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Secretaria de Agricultura Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF)

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Banco de Alimentos recebe mais de 1,5 tonelada de pescados apreendidos em ações de fiscalização

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), doou nesta quinta-feira (11) mais de 1,5 tonelada de pescados apreendidos em uma operação de fiscalização realizada em abril deste ano. A distribuição, que será feita pelo Banco de Alimentos da Ceasa-DF, vai beneficiar entidades assistenciais cadastradas responsáveis por atender famílias em situação de vulnerabilidade em várias regiões administrativas. Com a iniciativa, os alimentos em condições de consumo, que foram retirados do mercado por irregularidades de comercialização, são aproveitados. Na ação — conduzida em parceria com Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-DF), Vigilância Sanitária e Polícia Civil (PCDF) —, foram recolhidos 387,8 kg de filé de peixe mapará congelado e 1,130 tonelada de camarão descascado congelado. Todo o material passou por análises microbiológicas e físico-químicas, que confirmaram a qualidade para o consumo humano. Pescados apreendidos em uma operação de fiscalização foram doados para o Banco de Alimentos da Ceasa-DF | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, explicou que a prática de destinar alimentos apreendidos para doação tem sido fortalecida nos últimos anos. Até agosto de 2025, das 18 toneladas apreendidas em ações de fiscalização, cerca de 2,2 toneladas foram destinadas ao Banco de Alimentos. Localizado na Ceasa-DF, o Banco de Alimentos atua como central de recebimento, triagem e distribuição de alimentos doados por produtores, atacadistas e resultantes de apreensões em fiscalizações. Os produtos são entregues a entidades sociais sem fins lucrativos, que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade em todo o Distrito Federal. Operação de proteção ao consumidor Segundo o titular da pasta, os alimentos doados são provenientes de uma operação que ocorreu no período da Páscoa, época de maior consumo de pescados. Bueno revelou que o lote apreendido apresentava excesso de gelo em relação ao permitido pela legislação, o que caracteriza fraude econômica. “Esse produto estava em condições de consumo, mas a quantidade de gelo era superior ao limite estabelecido. Isso indica fraude ao consumidor final, que estaria pagando por água congelada em vez de peixe. Estamos intensificando a fiscalização para garantir qualidade e preço justo, além de aumentar em 43% as apreensões em relação ao ano passado”, ressalta. [LEIA_TAMBEM]De acordo com o analista de fiscalização agropecuária da Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova), Fernando Ramos, apesar da adição de gelo acima do limite legal, os alimentos estão próprios para consumo. “Após análises físico-químicas e microbiológicas, comprovamos que o produto estava em condições seguras de consumo e, por isso, pôde ser destinado ao Banco de Alimentos, evitando o desperdício e beneficiando entidades sociais”, revela. A subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri, Danielle Araújo, esclarece que os alimentos podem ser apreendidos por diversos fatores, como transporte inadequado, falta de refrigeração, ausência de embalagem ou de origem comprovada. “Quando não há como garantir a procedência, esses produtos precisam ser destruídos. Já aqueles que estão em boas condições passam por análises em laboratório e, se aprovados, podem ser destinados à doação”, afirma. “Os produtos que não têm origem comprovada ou apresentam problemas graves de armazenamento são destruídos”. Danielle alerta ainda sobre a importância de a população estar atenta à presença do selo de inspeção no rótulo, à embalagem e às condições de armazenamento dos alimentos. “Esses elementos garantem que o produto passou pela fiscalização e está adequado ao consumo, de acordo com a legislação brasileira,” ensina.

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Ação leva educação sanitária ao Ceasa contra a mosca-da-carambola

Para reforçar as medidas de proteção sanitária e impedir a entrada da mosca-da-carambola no Distrito Federal, a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) realizou uma ação de conscientização com os responsáveis por sete Unidades de Consolidação (UCs) das Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF). A atividade contou com a distribuição de materiais informativos e orientações práticas sobre o transporte seguro de frutas. A ação é parte das estratégias adotadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para manter a segurança da produção agrícola local e evitar a introdução da praga, cuja ocorrência, atualmente, está restrita aos estados do Amapá, Roraima e Pará. A atividade contou com a distribuição de materiais informativos e orientações práticas sobre o transporte seguro de frutas | Foto: Divulgação/Seagri-DF Rafael Bueno, secretário de Agricultura, destaca a importância da ação no Ceasa. “Essa medida serviu para avisar aos distribuidores sobre frutas de regiões sem autorização para entrar no DF, pois estamos monitorando e fiscalizando para que a mosca não entre”. Frutas de locais livres da mosca-da-carambola podem entrar livremente, mas produtos de estados com casos podem entrar apenas com Certificação Fitossanitária de Origem (CFO). “Outra ação importante que a gente salienta é que os compradores observem as Permissões para Trânsito de Vegetais (PTVs), que são os documentos que dão garantia sanitária desse produto”, complementa o secretário. [LEIA_TAMBEM]Danielle Kalkmann, subsecretária de Defesa Agropecuária (SDA), alerta para os riscos que a praga causa na fruticultura: “Apesar do nome, a mosca-da-carambola ataca mais de 100 espécies de fruteiras, destruindo totalmente a polpa dos frutos e tornando-os imprestáveis para o consumo. Sem medidas preventivas adequadas, a praga se espalha nas lavouras e causa um prejuízo enorme”. A subsecretária também reitera sobre a atuação da Seagri-DF contra pragas: “Nosso trabalho é alertar todos os elos da cadeia produtiva sobre a gravidade dessa praga e fiscalizar as cargas de frutas que entram no DF para garantir que estejam seguindo as diretrizes sanitárias estabelecidas pela legislação vigente”. A mosca-da-carambola é uma praga que deposita larvas na polpa de frutas como carambola, caju, acerola, laranja e mexerica, assim as apodrecendo. Portanto, a mosca é vista como um dos principais riscos à agricultura nacional, por causar danos econômicos à produção de frutas, seja com os frutos estragados em si ou pelas sanções de exportação impostas a países com casos de proliferação da praga nas plantações. *Com informações da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF)

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Maior feira agropecuária do DF, Expoabra terá nova edição entre 29 de agosto e 7 de setembro

A maior feira agropecuária do Distrito Federal está de volta. A 33ª edição da Expoabra será realizada de 29 de agosto a 7 de setembro no Parque de Exposições da Granja do Torto (PGT), com entrada gratuita. Serão dez dias de programação diversificada, voltada à agricultura, pecuária, agronegócio e manifestações culturais. A expectativa é reunir cerca de 70 mil visitantes. A 33ª edição da Expoabra vai de 29 de agosto a 7 de setembro, no Parque de Exposições da Granja do Torto | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Essa é uma exposição muito tradicional no Distrito Federal. Tanto que já estamos na 33ª edição. É uma festa, por assim dizer, que mescla atividades técnicas de fortalecimento do agro com grandes shows e atrações culturais locais. Tudo isso num ambiente estruturado, em um dos melhores parques agropecuários do Brasil”, afirma o diretor-executivo do PGT, Luciano Mendes. A programação técnica inclui provas equestres, julgamentos, leilões e torneios leiteiros, com a participação de mais de 600 animais. Também haverá cursos, seminários e feiras voltadas à agricultura familiar e à agroindústria local. [LEIA_TAMBEM]Já a programação cultural terá shows, exposições e atividades gastronômicas. A feira contará ainda com ações educativas em parceria com oito faculdades com cursos na área. Estudantes das redes pública e privada poderão visitar o evento mediante agendamento pelos telefones (61) 99991-2673 e 99644-9884. A Expoabra 2025 terá apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), da Secretaria de Governo (Segov), da Secretaria de Educação (SEEDF) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). Em 2024, a feira movimentou cerca de R$ 9 milhões em negócios.

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Ações do GDF garantem pescado seguro e de qualidade para população

Protagonista dos almoços da Semana Santa em centenas de residências brasilienses, o pescado produzido no Distrito Federal passa por uma rigorosa fiscalização antes de chegar à mesa dos consumidores. As ações são intensificadas neste período do ano, devido ao aumento da demanda, e incluem desde projetos de acompanhamento técnico para desenvolvimento sustentável ao fornecimento de alevinos para produtores, passando pela vigilância sobre os critérios de qualidade. Os pescados produzidos no DF passam por uma rigorosa fiscalização antes de chegar à mesa dos consumidores; ações incluem acompanhamento técnico e vigilância | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília O apoio técnico é promovido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) com o Programa de Aquicultura. “O objetivo é desenvolver a produção de peixes no DF, oferecendo uma nova possibilidade de atividade nas propriedades rurais. Atuamos desde a regularização legal até a comercialização do pescado, passando pela capacitação dos produtores e assistência técnica especializada”, afirma o responsável pela iniciativa, Adalmyr Borges. Segundo o Informativo da Produção Agropecuária da Emater-DF, atualmente, o Quadradinho conta com 919 piscicultores ativos com uma produção anual de 2.039 toneladas de peixes. “O nosso trabalho é ajudar o produtor a desenvolver uma nova atividade na propriedade, com segurança e viabilidade econômica. Atuamos desde a regularização ambiental e outorga do uso da água até a capacitação em boas práticas de produção e comercialização do pescado”, explica Borges. Durante as fiscalizações, são avaliados diversos aspectos, como as condições higiênico-sanitárias dos locais de produção, o cumprimento das boas práticas de fabricação Dois projetos compõem o Programa de Aquicultura. O Aqua+ visa o uso racional dos recursos hídricos por meio da adoção de tecnologias que aumentam a produtividade. Com as técnicas aplicadas, é possível produzir de 15 a 30 vezes mais peixes com a mesma quantidade de água. Já o ProAqua foca no acompanhamento técnico intensivo, com visitas mensais às propriedades para orientar os produtores sobre boas práticas de manejo, sanidade, qualidade da água e gestão financeira da atividade aquícola. Interessados em participar devem procurar um dos escritórios locais da Emater-DF para que sejam avaliadas as condições da propriedade e, se for o caso, iniciado o acompanhamento. Além do suporte no campo, a Emater-DF mantém uma unidade demonstrativa de produção intensiva de peixes, disponível em sua sede. O espaço é utilizado para apresentar novas tecnologias aos produtores, como o sistema de recirculação de água, biofloco, integração com produção vegetal, uso de energia fotovoltaica e sensores inteligentes para o controle da qualidade da água. De acordo com a Emater-DF, o Distrito Federal conta com 919 piscicultores ativos, com uma produção anual de 2.039 toneladas de peixes Cardápio especial O período da Semana Santa, quando o consumo de peixe se intensifica, é o momento mais aguardado pelos piscicultores. “É quando ocorre a maior concentração de vendas do ano. A procura cresce, os preços são melhores e isso tem animado os produtores a expandirem suas áreas e apostarem ainda mais na atividade”, reforça Adalmyr Borges. Para que os almoços sejam especiais e seguros, a aposentada Tânia Maria Farias, 64 anos, fica de olho nas condições dos frutos do mar. “Estou acostumada a comer corvina, pescada-amarela, geralmente peixes com escama. Tem que estar fresco, não pode estar inchado nem com o olho esbranquiçado. Se estiver ruim, peço para trocar”, diz ela, que há décadas escolhe a Feira do Guará para adquirir os alimentos. A aposentada Tânia Maria Farias dá dicas de como escolher o pescado: “Tem que estar fresco, não pode estar inchado nem com o olho esbranquiçado” O lugar também foi escolhido pelo empresário Cleuber Sousa, 43, para as compras do feriado de Páscoa. “Tem peixarias que a gente confia mais por saber que são certinhas. Reparo sempre se o peixe está fresco, o cheiro, a cor – não pode estar escuro –, esse tipo de coisa”, conta ele, que elogiou a atuação do GDF. “A fiscalização é muito importante para a nossa saúde, para evitar contaminações, intoxicações alimentares. O benefício para o consumidor é enorme, porque está protegendo a saúde dele”. As celebrações da Semana Santa são destaque na demanda comercial por frutos do mar. “O fluxo de pessoas aumenta muito, principalmente na véspera da Sexta-feira Santa, e a maior procura é por peixes para fazer assado e cozido”, comenta o gerente de uma peixaria na Feira do Guará, Leandro Braga, 39. O estabelecimento comercializa espécies produzidas no Quadradinho, como pintado, tambaqui e tilápia: “Compramos com vários produtores. Tem uma fiscalização bem rígida que é para manter a qualidade mesmo”. O empresário Cleuber Sousa elogia a atuação do GDF no controle dos pescados produzidos no Distrito Federal: “A fiscalização é muito importante para a nossa saúde, para evitar contaminações, intoxicações alimentares” Certificação A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) desempenha papel estratégico no fortalecimento da piscicultura local. A Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova) mantém uma série de normas e procedimentos rigorosos na fiscalização dos produtores, e exige o registro no Serviço de Inspeção Distrital (CID) para a comercialização. Segundo a gerente de Inspeção da Seagri-DF, Cristiane Cursi, apenas produtos devidamente inspecionados e identificados com o selo redondo do CID podem ser comercializados. “As agroindústrias passam por inspeções regulares feitas por equipes multiprofissionais, com predominância de médicos veterinários. O foco é garantir a identidade, qualidade e segurança dos pescados”, explica. Durante as fiscalizações, são avaliados diversos aspectos, como as condições higiênico-sanitárias dos locais de produção, o cumprimento das boas práticas de fabricação e a conformidade dos rótulos com o conteúdo das embalagens. Exames laboratoriais, inclusive para verificação da espécie declarada, ajudam a evitar fraudes econômicas – como a venda de uma espécie mais barata como se fosse outra de maior valor. A inspeção também busca prevenir riscos à saúde pública, como infecções alimentares, intoxicações e reações alérgicas. “Analisamos desde a higiene dos colaboradores até a temperatura de conservação do pescado, além de realizar exames microbiológicos, físico-químicos e visuais, como a detecção de parasitas”, acrescenta Cursi. No caso de irregularidades, a legislação distrital prevê diferentes níveis de punição, que vão desde advertências até a interdição de estabelecimentos. “As sanções variam de acordo com a gravidade da infração e o risco à saúde pública. No entanto, sempre que possível, priorizamos a orientação e a educação sanitária dos produtores”, destaca a gerente. O Programa de Aquicultura da Emater-DF oferece qualificação para o uso racional dos recursos hídricos e acompanhamento técnico intensivo, com visitas mensais às propriedades Além disso, o produtor não pode vender os pescados diretamente às peixarias: todo peixe deve passar por um entreposto de pescado devidamente registrado nos órgãos de fiscalização, como a Dipova ou o Serviço de Inspeção Federal (SIF). A medida garante rastreabilidade, a qualidade sanitária e o cumprimento das exigências legais. De acordo com a gerente, todo esse trabalho tem como resultado direto a entrega de um alimento seguro e de qualidade para o consumidor. “Você vai ter um alimento que foi produzido – desde o campo até a mesa do consumidor – dentro dos padrões higiênicos e sanitários. É um alimento que não representa risco, que não vai causar infecção, intoxicação ou transmitir zoonoses. Além disso, trabalhamos também com a perspectiva da defesa do consumidor, garantindo que ele não seja prejudicado em nenhum aspecto”, ressalta. Outro esforço da Seagri-DF no ramo da piscicultura é o fornecimento de alevinos (filhotes de peixes) desenvolvidos pela Granja Modelo do Ipê aos cidadãos. Em 2024, foram comercializados 195.700 alevinos para 68 piscicultores. Até março de 2025, mais 73.530 foram repassados a 28 produtores.

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Ação educativa em mercados do DF garante consumo seguro de pescados na Semana Santa

Com foco na segurança alimentar e na promoção de boas práticas no comércio de alimentos, a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), em parceria com a Vigilância Sanitária, promoveu nesta terça-feira (15) uma ação educativa em mercados públicos do DF. A iniciativa integra o conjunto de medidas do Governo do Distrito Federal (GDF) voltadas à proteção da saúde da população, especialmente em períodos de maior consumo de pescados, como a Semana Santa. O objetivo da ação educativa é orientar os comerciantes e oferecer mais segurança alimentar para quem for adquirir o produto | Foto: Divulgação/Seagri-DF A ação contou com a participação de mais de dez agentes, que percorreram alguns dos principais pontos de venda do DF. Durante as visitas, as equipes distribuíram materiais informativos e orientaram comerciantes e consumidores sobre os cuidados na compra de pescados, como o aspecto visual, o odor, a conservação adequada em gelo ou freezer e a presença do selo de inspeção nas embalagens. “Nosso objetivo é orientar o comerciante e oferecer mais segurança alimentar para quem for adquirir o produto”, explicou Mônica da Silva, diretora de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal. Ela reforçou que a abordagem tem caráter educativo e contribui para o fortalecimento das boas práticas nos estabelecimentos. O secretário de Agricultura, Rafael Bueno, destacou o compromisso do GDF com a saúde pública: “Estamos empenhados em garantir a qualidade dos alimentos que chegam à mesa das famílias. Essa ação é um reforço importante, especialmente em datas comemorativas, quando a procura por determinados produtos aumenta. Queremos um comércio justo, em que todos saiam ganhando – o consumidor, o comerciante e a saúde pública”. A subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri, Danielle Araújo, lembrou que a atenção à procedência dos alimentos é essencial: “O selo de inspeção garante que o produto foi elaborado em um estabelecimento regular, que segue a legislação sanitária e passa por controle de qualidade. Isso é o que assegura um alimento seguro para o consumo”. A iniciativa se soma a outras ações de fiscalização orientativa promovidas ao longo do ano, com o objetivo de prevenir riscos à saúde da população e fortalecer uma cultura de conscientização no comércio de alimentos. *Com informações da Secretaria de Agricultura (Seagri-DF)

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GDF atualiza normas de crédito para o setor rural

O Governo do Distrito Federal (GDF) deu um passo importante para impulsionar a agricultura local com a publicação da Resolução nº 05/2025 pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF). O documento foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) nesta quinta-feira (20) e traz mudanças significativas nas normas de concessão de crédito para produtores rurais, cooperativas e associações que atuam tanto no DF. O secretário de Agricultura, Rafael Bueno, ressaltou os benefícios da atualização. “Com a alteração, o acesso ao crédito se torna mais seguro, transparente e acessível, especialmente para pequenos produtores e cooperativas. Ao estabelecer critérios claros e criar alternativas para a renegociação de dívidas, estamos oferecendo uma oportunidade real de recuperação financeira”, afirmou. O documento publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) nesta quinta-feira (20) traz mudanças significativas nas normas de concessão de crédito para produtores rurais, cooperativas e associações que atuam tanto no DF | Foto: Divulgação/Seagri-DF O que muda? Entre as principais alterações, destaca-se a transparência e a maior segurança jurídica no processo de concessão de crédito. A nova resolução estabelece a documentação necessária para a obtenção do financiamento, como o Projeto Técnico assinado, orçamentos atualizados e as garantias adequadas. Além disso, o documento especifica de forma mais clara os critérios para a aceitação de garantias, permitindo o uso de aval de terceiros, garantias reais e até contratos de concessão de direito de uso de terras. Outro avanço importante é a criação de mecanismos que facilitam a renegociação e repactuação de dívidas, oferecendo suporte a produtores que enfrentam dificuldades financeiras, como perda de safra ou queda nas vendas. José Luiz Guerra, Diretor de Fundos da Seagri-DF afirmou que a atualização das normas reforça o compromisso do governo com o fortalecimento da agricultura local e a segurança dos investidores do setor. “Estamos tornando o processo de concessão de crédito mais ágil e acessível, garantindo que os recursos cheguem a quem realmente precisa e incentivando o desenvolvimento sustentável da produção rural”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF)

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GDF recupera estradas rurais em regiões administrativas para maior acessibilidade e segurança

A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF), em conjunto com a Segov, Novacap, DER-DF e administrações regionais, tem dado passos importantes para a recuperação das estradas rurais da capital federal, com o objetivo de melhorar a infraestrutura viária, aumentar a segurança nas vias e impulsionar a economia local. A iniciativa facilita o escoamento da produção agrícola e reforça a acessibilidade e o bem-estar das comunidades do campo. Somente em fevereiro e no início de março, a recuperação das estradas abrangeu várias regiões do DF, incluindo Ceilândia, Gama, Planaltina e Lago Norte. A iniciativa não só facilita o escoamento da produção agrícola, como também promove um aumento na acessibilidade e no bem-estar das comunidades do campo | Foto: Divulgação/Seagri-DF De acordo com o secretário de Agricultura do DF, Rafael Bueno, a recuperação das estradas rurais é um passo essencial para o fortalecimento da economia rural. “As estradas pavimentadas não só melhoram a trafegabilidade, mas também ajudam no escoamento da produção, o que tem impacto direto no aumento da produtividade e, consequentemente, no desenvolvimento econômico da região”, explicou o secretário. Além disso, o uso de materiais recicláveis nas obras visa reduzir os impactos ambientais e fortalecer o compromisso com a sustentabilidade. O subsecretário de Desenvolvimento Rural (SDR), Cristiano Rodolpho, ressaltou que a recuperação das estradas também tem um impacto direto na qualidade de vida da população rural. “Com a manutenção e recuperação das vias, garantimos um deslocamento mais seguro e confortável, além de facilitar o acesso a serviços essenciais como saúde, segurança e educação”, afirmou. Obras em andamento Em Ceilândia, a Chácara Garça teve um trecho de 6,1 km recuperado. No Gama, as intervenções na Ponte Alta Norte atingiram 14,1 km de vias, divididas em três etapas, incluindo a aplicação de resíduos de construção civil e a instalação de saídas de água para melhorar o escoamento. Em Planaltina, o Assentamento Bela Vista passou por serviços de drenagem e compactação em 5 km de estrada. Já no Lago Norte, o trabalho de restauração incluiu 27,3 km de vias nos trechos de Jerivá, Escola da Árvore e Córrego do Urubu, também com a aplicação de RCC (Resíduos de Construção Civil) e fresado. “Além das obras físicas, estamos investindo também na capacitação de nossos servidores, na aquisição de novos maquinários e implementos, e no fortalecimento de parcerias com outras instituições.” O subsecretário afirmou, ainda, que em breve serão lançadas cartilhas informativas para estreitar a comunicação com os produtores rurais do DF, ampliando a parceria entre o governo e as comunidades do campo. *Com informações da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF)

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Emergência zoossanitária no DF é prorrogada por 450 dias para prevenir influenza aviária

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, prorrogou por 450 dias o estado de emergência zoossanitária, declarado inicialmente em agosto de 2023, como medida de prevenção à influenza aviária. O Decreto nº 46.664 foi publicado nesta segunda-feira (23) e reforça as ações de vigilância e controle no enfrentamento da doença, que representa riscos tanto à saúde pública quanto à economia avícola. Até o momento, não há registros da doença no Distrito Federal | Foto: Arquivo/Agência Brasília A influenza aviária é uma doença viral altamente contagiosa que afeta aves domésticas e silvestres. Embora seja mais comum entre as aves, em casos raros, o vírus pode infectar seres humanos que tenham contato direto com aves infectadas ou superfícies contaminadas, causando sintomas que variam de febre e tosse a complicações graves, como dificuldades respiratórias e até óbito. Até o momento, não há registros da doença no Distrito Federal. Contudo, focos foram detectados em outros estados brasileiros, o que aumenta a preocupação com a circulação de aves migratórias que passam pelo território, tornando a prevenção uma prioridade para o governo. Atenção redobrada O secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, destacou a importância da prorrogação, especialmente no contexto atual. “O Distrito Federal é uma rota de passagem de andorinhas que migram dos Estados Unidos até a Argentina, atravessando nossa região. Nossa equipe está em vigilância constante, realizando captura de aves silvestres e busca ativa em aviários comerciais e criatórios de subsistência para, caso o vírus seja detectado, adotarmos imediatamente as medidas sanitárias necessárias”, explicou. O secretário ainda ressaltou que o inverno no Hemisfério Norte intensifica o risco de contaminação, pois aves migratórias provenientes de regiões onde o vírus já está presente podem espalhar a doença. “Por isso, a manutenção desse estado de alerta é indispensável”, completou. O estado de emergência, que agora soma 630 dias, permite a continuidade de ações de vigilância ativa, restrições ao trânsito de aves, monitoramento em granjas e campanhas educativas para produtores. Essas medidas buscam evitar a entrada do vírus no DF e proteger tanto a saúde pública quanto a economia do DF, que possui frango de corte como principal cultura da pecuária da região. *Com informações da Seagri-DF

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Programas do GDF fortalecem pequenos produtores e a segurança alimentar

A agricultura familiar no Distrito Federal tem se fortalecido com suporte do Governo do Distrito Federal (GDF) em programas que promovem a segurança alimentar e impactam a economia rural. Por meio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), a capital conta com iniciativas que garantem mercado para os pequenos produtores e estimulam a produção local, beneficiando tanto quem vive no campo quanto a população urbana. De acordo com o secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, os programas de compras públicas voltados para pequenos agricultores são essenciais para garantir um mercado estável. “Quando selecionados em chamadas públicas, esses produtores têm a certeza de venda de parte de sua produção a preços e quantidades previamente estabelecidos, o que permite um planejamento seguro. Com essa previsibilidade, eles podem até buscar linhas de crédito, fortalecendo suas operações e ficando menos vulneráveis às oscilações do mercado”, afirma o secretário. “Toda segunda-feira a gente faz as entregas nas escolas de Brazlândia e Samambaia. Para nós é um prazer poder contribuir para a alimentação das nossas crianças”, destaca o produtor Cliomarco Almeida, de 61 anos | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Uma das principais ações é o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). A iniciativa fornece refeições saudáveis para os alunos da rede pública de ensino vindos da agricultura familiar. A parceria da Seagri com a Secretaria de Educação assegura que os alimentos servidos nas escolas sejam frescos, variados e nutritivos, beneficiando milhares de crianças e adolescentes todos os anos. Entre 2019 e 2024, o PNAE contou com a participação de 5.325 produtores familiares. Para os agricultores, o PNAE também representa um mercado seguro e previsível, o que facilita a produção para a safra seguinte. “De todos os programas, esse é o melhor. Porque é algo definitivo, tem o ano inteiro. Toda segunda-feira a gente faz as entregas nas escolas de Brazlândia e Samambaia. Para nós é um prazer poder contribuir para a alimentação das nossas crianças. São alunos que dependem dos itens que a gente produz. E a gente faz questão de levar para as escolas o produto de melhor qualidade, para que eles comam tudo fresquinho”, destaca o produtor Cliomarco Almeida, de 61 anos. Uma das principais ações é o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). A iniciativa fornece refeições saudáveis para os alunos da rede pública de ensino vindos da agricultura familiar Outro exemplo é o Programa de Aquisição da Produção da Agricultura do Distrito Federal (Papa-DF), que abre as portas do governo para os pequenos produtores locais. Por meio de chamadas públicas, a iniciativa permite a compra direta de alimentos artesanais, assegurando a geração de renda e a estabilidade para quem tem a agricultura como fonte de renda. Nos últimos cinco anos, o Papa-DF movimentou um investimento de mais de R$ 11,6 milhões com a compra direta de 7.869.609,76 kg de alimentos locais. Além disso, o DF também disponibiliza o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), uma política federal executada pela Seagri no Distrito Federal. Com o objetivo de promover o acesso à alimentação de pessoas em situação de vulnerabilidade e incentivar a produção da agricultura familiar, a iniciativa prevê a compra de alimentos produzidos por esses produtores e os destina a entidades socioassistenciais cadastradas nos equipamentos de segurança alimentar, como o Banco de Alimentos das Centrais de Abastecimento (Ceasa). Entre 2019 e 2024, o PAA recebeu investimentos de R$ 11.567.193,01 do GDF para adquirir 2.633.373,25 kg de alimentos produzidos pelos agricultores locais. Esses números garantiram comida à mesa de 1.304 entidades sociais, totalizando 333.450 beneficiários. De acordo com o titular da Seagri, Rafael Bueno, as iniciativas garantem renda para quem vive da agricultura , contribuem para a segurança alimentar de famílias em situação de vulnerabilidade e fomentam a cadeia produtiva no DF. “Um aspecto fundamental é a oportunidade de comercializar os itens em maior escala, seja diretamente com supermercados, atacadistas, varejistas ou cooperativas. Esses programas incentivam a formação de cooperativas, facilitando a comercialização coletiva e a análise de preços mais vantajosos, além de ampliar as áreas de cultivo. São planos diretamente conectados à segurança alimentar, pois fortalecem a oferta de alimentos acessíveis para a população”, defende Bueno.

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Frango de corte lidera setor de pecuária no DF com faturamento bilionário em 2023

A produção de carne de frango de corte liderou o setor pecuário do Distrito Federal em 2023, com faturamento bruto superior a R$ 1 bilhão. O valor é referente à produção de 132.845.561 kg de alimento, dos quais cerca de 90% são exportados para países como Arábia Saudita, Japão, Rússia e México, por meio do sistema de integração vertical. Criados especificamente para o consumo da carne, os frangos de corte são desenvolvidos por 618 avicultores, em parceria com grandes empresas do ramo, como Seara/JBS e Pluma – os brasilienses são responsáveis pela engorda dos pintinhos, e as demais fases são geridas pelas companhias. A produção de carne de frango de corte liderou o setor pecuário do Distrito Federal no ano passado, com faturamento bruto superior a R$ 1 bilhão | Foto: Arquivo/Agência Brasília O resultado monetário da avicultura em 2023 impulsionou em 78% os números da pecuária, junto à produção de ovos férteis para frango de corte e ovo comercial, que alcançaram, em valores brutos, R$ 703 milhões e R$ 56 milhões, respectivamente. Além disso, o montante bilionário da indústria de aves de corte no ano passado superou o registrado em 2022 – quando o faturamento bruto foi na ordem de R$ 780 milhões, com participação de 573 agricultores e produção de 136.198.804 kg do alimento –  e o de 2021, em que foram produzidos 112.814.935 kg de frango por 547 produtores, resultando em 788 milhões. As equipes de defesa agropecuária da Seagri fazem a busca ativa dos criadores de aves industriais para observar se as normas são seguidas e se há algum sinal das doenças de notificação obrigatória Os dados estão presentes nos relatórios do Valor Bruto da Produção Agropecuária da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). O valor bruto é um indicador conjuntural que demonstra o desempenho das safras. A metodologia multiplica a produção rural pelo preço médio dos produtos agropecuários. “Quase 90% da carne de frango do DF vai para a exportação justamente pelo fato de que é possível agregar maior valor ao produto, uma vez que a comercialização é em dólar. O que fica para o mercado interno são as aves que não atingem o padrão exigido pelos compradores internacionais”, salienta o secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno. A pasta do Governo do Distrito Federal (GDF) é responsável pela fiscalização sanitária das granjas. As equipes de defesa agropecuária da Seagri fazem a busca ativa dos criadores de aves industriais para observar se as normas são seguidas e se há algum sinal das doenças de notificação obrigatória, como é o caso da gripe aviária, que podem comprometer o desempenho e a performance dos animais e prejudicar o comércio. “O GDF garante a qualidade sanitária das aves e, consequentemente, que nenhuma doença se propague no nosso território, preservando a geração de emprego e renda da cadeia produtiva”, observa o secretário. Cerca de 5 mil empregos são gerados para que a carne de frango chegue às prateleiras dos mercados nacional e internacional Entre os fatores que favorecem os resultados da avicultura brasiliense, destaque para o uso de grãos desenvolvidos aqui para alimentação das aves. “Todo milho que é consumido pelas aves é produzido aqui mesmo, barateando o custo logístico e trazendo mais competitividade, já que o milho é a base da ração”, pontua o secretário. Em maio, o milho, o trigo e o feijão foram incluídos no programa Pró-Rural, que concede crédito e incentivos ambientais, administrativos, fiscais, econômicos, de infraestrutura e profissionalizantes a produtores rurais, reduzindo em até 80% os impostos sobre a comercialização de mercadorias. A vice-governadora Celina Leão pontua o impacto que a avicultura surte na geração de emprego e renda. “Graças aos incentivos e suporte técnico oferecidos por este GDF, a avicultura tem se consolidado como um forte componente econômico. No ano passado, o agronegócio, com a pecuária e a agricultura, movimentou R$ 6 bilhões na capital, dos quais mais de R$ 1 bilhão são referentes à produção industrial de aves”, exemplifica. “É uma cadeia com muitas vantagens: não precisa de grandes áreas para ocorrer, demanda menos água que a bovinocultura, por exemplo, e ainda cria centenas de postos de trabalho”. Criados especificamente para o consumo da carne, os frangos de corte são desenvolvidos por 618 avicultores do DF, em parceria com grandes empresas do ramo | Foto: Divulgação Sistematização Cerca de 5 mil empregos são gerados para que a carne de frango chegue às prateleiras dos mercados nacional e internacional, segundo o presidente do Sindicato dos Avicultores do Distrito Federal (Sindiaves), Rodrigo Dolabella. “A avicultura é uma cadeia longa e com muitos segmentos, além de ser o maior consumidor de grãos do DF e da Ride [Região Integrada de Desenvolvimento] e responsável pelo principal item de exportação agropecuária daqui. Temos trabalhadores nas granjas, os caminhoneiros que levam ração às fazendas, o pessoal que trabalha na indústria de abate, nas fábricas de ração, nos incubatórios e nos frigoríficos”, elenca. No sistema de integração pecuária vertical, os produtores recebem os pintinhos com um dia de vida e todo o suporte necessário para a engorda dos animais, incluindo ração, medicação e assistência veterinária. As aves são recolhidas cerca de 40 dias depois, conforme a conveniência da empresa integradora, e encaminhadas para abate e processamento. “Os avicultores são remunerados de acordo com a eficiência da produção com base em fórmula definida por contrato. Para o avicultor, é interessante estar associado a uma empresa que oferece assistência técnica e ainda a comercialização dos produtos”, salienta Dolabella. Segundo o presidente do sindicato, a avicultura no DF reúne cerca de 200 granjas de frango de corte adeptos ao sistema de integração. Diariamente, são abatidas mais de 260 mil aves. “O DF é muito importante na criação das matrizes, que são as galinhas produtoras dos ovos férteis, que serão galados e levados para o incubatório para virarem pintinhos. Eles recebem as vacinas e são levados para as granjas para que passem pela engorda e, depois, vão para o abate”, detalha. Dolabella explica ainda que nem sempre o frango consumido pelos brasilienses é produzido aqui, tendo em vista a variedade de empresas presentes no mercado. “O consumo de frango no Brasil cresceu muito e é maior do que o de carne bovina, já que cada cidadão come, por ano, quase 40 kg de carne bovina e 42 kg de frango”, cita Dolabella. Avicultores O produtor rural Brasil Américo Louly, 77 anos, é um dos mais antigos no ramo, tendo iniciado a criação de frangos de corte e a parceria com a integradora em 2002, no Núcleo Rural Santos Dumont. “Entendi que a atividade se apresentava como um bom investimento para obter ganho financeiro”, pontua. No primeiro ano de trabalho, a propriedade de Brasil contava com dois galpões, cada um com capacidade para 1.021 aves. Hoje, são seis espaços destinados à atividade, que somam capacidade para comportar cerca de 130 mil aves, entregues à integradora em seis lotes ao longo do ano. Quase 90% da carne de frango do Distrito Federal é destinada à exportação | Foto: Divulgação As aves chegam à propriedade com um dia de vida e são devolvidas às integradoras 41 dias depois. “O processo se inicia com o recebimento e o alojamento dos pintinhos e segue até a data da retirada pela empresa, quando os frangos atingem peso em torno de 3 kg”, explica Brasil, que é criterioso na preservação da segurança sanitária da criação. “Os cuidados são rigorosos para evitar a contaminação das aves por doenças, em especial a salmonela e a influenza aviária, o que inviabilizaria o consumo por humanos. É proibida a entrada de pessoas estranhas no interior da granja, e os veículos que entram na fazenda passam pelo arco de desinfecção, que pulveriza produtos químicos para desinfetar as superfícies”. O potencial da avicultura também chamou a atenção do produtor rural Henrique Matos, 40, que iniciou a produção junto ao pai e o irmão em Planaltina há seis anos. “Estávamos estudando a piscicultura e procurando uma propriedade para iniciar no ramo, até que encontramos um local que já tinha aves e decidimos arriscar”, relembra. Pouco depois da aquisição da propriedade, foi iniciada a parceria com a Seara para produção de frangos de corte. Considerada moderna e eficiente, a granja da família Matos entrega seis lotes com cerca de 157 mil aves para a integradora anualmente, em média. A quantidade de frangos por lote, assim como a frequência e o número de entregas, é um fator particular de cada propriedade. “É um modelo de trabalho interessante pela estabilidade que encontramos. Nós recebemos as aves e todo o apoio logístico e técnico necessário para a criação, o que facilita o processo e diminui a chance de erro. Somos responsáveis por uma etapa do processo, em que somos assessorados, fiscalizados pela empresa e pelo GDF, além de acompanhados em cada etapa”, observa Matos. “Também não somos impactados nem para cima e nem para baixo com as mudanças no mercado, já que os preços são fixados em contrato.”

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GDF de Ponto a Ponto: ‘Temos que levar qualidade de vida para o campo’, diz o secretário de Agricultura

O secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, foi o entrevistado desta quinta-feira (29) do podcast GDF de Ponto a Ponto, da Agência Brasília. Na ocasião, ele ressaltou as ações do governo para promover o desenvolvimento da área rural, que representa 70% do território do Distrito Federal. Bueno mencionou a recuperação das estradas rurais, a reforma dos canais de irrigação e o investimento para estimular a comercialização dos produtos agrícolas como ações de incentivo para a manutenção da população no campo. “Cerca de 70% da área do Distrito Federal é rural. Não é só a parte de produção econômica, temos que levar qualidade de vida para quem está no campo. O governo tem feito muitas ações para a área rural, para manter as pessoas no campo”, afirmou Rafael Bueno. Secretário Rafael Bueno: “Quando o produtor vende para o governo é um preço fixo e ele tem garantia que parte da sua produção está comercializada. Com isso, ele tem margem para trabalhar o excedente em outra frente de comercialização” | Foto: Divulgação/Agência Brasília A primeira medida destacada pelo secretário foram os canais de irrigação que estão sendo reformados ou reconstruídos pelo GDF. Segundo o titular da Seagri, desde 2019, mais de 130 km foram tubulados na área rural, para melhorar a captação de água nas propriedades rurais utilizada tanto na irrigação quanto na alimentação dos animais. “Temos pedidos de outorga para mais nove canais de tubulação e temos demandas para a criação de novos canais. Estamos com mais de R$ 7 milhões em material cedido pela Agência Peixe Vivo para canais na Bacia do Rio Preto. São mais de 15 km de tubos adquiridos para nove canais na região de Planaltina”, adiantou. Outra ação mencionada pelo secretário foi o investimento em infraestrutura rural, com o objetivo de reduzir o tempo de deslocamento, evitar acidentes e melhorar a qualidade das travessias para a população do campo. Em parceria com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), a Seagri é responsável pela recuperação das estradas rurais com a utilização de resíduo de construção civil (RCC) cedido pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Só este ano, até a primeira semana de agosto, 920 km haviam sido restaurados. “A nossa meta é chegarmos a 1,8 mil km de estradas rurais recuperadas em 2024. É basicamente ir de Brasília a Porto Seguro e voltar até a metade do caminho”, comentou. Além disso, a Seagri conta com programas de incentivo de taxas tributárias, como o Pró-Rural. “São várias cadeias agropecuárias beneficiadas. O produtor pode solicitar redução do ICMS, isenção do ITBI. São estímulos para o produtor rural poder reinvestir esse dinheiro na atividade agropecuária, gerando mais emprego e mais tributo”, complementou. O secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, foi o entrevistado deste episódio do podcast GDF de Ponto a Ponto | Foto: Divulgação/Agência Brasília Comercialização Mais do que incentivar a produção agrícola e pecuária, o governo desenvolve programas e ações para estimular a comercialização dos produtos. Entre eles estão o Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA-DF), que permitem que pequenos produtores vendam parte da produção para o GDF por meio de um chamamento público. “Quando o produtor vende para o governo é um preço fixo e ele tem garantia que parte da sua produção está comercializada. Com isso, ele tem margem para trabalhar o excedente em outra frente de comercialização. É uma forma que a gente tem de estimular o produtor menor para ele ir rentabilizando”, explicou Rafael Bueno. O secretário também citou que o GDF está criando novos espaços de comercialização. “Está quase pronto para inaugurar o Empório Rural do Colorado, na DF-150, com 40 boxes. São quase R$ 2 milhões investidos. Também teremos a feira de comercialização do Paranoá com 2,4 mil metros quadrados, tipo um Ceasa. Tudo isso é para estimular o produtor”, acrescentou. Eventos especializados O Distrito Federal sediou a quarta maior feira agro do Brasil, a AgroBrasília. Neste ano, o evento movimentou R$ 5 bilhões e atraiu mais de 175 mil pessoas. “Montamos uma agrohackathon para que os jovens trouxessem inovações. Foram 11 projetos premiados, destes sete já foram absorvidos pela iniciativa privada. Então é o governo ajudando também na parte tecnológica da área rural”, disse Rafael Bueno. A partir de 30 de agosto, a cidade será palco da ExpoAbra, iniciativa voltada para o setor pecuário. “São atividades distintas. A AgroBrasília trabalha a agricultura, agora entramos com a parte da pecuária e estamos com uma grande expectativa de bater recordes”, destacou. Até 8 de setembro na Granja do Torto, o evento terá exposição de bovinos e cavalos de elite, concurso leiteiro, fórum do direito do agronegócio, leilões de elite, rodeio e agenda de shows. “É um evento para o produtor rural, para o criador e todas as famílias do Distrito Federal”. Outras ações Em uma iniciativa pioneira no Brasil, o GDF resgata de animais de grande porte em vias urbanas ou rurais. Esses animais passam por acompanhamento médico e são disponibilizados para adoção pelo projeto Adote um Animal, instituído na Portaria 52, de 1º de outubro de 2020. Só no ano passado foram 252 animais resgatados. De acordo com o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, este ano, o programa chegou a contar com 130 animais e, atualmente, a pasta está abrigando 26. “Não existe outra unidade da federação que faça isso. Temos muitos animais que sofrem maus tratos e que são soltos em área pública. É um grande problema, porque pode ter transmissão de zoonose, pode acontecer um acidente. Então fazemos esse recolhimento que funciona 24 horas por dia”, comentou. As denúncias devem ser feitas pelos telefones: 3347-8019 e 98325-0369. A recuperação dos recursos hídricos e a recomposição de áreas permanentes de preservação (APPs) e reservas legais (RLs) também é feita pelo GDF por meio do programa Reflorestar, com a distribuição de mais de 80 mil mudas. “O programa Reflorestar dá um fruto muito bom. Temos estimulado os produtores a plantar espécies nativas viáveis, como o baru. Isso realmente tem sido um destaque, com mais de 800 hectares plantados”, revelou Bueno. Além disso, a pasta conta com o banco de sementes que cede os conteúdos para os produtores. Incêndios Durante a entrevista, o secretário Rafael Bueno fez um alerta sobre o combate aos incêndios na área rural. Ele destacou que as queimadas no DF são consideradas crime. “Aquela prática antiga de capinar e colocar fogo é proibido, inclusive para limpeza de pastagem. Outro problema muito sério é quando jogam bituca de cigarro nas estradas rurais ou de qualquer material transparente ou translúcido. Temos que ter consciência, porque tudo isso acaba gerando fogo nas lavouras e destruindo o solo”, disse.

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Fiscalização na Ceasa intensifica controle sanitário e o combate ao cancro cítrico

Uma operação conjunta envolvendo a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri), a Secretaria de Economia, a Secretaria de Segurança Pública, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) foi realizada na Central de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF). O principal foco da ação foi a prevenção da entrada da bactéria responsável pelo cancro cítrico, uma grave doença que afeta a produção de frutas como laranjas, limões, limas e tangerinas. Em função do papel desempenhado pela Ceasa – de distribuição de produtos vegetais – a fiscalização também se estendeu a outras espécies de frutos como banana, uva e maçã, visando garantir a segurança e a qualidade dos produtos comercializados no Distrito Federal. Durante a operação, era realizada a checagem de documentos fitossanitários, notas fiscais dos produtos e feita uma verificação de sintomas característicos nas plantas. O principal foco da ação foi a prevenção da entrada da bactéria responsável pelo cancro cítrico, uma grave doença que afeta a produção de frutas como laranjas, limões, limas e tangerinas | Fotos: Divulgação/Seagri-DF Ao todo, foram abordados 94 veículos, entre cargas regionais e advindas de outros estados. Dessas, 50% continham citros, uva, maçã ou banana. Parte das cargas de uva não possuía a Permissão de Trânsito de Vegetais (PTV) enquanto algumas cargas de banana não tinham um dos laudos de higienização exigidos. As cargas com irregularidades foram retidas até que fossem regularizadas e medidas fitossanitárias foram adotadas conforme necessário. Dentre as medidas tomadas, foram realizadas cinco devoluções de cargas vegetais à origem, totalizando aproximadamente 2.400 quilos de citros e 3.200 quilos de banana. Apesar da devolução, não foram observados sintomas sugestivos de doenças nas plantas. Ao todo, foram emitidos 14 Termos de Fiscalização como base para autuações às empresas fiscalizadas. Ao todo, foram abordados 94 veículos, entre cargas regionais e de outros estados | Foto: Divulgação/Seagri-DF Conheça a doença O cancro cítrico é uma doença que afeta todas as variedades de citros, considerada uma das mais graves no cultivo brasileiro dos frutos cítricos. Não há medidas capazes de eliminar completamente a patologia e, quando as plantas são infectadas é necessária a eliminação da lavoura para evitar a disseminação da bactéria. A prevenção ainda é a melhor forma de combater essa doença, que não representa risco para a saúde humana. Sendo o Brasil o maior produtor mundial de frutas cítricas, o cancro cítrico pode prejudicar gravemente a produção dos frutos. A vigilância agrícola é uma ação efetiva na proteção das lavouras do Distrito Federal contra pragas e doenças. A atuação da Secretaria de Agricultura tem como objetivo garantir a segurança e a qualidade dos produtos agrícolas comercializados, protegendo os interesses do público consumidor a fim de assegurar a disponibilidade de alimentos de qualidade no mercado local. *Com informações da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF)

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Canal de irrigação beneficiará 35 famílias no Núcleo Rural Sobradinho II

A reforma do canal de irrigação do Núcleo Rural Sobradinho II está prestes a ser entregue à comunidade rural da região. A obra foi realizada em parceria entre a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e a associação local dos produtores rurais e vai beneficiar aproximadamente 35 famílias. A produção agropecuária da região é variada, contemplando diversas hortaliças, milho, aves, cavalo e ainda turismo rural. O canal tem uma extensão de quase 5 km e potencial para irrigar em torno de 50 hectares | Foto: Edvan Ribeiro/Emater-DF O canal tem uma extensão de quase 5 km e potencial para irrigar em torno de 50 hectares. Foram investidos R$ 490 mil na compra das tubulações, com recursos de emenda do ex-deputado Leandro Grass. A obra evita perda de água por infiltração na terra, aumentando a disponibilidade do recurso hídrico para os produtores rurais. *Com informações da Emater-DF

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Agricultura: investimento de R$ 2,6 milhões em maquinários rurais

“Analisando os feitos da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF) deste ano, é gratificante constatar o impacto positivo de nossas ações na comunidade rural. A reforma e a tubulação de 28,4 km de canais de irrigação criaram condições ideais para o cultivo eficiente, reforçando nosso compromisso com a preservação dos recursos hídricos. O investimento de R$ 2,6 milhões do GDF em maquinários rurais possibilitou a reforma de 1.505 km de estradas rurais, facilitando o escoamento da produção, acesso a insumos e melhor trânsito para os estudantes rurais, atendeu também diversos produtores dentro do Programa Porteira para Dentro, além de preparar mais de 1.700 hectares para plantio, atingindo um marco significativo, fortalecendo o setor agrícola e proporcionando solo fértil para um crescimento sustentável. Os maquinários também atenderam diversos produtores dentro do Programa Porteira para Dentro | Foto: Divulgação/Seagri-DF A distribuição de mais de 50 mil mudas, do Programa Reflorestar, fortaleceu a base da agricultura, que é o meio ambiente. A Rota das Frutas destaca-se como um modelo de desenvolvimento sustentável para a agricultura familiar, beneficiando 143 famílias com mudas de açaí, limão, abacate e baru neste ano. Reforçamos nossa prontidão contra a Influenza Aviária. Estamos comprometidos em proteger nossas aves, garantindo que as estratégias de proteção elaboradas pela Seagri estejam estabelecidas para enfrentar essa ameaça com eficácia. O Decreto da Defesa Agropecuária reforça nosso compromisso com a segurança alimentar, estabelecendo medidas para proteger a produção agropecuária local, com alterações nas leis de controle de defensivos agrícolas. A regulamentação do decreto que acompanha a lei de criação do PRAT [Programa de Assentamento de Trabalhadores Rurais] representa um marco para o setor, impulsionando o desenvolvimento sustentável e a inclusão social no meio rural. Além do início da construção do Empório Rural do Colorado fortalecerá a economia local e beneficiará 40 agricultores. O ano de 2023 foi marcado por conquistas significativas, e nossa dedicação à agricultura sustentável permanecerá como a base de nosso trabalho.” *Fernando Antonio Rodriguez, secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural

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