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Pró-Vítima

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Direito Delas comemora um ano com mais de 6 mil atendimentos

A vida da aposentada M. R., 67, recomeçou graças ao programa Direito Delas, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). “Aqui encontrei um lugar para mim, me reencontrei”, relata ela, que passou por situações de violência doméstica e enfrentou uma depressão severa. “Hoje tenho coragem para viver o mundo, como fazia antes de tudo acontecer. Sei que ninguém pode me agredir, nem com palavras, nem com nada. Me reconheci e hoje sou feliz, vou atrás dos meus direitos”. Mulheres que passam por situações de violência podem recorrer aos programas geridos pela Secretaria de Justiça e Cidadania | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Em um ano de atividade, celebrado nesta sexta-feira (29), o Direito Delas prestou 6.319 atendimentos em dez unidades, localizadas no Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, São Sebastião, Samambaia e Estrutural. Ainda este ano, será inaugurado o núcleo do Guará, ampliando a rede de acolhimento e suporte às vítimas de violência. O programa surgiu da reestruturação do Pró-Vítima, por meio do decreto nº 39.557/2018, para expandir o alcance dos serviços de apoio a quem sofre violência. Os serviços são ofertados por equipe técnica multiprofissional, formada por assistentes sociais, psicólogos, servidores especialistas em direito e legislação e profissionais da área administrativa. É previsto atendimento às vítimas diretas e seus familiares, além de acompanhamento psicossocial para famílias de órfãos, como requisito para o recebimento de auxílio financeiro. Parceria “As redes de apoio protegem e coíbem todas as formas de violações de direitos e ajudam a inserir as mulheres no mercado de trabalho, para que elas comecem um novo dia, mais leve, mais feliz” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania O suporte jurídico é prestado em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal (OAB-DF), firmada por meio do acordo de cooperação técnica (ACT). Em um ano, já foram registradas 203 assistências, orientações e direcionamentos sobre direitos e mecanismos de defesa. Por meio da Subsecretaria de Apoio às Vítimas de Violência (Subav), a Sejus-DF também promove ações complementares ao programa, como Banco de Talentos, Papo Delas, Converse com Eles, Rejunte com Elas, Pelo Olhar Delas, Grupos Reflexivos e Mentes em Movimento. “Nossas ações de acolhimento e sobre empreendedorismo feminino funcionam como algo libertador”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “As redes de apoio protegem e coíbem todas as formas de violações de direitos e ajudam a inserir as mulheres no mercado de trabalho, para que elas comecem um novo dia, mais leve, mais feliz.” Novos horizontes O Direito Delas pode ser acionado diretamente pelos núcleos de atendimento ou por encaminhamento dos órgãos governamentais competentes. Nos dois casos, ocorre o acolhimento inicial; e, com a verificação de que a mulher se enquadra nos requisitos, são agendados seis encontros pelas semanas seguintes. Após esse período, a pessoa é inserida nos grupos de apoio semanais. A.N.L. conseguiu romper um relacionamento abusivo e teve apoio do programa: “Depois de muito tempo, consegui me reconhecer de novo. São palavras de conforto e encorajamento que fazem a diferença” Para a dona de casa A. N. L., 40, o suporte psicológico foi essencial. Natural da Bahia, ela conheceu o serviço de apoio no ano passado por indicação da escola em que estuda seu filho de 7 anos. “Estava em um relacionamento abusivo, sem ninguém da minha família aqui no DF, e me falaram do programa”, lembra. “Foi minha salvação. Meu filho chegou a ser atendido quando ainda era o Pró-Vítima, e eu continuei. Venho até hoje para os encontros em grupo”.  “Aqui você consegue perceber que não está sozinha no mundo e que não é a única a passar por aquilo” I. S. R. Dois dias após ter contato com o Direito Delas, foi expedida uma medida protetiva contra o ex-companheiro da dona de casa. “Fiquei com o sentimento de culpa por muito tempo, mas as conversas me ajudaram a abrir a mente e ver que o que eu estava vivendo não era meu”, conta. “Depois de muito tempo, consegui me reconhecer de novo. São palavras de conforto e encorajamento que fazem a diferença. Tive coragem, por exemplo, de buscar o diagnóstico de autismo do meu filho, algo que não fazia por causa do ex-marido”. Programas Os encontros em grupo também foram destacados pela vendedora I. S. R., 42: “Aqui você consegue perceber que não está sozinha no mundo e que não é a única a passar por aquilo. Mostra que não somos culpadas”. Ela se separou do companheiro em 2020 e passou a conviver com perseguições e ameaças. “Em 2023, ele foi ao meu serviço e correu atrás de mim com uma faca”, relata. “Registrei o boletim de ocorrência, e ele sumiu. Em junho deste ano, voltou. Fui atrás dos meus direitos e consegui o dispositivo Viva Flor e o Provid [Policiamento de Prevenção Orientada à Violência Doméstica]. Também me encaminharam para cá.” O Viva Flor é um equipamento de vigilância semelhante a um smartphone, que permite o acionamento remoto de socorro. Já o Provid, iniciativa da Polícia Militar do DF, realiza policiamento preventivo e educativo após atendimentos emergenciais às vítimas, atuando para prevenir a violência doméstica e familiar. “Com essas medidas, sinto que estou protegida e sei que terei ajuda se precisar”, afirma I.S.R. Atendimento  Todos os serviços do Direito Delas são gratuitos. Podem ser beneficiadas mulheres em situação de violência doméstica e familiar, vítimas de crimes contra a pessoa idosa, crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro de vulnerável e vítimas de crimes violentos. Também podem receber o atendimento familiares das vítimas diretas – cônjuges ou companheiros, ascendentes e descendentes de primeiro grau e parentes colaterais de segundo grau, desde que não sejam os autores da violência. Veja os meios de ajuda a vítimas de violência no DF acessando a Cartilha Direito Delas.

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Samambaia ganha unidade do Pró-Vítima

Mais uma unidade do Programa de Atendimento Multiprofissional às Vítimas de Violência (Pró-Vítima) da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus) foi inaugurada, nesta semana. Ela está localizada na QS 402, Conjunto G, Lote 1 de Samambaia. Semanalmente, o local tem capacidade de prestar uma média de 80 atendimentos psicológicos e 60 na área de assistência social a pessoas que sofrem atos de violência, especialmente, violência doméstica, intrafamiliar, psicológica, física, sexual e institucional. Atualmente, o núcleo atende 57 pessoas que já foram acolhidas e estão em acompanhamento. A Sejus inaugurou mais uma unidade do Pró-Vítima, desta vez em Samambaia. Semanalmente, o local terá capacidade média para 80 atendimentos psicológicos e 60 na área de assistência social | Foto: Divulgação/Sejus-DF A secretária de Justiça e Cidadania do Distrito Federal, Marcela Passamani, participou da inauguração e destacou a importância dessa política pública que pode atender mulheres, homens, idosos, crianças e adolescentes. “A Sejus conta com um grupo de excelência de psicólogos e assistentes sociais que realizam uma escuta qualificada para a mudança na vida de todos que buscam apoio no programa. O Pró-Vítima atua, principalmente, para romper ciclos de violência, dando a cada um dos participantes a oportunidade de seguirem suas vidas com saúde mental”, afirma. [Olho texto=”“A Sejus conta com um grupo de excelência de psicólogos e assistentes sociais que realizam uma escuta qualificada para a mudança na vida de todos que buscam apoio no programa. O Pró-Vítima atua, principalmente, para romper ciclos de violência, dando a cada um dos participantes, a oportunidade de seguirem suas vidas com saúde mental”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Também estiveram presentes na inauguração a subsecretária de Apoio às Vítimas de Violência da Sejus-DF, Janandréia Rafael; o administrador de Samambaia, Marcos Leite; a coordenadora do Núcleo de Atenção às Vítimas, Adalgiza Aguiar; a promotora de Justiça do Recanto das Emas, Isabella Chaves; a promotora de Justiça da Samambaia, Camila Britto, além dos representantes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar. O programa foi instituído pelo Decreto nº 39.557/2018 para ser coordenado pela Sejus. As atividades começaram em março de 2009, buscando oferecer apoio, orientação e acompanhamento individual às vítimas, com o objetivo de fortalecer e contribuir para o restabelecimento de seu equilíbrio mental e emocional. Ao todo, foram registrados 6.077 atendimentos, entre janeiro e dezembro de 2022. O atendimento ocorre gratuitamente em todas as unidades do programa espalhadas pelo Distrito Federal: Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Paranoá, Planaltina, Taguatinga, Itapoã, Recanto das Emas e Samambaia. Como funciona o atendimento O atendimento do Pró-Vítima começa a partir da avaliação de um assistente social da Sejus. Ele orienta a vítima e a encaminha, quando necessário, para atendimento hospitalar nas unidades básicas de saúde (UBSs) e unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras). O assistente social verifica a necessidade do acompanhamento psicológico. Caso seja preciso, a pessoa atendida tem de 12 a 15 sessões para fortalecer o lado emocional e mental. O atendimento é individualizado e com agendamento. O programa tem outras frentes de suporte, como a prevenção e o combate à violência desenvolvido por meio de palestras e cursos, além do banco de talentos, que incentiva a profissionalização das vítimas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] GDF Mais Perto do Cidadão Durante a terceira edição do GDF Mais Perto do Cidadão, que está ocorrendo em Planaltina, durante três dias, quinta e sexta-feira (27 e 28), das 9h às 16h, e sábado (29), das 9h às 12h, a população também terá um estande com atendimento do Programa Pró-Vítima. Durante o evento, a equipe psicossocial do Núcleo de Atendimento Pró-Vítima de Planaltina, sendo formada por dois assistentes sociais e duas psicólogas, estarão à disposição da população. Vários órgãos públicos do DF estão com serviços gratuitos no local. O evento está com estrutura montada na Estância Mestre D’Armas 3, Módulo 7, campo de futebol. Endereços dos núcleos do Pró-Vítima no DF ? Plano Piloto (Estação Rodoferroviária, Ala Central, Térreo) Horário: 8h às 17h. Contato: (61) 2104-4289 / 2104-4288 ? Ceilândia (Shopping Popular de Ceilândia – Na Hora) Horário: 8h às 17h. Contato: (61) 2104-1480 / 99245-5207 ? Guará (QELC, Alpendre dos Jovens Lucio Costa) Horário: 8h às 17h. Contato: (61) 99276-3453 ? Itapoã (Praça dos Direitos, Quadra 203, Del Lago II) Horário: 8h às 17h. Contato: (61) 2104-4218 ? Paranoá (Quadra 5, Conjunto 3, Área Especial D, Parque de Obras) Horário: 8h às 17h. Contato: (61) 3369-0816 / 99288-5585 ? Planaltina (Fórum Desembargador Lúcio Batista Arantes, 1º andar, salas 111/114) Horário: 12h às 19h. Contato: (61) 3103-2405 / 99276-5279 ? Recanto das Emas (Estação da Cidadania/Céu das Artes, Quadra 113, Área Especial 1) Horário: 8h às 17h. Contato: (61) 3332-1032 ? Taguatinga (Administração Regional de Taguatinga, Praça do Relógio) Horário: 8h às 17h. Contato: (61) 3451-2528 / 99108-1274 ? Samambaia (QS 402, Conjunto G, Lote 1) Horário: 8h às 17h. Contato: (61) 98314-0792 *Com informações da Sejus

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Unidade Pró-Vítima de Planaltina suspende atendimento temporariamente

[Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Unidade Pró-Vítima de Planaltina está com o atendimento suspenso até o dia 30 de janeiro, em decorrência de incêndio ocorrido no Fórum Desembargador Lúcio Batista Arantes. Nesse período, os atendimentos serão feitos por meio do telefone (61) 99834-0611. Instituído pelo Decreto nº 39.557/2018, o Programa de Atendimento Multiprofissional às Vítimas de Violência, o Pró-Vítima, é coordenado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). A iniciativa tem como objetivo prestar atendimentos psicológico e de serviço social a pessoas que sofrem atos de violência. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania

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Com 8 unidades no DF, Pró-Vítima prestou mais de 6 mil atendimentos em 2022

Instituído em dezembro de 2018 pelo Decreto nº 39.557, o Programa de Atendimento Multiprofissional às Vítimas de Violência, o Pró-Vítima, coordenado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), foi criado com o objetivo de prestar atendimentos psicológico e de serviço social a pessoas que sofrem atos de violência. Em 2022, entre janeiro e dezembro, foram registrados 6.077 atendimentos nas oito unidades espalhadas pelo Distrito Federal. Elas ficam no Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Paranoá, Planaltina, Taguatinga, Itapoã e Recanto das Emas. Os atendimentos nos espaços, realizados sempre de forma gratuita, funcionam de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 17h, exceto em Planaltina, que tem horário especial das 12h às 19h. Já os telefones ficam disponíveis 24 horas. A titular da Sejus, Marcela Passamani, dimensiona a importância do projeto: “Uma em cada quatro mulheres já sofreu violência no Brasil. A Sejus conta com um grupo de excelência, de psicólogos e assistentes sociais que realizam uma escuta qualificada que muda a vida das mulheres no DF. O Pró- Vítima atua, principalmente, para romper ciclos de violência que essas mulheres vivem, dando a elas a oportunidade de seguirem suas vidas com saúde mental”. O atendimento por telefone é ininterrupto | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Entre os atos de violência reportados ao Pró-Vítima, estão homicídio, feminicídio, latrocínio, estupro, estupro de vulnerável, crimes de violência doméstica e familiar (Lei Maria da Penha), roubos com restrição de liberdade, crimes cometidos na direção de veículos automotores, sequestro e cárcere privado. [Olho texto=”“O Pró-Vítima atua, principalmente, para romper ciclos de violência que essas mulheres vivem, dando a elas a oportunidade de seguirem suas vidas com saúde mental”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de  Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”direita”] Apesar de a maior parte dos atendidos serem mulheres, o programa não faz distinção de gênero e idade para o suporte. Homens, idosos, crianças e adolescentes também podem ser acolhidos. O atendimento começa com um assistente social da Sejus, que orienta a vítima sobre a violência e a encaminha, quando necessário, para atendimento hospitalar nas unidades básicas de saúde (UBSs) e unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras). O assistente social verifica a necessidade do acompanhamento psicológico. Se necessário, a pessoa atendida conta com 12 a 15 sessões para fortalecer o lado emocional e mental. O atendimento é individualizado e com marcação. O programa tem outras frentes de suporte, como a prevenção e o combate à violência desenvolvido por meio de palestras e cursos, além do banco de talentos, que incentiva a profissionalização das vítimas. Endereços dos núcleos do Pró-Vítima no DF ? Plano Piloto (Estação Rodoferroviária, Ala Central, Térreo) Horário: 8h às 17h. Contatos: (61) 2104-4289 / 2104-4288 ? Ceilândia (Shopping Popular de Ceilândia – Na Hora) Horário: 8h às 17h. Contatos: (61) 2104-1480 / 99245-5207 ? Guará (QELC, Alpendre dos Jovens Lucio Costa) Horário: 8h às 17h. Contatos: (61) 99276-3453 ? Itapoã (Praça dos Direitos, Quadra 203, Del Lago II) Horário: 8h às 17h. Contatos: (61) 2104-4218 ? Paranoá (Quadra 5, Conjunto 3, Área Especial D, Parque de Obras) Horário: 8h às 17h. Contatos: (61) 3369-0816 / 99288-5585 ? Planaltina (Fórum Desembargador Lúcio Batista Arantes, 1º andar, salas 111/114) Horário: 12h às 19h. Contatos: (61) 3103-2405 / 99276-5279 ? Recanto das Emas (Estação da Cidadania/Céu das Artes, Quadra 113, Área Especial 1) Horário: 8h às 17h. Contato: (61) 3332-1032 ? Taguatinga (Administração Regional de Taguatinga, Praça do Relógio) Horário: 8h às 17h. Contatos: (61) 3451-2528 / 99108-1274.  

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Campanha de prevenção à violência de gênero ocorre até 10/12

Nesta sexta-feira (25) se comemora internacionalmente o Dia da Não-Violência contra a Mulher. Pensando nessa oportunidade de conscientização, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) implementa, por meio da Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav), a campanha para divulgação do Violentômetro, material gráfico informativo que será utilizado por 16 dias como uma ferramenta de prevenção à violência de gênero, possibilitando que as pessoas identifiquem e reconheçam os diferentes tipos e graus que a violência pode assumir nas relações íntimas de afeto. O Violentômetro será divulgado em todas as ações que ocorrerem durante os 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher, no âmbito da Sejus | Arte: Sejus Segundo a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, a violência contra a mulher pode acontecer de diversas formas. “Desde piadas ofensivas à ataques físicos. Muitos indivíduos e, principalmente mulheres, não sabem que determinadas ações cometidas dentro dos relacionamentos também são agressões e podem piorar com o passar do tempo. O Violentômetro poderá auxiliar as vítimas a reconhecerem os sinais de violência doméstica para então poder denunciar seus agressores”, explica. A medida visa encorajar as mulheres a adotar medidas como denunciar as situações e até nomeá-las a parentes e amigos próximos, compreendendo que o que antes entendiam como mero atrito de casal também pode ser uma violência e que a denúncia pode interromper o ciclo de agressão vivenciada. Segundo a pasta, é necessário propagar os mecanismos existentes para coibir situações de violência. Outro fator de importância é divulgar à população os serviços existentes de acolhimento e atendimento, a exemplo do programa Pró-Vítima. [Olho texto=”“O Violentômetro poderá auxiliar as vítimas a reconhecerem os sinais de violência doméstica para então poder denunciar seus agressores”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Acredito que é possível encorajar as mulheres a adotar medidas, evitando continuação ou evolução das agressões que muitas vezes são silenciosas. O Violentômetro é mais uma ferramenta de ajuda para que as vítimas saibam como reconhecer os sinais de violência doméstica que podem estar sofrendo”, afirma a subsecretária de Apoio a Vítimas de Violência, Janandreia de Medeiros. Com a campanha, a Sejus reafirma seu compromisso e sua competência, no sentido de transformar uma cultura de violência em uma cultura de paz, fortalecendo a prevenção e o enfrentamento da violência contra meninas e mulheres do Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania 

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Programa Pró-Vítima já fez mais de 4 mil atendimentos no DF em 2022

[Olho texto=”Além de tratar o lado emocional, o programa tem outras frentes de suporte: prevenção e combate à violência e o banco de talentos, que incentiva a profissionalização das mulheres atendidas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Brasília, 14 de setembro de 2022 – Até agosto de 2022, o programa Pró-Vítima, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), realizou 4.140 atendimentos a vítimas ou familiares de vítimas de violência, oferecendo assistência psicossocial de forma gratuita. Instituído por decreto em dezembro de 2018, o programa consiste no atendimento multiprofissional, acolhendo e orientando cidadãos vitimados no âmbito social e psicológico. O ingresso dos atendidos no programa ocorre de três formas: espontânea, quando a vítima ou os familiares procuram o programa pelos núcleos de atendimento localizados em oito regiões administrativas ou nas versões itinerantes que ocorrem durante o Sejus Mais Perto do Cidadão; encaminhada por instituições e órgãos; e busca direta, com a Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav), que integra a Sejus, entrando em contato com as vítimas e os familiares de casos noticiados pela mídia para oferecer o programa. “Nosso interesse é chegar cada vez mais às pessoas que precisam”, declara a subsecretária de Apoio a Vítimas de Violência, Janandréia Rafael | Fotos: Renato Araújo/Agência Brasília O Pró-Vítima considera os seguintes crimes violentos para o atendimento das vítimas ou pessoas próximas: homicídio, feminicídio, latrocínio, estupro, estupro de vulnerável, crimes de violência doméstica e familiar (Lei Maria da Penha), roubos com restrição de liberdade, crimes cometidos na direção de veículos automotores e sequestro e cárcere privado. Apesar de a maior parte dos atendidos serem mulheres, o programa não faz distinção de gênero e idade para o suporte. Homens, idosos, crianças e adolescentes também podem ser acolhidos. “O nosso primeiro momento é o acolhimento. Nesse momento, a vítima tem uma escuta especializada”, diz a chefe do Núcleo Pró-Vítima de Brasília, Ana Maria Machado O atendimento inicia com um assistente social da Sejus. Cabe ao profissional orientar a vítima sobre a violência e encaminhar, quando necessário, o atendido para os equipamentos públicos, como unidades básicas de saúde (UBSs) e centros de referência de assistência social (Cras). Além disso, o assistente social verifica a necessidade do acompanhamento psicológico. Quando há necessidade, o atendido conta com 12 a 15 sessões para fortalecer o lado emocional e mental. O atendimento é individualizado e com marcação. “O nosso primeiro momento é o acolhimento. Nesse momento, a vítima tem uma escuta especializada. Fazemos a coleta de dados para identificar as demandas e, então, realizamos as intervenções cabíveis, como os encaminhamentos para os equipamentos de rede do DF e do Entorno”, explica a assistente social e chefe do Núcleo Pró-Vítima de Brasília, Ana Maria Gomes de Oliveira Machado. “Muitos chegam aqui com problemas de vulnerabilidade social, mas também emocional”, complementa. Prevenção e capacitação Além de tratar o lado emocional, o programa tem outras frentes de suporte: prevenção e combate à violência e o banco de talentos. O primeiro tem como objetivo levar às escolas, instituições e órgãos conhecimento e informação por meio de palestras, cursos e intervenções. [Olho texto=”“Eu estava desempregada, sem perspectiva de nada. O Pró-Vítima me mostrou que eu ainda era capaz de muita coisa. Eu já fazia bijuterias havia algum tempo. Fiz cursos e passei a participar da feira de talentos todo mês”” assinatura=”Nadialis Nunes Barbosa Franco, 38 anos, atendida pelo programa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A gente trabalha desde a parte do atendimento quando o fato já está consumado até a prevenção, justamente nas escolas, no sistema socioeducativo e nas instituições”, afirma a diretora de Prevenção e Combate à Violência na Subav. O passo seguinte é o percurso do empoderamento do atendido com cursos de capacitação e profissionalizantes. “A maior parte dos atendimentos é para mulheres vítimas de violência. Muitos psicólogos dizem que elas não se afastam da violência porque têm essa dependência econômica. Não conseguem se recolocar no mercado de trabalho ou estudar e estão há muito tempo paradas. A própria situação da violência causa essa paralisação”, diz. Assim nasceu o banco de talentos, que incentiva a profissionalização das mulheres atendidas com cursos sobre venda digital, microempreendedor individual (MEI), inteligência emocional e empreendedorismo. Mensalmente ocorre a Feira de Talentos, onde essas mulheres podem expor produtos e comercializá-los. Costumam participar de 12 a 15 atendidas por edição. Nadialis Nunes Barbosa Franco, 38 anos, é uma das mulheres que integra o banco de talentos. Ela entrou no Pró-Vítima após uma situação envolvendo a filha. Após muita procura, acabou sendo encaminhada por um enfermeiro para o programa da Sejus. “O projeto Pró-Vítima é muito bom. Mas demorei muito para chegar até ele pela falta de conhecimento das pessoas. Mas lá eu tive o acolhimento que precisava”, recorda. [Olho texto=”Atualmente, o DF conta com oito núcleos do Pró-Vítima localizados em Brasília, Ceilândia, Guará, Paranoá, Planaltina, Taguatinga, Itapoã e Recanto das Emas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Quando entraram no programa, a mulher e a filha foram acolhidas e tiveram assistência psicológica por quatro meses. Nesse período, ela entrou para o banco de talentos. “Eu estava desempregada, sem perspectiva de nada. O Pró-Vítima me mostrou que eu ainda era capaz de muita coisa. Eu já fazia bijuterias havia algum tempo. Fiz cursos e passei a participar da feira de talentos todo mês. Foram as feiras que me deram o apoio financeiro que eu precisava”, afirma. Hoje, ela tem uma loja física de brechó na Estrutural e produz joias especificamente para vender na feira de talentos. Sobre o programa, ela diz que nem consegue explicar com palavras o tamanho da importância dele em sua vida. “Não sei nem explicar, acho que chegou na hora que eu mais precisava. A equipe sempre quer ajudar. Estão muito focados no nosso melhor”, define. Atendimento e servidores Só nos primeiros quatro meses de 2022, o Pró-Vítima atendeu quase 2 mil pessoas. Em 2019 foram contabilizados 3.383 atendimentos. No ano seguinte, foram 4.598. Em 2021, o número atingiu 5.771. “Estamos à disposição mesmo da população. É uma felicidade para a gente [o número de atendimentos], e ao mesmo tempo não, porque os números só aumentam. Mas nosso objetivo, que era sair do institucional e ir para as ruas, foi alcançado. Nosso interesse é chegar cada vez mais às pessoas que precisam”, declara a subsecretária de Apoio a Vítimas de Violência, Janandréia Rafael. Atualmente, o DF conta com oito núcleos do Pró-Vítima localizados em Brasília, Ceilândia, Guará, Paranoá, Planaltina, Taguatinga, Itapoã e Recanto das Emas. Os espaços funcionam de segunda a sexta, das 8h às 17h, exceto Planaltina, que tem horário especial das 12h às 19h. Já os telefones ficam disponíveis 24 horas. Todo o atendimento é feito por servidores da Sejus. O programa ganhou mais profissionais com as nomeações feitas ao longo da gestão. Os servidores seguem um protocolo de diretrizes de atendimento e constantemente são capacitados com cursos e formações. “Temos profissionais especializados e eles também são capacitados. Como recebemos dois grandes números de novos servidores estamos estruturando uma capacitação para eles, para que possam dar o melhor atendimento à população. A capacitação é para toda equipe, não só os psicólogos e assistentes sociais, mas os administrativos também”, completa Janandréia. Núcleos Pró-Vítima no DF ? Brasília (Estação Rodoferroviária, ala central, térreo) Horário de atendimento: 8h às 17h. Contatos: (61) 2104-4289 / 2104-4288 ? Ceilândia (Shopping Popular de Ceilândia – espaço do Na Hora) Horário de atendimento: 8h às 17h. Contatos: (61) 2104-1480 / 99245-5207 (também WhatsApp) ? Guará (QELC, Alpendre dos Jovens Lúcio Costa) Horário de atendimento: 8h às 17h. Contatos: (61) 99276-3453 ? Itapoã (Praça dos Direitos, Quadra 203, Del Lago II) Horário de atendimento: 8h às 17h. Contatos: (61) 2104-4218 ? Paranoá (Quadra 5, conjunto 3, Área Especial D, Parque de Obras) Horário de atendimento: 8h às 17h. Contatos: (61) 3369-0816 / 99288-5585 ? Planaltina (Fórum Desembargador Lúcio Batista Arantes, 1º andar, salas 111/114) Horário de atendimento: 12h às 19h. Contatos: (61) 3103-2405 / 99276-5279 ? Recanto das Emas (Estação da Cidadania/Céu das Artes, Quadra 113, Área Especial 1) Horário de atendimento: 8h às 17h. Contato: (61) 3332-1032 ? Taguatinga (Administração Regional de Taguatinga, Praça do Relógio) Horário de atendimento: 8h às 17h. Contatos: (61) 3451-2528 / 99108-1274 (também WhatsApp)

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Confira o que abre e o que fecha no aniversário de Brasília

Para brasilienses e turistas que decidirem passar na cidade o feriado prolongado (21 a 24 de abril) não vão faltar opções de lazer, uma vez que todos os equipamentos culturais da cidade estarão abertos, oferecendo atrações como mostras de cinema, feiras, exposições, espetáculos populares e apresentações musicais. Esses eventos fazem parte do projeto Sorria Brasília, criado para homenagear a capital no seu aniversário. Decreto do governador Ibaneis Rocha estabeleceu ponto facultativo na sexta-feira (22), prolongando o feriado. Já outros serviços poderão ter os horários de funcionamento alterados. A UPA de Brazlândia, assim como as outras unidades de pronto-atendimento do DF, as emergências dos hospitais regionais e a Casa de Parto de São Sebastião atendem de forma ininterrupta neste feriado, 24 horas por dia | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Saúde – Vacinação: Somente no sábado haverá aplicação de imunizantes. Os pontos serão divulgados neste link https://www.saude.df.gov.br/locaisdevacinacao/ – Samu: Atendimento 24 horas, pelo telefone 192 – Funcionamento 24 horas: As emergências dos hospitais regionais, as unidades de pronto-atendimento (UPA) e a Casa de Parto de São Sebastião atendem de forma ininterrupta, 24 horas por dia – UBS: As unidades básicas de saúde (UBS) estarão fechadas na quinta e na sexta-feira. No sábado, o funcionamento é normal. Verifique aqui sua UBS de referência e os horários de funcionamento. https://info.saude.df.gov.br/buscasaudedfubs/ – Farmácias de alto custo: Estarão fechadas na quinta e na sexta. No sábado funcionam das 7h às 12h – Hemocentro: Na quinta-feira (21) estará fechado. Na sexta e no sábado, o funcionamento é normal das 7h15 às 18h No domingo não funciona. A Fundação Hemocentro de Brasília reforça que para realizar doação é necessário fazer o agendamento pelo site agenda.df.gov.br – Ambulatórios e policlínicas: Os ambulatórios e policlínicas fecham quinta e sexta – Caps: Os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) do tipo III e os Centros de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas III (Caps AD III) funcionarão de forma ininterrupta. Os dos tipos I e II, inclusive Caps AD II e Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (Capsi), estarão fechados quinta e sexta-feira Metrô O Metrô-DF manterá o funcionamento normal de sexta a domingo, conforme programação abaixo – 21/04/2022, das 5h30 às 23h30 – 22/04/2022, das 5h30 às 23h30 – 23/04/2022, das 5h30 às 23h30 – 24/04/2022, das 7h às 19h Ônibus – Nesta quinta-feira, os ônibus do sistema de transporte público coletivo do DF vão operar com a escala de domingo, como ocorre normalmente em feriados – Na sexta-feira, os coletivos retornam com a escala normal para os dias úteis. Os horários dos ônibus podem ser conferidos no site dfnoponto.df.gov.br BRB – As agências bancárias e os correspondentes não abrem na quinta-feira. Na sexta, o funcionamento ocorre normalmente, de 11h às 16h Segurança Polícia Civil – As delegacias circunscricionais, as especializadas de Atendimento à Mulher e as da Criança e do Adolescente estarão abertas 24 horas para registro de ocorrências policiais. Na sexta-feira o funcionamento é normal. Corpo de Bombeiros – Regime de escalas de 24 horas, sem interrupção, atendendo a emergências. O expediente administrativo retorna na segunda-feira (25) Polícia Militar – Todos os batalhões da PMDF trabalham em regime de plantão ininterrupto de 24 horas Planetário – Quinta e sexta, o Planetário funciona normalmente das 9h às 21h O Jardim Zoológico de Brasília, um dos pontos de lazer mais visitados na capital, funciona normalmente no dia do aniversário de Brasília, na sexta-feira e no fim de semana | Foto: Lúcio Bernardo Jr Zoológico – Aberto normalmente no feriado, no horário das 9h às 17h Centros Olímpicos – Os centros olímpicos e paralímpicos fecham quinta e sexta, voltando a funcionar normalmente no final de semana. O horário de atendimento ao público no sábado é das 14h às 18h; no domingo, das 9h às 16h Detran – Na quinta e sexta-feira não haverá atendimento ao público nas unidades, mas as bancas examinadoras e atividades de Educação, Engenharia e Fiscalização estão mantidas, inclusive para o sábado Os serviços previamente agendados para sexta-feira (22), ponto facultativo, deverão ser remarcados pelos usuários por meio do Portal de Serviços do Detran-DF ou pelo aplicativo Detran Digital As bancas examinadoras teóricas e práticas de direção veicular (exames exigidos no processo de obtenção da CNH), agendadas para os dias 22 e 23 (sexta e sábado), estão mantidas. Nestes dias, também será realizado normalmente o atendimento aos alunos na Escola Pública de Trânsito do Detran-DF, localizada na 906 Sul, bem como os cursos e provas em andamento e as atividades educativas já agendadas, como, por exemplo, o Passeio Ciclístico que ocorrerá a partir das 7h30 desta quinta no Parque da Cidade, em homenagem ao 62º aniversário de Brasília Os serviços de engenharia e fiscalização de trânsito serão mantidos em regime de escala Os serviços eletrônicos estarão disponíveis por meio do aplicativo e do Portal de Serviços do Detran-DF Os diversos parques e unidades de conservação administrados pelo Brasília Ambiental vão receber os frequentadores em seus horários normais de funcionamento | Foto: Lúcio Bernardo Jr Parques As Unidades de Conservação e Parques Ecológicos administrados pelo Instituto Brasília Ambiental estarão funcionando normalmente de quinta a domingo. Confira os horários de funcionamento dos parques: – Parque Recreativo do Gama: Aberto todos os dias das 6h às 18h – Parque Distrital das Copaíbas: Aberto todos os dias das 8h às 18h – Monumento Natural Dom Bosco: Aberto todos os dias das 6h às 20h – Parque Ecológico do Paranoá: Aberto todos os dias das 6h às 18h – Parque Ecológico Sucupira: Aberto todos os dias 6h às 20h – Parque Ecológico do Lago Norte: Aberto todos os dias das 6h às 18h – Parque Ecológico da Asa Sul: Aberto todos os dias das 6h às 20h – Parque Ecológico Olhos d’água: Aberto todos os dias. Portão principal, das 5h30 às 20h. Portões laterais, das 6h às 18h – Parque Ecológico Ezechias Heringer: Aberto todos os dias das 6h às 22h – Parque Ecológico de Águas Claras: Aberto todos os dias das 5h às 22h – Parque Ecológico do Riacho Fundo: Aberto todos os dias das 6h às 18h – Parque Ecológico Areal: Aberto todos os dias das 6h às 18h – Parque Ecológico Veredinha: Aberto todos os dias das 6h às 22h – Parque Ecológico Cortado: Aberto todos os dias das 6h às 18h – Parque Ecológico Três Meninas: Aberto todos os dias das 7h às 18h – Parque Ecológico do Anfiteatro Natural do Lago Sul: Aberto todos os dias das 6h às 18h – Parque Ecológico Península Sul: Aberto todos os dias das 6h às 22h Defesa Civil – Atenderá em regime de plantão na quinta e na sexta. No entanto, o órgão mantém uma equipe de técnicos em regime de plantão 24 horas. Em caso de necessidade, pode-se acionar o serviço pelo telefone 193 ou 199 Caesb – A Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) informa que não haverá expediente na quinta e na sexta, mas as equipes de manutenção seguirão trabalhando em regime de plantão. Também não haverá atendimento nos escritórios e postos do Na Hora. O atendimento remoto, Agência Virtual, App, Site e telefone 115 funcionam ininterruptamente [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Neoenergia – Entre quinta e domingo, mais de 560 profissionais atuarão, tanto no Centro de Operações Integradas (COI) quanto nas ruas, para o atendimento a eventuais ocorrências em todo o DF Na Hora – Todas as unidades estarão fechadas quinta e sexta-feira, com exceção da Unidade Perícias (SCS), que funcionará normalmente na sexta, das 7h30 às 19h Procon – Apenas a sede do Procon-DF, localizada no shopping Venâncio, funcionará no ponto facultativo (sexta, 22). Já nos feriados nacionais, nenhuma unidade irá abrir Conselho Tutelar e Centro Integrado 18 de Maio – As unidades do Conselho Tutelar estarão fechadas tanto no feriado quanto no ponto facultativo. No entanto, como de costume, as demandas urgentes poderão ser registradas pelo telefone da Cisdeca, 125. O mesmo ocorre com o Centro Integrado 18 de Maio, que funcionará em regime de plantão pelo telefone (61) 98314-0636, das 8h às 20h Pró-Vítima – Tanto nos pontos facultativo quanto no feriado, os Núcleos do Programa Pró-Vítima funcionarão em regime de plantão pelos telefones (61) 98314-0620 e (61) 98314-0622

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GDF fortalece política de proteção às vítimas de violência

[Olho texto=”“A superação de uma situação de violência depende de uma rede de apoio, mas também de oportunidades para que as vítimas encontrem um novo projeto de vida” – Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) oficializou, nesta quinta-feira (31), o Projeto Banco de Talentos, idealizado em 2019 para empoderar economicamente mulheres vítimas de violência e mulheres migrantes. A iniciativa faz parte do Programa Pró-Vítima, que presta assistência social e psicológica às vítimas de violência, proporcionando a valorização da pessoa vitimada e contribuindo para seu desenvolvimento social. O documento publicado no Diário Oficial do Distrito Federal detalha os critérios para ingresso no programa e a participação nas atividades oferecidas pelo Banco de Talentos, como cursos, oficinas e feiras de talento. Mulheres vítimas de violência são o público-alvo do programa Pró-Vítima, da Sejus | Foto: Arquivo/Agência Brasília “A superação de uma situação de violência depende de uma rede de apoio, mas também de oportunidades para que as vítimas encontrem um novo projeto de vida. Com o Banco de Talentos, elas descobrem suas habilidades profissionais e os caminhos para abrir o próprio negócio”, explicou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Atualmente, a Sejus oferece cursos de qualificação profissional, empreendedorismo e gestão de negócios a essas mulheres. Além disso, abre espaço para que possam fazer a exposição e venda de seus produtos, como nas ações itinerantes Sejus Mais Perto do Cidadão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Também foram publicadas outras duas portarias referentes ao Pró-Vítima. Uma delas institui o Sistema de Atendimento a Vítimas de Violência (SIV-Apoiar), destinado a promover o registro, acompanhamento e operacionalização dos atendimentos realizados nos Núcleos do Pró-Vítima. O sistema, disponível neste link, contemplará, em seu banco de dados, registros relativos ao quantitativo de atendimentos e acolhimentos realizados no mês, ao número de pessoas em acompanhamento, à natureza das ocorrências atendidas e à lista de espera em cada unidade de atendimento, entre outros. A outra portaria trata da aprovação do Guia Programa Pró-Vítima – Diretrizes Gerais e Protocolos de Atendimento. O documento foi elaborado com o intuito de orientar profissionais na estruturação, implementação e manutenção de atenção às pessoas em situação de violência, de forma a evitar a revitimização e qualificar a atenção às vítimas. Acesse aqui o documento. *Com informações da Sejus-DF

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Na Hora e Procon alteram expediente durante os feriados

Assim como na maioria dos serviços públicos, os feriados de Natal e Ano-Novo vão alterar o funcionamento das unidades do Na Hora e do Procon. A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) anunciou também mudanças no expediente dos Conselhos Tutelares e nos Núcleos do Pró-Vítima. Confira como fica o atendimento nesses órgãos durante o período natalino. Na Hora e Procon Devido ao ponto facultativo de véspera de Natal, as unidades do Na Hora e a Sede do Procon, no Venâncio Shopping, funcionarão apenas até as 14h desta sexta-feira (24). O atendimento será retomado normalmente na próxima segunda-feira (27).  O mesmo ocorre no feriado do Ano-Novo, quando as unidades fecham às 14h de sexta (31) e voltam a funcionar normalmente na segunda (3). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Conselhos Tutelares Na véspera de Natal (24) e na véspera de Ano-Novo (31), os Conselhos Tutelares funcionarão de forma presencial das 8h às 14h. Após esse horário, atenderão somente as demandas urgentes, registradas pela Cisdeca, por meio dos telefones 125 (número gratuito) ou (61) 3213-0657 / 3213-0763 / 3213-0766. Pró-Vítima Em virtude do ponto facultativo, os Núcleos do Pró-Vítima estarão abertos para atendimento presencial até as 14h dos dias 24 e 31. Após esse horário e nas datas de feriado, o programa da Sejus funcionará em regime de plantão pelo telefone (61) 98314-0622. *Com informações da Sejus-DF

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Oportunidades para reeducandos e vítimas de violência

Após a inauguração da segunda edição do projeto Brasília Iluminada, o clima de Natal tomou conta da cidade. Além dos mais de 400 mil metros quadrados de decoração e das atrações culturais, a iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) também fortalece ações sociais. O evento abriu espaço para a Feira de Talentos, projeto da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), que estimula o empreendedorismo e a independência financeira de mulheres atendidas pelo Pró-Vítima, programa desenvolvido pela pasta para o acolhimento social e psicológico de vítimas de violência. Entre os produtos à venda, estão panetones produzidos pelos socioeducandos que participam das oficinas de panificação nas unidades de internação | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus Elas terão acesso a estandes localizados no Presépio Digital, montado próximo à igreja Rainha da Paz, no Eixo Monumental. No local, as expositoras poderão comercializar seus produtos, como artesanato e bijuterias. A festa de Natal trouxe ainda oportunidades para ressocialização. Os reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap) também ganharam um estande especial para expor os produtos confeccionados nas oficinas profissionalizantes realizadas nas unidades prisionais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] E se bater a vontade de comer algo bem gostoso e com a cara do Natal, é só passar no espaço ao lado para comprar os panetones enviados pelos socioeducandos que participam das oficinas de panificação nas unidades de internação. Os expositores permanecerão no local até 20 de janeiro, último dia do projeto Brasília Iluminada. “A família brasiliense ganhou uma festa linda, que mostra o compromisso do GDF com os moradores do Distrito Federal, mas também com os públicos vulneráveis”, explica a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Os espaços de exposição vão contribuir para a geração de renda de mulheres que estão superando situações de violência e para a valorização do trabalho feito por reeducandos e adolescentes do socioeducativo”, completa a secretária. *Com informações da Sejus-DF

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Pró-Vítima oferece alternativas para quem sofre violência

Participar da feira de artesanato promovida pela Secretaria de Justiça do Distrito Federal (Sejus) em Sobradinho II significa uma vitória para muitas pessoas que se tornaram empreendedoras com apoio da rede proteção oferecida pela Sejus. Grande parte delas tinha dificuldade em romper ciclo de violência por não conseguirem prover o próprio sustento. O agente dessa transformação foi o programa Pró-Vítima, da Sejus, que oferece atendimento multiprofissional às vítimas de violência. A Secretaria de Justiça e Cidadania, após a retomada das atividades presenciais, em junho de 2021, realizou um total de 16 dias de feiras com os trabalhos produzidos pelas mulheres atendidas pelo Pró-Vítima| Foto: Renato Araújo/Agência Brasília O programa existe há 12 anos. De janeiro a novembro foram atendidas 5.440 pessoas e, no momento, existem 80 pessoas em atendimento. De janeiro a dezembro de 2020 foram realizados 4.590 atendimentos. Com relação aos números de 2019, estão sendo compilados junto com outros dados referentes aos atendimentos realizados por todos os núcleos do Pró-Vítima e farão parte do Programa Integrado de Informações sobre Vítimas de Violência. [Olho texto=”“Uma em cada quatro mulheres já sofreu violência no Brasil. Estamos falando de violência moral, psicológica, patrimonial. A gente tem um grupo com escuta qualificada feita por profissionais que querem cuidar de outras mulheres, nós estamos falando de romper ciclos de violência pela oportunidade”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”direita”] A vítima de violência, seus familiares ou testemunhas que cheguem a um dos oito núcleos do programa Pró-Vítima do DF será acolhida por uma equipe composta por um agente administrativo, responsável pela recepção, um assistente social, que cuida do acolhimento e encaminhamento das demandas sociais e um psicólogo, que faz o atendimento com terapia focal individualizada. O ingresso no Pró-Vítima pode ocorrer da seguinte forma: a vítima de violência poderá procurar pessoalmente, ou ser encaminhada por amigos, parentes, ou pessoas da comunidade; mediante encaminhamento por instituições governamentais e não governamentais. Os núcleos do programa estão localizados em Ceilândia, Guará, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Taguatinga, Itapoã e Recanto das Emas. A diretora de Prevenção e Combate à Violência da Subsecretaria de Apoio às Vítimas de Violência da Sejus, Thalita Carrijo, comemora a expansão. “Eram apenas quatro núcleos, hoje são oito. Esse crescimento foi muito importante”, comemorou. Quatro destas unidades foram criadas na gestão do governador Ibaneis Rocha. A criação dos novos núcleos não gerou dispêndio de recursos financeiros, uma vez que as células de atendimento do programa utilizam espaços de equipamentos públicos da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) já existentes. Atendimento individualizado e foco na origem da violência O trabalho do Pró-Vítima tem algumas peculiaridades. As pessoas chegam às unidades porque de alguma forma têm contato com violência ou são convidadas a receber atendimento, não há nenhuma imposição. Aqueles que aceitam ser atendidos passam por avaliação individualizada do assistente social e, se necessário, seguem para sessões com psicólogos. As sessões de terapia variam de oito a 15, podendo ser estendidas, dependendo da necessidade do paciente. Cada sessão tem duração de uma hora. Não há diferença nos atendimentos ofertados pelo Pró-Vítima, independentemente da forma de ingresso ao programa. Sendo assim, qualquer pessoa que necessitar de atendimento será acolhida por meio do assistente social para verificar possíveis necessidades sociais e, posteriormente, encaminhada ao profissional de psicologia para acompanhamento. Os órgãos e instituições de assistência e atendimento que contribuem para a consolidação de uma política de apoio às vítimas de violência são: Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), Ministério Público, Defensoria Pública, Conselhos Tutelares, Centro 18 de Maio, Centro de Atenção Psicossocial (Caps), Unidades Básicas de Saúde, Provid, Delegacias da Polícia Civil, Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) e associações, entre outros. [Olho texto=”O Banco de Talentos foi criado em 15 de maio de 2019, sendo que mais de 150 mulheres já foram beneficiadas. Atualmente o projeto conta com a participação de 85 mulheres, sendo que 11 são migrantes” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Vale esclarecer que, após o acolhimento, os atendimentos são realizados mediante agendamento. Porém, gestantes, idosos, pessoas com deficiência, crianças e adolescentes têm atendimento prioritário. Também é disponibilizado atendimento prioritário quando é constatada a existência de qualquer outra hipótese fática de risco à vítima que tenha indicativo legal que justifique a necessidade de atendimento preferencial. Banco de talentos De acordo com a subsecretária de Apoio às Vítimas de Violência da Sejus, Janandréia Medeiros, 80% das vítimas de violência que passaram pelos órgãos que compõem a rede de proteção são mulheres em situação de vulnerabilidade. A Subav, da Sejus, por meio da Diretoria de Prevenção e Combate à Violência (Dicomb), desenvolveu o Banco de Talentos. O projeto foi idealizado ao se observar que a grande maioria das pessoas atendidas pelo programa Pró-Vítima eram mulheres em situação de violência doméstica. Assim, pensou-se na possibilidade de implementação de atividades que pudessem contribuir para a autonomia de mulheres vítimas de violência, em situação de vulnerabilidade social e migrantes que tivessem recorrido ao Pró-Vítima. O objetivo é usar o empreendedorismo para romper o paradigma da dependência econômica e tornar esta mulher protagonista de sua própria história. O Banco de Talentos foi criado em 15 de maio de 2019, sendo que mais de 150 mulheres já foram beneficiadas. Atualmente o projeto conta com a participação de 85 mulheres, sendo que 11 são migrantes. A Sejus/DF, após a retomada das atividades presenciais, em junho de 2021, realizou um total de 16 dias de feiras, sendo que 14 foram realizadas no âmbito do Programa Sejus Mais Perto do Cidadão e duas ocorreram no Parque da Cidade. Por meio de parcerias com o Senac, Sesc e Caixa Econômica são disponibilizados cursos de gestão de negócios, marketing, uso de mídias sociais e educação financeira, entre outros. Ao todo, 150 mulheres já passaram pelo Banco de Talentos e 80 estão utilizando o projeto. “O Pró-Vítima faz com que as pessoas se sintam valorizadas”, diz Jana. “Uma em cada quatro mulheres já sofreu violência no Brasil. Nós estamos falando de violência moral, psicológica, patrimonial. A gente tem um grupo com escuta qualificada feita por profissionais que querem cuidar de outras mulheres, nós estamos falando de romper ciclos de violência pela oportunidade. E nós, enquanto Secretaria de Justiça e Cidadania, geramos oportunidades por meio do direito que o cidadão tem”, disse a secretária de Justiça, Marcela Passamani. Autoestima Janaína (nome fictício) chegou ao Pró-Vítima há dois anos. Embora tenha procurado o programa para tratar de violência sofrida no passado, descobriu por meio do atendimento recebido que também sofria violência no casamento. Ela fez o tratamento oferecido composto por sessões de terapia. Em seguida, conheceu o Banco de Talentos e resolveu participar para sair da dependência financeira. Hoje, Janaína tem uma microempresa de produtos aromáticos. “Antes tentava agradar, hoje faço o que acho que é melhor para mim”, disse, abrindo um enorme sorriso. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Antes do Pró-Vítima e do Banco de Talentos ela disse que seu foco era tentar agradar o marido, fazer o que ele achava melhor. Mas, segundo ela, nada estava bom para o companheiro, e isso causava sofrimento. Ela também não tinha renda, nem independência. Segundo Janaína, havia muita preocupação com o seu futuro e o da filha. O atendimento do Pró-Vítima é disponibilizado a qualquer cidadão vitimado, desde que se enquadre no Decreto 39.557/2018, sem necessidade de comprovação de hipossuficiência econômico-financeira. O programa tem uma ampla linha de atuação, além dos casos relacionados à Lei Maria da Penha. São atendidas outras situações de violência, como estupro, abuso sexual contra crianças, roubos com restrição de liberdade, sequestro, cárcere privado, crime cometidos na direção de veículos automotores e que resultem em morte da vítima, além de casos de desaparecimento de pessoas.

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‘Quando estamos falando de Justiça, falamos, inclusive, de justiça social’

A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, anuncia que, em 2022, planeja lançar o ‘Na Hora Itinerante’ | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Na atual gestão, a Secretaria de Justiça e Cidadania ganhou um lastro mais humanista, com olhar mais sensível para o social. Basta conferir as inúmeras ações e serviços ofertados para a comunidade do Distrito Federal. Para a secretária Marcela Passamani, tudo é construído para que a cidadania seja exercida em sua plenitude. “As pessoas sempre vinculam a Secretaria de Justiça com a parte prisional e com a questão de segurança pública, sempre esclareço que, quando estamos falando de Justiça, falamos inclusive, de justiça social”, resume. “E quando temos a questão da cidadania muito forte, a gente tem garantia de direito”, reforça durante entrevista exclusiva à Agência Brasília. Para colocar a meta em prática, Passamani anuncia ainda reforma e modernização de todas as unidades do ‘Na Hora’. A primeira delas, da Rodoviária do Plano Piloto, já foi entregue à população no início desta semana. “Estamos reformando agora a de Brazlândia e iniciaremos, em breve, a reforma da unidade de Ceilândia”, completa. Ela ainda anuncia que, em 2022, planeja lançar o Na Hora Itinerante. Dentro do propósito de promover a justiça social, ela ainda destaca projetos como o “Dignidade Feminina”, que está distribuindo absorventes para estudantes em vulnerabilidade; e a ação de acolhimento de sete famílias de juízas afegãs refugiadas. Confira os principais pontos da entrevista: Que balanço faz de sua gestão desde que assumiu em março de 2019? Assumi a secretaria no dia em que a OMS declarou a pandemia. De lá para cá, tem sido dias de muito desafio para todos os gestores em meio a uma pandemia, um desafio para todos os gestores públicos porque sabemos que as demandas não param. E o governo tem que estar sempre em equilíbrio, dando uma resposta rápida para a população, que precisa se sentir assistida, amparada, acolhida e cuidada. É o que a gente tem feito em todos os projetos da Secretaria de Justiça e Cidadania. Como está sendo esse trabalho num período tão difícil para todos? Desde o primeiro momento da pandemia a Sejus atuou de maneira muito ativa com práticas de cidadania. Lançamos o programa da Hotelaria Solidária, onde colocamos 300 idosos dentro de hotéis, garantindo realmente a segurança deles nesse período inicial da covid-19. Foi uma solução do governo encontrada naquele momento, quando decidimos isolar os grupos de risco. Desde o início, a Sejus tem atuado a partir de pilares: o do atendimento ao público, o de geração de oportunidades – que envolve trabalhadores presos (por meio da Funap); banco de talentos, quando atendemos vítimas de violência que podem romper o ciclo de agressões por meio de independência financeira; as oportunidades dos espaços socioeducativos – e, por fim, aproximando o cidadão com os programas e projetos do governo como o “Sua Vida Vale Muito”, o “Sejus Mais perto do Cidadão” e os casamentos comunitários. Então, cuidar do cidadão é uma prioridade da pasta? As pessoas sempre vinculam a Secretaria de Justiça com a parte prisional e com a questão de segurança pública. Sempre esclareço que, quando estamos falando de Justiça, falamos inclusive de justiça social. Quando temos a oferta de cidadania, a gente tem garantia de direito. Somos uma secretaria que trata dos direitos humanos, dos públicos invisibilizados, LGBTQIA+, mulheres vítimas de violência, de idosos, dos sistemas socioeducativos, de trabalhadores presos, enfim, da cidadania. Hoje, e principalmente num período de pandemia, podemos falar que a palavra de ordem é cidadania. É o resgate dessa cidadania quando acolhemos a população que tem sofrido tanto por perdas e abalos emocionais, financeiros e psicológicos. Resgatar e acolher essas pessoas, enquanto executivo, é garantir que o Distrito Federal seja muito melhor para você, sua família, para todos nós. E como fazemos isso? Dando uma noção de pertencimento, que é: “cidadão, esse serviço foi feito para você, nós estamos aqui para trabalhar e servir a todos”. A partir do momento que a gente aproxima essa ideia, o cidadão começa a entrar para o debate social. E queremos isso, um cidadão participativo, um cidadão que reivindique, um cidadão que fala o que precisa para o governo sanar essa demanda. Recentemente o GDF deu abrigo a cidadãos afegãos dentro da campanha “Nós por Elas”. Como se deu essa ação? Não é uma ação da secretaria, é uma ação de governo que envolve todas as secretarias, inclusive, o gabinete de assuntos internacionais. O que a gente faz é uma articulação. A Renata Gil, presidente da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), me procurou sabendo que todo o GDF, que o nosso governador Ibaneis Rocha, tem um olhar muito atento para todos que chegam aqui e ele governa para todos. Então, começamos a articulação desse acolhimento seguro para essas afegãs. A Sejus é o órgão responsável pela parte dos refugiados aqui no DF. E quando estamos falando de refugiados, estamos falando de direitos humanos e de pessoas que são acolhidas em nosso território e que precisam ser inseridas dentro do nosso território. E isso envolve questões como saúde, educação, moradia, crianças, documentação. Essas pessoas buscam no território nacional, no Distrito Federal, esse acolhimento, esse cuidado e, principalmente, essa proteção. De que maneira a parceria entre o ‘Na Hora’ e o BRB Serviços pode otimizar as demandas dos usuários? O ‘Na Hora’ é um dos pilares da Sejus. É o pilar de atendimento ao público. Ele existe há aproximadamente 20 anos e sempre foi muito usado pela população do DF, mas nunca tinha tido uma grande intervenção. Nem em relação à melhoria do parque tecnológico e atendimento humanizado e, principalmente, à otimização do tempo do usuário. Quando assumi, e isso era uma prioridade na gestão Ibaneis Rocha, assumi o desafio de modernizar as unidades do Na Hora. Torná-lo cada vez mais acessível para a população do DF. E a reforma da unidade da Rodoviária do Plano Piloto coroa a parceria entre o BRB Serviços e o ‘Na Hora’. É um espaço do Governo do Distrito Federal, da Secretaria de Justiça, que agora conta com essa parceria, tendo o BRB Serviços como fonte de execução do seu atendimento, otimizando o tempo do usuário. Antes da gestão Ibaneis Rocha, o tempo de espera para atendimento era, em média, de 27 minutos. Hoje, após essa parceria com aplicativo do BRB Serviços e com todas as otimizações que agregamos, o tempo de espera será de menos de cinco minutos. Na sequência, vamos fazer a modernização de todas as unidades, menos a de perícias (Setor Comercial Sul), que foi inaugurada em fevereiro de 2019. Estamos reformando agora a de Brazlândia e iniciaremos, em breve, a reforma da unidade de Ceilândia. Sempre lembrando que, quando a gente faz a reforma de uma unidade, os serviços daquele espaço não são interrompidos porque eles funcionam, temporariamente, em outro local. E o ‘Na Hora Cidades’? Foi um projeto muito exitoso quando conseguimos lançar o ‘Na Hora Cidades’, que se resume a uma agência de autoatendimento que funciona dentro das administrações regionais. Nessa parceria, levamos para o espaço a estrutura física com computadores, impressoras e, além disso, capacitamos um servidor da administração para que tivesse acesso a como proceder e orientar a população. Assim, conseguimos levar essa expansão do ‘Na Hora’ para todas as cidades do DF. A agência de autoatendimento consegue sanar, na maioria das vezes, a demanda do cidadão que não consegue, por algum problema de deslocamento, estar em outra cidade que tem o ‘Na Hora’ ou não tem acesso à internet ou até mesmo uma impressora. Uma novidade, que está em fase de licitação, é a aquisição de uma carreta para o ‘Na Hora’, de modo que a gente possa oferecer esse serviço itinerante. Estamos trabalhando muito para que esse serviço esteja funcionando em 2022. E a campanha “Dignidade Feminina”? Ela segue arrecadando os absorventes para mulheres em vulnerabilidade? A campanha ‘Dignidade Feminina – Da transformação de meninas a mulheres: mais cidadania e menos tabu’ já tem um foco principal nas adolescentes no período escolar. Estamos falando de um público grande aqui no Distrito Federal que está em vulnerabilidade social e que não tem acesso a absorventes. E como isso repercute? Um dado que temos é que uma a cada quatro meninas deixa de ir à escola porque não têm um absorvente. Isso soma, aproximadamente, 45 dias do ano letivo, que com certeza traz prejuízos acadêmicos e na vida adulta para essas meninas, que já sofrem, desde o período escolar, uma desigualdade de gênero. E muito mais do que não ter absorvente, essa menina, muitas vezes, não tem a orientação em casa. É comum algumas delas não terem uma estrutura familiar dentro de casa que possa garantir acesso à informação, a esse cuidado inicial neste período de transformação de meninas. E, além dessa questão da saúde pessoal, dessa higiene íntima, se fala também de bullying, de constrangimento, de vergonha, inadequação, de inferiorização, que repercute em todos os estágios e partes da vida dessa menina. Essa campanha é uma etapa de um projeto de governo. Na verdade, existe a regulamentação de Lei 6779/2021, que já está em andamento com o direcionamento de orçamento para esse projeto. É uma campanha que realmente visa atender todas as mulheres e adolescentes em vulnerabilidade social aqui no DF. O ‘Disque 125’ completará em novembro seis meses. Que balanço faz desse serviço? O projeto do Disque 125 existia há dez anos e só agora, na nossa gestão, que conseguimos efetivar esse canal de denúncia. É um canal que traz facilidade para todas as pessoas que querem denunciar a violação de direitos de crianças e adolescentes. Como é um número gratuito, fácil, simples, você consegue trazer mais ao conhecimento da população esse canal de suporte, acolhimento e proteção. E sabemos que, no período da pandemia, o número de casos de violação de direitos aumentou muito. Com essa ação, conseguimos de uma forma muito assertiva, muito rápida, acionar os conselhos tutelares e todos os órgãos de proteção de crianças e adolescentes por meio de uma denúncia. E o “Pró-Vítima”? Como estão os trabalhos deste importante programa? Quando assumi, tínhamos quatro núcleos do “Pró-vítima” para atender todo o DF. Agora dobramos esse número, são oito núcleos, além de disponibilizar uma equipe que trabalha de forma itinerante. Toda semana, estamos em uma cidade que não possui o “Pró-Vítima” físico para que a gente possa dar suporte a essas vítimas e fazer o atendimento delas de forma presencial. Cerca de 75% das pessoas atendidas são em decorrência de violação de direitos da Lei Maria da Penha. Nós atendemos crianças e suas famílias que têm algum tipo de violação sexual e, inclusive, atendemos idosos, homens, não só mulheres. E, com essa ação, a gente sabe dessa necessidade do Estado de acolher, cuidar e proporcionar uma oportunidade de mudança na vida de todos, da sociedade. É isso que a gente faz, atendimento psicológico, assistencial, com assistente social, conseguindo direcionar as vítimas para um processo terapêutico. Como tem sido o diálogo da Sejus com as comunidades terapêuticas? Temos doze comunidades terapêuticas vinculadas à Sejus. Ou seja, recebem o repasse do GDF. A Sejus administra as vagas, além de fiscalizar essas comunidades terapêuticas. Temos um projeto chamado “Acolhe”, que faz essa busca ativa, a abordagem às pessoas que passam por esse problema, direcionando-as para as comunidades terapêuticas e também fazendo o acolhimento dessas famílias. Sabemos que essa questão das drogas afeta não apenas os usuários, mas todos os familiares e o nosso objetivo é amparar também as famílias por meio de psicólogos e assistentes sociais. Aqui vai mais uma vez o agradecimento ao governador Ibaneis Rocha porque, esse ano, ele nomeou mais servidores da carreira da assistência social. Servidores que direcionamos para esse programa de atendimento aos usuários de drogas. Temos um atendimento que funciona lá na rodoferroviária para toda a população do DF.

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Mais de 1,5 milhão de benefícios concedidos por programas sociais

Mais de 1,5 milhão de benefícios e auxílios foram concedidos à população do Distrito Federal em 2021. O número comprova que a área social é um dos mais importantes braços de atuação do governo local, no atendimento a população em vulnerabilidade, principalmente, após a crise econômica pós-pandemia do novo coronavírus. E a atuação é ampla, atingindo várias frentes como alimentação, moradia, educação, esporte e saúde. Para receber os benefícios sociais o cidadão precisa agendar atendimento no Cras | Foto: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília No Distrito Federal, a porta de entrada para os benefícios é a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). A pasta administra inúmeros programas e representa mais de 1,1 milhão desses atendimentos, que vão desde auxílios de vulnerabilidade e natalidade até os programas DF Sem Miséria, Prato Cheio, Cartão Material Escolar, Bolsa Alimentação Creche e outros. Vale lembrar que uma mesma família ou pessoa cadastrada pode receber mais de um auxílio. Com o Prato Cheio, por exemplo, 35 mil famílias em insegurança alimentar e nutricional recebem cartões com crédito de R$ 250 para comprarem insumos. Neste programa está incluído o Pão e Leite, que disponibiliza R$ 35 mensais para garantir o café da manhã destas pessoas. Em outra frente, mais de 625 mil famílias foram atendidas pelo programa DF Sem Miséria no primeiro quadrimestre do ano, com valores de R$ 20 a R$ 1.045. “Muitas pessoas perderam o emprego ou tiveram sua atividade profissional afetada com essa pandemia. E os benefícios, como o Cartão Prato Cheio, que atende atualmente 35 mil famílias, vem para reduzir esses impactos econômicos”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. [Olho texto=”“É importante frisar que todo benefício segue critérios e quem recebe é acompanhado pela nossa equipe social”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Na última semana, o governador Ibaneis Rocha sancionou uma lei para conceder mais um benefício, o -Cartão Gás -, que vai oferecer um botijão a cada dois meses para as famílias de baixa renda beneficiadas. Mayara Rocha explica que as famílias assistidas pelos programas e benefícios sociais no Distrito Federal precisam estar inscritas no Sistema Integrado de Desenvolvimento Social (Sids). “O Sids é a nossa ferramenta de gestão dos serviços da assistência social, que consegue mapear as reais necessidades das famílias em vulnerabilidade social e, assim, oferecer um apoio mais adequado a cada cidadão”, destaca. A gestora enfatiza que a concessão dos benefícios sociais seguem critérios socioassistenciais, por isso a importância das pessoas procurarem o atendimento nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), sendo necessário realizar o agendamento pelo 156, opção 1, ou pelo site da Sedes. “Os auxílios são recursos eventuais e de transferência de renda, que servem para ajudar as pessoas a enfrentarem momentos de dificuldade econômica. É importante frisar que todo benefício segue critérios e quem recebe é acompanhado pela nossa equipe social. Trabalhamos para que o indivíduo e sua família não fiquem dependentes desses benefícios, mas para que encontrem uma maneira de ter o seu próprio sustento, sua autonomia”. Banco de Brasília O BRB operacionaliza diversos programas sociais do Distrito Federal | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Com tantos programas para gerenciar, ter um respaldo e tecnologia por trás facilita a operacionalização. Esse apoio vem por intermédio do Banco de Brasília, responsável por programas – em andamento ou já extintos. São eles: Prato Cheio, Cartão Material Escolar, Programa Creche, Mobilidade Cidadã, Renda Emergencial, Bolsa Alimentação Creche, Programa Alimentação Escolar e Renova-DF. Somados, esses oito programas beneficiam 218 mil famílias, o que dá mais de 900 mil pessoas. “O número corresponde a mais de 25% da população do DF, ou seja, a cada quatro moradores da capital um foi contemplado por algum programa”, observa o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. Além dos programas da Sedes administrados em parceria com o BRB, o GDF tem outras inúmeras ações no âmbito social. Veja abaixo: CNH Social, tarifa com desconto e identidade gratuita Em 2021, o Detran/DF lançou o programa Habilitação Social. Ele permite a pessoas de baixa renda obter a habilitação profissional de condutor de veículo gratuitamente. São cinco mil vagas – já preenchidas – e um investimento estimado em R$ 7 milhões. [Numeralha titulo_grande=”R$ 8,8 milhões” texto=”Montante da economia para os usuários da Tarifa Social da Caesb” esquerda_direita_centro=”direita”] Na conta de água e esgoto também há benefícios. São 17.690 clientes da Caesb com direito a um desconto de 50% na tarifa residencial e outras medidas. Entre setembro de 2020 a abril de 2021, houve uma economia de R$ 8,8 milhões para os usuários da Tarifa Social da Caesb. A segunda via da carteira de identidade obtida de forma gratuita também é possível aos moradores do DF que tenham renda salarial não superior a cinco salários mínimos. Nos últimos meses, 1.196 pessoas utilizaram o benefício. Educação A educação também é um braço importante do governo na área social. Mais de 294 mil estudantes foram atendidos pelos programas Bolsa Alimentação, Bolsa Alimentação Creche e Cartão Material Escolar, em benefícios que, em 2020 e 2021, atingiram R$ 136,9 milhões. O Bolsa Alimentação foi criado para garantir a compra de alimentos pelas famílias enquanto as aulas estiverem suspensas. São mais de 69 mil famílias beneficiadas e 106 mil estudantes. Já o Bolsa Alimentação Creche paga R$ 150 por criança de zero a cinco anos atendidas em creches e instituições parceiras da rede pública. [Olho texto=”A Secretaria de Educação do DF ainda disponibiliza pacotes de dados de internet a todos os profissionais da Educação e estudantes para o acesso a dispositivos móveis” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Há também o Cartão Material Escolar, que permite a compra de materiais necessários aos alunos. Ele atende hoje quase 60 mil estudantes. A Secretaria de Educação do DF ainda disponibiliza pacotes de dados de internet a todos os profissionais da Educação e estudantes para o acesso a dispositivos móveis. “A educação pública, gratuita e de qualidade consiste não só em oferecer aula, professor, sala de aula. O processo de aprendizagem envolve várias outras coisas, como ambiente, nutrição… E ,aqui no DF, buscamos atender a tudo isso com a máxima amplitude”, aponta a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Esporte O poder transformador do esporte faz desta pasta um importante flanco na atuação social. Recentemente, o GDF lançou o Educador Esportivo Voluntário, um investimento de R$ 2 milhões para 400 profissionais levarem prática esportiva gratuita para a população. Já o programa Jovem Candango atende 1,8 mil jovens de 14 a 18 anos para eles terem uma formação técnico-pro?ssional do aprendiz por meio de atividades teóricas práticas. “Trabalhamos diariamente para fomentar e democratizar o esporte no DF. Entendemos a importância da área esportiva social e de escutar as necessidades da população. Por meio da realização de vários projetos e programas como o Vestindo o Esporte, Esporte nas Ruas, manutenção e reformas dos Centros Olímpicos e Paralímpicos, e o incentivo aos educadores esportivos voluntários, entre tantos outros, a SEL comprova que investir no esporte sempre dá certo, afinal, esporte é saúde”, destaca a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A pasta ainda atua por meio do programa Vestindo o Esporte, doando kits de uniformes de futebol para as categorias de base, amadora e infantil, e pelo Esporte Nas Ruas, doando itens esportivos a projetos sociais e administrações regionais. Cidadania Outra secretaria com uma ampla gama de serviços sociais é a de Justiça e Cidadania. Ela oferece programas como o Pró-Vítima, destinado a atendimento para vítimas de violência doméstica, psicológica, física e sexual; o Sua Vida Vale Muito, uma iniciativa itinerante que promove atendimentos médico, de bem-estar, psicossociais, vacinação e emissão de segunda via de RG; o Casamento Comunitário, para casais de baixa renda; além de cursos on-line e oficinas destinadas de estudantes até a reeducandos e internos do sistema penitenciário. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, a Sejus tem como objetivo promover mais cidadania e respeito aos direitos das crianças, adolescentes, mulheres, negros e classe LGBTQIA+. “A Secretaria de Justiça e Cidadania tem trabalhado diuturnamente para conduzir programas de apoio à população do Distrito Federal. Contribuímos com diversos serviços, como o casamento comunitário, totalmente gratuito, três vezes ao ano, estágios para adolescentes que cumprem medidas socioeducativa, oficinas para reeducandos da Funap, atendimento psicológico às mulheres vitimas de violência sexual com o Pró-Vítima, entre outros”, acrescenta. Moradia digna Além da entrega de imóveis, GDF tem programas de melhorias habitacionais | Fotos: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Moradia é, sem dúvida, um dos principais eixos na questão social. A Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF) subsidia famílias carentes com os programas Na Medida e Melhorias Habitacionais, que preveem assistência técnica para a reforma de habitações, com valores que vão de R$ 25 mil a R$ 50 mil. Desde 2019, foram desenvolvidos 222 projetos de reformas e realizadas 112 obras totalmente subsidiadas em aplicação à Lei Federal nº 11.888/08. Já o programa Moradia Digna, que constrói os chamados “módulos embriões”, entregou 21 unidades habitacionais para que famílias em condições de vulnerabilidade possam ampliar suas residências no futuro com apoio contínuo de arquitetos e engenheiros da companhia. [Numeralha titulo_grande=”560″ texto=”Unidades habitacionais foram entregues em São Sebastião neste ano” esquerda_direita_centro=”direita”] No âmbito da regularização, a Codhab registrou 1.404 certidões de regularização fundiária (CRFs) no Varjão e na Vila São José, em Brazlândia. Para tanto, investiu R$ 486 mil no custeio das taxas cartorárias. Também em 2021, o governo entregou 560 unidades habitacionais em São Sebastião e mais 88 no Sol Nascente/Pôr do Sol. “Além da entrega das habitações, temos a questão das melhorias habitacionais, do atendimento às pessoas com deficiência, às mulheres vítimas de violência, aos vulneráveis, além de outras situações que a gente atende, como a regularização de famílias que vivem na informalidade e sem saneamento básico”, explica o presidente da Codhab, Wellington Luiz.

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Sejus e TJDFT promovem capacitação sobre escuta de crianças e adolescentes

A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) e o Núcleo Jurídico da Mulher do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) promovem no próximo dia 25 de fevereiro um webinário para capacitação dos conselheiros tutelares, além de psicólogos e assistentes sociais do Programa Pró-Vítima. As atividades fazem parte do Programa Maria da Penha Vai à Escola. No encontro virtual, que será realizado via plataforma Microsoft Teams, os participantes serão capacitados sobre a escuta especializada de crianças e adolescentes nos casos de violência sexual. O objetivo é atualizar os profissionais em relação à Lei n.13.431/2017, que diferenciou a escuta especializada feita pela rede de proteção do depoimento especial realizado nas delegacias e na justiça. Os interessados devem se inscrever pelo link. As orientações para download da plataforma e participação serão enviadas posteriormente após a homologação da inscrição. Os participantes serão certificados pelo TJDFT conforme presença no evento. Sobre o Projeto O objetivo principal do “Maria da Penha Vai à Escola” é promover e divulgar nas escolas públicas do DF a legislação que busca prevenir e coibir a violência contra a mulher. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Neste período de pandemia, enquanto as escolas públicas estão fechadas para aulas presenciais, o foco tem sido a realização de webinários voltados à qualificação dos multiplicadores do projeto. No final de 2020 foram realizadas duas turmas de capacitação desse público, abordando outros temas da violência contra crianças, adolescentes e mulheres. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania

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Tecnologia amplia atendimento on-line do Pró-Vítima

Entre janeiro e novembro de 2020, o Pró-Vítima, programa do GDF de atendimento a vítimas de violência registrou 4.325 consultas. Para potencializar  a oferta dos serviços on-line nos seis núcleos do programa, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) está comprando 150 novos equipamentos eletrônicos. A estudante Camila é atendida no Pró-Vítima desde 2019 | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília   Microfones, webcams, notebooks, projetores de vídeo, computadores e câmeras fotográficas estão na lista. O investimento é de R$ 150 mil e os recursos são oriundos de emenda parlamentar da deputada distrital Julia Lucy. “Precisávamos oferecer mais qualidade ao nosso serviço. Além de ampliar a segurança da informação, a ideia é otimizar o atendimento, que conta com o suporte psicossocial e a promoção da autonomia das pessoas atendidas”, afirma a secretária da Sejus, Marcela Passamani. [Olho texto=”O programa também conta com webinários semanais sobre empreendedorismo, e-commerce e sobre a legislação brasileira. E palestras tanto para as atendidas quanto para servidores, que passam por capacitação” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] Em salas reservadas, o Pró-Vítima acolhe as vítimas, em sua maioria mulheres, e as orienta sobre seus direitos socioassistenciais. O programa oferece sessões de terapia de apoio individual, com foco na violência vivenciada, para o restabelecimento do equilíbrio mental e emocional. Em tempos de pandemia do coronavírus, os atendimentos feitos por psicólogos e assistentes sociais foram exclusivamente on-line. Os encontros presenciais só retornaram em outubro, mas a modalidade à distância também continua. O reforço tecnológico, portanto, vem em boa hora. “Tivemos um volume grande de atendidos nesse período de pandemia. Observamos o crescimento do desemprego, a permanência das pessoas 24 horas dentro de suas casas, o que pode ter contribuído para uma agressão psicológica ou física”, pontua a titular da Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav), Janandréia Rafael. “Dessa forma, o atendimento on-line foi muito importante no período”, acrescenta a subsecretária. O programa também conta com webinários semanais sobre empreendedorismo, e-commerce e sobre a legislação brasileira. E palestras tanto para as atendidas quanto para servidores, que passam por capacitação. Rede de apoio Em um dos postos mais procurados do programa, o da Estação Rodoferroviária – onde também está sediada a Sejus – foram realizados 627 atendimentos entre janeiro e novembro de 2020. E não se trata somente de uma rede de apoio aos que sofrem violência física ou doméstica, mas também a psicológica, patrimonial, entre outras. Um exemplo de pessoa atendida no programa é a estudante Camila dos Santos, 26, moradora da Asa Norte. Há um ano e meio, a jovem é acompanhada pela equipe do Pró-Vítima no núcleo da Rodoferroviária. E conta que as psicoterapias individuais, as palestras e toda a assistência foram fundamentais para ela se “reinventar”. O Pró-Vítima, programa da Secretaria de Justiça, atende em seis endereços | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília “Acho que sofri todos os tipos de violência do meu ex-namorado. No caso, a psicológica e a patrimonial nem sabia o que era isso. Fui coagida. E aqui, resgatei minha auto-estima e me fortaleci”, revela Camila. Na Defensoria Pública do DF, um dos órgãos parceiros da Sejus no Pró-Vítima, a atendida recebe assistência jurídica. Hoje, Camila fala sobre um passado doído com tranquilidade. É assídua nos webinários do Pró-Vítima e elogia o investimento recebido pelo projeto. “Acho excelente. Esse trabalho vai poder abranger cada vez mais pessoas e também vamos ter mais qualidade nos vídeos, nas consultas on-line”, finaliza. Conheça mais sobre o Pró-Vítima – QUEM PODE PARTICIPAR? Os serviços do Pró-Vítima são gratuitos, para todas as pessoas, não havendo necessidade de comprovação de hipossuficiência econômico-financeira. – COMO INGRESSAR NO PROGRAMA? A vítima de violência pode buscar os núcleos de atendimento do Pró-Vítima de forma espontânea ou ser encaminhada por instituições e/ou autoridades públicas, assim como por amigos, parentes ou pessoas da comunidade. – ONDE ENCONTRAR UM POSTO DE ATENDIMENTO PRÓ-VÍTIMA? Sede: Estação Rodoferroviária, Ala Central, Térreo, Brasília – Contato: 2104-4289 Núcleo Paranoá: Quadra 5, Conjunto 3, Área Especial D, Parque de Obras, Paranoá – Contato: 3369-0816 Núcleo Taguatinga: Administração Regional de Taguatinga, Praça do Relógio – Contato: 3451-2528 Núcleo Ceilândia: EQNN 5/7, área especial C Ceilândia Norte, Brasília, DF – Contato: 2104-1480 Núcleo Guará: QELC Alpendre dos Jovens, Lúcio Costa, Guará, DF – Contato: 99276-3453 Núcleo Planaltina: Fórum Desembargador Lúcio Batista Arantes, Salas 111/114 – Planaltina/DF. Contato: 3103 2405

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Pró-Vítima volta a funcionar em horário integral

Os seis núcleos do Pró-Vítima serão reabertos para atendimento presencial a partir desta segunda-feira (24/8). O programa, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), oferece acolhimento de vítimas de violência por meio de equipe com psicólogos e assistentes sociais. O funcionamento será em horário integral, das 9h às 18h. Desde o início da pandemia do novo coronavírus, o Pró-Vítima oferecia serviços em plantão e por meio de telefone. Agora, a pasta adotou um protocolo para retomada do atendimento presencial.   As unidades contam com barreiras de acrílico nas mesas, distribuição de equipamentos de proteção para servidores, escalas de rodízio de funcionários, disponibilização de máscaras de álcool em gel, álcool 70% e uso de termômetro para ingresso nas dependências. “Temos um aumento considerável de casos de violência contra crianças, adolescentes e mulheres durante a pandemia. Por isso, a necessidade desse atendimento social e psicológico para as vítimas. Faremos a retomada consciente e segura desse serviço, com um protocolo de segurança semelhante ao que adotamos nos postos do Na Hora e nos conselhos tutelares”, disse a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Os núcleos do Pró-Vítima atendem as vítimas de violência que buscam os serviços espontaneamente ou por meio do encaminhamento de instituições, autoridades públicas, amigos, parentes ou pessoas da comunidade. As unidades físicas estão em Brasília, Guará, Taguatinga, Ceilândia, Planaltina e Paranoá.   O programa realizou, de janeiro a julho de 2020, 2.545 atendimentos. No total, 123 mulheres que sofreram violência doméstica foram acolhidas nesse período. Itinerante A Sejus prevê iniciar, nos próximos dias, o atendimento itinerante nas regiões que não têm núcleo físico do Pró-Vítima. Um ônibus da pasta vai percorrer as cidades para levar o serviço psicológico e social a pessoas que sofreram qualquer tipo de violência, especialmente as que vivem nos locais mais vulneráveis. O veículo passa por adaptação para oferecer um espaço de acolhimento individualizado e sigiloso, de acordo com a pasta. O ônibus ficará por dois dias em cada região.   Após o atendimento itinerante, as vítimas serão encaminhadas para acompanhamento no núcleo físico mais próximo da residência e para outros serviços da Sejus e da rede de atendimento, como a Defensoria Pública. “Precisamos e queremos estar perto das pessoas nesse momento tão difícil, levando nosso atendimento a quem mais precisa. Com esse serviço itinerante, levaremos nossa equipe de assistentes sociais e psicólogos para fazer o acolhimento da população. Nesse primeiro momento, estaremos nas cidades para acolher, amparar e dar suporte emocional para as vítimas de violência”, afirmou Marcela.

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Banco de Talentos vai expandir o raio de atuação no DF

A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) vai ampliar as atividades desenvolvidas no projeto Banco de Talentos, criado em maio do ano passado para auxiliar na recuperação da autoestima, no empoderamento econômico e na independência financeira de mulheres vítimas de violência e em situação de vulnerabilidade. A meta é aumentar a oferta de cursos e feiras, assim que terminar a pandemia de Covid-19. “A mulher vítima de violência não tem como sobreviver financeiramente e muitas vezes volta para o agressor por esse motivo”, atenta a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Por isso é importante dar condições para que ela possa empreender e ter de onde tirar o seu sustento.” O Banco de Talentos oferta cursos de formação e capacitação, assessoria para o ingresso ao mercado formal de trabalho e oficinas de aprendizagem artesanal, além de promover feiras para comercialização de produtos. Criado para atender às mulheres do Pró-Vítima, poderá contemplar outros segmentos. Mais acolhimento A meta, segundo Marcela Passamani, é incluir integrantes do grupo Atinúké – Mulheres Negras e Empreendedorismo, pessoas refugiadas, migrantes e mulheres da população LGBTI em situação de violência ou vulnerabilidade. Atualmente, o Banco de Talentos presta assistência a 45 mulheres. Ao longo de seu primeiro ano, o projeto já organizou dez feiras em eventos e datas diversas, inclusive no âmbito do programa Sejus mais Perto do Cidadão, realizado em todas as regiões administrativas do DF. Durante a pandemia de Covid-19, as feiras estão suspensas, mas algumas atividades do banco seguem normalmente. Há várias mulheres participando de cursos de capacitação e qualificação profissional on-line, desenvolvidos em parceria com o Sebrae, o Senac e o Senai. Pró-Vítima No ano passado, o Pró-Vítima atendeu 2.845 pessoas. Com o registro de que 59.9% das vítimas são mulheres, o programa também abrange outros segmentos. A participação pode ser espontânea – quando a vítima de violência poderá procurar e ser atendida em qualquer um dos postos do programa – ou por meio de encaminhamento por alguma autoridade, pessoa da comunidade, amigos e parentes. O Pró-Vítima também poderá entrar em contato com as vítimas de violência de casos noticiados por meio da mídia. Os postos de atendimento do programa estão localizados na Estação Rodoferroviária (Ala central, térreo), no Paranoá (Conjunto 3, AED, Parque de Obras), no Plano Piloto (subsolo da Estação 114 Sul do Metrô), Ceilândia (EQNN 5/7, AE C, Ceilândia Norte) e no Guará (QELC Alpendre dos Jovens, Setor Lucio Costa). * Com informações da Sejus

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‘Esse é um momento delicado para toda a população’

Advogada especialista em direito processual civil e pós-graduada em arquitetura, Marcela Passamani assumiu recentemente a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), integrando-se às forças de apoio ao governador Ibaneis Rocha nas ações dessa importante área do GDF. A atuação da Sejus nesse momento tem sido fundamental para conter a proliferação do coronavírus (Covid-19) e o agravamento da crise enfrentada nessa pandemia. Em conversa com a Agência Brasília, Marcela Passamani fala mais sobre o trabalho que a Sejus vem desenvolvendo e que, desde o início de sua gestão, tem apresentado excelentes resultados. Confira, abaixo, os principais trechos da entrevista. Foto: Divulgação / José Vieira Secretária, como foi assumir o cargo diante desta pandemia do coronavírus?  Como a Sejus tem atuado para ajudar a população? Assumimos a pasta em meio ao turbilhão mundial de uma pandemia jamais vista no mundo contemporâneo e que afeta toda a população brasileira, inclusive os brasilienses e o Entorno. A nossa principal preocupação é com a população mais vulnerável. Por isso, a primeira ação que fizemos foi a visita às instituições de longa permanência para idosos [ILPIs].  Levamos álcool em gel para reforçar seus estoques e um protocolo com orientações específicas de como devem ser os cuidados com essa população, que está no grupo de risco e merece uma atenção maior do poder público. O trabalho não acabou por aí. A Sejus vem realizando o acompanhamento atento a todas as instituições, e, até o momento, não temos o registro de nenhum caso de contaminação dentro delas. E agora estamos lançando um programa que oferecerá moradia temporária para os idosos que vivem em locais sem condições adequadas de proteção. Para colocar esse projeto em prática, utilizaremos a rede hoteleira do DF. A senhora citou que a maior preocupação nesse momento é com as pessoas vulneráveis. Nesse caso, entram também as famílias carentes? O que a Sejus tem feito para atender esse público? Esse é um momento delicado para toda a população. Precisamos garantir o isolamento social. Isso significa, entre outras coisas, permitir que famílias carentes possam ficar em casa, mas com acesso à alimentação, produtos de higiene e o que mais for necessário para que se protejam do coronavírus. O GDF está fazendo a sua parte, mas precisa do apoio da sociedade civil, do setor produtivo e de todos os cidadãos. Por isso, o governo criou o Comitê de Emergência Covid-19, que reúne as instituições públicas e privadas, além da sociedade civil, com interesse em fazer campanhas para arrecadar doações. As pessoas e empresas já estão aderindo a esta iniciativa, que é coordenada pela Secretaria de Economia e tem o nosso apoio, mostrando como é forte o espírito de solidariedade dos brasilienses. [Olho texto=”“Precisamos garantir o isolamento social. Isso significa, entre outras coisas, permitir que famílias carentes possam ficar em casa, mas com acesso à alimentação, produtos de higiene e o que mais for necessário para que se protejam do coronavírus”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Onde os cidadãos podem encontrar mais informações sobre a campanha?   São diversos canais de divulgação. Além do site da Secretaria de Economia [www.economia.df.gov.br] e da Central de Atendimento 156, publicamos um link específico para a campanha no site www.portaldovoluntariado.df.gov.br. Também disponibilizamos o telefone (61) 99173-6071, para que a população possa enviar mensagens via whatsapp e obter informações sobre todas as possibilidades de trabalho voluntário no âmbito do DF e também sobre quais ações e campanhas de doação estão disponíveis pelo Portal do Voluntariado. Como funciona a ação do voluntariado?  Temos o Programa Voluntariado em Ação, que já conta com quase 26 mil voluntários inscritos. São 428 projetos e iniciativas envolvendo esse contingente e 84 campanhas realizadas. Já registramos 124.922 oportunidades de trabalho voluntário. Essa ferramenta tem sido de grande importância neste momento em que precisamos estimular ainda mais a solidariedade e o engajamento dos brasilienses, tanto nas campanhas para arrecadar doações quanto [nas] de apoio aos idosos. A Sejus lançou recentemente uma plataforma com cursos on-line. Qual o objetivo dessa nova ferramenta? Queremos oferecer novas opções de qualificação e entretenimento para quem está em isolamento social. Qualquer pessoa pode utilizar o conteúdo do site http://escola.sejus.df.gov.br. No entanto, ele foi pensado principalmente para atender os participantes dos cursos profissionalizantes oferecidos presencialmente nos CEUs [Centros de Esportes Unificados] das Artes e para os atendidos pelo Pró-Vítima, o Programa de Atendimento a Vítimas de Violência. A medida é para que o público continue seu processo de qualificação nesse período em que os espaços estão fechados. As aulas são gravadas por professores voluntários. Aproveito esta oportunidade para agradecer aos professores que já enviaram material e convidar outros a participarem desse projeto. Quem tiver interesse em ser professor voluntário pode enviar uma proposta de curso ou oficina para o e-mail escolasejusonline@gmail.com E em relação aos consumidores? De que forma o Procon tem atuado durante essa crise? Aumentamos rigorosamente a fiscalização nas farmácias, assim como estamos atentos aos mercados, para evitar abuso de preços e falta dos produtos utilizados no combate ao coronavírus, principalmente do álcool em gel. Essa ação já resultou em mais de 700 notificações a estabelecimentos comerciais até esta data e no fechamento de uma farmácia, em Sobradinho 1, que vendia álcool em gel irregular. A ação foi realizada em parceria com a Vigilância Sanitária e a Polícia Civil. Essa força-tarefa tem a participação do DF Legal e da Secretaria de Economia, que cedeu os fiscais da Receita Federal para trabalharem em conjunto com os agentes do Procon nas ações de fiscalização. [Olho texto=”“Aumentamos rigorosamente a fiscalização nas farmácias, assim como estamos atentos aos mercados, para evitar abuso de preços e falta dos produtos utilizados no combate ao coronavírus, principalmente do álcool em gel”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] A Sejus contribuirá para ampliar a produção de máscaras descartáveis no DF? Como isso será feito? Sim! A nossa expectativa é contribuir com 30 mil máscaras descartáveis por semana, que já estão sendo fabricadas pelos internos da Penitenciária do Distrito Federal, e para isso foi importante a parceria com a Secretaria de Segurança Pública. O material está sendo confeccionado por 40 detentos da oficina de profissionalização em costura, assistidos pela Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso [Funap], vinculada à Sejus.  No âmbito da Sejus, as máscaras serão destinadas, por exemplo, às unidades socioeducativas e comunidades terapêuticas. Outras instituições públicas e privadas poderão comprar os materiais abaixo do preço de mercado: R$ 0,45 cada item. A Sejus também atua para atender vítimas de violência. Alguma ação está em pauta nesse momento?  O atendimento a vítimas de violência não pode parar. Estamos atentos aos casos e em busca de maior interação com as pessoas, principalmente neste momento.  Por isso, os núcleos do Pró-Vítima estão de plantão, prestando atendimento emergencial por telefone. A secretaria disponibilizou números para contato em cada um dos seis núcleos. São os seguintes os canais de atendimento: Ceilândia: 99245-5207; Guará: 99276-3453; Taguatinga: 99108-1274; Planaltina: 99276-5279; Paranoá: 99288-5585 e Sede: 99960-1892. E como está o atendimento nos conselhos tutelares? O atendimento presencial nos conselhos tutelares também está suspenso para evitar a disseminação do coronavírus, mas é importante ressaltar que a proteção aos direitos de crianças e adolescentes continua. Os conselheiros estão de plantão para atender aos casos emergenciais denunciados no Disque 100, no Centro 18 de Maio e na Coordenac?a?o do Sistema de Denu?ncias de Violac?a?o de Direitos da Crianc?a e do Adolescente [Cisdeca], nos telefones 3213-0657 e 3213-0763 ou pelo e-mail cisdeca@sejus.df.gov.br. Os casos emergenciais são os que apresentem risco de morte, aqueles nos quais os responsáveis legais sejam os autores da violac?a?o e quando não for identificado um agente de protec?a?o. [Olho texto=”“O atendimento presencial nos conselhos tutelares também está suspenso para evitar a disseminação do coronavírus, mas é importante ressaltar que a proteção aos direitos de crianças e adolescentes continua”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”]

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Governo vai pagar R$ 0,45 por máscara produzida na Papuda

A produção segue em ritmo intenso; máscaras já foram aprovadas pela Secretaria de Saúde e têm registro na Anvisa | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Gildásio Fernandes é um dos 40 detentos do Complexo Penitenciário da Papuda que vão ajudar o Distrito Federal a conter a pandemia do novo coronavírus. Participante do programa de ressocialização da Fundação de Amparo ao Preso (Funap), o reeducando integra o time que vai produzir cerca de 30 mil máscaras por mês para reabastecer os estoques da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) destinados às unidades do sistema socioeducativo, Pró-Vítima e entidades terapêuticas. “Estamos gratos de poder contribuir numa hora dessas. É como se a gente pudesse pagar um pouco pelo que já fez de mal para sociedade”, avalia Gildásio. Pelo trabalho, além do abrandamento na pena – cada três dias na ativa equivalem a um dia a menos no sistema prisional –, cada preso vai receber o equivalente a três quartos do salário mínimo, ou seja, R$ 783,75. O valor da contribuição só foi possível porque a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) vai comprar boa parte da produção a um custo muito menor que o praticado no comércio.  “Temos dois bons motivos para essa aquisição: a ajuda na ressocialização deles e a falta desses equipamentos no mercado”, explica a titular da Sejus, Marcela Passamani. [Olho texto=”“Temos dois bons motivos para essa aquisição: a ajuda na ressocialização deles e a falta desses equipamentos no mercado”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=””] Segurança e registro   Segundo a secretária, o governo também ganha no preço final dos produtos. “Se lá fora temos máscaras comercializadas entre quatro, cinco reais, hoje estamos comprando produtos de qualidade a R$ 0,45 por unidade”. Os equipamentos de segurança fabricados pelos detentos têm registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e já foram aprovados pela Secretaria de Saúde (SES). “É muito gratificante ver essa capacidade se expandindo dentro do sistema penitenciário”, pontua o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres. “Iniciamos esse processo dentro do nosso presídio feminino, que hoje já produz máscaras, e agora ampliamos a oportunidade para o PDF I. Assim, além de reforçarmos o combate ao vírus, propiciamos mais oportunidade para a ressocialização dos detentos.” [Olho texto=”“É muito gratificante ver essa capacidade se expandindo dentro do sistema penitenciário. Assim, além de reforçarmos o combate ao vírus, propiciamos mais oportunidade para a ressocialização dos detentos” ” assinatura=”Anderson Torres, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”centro”] A produção das máscaras está sendo acompanhada de perto por técnicos do Senai-DF. “Estão prestando consultoria para garantir que sejam atendidas todas as recomendações da Secretaria de Saúde e da Anvisa”, afirma a diretora-executiva da Funap-DF, Deuselita Martins. “Queremos dobrar o número de internos trabalhando e ampliar a produção para atender outros órgãos do governo”, conta a gestora. “Estamos no início do projeto, e cada reeducando já produz uma máscara a cada oito minutos. Esse ritmo vai melhorar, e então poderemos chegar a uma produção semanal de 50 mil máscaras.”   Prevenção na Papuda O diretor da Penitenciária do Distrito Federal 1 (PDF 1), Mário Lúcio Menezes, informa que a rotina está se adequando às novas ações de contenção do novo coronavírus. “Todas as medidas e providências estão sendo tomadas para coibir a entrada do vírus no sistema”, alerta. Além da suspensão das visitas, os banhos de sol estão sendo ampliados e o cuidado com a limpeza das instalações é reforçado. “Todos estão recebendo material de higiene pessoal, temos álcool gel disponível nas unidades, viaturas estão sendo mais vezes higienizadas”, relata o delegado. “Além disto, todas as equipes de plantão e expediente estão sendo orientadas para evitarmos a contaminação”. Medidas como a quarentena de novos presos também estão sendo tomadas. “Quem chega hoje passa 14 dias isolado antes de se misturar com os outros, e qualquer interno que apresente sintomas também está sendo isolado”, explica. Para reforçar na conscientização, estão sendo proferidas, com frequência, palestras educativas nos pátios. https://youtu.be/OD7_CJsFU2c

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Atendimento às vítimas de violência será em regime de emergência

A Secretaria de Justiça e Cidadania estabeleceu o sistema de teletrabalho como forma de enfrentamento e prevenção ao novo coronavírus (Covid-19). A medida altera o funcionamento de serviços como o dos Núcleos Pró-Vítima, destinados às vítimas de violência. Esses espaços vão funcionar em caráter de atendimento emergencial, por telefone.  Há seis núcleos disponíveis para as vítimas de violência. Veja os canais de atendimento: Ceilândia Contato: (61) 2104-1480 e 61) 99245-5207 (assistente social Joana) Guará Contato: (61) 99276-3453 (assistente social  Katia Dupim) Taguatinga Contato: (61) 3451-2528 e (61) 99108-1274 (assistente social Ana Luzia) Planaltina  Contato: (61) 3103-2405 e (61) 99276-5279 (assistente social  Maria Isabel) Paranoá Contato: (61) 3369-0816 e (61) 99288-5585 (psicóloga Luana) Sede  Contato: (61) 2104-4289 e (61) 99960-1892 (assistente social  Eliane) Os demais atendimentos permanecerão interrompidos e os servidores exercerão as atividades em regime de teletrabalho. A elaboração de relatórios, documentos, entre outros, relacionados à aplicação de medidas protetivas deverá ser mantida de forma integral pelos servidores. Sobre o Pró-Vítima É um programa de atendimento de psicologia e de assistência social voltado a vítimas de violência doméstica, intrafamiliar, psicológica, física, sexual e institucional, e seus familiares. É ofertado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), por meio da Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav). Ao buscar o programa, as vítimas são acolhidas e orientadas sobre seus direitos socioassistenciais, além de participarem de sessões de terapia de apoio individual, com foco na violência vivenciada, para o restabelecimento do equilíbrio mental e emocional. Os serviços são gratuitos, para todas as pessoas, não havendo necessidade de comprovação de hipossuficiência econômico-financeira. A vítima de violência pode buscar os núcleos de atendimento do Pró-Vítima de forma espontânea ou ser encaminhada por instituições e/ou autoridades públicas, assim como por amigos, parentes ou pessoas da comunidade. Os atendimentos são realizados por equipe técnica, formada por psicólogos e assistentes sociais.  

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Parceria entre órgãos do GDF garante rede de informações contra violência

A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) está na etapa final de implantação do Sistema Integrado de Informações sobre Violência (SIV), que está em fase de teste e foi integralmente desenvolvido pela pasta. A ferramenta possibilitará melhor gestão e uniformização do tratamento de dados no âmbito do Programa de Atendimento Multiprofissional às Vítimas de Violência (Pró-Vítima). Na segunda-feira (13), o subsecretário de Apoio a Vítimas de Violência (Subav), Diego Moreno, reuniu-se com o diretor do Departamento de Inteligência e Gestão da Informação (DGI/Polícia Civil do DF), Saulo Ribeiro Lopes, e o assessor Rogério Alves Dantas para apresentar a ferramenta. Na reunião foi discutido também o termo de cooperação mútua entre os dois órgãos, com a finalidade de promover intercâmbio do banco de dados com registros de violência. Para o secretário da Sejus, Gustavo Rocha, “a criação do sistema e a formalização da parceria com a Polícia Civil do DF possibilitará o gerenciamento adequado de dados e informações, bem como a construção de indicadores estatísticos, os quais resultarão em maior celeridade nas tratativas das demandas apresentadas ao Pró-Vítima”. Segundo o subsecretário de Apoio a Vítimas de Violência, Diego Moreno, “tal parceria será extremamente importante, visto que proporcionará a localização de parentes, familiares e amigos de vítimas de crimes violentos de forma mais rápida, além de sua devida inserção no Pró-Vítima”. Pró-Vítima O Pró-Vítima é um programa de atendimento de psicologia e de assistência social dedicado a vítimas de violência doméstica, intrafamiliar, psicológica, física, sexual e institucional, estendido a familiares. É ofertado pela Sejus por meio da Subav. Os serviços oferecidos pelo Pró-Vítima são gratuitos, para todas as pessoas, independentemente de idade, identidade de gênero e condição social. O programa abrange núcleos de Ceilândia, Planaltina, Paranoá, Guará, Taguatinga e Rodoferroviária. A vítima de violência pode buscar um dos seis núcleos de atendimento do Pró-Vítima de forma espontânea ou ser encaminhada por instituições e/ou autoridades públicas, assim como por amigos, parentes ou pessoas da comunidade.   * Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania

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Nova gestão do Pró-Vítima busca ampliar ajuda às mulheres

Foto: Sejus/Divulgação Criado há dez anos com objetivo de dar apoio às vítimas de violência, o Pró-Vítima está ganhando uma nova roupagem para contemplar seu principal público: o feminino. Agora, além do atendimento psicossocial, o programa vai avançar e realizar ações de engajamento das vítimas no mundo do trabalho, com a organização de feiras itinerantes. A iniciativa, batizada de Banco de Talentos, foi testada no início do mês e mostrou bons resultados. “Organizamos a primeira delas aqui na sede da Sejus [Secretaria de Justiça]”, conta a subsecretária de Apoio a Vítimas de Violência, Juciara Rodrigues.  “Reunimos 22 mulheres para expor trabalhos artesanais, culinária e produtos de beleza. Mais de 300 pessoas visitaram a exposição. Elas conseguiram arrecadar, num único dia, R$ 6 mil. Muitas delas esbarram em questões financeiras para se livrar do agressor, e essa oportunidade foi muito importante”. Segundo Juciara, que pretende organizar pelo menos uma feira em cada cidade do DF, o Pró-Vítima, de fevereiro a abril, promoveu 384 atendimentos psicossociais, sendo 347 destinados a mulheres vítimas de violência doméstica. “É uma questão social muito séria que vem se agravando, mas que precisa ser combatida com diálogo e esclarecimento”, alerta. A pasta, atualmente, elabora outra nova ação: levar para dentro das escolas públicas do DF vários debates sobre esse tema. “Em parceria com a Secretaria de Educação, no próximo semestre, queremos ajudar a promover seminários envolvendo alunos do ensino médio, para que sejam os protagonistas”, adianta a subsecretária. “Precisamos ampliar o debate para combater o preconceito e a violência dentro das casas, das famílias. É um debate que todos precisam fazer. ” O foco no combate à violência, destaca ela, não pode ser apenas o apoio às mulheres vitimadas. “Precisamos envolver os homens e toda a sociedade. É um mal social, que precisa ser enfrentado agora para colhermos uma realidade diferente mais adiante. ” Identificando agressões A subsecretária destaca a importância da denúncia e reforça a necessidade de a pessoa agredida buscar ajuda aos primeiros sinais do agressor. “Muitas vítimas só percebem a violência quando há agressão física, mas a violência vem bem antes disso”, adverte. “As mulheres precisam identificar e interromper o ciclo o quanto antes. ” Entre os sinais mais claros das agressões, Juciara cita perseguições, controle excessivo das ligações e mensagens telefônicas, xingamentos e ofensas pessoais, com objetivo de atacar a autoestima da mulher. “Esse comportamento inicial é só o primeiro ciclo e pode durar anos, mas a mulher precisa buscar ajuda para interromper tudo isso o quanto antes, porque, depois desse quadro de tensão psicológica, vêm as agressões físicas propriamente ditas. ” Denúncias salvam vidas A coordenadora do Núcleo de Assistência Jurídica de Defesa da Mulher, Dulcielly Nóbrega de Almeida, também fala da importância de buscar apoio, seja no Pró-Vítima, nas delegacias ou nas unidades do Centro de Atendimento Especializado à Mulher (Ceam). A defensora lembra que as orientações disponíveis podem ajudar a mulher a se encorajar para o registro da denúncia e, assim, evitar uma tragédia.  “A gente vê pelas estatísticas que a denúncia e as medidas protetivas salvam vidas”, avalia. “Apenas em 1,5% dos casos das mulheres vítimas de feminicídio, havia algum tipo de medida protetiva em vigência. Isso significa que, para muitos homens, a denúncia ou mesmo a medida protetiva fez a diferença, seja porque eles têm medo de perder o emprego ou de serem presos”. De acordo com Dulcielly, o agressor da violência doméstica não tem um perfil definido. “Geralmente, é um trabalhador, pai de família, um homem comum. Ele tem medo da Justiça e vai respeitar a ordem judicial. Veja que 72% das mulheres que morreram não tinham nem sequer denunciado o agressor. ” Os dados são de pesquisa realizada em março pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF).   Assistência estendida Os crimes de feminicídio e as agressões vividas por muitas mulheres acabam vitimando várias outras pessoas. Familiares, amigos ou quem mais, por algum motivo, assiste aos atos de fúria e barbárie também precisa de tratamento. No Pró-Vítima, psicólogos e terapeutas de grupo realizam oferecem especializado nesse sentido.  “São pessoas que de alguma forma vivenciaram a dor de outra pessoa”, explica Juciara Rodrigues. “Temos avós, mães, tias e irmãs – algumas que agora se veem na situação de cuidar dos filhos das vítimas e não sabem como lidar com isso. Imagine crianças que ficaram sem pai e sem mãe”. A Sejus, informa Juciara, está apoiando um grupo de servidores que presenciaram o assassinato da professora Débora Tereza Correa, de 43 anos, ocorrido há uma semana. O autor do feminicídio era o ex-namorado dela, um policial civil que invadiu o prédio da Secretaria de Educação, na 511 Norte. “Eles estavam trabalhando e tiveram de lidar com o assassinato da colega, dentro do ambiente de trabalho, seguido do suicídio do agressor. É muita violência e mexe demais com as pessoas”, explica. POSTOS DE ATENDIMENTO DO PRÓ-VÍTIMA Sede: Estação Rodoferroviária, Ala Central, Térreo, Brasília, DF- CEP 70.631-900. Núcleo Paranoá: Quadra 5, Conjunto 3, Área Especial D, Parque de Obras, Paranoá – DF, CEP 71.570-500. Núcleo Plano Piloto: Estação 114 Sul do Metrô, Subsolo, Brasília – DF, CEP 70.377-000. Núcleo Ceilândia: EQNN 5/7, Área Especial C Ceilândia Norte, Brasília, DF – CEP 72.225-540. Guará: QELC Alpendre dos Jovens, Lúcio Costa, Guará, DF – CEP 71.100- 045.  CENTRO ESPECIALIZADO DE ATENDIMENTO À MULHER Ceam 102 Sul – Estação de metrô da 102 Sul, Asa Sul, Plano Piloto. CEP: 70330-000. Telefone: 3223-7264 Localizador: https://goo.gl/maps/Gp8NWt7KVqm Ceam Planaltina – Jardim Roriz, Área Especial, Entre quadras 1 e 2, Centro, Planaltina. CEP: 73340-112. Telefone: 3389-8189 Ceam Ceilândia – QNM 02 Conjunto F Lotes 1/3, Centro, Ceilândia CEP: 72210-020. Telefone: 3373 – 6668, funcionamento é de segunda à sexta das 8h às 18h, sem interrupção em horário de almoço. NÚCLEO DE ASSISTÊNCIA JURÍDICA À MULHER VÍTIMA DE VIOLÊNCIA Oferece assistência jurídica às vítimas de violência doméstica com processos em tramitação no Fórum José Júlio Leal Fagundes. A unidade da Defensoria Pública acompanha os processos penais e confecciona as petições iniciais de família para essas mulheres. Os agendamentos de atendimentos ocorrem no período da tarde (12h às 19h). Endereço: Fórum José Júlio Leal Fagundes – Setor de Múltiplas Atividades Sul, Trecho 3, Lotes 4/6, Bloco 4, Brasília. Telefones: 2196-4461 e 2196-4463.

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Sejus mais perto do cidadão: moradores do Paranoá aprovam iniciativa

Emissão de documentos, demandas para Defensoria Pública e conselho tutelar, orientação sobre diferentes temas, atendimentos a vítimas de violência, palestras e oficinas. Essas foram algumas das atividades oferecidas à população do Paranoá, nesta sexta-feira (12/04), no primeiro dia da iniciativa “Sejus mais perto do Cidadão”, promovida pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF). A iniciativa leva para as Regiões Administrativas serviços e ações da Secretaria, como Na Hora e Procon, e de outros órgãos do governo do DF, entre eles a Polícia Civil, que atuou na emissão da carteira de identidade, e a Defensoria Pública. Apenas o Na Hora realizou quase 500 atendimentos. “O evento teve uma boa adesão dos moradores do Paranoá. O nosso objetivo é aproximar cada vez mais o atendimento e a prestação de serviços da população”, avaliou o secretário de Justiça e Cidadania, Gustavo Rocha. A população do Paranoá chegou cedo para aproveitar as ações, entre elas a emissão das carteiras de identidade e de trabalho, um dos serviços mais procurados. O supervisor de vendas Salmo Madeira foi um dos moradores que compareceu ao evento em busca da segunda via de documentos. “Passei aqui para retirar a segunda via da minha Carteira de Trabalho, que perdi há um tempo. Com esse evento, ficou mais fácil. Não tive que ir ao Plano Piloto resolver isso. Facilitou a minha vida”, explicou. A diarista Lúcia Santos também aproveitou a comodidade de poder solicitar a documentação perto de sua residência. “Consegui vir a pé da minha casa para tirar a segunda via da carteira de trabalho”, comentou. E ainda fez um pedido: “Esse projeto é muito bom. Seria ótimo se tivesse mais vezes”. Defesa pessoal Já a autônoma Raquel Leite se interessou pela oficina de defesa pessoal. “Foi muito legal. Como sou mulher, essa aula meu deu vários ideias de como me proteger. Isso é bom para eu me sentir mais segura em qualquer lugar”, disse. A programação continua neste sábado (13/04) no Paranoá. Para o segundo dia, foram incluídas atividades lúdicas para as crianças, ações de lazer e cultura, serviços de maquiagem e modelagem de cabelo, entre outras. As ações no Paranoá acontecem na administração regional local, na Praça Central – s/n lt 1, das 9h às 17h. No final de março, foram atendidos os moradores de Candangolândia, primeira cidade a receber o Sejus mais perto do cidadão. Programação – dia 13 de abril no Paranoá: Atividades lúdicas para crianças – Apresentações culturais; brinquedos infláveis e cama elástica; leitura de história por meio de música, voz e violão; distribuição de algodão doce e pipoca; orientações dos conselheiros tutelares; distribuição de cartilhas. Roda de conversa – O papel do Conselho Tutelar. Palestras – Orientações à população sobre possíveis encaminhamentos às comunidades terapêuticas para tratamento de dependência química e voltadas aos familiares sobre como podem participar desse processo. Cinejus – “Cultura da Paz”, exibição de filme durante a ação e diálogos sobre prevenção da violência a partir da linguagem do cinema. Atendimento do programa Pró-Vítima – Atendimentos de vítimas de violência realizado por assistentes sociais e por psicólogas no âmbito do programa. Maquiagem – Serviços de maquiagem e modelagem de cabelo. Serviços – Emissão de 1ª e 2ª vias de carteiras de identidade; emissão de Carteira de Trabalho (atualizações e informações); 2ª via de IPVA; 2ª via de IPTU; emissão de certidões; parcelamento de débitos; formulários e recebimento de reclamações; orientação jurídica e social; Juizado Especial Itinerante. Balcão de informações – Informações sobre direitos das pessoas com deficiência (Cartilha Coddede); Distribuição de material informativo dos serviços ofertados a população LGBT pelo governo do DF; distribuição de material informativo sobre os direitos da pessoa idosa; Ação, Cultura e Lazer – Apresentação cultural de grupos da Comunidade e advindo dos CEU’s das Artes; Projeto Esporte à Meia Noite com a disponibilização de cama elástica, mesa de pingue-pongue e pebolim; Mala do Livro com a biblioteca móvel que conta com profissionais de contação de histórias para crianças. Oficina – Defesa pessoal para a população em geral, com o objetivo de ensinar posturas e movimentos simples de defesa que podem ser executados no dia a dia em uma eventual situação de agressão. De 14 às 16h. O evento vai contar também com exposição de produtos fabricados nas oficinas das unidades prisionais do DF. Apresentação da Gerência de Empregabilidade para pessoas com Deficiência acerca das vagas disponíveis e recebimento de currículos. Consulta cadastro do passe livre; emissão de documento de identidade para pessoa em situação de vulnerabilidade. *Com informações da Sejus

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Programa de ajuda a vítimas de violência fez 2.157 atendimentos em 2016

As profundas cicatrizes espalhadas pelo corpo fazem marejar os olhos de Danielle Cristina Kalkmann. As marcas nos braços, nas costas e nas pernas inevitavelmente a levam para 6 de junho de 2015. No dia, a servidora pública de 29 anos jantava com o marido em um restaurante da 306 Norte, quando um motorista bêbado perdeu o controle do carro e invadiu o estabelecimento em alta velocidade. Danielle ficou esmagada na parte de baixo do veículo, sofreu diversas queimaduras e fraturou o quadril. Danielle Kalkmann foi uma das pessoas acolhidas pelo Pró-Vítima. Após quatro meses de acompanhamento, ela elogia os resultados. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Abalada emocionalmente e com uma filha recém-nascida em casa, ela sabia que precisava de ajuda psicológica para superar o trauma. “Sentia raiva, revolta e queria encontrar o homem que provocou tudo isso”, conta. Um telefonema após o acidente foi determinante. Do outro lado da linha, uma psicóloga da Subsecretaria de Proteção às Vítimas de Violência (Pró-Vítima), da Secretaria de Justiça e Cidadania, oferecia ajuda. Danielle relutou no início, mas aceitou conhecer aquele programa do governo de Brasília sobre o qual até então ela nunca tinha ouvido falar. [Olho texto=”“Eles resgataram minha autoestima, me ajudaram a lidar com a revolta e me convenceram de que não adianta alimentar ódio pelo culpado”” assinatura=”Danielle Kalkmann, servidora pública” esquerda_direita_centro=”direita”] Na primeira sessão terapêutica, Danielle percebeu que o Pró-Vítima seria uma arma eficaz para recolocar sua vida emocional nos trilhos. Após quatro meses de acompanhamento no posto da 114 Sul, na estação do metrô, ela resume os resultados. “Não teria conseguido um tratamento tão eficaz em outro lugar. Eles resgataram minha autoestima, me ajudaram a lidar com a revolta e me convenceram de que não adianta alimentar ódio pelo culpado. Hoje, só quero que ele pague pelo que fez”, explica a servidora pública, que move uma ação judicial contra o motorista. O relato de Danielle em relação aos efeitos positivos do Pró-Vítima é semelhante ao de diversas outras pessoas que recorreram ao programa. De 1º de janeiro a 16 de dezembro de 2016, foram 2.157 atendimentos, média de quase sete por dia. Criado em 2009, o Pró-Vítima surgiu para levar apoio a pessoas abaladas psicologicamente após sofrerem algum tipo de trauma. [Numeralha titulo_grande=”12″ texto=”Quantidade média de sessões com psicólogo por pessoa atendida pelo Pró-Vítima” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além de ajudar no reequilíbrio emocional do acolhido, a iniciativa mostrou-se eficiente em minimizar o impacto sobre outros serviços públicos ou privados. O atendimento a uma vítima de violência doméstica no Pró-Vítima reduz a probabilidade de ela ter de ser encaminhada às unidades de saúde por problemas decorrentes de depressão, por exemplo. Abdicar da carreira profissional e da vida social é outro comportamento relativamente comum de quem está sob intenso sofrimento. Os psicólogos atuam no sentido de convencer sobre a importância de preservar o emprego e as relações com gente próxima para superar o trauma. Há três formas de ingresso: por encaminhamento de instituições como Ministério Público, conselho tutelar, centro de referência de assistência social, entre outros; por informações coletadas em boletins de ocorrências da Polícia Civil; ou por procura voluntária da vítima ou de parente. Cada pessoa recebe atendimento individual com psicólogo pelo menos uma vez por semana. São 12 sessões, mas, dependendo da gravidade do caso, o número pode ser aumentado. Apoio no campo jurídico Além do auxílio psicológico, há o apoio jurídico. Muitas vítimas de crimes não sabem a quem recorrer na hora de resolver problemas relacionados a pensão, guarda dos filhos e divórcio. Advogados orientam-nas sobre todos os procedimentos e, se necessário, acionam a Defensoria Pública do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo a subsecretária do Pró-Vítima, Camila Campos Cabral, o resultado do serviço é extremamente positivo, o que reforça a importância do programa como ferramenta na redução de danos na vida de uma pessoa. “Conseguimos ver a evolução de famílias até então totalmente desestruturadas, presenciamos o empoderamento de mulheres que sofreram violência e o reequilíbrio de crianças ou adolescentes vítimas de abuso”, comenta. Núcleos do Pró-Vítima Sede: Estação da antiga Rodoferroviária Telefones: (61) 2104-1934 e 2104-1967   Ceilândia: QNN 5/7, Área Especial C Telefones: (61) 2196-2704 e 2196-2706   Guará: QELC, Alpendre dos Jovens, Lucio Costa Telefones: (61) 2104-0280 e 2104-0282   Paranoá: Quadra 5, Conjunto 3, Área Especial D, Parque de Obras Telefones: (61) 2191-8781, 2191-8783 e 2191-8784   Plano Piloto: Estação 114 Sul do metrô Telefones: (61) 2104-1191 e 2104-1195 Edição: Marina Mercante

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Vítimas e familiares com traumas por violência têm apoio de programa do governo

Todos os dias, Paulo D’Aqui chegava do trabalho por volta das 21 horas, descia em uma parada de ônibus e caminhava pouco mais de 500 metros de volta para casa no Park Way. Em 10 de dezembro de 2008, o trajeto era o mesmo, mas teve um outro desfecho. Naquela quarta-feira, Paulo sofreu um atropelamento. O motorista fugiu, e o corpo do jovem, de 22 anos, foi encontrado na manhã seguinte pelo entregador de jornal. Depois de perder um filho de 22 anos, Rosane D’Aqui foi acompanhada pelo Pró-Vítima, da Secretaria de Justiça e Cidadania. Foto: Andre Borges/Agência Brasília A notícia chegou como uma bomba para a mãe de Paulo, Rosane D’Aqui, de 61 anos, que começou a procurar pelo culpado. Um mês depois, um homem que à época tinha 46 anos confessou o crime. Na sentença, foi inocentado por falta de provas. O caso repercutiu em 2009 com a história estampada em capas de jornais. Por causa do impacto midiático, o programa Pró-Vítima — da Subsecretaria de Proteção às Vítimas de Violência, da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal — entrou em contato com Rosane. O serviço dá apoio nos eixos psicológico, social e jurídico — com advogados que podem dar continuidade aos processos. Os atendimentos são individuais e gratuitos. Ainda há palestras e reuniões de grupo com outros familiares e vítimas. Para Rosane, o programa ajudou em sua recuperação social. Ela ressalta que os encontros em grupos foram importantes para mostrar pessoas em situações parecidas. “É como ter uma profissão que ninguém mais na família tem; você quer falar sobre o assunto, trocar experiências, mas ninguém entende. Podem até imaginar, mas não sabem”, diz, em relação à perda de um dos três filhos. Como ingressar no Pró-Vítima Espontaneamente: quando a vítima de violência procura pessoalmente um dos postos de atendimento. Por resgate: quando a Polícia Civil age com base em boletins de ocorrências de crimes violentos. Por encaminhamento: quando a vítima é levada ao programa por instituições governamentais ou não governamentais. Por contato direto: quando representantes do programa entram em contato com a pessoa agredida. Geralmente, isso ocorre quando o caso tem repercussão na mídia. O programa Pró-Vítima é de assistência multidisciplinar a vítimas de violência. No primeiro acompanhamento, um advogado, um assistente social e um psicólogo avaliam os encaminhamentos necessários. “Às vezes a situação jurídica já se resolveu. Os envolvidos foram condenados, mas a situação psicológica da vítima ou da família continua sem solução”, afirma a subsecretária de Proteção às Vítimas de Violência, da Secretaria de Justiça e Cidadania, Camila Cabral. [Numeralha titulo_grande=”1.057″ texto=”atendimentos de janeiro a abril. Em 2015, foram 2.898″] Além das vítimas, o programa oferece apoio aos familiares das pessoas que passaram por situações traumáticas. O Pró-Vítima atende em casos de acidente de trânsito, desaparecimento de pessoas, estupro, estupro de vulnerável (crianças), feminicídio, homicídio (tentativa também está incluído), latrocínio, Lei Maria da Penha, roubo com restrição de liberdade, sequestro e violência familiar. Em média, são 12 sessões de atendimento psicológico. Mas, caso seja necessário, essa quantidade pode aumentar. De acordo com a subsecretária Camila, o importante é que a vítima consiga se incluir socialmente. De janeiro a abril, o programa fez 1.057 atendimentos. Em 2015, foram 2.898. A verba destinada para o programa é de R$ 20 mil, são quatro psicólogos e dois exclusivos para crianças. Saiba onde estão os postos de atendimento do Pró-Vítima Sede Estação Rodoferroviária, Ala Central, Térreo (61) 2104-1934 e 2104-1953 Paranoá Quadra 5, Conjunto 3, Área Especial D, Parque de Obras (61) 2104-1191 e 2104-1195 Guará QELC Alpendre dos Jovens, Lúcio Costa, Guará (61) 2104-0280 2104-0281 Ceilândia EQNN 5/7, Área Especial C, Ceilândia Norte (61) 2196-2704 e 2196- 2706 Edição: Paula Oliveira

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Pró-Vítima oferece palestra motivacional sobre superação de traumas

O público atendido pelo programa Pró-Vítima, da Secretaria de Justiça e Cidadania, poderá assistir a uma palestra motivacional sobre superação de traumas, dada pelo programador neurolinguístico e educador financeiro Giovanni Fialho Netto Júnior. Com o tema Motivando Você para Vencer, o evento é aberto à comunidade (limitado a 300 vagas) e será na sexta-feira (24 de junho), às 9 horas, no Auditório Buriti do Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Segundo a subsecretária de Proteção às Vítimas de Violência, Camila Cabral, o objetivo da palestra é proporcionar uma atividade diferenciada e complementar ao acompanhamento multidisciplinar prestado pelo Pró-Vítima. “Nossa pasta conta com especialistas qualificados que proporcionam assistência psicológica, jurídica e social. Um evento desse tipo agrega ainda mais valor aos serviços que ofertamos à sociedade”, destaca Camila. A palestra não terá custos para o governo de Brasília. Fialho Netto Júnior adianta que vai apresentar ferramentas que auxiliam na retomada da autoestima, após a passagem por traumas severos e violentos. “É possível ressignificar os acontecimentos em torno das nossas vidas e perceber novos estímulos para atitudes positivas, escapando da paralisia provocada por estados depressivos”, resume o palestrante e também coach (palavra em inglês para profissional que conduz pessoas a encontrarem seus próprios caminhos para alcançar metas). Postos de acolhimento do Pró-Vítima Em 2016, o programa já realizou 600 audiências sobre casos que envolvem vítimas de violência. Desse total, 98 pessoas aderiram à iniciativa e são atendidas pela equipe multidisciplinar da Secretaria de Justiça. Em todo o Distrito Federal, há cinco postos de acolhimento ao público: na sede da Secretaria de Justiça e Cidadania (Estação Rodoferroviária); no Paranoá (Quadra 5, Parque de Obras); na estação de metrô da 114 Sul; em Ceilândia (EQNN5/7, Área Especial); e no Guará (QELC Alpendre dos Jovens, Lucio Costa). Quem é Giovanni Fialho Netto Júnior Graduado em direito, o palestrante e ex-professor integra há oito anos o quadro de analistas do Superior Tribunal de Justiça. Paralelamente à carreira jurídica, dedica-se a estudar o desenvolvimento humano, com foco nas áreas de educação financeira e de programação neurolinguística. Neste ano, como coautor, lançou o livro Hipnose terapêutica, no qual apresenta curioso artigo sobre a sugestão hipnótica como ferramenta para a educação financeira de crianças. Palestra Motivando Você para Vencer Em 24 de junho (sexta-feira) Às 9 horas No Auditório Buriti do Centro de Convenções Ulysses Guimarães Vagas limitadas (300) Acesse o link para se inscrever no evento da Subsecretaria de Proteção às Vítimas de Violência Mais informações pelos telefones (61) 2104-1934 e (61) 2104-1953 [Relacionadas]

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