Brasil recebe certificação de ‘País Livre do Sarampo’; DF não registra caso há quatro anos
O Brasil recebeu a certificação de “País Livre do Sarampo”, concedida pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Há mais de dois anos, o País não registra nenhum caso de transmissão da doença. O DF está há quatro sem ocorrências, sendo a última em fevereiro de 2020. Há mais de dois anos sem registrar nenhum caso de transmissão da doença e com o DF há quatro sem ocorrências, sendo a última em fevereiro de 2020, o Brasil recebeu a certificação de ‘País Livre do Sarampo’ | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Presente na solenidade desta terça-feira (12), e representando o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), a secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, destacou que a imunização tem sido uma prioridade para os estados. “Estamos em um movimento nacional pelo aumento da cobertura vacinal, onde as equipes buscam ativamente pelas pessoas, levando doses às feiras, escolas, mercados, shoppings”, detalhou. As campanhas e as estratégias externas realizadas pela pasta, contudo, precisam de reforços da população na procura por imunizantes. Em 2023, a cobertura vacinal contra o sarampo no DF chegou a 73,7% para a segunda dose do imunizante e a 89,5% para a primeira aplicação. Os índices estão abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde (MS), de 95%. A secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, que representou o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde, destacou que a imunização tem sido uma prioridade para os estados Quando se fala em cobertura vacinal, o percentual se refere à proporção da sociedade que recebe as doses recomendadas pelos programas de imunização. Essa métrica é fundamental para avaliar a efetividade das políticas públicas de saúde e sua capacidade de prevenir doenças imunopreveníveis. O DF tem mais de 100 salas de vacinação com o imunizante disponível. A lista está disponível no site da pasta. Recertificação Em 2016, o Brasil já havia conquistado o título de “País Livre do Sarampo”, mas o vírus reapareceu, a partir de 2018, após baixa na cobertura vacinal e migrações de estrangeiros. Os casos decaíram e a última aparição da doença ocorreu em 2022, no Amapá. A ministra de Saúde, Nísia Trindade, ressaltou como o envolvimento de diferentes participantes foi fundamental para alcançar a certificação novamente. “É um movimento nacional de gestores, da comunidade científica, dos professores, do parlamento. É fruto de muitas discussões”, declarou. Para o diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Jarbas Barbosa, a recertificação é um marco importante, mas o monitoramento deve permanecer: “O sarampo pode ser uma doença muito grave, principalmente às crianças mais pobres ou com problemas imunológicos. O trabalho é manter essa eliminação e a cobertura vacinal elevada”, avaliou. O evento contou ainda com a participação do presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Vacina, deputado Dorinaldo Malafaia, o secretário-adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde Ambiente, Rivaldo Cunha, o presidente do Conselho Nacional de Saúde, Fernando Pigatto, e o presidente da Câmara Técnica Nacional de Especialistas, Renato Kfouri. Exemplo para o mundo Além da certificação referente ao sarampo no Brasil, as américas se destacaram em outras questões importantes à saúde pública. Em 2024, o continente celebrou 30 anos sem poliomielite e se destacou como a região que mais se recuperou da pandemia, em termos de cobertura vacinal. *Com informações da SES-DF
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GDF recebe material para ampliar a oferta de shantala na rede de saúde
Kits incluem tapetes, óleo de massagem, cumbucas e uma boneca tátil para instrução | Fotos: Divulgação/Secretaria de Saúde A Secretaria de Saúde recebeu 64 kits para prática de shantala. Cada conjunto é composto por tapetes, cumbucas para óleo de massagem, o óleo indicado para a prática e uma boneca tátil para instrução. O objetivo é que em até 64 unidades básicas de saúde (UBSs) haja equipamentos e servidores capacitados para ministrar oficinas de shantala. O material foi recebido como parte do convênio da pasta com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Prática de shantala em unidade básica de saúde (UBS) do Distrito Federal “A distribuição de material faz parte de um conjunto de ações para ampliar a oferta da shantala para a população”, explica a enfermeira Maria Panisson Kaltbach Lemos, referência técnica distrital da Secretaria de Saúde. Os kits, com um total de 3.866 itens (a maioria, óleo de massagem), foram recebidos na segunda-feira (5). A técnica indiana é oferecida na rede pública do Distrito Federal há 22 anos e ajuda mães, pais e cuidadores a desenvolver segurança no trato com os bebês, além do reforço de vínculos. Entre os principais benefícios da shantala estão a diminuição de cólicas e gases e a melhoria do sono do bebê A shantala é indicada principalmente para bebês prematuros ou com desenvolvimento prejudicado por síndromes. Entre os principais resultados estão a diminuição de cólicas e gases, melhoria do sono e avanço no desenvolvimento da respiração. A parceria da Secretaria de Saúde com a Opas já permitiu o recebimento de material para criação de 60 circuitos multissensoriais para população idosa, com caneleiras, halteres, camas elásticas, cones coloridos, bolas e discos, entre outros itens. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] São aguardados agora os kits voltados para a população em medida socioeducativa, com bolas, apitos, colchonetes e jogos de tabuleiros, entre outros itens. Por fim, haverá o recebimento de itens necessários para o rastreio precoce de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor de bebês. Ao todo, serão 23.996 itens. A gerente de apoio à Saúde da Família da Secretaria de Saúde, Angela Maria Sacramento, destaca que os conjuntos serão distribuídos para UBSs localizadas em todas as regiões do Distrito Federal. “Esses materiais são um meio para qualificar e melhorar o atendimento e a resolutividade na atenção primária”, afirma. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Opas, Ministério da Saúde e secretaria assinam termo de cooperação
Marco histórico para a saúde do Distrito Federal: foi assinado, nesta sexta-feira (5), o Termo de Cooperação 111 (TC) entre a Organização Pan-americana de Saúde (Opas), o Ministério da Saúde e a Secretaria de Saúde do Distrito Federal. O documento rege um modelo inédito de parceria entre as entidades e contribuirá para o aprimoramento das capacidades técnicas e institucionais do Sistema Único de Saúde (SUS) no DF. Também foi assinado o primeiro termo de ajuste do TC, que define um plano de ações no âmbito da Vigilância Sanitária no DF. “Vamos trabalhar como o SUS trabalha: unidos. Esse TC é especial, porque está pensado com eixos estratégicos, que nós podemos desenvolver e inovar”, afirma a representante da Opas no Brasil, Socorro Gross. O documento está organizado em torno de oito eixos estratégicos, os quais contemplam vigilância, prevenção e promoção em saúde, fortalecimento da atenção primária, modernização de processos, educação profissional e fortalecimento da gestão. O objetivo é qualificar a Secretaria em diversos níveis para garantir a cobertura e o acesso universal à saúde pela população do DF. “Nos ligando à Opas por meio de um acordo dessa envergadura, que vai trazer uma série de benefícios para a Secretaria e, principalmente, para a população do DF, nos aproximamos cada vez mais da Organização das Nações Unidas (ONU). Isso me traz uma alegria muito grande”, comemora o secretário de Saúde, general Pafiadache. O documento está organizado em torno de oito eixos estratégicos, os quais contemplam vigilância, prevenção e promoção em saúde, fortalecimento da atenção primária, modernização de processos, educação profissional e fortalecimento da gestão | Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Agenda 2030 A aproximação da ONU acontece, também, por meio do alinhamento da pasta com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Acordada entre os 193 Estados-membros da ONU, a Agenda 2030 estabelece os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Segundo Fernando Damasceno Moreira, secretário-adjunto de Assistência à Saúde, ao assinar o termo de cooperação com a OPAS, a Secretaria de Saúde age em prol do ODS 3, de saúde e bem-estar. “Sabemos que a política pública da Saúde é responsável por boa parte do desenvolvimento humano. Uma boa entrega de serviços influencia as vidas de muitas pessoas. O que está nascendo aqui, dentro da perspectiva da Saúde, é a possibilidade de influenciar o futuro de muita gente”, ressalta Fernando. O secretário-adjunto destaca o fortalecimento do laboratório de inovação da Atenção Primária, que inclui melhor entrega de planejamento familiar e educação sexual reprodutiva. “Para além do ODS 3, trazemos também o ODS 17, que fala sobre parcerias e meios de implementação. A minha responsabilidade é tão grande que toda ajuda, principalmente qualificada como esta que assinamos agora, é sempre muito bem-vinda. Não se pode colocar nas costas de um homem só a saúde de toda uma população. É preciso ter apoio”, enfatiza o secretário de Saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na ocasião, o general Pafiadache parabenizou o empenho e o engajamento de toda a equipe técnica que estava envolvida na elaboração do projeto, desde 2019: “É especial ver a alegria da equipe com o que está acontecendo nesse momento. Eles vinham trabalhando muito e é perceptível como estão profundamente envolvidos na Saúde”, afirma o gestor. Primeiro Termo de Ajuste As ações a serem desenvolvidas pela cooperação serão definidas por meio de termos de ajuste (TA). O primeiro a ser assinado foi o da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), que inclui um plano de trabalho no âmbito da Diretoria de Vigilância Sanitária (Divisa). Com o auxílio da OPAS, a Divisa irá mapear todos os processos de trabalho, que estão obsoletos, e buscar soluções para a modernização dos sistemas. “Isso nos deixa, enquanto técnicos e profissionais da área, com muita esperança de melhoria de processos, de meios de produção e de alternativas para buscarmos soluções novas para problemas antigos”, destaca o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero. O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, enfatiza a importância da cooperação internacional na integração da saúde de todo o país. “Tomara que essa cooperação sirva de exemplo para outros estados, que eles possam usar o exemplo do DF para, em conjunto com a Opas, também desenvolverem outros grandes projetos”, afirma. Até então, a parceria da organização internacional com a Secretaria de Saúde acontecia por meio de termos de doação. Entre os itens doados, por exemplo, estão 133 tendas, 20 tablets, 35 mil caixas de descarte de perfurocortantes, cartões e adesivos que ajudaram a viabilizar a campanha de vacinação contra covid-19. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Órgãos internacionais doam itens para apoiar campanha de vacinação
Além dessa contribuição, as organizações já haviam doado 22,4 mil testes rápidos para detectar covid-19| Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Saúde [Olho texto=”“Estou muito feliz com mais essa doação da Opas/OMS à Secretaria de Saúde. Essa é uma ajuda valiosa”” assinatura=”Osnei Okumuto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria de Saúde (SES) recebeu, nesta quarta-feira (14), a doação de 20 tablets, 90 tendas e 1,2 milhão de adesivos para cartões de vacinação da Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial de Saúde (Opas/OMS). O objetivo da doação é dar suporte à campanha de vacinação contra a covid-19. O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, agradece a iniciativa: “Estou muito feliz com mais essa doação da Opas/OMS à Secretaria de Saúde. Com certeza, essas tendas contribuirão bastante nas vacinações. Já os tablets vão viabilizar a implementação de dados imediatamente no sistema nacional de vacinação, o que é extremamente importante. Essa é uma ajuda valiosa”. O gestor destaca que a Opas/OMS é uma grande parceira e tem colaborado muito no enfrentamento da pandemia no Brasil e no Distrito Federal. Antes dessa doação, a organização já havia doado 22,4 mil testes rápidos antígenos para detecção da covid-19. “É um prazer e uma honra poder ajudar a Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Quero parabenizar toda a gestão e todos os profissionais de saúde pelo trabalho realizado diariamente. A vacinação é a intervenção mais eficaz para combater a pandemia”, afirma a representante da Opas/OMS no Brasil, Socorro Gross. Segundo ela, unir forças para mudar o rumo da pandemia é a única forma de ter bons resultados, e apoiar a vacinação é essencial. Socorro ressalta que, além da pandemia, a Opas/OMS e a SES continuam trabalhando juntas em prol da saúde pública. Os adesivos vão otimizar o tempo de preenchimento de dados como laboratório, data e tipo de dose Itens doados Os adesivos da vacinação vão agilizar o processo na hora de preencher os dados referentes ao tipo de dose (D1 ou D2), lote, laboratório, data de aplicação da vacina e assinatura. O objetivo é dar maior segurança na cobertura assistencial da vacina. A Opas/OMS criou o layout dos adesivos, fez a impressão e doação. Os 20 tablets são para acompanhamento digital no local, com o objetivo de dar maior celeridade e segurança às informações cadastradas nos bancos de dados da saúde. A gerente da UBS 1 da Asa Sul, Luisa Portugal, acredita que os adesivos, os tablets e as tendas vão facilitar bastante o trabalho. “A tenda vai dar melhor estrutura para os profissionais e usuários. A inserção de dados pelo tablet vai evitar retrabalho, tendo em vista que antes a gente anotava nas fichas e depois colocava no sistema no fim do dia; e os adesivos vão economizar tempo”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Foram doadas também 90 tendas (10×10) que servirão como reforço na implementação de novos pontos de vacinação nas unidades básicas de saúde (UBSs) e drive-thrus, com o objetivo de ampliar o atendimento e levar maior qualidade e conforto à população, especialmente neste momento, quando estão em curso as campanhas de vacinação contra a covid-19 (D1 e D2) e influenza. “Após a pandemia, essas tendas serão um recurso a mais que teremos para utilizar, principalmente nas atividades coletivas”, destaca o coordenador de Atenção Primária em Saúde, Fernando Erick Damasceno. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Serviços estratégicos no Hospital de Base serão priorizados
Okumoto: “Queremos soluções rápidas e resultados expressivos para que os casos emergenciais não fiquem parados”| Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde O secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, disse nesta segunda-feira (8) que quer que o Hospital de Base (HB) concentre todos os esforços nas áreas mais sensíveis da unidade, como a oncologia e a hemodinâmica. A afirmação foi feita durante visita à unidade, que é administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF). “Temos muito a avançar com o Iges para dar as respostas que a população precisa”, defendeu. “Para o Hospital de Base, queremos uma nova proposta, um novo caminhar. Tenho conhecimento da grande importância desse hospital de alta complexidade em todo o processo de fluxo de atendimento do DF”. A hemodinâmica é uma especialidade da medicina que diagnostica e trata doenças em diversas áreas como a neurologia, a cirurgia endovascular e, principalmente, a cardiologia. Em 2020, apenas em uma força-tarefa de cirurgias no HB, 220 pacientes de hemodinâmica foram beneficiados. Já a oncologia atua no tratamento do câncer e o HB é referência nesse atendimento, oferecendo ao paciente desde a primeira consulta com o oncologista até radioterapia, quimioterapia, entre outros tratamentos. Mensalmente, a unidade realiza uma média de 1,8 mil consultas oncológicas e mil sessões de quimioterapia. [Olho texto=”Para o Hospital de Base, queremos uma nova proposta, um novo caminhar” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”centro”] O secretário estava acompanhado da secretária-adjunta do gabinete, Beatris Gautério de Lima, e o secretário de Assistência à Saúde, Petrus Leonardo Barron Sanchez, além de subsecretários. Okumoto ressaltou que é fundamental ter uma ligação mais estreita com o Iges. “Queremos soluções rápidas e resultados expressivos para que os casos emergenciais não fiquem parados”, enfatizou. “Por isso, a equipe da Secretaria está à disposição”. Ele frisou a importância de uma gestão bem articulada e alinhada entre a secretaria e o instituto, que administra também o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e Unidades de Pronto Atendimentos (UPAs) do DF. O chefe da pasta apresentou os subsecretários de Gestão de Pessoas (Silene Quitéria), Planejamento (Christiane Braga), Administração Geral (Sérgio Cordeiro), Infraestrutura (Mário Furtado), Logística (Artur Brito), Vigilância em Saúde (Divino Valero Martins) e Atenção Integral à Saúde (Alexandre Garcia Barbosa). “Essa equipe está sendo convocada para resolver casos emergenciais, para que soluções importantes não fiquem paradas na burocracia. Nesse ano de 2021, precisamos entregar resultados expressivos”, disse ao lembrar que o ano de 2020 foi difícil, em razão da pandemia. Termo de Cooperação Okumoto revelou ainda que, em breve, deverá ser assinado um termo de cooperação com Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para melhorar diversas questões relacionadas aos avanços tecnológicos, o que contribuirá não só com a SES, mas também com o Iges. “O Hospital de Base certamente vai ajudar a conduzir a saúde do DF para o rumo correto com o nosso apoio”, reforçou o secretário-adjunto Petrus Sanchez. “Estamos de portas abertas para procurar soluções. Sabemos que é nossa obrigação apoiar o Iges. Temos grande convicção de que teremos um grande alinhamento”. Também participaram da reunião diversos gestores do instituto, entre eles, a diretora vice-presidente do Iges, Mariela Souza de Jesus e os diretores Emanuela Dourado Rebêlo Ferraz de (Inovação, Ensino e Pesquisa) e Jair Tabchoury Filho (Atenção à Saúde), que assumiu interinamente a superintendência do Hospital de Base. *Com informações da Secretaria de Saúde
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GDF e Organização Pan-Americana da Saúde assinam termo de cooperação
Termo de cooperação entre a Secretaria de Saúde e a Opas vai resultar em troca de experiências || Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde A Secretaria de Saúde (SES) celebrou, nesta sexta-feira (18), um marco histórico ao assinar um Termo de Cooperação Técnica Internacional com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS). O objetivo do termo é contribuir com a qualificação da gestão da secretaria, visando as necessidades de cobertura e o acesso universal à saúde pela população do DF. Esse modelo de cooperação técnica é inédito no Distrito Federal. O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, disse que estava muito feliz “porque esse termo de cooperação vai trazer benefícios para o Distrito Federal que nunca mais acabarão”. Ele ressaltou ainda que a SES terá crescimento técnico e o apoio incondicional em tudo que precisar da Opas. “Isso é grandioso, porque plantamos uma semente que logo se tornará uma árvore frutífera”, afirmou, emocionado. O secretário informou que a união entre as entidades vai proporcionar aprendizagem. Segundo ele, é necessário compartilhar conhecimento em momentos de crise e a troca de experiência entre profissionais de vários países só traz benefícios. O termo de cooperação vai contribuir para o aprimoramento das capacidades técnicas e institucionais do Sistema Único de Saúde (SUS) no âmbito do DF, por meio da geração e difusão de conhecimento, compartilhamento de tecnologias e qualificação dos processos de atenção e gestão em saúde. “A parceria da Opas com o Distrito Federal nos deixa muito felizes, pois teremos um relacionamento ainda maior. Ter uma parceria com o Brasil nos proporciona mostrar o bom que o país tem ao mundo, sua solidariedade. Vivemos em tempos difíceis e quero parabenizar o trabalho de cada um que esteve na linha de frente da pandemia. Obrigada pelo lindo trabalho”, agradeceu a representante da Opas/OMS no Brasil, Socorro Gross. Resultados esperados: ▪ Ampliação da cobertura e do acesso à atenção primária e a medicamentos; ▪ Garantia de regulação das filas para todos os procedimentos de média e alta complexidade; ▪ Garantia de qualidade do serviço em saúde; ▪ Otimização dos processos de gestão da saúde. O Ministério da Saúde também atuará como intermediário da parceria. “Iremos fortalecer nossas ações e essa cooperação é bastante oportuna. O Ministério da Saúde está à disposição para trabalhar com melhorias”, afirmou a diretora de Programas da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde, Andressa Degaut. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Saúde busca orientação com Opas para compra de vacinas contra Covid-19
O Secretário de Saúde Osnei Okumoto esteve na sede da Organização Pan-Americana da Saúde com a representante do organismo no Brasil, Socorro Gross Galiano, na tarde desta quarta-feira (30). Na pauta da reunião, o pedido de informações sobre o andamento das pesquisas da vacina de imunização contra a Covid-19, os insumos necessários e a rede de frios para manter as doses na temperatura correta. Além disso, a retomada de termos aditivos de um Termo de Cooperação Técnica entre a Secretaria de Saúde e a Opas. No início da reunião Okumoto manifestou a sua preocupação em garantir vacina para imunizar a população do Distrito Federal e pediu informações sobre o andamento das pesquisas que a Opas e a Organização Mundial da Saúde acompanham. “Essa sinalização é muito importante e de muita credibilidade, dessa forma é importante que a gente possa seguir esses passos, esse caminho que eles tem nos demonstrado”. Reunião na Opas: informações sobre o andamento das pesquisas relacionadas às vacinas contra a Covid-19| Foto: Divulgação A representante da Opas informou que há nove vacinas na fase III das pesquisas e, destas, três estão mais avançadas com possibilidade de comercialização no primeiro trimestre de 2021. “Há algumas com vírus inativado e outras que são de diferentes tecnologias. Todas as vacinas precisam de uma temperatura muito baixa de armazenamento, entre 2º a 8º positivos no momento da vacinação, diferente outras vacinas que podem resistir a temperaturas maiores. Também não se pode misturar ou aplicar a vacina do coronavírus com outra vacina até que tenhamos mais estudos”, informou Socorro Gross. Essas nove vacinas estão pré-qualificadas pela Organização Mundial da Saúde e, assim, também para o Fundo Rotatório para aquisição das vacinas por países e estados. Outro ponto informado foi que as pesquisas ainda não conseguem prever o período de imunização para as novas vacinas que estão em estudo e, dessa forma, não é possível prever quantas doses serão necessárias por pessoa. “O fundo rotatório vai comprar em quantidade suficiente para atender as necessidades dos estados,” garantiu Gross. A representante da Opas alertou, ainda, para que todos fiquem atentos ao que está acontecendo na Europa, com o início da segunda onda do novo coronavírus e os comportamentos da doença nesse novo momento, podendo anteceder as ações no Distrito Federal. “O que vai acontecer na Europa é um sinal do que pode acontecer aqui”, resumiu. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Termo de Cooperação O secretário de Saúde também levou à pauta da reunião a retomada de cinco termos aditivos dentro da OPAS, relacionados a um Termo de Cooperação da Pasta com o organismo internacional. “Esses termos serão fundamentais para o aprimoramento da nossa gestão, para que a gente possa responder muito rapidamente e tecnicamente com orientação de grandes profissionais nas nossas ações perante a saúde do DF”, explicou Okumoto. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Índice Município Amigo da Primeira Infância é apresentado na Opas
O Índice Município Amigo da Primeira Infância (Imapi) foi apresentado na última sexta-feira (1º/11) em workshop realizado na Organização Panamericana da Saúde (OPAS), em Brasília, que contou com a participação da secretária nacional de Promoção do Desenvolvimento Humano do Ministério da Cidadania, Ely Harasawa. Também participaram secretários municipais, estaduais e nacionais, além de pesquisadores de todo o Brasil. A ideia era que o grupo avaliasse o Índice e desse sugestões para aprimoramento. A previsão é de que seja lançado em maio de 2020. De acordo com o índice, a adesão ao Programa Criança Feliz é um dos indicadores de ambiente favorável ao desenvolvimento infantil nos municípios. O Imapi é um índice global elaborado por pesquisadoras da Universidade de Brasília (UnB), associada à Universidade de Yale, nos Estados Unidos, com apoio da Bill & Melinda Gates Foundation, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, (CNPq), a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e o Ministério da Saúde. Segundo a secretária Harasawa, o índice pode colaborar com as políticas públicas para a área. “É muito importante que se levantem indicadores para que os gestores públicos possam avaliar o desempenho do município, se ele está priorizando a primeira infância, que é tão importante, que é um investimento estratégico. Esse debate é essencial e quero contribuir da melhor forma”, disse ela. Critérios internacionais O índice está sendo desenvolvido pela coordenadora do Núcleo de Estudos Epidemiológicos em Saúde e Nutrição (Nesnut) da Universidade de Brasília (UnB), Muriel Gubert, e pela pós-doutora em Ciências da Implementação de Políticas Públicas e Programas em Amamentação, Desenvolvimento infantil e Saúde Materno-Infantil na Escola de Saúde Pública da Universidade de Yale, Grabriela Buccini. Seguindo critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Imapi considera cinco aspectos básicos para constituir o indicador final da situação da primeira infância no município: saúde, nutrição, cuidado responsivo, aprendizagem precoce, e segurança e proteção. Para a medição, diversos dados estão sendo utilizados, inclusive das bases do Ministério da Cidadania, relacionadas ao programa Criança Feliz, ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) e ao Bolsa Família. Cuidados responsivos Segundo as pesquisadoras, o Programa Criança Feliz é um pilar nacional para os cuidados com a primeira infância. Tanto que a adesão ao programa é o principal indicador para compor o índice municipal em relação aos cuidados responsivos, que são a ações que os adultos oferecem às necessidades físicas, emocionais e nutricionais da criança. É a partir destes cuidados que a criança tem oportunidades de desenvolver parâmetros de segurança e proteção, além da de aprendizagem precoce, promovendo seu pleno desenvolvendo. A pesquisadora Buccini ressaltou que “no Imapi, o domínio de cuidado responsivo inclui indicadores relacionados às políticas que promovam as competências familiares para que haja ações estímulo à criança no ambiente doméstico, como o Criança Feliz”. Durante a apresentação do projeto, a professora Muriel Gubert destacou que, atualmente, a atenção que a comunidade internacional e o governo federal têm dado à primeira infância faz com que esse seja um momento propício para o desenvolvimento do Imapi. “Nós vimos no Programa Criança Feliz uma janela de oportunidade para lançar esta ferramenta que, de fato, está sendo desenvolvida para ser utilizada pelos gestores na condução das políticas públicas. Nós estamos fazendo esse projeto para vocês, para que vocês possam utilizar o índice no seu dia-a-dia”, concluiu. Saiba mais sobre o apoio da FAPDF ao projeto: https://bit.ly/2C9S9JJ. Criança Feliz Coordenado pelo Ministério da Cidadania por meio da Secretaria Especial do Desenvolvimento Social, o Criança Feliz promove o desenvolvimento adequado na primeira infância, integrando ações nas áreas de assistência social, cultura, educação, justiça e direitos humanos e saúde. Até o momento, o programa está presente em 2.620 municípios brasileiros e já atendeu mais de 800 mil crianças e gestantes. No total, mais de 22,1 milhões de visitas domiciliares foram realizadas por cerca de 19 mil profissionais capacitados que orientam sobre o desenvolvimento das crianças de até três anos inseridas no Cadastro Único para programas sociais do governo federal e de até seis anos que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC). * Com informações do Ministério da Cidadania
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População do DF é chamada a atualizar cartão de vacina contra doenças
A enfermeira da Secretaria de Saúde, Rosa Mossri, e o o subsecretário de Vigilância em Saúde, Divino Valero, detalham as ações de prevenção contra epidemias | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde Moradores do Distrito Federal que não tomaram todas as vacinas preconizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) devem procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima da sua residência para atualizar o cartão de vacina. A administração das doses é essencial para manter a população protegida contra diversas doenças, em especial o sarampo, no contexto em que o número de casos tem crescido em diversos locais do país. No Distrito Federal não há registros de pessoas com sarampo, de modo que o panorama é de total controle. No entanto, por precaução e com o objetivo de aumentar a quantidade de indivíduos protegidos, a pasta convoca a população a procurar uma UBS para verificar se está imunizada ou não. “Não é uma campanha. A vacina está disponível em todas as salas de vacina da rede pública do DF. Qualquer pessoa pode ir, com o cartão de vacinas ou não, para tomar a dose. O profissional de saúde vai avaliar a necessidade da dose. Porém, se a pessoa já tiver tomado a vacina, mas não sabe, e repetir, mal não fará”, explica Rosa Mossri, enfermeira da Gerência de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar da Secretaria de Saúde. As vacinas são grandes aliadas na defesa do organismo contra vírus e bactérias. No caso do sarampo, a dose necessária para prevenção é a da tríplice viral, que ainda protege contra caxumba e rubéola. A cobertura vacinal de tríplice viral, no DF, de janeiro a junho, foi de 84,4%. A da tetra viral, de 83%. Os últimos casos de sarampo no DF foram registrados em 1999. Nos anos de 2011, 2013 e 2018 foram confirmados casos importados, um em cada ano. Conforme levantamento realizado pela Subsecretaria de Vigilância à Saúde, de janeiro a julho de 2019 foram investigados cerca de 30 casos suspeitos de sarampo no DF, mas nenhum foi confirmado. “Como temos notícia de casos em outras regiões, como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, estamos fazendo um trabalho de prevenção. Estamos atuando a vigilância com os viajantes, com processo pedagógico nos aeroportos, hotéis, com material explicando sintomas e como proceder em caso de suspeita da doença”, explica o subsecretário de Vigilância em Saúde, Divino Valero. Sarampo Trata-se de uma doença viral, extremamente contagiosa, transmitida por meio de fala, tosse e espirro. Ela se caracteriza, principalmente, por febre alta (acima de 38,5°C), exantema (manchas) generalizado, tosse, coriza e conjuntivite. Pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. Complicações infecciosas agravam a doença, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. Em algumas partes do mundo, é uma das principais causas de morbimortalidade entre crianças com menos de cinco anos de idade. Em 2018 o Brasil perdeu o certificado de país livre da circulação do vírus do sarampo, documento concedido pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Atualmente, há vírus circulando em Roraima, Amazonas, São Paulo, Rio Grande do Sul, Rondônia e Rio de Janeiro. Esquema vacinal De 1 a 29 anos: duas doses; de 30 a 49 anos: uma dose; maior de 50 anos: não vacinar; profissionais de saúde: independentemente da idade, administrar duas doses, conforme a situação vacinal encontrada, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Atualização Na dúvida sobre qual vacina foi administrada, ao analisar a caderneta de vacinação (dupla viral, tríplice viral, tetra viral ou sarampo monovalente), pela impossibilidade de decifrar a dose administrada ou pela falta de registro da dose administrada, orienta-se administrar dose de tríplice viral conforme a idade do indivíduo. Em muitos casos, especialmente de cadernetas de vacinação da década de 1990, aparece o registro da dose no campo “contra sarampo”, sem especificação sobre qual vacina foi administrada. Nestes casos, em que não há certeza sobre se foi administrada a vacina tríplice viral ou a tetra viral, o correto é administrar a tríplice viral, conforme a idade do indivíduo. Em 1992 foi realizada uma campanha de vacinação contra sarampo, com a vacina sarampo monovalente. Esta dose não deve ser considerada, nem substitui a tríplice viral, caso em que se deve administrar a dose da tríplice viral, conforme a idade do indivíduo. Em 2008 foi realizada uma grande campanha de vacinação com a vacina dupla viral (sarampo e rubéola). Esta dose não pode ser considerada como dose da vacina tríplice viral. Portanto, se o indivíduo até 29 anos tiver uma dose de dupla viral e uma dose de tríplice viral, administrar uma dose de tríplice viral. No indivíduo de 30 a 49 anos que só tiver registro da dupla viral, administrar uma dose de tríplice viral.? * Com informações da Secretaria de Saúde.
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