Dia Mundial da Segurança do Paciente evidencia a importância dos diagnósticos precisos
O Dia Mundial da Segurança do Paciente é celebrado nesta terça-feira (17), data instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que busca mobilizar profissionais e pacientes para defender os direitos daqueles que precisam de cuidados médicos. A campanha adota o lema “Diagnóstico correto, paciente seguro” como forma de evidenciar a importância dos esforços coletivos necessários para reduzir o número de diagnósticos errados. A campanha “Diagnóstico correto, paciente seguro”, da OMS, busca melhorar o diagnóstico para a segurança do paciente, uma vez que erros ao longo das investigações sobre a doença de uma pessoa podem causar danos irreparáveis | Fotos: Arquivo/Agência Brasília A campanha da OMS busca melhorar o diagnóstico para a segurança do paciente, uma vez que erros ao longo das investigações sobre a doença de uma pessoa podem causar danos irreparáveis. A fim de oferecer maior qualidade de vida aos pacientes durante os tratamentos disponibilizados, instituições como o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) adotam diversas medidas para garantir agilidade e precisão nos diagnósticos. “Considerando a elevada complexidade dos pacientes atendidos no HCB, bem como o amplo portfólio de recursos diagnósticos necessários, contamos com exames que são realizados internamente e ainda os especializados que são realizados por laboratórios ou serviços contratados”, explica Simone Prado, diretora de Práticas Assistenciais do HCB. Segundo ela, os exames realizados externamente possuem integração dos laboratórios externos com os sistemas do Hospital da Criança de Brasília, para que os resultados migrem direto para o prontuário do paciente. A fim de oferecer maior qualidade de vida aos pacientes durante os tratamentos disponibilizados, instituições como o HCB adotam diversas medidas para garantir agilidade e precisão nos diagnósticos Entretanto, exames precisos dependem, também, da comunicação entre os envolvidos no processo. “A comunicação escrita adequada aumenta as chances de que seja realizado o exame correto, no paciente certo e que a amostra seja encaminhada à área analítica em tempo oportuno; diagnósticos realizados com celeridade contribuem para desfechos clínicos favoráveis para o paciente e sua família – estabilização clínica e melhorias na qualidade de vida”, pontua Simone Prado. Para os exames realizados no próprio HCB, a instituição conta com laboratórios que auxiliam na busca por diagnósticos rápidos e precisos: o Laboratório de Pesquisa Translacional, que permite diagnósticos moleculares de precisão; o Laboratório de Análises Clínicas e Microbiologi, o Laboratório de Anatomia Patológica. Conta também com um robusto serviço de bioimagem (ressonância nuclear magnética, tomografia computadorizada, radiografia, ultrassonografia), exames gráficos (eletroencefalograma, eletrocardiograma, potencial evocado etc…), contribuindo para a eficácia dos diagnósticos das crianças com doenças raras, graves e complexas. “A complexidade do processo diagnóstico, que envolve coleta e interpretação precisa das informações do paciente, é um desafio significativo, pois qualquer falha nessa cadeia pode resultar em erros que comprometem a saúde do paciente”, esclarece Marina Franco, gerente de Qualidade e Segurança do Paciente no HCB. A gestora também alerta sobre como o envolvimento dos familiares é determinante para garantir a segurança nos cuidados. “No atendimento pediátrico, o envolvimento dos responsáveis legais é crucial para garantir uma assistência segura e eficaz; aqui o paciente é o centro do atendimento, refletindo o compromisso de toda a equipe em fornecer cuidados de alta qualidade e segurança”, complementa Franco. “Dispor das tecnologias adequadas para fazer o diagnóstico preciso, proporcionando os mais avançados equipamentos e protocolos clínicos, baseados nas melhores evidências científicas, é um compromisso do Icipe, que faz a gestão do HCB. Em paralelo, a capacitação dos médicos e de todos os funcionários do hospital para o emprego das tecnologias visando o diagnóstico correto e em tempo oportuno é uma agenda permanente. A segurança do paciente é o que norteia todas as ações assistenciais e da gestão do hospital, bem como aquelas de ensino e pesquisa”, afirma a diretora geral do HCB, Valdenize Tiziani. *Com informações do HCB
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Especialistas orientam cuidados para a prevenção de afogamentos
Afogamentos estão entre as dez principais causas mundiais de morte de crianças e jovens de 1 a 24 anos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), anualmente, nos últimos 10 anos, quase 250 mil pessoas perderam a vida por afogamento, sendo quase 82 mil delas crianças de 1 a 14 anos. Apenas em 2019, mais de 235 mil pessoas no mundo morreram desta forma. De acordo com o diretor Samu do Distrito Federal, Victor Arimatea, apesar de toda tecnologia implementada nas centrais de regulação, as estatísticas de salvamento envolvendo afogamentos causam preocupação e é preciso responsabilidade por parte da população | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Diretor do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Distrito Federal, Victor Arimatea ressalta que, apesar de toda tecnologia implementada nas centrais de regulação, com viaturas avançadas e operações de resgate aeromédico, as estatísticas de salvamento envolvendo afogamentos causam preocupação e é preciso responsabilidade por parte da população. “É um apelo nosso pela prevenção. Hoje temos números menores em relação ao passado, mas claro que o nosso objetivo é que seja zero, que qualquer tipo de situação de afogamento seja evitada”. Lago Paranoá Com o calor e a seca enfrentados na capital, o Lago Paranoá, um dos pontos turísticos de Brasília mais requisitados para os que desejam se refrescar, também é um local onde os casos de afogamento e acidentes são frequentes. Arte: Agência Saúde-DF No último dia 28 de julho, um idoso de 60 anos morreu afogado ao tentar atravessar um ponto do lago. Uma semana antes, um homem, de 27 anos, também faleceu após cair de uma embarcação, próximo à Ponte JK. Desde o começo deste ano até junho, o Samu registrou 27.241 atuações em intervenções móveis de urgência e emergência por unidades móveis, dos quais sete foram casos de afogamento, todos do sexo masculino. Em 2023, foram 64 mil registros de atendimento, dos quais 15 foram casos de afogamentos. Dez das vítimas eram homens. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), anualmente, nos últimos 10 anos, quase 250 mil pessoas perderam a vida por afogamento, sendo quase 82 mil delas crianças de 1 a 14 anos | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde Além de mortes, os acidentes constituem importante causa de sequelas neurológicas. Para ajudar a evitar mortes e aumentar a conscientização, o dia 25 de julho foi escolhido como o Dia Mundial de Prevenção do Afogamento. Em agosto de 2017, Alice, então com um ano de idade, se afogou em um balde com água enquanto a mãe, Luana Agatha, 34 anos, preparava o almoço. A criança foi atendida pela equipe do Samu de Taguatinga e reanimada após duas paradas cardiorrespiratórias. Diagnosticada com paralisia cerebral, hoje Alice tem 8 anos e faz acompanhamento com fisioterapeuta, fonoaudióloga, terapeuta ocupacional e psicóloga. A chefe do Núcleo de Educação em Urgências do Samu-DF, Carolina Azevedo, reforça a necessidade de atenção redobrada com os bebês e crianças próximas à água, e alerta adultos para fatores de risco como o uso de bebida alcoólica em ambientes aquáticos, que causa o comprometimento do equilíbrio, da coordenação e da velocidade de reação do indivíduo, até mesmo para quem sabe nadar, aumentando as chances de acidentes. “O afogamento ocorre quando menos se espera. Qualquer reservatório de líquidos precisa ser esvaziado após o uso. É preciso manter cisternas, poços e outros reservatórios domésticos trancados ou com alguma proteção. Os tripulantes de embarcações devem utilizar colete salva-vidas. E se fizer ingestão de álcool, não entre na água”, aponta. Como ajudar Caso o indivíduo esteja em uma piscina ou em profundidade que seja possível alcançar, é preciso retirá-lo da água o mais rápido possível. Se não, é preciso pedir ajuda para resgatá-lo com segurança ligando para o Samu pelo 192 ou Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) pelo 193. “A pessoa pode jogar algo flutuante como uma boia, uma garrafa pet vazia tampada ou uma tampa de isopor, para apoio da vítima e ligar para o Samu ou Bombeiros. Ao retirá-la da água, verifique se está respirando. Caso esteja, deite-a de lado à direita. Se a vítima não responder e não respirar, inicie as compressões conforme orientação da regulação médica a ser repassada pelo Samu pelo telefone”, ensina Azevedo. *Com informações da SES-DF
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Oficina capacita servidores da saúde para parceria internacional
A equipe do Escritório de Assuntos Internacionais do Governo do Distrito Federal (EAI/GDF) participou, nesta quarta-feira (17), da Oficina para Implementação do Termo de Cooperação Técnica Internacional, na qual apresentou o Panorama da Cooperação Técnica Internacional no âmbito do GDF. O evento foi promovido pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF), que celebrou acordo de cooperação com o Ministério da Saúde (MS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS). O acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde será um instrumento importante para o fortalecimento institucional da Secretaria de Saúde, beneficiando diretamente a população do Distrito Federal| Foto: Divulgação/EAI [Olho texto=”“Esse acordo de cooperação técnica demonstra a relevância e o potencial das parcerias globais, descritas no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 17 da Agenda 2030, que tem norteado nosso trabalho diariamente no EAI”” assinatura=”Renata Zuquim, chefe do EAI” esquerda_direita_centro=”direita”] O objetivo da oficina, que continua até quinta-feira (18), é capacitar servidores para que possam entender o termo de cooperação e identificar projetos especiais que possam ser executados por meio dele. Para a chefe do EAI, Renata Zuquim, o acordo será um instrumento importante para o fortalecimento institucional da SES, beneficiando diretamente a população do Distrito Federal. “Esse acordo de cooperação técnica demonstra a relevância e o potencial das parcerias globais, descritas no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 17 da Agenda 2030, que tem norteado nosso trabalho diariamente no EAI”, ressalta Zuquim em sua fala na mesa de abertura do evento. Ao lado dela, a coordenadora substituta de Cooperação Internacional do MS, Thaise Cotrim, afirma que, para o órgão, é muito importante atuar como interveniente do acordo com a Opas. “É um parceiro de tantos anos do ministério, que tem conferido importantes contribuições para a saúde no país e, com certeza, será muito benéfico ao Governo do Distrito Federal”, diz. Segundo o secretário de Saúde do GDF, general Pafiadache, o objetivo principal dessa capacitação é conhecer conceitos básicos para a implementação de processos de cooperação internacional. “Gostaria muito que, por meio dessa oficina, cada participante já possa identificar, em sua área, onde e como podemos utilizar as possibilidades que a Opas oferece para nós, aquilo que é possível fazer em benefício da população do Distrito Federal”, sugere. Na ocasião, a representante da Opas/OMS no Brasil, Socorro Gross, enfatiza que “o SUS tem feito diferença nesta pandemia”. Para ela, “a oficina vai proporcionar um envolvimento em atividades e resultados, de maneira conjunta, para darmos passos largos rumo a um sistema de saúde melhor”. Gross também relatou que “esse termo de cooperação é particularmente diferente, pois foi elaborado em muitos momentos. Temos oito eixos de trabalho. Foi realmente muito estruturado”, confirmou a representante. *Com informações do Escritório de Assuntos Internacionais
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Saúde tratou mais de 700 pessoas contra o tabagismo em 2020
O tabagismo é considerado uma doença crônica causada pela dependência à nicotina e causa, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de oito milhões de mortes por ano. Além de representar um risco individual, o ato de fumar é fator preocupante para pessoas não-fumantes expostas ao chamado fumo passivo. Durante o ano de 2020, foram atendidos na rede pública de saúde do Distrito Federal 757 usuários, sendo 320 homens (42,27%), e 434 mulheres (57,33%) . Pelos dados, observa-se que no DF, em 2020, as mulheres buscaram mais o tratamento do que os homens. Quando se analisa a faixa etária do público atendido pelo serviço, verifica-se que 603 (79,65%) estão entre 18 e 59 anos de idade, 153 (20,21%) são pessoas com mais de 60 anos, e apenas 1 (0,13%) tem menos de 18 anos. Os dados constam no Relatório Consolidado de Tratamento de Cessação do Tabagismo no Distrito Federal, elaborado pela Gerência de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde, da Secretaria de Saúde do DF, e publicado em julho de 2021. [Olho texto=”“Por se tratar de mudança de comportamento, que é algo bem complexo, a desistência é uma realidade no tratamento de qualquer dependência, e com a nicotina não é diferente”” assinatura=”Márcia Vieira, gerente da Gvdantps” esquerda_direita_centro=”direita”] Adesão O relatório aponta que houve melhora nos índices de adesão ao tratamento e de pacientes abstinentes – sem fumar – ao longo de 2020, passando de 44,64% no primeiro quadrimestre para 64,39% no terceiro. Além disso, também aumentou o percentual de pacientes que utilizaram medicação para cessação do tabagismo no período, subindo de 80,58% no primeiro quadrimestre para 97,56% no terceiro. “O sucesso do tratamento do tabagismo está associado à mudança de comportamento, que é a abordagem cognitivo-comportamental realizada durante o acompanhamento dos pacientes. O medicamento é uma parte do processo, e não tem caráter decisivo para a abstinência, eles apenas auxiliam na redução da síndrome de abstinência nas primeiras semanas sem fumar”, ressalta a titular da Gerência de Vigilância das Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção à Saúde (Gvdantps), Márcia Vieira. Continuidade do tratamento Os dados apontam que o número de pacientes atendidos na primeira consulta é de 753, já o total dos que participaram da quarta sessão é 359, configurando um percentual de desistência de 52,32%. “Por se tratar de mudança de comportamento, que é algo bem complexo, a desistência é uma realidade no tratamento de qualquer dependência, e com a nicotina não é diferente. Em anos anteriores, comparando o número de pacientes no primeiro atendimento e no final das quatro sessões, a desistência fica em torno de 50%”, aponta Márcia. Ela comenta que esse cenário é esperado, tendo em vista que a motivação é flutuante e passa por diversos estágios. “Por isso, é muito importante ter uma oferta contínua do serviço de cessação do tabagismo. De acordo com a literatura, depois da terceira ou da quarta tentativa é que as pessoas conseguem parar de fumar definitivamente”, indica a gerente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um ponto positivo mostrado pelo relatório é que 247 pacientes chegaram à quarta sessão sem fumar, configurando eficácia do tratamento de 68,80%, superior aos índices de sucesso apontados na literatura, que é de 35%. Como funciona o tratamento? Na rede pública de saúde do DF, o tratamento para auxiliar quem deseja parar de fumar é oferecido em cerca de 80 centros cadastrados, distribuídos nas sete Regiões de Saúde. Quem tiver interesse, deve procurar a unidade básica de saúde mais próxima da sua residência ou trabalho e fazer a inscrição. Segundo a pneumologista e Referência Técnica Distrital (RTD) de Tabagismo, Nancilene Melo, o tratamento segue uma abordagem cognitivo-comportamental, associado, quando necessário, a medicamentos que visam aliviar os sintomas da crise de abstinência causada pela dependência da nicotina. [Olho texto=”229″ assinatura=”Atendimentos realizados em 13 unidades nos primeiros quatro meses do ano” esquerda_direita_centro=”direita”] “A abordagem é feita por equipe multidisciplinar composta por médicos, enfermeiros, farmacêuticos, assistentes sociais, nutricionistas, psicólogos, entre outros. O atendimento é realizado em grupos – aberto e fechado – e de forma individual. São realizados encontros semanais no primeiro mês e acompanhamento periódico até completar um ano”, informa a RTD de Tabagismo. De acordo com Nancilene, no primeiro quadrimestre de 2021 foram 229 pessoas atendidas em 13 unidades. Destas, 95 pararam de fumar. Pandemia “Com a pandemia do novo coronavírus, tivemos que nos reinventar. Os atendimentos tiveram uma redução devido à reorganização dos serviços para o combate à doença. As unidades que conseguiram manter a assistência, realizaram atividades em grupos on-line, atendimentos individuais presenciais e em pequenos grupos que ocorreram em tendas abertas, obedecendo todas as medidas de segurança que o momento exige”, esclarece a pneumologista. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Órgãos internacionais doam itens para apoiar campanha de vacinação
Além dessa contribuição, as organizações já haviam doado 22,4 mil testes rápidos para detectar covid-19| Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Saúde [Olho texto=”“Estou muito feliz com mais essa doação da Opas/OMS à Secretaria de Saúde. Essa é uma ajuda valiosa”” assinatura=”Osnei Okumuto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria de Saúde (SES) recebeu, nesta quarta-feira (14), a doação de 20 tablets, 90 tendas e 1,2 milhão de adesivos para cartões de vacinação da Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial de Saúde (Opas/OMS). O objetivo da doação é dar suporte à campanha de vacinação contra a covid-19. O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, agradece a iniciativa: “Estou muito feliz com mais essa doação da Opas/OMS à Secretaria de Saúde. Com certeza, essas tendas contribuirão bastante nas vacinações. Já os tablets vão viabilizar a implementação de dados imediatamente no sistema nacional de vacinação, o que é extremamente importante. Essa é uma ajuda valiosa”. O gestor destaca que a Opas/OMS é uma grande parceira e tem colaborado muito no enfrentamento da pandemia no Brasil e no Distrito Federal. Antes dessa doação, a organização já havia doado 22,4 mil testes rápidos antígenos para detecção da covid-19. “É um prazer e uma honra poder ajudar a Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Quero parabenizar toda a gestão e todos os profissionais de saúde pelo trabalho realizado diariamente. A vacinação é a intervenção mais eficaz para combater a pandemia”, afirma a representante da Opas/OMS no Brasil, Socorro Gross. Segundo ela, unir forças para mudar o rumo da pandemia é a única forma de ter bons resultados, e apoiar a vacinação é essencial. Socorro ressalta que, além da pandemia, a Opas/OMS e a SES continuam trabalhando juntas em prol da saúde pública. Os adesivos vão otimizar o tempo de preenchimento de dados como laboratório, data e tipo de dose Itens doados Os adesivos da vacinação vão agilizar o processo na hora de preencher os dados referentes ao tipo de dose (D1 ou D2), lote, laboratório, data de aplicação da vacina e assinatura. O objetivo é dar maior segurança na cobertura assistencial da vacina. A Opas/OMS criou o layout dos adesivos, fez a impressão e doação. Os 20 tablets são para acompanhamento digital no local, com o objetivo de dar maior celeridade e segurança às informações cadastradas nos bancos de dados da saúde. A gerente da UBS 1 da Asa Sul, Luisa Portugal, acredita que os adesivos, os tablets e as tendas vão facilitar bastante o trabalho. “A tenda vai dar melhor estrutura para os profissionais e usuários. A inserção de dados pelo tablet vai evitar retrabalho, tendo em vista que antes a gente anotava nas fichas e depois colocava no sistema no fim do dia; e os adesivos vão economizar tempo”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Foram doadas também 90 tendas (10×10) que servirão como reforço na implementação de novos pontos de vacinação nas unidades básicas de saúde (UBSs) e drive-thrus, com o objetivo de ampliar o atendimento e levar maior qualidade e conforto à população, especialmente neste momento, quando estão em curso as campanhas de vacinação contra a covid-19 (D1 e D2) e influenza. “Após a pandemia, essas tendas serão um recurso a mais que teremos para utilizar, principalmente nas atividades coletivas”, destaca o coordenador de Atenção Primária em Saúde, Fernando Erick Damasceno. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Rede pública de saúde oferece tratamento contra obesidade
A rede pública de saúde do Distrito Federal oferece tratamento especializado para atender pacientes com excesso de gordura corporal, informou a Secretaria de Saúde nesta quinta-feira (4), data alusiva ao Dia Mundial da Obesidade. Segundo pasta, no DF , 55% da população apresenta excesso de peso (sobrepeso ou obesidade). A prevalência da enfermidade apresenta crescimento acelerado. Aumentou 100% desde 2010, após ter alcançado em 2018 a parcela de 19,6%. Os ambulatórios de endocrinologia funcionam nas sete regiões da rede pública de saúde. O acesso ao serviço ocorre via regulação, por meio das unidades básicas de saúde (UBSs) que oferecem o primeiro atendimento com a equipe de Saúde da Família. Após avaliação, havendo necessidade de acompanhamento na Atenção Secundária, ele será regulado para atendimento em um serviço especializado. [Olho texto=”As unidades básicas de saúde podem direcionar os pacientes para o Centro Especializado Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Fatores de risco A obesidade é conceituada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o excesso de gordura corporal em quantidade que determine prejuízos à saúde. É um dos principais fatores de risco para várias doenças não transmissíveis (DCNTs), a exemplo de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, hipertensão, acidente vascular cerebral e várias formas de câncer. Dados da Vigilância de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) referentes ao ano de 2019 indicam que as taxas de obesidade quase triplicaram desde 1975 e aumentaram quase cinco vezes entre crianças e adolescentes. A doença afeta pessoas de todas as idades e de todos os grupos sociais nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Mais da metade da população do DF é obesa / Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Centro Especializado Na Região de Saúde Central, que engloba as asas Sul e Norte, lagos Sul e Norte, vilas Planalto e Telebrasília, Cruzeiro, Noroeste e Sudoeste/Octogonal, as UBSs podem direcionar os pacientes para o Centro Especializado Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh), que funciona na 208/408 Norte. De acordo com a gerente do Cedoh, Alexandra Rubim, são atendidos na unidade pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 35 e com comorbidades. “Os pacientes são acolhidos e, após aceitarem receber o tratamento, iniciam as atividades como palestras e oficinas com especialistas das áreas de endocrinologia, nutrição, fisioterapia e psicologia. Primeiramente, há encontros em grupo e, depois, começam as consultas individuais”, explica a gerente. O tratamento no Cedoh pode durar até dois anos. Ao final desse período, os pacientes podem ser reencaminhados para as UBSs com um plano terapêutico com um relatório de atividades desenvolvidas no Cedoh. Quando o paciente tem de 5% a 10% de perda do peso inicial, é considerado sucesso terapêutico. [Olho texto=”“Com a pandemia, todo o esquema de atendimento em grupo passou a ser on-line. Foi uma forma que encontramos para que os pacientes não ficassem desassistidos”” assinatura=”Alexandra Rubim, gerente do Cedoh” esquerda_direita_centro=”direita”] Continuidade do tratamento Havendo necessidade da continuidade do tratamento, o paciente é encaminhado para continuá-lo nas UBSs. Na Atenção Primária, a equipe de Saúde da Família identificando a necessidade de o paciente ser acompanhado pela endocrinologia da região, o regula para atendimento em um ambulatório mais próximo. “Com a pandemia, todo o esquema de atendimento em grupo passou a ser on-line. Foi uma forma que encontramos para que os pacientes não ficassem desassistidos. Foi criado um grupo de Whatsapp e, no grupo, os integrantes recebem orientações. É importante destacar que os participantes devem concordar com essa forma de tratamento”, detalha a gerente do Cedoh, Alexandra Rubim. Cerca de 300 pacientes já passaram pelo Cedoh entre 2017 e 2019. No período, foram criados 28 grupos para atendimento. Desse total de pacientes atendidos, 30% tinham obesidade grau 2, que é quando o Índice de Massa Corporal (IMC) é maior que 35 até 39.9; 60% apresentavam grau 3, cujo IMC estava acima de 40; e 10% super obesidade. Além de consultas com especialista, o Cedoh oferece bioimpedância e dinamometria. Os demais exames são oferecidos na rede pública de saúde. Primeiro atendimento é realizado pela equipe de Saúde da Família / Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Hábitos saudáveis A Secretaria de Saúde está organizando uma série de eventos a serem realizados durante o mês de março em alusão ao Dia Mundial da Obesidade. Dentre essas ações, a Gerência de Apoio à Saúde da Família (Gasf) e a Gerência de Serviços de Nutrição (Gesnut), elaboraram e divulgaram para as UBSs um plano de atividades a serem realizadas pelas equipes para prevenção e controle da obesidade direcionada à comunidade. O Plano sugere duas abordagens. Uma é a confecção de um mural sobre o tema, apresentando as potencialidades oferecidas no território para adoção de hábitos saudáveis, encorajando a população a se tornar protagonista na prevenção e no controle da obesidade. Outra é uma campanha para registro das informações dos usuários na ficha de marcador de Consumo Alimentar do e-SUS, de forma a tornar conhecido o padrão tanto individual quanto coletivo. Isso é essencial para orientar as ações de atenção integral à saúde e, principalmente, para promover a melhoria do perfil alimentar e nutricional da população. Todo mundo O tema da campanha da Federação Mundial da Obesidade é “Todo corpo precisa de todo mundo – Every body needs everbody”. A campanha tem como objetivos: – aumentar a conscientização sobre as causas profundas da obesidade e sobre as ações necessárias para controlá-la; – mudar a forma como a obesidade é vista na sociedade e encorajar as pessoas a se tornarem promotores de mudança; – criar ambiente saudável que prioriza obesidade como questão de saúde, mudando a política para construir sistemas de apoio adequados; – compartilhar experiências, inspirando e unindo a comunidade para trabalhar em direção ao objetivo comum. Capacitação A Linha de Cuidado do Sobrepeso e Obesidade está implementada no Distrito Federal, e capacitou os profissionais de saúde de nível superior dos três níveis de atenção de todas regiões de saúde no período de 2016 a 2019. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atualmente, o Curso “O Cuidado da Obesidade na APS [Atenção Primária à Saúde]” realizado pela Universidade de Brasília (UnB) em parceria com a Secretaria de Saúde, está disponível pela plataforma Aprender da UnB e em andamento desde 13 de outubro de 2020. O curso conta com a participação de profissionais e gestores de saúde da rede pública. *Com informações da Secretaria de Saúde
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GDF e Organização Pan-Americana da Saúde assinam termo de cooperação
Termo de cooperação entre a Secretaria de Saúde e a Opas vai resultar em troca de experiências || Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde A Secretaria de Saúde (SES) celebrou, nesta sexta-feira (18), um marco histórico ao assinar um Termo de Cooperação Técnica Internacional com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS). O objetivo do termo é contribuir com a qualificação da gestão da secretaria, visando as necessidades de cobertura e o acesso universal à saúde pela população do DF. Esse modelo de cooperação técnica é inédito no Distrito Federal. O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, disse que estava muito feliz “porque esse termo de cooperação vai trazer benefícios para o Distrito Federal que nunca mais acabarão”. Ele ressaltou ainda que a SES terá crescimento técnico e o apoio incondicional em tudo que precisar da Opas. “Isso é grandioso, porque plantamos uma semente que logo se tornará uma árvore frutífera”, afirmou, emocionado. O secretário informou que a união entre as entidades vai proporcionar aprendizagem. Segundo ele, é necessário compartilhar conhecimento em momentos de crise e a troca de experiência entre profissionais de vários países só traz benefícios. O termo de cooperação vai contribuir para o aprimoramento das capacidades técnicas e institucionais do Sistema Único de Saúde (SUS) no âmbito do DF, por meio da geração e difusão de conhecimento, compartilhamento de tecnologias e qualificação dos processos de atenção e gestão em saúde. “A parceria da Opas com o Distrito Federal nos deixa muito felizes, pois teremos um relacionamento ainda maior. Ter uma parceria com o Brasil nos proporciona mostrar o bom que o país tem ao mundo, sua solidariedade. Vivemos em tempos difíceis e quero parabenizar o trabalho de cada um que esteve na linha de frente da pandemia. Obrigada pelo lindo trabalho”, agradeceu a representante da Opas/OMS no Brasil, Socorro Gross. Resultados esperados: ▪ Ampliação da cobertura e do acesso à atenção primária e a medicamentos; ▪ Garantia de regulação das filas para todos os procedimentos de média e alta complexidade; ▪ Garantia de qualidade do serviço em saúde; ▪ Otimização dos processos de gestão da saúde. O Ministério da Saúde também atuará como intermediário da parceria. “Iremos fortalecer nossas ações e essa cooperação é bastante oportuna. O Ministério da Saúde está à disposição para trabalhar com melhorias”, afirmou a diretora de Programas da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde, Andressa Degaut. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Aprovado plano de enfrentamento à tuberculose
Criação do plano levou em conta indicadores epidemiológicos, operacionais e socioeconômicos | Foto: Breno Esaki / Agência Saúde O Distrito Federal já tem pronto e aprovado um Plano de Enfrentamento à Tuberculose, com diretrizes norteadoras para ações de prevenção e controle da doença nas regiões de saúde. O plano também vai subsidiar a tomada de decisão na atenção primária, secundária e terciária, caracterizando-se como relevante instrumento técnico e político para a Secretaria de Saúde. Confira a íntegra do plano O Plano de Enfrentamento à Tuberculose no Distrito Federal foi elaborado por um grupo de trabalho instituído pela Portaria n° 197, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de 26 de março de 2019. A coordenação é da área técnica da tuberculose, da Gerência de Vigilância de Doenças Transmissíveis (GVDT), que integra a Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Subsecretaria de Vigilância à Saúde. [Olho texto=”“Teremos como incrementar ações de prevenção e controle da doença de forma mais objetiva, precisa e com possibilidade de resultados melhores e mais eficazes”” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”centro”] Para a criação do plano foram considerados indicadores epidemiológicos, operacionais e socioeconômicos, necessários a ações estratégicas e inovadoras capazes de qualificar e fortalecer a linha de cuidado da tuberculose. Ele apresenta diretrizes para a implementação de providências de prevenção e controle nas regiões de saúde, além de subsidiar a tomada de decisão nos diferentes níveis de atenção, caracterizando-se como relevante instrumento técnico e político para a Secretaria de Saúde. O Secretário de Saúde, Osnei Okumoto, afirmou que a aprovação do plano é uma estratégia de alinhamento de toda a rede que possibilita o acesso e a efetuação dos exames, bem como o tratamento integral dos pacientes. “Teremos como incrementar ações de prevenção e controle da doença de forma mais objetiva, precisa e com possibilidade de resultados melhores e mais eficazes”, acrescentou. A Secretaria de Saúde destaca que o objetivo do plano é incrementar ações de prevenção e controle da tuberculose, organizar os fluxos, delineando a linha de cuidado, bem como monitorar a implementação do plano nas regiões de saúde. E, também, contribuindo na qualidade da assistência, da gestão e da vigilância – acelerando, assim, o processo de eliminação da doença como problema de saúde pública no Distrito Federal. [Olho texto=”“o plano é composto por três pilares que abrangem não só ações voltadas para assistência, mas também políticas arrojadas, sistema de apoio e pesquisa e inovação”” assinatura=”Françoise Vieira, especialista da Divep” esquerda_direita_centro=”centro”] O plano é inédito, tendo em vista que é a primeira vez que o DF assume o compromisso de eliminação da tuberculose nestes termos, em consonância com as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde (MS). Além disso, a elaboração do plano contou com um grupo de trabalho e a representação de todos os níveis de atenção à saúde. A enfermeira Françoise Vieira Barbosa, integrante da área técnica de tuberculose da Gerência de Vigilância de Doenças Transmissíveis (Divep), lembrou que “o plano é composto por três pilares que abrangem não só ações voltadas para assistência, mas também políticas arrojadas, sistema de apoio e pesquisa e inovação”. Segundo ela, as regiões de saúde do DF terão diretrizes norteadoras, que facilitarão a implementação de ações locais. Tuberculose no DF Em 2018 foram notificados 372 casos novos de tuberculose residentes no Distrito Federal, o que equivale ao coeficiente de incidência de 12,5 casos por 100 mil habitantes. Na série histórica de 2009 a 2018, a maior incidência ocorreu em 2012, com 13,9 casos, seguida do ano de 2014, com 13,4 casos por 100 mil habitantes. Quanto aos indicadores operacionais, destaca-se aqui o Tratamento Diretamente Observado (TDO). O método integra a estratégia de adesão ao tratamento da tuberculose, contribuindo na redução dos casos de abandono, aumento do percentual de cura e interrupção da cadeia de transmissão da doença. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No TDO, o profissional capacitado supervisiona a tomada do medicamento, do início ao final do tratamento. Para fins operacionais, ao final do tratamento considera-se supervisionada a observação de, no mínimo, 24 tomadas do medicamento na fase de ataque e de 48 doses na fase de manutenção. Em 2018, o Distrito Federal apresentou 58,8% de realização de TDO. A cura no DF, de 53,2%, encontra-se abaixo da recomendação nacional e internacional para esse indicador, refletindo fragilidade no êxito do tratamento da tuberculose e, consequentemente, na quebra da cadeia de transmissão. Mesmo a região de Saúde Leste, com maior proporção neste indicador (64,1%), apresentou percentual abaixo do recomendado, ou seja, menor que 85%. Relacionado ao indicador cura, o abandono do tratamento no DF é de 8%, ou seja, um percentual acima do máximo aceitável, de 5%, com regiões apresentando até 12%. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Conselheiros regionais de cultura são empossados
“Hoje é um dia muito especial para quem faz cultura.” Assim começou a reunião virtual em que, na noite dessa terça-feira (17), o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues empossou os novos membros dos Conselhos Regionais de Cultura (CRCs), eleitos para o triênio 2021/2024. O processo de eleição, promovido pelo Conselho de Cultura do Distrito Federal e amparado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), contemplou 20 Regiões Administrativas do DF com 260 conselheiros, entre titulares e suplentes. [Numeralha titulo_grande=”260″ texto=”conselheiros tomaram posse, entre entre titulares e suplentes” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A cultura está no sangue. Foi por isso que a gente trabalhou tanto, para que os CRCs desempenhem um papel fundamental na aplicação de políticas públicas culturais. Brasília mudou e a gente quer as ações culturais em sintonia com as Regiões Administrativas e com os Conselhos. Vamos arregaçar as mangas e colocar toda a nossa coragem como ponto de partida. A recompensa do trabalho é a alegria de realizar”, disse o titular da Cultura, ao empossar virtualmente o novo colegiado. Em razão da pandemia de Covid-19, que neste período impõe a todos o isolamento e distanciamento social, recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a solenidade foi transmitida em plataforma on-line. Mobilização Wellington Abreu, presidente do CCDF, destacou a força da mobilização de cada RA para que o processo democrático ocorresse de modo proveitoso, ainda que virtualmente. “Vamos ouvir a ponta, a comunidade cultural das RAs. Desejo todo o sucesso, alegria e vigilância para que nenhum aventureiro queira encostar em nossa lei maior, a Lei Orgânica de Cultura (LOC)”, celebrou. A chefe da Assessoria de Articulação de Políticas Culturais da Secec e conselheira de cultura, Sol Montes, deixou uma reflexão ao novo colegiado. “Torço para que os conselhos sejam espaços diversos, mas sobretudo de respeito, que esse respeito não seja seletivo para com as mulheres pretas, que elas sejam respeitadas como qualquer indivíduo de cor, raça ou orientação sexual”, manifestou. A conselheira de cultura Fernanda Morgani, representante da sociedade civil, deixou sua mensagem aos recém-empossados que “farão parte da modernização, humanização e desburocratização da gestão pública para o fortalecimento da identidade cultural do DF”. Ela explicou aos novos membros dos CRCs que caberia a eles propor melhorias em suas comunidades e cobrar dos representantes para que as novas políticas públicas sejam efetivadas. “Reivindicamos diariamente transparência em cada ato público e cobramos os nossos gestores por isso”, completou. Arte em toda parte A cerimônia incluiu atrações musicais, como Dhi Ribeiro e a conselheira eleita Nanci Araújo. A nova voz do CRC de Ceilândia escolheu Almir Sater para expressar a emoção em representar a cultura da sua região. “Hoje me sinto mais forte, mais feliz, quem sabe… Cada um de nós compõe a sua história, cada ser em si carrega o dom de ser capaz, de ser feliz”, interpretou. Varjão A Administração Regional do Varjão foi uma das que participaram da cerimônia. Ao todo, tomaram posse nove conselheiros que irão trabalhar na promoção da diversidade cultural no local. O administrador regional, Lúcio Rogério, ressaltou estar feliz pela democratização da cultura na região. “Vocês, conselheiros, estão de parabéns! Há quanto tempo o Varjão não tinha ninguém que representasse a cultura? Há muitos anos. Essa posse representa uma conquista da população. Coloco à disposição de vocês a Casa de Cultura do Varjão para terem um espaço e se reunirem. E, dali, saírem excelentes ideias”, afirmou. Saiba mais sobre o Conselho de Cultura do Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Índice vai auxiliar GDF a criar políticas para crianças
O Imapi foi desenvolvido com base no modelo de nutrição de cuidados e utiliza indicadores relacionados à oferta de políticas públicas, ações e serviços e práticas familiares voltadas ao desenvolvimento infantil. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Candangolândia, Riacho Fundo e Samambaia foram as regiões administrativas com melhores resultados no Índice Município Amigo da Primeira Infância do Distrito Federal (Imapi-DF). O levantamento foi criado para descrever os contextos mais ou menos favoráveis ao desenvolvimento na primeira infância nas 31 regiões administrativas do DF como forma de subsidiar os gestores na formulação de políticas públicas para cada localidade. Um dos indicadores analisados foi o cuidado responsivo realizado por meio das visitas das equipes do Programa Criança Feliz Brasiliense, executado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). A ação viabiliza atendimentos domiciliares, realizados por visitadores treinados e identificados, para levar orientação e estímulos a gestantes e crianças de 0 a 6 anos em situação de vulnerabilidade social. O resultado do estudo realizado no DF foi apresentado nesta sexta-feira (28) no Webinar “Imapi-DF – Uma ferramenta para monitoramento do cuidado integral às crianças do Distrito Federal”. O Imapi é um levantamento nacional realizado por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade Federal da Bahia (Ufba), com a associação da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e apoio de consultores sêniores em Primeira Infância. Investimento O Imapi foi realizado nos 5.570 municípios. Mas, no caso do DF, houve um investimento extra do governo local por meio do Fundo de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) para viabilizar um recorte mais detalhado, por região administrativa. “O Imapi é um instrumento gestão que analisa informações de diversas áreas, saúde, educação, segurança e assistência social, por exemplo. E permite um retrato de cada território. Com isso, nós conseguimos visualizar quais as políticas públicas que nós precisamos intensificar em cada região. Para a gestão pública, é um excelente instrumento para melhorias das condições de vida da população”, explica a secretária-executiva do Comitê Gestor do Programa Criança Feliz Brasiliense, Fernanda Monteiro. Seguindo critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Imapi considera cinco aspectos básicos para constituir o indicador final da situação da primeira infância: saúde, nutrição, cuidado responsivo, aprendizagem precoce, e segurança e proteção. Para a medição, são considerados dados enviados pelos gestores locais referentes, por exemplo, às consultas ao pré-natal, visitas domiciliares nos 10 primeiros dias de vida, cobertura de vacinação, mortalidade materna e infantil; visitas do programa Criança Feliz; cobertura de creche e pré-escola; notificação de casos de violência contra a mulher e a criança e cobertura do programa Bolsa Família. “É um somatório de fatores que refletem um maior cuidado com a primeira infância”, destaca Fernanda Monteiro. Segundo o Imapi -DF, as três regiões com piores indicadores são SIA, Fercal e Vicente Pires. A secretária-executiva do Comitê Gestor do Programa Criança Feliz Brasiliense ressalta que serão analisados cada um dos cinco aspectos para avaliar quais demandam maior atenção e levaram o índice para baixo naquela região. Dessa forma, o Comitê Gestor vai poder traçar ações personalizadas. “A Fercal, por exemplo, é uma região administrativa que nós estamos dando uma prioridade neste segundo semestre, justamente porque nós sabemos que é uma região de maior vulnerabilidade social da população que vive ali. Nossa intenção é, no momento que a gente traduzir essas informações, repassar para a ponta, para qualificar o atendimento dos servidores que atuam diretamente com a população”, pontua Fernanda Monteiro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] O Imapi é um índice global elaborado por pesquisadoras da Universidade de Brasília (UnB), associada à Universidade de Yale, nos Estados Unidos, com apoio da Bill & Melinda Gates Foundation, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, (CNPq), a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) e o Ministério da Saúde. O Imapi foi desenvolvido com base no modelo de nutrição de cuidados e utiliza indicadores relacionados à oferta de políticas públicas, ações e serviços e práticas familiares voltadas ao desenvolvimento infantil que traduzem os cinco domínios do modelo de Nutrição de Cuidados recomendado pela OMS e Unicef. Programa Criança Feliz Brasiliense O programa de visitação domiciliar foi instituído pelo Decreto nº 39.867, de 31 de maio de 2019, do governador Ibaneis Rocha, nos mesmos moldes do programa Criança Feliz, do governo federal. Atualmente, o Criança Feliz Brasiliense atende cerca de 1,6 mil crianças. Para agendar uma visita, basta procurar o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da região e pedir para ser encaminhado ao programa. Terão prioridade gestantes inseridas no Cadastro Único; famílias que têm na composição crianças de zero a 3 anos também inseridas no Cadastro Único; e famílias com crianças de três a seis anos e beneficiárias do Programa do Benefício de Prestação continuada (BPC). *Com informações da Secretaria de Educação
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Maternidades públicas e Casa de Parto terão vacina contra tuberculose
Cabe ao profissional de saúde repassar aos responsáveis pelo recém-nascido orientações sobre a evolução da cicatriz vacinal e os demais cuidados necessários | Foto: Agência Saúde A Secretaria de Saúde implantará a vacina BCG nas maternidades dos hospitais regionais e na Casa de Parto para ampliar a cobertura vacinal e prevenir as formas graves de tuberculose (miliar e meníngea). A ação segue recomendação do Ministério da Saúde, que orienta que a administração da vacina BCG seja em dose única, o mais precocemente possível – de preferência na maternidade, logo após o nascimento. Nesse sentido, a Gerência de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar da Secretaria de Saúde elaborou o Plano Integrado de Melhoria dos Indicadores de Imunização para o DF. O documento foi publicado em 2019 e, desde a sua publicação no Diário Oficial do DF, a área técnica vem desenvolvendo estratégias para melhorar os níveis da cobertura vacinal. [Olho texto=”“a vacina sendo realizada nas maternidades, os pais receberão informação sobre a BCG e as demais vacinas do calendário, o que pode melhorar a adesão à vacinação”” assinatura=”Renata Brandão, gerente de Imunização da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”centro”] A BCG é uma vacina que protege contra as formas graves de tuberculose e faz parte do primeiro pilar da Estratégia pelo Fim da Tuberculose, concertação aprovada em 2015 pela Organização Mundial de Saúde (OMS). No DF, no primeiro quadrimestre deste ano, a adesão à BCG estava abaixo da expectativa em comparação ao mesmo período do ano passado. Apenas 72% do público está com a cobertura da vacina em dia. As demais vacinas do calendário infantil também apresentam coberturas abaixo da meta no primeiro quadrimestre de 2020. Gerente de Imunização da Secretaria de Saúde, Renata Brandão afirma que as vacinas são uma estratégia de bloqueio de doenças e a maneira mais eficaz de evitar as formas graves de algumas delas, como é o caso da tuberculose. “O objetivo é facilitar o acesso e melhorar as coberturas vacinais no DF. Atualmente, para otimização do imunobiológico, a vacina da BCG é realizada nas UBSs em dias específicos e, com a realização nas maternidades, as puérperas não precisarão se deslocar com o recém-nascido logo após a alta”, destacou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No momento da vacina cabe ao profissional de saúde repassar aos responsáveis pelo recém-nascido orientações sobre a evolução da cicatriz vacinal e os cuidados necessários, bem como sobre as demais vacinas do Calendário Nacional de Vacinação. Renata ressalta ainda que “a vacina sendo realizada nas maternidades, os pais receberão informação sobre a BCG e as demais vacinas do calendário, o que pode melhorar a adesão à vacinação”. O Sistema Único Saúde (SUS) oferece vacinas para a população que são iniciadas na infância até a fase adulta. Saiba mais sobre o calendário vacinal do DF para todas as idades no site da Secretaria de Saúde. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Pronação ajuda no tratamento precoce da Covid-19
Técnica é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) | Foto: Secretaria de Saúde Para tratar as possíveis complicações que a Covid-19 traz aos pulmões, a técnica chamada de pronação – o paciente fica em “posição de bruços” para ajudar na respiração – foi implantada no Hospital Regional do Gama (HRG). A pronação é mais comum nas unidades de terapia intensiva (UTIs) e utilizada em pacientes que possuem doenças respiratórias graves, como pacientes com desconforto respiratório grave causado pelo coronavírus. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No HRG, o coordenador de fisioterapia da emergência, Estevão Diniz, tem utilizado de forma precoce a posição prona para tratar as possíveis complicações que a Covid-19 traz aos pulmões. A técnica tem apresentado resultados positivos nos pacientes que chegam à emergência e estão na enfermaria do bloco respiratório. A pronação é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para pacientes graves da Covid-19. Dados De acordo com pesquisas, enquanto a maioria dos pacientes infectados não desenvolve complicações ou apresenta apenas sintomas leves, aproximadamente 14% evolui para um estágio mais grave que requer hospitalização, suporte de oxigênio e, por vezes, ventilação mecânica (VM). Em relação à evolução dos quadros, a síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) é responsável por acometer entre 31% e 67% dos pacientes. A técnica prona pode evitar esse estágio. Técnica já é utilizada no Hospital Regional do Gama em pacientes com síndromes respiratórias graves | Foto: Secretaria de Saúde Essa estratégia da fisioterapia consiste em posicionar o paciente em decúbito ventral (barriga para baixo), o que deve resultar em distribuição mais uniforme do estresse e da tensão pulmonar, melhora da relação ventilação/perfusão, da mecânica pulmonar e da parede torácica. A ação, de acordo com nota técnica da Associação Brasileira de Fisioterapia, tem contribuído para redução da duração da VM e da taxa de mortalidade avaliada em um seguimento de 28 a 90 dias. Recuperação Segundo Estevão, a equipe observou que os pacientes que recebem a técnica apresentam melhora considerável. Em alguns casos, quem possivelmente teria indicação de ventilação mecânica não precisou do suporte. “Conseguimos perceber uma melhora significativa nesses pacientes que chegam aqui com dificuldade respiratória e baixa oxigenação. Inclusive, no momento da alta, estamos recomendando a técnica para ser continuada em casa”, explica. Estevão: “Conseguimos perceber uma melhora significativa nesses pacientes. Inclusive, no momento da alta, estamos recomendando a técnica para ser continuada em casa” | Foto: Secretaria de Saúde O profissional destaca que o processo melhora a relação difusão-perfusão mesmo com o paciente acordado e lúcido. No protocolo adotado, o ideal é que a pronação seja utilizada nas primeiras 48 horas em pacientes que apresentem falta de ar. Ela é mantida por pelo menos 16 horas. No entanto, a primeira observação da técnica já é feita após uma hora em posição prona, em que é executada uma gasometria para avaliar se o paciente responde ou não a essa estratégia. Junto com esse manejo são utilizadas outras técnicas de fisioterapia motora e respiratória. São movimentações precoces e exercícios respiratórios que ajudam a melhorar a dinâmica respiratória do paciente. Isso contribui para uma melhor interação e resposta do corpo no combate à doença. Assim, o organismo consegue manter-se estável e atuante no processo de ataque viral da patologia. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Hran já fez 61 partos durante a pandemia de Covid-19
Junho foi o mês em que a unidade fez mais partos durante a pandemia. Foram 39, ao todo. Em maio, foram 15 partos; em abril, três; e, em março, quatro. Foto: Divulgação\Secretaria de Saúde Desde o início da pandemia do novo coronavírus Sars-CoV-2, declarada em março de 2020 pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) já fez 61 partos em mães diagnosticadas ou com suspeita de Covid-19. A unidade é referência do tratamento da doença no Distrito Federal. Ainda não existem comprovações de que a Covid-19 seja transmissível de forma materno-fetal (via sanguínea ou placentária). No entanto, o risco de contágio pode existir a partir da interação pós-parto entre a mãe e filho, bem como entre a equipe de profissionais que atuam na hora do parto. “A equipe deve estar totalmente paramentada com os EPIs para se evitar algum contágio por gotículas de saliva ou demais resíduos corporais”, explica o pediatra do Hran José Marçal de Azevedo. Além dos cuidados no momento do parto, a unidade também recomenda que o berço da criança seja mantido a pelo menos dois metros do leito da mãe. A genitora também deve higienizar as mãos e os braços no momento da amamentação, que deve ser feita de máscara. Atendimentos Junho foi o mês em que a unidade fez mais partos durante a pandemia. Foram 39, ao todo. Em maio, foram 15 partos; em abril, três; e, em março, quatro. Wanessa Silva Lima, 21 anos, foi uma das mães infectadas pelo vírus que fez o parto no hospital. “Na hora do parto a equipe estava bem paramentada, eu tive que fazer com o respirador porque não conseguia respirar. Depois eu fui orientada a amamentar o meu neném depois de ir ao banheiro e lavar as mãos, os braços, o pescoço e o peito e, também, passar álcool. Eu tinha que amamentar ele de máscara e logo após tinha que passar o bebê para minha acompanhante”, explica Wanessa. Além dos partos, a unidade também recebe crianças de até 28 dias de vida que já tiveram contato com o coronavírus. “Embora haja relatos de que algumas crianças podem desenvolver a doença de forma grave, de uma maneira geral a população pediátrica tende a ter menos sintomas da Covid-19, mas ela pode adquirir uma síndrome pós-infecção, que pode trazer algum agravamento para ela, como a vasculite, por exemplo”, explica. Wanessa relata que seu filho também necessitou deste atendimento. “Com 17 dias meu neném teve febre. Voltei para lá, ele ficou três dias internado, fizeram os exames e não deu nada, mas eles continuam acompanhando. Até hoje, eles (a equipe do Hran) me mandam mensagens para acompanhar a situação dele”, afirma a paciente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Os cuidados com os recém-nascidos no Hran, filhos de mães com suspeita ou com infecção confirmada por Covid-19 são os mesmos que os recomendados pelo Ministério da Saúde via portarias publicadas desde o início da pandemia do novo coronavírus. São fornecidas as seguintes orientações à mãe: uso permanente de máscara; higienização de mãos (limpeza com água e sabão ou uso de álcool em gel 70%) antes e após o contato com o recém-nascido e manter o berço a dois metros de distância da própria cama. Na alta hospitalar, as pacientes recebem a orientação de fazer isolamento por 14 dias e entrar em contato com a Unidade Básica de Saúde mais próxima para receber visita domiciliar. Enfermagem obstétrica As gestantes que não estão infectadas pelo novo coronavírus, mas que fazem parte da rede referenciada de atendimento emergencial obstétrica do Hran, devem procurar atendimento em algum hospital da rede de saúde do DF. Durante a pandemia, o pronto-socorro de Obstetrícia do Hran não atenderá pacientes que não estejam com a doença. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Brasília Ambiental cede espaço para ‘fábrica de máscaras’
Movimento Comunitário dos Moradores do Jardim Botânico coordena as atividades no CPS | Foto: Brasília Ambiental / Divulgação O salão de eventos do Centro de Práticas Sustentáveis (CPS) do Instituto Brasília Ambiental será transformado, nesta quinta-feira (7), em uma fábrica social. O objetivo é a produção de máscaras protetivas faciais e outros equipamentos de proteção individual (EPIs) a serem destinados à proteção contra o coronavírus. A abertura da fábrica social será às 16h30, de forma totalmente virtual (endereço digital: https://www.facebook.com/MovimentoJB). A iniciativa, da qual o Instituto Brasília Ambiental é parceiro, conta com recursos do Operador Nacional de Sistema (ONS), com apoio das administrações regionais do Jardim Botânico e de São Sebastião. A coordenação é do Movimento Comunitário dos Moradores do Jardim Botânico (MCJB). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Localizado no Jardim Mangueiral, o espaço do CPS, disponibilizado pelo Brasília Ambiental, tem 430 metros quadrados, com espaço ventilado e muita qualidade ambiental. Fatores que foram decisivos na escolha para a implantação do projeto “fábrica de máscaras”. De acordo com a analista de Atividades de Meio Ambiente do instituto, Bárbara Costa, esta cessão do salão vai exatamente ao encontro dos propósitos de uso compartilhado do local. “É uma estrutura totalmente sustentável, que beneficia a saúde das pessoas e objetiva o bem-estar da comunidade”, enfatiza Bárbara. Local arejado e amplo garantem qualidade ambiental para o trabalho de confecção das máscaras | Foto: Brasília Ambiental / Divulgação Toda a organização do maquinário necessário para a produção dos EPIs obedece ao protocolo de segurança adotado pelo GDF no processo de enfrentamento à pandemia. Ao todo, dez costureiras trabalharão lado a lado, mas a cerca de dois metros de distância uma da outra. Além disso, todas utilizarão máscaras pessoais e álcool em gel. Encomendas De acordo com o diretor-executivo do MCJB, Ilton de Queiroz Júnior, a fábrica já tem como demanda 120 mil máscaras, material destinado ao projeto de doação a pessoas carentes. Os membros da comunidade compram e doam os equipamentos. Existe também a demanda de 3 mil máscaras para a Organização das Nações Unidas (ONU), que serão doadas aos moradores de rua, além da encomenda de até 30 ml máscaras pelo GDF. Ilton Júnior menciona também o projeto “Drive Thru das Máscaras”, que é a entrega dos produtos, a preço de custo, para pessoas inscritas para vacinação na sede do CPS. O centro já hospedou a campanha de vacinação nas suas primeiras etapas e deve hospedá-la nas próximas. “A ideia é que a pessoa receba a vacina e a máscara dentro do carro”, explica. O CPS é um espaço para uso da comunidade na realização de projetos sociais. A solicitação pode ser feita com o preenchimento de formulário a ser acessado no endereço http://www.ibram.df.gov.br/centro-de-praticas-sustentaveis/. * Texto atualizado às 9h16 de 8 de maio de 2020 * Com informações do Brasília Ambiental
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Solidariedade e prevenção: tudo no mesmo lugar
Com o início da testagem da população para o novo coronavírus por meio do sistema drive thru, nesta terça-feira (21), o Governo do Distrito Federal quer envolver os brasilienses em uma campanha de solidariedade. Quem for testar, poderá fazer a doação de algum item que ajude a população carente. Poderão ser doados produtos de limpeza, itens alimentícios, de higiene pessoal e de limpeza. Nos pontos de testagem (veja relação dos endereços abaixo) haverá espaço devidamente sinalizado para deixar o donativo. “É mais uma forma de juntarmos forças para ajudarmos a quem precisa. Neste momento, toda ajuda é bem-vinda. A solidariedade está mobilizando todo o mundo”, comentou o governador Ibaneis Rocha. O sistema de drive thru tem como objetivo evitar aglomerações, conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Inicialmente, serão cerca de 100 mil testes aplicados. A primeira fase da iniciativa será voltada às áreas do Plano Piloto e de Águas Claras, porque são as regiões com mais registros da doença. O grupo prioritário para testagem será das pessoas com sintomas de gripes, entre eles febre. É importante que essas pessoas estejam com sintomas há sete dias, no mínimo, de acordo com especificações técnicas dos fabricantes dos testes. Todos os usuários devem levar documento de identificação e comprovante de residência. Locais de testagem: – Unieuro Águas Claras – Uniplan Águas Claras – Residência Oficial do Governador – Estádio Nacional de Brasília Mané Garricha – Estacionamentos do Parque da Cidade
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PCDF passa a produzir substância para assepsia de mãos
Com a dificuldade de adquirir álcool gel 70% no mercado, por conta da grande procura, o Instituto de Criminalística da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) passa a produzir substância correlata para assepsia de mãos – o álcool glicerinado. A produção foi possível com a publicação da Portaria da Anvisa, na última terça-feira (24). Desta forma, o material será distribuído em todas as unidades da instituição. O produto é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para substituição do álcool em gel 70%. “Logo no início do período das medidas adotadas pelo GDF para conter o avanço da disseminação do coronavírus, tentamos adquirir álcool em gel para contribuir com a proteção de nossos policiais e cidadãos que utilizam nossas instalações. Como não havia disponibilidade no mercado, buscamos uma alternativa para enfrentar essa crise, utilizando nossos equipamentos e pessoal a um custo baixo”, explicou o diretor feral da PCDF, Robson Cândido. Para o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, o delegado Anderson Torres, a medida é importante e mostra a capacidade da instituição de buscar soluções eficazes diante da pandemia. “Perante a escassez do produto no mercado, é de suma importante termos a autonomia e auto suficiência para mantermos nosso efetivo devidamente protegido pelos protocolos internacionais e nacionais de prevenção ao vírus”. O laboratório do Instituto de Criminalística (IC), responsável pela produção do álcool glicerinado para assepsia, possui capacidade – tanto de material como de recursos humanos – para atividade, como explica o diretor do Instituto, o perito criminal Emerson Pinto de Souza. “Assim que a Anvisa publicou a Nota Técnica que permite a produção da substância, buscamos os insumos necessários e começamos a produzir para atender a demanda. Preenchemos todas as especificações da Nota Técnica, como ambiente controlado e perito criminal químico com registro no Conselho Regional de Química”. *Com informações da SSP
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Educadores dos centros olímpicos dão dicas de atividade física em casa
#SeMoveBrasília: remotamente, por meio de redes sociais, professores dos 12 centros olímpicos e paralímpicos já entraram no clima do desafio | Foto: Secretaria de Esporte e Lazer / Divulgação Devido às ações de combate ao coronavírus, que determinou a suspensão das aulas nos centros olímpicos e paralímpicos (COPs), na Escola de Esporte, nas academias, clubes e ginásios, a Secretaria de Esporte e Lazer lançou o desafio #SeMoveBrasília. A ação é um incentivo para que profissionais de educação física do Distrito Federal publiquem vídeos curtos com dicas de exercícios físicos para a população praticar dentro de casa. A medida é um estímulo para a população sair do sedentarismo neste período de quarentena decorrente da pandemia de Covid-19, a doença causada pelo coronavírus. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) é recomendado fazer 30 minutos de exercício físico por dia, isto porque as atividades físicas fazem bem para corpo, mente e aumenta a imunidade. E ainda ajuda no combate a uma série de doenças pulmonares e cardíacas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nas redes sociais os professores das 12 unidades dos centros olímpicos e paralímpicos já entraram no clima do desafio. Para o secretário de Esporte e Lazer, Leandro Cruz, a mobilização desses profissionais mostra o empenho e comprometimento com os alunos que estão sem praticar uma modalidade esportiva. “A gente vê com muito orgulho e emoção o engajamento desses profissionais, que mesmo em suas casas querem continuar cuidando da saúde e do bem-estar de toda a população do Distrito Federal. Incentivando a prática esportiva não só para a população da capital federal, mas como referência para as pessoas que estão reclusas em todo mundo”, destacou. Educador físico no Centro Olímpico e Paralímpico da Gama, Phillipi Coutinho dá aula de futebol e natação para os alunos da unidade. Ele conta que os alunos dele são pontuais e comprometidos com o esporte, e que é fundamental auxiliá-los neste momento em que precisam ficar em casa. “O esporte traz uma série de benefícios para as pessoas. Meus alunos estão sentindo muita falta de praticar uma atividade física. Nós, professores dos COPs, estamos incentivando-os a praticar atividades em casa, com os tutorias nas redes sociais e vídeos. Assim, cada aluno promoverá o fortalecimento do sistema fisiológico, trazendo qualidade para sua saúde e estimulando outros integrantes da família a participar desse movimento em prol da saúde”, destacou o profissional. Quem também aderiu à campanha foi o Conselho Regional de Educação Física (Cref 7/DF). O presidente da entidade, Patrick Aguiar, enfatiza a importância da atividade física. “Devemos continuar praticando mesmo estando em quarentena. Durante a semana vamos pedir que os profissionais de educação física produzam vídeos explicativos para que a sociedade faça essas atividades de forma orientada. Afinal de contas esses profissionais estão sempre à disposição para cuidar da saúde da população”, declarou. Para quem deseja ver as dicas dos profissionais de educação física, os vídeos enviados pelos professores serão compartilhados nas redes sociais da Secretaria de Esporte e Lazer nos seguintes endereços: Esporte.df (Instagram), SecEsporteELazerDF (Facebook) e YouTube da Secretaria de Esporte e Lazer GDF. * Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
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CEB anuncia medidas preventivas relativas ao coronavírus
A Companhia Energética de Brasília (CEB) informa que, diante da necessidade de preservar a continuidade dos serviços prestados à população e de reduzir possibilidades de contágio do coronavírus, vai alterar seu expediente em caráter extraordinário nos próximos dias. A população deve evitar o atendimento presencial, dando preferência aos canais virtuais já disponibilizados aos clientes: – Agência Virtual: acesse www.agenciavirtual.ceb.com.br; – Aplicativo para smartphones CEB Distribuição. Nesses canais o cliente tem acesso aos seguintes serviços: – Documento simplificado para pagamento (não precisa de login para pegar o documento); – Segunda via de conta; – Solicitação de religação (para clientes com fornecimento suspenso por inadimplência); – Solicitação de nada consta; – Alteração da data de vencimento; – Atualização cadastral; – Consulta do histórico de consumo, da data da próxima leitura, do andamento de solicitações e dos indicadores de continuidade. Diante desse cenário, ponderamos que: – os atendimentos presenciais estarão restritos aos serviços motivados pela falta de energia ao consumidor, com caráter emergencial ou suspensão por débito (corte); – os atendimentos presenciais estarão organizados em escala reduzida em até dois terços o número de empregados nos locais, preservando no mínimo duas posições de atendimento, incluindo a coordenação. Além disso, a companhia adotou medidas internas, no âmbito da própria CEB, necessárias para prevenção e respostas aos riscos provenientes da pandemia no Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Relembramos as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) para prevenção ao contágio do Covid-19 e informamos que nossos colaboradores estão devidamente orientados a seguir as medidas de prevenção por meio do protocolo estipulado, a saber: – Lavar as mãos regularmente, inclusive costas das mãos e punhos; – Ter cuidado ao tossir e espirrar, cobrindo boca e nariz com os braços e ombros para evitar a disseminação de partículas no ar; – Evitar aglomerações, em especial nos postos de atendimento, inclusive na área de espera; – Buscar ajuda médica caso perceba algum sintoma relacionado à doença; – Oferecer o atendimento presencial a uma distância mínima de 1 metro do cliente. * Com informações da CEB
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Adasa adia atividades previstas para a Semana da Água
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) comunica a suspensão das atividades previstas para a comemoração da Semana da Água. A medida tem caráter preventivo, em virtude da classificação do coronavírus como pandemia, por parte da Organização Mundial da Saúde (OMS), e da publicação do Decreto nº 40.509, ambos formalizados nesta quarta-feira (11) pelo Governo do Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As atividades serão retomadas tão logo a situação seja normalizada. Novas datas serão divulgadas oportunamente. As atividades adiadas são: – 1º Workshop sobre Conservação de Mananciais e a Regulação do Saneamento – Câmaras Técnicas da Abar – Aula inaugural do curso “Guia Trilhas e Caminhos para a Sustentabilidade Ambiental nas Escolas do DF” – Entrega do Troféu Guardião da Água – Corrida e Caminhada pela Água 2020 * Com informações da Adasa
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GDF inclui medidas preventivas no decreto de combate ao coronavírus
O Governo do Distrito Federal (GDF) alterou nesta quinta-feira (12) o Decreto nº 40.509, de 11 de março de 2020. O novo texto (leia a íntegra e veja a reprodução abaixo) reúne as medidas de enfrentamento ao novo coronavírus (Covid-19) no Distrito Federal e recebeu conteúdo extra. A doença provocada pelo vírus foi classificada como pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS) nesta quarta-feira (11). Leia a íntegra do decreto com as inclusões O novo texto, editado pelo governador Ibaneis Rocha, traz os seguintes acréscimos: – Em eventos abertos recomenda-se a distância mínima de um metro entre as pessoas; – Os eventos esportivos no Distrito Federal somente poderão transcorrer com os portões fechados ao público, mediante autorização sanitária expedida pela Subsecretaria de Vigilância à Saúde do DF e termo de compromisso assinado pelos organizadores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O texto original, publicado na quarta-feira (11), ainda determina: – As medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do novo coronavírus, no âmbito do Distrito Federal, ficam definidas nos termos deste decreto; – Ficam suspensos, no âmbito do Distrito Federal, pelo prazo de cinco dias, prorrogáveis por igual período: I – eventos, de qualquer natureza, que exijam licença do Poder Público, com público superior a cem pessoas; II – atividades educacionais em todas as escolas, universidades e faculdades, das redes de ensino pública e privada; – Os bares e restaurantes deverão observar, na organização de suas mesas, a distância mínima de dois metros entre elas; – As medidas previstas neste decreto poderão ser reavaliadas a qualquer momento, mesmo antes do prazo estipulado no artigo 2º.
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Decreto suspende aulas e atividades públicas por cinco dias
Publicado em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (11) o decreto editado pelo governador Ibaneis Rocha suspendendo as aulas na rede pública e privada por cinco dias. A medida (leia a íntegra no link abaixo) é resultado da ameaça de epidemia na capital federal provocada pela disseminação do novo coronavírus, que já atingiu vários países e foi classificada hoje como pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Leia a íntegra do decreto No decreto, Ibaneis Rocha justifica a medida adotada pela menção da OMS divulgada nesta quarta-feira. No texto publicado no DODF, o ato governamental ressalta ainda que a “saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação, na forma do artigo 196 da Constituição da República” e que, por isso, considera que a situação “demanda o emprego urgente de medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública, a fim de evitar a disseminação da doença no Distrito Federal”. Além de suspender as aulas, o governador estendeu a medida para eventos que exijam licenças do Governo do Distrito Federal (GDF). Sejam eles: de qualquer natureza, que exijam licença do Poder Público, com público superior a cem pessoas. Estão relacionadas atividades educacionais em todas as escolas, universidades e faculdades, das redes de ensino pública e privada. Além disso, os bares e restaurantes deverão observar na organização de suas mesas a distância mínima de dois metros entre elas. No fim, ele flexibiliza o prazo de vigência do decreto, afirmando que “as medidas previstas neste Decreto poderão ser reavaliadas a qualquer momento, mesmo antes do prazo estipulado”, que é de cinco dias. A moradora do Cruzeiro Débora de Oliveira Farias, 41 anos, recebeu a notícia com apreensão. Ela é uma das 52 mil pessoas que irão fazer o concurso para escrivão da Polícia Civil do Distrito Federal no próximo domingo (21/3). “Muitas pessoas serão prejudicadas porque virão de outros estados. Mas, sinceramente, quero que adie porque estou preocupada com o coronavírus”, disse Débora. Até o momento, o DF confirma dois casos de pacientes infectados com Covid-19. Trata-se de um casal que chegou recentemente do Reino Unido e que havia passado pela Suíça. A mulher de 52 anos encontra-se internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional da Asa Norte. O marido dela está em isolamento domiciliar.
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GDF está pronto para atender casos suspeitos de coronavírus
Rede pública está preparada para eventuais confirmações de infecção pelo coronavírus | Foto: Davidyson Damasceno / Iges-DF O Governo do Distrito Federal está precavido em relação à ocorrência da doença respiratória causada pelo coronavírus (Covid-19) no Brasil. Mesmo sem casos confirmados de transmissão do vírus no território da capital, a Secretaria de Saúde do DF já preparou plano de ação e resposta para possíveis ocorrências (tire suas dúvidas sobre coronavírus). A rede pública está preparada para atender a eventuais confirmações de pacientes infectados pelo coronavírus. O Hospital Regional da Asa Norte (Hran), unidade habilitada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a possível ocorrência do vírus, está com um andar isolado exclusivamente para atendimento. O Hospital de Base dispõe de metade de um andar disponível para o mesmo tipo de situação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os casos suspeitos, prováveis e confirmados precisam ser notificados à Secretaria de Saúde em até 24 horas, mesmo se o atendimento for na rede particular. “O Distrito Federal está totalmente organizado na questão dos atendimentos aos pacientes com suspeita de Coronavírus. Temos distribuição de atendimento na questão assistencial bem como na questão de Vigilância à Saúde. Foi montado um centro de operação de emergência para que a gente pudesse monitorar os casos, dos que estão aqui ou chegando de outros lugares do país ou do exterior”, explica o secretário de Saúde, Osnei Okumoto. No DF, a pasta segue as recomendações do Ministério da Saúde e monitora a situação, diariamente, por meio do Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde (Cievs-DF). Neste contexto, foi criado um Plano de Contingência que sistematiza ações e procedimentos de resposta. O texto pode ser alterado conforme mudanças na situação da doença na capital, que é monitorada periodicamente. Parceria com o Aeroporto de Brasília Administradora do Aeroporto de Brasília, o grupo Inframerica vai disponibilizar uma estrutura para o atendimento a passageiros que desembarquem do exterior com sintomas do vírus. Em parceria com a Secretaria de Saúde, o aeroporto vai dispor de um espaço de atendimento e triagem daqueles em situação suspeita. “Nossa equipe estará a postos para prestar o atendimento que os médicos da Inframérica acharem que vale uma investigação mais apurada, no momento da triagem dos passageiros que estejam chegando do exterior. Se houver necessidade eles serão encaminhados para a rede pública de saúde”, afirma Osnei Okumoto. Os médicos da administradora do aeroporto farão a primeira abordagem aos passageiros, com checagem sobre sintomas. A comunicação será feita em parceria com as companhias aéreas. Para o transporte de pessoas com suspeita de terem contraído o vírus será utilizada uma viatura dos Bombeiros até a unidade hospitalar recomendada. Quartos especiais foram montados no Hran e no Hospital de Base | Foto: Davidyson Damasceno / Iges-DF Tire suas dúvidas sobre o novo Coronavírus: O que é o coronavírus (Covid-19)? É um vírus que causa doença respiratória com sintomas semelhantes a um resfriado (febre, tosse, dificuldade em respirar), podendo também causar pneumonia. A China é, até o momento, o único país considerado como área de transmissão ativa da doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O agente foi descoberto em dezembro de 2019 após casos registrados no país asiático. Quais os tipos de coronavírus conhecidos? SARS-CoV-2: novo tipo de vírus do agente coronavírus, chamado de novo coronavírus, surgido na China em 31 de dezembro de 2019 Alpha coronavírus 229E e NL63 Beta coronavírus OC43 e HKU1 SARS-CoV (causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave ou SARS) MERS-CoV (causador da Síndrome Respiratória do Oriente Médio ou MERS) Como o Coronavírus é transmitido? O vírus é recente e as investigações sobre as formas de transmissão ainda estão em andamento. Sabe-se que a disseminação ocorre de pessoa para pessoa, por gotículas respiratórias ou contato direto. Qualquer pessoa que tiver contato próximo de aproximadamente 1 metro com alguém com sintomas respiratórios está exposta ao risco de infecção. Não está claro, no entanto, com que facilidade o vírus se espalha de pessoa para pessoa. A transmissão costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva e catarro. Ele pode ser transmitido por tosse, espirros ou contato de objetos ou mãos contaminadas com a boca, o nariz e os olhos. Segundo as organizações e entidades de saúde, o coronavírus tem uma transmissão menos intensa que o vírus da gripe. Assim, o risco de uma circulação mundial intensa é menor. O que fazer para evitar a transmissão do coronavírus? – É recomendável lavar as mãos frequentemente com água e sabão por pelo menos 20 segundos, principalmente antes de ingerir alimentos ou após utilizar transporte público e visitar locais com grande fluxo de pessoas (mercados, shoppings, cinemas, teatros, aeroportos e rodoviárias). Em caso de não possuir água e sabão, utilizar álcool e gel a 70%; – Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, pratos e copos com outras pessoas. Evite tocar as mucosas dos olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam higienizadas; – Ao tossir, proteja a boca e o nariz com um lenço de papel ou o braço; – Evite contato com pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença (febre, tosse, dificuldade em respirar); – Mantenha ambientes bem ventilados; – Evite contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações. Como é o diagnóstico do coronavírus? Com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). É necessária a coleta de duas amostras, que são encaminhadas para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). O exame de biologia molecular confirma ou não a doença. Para confirmar a doença é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o RNA viral. O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de amostra, que está indicada sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito. Orienta-se a coleta de aspirado de nasofaringe (ANF) ou swabs combinado (nasal/oral) ou também amostra de secreção respiratória inferior (escarro ou lavado traqueal ou lavado bronca alveolar). Os casos graves devem ser encaminhados a um Hospital de Referência para isolamento e tratamento. Os casos leves devem ser acompanhados pela Atenção Primária em Saúde (APS) e instituídas medidas de precaução domiciliar. Estou com possibilidade ou suspeita de sintomas do vírus. Qual unidade pública do Distrito Federal devo procurar? O usuário com suspeita do Coronavírus seguirá o fluxo assistencial estabelecido conforme os níveis de resposta. Poderá ser acolhido em qualquer Unidade Básica de Saúde, devendo procurar a mais próxima de sua residência. Os casos suspeitos que não possuam sinais de gravidade, como dispnéia, desconforto respiratório e exacerbação de doença preexistente, poderão ser encaminhados para isolamento domiciliar. Os casos de pacientes com sinais de gravidade ou imunossuprimidos (pacientes com HIV/Aids, pacientes onco-hematológicos, em uso de corticoesteróidos ou de imunobiológicos) serão encaminhados para internação nas unidades de referência: – Adulto imunocompetente: Hospital Regional da Asa Norte e, em caso de confirmação de transmissão local, demais hospitais regionais – adulto imunossuprimido: Hospital de Base (Iges-DF) – Criança (até 13 anos, 11 meses e 29 dias): Hospital Materno Infantil (Hmib) – Gestantes: Hospital Materno Infantil (Hmib) Vou viajar para um país em que houve contaminação. O que fazer? A Organização Mundial da Saúde (OMS) não recomenda restrição de viagem até o momento. A orientação do Ministério da Saúde, porém, é de que viagens para a China, único país com transmissão local da doença, sejam realizadas somente em casos de extrema necessidade. Viajei para a China recentemente. Como devo proceder? Quem viajou a China deve ficar atento a algumas situações: alteração de saúde, principalmente nos primeiros 14 dias após o retorno da viagem à China. Caso apresente febre, tosse, dificuldade em respirar ou outros sintomas respiratórios procure o atendimento médico. Deve-se evitar ambientes fechados e aglomerados e não viajar enquanto estiver doente. É possível ser contaminado pelo vírus em caso de contato com produtos e embalagens enviados da China? A Organização Mundial da Saúde desaconselha a aplicação de quaisquer restrições ao comércio, frisando que é seguro receber encomendas do país asiático ou de outros com casos notificados confirmados. Experiências anteriores mostram que outros tipos de coronavírus não sobrevivem por muito tempo em objetos e pacotes. Matéria atualizada às 23h28 * Com informações do Ministério da Saúde, da Secretaria de Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
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Ambulantes são orientados sobre violência contra mulheres e abuso de álcool
| Foto: Secretaria da Mulher / Divulgação Em parceria inédita com o programa Brasília Vida Segura, a Secretaria da Mulher promove uma ação de conscientização com ambulantes que vão trabalhar nos blocos de carnaval do Distrito Federal. O objetivo é disseminar informações para que esses trabalhadores saibam como agir caso presenciem situações de violência ou assédio contra mulheres, bem como prepará-los para identificar e prevenir intoxicações por consumo de álcool. Para Thaiza Alves, que trabalhará como caixeira pela primeira vez, a responsabilidade de fazer um carnaval seguro é de quem está curtindo, dos ambulantes e do Estado. “Nós estamos fazendo esse trabalho para complementar a renda e vamos aproveitar para cuidar das mulheres, crianças e adolescentes. É importante que toda a cidade esteja atenta”, aconselha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ela e seu marido, Joab Torres, moram no Guará e ouviram atentamente os alertas da equipe de facilitadores dos cursos. “Quando as pessoas bebem ficam com a percepção de que se pode fazer tudo. E vamos dizer que não é assim”, complementou. A secretária da Mulher, Ericka Filippelli, lembrou como é importante que toda sociedade esteja mobilizada e atenta para entender as situações de violência, bem como para denunciar caso elas aconteçam. “É importantíssimo que os ambulantes estejam passando por esse treinamento, pois eles estão ali bem próximos aos participantes das festas de carnaval, ouvem muitas coisas e observam o movimento das ruas”, destacou. Capacitação gratuita Em 29 de janeiro foi publicado o edital que convoca os interessados em exercer a atividade de vendedor ambulante na festa, que vai de 21 a 25 de fevereiro. A Secretaria das Cidades vai conceder mil autorizações, 300 das quais para barracas e 700 para caixeiros fixos. | Foto: Secretaria da Mulher / Divulgação Os atendimentos estão em curso no Parque da Cidade (ao lado da administração, no Estacionamento 13), nos dias 10 e 11 de fevereiro, das 9h às 17h. Pacto mundial O Brasília Vida Segura oferece a capacitação aos ambulantes gratuitamente, com ações de conscientização para a venda de bebida responsável. Para tanto, tem firmado compromisso global com o objetivo de diminuir em pelo menos 10% o consumo nocivo de álcool em seis cidades do mundo. Na América do Sul, Brasília é a única cidade a receber o projeto. Tal pacto vida atender à Agenda 2030 da Organização Mundial de Saúde (OMS). “A gente está trazendo esses assuntos para que as pessoas entendam como devem agir nas possíveis situações de violência contra a mulher e consumo nocivo do álcool. Elas saem daqui pensativas e refletindo sobre o seu papel de trabalhador e cuidador social ao mesmo tempo”, explicou o facilitador dos cursos e oficinas Daniel Roberto. Ele contou que os participantes dos cursos admitem que o excesso de álcool traz riscos para a sociedade, principalmente para as mulheres, pois elas estão em situação de maior vulnerabilidade. Os ambulantes também dizem não saber como ajudar no acolhimento de pessoas com sinais de intoxicação alcoólica. * Com informações da Secretaria da Mulher
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HB é referência em tratamento de casos agudos de AVC
Com o título de referência em tratamento de casos de acidente vascular cerebral (AVC), o Hospital de Base (HB) comemorou o Dia Mundial do AVC, nesta terça-feira (29), como o único da rede pública que conta com neurologista presencial durante 24 horas, diariamente, e o único que realiza o tratamento agudo da doença no DF. O AVC é considerado a segunda maior causa de mortes no Brasil de acordo o Ministério da Saúde, mas pode ser evitado em até 90% dos casos. A neurologista do HB, Letícia Costa Rebello, esclarece que o hospital recebe em torno de 30 a 40 pacientes que são internados no Hospital de Base, mensalmente, com doença cérebro-vascular, sendo a maioria vítima do AVC. Foto: Secretaria de Saúde/DF “Conhecido popularmente como derrame, o acidente vascular cerebral resulta de uma alteração súbita do fluxo sanguíneo cerebral, decorrente de entupimento, que é o AVC isquêmico; ou da ruptura dos vasos sanguíneos, chamado de AVC hemorrágico”, esclarece. Ela lembra que em torno de 85% dos casos tratam-se do AVC isquêmico e 15% dos hemorrágicos. O Base realiza, em média, 20 tratamentos de AVC isquêmico por mês. Ela alerta que a perda rápida da função neurológica ocorre nos dois casos. “Os sintomas são os mesmos. A diferença é que, no primeiro caso, a lesão no cérebro é causada por falta de sangue em razão de entupimento e, no outro, ocorre devido ao sangramento no cérebro”, diz. A presidente da Rede Brasil AVC e vice-presidente da Organização Mundial da Saúde (OMS) do AVC, Sheila Martins, que visitou o Hospital de Base nesta terça-feira, ressaltou que a OMS também está realizando campanha para alertar que uma em cada quatro pessoas ao longo da vida terá AVC. “Por isso, precisamos educar a população sobre os fatores de risco e como reconhecer os sinais do AVC. São aproximadamente 400 mil novos casos de AVC por ano no Brasil e mais de 100 mil óbitos, fora as incapacidades e sequelas deixadas pela doença”, disse. Ela orientou que existe um aplicativo baixado gratuitamente para celular que estima a chance de uma pessoa ter o AVC e quais hábitos ou fatores de risco ela deve eliminar para reduzir essa chance. A ferramenta foi desenvolvida por uma universidade da Nova Zelândia e chama-se Riscômetro de AVC. O diretor-presidente do Instituto de Saúde do DF (Iges-DF), Francisco Araújo, ressaltou que o órgão está comprometido em fortalecer a discussão sobre o AVC e salvar vidas. Fique alerta A prevenção pode ser feita de acordo com os fatores de risco, combatendo-se as principais causas. “É necessário o controle da pressão arterial, do diabetes e do colesterol. Além disso, não fazer uso de cigarro, evitar o sedentarismo e conhecer a doença”, esclareceu a médica Letícia. E destaca que pessoas mais idosas, principalmente acima dos 60 anos, têm mais chances de ter um AVC. Os principais sintomas começam de uma hora para outra e se caracterizam por boca torta, formigamento ou fraqueza em um dos lados do corpo, súbita dificuldade para falar ou entender o que os outros falam, perda da visão de um dos dois olhos, perda súbita do equilíbrio com dificuldade para andar, dor de cabeça explosiva sem causa aparente e vertigem. [Olho texto=”Em caso de suspeita, o paciente deve entrar em contato com o Samu pelo telefone 192 e procurar, imediatamente, o serviço médico de emergência” assinatura=”Letícia Rebello, neurologista do Hospital de Base” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quanto mais rápido se identificar o AVC, maiores são as chances de não haver sequelas e menores as possibilidades de óbito. “No Distrito Federal, o Hospital de Base é a referência para pacientes com sintomas recentes”, recomendou Letícia Rebello. Tratamento A neurologista destaca que o AVC isquêmico ocorre em 85% dos casos. Sendo assim, o tratamento é feito com uma medicação que dissolve o trombo (coágulo de sangue). O remédio pode ser ministrado até quatro horas e meia após o início dos sintomas. Já o tratamento do AVC hemorrágico depende de uma avaliação individual. * Com informações da Secretaria de Saúde/DF
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Governo estuda ampliar práticas da segurança do paciente para a atenção primária
Processo será iniciado em todos os níveis de atenção à saúde, com a implementação do Plano Distrital de Segurança do Paciente. Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde É celebrado nesta terça-feira (17) o Dia Mundial da Segurança do Paciente da Saúde, promovido pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Devido à importância da iniciativa que visa evitar eventos adversos, a Secretaria de Saúde se une à ação e estuda expandir as práticas da segurança para além dos hospitais públicos do Distrito Federal. “A política pública fala da instalação de Núcleos de Qualidade e Segurança do Paciente em todas as unidades hospitalares. Mas não existe nada em termos de Atenção Primária, nós vamos começar a implantação disso agora”, informou a presidente da Câmara Técnica de Segurança do Paciente da Secretaria de Saúde, Cláudia Mafra. As práticas de segurança foram implantadas nos 14 hospitais públicos locais. Entre elas, as de identificar o paciente, evitar quedas, comunicar situações adversas e higienizar as mãos. Com a expansão para Atenção Primária, o objetivo é garantir a segurança do paciente dentro das demais unidades de saúde. Plano Distrital Segundo Mafra, esse processo será iniciado em todos os níveis de atenção à saúde, com a implementação do Plano Distrital de Segurança do Paciente, que é uma ação estratégica definida para nortear os Planos de Segurança do Paciente. Desta forma, é possível normatizar outras ações que contribuam para a qualificação dos processos de cuidado no conjunto das unidades de saúde da pasta. “Já estamos fazendo o Plano Distrital para ir à consulta pública. Ele está escrito, mas precisamos, agora, fazer a tomada de ação em alguns setores”, afirmou a especialista. “A implantação do Plano Distrital de Segurança do Paciente, a médio e longo prazos, deverá reduzir a ocorrência de eventos adversos com foco na melhoria contínua dos processos de cuidado”, ressaltou. Para ela, o empenho pelo cuidado seguro é um desafio constante: “Oferecer assistência livre de danos é um compromisso que deve ser tomado por profissionais de saúde, servidores, gestores e pacientes. A responsabilidade é necessária para garantir melhorias significativas na segurança dos cuidados nesta área”. Dados Conforme os dados da Organização Mundial de Saúde, cerca de 134 milhões de eventos adversos ocorrem a cada ano em todo o mundo, devido a cuidados inseguros em hospitais de países de baixa e média renda, contribuindo para 2,6 milhões de mortes anualmente. De acordo com o Anuário da Segurança Assistencial Hospitalar no Brasil, do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar, produzido em 2018 pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), aproximadamente 30% a 36% das mortes determinados por eventos adversos graves podem ser prevenidos. Assembleia Durante a 72ª Assembleia Mundial da Saúde, promovida este ano pela OMS, a data de 17 de setembro foi definida para celebrar o Dia Mundial da Segurança do Paciente da Saúde. O objetivo é promover e conscientizar sobre um cuidado mais seguro, pois a segurança do paciente é a ausência de dano evitável durante o processo de assistência médica, e a redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado à assistência médica. *Com informações da Secretaria de Saúde
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UTI exclusivamente dedicada às gestantes no Hmib completa 6 anos
A Unidade de Terapia Intensiva Materna do Hospital Materno e Infantil de Brasília (Hmib), referência no acolhimento e assistência de qualidade às gestantes e puérperas críticas do Distrito Federal (DF), está completando seis anos de atividades. Com oito leitos destinados exclusivamente às pacientes gestantes e puérperas (que acabaram de dar à luz), a UTI Materna tem contribuído, significativamente, para a diminuição do índice de mortalidade materna. A redução deste percentual é um dos grandes objetivos das Diretrizes do Milênio, propostas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa UTI do Hmib é a única do segmento exclusivamente materna do DF. Desde a sua inauguração, em 2013, foram assistidas uma média de 2 mil pacientes, com uma taxa de sobrevida superior a 98,3%. Mulheres com doenças crônicas como hipertensão, diabetes e anemia falciforme, além de quadros agudos de insuficiência respiratória e infecções do trato urinário, somam a maior parte dos atendimentos. RESULTADOS A unidade apresenta excelentes resultados, como taxa superior a 98% de sobrevida, acessibilidade, baixo tempo de permanência, taxa de mortalidade menor que 0,5%. Com essas referências, a UTI Materna do Hmib alcança 95% de índice de satisfação entre as usuárias. “Nesses seis anos, crescemos em comprometimento com a assistência segura, evoluímos ao ofertar suporte de hemodiálise, acompanhamento e análise de indicadores e, sobretudo, crescemos muito com a chegada de profissionais qualificados e comprometidos com a recuperação da saúde das nossas pacientes”, ressalta o diretor da unidade, Elton Berça. Dados da OMS De acordo com a Organização Mundial da de Saúde (OMS), em torno de 830 mulheres de todo o mundo morrem, todos os dias, por complicações relacionadas à gravidez ou ao parto. Estima-se que, no ano de 2015, cerca de 303 mil delas morreram durante e após a gravidez e o parto. A maioria dos óbitos poderia ter sido evitada.? * Com informações da Secretaria de Saúde/DF
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GDF lança campanha sobre prevenção da gravidez na adolescência
Secretaria de Justiça lança campanha sobre prevenção de gravidez na adolescência. Foto: Divulgação Nesse período, serão realizadas atividades preventivas e educativas, pelo poder público e por organizações da sociedade civil, em todo o Distrito Federal. De acordo com o Secretário de Justiça e Cidadania do DF, Gustavo Rocha, a Sejus compromete-se a atuar, não apenas durante a semana instituída pela lei, mas com ações sistemáticas, consistentes e continuadas, ao longo do ano, para disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência da gravidez na adolescência. “Nosso compromisso é promover a reflexão e conscientização, a partir da discussão com especialistas para o enfrentamento desse problema de saúde pública, que sacrifica nossos adolescentes e o futuro da nação”, reforçou o secretário. A subsecretária de Políticas para Crianças e Adolescentes, Adriana Faria, destaca a importância de medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução dessa incidência. “A programação busca direcionar ações de conscientização aos adolescentes: aos que são atendidos nos centros de atenção à criança e ao adolescente; aos que cumprem medida socioeducativa; e aos que formam o Comitê Consultivo dos Direitos da Criança e Adolescente (CDCA/DF); além de envolver representantes dos Conselhos Tutelares.” A campanha sobre prevenção da gravidez na adolescência é uma resposta à Lei nº 13.798/2019, que acrescenta ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) – Lei 8.069/1990 –, um novo artigo instituindo a data de 1º de fevereiro para o início da Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência. Mortalidade A gravidez na adolescência é causa importante de mortalidade juvenil, perdendo em números apenas para homicídios e acidentes no trânsito, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). Uma consequência avassaladora é o abandono da escola, prejudicando a formação intelectual e, muitas vezes, interrompendo, ou comprometendo a construção de uma carreira profissional. Para a OMS, os adolescentes são indivíduos entre 10 e 20 anos, que representam 23% da população brasileira. Dados de fevereiro de 2018 revelavam que, na América Latina e no Caribe, a taxa de gravidez entre adolescentes é a segunda mais alta do mundo, superada apenas pela média da África Subsaariana. Risco A adolescente que engravida precocemente enfrenta situação de risco, pois o corpo, em formação, não está pronto para uma gestação. O bebê pode nascer prematuro e, na maioria dos casos, há complicações na gravidez e no parto. Contribuem para a gravidez na adolescência fatores como a pobreza; a falta ou inadequação de modelos de identificação oferecidos pela sociedade, como um enaltecimento da mulher grávida. Parceiros São parceiros da inciativa da Sejus, a Secretaria de Saúde do DF; a Subsecretaria do Sistema Socioeducativo; o Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente do DF (CDCA/DF); a Defensoria Pública do DF; o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) e o Sistema Fibra. Programação da campanha
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