Assinada reestruturação da carreira dos músicos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro
O governador Ibaneis Rocha assinou, nesta sexta-feira (20), a reestruturação da carreira dos músicos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS). O gesto ocorreu durante o evento oficial de inauguração de reabertura da Sala Martins Pena, com show da renomada orquestra brasiliense e da dupla Chitãozinho e Xororó. Na reabertura da Sala Martins Pena, nesta sexta-feira (20), o governador Ibaneis Rocha assinou a reestruturação da carreira dos músicos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília A reestruturação promove uma série de mudanças que adequa a rotina da orquestra sinfônica às necessidades profissionais desses artistas. A norma regulamenta a carga horária, a estrutura da orquestra, a revisão dos requisitos para promoção na carreira e a criação da licença artística. Além disso, garante a duplicação dos cargos gratificados e ajusta a divisão de tarefas e funções. “Fiz questão de sancionar essa lei hoje para mostrar o carinho que tenho por vocês e pelo que fazem pela nossa cidade e pelo nosso país”, afirmou o governador do DF, Ibaneis Rocha. A lei sancionada pelo governador Ibaneis Rocha regulamenta a carga horária, a estrutura da orquestra, a revisão dos requisitos para promoção na carreira e a criação da licença artística, por exemplo De autoria do Executivo, o PL 1.483/2024 atualizou a Lei n° 5.193, de 26 de setembro de 2013, que dispõe sobre a carreira de músico da OSTNCS, que é composta por instrumentistas de violinos I, violinos II, violas, violoncelos, contrabaixos, flautas, oboés, clarinetes, fagotes, trompas, trompetes,trombones, tuba, harpa, piano, tímpanos e percussão. Medida que foi enaltecida pelo secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. “Esse retorno é importantíssimo para eles do ponto de vista sentimental, mas o governador Ibaneis Rocha, o GDF, fez mais. Ele implementou uma reestruturação da carreira que não acontecia há décadas. Então, a nossa orquestra que é tão qualificada, que toda semana tem os seus espetáculos lotados, que é tão querida pela sociedade do Distrito Federal, merecia esse reconhecimento”, afirmou Claudio Abrantes. A lei incorpora a gratificação de cessão de direito de imagem e som para fins de aposentadoria e a indenização pela cessão e manutenção de instrumentos musicais. Há, ainda, gratificação para os músicos que participarem de espetáculos extraordinários, compensando as horas extras trabalhadas, e indenização de vestimenta de gala.
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Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional celebra aniversário de 45 anos com concerto especial
Nesta quinta-feira (21), às 20h, o Teatro Plínio Marcos será o palco de um concerto especial em celebração aos 45 anos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS). Fundada em 1978 pelo maestro Claudio Santoro, a orquestra rapidamente se tornou um dos principais pilares da música clássica no Brasil, promovendo a cultura e a educação musical. Santoro, que também foi um renomado compositor e maestro, teve um papel crucial na formação da orquestra, que leva seu nome e perpetua seu legado artístico. A regência será realizada pelo maestro Claudio Cohen, que tem contribuído significativamente para o desenvolvimento da OSTNCS, continuando o trabalho de seu fundador Durante o concerto de aniversário, o público poderá apreciar obras significativas como Brasiliana, uma composição que reflete a rica diversidade cultural do Brasil. O programa também incluirá o Concerto para Piano em F, de George Gershwin, com o renomado solista Enrique Graff, e a Sinfonia nº 6, de Claudio Santoro, uma de suas últimas obras, que revela profunda conexão com as raízes brasileiras e a modernidade da música clássica. A regência será do maestro Claudio Cohen, que tem contribuído significativamente para o desenvolvimento da OSTNCS, continuando o trabalho de seu fundador. Esta celebração não só homenageia a história da orquestra, mas também o impacto duradouro de Claudio Santoro na música erudita brasileira. Serviço Aniversário Claudio Santoro/OSTNCS 45 Anos ⇒ Data: quinta-feira (21) ⇒ Horário: 20h ⇒ Local: Teatro Plínio Marcos. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF)
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Programação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional inclui homenagens a Samambaia e Pixinguinha
O mês de outubro está repleto de eventos musicais em Brasília, com uma programação diversificada que inclui obras de renomados compositores e a participação de talentosos solistas. Com exceção do Concerto de Aniversário de Samambaia e do Concerto de Aniversário da Poupex, as apresentações ocorrerão no Teatro Plínio Marcos. O acesso aos espetáculos é livre. Confira a programação completa da OSTNCS no mês de outubro. Teatro Plínio Marcos terá apresentações, em outubro, como o Concerto de Câmara com músicos croatas e o Concerto França/Brasil | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília 3/10 Concerto Búlgaro o maestro Christo Pavlov conduzirá uma apresentação que inclui a Rhapsodie Vardar, de Pancho Vladiguerov, o Concerto para Trompa e Orquestra, de Reinhold Gliere, com o solista Nathan Yohan, e a Sinfonia de Ernest Chausson. → Local: Teatro Plínio Marcos → Horário: 20h → Acesso livre 10 e 11/10 Ciclo Beethoven O foco será em Beethoven e Bruckner, com a apresentação do Te Deum, de Anton Bruckner, sob a regência do maestro Felipe Ayala, celebrando os 200 anos de nascimento do compositor austríaco, e da Sinfonia nº 9, Op. 125, celebrando os 200 anos da estreia da obra em 1824, com a regência do maestro Claudio Cohen. Apresentações com os solistas Renata Dourado, Erika Kallina, Francisco Bento e Gustavo Rocha, além do Coro da Cia de Cantores Líricos de Brasília e do Coro CMAB. → Local: Teatro Plínio Marcos → Horário: 20h → Acesso livre 13/10 Concerto de Câmara Croácia Marko Zavišić, na clarineta, e Domagoj Gušćić, no piano, apresentarão um programa que inclui obras de Petar Bergamo, Johannes Brahms, Bruno Vlahek e Francis Poulenc. → Local: Teatro Plínio Marcos → Horário: 11h → Acesso livre 16/10 Concerto de Aniversário de Samambaia Celebrando o aniversário da região administrativa, o Centro Cultural de Samambaia será palco de uma apresentação temática com clássicos do cinema. → Local: Centro Cultural de Samambaia → Horário: 19h → Acesso livre 17/10 Concerto França/Brasil A maestra Nathalie Marin conduzirá obras de Louise Farrenc, Osvaldo Lacerda, Fernando Morais e Georges Bizet. → Local: Teatro Plínio Marcos → Horário: 20h → Acesso livre 18/10 Concerto de Aniversário da Poupex A Sinfonia nº 9 de Beethoven será apresentada sob a regência do maestro Claudio Cohen e com a participação dos mesmos solistas do Ciclo Beethoven. → Local: Teatro Poupex → Horário: 20h 24/10 Série Os Compositores – Antonin Dvorák O maestro Charles Olivieri Monroe homenageará o compositor tcheco, falecido há 120 anos, com o Concerto para Violoncelo e Orquestra e a Sinfonia nº 8. → Local: Teatro Plínio Marcos → Horário: 20h → Acesso livre 31/10 Projeto Pixinguinha Para encerrar o mês, Alaide Costa e a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, sob a batuta do maestro Joaquim França, darão início ao novo ciclo do Projeto Pixinguinha. A entrada ocorrerá mediante a retirada de ingressos pelo Sympla neste link. → Local: Teatro Plínio Marcos → Horário: 20h *Com informações da Secec-DF
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Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional traz programação diversificada para setembro
A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) promoverá uma programação musical variada em setembro, destacando compositores de renome e uma gama de estilos que vão desde a música de câmara até as grandiosas sinfonias. Confira a programação especial, que começa neste domingo (1/9) e segue até a última quinta-feira do mês, dia 26. Programação de setembro da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro será variada, com apresentação da pianista ucraniana Valentina Lisitsa e concerto temáticos internacionais| Foto: Arquivo/ Agência Brasília → 1/9 – Concerto de Câmara Com acesso livre, o Concerto de Câmara será no Teatro Plínio Marcos, às 11h. O programa explora o diálogo entre piano, violino e violoncelo. Na apresentação, a pianista Anastasiya Evsina, o violinista Gustavo Surgik e a violoncelista Anna Helena Surgik interpretarão a Sonata nº 1 Op. 38 para Violoncelo e Piano, de Johannes Brahms. Na sequência, será apresentada a Sonata nº 4 para Violino e Piano, de Cláudio Santoro, uma obra emblemática do compositor brasileiro. O programa se encerrará com o Trio Op. 15 para Violino, Violoncelo e Piano, de Bedrich Smetana. → 2/9 – Concerto de aniversário do BRB O concerto comemorativo de 60 anos do Banco de Brasília (BRB) também terá acesso livre ao público e contará com um repertório variado, do erudito, com Mozart e Tchaicovsky, ao popular, com Luiz Gonzaga e Ary Barroso. Além disso, a apresentação incluirá temas de filmes, como O Poderoso Chefão. A apresentação será na Praça da Agência Central, às 12h30. → 3/9 – Quinteto de Metais na Colmeia Por iniciativa do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), a Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF) receberá um concerto especial do Quinteto de Metais. Com acesso restrito ao público interno, a apresentação proporcionará uma experiência única, explorando o potencial sonoro e a versatilidade dos metais. → 5/9 – Série Os Compositores, com Franz Liszt A série Os Compositores foca em Franz Liszt, conhecido por sua virtuosidade e expressividade. O concerto apresentará Les Préludes, um poema sinfônico que captura a ideia romântica da música como uma narrativa, e também incluirá os Concertos para Piano nº 1 e nº 2. A pianista Valentina Lisitsa e o maestro Cláudio Cohen serão os protagonistas da apresentação. O evento, de acesso livre, será no Teatro Plínio Marcos, às 20h. → 12/9 – Concerto Tcheco A apresentação vai celebrar as datas comemorativas dos compositores Bedrich Smetana e Antonin Dvorak. O programa conta com a regência do maestro Grigor Palikarov e começa com a abertura da ópera A Noiva Vendida, de Bedrich Smetana. Em seguida, será apresentado o Concerto para Corne Inglês e Orquestra, de Josef Fiala, com o solista Moisés Pena. A apresentação será concluída com a Sinfonia nº 7 Op. 70 em ré menor, de Antonín Dvořák. O evento gratuito será realizado no Teatro Plínio Marcos, às 20h. → 15/9 – Concerto de Câmara O programa incluirá obras de Heitor Villa-Lobos, Joseph Haydn e Félix Mendelssohn. Rodolpho Borges será o solista no violoncelo. O concerto contará com a Orquestra de Câmara do Centro Oeste e do solista, sob a regência do maestro Cláudio Cohen. Com entrada gratuita, a apresentação está marcada para as 11h, no Teatro Plínio Marcos. → 19/09 – Concerto Azerbaijano O Concerto Azerbaijano se conecta ao Brasil pela música de Villa-Lobos e do solista Carlos Gontijo. Terá como solista o azerbaijano Sakhavat Mammadov, com o instrumento típico, o Tar, com o maestro Ayyub Guliyev na regência. O programa inclui a abertura da ópera Keroglu, de Uzeyir Hadjibeyli, a peça Don Quixote, de Gara Garayev, e a Fantasia para Sax Soprano e Orquestra, de Heitor Villa-Lobos, com Carlos Gontijo como solista. Além disso, serão executadas a Festive Overture, de O. Zulfugarov, o Concerto para Tar e Orquestra de Hadji Khanmamedov, com Sakhavat Mammadov como solista, e a Rapsody Tchahargah, de Hasan Rzayev. O programa será finalizado com o Azerbaijan Capriccio de Fikret Amirov. A apresentação gratuita ocorrerá no Teatro Plínio Marcos, às 20h. → 25/9 – Concerto Didático O concerto didático, com acesso apenas para alunos de escola pública, mediante agendamento, proporcionará uma introdução acessível e educativa à música clássica. A apresentação acontecerá no Teatro Plínio Marcos, às 15h. → 26/9 – Sinfonia de Anton Bruckner O mês será encerrado com um concerto para celebrar os 200 anos de nascimento do compositor austríaco Antônio Bruckner. O programa contará com a Sinfonia nº 7 em Mi Maior de Anton Bruckner, sob a regência de Claudio Cohen. O acesso é livre e a apresentação ocorrerá no Teatro Plínio Marcos, às 20h. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Concerto comemora dia da Independência dos Estados Unidos
Em comemoração ao dia da Independência dos Estados Unidos, celebrado em 4 de julho, e do bicentenário das relações diplomáticas Brasil-Estados Unidos (1824-2024), a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS), a Embaixada Americana e a Casa Thomas Jefferson apresentam o Concerto Americano, nesta quinta-feira (4), às 20h, no Teatro Plínio Marques. A apresentação será comandada pela maestra Mariana Menezes, regente associada da Orquestra Filarmônica de Goiás desde 2021 | Foto: Divulgação/ Secec-DF O concerto será regido pela maestra Mariana Menezes, com a participação dos pianistas solistas Virgínia Hogan e Boaz Sharon. Na ocasião, também será apresentado o arranjo para Rhapsody in Blue, em estreia mundial. Mariana Menezes estudou sob a orientação de maestros de grande renome mundial, como Riccardo Muti (Chicago Symphony Orchestra) e Giancarlo Guerrero (seis vezes premiado com o Grammy como diretor artístico da Nashville Symphony). Ela é regente associada da Orquestra Filarmônica de Goiás desde 2021 e esteve à frente da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), da Orquestra do Teatro Municipal de São Paulo e da Orquestra Sinfônica Brasileira, eentre outras. O concerto contará também com a participação da pianista solista Virgínia Hogan, que estreou aos 16 anos em uma orquestra profissional Já a pianista brasileira-estadunidense Virgínia Hogan iniciou seus estudos musicais na infância com o renomado pianista Arnaldo Estrella e fez sua estreia na orquestra profissional aos 16 anos de idade, em uma performance sob a regência do maestro Isaac Karabtchevsky. Boaz Sharon é o diretor artístico do Tanglewood Summer Piano Program, tendo atuado também como chefe do Departamento de Música da Universidade de Boston, nos Estados Unidos. O professor é especialista em performance, palestras, artigos e gravações, inclusive de compositores brasileiros. Repertório • Fanfarra para um homem comum, de Aaron Copland • Rhapsody in blue, de G.Gershwin • Adágio para cordas, de Samuel Barber • Bachianas 8, de Villa-Lobos Concerto Americano • Data – Quinta-feira (4) • Horário – 20h • Local – Teatro Plínio Marcos, Eixo Cultural Íbero-americano • Entrada gratuita. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Circuito de mountain bike marca encerramento da Semana do Meio Ambiente
Emoção e adrenalina agitaram o estacionamento 12 do Parque da Cidade, na manhã deste domingo (9), com a realização do Circuito Mountain Bike X Conexão Ambiental, uma das atrações do encerramento da Semana do Meio Ambiente 2024. Organizado pela Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (Sema), o evento atraiu centenas de participantes e espectadores, celebrando a sustentabilidade e a conscientização ambiental. Circuito foi de 15 km, em percurso montado dentro do estacionamento 12 do Parque da Cidade | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Foi uma experiência muito rica, uma imersão muito interessante em vários temas que são importantes para o meio ambiente, como mudanças climáticas, descarte de resíduos sólidos, o cuidado com a água, da flora e da fauna” Gutemberg Gomes, secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal Inédita no Distrito Federal, a Semana do Meio Ambiente Conexão Ambiental ofereceu uma programação variada, com palestras, workshops, exposições e atividades práticas para sensibilizar e educar a população sobre a importância da conservação ambiental e da adoção de práticas sustentáveis. As atrações – todas com acesso gratuito ao público – se concentraram no Parque da Cidade e no Parque Ecológico de Águas Claras. “É a primeira edição desse projeto, cuja ideia já está expressa no nome”, afirmou o titular da Sema, Gutemberg Gomes. “É a conexão com vários órgãos do GDF com a sociedade. E foi uma experiência muito rica, uma imersão muito interessante em vários temas que são importantes para o meio ambiente, como mudanças climáticas, descarte de resíduos sólidos, o cuidado com a água, da flora e da fauna.” Corrida Darley Campos, que pratica mountain bike há seis anos, estreou na competição: “Hoje, morando em Brasília, gosto de fazer bastante trilha, especialmente na Flona” Durante a manhã, o destaque foi o circuito de mountain bike, que atraiu atletas de várias idades e níveis de experiência em um percurso de 15 km de extensão montado dentro do estacionamento. Entre os competidores, estava o estreante Darley Campos, 29. “Fiquei sabendo por meio de um amigo, que me mandou a inscrição”, contou. “É a primeira vez competindo, e confesso que estou com um pouco de medo”. “A gente viu e está vendo as mudanças climáticas na prática. Eventos como esse são uma maneira de mostrar para as pessoas as iniciativas que estão sendo feitas para frear isso” Sheila Passos, professora Um dos locais preferidos do atleta para mountain bike e downhill, atividades que ele pratica há seis anos, é a Floresta Nacional de Brasília (Flona). “Ingressei na modalidade quando morava em Pirenópolis [GO], e, como lá tem muita descida, era ideal para mim”, lembrou. “Hoje, morando em Brasília, gosto de fazer bastante trilha, especialmente na Flona”. A professora Sheila Passos, 46, também marcou presença na competição e levou os filhos Pedro Henrique, 12, e João Gabriel, 9, para assistir à corrida. “Já pratiquei mountain bike e hoje tive a sorte de chegar bem na hora da largada da corrida”, disse. Ela aprovou a programação do evento: “A temática é superimportante, até mesmo porque estamos em uma fase complicada – a gente viu e está vendo as mudanças climáticas na prática. Eventos como esse são uma maneira de mostrar para as pessoas as iniciativas que estão sendo feitas para frear isso”. Programação diversificada Além do circuito de mountain bike, a programação teve a presença da unidade móvel de atendimento da Secretaria da Mulher (SMDF), com atuação voltada para a promoção de boas práticas e engajamento da comunidade, e ações do programa Reciclotech, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF (Secti), que incentiva o descarte correto de eletroeletrônicos. Também houve oficinas de criação de trilhas, rodas de bate-papo, exposições de produtos e serviços turísticos e uma feira de itens sustentáveis da agricultura familiar. Uma apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro (OSTNCS), às 16h, marca o encerramento oficial da programação.
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Orquestra Sinfônica terá ópera e repertório diversificado em abril
O ritmo da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) em abril está de tirar o fôlego. Além de quatro concertos tradicionais, às terças-feiras, apresentando predominantemente óperas, a sinfônica, equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), fará mais duas apresentações – uma em apoio ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo e outra como parte das comemorações pelo aniversário de Brasília. Além de quatro concertos tradicionais, às terças-feiras, com enfoque no gênero ópera, a Orquestra Sinfônica fará mais duas apresentações em abril | Foto: Hugo Lira/Divulgação A primeira apresentação do mês será o Concerto Italiano, realizado em parceria com a Embaixada da Itália no Brasil e apoio do Hotel Meliá Brasil 21, com a participação do maestro milanês Giulio Marazia. “Vamos explorar o mundo das aberturas e interlúdios, com um percurso musical que começa em Rossini e termina com Wolf-Ferrari, passando por Bellini, Donizetti, Verdi, Puccini, Mascagni, Giordano e Leoncavallo, praticamente todos os principais compositores de ópera da escola italiana”, anuncia o maestro convidado. O maestro milanês Giulio Marazia vai participar do Concerto Italiano , nesta terça (4), às 20h, Eixo Cultural Ibero-americano | Foto: Divulgação Formado em trompa, piano e composição, Marazia atuou dois anos como diretor-assistente em produções de ópera na Itália e na Bélgica. É sua primeira vez no Brasil como regente. “Gosto muito de música brasileira. Sempre que posso, a programo em apresentações na Itália. Minha paixão é Heitor Villa-Lobos, suas Bachianas e Choros, mas aprecio também a música de Alberto Nepomuceno e, entre os compositores mais modernos, Ney Rosauro”, revela. Depois da retomada do Ciclo Beethoven, na segunda terça-feira do mês, dentro da proposta de rever todas as sinfonias e concertos do compositor alemão, a OSTNCS se volta, no próximo dia 15, para uma ação de utilidade pública, colocando no alto da agenda a tomada de consciência para o cuidado com o autismo, condição que afeta cerca de 2 milhões de pessoas no Brasil, segundo o IBGE. A escolha deste mês é uma referência ao Dia Mundial do Autismo, comemorado em 2 de abril. O jovem João Daniel, 17 anos, vocalista da banda Hey Johnny, se apresentará com a OSTNCS no dia 15 de abril | Foto: Divulgação O concerto pretende proporcionar uma experiência inclusiva e contará com a apresentação do jovem João Daniel, 17 anos, autista, vocalista da banda Hey Johnny. Ele já fez 65 shows e, na ocasião, subirá ao palco para cantar uma música com a OSTNCS. A apresentação é apoiada pela Equipe Michelle Procópio, instituição que orienta famílias com crianças autistas. O pai de João Daniel, Eduardo Silva Simões, compartilha sua experiência com o progresso do filho na música. “O autista tende a fixar sua atenção em algo e vai bem nisso. João começou com musicoterapia, o que foi fundamental para sua vida social e como pessoa. Hoje, ele tem uma profissão”, orgulha-se. Música clássica e jazz Já o concerto seguinte, no dia 18, promove um encontro entre jazz e ópera. De um lado, Verdi, Puccini e Bizet; do outro, Tom Jobim e Morricone, arranjador e maestro italiano que escreveu músicas em diversos estilos. A OSTNCS ganhará o reforço de piano, contrabaixo e bateria, respectivamente com Mike del Ferro, Antoine Espagno e Wellington Vidal. O pianista já é um conhecido da Sinfônica. “Eu sempre fui interessado em misturar música clássica e jazz”, conta ele, compositor e arranjador holandês, filho do cantor de ópera Leonardo del Ferro (1921-1992), que gravou com a consagrada soprano Maria Callas (1923-1977), na década de 1950. Mike começou a tocar piano clássico aos 9 anos, apaixonando-se pelo jazz e passando a interpretá-lo aos 15. “Tenho escutado música brasileira a vida toda. Amo Elis Regina e Tom Jobim, mas também muitos outros. O Brasil é um planeta musical. Entre os clássicos, meu predileto é Villa-Lobos”, afirma. Em 1989, o pianista holandês ganhou seu primeiro prêmio na Rotterdam Jazz Piano Competition, depois venceu o Europe Jazz Contest em Bruxelas e, de novo, ficou com o primeiro lugar no concurso Karlovy Vary Jazz. No dia 23, a soprano Janette Dornellas fará participação especial em concerto que abordará o trabalho do paulista Carlos Gomes (1836-1896) | Foto: Divulgação No dia 23, a orquestra vai ao Centro Cultural Três Poderes para uma exibição a céu aberto celebrar o aniversário da capital. “Será um belo concerto ao ar livre”, antecipa o maestro Cláudio Cohen. No repertório, um conjunto de músicas clássicas brasileiras, de Villa-Lobos e Tom Jobim, passando por Ary Barroso, Carlos Gomes, Claudio Santoro e outros. O mês se encerrará com mais uma edição da série Os Compositores, que desta vez abordará o trabalho do paulista Carlos Gomes (1836-1896), imortalizado pela ópera O Guarani. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Carlos Gomes foi um dos maiores compositores de ópera da sua época. Rivalizava em grandeza e qualidade musical com o próprio Giuseppe Verdi. Suas óperas são marcadas por melodias belíssimas, que valorizam a voz de seus intérpretes. A ópera Tosca foi composta em 1873 e é uma das mais importantes obras de Carlos Gomes”, informa a soprano Janette Dornellas, que fará participação especial no concerto. “Eu amo cantar as árias de Carlos Gomes e me sinto muito à vontade em vários dos papéis que ele escreveu para soprano, como Tosca, Maria Tudor e Ilara, da ópera Lo Schiavo“, revela. Janette é doutora em artes e formada em canto pela Universidade de Brasília (UnB), licenciada em música pela Universidade Católica de Brasília (UCB) e mestre pela Universidade de Goiás. Ela informa que, no concerto, haverá duetos, nos quais será acompanhada pela soprano Rebecca Pacheco e o tenor boliviano Jorge Villarroel. Programação completa Concertos da OSTNCS – abril de 2023 Classificação livre e entrada franca Terça (4) – Concerto Italiano Local: Eixo Cultural Ibero-americano, Teatro Plínio Marcos Horário: 20h Maestro Giulio Marazia Programa: Aberturas e Intermezzos da ópera lírica italiana Gioacchino Rossini – Abertura da ópera Guilherme Tell Vincenzo Bellini – Abertura da ópera Norma Gaetano Donizetti – Abertura da ópera Don Pasquale Giuseppe Verdi – Abertura da ópera Luisa Miller Pietro Mascagni – Intermezzo da ópera Cavalleria Rusticana Giacomo Puccini – ópera Manon Lescaut, intermezzo do 3º ato Ruggero Leoncavallo – ópera I Medici, prelúdio do 1º ato Pietro Mascagni – intermezzo da ópera Guglielmo Ratcliff Umberto Giordano – Intermezzo do 2º ato da ópera Fedora Ermanno Wolf-Ferrari – Abertura da ópera Il Segreto di Susanna Giacomo Puccini – Intermezzo do 2º ato da ópera Madama Butterfly Giuseppe Verdi – Abertura da ópera La Forza del Destino Dia 11 – Ciclo Beethoven 2023 Local: Eixo Cultural Ibero-americano, Teatro Plínio Marcos Horário: 20h Maestro Cláudio Cohen Solista Oscar Bohorquez – violino Programa: Abertura – As Criaturas de Prometheus Op.43 Sinfonia nº 6 em Fá Maior Op.68 Concerto para Violino e Orquestra Op.61 Dia 15 – Concerto em homenagem ao Dia Internacional da Conscientização do Autismo Local: Eixo Cultural Ibero-americano, Teatro Plínio Marcos Horário: 10h Maestro Cláudio Cohen Participação de João Daniel (vocalista da banda Hey Johnny) Dia 18 – Jazz Meets Ópera Local: Eixo Cultural Ibero-americano, Teatro Plínio Marcos Horário: 20h Maestro Cláudio Cohen Solistas: Mike Del Ferro – piano Antoine Espagno – contrabaixo Wellington Vidal – bateria Programa: Brindisi – Verdi Che Gelida Manina – Puccini Carmen/Habanera – Bizet Prelude – Bizet Chovendo na roseira – Jobim Once upon a time in the West – Morricone Recôndita Armonia – Puccini Torna a Surriento – Ernesto de Curtis Tiritomba – H.May Torna Piccina Mia – Carlo Buti Dia 23 – Concerto em comemoração ao Aniversário de Brasília Local: Praça dos Três Poderes Horário: 17h Maestro Cláudio Cohen Programa: Obras de Villa-Lobos, Carlos Gomes, Ary Barroso, Mário Olinto, Legião Urbana, Tom Jobim, Luís Gonzaga e Lorenzo Fernandez 25/4 – Série Os Compositores – Antônio Carlos Gomes Local: Eixo Cultural Ibero-americano, Teatro Plínio Marcos Horário: 20h Maestro Cláudio Cohen Solistas: Janete Dornellas – soprano Jorge Villarroel – tenor Rebecca Pacheco – soprano Programa: Abertura da ópera Il Guarany (protofonia) Ad ogni mover lontan di fronda (ária da ópera Tosca) Sol ch’io ti sfiori (ária da ópera Maria Tudor) Quale orribile peccato (ária da ópera Tosca) Soli, del mondo immemori (dueto da ópera Tosca) Alvorada (da ópera Lo Schiavo) O ciel di Parahyba (recitativo e ária da ópera Lo Schiavo) Balada da Ceci Gentili di cuore Sento una Forza Indomita (dueto da ópera Il Guarany)
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GDF inicia reforma da Sala Martins Pena do Teatro Nacional
[Olho texto=”“É história na veia! Estamos hoje dando o pontapé inicial da reforma do Teatro Nacional e só vamos parar quando acabar. O Teatro Nacional é um patrimônio histórico não só de Brasília, mas da humanidade”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] É um dia para entrar na história do Distrito Federal. Foi assinada na manhã desta terça-feira (20) a ordem de serviço que marca o início da reforma de um dos espaços culturais mais emblemáticos da cidade fechado há mais de oito anos: o Teatro Nacional Cláudio Santoro. A reforma começará pela Sala Martins Pena, onde o Governo do Distrito Federal (GDF) vai investir R$ 55 milhões. Depois será reformada a Sala Villa Lobos. As obras da primeira etapa devem durar pelo menos 18 meses. Comemoração de gestores do GDF e da vice-governadora eleita Celina Leão, nesta terça-feira (20), na assinatura da ordem de serviço para o início da reforma do Teatro Nacional | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília O início da reforma do Teatro Nacional marca o encerramento de um ciclo de quatro anos de grandes obras executadas pelo Governo Ibaneis Rocha, que nesse período deu prioridade à melhoria e modernização do sistema viário do DF. Mas, desde o início de 2019, reativar o teatro passou a ser um dos maiores desafios do governador Ibaneis. Por isso, o início da reforma é considerado pela equipe de governo como o presente de Natal que os brasilienses aguardavam há quase uma década. Emoção e euforia Operários instalam tapumes ao redor do Teatro Nacional para as obras de reforma A cerimônia de assinatura da ordem de serviço, que aconteceu no estacionamento, acabou se transformando numa festa de emoção e euforia, com direto a música e balões. O secretário de Cultura, Bartolomeu Rodrigues, se emocionou. “É história na veia! Estamos hoje dando o pontapé inicial da reforma do Teatro Nacional e só vamos parar quando acabar”, afirmou o secretário. “O Teatro Nacional é um patrimônio histórico não só de Brasília, mas da humanidade, é um ícone da cultura e representa muito não só para a capital”. Emocionados também estavam outras autoridades que participaram da solenidade, entre elas, o vice-governador Paco Britto, a vice-governadora diplomada Celina Leão, o presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Leandro, e o secretário de Governo, José Humberto. “Se tiver um exemplo de resiliência, esse é o caso. É um momento histórico para Brasília”, resumiu o secretário de Governo, José Humberto. “Brasília é uma cidade que está sendo toda renovada e, sobretudo, esses equipamentos, que são patrimônios da humanidade, que já não nos pertence mais, são de todos nós”, enfatizou. O maestro Claudio Cohen celebrou o início das obras. “Estamos muito ansiosos para o momento em que estaremos no local para inaugurar a sala.” O vice-governador Paco Britto destacou que o Teatro Nacional é um dos espaços culturais mais importante do país. “É um local que já foi palco de tantos espetáculos memoráveis e agora vai voltar com tudo, mais moderno, mais seguro e com mais acessibilidade para o povo”, assegurou. “Investir em cultura é investir em crescimento econômico, o que significa mais emprego e mais tributos para o DF”. Fernando Leite, presidente da Novacap, empresa que elaborou o edital e que vai acompanhar as obras, lembrou que em 2014, quando o teatro foi fechado, o Corpo de Bombeiros fez mais de 130 exigências para que o espaço pudesse ser reaberto. Com a reforma, essas exigências serão sanadas, segundo Leite. “Não será uma simples manutenção”, explicou. “É uma obra ampla de modernização completa do espaço, com projetos bem definidos de acessibilidade, segurança, combate a incêndio e conforto”. O maestro Cláudio Cohen, que dirige a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional, também não escondeu a emoção: “Estamos muito felizes com o início das obras”, declarou. “’E o fruto de todo um processo que culminou num ato histórico. Estamos muito ansiosos para o momento em que estaremos no local para inaugurar a sala”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As melhorias que serão feitas A obra será executada pela empresa construtora goiana Porto Belo Engenharia, que venceu a licitação com a menor proposta, no valor de R$ 49,7 milhões, abaixo dos R$ 55 milhões que o GDF destinou para a reforma da Sala Martins Pena. A empresa deu início aos trabalhos colocando tapumes ao redor do teatro. A partir do dia 2 de janeiro de 2023, cerca de 100 operários da empresa já estarão trabalhando efetivamente no local. As obras incluem os seguintes serviços: reforma das instalações prediais, sobretudo elétrica e climatização; recuperação estrutural; restauração de pisos e revestimentos acústico, esquadrias e de imobiliários, além de atualização tecnológica e de segurança das estruturas e dos mecanismos cênicos, respeitando os requisitos de acessibilidade.
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Museu Nacional da República comemora aniversário com exposição e música
Gerido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o Museu Nacional da República (MuN) completa 16 anos nesta quinta-feira (15). Para comemorar a data, será inaugurada uma exposição baseada no acervo de 1.411 obras de arte moderna e contemporânea. No mesmo dia, outra mostra, com esculturas e pinturas de Antônio Poteiro, também será aberta no MuN. Trabalho de Antônio Poteiro, um dos destaques da exposição na Galeria Térreo e na Sala 2 do MuN| Divulgação A primeira exposição, Aqui estou – corpo, paisagem e política no acervo do Museu Nacional da República, vai ocupar o mezanino do MuN com mais de 50 peças de 161 obras selecionadas em pesquisa elaborada na reserva técnica do museu, viabilizada por meio de cooperação técnica da Secec com a Organização das Nações Unidas para a Ciência, a Educação e a Cultura (Unesco). [Olho texto=”“A gente tem um acervo e pode pensar a história da arte brasileira fora de matrizes praticadas no eixo Rio-São Paulo”” assinatura=”Sabrina Moura, curadora da exposição Aqui estou – corpo, paisagem e política ” esquerda_direita_centro=”direita”] “É uma ação institucional importante, porque vamos deixar as obras, que na maior parte do tempo ficam na reserva técnica, à mostra para o público, e vamos fazer isso a partir de um olhar fundamentado em pesquisa do acervo”, explica a diretora do MuN, Sara Seilert. A mostra, conta ela, toma o título “emprestado” da obra homônima de 2013 do artista Ralph Gehre, sul-mato-grossense radicado em Brasília desde 1962, e cuja trajetória também é parte da história da cidade. Arte e cerrado “A gente tem um acervo e pode pensar a história da arte brasileira fora de matrizes praticadas no eixo Rio-São Paulo”, afirma a curadora Sabrina Moura, doutora em história da arte pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e mestre em estética e história da arte pela Universidade Paris VIII (antiga Universidade de Vincennes, em Saint-Denis, França). “Vou fazer uma analogia do museu com o cerrado, que já estava aqui com sua flora, fauna e presença humana, e sobre como a coleção do MuN é capaz de produzir uma narrativa própria sobre a arte brasileira”. Sabrina foi selecionada para a curadoria por meio de chamamento público. “Estamos muito felizes com o resultado da pesquisa no acervo e da curadoria para a exposição”, comemora a coordenadora do Programa de Pesquisa do MuN, Maíra Rangel Marinho. “É uma vitória poder investir em pesquisa e apresentar ao público o trabalho de excelência realizado, ao longo de muitos meses, pela Sabrina Moura. Esperamos que o MuN possa fortalecer sua função social e dar continuidade aos projetos de seu programa de pesquisa por muitos anos.” [Olho texto=”“A arte de Antônio Poteiro é herdeira, continuadora e transformadora da tradição ancestral presente em sua família” ” assinatura=”Divino Sobral, curador da mostra sobre Antônio Poteiro” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Antônio Poteiro Ao mesmo tempo em que se inaugura a mostra no mezanino do museu, a Galeria Térreo e Sala 2 do local abrirá a exposição As matérias vivas de Antônio Poteiro: barro, cor e poesia, organizada pelo Instituto Antônio Poteiro, com curadoria de Divino Sobral. São obras do artista Antônio Batista de Souza Poteiro (1925-2010), nascido em Portugal e radicado no Brasil, com passagens por São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Essa exposição reúne 53 obras pertencentes ao acervo do Instituto Antônio Poteiro, com 39 pinturas e oito esculturas de autoria dele, além de três esculturas de seu pai, Américo Batista de Souza, e outras três de seu filho, Américo Batista de Souza Neto. “Ao agregar trabalhos de três gerações, [a mostra] oferece ao público a oportunidade de ver como a arte de Antônio Poteiro é herdeira, continuadora e transformadora da tradição ancestral presente em sua família, originada numa região, em Portugal, que há séculos é conhecida pela cerâmica”, resume o curador do evento. “É uma mistura de barroco com Karajá”, sintetiza o curador, sobre a obra de Antônio Poteiro – que passou a ter esse apelido em 1967, quando mudou-se para Goiânia (GO). Segundo Divino Sobral, o artista conviveu com o povo Iny-Karajá, presente em Goiás, Tocantins, Pará e Mato Grosso, e sofreu influências das esculturas feitas pelos indígenas. Já a influência do barroco vem da obra de Aleijadinho, que Poteiro conheceu de perto nas viagens pelo interior de Minas Gerais. “O imaginário transitou da materialidade do barro para o universo vibrante da cor”, pontua o curador da mostra. Música [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ainda na esteira das comemorações do aniversário do museu, a quinta-feira contará com uma apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS), às 19h, na galeria principal do prédio. Com base na formação de cordas e percussão, o repertório trará composições de Claudio Santoro, Tom Jobim e Vinícius de Moraes, Renato Russo e temas folclóricos, em uma espécie de diálogo com a linha curatorial da mostra. “São peças que têm um significado para Brasília, seja pelo seu conteúdo temático musical, seja em decorrência do peso dos compositores na história da capital”, aponta o regente da orquestra, Cláudio Cohen. Aniversário do Museu Nacional da República ♦ Data: quinta-feira (15), a partir das 19h, na sede do MuN – Setor Cultural Sul, próximo à Rodoviária do Plano Piloto. ♦ Programação: ? Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro; ? Mostra Aqui estou – corpo, paisagem e política no acervo do MuN, no mezanino do museu, em cartaz até 2 de julho de 2023; ? Mostra As Matérias Vivas de Antônio Poteiro: Barro, cor e poesia, na Galeria Térreo e na Sala 2, em cartaz até 12 de fevereiro de 2023. Para ambas as mostras, o horário de visitação é de terça-feira a domingo, das 9h às 18h30, com entrada gratuita. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Sai resultado final de edital para apoio à Orquestra Sinfônica
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) tornou público, nesta sexta-feira (2), por meio de publicação no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o resultado final do edital n° 25/2022, que selecionou o Instituto Educarte de Educação e Arte como a organização da sociedade civil (OSC) que vai apoiar as atividades de programação e a realização dos concertos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS). Apresentação da OSTNCS no Teatro Plínio Marcos | Foto: Hugo Lira/Secec O Instituto Educarte de Educação e Arte ficou classificado em primeiro lugar, com pontuação de 7,5, confirmada após o prazo de recursos do edital. Entre os critérios avaliados estiveram a apresentação de melhor metodologia e estratégias de captação, já que o edital não prevê aporte de recursos públicos, mas incentiva a prospecção e captação de recursos junto a entidades públicas e privadas. A instituição atuará em dois eixos principais: no planejamento e logística da programação e no suporte operacional e assistência à execução das apresentações da orquestra em consonância com as políticas culturais estabelecidas pela Secec. A parceria tem duração prevista de 24 meses. *Com informações da Secec
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Orquestra apresenta do Hino Nacional ao rock em setembro
Brasília, 5 de setembro de 2022 – A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) está com uma programação recheada em setembro. “Abriremos com um concerto celebrando o bicentenário da Independência do Brasil, com clássicos da música brasileira, e ainda teremos os concertos chinês e italiano, trazendo composições e excelentes solistas desses países”, anuncia o titular da Orquestra, maestro Cláudio Cohen. A programação de setembro da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro inclui apresentações no Teatro Plínio Marcos e na Torre de TV | Foto: Hugo Lira/Secec Sobre os solistas estrangeiros, ele destaca o pianista chinês de 10 anos de idade Zeming Wu e o violinista italiano Giuseppe Gibboni, vencedor do prêmio Paganini, competição internacional de violino realizada na Itália. Ainda como parte da programação de setembro, está o Rock Sinfônico, em que a orquestra será acompanhada pelos guitarristas Dillo Araújo, Marcelo Barbosa, Haroldinho Mattos e o baterista Ticho Lavenere, na apresentação de sucessos de rock internacional e nacional. “Para encerrar o mês, ainda teremos os jovens talentosos Nathan Yohan (trompista da OSTNCS) e o maestro Eliel Ferreira, da Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás”, salienta Cohen. O concerto chinês apresenta o jovem prodígio Zeming Wu, que toca piano desde os seis anos de idade. Caminho parecido ao do outro solista Chao Bin, que começou a tocar violino com a mesma idade. Estudou no Conservatório Central de Música de Pequim, onde se diplomou com distinção e foi nomeado professor como o docente mais jovem do quadro. O italiano Giuseppe Gibboni graduou-se aos 15 anos com uma dezena de premiações e menções honrosas no Conservatório Martucci de Salerno. No dia 17 será a vez da orquestra apresentar o Rock Sinfônico. “É a minha segunda participação. Sinto-me imensamente honrado e feliz, junto com esses guitarristas, meus amigos, e os fantásticos músicos da orquestra. Tocar com esse grupo é sensacional”, diz o guitarrista mineiro Haroldinho Mattos, que integrou a banda brasiliense Mel da Terra. Ele também é luthier (fabrica guitarras sob encomenda). O também guitarrista, compositor e produtor musical Dillo Araújo afirma que tocar com os amigos e a orquestra tem o sentido de uma celebração. “Já toquei com a OSTNCS várias vezes. Tive o prazer de trabalhar com o maestro Sílvio Barbato – que estudou composição e regência com Claudio Santoro – no projeto Trampa Sinfônica. É um ambiente que já conheço e de que gosto muito”, complementa. Programação da OSTNCS em setembro 6/9: Concerto Bicentenário Horário: 20h – acesso por ordem de chegada Local: Teatro Plínio Marcos Regência: Maestro Cláudio Cohen Programa: ? Hino Nacional Brasileiro ? Carlos Gomes – Abertura de O Guarani ? Jose Mauricio Abertura ? Dom Pedro I – Abertura ? Aquarela do Brasil ? Trenzinho do Caipira ? Eduardo e Mônica ? Toca Raul ? Gonzagueana ? Festa do Interior ? P. I. Tchaikovsky – Abertura 1812 13/9: Concerto chinês Horário: 20h – acesso por ordem de chegada Local: Teatro Plínio Marcos Regência: Maestro Cláudio Cohen Programa: ? Butterfly Lovers – Concerto para Violino e Orquestra. Solista – Bin Chao ? Yellow River – Concerto para Piano e Orquestra. Solista – Zeming Wu 17/9: Rock Sinfônico Horário: 18h – acesso livre Local: Torre de TV Haroldinho Mattos, Marcelo Barbosa, Dillo Araújo (guitarras), Ticho Lavenere (bateria) Regência: Maestro Cláudio Cohen Programa: ? Beatles Forever ? Still loving you (Scorpions) ? While my guitar gently weeps (Eric Clapton/George Harrison) ? Stairway to Heaven (Led Zeppelin) ? Jump (Van Halen) ? Tom Sawyer (Rush) ? Satisfaction (Rolling Stones) ? Medley Orchestra (Queen) ? Sweet Child O’Mine (Guns N’Roses) ? Toca Raul (Medley de Raul Seixas) ? Another Brick in the Wall (Pink Floyd) ? Sultans of Swing (Dire Straits) ? Eduardo e Mônica (Legião Urbana) ? Que País é Esse? (Legião Urbana) ? Hotel California (Eagles) 20/9: Concerto Italiano Horário: 20h – acesso por ordem de chegada Local: Teatro Plínio Marcos Regência: Maestro Cláudio Cohen Programa: ? G. Rossini – La Scala di Seta – Abertura ? Niccolò Paganini –Concerto para Violino nº 1. Solista Giuseppe Gibboni. ? F.Mendelssohn – Sinfonia nº 4 Italiana 27/9: Concerto Horário: 20h – acesso por ordem de chegada Local: Teatro Plínio Marcos Regência: Eliel Ferreira ? Beethoven – Abertura Coriolanus ? Richard Strauss – Concerto nº 1 para Trompa e Orquestra. Solista Nathan Yohan. ? Robert Schumann – Sinfonia nº 2. *Com informações da Secec
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Orquestra Sinfônica apresenta a ópera Carmen em superprodução
Brasília, 29 de julho de 2022 – O destaque da programação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) para o mês de agosto é a ópera Carmen, do compositor Georges Bizet, que estreou originalmente na França, em 1875. Serão duas apresentações do concerto, nas próximas terça (2) e quarta-feira (3), às 20h, marcando a estreia da OSTNCS em sua nova casa, o Teatro Plínio Marcos, no Eixo Cultural Ibero-Americano. A história se passa em Sevilha (Espanha), no final do século 19, e retrata o conflito amoroso de Carmen, uma cigana que acaba assassinada pelo soldado Dom José, depois de ela o deixar pelo toureiro Escamillo. A OSTNCS passa a ter o Teatro Plínio Marcos como local de apresentações | Foto: Divulgação/Secec “É uma tragédia que se conecta com os nefastos feminicídios que ocorrem atualmente no Brasil. A peça ajuda a levantar essa discussão”, contextualiza o regente Claudio Cohen. “Carmen, uma mulher com um forte sentimento de liberdade, muito à frente de sua época, é uma das imperecíveis obras-primas da história da ópera”, completa. Quatro atores e atrizes, com figurino de época, dividem espaço com os músicos no palco. Há ainda narração e coro, completando a superprodução que ocupa o Teatro Plínio Marcos em sua reabertura. A partir de agora, ele passa a ser a casa da OSTNCS. “Estamos muito entusiasmados com a mudança. O espaço tem um palco com ótimas dimensões, iluminação cênica, camarins, sala reservada para a guarda dos instrumentos e estudo para os músicos”, comenta o maestro. Elenco “Não tenho palavras para descrever a felicidade que estou sentindo em cantar a Carmen na ópera de Bizet. É sem dúvida um dos papéis mais difíceis e importantes para mezzosoprano”, diz Marina Melaranci, que interpreta a protagonista. “Fico muito grata pela oportunidade e confiança do maestro e dos músicos e me sinto honrada também em dividir o palco com grandes talentos de Brasília e internacionais”, celebra a cantora ítalo-brasileira. Ela considera a apresentação “um projeto maravilhoso” e acredita que abrirá portas para um festival de óperas na capital federal. Marina Melaranci interpreta Carmen no espetáculo | Foto: Divulgação Franklin Sagredo Martins encarna Dom José. “Um jovem soldado espanhol, que não conhece o amor, é seduzido por uma mulher livre. Esse amor passional leva o jovem soldado à ruína. Acreditar que o amor é incondicional é um grande erro”, avalia o tenor hispano-brasileiro radicado há 20 anos na Europa. Já o papel do toureiro é de Tiago Kaltenbacher, que chegará a Brasília só às vésperas da estreia e, por enquanto, segue ensaiando sozinho em São Paulo. Na ópera, ele destaca a sensualidade do mundo espanhol e seus arquétipos. Para o artista, seu personagem, Escamillo, exibe as virtudes de um toureiro, que não pode perder o foco e é capaz de antever as intenções do touro pelo olhar do animal. Essa habilidade explicaria seu sucesso, ao vencer Dom José na conquista do coração de Carmen. Francisco Mayrink assina a direção do espetáculo. “É sempre um desafio a direção de uma ópera, pois temos de ter em mente o que o autor do texto e da música pretenderam, tendo o cuidado de não desvirtuar a obra. Fazer um espetáculo com orquestra no palco limita a liberdade de ação dos artistas em cena, mas é um excitante exercício de adequação”, explica. Outros eventos Ainda em agosto, o maestro Claudio Cohen destaca a parceria com o São Paulo Contemporary Composers Festival. O concerto trará a Brasília compositores de vários países com obras inéditas, que vão mostrar as novas tendências da música de concerto. O Iate in Concert vai tratar do tema “Das óperas aos musicais”, e trará como convidado o tenor paulistano Thiago Arancam. Em parceria com a Embaixada da Áustria, o regente anuncia também a performance do concerto para violino e orquestra de Ludwig van Beethoven. Em seguida, está programado concerto brasileiro com obras de mestres como César Guerra-Peixe, Camargo Guarnieri e Fernando de Morais. O mês fecha com o Concerto Mexicano, quando o maestro Miguel Salmon Del Real interpretará obras de Silvestre Revueltas e Arturo Márquez entre outros. Serviço Bizet – Ópera Carmen em Concerto Com Marina Melaranci, Manuela Korossy, Tiago Kaltenbacher, Franklin Sagredo Data: 2 e 3 de agosto, às 20h Entrada gratuita (por ordem de chegada, sujeito à lotação) Local: Teatro Plínio Marcos, Eixo Cultural Ibero-americano (ao lado da Torre de TV) Festival de Música Contemporânea Data: 9 de agosto, às 20h Local: Teatro Plínio Marcos, Eixo Cultural Ibero-americano Iate in Concert – Das Óperas aos Musicais Tenores: Thiago Arancam e Franklin Sagredo Sopranos: Marina Melaranci e Manoela Korossy Data: 13 de agosto, às 18h Local: Iate Clube de Brasília Concerto Austríaco Com Dominik Hellsberg (violinista) Data: 16 de agosto, às 20h Local: Teatro Plínio Marcos, Eixo Cultural Ibero-americano Concerto Brasileiro Data: 23 de agosto, às 20h Local: Teatro Plínio Marcos, Eixo Cultural Ibero-americano Concerto Mexicano Com maestro Miguel Salmon del Real Data: 30 de agosto, às 20h Local: Teatro Plínio Marcos, Eixo Cultural Ibero-americano Confira aqui a programação completa. *Com informações da Secec
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Orquestra sinfônica se apresenta em Ceilândia e Planaltina
Com entrada franca, as apresentações da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) em maio dão continuidade aos Clássicos nas Cidades a partir desta terça-feira (3). No mês de abril, o projeto levou mais de 1,5 mil espectadores ao Complexo Cultural Samambaia, com sala lotada e cadeiras extras. O objetivo é circular a excelência da música clássica executada pelo conjunto instrumental da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) para além do Plano Piloto, facilitando o acesso dos moradores aos concertos da sinfônica. A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) foi ao Complexo Cultural de Samambaia em abril, atraindo um público superior a 1.500 espectadores | Fotos: Marina Gadelha / Ascom Secec-DF A exceção é para o Concerto Espanhol, no dia 24, que volta ao Cine Brasília, às 20h, integrando a celebração do título Brasília Capital Ibero-americana das Culturas. Diversidade nas cidades O projeto Clássicos nas Cidades desta vez vai a Ceilândia (Casa do Cantador, dias 3 e 17, às 20h) e Planaltina (Complexo Cultural de Planaltina, dias 10 e 31, às 20h). “Em Samambaia, a receptividade do público superou as expectativas. As pessoas ficaram muito empolgadas com o repertório variado que abrangeu os clássicos universais, do cinema e da música brasileira. Houve um crescimento do público a cada nova apresentação”, comenta o regente Claudio Cohen. O compositor Diogo Carvalho, solista no Complexo Cultural de Planaltina, diz que o concerto será sobre músicas brasileiras e vai passear por gêneros como baião, bossa nova, samba, batucada, uma coisa meio seresta, valsa, choro… | Foto: Divulgação / Acervo Pessoal A abertura desta terça-feira (3), na Casa do Cantador, apresenta um programa diversificado que vai de Astor Piazzolla a George Gershwin, passando por Egberto Gismonti, Toquinho e Vinícius e Bach. No dia 10, a Orquestra segue para o Complexo Cultural de Planaltina (CCP), para executar Brahms, “Concerto de Aranjuez” (1939) e o “Concerto para Violão e Orquestra” (2011). Os dois últimos terão Diogo Carvalho como solista. Compositor, pesquisador, instrumentista e professor, Diogo Carvalho, nascido em São Paulo, detalha como será o “Concerto para Violão e Orquestra”. Ele conta que o concerto é sobre as músicas do Brasil. O compositor passeia por baião, tem bossa nova, samba, batucada, uma coisa meio seresta, valsa, choro… “Tem muito ritmo misturado e é um tipo de mistura típico dos concertos da música clássica, como Mozart, por exemplo. O público vai gostar muito porque vai reconhecer as partes. É um concerto para violão e orquestra, mas bem brasileiro. O violão participa muito como instrumento de ritmo”, explica. O solista destaca um dos clássicos do repertório de violão, o “Concerto de Aranjuez”, de Joaquín Rodrigo. “É uma das peças mais famosas da história da música e também do violão. É linda, maravilhosa, com esse caráter espanhol bem profundo, uma peça lenta, com uma melodia incrível”. O violoncelista Francisco Orru diz que a 2ª Sinfonia de Brahms, a ser apresentada na programação, “é uma das preferidas pelas orquestras, comparável à ‘Sexta Sinfonia de Beethoven’ por seu clima pastoral (litúrgico) e seus temas marcantes” Brahms imperdível Violinista da OSTNCS desde 2017, Marcos Bastos ressalta que “a programação de maio está variada e bem acessível ao público, abrangendo desde os grandes mestres europeus até a música latina e brasileira, incluindo formações como metais e percussão, que é uma formação que não é tão comum, mas que tem um repertório muito interessante a ser explorado”. Ele chama atenção, como um dos pontos altos do mês, para a “2ª Sinfonia de Brahms” (1877), executada no dia 10, no CCP. Bastos se entusiasma com o projeto Clássicos nas Cidades: “É sempre um prazer executar música de concerto para os moradores de outras cidades, onde, talvez, por conta da distância do Cine Brasília e do Museu Nacional da República, o público não vá a concertos com frequência.” O violoncelista solista da OSTNCS, Francisco Orru, endossa a sugestão para a peça de Brahms: “É uma das preferidas pelas orquestras, comparável à ‘Sexta Sinfonia de Beethoven’ por seu clima pastoral (litúrgico) e seus temas marcantes. Os trabalhos de Brahms são extremamente bem-feitos sob o aspecto da técnica composicional e também um dos mais amados pelo público”. Noite ibero-americana No dia 24, às 20h, a Orquestra fará o “Concerto Espanhol”, no Cine Brasília, em razão de Brasília ser a Capital Ibero-americana das Culturas em 2022. A apresentação será dirigida pelo maestro convidado, Ignacio Garcia Vidal, que estará à frente da OSTNCS, com repertório que contempla importantes compositores espanhóis, como Joaquin Turina e Manuel de Falla. O título de capital Ibero-americana das Culturas é atribuído anualmente a uma das cidades que compõem a União de Cidades Capitais Ibero-americanas (UCCI). O encontro, que anualmente ocorre em Madri, escolhe as capitais que devem promover a diversidade cultural ibero-americana no ano seguinte. Programação maio Clássicos nas Cidades [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] – 3/5: Casa do Cantador Ceilândia, às 20h Maestro Claudio Cohen e Orquestra de Metais e Percussão Programa Aaron Copland – “Fanfarra para um Homem Comum” Fernando Morais – “Elegia e Villalobiana n.1” Astor Piazzolla – “Adios, Nonino” George Gershwin – “Bess, You is My Woman Now” Fernando Morais – “Itarata” Egberto Gismonti – “Sete Anéis” Toquinho e Vinícius – “Tarde em Itapoã” J.S.Bach. – “Now is our Savior Come” Anthony Holborne – “Três peças” Paul Dukas – “Fanfarra para Preceder La Peri” Augustin Lara- “Farolito” Armando Manzanero – “Somos Novios” Augustin Lara – “Granada” – 10/5: Complexo Cultural de Planaltina, às 20h Maestro Cláudio Cohen e Diogo Carvalho (solista) Programa Johannes Brahms – “Sinfonia n 2” Diogo Carvalho, compositor e solista – “Concerto para Violão e Orquestra” e “Concerto para Aranjuez”, de Joaquín Rodrigo – 17/5: Casa do Cantador Ceilândia, às 20h Maestro Cláudio Cohen e Orquestra de Cordas Programa: Edward Elgar – “Serenata” Edvard Grieg – “Suite Holberg” Alexandre Guerra – “Contos” – 31/5: Complexo Cultural de Planaltina, às 20h Maestro Claudio Cohen e OSTNCS Programa: L.v.Beethoven – “Sinfonia no.5” John Williams – “Star Wars” Suite Concerto Espanhol – 24/5: Cine Brasília, às 20h Maestro Ignacio Garcia Vidal, Mariola Membrives (soprano, solista) e Diogo Carvalho (solista violão) Programa: Joaquin Turina – “La Oración del Torero” Frederico Garcia Lorca, compilação de canções populares espanholas Manuel de Falla – “El amor Brujo” *Com informações da Secec-DF
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Rainhas da música erudita do Distrito Federal
Até meados do século 20, o universo da música clássica era, no Brasil e no mundo, majoritariamente formado por homens. Uma realidade que vem mudando nos últimos tempos. Contudo, nessa questão, Brasília sempre foi vanguarda. Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, Cine Brasília terá apresentação nesta terça-feira, às 20h, com obras clássicas de Beethoven e George Bizet | Fotos: Paulo H.Carvalho/Agência Brasília Na Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS), por exemplo, são 21 mulheres integrantes em um corpo formado por mais de 80 musicistas – uma delas na função de spalla, músico-líder da filarmônica, segundo posto mais importante depois do maestro, desde 2016 ocupado por Lilian Raiol. Antes dela, o cargo já era de outra mulher, a violinista Kathia Pinheiro. Para celebrar o Dia Internacional da Mulher, será feita uma apresentação especial com obras clássicas de Beethoven e George Bizet – o autor da ópera Carmen -, às 20h desta terça-feira (8), no Cine Brasília. Na sequência, será exibido o filme Dulcina, de Glória Teixeira, que narra trajetória da atriz carioca Dulcina de Moraes, incentivadora das artes cênicas no DF, fundadora de importante escola de teatro na cidade. [Olho texto=”“Buscamos sempre valorizar o talento de cada candidato de forma isenta, independentemente de raça, cor ou sexo. Tendo em vista a característica histórica de dedicação e disciplina das mulheres, elas vêm conquistando cada vez mais vagas nos concursos na nossa instituição”, diz o maestro da OSTNCS, Cláudio Cohen” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Hoje é muito reduzida a participação das mulheres nas orquestras, se chegar a 25% já é uma quantidade considerável. Como spalla, então, é raríssimo, são poucas no Brasil”, comenta Lilian Raiol, 41 anos. “Que bom que nossa orquestra tem esse histórico, fico muito feliz.” E a musicista fala com conhecimento de causa. Em Brasília, a partir dos anos 1990, começou a funcionar a Orquestra de Senhoritas, composta somente por mulheres e liderado pela pianista Dora Galesso, falecida em 2018. Já a flautista francesa Odete Ernest Dias foi uma das musicistas pioneiras da capital, tendo sido peça-chave na fundação do Clube do Choro de Brasília e da OSTNCS, entre os anos 1977 e 1980. No cenário internacional, o maestro da OSTNCS, Cláudio Cohen, conta que, no início da década de 1980, orquestras tradicionais, como as filarmônicas de Berlim e de Viena, não permitiam a presença de mulheres em suas fileiras. Em 1982, a clarinetista alemã Sabine Mayer, para ser aprovada num teste com isenção de julgamento, apresentou-se atrás de uma cortina. Passou na prova de fogo, mas encontrou resistência de seus pares fraques, sendo barrada numa votação de músicos da Orquestra de Berlim por 73 votos contra 4. “Hoje a Orquestra de Berlim já conta com um número maior de mulheres, mas ainda em uma porcentagem muito baixa em relação aos homens, e a Orquestra Filarmônica de Viena só começou a admitir mulheres em fevereiro de 1997: dos seus 126 integrantes, menos de 10 são mulheres”, constata o maestro, que tem outra visão sobre o tema. [Olho texto=”“As coisas que eu mais gosto de tocar são a nossa música para outras culturas e povos. Sinto-me como uma embaixadora da nossa música toda vez que tenho essa oportunidade”, afirma a violinista Lilian Raiol” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Participei das bancas e organização dos últimos três concursos da OSTNCS – em 2000, 2005 e 2016. Buscamos sempre valorizar o talento de cada candidato de forma isenta, independentemente de raça, cor ou sexo. Tendo em vista a característica histórica de dedicação e disciplina das mulheres, elas vêm conquistando cada vez mais vagas nos concursos na nossa instituição”, relata o maestro. Na mais recente formação, dos 25 músicos contratados, nove eram mulheres. Na OSTNCS desde 2005, Lilian Raiol é um exemplo clássico de talento, dedicação e resiliência. Nascida no Amapá, filha de pais paraenses, desde os cinco anos ela vive na capital. A música cruzou seu caminho graças à relação intimista da família com essa arte. “Vim de uma família musical, sobretudo por parte de pai, que desde pequena sempre me ensinou a cantar”, conta. “Meu contato com música clássica se deu quando passei a estudar na Escola de Música de Brasília (EMB). Comecei do zero, fiz teoria, flauta doce e, quando era para escolher o instrumento que me dedicaria, sempre quis tocar violino.” [Olho texto=”“Ninguém entende por que não fui para os Estados Unidos, mas nunca quis sair de Brasília, sempre quis ficar aqui, perto da minha família, trabalhar na orquestra da minha cidade. Eu amo essa cidade, foi uma opção de vida da qual não me arrependo”, afirma a harpista Cristina Carvalho” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O primeiro violino que ela viu foi na orquestra de uma igreja da 611 Sul. Amor à primeira vista, garante. “Costumo dizer que foi o violino que me escolheu”, brinca. Até chegar à condição de spalla da OSTNCS, muitos caminhos foram trilhados, e um deles a levou até Pequim, na China, em 2002, acompanhando o pai, de serviço no país oriental. Foram dois anos de aprendizado e imersão na música tradicional local. “Uma fase rica, que adicionou muito ao meu conhecimento musical, não tinha conhecimento da música chinesa antes de ir para lá. Fora isso, tive oportunidade de ver muitas apresentações marcantes”, conta. Entre suas preferências musicais clássicas, ela não esconde o fascínio pelos brasileiros Villa-Lobos, César Guerra-Peixe e Camargo Guarnieri. “As coisas que mais gosto de tocar são a nossa música para outras culturas e povos. É algo que me arrepia. Sinto-me como uma embaixadora da nossa música toda vez que tenho essa oportunidade”, orgulha-se. Som dos anjos Filha do maestro Emílio de César, a harpista da OSTNCS, Cristina Carvalho, 48 anos, carrega a música clássica no sangue. Aos 6 anos, já tirava os primeiros sons do piano, que aprendeu a tocar com mãe, na Alemanha, onde o pai fazia curso de regente. A opção pela harpa, o instrumento tocado pelos anjos, arcanjos e querubins, é um mistério que nem ela explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Não sei se foi por causa de um filme ou se do nada, resolvi que queria aprender harpa, só sei que, aos 11 anos, comecei a tocar”, lembra. “Na época nem tinha professora de harpa em Brasília, tive sorte de ter chegado alguém do Rio de Janeiro e entrei como aluna extra, já que a turma já estava completa.” Com os cursos de piano e harpa no currículo, aos 14 anos, Cristina Carvalho entrou para a OSTNCS como música substituta, cobrindo temporadas da filarmônica, até ser aprovada em concurso em 2000. Passou a integrar o quadro como a única harpista do grupo. Um feito único, raro e a realização de um sonho. Priorizou Brasília, abrindo mão de uma bolsa para estudar música em Indiana, nos Estados Unidos. “Ninguém entende por que não fui para os Estados Unidos, mas nunca quis sair de Brasília, sempre quis ficar aqui, perto da minha família, trabalhar na orquestra da minha cidade”, explica. “Amo esta cidade, não tem o que falar, foi uma opção de vida da qual não me arrependo”. A paulista Renata Menezes, 48 anos, veio para Brasília em 2000, ao ser aprovada em concurso para a OSTNCS Do rádio à OSTNCS Era um aparelho de rádio que ficava na cozinha e tocava, diariamente, música erudita. Por meio daquela pequena caixa que emitia ondas sonoras, vindas de São Paulo, diretamente para o litoral de Santos, a pequena Renata Menezes ia assimilando um estilo musical que, mal sabia, ficaria atrelado para o resto da vida à sua carreira profissional. “Minha relação com a música se iniciou por influência do meu pai, que era clarinetista, saxofonista e tocava música popular, choros com big band em festas noturnas, bailes”, reporta hoje a clarinetista da OSTNCS. “Apesar de tocar na área de música popular, ele sempre amou música erudita. Tenho há anos um rádio retrô na cozinha que me remete à infância, a essas lembranças”, resgata, com nostalgia, a musicista. A escolha pelo instrumento popularizado por artistas como Benny Goodman, Kenny G e, veja só, o cineasta Woody Allen, resvala em limitações didáticas e financeiras. “Foi falta de opção de professor; o primeiro instrumento que quis tocar foi o violino, mas não tinha quem ensinasse na época, em Santos”, desfia. “Tentei flauta transversal, não deu muito certo. Quis estudar oboé, fagote, e meu pai disse que eram instrumentos muito caros e que não teria como comprar. Foi então que, por último, escolhi a clarineta, pois já tinha em casa disponível, acabou dando certo”, continua. Hoje, com 48 anos, bacharel em clarineta pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e licenciada pelo UniCeub, ela colhe os frutos dessas experiências sensoriais, que culminou com sua vinda para Brasília, em 2000, ao ser aprovada em concurso. “São 22 anos em Brasília, e, para mim, fazer parte da OSTNCS é motivo de muito orgulho. Meu sonho sempre foi tocar em orquestra sinfônica. Estudei muito, abdiquei de muita coisa para chegar aonde cheguei e não me arrependo, venci!”, diz, orgulhosa. “Fazer parte de uma orquestra não é algo fácil. Embora ainda sejamos minoria, isso também é mais um motivo de orgulho que tenho”.
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Programação celebra centenário da Semana de Arte Moderna
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) celebra o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, comemorado neste mês de fevereiro. A primeira homenagem é regida pela Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS), que, nesta terça-feira (15), às 20h, no Museu Nacional da República (MuN), executa concerto com algumas das “Bachianas”, de Heitor Villa-Lobos. A entrada é franca, por ordem de chegada, com exigência do uso de máscaras e do cartão de vacinação. Obras de Verger, como “Afoxé dos Filhos de Congo”, que se inspiram na cultura de matriz africana, representam vertente que passa a ter reconhecimento crítico e de pesquisa após a Semana de 1922 | Foto: Divulgação/Secec Além do concerto, os museus de Arte de Brasília e o Nacional da República programam obras originais e exposição sobre o evento histórico, que ocorreu entre os dias 13 e 17 de fevereiro de 1922, no Theatro Municipal de São Paulo. A Semana inaugurou o modernismo no Brasil e instalou a ruptura com estéticas vencidas. O tropicalismo, a poesia concreta e o teatro de vanguarda do grupo Oficina foram alguns dos movimentos que brotaram desse encontro. “A Semana de Arte Moderna de 1922 é um marco histórico e estético nacional. Os desdobramentos chegam até os dias de hoje na música, no teatro, nas artes visuais, na performance e na literatura”, aponta o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. [Olho texto=”A partir da quarta-feira (16), o Museu de Arte de Brasília (MAB) vai expor peças modernistas, incluindo obras de dois protagonistas da Semana de 1922 – Victor Brecheret e Oswald de Andrade” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O maestro Cláudio Cohen escolheu Heitor Villa-Lobos por ele ter sido um integrante histórico da Semana de 1922. “Assim, a homenagem veio com a celebração das “Bachianas Brasileiras”, obras-primas de sua criação, com ênfase nas de números 1, 5, 6 e 9”, diz o maestro. A apresentação tem as participações da soprano Ana Luísa Melo e dos musicistas Flávio Lopes (fagote) e Mechthild Bier (flauta), com ênfase no naipe de violoncelos. A partir de quarta-feira (16), o Museu de Arte de Brasília (MAB) vai expor peças modernistas, incluindo obras de dois protagonistas da Semana de 1922 – Victor Brecheret (escultor, 1894-1955) e Oswald de Andrade (poeta, 1890-1954). “Obtivemos empréstimo de Brecheret de um colecionador privado, além do livro-manifesto ‘Pau Brasil’, de Oswald de Andrade, da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). Trata-se de uma edição autografada por ele, de 1925”, adianta o gerente do MAB, Marcelo Gonczarowska. A escultura de Brecheret “Nu Feminino”, de 1930, feita em bronze, com dimensões 31 x 36 x 21 cm, poderá ser tocada por pessoas com deficiência visual. “Elas podem agendar a ida pelo e-mail mab@cultura.df.gov.br para proporcionarmos essa experiência”, conta Marcelo. Sobre o texto de Oswald, o livro-manifesto “Pau Brasil”, com ilustrações de Tarsila do Amaral, defendeu a criação de uma poesia brasileira, sem influência europeia, que servisse, na realidade, de produto de exportação. Exposição no Museu de Arte de Brasília (MAB), a partir desta quarta-feira, inclui a xilogravura “Comitê de Solidariedade”, de J. Borges Ao lado dessas duas peças, o MAB vai colocar três obras de seu acervo: “Comitê de Solidariedade”, xilogravura sem data, de 48 x 66 cm, de J. Borges; “Afoxé dos Filhos de Congo” (1947/1948), 21 x 21 cm, de Pierre Verger; e “Casarão”, sem data, uma aquarela de 38 x 28 cm, de Pedro Henrique de Orleans e Bragança. “Essas não são obras da Semana de 1922, mas vamos expô-las porque seus autores foram influenciados pelos artistas do evento em São Paulo”, conta o gerente do espaço. As obras de Verger, que se inspiram na cultura de matriz africana, e de J. Borges, de matriz popular, representam vertentes que, até então marginalizadas, passam a ter reconhecimento crítico e de pesquisa após a Semana de 1922. Mostra em junho no MUN [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Museu Nacional da República (MUN) programa a exibição “Modernismo Expandido”, em junho, na Galeria Principal. “A mostra pretende apresentar uma visão mais ampla do movimento modernista, mostrando como ele se articulou, expandiu e consolidou-se nos diversos estados brasileiros”, explica a diretora Sara Seilert. A exposição vai apresentar núcleos de modernismo que se espalharam pelo Brasil, em cidades como Recife, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza, Porto Alegre, Curitiba. A mostra reunirá cerca de 70 obras de coleções públicas e particulares e será acompanhada por material documental, reunindo revistas e textos críticos, material literário e uma cronologia ilustrada sobre a expansão do modernismo pelo país. Um seminário sobre o tema apresentará leituras contextualizadas da semana que mudou a maneira como o Brasil passou a se ver no espelho da cultura. *Com informações da Secec
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Orquestra ao vivo, em nova casa, emociona o público
Com público emocionado, a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) abriu a aguardada temporada presencial em nova casa: o auditório do Museu Nacional da República (MUN). Obedecendo aos procedimentos de segurança sanitária, 400 pessoas contemplaram o programa da noite, “metais e percussão”, que apresentou um conjunto de obras para o naipe, com destaque para arranjos e composições do trompista da sinfônica Fernando Morais. De acordo com o maestro Cláudio Cohen, a “seção de metais e percussão é muito poderosa e ágil, podendo cobrir praticamente qualquer tipo de repertório, sinfônico, sacro e popular” | Fotos: Daniel Marques / Ascom Secec Presente ao concerto, o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, saudou o retorno da orquestra, equipamento cultural gestado pela pasta. “Com todas as medidas de segurança adotadas, é sempre confortante ver a sinfônica voltar aos palcos numa temporada que tem tudo para entrar na história”, destacou, antes de fazer um fala emocionada para a plateia: “Brasília este ano é a capital ibero-americana de culturas. Como grande parte do repertório está voltado para valorizar compositores de países de língua portuguesa e espanhola, será emocionante ouvir Astor Piazzolla, Augustin Lara, entre outros”. No comando artístico da noite, o maestro Cláudio Cohen não escondia a emoção de dirigir um grupo tão especial na abertura da temporada 2022 da orquestra: “Nosso naipe de metais e percussão tem grande qualidade musical e uma forte potência sonora”, disse. “Os arranjos estão lindos. Essa seção de metais e percussão é muito poderosa e ágil, podendo cobrir praticamente qualquer tipo de repertório, sinfônico, sacro e popular”, acrescentou o trompista Fernando Morais. Público feliz [Olho texto=”“A orquestra nos inspira a sermos melhores. Essa música me faz voar”, comentou a auxiliar de escritório Mariane Alves” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A OSTNCS trouxe de volta à plateia público cativo, como o casal Lucas Deibson, assistente de licitação, e Mariene Alves, auxiliar de escritório. Ele acompanha a orquestra desde as temporadas do Teatro Nacional e do Cine Brasília; ela passou um tempo fora de Brasília e, agora, mata saudades. “Amo quando tocam Beethoven, meu compositor favorito. É muito inspirador ouvi-la, evoca a liberdade, essência do ser humano”, confessou Lucas. “A orquestra nos inspira a sermos melhores. Essa música me faz voar”, emendou Mariene. Estudante de relações internacionais, Ingrid Pereira também não escondia a felicidade com a volta da orquestra. “É um excelente programa, de alto nível, gratuito, num lugar bem-localizado”, comemorou. Programe-se – Auditório do Museu da República Terças-feiras, às 20h A entrada é gratuita, por ordem de chegada, sendo obrigatórios a apresentação de cartão de vacinação e o uso de máscara 15/2 Homenagem a Semana de Arte Moderna de 1922 Heitor Villa-Lobos, “Bachianas Brasileiras nº 1” Orquestra de Violoncelos “Bachianas Brasileiras nº 5” Orquestra de Violoncelos, soprano Solista Ana Luísa Melo (Soprano) “Bachianas Brasileiras nº 6 para flauta e fagote” Mechthild Bier (flauta) e Flávio Lopes (fagote) “Bachianas Brasileiras nº 9 Orquestra de Cordas” Maestro Cláudio Cohen 22/2 Homenagem ao escritor Stefan Zveig Gustav Mahler, “Adagietto da Sinfonia nº 5” W.A.Mozart, “Concerto nº 4 para trompa e orquestra” Solista, Ellyas Lucas Richard Strauss, “Suíte Opus 4 para sopros” Maestro Cláudio Cohen Canal da OSTNCS no Youtube (às sextas-feiras) 04/02 Rossini, “La Scala di seta” 11/02 200 anos independência Marcos Portugal , “Il Duca di Foix” João de Deus Castro Lobo, “Abertura em Ré” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] 18/02 Carlos Gomes, “Sonata para Cordas” Ian Deterling, “The Golden Retriever” Trent Johnson, “The Tie That Binds” Patrick McCarty, “Sonata” Solista – Darrin Milling (trombone baixo) 25/02 200 anos independência José Joaquim de Souza Negrão, “Abertura Estrela do Brasil” Jose Mauricio Nunes Garcia, “Abertura em Ré” *Com informações da Secretaria de Cultura do DF
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Orquestra Sinfônica participa de concerto filantrópico
A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) voltou a atuar presencialmente com parte de seu público no sábado (18), durante a sexta edição do Iate in Concert, evento cultural e filantrópico do Iate Clube de Brasília produzido em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Para a apresentação presencial, realizada com todos os protocolos de segurança, os ingressos foram obtidos em troca por cestas básicas. Já as pessoas que assistiram ao concerto de casa, pelas redes sociais ou em embarcações estacionadas no lago Paranoá diante de telão, no Setor de Clubes Esportivos Norte, foram incentivadas a fazer doações em dinheiro por QR code ou pix. As cestas foram encaminhadas ao Banco de Alimentos do GDF e a instituições de caridade indicadas pelos patrocinadores. O clube anunciou a doação de R$ 30 mil à orquestra para manutenção de instrumentos. Cerca de 2 mil pessoas assistiram à apresentação no Iate. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os destaques do concerto foram para a jovem soprano carioca Ana Luísa Melo e o consagrado tenor Italiano Davide Carbone. O evento teve a capacidade de plateia presencial reduzida à metade em relação a edições anteriores, com espaçamento de cadeiras, e cobrou o uso de máscaras e álcool gel distribuídos em kits na chegada do público. Repertório [Olho texto=” “Trata-se de um evento que se tornou tradição, unindo gêneros diferentes numa linguagem erudita que atinge o grande público” ” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Sob a regência do maestro Claudio Cohen, a OSTNCS apresentou um repertório de músicas conhecidas e hits, começando com Ave Maria (Bach), interpretada por Ana Luísa, e Volare (Nel Blu Dipinto di Blu), de Domenico Modugno), na voz de Carbone. Entre outras canções conhecidas do público, estavam Gabriel’s Oboe (Ennio Morricone), do filme A missão; Libertango (Piazzolla), Bésame Mucho (Consuelo Velázquez) e Que País É Esse? (Renato Russo). A noite terminou com um espetáculo pirotécnico. “[A Ave Maria] é uma canção que escuto muito desde que conheci esse universo do canto lírico, e sempre me emociona ao ouvir ou cantar”, comentou a soprano Ana Luísa sobre a obra que interpretou. Carbone, por sua vez, declarou: “Amo esta cidade, pois sempre sou superbem-recebido. O calor das pessoas e o clima são os principias motivos que me fizeram me apaixonar por essa terra tão linda”. Citado pelo maestro Claudio Cohen como grande apoiador da orquestra, o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, elogiou o concerto: “Trata-se de um evento que se tornou tradição, unindo gêneros diferentes numa linguagem erudita que atinge o grande público”. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Orquestra grava concertos no foyer da Villa-Lobos
Os músicos ensaiam todas as terças-feiras, em ambiente aberto e seguro | Fotos: Marina Gadelha/Secec Os músicos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) celebram o retorno parcial das atividades presenciais. Desde a última sexta-feira (19), o foyer da Sala Villa-Lobos, um dos destaques do teatro, virou palco de ensaios dos concertos para a nova temporada. Ao som de cordas de violinos, violas, violoncelos e contrabaixos, os musicistas iniciaram o trabalho para gravar concertos inéditos que serão transmitidos no canal da OSTNCS no YouTube. [Olho texto=”O canal da OSTNCS no YouTube exibirá concertos inéditos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] Diante do isolamento social necessário ao enfrentamento da pandemia da Covid-19, os músicos cumprem as normas recomendadas pelas autoridades sanitárias. Além de receberem os devidos suportes de higiene, equipamentos de proteção individual (EPIs) e de segurança, eles contam com apoio das equipes da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), que atuam em modo de revezamento, conforme determina a Portaria 01/2021, que regulamenta o Decreto 41.348 do Governo do Distrito Federal, sobre o retorno ao trabalho presencial. Com a nova temporada prevista para estrear no fim de março, os ensaios foram marcados para as terças-feiras, sem público presente – formato pensado principalmente para prover a segurança dos músicos. Por ser ao ar livre, o foyer proporciona as condições adequadas para a gravação dos concertos. Nova realidade virtual Regidas pelo maestro Claudio Cohen, as apresentações marcam uma nova realidade para o conjunto de artistas da música erudita e para o público virtual: a produção de conteúdo on-line. “Estamos produzindo repertórios mais voltados para orquestras de câmara”, conta o regente. “Com isso, a gente pretende continuar com a nossa atividade de entrega dos concertos para a população por meio do nosso canal até que as coisas voltem à normalidade, com as apresentações com público presencial.” [Olho texto=”“A gente pretende continuar com a nossa atividade de entrega dos concertos para a população por meio do nosso canal até que as coisas voltem à normalidade”” assinatura=”Maestro Claudio Cohen” esquerda_direita_centro=””] O repertório desta nova temporada, adianta ele, é vasto. “Teremos obras de Cláudio Santoro, do compositor tcheco Antonín Dvorak, do compositor francês Charles Gounod, do americano Libby Larsen e também do maestro mundialmente conhecido pelas óperas e dramas musicais de sucesso, o alemão Wilhelm Richard Wagner”. Memória on-line Sobre o novo momento em que atividades presenciais estão suspensas, Claudio Cohen reconheceu a importância do canal do YouTube como um modo de manter a conexão com o público da orquestra, além de atingir novos públicos e interações on-line. “A receptividade foi muito grande e trouxe à memória grandes trabalhos que estavam arquivados”, avalia. “A partir disso, tivemos novas possibilidades. Quando voltarmos às apresentações presenciais, pretendemos manter o digital”. Lílian Rayol, spalla da OSTNCS: “Esperamos que em breve possamos ter o público conosco” Spalla (violinista principal) da Orquestra Sinfônica, Lílian Rayol manifesta satisfação em poder voltar a atuar junto a seus colegas, após quase um ano do último concerto presencial, realizado em março de 2020. “É muito diferente poder tocar junto, é muito prazeroso exercer a nossa profissão”, diz. “Esperamos que em breve possamos ter o público conosco. O calor do nosso público faz muita falta”. O trombonista Ricardo Pacheco considera a retomada da orquestra uma iniciativa positiva para a cidade e para a cultura de modo geral. “Estamos de volta com todas as medidas de segurança cabíveis, e essa volta para nós da OSTNCS é muito gratificante”, comemora. Concertos reprisados A programação para fevereiro segue o cronograma de peças gravadas em apresentações anteriores. Nesta terça-feira (23), a atração é o Concerto Indiano, que conta com a participação do solista Subramanian Swamy, natural da Índia. A gravação foi feita em 2018, no Cine Brasília. Acesse o canal da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro no YouTube. * Com informações da Secec
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