População em idade ativa no DF é composta por 27% de jovens, aponta pesquisa
No mês da Juventude, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), juntamente com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), apresentaram o boletim dedicado à inserção produtiva e educacional dos jovens do DF. O informativo traz indicadores apurados através da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) analisando os movimentos relativos à inclusão da população jovem, de 15 a 29 anos, no espaço ocupacional do Distrito Federal entre 2022 e 2023. “O Distrito Federal tem a força de trabalho mais jovem do país, principalmente entre 18 e 24 anos. A juventude é uma fase de transição importante da vida escolar para o mercado de trabalho. Então, é importante a promoção de oportunidades aos jovens para concluírem os estudos, permitindo o acesso a postos de trabalho mais qualificados e com maior remuneração” Francisca Lucena, diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas Em 2023, os jovens representavam 27,3% da População em Idade Ativa (PIA) do Distrito Federal, totalizando 702 mil pessoas. Dentre eles, 67,9% participavam do mercado de trabalho, com 47,7% ocupados e 20,2% desempregados, enquanto 32,1% estavam na inatividade. A população jovem estava distribuída em três grupos etários: adolescentes (15 a 17 anos), jovens-jovens (18 a 24 anos) e jovens-adultos (25 a 29 anos). O estudo também revelou sinais positivos de adaptação dos jovens ao mercado de trabalho. Afinal, embora as taxas de participação e de desemprego tenham se mantido estáveis em 67,9% da PIA e 29,8% da População Economicamente Ativa (PEA), respectivamente, o percentual do segmento juvenil no contingente de desempregados diminuiu de 54,6% em 2022 para 52,7% em 2023. A predominância do setor de serviços como principal empregador dos jovens foi ainda mais evidente em 2023, absorvendo 68,6% dessa população. O comércio e reparação, apesar de uma ligeira queda de 1,8 ponto percentual em relação a 2022, ainda representava 23,1% das ocupações, enquanto a construção e a indústria de transformação mantiveram-se estáveis. Entre os jovens-adultos, o setor de serviços teve um papel ainda mais importante, empregando 71,2% desse grupo, em comparação aos jovens de 18 a 24 anos, que tinham uma maior participação no comércio e reparação. O levantamento também mostrou que, em 2023, quase 80% dos jovens ocupados eram assalariados, principalmente no setor privado, onde 61,8% tinham seus contratos registrados em carteira assinada. Entretanto, houve um pequeno aumento na informalidade, com 12,4% dos jovens sem registro em carteira. O trabalho autônomo, embora tenha sofrido uma leve queda, ainda era uma importante fonte de renda para 13,5% dos jovens. Em relação a 2022, observou-se um aumento na proporção de estagiários e aprendizes, refletindo uma maior busca por qualificação profissional. Quanto à situação de estudo e trabalho, 45,3% dos jovens entre 15 e 29 anos estavam estudando, 47,7% trabalhavam e 20,2% procuravam emprego. Uma parcela significativa conciliava estudo e trabalho, enquanto 34,4% dedicavam-se exclusivamente ao trabalho. Por outro lado, 8,3% da juventude não estudava, trabalhava ou procurava emprego, sendo que 3,2% desse grupo se dedicava a afazeres domésticos. “O Distrito Federal tem a força de trabalho mais jovem do país, principalmente entre 18 e 24 anos. A juventude é uma fase de transição importante da vida escolar para o mercado de trabalho. Então, é importante a promoção de oportunidades aos jovens para concluírem os estudos, permitindo o acesso a postos de trabalho mais qualificados e com maior remuneração”, comentou a diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF, Francisca Lucena. Entre 2022 e 2023, houve uma ligeira redução na proporção de jovens que se dedicavam exclusivamente ao estudo ou ao trabalho. Entretanto, a parcela dos que não estudavam, trabalhavam ou procuravam emprego manteve-se estável, indicando a complexidade das escolhas que os jovens enfrentam ao transitar para a vida adulta. Quanto à combinação de estudo e trabalho, 45,3% estavam estudando, 47,7% trabalhavam e 20,2% buscavam emprego. A pesquisa ressalta os desafios que a juventude enfrenta na transição para a vida adulta e a busca por qualificação profissional. “A Força de Trabalho do DF é jovem e enfrenta os desafios da transição para a fase adulta da vida sobrecarregada por três problemas cruciais – o desemprego, o trabalho precário e a preparação escolar. De fato, atravessamos uma conjuntura mais favorável no mercado de trabalho regional, mesmo assim, as dificuldades para a juventude estão colocadas exigindo acompanhamento sério e políticas públicas, afinal mais da metade dos desempregados tem até 30 anos e apenas 45,3% deles estão na escola”, explicou Lucia Garcia, economista e técnica do Dieese. *Com informações do IPEDF
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DF cria 18 mil novas vagas em maio e mantém desemprego em queda
A taxa de desempregou caiu no DF no mês de maio. É o que aponta a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) do Distrito Federal, apresentada na manhã desta terça-feira (27) pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em relação ao mês de abril, o contingente de desempregados apresentou uma leve queda, ao passar de 16,8% para 16,5%, graças à elevação do volume de ocupados, com criação de 18 mil postos, diante do acréscimo de 15 mil pessoas da População Economicamente Ativa (PEA). O aumento da ocupação decorreu do crescimento dos postos de trabalho no setor de serviços, seguido da construção e de indústria de transformação. Neste mesmo período, a taxa de participação, no qual pessoas de 14 anos ou mais estão inseridas no mercado, também cresceu, passando de 64,3% para 64,8%. Quando comparada de maio de 2022 a maio de 2023, a taxa de desemprego total aumentou de 15,8% para 16,5%, assim como a de participação (de 64,3% para 64,8%). O comportamento observado se deu em função do aumento da População Economicamente Ativa (37 mil pessoas), bem superior ao número de ocupados (19 mil postos de trabalho a mais). A construção foi um dos setores que mais contrataram no período | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília Área metropolitana de Brasília [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Assim como no Distrito Federal, na Área Metropolitana de Brasília o desemprego também apresentou queda em maio. A taxa na PEA caiu de 17,9% para 17,2%. Por outro lado, a de participação cresceu ligeiramente, ao passar de 65,6% para 66,0%, em maio de 2023. Essa diminuição da desocupação é consequência do aumento de postos de trabalho (31 mil), em volume maior que a elevação da População Economicamente Ativa (+18 mil pessoas entraram na força de trabalho), por conta da elevação do Setor de Serviços, na Indústria de transformação e na Construção. Confira os Boletins PED-DF e PED-AMB. *Com informações do IPEDF
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Pesquisa de Emprego e Desemprego de novembro será divulgada amanhã (20)
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentam nesta terça-feira (20), às 10h, ao vivo no canal do Instituto no YouTube, os resultados da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF) e da Periferia Metropolitana de Brasília (PED-PMB) referentes ao mês de novembro de 2022. Também será apresentado o boletim Covid-19 e as repercussões no mercado de trabalho da área metropolitana de Brasília, que mostra os principais resultados do suplemento especial sobre a pandemia de coronavírus aplicado na PED entre outubro de 2021 e setembro de 2022, trazendo a abordagem dos aspectos relacionados à contaminação, imunização, recuperação e óbitos resultantes da pandemia. Apresentação da PED novembro e Boletim PED Covid-19 Data: terça-feira (20) Horário: 10h Acompanhe neste link. *Com informações do IPEDF
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Desemprego segue em queda no DF
O Distrito Federal segue no caminho da retomada da economia, e um reflexo disso é a redução da taxa de desemprego por meses consecutivos, conforme aponta a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) DF, realizada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) em conjunto com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), e apresentada nesta terça-feira (29). O aumento de 47 mil postos de trabalho ocorreu nos setores de serviços, comércio e reparação | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O levantamento mostrou que, entre outubro de 2021 e 2022, a taxa de desemprego total na capital reduziu 2,2 pontos percentuais, passando de 16,8% para 14,6%. E que, neste mesmo período, a taxa de participação – pessoas com 14 anos ou mais no mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas – reduziu de 65,1% para 64,6%. Esse comportamento de queda se deu pelo mesmo motivo dos meses anteriores. O aumento do nível ocupacional – 47 mil postos de trabalho a mais – em número superior ao acréscimo da população economicamente ativa (PEA), que teve 13 mil pessoas inseridas no mercado de trabalho neste intervalo de tempo. A elevação da ocupação ocorreu devido ao crescimento no setor de serviços; no comércio e reparação; e, de acordo com a forma de inserção, do aumento do assalariamento no setor privado com e sem carteira assinada e da variação positiva do assalariamento do setor público. Comparação mensal Quando analisada mensalmente, a taxa apresentou uma ligeira redução. Ainda com a conduta de queda, entre setembro e outubro deste ano, o número de desemprego caiu de 15% para 14,6% da PEA. Por sua vez, a taxa de participação teve um aumento, ao passar de 64,2% para 64,6%. O contingente de desempregados decresceu com o avanço no número de ocupados – mais de 18 mil postos – em relação ao número da PEA – 14 mil pessoas. Os setores de serviços e comércio e reparação novamente foram os responsáveis por esse aumento, juntamente com o acréscimo dos assalariados no setor privado com CLT e de empregados domésticos e autônomos. Periferia Metropolitana de Brasília Já na Periferia Metropolitana de Brasília (PMB), a taxa de desemprego total diminuiu de 20,3% para 19%, no último ano – outubro de 2021 e 2022. No mesmo período, a taxa de participação também reduziu de 70% para 69,2%. A justificativa para o resultado foi devido ao crescimento do nível de ocupação, com 12 mil novos postos empregatícios, superior ao número de pessoas da PEA (quatro mil). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O aumento na ocupação também foi puxado pelo setor de serviços, pois houve decréscimo na construção e relativa estabilidade no comércio e reparação. E, segundo a forma de inserção, da elevação no assalariamento no setor público e privado com carteira assinada, além da elevação no número de trabalhadores autônomos. Na comparação do mês (setembro e outubro), a taxa se manteve estável (19%), enquanto a de participação quase não variou, ao passar de 69,3% para 69,2% da população em idade ativa (PIA). Em termos absolutos, a quantidade de desempregados manteve-se estável, em decorrência da estabilidade observada tanto no nível de ocupação quanto na população economicamente ativa (PEA). Essa estabilidade resultou do recuo observado no comércio e reparação, de um lado, e da relativa estabilidade na construção e no setor de serviços; e, quanto à forma de inserção, houve acréscimos no número de assalariados do setor privado sem carteira assinada e no de empregados domésticos. Confira os boletins PED DF e PED PMB. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística
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Aumenta o número de trabalhadoras domésticas com carteira assinada
O número de trabalhadoras domésticas que passaram a exercer a profissão de maneira formal cresceu 5,3%, do primeiro semestre de 2018 para o de 2019, segundo levantamento da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) feito pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) e pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ao analisar a forma de inserção ocupacional no período, houve um aumento de 5,3% no total de empregadas domésticas mensalistas com carteira de trabalho assinada e uma queda 4,4% no total das que trabalham na informalidade. Quanto às diaristas, a pesquisa mostra que houve um aumento de 14,3%. O presidente da Codeplan, Jean Lima, analisa que, apesar das dificuldades econômicas dos últimos anos, há uma mudança de cultura em relação ao assunto. “O trabalho doméstico foi visto por muito tempo como desigual em relação às outras ocupações laborais e a pesquisa mostra que o Distrito Federal avançou em perceber e cumprir com os direitos destas trabalhadoras”, analisa. Os dados do estudo Evolução do trabalho doméstico na conjuntura recente do Distrito Federal, um dos retratos das PED ainda revela as formas de contratação destas trabalhadoras no intervalo de cinco anos. Em 2015, 50,4% eram mensalistas com carteira de trabalho assinada. Em 2019 esse índice subiu para 51,5%. No mesmo período comparativo, a proporção de mensalistas sem carteira de trabalho assinada reduziu de 19,7% para 12,9%. Já o percentual de domésticas diaristas saltou de 29,9% para 35,6%. Perfil No 1º semestre de 2019, a pesquisa aponta que 43,5% das trabalhadoras domésticas no Distrito Federal são as principais responsáveis pelo domicílio em que residem. Na comparação com o mesmo o período do ano anterior, essa proporção cresceu 2,4%. Os dados também mostram que a escolaridade das empregadas domésticas aumentou. No primeiro semestre de 2018, 32% delas possuíam ensino médio completo. No mesmo semestre do ano seguinte, esse índice subiu para 35,7%. Entre o primeiro semestre de 2018 e 2019, a quantidade de mulheres entre 40 e 59 anos no serviço doméstico diminuiu, passando de 58,0% para 54,4%, embora ainda seja a faixa etária mais expressiva entre elas. A Pesquisa de Emprego e Desemprego é realizada no Distrito Federal desde 1992, a partir de metodologia desenvolvida pelo Dieese e pela Fundação Seade/SP. Em 2020, o DF é a única unidade da Federação que manteve a coleta de dados para obter um cenário do mercado de trabalho local. * Com informações da Codeplan
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Pesquisa de Emprego e Desemprego do DF
A Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) e a Secretaria de Trabalho apresentam os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) referentes ao período de abril de 2019 e de 2020, nesta quinta-feira, às 9h, por meio digital. A transmissão será feita pelas páginas do Facebook do Governo do Distrito Federal e do Twitter da Agência Brasília. https://twitter.com/AgenciaBrasiliahttps://www.facebook.com/govdf/ A PED apresenta os principais componentes socioeconômicos e o cenário do mercado de trabalho local. Entre os dados estão, números da População Economicamente Ativa, taxa de desemprego, rendimento e ocupação.
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DF é a única unidade da Federação a manter Pesquisa de Emprego e Desemprego
Em meio a um cenário de pandemia e consequentes impactos sobre a economia, o Distrito Federal é a única unidade da Federação que mantém a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED). O levantamento, que passou a ser feito por telefone desde 13 de abril, vai medir os efeitos dos casos de Covid-19 sobre o mercado de trabalho e a renda dos trabalhadores. Para que a pesquisa revele um retrato fiel da economia local, a população precisa responder a um questionário em que os pesquisadores não exigem dados pessoais ou bancários dos entrevistados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O presidente da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), Jean Lima, lamenta haver certa dificuldade de acesso aos entrevistados. “Nós precisamos atingir um número mínimo para ter uma amostra do cenário, e muitas pessoas não estão atendendo aos pesquisadores. Eu enfatizo que a pesquisa é real, o morador pode tirar dúvidas por meio do telefone deixado na carta e contamos com a ajuda da população”, afirma. Em abril foram realizadas 346 pesquisas domiciliares, das quais 45 no grupo de alta renda, 199 no grupo de média alta renda, 38 no grupo de média baixa renda e 66 no grupo baixa renda. Jean Lima reforça que o envolvimento popular precisa ser maior para que um resultado mais consistente seja alcançado. “A amostra é de 2,5 mil domicílios. Para garantir consistência mensal é recomendado conseguir no mínimo 80% desse total”, conclui. [Olho texto=”“Precisamos atingir um número mínimo para ter uma amostra do cenário, e muitas pessoas não estão atendendo aos pesquisadores”” assinatura=”Jean Lima, presidente da Codeplan” esquerda_direita_centro=”direita”] No atual cenário, a Codeplan e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Diesse) adotaram um procedimento para manter o distanciamento social e garantir a segurança dos moradores dos domicílios selecionados – as residências selecionadas para participar da pesquisa receberão uma carta que conterá todas as orientações sobre a melhor maneira de responder ao questionário, além de um telefone para contato. Em seguida o pesquisador entra em contato para realizar a coleta de dados. Para garantir agilidade e precisão na coleta dos dados, ao entregar as cartas os pesquisadores, sempre que possível, solicitam um número para contato posterior com o entrevistado. A estratégia obteve melhor resultado nos grupos de média e baixa renda. * Com informações da Codeplan
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Codeplan realiza Pesquisa de Emprego e Desemprego por telefone
Se você receber uma ligação da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), por favor, atenda o chamado do nosso entrevistador. Ajude-nos a continuar produzindo as informações de que o Distrito Federal tanto necessita. Isso porque, cumprindo as recomendações de isolamento social em função da pandemia do coronavírus, a Codeplan também determinou que as coletas de dados presenciais para suas pesquisas fossem suspensas. Assim, enquanto durar esse período, os entrevistadores da Codeplan não visitarão as residências para coletar informações para nenhuma de suas pesquisas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direito “] Mas uma, no momento, causa ainda mais preocupação. É a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), que pode nos mostrar o real impacto da pandemia no Distrito Federal e nas famílias. A pesquisa é realizada desde 1992 pelo Governo do Distrito Federal, em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Para o presidente da Codeplan, Jean Lima, “o mercado de trabalho já se mostra fortemente impactado e a PED ganha ainda mais importância na medição desses efeitos e na busca por medidas de superação e retomada do emprego”. Mas, para isso, a Codeplan enfatiza: a pesquisa precisa continuar. As residências selecionadas para participar da pesquisa receberão uma carta que conterá todas as orientações sobre a melhor maneira de responder ao questionário. O presidente da Codeplan reforça a necessidade de o morador do Distrito Federal, ao receber a carta, seguir as orientações ali contidas. O objetivo da PED é conhecer e acompanhar a realidade socioeconômica do Distrito Federal, por meio da coleta de dados para o subsídio das ações públicas que promovam inclusão e elevação da renda. Todas as informações fornecidas pelo cidadão são sigilosas e não são individualizadas. O presidente da Codeplan acrescenta que as informações da PED também apoiam os cidadãos na busca de direitos e na melhoria de suas condições de inserção no mercado de trabalho. Isso acontece na medida em que tais dados são amplamente divulgados pela imprensa, de modo a ficar disponíveis nos sites da Codeplan e do Dieese. * Com informações da Codeplan
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Codeplan começa a coletar dados para pesquisa trimestral
A Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) retomará na próxima segunda-feira (3) a coleta de dados para a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) em todas as regiões administrativas. A partir do 2º semestre, nos 12 municípios da Área Metropolitana de Brasília. A pesquisa tem por objetivo acompanhar o mercado de trabalho na região e levantar dados sobre emprego, desemprego e rendimentos da população. Dezessete pesquisadores vão visitar 2 mil domicílios por mês. Os resultados do trimestre fevereiro, março e abril estão previstos para serem divulgados em maio. Os moradores dos domicílios pesquisados devem observar os itens de identificação do pesquisador para garantir a segurança, como camisetas ou jalecos com logomarcas da pesquisa; entrega de uma carta de apresentação informando ao pesquisado o objetivo da pesquisa; identidade pessoal e crachá com foto do pesquisador. Cabe ressaltar que os dados coletados serão tratados pela Codeplan, preservando o sigilo das informações prestadas pelos entrevistados. A companhia não pede que o pesquisado apresente documento pessoal nem informe sobre dados bancários. Portanto, em caso de dúvida, a orientação é entrar em contato com o órgão, pelo telefone (61) 3342-1552. A participação dos moradores do Distrito Federal é de grande importância, pois os resultados orientam o governo a desenhar políticas públicas adequadas à realidade da população. * Com informações da Codeplan
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Secretaria prioriza atenção às mulheres
Quando uma mulher é agredida e precisa deixar as roupas como prova do crime na polícia é grande o constrangimento. Em muitos casos, sem ter com quem contar, a vítima ainda se submetia à humilhação de ficar enrolada em toalha ou lençol até que outra roupa fosse providenciada. A cena, comum nas delegacias do DF, teve ponto final com a iniciativa da Secretaria de Trabalho (Setrab) – por meio do projeto da Fábrica Social – em parceria com a Secretaria da Mulher, que providenciou a confecção de peças como roupas íntimas, vestidos, calças e camisetas para doar às mulheres vítimas de violência. [Olho texto=”Projeto Fábrica Social – em parceria com a Secretaria da Mulher – providenciou a confecção de peças como roupas íntimas, vestidos, calças e camisetas para doar às mulheres vítimas de violência.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Centenas de roupas já foram colocadas à disposição de eventuais vítimas e entregues à Secretaria de Segurança. O órgão faz a distribuição às delegacias do Distrito Federal, para que sejam usadas principalmente pelas vítimas de violências física e sexual que buscam socorro nas delegacias. Prospera Mulher A Setrab lançou neste ano o Prospera Mulher, programa que aumenta o acesso ao crédito às mulheres empreendedoras. Dos R$ 10.572 milhões entregues pelo Prospera, R$ 5.603 milhões foram para o Prospera Mulher, ou seja, dos beneficiados com o programa de crédito 53% são mulheres. Como estratégia de atuação, em um primeiro momento foram oferecidos créditos produtivos orientados nos locais em que a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) identifica aumento no desemprego. [Numeralha titulo_grande=”53%” texto=”dos beneficiados com o programa de crédito Prospera são mulheres” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O estudo apontou especificamente no grupo de população de baixa renda, que abrange Brazlândia, Ceilândia, Planaltina, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, SIA, Samambaia, Santa Maria e São Sebastião. O programa atuará na sensibilização das empreendedoras em tais comunidades, por meio de palestras de orientação para o crédito. A ideia é abrir caminho às mulheres para o acesso aos recursos, de modo a alavancar atividades produtivas e gerar ocupações, emprego e renda nas cidades assistidas. Mais mulheres empreendedoras Fruto da parceria com a Secretaria da Mulher e o Banco de Brasília (BRB), o espaço Empreende Mais Mulher foi inaugurado em Taguatinga, no prédio onde funcionam a Agência do Trabalhador e o programa Prospera (leia mais abaixo), em 30 de julho. No mesmo dia, o BRB, parceiro da Secretaria da Mulher na Rede Sou Mais Mulher, lançou o cartão Mastercard Mulher para uso específico das mulheres empreendedoras do Distrito Federal. Vice-governador Paco Britto e a secretária da Mulher, Ericka Filippelli inauguraram o Empreende Mais Mulher. Foto: Vinícius de Melo/Agência Brasília O Empreende Mais Mulher é um programa idealizado para ampliar oportunidades de geração de renda e inserção no mercado de trabalho, por meio do estímulo à ação empreendedora e ao desenvolvimento profissional de mulheres em situação de violência e vulnerabilidade financeira. Bike Geração de Renda Diante da crescente atuação de profissionais em serviços de aplicativo com uso de bicicleta, a Secretaria de Trabalho apresentou o projeto Bike Geração de Renda, que visa à inserção no mercado de trabalho de pessoas em situação de vulnerabilidade social, como profissionais autônomos ou microempreendedores. O projeto – parceria com o Coletivo Barba na Rua, o No Setor, Rappi, Bike Anjos e Ithaka, NaRua, com apoio das secretarias do Trabalho e de Justiça – visa capacitar entregadores para trabalhar com conforto e segurança. O público-alvo são pessoas em situação de vulnerabilidade social, em sua maioria aquelas que saíram de situação de rua, para que consigam uma renda estável que lhes permita buscar outras oportunidades de trabalho. Os trabalhadores envolvidos no projeto recebem orientação sobre o modo de execução das ações. Mais especificamente sobre procedimentos técnicos e meios necessários para a realização das atividades previstas. Parcerias para quem quer trabalhar A Setrab confirma seu perfil de agente facilitador na inserção ao mercado de trabalho e investe cada vez mais na oferta de cursos profissionalizantes em vários setores do setor produtivo, fruto de parcerias com entidades especializadas nesse segmento. Apenas neste ano a pasta ofereceu mais de 2 mil vagas para os diversos cursos de Formação Inicial e Continuada e de Educação Profissional Técnica de Nível Médio – Qualificação Profissional, iniciativa do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) em parceria com a pasta. Os alunos do curso de confecção de vestuário, acessórios e materiais esportivos da Fábrica Social receberam aulas teóricas e práticas e aperfeiçoaram o aprendizado por meio de um processo de vivência na rotina de uma empresa privada. A iniciativa contou com o apoio do Sindicato das Indústrias do Vestuário do DF (Sindiveste-DF) e do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do DF (Codese-DF). Projeto Fábrica Social entregou centenas de roupas para a Secretaria de Segurança. O órgão distribui às delegacias para que sejam usadas pelas vítimas de violências física e sexual. Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Em um evento no auditório da Agência do Trabalhador do Plano Piloto, foi oficializada a parceria entre a Secretaria de Trabalho e o Senac para o programa Senac Gratuidade. A iniciativa promove cursos de formação profissional para pessoas de baixa renda, na condição de alunos matriculados ou egressos da educação básica e trabalhadores em geral, empregados ou desempregados. A Secretaria de Trabalho fez análise de mercado e, a partir do diagnóstico, disponibilizou à população do DF, de forma gratuita, a Palestra de Recolocação Profissional. Os temas abordados são: empregabilidade; como participar de uma entrevista de emprego; marketing pessoal; como melhorar o seu currículo. [Olho texto=”O Empreende Mais Mulher é um programa idealizado para ampliar oportunidades de geração de renda e inserção no mercado de trabalho” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Trata-se de uma palestra que já foi ministrada em universidades públicas, faculdades privadas, escolas técnicas, institutos, feiras e eventos e, agora, está a disposição do trabalhador do DF, de forma inteiramente gratuita, em cada Agência do Trabalhador. Em parceria com a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), a Setrab promoveu mutirão para emissão de carteira de trabalho em unidades de internação em Planaltina. A iniciativa beneficiou 20 jovens sob cumprimento de medida socioeducativa, muitos deles contemplados pela primeira vez com o documento. Programa Pequenos Reparos Em parceria inédita, a Setrab ingressa na expansão do programa Pequenos Reparos, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), cujo objetivo é aumentar a participação dos microempreendedores individuais na economia do Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nessa fase, o programa se estendeu para todo o DF, com atendimento às demandas dos prédios públicos utilizados pela Secretaria de Educação (SEE). Com essa abrangência e a necessidade de um grande quantitativo de mão de obra, a Setrab tornou-se parceira-chave do Pequenos Reparos, credenciando trabalhadores inscritos nas Agências do Trabalhador e encaminhando cada um deles como prestadores de serviço para o programa. Por mais acessibilidade A Setrab foi parceira também do Dia D da Pessoa com Deficiência, ação encabeçada pela Sejus com o apoio também do Ministério Público do Trabalho e do Fórum de Inclusão das Pessoas com Deficiência. Foi promovido um processo seletivo para contratação de pessoas com deficiência na Estação da Cidadania do Metrô (112 Sul). Foram oferecidas 300 vagas. Ensino de Libras Com vistas à inclusão social, servidores da secretaria foram integrados ao Programa de Capacitação Contínua dos Servidores, que a pasta oferece de maneira a qualificar voluntários na Língua Brasileira de Sinais (Libras). A ideia é proporcionar um atendimento humanizado e eficiente aos milhares de deficientes auditivos que procuram diariamente os serviços das 17 agências de trabalho espalhadas pelo DF. A intenção da Setrab é apresentar essa iniciativa inédita a outras secretarias. Para o trabalhador Aprovada a proposição que cria o Fundo do Trabalho do Distrito Federal, nova fonte de recursos que assegura o repasse automático de dinheiro do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O novo fundo será gerido pela Secretaria de Trabalho e, além dos recursos do FAT, tem capital composto por créditos suplementares do orçamento local, saldo de aplicações, doações e repasses financeiros de convênios com entidades públicas ou privadas. Posto Em mais uma ação de combate ao desemprego, a Setrab e a CLDF inauguraram uma Agência do Trabalhador na própria Casa legislativa. Trata-se de uma parceria inédita no DF. A nova unidade presta o serviço de intermediação de mão de obra, via Sistema Integrado Nacional do Emprego (Sine). Diariamente são ofertadas em Brasília cerca de 300 vagas de trabalho, nas 17 Agências do Trabalhador, por meio desse sistema. *Com informações da Secretaria do Trabalho
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DF gera 16 mil postos de trabalho em junho, aponta a PED
O Distrito Federal gerou 16 mil postos de trabalho em junho, aponta a Pesquisa de Emprego e Desemprego divulgada nesta quarta-feira (31) na Secretaria do Trabalho. Entre maio e junho, a taxa de desemprego se manteve praticamente estável, passando de 19,4% para 19,5%. O resultado se deve ao crescimento maior do número de pessoas que entraram no mercado de trabalho (21 mil) em relação à criação de postos de trabalho no período (16 mil). No mês passado, o DF somou 336 mil desempregados. Números setoriais Os setores de Comércio, Construção e Serviços registraram altas de 3,5%, 6,3% e 0,5% respectivamente. No que se refere ao setor de Serviços, a Administração Pública teve acréscimo de 1,8%. Por outro lado, houve redução na Indústria de Transformação (-2,1%). “A gente teve um aumento do número de postos de trabalho pelo terceiro mês consecutivo, o que é um sinal positivo, inclusive na Construção e no Comércio, setor que vinha apresentando queda e gerou no último mês oito mil postos”, explica o presidente da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), Jean Lima. O setor privado obteve aumento no contingente de assalariados (1,2% ou 8 mil), enquanto o público se manteve estável. No setor privado, cresceu a quantidade de assalariados com carteira de trabalho assinada (2,1% ou 12 mil) e caiu o sem carteira (-3,7%, ou -4 mil), o que representa o fortalecimento do mercado de trabalho formal. O secretário do Trabalho do Distrito Federal, João Pedro Ferraz, vê os números com otimismo. “Acreditamos que, no segundo semestre, a cada divulgação de pesquisa, tenhamos uma melhora no cenário de emprego”, afirmou. Queda na baixa renda A taxa de desemprego caiu nas regiões de baixa renda, passando de 24% em maio para 23,4% em junho. O grupo compreende as seguintes regiões: Fercal, Itapoã, Paranoá, Recanto das Emas, SCIA – Estrutural e Varjão. Também houve queda no índice, de 17,4% para 16,5%,nas regiões de média-alta renda (Águas Claras, Candangolândia, Cruzeiro, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Sobradinho, Sobradinho II, Taguatinga e Vicente Pires). Na comparação com junho de 2018, o desemprego diminuiu principalmente entre os jovens, negros e nas regiões de baixa renda. A taxa passou de 45,9% para 42,7% entre os jovens (16 a 24 anos), 21,3% para 20,8% entre os negros e de 26,2% para 23,4% nas regiões de baixa renda. * Com informações da Codeplan
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Obras públicas empregam brasilienses
Felipe Pereira da Silva trabalha como ajudante-geral nas obras de revitalização das quadras 511 e 512 Sul: primeiro emprego com carteira assinada /Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Dois por cento dos empregados na construção civil no Distrito Federal trabalham em obras do GDF. Das 62 mil pessoas ocupadas no setor de construção, 1.293 são contratadas de empresas que venceram licitações e executam obras financiadas pelo governo. Os dados de trabalhadores do setor de construção estão na Pesquisa do Emprego e Desemprego (PED), divulgada nesta terça-feira (28). O estudo é feito pelo Secretaria de Trabalho (Setrab), em parceria com a Companhia de Planejamento (Codeplan) e com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O levantamento sobre a empregabilidade nas obras públicas foi feito pela Secretaria de Infraestrutura e Obras e pelo Departamento de Estradas e Rodagem (DER) e inclui 13 intervenções que estão em andamento em diferentes cidades do DF, como as feitas pelo Gabinete de Gestão Integrada em Vicente Pires. Divididas em 11 lotes e tocadas por nove empresas diferentes, as ações, que começaram emergencialmente após as fortes chuvas que castigaram a região, empregam 412 trabalhadores. Também estão na lista desses trabalhos túneis, pontes e viadutos do Trevo de Triagem Norte e a ligação Torto-Colorado que têm, juntas, 534 funcionários. O levantamento ainda inclui as obras feitas no Sol Nascente, a revitalização das quadras 511/512 Sul, a reparação do viaduto Galeria e a construção de três novas passarrelas na BR-020. São obras que trazem mais qualidade de vida para os brasilenses, movimentam a economia e mudam o cotidiano de trabalhadores em um cenário de crise econômica nacional. É o caso de Felipe Pereira da Silva, de 22 anos, dez dos quais passou vivendo de “bicos”. O jovem, que aprendeu o ofício de pedreiro com o padrasto, trabalha desde os 12 anos, mas nunca tinha tido carteira assinada. Desde abril, ele está contratado pela Vital Engenharia e trabalha como ajudante geral nas obras de revitalização da W3 Sul. “Nunca fiquei parado, sem trabalhar. Se não aparecia nada de construção, eu fazia jardinagem, pintura. Já trabalhei em um lava-a-jato, mas sempre como autônomo. Nunca tinha sido fichado”, conta o rapaz, que comemora o fato de ter conseguido colocar as contas em dia. “Meu aluguel está pago e não tenho mais conta atrasada.” O secretário de Obras, Izídio Santos, afirma que cada emprego direto gerado pelas obras é responsável por quatro a cinco indiretos. “Com a retomada das obras, a geração de empregos se faz presente, e não só nas obras, mas na cadeia produtiva de modo geral, que é toda beneficiada. Reflete nas lojas de material de construção, na própria rotina desses trabalhadores que voltaram a ir aos supermercados, por exemplo. Isso vai gerando toda uma cadeia produtiva de muito valor‘’, ressalta. [Numeralha titulo_grande=”62 mil pessoas” texto=”estão ocupadas no setor de construção civil no DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Emprego e desemprego De acordo com o gerente de pesquisas socioeconômicas da Codeplan, Juçanio de Souza, a construção civil do DF – grande empregadora de trabalhadores de baixa renda, com pouca escolaridade e qualificação profissional –, começa a dar sinais de recuperação depois de três meses seguidos de queda: eram 73 mil ocupados no setor em janeiro, 69 mil em fevereiro e 60 mil em março. “Esperamos que esse número comece a crescer a partir de abril, com o fim do período das chuvas e uma retomada do setor imobiliário e das obras públicas. O setor de construção civil sofreu muito os impactos da crise”, afirma. Apesar do pequeno crescimento em abril, Juçanio ressalta que qualquer mudança nos dados de emprego este ano será feita de modo gradativo. “A retomada das obras públicas pode trazer mudanças na PED, sim, mas não temos previsão de recuperação expressiva até o final do ano. O desemprego no DF está atrelado ao cenário nacional”, diz. O Distrito Federal ainda tem 337 mil desempregados, número que preocupa o Governo do Distrito Federal. Decreto assinado pelo governador Ibaneis Rocha e publicado no Diário Oficial do DF da última terça-feira criou o Comitê de Apoio à Geração de Emprego e Renda, com o objetivo de debater, acompanhar ações e apresentar proposições relacionadas à criação e implantação de políticas públicas voltadas à geração de emprego e renda. De acordo com o secretário de Trabalho, João Pedro Ferraz, o objetivo é reunir empregadores, trabalhadores e governo para fomentar o diálogo permanente e potencializar a oferta de novos postos de trabalho e de geração de renda. “Vamos convidar o setor produtivo, representantes dos empregados e de empregadores, para participar do comitê, para pensarmos juntos em programas que gerem emprego e renda”, afirma. “O desemprego é grande no país inteiro, mas temos que resolver aqui.”
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Mau desempenho econômico nacional afeta empregabilidade no DF
Foto: Tony Winston/Agência Brasília Reflexo da crise econômica nacional, em processo lento de recuperação, 326 mil pessoas estão desempregadas no Distrito Federal, conforme a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada nesta terça-feira (30). O estudo é feito pelo Secretaria de Trabalho (Setrab), em parceria com a Companhia de Planejamento (Codeplan) e com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Conforme os dados, a taxa de desemprego total aumentou de 18,7% para 19,5%, entre fevereiro e março de 2019. [Olho texto=”O DF não é uma ilha isolada do País. Os resultados daqui repercutem o cenário nacional. Precisamos de uma retomada da economia brasileira” assinatura=”Jean Lima, presidente da Codeplan” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Comparando aos resultados de março do ano passado, 19 mil pessoas a mais estão nesta situação. Isso porque a população economicamente ativa cresceu mais que a quantidade de novos postos de trabalho. No período, 32 mil conseguiram um emprego, mas as vagas não foram suficientes para os 50 mil que se lançaram no mercado em busca de uma atividade remunerada. “O DF não é uma ilha isolada do País. Os resultados daqui repercutem o cenário nacional. Precisamos de uma retomada da economia brasileira”, diz o presidente da Codeplan, Jean Lima. Ele explica que a queda e a recuperação de crises são mais lentas por termos uma economia baseada em serviços. “Assim, não sentimos imediatamente os efeitos de uma crise. O empregador segura um pouco até ceder a seus efeitos. Quando a economia volta, ele também espera um pouco por garantia.” Desempenho equivalente Os dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio Contínua (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, desde 2015, os resultados da capital têm desempenho equivalente ao nacional, que agora se recupera de uma crise no setor econômico. Conforme o último dado disponível, por exemplo, a taxa de desocupação foi de 12.1% no DF e 11.6% no País. Na comparação entre unidades da Federação, a capital virou o ano no meio da tabela: metade dos Estados tiveram taxas de desocupação superiores, enquanto outra metade, inferiores. A Gerência de Contas e Estudos Setoriais da Codeplan aponta que a atividade econômica no DF apresenta trajetória semelhante à da atividade brasileira se comparado o Produto Interno Bruto (PIB) nacional com o Índice de Desempenho Econômico do Distrito Federal (Idecon/DF). Aqui, porém, as variações são mais suaves. De acordo com a pasta, essa resiliência econômica pode ser explicada pela forte presença do setor público. Rendimento médio cresce, número de ocupados cai O PDAD ainda mostra que o rendimento médio trimestral aumentou. Segundo o presidente da Codeplan, isso significa que a pessoa que chefia a família está ganhando mais. aumento do assalariado na média. Cresceram as rendas reais dos ocupados (2,7%), dos assalariados (2,4%) e dos autônomos (2,5%). A média, agora, equivale a R$ 3.415, R$ 3.774 e R$ 2.011, respectivamente. Entre os assalariados, a remuneração média aumentou tanto no setor privado quanto no público. O contingente de ocupados reduziu 1,0% e foi estimado em 1.350 mil pessoas, 14 mil a menos em relação ao mês anterior. Esse resultado foi estimulado por decréscimos na Construção (com menos nove mil postos de trabalho) e nos Serviços (quatro mil de redução). A queda foi verificada inclusive na Administração Pública (com dois mil a menos). A Indústria de Transformação e o Comércio mantiveram estabilidade. Comportamento em 12 meses Entre março de 2018 e março de 2019, 32 mil postos de trabalho foram criados. A maior parte (35 mil) foi no Setor de Serviços, responsável por 73,2% do total de ocupados no Distrito Federal em março de 2019. Na Indústria da Transformação, mil vagas foram criadas, o que representa certa estabilidade. Por sua vez, tiveram redução as áreas de Construção (menos seis mil trabalhadores) e o Comércio (dois mil cargos a menos). De acordo com a posição na ocupação, aumentou em 24 mil o contingente de assalariados no setor privado, e diminuiu em cinco mil no setor público. Ao todo, 14 mil pessoas conseguiram assinar a Carteira de Trabalho, mas também cresceu a quantidade de trabalhadores informais (11 mil), autônomos (11 mil) e empregados domésticos (oito mil).
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DF registra aumento de oportunidades para mulheres
DF registra aumento de oportunidades para mulheres, como a empresária Rosana Moraes, que abriu um café em Águas Claras Fotos: Lúcio Bernardo Jr / Agência Brasília A geração de oportunidades de trabalho no Distrito Federal foi mais intensa para as mulheres do que para os homens no ano passado. É o que mostra a Pesquisa do Emprego e Desemprego (PED) – Especial Mulher divulgada nesta segunda-feira (11) pela Secretaria de Trabalho. Em 2018, o número de ocupadas no DF foi estimado em 646 mil mulheres, 23 mil a mais que em 2017 (um aumento de 3,7%), enquanto o segmento masculino teve apenas 4 mil trabalhadores a mais empregados. Apesar do crescimento, os homens ainda são maioria entre os ocupados no DF. Os dados da pesquisa feita em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) mostram que, no fim de 2018, havia 700 mil homens empregados no DF. Percentualmente, a quantidade de homens ocupados é de 52% da População Economicamente Ativa (PEA) contra 48% das mulheres. Entre 2017 e 2018, a taxa de desemprego total das mulheres diminuiu de 21,1% para 20,4% após dois anos de aumento. A quantidade de mulheres empregadas com Carteira de Trabalho assinada aumentou 5,2% e o número também cresceu entre as empregadas no setor público (2,8%) — os dois segmentos com os maiores rendimentos e garantias laborais. Também houve expansão ocupacional entre vínculos considerados mais frágeis: trabalhadoras autônomas (2,9%) e empregadas sem carteira assinada (6,6%). Houve redução no trabalho doméstico mensalista e estabilidade entre as diaristas. O secretário de Trabalho, João Pedro Ferraz, afirma que o principal fator de aumento do poder de competitividade no mercado de trabalho é a qualificação profissional. “E é notório que as mulheres se qualificam mais que os homens”, avalia. “No programa de qualificação profissional da Secretaria de Trabalho, o Qualifica Mais Brasília, por exemplo, 68% dos qualificados nos cursos foram mulheres.” No entender da secretária da Mulher, Éricka Filippelli, a inserção da mulher no mercado de trabalho é necessária para o desenvolvimento do DF e do país. Ela defende a criação de políticas públicas que assegurem essa participação feminina, como a construção de creches e jornadas de trabalho mais flexíveis. “Também é preciso incentivar o empreendedorismo e dar condições para que as mulheres abram seu próprio negócio”, orienta. “A inserção da mulher no mercado de trabalho é a chave para a transformação da nossa cidade e, mais do que isso, uma saída para a violência contra a mulher. Uma mulher que não se sustenta não tem a possibilidade de escolha.” Empreendedorismo Depois de 19 anos trabalhando em uma grande empresa na área de tecnologia da informação (TI), Rosana Moraes, 47 anos, realizou o sonho de abrir o próprio negócio. Após ser demitida, em setembro de 2018, ela juntou as economias, se uniu ao marido e montou o 112 Café, em Águas Claras. “Até pensei em tentar algo em outra empresa de TI, mas o mercado está muito restrito”, conta. O tempo entre a decisão de abrir o café e a inauguração do empreendimento demandou pouco mais de três meses. Em novembro de 2018, ela esteve com o marido em uma feira de café em Belo Horizonte e começou a amadurecer a ideia, alugou a loja em dezembro e abriu as portas em 23 de fevereiro deste ano. O café ainda está em sistema de soft opening – uma espécie de pré-abertura, um período de testes do cardápio e do horário de funcionamento –, mas Rosana já tem planos. “Contratamos um barista e outra colaboradora que faz pães e bolos, ajuda a servir e é nosso faz tudo. Somos nós quatro, por enquanto”, conta. “Vejo potencial para crescermos sim. Estou realizada – só com um frio na barriga.” Rosana faz parte de duas estatísticas: a quantidade de empregadores e donos de negócio familiar (que cresceu 2,4% entre as mulheres) e o número de ocupadas no setor de Serviços (que cresceu 3,6%). Segundo a PED-DF, as mulheres são maioria no setor, que envolve informação e comunicação, atividades financeiras, seguros, atividades administrativas, alojamento, alimentação e beleza (520 mil contra 461 mil homens). A ocupação das mulheres também cresceu 4,2% no setor de comércio. Salários desiguais Os dados também mostram que, entre 2017 e 2018, o rendimento médio real das mulheres ocupadas diminuiu 1,6%, passando a equivaler a R$ 2.923. Para os homens, o valor médio de ganhos variou positivamente (0,9%), ficando em R$ 3.911. Dessa forma, os homens ainda recebem R$ 988 a mais que as mulheres no DF. A diferença ocorre em todos os vínculos de emprego: assalariados com e sem carteira assinada, servidores públicos e autônomos. Éricka Filippelli destaca que os trabalhos da Rede Sou + Mulher, lançada na última sexta-feira (8) pelo governador Ibaneis Rocha, incluem medidas para acabar com essa diferença. “A partir do momento em que compactuamos com organizações não governamentais, empresas públicas e privadas, estamos abrindo a possibilidade de executar ações em conjunto e, mais do que isso, influenciar essas empresas a buscar ações que promovam as mulheres dentro de suas instituições. É isso que a gente vai fazer.” João Pedro Ferraz ressalta que a diferença salarial entre homens e mulheres, “infelizmente, é uma realidade mundial”, mas garante que a Secretaria de Trabalho vai dar continuidade aos programas de qualificação profissional e inserir novos cursos que tenham demanda de mercado para mulheres. “Estamos dialogando com o setor produtivo para viabilizar um processo mais amplo de qualificação de mão de obra e maior inserção da mulher no mercado de trabalho. Além disso, lançamos o Programa Prospera Mulher, que visa fomentar as pequenas empreendedoras do Distrito Federal.”
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Desemprego segue estável no DF
A taxa de desemprego total no Distrito Federal passou de 18,4% em outubro para 18,5% em novembro deste ano. Os dados constam na Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) 2018 divulgada nesta quarta-feira (19). A taxa de desemprego total no Distrito Federal passou de 18,4% em outubro para 18,5% em novembro deste ano. Os dados constam na Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) 2018 divulgada nesta quarta-feira (19). Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília De acordo com a Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), um dos órgãos que participam do estudo, a situação é de relativa estabilidade. Em relação a novembro de 2017, a quantidade de desempregados aumentou em 10 mil pessoas. Isso ocorreu porque 47 mil pessoas entraram na população economicamente ativa, mas o acréscimo de ocupação foi inferior — de 37 mil trabalhadores. Na análise por regiões administrativas, a pesquisa aponta que a menor taxa de desemprego é encontrada no grupo de média-alta renda. Em outubro, essa categoria acumulava 17% de desemprego. Agora, a taxa é de 16,3%. O grupo engloba Águas Claras, Candangolândia, Cruzeiro, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Sobradinho, Sobradinho II, Taguatinga e Vicente Pires. Já a maior taxa de desemprego está no grupo de regiões que possui menor renda – Fercal, Itapoã, Paranoá, Recanto das Emas, Estrutural e Varjão. O número, no entanto, é considerado estável, pois passou de 23,6% em outubro para 23,7% em novembro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O estudo ainda aponta o perfil dos afetados pelo desemprego no DF. Entre os desempregados, a maior parte é de mulheres, 55%. Quando considerada a idade, os jovens de 16 a 24 anos representam 43%. No atributo pessoal de cor, 74,3% são negros. A coordenadora da PED no DF pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Adalgiza Amaral, acredita que dezembro e 2019 apresentarão resultados mais positivos, especialmente na queda da informalidade. “Em 2016, tivemos crescimento de 24% de autônomos. Em 2017, o aumento foi de 12%. De junho para novembro desse ano, foram 3%. Isso revela que o mercado de trabalho tem outro cenário. Ele demora a reagir, mas a reação tem sido positiva”, avaliou. O estudo foi produzido pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan) e pelo Dieese, em parceria com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), de São Paulo. Veja a íntegra da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) de novembro de 2018. Edição: Amanda Martimon
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Taxa de desemprego em outubro alcançou 18,4%
A taxa de desemprego no Distrito Federal passou de 17,9% em setembro para 18,4% em outubro. A informação é da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada nesta quarta-feira (28). A taxa de desemprego no Distrito Federal passou de 17,9% em setembro para 18,4% em outubro. A informação é da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada nesta quarta-feira (28). Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília O número de ocupados diminuiu 0,9% e foi estimado em 1,363 milhão de pessoas em outubro — 12 mil a menos do que no mês anterior. Houve redução nos setores de serviços (-1,2%) e de construção (-3,2%). Em análise por grupos de regiões administrativas, os dados apontam queda no índice de desemprego de regiões de baixa renda, que passou de 25,8% para 23,6%. Já os dados de posição na ocupação apontam que, em relação a setembro, a quantidade de assalariados no setor privado (0,3%) ficou relativamente estável em outubro e houve redução no setor público (-5,4%). Número de desempregados ficou estável nos últimos 12 meses Entre outubro de 2017 e outubro deste ano, a taxa de desemprego total variou de 18,8% para 18,4%. O número ficou estável, em 308 mil pessoas desempregadas — resultado do crescimento do nível de ocupação na mesma quantidade do nível da população economicamente ativa. “As mulheres são mais de 50% do total de desempregados, além de jovens de 16 a 24 anos, que normalmente estão em busca do primeiro emprego e têm dificuldade de se inserir no mercado de trabalho, e os negros”, apontou a coordenadora da PED no DF, pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Adalgiza Amaral. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na análise de 12 meses, entre as mulheres, houve queda na taxa de desemprego entre outubro de 2017 e outubro deste ano, que passou de 20,8% para 19,9%. No grupo das pessoas de 16 a 24 anos, o índice, que era de 43,1%, passou para 41,9%. Entre negros, de 21,1% para 20%. O estudo foi produzido pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan) e pelo Dieese, em parceria com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), de São Paulo. Veja a íntegra da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) do DF de outubro de 2018. Edição: Marcela Rocha e Raquel Flores
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Negros são maioria no mercado de trabalho, mas com remuneração menor
Comparando o primeiro semestre de 2017 e o mesmo período de 2018 no Distrito Federal, pessoas negras tiveram redução de 2,8% nos ganhos do trabalho, enquanto para não negros houve aumento de 0,6%. Estudo da Codeplan, divulgado nesta terça (20), Dia da Consciência Negra, mostra que pretos e pardos representam 65,8% dos que têm ocupação e 73,8% do total de desempregados no DF. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Em termos absolutos, a remuneração média dos negros com ocupação reduziu de R$ 2.831 para R$ 2.753, e a de não negros foi ampliada de R$ 5.030 para R$ 5.061. As informações são do boletim especial da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) no DF, divulgado em alusão ao Dia da Consciência Negra. O documento foi apresentado nesta terça-feira (20), no auditório da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos do DF. Com base nos resultados, a pesquisa identifica que os negros tendem a compor com maior frequência ocupações na construção e no comércio, segmentos em que as remunerações são menores. No setor público é onde há a maior diferença de participação. Os negros ocupam 18,4% dos cargos, enquanto os não negros, 30,9%. [Olho texto=”No Dia da Consciência Negra, pesquisa mostra que negros ainda ocupam postos de trabalho menos protegidos e com menor remuneração” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No Distrito Federal, autodeclaram-se pretas ou pardas 67,3% da população economicamente ativa. Com acentuada presença no mercado, pessoas negras correspondem a 73,8% do contingente total de desempregados no DF. No grupo dos que têm ocupação, negros e pardos representam 65,8%. De 2017 para 2018, a taxa de desemprego diminuiu de forma geral no DF. Foi de 20,3% para 19%. Para a população negra, o declínio foi equilibrado — de 22,2%, em 2017, para os atuais 20,9%. A comparação considera o primeiro semestre de cada ano. De acordo com o estudo, a população negra se insere no mercado de trabalho de maneira mais precária do que a população não negra. Exemplo disso é o fato de negros terem maior presença no mercado de trabalho, mas também representarem as taxas mais elevadas de desemprego. Além disso, o documento pontua que é perceptível a maior presença de negros em postos de trabalho menos protegidos, “nos quais o acesso a direitos trabalhistas e previdenciários é mais difícil, e os rendimentos são sempre inferiores aos da população não negra”. Segundo a coordenadora da PED pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Adalgiza Amaral, os negros conseguem ocupação em tempo menor (47 semanas) do que os não negros (51 semanas). “Isso, no entanto, ocorre porque eles não querem ficar muito tempo desempregados e aceitam salários mais baixos.” Mulheres estão em maior número na estatística de desemprego Em 2018, constatou-se uma diferença de nove pontos porcentuais entre o número de mulheres negras desempregadas (22,6%) em relação aos homens não negros (13,6%). [Olho texto='”É o racismo que continua na sociedade. Tanto que observamos que a qualificação profissional de negros não garante melhores empregos e salários”‘ assinatura=”Victor Nunes Gonçalves, subsecretário de Igualdade Racial da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos” esquerda_direita_centro=”direita”] Na comparação com mulheres não negras, que compõem 17% do contingente, a diferença é de 5,6 pontos porcentuais. A pesquisa destaca ainda a importância do emprego doméstico na estrutura ocupacional de mulheres negras do DF, com 16,2% delas na profissão. O subsecretário de Igualdade Racial, Victor Nunes Gonçalves, ressalta a importância da pesquisa e mostra a continuidade de um problema antigo que impede melhores avanços. “É o racismo que continua na sociedade. Tanto que observamos que a qualificação [profissional] de negros não garante melhores empregos e salários.” Para combater a discriminação, ele sugere a criação de mais políticas públicas para esse grupo. “Assim como foi criada a cota racial para concurso público, são necessárias outras políticas transformadoras para que haja inserção mais igualitária do negro no mercado de trabalho”, resume. A Pesquisa de Emprego e Desemprego no Distrito Federal é feita pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos do Distrito Federal, pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan) e pelo Dieese. Edição: Amanda Martimon
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Número de desempregados no DF fica estável em setembro
A Pesquisa de Emprego e Desemprego no Distrito Federal foi divulgada nesta quarta-feira (31). Foto: Toninho Tavares/ Agência Brasília. O número de desempregados no Distrito Federal manteve-se estável em 299 mil pessoas entre agosto e setembro deste ano. As informações constam na Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) referente ao mês passado, divulgada nesta quarta-feira (31), no auditório da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan). A estabilidade é resultado do crescimento do nível de ocupação — 20 mil postos de trabalho gerados — na mesma quantidade que o acréscimo da população economicamente ativa, com entrada de 20 mil trabalhadores na força de trabalho. A taxa de desemprego teve ligeira queda, de 18,1% para 17,9%, o que é considerada, pelos pesquisadores, uma relativa estabilidade. “Os dados mostram que temos muito o que comemorar, com a geração de tantos postos de trabalho, mas, ao mesmo tempo, temos um desafio”, analisou o presidente da Codeplan, Lucio Rennó. Isso, segundo ele, devido ao aumento também de pessoas em busca de emprego. Se comparado a setembro de 2017, o número de desempregados no DF diminuiu. A redução foi de 305 para 299, em cada mil pessoas. No mesmo período, a taxa de desemprego teve queda de 20,7% para os atuais 19,7% entre as mulheres e de 16,7% para 16,1% entre os homens. Regiões de média-baixa renda tiveram queda no desemprego Nas regiões consideradas de média-baixa renda pela pesquisa, houve diminuição na taxa de desemprego de 21,5% para 20,4% de agosto para setembro. [Olho texto=”Se comparado a setembro de 2017, o número de desempregados no DF diminuiu de 305 para 299 a cada mil pessoas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O grupo é formado por Brazlândia, Ceilândia, Planaltina, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião e Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), No grupo de regiões de média-alta renda (Águas Claras, Candangolândia, Cruzeiro, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Sobradinho, Sobradinho II, Taguatinga e Vicente Pires), a taxa aumentou de 15,2% para 15,9%. Já nas regiões de baixa renda (Estrutural, Fercal, Itapoã, Paranoá, Recanto das Emas e Varjão) o número permaneceu relativamente estável, ao passar de 26,0% para 25,8%. A quantidade de ocupados cresceu 1,5% e foi estimada em 1.375 mil pessoas — 20 mil a mais em relação ao mês anterior. Esse resultado está ligado, por exemplo, aos setores de serviços e construção, que tiveram acréscimos. No setor de serviços, que é responsável por 73,3% do total de ocupados no Distrito Federal em setembro de 2018, houve, nos últimos 12 meses, elevação em todos os segmentos analisados. A exemplo de educação (12,1%), serviços domésticos (8,5%) e transporte, armazenagem e correio (5,9%). A Pesquisa de Emprego e Desemprego no Distrito Federal é feita pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos do Distrito Federal, pela Codeplan e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Veja a íntegra da Pesquisa de Emprego e Desemprego. Edição: Amanda Martimon
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Mais 18 mil pessoas entram no mercado de trabalho local
A taxa de desemprego total no Distrito Federal, em maio, caiu quando comparada ao mesmo mês de 2017. O índice passou de 20,4% para 19,5%. Segundo a PED de maio, divulgada nesta terça (26), índice de desemprego total caiu de 20,4% para 19,5% em um ano. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Esses porcentuais representam a entrada de mais 18 mil pessoas no mercado de trabalho, e há 320 mil brasilienses desempregados. Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgados na manhã desta terça-feira (26) pela Secretaria-Adjunta do Trabalho, da pasta do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. No entanto, em relação a abril deste ano, o número de desempregados no DF aumentou em 5 mil pessoas, com pequeno acréscimo: de 19,2% para 19,5%. Essa expansão moderada, segundo a secretaria, decorreu da estabilidade no nível de ocupação e da pequena variação positiva da população economicamente ativa (PEA), de 0,4% ou mais 6 mil pessoas. Entre maio de 2017 e maio de 2018, o desemprego apresentou o seguinte comportamento conforme atributos pessoais e trabalho anterior: Por sexo: verificou-se decréscimo na taxa de desemprego total entre os homens, que passou de 19,4% da PEA masculina, em maio de 2017, para os atuais 17,2%. Entre as mulheres, houve pequeno aumento, com variação da taxa de 21,5% para 21,8%. Por idade: registrou-se estabilidade nas taxas de desemprego entre os trabalhadores de 16 a 24 anos (permaneceu em 43,6% da respectiva PEA). Para os da faixa etária de 25 a 39 anos, manteve-se em 17%. Por outro lado, houve declínio na taxa dos desempregados de 40 a 49 anos: de 12,4% para 10,8%. Posição na família: a taxa de desemprego dos chefes de domicílio declinou de 11,6% da respectiva PEA, em maio de 2017, para 9,9%, em maio de 2018. Essa queda é justificada pelo aumento dos chefes de família contratados no período, o que reduziu a pressão da PEA. Esse movimento também foi verificado, embora com menor intensidade, para os demais integrantes da casa – foi de 27,6% para 27,2%. “Com mais chefes de família no mercado de trabalho, não há tanta necessidade que os outros membros procurem emprego”, explicou a chefe da Coordenação e Análise, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Adalgiza Amaral. O cálculo da taxa de desemprego é feito com base na soma da expansão ocupacional e a saída de trabalhadores da população economicamente ativa. Trabalho anterior (inédito na pesquisa): entre os desempregados com trabalho anterior, houve redução da taxa de desemprego – que passou de 19% para 17,2%. Inversamente, para os que buscam o primeiro emprego, a taxa de desemprego subiu de 25,1% para 28,5%. [Olho texto='”Ele (o dado sobre trabalho anterior) mostra a importância de inserir os jovens no meio profissional”‘ assinatura=”Bruno Cruz, diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas, da Codeplan” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Agora temos uma comprovação de que o mercado procura por quem tem experiência”, destacou Adalgiza. Para o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas, da Codeplan, Bruno de Oliveira Cruz, o novo dado deve ser visto como um alerta para as políticas públicas. “Ele mostra a importância de inserir os jovens no meio profissional.” Veja a íntegra da Pesquisa de Emprego e Desemprego. Edição: Raquel Flores
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Brasília teve aumento de 8 mil postos de trabalho em abril
Brasília ganhou cerca de 8 mil postos de trabalho em abril. De acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada nesta quarta-feira (30) pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), os setores que mais empregaram foram: comércio (1,3%) e serviços (0,4%). Brasília ganhou cerca de 8 mil postos de trabalho em abril. De acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada nesta quarta-feira (30) pela Codeplan, os setores que mais empregaram foram: comércio (1,3%) e serviços (0,4%). Foto: Andre Borges/Agência Brasília O estudo aponta que a indústria de transformação e o setor de construção civil permaneceram estáveis, e que a administração pública apresentou uma variação negativa de 2,2%. Segundo o balanço, houve estabilidade no contingente de assalariados do setor privado (0,2%) e redução do setor público (-1%). A quantidade de carteiras assinadas pouco variou (-0,2%) e subiu o número de autônomos para 2%. Já os empregados domésticos tiveram uma queda de -2,4%. Mesmo com o aumento de postos de trabalho, a taxa de desemprego cresceu: foi de 18,9% em março para 19,2% em abril. Isso porque, segundo os dados, a população economicamente ativa teve um acréscimo significativo — 16 mil pessoas a mais em busca de emprego no período. A estimativa de desempregados foi de 315 mil no último mês, contra 307 mil em março. O DF tem mais de 1,3 milhão de pessoas no mercado de trabalho. A população jovem, de 16 a 24 anos, representa o maior número de desempregados (40,8%). Dos que procuram ocupação, 53% são mulheres. O estudo revelou ainda que entre as pessoas de menor renda e menor escolaridade o desemprego cresceu mais (média-baixa renda foi de 22,3% para 23,3% e baixa renda de 25,4% para 26,4%), enquanto no grupo dos mais ricos houve redução (de 16,6% para 15,3%). “A pressão na população de baixa renda [no mercado] é maior porque outros membros da família procuram emprego. Coisa que não ocorre no grupo de alta renda, quem que o chefe de família ganha o suficiente para que os filhos fiquem mais tempo se preparando”, disse a coordenadora da pesquisa por parte do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Adalgiza Lara. Comportamento em 12 meses De abril de 2017 a abril de 2018, a taxa de desemprego total passou de 20,5% para 19,2%. A quantidade de desempregados reduziu em 21 mil pessoas em decorrência da criação de 23 mil postos de trabalho e da estabilidade da população economicamente ativa. Quanto à posição na ocupação, o setor de serviços empregou 18 mil pessoas nos últimos 12 meses. Já o comércio foi responsável por 8 mil ocupações, e a administração pública aumentou 4,6% com 8 mil postos de trabalho. O grupo de assalariados apresentou variação positiva com 1,9% no setor privado, e 5,3% no setor público. A quantidade de carteira assinada subiu para 1,7%, e de autônomos 1,6%.
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Número de ocupados aumentou nos últimos 12 meses em Brasília
Cerca de 29 mil pessoas a mais foram empregadas no Distrito Federal de março de 2017 até o mesmo mês deste ano. O número equivale a crescimento de 2,2% no nível de ocupação da cidade. Divulgada nesta quarta (25), Pesquisa de Emprego e Desemprego aponta crescimento de postos de trabalhos em quatro setores. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) de março de 2018, divulgados em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (25), na Secretaria-Adjunta do Trabalho, no Setor Comercial Sul. “Houve uma elevação da ocupação no ano, acredito que fruto de uma retomada que está havendo em setores que são considerados importantes para Brasília, como a construção civil”, pontou o responsável pela apresentação dos dados, o supervisor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em Brasília, Max Leno. Segundo o levantamento, houve aumento de empregos nos setores de serviços (16 mil pessoas a mais), de comércio (7 mil pessoas), de construção (7 mil pessoas) e de indústria de transformação (mil pessoas). Além disso, 8 mil postos de trabalhos foram ocupados na administração pública. Apesar dos resultados positivos no período de um ano, o desemprego aumentou 0,7 ponto porcentual (de 18,2% para 18,9%) de fevereiro para março de 2018, com acréscimo de 13 mil pessoas em relação ao mês anterior. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com a PED, a elevação ocorreu devido à entrada de 6 mil pessoas no mercado de trabalho e à redução de 7 mil ocupações. Com isso, Brasília tem 307 mil desempregados e 1,318 milhão de ocupados entre a população economicamente ativa. Em outras capitais onde a pesquisa é desenvolvida também houve acréscimo no período. Em Salvador (BA), o índice passou de 25,5% para 25,7%; em São Paulo (SP), de 16,4% para 16,9%; e em Porto Alegre (RS), de 11,7% para 11, 8%. A Pesquisa de Emprego e Desemprego no DF é feita em conjunto pela Secretaria do Trabalho, de Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, a Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). Edição: Raquel Flores
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Aumenta número de trabalhadoras domésticas no DF que são chefes de família
Nos últimos três anos, houve crescimento na porcentagem de trabalhadoras domésticas que são chefes de família na capital do País. O índice, que era de 36,2% em 2015, passou para 37,7% em 2016 e alcançou 42,5% em 2017. Boletim especial sobre trabalho doméstico divulgado nesta quarta-feira (18), revela aumento no número de trabalhadoras domésticas no DF que são chefes de família. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Os dados são de um boletim especial sobre trabalho doméstico divulgado nesta quarta-feira (18). O estudo analisa dados dos últimos três anos, com base em informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) no Distrito Federal. “Isso acaba demonstrando um pouco da realidade do mercado de trabalho, em que, como muitos dos chefes de família têm perdido seus empregos, as empregadas domésticas têm ocupado esse posto”, explicou o responsável pela apresentação do boletim, o supervisor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em Brasília Max Leno. Para ele, a crise econômica intensificou esse processo. De acordo com o compilado, em 2017, os 86 mil empregados domésticos representavam 6,5% do total de ocupados (1,3 milhão). As mulheres eram quase metade do total (47,3%), mas correspondiam à quase totalidade dos serviços domésticos (94,9%). Em Salvador, por exemplo, que é outra capital pesquisada, o porcentual foi de 96,8%. O estudo mostra ainda que houve queda na participação de empregadas domésticas mensalistas com carteira assinada — passando de 51,7% em 2016 para 50,3% no último ano — e daquelas sem carteira assinada — de 15,2% em 2016 para 14,4% em 2017. As diaristas representavam 35,3% do total em 2017, contra 33,1% em 2016. Nível de instrução das mulheres empregadas domésticas Segundo a pesquisa, 32,7% das mulheres empregadas domésticas tinham o ensino médio completo e superior incompleto; em 2016, esse porcentual era de 30,2%. Já no que diz respeito ao ensino fundamental completo e médio incompleto, houve queda, passando de 23% em 2016 para 22,2% em 2017. Aquelas com ensino fundamental incompleto representavam 41,1% em 2016 e 40,8% no último ano. Rendimento e jornada de trabalho O rendimento médio real por hora das trabalhadoras com carteira de trabalho assinada passou de R$ 6,79 em 2016 para R$ 6,91 em 2017. Já no caso das diaristas houve queda no mesmo período (de R$ 9,59 para R$ 9,26). A jornada média de trabalho semanal permaneceu em 42 horas para as com carteira assinada entre 2015 e 2017. Já no caso das sem carteira, passou de 93 em 2016, para 38 em 2017, e das diaristas, de 27 em 2017 para 25 no último ano. Veja a íntegra do boletim especial sobre emprego doméstico no DF.
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Desemprego no DF diminuiu quase 2 pontos porcentuais em um ano
De fevereiro de 2017 até o mesmo mês deste ano, o desemprego no Distrito Federal diminuiu de 20% para 18,2% em relação à população economicamente ativa. O diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas, da Codeplan, Bruno de Oliveira Cruz durante a apresentação da PED. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego no DF, divulgada na manhã desta quarta-feira (28), pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan). Segundo o levantamento, a queda ocorreu devido a um aumento de número de postos de trabalho em maior intensidade do que a entrada de pessoas na população economicamente ativa. “No último ano, tivemos um cenário de recuperação. Estamos vivenciando agora um mês de fevereiro diferente dos anteriores, de uma possível normalização do mercado de trabalho”, disse o presidente da Codeplan, Lúcio Rennó. No período, houve aumento de assalariados com carteira assinada— crescimento 4,7% no ano. Além disso, foram 37 mil vagas a mais, enquanto a força de trabalho elevou-se em 9 mil pessoas. Com isso, os desempregados reduziram em 28 mil em 12 meses. Apesar da redução, o desemprego aumentou de janeiro para fevereiro de 2018. Isso porque, conforme a PED, a população economicamente ativa aumentou em 5 mil pessoas no período, e o número de postos de trabalho diminuiu em 3 mil. Com isso, surgiram mais 8 mil desempregados — passaram de 286 mil para 294 mil. De acordo com o presidente da Codeplan, é normal que, no início do ano, haja redução dos postos de trabalho com a finalização dos contratos temporários. Quantidade de ocupados manteve-se estável A pesquisa considera estável a queda de 3 mil postos de trabalho. A indústria de transformação (-3 mil), o setor de construção (-5 mil) e o de serviços (-2 mil) perderam, juntos, 10 mil postos. Por isso, ainda há decréscimo, mas os valores ficaram estáveis porque setores como o de comércio ganharam mais 4 mil vagas. Desemprego por gênero, raça e idade A pesquisa revelou ainda que negros representam 71,9% dos desempregados, mulheres 52% e jovens de 16 a 24 anos 39%. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o supervisor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Max Leno, o nível de escolaridade das mulheres é maior do que o dos homens no DF, porém, elas ainda têm menores salários. “Do ponto de vista da raça e cor a diferença é presente. As mulheres negras têm uma característica precarizada no mercado de trabalho”, acrescentou. Edição: Raquel Flores e Paula Oliveira
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Cresce participação feminina no mercado de trabalho
A taxa de participação feminina no mercado de trabalho aumentou na comparação entre os anos 2017 e 2016. O dado foi apresentado nesta terça-feira (6), na Casa da Mulher Brasileira. A taxa de participação feminina no mercado de trabalho aumentou na comparação entre os anos 2017 e 2016. O dado foi apresentado nesta terça-feira (6), na Casa da Mulher Brasileira. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Entre as mulheres, o índice passou de 59,1%, em 2016, para 59,9% em 2017. O maior aumento foi relacionado ao grupo com 60 anos ou mais (de 13% para 14,2%). Entre as responsáveis por manter a família, o número passou de 56,7% para 59,4%. Ainda assim, as mulheres representam mais da metade do total de desempregados no Distrito Federal (52,8%). A taxa de desemprego passou de 19,7% em 2016, para 21,1%, em 2017. Essa elevação ocorreu “em ritmo menos intenso se comparado a 2016 e 2015, porque o desemprego naquela época cresceu muito, e o mercado de trabalho estava totalmente desestabilizado”, avaliou a coordenadora da Pesquisa de Emprego e Desemprego no DF, pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Adalgiza Amaral. A mostra, que atualiza os indicadores sobre a inserção feminina no mercado de trabalho, baseia-se nos dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego no Distrito Federal. O estudo foi produzido pela Secretaria de Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos e pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Diferenciação entre gêneros Apesar de o nível de ocupação ser favorável para ambos os sexos, o total de ocupados em 2017 foi estimado em 1,3 milhão de pessoas, sendo 47,3% de mulheres e 52,7% de homens. Por atividade, 80,5% das mulheres ocupadas estão no setor de serviços; 15,5% no de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas; e 2,7% no de indústria de transformação. Quanto ao nível de instrução, houve manutenção do comportamento histórico de as mulheres serem mais escolarizadas que os homens. [Olho texto=”A maior desigualdade de ganhos mensais, em 2017, foi observada entre os autônomos, com as mulheres recebendo apenas 71,8% do rendimento masculino” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Elas apresentam maior tempo de estudo, sendo 37,5% com ensino superior completo, enquanto 32,1% dos homens ocupados têm esse nível de escolaridade. Mesmo assim, de acordo com o estudo, os rendimentos femininos permanecem inferiores aos masculinos. A maior desigualdade de ganhos mensais, em 2017, foi observada entre os autônomos, com as mulheres recebendo apenas 71,8% do rendimento masculino. Entre os assalariados, a menor distância está no setor público (85,2%). O rendimento médio real das mulheres ocupadas equivalia a R$ 2.899, enquanto o dos homens a R$ 3.782. Entretanto, a jornada semanal média de trabalho dos homens (41 horas) é maior do que a das mulheres (39 horas). Se analisado o rendimento médio real por hora, o das mulheres aumentou 1,2%, passando a corresponder R$ 17,37. Já o dos homens, permaneceu em R$ 21,55. As mulheres ocupadas estão inseridas principalmente (70%) no emprego assalariado. O setor privado com carteira de trabalho assinada abrange 39,8% das ocupadas, o setor público, 22,2%. O emprego doméstico e a ocupação autônoma representaram 13,1% e 11%. Edição: Paula Oliveira
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Taxa de desemprego no DF mantém-se estável em janeiro
A taxa de desemprego no Distrito Federal se manteve relativamente estável em janeiro deste ano. Ela alcançou 17,7%, 0,2 ponto percentual a menos que em dezembro de 2017, quando o índice atingiu 17,9%. Desempenho foi medido pela Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED-DF), divulgada nesta quarta-feira (28) pela coordenadora do levantamento, Adalgiza Amaral. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) foram apresentados nesta quarta-feira (28) em entrevista coletiva da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), no Setor Comercial Sul, na sede da Secretaria Adjunta do Trabalho, da pasta do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. Feita em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a PED identificou 286 mil desempregados no DF em janeiro. Houve uma redução de 6 mil pessoas em relação ao mês anterior, quando 292 mil estavam à procura de ocupação profissional. Isso se deveu à saída de pessoas da população economicamente ativa (PEA) em maior proporção que a eliminação de postos de trabalho. Em números absolutos, houve variação negativa de 16 mil pessoas na PEA e fechamento de 9 mil postos. Além disso, cresceu a ocupação com carteira assinada no setor privado. O aumento foi de 7 mil vagas, 1,3% a mais que dezembro de 2017. [Olho texto='”O mercado de trabalho leva um tempo para sentir a crise, mas, depois que sofre os efeitos dela, demora um pouco mais para sair”‘ assinatura=”Adalgiza Amaral, coordenadora da PED-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Também foi identificada menor ocupação sem carteira assinada. Houve redução de 4 mil vagas sem garantias trabalhistas no setor privado (-3,6%). O aumento da formalização é resultado da retomada da economia, acredita a coordenadora da PED-DF, Adalgiza Amaral. “O mercado de trabalho leva um tempo para sentir a crise, mas, depois que sofre os efeitos dela, demora um pouco mais para sair”, acrescenta. Indústria de Transformação foi o setor responsável pela melhoria do desempenho. O contingente empregado passou de 45 mil em dezembro de 2017 para 47 mil em janeiro de 2018. O setor de Serviços, por outro lado, apresentou redução de 7 mil postos — de 970 mil pessoas em dezembro para 963 mil pessoas em janeiro. Construção Civil manteve-se em 68 mil empregados no período. Desemprego concentrou-se em grupos de rendas baixa e média alta A PED-DF revela que o desemprego, no mês avaliado, se destacou no Grupo 2, de trabalhadores com renda média alta e escolarizada. “É um sinal de alerta de que precisamos estar atentos para entender o porquê disso”, disse o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan, Bruno Cruz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O desemprego aumentou quando se observa o recorte de renda. Trabalhadores do Grupo 4 da PED, ou seja, aqueles com baixa renda, convivem com elevação do índice: de 24,4% em dezembro para 24,7% em janeiro. Como forma de capacitar trabalhadores das faixas de renda mais baixa, a Secretaria Adjunta do Trabalho oferece o programa Qualifica Mais Brasília. Até maio, é possível se matricular na etapa iniciada em julho de 2017. Edição: Marina Mercante
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Desemprego no DF teve queda em dezembro
A taxa de desemprego no Distrito Federal caiu no fim do ano, ao passar de 18,4% em novembro para 17,9% em dezembro. Nesse mês, o número total de desempregados foi estimado em 292 mil, o que representou uma redução de 8 mil em relação ao mês anterior. A taxa de desemprego no Distrito Federal caiu no fim do ano, ao passar de 18,4% em novembro para 17,9% em dezembro. Os dados integram a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada nesta quarta-feira (31) em coletiva de imprensa na Codeplan. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Os dados integram a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada nesta quarta-feira (31) em coletiva de imprensa na Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). O maior acréscimo no nível ocupacional foi no setor de serviços — 0,8% ou 8 mil pessoas —, seguido pelo da construção civil, com 3%, que representam mais 2 mil postos de trabalho. Houve redução na indústria de transformação (-11,8%) e estabilidade no comércio. A pesquisa constatou ainda que no setor privado houve queda de 1,4% de assalariados com carteira de trabalho e aumento de 5,7% dos sem carteira. O número de autônomos no período cresceu 2,1%, e o de empregados domésticos caiu 4,4%. Entre outubro e novembro do ano passado, houve redução do rendimento médio real dos ocupados em 1,9% e dos assalariados em 2,1%. O presidente da Codeplan, Lucio Rennó, ressaltou que a retomada do emprego no DF “está muito puxada pelo setor informal”. “Não podemos desconsiderar esse lado da nossa economia, que precisa ser trabalhado no sentido de ampliar a formalização, seja por meio de microempreendedores individuais seja pela criação de empregos, de estímulos.” Entre as ações do governo de Brasília destacadas pelo representante da Secretaria Adjunta do Trabalho, José Eduardo Correia, estão os cursos da Fábrica Social e do Qualifica Mais Brasília, além das cartas de crédito do Prospera. Mercado de trabalho em 2017 Na manhã desta quarta-feira (31), também foi apresentada a pesquisa sobre o mercado de trabalho no DF em 2017. De acordo com os dados, no ano passado, o nível de ocupação na capital do País aumentou 2,8% em relação ao ano anterior. No entanto, os indicadores trazem que a criação de 36 mil postos de trabalho foi insuficiente para absorver o crescimento da população economicamente ativa, o que resultou em acréscimo do contingente de desempregados em 38 mil pessoas. De um ano para o outro, a taxa de desemprego total passou de 17,8% para 19,3%. Por setores, o aumento de 2,8% no nível de ocupação foi puxado por acréscimos nos serviços (2,1% ou 20 mil pessoas); no comércio e na reparação de veículos automotores e motocicletas (4,5% ou 10 mil); e na indústria de transformação (4,4% ou 2 mil pessoas). No período analisado, o número de assalariados aumentou em 1,4% em 2017 devido ao acréscimo no setor privado de 2,5% (ou 16 mil pessoas) e à redução no setor público em 1,3% (ou menos 4 mil pessoas). No segmento privado cresceu o assalariamento com carteira de trabalho assinada (2,3% ou 12 mil postos de trabalho a mais). A variação dos sem carteira foi de 5,2% ou 5 mil pessoas. Veja a íntegra da Pesquisa de Emprego e Desemprego no DF de dezembro de 2017 e do estudo sobre o mercado de trabalho no DF em 2017. Edição: Paula Oliveira
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PED de novembro registra diminuição na taxa de desemprego
A taxa de desemprego no Distrito Federal diminuiu ao passar de 18,8% em outubro para os atuais 18,4%. Em novembro, o número total de desempregados foi estimado em 300 mil — 8 mil a menos em relação ao mês anterior. Já o contingente de ocupados, em novembro, foi estimado em 1.333 mil pessoas, 3 mil a mais em relação a outubro. Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), apresentada nesta quarta-feira (20) pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. “O desemprego caiu porque mais pessoas deixaram de pressionar o mercado de trabalho”, explicou a coordenadora da PED pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Adalgiza Amaral. [Numeralha titulo_grande=”Mais 8 mil” texto=”Crescimento no número de autônomos no DF em novembro comparado a outubro de 2017″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo ela, 5 mil brasilienses deixaram de exercer essa pressão, de outubro para novembro, e a ocupação teve acréscimo de 3 mil pessoas. Na inatividade, houve aumento de 10 mil. Outro dado ressaltado pela coordenadora do Dieese foi o incremento de 4,4% (8 mil) na quantidade de autônomos. “Fomentar o empreendedorismo abre portas para diversas soluções, porque potencializamos o empreendedor individual, e esse, por sua vez, é fonte de criação de empregos”, disse o secretário adjunto do Trabalho, Wagner Rodrigues. Comportamento do emprego e desemprego no DF em 12 meses No comportamento anual — entre novembro de 2016 e novembro de 2017 —, a taxa de desemprego total apresentou relativa estabilidade: passou de 18,5% para 18,4%. O número de desempregados cresceu em 4 mil pessoas, resultado do crescimento insuficiente do nível de ocupação (2,3% ou criação de 30 mil postos de trabalho) para absorver o aumento da população economicamente ativa (2,1% ou ingresso de 34 mil pessoas na força de trabalho). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em relação aos setores de atividade econômica analisados, foram criados 33 mil postos de trabalho na área de serviços e 11 mil no de comércio. Houve também relativa estabilidade na indústria de transformação e redução na construção civil de 8 mil postos de trabalho. A PED é feita pela Secretaria do Trabalho, pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) e pelo Dieese, em parceria com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados de São Paulo (Seade-SP). Veja a íntegra da Pesquisa de Emprego e Desemprego no DF de novembro de 2017. Edição: Raquel Flores
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Desemprego apresenta estabilidade no DF em outubro
A taxa de desemprego em outubro no Distrito Federal apresentou estabilidade, ao passar de 18,7% para 18,8%. O número total de desempregados foi estimado em 308 mil pessoas, um aumento de 3 mil em relação ao mês anterior. A taxa de desemprego passou de 18,7% em setembro para 18,8% em outubro. Dados são da PED-DF, divulgada na manhã desta quarta-feira (29) pela Codeplan. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília É o que mostra a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada nesta quarta-feira (29) em coletiva de imprensa na Companhia de Planejamento do DF (Codeplan). O resultado decorreu de pequenas variações na população economicamente ativa — com o ingresso de 4 mil pessoas na força de trabalho — e na taxa de ocupação, que teve aumento de mil postos de trabalho no período. A taxa de participação, ou seja, a proporção de pessoas com 14 anos ou mais presentes no mercado de trabalho, permaneceu estável em 66,3%. Os dados mostram que o contingente de brasilienses ocupados em outubro ficou em 1,330 milhão. Desses, 956 mil são assalariados; 183 mil, autônomos; 90 mil, empregados domésticos; e 101, empreendedores (demais posições). Do total de assalariados, 656 mil estão no setor privado e 299 mil, no público. Houve um leve aumento de profissionais contratados no setor privado em outubro: 0,2% ou, em números absolutos, 2 mil pessoas. A discreta melhora no mercado de trabalho privado foi impulsionada pelo aumento de vagas na construção civil (5,2% ou mais 3 mil vagas em relação ao mês anterior) e no setor de serviços (0,8% ou mais 8 mil postos de trabalho). “O aumento das ocupações favoreceu o desempenho dos índices”, afirma o diretor de Estudo e Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan, Bruno Cruz. No entanto, o cenário ainda é negativo. “O quadro geral é de taxa de desemprego ainda alta e com constante precarização do mercado. Isso é resultado de um cenário nacional muito ruim”, pondera o economista do Dieese Thiago Oliveira. Desemprego por grupos de regiões administrativas Em relação à taxa de desemprego entre os grupos de regiões administrativas divididos por renda, houve queda de 0,6% para o Grupo 4 (Fercal, Itapoã, Paranoá, Recanto das Emas, Estrutural e Varjão). O índice passou de 25,7% em setembro para 25,1% em outubro. Isso se deve, segundo a Secretaria Adjunta do Trabalho, ao trabalho de captação de vagas e inserção desse público no mercado de trabalho por meio de cursos de capacitação e do trabalho nas Agências do Trabalhador. De acordo com a pasta, 21 mil pessoas estão inscritas no Qualifica Mais Brasília. Desse total, 7 mil já concluíram o curso e 48% conseguiram colocação no mercado de trabalho. Ainda assim, jovens, mulheres e negros formam a parcela da população mais suscetível ao desemprego. A PED é feita pela Codeplan, pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em parceria com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados do Governo de São Paulo. Edição: Marina Mercante
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Semana Global do Empreendedorismo é oficialmente aberta
A Semana Global do Empreendedorismo foi aberta oficialmente nesta quinta-feira (16), na sede nacional do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O encontro vai até domingo (19). A Semana Global do Empreendedorismo foi aberta oficialmente nesta quinta-feira (16), na sede nacional do Sebrae. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Ao lado do presidente da República, Michel Temer, e do presidente do Sebrae Nacional, Guilherme Afif Domingos, na cerimônia de hoje, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, destacou a desburocratização promovida no início da gestão ao aprovar na Câmara Legislativa a lei que facilita a abertura de empresas. “Em 2015, o então ministro [da Secretaria e Micro Pequena Empresa] Guilherme Afif Domingos nos deu o desafio de sermos modelo na criação de empresas”, recordou Rollemberg. “Hoje, empresas de atividades de baixo risco levam, em média, 4,5 dias para serem abertas.” Além da agilidade na abertura de novos negócios, Rollemberg destacou que: O DF vai sediar o Fomenta – Encontro de Oportunidades para Micro e Pequenas Empresas nas Compras Governamentais, evento do Sebrae O governo de Brasília investiu de R$ 13 milhões em dois editais da Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAP-DF) destinados a startups O desemprego no DF caiu nos últimos seis meses Michel Temer e Afif Domingos destacaram as micro e pequenas empresas como principais criadoras de emprego no País, com 11,063 milhões de vagas abertas desde 2007. O presidente do Sebrae ainda lembrou das mudanças trazidas pela Lei Complementar nº 155, de 2016, que passam a vigorar em 2018. São elas: O aumento de 35% do teto de faturamento do Simples Nacional, de R$ 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões O microempreendedor individual passa a poder faturar até R$ 81 mil por ano, quantidade hoje fixada em R$ 60 mil Pequenos negócios do segmento de bebidas (cachaças, cervejas, licores e vinhos) poderão optar pelo Simples Nacional Contratos de parcerias firmados no âmbito dos salões de beleza estarão protegidos pela lei. Isso possibilita a divisão dos custos tributários com os profissionais que trabalham em parceria O que é a Semana Global do Empreendedorismo A Semana Global do Empreendedorismo foi criada em 2007 pelo ex-primeiro-ministro britânico Gordon Brown e pelo então presidente da Kauffman Foundation, Carl Schramm. O objetivo é disseminar a cultura empreendedora. Mais de 160 países participam do movimento. Nos últimos três anos, o evento mobilizou aproximadamente 2,5 milhões de pessoas no Brasil, com cerca de 10 mil atividades. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na abertura da Semana Global do Empreendedorismo. Edição: Paula Oliveira
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Desemprego no DF permanece estável em setembro
Apesar de o número de pessoas sem ocupação ter caído de 306 mil em agosto para 305 mil em setembro, a taxa de desemprego total em Brasília apresentou estabilidade de um mês para o outro, com variação porcentual de 18,7% — a mesma de agosto em relação a julho. Variação porcentual do número de pessoas sem ocupação foi a mesma de agosto, segundo a PED, divulgada nesta quarta (25) na Codeplan. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Por outro lado, segundo a última Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), a quantidade de ocupados subiu de 1,328 milhão em agosto para 1,329 milhão em setembro. O aumento de empregos foi devido ao setor da indústria de transformação (com mil ocupações a mais), da administração pública (2 mil) e dos serviços (2 mil). Já o comércio e a construção civil tiveram decréscimo de mil vagas cada um. A divulgação dos dados ocorreu nesta quarta-feira (25), em coletiva de imprensa no auditório da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). “Saímos da fase mais aguda da crise, do aumento do desemprego, e entramos em um período de recuperação gradual”, explicou o gerente de Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan, Jusçânio Umbelino de Souza. Para ele, a expectativa é que os resultados sejam mais satisfatórios no próximo trimestre, com aumento da ocupação em níveis mais significativos. O levantamento é feito pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a Codeplan e a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade-SP). O subsecretário de Atendimento ao Trabalhador e ao Empregador da Secretaria do Trabalho, Gerson de Paula Júnior, destacou ações da pasta que contribuem para o emprego, como os cursos gratuitos do Qualifica mais Brasília e a entrega de cartas de crédito do Prospera. Em 12 meses, DF teve aumento de 51 mil postos de trabalho Além da variação mensal, a PED mede as mudanças das taxas anuais. De setembro de 2016 para o mesmo mês deste ano, foram oferecidos 51 mil postos de trabalho a mais. O crescimento ocorreu devido ao acréscimo de vagas no comércio (21 mil postos a mais), nos serviços (14 mil), na indústria de transformação (10 mil) e na construção civil (mil). Apenas a administração pública teve diminuição nos últimos 12 meses, com 21 mil empregos a menos. O contingente de desempregados, porém, subiu em 39 mil pessoas — resultado do crescimento da população economicamente ativa no mercado brasiliense, com incremento de 90 mil trabalhadores. Como o número de postos disponíveis foi inferior, o desemprego aumentou. Edição: Raquel Flores
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Brasília teve 14 mil desempregados a menos em agosto
O desemprego no Distrito Federal apresentou queda pelo quinto mês consecutivo. Em agosto, houve redução de 0,8 ponto porcentual — de 19,5% para 18,7% — em relação a julho. Os números representam 14 mil desempregados a menos de um mês para o outro. Queda comparada a julho é a quinta consecutiva do ano. Constatação foi registrada na PED, conforme divulgado nesta quarta (27) pela Codeplan. A construção civil foi um dos setores que mais empregaram. Foto: Tony Winston/Agência Brasília As informações constam da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada nesta quarta-feira (27). Os dados foram apresentados no auditório da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, no Setor Comercial Sul. O levantamento é feito pela pasta, a Codeplan e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em parceria com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados de São Paulo (Seade-SP). A PED de agosto indica aumento de 4 mil pessoas empregadas em relação a julho, com 1.328 postos ocupados no último mês. Segundo os setores de atividade econômica analisados, cresceram o comércio (2,6%) e a construção civil (3,5%). Nos serviços (-0,3%) e na indústria de transformação (-2,0%), constataram-se relativa estabilidade, e a administração pública, por sua vez, aumentou 3,3%. Programas do governo ajudaram a diminuir o desemprego Ainda de acordo com o balanço, a quantidade de carteiras assinadas subiu 2,2%, e a de autônomos teve redução de 3,5%. Segundo o secretário adjunto do Trabalho, Thiago Jarjour, a pasta desenvolveu ações no sentido de diminuir o desemprego, uma das prioridades do governo. Entre elas, citou o Qualifica mais Brasília e o Prospera, além da maior aproximação do Estado com os empregadores, o que resultou em novos processos seletivos nas agências do trabalhador. O presidente da Codeplan, Lucio Rennó, que acompanhou a apresentação, ressaltou crescimento dos inativos — jovens que deixam de procurar emprego porque a renda familiar permite que eles voltem a estudar. “A renda dos mais pobres ou estabilizou ou cresceu.” A coordenadora da PED pelo Dieese, Adalgiza Amaral, destacou o aumento da formalização do trabalhador. “De julho para agosto foram mais 12 mil postos com carteira assinada. A gente não via um crescimento assim desde o início do ano”, completou. Comportamento em 12 meses De agosto de 2016 a agosto de 2017, a taxa de desemprego total aumentou, ao passar de 17,4% para 18,7%. No entanto, o nível de ocupação aumentou 4,1% — resultado de acréscimos no comércio (9,6%), nos serviços (1,9%) e na indústria de transformação (22,5%). Em 12 meses, registrou-se estabilidade na construção civil (-1,7%), e a administração pública, por sua vez, decresceu (-9,7%). Quanto à posição na ocupação, o contingente de assalariados elevou-se, com aumento de 5% no setor privado e com 0,7% no setor público. Acesse a íntegra da Pesquisa de Emprego e Desemprego do DF – Agosto 2017. Edição: Raquel Flores
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Desemprego cai pelo quarto mês seguido no Distrito Federal
A queda do desemprego no DF em julho em comparação a junho foi de 0,4 ponto porcentual, e não de 0,4% conforme informado anteriormente. O desemprego no Distrito Federal diminuiu 0,4 ponto porcentual em julho deste ano na comparação com junho — de 19,9% para 19,5%. São cerca de 320 mil pessoas sem trabalho, aproximadamente 9 mil a menos em relação ao mês anterior. É o quarto mês consecutivo com redução no índice. Taxa de desemprego baixou de 19,9% em junho para 19,5% em julho. Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego do DF, apresentada na manhã desta quarta-feira (30) pela Codeplan. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego do DF (PED-DF), apresentada na manhã desta quarta-feira (30) pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). O levantamento é feito em conjunto com a Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A maioria dos setores de atividades de Brasília apresentou aumento na oferta de trabalho. O segmento de serviços, na contramão de junho, recebeu reforço de 7 mil pessoas. A indústria de transformação também teve alta (3 mil), assim como a administração pública (5 mil). Comércio (-1 mil) e construção civil (-6 mil) sofreram baixas em relação ao mês anterior. “Na última década, perdemos 600 empresas e cerca de 10 mil postos de trabalho para estados vizinhos. A convalidação de incentivos fiscais, conseguida após articulação do governador Rodrigo Rollemberg, vai ser importante para reverter o quadro”, avaliou o secretário do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Gutemberg Gomes. [Olho texto=”“Na última década, perdemos 600 empresas e cerca de 10 mil postos de trabalho para estados vizinhos. A convalidação de incentivos fiscais, conseguida após articulação do governador Rodrigo Rollemberg, vai ser importante para reverter o quadro”” assinatura=”Gutemberg Gomes, secretário do Trabalho” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário ainda destacou o investimento crescente no Prospera, que em 2015 foi de cerca de R$ 3 milhões e neste ano deve chegar a R$ 11 milhões, e a capacitação de 1.450 alunos do Cadastro Único na Fábrica Social como ações do governo de Brasília no combate ao desemprego e na qualificação da mão de obra. Além da diminuição do desemprego, o número de ocupados subiu de 1,32 milhão para 1,324 milhão de pessoas (crescimento de 0,4%). A ocupação leva em conta tanto os que têm trabalho regular quanto irregular e os que não estão à procura de emprego. Tanto o setor privado quanto o público registraram crescimento na quantidade de pessoas assalariadas. Houve aumento de 0,5% (3 mil) no primeiro e 2,7% (8 mil) no segundo. O número de autônomos também cresceu em 1,8% (3 mil). Em 12 meses, Brasília teve aumento de 52 mil empregos Além da variação mensal, a PED mede as mudanças das taxas anuais, de julho de 2016 para o mesmo mês deste ano. Nesse período, o nível de ocupação ofereceu 52 mil postos de trabalho a mais que em 2016. O rendimento médio real entre ocupados apresentou alta de 3,4% neste período — hoje em R$ 3,4 mil. A renda média de assalariados, atualmente em R$ 3.664, também cresceu 6,4%. A de autônomos, por outro lado, caiu 4,9% e encontra-se em R$ 1.792. O contingente de desempregados subiu em 45 mil. Isso é resultado do crescimento da população economicamente ativa no mercado de Brasília, com incremento de 97 mil trabalhadores. A quantidade de postos extras foi insuficiente para suprir essa demanda. O perfil do desemprego no DF permanece. Ele atinge mais mulheres, cerca de 53,3% do total, pessoas de 16 a 24 anos (38,5%) e negros (71,3%). Acesse as informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) de julho. Edição: Vannildo Mendes
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Desemprego tem diminuição pelo terceiro mês seguido em Brasília
Junho foi o terceiro mês consecutivo em que o desemprego no Distrito Federal diminuiu, com 0,5 ponto percentual a menos em relação a maio, quando o número de desempregados equivalia a 20,4% da população ativa. São 9 mil desempregados a menos de um mês para o outro. A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) foi divulgada na manhã desta quinta-feira (27) pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan). Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada na manhã desta quinta-feira (27) pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan). Também houve aumento dos números da maioria dos setores de atividade de Brasília. Construção civil (mais 4 mil pessoas), indústria de transformação (2 mil), comércio (3 mil) e administração pública (3 mil) apresentaram novos postos de trabalho. Por outro lado, o segmento de serviços teve diminuição, com 10 mil empregos a menos. Apesar da diminuição do desemprego, a taxa de ocupação se manteve constante, com o mesmo 1,32 milhão de pessoas contratadas de maio. As variações, segundo o boletim da PED, ocorreram devido a aumento do grupo de pessoas que se tornaram inativas. De acordo com a Codeplan, pessoas inativas são aquelas que estão em idade para trabalhar, não estão empregadas e não procuram por trabalho. De maio para junho, eles tiveram o crescimento de 15 mil. Em 12 meses, Brasília teve aumento de 46 mil empregos Além da variação mensal, a PED mede as mudanças das taxas anuais, de junho de 2016 para o mesmo mês deste ano. Nesse período, o nível de ocupação aumentou com 46 mil postos de trabalho a mais que em 2016. Apesar disso, o desemprego teve um aumento ainda maior no mesmo tempo, com um contingente de 50 mil pessoas a mais. Isso é resultado do crescimento da população economicamente ativa no mercado de Brasília, com incremento de 96 mil trabalhadores. A quantidade de postos extras não foi suficiente para suprir essa demanda. Perfil do desemprego no DF A pesquisa evidencia o perfil dos desempregados no Distrito Federal e mostra a desigualdade quanto a questões sociais, de gênero e racial. A maior parte desse público é composta por negros (72,5%), mulheres (52,7) e jovens (39,5%). O grupo de regiões administrativas com menor renda, formado por Fercal, Itapoã, Paranoá, Recanto das Emas, Estrutural e Varjão teve taxa de desemprego de 26,3% em junho. No grupo com regiões considerado pela pesquisa como de média-alta renda (Águas Claras, Candangolândia, Cruzeiro, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Sobradinho, Sobradinho II, Taguatinga e Vicente Pires), esse número é de 16,5%. No acumulado do semestre, Plano Piloto, Jardim Botânico, Lago Norte, Lago Sul, Park Way e Sudoeste/Octogonal atingiram o patamar de 9,1%. Para a diretora de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan, Ana Maria Nogales, a pesquisa auxilia na estruturação de políticas que revertam o quadro e diminuam a desigualdade no mercado de trabalho. Investimento no empreendedorismo Uma das ações do governo para aumentar a oportunidade é o Prospera. O programa concede empréstimo orientado a pequenos empreendedores informais e microempresas sem acesso ao sistema financeiro tradicional. Desde o início do ano, o governo acumulou R$ 4,4 milhões em cartas de microcréditos para 398 beneficiários. A expectativa da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos é que esse montante chegue a R$ 11 milhões até o fim de 2017. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No início do mês, o Executivo local também lançou a segunda etapa do programa Qualifica Mais Brasília, com 30 cursos — nove a mais que na primeira fase. Os cursos profissionalizantes têm duração variada, de 40 a 160 horas-aula, são gratuitos e estão disponíveis por ensino a distância. As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo portal do programa. Acesse a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) de junho. Edição: Marina Mercante
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Distrito Federal ganhou 17 mil postos de trabalho em maio
O Distrito Federal ganhou cerca de 17 mil postos de trabalho em maio — o que significa acréscimo de 3 mil vagas em relação a abril. De acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada nesta quinta-feira (29) pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), os setores que mais empregaram no último mês foram o de serviços (2,2%) e o de comércio (1,3%). Maiores índices foram para o setor de serviços, com aumento de 2,2%, e de comércio, com 1,3%. Os números foram divulgados nesta quinta (29). Foto: Andre Borges/Agência Brasília Segundo o gerente de Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan, Jusçânio de Souza, é possível notar uma estabilização na quantidade de postos de trabalho. “É um alento, visto que o emprego aumenta mais rápido que o desemprego.” O estudo indica também que a indústria de transformação permaneceu estável nos dois últimos meses e que a administração pública apresentou uma variação negativa de 0,6%. Segundo o balanço, houve aumento no contingente de assalariados do setor privado (1,4%) e do setor público (3,9%). A quantidade de carteiras assinadas subiu 0,7%, e a de autônomos foi 4% a mais do que em abril. O número de empregados domésticos também cresceu 7,1%. A coordenadora da pesquisa e economista do Dieese, Adalgisa Amaral, encontrou nos dados uma relação de postos que considera importante. “Ao prestarmos atenção, vamos ver que os números de ocupados autônomos é muito próximo ao dos no setor público. A economia no DF é dividida entre os dois setores.” A taxa de desemprego ganhou estabilidade e apresentou uma variação de 0,1% em maio em relação a abril — de 20,5% para 20,4%. A estimativa de desempregados foi de 338 mil no último mês. Em contrapartida, o DF tem mais de 1,3 milhões de pessoas no mercado de trabalho. Comportamento em 12 meses Entre maio de 2016 e maio de 2017, a taxa de desemprego total passou de 17,8% para 20,4%. A quantidade de desempregados cresceu em 62 mil pessoas em decorrência ao crescimento insuficiente do nível de ocupação, com 41 mil postos para 103 mil pessoas. “No comportamento dos últimos 12 meses, o setor de serviços criou 24 mil ocupações, e o de comércio, 9 mil. São números com perspectivas muito positivas”, pronunciou-se a chefe da Unidade do Observatório do Trabalho da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Luciana Neres. Quanto à posição na ocupação, o grupo de assalariados apresentou variação positiva de 1,3%, consequência do aumento no setor privado (4,4%) que contrabalanceou a diminuição no setor público (-4,5%). No setor privado, o número de ocupados com carteira de trabalho assinada aumentou 3,4% e sem carteira 8,4%. O nível de ocupação também subiu (3,2%), com destaque para as áreas de serviços (2,6%) e comércio (4%). Já o setor da construção ganhou estabilidade (1,7%), e a indústria de transformação obteve uma redução (- 4,3%). A administração pública registrou queda de 18,4%. Edição: Paula Oliveira
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Desemprego no DF se mantém estável em abril
A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) de abril no Distrito Federal apontou estabilidade no índice de desemprego se comparado ao de março. Nos últimos dois meses, a taxa de desemprego caiu apenas 0,2 ponto porcentual: de 20,7% para 20,5%. A coordenadora de pesquisas do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Adalgiza Amaral, apresenta os dados da PED-DF. Toninho Tavares/Agência Brasília Das 14 mil vagas preenchidas no mês passado, 8 mil (13,6%) foram na área da construção civil, e o comércio contribuiu com 2 mil ocupações (0,9%). Em abril, 14 mil pessoas também estavam aptas a entrar no mercado de trabalho. O balanço apresentou aumento no contingente de assalariados do setor privado (1,6%) e redução no do setor público (-3,4%). O número daqueles com carteira assinada cresceu 1,1%, e a quantidade de autônomos subiu 2,8% em relação a março. Ainda segundo a pesquisa, Brasília emprega cerca de 1,3 milhão de pessoas, e há 336 mil desempregados na cidade. [Numeralha titulo_grande=”1,3 milhão” texto=”Número de pessoas empregadas no DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo o presidente da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan-DF), Lucio Rennó, essa alta taxa de desempregados resulta da grande procura por empregos e da inexistência de vagas para atender a essa demanda, mesmo com o aumento constante de vagas em diversos setores nos últimos seis meses — com exceção da administração pública. “Isso cria uma certa expectativa para o futuro com novas oportunidades de emprego e uma preocupação, porque não há uma tendência de queda no número de desemprego”, analisa Rennó. Comportamento em 12 meses Entre abril de 2016 e abril de 2017, a taxa de desemprego total passou de 17,5% para 20,5%. No período em análise, a quantidade de desempregados aumentou em 67 mil pessoas, consequência do crescimento insuficiente do nível de ocupação, com 37 mil postos para 104 mil pessoas. Quanto à posição na ocupação, o grupo de assalariados apresentou variação negativa (-0,5%), em decorrência da diminuição no setor público (-8,1%) e do crescimento no setor privado (3,1%). Nesse setor, elevou-se o número de pessoas com carteira de trabalho assinada (1,9%) e sem carteira (10%). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A PED mostra, ainda, um aumento no número de autônomos (24,2%) e de empregados domésticos (14,9%). Entre março de 2016 e março de 2017, o rendimento médio real cresceu entre os ocupados (4,6%), os assalariados (11,3%) e os trabalhadores autônomos (7,3%). O levantamento mensal de emprego e desemprego no DF é feito pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, pela Companhia de Planejamento e pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Acesse a íntegra da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) no DF de abril de 2017. Edição: Raquel Flores
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Brasília teve aumento de 13 mil postos no setor de serviços em março
Com 13 mil pessoas ocupadas a mais, o setor de serviços foi uma das principais causas para que, em março de 2017, se mantivesse estável a taxa de empregados no mercado de trabalho de Brasília. A variação foi de 0,1% em relação a fevereiro. Números da PED-DF foram apresentados nesta quarta-feira (26), em coletiva na sede da Codeplan. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego, divulgada nesta quarta-feira (26) no auditório da sede da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan). Como os setores de comércio (-9 mil), de construção civil (-4 mil) e da indústria de transformação (-2 mil) apresentaram queda, o aumento das ocupações totais foi de apenas mil pessoas em março em relação ao mês anterior. Mesmo com a variação positiva de ocupados, a taxa de desemprego passou de 20% em fevereiro (322 mil pessoas), para 20,7% em março (336 mil). [Numeralha titulo_grande=”15 mil” texto=”Número de pessoas que chegaram ao mercado de trabalho, muito acima dos mil novos empregos criados em março” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo a pesquisa, isso ocorreu porque chegaram 15 mil pessoas ao mercado de trabalho, para os mil novos postos criados de fevereiro para março. Na avaliação do gerente de Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan, Jusçânio de Souza, o quadro apresenta perspectivas positivas. “O aumento do desemprego assustou todos os brasileiros, mas vemos nos últimos meses aumento de postos de trabalhos, além do crescimento da renda em março”, explicou. A perspectiva positiva é compartilhada pela coordenadora de pesquisas do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Adalgiza Amaral. Ela acredita que o aumento de renda e de postos é indicador de mudanças futuras. “Quando há melhora ou piora no mercado, o emprego e desemprego demoram a reagir, mas estamos com mais dados positivos que negativos neste mês”, justificou a coordenadora. [Olho texto='”O aumento do desemprego assustou todos, mas vemos nos últimos meses aumento de postos e da renda”‘ assinatura=” Jusçânio de Souza, gerente de Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan” esquerda_direita_centro=”direita”] A pesquisa também mostrou que o rendimento médio real dos ocupados e dos assalariados subiu 5% e 6,4%, respectivamente, de janeiro para fevereiro de 2017. Apesar de os trabalhadores autônomos também terem crescimento de renda, a variação foi menor (0,6%). Brasília teve 28 mil novos empregos em 12 meses A pesquisa também revelou as variações de março de 2016 até março de 2017. Em doze meses, o número de ocupados aumentou em 28 mil pessoas devido ao desempenho dos setores de serviços, com 27 mil novos postos de trabalho, e de comércio, com 4 mil. No mesmo período, os setores de indústria de transformação (-3 mil), de construção (-4 mil) e da administração pública (-30 mil) tiveram redução. Com isso, o desemprego cresceu no período, deixando 75 mil pessoas a mais submetidas a essa condição. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ainda assim, a chefe da Unidade do Observatório do Trabalho da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Luciana Neres, vê o aumento do número de vagas como positivo. “Nos últimos 12 meses, mesmo que o índice seja modesto, o número de vagas está aumentando”, observou. Edição: Vannildo Mendes
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Indústria de transformação no DF criou 2 mil postos de trabalho em fevereiro
A indústria de transformação no Distrito Federal registrou um pequeno aumento no índice de ocupações em fevereiro. Foram criados 2 mil postos de trabalho no setor, o que equivale a 4,5% do contingente. Dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego no Distrito Federal (PED) foram divulgados nesta quarta-feira (29). Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego no Distrito Federal (PED), divulgada nesta quarta-feira (29). O documento é elaborado pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, em parceria com a Companhia de Planejamento do DF (Codeplan) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). De acordo com o estudo, a taxa de desemprego total em fevereiro chegou a 20%, referente a 322 mil pessoas — 10 mil a mais que o registrado em janeiro, quando o índice foi de 19,3%. Em fevereiro de 2016, foi de 16,3%. Segundo a pesquisa, o aumento no número de pessoas sem emprego deve-se à pressão exercida pela entrada de novas pessoas no mercado de trabalho e à eliminação de 15 mil postos de trabalho, cerca de 1,2% do total. O resultado decorreu de reduções nos setores de serviços (-0,8%) e no comércio (-2,5%) e de estabilidade na construção civil. “Percebemos uma pressão muito forte no mercado de trabalho com os jovens, forçados a entrar mais cedo porque os pais perdem os empregos”, explicou o subsecretário de Atendimento ao Trabalhador e Empregador, Antônio Vieira, presente no evento. [Olho texto='”Os estudantes das famílias começam a procurar emprego e se enquadram como desempregados”‘ assinatura=”Adalgisa Amaral, coordenadora da pesquisa e economista do Dieese” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Coordenadora da pesquisa e economista do Dieese, Adalgisa Amaral apresentou os dados e concordou com o subsecretário. “Os estudantes das famílias começam a procurar emprego e se enquadram como desempregados. Por isso, 41,5% da taxa correspondem a pessoas de 16 a 24 anos.” Bruno de Oliveira Cruz, diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan, observou que o número de pessoas ocupadas apresentou aumento nos últimos cinco meses, apesar do crescimento do desemprego. “O cenário dos últimos dois anos é de desalento, mas esses dados de novos empregos podem indicar uma recuperação até o fim do ano”, avaliou. Número de autônomos aumentou no DF O estudo apresenta outras reduções no contingente de assalariados dos setores privado (-1,4%) e público (-1,7%). Em decorrência das diminuições nos empregos formais, o número de autônomos também aumentou no último mês (1,1%). No caso de empregados domésticos, os índices mantiveram-se estáveis em relação a janeiro (1,2%). Nos últimos 12 meses, o aumento nesse tipo de atividade foi de 24,8%, dado reforçado pelo crescimento no número de ocupados sem carteira de trabalho assinada (18,5%, ou 15 mil) e na queda do índice de trabalhadores com carteira (-2,2%, ou -12 mil). De acordo com a PED, em 12 meses, houve aumento do rendimento médio real dos ocupados (6,8%) e dos assalariados (7,6%), os quais passaram a equivaler a R$ 3.221 e R$ 3.559, respectivamente. Para os trabalhadores autônomos, o rendimento médio real ficou estável: R$ 1.890. Acesse a íntegra da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) de fevereiro.
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Comércio criou 6 mil novos postos de trabalho em janeiro
Em Brasília, o nível de ocupação no comércio aumentou 2,5% em janeiro em relação ao mês anterior. A porcentagem equivale a 6 mil novos postos de trabalho — 18 mil a mais que no mesmo período de 2016. Os demais setores da economia, no entanto, registraram queda. A redução foi de 1,7% no número de trabalhadores da área de serviços, de 6% na construção civil e de 6,4% na indústria de transformação — são 18 mil ocupações a menos (1,4%) no mês. As informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego no Distrito Federal (PED) foram divulgadas em entrevista coletiva nesta quarta-feira (22). Foto: Dênio Simões/Agência Brasília As informações são da Pesquisa de Emprego e Desemprego no Distrito Federal (PED), divulgada em entrevista coletiva nesta quarta-feira (22). O estudo é fruto de parceria da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan) e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). [Olho texto=”“Quando a renda de uma família diminui, novos membros precisam procurar emprego, geralmente os mais jovens. Por isso, ainda que as vagas tenham aumentado, a demanda continua sendo maior”” assinatura=”Adalgiza Amaral, coordenadora da PED pelo Dieese” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os dados também mostram que a taxa de desemprego total aumentou de 18,6%, em dezembro, para 19,3%, neste mês — o que significa 312 mil pessoas sem emprego. Em janeiro de 2016, o índice era de 15,6%. De acordo com a pesquisa, o aumento se deve à pressão exercida pela entrada de novas pessoas no mercado de trabalho, superior à criação de vagas de emprego. Nos últimos 12 meses, o nível de ocupação aumentou em 1,6%, o que representa 21 mil novos postos de trabalho. Entretanto, a população economicamente ativa aumentou em 6,3%, ou 96 mil pessoas. Além disso, o rendimento médio real decresceu entre ocupados (-13,1%) e assalariados (-7,5%). “Quando a renda de uma família diminui, novos membros precisam procurar emprego, geralmente os mais jovens. Por isso, ainda que as vagas tenham aumentado, a demanda continua maior”, explicou a coordenadora da PED pelo Dieese, Adalgiza Amaral. Emprego informal aumentou no ano passado Ao longo do ano passado, o contingente de assalariados apresentou relativa estabilidade (-0,1%), como resultado do aumento no setor privado (1,6%) e redução no setor público (-3,2%). No privado, no entanto, o contrato sem carteira aumentou 14,1%. Também cresceu o número de empregados domésticos (7,8%) e de autônomos (21,8%). [Olho texto=”Nos últimos 12 meses, o nível de ocupação aumentou em 1,6%, o que representa 21 mil novos postos de trabalho. Entretanto, a população economicamente ativa aumentou em 6,3%, ou 96 mil pessoas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Isso significa que houve uma redução do número de pessoas trabalhando nas categorias de emprego mais formais”, explicou a diretora de Estudos e Políticas Sociais da Codeplan, Ana Maria Nogales. “É um sinal da crise pela qual o País está passando. Os dados servem como base para reforçar as medidas necessárias”, completa. De dezembro para janeiro deste ano, houve uma redução de 20 mil pessoas no contingente de assalariados do setor privado (3%) e um aumento de 4 mil no setor público (1,4%). Também caiu o número de contratos com carteira de trabalho assinada (-1,8%), sem carteira (-8,5%) e autônomos (-2,2%). Edição: Paula Oliveira
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Setor de serviços no DF abriu 18 mil postos de trabalho em dezembro
O setor de serviços do Distrito Federal abriu 18 mil novos postos de trabalho em dezembro de 2016. No comércio, foram 11 mil novas ocupações. Em menor quantidade, a construção civil e a indústria de transformação tiveram redução de postos, de 7 mil e de 3 mil, respectivamente. Em relação a novembro, o desemprego fechou o ano passado relativamente estável — passou de 18,5% para 18,6%. O setor de serviços do Distrito Federal abriu 18 mil novos postos de trabalho em dezembro de 2016. No comércio, foram 11 mil novas ocupações. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília- 2.12.2016 Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) no DF referente a dezembro de 2016, divulgados na manhã desta quarta-feira (25), no auditório da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, no Setor Comercial Sul. O cenário de novos postos de trabalho, quando comparado com o mesmo período de 2015, também é de melhora. De dezembro de 2015 a dezembro do ano passado, o acréscimo foi de 31 mil. Esses pontos, no entanto, não foram suficientes para diminuir o desemprego em Brasília diante da pressão no mercado de trabalho. Em dezembro de 2016, registrou-se a entrada de 24 mil pessoas. Em relação ao mesmo mês de 2015, incorporaram-se 114 mil ao mercado de trabalho local. Até o fim de 2016, a pesquisa estimou o número total de desempregados no DF em 302 mil. Segundo a coordenadora do Sistema PED Nacional, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Lúcia Garcia, o aumento do número de pessoas que se tornam economicamente ativas (formaram-se e começaram a procurar emprego, por exemplo) sem ter vagas é um problema que ocorre desde 2015. [Olho texto=”A perspectiva para melhorias depende da diversificação da economia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Precisamos estudar mais profundamente essa elevação constante da quantidade de pessoas no mercado de trabalho”, complementou o presidente da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), Lucio Rennó. Ele acredita que a perspectiva para melhorias depende da diversificação da economia, com mudanças como maiores salários na área privada em comparação ao setor público. Para o secretário adjunto do Trabalho, Thiago Jarjour, presente na divulgação da PED, essa relativa estabilidade do desemprego não é motivo para comemorar, porque ele ainda está muito alto. A PED é feita pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), pela Secretaria do Trabalho e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em parceria com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados do governo de São Paulo. Acesse a íntegra da Pesquisa de Emprego e Desemprego no DF – dezembro/2016. Edição: Raquel Flores
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Agências do Trabalhador do DF dobram número de recolocação no mercado
Mesmo com o País mergulhado em uma profunda crise econômica, o Distrito Federal apresentou melhora nos índices de desocupados de acordo com as três últimas edições da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgadas pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan). Um dos fatores que contribuíram para a retomada na criação de empregos foi o número de pessoas inseridas no mercado de trabalho após serem encaminhadas pelas Agências do Trabalhador. Maria Elenilce da Silva, de 46 anos, trabalha como fiscal de caixa em um supermercado do Núcleo Bandeirante. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília De janeiro a novembro de 2016, 30% (3.743) das pessoas que procuraram alguma das 18 unidades de Brasília conseguiram emprego. No mesmo período de 2015, o índice foi de 15%. Maria Elenilce da Silva, de 46 anos, está entre aquelas que conseguiram uma ocupação. Em 31 de dezembro de 2015 ela ficou desempregada. Após tirar um período para viajar e descansar, decidiu procurar emprego em março de 2016. Por indicação de uma amiga, recorreu à Agência do Trabalhador do Plano Piloto e, em menos de um mês, recebeu duas propostas. “Fiquei impressionada com a rapidez com que fui chamada. Em menos de um mês tinha duas entrevistas agendadas e já estou trabalhando novamente”, diz Maria Elenilce, que exerce o cargo de fiscal de caixa em um supermercado do Núcleo Bandeirante. [Olho texto='”Fiquei impressionada com a rapidez com que fui chamada. Em menos de um mês tinha duas entrevistas agendadas e já estou trabalhando novamente”‘ assinatura=”Maria Elenilce da Silva, de 46 anos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Uma das explicações para o governo ter conseguido dobrar o número de pessoas empregadas foi melhorar os critérios de encaminhamento dos candidatos. Os atendentes das agências passaram a considerar os cadastros no programa Qualifica mais Brasília, da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, que, só neste ano, recebeu cerca de 28 mil inscritos até outubro nos 21 cursos disponíveis no Portal da Qualificação Profissional. Impacto na economia local Para o subsecretário de Atendimento ao Trabalhador e Empregador do DF, da Secretaria Adjunta do Trabalho, Antônio Vieira, os indicadores demonstram que as empresas estão mais satisfeitas com a qualificação dos profissionais encaminhados pelas Agências do Trabalhador. “Quando o empresário fica satisfeito com o candidato que enviamos para a entrevista e o contrata, ele passa a recorrer sempre à agência. Essa relação de confiança é extremamente saudável para quem está na expectativa de conseguir um emprego”, avalia Vieira. [Olho texto=”30% das pessoas encaminhadas para entrevistas pelas agências do trabalhador conseguiram emprego em 2016″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O aumento nas contratações por indicação das Agências do Trabalhador tem impacto tímido na economia, mas não deixa de contribuir para movimentar mais dinheiro na cidade, como avalia Antônio Vieira. “São mais famílias que têm condições de consumir mais. Ainda que em escala pequena, ajuda nessa retomada do desenvolvimento do Distrito Federal.” As Agências do Trabalhador servem como mediadoras para a recolocação profissional dos cidadãos. Qualquer pessoa pode se cadastrar. Nos últimos 13 anos, mais de 26 mil empresas já solicitaram mão de obra às agências. Por meio delas, o desempregado poupa tempo e dinheiro, uma vez que pode ter acesso a várias oportunidades em um mesmo lugar. É o caso do operador de caixa Lucas Matheus Correia da Silva, de 22 anos, que conseguiu uma vaga em uma padaria do Lago Sul. “Passei cinco meses batendo de loja em loja distribuindo currículo e gastando o que eu não tinha para me deslocar. Quando recorri à Agência do Trabalhador, fiz o cadastro e em menos de cinco dias estava empregado”, conta. Agências do Trabalhador no DF Brazlândia SCDN Bloco K, Loja 1/5 (61) 3255-3868 ou 3255-3869 Ceilândia QNM 18/20, Bloco B (61) 3255-3804 ou 3255-3805 Estrutural Área Especial n° 8 (61) 3255-3808 ou 3255-3809 Gama Área Especial S/N, Setor Central Administrativo (61) 3255-3820 ou 3255-3821 Guará Administração Regional do Guará II, Área Especial do Cave (61) 3255-3872 ou 3255-3873 Itapoã Administração Regional do Itapoã (61) 3255-3856 ou 3255-3857 Planaltina Avenida Uberdan Cardoso, Quadra 101 Administração Regional de Planaltina (61) 3255-3829 Plano Piloto Setor Comercial Sul Quadra 6, Lote 10 e 11 (61) 3255-3814 ou 3255-3815 P Sul, em Ceilândia EQNP 26/28, Bloco G, Loja 5 (61) 3255-3824 ou 3255-3825 Recanto das Emas Prédio da Biblioteca Pública, Quadra 805, Área Especial (61) 3255-3865 ou 3255-3864 Riacho Fundo II Quadra 2, Conjunto 5, Lote 2, Área Especial (61) 3255-3827 ou 3255-3828 Samambaia QN 303, Conjunto 1, Lote 3 (61) 3255-3832 ou 3255-3833 Santa Maria QCE 211, Conjunto H, Galpão Cultural 9 (61) 3255-3836 ou 3255-3837 São Sebastião Quadra 101, Área Especial, Administração Regional de São Sebastião (61) 3255-3840 ou 3255-3841 Sobradinho Quadra 8, Área Especial nº 3 (61) 3255-3844 ou 3255-3845 Taguatinga C4, Lote 3, Avenida das Palmeiras (61) 3255-3848 ou 3255-3849 Agência do Trabalhador Autônomo Setor Comercial Sul, Quadra 6, Lote 10/11, (61) 3255-3797 ou 3255-3798 Agência do Trabalhador para Pessoas com Deficiência Estação de metrô da 112 Sul (61) 3255-3800 ou 3255-3801 Edição: Paula Oliveira
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Desemprego no DF cai pelo terceiro mês consecutivo
Pelo terceiro mês consecutivo, a taxa de desemprego em Brasília caiu. Em setembro, ela foi de 18,4%, enquanto em agosto havia sido de 18,5%. A redução deve-se ao aumento de mil vagas em postos de trabalho. Os dados constam da Pesquisa de Emprego e Desemprego divulgada nesta quarta-feira (26). O estudo mostra também que a oferta de empregos cresceu na capital do País pelo segundo mês seguido. A Codeplan, o Dieese e a Secretaria do Trabalho apresentaram nesta quarta-feira (26) os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego referentes ao mês de setembro. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Segundo o levantamento, a queda se explica pelo crescimento de 0,8% de vagas no setor de Serviços, o que corresponde a 7 mil pessoas trabalhando na área. A quantidade de empregados domésticos no Distrito Federal representou um aumento de 7,2% comparado a agosto — 6 mil pessoas a mais. Houve uma variação positiva no rendimento médio. Para os trabalhadores assalariados, a renda média passou de R$ 3.055 para R$ 3.067 (0,4%). A renda das pessoas ocupadas — trabalho irregular — também cresceu, de R$ 2.870 para R$ 2.874. Por outro lado, o rendimento de trabalhadores autônomos caiu: de R$ 1.628 para R$ 1.590. No setor privado, enquanto houve aumento de 4 mil postos de trabalho sem carteira assinada, registrou-se diminuição de mil cargos com carteira. A população economicamente ativa aumentou em 65 mil pessoas em um mês. O diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), Bruno de Oliveira, adverte que a recuperação ainda pode demorar. “A perspectiva de desenvolvimento nos primeiros trimestres do ano que vem é em cima de uma base que já caiu muito”, explicou, na divulgação dos dados. As regiões administrativas com variações positivas no desemprego foram Brazlândia, Ceilândia, Lago Norte, Lago Sul, Paranoá, Plano Piloto, Recanto das Emas, Samambaia, Santa Maria e São Sebastião. A pesquisa é feita pela Codeplan, pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Edição: Marina Mercante
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Desemprego em Brasília cai pelo segundo mês consecutivo
A taxa de desemprego em Brasília voltou a cair em agosto. Uma das principais razões foi o aumento de vagas (mais 8 mil) no setor de serviços. Com isso, o número de desempregados diminuiu 0,4% (7 mil) em relação a julho, que já havia tido 4 mil a menos comparado a junho. Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF) divulgada nesta quarta-feira (28), na sede da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan). “É inegável que continuamos em crise econômica no País, mas já há indícios de uma recuperação aqui”, analisou o presidente da Codeplan, Lucio Rennó, ao acrescentar que, entre os cinco locais do Brasil onde a metodologia da pesquisa é aplicada, Brasília e São Paulo foram os únicos a apresentar queda nas taxas de desemprego. A capital federal teve melhor resultado, com diminuição de 0,4 pontos porcentuais, enquanto a paulistana decresceu 0,2 pontos porcentuais. O estudo também é feito em Fortaleza (CE), Salvador (BA) e Porto Alegre (RS), que tiveram aumento ou se mantiveram estáveis. Presidente da Codeplan, Lucio Rennó, apresenta os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF) divulgada nesta quarta-feira (28), na sede da companhia. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Segundo Rennó, Brasília tem um mercado de trabalho dominado por serviços, e as áreas que mais empregaram estão relacionadas à informação e à comunicação. De acordo com o presidente da Codeplan, uma das principais características dessas áreas é a necessidade de pessoas qualificadas para as contratações. Nesse sentido, o secretário adjunto do Trabalho, Thiago Jarjour, da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, acredita que algumas iniciativas do governo têm sido essenciais para os números demonstrados na pesquisa. É o caso, por exemplo, da criação, em 21 de março, do programa Qualifica Mais Brasília, do qual faz parte o Portal da Qualificação Profissional. “Desde o ano passado, estamos focados em construir políticas públicas duradouras para melhorar os índices de emprego”, destacou o titular da Secretaria Adjunta do Trabalho. Construído com base em conversas com os setores produtivos que mais empregam no DF, o site oferece 21 cursos de 40 a 160 horas. Na avaliação de Jarjour, a ferramenta, on-line e gratuita, é bem menos onerosa para o governo e para as pessoas que a buscam, pois elas economizam com passagem e material didático, por exemplo. [Numeralha titulo_grande=”26 mil” texto=”Quantidade de pessoas que se cadastraram no Portal da Qualificação Profissional desde março de 2016″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] Até esta quarta-feira (28), 26 mil interessados haviam se inscrito — 16 mil a mais que a meta para o primeiro ano. A expectativa é que, no início de 2017, o programa seja ampliado, com a oferta de capacitações presenciais e cursos focados em carreiras públicas. Outro exemplo citado de iniciativa do governo para melhorar os índices de emprego foi a Fábrica Social, que abriu 1,4 mil vagas em junho para têxtil e confecção de material esportivo, produção e cultivo de alimentos saudáveis em meio urbano, instalação e manutenção de painéis solares, marcenaria com madeiras recicláveis e construção civil. A longo prazo, Jarjour também espera impactos dos créditos concedidos a microempreendedores por meio do Prospera DF e de iniciativas da Secretaria de Gestão do Território e Habitação, que, por meio da Central de Aprovação de Projetos, zerou o passivo de processos em primeira análise para a construção civil. Crescimento do emprego e desemprego no DF em outros setores Apesar do crescimento no setor de serviços, as áreas de comércio (- 5 mil), construção civil (- 2 mil) e indústria de transformação (- 4 mil) tiveram diminuição no número de vagas. Devido às quedas, a variação total do número de pessoas ocupadas não teve um aumento tão alto. O contingente é de 1.282 — 4 mil a mais que em julho. O número de pessoas com capacidade de trabalhar também aumentou. Em julho, eram 2.562, e em agosto, 2.567. Destes, a quantidade de ativos — o que inclui empregados ou os que procuram emprego — diminuiu de 1.575 para 1.572, e a população inativa aumentou de 986 para 995. A pesquisa ainda constata que, entre os desempregados, o maior índice se encontra entre as regiões administrativas com menor renda. O grupo de regiões composto por Lago Norte, Lago Sul e Plano Piloto, de renda mais alta, tem 7,3% da população desempregada. O que inclui Candangolândia, Cruzeiro, Guará, Núcleo Bandeirante, Planaltina, Riacho Fundo, Sobradinho e Taguatinga, de renda intermediária, tem 15,3%. Já o conjunto formado por Brazlândia, Ceilândia, Paranoá, Recanto das Emas, Samambaia, Santa Maria e São Sebastião, de renda mais baixa, tem 22,2%. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A pesquisa é feita pela Codeplan, pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em parceria com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. Acesse a íntegra da Pesquisa de Emprego e Desemprego no Distrito Federal — agosto 2016. Edição: Raquel Flores
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Desemprego no Distrito Federal diminui
O Distrito Federal registrou cerca de 4 mil desempregados a menos em julho na comparação com junho. De acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada nesta quarta-feira (31), o número de pessoas sem emprego passou de 301 mil em junho (19% em relação à população economicamente ativa — PEA) para 297 mil em julho (18,9%). Essa foi a primeira queda registrada pela pesquisa desde julho de 2015. A construção civil registrou aumento de 2 mil postos de trabalho de junho a julho deste ano. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília A PED é feita pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O número de pessoas no mercado de trabalho — ocupadas ou procurando emprego — também diminuiu. Em julho, 7 mil deixaram a população economicamente ativa, o que significa menor demanda por empregos no DF. “É possível acreditar que atingimos o teto e, agora, começamos a reduzir o desemprego em Brasília”, afirmou o presidente da Codeplan, Lucio Rennó. [Olho texto=”“É possível acreditar que atingimos o teto e, agora, começamos a reduzir o desemprego em Brasília”” assinatura=”Lucio Rennó, presidente da Codeplan” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o levantamento, a redução da PEA amorteceu o fechamento de 4 mil postos no DF e contribuiu para a estabilidade da taxa de desemprego. A construção civil puxou a queda do desemprego Pelo segundo mês consecutivo, a construção civil apresentou o melhor desempenho no mercado de trabalho. Em julho, 2 mil vagas foram abertas. Em termos porcentuais, trata-se de um aumento de 3,1%. Para o presidente da Codeplan, o crescimento de ofertas de empregos no setor é resultado do aumento do número de alvarás de construção concedidos pela Central de Aprovação de Projetos, da Secretaria de Gestão do Território e Habitação, e de obras públicas. Serviços, por sua vez, teve redução de 6 mil postos de trabalho. “Chama a atenção o dado, porque serviços é um dos setores mais representativos para a economia do DF”, destacou a gerente de Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan, Iraci Peixoto. Já indústria de transformação e comércio permaneceram estáveis, com reduções de postos menores que 1%. A quantidade de pessoas ocupadas segue em queda e está estimada em 1.278 milhão de pessoas, de acordo com a PED. O número de cidadãos com carteira assinada no setor privado também reduziu e ficou em 547 mil — em junho, eram 550 mil. Os trabalhadores sem carteira, em julho, somaram 100 mil pessoas. No setor público, 242 mil estavam com carteira assinada em julho — 2 mil a menos que em junho.
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Construção civil ganha mais 2 mil postos de trabalho em junho
A taxa de desemprego total em Brasília se manteve estável em junho. O índice passou de 18,9%, em maio, para 19% no mês seguinte, de acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED-DF), divulgada nesta quarta-feira (27) pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A quantidade de pessoas no mercado de trabalho — ocupadas ou procurando emprego — diminuiu, em razão da expectativa do período de férias. O setor da construção civil registrou um aumento de 2 mil postos de trabalho em junho. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília No setor da construção civil, o cenário é de crescimento, com aumento de 2 mil postos de trabalho no período. “É muito cedo para dizer que está havendo uma retomada do setor, porque é um momento muito específico”, ressalta a coordenadora de pesquisas do Dieese, Adalgiza Amaral. No entanto, o desempenho do setor foi influenciado pela liberação de projetos de construção por meio da Central de Aprovação de Projetos (CAP), da Secretaria de Gestão do Território e Habitação. “A Secretaria fez uma força-tarefa, no primeiro semestre deste ano, na CAP. A central liberou mais de 1 mil alvarás de construção. No ano passado, foram 800. Essas liberações com certeza tiveram impacto no setor”, defende o secretário adjunto do Trabalho, Thiago Jarjour. O empreendedorismo também está em alta. Pelo menos 123 mil pessoas decidiram investir no próprio negócio em junho. Em maio, os empreendedores correspondiam a 117 mil pessoas. “Isso demonstra que parte das pessoas que perderam empregos com carteira assinada usaram os recursos da rescisão para investir em um negócio.” Desemprego é maior entre os que ganham mais Em termos absolutos, o contingente de desempregados, em junho, foi de 301 mil pessoas. São 2 mil pessoas a mais que o mês anterior, quando 299 mil estavam à procura de vaga no mercado de trabalho. O secretário adjunto do Trabalho considera a variação da quantidade de desempregados um sinal de que a pior fase da crise já passou. “Tivemos um aumento de 0,1 ponto percentual, o que significa estabilidade. Não consideramos aumento expressivo. A crise está da metade para o final: o mercado começa a se reaquecer, alguns segmentos começam a contratar mais”, avaliou. No mesmo período, 2 mil brasilienses deixaram de fazer parte da população economicamente ativa (PEA), ou seja, abandonaram a busca por emprego e retornaram à inatividade. “Os dados se referem a um período em que as pessoas se preparam para as férias e preferem deixar para procurar emprego no segundo semestre, já de olho na maior oferta de vagas no fim do ano”, explica a coordenadora da PED-DF pelo Dieese, Adalgiza Lara Amaral. O desemprego foi mais intenso no grupo de maior renda, cujo índice ficou em 7,9%. Em maio, a taxa para esse grupo foi de 7,4%. O fechamento de postos de trabalho na administração pública — foram 4 mil vagas a menos de maio para junho — justifica esse aumento. Por outro lado, o grupo de renda mais baixa, apresentou variação de 22,8% para 22,5%. Essa é a primeira vez que essa parcela da população apresenta queda na taxa de desemprego. “Atribuímos isso à redução da PEA. Com menor pressão das pessoas procurando uma oportunidade, a taxa também diminui”, destaca Adalgiza. [Relacionadas] A quantidade de pessoas com carteira assinada, no setor privado, reduziu 0,9% em junho. O dado corresponde a menos 5 mil pessoas com registro. O contingente de trabalhadores sem formalização, por sua vez, aumentou em mil pessoas. “A tendência de precarização [perda de direitos trabalhistas] do trabalho permanece”, afirma a coordenadora do Dieese.
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Taxa de desemprego no DF em maio é de 18,9%
Com a estimativa de 299 mil desempregados — 9 mil a mais do que em abril —, a taxa de desemprego total em Brasília ficou em 18,9% em maio. Os números resultam do aumento insuficiente da quantidade de ocupações (11 mil ou 0,9%) em relação ao de pessoas que passaram a fazer parte do mercado de trabalho (20 mil ou 1,3%). Esse crescimento é atribuído também a outros familiares dos desempregados — mulheres e filhos — que se lançaram no mercado em busca de uma atividade remunerada: 15 mil pessoas. A PED-DF foi apresentada nesta quarta-feira (29) pela coordenadora do Dieese, Adalgiza Iara Amaral. Foto: Andre Borges/Agência Brasília A análise faz parte da Pesquisa de Emprego e Desemprego no Distrito Federal (PED-DF), divulgada nesta quarta-feira (29) pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. Reflexo da crise econômica nacional, existem hoje em Brasília 69 mil chefes de família desempregados, segundo a coordenadora da pesquisa, Adalgiza Lara Amaral, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Para esses, de maio de 2015 (6,2%) a maio de 2016 (10,3%), a taxa de desemprego aumentou 49,3%. Em relação ao nível de ocupação, com o aumento de 0,9% (ou 11 mil postos de trabalho), o contingente de ocupados passou a ser estimado em 1,284 milhão de pessoas, contra 1,273 milhão em abril. Setorialmente, esse resultado veio da elevação nos setores da indústria de transformação (6,4% ou 3 mil), do comércio (2,6% ou 6 mil), de serviços (0,8% ou 7 mil) e da administração pública (1,1% ou 2 mil). A construção civil apresentou redução de 4,6%, com a eliminação de 3 mil postos. Os setores que mais empregaram, na comparação de abril e maio, foram o de serviços (7 mil), seguido do comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (6 mil). Quanto maior a renda, menor o desemprego A PED-DF mostrou ainda que, nas regiões administrativas, quanto mais alta a renda, menores são os índices de desemprego. No Plano Piloto, Lago Sul e Lago Norte, a taxa de desemprego elevou-se somente de 7,1% para 7,4%, entre abril e maio. Nas regiões consideradas de renda intermediária, houve relativa estabilidade, de 15,5% para 15,7%. Foi o caso da Candangolândia, de Taguatinga, Sobradinho e Planaltina, e do Gama, Núcleo Bandeirante, Guará, Cruzeiro e Riacho Fundo. Naquelas de renda mais baixa, constatou-se aumento de 22,3% para 22,8%: Brazlândia, Ceilândia, Samambaia, Paranoá, São Sebastião, Santa Maria e Recanto das Emas. De março para abril, o rendimento médio dos ocupados teve redução de 1,5% —passou de R$ 2.877 para R$ 2.834. No total de assalariados, a pesquisa inclui os que não sabem a que segmento pertencem as empresas em que trabalham. Nesse caso, houve redução de 1,4% (de R$ 3.012 para R$ 2.970). Os trabalhadores autônomos, definidos como os que exercem uma atividade profissional sem vínculo empregatício ou que prestam serviços de forma eventual e não habitual, foram os únicos que tiveram aumento médio real de 5,6% (de R$ 1.637 para R$ 1.728). Iniciativas do governo de Brasília para minimizar efeitos da crise econômica nacional O secretário adjunto do Trabalho, Thiago Jarjour, citou quatro iniciativas do governo de Brasília que podem contribuir para minimizar os efeitos do que classificou como a pior crise de desemprego na história da cidade: financiamento a custo subsidiado para microempresários, por meio do Prospera; ações articuladas entre empresários do Fórum do Setor Produtivo; incentivo à qualificação profissional via Portal da Qualificação Profissional; e estímulo ao empreendedorismo graças a uma parceria da Secretaria do Trabalho com a Associação de Startups de Brasília. Segundo Jarjour, o Prospera, por exemplo, já liberou até maio R$ 5 milhões para o microcrédito, com o objetivo de expandir negócios próprios. Os recursos atenderam a 415 contratos nas áreas de comércio, agricultura, serviços, indústria, pecuária e artesanato. “Temos de estar preparados para ocuparmos qualitativamente um novo ambiente de negócios que certamente surgirá tão logo a economia der sinais de vitalidade”, disse o secretário adjunto do Trabalho. Ele acredita que os pontos mencionados são fundamentais para tornar a mão de obra e as empresas brasilienses altamente competitivas no cenário nacional. Também participaram da divulgação da PED-DF o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), Bruno de Oliveira Cruz; o gestor de Políticas Públicas da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Gérson Júnior; o secretário adjunto do Trabalho, Thiago Jarjour; e o diretor de Estudos Urbanos e Ambientais da Codeplan, Aldo Paviani. Acesse a íntegra da Pesquisa de Emprego e Desemprego no Distrito Federal (PED-DF) — Maio 2016 Edição: Raquel Flores
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Portal da Qualificação Profissional recebe mais de 15 mil inscrições em três meses
Lançado em 21 de março, o Portal de Qualificação Profissional do Governo de Brasília contabilizou 15.483 inscritos até a segunda-feira (20). Até o momento, 3.749 se formaram em uma das 21 opções de cursos disponíveis. De acordo com o secretário-adjunto do Trabalho, Thiago Jarjour, as pessoas estão ávidas por qualificação profissional. “Existe uma crise econômica instalada em nível nacional, então quanto mais o trabalhador se capacitar, maior é sua chance de se manter no mercado de trabalho ou conseguir uma recolocação mais rapidamente”, acredita. A Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF) apresentada pela Companhia de Planejamento (Codeplan), em 25 de maio, mostrou que a taxa de desemprego total em Brasília passou de 18,1%, em março, para 18,6%, em abril. Segundo Jarjour, os cursos são complementares, o que incentiva o aluno a fazer mais de uma disciplina. A técnica em secretaria executiva, Andreia Brito Rocha, de 45 anos, finalizou gestão financeira, cursa atualmente inglês básico instrumental e pensa em iniciar algum outro curso na área administrativa ou de atendimento. “Eu precisava atualizar meu currículo”, conta e complementa: “O conteúdo é baseado em coisas que de fato serão aplicadas.” Quando o programa foi lançado, a meta era alcançar 10 mil cadastros até 2017. Porém, com a enorme demanda por capacitação, até o dia 30 de maio (pouco mais de dois meses), o site contava com 11.679 alunos. De acordo com a Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, o curso com maior procura ainda é a capacitação para assistente administrativo. Os cursos são gratuitos e a distância As 21 capacitações não têm custo algum para o aluno e são oferecidas no formato educação a distância. Para se matricular, basta o interessado informar os dados pessoais. Não há exigência de idade nem de escolaridade mínimas. O único pré-requisito é ter acesso a um computador, tablet ou dispositivo móvel com internet. Ao fim das aulas, é emitido um certificado da Secretaria do Trabalho. Os cursos podem durar de 40 a 160 horas e o próprio aluno monta a rotina de estudos. As orientações sobre metodologia de ensino, cronograma, certificado de conclusão e matrículas em novas modalidades são ensinadas num tutorial virtual. Interessado precisa se cadastrar no site Os cursos no site estão divididos em três categorias: aprenda uma profissão, atualize seus conhecimentos e seja um empreendedor. Caso o estudante já tenha cadastro, precisará apenas inserir o número do CPF e a senha escolhida. Quem ainda não se registrou deve preencher um formulário com dados pessoais, como endereço, telefone e e-mail. O sistema produz uma senha que dá acesso às aulas e às apostilas. O portal do programa Qualifica Mais Brasília foi instituído pela Resolução n° 201 do Conselho do Trabalho do Distrito Federal, de 26 de março de 2010. O investimento anual no site é de R$ 339.180, recurso da secretaria. Os 21 cursos do Portal de Qualificação Profissional Abrindo um novo negócio 40 horas Análise de crédito e cobrança 40 horas Assistente administrativo 160 horas Assistente de marketing 40 horas Atendimento ao público 40 horas Auxiliar de contabilidade 160 horas Auxiliar de escritório 160 horas Auxiliar de pessoal 160 horas Criando um novo negócio digital 40 horas Formação de preço de venda 160 horas Gerenciando micro e pequenas empresas 40 horas Gestão financeira 40 horas Inglês básico instrumental 40 horas Microsoft Excel 40 horas Microsoft Word 40 horas Operador de micro 160 horas Planejamento estratégico 40 horas Recepcionista 160 horas Recolocação profissional 40 horas Telemarketing 40 horas Tornando-se um microempreendedor individual 40 horas Edição: Gisela Sekeff
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Taxa de desemprego no DF em abril fica em 18,6%
Os números da PED-DF foram apresentados nesta quarta-feira (25) na sede da Codeplan. Foto: Tony Winston/Agência Brasília A taxa de desemprego total em Brasília passou de 18,1%, em março, para 18,6%, em abril. Os números são da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF), apresentada nesta quarta-feira (25) na sede da Companhia de Planejamento (Codeplan). A pesquisa é feita pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, em parceria com a Codeplan e com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em números absolutos, a taxa representa 290 mil desempregados em abril. São 8 mil a mais em relação ao mês anterior, quando 282 mil trabalhadores estavam nessa condição. O grupo mais afetado foi o de menor renda, de até dois salários mínimos. A partir desse recorte, é possível regionalizar onde o desemprego é maior. A PED mostrou que moradores de Brazlândia, de Ceilândia, de Samambaia, do Paranoá, de São Sebastião, de Santa Maria e do Recanto das Emas foram os mais atingidos. Isso se deve ao fato de as regiões concentrarem a maior parte dos trabalhadores menos qualificados profissionalmente, acredita o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan, Bruno Cruz. “As pessoas com escolaridade menor, renda menor, são mais vulneráveis aos efeitos da crise.” Outro motivo elencado para o aumento na taxa de desemprego é a redução do número de inativos, em especial entre os jovens. De março a abril, a população inativa passou de 986 mil para 981 mil. Pessoas de 18 a 24 anos optaram por entrar no mercado de trabalho principalmente para ajudar na renda em casa. “Com isso, eles passam a pressionar o mercado por vagas e ocorre um aumento da população economicamente ativa”, destaca a coordenadora do Dieese, Adalgisa Lara. Autônomos O número de pessoas com carteira assinada diminuiu, de março para abril, em 37 mil pessoas. O índice passou de 596 mil para 559 mil. Em compensação, houve crescimento na quantidade de autônomos no período: de 146 mil para 156 mil. “São pessoas com escolaridade maior e renda média considerável”, avalia o presidente da Codeplan, Lucio Rennó. Qualificação profissional Uma forma de favorecer a inserção no mercado de trabalho é ampliar a formação das pessoas, analisa o secretário-adjunto do Trabalho, Thiago Jarjour. “Uma das grandes reclamações do setor produtivo é a baixa qualificação profissional dos trabalhadores. Nesse sentido, temos investido, desde o ano passado, em projetos e programas de qualificação.” Ele deu destaque ao recurso de educação a distância oferecido pelo Portal da Qualificação Profissional, lançado em 21 de março. O serviço oferece 21 cursos não presenciais e gratuitos. [Relacionadas] Acesse a íntegra da pesquisa. Edição: Marina Mercante
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