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Robótica

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Com entrada gratuita, projeto Ciência na Estrada leva aventuras científicas a Samambaia

De quarta-feira (19) a domingo (23), o projeto Ciência na Estrada desembarca em Samambaia, levando uma programação repleta de experimentos, oficinas de robótica, astronomia, simuladores e muito mais. Após o sucesso da primeira edição em Ceilândia, que reuniu mais de 5 mil participantes, agora é a vez de Samambaia receber essa experiência inovadora e imersiva, que busca popularizar a ciência e a tecnologia entre os jovens e toda a comunidade. Samambaia recebe o projeto Ciência na Estrada a partir de quarta-feira (19), com entrada gratuita | Fotos: Divulgação/Secti-DF O Ciência na Estrada é uma iniciativa da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) em parceria com o Instituto de Gestão e Execução de Projetos (Igepex). Durante cinco dias, o evento oferecerá palestras, workshops, oficinas e atividades interativas. A entrada é gratuita, com retirada de ingressos pela plataforma Sympla. Com uma estrutura itinerante equipada com computadores, materiais didáticos e instalações adaptadas, o projeto visa engajar diferentes públicos e estimular o interesse pela ciência. Um dos principais divulgadores científicos do país, Sérgio Sacani (à esquerda) participará do projeto em Samambaia “Inspirar as novas gerações a seguir carreiras científicas e tecnológicas é um dos principais objetivos da Secti-DF. O Ciência na Estrada levará experiências imersivas em inovação, robótica, astronomia e tecnologia para regiões administrativas do Distrito Federal”, destaca o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman. O evento contará com a presença especial de Sérgio Sacani, geofísico e um dos principais divulgadores científicos do Brasil pelo canal Space Today, que falará sobre astronomia, exploração espacial e a importância da ciência no cotidiano. As oficinas incluirão a construção de protótipos robóticos, desenvolvimento de jogos, simulações astronômicas e desafios de inovação voltados para soluções de problemas locais Haverá também demonstrações químicas interativas com o projeto Einstein Jr., além de experiências conduzidas pelo influenciador Domingos Santos, conhecido por tornar a ciência acessível de forma criativa e envolvente. As oficinas incluirão a construção de protótipos robóticos, desenvolvimento de jogos, simulações astronômicas e desafios de inovação voltados para soluções de problemas locais. O público também poderá conferir uma feira de ciências com projetos desenvolvidos pelos participantes. Uma das grandes novidades do evento é o Ônibus Ciência na Estrada, uma estrutura inovadora que simula uma nave futurista e proporciona uma experiência sensorial e imersiva com realidade virtual 360º e conteúdos imersivos. Além de Ceilândia e Samambaia, o projeto percorrerá outras regiões administrativas do Distrito Federal, levando conhecimento e inspiração para diversas comunidades: Sol Nascente/Pôr do Sol, Brazlândia, Santa Maria, Arapoanga, Vicente Pires, Sobradinho II, Riacho Fundo, Estrutural e Guará. A iniciativa busca despertar o interesse pelas carreiras tecnológicas e científicas, tornando o aprendizado uma ferramenta de empoderamento e desenvolvimento para a juventude do DF. *Com informações da Secti-DF  

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QualificaTech capacita 700 alunos em cursos gratuitos de tecnologia da informação

Oferecer capacitação profissional gratuita e incentivar a inserção de brasilienses no mercado da tecnologia da informação são os principais objetivos do projeto QualificaTech, realizado com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF). A iniciativa já passou por Planaltina e Sobradinho II, regiões onde foram atendidos 480 alunos em agosto e setembro, respectivamente. Agora, mais 220 cidadãos participam das aulas no Arapoanga até sexta-feira (18), totalizando 700 pessoas capacitadas pela iniciativa. Com três capacitações – web design, programação e robótica -, cursos têm carga total de 480 horas cada um | Fotos: Matheus F. Souza/Agência Brasília “Hoje em dia, cerca de 45% das empresas que lidam com mão de obra especializada em tecnologia estão passando por alguma dificuldade de preenchimento das vagas, justamente por ausência de qualificação dos trabalhadores disponíveis no mercado” Caio Lobato, subsecretário de Ciência, Tecnologia e Inovação Promovido pela organização não governamental (ONG) Brasil Sapiens, com apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF), o QualificaTech DF disponibiliza três capacitações – web design, programação e robótica. Cada curso tem 40 horas de aula, com carga total de 480 horas. Os alunos recebem material pedagógico, incluindo apostila e caderno, além de lanche diário. O subsecretário da Secti-DF, Caio Lobato, afirma que os cursos gratuitos visam preparar a população para o mercado de tecnologia da informação. A área é a que mais terá demanda por novos trabalhadores até 2025, segundo o Mapa do Trabalho Industrial, elaborado em 2022 pelo Observatório Nacional da Indústria.  “Hoje em dia, cerca de 45% das empresas que lidam com mão de obra especializada em tecnologia estão passando por alguma dificuldade de preenchimento das vagas, justamente por ausência de qualificação dos trabalhadores disponíveis no mercado”, pontua Lobato. “É um primeiro passo no ramo de profissões do futuro.” A pasta também apoia outros projetos para estimular a formação tecnológica dos cidadãos. Em setembro, começaram as aulas do projeto Meninas Tech (M-Tech), com oferta de cursos gratuitos de programação de sistemas para web, lógica de programação e marketing digital a estudantes de ensino médio de escolas públicas de Santa Maria e do Gama. “Os alunos saem do curso com um certificado profissional de introdução à programação, entendendo a estrutura das linguagens, como a Python, que é muito usada no mercado atualmente” Welson Soares, professor de programação Já o programa Reciclotech foi ampliado pela Secti-DF em abril deste ano e agora está presente em cinco macrorregiões do DF. Desde o lançamento, em 2020, a iniciativa já formou 2.065 alunos. Novos horizontes profissionais Em sala de aula, o professor de programação Welson Soares aborda os conceitos principais do tema para que o aluno saia preparado para trilhar uma nova carreira. “Trabalhamos a base e a lógica da programação, contamos a história do computador desde o Vale do Silício, a briga das startups e a estrutura da linguagem”, explica.  “A ideia é que até o final do curso eles criem seus primeiros programas”, prossegue o professor. “Os alunos saem do curso com um certificado profissional de introdução à programação, entendendo a estrutura das linguagens, como a Python, que é muito usada no mercado atualmente. Com isso, o aluno pode trabalhar na área de ciência de dados, análise de dados, introdução à inteligência artificial e desenvolvimento de jogos.” Instituída em 21 de dezembro de 2022, Arapoanga era até então vinculada a Planaltina. Conforme a última edição da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), a cidade possui área de 2.198,58 hectares – o equivalente a mais de 2 mil campos de futebol – e abriga 47.829 habitantes com idade média de 30,2 anos. A renda per capita é de R$ 1.680, enquanto a renda domiciliar é de R$ 2.270. “Trazer esse tipo de projeto para a cidade é trazer conhecimento e tecnologia para a população”, salienta o administrador regional do Arapoanga, Sérgio Araújo. Oportunidade José Alberto Rangel, que já concluiu as formações em web design e robótica, agora estuda programação: “Cursos assim são fundamentais para nos dar uma nova perspectiva de vida e nos fazer caminhar dentro da sociedade de uma forma mais moderna, inteligente e transformadora” Atentos a cada explicação, os alunos José Alberto Rangel, 35, e Edinei Evaristo Borges, 35, valorizam a oportunidade de recomeço. Os dois são atendidos no Centro de Reintegração Deus Proverá, em Planaltina. José gabaritou a grade de cursos, tendo concluído as formações de web design e robótica. Agora, com Edinei, estuda programação.  “Cursos assim são fundamentais para nos dar uma nova perspectiva de vida e nos fazer caminhar dentro da sociedade de uma forma mais moderna, inteligente e transformadora”, ressalta José. “É muito bom esse projeto do governo, e tem nos ajudado muito”.  Edinei, por sua vez, destaca a chance de desenvolver novas habilidades: “Estou gostando de adquirir conhecimentos novos, não sabia de nada da área e a cada aula vou aprendendo mais. Pretendo me aprimorar, porque aqui é o início, é o ensino básico. Se eu tiver a oportunidade, vou continuar, com certeza”. Quem também participa da formação é a estudante Rosane Alves, 33. Atualmente desempregada e fazendo graduação em análise e desenvolvimento de sistemas, ela afirma que o curso vai agregar em seu currículo profissional e facilitar a conquista de um novo emprego. “Para mim é muito importante, porque não poderia estar pagando um curso; aqui tenho a chance de aumentar meu conhecimento”, comenta.

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Parque da Cidade recebe evento gamer gratuito a partir desta quinta-feira (26)

Entre os dias 26 e 29 de setembro, o Estacionamento Ana Lídia, no Parque da Cidade, será palco da competição “Robótica Cerrado do Futuro”. Com entrada gratuita, o evento oferece uma série de atividades voltadas para o universo digital e tecnológico, incluindo oficinas de desenvolvimento de aplicativos, robótica, palestras, arenas gamers, torneios e shows ao vivo. Os ingressos podem ser garantidos pela plataforma Sympla. Duas atrações surpresas prometem agitar o evento, compartilhando suas trajetórias no mundo gamer e oferecendo dicas valiosas sobre como transformar a paixão pelos games em uma carreira profissional de sucesso Realizada pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF) em parceria com o Instituto Sarando as Nações e a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), a iniciativa busca despertar o interesse de jovens por novas carreiras no mundo digital. As oficinas, voltadas principalmente para estudantes de escolas públicas a partir de 14 anos, serão oferecidas nos períodos da manhã e da tarde, com turmas de até 20 alunos e duração aproximada de uma hora. Além da participação de influenciadores digitais, o público terá acesso a sete espaços temáticos, que incluem áreas de fliperama, e-sports e jogos eletrônicos, proporcionando uma experiência imersiva única. A programação também destaca a relação entre música e games, com apresentações que misturam trilhas sonoras de jogos famosos com tecnologia ao vivo. Duas atrações surpresas prometem agitar o evento, compartilhando suas trajetórias no mundo gamer e oferecendo dicas valiosas sobre como transformar a paixão pelos games em uma carreira profissional de sucesso. Serviço Competição Robótica Cerrado do Futuro – Data: 26 a 29 de setembro – Local: Estacionamento Ana Lídia, Parque da Cidade – Horários: Quinta, das 9h às 18h; Sexta, das 9h às 22h; Sábado, das 11h às 22h; Domingo, das 12h às 20h – Ingressos gratuitos: Disponíveis pelo Sympla. *Com informações da Secti-DF

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Startup residente do Biotic abre inscrições para voluntários em aulas de robótica

A Br.ino, startup residente do Biotic – Parque Tecnológico, está com inscrições abertas, até o dia 7 deste mês, para o processo seletivo de novos voluntários de robótica no projeto Inglês na Estrutural, em colaboração com o Coletivo da Cidade. A iniciativa visa transformar a vida de crianças e adolescentes da Cidade Estrutural, ensinando conceitos de robótica e cidadania digital. Não é preciso ter nenhum conhecimento prévio, e as aulas são dadas em grupo. O projeto ocorre nos sábados de manhã. Inscrições podem ser feitas até o dia 7 para o processo seletivo de novos voluntários de robótica no projeto Inglês na Estrutural | Foto: Arquivo/Br.ino Gabriel Pacheco, fundador da startup, destaca: “Encontramos a oportunidade de expandir o campo de atuação do Parque Tecnológico por meio da educação, não apenas como ente isolado, mas como uma cultura de inovação e cidadania tecnológica”. O presidente do Biotic, Gustavo Dias, reforça a importância da iniciativa: “É extremamente gratificante ver nossos residentes engajados em iniciativas que combinam tecnologia e responsabilidade social. Projetos como esse exemplificam o impacto positivo que podemos gerar quando unimos inovação tecnológica com objetivos sociais”. Voluntários do projeto Inglês na Estrutural dão aulas para crianças e adolescentes Os voluntários passarão por um processo de capacitação, começando com técnicas de ensino e planejamento de aulas. A próxima sessão de treinamento, focada em robótica e cidadania digital, equipará os voluntários com as ferramentas necessárias para incorporar esses temas às aulas. O projeto ocorre aos sábados, das 9h às 12h, ensinando inglês para crianças e adolescentes da região, complementado com atividades de alfabetização digital pela Br.ino, incluindo princípios de programação, circuitos elétricos e conceitos de robótica. Esta colaboração visa inspirar os jovens estudantes a se tornarem participantes ativos e criativos na era digital, preparando-os para se destacarem como futuros líderes e inovadores. A parceria entre a Br.ino, o Coletivo da Cidade e o Biotic demonstra o impacto que a união entre academia, startups tecnológicas e organizações comunitárias pode ter no avanço social e educacional. Inscrições podem ser feitas neste link. *Com informações do Biotic  

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Noventa e cinco alunos recebem certificados de conclusão de curso do Reciclotech

Nesta quinta-feira (11), a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) entregou 95 certificados do programa Reciclotech para alunos dos cursos de design gráfico, informática básica, robótica, manutenção de computador e celular. Durante a cerimônia, realizada no Gama, o secretário-executivo Alexandre Villain destacou que a área de tecnologia é um mercado em franca expansão e que, cada vez mais, exige a formação de novos profissionais. “Em função dos avanços tecnológicos recentes, este setor tem oferecido diversas oportunidades para quem está começando a trajetória profissional”, afirmou. O programa Reciclotech prepara os alunos para entrarem no mercado de trabalho | Foto: Divulgação/ Secti “Fui muito bem-recebida por todos aqui. O curso superou todas as minhas expectativas e será fundamental para que eu consiga a minha primeira oportunidade profissional”, frisa Gabriela Pessoa, formanda de design gráfico. Daniel Cardoso de Oliveira, que cursou manutenção de computadores, ressaltou que buscou os cursos do Reciclotech para conquistar um estágio na área de tecnologia. “Descobri o programa ao fazer uma busca na internet. Aprendi muito ao longo do curso e pretendo fazer faculdade na área de tecnologia ou segurança da informação”, afirma. Além de promover a conscientização ambiental por meio da reciclagem e do recondicionamento do lixo eletrônico, um dos principais objetivos do Reciclotech é a inclusão digital de jovens e adultos em áreas tecnológicas. Recentemente, a iniciativa foi ampliada e agora está presente em cinco macrorregiões do Distrito Federal. *Com informações da Secti

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Parceria leva tecnologia para o Centro de Ensino Médio 804 do Recanto das Emas

Nesta sexta-feira (7), o Centro de Ensino Médio (CEM) 804 do Recanto das Emas recebeu uma visita especial de voluntários do programa Dia dos Voluntários Telefônica Vivo (DVT). Em uma experiência enriquecedora, o programa promoveu oficinas para os estudantes e a implementação de projetos na escola com direito a uma doação de equipamentos para a sala de robótica e espaço maker, uma sala multiúso, com equipamentos como impressora 3D, para realização de experimentos. A estudante Débora da Silva, 17 anos, aprovou a nova sala de robótica do CEM 804 do Recanto das Emas | Foto: Jotta Casttro/SEEDF A abertura do evento contou com a participação da coordenadora da Regional de Ensino da cidade, Mariana Ayres; da embaixadora do voluntariado Telefônica Vivo no DF, Kelly Fernandes, e do responsável pelo voluntariado Telefônica Vivo no DF, Rodrigo Junior, além de colaboradores e educadores. “Estamos muito felizes em contar com a parceria da Vivo para levar tecnologia de ponta para uma escola pública do Recanto das Emas. É um passo importante para promover a inclusão digital e estimular o aprendizado dos nossos alunos. Agradeço o apoio e estamos empolgados com as possibilidades que essa parceria poderá trazer para mais escolas aqui da região”, disse Mariana Ayres. Cerca de 370 voluntários ajudaram na implementação da sala de robótica, espaço maker, horta acessível e também nas oficinas de educação financeira, mídia digital, carreira, empreendedorismo, saúde e bem-estar, maquiagem, defesa pessoal e outras atividades que ocorreram ao longo do dia na escola. A sala de robótica da escola e o espaço maker são um presente para a comunidade escolar do CEM 804. O espaço recebeu um investimento de R$ 60 mil da Vivo para compra dos equipamentos de impressora 3D, modem, impressora a laser, material para marcenaria e outros equipamentos doados pela empresa de telefonia móvel e internet. A comunidade escolar do CEM 804 do Recanto das Emas participou da 20ª edição do DVT A estudante Débora da Silva Fragoso, de 17 anos, compartilhou sua admiração pela nova sala de robótica. “A robótica é uma paixão para mim. Estou feliz por ter novamente essa oportunidade na escola, pois participei de um projeto semelhante no 7º ano em outra escola e gostava muito. Quando vi que poderia dar continuidade nas aulas aqui no CEM 804, foi ainda melhor”, celebrou Débora. “Essa iniciativa vai abrir muitas portas para o nosso futuro”. O diretor do CEM 804, Luiz Moreira Cunha, ressaltou a importância da iniciativa para os alunos, destacando o impacto positivo na vida deles. “O programa Dia dos Voluntários Telefônica Vivo é uma oportunidade única para nossos estudantes expandirem seus horizontes e adquirirem novos conhecimentos. Estamos muito gratos pela parceria e pelo apoio que estão oferecendo à nossa comunidade escolar”, declarou o diretor. Conscientização Essa é a 20ª edição do Dia dos Voluntários Telefônica Vivo, que reúne 10 mil colaboradores no país. Uma ação inédita este ano foi unir o voluntariado à coleta de resíduos eletrônicos. Na mais recente iniciativa, a empresa mobilizou jovens de 25 instituições, sendo 18 escolas públicas, atendidas pelo programa de voluntariado. Em 30 dias, a ação recolheu mais de 15 toneladas de lixo eletrônico, como celulares, cabos, fones, teclados e monitores. A iniciativa envolveu escolas públicas e instituições em 10 estados, nas cidades de São Paulo (SP), Diadema (SP), Guarulhos (SP), Curitiba (PR), Vitória da Conquista (BA), Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Boa Vista (RR), Rio de Janeiro (RJ) e Imperatriz (MA). Durante o período da gincana, as turmas de cada instituição competiram entre si. Os estudantes do CEM 804 arrecadaram cerca de 1,5 toneladas de lixo eletrônico. A sala com maior arrecadação de resíduos em cada escola, confirmada por meio de pesagem, será premiada com uma sessão de cinema com direito a pipoca e refrigerante. *Com informações da SEEDF  

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Robótica desperta o interesse de alunos do ensino integral no Gama

A robótica tem sido cada vez mais utilizada como uma ferramenta de aprendizagem. A rede pública de ensino do Distrito Federal tem aliado os currículos de ciências e matemática à tecnologia. As oficinas ofertadas dentro do modelo do ensino médio em tempo integral (EMTI), na maioria das vezes, são optativas, o que não significa salas vazias. Os alunos do Centro de Ensino Médio 3, do Gama, têm enfrentado verdadeiras disputas para participar das atividades do Laboratório de Robótica. Os alunos do Centro de Ensino Médio 3 do Gama aprendem programação, montagem, eletrônica, raciocínio lógico e espírito de equipe nas atividades semanais de robótica. E esperam levar os ensinamentos para a vida e para o futuro no mercado de trabalho | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília De acordo com o coordenador do EMTI na escola, Rodrigo Damasceno, a oficina é muito disputada pelos estudantes e mais de 200 alunos interessados em participar das aulas se inscreveram no início do ano. “Hoje a oficina é a mais procurada, mas nosso espaço ainda não comporta todos. Então, tivemos que fazer um processo seletivo, com prova, para escolher os estudantes, e a participação deles é muito boa”, relata. [Olho texto=”“Eles entram aprendendo o que é cada conector, cada ferramenta. No primeiro ano e nos anos seguintes, aprendem de maneira mais profissional, até porque, hoje em dia, estão cobrando muito a parte de tecnologia e informática no mercado de trabalho. E, aqui, eles recebem o embasamento inicial”” assinatura=”Roberta Inácia, professora do Laboratório de Robótica” esquerda_direita_centro=”direita”] E toda essa procura tem motivos. A experiência com disciplina começou há quase três anos na escola ,e os resultados são motivo de orgulho. “Ano passado, conseguimos o terceiro lugar na Olimpíadas Brasileira de Robótica [OBR] – fomos a única escola pública participante e ficamos muito felizes”, declara Damasceno. E as equipes da escola já estão em preparação para as competições da OBR deste ano, em agosto. A professora Roberta Inácia acredita que a oficina é chamativa para os alunos, porque alia teoria e prática. Além disso, pode ser determinante para o futuro profissional de muitos jovens. “Eles entram aprendendo o que é cada conector, cada ferramenta. No primeiro ano e nos anos seguintes, aprendem de maneira mais profissional, até porque, hoje em dia, estão cobrando muito a parte de tecnologia e informática no mercado de trabalho. E, aqui, eles recebem o embasamento inicial”, reforça.? Diferencial para o futuro No contraturno escolar, aproximadamente 80 alunos, de 14 a 17 anos, aprendem programação, montagem, eletrônica, raciocínio lógico e espírito de equipe nas atividades semanais de robótica. E os estudantes esperam levar os ensinamentos para a vida e para o futuro no mercado de trabalho. Gustavo dos Santos já atua profissionalmente como programador com os conhecimentos adquiridos na aula, e espera, em breve, ingressar em uma faculdade na área Um deles é Gustavo dos Santos, 17 anos, que já atua profissionalmente como programador com os conhecimentos adquiridos na aula e espera, em breve, ingressar em uma faculdade na área. “Estudo robótica desde 2019, e aqui o professor me mostrou um novo mundo; pude descobrir o que é um arduino [placa eletrônica expansível que pode ser utilizada para o desenvolvimento de protótipo], um sensor de cor. Hoje, sou programador, e pretendo seguir carreira em engenharia de software. Sem a oficina, não teria essa decisão do meu futuro e consigo levar a robótica para o meu dia a dia”, diz o aluno. Outro que pretende também seguir carreira em tecnologia é o estudante Augusto Siqueira Dias, 16 anos. Para ele, as facilidades das aulas práticas e as competições são grandes diferenciais. “Gosto muito da parte de montagem, e gostaria de me especializar nisso. Estudar no modelo prático é bem interessante, não é todo mundo que aprende com facilidade na lógica e todos convém que é entediante ficar sentado aprendendo teoria. Durante as aulas práticas, apreendo montagem, a trabalhar em equipe e participo das competições”, completa. Formação integral De acordo com a Secretaria de Educação (SEE), as escolas de ensino médio em tempo integral têm uma proposta pedagógica de formação integral e integrada dos estudantes. A ampliação da jornada escolar favorece não só as aprendizagens, mas o desenvolvimento nas dimensões cognitiva, física, social, emocional e cultural. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A implementação do programa prevê uma organização pedagógica constituída pela Base Nacional Comum Curricular [BNCC] e por uma parte flexível, chamada de Itinerário Formativo Integrador, na qual os estudantes têm a possibilidade de cursar unidades curriculares com temáticas diferenciadas, como a robótica”, explica a especialista pedagógica Érika Botelho, do Programa de Fomento às Unidades Escolares de Ensino Médio em Tempo Integral. Além da robótica, as escolas desenvolvem projetos e oficinas de escrita criativa, desporto, música, informática, agrofloresta, teatro, experimentos científicos. “Temos também aquelas que ofertam o ensino médio em tempo integral integrado à educação profissional, com cursos como técnico de informática e em computação gráfica”, completa Botelho.

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Reciclotech forma 56 alunos em cursos de qualificação profissional

A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) entregou, nesta quinta-feira (18), 56 diplomas do Reciclotech, no Gama. O programa promove cursos gratuitos para a capacitação profissional de jovens e adultos nos cursos de informática básica, manutenção de computadores e manutenção de celulares e robótica, bem como o recondicionamento de eletroeletrônicos, reciclagem de equipamentos e o descarte correto do lixo eletrônico. Formatura de 56 alunos participantes dos cursos do Reciclotech, programa da Secretaria de Ciência e Tecnologia e Inovação  | Foto: Divulgação/Secti Para o titular da Secti, Gustavo Amaral, o programa representa um grande avanço, “uma vez que possibilita a inclusão imediata de jovens e adultos no mercado de trabalho e estimula a economia circular no Distrito Federal”. A estudante Heloá Menezes, 16 anos, destacou a importância da formação básica em informática para quem está no início da carreira: “Ela é a base, porque hoje em dia a nossa geração é composta por internet e por TI [tecnologia da informação]. E eu achei incrível, gostei muito. A professora soube explicar muito bem. E, por mais que a informática fosse básica, ela se aprofundou muito. Então, isso para mim foi importante, porque eu não tinha nenhum conhecimento e acabei saindo daqui com mais do que o esperado”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Eu vim para cá buscando mudanças e encontrei um curso gratuito, com uma boa assistência, uma boa estrutura e uma oportunidade de mudança de vida. Isso trouxe pra mim uma esperança de mudança. E toda comunidade tem esse acesso”, afirma a estudante Sabryne Tavares, 26 anos, uma das alunas participantes. Os cursos estão sempre abertos para inscrição, sendo as turmas montadas de acordo com a fila de espera. Ministrado na sede da Programando o Futuro, empresa executora da capacitação, o curso de robótica tem duração total de 100 horas, enquanto os de informática básica, manutenção de computadores e design gráfico têm duração total de 60 horas, e o de manutenção de celular, 40 horas. Saiba mais sobre o programa neste link. Entre as atribuições do Reciclotech, instituído pelo Decreto 41.859/2021, está o conserto de materiais descartados como lixo eletrônico por órgãos públicos e privados e pela população nos pontos de entrega voluntária (PEV), por meio da política de logística reversa. O objetivo é promover a democratização e inclusão digital. *Com informações da Secti

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Trabalho de professores da rede pública obtém destaque em premiação 

O trabalho desenvolvido por dois professores da rede pública do Distrito Federal foi reconhecido com o primeiro e o terceiro lugares no Prêmio Professor Inovador. Os profissionais atuam em escolas do Recanto das Emas em projetos que utilizam a tecnologia para incentivar a aprendizagem. Alunos do Recanto das Emas desenvolvem trabalhos com robôs | Foto: Divulgação A professora Patrícia da Costa Sousa, da Escola Classe (EC) 203 do Recanto das Emas, conquistou o primeiro lugar com o projeto Da Leitura à escrita criativa e a gamificação. Já Francenylson Luiz Dantas dos Santos ficou com o terceiro lugar na premiação. Ele atua na Coordenação Regional de Ensino do Recanto da Emas e, em 2022,  desenvolveu o projeto Robótica para vida – Aluno Maker Digital com 100 estudantes da região. [Olho texto=”“Propomos uma nova relação entre o aluno e o texto literário” ” assinatura=”Patrícia da Costa Sousa, professora da EC 203 do Recanto das Emas” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A metodologia inovadora do projeto Da Leitura à escrita criativa e a gamificação une o incentivo à leitura com a tecnologia. Uma das ações do projeto foi o desenvolvimento de um escape room, jogo com pistas e enigmas baseados nos contos lidos em sala.  A narrativa foi elaborada pelos alunos e, a partir das ideias deles, a docente montou as pistas. Patrícia conta que o objetivo é desenvolver o letramento literário, de modo a promover a criatividade, a criticidade e o protagonismo estudantil. “Propomos uma nova relação entre o aluno e o texto literário”, afirma a professora. “Muitas vezes, essa relação se dá de maneira formal e de uma forma distanciada dos gostos e interesses dos alunos. Busco aproximar os estudantes dos textos literários, dando-lhes liberdade para falar sobre eles a partir de seus gostos, experiências”. Os estudantes também fizeram a reescrita criativa de três contos de Edgar Allan Poe. A coletânea dessas produções textuais está no livro Ecos de uma noite sombria: uma releitura de Poe. Ao todo, 28 alunos do sexto ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio participaram do projeto, iniciado em 2021, a partir da percepção da professora da necessidade de desenvolver práticas de ensino para serem conduzidas na Sala de Recursos de Altas Habilidades/Superdotação da unidade em que atua. Robótica no cotidiano Por meio do projeto Robótica para vida – Aluno Maker Digital, os estudantes desenvolvem projetos de robótica e, assim, colocam em prática os conteúdos aprendidos em sala de aula. Usam a matemática e a aprendizagem em ângulos, graus e unidades de medida para cortar e montar as peças dos robôs; a lógica e unidades de tempo para fazer os movimentos dos robôs e a lateralidade para apertar e folgar os parafusos. Os avanços são percebidos pelo professor Francenylson no dia a dia das atividades.  “Os estudantes passaram a planejar as suas ações, enfrentaram desafios e resolveram problemas nas montagens e programação dos robôs. Eles também vivenciaram a importância do inglês e passaram a perceber que seria relevante estudar uma língua estrangeira. Passaram a falar sobre o futuro do mercado de trabalho e começaram a discutir sobre as possibilidades do empreendedorismo com a robótica”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O projeto foi idealizado pelo professor Francenylson em 2018 e já passou por cinco escolas da região. Agora, conta com apoio da Coordenação Regional de Ensino do Recanto da Emas e da Unidade Regional de Educação Básica (Unieb) da região. Assim, a iniciativa continuará em 2023, e a CRE do Recanto pretende inaugurar um polo do projeto no Centro de Ensino Fundamental 405. O prêmio O Prêmio Professor Inovador é promovido pelo Instituto Eda Coutinho em parceria com a Cátedra Unesco – Educação, Meio Ambiente e Cidadania.  A iniciativa foi lançada em outubro de 2022, com o objetivo de incentivar a criatividade na sala de aula. Professores da educação básica do DF foram convidados a apresentar projetos, práticas, ações ou ideias inovadoras e de sucesso em sua trajetória na sala de aula. Após uma seleção e análise do material, uma comissão formada por gestores educacionais com experiência em inovação selecionou três vencedores. Ao primeiro lugar, coube um prêmio de R$ 5 mil. Já a segunda colocação garantiu ao ganhador R$ 3 mil, enquanto o terceiro selecionado levou R$ 2 mil. Os demais participantes receberam um certificado.   *Com informações da Secretaria de Educação

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Abertas mais de mil vagas para curso gratuito de robótica em 12 regiões

Robôs que andam, mini-instalações elétricas de casas, simulação de semáforos para pedestres e carros e até sensores para detector de ré. Essa descrição poderia ser de alguma empresa brasileira que atua com tecnologia, ou cenário de filme de ficção científica, mas trata-se de uma sala de aula do curso de robótica no Itapoã, que acontece na Praça dos Direitos. Aprendizado sobre robótica em curso gratuito oferecido no Itapoã | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Os encontros são gratuitos e realizados na Praça dos Direitos. Novas vagas estão abertas para o mês de agosto, as inscrições podem ser feitas pela internet até o dia 31 de julho. Para participar do curso, que tem duração de cinco meses, o candidato deve ter entre 12 e 20 anos e ser estudante de escola pública ou bolsista de escola privada. [Olho texto=”“O Include é um programa que visa promover inclusão social, digital e econômica para crianças e adolescentes de comunidades carentes, que não têm acesso à tecnologia e educação”” assinatura=”Elísio Luz, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação” esquerda_direita_centro=”direita”] Idealizado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SCTI), em parceria com o Instituto Campus Party, em 2020, o Include já capacitou mais de 2 mil jovens nos 12 espaços – Plano Piloto, Sol Nascente, Ceilândia, Samambaia, Gama, Estrutural, Café sem Troco, Santa Maria, Recanto das Emas, Parque Tecnológico de Brasília (Biotic), Paranoá e Itapoã. No Itapoã, as aulas acontecem todas as segundas, pela manhã, e quintas-feiras, à tarde. Estudam na cidade, em cada turma, em média 13 alunos. A ideia é aumentar o número de vagas a partir de agosto, com quase 1.100 vagas ofertadas para todos os 12 espaços. Haverá 90 novas oportunidades presenciais para cada laboratório e 30 vagas para participação online. “A maioria dos alunos chega aqui sem qualquer noção do que vai fazer, achando que precisa de muita coisa para realizar os trabalhos, e logo se encanta pelo assunto”, diz a professora Thaynara Damasceno As inscrições podem ser feitas aqui. Para quem é menor de 18 anos, a mãe, o pai ou responsável vai receber um e-mail com os termos para aceite. Sem o retorno do responsável, por e-mail, a matrícula não será concluída. Nas aulas, a gurizada aprende a desenvolver placas fotovoltaicas, trabalhar na automação de casas, construir robôs em impressoras 3D, pilotar drones, além de técnicas para se tornarem web designers. “O Include é um programa que visa promover inclusão social, digital e econômica para crianças e adolescentes de comunidades carentes, que não têm acesso à tecnologia e educação”, destaca Elísio Luz, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação. No início da pandemia, o projeto funcionou de forma remota. Os alunos recebiam conteúdo online, e também materiais gráficos, desenvolvidos pelo programa para aqueles que não tinham acesso a computador e internet. A proposta da iniciativa é o de transformar a vida de jovens em situação de vulnerabilidade social por meio da tecnologia. Universo mágico [Olho texto=” “Não queria vir, achava que seria chato e agora quero vir todo dia”” assinatura=”Alexandre Lopes de Souza, estudante do curso de robótica no Itapoã” esquerda_direita_centro=”direita”] Estudante do primeiro semestre do curso de análise e desenvolvimento de sistemas de faculdade no Lago Norte, Emily da Costa Queiroz, 18 anos, é só empolgação. Fã do mago das tecnologias, Bill Gates, a jovem sonha em seguir carreira na área. “Quando entrei aqui achei bem difícil, mas estou gostando”, comenta. “Espero conseguir entrar no mercado de trabalho me dedicando a esse universo, que é encantador”, conta. “A maioria dos alunos chega aqui sem qualquer noção do que vai fazer, achando que precisa de muita coisa para realizar os trabalhos, e logo se encanta pelo assunto. É um universo que fascina”, observa a professora da turma da tarde do curso de robótica do Itapoã, Thaynara Damasceno. “Aqui a gente mostra um mundo maker, ou seja, em que eles aprendam a construir com o que têm. É muito gratificante fazer parte desse projeto. A melhor recompensa é a troca de experiência com esses alunos”, afirma. Aluno do Centro de Ensino Fundamental 3 do Paranoá, Alexandre Lopes de Souza, 17 anos, tomou um susto quando soube que os pais fizeram sua inscrição no curso de robótica do Paranoá. “Não queria vir, achava que seria chato e agora quero vir todo dia”, diz, rindo, o adolescente.

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Alunos da rede pública criam robôs com habilidade de fala

Com a orientação do professor Francenylson Luiz Dantas, os alunos dos Centros de Ensino Fundamental (CEF) 405 e 113, do Recanto das Emas, já desenvolveram robôs para aplicação na vida real como hortas inteligentes, humanoides e braços robóticos com diversas habilidades humanas. O último humanoide, como é chamado, possui habilidade de fala e recebe o comando por meio de um controle que os próprios estudantes produziram em sala de aula. Durante as atividades desenvolvidas nas oficinas das escolas, estudantes aprimoram o trabalho em grupo | Foto: Álvaro Henrique/SEE Idealizador do projeto de robótica da unidade escolar, Francenylson lembra que as atividades desenvolvidas vão além de uma programação de robôs. “É um processo de aprendizagem e também de poder incentivar os nossos estudantes a pensarem de forma criativa, prática, empreendedora e eficiente, a fim de resolver os problemas estudados em sala de aula”, aponta. “Além disso, podemos identificar o perfil de cada um deles e ajudá-los no interesse profissional.” [Olho texto=”“Nós acabamos descobrindo habilidades e talentos que nem sabíamos que tínhamos” ” assinatura=”Letícia Alves, aluna do CEF 405 do Recanto das Emas” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao praticarem atividades de montagem de robôs e sistemas automatizados, os mais de 100 estudantes que passam pela oficina não desenvolvem apenas aptidões no campo das ciências exatas, mas também estimulam habilidades de relacionamento e emocionais, como empatia, trabalho em grupo, comprometimento e liderança. “Nós acabamos descobrindo habilidades e talentos que nem sabíamos que tínhamos”, afirma Letícia Alves, 13 anos, aluna do CEF 405. “É muito legal fazer parte desse projeto e poder contar futuramente que ajudei e fiz parte do início das criações desses humanoides.” Desde a época em que a palavra robô foi usada pela primeira vez, na década de 1920, o sistema automatizado se tornou um campo de conhecimento que floresceu entre inventores, matemáticos, cientistas e engenheiros. Para os jovens da rede de ensino, a robótica funciona como ferramenta educativa, melhora o desenvolvimento cognitivo e o processo de aquisição do que é ensinado em sala de aula. Formação Com o objetivo de expandir o conhecimento, Francenylson atua na formação para os professores de toda a regional do Recanto das Emas, para que eles possam aplicar o projeto durante as aulas com os estudantes dos anos iniciais, finais e do ensino médio. “Com a montagem desses equipamentos, nós conseguimos trabalhar diversas matérias – como física, matemática, ciências – e até mesmo incentivar aqueles estudantes de ensino médio que pretendem fazer engenharia civil futuramente”, explica. A atividade recebe todo apoio, explica a coordenadora regional de ensino do Recanto das Emas, Mariana Ayres. “Damos todo o incentivo pedagógico e também financeiro”, diz a gestora. “Quando recebemos [os recursos do Pdaf [Programa de Descentralização Administrativa e Financeira], sempre separamos uma quantia para ajudar, e também procuramos recursos parlamentares para auxiliar o projeto de robótica.” Campus Party Os alunos dos CEFs 405 e 113 representaram a rede pública na quarta edição da Campus Party, em março deste ano. O evento de tecnologia, inovação e empreendedorismo contou com a exposição dos robôs criados pelos estudantes e apresentações para o público. Cerca de 100 mil pessoas visitaram os estandes no Mané Garrincha. Poder representar uma escola pública do DF em uma das maiores feiras de tecnologia do país foi gratificante não só para as crianças e adolescentes, mas também para os professores. “Colocar os alunos do Recanto das Emas como protagonistas na Campus Party é um sentimento indescritível”, conta Francenylson. “Apesar da dificuldade que foi para chegar até aqui, é um sonho que está se realizando todos os dias”. *Com informações da Secretaria de Educação

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Campus Party reúne 135 mil pessoas no Mané Garrincha

[Olho texto=”“A Campus Party mostra que o brasiliense ama tecnologia. Cento e trinta e cinco mil pessoas puderam usufruir de momentos mágicos neste evento. A nossa gestão acelerou startups preparando a juventude para as profissões do futuro com os Includes (programa social para implantar ou viabilizar Laboratório de Tecnologia em comunidades de todo Brasil)” – Gilvan Máximo, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Drones, robôs, óculos de realidade virtual e tudo de mais tecnológico e inovador pôde ser conferido na quarta edição da Campus Party Brasília, no Estádio Mané Garrincha. Marcando a volta do evento ao formato presencial no mundo, a feira brasiliense reuniu 135 mil pessoas de 23 a 27 de março participando de diferentes atividades, desde palestras a competições de games. As amigas Bruna de Sousa de Oliveira, 22 anos, e Carla Lima, 23, ambas da área de matemática, estiveram entre os sete mil campuseiros – participantes da feira que acampam na estrutura do evento. Para elas, dormir na Campus Party foi uma oportunidade de aproveitar a Campus Party ao máximo. “Estou quebrada, mas foi uma experiência muito legal, porque aqui funciona 24 horas. Sempre tem algo acontecendo. De madrugada, costuma ter as competições de just dance, poker e outros jogos, além da brincadeira da cadeira”, afirma Bruna. A professora se refere a uma tradição do evento, quando os campuseiros andam pela estrutura com uma cadeira na cabeça. O público pôde interagir com as tecnologias de realidade virtual apresentadas da 4ª edição da Campus Party Brasília que proporcionaram diversão para os visitantes | Fotos: Renato Araújo / Agência Brasília Apesar disso, a dupla garante que não vai em busca só da “farra” mas, principalmente, do conhecimento proporcionado. “Os projetos tecnológicos que conhecemos aqui se aplicam muito na vida. Vemos várias coisas que, se soubéssemos antes, poderíamos ter explorado num TCC, por exemplo. São aprendizados que facilitariam nossa vida acadêmica”, avalia Carla. Troca de conhecimento O trio de estudantes da Universidade de Brasília, Victória Cristina, Rodrigo Medeiros e Welder Cavalcante, que o diga. Componentes de uma equipe de robótica, a Droid, eles aproveitaram a feira para compartilhar e disseminar o conhecimento sobre o tema com o público, ao mesmo tempo em que também aprimoraram o aprendizado. [Olho texto=”Em 2022, houve um crescimento no número de startups presentes, pulando de 300 da primeira edição para quase mil” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante a Campus Party, os alunos apresentaram um robô instável que se equilibra sozinho quando ligado. “A gente aprende muito com a interação com o público, além de ser uma oportunidade de network”, define Medeiros. Pela primeira vez na feira, Cavalcante, que também foi um dos campuseiros, diz que gostou muito da oportunidade. “Foi muito bom, porque conheci muitas pessoas e também aprendi mais sobre robôs por estar explicando aqui para o público”, conta. A troca de conhecimento é uma tônica do evento, ocorrendo tanto pelo intercâmbio entre os participantes quanto por meio das palestras, workshops, hackathons e ações de aceleração de negócios. Em 2022, houve um crescimento no número de startups presentes, pulando de 300 da primeira edição para quase mil. “A Campus Party mostra que o brasiliense ama tecnologia. Cento e trinta e cinco mil pessoas puderam usufruir de momentos mágicos neste evento. A nossa gestão acelerou startups preparando a juventude para as profissões do futuro com os Includes (programa social para implantar ou viabilizar Laboratório de Tecnologia em comunidades de todo Brasil)”, ressalta o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Gilvan Máximo. A pasta representou o GDF ao lado da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) no evento. Todos os públicos Mesmo que a Campus Party tenha uma essência que envolva tratar de negócios e empreendedorismo, também é um ambiente para diversão para as famílias brasilienses. A área Open, gratuita e aberta ao público, recebeu pais e filhos que se encantaram com os estandes de robôs, impressoras 3D, drones, games e interações com realidade virtual. Victória Cristina, Rodrigo Medeiros e Welder Cavalcante, da equipe Droid de robótica, apresentaram na feira um robô instável que se equilibra sozinho quando ligado e compartilharam o conhecimento sobre o tema com o público A psicóloga Fabricia Barros levou os filhos Pedro e Alice exatamente para que os pequenos pudessem interagir pela primeira vez com esse tipo de tecnologia. “Meu marido é da área de TI, soube da feira e quis colocar as crianças em contato com esse mundo”, conta. As crianças adoraram. Ao ser questionado sobre o que mais gostou, Pedro foi categórico: “Tudo!”. Já Alice estava animada para entrar na Arena dos Drones, onde a menina iria comandar um carrinho robô e o irmão um drone. Outras atividades Além de tecnologia, a Campus Party teve espaço para temas como saúde, com o curso de atualização de terapias comunitárias “O Problema É Nosso!: Terapia Comunitária Integrativa”, promovido pela Secretaria de Saúde. A capacitação é usada para renovar os conhecimentos de terapeutas que atuam na área dentro da pasta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Referência Técnica Distrital em terapia comunitária, a psicóloga Doralice Oliveira, comentou que a oportunidade possibilitou mostrar para a juventude o princípio da terapia comunitária. “Aqui é um espaço cheio de vida, de diversidade e de jovens. É riquíssimo para a terapia comunitária.” A estudante de ciência da computação Cristiane de Andrade, 19 anos, disse que estava passeando pelo campus quando se interessou pela roda da terapia comunitária. “Pude me sentir à vontade e trocar experiências aqui”, afirma a jovem.

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Include entrega certificados a alunos nesta quarta (20)

Nesta quarta-feira (20), o projeto Include realiza cerimônia, às 11h, no Salão Branco do Palácio do Buriti, para entrega de certificados a estudantes que concluíram o curso Include no primeiro semestre deste ano. O projeto é promovido pelo Instituto Campus Party em parceria com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti). A expectativa é receber cerca de 200 dos 500 alunos formados no primeiro e no segundo ciclo de aulas on-line, das 13 unidades do projeto localizadas no DF. Serviço Cerimônia de entrega de certificados do projeto Include Data: quarta-feira (20) Horário: 11h Local: Salão Branco do Palácio do Buriti *Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação

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Robótica para estudantes do Sol Nascente

Os avanços tecnológicos na educação vieram para abrir leques de possibilidades. O plano de aplicação da prática de robótica para os estudantes do CED 16 do Sol Nascente é exemplo da construção dessa nova rotina. Hélvia Paranaguá defende a importância da inserção digital para avanços na educação do DF | Foto: Álvaro Henrique/SEEDF As aulas práticas estão previstas para começar em novembro e fazem parte de projeto implementado pela empresa BeByte, em parceria com Instituto Mundial, Universidade de Brasília (UnB) e Agência Espacial Brasileira. A iniciativa veio ao encontro dos planos da Secretaria de Educação, que é levar a robótica para toda a rede pública. Ao falar do projeto do CED 16, implementado sem ônus para a pasta, a secretária Hélvia Paranaguá destaca a democratização do conhecimento: “Investir na educação digital é algo essencial. Fico emocionada por fazer parte desse capítulo e vamos trabalhar para que todos tenham oportunidades”. Além de adquirir conhecimento em plataformas desenvolvidas pela empresa, os estudantes terão a oportunidade de vivenciar a experiência em um caminhão de robótica, equipado para ensinar de forma interativa. [Olho texto=”“Investir na educação digital é algo essencial. Fico emocionada por fazer parte desse capítulo e vamos trabalhar para que todos tenham oportunidades”” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”direita”] Educação que aproxima “Nós atendemos diversas realidades, onde entendemos que o jovem do agora, o jovem digital, absorve o conhecimento de uma forma melhor quando falamos a língua deles e estamos aqui para proporcionar isso”, acrescenta Alex Roger, presidente da BeByte, que já está presente em mais de 200 escolas públicas brasileiras. No CED 16 do Sol Nascente a robótica será atividade de contraturno para todos os estudantes. O professor de matemática Wesley Santos será o responsável por acompanhar a aplicação da metodologia. “Nossa comunidade é de periferia, de comunidade carente, e precisa muito desse tipo de ação. Estou muito lisonjeado em fazer parte desse projeto com os nossos estudantes”, conta o professor. *Com informações da SEEDF

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Projeto Include abre inscrição para cursos gratuitos de robótica

Estão abertas até o próximo dia 28 de agosto as inscrições para os laboratórios do Projeto Include, realizado pelo Instituto Campus Party em parceria com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). O Include tem o objetivo de promover a inclusão social e econômica para jovens de comunidades carentes, que não têm acesso à educação tecnológica. Os laboratórios do Include são projetados para oferecer cursos à população com metodologia e linguagem de software e hardware | Foto Divulgação/ICP O projeto leva a esses jovens o conhecimento das novas tecnologias e abre oportunidades de ingresso ao mundo digital, estudos e mercado de trabalho por meio de laboratórios instalados em comunidades de baixa renda. Eles são projetados e equipados para oferecer, gratuitamente, à população cursos com metodologia e linguagem de software e hardware. As aulas são on-line ou presenciais. “Com a pandemia, preparamos nossos profissionais para que pudessem levar conhecimento, por meio do ensino da robótica, computação e programação para esses jovens dentro das suas comunidades, mesmo à distância”, explica Francesco Farruggia, presidente do Instituto Campus Party. [Olho texto=”“O Include traz oportunidade de inclusão e faz a tecnologia e a inovação chegarem onde dificilmente chegariam”” assinatura=”Gilvan Máximo, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Estão abertas inscrições para laboratórios em Itapoã, Paranoá, Água Quente, Gama, Santa Maria, Café sem Troco, Recanto das Emas, Sol Nascente, Ceilândia, Estrutural, Biotic (apenas on-line) e Samambaia. Em Santa Maria, serão atendidos presencialmente 75 jovens em cumprimento de medida socioeducativa de internação, na Unidade de Internação de Santa Maria (UISM). Esse será o primeiro laboratório de tecnologia do Include dentro de um centro de internação. “Queremos promover a socioeducação digital desses jovens e prepará-los para o mercado de trabalho”, afirma Sidiane Zanin, diretora do Projeto Include. “O Include traz oportunidade de inclusão e faz a tecnologia e a inovação chegarem onde dificilmente chegariam”, ressalta o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Gilvan Máximo. No Distrito Federal, a iniciativa também tem apoio do Sebrae-DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além do DF, o Projeto Include já conta com instalações em Santa Catarina, Rio Grande do Norte e Bahia, e outros em fase de implantação no Rio de Janeiro, Amazonas e Rio Grande do Sul. O plano é implementar até 10 mil laboratórios, impactando adolescentes de todo o Brasil por meio da tecnologia. As vagas para os laboratórios são limitadas e podem ser feitas pelo site do Instituto Campus Party. *Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF  

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Robótica para o jovem socioeducando de Santa Maria 

Para ampliar o acesso dos socioeducandos às ferramentas de tecnologias da informação, comunicação e desenvolvimento de soluções digitais, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) inaugurou, nesta quinta-feira (1º), o Laboratório de Robótica da Unidade de Internação Socioeducativa de Santa Maria (UISM), sendo considerado o primeiro do país neste segmento. No espaço, serão desenvolvidas atividades pedagógicas, capacitações em desenhos 3D com softwares livres, manuseio de impressoras 3D e programação para smartphones, além de outros módulos de estudos. As turmas terão 15 alunos (usando máscara e álcool gel) com aulas todos os dias da semana | Foto: Divulgação/Sejus “Eu agradeço a oportunidade de inaugurar, junto com tantas pessoas que pensam no bem comum, esse laboratório de robótica. Somos pioneiros nesse projeto de responsabilidade social e inclusão tecnológica, que representa mais uma chance aos jovens de reescrever a sua história de vida”, afirmou a secretária de Justiça Marcela Passamani, durante discurso. O laboratório está na Unidade de Internação de Santa Maria e faz parte de uma parceria entre a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) e o Instituto Campus Party, implementado também pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), pelos programas “Passaporte para o Futuro” e “Include”. “É muito gratificante estar aqui e fazer parte desta inauguração, que chegou para levar o conhecimento tecnológico aos jovens”, agradeceu o presidente da Campus Party, Francesco Farruggia, pela parceria. Para o titular da Secti, Gilvan Maximo, o lançamento representa a cooperação entre as pastas do GDF. “Trazer esse laboratório não foi uma tarefa fácil, mas conseguimos, e vamos transformar Brasília em uma cidade inteligente, porque nos preocupamos com o próximo”, declarou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Inicialmente, o projeto seguirá com duas turmas de 15 alunos, e as aulas serão administradas de segunda a sexta-feira. Devido a pandemia do novo coronavírus, não haverá compartilhamento de materiais eletrônicos e didáticos. Sendo, ainda, obrigatório o uso de máscara e álcool em gel. Durante a cerimônia de lançamento do projeto, também estiveram presentes o subsecretário do Sistema Socioeducativo, Demontiê Alves Batista; o deputado distrital, Marcos Martins Machado; a diretora nacional do Campus Party, Sidiane Zanun e outros convidados.   *Com informações da Sejus

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Robótica, um reforço que estimula e prepara para o futuro

Os 450 alunos do Centro Educacional 07, em Taguatinga Norte, vão encontrar novos recursos para o aprendizado em tecnologia quando as aulas presenciais voltarem. A pedido dos professores da escola, a Coordenação Regional de Ensino adquiriu equipamentos para os estudantes desenvolverem projetos de robótica em oficinas que ocorrem no contraturno escolar. Com os novos instrumentos, que custaram R$ 20 mil, ficará ainda mais divertido aprender sobre tecnologia, automação e até matemática. Coordenação Regional de Ensino adquiriu kits para os estudantes aprenderem a desenvolver projetos de robótica | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [Olho texto=”“O limite é a criatividade dos nossos alunos” ” assinatura=”Professor Lukas Bezerra” esquerda_direita_centro=”direita”] Foram adquiridas 12 mesas digitais para desenho e pintura digital, duas impressoras 3D e 24 kits de robótica formados por diferentes componentes eletrônicos, como sensores, motores, leds e um microcontrolador. São materiais que vão enriquecer as aulas. Com as peças do kit, os alunos podem construir carrinhos de controle remoto (operados pelo Bluetooth do celular), máquina automática de refrigerante, portão de casa automático, calculadora, robô que calcula distâncias, semáforo automático, sistema de irrigação automático e guindastes. “O limite é a criatividade dos nossos alunos”, afirma o professor Lukas Bezerra, responsável pela oficina Matemática e Jogos. Ensino integral [Olho texto=”“Conseguimos auxiliar nossos alunos a terem um diferencial em relação aos demais, no momento de escolhas de sua vida laboral e acadêmica” ” assinatura=”Ana Célia Sousa da Costa, diretora do CED 07″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] O CED 07 tem alunos com idade entre 15 e 18 anos que cursam do primeiro ao terceiro ano do ensino médio. A escola fica na M Norte e tem entre os matriculados, além de moradores de Taguatinga, estudantes de Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Águas Lindas. O ensino é integral, e, como passam o dia na escola, os alunos participam de oficinas no turno vespertino. “Nós estamos em uma área de vulnerabilidade social”, pontua a diretora do colégio, Ana Célia Sousa da Costa. “Percebemos que nossos alunos precisavam de oportunidades para se inserir em universidades públicas ou no mercado de trabalho. A tecnologia é um caminho para proporcionar isso. Afinal, estamos no terceiro milênio e vivendo a 4ª Revolução Industrial. Dessa forma, conseguimos auxiliar nossos alunos a terem um diferencial em relação aos demais, no momento de escolhas de sua vida laboral e acadêmica”. Edmilson de Melo e Silva (à esquerda), responsável por uma das oficinas: “Agora os estudantes ficarão mais motivados e levarão mais a sério” Três oficinas – Jogos Digitais e Robótica, Informática e Matemática e Jogos, totalizando com 350 alunos matriculados – vão utilizar diretamente os equipamentos. O material está disponível a todos os estudantes, que, orientados pelos professores, poderão propor projetos e ideias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O aprendizado oferecido nas oficinas envolve tecnologia com outras disciplinas, como a matemática. “Meu objetivo é mostrar que a matemática não está apenas nos cálculos e nos problemas propostos usualmente, mas ensinar como ela se aplica ao nosso dia a dia”, afirma Lukas. “E uma das formas de mostrar isso é com a tecnologia. Até a modelagem para impressão 3D utiliza cálculos matemáticos.” Segundo o professor responsável pela oficina de Jogos Digitais e Robótica, Edmilson de Melo e Silva, as oficinas existem há cerca de quatro anos; mas sem os equipamentos, eram utilizados materiais improvisados, como peças de computadores recicladas. A escola tem dois kits lego robótica educacional. “Agora os estudantes ficarão mais motivados e levarão mais a sério”, prevê. Os projetos práticos com os alunos estão previstos para o segundo semestre, com o retorno das aulas presenciais, mas os professores pretendem fazer algumas experiências durante as aulas on-line ainda no primeiro semestre.  

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Partiu Futuro forma 4 mil jovens

Débora Pereira, 16 anos, aguarda o dia de começar a trabalhar como maquiadora, o que deve acontecer após concluir o curso profissionalizante no programa Partiu Futuro, da Secretaria do Trabalho | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília A estudante Débora Pereira, 16 anos, está contando os dias para começar a trabalhar como maquiadora, o que deve acontecer logo após ela concluir o curso profissionalizante que está fazendo pelo programa Partiu Futuro, da Secretaria do Trabalho. Débora é uma entre os quatro mil jovens que estão prestes a se formar na turma do projeto de capacitação. A expectativa é de que as 200 horas/aulas nos 13 cursos profissionalizantes ofertados sejam concluídas em 27 de janeiro. Com isso, estarão disponíveis para o mercado de trabalho quatro mil novos profissionais para atuarem nas áreas de artesanato e outros ramos de atividade como assistente administrativo, atendente de consultório, auxiliar de contabilidade, maquiagem, montagem e manutenção de microcomputadores, programador android, redes e teleprocessamento, robótica, webdesigner, garçom, barman, barista, organizador de eventos e mecânico de automóveis. O jovem Thor Pimentel Barbosa, 18 anos, está esperançoso para ser um dos novos contratados. “Já estou entregando currículos para a área de assistente administrativo, pois o curso me preparou para isso”, conta ele. Quem também está no mesmo ritmo é Camila Serejo. “A capacitação me acrescentou bastante aprendizado, tanto teórico quanto prático”, destaca a jovem. O programa Partiu Futuro abriu inscrições entre outubro e novembro do ano passado, para jovens de baixa renda com idade entre 15 e 29 anos. As vagas foram distribuídas em unidades em quatro cidades do DF: Asa Sul (1.420),Taguatinga (1.530), Gama (690) e Sobradinho (360). O jovem Thor Pimentel Barbosa, 18 anos, está esperançoso para ser um dos novos contratados. “Já estou entregando currículos para a área de assistente administrativo, pois o curso me preparou para isso”, conta | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Vem mais por aí Além do programa Partiu Futuro, a Secretaria do Trabalho está com vasta programação de cursos profissionalizantes para serem oferecidos neste ano. “Está prevista licitação para cursos de educação à distância. Quem se inscrever, poderá fazer quantos cursos conseguir, em um período de dois meses, dentre 84 opções diferentes, podendo, inclusive, serem acrescidos mais cursos dependendo da demanda do setor produtivo. Todas as capacitações terão duração de 160h/aula”, adianta o secretário-executivo da pasta, Ivan Alves. Ele conta que também serão oferecidas capacitações na modalidade semipresencial, em 32 cursos diferentes, em unidades móveis que serão colocadas, de forma itinerante, em várias regiões administrativas do DF. “A Secretaria do Trabalho foi redimensionada e, com isso, criamos a Subsecretaria de Qualificação Profissional. Assim, estamos fazendo o planejamento para que a gente lance, neste ano, essas qualificações, atendendo ao Decreto 41.551, de dezembro de 2020, que criou a Política Distrital de Qualificação Social e Profissional”, destaca Ivan. [Olho texto=”Uma das primeiras qualificações lançadas pós-decreto foi o Renova DF, que selecionou 3,5 mil pessoas para participar de cursos e ainda receber uma ajuda de custo no valor de R$ 1.045, mais auxílio-transporte de R$ 152.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] Uma das primeiras qualificações lançadas pós-decreto foi o Renova DF, que selecionou 3,5 mil pessoas para participar de cursos e ainda receber uma ajuda de custo no valor de R$ 1.045, mais auxílio-transporte de R$ 152. Segundo o subsecretário de Qualificação Profissional, Aníbal Perea Araújo, serão 30 dias de formação para cada grupo de mil alunos. Eles terão aulas teóricas e práticas ministradas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) para os cursos de auxiliar de manutenção com noções em seis profissões: carpinteiro, eletricista, encanador, serralheiro, pedreiro e jardineiro. Tudo o que for aprendido será aplicado na conservação do patrimônio público da cidade, como praças, parques infantis, Pontos de Encontros Comunitários (PEC), calçadas e paradas de ônibus.

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Itapoã ganha laboratório de robótica

Foto: Renato Alves / Agência Brasília Um robô branco gigante dançante chamou a atenção da criançada e da comunidade presente à festa de inauguração do Laboratório de Robótica de acesso público do Programa Passaporte para o Futuro na Região Administrativa do Itapoã. O evento teve a presença do vice-governador do Distrito Federal, Paco Britto. Idealizado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), em parceria com o Instituto Campus Party, o laboratório quer capacitar jovens de 10 a 18 anos no aprendizado e manuseio de softwares livres e impressoras 3D. Além disso, os alunos aprendem a construir robôs e drones e assimilar conceito de web design. As aulas são gratuitas. “Aqui estão os meninos do futuro. Precisamos de tecnologia para o Brasil, incluindo o Distrito Federal, e o mundo. E vamos levá-la à nossa população”, observou Paco Britto, lembrando que serão abertos mais dez laboratórios de robótica e tecnologia espalhados por várias regiões administrativas do DF; a unidade do Itapoã é a terceira aberta, depois do Paranoá e Sol Nascente, inauguradas em final de janeiro último. A meta da Secti é abrir cerca de 100 unidades até o final de 2021. “As tecnologias fazem parte de tudo. É uma oportunidade única para essa juventude”, disse o secretário Gilvan Máximo. As autoridades presentes puderam conhecer o laboratório, onde estavam expostos vários kits de ferramentas; equipamentos como drones, óculos e impressoras 3D, micro câmeras; computadores; livros intitulados “Robótica Maker” (material que será distribuído nas aulas), entre outros itens. Robô Atento à performance do robô, o aluno Douglas Felipe, 10 anos, sabe o que quer para o futuro. “Gostei de fazer parte (do programa), porque quero fazer alguma coisa que ainda não fiz”, frisou, ansioso por começar as aulas no próximo dia 2 de março. As turmas têm cerca de 30 alunos por turno (matutino e vespertino), com monitores e orientadores lecionando. Entre 150 e 200 jovens serão formados até o final do ano. As vagas são destinadas para alunos carentes, sendo 50% para o sexo masculino e 50%, para o feminino. Para o professor Bruno Soares, morador do Gama, as crianças e adolescentes do Distrito Federal estão tendo uma oportunidade única. “O mundo está voltado para a área de robótica e tecnologia. Em outros países, as crianças começam o aprendizado a partir dos seis anos. Aqui, meninos e meninas, a partir dos 10 anos, vão aprender a automatizar qualquer aparelho, a casa completa, com uso de sensores, por exemplo”, explicou, acrescentando que, após seis meses de aprendizagem – período de duração do curso -, o jovem ganhará um certificado, que possibilitará encaminhamento para o mercado de trabalho. “Ibaneis [governador do DF Ibaneis Rocha] olhou para essa cidade com olhos clínicos. Hoje, o GDF está trazendo a quarta revolução industrial para o Itapoã, para capacitar nossos jovens, crianças e adolescentes, para o mercado de trabalho”, disse o administrador do Itapoã, Valdemar Medeiros. Acompanhado do secretário Gilvan Máximo, do presidente do Instituto Campus Party, Francesco Farruggia, do secretário de Saúde, Osnei Okumoto, dos administradores Valdemar Medeiros e Serginho Damaceno, Paco Britto descerrou a placa de inauguração do laboratório.

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Festival de robótica para a educação básica será realizado neste sábado

O Centro de Educação Profissional Articulado do Guará (Cepag) vai sediar a segunda edição do Festival de Robótica Educacional do Distrito Federal. As atividades terão início às 9h deste sábado (24) e seguirão durante todo o dia, até às 18h. O festival é aberto e gratuito, mas algumas oficinas têm vagas limitadas. O evento é destinado a toda a educação básica do Distrito Federal (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, educação de jovens e adultos e educação profissional). O evento engloba a etapa do DF da Olimpíada Brasileira de Robótica e da Mostra Nacional de Robótica, além de minipalestras de robótica educacional, oficinas práticas de programação e construção de robôs, exposições de protótipos do ensino superior e da educação profissional, drone show e sumô-bot. O Festival é uma iniciativa que tem por objetivo difundir e divulgar a robótica, suas tecnologias e inovações, bem como promover atividades e debates na área. Também visa oferecer formação e informação aos estudantes, professores e público interessado. Vagas limitadas As inscrições para as oficinas do evento ainda podem ser feitas no link abaixo, que ficará disponível até o preenchimento de todas as vagas oferecidas. https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfL4c2UUHxSaJaxgG0iVDVkNU937x8axR3XwggNvcwcXh46dA/viewform   * Com informações da Secretaria de Educação

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Escola de robótica: uma iniciativa de cidadania em Samambaia Sul

Uma ação voluntária na Escola Classe 501, de Samambaia Sul, que está mexendo com os alunos do Ensino Fundamental: desde o início do ano letivo, a garotada vem aprendendo tudo sobre robótica. E de graça. O projeto, um sucesso, nasceu com o pai de uma aluna da instituição. Profissional da área de informática numa empresa privada no Lago Sul, a B2T – Business To Technology, André Mesquita conseguiu que os chefes o liberassem uma vez por semana para ensinar aos garotos e garotas do colégio. A ideia nasceu durante encontros num clube de informática. “Tudo começou no Calango Hacker Clube, em conversas sobre a desigualdade de oportunidades entre a rede pública e privada. Mas a minha filha é a principal responsável pela ideia sair do papel; afinal, é uma maneira de ficar mais perto dela”, conta Mesquita, que divide o projeto desde o início com Angelita Torres. [Olho texto=”Há tempos que estamos querendo desenvolver uma parceria de educação para criança nessa área da tecnologia, e calhou de dar certo nessa escola” assinatura=”Angelita Torres, voluntária” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Propostas voluntárias, como essa da oficina de robótica em Samambaia Sul, são valorizadas pela gestão Ibaneis Rocha. André Mesquita revela que o primeiro desafio foi convencer a direção da escola a incluir o projeto de robótica como atividade extracurricular. A iniciativa foi bem-aceita pela equipe da instituição, que tem laboratório de informática e computadores, o que ajuda a dupla na infraestrutura e apoio logístico. “Dentro da escola pública ainda existe o estigma de que robótica é só para quem pode pagar, e a gente quer justamente desmistificar isso com a presença do André dentro da escola”, comenta o diretor da EC 501, Alessandro Araújo. “Estamos na era digital, e os alunos não podem ficar fora.” Sustentabilidade Na prática, toda quinta-feira, alunos de 7 a 12 anos são incentivados a construir modelos de carros e outros protótipos a partir de sucatas de materiais eletrônicos e recicláveis que iam diretamente para o lixo. Assim, baterias de celulares e motorzinhos ganham novas funções junto a tampinhas de garrafas, pedaços de tapetes, papelão, caixas de leite e garrafas pet. André Mesquita complementa, do próprio bolso, com outros materiais lúdicos que ajudam a dar forma à imaginação dos alunos. Mais do que uma mera oficina de invenção e criatividade, o encontro proporciona também aos alunos uma aula de cidadania e bons costumes. “Eles aprendem não só informática, mas lições de comportamento que os ajudam a ter um futuro melhor; [aprendem] a lidar com o lixo de forma sustentável, tendo consciência de cuidar da natureza”, destaca a coordenadora pedagógica, Rosimel Pereira dos Santos. “É um exemplo de que, quando se tem boa vontade, as coisas acontecem.” A experiência de seis meses de robótica tem refletido de diversas maneiras no entusiasmo e comportamento das turmas que estudam em tempo integral na escola. Para os professores e coordenadores, é um ganho em vários sentidos. Além de estimular os sentidos cognitivos – como memória e raciocínio – explorados, os trabalhos na oficina ajudam na parte de coordenação motora e desenvolvimento intelectual. Melhor ainda: ensinam os estudantes a trabalharem em espírito de coletividade. “Aqui dentro da escola tem muito talento, eles só precisam ter oportunidade, por isso a importância de parcerias como essas da oficina de robótica”, defende Rosimel. Fotos: Tony Oliveira / Agência Brasília   Empolgado desde pequeno com informática, Daniel Victor, 10 anos, comemora a aprendizagem: “É uma oportunidade que temos de construir robôs, ter conhecimento de robótica”, diz. Seu colega Cauã Lourenço, da mesma idade, emenda: “E não só isso, estamos aprendendo a lidar com lixo de uma forma diferente, aproveitando tudo o que ia ser jogado fora nas aulas de robôs”. Um dos resultados desta bem-sucedida colaboração firmada entre uma iniciativa cidadã e o agente público é que quatro alunos vão representar a escola em uma olimpíada, durante o Festival de Robótica Educacional do Distrito Federal. [Olho texto=”Não é uma iniciativa pioneira na rede pública, pois algumas escolas têm feito algo parecido, mas deveria acontecer mais vezes” assinatura=”Alessandro Araújo, diretor da Escola Classe 501, de Samambaia Sul” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O evento, que acontece no próximo dia 24, será realizado no Centro de Educação Profissional Articulado do Guará, o Cepag. “Agora que estamos inscritos, temos que ir e apresentar um projeto de qualquer jeito”, brinca o diretor Alessandro Araújo. Para André Mesquita e Angelita Torres, a expectativa é que essa colaboração mútua seja replicada em todo o Distrito Federal.  “Foi muito legal a receptividade que tivemos nessa escola, que é modelo em abrir as portas para a comunidade com parcerias.”

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