Resultados da pesquisa

Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad)

Thumbnail

Aberto processo para a construção de Núcleo de Assistência Jurídica do Sol Nascente e Pôr do Sol

A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) abriu processo licitatório para a contratação de empresa de engenharia especializada destinada à construção do Núcleo de Assistência Jurídica (NAJ) do Sol Nascente e Pôr do Sol. Publicado nesta quarta-feira (4) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o aviso compreende o fornecimento de materiais, mão de obra e equipamentos. O NAJ será construído no Setor Habitacional Sol Nascente, Trecho 2, Quadra 209, Conjunto K. Sol Nascente e Pôr do Sol, durante duas décadas, fizeram parte de Ceilândia | Foto: Arquivo/Agência Brasília O novo espaço tem como objetivo ampliar o acesso à Justiça, oferecendo atendimento jurídico gratuito à população em situação de vulnerabilidade social que vive em uma das regiões administrativas mais populosas do DF. O objetivo é que a nova unidade promova maior efetividade nos atendimentos, reduza deslocamentos e amplie o alcance das ações da instituição na ponta. “Levar a DPDF para dentro do Sol Nascente e Pôr do Sol é garantir cidadania na prática”, avalia o defensor público-geral, Celestino Chupel. “Com essa nova unidade, fortalecemos o acesso à Justiça, com atendimento mais próximo, humano e resolutivo para milhares de pessoas que dependem da instituição para ver seus direitos reconhecidos.” Sol Nascente e Pôr do Sol Por 20 anos, o Sol Nascente e o Pôr do Sol fizeram parte de Ceilândia. Em agosto de 2019, o local se tornou a 32ª região administrativa do DF. Em 2021, a população foi estimada em 92.217 habitantes. Segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) de 2019, 49,7% eram homens e 50,3% eram mulheres. Da população total naquele ano, 22.430 habitantes (24,76%) tinham menos de 15 anos de idade, e 68.144 habitantes (75,24%) tinham de 15 a 64 anos. Em 2021, a população era composta por 50.243 pardos (53,9%), 28.268 brancos (30,3%), 13.088 negros (14,0%), 1.308 amarelos (1,4%). No mesmo ano, a proporção de pessoas com renda domiciliar per capita de dois a cinco salários mínimos era de 35,7%. *Com informações da Defensoria Pública do DF  

Ler mais...

Thumbnail

Brasília recebe o maior encontro de saneamento ambiental da América Latina

  Nesta semana, Brasília recebe o 33º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental (Cbesa) e a Feira Internacional de Tecnologias de Saneamento Ambiental (Fitabes). Bianuais, ambos os eventos foram abertos neste domingo (25) no Ulysses Centro de Convenções, onde permanecem até quarta-feira (28). “Aqui poderemos apresentar nossos estudos e aprender novas tecnologias para cumprir essa missão tão bonita de atender a todos que precisam, tema do congresso deste ano”, afirmou o presidente da Caesb, Luís Antonio Reis | Foto: Marco Peixoto/Caesb. Os dois encontros, que sempre ocorrem simultaneamente, são considerados os maiores e mais importantes do setor de saneamento do Brasil e da América do Sul. O tema deste ano é “Saneamento para quem não tem - inovar para universalizar”.   Durante a abertura, o presidente da Caesb, Luís Antonio Reis, afirmou: “Estamos muito honrados em sediar o congresso mais importante de engenharia sanitária, pois nossa companhia trabalha constantemente para atender quem mais precisa, em áreas ainda sem atendimento de regiões periféricas e de favelas. Aqui poderemos apresentar nossos estudos e aprender novas tecnologias para cumprir essa missão tão bonita de atender a todos que precisam, tema do congresso deste ano”.   Marco Legal Empresa anfitriã do congresso e da feira, a Caesb se destaca no contexto nacional em relação ao Marco Legal do Saneamento, pois o Distrito Federal pode ser considerado um ente da Federação que já universalizou os serviços de água e esgoto ao atender à 99% da população com água potável e 95% de esgoto coletado, com o diferencial de que 100% do esgoto coletado é tratado, conforme dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad). As metas legais do Marco Legal preveem 99% de cobertura de água potável até 2033 e 90% de cobertura de esgoto tratado no mesmo prazo.   [LEIA_TAMBEM]“Há dois anos, ao aceitarmos o convite para sediar o evento, nós nos empenhamos bastante, junto à Abes [Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental], para oferecer uma oportunidade em que o setor de saneamento possa apresentar as soluções mais inovadoras e sustentáveis para o que deve ser o foco de todas as pessoas e de todos os governos: a água, que é um recurso finito e que precisa de cuidados”, afirmou o presidente da Caesb. Na tarde desta segunda-feira (26), o gestor vai proferir palestra com o tema “Investimento, integração e inovação no saneamento do Distrito Federal”.  A Fitabes, considerada uma das maiores feiras de tecnologia de saneamento ambiental de toda a América Latina, vai expor as novidades em tecnologias, produtos, serviços e equipamentos a um público altamente qualificado. A cada edição a feira se consolida também no mercado internacional. A expectativa da Caesb é reunir 7 mil congressistas e 15 mil visitantes para discutir políticas públicas, questões sociais e econômicas, além de conhecer as boas práticas de saneamento por meio de 1.500 mil trabalhos técnicos a serem apresentados ao longo dos três dias de seminário.  Confira a programação completa.   *Com informações da Caesb    

Ler mais...

Thumbnail

Brasília: um destino em que muitos escolheram ficar

Para alguns, um destino turístico, para outros raízes. Brasília é, em sua essência, um ponto histórico não apenas para o Brasil como capital federal – mas lar de todos os que trabalharam em sua construção e os que escolheram ficar. Nas quadras divididas por números e características únicas que formam o Quadradinho do Distrito Federal, os brasilienses se encontram e dividem uma trajetória que é redescoberta nos 65 anos da cidade. Entre as pessoas que encontraram na capital não apenas uma nova morada, mas um novo sentido de pertencimento e realização, está o casal Silva. Naturais de Volta Redonda (RJ), Aline, com 50 anos, e Rogério, 58, encontraram um lar no Distrito Federal onde, ao longo de quase três décadas, construíram uma vida de conquistas, vínculos e memórias. Naturais de Volta Redonda (RJ), Aline, com 50 anos, e Rogério, 58, encontraram um lar no Distrito Federal onde, ao longo de quase três décadas, construíram uma vida de conquistas, vínculos e memórias | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Os dois se conheciam desde pequenos, por meio da amizade entre os pais. Após Aline ir para São Paulo, eles perderam o contato por 20 anos, até se reencontrarem em um casamento de amigos em comum. Depois não desgrudaram mais. Com dez meses de casados, em 1995, o casal ainda morava em São Paulo e Rogério recebeu uma promoção no emprego, para ser diretor geral de uma filial do Banco do Brasil que se instalava na capital, que vinha com uma condição: mudar para Brasília. Uma cidade desconhecida e recente, que acarretaria em uma grande mudança para o casal. No início da vida conjugal e sem filhos, eles decidiram ser um momento oportuno para encarar o desafio. Em 1996, ela com 22 anos e ele com 29, o casal chegou a Brasília. Mas não foi nada do que imaginaram. Aline confessa que, no começo, não foi fácil. Acostumada ao ritmo mais calmo do interior e introduzida a agitação de São Paulo, ela estranhou a mudança para a nova cidade, que não tinha nada de familiar. “Foi um susto grande. Quando eu cheguei, achei a cidade linda e super diferente. Tinha setor para tudo: igrejas, clubes, farmácias. As outras cidades não são planejadas como Brasília, então ao mesmo tempo que eu fiquei encantada com isso, fiquei assustada”, conta a design de interiores. Mas, aos poucos, Brasília a conquistou. O acolhimento, as amizades construídas, a tranquilidade dos parques e a rotina com os quatro filhos criaram raízes profundas. Ela diz que Brasília tem algo que conquista as pessoas. Hoje, sente-se completamente brasiliense — e com orgulho. Ela afirma que mesmo sendo uma capital, Brasília tem traços de cidade do interior, pois as pessoas a reconhecem e a chamam pelo nome. “Mesmo sendo um pouco fechada no começo, a relação com as pessoas evoluiu, fizemos amizades profundas, porque aqui nós podemos frequentar os mesmos lugares até aposentar e temos os mesmos médicos há anos. É uma cidade grande, mas tem um pouquinho daquela coisinha de interior”, ressalta. Ela acentua também a parte cultural que a fez criar laços profundos com a cidade: “tem a importância histórica de saber que você está em um local que é o centro do país. A gente sempre sentiu muito orgulho e, ao mesmo tempo que era uma cidade nova, já tinha uma história de peso também. Isso me encanta, eu amo Brasília por estar no coração do Brasil. Minha mãe chorou quando foi ao Catetinho a primeira vez, porque ela viveu a época de Juscelino”. Segurança e oportunidades Rogério, por sua vez, destacou os fatores principais que influenciaram a família a permanecer na cidade: a segurança e as oportunidades. A vida profissional prosperou — e a familiar também. Para ele, Brasília é um lugar de estabilidade, crescimento e qualidade de vida. “Toda cidade tem um índice de criminalidade, mas a gente se sente seguro em Brasília, é diferente de outras capitais. Isso fez com que a gente ficasse, pensando principalmente nos filhos. É um lugar que oferece muitas oportunidades para pessoas de qualquer formação e área, com possibilidades diversas na parte de serviços e concursos públicos. Insistimos em ficar e valeu muito a pena”, reforça o professor e empresário. Rogério comenta, ainda, que o incentivo ao esporte é um braço forte de Brasília. Atleta de tênis de mesa, ele destaca a importância do apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) no setor. “O governo oferece bolsas e os atletas estão tendo bons resultados nas competições. E aqui não é só aquela coisa de futebol, são várias modalidades, principalmente as olímpicas”. Na construção da cidade Além disso, o vínculo com Brasília atravessa gerações na família. O pai de Rogério participou da construção da Torre de TV, um dos principais cartões-postais da capital, reforçando a conexão histórica da família com a cidade. “Ele lembra quando foram cortadas as vigas para construir a torre de TV de Brasília. Era inspetor de qualidade, então ele tinha que conferir as medidas antes de transportar para ver se estava tudo dentro da especificação”, detalha Rogério. Moradores das redondezas do Grande Colorado há cerca de 20 anos, o casal viu de perto as transformações na região. Obras como o novo viaduto e a marginal facilitaram a mobilidade e aumentaram a segurança. Hoje, em 20 minutos eles estão no Plano, com tranquilidade. A obra faz parte do Complexo Viário Governador Roriz, inaugurado em 2021 e com investimento de R$ 220 milhões. “A cidade melhorou muito na parte de infraestrutura. Quando a gente veio para cá, em 2005, uma das maiores dificuldades era o acesso. De uns anos para cá, com as obras que foram feitas, percebemos uma melhoria muito grande. Conseguimos até almoçar em casa. Em São Paulo, por exemplo, a gente saía de manhã só voltava à noite para não enfrentar o trânsito”, comenta Aline. Outra grande vantagem que o casal comenta é a facilidade de localização, que existia desde o começo da cidade – em uma época que o GPS ainda não era uma realidade. Segundo eles, mesmo se perdendo vez ou outra nas tesourinhas, a organização do DF foi um ponto forte. Qualidade de vida Brasília foi reconhecida em 2024 como a capital com melhor qualidade de vida do Brasil, segundo o Índice de Progresso Social (IPS Brasil), e segue atraindo pessoas que buscam recomeçar com dignidade, estrutura e esperança. Com avanços em áreas como segurança, transporte público, infraestrutura e economia criativa, a cidade reafirma sua vocação: ser um lar de possibilidades e encontros para quem sonha com um futuro melhor. Hoje, segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) 2024, realizada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), 47,4% dos habitantes da capital federal não são naturais da cidade. A curva entre os naturais do DF e os migrantes começou a se inverter apenas em 2013, mas, desde então, a proporção de brasilienses vem crescendo. Aline e Rogério representam milhares de histórias de brasileiros que vieram de fora, mas que encontraram em Brasília não só oportunidades, mas também afeto, qualidade de vida e um novo jeito de chamar a cidade de casa. “Eu já moro aqui há mais tempo aqui do que na minha cidade natal. Estamos com 29 anos de DF, vamos fazer 30 anos de casados esse ano. Sou bairrista e apaixonada por Brasília”, determina Aline.

Ler mais...

Thumbnail

Pdad aponta que 99% das residências do DF têm acesso a água e 95% a serviços de esgoto

Dados recentes da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) mostram que o Distrito Federal já universalizou os serviços de saneamento básico, com atendimento de água em 99% e o de esgoto em 95%. Mesmo com os excelentes números, a Caesb segue avançando na ampliação do acesso ao saneamento. Caesb tem se destacado em serviços de excelência no Distrito Federal | Foto: Divulgação/Caesb Elaborada a cada dois anos pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), a Pdad apura dados de atendimento por rede, além de soluções alternativas, como poços e fossas. A pesquisa usou amostra de 24.845 domicílios, com a coleta de dados realizada entre 1º de novembro de 2023 e 4 de outubro de 2024. De 2019 (início do governo Ibaneis Rocha) a 2023, a Caesb construiu 45.205 novas ligações de água. Em 2024, a empresa chegou a 791.404 — 12.038 a mais do que no ano anterior. Também de 2019 a 2023, foram 75.276 ligações de esgoto. Em 2024, o total chegou a 702.782 — 11.154 a mais do que no ano anterior. Modernização R$ 85 milhões Investimento a ser feito no projeto de Saneamento Integrado do Bairro Santa Luzia Para garantir que o Distrito Federal continue avançando no saneamento, a Caesb destinará R$ 3,2 bilhões, entre 2025 e 2029, a trabalhos de modernização e expansão do sistema, levando água e esgoto a mais moradores.  O projeto Água Legal — que constrói redes de abastecimento em comunidades carentes e atendeu locais como a Fazendinha, no Sol Nascente, e o Dorothy Stang, em Planaltina — já recebeu, até o momento, R$ 8,5 milhões, beneficiando mais de 24 mil pessoas. A companhia está à frente também do projeto de Saneamento Integrado do Bairro Santa Luzia, na Estrutural, que terá infraestrutura de rede de água, esgoto e energia elétrica e sistemas de drenagem e de coleta de lixo. Serão investidos R$ 85 milhões, com a aprovação no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC Seleção). A licitação das obras será no primeiro semestre deste ano. No fim de 2024, a Caesb também ampliou a tarifa social para a população mais vulnerável do DF, que contempla, atualmente, 270 mil pessoas. Noventa mil já eram atendidas desde 2020, com critérios definidos pela Adasa. Agora, com a lei federal, o desconto de 50% beneficia 180 mil a mais. Mudança de metodologia  O Ministério das Cidades definiu outros parâmetros e também vai disponibilizar novos índices de cobertura e atendimento de água e de esgoto no Brasil. A mudança foi feita para atender às novas definições do Marco Legal do Saneamento. No novo indicador definido pelo ministério, o parâmetro usado será o número de domicílios no lugar da população total, mas com base em 2023. Esses indicadores refletem o atendimento pelas redes da companhia. Neles, não estão contempladas as soluções alternativas adequadas (poços e fossas sépticas). Outra diferença é que os novos dados consideram, no mesmo índice, o atendimento a áreas rurais. Na nova fórmula do ministério, o Distrito Federal, em 2023, tinha 94,01% para água e 86,11% para esgoto. Antes, o índice de atendimento de água e esgoto era calculado com base na população atendida, enquanto agora o critério adotado é o número de domicílios. Essa mudança ajusta a forma como os dados são apresentados, mas não significa alteração na cobertura. Investimentos A Caesb segue ampliando o acesso ao saneamento, com investimentos contínuos para garantir serviços cada vez melhores à população. Prova disso é o aumento das ligações de água e de esgoto e os programas para ampliar o acesso da população do DF e atender à expansão urbana da capital. Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (Sinisa) substituirá o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) Como os critérios foram alterados significativamente, os novos números refletem uma forma diferente de avaliar o serviço prestado. É como medir a audiência de um programa de TV: antes, calculava-se por uma estimativa do número total de pessoas assistindo; agora, medem-se quantas casas têm a TV ligada. O resultado final pode parecer diferente, mas o alcance do programa continua o mesmo. A nova plataforma do ministério será o Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (Sinisa), que substitui o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). A Caesb também manterá a apuração do índice baseado na fórmula anterior, do SNIS, para que não se perca a série histórica. Nesse caso, com o cálculo baseado na população atendida, os dados, já referentes a 2024, são 99% para água e 94,07% para esgoto. * Com informações da Caesb

Ler mais...

Thumbnail

Benefícios sociais apoiam mais de 30% das famílias de mulheres negras

O suplemento Impacto da Raça/Cor na Segurança Alimentar, parte da pesquisa Segurança Alimentar no Distrito Federal: um panorama sociodemográfico, publicado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), oferece um olhar aprofundado sobre as influências de raça e gênero nas condições de acesso à alimentação no DF. A análise, fundamentada nos dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) de 2021 e na Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia), apresenta informações essenciais para orientar políticas públicas voltadas à equidade e à segurança alimentar. Entre as mulheres negras responsáveis por domicílios, 32% enfrentam insegurança alimentar, índice superior ao registrado entre mulheres não negras (19%). A diferença também se observa entre homens: 20% dos domicílios chefiados por homens negros estão em situação de insegurança alimentar, comparado a 12% entre homens não negros. Esses dados reforçam a existência de desigualdades que afetam o acesso a alimentos em quantidade e qualidade adequadas. A análise do IPEDF indica que a informalidade e o desemprego afetam diretamente a segurança alimentar | Foto: Divulgação/IPEDF O levantamento também destaca a importância dos programas sociais na segurança alimentar, principalmente em lares de mulheres negras. Aproximadamente 32,6% dessas mulheres em situação de insegurança alimentar recebem benefícios sociais, enquanto, para as mulheres não negras, o índice é de 29,9%. Já no caso dos homens, 14,1% negros e 15,7% dos homens não negros nessa situação recebem algum tipo de apoio social. A análise do IPEDF indica ainda que a informalidade e o desemprego afetam diretamente a segurança alimentar. Entre mulheres negras em insegurança alimentar, 72,4% estão em empregos informais, taxa próxima à das mulheres não negras (71,1%) na mesma condição. Para os homens negros, esse índice é de 56%, comparado a 53,8% entre homens não negros. *Com informações do IPEDF

Ler mais...

Thumbnail

Trabalho de pesquisadores do GDF ajuda no desenvolvimento de políticas públicas assertivas

Responsável pela elaboração dos principais estudos sociais, econômicos e ambientais da capital do país, o Instituto de Pesquisa e Estatística (IPEDF) é um importante aliado do Governo do Distrito Federal (GDF) no planejamento e desenvolvimento de políticas públicas mais assertivas e eficientes. O órgão, sempre atento às demandas sociais e alinhado ao planejamento estratégico do Executivo, tem se dedicado a produzir levantamentos que abordam temas urgentes e atuais, oferecendo bases sólidas para tomadas de decisão do poder público. Ao longo da trajetória, o IPEDF ampliou as áreas de atuação de suas pesquisas, segmentando os esforços dos pesquisadores em três principais frentes: estatística e economia; estudos sociais; e temas ambientais/territoriais. “Nosso trabalho é prover o gestor público de dados para melhorar a vida da nossa cidade”, enfatiza o presidente do instituto, Manoel Clementino Barros Neto. O IPEDF atua nas áreas de estatística e economia; estudos sociais; e temas ambientais/territoriais | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Temos como missão principal a produção de dados, conhecimento e informação para embasar o processo de tomada de decisão dos agentes públicos, especialmente os de governo. Nossas pesquisas buscam alicerçar as iniciativas e políticas públicas. Hoje em dia, não é possível mais fazer uma gestão pública desassociada de evidências científicas”, prossegue Neto. A carteira de pesquisas do instituto traz estudos históricos da capital federal, como a já tradicional Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), cujo objetivo é diagnosticar e radiografar o perfil socioeconômico da população residente na área urbana e rural das 35 regiões administrativas do Distrito Federal, além das condições de moradia e de infraestrutura das cidades. A Pdad, assim como os demais estudos conduzidos pelo órgão, segue metodologias científicas consolidadas e que garantem precisão e confiabilidade aos dados obtidos. “É motivo de orgulho o fato de todas as nossas pesquisas partirem de uma base sólida do ponto de vista metodológico-científico. A gente reproduz as melhores técnicas e metodologias existentes, adequando à nossa realidade. Isso traz a solidez necessária para garantir que o dado produzido tenha uma confiança e uma consistência científica”, ressalta Neto. Manoel Clementino Barros Neto: “É motivo de orgulho o fato de todas as nossas pesquisas partirem de uma base sólida do ponto de vista metodológico-científico” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Modernizar e ampliar Mais do que repetir periodicamente levantamentos consolidados, o instituto busca, em um movimento de constante atualização, captar as necessidades da população brasiliense e do poder público. Entre as pautas sociais mais emergentes das pesquisas, estão temas atuais e de grande interesse social, como a violência contra a mulher e no ambiente escolar, além do panorama da população em situação de rua do DF. “São demandas que vão surgindo por necessidade do governo também. A elaboração de um panorama da violência contra a mulher foi um pedido que partiu da nossa vice-governadora Celina Leão e que, atualmente, estamos licitando para iniciar a pesquisa no próximo ano. As demais também devem ser realizadas em 2025”, detalha o presidente. Outra novidade recém-lançada pelo IPEDF foi a Calculadora Verde. A ferramenta vai auxiliar o GDF no planejamento de ações governamentais com a medição das emissões de gases do efeito estufa, o que terá um impacto direto na preservação do Cerrado brasiliense. “Estamos sempre atentos a pautas que não são necessariamente demandas da sociedade, mas entendemos como importantes de serem desenvolvidas. Em paralelo, estamos elaborando um trabalho onde nós estamos fazendo um mapeamento da cadeia de valor de produtos do Cerrado. Queremos entender quais os produtos com maior valor do ponto de vista econômico e como essa cadeia pode ser maximizada para agregar valor ao produtor rural brasiliense”, acrescenta o pesquisador. Em breve, o site do IPEDF também estará de cara nova. O órgão prepara, para 2025, uma reformulação no portal do instituto e no Sistema Info-DF. O objetivo é tornar a experiência melhor para o usuário, democratizando o acesso às pesquisas e facilitando a compreensão da população sobre o objeto dos estudos.

Ler mais...

Thumbnail

QualificaTech capacita 700 alunos em cursos gratuitos de tecnologia da informação

Oferecer capacitação profissional gratuita e incentivar a inserção de brasilienses no mercado da tecnologia da informação são os principais objetivos do projeto QualificaTech, realizado com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF). A iniciativa já passou por Planaltina e Sobradinho II, regiões onde foram atendidos 480 alunos em agosto e setembro, respectivamente. Agora, mais 220 cidadãos participam das aulas no Arapoanga até sexta-feira (18), totalizando 700 pessoas capacitadas pela iniciativa. Com três capacitações – web design, programação e robótica -, cursos têm carga total de 480 horas cada um | Fotos: Matheus F. Souza/Agência Brasília “Hoje em dia, cerca de 45% das empresas que lidam com mão de obra especializada em tecnologia estão passando por alguma dificuldade de preenchimento das vagas, justamente por ausência de qualificação dos trabalhadores disponíveis no mercado” Caio Lobato, subsecretário de Ciência, Tecnologia e Inovação Promovido pela organização não governamental (ONG) Brasil Sapiens, com apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF), o QualificaTech DF disponibiliza três capacitações – web design, programação e robótica. Cada curso tem 40 horas de aula, com carga total de 480 horas. Os alunos recebem material pedagógico, incluindo apostila e caderno, além de lanche diário. O subsecretário da Secti-DF, Caio Lobato, afirma que os cursos gratuitos visam preparar a população para o mercado de tecnologia da informação. A área é a que mais terá demanda por novos trabalhadores até 2025, segundo o Mapa do Trabalho Industrial, elaborado em 2022 pelo Observatório Nacional da Indústria.  “Hoje em dia, cerca de 45% das empresas que lidam com mão de obra especializada em tecnologia estão passando por alguma dificuldade de preenchimento das vagas, justamente por ausência de qualificação dos trabalhadores disponíveis no mercado”, pontua Lobato. “É um primeiro passo no ramo de profissões do futuro.” A pasta também apoia outros projetos para estimular a formação tecnológica dos cidadãos. Em setembro, começaram as aulas do projeto Meninas Tech (M-Tech), com oferta de cursos gratuitos de programação de sistemas para web, lógica de programação e marketing digital a estudantes de ensino médio de escolas públicas de Santa Maria e do Gama. “Os alunos saem do curso com um certificado profissional de introdução à programação, entendendo a estrutura das linguagens, como a Python, que é muito usada no mercado atualmente” Welson Soares, professor de programação Já o programa Reciclotech foi ampliado pela Secti-DF em abril deste ano e agora está presente em cinco macrorregiões do DF. Desde o lançamento, em 2020, a iniciativa já formou 2.065 alunos. Novos horizontes profissionais Em sala de aula, o professor de programação Welson Soares aborda os conceitos principais do tema para que o aluno saia preparado para trilhar uma nova carreira. “Trabalhamos a base e a lógica da programação, contamos a história do computador desde o Vale do Silício, a briga das startups e a estrutura da linguagem”, explica.  “A ideia é que até o final do curso eles criem seus primeiros programas”, prossegue o professor. “Os alunos saem do curso com um certificado profissional de introdução à programação, entendendo a estrutura das linguagens, como a Python, que é muito usada no mercado atualmente. Com isso, o aluno pode trabalhar na área de ciência de dados, análise de dados, introdução à inteligência artificial e desenvolvimento de jogos.” Instituída em 21 de dezembro de 2022, Arapoanga era até então vinculada a Planaltina. Conforme a última edição da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), a cidade possui área de 2.198,58 hectares – o equivalente a mais de 2 mil campos de futebol – e abriga 47.829 habitantes com idade média de 30,2 anos. A renda per capita é de R$ 1.680, enquanto a renda domiciliar é de R$ 2.270. “Trazer esse tipo de projeto para a cidade é trazer conhecimento e tecnologia para a população”, salienta o administrador regional do Arapoanga, Sérgio Araújo. Oportunidade José Alberto Rangel, que já concluiu as formações em web design e robótica, agora estuda programação: “Cursos assim são fundamentais para nos dar uma nova perspectiva de vida e nos fazer caminhar dentro da sociedade de uma forma mais moderna, inteligente e transformadora” Atentos a cada explicação, os alunos José Alberto Rangel, 35, e Edinei Evaristo Borges, 35, valorizam a oportunidade de recomeço. Os dois são atendidos no Centro de Reintegração Deus Proverá, em Planaltina. José gabaritou a grade de cursos, tendo concluído as formações de web design e robótica. Agora, com Edinei, estuda programação.  “Cursos assim são fundamentais para nos dar uma nova perspectiva de vida e nos fazer caminhar dentro da sociedade de uma forma mais moderna, inteligente e transformadora”, ressalta José. “É muito bom esse projeto do governo, e tem nos ajudado muito”.  Edinei, por sua vez, destaca a chance de desenvolver novas habilidades: “Estou gostando de adquirir conhecimentos novos, não sabia de nada da área e a cada aula vou aprendendo mais. Pretendo me aprimorar, porque aqui é o início, é o ensino básico. Se eu tiver a oportunidade, vou continuar, com certeza”. Quem também participa da formação é a estudante Rosane Alves, 33. Atualmente desempregada e fazendo graduação em análise e desenvolvimento de sistemas, ela afirma que o curso vai agregar em seu currículo profissional e facilitar a conquista de um novo emprego. “Para mim é muito importante, porque não poderia estar pagando um curso; aqui tenho a chance de aumentar meu conhecimento”, comenta.

Ler mais...

Thumbnail

Feira pet no Gama terá adoção, artesanato e campanha de vacinação antirrábica

Uma das regiões administrativas com mais da metade da população com um animal de estimação em casa – um total de 56,7%, segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) 2021 –, o Gama será o cenário da sexta edição do evento Manias Festival. A feira pet começou nesta sexta-feira (20) e segue até domingo (22) no estacionamento do Estádio Bezerrão, no Gama, com adoção de animais, artesanato e campanha de vacinação antirrábica. A entrada é franca. O Manias Festival terá programação especial, até domingo (22), no Gama, para quem tem animais de estimação ou está pensando em ter | Foto: Divulgação O evento ocorre com recursos da Secretaria de Turismo (Setur-DF) desde a quarta edição. O incentivo da pasta ao evento corrobora com a lei que reconhece Brasília como cidade pet friendly. “Entendemos que os pets são realmente parte integrante das famílias. Por isso, tanto os moradores quanto os turistas da capital podem aproveitar diversos espaços e eventos em que os animais são bem-vindos”, destaca o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. Após passar pelo Plano Piloto e Taguatinga, essa será a primeira vez do evento no Gama. A nova edição do Manias Festival terá uma programação recheada durante três dias das 9h às 18h. Feira de artesanato vai contar com produtos confeccionados por reeducandos da Funap | Foto: Divulgação/Funap Entre os destaques estão as atividades em parceria com o Governo do Distrito Federal (GDF). No sábado, será feita a vacinação antirrábica oferecida pela Vigilância Sanitária, da Secretaria de Saúde (SES-DF). Durante os três dias, a feira de artesanato contará com produtos confeccionados por reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso do Distrito Federal (Funap), da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), que vão expor peças para pets produzidas com itens recicláveis, como sacolas e roupas. “A participação da Funap reflete nosso compromisso com a ressocialização e a inclusão social. Os produtos fabricados pelos reeducandos nas oficinas de costura e marcenaria demonstram a capacidade de transformação por meio do trabalho. Cada item aqui não só apoia o cuidado com os pets, mas também representa uma oportunidade de reintegração à sociedade”, defende Deuselita Martins, a diretora-executiva da Funap-DF, Deuselita Martins. Visitantes poderão adotar cães e gatos durante o evento no Gama | Foto: Lucas Silva Outra grande atração do Manias Festival é a feira de adoção com uma média de 70 a 100 cães e gatos por dia em busca de um novo lar. Na última edição, foram 138 animais adotados. “Em todo o Brasil existe um colapso de muitos animais abandonados. O nosso intuito era apresentar para o governo a possibilidade de fazer eventos que trouxessem as pessoas que resgatam os animais e dar o primeiro conforto para esses animais. É um evento que aproxima os animais abandonados de novas famílias”, definiu o presidente do Instituto Integra Mais Um, responsável pela realização do evento, Roney Arnout. Serviço Manias Festival → Local: Estacionamento do Estádio Bezerrão (Gama) → Data: Dias 20, 21 e 22 de setembro → Horário: De 9h às 18h → Entrada gratuita.

Ler mais...

Thumbnail

Nova Escola Técnica do Paranoá atenderá mais de mil estudantes

A Escola Técnica Leste, localizada no Paranoá, se prepara para oferecer educação profissional e tecnológica à população da região. A previsão é que, inicialmente, sejam atendidos 1.080 alunos em três turnos. O investimento na obra é de R$ 12,3 milhões, oriundos do orçamento da pasta e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Toda a estrutura da Escola Técnica Leste, localizada no Paranoá, já está erguida; atualmente, os esforços são concentrados nos últimos detalhes, como pintura, jardinagem e limpeza | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A construção está sendo realizada na Quadra 1, Conjunto A, na Área Especial 1 do Paranoá, ao lado do Estádio JK Paranoá. Toda a estrutura já está erguida, e, atualmente, os esforços são concentrados nos últimos detalhes, como pintura, jardinagem e limpeza. A coordenadora da Regional de Ensino do Itapoã/Paranoá, Tatiane Resende, afirma que o atendimento abrangerá toda a região leste do DF, além de cidades próximas como Varjão e Lago Norte O prédio segue o padrão estabelecido pelo FNDE. São 5.577,39 metros quadrados de área construída com 12 salas de aula, cinco laboratórios, auditório, biblioteca, ginásio coberto, depósito de materiais, secretaria, recepção, sala dos professores e de coordenação, diretoria, refeitório e vestiários, além de jardim, estacionamento com 192 vagas, subestação de energia e sistema de reúso de água. Serão ofertados três modelos de ensino: concomitante, direcionado a quem ingressa no ensino médio ou já o esteja cursando; subsequente, com cursos destinados exclusivamente a quem já tenha concluído o ensino médio; e integrado à Educação de Jovens e Adultos (EJA). Segundo o administrador regional do Paranoá, Wellington Santana, a nova unidade de ensino era uma demanda antiga da população. “É uma conquista grandiosa, pois a instituição preparará os nossos estudantes para o exigente mercado de trabalho, na era da tecnologia e da inteligência artificial”, destacou A construção da unidade é motivo de celebração para a cozinheira Renata Almeida. Ela acredita que o filho de 15 anos poderá estudar no espaço futuramente A coordenadora da Regional de Ensino do Itapoã/Paranoá, Tatiane Resende, afirma que o atendimento abrangerá toda a região leste do DF, além de cidades próximas como Varjão e Lago Norte. “Será um espaço em que o estudante poderá ir além do ensino da sala de aula: terá espaço para estudar em grupo, para praticar artes e fazer projetos de ciências e esporte. É uma escola completa”, ressalta. “A nossa comunidade não tinha esse tipo de atendimento, então, precisavam buscar instituições privadas ou se deslocar para áreas muito distantes de casa. Agora, terão o ensino disponível ao lado de casa”. A cozinheira Renata Almeida, 45 anos, celebra a construção da unidade de ensino, pois acredita que o filho de 15 anos poderá estudar no espaço futuramente. “É a primeira vez que temos uma escola tão equipada como essa aqui na região”, destaca ela, que mora no Lago Norte. “De ônibus, demora menos de 30 minutos para chegar lá. Vou incentivar meu filho a participar, pois acho que é uma formação muito interessante, com muita oportunidade de emprego”. Oficializada como região administrativa sete anos após o surgimento dos primeiros moradores, em 1964, o Paranoá ocupa uma área de 83.120,99 hectares e é lar de 69.858 pessoas, das quais 51,9% são do sexo feminino. A idade média é de 30,8 anos, e mais de 63% nasceram no próprio DF, conforme informa a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) de 2021. Acesso A rede pública de ensino do Distrito Federal já conta com 16 unidades escolares que ofertam educação profissional e tecnológica em funcionamento. Em 2021, o GDF entregou a unidade de Brazlândia, que tem formado alunos nas áreas de informática, assistência administrativa e de saúde. No último ano, a ET de Santa Maria abriu as portas para a população com cursos de informática, saúde e outras modalidades. As inscrições para a educação profissional e tecnológica são divulgadas no site da Secretaria de Educação do DF (SEE). *Com informações da SEE

Ler mais...

Thumbnail

Áreas de descarte irregular de entulho são recuperadas no Itapoã

Com área de mais de 17,8 mil metros quadrados, o terreno localizado ao lado do novo terminal rodoviário do Itapoã está de cara nova. Com apoio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), uma equipe da administração regional da cidade retirou toneladas de entulho do local e conteve uma erosão decorrente do descarte irregular.  Anteriormente tomada por entulho, área foi limpa e será cercada | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O administrador regional do Itapoã, Dilson Bulhões, lembra que o local estava tomado por restos de obra e lixo em geral, descartados de forma incorreta pela população. Segundo ele, em breve a área será cercada e haverá a instalação de placas indicando os equipamentos públicos que serão construídos. Os arames e as estacas do cercamento foram cedidos pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). “Vamos ter o primeiro ponto de entrega voluntária aqui, que são os papa-entulhos, e também nossa feira permanente, que está com todo o processo encaminhado”, antecipa o gestor. “Por fim, mais uma unidade básica de saúde ficará aqui, dando apoio aos nossos moradores.” Etapas A coordenadora de Licenciamento, Obras e Manutenção da Administração Regional do Itapoã, Josiane Freitas, detalhou o processo de transformação do local: “Primeiro, fizemos a limpeza de toda a área e levamos todo o entulho para o SLU. Depois, iniciamos o aterramento da erosão, usando 20 caminhões de material, e seguimos com a limpeza do terreno. A última etapa, que vamos começar nesta semana, é o cercamento e a instalação das placas”. Outros dois pontos da cidade que também sofriam com o descarte irregular foram transformados. Um deles fica próximo ao Fórum de Justiça do Itapoã, na Avenida Brasil, e o outro está às margens da DF-001, no rumo da entrada da cidade. As ações contaram com a mão de obra dos reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap). “Usamos pneus para cercar os espaços e evitar que as pessoas continuem jogando lixo”, relata Dilton Bulhões. “Ao isolar essas áreas, nosso objetivo é que o local se torne mais urbanizado, para que as pessoas se sintam melhores e não corram riscos de saúde. O lixo a céu aberto pode causar o aparecimento de bichos e insetos, principalmente do mosquito da dengue.” População pode ajudar Maria Lúcia dos Santos elogia o trabalho: “As cercas ajudam muito, acho que é como uma mensagem para as pessoas de que ali não é lugar de lixo” A dona de casa Maria Lúcia dos Santos, de 52 anos, reconhece que a limpeza dos terrenos inibe o descarte irregular, mas lembra que é preciso esforço da população para manter a cidade limpa. “Não adianta nada eles limparem, se depois vem alguém sujar”, observa. “Dá muito bicho, eu mesma peguei dengue esse ano e tive muita dor. As cercas ajudam muito, acho que é como uma mensagem para as pessoas de que ali não é lugar de lixo”. Com status de região administrativa desde 2005, o Itapoã tem 3.430,16 hectares e reúne mais de 65 moradores. Desses, mais da metade é do sexo de nascimento feminino, e a idade média é de 29,2 anos. Os dados foram publicados na Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) 2021.

Ler mais...

Thumbnail

Reformado, centro comunitário da Fercal está aberto à comunidade

A reforma do Centro Comunitário do Sonhém de Cima, na região rural da Fercal, foi concluída. A obra teve aporte de R$ 96.245,70 e foi executada pela administração regional. De cara nova, o local já pode ser usado pela comunidade e passou a homenagear um antigo líder comunitário, Seu Caetano. Reformadas, instalações estão prontas para o uso dos moradores | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Todo o espaço foi transformado: houve a substituição de telhas e esquadrias, portas e janelas, pintura das paredes, troca dos equipamentos do banheiro e da cozinha, além da instalação de iluminação, forro e piso em porcelanato. A parte elétrica e hidrossanitária foi renovada. Também foi construída uma área de entrada com corrimão de acessibilidade. “Pensamos em todos os detalhes para melhorar a experiência dos nossos moradores”, afirma o administrador regional interino da cidade, Alan Souza. “Era uma demanda antiga e que beneficia toda a comunidade”. O centro comunitário fica no PA Contagem, ao lado da Escola Classe Sonhém de Cima, que fez a doação de um bebedouro. No local, há dois banheiros, sala, cozinha e salão. Espaço de encontros A dona de casa Maria Roseli de Freitas comemora a renovação do centro comunitário, que considera “espaço de mil e uma utilidades” Filho de Seu Caetano, o vigilante e líder comunitário Wesley de Freitas, 39, salienta a importância da reforma: “A comunidade necessitava disso para poder fazer as reuniões em um local adequado. Ninguém gosta de ficar ao relento. Meu pai participou de todo o processo de formação do assentamento. Foi ele quem criou a Festa da Pamonha, que não temos há muito tempo. Agora, queremos retomar nossos eventos e até criar uma feira para os produtores. Com um espaço limpo e organizado, tudo fica mais fácil”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] ?Para a dona de casa Maria Roseli de Freitas, 66, o centro comunitário é um “espaço de mil e uma utilidades”. Segundo ela, que mora na região desde 1994, o primeiro evento já está confirmado – será o casamento de moradores da região. “A festa do casório vai ser aqui”, confirma. “As reuniões dos moradores e dos produtores rurais também. A nossa comunidade já passa de 100 famílias e produz muita banana, mandioca, milho”. ?Aos 67 anos, a Fercal ocupa área de 15.438,01 hectares e reúne mais de 9,3 mil habitantes. Dos moradores, mais de 50% são do sexo masculino, 58% nasceram no DF e a idade média é de 29 anos. Os dados são da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) 2021.

Ler mais...

Thumbnail

Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada será lançada segunda

O lançamento da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A) será nesta segunda-feira (6), às 15h, no Salão Nobre do Palácio do Buriti. Estabelecida por meio do Decreto nº 39.403/2018, a pesquisa é realizada bianualmente e busca mapear o perfil da população e a infraestrutura urbana e rural das 35 regiões administrativas do Distrito Federal e dos 12 municípios goianos que integram a Área Metropolitana de Brasília: Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina de Goiás, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás. A Pdad-A é a atualização da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), considerado o mais importante levantamento domiciliar do Distrito Federal e que abrangia as áreas urbanas da capital federal. Agora ampliada, a nova pesquisa agrega a Pdad Rural – voltada exclusivamente para as áreas rurais – e a Pesquisa Metropolitana por Amostra de Domicílios (Pmad), focada na área metropolitana de Brasília e que compreendia os municípios do chamado “Entorno”, resultando em um conjunto de dados mais abrangente. Além disso, a Pdad-A inclui as duas novas regiões administrativas: Água Quente e Arapoanga. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A partir de novembro, os agentes de coleta estarão em campo em campo para visitar 25 mil domicílios em até seis meses. Para garantir a segurança dos entrevistados foi criado o valida pesquisador, ferramenta que permite confirmar a identidade do agente de coleta por meio da matrícula ou QR Code disponível no crachá. Os dados obtidos são utilizados pelos gestores públicos na elaboração de políticas e investimentos mais efetivos, de acordo com as necessidades da população. Serviço Lançamento da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A) Data: Segunda-feira (6) Horário: 15h Local: Salão Nobre, Palácio do Buriti *Com informações do IPEDF

Ler mais...

Thumbnail

Pesquisa traça panorama do déficit habitacional do DF

Nesta quinta-feira (19), o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) apresentou os relatórios e sumários executivos Déficit Habitacional e Demanda Habitacional Demográfica do DF. Os estudos foram realizados com base nos dados da última Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), de 2021. O déficit habitacional é um indicador que aponta as deficiências do estoque de moradia, orientando as políticas públicas sobre habitação. O objetivo é dimensionar a quantidade de domicílios incapazes de atender aos serviços habitacionais básicos. Os componentes responsáveis pelo cálculo são habitação precária, coabitação e ônus excessivo com aluguel. O déficit habitacional aponta as deficiências do estoque de moradia, orientando as políticas públicas sobre habitação | Foto: Divulgação/ IPEDF Já a demanda habitacional demográfica avalia a demanda potencial por novos domicílios da população na faixa de 24 a 64 anos, apta à formação de um novo arranjo domiciliar. O indicador calcula o número de pessoas adultas em um domicílio, com exceção do responsável e seu cônjuge, ponderado pela proporcionalidade de chefes de família por grupo etário. A apresentação contou com a presença da diretora de Estudos e Políticas Ambientais e Territoriais do IPEDF, Renata Florentino; da coordenadora de Estudos Territoriais do Instituto, Anamaria Aragão; do técnico de planejamento e pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e coordenador do cálculo do Déficit Habitacional do DF em 2015, Vicente Neto; da professora doutora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília e pesquisadora de habitação social, Cristiane Guinancio. De acordo com Anamaria Aragão, “identificar e analisar os domicílios nesta condição e os potenciais demandantes de novas moradias é fundamental para fomentar políticas de habitação e contribuir na redução do déficit habitacional no DF”. Déficit [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em 2021, o déficit habitacional do DF era de 100.701 domicílios, cerca de 10% dos 963.812 domicílios estimados pela Pdad. Os maiores percentuais em déficit foram observados nas regiões administrativas de média-baixa renda (Brazlândia, Ceilândia, Planaltina, Riacho Fundo I e II, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião e SIA), com renda domiciliar média de R$ 3.933 e 48.977 domicílios nesta situação, 48,64% do total. O estudo aponta que 81 mil domicílios em déficit eram alugados e que 46% dos domicílios próprios em déficit não tinham escritura. Há dois anos, a demanda habitacional demográfica do DF era de 105.317 domicílios, cerca de 11% dos 963.812 domicílios estimados pela Pdad. Considerando as faixas de renda dos demandantes em potencial, estima-se a demanda de mais de 66 mil domicílios na faixa de zero a três salários mínimos, 4.862 na faixa de três a cinco salários mínimos e 3.448 na faixa de cinco a 12 salários mínimos. Em relação ao perfil dos demandantes por moradia, 36,02% tinham entre 24 e 29 anos; 41% possuíam ensino médio e 40% superior; e 60% trabalhavam, sendo 54,06% no setor privado e 14,42% no setor público. Acesse os estudos completos aqui. Veja os dados sobre déficit e demanda habitacional no portal #InfoDF. *Com informações do IPEDF

Ler mais...

Thumbnail

Déficit e demanda habitacional serão analisados nesta quinta

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) apresenta nesta quinta-feira (19), às 15h, ao vivo em seu canal do Youtube, os relatórios do déficit e demanda habitacional na capital calculados com base nos dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) 2021. Serviço Déficit e Demanda Habitacional do DF | 2021 Data: terça (19) Horário: 15h Mais informações: comunicacao@ipe.df.gov.br *Com informações do IPEDF

Ler mais...

Thumbnail

Crianças representam 15% da população do DF

Em alusão ao Dia das Crianças, comemorado neste 12 de outubro, e dando continuidade à série Retratos Sociais DF 2021, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) trouxe o perfil dos cidadãos de até 11 anos da capital. O estudo apresenta análises relativas a saúde, educação, conectividade, características domiciliares e segurança alimentar. Os dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) apontam que, em 2021, residiam no Distrito Federal 465.193 crianças, o correspondente a 15,5% da população total (3.010.881 habitantes). Desse quantitativo, 60,8% tinham até 6 anos 39,2% estão na faixa entre 7 e 11 anos, 51,6% eram meninos e 48,4%, meninas. O estudo apresenta análises relativas a saúde, educação, conectividade, características domiciliares e segurança alimentar | Foto: Divulgação/IPEDF Na distribuição por raça/cor, a pesquisa levantou que 55% das crianças são negras. Desagregando essa análise por estrato socioeconômico do Critério Brasil observa-se que a proporção de crianças negras é maior na classe DE (69,8%). Na classe A, essa proporção é de 26,4%. Grande parte dessas crianças (72%) viviam em domicílios de arranjo familiar tipo casal com filhos, seguido do arranjo monoparental feminino (19,5%). Escolaridade Na educação, foi observado que 67,5% das crianças no DF frequentavam creche ou escola no momento de realização da Pdad 2021. As regiões administrativas (RAs) com os maiores percentuais de crianças frequentando uma instituição de ensino formal (creche ou escola) foram Lago Sul (76,7%) e Guará (76,1%). Já as com os menores percentuais foram Sol Nascente/Pôr do Sol (56,5%) e Riacho Fundo (56,8%). A rede pública de ensino é a mais utilizada entre as crianças (71,1%). Cerca de 22% delas estudavam fora da RA de seu domicílio. Quanto ao meio de transporte mais utilizado para se deslocar à instituição de ensino, 29% das crianças vão para escola ou creche de automóvel, 11,9% vão de escolar privado, enquanto 7,9% se deslocam de ônibus e 6,4%, de escolar público. Saúde No Distrito Federal, 71,7% das crianças não possuem plano de saúde. Na classe A, esse número é apenas 13,7%, enquanto na classe DE é 97,8%. As unidades básicas de saúde (UBSs) foram o serviço mais procurado quando as crianças tiveram necessidade de atendimento de saúde (42%). O segundo serviço mais procurado foi consultório particular/clínica privada (13,1%) e o terceiro, farmácia (9%). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Acesso à internet A conectividade é algo presente na vida do público infantil analisado. A pesquisa mostra que 99,25% das crianças acessaram a internet pelo menos duas vezes por semana, nos três meses anteriores à realização da Pdad 2021. A maioria dos acessos foi para fins educacionais (65,2%), seguido de cultura e lazer (19,3%), informações (4,5%) e comunicação (0,6%). Alimentação Sobre segurança alimentar e nutricional, 64,5% das crianças no DF estavam em situação de segurança alimentar; 20,4%, em insegurança alimentar leve; 5,1%, em insegurança alimentar moderada e 6%, em insegurança alimentar grave. Enquanto 72% das crianças não negras estão em situação de segurança alimentar, esse percentual é de 60,2% entre as crianças negras. *Com informações Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

Ler mais...

Thumbnail

Avenida Paranoá se transforma com calçadas acessíveis e asfalto novo

Principal ponto comercial do Paranoá onde circulam mais de dez mil pessoas diariamente, a Avenida Paranoá foi entregue completamente reformada nesta quarta-feira (27). O local recebeu cerca de R$ 20 milhões em investimentos ao longo de 2,7 km com melhorias nas calçadas, estacionamentos, drenagem, ciclovia e pavimentação, atendendo pedestres, ciclistas e motoristas. Ao falar da entrega, o governador Ibaneis Rocha destacou a qualidade da reurbanização do centro da cidade. “Essa obra coloca o Paranoá entre as cidades mais belas do Distrito Federal. Com essa requalificação, tenho certeza que qualquer um que visitar a Avenida Paranoá vai simplesmente dizer ‘que lugar lindo e que lugar gostoso para se visitar’. Sabemos que o comércio do Paranoá atende uma população muito grande do Lago Norte e de outras cidades, por isso a importância dessa obra”, disse o chefe do Executivo. Ibaneis Rocha: “Essa obra coloca o Paranoá entre as cidades mais belas do Distrito Federal. Com essa requalificação, tenho certeza que qualquer um que visitar a Avenida Paranoá vai simplesmente dizer ‘que lugar lindo e que lugar gostoso para se visitar’” | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Além da entrega, a agenda foi marcada pela assinatura da ordem de serviço para a construção de um campo de grama sintética no Paranoá Parque. Ibaneis Rocha ainda falou da construção do Centro Olímpico do Paranoá, com licitação encaminhada, e que o governo vai construir as feiras do Paranoá e Itapoã. Uma nova avenida Antes com desníveis nas calçadas, a avenida agora conta com mobilidade. Os passeios têm três metros de largura, feitos de bloquetes, eficientes para a drenagem – bem diferente de quando os pedestres disputavam espaço com os veículos. Os estacionamentos, agora com 844 vagas, também foram remodelados, deixando o espaço mais organizado. A avenida agora conta com mobilidade. Os passeios têm três metros de largura, feitos de bloquetes, eficientes para a drenagem Todo esse serviço foi executado pela Secretaria de Obras e Infraestrutura e entregue por etapas, destacadas pelo titular da pasta, Luciano Carvalho. “O governador tem uma bandeira muito forte de recuperarmos os principais centros urbanos do DF. Depois de 15 anos de espera, essa obra se concretizou com tudo o que estava previsto, com calçadas acessíveis, ciclovia no centro da cidade, estacionamento organizado, praça com bancos e lixeiras. Por último, fizemos a recuperação do pavimento, não foi recapeamento. É uma entrega de muita qualidade para o Paranoá”, destacou. A principal via da cidade ganhou 44 travessias e também uma nova pavimentação. A ciclovia de 2,5 km que corta o canteiro central foi mantida e reformada, enquanto as paradas de ônibus foram alinhadas à calçada e contam com rampas e pisos podotáteis. Completa a lista de intervenções o plantio de árvores de espécies como ipê, areca, pata-de-vaca e pau-ferro. Comércio mais atraente O empresário Edmilton Rodrigues conta que nota a presença de moradores de outras cidades no comércio da Avenida Paranoá Embora o Paranoá reúna mais de 69 mil moradores, o comércio local passa a ser uma opção agradável a pessoas de todo o DF, principalmente de cidades mais próximas, como São Sebastião, Itapoã e Jardim Botânico. Somadas, as quatro reúnem mais de 300 mil habitantes. Morador do Paranoá há dois anos, o empresário Edmilton Rodrigues, 53 anos, está satisfeito com a entrega e tem notado pessoas de outras regiões administrativas indo fazer compras no comércio. “No período que cheguei na cidade, ela estava no início das obras. Senti uma diferença drástica. A calçada na frente da loja era desnivelada, via pessoas tropeçando e agora mudou, virou um calçadão. Ficou muito bom. Está vindo gente de várias cidades”, elogiou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Outra característica do Paranoá é que pelo menos 3/4 dos moradores priorizam a região para gastos com alimentação, higiene e limpeza; eletrodomésticos; materiais de construção ou manutenção; e serviços em geral. Os dados são da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) 2021 feita pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF), antiga Codeplan, e apontam um caminho para o comércio se desenvolver ainda mais. Uma dessas pessoas é a diarista Ana Claudia dos Santos, 46 anos, que mora literalmente na Avenida Paranoá, logo, está todos os dias no local. Ela também aprovou a mudança na região. “Para mim foi ótimo. De antes para agora está maravilhoso. Valeu a pena a espera pela obra”, disse.

Ler mais...

Thumbnail

79% dos domicílios do DF estão em situação de segurança alimentar

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) apresenta, nesta sexta-feira (21), às 10h, no auditório do instituto, o estudo Segurança Alimentar no Distrito Federal: um panorama sociodemográfico. A partir dos dados coletados pela Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), realizada em 2021, em meio à pandemia de covid-19, a publicação apresenta um panorama da segurança alimentar no DF segundo características da população e dos domicílios, utilizando-se a Escala Brasileira de Segurança Alimentar (Ebia). No DF, 79% dos domicílios estavam em segurança alimentar e 21% em algum grau de insegurança (196.362), sendo 12,9% leve (120.563); 4,2% moderada (39.046); e 3,9% grave (36.753). Considerando os moradores, 76% se encontravam em segurança alimentar e 24% em algum grau de insegurança, sendo 15,42% leve (451.965); 4,56% moderada (133.599); e 4,59% grave (134.459). Domicílios com arranjo familiar monoparental feminino têm maior prevalência de insegurança alimentar, segundo estudo do IPEDF com base em dados da Pdad de 2021 | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Observou-se uma maior prevalência de insegurança alimentar em domicílios com arranjo familiar monoparental feminino, com 17,8% deles em grau leve e 7,1% em graus moderado e grave. Entre os domicílios chefiados por homens não negros, 88,6% estão em segurança alimentar, ante a 68,2% dos chefiados por mulheres negras. O cenário se repete na análise da população: 82% dos homens não negros estavam em segurança alimentar, enquanto 30,4% das mulheres negras residiam em domicílios com algum grau de insegurança. Em 30,7% dos domicílios em que residiam crianças de até 6 anos foi observado algum grau de insegurança alimentar. A primeira infância apresentou a maior prevalência de insegurança por faixa etária (32,4%). Em 47,2% dos domicílios que tinham três ou mais moradores com menos de 18 anos constatou-se algum grau de insegurança. A população com 60 anos ou mais tinha a menor prevalência de insegurança alimentar no DF (17,3%). Nas regiões administrativas de alta renda (Águas Claras, Jardim Botânico, Lago Norte, Lago Sul, Park Way, Plano Piloto e Sudoeste/Octogonal), cuja renda domiciliar média era de R$ 15 mil, cerca de 96% dos domicílios e moradores estavam em segurança alimentar. Já nas RAs de baixa renda (Brazlândia, Fercal, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Sol Nascente/Pôr do Sol, São Sebastião, SCIA/Estrutural e Varjão), cuja renda era de R$ 2.800, esse percentual era em torno de 64% dos domicílios e 62% dos moradores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a renda domiciliar per capita inferior a meio salário mínimo está abaixo da linha de pobreza: no DF, 58,5% das pessoas em situação de pobreza se encontravam em insegurança alimentar, sendo 28,2% em grau leve, 13,1% moderado e 17,2% grave. Pelo Decreto n° 10.852/2021, que regulamenta o Auxílio Brasil, o critério de renda é igual ou inferior a R$ 210: 57,2% das pessoas em situação de pobreza no DF estão em insegurança, sendo 22,2% leve, 14,1% moderada e 21% grave. Categoria de classificação da Ebia ? Segurança alimentar: acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais. ? Insegurança alimentar leve: preocupação ou incerteza quanto ao acesso a alimentos no futuro; qualidade inadequada dos alimentos resultante de estratégias que visam não comprometer a quantidade de alimentos. ? Insegurança alimentar moderada: redução quantitativa de alimentos entre os adultos e/ou ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos entre os adultos. ? Insegurança alimentar grave: redução quantitativa de alimentos também entre as crianças, ou seja, ruptura nos padrões de alimentos resultantes da falta de alimentação resultante da falta de alimentos entre todos os moradores. *Com informações do IPEDF

Ler mais...

Thumbnail

GDF traça perfil da população LGBTQIA+ no Distrito Federal

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), de forma pioneira, incluiu na Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) de 2021 perguntas sobre a orientação sexual e a identidade de gênero da população com mais de 18 anos, o que permitiu estimar a população residente no Distrito Federal, nessa faixa etária, que se identifica como LGBTQIA+. Viaduto da Galeria dos Estados ganhou as cores do movimento LGBT no ano passado | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Com o objetivo de criar políticas públicas eficazes para suprir as necessidades específicas desta população, foram apresentados, em 2022, dois materiais sobre o tema: um da série Retratos Sociais 2021, que traz o perfil sociodemográfico de pessoas LGBTQIA+ a partir de dados da Pdad 2021, e outro com os resultados da pesquisa Identidade de gênero e orientação sexual no DF: um olhar inclusivo, que mostra as vivências da comunidade LGBTQIA+ em relação a família, participação social, entre outros. [Olho texto=”A população LGBTQIA+ possui proporção de pessoas com ensino superior completo maior do que a população não LGBTQIA+: 44% das pessoas LGBTQIA+ com 25 anos ou mais têm superior completo, contra 34% entre a população não LGBTQIA+” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Perfil da comunidade LGBTQIA+ no DF O levantamento mostra que, em 2021, 87.920 pessoas se identificaram como LGBTQIA+, o que equivale a 3,8% da população com 18 anos ou mais, sendo 1% transgênero e 3% lésbicas, gays, bissexuais e outros. Separados por região administrativa, as RAs de Águas Claras, Plano Piloto, Varjão e Sobradinho II foram as que se destacaram com os maiores percentuais de LGBTQIA+ em sua população. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Sobre a faixa etária, a comunidade LGBTQIA+ é mais nova que a população não LGBTQIA+. Cerca de 41% têm entre 18 e 29 anos, enquanto entre outro grupo populacional, essa proporção é de 25%. A idade média das pessoas LGBTQIA+ pesquisadas no DF é de 36 anos, desmembrando os grupos: gays, 34 anos; lésbicas, 36 anos; bissexual e outros, 32 anos; e transgêneros, 41 anos. A maior parte das pessoas LGBTQIA+ são solteiras (59%), frente aos 38% entre a população não LGBTQIA+. O oposto acontece com o estado civil casado: 34% das pessoas LGBTQIA+ são casadas, enquanto entre as não LGBTQIA+ essa proporção é de 51%. Na educação, a população LGBTQIA+ possui proporção de pessoas com ensino superior completo maior do que a população não LGBTQIA+: 44% das pessoas LGBTQIA+ com 25 anos ou mais têm superior completo, contra 34% entre a população não LGBTQIA+. No mercado de trabalho, 65% dos LGBTQIA+ declararam estar trabalhando. Entre os não LGBTQIA+, essa proporção é de 56%. O rendimento médio do trabalho das pessoas LGBTQIA+ é de R$ 7.876,30, valor superior ao observado entre a população não LGBTQIA+, segundo a Pdad 2021 (R$ 6.914,10). Confira, abaixo, as pesquisas. Retratos Sociais 2021 – LGBTQIA+ Identidade de Gênero e Orientação Sexual no DF: um olhar inclusivo *Com informações do IPEDF

Ler mais...

Thumbnail

Pessoas idosas equivalem a 11,84% da população total do DF

Em continuidade à série Retratos Sociais Distrito Federal 2021, o Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF) divulgou, nesta terça-feira (8), estudo que apresenta os aspectos demográficos e socioeconômicos, de acesso à tecnologia e a serviços de saúde da população idosa da capital federal. Perfil sociodemográfico Dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) mostram que entre a penúltima e a última edição (2018 e 2021) houve um envelhecimento populacional no DF de 4,5%. Entre as pessoas idosas, essa porcentagem foi de 34,5%. Em 2021, o quantitativo equivalia a 11,84% (356.514 pessoas) da população total na capital. Desse número, a distribuição etária é semelhante entre homens (35,1%) e mulheres (32,3%), e grande parte tem entre 60 e 64 anos. A proporção da população autodeclarada negra, de acordo com o levantamento, era de 52%. Comparando com os números de 2018, o levantamento mais recente observou uma pequena mudança na proporção da população idosa que se declarou como negra, principalmente entre os homens, que anteriormente era de 51,7%. Para as mulheres, a proporção em 2018 foi de 48,4%. 94% da população idosa nasceram fora da capital, sendo que 62,9% migraram dos nove estados da região Nordeste | Foto: Paulo H. carvalho/Agência Brasília No tópico naturalidade, 94% dessa população nasceram fora da capital. Desse total, 62,9% migraram dos nove estados da região Nordeste. Ao que se refere a questões de gênero, 1,9% se identificaram como LGBTQIA+, ou seja, como transgêneros e/ou lésbicas, gays, bissexuais ou outros, percentual menor que o da população geral do DF (3,8%). [Olho texto=”Nas questões de gênero, 1,9% se identificaram como LGBTQIA+, percentual menor que o da população geral do DF (3,8%)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] No quesito educação, 26,8% das pessoas idosas do DF têm nível superior completo. Por outro lado, 24,1% possuem o fundamental incompleto. Já os sem nenhuma instrução representam 12% do grupo. A proporção com nível superior completo varia de 18,3%, no grupo de 85 anos ou mais, a 28,6%, entre as pessoas de 60 a 64 anos. Acesso aos serviços de saúde No DF, a maioria das pessoas do grupo não possui plano de saúde (56,5%). Considerando o número de 2018, houve um aumento de 4,4 pontos percentuais, uma vez que esse número era de 52,1%. Entre mulheres e homens, a diferença percentual foi mínima, 56,3% e 56,9%, respectivamente. Os planos de saúde estão mais presentes entre a maior faixa etária, ou seja, quanto maior a idade, maior a proporção de adesão ao serviço. Na faixa de 60 a 64 anos, 39,3% possuem plano de saúde. No grupo etário de 75 a 79 anos, 45,1%. Entre as pessoas com 85 anos, 48,9%. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No serviço público de saúde, 49% dos idosos procuraram unidades básicas de saúde (UBS). Os principais motivos para utilização dos sistemas de saúde foram para vacinação (38%); dor ou febre (23%); e continuidade de algum tratamento (12,9%). Acesso à tecnologia Em 2021, 66% das pessoas idosas do DF acessaram a internet. A proporção de acesso foi semelhante entre homens e mulheres, 67% e 65%, respectivamente. Dos que acessaram a internet, 87% o fazem diariamente. Acesse aqui o Retratos Sociais 2021 Pessoas Idosas. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística 

Ler mais...

Thumbnail

Estudo detalha mercado de trabalho para jovens no DF

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) está de volta com o projeto Retratos Sociais DF 2021, elaborado com os dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad). Na próxima quinta-feira (3), às 11h, no canal do instituto no YouTube, será apresentada a análise sociodemográfica, educacional e do mercado de trabalho dos jovens do DF. Retratos Sociais DF 2021 – Juventude Data: quinta-feira (3) Horário: 11h Acompanhe neste link. *Com informações do IPEDF  

Ler mais...

Thumbnail

Parcães, os espaços bons pra cachorro do DF

Chamados de melhores amigos do homem, os cachorros caíram no gosto do brasiliense e podem ser vistos pelos espaços públicos de todo o DF. Algo que é referendado pela Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), divulgada pela Codeplan em maio: quase metade (49,7%) dos domicílios de Brasília têm pets. Desse total, 42% são cachorros. Então, por que não um haver espaços próprios para esses bichinhos? Os chamados parcães estão situados em algumas regiões do DF (veja lista abaixo). Águas Claras é a recordista, com 17 parcães para atender cachorros e seus tutores. Nada mal para uma cidade onde a média é de um pet para cada dois moradores, de acordo com a pesquisa. As áreas de lazer canino estão em praças, próximo às três estações de metrô e entre os conjuntos residenciais. Caroline Barbosa costuma levar a cadela Aurora ao parcão vizinho à Estação Concessionária do metrô, em Águas Claras: “Considero um local de integração e mais seguro para todos” | Fotos: Renato Araújo / Agência Brasília A dentista Caroline Barbosa, 55 anos, e Aurora, um pastor suíço de dez meses, estão sempre no parcão vizinho à Estação Concessionária do metrô. De vasto pelo branco, Aurora brinca no local enquanto Caroline descansa nos bancos do pergolado. Para ela, uma área essencial. “O parcão é maravilhoso não só para passear com os animais, como para conhecer os vizinhos”, conta. “Temos vizinhas aqui que cuidam das plantas, ajudam a manter o espaço limpo. Considero um local de integração e mais seguro para todos”, emenda ela, que desce duas vezes por dia com a cadela. Kátia Fernandes e o shih-tzu Puppy se divertem no parque da praça Condor, em Águas Claras: a cidade é a recordista do DF em parcães, com 17 É o mesmo caso da dona de casa Kátia Fernandes, 39. Ela e o shih-tzu Puppy se divertem na unidade da praça Condor – parcão que possui um curioso labirinto em formato de osso. “Aqui, dou liberdade para o Puppy brincar, se exercitar, pois, se soltar ele da guia, ele vai embora. Diria que é um ponto de encontro da vizinhança, além dos animais”, sugere. De acordo com o administrador regional, André Queiroz, os espaços são indispensáveis e mantidos pelo órgão. “E ainda temos pedidos para mais parcães pelos moradores”, revela. Sudoeste terá mais um O Sudoeste ganhará em breve o seu segundo parcão: no local, já demarcado e com bancos, moradores e seus pets se divertem, como o estudante Davi Martins e sua pitbull Maya O Sudoeste ganhará, nas próximas semanas, seu segundo parcão. O primeiro fica no interior do Parque do Bosque. O novato ocupará uma grande área verde entre a SQSW 104 e a 105. Ambos construídos por meio do projeto Adote uma Praça, da Secretaria de Projetos Especiais (SPE), e mantidos pela administração em parceria com empresários locais. O parque canino já está demarcado e logo será cercado. Um circuito de brinquedos para os animais também está previsto no projeto. Lixeiras e sacos para as fezes dos bichos já estão instalados ali e tem gente usando. “É importante para o bem-estar do animal e também dos donos. Aqui podemos relaxar, sentar num banquinho e passar a tarde”, frisa o estudante Davi Martins, 22 anos, “pai” da pitbull Maya. Parcão próximo à Feira Permanente do Cruzeiro: local de interação entre os cães e seus tutores O administrador Júnior Vieira pontua que a pandemia foi um fator que fez aumentar o número de animais de estimação no bairro. E os parcães são locais dignos para o exercício dos pets. “Muitos deles moram em espaços de até 50 m2, onde é limitado o espaço. Além disso, podemos fomentar que os tutores se comuniquem, façam amizade”, finaliza. Localização dos parcães pelo DF: Águas Claras Quadras 102, 104, 106, 107, 204, 205, 207, 208, 209, 210, Ruas 7 Norte, 7 Sul, 36/37 Sul, próximo às estações de metrô Arniqueiras, Concessionárias – lado Norte, Concessionária – lado Sul e Águas Claras Sudoeste Parque Urbano do Bosque e entre a SQSW 104 e 105* Cruzeiro Próximo à Feira Permanente Lago Norte SHIN QI 2 Parque da Cidade Samambaia Quadra 101, ao lado do Estádio Rorizão* *Em construção

Ler mais...

Thumbnail

Encerradas apresentações de pesquisa sobre perfil dos brasilienses

Após a série de apresentações da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) 2021 por Unidade de Planejamento Territorial (UPT), a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) mostrou o diagnóstico comparativo dos aspectos domiciliares e socioeconômicos das 33 regiões administrativas (RAs) do Distrito Federal. Pdad 2021, realizada pela Codeplan, mostrou o diagnóstico comparativo dos aspectos domiciliares e socioeconômicos das 33 regiões administrativas (RAs) do Distrito Federal | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília No período de um mês, os moradores do DF puderam conhecer de forma desmembrada as características demográficas, econômicas, de migração, trabalho e renda, condição social, etnia, estado civil, aspectos habitacionais e infraestrutura dos habitantes de cada RA. O DF tem pouco mais de 3 milhões de habitantes. Ceilândia é a cidade mais populosa, com 350.247 habitantes, enquanto o Setor de Indústrias e Abastecimento (SIA) tem apenas 1.737 moradores, segundo a Pdad. A Região Administrativa de Ceilândia aparece com o total de 350.247 entre os pouco mais de 3 milhões de habitantes do Distrito Federal | Foto: Tony Oliveira / Agência Brasília No quesito renda, o comparativo mostrou uma grande discrepância entre a maior e a menor. Enquanto o Lago Sul possui rendimento bruto mensal de R$ 31.322,91, SCIA/Estrutural têm juntas uma média mensal de R$ 2.014,03. Ainda em lados opostos entre as 33 regiões, o Lago Sul se destaca também por ter a maior média de idade (42,48%) enquanto o SCIA/Estrutural, a mais jovem (27,46%). Das características individuais de cada brasiliense, 57,4% se autodeclaram pretos e pardos, sendo que, desse número, a maior concentração de negros se encontra no SCIA/Estrutural (75,4%) e a menor no Lago Sul (32,7%). A subsecretária de Políticas e Planejamento Urbano, Sílvia De Lázari, da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), explicou a importância da pesquisa para os que trabalham com planejamento urbano. “Estamos fazendo revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) e utilizamos esses dados para conseguir fazer tanto o planejamento macro quanto o planejamento por RA e, em especial, essa questão das desigualdades que acontecem em nosso território, que é muito grande”, disse. O SCIA/Estrutural é a RA que aparece com a menor média de renda e com a maior quantidade de jovens do DF | Foto: Tony Oliveira / Agência Brasília DF conectado A conectividade está presente em todo o DF. A pesquisa mostrou que 99,0% dos lares têm acesso a internet. Na variação por cidade, os números ficam entre 100,0% e 96,2%. Os serviços de streaming também se fazem presentes nas casas do “quadradinho”, aproximadamente 61,6% das residências entrevistadas alegaram possuir algum dos vários serviços disponíveis no Brasil. No mercado de trabalho, 58,9% das pessoas da capital federal fazem parte da população economicamente ativa (14 anos ou mais). Dos que trabalham no Plano Piloto são 40,7%, sua maioria residentes na própria RA (94,6%). Ensino superior Nas 33 regiões, a porcentagem de pessoas com nível superior completo é de 36,3%. O Lago Sul possui cerca de 87,2% desse número, logo atrás vem Sudoeste/Octogonal (86,3%); na outra ponta fica a SCIA/Estrutural, com 4,6%. Dos frequentadores de instituições públicas de ensino, a média ficou entre 96,7% e 6,0%, no SCIA/Estrutural e Park Way, respectivamente. Dados inéditos Na última edição, além das questões tradicionais, a pesquisa trouxe como novidade o questionário de identidade de gênero e orientação sexual para os maiores de 18 anos. Da comunidade LGBTQIA+ do DF (3,8%), 6,6% são de Águas Claras, seguido de Plano Piloto (6,5%) e Varjão (6,4%). Entre os novos aspectos pesquisados pela Pdad 2021 estão os pets. Os cães ficaram entre os queridinhos dos lares brasilienses | Foto: Geovana Albuquerque / Arquivo Agência Saúde Outra questão tratada na Pdad 2021 foi a de segurança alimentar. Na capital, a insegurança alimentar grave atinge 3,9% da população. Dessa amostra, o tópico ficou mais evidente no Sol Nascente/Pôr do Sol (12,7%) e no Itapoã (9,9%). Algumas RAs, como Gama, Lagos Sul e Norte, Águas Claras, Park Way, Sobradinho, entre outras, não entraram na contagem por amostra insuficiente. Os pets também vieram como novidade. Os cães são os queridinhos dos lares em todas as 33 cidades, com média entre 65,9% e 23,7%, sendo a maior no Lago Sul e a menor no Plano Piloto. Os gatos ficam com a medalha de prata no pódio dos animais de estimação; a maior presença dos felinos está no SCIA/Estrutural (18,5%) e a menor em Samambaia (8,0%). Políticas públicas A Pdad é a principal fonte de informação do Governo do Distrito Federal (GDF) para subsidiar políticas públicas e oferecer melhor qualidade de vida aos brasilienses e, também, a pesquisa que auxilia a imprensa local com dados evidentes. Em 2021, o estudo visitou, entre maio e dezembro, mais de 30 mil residências da capital a fim de traçar o raio X distrital. O presidente da Codeplan, Jean Lima, explicou a pesquisa: “Iniciamos a Pdad, ela dura dois anos, desde a fase de planejamento, depois a fase de coleta e essa etapa de divulgação. Por isso, inicio e termino a apresentação agradecendo aos empregados e empregadas envolvidos nesse trabalho de excelência”. *Com informações da Codeplan

Ler mais...

Thumbnail

Estudo compara aspectos das 33 regiões administrativas do DF

Após o ciclo de sete semanas de apresentação da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) 2021 por Unidade de Planejamento Territorial (UPT), nesta quarta-feira (6), às 10h, a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) vai fazer, em seu auditório (Setor de Administração Municipal, Bloco H, 2º andar), o comparativo dos aspectos de todas as 33 regiões administrativas da capital. A pesquisa avaliou aspectos como características demográficas, econômicas, de migração, trabalho e renda, condição social, etnia, estado civil, aspectos habitacionais, infraestrutura, entre outros, dos moradores de todas as RAs do DF | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília Nos ciclos individuais, iniciados em maio, todas as áreas de todas as regiões administrativas do Distrito Federal puderam conhecer de forma desmembrada suas características demográficas, econômicas, de migração, trabalho e renda, condição social, etnia, estado civil, aspectos habitacionais, infraestrutura, entre outros, de seus moradores. Na última edição, além das questões tradicionais, a pesquisa trouxe como novidade o questionário de identidade de gênero e orientação sexual para os maiores de 18 anos, questões de insegurança alimentar e sobre animais domésticos nos domicílios. Com isso, a Codeplan buscou trazer uma análise de todos os resultados para que os brasilienses pudessem entender melhor cada RA. A Pdad é a principal fonte de informação do Governo do Distrito Federal (GDF) para subsidiar políticas públicas e oferecer melhor qualidade de vida aos moradores. É, também, a pesquisa que auxilia a imprensa local com dados evidentes. Em 2021, o estudo visitou mais de 30 mil residências da capital a fim de produzir um panorama sobre o Distrito Federal. Serviço Pdad 2021 – Análise de todas as RAs – Data: 6/7 – Hora: 10h – Local: Codeplan – Setor de Administração Municipal, Bloco H, 2º andar *Com informações da Codeplan

Ler mais...

Thumbnail

Saiba quais regiões têm homens mais participativos nas tarefas domésticas

Ele cozinha, lava as roupas e cuida do filho. Na residência do corretor de investimentos Edisly Barbosa, 41 anos, as tarefas domésticas não passam pelas mãos de uma mulher. “Minha esposa trabalha fora o dia inteiro. Como posso exercer minha profissão sem sair de casa, nada mais justo do que pegar para mim os afazeres do lar”, afirma. “Deveria ser uma atitude normal para todos os homens na mesma situação que eu.” Morador de São Sebastião, o corretor de investimentos Edisly Barbosa cuida das tarefas domésticas: “Como posso exercer minha profissão sem sair de casa, nada mais justo do que pegar para mim os afazeres do lar” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A rotina de Edisly é reflexo de uma realidade comum em São Sebastião, no Paranoá e no Itapoã. O tempo gasto com tarefas domésticas pelos homens dessas três regiões administrativas está acima da média. A população masculina do Distrito Federal usa cerca de 6,9 horas por semana nas atividades do lar. No Itapoã, a dedicação sobe para 7 horas, enquanto no Paranoá alcança as 8 horas. Já em São Sebastião, os homens reservam 10,5 horas semanais aos cuidados com a casa. Os dados fazem parte da Pesquisa Distrital de Amostragem por Domicílio (Pdad) 2021. Nesta quarta-feira (22), o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) Codeplan divulgou o levantamento referente à Unidade de Planejamento Territorial (UPT) Leste, grupo formado por Itapoã, Jardim Botânico, São Sebastião e Paranoá. Além de traçar um retrato de cada uma das cidades do DF, a Pdad serve de base para a aplicação de políticas públicas. O IPEDF divulgou nesta quarta (22) a Pdad referente à Unidade de Planejamento Territorial (UPT) Leste, grupo formado por Itapoã, Jardim Botânico, São Sebastião e Paranoá “Tal característica da população de São Sebastião, Paranoá e Itapoã é muito positiva, especialmente em uma conjuntura pandêmica como a nossa”, avalia Jusçanio Umbelino de Souza, gerente de pesquisas socioeconômicas do IPEDF Codeplan. “O compartilhamento das tarefas domésticas de forma mais igualitária mostra um grande senso de responsabilidade dessa comunidade masculina.” [Olho texto=”“As mulheres dessas regiões mostram maior propensão em investir na formação pessoal. É um comportamento valioso, principalmente em tempos de recessão”” assinatura=”Jusçanio Umbelino de Souza, gerente de pesquisas socioeconômicas do IPEDF Codeplan” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Se os homens dessas três cidades chamam a atenção pelos cuidados com a casa, as mulheres se destacam pela busca por uma formação educacional mais completa. No DF, 37,2% da população masculina com mais de 25 anos concluíram o ensino superior, contra 35,6% da população feminina. A situação se inverte no Itapoã, com as mulheres ultrapassando os homens em 1,7 ponto percentual. A diferença sobre para 2,2 no Paranoá e chega a 4,8 pontos percentuais em São Sebastião – 15,6% das moradoras acima dos 25 anos têm o ensino superior completo, enquanto o número fica em 10,8% entre os moradores. “As mulheres dessas regiões mostram maior propensão em investir na formação pessoal”, comenta Jusçanio. “É um comportamento valioso, principalmente em tempos de recessão.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para o administrador de São Sebastião, Ataliba Rodrigues Pereira, o fato de a região administrativa oferecer seis faculdades facilita o acesso ao ensino superior. “Muitas mulheres cuidam de suas famílias desde jovem. Então, poder estudar perto de casa é um diferencial”, aponta. “Além disso, os homens da nossa cidade começam a trabalhar muito cedo. E acabam abrindo mão da formação superior.” A Pdad é um levantamento domiciliar amostral realizado a cada dois anos em todas as 33 regiões administrativas – uma representatividade de mais de 97% da população brasiliense. A edição de 2021 trouxe como novidade o questionário de identidade de gênero e orientação sexual para os maiores de 18 anos, além de questões sobre insegurança alimentar e animais domésticos.

Ler mais...

População de Taguatinga aprova estrutura viária da cidade

Taguatinga valoriza suas ruas e avenidas. No que diz respeito à pavimentação e ao calçamento, a satisfação dos moradores ultrapassa a média do Distrito Federal. Quase 100% reconhece que a grande maioria das pistas é asfaltada e mais de 98% da comunidade percebe a presença de calçadas nas vias da cidade. Apresentação do recorte da Pdad 2021 sobre a UPT Oeste, que reúne Brazlândia, Ceilândia, Samambaia, Sol Nascente, Pôr do Sol e Taguatinga; evento também foi transmitido pelo YouTube | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Os números estão na Pesquisa Distrital de Amostragem por Domicílio (Pdad) 2021. O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) Codeplan divulgou nesta quarta-feira (8), na Administração Regional de Taguatinga, os índices referentes à Unidade de Planejamento Territorial (UPT) Oeste. O recorte é composto por Brazlândia, Ceilândia, Samambaia, Sol Nascente, Pôr do Sol e Taguatinga. A apresentação contou com transmissão pelo canal do instituto no YouTube. A atenção que o governo dedica às ruas de Taguatinga contribui para a boa impressão dos moradores, e a diretora de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da IPEDF Codeplan, Clarissa Schlabitz, destaca outro fator: a idade da cidade, que também influencia suas características viárias. “É uma região administrativa de 63 anos, com um planejamento urbano mais consolidado”, avalia. A artesã Terezinha de Jesus mora em Taguatinga há 25 anos: “Me sinto muito bem vivendo aqui” Para a artesã Terezinha de Jesus, 79 anos, a arborização é o ponto alto das ruas de Taguatinga. “É maravilhoso andar em meio a tantas árvores – melhora a qualidade do ar e ainda traz sombra para quem gosta de caminhar”, comenta. “Fora que faz a cidade ficar ainda mais bonita. Moro aqui há 25 anos e me sinto muito bem vivendo aqui.” [Olho texto=”Entre as cidades da UPT Oeste, Brazlândia chamou a atenção pelos índices positivos na área da educação. Todos os moradores entre 6 e 14 anos frequentam a escola. Entre jovens de 15 a 17 anos, o percentual é de 93,2%” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Mais do que fazer um retrato das cidades, a Pdad serve de base para a aplicação de políticas públicas. Realizada a cada dois anos, a pesquisa domiciliar amostral visita todas as 33 regiões administrativas, representando mais de 97% da população brasiliense. A edição de 2021 esteve em mais de 30 mil domicílios, a maioria em áreas urbanas. O resultado do levantamento tem sido divulgado por região, em uma série de sete encontros. Qualidade de vida em Brazlândia Entre as cidades da UPT Oeste, Brazlândia chamou a atenção pelos índices positivos na área da educação. Todos os moradores entre 6 e 14 anos frequentam a escola. Entre jovens de 15 e 17 anos, o percentual é de 93,2% – a média no Distrito Federal ficou em 93%. “Daqui não saio mais. Embora a cidade tenha crescido e progredido, me sinto em segurança para continuar vivendo com minha família aqui”, diz Lucimar Nascimento, moradora de Brazlândia O administrador de Brazlândia, Marcelo Gonçalves, revela um trabalho intenso do governo para atingir essas marcas. “Desde que assumimos o governo, em 2019, todas as 32 escolas da cidade passaram por algum tipo de reforma ou ampliação”, informa. “Nossas crianças se sentem acolhidas e valorizadas, o que reduz drasticamente a evasão escolar.” A eficiência da segurança pública também é valorizada pela população de Brazlândia – 80,5% da população percebe a presença de policiamento regular nas ruas da cidade. O número supera em mais de 14 pontos percentuais a média do DF, que é de 65,8%. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A instalação de câmeras de segurança tornou o policiamento mais inteligente”, avalia Gonçalves. “O monitoramento e a presença dos policiais nas ruas nos permite antecipar os fatos. Não esperamos que o crime aconteça para agir.” Morar em uma cidade segura, com estilo de vida interiorano, faz com que a técnica em enfermagem Lucimar Nascimento, 48 anos, não queira viver fora de Brazlândia. Filha de pioneiro, ela nasceu e foi criada na região. “Daqui não saio mais. Embora a cidade tenha crescido e progredido, me sinto em segurança para continuar vivendo com minha família aqui”, garante.

Ler mais...

Thumbnail

Pesquisa inédita quer conhecer a realidade da área rural

O primeiro estudo que visa levantar dados sobre as condições de vida da população da zona rural distrital, elaborado pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), segue em ritmo acelerado. Em pouco mais de dois meses, a pesquisa inédita já bateu à porta de mil domicílios. O objetivo é ampliar essa meta para seis mil. Realizada por meio do acordo de cooperação entre a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater) e a Codeplan, a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) Rural na capital tem a proposta de conhecer a realidade dos moradores de 208 comunidades rurais com a meta de auxiliar a gestão governamental na criação de políticas públicas eficazes para atender às necessidades dessa população. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A participação dos moradores é importantíssima. É com base nas respostas deles que serão planejadas as decisões governamentais com relação às áreas rurais do Distrito Federal, além de formular políticas públicas, avaliação e monitoramento das ações descentralizadas de governo. A Codeplan orienta que é seguro receber um agente de coleta, pois as respostas são anônimas e o pesquisador está proibido de pedir dados bancários. *Com informações da Codeplan

Ler mais...

Thumbnail

Candangolândia tem maior índice de frequência escolar na área central do DF

Na Candangolândia, a frequência escolar entre jovens de 15 a 17 anos está acima da média geral, em comparação com regiões administrativas como Plano Piloto, Sudoeste/Octogonal e Cruzeiro. Os percentuais beiram a totalidade, ou seja, representam 94,6% dos alunos dessa faixa etária na cidade pioneira. De acordo com a pesquisa, 94,6% dos alunos da Candangolândia na faixa etária de 15 a 17 anos frequentam a escola | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Outro dado interessante com relação à RA é que 75,5% dos moradores locais sentem a presença do policiamento nas ruas. Das quatro regiões, Sudoeste/Octogonal é a que se sente mais segura, com 93,7% de percepção da população. Os dados foram revelados na Pesquisa Distrital de Amostragem por Domicílio (Pdad) 2021, divulgada nesta quarta-feira (25) pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). [Olho texto=”“Com relação à questão escolar, é um dado que teve certa influência da pandemia, já que parte da pesquisa foi realizada com diferentes configurações de ensino, ora remoto, híbrido e ora presencial”” assinatura=”Thiago Mendes Rosa, chefe de gabinete da Diretoria de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas (Dieps) da Codeplan” esquerda_direita_centro=”direita”] Os índices fazem parte do segundo encontro de divulgação da pesquisa por Unidade de Planejamento Territorial. Desta vez, foram apresentadas as características do Plano Piloto, da Candangolândia, do Cruzeiro e do Sudoeste/Octogonal que, juntos, formam a Unidade de Planejamento Territorial (UPT) Central. A Pdad é uma pesquisa domiciliar amostral realizada a cada dois anos pela Codeplan. Ela representa mais de 97% da população brasiliense, visita todas as 33 regiões administrativas e fornece um diagnóstico detalhado da situação de cada uma delas. Na edição de 2021, o levantamento visitou mais de 30 mil domicílios, a maioria em áreas urbanas. O resultado da Pdad 2021 está sendo divulgado por região, em uma série de sete encontros. Chefe de gabinete da Diretoria de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas (Dieps) da Codeplan, Thiago Mendes Rosa analisa e contextualiza os dois percentuais: “Com relação à questão escolar, é um dado que teve certa influência da pandemia, já que parte da pesquisa foi realizada com diferentes configurações de ensino, ora remoto, híbrido e ora presencial”. Mercedes Castro trabalhou 20 anos como orientadora educacional na rede pública da cidade: “A questão da presença nas escolas na Candangolândia é bem rigorosa” De acordo com Thiago Mendes, “no geral, a percepção da população do DF quanto ao policiamento regular se elevou quando comparada com 2018, o que pode ser resultado de uma ampliação do policiamento ostensivo na capital federal”, constata. [Olho texto=”“Além da presença permanente de policiamento nos espaços públicos, especialmente na Praça dos Bosques, a cidade tem câmeras de monitoramento, o que dá essa sensação de segurança”” assinatura=”Pablo Valente, administrador da Candangolândia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para o administrador da cidade, Pablo Valente, os números positivos com relação à baixa evasão escolar são reflexo de parcerias eficientes realizadas entre a regional de ensino local e a administração, juntamente com os pais dos alunos. “Temos trabalhado muito em parceria com os diretores das escolas, as famílias, trocando informações sobre o tema e realizando ações para atuar nessa questão da presença escolar”, avalia o gestor. Pedagoga e recém-formada em Antropologia, Mercedes Castro, 45 anos, repercute os dados com a propriedade de quem trabalhou 20 anos como orientadora educacional nas escolas públicas da Candangolândia. “Essa questão da presença nas escolas na Candangolândia é bem rigorosa, seguindo à risca a Lei de Diretrizes Brasileiras de Educação”, salienta a acadêmica. “O aluno faltou três vezes, a direção encaminha, imediatamente, ao Conselho Tutelar, não tem conversa”, relata. Presença policial Segundo a pesquisa da Codeplan, entre as quatro cidades localizadas na área central do DF, o Sudoeste/Octogonal é a que tem maior índice de credibilidade das pessoas nas forças de segurança, com 93,7% de aprovação popular. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Embora com o percentual mais baixo das demais regiões administrativas, 75, 5%, Candangolândia ainda apresenta dados acima da média no DF. Números comemorados pelo administrador Pablo Valente. “Uma das primeiras ações para resgatar a confiança da população na segurança foi reativar o conselho de segurança, debatendo o tema com a própria população”, conta o gestor. “Além da presença permanente de policiamento nos espaços públicos, especialmente na Praça dos Bosques, a cidade tem câmeras de monitoramento, o que dá essa sensação de segurança”, diz. Há mais de um ano morando na cidade, o carioca Monaco Gama da Silva Oliveira, 42 anos, se sente seguro vivendo na Candangolândia. “A cidade é bem policiada, a gente vê bastante viatura circulando pelas ruas, malandro aqui não se cria, não”, garante.

Ler mais...

Thumbnail

DF já aplicou mais de 6,2 milhões de doses contra a covid-19

O Distrito Federal foi a primeira unidade federativa do Brasil a reconhecer a pandemia da covid-19. Foi a pioneira, também, a decretar o isolamento social e a adotar políticas públicas emergenciais na contenção e combate ao vírus, seja na distribuição de mais de 2,2 milhões de máscaras, na contratação de leitos de UTI da rede particular ou na abertura de hospitais de campanha. Até segunda (16), 98.130 pessoas tomaram a quarta dose (segunda dose de reforço) | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Com uma população estimada em 3.010.881 habitantes, de acordo com a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) 2021, da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), a capital do país mantém o estímulo da imunização da população, com vacinas de sobra – nunca faltaram em quase um ano e meio de campanha. A cobertura da primeira e da segunda dose alcança um percentual bem alto, o que não se repete nas etapas de reforço, por falta de procura por parte da população. [Olho texto=”“Nossa logística é ímpar. A vacina chega às 6h no centro de armazenamento e distribuição e às 10h já conseguimos abastecer mais de 160 postos”” assinatura=”Divino Valero, subsecretário de Vigilância à Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A vacinação contra a covid-19 no DF começou no dia 19 de janeiro de 2021. De lá para cá, foram recebidas 7.137.727 doses do imunizante – e aplicadas 6.216.243 até 16 de maio de 2022. Confira o vacinômetro. O planejamento estratégico e a liberação escalonada do imunizante por faixas etárias e grupos prioritários – obedecendo a destinação das doses de acordo com o previsto pelo Ministério da Saúde – fez com que ele nunca faltasse para quem estava previsto recebê-lo. Para que a vacina chegue ao braço do brasiliense, existe um processo de logística comandado pelos servidores da Rede de Frio Central. “Nossa logística é ímpar. A vacina chega às 6h no centro de armazenamento e distribuição e às 10h já conseguimos abastecer mais de 160 postos”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero. Há um processo de logística comandado pelos servidores da Rede de Frio Central | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Autoridades de saúde do GDF são unânimes em lembrar que a pandemia não acabou e que, apesar da flexibilização das medidas sanitárias – por uma questão econômica –, a Organização Mundial de Saúde (OMS) ainda mantém o alerta pandêmico pelas características de contágio da doença. Completar o esquema vacinal, portanto, é imprescindível para o arrefecimento da proliferação do vírus. [Olho texto=”“À medida que avançarmos na vacinação, reduzimos as internações e a média de mortes por dia, pois o vírus em uma pessoa imunizada tem muito menos força do que em alguém que não se vacinou”” assinatura=”Fabiano Martins, diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] “À medida que avançarmos na vacinação, reduzimos as internações e a média de mortes por dia, pois o vírus em uma pessoa imunizada tem muito menos força do que em alguém que não se vacinou”, alerta o diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Fabiano Martins. Carro da Vacina Técnicos da Secretaria de Saúde apontam duas razões pelas quais as pessoas não cumprem seus ciclos imunizadores contra a covid-19: o viés ideológico ou a dificuldade de acesso e locomoção. A desinformação, neste caso, inexiste, em se tratando da pandemia. O GDF, então, decidiu levar a vacina a quem tinha dificuldade de ir até ela. Carro da vacina leva o imunizante à população em situação de vulnerabilidade com ausência de equipamentos públicos e falta de infraestrutura | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Em 8 de janeiro de 2022, o Carro da Vacina circulou pelas ruas do Sol Nascente. A proposta era levar o imunizante à população em situação de vulnerabilidade com ausência de equipamentos públicos e falta de infraestrutura – ou incapaz de arcar com o custo do deslocamento até uma delas. Eram ali, nos trechos 1, 2 e 3 no Pôr do Sol e nas áreas rurais de Brazlândia, os maiores bolsões de não vacinados registrados pela Secretaria de Saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] De lá pra cá, foram 11 edições em que uma van com um rotolight e um megafone saiu pelas ruas chamando as pessoas para se vacinarem. O resultado: 4.816 doses aplicadas – 1,2 mil só da primeira –, uma adesão considerada satisfatória para quem está na linha de frente desse atendimento. “Acredito muito na busca ativa de pessoas não vacinadas”, defende a superintendente da Região de Saúde Oeste (Ceilândia, Sol Nascente, Pôr do Sol e Brazlândia), Lucilene Florêncio. “Sempre que o calendário de vacinação for ampliado, há necessidade de ir até essa população. E pode ter certeza de que nós iremos”, conclui.

Ler mais...

Thumbnail

Assista à apresentação da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios

Ler mais...

Thumbnail

Pesquisa vai apresentar diagnóstico completo da população do DF

Na próxima segunda-feira (9), a Codeplan apresenta os relatórios da maior pesquisa populacional do Distrito Federal. A Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) 2021 será divulgada às 11h, no Palácio do Buriti, com novidades como o questionário de identidade de gênero e orientação sexual para maiores de 18 anos e a existência de animais domésticos nos domicílios. A PDAD apresenta um diagnóstico completo da população do DF; foram visitados mais de 30 mil domicílios para investigar aspectos como migração e condições sociais e econômicas | Foto: Arquivo/Agência Brasília Realizada a cada dois anos, com algumas ressalvas na última edição em função da pandemia de covid-19, a pesquisa traz um diagnóstico completo da sociedade brasiliense, abordando temas para fornecer um retrato socioeconômico das 33 regiões administrativas da capital. [Olho texto=”Nesta edição o estudo tem novidades, como o questionário de identidade de gênero e orientação sexual para maiores de 18 anos, a existência de animais domésticos nos domicílios e questões relacionadas à insegurança alimentar” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Considerada a mais importante dentre as pesquisas sociais do DF para subsidiar políticas públicas com eficiência, a PDAD visitou mais de 30 mil domicílios, sua grande maioria em áreas urbanas, a fim de investigar aspectos demográficos, de migração, condições sociais e econômicas, situações de trabalho e renda, características do domicílio, condições de infraestrutura urbana. A PDAD é efetuada por amostra de domicílios urbanos, selecionados mediante critérios de probabilidade. Sua coleta ocorreu entre os dias 5 de maio e 22 de dezembro de 2021. Além das questões tradicionais, nesta edição o estudo tem novidades, como o questionário de identidade de gênero e orientação sexual para maiores de 18 anos, a existência de animais domésticos nos domicílios e questões relacionadas à insegurança alimentar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O relatório que vai ser divulgado na próxima semana conta com uma ampla seção de resultados, dividida em dois conjuntos de informações. O primeiro aborda as características demográficas dos moradores, como migração, saúde, educação, trabalho e rendimento. Já o segundo abordará os atributos domiciliares, com informações sobre a infraestrutura dos domicílios e em suas proximidades, os serviços domiciliares e inventário de bens, os locais predominantes de compras, a existência de animais domésticos e situações de insegurança alimentar. Divulgação da PDAD 2021 Data: segunda-feira, 9 de maio Horário: 11h Local: Salão Branco – Térreo, Palácio do Buriti *Com informações da Codeplan  

Ler mais...

Thumbnail

Pesquisa Domiciliar em áreas rurais da capital tem novo acordo de execução

[Olho texto=”“Essa pesquisa vai ser muito importante para subsidiar a gestão territorial do DF, já que vamos pesquisar o território rural de acordo com o uso do solo, se é agricultura familiar, agricultura empresarial, assentamento ou área rural ocupada já com características urbanas”, explicou o presidente da Codeplan, Jean Lima” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Por meio de acordo de cooperação técnica entre a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) e a Companhia de Planejamento (Codeplan), será realizada a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) Rural na capital, que pela primeira vez vai levantar as condições de vida da população que mora na área rural do DF. Nesta sexta-feira (25), técnicos dos dois órgãos se reuniram para traçar o acordo que será assinado nos próximos dias e que vai viabilizar a execução da pesquisa, além do plano de trabalho que será desenvolvido já a partir do dia 7 de março. Inicialmente, ainda em fase experimental, serão visitadas 96 propriedades em núcleos rurais específicos situados em Ceilândia, Gama e Vargem Bonita. A pesquisa amostral tem como objetivo conhecer a situação demográfica, de migração, da condição social e econômica da população residente em área rural no DF, além das características do domicílio e das condições de infraestrutura no âmbito rural. De acordo com o macrozoneamento do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot), aproximadamente 69% da área do Distrito Federal é considerada rural. [Olho texto=”“A capilaridade da Emater-DF e a expertise dos nossos extensionistas no campo vai contribuir para que os técnicos da Codeplan atuem e que a pesquisa seja a mais fidedigna possível. Esse resultado será muito importante para o Governo do Distrito Federal na tomada de decisões e criação de políticas públicas voltadas para o povo que vive em áreas rurais”, ressaltou a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Essa pesquisa vai ser muito importante para subsidiar a gestão territorial do DF, já que vamos pesquisar o território rural de acordo com o uso do solo, se é agricultura familiar, agricultura empresarial, assentamento ou área rural ocupada já com características urbanas”, explicou o presidente da Codeplan, Jean Lima. Nesta sexta-feira, os técnicos abordaram a fase piloto da pesquisa, a forma de atuação conjunta e as dificuldades que podem surgir. A Emater-DF atuará junto à Codeplan auxiliando nos percursos e no contato com os produtores. O grupo também vai utilizar a estruturados escritórios locais da empresa como ponto de apoio. Todo o planejamento será realizado em parceria. “A capilaridade da Emater-DF e a expertise dos nossos extensionistas no campo vai contribuir para que os técnicos da Codeplan atuem e que a pesquisa seja a mais fidedigna possível. Esse resultado será muito importante para o Governo do Distrito Federal na tomada de decisões e criação de políticas públicas voltadas para o povo que vive em áreas rurais”, ressaltou a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca. “O apoio da Emater é fundamental porque eles que conhecem esses territórios, conhecem a realidade desses produtores. Isso vai facilitar muito e viabilizar o nosso acesso a essas pessoas. Esse apoio da Emater também vai fazer com que essas pessoas respondam com maior segurança, com confiança na pesquisa. Essas informações vão nos mostrar qual é a realidade da população rural no DF de uma maneira mais sistemática na análise”, destacou a diretora de Estudos Urbanos e Ambientais da Codeplan, Renata Florentino. Por fornecer dados e informações relevantes sobre a população da área rural, além de fortalecer do Planejamento Estratégico 2019-2060 do Distrito Federal, a pesquisa será um instrumento importante para nortear a criação de políticas públicas. A realização da Pdad Rural é amparada pelo Decreto 32.087, de 19 de agosto de 2010, alterado pelo Decreto 39.403, de 26 de outubro de 2018, que criou a Pdad no Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Pdad, até sua última edição, pesquisava apenas as áreas urbanas e rurais com características urbanas no Distrito Federal, não abrangendo toda a área rural. Até então, os domicílios localizados em áreas efetivamente rurais não estavam sendo contemplados na pesquisa, deixando uma lacuna de informações necessárias sobre a população rural. *Com informações da Emater-DF

Ler mais...

Thumbnail

Retrato da população do Distrito Federal começa a ser traçado

Tem início, nesta quarta-feira (5), a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad). Serão coletadas informações sobre os moradores de todas as 33 regiões administrativas (RAs) do Distrito Federal, a fim de subsidiar e orientar de forma qualificada o planejamento governamental. Nesta edição do estudo tem novidades. Além das questões tradicionais, entre as perguntas do questionário há algumas voltadas aos animais domésticos e segurança alimentar. Também será entregue um questionário facultativo para cada indivíduo da família sobre questões de gênero. Pesquisa é feita a cada dois anos e permite acompanhamento da evolução das condições de vida da população | Arte: Divulgação/Codeplan [Olho texto=” “A Pdad, como as outras pesquisas da Codeplan, nos ajuda a obter os dados necessários para subsidiar o GDF na estruturação de políticas públicas” ” assinatura=”Jean Lima, presidente da Codeplan” esquerda_direita_centro=”direita”] Realizada a cada dois anos, a Pdad é efetuada por amostra de domicílios urbanos – selecionados mediante critérios de probabilidade. No entanto, ela avança por cada uma das 33 RAs da capital federal, e sua frequência bianual possibilita um acompanhamento da evolução das condições de vida dos brasilienses. Para o secretário de Economia, André Clemente, as políticas públicas necessárias para atender a população devem ter base em evidências. “O Estado, para atender a população, precisa definir suas políticas públicas; e, para que surtam efeitos e atinjam seu objetivo, essas políticas precisam de base científica, base técnica e muita articulação e engajamento para viabilizar as entregas”, destaca. “A Pdad, como as outras pesquisas da Codeplan, como Pmad [Pesquisa Metropolitana por Amostra de Domicílios] e PED [Pesquisa de Emprego e Desemprego], nos ajuda a obter os dados necessários para subsidiar o GDF na estruturação de políticas públicas”, resume o  presidente da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), Jean Lima. “São pesquisas  baseadas em evidências, permitindo delinear melhor os cenários e construir políticas mais eficazes”, completa. [Olho texto=” “É importante que a população receba os pesquisadores” ” assinatura=”José Humberto Pires, secretário de Governo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A fim de oferecer um diagnóstico detalhado da situação atual do DF, os pesquisadores da Pdad 2021, devidamente identificados com crachá, visitarão cerca de 35 mil domicílios na capital federal. Etapas A pesquisa será feita em quatro fases, sendo a primeira, que consiste no planejamento, realizada em 11 meses. Já a segunda fase, de coleta/aplicação dos questionários, demanda cinco meses enquanto a terceira – organização de dados e análises de consistência – levará três meses. A última fase, prevista para dezembro de 2021, consiste na divulgação dos dados amostrais. Os questionários são sobre domicílios e moradores e ambos divididos em blocos. Os blocos B, C e D são compostos por perguntas de cunho domiciliar e segurança alimentar. Já os blocos E, F, G, H, I e J são de especificidades dos moradores, como saúde individual, educação, trabalho, entre outros indicativos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário de Governo, José Humberto Pires, reforça: “É importante que a população receba os pesquisadores. Não há nenhum risco, uma vez que eles não entram nos domicílios e também não solicitam dados pessoais, como bancários ou CPF”. *Com informações da Codeplan

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador