Educação apresenta plano de obras para expansão da rede pública do DF
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) realizou, nesta quinta-feira (18), a 2ª Reunião Ordinária do Comitê Gestor de Infraestrutura Educacional (Cogin), marcando o encerramento das atividades de 2025. O encontro contou com a presença da secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, e foi marcado pela entrega simbólica do Plano de Obras 2026-2027, documento estratégico que norteia as ações de infraestrutura da rede pública de ensino. “O planejamento das obras é feito com base na demanda real da rede. A partir de dados do 156 e da intenção dos estudantes, a secretaria identifica onde há necessidade e define o tipo de escola a ser construída. Hoje, só são realizadas obras onde existe demanda”, explicou Hélvia Paranaguá. Com vigência de quatro anos, o plano de obras tem como objetivo ampliar, conservar e melhorar a infraestrutura das escolas, além de aumentar a oferta de vagas em todas as etapas da educação básica. O documento é baseado no Diagnóstico de Infraestrutura Física (DIF), que reúne as principais demandas das escolas públicas, como construção, reforma, ampliação e manutenção dos prédios escolares. A 2ª Reunião Ordinária do Comitê Gestor de Infraestrutura Educacional (Cogin) marcou o encerramento das atividades de 2025 do colegiado | Fotos: Mary Leal/SEEDF A representante da Assessoria Especial da SEEDF e presidente do Cogin, Luizabete Batista Tavares, destacou a importância do plano entregue à secretária. “O documento garante transparência sobre o que a secretaria tem feito e fará na área de infraestrutura. A comunidade e os órgãos de controle terão acesso às informações, em respeito aos princípios da transparência”, afirmou. Relatório de atividades Durante a reunião, foi apresentado o relatório de atividades do Cogin em 2025, com o balanço das ações, deliberações e avanços realizados pelo comitê ao longo do ano. A pauta também incluiu a apresentação do selo oficial da Política Distrital de Infraestrutura Educacional (PDIE) pela Assessoria de Comunicação (Ascom), símbolo que representa o compromisso da pasta com a melhoria contínua da infraestrutura escolar. Outro destaque foi a discussão sobre os impactos da Lei Complementar nº 220/2025, que exige alterações no arcabouço legal da PDIE para adequação ao novo marco legal. A SEEDF também apresentou a página oficial da PDIE, reforçando o compromisso com a transparência na gestão dos recursos públicos destinados à infraestrutura educacional. O encontro foi marcado pela entrega simbólica do Plano de Obras 2026-2027, documento que norteia as ações de infraestrutura da rede pública de ensino Cogin O Cogin, instituído pelo Decreto nº 46.070, de 2024, e regulamentado pela Portaria nº 196, de 2025, é um órgão colegiado permanente, de caráter consultivo e deliberativo, responsável por assegurar que as ações de infraestrutura sejam planejadas, executadas e monitoradas de forma integrada, transparente e eficiente. O comitê é composto por representantes das unidades orgânicas da SEEDF e promove a articulação intersetorial e o planejamento de obras com base em critérios técnicos. [LEIA_TAMBEM]A secretária Hélvia Paranaguá destacou que a SEEDF está na vanguarda do GDF em governança, com foco na transparência. “Todos os atos da administração pública precisam estar acessíveis à sociedade. O plano de obras será integrado ao sistema EducaDF, que permite acompanhar o andamento de cada obra. As regiões administrativas, os gestores e os órgãos de controle poderão monitorar, em tempo real, as intervenções em execução”, explicou. A secretária também ressaltou a importância do planejamento integrado. “Sem um planejamento adequado, a obra poderia ser concluída sem mobiliário, equipamentos de cozinha, computadores ou cadeiras. Por isso, enquanto a obra é executada, todo esse processo é planejado para que a unidade seja entregue pronta para uso, sem atrasos após a conclusão”, afirmou. A próxima reunião do Cogin será extraordinária e está prevista para o dia 5 de fevereiro de 2026. Na ocasião, serão apresentados e aprovados o Plano de Trabalho do Comitê para o novo exercício e o Calendário Anual de Reuniões. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Escola Técnica de Santa Maria celebra a formação de profissionais
O Centro de Educação Profissional (CEP) Escola Técnica de Santa Maria realizou, na segunda-feira (15), a cerimônia de colação de grau dos cursos técnicos e de qualificação profissional. O evento reuniu estudantes que, ao lado de colegas e familiares, celebraram o encerramento de uma importante etapa acadêmica. Ao todo, a instituição formou 482 novos profissionais neste ciclo. Estudantes celebram a conquista do diploma durante cerimônia na Escola Técnica de Santa Maria | Foto: Jotta Casttro/SEEDF A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, prestigiou a formatura e destacou o papel da educação na transformação de vidas e realidades. “Nosso objetivo deve ser a felicidade. Desejo que cada um de vocês possa encontrar a felicidade nas atividades que irão desenvolver”, declarou. Para Maria Eduarda do Nascimento, formanda do curso de Desenvolvimento de Sistemas, o diploma representa um diferencial competitivo: “É uma via mais rápida de entrar no mercado de trabalho com capacitação. O curso nos introduz de forma ágil, mas com muita qualificação”. [LEIA_TAMBEM]Ela ressaltou ainda que a formação vai além da técnica, destacando o papel dos docentes. “Os professores e a coordenação estão de parabéns. Esse ano e meio foi de aprendizado para a vida toda, tanto no nível técnico quanto nas vivências. O que posso dizer é que aqui é uma porta aberta para aqueles que desejam evoluir profissionalmente e pessoalmente”, completou. O diretor da Escola Técnica de Santa Maria, Elijaime Nunes, aproveitou a ocasião para reconhecer o trabalho realizado pela equipe pedagógica. “Todo mundo lembra de um professor que foi importante na sua trajetória”, afirmou o gestor, reforçando o papel da docência na construção do futuro de cada estudante. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Corregedoria da Educação fortalece cultura de integridade na rede pública do DF
A Corregedoria da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) deu início à execução do plano de ação “De ponta a ponta… De ponto a ponto… Um encontro!”, desenvolvido no contexto do programa Corregedoria em Ação. A iniciativa tem como objetivo estreitar o relacionamento com as unidades escolares, promover diálogo qualificado com servidores e disseminar práticas que reafirmem a responsabilidade no exercício da função pública. Desde outubro de 2025, nove unidades escolares já receberam a visita da equipe da Corregedoria, alcançando 198 servidores, entre professores, coordenadores, diretores e demais profissionais. As visitas ocorreram em regiões como Plano Piloto, Taguatinga, Núcleo Bandeirante, Guará, Ceilândia, Samambaia, Recanto das Emas, Planaltina e Brazlândia. A última visita foi realizada no dia 10 deste mês, na Escola Classe 01 do Incra 08, em Brazlândia. Iniciativa da Corregedoria da SEEDF tem como objetivo estreitar o relacionamento com as unidades escolares, promover diálogo qualificado com servidores e disseminar boas práticas | Foto: Pedro Cavalcante de Miranda/SEEDF A corregedora da Educação da SEEDF, Ana Paula Gadelha, destacou os resultados alcançados pela iniciativa. “Estamos muito satisfeitos com os resultados iniciais da ação. Nosso objetivo principal é promover a prevenção, qualificar o diálogo e reforçar a responsabilidade no exercício da função pública, levando informações claras sobre o papel da corregedoria, o regime disciplinar e os fatores que mais frequentemente resultam em processos administrativos disciplinares, como previsto no artigo 180 da Lei nº 840/2011”, afirmou. A iniciativa busca aproximar a corregedoria da realidade cotidiana das escolas da rede pública de ensino por meio de encontros presenciais realizados durante os períodos de coordenação coletiva. Nessa fase inicial, o planejamento contempla uma escola classe vinculada a cada uma das coordenações regionais de ensino. [LEIA_TAMBEM]Durante os encontros formativos, a corregedoria esclarece, em linguagem acessível, seu papel institucional, os principais aspectos do regime disciplinar e os fatores que mais frequentemente resultam na instauração de processos administrativos disciplinares e sindicâncias. O caráter preventivo e educativo da ação reforça o compromisso da pasta com a integridade e o cuidado com seus servidores. A corregedora ressaltou que o trabalho é fundamental para reduzir desvios de conduta, ampliar a segurança dos servidores em sua atuação cotidiana e fortalecer a cultura de integridade em toda a rede pública de ensino. “O que nos motiva a continuar e expandir esta iniciativa é a avaliação positiva dos servidores participantes. Temos recebido retornos entusiasmados, com muitos afirmando como foi importante e esclarecedora esta ação para o trabalho diário, chegando, inclusive, a solicitar novas visitas. Essa resposta comprova que o caminho para a integridade é o diálogo, a confiança e a prevenção”, complementou Ana Paula. De acordo com o planejamento, as unidades escolares remanescentes serão contempladas no primeiro trimestre de 2026, após o início do ano letivo. “Seguiremos de ponta a ponta, levando este conhecimento a todas as coordenações regionais de ensino e fortalecendo o compromisso com a qualidade do serviço prestado à nossa sociedade”, finalizou a corregedora. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Estudantes do CEF 11 de Ceilândia lançam livro inspirado no DF
Os estudantes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 11 de Ceilândia lançaram, na sexta-feira (12), no auditório do Campus Ceilândia da Universidade de Brasília (UnB), o livro P.Q.P – Palavras que provocam: escrevendo o meu lugar no mundo. A obra é resultado de um percurso formativo viabilizado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF), que envolveu a realização de oficinas de escrita criativa e visitas a patrimônios culturais do Distrito Federal, com destaque para espaços de Ceilândia. Ao todo, 45 estudantes do 9º ano do CEF 11 participaram da iniciativa, produzindo poemas, contos e manifestos que ampliaram seus olhares sobre o território, as memórias e as próprias trajetórias, fortalecendo o protagonismo juvenil. Projeto promoveu oficinas de escrita criativa e passeios culturais a patrimônios do Distrito Federal | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Idealizador do projeto, o psicólogo escolar do CEF 11, André Santos, explicou que a iniciativa nasceu da necessidade de fortalecer o vínculo dos jovens com o território: “O PQP nasceu da minha vivência como psicólogo escolar. Percebi que os alunos tinham muita necessidade de trabalhar a questão do território, então propus um projeto maior. Levamos os estudantes para saídas a locais culturais do DF e recuperamos suas vivências nas oficinas de escrita. O produto final de tudo isso é o livro que lançamos hoje, a culminância de todo esse processo”, contou. A diretora do CEF 11, Alzira Formiga, destacou a importância de garantir que os estudantes tenham acesso ao patrimônio cultural do Distrito Federal e ocupem esses espaços como protagonistas, ressaltando que experiências como as do projeto ampliam o repertório cultural, fortalecem o pertencimento e estimulam a autoria. [LEIA_TAMBEM]“Esse projeto trouxe muito aprendizado e ampliou a dimensão cultural e social dos nossos estudantes. Tenho certeza de que esses meninos estarão, amanhã, ocupando universidades e faculdades, porque receberam uma carga riquíssima de conhecimento”, ressaltou. Ela acrescentou que espera ver o projeto crescer e alcançar outras escolas de Ceilândia e do Distrito Federal, ampliando o acesso dos jovens à leitura, à escrita e às vivências culturais nos territórios onde vivem. O evento de lançamento contou ainda com a presença de escritores e artistas brasilienses. A escritora Maíra Valério, coordenadora editorial e curadora da obra, destacou que o P.Q.P. é, antes de tudo, um projeto de educação patrimonial e escrita criativa, que aproxima os estudantes da arte em suas múltiplas formas. Responsável por ministrar parte das quatro oficinas, Maíra ressaltou que se surpreendeu com o forte interesse dos jovens pelos caminhos da escrita e pelas visitas aos espaços culturais. Segundo ela, as atividades combinaram técnicas e gêneros literários com conversas, trocas de referências e vivências do próprio território, permitindo que os estudantes transformassem suas experiências em criação e, ao final, participassem coletivamente da produção do livro que agora chega ao público. Já a escritora e oficineira Meimei Bastos, mestre em Culturas e Saberes pela UnB, contou que ministrar as oficinas do Palavras que provocam foi uma experiência marcante, especialmente pelo contato direto com os territórios dos estudantes. “A partir das vivências nos próprios lugares onde esses jovens moram, criamos textos que revelam as potências da periferia. Levamos a poesia do papel para o corpo e para a voz, e o resultado foram produções muito potentes, como eu já esperava de jovens periféricos”, afirmou. Os alunos foram surpreendidos pela riqueza cultural dos espaços visitados, reconhecendo aspectos da história e da arte da região que antes passavam despercebidos Novos talentos Entre os talentos revelados pelo projeto está Letícia Machado, de 15 anos, que transformou sua vivência no PQP em um passo decisivo para a trajetória como jovem escritora. O texto que produziu, Territórios, agora publicado no livro do projeto, foi indicado por André Santos para concorrer ao Prêmio Candanguinho 2025, iniciativa que reconhece talentos da escrita entre estudantes do Distrito Federal. Concorrendo com mais de 1.200 candidatos, Letícia conquistou o 3º lugar do prêmio, resultado que ela atribui diretamente ao estímulo e às experiências proporcionadas pelo projeto. “Foi uma experiência que eu vou levar para a vida. A cerimônia foi no Teatro Nacional, e foi emocionante comemorar com meus pais e amigos”, relembrou. Os passeios aos patrimônios culturais também foram marcantes para Letícia, que descobriu, em Ceilândia, lugares aos quais antes não tinha acesso, ampliando seu contato com a história da cidade e com artistas locais. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Governo do DF sanciona lei que amplia valorização da carreira do magistério público
O Governo do Distrito Federal (GDF) publicou, nesta quinta-feira (11), a Lei nº 7.806/2025, que altera a legislação de 2013 e promove a reestruturação da carreira do magistério público do Distrito Federal. A medida traz mudanças significativas na composição das tabelas de vencimentos e nos critérios de progressão funcional, com efeitos financeiros programados para vigorar a partir de 1º de janeiro de 2026. A Lei nº 7.806/2025 traz mudanças significativas na composição das tabelas de vencimentos e nos critérios de progressão funcional da carreira do magistério público do Distrito Federal | Foto: Divulgação/SEEDF Uma das principais inovações da nova lei é a fixação de percentuais de remuneração baseados na titulação acadêmica, garantindo valorização proporcional ao nível de especialização do servidor. Com a inclusão do Artigo 17-A, as tabelas de vencimentos passam a respeitar os seguintes percentuais em relação à tabela base de graduação (Etapa III): • Especialização (Etapa IV): 10% • Mestrado (Etapa V): 20% • Doutorado (Etapa VI): 30% [LEIA_TAMBEM]A legislação também introduz o conceito oficial de “aptidão” no estatuto da carreira (Art. 2º, Inciso XVIII). A medida define a aptidão como uma declaração emitida ao servidor após análise de formação e verificação de habilidades teóricas e práticas. O objetivo é assegurar que os profissionais possuam as competências necessárias para atuar em atendimentos e ofertas educacionais específicas, conforme regulamentação da Secretaria de Estado de Educação (SEEDF). Reajustes e aposentadoria A nova lei incorpora os reajustes previstos anteriormente na Lei nº 7.316/2023 às novas tabelas de vencimentos (Anexos II a VII). Além disso, o texto assegura que as alterações se aplicam, no que couber, aos servidores aposentados e aos beneficiários de pensão que possuem paridade vinculada à carreira do Magistério Público. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Novas regras reforçam educação de adolescentes em medidas socioeducativas no DF
A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e a Secretaria de Educação (SEEDF) formalizaram, nesta sexta-feira (12), a Portaria Conjunta nº 32/2025, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O novo normativo atualiza e consolida diretrizes para oferta, implementação, acompanhamento e avaliação da política pública de escolarização de adolescentes e jovens em internação provisória, em cumprimento de medidas socioeducativas — internação, internação-sanção, semiliberdade e meio aberto (Liberdade Assistida e Prestação de Serviço à Comunidade) —, além daqueles atendidos pelo Núcleo de Atendimento Integrado (NAI). A iniciativa reforça o compromisso das duas pastas com o direito à educação, previsto na Constituição Federal, no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e no Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase). A portaria substitui normas anteriores, atualiza fluxos de trabalho e aprimora a articulação intersetorial, garantindo que cada etapa da escolarização seja assegurada durante todo o percurso socioeducativo. Novo normativo atualiza e consolida diretrizes para oferta, implementação, acompanhamento e avaliação da política pública de escolarização de adolescentes e jovens em internação provisória | Fotos: Divulgação/Sejus-DF Garantia de acesso, permanência e acompanhamento escolar Entre as principais responsabilidades da Secretaria de Educação está a oferta de ensino de qualidade em todas as modalidades e etapas, incluindo Educação Básica, Educação Profissional e Atendimento Educacional Especializado (AEE). A SEEDF também passa a assegurar matrícula a qualquer tempo — independentemente de documentação —, reserva de vaga em escolas de origem e acompanhamento contínuo da trajetória escolar desses estudantes. A pasta também será responsável pela atuação pedagógica nos Núcleos de Ensino das Unidades de Internação Socioeducativas (Nuens), pela formação continuada dos profissionais envolvidos e pela elaboração de orientações, fluxos e diretrizes que nortearão o trabalho educativo no sistema socioeducativo. A SEEDF ainda disponibilizará servidores para atuação no NAI, garantindo suporte técnico e pedagógico. [LEIA_TAMBEM]Integração entre socioeducação e escolarização Já a Sejus-DF, por meio da Subsecretaria do Sistema Socioeducativo (Subsis), terá papel central na mobilização dos adolescentes para o processo educativo, garantindo acesso aos espaços de aprendizagem, acompanhamento da evolução escolar e estrutura adequada para o funcionamento das atividades pedagógicas dentro das unidades de internação. A secretaria também será responsável por implementar ações de incentivo à frequência, assegurar materiais didáticos e condições de estudo, viabilizar atividades externas autorizadas e manter fluxos de comunicação com a SEEDF sobre a rotina escolar, movimentações internas e eventuais interrupções de atividades. A portaria ainda reforça que a Sejus deve garantir o acompanhamento de adolescentes em semiliberdade e meio aberto, apoiar projetos pedagógicos e ofertar cuidados específicos, como atenção à saúde mental e atendimento a jovens com deficiência. A portaria conjunta atualiza fluxos de trabalho e aprimora a articulação intersetorial, garantindo que cada etapa da escolarização seja assegurada durante todo o percurso socioeducativo Ações conjuntas e governança da política As duas secretarias passam a compartilhar responsabilidades em diversas frentes, como o acompanhamento das atividades educacionais, a formação continuada de profissionais, a avaliação constante da política pública, a definição de espaços físicos adequados e a articulação para o cumprimento de direitos educacionais. A portaria também determina reuniões periódicas de coordenação intersetorial, transparência para órgãos de controle e indicação de representantes de cada secretaria para monitorar a execução da política. Não há transferência de recursos financeiros entre as pastas — cada uma arcará com suas despesas dentro do planejamento orçamentário. Com a publicação, ficam revogadas as Portarias Conjuntas nº 10/2018 e nº 14/2025. A nova regulamentação entra em vigor na data de sua publicação. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF)
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Convênio firmado entre Educação e IFB oferece estágio para licenciandos do DF
A Secretaria de Educação (SEEDF) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) a renovação do Convênio de Concessão de Estágio Obrigatório nº 14/2025 com o Instituto Federal de Brasília (IFB). A medida garante que estudantes de licenciatura realizem estágio supervisionado, sem remuneração, nas escolas da rede pública e em unidades administrativas da pasta. “Essa colaboração fortalece a aproximação entre teoria e prática, permitindo que futuros professores compreendam o cotidiano das nossas escolas e contribuam para o aprimoramento das práticas pedagógicas”, afirmou a chefe da Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), Linair Moura. O acordo, válido por cinco anos, atualiza a parceria iniciada em 2021 e contempla cursos presenciais e à distância, além de prever ações de cooperação técnica entre as instituições. A parceria abrange as licenciaturas presenciais em biologia, física, química, letras (espanhol, inglês e português), matemática, pedagogia, educação física, computação, dança, geografia, além dos cursos EaD. Convênio que garante vagas de estágio supervisionado para estudantes de licenciatura é renovado | Foto: Álvaro Henrique/SEEDF Prática pedagógica integrada O convênio amplia as possibilidades de formação dos licenciandos ao oferecer vivência direta na rotina da rede pública. Os estágios supervisionados permitem o desenvolvimento de competências essenciais ao exercício profissional, favorecendo uma formação alinhada às demandas reais da educação básica. A chefe do Núcleo de Convênios, Contratos e Estágios (NCCE/Eape), Tânia Cristina Porto, ressaltou que a colaboração representa um compromisso direto com a qualidade da formação docente. “Não estamos apenas formalizando um convênio, mas investindo no futuro da docência. Isso garante aos estudantes de licenciatura a oportunidade insubstituível de vivenciar a prática pedagógica em um ambiente real, complementando de forma crítica e humanizada sua formação teórica”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]Ela destacou ainda o caráter colaborativo da parceria, que beneficia tanto os licenciandos quanto a rede pública. “Para a Secretaria de Educação é uma via de mão dupla: recebemos a energia, o conhecimento atualizado e as novas metodologias que vêm da academia, enriquecendo o dia a dia das nossas escolas. Ao mesmo tempo, contribuímos diretamente para a formação de professores mais preparados, engajados e conectados com a realidade da rede pública”, completou. A parceria também promove um ambiente de cooperação entre docentes do IFB e profissionais da SEEDF. Esse intercâmbio qualifica tanto as práticas pedagógicas das escolas quanto a formação acadêmica, estimulando inovação, atualização metodológica e o aperfeiçoamento contínuo dos processos educativos. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Ouvidoria da Educação realiza encontro anual para discutir melhorias no atendimento ao público
Em clima de encerramento do ano letivo de 2025, a Ouvidoria da Secretaria de Educação (SEEDF) reuniu, na quarta-feira (10), os servidores que atuam como pontos focais das subsecretarias, coordenações regionais de ensino (CREs) e demais setores da pasta para avaliar desafios, apresentar avanços e fortalecer a escuta qualificada. O encontro ocorreu na sede do órgão, no auditório Neusa França, no shopping ID. Encontro reuniu servidores no auditório Neusa França, na sede da SEEDF, para debater a escuta na gestão pública | Foto: André Amendoeira/SEEDF A programação contou com palestra da promotora de Justiça aposentada Rose Meire Cyrillo, pesquisadora e consultora especializada em ouvidoria, prevenção de assédios e integridade. Em sua fala, ela destacou o papel estratégico das ouvidorias para além do registro de manifestações e defendeu práticas que ultrapassem o simples recebimento de reclamações. Rose Meire ressaltou que ouvir é uma ferramenta essencial da gestão pública. Segundo ela, a escuta qualifica a relação com o público e vai além do cumprimento das exigências legais. “Numa visão sistêmica, a escuta é o começo de uma jornada de compreensão, elaboração de propostas e de ações voltadas para a resolução de conflitos”, afirmou. A especialista recorreu ainda a uma metáfora para ilustrar a perspectiva ampliada esperada do ouvidor. “Brinco, poeticamente, que ele se aproxima da figura da libélula e não do elefante, que tem orelhas grandes. A libélula habita diferentes meios e possui visão de 360 graus, refletindo essa perspectiva panorâmica que a ouvidoria deve ter”, completou. [LEIA_TAMBEM]Reconhecimento A subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação, Franciscleide Ferreira, participou do encerramento e destacou a importância vital dos servidores que atuam na ponta do atendimento. Ela parabenizou a ouvidora da SEEDF, Evelyne Queiroz, e toda a rede de colaboradores pelo empenho e sensibilidade no trato com a população. “Dizemos que há pessoas que estão no lugar certo e na função certa, e esse é o caso da Evelyne, que possui características pessoais de distinção e um olhar cuidadoso que agregam muito ao trabalho institucional. Sem esse perfil, talvez o trabalho não fosse tão consistente e robusto como é hoje. Sabemos que não é só talento, há muito esforço envolvido”, ressaltou. A subsecretária também destacou o impacto direto do trabalho dos pontos focais na vida do cidadão e na imagem da secretaria. “É por meio de vocês que o cidadão chega até nós. Quando alguém é ouvido, sente-se parte, sente-se contemplado. Mesmo que a resposta não seja exatamente a esperada, o simples fato de alguém prestar atenção à demanda faz com que a pessoa se sinta respeitada. De fato, vocês são a voz da nossa comunidade escolar dentro da instituição”, concluiu. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Última turma do Pontes para o Mundo retorna ao Brasil após três meses no Reino Unido
A estudante Maria Fernanda Caldeira, de 17 anos, estava entre os 19 jovens que retornaram à capital na manhã deste domingo (7), após três meses de intercâmbio pelo programa Pontes para o Mundo. Emocionada, ela e os colegas viajantes falaram sobre suas experiências no exterior, os estudos e a saudade do Brasil. O reencontro com familiares e amigos foi acompanhado pela secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá. Apaixonada por dança e estudante do renomado NPTC Group of Colleges, no Reino Unido, Maria Fernanda contou que o período longe de casa trouxe amadurecimento, novas amizades e uma convivência calorosa com a família anfitriã. “Enquanto eu estava vivendo lá, parecia que o tempo passava devagar, por causa da saudade; mas agora, olhando para trás, sinto como se os três meses tivessem voado. Fiz amizades incríveis, especialmente na aula de dança, e minha host family me acolheu de um jeito leve e divertido. A gente passava horas conversando, criando uma rotina que fez toda a diferença. Foi uma experiência que eu vou levar para a vida”, disse. A jovem destacou que a vivência ampliou seus horizontes pessoais e acadêmicos, enquanto sua mãe, Luciana Caldeira, acompanhava tudo a distância, com o coração apertado, mas tranquila por saber que a filha estava feliz e bem acolhida. “A Maria Fernanda já viaja muito por causa das competições de dança, então conseguimos lidar bem com a distância, apesar da saudade. Falávamos praticamente todos os dias por vídeo, e ver a felicidade dela lá fora deixava meu coração em paz. Se depender de mim, ela volta para estudar no exterior amanhã; eu apoio de olhos fechados”, afirmou. Maria Fernanda foi recebida pela mãe, Luciana Caldeira, no Aeroporto Internacional de Brasília após três meses de intercâmbio no Reino Unido | Fotos: Ícaro Henrique/SEEDF Reencontro O retorno dos estudantes trouxe clima de festa ao Aeroporto Internacional de Brasília, com famílias e amigos à espera, cartazes, flores e muitos abraços. Entre eles estava Jairo Santos, pai de Ana Clara, 16 anos, que acompanhou a distância os três meses da filha na Inglaterra. Protetor, ele admitiu que a preocupação deu lugar ao orgulho ao ver o amadurecimento da jovem, que enfrentou desafios, cuidou de si e voltou para casa mais independente. “No começo, bate aquela preocupação de pai protetor, né? A gente fica longe, sem saber o que pode acontecer. Mas, ao mesmo tempo, era o sonho dela, e com sonho a gente não brinca. Ela se dedicou, estudou e conquistou essa oportunidade pelo próprio mérito. Ver que conseguiu se virar, até quando ficou doente, me enche de orgulho.” Entre os estudantes que viveram intensamente os três meses de intercâmbio está Igor Pereira dos Santos, 17, que realizou o programa no País de Gales. Ele contou que a experiência e a convivência com a família anfitriã foram marcantes e transformadoras. “Ficar no País de Gales foi uma das melhores experiências da minha vida. Minha host family me acolheu como se eu fosse da família e me ensinou a olhar o mundo de um jeito mais amplo. Os estudos também fizeram muita diferença, porque pude conhecer outras formas de aprender e me desafiar. Quero muito voltar para continuar meus estudos lá. Esse intercâmbio abriu portas que eu nem imaginava”, declarou. Igor Pereira dos Santos, intercambista: "Ficar no País de Gales foi uma das melhores experiências da minha vida. Quero muito voltar para continuar meus estudos lá. Esse intercâmbio abriu portas que eu nem imaginava" Para Hélvia Paranaguá, a volta da última turma simbolizou o fechamento de um ciclo vitorioso. “A chegada dessa última turma simboliza o encerramento de um ciclo muito vitorioso. Acompanhar o desembarque e ouvir cada estudante sobre sua experiência no exterior é gratificante e mostra que o programa funciona e vale a pena. Estou muito feliz”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]A secretária falou ainda sobre os próximos passos do Pontes para o Mundo: “O programa é um verdadeiro sucesso. Estamos trabalhando para que, em 2026, mais alunos possam vivenciar essa experiência. Nossa meta é ampliar o número de participantes, passando dos atuais 101 para 400 alunos, e não apenas no Reino Unido, mas também em outros países, como Espanha, Canadá e Japão. Ano que vem traremos mais detalhes. Vai ser incrível”. O Pontes para o Mundo é um programa de intercâmbio educacional executado pela Secretaria de Educação (SEEDF), que oferece a estudantes da rede pública do DF a oportunidade de vivência internacional. A primeira edição ocorreu entre setembro e dezembro de 2025, no Reino Unido, onde os alunos selecionados foram direcionados para diferentes colleges na Inglaterra, País de Gales e Escócia. Para transformar a iniciativa em um programa permanente, a pasta encaminhará um projeto de lei à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Governador Ibaneis Rocha e primeira-dama recepcionam estudantes do programa Pontes para o Mundo
O retorno dos estudantes ao Brasil marcou o encerramento da primeira edição do Pontes para o Mundo, programa de intercâmbio internacional criado pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Na chegada de parte do grupo ao Aeroporto Internacional de Brasília, formado por 27 alunos e dois servidores da Secretaria de Educação (SEEDF), o governador Ibaneis Rocha e a primeira-dama Mayara Noronha Rocha estiveram presentes para recepcionar os participantes após cerca de 17 semanas de imersão no Reino Unido. “Eu tô aqui quase em lágrimas”, admitiu Ibaneis Rocha. “A emoção das famílias e desses adolescentes é uma coisa que nos inspira muito a continuar com programas importantes como esse, que dão oportunidade desses adolescentes conhecerem o mundo e terem novas experiências que vão engrandecê-los para o resto das suas vidas”, disse. O governador Ibaneis Rocha recepcionou grupo de intercambistas do programa Pontes para o Mundo, que desembarcou no Aeroporto Internacional de Brasília, nesta sexta (5) | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Durante a recepção, o chefe do Executivo reforçou a importância da continuidade do programa nos próximos anos. “O fato da gente dar essa oportunidade é muito bom. Então é pedir a Deus que aqueles que me seguirem no governo e me sucederem continuem com esse programa de imensa importância”. Para o próximo ano, já estão confirmadas 400 vagas e a expansão para outros países. A ideia do GDF é também transformar em um programa permanente. Idealizadora e madrinha do Pontes para o Mundo, a primeira-dama Mayara Noronha Rocha destacou a importância estratégica do programa para o futuro dos estudantes. “Hoje em dia não é mais luxo, é uma necessidade preparar nossos estudantes para se relacionarem com profissionais do mundo. É através desse tipo de programa que a gente vai conseguir expandir e sair do nosso quadradinho para o mundo afora e, ao mesmo tempo, trazer investimento, tecnologia e ensinamento do mundo para dentro do Distrito Federal. Eu tenho um super orgulho desse programa que veio para revolucionar”, completou. Recepção calorosa A recepção celebrou o sucesso da iniciativa, que ofereceu vivência internacional gratuita a jovens do Distrito Federal. Ao todo, 101 estudantes viajaram ao exterior nesta primeira edição, passando por instituições de ensino de países de língua inglesa — Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte — onde tiveram contato direto com práticas educacionais que fortalecem tanto a formação acadêmica quanto o domínio do inglês. O programa, idealizado para ir além das salas de aula, proporcionou aos participantes uma rotina diversificada, combinando aprendizado formal com atividades culturais, visitas técnicas e experiências de convivência que estimulam a autonomia, a adaptação e a visão de mundo. Durante todo o período, os estudantes também contaram com suporte socioemocional e com cobertura completa de deslocamento, alimentação e hospedagem. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a relevância do programa para a vida dos estudantes. “Os meninos que estão desembarcando hoje não são os mesmos que embarcaram em setembro. Eles adquiriram autonomia, independência, autoestima elevada e proficiência na língua inglesa, falando muito bem, fluentes e apaixonados pelo o que eles viram”, afirmou. “A gente quer que eles tenham essa perspectiva de ter outros espaços para eles atuarem, trabalharem e viverem”. Hélvia Paranaguá, secretária de Educação: "Os meninos que estão desembarcando hoje não são os mesmo que embarcaram em setembro. Eles adquiriram autonomia, independência, autoestima elevada e proficiência na língua inglesa" | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Transformação de vida A chegada de grupo ao Brasil simboliza o início de uma nova jornada para os jovens que vivenciaram o intercâmbio. É o que espera Felipe Berg, 16 anos, estudante CED 6 de Ceilândia e morador do Pôr do Sol, que esteve em Chester, na Inglaterra. “É uma oportunidade única para qualquer estudante do Distrito Federal. Essa experiência já está mudando minha vida. Primeiramente, porque eu não tinha o inglês como segunda língua. Eu estudo russo. Mas esse intercâmbio foi um motivo para eu conseguir realmente aprender, falar e desenvolver o inglês. Acho que essa experiência vai abrir portas para bolsas em universidades internacionais”, comemorou. Ivonildes Botelho, cabeleireira: "Esse projeto foi um sonho realizado. Ele sempre sonhou em estudar fora do país, mas financeiramente eu não me via em condição de mandar ele" | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A mãe de Felipe, a cabeleireira Ivonildes Botelho, 47, concordou que a experiência transformou o filho. “Esse projeto foi único. Abriu asas para ele voar. Ele não é mais a mesma pessoa. Ele amadureceu muito, muito mesmo. Ele está vindo transbordando em tudo”, disse. “Esse projeto foi um sonho realizado. Ele sempre sonhou em estudar fora do país, mas financeiramente eu não me via em condição de mandar ele”, completou. Sobre a sensação de rever o filho, ela disse: “É muita ansiedade, mas também muita gratidão. Essa vaga foi um presente de Deus. Foram dias muito difíceis. Eu senti falta dele em tudo”. Para Hugo Gaudino, 17, estudante do CEM Elefante Branco, na Asa Sul, a viagem foi a realização de um sonho. Ele estudou em Warwickshire, na Inglaterra. “Mudou a minha vida inteira ir para Inglaterra. Foi uma experiência muito boa. Fiquei muito feliz e ainda estou muito feliz e grato”, comentou. Hugo Gaudino, estudante do CEM Elefante Branco: "Mudou a minha vida inteira ir para Inglaterra. Foi uma experiência muito boa. Fiquei muito feliz e ainda estou muito feliz e grato" | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ele disse que pretende dar continuidade a experiência internacional. “Eu pretendo cursar fora do Brasil teatro musical. Quero continuar trabalhando e, um dia, talvez, ajudar outras pessoas igual a mim, estudantes de escola pública. Acho que levantar a voz é uma das coisas que mais me motivam”, acrescentou. A mãe de Hugo, a professora Giselda da Silva, 49, disse que preparou o filho a vida inteira para essa experiência. “Eu treinei o Hugo para ser livre. Então ele se divertiu muito, viveu experiências novas e fez amizades com vários adolescentes internacionais da idade dele. E já está com planos de voltar. Eu, como mãe, quero que ele voe”.
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Alunas do CEM Urso Branco são medalhistas na Olimpíada de Geografia
Em uma conquista especial para a educação pública do Distrito Federal, as alunas Isabela Santos de Almeida, de 16 anos, e Isadora da Silva Brito, 17, do segundo ano do ensino médio do Centro de Ensino Médio (CEM) Urso Branco, no Núcleo Bandeirante, conquistaram medalhas de bronze na 10ª fase nacional da Olimpíada Brasileira de Geografia (OBG). É a primeira vez que a escola alcança medalhas na etapa nacional da competição. O evento, realizado em Campinas (SP) entre os dias 25 e 28 de novembro, reuniu aproximadamente 190 estudantes de todo o Brasil, representando 67 equipes. As alunas do CEM Urso Branco ficaram entre os 100 melhores competidores do país, garantindo a medalha de bronze. As estudantes do CEM Urso Branco ficaram entre os 100 melhores competidores do país, conquistando a medalha de bronze | Foto: Giordano Bazzo/SEEDF A jornada até Campinas A viagem contou com o apoio do Governo do DF, que custeou as passagens e parte da hospedagem, além do suporte do Sindicato dos Professores (Sinpro) e da própria escola, que organizou uma campanha de arrecadação para complementar os recursos. “Dedicamos tempo aos estudos para nos prepararmos. A professora compartilhou conosco os conteúdos, e cumprimos nossas responsabilidades da melhor forma possível”, relatou Isabela Santos de Almeida. [LEIA_TAMBEM]Além das provas, as alunas também aproveitaram para conhecer a cidade, visitando o parque e o bairro do Taquaral. “Adoramos conhecer pessoas de diversas regiões do Brasil. Fizemos amizades, especialmente com o pessoal do Espírito Santo (ES) e do Norte”, completou Isabela. Desafios Durante três dias, as alunas enfrentaram diferentes modalidades de avaliação. No primeiro dia, pela manhã, fizeram uma prova escrita sobre temas da atualidade, meio ambiente, COP30 e conflitos políticos. À tarde, realizaram uma segunda etapa, voltada à cartografia e à interpretação de mapas. No dia seguinte, participaram de um teste de múltipla escolha em vídeo, com o tempo cronometrado. “Inicialmente, não consegui acreditar. Quando anunciaram meu nome para a medalha de bronze, fiquei em choque. Meu corpo tremia”, recordou Isabela. “Logo depois, anunciaram o nome da Isadora também, e fiquei extremamente feliz por conquistarmos as medalhas juntas.” Para Isadora da Silva, o aspecto mais marcante foi a convivência. “Construímos uma conexão que transcendeu o ambiente escolar. Estabelecemos laços de amizade e confiança. Foi uma experiência muito rica.” O esforço coletivo foi essencial para viabilizar a participação das alunas na etapa nacional da olimpíada; da esquerda para a direita: Ilka Lima Hostensky, Isadora da Silva Brito, Dreithe Thiago Ribeiro e Isabela Santos de Almeida Preparação O sucesso foi resultado do trabalho consistente conduzido pela professora Ilka Lima Hostensky, que atua há 26 anos na rede pública. “Fizemos um grupo de estudos, elas se dedicaram, e o resultado foi maravilhoso”, destacou a educadora. A professora ressaltou a importância da conquista. “É uma forma de transformar a vida desses alunos, mostrar que existe educação pública de excelência, ampliar horizontentes, incentivar desafios e abrir portas.” Ilka enfatizou que o resultado é fruto de esforço coletivo. “Nenhum evento que a gente participa é feito por uma pessoa só. Sem o apoio da gestão, dos colegas dos professores e da coordenação, não teríamos conseguido.” Apoio institucional fundamental O diretor do CEM Urso Branco, Dreithe Thiago Ribeiro, reforça o papel da escola para os resultados atingidos pelas estudantes. “Para esses alunos talentosos, a estrutura de suporte oferecida é crucial. Sem ela, suas conquistas não seriam possíveis. Quando ficamos sabendo da classificação, virou festa aqui. Elas viraram celebridades, todo mundo quer saber como foi”, comemorou Dreithe. Olhando para o futuro, as alunas já planejam novas participações. “Gostaríamos de participar novamente e chegar à fase nacional mais uma vez. Penso também em competir nas Olimpíadas de História, mas meu foco principal continuará sendo Geografia”, revelou Isadora. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Novo CEM 10 de Ceilândia encerra primeiro ano letivo em prédio reconstruído após quase uma década fechado
O Centro de Ensino Médio (CEM) 10, no Setor P Sul, em Ceilândia, encerra em 2025 o primeiro ano letivo desde sua reabertura. A volta dos estudantes ao prédio reconstruído e inaugurado em fevereiro pelo governador Ibaneis Rocha mudou a rotina da comunidade escolar. Agora, cerca de 850 alunos frequentam diariamente um espaço moderno, seguro, próximo de casa e equipado para apoiar o ensino-aprendizagem. Interditado em 2016 por problemas estruturais e funcionando desde então em uma escola provisória, o CEM 10 tinha limitações severas: salas inadequadas, falta de equipamentos, ausência de espaços de atendimento especializado e deslocamentos diários de ônibus que afetavam o desempenho dos estudantes. Para além da infraestrutura nova, moderna e tecnológica, o retorno ao prédio original reformado devolveu também dignidade, motivação e pertencimento à comunidade da região. Os alunos do CEM 10 de Ceilândia encerraram o primeiro ano letivo na nova escola, que agora oferece um espaço moderno, seguro e próximo de casa | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O supervisor pedagógico do colégio, Luiz Carlos Camargo Oberst, explica o impacto da mudança desde o primeiro dia do ano letivo: “A gente estava na escola provisória no Setor de Indústria, que tinha uma estrutura bem precária, bem provisória mesmo. Poucas salas de aula, poucos recursos para atender os alunos. Todos os dias precisava de um transporte para levar os alunos, e isso gerava muito custo para o governo também”. Para ele, o impacto do novo prédio vai além da estética: “A gente recebeu equipamentos, carteiras novas, estrutura administrativa também, uma mesa com computador para que a gente possa trabalhar, que eram coisas básicas que a gente nem tinha.” Agora com televisões, projetores, ventilação e espaços climatizados, a escola garante uma nova relação com o estudante. “Os alunos passam a ter uma noção maior de pertencimento. Essa escola é a escola deles, da comunidade deles. Lá na provisória não havia isso, porque eles sabiam que era algo temporário”, defende. Depois de ser totalmente reformado, o CEM 10 de Ceilândia passou a oferecer televisões, projetores, ventilação e espaços climatizados Mais estrutura no ensino Para a aluna do 3º ano, Bianca Cartagenes Diniz, de 18 anos, a diferença é evidente. “Constantemente tinha muita goteira, faltava luz. A sala era um pouco escura também. Isso atrapalhava bastante os nossos estudos. A minha sala era muito cheia, e agora são menos alunos porque temos mais turmas. Ficou bem dividido”, compartilha. “Eu me sinto confortável aqui”, elogia Bianca. “Depois que eu vim pra cá, eu achei que absolutamente tudo melhorou, já que aqui os professores têm mais liberdade para poder ensinar”, conclui. Bianca Cartagenes Diniz, aluna do 3º ano: "Depois que eu vim pra cá, eu achei que absolutamente tudo melhorou, já que aqui os professores têm mais liberdade para poder ensinar" Nathalia Ivonete Leite Dantas, também do 3º ano, recorda as dificuldades na escola provisória: “Eu tinha que acordar muito cedo para pegar o ônibus. Lá dava sensação de mal-estar, por causa da estrutura. Era desconfortável. Eu chegava cansada e não tinha ânimo para estudar, a estrutura também não me estimulava”. Essa realidade mudou com a reabertura do CEM 10, que trouxe novas perspectivas para a aluna: “Eu fiquei mais animada. É mais confortável ficar nessa escola do que na outra. O que eu mais gosto daqui é que é tudo muito colorido, tem muito espaço e recursos para a gente”. A estudante Nathalia Ivonete Leite Dantas está feliz com o novo espaço: "É mais confortável ficar nessa escola do que na outra. O que eu mais gosto daqui é que é tudo muito colorido, tem muito espaço e recursos para a gente" Entregas aguardadas pela comunidade O novo prédio reúne 32 turmas distribuídas nos turnos matutino e vespertino. A escola agora comporta laboratórios, espaços pedagógicos adequados, sala de recursos, áreas de convivência e infraestrutura tecnológica que não existiam na instalação provisória. A reabertura do CEM 10 integra um ciclo amplo de investimentos na rede pública de ensino do Distrito Federal. Somente em 2025, o GDF destinou R$ 101,1 milhões para obras inauguradas ao longo do ano, incluindo construções e reconstruções, reformas e ampliações. Ainda de acordo com a Secretaria de Educação, 17 escolas foram entregues em 2025, e a previsão é de que 28 novas obras sejam concluídas até o fim de 2026, fortalecendo ainda mais a estrutura educacional.
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Professor da rede pública do DF quebra recorde de três décadas com ouro no Sul-Americano de Atletismo
A educação pública do Distrito Federal ganhou destaque internacional no Campeonato Sul-Americano de Atletismo Master, realizado entre os dias 24 e 30 de novembro, em Santiago, no Chile. O professor Wellington Luiz Silva de Souza, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Ponte Alta do Gama, conquistou o ouro na marcha atlética e estabeleceu uma marca histórica. O professor Wellington Souza, do CEF Ponte Alta do Gama, exibe a medalha de ouro conquistada no Chile | Fotos: Victor Bandeira/SEEDF Convocado pela Associação Brasileira de Atletismo Master (Abram), o educador disputou as provas de cinco e dez quilômetros. O retorno a Brasília, neste domingo (30), foi marcado por emoção e reconhecimento. Wellington foi recebido no aeroporto pela secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, em uma celebração que destacou não apenas as medalhas, mas também seu feito inédito. "Não pude deixar de vir recepcionar nosso atleta, que já venceu diversas competições e leva o nome da educação do Distrito Federal para o mundo. É um exemplo de dedicação que inspira não apenas os colegas professores, mas principalmente nossos estudantes, mostrando que esporte e educação caminham juntos para grandes conquistas", ressaltou Hélvia Paranaguá. [LEIA_TAMBEM]A participação do docente no Chile foi coroada com um feito impressionante. "Em Santiago, participei de duas provas e bati o recorde brasileiro que estava há 30 anos sem ninguém conseguir bater", relatou Wellington. A conquista reafirmou a qualidade técnica do profissional que atua diariamente nas escolas da rede pública. "Foi muito bom saber que hoje sou o melhor da América do Sul nos dez quilômetros e que bati o recorde brasileiro na marcha atlética. É uma felicidade total. Fui na expectativa de ganhar, mas não esperava um resultado tão positivo assim", comemorou o atleta. Wellington também fez questão de ressaltar o apoio institucional recebido para viabilizar sua jornada. "Gostaria de agradecer à Secretaria de Educação por ter oportunizado a participação nesta competição. Só tenho gratidão a todos vocês que estão valorizando o profissional da educação", afirmou. A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, recepcionou o professor no desembarque em Brasília Legado de família O exemplo de Wellington ultrapassou os muros da escola e se reflete dentro de casa. A filha Gabriela Beatriz Barros, 15 anos, segue seus passos na marcha atlética e já soma conquistas como os títulos de campeã brasileira sub-18 e sub-16, além de participações nos Jogos da Juventude. “Desde pequena vejo meu pai marchando e competindo. Sempre o admirei e queria ser como ele. Comecei a praticar a marcha, ele é meu técnico e está sempre presente”, contou a jovem atleta. Aos 15 anos, a estudante Gabriela Beatriz segue os passos do pai, acumulando títulos de campeã brasileira sub-16 e sub-18 Para Gabriela, ver o pai alcançar o topo do pódio internacional foi a validação de um esforço construído em conjunto. “É muito emocionante saber que alguém tão próximo está em um nível tão alto. A gente sempre treina junto, faz rodagem, e é muito gratificante ver nosso trabalho dando frutos”, completou. O feito de Wellington Luiz Silva de Souza no Chile agora serve de combustível para inspirar os alunos do CEF Ponte Alta do Gama, provando que a disciplina ensinada na quadra de esportes pode quebrar barreiras e recordes internacionais. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Distrito Federal foi destaque nas Paralimpíadas Escolares 2025
A delegação do Distrito Federal deu um show de talento e determinação nas Paralimpíadas Escolares 2025. Durante os cinco dias de competições, de 24 a 28 de novembro, no Centro de Treinamento Paralímpico de São Paulo, o DF reafirmou sua força no esporte paralímpico escolar, conquistando o 6º lugar no ranking nacional e deixando um legado de orgulho. No tênis de mesa, a delegação do Distrito Federal levou duas medalhas de prata e quatro de bronze | Foto: Fernanda Feitoza/SEEDF Entre os destaques, o futebol de sete brilhou com uma campanha consistente até chegar à final contra os donos da casa, São Paulo. Na arquibancada, familiares, colegas e torcedores vibravam a cada lance. Em uma partida equilibrada e emocionante, decidida nos pênaltis, o Distrito Federal garantiu o ouro. [LEIA_TAMBEM]A equipe também conquistou os troféus de melhor goleiro e artilheiro, reconhecimentos que coroaram o esforço diário desses jovens atletas. Além disso, dois jogadores — Yan Lima, 17 anos, e Davi Oliveira, 17 — foram contemplados com a Bolsa Atleta, incentivo nacional que transforma vidas e abre portas para futuros campeões. “O jogo foi difícil para os dois lados, mas estou muito feliz por levar esse troféu para o meu estado”, comemorou Davi Andrade, artilheiro da competição e aluno do Centro de Ensino Médio (CEM) 417 de Santa Maria. O desempenho do DF também se destacou em outras modalidades. No tênis de mesa, com muita técnica, os atletas conquistaram duas medalhas de prata e quatro de bronze, celebradas como verdadeiras vitórias pessoais por eles e suas famílias. No parabadminton, a dedicação e o talento renderam duas medalhas de ouro e quatro de prata, em jogos repletos de energia e emoção. Samuel Falcão (à esquerda) e Kaique Sousa conquistaram medalhas de ouro e de prata no parabadminton A bocha, modalidade que exige precisão e estratégia, também brilhou na competição, garantindo um ouro, uma prata e um bronze. Cada ponto foi intensamente comemorado por quem conhece a dedicação desses jovens atletas. “Eu tenho muito apoio familiar e, por isso, acredito que posso conquistar muitas coisas. Fico muito feliz em estar aqui na competição”, afirmou a estudante Carolina Cammarota, 14 anos. Na natação, foram cinco medalhas de ouro, oito de prata e três de bronze, além de vários atletas que superaram seus próprios recordes pessoais. A cada virada e a cada braçada, o público acompanhou histórias de coragem que inspiram qualquer amante do esporte. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Circuito de Ciências 2025 destaca protagonismo da EJA e participação inédita do sistema prisional
A Secretaria de Educação (SEEDF) realizou, na noite de terça-feira (25), a etapa final do Circuito de Ciências 2025. A cerimônia de premiação, no Auditório Neusa França, na sede da pasta, mobilizou escolas das 14 coordenações regionais de ensino (CREs) com projetos de iniciação científica e soluções inovadoras para desafios reais das comunidades escolares e da sociedade. O evento celebrou o protagonismo dos alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Neste ano, a temática central foi “Água para quê?”, e os estudantes apresentaram trabalhos que exploraram o recurso natural sob diferentes perspectivas, destacando sua importância para o planeta, para a regulação do clima e para o desenvolvimento das comunidades. Estudantes e educadores ocuparam o Auditório Neusa França, na noite de terça (25), para celebrar os projetos vencedores do Circuito de Ciências 2025 | Foto: Vinicius Gabriel/SEEDF Ciência inclusiva A participação inédita de estudantes do sistema prisional, representados pelo Centro Educacional (CED) 01 de Brasília, foi um dos destaques. Eles foram premiados por desenvolver um projeto sobre tratamento e melhoria da água dentro do presídio. A escola conquistou o 1º lugar na categoria E (2º segmento) e o 2º lugar na categoria F (3º segmento), mostrando que a educação científica pode superar barreiras físicas e sociais. A professora de matemática Luciana Braga, que representou os alunos na premiação, reforçou o papel democratizante do evento. “A educação transforma vidas, e é isso que buscamos fazer no sistema prisional. Trabalhamos com pessoas que vivem à margem da sociedade, e acreditamos que a educação pode chegar até lá e transformar a vida delas. O Circuito de Ciências democratizou o saber no momento em que a ciência entrou no presídio”, disse. [LEIA_TAMBEM]A educadora também reforçou a relevância social das iniciativas: “A maioria dos nossos alunos vêm de comunidades carentes do DF. Por isso, é fundamental ter uma alternativa simples e de baixo custo para o tratamento de água”. Impacto na comunidade O trabalho social também marcou o projeto vencedor da Categoria F (3º Segmento EJA). A estudante Ester Gouveia Pardim, de 18 anos, do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 de São Sebastião, integrou a equipe que desenvolveu um sistema de filtração caseira para garantir acesso a água potável. Para ela, o trabalho foi um exercício de empatia e aprendizado com a realidade. “Fizemos uma pesquisa de campo e conversamos com moradores que utilizam água de poços. Queríamos entender a rotina deles e saber se passavam mal por causa dessa água. Ter esse contato com a realidade da nossa comunidade foi muito impactante. Trouxemos amostras e, após o processo científico, ficamos felizes que nosso trabalho deu certo, mas tristes por confirmar que aquelas pessoas consumiam água contaminada”, relatou. Ester reforçou que o projeto oferece uma solução simples e econômica. “Em todas as nossas apresentações, mostramos o quanto nosso trabalho representa empatia”, finalizou a jovem cientista. A professora Luciana Braga recebeu uma premiação em nome dos estudantes do sistema prisional e ressaltou a importância de projetos de baixo custo para o tratamento da água Projetos premiados Categoria D – Primeiro segmento EJA · 1º lugar: Conta fácil: decifrando a conta de água e promovendo o consumo consciente (CEF 03 – Planaltina) · 2º lugar: Plantas medicinais e uso racional da água: sistema eletrônico de irrigação reprogramado para residências e hortas comunitárias (CED PAD-DF – Paranoá) · 3º lugar: Captação de águas da chuva para cultivo sustentável de horta orgânica e demais utilidades (CEF 113 – Recanto das Emas) Categoria E – Segundo segmento EJA · 1º lugar: Ciências e cidadania na EJA: filtro caseiro e Sodis [sistema de desinfecção de água] para melhoria da qualidade da água (CED 01 de Brasília) · 2º lugar: Microplásticos na água: um problema invisível (CEF 113 – Recanto das Emas) · 3º lugar: Alternativas para garantir acesso a recursos vitais (CEF 03 – Planaltina) Categoria F – Terceiro segmento EJA · 1º lugar: Filtração caseira: uma alternativa para o acesso à água potável em uma comunidade de São Sebastião – DF (CEM 01 – São Sebastião) · 2º lugar: Uma alternativa para o tratamento de água (CED 01 de Brasília) · 3º lugar: Profissões aquáticas e botânica (CEM 04 – Ceilândia). *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Delegação do DF estreia com medalha no segundo bloco das Paralimpíadas Escolares
A delegação do Distrito Federal começou com destaque sua participação no segundo bloco das Paralimpíadas Escolares 2025, realizadas na capital paulista. Em um dia marcado por superação, técnica e espírito esportivo, os estudantes-atletas do DF conquistaram resultados expressivos e mostraram a força da rede pública. O grande momento veio no tatame, quando o estudante Patrick Araujo, 12 anos, da Escola Classe Paraná (Planaltina), garantiu a medalha de prata no judô, colocando o DF no pódio logo na estreia das competições. “Eu estou muito feliz com a minha medalha”, comemorou Patrick. Patrick Araujo, estudante de Planaltina, conquistou a primeira medalha da delegação do DF no segundo bloco da competição | Foto: Fernanda Feitoza/SEEDF Na natação, os representantes do DF tiveram atuações consistentes e festejaram a melhora de seus tempos, resultado direto de meses de preparação intensa. A evolução das marcas individuais reforça o potencial do grupo para os próximos dias de competição. “Estou bastante satisfeita porque consegui baixar minha marca e estou curtindo muito estar aqui“, declarou a nadadora Júlia Moura, 13 anos. Os atletas da bocha, do tênis de mesa e do parabadminton também estrearam com vitória, dando ao DF um início promissor nas três modalidades. As disputas foram equilibradas, mas os estudantes demonstraram foco e confiança para alcançar as primeiras conquistas. [LEIA_TAMBEM]“Eu fui a primeira atleta do DF a jogar (parabadminton) hoje e comecei vencendo. Estou muito feliz!”, celebrou Evelyn Andrade, 16 anos, estudante do CEM 01 do Riacho Fundo. Seu parceiro de equipe, David Lima, 15 anos, do Centro Olímpico de Samambaia, também estreou com vitória no parabadminton. “Eu joguei contra um atleta do Espírito Santo e consegui vencer“, comentou. No futebol PC (paralisia cerebral), o time do Distrito Federal entrou em quadra mostrando entrosamento, garantindo a vitória expressiva por 5 x 0, logo no primeiro confronto, contra o Pará. As competições seguem até sexta-feira (28), e a delegação do DF está confiante de que irá ampliar o número de medalhas. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Paralimpíadas Escolares 2025: DF é vice-campeão no rúgbi em cadeira de rodas
A participação do Distrito Federal no rúgbi em cadeira de rodas foi um dos destaques das Paralimpíadas Escolares 2025, realizadas no Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo (SP). Em uma disputa nacional marcada por intensidade e superação, a equipe brasiliense conquistou o segundo lugar no torneio, que reuniu atletas da capital, de São Paulo e da Paraíba (PB). O desempenho do time brasiliense mostrou força, organização e uma evolução nítida ao longo das partidas. As apresentações envolveram desde placares elásticos — como a vitória por 27 x 5 sobre a Paraíba — até confrontos duros e altamente competitivos, especialmente contra a equipe paulista. Equipe de Rugby em cadeira de rodas do Distrito Federal durante partida no Centro Paralímpico Brasileiro de São Paulo | Fotos: Victor Bandeira/SEEDF Modalidade técnica transformadora O rúgbi em cadeira de rodas exige critérios específicos de elegibilidade, já que é direcionado a pessoas com deficiência física nos membros inferiores. Essa característica torna o crescimento da modalidade no ambiente escolar ainda mais significativo. O treinador Wezer Eduardo Oliveira explica a dimensão dessa transformação. “Eu me apaixonei pelo rúgbi e cada vez mais vejo o impacto que esse esporte tem, tanto na funcionalidade quanto na questão social. É um esporte extremamente técnico e físico, criado por tetraplégicos e depois expandido para pessoas com tetra-equivalência, como o Diogo, que tem metade do braço, e desmistifica a ideia de que essas pessoas não são capazes. Muito pelo contrário, eles jogam em alto nível", reforçou o técnico. [LEIA_TAMBEM]Impacto social A participação na competição nacional evidencia o amadurecimento dos atletas do DF, que puderam experimentar um torneio intenso, com jogos dinâmicos e contato direto com estratégias, regras e níveis técnicos mais sofisticados. Esse processo é potencializado pela estrutura da rede pública do Distrito Federal, que conta com iniciativas como o Centro Integrado de Educação Física (Cief). Essa base sólida possibilita aos estudantes evoluírem como atletas e também como cidadãos, reforçando autonomia, cooperação, disciplina e autoestima. Camisa 10 e referência do time, Diogo Souza foi porta-bandeira da delegação do DF na cerimônia de abertura das Paralimpíadas de 2025 Referência na quadra Entre as grandes histórias da participação brasiliense, destaca-se a atuação de Diogo Souza, 17 anos, número 10 da equipe e porta-bandeira do Distrito Federal na abertura do evento. Em todas as partidas do torneio, Diogo demonstrou garra, técnica e inteligência de jogo, sendo decisivo tanto nos momentos de pressão quanto nas vitórias elásticas. O desempenho do atleta simboliza o potencial e o impacto do esporte na formação dos jovens — um esportista que cresce dentro da competição, aprende com os desafios e inspira seus companheiros. "Gosto muito de esportes de adrenalina, as pancadas me cativam. Eu pratico o rúgbi desde criança, e já estou ansioso para participar das próximas competições", afirmou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Alunos da rede pública do DF participam de ação na Câmara dos Deputados em apoio à vacina contra HPV
Em mobilização pelo Dia Mundial de Eliminação do Câncer de Colo de Útero, celebrado em 17 de novembro pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Salão Nobre da Câmara dos Deputados recebeu, na quarta-feira (19), estudantes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 106 do Recanto das Emas para um ato solene com autoridades das secretarias de Educação (SEEDF) e de Saúde (SES-DF) e do grupo Mulheres do Brasil para debater a importância da vacinação contra o HPV (papilomavírus humano). Estudantes do CEF 106 do Recanto das Emas participaram da mobilização pelo Dia Mundial de Eliminação do Câncer de Colo de Útero, no Salão Nobre da Câmara dos Deputados | Foto: Sandro Araújo/SES-DF Para a diretora de Atendimento e Apoio à Política do Estudante da SEEDF, Larise Cavalcante, da Subsecretaria de Apoio às Políticas Educacionais (Suape), a parceria entre as pastas foi fundamental para promover uma campanha efetiva de vacinação contra cânceres associados ao HPV que acometem jovens de 10 a 19 anos. “O evento faz parte do Programa Saúde na Escola, que trata da imunização dos estudantes para diferentes doenças, além do HPV. O grupo Mulheres do Brasil entrou em contato conosco para reforçar a adesão às vacinas e sensibilizar alunos, famílias e professores”, explicou a servidora. Larise Cavalcante também destacou a relevância da iniciativa por dar protagonismo aos estudantes nas decisões sobre sua própria saúde, além de fornecer informações confiáveis e com base científica. [LEIA_TAMBEM]O ato solene foi uma continuidade das campanhas Outubrinho Rosa e Novembrinho Azul, que promovem a conscientização sobre os impactos do HPV na saúde de meninas e meninos, destacando a vacinação como ferramenta essencial de proteção, em debates realizados nas escolas do Recanto das Emas. A coordenadora regional de ensino, Mariana Ayres, afirmou estar honrada por sua rede ter sido a primeira a receber a campanha. “Ficamos muito felizes em contribuir com essa parceria entre educação e saúde”, destacou. Além da palestra, com espaço para esclarecimento de dúvidas sobre o vírus, os alunos da CEF 106 que ainda não haviam se vacinado contra o HPV puderam receber a imunização no evento. A estudante do 9º ano Emily Yasmin, 14 anos, disse ter ficado orgulhosa de participar da ação. “Fiquei contente de poder tomar essa vacina, que é tão importante para a minha geração e para a proteção de mais pessoas”, compartilhou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Com resultados concretos, combate ao racismo nas escolas do DF é referência nacional
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) vem consolidando uma política contínua de enfrentamento ao racismo e promoção da equidade racial que começa a chamar atenção nacionalmente. Recentemente, o Ministério da Educação concedeu à secretaria o Selo Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva, destinado às redes que desenvolvem ações estruturantes voltadas às relações étnico-raciais e à educação escolar quilombola. Dias depois, a pasta apresentou outro marco importante: o lançamento do Protocolo Antirracista para as escolas do DF, elaborado em parceria com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e o Movimento Negro Unificado. Para a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, o reconhecimento do MEC confirma que o trabalho realizado nos últimos anos está produzindo resultados reais. “Esse selo mostra que o DF está no caminho certo. Combater o racismo não é uma ação pontual, é uma política contínua que precisa envolver toda a rede. Estamos comprometidos em garantir que nossas crianças e jovens estudem em ambientes que acolham, respeitem e valorizem suas identidades”, afirmou. Segundo ela, o selo é também um incentivo para que a secretaria aprofunde as iniciativas já em andamento e avance na implementação de novas ações estruturantes. SEEDF recebeu o selo de reconhecimento do MEC por suas políticas educacionais voltadas à equidade racial e quilombola na rede pública | Foto: Jotta Casttro/SEEDF O selo do MEC e o prêmio de R$ 400 mil para ações de equidade racial vieram como resultado de um conjunto de políticas que inclui o fortalecimento da formação de professores pela Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape), o acompanhamento de estudantes quilombolas e a criação de um grupo de trabalho específico para ações de enfrentamento ao racismo na rede. Esse esforço ganhou um novo capítulo com o lançamento do Protocolo Antirracista, documento de 103 páginas que orienta a prevenção, identificação e enfrentamento de casos de racismo nas escolas públicas e privadas do DF. O material foi construído ao longo de meses com participação de gestores, professores, organizações da sociedade civil e órgãos de proteção, como a Defensoria Pública e a Delegacia Especializada em Crimes por Discriminação Racial. O texto apresenta orientações pedagógicas, procedimentos administrativos e diretrizes para acolhimento de vítimas, além de definições sobre diferentes tipos de racismo: estrutural, institucional, recreativo, religioso e ambiental. [LEIA_TAMBEM]A lista de ações da pasta inclui ainda a adesão ao Plano Nacional de Equidade e Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola; a realização de encontros formativos sobre educação antirracista com os profissionais da educação; a criação do Selo Lélia Gonzalez para, em 2026, premiar as escolas que têm projetos antirracistas no DF; e a publicação de duas edições do Caderno Pedagógico de Consciência Negra, que estão disponíveis no site da SEEDF. Para Hélvia Paranaguá, o caminho que se abre agora é ainda mais desafiador e, justamente por isso, mais necessário. “Ter um protocolo antirracista nas mãos de cada escola e receber o reconhecimento do MEC mostra que estamos avançando, mas não encerra a nossa missão. Combater o racismo exige persistência, vigilância e um trabalho diário, dentro e fora da sala de aula. Seguiremos firmes para que a equidade racial seja uma realidade para todos os estudantes do Distrito Federal e para que nossas ações sejam referência para o Brasil”, declarou a secretária. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Creche Jardim II no Paranoá transforma rotina de famílias e estimula o desenvolvimento das crianças na área rural
“O Henrique tinha 1 ano e pouquinho quando começou aqui. Hoje, ele já sabe as cores, sabe contar, reconhece letras e até tenta escrever o nome. Se estivesse só em casa, não teria aprendido tanto”, lembra Juliana Silva, mãe da criança de 4 anos e uma das representantes das primeiras famílias atendidas pela Creche Jardim II, inaugurada em 2023. Depois de matricular o filho na unidade, Juliana Silva conquistou a independência financeira. Agora é educadora social do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Jardim II. “Antes eu ficava em casa cuidando dele o tempo todo. Era difícil, porque o pai dele saía para trabalhar, e eu ficava sobrecarregada. Depois da creche, eu consegui até um serviço. Ele fica aqui e eu lá na escola trabalhando. Ele fica pertinho, e eu trabalho tranquila”, conta Juliana. A Creche Jardim II, localizada no Núcleo Rural Jardim, foi inaugurada em 2023 e atende 15 crianças de 1 a 4 anos | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Aprendizado integral Outra pessoa que também viu a rotina mudar foi Franciele Andrade de Oliveira. Ela é mãe de Heitor, de 3 anos, que frequenta a creche desde o ano passado. “Morando na zona rural, era complicado resolver as coisas. Ou eu pagava alguém para ficar com ele ou levava pra cidade e ficava rodando o dia inteiro. Agora, com a creche, eu posso trabalhar e ele aprende muito”, diz. Assim como Juliana Silva, Franciele trabalha como educadora social do CEF Jardim II. “Tendo uma creche, a gente consegue até mesmo trabalhar. E, por coincidência, eu consegui trabalhar no mesmo ambiente em que ele estuda. Eu tenho um sobrinho que é da mesma idade que ele, que não frequenta creche. Dá pra ver a diferença. Tem gente que acha que creche é só largar o filho, mas lá tem pedagogia, tem estudo”, destaca a mãe. Juliana Silva, educadora social e mãe do Henrique: "Antes eu ficava em casa cuidando dele o tempo todo. Depois da creche, eu consegui até um serviço" Para a diretora do CEF Jardim II, Simone Teixeira — unidade que administra a creche, localizada no Núcleo Rural Jardim, no Paranoá —, o espaço representa um avanço importante para as famílias da região. “Essa creche era um sonho antigo da comunidade. Nós estamos em uma área rural, com muitas famílias carentes. Algumas mães não conseguiam trabalhar porque não tinham onde deixar os filhos. Hoje, elas conseguem emprego, renda e tranquilidade. A creche mudou a vida dessas famílias”, afirma. Simone Teixeira explica que a creche tem três salas de aula, dois parques — um de madeira e outro com brinquedos e caixa de areia — e um pequeno playground na entrada. Atualmente, 15 crianças, de 1 a 4 anos, são atendidas em tempo integral. “Elas chegam às 7h30. Aqui tem café da manhã, lanche, almoço, jantar. Além do horário do sono, banho, atividades pedagógicas, brincadeiras. A creche não é um lugar só para deixar as crianças. É um ambiente de aprendizagem, eles têm rotina e tudo isso faz parte do desenvolvimento”, ressalta a diretora. Franciele Andrade de Oliveira, educadora social e mãe do Heitor: "Tem gente que acha que creche é só largar o filho, mas lá tem pedagogia, tem estudo" Infância segura O Governo do Distrito Federal (GDF) se aproxima da marca de 30 creches construídas desde 2019, em um esforço para zerar a fila de espera por vagas na educação infantil. Nesse período, a lista de espera caiu de 24 mil para cerca de 1,5 mil crianças, todas com previsão de atendimento até o próximo ano.
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Lançada licitação para conclusão das obras de creche no Recanto das Emas
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) abriu a Licitação Eletrônica nº 013/2025, voltada para a contratação da empresa especializada em engenharia que dará continuidade à construção do Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi) no Recanto das Emas. O valor estimado é de aproximadamente R$ 6,9 milhões. O projeto tem como objetivo dar continuidade à obra de uma creche na Quadra 112, com capacidade para atender até 396 crianças em dois turnos e mais 188 em período integral. A disputa ocorrerá em 22 de dezembro, às 9h. As propostas podem ser enviadas até as 8h59 do mesmo dia, exclusivamente pelos sites oficiais da Novacap e do Banco do Brasil. Licitação para conclusão de Cepi no Recanto das Emas tem valor estimado de aproximadamente R$ 6,9 milhões | Foto: Divulgação/Novacap “Trata-se de mais uma importante obra que vai favorecer diretamente as famílias da região e, com isso, fortalecer a educação para a primeira infância no Distrito Federal”, destacou o presidente da Novacap, Fernando Leite. O prazo total para concluir o trabalho é de 300 dias corridos, contados a partir da emissão da Ordem de Serviço, com previsão de entrega para o segundo semestre de 2026. A Secretaria de Educação (SEEDF) será responsável por acompanhar toda a execução e garantir que o serviço seja entregue à comunidade. [LEIA_TAMBEM]Segundo a titular da pasta, Hélvia Paranaguá, cada passo dado na infraestrutura devolve às famílias a tranquilidade de saber que seus filhos terão um espaço seguro, acolhedor e preparado para o desenvolvimento integral. “A ampliação de vagas em creches e Cepis é uma prioridade do governo. Para muitas mães, especialmente as que trabalham fora, ter um apoio perto de casa muda a rotina da família. Investir na primeira infância é investir no futuro do DF, porque é nos primeiros anos de vida que se fortalecem as bases do aprendizado, da convivência e da autonomia.” O edital da licitação pode ser consultado nos sites da Novacap e do Banco do Brasil. Para mais informações, também é possível entrar em contato pelos telefones (61) 3403-2321 e (61) 3403-2322 ou pelo e-mail nlc@novacap.df.gov.br. *Com informações da Novacap
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Atletas do DF chegam a São Paulo para disputa das Paralimpíadas Escolares 2025
A delegação do Distrito Federal chegou, nesta segunda-feira (17), a São Paulo para participar das Paralimpíadas Escolares 2025. O grupo tem 115 integrantes, entre atletas, técnicos e equipe de apoio, e participou, à noite, da cerimônia oficial de abertura, que marcou o início das competições. Ao todo, 28 paratletas da rede pública de ensino do DF disputam medalhas no primeiro bloco, que vai até sábado (22), em modalidades como atletismo, rúgbi, halterofilismo e tênis em cadeira de rodas. Os estudantes chegaram animados para o evento esportivo, que representa não só uma disputa, mas também integração, diversão e convivência. Na chegada, os paratletas tiveram a oportunidade de conhecer o ex-jogador de futebol Cafu, ídolo nacional e símbolo do esporte brasileiro. Um dos fatores notáveis da competição é a sua estrutura. Todas as 15 modalidades e a cerimônia de abertura ocorrem no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, considerado um dos mais bem-equipados do mundo. A escolha do local permite que os estudantes possam competir no mesmo ambiente usado por atletas de alto rendimento. Estudantes da delegação do DF chegaram a São Paulo nessa segunda (17) para a cerimônia de abertura das Paralimpíadas Escolares 2025 | Fotos: Victor Bandeira/SEEDF Inspiração Um dos destaques da delegação é o estudante Diogo Souza, de 17 anos, atleta do rúgbi. Nesta edição, ele teve a honra de carregar a tocha paralímpica durante a cerimônia de abertura do evento. Praticante do esporte há nove anos, ele conta que sua paixão pela modalidade está ligada à intensidade das partidas. “Gosto muito de esportes de adrenalina. O que mais me cativou no rúgbi foram as pancadas”, revela o jovem, que atualmente treina três vezes por semana. A participação de Diogo em 2025 tem um significado especial. Sua mãe, Francisca de Souza, relembra os desafios enfrentados após a edição de 2023, quando o estudante foi acometido por uma meningite severa. “Ele veio, mas, quando voltou para casa, adoeceu gravemente. Foi bem difícil. Os médicos nos deixaram inseguros, falavam que ele podia ter sequelas, não lembrar das coisas. Se fosse o caso, ele não poderia mais praticar o esporte também”, conta Francisca. Apesar das incertezas, a determinação do atleta falou mais alto. “Confiamos em Deus. Ele por si só recuperou a mente, lembrou de tudo e pediu para ir treinar. Ele tem paixão por esse esporte”, orgulha-se a mãe. O apoio da família é constante, e o objetivo de Diogo é seguir carreira no paradesporto. Porta-bandeira do DF, Diogo Souza, ao lado de sua mãe, Francisca de Souza, durante a cerimônia de abertura das Paralimpíadas Escolares 2025 Uniforme A delegação do DF recebeu kits completos, com uniformes e equipamentos. O material tem sido elogiado por treinadores, familiares e pelos próprios estudantes, dando uma identidade à delegação e inspirando os competidores na representação do Distrito Federal em uma das mais importantes competições do país. O secretário-executivo da Secretaria de Educação (SEEDF), Isaías Aparecido, que acompanha o grupo, destacou a importância dos uniformes e enviou uma mensagem de incentivo: “Esse uniforme foi pensado com muito carinho. Desejo boa sorte a todos os atletas, que continuem brilhando. Obrigado por representarem tão bem o DF. Que sejam campeões”. [LEIA_TAMBEM]Formação e cidadania As Paralimpíadas Escolares 2025 consolidam-se não apenas como uma competição, mas como um verdadeiro celeiro de transformação social. Em um cenário em que o Brasil ocupa o quinto lugar no quadro geral de medalhas paralímpicas, o evento reafirma o papel fundamental da base escolar na manutenção e no crescimento dessa potência esportiva global. A pista, a quadra e a piscina tornam-se, assim, territórios de força, inspiração e orgulho nacional. A magnitude desta edição reflete o vigor do paradesporto brasileiro: são 2.056 atletas reunidos com o propósito de superar limites. A cerimônia de abertura teve desfile das bandeiras dos estados, juramento do árbitro e presença de autoridades que reforçaram o compromisso governamental com a inclusão. Durante a solenidade, o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), José Antônio Ferreira Freire, enfatizou a indissociabilidade entre o aprendizado em sala de aula e a prática esportiva: “É essa união que assegura o caminho para que vocês conquistem não apenas medalhas, mas uma formação completa: para serem grandes atletas e, acima de tudo, grandes cidadãos”. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Programa Guardiões da Infância planeja novas ações para 2026
A Secretaria de Educação (SEEDF), em parceria com a Polícia Federal, deu um grande passo no combate aos crimes cibernéticos relacionados a abuso sexual, crimes de ódio e outros que afetam o público infantojuvenil. Na sexta-feira passada (14), foi assinado o Memorando de Entendimento do programa Guardiões da Infância, que já é desenvolvido desde 2024, capacitando profissionais da educação e adolescentes. Com a assinatura do acordo, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, firmaram a continuidade da parceria com o intuito de estabelecer diretrizes para a cooperação entre as instituições. Com isso, o programa já planeja novas ações para 2026. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, assinaram o Memorando de Entendimento na sexta (14) | Foto: Fernanda Feitoza/SEEDF Hélvia Paranaguá destacou a relevância desse documento para a comunidade escolar: “Este é um momento muito importante para nós, para a sociedade inteira, a começar pelas famílias, que precisam ser os primeiros guardiões das crianças. Protegê-los é um dever de todos, não só do Estado — mas na ausência da família, nós temos que ir além e levar condição e capacitação para que os nossos profissionais de educação possam intervir junto a essas situações que têm se tornado corriqueiras, infelizmente, nas nossas escolas públicas, privadas e na nossa sociedade”. Há mais de um ano, o programa Guardiões da Infância tem realizado capacitações para profissionais da educação e agentes envolvidos na proteção de crianças e adolescentes. Além de produzir materiais educativos e informativos sobre prevenção, identificação e respostas a situações de abuso, a iniciativa também conta com a realização de eventos voltados à conscientização e orientação da comunidade escolar. "Essa proposta simboliza o compromisso da PF e da SEEDF com a promoção da segurança e da defesa dos direitos humanos" Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal Já foram realizadas 665 palestras com a formação de 43.168 pessoas. Na rede pública do DF, o projeto já formou 1.564 adolescentes e 790 professores. Atuando de forma voluntária, os policiais federais têm levado a cultura digital para as escolas e também para as famílias. Compromisso com a proteção das crianças O diretor-geral da Polícia Federal falou sobre a urgência de firmar esse acordo. “Essa proposta simboliza o compromisso da PF e da SEEDF com a promoção da segurança e da defesa dos direitos humanos, num cenário em que os abusos a crianças e adolescentes se tornaram desafios urgentes, sobretudo no ambiente digital”, observou Andrei Rodrigues. Ele ainda complementou: “Grupos e indivíduos têm utilizado a internet e redes sociais como meio para disseminar intolerância, discriminação e violência. Diante desse contexto, a atuação da Polícia Federal torna-se cada vez mais estratégica e multidisciplinar, envolvendo não apenas a repressão penal, mas a prevenção e a educação digital”. [LEIA_TAMBEM]A chefe da Assessoria Especial da Cultura de Paz nas Escolas, Ana Beatriz Goldstein, explicou os próximos passos do programa para 2026. “A partir de março do ano que vem, vamos fazer um calendário integrado com orientações e formações para estudantes, profissionais e famílias”, anuncia. “A intenção é que essas capacitações cheguem até os Cras [centros de referência de assistência social] e os Creas [centros de referência especializados em assistência social], pois quando falamos que precisamos da família na escola, muitas vezes falamos de uma mãe solo que não pode estar na escola no dia a dia. Então, se a família não vem, nós vamos até ela.” *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Brazlândia define cozinheiras semifinalistas do concurso Sabor de Escola
A cozinha esteve a todo vapor na etapa regional de Brazlândia do concurso Sabor de Escola, realizada na última quinta-feira (13), no Centro de Educação Profissional (CEP) — Escola Técnica de Brazlândia (ETB). O evento reuniu 11 cozinheiras que elevaram os sabores afetivos da merenda escolar, proporcionando um momento emocionante para o público e um desafio aos jurados que avaliaram as refeições. A edição foi marcada pelo entusiasmo dos alunos dos Centros de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Caic) Professor Benedito Carlos de Oliveira, do Centro de Ensino Infantil (CEI) 03, dos centros de ensino fundamental (CEFs) 01 e 03, do Centro Educacional (CED) 04, do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 e das escolas classe (ECs) 03 e Maria da Torre de Brazlândia. As vencedoras da etapa regional do concurso Sabor de Escola, em Brazlândia, foram as merendeiras Aldenice Lino da Silva (à esquerda) e Lauriane de Lima | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF Entre as 11 participantes, as vencedoras da etapa foram Aldenice Lino da Silva e Lauriane de Lima, ambas do Caic de Brazlândia. Aldenice apresentou um rocambole com salada cremosa — a merendeira inovou ao utilizar uma massa de arroz fresca para enrolar a proteína, criando texturas agradáveis em uma refeição balanceada e nutritiva. “Experiência única e maravilhosa. Eu tinha a sensação de que ia ganhar. Que bom que todo mundo gostou! É uma receita realmente maravilhosa! Quero ir para a final e ganhar os 15 mil reais”, afirmou a cozinheira. [LEIA_TAMBEM]Lauriane conquistou os jurados com um lombo suíno ao molho imperial agridoce. “Estou muito feliz de estar aqui. É a terceira vez que participo e estou confiante de que, desta vez, posso vencer. Estou muito feliz mesmo”, celebrou a cozinheira. Apesar de não terem chegado à semifinal, as demais participantes também enriqueceram a competição com ideias que contam histórias e remetem à identidade cultural de Brazlândia, muito ligada à produção do morango. Luzia Cristiane dos Santos, cozinheira da EC Maria da Torre, apresentou a tilápia ao “beijo de morango”. O nome é simbólico: exalta tanto a afetividade envolvida na relação entre cozinheiras e estudantes quanto destaca o morango, símbolo da região e ingrediente essencial da agricultura familiar local. A cozinheira relatou que os morangos utilizados vêm de cooperativas locais, contribuindo para o fortalecimento da economia regional e, ao mesmo tempo, alimentando os estudantes. “Muitas vezes, os produtos são dos pais dos estudantes, que são produtores locais. Então, é comum as crianças desfrutarem de um morango que é fruto do trabalho dos próprios pais”, destacou a merendeira. Estudantes da rede pública de Brazlândia estiveram presentes e apoiaram as merendeiras de suas escolas Educação e alimentação integral Os Caics são centros de ensino integral inspirados nos Centros Integrados de Educação Pública (Cieps), idealizados pelo antropólogo Darcy Ribeiro e implantados no Rio de Janeiro na década de 1980. Esses modelos tornaram-se referência nacional na educação de tempo integral e influenciaram a criação dos Caics, que se espalharam pelo país a partir dos anos 1990. Como escolas de referência em ensino integral, os Caics têm como proposta formar cidadãos completos. Os alunos estudam os conteúdos curriculares básicos e participam de atividades complementares importantes para o desenvolvimento humano, incluindo práticas artísticas e esportivas. Esses centros também têm um papel fundamental na alimentação escolar, oferecendo refeições do café da manhã ao jantar, sendo cinco refeições por dia para cada estudante e servindo, em média, duas mil refeições diárias em cada unidade. Ana Maria Santiago, diretora do Caic de Brazlândia, destacou o papel desempenhado pelas merendeiras no âmbito da educação integral do Distrito Federal. “Sem o profissionalismo aliado ao carinho das nossas cozinheiras, os gêneros alimentícios seriam apenas itens sem atrativo para os alunos. Elas estão sempre dispostas a encontrar a melhor forma de fazer a criança consumir, evitando o desperdício", observou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Aluna da rede pública do DF representará o Brasil no Sul-Americano de judô no Paraguai
Aos 14 anos, a judoca brasiliense Laura Mayumi Tamada, aluna do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 03 da Asa Sul, se prepara para representar o Brasil nos Jogos Sul-Americanos Escolares 2025, que ocorrerão em Assunção, no Paraguai, entre os dias 30 de novembro e 8 de dezembro. A vaga foi conquistada após a vitória na série ouro dos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs), realizados em Uberlândia (MG) no início do ano. Aluna do CEF 03 da Asa Sul, a judoca Laura Mayumi Tamada vai representar o Brasil nos Jogos Sul-Americanos Escolares 2025 | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Além do apoio do programa do Governo do Distrito Federal (GDF) Compete Brasília, que auxilia atletas em deslocamentos para eventos esportivos fora da cidade, Laura conta que o suporte da escola onde estuda é crucial para continuar rendendo no esporte. Ao se mudar para Brasília, aos 11 anos, a jovem ingressou na rede pública e encontrou acolhimento no CEF 03, onde atualmente cursa o 9º ano. A mãe de Laura, Thawana Tamada, destaca a importância do incentivo do GDF e da rotina de treinos para que a filha concilie esporte e escola. “Aqui em Brasília sentimos muito incentivo ao esporte. O judô é maravilhoso para o desenvolvimento, mas não é barato. Temos três filhos e gastos altos. Esses benefícios ajudam a manter a Laura no caminho certo”, reconhece a comerciante. Para o secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira, é motivo de grande orgulho ver uma estudante-atleta como Laura representar o Brasil em uma competição internacional. “Nosso compromisso é seguir apoiando histórias como a da Laura, por meio de programas como o Compete Brasília e o Bolsa Atleta, que garantem que o talento dos nossos jovens encontre oportunidades reais de crescimento e reconhecimento”, declarou. A jovem conquistou a vaga na competição internacional ao vencer na série ouro dos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs), realizados em Uberlândia no início deste ano | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Incentivo que transforma Laura sempre contou com o apoio da equipe pedagógica para conciliar os estudos com as viagens. “Quando eu falto por causa das competições, os professores me ajudam a repor o conteúdo e as faltas são justificadas. Esse apoio faz toda diferença. Sem ele, eu não conseguiria equilibrar tudo”, destacou a judoca. A jovem começou no judô ainda criança, aos 6 anos, quando morava em São Paulo e estudava em uma escola particular. Podendo escolher entre jazz, balé e judô, ela optou pela arte marcial. “Eu fazia balé e jazz, mas era péssima nisso. Acabei escolhendo o judô e foi amor à primeira luta”, contou. Desde então, se dedica ao esporte com rotina intensa de treinos e competições. Laura reforça ainda que a escola pública não perde para a particular: “O CEF tem uma estrutura muito boa. O ensino e os professores são muito bons”. Além de ter conquistado o ouro nos Jogos Escolares, a judoca acumula participações em campeonatos nacionais e agora está prestes a competir fora do país. “Vai ser meu primeiro campeonato internacional. Estou ansiosa, mas muito feliz. Representar o Brasil é uma honra enorme, porque mesmo sendo minha primeira experiência fora, eu sei que o Brasil é um país muito forte no judô”. Thawana Tamada, mãe da atleta: "Aqui em Brasília sentimos muito incentivo ao esporte. O judô é maravilhoso para o desenvolvimento, mas não é barato. Temos três filhos e gastos altos. Esses benefícios ajudam a manter a Laura no caminho certo" | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O técnico Lucas Costa Marques destaca que o desempenho de Laura é resultado direto da disciplina e da rotina intensa de treinos. “Ela é muito dedicada dentro e fora do tatame, cuida da alimentação, dos estudos e treina de quatro a cinco horas por dia, somando judô, parte física e jiu-jítsu”. Para o treinador, essa combinação de foco e confiança evidencia o potencial da atleta. “Ela tem muita garra e autoconfiança. Sabemos que a vida de qualquer atleta exige investimentos altos, como kimono, alimentação e suplementos, então o incentivo que ela recebe do GDF para competir fora de Brasília é fundamental”, comemora. [LEIA_TAMBEM]A atleta embarca para o Paraguai no fim do mês com a delegação brasileira, levando na bagagem o kimono, o sorriso e o orgulho de ser uma estudante da rede pública, além da determinação que não falta. “Meu sonho é chegar às Olimpíadas. O judô mudou minha vida. Quando entrei, eu era muito agitada. O esporte ajuda especialmente nas competições, porque sou muito competitiva, então ajuda a extravasar. Quando estou dentro do tatame, sai um peso enorme das costas, é um sentimento muito bom, algo que nunca senti em nenhum outro lugar. Eu vivo por isso — treinando, pensando e sonhando com o esporte.” Acompanhando de perto cada passo da filha, o pai de Laura, Fabrício Tamada, ressalta o orgulho de vê-la chegar tão longe: “Ver a Laura representando o Brasil no exterior é muito emocionante. Acompanhamos desde o início, quando ela ainda engatinhava no judô. Primeiro foram as competições regionais, depois os campeonatos nacionais, e agora ela conquistou a vaga para o Sul-Americano. É uma satisfação enorme e nos deixa muito felizes ver toda a evolução dela”. Lucas Costa Marques, técnico da Laura: "Sabemos que a vida de qualquer atleta exige investimentos altos, como kimono, alimentação e suplementos, então o incentivo que ela recebe do GDF para competir fora de Brasília é fundamental" | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Do DF para o mundo A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, aponta que ter uma estudante brasiliense representando o Distrito Federal e o Brasil em uma competição internacional é uma consequência positiva do trabalho integrado do GDF. “Esse resultado é fruto do talento dos nossos alunos e do empenho da nossa rede em incentivar o esporte escolar. Temos investido e participado ativamente de jogos escolares, como os JEBs e outras competições, porque acreditamos no poder transformador do esporte na formação integral dos nossos estudantes.” A diretora do CEF 03 da Asa Sul, Belmaria Teles de Faria, reforça o orgulho em ver o nome da escola chegar tão longe. “A Laura está conosco desde o 6º ano e sempre teve o suporte da equipe. A escola dá todo o apoio necessário para que ela possa competir sem prejuízo aos estudos. O esporte tem um papel fundamental na formação dos alunos, e ver uma estudante da rede pública representando o Brasil é motivo de muita alegria”, afirmou.
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Seminário incentiva hábitos alimentares equilibrados nas escolas do DF
O VII Seminário sobre Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas do Distrito Federal, realizado na segunda-feira (10) pela Secretaria de Educação (SEEDF), reuniu gestores, nutricionistas, professores e representantes das redes pública e privada para discutir boas práticas e políticas voltadas à alimentação equilibrada no ambiente escolar. O encontro, no auditório da Escola de Saúde Pública (ESP-DF), contou com palestras de nutricionistas do Programa de Alimentação Escolar (PAE) do Tocantins, apresentações, o lançamento de uma série de videocasts educativos e a premiação de experiências exitosas em Educação Alimentar e Nutricional (EAN). O VII Seminário sobre Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas do Distrito Federal debateu boas práticas e políticas para uma alimentação equilibrada no ambiente escolar | Fotos: Mary Leal/SEEDF A assessora especial da Subsecretaria de Apoio às Políticas Educacionais (Suape) da SEEDF, Patrícia Lacerda, ressaltou a importância de compartilhar experiências bem-sucedidas nas redes pública e privada de ensino. Segundo ela, o seminário marca o encerramento de um ciclo de intenso trabalho e cooperação. “Este é o momento de reunir todos os parceiros desta caminhada para apresentar o que foi construído, os desafios superados e os avanços alcançados. Fizemos muito ao longo do ano e continuaremos fazendo ainda mais”, concluiu. Orientações para uma alimentação saudável Nayara de Menezes, presidente do Fórum sobre Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas do Distrito Federal e nutricionista da SEEDF, destacou que o seminário faz parte de um movimento contínuo de fortalecimento das ações de educação alimentar e nutricional nas unidades escolares. “Este é um espaço de articulação entre diferentes setores do governo e da sociedade civil, que trabalham juntos para garantir que a alimentação saudável esteja no centro das práticas educativas e das escolhas diárias das comunidades escolares”, afirmou. “Nosso papel é promover a alimentação saudável nas escolas públicas e particulares do DF, regulamentando o que é comercializado nesses ambientes e estimulando ações educativas que vão além da merenda” Nayara de Menezes, presidente do Fórum sobre Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas do DF Nayara lembrou que o fórum foi instituído por decreto em 2015, em conformidade com a Lei Distrital nº 5.146/2013, que estabeleceu diretrizes para o PAE. O espaço reúne representantes de diversos conselhos e órgãos públicos. “Nosso papel é promover a alimentação saudável nas escolas públicas e particulares do DF, regulamentando o que é comercializado nesses ambientes e estimulando ações educativas que vão além da merenda. O objetivo é valorizar boas práticas e inspirar mais escolas a desenvolver projetos que unam saúde, aprendizado e cidadania”, acrescentou a nutricionista. Horta como espaço de aprendizado O projeto “Horta com Bases Agroflorestais da Escola Classe 12 de Sobradinho: Espaço Arco-Íris” foi um dos premiados na Mostra de Experiências Exitosas em Educação Alimentar e Nutricional, apresentada durante o seminário. A iniciativa, desenvolvida pela professora Íris Soares Lourenço, integra educação ambiental, alimentar e nutricional em um único espaço, transformando a horta escolar em um ambiente de aprendizagem, convivência e sustentabilidade. Com o objetivo de aproximar os estudantes das ciências e dos saberes populares, o projeto incentiva a autossustentabilidade e o protagonismo da comunidade escolar. A horta agroflorestal tem promovido práticas saudáveis e o cuidado coletivo com o meio ambiente. “A experiência também estimula o envolvimento das famílias, fortalecendo vínculos e ampliando a consciência sobre alimentação saudável e preservação ambiental”, enfatizou a professora. Servidores da Escola Classe 12 de Sobradinho foram premiados na Mostra de Experiências Exitosas em Educação Alimentar e Nutricional Desafios da segurança alimentar Adriano Gomes, pesquisador da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e assessor técnico do Fórum sobre Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas do DF, explicou que, durante o seminário, foi apresentado um manifesto originado de um movimento nacional para repensar os desafios da segurança alimentar no país. Segundo ele, a fome passou a manifestar-se também nos centros urbanos, o que levou o governo federal a criar políticas específicas para esses territórios. “Em 2023, percebeu-se que a fome estava mudando de forma e, hoje, ela se entranha nas cidades. Por isso, foi criada a Estratégia Alimenta Cidades, uma política que reconhece a importância dos ambientes alimentares, como as escolas, na formação de hábitos saudáveis”, contou. Adriano salientou que o texto orienta ações voltadas à educação alimentar e nutricional, à restrição de produtos ultraprocessados e à limitação da publicidade comercial no ambiente escolar. “O decreto depende da adesão dos estados, municípios e do Distrito Federal, que precisam adaptar as diretrizes federais às suas realidades locais. Aqui no DF, queremos garantir que as políticas cheguem de forma efetiva a todas as escolas”, afirmou. A SEEDF já realiza um importante trabalho de atualização das leis relacionadas à alimentação escolar, e o manifesto consolida esse esforço. O documento foi elaborado de forma participativa e busca sensibilizar a sociedade. “Ele apresenta dados como o fato de que 25% das crianças do DF estão com sobrepeso, e nove em cada dez consomem alimentos ultraprocessados, o que evidencia uma relação direta entre consumo e adoecimento. Nossa expectativa é avançar na promoção da educação alimentar”, disse. O pesquisador e assessor técnico do Fórum, Adriano Gomes, explicou que o Manifesto pela Alimentação Saudável surgiu de um movimento nacional Avanços A gerente de Supervisão Técnica e Educação Alimentar e Nutricional da Secretaria de Educação, Juliene Moura, destacou que o Distrito Federal se mantém na vanguarda da alimentação escolar saudável graças às parcerias com a agricultura familiar. Segundo ela, o trabalho conjunto com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e a Secretaria de Agricultura (Seagri-DF) tem aprimorado a qualidade dos alimentos oferecidos aos estudantes e valorizado os produtores locais. “O DF vem construindo esse resultado há mais de dez anos, qualificando a agricultura familiar em parceria com diversas instituições. Hoje, já alcançamos 30% das compras com recursos federais provenientes da agricultura familiar e, no próximo ano, esse número deve chegar a 45%, apenas com hortifrutis frescos. Isso fez os índices de consumo de ultraprocessados caírem drasticamente nas escolas”, ressaltou. Juliene também reforçou que o Fórum e o Seminário sobre Promoção da Alimentação Saudável ampliam a importância de estender essa qualificação às escolas particulares, garantindo um ambiente alimentar mais equilibrado em todo o DF. Ela explicou que, enquanto as unidades públicas já aboliram cantinas comerciais, o desafio agora é proteger os estudantes do entorno e das redes privadas. “As escolas públicas têm avançado cada vez mais na oferta de alimentos naturais e nutritivos, mas queremos que as unidades particulares também sigam esse caminho. A alimentação saudável precisa ser uma cultura em toda a comunidade escolar, não apenas uma política da rede pública”, concluiu. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Festival celebra diversidade cultural indígena e africana em Taguatinga
O Festival Taguatinga Plural reuniu, na última semana, estudantes de 34 escolas — da educação infantil ao ensino médio — no Alameda Shopping, para celebrar e apresentar os trabalhos desenvolvidos a partir do projeto. Criada em 2021 pela professora Janaína Almeida, a iniciativa promove ações pedagógicas voltadas à reflexão sobre o antirracismo e à valorização das contribuições das culturas indígena e africana para a formação da sociedade brasileira. Durante três dias de eventos, alunos de diferentes séries aproveitaram apresentações culturais, shows musicais e palestras | Foto: Victor Bandeira/SEEDF O evento, anteriormente chamado de Cidade Cor, foi agraciado nesta edição com o Selo Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva, que reconhece redes de ensino que desenvolvem políticas educacionais voltadas à equidade racial e quilombola. O atual coordenador do Taguatinga Plural, professor André Lúcio Bento, contou que o projeto também recebeu financiamento do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf), da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). [LEIA_TAMBEM]Durante os dias 5, 6 e 7 de novembro, o shopping transformou-se em um espaço de celebração cultural, reunindo pinturas, esculturas e outras produções manuais dos estudantes, além de apresentações artísticas e musicais. Segundo André Lúcio Bento, a proposta do festival é ampliar o debate sobre diversidade e reconstruir a forma como as escolas abordam a história dos povos indígenas e africanos. Ele destacou que, diferentemente de outras gerações, hoje crianças e adolescentes têm a oportunidade de discutir temas que antes eram invisibilizados ou tratados de maneira estereotipada. “O projeto busca reparar o papel dos povos que ajudaram a formar a identidade brasileira, promovendo uma abordagem mais justa e aprofundada dessas temáticas em sala de aula”, explica André. Alunos da educação infantil fizeram uma apresentação sobre a cultura africana Até 2023, a iniciativa abrangia apenas ações voltadas à resistência ao racismo e era realizada em uma das escolas participantes. Com o aumento do número de redes de ensino que aderiram ao Taguatinga Plural, o projeto transformou-se em um festival aberto ao público. “A ideia de levar o evento para fora do ambiente escolar surgiu para que a comunidade tivesse maior acesso ao que as escolas estão desenvolvendo”, explicou o professor. Os temas relacionados à cultura e à história indígena e quilombola também foram incorporados ao leque de diversidade do festival. “As escolas têm autonomia para definir suas abordagens, já que existem diversas tribos e etnias indígenas e africanas. Isso amplia as possibilidades de trabalho dos professores com os alunos”, ressaltou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Estudantes da Estrutural participam da aula inaugural do Programa Forças no Esporte
Nessa segunda-feira (3), a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), em parceria com o Exército Brasileiro, realizou a abertura do Programa Forças no Esporte (Profesp) no ginásio da Divisão de Educação Física do Comando Militar do Planalto. O evento reuniu autoridades militares, representantes da educação, alunos da Escola Classe 1 da Estrutural e seus familiares. A iniciativa tem como objetivo promover a inclusão social e o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes por meio de atividades esportivas, educativas e de cidadania. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a importância da parceria para fortalecer o esporte e a formação integral dos estudantes. “Aqui, no coração do Comando do Planalto, nasce uma parceria que representa o que há de mais bonito na educação: o aspecto social e cidadão. Ela promove respeito, disciplina, empatia e valores cívicos, indo muito além das quadras esportivas”, afirmou. Crianças aprendem e se divertem com esportes, música e cidadania no Programa Forças no Esporte | Foto: André Amendoeira/SEEDF Educação e esporte A Escola Classe 1 da Estrutural foi a primeira unidade do DF selecionada para participar do Profesp. Ao todo, 100 alunos com idades entre 6 e 9 anos serão atendidos pelo programa. As crianças participarão de atividades de educação física, esportes, musicalização e formação em valores cívicos, sempre no contraturno escolar, às terças e quintas-feiras, no ginásio esportivo do Comando Militar do Planalto. Todos os participantes receberão uniformes, transporte e alimentação. Daliane Martins, mãe do estudante Davi Pierre Martins, de 8 anos, demonstrou entusiasmo com a participação do filho no programa. “Estou muito feliz que o Davi vá participar dessas aulas. Sei que será uma oportunidade incrível para ele se desenvolver, aprender brincando, praticar esportes e adquirir novos valores. Tenho certeza de que essa experiência fará diferença na vida dele e trará muita alegria”, afirmou. Daliane Martins, mãe de Davi, celebra a oportunidade do filho praticar esportes em um ambiente acolhedor A diretora da escola, Géssica Moreira, comemorou a escolha da unidade para inaugurar o Forças no Esporte na rede pública do DF e ressaltou a importância do programa para o desenvolvimento dos alunos. “Fomos a escola escolhida para participar desse projeto em parceria com o Exército, e com certeza ele fará muita diferença para as crianças. Será um espaço novo, com atividades que despertam o interesse pedagógico, a aprendizagem e o crescimento pessoal”, disse. [LEIA_TAMBEM]Já o comandante militar do Planalto, Ricardo Carmona, destacou que a iniciativa reforça a união entre educação e esporte, promovendo formação integral e oportunidades de crescimento para os estudantes do Distrito Federal. “É motivo de grande satisfação e alegria receber esses alunos. Hoje, temos crianças iniciando o Programa Forças no Esporte e esperamos que, a cada dia, elas se tornem pessoas melhores, despertando para o esporte e, quem sabe, para belas carreiras nessa área”, ressaltou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Gama recebe a 12ª edição do projeto Defensoria nas Escolas
A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) levará, na quinta (6) e na sexta-feira (7), a 12ª edição do projeto Defensoria nas Escolas à Escola Classe 22, localizada na EQ 33/39, no Setor Central do Gama. A ação, desenvolvida em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF), busca aproximar a instituição da comunidade escolar, oferecendo serviços jurídicos gratuitos, orientações e atividades de educação em direitos diretamente no ambiente escolar. Das 9h às 16h, a Unidade Móvel de Atendimento Itinerante da DPDF estará disponível para atender demandas como pensão alimentícia, guarda, divórcio, reconhecimento voluntário de paternidade com exame de DNA, direito do consumidor, questões de moradia e outros atendimentos essenciais, especialmente voltados a pessoas em situação de vulnerabilidade. Além do atendimento jurídico, a Escola de Assistência Jurídica (Easjur) da DPDF realizará encontros e conversas com estudantes, pais e professores, abordando temas como prevenção à violência, direitos da criança e do adolescente, cidadania, uso consciente das redes sociais e resolução pacífica de conflitos. O Defensoria nas Escolas tem como objetivo proporcionar o acesso à Justiça, por meio de atendimento jurídico gratuito e exclusivo ofertado pela Unidade Móvel de Atendimento Itinerante e encontros educativos | Foto: Divulgação/DPDF Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, a chegada do Defensoria nas Escolas ao Gama não apenas fortalece os laços da comunidade com o sistema jurídico, mas também cria um espaço de diálogo, educação e cidadania, tanto para os jovens quanto para suas famílias. “O projeto representa o nosso compromisso de levar conhecimento sobre direitos e garantir o acesso à Justiça para toda a população, especialmente nas regiões mais carentes. Ver a comunidade do Gama abraçar essa iniciativa com tanto entusiasmo é um sinal de que estamos no caminho certo”, destacou. O defensor público e coordenador do projeto, Rodrigo Duzsinski, ressalta que a iniciativa é mais do que uma prestação de serviço: é uma ponte de diálogo com a população. “Quando a Defensoria entra na escola, está levando informação, acolhimento e soluções. Nosso objetivo é criar um ambiente em que as pessoas conheçam e exerçam seus direitos, prevenindo conflitos e fortalecendo a cidadania”, afirmou. "Ao abrir as portas das unidades escolares para esse trabalho, damos um passo importante na formação de uma geração mais consciente dos seus direitos e deveres" Hélvia Paranaguá, secretária de Educação “A atuação da Defensoria nas escolas é uma demonstração clara de que políticas públicas eficazes se constroem com presença, escuta e diálogo. Ao abrir as portas das unidades escolares para esse trabalho, damos um passo importante na formação de uma geração mais consciente dos seus direitos e deveres. É um projeto que educa, orienta e previne. E o compromisso da Secretaria de Educação é garantir que essa iniciativa chegue a todas as regiões administrativas, fortalecendo a escola como espaço de proteção, cidadania e justiça”, disse a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Em edição anterior, realizada em Santa Maria, a dona de casa Mariana Souza aproveitou a presença do projeto para realizar o exame de DNA do filho e garantir que o nome do pai constasse na certidão de nascimento. “Eu nunca imaginei que resolveria algo tão importante dentro da escola. O exame foi rápido e gratuito, e agora ele tem garantido o direito de ter o nome do pai na certidão. Isso é dignidade, é futuro”, contou. O Defensoria nas Escolas já passou por diversas regiões administrativas do DF, beneficiando milhares de famílias e reforçando o papel da instituição como agente de transformação social. No Gama, a expectativa é alcançar um grande público e ampliar a rede de apoio e proteção à comunidade. [LEIA_TAMBEM]Projeto Defensoria nas Escolas Lançado em abril de 2024 no Centro de Ensino Médio 1 (Centrão) de Planaltina, o Defensoria nas Escolas é fundamental para promover a educação em direitos, prevenir conflitos e fortalecer a cidadania entre estudantes e comunidades do DF. O projeto tem como objetivo proporcionar o acesso à Justiça, por meio de atendimento jurídico gratuito e exclusivo ofertado pela Unidade Móvel de Atendimento Itinerante e encontros educativos ministrados por defensores públicos do DF e pela Subsecretaria de Atividade Psicossocial (Suap), promovidos pela Easjur em escolas públicas do DF. A iniciativa impactou quase 20 mil estudantes, familiares, diretores e gestores da rede pública em suas nove primeiras edições, passando por Ceilândia, Plano Piloto, Riacho Fundo, Taguatinga, Sobradinho, São Sebastião, Samambaia, Recanto das Emas, Paranoá e Santa Maria. Até o fim de 2025, todas as regiões administrativas do DF serão contempladas. *Com informações da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF)
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CEF 102 da Asa Norte recebe criadores da aprendizagem criativa
O Centro de Ensino Fundamental (CEF) 102 da Asa Norte recebeu, na última quinta-feira (30), uma visita especial: o professor Mitchel Resnick e o pesquisador Leo Burd, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Referências internacionais em inovação educacional e criadores do conceito de aprendizagem criativa, eles conheceram de perto os projetos pedagógicos da escola, reconhecida como um dos principais exemplos de transformação educacional no Distrito Federal. Os pesquisadores participaram da 5ª Conferência Brasileira de Aprendizagem Criativa, cuja abertura ocorreu no Centro Sesi de Formação em Educação, no Setor Bancário Norte, com a palestra magna “Por que precisamos, mais do que nunca, de aprendizes criativos, curiosos, conscientes e colaborativos?”. Presente ao evento, a diretora do CEF 102 Norte, Viviane Lima, convidou os cientistas a visitarem a escola, que se inspira diretamente nos quatro princípios da aprendizagem criativa — projetos, paixão, pares e pensar brincando —, iniciativas que orientam a construção de experiências significativas no ambiente escolar. O pesquisador Leo Burd e o professor do MIT, Mitchel Resnick, visitaram o CEF 102 Norte, que se inspira na aprendizagem criativa | Fotos: Bruno Grossi/SEEDF “Buscamos criar oportunidades em que os estudantes desenvolvam algo que faça sentido para eles, trabalhem em colaboração com os colegas e aprendam de forma divertida e experimental. Quando o aluno se envolve com um projeto que desperta sua paixão, o aprendizado torna-se mais profundo e prazeroso”, afirmou Viviane. Durante a visita, Resnick destacou a importância de conhecer experiências inovadoras e fortalecer laços entre escolas e universidades em torno de um mesmo propósito educativo. “Foi inspirador visitar a escola, conhecer a diretora e ver de perto o trabalho que estão desenvolvendo”, declarou. Para o professor, o desenvolvimento da criatividade nas escolas é essencial diante das transformações aceleradas do mundo contemporâneo. “Para que desenvolvam sua criatividade, precisamos dar às crianças oportunidades reais para criar — seja escrevendo, contando histórias animadas no computador ou explorando outras formas de expressão”, afirmou. Resnick também é o criador do Scratch, linguagem de programação visual e comunidade online que permite que jovens de todo o mundo criem suas próprias histórias interativas, jogos e animações. Ele defende que a aprendizagem criativa, inspirada no modelo do jardim de infância tradicional, deve ser estendida para todas as idades em um processo contínuo de imaginar, criar, brincar, compartilhar e refletir. Durante a visita aos laboratórios do CEF 102 Norte, Resnick destacou a importância de fortalecer laços entre escolas e universidades Referência em inovação Durante a visita, Resnick e Burd conheceram o Projeto #102Inova, criado em 2021 pela diretora Viviane Lima. A iniciativa busca resgatar o interesse dos estudantes pela aprendizagem e promover a transformação dos espaços escolares, das práticas pedagógicas e das relações humanas. Para o pesquisador Léo Burd, a aprendizagem criativa nasce de projetos conectados à realidade dos estudantes e das comunidades. “Se queremos formar jovens preparados para o trabalho, para a democracia e para a vida, precisamos de uma educação diferente, uma que valorize projetos com sentido, colaboração e liberdade para explorar ideias de forma crítica e criativa”, afirmou. Burd elogiou o trabalho desenvolvido na escola, ressaltando que a inovação não depende de grandes recursos, mas de propósito e engajamento. “É muito inspirador ver o que está sendo feito aqui com os recursos que a escola tem. No sorriso das crianças, na forma como os professores interagem e no clima da escola, a gente percebe o impacto dessa transformação.” Para 2025, o CEF 102 Norte prepara-se para inaugurar um laboratório maker com canetas e impressoras 3D, somando-se aos já existentes laboratórios de informática e ciências naturais Ambiente humanizado Para a estudante do 9º ano Ana Clara Costa, 15 anos, estudar em uma escola que aposta em projetos de aprendizagem mudou completamente a forma como ela vê a educação. Acostumada a um modelo tradicional em que os alunos permaneciam o tempo todo em sala de aula, ela diz ter redescoberto o prazer de aprender ao participar das atividades. “Na escola antiga, era tudo muito parado, a gente só copiava do quadro e esperava o tempo passar. Aqui é diferente. As aulas têm jogos, experimentos, o professor leva a gente para o laboratório, e isso torna o aprendizado muito mais divertido. Até matemática fica interessante”, contou. Ana Clara destacou ainda que o modelo de salas temáticas e ambientes de aprendizagem contribui para o dinamismo do dia a dia escolar. “Quando a gente muda de ambiente, parece que o cérebro desperta. É como se dissesse: ‘Agora é hora de geografia, agora é de ciências’. Eu amo essa escola! Quero que outras pessoas conheçam e vivam essa experiência, que marca a gente para sempre”, afirmou. O projeto da escola apoia-se em três eixos principais: reorganização dos espaços físicos, tornando-os mais acolhedores; inovação das práticas pedagógicas, com metodologias ativas e projetos integradores; e valorização das relações humanas, fomentando o respeito e o protagonismo. “Queremos que o aluno sinta vontade de aprender e participar. A inovação aqui não está apenas na tecnologia, mas na forma como repensamos as relações”, destacou a diretora. Durante a visita à escola, Resnick e Burd conheceram professores e alunos do Projeto #102Inova, criado em 2021 Gincana gamificada Entre as ações já realizadas, a escola promove uma gincana gamificada inspirada na saga Harry Potter, em que os estudantes são divididos em quatro “casas” que acumulam pontos ao longo do ano, estimulando a participação em atividades esportivas e acadêmicas. A escola também se destaca como a primeira da rede pública do DF a adotar a plataforma educacional da Apple, com 30 iPads e parceria com uma consultoria educacional especializada. “Temos dois laboratórios móveis com equipamentos e aplicativos educacionais que podem ser reservados pelos professores, o que amplia muito as possibilidades de aula”, explicou Viviane. [LEIA_TAMBEM]Para 2025, o CEF 102 Norte prepara-se para inaugurar um laboratório maker com canetas e impressoras 3D, somando-se aos já existentes laboratórios de informática e ciências naturais. A professora de informática, Janaína Rosa Corsino, contou que a novidade tem despertado grande entusiasmo entre os estudantes. Segundo ela, a ideia começou a ser estruturada neste ano, em parceria com o Projeto Mais Ciência, da Universidade de Brasília (UnB), e já tem rendido atividades criativas. “Os alunos estão empolgados. Produziram maquetes de como gostariam que o laboratório fosse, com cortadoras a laser e outros equipamentos”, relatou. Para Janaína, o aprendizado por projetos está transformando a forma como os alunos se envolvem com o conhecimento e com o trabalho em equipe. O novo espaço, segundo ela, será um ambiente para desenvolver autonomia e pensamento criativo. “Os meninos poderão explorar a criatividade, colaborar uns com os outros e compartilhar ideias”, destacou a professora. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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CEF 04 de Ceilândia vai representar o Distrito Federal na etapa nacional da Olimpíada Brasileira de Cartografia
O Centro de Ensino Fundamental (CEF) 04 de Ceilândia acaba de alcançar um marco expressivo na Olimpíada Brasileira de Cartografia (Obrac). A escola conquistou o primeiro lugar na etapa regional do Centro-Oeste, garantindo vaga na fase nacional da competição, que será realizada no Rio de Janeiro entre os dias 17 e 22 de novembro. A conquista reflete o empenho de alunos e professores em projetos que envolvem mapeamento, geografia e análise espacial — temas que vêm ganhando destaque nas escolas públicas do Distrito Federal. Essa vitória não apenas eleva o nome da instituição, mas também inspira outras unidades de ensino a investir em competições científicas e interdisciplinares. Equipe do CEF 04 de Ceilândia classificou-se em primeiro lugar na etapa regional do Centro-Oeste da Olimpíada Brasileira de Cartografia | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF Para os estudantes, a olimpíada revelou um universo diferente do que imaginavam. “Quando falamos sobre cartografia com nossos pais, achávamos que íamos desenhar mapas, mas aprendemos como se faz o mapa, como pegar os dados no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)”, conta Maísa Xavier, de 14 anos, aluna do 9º ano. Ela destaca que esse conhecimento tem um propósito claro em seu futuro: “Quero ser pesquisadora, e as informações fornecidas pelo IBGE podem me ajudar”. A experiência prática com mapeamento digital surpreendeu toda a equipe. “Foi legal entender como é confeccionado o material de estudo e pesquisa”, complementa Maísa, demonstrando como a olimpíada transformou a percepção dos estudantes sobre as ferramentas acadêmicas que usam diariamente. Trabalho em equipe A segunda etapa da olimpíada exigiu criatividade e colaboração. Os estudantes desenvolveram um jogo educativo com temática de caça ao tesouro, abordando questões sobre quilombos e educação antirracista no Brasil. “Produzimos um jogo em que os alunos respondiam pistas sobre os quilombos e a educação antirracista, e foram classificados de acordo com as respostas”, explica David Souza Landim, 15 anos. Para Uriel Lima Cruz, 14, o segredo do sucesso foi claro: “Trabalho em equipe, com certeza, para a criação dos mapas e do jogo”. Ele também vê o aprendizado como um investimento no futuro. “Quando precisarmos de emprego, podemos colocar isso no currículo.” Orgulho do CEF 04 de Ceilândia, a professora Vanessa Cristina Vasconcelos e seus alunos tornaram-se exemplo e referência na escola Dedicação Os alunos são unânimes ao reconhecer o papel fundamental da docente Vanessa Cristina Vasconcelos, que atua há 11 anos na rede pública de ensino. “Grande parte da nossa vitória é por conta da professora. Ela é um grande exemplo de como fazer as coisas de forma séria e bem feita. Ela trabalhou de forma independente, enquanto em outras olimpíadas há grupos de apoio com vários professores envolvidos”, afirma Maísa. Vanessa revela que precisou trabalhar a autoconfiança dos estudantes desde o início. “Na primeira etapa, a Maísa falou: ‘Professora, não temos chance contra as escolas privadas’. Eu respondi: ‘Vocês não têm noção de como são inteligentes e capazes’. Toda vez que eles diziam: ‘Eles vão ser melhores que a gente’, eu respondia: ‘Nosso trabalho está muito bom’”, relembra. A estratégia incluiu saídas de campo que ampliaram os horizontes dos alunos. “Levei eles para a UnB e disse: ‘Aqui é só o início, vocês vão estudar aqui’. Essas saídas abriram os horizontes deles, tiraram essa ideia de que escola pública é ruim”, conta Vanessa. Expectativas A viagem para a etapa nacional representa muito mais que uma competição. A equipe do CEF 04, formada por quatro alunos e pela professora Vanessa Cristina, embarca no dia 17 de novembro rumo ao Rio de Janeiro, retornando no dia 22. Durante esses cinco dias, os estudantes participarão de uma programação intensa, que inclui visitas técnicas, minicursos, a prova de corrida de orientação e a cerimônia de premiação. A competição final reúne as três melhores equipes do Brasil, cada uma composta por quatro alunos e um professor-coordenador Todas as despesas — transporte, hospedagem, alimentação e deslocamentos locais — são custeadas pela Obrac, garantindo que os estudantes possam se dedicar integralmente à competição e ao aprendizado. Para Israel Thyago Corrêa, 14 anos, o que ele e os colegas estão vivenciando é a realização de algo inimaginável. “Nunca imaginei, é uma oportunidade única.” Israel nunca visitou o Rio de Janeiro e reconhece o desafio à frente: “Vai ser difícil, são os primeiros de cada região. Mas vamos dar o nosso máximo”. Melhores equipes do país A competição final reúne as três melhores equipes do Brasil, cada uma composta por quatro alunos e um professor-coordenador. A equipe vencedora receberá medalhas, troféu e, no caso da escola pública melhor classificada, bolsas de Iniciação Científica Júnior (ICJ) para os quatro alunos, válidas para 2026, desde que estejam matriculados. As equipes que ficarem em segundo e terceiro lugares também serão reconhecidas com medalhas de prata e bronze. Orgulho A diretora do CEF 04, Maria Madalena Araújo, não esconde a emoção ao ver a conquista dos estudantes. “Para nós é um orgulho muito grande, porque, como poderíamos imaginar que de uma cidade com tantas dificuldades sairia algo tão positivo, voltado para a aprendizagem e o futuro desses meninos?” [LEIA_TAMBEM]A gestora destaca ainda o trabalho da professora Vanessa: “Ela é muito aplicada e dedicada aos estudantes. Quando colocou na cabeça deles que seria importante participar desse concurso, que eles são alunos capazes e inteligentes, e que conseguiriam ir além do que as famílias imaginam, eles acreditaram na palavra dela”. A Obrac A Olimpíada Brasileira de Cartografia é um evento bienal coordenado pela Universidade Federal Fluminense (UFF), voltado para estudantes do 9º ano dos ensinos fundamental e médio, com idades entre 13 e 19 anos, de escolas públicas e privadas. A competição é estruturada em etapas progressivas que desafiam os participantes em diferentes aspectos do conhecimento cartográfico. Na etapa I, de caráter teórico, os estudantes passam por fases eliminatórias que testam seus conhecimentos fundamentais. Já na etapa II, de natureza prática, as equipes elaboram mapas, produzem vídeos e desenvolvem relatórios que são avaliados por critérios técnicos e criativos. Apenas as três equipes com melhor desempenho nessas etapas avançam para a grande final no Rio de Janeiro. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Ginastas do DF conquistam dez medalhas nos Jogos Escolares Brasileiros 2025
A equipe de ginástica artística masculina do Distrito Federal brilhou nos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) Sub-14 2025, realizados em Uberlândia (MG) entre os dias 5 e 28 de outubro. O espetáculo de técnica e dedicação dos estudantes-atletas Henrique Peres, de 12 anos, do La Salle, e Henzo Lopes, de 13, do Colégio Origem, rendeu resultados expressivos e ajudou o DF a conquistar o terceiro lugar geral por equipes na disputa. O grupo também contou com o atleta Rafael Sado Isaac, de 13 anos, do Colégio Eleva, que reforçou a equipe brasiliense. O time foi comandado pelo técnico Carlos Augusto, conhecido como Carlinhos, eleito o terceiro melhor treinador da série ouro e o segundo melhor da série prata. Os ginastas do Distrito Federal conquistaram dez medalhas, sendo quatro de ouro, duas de prata e quatro de bronze | Foto: Ícaro Henrique/SEEDF No total, os ginastas do DF conquistaram dez medalhas, sendo quatro de ouro, duas de prata e quatro de bronze. Entre os destaques individuais, Henrique Peres deu um verdadeiro show nas provas do cavalo e das paralelas, conquistando o ouro em ambas as categorias da série ouro. Ele também garantiu bronze no salto, prata nas argolas e bronze na barra. Já Henzo Lopes subiu ao pódio em várias provas: foi campeão no cavalo e nas paralelas (série prata), vice-campeão no solo (série prata) e ainda conquistou bronze na barra e nas argolas (série ouro). [LEIA_TAMBEM]Para o técnico Carlinhos, o resultado é fruto de muito trabalho e dedicação dos jovens atletas. “Eles treinaram com disciplina e alegria. O mais importante é ver que estão crescendo não só como atletas, mas também como pessoas. Essas medalhas representam o esforço diário, o apoio das famílias e o amor pelo esporte”, destacou o treinador. Henrique Peres, que conquistou duas medalhas de ouro, falou com entusiasmo sobre a experiência: “Foi muito emocionante representar o DF. Eu treinei bastante e fiquei muito feliz com o resultado. Quero continuar evoluindo e, quem sabe, chegar à seleção brasileira um dia”, contou o ginasta. Maior competição escolar do país Os Jogos Escolares Brasileiros (JEB’s) são organizados pela Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE) e reúnem estudantes de todo o país em diversas modalidades esportivas. A edição de 2025 aconteceu em Uberlândia (MG) e contou com a participação de mais de oito mil atletas de escolas públicas e particulares. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Sala interativa do Jardim de Infância 603 do Recanto das Emas incentiva a leitura
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) realizou, na sexta-feira (24), a inauguração da sala de leitura interativa do Jardim de Infância (JI) 603 do Recanto das Emas. O novo espaço, que tem como tema o Cerrado, foi apresentado à comunidade escolar em um evento que contou com a presença de autoridades e estudantes. A sala conta com uma biblioteca composta por mais de 200 obras literárias, além de fantoches, palco para apresentações e telas interativas que tornam o ambiente mais dinâmico e acolhedor. Com investimento de R$ 300 mil, a obra foi viabilizada por meio de emenda parlamentar do deputado distrital João Cardoso. A sala de leitura interativa é um espaço pensado para estimular a criatividade, a imaginação e o prazer pela leitura | Foto: Jotta Casttro/SEEDF A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, destacou a importância da leitura como instrumento de transformação e reforçou o caráter pedagógico do novo espaço. “Essa entrega representa o esforço coletivo de uma equipe comprometida em oferecer experiências significativas aos nossos estudantes. Cada detalhe foi cuidadosamente planejado para que a sala se tornasse um ambiente vivo de aprendizado, onde as crianças possam ser autoras das próprias histórias”, afirmou. A coordenadora regional de ensino do Recanto das Emas, Mariana Ayres, enfatizou a relevância do projeto para a promoção da leitura. “A sala foi pensada com muito carinho, e cada detalhe reflete o amor pela educação. O tema Cerrado valoriza nossa identidade cultural e estimula as experiências sensoriais dos estudantes”, afirmou. Ela acrescentou que a regional pretende expandir a iniciativa para outras escolas, garantindo mais espaços que inspirem arte, poesia e conhecimento. O espaço conta com acervo de mais de 200 obras literárias, além de fantoches e objetos lúdicos Investimento Durante a inauguração, o deputado distrital João Cardoso, autor da emenda que possibilitou a criação do espaço, ressaltou a importância do investimento na educação pública e na promoção da leitura desde a infância. “Como professor da rede pública e pai de oito filhos que estudaram em escolas públicas, sei da importância de garantirmos ambientes que estimulem o aprendizado. Ver esse espaço temático voltado para o Cerrado tornar-se realidade é motivo de alegria, pois representa a aplicação correta de um recurso público que retorna em benefício direto para a comunidade escolar”, destacou. A diretora do JI 603, Fabíola Farias, ressaltou o cuidado e o empenho da equipe na criação do novo espaço, planejado ao longo de dois anos: “Foi um sonho realizado com muito carinho por todos da escola. Cada detalhe foi pensado para acolher nossos estudantes e despertar neles o amor pela leitura e pela natureza do Cerrado, que representa o solo, o ar e a água que nos cercam”. O estudante Miquéias Leotério, autor e ilustrador de quatro livros infantis, esteve no evento, divulgando o livro 'O Ladrão de Sonhos', sua obra mais recente Inspiração O evento contou com a participação especial do escritor e ilustrador mirim Miquéias Leotério da Paixão, de 12 anos, ex-aluno do Jardim de Infância 603 e atualmente estudante do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 801 do Recanto das Emas. Miquéias divulgou sua obra mais recente, O Ladrão de Sonhos. O jovem também é autor dos livros Super-Heróis 1, Super-Heróis 2 e Universo da Diversão. O estudante iniciou a leitura aos 5 anos e, desde então, recebeu apoio constante da família e da escola, o que lhe permitiu desenvolver suas habilidades literárias. O pontapé inicial foi a participação no projeto Estante Mágica, que incentiva a criação literária nas escolas públicas. Miquéias tinha apenas 6 anos e impressionou por desenvolver e ilustrar sozinho um livro nessa idade. [LEIA_TAMBEM]“As ideias vêm da minha criatividade. Desde os 6 anos, comecei a escrever e ilustrar minhas próprias histórias, e cada livro é uma maneira de mostrar o que imagino e sinto. Gosto de inventar personagens e aventuras que façam as pessoas se divertirem e sonharem”, contou o escritor. A mãe do estudante, Valcy Leotério, é uma de suas maiores incentivadoras e conta que a leitura sempre fez parte da família: “Sempre apresentamos livros a ele, contamos histórias e estimulamos a leitura em casa. Desde pequeno, Miqueias encantou-se pelos livros, e quando ele participou do primeiro projeto escolar, nós apoiamos totalmente. Hoje, ver quatro livros publicados é motivo de muito orgulho e certeza de que o incentivo da família e da escola faz toda a diferença”. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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CEF 14 de Taguatinga aprova implantação do modelo de gestão compartilhada de ensino
A comunidade escolar do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 14 de Taguatinga aprovou, em consulta pública, a adesão ao modelo de gestão compartilhada entre as secretarias de Segurança Pública (SSP-DF) e Educação (SEEDF). O resultado obteve 79,01% de aprovação entre pais, estudantes, professores e servidores. Com a nova adesão, o Distrito Federal passa a contar com 40 escolas no programa, das quais 15 serão implementadas a partir do início do próximo ano letivo. A iniciativa, instituída em 2019, tem como foco oferecer educação de qualidade em um ambiente escolar mais seguro, promovendo a cultura de paz e o fortalecimento dos vínculos comunitários. O Centro de Ensino Fundamental (CEF) 14 de Taguatinga aprovou, em consulta pública, a adesão ao modelo cívico-militar | Fotos: Divulgação/SEEDF O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, destacou o apoio do Governo do Distrito Federal e o compromisso de ampliar o programa. “A gestão compartilhada é uma das políticas mais transformadoras do nosso governo porque une o que há de mais essencial: segurança, educação e oportunidade. Compartilho com o governador Ibaneis o entendimento de que investir na escola é investir no futuro”, afirmou. Para o subsecretário das Escolas de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Ferro, o resultado reforça a confiança da comunidade no projeto. “Levamos esse modelo para regiões de maior vulnerabilidade social, onde o mapa da violência apontava altos índices de criminalidade. Quando a segurança pública entra como parceira da educação, o cenário muda. As escolas tornam-se espaços de convivência, disciplina e oportunidades, o que faz diferença real na vida dos jovens”, ressaltou. Atualmente, as escolas de gestão compartilhada contam com o apoio de equipes da Polícia Militar (PMDF) e do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), que atuam de forma integrada com os educadores. Além da disciplina e do fortalecimento dos valores cívicos, as unidades promovem atividades esportivas, culturais e musicais, reforçando a formação integral dos estudantes. Entre as 15 escolas que integram o projeto há mais tempo, três figuram entre os melhores desempenhos da rede pública no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb): o CEF 1 do Núcleo Bandeirante, o CEF 19 de Taguatinga e o CED 416 de Santa Maria. Com a nova adesão, o Distrito Federal passa a contar com 40 escolas no programa, das quais 15 serão implementadas a partir do início do próximo ano letivo Atualmente, cerca de 28 mil alunos estudam em unidades que adotam o modelo de gestão compartilhada. São elas: · Centro Educacional 3, de Sobradinho · Centro Educacional 1, da Estrutural · Centro Educacional 7, da Ceilândia · Centro Educacional 308, do Recanto das Emas · Centro Educacional Condomínio Estância III, de Planaltina · Centro de Ensino Fundamental 407, de Samambaia · Centro Educacional 1, do Itapoã · Centro de Ensino Fundamental 19, de Taguatinga · Centro de Ensino Fundamental 1, do Núcleo Bandeirante · Centro de Ensino Fundamental 1, do Riacho Fundo II [LEIA_TAMBEM]· Centro de Ensino Fundamental 1, do Paranoá · Centro Educacional 2, de Brazlândia · Centro Educacional 416, de Santa Maria · Centro de Ensino Fundamental 5, do Gama · Centro de Ensino Fundamental 507, de Samambaia · Centro de Ensino Fundamental 4, de Planaltina · Centro de Ensino Fundamental 1, do Lago Norte · Centro de Ensino Médio 1, do Riacho Fundo · Centro de Ensino Fundamental 16, de Taguatinga · Centro de Ensino Fundamental 17, de Taguatinga · Centro de Ensino Fundamental 12, de Taguatinga · Centro de Ensino Fundamental 427, de Samambaia · Centro de Ensino Fundamental 4, do Guará · Centro Educacional Myriam Ervilha, de Água Quente · Centro de Ensino Fundamental 103, de Santa Maria *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)
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Projeto forma jovens multiplicadores da cultura de paz e prevenção à violência em Taguatinga
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF), realiza nesta segunda (20) e na terça-feira (21), no Teatro do Sesi de Taguatinga, a 5ª edição do Programa Formativo de Promotores de Segurança Cidadã, voltada a estudantes de Brazlândia. Última edição do projeto, realizada no Recanto das Emas em setembro, reuniu 540 jovens | Foto: Divulgação/SSP-DF O evento reunirá cerca de 480 adolescentes do ensino médio de escolas públicas da região e tem como objetivo formar multiplicadores da cultura de paz e da cidadania, fortalecendo a prevenção à violência por meio da educação e do protagonismo juvenil. A programação inclui palestras, oficinas, apresentações culturais e dinâmicas educativas sobre temas como bullying, cyberbullying, violência no namoro, violência sexual infantojuvenil, convivência saudável e uso responsável das redes sociais. A edição contará com palestras de representantes da Polícia Federal, das polícias Civil e Militar (PCDF e PMDF) e da própria SSP-DF. [LEIA_TAMBEM]Desde o início de 2025, o programa já capacitou 1.220 estudantes em diferentes regiões do Distrito Federal, consolidando-se como uma iniciativa de referência na promoção da cultura de paz e da prevenção à criminalidade nas escolas públicas. A ação integra o eixo Escola Mais Segura, do Programa Segurança Integral – DF Mais Seguro, reafirmando o compromisso da SSP-DF com uma abordagem preventiva, educativa e participativa na construção de comunidades mais seguras. 5ª Edição do Programa Formativo de Promotores de Segurança Cidadã · Data: 20 e 21 de outubro · Horário: 14h · Local: Teatro do Sesi de Taguatinga (QNF 24, Taguatinga Norte) · Público: Estudantes de Brazlândia
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Provas para seleção de professores substitutos da rede pública movimentam o domingo (19) no DF
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) acompanhou, na manhã deste domingo (19), a aplicação das provas do Processo Seletivo Simplificado (PSS) para contratação temporária de professores substitutos da rede pública. As provas objetivas foram realizadas em dois turnos: pela manhã, para todos os componentes curriculares, e à tarde, para Pedagogia. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, e o secretário executivo, Isaias Aparecido, verificaram a organização do exame junto à equipe da Subsecretaria de Gestão de Pessoas (Sugep). A aplicação dos exames do Processo Seletivo Simplificado (PSS) para contratação temporária de professores substitutos da rede pública ocorre neste domingo (19) | Foto: Divulgação/SEEDF A equipe percorreu diversos locais de prova, como Unip, Upis, Unieuro e o Colégio Marista Asa Sul. A secretária destacou a estrutura oferecida aos candidatos: "Pude verificar, em diversas instituições de ensino onde a avaliação foi aplicada, a organização por parte da entidade parceira responsável pela sua execução. Fiquei muito satisfeita com o suporte para candidatos com deficiência. Tivemos videoprova para os estudantes surdos e também salas com dois leitores e um fiscal dedicados a um único candidato, assegurando um acompanhamento altamente individualizado. Tudo transcorreu dentro do que esperávamos", afirmou. [LEIA_TAMBEM]Os portões abriram às 14h45 para os candidatos da área de pedagogia e fecharam uma hora depois, às 15h45. Para fazer a prova, foi obrigatória a apresentação do documento de identidade original e o uso de caneta esferográfica azul ou preta, fabricada em material transparente. Não foi permitida a entrada após o fechamento dos portões nem a realização da prova em local diferente do designado. A subsecretária de Gestão de Pessoas, Ana Paula Aguiar, reforçou que o processo seletivo, regido pelo Edital nº 36, de 26 de agosto de 2025, não prevê número fixo de vagas. “O objetivo do PSS é formar um banco de profissionais aprovados que poderão ser convocados conforme a necessidade da rede, quando os professores efetivos se afastarem da regência de classe”, explicou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Delegação do DF brilha no JEB’s com pódios no atletismo e lição de resiliência no judô
O segundo bloco dos Jogos Escolares Brasileiros (JEB’s), realizado em Uberlândia (MG), já rendeu alegrias e aprendizados aos estudantes da delegação do Distrito Federal. A equipe se dividiu entre as modalidades de atletismo, atletismo adaptado, ciclismo, ginástica rítmica, judô e taekwondo, demonstrando talento em várias frentes. Na quarta-feira (15), os estudantes-atletas participaram das disputas do atletismo no Sesi Gravatás, que incluíram corrida com barreiras, salto em distância e 80 metros rasos. Com 33 competidores, a delegação do DF se destacou na prova dos 80 metros rasos e conquistou duas medalhas: Eduardo Bragas Riba, de 14 anos, garantiu o bronze na Série Prata, enquanto Felipe Ribas, 13 anos, ficou em terceiro lugar na Série Bronze. Estudantes-atletas da delegação do Distrito Federal competem no primeiro dia de provas do segundo bloco dos Jogos Escolares Brasileiros, em Uberlândia (MG) | Fotos: João Pedro Eliseu/SEEDF O técnico da equipe, professor Alfredo Santos, ressaltou a importância do evento para o desenvolvimento dos jovens. “O JEB’s representa o início da carreira esportiva desses atletas. É uma oportunidade para eles encontrarem os melhores do Brasil em sua categoria e elevarem seu nível técnico. Nossos atletas foram muito bem, e muitos viram que ainda têm muito a melhorar, mas, com certeza, isso os motivou a continuar treinando”, avaliou. Inclusão e vitória no atletismo adaptado [LEIA_TAMBEM]A competição também foi especial para os alunos do paradesporto, com a vitória de Esmeralda Samira, 14 anos, estudante do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 02 do Paranoá, no atletismo adaptado. A modalidade é a única paradesportiva dos JEB’s, desempenhando papel fundamental na inclusão e no desenvolvimento de alunos com deficiência. A delegação do DF conta com cinco atletas e três técnicos, sendo quatro do Centro de Iniciação Desportiva (CID) Paralímpico de São Sebastião. Para o treinador Alexandre Fachetti, a experiência vai além da competição. “É uma oportunidade única para os atletas paralímpicos terem essa vivência esportiva e autonomia. Percebemos uma inclusão real, com eles integrados à competição regular”, afirmou. Ele também destacou o impacto transformador do esporte na vida dos estudantes: “Temos exemplos práticos de atletas que, cinco anos atrás, tinham seletividade alimentar e restrição de convívio social. Hoje, vemos uma mudança na autonomia, na socialização. Uma professora do Ian [atleta da delegação] nos contou que ele não gostava de andar na educação precoce e hoje ele corre, salta e arremessa. É uma gratidão ver essa evolução”. Treinadores afirmam que competições dessa proporção são fundamentais para estudantes-atletas aperfeiçoarem suas técnicas e chegarem mais fortes nos desafios seguintes A força e a filosofia do judô No judô, a delegação do Distrito Federal mostrou que a modalidade ensina muito mais do que golpes: transmite valores de resiliência, equilíbrio e a capacidade de transformar derrotas em fortalecimento. Foi dessa forma que, na última quarta-feira (15), os tatames renderam medalhas para Manu Cerqueira (2º lugar na Série Ouro) e Alice Takeuti (3º lugar na Série Ouro). Outros três atletas subiram ao pódio na Série Bronze: Victor Cordeiro (campeão), Gabriel Kitamura (vice-campeão) e Heitor Gomes (3º lugar). A trajetória de Manu Cerqueira exemplifica o espírito do esporte. Ela chegou à final da Série Ouro após vencer uma forte adversária do Paraná, reconhecida por vitórias em edições anteriores. Embora não tenha conquistado o ouro, saiu da disputa fortalecida, com uma medalha na série mais difícil da competição. O técnico da equipe, Lucas Costa, explicou como a filosofia do judô molda o caráter dos atletas. “A derrota nos molda melhor. É um esporte individual, mas ao mesmo tempo coletivo, pois tenho que torcer para o atleta que me venceu para que ele me leve adiante. Sem dúvida, é algo que soma para a vida como atleta e para a vida pessoal”, destacou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Delegação do DF desembarca em Uberlândia para a segunda etapa dos Jogos Escolares Brasileiros
A delegação do Distrito Federal desembarcou em Uberlândia (MG), nesta terça-feira (14), para a segunda etapa dos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) 2025. Composta por 88 estudantes-atletas e suas equipes técnicas, a comitiva participará de competições nas modalidades de atletismo, judô, ginástica rítmica, taekwondo e ciclismo. O grupo foi recepcionado no aeroporto por dirigentes da Secretaria de Educação (SEEDF) e seguiu para o Castelli Hall, centro esportivo do evento. “A viagem foi muito tranquila, extremamente rápida, e a conexão também correu bem. Estou bem animado para essa competição, pois venho me preparando desde janeiro, e minhas expectativas para este campeonato são altas”, contou Apolo Pereira, 13 anos, estudante do Colégio Vitória Régia e atleta de judô. Em Uberlândia, os atletas puderam aproveitar o Fun Zone, espaço de socialização criado para promover a integração e a troca cultural | Foto: João Pedro Eliseu/SEEDF Após a chegada, os estudantes seguiram para o centro de convivência do evento, onde finalizaram o credenciamento e almoçaram. Em seguida, puderam aproveitar o Fun Zone, espaço de socialização criado para promover a integração e a troca cultural entre os participantes. Com apresentações musicais e atividades interativas, o ambiente foi preparado para oferecer momentos de descontração e acolhimento. No local, os alunos podem jogar totó e pingue-pongue, interagir com atrações no palco e deixar mensagens em um grande mural coletivo, fortalecendo laços e o espírito esportivo que marcam os jogos. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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GDF leva Harlem Globetrotters a Ceilândia em ação social com estudantes
Nesta quarta-feira (15), os Harlem Globetrotters, lendário time de basquete dos Estados Unidos, fizeram uma parada especial em Ceilândia para marcar um gesto de solidariedade. Em uma ação social coordenada pela Casa Civil do Distrito Federal, na Escola Parque Anísio Teixeira, o grupo encantou cerca de 400 estudantes com um show de habilidades, talento e carisma. A iniciativa aproximou os ídolos do esporte das crianças, jovens e famílias, promoveu momentos de diversão e incentivou a prática esportiva — um dos pilares das políticas cidadãs do Governo do Distrito Federal (GDF). O time de basquete Harlem Globetrotters visitou a Escola Parque Anísio Teixeira, em Ceilândia, nesta quarta (15) | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Para a governadora em exercício, Celina Leão, o evento simboliza a democratização do acesso a grandes espetáculos esportivos e o compromisso do GDF em levar oportunidades para todas as regiões. “É muito especial ver Brasília se consolidando como roteiro de grandes eventos, inclusive internacionais, e ainda mais bonito quando esses atletas buscam se aproximar do dia a dia da população. Hoje, ao virem aqui e terem contato com nossos alunos, eles tornam esse momento ainda mais significativo”, destacou. Ela também reforçou o compromisso do governo com a recuperação e ampliação dos espaços esportivos do DF. “Desde o início da gestão, já reformamos mais de cem quadras e construímos outras 50 novas. O esporte tem sido tratado como uma política de primeiro escalão”, afirmou. A governadora lembrou ainda que o GDF lançou recentemente a licitação para reformar o espaço onde treina o atleta Caio Sena, com investimento de R$ 8 milhões. “Todas essas áreas estão sendo recuperadas, mas precisamos da colaboração da população para preservar os espaços e evitar o vandalismo”, completou. "Honestamente, acho que Brasília é o meu lugar favorito. As pessoas são lindas e gentis" Sweet Lou II Dunbar, atleta do Harlem Globetrotters Coordenado pela Casa Civil, com apoio da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), o evento também resgatou lembranças e reforçou o papel do esporte como ferramenta de motivação, segundo o secretário Gustavo Rocha. Ele destacou a importância de receber atletas desse nível em uma escola pública do Distrito Federal. “Não é todo dia que temos esportistas desse porte motivando nossos alunos. É uma experiência muito significativa”, observou. O secretário ressaltou que o DF tem recebido cada vez mais eventos internacionais e mencionou o comitê responsável pela organização da Copa do Mundo de Futebol Feminino, que terá Brasília como uma das sedes. “O comitê foi criado com muita alegria, e nosso objetivo é garantir que o evento seja de ponta. Precisamos incentivar o esporte e fazer tudo para que a competição seja um sucesso aqui no Distrito Federal. Essa é a nossa missão”, frisou. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, avaliou o encontro como um importante momento de valorização da comunidade local. “É maravilhoso ver isso acontecendo aqui em Ceilândia, como já vimos em outras regiões. A participação das crianças e dos adolescentes é muito bacana, ainda mais com a presença de um time de Ceilândia e outro da Filadélfia, promovendo interação e convivência. Isso mostra que a arte, o lazer e o entretenimento estão à disposição de todos. O que vemos aqui é um verdadeiro exercício de cidadania. Trazer para Ceilândia o universo do esporte e da cultura do Distrito Federal, com uma potência internacional dialogando diretamente com a comunidade, é algo muito interessante e uma iniciativa louvável do governo e da organização do evento”, afirmou. Os Globetrotters exibiram habilidades e participaram de mini partidas, com a presença de jogadores do Projeto Social Filadélfia de Basquete e do Brasília Basquete Apresentação Os atletas exibiram habilidades e participaram de mini partidas, com a presença de jogadores do Projeto Social Filadélfia de Basquete — que atua na formação de jovens talentos da região — e de integrantes do Brasília Basquete, da NBB. A Escola Parque Anísio Teixeira foi escolhida pela estrutura diferenciada e proposta pedagógica inovadora. Com 2,4 mil alunos matriculados em 20 oficinas e modalidades esportivas, o espaço oferece atividades no contraturno, como futsal, basquete, vôlei, muay thai, jiu-jítsu, ginástica rítmica, tênis, natação, teatro, música, artes plásticas e tecnologia. Segundo o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, a realização do evento em Ceilândia tem caráter inclusivo e simbólico. “Um evento internacional só faz sentido quando gera inclusão. Trazer os Harlem Globetrotters para essa comunidade, que respira e vive o basquete, tanto no masculino quanto no feminino, é fundamental”, destacou. “Não tenho dúvida de que outros eventos como esse virão. O governo abraçou essa causa para ampliar o acesso das escolas públicas e dos projetos sociais ao esporte”, completou, ao lembrar que a apresentação principal do grupo ocorre nesta sexta-feira (17), às 20h, no Ginásio Nilson Nelson. O estudante Isack Santos estava animado para conhecer os atletas americanos: "Ter essa oportunidade é algo novo e muito bom, porque é difícil a gente ter acesso a eventos assim. Foi incrível conhecer esses caras, são muito gente boa" Há oito anos no Globetrotters, o atleta Sweet Lou II Dunbar já percorreu o mundo. “Honestamente, acho que Brasília é o meu lugar favorito. As pessoas são lindas e gentis”, elogiou. “Quando me perguntam como é ver o público pagando um ingresso para assistir a gente ao vivo, eu sempre digo que é incrível. Poder retribuir é algo especial. Nós somos conhecidos como os Embaixadores da Boa Vontade, e fazer isso pelas crianças nos deixa felizes, e sabemos que as faz felizes também. Nós adoramos inspirar, mostrar para esses meninos e meninas que eles podem ser o que quiserem, que devem continuar sonhando alto e que, com esforço, podem conquistar tudo o que desejam.” [LEIA_TAMBEM]Para a secretária de Educação, Helvia Paranaguá, a visita do grupo representa uma oportunidade de aprendizado e inspiração para os estudantes. “É interessante observar que o grupo já se apresentou aqui há alguns anos e vem se renovando ao longo do tempo, unindo esporte e arte de uma forma única. Eles têm uma energia contagiante, e os alunos ficaram muito ansiosos, porque muitos ainda não conheciam o trabalho deles. Sem dúvidas, foi um momento muito especial”, destacou. O estudante Isack Santos, 15, morador de Ceilândia, não escondeu a empolgação ao participar do evento e conhecer de perto o time americano. “É muito gratificante, principalmente para mim, que sou de Ceilândia. Ter essa oportunidade é algo novo e muito bom, porque é difícil a gente ter acesso a eventos assim. Foi incrível conhecer esses caras, são muito gente boa. Ainda não jogo em um time, mas todo mundo me elogia, diz que tenho uma boa altura e levo jeito para o esporte. A meta é entrar para uma equipe e, quem sabe, chegar ao patamar deles, ou até mais longe”, contou.
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Delegação do DF se despede do primeiro bloco dos JEBs com nove medalhas
Com a sensação de dever cumprido, os 78 estudantes-atletas convocados para o primeiro bloco dos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) despediram-se da competição, realizada em Uberlândia (MG) entre os dias 6 e 28 de outubro. Alunos da rede pública e privada de ensino do Distrito Federal disputaram um lugar no pódio em seis modalidades: badminton, futsal, natação, tênis de mesa, vôlei de praia e voleibol. A parceria entre a Secretaria de Educação (SEEDF) e a Federação Regional de Desporto Escolar do Distrito Federal e Entorno (FRDE-DF) já mostra resultados positivos, uma vez que os atletas voltam para casa com a bagagem mais pesada, graças às medalhas conquistadas em Minas Gerais. Ao todo, os estudantes ganharam nove medalhas na primeira fase da competição. O primeiro bloco de competições do JEBs contou com 78 estudantes representando o DF em seis modalidades: badminton, futsal, natação, tênis de mesa, vôlei de praia e voleibol | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF O principal destaque do primeiro bloco foi a modalidade natação, na qual os competidores de Brasília garantiram seis medalhas: • Ouro na série prata – 100 m livres masculino • Ouro na série prata – 100 m borboleta masculino • Ouro na série bronze – 50 m costas masculino • Prata na série prata – 100 m livres feminino • Prata na série prata – 50 m costas feminino • Bronze na série ouro – 50 m costas feminino O badminton foi o segundo esporte com maior número de conquistas, terminando o bloco com duas premiações: • Ouro na série bronze – Dupla masculina • Prata na série bronze – Simples masculino Por fim, o voleibol feminino também garantiu lugar no pódio: • Ouro na série bronze O voleibol feminino do Distrito Federal levou para a casa a tão disputada medalha de ouro Dedicação e lições Para a atleta de vôlei e aluna do Colégio Seriös, Maria Eduarda Zeola Rosolem, de 13 anos, a principal bagagem que levará para casa são as lições aprendidas. “Participar dos JEBs foi muito motivador para mim. Eu conheci pessoas muito legais e aprendi lições importantes, como lidar emocionalmente com as coisas do cotidiano e com os problemas da vida mesmo. E ganhar medalha foi muito bom, algo que nós batalhamos muito. Estou muito feliz porque foi um sonho realizado”, comentou. [LEIA_TAMBEM]Para o presidente da FRDE-DF, Jonas Figueredo, ver o empenho dos jovens gera sentimento de satisfação. “A participação da nossa delegação no primeiro bloco foi muito satisfatória. Os estudantes-atletas demonstraram muita dedicação durante as provas e partidas até aqui disputadas. A parceria da FRDE-DF com a Secretaria de Educação tem sido de fundamental importância para a performance na competição, visto que as duas instituições estão imbuídas em proporcionar para os nossos jovens o que há de melhor, desde o transporte para Uberlândia à hospedagem e alimentação”, disse. Segundo bloco A competição, que atrai atletas dos 26 estados e do DF, iniciou o segundo bloco nesta segunda-feira (13), quando deu as boas-vindas a outros 88 estudantes, que disputarão seis esportes individuais e coletivos: atletismo, atletismo adaptado, ciclismo, ginástica rítmica, judô e taekwondo. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Estudante de Ceilândia cruza fronteiras para estudar no exterior pelo Programa Pontes para o Mundo
Um sonho que saiu do papel. Aos 17 anos, Letícia Joana Alves, aluna do Centro de Ensino Médio (CEM) 02 de Ceilândia, realizou a primeira viagem internacional antes mesmo de concluir o ensino médio. Ela foi uma das selecionadas do Pontes para o Mundo, programa da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) que oferece intercâmbio gratuito a estudantes da rede pública. Selecionada pelo programa Pontes para o Mundo, Letícia Joana vive o sonho de aperfeiçoar o inglês no País de Gales | Foto: Divulgação/SEEDF Na véspera do embarque, em 2 de setembro, Letícia mal conseguia dormir. Observava o movimento da rua em frente à casa onde mora, tentando assimilar o que estava prestes a viver. No dia seguinte, deixaria o país para vivenciar uma experiência de três meses no Reino Unido, destino que parecia distante para quem tinha o sonho, mas não os recursos financeiros. “Tudo aconteceu muito rápido. Eu estava sentada na calçada de casa, pensando no meu futuro, e no dia seguinte, embarcando para fora do país”, lembra a estudante. “Aqui no Reino Unido, os alunos têm muita autonomia. Eles tomam decisões, resolvem tudo sozinhos. No Brasil, a gente ainda não tem isso tão forte, mas o potencial é o mesmo”. [LEIA_TAMBEM]A comparação entre os dois mundos fez Letícia perceber o talento presente nas escolas públicas brasileiras e como a desigualdade limita sonhos. “Eu tive amigos com muito potencial, mas que precisaram deixar a escola para trabalhar. Se a gente tivesse a estrutura que tem aqui, de lá sairiam gênios, eu não tenho dúvida. O que me deixa mais feliz é saber que estão investindo na educação pública, e estar aqui, vivendo essa experiência, é a prova viva disso”, declarou. Inspiração de família O olhar maduro de Letícia vem de quem carrega uma história marcada por esforço e inspiração familiar. “Minha irmã faz Nutrição na UnB. Ela entrou pelo PAS, e foi com ela que aprendi o valor do estudo. Meus pais sempre disseram que é a única forma de mudar nossa realidade”, conta. A mãe, a promotora de vendas Marcilene de Lima, enfrentou dores e dificuldades sem deixar de ser exemplo. “Teve uma vez que ela machucou o braço e, mesmo com o atestado, a empresa não a deixou faltar. Ela trabalhou sentindo dor. E me disse: ‘Pra ter uma vida diferente, você tem que estudar’. Isso ficou na minha cabeça”, observa Letícia. Marcilene fala com emoção sobre a trajetória da filha e o orgulho que sente por suas conquistas: “A Letícia sempre foi uma criança muito falante, esperta e curiosa. Desde pequena, sempre se destacou nos estudos, sempre foi muito aplicada. Nossa família é composta por cinco pessoas: eu, meu esposo Jaílson Alves, que é pintor de automóvel, e três filhas. E nós cinco somos muito unidos. Em tudo o que acontece na nossa família, a gente está junto, um dando força para o outro”. A família da estudante: o pai, Jaílson Alves; as irmãs Lívia Michelle e Laura Miriam; a mãe, Marcilene de Lima; e Letícia | Foto: Arquivo pessoal Com a filha vivendo um novo capítulo longe de casa, Marcilene conta que o sentimento é de saudade, mas também de alegria e orgulho. “A gente conversa todos os dias. Está sendo difícil, porque nunca tínhamos nos separado, mas é uma coisa muito boa para ela, um futuro brilhante. É o que ela sempre quis, e a gente sempre deu força. Claro que tem dia que a saudade bate, mas estamos felizes por ela ter conseguido chegar onde chegou.” A estudante falou também sobre as lembranças de Ceilândia e as descobertas no Reino Unido. “Tudo que estou vivendo aqui está me mostrando que a vida pode ser melhor, mas também me dá mais vontade de ajudar a mudar a minha realidade, a realidade da minha família e até da minha cidade”, conta Letícia. “Eu amo a minha cultura. O jeito do brasileiro é único, a empatia, o calor humano, a força”. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Com modelo aprovado por pais, alunos e professores, DF terá mais 25 escolas cívico-militares
O governador Ibaneis Rocha anunciou que a rede pública de ensino contará com mais 25 escolas cívico-militares no Distrito Federal. Atualmente, há 25 em pleno funcionamento, e a previsão de dobrar essa modalidade de ensino veio após os altos índices de aprovação entre pais, alunos, professores e servidores. “É um orgulho muito grande ver essa parceria entre Educação e Segurança dando certo. Alunos que viviam em regiões de vulnerabilidade hoje estão passando em universidades federais e se destacando. É uma prova de que esse modelo, que muitos criticaram, é exitoso e serve de exemplo para todo o país”, afirmou Ibaneis Rocha. O governador Ibaneis Rocha elogiou a gestão compartilhada em visita ao Centro Educacional 1 da Estrutural: "Alunos que viviam em regiões de vulnerabilidade hoje estão passando em universidades federais e se destacando" | Foto: Renato Alves/Agência Brasília As escolas de gestão compartilhada registraram avaliação positiva superior a 80% entre a comunidade escolar. Nas 11 unidades analisadas, o índice variou de 81,38% a 98,3% — o mais alto foi obtido pelo Centro de Ensino Fundamental (CEF) 17 de Taguatinga. As avaliações provêm das consultas públicas previstas na Lei de Gestão Democrática da Educação do DF, das quais debatem e votam uma média de 300 pessoas, entre professores, pais de alunos, servidores da escola e estudantes com mais de 13 anos. Cada audiência é registrada em uma ata, que pode ser acessada em cartório, pelo Sistema Eletrônico de Informações (SEI) da unidade de ensino ou, ainda, por meio das ouvidorias das secretarias de Educação ou Segurança. Na Estrutural, onde os índices de criminalidade eram historicamente altos, a implementação da gestão compartilhada no Centro Educacional 1 (CED 1) mudou a realidade do ambiente escolar. “Nossa escola está em uma área de alta vulnerabilidade social, e esse modelo de gestão compartilhada com a Polícia Militar fez toda a diferença. A unidade está 100% pacificada, e os estudantes agora têm acesso a oportunidades que antes eram impossíveis, como a entrada na universidade”, destacou a diretora, Vanessa Nogueira. Instituída em 2019 com quatro escolas-piloto, a gestão compartilhada é oferecida em áreas de vulnerabilidade mapeadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). Antes da implantação, o projeto é apresentado à comunidade em consulta pública. “Aqui na Estrutural havia um histórico de evasão e baixos índices de aprendizagem. A escola foi escolhida para o projeto justamente por causa disso e, desde então, se transformou. A comunidade abraçou a gestão compartilhada e, hoje, há fila de pais querendo matricular os filhos”, defendeu a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Mais de 80% da comunidade escolar aprova as escolas cívico-militares; nas 11 unidades analisadas, o índice variou de 81,38% a 98,3% | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Disciplina e organização A estudante Maria Eduarda Dias, 13 anos, mora na Estrutural e cursa o oitavo ano no CED 1. Para ela, a chegada do modelo cívico-militar representou uma virada na rotina escolar: “Estudo aqui há três anos e aprendi muitas coisas, principalmente a ter responsabilidade e respeito pelos policiais, professores e colegas. A escola ficou mais segura, os policiais são maravilhosos e sempre conversam com a gente sobre bullying e convivência. Todo mundo aqui é muito dedicado”. Já a colega Byanca Barros, 17 anos, que está no terceiro ano do ensino médio, contou que a principal mudança foi na organização da instituição de ensino: “Quando eu entrei, a escola era muito bagunçada. Hoje é tudo diferente. Os policiais ajudam muito na disciplina e organização, e a gente aprende sobre responsabilidade, postura e respeito. Melhorou muito a convivência entre alunos e professores”. Maria Eduarda Dias, estudante: "Aprendi muitas coisas, principalmente a ter responsabilidade e respeito pelos policiais, professores e colegas" | Foto: Thaís Miranda/Agência Brasília Educação de qualidade, segurança reforçada De acordo com dados da SSP-DF, a Estrutural teve queda significativa nos índices de criminalidade desde 2018 — foi a partir de 2019 que as escolas cívico-militares foram implementadas. O número de homicídios caiu de 20, em 2018, para 11, em 2024; os roubos a transeunte passaram de 554 para 195; os roubos em residência de 14 para 3; e os roubos em coletivo de 178 para 23. Para o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, o modelo tem impacto direto na redução da violência e na formação dos estudantes. “A escola da Estrutural foi a primeira de gestão compartilhada e se tornou exemplo de sucesso. A gente vê resultados não só na segurança, mas também na área pedagógica. Há alunos aprovados em universidades federais, inclusive em cursos de Medicina, e isso mostra que o projeto une disciplina, cultura e aprendizado de qualidade”, ressaltou. O modelo é administrado de forma conjunta pelas secretarias de Educação e de Segurança Pública, sem custos adicionais de investimento. Os militares que atuam nas escolas são da reserva remunerada, o que permite aproveitar a experiência desses profissionais sem impactar o efetivo ativo. Atualmente, o DF conta com 25 escolas cívico-militares em funcionamento — 17 administradas em parceria com o Corpo de Bombeiros e oito com a Polícia Militar. Com a ampliação anunciada, o número passará para 50 unidades em toda a capital federal. Byanca Barros, aluna do CED 1 da Estrutural: "Quando eu entrei, a escola era muito bagunçada. Hoje é tudo diferente. Melhorou muito a convivência entre alunos e professores" | Foto: Thaís Miranda/Agência Brasília Da escola para a universidade O resultado do modelo de educação cívico-militar está presente na vida de diversos jovens, que destacam a passagem nas instituições de ensino como um divisor de águas. É como descreve o universitário Abraão Ludson, que fez o ensino médio até o ano passado no Centro Educacional 07 de Ceilândia, unidade que adota o modelo cívico-militar. Atualmente, o jovem cursa o 1º semestre do curso de Engenharia Mecânica, na Universidade de Brasília (UnB). [LEIA_TAMBEM]Abraão afirmou que o foco adquirido no colégio auxilia nas aulas densas da universidade. Até os projetos dos quais participou na escola, como judô e reforço de matemática, influenciam no desempenho acadêmico. “Levo para a vida os exercícios que fazíamos de liderança, confiança, voz ativa e trabalho em equipe, que me ajudaram a ter uma comunicação mais aberta. Antes de estudar no Centro Educacional 07, eu era uma pessoa muito tímida e nem imaginava estar na universidade. De certa forma, mudou meu destino para melhor”, avaliou. Outra aluna impactada pela antiga escola é a universitária Anna Clara Martins, que atualmente cursa o primeiro semestre de Medicina Veterinária na UnB. Ela fez o ensino médio no Centro Educacional 07 de Ceilândia e compartilhou como a disciplina ensinada na escola gerou frutos que a impulsionaram para entrar no curso dos sonhos. “Me ajudou a ter uma rotina, chegar no horário e assumir responsabilidades. Eu me sinto realizada, aprendi a ir atrás do que quero e os professores ajudaram bastante na busca por materiais, nos incentivos e até nas inscrições do Enem. A presença dos policiais também é importante, porque se você vai para uma escola que se sente seguro, consegue render melhor nos estudos. Vale muito a pena todo o esforço e acredito que a UnB é uma grande porta cheia de oportunidades”, observou.
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Aluno da rede pública do DF leva paixão pela arte para o Reino Unido
Apaixonado por música e teatro musical, o brasiliense Hugo Teixeira Gaudino, de 17 anos, foi um dos 102 alunos selecionados para o programa de intercâmbio da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), o Pontes para o Mundo. Morador do Riacho Fundo e estudante do Centro de Ensino Médio (CEM) Elefante Branco, na Asa Sul, ele agora vive em Royal Leamington Spa, no Reino Unido, onde concilia a rotina escolar com a descoberta de uma nova cultura. O intercambista Hugo Teixeira encantou-se com o espaço do college Royal Leamington: “Eu não sabia que havia um setor de moda aqui” | Foto: Jotta Casttro/SEEDF Hugo conta que, desde a infância, sempre esteve cercado de referências culturais em casa, o que facilitou a sua aprendizagem na escola e no inglês. “Sempre gostei de arte, de escutar música e de ir a peças teatrais. Acho que tive muito contato com o inglês nessa parte da arte mesmo, o que facilitou muito o meu aprendizado”, lembra o estudante. A música, aliás, entrou cedo na vida de Hugo. “Eu escutava música celta com a minha mãe, e isso foi me marcando. Acho que não teria passado nesse programa sem essa ligação com o teatro musical e com a arte”, relembra. Entre os favoritos, estão clássicos como Os Miseráveis e o recente Scarlett Pimpernel. Mas o gosto é variado: “Sou muito eclético, ouço de Joelma a heavy metal, pagode ou música pop, sem nenhum problema”. [LEIA_TAMBEM]Em Royal Leamington Spa, cidade inglesa onde está hospedado, Hugo já percebeu as diferenças culturais. “No Brasil, as pessoas são mais acaloradas. Aqui, são muito reservadas. Fui a um festival de comida e, mesmo em um grupo enorme, todos falavam baixo. Ainda estou me adaptando, mas estou animado para conhecer novas pessoas”, relata. O estudante encantou-se também com o espaço do college no qual vai estudar por três meses. “Eu não sabia que havia um setor de moda aqui. Fiquei encantado com as peças que os alunos criaram. Elas são fantásticas, e quero muito participar disso”, revela. Para o coordenador do programa Pontes para o Mundo, David Nogueira, a vivência no Reino Unido é um divisor de águas para os estudantes. “Estamos em Royal Leamington Spa, em uma instituição com cinco campi, que une educação profissional e superior. Os alunos têm acesso a oficinas, laboratórios e a uma estrutura de ponta. Eles estão muito empolgados, e temos certeza de que será uma oportunidade de crescimento e aprendizado para todos”, afirma. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Gêmeos de escola pública de Santa Maria fazem história no taekwondo
Os irmãos gêmeos Rafaela e André Luiz Gramajo, de 17 anos, estudantes do Centro de Ensino Médio (CEM) 404 de Santa Maria, encerraram o mês de setembro com uma conquista importante nos Jogos da Juventude 2025. As medalhas de bronze no taekwondo — ela no individual feminino até 49 kg e ele na disputa por equipes no masculino — são fruto de uma trajetória construída em família e marcada pelo apoio mútuo dentro e fora do tatame. Os irmãos Gramajo conquistaram medalhas de bronze no taekwondo, no individual feminino e masculino por equipe | Fotos: Victor Bandeira/SEEDF A relação dos Gramajos com o taekwondo começou antes mesmo do nascimento dos gêmeos. O pai, Pedro Gramajo, praticou a modalidade na adolescência e chegou à faixa vermelha. Valorizando lições como disciplina e obediência, decidiu matricular o filho mais velho, João Victor, que também brilhou ao subir ao pódio nos Jogos Escolares 2023, realizados no Distrito Federal. Seguindo os passos do irmão, Rafaela iniciou no esporte aos 9 anos, incentivada pelo pai e por João Victor. A atleta reconheceu o impacto que o taekwondo teve em sua formação. “Acho importante que os jovens conheçam o esporte, porque, às vezes, na escola, temos amizades que podem nos levar para o caminho errado. O esporte mostra que existem amizades que ajudam no desenvolvimento do nosso futuro, trazendo disciplina e conhecimento”, disse. Rafaela também foi a principal motivação para André Luiz seguir firme na prática esportiva. No início, ele pensou em desistir após perder diversas lutas, mas a evolução da irmã o inspirou. “Na academia, minha irmã é meu incentivo. Ela começou a ganhar em todos os lugares que ia, e todo mundo falava sobre isso. Eu queria ser igual. Hoje, minha maior motivação é ela”, contou André. Rafaela Gramajo (de vermelho) levou a melhor na competição contra uma amazonense Resultados A persistência trouxe frutos. André foi campeão da Copa do Brasil 2024, conquistou o terceiro lugar no Campeonato Brasileiro no mesmo ano e, em 2025, já soma nove títulos consecutivos em competições do Distrito Federal e do Centro-Oeste. “Se eu pudesse dar um conselho, diria para colocar Deus à frente de tudo. Mesmo sem ter ganhado individualmente, agradeci a Ele, porque tem planos melhores para cada um de nós", disse. No esporte, os planos incluem abrir a própria academia. "O nome será ‘Os Gramajos’", revelou. Pedro Gramajo e Célia Alves, pais dos atletas, veem o taekwondo como uma oportunidade para que os jovens aprendam sobre foco, disciplina e respeito às regras. “Eu agradeço muito nossos filhos pelo esforço. É a primeira vez que eles estão nos Jogos da Juventude, então agora é só alegria. Eles se dedicam muito à escola, tiram notas boas, e de noite eles treinam”, contou Pedro. O estudante André Luiz Gramajo (de vermelho) se inspirou na irmã para continuar no esporte Apoio técnico O sucesso dos irmãos também é resultado do trabalho de treinadores dedicados. Conceição de Maria Miranda, conhecida como Ceiça Ximenes, técnica da equipe feminina de taekwondo do Distrito Federal, acompanha os Jogos da Juventude há quatro anos e destacou a importância do evento. “Os Jogos da Juventude permitem que estudantes que não têm condições participem de um evento dessa proporção. Como o Estado patrocina, eles têm a oportunidade de viajar e competir com atletas de outros estados. Isso transforma vidas. Imagine quem nunca andou de avião viajando pela primeira vez”, comentou. [LEIA_TAMBEM]Além da medalha de bronze por equipes, o time masculino garantiu a prata com Gustavo Pereira, de 15 anos, do CEM 01 de Brazlândia, na categoria até 48 kg. O jovem recebeu apoio do técnico Miguel Gonçalves Neto, diretor da Federação de Taekwondo do Distrito Federal, que ressaltou o impacto do esporte. “A competição tira o jovem das ruas. Ele precisa controlar o peso, deixar de tomar refrigerante ou beber álcool, e muitas vezes até parar de fumar. O taekwondo deixou de ser apenas um esporte de pancadaria. Hoje, vencer depende de estratégia e controle”, explicou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Merendeiras de Planaltina mostram ousadia e chegam à semifinal do Sabor de Escola
Um verdadeiro festival de aromas, cores e sabores marcou a etapa da seletiva regional do Sabor de Escola de Planaltina, realizada no Centro de Ensino Médio (CEM) 01 na quinta (2) e na sexta-feira (3). Entre as 20 competidoras, um dos destaques foi Rosilane Batista dos Santos, merendeira do Centro Educacional (CED) Vale do Amanhecer. Eleita pelos jurados como uma das duas semifinalistas, a cozinheira preparou uma receita que ganhou o nome de Ousada. “Como o nome já diz, eu fui ousada em transformar o cereal, que normalmente é doce, servido com leite, em uma farofa salgada com lombo suíno, molho de queijo, cebola e alho. As crianças adoraram, e isso me deixa muito confiante para a próxima etapa”, contou, animada. Rosilane transformou cereal matinal em farofa salgada para servir com lombo suíno, molho de queijo, cebola e alho | Fotos: Mary Leal/SEEDF Rosilane revelou que a inspiração nasceu justamente da curiosidade em reinventar os alimentos já presentes na merenda escolar. Ao perceber a boa recepção da ideia pelos estudantes, não teve dúvida em levar a receita ao concurso. “Eles sempre me apoiam, gostam muito de mim e eu gosto ainda mais deles. Então, quando vi que deu certo, pensei em ousar. E, graças a Deus, a aceitação foi enorme”, destacou. Outra semifinalista que se emocionou com a conquista foi Mislene Máximo dos Santos Rodrigues, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Cerâmicas Reunidas Dom Bosco. Participando pela primeira vez da disputa, ela encantou o público com o Chilli Escola, prato feito com feijão amassado, carne moída, lombo suíno, molho de tomate, manjericão e queijo muçarela. “Nossa, estou muito feliz com a vitória nessa etapa. É um prato que pode ser servido com arroz, pão ou cuscuz, e as crianças gostam demais”, explicou, sorridente. A inspiração de Mislene veio de uma experiência cheia de significado. “Eu pensei em uma criança muito especial para mim, que é bastante seletiva para comer. E a primeira coisa que ela pede é justamente o chilli. Quando surgiu o concurso, não tive dúvida de que esse prato seria a escolha certa. Ele é saboroso, nutritivo e tem um valor afetivo enorme”, contou a semifinalista. O prato de Mislene Rodrigues, Chilli Escola, leva feijão amassado, carne moída, lombo suíno, molho de tomate, manjericão e queijo mussarela Reconhecimento aos merendeiros A diretora do CEM 01 de Planaltina, Andréia Neves, reforçou a importância de valorizar os merendeiros e destacou a dimensão do trabalho desses profissionais no cotidiano da escola. “Em nossa escola, temos cerca de 3.800 alunos e servimos mais de 10 mil refeições por dia. Muitas vezes, são as únicas refeições que alguns estudantes terão, então cada prato preparado aqui é muito significativo”, frisou a gestora. [LEIA_TAMBEM]O Sabor de Escola é uma competição gastronômica criada pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), com o objetivo de valorizar o trabalho das merendeiras e dos merendeiros da rede pública de ensino. A cada edição, o concurso mobiliza as 14 Coordenações Regionais de Ensino (CREs) em etapas locais, depois semifinais e, por fim, a grande final, que define os pratos campeões. “Esse projeto vem para abrilhantar e agradecer, com amor e carinho, o cuidado que os merendeiros têm em alimentar nossas crianças. Hoje elas são as estrelas da festa e merecem ser valorizadas todos os dias”, destacou Andréia. A subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais, Fernanda Mateus, também comemorou o sucesso da etapa regional, marcada pela inovação nos pratos e pelo apoio da comunidade escolar. “A plateia estava vibrante, com alunos vestidos de merendeiros, de avental e gorrinho, prestigiando a disputa. Os pratos estavam lindos, cheios de inovação, com uso de ingredientes frescos da agricultura familiar, hortaliças e temperos que deixam tudo mais colorido e saboroso. É uma verdadeira celebração da nossa alimentação escolar”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Alunos viram chefs por um dia em gincana culinária do CEM 01 do Guará
Na oficina de culinária do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Guará, estudantes aprenderam com o renomado chef italiano Rosário Tessier a história do prato carbonara e colocaram a mão na massa, mostrando que a cozinha também é espaço de trabalho em equipe. A atividade fez parte da 19ª edição da gincana cultural, social e esportiva da escola, que valoriza o aprendizado, a convivência e os talentos dos alunos. Na quarta-feira (1º), Rosário ministrou pela segunda vez o Workshop MasterChef Estudantil. A oficina é a etapa preparatória para a prova final da competição culinária, que será realizada em 9 de outubro na escola, com a presença dos jurados responsáveis por avaliar critérios como preparo, limpeza e divisão de tarefas. A prova contará pontos para a classificação geral da gincana, e a equipe vencedora será premiada com um passeio coletivo. Na oficina de culinária com o renomado chef Rosário Tessier, estudantes aprenderam a fazer o tradicional macarrão carbonara | Fotos: Mary Leal/SEEDF “O chef Rosário ensina aos estudantes como preparar um prato porque haverá uma prova específica do MasterChef Estudantil, e a receita será avaliada. A ideia é mostrar que é possível cozinhar bem gastando pouco”, explicou a diretora do CEM 01 do Guará, Cynara Martins. Parceiro da gincana pelo segundo ano consecutivo, o italiano destacou a riqueza da culinária brasileira, marcada pela diversidade de ingredientes de um país continental, e o prazer de compartilhar aspectos da gastronomia italiana com os estudantes. “Quando vim para o Brasil, aprendi muitas coisas novas. É inspirador ver a curiosidade dos jovens. Na cozinha, cada detalhe faz diferença, e se um deles for esquecido, o resultado pode mudar completamente”, afirmou. O estudante Victor Eduardo posa ao lado da professora de culinária Thalita Magalhães, com o certificado de participação no workshop MasterChef especial Para a estudante do 1º ano Maria Clara Amarante, 18 anos, a Prova MasterChef tem um sabor especial. Ela vê na competição uma oportunidade única de aprendizado e convivência. “A gincana é diferente de outras escolas porque oferece várias possibilidades. Se eu não quero fazer esporte, posso escolher outra coisa, como soletrar, criar o mascote ou a bandeira. É uma semana muito divertida, em que já fiz muitas amizades com colegas que antes eu só conhecia de vista”, disse. Apaixonada por culinária, Maria Clara destacou a expectativa para a prova deste ano. “Essa é a atividade que eu mais gosto. Participei nos anos anteriores, já tive a experiência com o chef e até reproduzi em casa uma receita que aprendi. Agora estou ansiosa para aprender o carbonara”, contou a aluna. A estudante Maria Clara Amarante está ansiosa para a competição de culinária: "Essa é a atividade que eu mais gosto. Participei nos anos anteriores, já tive a experiência com o chef e até reproduzi em casa uma receita que aprendi" Meninos na cozinha Victor Eduardo de Oliveira, 18 anos, também comemorou a chance de aprender com um chef renomado. Apaixonado por culinária desde os 5 anos, o estudante vê na oficina uma oportunidade única de aprimorar técnicas e fortalecer o trabalho em equipe. “Aprender com um chef italiano foi uma experiência incrível. O mais especial foi ver como cada colega tem um estilo próprio e como conseguimos cooperar para que tudo desse certo”, destacou. [LEIA_TAMBEM]A professora de culinária do contraturno integral da escola, Thalita Magalhães, afirma que os benefícios das aulas vão além da preparação para a gincana. “Eles aprendem a trabalhar em equipe, dividir espaço, organizar o ambiente, evitar desperdícios e valorizar os alimentos. Muitos alunos passaram a experimentar novos sabores e até cozinham para a família”, contou. Criada há 19 anos, a gincana reúne todas as turmas em equipes mistas para uma semana de provas e desafios. A programação inclui ações sociais, como doações ao Hemocentro e a instituições de acolhimento, além de tarefas que envolvem conhecimentos gerais, práticas inclusivas e diferentes talentos dos estudantes. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Sobradinho define representantes para semifinal do concurso Sabor de Escola
A terceira edição do concurso de merendeiros da rede pública do Distrito Federal continua a todo vapor. Na terça-feira (30), um aroma convidativo tomou conta do Centro de Ensino Médio (CEM) 04 de Sobradinho. O cheirinho de comida gostosa no ar mostrava o cuidado e a dedicação das merendeiras no preparo dos pratos para a seletiva regional do Sabor de Escola. Ao longo do dia, 14 profissionais apresentaram suas criações culinárias. Após avaliação dos jurados, Silvana Rocha e Maria Helena de Oliveira foram anunciadas como vencedoras, garantindo vaga na semifinal e o direito de representar a Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Sobradinho na próxima etapa da competição. As merendeiras Silvana Rocha e Maria Helena conquistaram o paladar dos jurados e seguem para a semifinal do Sabor de Escola | Foto: Divulgação/SEEDF Silvana, que atua há 17 anos na Secretaria de Educação, apresentou sua Lasanha de Macarrão. Para ela, participar do concurso é uma forma de mostrar o empenho que dedica diariamente ao seu trabalho. “Fui inspirada por uma colega que também participa do concurso e resolvi me inscrever para mostrar um pouco do meu trabalho e o amor que tenho pelas crianças. Cozinhar para elas é um ato de carinho”, contou. [LEIA_TAMBEM]A Lasanha de Macarrão usa massa tipo parafuso, sobrecoxa de frango desfiada e um creme de milho caseiro, gratinado ao forno. “A receita é versátil e pode ser feita também com carne moída. Em escolas grandes, podemos preparar tudo em uma panela só, o que facilita a produção em larga escala sem perder o sabor e o afeto”, detalhou a semifinalista. Prata da casa A segunda vaga da seletiva da CRE Sobradinho ficou com Maria Helena, que conquistou os jurados com sua Delícia de Frango. “É uma alegria estar aqui e ter meu trabalho valorizado. Essa vitória não é só minha, mas de todas as merendeiras que se dedicam todos os dias para oferecer o melhor aos nossos alunos. Agora, o foco é a semifinal, vamos com tudo”, celebrou. O concurso Sabor de Escola revela talentos culinários dentro da rede pública e reforça o papel da alimentação escolar na educação, transformando ingredientes de qualidade em refeições saborosas e atrativas. A cada etapa, o projeto valoriza a criatividade e o cuidado das profissionais, que são fundamentais para o desenvolvimento e o bem-estar dos estudantes do Distrito Federal. Para a merendeira Silvana Rocha, participar do concurso é uma forma de mostrar o amor que dedica diariamente ao seu trabalho | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Veja o cronograma das seletivas · 2 e 3/10: CRE Planaltina (CEM 01) · 7 e 8/10: CRE São Sebastião (CED Jardim Mangueiral) · 10/10: CRE Santa Maria (Escola Técnica) · 15/10: CRE Gama (CEM 02) · 28/10: CRE Núcleo Bandeirante (Regional) · 30 e 31/10: CRE Guará (CEM 01) · 4/11: CRE Recanto das Emas (CEF 801) · 6/11: CRE Samambaia (EC 425) · 10 e 11/11: CRE Taguatinga (ETB) · 13 e 14/11: CRE Ceilândia (Escola Parque) · 17/11: CRE Brazlândia (Escola Técnica) *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Alunas da rede pública do DF chegam à final nacional da Olimpíada de Geografia
Duas estudantes do Centro de Ensino Médio (CEM) Urso Branco, no Núcleo Bandeirante, vão representar o Distrito Federal na etapa nacional da Olimpíada Brasileira de Geografia (OBG), que será realizada em novembro, em Campinas (SP). A dupla conquistou o primeiro lugar entre as escolas públicas na fase estadual da competição, ocorrida entre os dias 19 e 21 de agosto. Alunas do 2º ano do ensino médio, Isadora da Silva Brito, 17 anos, e Isabela Santos de Almeida, 16, estudam juntas desde o ano passado e são, respectivamente, representante e vice-representante da turma. A parceria foi decisiva no bom desempenho. “A professora contou sobre a olimpíada e nos indicou para participar. Eu gosto muito de geografia e me interessei logo de início”, lembra Isadora, que achou a primeira fase desafiadora por nunca ter feito uma prova desse tipo. Isadora da Silva (à esquerda) e Isabela Santos têm um novo desafio: preparar-se para a etapa nacional da OBG, marcada para novembro em Campinas (SP) | Foto: Mary Leal/SEEDF A estudante Isabela Santos conta que a ideia de formar a dupla surgiu naturalmente. “Queríamos nos desafiar e fomos avançando etapa por etapa até a conquista”, relata. Para ela, o resultado vai além da medalha. “Queremos ser exemplo e mostrar que, com dedicação, estudantes da rede pública podem alcançar grandes resultados.” A viagem também será marcante por outro motivo: será a primeira vez que Isabela visita São Paulo. “Minhas expectativas são altas. Quero me dedicar à prova e aproveitar ao máximo a experiência”, afirma. [LEIA_TAMBEM]A trajetória da escola na olimpíada O CEM Urso Branco participa da OBG desde 2023, quando quatro equipes foram inscritas — todas conquistaram medalhas, e uma chegou à etapa nacional. No ano seguinte, dez grupos competiram e oito foram premiados. Em 2025, oito equipes representaram a escola, seis delas entre as melhores classificadas. “A equipe Nebulosa de Hélix [formada por Isabela e Isadora] conquistou medalha e ficou em primeiro lugar entre as escolas públicas do DF”, comemorou a professora Ilka Lima Hostensky, que há 26 anos atua na rede pública. Ela é criadora do projeto Liga Geo Olímpica, que estimula estudantes a participarem de competições acadêmicas. A professora Ilka Lima Hostensky é criadora do projeto Liga Geo Olímpica, que estimula estudantes a participarem de competições acadêmicas Muito além da competição Criada em 2015, a OBG tem três fases online e uma etapa final presencial. As melhores escolas públicas e particulares de cada estado se classificam. Para a professora Ilka, a olimpíada é um espaço de desenvolvimento acadêmico e pessoal. “Os alunos aprendem a trabalhar em equipe, exercitam o raciocínio crítico e aprofundam os conhecimentos em cartografia”, explica. Ela destaca que a experiência amplia o olhar dos jovens sobre a sociedade. “É também um exercício de cidadania, porque ajuda a entender como as questões sociais se refletem no espaço geográfico”, diz. Além do aprendizado, a participação pode abrir portas. Universidades como USP, Unicamp, UFMG e UFRJ oferecem bônus na pontuação ou vagas reservadas para medalhistas. “O mais importante é fortalecer a autoestima dos alunos e mostrar o quanto a escola pública pode formar talentos de alto nível”, conclui Ilka. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Estudantes votam nos cartazes finalistas do Festival NaMoral de Curtas
Na próxima quarta-feira (8), o “Festival NaMoral de Curtas-metragens: Ética em Cena, Integridade e Transformação em Ação” levará ao Cine Brasília produções criadas por estudantes da rede pública do Distrito Federal, que colocam temas como ética, cidadania e integridade no centro da narrativa. Antes da estreia, os alunos participam ativamente da experiência cinematográfica ao votar nos cartazes finalistas das obras, escolhendo quais histórias querem ver ganhar destaque na telona. O evento é um convite para mergulhar no universo da sétima arte, onde a criatividade dos jovens se transforma em filme e reflexão. A iniciativa faz parte do Projeto NaMoral, uma parceria entre a Secretaria de Educação (SEEDF) e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que integra a Política Distrital de Educação para a Integridade (Lei nº 7.662/2025). Nesta edição, 13 escolas da rede pública do DF participaram com dez curtas-metragens. A grande estreia ocorre na quarta (8), às 9h, no Cine Brasília, com a presença de cerca de 500 alunos para celebrar talento e protagonismo juvenil. O Festival NaMoral de Curtas conta com a participação de 13 escolas da rede pública do DF, que inscreveram dez curtas-metragens | Foto: André Noronha/SEEDF Votação Antes da exibição dos filmes, os estudantes devem escolher os melhores cartazes de divulgação. Cada escola receberá os materiais visuais das produções finalistas e organizará a votação com sua comunidade escolar. A coordenadora-geral do NaMoral, Graça de Paula, explica que essa etapa faz parte do caráter formativo e dinâmico do projeto. “O festival está ligado a uma das missões do NaMoral, que é gamificado e ocorre o ano todo no ensino médio. É uma forma de incentivar a participação dos alunos e registrar o que eles vivenciam dentro da escola, usando o cinema para trabalhar ética, integridade e as ações do programa.” Graça de Paula acrescenta que a votação também aproxima os estudantes da experiência cinematográfica. “É como se o aluno estivesse escolhendo, pelo cartaz, qual filme assistir. Os vídeos só serão revelados no dia da premiação, o que aumenta a expectativa e torna a participação ainda mais animada”, completou. "Num momento em que vemos tanto conteúdo vazio, buscando apenas cinco minutos de fama, o Festival NaMoral mostra que é possível usar o celular, as redes sociais e o audiovisual para criar coisas positivas, com respeito e propósito" Graça de Paula, coordenadora-geral do NaMoral Protagonismo em cena Mais do que uma competição, o festival é um espaço em que a voz dos estudantes se transforma em arte e reflexão. Produzidos por jovens da rede pública, os curtas abordam temas como ética, integridade, cidadania e desafios atuais, revelando talentos, histórias e olhares únicos sobre a realidade. “Num momento em que vemos tanto conteúdo vazio, buscando apenas cinco minutos de fama, o Festival NaMoral mostra que é possível usar o celular, as redes sociais e o audiovisual para criar coisas positivas, com respeito e propósito”, disse Graça de Paula. Premiação O grande momento será no dia 8, quando todos os curtas finalistas serão exibidos pela primeira vez no Cine Brasília. Além da escolha dos cartazes, o festival premiará os melhores filmes nas categorias curta-metragem, ator e atriz de destaque e júri popular. Participe da votação Escolha aqui o cartaz mais inspirador e ajude a valorizar o protagonismo juvenil no Festival NaMoral. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Ibaneis Rocha sanciona projeto de lei que cria o Cartão Uniforme Escolar no DF
O governador Ibaneis Rocha sancionou, nesta quarta-feira (1º/10), o projeto de lei que institui o programa Cartão Uniforme Escolar, em cerimônia no Salão Branco do Palácio do Buriti. A medida garante acesso universal a uniformes para os estudantes da rede pública do Distrito Federal, com repasse anual de auxílio financeiro definido pela Secretaria de Educação (SEEDF) e previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA). A expectativa é atender a cerca de 400 mil alunos com quase 3 milhões de peças, um investimento de mais de R$ 200 milhões. Os cartões serão disponibilizados em janeiro. Durante o evento, o governador Ibaneis Rocha destacou a importância do novo programa. “Hoje a gente iguala todos esses alunos e coloca todos eles com mais dignidade. Agora cada um vai poder chegar lá, escolher, provar o seu uniforme e levar para casa aquilo com que está contente. Então é um programa que realmente dignifica as famílias do Distrito Federal”, disse. Ibaneis Rocha sancionou, nesta quarta (1º/10), o projeto de lei que institui o programa Cartão Uniforme Escolar; medida garante acesso universal a uniformes para os estudantes da rede pública | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O chefe do Executivo ressaltou que o cartão é um aperfeiçoamento da política pública iniciada ainda em 2019, quando o governo padronizou os uniformes e passou a concedê-los gratuitamente aos estudantes. Agora, serão cadastradas malharias locais em um edital a ser lançado em 10 de outubro. “No início do governo, eu não tinha a segurança que tenho hoje de que as nossas malharias dariam conta de fazer esses uniformes. Por isso, a opção que tomei à época foi fazer uma licitação unificada, dando uniformidade à entrega dos uniformes da rede pública. Mas hoje, com a pesquisa feita pelo Sindicato das Malharias [Sindiveste-DF], com apoio do Sebrae e da Fecomércio, nós temos certeza que as malharias darão conta de entregar os quase 3 milhões de uniformes que serão distribuídos para os alunos da rede pública”, destacou o chefe do Executivo. Para auxiliar o setor, o governador anunciou uma linha de crédito específica a ser lançada pelo Banco de Brasília (BRB). “Nós sabemos que esses equipamentos de costura hoje — que são muito modernos — têm um custo elevado. Então muitas dessas malharias e muitas dessas mães que vão trabalhar em casa não têm o recurso para adquirir esses equipamentos. Então eu pedi ao nosso presidente do BRB que institua um programa com taxas de juros cômodas.” Paulo Henrique Costa, presidente do BRB: "Pela primeira vez, os cartões vão ser gerados de forma virtual, trazendo inovação para o dia a dia, permitindo que cada uma das famílias tenha um cartão no celular; e para aquelas que não tiverem essa condição, a gente vai gerar um cartão físico" A vice-governadora Celina Leão também celebrou o avanço na política pública. “Ao garantirmos o acesso a uniformes para cada um dos nossos estudantes, removemos uma barreira importante e asseguramos que todos os alunos estudem com dignidade. Estamos investindo no futuro e reafirmando que o lugar de cada criança e adolescente é na escola. Somado a isso, fomentamos a economia e a inclusão. É um programa de grande importância”, revelou. O benefício será operacionalizado por meio de cartão magnético ou eletrônico, emitido pelo Banco de Brasília (BRB) em nome do responsável legal do estudante, assim como já ocorre com o Cartão Material Escolar. O uso será pessoal e exclusivo em estabelecimentos credenciados, que deverão atender a critérios técnicos e de qualidade definidos pela Educação. A gestão do programa também prevê que a pasta publicará o quantitativo de peças e valores estimados para o exercício seguinte. “Pela primeira vez, os cartões vão ser gerados de forma virtual, trazendo inovação para o dia a dia, permitindo que cada uma das famílias tenha um cartão no celular; e para aquelas que não tiverem essa condição, a gente vai gerar um cartão físico. Isso reduz o custo do programa, aumenta a eficiência — porque cada real a mais vai chegar no objetivo final do programa — e permite que esses cartões possam ser reutilizados ano a ano”, revelou o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. Hoje, o banco coordena 32 programas sociais do DF beneficiando 420 mil famílias e com repasse de quase R$ 3 bilhões. Mais agilidade O programa continua garantindo a entrega de sete peças dos enxovais de verão e inverno aos estudantes. Atualmente, a compra de uniformes ocorre via pregões eletrônicos, mas a maior parte dos contratos foi firmada com empresas de fora do DF. Com o novo formato, a expectativa é valorizar a produção local, fortalecer o comércio e agilizar a entrega. Além do Cartão Uniforme Escolar, a rede pública de ensino conta com outros programas complementares que beneficiam milhares de alunos “O uniforme passou a ser 100% concedido para a rede pública por este governo, só que comprando e fazendo pregão geralmente com grandes malharias de fora do DF. O governador, então, decidiu que faríamos o cartão, assim a gente fortalece as malharias e gera emprego para as nossas costureiras, que estão aí precisando dessa força”, afirma a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá. A medida permitirá que pais e alunos possam escolher e provar os uniformes antes da aquisição. “Como no Cartão Material Escolar, eles vão poder chegar na malharia e experimentar, para não ter problema de ficar pequeno ou grande”, complementa Hélvia. Para as escolas, a mudança também representa alívio na rotina. Hoje, diretores precisam receber grandes volumes de peças, separar tamanhos e organizar a distribuição às famílias. Com o Cartão Uniforme Escolar, essa etapa ficará sob responsabilidade das próprias malharias, liberando os gestores para se dedicarem às atividades pedagógicas. Hélvia Paranaguá, secretária de Educação: "Como no Cartão Material Escolar, eles vão poder chegar na malharia e experimentar, para não ter problema de ficar pequeno ou grande" Geração de emprego e renda A proposta atende a uma demanda antiga do setor produtivo, em especial do Sindicato das Indústrias de Vestuário do DF (Sindivest), e seguirá os mesmos moldes do Cartão Material Escolar, que hoje reúne cerca de 600 papelarias credenciadas. A presidente do Sindicato das Indústrias de Vestuário no Distrito Federal (Sindiveste-DF), Walquíria Aires, disse que a medida representa uma mudança estrutural para o setor produtivo do Distrito Federal, que lutava por essa oportunidade há 19 anos. “Produzir uniformes dentro do DF significa gerar emprego, manter os recursos aqui e abrir espaço para formar futuros profissionais. Esse programa é importante não só para o setor, mas para toda a comunidade. Esse incremento nunca existiu antes. Agora, as empresas podem investir em tecnologia, produtividade e mão de obra qualificada. É um novo momento para as confecções de Brasília, que passam a ter segurança para crescer”, comentou. A superintendente do Sebrae-DF, Rose Rainha, revelou que uma pesquisa feita pelo sistema junto ao sindicato e à Fecomércio serviu de subsídio ao governo para a criação do novo formato de aquisição dos uniformes. “É motivo de muita emoção saber que centenas de costureiras terão condições de fabricar os uniformes dos nossos alunos”, afirmou. Segundo ela, foi feito um caderno técnico de padronização na confecção. “Todos os cuidados foram tomados. Esse cartão vai ser mais uma vitória do governo e do empresário do DF”, complementou. Walquíria Aires, presidente do Sindiveste-DF: "Produzir uniformes dentro do DF significa gerar emprego, manter os recursos aqui e abrir espaço para formar futuros profissionais" A diretora-executiva da confecção Jeans do Bem (JDB), Fernanda Rodrigues, se mostrou bastante animada com a oportunidade. “Essa expansão que o governo está fazendo vai ajudar bastante. Somos um projeto que emprega mulheres em situação de vulnerabilidade, então vai nos ajudar a gerar mais emprego e renda”, disse. O coordenador de projetos do JDB, Guilherme Dantas, concorda que o programa vai dar mais oportunidades para as empresas do setor. “Acredito que o lançamento desse cartão vai fortalecer não só a economia, como, no futuro, vai circular mais oportunidades para os profissionais da costura e para todo o setor fabricante”, avaliou. [LEIA_TAMBEM]Para a empresária Juice Rodrigues Souza, que atua há três décadas no ramo de confecções e já produziu uniformes para as redes pública e particular, o programa representa um marco tanto para os estudantes quanto para o setor produtivo. Proprietária de uma loja na Asa Sul e de uma confecção em Taguatinga Norte, ela se disse otimista com a iniciativa do GDF. “Essa iniciativa é muito importante porque fortalece o empresário local. Os impostos ficam aqui no DF, a gente gera mão de obra e consegue atender a uma demanda enorme. Para nós, que trabalhamos há décadas com uniformes, é um programa maravilhoso do governo”, avaliou. Ela destaca ainda que a iniciativa faz com que o empresário tenha mais segurança para planejar e investir. “A gente sai da incerteza e já começa a preparar estoque, contratar costureiras e ampliar a produção... Já estamos nos organizando para essa nova demanda. Só na minha confecção, que costuma vender cerca de 10 mil peças por ano — a expectativa agora é chegar a 40 mil. Esse programa dá fôlego para o empresário investir, contratar mais gente e atender melhor às famílias”. Juice Rodrigues Souza, empresária: “Essa iniciativa é muito importante porque fortalece o empresário local. Os impostos ficam aqui no DF, a gente gera mão de obra e consegue atender a uma demanda enorme" Apoio crescente Além do Cartão Uniforme Escolar, a rede pública de ensino conta com outros programas complementares que beneficiam milhares de alunos. O Cartão Material Escolar, criado em 2019, passou de aproximadamente 65 mil estudantes atendidos em seu primeiro ano para mais de 167 mil em 2025, com investimentos que evoluíram de R$ 20 milhões para mais de R$ 51 milhões, totalizando, ao longo dos anos, mais de 860 mil alunos beneficiados e R$ 267 milhões aplicados. Já o Cartão Creche, destinado a crianças da educação infantil, ampliou significativamente seu alcance: de pouco mais de 5 mil beneficiários em 2021 para quase 10 mil em 2025, com repasses que cresceram de R$ 20 milhões para quase R$ 57 milhões neste ano, refletindo ajustes nos valores creditados e expansão das vagas, que hoje somam quase 12 mil. Ambos os programas passaram por aperfeiçoamentos contínuos, incluindo criação de áreas técnicas, aprimoramento dos fluxos processuais, revisão anual de vagas e atualização de normativos, garantindo mais transparência, eficiência e maior atendimento às demandas das famílias da rede pública.
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Intercambistas do DF aprendem sobre energia renovável no País de Gales
Localizado em uma região rural de Haverfordwest, no País de Gales, o Pembrokeshire College é referência em sustentabilidade. A instituição incorpora o uso de energia renovável no cotidiano das aulas e prepara os alunos para atuar em um mundo cada vez mais comprometido com a preservação ambiental. O colégio oferece cursos técnicos e formação prática em áreas como engenharia, ciências, negócios, tecnologia e projetos voltados à indústria energética. É nesse cenário que alguns dos estudantes participantes do Pontes para o Mundo, programa de intercâmbio da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), desenvolvem seus estudos. Alunos do Pembrokeshire College receberam a visita do secretário-executivo da SEEDF, Isaias Aparecido, e da equipe da pasta no início do intercâmbio | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Entre as iniciativas modernas, destaca-se o Energy Transition Skills Hub, inaugurado recentemente com o apoio da Shell UK. O espaço oferece cursos de capacitação em energia eólica, solar, das ondas e em hidrogênio. A meta é formar cerca de 600 alunos até 2026, atendendo à crescente demanda das indústrias de energia renovável na região oeste do País de Gales. [LEIA_TAMBEM]“O que mais me chama a atenção é que não aprendemos só teoria. A escola tem salas de informática modernas, com equipamentos e programas avançados. Além disso, já prepara os alunos para trabalhar em áreas que ainda vão chegar, como a energia gerada pelas ondas do mar. Eles estão prontos para quando essas oportunidades aparecerem”, explica Valter Mello, 17 anos, aluno do Pontes para o Mundo no Pembrokeshire College. Na casa onde está hospedado, Valter percebeu que a preocupação com o meio ambiente vai além da escola. “Minha host mother, Aureol Lauman, faz compostagem, separa o lixo reciclável e usa painéis solares. O governo também oferece incentivos para quem recicla. Isso tudo acaba fazendo parte da rotina”, contou. O estudante também relatou sua rotina de estudos no país. “Estou cursando Ciência da Computação e Política, uma combinação que ajuda a entender tanto a parte técnica quanto o impacto social das tecnologias verdes. É tudo muito novo e ao mesmo tempo comum, pois são áreas que já tenho um pouco de afinidade”, concluiu. Na casa onde está hospedado, o estudante Valter Mello percebeu que a preocupação com o meio ambiente vai além do colégio Acompanhamento No início de setembro, o secretário-executivo da SEEDF, Isaias Aparecido, acompanhado da equipe técnica da pasta, visitou a unidade. "É fundamental que os alunos do Pontes para o Mundo tenham acesso a ambientes inovadores como este, onde a educação caminha lado a lado com as práticas sustentáveis e prepara cidadãos capazes de pensar soluções reais para os desafios do futuro”, afirmou. Para o coordenador do programa, David Nogueira, a experiência no exterior vai muito além do aprendizado acadêmico. “O programa conecta esses estudantes a novas oportunidades e mostra de perto como funciona uma educação voltada para o futuro. Em Pembrokeshire, eles têm acesso a projetos como o Destination Renewables e ao Skills Hub, que ensina sobre sistemas de energia renovável. É incrível ver como isso desperta novas ideias e motivações”, afirma o docente, que acompanha os estudantes no Reino Unido. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Inscrições para novos alunos da rede pública do DF começam nesta quarta (1º/10)
As inscrições para novos estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal para o ano letivo de 2026 começam nesta quarta-feira (1º/10). Pais, responsáveis e alunos maiores de idade têm até 31 de outubro para realizar o cadastro. O processo pode ser feito pela internet, no site da Secretaria de Educação (SEEDF), ou pelo telefone 156 (opção 2). A inscrição é gratuita e vale para todas as etapas da educação básica: infantil e ensinos fundamental e médio. O procedimento é necessário para quem deseja ingressar na rede pública em 2026, seja pela primeira vez, seja pela transferência de outro sistema de ensino. A inscrição para matrícula em 2026 é gratuita e vale para a educação infantil, o ensino fundamental e o médio | Foto: Jotta Casttro/SEEDF De 1º a 31 de outubro, além das inscrições regulares para novos estudantes, ocorre também a renovação automática da matrícula para quem já está na rede pública. No mesmo período, de 15 a 31 de outubro, os responsáveis podem solicitar o remanejamento de alunos diretamente na secretaria da escola onde o estudante está matriculado em 2025. Após o encerramento do período de inscrições, a SEEDF realizará o sorteio eletrônico das vagas, respeitando a proximidade da residência ou do local de trabalho dos responsáveis em relação à escola Não é possível solicitar remanejamento para escolas que ofertam Educação Tecnológica e Profissional, Centros de Ensino Médio Integrados à Educação Profissional e Técnica (Cemis) e Escolas Técnicas, pois o acesso a essas unidades é regulamentado por edital próprio. As inscrições para os cursos técnicos devem ser divulgadas em janeiro. Orientação às famílias A subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação (Suplav) da SEEDF, Francis Ferreira, reforça que os responsáveis precisam se organizar para não perder nenhuma etapa. “É fundamental que as famílias fiquem atentas ao calendário, façam a inscrição no prazo e compareçam à escola no momento da matrícula para garantir a vaga dos estudantes em 2026”, destacou. Sorteio e resultado Após o encerramento do período de inscrições, a SEEDF realizará o sorteio eletrônico das vagas, respeitando a proximidade da residência ou do local de trabalho dos responsáveis em relação à escola. [LEIA_TAMBEM]O resultado do sorteio eletrônico das vagas de novos estudantes (telematrícula) e das solicitações de remanejamento está previsto para 30 de dezembro. As informações estarão disponíveis no site da Secretaria de Educação e também pelo telefone 156. Entre 5 e 9 de janeiro de 2026, as famílias contempladas deverão efetivar a matrícula presencialmente na escola indicada, apresentando os documentos solicitados. Quem perder esse prazo terá a vaga automaticamente cancelada, e as oportunidades remanescentes serão disponibilizadas em chamada pública ainda em janeiro. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Regional de Ensino de Taguatinga entrega kits lúdicos para fortalecer a alfabetização
Nessa segunda-feira (22), foi lançado o Plano Interventivo Pedagógico do Programa Alfaletrando na Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Taguatinga. O evento reuniu autoridades da Secretaria de Educação (SEEDF) e gestores das escolas públicas de anos iniciais do ensino fundamental das regiões de Taguatinga, Vicente Pires, Arniqueira e Areal. Todos receberam kits pedagógicos com materiais e jogos para apoiar a alfabetização. Os kits beneficiarão cerca de 4 mil estudantes do primeiro e do segundo ano do ensino fundamental. Além disso, os profissionais da CRE acompanharão as escolas para auxiliar os professores na aplicação do programa. A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, elogiou a iniciativa da Regional de Ensino de Taguatinga, realizada no segundo ano do programa Alfaletrando nas Escolas. Conselho Regional de Taguatinga distribuiu kits lúdicos para reforço da alfabetização na idade certa | Foto: Mary Leal/SEEDF “O material ficou de excelência, foi muito bem planejado por excelentes profissionais. Outras regionais de ensino podem se inspirar nele para criar outros e garantir que todos os nossos estudantes sejam alfabetizados na idade certa”, afirmou. A secretária acredita que o programa unifica o trabalho nas escolas e explica que o objetivo é garantir que a maioria das crianças esteja alfabetizada até o segundo ano. A subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga, reforçou o papel da ludicidade na alfabetização nos primeiros anos e destacou a importância do trabalho em rede para o sucesso do programa. “O nosso programa Alfaletrando oferece a cada regional a chance de fortalecer esse trabalho. Com essa articulação, aumentamos muito as chances de alcançar melhores resultados na alfabetização”, disse. Os kits são coloridos e interativos, e incluem jogos, desafios com o alfabeto, problemas matemáticos, formas geométricas e uso do dinheiro, entre outros Kits com foco nas fragilidades Os profissionais da CRE de Taguatinga trabalharam na criação dos kits pedagógicos do Alfaletrando, desenvolvendo materiais lúdicos voltados aos alunos do primeiro e do segundo ano, com ênfase em português e matemática. A articuladora do Programa da Regional de Taguatinga e uma das organizadoras do projeto, Brenda Bayer, explicou como surgiu a ideia. “O plano interventivo visa às fragilidades das turmas, identificadas na avaliação do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd)”, detalhou Brenda. Os kits são coloridos e interativos, e incluem jogos, desafios com o alfabeto, problemas matemáticos, formas geométricas e uso do dinheiro, entre outros. Todos foram elaborados a partir das dificuldades apontadas nas avaliações. Além de promover a aprendizagem, o material busca estimular a ludicidade e a participação das crianças, reforçando a construção de laços de amizade em sala de aula e a importância do aprender brincando. [LEIA_TAMBEM]A coordenadora Regional de Ensino de Taguatinga, Daniela Freitas, ressaltou a relevância da ludicidade no processo de ensino. “Com a ludicidade, o resultado é mais eficaz. Até para o professor trabalhar com as crianças é melhor. Dentro de sala de aula, quando tem um jogo colorido, um ambiente mais agradável, o aprendizado vai ser mais tranquilo e mais fácil de acontecer”, destacou. Durante a apresentação do plano, os gestores educacionais receberam orientações detalhadas sobre como utilizar os materiais em sala de aula, a metodologia adotada pelo programa e as formas de realizar as avaliações. Esses instrumentos são fundamentais para acompanhar o progresso dos alunos e verificar se os objetivos de alfabetização estão sendo alcançados com a intervenção pedagógica. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Festival Brinca Brasília celebra a infância e a cultura popular no Guará
A Escola Técnica do Guará foi palco, entre os dias 17 e 19 de setembro, de uma celebração da infância e da cultura popular. Realizado em parceria pela Secretaria de Educação (SEEDF), pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e pelo Instituto Moviment-Ações, o Festival Brinca Brasília ofereceu aos estudantes da rede pública um espaço de aprendizado, diversão e convivência. Sob o tema Brincar É Coisa Séria, o festival reuniu 31 ações culturais, incluindo espetáculos literários, apresentações musicais e circenses, oficinas criativas, contação de histórias e experiências interativas. Ao longo dos três dias, o evento recebeu 2.800 estudantes das Coordenações Regionais de Ensino do Guará, Taguatinga e Recanto das Emas. Em três dias de evento, estudantes da rede pública participaram de oficinas e atividades lúdicas durante a 1ª edição do Brinca Brasília Festival | Fotos: André Amendoeira/SEEDF A iniciativa buscou promover o direito de brincar, reconhecendo a arte e a cultura como dimensões essenciais para o desenvolvimento humano. Em visita ao festival na última sexta-feira (19), a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, participou de atividades com os estudantes e celebrou o projeto. "Fico muito feliz com a parceria com o Festival Brincar Brasília, que nos lembra de algo fundamental: o brincar é coisa séria. Ao promovermos a interação e a ludicidade, estamos reforçando nosso compromisso com uma educação que vai além da sala de aula e que investe em habilidades essenciais para a vida, formando cidadãos mais criativos, colaborativos e felizes", afirmou a gestora. [LEIA_TAMBEM]Formação integral O festival foi estruturado para oferecer um ambiente lúdico e seguro, no qual as crianças pudessem se conectar com a cultura brasileira e interagir entre si, fortalecendo os laços comunitários. A proposta é valorizar o brincar não apenas como forma de desenvolvimento cognitivo, mas também como exercício afetivo e social indispensável para a formação integral. "Nós estamos muito felizes com o convite para participar deste evento. É uma iniciativa de suma importância para todas as crianças, porque o brincar é realmente coisa séria. É neste momento que a criança desenvolve a criatividade, suas habilidades sociais e também seu aspecto emocional e afetivo", destacou a coordenadora do bloco de alfabetização do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 05 do Guará, Clévia Amorim. Durante o festival, as crianças ganharam pipoca e algodão doce, além de assitirem a uma apresentação teatral de palhaçaria Parceria Segundo o Instituto Moviment-Ações, o projeto nasceu para atender à demanda do público infantil pelo direito ao jogo, à brincadeira e ao lúdico. A iniciativa se soma aos esforços do Governo do Distrito Federal em oferecer gratuitamente às crianças a oportunidade de contato com atividades da cultura popular. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Lançado nesta semana videocast da 'Revista Com Censo Jovem'
A Unidade de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), lançou nesta semana, no YouTube, o @OcanaldaEape, que estreia com o primeiro videocast da Revista Com Censo Jovem (RCCJ). O episódio inicial, intitulado Prosa ao Pé do Ouvido, apresentou o periódico científico da rede pública, que valoriza a produção acadêmica de estudantes da educação básica e estimula o desenvolvimento da pesquisa com apoio de seus professores. A conversa contou com a participação das professoras Bárbara Boaventura, atual editora-chefe da RCCJ, e Carolina Carrijo, que ocupou o cargo em 2023 e 2024, além do formador Pedro Artur. O trio abordou a história da revista, a relevância da escrita científica e os desafios de inserir os jovens no universo da pesquisa acadêmica. Professores Carolina Carrijo, Pedro Artur e Bárbara Boaventura, atual editora-chefe da RCCJ, participam do primeiro videocast da Revista Com Censo Jovem | Foto: Divulgação/SEEDF Temas em destaque Durante o bate-papo, foram discutidos tópicos como o surgimento e a trajetória da Revista Com Censo Jovem, a importância da escrita científica na formação dos estudantes, o papel da ciência no contexto educacional, reflexões sobre inteligência artificial no ambiente acadêmico, entre outros assuntos relevantes para a comunidade escolar. Com Censo Jovem [LEIA_TAMBEM]A Revista Com Censo Jovem é uma iniciativa da SEEDF que oferece aos estudantes da educação básica uma plataforma acadêmica para divulgar seus trabalhos científicos e experiências educacionais. O periódico funciona como espaço de valorização da produção estudantil, sempre com acompanhamento e orientação de professores qualificados. “A iniciativa reforça o compromisso da Secretaria em promover a cultura científica entre os jovens estudantes, incentivando a pesquisa e a produção acadêmica desde os primeiros anos da formação educacional”, afirma Bárbara Boaventura. Assista aqui ao primeiro episódio do videocast. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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GDF promove sessão especial para 400 estudantes da rede pública no Festival de Cinema de Brasília
O Governo do Distrito Federal (GDF) promoveu, nesta segunda-feira (15), a exibição do filme Hora do Recreio, de Lúcia Murat (2025), para cerca de 400 estudantes da educação em tempo integral da rede pública de ensino, como parte da programação do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. A iniciativa faz parte do projeto Territórios Culturais, parceria entre a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e a Secretaria de Educação (SEEDF). A ideia é disponibilizar professores da rede pública de ensino, mediante seleção por edital, para atuar em espaços culturais e museus desenvolvendo ações pedagógicas. No Cine Brasília, está lotada a professora Ilane Nogueira, que conduz o projeto. Hora do Recreio é um documentário que combina linguagem ficcional e documental para refletir sobre os desafios da educação pública no Brasil. Narrado sob o ponto de vista de adolescentes entre 14 e 19 anos, o filme aborda temas sensíveis e urgentes, como violência, racismo, feminicídio e evasão escolar, a partir das vivências de jovens moradores de comunidades do Rio de Janeiro. A produção acompanha ainda a construção e apresentação de uma peça teatral inspirada no romance Clara dos Anjos, de Lima Barreto, visando conexão entre literatura, arte e realidade social. A iniciativa faz parte do projeto Territórios Culturais, parceria entre a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e a Secretaria de Educação (SEEDF) | Fotos: Geovanna Albuquerque/Agência Brasília A sessão reuniu estudantes do CEM 01 do Guará, CEM 2 de Ceilândia, CEM 01 do Riacho Fundo, Escola Industrial de Taguatinga, Centro Educacional Irmã Maria Regina Velanes Regis e CED Incra 08. Além de assistir ao filme, eles participaram de um debate com a cineasta Lúcia Murat, diretora da película, ampliando a reflexão proposta pelo documentário. A diretora Lúcia Murat, homenageada no festival com o Prêmio Leila Diniz — destinado a mulheres que se destacam no cinema nacional pela coragem, sensibilidade e potência criativa —, destacou a importância de levar o longa a estudantes da rede pública. “Esse filme foi feito para eles. A gente precisa criar políticas públicas que permitam que esses jovens tenham acesso ao cinema em boas condições, numa sala com som e tela de qualidade. É fundamental que eles possam se ver e refletir a partir dessa experiência”, afirma. “Eu não trabalho com respostas, mas com perguntas. O que quero é ouvir esses jovens e provocar discussões que eles levem adiante”, acrescenta. O longa já foi exibido no Festival de Berlim, onde recebeu prêmio, e no É Tudo Verdade, mas ainda não chegou ao circuito comercial brasileiro. Entre os estudantes presentes, estava Ana Clara da Silva Cardoso, aluna do terceiro ano do ensino médio. Ela conta que se emocionou durante a exibição. “O filme trouxe assuntos pesados de forma leve, que chegaram a emocionar todo mundo. Vi muita gente chorando. São questões que a gente vive no dia a dia e muitas vezes não são discutidas”, disse. Ela relatou ainda que viu no longa semelhanças com um curta produzido por sua turma como trabalho escolar para o Dia da Consciência Negra: “Usamos até a mesma música, ‘Cota não é esmola’. Quando percebi, fiquei surpresa. Parecia que estávamos conectados com o mesmo propósito”, afirma. “Me animou bastante a pensar no audiovisual, porque vi que a gente também pode produzir conteúdos potentes, capazes de dialogar com a realidade”, conclui. Entre os estudantes presentes, estava Ana Clara da Silva Cardoso, aluna do terceiro ano do ensino médio. Ela conta que se emocionou durante a exibição A professora Silvia Eulália de Sousa Leite, que acompanhava os alunos, reforçou a relevância do encontro. “O filme cria um espaço de escuta para os jovens, algo que eles pedem sempre e que nem sempre encontram. Muitos se sentiram representados e emocionados com as histórias. Essa identificação é fundamental para fortalecer a autoestima e encorajar os estudantes a falarem de suas próprias vivências. “Eu ainda acredito que são esses jovens que vão mudar o nosso país.”, avalia. Para ela, a atividade extrapola o campo cultural e se conecta diretamente com a educação. “Ver esses meninos atentos, debatendo, emocionados, é gratificante. São momentos que renovam nossa esperança de que essa geração possa transformar o país”, acrescenta.
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Jogos da Juventude: DF conquista medalha de ouro na marcha atlética e de prata na natação
Atletas de várias modalidades, entre elas atletismo, natação, tiro com arco, ciclismo e tênis de mesa, tomaram Brasília nessa quinta-feira (11) para participar dos Jogos da Juventude 2025. Já no primeiro dia de competições, os estudantes-atletas do Distrito Federal garantiram duas medalhas para a delegação: uma de ouro na marcha atlética e outra de prata na natação. Na marcha atlética, dando continuidade ao legado de Caio Bonfim, a brasiliense Gabriela Beatriz Souza conquistou o ouro, enquanto Mariana Santos ficou em quarto lugar nos três mil metros. Muito bem colocadas, as meninas são apaixonadas pelo esporte. Gabriela, de 15 anos, estuda no Colégio Objetivo de Samambaia e treina no Centro de Iniciação Desportiva do Gama com o professor da rede pública e técnico Ademir Ferreira. Ela afirma que é a primeira vez que participa dos Jogos da Juventude: “Tem sido uma experiência incrível, diferente, e está me trazendo muito aprendizado”. A brasiliense Gabriela Beatriz Souza levou o ouro na marcha atlética: "Tem sido uma experiência incrível, diferente, e está me trazendo muito aprendizado" | Fotos: Andressa Rios/SEEDF Desde pequena, Gabriela teve a influência da mãe, corredora, e do pai, ex-atleta da marcha atlética, que hoje é o técnico da delegação do Distrito Federal. “Meu pai já era marchador, então sempre tive influência do esporte e via ele praticando desde pequena. Aí, em 2023, eu pedi para ele me ensinar. Participei da Copa Brasil de Marcha e tive um bom desempenho para quem nunca tinha feito. Hoje, a marcha é minha paixão”. [LEIA_TAMBEM]Outro destaque que ainda está em desenvolvimento, mas tem grande potencial, é o estudante-atleta de lançamento de disco, Jorge Daniel Mariano, de 15 anos, do Centro de Ensino Médio (CEM) 02 do Gama. Ele conheceu o esporte por meio de um colega que treinava no Centro de Iniciação Desportiva (CID) do Gama. “Um amigo meu treinava lá no CID, então ele me apresentou e fui treinar”. Animado com os Jogos, Jorge ressalta as boas experiências desse encontro que reúne atletas de todo o Brasil. “Gosto do esporte, além de ter várias viagens gratuitas. Lá no CID, quem treina a gente é o técnico Ademir. Ele incentiva no dia a dia, prepara a gente psicologicamente. Hoje em dia, minha maior dificuldade é baixar o tempo de prova”, contou. Na natação, o estudante-atleta Felipe Dias, do Colégio La Salle de Águas Claras, conquistou a prata nos 200 metros medley, modalidade que exige maior versatilidade do competidor ao nadar em diferentes estilos. O técnico do adolescente, Átila Batin, que trabalha com natação há mais de dez anos, destacou a evolução dos jovens atletas. “Os meninos evoluem demais, melhorando os tempos deles. A nossa expectativa este ano é de que muitos consigam subir ao pódio”. A equipe de natação do Distrito Federal já conquistou uma medalha de prata nos Jogos da Juventude 2025 História de uma promessa Um dos esportes mais antigos do mundo é o tiro com arco. Originalmente, o arco e flecha surgiu como ferramenta de caça e guerra. Arqueólogos já encontraram evidências de arcos com mais de 20 mil anos. Posteriormente, povos de diferentes partes do mundo — egípcios, babilônios, persas, gregos, romanos, chineses e indígenas da América — utilizavam o instrumento tanto para sobreviver quanto em batalhas. Com o avanço das armas de fogo, a função militar do arco foi diminuindo. Na Idade Média, arqueiros eram fundamentais nas batalhas. Já no século XVI, começou a ganhar espaço como prática recreativa e esportiva entre os nobres europeus. O esporte se organizou de forma competitiva no século XIX e, em 1844, na Inglaterra, foram estabelecidas as primeiras regras oficiais. Em 1931, foi criada a Federação Internacional de Tiro com Arco, hoje chamada de World Archery Federation. Nas Olimpíadas, o esporte estreou em Paris, em 1900, mas a falta de padronização das regras fez com que saísse do programa em 1920. Só retornou de forma definitiva em Munique, em 1972, já com normas unificadas. Nos Jogos da Juventude, a modalidade vem se destacando com a estudante-atleta do DF Luiza Longone, do Colégio Pódion, que lidera as classificatórias. *Com informações da Secretaria de Educação
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Mel da agricultura familiar será incluído na merenda escolar do Distrito Federal
O Governo do Distrito Federal (GDF) lançou nessa quinta-feira (11) o edital de Chamada Pública nº 02/2025, que prevê a aquisição de mel da agricultura familiar para ser destinado à merenda escolar da rede pública de ensino. A iniciativa, inédita no DF, vai garantir a compra de 13,2 toneladas do produto, beneficiando agricultores familiares e levando alimento saudável a cerca de 438 mil estudantes. O edital, de caráter experimental, integra as ações do Grupo de Acompanhamento do Programa Nacional de Alimentação Escolar do DF (Pnae-DF), formado pela Emater-DF, Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Infraestrutura (Seagri-DF) e Secretaria de Educação (SEEDF). O grupo é responsável por realizar estudos de viabilidade e logística antes da publicação de cada chamada pública, avaliando produção, entrega e aceitação dos alimentos. O investimento inicial é de R$ 463.991,90. Iniciativa inédita no DF prevê a aquisição de mel da agricultura familiar para ser destinado à merenda escolar da rede pública | Fotos: Divulgação/Emater De acordo com o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, a iniciativa representa um marco para a agricultura familiar. “Estamos inserindo na merenda escolar um produto de altíssimo valor nutricional e cultural. O mel tem identidade regional e fortalece cadeias produtivas que vêm se estruturando no Distrito Federal. Esse edital mostra que a agricultura familiar está pronta para atender demandas de escala, gerar renda e diversificar sua produção, sempre em sintonia com o mercado e as políticas públicas”, destacou. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, ressaltou o papel estratégico da medida: “Hoje, nossas crianças recebem uma merenda mais saudável e diversificada. A inclusão do mel no cardápio é mais um passo para garantir segurança alimentar e nutricional, além de incentivar que os agricultores locais ampliem sua produção. Se tivéssemos mais toneladas disponíveis, compraríamos todas. É um sinal de que precisamos estimular ainda mais esse setor”. "Essa chamada pública chega em boa hora, porque os agricultores precisam de oportunidades e essa é uma forma de complementar a renda das famílias" Eliseu Sérgio, presidente da Cooapis Segundo Hélvia, há um esforço coletivo para que a merenda escolar seja cada vez mais saudável e natural. Atualmente, são priorizados alimentos in natura ou minimamente processados. “Grande parte da alimentação vem da agricultura familiar, como frutas, hortaliças, queijos e agora o mel, o que garante qualidade nutricional e ainda fortalece os produtores locais”, completou. O cronograma do edital estabelece que os grupos formais interessados em fornecer o produto devem encaminhar a documentação até o dia 30 deste mês, exclusivamente por e-mail, para a Comissão de Chamada Pública (comissao.suape@se.df.gov.br), com cópia para diae.suape@se.df.gov.br. A ação também reflete a recente ampliação da meta do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que aumentou de 30% para 45% o mínimo de recursos destinados à compra de gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar. Durante o lançamento do edital, estiveram presentes representantes da Cooperativa de Negócios Agropecuários do DF e Entorno (Coopemel), da Cooperativa de Apicultores do DF e Ride (Cooapis), da Cooperativa de Produtores Agrícolas de Brasília (Cooperar) e do Sindicato dos Apicultores do Distrito Federal (Sindiapis). “Essa chamada pública chega em boa hora, porque os agricultores precisam de oportunidades, e essa é uma forma de complementar a renda das famílias. Hoje a Cooapis reúne 25 famílias, mas até o fim do ano já estaremos com cerca de 50 cooperados. Com o entreposto em funcionamento, vamos ampliar nossa capacidade e esperamos processar, já a partir de 2026, em torno de 20 toneladas de mel por ano. É uma oportunidade que fortalece não só os apicultores do DF, mas também da Ride”, destacou o presidente da Cooapis, Eliseu Sérgio. Hélvia Paranaguá, secretária de Educação: "A inclusão do mel no cardápio é mais um passo para garantir segurança alimentar e nutricional, além de incentivar que os agricultores locais ampliem sua produção" Evolução das compras públicas O edital de aquisição de mel soma-se a outros investimentos do GDF. Somente em 2025, a Secretaria de Educação já adquiriu R$ 26 milhões em frutas, hortaliças e produtos convencionais, além de R$ 6,5 milhões em alimentos orgânicos para a merenda escolar. Também está em andamento um processo paralelo para compra de derivados de leite e queijo, que soma mais de R$ 25 milhões. No total, já são mais de R$ 50 milhões aplicados diretamente em compras da agricultura familiar neste ano. O chefe do Núcleo de Produção Sustentável da pasta, João Ricardo Soares, destacou a importância da cooperação. “Esse edital é fruto de um esforço coletivo de várias instituições. É um passo importante para transformar a demanda em oportunidade concreta para os agricultores familiares, qualificando a produção e dando mais qualidade à alimentação escolar”, avaliou. [LEIA_TAMBEM]Já o gerente de Comercialização e Organização Rural da Emater-DF, Blaiton Carvalho, reforçou que a chamada pública também é um estímulo à reorganização da cadeia produtiva. “Por muito tempo tivemos produtores dispersos, com baixa escala. Agora, com o apoio do governo e a demanda da educação, temos um desafio positivo: ampliar a oferta de mel no DF. Essa provocação é necessária para que o setor cresça de forma estruturada e sustentável”, afirmou. Edital de Chamada Pública nº 02/2025 — Aquisição de mel da agricultura familiar para alimentação escolar → Prazo para envio da documentação: até 30 de setembro → Envio exclusivo por e-mail: comissao.suape@se.df.gov.br (cópia para diae.suape@se.df.gov.br) *Com informações da Emater-DF
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Fórum destaca projetos de educação ambiental em escolas públicas do DF
Em homenagem à Semana do Cerrado — que se encerrou nessa quinta-feira (11), no Dia do Cerrado —, foi realizado o VII Fórum Permanente de Educação Ambiental, na sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). O encontro, ocorrido na quarta (10), reuniu professores das coordenações regionais de ensino (CREs) e servidores da Secretaria de Educação (SEEDF) para debater o tema “A justiça climática e a construção de territórios sustentáveis”. O fórum teve como tema 'A justiça climática e a construção de territórios sustentáveis' | Foto: André Amendoeira/SEEDF Professor de biologia e servidor da Gerência de Educação Ambiental, Língua Estrangeira, Memórias e Arte-Educação (Geapla), José Ricardo Neto, 53 anos, relatou que ele e os colegas organizam o fórum anualmente com temáticas diferentes, de modo que os docentes da rede reflitam e se inspirem para elaborar planos de aula e projetos voltados à educação ambiental. [LEIA_TAMBEM]“Trazemos práticas inspiradoras de uma escola para as outras verem e se motivarem a fazer seus próprios projetos. Queremos mostrar para o professor que a proposta dele tem visibilidade”, afirmou. Entre os trabalhos apresentados, a Escola Classe (EC) 02 do Guará e a Escola Classe Paraná, de Planaltina, se destacaram com a criação de uma ecomoeda. Os alunos coletam resíduos sólidos, como garrafas PET e latas de alumínio, que depois são recolhidos por uma cooperativa. O material é pesado e gera um valor pago à rede de ensino. Com o dinheiro arrecadado, os estudantes, junto aos professores, decidem como utilizá-lo — na reforma do ginásio, na organização de uma festa ou em outras ações. Escolas de diferentes regiões do Distrito Federal apresentaram projetos de educação ambiental | Foto: Catharina Braga/SEEDF Relevância Durante a abertura, a subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da SEEDF, Vera Barros, ressaltou a importância do fórum: "Ele não é apenas um espaço de troca de experiência e de saberes, mas também um chamado a um compromisso coletivo com o futuro das comunidades, do nosso país e do nosso planeta". O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, destacou que a maioria dos problemas enfrentados pela instituição poderia ser evitada com mais consciência ambiental da população. “Para nós, parcerias como esta trazem um aprendizado muito grande, pois estamos reconstruindo nossa estratégia nacional de educação ambiental. É justamente por meio do diálogo com quem está na ponta, fazendo educação, que conseguiremos fazer algo mais assertivo”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Aula inaugural do curso Mobilidade e Trânsito será nesta quinta (11)
Nesta quinta-feira (11), o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) realizará a aula inaugural da 16ª edição do curso Mobilidade e Trânsito, no auditório da unidade da 913 Sul, em dois turnos: das 8h30 às 11h e das 14h às 17h. O curso Mobilidade e Trânsito tem como objetivo estimular práticas pedagógicas na rede pública de ensino voltadas à educação para o trânsito | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Realizado em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF) e certificado pela Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), o curso do Detran-DF é destinado a professores efetivos e temporários da rede pública de ensino e de instituições de educação infantil conveniadas. [LEIA_TAMBEM]O objetivo da formação é estimular práticas pedagógicas voltadas à educação para o trânsito, numa perspectiva de mobilidade segura e do fortalecimento de uma cultura de paz nas vias. A capacitação integra o 16º Ciclo de Formação de Professores do programa Detran nas Escolas — Curso Mobilidade e Trânsito. Com carga horária de 120 horas/aula, as atividades são oferecidas na plataforma de Educação a Distância (EaD) do departamento e contam com acompanhamento de tutores no ambiente virtual de aprendizagem. Também são promovidos encontros síncronos, virtuais e presenciais, para troca de experiências entre os participantes. *Com informações do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF)
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