Seminário incentiva hábitos alimentares equilibrados nas escolas do DF
O VII Seminário sobre Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas do Distrito Federal, realizado na segunda-feira (10) pela Secretaria de Educação (SEEDF), reuniu gestores, nutricionistas, professores e representantes das redes pública e privada para discutir boas práticas e políticas voltadas à alimentação equilibrada no ambiente escolar. O encontro, no auditório da Escola de Saúde Pública (ESP-DF), contou com palestras de nutricionistas do Programa de Alimentação Escolar (PAE) do Tocantins, apresentações, o lançamento de uma série de videocasts educativos e a premiação de experiências exitosas em Educação Alimentar e Nutricional (EAN). O VII Seminário sobre Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas do Distrito Federal debateu boas práticas e políticas para uma alimentação equilibrada no ambiente escolar | Fotos: Mary Leal/SEEDF A assessora especial da Subsecretaria de Apoio às Políticas Educacionais (Suape) da SEEDF, Patrícia Lacerda, ressaltou a importância de compartilhar experiências bem-sucedidas nas redes pública e privada de ensino. Segundo ela, o seminário marca o encerramento de um ciclo de intenso trabalho e cooperação. “Este é o momento de reunir todos os parceiros desta caminhada para apresentar o que foi construído, os desafios superados e os avanços alcançados. Fizemos muito ao longo do ano e continuaremos fazendo ainda mais”, concluiu. Orientações para uma alimentação saudável Nayara de Menezes, presidente do Fórum sobre Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas do Distrito Federal e nutricionista da SEEDF, destacou que o seminário faz parte de um movimento contínuo de fortalecimento das ações de educação alimentar e nutricional nas unidades escolares. “Este é um espaço de articulação entre diferentes setores do governo e da sociedade civil, que trabalham juntos para garantir que a alimentação saudável esteja no centro das práticas educativas e das escolhas diárias das comunidades escolares”, afirmou. “Nosso papel é promover a alimentação saudável nas escolas públicas e particulares do DF, regulamentando o que é comercializado nesses ambientes e estimulando ações educativas que vão além da merenda” Nayara de Menezes, presidente do Fórum sobre Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas do DF Nayara lembrou que o fórum foi instituído por decreto em 2015, em conformidade com a Lei Distrital nº 5.146/2013, que estabeleceu diretrizes para o PAE. O espaço reúne representantes de diversos conselhos e órgãos públicos. “Nosso papel é promover a alimentação saudável nas escolas públicas e particulares do DF, regulamentando o que é comercializado nesses ambientes e estimulando ações educativas que vão além da merenda. O objetivo é valorizar boas práticas e inspirar mais escolas a desenvolver projetos que unam saúde, aprendizado e cidadania”, acrescentou a nutricionista. Horta como espaço de aprendizado O projeto “Horta com Bases Agroflorestais da Escola Classe 12 de Sobradinho: Espaço Arco-Íris” foi um dos premiados na Mostra de Experiências Exitosas em Educação Alimentar e Nutricional, apresentada durante o seminário. A iniciativa, desenvolvida pela professora Íris Soares Lourenço, integra educação ambiental, alimentar e nutricional em um único espaço, transformando a horta escolar em um ambiente de aprendizagem, convivência e sustentabilidade. Com o objetivo de aproximar os estudantes das ciências e dos saberes populares, o projeto incentiva a autossustentabilidade e o protagonismo da comunidade escolar. A horta agroflorestal tem promovido práticas saudáveis e o cuidado coletivo com o meio ambiente. “A experiência também estimula o envolvimento das famílias, fortalecendo vínculos e ampliando a consciência sobre alimentação saudável e preservação ambiental”, enfatizou a professora. Servidores da Escola Classe 12 de Sobradinho foram premiados na Mostra de Experiências Exitosas em Educação Alimentar e Nutricional Desafios da segurança alimentar Adriano Gomes, pesquisador da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e assessor técnico do Fórum sobre Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas do DF, explicou que, durante o seminário, foi apresentado um manifesto originado de um movimento nacional para repensar os desafios da segurança alimentar no país. Segundo ele, a fome passou a manifestar-se também nos centros urbanos, o que levou o governo federal a criar políticas específicas para esses territórios. “Em 2023, percebeu-se que a fome estava mudando de forma e, hoje, ela se entranha nas cidades. Por isso, foi criada a Estratégia Alimenta Cidades, uma política que reconhece a importância dos ambientes alimentares, como as escolas, na formação de hábitos saudáveis”, contou. Adriano salientou que o texto orienta ações voltadas à educação alimentar e nutricional, à restrição de produtos ultraprocessados e à limitação da publicidade comercial no ambiente escolar. “O decreto depende da adesão dos estados, municípios e do Distrito Federal, que precisam adaptar as diretrizes federais às suas realidades locais. Aqui no DF, queremos garantir que as políticas cheguem de forma efetiva a todas as escolas”, afirmou. A SEEDF já realiza um importante trabalho de atualização das leis relacionadas à alimentação escolar, e o manifesto consolida esse esforço. O documento foi elaborado de forma participativa e busca sensibilizar a sociedade. “Ele apresenta dados como o fato de que 25% das crianças do DF estão com sobrepeso, e nove em cada dez consomem alimentos ultraprocessados, o que evidencia uma relação direta entre consumo e adoecimento. Nossa expectativa é avançar na promoção da educação alimentar”, disse. O pesquisador e assessor técnico do Fórum, Adriano Gomes, explicou que o Manifesto pela Alimentação Saudável surgiu de um movimento nacional Avanços A gerente de Supervisão Técnica e Educação Alimentar e Nutricional da Secretaria de Educação, Juliene Moura, destacou que o Distrito Federal se mantém na vanguarda da alimentação escolar saudável graças às parcerias com a agricultura familiar. Segundo ela, o trabalho conjunto com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e a Secretaria de Agricultura (Seagri-DF) tem aprimorado a qualidade dos alimentos oferecidos aos estudantes e valorizado os produtores locais. “O DF vem construindo esse resultado há mais de dez anos, qualificando a agricultura familiar em parceria com diversas instituições. Hoje, já alcançamos 30% das compras com recursos federais provenientes da agricultura familiar e, no próximo ano, esse número deve chegar a 45%, apenas com hortifrutis frescos. Isso fez os índices de consumo de ultraprocessados caírem drasticamente nas escolas”, ressaltou. Juliene também reforçou que o Fórum e o Seminário sobre Promoção da Alimentação Saudável ampliam a importância de estender essa qualificação às escolas particulares, garantindo um ambiente alimentar mais equilibrado em todo o DF. Ela explicou que, enquanto as unidades públicas já aboliram cantinas comerciais, o desafio agora é proteger os estudantes do entorno e das redes privadas. “As escolas públicas têm avançado cada vez mais na oferta de alimentos naturais e nutritivos, mas queremos que as unidades particulares também sigam esse caminho. A alimentação saudável precisa ser uma cultura em toda a comunidade escolar, não apenas uma política da rede pública”, concluiu. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
Ler mais...
Nova subestação de energia garante eficiência ao Hospital de Planaltina
Local de atendimento a mais de 12 mil usuários e pacientes por mês, o Hospital Regional de Planaltina (HRPL) passa a contar com uma nova subestação de energia elétrica para suportar a ampliação da unidade, que teve o bloco de radiologia reformado e terá um edifício de três pavimentos com novos leitos e serviços. [Olho texto=”“A Saúde tem vários desafios, como a do atrativo para o médico permanecer na nossa rede, e por isso nós estamos em transformação. Pegamos muitas das estruturas sucateadas, só que estamos resolvendo os problemas e tentando nos antecipar às nossas necessidades”” assinatura=”Celina Leão, governadora em exercício” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O investimento na modernização da rede elétrica é de R$ 1,7 milhão e chega para resolver um problema da antiga subestação, com 70% da capacidade comprometida para atender às demandas do hospital. A inauguração dos novos equipamentos ocorreu nesta quarta-feira (10) com a presença da governadora em exercício Celina Leão. Ela citou desafios da área, vital para o funcionamento do DF, comentou as reformas e o reforço para nomear servidores. “Visitei essa obra e outras aqui do hospital no ano passado, como a da cozinha, e destaco que já reformamos oito cozinhas da nossa rede. A Saúde tem vários desafios, como a do atrativo para o médico permanecer na nossa rede, e por isso nós estamos em transformação. Pegamos muitas das estruturas sucateadas, só que estamos resolvendo os problemas e tentando nos antecipar às nossas necessidades”, defendeu Celina Leão. A governadora em exercício Celina Leão visitou, em companhia do presidente da Novacap, Fernando Leite, a estrutura do novo bloco em construção no Hospital Regional de Planaltina | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Essa mudança na subestação de energia é essencial para o Hospital de Planaltina, inaugurado em 1976 e carente de uma grande ampliação por décadas. Com 122 leitos, ele abrange todas as especialidades básicas e costuma receber pacientes com traumas devido à proximidade com rodovias, sendo um equipamento público essencial para a Região Norte do DF e também ao Entorno e estados vizinhos. Para tanto, as mudanças vão desde o bloco de radiologia, reformado, até a construção de novos pavimentos para ampliar os leitos, inclusive abrindo as primeiras vagas de UTI do hospital. [Olho texto=”“A subestação sustenta a energia para que a gente amplie a radiologia do hospital e para que o centro obstétrico funcione plenamente. A cozinha também foi reformada. Tudo isso é um cumprimento, uma prestação de contas com a população de Planaltina”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa obra no hospital é um marco. A subestação sustenta a energia para que a gente amplie a radiologia do hospital e para que o centro obstétrico funcione plenamente. A cozinha também foi reformada. Tudo isso é um cumprimento, uma prestação de contas com a população de Planaltina”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Além da obra, a titular da Saúde citou a nomeação de médicos para a pasta e outras contratações que também vão atender o Hospital de Planaltina. “Nomeamos hoje 23 médicos de 105 médicos que vamos nomear, e Planaltina está contemplada com essa designação. Temos também o processo para contratação de 200 médicos generalistas temporários em andamento”, reforça a secretária de Saúde. Nova subestação A nova subestação terá 1.000 kVA de potência, composta por dois transformadores elétricos trifásicos a seco, de 500 kVA de potência cada um. Dessa forma, o hospital passa a atender todas as normas e exigências previstas. A diretora do HRPL, Keila Blair, diz que a unidade terá mais apoio diagnóstico para melhor atender aos pacientes O que é essencial, visto que a unidade terá 52 novos leitos para enfermaria adulto, internação pediátrica e UTI, além de cadeiras para diálise, estrutura que está em obra e foi visitada por Celina Leão durante a agenda. Ou seja, o hospital aumentou sua capacidade de atendimento que, por sua vez, demandou esse aumento na rede elétrica. “Essa é uma luta de muitos anos, né? Teremos mais apoio diagnóstico, com mais aparelhos, sem que afete a energia do hospital. O apoio diagnóstico, o paciente que está lá na ponta, que é o nosso principal alvo, com certeza vai ganhar enormemente” acrescenta a diretora do hospital, Keila Blair. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Uma transformação que é destacada pelo presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Fernando Leite, responsável pela obra. “A subestação é fundamental porque uma das grandes carências do hospital era a questão da energia elétrica. As redes estavam obsoletas, os quadros de distribuição totalmente sem condições de funcionamento. Então foi feita essa subestação de mil kVAs que vão garantir o funcionamento da parte antiga e a parte nova do hospital”, avalia. Combate ao descarte irregular de resíduos sólidos Durante o evento, a governadora em exercício anunciou que Planaltina será modelo de um projeto do governo para acabar com o descarte irregular de resíduos sólidos. Para tanto, será feita uma grande força-tarefa reunindo SLU, Novacap, DF Legal, Emater, Secretaria de Agricultura e outros. Entre as ações estão a instalação de papas lixos, o plantio de mudas e a aplicação de multa à população que fizer o descarte irregular.
Ler mais...
Emater-DF: programas elaborados em parceria aprimoram atendimento
“Foi um ano intenso, com muitas ações. O balanço social revelou que, a cada R$ 1 investido na Emater-DF, R$ 7,35 retornam para a sociedade. O Valor Bruto da Produção (VBP) chegou a R$ 5 bilhões. Por meio de parcerias, empresa pôde manter incentivos a programas de atendimento na área de produção rural | Foto: Divulgação/Emater_DF Esses resultados representam o trabalho continuado dos técnicos da Emater-DF, que prestaram 176 mil atendimentos a agricultores e suas organizações nas mais variadas formas, como visitas técnicas, reuniões, cursos e orientações sobre políticas públicas, recuperação ambiental, saneamento e agroindústria. Auxiliamos os produtores rurais com os programas de compras governamentais, como PAA, Pnae e Papa-DF, que destinaram mais de R$ 38 milhões aos agricultores. Aprovamos 142 projetos de crédito rural, totalizando R$ 10 milhões em investimentos que contribuem para o aumento da produção. No saneamento rural, instalamos 55 fossas sépticas e temos outras 254 engatilhadas, que serão destinadas à região de Brazlândia, em convênio com a Caesb. Reformamos 28,8 km de canais de irrigação, iniciativa conjunta com a Seagri. Auxiliamos os produtores na Rota da Fruticultura, com 50 hectares de açaí e os primeiros plantios de mirtilo. No programa de agricultura urbana, entregamos insumos a 28 hortas de instituições socioassistenciais, implantamos e reformamos 103 hortas escolares e adquirimos 43 sistemas de captação de água das chuvas para instalação em 2024, um investimento de R$ 700 mil. Na agroindústria, inauguramos a Unidade Didática de Processamento e a Unidade Intensiva de Produção de Peixes, ambas na sede da empresa, para oferecer cursos e oficinas. Em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social, 970 produtores e trabalhadores rurais foram atendidos nos escritórios locais pelo Cras Volante. Lançamos duas publicações que apresentam plantas-modelo de agroindústrias rurais, que facilitarão a regularização desses estabelecimentos. Essas ações contribuem para o desenvolvimento econômico sustentável do DF, melhorando a qualidade de vida dos produtores e da sociedade.” *Cleison Duval, presidente da Emater-DF
Ler mais...
Ações do GDF garantem mobilidade para moradores da zona rural
Ler mais...
Vem aí a 27ª Festa do Morango de Brazlândia
Começaram os preparativos para o mais tradicional evento da zona rural de Brazlândia. É a Festa do Morango, que chega à 27ª edição com a participação de 40 produtores locais. Além de várias delícias feitas da fruta, o público também vai encontrar exposição agropecuária, shows musicais e parque de diversões. Já deixe marcado na agenda: o festejo vai de 1º a 3 de setembro e de 6 a 10 do mesmo mês. De acordo com a Administração Regional de Brazlândia, são esperadas 500 mil pessoas nos oito dias de festa | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Geleias, sucos, tortas e até chope de morango. A festa organizada pela Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão (Arcag) é um prato cheio para os apreciadores. Mas, como bem lembra o presidente da entidade, José Luiz Yamagata, o evento é bastante democrático. “Temos praça de alimentação variada, com a culinária oriental muito presente”, conta. “As atrações musicais, regionais e nacionais, também trazem muita gente”. De acordo com a Administração Regional de Brazlândia, são esperadas 500 mil pessoas nos oito dias de festa. “Também aguardamos um aumento grande no fluxo de visitantes nos meses de agosto e setembro, aquecendo bastante o comércio da região”, afirma o administrador da cidade, Marcelo Gonçalves. “É o morango que proporciona essa cadeia de crescimento econômico”. Brazlândia é responsável por 96% do cultivo do morango na capital do país – os outros 4% vêm, principalmente, de São Sebastião e do Gama. Dados da Emater-DF apontam que, em 2022, o Distrito Federal colheu 6,5 mil toneladas do alimento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Para este ano, temos uma expectativa de aumento dessa produção em 7%”, adianta a coordenadora de operações da entidade, Adriana Nascimento. “Estamos auxiliando muitos produtores nos gargalos da cadeia produtiva do morango. A aquisição de mudas de alta qualidade é um deles”. Atualmente, a Emater-DF presta consultoria para 496 produtores. A Festa do Morango conta com apoio da Emater-DF, da Administração Regional de Brazlândia e das secretarias de Agricultura (Seagri) e Turismo (Setur). A entrada no evento é gratuita, e a classificação etária, livre. 27ª Festa do Morango de Brazlândia ? Local – Sede da Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão (Arcag), na BR-080, km 13 – Brazlândia ? Dias – De 1º a 3 de setembro (sexta a domingo) e de 6 a 10 de setembro (quarta a domingo) ? Horário – Nos dias 1º, 6 e 8, das 18h às 2h. Nos demais, das 10h às 2h.
Ler mais...
Abertas inscrições para curso de agroindústria de pequeno porte de ovos
Com o objetivo de informar sobre as exigências legais e sanitárias estabelecidas para um estabelecimento de pequeno porte de ovos, a Emater abriu as inscrições para o curso “Como implantar uma agroindústria de pequeno porte de ovos”. Ministrada na modalidade Ensino a Distância (EaD), a capacitação é destinada a produtores e trabalhadores rurais atendidos pela empresa que atuam na avicultura de postura. Boas práticas agropecuárias aplicadas a estabelecimentos que produzem ovos fazem parte dos temas ministrados durante o curso | Foto: Divulgação/Emater Para se inscrever, basta acessar, até o dia 17/7, a Plataforma Emater EaD. As aulas ficam disponíveis do momento da inscrição até 4 de agosto. Para participar do curso, é necessário ter dispositivo eletrônico conectado à internet e e-mail pessoal. O aluno que obtiver acima de 60% de aproveitamento receberá certificado de conclusão. Essa será a segunda turma de 2023, com 16 aulas durante as quais a turma vai aprender definições de tipos de estabelecimentos de ovos, legislações, requisitos das instalações, equipamentos e fluxograma, além de boas práticas agropecuárias aplicadas aos estabelecimentos de ovos, boas práticas de fabricação aplicadas aos estabelecimentos de ovos e avaliação técnica e financeira. Os temas estão distribuídos em quatro módulos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Capacitação O produtor André Luís Lima La Rosa tomou a decisão de entrar na avicultura de postura há dois anos. Desde então, tem investido tempo e dinheiro em estudos e capacitações. Em 2022, iniciou o seu plantel com 300 pintainhas e, atualmente, tem uma produção semanal de 1,3 mil ovos caipiras. Em fevereiro deste ano, tornou-se o primeiro criador de galinhas poedeiras a ter uma agroindústria de ovos certificada pela Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova), vinculada à Secretaria de Agricultura (Seagri). “Estudei avicultura em São Paulo, fiz o curso de agroindústria de pequeno porte de ovos da Emater, mas estava quase desistindo, pois eu não queria ser mais um, queria fazer tudo direito”, conta ele. “Foi com o auxílio dos técnicos da Emater que conseguimos transformar um sonho em realidade.” *Com informações da Emater
Ler mais...
Região rural do DF produz café e cachaça premiados no Brasil e no mundo
É na região do Planalto Central que estão os melhores cafés e cachaças produzidos no Brasil. Pelo menos é o que apontam os resultados de dois prêmios respeitados no país: Ernesto Illy (2019) e CNA Brasil Artesanal (2022). Os títulos podem até surpreender, mas revelam uma nova característica do Distrito Federal: a força da produção rural. A altitude do quadradinho, principalmente na região Norte (composta por Fercal, Planaltina, Arapoanga, Sobradinho e Sobradinho II) que é caracterizada por ser uma área serrana, e o clima seco são dois fatores essenciais para o sucesso da cafeicultura, do terroir da cachaça e de tantas outras culturas que vêm crescendo no Distrito Federal, a exemplo do morango e da goiaba. “Aqui nós não temos chuva desde maio e isso para o café é uma maravilha. Permite que a gente faça cafés melhores”, diz Carlos Coutinho, que produz o Café Minelis | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Em 1988 quando o paraibano Carlos Coutinho comprou um pedaço de terra no Lago Oeste, ele não imaginava que o local, que batizou de Fazenda Novo Horizonte, se tornaria num grande e importante cafezal do DF. Hoje, o espaço abriga o Café Minelis, um dos mais elogiados do país pela qualidade do grão, com os títulos de campeão nacional em 2019 e campeão regional do Centro-Oeste em 2013, 2014, 2019 e 2021 no Prêmio Ernesto Illy, além de campeão nacional do Prêmio Olam Coffee de Cafés Especiais 2021. “A minha ideia era ter isso aqui como terapia ocupacional. Como tinha ascendência rural, criei inicialmente gado de corte, depois migrei para o gado de leite. Resolvi mudar e comecei a estudar alguma coisa que pudesse ser permanente, dado que estamos ao lado do Parque Nacional de Brasília e numa região montanhosa de solos difíceis. Até imaginei o café, mas era uma cultura muito complicada e eu não tinha essa experiência”, lembra. Foi então que, em 2002, Coutinho ganhou um caminhão de mudas de café de um amigo, comprou um livro sobre o plantio e começou a plantar. A empreitada deu certo e o tornou um dos produtores de café mais famosos do Brasil. “Só depois que comecei a plantar que percebi que nós estamos em um dos melhores lugares em termos de clima, por causa do inverno seco. O café quando chega num estágio de maturação, se ele pega chuva por muitos dias, ele fermenta. Aqui nós não temos chuva desde maio e isso para o café é uma maravilha. Permite que a gente faça cafés melhores”, define. A localização da fazenda também é outro ponto positivo para a produção da espécie de café escolhida por Coutinho. “Os cafés arábicas são plantados de modo geral em altitudes maiores, acima de 80 metros, e os café especiais sempre estão acima de mil metros. Brasília está a mil metros do Lago Paranoá e nós estamos aqui [no Lago Oeste] numa altitude que varia de 1.150 a 1,2 mil metros, o que é muito bom para o café”, acrescenta. Apesar das boas características da cidade, a produção do café no DF ainda surpreende. “Quando vamos para os prêmios sempre é uma surpresa grande. Esse café é de Brasília? E Brasília produz café? As pessoas questionam. É bem verdade que ainda temos poucos produtores. Mas já temos vários produtores premiados aqui. Só na premiação da Illy a nossa região já tem três e isso é muito importante. O café é uma cultura que viabiliza a pequena propriedade. É uma excelente alternativa no ponto de vista de renda”, afirma. “Essa região tem uma topografia muito próxima de Minas, com calcário e serra, o que é absolutamente agricultável e que dá supercerto para a cana”, diz Cid Faria, produtor da cachaça Remedin Segundo dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), até o ano passado o DF tinha 83 agricultores de café com 418,002 hectares de área de cultivo e uma produção de 1.204,92 toneladas. Existe uma intenção do setor em criar uma rota da cafeicultura em Brasília. O Café Minelis é um dos pioneiros no turismo do café. A propriedade promove duas vezes por mês o Minelis Coffee Experience, um evento de visitação à Fazenda Novo Horizonte em que os participantes acompanham a jornada do café especial, da semente à xícara. A visita pode ser comprada pelo site oficial. Já o café pode ser apreciado na Cafeteria Minelis, no Bosque Park Norte, no Setor Hospitalar Norte. Nova tradição Outro produto produzido no DF que é a cara do Brasil e vem ganhando cada vez mais reconhecimento na capital é a cachaça. Em 2021, quatro “marvadas” daqui foram premiadas ficando entre melhores do país, de acordo com o V Ranking Cúpula da Cachaça. Principalmente porque as condições climáticas do cerrado são favoráveis para o cultivo de cana-de-açúcar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Para a cana, quanto mais seco o tempo, mais açúcar é produzido. Quando está chovendo, não produzimos cachaça”, conta o produtor da cachaça Remedin, Cid Faria, que produz a matéria-prima em uma fazenda na Fercal, onde também tem o alambique para a criação da bebida. “Essa região tem uma topografia muito próxima de Minas [Gerais], com calcário e serra, o que é absolutamente agricultável e que dá supercerto para a cana, o que a gente chama de terroir. Foi uma surpresa para mim”, completa. No ano passado, a Remedin conquistou o prêmio de melhor cachaça branca artesanal do Brasil. No ano anterior, a bebida foi medalha de prata na Expocachaça. “A Remedin devagarinho está seguindo seu caminho e acreditamos que vamos ter bons frutos pela frente. O brasiliense pode encher o peito e dizer que o DF produz a melhor cachaça branca do Brasil”, afirma Cid Faria. A família entrou para a produção de cachaça por acaso. Mineiro, ele sempre gostou de uma “cachacinha” e após tentar trabalhar com peixe e gado sem sucesso no terreno vislumbrou a possibilidade de transformar o hobby em negócio. “Começamos do zero. A gente não tinha tradição familiar, não conhecia ninguém que produzia cachaça. Mas com muita pesquisa e suor, corremos atrás de tudo para fazer a coisa absolutamente legalizada, com registro no Mapa. Foi a tradição mineira falando mais forte aqui em Brasília”, conta. Pela cultura da produção de cachaça ainda estar dando os primeiros passos no DF, os produtores ainda encontram dificuldade. “Com isso, você tem poucos produtores, mas esses poucos nos receberam de braços abertos e nos ajudaram demais. Se você tem uma marca fazendo sucesso aqui e outra ali, vai potencializar o mercado”, analisa Faria. A Remedin hoje é comercializada pelo site oficial.
Ler mais...
Capão Seco e Assentamento Márcia Cordeiro têm canais recuperados
Investir na exploração consciente da água tem sido motivação constante para as equipes da Emater. Atualmente, duas importantes obras de restauração de canais movimentam a agenda da empresa. Estão sendo restaurados 5,6 km de canal no Núcleo Rural Capão Seco, do PAD-DF, e 6,6 km no Assentamento Márcia Cordeiro, em Planaltina. Na região, são produzidos grãos, hortaliças, frutas, além da criação de peixes e outros animais. O produtor rural José Moraes de Souza e a caixa de distribuição de água da sua propriedade: “A única coisa que fica sem água é pedra, o resto tudo precisa de água para viver, e nós, produtores, ainda mais para cuidar da plantação” | Foto: Divulgação/Emater [Olho texto=”“Levar água para esses produtores é minimizar as dificuldades de cultivo, principalmente no período da seca, e garantir alimento na mesa da população”” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os trabalhos, que também envolvem a Secretaria de Agricultura (Seagri), garantem aos agricultores o acesso à água, ao mesmo tempo que evitam a perda do recurso hídrico por infiltração e evaporação. A parte do projeto, o acompanhamento no local e a assistência técnica são feitos pela Emater. A mão de obra para instalação é toda da comunidade, incluindo a construção das caixas de passagem e de captação. Para este ano, em todo o DF, a expectativa é que 40 km de canais de irrigação sejam restaurados – o dobro da média anual, que tem sido de 20 km. Os recursos para essas obras são originários de emendas parlamentares dos deputados distritais Sardinha, Chico Vigilante e Arlete Sampaio. “A tubulação dos canais é muito importante para que se evite a perda de quase a totalidade da água canalizada, que ocorre tanto pela evaporação quanto pela infiltração no solo”, ressalta o secretário-executivo da Seagri, Rafael Bueno. “O projeto visa implantar tubos nos canais existentes e homologados pela Adasa e vem ao encontro da necessidade de melhoria da eficiência e racionalidade do uso da água, contribuindo para as práticas de sustentabilidade ambiental.” Degradação “O último serviço de reparos do canal de Capão Seco aconteceu em 1997, quando foram instaladas manilhas de concreto e que hoje estão totalmente degradadas”, aponta o presidente da Emater, Cleison Duval. “Levar água para esses produtores é minimizar as dificuldades de cultivo, principalmente no período da seca, e garantir alimento na mesa da população.” Morador do Capão Seco, o produtor rural Santino Guimarães Ribeiro tem acompanhado as obras nas propriedades. “Na seca não chegava nem uma gota de água, o canal ficava seco”, conta. “A gente está numa grande expectativa com a entrega dos canais revitalizados, pois na seca deste ano todos nós teremos água para o gado, para as hortaliças. Esse trabalho da Secretaria de Agricultura e da Emater é muito importante, estamos muito agradecidos”. Quem também comemora os trabalhos é o produtor José Moraes de Souza, que mora em Capão Seco desde 1982 e já enfrentou várias quedas no abastecimento. Como sua propriedade fica no início do trajeto, ele foi um dos primeiros beneficiados com a reforma do canal feita em 1997. “Não adiantava eu ter água aqui e meus vizinhos lá embaixo não, porque água é para todo mundo, não é só para uma pessoa”, conta. “A única coisa que fica sem água é pedra, o resto tudo precisa de água para viver, e nós, produtores, ainda mais para cuidar da plantação”. Mais tecnologia, menos desperdício Segundo o responsável da Emater pelo projeto de revitalização dos canais, Edvan Sousa Ribeiro, o DF tem 66 canais de irrigação que, em uma extensão de 240 km, foram planejados, na década de 1960, para levar água aos inúmeros núcleos rurais e colônias agrícolas criados para estimular a produção agropecuária local e atender a demanda crescente por alimentos frescos da população. “Com o passar dos anos, esses canais sofreram forte degradação de suas estruturas físicas e foram perdendo sua eficiência de transportar água na ordem de 50%”, enumera. “A Emater, em parceria com a Secretaria de Agricultura, vem apoiando fortemente as ações de revitalização desses canais. Já chegamos a 100 km de canais tubulados, e outros estão em fase adiantada de tubulação.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Extensionista rural do escritório da Emater no PAD-DF, Gilmar Batistella lembra que o crescimento de árvores e raízes foi solapando os canais construídos por manilhas de concreto, provocando perda de água por infiltração. “Essa perda de água durante a severidade da seca, nos meses de agosto e setembro, fazia com que muitas chácaras não fossem mais abastecidas pelo canal”, explica. O trabalho atual feito no canal local inclui o uso de polietileno de alta densidade (Pead), material que apresenta maior durabilidade. “Isso significa tecnologia empregada para o menor desperdício de água para atender 25 chácaras, que envolvem 50 famílias impactadas diretamente”, aponta. Também participam do projeto de revitalização dos canais, junto à Emater e à Seagri, a Caesb, a Adasa e a Sudeco (Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste). Ainda para este ano, estão previstas obras nos canais de Sobradinho II, Tabatinga, Sítio Novo, Lagoinha, Nova Betânia, Capão Comprido (Ramal I e Ramal II) e Rodeador. *Com informações da Emater
Ler mais...
GDF Presente recupera estrada no Núcleo Rural Nova Betânia
Com a chegada das chuvas, é inevitável que as estradas de chão das zonas rurais do DF sofram danos, provocando atoleiros e prejudicando o trânsito de carros, caminhões e ônibus. Foi o que aconteceu, nesta quinta-feira (19), no Núcleo Rural Nova Betânia, em São Sebastião, na estrada que dá acesso à Escola Classe Cachoeirinha. O local conta com condomínios, chacareiros e produtores rurais. Máquinas atuam na pavimentação da estrada, utilizando restos de construção civil para compactar o solo | Foto: Divulgação/GDF Presente Para solucionar o problema, entrou em ação uma equipe do GDF Presente, com reforço de servidores da Novacap, do DER e da Secretaria de Agricultura (Seagri). Dividindo trabalhos, o grupo ajudou a desatolar veículos e trabalhou para pavimentar a principal via do setor. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Trata-se de uma rota onde transita muito caminhão pesado e ônibus escolares que levam alunos para a escola Classe Cachoeirinha, com vários pontos de atoleiros”, resume o coordenador do Polo Regional Leste do GDF Presente, Leandro Cardoso. Ao todo, foram mobilizados dez caminhões trucados com 80 toneladas de restos de construção civil (RCC), uma pá carregadeira, uma motoniveladora e um rolo compactador, popularmente conhecido como pé de carneiro. Os trabalhos de manutenção das vias do Núcleo Rural Nova Betânia prosseguiram durante esta semana. “As intervenções são necessárias e precisam ser urgentes para trazer conforto e qualidade de vida a essa comunidade”, avalia o administrador do Jardim Botânico, Aderivaldo Cardoso.
Ler mais...
Com oferta de 224 vagas, novo concurso público tem banca anunciada
Brasília, 11 de agosto de 2022 – A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF) anunciou, nesta quinta-feira (11), a contratação do Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades) para a organização do novo concurso público para a pasta. A empresa será responsável pelas atividades de avaliação e aplicação da prova. A admissão foi publicada no Diário Oficial do DF (DODF). [Olho texto=”Responsável pela gestão das políticas públicas de estímulo à agropecuária, a Seagri-DF responde pelo fomento do agronegócio e pela regulação e normatização de serviços vinculados ao setor” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Serão oferecidas 224 vagas, sendo 74 para o cargo de analista e 150 para a função de técnico da carreira de desenvolvimento e fiscalização agropecuária, além de formação de cadastro de reserva. As oportunidades foram previstas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias do DF (LDO) 2023. Responsável pela gestão das políticas públicas de estímulo à agropecuária, a Seagri-DF responde pelo fomento do agronegócio e pela regulação e normatização de serviços vinculados ao setor. O último concurso realizado pela pasta ocorreu em 2009, com a oferta de 94 vagas para analista de desenvolvimento e fiscalização agropecuária e para técnico de desenvolvimento e fiscalização agropecuária. O último concurso foi composto por três etapas eliminatórias de avaliação: prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório para todos os cargos; prova discursiva, de caráter eliminatório e classificatório, somente para os cargos de nível superior; e avaliação de títulos, de caráter classificatório, somente para os cargos de nível superior. Composta por 120 questões, a prova objetiva avaliou conhecimentos básicos em língua portuguesa e noções de informática, bem como conhecimentos complementares em atualidades do setor agropecuário; Código de Proteção e Defesa do Consumidor; Lei Orgânica do DF; Regime Jurídico dos Servidores do GDF; Lei de Licitações; Noções de Direito Administrativo; e Regimento Interno da Seagri-DF. A prova discursiva consistiu na elaboração de texto narrativo, descritivo ou dissertativo sobre o conteúdo programático, com o máximo de 30 linhas. Por fim, a prova de títulos selecionou os candidatos com maior número de representações, como diploma de conclusão de doutorado, mestrado ou de curso de pós-graduação – todos acompanhados do histórico do exercício. Veja aqui o último edital.
Ler mais...
Canais de irrigação evitam perda de 50% da água destinada à produção rural
Para garantir a segurança hídrica e regularidade no abastecimento dos produtores rurais, o Governo do Distrito Federal (GDF) investiu cerca de R$ 14,5 milhões na recuperação de canais de irrigação. Desde o início de 2019, já foram instalados 40 km de tubulação e estão em andamento outros 33 km de obras. Sistema de irrigação ganha reforço do governo para assegurar abastecimento regular | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [Numeralha titulo_grande=”R$ 6,7 milhões ” texto=”orçamento previsto para recuperação do Canal do Rodeador” esquerda_direita_centro=”direita”] Os canais de irrigação recuperados foram escavados há mais de 30 anos no próprio leito da terra e a céu aberto. De acordo com a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), a exposição à natureza, em conjunto com a deterioração promovida pelo tempo, causava perda de mais de 50% da água por vazamentos, infiltrações e evaporação. O desperdício prejudicou as plantações nos períodos anuais de seca e, principalmente, durante a crise hídrica que afetou o DF em 2016 e 2017. “Nós vimos os reservatórios chegarem a um volume crítico e os produtores terem que interromper o plantio para que a água fosse canalizada ao abastecimento humano, que é a prioridade”, relembra o secretário-executivo de Agricultura, Luciano Mendes. [Olho texto=”“À medida que se recuperam os canais, garantimos que, no futuro, a perda de água, com uma outra crise hídrica, será menor” ” assinatura=”Luciano Mendes, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O esforço para a manutenção dos canais, reforça o titular da Seagri, visa ao bem-estar coletivo. “Toda água que a população urbana utiliza não nasce na cidade: nasce na área rural, em minas, nascentes, córregos”, aponta. “Estamos nos preparando para crises futuras, já que se trata da intempérie da natureza. À medida que se recuperam os canais, garantimos que, no futuro, a perda de água, com uma outra crise hídrica, será menor.” Políticas públicas [Numeralha titulo_grande=”1.100 ” texto=”produtores são atendidos, atualmente, por um sistema de canais com 236 km de extensão” esquerda_direita_centro=”direita”] O assessor técnico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) Edvan Ribeiro explica que, sem os canais, parte da população não conseguiria regar os plantios. “Provavelmente os produtores teriam que perfurar poços artesianos, que prejudicam mais o meio ambiente e são muito mais caros, ou simplesmente ficariam sem água”, afirma. “A recuperação trouxe mais eficiência para as produções e, a reboque, maior contato com políticas públicas de desenvolvimento rural”. José Makiyama comemora a recuperação do canal do Núcleo Santos Dumont: “Devolveu o papel social de produzir alimento às lavouras” Atualmente, há 65 canais de irrigação em operação no DF, somando 236 km de extensão. São atendidos aproximadamente 1.100 produtores, que desenvolvem culturas para consumo próprio e para abastecimento da cidade. O período de escassez impediu o agricultor José Makiyama, 62 anos, de manter o cultivo de frutas, verduras, legumes e hortaliças. A mesma situação foi vivenciada por outros 90 produtores abastecidos pelo canal do Núcleo Santos Dumont, em Planaltina. “A partir do momento em que começou a faltar água para abastecer a cidade, tivemos que fazer um esforço coletivo para economizar água para o consumo humano, o que, por outro lado, prejudicou as plantações”, conta Makiyama, que reduziu a área plantada a menos da metade quando a água faltou. Com a recuperação do canal, o martírio chegou ao fim. “Devolveu o papel social de produzir alimento às lavouras”, resume José, que, em uma propriedade de 12,8 hectares, cultiva batata-doce, pimentão, tomate, abóbora, maxixe e outras verduras para consumo próprio e comércio nas Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa). Eficiência Uma das maiores estruturas no DF, o canal do Núcleo Rural Santos Dumont, construído em 1984, capta a água do Ribeirão Pipiripau, que abastece Planaltina. As novas tubulações foram instaladas no ramal principal e nos canais secundários a partir de 2019, e a entrega oficial ocorreu em 2020. [Numeralha titulo_grande=”R$ 6,7 milhões ” texto=”Orçamento previsto para recuperação do Canal do Rodeador” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os outros dois principais canais que levam água aos produtores rurais são o de Vargem Bonita, no Park Way, e o do Rodeador, na região do Incra-06, em Brazlândia. O primeiro foi entregue há dois anos, com investimento de mais de R$ 600 mil na instalação de tubos de PVC em 6 km, para o abastecimento de 66 famílias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já para o Canal do Rodeador, com 32 km de extensão, foi aberta uma licitação neste mês, com objetivo de execução da obra ainda este ano. O orçamento, de R$ 6,7 milhões, prevê a recuperação de 6,4 km do canal principal e 5,4 km de ramais, totalizando 11,8 km de obras que vão beneficiar 95 propriedades rurais. Para a recuperação de todos esses canais de irrigação, os produtores rurais contam com o reforço de uma ação conjunta que reúne Seagri, Emater, Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) e Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb).
Ler mais...
A poda que vira adubo para produtores rurais
Todos os galhos e troncos aparados durante os serviços de podas de árvores feitos pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) retornam à natureza. O material recolhido é triturado e alocado em montes para passar pela compostagem e ser transformado em adubo. O conteúdo é utilizado nos canteiros do Distrito Federal ou doado a pequenos agricultores para o uso no plantio de hortaliças e nas lavouras em geral. Agrofloresta formada em propriedade rural a partir da utilização de podas da Novacap: o solo e o meio ambiente agradecem | Foto: Divulgação/Emater [Olho texto=”“O composto de vegetais é uma matéria orgânica excelente para colocar no solo como fonte de nutrientes”” assinatura=”Marcos Maia, gerente de Meio Ambiente da Emater ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A distribuição da poda triturada é feita por meio de parceria da Novacap com a Secretaria de Agricultura (Seagri) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) de fomento à agricultura familiar. “No ano passado, nós doamos um volume considerável, foram mais de 500 caminhões – o que equivale a mais de 50 mil toneladas para os produtores rurais”, afirma o chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Silva. Há uma série de benefícios para o agricultor familiar que utiliza o adubo vindo da poda. O primeiro é a redução de custos, já que o composto é gratuito. O outro está ligado à melhoria na qualidade do solo. “O composto de vegetais é uma matéria orgânica excelente para colocar no solo como fonte de nutrientes e, principalmente, para melhorar a estrutura do solo e promover melhor infiltração da água e a criação de micro-organismos”, ensina o gerente de Meio Ambiente da Emater, Marcos Maia. “Também há uma grande quantidade de carbono e pouco de nitrogênio, o que equilibra outros tipos de adubo.” A participação das famílias ocorre por intermédio da Emater, relata o gerente: “O produtor nos procura nos escritórios – temos 16 espalhados na zona rural – para fazer a demanda. Depois o técnico vai fazer a visita e analisar o solo para fazer a recomendação da adubação”. Em média, os agricultores recebem até dois caminhões com a poda triturada. A Seagri é responsável pelo transporte para o público rural da categoria familiar. Quem não faz parte da categoria ou tem condições de bancar o transporte, pode optar pelo frete próprio mediante autorização. Benefícios [Olho texto=”“É uma política pública com o propósito de contribuir para que esses produtores possam produzir melhor”” assinatura=”Gleide Virgulino, diretora de Políticas Sociais Rurais da Seagri” esquerda_direita_centro=”direita”] O produtor rural Daniel Aparecido Menezes, 58, é um dos beneficiados pela iniciativa. Ele já recebeu três caminhões no período de junho e novembro de 2021 para adubar as terras em que planta hortaliças, em São Sebastião. Há sete anos na propriedade, onde vive e trabalha ao lado da mulher e da filha, Daniel diz perceber a importância do adubo proveniente da compostagem dos galhos e troncos na rotina de plantio: “Não deixa a terra endurecer e ajuda a ficar fofo. É um produto muito bom para trabalhar em questões do solo”. Antes de contar com o material orgânico, o agricultor lidava constantemente com o problema de perda da irrigação no solo, o que o obrigava a buscar outra área da chácara para plantar as hortaliças. “Se você for plantar sem as podas, vai ter que abandonar aquele local”, lembra. “Antes, eu tinha que ficar trocando de área. Agora não, porque ela ajuda no composto da terra.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A diretora de Políticas Sociais Rurais da Seagri, Gleide Virgulino, reforça a relevância do projeto para a agricultura local: “É uma política pública com o propósito de contribuir para que esses produtores possam produzir melhor. Eles conseguem manter o solo mais úmido, e isso melhora a produção, tanto no sentido de redução de custos quanto gerando uma renda maior. Um solo de mais qualidade produz melhor, o que resulta em qualidade de vida”. Participação As ações são destinadas a atender o público rural da agricultura familiar, assentados da reforma agrária e associações ou cooperativas que demonstrem produtividade em áreas rurais. Para participar, as solicitações devem ser feitas diretamente nos escritórios da Emater. Os insumos recebidos pelos agricultores são exclusivos para uso no plantio, com limite de gratuidade anual de até 20 caminhões por beneficiário.
Ler mais...
DF inova com a produção de frutas como maçã e pera
Conhecido pela alta produção de goiaba, banana, limão e uva – considerada “a bola da vez” –, o Distrito Federal incluiu nesse rol, por enquanto de forma experimental, a maçã e a pera. Com ajuda da Secretaria de Agricultura (Seagri) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), produtores locais seguem em busca de aumentar a opção de frutas em solo candango, na medida em que observam a maior procura da população. Maçãs estão no rol das frutas cuja produção ganha incentivo no DF | Fotos: Divulgação/Emater [Olho texto=”Integrando o segmento de culturas novas e originárias de regiões de clima temperado, frutas como pera e maçã exigem cuidados especiais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Conseguimos ajudar com uma maior variedade de produtos, baseados em três pilares: clima propenso, terreno fértil e tecnologia”, explica o secretário executivo de Agricultura, Luciano Mendes. “Essa última tem uma grande ajuda da Emater e de algumas universidades. Eles fazem estudos ininterruptos a respeito disso para que o DF aumente cada vez mais o seu leque de produção.” Coordenador de Fruticultura da Emater, Felipe Camargo explica a inovação: “São culturas novas na região. Elas têm características de regiões com o clima temperado, então é preciso uma combinação muito bem-feita. É necessário escolher variedades menos exigentes em horas de frio, que já foram desenvolvidas por instituições de pesquisa. Temos áreas experimentais dentro da feira AgroBrasília, um produtor do Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal [PAD-DF] e outro fica na Chapadinha, em Sobradinho.” Luciano Mendes lembra que existe uma demanda de produtores ou pessoas que pretendem trabalhar com fruticultura. “Tem um projeto para produção de acerola no Gama e de abacate-avocado sem um lugar específico ainda, pois são produtos de alto consumo aqui, e com estudo podemos ajudar [os produtores], em conjunto com a Emater e outros órgãos”, afirma. Produção de uva já avançou bastante na região Potencial [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um dos grandes produtores de uva do DF, o presidente da Feira AgroBrasília, Ronaldo Triacca, reforça: “O DF tem um potencial muito grande para a fruticultura. É uma opção válida principalmente para as pequenas propriedades, pois otimiza bastante a área. Em um espaço pequeno, agrega um grande valor”. Para incentivar essa produção, o trabalho é intenso. “Existem essas frutas de clima temperado, como maçã, pera, entre outras, porém é preciso um trabalho mais de perto, como o que a Emater e a Secretaria de Agricultura que já vêm fazendo”, explica Ronaldo. “Mas precisa de uma otimização, pois não é só a produção, é uma cadeia como um todo. Então, tem a parte da comercialização, que ainda tem um gargalo. É preciso uma empresa com um packing hall — que é um local onde é possível armazenar, selecionar, limpar, classificar e embalar produtos agrícolas, mantendo boa qualidade e apresentação ao consumidor”. Técnicas para a produção de mais frutas no DF, ele aponta, serão mostradas em breve na AgroBrasília. “Teremos um evento importante voltado para a vitivinicultura, que é a produção de uvas e vinhos; um seminário com nomes renomados nacionalmente e teremos uma área experimental com diversos tipos de frutas, como uvas de mesa, uvas viníferas, pera, maçã, caqui e manga, entre outras”, antecipa.
Ler mais...
Políticas públicas em prol do bem-estar animal
[Olho texto=”“O Brasília Ambiental tem feito esforços com ações e programas efetivos, pensando na saúde e no bem-estar dos animais. Esperamos avançar em mais políticas públicas efetivas para os animais domésticos, bem como para a conservação da fauna silvestre”” assinatura=” – Vitor Carvalho Santos, diretor de Fiscalização de Fauna do Instituto Brasília Ambiental” esquerda_direita_centro=”direita”] Comemorado nesta segunda-feira (14), o Dia Nacional dos Animais tem como meta conscientizar as pessoas sobre os cuidados com os bichos domésticos ou selvagens. Em meio a esse processo de reflexão, é importante pensar no posicionamento dos seres humanos com relação ao meio ambiente e à preservação dos diferentes biomas, que também são questões essenciais debatidas neste dia. Com esse foco, o Governo do Distrito Federal (GDF) vem desenvolvendo políticas públicas para fiscalizar os maus-tratos e minimizar riscos de doença, entre outros temas associados. “As políticas públicas são importantes porque muitas pessoas, empresas ou agricultores não entendem que ter um animal em sua posse, para ser uma companhia ou com viés comercial, requer um grau de comprometimento financeiro, afetivo e temporal que o tutor não quer assumir. Então, por mais que seja bonitinho, fofinho, engraçado, ou que você crie para abate, esse animal precisa de atenção contínua; ele pode ficar doente e precisar de assistência veterinária, e vai fazer as necessidades biológicas dele em algum lugar”, explicou o diretor de Fiscalização de Fauna do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Vítor Carvalho Santos. Em parceria com a Secretaria de Agricultura (Seagri), o instituto tem atuação intensa no setor. O diretor de Fiscalização pede mais sensibilidade e uma reflexão maior antes de comprar ou adotar um pet. “Com isso, podemos dizer que ter um animal implica dedicação, responsabilidade afetiva, portanto, só deve ter um quem estiver disposto a assumir essa responsabilidade que vem junto. Caso contrário, às vezes até involuntariamente, a pessoa pode maltratar o bicho, mantendo em local sem higiene, entre outras situações inadequadas. Então, a política pública vem para tentar resolver e conscientizar, e acredito que teremos um bom resultado a longo prazo.” Cachorro resgatado pelo Brasília Ambiental recebe cuidados no Hospital Veterinário Público | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental No trabalho feito pelo Brasília Ambiental, parte-se da premissa de que a sanidade dos animais domésticos é tema essencial, especialmente porque interfere diretamente no equilíbrio do meio ambiente, no bem-estar geral e na saúde pública. A instalação do Hospital Veterinário Público (Hvep) se baseia em uma estratégia que visa compreender e resolver os problemas contemporâneos de saúde criados pela convergência humana, animal e ambiental, conceito conhecido como “saúde única”. Essa abordagem incentiva a atuação conjunta em prol do meio ambiente. “Nós, da fiscalização, atuamos na questão de maus-tratos, ficamos atentos a todos os requisitos – como fiscalizar se eles estão sofrendo agressões – e, quando algum dano é infringido, resgatamos o animal para resguardar a saúde dele, procurando um novo lar.” Assessora especial da Unidade de Gestão de Fauna do instituto, Edilene Dias Cerqueira reforça: “O Brasília Ambiental tem feito esforços com ações e programas efetivos, pensando na saúde e no bem-estar dos animais. Esperamos avançar em mais políticas públicas efetivas para os animais domésticos, bem como para a conservação da fauna silvestre”. Pets são tutelados pelo Estado, e sua proteção é assegurada pelo artigo 225 da Constituição Federal, assim como pelo artigo 32, da Lei de Crimes Ambientais (nº 9.605/1998). Por sua vez, a Lei Distrital nº 4.060/2007 estabelece em seu artigo 3º, inciso V, que é considerado maus-tratos deixar de prestar assistência veterinária a animal doente, ferido, extenuado ou mutilado. Assim, a disponibilidade de serviços públicos veterinários tem como principal objetivo o atendimento com dignidade e respeito, de modo gratuito e universal. Parceria com a Seagri Diferentemente do Brasília Ambiental, a Seagri não tem o poder de fiscalização dos maus-tratos a animais, mas ajuda devido à estrutura que possui para realizar outras atividades, prioritariamente estabelecidas. “Nós colaboramos em um programa que é o recolhimento de animais errantes, que são os soltos em vias públicas no Distrito Federal. Essa atribuição veio para a gente por uma questão de segurança, pois um animal em via pública pode causar vários acidentes; além disso, não sabemos se o animal abandonado tem doença, por isso temos que fazer exames para descobrir como anda a saúde dele”, explica a subsecretária de Defesa Agropecuária da secretaria, Daniele Araújo. No projeto Adote um Animal, bichos recolhidos pela Secretaria de Agricultura ganham um lar | Foto: Divulgação/Seagri Os animais abandonados e que sofreram maus-tratos são encaminhados a um curral, conta a gestora, e os autores das agressões não têm direito de reavê-los. “Mas os errantes trazidos para cá podem ser achados pelos tutores em 30 dias; eles podem pegar o animal de volta, mas precisam pagar uma multa equivalente ao que gastamos com alimentação, com hospedagem. Se for por maus-tratos, a gente não devolve”, explica. Para garantir a eficácia das providências, foi criado o projeto Adote um Animal. “É uma forma de irmos dando vazão ao número que entra em nosso curral, pois geram despesas. Um cavalo, por exemplo, tem custo mensal médio de R$ 1 mil, com alimentação, cuidadores, espaço, entre outras questões. Tudo isso acaba pesando bastante para o Estado. Com esse projeto, empresas ou pessoas físicas podem adotá-los. Têm apenas que assinar alguns termos, dizendo que contam com espaço para garantir o bem-estar do animal, e pagar os exames para lavá-lo. Ainda recebem um certificado chamado ‘Amigo do Animal’. Se for produtor rural aqui do DF, ainda tem acompanhamento da Emater nos primeiros meses após a adoção, para que a empresa dê todo apoio para os cuidados com o animal”, detalha a subsecretária. A Seagri fiscaliza a criação de animais de produção, como suínos, a fim de assegurar a saúde dos bichos e a humana | Foto: Divulgação/Seagri Cuidados com a saúde e o comércio A Seagri também é responsável por manter os bichos em bom estado de saúde para evitar problemas financeiros tanto no DF quanto no Brasil e até mesmo no exterior. “Nossa principal área aqui é ter o cuidado com a sanidade dos nossos rebanhos, pois, se der algum problema, teremos sérios danos comerciais no Brasil e até com o comércio exterior. É algo muito sensível, que exige nossa fiscalização, nosso acompanhamento. Por isso, a gente trabalha 24 horas por dia, literalmente”, pontua. A Seagri atua mais com animais de produção, como bovinos, caprinos, suínos e ovinos – peixes e abelhas também. “A gente trabalha aqui basicamente com duas vertentes: a saúde, a sanidade desses rebanhos, e para garantir que não vão chegar doenças aqui no Distrito Federal que possam afetar esses animais que dão prejuízo ao agronegócio.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quando a febre aftosa se espalhou, lembra a subsecretária, a pasta precisou atuar na vacinação dos bovinos, no cadastro de todos os produtores e avaliar cada exemplar para ver se não havia algum sintoma. “Trabalhamos também com algumas doenças, que não afetam só os negócios, digamos assim. São doenças que podem passar para o ser humano. Trabalhamos com o setor de Zoonoses, então o controle tem que ser maior. Como exemplo de doenças que podem ser transmitidas para seres humanos, temos a tuberculose [pelo leite de bovinos] e mormo [causada por uma bactéria presente em cavalos e demais equídeos]. Com a raiva, nós fazemos a captura de morcegos para saber se ele está com raiva e se ele pode passar para o animal e causar sérios danos”, enumera a gestora.
Ler mais...
Estradas rurais da Aguilhada são recuperadas
Nesta semana, a Secretaria da Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF) vem trabalhando na manutenção e recuperação de estradas não pavimentadas na Colônia Agrícola Aguilhada, localizada na Região Administrativa de São Sebastião. Desde segunda (3), a Seagri-DF tem atuado na recuperação de pontos críticos da estrada da Aguilhada. Nesta quarta (5), estão sendo realizados os acabamentos da obra, que conta com o apoio dos moradores locais e de funcionários da Administração Regional de São Sebastião. A recuperação da estrada tem sido feita com uma retroescavadeira, um caminhão e uma pá carregadeira, todos maquinários da Secretaria da Agricultura. A ação consiste na instalação de tubos da revitalização de canais de irrigação em 3 áreas críticas da Aguilhada. Segundo o subsecretário de Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Seagri-DF, Odilon Vieira Junior, durante o período de chuvas há necessidade ainda maior de atenção com a manutenção e recuperação das estradas rurais não pavimentadas. “Nesse período de chuva é comum se formarem atoleiros nessa área da estrada da Aguilhada onde estamos trabalhando, visto que a água de várias outras ruas próximas escoa toda para esse trecho, formando muita lama no local”, esclareceu. “Por isso temos atuado mais intensamente na recuperação de estradas rurais do DF nesse período, para permitir o trânsito de veículos, mesmo com chuvas mais intensas”, complementou o subsecretário da Seagri-DF. * Com informações da Seagri
Ler mais...
Terracap entrega termo de cessão de uso do prédio da Seagri
O presidente da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Izidio Santos, entregou, na manhã desta terça-feira (7), o Termo de Cessão de Uso que regulariza a área da sede da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri). A pasta está localizada no Parque Estação Biológica, na Asa Norte. O termo foi recebido pelo secretário Candido Teles. Ali também acaba de ser instalada a Coordenação Executiva de Terras Rurais (Coter), criada recentemente pela Terracap para dar celeridade aos processos de acertamento fundiário e regularização rural no âmbito do Distrito Federal. Ligada à Diretoria de Regularização Social e Desenvolvimento Econômico (Dires), e coordenada por Fabiana di Lúcia, a Coter está amparada à Lei Professor Aníbal, que impôs novos desafios de adaptação da gestão e estrutura do poder público para o cumprimento das regras estabelecidas pela legalização das áreas rurais. A situação fundiária rural do Distrito Federal, desde sua origem, é peculiar em relação às outras unidades da federação, coexistindo terras pertencentes a particulares, à União, ao Distrito Federal e à Terracap, o que torna mais complexa a atividade estatal de regularização fundiária rural. Já como uma das ações conjuntas entre a Seagri e a Coter, também na oportunidade, foram entregues duas Concessões de Direito Real de Uso Onerosa (CDRU) do Núcleo Rural Rio Preto, Fazenda Barra Alta, localizada em Planaltina-DF, à Ricardo Cenci e Elias Ergang. As duas entregas somam 846 hectares regularizados na área. * Com informações da Terracap
Ler mais...
Mais uma edição do Encontro Acadêmico de Defesa Agropecuária
Nesta terça (28), a Secretaria da Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF) realizou a terceira edição do Encontro Acadêmico de Defesa Agropecuária. O evento ocorreu na Casa do Cerrado, como uma das atividades da Semana Distrital de Defesa Agropecuária, e contou com a participação de 40 estudantes do curso de Medicina Veterinária e veterinários da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). A primeira atividade do evento foi uma simulação de atendimento a emergências sanitárias, necessária no controle de doenças de impacto na economia ou saúde pública em animais de interesse pecuário. O objetivo foi demonstrar aspectos gerais de uma emergência sanitária, bem como a complexidade de sua gestão. “Essa simulação é muito importante para sensibilizar os veterinários da importância da atuação deles como sensores epidemiológicos, a fim de melhorarmos a detecção precoce de doenças emergenciais e implementarmos uma reação mais rápida e eficiente”, esclareceu a Subsecretária de Defesa Agropecuária, Danielle Araújo. “Uma resposta rápida frente a emergências diminui consideravelmente os custos da operação, pois permite que a disseminação da doença seja contida precocemente”, afirmou Vinícius Campos, diretor de Sanidade Agropecuária e Fiscalização da Seagri-DF. O objetivo do evento foi orientar estudantes e profissionais que atuam como responsável técnico, e despertar o interesse dos acadêmicos de Medicina Veterinária para esse ramo de atuação, em expansão | Foto: Divulgação/Seagri Outra atividade do Encontro Acadêmico de Defesa Agropecuária foi a realização de uma palestra sobre o papel do responsável técnico (RT) nas agroindústrias de alimentos. O objetivo foi orientar estudantes e profissionais que atuam como responsável técnico, e despertar o interesse dos acadêmicos de Medicina Veterinária para esse ramo de atuação, em expansão. A atividade foi coordenada pela Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Animal e Vegetal (Dipova), da Seagri-DF. “O responsável técnico deve atuar de forma suplementar à inspeção oficial e trabalhar para que a agroindústria respeite todas as normas sanitárias exigidas por lei”, explicou Marco Antônio Martins, diretor da Dipova, da Seagri-DF. Ainda no evento ocorreu o “Circuito Apreensão de Animais e Projeto Adote um Animal”, no curral da Gerência de Apreensão de Animais da Seagri-DF. O objetivo foi demonstrar a dinâmica da atividade de recolhimento de animais de grande porte soltos em vias e logradouros públicos. “O trabalho vai desde a preparação das equipes com o recebimento da denúncia ou chamado para operações de apoio aos demais órgãos do governo, passando pelo procedimento de recolhimento, embarque e desembarque dos animais nas instalações do curral, triagem, coleta de material para exames, trato dos animais, até a destinação ao Projeto Adote um Animal”, esclareceu a diretora de Fiscalização de Trânsito da Seagri-DF, Fernanda Oliveira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri-DF ressaltou a importância do III Encontro Acadêmico de Defesa Agropecuária no contexto da agropecuária. “Os universitários que participaram do evento em breve estarão no mercado de trabalho, e é importante que estejam sensibilizados para as questões sanitárias. Só assim poderão efetivamente contribuir para o desenvolvimento sustentável do agronegócio nacional”, destacou Danielle Araújo. * Com informações da Seagri
Ler mais...
Abertas inscrições para Produtor de Água no Pipiripau
Está aberto o chamamento público para inscrição de produtores rurais interessados em participar do programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) do projeto Produtor de Água no Pipiripau. A adesão é voluntária e voltada a produtores de Taquara, Pipiripau e Planaltina que, inseridos na região da bacia hidrográfica do Ribeirão Pipiripau, querem adotar práticas e manejos para a conservação de solo e água. Produtores de Taquara, Pipiripau e Planaltina inseridos na região da bacia hidrográfica do Ribeirão Pipiripau podem participar | Foto: Divulgação/Emater [Olho texto=”Ao aderir ao projeto, o produtor rural assinará um contrato com validade de até cinco anos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Os interessados devem procurar a unidade local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater) mais próxima da sua propriedade para preencher a ficha de inscrição. Depois, será agendada uma visita técnica para elaboração do Projeto Individual da Propriedade (PIP) – um diagnóstico da situação atual do imóvel rural que inclui as proposições de adequação e melhoria. Por fim, o pedido de inscrição e o PIP serão protocolados na Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), também responsável pela análise e seleção das propostas. O produtor rural que aderir ao projeto assinará um contrato com validade de até cinco anos. Por meio de diagnóstico feito pela Emater em cada propriedade, o programa prevê o apoio para execução de ações como construção de terraços e bacias de infiltração, readequação de estradas vicinais, recuperação e proteção de nascentes, reflorestamento das áreas de proteção permanente e reserva legal e saneamento ambiental, entre outros. Ao longo do programa, a Emater faz o acompanhamento da execução dos serviços. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além disso, como os benefícios advindos dessas práticas ultrapassam as fronteiras das propriedades rurais e chegam aos demais usuários da bacia hidrográfica, o programa prevê a remuneração dos produtores participantes de acordo com o serviço ambiental prestado e depois de prévia inspeção na propriedade. Produtor de Água no Pipiripau [Numeralha titulo_grande=”R$ 2,4 milhões ” texto=”já foram pagos aos produtores por ações conservacionistas” esquerda_direita_centro=”direita”] O programa Produtor de Água foi lançado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANA) em 2001 com o objetivo de reduzir a erosão e o assoreamento de mananciais no meio rural. O objetivo é propiciar a melhoria da qualidade da água e o aumento das vazões médias dos rios em bacias hidrográficas de importância estratégica para o país. Implantado desde 2011 no DF, o programa já atendeu 187 propriedades rurais e fez o pagamento de R$ 2,4 milhões aos produtores pelas ações conservacionistas por meio de PSA. No DF, o Produtor de Água é coordenado pela Adasa, tendo como parceiros Emater, Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), The Nature Conservancy no Brasil (TNC), WWF- Brasil, Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER), Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Distrito Federal (Ibram), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Secretaria de Meio Ambiente (Sema), Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Rede de Sementes do Cerrado, Universidade e Brasília (UnB), ONG Pede Planta, Banco do Brasil e Fundação BB. Pagamento Os produtores participantes do Produtor de Água no Pipiripau já começaram a receber os pagamentos dos contratos ativos, referentes aos serviços ambientais prestados em 2020. O primeiro pagamento foi feito em 11 de maio; e, até o momento, oito produtores já têm o valor depositado em suas contas. No total, são 130 contratos ativos. Com a Resolução nº 04, de 19 de abril de 2021, da Adasa, até 0,2% da arrecadação tarifária da Caesb poderá ser utilizada em programas e projetos que se enquadrem na Política Distrital de Pagamentos por Serviços Ambientais, como é o caso do Produtor de Água no Pipiripau. Entre os objetivos dos projetos, estão a recuperação de áreas degradadas, o reflorestamento de nascentes e matas ciliares e práticas mecânicas de conservação de solo. A expectativa é de arrecadar R$ 3,5 milhões para o primeiro ano. Veja aqui o endereço e contato das unidades locais da Emater. *Com informações da Emater
Ler mais...
Novo decreto rural é apresentado a produtores do DF
[Olho texto=”“O novo foco é a segurança jurídica, buscando a solução de problemas históricos e contando com a participação democrática e republicana do setor produtivo rural” ” assinatura=”Leonardo Mundim, diretor de Regularização Social e Desenvolvimento Econômico da Terracap” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na manhã desta quinta (22) representantes da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e da Secretaria de Agricultura do DF (Seagri) apresentaram a minuta do novo decreto rural a produtores e representantes de entidades da agricultura e pecuária do DF. A proposta do encontro é trabalhar, em conjunto, a operacionalização dos diversos benefícios para a área rural instituídos pela Lei Distrital nº 6.740 de 2020, também conhecida como Lei Professor Aníbal, que trouxe diversas melhorias no sistema de regularização rural. Minuta do decreto foi apresentada a produtores, agricultores e pecuaristas | Foto: Divulgação/Terracap Na oportunidade, o diretor de Regularização Social e Desenvolvimento Econômico da Terracap, Leonardo Mundim, apresentou dez destaques da minuta de decreto. “O novo foco é a segurança jurídica, um dos pilares do governo Ibaneis Rocha, buscando a solução de problemas históricos e contando com a participação democrática e republicana do setor produtivo rural”, reforçou. Vendas e estudo de área [Olho texto=”“Nós temos o interesse de resolver essa questão fundiária do Distrito Federal, e esse é um desafio”” assinatura=”Candido Teles, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”direita”] Entre os destaques, estão os critérios para regularização de ocupações em terras desapropriadas em comum, situação observada em 9% do território do DF. A Fazenda Barreiro será o primeiro exemplo de sucesso – a Terracap acaba de fechar o acordo com oito coproprietários, e o modelo será replicado nas outras fazendas. Outros pontos de interesse geral no decreto são a definição do passo a passo para a venda de terras rurais e a possibilidade de estudo de área, com base no princípio da transparência, pelo qual pessoas físicas e jurídicas poderão consultar a Terracap e a Seagri sobre a situação de uma determinada gleba rural. “O acertamento fundiário e registral, por exemplo, que é importante passo para a titulação definitiva de terras rurais, é algo que já deveria ter sido feito 60 anos atrás”, pontuou Leonardo Mundim. Para o secretário de Agricultura, Candido Teles, a minuta de decreto foi um belo trabalho feito em conjunto pela Seagri e Terracap. “Nós temos o interesse de resolver essa questão fundiária do Distrito Federal, e esse é um desafio”, declarou. “Eu não vou descansar enquanto não vir isso concluído.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Coter Ainda na oportunidade, a chefe da Coordenação Executiva de Regularização de Terras Rurais (Coter) da Terracap, Fabiana di Lúcia, fez uma apresentação do planejamento da nova coordenação, explicando o que os produtores podem esperar deste trabalho. Entre as ações, a gestora destacou o projeto de entrega de 100 contratos de Concessão de Direto de Uso (CDU). A atuação de uma força-tarefa para a regularização de terras rurais por meio de portaria conjunta Terracap-Seagri também foi um dos temas tratados, com prazo e data elencados pela coordenadora. “Fizemos o diagnóstico do fluxo de regularização de terras rurais”, explicou Fabiana. “Precisamos enxugar etapas, e isso será possível com a nova lei e com a regulamentação pelo decreto. Esse é o momento”. A iniciativa, lembrou ela, pode encaminhar soluções para cerca 5 mil processos de regularização rural que, atualmente se encontram em trâmites na Seagri. A minuta do decreto será disponibilizada para as demais associações e entidades de produtores rurais que não puderam estar presentes ao encontro. As entidades terão dez dias para encaminhar sugestões e críticas, que serão avaliadas pelo grupo executivo constituído por Terracap e Seagri. Em seguida, o anteprojeto será remetido à Casa Civil do DF. *Com informações da Terracap
Ler mais...
Alimento impróprio para consumo é coisa séria
Antes que algum produto de origem animal ou vegetal chegue à mesa da população do Distrito Federal, um monitoramento é feito 24 horas por dia, sete dias por semana, para coibir as irregularidades e garantir a segurança alimentar da população. A preocupação é uma constante. Afinal, alimento impróprio para consumo é caso de saúde pública e até de polícia. Nos quatro primeiros meses deste ano, foram apreendidas 2,6 toneladas de produtos diversos, como queijos, pescados e carcaças bovinas. No mesmo período de 2020, a apreensão totalizou 4,6 toneladas de produtos irregulares, sendo que apenas uma ação resultou na apreensão de três toneladas de queijo. A fiscalização de produtos alimentícios funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, incluindo fins de semana e feriados. O trabalho é feito por equipes móveis, que circulam nas vias do DF, focando em rotas pré-definidas, locais estratégicos ou pontos direcionados | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) trabalha fortemente para zelar pela oferta de produtos agropecuários seguros e de qualidade à população do DF. A fiscalização é realizada com rigor desde o trânsito de animais ao comércio dos produtos de origem animal. A atividade ocorre como rotina, mas, também, em função de denúncias recebidas da população em geral, nas centrais de atendimento – o canal da Ouvidoria da Seagri, por meio da Central 162, Sistema OUV-DF ou pessoalmente, na própria sede da secretaria. Fiscalização constante A fiscalização funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, incluindo fins de semana e feriados. O trabalho é feito por equipes móveis, que circulam nas vias do DF, focando em rotas pré-definidas, locais estratégicos ou pontos direcionados. Caminhões boiadeiros, caminhões baús, pick-ups, veículos de passeio. Nada escapa ao olhar treinado dos fiscais. “As fiscalizações resultam na abordagem de veículos de transporte de carga de interesse pecuário e de veículos suspeitos no transporte dessas cargas, podendo ser, inclusive, veículos de passeio. Averiguamos documentos sanitários obrigatórios, estado clínico dos animais, acondicionamento dos produtos e outros quesitos exigidos pelas normas vigentes”, explica a médica veterinária Fernanda Oliveira, diretora de Fiscalização de Trânsito. [Numeralha titulo_grande=”” texto=”Dados da Seagri indicam a aplicação de 96 autos de infrações (AIs), de janeiro a abril de 2021. Em todo o ano passado, foram apenas 86″ esquerda_direita_centro=”direita”] Os produtos apreendidos podem ser destinados imediatamente para a inutilização, ou seja, destruição, ou direcionados à câmara fria, localizada no escritório da Seagri/DF, na Granja do Torto. Nesse último local, os produtos ficam armazenados para aguardar o trâmite processual obrigatório. Os infratores estão sujeitos às penalidades de advertência, multa, apreensão e inutilização, entre outras, previstas em lei e em regulamentos. “As multas são aplicadas quando há confirmação da infração sanitária, em razão do descumprimento das determinações, exigências e obrigações previstas nas normas vigentes”, esclarece Fernanda Oliveira. Seguindo as normas A atividade de fiscalização do trânsito de animais e de produtos de origem animal no DF é proveniente da função do Estado em promover a vigilância, o controle e a erradicação de doenças de notificação obrigatória nos animais de interesse pecuário. “O ideal para o Estado é que não precise haver apreensões, porque o que se espera é que todos os envolvidos sigam as normas. Mas, como nem todos respeitam as normas de segurança, nossa atuação é forte”, analisa a diretora de Fiscalização de Trânsito, Fernanda Oliveira. “O mais importante é a população saber que estamos monitorando e apreendendo, sempre que os infratores são identificados ”, explica. A equipe da Diretoria de Fiscalização é composta por 20 servidores concursados. A formação deles inclui medicina veterinária, engenharia agronômica, técnico em agropecuária, entre outras. Fiscalização em estabelecimentos O número de autuações em estabelecimentos que comercializam produtos de origem animal está crescendo no Distrito Federal. Dados da Seagri indicam a aplicação de 96 autos de infrações (AIs), de janeiro a abril de 2021. Em todo o ano passado, foram 86. “Observamos que, com a pandemia da covid-19, aumentou o número de estabelecimentos clandestinos no DF, mas trabalhamos sempre para agir rapidamente e dar a resposta adequada para a população”, explica o diretor de Inspeção de Produtos de Origem Animal e Vegetal da Seagri, Marco Antonio de Azevedo Martins. O trabalho da Diretoria de Inspeção (Dipova) é realizado de duas maneiras – com a vistoria, quando a empresa está começando a atividade, e com as visitas, diárias ou periódicas, de acordo com atividade realizada pelo estabelecimento. [Numeralha titulo_grande=”” texto=”Uma das atividades mais fortes no DF é a fabricação de produtos cárneos-embutidos, como linguiça e salame. São 20 estabelecimentos na cidade, sendo um artesanal” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na vistoria inicial, a Dipova fornece um certificado que vale como um passe de credibilidade do produtor. Ele indica que a empresa respeita as normas sanitárias, tem capacidade técnica para a produção e tem responsável técnico, entre outros itens. “Geralmente esse documento é afixado na parede, em local visível, porque atesta que o produto não provoca mal ao consumidor”, explica o diretor, Marco Antonio de Azevedo Martins. A fiscalização aos abatedouros de bovinos e de suínos é realizada diariamente. O cuidado é importante para que os fiscais verifiquem como os animais são transportados e examinem as próprias condições de abate. Já nos demais estabelecimentos, a periodicidade é definida de acordo com a avaliação dos fiscais, procedimento que verifica o volume de produção e o histórico da empresa de respeito (ou não) às leis e normas. Uma das atividades mais fortes no DF é a fabricação de produtos cárneos-embutidos, como linguiça e salame. São 20 estabelecimentos na cidade, sendo um artesanal. Os fiscais da Dipova verificam origem da matéria-prima, armazenamento, higiene, estrutura, equipamentos, iluminação e até os arredores do estabelecimento. Tudo tem que estar rigorosamente adequado. Com relação à fiscalização de bebidas, convênio do Ministério da Agricultura delega a atividade à Seagri. São 15 cervejarias artesanais e cinco produtoras de polpas de frutas, mas o setor engloba também as fabricantes de refrigerantes, de sucos e de kombucha. “É um setor que tem os protocolos consolidados e respeitados. Por isso, demanda uma fiscalização mais espaçada, até com frequência maior”, disse Marco Martins. Notificações e autuações [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Estabelecimentos com irregularidades sem gravidade, como uma luz queimada, são notificados e os fiscais estabelecem um prazo para a correção do problema. Caso não cumpra a determinação ou em casos graves, a ponto de comprometer a saúde da população, a empresa recebe um Auto de Infração, sendo aberto o processo administrativo para a apuração dos fatos e posterior decisão. O processo pode gerar multa (que é gradual, de acordo com os atenuantes e agravantes), interdição parcial ou total e a cassação. “Geralmente os estabelecimentos corrigem os problemas apontados dentro do prazo. Os empresários têm o maior interesse em ter um alimento saudável, próprio para o consumo da população”, atesta o diretor da Dipova. Fiscalização em números 2021 – de janeiro a abril Apreensão de 2,6 toneladas de produtos diversos 2020 – de janeiro a abril Apreensão de 4,6 toneladas de produtos diversos Apenas uma ação resultou na apreensão de 3 toneladas de queijo Produtos diversos – queijos, pescados e carcaças bovinas, entre outros Inspeção de Produtos de Origem Animal e Vegetal Total de estabelecimentos de produtos de origem animal – 95 Total de estabelecimento de bebidas: 48 Total de inspeções em 2021: 157 Autos de Infração 2019: 18 2020: 86 2021 (De janeiro a abril): 96
Ler mais...
Defesa Agropecuária recolhe atestados de vacinação
Entre os dias 24 e 27 de maio, a Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF) realizou uma ação itinerante para receber declarações de vacinação contra febre aftosa e raiva. A documentação foi obtida junto a produtores rurais de regiões distantes do DF. Durante a ação, os agricultores também tiraram dúvidas sobre como declarar a vacinação pelo sistema Sidagro Produtor | Foto: Divulgação/Seagri [Olho texto=”“Essas ações reforçam o esforço da Seagri em ir ao encontro dos produtores, levando ao campo serviços e informações de qualidade sobre defesa agropecuária” ” assinatura=”Danielle Araújo, subsecretária de Defesa Agropecuária” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As regiões contempladas foram Taquara, São José, Rio Preto, PAD-DF e Jardim. Com o objetivo de facilitar a comprovação da vacinação dentro do prazo, pelos produtores, a van da Defesa Agropecuária ficou estacionada em frente aos escritórios da Emater-DF localizados nessas regiões. Para a subsecretária de Defesa Agropecuária, Danielle Araújo, essa parceria foi bastante exitosa. “Agradecemos o imenso apoio da Emater nessa ação. Eles disponibilizaram toda a estrutura de suporte para nossas equipes, como internet, impressora e banheiro. Isso foi fundamental para que tudo ocorresse de forma organizada e bem-sucedida”. Ao longo dos quatro dias de ação da Defesa Agropecuária Itinerante, foram recebidas 81 declarações de vacinação. Segundo o gerente de Operações em Defesa Agropecuária da Seagri-DF, Raisson Defensor, o resultado foi muito positivo. “O número de declarações recebidas nos surpreendeu. E o ganho indireto dessa aproximação com o produtor foi ainda maior. Conseguimos prestar muitas orientações aos produtores, e auxiliar muitos deles a utilizarem o Sidagro Produtor, para poderem declarar a vacinação pela internet”, destacou Raisson. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em outra ação de aproximação com os produtores rurais, a convite da Associação Rural dos Produtores do Vale Verde (Aprovale), no dia 25 de maio, a Defesa Agropecuária da Seagri-DF realizou uma vacinação assistida, seguida de declaração de vacinação presencial e participação em uma live para os produtores da região das Águas Emendadas, em Planaltina. “Essas ações reforçam o esforço da Seagri em ir ao encontro dos produtores, levando ao campo serviços e informações de qualidade sobre defesa agropecuária”, ressaltou Danielle Araújo. *Com informações da Seagri
Ler mais...
Começam a chegar as cestas verdes para o programa ‘Papa-DF’
A Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri) recebeu, nesta quarta-feira (26), as primeiras 1,5 mil cestas verdes do Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF). Material é conferido: 78 toneladas de alimentos distribuídas de terça a sexta-feira | Foto: Divulgação/Seagri [Olho texto=”“Aqui está a força do governo, que aloca os recursos, e também a força do produtor rural, que produz esses alimentos destinados às famílias carentes” ” assinatura=”Candido Teles, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”direita”] Com o valor total de R$ 2 milhões, foram adquiridas de dez entidades representantes de produtores rurais mais de 63 mil cestas verdes, que serão entregues ao Banco de Alimentos de Brasília, à Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e ao Programa Mesa Brasil, do Serviço Social do Comércio (Sesc). Essas instituições distribuirão as cestas para entidades cadastradas que, por sua vez, vão repassar esses alimentos a famílias em vulnerabilidade social e nutricional. Serão entregues cerca de 6 mil cestas verdes por semana, totalizando 78 toneladas de alimentos distribuídas de terça a sexta-feira. “É um momento de solidariedade”, destacou o secretário de Agricultura, Candido Teles. “Aqui está a força do governo, que aloca os recursos, e também a força do produtor rural, que produz esses alimentos destinados às famílias carentes. É um programa em que todos ganham, principalmente o homem do campo, que tem certeza de que vai ter a entrega do seu produto e receber os recursos justos”. O titular da Seagri também elogiou a qualidade dos produtos, lembrando que os produtores contam com assistência técnica da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater). Grupos de alimentos [Olho texto=”“Fazendo essa separação por grupos, a gente tem um produto de maior qualidade nutricional e consegue contemplar várias cadeias produtivas” ” assinatura=”Lidiane Pires, diretora de Segurança Alimentar e Nutricional do Banco de Alimentos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O subsecretário de Políticas Sociais Rurais, Abastecimento e Comercialização da Seagri, João Pires, destacou a abrangência do programa. “O Papa-DF possibilita a execução de verbas do GDF e de emendas parlamentares na compra da produção da agricultura familiar e distribuição direta às entidades filantrópicas”, explicou. “Isso, por sua vez, fortalece a agricultura familiar e atende as entidades com pessoas carentes que necessitam desse aporte na sua alimentação”. Cada cesta verde é composta por no mínimo oito itens de diferentes grupos (tubérculos, verduras, frutas), com um mínimo de itens para cada grupo. A ideia de divisão em grupos é contemplar o que a agricultura familiar tem para entregar e que, ao mesmo tempo, seja relevante do ponto de vista nutricional. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Assim, a cooperativa consegue trabalhar com preço e com sazonalidade e oferecer uma cesta que tenha uma variedade de nutrientes e vitaminas chegando às famílias”, detalhou a diretora de Segurança Alimentar e Nutricional do Banco de Alimentos, Lidiane Pires. “Fazendo essa separação por grupos, a gente tem um produto de maior qualidade nutricional e consegue contemplar várias cadeias produtivas. É uma cesta de grande valor nutricional.” *Com informações da Secretaria de Agricultura
Ler mais...
GDF compra mais de 63 mil cestas verdes da agricultura familiar
Foi realizada na manhã desta sexta-feira (21), a assinatura de contratos do Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa/DF), contemplando 10 organizações de produtores rurais da agricultura familiar do Distrito Federal e Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). O GDF disponibilizou R$ 2 milhões em recursos para a ação, que beneficiará pessoas em situação de vulnerabilidade social e nutricional. Serão entregues um total de 63.191 mil cestas verdes. Os alimentos beneficiarão entidades registradas no Banco de Alimentos da Ceasa-DF, o programa Sesc Mesa Brasil e as famílias cadastradas na Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). O GDF disponibilizou R$ 2 milhões em recursos para a ação, que beneficiará pessoas em situação de vulnerabilidade social e nutricional | Foto: Divulgação / Seagri Na solenidade de assinatura dos contratos, as organizações de produtores rurais realizaram uma entrega simbólica de 100kg de alimentos, que serão doados para a Associação dos Excepcionais da Ceilândia. Segundo o secretário de Agricultura do Distrito Federal, Candido Teles, esse tipo de ação ajuda a fomentar a atividade produtiva no campo, principalmente, do pequeno produtor rural. “É prazeroso trabalhar em um governo que acredita no pequeno e que se esforça o máximo possível para dar condições de trabalho e de rentabilidade ao pequeno produtor rural. Juntos nós somos mais fortes e juntos nós vamos construir uma agricultura sólida, onde o produtor pequeno possa crescer e sustentar sua família”, destacou Teles. “Se o campo não produz, a cidade não compra. Essa é a verdade que nós temos vivenciado. É para vocês (produtores) que nós estamos aqui”, destacou a diretora executiva da Emater-DF, Loislene Trindade. “Ao mesmo tempo que essa ação propicia maior segurança alimentar no prato das famílias que hoje estão passando dificuldades, na outra ponta se põe dinheiro na mão do produtor. Essas compras são uma injeção de ânimo para o setor de hortifrúti”, afirmou o presente da Ceasa-DF, Sebastião Márcio. O presidente da Cooperativa Agrícola da Região de Planaltina-DF (Cootaquara), Maurício Severino de Rezende, destacou que as compras institucionais são muito importantes para a saúde financeira do pequeno produtor. Segundo ele, elas ajudam ainda a regular o preço dos produtos no mercado, fazendo com que até aqueles produtores que não são beneficiados com as compras do governo recebam preços melhores nas feiras e em outros pontos de comercialização. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Primeiramente é pago um preço justo ao produtor rural. Isso ajuda também a balizar os preços que são praticados pelos intermediários mesmo lá na cooperativa, além da garantia de recebimento que está dentro dos prazos de contrato. Outra questão importante é a programação de plantio. Como você já tem o produto vendido e um ano para cumprir o contrato, o produtor consegue fazer alguns plantios específicos para esse programa, e isso é muito importante para o pequeno produtor”, explicou Rezende. A Cootaquara, uma das cooperativas beneficiadas com o Papa-DF, fica localizada no núcleo rural Taquara, em Planaltina-DF. Atualmente possui mais de 300 cooperadas. Fundada em 2001, já chegou a entregar 400 toneladas de alimentos todos os meses, alcançando um faturamento de 15 milhões de reais ao ano. Hoje entrega cerca de 200 toneladas ao mês, graças às compras do governo. “Essas compras institucionais são fundamentais para o desenvolvimento da cooperativa e para o crescimento da Cootaquara”, afirmou o presidente Maurício Severino de Rezende. * Com informações da Seagri
Ler mais...
Áreas rurais vão receber as primeiras creches
Comunidades rurais do DF estão mais próximas da realização de um antigo sonho: a implantação de creches. Em um esforço conjunto de diversas pastas e instituições, o Governo do Distrito Federal (GDF) vai investir aproximadamente R$ 1 milhão para promover esse importante apoio à agricultura familiar nos núcleos Jardim II, do Paranoá, e nos de São José, Pipiripau e Taquara, em Planaltina. Pioneiro na história do DF, o projeto vai beneficiar mais de mil famílias que moram nas quatro localidades. As creches do Jardim II, São José e Pipiripau já estão com a verba garantida e previsão de iniciar as obras ainda este ano, enquanto a da Taquara está prevista para 2022. O Núcleo Rural Jardim II será um dos locais beneficiados | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Moradora do Núcleo Rural Jardim II há mais de 50 anos, Ângela Maria da Natividade Ribeiro conhece como ninguém a importância que a creche vai ter para a sua comunidade. Ela é servidora pública e foi diretora do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Jardim II durante seis anos. Além da função educacional, a creche vai ajudar no fortalecimento socioeconômico das famílias. [Olho texto=”“A criança da área rural precisa ter o mesmo tratamento que a criança da área urbana” ” assinatura=”Denise Fonseca, presidente da Emater” esquerda_direita_centro=”direita”] “Quanto eu tinha que trabalhar fora, deixei muitas vezes meus filhos com a minha sogra”, lembra Ângela. “Às vezes tinha que pagar alguém, e houve época em que contei com a ajuda de vizinhos. Eu passei muito por isso, entendo a dificuldade das pessoas. Esse pessoal merece uma creche para melhorar a condição de vida.” Trabalho conjunto A implantação das creches está sendo desenvolvida pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater), que, juntamente com a Secretaria de Agricultura (Seagri), mapeia a região agrícola do DF para expandir ainda mais o projeto. Quando ativas, as creches ficarão sob a gestão da Secretaria de Educação (SEE). [Olho texto=”“Quero agradecer a todos os parlamentares que têm ajudado o governo com a destinação de recursos para viabilizarmos as obras para nossa população”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A presidente da Emater, Denise Fonseca, destaca que o projeto chega até as comunidades rurais visando ser um grande parceiro para as famílias de agricultores. “Vai melhorar a segurança das crianças”, lembra. “Já colhemos muitos relatos de acidentes nas plantações. A criança da área rural precisa ter o mesmo tratamento que a criança da área urbana”. A Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) cedeu os terrenos onde funcionarão as creches. A licitação para adequação dos prédios e a consequente implantação das unidades ficará a cargo da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e deve ser lançada nos próximos dias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O governador Ibaneis Rocha enfatiza a importância das emendas parlamentares na gestão do orçamento distrital. “Quero agradecer a todos os parlamentares que têm ajudado o governo com a destinação de recursos para viabilizarmos as obras para nossa população”, afirma. Para a construção das creches, os deputados distritais João Cardoso, Martins Machado e Júlia Lucy, que destinaram R$ 350 mil, cada um, em emendas.
Ler mais...
Emater e Novacap doam 1,2 mil toneladas de podas
[Olho texto=”“Além de ajudar a cidade dando destinação mais adequada a esses resíduos orgânicos, a Emater e a Novacap auxiliam o produtor rural, fazendo com que ele tenha um solo mais fértil” ” assinatura=”Denise Fonseca, presidente da Emater” esquerda_direita_centro=”direita”] Uma parceria entre a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater) e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) vai possibilitar que 1,2 mil toneladas de podas trituradas de árvores sejam utilizadas por produtores rurais para compostagem ou cobertura de solo em suas propriedades. O volume equivale a cerca de 200 caminhões carregados. Os principais benefícios do uso do material são as melhorias das qualidades físicas e biológicas do solo e de fertilidade. “É uma iniciativa maravilhosa, pois a Emater, o produtor e o meio ambiente só têm a ganhar”, avalia o gerente de Agroecologia e Meio Ambiente da Emater, Marcos Lara. “Quando usada como cobertura morta, contribui para diminuição da perda de água por evaporação, reduzindo a necessidade de irrigação na produção.” Material utilizado ajuda no aumento da fertilização do solo | Foto: Divulgação/Emater Para fazer pedido do material, o agricultor deve entrar em contato com o escritório local da Emater mais próximo de sua propriedade e solicitar a visita de um técnico para a avaliação da área e elaboração de recomendação técnica. [Olho texto=”“Os serviços de manutenção arbórea nas áreas urbanas do DF são contínuos e necessários e devem ser realizados de forma ambientalmente correta” ” assinatura=”Fernando Leite, presidente da Novacap” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A presidente da Emater, Denise Fonseca, destaca: “Além de ajudar a cidade dando destinação mais adequada a esses resíduos orgânicos, a Emater e a Novacap auxiliam o produtor rural, fazendo com que ele tenha um solo mais fértil e de manejo mais simples, reduzindo custos e aumentando a produtividade”. O presidente da Novacap, Fernando Leite, também valoriza as vantagens para o meio ambiente. “Essa é uma iniciativa que traz inúmeros benefícios ambientais”, ressalta. “Os serviços de manutenção arbórea nas áreas urbanas do DF são contínuos e necessários e, como toda atividade, devem ser realizados de forma ambientalmente correta. Esse é o motivo pelo qual nos preocupamos em retornar esse material à natureza para sua utilização nas áreas ajardinadas da cidade”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Como funciona Ao visitar a propriedade, o técnico da Emater utiliza um GPS para o georreferenciamento do local em que será utilizado o composto – não é permitido o uso em áreas de preservação permanente ou em reservas legais. Se o local for apropriado, o mapa de localização é enviado, com recomendação técnica, à Gerência de Agroecologia e Meio Ambiente da empresa, que faz o controle dos pedidos de uso das podas. “Nós fazemos o pedido para a Novacap e, assim que autorizado pelo órgão, retornamos o processo para o escritório local da Emater para que entrem em contato com o produtor que fez a demanda, que deverá providenciar o transporte e informar a data em que vai retirar o composto”, detalha Marcos Lara. A retirada das podas trituradas deve ser feita por meio de caminhões particulares, de administrações regionais ou da própria Secretaria de Agricultura (Seagri), caso haja disponibilidade para uso. Bons resultados [Olho texto=” “Me fez economizar em adubo, já que o material é gratuito, e contribuiu muito na formação dos canteiros de cheiro-verde, alface e couve” ” assinatura=”Ivonice Guedes Porto, produtora” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O produtor Severiano de Oliveira Nascimento utilizou as podas trituradas da Novacap na sua propriedade em 2020 para agregar, em compostagem, a cobertura morta no solo. “Adquiri um caminhão do material e, com o uso, conseguimos uma mudança muito significante na nossa produção de chuchu, milho e feijão”, conta. “O desenvolvimento das plantas foi muito bom, e tenho interesse em adquirir novamente”. Já a produtora Adriana Morbeck Esteves usou dois caminhões para uso em agrofloresta, na região do Paranoá. “Utilizamos para a cobertura de solo, que é muito importante para esse sistema de produção e auxilia na manutenção da matéria orgânica”, explica. Ivonice Guedes Porto, que produz na região do PAD-DF, relata que o material a ajudou a reduzir a quantidade de cama de frango – cobertura geralmente feita com palha de arroz, que evita o contato direto da ave com o solo e absorve água e dejetos dos animais – para adubação da produção. “Me fez economizar em adubo, já que o material é gratuito, e contribuiu muito na formação dos canteiros de cheiro-verde, alface e couve, ano passado”, diz. *Com informações da Emater e da Novacap
Ler mais...
Seminário debate formalização da agroindústria de ovos
Debate envolve legislações que tratam sobre o tratamento simplificado para registro de atividades rurais | Foto: Arquivo/Agência Brasília A Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF) e a Emater-DF realizaram nesta quarta (14) e quinta (15), de maneira on-line, o Seminário de Formalização de Pequenas Agroindústrias com Foco na Produção de Ovos. Cerca de 70 técnicos das duas instituições participaram do evento que debateu sobre as principais diferenças entre as legislações em vigor relacionadas com a atividade. Uma delas é a Lei nº 5.800/17, que regulamenta a inspeção sanitária e industrial de produtos de origem animal e vegetal e de micro-organismos no DF. [Olho texto=”“Estamos aqui, juntamente com a Emater, para que o produtor tenha mais facilidade no momento de formalizar o seu empreendimento”” assinatura=”Candido Teles, secretário de Agricultura do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entraram no debate a Lei nº 6.401/19 e o Decreto 41.891/21. Ambos dispõem sobre o tratamento simplificado e diferenciado quanto à inspeção, fiscalização e auditorias sanitárias de estabelecimentos de pequeno porte. Também tratam sobre fiscalização de bebidas. Nivelamento de ações O principal objetivo do evento foi debater o recente decreto e assim nivelar as ações, tendo por objetivo final trazer as pequenas agroindústrias de ovos para a formalidade. Ao fazer a abertura do seminário, o secretário de Agricultura, Candido Teles, salientou a relevância da produção de ovos no DF, tanto no aspecto econômico quanto no aspecto nutricional. “Estamos aqui, juntamente com a Emater, para que o produtor tenha mais facilidade no momento de formalizar o seu empreendimento. Espero que possamos sair desse seminário afinados em relação a essa questão”, disse o secretário. [Olho texto=”“Inspeção e extensão, juntas e integradas, resultam em celeridade no registro e facilitam o acesso aos mercados, gerando emprego e renda no meio rural, sem deixar de lado a qualidade do produto”” assinatura=”Cristyanne Taques, subsecretária substituta de Defesa Agropecuária ” esquerda_direita_centro=”direita”] Celeridade no registro Já a subsecretária substituta de Defesa Agropecuária da Seagri, Cristyanne Taques, ressaltou a importância dessas ações serem realizadas em parceria com a Emater-DF por facilitar a formalização das pequenas agroindústrias. “Estaremos reunidos com a Emater para discutirmos e equacionarmos os procedimentos necessários à formalização das pequenas agroindústrias junto à Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova)”, afirmou. Na avaliação da subsecretária, a ideia é agilizar a regularização das pequenas agroindústrias. “Inspeção e extensão caminhando juntas e integradas resultam em celeridade no processo de registro e formalização e, consequentemente, facilitam o acesso aos mercados, gerando emprego e renda no meio rural, sem deixar de lado a qualidade do produto que será levado à mesa do consumidor brasiliense”, explicou. Valor agregado Para o diretor da Dipova, Marco Antônio Martins, o objetivo é trazer mais produtores para a formalização, levando informações dos benefícios e facilidades trazidas pela Lei nº. 6.401/19.. “O intuito principal é trazer mais produtores, principalmente os pequenos, para formalização e, com isso, agregar valor ao produto deles, fazendo com que chegue até a mesa do consumidor um alimento seguro e fiscalizado, onde a gente sabe a origem da matéria-prima, onde a gente sabe em que condições que esse alimento foi processado”, completou. Outro assunto abordado durante o seminário foi a elaboração de planta modelo para facilitar o registro das pequenas agroindústrias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo a gerente de Inspeção substituta da Seagri, Madalena Maria Saldanha Coelho, a Emater tem elaborado os projetos juntamente com a Dipova para facilitar a documentação de registro para os produtores. “Utilizando as plantas baixas modelos, o projeto já é aprovado, e isso reduz o tempo de registro, devido à análise de projetos”, ressaltou. *Com informações da Seagri-DF
Ler mais...
GDF assegura simplificações sanitárias para agroindústrias
Publicado Decreto nº 41.891, que regulamenta as simplificações e o tratamento diferenciado quanto à fiscalização sanitária de estabelecimentos de pequeno porte processadores de produtos de origem animal, vinho, polpa e suco de frutas, localizados no Distrito Federal. A norma obriga abatedouros e estabelecimentos de vinho, polpa e suco de frutas de pequeno porte a manter responsáveis técnicos habilitados no controle das atividades de produção. Já nas demais agroindústrias de pequeno porte, é permitido que o proprietário ou alguém por ele designado assuma esse controle, desde que realize um curso que o capacite para tal. O objetivo é criar condições diferenciadas para que pequenas empresas possam obter o registro sanitário, tornando-se mais competitivas. Segundo a normativa, para serem classificados como estabelecimentos de pequeno porte, as agroindústrias devem atender a escalas máximas de produção, definidas para cada categoria. Embora traga simplificações, o regulamento determina que os estabelecimentos de pequeno porte devam garantir que seus produtos sejam seguros ao consumo, atendendo aos padrões sanitários vigentes. O texto prevê uma série de adequações às características desses estabelecimentos. No que se refere ao tratamento diferenciado, determina que as fiscalizações sanitárias devam ter caráter fundamentalmente de orientação. Quanto às simplificações, possibilita a flexibilização das exigências relativas às instalações físicas, a critério do Serviço de Inspeção Distrital. “A proposta foi uma construção coletiva. O trabalho foi coordenado pela Secretaria de Agricultura, e contou com a colaboração de outras instituições, como Fape-DF, Emater-DF, Vigilância Sanitária, e participação ativa do setor produtivo”, destacou Marco Antônio Martins, diretor de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal da Seagri. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o diretor da Dipova, “os regulamentos sanitários muitas vezes preveem grandes estruturas físicas, que demandam grandes investimentos. E isso acaba inviabilizando o atendimento às exigências sanitárias estruturais por parte das pequenas agroindústrias. Por isso, a previsão de simplificação quanto às instalações físicas é tão importante para os estabelecimentos de pequeno porte”. “Os estabelecimentos devem ter registros auditáveis dos controles de produção, incluindo a rastreabilidade dos seus produtos, desde a origem da matéria-prima até o mercado consumidor”, esclarece Marco Antônio Martins. “A expectativa é de que esse regulamento contribua para que muitos pequenos empreendimentos no DF possam obter o registro sanitário. O selo da Dipova agrega valor aos produtos, permitindo a abertura de mercados, gerando emprego e renda para o nosso território”, destaca a subsecretária de Defesa Agropecuária substituta da Seagri, Cristyanne Taques. “A publicação dessa legislação representa um grande avanço do atual Governo, contribuindo para o desenvolvimento do setor agropecuário no Distrito Federal”, complementa a subsecretária. Confira na íntegra do decreto * Com informações da Seagri
Ler mais...
Toque de Recolher faz vistoria de quase 13 mil comércios
Equipes estiveram em vários pontos, como a Estrutural, para fiscalizar a circulação de pessoas | Foto: Divulgação/SSP A força-tarefa do Governo do Distrito Federal (GDF), sob a coordenação da Secretaria de Segurança Pública (SSP), atuou na noite desta quarta-feira (10) na Operação Toque de Recolher, que suspende a circulação de pessoas – exceto situações permitidas como deslocamento para hospitais – no período de 22h às 5h. Não houve aplicação de multas por descumprimento do Decreto nº 41.874,. Os locais foram definidos a partir da orientação da DF Legal, baseadas em pontos com maior aglomeração. [Numeralha titulo_grande=”12.847 ” texto=”Vistorias a estabelecimentos comerciais em todo o DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Representantes das forças de segurança – polícias Militar (PMDF) e Civil (PCDF), Departamento de Trânsito (Detran) e Corpo de Bombeiros (CBMDF) –, as secretarias DF Legal, de Mobilidade (Semob), de Agricultura (Seagri) e de Economia (Seec), além da Vigilância Sanitária, do Brasília Ambiental, DER e Procon participaram da ação. Dezesseis equipes por turno – das 8h às 13h, 13h às 18h e entre 20h e 4h – formadas pela DF Legal e pela PMDF, realizaram 12.847 vistorias a estabelecimentos comerciais em todo o Distrito, atentos às novas regras e também fiscalizando proibições já previstas em decretos anteriores. Desse total, 431 foram abordados, 12 multados e 29 interditados por descumprirem a determinação de fechamento, decorrente dos decretos do GDF. As aglomerações nas vias do Distrito Federal também tiveram destaque com a retirada de 165 ambulantes e 670 vistorias em quiosques, sendo que desses 46 foram abordados. A região com maior número de abordagens foi Ceilândia com 13% do total, seguido por Planaltina com 11% e a região que compreende Guará I e II, SCIA, Estrutural e SIA com 10% do total. [Numeralha titulo_grande=”325″ texto=”Veículos abordados pela PM” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A PMDF montou pontos de bloqueio em Samambaia, Park Way, Lago Sul, Planaltina e Estrutural. Ao final da operação, os policiais haviam abordado 325 veículos. Nenhuma intercorrência em relação ao Decreto foi registrada. Na Estrutural, um condutor parou antes do ponto de bloqueio. Sem habilitação e com veículo não licenciado, foram aplicadas medidas administrativas e o veículo foi removido ao depósito. “Estamos orientando a população sobre a necessidade do respeito às medida estabelecidas. Até às 23h, verificamos muitas pessoas retornando às residências, mas após esse horário as ruas ficaram praticamente vazias. Chamamos atenção para os condutores não dirigirem sob efeito do álcool, o que é essencial para evitar acidentes principalmente neste período, por conta da alta demanda que os hospitais estão recebendo. Estaremos ainda mais atentos a essa questão a partir desta quinta-feira (11)”, ressalta o comandante do Policiamento de Trânsito da PMDF, coronel Edvã de Oliveira. Os demais envolvidos permanecem executando ações a partir de planejamentos próprios, de acordo com a competência de cada um. A PCDF fez rondas em diferentes regiões, por meio das delegacias de área. Os policiais abordaram 410 pessoas e 94 veículos. Com 26 viaturas e 120 militares, o CBMDF realizou operações no Núcleo Bandeirante, Asa Sul, Recanto das Emas, São Sebastião, SOF Ceilândia, Águas Claras, Candangolândia, Taguatinga, Lago Norte, Gama, Asa Norte, Vila Planalto, Santa Maria, Planaltina, Riacho Fundo, Brasília, Sudoeste, Brazlândia, Samambaia e Taguatinga. Foi necessário fazer a orientação a um quiosque, no Núcleo Bandeirante. Não foi necessária intervenção policial. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] O Detran, por sua vez, atuou em patrulhamentos com abordagens no Guará I, Guará II, Ceilândia e Santa Maria. Ao todo, foram 214 abordagens, 11 flagrantes de alcoolemia, 3 inabilitados e 7 condutores com a CNH vencida. Dez veículos removidos ao depósito. Em todas as abordagens, os condutores e passageiros são orientados sobre o horário de circulação. *Com informações da SSP
Ler mais...
Início do toque de recolher tem apoio da população do DF
Fruto de ação conjunta, abordagens continuam durante todo o período de medidas restritivas | Foto: Divulgação/SSP [Olho texto=”“O objetivo não é somente punir; é orientar e garantir que o decreto seja cumprido” ” assinatura=”Anderson Torres, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] Com o decreto do GDF publicado na segunda-feira (8), determinando a suspensão de atividades comerciais – exceto aquelas consideradas essenciais – e a circulação de pessoas no das 22h às 5h, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) trabalha em um plano para fiscalização quanto ao cumprimento dessas medidas. Entre outras ações, será feito o monitoramento da utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs). Até o dia 22, caso não haja nenhuma alteração, a SSP coordena a força-tarefa nos eixos que reúnem as forças de segurança – polícias Militar (PMDF) e Civil (PCDF), Departamento de Trânsito (Detran-DF) e Corpo de Bombeiros (CBMDF) –, as secretarias DF Legal, de Mobilidade (Semob), de Agricultura (Seagri) e de Economia (Seec), além da Vigilância Sanitária, do Brasília Ambiental e do Procon. Os locais serão definidos a partir de estratégias de acordo com a situação diária e locais com maior aglomeração, sob a coordenação da DF Legal. [Olho texto=”“Estamos diante de um vírus, e nossa maior arma é o respeito às medidas adotadas por órgãos de saúde” ” assinatura=”Cristiano Mangueira, secretário do DF Legal” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Vamos atuar de forma conjunta para garantir o cumprimento das medidas estabelecidas pela legislação publicada”, afirma o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres. “Desde o início da pandemia, a Segurança Pública não parou. Adaptamos nossas atividades e atuamos junto ao GDF e demais órgãos. Agora entramos em uma nova fase para conter o avanço da covid e contamos com apoio e consciência de toda a população, pois o objetivo não é somente punir; é orientar e garantir que o decreto seja cumprido.” De domingo a domingo, 16 equipes por turno, formadas pela DF Legal e pela PMDF, atuarão para fiscalizar os estabelecimentos comerciais e a movimentação de pessoas entre as 22h e as 5h, enquanto durarem as medidas de combate à covid-19. Os demais envolvidos vão executar ações com planejamento, de acordo com a competência de cada um. De acordo com o secretário da DF Legal, Cristiano Mangueira, apesar do elevado número de vistorias desde o início das fiscalizações em relação aos decretos, foram emitidas poucas autuações. “Isso nos faz traduzir um sentimento de aprovação da população e do setor produtivo”, avalia. “Estamos diante de um vírus, e nossa maior arma é de fato o distanciamento, bem como o respeito às medidas adotadas por órgãos de saúde”. Na noite de segunda-feira (8), durante a força-tarefa, Secretaria DF Legal efetuou 768 vistorias a comércios. Desses, 28 estabelecimentos foram abordados e orientados, 16 fechados e cinco interditados. Foram ainda vistoriados 175 quiosques. A operação [Numeralha titulo_grande=”768 ” texto=”Total de vistorias efetuadas após as 22h de segunda-feira (8)” esquerda_direita_centro=”direita”] O primeiro dia da Operação Toque de Recolher transcorreu sem grandes problemas. De acordo com o chefe da Comunicação Social da PMDF, coronel Souza Oliveira, as equipes priorizaram a orientação quanto às novas regras. “A PMDF e a DF Legal atuaram em conjunto, orientando a população em relação às novas regras e também fiscalizando proibições já previstas em outros decretos”, relata. “Foram realizados pontos de bloqueio em locais específicos da cidade. Não houve nenhuma resistência da população ou daqueles estabelecimentos comerciais sem autorização de funcionamento. O que percebemos foi muita boa vontade em contribuir”. [Olho texto=”“O que percebemos foi muita boa vontade em contribuir” ” assinatura=”Coronel Souza Oliveira, da PMDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A PMDF montou pontos de bloqueio em cinco regiões administrativas. Planaltina, Lago Sul, Samambaia, Estrutural e EPTG foram os primeiros locais a receber a ação policial. “Até a meia-noite, verificamos que a população estava retornando para suas residências”, conta o comandante do Policiamento de Trânsito da PMDF, coronel Edvã de Oliveira. “Depois desse horário, percebemos que as ruas ficaram praticamente vazias”. A PCDF fez rondas em diferentes regiões, por meio das delegacias de área. Os policiais abordaram 314 pessoas e 71 veículos. O Detran, por sua vez, atuou em patrulhamentos com abordagens em Santa Maria, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Sobradinho II e São Sebastião. Já no Gama, Sobradinho e Paranoá, os agentes fizeram abordagens por meio de pontos de bloqueio. Um motorista foi autuado por alcoolemia e conduzido à delegacia na região de Sobradinho, e dois motociclistas foram notificados por conta do barulho excessivo das motos. “O trabalho é orientativo, mas nos deparamos com essas duas situações, em que foram necessárias sanções”, finaliza diretor de policiamento e fiscalização, Lúcio Lahn. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
Ler mais...
Programa de crédito do GDF transforma realidade do produtor no campo
Programa gerido pela Secretaria de Agricultura incentiva a produção rural e apresenta resultados positivos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília As perspectivas de expansão do agricultor Edson Rodrigues Pereira, 55 anos, são grandes. Há quase três décadas no campo, Edson, em dezembro do ano passado, comprou equipamentos de irrigação para dois hectares do cultivo de mandioca e milho. Atualmente, prepara a montagem de uma estufa para a plantação de tomates. O investimento só foi possível depois de seu projeto ter sido aprovado pelo Fundo Distrital de Desenvolvimento Rural (FDR). O programa de crédito do Governo do Distrito Federal (GDF) é gerido pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), e tem durante todo o processo, o acompanhamento da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). [Olho texto=”“A nossa expectativa para 2021 é chegar à liberação de R$ 6 milhões para uma média de 30 propostas de planejamento”” assinatura=”Edson Rohden, diretor de Gestão de Fundos da Seagri” esquerda_direita_centro=”direita”] Por meio do FDR, são oferecidos empréstimos de até R$ 200 mil – a depender da atividade – com juros que variam de 2,25% a 3% ao ano. O prazo para pagamento pode chegar a dez anos, e a periodicidade da quitação da dívida (mensal, semestral ou anual) vai também variar de acordo com a necessidade do produtor. Com recursos próprios do governo, o fundo é alimentado por retornos de créditos feitos em anos anteriores. Em 2020, foram liberados R$ 1,6 milhão para 16 projetos. As operações ficam a cargo do Banco de Brasília (BRB). Atualmente, são mais de 200 projetos ativos. “A nossa expectativa para 2021 é chegar à liberação de R$ 6 milhões para uma média de 30 propostas de planejamento”, prevê o diretor de Gestão de Fundos da Seagri, Edson Rohden. Para o que vale Qualquer atividade agrícola, seja da agroindústria, do turismo rural, da agricultura familiar ou até da produção de energia fotovoltaica – desde que para consumo da propriedade e não para comercialização –, pode ser contemplada pelo fundo. Uma equipe técnica analisa a viabilidade do projeto. Para se candidatar ao FDR, o produtor rural precisa estar no DF ou em alguma das cidades do Entorno atendidas pela rede da Emater. A empresa ajuda o investidor na elaboração do projeto que será apresentado à Seagri e presta toda a assistência técnica ao produtor rural durante a após a sua aplicação. “Nossos técnicos acompanham o investidor durante todo o financiamento”, explica a presidente da Emater, Denise Fonseca. “Antes, analisam a viabilidade do empréstimo para que ele não corra o risco de lá na frente ficar endividado.” Agilidade Edson Rodrigues está animado com as novidades na sua produção. Depois de receber os recursos, ele agora aguarda a chegada dos equipamentos de irrigação de precisão, automatizada e sem desperdício de água. O sistema é bem mais moderno que o utilizado manualmente por ele no outro hectare da plantação. O agricultor conta que a liberação do crédito foi rápida e chegou no momento certo. “De imediato, terei o controle da produção, podendo, enfim, contar com uma regularidade de cultivo o ano inteiro, plantando inclusive durante a seca. Mantenho a clientela, a lucratividade e os produtos de melhor qualidade”, comemora. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”]
Ler mais...
Mais de 1,3 mil vistorias no primeiro dia de restrições
Vários estabelecimentos foram visitados no fim de semana; ação prossegue em todo o DF | Foto: Divulgação/DF Legal Entre a noite de sábado (27/2), horas antes do início das restrições no Distrito Federal, e a madrugada desta segunda (1º), a Secretaria DF Legal, em parceria com outros dez órgãos da força-tarefa do GDF, efetuou 1.353 vistorias em todas as regiões administrativas. Participaram da operação representantes da Vigilância Sanitária, Secretaria de Mobilidade, Corpo de Bombeiros, polícias Militar e Civil, Procon, Detran, Brasília Ambiental, Secretaria de Agricultura e DER. Foram 132 pontos fechados, após seus proprietários serem orientados por auditores sobre as medidas de combate à covid-19, enquanto durarem os efeitos do Decreto 41.849/2021. Ao todo, 168 estabelecimentos foram abordados, entre as 8h da manhã de domingo (28) e as 2h desta segunda-feira (1º). Como os auditores usarão os dois primeiros dias de ação para orientar os comerciantes, não foram aplicadas multas. Em parceria “As ações da DF em parceria com os órgãos de fiscalização e de segurança, sobretudo visando dar cumprimento ao decreto que trata de restrições, expedido para a proteção da vida da população e da saúde pública do Distrito Federal, tem alcançado resultados bastante positivos, uma vez que, apesar do elevado número de vistorias, ocorreram poucas autuações”, avalia o secretário do DF Legal, Cristiano Mangueira. “Isso nos faz traduzir um sentimento de aprovação da população e do setor produtivo.” [Olho texto=”“Se todos cooperarem certamente, passaremos por essa fase em um prazo não superior aos 15 dias pretendido pelo decreto” ” assinatura=”Cristiano Mangueira, secretário do DF Legal” esquerda_direita_centro=”centro”] Quiosques também entraram na lista de fiscalização. Ao todo, 79 foram vistoriados e outros 14 foram fechados, após abordagem dos auditores da DF Legal. Cristiano Mangueira lembra que as medidas de combate à covid-19 terão um efeito mais significativo e mais rápido com colaboração de todos os cidadãos e do comércio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] “Se todos cooperarem certamente, passaremos por essa fase em um prazo não superior aos 15 dias pretendido pelo decreto”, declarou. “Mas advirto: precisamos do empenho e da colaboração do setor produtivo, de toda a sociedade, seja observando as medidas, seja denunciando pelo [telefone] 190 ou 162. Teremos equipes cobrindo todas as cidades do Distrito Federal.” *Com informações da Secretaria DF Legal
Ler mais...
Canal de irrigação do Rodeador será recuperado
O lançamento do convênio entre os órgãos ocorreu nesta sexta-feira (5) e a verba vai permitir a contratação de serviços de engenharia e a aquisição de material para a execução da obra | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Um dos principais canais de irrigação do Distrito Federal será recuperado, eliminando a perda de água que chega a 50% da captação. Trata-se do Rodeador, na região do Incra-06, em Brazlândia, que tem 33 quilômetros de extensão e beneficia mais de cem produtores rurais da região. A maior obra de irrigação da capital será dividida em etapas e vai começar pelo ramal mais significativo do sistema, de 6,4 quilômetros. Isso será possível graças a uma parceria do Governo do Distrito Federal com a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), que garantiu aporte de R$ 7 milhões para esta fase. O lançamento do convênio entre os órgãos ocorreu nesta sexta-feira (5) e a verba vai permitir a contratação de serviços de engenharia e a aquisição de material para a execução da obra. A iniciativa vai resolver uma demanda de mais de 15 anos, com a construção de tubulações para garantir o fluxo da água sem perdas de evaporação ou infiltração que ocorrem atualmente por ser canal a céu aberto, em uma vala. “Os recursos estão chegando e já estamos providenciando o processo de licitação para iniciar imediatamente a obra, que tem importância social e econômico”, avisa o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), Candido Teles. Técnico da Seagri lotado na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Edvan Sousa Ribeiro explica que o canal se divide em nove ramais. “Ele capta água do Córrego Rodeador, que é um dos afluentes do Rio Descoberto, passa pelas propriedades e chega à Barragem. É um dos maiores canais do DF, foi construído há mais de 30 anos para desenvolver a região. É eficiente, mas tem perda muito grande de água”, diz. De acordo com ele, a tubulação vai acabar com desperdícios e permitir captação de 150 litros por segundo, suficiente para abastecer uma cidade de cem mil habitantes. Na região, os produtores dedicam-se ao cultivo de frutas como goiaba e morango, além de hortaliças diversas. A produção de morango, inclusive, é a maior do DF. “É a maior obra de um canal de irrigação no DF. É um canal com vazão grande e, neste caso, ele compete diretamente com a Barragem do Descoberto. A água que os produtores utilizam é a mesma que abastece a cidade, por isso torna-se importante canalizar toda esta água”, explica o secretário executivo de Agricultura, Luciano Mendes. Diretor da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa), Jorge Werneck conta que da forma como é atualmente, na terra, a água infiltra no solo. “Esse projeto quer garantir isso: que cada gota que saia do rio seja entregue aos produtores e aquilo que fica no rio, chegue ao reservatório. Isso garante segurança hídrica tanto para os produtores quanto para 1,8 milhão de pessoas que bebem a água desta bacia”, explica. Benefício direto “Esse é um pedido que fazemos há mais de 15 anos”, conta Ricardo Kiyoshi Sassa, 41 anos. A família dele é produtora rural de hortaliças desde 1978 e ele comemora a ação. “A revitalização desse canal é um sonho. Será um ganho para todos, especialmente depois da crise hídrica”, afirma. Ele também atua como presidente da Associação Condomínio do Sistema de Irrigação do Rodeador. Administrador regional de Brazlândia, Jesiel Costa Rosa valoriza o investimento no local. “Ficamos muito felizes por receber essa obra, que vai trazer um retorno maravilhoso para nossa região”, destaca. Para família de Sassa e cerca de outros cem produtores, a mudança será na rotina diária. Presidente da Emater, Denise Fonseca revela que os trabalhadores da região estavam praticamente impedidos de produzir por falta de água. “As famílias vão voltar a produzir alimentos e a abastecer o DF”, diz. O resultado será visto nas Centrais de Abastecimento (Ceasa). “Nós temos Brazlândia como principal polo de fornecimento de hortifrutigranjeiros de origem do DF. Essa obra vai impactar na capacidade de produção e vamos ter um abastecimento mais regularizado”, conta o presidente, Sebastião Márcio. Panorama O DF tem hoje 72 canais de irrigação, distribuídos em mais de 240 quilômetros de extensão. Toda essa faixa atende a cerca de dois mil produtores rurais, que produzem alimentos para todo o DF e outras localidades. Boa parte desses canais, conhecidos como regos d’água, foram construídos em uma época em que a irrigação era menor e mais simples. Não se utilizava o volume de água de hoje, e a população do Distrito Federal também era menor. Portanto, não havia tantos conflitos por água. Com o passar do tempo, a perda de água por infiltração e a evaporação tornaram-se um problema. A crise hídrica que assolou o DF entre 2016 e 2017 reforçou a necessidade de investimentos na área. Agora, o GDF tem trabalhado para resolver este problema e canalizar boa parte destes canais. Pelo menos 80 quilômetros dos 240 quilômetros de canais do DF já estão tubulados e vem mais por aí. Este é um processo que consiste em colocar tubos de PVC e polietileno nos canais. A medida é essencial porque praticamente zera a perda de água. Assim, o produtor ganha na economia e o meio ambiente também agradece. O DF é, inclusive, uma das poucas capitais do Brasil com área rural. São 404 mil hectares onde são produzidos soja, milho, frango, suínos e hortaliças diversas. Mais de 40 mil postos de trabalho são gerados por essa produção rural, o que coloca a capital entre os dez maiores PIBs agropecuários do país.
Ler mais...
Seagri realiza ação conjunta com Vigilância Sanitária
A empresa fiscalizada reembalava seu produto com rótulos falsificados de uma granja de Mato Grosso | Foto: Divulgação/Seagri A Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova), em parceria com a Vigilância Sanitária, realizou nesta quinta-feira (04), uma ação para combater a venda clandestina de ovos na Feira da Ceilândia. A denúncia chegou por meio da ouvidoria da Vigilância Sanitária, e relatava uma empresa falsificando o rótulo de uma granja do estado do Mato Grosso (MG) e vendendo seus ovos de forma ilegal e sem controle sanitário. O esquema funcionava da seguinte forma: eram feitas cópias dos rótulos, que eram utilizados para reembalar outros ovos de origem desconhecida. Ao chegar no local, a equipe da Dipova confirmou a irregularidade e tomou as providências necessárias. No local, foram apreendidas 76 caixas de ovos e os rótulos falsificados. “Eles estavam falsificando o rótulo do estabelecimento. Então, nós lavramos um auto de infração devido à falsificação, que no caso é considerado um entreposto de ovos clandestinos”, explicou a gerente de inspeção, Madalena Saldanha Maria Coelho. Os fiscais explicaram o processo dentro da Dipova para que a empresa possa tornar o negócio legal e com registro no órgão de fiscalização| Foto: Divulgação/Seagri O diretor da Dipova, Marco Antônio Martins, explicou que a Dipova aproveitou a oportunidade para lavrar um laudo de inspeção, explicando o processo de registro dentro da Dipova para que a empresa possa tornar o negócio legal e com registro no órgão de fiscalização. “Além de trabalhar para garantir que os alimentos produzidos e comercializados no DF estejam dentro da legislação sanitária, nós também incentivamos esses empresários a regularizarem seus negócios. Isso é bom para a população, que consome esses produtos, e para o DF como um todo”, afirmou. Ele explicou também que parte dos ovos apreendidos serão doados para o Banco de Alimentos da Ceasa para que possam ser repassados às instituições socioassistenciais e aproveitados na alimentação de pessoas com vulnerabilidade nutricional. *Com informações da Seagri
Ler mais...
Elaborado Plano de Desenvolvimento Rural do DF
Plano será elaborado em conjunto, por meio de cooperação técnica dos órgãos envolvidos | Foto: Divulgação/Seagri Profissionais e autoridades do setor agropecuário local e nacional se reuniram, sexta-feira (15), no auditório da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) em torno do debate de estratégias para criação do Plano de Desenvolvimento Rural do Distrito Federal. “A união dos órgãos governamentais, classe produtiva e instituições técnico-científicas sinaliza a integração de esforços para um planejamento rural prolongado, para um período de 20 anos”, afirmou o secretário de Agricultura, Candido Teles de Araújo. Segundo ele, o Plano de Desenvolvimento Rural do DF estabelecerá os eixos de desenvolvimento sustentável da agropecuária local, oferecendo condições estruturantes para que a população do campo possa ter um planejamento de suas atividades em longo prazo. [Olho texto=”“A união dos órgãos governamentais, classe produtiva e instituições técnico-científicas sinaliza a integração de esforços para um planejamento rural prolongado, para um período de 20 anos”” assinatura=”Candido Teles de Araújo, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”centro”] Ficou definido que início do projeto se dará por meio de cooperação técnica entre as áreas envolvidas. “Eu vejo que isso vai avançar rápido, e a gente poderá ter um desenho do que queremos nos próximos 20 anos para as pessoas que trabalham e moram no campo”, destacou o titular da Seagri. Além das equipes da Seagri, o encontro contou com a participação de representantes da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater), Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa), Parque Granja do Torto (PGT), Federação da Agricultura e Pecuária do DF (Fape), Superintendência Federal de Agricultura do Distrito Federal (SFA-DF/Mapa), Secretaria de Empreendedorismo (Semp), Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Universidade de Brasília (UnB), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Cerrados e Embrapa Hortaliças) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do DF (Senar). Representando o Legislativo, também esteve presente o deputado distrital Roosevelt Vilela. * Com informações da Seagri
Ler mais...
Oferta de leite para completar a alimentação
Leite adquirido pela Secretaria de Agricultura é entregue na Ceasa e distribuído para 62 mil pessoas em situação de vulnerabilidade | Fotos: Tony Oliveira /Agência Brasília Priscila Laís Gomes Marques, 32 anos, tem quatro filhos, de 16, 6, 3 anos e 3 meses. Desempregada, ela sustenta a família por meio de benefícios assistenciais do governo e com a ajuda de parentes e amigos. A alimentação básica familiar é garantida com os R$ 250 do cartão Prato Cheio e complementada por frutas e verduras entregues semanalmente pela Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF). Agora, junto com as cestas verdes, ela recebe leite pasteurizado adquirido pelo GDF. A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) fez chamada pública para comprar 118 mil litros de leite fluido pasteurizado integral de produtores rurais. A iniciativa tem dois objetivos: fomentar a comercialização de produtos da agricultura familiar do DF e do entorno e, promover a segurança alimentar de famílias carentes e de pessoas em situação de vulnerabilidade. O leite vem de uma cooperativa, que reúne 67 agricultores familiares de Luziânia, e é um reforço nutricional para cerca de 62 mil pessoas. Foi comprado por meio do Programa de Aquisição da Produção de Agricultura do Distrito Federal (Papa-DF) e custou R$ 350 mil aos cofres públicos. Investimento garantido por uma emenda parlamentar do deputado distrital Fernando Fernandes. A cada semana, o produto adquirido pela Seagri é entregue pela cooperativa na Ceasa e distribuído às entidades cadastradas no Banco de Alimentos. A entrega começou nesta semana e será feita até o fim de dezembro, de terça à sexta-feira. O leite doado para 33 entidades socioassistencias tem validade de 7 dias e deve ser fervido antes do consumo | Foto: Tony Oliveira / Agência Brasília Na casa de Priscila, o leite será suficiente para alimentar as crianças por dois dias. “Eles tomam muito leite. Essa doação é muito importante. É um complemento a mais à alimentação deles. Meu marido é autônomo e não está arrumando serviço”, ressaltou. O leite adquirido pelo governo local também é doado para 33 entidades socioassistenciais cadastradas na Ceasa, que prestam serviço contínuo a idosos, crianças e adolescentes. São instituições como os abrigos, que, juntas, atendem cerca de 2,8 mil pessoas. Há ainda a distribuição do laticínio para 96 instituições, que prestam assistência a famílias carentes, como congregações religiosas, que auxiliam 15 mil famílias. [Numeralha titulo_grande=”118.243 mil” texto=”litros de leite foram comprados pela Seagri” esquerda_direita_centro=”centro”] Inicialmente, está prevista a distribuição de 4 mil litros por semana. Mas alguns ajustes no volume doado ocorrerão ao longo das semanas, na tentativa de atender mais famílias. “A gente entrega de acordo com a capacidade de armazenamento de cada entidade”, explica Lidiane Pires, diretora de Segurança Alimentar e Nutricional da Ceasa. Ajuda aos pais de alunos A primeira entidade a buscar as doações na Ceasa foi o Lar da Criança Padre Cícero, de Taguatinga. Seis bebês de 0 a 2 anos estão abrigados na instituição que também funciona como creche pública, atendendo 480 crianças de 6 meses a 3 anos de idade. As famílias não pagam mensalidade, pois a creche é conveniada ao GDF. [Olho texto=”A iniciativa tem dois objetivos: fomentar a comercialização de produtos da agricultura familiar do DF e do entorno e, promover a segurança alimentar de famílias carentes e de pessoas em situação de vulnerabilidade.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com o constante pedido de ajuda dos pais, a entidade decidiu repassar o leite recebido pelo Banco de Alimentos às famílias necessitadas. “Quando temos aulas, consumimos de 10 a 12 litros de leite por dia”, conta Monique Taira Silva Martins, nutricionista da instituição. “Mas a gente tem recebido muitas ligações com pedidos de ajuda”, acrescenta. O Lar da Criança recebeu 200 litros de leite do Banco de Alimentos e repassou dois litros para 100 famílias selecionadas. O filho de 2 anos de Keyla Nascimento, 20 anos, é matriculado na creche e toma leite duas vezes por dia, de manhã e à tarde. Ela também é mãe de menina de 5 anos e cuida sozinha das crianças. “Fiquei muito tempo sem trabalhar, nossa situação financeira está bem difícil”, contou. Priscila Marques, mãe de quatro filhos, é uma das beneficiadas. Além do Cartão Prato Cheio, ela recebe cestas verdes e o leite da Ceasa | Fotos: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Complemento nutricional O leite pasteurizado vem embalado em saquinhos de um litro. O produto não é submetido a nenhum processo químico antes de ser embalado e, por isso, a validade é de 7 dias. “A gente recomenda que ele seja fervido antes de ser consumido, pois sai da vaca e é ensacado”, afirma a nutricionista da Ceasa, Indiara Alves Septimo. Segundo ela, o leite tem propriedades nutricionais importantes, tanto para crianças quanto para idosos, o principal público atendido pelas entidades cadastradas no Banco de Alimentos. “O cálcio é importante para o desenvolvimento ósseo e o crescimento das crianças e para o fortalecimento da estrutura óssea dos idosos”, explica. O leite, completa a nutricionista, também tem uma importante quantidade de proteínas, além de aminoácidos que aumentam a imunidade. Banco de alimentos O Banco de Alimentos surgiu como uma iniciativa de mitigar o desperdício de alimentos na Ceasa- DF, recolhendo, selecionando e distribuindo os alimentos que eram descartados por estarem fora do padrão de comercialização, mas aptos para consumo humano, e doá-los assim para instituições filantrópicas de Brasília, complementando as refeições de pessoas carentes. Com o passar do tempo, passou a captar e doar alimentos para a população em vulnerabilidade e se tornou um equipamento público de segurança alimentar e nutricional recebendo alimentos de diversas fontes para ser doado para instituições sócio assistenciais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] Assim, o Banco de Alimentos desenvolveu também uma significativa função social e econômica ao alimentar milhares de pessoas e operacionalizar políticas públicas de compras da agricultura familiar. Com a pandemia do coronavírus, as entregas dos alimentos passaram a acontecer com hora marcada. Além do leite, o Banco de Alimentos entrega, toda semana, frutas e hortifrutis compradas por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), financiado por recursos federais. Quatro toneladas são distribuídas para as entidades assistenciais e 900 cestas verdes são entregues para famílias carentes por semana. Desde janeiro, 66.955 cestas verdes foram doadas, beneficiando mais de 200 mil pessoas.
Ler mais...
Ocupantes do Núcleo Rural Lago Oeste têm até sábado (5) para fazer cadastro
Termina neste sábado, 5 de dezembro, o prazo para que ocupantes das Fazendas Brocotó, Catingueiro, Sítio do Mato e Córrego do Ouro entreguem o formulário de cadastro, para fins de monitoramento ambiental e uso do solo no Núcleo Rural Lago Oeste. O cadastramento pode ser feito pelo portal da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), mas o ocupante ainda pode receber ajuda técnica para preenchimento, na sede da Associação do Produtores Rurais do Lago Oeste (Asproeste), até às 12h. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A ação conjunta entre a Terracap, a Secretaria de Estado de Agricultura e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal a (Seagri-DF), o Instituto de Meio Ambiente e de Recursos Hídricos do Distrito Federal (Brasília Ambiental), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Asproeste tem por objetivo impedir o parcelamento irregular em terras da Agência, bem como contribuir para gestão ambiental da região. O formulário para cadastro está disponibilizado no site da Terracap, por meio do link: http://monitoramento.terracap.df.gov.br. O ocupante deverá preencher as informações solicitadas e fazer o upload dos documentos pessoais; dos cadastros ambientais (CAR) ou rurais (CCIR e ITR); dos documentos agroambientais; e dos documentos de posse/propriedade. Para aqueles que quiserem fazer o cadastro de forma presencial, a Asproeste fica no seguinte endereço: DF 001 chácara 67 – Lago Oeste – Sobradinho DF. Informações pelo telefone: (61) 34781336. O ocupante deverá preencher as informações e fazer o upload dos documentos pessoais; dos cadastros ambientais (CAR) ou rurais (CCIR e ITR); dos documentos agroambientais; e dos documentos de posse/propriedade. *Com informações da Terracap
Ler mais...
Reforma completa do canal de Tabatinga
O canal de água que abastece a produção local possui 9 quilômetros e é o segundo mais extenso do Distrito Federal | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília O sistema de irrigação do núcleo rural Tabatinga (região administrativa de Planaltina) logo estará completo. E vai turbinar a produção de hortaliças, soja, milho, entre outras colheitas da região. A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) vai aplicar R$ 427 mil, oriundos de emenda parlamentar do deputado Cláudio Abrantes, para concluir os 4 quilômetros restantes de tubulação. A área de campo é muito explorada por pequenos e médios agricultores – cerca de 50 famílias de 37 propriedades rurais plantam ali. E o Tabatinga também recebe projetos de educação ambiental, plantio de mudas e reflorestamento desenvolvidos pela Emater-DF. O canal de água que abastece a produção local – o chamado canal do Rio Jardim – possui 9 quilômetros e é o segundo mais extenso do Distrito Federal. Antes, corria a céu aberto e o aproveitamento da água era baixíssimo. Mas agora, com os investimentos do governo, a previsão é concluir a reforma de todo o canal até o final do primeiro semestre de 2021. O novo trecho de canalização dará à região um potencial de irrigação de 96 hectares | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Aumento da produção Motivo de alegria para agricultores como Eduardo Azevedo, 51, há dezesseis anos produtor e morador do núcleo Tabatinga. Sua plantação de soja e a criação de tilápias passarão por um “upgrade” com a tubulação completa do canal. “A gente sempre preza pela agua, pois ela é vida. Para que o produtor possa investir, tem que ter a garantia de água senão leva prejuízo”, adianta Eduardo. “Com a obra, acabará o risco de faltar água. E além de encher bem os tanques de peixes, já penso em fazer estufas de hidroponia para cultivar hortaliças”, revela. De fato, em tempos de chuva como o de agora está tudo bem. Mas na fase de estiagem, que começa em maio no Distrito Federal, a água rareava. “Não tinha jeito. Na seca, a água tubulada não chegava para todo mundo. E, na dúvida, o produtor não planta. Com o novo trecho de canalização, teremos um potencial de irrigação de 96 hectares”, explica o assessor técnico da Emater-DF, Edvan Ribeiro. [Olho texto=”Com a obra, acabará o risco de faltar água. E além de encher bem os tanques de peixes, já penso em fazer estufas de hidroponia para cultivar hortaliças” assinatura=”Eduardo Azevedo, produtor rural” esquerda_direita_centro=”centro”] A construção da tubulação terá a participação da Seagri (maquinário e equipamentos), Emater (assistência técnica) e dos agricultores locais, responsáveis pela mão-de-obra| Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Trabalho em parceria A fruticultura (limão, laranja, mexerica pokan) e a criação de gado em pequena escala também são vistas no núcleo rural Tabatinga. Mas a produção de grãos é destaque nacional e acompanhada de perto pela empresa de assistência rural do GDF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Depois do Padef, na região administrativa do Paranoá, Tabatinga tem uma das maiores produções de sacas de soja por hectare do Brasil. O cultivo é muito bem feito e organizado”, elogia o gerente do escritório local do órgão, Alessandro Rangel. E para toda essa “engrenagem” funcionar, mais um belo trabalho de parceria entre governo e comunidade. Assim como nos dois trechos anteriores, a construção da tubulação terá a participação da Seagri (maquinário e equipamentos), Emater (assistência técnica) e os agricultores locais, responsáveis pela mão-de-obra e ansiosos por mais água.
Ler mais...
Cuidado para incentivar a produção no campo
Além das caminhonetes Chevrolet S10, a Seagri ganhou tablets, computadores e impressoras térmicas para reforçar o trabalho de Defesa Agropecuária do DF | Foto: Renato Alves / Agência Brasília A agricultura do Distrito Federal tem recebido do Governo do Distrito Federal a atenção e o cuidado para incentivar a produção no campo. Nesta sexta-feira (23), produtores rurais assinaram contratos de Concessão de Uso de Imóvel (CDU) e a Defesa Agropecuária foi reforçada com a entrega de sete caminhonetes e dezenas de tablets. Ações distintas, mas muito importantes para o desenvolvimento do setor. A regularização fundiária é um pleito histórico dos produtores rurais do DF. Muitos deles aguardam há quase 60 anos pelo direito das terras e finalmente serão atendidos. Com o avanço na entrega das CDUs, estes moradores do campo vão ter segurança jurídica para trabalhar de forma tranquila e tomar empréstimos e financiamentos bancários, por exemplo. “Vamos entregar mais de 200 títulos de propriedades rurais em 2020. Este ano serão mais de dois mil hectares de terra titulados no DF”, garantiu o governador Ibaneis Rocha durante a cerimônia na sede da Secretaria de Agricultura, na Asa Norte. A falta de documento que ateste a propriedade das terras rurais no DF é um problema que perdura há décadas. Existem famílias que vivem e produzem no campo desde que Brasília foi fundada e não têm nenhum documento válido que comprove a posse da terra. Graças ao esforço da atual gestão, isso tem mudado. “Estamos entregando a documentação aos legítimos proprietários. Isso vai fazer com que estas pessoas, de posse dos documentos, possam ter acesso a crédito rural. Nó sabemos que o crédito rural tem um custo mais em conta e que isso pode aumentar a produtividade e trazer novos implementos agrícolas”, acrescentou o governador. “É uma coisa que não acontecia há muitos anos. Então nós conseguimos engatar a legislação e vamos cada vez mais cadastrar agricultores e entregar títulos rurais”, pontuou Ibaneis Rocha. A regularização fundiária no DF envolve uma articulação e esforço político entre o GDF, a Câmara Legislativa do DF (CLDF), a Secretaria de Agricultura e a Agência de Desenvolvimento (Terracap). Juntos, eles têm feito com que os produtores rurais tenham segurança jurídica para desenvolver toda sua produção. “Paz social no campo só se faz com segurança jurídica. E segurança jurídica só se faz com documentação como esta”, aponta o secretário de Agricultura, Candido Teles. A presença de parlamentares federais e distrital na cerimônia reforça a importância da agricultura para o DF e do gesto de conceder o uso de imóvel. O deputado Roosevelt Vilela destacou que a “regularização fundiária é um ato histórico”, e prometeu trabalhar na CLDF para que ela seja ampliada. Já o deputado federal Luis Miranda destacou o encaminhamento de emendas parlamentares. “Encaminhei R$ 10 milhões para a agricultura. O setor precisa de um deputado que agarre a causa e prometo que no próximo ano teremos ainda mais recursos para cuidarmos dos agricultores do DF”, disse. Defesa Agropecuária A entrega das CDUs para seis produtores rurais não foi a única boa notícia da manhã desta sexta-feira (23). O evento também foi marcado pela entrega de caminhonetes e tablets. Os veículos foram adquiridos por meio de convênio entre a Secretaria de Agricultura e o Ministério da Agricultura (Mapa), responsável pelo repasse de aproximadamente R$ 2 milhões á pasta. Além das caminhonetes Chevrolet S10, a Seagri ganhou tablets, computadores e impressoras térmicas para reforçar o trabalho de Defesa Agropecuária do DF. A Defesa Agropecuária consiste na fiscalização dos estabelecimentos que comercializam, distribuem ou armazenam produtos de uso veterinário. Este trabalho garante a segurança dos animais, dos aplicadores, dos consumidores e do meio ambiente. Como contrapartida ao repasse dos recursos do Ministério da Agricultura, a Seagri vai implementar atividades e cumprir metas para receber e utilizar esses recursos. “Avançamos no compromisso com a comunidade rural. O governador Ibaneis Rocha quer que o povo do campo tenha as mesmas condições e direitos do da cidade. Eles merecem ter saneamento, crédito, telefonia e muito mais”, destacou Candido Teles. Superintendente federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SFA), William Soares Barbosa, disse que “viaturas desse porte dão segurança e conforto aos servidores para que eles realizem um trabalho de extrema importância”. Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal (Fape-DF), Fernando Ribeiro destacou a força dos produtores da capital. “Eles transformaram o DF numa grande vitrine tecnológica. Somos os melhores produtores de milho e de soja. E devemos isso a todos eles, mas principalmente aos pioneiros que hoje começam a receber a tão sonhada escritura”, lembrou.
Ler mais...
Fiscalização do comércio de produtos orgânicos
A fiscalização de produtos orgânicos é uma atividade de competência do Ministério da Agricultura (Mapa), que, por meio de convênio, passou essa competência no DF para a Secretaria de Agricultura. Foto: Divulgação/Seagri A Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF), por meio da Subsecretaria de Defesa Agropecuária, começou uma série de ações de fiscalização em estabelecimentos que comercializam produtos orgânicos. Pontos orgânicos, feiras, supermercados, varejões, restaurantes e todos os estabelecimentos do gênero estarão sujeitos à vigilância da Secretaria de Agricultura. Já foram observados locais na Asa Norte, Asa Sul e Sudoeste. A fiscalização de produtos orgânicos é uma atividade de competência do Ministério da Agricultura (Mapa), que, por meio de convênio, passou essa competência no DF para a Secretaria de Agricultura. O objetivo é verificar se a legislação está sendo cumprida e evitar atos lesivos ao direito do consumidor, garantindo que ele não adquira um produto produzido de forma convencional achando que é orgânico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] “A principal intenção dessa fiscalização, que a gente iniciou, é averiguar a conformidade e a qualidade dos produtos orgânicos à venda no Distrito Federal”, explica a subsecretária de Defesa Agropecuária, Danielle Araújo. Segundo ela, são avaliadas questões como a rotulagem dos produtos, se eles possuem o selo de orgânico, e se há comprovação de que aquele produto foi produzido sobre condições orgânicas. Outra questão avaliada é a condição de armazenamento desses produtos, que não podem estar no comércio junto com produtos convencionais. “Eles precisam estar separados para não haver contaminação. Também estamos coletando amostras de vegetais e encaminhando ao Laboratório Oficial do Mapa em Goiânia para verificação da presença de resíduos agrotóxicos e de produtos não permitidos”, afirmou a subsecretária. Ações Essas ações para a fiscalização de produtos orgânicos são uma solicitação do próprio setor, que busca evitar fraudes e prejuízos àqueles que trabalham e produzem de forma correta. “Temos muitos produtores que trabalham de forma séria e de acordo com o que a Legislação Federal exige, mas sabemos que existem aqueles que querem se aproveitar e tirar vantagem para conseguir preços melhores em seus produtos, e isso acaba lesando toda a cadeia produtiva de orgânicos”, destacou Danielle Araújo. De acordo com a legislação federal, Lei 10831/2003, as punições para quem for flagrado tentando enganar o consumidor vendendo alimentos não orgânicos como orgânicos vão desde advertência, cancelamento do credenciamento, da certificação, autorização, registro ou licença, até multa de R$ 1 milhão. *Com informações da Seagri
Ler mais...
Saiba como adotar animais de grande porte no DF
Candidatos à adoção não podem ter qualquer histórico de maus-tratos a animais | Foto: Seagri-DF Animais de grande porte apreendidos pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) poderão ter um novo lar. Publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Portaria nº 52 de 2020 institui o Adote um Animal, projeto que estabelece benefícios e procedimentos para garantir segurança e bem-estar de cavalos, mulas, bois, búfalos recolhidos soltos em ações de fiscalização e não reclamados pelos donos. [Numeralha titulo_grande=”10 equinos” texto=”equinos disponíveis para adoção no DF” esquerda_direita_centro=”centro”] O projeto tem dois objetivos. O primeiro é estimular a doação dos animais apreendidos, que estavam em situação de maus-tratos ou abandonados sem qualquer cuidado. O segundo é dar cumprimento ao estabelecido no Decreto 40.336 de 2019, que já estabelece requisitos para ações e dispõe sobre a proibição da circulação de veículos de tração animal em vias do DF. “Esses animais são apreendidos nas ruas, muitos deles até atropelados. São recolhidos, tratados e doados para quem tem condições de dar vida digna para os bichos. É uma portaria muito importante, bom para o governo e para o cidadão”, aponta o titular da Seagri-DF, Candido Teles. A adoção já acontecia, mas agora a portaria reformula o projeto. Atualmente, há dez animais da espécie equina disponíveis para adoção. Neste ano, seis já foram para um novo lar. Em todo o ano de 2019, foram 13. Segundo a pasta, os locais com maiores índices de recolhimentos de animais são Sol Nascente/Pôr do Sol, Planaltina e Itapoã. [Olho texto=”“A ideia é que os bichos sejam levados para locais e pessoas que possam cuidar como merecem, com espaço e alimentação adequados”” assinatura=”Danielle Araújo, subsecretária de Defesa Agropecuária” esquerda_direita_centro=”centro”] O caminho é longo e delicado. Subsecretária de Defesa a Agropecuária, Danielle Araújo explica que, quando apreendidos, os animais chegam machucados e recebem cuidados veterinários. Em casos graves, são encaminhados para o Hospital Veterinário da Universidade de Brasília (UnB). Nem sempre a recuperação é completa e os bichos acabam com sequelas ou deficiências. “A ideia é que os bichos sejam levados para locais e pessoas que possam cuidar como merecem, com espaço e alimentação adequados. Também buscamos sensibilizar a sociedade para importância do acolhimento desses animais”, afirma a gestora. Como funciona a adoção Os interessados em adotar animais de grande porte apreendidos podem ser pessoas físicas, jurídicas ou entidades filantrópicas. Eles devem preencher um cadastro e termo de responsabilidade junto à Gerência de Apreensão de Animais, além de apresentar documentos pessoais (RG, CPF e comprovante de residência ou CNPJ e comprovante de endereço). Tudo precisa ser protocolado na Seagri-DF, que tem prazo de 30 dias, prorrogáveis por igual período, para dar retorno à solicitação. Entre os critérios para adoção está a posse de local adequado e seguro para abrigo dos bichos. Além disso, os candidatos não podem ter histórico de maus-tratos a animais. Quem tiver o cadastro efetivado ganhará o certificado “Amigo do Animal”. Os animais serão disponibilizados para adoção por ordem de chegada, independentemente de espécie, raça, pelagem, sexo, escore corporal ou deficiência física. A Seagri-DF entrará em contato com o interessado para informar sobre a disponibilidade, seguindo a ordem da lista dos interessados. Se a pessoa se negar a receber, vai para o fim da lista. Depois de duas negativas ela perde o certificado. As listas ficarão disponíveis no site da pasta. Para levar para sua propriedade, o adotante precisa comprovar que pagou exames sanitários obrigatórios e providenciou a documentação necessária ao transporte do animal até seu novo destino. No ato da entrega a pessoa assinará o Termo de Doação, que é irretratável e irrevogável. O bicho não não pode ser comercializado, nem destratado. O cadastro precisa estar sempre atualizado e, em caso de óbito do animal, a pessoa deve informar as circunstâncias da morte. Animais apreendidos em ações de fiscalização ficam albergados no curral da Secretaria de Agricultura | Foto: Seagri-DF Benefícios O adotante produtor rural, associação ou cooperativa de produtores ou empresa rural terá benefícios. São eles: acesso ao Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR); quatro assistências veterinárias por animal adotado no primeiro ano; e direito de uso do certificado “Amigo do Animal” em suas campanhas particulares de marketing. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Esses mesmos incentivos podem ser concedidos às pessoas físicas ou jurídicas que optarem por doar alimentos e exames, ou mesmo promoverem melhorias estruturais para a manutenção dos animais albergados no curral da Gerência de Apreensão de Animais da Seagri-DF. Entidade aprova “É isso que gostaríamos de ver”, diz a diretora-geral da Associação Protetora de Animais do DF (ProAnima), Mara Cristina Moscoso. A definição de normas para esses animais é considerada um grande e positivo passo em direção ao combate aos maus-tratos desses animais. A entidade, que trabalhou por mais de dez anos promovendo a doação de animais de grande porte, preocupa-se com a saúde daqueles com algum tipo de sequela dos anos de violência ou descaso. “A iniciativa é importante: incentivos, comunicação de morte, análise criteriosa, garantia de triagem de que o animal vai ter qualidade de vida, que o adotante vai promover o bem-estar do animal, com alimentação, saúde e ambiente adequado, conforme cada caso”, aponta. Ela entende que é preciso atuar para que não haja nova exploração comercial. Já que a Seagri-DF vai fazer acompanhamento pós-doação, a sugestão da entidade é usar tecnologia para ajudar a identificar situações de descumprimento das normas, como com microchips implantados e outras formas de monitoramento.
Ler mais...
Sua excelência, o produtor rural das cestas verdes
Nesta terceira e última reportagem da série sobre a rede de solidariedade alimentar em curso no Distrito Federal, a Agência Brasília mostra quem é o produtor rural por trás das cestas verdes e por que é melhor para ele que o caminho do produto até a mesa do consumidor seja acompanhado por instituições como Ceasa-DF e Emater-DF. João Máximo conta com o apoio de órgãos com a Emater-DF: “Somos muito assistidos” | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília No Núcleo Rural Assentamento Betinho, a cerca de 12 quilômetros do centro de Brazlândia, o produtor rural Joaquim Máximo e sua família produzem morangos que vão parar nas mesas de instituições assistenciais e de famílias em situação de vulnerabilidade e de insegurança alimentar e nutricional. Esse caminho até os pratos da família só é possível graças às políticas públicas de acesso à alimentação desenvolvidas pelo Governo do Distrito Federal e coordenadas pelas secretarias de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) e Desenvolvimento Social (Sedes). Para entender como se dá essa cadeia de beneficiamento é preciso conhecer o perfil de quem planta, bem como o percurso feito pelo alimento até chegar às mesas mais necessitadas. Joaquim Máximo, produtor rural há décadas, é um bom exemplo. [Olho texto=”“Nosso trabalho continuou e conseguimos colher e comercializar por semana, em média, uma tonelada de alimentos”” assinatura=”Joaquim Máximo, produtor rural” esquerda_direita_centro=”centro”] Aos 38 anos, ele segue os passos de seu pai e produz morango de várias espécies durante todo o ano. Para Joaquim, participar do Programa de Aquisição Alimentar (PAA), que o beneficia desde 2014, é a garantia de vender o fruto de seu trabalho. O PAA compra exclusivamente de pequenos produtores rurais e familiares, por meio da Seagri-DF, para redistribuir esses alimentos para quem não pode comprá-los. Frutas de qualidade são fruto da rede de estímulos agrícolas encabeçada pelo GDF | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília O agricultor explica como o PAA é importante para produtores familiares como ele – as operações são por meio de venda direta. Sem os atravessadores, que retêm algum dinheiro durante as negociações, ele consegue agregar valor à mercadoria, com ganho de até 30% sobre a venda e garantia de escoamento de sua produção. “É muito diferente ser produtor familiar, muitos não têm um mercado para vender. Acaba dependendo do atravessador e perdendo o valor agregado”, relata Joaquim. [Olho texto=”“Se o governo não tivesse a iniciativa de comprar a mercadoria desses agricultores, não seria possível a eles darem destino para os produtos. Foi um esforço do governo”” assinatura=”Candido Teles, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”centro”] Um fator é indispensável nesta rede de solidariedade alimentar, como a Agência Brasília tem mostrado nesta série. Há quase dez anos o Banco de Alimentos da Central de Abastecimento (Ceasa-DF) funciona como um grande núcleo que gerencia, coordena e distribui produtos de qualidade comprovada para a população carente. Os mantimentos chegam ao banco por meio de doações e de programas de aquisição da produção agrícola (como o PAA), iniciativa do Governo do Distrito Federal junto a pequenos produtores e agricultores familiares. Renitência Devido à pandemia de Covid-19, 2020 virou um ano atípico, com impactos em todas as áreas da sociedade, a despeito dos esforços diários e ininterruptos do GDF no enfrentamento da crise sanitária. Joaquim Máximo lembra que sentiu muito medo no início da onda de incertezas deflagrada pelo novo coronavírus, mas também alívio ao constatar que os efeitos da crise sanitária não foram tão devastadores. “Nosso trabalho continuou e conseguimos colher e comercializar por semana, em média, uma tonelada de alimentos”, destaca. Secretário de Agricultura, Candido Teles reforça a impressão do trabalhador do campo. “Se o governo não tivesse a iniciativa de comprar a mercadoria desses agricultores, não seria possível a eles darem destino para os produtos. Foi um esforço do governo, por meio de todos os órgãos, que liberou um recurso satisfatório em boa hora”, afirmou. Joaquim segue os passos do pai e sustenta a família com sua força de trabalho no campo | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Ainda de acordo com o secretário, o governo se fez presente e avaliou as possibilidades com a devida antecedência. “Fazemos nossa parte sempre para minimizar os impactos e promover melhorias”, finalizou. Parceria de sucesso O agricultor Joaquim diz ver como fundamental a integração com o poder público e o suporte que recebe da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). “Somos muito assistidos. Se eu tiver qualquer dificuldade eles estão prontos para ajudar. Fazem análise da minha terra e me ensinam como melhorar o plantio”, acrescentou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Presidente da Emater-DF, Denise Fonseca enfatiza que os programas de compras institucionais são importantes para manter o equilíbrio econômico das famílias no campo e a oferta de alimentos a pessoas em situação vulnerável. Ela lembra que o Programa de Aquisição da Produção de Agricultura (Papa-DF), mantido com recursos locais, e o PAA, custeado com verba federal, têm cumprido o papel de beneficiar tanto agricultores como pessoas em vulnerabilidade alimentar. “Essa política pública é fundamental. E, neste período de calamidade pública, tem como objetivo reduzir ainda mais os impactos da crise social e econômica no campo e na cidade”, explica a dirigente, para quem esse tipo de ação não só promove segurança alimentar, mas também impulsiona a economia regional.
Ler mais...
Nutrição para 36 mil pessoas em situação de vulnerabilidade
A Agência Brasília publica neste domingo (11) a primeira das três reportagens* de uma série sobre a rede de assistência alimentar do DF à população em situação de vulnerabilidade. Nesta primeira matéria, conheça as iniciativas de colaboração e saiba como funciona o mecanismo de integração da sociedade civil com órgãos públicos do Governo do Distrito Federal para garantir doação e distribuição de alimentos, com alto valor nutricional, às entidades socioassistenciais. Rede de doação e distribuição de alimentos são a única garantia de funcionamento de várias entidades socioassistenciais | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Há quase dez anos o Banco de Alimentos da Central de Abastecimento (Ceasa-DF) funciona como um grande núcleo que gerencia, coordena e distribui produtos de qualidade comprovada para a população carente. Os mantimentos chegam ao banco por meio de doações e de programas de aquisição da produção agrícola, iniciativa do Governo do Distrito Federal junto a pequenos produtores e agricultores familiares. O resultado dessa corrente de cidadania salta aos olhos: por meio da distribuição semanal de 4,1 mil cestas verdes, cerca de 36 mil pessoas em situação de vulnerabilidade são atendidas no processo – que, de quebra, garante que mais de mil produtores rurais consigam vender o fruto de seu trabalho. [Numeralha titulo_grande=”126 instituições” texto=”cadastradas na Seagri-DF para receber cestas verdes” esquerda_direita_centro=”centro”] São números que podem traduzir a grandeza do modelo de doação em prática no DF. Somente uma das iniciativas – o Programa Desperdício Zero (PDZ), da Ceasa-DF – distribuiu mais de 300 toneladas de alimentos em 2019. Entre janeiro e a primeira semana de setembro deste ano, mesmo em meio à pandemia de Covid-19, já foi assegurado o repasse de 124 toneladas pela central de abastecimento, que chega aos 48 anos mais moderna e eficiente neste domingo (11). [Olho texto=”“Sobrevivemos pelas doações e não teríamos a menor condição de comprar as frutas e as verduras que o Banco de Alimentos nos oferece”” assinatura=”Osleil Alves, motorista e morador da entidade Salve a Si” esquerda_direita_centro=”centro”] Com a plena execução do programa, o DF vê respeitado um dos principais deveres do Estado, que é garantir as melhores condições de alimentação à população. Nesse sentido, o Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), tem consolidado as bases do Programa de Coleta de Doação de Alimentos (PCDA). O modelo assistencial é reforçado por iniciativas como o Programa de Aquisição da Produção de Agricultura do Distrito Federal (Papa-DF), que consiste em comprar alimentos de produtores para doá-los à população carente. [Olho texto=”“As cestas são importantes pela qualidade e variedade dos alimentos, porque as pessoas em situação de vulnerabilidade não têm acesso a esses alimentos”” assinatura=”Indiara Alves, nutricionista do Banco de Alimentos” esquerda_direita_centro=”centro”] A casa terapêutica Salve a Si é umas das entidades cadastradas e beneficiadas pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Com o caminhão estacionado e a postos para ser carregado de produtos, o motorista Osleil Alves, 45 anos, demonstrou que sem essa ajuda não seria possível manter 130 acolhidos na entidade. “Sobrevivemos pelas doações e não teríamos a menor condição de comprar as frutas e as verduras que o Banco [de Alimentos da Ceasa-DF] nos oferece”, admitiu Osleil, também morador da casa terapêutica. Ordem durante a seleção dos alimentos é de desperdício zero | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Teia de colaborações Trata-se de uma rede de cidadania em nome da segurança alimentar. De um lado, o PAA compra exclusivamente de pequenos produtores rurais e familiares por meio da Seagri; de outro, o PDZ recebe dos feirantes e donos de box a doação de mercadorias que perderam valor comercial, mas se mantêm adequados ao consumo humano. Nesta teia de colaborações também figura o Programa de Doação Solidária (PDS), em que empresas privadas e órgãos públicos se aliam para arrecadar alimentos em campanhas ou eventos. O passo seguinte é a doação do que foi arrecadado ao Banco de Alimentos da Ceasa-DF, que fica responsável pela logística de recebimento, classificação e distribuição dos produtos. Ao lado do gerente Bruno Martins, a nutricionista Indiara Alves destaca a qualidade do trabalho : “Dependendo da doação dos feirantes, temos até orgânicos” | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Para o presidente da Ceasa-DF, Onélio Teles, é sempre importante salientar a parceria entre o GDF e a central de abastecimento, sem o que o sucesso das ações não seria o mesmo. “Neste momento a distribuição de alimentos de alto valor nutricional às pessoas menos favorecidas se torna crucial e beneficia também os produtores no escoamento de sua produção. Lembrando que essa ação é extrema importância para o sustento de muitas famílias”, destaca. Já o secretário da Seagri-DF, Candido Teles avalia que os programas de aquisição de produtos agrícolas familiares do GDF são ainda mais importantes em um cenário de pandemia. “As compras foram realizadas em hora oportuna, porque proporcionaram a produção no campo, a aquisição e ainda a alimentação das pessoas”, destaca Candido. Valor nutricional Pelo menos 126 instituições socioassistenciais estão cadastradas pela Seagri-DF e aptas a receber os alimentos, que são separados em cestas verdes com 13 quilos cada recheadas por legumes, verduras, frutas e tubérculos. São, no mínimo, dez itens que variam conforme a estação ou a safra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A nutricionista do Banco de Alimentos da Ceasa-DF, Indiara Alves Septimio, lembra que as cestas têm grande valor nutricional. “As cestas são importantes pela qualidade e variedade dos alimentos, porque as pessoas em situação de vulnerabilidade não têm acesso a esses alimentos. Dependendo da doação dos feirantes, temos até orgânicos”, destaca a profissional. Segundo o gerente de Segurança Alimentar e Nutricional do Banco de Alimentos, Bruno Henrique Martins, originalmente os programas tinham o propósito de servir como uma suplementação alimentar, mas a consolidação deles os transformou na principal fonte de mantimentos para muitas entidades. Com o cenário de crise sanitária, arremata Bruno, tal importância foi multiplicada. * Leia nesta segunda-feira (12): segunda reportagem da série mostra como a compra e a doação de alimentos se tornaram elementos indispensáveis ao funcionamento de vários grupos socioassistenciais.
Ler mais...
Remoção de ocupação irregular em área rural do Gama
Operação Pronto Emprego no combate à grilagem de terras e o parcelamento irregular do solo, na Ponte Alta do Gama| Foto: Divulgação Em apoio à Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), a Secretaria DF Legal realizou, nesta quarta-feira (16), por meio da Operação Pronto Emprego, a remoção de condomínios e construções irregulares em uma área rural na Ponte Alta do Gama. A gerência de fiscalização da Terracap acompanhou toda a operação. O objetivo é que aquela área, que hoje pertence à agência, tenha uma destinação social, que é uma das frentes da companhia. A área desocupada é de um projeto aprovado pelo Programa de Assentamento de Trabalhadores Rurais (Prat), da Seagri, para a implantação do assentamento 10 de junho. No local serão assentadas aproximadamente de 35 famílias. “A operação Pronto Emprego, idealizada pela DF LegaL, representa uma nova fase, mais rápida e mais eficaz, no sistema de proteção ao patrimônio público do Distrito Federal e da Terracap”, destaca o diretor de regularização social e desenvolvimento econômico da Terracap, Leonardo Mundim. Ao todo, foram desconstituídos dois condomínios em construção e removidas cinco edificações em alvenaria, uma em madeira, três bases para edificações. Também foram derrubados 10 postes e desligados sete pontos de energia irregulares. Aproximadamente dois quilômetros lineares de cercas foram retirados, 150 metros de muros derrubados e uma fossa séptica soterrada. “A operação de hoje no Prat do Núcleo Rural Ponte Alta foi mais um exemplo da Operação Pronto Emprego que em sua essência procura integrar todos os órgãos, secretarias e forças de segurança do Distrito Federal no combate à grilagem de terras e o parcelamento irregular do solo”, aponta o secretário da DF Legal, Cristiano Mangueira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Assentamento A invasão do local vem acontecendo há mais de seis anos. Uma vez definida a área ela começou a ser invadida por grileiros e outras famílias com expectativa de ficar. Nos últimos dois anos começou um processo de ocupação de área da poligonal destinada a gleba e a reserva legal, processo de ocupação irregular que se intensificou nos últimos seis meses. “A área é da Terracap e estamos nos processo final de seleção das 35 famílias e dentro de 60 dias as novas famílias deverão ocupar essas glebas, tudo através do Prat e de forma legal, por meio de chamamento público”, explica o subsecretário de Políticas Sociais Rurais, Abastecimento e Comercialização, João Pires da Silva Filho. A ação do DF Legal foi remover todas as edificações irregulares, para que no local seja realizado assentamento das famílias do Prat, selecionadas através de um chamamento público, o que inclui famílias de outras regiões administrativas e não apenas do local. Conforme vem sendo praxe das Operações Pronto Emprego e respeitando os protocolos de combate à Covid-19, nenhuma residência habitada foi removida neste momento. As ações nas mesmas ocorrerão posteriormente. * Com informações da Seagri e do DF Legal
Ler mais...
“DF produz muitas riquezas de forma eficiente”
De acordo com Luciano Martins, a exposição agropecuária da Granja do Torto será no formato digital. E a Festa do Morango, em Brazlândia, provavelmente será no sistema drive-thru. Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília A área rural do Distrito Federal sofreu os efeitos da pandemia causada pelo coronavírus e precisou se reinventar para comercializar os produtos da agricultura familiar em época de feiras fechadas. Os produtores passaram a fazer delivery, vender pela internet e participar de eventos on-line, estimulados pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri). “Uma das medidas que nós tomamos foi colocar no decreto de restrição das atividades a possibilidade do produtor fazer drive-thru, o que não existia. Também estimulamos que eles encontrassem outros canais para a comercialização dos produtos. O que mais deu certo foram os que ofereceram seus produtos na internet, pelo WhatsApp, fazendo as sacolas de produtos e entregando em casa”, afirma Luciano Mendes, secretário-executivo de Agricultura. Em entrevista à Agência Brasília, o secretário fala dos efeitos da pandemia no campo, conta que os setores de produção de hortaliças, principalmente folhosas, e flores foram os que mais sofreram e detalha as medidas adotadas pelo governo para socorrer os produtores, como a prorrogação do vencimento das parcelas de financiamentos. Luciano Mendes garante que a área rural do DF tem potencial para gerar emprego e renda e colaborar para a retomada da economia do DF pós-pandemia. “O Distrito Federal está entre os dez maiores PIBs agropecuários do país. Estamos falando de um espaço rural relativamente reduzido, onde se produz muitas riquezas de forma muito eficiente”, diz. Confira os principais trechos da entrevista: Como foi o impacto da pandemia na zona rural? Este ano foi atípico e dentro do ambiente rural do DF não foi diferente. Logo que o governador editou o primeiro decreto suspendendo as atividades, todas as feiras foram fechadas, tanto do atacado quanto do varejo. Os produtores familiares que comercializam seus produtos nesses ambientes tiveram um impacto imediato. O segmento que mexe com flores também teve um impacto grande porque flor é um produto muito perecível. O Ceasa chegou a ficar fechado na primeira semana e depois a gente conseguiu sensibilizar o governo que o ambiente de atacado não era possível fechar. O Mercado das Flores também fechou. Uma das coisas que a gente fez aqui, e essa ação vai perpassar o período de pandemia, é a compra de frutas e verduras dos produtores para a distribuição na rede de assistência socioassistencial. A produção agrícola, que era destinada às escolas públicas, com a pandemia, seguiu outro destino. Qual? O governo conseguiu manter o compromisso de compra dessas produções? A gente não estimula que o produtor venda apenas para os canais oficiais. Até porque o governo compra de forma sazonal e o produtor precisa vender o ano todo. Queremos que o produtor se desenvolva e tenha outros canais de comercialização para o mercado privado. O que a gente faz, nas instituições públicas, é aproveitar parte da produção, adquirir o que ele tem mais dificuldade de vender, por exemplo. [Olho texto=”Uma das medidas que tomamos foi colocar no decreto de restrição das atividades a possibilidade de o produtor fazer drive-thru, o que não existia. Também estimulamos que eles encontrassem outros canais para a comercialização dos produtos, como o delivery e as tele-entregas.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De que maneira isso é feito? Nós temos dois programas de compra do produtor: o Pnae, que é para a alimentação escolar, e o Programa de Aquisição da Produção Agrária do DF, que compra produtos para distribuir. O principal deles é o Programa Nacional de Alimentação Escolar. Graças a ele, a Secretaria de Educação, em parceria com a Agricultura, compra das associações e cooperativas e coloca os produtos nas escolas. Este ano, as aulas começaram e foram logo suspensas em março. Assim, os produtores não puderam entregar os seus produtos nesses meses. Uma lei aprovada no Congresso Nacional possibilitou, desde abril, que, mesmo com as aulas suspensas, as secretarias de Educação continuassem comprando dos produtores e montassem cestas verdes para serem distribuídas aos alunos e suas famílias. Isso está acontecendo no DF. É um programa fantástico que possibilita atender os produtores e os alunos. Nós temos 19 cooperativas do DF e do Entorno que estão fazendo isso, as pessoas têm elogiado muito esse programa e é isso que gera emprego e renda no campo. Como o governo acompanhou os efeitos da pandemia no campo? Desde o início da pandemia, criamos um comitê integrado entre o poder público e a sociedade. Esse comitê se reuniu diversas vezes com o intuito de avaliar as consequências da pandemia no meio rural. Chegaram muitas demandas aqui para a gente, como a questão do crédito rural. Muitos produtores tinham parcelas vencendo de financiamentos que eles tinham feito no passado. Imagina, chegou o dia de pagamento e não estou vendendo minha produção. Uma das coisas que esse comitê apontou foi a necessidade de prorrogarmos as parcelas. Então, em vários financiamentos, a gente conseguiu prorrogar o vencimento para o final da pandemia, tanto em contratos nossos quanto de outras instituições como o BRB, que criou uma linha de crédito específica para o custeio e capital de giro para os empreendimentos rurais. Quem foi o mais afetado? Quem mais sofreu foi o setor de produção de hortaliças, principalmente folhosas, e flores, que praticamente parou de produzir. Os canais de comercialização tradicionais deles diminuíram bastante porque ficaram muito tempo fechados. Uma das medidas que tomamos foi colocar no decreto de restrição das atividades a possibilidade de o produtor fazer drive-thru, o que não existia. Também estimulamos que eles encontrassem outros canais para a comercialização dos produtos, como o delivery e as tele-entregas. O que mais deu certo foram os que ofereceram seus produtos na internet, pelo WhatsApp, fazendo as sacolas de produtos e entregando em casa. Grandes eventos como a AgroBrasília foram realizados mesmo na pandemia, de uma forma diferenciada, pela internet. Como está sendo essa experiência? Os grandes eventos presenciais continuam proibidos. A AgroBrasília foi nossa primeira experiência, foi um evento de sucesso, principalmente, por ser pioneiro. As pessoas ficaram satisfeitas. Teve retorno financeiro? Teve sim. Muitas empresas que participaram do evento conseguiram vender seus produtos. Máquinas foram vendidas, insumos… Claro, sabemos que o valor foi menor que nos anos anteriores, mas conseguimos realizar a feira. Em razão disso, já planejamos a realização de outros eventos este ano. Está sendo desenhada a exposição agropecuária da Granja do Torto, que vai voltar a acontecer, de forma digital. Os shows vão ser em forma de live, leilões de gado on-line… Tem também pela frente a Festa do Morango em Brazlândia, que tradicionalmente acontece no final de agosto/início de setembro. Provavelmente, ela será no sistema drive-thru. E vai ter um aplicativo também que a Emater está desenvolvendo que qualquer pessoa do DF pode escolher o morango que o produto vai chegar em casa. Acompanhamos algumas ações de distribuição de máscaras na área rural. Como a Seagri trabalhou a questão da conscientização contra a Covid-19? O acompanhamento da contaminação foi feito pela Secretaria de Saúde. Nós estávamos monitorando as consequências na produção agrícola do DF. E nos preocupamos muito em repassar informações para que produtores e trabalhadores pudessem se cuidar também no ambiente rural. Orientamos para a circulação ser reduzida, pedimos que os produtores que tivessem mais de um trabalhador providenciassem uma ferramenta de trabalho para cada um, para que eles não ficassem compartilhando a mesma enxada, por exemplo, e adotassem medidas de limpeza do material. Fizemos e continuamos fazendo a distribuição de máscaras. As mesmas medidas nas áreas urbanas devem ser seguidas na área rural. Qual a orientação para o uso da máscara na área rural? Se ele está sozinho não tem por que usar máscara. Agora, se ele tiver em um galpão com outros trabalhadores, deve ter o cuidado de lavar as mãos, usar máscara. A gente não quer nem que ele se contamine, nem que contamine o produto. [Olho texto=”A gente sofreu no início, mas conseguimos dar um ritmo para as obras públicas continuarem. Estamos fazendo a manutenção das estradas rurais. Adotamos um novo procedimento este ano, agora nós temos uma grande parceria com o DER-DF em que a gente soma os maquinários e os servidores e trabalhamos de forma simultânea em cinco, seis frentes ao mesmo tempo.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Mesmo com a pandemia, as obras nas áreas rurais não pararam. Vários canais de irrigação foram reconstruídos, as estradas estão sendo recuperadas… A gente sofreu no início, mas conseguimos dar um ritmo para as obras públicas continuarem. Estamos fazendo a manutenção das estradas rurais. Adotamos um novo procedimento este ano, agora nós temos uma grande parceria com o DER-DF em que a gente soma os maquinários e os servidores e trabalhamos de forma simultânea em cinco, seis frentes ao mesmo tempo. Os produtores fazem a demanda, a gente coloca no nosso cronograma e ela é atendida até o mês seguinte. Sem falar nos avanços na recuperação dos canais de irrigação. O que está sendo feito nos canais de irrigação? Estamos com duas grandes obras com previsão de serem concluídas no próximo mês. Uma delas é no Santos Dumont, em Planaltina, um canal que atende mais de 100 produtores rurais da região. As obras já estão 90% concluídas e é uma parceria entre Caesb, Seagri, Emater, Adasa, Comitê de Bacias Hidrográficas do Paranaíba e a associação local dos produtores. Além dessa, estamos concluindo o Canal de Irrigação de Vargem Bonita, que é outra demanda histórica que atende a cerca de 60 produtores rurais da região, principalmente os de folhosos. Qual é a situação no Distrito Federal? No Distrito Federal temos mais de 70 canais de irrigação, totalizando quase 250 quilômetros de tubulação. Nos anos de 2016 a 2018, tivemos sérias crises hídricas no DF que nos chamaram atenção para a importância desses canais. A partir do momento que tivemos longos períodos de estiagem, o nível da água dos córregos baixou muito e a água reservada para os produtores fazerem a irrigação das suas lavouras, também. Da água que entrava no canal, apenas 50% chegava no final para os produtores, um desperdício. Porque a água corria nesses canais a céu aberto, na terra. Estamos canalizando e garantindo que quase 100% da água que entra chegue para o produtor no final. Além disso, temos outras estratégias. Nós adquirimos no final do ano passado 500 kits de irrigação que economizam bastante água. Esses kits estão sendo doados para os agricultores familiares, principalmente aqueles novos agricultores, por exemplo assentados da reforma agrária. Como são esses kits? É uma caixa d’água, com um sistema de bombeamento de água e tubos de gotejamento, que ficam pingando água. Com isso, a pessoa instala em sua horta e faz a irrigação dela. Com ele, é possível irrigar uma área de dois mil metros quadrados. Em vez de o produtor molhar a área toda por aspersão e jogar água onde não precisa, esse sistema molha diretamente o pé da planta, o que é mais eficiente. Com isso, estamos possibilitando 500 famílias a produzirem seu próprio alimento e ainda gerar renda para o caso de comercializarem a produção. Foram publicados no DODF vários convênios com associações e cooperativas para utilização de equipamentos adquiridos pelo governo. Como essas parcerias com associações de produtores podem potencializar e estimular a produção? Estamos comprando, por exemplo, caminhões, tratores, implementos para esses tratores, tanques de resfriamento de leite, e a gente não pode entregar isso diretamente para o produtor, nem é nossa intenção fazer isso. A gente faz um chamamento público, dá condições para todas as associações legalmente constituídas participarem e se habilitarem. Aí a gente fornece o equipamento e faz um acompanhamento para saber se ele está sendo bem usado. O senhor pode dar um exemplo? No início deste ano, estávamos aqui com seis patrulhas agrícolas. São tratores de 75 cavalos de potência, e cada trator vinha com um kit com uma grade aradora, um distribuidor de calcário, um rotocanteirador, que são implementos agrícolas. Cada patrulha dessas girou em torno de R$ 150 mil. Nesse momento, estamos comprando mais 30 patrulhas, com recursos do governo federal e de emendas parlamentares, e vamos fazer novas chamadas públicas para que os produtores usem esse equipamento por meio das cooperativas. [Olho texto=”Nossos produtores são muito eficientes. Aqui se planta soja, milho, sorgo, frango, suínos e hortaliças diversas, que é o que a maioria dos nossos produtores planta: tomate, pimentão, cenoura, alho, folhosas, morango, banana, abacate. Mais de 40 mil postos de trabalho são gerados por essa produção rural.” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Uma comissão foi visitar um abatedouro de aves em Goiás e a Seagri noticiou que tem interesse em construir um abatedouro de aves comunitário no DF. Como ele vai funcionar e quais as vantagens disso? Temos um grande interesse de colocar nas compras públicas, para a alimentação escolar, por exemplo, proteína animal. E os agricultores familiares aqui do DF têm uma grande dificuldade de ter um local onde abater seus frangos. Pensando nisso, a secretaria, junto com diversos parceiros, está desenvolvendo um projeto para a construção de um abatedouro público de aves com capacidade para abater entre 500 e mil aves por dia. Fomos em Goiás visitar um modelo que tem lá para fazer algo parecido aqui. Vamos construir esse abatedouro, mas não vamos operá-lo. Vamos fazer um chamamento público para selecionar uma entidade representativa dos produtores para fazer esse trabalho. É uma demanda antiga e mais uma ação de fomento para os produtores rurais. Qual a importância/potencial da área rural do DF? Como a produção agrícola pode ajudar na retomada da economia do DF pós-pandemia? O Distrito Federal é uma das poucas capitais do Brasil com área rural. São mais de 250 mil hectares onde se produzem mais de 100 produtos diferentes e com muito sucesso. Nossos produtores são muito eficientes. Aqui se planta soja, milho, sorgo, frango, suínos e hortaliças diversas, que é o que a maioria dos nossos produtores planta: tomate, pimentão, cenoura, alho, folhosas, morango, banana, abacate. Mais de 40 mil postos de trabalho são gerados por essa produção rural. A gente acaba não valorizando a área rural porque estamos numa capital administrativa e política que acaba chamando muita atenção. O Distrito Federal, que também é um município, está entre os dez maiores PIBs agropecuários do país. Estamos falando de um espaço rural relativamente reduzido, onde se produz muitas riquezas de forma muito eficiente. Como ajudar o produtor rural do DF? Qual apoio eles precisam? Logo no início da gestão do governador Ibaneis Rocha, tivemos a oportunidade de discutir com as lideranças rurais o que eles mais precisavam do Estado. Para que se gere mais emprego e renda no campo, é preciso fomentar a produção com mais linhas de crédito para os produtores, avançar na regularização fundiária, promover assistência técnica de qualidade a todos os agricultores e ofertar novos canais de comercialização.
Ler mais...
No assentamento Estrela da Lua, a energia agora é solar
O assentamento Estrela da Lua, na região do Paranoá, é o primeiro do Distrito Federal a ter um sistema de irrigação com utilização de energia fotovoltaica. Um complexo sistema de condução vai levar a água até um sistema de tanques e caixas, viabilizando a produção agrícola no assentamento. São sete glebas que terão acesso aos recursos hídricos, beneficiando 35 pessoas. O assentamento foi criado em 2013, próximo ao parque Ivaldo Cenci – onde é realizada a AgroBrasília. Cada propriedade tem 2,5 hectares (25 mil metros quadrados); a área coletiva, 5,73 hectares (57,3 mil metros quadrados). O geógrafo Tupac Petrillo, que coordena o programa de energia fotovoltaica da Emater-DF, disse que o sistema resolve a questão da irrigação da comunidade e ainda contribui para atenuar a falta de energia – o assentamento não ainda não tem fornecimento regular de eletricidade. O programa tem como proposta a instalação de módulos fotovoltaicos em pequenas propriedades, como forma de reduzir custos para os produtores e garantir uma produção agropecuária mais sustentável. “Desta forma, aliam-se a viabilidade econômica, a sustentabilidade ambiental e o papel social das tecnologias de ponta”, diz Petrillo. “A aplicação destas tecnologias demonstra a importância do uso eficiente da água, inteligência no gerenciamento da energia fotovoltaica e o uso social da terra.” A presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, lembrou da importância da água para a produção de alimentos no campo. “Irrigação é tudo na agricultura. Não é só abrir a torneira e deixar a água correr. Irrigação é para produzir cada vez mais com menos água”, disse. “A Emater está de portas abertas. Alimentação é serviço essencial, como saúde.” Foto: Emater-DF/Divulgação Além do sistema de energia fotovoltaica, o assentamento recebeu da Secretaria de Agricultura (Seagri), em maio, um kit de irrigação para atender a comunidade. A entrega atende a um anseio antigo do assentamento. O agricultor Claudionor Pereira disse que a comunidade esperava pelo kit de irrigação desde 2014. “Essa gestão tem sido muito parceira. Resolveram o que a gente pede e espera há anos. Antes não dava para a gente produzir nada. Agora a gente vai conseguir”, afirmou. Com o kit de irrigação, que inclui caixa d´água, encanamento e sistema de bombeamento, será possível fornecer água para plantio em uma área de mil metros quadrados em cada chácara. Pereira pretende usar a água para irrigar uma área de cultivo de folhagens e produzir hortaliças orgânicas em um canteiro agroflorestal. “Não sabemos nem como agradecer”, disse a agricultora Marizangêla de Fátima da Silva Reis, esposa de Pereira. O subsecretário de Agricultura, João Pires, afirmou que o kit vai fazer a diferença para os assentados. “Espero que vocês concretizem aqueles sonhos tão discutidos naqueles momentos de acampamento, de sonhos de prosperidade, de dignidade para as famílias dos assentados”, declarou. * Com informações da Emater-DF
Ler mais...
Empresa que vendia produtos vencidos é fechada
Infratores chegaram a reembalar produtos vencidos com nova data de validade | Foto: Secretaria de Agricultura A Secretaria da Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF) realizou uma operação em conjunto com a Polícia Civil (PCDF) com o objetivo de fechar um estabelecimento que estava comercializando, de maneira irregular, produtos de origem animal – carnes, linguiças e kits feijoada, entre outros, em franco risco a saúde da população. Cerca de duas toneladas de produtos vencidos e sem comprovação de origem foram encontradas no local. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Foram coletadas amostras dos produtos e encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), que possui um convênio com a Seagri para análises laboratoriais. O proprietário do estabelecimento foi preso em flagrante e conduzido para a delegacia. Já os produtos impróprios para consumo foram encaminhados para a destinação correta. Segundo o gerente de Segurança e Qualidade Alimentar da Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova), Wendel Lago, o estabelecimento já apresentava irregularidades há um bom tempo e já havia sido alvo de uma série de penalidades e advertências, como interdição e multa no valor de R$ 90 mil. “Ele não tinha permissão para continuar operando. Verificou-se uma série de irregularidades e o estabelecimento estava em pleno funcionamento, com condições higiênico-sanitárias muito precárias”, explicou. O gerente da Dipova informou ainda que, no momento da ação, uma equipe do estabelecimento reembalava produtos vencidos com nova data de validade. “Fora as outras inúmeras irregularidades que foram detectadas durante a abordagem”, completou Wendel. [Numeralha titulo_grande=”R$ 90 mil” texto=”é o valor de uma das multas aplicadas à empresa” esquerda_direita_centro=”centro”] O diretor da Dipova, Marco Antônio Martins, explicou que o estabelecimento tinha registro, mas estava com as atividades suspensas e vinha sendo monitorando desde então. Ele disse ainda que amido estava sendo aplicado para dar volume aos produtos, o que garantia mais lucro ao proprietário. Além disso, corantes proibidos eram usados para dar aspecto de produtos recém-embalados, de modo a enganar clientes. | Foto: Secretaria de Agricultura “A população pode ficar tranquila que a Dipova está trabalhando para que as pessoas possam consumir produtos de qualidade. É muito importante que o consumidor procure o selo da Dipova nos produtos, assim ele sabe que está comprando um produto inspecionado e seguro”, afirmou Marco Antônio. Obrigação institucional O secretário de Agricultura, Candido Teles, ressalta que o serviço de inspeção percebeu que o estabelecimento vinha funcionando de forma ilegal, o que levou à necessidade de fechamento e recolhimento de produtos. “Garantir a qualidade é uma obrigação nossa. Por isso, a decisão de fechar o estabelecimento foi tomada para não colocar em risco a saúde da população do Distrito Federal”, afirmou o gestor. A subsecretária de Defesa Agropecuária, Danielle Araújo, exaltou o trabalho da Dipova e lembrou que os servidores estão na rua fiscalizando, orientando e garantindo que o consumidor tenha em sua mesa produtos de qualidade. “Em tempos de pandemia, em que muitos serviços públicos estão suspensos e muitas atividades sendo desempenhadas via teletrabalho, a nossa equipe continua indo a campo para garantir que o consumidor tenha acesso a alimentos seguros”, enfatizou. * Com informações da Secretaria de Agricultura
Ler mais...
Seagri entrega patrulhas agrícolas para produtores
A Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF) entregou duas patrulhas agrícolas mecanizadas para produtores rurais de dois assentamentos em São Sebastião. A Associação de Agricultores Familiares Associados Liberdade Quinze de Agosto (AFAL) recebeu um microtrator e uma carreta agrícola para o transporte dos produtos. A patrulha foi adquirida e entregue à Associação com recursos do Fundo de Desenvolvimento Rural do Distrito Federal na modalidade Social (FDR Social). O Fundo de Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (FDR) visa promover o desenvolvimento rural com ações que permitam o aumento da produção, da produtividade, da renda e da segurança alimentar com a permanência do homem no espaço rural. Na modalidade social, mediante Acordo de Cooperação com as Organizações da Sociedade Civil, apoia financeiramente, em caráter não reembolsável, projetos comunitários de fomento à produção agropecuária no DF. Para a presidente da Associação de Agricultores Familiares Associados Liberdade Quinze de Agosto (AFAL), Armina Félix, o microtrator irá ajudar muito os produtores da Associação a aumentar a produção e gerar mais renda para as famílias. “Nessa crise de pandemia, a procura por alimentos orgânicos e agroecológicos aumentaram muito e eu tenho certeza que o microtrator vai nos ajudar muito a aumentar essa produção. Eu não tenho dúvidas de que todos os assentados serão beneficiados”, afirmou a presidente da Associação, que lembrou ainda, que os produtores também receberam, no início do mês, kits de irrigação contendo uma caixa d’água de 5 mil litros, mil metros de mangueiras de gotejamento e conexões. O secretário executivo de Agricultura, Luciano Mendes, ressaltou a importância do FDR para o desenvolvimento da agropecuária no DF. Lembrou ainda, que o FDR também pode ser utilizado para a construção e reforma de moradias no campo, por meio do FDR Habitação, que é uma modalidade nova dentro do Fundo e que todas as políticas públicas são importantes e precisam ser exaltadas. “É importante valorizarmos essas entregas que são frutos de políticas públicas”, ressaltou Luciano Mendes. A presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), Denise Fonseca, disse estar muito feliz de ver que o produtor está prosperando e que vai prosperar muito mais com esses equipamentos. “Gostaria de agradecer à Secretaria de Agricultura pela distribuição desses equipamentos e alertar que são equipamentos públicos e devem ser preservados. Teremos muito mais sucesso na agricultura familiar aqui de São Sebastião e podem contar com a Emater que é a casa de vocês”, afirmou. O diretor de Fundos da Seagri-DF, Edison Roahd, explicou que os equipamentos são adquiridos novos e, através de chamamento público, são cedidos temporariamente, por um período, para entidades como cooperativas e associações, que podem utilizar para serviços nas propriedades dos produtores. As entidades são responsáveis pelo cuidado e zelo dos bens públicos que, após esse período, são cedidos para outros produtores. “As entidades podem ficar até cinco anos com esses equipamentos e é necessário prestar contas sobre o uso. Passado esse tempo, eles voltam para o Fundo para ser disponibilizado para outras entidades. Como foi feito aqui com esse equipamento.”, A segunda patrulha foi entregue no Assentamento Pinheira. Foram doados, um trator de 80cv, uma grade aradora, um tombador, um encanteirador, um distribuidor de adubo e uma carreta agrícola, que foram recebidos pela associação local, a qual será a responsável por gerir os equipamentos que irão beneficiar cerca de 50 famílias da região. Desta vez, a ação fez parte dos trabalhos da Subsecretaria de Políticas Sociais Rurais, Abastecimento e Comercialização (Spac) e os recursos são provenientes de emenda parlamentar no valor de R$ 150 mil, da deputada Erika Kokay, para o fomento da agricultura familiar. Segundo o subsecretário João Pires, foi realizado um chamamento público pela Spac e a Associação Pinheiral foi a vencedora. “Esses equipamentos chegaram em uma boa hora e, coincidentemente, logo após o Decreto que criou o Assentamento Pinheiral”, ressaltou. Participaram das entregas, além de produtores locais, o presidente da Centrais de Abastecimento (Ceasa-DF); a diretora executiva da Emater-DF, Loiselene Trindade; o presidente do Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável de São sebastião, Armandino José; o Major Panisset da Polícia Militar e representantes da deputada Érika Kokay. * Com informações da Seagri
Ler mais...
Recuperação de estrada vai beneficiar produtores rurais na Estrutural
Intervenção começou na quinta-feira (4) e está em fase final | Foto: GDF Presente / Divulgação O Governo do Distrito Federal recupera a Estrada do Valo, um trecho de 2 quilômetros na Estrutural usado para escoamento de produção de cerca de 30 chacareiros produtores de hortaliças. A melhoria garante o tráfego de quem precisa passar pelo local e colabora com a preservação do meio ambiente. Além disso, na última semana, toda a região administrativa recebeu mutirões de ações. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nelci Cortes é uma das produtores rurais na região. Moradora do local há 27 anos, ela planta hortaliças em geral – assim como os chacareiros vizinhos. A mulher de 32 anos também é presidente da Associação de Moradores do Valo (Asvalo) e coordena os pedidos por benfeitorias naquela área. “Por ser estrada de terra, convivemos com poeira, lama e buracos, mas precisamos de condições para escoamento dos nossos produtos e trânsito de moradores. A estrada nem sempre está em bom estado, então essa manutenção ajuda”, conta. A intervenção começou na quinta-feira (4) e está em fase final. A ação é executada pelo Polo Rural do GDF Presente, uma parceria entre a Administração Regional do SCIA/Estrutural, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF) e a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri). Subsecretário de Abastecimento e Desenvolvimento Rural e coordenador do polo, Odilon Vieira Junior conta que a obra conta com 40 caminhões de concreto reciclado doados pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). “A estrada estava muito esburacada. Uma patrol alisou e tirou as irregularidades e, depois, um subsolador passou pelos lugares mais críticos. Só então vem o material e o rolo compactador para nivelar e firmar a base”, explica. “Na época de chuva a situação fica crítica e chega a não passar nada. Os moradores, agricultores familiares, precisam escoar a produção. Por isso, agora, na seca, aproveitamos a oportunidade de mexer na estrada, fazer o máximo possível de manutenção para deixar em melhores condições para enfrentar o próximo período chuvoso”, diz Odilon. Estrutural tem recebido benfeitoras diversas do GDF em áreas como saúde pública, limpeza urbana e mobilidade | Foto: GDF Presente / Divulgação De acordo com ele, as medidas ainda evitam assoreamento e erosão, auxiliando na preservação do meio ambiente. A moradora Nelci Cortes já passou pelo local e garante que é possível ver a diferença. Administrador regional, o major Gustavo Cunha conta que o trecho fica em região agrícola, onde há 33 chácaras, e não pode ser asfaltado devido a restrições ambientais. “Ali há produção de alimentos e famílias morando, mas a estrada estava muito ruim, toda esburacada pelo trânsito de caminhões e chuva. Estamos atuando para assentar e melhorar o tráfego para quem precisa, dando qualidade de vida pra esse povo, que também gera emprego e renda, e facilitando o acesso”, ressalta. Mutirão de ações A Estrutural recebeu mutirões de ações recentemente. De 25 a 30 de maio, teve esforço concentrado de combate a dengue, do Sanear-DF e do GDF Presente. Mais de 40 agentes da Vigilância Ambiental, bombeiros e servidores entraram em campo contra a dengue e o coronavírus. Moradores da cidade também receberam kits higiênicos e 26,5 mil máscaras reutilizáveis de tecido. Pelo polo Central do GDF Presente, a região urbana recebeu ações de limpeza, pintura dos meios-fios e de faixas de segurança. Cerca de dez caminhões e duas pás mecânicas trabalharam para manter lotes e ruas limpos com retirada de 350 toneladas de entulho. Além do uso de 3,3 mil quilos de massa asfáltica para manutenção da pavimentação. “Foi um conjunto excelente de ações. Limparam e sanitizaram a cidade inteira, combateram focos do mosquito transmissor da dengue, abraçaram a região”, acrescenta o administrador regional. Para ele, é importante que a comunidade, carente, veja o Estado presente em sua cidade. “É demonstração de que todos estamos olhando pela população.”
Ler mais...
Investimento no campo: produtores rurais recebem maquinário agrícola
A Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri) entregou, nesta quarta-feira (3), um trator para a Associação dos Produtores Rurais de Taguatinga (Aprontag). O equipamento, adquirido com recursos do Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR), vai beneficiar, de imediato, os 28 produtores ligados à Associação.?? O secretário de Agricultura, Luciano Mendes, ressaltou a importância da Lei nº 6.606, de 28 de maio de 2020, que cria o Fundo Distrital de Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (FDR), que irá ajudar a impulsionar o desenvolvimento rural no DF. “Com a aprovação da Lei, existe a previsão de entrar cerca de R$ 3 milhões de reais em 2020, por meio do FDR, para a Secretaria de Agricultura. Pode parecer pouco, mas nós vamos conseguir fazer muito com esses recursos”, afirmou. Mendes também ressaltou que o novo Fundo trouxe como novidade o FDR Habitação, que financia a construção e a reforma de habitações nas áreas rurais, e o Fundo de Aval, que serve como garantia para os produtores na hora do financiamento. “O produtor que quiser fazer um financiamento e tiver alguma dificuldade de garantia, pode contratar o Fundo de Aval, que nada mais é que um fundo garantidor de crédito que nós temos na agricultura. Essa modificação na Lei foi assertiva e rápida e eu espero que traga resultados para os produtores”, ressaltou o secretário. O diretor de Fundos da Seagri, Edson Rohden, explicou que a Secretaria compra as máquinas e implementos, com recursos do FDR Social, e disponibiliza para as associações, que são escolhidas através dos Conselhos de Desenvolvimento Rural. “Esse recurso é oriundo do FDR Social. Onde a Seagri compra o bem, os conselhos discutem a necessidade daquela unidade, apresentam um plano de trabalho, e através de um acordo de cooperação, depois da análise dos critérios, ocorre a concessão”, afirmou Rohden. A presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, parabenizou a Associação pela conquista. “Nós da Emater, atuamos diretamente no Fundo. Eu sou conselheira do Fundo, votei e sempre vou votar a favor do produtor, porque a Emater existe para isso. O trabalho que vocês fazem na preservação ambiental aqui é só gratidão. A Emater está de portas abertas. Estamos na rua, na linha de frente, porque a produção não pode parar. Contem com a Emater em todas as situações”, disse.?? O presidente da Aprontag e produtor rural, Claudio Pires, falou sobre a importância da concessão desse trator pela Secretaria de Agricultura e que o governo está avançando muito na área rural. “Nós sabemos do trabalho sério e da parceria da Seagri e da Emater, e esse trator será muito importante para todos os associados da Aprontag. Essa máquina não vai ficar parada”, afirmou. A agricultora Maria Abadia, do sítio Geranium, agradeceu a iniciativa e pediu união do setor rural nesse momento de crise. “Que a gente possa mudar essa palavra ‘crise’ para ‘crie’. A oportunidade que essa pandemia está dando é a de reflexão para a ação.”?? Manutenção do espaço rural O secretário executivo da Agricultura, Vilmar Angelo, disse que o espaço rural deve ser mantido e que a Seagri está trabalhando para que aquela área, utilizada pelos produtores, seja mantida. “Estamos buscando mecanismos para fazer acontecer e buscando também a transferência patrimonial dessa área para a Secretaria da Agricultura, para a manutenção desse espaço. Sabemos da importância ambiental dessa região e vocês têm um parceiro muito forte, que é a Secretaria da Agricultura”, afirmou Vilmar. A assessora do deputado distrital Roosevelt Vilela (PSB), Thays Mendes, declarou que o Legislativo do Distrito Federal, por meio da Frente Parlamentar da Agricultura, apoia todas as iniciativas para a melhoria do setor rural do DF.?? * Com informações Seagri
Ler mais...
Reforma de ponte beneficia cerca de mil moradores do Ribeirão Extrema
| Foto: DER/DF / Divulgação A partir de hoje (19), aproximadamente mil pessoas que moram nas redondezas do Ribeirão Extrema, na VC-173, que liga a DF-320 à DF-310, em Planaltina, já podem trafegar com tranquilidade e segurança pela ponte localizada sobre o riacho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Isso porque o Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF), em parceria com a Secretaria de Agricultura (Seagri-DF), inaugurou na tarde desta terça-feira (19), com estrutura reforçada, a passagem de 17 metros de comprimento por 5,5 metros de largura. A estrutura, que até então era de madeira, teve um trecho de sua parte central quebrada depois do atolamento de um caminhão no início de março. Desde então o tráfego no local foi interrompido e, após uma análise técnica, foi iniciada a construção de uma nova ponte, mas agora totalmente em estrutura metálica. O objetivo é garantir a passagem de caminhões carregados de feijão, milho e soja dos produtores da região. Servidores do 1º Distrito Rodoviário do DER/DF trabalharam diariamente nos perfis metálicos (solda). Também houve reforço da passagem com mais dois pilares de estrutura metálica, para entregar a ponte aos moradores da região o quanto antes. O diretor-geral do DER-DF, Fauzi Nacfur Júnior, ressaltou a importância do trabalho realizado pelo órgão também nas comunidades rurais. “Essa é uma região produtora de alimentos e precisa escoar essa produção para todo Distrito Federal. Portanto, era essencial entregar uma ponte dessa qualidade para a região”, destacou. Fim do transtorno Com a conclusão da obra e a liberação da passagem, aproximadamente mil moradores da região foram beneficiados. A ponte fica justamente no meio do trajeto entre as 20 fazendas da Comunidade Rio Preto, na zona rural da cidade, e a cooperativa responsável por dar vazão à safra daqueles agricultores – às margens da DF-320, no sentindo ao Paranoá. Parte dela abastece as prateleiras de vários supermercados do Distrito Federal. Com interrupção obrigatória do tráfego para que a melhoria pudesse ser executada, os caminhoneiros precisavam dar um volta de aproximadamente 30 quilômetros para entregar suas cargas. Agora, o caminho será novamente encurtado. O presidente da Cooperativa Agrícola Rio Preto LTDA (Coarp), Valter Baron, agradeceu pela obra, que facilita a rotina dos trabalhadores rurais. “Este é um exemplo de obra pública, porque foi um trabalho feito com dedicação dos servidores”, completou. Além do diretor geral do DER/DF e de Valter Baron, estiveram presentes à inauguração o secretário executivo de Agricultura, Vilmar Rodrigues, o administrador de Planaltina DF, Antônio Célio Rodrigues, e produtores rurais da região. * Com informações do DER/DF
Ler mais...
Primeira etapa de vacinação contra febre aftosa vai até dia 31
Vacinação é apenas para bovinos e bubalinos de todas as idades | Foto: Emater-DF / Divulgação Produtores rurais que possuem rebanhos de bovinos e de bubalinos devem vacinar seus animais de todas as idades contra a febre aftosa, até o dia 31 de maio. A campanha de vacinação, que teve início no primeiro dia deste mês, é realizada pela Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF) e conta com o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) na divulgação para produtores rurais (veja mais informações ao final da matéria). Todos os anos são realizadas duas etapas de vacinação, a primeira em maio e a segunda em novembro. Os produtores rurais adquirem as vacinas nas lojas de revenda autorizadas, fazem a vacinação e enviam para a Seagri a declaração de vacinação do rebanho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No Distrito Federal existem cerca de 78 mil cabeças de gado bovino (incluindo de corte e de leite) e 2.170 criadores de gado. “A Emater-DF apoia essa campanha reforçando a divulgação entre os produtores atendidos pelos nossos canais de contato. Tiramos dúvidas e reforçamos as orientações da Seagri-DF”, explica o médico veterinário e gerente do escritório local da Emater-DF no Gama, Pedro Ivo Braga. “A vacinação é apenas para bovinos e bubalinos de todas as idades. Demais animais, como ovinos e caprinos, não precisam ser vacinados”, acrescenta o veterinário. A doença, no entanto, atinge outros animais também. “Todos os animais biungulados – que possuem casco com duas unhas – como ovinos, suínos, caprinos, além dos bovinos e bubalinos, são susceptíveis à febre aftosa”, continua Braga. “Mas tem uma razão estratégica para não vacinarmos as outras espécies, pois eles são sentinelas. Assim, se eles contraem a doença, podemos saber que o vírus está circulante na região”, arremata. Em 2020, com a pandemia do novo coronavírus, a Secretaria de Agricultura organizou o processo de entrega das declarações 100% online. Assim, o criador de bovinos ou bubalinos deve encaminhar a declaração pelo sistema Sidagro Produtor (acesse aqui o Sidagro Produtor). Quem não possui cadastro no Sidagro pode fazê-lo por meio dos telefones e WhatsApp da Seagri. A declaração também poderá ser enviada por e-mail para a unidade de atendimento onde o produtor rural já costuma entregar, anualmente, a sua declaração. Nesse caso, ele deve enviar o formulário de declaração do criador preenchido e assinado por foto de boa resolução ou em formato PDF e deve incluir também a nota fiscal da compra das vacinas. Saiba mais sobre a doença A febre aftosa é causada por um vírus que provoca febre, seguida pelo aparecimento de feridas (aftas) geralmente na boca e nos pés de animais infectados. O animal infectado não consegue se alimentar, ficando prostrado e fraco e pode encubar o vírus por até 30 dias, disseminando para outros animais, o que torna a doença de alto grau de contágio. A doença pode ser disseminada pelas secreções, urina, fezes e o leite dos animais infectados, além de pessoas, outros animais, forragens, veículos e até equipamentos que se tornam vetores móveis do vírus, após contato com o animal contaminado. Assim, a febre aftosa causa grandes perdas no rebanho, pois além da mortalidade dos animais, principalmente dos mais jovens, a recomendação é de sacrifício do animal doente para reduzir a contaminação do restante do plantel. Em humanos a transmissão é rara, mas pode acontecer. No entanto, só causa infecção quando o sistema imunológico está comprometido. Assim, focos de febre aftosa no país causam imediatas restrições na venda e exportação da carne, devido à preocupação de contaminação dos animais, levando a perdas nos rebanhos. Desde 2018, o Brasil é considerado zona livre de aftosa com vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). O último caso registrado foi em 2005, na região Norte do país. Mais informações: * Com informações da Emater-DF
Ler mais...
Produtores rurais ganham trator e grade aradora
A Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF), realizou hoje (06), a entrega de uma patrulha agrícola para a Associação dos Produtores Rurais da Cerâmica de Santa Maria (Aprosanta). A patrulha, composta por um trator, uma grade aradora, um arado reversível, um rotoencanteirador, um distribuidor de calcário e adubo orgânico e uma carreta agrícola, irá beneficiar 33 produtores rurais que fazem parte da associação. A patrulha irá ajudar no preparo da terra para o plantio, garantindo a geração de renda para essas famílias. Foto: Seagri/Divulgação Segundo o secretário de Agricultura, Luciano Mendes, essa é mais uma estratégia que o Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Agricultura (Seagri), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e Centrais de Abastecimento (Ceasa), tem para o fomento das atividades no espaço rural. “Temos aqui a oportunidade de entregar um conjunto de equipamentos, trator e implementos, que vão ajudar diretamente os produtores, principalmente, no preparo do solo”, destacou. Luciano Mendes ressaltou ainda, que esse tipo de ação é frequente e realizada há vários anos. “Agora, no início do ano, nós estamos entregando seis patrulhas rurais, fruto de um chamamento que se deu no fim do ano passado. Nós estamos preparando um conjunto de implementos, novos e usados, que vamos colocar à disposição das associações e cooperativas daqui do DF e poderão ser utilizados pelos pequenos produtores rurais e agricultores familiares”, afirmou o secretário de Agricultura. Para o presidente da Aprosanta, Antonio Alves de Souza, que possui uma chácara de pouco mais de três hectares, onde planta milho, a patrulha será importante para os associados que, sem essa ajuda, muitos não tem como produzir. “Aqui nós temos famílias carentes e como essas máquinas vão ficar cinco anos com a gente, isso vai ajudar muito. Sem essa ajuda, algumas famílias não tem como produzir. Agora elas vão ter os recursos para plantar”, ressaltou. * Com informações da Seagri-DF
Ler mais...
Terracap e Seagri indicarão ajustes na lei que regulariza terras rurais
Melhorar a vida daqueles que vivem e trabalham na área rural é uma das prioridades do GDF. A busca por soluções na regularização das terras públicas rurais passa pela determinação do Executivo local. E, para dar celeridade a esse processo, a Agência de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal (Terracap) e a Secretaria de Agricultura (Seagri-DF) criaram um grupo executivo para analisar, diagnosticar e sugerir ajustes na legislação distrital que trata do assunto. A portaria conjunta foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal desta terça-feira (14). Leia a íntegra do decreto Segundo o diretor de Desenvolvimento Econômico e Regularização Social da Terracap, Leonardo Mundim, o grupo executivo tem a relevante missão de debater e propor, com a efetiva participação do setor produtivo rural, soluções para regularizar as ocupações históricas de terras em que a Terracap não tem a propriedade exclusiva, bem como as ocupações históricas de glebas urbanas com características rurais, na área de todo o Distrito Federal. “São questões que perduram há décadas, e a ideia é alcançar modelos que concedam a merecida segurança jurídica aos ocupantes consolidados de boa-fé, com a regularização e a titulação das ocupações nas áreas da Terracap”, explica. Dois importantes assuntos serão objeto específico de análise do grupo: a viabilização da Concessão de Uso onerosa em terras desapropriadas em comum e a implementação do contrato em áreas urbanas com características rurais. Origem do problema A construção de Brasília, há quase seis décadas, só foi possível com a desapropriação das fazendas que ocupavam à época o Planalto Central. Parte do território do Distrito Federal é formada por terras em comum, ou seja, foram desapropriadas, mas não há definição precisa sobre quais são as parcelas públicas e quais são as particulares. O imbróglio permanece até os dias atuais, e é um prato cheio para a grilagem de terras. É sobre esta porção de terra que se estuda a possibilidade da concessão de uso aos ocupantes, por meio de aprovação prévia da Seagri. Além disso, a Terracap e a Secretaria de Agricultura analisarão a possibilidade de formalizar contratos específicos, também onerosos, de glebas urbanas com características rurais. A medida pode beneficiar milhares de ocupantes que se encontram nesta situação em todo o DF, desde que comprovem atividade rural ou ambiental efetiva, entre outros requisitos previstos em lei. A proposta está prevista no artigo 278 do Plano de Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal (Pdot). Na opinião do secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal, Luciano Mendes, embora a Lei nº 5.803 seja recente, de 2017, alguns temas ainda precisam ser debatidos, como os definidos na portaria-conjunta. “Há uma quantidade enorme, por exemplo, de parcelas nas áreas urbanas com características rurais. A atual legislação não permite a regularização desses espaços. A correção desse marco vai nos permitir beneficiar mais de 2 mil produtores. Regularizando, eles conseguem acesso a políticas públicas, além de crédito para poder ampliar a produção ou fazer uma construção”, acrescenta. O grupo executivo convidará para participar de reuniões e debates as entidades representativas do setor produtivo rural. O objetivo é a democratização e o maior alcance de ideias e soluções. Uma vez finalizada, a proposta do grupo também será disponibilizada no site da Terracap, para críticas e sugestões das pessoas que serão beneficiadas. O vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do DF (Fape), Rogério Tokarski, defende a iniciativa. Ele ressalta que é o produtor quem sente na pele essa segregação de trabalhar na área rural e não ter qualquer documento ou banco que o possa financiar. “A área urbana quase toda já acertada e a área rural, não. Não temos documentos que nos dê boa-fé, os pecuaristas estão na penumbra”, lamenta Tokarski. Acelerar o processo de regularização, segundo o dirigente, com a presença do setor rural é de extrema importância. “Nós iremos contribuir muito. Esse setor espera por isso há muitos anos. Queremos trabalhar logo. É muito louvável essa iniciativa”, finaliza. Balanço A regularização de terras rurais tem sido uma das prioridades da Agência de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal (Terracap). Desde o início do ano passado, a agência enviou a um cartório de notas 49 escrituras de Concessão de Direito Real de Uso (CDRU) de Terras Rurais – em áreas de todos os tamanhos, do pequeno ao grande produtor rural. Para se ter uma ideia, durante toda a história do Distrito Federal, de 1960 a 2018, somente 23 imóveis rurais haviam recebido a CDRU. Ainda no mês de outubro, 90 famílias que vivem no Núcleo Rural Casa Grande, localizado na Fazenda Ponte Alta (Gama), receberam os Termos de Transação Judicial. O documento garante a legitimidade de posse aos moradores da região após quatro décadas de ocupação. No mês passado, a Terracap entregou à Secretaria de Educação 21 Termos de Cessão de Uso de escolas rurais em terras de propriedade da empresa pública. Muitas outras iniciativas foram realizadas, entre elas a cessão de uso de diversas áreas para projetos de interesse social, como o Parque Cascalheira (Brazlândia), uma quadra poliesportiva no Centro Educacional Engenho das Lages (Gama) e a Horta Comunitária Girassol (São Sebastião). * Com informações da Terracap
Ler mais...
Contra coronavírus, GDF já injetou R$ 4,5 milhões na agricultura local
Secretário de Agricultura diz contar com a CLDF para aprovar projetos de socorro ao setor agrícola | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília A população rural do Distrito Federal, estimada em pouco mais de 80 mil habitantes, é uma das mais afetadas pela pandemia da Covid-19. Sensibilizado, o Governo do Distrito Federal tem adquirido boa parte da produção da agricultura familiar, na tentativa de diminuir os impactos financeiros no setor e reforçar as doações de mantimentos a entidades sociais e população carente. Até agora, o executivo já investiu R$ 4,5 milhões e prepara mais compras para socorrer o setor agrícola local. “Nossa maior preocupação é que o coronavírus uma hora vai parar, vai ser controlado. E nós teremos de retomar a nossa vida, né?”, projeta o secretário de Agricultura do DF, Luciano Mendes, em entrevista à Agência Brasília. [Olho texto=”“O coronavírus uma hora vai ser controlado. E nós teremos de retornar à nossa vida, né? Por isso a produção de quem está na atividade agrícola não pode parar”” assinatura=”Luciano Mendes, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”direita”] A preocupação em amparar o setor, diz o secretário, está focada no futuro. “A produção de quem está na atividade agrícola não pode parar. Temos de estar ali, todo dia, tirando leite, colhendo, plantando. Por isso é importante o que o governo tem feito, adquirindo esses produtos do mercado rural do DF”, reforça Luciano Mendes. Ele conta ainda que o governo tenta aprovar na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) um projeto de lei que se soma aos esforços para ajudar o setor agricultora. O texto reformula o Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR) para ampliar os recursos destinados ao segmento e criar linhas de financiamento habitacional de modo a estimular a permanência dos trabalhadores no campo. Leia a entrevista: Qual é o panorama da situação da produção agrícola no DF? O Distrito Federal é uma região muito atípica, principalmente a sua área rural. Aqui temos famílias que já habitavam o espaço desde a época da construção de Brasília e outras que foram chamadas a vir para cá após a inauguração da capital. Ou seja, temos os goianos, que já estavam aqui, pessoas que vieram do Nordeste, do Sul, de Minas Gerais, os imigrantes japoneses… Isso significa que temos uma representação rural bem plural, o que se reflete em uma atividade rural também muito diversificada. Não concentramos a produção apenas em uma linha. Temos soja, milho, hortaliças e criações de animais. O nosso cenário rural é amplo e abriga uma população estimada em 80 mil pessoas, seja morando em propriedades rurais ou em agrovilas. Dentro dessa diversidade cultural e de produção, DF consegue ser autossustentável em alguma atividade rural? A nossa população urbana é muito grande. São quase 3 milhões de habitantes e mais 1 milhão e meio do Entorno. Alimentar tanta gente não é fácil. No entanto, a nossa produção rural está muito associada à produção da Ride [Região Integrada de Desenvolvimento], porque estão muito próximos de nós, do ponto de vista territorial. Pensando assim, no conjunto, o DF se destaca na produção de grãos. A soja, por exemplo, boa parte é esmagada e vira óleo para atender a indústria. Outra parte é destinada para a produção de sementes, com distribuição para outras regiões do país. O frango também é algo que a gente produz para nosso consumo e também consegue exportar. Aliás, essa cadeia de avicultura é o principal item da nossa balança de exportação de produtos. O frango, com certeza, é o maior destaque. A produção de hortaliças também dá conta da demanda local e de parte do Entorno. Em 11 de março, o governo encaminhou para Câmara Legislativa projeto de lei que prevê mudanças no Fundo de Desenvolvimento Rural. Em que consistem tais mudanças? Há algum tempo já tínhamos o Fundo de Desenvolvimento Rural do Distrito Federal, que reúne recursos captados de diversas formas, cujo principal abastecimento vem dos valores pagos pelo produtor que arrenda e ocupa propriedades rurais da Terracap [Companhia Imobiliária de Brasília], ou do Distrito Federal. Parte desses recursos entra nesse fundo e, com isso, a gente devolve os recursos para o produtor de duas formas: forma de crédito para investimento ou em projetos coletivos. Ou seja, o produtor que deseja fazer qualquer financiamento pode entrar e ter acesso a esse recurso. A outra forma é o Fundo de Desenvolvimento Rural Social. Ou seja, usamos os recursos para devolver ações de interesse coletivo para as comunidades rurais, para as organizações dos produtores. Ao longo desses últimos anos já conseguimos, por exemplo, adquirir tratores, caminhões-pipa e maquinários, que são entregues na forma de investimento coletivo não reembolsável. Se já existia, então, na prática, qual a necessidade do atual projeto de lei? Estamos fazendo adequações na legislação para que possa ser mais ampla, arrecade mais e consiga chegar ao maior número de produtores. Por exemplo, uma das demandas que temos na área rural é por habitações. Existem muitos programas de habitação no espaço urbano e isso normalmente não chegava à área rural. O novo texto do FDR, quando aprovado, vai abrir a possibilidade de a gente também poder construir moradias para agricultores, com esses recursos, principalmente aqueles agricultores que se enquadram nas condições de agricultura familiar. Outra novidade é que a gente vai poder abarcar no fundo outros recursos – emendas parlamentares, por exemplo. Se determinado deputado quiser destinar recursos para o FDR, poderá fazê-lo sem qualquer problema. Segundo o projeto, quais recursos poderiam integrar o fundo? Dotações do governo federal destinadas à agricultura, um percentual maior das vendas de patrimônio de áreas rurais – sejam elas do GDF ou da Terracap – e emendas parlamentares, além de orçamentos específicos do Tesouro local. Pelo projeto de lei, o fundo será dividido em quatro modalidades… Isso mesmo. O FDR-Aval, FDR-Social, FDR-Crédito e o FDR-Habitação. A modalidade crédito vai possibilitar que façamos financiamento para o produtor investir em seu negócio. O social vai permitir que a gente promova investimentos coletivos não reembolsáveis. Por exemplo: compra de um caminhão trator para uma cooperativa, construção de galpões para uso coletivo, ou até mesmo melhorias na rede de energia elétrica rural. Já o FDR-Habitação vai possibilitar que a gente construa moradias para a população rural mais carente. E o FDR-Aval será uma espécie de fundo avalista para atender aqueles produtores que não têm garantias reais para um eventual financiamento junto às instituições financeiras. Qual o volume inicial de recursos do fundo? É importante destacar que o fundo não vai ficar com dinheiro parado. E a gente fica muito satisfeito que seja assim. À medida que o dinheiro for entrando a gente vai aprovando projetos dos produtores que vão chegando, e destinando os recursos. O objetivo é exatamente esse, que a gente aplique e não deixe nada parado. Queremos investir de imediato, para que o fundo possa beneficiar o setor todo, seja por meio de algum produtor rural ou por meio de uma associação. “O governo entende e compreende a dinâmica do campo e valoriza essas pessoas”, diz Luciano Mendes | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Nossa expectativa, com essas novas formas de arrecadação, é que a gente possa quadruplicar o volume de recursos aplicados dentro do fundo. Para se ter uma ideia, esses valores já foram de quatro, cinco milhões de reais em um ano. E, em outro, apenas um milhão de reais. Os recursos do fundo serão distribuídos linearmente, por modalidade? Todos os percentuais serão pactuados dentro do Conselho de Desenvolvimento Rural do Distrito Federal, que é formado por nove conselhos regionais de agricultura do DF; representantes de outras secretarias de estado; da Federação de Trabalhadores Rurais; da Federação da Agricultura e Pecuária; da Emater-DF [Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural] e da Ceasa [Centrais de Abastecimento do Distrito Federal]. Ou seja, todas essas entidades, juntas, vão definir a aplicação dos recursos. Qual a expectativa de aprovação desse projeto na Câmara Legislativa? Esse tipo de projeto, de caráter social e geração de renda, não tem problema dentro da Câmara Legislativa. Parlamentares têm um entendimento muito claro disso, já que beneficia todo o conjunto da sociedade rural. Acredito que muito em breve a gente possa contar com a aprovação dessas alterações. Diante do momento atual de pandemia, o fundo prevê algum amparo para produtores rurais em situação de dificuldade? Hoje já conseguimos uma alternativa para quem buscou crédito no fundo e está com dificuldade para pagar as parcelas. Publicamos uma resolução que permite passar essas parcelas, com vencimento durante o período de pandemia, para o final do contrato. Ou seja, quem quiser postergar esse pagamento poderá fazê-lo. É uma maneira de a gente amparar as pessoas neste período de dificuldade. Já temos assinaturas suficientes para tomar essa medida, e devemos publicar a resolução com todos os detalhes até o início da próxima semana. Quais sãos as outras ações do governo para conter os reflexos da pandemia na área rural? O governo tem adquirido parte da produção rural para destinar à rede sócio-assistencial. Isso temos feito desde o início da pandemia. Além da Secretaria de Agricultura estão envolvidos na inciativa Ceasa, Emater-DF e Sedes [Secretaria de Desenvolvimento Social]. Estamos organizando a distribuição de toda a produção adquirida para a rede de asilos, creches e entidades cadastradas junto ao governo. Hoje, são mais de 30 instituições. Mas, a cada dia, [a rede assistencial] tem aumentado, porque estamos ligando para as instituições por meio do nosso banco de alimentos e estamos nos colocando à disposição para oferecer os produtos. Ou seja, para qualquer instituição, desde que atenda aos critérios do banco de alimentos, temos condições de entregar, semanalmente, frutas e verduras. A partir da próxima segunda-feira vamos começar a montar mais uma estrutura no Ceasa-DF. Um outro galpão, para ampliar a atuação do banco de alimentos. Vamos entregar 700 cestas de verduras e frutas para complementar a alimentação daquelas pessoas carentes que já têm direito à “cesta seca” da Sedes. Ou seja, vamos ampliar e dar mais qualidade à alimentação dessas pessoas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Quanto o governo investe para adquirir esses produtos dos produtores locais? Hoje, o governo está comprando o equivalente a R$ 4,5 milhões. Mas a nossa expectativa é de que esse número aumente muito nos próximos dias. Isso porque o governador liberou um recurso extra para a agricultura e, por meio do Papa-DF [Programa de Aquisição dos Produtos da Agricultura], vamos colocar um edital na praça, nesta semana, para contratar também dez instituições que possam ajudar na distribuição dos produtos. Então, poderemos ampliar a compra dos produtos agrícolas. Temos também muitos produtores rurais doando ao banco de alimentos parte da sua produção. Estão muito sensíveis com o momento. No sábado passado tivemos a doação de sete toneladas de manga de um produtor rural de Cristalina (GO). Frutas que já estão sendo distribuídas para entidades sociais. Nesta quarta [8] também recebemos uma doação de três toneladas de carne de suíno da Associação de Suinocultores do DF. Nossa maior preocupação é que o coronavírus uma hora vai parar, vai ser controlado. E nós teremos de retornar à nossa vida, né? Por isso a produção de quem está na atividade agrícola não pode parar. Temos de estar ali, todo dia, tirando leite, colhendo, plantando. Por isso é importante o que o governo tem feito, adquirindo esses produtos do mercado rural do DF. Porque o governo entende e compreende a dinâmica do campo e valoriza essas pessoas.
Ler mais...
Estradas rurais castigadas por chuvas são recuperadas
O Governo do Distrito Federal trabalha para recuperar prejuízos provocados pela intensidade das precipitações do período chuvoso na capital. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os índices se mantiveram acima da média em quatro dos últimos cinco meses. Gerenciado pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), o Polo Rural do GDF Presente ataca os principais problemas dessas áreas. Uma delas é a Colônia Agrícola Aguilhada, em São Sebastião, à margem direita da BR-251. Ali, uma barragem quase se rompeu, ameaçando propriedades e a comunidade. “Nesta semana, junto com a administração regional, começamos o plano de ação para recuperar tanto a bacia quanto as estradas”, conta o titular da Seagri, Luciano Mendes. O caso foi o primeiro atendimento realizado pela Administração Regional de São Sebastião a partir do protocolo digital no órgão, para evitar que os moradores precisem se deslocar à sede para fazer solicitações de serviços em meio à pandemia. O administrador Alan Valim garante que todos os cuidados foram tomados, com sinalização do local e reuniões para definir as ações. “Com a chuva muito forte, as três manilhas de escoamento não deram conta e a água transbordou. Passou por cima da estrada, houve desmoronamento e um vão de mais de dez metros de profundidade. É preciso fazer o desbarrancamento”, relata. Na próxima semana, os trabalhos serão concentrados na recuperação de contenção. Em seguida, as estradas serão reparadas. Máquinas e pessoal à disposição “Tivemos um ano atípico, com prorrogação das chuvas e com mais intensidade que a média. Nossas estradas feitas com cascalho não têm resistido a esse fenômeno, que é natural. Por isso, estamos colocando nossas máquinas e equipes para recuperar, em parceria com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e a administração”, explica Luciano Mendes. Por enquanto, a ação emergencial é concentrada nos pontos mais críticos em todo o DF: lugares onde as pessoas não conseguem transitar, com atoleiros. As ações são feitas com recursos e maquinários próprios. Moradores de áreas com grandes danos podem solicitar atendimento pela ouvidoria do GDF, no telefone 162. “Na hora que a estiagem chegar, vamos recupera todo o conjunto de estradas rurais”, diz. Heráclio Alves, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), revela que o atual período chuvoso, contabilizado de novembro de 2019 a março de 2020, foi mais intenso que o anterior. Agora, abril marca o início do período mais seco. “Ainda pode ter chuvas, mas a tendência é passar longos períodos sem, com temperatura elevada”, avisa.
Ler mais...
Seagri garante abastecimento e segurança sanitária dos alimentos
A Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF) tem mantido suas atividades essenciais para garantir a produção e a distribuição regular de alimentos seguros à população, respeitados todos os cuidados para evitar a disseminação do vírus. Dentre os serviços essenciais da Seagri, estão os desempenhados pela Subsecretaria de Defesa Agropecuária (SDA), definidos por meio da Portaria Nº 12, de 23 de março de 2020, que incluem as atividades de vigilância e certificações sanitárias e fitossanitárias, prevenção, controle e erradicação de pragas dos vegetais e de doença dos animais, e a inspeção de alimentos, produtos e derivados de origem animal e vegetal. “Um dos motivos que leva as atividades de defesa agropecuária a serem consideradas essenciais nesse momento é a sua relação direta com a defesa do consumidor, a saúde da população e a proteção da produção agropecuária”, destaca a subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri, Danielle Araújo. O controle sanitário nas lavouras e rebanhos rurais, a fiscalização nas lojas agropecuárias, a inspeção dos produtos de origem animal e vegetal nas agroindústrias e a fiscalização do trânsito de animais, vegetais e produtos agropecuários garantem que alimentos, como queijo, ovo, leite e carnes sejam produzidos e cheguem à mesa do consumidor com qualidade. A defesa agropecuária assegura o direito do consumidor de ter acesso a alimentos que atendam aos padrões de segurança e qualidade estabelecidos. Dessa forma, evita-se que as pessoas desenvolvam doenças que podem ser transmitidas pelos alimentos, o que poderia sobrecarregar ainda mais os serviços de saúde. “Proteger a população de mais uma moléstia é algo essencial neste momento, para que elas não sejam obrigadas a procurar unidades de saúde por mais um motivo nesse momento em que já há uma sobrecarga”, ressalta Danielle Araújo Além disso, a defesa agropecuária atua na garantia da produção agropecuária, fundamental para a economia do país. Para assegurar a produção de alimentos no campo, é preciso evitar a entrada e disseminação de pragas nas plantações, e a ocorrência de doenças nos rebanhos que provoquem impactos no abastecimento de alimentos, na economia e na saúde pública. Até mesmo porque algumas das doenças que acometem os animais podem ser transmitidas às pessoas. Ainda, a inspeção nos estabelecimentos agroindustriais é essencial para certificar o processamento de alimentos seguros e de qualidade, fortalecendo a cadeia produtiva do agronegócio. Ajustes foram realizados nas atividades de defesa agropecuária da Seagri, sendo substituída a prestação de alguns serviços presenciais pelo atendimento on-line ou telefônico. A Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Animal e Vegetal – DIPOVA está agilizando os processos de registro de agroindústrias, fomentando assim a abertura de novas empresas e a recuperação da economia após esse período. Confira aqui (Serviços SDA coronavirus) como fica a prestação dos serviços de defesa agropecuária durante o enfrentamento à pandemia da Covid-19. “Todos os cuidados estão sendo tomados para que os servidores não se contaminem. A equipe da Defesa Agropecuária do Distrito Federal entende bem o seu papel essencial nesse momento, e está trabalhando com muito comprometimento e responsabilidade para contribuir com a saúde da população, com a sustentabilidade do agronegócio brasileiro, e com o abastecimento de alimentos para todas as famílias do DF”, reforça a subsecretária de Defesa Agropecuária. * Com informações da Seagri-DF
Ler mais...
Seagri lança edital para comprar alimentos da agricultura familiar
A Emater-DF vai auxiliar os agricultores familiares do Distrito Federal na elaboração de propostas para participação no Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF). A Secretaria de Agricultura (Seagri) lança, nos próximos dias, edital de chamamento público para compra de alimentos diretamente de agricultores. O Papa que beneficiou, em 2019, 90 produtores de duas cooperativas do DF. Para participar do programa o produtor rural deve se enquadrar na categoria de agricultor familiar e estar filiado a alguma organização, como associação ou cooperativa que tenha Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). No ano passado, o GDF destinou R$ 2,5 milhões para o programa. O edital a ser lançado pela Seagri faz parte do pacote de ajuda lançado pelo governador Ibaneis Rocha para a agricultura familiar do DF para amenizar os problemas causados pela pandemia do coronavírus. Serão destinados mais de R$ 2 milhões para as compras de produtos de pequenos agricultores. Todos os alimentos comprados serão repassados a entidades sócio-assistenciais cadastradas pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) que atendem pessoas em situação vulnerável, crianças, idosos e dependentes em recuperação. Os produtos que podem ser adquiridos por meio do programa são hortaliças, frutas e processados, como pães, iogurtes, queijos. O diretor de Compras Institucionais da Seagri, Lúcio Flávio da Silva, lembra que está sendo desenhado o esboço do edital de forma que se possa contemplar o maior número possível de organizações. O gerente do Escritório de Comercialização da Emater-DF, Blaiton Carvalho, disse que a empresa estará junto dos produtores no processo. “As associações de agricultores podem procurar nossos escritórios, que estarão com os técnicos disponíveis para ajudar na elaboração das propostas”, afirmou. Assim que o edital estiver pronto, Seagri e Emater-DF vão divulgar em todos os canais oficiais e redes sociais. “O agricultor deve ficar atento”, orienta Blaiton. A Emater-DF presta serviços de assistência técnica e de extensão rural para 18 mil agricultores do Distrito Federal. Em 2018, o valor bruto de produção da agropecuária do Distrito Federal atingiu o volume de R$ 2,4 bilhões. De acordo com dados da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, a área rural do Distrito Federal é responsável por cerca de 35 mil empregos formais no Distrito Federal. * Com informações da Emater-DF
Ler mais...
Seagri recebe autorização para revitalizar canais de irrigação
O Brasília Ambiental concedeu, nesta terça-feira (3), à Secretaria da Agricultura (Seagri), autorização ambiental para executar atividades de revitalização e melhorias de cinco canais de distribuição de água usados para irrigação. Com extensão de quase 30 quilômetros, os canais estão localizados nas regiões de Brazlândia (Canal do Índio, Canal Guariroba, Canais Capão Comprido 1 e Capão Comprido 2) e Planaltina (Canal Tabatinga). A manutenção e melhoria do sistema tornará mais eficiente a distribuição de água para irrigação entre propriedades rurais banhadas pelos canais, possibilitando o controle de fluxo, inclusive com a redução de oferta nos períodos de menor disponibilidade hídrica. Além disso, a ação vai minimizar a perda de água tanto por infiltração no solo quanto por evaporação. “Essa era uma demanda antiga e muito aguardada pela comunidade rural. E as medidas são coerentes com a política de combate a escassez hídrica que assolou o Distrito Federal nos últimos anos”, explicou o superintendente de Licenciamento Ambiental do instituto, Alisson Neves. Cadastro rural Outra ação que está sendo realizada pelo Brasília Ambiental com a comunidade rural, buscando alinhar o desenvolvimento dessa área com a proteção ambiental, é o Cadastro Ambiental Rural (CAR). O documento é obrigatório para todos os imóveis rurais e tem como finalidade integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento. “Já temos quase 15 mil propriedades cadastradas no DF e este ano vamos implementar uma ferramenta de tecnologia de análise que permitirá a execução do Programa de Regularização Ambiental (PRA) até o final de 2020”, comentou Neves. * Com informações do Brasília Ambiental
Ler mais...
Luciano Mendes da Silva: “Propósito é criar o melhor espaço rural do país”
“A gente tem demonstrado ao produtor que ele precisa disso [regulariza] para ter segurança jurídica da sua propriedade”, diz o secretário I Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Filho de agricultores familiares, Luciano Mendes da Silva sempre esteve envolvido com temas rurais. Técnico em Agropecuária, entrou na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) em 1994 como extensionista rural. Na Universidade de Brasília (UnB), fez especialização em desenvolvimento rural sustentável e passou pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Goiano de Formosa, o servidor de carreira agora assume a cadeira de secretário da pasta de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), onde passou em duas outras ocasiões. Até agora, inclusive, atuava como secretário-executivo. “É aquilo que gosto”, resume. Em entrevista à Agência Brasília, o novo titular conta quais são as estratégias e prioridades da gestão. O que muda ao assumir o cargo de secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF? Sempre que há uma mudança, abre-se a possibilidade de reavaliar as questões. Como eu já estava no processo, como secretário-executivo, ajudei a construir a proposta que estamos executando. Isso assegura que não teremos mudanças no rumo das questões. Os projetos estão estabelecidos, unificados e continuam. A gente tem prioridades e talvez haja necessidade, a pedido do governador, de rever algumas nesse momento. Já é possível dizer quais são essas prioridades? A questão da regularização fundiária é bastante importante. É uma demanda do setor, um compromisso do governo e continua sendo o foco principal, mas tem outras coisas. O DF passou por severas crises hídricas. Quando isso acontece, sofrem muito tanto a população urbana quanto a rural. Isso precisa ser tratado com carinho. A política dos canais de irrigação precisa avançar e, para isso, temos propostas ao longo do ano, também como prioridade. Tudo isso envolvendo a Emater, que executa boa parte das políticas da Seagri, e a Ceasa [Central de Abastecimento], comprometido com a comercialização. Sendo a prioridade máxima a regularização fundiária, quais são as estratégias para atender essa demanda social? A primeira coisa é estender o prazo. A lei define que o prazo para os produtores darem entrada ao processo de regularização se encerra em 15 de abril de 2020. Precisamos repactuar esse prazo, inclusive com a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), para dar mais tempo e fôlego para os produtores ingressarem. Temos um número imenso de produtores que deram entrada e precisamos acelerar a avaliação dos processos. É preciso desburocratizar algumas ações da secretaria. Já reduzimos as exigências da confecção do Plano de Utilização, mas queremos reduzir vistorias às propriedades rurais porque temos condições, por exemplo, de fazer por imagem de satélites e ganhar tempo. Outra estratégia é ampliar o número de pessoas para analisar os processos por meio de reposicionamento de servidores. É preciso interesse dos produtores para aderirem ao processo de regularização. Quais os planos para desenvolver políticas que incentivem isso? A gente tem demonstrado ao produtor que ele precisa disso [regularizar] para ter segurança jurídica da sua propriedade. A CDU e a CDRU [Contrato de Concessão de Uso Oneroso e Concessão de Direito Real de Uso, respectivamente] são instrumentos que os produtores precisam ter para ficarem tranquilos porque legitimam a ocupação das propriedades. Esses documentos vão favorecer aquisição de empréstimo, o que reivindicam há anos, porque funcionam como garantia. De que forma a pasta, sob seu comando, vai incentivar a criação e desenvolvimento de empreendimentos, parcerias e agregação de valor à produção e à comercialização no DF? O governador tem colocado para a gente que são prioridades políticas que gerem emprego e renda. Temos segmentos e estratégias diferenciadas dentro do espaço rural: agricultores familiares, trabalhadores rurais, assentados, médios e grandes produtores. A regularização fundiária é o que precisam os médios e grandes produtores neste momento para desenvolver suas atividades. Aos médios, temos estratégia com a Emater de também levar assistência técnica. Agora, a grande preocupação é com os agricultores familiares e trabalhadores rurais. Temos preocupação grande com os assentamentos constituídos. Precisamos que as políticas públicas cheguem a essas famílias. Muitos estão em busca de espaço para produzir e precisamos construir estratégias. Pretendemos trazer o Crédito Fundiário, programa do Governo Federal que possibilita compra de propriedades de forma coletiva. Em vez de ficarem em condição vulnerável por anos, sem perspectiva, queremos dar a opção. De modo geral, temos que assegurar estradas de boa qualidade, garantir que não vai faltar crédito junto ao Banco de Brasília (BRB) e ter ambiente propício para empresas do setor agropecuário se instalarem. Nesse sentido, dois grandes projetos que esperamos anunciar em breve: o Polo Agroindustrial do PADF e o Polo Agroindustrial do Rio Preto, espaços rurais para empresas se alojarem, oferecerem serviços e equipamentos. Qual peso terá o fomento à agricultura familiar a partir de agora? A prioridade das nossas ações é para a agricultura familiar. Temos na pasta uma subsecretaria que se dedica ao fomento da agricultura familiar. Temos o programa de compras institucionais, que conseguimos repassar para alimentação da merenda escolar a partir de parceria com as organizações dos produtores e com a Secretaria de Educação. Com isso, trazemos milhares de famílias para uma nova perspectiva, encurtando o circuito da alimentação. Assim, chega o alimento mais fresco para os colégios. Em 2019 conseguimos levar para todas as escolas e queremos ampliar. Inclusive, o DF foi a primeira unidade da Federação a superar a linha de 30% de aquisição e estamos passando dos 40%. Outra vertente é a compra também para distribuição na rede sócio assistencial. O produto comprado dos produtores chega no banco de alimentos da Ceasa, que tem uma estratégia de distribuição com a rede (creches, igrejas e asilos). Queremos ampliar tanto o número de produtores quanto de instituições. Há pouco o senhor disse que tem que assegurar as condições, inclusive as estradas. Temos o GDF Presente com um polo específico da área rural. Quais as prioridades? Vamos fazer uma modificação para ser mais assertivo com o polo, que participamos junto com o DER [Departamento de Estradas de Rodagem]. Estamos fazendo uma adequação para concentrar as patrulhas em um distrito rodoviário, fazer todas aquelas estradas necessárias e, após concluída a etapa, seguir para outra região. Imaginamos que isso seja mais assertivo e econômico, e nos mostramos mais presente. Nesse caso, fazemos parceria com a Emater-DF, já que os técnicos sabem os locais com problemas porque circulam sempre por ali. O DF tem quase 25 mil produtores rurais. Como promover, incentivar e valorizar essas pessoas? Temos que entender o conjunto: ter assistência técnica de fato, garantir espaços de comercialização – especialmente para quem mais precisa, que são os agricultores familiares – garantir crédito rural a tempo, a hora e com taxas razoáveis, garantir estruturas no espaço rural para os produtores e ter segurança jurídica. Com isso, deixa o produtor tranquilo, com crédito quando quiser produzir, assistência para quem precisa, ambiente de comercialização. Claro que vamos sofrer com outras coisas, como a política econômica que não está sob nosso controle, mas temos que fazer isso. Nosso propósito na agricultura é criar um ambiente que seja o melhor espaço rural do país para viver e produzir. Conduzir as políticas para isso é o que importa.
Ler mais...
Entregue segunda etapa de canal de irrigação
A Secretaria de Agricultura e a Emater DF entregaram nessa sexta-feira (24) a segunda etapa da obra de tubulação do Canal de Irrigação do Rio Jardim do núcleo rural Tabatinga, na região de Planaltina. A obra vai beneficiar 120 famílias em 37 propriedades, que ocupam uma área total de 1.080 hectares. A parte entregue nesta sexta-feira tem uma extensão de seis quilômetros de tubulação. Quando o sistema estiver completo, o que deve ocorrer até o meio do ano, terá nove quilômetros de canais cobertos e atenderá a uma demanda antiga dos produtores do núcleo rural. [Numeralha titulo_grande=”120 famílias” texto=” serão beneficiadas com a obra. Elas vivem em 37 propriedades e ocupam uma área total de 1.080 hectares.” esquerda_direita_centro=””] A tubulação deve reduzir as perdas de água com infiltração, evaporação, desperdício pelo mau uso e redução do fluxo por causa de vegetação no caminho em cerca de 70%. “É um desperdício de água que a gente não pode se dar ao luxo de ter”, diz o extensionista Lucas Máximo, gerente do escritório da Emater em Tabatinga. Mais emprego e renda Para o secretário de Agricultura, Dilson Resende, a obra vai disponibilizar mais água para a produção rural local, gerando mais emprego e renda. “Estamos economizando água e, com isso, disponibilizando mais água para a produção. Além disso, estamos protegendo o manancial e o rio, que começa a ter mais disponibilidade de água para outras propriedades que não são abastecidas pelo canal”, afirmou. Dilson Resende afirmou que esse tipo de política pública traz economia, sustentabilidade e incentivo à produção. “Principalmente para aqueles produtores que utilizam essa água para a produção de alimentos, frutas, hortaliças e outros produtos agrícolas”, disse. O diretor-executivo da Emater-DF, Antonio Dantas, afirmou que a entrega do canal demonstra como a participação da comunidade nos assuntos de seu interesse produz resultados benéficos a todos. “Esse canal é um exemplo de que não se faz nada só. É preciso um esforço coletivo e eu queria parabenizar desde a primeira gestão da associação do canal até a gestão atual, que buscaram o recurso na Câmara Legislativa e se movimentaram para a obra sair”, disse. O vice-presidente da Associação de Usuários do Canal, José Eduardo Gonçalves de Azevedo, enfatizou que a obra é de suma importância para os produtores da região. “Primeiro, sem água você não faz nada. Segundo, o desperdício de água que a gente tinha aqui antes da tubulação era astronômica. Nós ficávamos quatro meses de seca, cinco meses, sem uma gota d’água. Essa obra é uma coisa que a gente tem de agradecer para o resto da vida”, afirmou. O deputado distrital Claudio Abrantes também participou da entrega. Ele afirmou que viabilizou, por meio de recursos de emenda parlamentar, cerca de R$ 450 mil para a finalização do canal e disse que, se for preciso, reservará mais recursos para a conclusão do trecho final da obra. Morador de Planaltina e ex-funcionário da escola da comunidade, Abrantes destacou o impacto do sistema para a região. “Para além dessa questão pessoal, a gente precisa otimizar os recursos hídricos do planeta e a ideia [do canal] é extremamente inteligente, é efetiva, eficiente, e quando me trouxeram esse pleito eu disse ‘olha a gente tem que abraçar’. Além de favorecer muito a agricultura, ainda reduz drasticamente as perdas por conta do canal antigo. Essa deve ser uma modelagem para todo o Distrito Federal.” Benefícios O gerente da Emater-DF Lucas Máximo disse que quando os últimos três quilômetros do canal forem concluídos, o potencial de irrigação deve atingir mais 120 hectares associados a uma lâmina d’água para criação de peixes de 3,2 hectares. Numa área irrigada, é possível ter até três safras, principalmente de hortifrútis, explica. “O setor de hortifrútis, além de ter uma um valor agregado maior, possibilita maior geração de emprego e maior fixação do homem no campo, tirando a pressão do sistema público urbano, tanto de mobilidade, como de transporte, segurança e saúde e cria qualidade de vida no campo”, afirmou Máximo. Para o produtor rural Getulio Mischlki, que planta soja, milho e feijão, o canal vai permitir que ele retome plenamente a produção agrícola em sua propriedade. Por causa da falta de água, ele chegou a ter que reduzir em até 50% o volume de sua produção e, em alguns momentos, até ficar sem plantar. “Qual é o nosso desafio pra frente? É a água. Hoje a gente precisa produzir bem, com tecnologia e pouca água. O mundo inteiro tem de pensar em água. Não adianta a gente ter um ‘mundaréu’ de terra e não ter água para produzir”, afirmou. “A gente tem que trabalhar com duas coisas: com o braço e com a cabeça”, completa Mischlki. Segundo o subsecretário de Desenvolvimento Rural da Secretaria de Agricultura, Odilon Vieira, a revitalização de canais segue sendo realizada em outras regiões rurais do DF. “Hoje existem quatro frentes de revitalização, sendo que duas estão tubulando os canais e outras duas, limpando os mais antigos, que estão com problemas e prejudicando o fluxo normal da água.” De acordo com Vieira, a partir do próximo mês, com a diminuição das chuvas, a subsecretaria pretende usar as quatro frentes para o trabalho de tubulação. “O objetivo é até o fim de 2020 instalar cerca de 23 quilômetros de tubos que nós, inclusive, já temos comprados e estão no pátio da Secretaria de Agricultura”, declarou. *Com informações da Seagri e Emater
Ler mais...