Mais de 370 doses de vacinas aplicadas no Zoológico no Dia das Crianças
Para ampliar a cobertura vacinal da população, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) realiza diversas ações externas com a oferta de imunizantes. De olho no público infantil e adulto, no Dia das Crianças (12 de outubro), o serviço foi levado, mais uma vez, ao Zoológico de Brasília, onde as equipes aplicaram 373 doses de vacinas para todas as idades – 150 contra a influenza (gripe), 124 contra a covid-19 e 99 de outras vacinas do calendário. Marleide Silva, dona de casa, aproveitou o evento do Dia das Crianças no Zoológico para atualizar o cartão de vacinação de toda a família | Fotos: Alexandre Alvares/Agência Saúde A dona de casa Marleide da Conceição Silva, de 39 anos, estava passeando com a família no zoo, descobriu que havia vacinação no local e correu para atualizar o cartão dela e da filha Mirelly Silva, 5. “Pra mim é mais fácil, mais prático”, relatou. Ambas receberam as doses que faltavam contra a covid-19 e também saíram protegidas da gripe. Essa praticidade foi reforçada por outras mães e pais que aproveitaram o momento de lazer para imunizar as crianças. “Esse tipo de evento é muito bom, porque é um grande incentivo para atualizar o cartão de vacina. Às vezes, as pessoas não saem de casa para ir aos postos, e aqui é um lugar público a que muita gente já viria com a família. Acaba sendo bem mais fácil”, elogiou o técnico de enfermagem Moacir José Penha, 30 . Ele, a esposa Aline Pontes e o filho Isaac voltaram para casa com o cartão de vacinação em dia. O técnico de enfermagem Moacir José Penha e o filho Isaac voltaram para casa com o cartão de vacinação em dia “Existem doenças imunopreveníveis nas fronteiras do país batendo à porta, e qualquer esforço que a gente faz no sentido de ampliar a cobertura vacinal é muito válido”, destacou a enfermeira Fernanda Coelho, uma das responsáveis pela ação, organizada pela Gerência de Enfermagem e pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização (Nvepi) da Região de Saúde Centro-Sul, em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Foram disponibilizados imunizantes contra a influenza (gripe) e a covid-19 para bebês a partir dos 6 meses, crianças e idosos. A SES também ofertou doses contra febre amarela, HPV, tétano, difteria, pneumonia, hepatite e outras doenças, conforme o calendário de vacinação. Cuidados com a cobertura Desde 2016, o Brasil registra uma queda na cobertura vacinal em todo o país. Para combater esse problema e evitar a disseminação das doenças imunopreveníveis, o poder público tem buscado medidas para alcançar cada vez mais a população, como é a estratégia extramuros da Secretaria de Saúde. Davi Dias da Silva foi uma das crianças que receberam os imunizantes da gripe e da covid-19 durante o evento realizado no Zoológico “A gente ainda não chegou à cobertura ideal, que seria acima de 95% para todos os imunobiológicos, mas aos poucos temos aumentado. Essas ações são fundamentais para que possamos ter uma cobertura melhor da população”, pontuou Fernanda Coelho. Além de facilitar a imunização para os pais que, às vezes, não conseguem ir à unidade de saúde devido à correria do dia a dia, o evento do Dia das Crianças ajudou a promover uma associação positiva entre a vacinação e um momento de lazer para os pequenos. “A minha filha tem muito medo da vacina, então juntei o útil ao agradável. Eu falei que a gente passearia no Zoológico e tomaria a vacina, com a recompensa de ver os animais, dar uma voltinha, ganhar um picolé”, contou a vendedora Suellen Almeida dos Santos, de 27 anos, sobre a estratégia usada com a filha Ágatha, de 7. Embora possa gerar medo e desconforto para as crianças, a vacinação segue sendo extremamente importante para prevenir doenças sérias, como a poliomielite, o sarampo e a caxumba, entre outras. A pequena Ágatha, recém-vacinada contra a covid-19 e a influenza, já aprendeu a lição: “É muito importante vacinar, porque aí a gente não fica doente. Quando o vírus entra no corpo, ele morre e não consegue atacar”. Serviço [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Até o fim da primeira quinzena de setembro, o DF aplicou cerca de 2,6 milhões de vacinas, sendo 38.600 em ações realizadas em 232 escolas e 64.350 em outras atividades externas, como feiras, parques, shoppings e por meio do Carro da Vacina. Foram 750 mil doses contra a covid-19, 895 mil contra a influenza e 940 mil da denominada vacinação de rotina, como é chamada a imunização por faixa etária prevista pelo calendário anual, hoje com 20 tipos diferentes de imunizantes previstos. Para manter o cartão de vacina em dia, basta também procurar uma unidade básica de saúde (UBS). Acesse o endereço mais perto de você no InfoSaúde e confira, no site da SES, todas as informações sobre o calendário vacinal e a oferta dos imunizantes. *Com informações da SES
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Centro especializado em diabetes e hipertensão reforça atendimento
Voltado para o atendimento de pacientes com alto ou muito alto risco, o Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic), localizado no Hospital Regional do Guará (HRGu), teve ampliação de carga horária de toda a equipe. Desta terça-feira (12), o local funciona 20 horas por semana, 10 horas a mais que a escala anterior. Os atendimentos ocorrem todas as terças e quintas-feiras, das 7h às 12h e das 13h às 18h. No Cedhic, o paciente é atendido por uma equipe integrada e composta por cardiologista, endocrinologista, fisioterapeuta, nutricionista, psicólogo, assistente social, enfermeiro e técnico de enfermagem | Fotos: Divulgação/Agência Saúde-DF “Conseguimos recrutar pessoal e corrigir alguns processos de trabalho. Com isso, será possível ampliar a oferta de serviços aos usuários. Nossa expectativa é que o número de atendimentos dobre, pois é um serviço que abarca diversas especialidades. Esta é uma grande vitória”, comemora o superintendente da Região de Saúde Centro-Sul, Ronan Araújo Garcia. [Olho texto=”“Aqui no Cedhic o paciente será acompanhado por todos os profissionais em uma única manhã ou tarde. Ofertamos o melhor atendimento aos nossos usuários e evitamos deslocamentos desnecessários”” assinatura=”Lilian Bering, gerente de Atenção Secundária da Região Centro-Sul” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao todo, 60 pacientes da rede pública do DF diagnosticados com diabetes, hipertensão e insuficiência cardíaca de alto ou muito alto risco, recebem, mensalmente, atendimento personalizado e de forma integrada no Cedhic. No local, o usuário é atendido por uma equipe composta por cardiologista, endocrinologista, fisioterapeuta, nutricionista, psicólogo, assistente social, enfermeiro e técnico de enfermagem. Para otimizar a consulta, o paciente recebe assistência de todas as especialidades em uma única ida ao centro. De acordo com a gerente de Atenção Secundária da Região Centro-Sul, Lilian Bering, a finalidade é melhorar a qualidade de vida das pessoas que fazem acompanhamento no centro, reduzindo o número de internações e, consequentemente, o número de óbitos por complicações causadas por diabetes, hipertensão e insuficiência cardíaca. “Meu atendimento é nota mil”, diz Maria Divina Souza, que é acompanhada há dois anos no Cedhic “Aqui no Cedhic o paciente será acompanhado por todos os profissionais em uma única manhã ou tarde. Ou seja, conseguimos resolver a situação dele em um dia. Se precisar ser direcionado para outras áreas, encaminhamos; se precisar de exames, entregamos o pedido. Dessa forma, ofertamos o melhor atendimento aos nossos usuários e evitamos deslocamentos desnecessários”, destaca a gerente. [Olho texto=”A porta de entrada dos pacientes são as UBSs, que realizam o primeiro atendimento dos paciente, avaliam cada caso e direcionam aqueles de alto e muito alto risco às atenções secundária ou especializada” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Cada profissional tem acesso ao plano de autocuidado, um formulário onde as informações são disponibilizadas. Em cada etapa, ele é preenchido com a avaliação do especialista e do próprio paciente, que participa ativamente respondendo perguntas como: “Para melhorar a minha saúde, o que é importante para mim?” e outras. A avaliação vai sendo construída conforme avança o circuito. O profissional seguinte obtém informações da etapa anterior, podendo assim elaborar, em conjunto, uma análise mais ampla da situação do paciente. Ao fim do atendimento, a última área fecha o plano de autocuidado, que também fica disponível aos profissionais da Atenção Primária, nas unidades básicas de saúde (UBSs). Integração A porta de entrada dos pacientes são as UBSs, que realizam o primeiro atendimento dos paciente, avaliam cada caso e direcionam aqueles de alto e muito alto risco às atenções secundária ou especializada. Depois de passarem pelo circuito de assistência do centro, os usuários continuam sendo acompanhados pelas unidades básicas. [Olho texto=”Atualmente, o Cedhic atende pacientes da UBS 3 do Guará, da UBS 2 do Riacho Fundo e da UBS 2 da Estrutural. Com a ampliação, passará a atender também a UBS Metropolitana do Núcleo Bandeirante” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Nesse modelo, realizamos o atendimento em conjunto e interdisciplinar dos pacientes, pois todas as equipes conversam entre si e isso integra a Atenção Secundária [especialidades] com a Primária [UBSs]”, destaca a gerente de Planejamento, Monitoramento e Avaliação da Atenção Secundária da Região Centro-Sul, Amanda Santos. Atualmente, o Cedhic atende pacientes da UBS 3 do Guará, da UBS 2 do Riacho Fundo e da UBS 2 da Estrutural. Com a ampliação, passará a atender também a UBS Metropolitana do Núcleo Bandeirante. A Região Centro-Sul de Saúde compreende Guará, Estrutural/SCIA, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo e Riacho Fundo II e Park Way. Atendida no centro há cerca de um ano, Kátia Ribeiro, 46, relata que gosta muito do acompanhamento realizado no local. “Já passo por todos os profissionais de uma única vez, e isso economiza tempo. Só não estou melhor de saúde porque reconheço que sou indisciplinada para seguir à risca as orientações. Às vezes não tomo a medicação certinha”, informa a paciente, que é hipertensa e tem diabetes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A aposentada Maria Divina Souza, 74, está no Cedhic há dois anos e só tem elogios para o serviço. “Meu atendimento é nota mil. Tenho problemas cardíacos graves e, além de vir aqui mensalmente, sou acompanhada pela equipe da UBS. Além disso, já me encaminharam daqui para a consulta no oftalmologista e no ortopedista”, relata. Cedhic Em 2020, a Região de Saúde Centro-Sul recebeu o primeiro Cedhic, núcleo especializado em atendimento ambulatorial, destinado a pacientes classificados como de alto e muito alto risco para hipertensão e diabetes. Ao chegar ao local, o usuário passa pela triagem e pela sala de acolhimento, onde são verificados sinais vitais como frequência cardíaca, pressão arterial e temperatura, além de medidas – peso, altura e circunferências da barriga e tornozelo. Após essa primeira etapa, segue para a sala de enfermagem e depois, para as especialidades. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Conferências regionais de saúde seguem até o fim do mês
Nesta quarta-feira(15), a Região de Saúde Centro-Sul reuniu representantes dos usuários, trabalhadores e gestores na etapa regional da 11ª Conferência Distrital de Saúde. Cerca de 250 pessoas participaram para debater as demandas da área nas regiões administrativas da Candangolândia, Cidade Estrutural, Guará, Park Way, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, SIA e SCIA. Cerca de 250 pessoas debateram as demandas da área nas regiões administrativas da Candangolândia, Cidade Estrutural, Guará, Park Way, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, SIA e SCIA para elaborar propostas para a 11ª Conferência Distrital de Saúde | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “O objetivo é trazer o usuário para dentro da formulação das políticas públicas. E, junto com o trabalhador e os gestores, construir um modelo de referência para todos”, explica a superintendente da Centro-Sul, Michelle Lopes. As propostas elaboradas nas etapas regionais seguem para a 11ª Conferência Distrital de Saúde, quando serão debatidas diretrizes do Plano Plurianual de Saúde do Distrito Federal para o período de 2024 a 2027. Depois, os debates chegam a nível nacional, na 17ª Conferência Nacional de Saúde, que será realizada em julho. [Olho texto=”“Os usuários, gestores e trabalhadores são as pessoas mais apropriadas para avaliarem o quanto a saúde naquela localidade avançou ou não e elaborar propostas”” assinatura=”Jeovânia Silva, presidente do Conselho de Saúde do Distrito Federal” esquerda_direita_centro=”edireita”] A presidente do Conselho de Saúde do Distrito Federal, Jeovânia Silva, ressalta a participação social como o grande diferencial das políticas públicas do segmento. “Os usuários, gestores e trabalhadores são as pessoas mais apropriadas para avaliarem o quanto a saúde naquela localidade avançou ou não e elaborar propostas”, afirma. Ângela Cristina Paulo, por exemplo, é moradora do Núcleo Bandeirante e usuária do SUS. Dentre as reivindicações dela, estão mais médicos geriatras. “Eu vejo que há essa necessidade, pois há muitos idosos na região”, comenta. Além disso, Ângela reivindica equipes completas de Estratégia Saúde da Família. Esta foi a terceira conferência regional. As regiões Leste e Sul se reuniram nos dias 7 e 10, respectivamente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Calendário – 16 de março: Conferência da Região Oeste – 28 de março: Conferência da Região Sudoeste – 29 de março: Conferência da Região Norte – 31 de março: Conferência da Região Central – 23 a 25 de maio: 11ª Conferência Distrital de Saúde – 2 a 5 de julho: 17ª Conferência Nacional de Saúde *Com informações da SES-DF
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Unidade Básica de Saúde 4 do Guará passa por reforma
Após dois meses em reforma, os pacientes da Unidade Básica de Saúde 4 do Guará contam com um ambiente novo e acolhedor para usufruir dos serviços de saúde oferecidos no local. O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, esteve presente na entrega das obras de manutenção predial na manhã desta terça-feira (20). Mesmo durante a realização da reforma, os serviços da UBS 4 do Guará foram mantidos com o objetivo de não deixar a população desassistida | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF “Sempre me sinto feliz e bem recebido quando venho na região Centro-Sul, que tem uma equipe maravilhosa e que trabalha arduamente para atender bem a população. Essa revitalização vai proporcionar melhor qualidade do atendimento aos usuários e um ambiente melhor para os profissionais de saúde”, destaca Okumoto. A reinauguração da unidade também contou com a presença da superintendência da Região de Saúde Centro-Sul, a qual o Guará faz parte, do deputado distrital Rodrigo Delmasso, de membros do Conselho de Saúde da região e da Associação de Moradores. [Olho texto=”“Gostaria de agradecer a todos os servidores, que mantiveram seus atendimentos mesmo com barulho, cheiro de tinta, etc. Todos viram a importância desta reforma, não só para nós, mas principalmente para a comunidade”” assinatura=”Henrique Guimarães, gerente da UBS 4″ esquerda_direita_centro=”direita”] A reforma iniciou no dia 9 de maio. Na unidade, foram feitas manutenções em toda a rede elétrica e hidráulica e revisão nas redes de dados e de esgoto. Além disso, foi feita manutenção de todo o encanamento, correção de infiltrações, instalação de ralos e revitalização de banheiros e copas, além das áreas em comum. “Também ampliamos a sala de vacina e mudamos a farmácia de lugar, para facilitar a acessibilidade e reduzir o fluxo de pessoas no interior da unidade. Colocamos a farmácia em um local em que os usuários têm acesso pela área externa da UBS”, explica a superintendente da Região de Saúde Centro-Sul, Flávia Oliveira Costa. Vale destacar que mesmo durante a realização da reforma, os serviços da UBS 4 do Guará foram mantidos, tudo com o objetivo de não deixar a população desassistida. A revitalização no interior da unidade teve a finalidade de tornar o ambiente mais acolhedor e humanizado para a comunidade. O gerente da UBS 4 do Guará, Henrique Guimarães, ressalta que a equipe se empenhou bastante e priorizou a reforma. “Gostaria de agradecer a todos os servidores, que mantiveram seus atendimentos mesmo com barulho, cheiro de tinta, etc. Todos viram a importância desta reforma, não só para nós, mas principalmente para a comunidade”, afirma. A farmácia da UBS foi mudada de lugar, para facilitar a acessibilidade e reduzir o fluxo de pessoas no interior da unidade. Agora, os usuários têm acesso pela área externa | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF Unidade A UBS 4 do Guará fica no Lúcio Costa, possui duas equipes de Estratégia Saúde da Família e atende cerca de oito mil usuários. Além disso, é responsável pelo atendimento nas unidades prisionais do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) e da Divisão de Controle e Custódia de Presos (DCCP). Para Vanda Negrão, moradora do Lúcio Costa desde a criação das primeiras quadras, este é mais um ganho para a população local. Ela acompanhou a inauguração da UBS, em 1989, pelo então governador Joaquim Roriz. Na época o local era um centro de acolhimento e após muitos pedidos da população, foi transformado em centro de saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa região tem muitos idosos e precisamos de equipes de saúde aqui para acompanhá-los. Desde a inauguração desta UBS a comunidade só teve a ganhar, tendo serviços médicos perto de casa. Não tenho o que reclamar daqui, a equipe é maravilhosa e o atendimento de excelência”, elogia. O distrital Rodrigo Delmasso esteve na entrega da reforma e parabenizou todos os servidores da saúde pelo trabalho prestado à população do Distrito Federal. Também parabenizou a postura do secretário de Saúde com relação à vacinação contra covid-19, principalmente com relação à estratégia de guardar a segunda dose para não ter risco de faltar o imunizante. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Pacientes atendidos em casa, com a alegria do Carnaval
Equipe multiprofissional do Nrad prestou atendimento diferenciado aos assistidos pelo núcleo neste carnaval | Foto: Divulgação/SES Foi no embalo das divertidas marchinhas que os pacientes do Núcleo Regional de Atendimento Domiciliar (Nrad) da Região de Saúde Centro-Sul receberam a visita da equipe multiprofissional nesta segunda-feira (15). Durante toda a manhã, foram visitadas sete residências, quebrando a rotina dos atendimentos habituais e levando a alegria do carnaval. A Região Centro-Sul engloba Guará, Cidade Estrutural, SIA, SCIA, Candangolândia, Park Way, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo e Riacho Fundo II. A equipe é formada por 19 profissionais (médicas, enfermeiras, fisioterapeutas, fonoaudióloga, psicólogo, técnicas de enfermagem, motorista e funcionários administrativos). [Olho texto=”“Essas ações trazem alegria e leveza aos pacientes e familiares que enfrentam a difícil tarefa de lidar com doenças crônicas diariamente”” assinatura=”Flávia Costa, superintendente da Região de Saúde Centro-Sul” esquerda_direita_centro=”direita”] “O Nrad da Região Centro-Sul sempre faz visitas temáticas em datas comemorativas, e não poderia ser diferente com o carnaval”, explica a superintendente da Região de Saúde Centro-Sul, Flávia Costa. “Essas ações trazem alegria e leveza aos pacientes e familiares que enfrentam a difícil tarefa de lidar com doenças crônicas diariamente.” Carinho e cuidados Essa leveza de que fala a gestora foi o que sentiu a família de Luiz Antônio Pena Martins, de 25 anos. O morador do Guará tem paralisia cerebral e é atendido pela equipe desde 2015. Desde que começou a receber atendimento em casa, nunca mais precisou ser internado em hospital. “Com esse momento de dificuldade que a gente está passando, eu amei a visita de vocês”, disse a mãe de Luiz Antônio, Vicentina de Fátima Pena. [Olho texto=”“Com esse momento de dificuldade que a gente está passando, eu amei a visita”” assinatura=”Vicentina de Fátima Pena, mãe de paciente assistido” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quem também recebeu a equipe de foliões da saúde foi André Silva Junior, 60 anos, portador de síndrome de Arnold Chiari e hidrocefalia. Ele é atendido pelo Nrad desde dezembro de 2017. A visita temática embalou toda a família. A equipe visitou ainda Maria Alves de Melo, 83 anos, que é atendida desde 2019. “Nosso objetivo é levar mais alegria aos pacientes e seus cuidadores durante o atendimento domiciliar – carinho e cuidado em todos os momentos”, destaca a médica responsável pela equipe do Nrad Guará, Michelle Lopes. Michelle ressalta que o atendimento do Nrad é inclusivo. “Atendemos também os cuidadores no programa Cuidando de Quem Cuida, porque muitas vezes são pessoas que necessitam de atendimento médico, fisioterapia e psicologia, mas não podem sair de casa; então, levamos o atendimento até eles”, informa. Vacinação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Faz parte dos cuidados profissionais que a equipe leva até a casa dos pacientes a vacinação contra a Covid-19, uma vez que para este público a imunização começou em 26 de janeiro. Já receberam a primeira dose da vacina que previne à Covid-19 todos os 180 pacientes e cuidadores assistidos pela Região Centro-Sul. * Com informações da SES
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Caps da Região Centro-Sul é informatizado
Informatização permite implantar o sistema de registro médico eletrônico | Foto: Divulgação/SES A Superintendência da Região de Saúde Centro-Sul decidiu informatizar a rede do Centro de Atenção Psicossocial II (Caps II) do Riacho Fundo, com foco em melhorias no atendimento aos pacientes da saúde mental – seu público-alvo. O processo de informatização do Caps II, lembra o diretor de Assistência Secundária da Região Centro-Sul, Thiago Braga, foi iniciado no ano passado. “A atual gestão concretiza a informatização por meio da instalação de prontuários eletrônicos e links com acesso à internet e intranet na Casa de Passagem e Policlínica do Riacho Fundo I”, esclarece. “O processo de informatização estendeu-se também ao Caps AD, no Guará 2”. Atualmente, a Região de Saúde Centro-Sul já pode contar com uma unidade do Caps completamente informatizada. “O sigilo médico em relação aos prontuários mantém-se garantido, e a história clínica do paciente pode ser acessada em qualquer unidade da Secretaria de Saúde, caso o paciente precise de internação em hospitais gerais”, detalha o gestor. Ampliação na rede De acordo com a diretora substituta de Serviços de Saúde Mental, Natanielle Cardona, essa informatização foi muito bem-avaliada. “Tivemos vários feedbacks positivos, e, apesar de algumas dificuldades iniciais, aumentou-se a produtividade e o acesso, houve maior transparência dos serviços prestados, um equilíbrio maior da distribuição da agenda dos profissionais”, afirma. Natanielle informa que a Diretoria de Serviços de Saúde Mental (Dissam) e a Coordenação Especial de Tecnologia da Informação (Ctinf) estão trabalhando em conjunto, elaborando diretrizes técnicas tanto da saúde mental quanto da tecnologia da informação para definir os parâmetros e ampliar a implantação do Trakcare – sistema de registro médico eletrônico de uso mais comprovado no mundo – em todas as 18 unidades do Caps do DF. “Os Caps não têm um sistema próprio de informação, como o e-SUS ou prontuários eletrônicos dos hospitais”, explica. “Estamos fazendo uma adequação do que é possível. Queremos trazer a especificidade dos atendimentos dos Caps para dentro do Trak”. Segundo a gestora, o objetivo do Ministério da Saúde é criar um cadastro único nacional de todos que utilizam o SUS. * Com informações da SES
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Hospital Regional do Guará recebe melhorias
Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic): atendimento especializado | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde Na manhã da quinta-feira (19), o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, fez uma visita ao Hospital Regional do Guará (HRGu) para verificar estrutura, instalações e serviços ofertados na unidade. Um dos pontos que o secretário destacou foi a Central de Materiais Esterilizados (CME), que recebeu uma autoclave de 566 litros e uma termodesinfectora, aumentando a capacidade de 100 para mais de 560 litros. As máquinas estão passando por processo de testes de qualificação para serem colocadas em uso. “Este é um local que está prestes a ser inaugurado, e vi que a Superintendência da Região Centro-Sul fez um excelente trabalho”, avaliou Okumoto. “O CME ficou muito bem-dividido, com o ambiente estruturado para os profissionais que trabalham neste setor. Além disso, vi aumentar a capacidade, o que é muito bom.” Centro especializado Além da reforma no CME, outra novidade é a criação de um espaço definitivo para o Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic). A unidade começou a funcionar em 9 de setembro, e amplia a oferta de serviços de saúde especializados para os moradores da região. “Esse é um espaço que possui abordagem multiprofissional”, explicou a superintendente da Região de Saúde Centro-Sul, Flávia Oliveira Costa. “Aqui o paciente recebe acompanhamento de endocrinologista, cardiologista, nutricionista, psicólogo e enfermeiros. Também atendemos pacientes com insuficiência cardíaca e vemos a diferença do nosso trabalho na porta da emergência, pois reduz muito o número de internações desses pacientes.” O secretário também visitou a área reservada aos pacientes com Covid-19 e a ala pediátrica. Nesta última, pôde conhecer mais sobre o projeto de musicalização empreendido no hospital. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Mais de cem homens são atendidos em ação no Guará II
Durante as testagens, foram confirmados cinco casos positivos de sífilis, três de HIV e, em média, 80% dos pacientes avaliados estavam com pressão ou glicemia altas, a maioria deles acima dos 40 anos | Foto: Divulgação/Agência Saúde DF Equipes de Saúde da Família que atuam na UBS 3 do Guará II atenderam, nesta terça-feira (17), 110 pacientes durante ação da campanha Novembro Azul no Setor de Oficinas da QE 40. Foram disponibilizados diversos exames para diagnóstico de HIV, sífilis e hepatites virais, além da marcação de exames como de colesterol, curva glicêmica e PSA – utilizado para detecção de câncer de próstata. Foram avaliados trabalhadores e frequentadores da localidade. Durante as testagens, foram confirmados cinco casos positivos de sífilis, três de HIV e, em média, 80% dos pacientes avaliados estavam com pressão ou glicemia altas, a maioria deles acima dos 40 anos. Além disso, três homens que já tinham câncer de próstata foram informados que podem ter seus casos acompanhados na UBS 3 do Guará 2. Eles eram avaliados na rede privada, pagando pelo serviço, e não sabiam que a unidade básica de saúde também oferecia esse tipo de atendimento. A Secretaria de Saúde tem feitos diversas ações, em todo o DF, durante as campanhas Novembro Azul diabetes e de prevenção ao câncer de próstata. Participaram da ação médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, odontologistas, nutricionista e assistente social. Os pacientes passaram por avaliação multiprofissional e odontológica, e receberam dois tipos de kits de saúde: um de higiene bucal e outro com álcool em gel, máscara e preservativos masculinos. Aproximar os serviços da população Na avaliação da gerente Vanusa Oliveira, o principal objetivo da ação é captar pacientes que, em sua maioria, trabalham na informalidade e que, por isso, não têm tempo para sair do trabalho e fazer os exames. “Ao ir diretamente no local de trabalho deles, aproximamos os serviços da população masculina e marcamos as consultas que precisam. Com isso, eles não desistem do tratamento”, comentou. Vanusa Oliveira destacou ainda que, com a ação, “um dos grandes incentivos para os pacientes é que, além de agendar os procedimentos, também podem marcar o dia em que eles podem buscar o resultado dos seus exames, facilitando a vida deles e evitando que busquem a UBS várias vezes”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Para a superintendente da Região de Saúde Centro-Sul, Flávia Costa, ações como essa são importantes para garantir o pleno acesso da população à saúde pública. “Durante as testagens, caso os resultados dos exames tenham alterações, os pacientes já são encaminhados para a UBS mais próxima. Os casos mais agudos e graves serão direcionados para o Hospital do Guará”, destacou. Esta é a segunda ação promovida, neste mês, na Região de Saúde Centro-Sul, para conscientizar a população masculina sobre o Novembro Azul. A primeira ocorreu na Feira do Guará, quando feirantes e consumidores foram atendidos no dia 13. O objetivo foi informar a população sobre os cuidados necessários com a saúde, principalmente na investigação de doenças crônicas como diabetes, hipertensão e obesidade. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Região de Saúde Centro-Sul ganha ambulatório para doenças crônicas
Pacientes da região são beneficiados com centro especializado em doenças crônicas | Foto: Agência Saúde A Região de Saúde Centro-Sul * recebeu o primeiro Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic), núcleo especializado em atendimento ambulatorial. A unidade começou a funcionar no Hospital Regional do Guará nesta quarta-feira (9) e amplia, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a oferta de serviços especializados para os moradores da região. [Olho texto=”“O paciente passa por um circuito de várias especialidades no mesmo dia: cardiologista, endocrinologista, psicologia, enfermeira, assistente social e fisioterapia. Agora os atendimentos são integrados”” assinatura=”Flávia Costa, superintendente da Região de Saúde Centro-Sul” esquerda_direita_centro=”centro”] Com atendimento multidisciplinar, o novo ambulatório é destinado para pacientes da Região de Saúde Centro-Sul classificados como de alto e muito alto risco para hipertensão e diabetes. O atendimento aos pacientes com doenças crônicas na região já era oferecido, mas de forma não integrada. “O paciente passa por um circuito de várias especialidades no mesmo dia – cardiologista, endocrinologista, psicologia, enfermeira, assistente social e fisioterapia. Agora os atendimentos são integrados. No mesmo dia o paciente passa por diferentes especialistas, tendo em vista serem pacientes de alto e muito alto risco”, explica a superintendente da Região de Saúde Centro-Sul, Flávia Costa. Com o atendimento multidisciplinar, o resultado esperado é aumentar a resolutividade regional, de modo a serem reduzidas as ocorrências de infarto, acidente vascular cerebral e amputações. “Há substancial melhora na qualidade de vida de pacientes portadores de doenças crônicas, sem aumentar custos para o sistema de saúde”, analisa a gestora. Atendimentos são agendados pela Central de Regulação da Secretaria de Saúde | Foto: Agência Saúde A expectativa é de atender cerca de 60 casos novos por mês, com perspectiva de multiplicação desse número por cinco ou seis vezes nos próximos seis meses. Porta de entrada Os pacientes atendidos pelo Cedhic são encaminhados para o ambulatório pelas unidades básicas de saúde (UBSs). São as UBSs que realizam o primeiro atendimento, avaliam cada caso e direcionam aqueles de alto e muito alto risco para as atenções secundária ou especializada. Ao fundo, a superintendente Flávia Costa e o diretor administrativo da Cedhic, Evilásio Sousa Ramos, ao lado da cardiologista Luciane Santoro (de jaleco) e o diretor de Atenção Secundária, Thiago Braga | Foto: Agência Saúde Esse atendimento é feito nos ambulatórios e policlínicas que funcionam em todas as regiões de saúde. Com o modelo de atendimento integrado, a expectativa é de mais adesão e continuidade no tratamento dos doentes crônicos e de acesso à rede de atenção especializada. O novo ambulatório é mais um avanço da Região de Saúde Centro-Sul na proposta de Planificação de Atenção à Saúde, projeto viabilizado pelo Proadi-SUS, do Ministério da Saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O ambulatório O Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca funciona no Hospital Regional do Guará. Trata-se de uma policlínica vinculada à Gerência de Serviços da Atenção Secundária. Os atendimentos serão realizados sob forma de circuito multidisciplinar composto por especialistas em cardiologia – especialmente insuficiência cardíaca e hipertensão arterial –, endocrinologistas, enfermeiras especializadas em cuidados com “pé diabético”, atendimento psicoterapêutico, nutricional, fisioterapêutico e com assistente social. * Com informações da Secretaria de Saúde. ** A Região de Saúde Centro-Sul é formada pelas seguintes regiões administrativas: Guará, Estrutural, Setor de Indústria e Abastecimento, Setor Complementar de Indústria e Abastecimento, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Park Way, Riacho Fundo e Riacho Fundo II.
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UBS 2 do Guará terá atendimento laboratorial ampliado
Unidade vai ganhar mais espaço após readequação de uma sala no subsolo | Foto: Divulgação / SES Os serviços laboratoriais da Região de Saúde Centro-Sul serão ampliados, graças à readequação e um espaço no subsolo da Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 do Guará anteriormente destinado a acomodar materiais inservíveis. O local foi limpo e teve todos os materiais recolhidos, distribuídos em diferentes destinações. O subsolo e outros setores da unidade foram sanitizados. O trabalho contempla uma demanda antiga da população. “Foi uma grande conquista”, avalia o diretor administrativo da Região de Saúde Centro-Sul, Evilásio Ramos. “Com esse espaço, vamos ampliar nossa capacidade de atendimento. A nossa vitória é conseguir ter um local estratégico para melhorar as políticas de saúde do local”. Mais adequações Além da reestruturação do subsolo, os usuários e servidores tiveram outra reivindicação atendida: instalação de películas protetoras para amenizar o sol que atinge o local de espera e as salas de trabalho. Os banheiros também estão recebendo benfeitorias. Superintendente da Região de Saúde Centro-Sul, a médica Flávia Costa conta que tem percorrido as unidades da região para verificar tudo que pode ser melhorado. “É importante ir à ponta, onde tudo acontece, a fim de averiguar as condições de trabalho, bem como propostas de melhoria nas unidades”, afirma. “Temos alguns projetos para a região nos quais o maior beneficiado é a comunidade”, adianta a gestora. Um desses projetos já saiu do papel: a readequação de uma antiga creche abandonada no Riacho Fundo II. Cedido à Secretaria de Saúde (SES), o prédio será transformado em mais uma UBS, o que vai melhorar bastante as condições de atendimento à população. * Com informações da SES /
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Socorristas do Samu realizam ação humanitária durante atendimento
Dos muitos trabalhos empreendidos pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), há casos em que o paciente requer mais que um atendimento de emergência. Foi assim, em uma ocorrência no Núcleo Bandeirante, que agentes do núcleo da Região de Saúde Centro-Sul precisaram atuar de maneira assertiva. A equipe foi acionada pela Polícia Militar para atender uma pessoa supostamente em convulsão. No local, os profissionais encontraram um homem portador de mal de Parkinson que tinha ido ao comércio próximo de sua residência para sacar o salário da aposentadoria. Devido ao estágio avançado da doença, ele estava cansado, tremia muito e não conseguia mais se locomover nem falar. O enfermeiro José Júnior, da unidade de atenção, checou os sinais vitais e reconheceu o paciente, com quem já havia se comunicado durante outra chamada, e o acalmou. Ao constatar que o caso não era para regulação, a equipe solicitou autorização para deixá-lo em casa, onde ele vive sozinho. Acompanhamento qualificado Na residência do homem, a duas quadras do local da ocorrência, a equipe de saúde percebeu que, por conta de um vazamento de água, estava tudo alagado. Os socorristas do Samu não pensaram duas vezes: fizeram a limpeza do local. “Nos deparamos com uma situação séria, em que o paciente poderia sofrer um grave acidente”, conta José Júnior. “Não podíamos simplesmente deixá-lo, mesmo que sob orientação. É impossível sair deixando tudo alagado. Num lugar pequeno como aquele, ele poderia até morrer numa queda ao bater a cabeça num móvel ou mesmo no chão.” Tanto para José Júnior quanto para todo profissional da saúde, trabalhar nessa área exige a capacidade para abordar até questões psicológicas, numa ação que pode se estender além da necessidade imediata formalizada. “Esse atendimento foi diferente”, resume o enfermeiro. “Nele conseguimos atuar na prevenção. Graças a Deus, o paciente estava bem, mesmo com o estágio avançado da doença de Parkinson”. * Com informações da Secretaria de Saúde (SES)
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Expectativas e anseios de uma futura mãe
Em alguns casos, sonhado e planejado bem antes da concepção. Outras vezes, a notícia chega no susto. A espera pela chegada de um bebê gera um misto de amor, felicidade, ansiedade, expectativas, medos e inquietações. Preocupações com a hora do parto, com o ganho de peso na gestação, com a saúde do bebê, a amamentação, a primeira roupinha a ser utilizada na maternidade, tudo isso passa pela cabeça de uma futura mamãe. No momento da gestação, o acolhimento da família e dos profissionais de saúde que a atendem é essencial para deixá-la mais tranquila e segura. Referência no atendimento de gestação de alto risco e medicina fetal, o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) possui uma equipe multiprofissional para atender da melhor forma possível as gestantes da Região de Saúde Centro-Sul (Guará, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Estrutural, Sia, Scia, Riacho Fundo I e II e Park Way) e casos mais delicados encaminhados de outras Regiões de Saúde. “Tentamos oferecer o que há de melhor, com todas as práticas de humanização do parto, contato pele a pele na primeira hora de vida, a presença de um acompanhante durante o parto. Temos um trabalho diferenciado, oferecemos até psicólogos para os momentos mais complicados do parto”, explica a chefe da Ginecologia e Obstetrícia do Hmib, Andreia Araújo. De acordo com a médica, existe uma grande preocupação por parte da equipe de tornar o momento do parto o melhor possível, sem gerar nenhum trauma às pacientes. “Temos salas PPP (utilizadas no pré- parto, durante o trabalho de parto e pós-parto), assistência do pediatra dentro da sala de parto e mesmo os casos de cesarianas, que a taxa ainda varia de 40% a 50%, devido ao fator dos casos de alto risco, a mãe fica o tempo todo com o bebê, exceto em casos que necessitam de UTI”, afirma. Presentão Apesar da gravidez ser de risco, Neilde Barros, de 28 anos, não vê a hora de segurar a filha no colo. O nascimento da Alice está previsto para ocorrer até domingo, Dia das Mães. “Essa foi a minha última consulta antes do parto, que tem tudo para ser normal. Estou ansiosa e apreensiva ao mesmo tempo. Ser mãe foi algo que sempre sonhei, e agora que está chegando a hora a gente começa a ficar agoniada, bem ansiosa mesmo”, relata. Por causa da pandemia do coronavírus, Neilde não conseguiu fazer o chá de bebê da filha e terá que adiar as visitas à recém-nascida. Apesar disso, a felicidade é grande, já que a filha deve nascer no Dia das Mães. “Vai ser o meu presente e que presentão”. EXPECTATIVA – Para a paciente Camila Freitas, de 24 anos, a chegada da pequena Eloá ao mundo aconteceu de forma tranquila e rápida. Ela deu entrada no Hmib às 00h do dia 7 de maio e às 2h15 deu à luz sua filha por parto normal. “Eu estava meio apreensiva, já que o parto do meu primeiro filho foi bastante demorado e eu sofri bastante. Graças a Deus, dessa vez foi super rápido. Minha filha está mamando desde a hora em que nasceu e eu estava muito ansiosa pela chegada dela, ainda mais por ser uma menina, agora tenho um casal”, conta feliz com a filha nos braços. De acordo com a mamãe, dessa vez foi uma sensação diferente, já que a filha era bastante aguardada por toda a família e por isso estar ocorrendo no meio de uma pandemia. “As visitas dos familiares vão ter que esperar e os cuidados serão redobrados daqui pra frente”, afirma. PANDEMIA – Devido à pandemia do coronavírus, o Hmib está recebendo parte das pacientes que teriam seus partos no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Por conta disso, o hospital que realizava cerca de 300 partos mensais, agora teve um aumento de 30%. “Estamos tomando todos os cuidados na hora dos atendimentos, mantendo o distanciamento necessário, a higienização dos ambientes e aparelhos, damos toda a orientação para as gestantes com relação a não ter acompanhantes com sintomas gripais”, explica a chefe da Ginecologia e Obstetrícia do Hmib. Apesar das adaptações, Andreia garante que os atendimentos não caíram e que o hospital continua sendo referência nos casos de alto risco e de bebês prematuros. Somente gestantes de risco realizam pré-natal no Hmib, o restante das pacientes faz as consultas na UBS de referência. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Novembro Azul contempla Região Centro-Sul de Saúde
O atendimento começou no Guará e, na terça-feira (12), estará no no Setor de Oficinas do Riacho Fundo I | Foto: Divulgação / SES Na Região de Saúde Centro-Sul, a comunidade se movimenta por conta das ações de conscientização sobre o Novembro Azul, mês destinado à prevenção e tratamento do câncer de próstata. O objetivo é sensibilizar a população masculina sobre os exames preventivos da doença. No sábado (8), uma tenda de atendimento à comunidade foi instalada na entrada da Feira do Guará, com consultas médicas, palestras, aferição de pressão arterial e glicemia, testes rápidos de hepatite e HIV, além de exames de sangue para detectar precocemente câncer de próstata. Na terça-feira (12), a campanha estará na QE 40, no Setor de Oficinas do Guará; e, no dia 19, no Setor de Oficinas do Riacho Fundo I. Assim como na Feira do Guará, o atendimento nas tendas, nesses locais, será das 7h30 às 11h. “O intuito é levar saúde, por meio da prevenção, ao local de trabalho dos homens”, ressalta a superintendente da Região de Saúde Centro-Sul, Moema Campos. Durante a ação, a Administração Regional do Guará também oferece informações ao público todas as informações sobre os serviços da Secretaria de Saúde (SEE). * Com informações da SES
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Novo hospital da Região de Saúde Centro-Sul, no Guará, terá financiamento do BID
Representantes do BID e da Secretaria de Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão do GDF fizeram uma visita técnica ao Hospital do Guará / Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde Representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Secretaria de Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão do Governo do Distrito Federal participaram, na manhã desta sexta-feira (17), de uma visita técnica para conhecer as reais limitações do Hospital Regional do Guará (HRGu) e a necessidade de se erguer uma nova estrutura para atender à população da Região de Saúde Centro-Sul. Pelo menos 400 mil pessoas serão beneficiadas com o novo hospital, a ser erguido em um terreno na QR 23 do Guará II. A nova unidade de saúde terá 28,5 mil m² de área construída e será instalada em um espaço de 70 mil m², ao custo de mais de R$ 145 milhões, a serem financiados pelo BID. A Região de Saúde Centro-Sul inclui Guará, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Estrutural, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA), Riacho Fundo I e II e Park Way. Representando o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, a superintendente da Centro-Sul, Moema Campos, explicou que o hospital, da forma como está, não atende às necessidades da população dos nove setores, pois só consegue oferecer, e de forma restrita, acolhimentos na clínica médica e na pediatria. “Não realizamos exames mais complexos nem cirurgias”, assegurou. Estrutura Os visitantes percorreram os três andares do HRGu e se certificaram das limitações impostas pelo espaço. “Realmente, constatamos que a construção do novo hospital é bastante justificada”, concordou o representante do BID, Ian William Mac Arthur. [Numeralha titulo_grande=”400 mil” texto=”Número estimado de pessoas a serem beneficiadas com a instalação do novo hospital” esquerda_direita_centro=”direita”] A estrutura atual só dispõe de 54 leitos. O novo prédio terá capacidade para 285 leitos de enfermaria e outros 90 para o pronto-socorro, com perfil assistencial voltado para a clínica médica e outras cinco especialidades da medicina. “Ainda estamos definindo a carteira de serviços”, explicou Moema, lembrando a necessidade de pessoal para a unidade. “Hoje, há um grande vazio assistencial na região”, destacou. Uma emenda parlamentar já garantiu R$ 1,5 milhão para a elaboração do projeto arquitetônico. “Estamos preparando o processo para captar os recursos e fazer o investimento nesta obra”, explicou o subsecretário de Captação de Recursos da Secretaria de Fazenda, Genésio Vicente, ao fim da visita. “Por isso, convidamos o representante do BID para verificar o grau de necessidade e conhecer a realidade da região de saúde. ” Clique aqui e saiba mais sobre este assunto. * Com informações da Secretaria de Saúde
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