Fim de semana tem shows, festivais, teatro e cinema na programação
Diversas atividades promovidas pelas secretarias de Turismo (Setur) e Economia Criativa (Secec) garantem opções de lazer e diversão para os brasilienses neste fim de semana. Os eventos vão de shows a festivais, passando por teatro e cinema. Confira a programação cultural destacada pela Agência Brasília para sexta-feira (5), sábado (6) e domingo (7). O Sesi Lab abre as atividades da 3ª edição do Festival Brinca+. As atividades são gratuitas, mas é preciso retirar o ingresso na bilheteria online | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O Sesi Lab abre as atividades da 3ª edição do Festival Brinca+. No sábado (6), haverá atividades gratuitas entre 10h e 16h. A partir das 18h ocorrem apresentações de três quadrilhas locais: a Ribuliço, Si Bobiá a Gente Pimba e Sabugo de Milho, além de food trucks com comidas típicas. O dia termina com show do cantor pernambucano Siba, às 18h30, na Praça da Árvore. No domingo (7), é a vez do músico Helio Ziskind, conhecido por suas canções para o público infantil. Neste dia, o Sesi Lab abre às 8h para promover uma visita exclusiva para pessoas autistas ou com outras neurodivergências. Depois, às 11h e às 15h, no Sesi Lab haverá visitas exclusivas para a comunidade surda. As atividades são gratuitas, mas é preciso retirar o ingresso na bilheteria online. A programação completa do Brinca+ pode ser conferida aqui. O Cine Brasília, na Asa Sul, traz uma programação diversa para todos os públicos e recebe sessão especial do premiado filme luso-brasileiro ‘A Flor do Buriti’, com presença de equipe e elenco Telonas O Cine Brasília, na Asa Sul, traz uma programação diversa para todos os públicos e recebe sessão especial do premiado filme luso-brasileiro A Flor do Buriti, com presença de equipe e elenco. Ficção premiada em 14 mostras internacionais, o filme narra as diversas formas de resistência do povo Krahô ao longo de oito décadas de luta. Já Espumas Ao Vento, do pernambucano Taciano Valério, exibido no 55º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro; La Chimera, longa ambientado na região italiana da Toscana; e Orlando, Minha Biografia Política, docu-ficção em homenagem a Virginia Woolf, estão na Cine Semana, que vai até o dia 10. Kung Fu Panda 4 segue como atração infantil. A programação completa está disponível neste link. Mais informações também pelo WhatsApp 61 99878-2198, e-mail contato@cinebrasilia.com ou redes sociais. Os ingressos estão à venda na bilheteria ou por este link. Os Melhores do Mundo apresentam o inédito ‘Tela Plana’, nos dias 6 e 7, no Teatro Água Claras, no Espaço Cultural Caesb Teatro de rua Durante o mês de julho, acontece o teatro de rua “Cirkus”, uma proposta de arte que mistura interpretação, contação de histórias e teatro de bonecos num picadeiro onde o público participa. O Riacho Fundo I será a primeira região a receber o grupo. Na sexta (5), começa às 19h30 e no sábado (6) e domingo (7), tem sessão às 17h, 18h e 19h30, na Biblioteca Pública. O teatro de rua Cirkus é patrocinado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC) do Distrito Federal. A entrada é gratuita, com retirada dos ingressos no Sympla. Boas risadas Comédia é o destaque das apresentações de julho do Teatro Água Claras, no Espaço Cultural Caesb, da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal. Nos dias 6 e 7, o grupo brasiliense Os Melhores do Mundo apresentam o inédito Tela Plana. Serão duas apresentações: sábado (6), às 21h30; e domingo (7), às 20h30. Os ingressos podem ser adquiridos no site Bilheteria Digital. Mais informações pelo telefone (61) 3213-7266. Cerrado, artesanato e esportes no Eixão No domingo (7), Brasília recebe a 4ª edição do evento Feira Capital Cult, no Eixo Norte (altura da 207 Norte). O evento, fomentado pela Setur, acontece das 10h às 18h e promove a inclusão de diversas culturas em um ambiente para toda a família. Haverá oficinas de plantio de mudas do Cerrado, prática na pirâmide de Bambu e oficina de skate, uma feira criativa com produtos de artesãos da cidade, espaço kids e gastronômico, além de apresentações do DJ Maraskin, Tyayro, Samba G4, com participação de Cecy Wenceslau, e Dhi Ribeiro.
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Estande da Seagri foi destaque na AgroBrasília
Com a marca de R$ 5,1 bilhões em negócios realizados – um crescimento significativo de 6,2% em comparação ao ano anterior quando foram registrados R$ 4,8 bilhões em propostas comerciais – e a visita de mais de 174 mil pessoas, a 15ª AgroBrasília, encerrada em 25 de maio, teve presença marcante da Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri). O governador Ibaneis Rocha assinou um acordo de cooperação técnica para o projeto Pró-Águas, que investe no reflorestamento | Foto: Divulgação/Seagri O estande da Seagri contou com parcerias da Ceasa, do Instituto Brasília Ambiental e das secretarias da Mulher (SMDF), de Cultura e Economia Criativa (Secec) e de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet). O espaço ofereceu palestras e atendimento especializado, oficinas sobre empreendedorismo rural e medidas para simplificar o licenciamento ambiental junto ao Brasília Ambiental. Cooperação técnica Durante sua visita à feira, o governador Ibaneis Rocha assinou um acordo de cooperação técnica para a implementação do projeto Pró-Águas, que busca o reflorestamento de áreas degradadas e a recuperação de nascentes, em parceria com instituições governamentais, privadas e comunidades locais. Na ocasião, também houve a assinatura do decreto Pró-Rural/DF e Ride (Região Integrada de Desenvolvimento Econômico) que oferece benefícios como créditos e incentivos ambientais e fiscais, com impacto positivo na economia local e no agronegócio. Ações da Seagri O secretário de Agricultura lançou o plano ABC+ (Agricultura de Baixo Carbono), que visa à recuperação de pastagens degradadas, sistemas integrados de produção, plantio direto e uso de bioinsumos. Recentemente assinado em decreto pelo governador, o plano destaca-se como uma iniciativa estratégica para promover práticas sustentáveis no setor agrícola. “A AgroBrasília é reflexo da força do agro do Distrito Federal, do grande, do médio, do pequeno produtor, incluindo os familiares, e mostra o quanto o produtor do Distrito Federal está sedento e aberto a novas tecnologias visando, principalmente, ao aumento de produtividade e à utilização da forma mais sustentável e otimizada das suas áreas rurais”, afirmou o secretário. Além disso, o titular da Seagri assinou um acordo importante para o projeto Reflorestar o DF, comprometendo-se a implementar medidas para a sustentabilidade ambiental. Ele entregou ainda cartas de crédito do Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR), garantindo investimentos em diferentes setores agrícolas, desde sistemas de irrigação até energia fotovoltaica, para impulsionar assim o desenvolvimento rural do Distrito Federal. O estande da Seagri atuou como uma vitrine do trabalho desempenhado pela pasta, com destaque para a promoção de práticas agrícolas sustentáveis e promoção de parcerias estratégicas com outras instituições, reafirmando o papel da secretaria na construção de um setor agrícola mais próspero e sustentável para o futuro do DF. *Com informações da Seagri
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Lançado Edital FAC I – 2024, com investimento de R$ 45 milhões em 21 categorias
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) publicou o Edital de Chamamento Público do FAC I – 2024. O objetivo do edital é promover a descentralização da execução dos projetos e a democratização no acesso aos recursos disponibilizados pelo Fundo de Apoio à Cultura do DF – FAC. O primeiro bloco do edital, batizado de FAC I, terá um investimento total de R$ 45 milhões. As inscrições estarão disponíveis a partir do dia 13 de maio e vão até as 18h do dia 3 de junho, por meio de formulário eletrônico. “Todas essas mudanças têm um objetivo claro: simplificar e dinamizar os processos de inscrição e avaliação. Queremos tornar o FAC 2024 mais acessível e eficiente para todos os interessados em contribuir com a cultura e a criatividade do Distrito Federal” Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa Os projetos inscritos no edital poderão concorrer em três categorias de vagas distintas: Ampla Concorrência, Vagas Regionalizadas e Meu Primeiro FAC (MPFAC), em 21 áreas culturais diferentes. O edital prevê ainda uma linha de apoio exclusiva para projetos propostos por pessoas negras. Meu Primeiro FAC (MPFAC) Uma das linhas de categoria é destinada aos agentes culturais que nunca celebraram contrato com o FAC. Os projetos inscritos na categoria Meu Primeiro FAC (MPFAC) poderão contemplar uma ou mais etapas da cadeia produtiva, estando livres para propor quaisquer formatos, atividades ou ações, dentro das áreas propostas. Podem concorrer a estas vagas agentes culturais que tiveram projetos apoiados em outros programas de incentivo, como o Programa Conexão Cultura, ou em eventuais editais de premiação. Vagas regionalizadas Os projetos inscritos nesta categoria poderão propor quaisquer formatos, atividades ou ações, dentro das áreas propostas, contemplando as diversas etapas da cadeia produtiva, podendo envolver uma ou mais áreas culturais. Buscando descentralizar a execução de recursos e ampliar, diversificar e democratizar a oferta cultural no Distrito Federal, promovendo o intercâmbio e a difusão cultural nas regiões do Distrito Federal. Processo desburocratizado Entre as novidades do novo edital do FAC estão um processo mais simplificado, com menos etapas, voltado para a desburocratização da seleção dos entes e agentes culturais que serão contemplados com o incentivo. Outra mudança importante é sobre respeito à análise de mérito cultural. Antes, uma comissão formada por três pareceristas externos era responsável por analisar o mérito dos projetos, agora apenas um parecerista tem esse papel, que é validado por um membro técnico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF. Vaga de suplente Outra novidade prevista no edital é a vaga de suplente. Ou seja, caso um dos projetos contemplados não atenda a todos os requisitos exigidos pelo edital, a vaga será disponibilizada para o ente ou agente suplente. Viabilizando, assim, que todo o recurso do FAC seja aplicado em sua totalidade. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, todas essas mudanças no novo edital do FAC I 2024 representam mais transparência e desburocratização do processo de difusão da cultura do DF. “Todas essas mudanças têm um objetivo claro: simplificar e dinamizar os processos de inscrição e avaliação. Queremos tornar o FAC 2024 mais acessível e eficiente para todos os interessados em contribuir com a cultura e a criatividade do Distrito Federal”, destacou o secretário. Serviço – Acesse aqui o edital – Anexo: Confira aqui todas as categorias e demais informações – Inscrições FAC I – 2024: 13 de maio a 3 de junho de 2024, até as 18h. *Com informações da Secec
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Mãe de Todas as Artes: 17º Salão do Artesanato começa na quarta-feira (8)
Símbolo da diversidade cultural brasileira, a produção artesanal estará em destaque no Distrito Federal entre quarta-feira (8) e o domingo (12), durante o 17º Salão do Artesanato. O evento abre o calendário nacional de feiras do setor este ano, e reunirá obras de mais de 500 artistas manuais, na varanda do shopping Pátio Brasil. “O Salão do Artesanato é uma grande oportunidade para os artesãos apresentarem suas técnicas, comercializarem seus produtos e gerarem emprego e renda. A cultura e as histórias são representadas por esses artistas, por meio de seu trabalho. O GDF vem buscando cada vez mais valorizar e apoiar o artesanato de nossa capital” Cristiano Araújo, secretário de Turismo O salão conta com a parceria do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do apoio da Secretaria de Turismo (Setur). Nesta edição, ele coincide com a semana do Dia das Mães, data que ilustra o tema “Artesanato: a Mãe de Todas as Artes”. Também apoiam o evento o Sebrae-DF e o Ministério do Empreendedorismo. A expectativa é que 60 mil pessoas circulem pelos estandes nos cinco dias de evento. Os visitantes poderão acompanhar de perto trabalhos manuais singulares a partir de tipologias como cerâmica, madeira, fios, capim, palha, metal, rendas, bordados e outras. Ao todo, serão cerca de 80 mil peças. De acordo com o secretário de Turismo, Cristiano Araújo, a mostra é uma ocasião importante para troca de experiências e contato com expressões artísticas de todas as regiões do país. Artesãos de 23 estados e do DF estarão representados. “Artesanato: a Mãe de Todas as Artes” será o tema desta edição do evento, que tem a expectativa de que 60 mil pessoas circulem pelos estandes nos cinco dias de mostra | Foto: Divulgação “O Salão do Artesanato é uma grande oportunidade para os artesãos apresentarem suas técnicas, comercializarem seus produtos e gerarem emprego e renda. A cultura e as histórias são representadas por esses artistas, por meio de seu trabalho. O GDF vem buscando cada vez mais valorizar e apoiar o artesanato de nossa capital”, afirma Araújo. Além disso, o evento impulsiona os setores de economia criativa e de turismo do DF, a partir da participação dos artistas manuais de outros estados, das rodadas de negócios e de possibilidades comerciais singulares para o segmento. A organização estima uma movimentação de R$ 4 milhões em vendas locais e negócios futuros, além da geração de mil empregos diretos e três mil indiretos. Para a mestre Cleziania Ribeiro, uma das cerca de 100 artesãs do DF, a parceria de mais de 30 anos com a Setur proporciona muitas oportunidades aos trabalhadores manuais do DF | Foto: Arquivo Pessoal Arte em traços, ritmos e texturas “O evento é relevante para o Distrito Federal porque traz para a cidade o que temos de melhor na produção artesanal de todos os estados”, avalia a diretora executiva da Rome Eventos, Leda Simone, organizadora da mostra este ano. “Para os artesãos, promove uma troca de experiências, a partir de produtos e técnicas de outros artistas, e, para a comunidade, é um momento ímpar de encontrar produtos de todas as regiões em um só lugar”, frisa. O salão também dá visibilidade ao artesanato produzido no DF. Dos 500 expositores de todo o país, cerca de 100 são da capital federal. Entre eles, a mestre artesã Cleziania Ribeiro, de 45 anos, que produz esculturas em cerâmica. A moradora de Ceilândia participa da iniciativa há pelo menos três edições, graças ao apoio da Secretaria de Turismo. “Participar desses eventos é de uma importância muito grande porque permite que a gente tenha uma vitrine para vender os nossos produtos em um local de grande visibilidade”, conta a artesã. Durante o evento, a pasta terá um estande com capacidade para 20 artesãos apresentarem seus produtos, gratuitamente, e outro para abrigar mais 10 artistas, que serão recebidos pelo Programa do Artesanato Brasileiro (PAB). Na visão de Cleziania, a parceria de mais de 30 anos com a Setur proporciona muitas oportunidades aos trabalhadores manuais do DF. “A secretaria cede os espaços para nós, o que nos dá visibilidade e acesso a locais que para a gente, enquanto artesãos, muitas vezes não temos condição de fazer o investimento. Então, com a Setur, a gente consegue ter acesso a locais que seriam inacessíveis para nós”, relata. O evento é aberto ao público e tem entrada gratuita. Além da compra de peças exclusivas produzidas artesanalmente pelos artistas, os visitantes também poderão aproveitar oficinas gratuitas de práticas como tapeçaria, bordado e cerâmica, mediante inscrição no dia.
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GDF avança na implementação das câmaras de conciliação
As normas para o funcionamento da Câmara Central de Conciliação para Convivência Urbana (CCCon) e das unidades da Câmara Regional de Conciliação para Convivência Urbana do Distrito Federal (CRCon) foram apresentadas, nesta quarta-feira (10), para os integrantes desses colegiados, responsáveis pela execução da política pública no Distrito Federal. O encontro foi uma capacitação promovida pela CCCon, composta por representantes da Secretaria de Governo, da Controladoria-Geral do DF, da Secretaria de Ordem Urbanística DF Legal, do Instituto Brasília Ambiental e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). As câmaras têm a missão de promover a conciliação dos conflitos relacionados às posturas urbanas, como o conforto acústico da comunidade e a adequada ocupação de espaços públicos por empreendedores. Os procedimentos e formulários padrões a serem adotados pelas câmaras regionais de conciliação estão previstos em regimento interno, recentemente publicado pelo Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Relações comunitárias O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, ressalta a importância das câmaras de conciliação como um instrumento de pacificação das relações da comunidade: “Sem sombra de dúvida, é uma iniciativa muito positiva do governo Ibaneis Rocha, coordenado pela Secretaria Executiva de Políticas Públicas, que tem se empenhado com os órgãos componentes para que o tema seja enfrentado de maneira harmônica com a sociedade e integrada com o governo”. “O papel da Câmara é orientar e dar todo suporte às administrações no processo. Temos uma legislação para obedecer e estamos fazendo todo esforço para que, de fato, esta política pública seja concretizada” Meire Motta, secretária-executiva de Políticas Públicasdireita A CCCon não atua sozinha, lembra o controlador-geral do DF, Daniel Lima. “Por isso trouxemos, também, a Ouvidoria do GDF para garantir o fácil acesso e disponibilizamos ainda o ParticipaDF e o telefone 162 como opções de caminhos para que a população possa participar do processo sem dificuldades”, explica. Recebida a demanda, a Ouvidoria-Geral fará a análise prévia e levantamento das informações e comunicará à CCCon, que analisará a viabilidade. Em seguida, a Ouvidoria-Geral encaminhará relatório de monitoramento à Câmara Central, que expedirá o Formulário de Análise de Viabilidade de Conciliação (FAV). No caso de admissibilidade, o FAV será encaminhado à ouvidoria da administração regional da cidade relacionada à demanda para que a respectiva câmara regional defina o conciliador. O conciliador será escolhido entre os integrantes da CRCon, sendo permitida, também, a designação de agente público capacitado. “A conciliação não é obrigatória, é um instrumento do gestor para melhorar a convivência da comunidade”, avalia a secretária-executiva de Políticas Públicas, Meire Mota. “O papel da Câmara é orientar e dar todo suporte às administrações no processo. Temos uma legislação para obedecer e estamos fazendo todo esforço para que, de fato, esta política pública seja concretizada”. Ao todo, são 26 câmaras regionais – com representações de todas as 33 regiões administrativas – compostas, cada uma, por um ouvidor, um diretor de aprovação e licenciamento e um diretor de articulação, todos das estruturas das administrações regionais. Elas se submetem a consultas e orientações da Câmara Central de Conciliação. *Com informações da Segov e da Controladoria-Geral do DF
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Hip-hop faz 50 anos e debate ações de incentivo ao setor no DF
Uma festa no Bronx (Nova York, EUA), em 11 de agosto de 1973, marcou o nascimento do hip-hop. Para comemorar o cinquentenário do movimento cultural – que reúne graffiti, break e rap com DJs e MCs –, artistas de Brasília preparam atividades ao longo de 2023. Entre elas, está marcado para sexta-feira (14) um encontro com gestores da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) para discutir as prioridades do segmento. A movimentação dos hip-hoppers reflete a expectativa pelo lançamento de decreto federal criando um programa de fomento para o setor. Prevista para ser publicada em agosto, a minuta da norma foi construída com a participação da sociedade civil e institui o Programa Nacional de Reconhecimento e Fomento à Cultura Hip-Hop. A finalidade é promover, integrar e articular ações e projetos dos vários entes federativos, valorizar, dar visibilidade, financiar e difundir a arte, promovendo ainda a capacitação de agentes culturais. Cinquenta incisos detalham as ações propostas para o setor. No DF, buscam agora por uma ação análoga do governo local. [Olho texto=”“O hip-hop é uma das expressões periféricas mais contundentes de contestação da desigualdade social. A Secretaria quer montar um grupo de trabalho com a sociedade civil e a participação da Câmara Legislativa para consolidar uma política de apoio à arte urbana”” assinatura=”Sol Montes, subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural da Secec” esquerda_direita_centro=”direita”] “O hip-hop é uma das expressões periféricas mais contundentes de contestação da desigualdade social. A Secretaria quer montar um grupo de trabalho com a sociedade civil e a participação da Câmara Legislativa para consolidar uma política de apoio à arte urbana, na qual o hip-hop se destaca”, acena a subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural da Secec, Sol Montes. “O grupo de trabalho vai esboçar uma política pública para o hip-hop. Vamos anunciar também a criação do Prêmio Hip-Hop”, acrescenta a gestora, que será acompanhada no encontro de sexta-feira pela subsecretária de Economia Criativa, Angela Inácio, e do servidor e representante do Comitê do Grafite, Danilo Rebouças. Segundo ele, “o grupo de trabalho da Secec com os artistas integrantes do movimento promoverá a divulgação das modalidades artísticas do hip-hop e de outras manifestações, potencializando o debate em torno de políticas públicas para a juventude”. Foram convidados, ainda, a produtora e artista Nayane Cruz e o deputado distrital Max Maciel. Ceilândia Ainda que os registros dominantes voltem a percepção para São Paulo e Rio de Janeiro, o movimento cultural também tem muita história no DF. Há muitos anos a capital federal já fazia seus scratchs (manobra do DJ no pick-up, ao rodar o disco no sentido anti-horário, produzindo o caraterístico som de arranhado na superfície do vinil) em bailes de fim de semana. O trabalho do pesquisador Thiago Flores, Peso, Caminhos do Rap no Distrito Federal, feito entre 2016 e 2021, com aporte do FAC daquele ano, relata esses primórdios. “Já existiam equipes de som nas periferias do DF desde os anos 1970”, relata o trabalho ao se referir aos bailes, opção de lazer mais barata fora do Plano Piloto. O texto cita DJs de Ceilândia, Cruzeiro, Guará, Núcleo Bandeirante e Paranoá, sem deixar de mencionar a galera que desfilava no Conic com as roupas que criavam a identidade de então – tênis Ivan Lendl, calça jeans ou de veludo com camisa pra dentro e jaqueta de couro da Brooksfield. Camisa fora da calça era talvez para esconder o “berro” (arma de fogo). Que Ceilândia seja o berço do hip-hop no DF se explica pela transferência, em 1971, das famílias de operários que construíram Brasília para regiões mais distantes, o que alimenta a desigualdade social, combustível dessa cultura em suas diversas manifestações artísticas. A cidade guarda no prefixo “Cei”, que lhe forma o nome, a sigla da então “Campanha de Erradicação das Invasões”, destinada a tirar da vista os trabalhadores pioneiros. Na identidade, a Ceilândia mantém que não é brasiliense, como registrado no documentário Rap, o canto de Ceilândia, do diretor Adirley Queirós, que também é ceilandense. Um dos personagens do documentário, Marquim do Tropa chegou a Ceilândia com poucos meses de vida, na carroceria de um caminhão. Ele compila em seu portfólio, entre oito filmes e 16 discos, o laudo médico que atesta traumatismo da medula espinhal torácica, lesão provocada por arma de fogo, souvenir de uma ação policial na periferia que o deixou imobilizado da cintura para baixo aos 19 anos. Documentário retrata a história do hip-hop em Ceilândia | Foto: Reprodução Rapper desde 1988, é ator, compositor, intérprete e parte da banda Tropa de Elite. “Para mim é uma satisfação imensa ter nascido nessa geração e fazer parte destes 50 anos de hip-hop. Assim como o samba era coisa de bandido na década de 1960, o mesmo aconteceu com o hip-hop nos anos 1980”, sustenta. Marquim reconhece que não é mais assim: “Hoje o cara pode levantar as mãos para o céu e dizer que conquistamos o nosso espaço. Nunca imaginei que iria viver isso, o hip-hop chegar nesse lugar. Mas não podemos esquecer de nossas raízes, nem dos irmãos que não estão mais com a gente nesse planeta e fizeram muito pela arte.” Protagonismo feminino No trabalho de Thiago Flores, um capítulo é dedicado às “minas”, intitulado Mulheres: uma trajetória consistente, inspiradora e subvalorizada. O texto reúne depoimentos femininos ao lado da ressalva que o hip-hop é tributário de outras construções simbólicas patriarcais e machistas, o que dificulta o reconhecimento das contribuições das mulheres no movimento cultural. Militante do hip-hop em Santa Maria, Kamila Nascimento entende que essa arte empodera mulheres, negros e pessoas de baixa renda. “A cultura hip-hop permite que essas pessoas se expressem e contem histórias de uma forma autêntica e criativa, levando suas vozes para além das comunidades locais. Merecemos espaço, visibilidade, fomento e reconhecimento”, reivindica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A escritora e poetisa Ravena Carmo vai na mesma linha: “O cinquentenário é um marco onde nós, fazedores da cultura hip-hop, reivindicamos o reconhecimento da arte, seja por meio do decreto que está em tramitação e que foi elaborado em conjunto com todos os estados e o DF, seja com o reconhecimento do hip-hop como patrimônio imaterial”. “O hip-hop é uma ferramenta de transformação social nas periferias, chega onde muitas vezes o estado não chega. São centenas de ações protagonizadas por agentes das periferias”, explica ela, que é dirigente da Frente Nacional de Mulheres no Hip-Hop do DF, professora de Ciências, pedagoga e mestranda em Políticas Públicas e Gestão da Educação na Faculdade de Educação da UnB, além de produtora cultural e educadora popular. As credenciais se somam à pauta do movimento: “Queremos políticas públicas e que o Estado nos apoie”, resume. Reunião do Cinquentenário do Hip-Hop Sexta-feira, 14 de abril, às 18h30 Museu Nacional de Brasília (próximo à Rodoviária do Plano). Auditório 2 *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Segurança detalha planejamento para o Carnaval
A atuação das forças de segurança durante o Carnaval 2023 foi definida com ações específicas para o período a serem colocadas em prática a partir deste fim de semana. Representantes dos órgãos envolvidos reuniram-se no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), sob a coordenação da Subsecretaria de Operações Integradas (Sopi), da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Área destinada aos blocos do Plano Piloto já está demarcada | Arte: SSP “Desde janeiro, nossa equipe técnica, assim como representantes das forças de segurança e demais órgãos, como Secretaria de Cultura e Economia Criativa [Secec] e Administração Regional do Plano Piloto, tem se reunido para definição do melhor formato de atuação”, relata o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Este será o primeiro carnaval após o período de pandemia, e a expectativa é a de que a adesão do público seja grande. Estaremos preparados, por meio da integração e soma de esforços, para atuar nos dias de folia.” Ao todo, 189 eventos carnavalescos foram cadastrados junto à SSP – a maior parte no Plano Piloto, principalmente no Setor Comercial Sul, Setor Bancário Norte, Eixo Cultural Ibero-americano, Praça dos Prazeres e estacionamentos 9 e 12 do Parque da Cidade. Os demais estão distribuídos nas regiões administrativas de Ceilândia, Taguatinga, Guará, Cruzeiro, Águas Claras, Sudoeste, Jardim Botânico, Planaltina, Riacho Fundo, Brazlândia, São Sebastião e Estrutural. Em áreas residenciais e próximo a pontos comerciais, as festividades deverão terminar até as 23h. Os demais poderão seguir até 1h, sendo de oito horas o limite máximo de cada evento, acrescida uma hora para dispersão dos foliões. A limitação dos horários segue uma recomendação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Rota do trio elétrico está demarcada em amarelo; rotas bloqueadas são assinaladas em vermelho e desvios de rotas estão sinalizados em verde | Arte: SSP Ciob A folia será monitorada pelo Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), que reúne 29 órgãos, instituições e agências do Governo do Distrito Federal (GDF) voltados para segurança, mobilidade, saúde, prestação de serviço público e fiscalização. “Com isso, vamos dar mais suporte às ações das forças de segurança que estarão em campo”, ressalta o titular da SSP. Defesa Civil [Olho texto=”“Encontrando-se qualquer irregularidade, será exigida a correção imediata”” assinatura=”Coronel Gabriel Motta, coordenador de Operações da Defesa Civil ” esquerda_direita_centro=”direita”] A Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil fiscaliza toda a estrutura provisória dos eventos, verificando itens como geradores, tendas, pórticos, arquibancadas, circuitos elétricos e carros de som, além da estabilidade e do aterramento de todas as estruturas. O foco é a segurança dos usuários. Haverá vistorias para verificar se a situação de segurança permanece. “Encontrando-se qualquer irregularidade, será exigida a correção imediata, [podendo ser] realizada interdição parcial; ou, em situações mais graves, o evento pode ser suspenso”, alerta o coordenador de Operações da Defesa Civil, coronel Gabriel Motta. Caso o cidadão encontre situação de risco em um evento, deve entrar em contato imediatamente com a Defesa Civil, por meio do telefone 199. Há equipes de plantão 24h para atender as solicitações. Cidade Policial Para facilitar a atuação, as forças de segurança terão como base a estrutura da Cidade Policial, que será montada ao lado da Torre de TV. No local, que servirá como ponto de apoio aos agentes de segurança, haverá os comandos móveis das corporações. Trânsito “É essencial que todos fiquem atentos, mesmo aqueles que não forem participar dos eventos carnavalescos, para evitar dificuldades de deslocamento”, orienta o subcomandante do Batalhão de Policiamento de Trânsito da PMDF, major Marcos Henrique. Há interdições previstas para domingo (19) e terça-feira (21) no Plano Piloto, devido à passagem de blocos. Nesses dias, a partir das 15h, o trânsito na via N1 será bloqueado nas proximidades da Torre de TV. Os motoristas serão direcionados para a via N2, entre os shopping centers da região e o Setor Hoteleiro Norte. Os blocos carnavalescos se deslocarão até as proximidades do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) e acessarão a via S1. O trânsito na S1 será transferido para o Parque da Cidade nesse momento. A liberação do trânsito ocorrerá após a dispersão e limpeza das vias, o que é previsto para a meia-noite. [Olho texto=”Na terça, trânsito será bloqueado na altura da 302/303 Norte a partir das 16h, para desfile dos blocos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Também na terça-feira, há previsão de concentração de blocos carnavalescos na altura da 302/303 Norte. Os foliões seguirão até a 504 Sul, pela W3, via sentido Sul – Norte. O trânsito será bloqueado para veículos a partir das 16h, e a previsão de término dos desfiles dos blocos carnavalescos é para as 21h. “Não vamos fechar a via por completo”, antecipa o major Marcos Henrique. “O bloqueio será dinâmico, ou seja, de acordo com a passagem do bloco, assim como a liberação do trânsito”. PMDF A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) vai empregar, diariamente, efetivo policial nos eventos no Plano Piloto e demais regiões administrativas com programação carnavalesca. O policiamento convencional permanecerá em todo o DF, assim como os atendimentos pelo telefone 190. “A Operação Carnaval é um evento à parte, o que não compromete o policiamento já destinado nas demais regiões”, explica o chefe do departamento operacional da corporação, coronel Alcenor dos Santos. Equipes especializadas também participarão do policiamento da Operação Carnaval 2023, como as da Cavalaria, Batalhão de Trânsito, motopatrulhamento e Batalhão de Operações Aéreas (Bavop) e de Cães (BPCães), além de Rotam e Choque. O reforço do policiamento contará, ainda, com os policiais militares que se graduaram no último curso de Formação de Praças, em janeiro. “São mais de 300 militares que estarão à disposição do DOP para atuação durante o Carnaval”, afirma o coronel. “Após o período de Carnaval, eles serão distribuídos para unidades policiais”. Imagens de drones e das câmeras localizadas no comando móvel da corporação, que estará na região central de Brasília, vão contribuir com o policiamento. [Olho texto=”Ônibus de Tecnologia Estratégica, na Cidade Policial, terá câmeras de monitoramento” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com Alcenor, haverá revistas pessoais nas proximidades dos blocos. “Vamos fazer abordagens nos arredores e dentro dos blocos, com foco na retirada de objetos que possam comprometer a segurança dos foliões, como objetos perfurocortantes”, adianta o chefe do departamento operacional. “O objetivo é que o brasiliense possa se divertir com segurança”. Em parceria com órgãos de mobilidade, policiais militares reforçarão a segurança nas estações do metrô e na Rodoviária do Plano Piloto. “Esses locais costumam ter uma aglomeração de pessoas, principalmente na dispersão dos eventos, e vamos intensificar a atuação”, lembra o coronel Na Cidade Policial, a corporação disponibilizará dois ônibus nos dias de folia. Um deles, o do comando-geral da operação, vai abrigar diariamente um oficial que será o responsável pela ação durante o Carnaval em todas as regiões administrativas do DF. Um outro veículo servirá como apoio – o chamado Ônibus de Tecnologia e Estratégia -, com câmeras de monitoramento e filmagem de até 15 metros em 360°, além de imagens por meio de drones. Polícia Civil A Delegacia Móvel da PCDF estará na Cidade Policial, onde será possível fazer o registro de ocorrências policiais e bloqueio de celulares roubados ou furtados, por meio do programa Fora da Rede. Desta forma, não será necessário que policiais se desloquem até as delegacias da área central – 1ª e 5ª – que também terão os plantões reforçados, assim como as delegacias da Criança e do Adolescente (DCA) e Especial de Atendimento à Mulher (Deam). A estrutura terá delegados, escrivães e agentes diariamente. A Delegacia Móvel contará com o apoio do ônibus do Instituto de Identificação (II). O local servirá para identificação de pessoas, em casos da não apresentação de documentação pessoal em abordagens. O posto contará ainda com o apoio de equipes compostas por agentes de custódia da corporação. Caso algum foragido seja reconhecido, será preso imediatamente e levado à 5ª DP. A Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou Contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin) ficará de sobreaviso e será acionada, caso necessário. Bombeiros O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) reforçará as ações. Os militares estarão posicionados em pontos estratégicos, como Torre de TV, Autódromo, Setor Comercial Sul, Setor de Autarquias Norte e Parque da Cidade. [Olho texto=”Ação integrada com a Secretaria de Saúde disponibilizará um ponto de atendimento médico próximo à Torre de TV” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Também haverá militares em blocos com maior previsão de pessoas. Haverá efetivo e pessoal específicos para este período de Carnaval, independentemente do suporte fixo dos quartéis das adjacências. Ou seja, os grupamentos dos bombeiros localizados nas regiões administrativas, assim como os especializados, permanecem com os serviços ordinários e em prontidão para reforçar os atendimentos relativos ao Carnaval, caso seja necessário. Na Cidade Policial, a corporação terá um comando móvel e viaturas em pronto emprego. Em atuação integrada com a Secretaria de Saúde (SES), por meio do Samu, será montada uma espécie de hospital de campanha nas proximidades da Torre de TV. O objetivo é atender pessoas que não necessitem de um atendimento médico de maior complexidade, para não sobrecarregar os hospitais da região, além de proporcionar um atendimento mais rápido e eficiente aos foliões que necessitarem de atendimento. Para os dias de folia, a corporação pede atenção especial com crianças e idosos e orienta o público a alimentar-se de forma adequada, ingerir bastante água e fechar registro de água e gás ao sair de casa para evitar inundações e incêndio. Outra recomendação é a de, em ambientes fechados, observar a presença de brigadistas, preventivos e saídas de emergências. Detran O Detran está preparando uma série de operações de fiscalização e ações educativas para os dias de folia. Para a fiscalização, a Diretoria de Policiamento e Fiscalização de Trânsito prevê um total de 120 operações, divididas em 15 do tipo blitz e 45 de patrulhamento com abordagem, além de 60 pontos de demonstração em pontos estratégicos voltados para a fiscalização preventiva. Os agentes estarão presentes em aproximadamente 80 blocos carnavalescos, atuando no controle de tráfego e organizando o fluxo de veículos para garantir a segurança dos foliões. As equipes estarão atentas às situações de estacionamentos irregulares. Por isso, é importante que o condutor que queira ir aos eventos de carro procure estacionar de forma correta, mesmo que precise estacionar um pouco mais distante. Permanece também a recomendação de que o condutor não ingira bebidas alcoólicas se for dirigir, pois esse será o foco das abordagens durante todo o período de Carnaval, mesmo em eventos diurnos. A Diretoria de Educação do Detran elaborou um cronograma com ações de conscientização em bares e nos blocos, levando aos foliões a distribuição de materiais educativos, palestras e atrações culturais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Secretaria da Mulher A Secretaria da Mulher estará presente na Cidade Policial na Torre de TV, durante o Carnaval, de sábado (18) a terça-feira (21), das 9h às 17h. Serão distribuídos folhetos informativos sobre os programas e projetos da pasta, que também programou bate-papo sobre o enfrentamento à violência contra a mulher e a importância da realização das denúncias. “Todos nós devemos entender como é importante denunciar os casos de violência contra a mulher, porque a denúncia pode salvar uma vida, já que, por meio da denúncia, a mulher pode ser abrigada, receber medidas protetivas e o agressor ser punido”, reforça a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Também haverá a distribuição de cartazes, nos principais pontos comerciais e bares do DF, incentivando as mulheres a pedirem ajuda caso se sintam em situação de vulnerabilidade durante os festejos no DF. Esse material também trará informações sobre canais de atendimento e de ajuda. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Festival retoma o formato presencial em noite de emoção e reencontros
Político, lírico e esperançoso. Assim foi o discurso do secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, na primeira noite da 55ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB), na noite de terça-feira (14), no Cine Brasília. A abertura da mostra foi uma noite de reencontros, retorno e celebração do novo. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, e o cineasta Jorge Bodanzky, um dos homenageados desta edição | Fotos: Hugo Lira/Ascom Secec-DF Exaltando o “público maravilhoso” do festival, o legado do professor e crítico de cinema Paulo Emílio Salles Gomes (idealizador do FBCB) , o gestor alertou sobre a necessidade de acabar com a fome e a miséria no país, as insanidades irascíveis das redes sociais e impunidades contra as minorias, convocando todos à construção de um novo Brasil. Um Brasil democrático que diz não às atrocidades e injustiças. Ainda no palco, Bartô teceu loas ao grande homenageado da noite, o cineasta e diretor de fotografia Jorge Bodanzky, que em dezembro completará 80 anos. Emocionado, o diretor de pérolas do cinema brasileiro, como Iracema, uma Transa Amazônica (1975), lembrou os tempos de estudante da segunda turma de cinema da Universidade de Brasília (UnB), quando foi aluno de Paulo Emílio e Luís Humberto. [Olho texto=”“Comemorando meus 80 anos, estou mais uma vez nesta cidade de que gosto tanto e que foi e continua sendo protagonista dos momentos decisivos da minha vida”” assinatura=” Jorge Bodanzky, cineasta homenageado” esquerda_direita_centro=”direita”] Bodanzky agradeceu pela exibição de quatros filmes de sua carreira no festival – Amazônia, A Nova Minamata? (2022), Distopia Utopia (2020), Brasília em Super 8 (2020) e Compasso de Espera (1969), de Antunes Filho, no qual ele assina a fotografia – e finalizou com declaração de amor à capital: “Comemorando meus 80 anos, estou mais uma vez nesta cidade de que gosto tanto e que foi e continua sendo protagonista dos momentos decisivos da minha vida”. Coube à diretora artística do FBCB, Sara Rocha prestar tributo a outro nome importante do cinema brasileiro: o pesquisador e conservador-chefe da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Hernani Heffner. “É uma honra receber esta homenagem aqui neste Festival porque, embora eu não tenha conhecido Paulo Emílio Salles Gomes, ele mudou a minha vida”, disse o restaurador, com 40 anos de estrada, lembrando do pai do FBCB. Outro homenageado foi Manoel Messias Filho, técnico de cinema com carreira consolidada no Distrito Federal, que teve seu talento e profissionalismo lembrados pela Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo. No palco, a equipe de ‘Mato Seco em Chamas’: ambientado no Sol Nascente, filme de Joana Prudente e Adirley Queiróz abriu a mostra competitiva de longas Mostra competitiva Filmes inclusivos, marcados por um olhar especial, sensível e original para aqueles que vivem à margem da sociedade marcaram a noite de abertura da mostra competitiva do 55º FBCB. Coprodução mineira e potiguar, o drama Big Bang, de Carlos Segundo, trouxe como protagonista Chico, anão que ganha a vida consertando fogões e fornos e vê o destino lhe dar uma nova chance ao escapar ileso de um inusitado acidente de carro. “Big Bang é um marco na minha vida, primeiro protagonista que faço em 15 anos de carreira e um dos poucos personagens com dramaticidade, longe dos estereótipos cômicos que são acostumados a enxergar os corpos com nanismo”, destacou o ator Giovanni Venturini. “Queria agradecer o (diretor) Carlos Segundo pela empatia, o filme é sobre os corpos que são invisibilizados na sociedade, então espero que Big Bang explode a cabeça de vocês para trazer mais protagonistas com deficiência para as telas de cinema”, desabafou Venturini. O ator Giovanni Venturini protagoniza o curta-metragem em competição ‘Big Bang’, coprodução mineiro-potiguar: “Um marco na minha vida” Drama afetivo sobre a reconstrução no seio familiar, o segundo curta da noite, o carioca Ave Maria recorre ao poderoso elenco feminino para contar uma história marcada por traumas, perdas e memórias dolorosas. A diretora Pê Moreira dedicou a sessão do filme à avó, recém-falecida. “O filme é muito, principalmente, sobre a textura da relação de nossos ancestrais dentro de nós”, explicou. Um dos filmes brasilienses mais esperados dos últimos tempos, o drama futurista Mato Seco em Chamas mistura o clássico Mad Max, protagonizado por Mel Gibson, com referências distópicas do cinema e da literatura para falar sobre um grupo de “minas das quebradas” que descobrem petróleo em pleno Sol Nascente, periferia de Ceilândia. Com bela direção de arte e fotografia, o filme da dupla Joana Pimenta e Adirley Queirós mais uma vez ressignifica o entorno do DF com um olhar autoral norteado por questões sociais. Público emocionado O retorno presencial do público à mostra cinematográfica mais importante do país emocionou muita gente. Bonito de ver as 606 poltronas do Cine Brasília tomadas por amantes da sétima arte e as luzes dos holofotes bailando, novamente, pelo teto do Cine Brasília e pelos rostos da plateia, em meio ao burburinho de vozes e som ambiente. O retorno presencial do público ao Festival de Brasília do Cinema Brasileiro emocionou muitas das pessoas que lotaram as 606 poltronas do Cine Brasília Entre os habitués de longa data, estavam a pesquisadora Berê Bahia, entusiasta do evento e das produções realizadas na cidade. “Temos que tomar ainda as devidas precauções, por conta da covid, mas como estou feliz de ter voltado presencialmente”, confidenciou. “Aqui é o meu templo, o cinema é a minha religião e a tela do Cine Brasília o meu altar, com os técnicos e os artistas como santos”, se declara. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Diretora de Meu Nome É Gal, cinebiografia sobre uma das vozes mais marcantes do país – a cantora Gal Costa, recentemente falecida –, que deve estrear em 2023, Dandara Ferreira, filha do ex-ministro da Cultura Juca Ferreira, fala do reencontro com a mítica sala e marcante festival. “Gosto muito deste lugar, é um dos meus festivais preferidos, pela importância política, pela importância para o cinema brasileiro e estou muito feliz por estar de volta”, destaca. Jovem diretor e produtor engajado com a cena cinematográfica de Brasília, João Paulo Procópio, atualmente morando em São Paulo, acredita que esta edição de número 55 do festival é um divisor de águas para a cultura brasileira. “Acho que esta retomada do público do Cine Brasília marca um reencontro da cultura bem importante”, observa. “A característica do Festival de Brasília é dialogar sobre as políticas culturais, um momento efervescente, com muita coisa acontecendo”, avalia.
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FAC financia espetáculo bilíngue para pessoas com deficiência auditiva
Brasília, 4 de agosto de 2022 – A política inclusiva da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) já surte efeitos no cenário cultural da cidade. Um dos exemplos é o espetáculo Ótimomáximo, realizado nos dias 5, 7 e 9 de agosto no Complexo Cultural de Samambaia. Trata-se de uma peça bilíngue em que todos os personagens interpretam usando, além da fala, a linguagem de sinais. No palco, atores, acrobatas e contorcionistas apresentam ao público o universo fantástico do espetáculo circense Ótimomáximo – Um Circo Utópicotropical, com direção de Beatrice Martins e Julia Henning, do coletivo Instrumento de Ver. A peça foi montada com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e o valor destinado foi de R$ 75,4 mil. Os outros oito atores que participaram do espetáculo fizeram cursos básicos de libras especialmente para a montagem bilíngue | Foto: Divulgação O espetáculo estreou em 2019 e ficou seis meses em cartaz no Espaço Cultural Renato Russo. A montagem bilíngue foi ideia dos atores do Ótimomáximo, Lucas Lírio, que havia feito curso de Libras para ajudar um amigo, e Tassiana Rodrigues, que também conhecia a língua dos sinais. Os outros oito atores que participaram do espetáculo fizeram cursos básicos de Libras especialmente para a montagem bilíngue. O público alvo das apresentações foram os alunos das escolas públicas do Distrito Federal. O subsecretário de Incremento e Incentivo à Cultura, João Moro, disse que a inclusão faz parte da política de cultura do Distrito Federal nesta gestão. “Fico feliz de a inclusão estar dando certo. Os editais do FAC dão maior pontuação para projetos que contam com a participação de pessoas com deficiência. Nós, da Secec, não escolhemos os projetos vencedores dos financiamentos, mas criamos os critérios”, explicou João Moro. “Nossa política pública de inclusão está funcionando”, frisou. “Enquanto se apresentam, as atrizes e os atores fazem uso da língua de sinais. Assim, mesclamos as funções tradicionais do intérprete com as do elenco. Isto é, nos capacitamos para apresentar à comunidade uma forma potencializada da peça, de modo que nosso corpo transmita ainda mais do que normalmente o fazemos”, explica o ator Lucas Lírio, que é também o coordenador geral do projeto. Para a atriz, acrobata circense e produtora executiva do projeto, Tassiana Rodrigues, a conexão entre os artistas foi fundamental para tornar o espetáculo bilíngue: “A afinidade de integrantes do grupo com o universo das Libras foi um dos pontos de partida para essa decisão de traduzir o espetáculo. Lucas e eu, por exemplo, já fizemos cursos para aprender a língua brasileira de sinais. Como já tínhamos essa bagagem, com a oportunidade desse projeto do FAC, decidimos colocar a ideia em prática, aliando o trabalho de corpo ao importante passo político de prover acessibilidade”. A diretora do espetáculo, Beatriz Martins, considera que a inclusão das Libras foi muito enriquecedora para todos que participaram da montagem. “Os artistas do Ótimomáximo são muito talentosos”, destacou a diretora.
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Prêmio Aldir Blanc contempla 500 agentes no DF
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) anunciou nesta sexta-feira (10) a lista de 500 contemplados no Prêmio Aldir Blanc II, referente ao percentual remanescente da Lei 14.017/2020. São 3,5 milhões distribuídos para 200 pessoas jurídicas e 300 físicas. Dessa forma, a pasta encerra o montante destinado ao Distrito Federal. Ao todo, foram 3.300 agentes culturais contemplados num montante de R$ 36,6 milhões, “Cumprimos com nosso dever de Estado na missão de destinar 100% dessa verba emergencial para os artistas e as empresas de cultura, que foram atingidos frontalmente durante a pandemia. Temos o orgulho de dever cumprido numa ação que movimentou toda a Secec”, comemora o secretário, Bartolomeu Rodrigues. Agora, os contemplados devem preencher o recibo e enviar pelo link disponível, aguardando o recebimento do prêmio. O recibo deve ser enviado até 15 de dezembro. Confira a lista dos premiados Resultado final Baixe o recibo RECIBO LAB 2021 – PREMIAÇÃO Envie o recibo preenchido e assinado Recibo de Pagamento: Premiado (google.com) Na distribuição da premiação remanescente, a Subsecretaria de Difusão e Diversidade Cultural (SDDC) usou critérios de descentralização para que agentes de Regiões Administrativas com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) fosse beneficiados, bem como aqueles que não foram contemplados na primeira etapa de 2020. “Balizamos as análises em critérios justos e afinados com o princípio da Lei nº 14.017, O resultado contempla uma faixa de agentes representativos do Distrito Federal, alcançando artistas nunca antes contemplados com verbas públicas da cultura”, aponta a subsecretária Sol Montes. Acompanhe todo o história da Lei Aldir Blanc no DF Lei Aldir Blanc * Com informações da Secec
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Premiação a agentes de leitura tem resultado provisório
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) publicou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (8), o resultado provisório do Edital Nº 36/2021, que vai premiar agentes culturais de leitura que tenham prestado relevante contribuição ao fomento do livro, leitura, e contação de histórias no DF ou na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). Acesse na íntegra o Resultado Provisório O chamamento público, que conta com recursos de R$ 500 mil, vai contemplar 100 agentes do Programa Mala do Livro, da Biblioteca Nacional de Brasília, com prêmio no valor de R$ 5 mil. Os candidatos pré-selecionados atenderam a uma série de requisitos, como tempo de atuação como agente cultural de leitura e quantidade de certificados de cursos realizados pelo programa. As propostas foram julgadas por comissão de seleção composta por servidores da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. Conheça os membros da Comissão de Seleção (Portaria 196) Proponentes de regiões com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) receberam pontuação extra de acordo com a localidade de atuação, assim como concorrentes do gênero feminino, autodeclarados pretos ou pardos e pessoas com deficiência. Próximos passos Os agentes de leitura que constam como ‘desclassificados’ no resultado provisório têm prazo de cinco dias corridos, contados a partir desta quinta-feira (9), para apresentar recurso fundamentado, que deve ser direcionado à Comissão de Seleção por meio de formulário eletrônico disponível na aba Editais do site da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. O resultado final do certame será publicado no DODF e no site da Secec. Mala do livro O Programa de Extensão Bibliotecária Mala do Livro – Biblioteca Domiciliar – é uma iniciativa de estado do GDF sob o guarda-chuva da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), formalizado pelo Decreto nº 17.927, de 20 de dezembro de 1996. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atualmente, a Mala do Livro tem 75.300 títulos cadastrados no sistema em 196 malas (na verdade, caixas de madeira dobráveis). Há ainda 188 malas em instituições que prestam assistência social, além de outras sete em hospitais. A Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF), que avança para Minas e Goiás, contabiliza mais de 500 unidades. * Com informações da Secec
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Museu da República exibe três mostras simultaneamente
O Museu Nacional da República (MUN) abriu nesta sexta-feira (3) uma exposição que usa a convivência de artistas sob o mesmo teto como fonte de inspiração. Hospitalidade reúne, simultaneamente, na Galeria Térreo do equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), mostras individuais de Cecília Lima, Raíssa Studart e Cléber Cardoso Xavier criadas ao longo de duas semanas em junho de 2019. Vista do Monte Olhos d´Água, obra que compõe a mostra individual de Cléber Cardoso | Fotos: Divulgação/Secec Imersos no povoado de Olhos D’Água, no município de Alexânia (GO), os artistas nutriram-se da hospitalidade da também artista Suyan de Mattos, que tem lá sua casa-ateliê, dublê de refúgio para finais de semana. “As minhas casas [mantém outra em Brasília] são os meus ateliês. Eu chamo essa casa de ‘Lugar de Suyan’”. Ela explica a vivência estética: “Uma vez ao ano eu convido artistas para morarem lá. Eles ficam duas semanas, produzindo um projeto que me apresentam com antecedência. Eles ficam, eu saio”. Para a diretora do MUN, Sara Seilert, “curadorias como essas são propostas que trazem provocações contemporâneas para o espaço institucional do museu”. Foram curadorias separadas. Yana Tamayo, sobre a criação de Cecília Lima, diz que seus trabalhos “nos convidam a atentar para o mínimo, lento e frágil arranjo entre as coisas. Deslocamentos a pé, de ônibus ou carro pela cidade, além da observação cotidiana da arquitetura, suas construções e abandonos, fazem parte do processo de pesquisa desta artista que recolhe pequenos indícios materiais, testemunhas dos fluxos implicados nas transformações do espaço urbano”. Raissa Studart usa café e linha sobre tecido na obra a que deu o nome 24 de Maio Cintia Falkenbach assina os textos curatoriais de dois outros trabalhos. Sobre Raíssa Studart, explica que “a artista construiu paisagens aquareladas de café num espaço branco e macio de algodão. Textura, cheiro e cor sugerem delicadeza e aromas suaves”. Acrescenta que “o café no Brasil é folclore e história ao mesmo tempo e, no interior dos estados brasileiros, o hábito da conversa regada a ‘cafezinho’ é um costume nacional”. Em relação ao trabalho de Cléber Xavier Cardoso, Falkenbach destaca a peça de malha tricotada pelo autor. Afirma que a obra “conta a história de um percurso tramado [literalmente] durante 17 dias pelo povoado… uma pequena comunidade rural com poucos confortos modernos”. O tricô nesse tecido – sugere a curadora – representaria as pegadas dessas caminhadas diárias, as conversas entremeadas, os encontros previstos e o acaso. “Todos aqueles contatos que se deram durante esses 17 dias por meio dessa trama, que se mostrou um meio inusitado de comunicação e troca de informações, ficaram ali registrados”, assevera. Tezontle, Dedicado a Tierras Libres, instalação de Cecília Lima feita com açúcar, cerâmica e madeira Suyan explica que o final da residência marca, num sábado, o momento mágico em que as pessoas do povoado se encontram com as obras que ajudaram a inspirar. Os artistas têm liberdade de trabalhar com experimentações em qualquer linguagem artística – pintura, instalação, performance, fotografia, texto. Hospitalidade, explica Suyan, que atua também como curadora e coordena a residência e seus desdobramentos, passa por três fases. A primeira é a residência em si, a segunda deságua numa exposição coletiva dos artistas em algum lugar de Brasília, de Goiânia ou do próprio povoado Olhos D’Água, e a terceira e última fase é a exposição individual simultânea, que nesta edição é no Museu Nacional da República. “São três exposições individuais simultâneas, já que os artistas trabalharam juntos”, justifica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Serviço Exposição Hospitalidade Individuais simultâneas dos artistas Cecília Lima (curadoria de Yana Tamayo) Raíssa Studart e Cléber Cardoso Xavier (Cintia Falkenbach) Curadoria geral e coordenação: Suyan de Mattos Galeria Térreo do Museu Nacional da República 3 de dezembro a 6 de fevereiro de 2022 Sextas, sábados e domingos, das 9h às 17h Telefones para mais informações: 3325-5220/6410 E-mail: museu@cultura.df.gov.br Entrada gratuita, mediante apresentação de carteira de vacinação *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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Capacitação da Mala do Livro tem resultado provisório
Dedicado a capacitar agentes de leitura da Mala do Livro, um dos projetos mais importantes de incentivo ao livro e á leitura do país, o edital Nº 31/2021 teve resultado provisório, para selecionar a Organização da Sociedade Civil (OSC), publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (2). Resultado Provisório O certame da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) vai capacitar e formar 500 agentes de leitura do programa de criação de bibliotecas domiciliares que está em ação desde 1990. O Programa de Extensão Bibliotecária Mala do Livro – Biblioteca Domiciliar – é uma iniciativa de estado do GDF sob o guarda-chuva da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) Mala do Livro | Divulgação/Secec Para custear essa ação, que visa valorizar a missão, paixão pelo hábito da leitura e dedicação dos agentes voluntários do programa “Mala do Livro”, a Secec aportou R$ 1,2 milhão. “A Mala do Livro é um projeto estratégico na política de leitura do Distrito Federal. Todo o investimento feito nessa ação expande-se de forma incalculável na vida do futuro e jovem leitor”, destaca o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. Confira a pontuação: 1º Instituto Janelas da Arte, Cidadania e Sustentabilidade- 18 2º Companhia Voar Arte Para Infância E Juventude- 17 3º Instituto de Promoção da Cidadania e do Bem-Estar Sociale Emocional – Chamaeleon -15 4º Instituto de Pesquisas, Estudos, Cultura e Educação Brasil (IPECE-BR) -14 5° Instituto Eu Ligo -13 6° Fehsolna -1 As instituições inscritas têm prazo de até cinco dias corridos, a contar desta sexta-feira (3), para a apresentação de recursos, que devem ser encaminhados ao e-mail sddc@cultura.df.gov.br. O resultado final do chamamento público será publicado no site da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Mala do livro O Programa de Extensão Bibliotecária Mala do Livro – Biblioteca Domiciliar – é uma iniciativa de estado do GDF sob o guarda-chuva da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), formalizado pelo Decreto nº 17.927, de 20 de dezembro de 1996. Leia mais Projeto Mala do Livro [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atualmente, a Mala do Livro tem 75.300 títulos cadastrados no sistema em 196 malas (na verdade, caixas de madeira dobráveis). Há ainda 188 malas em instituições que prestam assistência social, além de outras sete em hospitais. A Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF), que avança para Minas e Goiás, contabiliza mais de 500 unidades. * Com informações da Secec
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Panteão expõe projetos da criação da capital federal
Como seria a capital federal se não fosse desenhada por Lucio Costa (1902-1998) no formato do famoso avião? A exposição Outra Brasília Nunca Mais – Uma Exposição em Realidade Aumentada traz até 16 de dezembro, no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, no Centro Cultural Três Poderes (CC3P), os sete projetos finalistas que disputaram, entre setembro de 1956 e março do ano seguinte, o Concurso Nacional da Novacap para escolher as linhas da cidade que JK construiria nos anos seguintes. Equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o Panteão – que forma o CC3P juntamente com o Museu Histórico de Brasília e o Espaço Lúcio Costa – abriga a exposição montada com recursos do edital FAC Ocupação 2019, no valor de R$ 85 mil e geração de 70 empregos. No local, o visitante vai encontrar réplicas do projeto e poderá utilizar o QR Code para ter acesso, em 3D, ao que seriam as outras Brasílias. Na exposição, há áudios explicativos em português e inglês, textos e desenhos em Braille e recursos de audiodescrição. Duas estudantes de arquitetura da Universidade de Brasília (UnB) dão apoio aos visitantes. O Salão Negro do Panteão dispõe de elevador e serão, também, agendadas visitas semanais orientadas, em parceria com a Secretaria Extraordinária da Pessoa com Deficiência, que organizará os grupos, disponibilizar o transporte e um intérprete de Libras. Sonhos de cinema A inspiração para o trabalho veio quando o cineasta André Macedo que visitou uma livraria, onde, por acaso, ficou diante da publicação de Aline Moraes Costa Braga, (Im)possíveis Brasílias: Os Projetos Apresentados no Concurso do Plano Piloto da Nova Capital Federal (2011, Alameda), fruto de tese defendida na Universidade de Campinas (Unicamp), reunindo as ideias de renomados arquitetos. “Comprei o livro e fiz um projeto a partir dele. No Brasil, a gente acaba perdendo ideias brilhantes só porque não são as vencedoras. Mas são projetos que significam muito para a história”, conta o idealizador da mostra, que planeja também uma série para TV com os 26 projetos inscritos no certame. “Temos sinopses prontas, uma ‘bíblia’ [texto descrevendo as etapas da série], um ‘teaser’ [VT motivador] e diversos profissionais envolvidos. Tentamos o FAC algumas vezes (na área de audiovisual) e batemos na trave. Agora, vamos apresentar também para emissoras de TV para ver se conseguimos emplacar”, aponta o cineasta. Entre os projetos não contemplados, Macedo gosta de muitos, mas afirma que o que mais o impressionou foi o de Rino Levi, das superquadras verticais, que dividiu a terceira colocação. Esses prédios, com 300 metros de altura, teriam tudo dentro, destaca ele. “Ficava imaginando a vista de lá de cima para o Lago Paranoá e o cerrado”, explica. O edital da Novacap, diz o texto da exposição, foi pouco exigente quanto à justificativa técnica das propostas, solicitando apenas um traçado básico da cidade com a localização das principais instalações e um memorial descritivo. Todos os 26 projetos apresentaram, em algum ponto, o pensamento do arquiteto franco-suíço Le Corbusier (pseudônimo de Charles-Edouard Jeanneret-Gris, 1887-1965), que defendia a prioridade das questões socioeconômicas no projeto de uma cidade. Sete concorrentes A comissão julgadora optou por classificar sete concorrentes, organizando-os pelas virtudes comuns: Lúcio Costa foi o vencedor, um foi vice (Boruch Milman), dois ficaram em terceiro lugar (Levi e o escritório MMM Roberto), cabendo a outros três a divisão da quinta colocação. Acesse os 7 projetos Projetos | OutraBrasilia (wixsite.com) A curadoria de Outra Brasília Nunca Mais é do arquiteto e urbanista Pedro Daldegan, que também atua como diretor, roteirista e cenógrafo. Ele considera feliz a decisão do júri do concurso em dividir as cinco premiações com os sete planos finalistas. “Foi uma forma de contemplar os grandes nomes da arquitetura moderna brasileira”, acredita. Daldegan lembra, contudo, que a proposta de Lucio Costa “foi quase unanimidade entre o júri nacional e internacional, e a história prova que os jurados estavam certos”. Ele cita o fato de, em 1987, todo o conjunto arquitetônico ter sido reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como Patrimônio Cultural e Natural da Humanidade, “pelas relações entre as quatro escalas urbanas: a monumental, a residencial, a bucólica e a gregária, além de sua arquitetura inovadora”. Outra Brasília Nunca Mais – Uma Exposição em Realidade Aumentada Panteão da Pátria (Praça dos Três Poderes) – Brasília (DF) De 16 de novembro a 16 de dezembro de 2021 – entrada gratuita Horário: Terça a sexta, das 9h às 18h; sábados e domingos, das 9h às 17h Acesse o projeto: Site | OutraBrasilia (wixsite.com Instagram Facebook * Com informações da Secec
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Museu dos Povos Indígenas recebe doação histórica e rara
O Memorial dos Povos Indígenas (MPI), equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), recebe nesta quarta-feira (3), às 14h30, mais de 8 mil artefatos de diferentes nações indígenas, apreendidos na Operação Pindorama, de combate ao contrabando, empreendida pela da Polícia Federal. Havia 18 anos que esse material estava guardado em depósito da PF. Fotos: Divulgação/Secec Uma equipe da Secec vai embalar e transportar o acervo para o MPI. No museu, haverá um recebimento simbólico dos objetos. Indígenas da nação Guajajara, habitantes da capital federal, farão um ritual para celebrar a proteção desse material que poderia ter sido incinerado se não fosse o pedido de salvaguarda da pasta. O gerente do MPI, David Terena, visitou a Superintendência da Polícia Federal em Brasília e emocionou-se ao testemunhar o material apreendido que passa a ser custódia do museu: “Fiquei muito feliz. Essa doação é inédita”. Com essa doação, autorizada pelo Ministério Público Federal em pleito da Secec, o MPI, hoje com cerca de 700 itens, torna-se detentor da segunda maior coleção de objetos dos povos originários do Brasil, atrás apenas do Museu do Índio, que fica no Rio de Janeiro e é administrado pela Fundação Nacional do Índio (Funai). “A doação acentua o caráter de preservação da memória e dos fazeres dos povos originários, vocação primeira do Memorial dos Povos Indígenas. Acolhemos cada peça, que, infelizmente, teve esse destino do contrabando”, destaca o titular em exercício da Secec, Carlos Alberto Jr. Objetos raros A equipe da Subsecretaria do Patrimônio Cultural (Supac) avaliou o recebimento das peças. O coordenador das diretorias da Supac, Felipe Ramón, informa que o lote de milhares de objetos, alguns raríssimos, reúne trabalhos de diversos povos indígenas. “Podemos citar, por exemplo, pentes confeccionados pelos karajás e cocares feitos pelos kayapós, adereços corporais raros e objetos com penas de animais em risco de extinção”, ilustra. A gerente de acervos da Supac, Aline Ferrari, reforça a importância desse acervo: “Apesar do tempo, tem peças muito bem-conservadas. Estavam em caixas de isopor lacradas, assim não sofreram com a ação do sol e da poeira. Teremos material para restaurar peças danificadas que já estão em nosso acervo. Esse material todo é de origem animal e vegetal, muito sensível, então ter um banco de peças de reposição é fundamental”. Assim que os objetos chegarem ao MPI, esse lote passa por processo de seleção e higienização para indicação de possíveis restauros. No momento, o museu está em fase final de reforma, com novo sistema de proteção de incêndio, troca de piso e pintura. A previsão de reabertura é para este mês. “O valor monetário desse acervo é incalculável, mas o valor monetário não é a única riqueza: ali estão representações de saberes tradicionais e modos de vida de vários povos. O valor cultural, artístico e histórico também é enorme”, aponta Felipe Ramón. Operação Pindorama [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Pindorama – denominação dada ao Brasil por povos dos Andes e que remete à cosmogonia dos tupis-guaranis sobre uma terra de bem-aventurança – foi deflagrada em vários estados em 15 de maio de 2003 para evitar que os artefatos indígenas fossem embarcados para os Estados Unidos e países da Europa, onde alcançam alto valor para colecionadores e organizações criminosas de biopirataria. “Havia sementes embaladas a vácuo para plantio fora do Brasil”, relata Felipe Ramón. Processo judicial ao qual a Secec teve acesso registra que “o líder da quadrilha encomendava artefatos aos demais membros, localizados nos diversos estados da Federação; e, quando recebia os produtos, realizava depósitos em dinheiro a servidores públicos federais dos quadros da Funai”. Os crimes prescreveram sem condenações. * Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Conheça o projeto-piloto “Viver Brasília: uma perspectiva internacional”
Um grupo de 10 embaixadores residentes em Brasília foi convidado a participar do projeto-piloto “Viver Brasília: uma perspectiva internacional”, feito em parceria entre o Escritório de Assuntos Internacionais (EAI) e a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec). A iniciativa tem o objetivo de apresentar os principais pontos histórico-culturais da cidade para que os representantes diplomáticos possam registrar os detalhes que mais chamam a atenção. Dez embaixadores residentes em Brasília participaram do projeto-piloto “Viver Brasília: uma perspectiva internacional, feito em parceria entre o Escritório de Assuntos Internacionais (EAI) e a Secretaria de Cultura O percurso da experiência é baseado no livro “Roteiro Geopoético de Brasília”, de autoria da jornalista e poeta Amneres Santiago, que também ficou responsável por guiar o grupo. Como resultado, as fotografias feitas pelos embaixadores serão expostas no Museu de Arte de Brasília (MAB), o que está previsto para ocorrer em dezembro deste ano. Para a chefe do EAI, Renata Zuquim, o projeto é uma maneira de integrar os representantes diplomáticos a Brasília e de promover o olhar internacional sobre nossa cidade. “Ao pensar nesta ação, nosso desejo foi proporcionar aos embaixadores uma vivência aprofundada e imersiva sobre os aspectos históricos e culturais da capital. Devido à pandemia, muitos ainda não haviam tido essa oportunidade. Além disso, poderemos observar, sob a ótica deles, os aspectos locais que lhes pareceram mais representativos”, comenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário da Secec, Bartolomeu Rodrigues, também acompanhou o percurso. “É importante para o Governo do Distrito Federal que a população possa acessar a riqueza cultural que abrigamos aqui. Ao conhecerem os espaços histórico-culturais da nossa capital, os embaixadores têm a oportunidade de se conectarem com a cidade, o que abre portas para projetos e parcerias cada vez mais benéficas ao DF”, acredita. A jornalista Amneres Santiago explica que o roteiro inclui cinco percursos, que resgatam a história e os mitos da fundação de Brasília. “Poder fazer um desses percursos com os embaixadores, e contar-lhes um pouco da grande epopeia da construção de Brasília e seu significado sócio-político-cultural para o Brasil, foi uma oportunidade rara e feliz. Só tenho a agradecer e parabenizar o Escritório de Assuntos Internacionais e a Secretaria de Cultura e Economia Criativa por tão importante projeto”, celebra. Para saber mais sobre o projeto e ver fotos e vídeos da edição piloto, acompanhe as redes sociais do EAI: @internacional_df. * Com informações do Escritório de Assuntos Internacionais
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Prêmio Mulher Negra seleciona 30 destaques
[Olho texto=”“As selecionadas representam com excelência a força da arte negra feminina do DF” ” assinatura=”Sol Montes, subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Trinta agentes culturais negras das mais diversas regiões administrativas (RAs) do Distrito Federal tiveram suas trajetórias artísticas reconhecidas por atuação, contribuição sociocultural às comunidades em que atuam e realização de ações afirmativas. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (19) o resultado final de mérito do Prêmio Semana da Mulher Negra. Iniciativa da Subsecretaria de Difusão e Diversidade Cultural (SDDC), o certame vai pagar R$ 5 mil a cada uma das selecionadas. Haverá ainda uma cerimônia de premiação, com entrega de troféus e atrações musicais, prevista para novembro, mês em que se comemora o Dia da Consciência Negra (20/11). “Esse prêmio é só um símbolo do compromisso da Secec com a valorização da diversidade que existe na cultura”, disse a titular da SDDC, Sol Montes. “As 30 selecionadas, em seu conjunto, representam com excelência a força da arte negra feminina do DF.” As mais diversas linguagens artísticas estão presentes na lista final que contém as 30 mulheres negras selecionadas. O chamamento público contemplou artistas das áreas de artes plásticas e visuais, dança, teatro, música, artesanato, audiovisual, literatura, cultura popular e manifestações tradicionais. Foram ainda incluídos segmentos pouco visíveis, como capoeira, moda, grafite, tatuagem e batalha de rima, entre outros. Das 30 selecionadas, dois terços nunca haviam ganho premiações da pasta, ultrapassando a exigência de 20% estipulada em edital. Com cerca de 80% das artistas selecionadas residindo em RAs fora do Plano Piloto, os objetivos de descentralização e democratização almejados pela Secec foram atingidos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As candidatas premiadas devem encaminhar, no prazo de dez dias contados da publicação do resultado final, ao e-mail difusaoediversidadedf@gmail.com, os seguintes documentos enumerados no item 7.1 do edital: I – Cópia de documento de identificação com foto e data de nascimento; II – Declaração de dados da conta bancária em que deve ser depositado o valor do prêmio; III – No caso de inscrição realizada por terceiro, deve haver carta de anuência da personalidade indicada; IV – Declaração em que indica os dados da conta bancária em que deve ser depositado o valor do prêmio; V – Declaração de que não incorre nas vedações previstas no Artigo 9º da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e no Artigo 1º do Decreto nº 39.860, de 30 de maio de 2019; VI – Declaração de que não incorre nas vedações previstas relativas ao Artigo 8º do Decreto nº 32.751, de 4 de fevereiro de 2011; VII – Declaração de não ser agente público efetivo ativo ou ocupante de cargo em comissão na Secec; VIII – Declaração de não ser membro titular ou suplente do Conselho de Administração do Fundo de Apoio à Cultura (Cafac) ou do Conselho de Cultura do Distrito Federal (CCDF); IX – Declaração de não possuir integrante(s) da família que seja(m) agente(s) público(s) efetivo(s) ativo(s) ou ocupante(s) de cargo em comissão da Secec, membro (titular ou suplente) do Conselho de Administração do FAC ou membro (titular ou suplente) do CCDF, conforme as vedações relativas a nepotismo previstas no Artigo 8º do Decreto nº 32.751, de 4 de fevereiro de 2011. Informações e esclarecimentos podem ser solicitados pelo mesmo e-mail ao qual devem ser encaminhados os documentos. Conheça aqui a lista de mulheres selecionadas. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Edital abre vaga para especialista em cultura africana
Termina no próximo dia 24 o prazo de inscrição para interessados em ocupar a vaga de consultor individual para a identificação, reconhecimento e valorização de expressões culturais de matriz africana no DF e entorno. O Edital 03/2021, que prevê a contratação desse profissional, foi recentemente publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O chamamento é instrumento de cooperação técnica entre a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). [Olho texto=”Os interessados devem ter nível superior em antropologia, história, sociologia, ciências sociais, ciências humanas ou áreas afins” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O projeto contará com atividades de alinhamento com a equipe da Subsecretaria do Patrimônio Cultural para a pesquisa, levantamento de estudos, análise de pedido de reconhecimento e qualificação de demandas para propor critérios e diretrizes de identificação, classificação, valorização e salvaguarda de terreiros e bens culturais vinculados. Os interessados devem ter nível superior em antropologia, história, sociologia, ciências sociais, ciências humanas ou áreas afins. É desejável que o concorrente possua pós-graduação e experiências comprovadas em elaboração e desenvolvimento de políticas públicas, análise de atividades práticas nos campos do patrimônio imaterial e da identificação e valorização de grupos que perpetuam e transmitem conhecimentos tradicionais de matriz africana. O profissional também deve possuir, no mínimo, um ano de experiência comprovada na área de projetos e/ou planejamento e gestão do patrimônio cultural, assim como em estudos acadêmicos, técnicos, artísticos e culturais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os candidatos devem preencher o formulário de inscrição e enviá-lo ao e-mail prodoc@cultura.df.gov.br junto ao currículo elaborado de acordo com o modelo da Unesco, indicando, no assunto do e-mail, o número do edital e o nome do perfil desejado – Edital 03/2021: Identificação, reconhecimento e valorização de expressões culturais de matriz africana no DF e Entorno. Mais informações sobre o edital podem ser obtidas no site da Unesco na internet. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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FAC Visual Periférico aprova mérito de 87 projetos culturais
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) divulgou hoje (28), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o resultado da etapa de mérito cultural das propostas que concorreram ao edital do FAC Visual Periférico (nº 14/2020). Ao todo, 87 projetos em 14 linhas da cadeia de produção do audiovisual foram contemplados com o aporte de R$ 9.040.000,00. Confira o resultado “Este edital é importantíssimo porque fortalece o setor audiovisual e vai aquecer a cadeia da economia criativa”, observa o secretário Bartolomeu Rodrigues. O edital orienta que proponentes que tenham dois projetos relacionados entre os classificados para etapa de admissibilidade têm prazo de cinco dias corridos, a contar da publicação no DODF (hoje), para que informem qual o seu projeto prioritário, caso ambos permaneçam contemplados. O mesmo vale para as propostas cujo objeto seja o mesmo do edital nº 06/2021, FAC Brasília Multicultural. Recursos contra a decisão de mérito cultural têm dez dias corridos, a partir desta quarta-feira (29), para encaminhamento ao Conselho de Administração do FAC no endereço eletrônico recurso.fac@cultura.df.gov.br. Não será permitida a complementação de documentação por ocasião da interposição de recurso, conforme previsto no item 8.6 do Edital. A ficha de análise pode ser consultada no site do FAC. Acesse aqui o Modelo de Recurso Avanços no setor O edital teve uma reedição para acolher contribuições do setor. O documento traz um conjunto de avanços. No mínimo, 50% de atores e atrizes, técnicos e técnicas, nos cargos principais da produção, devem residir no DF. Está vedada a utilização dos recursos em produção que contenham discriminação contra mulheres, público LGBTQIA+, afrodescendentes, idosos e pessoas com deficiência. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outro ponto a ser destacado é que o chamamento público mantém conquistas importantes, como cotas para mulheres negras, indígenas e diretores estreantes. Ratifica ainda compromisso com a descentralização e a democratização do acesso aos recursos disponibilizados, com a previsão de atividades gratuitas para a população, como oficinas, ações formativas e educativas. * Com informações da Secec
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Festival traz ao DF espetáculos de dança de três países
O Homem na Prancha, solo do bailarino Edson Beserra, da Bahia, é um dos destaques na programação do festival, que segue até 12 de outubro | Foto: Divulgação Com apoio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC), começa na terça-feira (7) a sexta edição do Movimento Internacional de Dança (MID), considerado o maior e mais representativo festival de dança do Centro-Oeste. O evento, com apresentações virtuais e presenciais, traz coreografias da França, México e Brasil (participações de grupos do Ceará, Paraná, Rio de Janeiro e Brasília). As atividades presenciais serão na área externa do Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), com transmissão ao vivo nos canais do Banco do Brasil e do MID do YouTube. O evento, que vai até 12 de outubro, recebeu R$ 400 mil do FAC Áreas Culturais de 2017 e gera 140 empregos diretos, com estimativa de 300 postos de trabalho indiretos. Tem ainda patrocínio do Banco do Brasil e apoio da Embaixada da França e Instituto Francês. [Olho texto=”“Nosso papel é o de ser um lugar para a gente ver todas as danças, para dançar todas as danças. Possibilita assim ao público interessado em um tipo de dança a oportunidade de conhecer outro”” assinatura=”Sérgio Bacelar, diretor-geral do MID” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Diretor-geral do evento, Sérgio Bacelar aposta na capacidade do MID de ampliar a percepção do público para o universo da dança. “Quando você pensa na dança de forma segmentada, ela não tem muita força, mas na hora que se reúne o universo dos diferentes estilos, ela toma um fôlego difícil de dimensionar.” Bacelar acredita também no conceito: “O nosso papel é o de ser um lugar para a gente ver todas as danças, para dançar todas as danças. Possibilita assim ao público interessado em um tipo de dança a oportunidade de conhecer outro.” Destaques Em Homem na Prancha, o bailarino Edson Beserra, mestrando em dança pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), explora o que denomina “a difusão como qualidade de movimento, o cambalear das águas e do vento, a névoa e a utilização das cores”. Ele parte de evocações da tela do pintor pré-impressionista inglês William Turner, Naufrágio de um Cargueiro, para se encontrar com o personagem principal do conto de terror do escritor francês Guy de Maupassant, O Horla – e dança o desconforto físico que experimenta com esse ensaio. Rosa Primo e Clarice Lima representam o Ceará com Iracema, em que dão voz à personagem de José de Alencar | Foto: Guilherme Silva “Por ser do candomblé, o meu olhar se desviou para o navio negreiro, que é muito forte”, conta ele. Com Maupassant, o bailarino teve contato com outra embarcação misteriosa que desce o rio Sena. “Então faço uma ponte entre esses dois navios e passo a dialogar intimamente com a presença do invisível, seja o vento, a água, o fog ou a presença sobrenatural.” Mulher Rosa Primo e Clarice Lima representam o Ceará com Iracema. Trata-se de um espetáculo de dança voltado para o público infantil, a partir da personagem feminina do romancista conterrâneo José de Alencar. Elas propõem pensar e discutir questões que atravessam a figura da mulher a partir do lugar do feminino entre os povos originários do Brasil. “Eu, Clarice Lima, Carolina Wiehoff e Raisa Christina – quatro mulheres, todas com filhos entre 1 a 4 anos, na ocasião – nos unimos em busca de ouvir Iracema; já que em sua história, escrita por José Alencar, ela não tem voz e expressa-se na fala de todos os outros personagens: homens”, diz Rosa. [Numeralha titulo_grande=”R$ 400 mil” texto=”foi o valor destinado ao evento pelo FAC Áreas Culturais 2017″ esquerda_direita_centro=”direita”] Acredita que, ao se voltarem para Iracema, exaltam “o processo de violência colonial, que estuprou mulheres e exterminou etnias não brancas. Lidando com nossos filhos, tendo em vista essa imagem impregnada na cultura cearense, o incômodo nos colocou no mundo, com o jogo de forças que o sustenta, e nos fazendo nos deslocar de nós mesmas. A potência dessa escuta veio das crianças.” “Fazer um trabalho de dança para crianças a partir da figura de Iracema foi um grande desafio. Durante o processo, olhamos criticamente para o livro de José de Alencar e também para como a imagem de Iracema foi e é utilizada não só na cidade de Fortaleza, mas em todo país”, complementa Clarice Lima. “Quanto mais a gente se debruçava sobre a obra, as questões como o extermínio e a colonização dos povos indígenas, o machismo e o feminicídio chegaram bem fortes para a equipe de criação. Com esse trabalho, nosso maior desejo era imaginar que outras histórias de Iracema pudessem ser dançadas”, diz Clarice. Ägô usa imagens do passado e do futuro para falar do presente | Foto: Renato Mangolin Ägo Considerada uma superatração nacional, Ägô – solo da bailarina Cristina Moura – se propõe a compartilhar ideias, imagens, palavras e movimentos. Cristina diz que “Ägô transita por linguagens artísticas e evoca imagens de passado e futuro para falar do tempo de hoje, questões contemporâneas e urgentes”. Alerta que seu trabalho não trata de religião, mas visita símbolos e ancestralidade, tratados sempre de forma contemporânea. “Ägô é um compartilhamento, um jogo cênico onde intérprete e plateia constroem juntos a cena”, afirma. Os ingressos para os espetáculos do MID podem ser adquiridos pelo site ou aplicativo da Eventim; a capacidade dos teatros foi reduzida em 50%, de forma a evitar aglomerações. Os organizadores informam que não há previsão de fila de espera por desistência. A temperatura dos visitantes será aferida nas entradas dos espetáculos, o distanciamento recomendado entre as pessoas será de 2 metros, com uso de máscara cobrindo boca e nariz durante todo o tempo, e haverá disponibilidade de álcool em gel. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Garantem ainda que todos os envolvidos na realização dos espetáculos, como dançarinos, técnicos e produção, serão testados regularmente. Também haverá supervisão de um profissional da área de saúde. Serviço Movimento Internacional de Dança (MID) De 7 de setembro a 12 de outubro de 2021 No Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB) Informações: (61) 3108-7600 e no site do MID. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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Conheça os vencedores do prêmio LGBTQIA+
Cinquenta artistas do segmento LGBTQIA+ serão contemplados com R$ 3 mil por sua trajetória e pela construção de espaços de resistência no Distrito Federal e Região Integrada de Desenvolvimento (Ride). A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) publicou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (3), o resultado final de mérito do Edital n° 13/2021. [Olho texto=”“Esta ação afirma a importância da comunidade de artistas LGBTQIA+ para a cultura do DF. Esse resultado reflete a nossa diversidade”” assinatura=”Sol Montes, subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O aporte total é de R$ 150 mil. As candidaturas foram analisadas por uma comissão de seleção formada por representantes da sociedade civil e servidores da Secec. O resultado final de mérito pode ser conferido integralmente neste link. “Esta ação afirma a importância da comunidade de artistas LGBTQIA+ para a cultura do Distrito Federal. Esse resultado reflete a nossa diversidade. Estamos felizes”, comemora a subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural, Sol Montes. Na análise, 20% das vagas foram reservadas para agentes culturais do segmento que nunca tinham sido contemplados por editais do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). Os artistas receberam pontuações baseadas nos critérios previstos no chamamento. O resultado foi deliberado conjuntamente por consenso entre os membros da Comissão de Seleção. Os candidatos selecionados serão convocados para a fase de apresentação da documentação de habilitação listada no item 7.1 do edital. Informações e esclarecimentos podem ser solicitados pelo e-mail difusaoediversidadedf@gmail.com. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Secec vai promover cerimônia para entrega de troféus aos artistas selecionados no processo seletivo no dia 23 de setembro. O evento ocorrerá no Museu Nacional da República e será restrito para convidados, com protocolos de segurança exigidos em razão da pandemia da covid-19. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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5ª Conferência de Cultura tem resultado provisório
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) publicou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (16), o resultado provisório do edital que vai selecionar Organização da Sociedade Civil (OSC) para realizar a 5ª Conferência de Cultura do Distrito Federal (CONC-DF). O recurso de R$ 50 mil será repassado, após Termo de Colaboração firmado, ao vencedor do certame. A Conc-DF constitui instância de articulação e participação social voltada para análise da conjuntura da área cultural no Distrito Federal, diagnóstico, desenvolvimento e propositura de diretrizes para a formulação do Plano de Cultura. A OSC Luta Pela Vida foi selecionada preliminarmente para realizar a 5ª Conferência de Cultura, prevista na Lei Orgânica da Cultura (LOC). Mirella Ximenes, assessora de Articulação de Políticas Culturais da Secec, explica que o documento gerado na Conc-DF é levado para a Conferência Nacional de Cultura. com objetivo de ampliar o debate e levar dados locais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A Conferência de Cultura é importante para que os gerentes e conselheiros de cultura do DF estabeleçam as metas do governo para condução de políticas públicas para a cultura durante os próximos dois anos”, observa. Previsto para a primeira quinzena de novembro, o evento terá duração de 11 dias corridos e ocorrerá em ambiente virtual, com transmissão pelo canal da Secec no YouTube. O resultado é provisório. Portanto, cabe recurso fundamentado, que deve ser apresentado em cinco dias corridos a partir desta terça-feira (17), e encaminhado até as 23h59 do último dia do prazo, conforme previsto no edital. Confira o resultado *Com informações da Secretaria de Cultura
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Polo de Cinema e Vídeo, em Sobradinho, passa por reforma
Localizado na DF-330, km 4, em Sobradinho, o Polo de Cinema e Vídeo Grande Otelo está sob o som de furadeiras e batidas de martelo. Instalado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o canteiro de obras põe fim a uma década de abandono. Com investimento total de R$ 231.063,96, a Secec iniciou, neste mês de julho, uma obra que consiste na revitalização do galpão central e do sistema elétrico, além de roçagem e pintura. Parte do telhado do galpão foi arrancada por uma ventania. A estrutura será substituída e calhas pluviais serão instaladas para o escoamento da água de chuva. Haverá ainda a substituição de toda a sustentação dessa cobertura | Foto: Marina Gadelha/Secec Prevista para ser entregue em outubro, a obra integra o projeto Brasília, Cidade Patrimônio, da Secec, que investiu R$ 2 milhões no primeiro semestre de 2021 e vai investir, ao menos, mais R$ 4 milhões até dezembro. Parte do telhado do galpão foi arrancada por uma recente ventania. Agora, essa estrutura será substituída. O forro mineral já está no chão, calhas pluviais serão instaladas para o escoamento da água de chuva. Haverá ainda a substituição de toda a sustentação dessa cobertura. [Olho texto=”A última filmagem no Polo foi de ‘O Outro Lado do Paraíso’, de André Ristum, em 2013. O longa-metragem recriou uma cidade cenográfica de 15 mil metros quadrados para reconstituir a periferia de Brasília em 1964″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Infraestrutura A obra também prevê a substituição de todo o quadro de distribuição de energia elétrica, incluindo a troca de disjuntores, terminais, barramentos, fiação e conectores. O local ganhará um reforço na iluminação, com novas luminárias e refletores externos, pintura, dedetização e manutenção dos jardins da parte externa. “Essa reforma revitaliza a estrutura física do Polo que seguia há anos sem uma atenção. O que vamos discutir agora é o processo de ocupação. Há muitas ideias postas à mesa”, conta o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. Nesse sentido, há uma articulação administrativa para que o Polo possa atender à população com cultura e políticas públicas mais abrangentes. Essa discussão segue em paralelo à obra. Última filmagem Ao lado do galpão em reforma, existe uma área dedicada às atividades técnicas. São espaços de concreto firme que estão em perfeitas condições, onde funcionavam salas de costura, produção, elétrica, direção, som, administração, protocolo, depósito, vestiários e sanitários. Na área externa, árvores frutíferas e gramados estão sendo limpos e jardinados. Ali, fica a charmosa guarita azul, com vista para Sobradinho II. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A última filmagem feita no Polo foi do filme O Outro Lado do Paraíso, de André Ristum, em 2013. O longa-metragem recriou uma cidade cenográfica de 15 mil metros quadrados para reconstituir a periferia de Brasília em 1964, num rigor estético e artístico impressionantes. Baseado na obra homônima de Luiz Fernando Emediato, o filme ganhou sete prêmios na Mostra Brasília do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB). *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Portaria suspende prazos do FAC até 31 de dezembro
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) publicou, no Diário Oficial de Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (21), a Portaria N° 118, que suspende, até 31 de dezembro deste ano, os prazos que devem ser cumpridos por proponentes dos projetos em execução com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). [Olho texto=”A Subsecretaria de Fomento e Incentivo Cultural reforça que a medida não se aplica a processos em fase final de prestação de contas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A decisão atende às determinações do Governo do Distrito Federal (GDF) em relação às medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente da pandemia de Covid-19. Na prática, todos os projetos do FAC em execução estão suspensos, exceto os contemplados no edital FAC Apresentações On-line, que já previa esse formato alternativo. A Subsecretaria de Fomento e Incentivo Cultural reforça que a medida não se aplica a processos em fase final de prestação de contas. Dessa forma, não serão contemplados com a nova portaria os proponentes que já apresentaram seus relatórios finais, vencidos antes da suspensão ou que possuam prazos para cumprimento de diligências. A suspensão pode ser revista a qualquer tempo. Conheça na íntegra a Portaria 118 – Suspensão dos prazos do FAC. Confira abaixo a lista de editais FAC com projetos em execução: Edital nº 07/2014 – Criação e Produção Audiovisual Edital nº 12/2014 – Manutenção de Grupos e Espaços Edital nº 1/2015 – FAC Áreas Culturais Edital nº 01/2016 – FAC Audiovisual Edital nº 2/2016 – FAC Regionalizado Edital nº 3/2016 – FAC Ocupação Edital nº 4/2016 – FAC Áreas Culturais Edital nº 5/2016 – FAC Manutenção de Grupos e Espaços Edital nº 2/2017 – FAC Audiovisual Edital nº 3/2017 – FAC Áreas Culturais Edital nº 04/2017 – FAC Regionalizado Edital nº 5/2017 – FAC Ocupação Edital nº 6/2017 – FAC Manutenção de Grupos e Espaços Edital nº 02/2018 – Programa Conexão Cultura DF #Negócios Edital nº 05/2018 – Programa Conexão Cultura DF #Negócios Edital nº 07/2018 – FAC Regionalizado Edital nº 12/2018 – FAC Gravação Edital nº 16/2018 – FAC Audiovisual Edital nº 17/2018 – FAC Áreas Culturais Edital nº 02/2019 – FAC Ocupação Edital nº 05/2019 – FAC Mais Cultura [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Edital nº 06/2019 – Programa Conexão Cultura DF #Negócios Edital nº 8/2019 – FAC Carnaval 2020 Edital nº 03/2020 – FAC Regionalizado Edital Permanente Conexão Cultura DF – Portaria nº 158, de 20 de setembro de 2016 Edital Permanente Conexão Cultura DF – Portaria nº 106, de 20 de abril de 2018 Edital Permanente Conexão Cultura DF – Portaria nº 147, de 29 de abril de 2019 Edital Permanente Conexão Cultura DF – Portaria nº 35, de 06 de fevereiro de 2020 *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Rádio Cultura FM procura pessoas para serviço voluntário
A Rádio Cultura FM vai selecionar pessoas físicas interessadas em prestar serviço voluntário na produção de programas radiofônicos. Edital publicado nesta sexta-feira (2), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), convida candidatos a responder ao chamamento público para firmar termo de adesão com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Em relação aos projetos, são bem-vindas as discussões de gênero e o estímulo ao desenvolvimento da economia criativa, entre outros fatores, assim como a originalidade das propostas e a valorização da produção artística e cultural de todas as RAs | Foto: Divulgação/Secec Os projetos de conteúdo para a 100.9 devem ter entre cinco a 10 minutos de duração (como uma amostra apenas para avaliação) e serem entregues gravados em mídia digital ou por link na internet entre 5 e 19 deste mês. O resultado provisório está previsto para 2 de agosto, com os selecionados tendo entre 9 e 13 de agosto para assinar com a rádio. [Olho texto=”As propostas serão avaliadas, segundo o edital, com base na valorização da diversidade cultural, na promoção da acessibilidade e na inclusão social” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As pessoas selecionadas não serão remuneradas pela produção, apresentação ou transmissão do programa, nem por custos referentes a transporte, alimentação ou outros valores indiretos relativos à produção e à execução dos programas. “Esse edital é uma das possibilidades de ampliar a diversidade da programação da Rádio Cultura. A outra maneira é por meio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC)”, explica o diretor da emissora pública, Walter Silveira, em referência à rubrica que o FAC dedica a esse fim. “Nós queremos aproveitar o máximo das propostas para composição de uma grade plural.” Diversidade é tônica As propostas serão avaliadas, segundo o edital, com base na valorização da diversidade cultural, na promoção da acessibilidade e na inclusão social e levarão em conta objetivos da Lei Orgânica da Cultura (LOC, Lei Complementar nº 934, de 2017), que devem ser os eixos dos programas da Cultura FM. [Olho texto=”“A moçada do DF ouve a nossa rádio pelo fato de trazermos uma programação musical alternativa, buscando valorizar a cultura do DF”” assinatura=”Walter Silveira, diretor da Rádio Cultura FM” esquerda_direita_centro=”direita”] A pontuação das propostas tem como critérios a promoção dos direitos humanos, o combate a desigualdades e discriminações de qualquer natureza, a defesa da igualdade étnico-racial, com respeito e valorização das expressões culturais de povos e comunidades tradicionais, a visibilidade para grupos socialmente vulneráveis e leva em conta pautas que promovam a diversidade cultural. São bem-vindas as discussões de gênero, o incentivo à integração dos interesses econômicos e culturais e o estímulo ao desenvolvimento da economia criativa. Outros dois pontos considerados importantes são a originalidade das propostas e a valorização da produção artística e cultural de todas as Regiões Administrativas do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A moçada do DF ouve a nossa rádio pelo fato de trazermos uma programação musical alternativa, buscando valorizar a cultura do DF”, afirma Walter Silveira. O cardápio contempla hip hop, samba, choro, rock, blues, reggae, música de raiz negra e caipira. “A transmissão via web ampliou nossa audiência jovem. Hoje, dentro do projeto de revitalização da rádio, atingimos todo o quadrilátero e Entorno”, informa. A rádio que toca Brasília, como apregoa uma das assinaturas da emissora, aposta no binômio informação de qualidade e programação plural para ganhar espaço da concorrência. “Queremos ocupar um lugar de destaque, totalmente identificado com a diversidade cultural do DF”. Para isso, entende o diretor da emissora pública, a colaboração do público é estratégica. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec)
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Espetáculos brasilienses são destaques em terras baianas
Com fomento de R$ 400 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e geração de 107 empregos, o Festival do Teatro Brasileiro – FTB, um dos eventos mais tradicionais do país, prepara-se para difundir, na Bahia, as artes cênicas feitas do Distrito Federal. O intercâmbio cultural vai levar oito espetáculos – selecionados por curadoria formada pelo diretor Marcio Meirelles (Bando de Teatro Olodum) e pelo crítico e jornalista Guilherme Filho –, além de colocar 28 coletivos brasilienses em uma roda de negócios. As montagens selecionadas abrangem teatro adulto, peças para infância e juventude, circo e dança e oferecem um recorte das artes cênicas atuais de Brasília. O FTB recebeu 100 inscrições. “É difícil elaborar um painel com tanto trabalho bom”, observa Guilherme Filho. Um dos espetáculos selecionados para a edição do Festival do Teatro Brasileiro é Iara – O Encanto das Águas | Foto: Divulgação/Secec Idealizador e diretor da 21ª edição do FTB, Sérgio Bacelar destaca que os espetáculos escolhidos de teatro, dança e circo vão para dar visibilidade às obras, aos criadores, aos artistas e técnicos brasilienses, promovendo elos profissionais e aproximações com público, artistas e instituições baianas. “Assim, ampliam-se as possibilidades de trocas tecnológicas, mercadológicas e conhecimento da cultura”, afirma. A primeira atividade do Festival será a Rodada de Negócios Virtual, em agosto e setembro deste ano. Os coletivos selecionados serão apresentados aos programadores de festivais e teatros públicos e privados, bem como de centros culturais (além de Salvador). O objetivo é conhecer e estreitar relacionamentos com os coletivos do DF. [Olho texto=”O Festival do Teatro Brasileiro é nômade em sua natureza. Na estrada desde 1999, o evento leva o panorama cênico de um estado brasileiro a outro. Em 19 anos de trajetória, já foram apresentadas as cenas baiana, cearense, pernambucana, paraibana, mineira, gaúcha, paranaense e do Distrito Federal para 17 unidades da Federação” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “O FTB firma, desta maneira, sua reconhecida contribuição para o fortalecimento da rede de artes cênicas do Brasil. O projeto é original na proposição e dimensão deste grande encontro. Sua criatividade é marcada pela diversidade das ações paralelas propostas e formas de mobilização e interação com o público”, avalia Sérgio Bacelar. Nômade e transformador O Festival do Teatro Brasileiro é nômade em sua natureza. Na estrada desde 1999, o evento tem como característica “o caminhar, o andar, o viajar”. Desta forma, o FTB leva o panorama cênico de um estado brasileiro a outro. Em 19 anos de trajetória, já foram apresentadas as cenas baiana, cearense, pernambucana, paraibana, mineira, gaúcha, paranaense e do Distrito Federal para 17 unidades da Federação: Acre, Pará, Maranhão, Pernambuco, Ceará, Sergipe, Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. Saiba mais sobre o FTB Ao todo, foram realizadas 615 apresentações de 192 espetáculos, com público superior a 258 mil espectadores. Um total de 45.700 crianças e jovens da rede pública de ensino participou, gratuitamente, dos programas educativos promovidos. Cerca de 2.180 profissionais e graduandos frequentaram as oficinas e residências, e foram gerados mais de 2.800 empregos temporários. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em 2018, o Festival do Teatro Brasileiro ganhou o prêmio Plataforma de Difusão das Artes Cênicas, concedido pela área de Cultura do GDF. No ano seguinte, pela categoria “Festivais que Transformam”, ganhou o prêmio nacional Brasil Criativo de Artes Cênicas. “O projeto, ao longo das suas 20 edições, sistematizou um novo modelo de circulação, aproximação e celebração cultural no território brasileiro”, avalia Sérgio Bacelar. Os selecionados Cia Lumiato Formas Animadas – 2 Mundos Cia Lumiato Formas Animadas – Iara – O Encanto das Águas Coletivo Antônia – VOA Coletivo Instrumento de Ver – 23 Fragmentos dos Últimos Dias Giselle Rodrigues e Édi Oliveira – Fio a Fio Grupo Embaraça – Afeto João Campos – Encerramento do Amor Novos Candangos – Os Beatniks em A Gaivota Roda de Negócios Ajuntamento Caleidoscópio Cia Plágio de Teatro Grupo Mamulengo Presepada Arteviva Produções Artísticas Ltda Cia Transições Grupo Mamulengo Sem Fronteiras ATA – Agrupação Teatral Amacaca Cia víÇeras Grupo Sutil Ato Aysha Lluz Circo Rebote La Casa Incierta BR S.A. Circo Teatro Artetude Os Buriti Bruna Martini Coletivo Columna Pele Cia de Dança e Circo Casulo Teatro Companhia Casa de Ferreiro Setor de Áreas Isoladas Teatro Cia Corpus Entre Mundos Criadouros Coletivo Teatro do Concreto Cia Em Comma de Teatro Edson Beserra Cia Nós no Bambu Foco Cia de Dança *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Cultura abre nove frentes de trabalho para recuperar acervo da capital
Com serviços iniciados desde março, o Conjunto Fazendinha está sendo reformado para evitar danos maiores nas estruturas das casas | Foto: Marina Gadelha / Secec Após concluir os estudos e análise das necessidades emergenciais dos principais equipamentos culturais sob sua responsabilidade, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) pôs em ação um plano de trabalho, batizado de Brasília, Cidade Patrimônio que consiste em manter esses espaços aptos a receber o público tão logo as restrições de acesso, devido à pandemia, sejam flexibilizadas. “Brasília merece um presente como este nos seus 61 anos, pois é o segundo aniversário em meio a uma crise sanitária que vem afastando as pessoas de atividades culturais, tão essenciais ao seu bem-estar”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. Com serviços iniciados desde março, a Secec está atuando diretamente em nove equipamentos: Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), Teatro Nacional Claudio Santoro (TNCS), Memorial dos Povos Indígenas (MPI), Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC), Concha Acústica, Cine Brasília, Museu Nacional da República (MuN), Conjunto Fazendinha e Complexo Cultural Samambaia (CCS). No Museu de Arte de Brasília as obras já foram finalizadas. A secretaria está em contagem regressiva para a inauguração do complexo | Foto: Marina Gadelha / Secec Isto sem contar o Museu de Arte de Brasília, cujas obras já foram finalizadas e está em contagem regressiva para a inauguração do complexo, agora totalmente adaptado à concepção museológica, com vãos mais espaçosos de exposição e salas para conservação e recuperação de obras. O secretário Bartolomeu Rodrigues espera, ao longo de 2021, anunciar outras iniciativas importantes em curso na pasta, como o início das obras de restauração da Sala Martins Pena, do Teatro Nacional Cláudio Santoro e do Conjunto Fazendinha, na Vila Planalto. “Trata-se de melhorias e ações emergenciais em bens materiais de importância vital para o projeto de preservação da cidade”, acrescenta Bartolomeu Rodrigues. As ações que ocorrem nesse momento no Conjunto Fazendinha e Teatro Nacional antecedem as licitações. Enquanto o primeiro patrimônio passa por ações emergenciais para evitar danos maiores nas estruturas das casas, o segundo ganha uma manutenção ampliada no ar-condicionado central. “Essa intervenção no ar-condicionado do Teatro Nacional visa evitar o colapso desse sistema, que está parado desde o seu fechamento em 2014. No segundo semestre, vamos seguir com novas intervenções em equipamentos como Centro Cultural de Dança e Casa do Cantador”, observa o secretário-executivo Carlos Alberto Jr. Brasília, Cidade Patrimônio Conjunto Fazendinha O patrimônio cultural do DF tem a carga em processo de transferência da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Seduh) para a Secec. Enquanto o Termo de Referência (TF) balizado por Grupo de Trabalho não se processa em licitação para a restauração, a Secec realiza uma série de ações emergenciais nas cinco casas. Não se trata ainda do restauro. São procedimentos que visam evitar o colapso das estruturas há muito abandonadas. Nesse momento, ocorre o escoramento de três das cinco casas, com risco de desabamento, além de revisão elétrica em outras. Limpeza do terreno, poda de árvores, remoção ecológica de colmeia, dedetização e remoção de entulhos também foram realizados. Investimento: R$ 184 mil Início das obras: 23/3/21 Tempo de execução: 45 dias Teatro Nacional Claudio Santoro Fechado desde 2014, o Teatro Nacional segue com a entrega dos estudos orçamentários para a Caixa Econômica Federal par liberar o recurso de R$ 33.314.447 do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDD). Em paralelo, o serviço executado no ar-condicionado central recupera a Torre de Água Gelada, substitui compressores travados, revisa e corrige sistema elétrico, trazendo de volta esse sistema de refrigeração. Investimento: R$ 121 mil Início das obras: 1/3/21 Tempo de execução: 45 dias Além disso, ocorrem a reposição de gás e manutenção em motores elétricos e ajustes no sistema de molas das portas do Foyer. Investimento: R$ 10 mil Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) Uma das ações no equipamento consiste em reforma do quarto andar, com a instalação de piso vinílico e divisórias, remoção de carpetes e fornecimento de rede elétrica. Investimento: R$ 1,6 milhão Início das obras: 1/3/21 Tempo de execução: 90 dias A reforma também inclui recuperação da fachada e impermeabilização do espaço Território Criativo. Investimento: R$ 50 mil Início das obras: em emissão de ordem de serviço Tempo de execução: 45 dias Memorial dos Povos Indígenas (MPI) Execução de projeto de Combate a Incêndio Investimento: R$ 258,5 mil Início das obras: 09/03/21 Tempo de execução: 60 dias Além disso, ocorre o desentupimento no sistema de ralos do Museu Investimento: R$ 4 mil Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC) Execução de projeto de Combate a Incêndio Investimento: R$ 85 mil Início das obras: 09/03/21 Tempo de execução: 60 dias Museu Nacional da República (MuN) Desativação e alteração de Galeria Investimento: R$ 48,8 mil Início das obras: 18/03/21 Tempo de execução: 30 dias Concha Acústica Manutenção corretiva e revitalização das áreas danificadas pela chuva Investimento: R$ 184 mil Início das obras: 09/03/21 Tempo de execução: 45 dias Cine Brasília Manutenção no sistema de iluminação Investimento: R$ 8,5 mil Início das obras: 18/03/21 Complexo Cultural Samambaia (CCS) Troca do piso da Sala de Dança, construção de duas coberturas com telhas de PVC e intervenções na estrutura para sanar infiltrações pluviais Investimento: R$ 150 mil Início das obras: emissão de ordem de serviço * Com informações da Secec
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Museus locais fechados a partir deste sábado (27)
Com programação diversificada e novas mostras frequentes, o Museu Nacional bateu a marca de 24.170 visitantes desde a reabertura | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Diante do Decreto 41.842, publicado nessa sexta-feira (26), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) decidiu fechar, neste sábado (27), todos os equipamentos culturais públicos que seguiam abertos, dentro de protocolos de saúde e higiene, desde 18 de setembro de 2020. São eles: Museu Nacional da República, Centro Cultural Três Poderes (CC3P – composto por Museu da Cidade, Museu Lúcio Costa e Panteão da Pátria), Museu Vivo da Memória Candanga (MCMC) e Memorial dos Povos Indígenas (MPI). Todos estavam funcionando de sexta-feira a domingo, em seis horas por dia. [Olho texto=”“É uma decisão em nome da proteção da vida. Sabemos da importância desses equipamentos para a formação cultural e para o lazer de turistas e brasilienses. Espero anunciar a reabertura em breve, quando toda essa delicada situação for vencida pela ciência e pelo empenho da saúde pública'” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É uma decisão em nome da proteção da vida. Sabemos da importância desses equipamentos para a formação cultural e para o lazer de turistas e brasilienses. Espero anunciar a reabertura em breve, quando toda essa delicada situação for vencida pela ciência e pelo empenho da saúde pública”, destacou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. Desde a reabertura dos equipamentos públicos da Secec, em setembro de 2020, os museus estão tendo visitas monitoradas pelos protocolos internacionais de saúde. Além dos itens de higiene e segurança básicos, como a obrigatoriedade do uso de máscara para acessar os espaços, cada museu contava com fornecimento do álcool gel nas portas de entrada, termômetro para medição e marcações no chão, visando ao distanciamento social. Alguns espaços oferecem, ainda, sapatilhas descartáveis, os pró-pés. É o que acontece no Centro Cultural Três Poderes, Memorial dos Povos Indígenas, Museu Nacional da República e Museu Vivo da Memória Candanga. Visitação crescente O Museu Nacional da República e o Centro Cultural Três Poderes (CC3P) vinham tendo uma visitação crescente, sobretudo, com a chegada do verão e de feriados prolongados, como o carnaval. Com programação de exposições e acervo de qualidade, esses espaços vinham mantendo quórum considerável. Os três museus do CC3P, por exemplo, receberam 26.812 visitas, funcionando de sexta-feira a domingo, por seis horas, e com visitadas limitadas de 20 a 40 pessoas por salão. Só no carnaval foram 1.346 pessoas. Com programação diversificada e novas mostras frequentes, o Museu Nacional bateu a marca de 24.170 visitantes desde a reabertura. No feriado de carnaval, o equipamento contou com público de 1.085 pessoas. Sara Seilert, diretora do Museu Nacional, atribui a boa visitação dos museus à necessidade da experiência sensorial em tempos de segurança. “O contato direto com as obras de arte, a imersão na arquitetura, o passeio ao ar livre pela praça pública são algumas das experimentações e vivências possibilitadas pela visita ao Museu. Vivências que os ambientes virtuais não conseguem substituir”, completou. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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E aí, que tal se divertir com um jogo e escapar dessa sala?
Espaço Geek da Biblioteca Nacional de Brasília, é voltado para jogos e HQ e tem produtos interativos à disposição da comunidade | Foto: Divulgação/Secec Imagine um mundo dividido entre duas realidades: a que tomamos como certa quando nos levantamos diariamente, e outra, de caráter virtual, em que desafios, enigmas e a capacidade de descobrir pistas levam ao sucesso. Dentro desse universo, há um tipo de jogo (game), chamado escape room (sala de escape), no qual participantes investem tempo tentando sair do local em que estão aprisionados por forças que nem sempre se apresentam abertamente. Algumas bibliotecas mundo afora têm investido nesses games, que a diretora da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), Elisa Raquel Sousa Oliveira, considera “um projeto educativo”. Essa convicção levou-a a fazer da BNB a pioneira em games no Distrito Federal. Leia mais: Secec lança campanha para ampliar participação de artistas no Ceac Maquetes de obras inéditas de Niemeyer ganham retoques finais para exposição Contadores transformam o Complexo Cultural Samambaia num mar de histórias Equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), a BNB, desde o final do ano passado, disponibiliza esse tipo de atividade a seus usuários. Foram três títulos até agora: Frankenstein, Halloween e Natal, todos com aprovação do público. “No fundo, é uma forma divertida de aprendizagem, na qual as pessoas testam seus conhecimentos em áreas tão diversas como português, raciocínio lógico, matemática, história e geografia, entre outros”, defende a gestora da principal biblioteca pública do DF. Febre mundial A ideia virou febre nos Estados Unidos. Começou com bibliotecas estrangeiras fazendo o jogo presencial. Com a Covid-19, a opção pelo digital tornou-se óbvia. “Nesse período de pandemia, estávamos pensando em trazer produtos interativos para a comunidade. O próprio Espaço Geek (da BNB, voltado para jogos e HQ) tem esse perfil. Então, juntamos pessoas para trazer jogos variados nas redes sociais da biblioteca como forma de entretenimento e conhecimento”, explica a servidora Mariana Greenhalgh, que coordena o trabalho de uma equipe com mais quatro colegas na montagem do escape room. Saiba como jogar: Escape Room Frankenstein Escape Room Halloween Escape Room de Natal Mariana conta que o escape room foi escolhido para ser um desses jogos porque permite várias histórias e traz enigmas e desafios que instigam as pessoas. Ao observar bibliotecas estrangeiras que usam esse tipo de jogo, ela percebeu que uma “biblioteca pode trabalhar diretamente com atividades ao mesmo tempo lúdicas e educativas”. O primeiro Escape Room Frankenstein foi lançado em agosto, inspirado no clássico da inglesa Mary Shelley. A receptividade foi boa, e a equipe pôs no ar o Escape Room Halloween em outubro, com uma pitada maior de terror. Em dezembro, foi a vez do Escape Room de Natal. Mariana destaca que o aspecto pedagógico é preponderante e que a própria Biblioteca Nacional de Brasília aprende com a iniciativa: “No final do jogo, há um espaço para que os participantes nos enviem suas críticas e impressões. Alguns gostariam de uma dificuldade maior e outros, menor. Então, é um produto promissor pensando na disponibilização de jogos educativos em vários níveis”, explica. Servidores A bibliotecária Aparecida de Fátima Moura, da equipe, destaca a dimensão colaborativa do trabalho. “A gente define o tema, pesquisa e depois elabora. Eu contribuo mais na escrita do roteiro da história, mas, também, dou sugestões de enigmas”, revela. O também bibliotecário Daniel Arcanjo Bueno Portela tem o papel de contribuir na narrativa e nos desafios. “Na maioria das vezes, busco desafios já existentes, que a gente adapta. Pode ser uma mudança na dificuldade ou apenas uma alteração na imagem, para alinhá-la ao tema do escape room”, diz. Daniel, que é da equipe de mídias sociais da BNB, bem como da equipe responsável pelo Geek, aposta que o próximo escape pode ter inspiração em dois filmes que são referências para quem quer mergulhar nesse mundo virtual, Jogador Nº 1 (2018) e Escape Room (2019). Nerds emparedados em um local sinistro e cheio de desafios mortais. “Mas não tem nada certo, nem falei para a equipe dessa ideia”, apressa-se Daniel em explicar. No mundo dos games, dar spoilers é imperdoável. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Mais R$ 25 milhões de investimento no setor cultural
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF classificou mais 76 agentes culturais do Aldir Blanc Gran Edital, todos da Linha 6 (festivais com prêmios de R$ 50 mil), injetando mais R$ 3,8 milhões. Com isso, o edital passa a contemplar 2.095 proponentes, chegando ao patamar de R$ 24.768,000,00 para o Inciso III da Lei Aldir Blanc. Os classificados deste edital têm até as 23h59 desta sexta-feira (25) para preencher e enviar recibo simples assinado. [Olho texto=”Os classificados deste edital têm até as 23h59 desta sexta-feira (25) para preencher e enviar recibo simples assinado.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Esse aumento foi possível porque remanejamos a sobra do Inciso I (pessoa física) da Lei Aldir Blanc. Dessa forma, o Gran Circular naturalmente se amplia ainda mais em seu alcance pelas 33 RAs do DF”, aponta o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. Confira a lista suplementada do Aldir Blanc Gran Circular Resultado – Edital Gran Circular (Complementação) 24-12-2020 RECIBO-ALDIR-BLANC-GRAN-CIRCULAR-modelo-para-PF-e-PJ-2 Resultado: Linha 1 (pessoas físicas – agentes culturais) – 1.132 classificados para prêmio de R$ 4 mil (superou em 51% o previsto de 750) Linha 2 (bastidores) – 225 classificados para prêmio de R$ 4 mil (número de inscrições previa 500) Linha 3 (coletivos) – 340 classificados para prêmio de R$ 20 mil (superou em 70% o previsto de 200) Linha 4 (cultura nas cidades) – 190 classificados para prêmio de R$ 25 mil (número de inscrições previa 300) Linha 5 (Iniciativas populares) – 86 classificados para prêmio de R$ 25 mil (número de inscrições previa 100) Linha 6 (festivais) – 122 classificados pra prêmio de R$ 50 mil (superou em 305% o previsto de 40) “Conseguimos dessa forma incluir 76 iniciativas na linha de Festival, ampliando ainda mais o impacto dessa premiação”, observa o subsecretário de Incentivo e Fomento, João Moro. Recibo é fundamental para recebimento do recurso Todos os 2.019 já classificados devem mandar com urgência recibo assinado para a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal conforme modelo anexado. O prazo é até as 23h59 do dia 25 de dezembro (sexta-feira) de duas maneiras: 1. Pelo e-mail: premiosaldirblanc@gmail.com 2. No assunto, escreva RECIBO PREMIAÇÃO. O recibo é de simples preenchimento, deve ser assinado e enviado em PDF. Serve tanto para Pessoa Física (colocar o número do CPF), quanto para Pessoa Jurídica (colocar o número do CNPJ). No preenchimento, é necessário colocar a informação bancária igual à indicada na inscrição do edital. Não esquecer, em hipótese nenhuma, os dígitos verificadores tanto da agência quanto da conta. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Autorizado repasse de R$ 21 milhões para agentes culturais
Com a intensão de premiar todas as 33 regiões administrativas do Distrito Federal, o edital Gran Circular Aldir Blanc classificou 2019 agentes culturais (a previsão era de 1.890), com distribuição de quase R$ 21 milhões (R$ 20.968.000,00, mais precisamente) aos profissionais de cultura do DF. Nos termos do Diário Oficial do DF desta quarta-feira (23), os classificados precisam enviar recibo assinado para a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) até as 23h59 de 25 de dezembro. CONFIRA O RESULTADO FINAL Aldir Blanc Gran Circular – resultado final BAIXE O RECIBO RECIBO-ALDIR-BLANC-GRAN-CIRCULAR-modelo-para-PF-e-PJ “Esse resultado é um esforço fundamental de uma Secretaria de Cultura e Economia Criativa, que trabalhou, nos últimos meses, de domingo a domingo, em horários estendidos, para realizar o pagamento deste edital, fundamental para que os recursos da [Lei] Aldir Blanc cheguem aos agentes culturais em todas as pontas da cadeia produtiva”, destaca o titular da pasta, Bartolomeu Rodrigues. Houve remanejamento das seis linhas do edital, de forma a aproveitar o maior número possível de agentes contemplados. Confira: Linha 1 (pessoas físicas – agentes culturais) – 1132 classificados para prêmio de R$ 4 mil (superou em 51% o previsto de 750) Linha 2 (bastidores) – 225 classificados para prêmio de R$ 4 mil (número de inscrições previa 500) Linha 3 (coletivos) – 340 classificados para prêmio de R$ 20 mil (superou em 70% o previsto de 200) Linha 4 (cultura nas cidades) – 190 classificados para prêmio de R$ 25 mil (número de inscrições previa 300) Linha 5 (Iniciativas populares) – 86 classificados para prêmio de R$ 25 mil (número de inscrições previa 100) Linha 6 (festivais) – 46 classificados pra prêmio de R$ 50 mil (superou em em 15% (número de inscrições previa 40) “A nossa lógica de remanejamento privilegiou os artistas da Linha 1 e os coletivos da Linha 3. Abraçamos, assim, o espírito da Lei Aldir Blanc”, observa o subsecretário de Incentivo e Fomento, João Moro. Desde 30 de junho, quando foi promulgada a Lei Aldir Blanc, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF trabalha de forma incessante para executar os recursos de R$ 36,9 milhões repassados para os três incisos, com intenso diálogo com a classe de trabalhadores e trabalhadoras da cultura. O inciso 1 ainda segue em avaliação final, com 386 beneficiários pagos e 159 em análise para recebimento de cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil (mãe provedora do lar). O inciso 2 foi finalizado com 344 cadastrados habilitados para o recebimento de R$ 20 mil. Leia mais: Secec conclui análise do Inciso II da Aldir Blanc e habilita 344 cadastrados “Fizemos tudo num espaço muito curto de tempo de execução dessa Lei 14.017. Estados e municípios lutam para o adiamento para 2021, porque o percentual de execução é baixo de Norte a Sul do Brasil. Essa expectativa, apesar de estamos na reta final, ainda é acalentada por todos e todas”, aponta o secretário-executivo e coordenador da Lei Aldir Blanc no DF, Carlos Alberto Jr. RECIBO É FUNDAMENTAL PARA RECEBIMENTO DO RECURSO Todos os 2019 classificados devem mandar com urgência recibo assinado para a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, conforme modelo abaixo. BAIXE O RECIBO RECIBO-ALDIR-BLANC-GRAN-CIRCULAR-modelo-para-PF-e-PJ O prazo é até as 23h59 do dia 25 de dezembro (sexta-feira) de duas maneiras: Pelo e-mail: premiosaldirblanc@gmail.com No assunto, escreva RECIBO PREMIAÇÃO Pessoalmente, somente, no dia 24 de dezembro (quinta-feira), das 9h às 14h, sem intervalo, na Subsecretaria de Diversidade e Difusão Cultural, no Anexo do Teatro Nacional, onde dois funcionários estarão de plantão para receber o recibo. O recibo é de simples preenchimento e deve ser assinado e enviado em PDF. Serve tanto para pessoa física (colocar o número do CPF), quanto para pessoa jurídica (colocar o número do CNPJ). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No preenchimento, é necessário colocar a informação bancária igual à indicada na inscrição do edital. Não esquecer, em hipótese nenhuma, os dígitos verificadores tanto da agência quanto da conta. * Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Divulgada lista de pessoas que avaliarão propostas culturais
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) publicou, em edição extraordinária do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) dessa segunda-feira (21), o resultado final do edital Nº 12/2020, que vai credenciar, em âmbito nacional, 157 brasileiros capacitados a avaliar propostas culturais inscritas no Programa de Incentivo Fiscal do Distrito Federal. O chamamento público vai criar um banco de dados com profissionais credenciados e habilitados que atuarão, de acordo com suas áreas de especialização, na seleção de projetos culturais apoiados pelo Programa de Incentivo Fiscal, mecanismo de financiamento cultural por meio da concessão de isenção fiscal a empresas privadas do DF que tenham interesse em promover a cultura local. O certame vai pagar, a cada membro credenciado, R$ 200 por avaliação. O credenciamento tem validade de um ano, prorrogável pelo mesmo período. Durante a seleção, os credenciados foram admitidos de acordo com a pontuação obtida na avaliação de quesitos como experiência na análise de projetos em editais, concursos na área cultural, experiência profissional e formação acadêmica, que foram analisados por comissão julgadora composta por servidores da Secec. Próximos passos Os credenciados devem realizar o cadastro no Sistema Eletrônico de Informação – SEI como ‘usuários externos’, acessando o link. O Termo de Credenciamento deverá ser assinado e encaminhado, no prazo de até 30 dias após a publicação do resultado final do processo de credenciamento no DODF, ao e-mail parecerista.licdf@cultura.df.gov.br . As análises dos recursos apresentados em relação ao resultado preliminar da seleção poderão ser solicitadas a partir desta quarta-feira, 23 de dezembro, por meio do e-mail parecerista.fac@gmail.com. [Olho texto=”Os principais objetivos do Programa de Incentivo Fiscal do DF são a estimulação da realização de projetos culturais, de forma republicana e democrática; a diversificação das fontes de financiamento da cultura no Distrito Federal; o fortalecimento da economia da Cultura; e a ampliação do investimento de capital privado na área cultural” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] Programa de Incentivo Fiscal A Lei de Incentivo à Cultura (LIC), atualmente chamada de Programa de Incentivo Fiscal do Distrito Federal, é um dos mecanismos de fomento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, mediante o apoio à produção e difusão da arte em parceria com a iniciativa privada, por meio da isenção fiscal. Parte dos valores de ICMS ou ISS que seriam arrecadados por atividade de pessoas jurídicas sediadas no Distrito Federal é revertido em financiamento de projetos culturais previamente aprovados pela Secec. Os principais objetivos do Programa de Incentivo Fiscal do DF são a estimulação da realização de projetos culturais, de forma republicana e democrática; a diversificação das fontes de financiamento da cultura no Distrito Federal; o fortalecimento da economia da Cultura; e a ampliação do investimento de capital privado na área cultural. Tanto pessoas físicas quanto pessoas jurídicas estabelecidas no DF podem apresentar projetos no âmbito do Programa de Incentivo Fiscal, desde que possuam registro válido no Cadastro de Entes e Agentes Culturais (CEAC). As inscrições de projetos vão até o mês de novembro. Confira mais informações na página da Lei de Incentivo Fiscal (LIC), no site da Secec. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Conheça o primeiro filme produzido inteiramente em Brasília
| Foto: Divulgação Secretaria de Cultura O ano era 1959. No meio do Cerrado, no coração selvagem do Planalto Central, em uma Brasília ainda tomada por obras faraônicas e ainda prestes a ser inaugurada, surge a lente curiosa de um jovem cineasta. O desbravador filma, incessantemente, o matracar de máquinas e homens trabalhando. Seria um dos vários registros feitos sobre a nova capital que se erguia. A diferença é que não se trata de um trabalho encomendado, como muitos outros, mas de uma empreitada pessoal do novato Gerson Tavares. O cineasta acabara de retornar da Europa, cheio de ideias na cabeça e uma câmera na mão. “Estávamos lá filmando e, de repente, aparece um carro trazendo o Israel Pinheiro [então presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital – Novacap] e o Juscelino [Kubitschek, ex-presidente da República]”, lembrou Gerson Tavares em entrevista, anos depois do episódio, referindo-se aos bastidores do curta-documentário “Brasília, Capital do Século”. “Corri, peguei no braço dele, expliquei sobre o documentário e perguntei se podia filmá-lo por três minutos. Ele disse que sim, se fosse rápido, porque o sol estava de amargar”, acrescentou o agora ex-diretor, que hoje tem 94 anos e mora em Cabo Frio (RJ). Confira: Ousado, o projeto teria um feito singular: o pioneirismo de captar, no calor do momento, impressões, angústias e anseios, sentimentos de personagens vivendo em um espaço vasto. Um tanto quanto vazia e intimidadora, a cidade então nascia de um projeto de nação nos seus primórdios, mas que também carregava uma forte aura futurística – uma atmosfera quase que de ficção científica, muito impulsionada pela moderna arquitetura de Oscar Niemeyer. Detalhes que foram realçados na película, de maneira pungente, pela fotografia de Hélio Silva e música especial de Rogério Duprat. “A fotografia do Hélio Silva é uma coisa muito imponente no filme. E, dentre os cineastas de maior intimismo da década de 60, o Gerson é o menos falado. Ele é uma joia pouco conhecida”, lamenta o crítico de cinema da revista portuguesa C7 Cinema e do jornal O Estado de S. Paulo, Rodrigo Fonseca. “Comparado por muitos ao [cineasta sueco, Ingmar] Bergman, ele era lembrado pela verve existencial, pela contemplação da exasperação dos sentimentos oprimidos, desejos incontidos, ou até por certa sensação de culpa burguesa”, aprofunda o jornalista, que também é roteirista e pesquisador da TV Globo. Símbolos da cidade Ambientado em 1965, o enredo é pontuado por um casal desajustado que se perde em um encontro furtivo, de um dia e uma noite, no isolamento de uma mansão do Lago Sul (bairro valorizado de Brasília), no número “9, lote 14”, como diz o personagem protagonizado pelo ator, Leonardo Vilar, no auge da carreira. Na fita, ele é Alberto, um arquiteto e professor universitário há dois anos vivendo em Brasília. Ele marca um encontro com a amiga Norma (Leina Krespi), mulher casada com rico empresário em busca de uma aventura extraconjugal. Entre ambos paira a figura espectral de Selma, antigo caso de Alberto, vivida por Betty Faria, em sua segunda atuação no cinema nacional. “Alberto! O único habitante de Brasília que não vejo diariamente”, ironiza Norma, ao se encontrar com ele e com convidados do Festival de Brasília no Hotel Nacional, futuro quartel general da organização. “Conheço todos os bares de Brasília. Mas não gosto de nenhum. Prefiro tomar um drink em minha casa. […] É uma penitenciária-modelo, estamos todos presos a alguma coisa”, devolve ele em suas impressões sobre a cidade, entre uma dose e outra de uísque. [Olho texto=”“É um filme que não apenas filma Brasília, mas, sobretudo, até pela formação do Gerson em Artes Plásticas, pensa a arquitetura no cinema”” assinatura=”Rafael de Luna, pesquisador da Universidade Federal Fluminense” esquerda_direita_centro=”centro”] Símbolos e códigos da recém-criada capital estão presentes, de forma explícita e velada, o tempo todo ao longo dos quase 70 minutos de filme. Tanto por meio dos diálogos densos dos personagens, quanto pelas imagens rápidas captadas pelo olhar poético do diretor. Vão desde as citações das siglas de endereços e prédios locais – passando por closes emblemáticos dos míticos cobogós, por exemplo –, situando com charme a Concha Acústica, a Rodoviária do Plano Piloto, a Praça dos Três Poderes, o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e as carcaças dos primeiros prédios do Setor Comercial Sul da cidade e da Catedral Metropolitana, que só seria inaugurada em 1970. A situação política do país, em meio a prisões de professores da UnB, surge na tela de forma rápida e incômoda, por meio de um telefonema de um aluno de Alberto. “É um filme que não apenas filma Brasília, mas, sobretudo, até pela formação do Gerson em Artes Plásticas, pensa a arquitetura no cinema”, comenta o pesquisador e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) Rafael de Luna. “Acho o plano final fantástico, que traz essa ideia que juntava a tendência do cinema brasileiro, pós-golpe de 64, que era a do cinema da fossa, da autoanálise, combinando certa ideia de passividade e angústia existencial”, acrescenta. Festival de Brasília Produzido com ajuda da antiga Fundação Cultural do DF – hoje Secretaria de Cultura e Economia Criativa –, “Amor e Desamor” foi rodado em poucas locações, com elenco reduzido e marcou a estreia de Gerson Tavares na direção de longa de ficção. Mais do que isso, a produção pavimentou o caminho do cineasta para a realização de sua obra-prima, o elogiado “Antes, o Verão” (1968), baseado em texto de Carlos Heitor Cony. “Foi o Hugo Carvana, que era meu vizinho em Ipanema, quem me deu a ideia de filmar o livro do Cony”, revelaria Gerson. “Os filmes do Gerson eram muito bem feitos. Dos filmes da época, eram os mais elaborados e, embora conservadores, não eram reacionários”, elogiaria Cony. Embora muitos tenham reclamado da ênfase teatral nos diálogos do filme rodado em Brasília, o trabalho seria bem recebido pela crítica. O que ajudou o projeto intimista a ser selecionado para a mostra competitiva da segunda edição do Festival de Brasília, em 1966, ainda chamado de Semana do Cinema Brasileiro. “Acho que o fato de o filme ter sido filmado em Brasília foi um motivo óbvio para ser exibido no festival”, observa Rafael de Luna. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Amor e Desamor” competiu com pesos pesados do Cinema Novo, como “O Padre e a Moça”, de Joaquim Pedro de Andrade; “Opinião Pública”, de Arnaldo Jabor; e “A Grande Cidade”, de Cacá Diegues. Mas o grande vencedor seria a comédia “Todas As Mulheres do Mundo”, de Domingos de Oliveira – que, além de Melhor Filme, levou também os Candangos de Melhor Diretor, Argumento, Diálogos e Ator para Paulo José, indicado outras 11 vezes na mostra, tendo abocanhado três prêmios. Um dos concorrentes de “Amor e Desamor”, naquela noite de 1966, com o drama urbano “A Grande Cidade” – também trazendo o ator Leonardo Vilar no elenco –, o cineasta Cacá Diegues, então com 20 e poucos anos, não tem muitas recordações da premiação. Suas memórias resvalam em acontecimentos bem peculiares. “O que lembro era que o festival era bem precário, simples mesmo. Não tinha muita coisa para fazer, então, nós, os participantes do evento, realizávamos rodadas de peladas para nos distrairmos”, diverte-se. * Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Filme retrata promessas da construção da capital
Peterson: “Tivemos que ter muita cautela para tratar do assunto com um senhor com mais de nove décadas de vida” | Foto: Secec-DF Goiano de Jataí, Toniquinho narra o primeiro comício da campanha presidencial de Juscelino Kubitschek em seu município. “Você vai construir a nova capital?”, perguntou a JK, levantando a questão que mudou os rumos da nação. Protagonizada pelo próprio Toniquinho, que faleceu no fim de 2019, aos 95 anos de idade, “Questão de Bom Senso” é uma obra que investiga a pergunta considerada, historicamente, como o marco que levou à construção de Brasília. O documentário concorre na categoria de curtas na Mostra Brasília do 53º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB), em streaming até domingo (20), na plataforma Canais Globo. Autor da obra, Peterson Paim conta que muito se questiona sobre a autenticidade da pergunta de Toniquinho, considerada muito oportuna. É acerca desta polêmica que o documentário se desenrola. “Tivemos que ter muita cautela para tratar do assunto com um senhor com mais de nove décadas de vida. Mas, à medida que a conversa fluía, tivemos a sutileza de questionar, cuidadosamente, sobre a veracidade dos fatos revelados nos livros de História”, relata o diretor. Diretor, roteirista, fotógrafo, montador e músico, Paim é goiano de Anápolis e radicado em Brasília desde 1981. Ele conta que a ideia de fazer o documentário partiu do roteirista Carlos Valls, que o procurou, iniciativa que se encaixou em seus planos de fazer filme sobre pioneiros de Brasília, em homenagem aos 60 anos da cidade. “Partimos para Jataí. Após vários cortes de edição, às vésperas do encerramento das inscrições, consegui chegar a um corte final. E, para nossa felicidade, fomos contemplados com a seleção para o festival”, celebra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Paim destaca a Mostra Brasília como seu “xodó” dentre todos os festivais, que acompanha todos os anos – seja como espectador, seja como júri, seja como concorrente. Como entusiasta da pegada do cinema local – diverso e abrangente, ousado e tradicional, jovem e velho –, ele ressalta que a mostra de produções candangas é fruto da luta da classe cinematográfica da cidade. “Creio que, com a exibição a internet, o alcance do público será bem maior. Muito importante e simbólica a manutenção do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, faça chuva ou faça sol”, arremata o cineasta. * Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Divulgado resultado provisório do edital Aldir Blanc Gran Circular
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) publicou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), desta quinta-feira (17), o resultado preliminar do edital Aldir Blanc Gran Circular (19/2020). Ao todo, 2.472 agentes culturais se inscreveram no edital que vai contemplar 1.890 fazedores de cultura das 33 Regiões Administrativas do DF, com R$ 21 milhões no total. O recurso começa nesta sexta-feira (18) e deve ser respondido por meio de formulário eletrônico. Excepcionalmente, o edital Aldir Blanc Gran Circular vai permitir, no recurso, que se adicionem documentos não apresentados. Assim, os desclassificados por ausência ou incompletude de documentos podem juntar a documentação faltante no recurso. “É com imensa felicidade que anuncio o edital Gran Circular Aldir Blanc, que compõe a Linha 3 da Lei 14.017. Nesse momento, a Secec forma uma força-tarefa para contemplar esses artistas dentro do prazo máximo de pagamento, estipulado em 31 de dezembro”, aponta o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. [Olho texto=”Dividido entre seis linhas para pessoas físicas e jurídicas, o Gran Circular foi elaborado para alcançar artistas em situação de vulnerabilidade social” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] Dividido entre seis linhas para pessoas físicas e jurídicas, o Gran Circular foi elaborado para alcançar artistas em situação de vulnerabilidade social. Desde aqueles que habitam nas áreas de mais baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do DF até agentes que se autodeclararem negros ou pardos, pessoas com deficiência, quilombolas e indígenas. Mulheres (cis ou transgêneros) também receberam pontuação extra. Próximos passos Os proponentes com o status de “desclassificados” terão o prazo de cinco dias corridos, a partir desta sexta-feira (18), para apresentar recurso, que devem ser enviados à Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criava do Distrito Federal por meio do formulário Google. Para a linha de apoio 3 do Gran Circular, será necessário pedir a ficha completa de avaliação pelo e-mail. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Comissão de Seleção do Festival de Brasília avalia 698 filmes
Com 698 filmes inscritos, a 53ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB) entra na fase decisiva de seleção. Ainda neste mês serão conhecidas as 30 produções escolhidas pela Comissão de Seleção montada pelo curador, o cineasta Silvio Tendler. Os selecionados ocuparão a grade de programação do evento de cinema mais tradicional do país, que, neste ano, será exibido de 15 a 20 de dezembro, no Canal Brasil e streaming Brasil Play. As 30 obras selecionadas receberão R$ 400 mil em prêmios. “É um número de inscritos impressionante para nenhum festival colocar defeito. O Festival de Brasília é querido, desejado e importante. Praticamente, será o último do ano, já que infelizmente não teremos o Festival do Rio. Vai ser um belo festival e eu, como curador, estou muito feliz com essa chegada dos filmes e das pautas que estamos montando para as atividades paralelas”, comemora Silvio Tendler. [Olho texto=”“Desse coquetel vai romper o novo no Festival de Brasília. É uma Comissão de Seleção plural e abarcativa”” assinatura=”Sílvio Tendler, cineasta e curador do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro” esquerda_direita_centro=”centro”] Desde que assumiu a direção artística do 53º FBCB, Silvio Tendler convocou toda a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) a construir uma edição histórica. As três comissões formadas trazem em si esse desafio. São integradas por 13 profissionais, entre cineastas, artistas, produtores, curadores e professores de diversas gerações. De André Luiz Oliveira (ganhador do Candango com o antológico Meteorango Kid – O Herói Intergalático, em 1969) à atriz Anne Celestino (que ganhou como melhor intérprete, em 2019, por Alice Junior. Desde que assumiu a direção artística do 53º FBCB, Silvio Tendler convocou toda a secretaria a construir uma edição histórica | Foto: Divulgação “Além desse encontro de gerações, dosei com muitas mulheres (oito de 13), negros, LGBTQIs. Gente de diversos territórios, cores e pegadas. Todos os grupos estão contemplados”, comemora Silvio Tendler, Safra especial é esperada Presidido pelo cineasta e músico André Luiz Oliveira, o grupo responsável por escolher os seis longas-metragens da Mostra Competitiva Oficial é composto pela professora e pesquisadora da Universidade de Brasília (UnB), Tânia Montoro; pela jovem atriz pernambucana Anne Celestino; pela diretora Adriana Dutra; e pelo cineasta e produtor Luiz Carlos Lacerda, carinhosamente conhecido como “Bigode”. “Espero que o Festival seja um sucesso como sempre foi. Brasília merece todo nosso respeito e apoio pela importância que esse festival tem”, sacramenta o cineasta André Luiz Oliveira. Mesmo com uma longa carreira atrelada ao mais importante e celebrado festival de cinema do país, quando aqui participou, em 1969, aos 21 anos, com o anárquico Meteorango Kid…, André Luiz Oliveira recebeu o convite do curador Sílvio Tendler com surpresa. “É uma responsabilidade grande extrair dessa safra de filmes brasileiros, num momento tão difícil que o audiovisual está passando, o que há de melhor para oferecer ao público”, destaca. “É uma safra especial porque, apesar do desmonte em relação à produção do audiovisual, os filmes surgem de qualquer jeito, filmes baratos e criativos, filmes incríveis”, comemora. [Olho texto=””Espero que os filmes escolhidos tragam a força e a diversidade do cinema brasileiro”” assinatura=”André Carvalheira, cineasta e membro da comissão de seleção dos curtas” esquerda_direita_centro=”centro”] Curtas são vitrines de tendências Um dos membros da comissão de seleção dos curtas (presidida pelo professor e cineasta Clementino Luiz de Jesus), o diretor de fotografia André Carvalheira emprestou seu olhar sensível e perspicaz a quase 60 produções. Só de curtas foram mais de 40 obras fotografadas, destaque para trabalhos como Uma Questão de Tempo (2006), de Catarina Accioly, e Riscados pela Memória (2018), filme de Alex Vidigal protagonizado pelo veterano Antonio Pitanga. Cavalheira e Clementino estarão na mesma comissão das cineastas Edileuza Penha de Souza e Nara Barreto Campello; e da montadora Cintia Bomit Bittar. Juntos, vão selecionar 12 produções. “O festival é uma super vitrine, um grande acontecimento. No caso dos curtas, são trabalhos que trazem novas linguagens, novos diretores, então há o cuidado de fazer uma seleção que tenha coerência no sentido de curadoria”, observa Carvalheira. Um dos membros da comissão de seleção dos curtas, o diretor de fotografia André Carvalheira emprestou seu olhar a quase 60 produções | Foto: Divulgação O brilho da “prata da casa” Criada em 1996, exclusivamente para prestigiar as produções do Distrito Federal, a Mostra Brasília ganhou o carinho especial do público brasiliense e prestígio considerável nos reconhecimento das “pratas da casa”. O que só aumenta a competência do júri da Comissão de Seleção dos 12 filmes que farão parte dessa categoria. “Muitos profissionais do cinema, veteranos ou iniciantes, almejam mostrar seus trabalhos no Festival de Brasília. Acredito que, até pela dificuldade em selecionar, teremos um FBCB com filmes significativos, de grande qualidade técnica e artística”, aponta a atriz, diretora de teatro e cinema, Glória Teixeira, que divide o peso dessa responsabilidade com as colegas Carina Bini Fernandes e Maria das Graças Quaresma. Desafio Diretora-executiva do 53º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB), a subsecretária Erica Lewis respira aliviada a virada das inscrições para a fase de seleção. Sabe que o desafio é intenso porque essa escolha vai dar a identidade dessa edição. “Esse Festival de Brasília é especial, feito no suor, na raça, com as nossas mãos. Estou muito curiosa e confiante porque sei que, com uma Comissão de Seleção tão plural e representativa como essa, sairá um Festival de Brasília inesquecível”, projeta. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Mais 135 vagas para bolsas de estudo na UDF
As inscrições para o Programa de Concessão de Bolsas de Estudos da Secretaria de Economia do DF (Seec) começam no dia 16 de novembro e podem ser feitas até o dia 18, no caso dos interessados que não sejam servidores do GDF. Os candidatos contemplados terão direito a uma bolsa integral para cursar o Ensino Superior no Centro de Ensino Unificado do Distrito Federal (UDF) para o primeiro semestre de 2021. Já os servidores públicos podem se inscrever nos dias 19 e 20 de novembro. A exemplo das edições anteriores, as bolsas são destinadas aos servidores públicos efetivos e aos empregados públicos do Distrito Federal, bem como à sociedade civil em geral. Ao todo serão oferecidas 135 bolsas – o que equivale a 10% do total de vagas ofertadas pela instituição. [Olho texto=”Muitos servidores e alunos da rede pública terão uma nova oportunidade. É uma iniciativa que refletirá em melhorias nos serviços públicos prestados à população”” assinatura=”André Clemente, secretário de Economia” esquerda_direita_centro=”centro”] Desse total de 135 vagas, 63 são para servidores e 72 para a sociedade civil. A divisão é feita por curso e período, de acordo com a Portaria nº 178, de 14 de maio de 2020, que estabelece as regras do programa. O edital com todos os detalhes foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-0feira (4). Outras informações sobre o processo de inscrição estão reunidos no site da Escola de Governo (Egov-DF), responsável pela organização do programa. “Muitos servidores e alunos da rede pública terão uma nova oportunidade, a partir da concessão dessas bolsas de estudo. É uma iniciativa que refletirá em melhorias nos serviços públicos prestados à população, com a capacitação de agentes do Estado, e também garantirá um futuro mais próspero a todos os contemplados”, vislumbra o secretário de Economia, André Clemente. Para os servidores públicos da Administração Direta ou Indireta do DFs são levados em conta requisitos relacionados a tempo de serviço, assiduidade, número de dependentes, remuneração e nível de escolaridade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No caso de membros da sociedade civil é necessário ter cursado e concluído os três anos do Ensino Médio em escola da rede pública de ensino do DF, ter realizado a última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no ano de 2020 e ter obtido média mínima de 500 pontos no exame e nota mínima de 500 pontos na redação, além de ter comprovada hipossuficiência de renda familiar. Formação acadêmica A presidente da Comissão do Programa de Seleção das Bolsas de Estudo da Secretaria de Economia, Carolina Oliveira, destaca a importância do programa. “É um projeto que contribui para a capacitação dos servidores e dos empregados públicos, bem como de cidadãos que almejam a formação acadêmica de Ensino Superior. Como resultados, esperamos a melhoria na qualidade dos serviços públicos e, para a sociedade civil, mais chance de ingresso no mercado de trabalho, cada vez mais competitivo”, destaca Carolina. “É mais uma frente que se abre para capacitação de servidores, o que significa mais desenvolvimento humano, mais valorização e mais qualidade de vida”, acrescenta a secretária-executiva de Valorização e Qualidade de Vida da Secretaria de Economia, Adriana Faria. O programa, que existe desde o final da década de 1960, tem sido aprimorado a cada edição, a fim de garantir oportunidade de acesso totalmente gratuito ao Ensino Superior. Os cursos mais concorridos são Direito, Nutrição e Odontologia. Além desses, há vagas para Administração, Ciência Política, Ciências Contábeis, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Pública e Relações Internacionais, entre outros. * Com informações da Escola de Governo do Distrito Federal (Egov-DF)
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Cultura: eleitos 260 nomes para conselhos regionais
Colegiados se debruçam sobre políticas públicas para a cultura, que tem como um dos seus diversos palcos pelo DF a Casa do Cantador, em Ceilândia | Foto: Renato Araujo / Agência Brasília O Conselho de Cultura do Distrito Federal (CCDF) divulgou os nomes dos conselheiros regionais eleitos para o triênio 2021-2024. O processo de eleição, que contou com o amparo da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), contemplou 20 regiões administrativas do DF com 260 conselheiros, entre titulares e suplentes. A lista dos escolhidos foi formalizada nesta segunda-feira (12). Confira quais são os eleitos Com o total de 4.616 votos válidos, o processo seletivo foi motivado pela obrigatoriedade da realização das eleições neste ano, atendendo às premissas de participação social, e em cumprimento aos princípios jurídicos e administrativos exigidos pela Lei Orgânica da Cultura (LOC). Nesse sentido, o CCDF atuou em esforço para que os agentes culturais de todas as regiões administrativas do DF pudessem participar da seleção do novo colegiado – e, assim, com participação garantida na formulação de novas políticas públicas para o setor. [Olho texto=”“A comunidade cultural participou ativamente por meio da internet, com vídeos, flyers e muita informação compartilhada pelos mecanismos on-line, e a resposta se deu na participação popular com o número de votos”” assinatura=”Wellington Abreu, presidente do CCDF” esquerda_direita_centro=”centro”] Ao total, 276 interessados se candidataram para ocupar 180 vagas de titulares e 80 de suplentes nos conselhos regionais de cultura (CRCs) de 20 regiões administrativas. Enquanto Candangolândia e Taguatinga ainda estão com seus mandatos vigentes, 11 RAs não conseguiram eleger os nove representantes previstos no artigo 20 da LOC, de modo que será necessário elaborar novo cronograma de processo seletivo para essas regiões. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Cada conselho regional é formado por nove titulares da sociedade civil (oito com atuação na área cultural e um como líder comunitário de cultura), além dos respectivos suplentes nos casos das RAs que atingiram a cota máxima de candidaturas válidas. Com representantes escolhidos da comunidade local, os CRCs possuem a função de propor políticas públicas de cultura, bem como avaliar ações, metas consolidadas e processos designados. Após o encerramento da votação, às 23h59 do dia 2 de outubro, e com os votos contabilizados neste último fim de semana, o presidente do CCDF, Wellington Abreu, fez menção ao aumento expressivo de votantes. “A comunidade cultural participou ativamente por meio da internet, com vídeos, flyers e muita informação compartilhada pelos mecanismos on-line, e a resposta se deu na participação popular com o número de votos. A nossa expectativa é de que todas as RAs conquistem políticas efetivas para a cultura do DF”, celebrou. Devido à pandemia de Covid-19, todo o processo de eleição foi realizado em plataforma on-line, incluindo inscrições, habilitações, recursos, cadastro de eleitores, votação e resultados. O próximo passo será a posse dos eleitos, prevista para o período entre 16 de novembro e 8 de janeiro de 2021, presencial e virtualmente. * Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Grafiteiras pintam o poder feminino em Planaltina
Artista plástica e designer, May Bucar adotou o grafite como uma forma de ampliar seus desenhos. Foto: Divulgação/Secec O Complexo Cultural Planaltina (CCP) transformou-se numa exuberante tela de arte, graças ao edital Planaltina Arte Urbana, que selecionou 15 artistas do grafite. Juntos, eles coloriram o equipamento cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). O objetivo era duplo: celebrar os dois anos do espaço e valorizar o trabalho, e a trajetória das grafiteiras e grafiteiros do Distrito Federal. Essa festa de arte urbana, no domingo passado (4), contou com os traços do grafite feminino do Distrito Federal. Dos 15 selecionados, cinco foram mulheres, que expressaram pelas cores fortes das tintas mensagens de representatividade e empoderamento. Cada um dos escolhidos recebeu um cachê de R$ 1,5 mil. Em quatro manhãs ensolaradas, Iasmin Kali, Quel, Nabrisa, May Bucar e Didi Colado coloriram as paredes com desenhos que remetem à cultura hip hop, abordando temas sociais no contexto histórico e cultural de Planaltina. Durante as pinturas realizadas em 18,4 m² (um paredão de 8 m de altura por 2,3 m de largura), as artistas trabalharam com emoções diferenciadas, como sentimento de inclusão social, diversidade, respeito, fraternidade e felicidade. Crias da cidade De Planaltina, a grafiteira Raquel Meneses, conhecida como “Quel”, confere à sua Região Administrativa relevância no trabalho de preservação do patrimônio, por se tratar de uma cidade centenária. Surpreendida com a iniciativa, a artista enxerga o desejo da população em querer ter uma cidade mais colorida pelo grafite. Reconhecida por desenhos que retratam a beleza negra feminina, Quel pintou mulheres carregando seus turbantes, como símbolo de força e tradição histórica da primeira Região Administrativa do DF. “Tradição define a nossa morada. Escolhi Planaltina sendo representada no turbante, contando uma história. Ela é meio que como a namoradeira, nas janelas tradicionais dos casarões de Planaltina”, completou a gratifeita. Também moradora de Planaltina, a grafiteira Iasmim Kali conta que, desde a inauguração do Complexo Cultural, sua expectativa era que tivesse um projeto para inserir a arte urbana no local. A artista explica que, com a arte urbana, a comunidade pode se expressar e enxergar novas possibilidades por meio das manifestações culturais. Em sua obra para o CCP, Iasmim retratou a vivência feminina nas festividades tradicionais da cidade, como a Festa do Divino. “A mulher, além de cuidar da casa, dos filhos, ainda consegue organizar uma festa tão grandiosa, com trabalhos tão minuciosos. Grafito o empoderamento e a liberdade. Gosto do fato de mulher pintar outra mulher e retratar suas vivências reais, longe dos estereótipos”, destacou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Didi Colado conta que trabalha com arte urbana há quase sete anos, como participante e idealizadora de um coletivo feminino. A artista explica que, por participar do grupo de mulheres, garantiu visibilidade e forca artística, principalmente em um momento em que o ambiente do grafite era majoritariamente masculino. Sobre sua obra estampada no CCP, Didi priorizou o significado místico e religioso que Planaltina carrega. “Esse trabalho tem um significado histórico por seus monumentos centenários e cultos religiosos, mas também conta com a ancestralidade da mulher preta que ainda faz muito pela economia local. Os traços finos dos monumentos lembram a xilogravura, uma arte típica nordestina”, detalhou. Brilho feminino Artista plástica e designer, May Bucar adotou o grafite como uma forma de ampliar seus desenhos. Cansada de telas pequenas e papéis de tamanhos convencionais, ela aposta nas paredes, onde estampa figuras femininas ou símbolos que remetam ao universo, acreditando na força da arte das mulheres. “Mãe, filha, mulher e artista, carrego comigo um brilho no olhar de quem faz o que ama e por quem ama. O painel produzido em Planaltina é a imagem que tenho da cidade e suas referências do cerrado, é claro, sempre colorido e geométrico, como é sempre o meu trabalho”, explica. Nascida em São Paulo, capital, mas há quase 20 anos morando no DF, a grafiteira Sabrina Falcão, 37 anos, a Nabrisa, escolheu como tema Tia Neiva, a criadora do Vale do Amanhecer, comunidade de espiritualistas próxima à cidade. “Busquei como tema do meu trabalho a representatividade feminina na história de Planaltina e assim cheguei à Tia Neiva”, revela. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Arte do grafite põe DF na rota do turismo criativo
A Agência Brasília começou nessa terça-feira (15) uma série de reportagens sobre os investimentos do Governo do Distrito Federal para embelezar a capital, valorizar a arte urbana e, ao mesmo tempo, impedir atos de vandalismo. Nesta última reportagem, saiba como o grafite transformou o Setor Comercial Sul (SCS) na primeira rota de turismo criativo do DF. Artistas de diversas regiões administrativas do DF convergem para o Setor Comercial Sul para deixá-lo mais bonito e colorido | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília Conhecida por ser um museu a céu aberto, Brasília tem ganhado destaque nacional não só pela arquitetura de Oscar Niemeyer e os traços de Lúcio Costa, mas também pela arte de grafiteiros de várias regiões administrativas do Distrito Federal. Em 2020, por exemplo, o projeto SCS Tour – parceria entre o Instituto No Setor e a Universidade de Brasília (UnB) – transformou o Setor Comercial Sul (SCS) em rota turística. O SCS Tour – em resumo, um passeio a pé pelo setor – foi realizado no final ano passado durante o Encontro de Grafite 2019, parceria com o Governo do Distrito Federal. Foram 60 artistas selecionados pelo edital da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) para pintar o Beco do Rato e as quadras 5 e 6 do SCS. O projeto foi escolhido para integrar a Rede Nacional de Turismo Criativo (Recria) por proporcionar experiências diferentes, além das convencionais. [Olho texto=”“Temos um fluxo de turistas muito grande e, por meio do grafite, é possível contar histórias. A pessoas estão buscando cada vez mais esse tipo de experiência, que é uma tendência no mundo inteiro”” assinatura=”Vanessa Mendonça, secretária de Turismo” esquerda_direita_centro=”centro”] O grafiteiro Paulo Sérgio Saraiva, 30 anos, mais conhecido como Corujito, é membro do Comitê Permanente do Graffite, que reúne representantes do governo local e da sociedade civil para construir políticas públicas voltadas para a classe artística. Ele ressalta que a capital tem grande potencial para atrair frequentadores devido ao turismo criativo, o que também inclui as cidades do DF. “É preciso explorar as outras regiões administrativas também, e não só o Plano Piloto. Lá, a cultura acontece na sua mais pura essência”, defende. Espaços antes relegados às pichações e à sujeira hoje são preenchidos com talento e bom gosto | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília Ainda segundo Corujito, esse tipo de iniciativa é uma forma de reunir pessoas de diversas regiões com o intuito de lançar novo olhar para um espaço que, historicamente, é berço de cultura. “Incentivando o grafite, o Estado faz uma reparação histórica de reconhecimento aos artistas anônimos – que, na grande maioria das vezes, são invisibilizados por instituições artísticas tradicionais como museus, galerias e amostras”, lamenta. A avaliação da secretária de Turismo do DF, Vanessa Mendonça, não é diferente. “Temos um fluxo de turistas muito grande e, por meio do grafite, é possível contar histórias. A pessoas estão buscando cada vez mais esse tipo de experiência, que é uma tendência no mundo inteiro. A história da cidade precisa ser lembrada e ressignificada e os artistas são capazes de relembrar os acontecimentos”, destaca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a administradora do Plano Piloto, Ilka Teodoro, os projetos de requalificação por meio da arte têm o poder de transformar toda a dinâmica do espaço. “O grafite é uma ferramenta usada para criar instalações e performances em variados cenários urbanos do mundo inteiro. São manifestações culturais com potencial de atrair turismo e desenvolvimento econômico para a região”, comenta. Subsecretária de Cultura e Economia Criativa, Érica Lewis também lembra que o DF tem um decreto de valorização do grafite com o objetivo de criar políticas públicas para a área. “Esse instrumento fomenta a possibilidade concreta de termos um mapa da arte urbana, como se nos tornássemos uma galeria a céu aberto. Isso é fantástico porque o grafite expõe nos muros a alma de suas cidades, valoriza a identidade e democratiza ainda mais o acesso aos bens culturais e à produção artística”, avalia. Intervenções artísticas reúnem, democraticamente, todos os estilos de grafite | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília Palco urbano O GDF tem trabalhado para retomar a importância do SCS, considerado um grande centro comercial na década de 1980, para além de apenas palco do turismo criativo e das atividades culturais de massa – por exemplo, o Carnaval, o projeto Samba Urgente e a venda de artesanato. O governo local pretende autorizar o uso residencial em 30% dos imóveis no local. O objetivo, segundo o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitacional (Seduh), Mateus Oliveira, é atender à boa parte ociosa do setor, que sofre degradação do tempo e tem salas e lojas vazias ou subaproveitadas. Entre agosto e setembro deste ano, o Executivo local também fez uma ação integrada para atender pessoas em situação de rua. Em iniciativa conjunta, equipes do GDF fizeram mais de 1,5 mil atendimentos para quem vive na região, uma forma de dar dignidade a cidadãos a partir de serviços de assistência social.
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Grafite conquista as ruas do Distrito Federal
Grafite dá aspecto especial à parada de ônibus, com direito a igreja ao fundo | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A Agência Brasília inicia, nesta quarta-feira (16), uma série de reportagens sobre as ações do Governo do Distrito Federal para cuidar da capital, valorizar a arte urbana e, ao mesmo tempo, impedir atos de vandalismo como pichações. Nesta primeira matéria, saiba sobre como foram feitos os investimentos do Executivo local, entre 2019 e 2020, para transformar os espaços públicos. [Numeralha titulo_grande=”Mais de 100 artistas” texto=”serão selecionados para intervenções em pontos históricos do DF” esquerda_direita_centro=”centro”] A arte do grafite se tornou uma aliada do governo para embelezar a cidade e evitar pichações em monumentos, prédios e fachadas da capital. Entre 2019 e 2020 foram investidos R$ 277,5 mil para que grafiteiros façam suas pinturas em espaços públicos da cidade. Galeria dos Estados nova em folha terá olhar especial para arte urbana | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília Do total investido, R$ 195 mil serão destinados à arte urbana da nova Galeria dos Estados, recentemente reinaugurada (foto acima) após obra de reconstrução decorrente da queda de um viaduto. Nas próximas semanas, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) também vai lançar um edital para que mais de 100 artistas façam intervenções urbanas em um local histórico de Brasília. [Olho texto=”“Há grandes grafiteiros no DF, inclusive internacionais. É uma forma valorizá-los, de ocupar espaços públicos na capital e democratizar o acesso à arte e a cultura”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”centro”] Em novembro do ano passado, 60 artistas da capital e Entorno foram selecionados para pintar o Beco do Rato, localizado no Setor Comercial Sul (SCS). A secretaria desembolsou R$ 90 mil para pagar o cachê dos grafiteiros. Durante dois dias, cada participante fez uma intervenção artística de tema livre com até 10 metros quadrados. A programação ainda contou com debates, painéis e apresentações de música e de dança. A pasta também vai financiar um projeto de grafite em Planaltina. O resultado preliminar da etapa de admissibilidade foi divulgado nesta semana. Administração do Plano Piloto cederá tintas para grafiteiros selecionados | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília Quinze artistas vão grafitar, entre 1º e 4 de outubro, na parede externa do complexo cultural da cidade, localizado em frente à Avenida Uberdan Cardoso. Ao custo de R$ 22,5 mil, cada selecionado fará sua manifestação artística em uma área de até 18,4 metros quadrados e 8 metros de altura por 2,3 metros de largura. Valorização, democratização, conscientização O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, explica que o objetivo dos chamamentos públicos também é expor o trabalho dos grafiteiros, prestigiar a cultura urbana, proporcionar intercâmbio artístico-cultural e incentivar o empreendedorismo na cidade. “Há grandes grafiteiros no DF, inclusive internacionais. É uma forma de valorizá-los, de ocupar espaços públicos na capital e democratizar o acesso à arte e à cultura”, ressalta. Segundo o titular da pasta, os interessados deverão apresentar temas de acordo com as regras do certame. A previsão é de que a grafitagem pelos oito vãos e 16 paredes da Galeria dos Estados comece no próximo mês. Serão cinco dias no total – às sextas, sábados e domingos, das 10h às 18h. Em respeito ao protocolo de segurança no combate ao coronavírus, um revezamento de distanciamento será feito entre os artistas, para evitar aglomerações. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Administração Regional do Plano Piloto descentralizou recursos para contribuir com a ação do GDF. O órgão cederá as tintas que serão usadas pelos artistas. A administradora do Plano, llka Teodoro, reforça a importância de conscientizar a população no combate ao vandalismo. “Como gestores públicos temos que estar abertos ao diálogo e ouvi-los, pois a pichação tem um viés de reivindicação. Os artistas clamavam por um espaço para que pudessem manifestar sua arte e há um respeito entre eles. Ou seja, onde há grafite dificilmente haverá pichações”, salienta. O que a população pensa das pichações Josino Evangelista, 65 anos, barbeiro “Sou revoltado com pichações. Não tem sentido, pois é o nosso dinheiro é investido na pintura dos espaços públicos. O governo acaba de reformar e eles [pichadores] vandalizam.” Edmilton Miranda, 56 anos, chaveiro “Se os grafiteiros não fizerem sua arte aqui, os pichadores vão tomar conta. Acredito que é preciso ter uma penalidade maior para eles, pois é um desrespeito total com as pessoas e a cidade.” Márcia Alves, 50 anos, comerciante “Para evitar pichações, eu acho a ideia do grafite excelente. É uma arte muito bonita. Além de ter lojas aqui, também é uma passagem para os pedestres, então o ambiente fica mais colorido.” Abner de Almeida, 28 anos, estudante “Diferentemente da pichação, o grafite é uma arte que valoriza e torna o ambiente mais agradável. O governo acabou de pintar as estruturas e já há pichações.” Antônio de Carvalho, 52 anos, vigilante “Aqui melhorou muito. Mas, se não for grafitado, os pichadores continuarão vandalizando os espaços. É um absurdo o que eles fazem com os espaços públicos.” * Confira na reportagem desta quarta-feira (16) o que as administrações regionais têm feito para estimular o grafite nas cidades.
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Governo propõe residências no Setor Comercial Sul
Projeto de lei foi apresentado em coletiva de imprensa transmitida em tempo real nas redes sociais do governo | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Uma das áreas mais centrais da capital federal, o Setor Comercial Sul (SCS) há anos é apontado como um espaço carente de revitalização. Tido como um grande centro comercial na década de 1980, agora o lugar pode ter um impulso significativo para retomar sua importância: o Governo do Distrito Federal pretende autorizar o uso residencial em 30% dos imóveis no setor. É o que prevê o projeto de lei apresentado em coletiva de imprensa transmitida em tempo real nas redes sociais do governo, na tarde desta sexta-feira (4), no Palácio do Buriti. O texto, já aprovado pelo Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do DF (Conplan), visa atender à boa parte ociosa do setor, que sofre degradação do tempo com salas e lojas vazias. A proposta será divulgada no portal da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitacional (Seduh), na próxima semana, para que seja imediata e amplamente discutida em audiência pública, com data ainda a ser definida. [Olho texto=”“Quem for morar lá deve saber que é um setor com vocação comercial. A moradia é complementar. Atividades de comércio e moradia convivem bem em prédios por todo o Brasil, e aqui não há de ser diferente”” assinatura=”Izabel Borges, subsecretária do Conjunto Urbanístico do DF” esquerda_direita_centro=”centro”] “O Setor Comercial Sul passa há anos por um momento de degradação. Temos sete prédios inteiros desocupados no local. O objetivo é trazer vitalidade para um setor que passa por grande ociosidade nos fins de semana, e também à noite”, pontua o titular da Seduh, Mateus Oliveira. Ele conta que outro levantamento feito pela pasta, em 2018, aponta que 24% dos imóveis do setor estavam vazios. A iniciativa dá a opção para que os proprietários das unidades comerciais “transformem” o local para moradia. “O que vemos, hoje, no Setor Comercial Sul são prédios comerciais. O que o GDF propõe é que seus proprietários possam fazer adequações. O critério está definido – os 30% que chegarem com apresentação de projetos para conversão das suas unidades terão prioridade”, explica Mateus. [Olho texto=”“O Setor Comercial é onde bate o coração da cidade. Ele tem história e uma atividade cultural própria, um dos motivos pelos quais até hoje não sucumbiu. Gente que já é identificada com o setor, que já trabalha por lá, vai querer ter sua moradia no SCS”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”centro”] Palco cultural Após a audiência pública, a proposta será levada ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e, novamente, ao Conplan para aprovação. Em seguida estará pronta para apreciação da Câmara Legislativa do DF (CLDF). O resgate do SCS está dentro do programa Viva Centro, que busca revitalizar regiões centrais da cidade, a exemplo das mudanças feitas na W3 Sul. “Quem for morar lá deve saber que é um setor com vocação comercial. A moradia é complementar. Atividades de comércio e moradia convivem bem em prédios por todo o Brasil, e aqui não há de ser diferente”, aponta a subsecretária do Conjunto Urbanístico do DF, Izabel Borges. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A novidade também poderá fazer bem à cultura da cidade. Local de atividades culturais intensas – como o Carnaval, o projeto Samba Urgente e a venda de artesanato, entre outras –, o setor ganharia um novo componente em seu cotidiano. “O Setor Comercial é onde bate o coração da cidade. Ele tem história e uma atividade cultural própria, um dos motivos pelos quais até hoje não sucumbiu. Gente que já é identificada com o setor, que já trabalha por lá, vai querer ter sua moradia no SCS”, aposta o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. Mateus Oliveira: “O critério está definido – os 30% que chegarem com apresentação de projetos para conversão das suas unidades terão prioridade” | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Apoio comercial A localização é um dos atrativos aos potenciais moradores, pois o setor é bem próximo à Esplanada dos Ministérios e cercado por outros comércios, bancos e pelos setores Hoteleiro, Hospitalar e de Diversões. “Essa ocupação mista existe no mundo inteiro. O SCS é cercado de todas essas facilidades. A cadeia produtiva é muito favorável e acreditamos que vai fomentar o comércio da região”, pontua o vice-presidente da Fecomércio, Ovídio Maia. O Instituto no Setor, coletivo que atua em defesa do local, viu com bons olhos a ideia. Porém, defende que o SCS não perca sua essência. “É uma oportunidade. Acho positivo, pois esse uso misto pode fazer florescer coisas novas no Setor Comercial Sul, impulsionar a cultura e garantir moradias para quem mora longe e trabalha aqui. Mas, é preciso muito debate e entender que aqui não deve se tornar uma área de flats”, finaliza Ian Viana, presidente do coletivo.
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Um resgate da origem da construção de Brasília
Evidente potencial turístico do conjunto de residências será explorado após a revitalização | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília No coração da Vila Planalto, cinco casarões guardam a memória da criação de Brasília. Elas formam o Conjunto Fazendinha, que serviu para moradia de engenheiros que trabalharam para erguer a capital e abrigou equipamentos públicos. As estruturas de piso único, chão avermelhado e com janelas e suporte da caixa d’água de madeira sofreram com as ações do tempo e do esquecimento. Agora, o Governo do Distrito Federal vai trabalhar por resgate, revitalização e restauração daquele espaço. Nesta sexta-feira (4), o local recebeu uma visita técnica intersetorial do governo, com o objetivo de definir ações. Na visita ficou determinada a criação de grupo de trabalho para elaborar um plano de medidas de revitalização do espaço, além de providenciar a transferência da gestão do conjunto da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) para a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). [Olho texto=”“Houve pedido da comunidade para inclusão no projeto de requalificação, que já está em condições de avançar, e então será estendido para atender a essa região em uma segunda etapa de prolongamento”” assinatura=”Mateus Oliveira, secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação” esquerda_direita_centro=”centro”] Também será celebrado um convênio com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e com a Administração Regional do Plano Piloto com o objetivo de desenvolver estudos necessários à futura contratação de projeto de restauração e demais ações para devolver o equipamento à comunidade. As medidas foram definidas após reivindicações da população. O projeto da Rota Cultural e Turística da Vila Planalto foi retomado e está em pleno andamento. Nesta semana, durante audiência pública, a necessidade de olhar pelo espaço foi apontado pelos próprios moradores. É o que conta o titular da Seduh, Mateus Oliveira: “Houve pedido da comunidade para inclusão no projeto de requalificação, que já está em condições de avançar, e então será estendido para atender a essa região em uma segunda etapa de prolongamento”. [Olho texto=”“Nós estamos nos 60 anos de Brasília. A comemoração ainda não acabou. Ela foi impedida, de certa forma, pelo coronavírus, mas não paramos de pensar nos aspectos culturais, de resgate da história de Brasília”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”centro”] Administradora regional, Ilka Teodoro revela que o Conjunto Fazendinha é o único ponto de convergência de todas as reivindicações e grupos da Vila Planalto. “Essa reunião de todos os setores do governo demonstra o compromisso da gestão com a preservação da cidade, conservação da história de Brasília e espaços que operam além do afetivo, mas também no simbólico”, destaca a gestora, para quem os esforços são preocupação com a preservação histórica e cultural da cidade. A secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, destaca o potencial turístico da cidade como polos gastronômico e cultural. “A valorização do patrimônio material é imaterial. É da maior importância. No momento em que se investe na recuperação, proporcionamos à comunidade possibilidades de ressignificação da área, que tem tanto a colaborar com desenvolvimento de emprego e renda, com criação de novos negócios e investimentos”, acrescenta. União de forças Para evitar acidentes e incidentes no Conjunto Fazendinha foi desligado o fornecimento interno de água e a energia. Do lado de fora foi feita roçagem da grama alta, limpeza do espaço e esgotamento de água da piscina abandonada. A conservação é feita regularmente, mas, agora, com a união das forças governamentais e sociais, o plano é revitalizar e restaurar com mais apuro a localidade simbólica para a construção da capital. “Nós estamos nos 60 anos de Brasília. A comemoração ainda não acabou. Ela foi impedida, de certa forma, pelo coronavírus, mas não paramos de pensar nos aspectos culturais, de resgate da história de Brasília”, valoriza o titular da Secec, Bartolomeu Rodrigues. Necessidade de restauração e manutenção do local foi apontada pelos próprios moradores | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Com a criação do grupo de trabalho, os integrantes poderão definir o plano de ação. “Tudo o que for estabelecido vamos trabalhar para executar em parceria com os outros órgãos”, avisa o presidente da Novacap, Fernando Leite. A revitalização do Conjunto Fazendinha vai ao encontro dos princípios da atual gestão. “A principal missão dada pelo governador [Ibaneis Rocha] é recuperar os espaços públicos e a nossa cidade. Estamos fazendo isso com, eu diria, relativa competência e com o fator importantíssimo que é a integração dos órgãos”, define o secretário de Governo, José Humberto Pires. “Nossa cidade fez 60 anos, mas não é uma senhora de idade. É uma jovem que precisa de cuidado, trato, zelo para que se apresente da forma que ela é para o Brasil e para o mundo. Além de ser ponto cultural, tem aspecto que pode ser relevante na área de turismo”, arremata. Ação do tempo não tirou dos casarões sua importância histórica e cultural | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Projeto turístico-cultural O projeto da Rota Cultural e Turística da Vila Planalto envolve diversos órgãos. Ela terá início e fim nos arredores da tradicional Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompéia, um marco cultural e arquitetônico da Vila Planalto fundado em 2 de abril de 1959. O trajeto engloba ruas compartilhadas, com mais espaço e vez para pedestres, sinalização dos pontos turísticos, drenagem, preservação do conjunto tombado pelo patrimônio histórico, adequação de obras desconformes e edificações irregulares, qualificação dos espaços urbanos e desenvolvimento social e turístico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Histórico A Vila Planalto foi criada em 1957 para abrigar os acampamentos de operários que trabalhavam na construção da capital. O tombamento como Patrimônio Histórico do DF veio em 1988. O plano inicial era remover os trabalhadores após a inauguração de Brasília e transferi-los para as chamadas cidades-satélites – na nomenclatura atual, as denominadas regiões administrativas do Entorno. Entretanto, seis acampamentos permaneceram no local, privilegiado pela proximidade com o centro do poder político e à beira do Lago Paranoá – fica a cerca de 500 metros do Palácio do Planalto, por exemplo. A cidade preserva características da época da construção, com reconhecido valor histórico no processo de ocupação do DF.
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Sai resultado provisório da instituição que produzirá Festival de Brasília
Programado para acontecer em dezembro, num formato híbrido de plataforma digital e drive-in, o tão esperado 53º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro segue rumo à realização. O edital para selecionar a Organização da Sociedade Civil (OSC) que vai produzir o evento, juntamente com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) foi lançado em 22 de julho. Agora, a comissão de seleção divulgou o resultado provisório – que foi publicado nesta quinta-feira (3) no Diário Oficial (DODF). Das quatro OSCs inscritas, o Instituto Eu Ligo foi a que obteve maior pontuação dentre os critérios estabelecidos pelo chamamento público (Edital nº 9/2020), após análise da documentação e do plano de trabalho apresentados à Comissão de Seleção. A Secec recebeu quatro propostas para realização de Termo de Colaboração, fato inédito desde 2017. A OSC a ser selecionada será responsável pelas mostras, atividades formativas e rodadas de negócios do festival. A adesão inédita permitiu que a Comissão de Seleção tivesse uma visão global das propostas. Em 2019, por exemplo, houve uma única candidatura ao edital de chamamento público. Para a edição de 2020, a Secec estabeleceu o mínimo de dois anos de atuação no DF e a realização de ao menos um festival. Classificação provisória 1ª colocação: Instituto Eu Ligo pontuação: 8,5 2ª colocação: Instituto Alvorada Brasil de Arte, Cultura, Comunicação e Cidadania pontuação: 8 3ª colocação: Associação dos Amigos do Cinema e da Cultura – AACIC pontuação: 8 4ª colocação: Instituto Cultural e Social Lumiart pontuação: 7 Cabe recurso quanto ao resultado provisório, que deverá ser interposto no prazo de cinco (5) dias a partir desta sexta-feira (4). * Com informações da Secec
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Em clima de mutirão, Cultura inicia o pagamento do FAC Prêmios Brasília 60
Em oito dias úteis, depois do anúncio do resultado do edital FAC Prêmios Brasília 60 anos (publicado no dia 17 deste mês), a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) acelera o fluxo de pagamento e empenhos para os contemplados no edital. Só no Diário Oficial do Distrito Federal desta sexta-feira (28) foram publicados 39 empenhos de proponentes que enviaram a documentação e foram considerados aptos a receber o valor bruto de R$ 4 mil. Foram 500 contemplados, com R$ 2 milhões de aporte para os beneficiários, enquanto atividades presenciais estão interrompidas por conta da Covid-19. Neste momento, 30% seguiram para pagamento. “Nosso empenho é em vencer qualquer burocracia. Temos uma Secretaria trabalhando dia e noite para dar celeridade ao rito de todos os editais, termos de fomento e ações do Conecta Cultura (da qual o FAC Prêmios faz parte), de injetar recursos na economia criativa do DF”, observa o secretário Bartolomeu Rodrigues. Espírito colaborativo Coordenadora do FAC Prêmios Brasília 60 anos, Érica Lewis, subsecretária de Economia Criativa, comanda a equipe de trabalho que analisa os documentos enviados pelos contemplados. Até o momento, 364 proponentes enviaram os documentos e, em oito dias úteis, temos 156 processos em fase de pagamento. Quando chegam esses e-mails, todos os documentos são analisados, checados, com possibilidade de diligência, e encaminhados para a Subsecretaria de Fomento e Incentivo Fiscal (Sufic), que empenha e paga. Antes, cada proponente precisa assinar o recibo no Sistema Eletrônico de Informações (SEI) do GDF. “Esse edital foi lançado e analisado em plena pandemia nesse espírito colaborativo. Foram dez voluntários que analisaram 1.588 propostas. A Secec se colocou nesse papel de enfrentar as dificuldades causadas aos artistas e técnicos durante essa calamidade pública”, destaca Érica, enfatizando que, ao mesmo tempo, o certame buscou reconhecer trajetórias que contribuem para a valorização da cultura do DF. “Decidimos que, além do pagamento, vamos enviar um certificado registrando simbolicamente essa contribuição”, diz. Fluxo de pagamento Na Sufic, o subsecretário João Moro montou uma equipe que acelera os processos enviados pela equipe de Érica Lewis. “Esse fluxo está continuo. Desde que chegou, estamos empenhando a média de 40 processos por dia. Já temos proponente com dinheiro em conta. É importante cumprir os trâmites legais o mais rápido possível para que se possa atender de maneira ágil à comunidade artística em momento tão delicado”, enfatiza João Moro. A Sufic segue com diversos fluxos em paralelo com foco no pagamento de editais, a exemplo do FAC Áreas 2018 (R$ 22,5 milhões). “Até 24 de agosto, pagamos 148 projetos do Áreas 2018 num total de R$ 12.504.095,65. Oito seguem em assinatura de Termo de Ajuste e seis, empenho. Aguardamos 27 agentes apresentarem a abertura de conta no BRB e 47 seguem com pendências em projetos anteriores e não podem, portanto, receber sem essa finalização”, aponta João Moro. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Avança projeto de revitalização da Vila Planalto
Moradores elogiaram o projeto, mas fizeram algumas sugestões | Foto: Arquivo Agência Brasília A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) coordenou, na noite desta quinta-feira (27), uma audiência pública on-line sobre a retomada do projeto da Rota Cultural e Turística da Vila Planalto. O local tem uma importância histórica, já que foi berço da moradia de operários que trabalharam na construção de Brasília. Cinquenta e seis pessoas participaram dos debates. [Olho texto=”“Tenho a convicção de que esse projeto é o início de uma grande valorização da Vila”” assinatura=”Giselle Moll, secretária-executiva da Seduh” esquerda_direita_centro=”centro”] A audiência foi aberta pelo chefe da Seduh, Mateus Oliveira, e conduzida pela secretária-executiva da pasta, Giselle Moll. A administradora do Plano Piloto, Ilka Teodoro, também esteve presente. Os moradores elogiaram o projeto, mas sugeriram que a rota passasse pelo Conjunto Fazendinha e pelo antigo Alojamento de Engenheiros e Operários da Rabelo. Eles também pediram a revitalização desses locais. Giselle Moll garantiu aos moradores que o GDF vai resolver a questão do Conjunto Fazendinha, mas ressaltou a importância de aprovar a Rota Cultural e Turística, primeira etapa de revitalização da Vila Planalto. “Tenho a convicção de que esse projeto é o início de uma grande valorização da Vila. E não só como uma área de restaurantes, esse não é o principal patrimônio. O percurso cultural tem o objetivo de chamar a atenção para as características peculiares que o local tem”, destaca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O projeto da rota turístico-cultural está a cargo da Seduh, mas tem o selo característico da atual gestão: o trabalho integrado entre diferentes órgãos. Assim, serão envolvidas também as secretarias das Cidades (Secid), de Cultura e Economia Criativa (Secec) e de Turismo (Setur), além da Administração Regional do Plano Piloto, da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), da Companhia Energética de Brasília (CEB) e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF). A rota terá início e fim nos arredores da tradicional Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompéia, um marco cultural e arquitetônico da Vila Planalto, fundada em 2 de abril de 1959. O trajeto da rota turístico-cultural engloba ruas compartilhadas, com mais espaço e vez para pedestres, sinalização dos pontos turísticos, drenagem, preservação do conjunto tombado pelo patrimônio histórico, adequação de obras desconformes e edificações irregulares, qualificação dos espaços urbanos e desenvolvimento social e turístico. * Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação
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Com Termo de Fomento, Cultura abre frente de emprego e renda
A Caravana de São João, que circulou por 24 RAs em plena pandemia e gerou 300 empregos diretos e indiretos. Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília O que há em comum entre a 5ª Festa da Goiaba, em Brazlândia (DF) – que celebra a fruta mais produzida no Distrito Federal – e a “Forroterapia”, nos Centros de Convivência de Idosos no DF? A forma de financiamento. As duas iniciativas contaram com recursos do Termo de Fomento (TF) – R$ 800 mil e R$ 250 mil respectivamente. Regido pelo Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil, o recurso tem origem em emendas parlamentares – dinheiro do orçamento do Estado com destinação indicada por parlamentares distritais e federais para finalidades de interesse público. De janeiro a julho de 2020, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) executou 19 projetos em 31 Regiões Administrativas mais municípios da Região Integrada de Desenvolvimento do DF (Ride). O repasse total ultrapassou mais de R$ 6,4 milhões, atingindo um público de 1.241.000 pessoas (intensificado pelas plataformas digitais), com criação de 1.970 empregos diretos e 3.937 indiretos, movimentando a economia do Distrito Federal, sobretudo, no período da pandemia da Covid-19. Como um de suas estratégias, a atual gestão da Secec potencializa essa forma de fomento para gerar emprego e renda. “Os Termos de Fomento têm aproximando as ações da secretaria a praticamente todo o DF e Entorno. Aumentamos a nossa capilaridade com esses recursos, expandindo cultura, com intensidade, para a periferia”, contou o secretário, Bartolomeu Rodrigues. [Olho texto=”De janeiro a julho de 2020, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) executou 19 projetos em 31 Regiões Administrativas mais municípios da Região Integrada de Desenvolvimento do DF (Ride). O repasse total ultrapassou mais de R$ 6,4 milhões, atingindo um público de 1.241.000 pessoas (intensificado pelas plataformas digitais)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] Antes vistos como uma simples execução de recursos, os Termos de Fomento passaram a ser pensados como formas concretas de ampliação de uma política cultural. O secretário-executivo, Carlos Alberto Jr. revela que a Secec enxergou a importância desse instrumento como uma ferramenta poderosa na cadeia produtiva da economia criativa. “Mesmo estando em plena pandemia, os Termos de Fomento abriram esse leque de empregos. Tudo, é claro, dentro das normas legais, sob total transparência e responsabilidade”, destacou. Protocolos da pandemia A estratégia ganhou força na Subsecretaria de Difusão e Diversidade Cultural (SDDC) que, no período de pandemia, adotou critérios diferenciados para protocolo (diretamente por e-mail) e formato de execução de projetos. “Durante o isolamento social, a SDDC analisou caso a caso o mérito cultural e o alcance das propostas, atendendo os critérios legais e buscando o maior alcance dos projetos”, destacou a subsecretária, Mirella Ximenes. Segundo Mirella, a Secec permitiu, por exemplo, que os agentes culturais que tinham projetos com público presencial alterassem a forma de execução de seus projetos assim como a data de início dessa execução. “Os proponentes que já possuíam projetos tramitando na Secec, puderam alterar a data e o formato de sua execução para ser transmitido em plataformas virtuais, ou semipresencial (com o público assistindo a apresentações de suas janelas), acrescentou a subsecretária, apontando que “as regras e formulários para apresentação de propostas são bem simples e constam de na Portaria 21/2020”. Artistas fortalecidos Chefe da Assessoria de Articulação de Políticas Culturais da Secec, Sol Montes busca atrair os Termos de Fomento de parlamentares para aplicar em projetos que beneficiem artistas de cidades com baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), como o caso dos forrozeiros e trios de forrós. Recentemente, um desses projetos chamou a atenção: a Caravana de São João, que circulou por 24 RAs em plena pandemia e gerou 300 empregos diretos e indiretos. O projeto permitiu que trios, bandas e sanfoneiros voltassem ao trabalho, já que as festas juninas foram suspensas. “A Caravana nos aliviou. Foi uma garantia de subsistência para várias famílias. Que o setor cultural e governo se mobilizem cada vez mais com propostas alternativas para amparar os trabalhadores da arte”, comemorou o técnico de som Marcos Vieira, o “Catatau”. Ele conta que se sentiu privilegiado em poder atuar em um projeto que, de um modo diferenciado, conseguiu alegrar a população e garantir o sustento de agentes culturais da sua área técnica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Trabalhador do segmento de festejos juninos, Francisco Chagas, da Asforró, festeja a celeridade do Termo de Fomento na Secec. “Os prazos são pré-estabelecidos desde o momento da protocolização do projeto até o período de vigência. O acompanhamento do projeto por parte da Secec traz segurança para a entidade e mais transparência à parceria”, disse. Responsável pelo projeto Brasília 60 Anos, Raphael Andrade ressalta que a equipe técnica da Secec está disposta a orientar o proponente em todo o trâmite. O que faz toda a diferença na agilidade do andamento dos processos. Ele conta que a Secretaria é acessível em todas as áreas, e que, em todos os momentos, foi sempre bem-atendido. “Os técnicos sanaram todas as dúvidas para que o projeto fosse entregue em tempo hábil à sociedade”, apontou. Cadeia produtiva Pedro Affonso Franco tem cerca de 20 anos de experiência como produtor cultural em eventos de pequeno, médio e grande porte. Já realizou mais de 3.000 eventos dos mais diversos tipos em todo o país. Dentre eles o Capital Moto Week, que é executado via Termo de Fomento, atraindo público de todo o país”, declarou. Ele destaca que, por parte da equipe da Secec, nunca encontrou dificuldade. Sobre como os projetos realizados por TF impactam a vida dos trabalhadores da cultura e economia criativa do Distrito Federal, Pedro ressaltou a importância da agilidade da ferramenta para diversos segmentos culturais. “Este procedimento permite a segurança de execução de projetos e tem movimentado toda a cadeia produtiva de maneira transparente e incentivado o surgimento de mais projetos culturais e de economia criativa destinados à população do DF”, destacou. O Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil é o regime geral de parcerias entre o governo e entidades privadas sem fins lucrativos em projetos ou atividades de interesse mútuo. A Secretaria de Cultura do DF possui uma Portaria que traz as regras específicas para a realização de suas parcerias, simplifica e torna os processos ainda mais transparentes e fortalecem a atuação das OSCs nas políticas públicas culturais. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Programa de Incentivo Fiscal do DF abre seleção para pareceristas
Casa do Cantador, em Ceilândia, que tem o título de Capital da Cultura Nordestina no DF | Foto: Renato Araujo / Agência Brasília A partir desta quarta-feira (26), brasileiros capacitados a avaliar propostas culturais podem se inscrever para o chamamento público de pareceristas do Programa de Incentivo Fiscal do Distrito Federal, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). O Edital nº 12/2020 foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (24.08). Cada profissional selecionado vai receber R$ 200 por avaliação. O chamamento público vai criar um banco de dados com profissionais credenciados e habilitados. Eles atuarão, de acordo com suas áreas de especialização, na seleção de projetos culturais apoiados pelo Programa de Incentivo Fiscal, mecanismo de financiamento cultural por meio da concessão de isenção fiscal a empresas privadas do DF que tenham interesse em fomentar a cultura local. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos trabalhando, cada vez mais, para profissionalizar a gestão do Programa de Incentivo Fiscal. Para isso lançamos esse edital”, explicou o subsecretário de Fomento e Incentivo Fiscal, João Moro. As inscrições seguem até 24 de setembro. As pessoas físicas interessadas devem comprovar conhecimento e atuação em um dos seguintes segmentos artísticos e culturais: ? Artes Cênica, incluindo teatro, dança, circo, ópera e musicais, entre outras manifestações; ? Artes visuais, incluindo pintura, escultura, fotografia, artes digitais e instalações, entre outras manifestações; ? Jogos eletrônicos e audiovisual; ? Música; ? Livro, leitura, escrita e literatura; ? Patrimônio material e imaterial cultural histórico e artístico, arquivos e demais acervos; ? Manifestações culturais populares e tradicionais; ? Artesanato, cultura digital, design, moda e gastronomia. Processo de seleção Os inscritos serão credenciados de acordo com a pontuação obtida na avaliação de quesitos como experiência na análise de projetos em editais e concursos na área cultural, experiência profissional e formação acadêmica, que serão analisados por comissão julgadora composta por servidores da Secec. Após a seleção dos membros credenciados, a distribuição das análises é feita mediante sorteio. O credenciamento tem validade de um ano, prorrogável pelo mesmo período. O Formulário de Inscrição e a Declaração Formal – de que não é servidor efetivo ou ocupante de cargo em comissão na Secretaria de Cultura, e que não é cônjuge ou possui vínculo de parentesco até o terceiro grau com servidores da pasta – devem ser encaminhados ao e-mail parecerista.licdf@cultura.df.gov.br, juntamente com a documentação exigida no edital. O resultado preliminar será homologado pela Comissão Julgadora e publicado no DODF e no site da Secretaria de Cultura. Os procedimentos de seleção podem ser acompanhados nos canais institucionais da pasta, tanto no caso deste como de outros editais. Incentivo fiscal A Lei de Incentivo à Cultura (LIC), atualmente chamada de Programa de Incentivo Fiscal do Distrito Federal, é um dos mecanismos de fomento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, mediante apoio à produção e difusão da arte em parceria com a iniciativa privada, por meio de isenção fiscal. Parte dos valores de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ou Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) que seriam arrecadados por atividade de pessoas jurídicas sediadas no Distrito Federal é revertida em financiamento de projetos culturais previamente aprovados pela Secec. Os principais objetivos do Programa de Incentivo Fiscal do DF são a estimulação da realização de projetos culturais, de forma republicana e democrática; a diversificação das fontes de financiamento da cultura no Distrito Federal; o fortalecimento da economia da cultura; e a ampliação do investimento de capital privado na área cultural. Tanto pessoas físicas quanto pessoas jurídicas estabelecidas no DF podem apresentar projetos no âmbito do Programa de Incentivo Fiscal, desde que possuam registro válido no Cadastro de Entes e Agentes Culturais (Ceac). As inscrições de projetos vão até o mês de novembro. * Com informações da Secretaria de Cultura
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Mais de R$ 500 mil para as quadrilhas juninas do DF
O edital levou 88 dias para cumprir as etapas de inscrição, admissibilidade, análise de mérito, fase recursal e publicação, com celeridade para que os grupos juninos não sofressem ainda mais com a suspensão de suas atividades. Foto: Arquivo / Agência Brasília Quarenta grupos juninos foram selecionados pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) para o “Brasília Junina 2019”. Cada um vai receber R$ 12.525,00, num investimento total de R$ 501 mil, proveniente de convênio entre a Secec e o Ministério da Cidadania. Além de valorizar a importância desse tipo de manifestação cultural, o edital chega para socorrer financeiramente o segmento, impedido de se apresentar em razão da pandemia de Covid-19. O resultado final do edital de premiação foi publicado nesta sexta-feira (21), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O recurso foi destinado aos grupos que participaram dos festejos regionais no ano passado como reconhecimento às suas trajetórias. No total, 57 grupos foram inscritos, com 70% beneficiados. “A Secretaria de Cultura e Economia Criativa fortalece um grupo essencial da cultura do DF. Hoje, nossas quadrilhas se destacam nacionalmente. É um orgulho”, afirma o secretário de Cultura, Bartolomeu Rodrigues. Caravanas de São João O Chamamento público “Premiação Brasília Junina” não foi a única ação da Secec no âmbito dos festejos juninos. O projeto “Caravana de São João – O Maior Forró Itinerante do DF”, realizado por meio de termo de fomento, gerou 250 empregos diretos e 50 indiretos, entre contratação de atrações musicais e equipe técnica. Entre julho e agosto, caminhões enfeitados com temas de São João e carregados de instrumentos musicais e artistas do forró percorreram as regiões administrativas do Distrito Federal levando música e alegria à população, que pôde acompanhar a atração do conforto de suas casas. Cotas para vulneráveis O edital teve como diferencial a oferta de cotas, no sentido de privilegiar grupos que tivessem, em sua composição, pessoas com deficiência. Quadrilhas juninas que prestaram atendimento a populações em situação de vulnerabilidade social e acessibilidade também tiveram vantagem na pontuação. “Os grupos foram premiados pela história de cada quadrilha, por realizarem inclusão e, ainda, pela beleza das apresentações feitas ano passado”, declarou a subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural, Mirella Ximenes, responsável pelo certame. Lançado em 25 de maio em caráter emergencial, o edital levou 88 dias para cumprir todas as etapas de inscrição, admissibilidade, análise de mérito, fase recursal e publicação, com celeridade para que os grupos juninos não sofressem ainda mais com a suspensão de suas atividades. As tradicionais festas juninas, que representam a segunda maior manifestação cultural do país, ficando atrás somente do carnaval, constituem a principal fonte de renda para a maioria dos trabalhadores desse segmento. Em Brasília, que tem ampla influência nordestina, elas ganharam ainda mais destaque e hoje são reconhecidas nacionalmente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Os grupos selecionados serão convocados, por correio eletrônico, para apresentarem a documentação especificada no edital de lançamento, no prazo de 3 dias, sob pena de desclassificação: Inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF ou inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ, emitidas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil; Atos constitutivos ou contrato social, nos casos de pessoas jurídicas; III. Certidão Negativa de Falência e Concordata, expedida pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal, nos casos de pessoa jurídica com fins lucrativos; Certidão Negativa de Débitos Relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União; Certidão Negativa de Débitos com o Distrito Federal; Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – CRF/FGTS; VII. Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas – CNDT, emitida pelo Tribunal Superior do Trabalho; VIII. Declaração de que: a) Não é servidor efetivo ativo ou ocupante de cargo em comissão na Secretaria de Estado de Cultura do Distrito Federal; b) não é membro ou suplente de conselho que participa do respectivo processo de seleção; c) não incorre nas vedações relativas a nepotismo previstas no art. 8º do Decreto nº 32.751/2011; e d) não emprega trabalhadores nas situações descritas no inciso XXXIII do caput do art. 7º da Constituição da República; Indicação dos dados da conta bancária em que deve ser depositado o valor do prêmio. Declaração que fará oficina em escola pública, já indicando a mesma; E carta de anuência da instituição pública de educação beneficiada. Os modelos de declaração constam nos anexos do edital de lançamento do chamamento público. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Integra Cultura destaca gerentes do setor nas RAs
A Rede Integra Cultura poderá promover diálogos de articulação, encontros temáticos, plano de ações e capacitações, entre outras atividades voltadas ao enriquecimento do cenário cultural. Foto: Divulgação/Secec O Distrito Federal avança e aprofunda ainda mais ações de democratização e de inclusão das políticas públicas de cultura. A Rede Integra Cultura foi instituída nesta sexta-feira (31) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Trata-se de uma portaria conjunta entre a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e Secretaria de Governo (Segov), que redimensiona o papel dos gerentes de cultura das regiões administrativas (RAs) do DF. Coloca esses agentes públicos como protagonistas no sistema de construção de políticas públicas, com força para discutir os rumos da cultura no Distrito Federal. Composta por representantes da Secec, da Segov, dos gerentes de Cultura lotados nas Administrações Regionais e do Conselho de Cultura do Distrito Federal (CCDF), a Rede Integra Cultura é um instrumento que fortalece a Lei Orgânica da Cultura (LC N° 934/2017). “É uma integração entre o coração, simbolizado pelas Secretarias de Cultura e Governo, com as extremidades desse corpo diverso e complexo chamado de Distrito Federal. A Rede aumenta nosso poder de escuta, de capilaridade”, destaca o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. Na atuação da Rede, caberá à Segov indicar um servidor que atuará como ponto focal, participando de suas ações sempre que for solicitado. O secretário José Humberto destaca a importância das Administrações Regionais, por intermédio dos gerentes de cultura, no processo de formulação plural desse sistema. “A manifestação do cidadão é fundamental na implementação das políticas públicas. É importante aproveitar esse momento pra dar a oportunidade a toda a sociedade de participar das decisões governamentais”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Uma das atribuições dos Gerentes de Cultura nessa integração é promover a participação e inclusão social no âmbito das respectivas Regiões Administrativas, contribuindo com a atuação dos Conselhos Regionais de Cultura (CRCs), que também estão previstos na LOC como órgãos de articulação, deliberação e participação social do SAC-DF. Cabe à Secec envolver essas instâncias locais na atuação da Rede, de modo a captar suas demandas e transformá-las em propostas de políticas culturais. A Assessoria de Articulação de Política Cultural (AAPC) e a de Mobilização e Participação Social serão a voz da Secec na Rede, atuando como secretariado, responsáveis pelo agendamento e registro dos encontros, reuniões e diálogos técnicos. Para a Chefe da AAPC, Sol Montes, os gerentes de Cultura somam a interação existente entre a pasta e o CCDF, há bastante tempo consolidada. “Pra democratizar, é necessário incluir. A participação desses agentes na agenda de políticas públicas culturais, que já estava prevista na LOC, era a maior finalidade da Rede ”, pontuou. Contribuição Os gerentes poderão contribuir ativamente com a formulação, execução e avaliação de políticas públicas, a partir das metas definidas no Plano de Cultura do Distrito Federal. Gerente da Região Administrativa de Taguatinga, Marco Gomes destaca que a portaria “põe cada ator no seu lugar e faz com que o Sistema de Arte e Cultura do DF caminhe como deve ser, movimentando toda a cadeia produtiva, nos quatro cantos do DF”. A Rede Integra Cultura poderá promover diálogos de articulação, encontros temáticos, plano de ações e capacitações, entre outras atividades voltadas ao enriquecimento do cenário cultural do Distrito Federal. Confira na íntegra a PORTARIA CONJUNTA Nº 5. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Veja a lista dos 108 projetos aprovados no FAC On-line
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) publicou, nesta terça-feira (28), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o resultado preliminar do edital FAC Apresentações On-line. O programa vai contemplar 108 projetos culturais destinados a plataformas virtuais nas linhas qualificação básica e formação, montagem de espetáculos, festivais on-line e websérie ou webcanal. O lançamento do edital foi a primeira iniciativa do Conecta Cultura, pacote de ações para fomentar e movimentar o segmento durante o isolamento social para conter o avanço da pandemia da Covid-19. “Essa iniciativa tem, antes de tudo, a marca da solidariedade”, afirmou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. [Olho texto=”O objetivo (do programa) foi atender a maior diversidade possível de atividades que sofreram o impacto da crise” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Após divulgação do resultado final, os 108 projetos selecionados de 14 modalidades artísticas, caso sejam admitidos após a próxima etapa de admissibilidade, receberão os recursos que totalizam R$ 2.050.000, provenientes do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC). A linha qualificação básica e formação contemplou 59 projetos; espetáculos ou mostras, 37; festivais, 10; e websérie ou webcanal, 2. O certame pôde contar com o comprometimento e dedicação dos integrantes do Conselho de Cultura do Distrito Federal (CCDF), composto paritariamente entre sociedade civil e poder público, responsáveis pela análise de mérito cultural. Confira aqui o resultado. Nesta etapa, a comissão de julgamento teve de avaliar a planilha orçamentária, o cronograma de execução e a coerência do plano de divulgação, por exemplo. “Foi um trabalho de equipe, em que os conselheiros agiram com o cuidado e a atenção necessários para que os melhores projetos fossem selecionados”, declarou o presidente do CCDF, Wellington Abreu. Como ficará No resultado de mérito, constam número do projeto, nome do proponente, valor aprovado, pontuação obtida e identificação dos projetos preliminarmente classificados para a etapa de admissibilidade, de acordo com a linha de apoio na qual foi inscrito. Cabe recurso contra o resultado preliminar, que poderá ser interposto no prazo de 10 dias – contados a partir do primeiro dia útil posterior à publicação do resultado no DODF – e que deverá ser encaminhado para este e-mail. Os resultados de todas as etapas serão publicados no DODF e no site da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. Siga nossas redes para conferir o andamento deste e de outros editais de iniciativa da Secec. DF Solidário O Distrito Federal é uma das unidades da Federação que mais aportou recursos ao setor cultural na quarentena, com mais de R$ 4 milhões destinados a editais emergenciais – e quase R$ 5 milhões em termos de fomento realizados com organizações da sociedade civil. A Secec também continua realizando o pagamento de editais antigos. Apenas nos meses de junho e julho, foram empenhados mais de R$ 7 milhões em projetos do FAC Áreas Culturais 2018 e Ocupação 2019. * Com informações da Secec
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Prêmios FAC Cultura Brasília 60: confira o resultado de admissibilidade
O Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) publica nesta quarta-feira (24) o resultado final de admissibilidade do edital do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) “Prêmios Cultura Brasília 60”, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec), com a divulgação dos projetos classificados nesta que é a primeira etapa. Das 1.588 inscrições, 1.575 foram admitidas para a próxima fase. Confira o resultado final de admissibilidade Destinado a premiar agentes culturais que tenham relevante participação no desenvolvimento artístico ou cultural no Distrito Federal e no Entorno, a iniciativa faz parte do programa Conecta Cultura. Trata-se de um pacote de ações para atenuar os danos sofridos pela comunidade cultural em razão do distanciamento social, uma das medidas de combate à Covid-19. Agora, os projetos admitidos serão encaminhados para análise da Comissão de Seleção, que é composta por membros do poder público e da sociedade civil, completando-se a segunda etapa do processo. Nesta fase serão considerados aspectos como valorização da cultura, caráter inovador das iniciativas e contribuição da narrativa para promoção de valores não discriminatórios. O objetivo do edital é reconhecer, principalmente, iniciativas destinadas às comunidades em situação de vulnerabilidade social ou com reduzido acesso aos meios de produção e fruição cultural. Dividido por categorias, o chamamento público vai premiar 500 agentes culturais que tenham desenvolvido ações artísticas em benefício da sociedade. Deste total, cada artista contemplado receberá um valor de R$ 4 mil, totalizando um investimento de R$ 2 milhões para socorrer a comunidade artística neste momento de pandemia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O resultado preliminar de mérito tem publicação prevista para 13 de julho de 2020. A partir desta formalização, que se dará tanto no Diário Oficial do Distrito Federal quanto no site do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), abre-se um prazo de 10 dias para interposição de recursos. * Com informações da Secretaria de Cultura
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Secretaria promove obra dedicada à cultura popular do Cerrado
Orquestra Alada Trovão da Mata emprega a música para retratar as figuras míticas do Cerrado | Foto: Secretaria de Cultura Para celebrar 16 anos em prol de invenções culturais envolvendo os mitos do Sertão e do Cerrado, o grupo Seu Estrelo entrega mais uma obra aos apreciadores dos mistérios e magias que cercam o bioma do Planalto Central e suas criaturas nativas. Nesta quinta-feira (25), por meio de um vídeo-documentário, será lançado o livro Mito do Calango Voador e Outras Histórias do Cerrado, de autoria de Tico Magalhães, capitão e fundador dos grupos de culturas populares Seu Estrelo e Fuá do Terreiro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O projeto, fomentado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec), integra o calendário oficial do Circuito Candango de Culturas Populares, realizado pela Organização de Sociedade Civil (OSC) Instituto Rosa dos Ventos. Nesse sentido, a produção da obra literária presta homenagem ao grupo de invenções culturais Seu Estrelo, reconhecido pelo Ministério da Cultura em 2007 e 2018 como um dos maiores identificadores da cultura popular do Distrito Federal. Na narrativa do Mito do Calango Voador, o autor Tico Magalhães procurou exemplificar, por meio de texto e ilustrações autorais, o surgimento dos muitos mundos em que a história do Calango é retratada de modo lúdico – um filho do Sol e da Terra, nascido no Planalto Central, que ganha asas para salvar-se de uma gigantesca tromba d’água. Por meio de uma narrativa surpreendentemente brasiliense, o livro aspira provocar a sensação de pertencimento em seu público, criando um reconfortante sentimento de identificação com os mitos locais propostos na obra. Para Tico Magalhães, artista pernambucano radicado no Distrito Federal, além de oferecer um passeio entre o real, o fantástico e o imaginário, o livro também é uma resposta do grupo ao momento enfrentado atualmente pela sociedade. Trata-se, também, de uma maneira de se posicionar, por meio do encantamento que faz parte do ofício de quem faz arte e cultura. “A obra literária é uma forma de levar o mito até as pessoas com força e qualidade, proporcionando o entendimento daquilo que a gente está falando quando se refere ao mito”, ressalta o autor. Orgulho De acordo com o Secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Bartolomeu Rodrigues, a obra retrata com orgulho a verdadeira essência dos elementos que compõem a história do Planalto Central, onde as plantas e os bichos sempre foram os donos de todo o Cerrado. “É o Calango que nos diz: ‘Eu sou a porta para os seus sonhos’. Vida longa ao Seu Estrelo, por ajudar a celebrar a cultura do Cerrado ao longo destes 16 anos. O Cerrado é isso; é Sertão, é Brasília, é Brasil”, celebra Bartolomeu. O titular da Cultura acrescenta que a composição dos mitos locais feita por Seu Estrelo retrata com leveza a magia desde o sertão pernambucano até os “sertões de Goiás”, palco das aventuras do Calango do Cerrado. “Nesse tudo se plantou Brasília, sem nem pedir licença à Seriema que ainda canta e resiste, dividindo o céu com o Lobo Guará, com o Tamanduá Bandeira, com o Gato Maracajá, com a Jaguatirica, com os Inhambus, com a Coruja Orelhuda – todos vivendo à sombra dos ipês de toda cor, do Pau Santo, da Pindaíba, da Sucupira, do Buriti, do Jatobá e do Calango de Seu Estrelo, que aparece no círculo básico do mito local”, completa. Programação de lançamento A primeira apresentação oficial do livro ao público será online e acontece no dia 25 de junho, a partir das 19h, com exibição de minidocumentário inédito que registra depoimentos de personalidades da cultura popular sobre a obra. Os interessados podem acompanhar a programação por meio das redes sociais do Circuito Candango e do Centro Tradicional de Invenção Cultural, sede do Seu Estrelo. Após o lançamento, os exemplares estarão disponíveis para compra no site https://www.rosadosventosinstituto.com.br/ ou pelo e-mail centrodeinvencao@gmail.com. O livro desenvolvido para celebrar os mistérios do Cerrado e as aventuras do Calango Voador também terá ainda a impressão de mil exemplares. Parte de sua tiragem será distribuída gratuitamente a bibliotecas públicas, escolas e grupos culturais. Com a vendagem do restante dos livros, a R$ 15 cada um, a arrecadação de recursos será destinada à manutenção da sede do espaço cultural do grupo Seu Estrelo. Serviço: Mito do Calango Voador e Outras Histórias do Cerrado Data: 25 de junho (quinta-feira) Horário: 19h Local: Instagram (@circuitocandango e @centrodeinvencao) e canal no Youtube do Instituto Rosa dos Ventos e Seu Estrelo (https://www.youtube.com/channel/UCtgy4kbKo1XbMfMgi-dQyWQ) Vendas: https://www.rosadosventosinstituto.com.br/ ou pelo e-mail centrodeinvencao@gmail.com Valor do livro: R$ 15,00 * Com informações da Secretaria de Cultura
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Cultura reabre programa com foco em capacitação
Responsável por promover a circulação da produção cultural feita no Distrito Federal no Brasil e no exterior, o Programa Conexão Cultura DF anuncia a retomada dos trabalhos. Nesta segunda-feira (11), a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) reabriu as inscrições do edital permanente para fomentar a realização de cursos de curta duração e participação em eventos on-line. Seguindo as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Governo do Distrito Federal, em virtude do período de isolamento social no combate à Covid-19, serão reabertas inscrições para as linhas de capacitação de até 90 dias, por instituições das artes, cultura, gestão e economia da cultura de ensino formal e não formal, e participação em eventos virtuais. Coordenado pela Subsecretaria de Economia Criativa (Suec), o Conexão Cultura DF beneficia diversos segmentos e permite o aperfeiçoamento em gestão cultural. É uma oportunidade para artistas e produtores se capacitarem, contribuindo com a profissionalização do setor e fortalecendo toda a cadeia produtiva. A subsecretária de Economia Criativa, Érica Lewis, lembra que, neste momento em que intercâmbios e eventos presenciais estão suspensos, os agentes culturais têm a possibilidade de fazer cursos e agregar conhecimento em suas áreas, além de buscar novas oportunidades de negócios. As propostas poderão ser enviadas até o dia 2 de junho, para ações previstas a partir de agosto, conforme o calendário regular do programa. Para o momento serão apoiados apenas custos relacionados à inscrição e participação nos eventos e cursos das propostas enviadas, excluídos gastos com diárias e deslocamento. Em decorrência da Covid-19, as inscrições para as outras linhas de apoio, como as plataformas e circulação nacional, internacional ou mista, permanecem suspensas. Para mais informações, acesse o site do FAC.
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Secec terá R$ 2 milhões para premiar artistas brasilienses
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) lançou, nesta quinta-feira (07), o FAC Prêmios – Cultura Brasília 60, que vai investir R$ 2 milhões em prêmios a agentes culturais que tenham prestado relevante contribuição ao desenvolvimento artístico ou cultural no Distrito Federal e Entorno. Este edital já é o segundo dentro programa Conecta Cultura, pacote de ações para atenuar os danos causados pela crise da Covid-19 no setor. Com o lançamento do FAC Apresentações On-Line em abril, no valor de R$ 2 milhões, o Distrito Federal lidera a injeção de recursos para o segmento em todo o país: R$ 4 milhões. Foto: Secec/Divulgação O secretário de Cultura e Economia Criativa Bartolomeu Rodrigues chama a atenção para o caráter democrático e inclusivo do edital, que permite a inscrição de projetos de artistas de rua ou sem cadastro ativo junto à Secec. Para facilitar, o processo será mais simples, com o preenchimento de formulário e envio de portfólio. “Queremos que a premiação tenha o verdadeiro significado do reconhecimento por essas pessoas, das mais ilustres às anônimas, que sempre trabalharam em prol do desenvolvimento cultural da nossa capital. Estes agentes dedicaram suas vidas para a realização de obras que marcam a identidade do DF e é justo o reconhecimento e gratificação pela grandeza dos seus trabalhos”, diz. Dividido por categorias, o chamamento público vai premiar 500 agentes culturais que tenham desenvolvido ações artísticas em benefício da sociedade. A iniciativa reconhece, principalmente, as ações destinadas a comunidades em situação de vulnerabilidade social ou com reduzido acesso aos meios de produção e fruição cultural. Cada premiado receberá R$ 4 mil. Podem concorrer artistas de modalidades como artesanato, artes plásticas, fotografia, audiovisual, cultura digital, circo, cultura popular, design e moda, dança, gestão e capacitação cultural, literatura, música, ópera, patrimônio histórico, produção cultural, teatro e grafite. Foto: Secec/Divulgação Na prática, o edital reconhece os entes culturais que promovem o desenvolvimento cultural e levam arte para a população do Distrito Federal, como explica Bartolomeu Rodrigues. “Nos 60 anos de Brasília, vamos enaltecer esses artistas e agentes que batalham pela difusão cultural, e que mantêm acesa essa chama que faz da capital um caldeirão cultural”, diz. Coordenado pelas subsecretarias de Fomento e Incentivo Cultural (Sufic) e de Economia Criativa (Suec), o chamamento atende aos requisitos da Política Cultural de Ações Afirmativas e atuará como um reforço eficiente para a coleta de dados para mapear e entender as principais demandas dos agentes culturais locais. A ação da Secec, além de enaltecer as iniciativas que levam cultura para todo o DF, também é e uma resposta de auxílio à cadeia produtiva tão prejudicada pelo isolamento social. Nesse sentido, a equipe da Secec atuará com celeridade na seleção dos artistas concorrentes, a fim de que os prêmios sejam pagos ainda no primeiro semestre de 2020. “Ao premiar fazedores de cultura que estão impedidos de realizar apresentações neste período, auxiliamos o setor”, comenta Bartolomeu Rodrigues. Além disso, um dos principais critérios para a admissibilidade dos projetos será para candidatos que comprovem trabalhos que geram oportunidades de emprego e renda, contemplando ainda o desenvolvimento de ações voltadas para o fortalecimento da economia criativa e economia solidária. Os interessados podem se inscrever até o dia (25) de maio. Mais ações As ações do Conecta Cultura, programa lançado pela Secec para mitigar os impactos causados pela pandemia da Covid-19 no setor cultural, se somam a outras iniciativas realizadas no período para beneficiar o segmento. Na visão do secretário Bartolomeu Rodrigues, são iniciativas que têm feito o diferencial nesta crise do setor cultural. Ele elenca, por exemplo, o diálogo com o setor produtivo e a reestruturação nos mecanismos de fomento – possibilitando a execução virtual de atividades como Serenata de Abril, do projeto Brasília 60+60, e o Brasilia International Film Festival (BIFF) que se tornou o primeiro festival de cinema totalmente virtual. “Além de ampliar o o valor da Lei de Incentivo à Cultura (LIC), também lançamos na semana passada o maior edital do FAC Regionalizado da história, o que significa que todas as ações da Secec somente neste período já injetam R$ 17 milhões na economia criativa do DF”, completa. Mais informações aqui. * Com informações da Secec
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Cultura organiza oficinas para capacitar produtores
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) lançou nesta segunda-feira (4) uma série de oficinas sobre os principais instrumentos de fomento à cultura oferecidos pelo GDF. A iniciativa é parte do programa Conecta Cultura, lançado em abril para auxiliar produtores culturais a superar o período de isolamento por conta da pandemia da Covid-19. Pela plataforma on-line, serão disponibilizadas informações sobre como acessar o Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e a Lei de Incentivo à Cultura (LIC). Segundo o subsecretário de Fomento e Incentivo Cultural, João Moro, a ideia é explicar de maneira didática como funcionam os mecanismos, de maneira a capacitar cada vez mais agentes a acessarem os recursos, promovendo a difusão cultural. “Vamos auxiliar os agentes culturais a produzirem seus trabalhos em novos formatos, contribuindo para a democratização do acesso à cultura neste momento de quarentena e gerando alternativas de produções culturais”, conta. Os vídeos que poderão ser acessados no site da Secec esclarecerão as principais dúvidas dos agentes culturais, com a introdução sobre cada mecanismo de fomento oferecido pela Secec, assim como informações gerais e dicas de preenchimentos dos formulários. Além disso, a equipe também explicará de modo didático os trâmites da documentação até a avaliação e o processo deliberação. Atendendo aos pedidos da comunidade artística, as oficinas on-line também irão orientar os agentes na finalização dos projetos, como a prestação de contas e processos de pós execução, por exemplo. Acesse aqui o conteúdo completo das oficinas. * Com informações da Secec
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Uma festa plural nos ritmos e estilos – e única na paz
O Carnaval do Distrito Federal foi marcado pela tranquilidade, com poucos registros policiais, e muita diversidade. Nesta terça-feira (25) à noite, depois de quatro dias, os foliões se espalharam por vários polos, oficiais ou não, mas todos plurais nos ritmos: na Funarte, no Palco 60, se apresentaram as bandas Miguel Santos, Imagem, Bebeto Cerqueira. Noite adentro, o samba prevaleceu com as escolas Águia Imperial e Acadêmicos da Asa Norte. Também houve festejo em Taguatinga, comemorações no Setor Carnavalesco Sul e na Praça dos Prazeres, na Asa Norte. Os blocos da Baratinha (Parque da Cidade) e do Pacotão (Asa Norte) deram o adeus a Momo. Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília No quesito segurança, destaque para poucas confusões: até o fim da tarde desta terça (25), o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar havia autuado pouco mais de 400 motoristas por alcoolemia. O trabalho de integração das forças de segurança também ajudou: na segunda-feira (24), por exemplo, foram registradas menos de cinco dezenas de ocorrências em delegacias da Polícia Civil. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário de Cultura e Economia Criativa (Secec), Bartolomeu Rodrigues, reconhece: além de calma, a festa foi econômica, mas de boa estrutura e valorização das manifestações culturais locais. Veja, abaixo, trechos da entrevista dele à Agência Brasília. Entrevista/Bartolomeu Rodrigues Qual o resumo que o senhor faz do Carnaval 2020 do Distrito Federal? A vocação de Brasília parece ser mesmo o Carnaval de rua. Temos um dos mais bonitos carnavais de rua do Brasil, com um destaque que nos diferencia de muitas capitais: nossa festa é segura, tranquila. Demos uma demonstração inequívoca disso. Todas as forças de segurança trabalharam no sentido de cooperação e integração. Houve sintonia dos órgãos de segurança neste Carnaval. E o que mais chamou a atenção? Fizemos um dos mais baratos carnavais no Brasil do ponto de visto de cofres públicos. Mostramos que dá para fazer uma festa bonita, com pouco recurso público e grande envolvimento do Estado para promover a diversão. Isso foi muito satisfatório. O aspecto que nós valorizamos, e aí estamos colaborando para despertar no brasiliense uma coisa que tem em algumas cidades, é o espírito bairrista. No Carnaval isso vale, não é nada de xenofobia, e sim de amor ao bairro e suas tradições. Brasília revelou isso nesse Carnaval, sobretudo os artistas, que são muitos. Fiquei impressionado com a quantidade de manifestações artísticas. O potencial da cidade é enorme. Nosso desafio no momento é sentar, dar aquele freio de arrumação e fazer a avaliação das lições que o Carnaval nos deixa. Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Além dos blocos e festas houve espaço para as escolas de samba na Funarte… Conseguimos incluir as escolas de samba. Teremos a reapresentação delas quando a festa acabar. Mas, sobretudo, tivemos um aprendizado com as escolas. Elas são patrimônio da cidade. Precisamos pensar melhor de que forma elas podem fazer o que elas mais querem, que é o desfile. Conseguimos também ter um diálogo maior com a Liga das Escolas de Samba e podemos evoluir mais nesse tema. O que pode ser repetido para os próximos anos? O polo Funarte se mostrou um lugar seguro, mas não quer dizer que será exatamente igual. Mostramos que o Carnaval está crescendo em números. O tempo não ajudou muito, mas ao mesmo tempo não prejudicou. As pessoas saíram com chuva e curtiram. E para 2021? A gente pretende discutir sobre isso já no mês de março, com um grupo de trabalho. O Carnaval de Brasília se tornou um evento de alta responsabilidade… As campanhas contra assédio e violência também funcionaram… Tudo foi bem pensado: as campanhas contra assédio porque os grupos se organizaram e atenderam o apelo. A Secretaria de Segurança também está de parabéns porque fez um belo trabalho de policiamento – que pode até ser replicado para a outras cidades. Brasília hoje é referência nacional.
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GDF retoma projeto de rota cultural e turística na Vila Planalto
Plano de requalificação da Vila Planalto estava adormecido desde 2012, quando foi elaborado pela Secretaria de Obras | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Berço da moradia de operários que trabalharam na construção de Brasília, a Vila Planalto vai passar por um processo de requalificação. É o que prevê um projeto retomado pela atual gestão da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), a partir do qual essa importante área do Plano Piloto vai ganhar obras de urbanização, drenagem, iluminação pública e sinalização turística e cultural. [Olho texto=”“Vamos fazer esse trabalho, que é uma dívida do GDF com a Vila Planalto. É uma dívida e o governador Ibaneis Rocha vai pagar essa dívida”” assinatura=”Candido Teles, diretor-presidente da Novacap” esquerda_direita_centro=”direita”] O projeto da rota turístico-cultural está a cargo da Seduh, mas tem o selo característico da atual gestão: o trabalho integrado entre diferentes órgãos. Assim, serão envolvidas também as secretarias das Cidades (Secid), Cultura e Economia Criativa (Secec) e Turismo (Setur), além da Administração Regional do Plano Piloto, da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), da Companhia Energética de Brasília (CEB) e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF). Nesta sexta-feira (14), titulares e representantes de governo estiveram na Vila para tratar do assunto e ouvir a comunidade. A rota terá início e fim nos arredores da tradicional Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompéia, um marco cultural e arquitetônico da Vila Planalto (imagem abaixo). Fundada em 2 de abril de 1959, a igreja foi o local escolhido para o encontro desta sexta-feira (14), quando foram apresentados os projetos urbanístico e de requalificação, ainda sem prazo e valores para execução. O trajeto da rota turístico-cultural engloba ruas compartilhadas, com mais espaço e vez para pedestres, sinalização dos pontos turísticos, drenagem, preservação do conjunto tombado pelo patrimônio histórico, adequação de obras desconformes e edificações irregulares, qualificação dos espaços urbanos e desenvolvimento social e turístico. Antes da capital: Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompéia vai fazer 61 anos em 2 de abril | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Para a coordenadora de projetos da Seduh, Anamaria de Aragão, tirar o projeto da gaveta é reviver as memórias da região. “É importante para a pessoa que venha visitar saber da história e dos marcos da Vila, que não tem mais identificação e precisam ser rememorados”, afirma. O plano de requalificação da Vila Planalto estava adormecido desde 2012, quando foi elaborado pela Secretaria de Obras. Titular de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Leandro de Oliveira destacou a integração do GDF. “Mais importante é a demonstração de união dos órgãos de governo, empenhados em tirar projetos do papel e torná-los realidade. Uma engrenagem não funciona se todas as peças não estiverem alinhadas. É um projeto que pode parecer pouco diante de tudo que a Vila representa, mas é muito importante”, defende o secretário. Moradora da Vila Planalto há 58 anos, Denise dos Santos é proprietária de um restaurante localizado em uma das principais vias do local. “Vai ser maravilhoso. A Vila estava precisando de uma iniciativa assim. Acredito que o movimento vai melhorar muito”, aposta. Reunião para retomada do projeto se deu sob a sombra da árvore ao lado da tradicional igrejinha | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Esperança que também é compartilhada pela moradora Leiliane Rebouças. “A gente torce para que esse projeto aconteça. Vimos muitas coisas durante esses 60 anos que nunca saíram do papel, mas temos esperança e confiança de que esse governo fará esse projeto”, vislumbra. Secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues elogiou a iniciativa da comunidade local. “Parabenizo pela mobilização que fizeram nesse projeto. A Vila é uma joia encravada no Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Diretor-presidente da Novacap, Candido Teles mostrou-se empolgado com a iniciativa. “É um marco. Morei na Vila Planalto na década de 1960. Foi nessa igreja que assisti à minha primeira missa. A Novacap é parceira, gostou do projeto. Vamos fazer esse trabalho, que é uma dívida do GDF com a Vila. É uma dívida e o governador Ibaneis Rocha vai pagar essa dívida”, assegura.
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Após divulgação, triplica ocupação do Centro de Dança em 2020
A taxa de ocupação do Centro de Dança, equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) para ensaios de grupos da cidade e aulas triplicou no início deste ano em relação ao movimento do começo de 2019. Em agosto passado, a tendência já era visível, com a duplicação do uso das cinco salas que o espaço mantém abertas ao público mediante solicitação. O motivo: uma melhor divulgação da disponibilidade ao público por meio das redes sociais, com foco no Instagram, e em eventos como o XXIX Seminário Internacional de Dança de Brasília e o Brasília Trends Fashion Week. Foto: Ludimila Barbosa/Secec-DF O gerente Aghatto Augusto dos Santos lembra que o Centro mantém 14 modalidades e níveis de dança, com frequência média de 30 pessoas por turma. A maioria das aulas é paga, mas há práticas gratuitas também. A relação das modalidades pode ser consultada na página da Secec na internet. Os professores que cobram pelas aulas assinam termo de compromisso com a Secec, pelo qual devem oferecer uma cota de gratuidade de 20% do números de alunos matriculados. Fundado em 1993, o Centro de Dança é destinado a pesquisas, ensaios, oficinas, workshops e cursos da área de dança. Tem a função de contribuir com formação, pesquisa coreográfica, aprimoramento e difusão da arte em suas várias modalidades e linguagens. Saúde Se a maior divulgação do Centro de Dança contribuiu para o aumento da frequência de público no local, outro fator que parece ter influenciado no salto da taxa de ocupação é preocupação com a saúde. “Vivemos numa sociedade muito ansiogênica, e a dança faz um contraponto importante, colocando o corpo para se movimentar de maneira prazerosa, dando um descanso pra cabeça”, diz a médica Cláudia Costa, praticante de dança afro contemporânea Afrontasia. Ela trocou uma prática de 20 anos de dança de salão pelo estilo de matriz africana. “Me apaixonei pelo gingado”, confessa. Foto: Ludimila Barbosa/Secec-DF A saúde passa também pelo espírito, acredita o tutor do Afrontasia, José Calixto. Natural da Bahia, está há 30 anos na capital e é um dos primeiros dançarinos da especialidade em Brasília. Ele explica que o afro contemporâneo mistura elementos simbólicos da cultura dos orixás e estéticos de movimentos folclóricos, como o maracatu. Malhação Calixto constata um aumento da procura pelo afro. “Muita gente vem porque, além da curiosidade com o estilo, percebe que a prática é puxada. Pode-se perder até 800 calorias numa aula”, afirma. Acredita ainda que as pessoas também estão cansadas da monotonia das academias tradicionais, em que basicamente se puxa peso”. O psicólogo Andrei Morales pratica a dança afro contemporânea no estilo Itans, com o professor Júlio César Pereira, que forma multiplicadores na dança negra atual. O estilo tem como ponto marcante o esforço rítmico, comandado pela percussão ao vivo que movimenta cabeça, quadris, troncos, pernas e braços, em passos, saltos e giros. “Eu pratico e recomendo. Melhora a nossa consciência corporal, autoestima e até a capacidade cognitiva, diminuindo a ansiedade”, afiança Morales, que tem pós-graduação em neuropsicologia. “As aulas seguem uma sequência de aquecimento, alongamento e movimentação”, descreve Júlio César, cuja trajetória vai do clássico ao butô, passando por influências medievais e celtas, antes de ancorar no afro contemporâneo. A psicóloga Lorena Leite, da Gestalt Terapia, pratica dança contemporânea com o grupo Ímpar, de Naedly Franco. “Acredita na capacidade da dança de nos reconectar com nossas emoções, que ficam atravessadas no corpo”. Ex-bailarina clássica por 15 anos, ela encontrou na nova modalidade um contraponto para as tensões acumuladas no consultório. Dois para lá, dois pra cá Se as matrizes africanas têm atraído muita gente, a tradicional dança de salão não fica para trás. O professor do estilo Jeferson Rocha e sua companheira Analu Paz comandam pares de casais que buscam na prática, além de saúde, socialização. As pessoas chegam duras, mas vão se soltando, deixando que o corpo se desligue do controle da mente, explica Rocha. Os professores promovem um rodízio entre os pares para facilitar a descontração, parte do processo de se deixar levar pela música. “Quando a gente se entrega ao passos, entra em êxtase e se desliga do mundo em volta”, afirma. Jeferson usa o Centro de Dança desde 2007 e elogia a qualidade do local: “O espaço é bonito, a gente respira arte, há pinturas na parede, estante de livros e local para descansar”. Serviço Centro de Dança SAN, quadra 1 bloco E, acesso pela N2 Contato: 3328-4387 ou pelo e-mail * Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec)
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Carnaval de Brasília: alegria e incentivo à economia local
Bloco dos Raparigueiros é um dos mais movimentados da folia brasiliense, como mostra o registro do ano passado | Foto: Agência Brasília Brasília, que em 2020 completa 60 anos, terá um Carnaval à altura, celebrando seus ritmos e sons. A capital, que desde a sua construção reúne pessoas de todos os cantos do país, hoje abriga brasilienses de nascença e de coração, que dia após dia transformam a cidade em um verdadeiro Distrito Cultural. Essa mistura de culturas foi uma das variáveis que colocou Brasília como o quarto destino turístico mais procurado pelos brasileiros em 2020, e foi também a responsável por consolidar o DF como o principal polo de Carnaval em 2019. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A folia em Brasília reflete toda essa diversidade. Por isso, além dos já tradicionais blocos de rua, o Governo do Distrito Federal preparou uma programação extensa para o público, reunindo atrações locais e nacionais no centro da cidade em uma estrutura nova, moderna e acessível que celebra os mais diversos estilos. Os eventos, que começam este final de semana, com os blocos do chamado pré-Carnaval, foram planejados para garantir segurança, diversão e alegria aos cerca de 1,2 milhão de pessoas que devem brincar o Carnaval. Pelo menos 15 órgãos do GDF atuam no planejamento e organização dos eventos em diversas áreas, como Segurança Pública, Mobilidade Urbana, Saúde, Juventude, Mulher, Limpeza Urbana e Turismo. O esforço conjunto das pastas é fundamental para garantir a segurança dos foliões e, claro, dos que não curtem o Carnaval, na opinião do titular da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), Bartolomeu Rodrigues. “A realização do Carnaval é uma operação que deve ser pensada nos mínimos detalhes, uma vez que estamos falando de milhares de pessoas nas ruas durante cinco dias, em diversos pontos do DF”, explica o secretário. O principal desafio, segundo ele, é a segurança. Por isso, a elaboração do plano das atividades foi feita em parceria com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) e com as forças de segurança. Assim, é possível prever desde o contingente necessário para cada atividade até estratégias de dispersão após o fim dos eventos. [Olho texto=”“O resultado positivo da festa é benéfico para o DF como um todo, fortalece Brasília como destino de Carnaval, movimentando nossa economia e gerando mais empregos”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Limite de som, interrupção de trânsito e proteção ao patrimônio público também estão entre as preocupações da Secec durante o planejamento da folia. Nesse sentido, a pasta ouviu órgãos como Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e sociedade civil a fim de buscar soluções que atendessem a todos os públicos. Para o titular da Secec, a integração é primordial para um Carnaval alegre, animado e seguro. Ele pontua que as preocupações dos agentes públicos convergem no sentido de proporcionar a todos experiências agradáveis e tranquilas. “O resultado positivo da festa é benéfico para o Distrito Federal como um todo, fortalece Brasília como destino de Carnaval, movimentando nossa economia e gerando mais empregos”, enfatiza. A expectativa da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do DF (Abih/DF) é que a taxa de ocupação de hotéis seja de 32%, um aumento em relação a 2019, quando a média foi de 24% no período do Carnaval. Fomento e difusão cultural Em 2020, iniciativas de diversos formatos e tamanhos contaram com investimento do Fundo de Apoio à Cultura. A modalidade FAC Carnaval 2020, lançada pela Secec, contemplou 51 atividades realizadas em sete Regiões Administrativas que, ao total, receberam mais de R$3,9 milhões. As iniciativas contempladas pelo edital incluem: 17 atividades carnavalescas de rua miniporte – até mil foliões; 7 atividades carnavalescas de rua pequeno porte – de 1.001 a 5 mil foliões; 11 atividades carnavalescas de rua médio porte – de 5.001 a 10 mil foliões; 6 atividades carnavalescas de rua grande porte – de 10.001 a 30 mil foliões; 12 atividades carnavalescas de rua porte especial – a partir de 30 mil foliões. Modelos de sucesso em 2019, os polos carnavalescos também tiveram uma linha específica de fomento no edital. Duas iniciativas, uma no Setor Comercial Sul e outra na Praça dos Prazeres, foram contempladas consolidando o formato que recebe atrações variadas durante o período da folia. Os projetos aprovados devem obedecer a requisitos mínimos de estrutura, conforme previsto em edital. Banheiros químicos, segurança privada, brigadistas e serviços de UTI móvel devem estar disponíveis de acordo com o público estimado em cada bloco ou evento. “Seremos rigorosos na fiscalização destes itens. A realização das festas deve ser feita de maneira responsável obedecendo a critérios estabelecidos na Lei de Eventos”, explica o secretário Bartolomeu Rodrigues. Impacto A Secec, alinhada ao propósito do governador Ibaneis Rocha de promover o desenvolvimento do Distrito Federal, gerando emprego e renda, renovou parceria com a Codeplan para coletar dados que meçam o impacto do Carnaval. Para 2020, o estudo será ampliado, tornando-o mais abrangente. Serão avaliados índices de satisfação dos foliões e dos não foliões, impacto financeiro, circulação em bares e restaurantes, mão de obra direta e indireta empregada nos eventos e pessoas afetadas pelas festividades. A realização deste tipo de pesquisa é um importante auxiliar no planejamento estratégico das ações, uma vez que ajuda a traçar um diagnóstico das atividades, mensurando pontos fortes que podem ser aprimorados. Este tipo de pesquisa foi o que motivou, por exemplo, a criação de polos carnavalescos no Plano Piloto, uma vez que, de acordo com o estudo elaborado em 2019, indicou que 92,71% dos foliões brincaram Carnaval no Plano Piloto, que tem fácil acesso por conta da rodoviária, que recebe ônibus de todas as regiões além do metrô. Bartolomeu Rodrigues pondera que a atividade cultural tem enorme peso na economia e na geração de emprego e renda. A estimativa, segundo ele, é que sejam gerados 20 mil postos de trabalho no período. “Isso sem contar uma série de outras atividades criativas que surgem nesta época, de pessoas que produzem fantasias, acessórios e até quitutes que são comercializados nos eventos.” Somadas, essas atividades movimentam uma enorme cadeia produtiva que molda, de acordo com o secretário, a indústria do Carnaval. Ele calcula que o período traga a injeção de R$ 240 milhões para a economia do Distrito Federal. “Números como estes mostram que o dinheiro aplicado na Cultura é investimento e ferramenta de desenvolvimento socioeconômico. O nosso desafio enquanto poder público é justamente estimular o amadurecimento e a profissionalização do segmento”, completa. Blocos, megablocos e polos Samba, rock, frevo, axé, sertanejo, música infantil. Tem para todos os gostos. Seja nos blocos que desfilam pelas ruas da cidade, ou nos polos carnavalescos (ou plataformas), Brasília reúne atrações de todos os ritmos, reforçando a diversidade cultural da capital. Além dos 49 blocos e duas plataformas contempladas com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) para o Carnaval 2020, outras 131 manifestações culturais devem rechear a programação do DF. Todas as iniciativas são acompanhadas de perto pelas administrações regionais que atuam junto aos órgãos de segurança na emissão das licenças (alvarás) para cada uma delas. Segundo o secretário Bartolomeu Rodrigues, o processo de emissão dos alvarás em 2020 está mais rigoroso, principalmente no que diz respeito aos prazos necessários para a tramitação dos processos internamente, o que é fundamental para garantir o planejamento e a análise de cada um dos blocos. E foi baseado nesse plano, que envolve diversos órgãos do GDF além de órgãos de controle e sociedade civil, que foram estabelecidos o limite dos horários para desfile dos blocos, bem como as áreas de realização. Assim, os eventos nas quadras residenciais devem encerrar as atividades até as 20h. Já nas comerciais, a folia deve ir até as 22h. Nos polos carnavalescos da Praça dos Prazeres e do Setor Comercial Sul, as festas se estendem até as 2h. Uma estrutura especial para abrigar os chamados megablocos – que reúnem mais de 30 mil pessoas – será montada no Complexo Cultural Funarte, no Eixo Monumental. Ali, os foliões poderão brincar até meia noite em um espaço amplo, de fácil acesso e com segurança. Carnaval de Brasília: o Brasil está aqui Celebrar a diversidade cultural do DF, valorizando todos os povos e tribos que aqui vivem. Nesse espírito, o Governo do Distrito Federal traz, como grande novidade do Carnaval 2020, o polo carnavalesco da Esplanada, que receberá 20 atrações locais e nacionais durante os cinco dias de folia. Passarão pelo palco montado na Esplanada dos Ministérios, próximo à rodoviária, nomes como Elba Ramalho, Psirico, Nação Zumbi e Preta Gil, além de artistas locais como Maria Vai Casoutras, Bhaskar e Dhi Ribeiro. A programação foi pensada de maneira a celebrar os mais diversos ritmos, com destaque aos artistas da cidade. Segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa, a grande festa do GDF, aberta a todo público, conta com apoio de patrocinadores. “Estamos dividindo responsabilidades com a iniciativa privada, que também tem interesse em fomentar a cultura”, diz. Para Bartolomeu, a busca por incentivadores para ações como esta é benéfica por dar mais qualidade aos eventos, e por chamar atenção para a importância das ações culturais para o desenvolvimento econômico e geração de emprego e renda. Além disso, as parcerias podem auxiliar o poder público a aprimorar os processos e diminuir os gastos. “Trabalhamos com grandes realizadoras, que fazem ações modernas e adotam práticas de sustentabilidade e de valorização da mão de obra local”, afirma ao pontuar que essas empresas também devem apresentar planos concretos de redução de lixo, acessibilidade e contrapartidas sociais. “Este tipo de experiência é exitosa, e retorna duplamente à comunidade, que participa da atividade cultural e ainda tem a oportunidade de ser beneficiada por ações de cunho social que fazem parte das contrapartidas”. Desta forma, o polo carnavalesco da Esplanada promete levar aos foliões do Distrito Federal animação com segurança e conforto. Além da localização de fácil acesso, o espaço contará com segurança reforçada, arquibancada, praça de alimentação e banheiros. O objetivo é proporcionar a todo o público presente um Carnaval de qualidade. Bloco do Respeito Sucesso em 2019, a campanha “Eu sou do bloco do respeito” volta ainda mais forte em 2020. A ação, que visa conscientizar as pessoas sobre o respeito à vida, às mulheres, à diversidade e ao patrimônio público, também abordará questões sobre lixo e sustentabilidade. O objetivo da ação é trazer mais informação ao público, auxiliando na identificação de comportamentos que podem prejudicar a brincadeira. A campanha conta com a participação das secretarias da Mulher, Mobilidade, Limpeza Urbana, Segurança Pública, Juventude e de Justiça e Cidadania, que trarão mensagens educativas para garantir um Carnaval de respeito e paz. “Iniciativas como esta são fundamentais, uma vez que trabalham a prevenção de situações que podem evoluir para brigas, confusões ou mesmo acidentes. Também temos uma preocupação especial com a preservação do patrimônio, o que inclui a limpeza da cidade e o cuidado com edifícios públicos e privados”, pondera Bartolomeu Rodrigues. Ele vai além e assegura que o investimento nesse tipo de campanha reforça a imagem positiva de Brasília para fora, incrementando o turismo e o interesse pelo Carnaval. “Nossa meta é fazer uma festa bonita, organizada e de qualidade, que seja lembrada pela alegria das pessoas”, enfatiza. Carnaval Social Ainda na esteira das ações iniciadas pelo governador Ibaneis Rocha com foco na difusão cultural, o Carnaval Social recebe, em 2020, a segunda edição. Dez regiões administrativas receberão o programa que leva cultura e cidadania a comunidades do DF: Sol Nascente/Pôr do Sol, Ceilândia, Estrutural, Itapoã, Varjão, Gama, Sobradinho II, Recanto das Emas, Riacho Fundo II e Areal (Arniqueira). Com orçamento estimado em R$ 300 mil, o Carnaval Social percorrerá regiões administrativas mais vulneráveis, em estruturas móveis equipadas com salas de aula, estúdio e palco para apresentação de artistas locais. A ação prevê, ainda, a realização do animado Baile da Melhor Idade e do Bloquinho da Cultura, atividade realizada em escolas da Rede Pública de Ensino que conta de maneira lúdica a história do Carnaval no Brasil. Programação Polo Esplanada Sexta (21) Gustavo Mioto (SP) Bloco das Gloriosas (com Glória Groove) (SP) Batata (BA) Camafeu (DF) Sábado (22) Nação Zumbi (PE) Lavi (DF) DJ Mojjo (SP) DJ Dozzie (DF) Domingo (23) Frevo do Mundo (apresentando Céu, Tulipa Ruiz, Marcelo Jeneci e Arnaldo Antunes + orquestra) Bloco do Silva (com Silva) (ES) Dj Ana Ximenes (DF) Dhi Ribeiro (DF) Segunda (24) Bloco da Preta (com Preta Gil) (RJ) Elba Ramalho (PB) DJ Distinto (DF) Lupa (DF) Terça (25) Dj Bhaskar (DF) DJ Samhara (MG) Psirico (BA) Maria Vai Casoutras (DF) * Com informações da Secec
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