safrinha. A comercialização é feita por uma cooperativa do Rio Preto e outra parte entregue em armazéns de Formosa (GO). “A convivência em Brasília é muito boa. Tudo que você tem para vender, tem comércio que compra. Tem comércio para tudo. Se quiser vender uma dúzia de ovos, você sai na rua em Planaltina e vende. Disso as pessoas não podem se queixar”, aponta. Produção nipônica No Brasil desde os 5 anos de idade, o japonês Yukio Yamagata, que hoje está com 66 anos, conta ter vindo à capital por volta de 1970, junto com o pai. Na época, por meio do Incra, a família conseguiu um terreno em Brazlândia, onde ele vive até hoje. a década de 1960, produtores de origem nipônica foram convidadas pelo então presidente Juscelino Kubistchek para tornar Brasília autossustentável e formar o cinturão agrícola ao redor da capital. Já fazia parte dos planos do presidente desenvolver a agricultura na região. “No começo era difícil até para ir à escola. Caminhava 8 km de estrada de chão. A gente acordava às 5 horas da manhã e meu pai me levava até a metade do caminho, até o dia clarear. Hoje, em algumas áreas, têm muita facilidade, o ônibus passa até na porta. Mas foi bom, com sacrifícios a gente conseguiu muita coisa”, conta Yamagata. Com quatro filhos, atualmente ele cultiva abacate, goiaba e limão. No entanto, até 2000 a produção no local era de hortaliças. O produtor conta ter cultivado até morango, mas abandonou a cultura devido ao trabalho e atenção demandada pela fruta. Um dos filhos já tem sua própria terra e também virou produtor. Para ele, o cultivo das frutas tem dado certo, assim como sua vinda para a capital. Em 2019, a produção de abacate, de acordo com o Valor Bruto da Produção aferido pela Emater, fechou em pouco mais de R$ 18 milhões, goiaba em R$ 25 milhões e limão em R$ 8 milhões. O VBP é um indicador conjuntural que demonstra o desempenho das safras agrícola e pecuária e retrata a produção agropecuária no ano e estima o faturamento bruto dentro das atividades produtivas, na propriedade. Zona rural: 70% do DF Com 578 mil hectares, o Distrito Federal tem uma área rural que representa 70% do seu território, 404 mil hectares. Desse total de área rural, 347 mil são próprios para a agricultura e pecuária. No último ano, em 2019, o Valor Bruto de Produção (VBP) da capital fechou em R$ 2,907 bilhões. Os números mostram que a aposta do então presidente Juscelino Kubitschek, na construção de Brasília, deu certo. Na época, pouco antes de 1960, eke incentivou a vinda de famílias de japoneses para produzir em Brasília, terra de cerrado difícil de cultivar. Hoje o cenário é outro e a capital do país mostra que tem vocação agrícola. As maiores produções estão em Planaltina, no Paranoá e em Brazlândia. Atualmente, quase todas as regiões administrativas são produtoras de alimentos e a agricultura do DF se destaca em diversos aspectos, inclusive no manejo sustentável. De acordo com dados do VBP de 2019, a produção orgânica no DF vem crescendo e já ocupa uma área de 466.629 hectares. Foto: Emater/Divulgação Diante desse cenário, a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, acredita que o Distrito Federal ainda possui muito espaço a ser ocupado com produtos que vão alavancar cada vez mais os dados da agropecuária do DF. Com a ajuda de parceiros e das políticas públicas do governo, a Emater-DF presta assistência técnica e extensão rural a mais de 11 mil produtores do DF. De acordo com dados da Ceasa-DF, em março deste ano, das 30 mil toneladas de alimentos comercializados no local, 22% (6,7 mil toneladas), foram produzidas no Distrito Federal, grande parte por pequenos produtores da região. O saldo é puxado por frutas nacionais e hortaliças folhosas e raízes. * Com informações da Emater-DF
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Produtor do Lago Oeste usa água de criação de peixe para cultivar morango
O produtor rural Sérgio Kimura está produzindo morangos em um sistema que utiliza a mesma água em que cria peixes em sua chácara, no Lago Oeste (região administrativa de Sobradinho). Na chácara de Kimura, um tanque de ferro e cimento abriga tilápias e piaus, de onde a água parte para as hortaliças depois de passar por dois filtros. “Essa estrutura limpa a água e deixa os nutrientes necessários ao crescimento das plantas”, explica o produtor, que montou o sistema há pouco mais de um ano. Por enquanto, Kimura está avaliando a experiência e já possui cerca de 500 mudas em estufa. “Com esse sistema, será possível manter a produção durante todo o ano, inclusive no período das chuvas”, acrescenta. [Olho texto=”Consigo vender o pouco que produzo para conhecidos, mas a ideia é aumentar a produção para uma escala comercial” assinatura=”Sérgio Kimura, produtor rural” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo o coordenador do programa de Piscicultura da Emater-DF, Adalmyr Borges, a aquaponia é uma aposta segura para a agricultura no Distrito Federal. “Queremos reunir mais produtores que já estão trabalhando com esse sistema, além dos que desejam iniciar a atividade, para compartilhar conhecimento, tecnologia e inovação”, explica o médico-veterinário. Com ajuda do filho, Kimura desenvolveu um aplicativo para analisar a qualidade da água, podendo, assim, controlar melhor a produção. “Por meio do celular, fico sabendo se a temperatura ou o pH estão em condições ideais.” O produtor menciona ainda o apoio que recebe da Emater-DF, por meio do escritório no Lago Oeste, além de outros técnicos que o assistem. “O atendimento da empresa tem sido fundamental para o sucesso do nosso empreendimento”, diz Kimura. Outras experiências Um outro sistema de aquaponia está em teste na chácara Delfim, no Lago Norte, em um sistema de larga escala. O sistema permite o aproveitamento da água na produção dos peixes e das plantas sem o uso de insumos químicos. Foto: Emater-DF O produtor Vitor Correa (foto acima) diz que o foco na propriedade são as práticas sustentáveis. Ele já tem a produção certificada de frutas orgânicas, como abacaxi e banana. Além disso, ele implantou agroflorestas, meliponicultura (criação de abelhas sem ferrão) e integra todas essas práticas com o apoio da Emater-DF e outros parceiros. O produtor conta que, ao começar a criação de peixes, preocupou-se com o gasto de água do sistema e procurou uma alternativa para fazer um uso mais racional do insumo. “Apesar de a propriedade estar na cabeceira do córrego, não temos muita disponibilidade de água. Já cheguei a ficar sem ter como fazer as trocas de água dos peixes”, afirma Correa.
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Tecnologias impulsionam o cultivo do morango no Distrito Federal
Nos últimos anos, a cultura do morango obteve vários avanços, principalmente em variedades, técnicas de manejo e de produção. E isso possibilitou que a produção expandisse no Distrito Federal, região que não tinha tradição no seu cultivo. Em 1995, quando surgiu a Festa do Morango, eram 60 hectares de produção. Atualmente, a área de produção é de 180 hectares. A estimativa é de que a safra chegue a 6 mil toneladas e que a produção movimente R$ 35 milhões em 2019. “Pode-se destacar como principal fator do desenvolvimento da produção a introdução de novas variedades, com adaptabilidade na região, bem como tecnologias como irrigação por gotejamento, fertirrigação, microtúneis e manejos biológicos”, conta o gerente da Emater-DF em Alexandre de Gusmão, Hélio Lopes. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília O papel da Emater-DF em conjunto com instituições de pesquisa consiste em aportar conhecimentos nas diferentes áreas, de modo a dar condições ao agricultor de ter boa rentabilidade e garantir a sustentabilidade na sua área de produção. Além do aumento da produtividade, o uso de tecnologias tem proporcionado um avanço também na qualidade e na oferta do produto no mercado durante o ano todo. Dos 180 hectares de produção de morango em Brazlândia, 30 estão com cultivo protegido provenientes principalmente das Patagônias chilena e argentina. O agricultor Cícero de Lima cultiva morangos em 3 hectares, sendo metade em cultivo protegido, o que permite colher na entressafra, que vai de outubro a maio. “O custo de produção é maior, mas a vantagem de plantar na entressafra é que vendemos a caixa com quatro cumbucas a R$ 15, enquanto na safra uma caixa chega a ser vendida a apenas R$ 4”, explica. Elzir Pereira dos Santos e o marido também têm investido no cultivo protegido. “Notamos uma melhora na qualidade do morango, e cultivando o ano inteiro conseguimos bons preços e atendemos a demanda dos nossos clientes. Nem precisamos sair para comercializar, nossos clientes buscam direto na propriedade”, diz. Mulching É a tecnologia usada para cobertura de canteiros de morangueiro com a finalidade de proteger o solo, manter a umidade, melhorar o aproveitamento de fertilizantes e qualidade do solo, reduzir a infestação de plantas daninhas, evitar o contato direto do morango com o solo, entre outros benefícios. O material mais usado hoje em dia são os filmes plásticos. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Irrigação por gotejamento A quantidade de água demandada pela irrigação aumentou muito nos últimos anos, paralelamente à preocupação governamental com o uso dos recursos hídricos e energéticos. Nesse contexto, deve-se recorrer ao uso de métodos e técnicas de irrigação que minimizem o consumo de água e energia na produção agrícola. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília O sistema de irrigação por gotejamento caracteriza-se pela aplicação de água em pequena quantidade e alta frequência na região radicular da planta. A irrigação por gotejamento tem apresentado vantagens em comparação com o sistema de aspersão, pois não aplica água sobre toda a área irrigada. Além disso, a irrigação por gotejamento tem potencial para atingir elevada uniformidade, possibilitando a aplicação de adubos via água de irrigação (fertirrigação). Semi-hidroponia O cultivo protegido semi-hidropônico é aquele em que o cultivo é feito em substrato (mistura de resíduos vegetais). Apesar de ter um custo mais alto para implantação, é uma boa opção para os agricultores que possuem área pequena para cultivo. “Para evitar a contaminação do morango pelo solo, é preciso fazer uma rotação de culturas e para quem tem pouco espaço, nem sempre é viável”, explica Lopes. Por isso, ressalta ele, o cultivo protegido semi-hidropônico diminui o risco de doenças nas plantas e pode-se colher por um ano e meio a dois anos, enquanto o cultivo convencional, no solo, vai só de maio a setembro. Outra vantagem está relacionada ao bem-estar dos trabalhadores, que não precisam abaixar para o manejo e colheita. Entretanto é uma técnica ainda pouco usada no DF – apenas três produtores produzem nesse sistema. * Com informações da Emater-DF
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Safra do morango em Brazlândia deve movimentar R$ 35 milhões em 2019
Com uma área de produção de morango estimada em 180 hectares, Brazlândia tem gerado emprego, renda e animado os produtores que apostam na hortaliça. Apesar das chuvas atípicas deste ano, que prejudicaram produtores no período da plantação, a estimativa é a de que a safra chegue a 6 mil toneladas e a produção movimente R$ 35 milhões. Hoje, pelo menos 150 hectares da produção estão sendo dedicados às mudas nacionais, em cultivo de campo aberto, sem a necessidade de proteção, já que essa safra é toda colhida ainda durante o período da seca. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Os outros 30 hectares são de mudas importadas, com cultivo protegido da hortaliça. Nesse tipo de plantação, que exige mais investimento, é possível ter colheitas o ano inteiro, já que o morango fica protegido das chuvas. Na região, existem aproximadamente 200 produtores que investem no plantio. Ao todo, o cultivo do morango gera 1,8 mil empregos diretos. Em 2018, foram 168 hectares plantados em um total de 5,6 mil toneladas de morango em toda a safra. O extensionista Hélio Roberto Lopes, gerente do escritório da Emater-DF em Alexandre de Gusmão, morangos têm bom desenvolvimento em locais de clima subtropical e temperado, o que torna ideal o cultivo em campo aberto no período da seca em Brasília. Foto: Tony Winston/Agência Brasília “O morango é frágil à exposição de ventos. Suas flores não suportam geada, granizo e chuvas fortes. No início do cultivo, aqui na capital, geralmente as temperaturas estão amenas”, conta ele. “Quando chega o pico da safra, que é quando a temperatura aumenta, tem alta concentração da hortaliça, com muito morango na praça. Isso porque o calor faz a planta metabolizar muito rápido”, afirma. Morango Portola Devido a sua alta resistência, a variedade de morangos Portola é uma boa dica para pequenos produtores: adaptável, tem excelente floração em qualquer período de plantio quando dadas boas condições de solo e manutenção. Não foi à toa que Joaquim Máximo da Silva, 37, produtor de Brazlândia, escolheu a espécie para cultivar. Com cerca de 150 canteiros em aproximadamente cinco hectares de produção, ele cultiva o Portola do Chile e também a muda nacional. As mudas são compradas em Minas Gerais. Segundo ele, seu morango é vendido para fornecedores do DF, de Palmas (TO) e de Mato Grosso. Orgulhoso, Máximo mostra o tamanho da hortaliça e afirma que não pretende cultivar outra coisa, apenas expandir sua produção. [Olho texto=”A demanda é tanta que ninguém tá dando conta de atender a clientela” assinatura=”Joaquim Máximo da Silva, 37, produtor de Brazlândia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No entanto, de acordo com ele, uma das causas foi a chuva do início do ano e a plantação antecipada. “Para muita gente – quem plantou mais cedo – as chuvas atrapalharam. Mas, para mim, está tranquilo”, festeja. O gerente do escritório da Emater-DF em Alexandre Gusmão afirma que muita gente busca mudas de morango fora de Brasília, geralmente do sul de Minas Gerais, Paraná e São Paulo. As mudas importadas vêm do Chile, Argentina e Espanha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na região, as culturas nacionais mais plantadas são Camarosa, Oso Grande e Festival. Já as cultivares importadas são a Portola e a San Andreas. * Com informação da Emater-DF
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Festa do Morango começa nesta sexta, em Brazlândia. Confira a programação
Brazlândia abre nesta sexta-feira (30), com um estilo bem próprio e direito a um bolo de 24 metros, a 24ª Festa do Morango de Brasília. Os organizadores estimam um público de 90 mil pessoas em seis dias (os próximos dois finais de semana). O ponto encontro da festa é a Morangolândia, uma praça de alimentação onde os horticultores montam dezenas de barracas com morangos in natura e iguarias a preços abaixo do valor de mercado. São tortas, pavês, geleias, gelatinas, compotas, sorvetes, morango no palito com cobertura de chocolate, bombons, mousses, rocamboles, licores e sucos. Outra atração gastronômica é o concurso de receitas elaboradas pelos produtores rurais, que terá o resultado divulgado no domingo (1º/9). O Centro de Capacitação Tecnológica da Emater-DF (Centrer) fará oficinas gastronômicas aos sábados e domingos, às 16h, para quem quiser aprender a fazer delícias com morango. Fugindo do roteiro gastronômico, a festa também conta com apresentações culturais, música, dança e artesanato. Quer ter a experiência de conhecer uma propriedade e colher seus morangos? Participe do Colha e Pague, no sábado (31/8) e no domingo (8/9). Para os produtores da região haverá cursos e exposições agrícolas. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Na sexta-feira (6/9), às 19h, será aberta a 30ª Exposição Agrícola de Brazlândia, onde serão expostos outros produtos cultivados na região. O evento é realizado pela Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão (Arcag), com o apoio da Emater-DF, da Administração Regional de Brazlândia e da Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural e a Ceasa. Roteiro da 24ª Festa do Morango Data: 30 e 31 de agosto e 1º, 6, 7 e 8 de setembro Local: Arcag – Associação Rural Cultural Alexandre de Gusmão (Brazlândia, Incra 6, BR-080, Km 13). 30 de agosto (sexta-feira) 19h – Abertura da 24ª Festa do Morango 19h às 22h – Abertura da Florabraz – Feira de Floricultura e Jardinagem de Brazlândia 20h – Corte do bolo 21h – Escolha do Rei e da Rainha do Morango 22h – Show Musical – Heverton e Heverson 23h – Show Musical – Lucas Reis E Thácio Foto: Andre Borges/Agência Brasília 31 de agosto (sábado) 10h – abertura dos portões 10h às 22h – Florabraz – Feira de Floricultura e Jardinagem de Brazlândia 10h – Colha e Pague do morango (Emater-DF) 11h – Apresentação de artistas locais 14h – Apresentação de artistas locais 14h – Colha e pague do morango (Emater-DF) 16h – Oficinas gastronômicas no estande da Emater-DF 19h – Abertura do Palco Principal 19h30 – Apresentação de artistas locais 21h – Show Musical – Fiama Dourado 22h – Show Musical – Léo Magalhães 1º de setembro (domingo) 10h – Abertura dos portões 10h às 22h – Florabraz – Feira de Floricultura e Jardinagem de Brazlândia 11h – Apresentação de artistas locais 14h – Concurso de receitas 15h – Apresentação de artistas locais 16h – Oficinas gastronômicas no estande da Emater-DF 19h – Abertura do Palco Principal 19h30 – Apresentação de artistas locais 20h – Show Musical – Batman Rocha 21h – Show Musical – Banda Rota 22h – Show Musical – Paraná 2 de setembro a 5 de setembro (segunda a quinta-feira) 9h às 11h – Visitação das escolas públicas de Brazlândia 14h às 17h – Visitação das escolas públicas de Brazlândia 6 de setembro (sexta-feira) 19h – Abertura oficial da 30ª Exposição Agrícola (Emater-DF) 19h às 22h – Florabraz -Feira de Floricultura e Jardinagem de Brazlândia 19h – Apresentação de artistas locais 20h – Show Musical – Makena 21h – Show Musical – Só pra Xamegar 22h – Show Musical – George Henrique e Rodrigo 7 de setembro (sábado) 10h – Abertura dos portões 10h – Visitas à 30ª Exposição Agrícola 10h às 22h – Florabraz – Feira de Floricultura e Jardinagem de Brazlândia 11h – Apresentação de artistas locais 14h – Apresentação de artistas locais 15h – Apresentação de artistas locais 16h – Oficinas gastronômicas no estande da Emater-DF 19h – Abertura do Palco Principal 19h30 – Apresentação de artistas locais 20h – Show Musical – Patakundum 21h – Show Musical – Terminal Zero 22h – Show Musical – É o Tchan do Brasil 8 de setembro (domingo) 10h – Abertura dos portões 10h – Visita à 30ª Exposição Agrícola 10h às 22h – Florabraz – Feira de Floricultura e Jardinagem de Brazlândia 10h – Colha e pague do morango (Emater-DF) 11h – Apresentação de artistas locais 14h – Colha e pague do morango (Emater-DF) 15h – Apresentação de artistas locais 16h – Oficinas gastronômicas no estande da Emater-DF 19h – Abertura do Palco Principal 19h30 – Show Musical – Thiago Henrique 21h – Show Musical – Roni e Ricardo 22h – Show Musical – Gino e Geno * Com informações da Emater-DF
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