Reunião debate contratações e licitações na área de educação
Na manhã desta segunda-feira (15), a Secretaria de Educação (SEEDF) realizou em sua sede um encontro voltado ao planejamento das contratações da pasta. A iniciativa atendeu a uma demanda interna da pasta, e também uma solicitação da Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF), com o apoio da Assessoria de Governança (Asgov), para garantir que a ação fosse realizada ainda em 2025. O subsecretário de Administração Geral, Francisco Chagas, destacou que o encontro integra o processo de formação continuada dos servidores das áreas demandantes. “Hoje, nós damos sequência à formação continuada de todos os nossos servidores, com a implementação de novas regras e normas para que possamos fazer o uso correto da legislação de contratações, em virtude da Lei nº 14.133, de 2021”, afirmou. Segundo o gestor, a iniciativa reforça o trabalho desenvolvido ao longo de 2025, e cria um espaço direto de diálogo com a unidade de licitações. “É o momento de os servidores tirarem dúvidas, e também um marco para que possamos seguir fazendo entregas cada vez mais qualificadas para a nossa secretaria”, completou. O subsecretário de Administração Geral, Francisco Chagas, apresenta o reforço ao time de pregoeiros, licitações e contratos da Secretaria de Educação | Foto: Mary Leal/SEEDF O evento teve como foco principal a capacitação dos servidores que instruem os processos de contratação, com o objetivo de qualificar os procedimentos de licitação e contratos, reduzir retrabalhos e fortalecer a segurança jurídica das contratações. A proposta foi ampliar a compreensão técnica dos participantes sobre todas as etapas que envolvam as aquisições públicas realizadas pela SEEDF. Manual de contratação Para o chefe da Assessoria Técnica de Governança, Integridade e Gestão de Riscos, Christiano Sasaki, o encontro desta segunda-feira teve papel estratégico para o fortalecimento institucional da secretaria. “Estamos atendendo recomendações dos órgãos de controle e trabalhando a gestão de riscos. Identificamos que os demandantes são a principal fonte de risco; e, quando o planejamento das contratações é bem-feito, o processo sai correto lá no final, ganhamos tempo e evita-se o retrabalho”, explicou. De acordo com Sasaki, os demandantes são os responsáveis, em cada área técnica, por planejar corretamente as contratações, especificando o objeto e demonstrando a necessidade da compra por meio de parecer técnico, o que garante a aprovação pelos órgãos de controle. “Por isso, é fundamental que o planejamento tenha alguém da área técnica envolvido, para que o pedido saia certo desde o início”, acrescentou, destacando ainda que a iniciativa faz parte de um processo mais amplo de uniformização das contratações na SEEDF, que inclui a elaboração do Manual de Contratação e o avanço para as etapas de execução contratual. Arcabouço legal Durante o encontro, foram abordados os principais aspectos do arcabouço legal que rege as licitações e contratos administrativos, com destaque para a Lei nº 14.133/2021, que estabeleceu as novas normas gerais de licitações e contratos no âmbito da administração pública. O debate ressaltou que o regramento vai além da lei e dos decretos, envolvendo entendimentos técnicos, decisões dos tribunais de contas e a construção gradual de jurisprudência. Também foi apresentada a fase preparatória das contratações, considerada fundamental para a qualidade do processo. Essa etapa compreende desde o Plano de Contratações Anual, exigência legal, até a elaboração dos chamados artefatos de licitação, como o Documento de Formalização da Demanda, o Estudo Técnico Preliminar e o Mapa de Riscos. Conforme a natureza do objeto, o processo segue para a elaboração de projeto básico, no caso de obras, ou termo de referência, quando não se trata de obras. Linha do tempo e fase externa Outro ponto discutido foi a linha do tempo da contratação, permitindo aos participantes visualizar todas as etapas do processo, desde o planejamento inicial até a assinatura e a execução do contrato. Nessa fase, ganham relevância as atribuições dos executores e fiscais de contrato, responsáveis pelo acompanhamento da execução contratual. [LEIA_TAMBEM]A programação também detalhou a fase externa da contratação, que se inicia com a publicação do edital de licitação e envolve modalidades como pregão e concorrência. O alinhamento entre demandantes e equipes técnicas de licitações e contratos foi apontado como essencial para garantir maior fluidez aos processos, sempre respeitando o princípio da segregação de funções. Volume de contratações e necessidade de qualificação A dimensão das contratações realizadas pela SEEDF foi destacada como um dos fatores que tornam indispensável o aprimoramento técnico dos servidores. A secretaria é responsável por um volume expressivo de aquisições, que sustentam desde a oferta diária de alimentação escolar até a manutenção e a construção de unidades de ensino. Com centenas de milhares de refeições servidas diariamente, centenas de prédios próprios e quase mil unidades escolares, incluindo as conveniadas, todas as demandas passam necessariamente por processos licitatórios. Esse cenário coloca a SEEDF entre os maiores órgãos compradores do Distrito Federal, com valores que ultrapassam a casa do bilhão de reais em determinadas modalidades, como os pregões, além de dezenas de milhões em concorrências voltadas à construção e reforma de escolas. A programação de capacitações internas da Secretaria de Educação terá continuidade ao longo de 2026, com encontros voltados a aprofundar o aspecto técnico dos processos licitatórios, segundo o chefe da Unidade de Licitação e Ajustes de Contratos da Subsecretaria de Administração Geral, Renato Rillos. Ainda de acordo com o gestor, já estão previstos ao menos quatro encontros internos ao longo do próximo ano, com datas em janeiro, junho, setembro e dezembro, todos voltados à preparação técnica dos servidores demandantes. “Vamos repetir esse treinamento, mas dando a ele um viés mais técnico, com treinamentos sobre como construir o documento de formalização da demanda, o mapa de risco, o estudo técnico preliminar, o termo de referência, o edital e o funcionamento da fase externa”, explica. Ao final, o encontro reforçou a importância de aproximar os servidores demandantes das equipes técnicas responsáveis por licitações e contratos, promovendo um alinhamento institucional que contribua para processos mais eficientes, seguros e bem estruturados. A expectativa é que iniciativas como essa fortaleçam a cultura de planejamento, elevem o nível técnico das demandas e garantam melhores resultados para a administração pública e para a comunidade escolar. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Centro de Iniciação Desportiva de Sobradinho celebra a ginástica acrobática da rede pública de ensino
Músicas, acrobacias e aplausos abrilhantaram a noite de sábado (6) de Sobradinho, com a reunião de 300 estudantes das redes pública e privada do Distrito Federal para participar e celebrar a 4ª edição do Gym Fest Conexões. O evento, realizado pelo Centro de Iniciação Desportiva (CID) da Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Sobradinho, teve o objetivo de encerrar as atividades do ano e reunir os atletas, não para competir, mas para integrá-los. Durante a noite de sábado (6), a comunidade local assistiu aos saltos e piruetas das equipes de ginástica acrobática. Na modalidade, os atletas se apresentam com exercícios, fazendo uso do próprio corpo, unindo a ginástica e a dança. Atletas da modalidade ginástica acrobática exibiram diversas apresentações durante o evento | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Para uma das idealizadoras do evento, a professora de educação física Márcia Janete, o festival representa inclusão no desporto. “É uma comemoração. Uma festa onde existe todo um ambiente de amizade. Não há competição. Eu acho que um evento como este, que não é competitivo, acaba sendo mais inclusivo, pois todo mundo sai ganhando. Todos são premiados por seus esforços de forma igualitária”, disse. Ao final das exibições, todos os ginastas foram premiados com medalhas e brindes, reforçando a importância da participação e disposição para praticar a modalidade. A aluna da Escola Classe (EC) 01 de Sobradinho, Sara Fonseca, de 11 anos, que desejava praticar o esporte desde os 6 anos, pôde finalmente realizar o sonho quando se mudou com sua família para Sobradinho. “Sempre foi um sonho meu. E quando me mudei para cá, minha mãe descobriu que tinha uma escola de ginástica e que só tinha que fazer a seletiva do CID, daí eu passei. Amo a ginástica acrobática porque tem muitas pirâmides e acrobacias", contou. Para o futuro, o plano é competir fora do Distrito Federal. "Se for possível, quero participar das Olimpíadas”, compartilhou. Centros de Iniciação Desportiva Localizados nas 14 CREs, os CIDs oferecem aos estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal o conhecimento técnico e a prática de diferentes modalidades esportivas. No local, os atletas desenvolvem-se para além das competições, pois ganham acesso, também, à educação consciente, construtiva, socializadora, permanente e transformadora. As aulas são oferecidas de forma gratuita e no contraturno escolar, possibilitando assim, que estudantes aprendam esportes sem que tenham sua grade escolar afetada. Por fim, a professora Márcia faz um convite aos alunos da rede pública. “Você sempre tem que tentar, independentemente de duvidar se tem habilidade ou não. Eu acho que a vivência e a experiência levam você a descobrir que é capaz de fazer coisas que muitas vezes achava não ser capaz. Então, jovem, que é da rede pública de ensino, se você tem entre sete e 17 anos, e interesse, participe também da seletiva que vamos abrir no ano que vem." *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Encontro celebra as 32 medalhas conquistadas nas Paralimpíadas Escolares 2025
A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, recebeu, nesta quinta-feira (4), representantes da equipe paradesportiva do Distrito Federal que participaram das Paralimpíadas Escolares 2025, realizadas entre os dias 17 e 28 de novembro, em São Paulo. O encontro celebrou o empenho de escolas, técnicos e famílias, além das 32 medalhas conquistadas pela delegação brasiliense, que garantiu o sexto lugar no ranking geral da competição. Hélvia Paranaguá parabenizou a equipe e destacou o compromisso da pasta em ampliar a inclusão no esporte escolar. “Precisamos trabalhar de forma conjunta com os profissionais e com as famílias. Quando a família abraça e acredita no potencial do estudante, todo o processo se fortalece. Vamos nos empenhar nessa construção”, ressaltou. A atleta paralímpica Ana Luíza Fernandes, do 2º ano do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Guará, é um exemplo do impacto do incentivo familiar e escolar. Treinada pelo professor Halley Pereira, ela conquistou duas medalhas de ouro nas modalidades corrida de 100 metros e arremesso de peso. Em sua terceira participação nos jogos, celebrou o resultado com entusiasmo. “O que eu mais gosto é o clima de competição, poder viajar e fazer novos amigos. Fiquei muito feliz quando ganhei, porque esta foi a primeira vez que conquistei o ouro. Estou muito orgulhosa da nossa vitória”, contou. Encontro reforçou o compromisso de ampliar o incentivo à participação de estudantes com deficiência nas competições | Foto: Divulgação/SEEDF Para a mãe de Ana Luíza, Adriana Lima, as Paralimpíadas Escolares representam muito mais que competição. “É um momento de construção de amizades e de independência. A cada edição fico ainda mais entusiasmada ao ver a dedicação da minha filha”, afirmou. O chefe da delegação paralímpica escolar do DF, Wanderson Cavalcante, ressaltou o efeito positivo do esporte na autoestima dos estudantes e comemorou o desempenho do grupo. Segundo ele, até mesmo o uniforme da equipe tornou-se símbolo de integração, sendo elogiado por outras delegações e motivando trocas simbólicas entre os atletas. “As Paralimpíadas Escolares são um evento maravilhoso. É emocionante ver tantos jovens competindo e buscando seus melhores resultados. Todos voltam com ainda mais vontade de treinar e representar o Distrito Federal”, afirmou. Ele acrescentou que a experiência renova o entusiasmo da equipe e projetou expectativas positivas para 2026. O coordenador técnico do DF nos Jogos Escolares, Cláudio Civatti, professor da Gerência de Desportos (GDSP) da SEEDF, também participou do encontro. Ele destacou a dedicação da equipe na organização da missão esportiva e a satisfação em acompanhar o crescimento dos atletas no paradesporto. “Durante as Paralimpíadas, trabalhei em parceria com o professor Wanderson na chefia da missão. Ver o entusiasmo dos estudantes renova nossa motivação. Que no próximo ano possamos avançar ainda mais”, finalizou. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Evento debate estratégias de alfabetização
O Distrito Federal recebeu, entre os dias 1º e 3 deste mês, o 4º Ciclo Formativo da Rede Nacional de Articulação, Gestão, Formação e Mobilização (Renalfa). O encontro faz parte da estratégia de implementação do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA), instituído pelo Decreto nº 11.556/2023, que visa à integração dos esforços da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, com a finalidade de garantir o direito à alfabetização das crianças brasileiras. Na cerimônia de abertura, estavam presentes, compondo a mesa principal, a secretária nacional de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Kátia Helena Schweickardt; o coordenador-geral de Alfabetização do MEC, João Paulo Mendes de Lima; e a subsecretária de Educação Básica da Secretaria de Educação (SEEDF), representando o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Iêdes Braga, entre outras autoridades. Iêdes Braga destacou a importância da política pública: “O compromisso do Criança Alfabetizada é uma das principais políticas que nós temos nesse país. Aqui, temos o Programa de Alfabetização e Letramento do DF [Alfaletrando], que possui a missão de alfabetizar todas as crianças até o final do 2º ano do ensino fundamental. Quando alfabetizamos na idade certa, evitamos muitos outros problemas”. A subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga, participou do 4º Ciclo Formativo da Renalfa | Foto: Jotta Castto/SEEDF A programação do primeiro dia do evento em Brasília contou com a participação dos estudantes da Escola Classe (EC) 12 de Taguatinga, que encenaram o espetáculo O Rei Leão. Kátia Schweickardt incentivou os articuladores a continuarem com o trabalho intenso. “A gente vem fazendo essa experiência com a Renalfa desde 2023, pois é um verdadeiro piloto do Sistema Nacional de Educação que foi recentemente aprovado. Não dava para fazer essa articulação aqui de Brasília sozinhos, tínhamos que mergulhar nesse Brasil. A gente foi costurando essa teia com gente do país inteiro”, afirmou. Os ciclos formativos da Renalfa têm promovido formação e articulação entre gestores e técnicos de todo o país. Os encontros anteriores foram realizados em Curitiba (PR), Belém (PA), João Pessoa (PB), Vitória (ES), Juiz de Fora (MG), Salvador (BA), Manaus (AM) e Rio de Janeiro (RJ). O coordenador-geral de Alfabetização do MEC, João Paulo Mendes de Lima, comemorou cada conquista realizada pelos estados e municípios, e a oportunidade de começar o planejamento para 2026: "Pensando no nosso indicador, esse encontro é uma sinalização para que estados e municípios trabalhem de forma coordenada e desenvolvam ações sistêmicas, pensando sempre no resultado: a garantia do direito de alfabetização de todas as crianças”. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Cinema Inclusivo: estudantes de Brazlândia vivenciam sessão adaptada no Cine Brasília
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), em parceria com o Cine Brasília, promoveu, nesta quarta-feira (3), uma sessão de cinema especial para 30 estudantes do Centro de Ensino Especial 01 de Brazlândia (CEEPLS). A programação incluiu a exibição dos filmes O Natal da Patrulha Canina e do curta Antes d’Eu Era Nós. O cinema inclusivo integra o projeto Territórios Culturais, que amplia o acesso dos estudantes da rede pública ao acervo cultural da capital. Para os alunos neurodivergentes, a atividade oferece uma forma mais leve e respeitosa de vivenciar o cinema, com conforto sensorial. O projeto Territórios Culturais é uma parceria entre a SEEDF e a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). Para as sessões atípicas, a sala de exibição é adaptada com luzes suaves, volume reduzido e liberdade de circulação, permitindo que cada pessoa assista aos filmes da maneira mais confortável possível. A sessão atípica ofereceu aos estudantes do Centro de Ensino Especial de Brazlândia uma experiência de cinema inclusivo | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Segundo a diretora da escola, Edvânia Gomes, a ação representa mais que acessibilidade, é um reconhecimento da diversidade. “Nós, do CEEPLS, ficamos extremamente gratos pela promoção da sessão atípica. Mais do que uma adaptação, ela valoriza a diversidade humana em sua forma mais autêntica. Ajustes simples, como som reduzido, luzes parcialmente acesas e liberdade para movimentar-se, criam um espaço onde cada estudante pode vivenciar a magia do cinema com conforto, segurança e sem medo de julgamento.” A dona de casa Adailma Brandão, 59 anos, acompanhada do neto Alef Brandão, de 6 anos, contou que a empolgação começou ainda no ônibus. “Ele vinha batendo palmas, muito feliz. Ele não fala muito, mas demonstrou alegria o tempo todo. As outras crianças também estavam animadas, conversando sobre o cinema e dizendo que iam se divertir. Essas oportunidades fazem muito bem para eles, ajudam a desenvolver. É um passeio que marca”, relatou. Para o assessor da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) Alex Mendes Vasconcelos, a iniciativa reforça o compromisso de ampliar o acesso de estudantes neurodivergentes a diferentes espaços culturais. “É uma ação que fortalece a inclusão de forma concreta. A programação adaptada permite que todos participem da experiência cultural”, destacou. Alunos assistiram a exibição dos filmes 'O Natal da Patrulha Canina' e do curta 'Antes d’Eu Era Nós' A professora Ilane Nogueira, representante do projeto Territórios Culturais no Cine Brasília, lembra que o acesso ao patrimônio cultural da capital tem alcançado um grande número de estudantes da rede pública. “Além do Cine Brasília, temos atividades no Memorial dos Povos Indígenas, no Museu da República e no Catetinho. Só no segundo semestre de 2025, mais de três mil alunos participaram das ações no Cine Brasília. Isso mostra o alcance e a importância do projeto”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Celebra NaMoral consolida ciclo de educação para integridade
Nos dias 26 e 27 deste mês, a rede pública de ensino do Distrito Federal viveu dias de apoteose com o Celebra NaMoral 2025. O evento marcou o encerramento do ciclo anual de atividades do projeto de educação para a integridade, reunindo estudantes, gestores e autoridades para celebrar o lema "Esperto mesmo é ser honesto". A edição deste ano teve um sabor especial: a comemoração da aprovação da Lei NaMoral, que institui a Política Distrital de Educação para Integridade. Fruto de uma parceria estratégica entre a Secretaria de Educação (SEEDF), o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), o evento reforçou a premissa de que a integridade é a ferramenta essencial para garantir direitos antes que eles sejam violados. Idealizadora do programa, a promotora de Justiça Luciana Asper y Valdes emocionou o público ao destacar que o projeto vai além da teoria: "Vocês não só desenvolveram virtudes, valores e força de caráter, mas, acima de tudo, imprimiram atitudes a tudo isso. A atitude de vocês fez com que todas as coisas se transformassem. O lugar onde a corrupção nasce é o mesmo lugar onde o amor nasce: no coração das pessoas. É por isso que dentro do NaMoral tem a palavra amor". Cerca de 4 mil crianças estiveram presentes nos dois dias de evento | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Compromisso institucional e futuro Um dos momentos de maior destaque na celebração foi o reconhecimento da aprovação da Lei NaMoral, que instituiu oficialmente a Política Distrital de Educação para a Integridade. Aprovada por unanimidade pela CLDF, a nova legislação representa um marco decisivo ao transformar a metodologia do programa em uma política pública perene, garantindo que o ensino de valores éticos e virtudes humanas não seja apenas uma ação pontual, mas uma prática contínua e assegurada por lei na rede pública de ensino. A medida consolida o compromisso da SEEDF, em parceria com o MPDFT e o Legislativo, de investir na formação do caráter dos estudantes como a base para a construção de uma sociedade mais justa e honesta, assegurando recursos e suporte para que a cultura da integridade continue transformando realidades escolares por todo o DF. O secretário-executivo da SEEDF, Isaías Aparecido, exaltou o trabalho educacional feito pelos professores em sala de aula para realizar mais do que a formação de trabalhadores para o mercado, mas de cidadãos íntegros, com consciência crítica, que participam ativamente na construção de um mundo melhor. “A minha maior gratidão é aos professores, pois nada disso existiria sem o trabalho deles na ponta. Tenho a certeza de que esses alunos, assim como aprendem na escola a cuidar dos recursos naturais, saberão fechar as torneiras do desperdício, da corrupção e do desmando com o dinheiro público. O NaMoral virou lei pelas mãos de quem constrói a educação no dia a dia”, afirmou. A premiação é um reconhecimento pelo compromisso das escolas na construção de uma educação para integridade, mas o verdadeiro resultado é colhido com a transformação da realidade O evento foi encerrado com o olhar voltado para o futuro, anunciando o tema que norteará as atividades do próximo ano: "NaMoral 2026 – Esportes: Integridade em Ação", prometendo unir a paixão nacional pelo esporte aos valores de ética e cidadania. Premiação Um dos momentos mais simbólicos da cerimônia foi a entrega dos troféus às escolas que se destacaram em 2025. A premiação utilizou a metáfora das pedras preciosas para ilustrar a jornada de transformação das unidades de ensino. A mudança foi narrada pela voz de quem viveu essa lapidação na prática: a estudante Fernanda Ferreira Rodrigues, do CEF 20 de Ceilândia. Ao agradecer aos professores, ela destacou a essência do aprendizado: “Aprendi que a mudança começa dentro da gente. O projeto mostra a cada jovem que ética, respeito e empatia não são teorias, são ações que transformam vidas.” Escolas Diamante Representam o estágio em que o brilho da integridade emerge com coerência e consistência. Gama: CEF 15, CEF 10, CCM CEF 05, UIFG CED 06, CEF 01, CED 08 (ensino médio). Santa Maria: CCMDF CED 416, CEM 404 (ensino médio), CED Gesner Teixeira. Recanto das Emas: CEF 113, CCMDF CED 308, CEF 101, CEF 405, CED Myriam Ervilha. Samambaia: CEF 120. Plano Piloto: EPC - PROEM de Brasília, CEF 01 do Cruzeiro, CEF 01 de Brasília, CEF Athos Bulcão. Planaltina: CEF São José, CEF 03, CED Pompilio Anexo (NUEN/UIP), CED Várzeas, CEF 01. Sobradinho: CEF 07, CCMDF CED 03. Ceilândia: CEF 20, CEF 33. São Sebastião: CED Zumbi dos Palmares, CED Jardins Mangueiral. Núcleo Bandeirante/Riacho Fundo: CED Agrourbano Ipê (Núcleo Bandeirante), CED 02 do Riacho Fundo I, CEF 01 da Candangolândia. Guará: CEF 02, CEF 01. Escolas Esmeralda Representam a coragem para enfrentar o processo de lapidação e transformação cultural. Gama: CEF Tamanduá, CEF 08, CEF PAN, CEF 04, CEMI do Gama (ensino médio). Paranoá: CEF Doutora Zilda Arns. Recanto das Emas: CEF 106, CED 203. Plano Piloto: CEF 06 de Brasília. Planaltina: CEM 01 (ensino médio). Ceilândia: CEF 27. São Sebastião: CEF Jataí, CED São Bartolomeu, CED Jardins Mangueiral (ensino médio), CED Zumbi dos Palmares (ensino médio). Núcleo Bandeirante: CED Vargem Bonita. Guará: CEF 08, CEF 04. Escolas Safira Representam o potencial identificado e o início do trabalho de lapidação. Gama: CEF PAB. Santa Maria: CEF 103. Paranoá/Itapoã: CCM CED 01 do Itapoã. Brazlândia: CCM CED 02. São Sebastião: CEF Cerâmica São Paulo, CED São José. Núcleo Bandeirante/Riacho Fundo II: CEF Lobo Guará, CED Agrourbano Ipê (Ensino Médio). Guará: CED 04. A cerimônia foi marcada por ritmos regionais brasileiros, como carimbó e frevo, simbolizando a importância das raízes culturais para uma educação orientada para a formação da cidadania e consciência social Brasilidades e protagonismo estudantil Sob o tema "Brasilidades", o palco do Celebra NaMoral foi tomado por expressões artísticas que conectaram a cultura nacional aos valores éticos. Houve apresentações de ginástica rítmica (CEF 120 de Samambaia), carimbó (CED 416 de Santa Maria e CEF 03 de Planaltina), moda de viola (Sara Proença dos Santos) e a encenação do clássico O Auto da Compadecida (CEF 04 de Taguatinga). O evento também abriu espaço para o Desfile dos Heróis, onde estudantes personificaram virtudes. Personagens como a Guardiã da Aprendizagem, o Incrível Gilson e a Liga da Justiça Escolar (da Escola Classe Kanegae) desfilaram criatividade e consciência, mostrando que heróis reais são aqueles que defendem a verdade, a empatia e o respeito no cotidiano escolar. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Alunos do DF celebram ganho de autonomia após participação em intercâmbio
"Tornamo-nos estrangeiros para conhecer quem somos." A frase do escritor Octavio Paz no livro The Labyrinth of Solitude pode descrever um pouco da experiência inesquecível que 101 estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal vivenciaram nos últimos três meses com o programa de intercâmbio educacional Pontes para o Mundo. Para celebrar a formatura dos alunos que estudaram nos quatro colleges localizados na Inglaterra, 49 estudantes se reuniram na última terça-feira (25), no Rugby College, em uma cerimônia que juntou a delegação brasiliense da Secretaria de Educação (SEEDF) e autoridades das instituições educacionais inglesas. Com direito a beca, diplomas, um tradicional almoço inglês e uma playlist com pagode e outros gêneros brasileiros, os alunos se encontraram no Rugby College, na cidade de Rugby (Inglaterra), para a cerimônia. Ao citar a frase do escritor Octavio Paz em seu discurso, o coordenador do programa, David Nogueira, destacou o orgulho e esperança que sentiu ao conviver com os jovens brasileiros nos últimos meses. Com direito a beca, diplomas, um tradicional almoço inglês e uma playlist com pagode, os alunos celebraram a formatura do Pontes para o Mundo no Rugby College | Foto: Mary Leal/SEEDF "Durante esses três meses do programa, eu visitei todos os colleges e falei pessoalmente com cada um de vocês. E eu quero dizer que vocês me encheram de imenso orgulho e esperança. Orgulho por saber que nossas escolas públicas estão cheias de mentes talentosas e criativas. E esperança porque eu sei que vocês ajudarão a construir e governar um mundo que meus filhos pequenos vão viver”, disse. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, emocionou-se com o discurso do coordenador e complementou: “Essa cerimônia de formatura não é o fim de um capítulo, é o início de muitos outros. Vocês voltam para casa com horizontes mais amplos, confiança renovada e uma mentalidade expandida. Que esta experiência no Reino Unido continue a inspirar vocês a construir pontes entre culturas, ideias e sonhos”. Autonomia e resiliência Entre os aprendizados mais citados pelos estudantes estão a autonomia e a resiliência. Maria Eduarda Araújo, intercambista na Inglaterra, disse que a experiência superou as expectativas: "Eu vivi coisas incríveis. Meu inglês melhorou muito, mas também fiz muitas amizades e conheci pessoas que nunca imaginei". Ela conta que já se achava independente dos pais, mas notou que ganhou resiliência com o intercâmbio. "Eu tinha mais tendência a desistir e hoje vejo que consigo ir até o final. A gente nunca pode deixar se levar pelo medo porque é assim que vivemos coisas incríveis", indicou. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, ficou emocionada ao entregar os diplomas na cerimônia | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Programa Pontes para o Mundo O Pontes para o Mundo é um programa de intercâmbio educacional executado pela SEEDF, que oferece a estudantes da rede pública de ensino do DF a oportunidade de vivência internacional. David Nogueira, coordenador do Pontes para o Mundo, destacou o trabalho dos servidores da Educação para que a primeira edição da iniciativa pudesse acontecer em 2025. “Quando vocês voltarem ao Brasil, olhem bem para os professores, diretores, profissionais da limpeza, merendeiras de suas respectivas escolas, e lembrem-se que milhares de pessoas estão trabalhando diariamente para que vocês tenham oportunidades como essa", disse aos alunos. A primeira edição do programa ocorreu entre setembro e dezembro deste ano, no Reino Unido, onde os alunos selecionados foram direcionados para oito colleges diferentes localizados na Inglaterra, País de Gales e Escócia. A partir do próximo ano, o número de vagas do programa será ampliado. A previsão é de que o Pontes para o Mundo também seja expandido para outros países como Japão, Alemanha e Espanha. Além disso, para transformar a iniciativa em um programa permanente, a SEEDF encaminhará um projeto de lei à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Encontro celebra protagonismo de escolas da rede pública na Educação em Tempo Integral
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) realizou, nos dias 25 e 26, a 2ª Mostra e o 3º Encontro de Educação em Tempo Integral, com foco na inclusão, criatividade e valorização de práticas inovadoras da rede pública. Com o tema “Incluir e Criar: possibilidades da Educação Integral em Tempo Integral”, a programação contou com exibições audiovisuais no Cine Brasília, entrega do Selo Ouro de Compromisso com a Educação Integral, além de debates e formações promovidas por meio de webinário na Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape). Presente no evento, o secretário-executivo substituto da SEEDF, Jean François, destacou que a educação integral contribui para uma formação mais completa dos estudantes e os prepara melhor para o mercado de trabalho. “A educação integral é um mecanismo que oferece uma formação mais ampla para nossas crianças e jovens, preparando-os para o mundo do trabalho”, afirmou. Na 2ª Mostra de Educação Integral em Tempo Integral, oito documentários foram selecionados para apresentação no cinema | Foto: André Amendoeira/SEEDF Inclusão bilíngue Das 36 escolas que enviaram trabalhos, oito foram selecionadas para exibição no cinema. A subsecretária de Educação Inclusiva e Integral (Subin), Vera Lúcia Ribeiro, destacou a participação inédita das escolas bilíngues para surdos. “Somos a única rede que possui escolas bilíngues de surdos em tempo integral. Não se trata apenas de ampliar o tempo, mas de ampliar as oportunidades e o desenvolvimento da criança”, afirmou. Segundo ela, os vídeos apresentados são “documentários vividos pelos estudantes, dentro da realidade da escola”. A diretora de Educação em Tempo Integral da Subin, Érica Soares, destacou a estratégia de divulgação. Os trabalhos enviados comporão uma mostra virtual disponível no site da Secretaria. “Isso facilita a integração entre gestores, que poderão conhecer outras realidades e até adaptar projetos”, explicou. O evento também contou com representantes do Ministério da Educação. O coordenador-geral de Ensino Médio do MEC, José Ricardo Albernás, reforçou a importância das ações do GDF. “O MEC promove uma política nacional de tempo integral há muito tempo. Em 2023, implementamos uma política mais ampla, o Programa Escola em Tempo Integral, que abrange toda a educação básica. Para ele, o tempo integral amplia as oportunidades de desenvolvimento das capacidades dos estudantes.” *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Mel entra na merenda escolar como alternativa saudável ao açúcar em 2026
Os estudantes da rede pública do Distrito Federal terão a inclusão do mel no cardápio da merenda escolar a partir de 2026. A medida, prevista no Edital nº 155 do Contrato de Aquisição de Gêneros Alimentícios da Agricultura Familiar, publicado no Diário Oficial do DF (DODF) desta segunda-feira (24), foi adotada após testes em escolas públicas de Ceilândia, que avaliaram a aceitação e os benefícios nutricionais do produto. “O mel é uma novidade para os nossos alunos. Ele chega para acrescentar mais sabor às frutas, ao iogurte e a outras preparações já oferecidas, além de trazer mais nutrientes para a alimentação escolar. Em muitos casos, também poderá substituir o açúcar, compondo um cardápio mais saudável, equilibrado e nutritivo”, explicou a subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais da SEEDF, Fernanda Mateus. Mel vai compor receitas como substituto do açúcar e auxiliar na imunidade dos estudantes | Foto: André Amendoeira/SEEDF O extrato do contrato prevê a compra exclusiva de 11.412 kg de mel, fornecidos por agricultores e empreendedores de base familiar rural organizados em grupo formal. O produto será utilizado no preparo das refeições servidas aos estudantes das unidades escolares da rede pública e das entidades filantrópicas conveniadas do Distrito Federal, em conformidade com as diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). O alimento será um reforço natural na dieta dos alunos, atuando como fonte de açúcar saudável e enriquecendo preparações já existentes no cardápio. Além do valor nutricional, o mel é reconhecido por suas propriedades imunológicas, que contribuem para fortalecer a saúde e promover hábitos alimentares mais equilibrados. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Ceilândia revela as duas últimas semifinalistas do concurso Sabor de Escola
A disputa entre as merendeiras da rede pública do Distrito Federal no concurso Sabor de Escola movimenta as escolas, revelando receitas cheias de personalidade e mostrando que talento e dedicação também fazem parte da merenda escolar. Na última terça-feira (18), a Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Ceilândia revelou as últimas duas semifinalistas da edição deste ano: Kauana da Silva, da Escola Classe (EC) 13 de Ceilândia, com o prato Jóia Rara, e Marli Pereira, da EC 15 de Ceilândia, com o Brasil no Prato. Cheias de criatividade, as receitas das merendeiras estão cada vez mais surpreendentes. Kauana apresentou o Brasil no Prato feito com picadinho de frango e uma salada composta de brócolis e cenoura, já Marli apresentou o Jóia Rara, composto de peixe ao molho, gratinado com queijo e batata, levado ao forno e complementado com arroz branco e salada tropical. Quando saiu o resultado, as merendeiras pularam de felicidade. Marli, que trabalha como merendeira há 15 anos na escola, destacou: “Já fiz esse prato no colégio e eles gostaram muito! A emoção de estar aqui é surreal, é maravilhoso. Eu imaginava que conseguiria chegar na semifinal, mas não dessa forma. Graças a Deus eu consegui!”. Estudantes da rede pública degustaram as receitas preparadas pelas merendeiras | Fotos: Mary Leal/SEEDF Outra merendeira da EC 15 de Ceilândia é a Maria de Lourdes Silva, com 15 anos de casa. Apaixonada pela profissão, ela tem 67 anos e já está prestes a se aposentar. “Eu preparei um purê de inhame com queijo e coxinha de frango assada, arroz e uma salada tropical. Já é a terceira vez que eu participo. Ainda não ganhei, mas eu gosto mesmo é de estar no meio, fazer novas amizades e conhecer outras receitas das colegas.” Torcida e agradecimento Com a torcida em peso da EC 15 e do Centro de Ensino Médio (CEM) 10 de Ceilândia, a disputa ficou ainda mais animada. Os estudantes Aquiles Araújo, de 17 anos, e Ísis Santos, também de 17 anos, fizeram torcida organizada e até levaram pompons para torcer pela merendeira Francisca, também conhecida como “Tia Fran”. Ísis ressaltou: “A comida da nossa tia é muito gostosa! Eu me sinto em casa comendo a comida da tia Fran. Eu gosto muito do purê de chuchu. Ninguém estava botando fé, mas a gente comeu e não parecia chuchu. Ficou muito bom! O segredo que ela fala é preparar as receitas com amor”. Kauana da Silva, da EC 13 de Ceilândia, apresentou um prato delicioso de picadinho A cerimônia contou com as 27 merendeiras de Ceilândia e foi animada por cantores de sertanejo e pagode. Muito emocionado com essa etapa do concurso, o coordenador da Regional de Ensino de Ceilândia, Vinícius Bürgel, agradeceu imensamente por toda a dedicação dos merendeiros. “Eu quero agradecer a todos vocês que estão na escola. Obrigada por colocarem tanto carinho, tanto amor. Na hora que a criança pega o prato de comida, come e fala: “Obrigada, tia”. Eu acho que você acaba entendendo o motivo de estar ali. Muito obrigada! Vocês foram excepcionais!” *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Parceria garante atendimento educacional a custodiados do DF
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) e a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap-DF) firmaram uma parceria inédita para ampliar o acesso à educação de pessoas em cumprimento de pena e egressas do sistema prisional. A medida foi formalizada com a publicação, na última quinta-feira (13), da Portaria Conjunta nº 31/2025, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), instituindo o Serviço de Atendimento Educacional aos Custodiados e Egressos do Sistema Prisional. O novo serviço prevê que assistentes sociais da SEEDF atuem, em cooperação com a Funap, no encaminhamento e acompanhamento de pessoas dos regimes semiaberto e aberto às escolas públicas que ofertam a Educação de Jovens e Adultos (EJA), além de promover a continuidade dos estudos para quem não concluiu o ensino fundamental ou médio durante o período de reclusão. A titular da Diretoria de Educação de Jovens e Adultos da SEEDF, Lilian Sena, explica que a cooperação entre SEEDF e Funap busca favorecer a reintegração social e reduzir a reincidência criminal. “Oportunizar o retorno à escola é um passo fundamental, porque muitos egressos têm dificuldade de conseguir emprego devido ao preconceito. A educação amplia as chances de inserção no mundo do trabalho e ajuda a romper ciclos de exclusão”, destaca a gestora. A cooperação entre SEEDF e Funap busca favorecer a reintegração social e reduzir a reincidência criminal | Foto: Divulgação/Seape-DF Ela explica que a Secretaria de Educação do DF atende o sistema prisional com a Escola Centro Educacional (CED) 1 de Brasília, mas muitos custodiados precisam mudar de unidade conforme o regime de pena. "Quando passam ao semiaberto ou aberto, muitos perdem o vínculo com a escola. O novo serviço vem justamente para garantir que eles continuem os estudos fora do sistema prisional, em nossas escolas da EJA”, explica. A diretora da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso, Deuselita Martins, destaca que a iniciativa abre novas possibilidades para quem deixa o sistema prisional e busca reconstruir sua trajetória. “Esta parceria com a Secretaria de Educação representa um marco para o DF, pois garante que custodiados e egressos não interrompam seu percurso formativo ao sair das unidades prisionais. Ao assegurar a continuidade dos estudos, ampliamos oportunidades, fortalecemos vínculos sociais e reafirmamos que cada pessoa tem direito a reconstruir sua trajetória com dignidade.” Plano Pena Justa Segundo Lilian Sena, a iniciativa atende também às metas do Plano Pena Justa, elaborado para combater violações de direitos fundamentais no sistema prisional brasileiro. Além do encaminhamento à EJA, o serviço também prevê o acompanhamento educacional e a orientação para cursos técnicos e de qualificação profissional. “Estamos criando um serviço inédito no Brasil, que vai permitir não só encaminhar, mas acompanhar a escolarização dessas pessoas, inclusive com acesso a nossos centros de educação profissional. É um marco para a educação prisional no Distrito Federal e reforça a política de inclusão social da SEEDF”, conclui Lilian. O atendimento será feito no escritório social com orientação personalizada | Foto: Ascom/Funap-DF A parceria entre o Escritório Social do Distrito Federal e a Secretaria de Educação representa um avanço significativo na consolidação de políticas públicas voltadas à inclusão e à cidadania. O novo serviço reforça o papel estratégico da educação como ferramenta de transformação e reinserção social, alinhado às diretrizes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e às metas do Plano Pena Justa, que priorizam ações voltadas à garantia de direitos e à retomada de projetos de vida. Atendimento prático O atendimento direto no Escritório Social permitirá orientação personalizada a quem está em transição entre o cumprimento de pena e o retorno à liberdade. Nesse espaço, os assistentes sociais da SEEDF, em cooperação com a equipe da Funap, farão o encaminhamento às escolas da rede pública que ofertam Educação de Jovens e Adultos (EJA), além de orientar para cursos de qualificação profissional, ampliando as condições de inserção no mundo do trabalho. A coordenadora do Escritório Social, Maldaildes Divina, ressalta que a nova política atende a uma demanda histórica por acolhimento e reinserção efetiva. “No Escritório Social, acompanhamos diariamente os desafios enfrentados por quem busca recomeçar após o cumprimento da pena. A possibilidade de encaminhar e acompanhar esses alunos nas escolas da rede pública é transformadora. Mais do que acesso à educação, estamos oferecendo apoio, acolhimento e novas perspectivas de vida, reafirmando que a reinserção social só é possível quando há políticas públicas integradas". *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Estudantes de Santa Maria participam de preparação especial para o Enem
Pensando em preparar os estudantes da rede pública para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o projeto Se Liga no Enem está promovendo duas semanas de aulões intensivos em Santa Maria. As aulas acontecem no período noturno, no auditório da Escola Técnica de Santa Maria, e são voltadas à revisão dos conteúdos nas semanas que antecedem as provas. A iniciativa, que teve início no Centro Educacional (CED) 310, foi abraçada pela Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Santa Maria e expandida para todos os estudantes da cidade. “Quando a Ana Cláudia veio para ser a coordenadora intermediária da Regional do Ensino Médio, ela apresentou o projeto, e toda a regional abraçou a ideia”, explica a professora Anne Cellos, uma das idealizadoras. O projeto é aberto a toda a comunidade e tem atraído, inclusive, estudantes de outras regiões administrativas, como o Gama. “A gente viu que era importante. Faz total diferença uma preparação focada, voltada para a prova do Enem”, reforça Anne. Estudantes da rede pública revisam conteúdos e tiram dúvidas com professores durante o aulão do Se Liga no Enem | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF Para Débora Santos da Rocha, 17 anos, estudante do 3º ano, a iniciativa é uma forma de democratizar o acesso ao ensino superior. “Com certeza, é muito importante, não é só para revisar. A gente sabe como, por exemplo, o cursinho é muito caro, o acesso é mais difícil. Então, com esses aulões, temos ótimos professores, ótimas explicações, e acaba facilitando muito para quem não tem condições”, avalia a estudante. Débora, que sonha em cursar direito na Universidade de Brasília (UnB), vê a iniciativa como um apoio fundamental. "Eu já fiz o vestibular tradicional, fiz também o exame do Programa de Avaliação Seriada (PAS), e estou fazendo o Enem para ter mais uma chance", destaca. Professores e organizadores do projeto recebem os alunos com kits de material de apoio e lanches O formato dos aulões, testado com sucesso no ano anterior, é dividido em duas etapas: uma semana dedicada às disciplinas de humanas, antes da primeira prova (agendada para o dia 9), e uma semana focada em exatas, antes da segunda prova (dia 16). Além das aulas, os estudantes recebem um kit de apoio. “Tem uma barrinha de cereal, apostila, material, camisa e garrafinha de água para eles levarem. É uma forma da gente apoiar os meninos que estudam, que se dedicam, que estão aí preocupados com o futuro”, detalha Anne. O auditório possui cerca de 200 vagas, mas a organização garante que ninguém ficará de fora. "A gente acha um lugarzinho aqui. Caso lote, a gente bota a cadeira, e ninguém vai ficar sem aula", conclui. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Escola Técnica de Santa Maria celebra futuros profissionais de radiologia
Um misto de orgulho, emoção e senso de responsabilidade marcou a Cerimônia de Entrega do Jaleco dos estudantes do curso técnico em radiologia do Centro de Educação Profissional (CEP) da Escola Técnica de Santa Maria, realizada no sábado (1). O evento, que simboliza o início da jornada prática e o compromisso dos alunos com a saúde, reuniu familiares e professores em uma celebração que destaca o impacto transformador do ensino técnico público no Distrito Federal. A construção da Escola Técnica na região democratizou o acesso à formação profissional, contribuindo para a qualificação de mão de obra essencial tanto para a área da saúde quanto para setores industriais. A instituição desempenha um papel vital na transformação de vidas, oportunizando o ingresso no mercado de trabalho e o fortalecimento da economia regional do Distrito Federal. O curso de radiologia, inclusive, é o mais procurado da unidade. Estudantes do curso técnico de radiologia celebram rito de passagem para a atuação profissional durante cerimônia no sábado (1) | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF A cerimônia proporcionou momentos marcantes. Em um ato simbólico, crianças entregaram o jaleco a suas mães, estudantes do curso, provando que a busca pelo conhecimento não tem idade. O diretor da unidade, Elijaime Nunes, destacou o significado do momento para a comunidade escolar. "Isso é muito importante, um momento simbólico para vocês e para os familiares de vocês. Eu estou muito emocionado hoje. Parabéns a todos, parabéns a todos os familiares. Estamos transformando vidas e famílias. Sabemos que essa escola está fazendo diferença na vida de vocês. É muito lindo ver vocês crescendo e se fortalecendo", declarou. Representando o Conselho Regional de Técnicos em Radiologia (CRTR), o presidente Ubiratan Gonçalves Ferreira, com 25 anos de carreira, saudou os futuros colegas. "Queria dizer que essa primeira emoção que vocês sentem do jaleco não é nada perto do que vocês vão sentir no exercício da profissão. A profissão é linda. Vocês vão ajudar a salvar vidas todos os dias", afirmou. O diretor Elijaime Nunes destacou o papel da escola na transformação de vidas e de famílias da comunidade O sonho de transformar vidas Para a estudante Thaila Teixeira, que recebeu seu jaleco na ocasião, a trajetória na escola técnica tem sido gratificante. "Até agora, a experiência tem sido maravilhosa. Os professores são excelentes, muito capacitados, e o grupo acadêmico oferece toda a estrutura que a gente precisa. Eu me sinto realmente acolhida e amparada durante todo o processo", avaliou. A opção pelo curso veio de um propósito pessoal. "A minha decisão de escolher radiologia veio do meu desejo antigo de entrar na área da saúde. Sempre quis trabalhar ajudando pessoas, e quando surgiu a oportunidade de estudar em uma escola técnica que oferecia esse suporte, não pensei duas vezes. Vim, me apaixonei pelo curso e hoje tenho certeza de que fiz a escolha certa", conta Thaila. Thaila Teixeira vê no curso uma oportunidade de crescimento profissional e pessoal para ela e sua família Ela também ressalta as múltiplas possibilidades que a formação oferece. "A radiologia é uma área muito ampla. Não se limita apenas ao raio-X, existem muitas outras especializações e campos de atuação que a gente pode seguir. É um campo que abre portas, e isso me motiva a continuar me aprimorando", explica. A estudante vê na educação a chave para um novo futuro. "Para mim e para minha família, esse curso representa crescimento, uma chance de construir uma base mais sólida. Eles são a minha maior motivação para continuar. Eu desejo o melhor para mim e para minha família, e acredito que o curso de radiologia tem sido uma grande porta aberta para esse futuro que sonho." *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Água Quente ganha nova creche parceira do GDF
A mais nova região administrativa do Distrito Federal, Água Quente celebrou a abertura de uma nova unidade escolar parceira. A Creche Rouxinol iniciou as atividades no dia 7 de outubro e vem proporcionando muito mais que educação, servindo como um novo núcleo de suporte para as famílias da comunidade. A Creche Rouxinol é um exemplo de instituição educacional parceira, um dos pilares que viabilizam a oferta da educação infantil na rede pública de ensino do Distrito Federal. Para garantir a universalização do atendimento, a estratégia da SEEDF combina a atuação de Instituições Educacionais Públicas (IEP) e Instituições Educacionais Privadas (IEPr) credenciadas no Programa de Benefício Educacional-Social (PBES), o Cartão Creche, e as parcerias. Este modelo de colaboração é formalizado por meio de convênios com entidades filantrópicas, confessionais e sem fins lucrativos, que são fundamentais para ampliar o número de vagas e fortalecer o atendimento direto às comunidades. Essas instituições parceiras atuam tanto em prédios próprios, como é o caso da Creche Rouxinol, quanto nos Centros de Ensino de Primeira Infância (Cepis), garantindo que mais crianças tenham acesso à educação de qualidade desde os primeiros anos de vida. Este modelo de colaboração é formalizado por meio de convênios com entidades filantrópicas, confessionais e sem fins lucrativos, que são fundamentais para ampliar o número de vagas e fortalecer o atendimento direto às comunidades | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília Na quarta-feira (29), a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, visitou a escola para conhecer a realidade e as necessidades da nova creche conveniada. “A creche está linda, os professores são maravilhosos e as crianças estão super bem acolhidas aqui dentro. Eu saio daqui depois de um almoço maravilhoso com a sensação de que nós estamos cuidando de nossas crianças”, destaca a secretária. A unidade atende 155 crianças da região e de localidades próximas, como Santo Antônio. Segundo a diretora da escola, Janice Araújo, o foco inicial tem sido o acolhimento. "Nossas crianças estão começando agora, ainda estamos naquela fase de adaptação e acolhimento dentro da escola", explica. A estrutura física também é um diferencial. "O nosso espaço é muito bom, um espaço livre. Todas as crianças têm liberdade de brincar, de correr, não só na parte fechada, mas também temos a parte do pomar, das mangueiras, que é bem interessante", detalha a diretora. A abertura da creche impacta positivamente a comunidade, ofertando um espaço de confiança e acolhimento para as crianças| Jotta Casttro/SEEDF A diretora ressalta que a creche já conta com forte apoio pedagógico e comunitário. "Temos uma supervisora pedagógica que dá todo um suporte para a coordenação e para os professores. Além disso, temos uma comunidade parceira, disposta a ajudar", afirma Janice. A inauguração contou com a presença de diversas autoridades locais e gestores da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), como a coordenadora Regional do Recanto das Emas, Mariana Ayres que, segundo a diretora, "colocaram-se em prol da parceria". Uma das primeiras solicitações da comunidade, a instalação de uma faixa de pedestre em frente à escola, já está sendo providenciada pela administração regional. "O processo está andando, está bonito", comemora Janice. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Alunos celebram o Dia do Merendeiro Escolar com mensagens de carinho e agradecimento
Nesta quinta-feira (30), é celebrado o Dia do Merendeiro Escolar, data dedicada a valorizar os profissionais que garantem a alimentação diária de milhares de estudantes da rede pública. A cozinheira Rosângela Maria Bezerra é uma das 2.600 profissionais contratadas pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) para atuar nas cozinhas das escolas, onde são servidas, diariamente, mais de 500 mil refeições nutritivas e seguras aos alunos. A merendeira celebrou seus 17 anos de profissão, seguindo o legado da mãe, e o prazer de trabalhar com alimentação escolar. “Minha mãe era cozinheira, e eu segui os passos dela. Cada prato que preparo é uma forma de lembrar dos momentos em que cozinhamos juntas. Tenho muito orgulho de ser merendeira. Se eu tiver outra vida, quero seguir nessa profissão de novo”, contou. O carinho dos cozinheiros das escolas é reconhecido pelos alunos. Victor Eduardo Oliveira, 18 anos, do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Guará, elogiou o trabalho feito com dedicação. “Sempre gostei de cozinhar. Neste ano, fiquei em segundo lugar no MasterChef da escola, foi maravilhoso. Ser merendeiro deve ser muito legal, porque não parece um trabalho, e sim algo que se faz por amor”, disse. Com 17 anos de profissão, a merendeira Rosângela Maria segue o legado da mãe na cozinha | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Bicampeã do MasterChef escolar, Luíza Lima Lélis, 17, falou da importância da alimentação escolar. “É essencial o que eles fazem. Muitas pessoas não têm refeição saudável em casa, e aqui o cardápio é variado e nutritivo”, afirmou a aluna do CEM 01 do Guará. Merendeiro com orgulho Osmar Ribeiro Campos falou sobre sua paixão pela cozinha, iniciada ainda na infância. “Cozinho desde os 12 anos. Cozinhar não é coisa de mulher; é lugar de todo mundo, inclusive dos homens”, afirmou. Sua comida afetiva é o ensopado de acém com batata, cenoura e milho. “Eu me lembro da minha mãe e do tempo em que comecei a cozinhar”, disse. O cozinheiro é um dos 17 participantes do concurso Sabor de Escola, seletiva CRE Guará. Ele preparou um cozido de acém em cubos e estava confiante com o prato. “É simples, mas reflete minha infância. Comida é isso: precisa despertar algo além do sabor e da aparência, um sentimento bom”, concluiu. O chefe Osmar Ribeiro cozinha desde os 12 anos e gosta de pratos que remetem a sua infância Homenagem Os alunos Miguel Fernandes Albuquerque, seis anos, e Nátila Jandira Nunes, seis, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 02 da Estrutural, também deixaram mensagens de carinho para a tia Ivone, cozinheira da escola. “Eu gosto da galinhada que a tia Ivone faz; é a melhor!”, disse Miguel. “A comida da tia é muito gostosa e especial”, lembrou Nátila. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Encontro celebra integração entre leitura e políticas públicas no DF
Bibliotecas que se tornam verdadeiros centros culturais comunitários. Essa é uma das propostas do II Seminário Cultura e Educação: Pensando um DF que lê, cujo início foi na quarta-feira (29), no auditório da Unidade-Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape). O evento reúne educadores, gestores e profissionais da cultura em torno de um objetivo comum: fortalecer o papel das bibliotecas e da leitura na formação cidadã e na construção de uma sociedade mais crítica e participativa. A cerimônia de abertura contou com uma mesa composta por autoridades da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do DF (Sebrae-DF). A subsecretária de Educação Básica, Iêdes Braga, discursou na abertura e destacou a relevância do seminário para o fortalecimento das práticas leitoras nas escolas e bibliotecas do Distrito Federal. “Ao promover o encontro entre cultura e educação, valorizamos o livro como instrumento de transformação social e ampliamos as oportunidades de acesso à leitura para estudantes e comunidades”, afirmou Iêdes. Na abertura, a subsecretária de Educação Básica, Iêdes Braga, destacou a relevância do seminário para fortalecer práticas leitoras nas escolas | Fotos: Mary Leal/SEEDF Três dias de programação integrada O seminário segue até sexta-feira (31) com uma programação diversificada, que inclui mesas-redondas, oficinas, exibição de documentário e feira literária. O evento é o resultado da cooperação entre a SEEDF e a Secec e tem como propósito fortalecer as políticas públicas de leitura, do livro e das bibliotecas no Distrito Federal, estimulando o diálogo entre educadores, bibliotecários, escritores e gestores culturais. O subsecretário de Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), Felipe Ramon, destacou a relevância da parceria. “Pensar um DF que lê é um desafio interdisciplinar. Por isso, estamos muito felizes com essa união de esforços para garantir às próximas gerações pleno acesso ao livro e à leitura”, afirmou. A coordenadora de Educação Empreendedora do Sebrae-DF, Ana Emília Cardoso, ressaltou o papel transformador da leitura na formação dos discentes. “É uma alegria representar o Sebrae neste seminário, ao lado de quem faz da leitura uma ponte entre o conhecimento e o futuro dos nossos estudantes. Cada livro aberto em uma escola pública é uma semente plantada — de curiosidade, de sensibilidade e de sonho”, afirmou. Realizado durante a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca, o encontro reafirma o compromisso das duas pastas com a democratização do acesso ao livro e a valorização das bibliotecas escolares e comunitárias como espaços de aprendizado e integração social. A nova legislação nacional amplia o conceito de biblioteca para firmar-se também como um espaço cultural. A programação contou com a palestra “Diálogos na pesquisa sobre literatura: universidades, escolas e bibliotecas” da professora e pesquisadora Regina Dalcastagnè, da UnB Mesas e oficinas O gerente das Políticas de Leitura, do Livro e das Bibliotecas da SEEDF, Hamilton Cavalcante, destacou que o seminário é um momento para que professores, bibliotecários e estudantes explorem maneiras de dinamizar esses espaços e fortalecer o incentivo à leitura. “Nosso objetivo é justamente esse, transformar a biblioteca no coração da escola e da comunidade, um lugar vivo de encontros, cultura e aprendizado”, afirmou. A programação do seminário foi aberta pela palestra “Diálogos na pesquisa sobre literatura: universidades, escolas e bibliotecas” da professora e pesquisadora Regina Dalcastagnè, da Universidade de Brasília (UnB). Ela enfatizou a importância do diálogo entre diferentes instituições na promoção da leitura. “O seminário é uma oportunidade de construir pontes e pensar ações conjuntas para valorizar as bibliotecas como espaços culturais vivos, atrativos e inclusivos”, afirmou. O segundo dia do evento, também na Eape, foi dedicado a oficinas práticas voltadas a professores, bibliotecários e servidores interessados em desenvolver ações de incentivo à leitura e mediação literária nos espaços escolares e comunitários. O evento tem como objetivo fortalecer o papel das bibliotecas e da leitura na formação cidadã Encerramento com estudantes e feira literária Na sexta-feira (31), as atividades ocorrem em dois palcos culturais de Brasília. Pela manhã, o Cine Brasília recebe estudantes dos 4º e 5º anos para a exibição do documentário Além do Sonho, seguida de debate com os autores e o diretor do filme Quem Construiu Brasília. À tarde, o Teatro Nacional sedia a Feira Literária, que contará com estandes de escritores, clubes de leitura e bibliotecas escolares, encerrando oficialmente o seminário. Em sua segunda edição, o evento consolida-se como uma referência na promoção da leitura e na integração entre cultura e educação. Mais do que um espaço de reflexão, o seminário busca construir estratégias conjuntas para fortalecer a cultura literária do DF, ampliar o acesso aos livros e incentivar a formação de leitores críticos e participativos. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Wrestling do DF conquista medalhas e mostra força da nova geração nos Jogos Escolares
Luta e técnica levaram estudantes-atletas da luta olímpica para o pódio. No wrestling, o Distrito Federal mostrou força ao conquistar medalhas na série prata e bronze, representando o início de uma nova fase de destaque da capital na competição. Realizados em Uberlândia (MG), os Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) 2025 reúnem atletas de todo o país em uma celebração do esporte e da educação. O desempenho foi considerado um avanço importante pelo técnico Rodrigo Diniz Virmor, que falou sobre a dedicação e o potencial dos jovens atletas, com idades entre 12 e 13 anos. “Foi uma competição muito difícil, mas os alunos se superaram. Estamos no começo de um novo trabalho, e esses resultados mostram que estamos no caminho certo. A expectativa é continuar evoluindo e, no próximo ano, buscar medalhas na série ouro”, afirmou o técnico. O estudante cubano Luiz Gilberto Muniz Guerra, de 12 anos, aluno do CEF Lobo Guará (Riacho Fundo II), conquistou a medalha de ouro na série prata | Fotos: Ícaro Henrique/SEEDF Foram vencedores os estudantes Fernanda Gonçalves Valente Carneiro, 14 anos, da escola SEB AZ Brasília, e Francisco Neto, 13, da Católica de Brasília, ambos com medalha de bronze série prata. O estudante cubano Luiz Gilberto Muniz Guerra, de 12 anos, aluno do CEF Lobo Guará (Riacho Fundo II), conquistou a medalha de ouro na série prata. Morando há três anos no Brasil, ele começou nas artes marciais ainda na infância, em Cuba. “Eu comecei na luta com 4 anos, lá no meu país. Agora é treinar muito para garantir o ouro na série ouro no próximo ano”, contou o atleta. Família presente A trajetória dos jovens atletas também é marcada pelo incentivo familiar. O técnico e pai, Roberto Vieira da Silva Júnior, comemorou a conquista do filho, Roberto Vieira da Silva Neto, de 12 anos, aluno do Colégio Vitória Régia (Riacho Fundo – Unidade 5), que garantiu a medalha de ouro na série bronze. O chefe da delegação do Distrito Federal, José Flávio da Silva, e o aluno do Colégio Vitória Régia (Riacho Fundo I), Roberto Vieira da Silva Neto (Robertinho), de 12 anos, que garantiu a medalha de ouro na série bronze “O Robertinho começou a treinar com 2 anos e 7 meses, no judô. Com três anos e meio já estava no jiu-jitsu. Sempre procurei fazer um trabalho forte de quedas com ele, e o professor Neto propôs levá-lo para os Jogos Escolares lá em Brasília”, relatou. A dona de casa Irani Silva do Nascimento também acompanhou com orgulho a estreia do filho, Pedro Henrique do Nascimento Vitorino, nos Jogos Escolares. Ela contou que o esporte entrou na vida do menino aos nove anos, quando ele recebeu orientação médica para praticar atividades físicas. Depois de experimentar futebol e tênis, Pedro se encontrou nas artes marciais, começando pelo judô e, mais tarde, chegando ao wrestling, onde destacou-se como um jovem atleta promissor. “Está sendo uma experiência incrível acompanhar meu filho e toda a equipe em uma competição nacional. O esporte transformou a vida dele e abriu novas oportunidades. É muito gratificante ver o esforço dele sendo reconhecido”, afirmou Irani. Presentes pela segunda vez na competição, Angelina Dias da Silva (mãe), Ronaldo da Costa David (pai) e Carlos Eduardo Costigan Dias David (irmão), acompanharam cada luta de Ana Luiza Habilidades na luta e na arte A estudante Ana Luiza Costigan, 13 anos, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 do Paranoá, também representou o DF na série bronze. Apesar de não ter conquistado medalha, ela mostrou que seu talento vai muito além da luta olímpica. “Faço muita coisa legal desde pequena. Cresci fazendo esporte desde os 5 anos de idade, e atualmente faço ginástica rítmica, karatê, wrestling, balé, danças urbanas e hip hop”, contou Ana Luiza. A atleta ressaltou ainda a importância do apoio familiar em sua trajetória esportiva. Presentes pela segunda vez na competição, Angelina Dias da Silva (mãe), Ronaldo da Costa David (pai) e Carlos Eduardo Costigan Dias David, e o irmão de 15 anos, acompanharam cada luta de perto. “A minha família sempre me apoia muito. Eles estão comigo em todas as competições e me incentivam a continuar. Fico muito feliz de tê-lo por perto, porque isso me dá mais força para lutar e fazer o que eu amo”, disse a estudante. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Unidade recém-inaugurada de ensino técnico no Gama atende alunos no contraturno
O ensino técnico tem se consolidado como uma ponte entre a escola e o mundo do trabalho para os estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal. Na última segunda-feira (20), esses alunos ganharam mais um local para ampliar essa rede de oportunidades, oferecendo formação de qualidade em diversas áreas. No Gama, o Senac-DF inaugurou oficialmente o Centro de Educação Profissional Joaquim Loiola, que agora conta com sede própria. A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), parceira do Senac-DF, esteve presente na inauguração, que contou com a presença de autoridades, parceiros e da comunidade escolar. Durante a cerimônia, o diretor regional do Senac-DF, Vitor Corrêa, destacou a união entre o Senac e a Secretaria de Educação do DF. “Um dos programas mais importantes é o de técnico no ensino médio, em parceria com o Governo do Distrito Federal e a Câmara Legislativa do DF. Hoje, o Senac tem quatro mil alunos da rede pública de ensino participando desses cursos no contraturno escolar. Com o ensino técnico, o estudante já sai formado”, destacou. A nova unidade do Senac Gama, o Centro de Educação Profissional Joaquim Loiola, foi inaugurada com sede própria | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, por sua vez, indicou que a expectativa é de ampliar as vagas disponibilizadas pela parceria. “Em breve, teremos dez mil vagas, porque acreditamos na nossa parceria", disse. A gestora aproveitou o momento para homenagear o adolescente Isaac Augusto de Brito Vilhena de Moraes, estudante de 16 anos, vítima do crime de latrocínio na quadra 112 Sul. "Em nome do Isaac, nós precisamos cuidar dos nossos adolescentes. Precisamos cuidar da nossa juventude”, ressaltou. A secretária participou do evento ao lado de outras autoridades como o secretário-executivo da SEEDF, Isaias Aparecido; o secretário de Governo do DF, José Humberto Pires de Araújo; o presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire; o coordenador regional de ensino do Gama, Dalvani Zimmermann; e o coordenador regional de ensino de Santa Maria, Claudiney Formiga Cabral. Cursos atrativos Com sede própria de 1.775 m², dez salas de aula, laboratórios de moda e costura, tecnologia da informação, saúde e beleza, a nova unidade possui cinco pavimentos funcionando a partir de agora, inclusive com matrículas sendo realizadas na própria data de inauguração. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, e o secretário de Governo do DF, José Humberto Pires de Araújo, participaram da inauguração do espaço O coordenador regional de ensino do Gama, Dalvani Zimmermann, agradeceu pela nova unidade. “A SEEDF é uma parceira muito ativa do Senac aqui do Gama. Nós estamos em andamento com vários cursos técnicos geridos pelo Senac. Tenho certeza de que essa oferta educacional em prol da comunidade do Gama será sensacional”. O coordenador regional de ensino de Santa Maria, Claudiney Cabral, destacou a relevância das opções de cursos até mesmo para pessoas idosas. “Nós temos muitas pessoas na educação profissional e técnica voltando a estudar para qualificar-se ou para simplesmente sair de casa, fazer algo a mais. É importante que seja um curso atraente”. Qualificação profissional Esse é o caso da estudante Maria do Socorro da Silva, de 45 anos. Natural do Piauí, ela está fazendo o curso de modelagem, etapa posterior ao curso de corte e costura, o qual ela já concluiu. Quando viu a oportunidade de investir nessa qualificação de forma gratuita, ela resolveu aventurar-se. As estudantes do curso de modelagem Maria Helena Galvão, Rosileide Gonçalves e Maria do Socorro da Silva prestigiaram a inauguração da nova unidade “Como eu fiz o curso de corte e costura, precisava aprender a estar modelando melhor as peças. Para isso, é preciso que a gente tenha mais conhecimento. Estou buscando a oportunidade de enriquecer um pouco mais meu currículo”. Uma das novidades da unidade é o curso de técnico em enfermagem, que tem o primeiro laboratório de saúde fora do Plano Piloto. O Centro de Educação Profissional Joaquim Loiola tem a previsão de abrigar 3.200 matrículas, oferecendo aulas nos três turnos, de segunda a sexta. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Vacinação antirrábica terá mais de 100 postos neste sábado (18)
A campanha de vacinação antirrábica de cães e gatos deste ano chega às áreas urbanas do Distrito Federal neste sábado (18). Cerca de 115 postos de vacinação estarão preparados ao longo do dia, entre 9h e 17h, para a oferta do imunizante. A expectativa é vacinar mais de 50 mil cães e gatos. Ao longo de outubro, devem ser imunizados cerca de 160 mil animais — o que corresponde a 40% da meta anual de vacinação. Cerca de 350 profissionais estarão envolvidos, entre integrantes das equipes de Vigilância Ambiental de Zoonoses e estudantes de medicina veterinária voluntários. Este é um período estratégico para as ações de Vigilância Ambiental em Saúde, conforme explica a integrante da área técnica da campanha, Marcelle de Oliveira. "Exige um extenso e detalhado planejamento relacionado a insumos, logística e recursos humanos", detalha a médica veterinária. A vacina é gratuita e destinada a cães e gatos saudáveis a partir dos três meses de idade, incluindo fêmeas gestantes ou em fase de amamentação | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Campanha antirrábica Mais de 14 mil animais foram vacinados em áreas rurais no último sábado (11), na primeira data da campanha. No próximo fim de semana (25), postos de vacinação serão instalados em espaços urbanos não contemplados neste sábado (18). Para finalizar, em novembro (1º), as equipes avançam por novas zonas rurais, com o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), quando se espera ultrapassar o resultado obtido no primeiro dia. A raiva possui alto índice de fatalidade, quase 100% dos casos evoluem para óbito uma vez que os sintomas aparecem. Assim, a vacinação é uma estratégia vital para proteger tanto os animais de companhia quanto a população. Quase 115 postos de vacinação estarão preparados ao longo deste sábado (18), entre 9h e 17h, para a oferta do imunizante em áreas urbanas Proteção A vacina é gratuita e destinada a cães e gatos saudáveis a partir dos três meses de idade, incluindo fêmeas gestantes ou em fase de amamentação. Para garantir a segurança durante o procedimento, é recomendado levar os pets com coleira, focinheira ou caixa de transporte, conforme o porte. Os tutores precisam ter mais de 18 anos de idade e apresentarem documento de identificação. Confira os locais com postos de vacinação antirrábica para cães e gatos deste sábado (18). *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Cine Brasília recebe estreia do Festival NaMoral de Curtas
O tapete vermelho foi estendido para os estudantes da rede pública do Distrito Federal. Na manhã desta quarta-feira (8), o Cine Brasília recebeu o Festival NaMoral de Curtas-metragens: Ética em Cena, Integridade e Transformação em Ação, uma verdadeira celebração da juventude, da arte e da educação. O evento reuniu mais de 500 alunos e professores para assistir à exibição dos 11 curtas finalistas, produzidos ao longo do ano letivo. Para a coordenadora-geral do programa NaMoral na Secretaria de Educação do DF (SEEDF), Graça de Paula, o dia foi de festa e conquista coletiva. “Hoje é o nosso Oscar. As vivências e práticas do programa estão aqui, na tela, transformadas pela sétima arte”, comemorou. Segundo Graça, ver os estudantes ocupando a maior sala de cinema da capital é simbólico: “Trazer os alunos para o Cine Brasília é permitir que o cidadão ocupe seus espaços, e isso é o que o NaMoral traz, um exercício de cidadania”. A première também marcou um momento especial para a promotora de Justiça Luciana Asper, idealizadora do programa NaMoral. Ela destacou a força da comunicação e da produção audiovisual como ferramentas de transformação social. “O que esses jovens fizeram é um manejo das suas habilidades. Eles aprenderam a trabalhar juntos, desenvolveram os roteiros e toda a arte dos filmes, um aprendizado que vai muito além da sala de aula”, explicou. A promotora de Justiça Luciana Asper, idealizadora do programa NaMoral, destacou a força audiovisual na transformação social | Fotos: Mary Leal/SEEDF Premiação e celebração de talentos O clima no Cine Brasília foi de pura emoção. A cada exibição, aplausos tomavam conta da sala e a vibração dos estudantes mostrava o orgulho de ver suas histórias projetadas na telona. Ao final, o momento mais esperado: o anúncio dos vencedores e a entrega dos prêmios, certificados e troféus. O grande vencedor do Júri Oficial do festival foi o curta Empatia, do Centro Educacional (CED) Jardins Mangueiral. Em 2º lugar, ficou o filme É NaMoral, do CED 08 do Gama. E o 3º lugar foi para A decisão é sua, do CED Agrourbano Ipê. No total, o festival distribuiu R$ 80 mil em produtos eletrônicos, doados pela Receita Federal. Todas as escolas premiadas receberam um notebook, e cada professor orientador dos curtas vencedores ganhou um tablet, em reconhecimento ao trabalho de mediação e incentivo ao protagonismo estudantil. Já os alunos participantes foram premiados com tablets e smartphones. Júri Popular A manhã ainda teve espaço para o reconhecimento do Júri Popular, quando o ganhador do prêmio de melhor filme foi o curta A Fome no Brasil, do CED 08 do Gama. O roteirista, Pedro Martins, de 17 anos, contou sua inspiração. “O que me motivou a escrever o roteiro foi perceber o desperdício de merenda dentro da escola. Daí ampliamos o tema para mostrar como a fome afeta todo o país, e o que cada um de nós pode fazer para mudar esse cenário”, destacou o estudante. O título de melhor ator ficou com Arthur Mota, de 17 anos, aluno da 2ª série do Centro de Ensino Médio Integrado (CEMI) do Gama Também pelo júri popular, o título de melhor ator ficou com Arthur Mota, de 17 anos, aluno da 2ª série do Centro de Ensino Médio Integrado (CEMI) do Gama, que conquistou o público e o júri com sua atuação marcante no curta Nicolas, o nosso herói. Ele recebeu como prêmio um smartphone, encerrando o evento sob aplausos e flashes dignos de uma grande estreia. Arthur destacou o significado afetivo e humano da produção. “Foi uma honra participar desse curta, um dos momentos mais felizes da minha vida escolar. O filme fala sobre inclusão e amizade verdadeira, e me ensinou que todos nós precisamos olhar uns para os outros com mais amor e compaixão. Ajudar e ser ajudado é o que nos torna pessoas melhores”, contou Arthur, visivelmente emocionado. Cinema, ética e protagonismo juvenil Mais do que um festival de curtas, o NaMoral é uma aula de cidadania viva. Ao unir educação, arte e integridade, o projeto mostra que a escola pública é um espaço fértil para o protagonismo juvenil e para a formação de cidadãos conscientes e criativos. O Festival NaMoral mostra que a escola pública é um espaço fértil para o protagonismo juvenil e para a formação de cidadãos conscientes O diretor do CEMI do Gama, Lafaiete Formiga, destacou o papel do Festival NaMoral como ferramenta de formação cidadã e valorização do protagonismo juvenil. “Nós fomos a primeira escola de ensino médio a ingressar no projeto NaMoral, e já participamos há mais de três anos. É um trabalho de suma importância, em que os alunos aprendem sobre cidadania, respeito e inclusão”, afirmou o diretor. A professora de filosofia do CEMI do Gama, Rozana Vieira, contou que a produção audiovisual já faz parte da rotina pedagógica da escola e que o NaMoral veio para somar. “Na escola, os alunos já produzem curtas dentro do projeto Afrobrasilidades, que aborda temas como cultura negra, valores e inclusão. É um processo leve, mas muito potente, porque eles se sentem protagonistas de verdade”, explicou a professora. No maior cinema de Brasília, os estudantes da rede pública de ensino provaram que a ética também pode ser contada em imagem, som e emoção, e que o futuro tem roteiro e direção assinados pela juventude. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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São Sebastião define vencedores da seletiva regional do Sabor de Escola
A final da seletiva regional do Sabor de Escola de São Sebastião foi realizada nesta quarta-feira (8), no Centro de Ensino Médio (CED) Jardim Mangueiral. A disputa avaliou seis pratos e definiu os dois representantes da regional para a semifinal do concurso, que valoriza o trabalho das merendeiras e dos merendeiros da rede pública de ensino do Distrito Federal. Os pratos vencedores foram a lasanha de berinjela, preparada por Katiane de Jesus, da Escola Classe (EC) Vila Nova, e o filé de tilápia grelhado ao molho de moqueca com arroz ao leite de coco e parrilla de legumes, de Joedson dos Santos, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) São Paulo. A avaliação considerou critérios como qualidade nutricional, criatividade e adequação ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). A disputa em São Sebastião avaliou seis pratos e definiu dois representantes da Regional para a semifinal do concurso | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Ambos os vencedores nunca tinham participado das outras edições da competição. A cozinheira Katiane de Jesus contou como surgiu a ideia do prato. "O prato de lasanha de berinjela veio porque é uma época que está vindo bastante berinjela para as escolas e a berinjela não é muito aceita. E daí surgiu essa ideia de fazer essa lasanha diferenciada", explica. Para ela, participar pela primeira vez como competidora foi especial. "Já participei das outras edições do concurso, mas só ajudando. E dessa vez me veio a vontade de participar e essa ideia surgiu assim. Foi uma explosão de felicidade e alegria quando soube do resultado", disse. O merendeiro Joedson dos Santos também celebrou a conquista. "Estou muito feliz e agradeço a todos os meus companheiros que me incentivaram para me inscrever, pois eu ainda não havia participado das edições anteriores." Juradas especiais Fernanda Ferraz Rocha, 14 anos, estudante do 9º ano, destacou o reconhecimento ao trabalho dos profissionais da cozinha. “A competição evidencia o empenho dos cozinheiros. Eles preparam tudo com atenção, e essa dedicação é reconhecida pela escola, por nós alunos”. As alunas Fernanda Rocha e Rebeca Nascimento destacam a qualidade da alimentação na escola A subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais da SEEDF, Fernanda Mateus, ressaltou o alto nível das preparações. “Os pratos surpreendem pelo sabor, estética e criatividade, mostrando a importância da alimentação escolar e o valor do trabalho dos merendeiros”, destacou. A nutricionista Jaiane Cruz dos Santos reforçou que a competição também incentiva boas práticas nas escolas. “Avaliamos a organização, higiene, sustentabilidade e o aproveitamento integral dos alimentos. As merendeiras inovam nas preparações, e os estudantes aprovam”, explicou. Os dois vencedores representarão São Sebastião na semifinal, prevista para acontecer entre 24 e 27 de novembro, com 28 participantes, dois por Coordenação Regional de Ensino. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Atletas do DF participam da cerimônia de abertura dos Jogos Escolares Brasileiros
O primeiro dia de competições dos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) 2025 começou com tudo, mas o torneio nacional para atletas sub-14 mais conhecido do país não é feito só de pressão e esforço físico na busca pelo pódio, mas também de diversão. Músicas, apresentações, shows e muita alegria marcaram a cerimônia de abertura, celebrada nesta terça-feira (7), que inicia oficialmente os jogos realizados em Uberlândia (MG). O evento, sediado na Arena Sabiazinho, no coração da cidade, contou com a presença de milhares de estudantes-atletas, assim como de técnicos e dirigentes das delegações dos 26 estados e do Distrito Federal (DF). Considerado um dos principais espaços esportivos do país, o local é conhecido por sua multifuncionalidade, podendo receber jogos de diversas modalidades, além da capacidade para mais de seis mil pessoas nas arquibancadas. A noite começou com os estudantes recebendo entusiasmadamente o JacaJEBs, a mascote oficial da competição. O evento também contou com a presença de um robô gigante, da apresentação do grupo de torcida organizada Cheerleaders Sexy Lions, do time de Ginástica Artística da Fundação Uberlandense do Turismo, Esporte e Lazer (Futel), assim como da dança do Praia Clube C&A Dança e Grupo Jovem. Os estudantes participaram do Desfile das Bandeiras na abertura dos JEBs | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF DF marca presença O ponto alto da cerimônia foi o protagonismo de três estudantes da rede de ensino do DF. Henzo Brigatto, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 11 do Gama, que compete na modalidade vôlei de praia, e Giovanna Victória, do Colégio Seriös, atleta de vôlei, tiveram a oportunidade de representar a capital ao desfilarem com a bandeira e a placa com nome do DF. Para Henzo, estar no JEBs é uma experiência única. "O sentimento ao levantar a placa na frente de todos os atletas foi de muito orgulho por representar cada um deles e cada modalidade", disse. Enquanto os colegas representaram a capital federal no desfile, a mesatenista Rafaela Menezes, do Colégio WGS, pôde iluminar o evento ao carregar a tocha. “Foi um sentimento muito bom estar representando o DF, minha escola, no meio de tanta gente. E ver todo mundo feliz, animado, é um sentimento incrível”, disse. Quando perguntada sobre como foi carregar a icônica tocha, a atleta respondeu: “É um pouquinho mais pesada do que eu achei que era”. A estudante Rafaela Menezes, do Colégio WGS, carregou a tocha na cerimônia Início dos jogos O dia foi marcado, também, pelo início das competições em seis modalidades. Na natação, os atletas do DF conquistaram medalha de bronze na categoria 100m costas feminino e bronze no revezamento 4x50m masculino. Já o vôlei de praia destacou-se com os times masculino e feminino, que garantiram vitórias sobre seus respectivos rivais, Bahia e Goiás. As competições continuam até o dia 28 de outubro em Uberlândia (MG). *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Festival Recreativo Especial de Ceilândia chega à 20ª edição celebrando a inclusão
A manhã dessa terça-feira (7) marcou o início do 20º Festival Recreativo Especial de Ceilândia (Frec), um dos eventos mais tradicionais da rede pública de ensino do Distrito Federal. Realizado no Sesc Ceilândia Norte, o encontro reuniu centenas de estudantes com deficiência, professores e familiares em uma grande celebração de esporte, cultura e lazer. Organizado pelo Centro de Ensino Especial (CEE) 02 de Ceilândia, o festival nasceu de uma iniciativa dos próprios educadores da unidade e, ao longo dos anos, passou a envolver outras escolas e instituições da região. Em 2025, o Frec completou 20 edições, reunindo também o CEE 01 de Ceilândia, o CEE 01 de Samambaia, o CEE 01 do Guará, o Centro Educacional 07 de Ceilândia, o Centro Educacional (CED) 16 de Ceilândia, o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 04 de Ceilândia e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais e Deficientes de Taguatinga e Ceilândia (APAED), conveniada à Secretaria de Educação. Oito escolas e mais de dois mil alunos participaram da abertura do 20º Festival Recreativo Especial de Ceilândia (Frec) | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF O diretor do CEE 02 de Ceilândia, Itamar Assenço, destacou a importância da união entre as escolas para promover um evento pensado especialmente para os estudantes da educação especial. “Hoje, nós temos oito escolas trabalhando juntas em prol dos nossos estudantes para oferecer uma atividade cultural e esportiva bacana, um momento único que eles esperam o ano inteiro”, comemorou. A subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), Vera Barros, elogiou a trajetória e o impacto do Frec na rede pública. “O Frec é uma ação pedagógica que traduz, na prática, o que a educação inclusiva representa: respeito, convivência e oportunidades para todos. É emocionante ver o envolvimento das escolas e o brilho nos olhos dos alunos participando desse momento tão significativo”, afirmou Vera. Quatro dias de integração O festival seguirá até sexta-feira (10), com uma programação variada. As atividades de quarta e quinta-feira (8 e 9) ocorrerão no CEE 02 de Ceilândia, e a culminância do evento será realizada no novo Parque Urbano do Setor O, em Ceilândia, com um grande piquenique de confraternização entre estudantes, famílias e servidores. “A gente pensou nesse evento buscando acomodar nossos estudantes, porque não havia atividades adaptadas para eles. Então, criamos o Frec a partir de uma parceria entre o CEE 1 e o CEE 2 de Ceilândia, e, com o tempo, outras escolas foram se juntando. Hoje, vemos a inclusão acontecendo de verdade”, ressaltou o diretor Itamar. A abertura contou com apresentações culturais, atividades esportivas adaptadas e oficinas lúdicas Com a ampliação das atividades e o engajamento crescente das unidades participantes, o evento deste ano alcançou números expressivos. “Se a gente falar de forma direta, temos algo em torno de dois mil estudantes participando. É uma alegria muito grande ver o quanto o Frec cresceu e continua proporcionando momentos de convivência, aprendizado e inclusão para todos”, concluiu Itamar. Educação especial em destaque A diretora do Centro de Ensino Especial (CEE) 01 de Samambaia, Magna Costa, ressaltou a importância de eventos como o Frec para fortalecer a autoestima e como oportunidade para mostrar o potencial de cada um. Magna destacou a preparação da escola para a apresentação cultural, inspirada na riqueza da Amazônia. “A nossa escola está trazendo a história do Boi-Bumbá de Parintins, com elementos da cultura brasileira, como a onça-pintada e os personagens tradicionais da festa”, comentou. Com entusiasmo, a diretora explicou que todos os estudantes participam das atividades, independentemente de deficiências ou transtornos. “Temos alunos com Transtorno do Espectro Autista, deficiências múltiplas e deficiência intelectual, e todos estão envolvidos. Alguns saem da coreografia, correm, expressam-se de formas diferentes — e é isso que a gente mais gosta, porque é o jeitinho deles. E nós amamos trabalhar assim”, completou. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Com ouro no vôlei, DF se despede dos Jogos da Juventude com 24 medalhas
Na última semana, os estudantes-atletas do Distrito Federal se despediram dos Jogos da Juventude 2025. Na quinta-feira (25), a equipe masculina de vôlei entrou em quadra para garantir a última das 24 medalhas conquistadas nesta edição dos Jogos. E o encerramento não poderia ter sido melhor. A medalha de ouro coroou o ótimo desempenho da delegação do DF nos Jogos, que garantiu o 8º lugar geral na competição. Ao todo, foram sete ouros, sete pratas e 10 bronzes. Ao comando do técnico e professor do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Metropolitana, Adiel Carvalho, o time enfrentou a delegação do Pará na final da segunda divisão do vôlei masculino. Com mais de 30 anos trabalhando com esporte, o docente, que também dá aula no Centro de Iniciação Desportiva (CID) do Núcleo Bandeirante, contou um pouco da sua estratégia para essa edição dos Jogos. Time de vôlei masculino representou bem o DF e conquistou a medalha de ouro, da segunda divisão | Fotos: Victor Bandeira/SEEDF “Este ano eu optei por trazer um time mais novo, então muitos atletas desse time ainda podem jogar ano que vem. Eu estou muito feliz pelo resultado, é um grupo disciplinado, determinado, eu só tenho a elogiar os meninos”, celebrou. Um dos craques da partida da final, Derrick Phillippe Alves, de 17 anos, estudante do Colégio Rogacionista, se despediu dos Jogos da Juventude. “Foi muito bom participar dessa edição, é meu segundo ano já e dessa vez foi muito bom chegar até a final. O time estava muito unido, todo mundo junto”. Agora treinando em um time de destaque na capital, o rapaz reforça: “o esporte abre portas”. O atleta, Derrick Phillippe, se destacou nas partidas de vôlei nos Jogos da Juventude A final Com sete ouros, sete pratas e 10 bronzes, a delegação do DF garantiu o 8º lugar geral na competição Com uma disputa difícil e acirrada, o DF venceu o Pará por 2x1 (sets). Uma das vantagens de jogar em casa é a presença da torcida e dos familiares. O capitão e levantador do time, Henrique Ramalho, de 16 anos, do Colégio Único, destaca o valor desse momento. “Foi uma experiência maravilhosa participar dos Jogos da Juventude e jogar em casa é sempre muito bom, principalmente com o melhor resultado possível”. Ele ainda ressaltou a importância da união dentro da equipe. “A gente já se conhece muito, então a nossa união, o fato de todo mundo ser amigo nos ajudou muito a chegar até a final. No voleibol é onde eu me divirto, onde eu estou em paz comigo mesmo”. Medalhas Ouro Josué Natividade – 800m atletismo Gabriela Souza – marcha atlética Pedro Henrique Moreira – 400 m medley na natação Luiza Langone – tiro com arco José Luís Pereira – individual geral na ginástica artística José Luís Pereira – cavalo na ginástica artística José Luís Pereira – barra na ginástica artística Ouros Fora do ranking Voleibol – equipe masculina (2ª divisão) Futsal – equipe masculina (3ª divisão) Prata Josué Natividade – 3.000 m atletismo Henrique Alencar – 800 m atletismo Pedro Henrique Moreira – 200 m medley na natação Gustavo Teles – taekwondo José Luís Pereira – solo na ginástica artística José Luís Pereira – paralelas na ginástica artística Maria Eduarda Borges - águas abertas Bronze Samuel Costa – marcha atlética Pedro Henrique Moreira – 200 m borboleta na natação Letícia Cabral – esgrima Rafaela Gramajo – taekwondo Luiz Augusto Coelho – judô Maria Luiza Rangel – judô Taekwondo masculino José Luís Pereira – argolas na ginástica artística Clara Ruppin - ginástica rítmica Basquete – equipe masculina *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Primeiras semifinalistas do Sabor de Escola são escolhidas em seletiva da CRE do Plano Piloto
As primeiras semifinalistas do Sabor de Escola 2025, concurso gastronômico da rede pública de ensino do Distrito Federal, foram selecionadas nesta quarta-feira (24) na primeira seletiva da competição realizada na Escola de Sabores, na 907 Sul. Iniciada na terça-feira (23), a disputa das merendeiras das escolas da Coordenação Regional de Ensino (CRE) Plano Piloto reuniu 22 participantes em dois dias. Uma das vencedoras da etapa regional do concurso, Geiciane Pinto da Silva conta que a inspiração para o seu prato veio de sua família. A cozinheira conta que a composição da sua receita une o arroz com brócolis do pai com o frango da avó. “Eu perdi a minha avó e o meu pai em 2019. Então, hoje eu queria trazer um pouco do gostinho da comida deles para as crianças, uma homenagem para eles. Trazer o sabor da minha infância”, relembrou. Embora tenha enfrentado desafios que a impediram de ter participado do concurso anteriormente, hoje celebra uma vitória que a coloca mais próxima da disputa final. Além do prêmio, a maior realização para Geiciane está no dia a dia, quando leva alegria para as crianças através da cozinha onde trabalha, na Escola Classe (EC) 05 do Cruzeiro. “São pratos que a gente serve na nossa escola feitos com muito amor. Eu vou de hoje até o último dia do concurso, se eu conseguir passar, continuar fazendo tudo com muito amor”, planejou. A merendeira semifinalista Geiciane Pinto da Silva inspirou-se na família para escolher uma receita para o Sabor de Escola | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF A outra semifinalista, Jeane Carla Nogueira Barbosa dos Santos, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 03 de Brasília, avançou para a próxima etapa com seu peixe ao molho de abacaxi e hortelã. “Eu não estou aguentando essa emoção de verdade. Eu não esperava ganhar. Agora é mais responsabilidade para ir até a final, e eu vou chegar lá em nome de Jesus” desabafou, emocionada, sobre a conquista da vaga. Avaliação criteriosa A subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais da SEEDF, Fernanda Matheus Melo, destaca os avanços importantes na forma de avaliação na edição deste ano. “O corpo de jurados foi estruturado para permanecer o mesmo durante toda a seletiva da Regional, garantindo uniformidade nos critérios. Cada avaliador tem um olhar específico: os nutricionistas analisam o valor nutricional, a segurança alimentar e a sustentabilidade; o chef observa criatividade, apresentação e uso de cores; e os estudantes se concentram no sabor e no paladar”. A comissão julgadora contou com a participação de dois nutricionistas — Juliene Moura, gerente da Gerência de Supervisão Técnica e Educação Alimentar e Nutricional da SEEDF, e Carolina Duarte, da Gerência de Alimentação Escolar —, além dos estudantes do CEMI do Cruzeiro, Victor Hugo Pinto, 17 anos, e Arthur Henrique Vaz, 16 anos, e do experiente chef William Masanori Nishimoto. A edição deste ano trouxe avanços importantes na forma de avaliação dos pratos “O concurso reforça o papel educativo da merenda, porque não se trata apenas de fornecer insumos de qualidade, mas de transformar esse alimento em algo saboroso e atrativo para os estudantes. Também estimula a criatividade da merendeira, que pode criar receitas novas ou fornecer uma aqui que ela já faz na escola dela. Se a receita for bem-sucedida e se virmos que está bem legal, conseguimos expandir para a rede inteira”, ressalta Juliene. Só no Plano Piloto, são mais de 40 mil refeições por mês, e em toda a capital federal, a SEEDF ultrapassa a marca de 500 mil refeições servidas diariamente. Oportunidade Fernanda também ressaltou a oportunidade de formação técnica voltada aos profissionais da alimentação escolar. “Todos os inscritos no concurso terão prioridade para participar do curso de gastronomia na Escola de Sabores, que começa no primeiro semestre de 2026. Serão 120 vagas para merendeiros, com duração de dois semestres, e a possibilidade de conquistar uma certificação técnica reconhecida”, indicou. A nutricionista da SEEDF, Juliene Moura, ressalta que a rede pública do DF é referência internacional em alimentação escolar Participantes da manhã Na manhã do segundo dia de seletiva da CRE do Plano Piloto, participaram: - Edna Conceição da Silva Cordeiro (EC 102 Sul): peixe ao molho, arroz com purê de batata, suco de abacaxi e salada de alface com abacaxi - Edna Pereira da Silva (CEE DV): galinhada cremosa - Maria Francisca Gonçalo de Moura (EC 204 Sul): lombo suíno ao molho especial, batata-doce assada e arroz branco - Onezinda Ferreira Passos (CEI 01 Norte): isca de patinho saboroso - Tatiane Rosa da Silva Andrade (EC 04 Cruzeiro): peixe ao abacaxi Participantes da tarde Na tarde do segundo dia de seletiva da CRE do Plano Piloto, participaram: - Ana Paula Martins (EC 314 Sul): batata recheada - Geiciane Pinto da Silva (EC 05 Cruzeiro): tulipinha à brasileira - Sieyre Kallita de Azevedo Ordones Alves (EC 06 Cruzeiro): moqueca tropical acompanhada de farofa de sementes de abóbora - Maria do Socorro Ferreira dos Santos (Cemi Cruzeiro): purê de Inhame *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Cartão Creche dobra número de atendidos em quatro anos e chega a 10 mil crianças beneficiadas
De segunda a sexta, Patrícia Lemos, moradora de Ceilândia Norte, leva o filho Joaquim, de 4 anos, a uma creche credenciada junto ao Governo do Distrito Federal (GDF) perto de casa às 7h30. Às 16h, ele volta descansado e cheio de histórias para contar. Durante o período na creche, Joaquim faz cinco refeições, toma banho, dorme e brinca com os coleguinhas. Desde novembro de 2024, essa rotina só é possível graças ao Cartão Creche. “Eu fiquei sabendo do Cartão Creche por meio do site do GDF e corri atrás para ser contemplada. No mesmo dia, consegui a vaga. Foi muito bom porque agora eu consigo trabalhar e cuidar da casa. Aqui tem nutricionistas, professores e ele aprende muito. Eu vejo que o Joaquim está mais esperto, alegre, extrovertido e interage bem com as outras crianças”, conta a mãe. Programa em expansão A história de Patrícia faz parte de uma transformação que vem crescendo em todo o Distrito Federal. O programa praticamente dobrou o número de atendidos em quatro anos: passou de 5.174, em 2021, para 9.862 em agosto deste ano. No total, 33.718 crianças já foram contempladas desde o início da iniciativa. Patrícia Lemos, moradora de Ceilândia Norte, com o filho Joaquim, de 4 anos: durante o período na creche, o garoto faz cinco refeições, toma banho, dorme e brinca com os coleguinhas. Desde novembro de 2024, essa rotina só é possível graças ao Cartão Creche Para a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, o Cartão Creche representa uma conquista importante para as famílias do Distrito Federal. “Desde sua implementação, em 2021, o programa ampliou significativamente o número de vagas, garantindo acesso à educação infantil de qualidade, próxima à residência das crianças”, afirma a secretária. Os investimentos acompanharam a expansão: saltaram de R$ 20,3 milhões, em 2021, para R$ 56,7 milhões até agosto deste ano. “No primeiro ano de atendimento, eram 41 creches cadastradas e 5.174 crianças matriculadas. Hoje, são 120 unidades credenciadas e 12.146 vagas ofertadas. Esse esforço conjunto entre a Secretaria de Educação, a Secretaria de Desenvolvimento Social e as instituições parceiras reforça o compromisso do GDF em reduzir a fila por uma vaga em creche e assegurar o direito à educação desde os primeiros anos de vida”, destacou a secretária. Vagas ampliadas Quando assumiu o governo em 2019, Ibaneis Rocha teve a ideia de criar o Cartão Creche para, junto das instituições privadas, conseguir diminuir e, futuramente, zerar a fila por vagas no ensino infantil, que era próxima de 26 mil alunos à época. Hoje, esse número caiu para 2.482 crianças. “Desde sua implementação, em 2021, o programa ampliou significativamente o número de vagas, garantindo acesso à educação infantil de qualidade, próxima à residência das crianças” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação do Distrito Federal O benefício se tornou política pública em 2022, por meio da Lei Distrital nº 7.064. Ele é concedido mensalmente no valor de R$ 920 (para maternal I e II), R$ 1.051 (para berçário II) e R$ 1.472 (para berçário I) para o pagamento da mensalidade das instituições de ensino habilitadas. Quem pode pedir o Cartão Creche? Têm direito ao benefício as crianças de 4 meses a 3 anos e 11 meses de idade — já completados ou a completar até 31 de março do ano em que o benefício for concedido —, que estejam inscritas no Cadastro de Solicitação de Vagas em Creches da Coordenação Regional de Ensino (CRE). A pré-inscrição é feita pelo telefone da Central 156, via Sistema Telematrícula. Após o cadastro, o responsável legal deve apresentar a documentação necessária na Coordenação Regional de Ensino (CRE) da região onde deseja a vaga. A inscrição será validada e homologada após a entrega dos documentos. A criança entrará na fila de espera, de acordo com a pontuação e critérios de ranqueamento descritos no Manual de Procedimentos. Cada criança contemplada recebe um cartão magnético individual, emitido em seu nome conforme os dados cadastrados no sistema de gestão escolar. O valor creditado mensalmente será correspondente ao atendimento prestado pela instituição educacional parceira onde a criança estiver matriculada.
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Seminário da Educação debate enfrentamento ao capacitismo nas escolas
O auditório da Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) recebeu, nesta terça-feira (23), o seminário “Enfrentando o capacitismo no cotidiano escolar: desconstruindo barreiras, construindo inclusão”. O encontro reuniu professores, orientadores, monitores, educadores sociais e demais interessados, com o objetivo de fomentar o diálogo sobre o significado do capacitismo e conscientizar os profissionais da educação sobre a inclusão no ambiente escolar. Na abertura, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a liderança da rede pública do DF na promoção da inclusão. “A nossa base é a educação inclusiva. O trabalho diário de nossas escolas comprova que é possível superar barreiras e avançar no reconhecimento da diversidade”, afirmou. “O nosso compromisso, enquanto Secretaria de Educação, é enfrentar todas as formas de exclusão e preconceito. Queremos garantir que cada estudante seja reconhecido em sua singularidade, tenha acesso a uma escola acolhedora e acessível e que possa desenvolver plenamente suas potencialidades” acrescentou a gestora. Formação continuada A diretora da Eape, Linair Moura, destacou que o seminário representou mais uma ação fundamental no processo de formação promovido pela escola de formação, que já havia realizado a primeira edição no ano passado. Seminário “Enfrentando o capacitismo no cotidiano escolar: desconstruindo barreiras, construindo inclusão” foi realizado no auditório da Eape | Foto: Mary Leal/SEEDF Ela ressaltou a importância de o evento ocorrer na semana em que foi celebrado o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, no último domingo (21), e em que será comemorado o Dia Nacional do Surdo, na próxima sexta (26). “Essa é uma ação muito especial porque temos o protagonismo das pessoas com deficiência, o que nos leva a outras dimensões de significado e vivência que ajudam a construir competências”, afirmou. Linair chamou a atenção ainda para o número de profissionais com deficiência na Secretaria de Educação. Ela lembrou que, somente no primeiro semestre, 249 participantes dos percursos de formação solicitaram recursos de acessibilidade. “Isso mostra o quanto precisamos aprofundar discussões sobre capacitismo, que pode ser combatido com informação e formação. Esse seminário é um instrumento poderoso para destruir essas barreiras e fortalecer a inclusão”, concluiu. Reflexões sobre diversidade e equidade A subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga, ressaltou que o seminário reforçou a necessidade de transformar a inclusão em prática cotidiana na rede pública. Para ela, a formação continuada é um espaço essencial para consolidar esse compromisso. “A inclusão não pode ser apenas um princípio. Ela precisa estar presente no dia a dia de todos os professores e profissionais da educação. Enfrentar o capacitismo significa olhar para cada estudante como sujeito único, com potencial para aprender e ser autônomo, garantindo as condições de acessibilidade que asseguram sua plena participação acadêmica”, afirmou Iêdes. Valorização de talentos A subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da pasta, Vera Lúcia Barros, destacou que o seminário representou um espaço fundamental para reflexão e mudança de perspectiva em relação à inclusão. Ela defendeu que o enfrentamento ao capacitismo deve estar aliado à valorização dos talentos e competências das pessoas com deficiência. Na abertura, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a liderança da rede pública do DF na promoção da inclusão “Eu quero falar sobre as capacidades e os talentos que nossos estudantes apresentam a todo momento. O capacitismo reduz essas possibilidades, enquanto a acessibilidade é o que garante a verdadeira inclusão. Por isso, eventos como este são essenciais para a formação e para a conscientização de toda a sociedade”, afirmou. O evento contou com o lançamento da cartilha “Abordagem nutricional no Transtorno do Espectro Autista: da Teoria à Prática”, elaborada pela Subsecretaria de Alimentação Escolar (Suape), e do vídeo formativo “Capacitismo sob a Ótica da Pessoa com Deficiência – 2025”. A produção audiovisual teve a participação voluntária de servidores com deficiência da SEEDF, que compartilharam experiências e perspectivas, enriquecendo a ação formativa. Evento inclusivo Além disso, foram expostas obras de arte e trabalhos pedagógicos produzidos por pessoas com deficiência e com altas habilidades/superdotação, com destaque para o artista Onildo Alves, do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU), e para produções de instituições parceiras, como Labcrie, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), Pestalozzi, Instituto Visão e a Sala de Recursos de Altas Habilidades do Centro de Ensino Médio (CEM) Elefante Branco. Entre os inscritos, 50 eram pessoas com deficiência, reforçando o caráter inclusivo da iniciativa. O evento contou ainda com intérpretes de Libras, espaços de exposição no hall e corredores da Eape e a disponibilização de uma Sala de Acomodação Sensorial, equipada com colchonetes para atender participantes que necessitassem de um espaço de pausa e regulação. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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DF abre último bloco dos Jogos da Juventude com pódios no taekwondo e judô
O Distrito Federal começou com tudo o terceiro e último bloco de competições dos Jogos da Juventude 2025, iniciado no último domingo (21). Logo nos primeiros dias do bloco, que marca o final do torneio, os estudantes-atletas da delegação brasiliense marcaram presença nos pódios do taekwondo e do judô. Os estudantes Rafaela Cristina Alves Gramajo, do Centro de Ensino Médio (CEM) 404 de Santa Maria, Luiz Augusto do Prado da Silva Coelho, do Colégio Graphos, Gustavo Pereira Santana Teles, do CEM 01 de Brazlândia, e Maria Luiza Tanus Rangel, do Colégio Madre Carmen Sallés, conquistaram medalhas no taekwondo até 49kg (bronze), no judô até 66kg (bronze), no taekwondo até 48kg (prata) e no judô até 63kg (bronze), respectivamente. Rafaela Cristina, de 17 anos, abriu as conquistas com uma medalha especial de bronze na categoria até 49kg. A aluna da rede pública de ensino do DF conheceu a modalidade aos 9 anos, por incentivo do pai, que havia praticado a luta na adolescência. Desde então, ela e os irmãos mergulharam no esporte, conquistando títulos e evoluindo a cada campeonato. O estudante-atleta Luiz Augusto do Prado da Silva Coelho, 16 anos, do Colégio Graphos, comemora a medalha de bronze com os amigos da delegação do DF | Fotos: Victor Bandeira/SEEDF Nos Jogos da Juventude, a atleta enfrentou adversárias fortes, inclusive uma rival que já a havia vencido em um campeonato brasileiro. “Foi muito desafiante, mas consegui focar em uma luta de cada vez. Nas quartas, peguei a menina que tinha me vencido no Brasileiro, fiquei nervosa, mas consegui ganhar aqui”, contou entusiasmada. O bronze tem um significado especial para ela: “Eu vou olhar para essa medalha e pensar: consegui. Foi minha primeira participação nos Jogos, e eu consegui uma medalha. Sempre vou ter uma lembrança boa dela”, celebrou. Começo promissor Quem também subiu ao pódio para receber uma medalha no taekwondo na categoria até 48kg foi o estudante do CEM 01 de Brazlândia, Gustavo Pereira Santana Teles. Aos 15 anos, ele coleciona experiências no esporte, já que começou a treinar aos 2 anos de idade, incentivado pelo pai, que também é professor da modalidade. Nos Jogos da Juventude, Gustavo conquistou a medalha de prata, e a caminhada até o pódio foi intensa. “A trajetória foi bem desafiante, todos nós sabemos que cada uma das lutas é difícil, afinal, todos que estão nos Jogos da Juventude têm mérito para estar aqui”, destacou. Rafaela Cristina Alves Gramajo, do CEM 404 de Santa Maria, participou pela primeira vez dos Jogos da Juventude e garantiu uma medalha de bronze A medalha, segundo ele, marca uma nova etapa nas competições. “Ela significa o começo de uma nova era, pois mudei de categoria, que antes era de 12 a 14 anos, e agora estou na de 15 a 17. Significa uma nova fase na minha vida”. Atletas brilham nos tatames do judô As vitórias representam a força da juventude brasiliense no esporte escolar e mostram que a disciplina e dedicação transformam a vida de jovens atletas. E foi com resiliência que os estudantes-atletas, Luiz Augusto do Prado da Silva Coelho, 16 anos, do Colégio Graphos, e Maria Luiza Tanus Rangel, 15 anos, do Colégio Madre Carmen Sallés, garantiram dois bronzes no judô, outra modalidade disputada na terceira onda dos Jogos. Luiz Augusto encontrou nos Jogos da Juventude lutas desafiadoras. Após ser derrotado nas quartas, conseguiu se recuperar na repescagem e garantir o bronze. “A gente não pode desistir em momento algum. Quando perdi nas quartas, desanimei, mas me reergui e felizmente conquistei a medalha de bronze”, disse. O aluno do CEM 01 de Brazlândia, Gustavo Pereira Santana Teles, treina desde os 2 anos A trajetória do bronze na categoria até 63kg da atleta Maria Luiza foi semelhante. "Nas quartas de final, passei muito perto, foi minha luta mais difícil. Não consegui vencer, mas fui para a repescagem, me recuperei e conquistei o bronze”, relembrou a aluna que iniciou sua trajetória na modalidade por meio da escola. As medalhas representam o esforço dos atletas e também significam um passo importante para o futuro. “Essa conquista já conta pontos para a bolsa-atleta e para o ranking. Meu sonho é ser campeão olímpico, disputar mundiais e os Jogos Olímpicos”, contou Luiz. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Seletivas do concurso de merendeiros Sabor de Escola começam na próxima semana
Vai começar a maior competição gastronômica das escolas públicas do Distrito Federal. O Sabor de Escola 2025 dá a largada na próxima semana, com o início das seletivas na Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Plano Piloto, em dois dias de competições, na terça (23) e quarta-feira (24). O concurso chega à sua terceira edição e vai reunir participantes de todas as 14 regionais de ensino do DF. Na etapa do Plano Piloto, 24 merendeiros vão mostrar seus talentos culinários. Serão seis competidores por turno (manhã e tarde), preparando pratos com alimentos que já fazem parte da merenda escolar, como frutas, iogurte natural, diferentes tipos de proteína e mais de 60 itens do cardápio oficial. Na sexta, a disputa segue na CRE do Paranoá, na Escola Técnica da cidade. A novidade deste ano está na forma de classificação. Os dois finalistas da regional serão definidos pelo somatório de pontos das apresentações, e não mais pela escolha de um prato por turno. A banca de jurados será composta por dois nutricionistas, dois estudantes e um chefe de cozinha, avaliando desde o sabor até a criatividade e o valor nutricional das receitas. O concurso chega à sua terceira edição e vai reunir participantes de todas as 14 regionais de ensino do DF | Foto: Jotta Casttro/SEEDF “Estamos muito animados para essa terceira edição. O concurso valoriza os nossos merendeiros, mostra a importância da alimentação escolar e ainda leva melhorias para as cozinhas das escolas. É uma oportunidade de transformar o dia a dia da comunidade”, destaca a subsecretária de Apoio e Saúde do Estudante (Suape), Fernanda Matheus. Os vencedores do concurso vão disputar uma premiação em dinheiro que chega a R$ 15 mil para o primeiro lugar. As três escolas finalistas também receberão reformas e novos utensílios para modernizar suas cozinhas. Cronograma das seletivas 23 e 24/9 – CRE Plano Piloto (Escola de Sabores) 26/9 – CRE Paranoá (Escola Técnica) 30/9 – CRE Sobradinho (CEM 01) 2 e 3/10 – CRE Planaltina (CEM 01) 7 e 8/10 – CRE São Sebastião (CED Jardim Mangueiral) 10/10 – CRE Santa Maria (Escola Técnica) 15/10 – CRE Gama (CEM 02) 28/10 – CRE Núcleo Bandeirante (Regional) 30 e 31/10 – CRE Guará (CEM 01) 4/11 – CRE Recanto das Emas (CEF 801) 6/11 – CRE Samambaia (EC 425) 10 e 11/11 – CRE Taguatinga (ETB) 13 e 14/11 – CRE Ceilândia (Escola Parque) 17/11 – CRE Brazlândia (Escola Técnica) *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Ceilândia se destaca na formação de estudantes-atletas no triatlo
Participar de uma prova que envolve nadar, correr e andar de bicicleta não é para qualquer um — exige muito preparo físico e mental, além de resiliência. Essa é a rotina de dois estudantes-atletas de triatlo, representantes do Distrito Federal nos Jogos da Juventude 2025: Larissa Ribeiro, de 16 anos, do Centro Educacional (CED) 16 de Ceilândia; e Vinícius Pessoa, 14 anos, do Colégio WGS, também localizado em Ceilândia. A prova, que fez parte do segundo bloco de modalidades da competição, foi realizada em torno da Orla da Ponte JK, um dos cartões postais do DF. Larissa competiu com outras 14 atletas de várias unidades da Federação, concluindo a prova em 34 minutos, em 11º lugar. “É emocionante só de estar aqui, porque não é fácil, cansa muito. Então eu fiquei muito feliz de ter finalizado a prova. Minha família veio me apoiar, minha escolinha de triatlo também”, contou. A última modalidade a ser executada no percurso é a corrida. “Foi muito difícil pra mim. A corrida é o último, então você tem que forçar muito a perna”, explicou Larissa. Atletas do triatlo de várias delegações conheceram o Lago Paranoá, palco da disputa de duas modalidades nos Jogos da Juventude | Foto: Juliana Avila/COB Técnico olímpico O técnico da equipe de triatlo da delegação do DF é Leandro Macedo, que participou das Olimpíadas de Sydney, em 2000, e de Atenas, em 2004. Convidado para treinar os meninos para os Jogos da Juventude, ele relembra a própria trajetória. “Quando comecei, não tinha os jogos escolares, então comecei tarde, com 18 anos", disse. “Para um sonhador como eu, a única chance que tenho de deixar o esporte melhor, uma vida melhor para os meus filhos, netos, é trabalhando na base, trabalhando com esses meninos os valores do esporte”, complementou. Alunos do projeto social comandado pelo técnico Nildomar dos Passos, a Escolinha de Triathlon Formando Campeões, em Ceilândia, faz parte da rotina de Larissa e Vinícius, que equilibram a vida de atletas com a de estudantes. “Minha rotina está sendo boa, estudo de manhã e treino na parte da tarde. Mas arranjar tempo para descansar é muito importante”, mencionou Vinícius. Prata em casa Ainda no segundo bloco dos Jogos da Juventude 2025, o Lago Paranoá foi palco de outra competição: a de natação em águas abertas. E foi justamente no local que a estudante Maria Eduarda Borges, de 15 anos, conquistou a medalha de prata na modalidade. “É minha primeira vez numa edição de competição escolar. Estou muito feliz com o resultado. Eu me senti muito nervosa, mas agora estou aliviada”, celebrou a estudante do colégio Marista, que já competiu em lugares como Itajaí (SC) e em Fortaleza (CE). A equipe masculina de futsal do DF disputará a final contra o time de São Paulo | Foto: Victor Bandeira/SEEDF A natação em águas abertas é uma modalidade realizada em ambientes naturais como oceanos, lagos ou rios, em vez de piscinas, na qual o objetivo é completar uma determinada distância no menor tempo possível. Goleada atrás de goleada Já fora da água, em terras firmes, a equipe masculina do Distrito Federal de futsal chegou até a final, com um ótimo desempenho na fase classificatória. Com um saldo de 30 gols em quatro partidas, o DF só perdeu um jogo que disputou. Os craques do time, Maurício Pedrosa, do Colégio Marista, e Pedro Henrique Ribeiro, do Centro de Ensino Médio (CEM) 111 do Recanto das Emas, brilharam em quadra. “Eu participei da seletiva para estar aqui, e graças a Deus eu passei, e estou podendo presenciar tudo isso. Fico muito feliz, porque é muito tempo, esforço e ver que a gente tá sendo retribuído pelo nosso trabalho é muito gratificante”, relatou Pedro Henrique Ribeiro. Ele complementa: “É a primeira vez que estou participando dos Jogos da Juventude, a estrutura tá muito fera, eu nunca tinha presenciado isso antes", avaliou. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Alunos protagonizam debate sobre segurança digital em live
Em celebração aos dois anos completados da criação da Assessoria Especial de Cultura de Paz (AECP), a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) promoveu, nesta quinta-feira (18), a live Sobrevivência Digital: Cuidados nas Redes. Organizado pela AECP, o evento contou com a participação da doutora em Tecnologia e Sociedade, Cineiva Campoli, e dos alunos do Centro de Ensino Médio Escola Industrial de Taguatinga (Cemeit). O debate abordou práticas de autoproteção nas redes sociais, destacando o papel dos adolescentes como multiplicadores de informações na promoção de um uso consciente e seguro da internet, tanto para si mesmos quanto para seus colegas e familiares. Durante a conversa, a mediadora do bate-papo e chefe da Assessoria Especial de Cultura da Paz da SEEDF, Ana Beatriz Goldstein, celebrou os dois anos de criação da assessoria e destacou a importância da pauta de proteção no uso das redes sociais. “Estamos comemorando os dois anos da Cultura de Paz, trazendo essa temática muito importante que é a fala do momento: a questão das redes sociais, do cuidado e da segurança das nossas crianças e jovens nas plataformas online". Bate-papo ressaltou a participação dos jovens como agentes na promoção da segurança online | Fotos: Mary Leal/SEEDF A mestre em educação e doutora em tecnologia e sociedade Cineiva Campoli falou sobre a importância de ensinar crianças e adolescentes a se proteger na internet, a lidar de forma consciente com as redes sociais e a reconhecer situações de risco no ambiente virtual. “O foco nas crianças e adolescentes é essencial porque, apesar de nascerem digitais e conhecerem cuidados básicos, ainda não sabem se proteger plenamente nem lidar com algoritmos e dados pessoais na rede. Eles precisam desenvolver a sabedoria digital para usar a tecnologia de forma consciente", alertou. Protagonismo jovem presente no debate Cineiva destacou ainda o protagonismo dos jovens como agentes naturais de proteção na internet, ressaltando a importância da alfabetização digital para crianças e adolescentes. São esses jovens que podem ajudar crianças menores, pais e idosos a inserir-se no mundo digital de forma mais acessível e cuidadosa, auxiliando-os a filtrarem conteúdos nocivos e de fake news, por exemplo. Para exemplificar isso na prática, foram convidados a participar do momento os estudantes do terceiro ano do Cemeit Wellington Lima e Maria Eduarda Marques, ambos de 18 anos. Wellington Lima abordou os cuidados necessários ao aceitar solicitações de amizade nas redes sociais e sobre a decisão de manter ou não o perfil aberto, fazendo uma comparação com a precaução no dia a dia. "Antes de dormir, você checa a sua casa, não deixa a porta aberta para estranhos entrarem. O mesmo cuidado deve ter em relação a aceitar amizades nas redes sociais. É importante verificar o comportamento da pessoa na internet para decidir se deve ou não fazer parte do seu círculo de seguidores", destacou o jovem. Debate alertou sobre a importância da auto filtragem nos conteúdos postados e valorização da vida fora das telas Comparação Além do debate sobre a filtragem das amizades no mundo digital, a live também abordou a prevenção do adoecimento mental causado pelo uso das redes sociais, destacando a importância de valorizar a vivência fora das telas e alertando para os perigos da comparação com os supostos estilos de vida luxuosos de celebridades e influenciadores digitais. "Nós comparamos nossa vida com a das celebridades e nos perguntamos por que parece que tudo foi tão fácil para elas. Até perceber que, na internet, só se posta a parte positiva da vida — nem tudo ali é verdade", refletiu Maria Eduarda. Ela reforça a importância de os usuários desenvolverem um olhar crítico para identificar a manipulação nas redes sociais e refletirem sobre os conteúdos que consomem. Iniciativa liderada por estudantes e voluntários cria espaço seguro para escuta, acolhimento e promoção da saúde mental no Cemeit, em Taguatinga Além das telas O bate-papo destacou os benefícios de cultivar amizades no mundo real e de controlar o tempo diário de uso do celular. Para isso, o encontro ressaltou o papel das escolas na promoção da felicidade além das telas, não apenas por meio do trabalho pedagógico de conscientização sobre os riscos da vida digital, mas também incentivando a qualidade do tempo fora da internet. Nesse sentido, o Cemeit é reconhecido como referência, atuando como um espaço de acolhimento para a vivência sem o uso do celular, desde a implementação da Lei nº 15.100/2025, que restringe o uso do celular nas escolas. A unidade escolar, que oferece projetos de artes, esportes, dança e outras atividades, também conta com o Grupo de Enfrentamento à Depressão e Suicídio (GEDS), responsável por organizar eventos voltados à valorização da vida. O diretor Gabriel Souza ressalta: "O GEDS é um processo no qual somamos forças para tornar o ambiente mais acolhedor. Na escola, além de ensinar as disciplinas tradicionais, é fundamental promover valores como humanidade, respeito e valorização da vida, por meio de ações, palavras, abraços e afetos", concluiu o diretor. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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CIL do Guará recebe debate sobre novo Plano Nacional de Educação
O Centro Interescolar de Línguas do Guará (CILG) foi palco, nesta quarta-feira (17), do 27º Seminário do Plano Nacional de Educação (PNE). O evento, promovido pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) em parceria com a Comissão Especial da Câmara dos Deputados, reuniu profissionais da educação, especialistas e comunidade escolar para debater o Projeto de Lei nº 2.614/2024. O novo plano substituirá o documento que vigorou entre 2014 e 2024, período em que apenas duas das 20 metas estabelecidas foram cumpridas integralmente, caso da formação de mestres e doutores. A proposta atual prevê 18 objetivos a serem alcançados até 2035, abrangendo desde a educação infantil até o ensino superior. O novo Plano Nacional de Educação contempla áreas como alfabetização, ensino fundamental, médio, profissional e tecnológico | Foto: Sara Teixeira/Câmara dos Deputados Durante o seminário, a coordenadora da Regional de Ensino do Guará, Karine Silva Pereira Rodrigues, destacou a importância do evento para a construção coletiva de políticas educacionais. "Este é um momento fundamental para reflexões sobre os avanços, desafios e diretrizes do PNE, que é a base para uma política educacional inclusiva", afirmou. A deputada federal Tabata Amaral, relatora do projeto, explicou que a iniciativa de percorrer o país com as discussões busca garantir a participação ampla na elaboração do documento. "A construção do Plano Nacional de Educação não poderia ser feita por um pequeno grupo na Câmara dos Deputados", ressaltou. Ela informou que o seminário no DF foi o último debate público antes da apresentação da primeira versão do relatório. O projeto contempla áreas como alfabetização, ensino fundamental, médio, profissional e tecnológico. As diretrizes focam na ampliação da oferta educacional, melhoria da qualidade do ensino, promoção da inclusão, valorização dos profissionais da educação e garantia de financiamento para o setor. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Regulamentado o uso dos recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) publicou, no Diário Oficial desta terça-feira (9), a Portaria nº 996, que regulamenta os procedimentos de execução dos recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e das ações integradas nas instituições públicas de educação básica. O documento reúne em um único texto as diretrizes para aplicação, acompanhamento e prestação de contas dos valores recebidos pelas unidades escolares. O PDDE é um programa federal que repassa recursos diretamente às escolas, de acordo com os dados do Censo Escolar do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). No caso do PDDE, o Inep fornece os dados do Censo Escolar que servem de base para o repasse de recursos às escolas, garantindo que os valores sejam direcionados conforme o tamanho e as necessidades de cada unidade. “Esses valores devem ser utilizados para aquisição de materiais permanentes e de consumo, execução de pequenos reparos, implementação de projetos pedagógicos e realização de atividades educacionais”, explicou o subsecretário de Administração Geral da SEEDF, Francisco Chagas Paiva. As Ações Integradas seguem o mesmo modelo, com foco em iniciativas educacionais específicas do Ministério da Educação (MEC). O PDDE é um programa federal que repassa recursos diretamente às escolas, de acordo com os dados do Censo Escolar do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) | Foto: Mary Leal/SEEDF Definição de responsabilidades A portaria estabelece as atribuições da SEEDF, das Coordenações Regionais de Ensino (CREs), das Unidades Executoras (UExs) e dos conselhos escolares e fiscais. Às UExs cabe elaborar o plano de aplicação, executar os recursos e apresentar a prestação de contas. As CREs são responsáveis pelo acompanhamento técnico e análise dos documentos, enquanto o julgamento final é de competência da Subsecretaria de Administração Geral (Suag). O normativo institui um calendário anual que contempla atualização cadastral, elaboração do plano de trabalho, execução financeira e entrega da documentação comprobatória. As prestações de contas devem ser apresentadas até o quinto dia útil de janeiro do exercício subsequente, permitindo a análise pelas CREs e o julgamento pela Suag. “Nosso trabalho é garantir que cada centavo chegue ao seu destino e se traduza em melhoria concreta na escola. Com a portaria, conseguimos unificar critérios e prazos, o que facilita o acompanhamento, reduz erros e dá mais previsibilidade para os gestores escolares”, acrescentou o subsecretário Francisco Chagas Paiva. A SEEDF também prevê a realização de formações e orientações técnicas periódicas para apoiar gestores escolares e equipes das CREs, assegurando maior conformidade nos processos e fortalecendo o controle social sobre a execução dos recursos. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Estudantes da rede pública do DF protagonizam desfile de 7 de setembro
Em celebração aos 203 anos da Independência do Brasil, o tradicional desfile de 7 de Setembro contou com a participação expressiva de estudantes da rede pública do Distrito Federal neste domingo (7). Ao todo, 795 alunos de dez escolas públicas e uma instituição privada desfilaram, trazendo coreografias e apresentações culturais temáticas. O tema do desfile deste ano foi "Brasil Soberano", fazendo alusão à importância da preservação ambiental e à realização da COP30 em Belém, no Pará. As unidades escolares incorporaram a temática em suas apresentações, exaltando as diferentes culturas regionais brasileiras e destacando a importância da preservação de uma das maiores riquezas nacionais: o meio ambiente e a biodiversidade brasileira. Estudantes da rede pública do Distrito Federal participam do desfile cívico em celebração aos 203 anos da Independência do Brasil, realizado na Esplanada dos Ministérios | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF A Escola Classe (EC) Sítio das Araucárias, uma unidade rural de Sobradinho, prestou uma homenagem à Amazônia e aos trabalhadores rurais do Brasil, com estudantes utilizando vestes características e apresentando uma coreografia especial. A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, acompanhou o desfile da arquibancada junto com outros servidores da Secretaria de Educação do DF. Tradição A tradição das bandas marciais foi um dos pontos altos da participação escolar. O Centro de Ensino Fundamental (CEF) 11 do Gama, que mantém sua banda marcial ativa desde 1999, demonstrou o resultado de meses de preparação com uma apresentação cultural vibrante que contagiou todo o público do desfile. O grupo fez referência ao frevo brasileiro, utilizando os guarda-chuvas característicos do ritmo ao som da canção "Anunciação", de Alceu Valença. "Estamos ensaiando desde o início do ano nossa apresentação e fizemos o nosso melhor", afirmaram as alunas Sofia Marques, 13 anos, e Carolina Vitória, 12 anos, integrantes da banda. Para muitos estudantes, a participação no evento representa um momento de orgulho e integração. Letícia Magalhães, 13 anos, aluna do CEF 11 do Gama e integrante do corpo coreográfico, não escondeu a empolgação em sua estreia: "É meu primeiro desfile nessa escola, entrei esse ano. Estou muito ansiosa e feliz de estar aqui. Quero participar outras vezes." *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Atletas da delegação escolar do DF recebem kit completo com uniformes oficiais
Em uma noite dedicada a celebrar o talento e a dedicação dos estudantes-atletas da rede pública do Distrito Federal, a Secretaria de Educação do DF (SEEDF) realizou nesta terça-feira (2) a cerimônia de apresentação oficial dos uniformes da delegação escolar do DF. O evento, realizado no Auditório Neusa França, marca uma nova fase de valorização do esporte educacional, com a entrega, pela primeira vez, de um kit completo para os competidores. A iniciativa, fruto de uma ampla mobilização que contou com a parceria entre a Gerência de Desporto (Gedesp) e a Assessoria de Comunicação (Ascom) da SEEDF para elaboração dos uniformes, atende a uma demanda da comunidade escolar. Os trajes foram cuidadosamente elaborados para oferecer mais conforto, estrutura e, principalmente, fortalecer o senso de pertencimento e a identidade dos atletas que representam a capital do país nas diversas competições escolares realizadas anualmente. Em cerimônia no Auditório Neusa França, estudantes-atletas apresentam os novos uniformes da Delegação Escolar do Distrito Federal, que serão utilizados nos Jogos Escolares | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF Durante a cerimônia, a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, compartilhou memórias de sua época como zagueira de futsal em jogos escolares, destacando o poder transformador do esporte. "Tudo era uma festa. O esporte traz isso, ele tem a capacidade de agregar, de unir pessoas. É uma alegria, mesmo não ganhando medalha, ganhamos muito aprendizado de vida e voltamos muito fortalecidos. Voltamos cansados, mas alegres, assim tem que ser o esporte", relembrou. Uniformes fortalecem identidade dos atletas Para os estudantes, o recebimento do material foi um momento de grande alegria. Josué Barros Natividade, atleta da modalidade de atletismo e estudante do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 de Sobradinho, expressou surpresa com a qualidade e a variedade dos itens. "Abri o kit e me surpreendi. Os itens em geral foram muitos e com ampla variação, os tecidos, acertaram muito em colocar eles leves, e deram equipamentos como mochilas, que não tínhamos antes", celebrou. Ele ainda reforçou que os uniformes trazem uma identidade ao grupo de atletas que vai disputar. "Nós nos sentimos melhores e agora todos vão saber que somos do DF", completou. O evento contou com um desfile de apresentação dos novos trajes, protagonizado pelos próprios estudantes-atletas A cerimônia contou com a presença do secretário executivo, Isaias Aparecido; da subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga; do presidente da Federação Regional do Desporto Escolar do Distrito Federal e Entorno (FRDE-DF), Jonas Figueredo de Lima; e da equipe da Gerência de Desporto (Gedesp), liderada por Ricardo Costa, reforçando o compromisso coletivo com o fortalecimento do desporto escolar na capital. Com a entrega dos novos uniformes, a SEEDF reafirma seu compromisso com a promoção do esporte como ferramenta de desenvolvimento e integração. A pasta encoraja todos os estudantes a se dedicarem às práticas esportivas e deseja sorte e um excelente desempenho aos atletas que levarão o nome do DF às competições nacionais. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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CEM Urso Branco inaugura reformas e amplia conforto para estudantes
O Centro de Ensino Médio (CEM) Urso Branco, localizado no Núcleo Bandeirante, recebeu um conjunto de obras de reestruturação entregue na manhã desta quarta-feira (3). A unidade, que atende diariamente mais de 1,5 mil estudantes e completa 62 anos de história em 2025, passou por melhorias em espaços administrativos, pedagógicos e de convivência. Durante a entrega das obras, a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, destacou a importância das melhorias para uma escola histórica e de grande porte no Núcleo Bandeirante. “O CEM Urso Branco é uma unidade tradicional e muito procurada, com excelentes resultados pedagógicos, e precisava passar por reformas. Hoje inauguramos os banheiros totalmente renovados e vamos climatizar todas as salas, garantindo um ambiente mais agradável, o que favorece a aprendizagem”, afirmou. O estudante da 3ª série do ensino médio, Miguel Pinheiro, e sua colega, Yasmim Leite, expressaram a alegria com as melhorias na escola | Fotos: Mary Leal/SEEDF Entre as intervenções, estão a reforma da secretaria da escola e do depósito de arquivo, modernizados com móveis modulares para organizar a documentação acumulada ao longo das décadas. Os banheiros também foram totalmente reformados: antes eram apenas dois e, agora, foram ampliados para quatro, com 24 cabines no total, oferecendo melhores condições de uso à comunidade escolar. Educação especial e para jovens e adultos O diretor do CEM Urso Branco, Dreithe Thiago Carvalho, destacou a diversidade de modalidades atendidas pela unidade, que funciona em três turnos e é referência em inclusão. “Hoje nós atendemos mais de 500 alunos em cada um dos três turnos, nas modalidades regular e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Somos a única escola de ensino médio do DF a oferecer classes especiais para estudantes com deficiência nos turnos da manhã e da tarde”, explicou. Outras inaugurações previstas para 2025 são a construção de novos módulos e a renovação completa do auditório, que ganhou revestimento acústico e novas poltronas, com capacidade para 140 pessoas. O espaço será utilizado em eventos culturais, apresentações e encontros pedagógicos. Já a sala dos professores está na lista das próximas obras previstas para a unidade. Dreithe ressaltou a importância das reformas e das melhorias que estão previstas para os próximos meses. “Estamos recebendo as obras com muita alegria, porque significam mais qualidade de vida para toda a comunidade escolar. Além dos banheiros e do auditório renovado, ainda construiremos mais seis salas modulares, e instalaremos novos aparelhos de ar-condicionado em todas as salas. É um olhar sensível da Secretaria de Educação para cuidar do ambiente escolar”, afirmou o diretor. O Centro de Ensino Médio (CEM) Urso Branco, localizado no Núcleo Bandeirante, recebeu um conjunto de obras de reestruturação As melhorias no CEM Urso Branco somaram mais de R$ 400 mil em investimentos. Os recursos vieram do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (PDAF) e de emendas parlamentares, com o apoio da Secretaria de Educação do DF para autorizações específicas, como a reforma dos banheiros. Professores e alunos satisfeitos A professora de português Alessandra Nogueira avaliou que as reformas no CEM Urso Branco representam um ganho para toda a comunidade escolar. “Com as melhorias, os alunos estão mais tranquilos e felizes, e os professores trabalham com mais alegria. É uma escola feliz, que acolhe seus estudantes e também a comunidade do Núcleo Bandeirante”, afirmou a docente. Já a aluna da 3ª série do ensino médio, Yasmim Leite, contou que as reformas trouxeram um novo estímulo para a rotina escolar. “Eu me sinto muito grata por esse trabalho que fizeram. Desde que entrei aqui, a escola melhorou bastante. Com os banheiros renovados e as salas climatizadas, a gente se sente mais à vontade e tem mais força de vontade para estudar. É muito bom ter um ambiente organizado e cuidado”, relatou a estudante. Seu colega, também estudante da 3ª série, Miguel Pinheiro, destacou que as mudanças trazem novas possibilidade de atuação para os alunos na escola. “O novo auditório também vai abrir espaço para projetos culturais, musicais e apresentações de trabalhos, o que valoriza ainda mais a nossa experiência na escola”, comemorou. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Cartão Creche: Saiba quem tem direito e como pedir o benefício para educação infantil
O Governo do Distrito Federal (GDF) segue investindo para garantir educação de qualidade para a população. Um dos instrumentos é o Cartão Creche, benefício criado em 2020 e efetivado em 2021, que virou política pública em 2022 por meio da Lei Distrital nº 7.064. O programa permite o acesso a crianças de 4 meses a 3 anos e 11 meses ao ensino infantil em instituições privadas, reduzindo a fila de espera na rede pública. Só no primeiro semestre deste ano, foram disponibilizadas 10.809 vagas, com 8.963 crianças já matriculadas. O benefício é concedido mensalmente no valor de R$ 920 (para Maternal I e II), R$ 1.051 (para Berçário II) e R$ 1.472 (para Berçário I) para o pagamento da mensalidade das instituições de ensino habilitadas. Atualmente, o DF conta com 109 estabelecimentos credenciados pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) que gere o programa em conjunto com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, destaca a importância do Cartão Creche para o desenvolvimento educacional saudável e integral das crianças. “O Cartão Creche é uma forma de apoiar as famílias para que elas possam confiar que seus filhos estão em um lugar seguro, com cuidado e estímulo adequados. Garantir essa atenção nos primeiros anos é investir em uma base para o futuro de toda a nossa comunidade escolar”, afirma. O programa permite o acesso a crianças de 4 meses a 3 anos e 11 meses ao ensino infantil em instituições privadas, reduzindo a fila de espera na rede pública | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A titular da pasta ainda acrescenta o papel do benefício para as famílias: “Isso não ajuda somente no desenvolvimento das crianças, mas também dá às mães e pais a chance de seguir trabalhando ou estudando, sabendo que seus pequenos estão bem amparados”. Como funciona Têm direito ao auxílio às crianças de 4 meses a 3 anos e 11 meses de idade – já completados ou a completar até 31 de março do ano em que o benefício for concedido –, que estejam inscritas no Cadastro de Solicitação de Vagas em Creches da Coordenação Regional de Ensino (CRE). A pré-inscrição ocorre por meio de contato com a Central 156, via Sistema Telematrícula. Após o cadastro, o responsável legal deve apresentar a documentação necessária na Coordenação Regional de Ensino (CRE) da região onde deseja a vaga. A inscrição será validada e homologada após a entrega dos documentos. A criança passará, então, a constar na fila de espera, de acordo com a pontuação e critérios de ranqueamento descritos no Manual de Procedimentos. Cada criança contemplada recebe um cartão magnético individual, emitido em seu nome conforme os dados cadastrados no sistema de gestão escolar. O valor creditado mensalmente será correspondente ao atendimento prestado pela instituição educacional parceira onde a criança estiver matriculada.
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Inclusão e preservação da água marcam etapa do Circuito de Ciências no Plano Piloto
Um projeto desenvolvido na sala de recursos generalista da Escola Classe (EC) 106 Norte ganhou destaque na etapa regional do 14º Circuito de Ciências da Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Plano Piloto. Batizado de "Ipê da Inclusão", a iniciativa é uma das 50 inscritas que se apresentaram nesta quinta-feira (28), das 9h às 17h, no Centro de Ensino Médio Integrado (Cemi) Cruzeiro. O evento tem como tema central a preservação da água. A iniciativa inclusiva, que envolve estudantes com deficiência intelectual, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e deficiências múltiplas, surgiu da necessidade de trabalhar habilidades específicas e se transformou em uma experiência de sucesso no ensino de ciências. O projeto envolveu todos os estudantes atendidos na sala de recursos generalista. "Ele surgiu da necessidade de trabalhar habilidades específicas com meus alunos. E, quando eu soube sobre o Circuito, que tratava da água, veio a ideia das maquetes do ciclo da água", explica Vanda Maria Aparecida da Silva, professora da sala de recursos generalista da EC 106 Norte. A abertura da Etapa regional do 14º Circuito de Ciências da Regional do Plano Piloto contou com diversas apresentações artísticas realizadas pelos alunos | Foto: Mary Leal/SEEDF O "Ipê da Inclusão" ganhou especial relevância por demonstrar como a ciência pode ser acessível a todos os estudantes, independentemente de suas necessidades específicas. "As crianças se envolveram muito, todos sabem agora sobre o ciclo da água", celebra a professora Vanda. Além do aprendizado científico Para a professora, a participação no Circuito de Ciências tem um impacto que vai além do aprendizado científico. "Eu acho que interfere de uma forma muito positiva para o público, de um modo geral, compreender que a inclusão é parte da nossa sociedade", reflete. "E esse projeto veio trazer visibilidade para eles, mostrar do que eles são capazes." Projeto Ipê da Inclusão desenvolvido na Sala de Recursos Generalista da EC 106 Norte O evento conta com a parceria de diversos órgãos e entidades, como Sesc, Sebrae, Adasa e Batalhão de Polícia Ambiental, proporcionando um momento único de compartilhamento de saberes e interação entre as diversas instituições educacionais de todas as etapas e modalidades do ensino no Distrito Federal. "O Circuito de Ciências é uma ação que abrange todas as escolas do DF, especialmente se tratando da nossa etapa regional", destaca Sandra Brito, coordenadora da Regional do Plano Piloto. "Todas as escolas podem participar, desde as creches parceiras até as nossas escolas de ensino médio. Então nós temos uma diversidade de alunos participando e apresentando os trabalhos voltados para ciências." Para Juciele Silva Ortiz Rosa, chefe da Unidade Regional de Educação Básica (Unieb) do Plano Piloto e professora da rede há 20 anos, o evento representa muito mais que uma simples apresentação de projetos. "O Circuito de Ciências é um evento muito importante para nós, onde as crianças e os estudantes desenvolvem uma série de pesquisas e trabalhos, e hoje é a culminância quando eles vão apresentar tudo o que aprenderam e construíram", afirma. "Pesquisar, compreender, construir e apresentar, multiplicar, faz todo o sentido, e é isso que o Circuito de Ciências propõe", complementa a educadora, ressaltando o papel pedagógico transformador do evento. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação celebra 37 anos
Palestras sobre formação docente, práticas criativas em sala de aula e oficinas sobre inteligência artificial e gamificação marcaram a abertura do seminário que celebra os 37 anos da Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape), unidade da Secretaria de Educação (SEEDF), realizado nesta quarta-feira (27). O evento, que reforça o compromisso da instituição com a formação continuada dos servidores da rede, reuniu especialistas e educadores em palestras, mesas-redondas e oficinas. Na celebração, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a relevância da instituição para a qualidade do ensino no Distrito Federal: “A Eape, nesses 37 anos, tem se reinventado constantemente, acompanhando as inovações e as novas formas de levar uma educação de qualidade até a sala de aula. Temos muito orgulho de contar com uma escola voltada para a formação continuada dos nossos profissionais”. A diretora da Eape, Linair Moura, reafirmou o papel central da escola na construção de uma cultura de formação permanente dos docentes no DF: “São 37 anos de muito trabalho, de solidificação de uma cultura de formação continuada de professores e também de um processo contínuo de reflexão sobre o significado da formação, sobre o seu impacto na rede e sobre os resultados que temos alcançado”. Na celebração, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a relevância da instituição para a qualidade do ensino no Distrito Federal | Fotos: Mary Leal/SEEDF No primeiro semestre deste ano, a Eape ofertou 130 percursos formativos, que resultaram em 27 mil vagas disponibilizadas e 12 mil professores matriculados. Além disso, mais de 12,8 mil educadores sociais voluntários (ESVs) foram certificados em diferentes áreas. “Nós já contabilizamos mais de 20 mil certificações apenas no primeiro semestre, o que mostra a força e o alcance das ações da Eape na rede pública de ensino”, explicou a diretora. As iniciativas de formação ultrapassam os cursos tradicionais e envolvem programas como o Eape Vai à Escola, que leva capacitação direcionada às necessidades de cada unidade, além do controle dos afastamentos remunerados para estudos, que atualmente beneficiam mais de 400 servidores. “Temos ações variadas, como a revista Com Censo, grupos de pesquisa sobre educação pública, bolsas de estudo e programas de afastamento para mestrado, doutorado e até pós-doutorado. Tudo isso valoriza os servidores da Educação”, ressaltou Linair Moura. Reconhecimento A comemoração dos 37 anos da Eape foi marcada também por homenagens de dirigentes da SEEDF, presentes ao evento, que ressaltaram a relevância da escola para a valorização e o fortalecimento da rede pública de ensino. A subsecretária de Educação Básica, Iêdes Braga, reforçou a importância da instituição. A subsecretária de Educação Básica, Iêdes Braga, reforçou a importância da instituição: “É um espaço que qualifica a nossa oferta educacional e fortalece os resultados das políticas que desenvolvemos na secretaria” “É um espaço que qualifica a nossa oferta educacional e fortalece os resultados das políticas que desenvolvemos na secretaria. Comemorar este aniversário é motivo de muita alegria e orgulho, porque a Eape é pensada para os servidores e deve ser cada vez mais reconhecida como uma extensão da sala de aula, onde a formação se transforma em melhores aprendizagens para os estudantes”, disse a gestora. Palestras e debates A abertura contou com a palestra da professora Patrícia Cristina Albiere de Almeida, da Fundação Carlos Chagas (FCC), sobre o tema A Formação Continuada – Contexto e Perspectivas. A programação da manhã também incluiu oficinas, apresentações e Projetos de Aprendizagem Docente (Prads), que mostraram práticas criativas no ensino. Patrícia de Almeida ressaltou que a formação continuada deve ser vista como parte essencial do desenvolvimento profissional dos educadores. “A formação inicial nunca é suficiente para preparar o professor, porque aprendemos ao longo da vida. As ações de formação continuada, como as ofertadas pela Eape, são fundamentais para o aprendizado da docência e para os processos colaborativos profissionais”, afirmou a pesquisadora. Ela destacou ainda a importância de políticas públicas que considerem os diferentes momentos da carreira docente, com formações específicas tanto para professores iniciantes quanto para os mais experientes. “Todo esse processo só faz sentido quando garante a aprendizagem dos estudantes. A formação do professor deve ter como objetivo final a melhoria da qualidade da educação, de forma que os alunos realmente aprendam e avancem em seus resultados”, completou Patrícia. A abertura contou com a palestra da professora Patrícia Cristina Albiere de Almeida, da Fundação Carlos Chagas (FCC), sobre o tema 'A Formação Continuada – Contexto e Perspectivas' No período da tarde, uma mesa-redonda reuniu Patrícia Cristina, a professora Eloísa Pilati, da Universidade de Brasília (UnB), e a mestranda Maria Júlia Lima. O encontro teve mediação da professora Viviane Carrijo e discutiu parcerias e competências no desenvolvimento docente. Programação A programação do seminário segue nesta quinta-feira (28), a partir das 19h, com oficinas voltadas à inovação e à inclusão na educação. Entre os destaques estão Criação Poética, conduzida por Ivan Gusmão; Impressão 3D e Revolução na Educação, com Paulo Roberto Pereira; e Wayground: Gamificando a Sala de Aula, liderada por Silvio Augusto. Outros temas também serão explorados, como inteligência artificial, fabricação digital, práticas inclusivas, ludicidade e musicalidade. Professores terão a oportunidade de participar de workshops como Inteligência Artificial na Educação, com Halliny Guedes; Fabricação Digital, com Jumma Drummond; Dança Circular, com Letícia de Souza; e Fotografia e Inclusão, com Daniel Fama. A oficina Proteção de Dados e Escola, ministrada por Tadeu Amoroso, trará orientações sobre a aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no ambiente escolar. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Edital para contratação de professores substitutos traz novidades em 2025
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) publicou, nesta terça-feira (26), o edital do Processo Seletivo Simplificado para contratação de professores substitutos. Os interessados terão de 8 a 22 de setembro para se inscrever no site da banca Quadrix. A prova está prevista para o dia 19 de outubro, e o resultado final deve ser divulgado até dezembro, garantindo a contratação já no início de 2026, durante a realização do programa Carência Zero. A subsecretária de Gestão de Pessoas (Sugep), Ana Paula Aguiar, destacou que o edital deste ano traz inovações importantes. “A primeira delas é sobre o conteúdo programático. O edital foi construído levando em consideração práticas que a SEEDF já vem adotando, com o objetivo de aferir melhor os conhecimentos e encontrar profissionais qualificados para atuar em nossa rede pública”, explicou. A gestora reforçou, ainda, uma novidade na prova, que seguirá com 120 questões, sendo 30 de conhecimentos básicos, 40 de conhecimentos complementares e 50 de conhecimentos específicos, mas que agora contará com um eixo temático em Educação Inclusiva, Diversidade e Direitos Humanos. De acordo com a gestora, a perspectiva adotada pela rede pública de ensino do DF é a de que todas as turmas são inclusivas, independentemente da presença de estudantes com diagnóstico formal. “Isso significa dizer que se espera de um professor uma visão mais ampla de atuação, de modo que ele trabalhe com foco nas potencialidades do estudante, lidando com mais assertividade com os desafios de aprendizagem de cada um deles”, ressaltou Ana Paula. Os interessados terão de 8 a 22 de setembro para se inscrever no site da banca Quadrix, com prova prevista para o dia 19 de outubro | Foto: Jotta Casttro/SEEDF A banca examinadora foi orientada a elaborar itens multidisciplinares, que levem o candidato a refletir sobre suas competências e habilidades pedagógicas em sua área de formação. Prova prática para Escola de Música Outra novidade é a inclusão de uma banca de aptidão prática para candidatos ao Centro de Educação Profissional Escola de Música de Brasília (EMB). Eles deverão apresentar formação em Música ou Artes-Música e, em seguida, serão avaliados pela Quadrix quanto à aptidão para atuar com instrumentos ou disciplinas específicas. [LEIA_TAMBEM]“Esse é um ponto muito importante do edital, pois traz isonomia e transparência ao processo. A partir dessa experiência, poderemos até implementar a novidade em futuros concursos para efetivos”, acrescentou a subsecretária. Educação Especial com novas regras Educação Especial Neste ano, a análise documental será exigida para atuar na Educação Especial, para professores que se inscreverem para atuar com deficiências sensoriais (auditiva, visual e surdocegueira) e não sensoriais, como deficiência intelectual, múltipla ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), e também para quem pretende atuar em Educação de Jovens e Adultos (EJA) Interventiva. O candidato deverá apresentar documentação comprobatória, conforme o Caderno de Aptidões de 2025. Já os professores que participaram de seleções anteriores e comprovaram atuação em Educação Especial poderão apresentar apenas declaração acompanhada da ficha profissional emitida pela própria SEEDF. Retificação publicada no DODF A Secretaria de Educação também publicou, nesta sexta-feira (29), uma retificação ao Edital nº 36, de 26 de agosto de 2025, no Diário Oficial do Distrito Federal. O documento altera trechos do cronograma, dos locais de atuação, das áreas de formação e dos objetos de avaliação. Entre os pontos revisados estão itens referentes à CRE Samambaia (LEM/Francês), à disciplina de Pedagogia e ao conteúdo de Educação Inclusiva. Os demais itens e subitens do edital permanecem inalterados. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Publicado edital de licitação para a reforma do Teatro da Praça em Taguatinga
A Secretaria de Educação (SEEDF) publicou, na quinta-feira (17), a abertura de licitação para a contratação de empresa especializada de engenharia para reformar o Teatro da Praça, em Taguatinga Norte. O espaço será completamente reformado e modernizado para atender às novas exigências legais de segurança e de acessibilidade, além de contribuir para o acesso à cultura pelos estudantes e pela comunidade local. A arquiteta Aline Lima, da Subsecretaria de Infraestrutura e Apoio Educacional (Siae) da SEEDF, explica que o processo licitatório segue critérios técnicos e legais, que asseguram a transparência e a eficiência na contratação da empresa responsável pela obra. O Teatro da Praça, em Taguatinga, integra o Centro Cultural Teatro da Praça, que também abriga a Biblioteca Pública Machado de Assis e espaços voltados a atividades culturais | Artes: Divulgação “Os procedimentos licitatórios garantem o cumprimento dos prazos legais e promovem a ampla concorrência entre as empresas especializadas em engenharia. Vence a que apresentar a proposta de menor preço e tiver a documentação técnica aprovada. A partir da publicação do edital, todo o processo é público, o que assegura total transparência. Após a assinatura do contrato e a emissão da ordem de serviço, será possível definir com precisão os prazos de início e conclusão da obra”, afirmou. O Teatro da Praça integra o Centro Cultural Teatro da Praça, que também abriga a Biblioteca Pública Machado de Assis e espaços voltados a atividades culturais. O complexo está inserido em um lote da SEEDF, onde também funciona o Centro de Ensino Médio Escola Industrial de Taguatinga (Cemeit). Valorização dos espaços O projeto prevê a reforma completa da estrutura existente, incluindo palco, coxias, camarins, depósitos, casa de máquinas, cabines técnicas de iluminação e som, ateliê de figurinos, foyer, copa, bilheteria e sanitários. A área da plateia contará com 216 assentos, incluindo lugares reservados para cadeirantes e pessoas obesas. A área da plateia contará com 216 assentos, incluindo lugares reservados para cadeirantes e pessoas obesas Outras melhorias incluem implantação de um jardim de inverno, revisão estrutural e da cobertura, nova pintura e acabamento, além da modernização de todas as instalações elétricas, hidráulicas e de acessibilidade. A área externa também será contemplada com troca de pisos e calçadas, inclusão de rampas acessíveis, construção de uma central de GLP, novo castelo d’água, cercamentos e impermeabilização das edificações. “A revitalização do Teatro da Praça é a reafirmação do nosso compromisso com a formação integral dos estudantes e com o acesso da população à cultura. Essa obra vai trazer novas oportunidades para atividades pedagógicas, apresentações artísticas e eventos para toda a comunidade de Taguatinga e região”, destacou o secretário-executivo da Secretaria de Educação, Isaías Aparecido. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Projeto capacitará ex-alunos da educação especial para o mercado de trabalho
A inserção de pessoas com deficiências no mercado de trabalho é um desafio que conta com um novo aliado, o Projeto Empregabilidade Inclusiva e Especial, desenvolvido pela Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-DF) e apoio da Universidade de Brasília (UnB). O primeiro passo para a concretização do projeto foi o evento realizado na sede da SEEDF, na quarta-feira (16), que reuniu a titular da Subin, Vera Lúcia Barros; a supervisora do Programa de Aprendizado do Senac-DF, Rayssa Fachett Menke; o professor titular do Instituto de Química da Universidade de Brasília (UnB), Gerson de Souza Mol, além de professores, pais e os jovens pré-selecionados para as vagas da turma pioneira do curso de formação. No encontro, o programa foi apresentado aos participantes. A subsecretária Vera Lúcia Barros explicou como a ideia, que vem sendo amadurecida há três anos, surgiu. “Percebi que, após a conclusão do ensino médio, esses jovens não tinham oportunidades de emprego, ou então eram contratados com o objetivo de cumprir cota, ficavam lá um tempo, depois eram demitidos ou ficavam encostados. Eu não quero cumprir cotas, quero que eles tenham um plano de carreira efetivamente”, declarou. Gabriel Gomes Batista, 19 anos, e sua mãe, Ana Cristina Gomes Batista, elogiam a iniciativa que abre espaço para a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho | Fotos: André Amendoeira/SEEDF A partir dessa percepção, firmou-se a parceria com o Senac-DF, que contatou empreendedores interessados em disponibilizar vagas para pessoas com deficiência e também ofereceu o curso de capacitação para a função de assistente administrativo. O cargo foi selecionado com base em um levantamento realizado pela equipe da Subin, que identificou esse setor como o mais promissor para iniciativas de inclusão. Após a apresentação do Empregabilidade Inclusiva e Especial, os jovens foram orientados a confeccionar os seus currículos profissionais, que serão encaminhados para as empresas participantes do projeto. Os candidatos serão avaliados e distribuídos de acordo com o perfil deles e dos pré-requisitos demandados pelas vagas. A supervisora do Programa de Aprendizado do Senac-DF, Rayssa Fachett Menke, conta como será feita a triagem. “Hoje vamos auxiliá-los com a elaboração dos currículos, que serão encaminhados para as empresas onde serão analisados, considerando o ambiente laboral e a possibilidade de acessibilidade do local”. Após a aprovação nesse processo seletivo, os jovens serão encaminhados para o curso de formação. A partir de então, já estarão contratados, com carteira de trabalho assinada e benefícios como o vale-transporte e o vale-alimentação. Processe seletivo A iniciativa tem como escopo a formação e a inclusão profissional de jovens com mais de 18 anos que concluíram o ensino médio na modalidade de educação especial em escolas da rede pública. A primeira turma que participará do curso de formação é composta por ex-estudantes da SEEDF e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Segundo a subsecretária Vera Lúcia Barros, o projeto é uma oportunidade de assegurar dignidade e cidadania para os alunos que concluíram o ensino especial O ex-aluno da rede pública de ensino, Gabriel Gomes Batista,19 anos, com Transtorno do Espectro Autista (TEA) participou do projeto Enem Inclusivo e Especial 2024, e agora deseja ingressar no mercado laboral. Ele conta como foi a experiência no ano passado e a expectativa para a nova oportunidade. “Foi uma experiência legal, aprendi muito. E agora estou feliz de participar desse novo projeto para ter um emprego. Um dia, quero ser arqueólogo”. A mãe do Gabriel, Ana Cristina Gomes Batista, que tem outros dois filhos com TEA, avaliou positivamente o empenho da Subin para uma inclusão efetiva. “Ele fez o Enem inclusivo no ano passado, e foi a melhor coisa que poderia ter acontecido, porque já estava afastado da escola e lá, sentiu-se acolhido, foi realmente integrado. Em relação ao projeto de empregabilidade, eles têm que ter esse caminho aberto, porque é muito difícil conseguir incluir. Existem vagas, mas eles ficam desassistidos, e eu acredito que um caminho é por meio desse tipo de ação. O mercado é muito restrito, porque fala-se em inclusão, mas ela não existe na prática. É preciso que ele se sinta pertencente ao grupo e estou com esperança nesse projeto”, concluiu. A supervisora do Senac-DF, Rayssa Fachett Menke, auxiliou os candidatos com a elaboração dos currículos profissionais As aulas ocorrerão presencialmente no Senac da 913 Sul, a partir do dia 28 de julho, com toda a acessibilidade garantida pela instituição, e orientação e acompanhamento da Subin. O curso tem carga horária de 160 horas, duração aproximada de dois meses e turmas de até 15 estudantes, e abordará conteúdos como rotinas administrativas, atendimento ao cliente, informática, legislação trabalhista e práticas simuladas em ambiente profissional. [LEIA_TAMBEM]Próximos passos O lançamento oficial do Projeto Empregabilidade Inclusiva e Especial acontecerá em uma cerimônia, prevista para 6 de agosto nas instalações do Senac. Antes disso, está agendado um encontro entre representantes das empresas contratantes, candidatos selecionados e organizadores para a condução dos processos admissionais no dia 22 de julho. Após a formação da primeira turma, será iniciada uma triagem para oportunizar o ingresso de outros ex-estudantes da educação inclusiva no mercado de trabalho. “Eu quero que todos possam participar da empresa, com um plano de carreira, de maneira igualitária, com toda a acessibilidade, com toda a dignidade, com toda a cidadania, como qualquer outro funcionário. Esse é o objetivo do projeto, que está apenas começando”, concluiu a subsecretária Vera Lúcia Barros. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Divulgado resultado para cursos técnicos e de qualificação profissional
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) divulgou, nesta sexta-feira (11), o resultado da primeira chamada do processo seletivo de ingresso em cursos de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) nas instituições públicas da rede pública de ensino do DF. A lista com os nomes dos candidatos aprovados e outras informações está disponível no site oficial da SEEDF e nas unidades de ensino participantes. Os candidatos aprovados na primeira chamada devem realizar a matrícula entre os dias 14 e 18 de julho de 2025, diretamente nas secretarias escolares das unidades para as quais foram selecionados, de acordo com o horário de funcionamento de cada instituição. Os candidatos selecionados devem realizar a matrícula entre os dias 14 e 18 de julho de 2025 | Foto: André Amendoeira/SEEDF As oportunidades são para o segundo semestre letivo de 2025 e abrangem cursos técnicos de nível médio, de especialização técnica e de qualificação profissional. Ao todo, mais de sete mil vagas estão disponíveis em 12 instituições educacionais e também no âmbito do Programa de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). O processo seletivo é regido pelo Edital nº 20/2025 e acompanhado por Comitês Locais em cada instituição educacional pública, compostos por gestores, representantes da Uniplat, Unigep e Unieb. Cada comitê é presidido pelo diretor da respectiva instituição. Os candidatos poderão apresentar recursos no dia 14 de julho, durante o horário de funcionamento das secretarias escolares. Já a listagem de cadastro reserva está prevista para ser publicada em 23 de julho. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Escola Classe Café Sem Troco adota modelo inovador para integrar alunos imigrantes
O espanhol se tornou um idioma comum nas salas de aula, nos corredores e no pátio da Escola Classe Café Sem Troco, localizada na região rural do Paranoá. É rotineiro escutar saudações como “buenos días” e “buenas tardes” ao circular pela instituição. As frases são ditas tanto pelos estudantes venezuelanos, que integram a comunidade escolar há três anos, quanto pelos alunos brasileiros. "Tivemos várias mudanças até chegarmos ao formato que temos hoje, mas foi dando certo com muito carinho, amor e paciência", diz a professora Maria Janerrandra Fogaça | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A inclusão da língua no dia a dia do colégio faz parte das estratégias de integração das crianças e dos adolescentes da comunidade Warao Coromoto, etnia indígena católica da Venezuela composta por 38 grupos de famílias e 158 pessoas que vivem em Brasília desde 2023. Eles representam cerca de 50 estudantes dos quase 500 da escola. De acordo com a Secretaria de Educação (SEEDF), a rede pública do DF conta com 1.654 estudantes migrantes internacionais matriculados. A maioria está no ensino fundamental, um total de 1.130. Mas também há estudantes registrados no ensino médio (246), na educação infantil (178) e na Educação de Jovens e Adultos (100). Plano Piloto, São Sebastião, Taguatinga, Ceilândia e Paranoá são as regiões com a maior concentração de alunos imigrantes. Desde o ano passado, o idioma está entre as disciplinas regulares dos alunos do ensino infantil ao 5º ano do ensino fundamental. As aulas são ministradas por estudantes de letras - espanhol da Universidade de Brasília (UnB), em um projeto parceiro com a escola da rede pública de ensino do Distrito Federal. "O espanhol está abrindo as portas de integração para que eles possam se comunicar", afirma Thiago Cardozo, que atua como educador social na EC Café Sem Troco “As escolas costumam ter o espanhol apenas no ensino médio. A proposta aqui é trazer desde a base como forma de conexão. Com esse projeto, já estamos vendo as crianças brasileiras falando em espanhol com os imigrantes. Isso mostra que o espanhol está abrindo as portas de integração para que eles possam se comunicar. Esse é o ponto que pretendemos chegar: que está seja uma comunidade hispanohablante”, explica o estudante de letras espanhol da UnB Thiago Cardozo, que atua como educador social na EC Café Sem Troco. Acolhimento e inclusão “A nossa escola sempre teve um perfil de integração. Fomos a primeira escola rural a ter uma classe especial para alunos com deficiência. Quando ficamos sabendo que havia um grupo de refugiados, fomos conhecê-los e, quando veio o chamado do Ministério Público, colocamos uma parede provisória e eles vieram”, lembra a diretora da EC Café Sem Troco, Sheyla Passos. No primeiro dia, apareceram mais de 30 alunos de diferentes idades. A primeira medida foi criar uma rede de apoio e acolhimento para estudantes e familiares. “Colocamos todos numa mesma sala, num primeiro momento, não por rejeição, mas para que eles se sentissem protegidos, porque tínhamos alunos de 17 anos com a mesma escolaridade de outro com 4 anos. Muitos nunca haviam pisado numa escola. Alguns só falavam o warao, que é a língua nativa deles. Eram muitos desafios”, recorda. Sheyla Passos diz que a primeira medida, na EC Café Sem Troco, foi criar uma rede de apoio e acolhimento para o grupo de refugiados Desafios esses que a professora Maria Janerrandra Fogaça sentiu na pele. “Vim exatamente porque eu já falava espanhol. Mas quando cheguei foi muito diferente do que eu esperava. Eu fazia determinada atividade e alcançava um grupo, mas não alcançava outro. Com o tempo fomos entendendo que era preciso separar os estudantes em grupos. Tivemos várias mudanças até chegarmos ao formato que temos hoje, mas foi dando certo com muito carinho, amor e paciência”, conta. Após o primeiro ano de adaptação, os alunos venezuelanos passaram a ser divididos em grupos. São quatro dentro da mesma sala de aula comandada por Janerrandra com auxílio de educadores sociais, com estudantes com idades mais avançadas. Já os mais jovens estão integrados às turmas regulares do ensino infantil e do 1º, 2º e 5º ano do ensino fundamental. Além disso, todos fazem as aulas de espanhol na mesma classe que os colegas brasileiros. “A fase do acolhimento já foi feita. Hoje estamos na fase da integração. Os menorzinhos já estão na educação infantil e nos primeiros anos do ensino fundamental seguindo a idade cronológica. Infelizmente, os maiores não conseguimos fazer essa integração, mas já estamos os preparando para o Encceja (Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos), para que eles possam se integrar ao ensino médio. Nosso desejo é ter a EJA (Educação de Jovens e Adultos) Interventiva para que possamos ofertar de forma diurna e acelerar o processo de aprendizagem desses alunos”, completa a diretora Sheyla. Transformação e oportunidades Wilde Zapata e Santa Eduviges Pacheco Lorenzana adoram estudar matemática Foi só quando chegou ao Café Sem Troco que a jovem Santa Eduviges Pacheco Lorenzana, 16, teve contato com a escola. E estudar logo se tornou a atividade preferida da menina, que adora matemática. “Gosto muito de estudar. Outra coisa que gosto muito aqui no Brasil é a comida, mas sinto muita falta da outra parte da minha família que ficou na Venezuela”, comenta. A vivência de Wilde Zapata, 17 anos, é semelhante. A escola em Brasília foi a segunda à qual ele teve acesso. “A primeira vez que eu estive dentro de uma sala de aula foi há seis anos em Roraima. Essa é a segunda escola em que estive na vida”, revela. Mesmo assim, ele tem se destacado. Autodidata, o menino já aprendeu a ler em português e também tem tido bons resultados em matemática. Dos seis irmãos de Wilde, cinco também estudam na EC Café Sem Troco. “É uma família muito presente. O pai sempre manda mensagem perguntando como eles estão e avisa quando eles faltam”, acrescenta a professora Maria Janerrandra. Além de gostar do acesso ao conhecimento, Wilde aponta a alimentação escolar como outro ponto favorito ao ir à escola. “Gosto muito da escola. Gosto de estudar matemática e gosto da comida. Meu prato favorito é a galinhada”, diz. “A grande diferença entre a nossa vida na Venezuela e no Brasil é que aqui temos dinheiro e alimentação”, completa. O cacique Eduardo Baez diz que foi necessário vir para o Brasil para ter mais qualidade de vida. "Estamos vivendo melhor. Há alimentação, educação. A educação é muito importante para que eles aprendam, tenham um futuro", afirma Para o cacique da comunidade Warao Coromoto, Eduardo Baez, a oportunidade que as crianças estão tendo no Brasil de acesso à educação tem sido de extrema importância. “A nossa vida no Brasil é muito boa. Fomos obrigados a sair da Venezuela por causa da escassez. Não havia medicamentos. Não havia mais comida. Não aguentamos mais. Então decidimos por iniciativa própria vir para o Brasil e tem sido muito bom. Estamos vivendo melhor. Há alimentação, educação. A educação é muito importante para que eles aprendam, tenham um futuro. Queremos que eles possam ter carreiras de alto nível, quem saber, serem professores”, deseja. [LEIA_TAMBEM]Rede de proteção integrada A rede de proteção aos migrantes envolve várias pastas do GDF. A Secretaria de Educação conta com a Política Distrital de Proteção e Direito de Matrícula de Crianças Migrantes, Refugiadas, Apátridas e Solicitantes de Refúgio, que garante o direito à matrícula imediata de crianças migrantes e refugiadas de 4 meses a 6 anos em creches e escolas públicas, mesmo sem documentação completa. A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) é responsável pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) Migrantes. Localizado no Setor Bancário Norte, o equipamento atende famílias e indivíduos que sofrem violação de direitos em razão da questão migratória, auxiliando na documentação, concedendo benefícios e dando suporte nas áreas de empregabilidade e educação. A Secretaria de Justiça e Cidadania, por exemplo, atua por meio da Gerência de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Apoio ao Migrante (Getpam), com ações como o projeto Vivência Delas, voltado à escuta qualificada de mulheres imigrantes, e o Cidadania nas Escolas, que combate a xenofobia por meio de palestras e formação. Já a Secretaria de Saúde elaborou o Guia de Acolhimento aos Migrantes, Refugiados e Apátridas nos Serviços de Saúde do DF, que orienta os estrangeiros sobre como acessar o Sistema Único de Saúde (SUS) e seus serviços.
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Educação promove formação voltada ao atendimento de estudantes com altas habilidades
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), ofereceu uma formação especializada para docentes que atuam com estudantes com altas habilidades/superdotação (AH/SD). O evento ocorreu na sede da Pasta, no auditório Neusa França, com a presença da subsecretária Vera Barros e com destaque para a palestra da doutora Ângela Virgolim, referência nacional em superdotação. “É fundamental tirar a criança do estado de não reconhecimento das próprias habilidades e oferecer oportunidades reais para que esse potencial floresça”, afirmou Ângela Virgolim, ao destacar a importância do atendimento educacional especializado. A palestrante fez uma reflexão sobre o papel social do trabalho desenvolvido. "Queremos formar pessoas que são reservatórios da nossa sociedade em termos de talentos, para que o Brasil tenha sempre a quem recorrer quando precisar de resolução de problemas nos mais variados níveis e áreas". Palestrante Ângela Virgolim, referência nacional em superdotação, destacou a importância do atendimento educacional especializado na rede pública do DF | Fotos: Mary Leal/SEEDF Formação docente O evento marcou o encerramento de um ciclo de capacitação voltado para professores itinerantes e psicólogos. Rachel Souza Rabelo, educadora itinerante do Atendimento Educacional Especializado de Altas Habilidades no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 08 de Sobradinho, disse que a formação representa mais do que uma atualização técnica. “A formação articula saberes e fortalece o sentimento de rede, e a participação dos educadores é importante. Os profissionais vão mudando, as salas se atualizando, e esse contato é essencial não só para aprender novas metodologias, mas também para fortalecer os vínculos entre os polos do Distrito Federal”. Atendimento especial Atualmente, o DF possui salas de altas habilidades em todas as Coordenações das Regionais de Ensino (CREs), com especialidades nas áreas de linguagens, matemática e robótica. O trabalho desenvolvido tem ganhado destaque pela forma diferenciada de atendimento. Lucilene Gomes, responsável pela Gerência de Atendimentos Pedagógicos em Deficiências Sensoriais e Surdez (DA/DV) e AH/SD, ressaltou a importância dos profissionais presentes no evento. Evento contou com a presença de 51 profissionais da rede pública de ensino do DF e marcou o encerramento de um ciclo de capacitação voltado para professores itinerantes e psicólogos "Eles fazem esse atendimento educacional especializado, que é um atendimento suplementar que a rede dispõe para os estudantes que têm altas habilidades ou superdotação", explicou. Para a gerente, o trabalho nas salas específicas de AH/SD exige muito conhecimento. "É um trabalho que exige sensibilidade, técnica e, acima de tudo, escuta ativa. Esses profissionais ajudam os alunos a se reconhecerem, a pertencerem e a florescerem. Transformam dons e habilidades em potência criativa, talentos em projetos de vida e singularidades em caminhos de realização pessoal e social", afirmou. A palestrante Ângela Virgolim, que atua na capacitação de docentes da Secretaria desde o final da década de 1990, demonstrou emoção ao falar sobre o desenvolvimento da área. "É emocionante ver onde eles chegaram com o trabalho que têm feito. Acompanho o trabalho da Secretaria no dia a dia e percebo o quanto são pessoas que estudaram e se comprometem com esse conhecimento". A palestrante ressaltou ainda a importância da formação continuada dos profissionais. "Não podemos deixar os professores sozinhos, temos que trazê-los para refletir. Eles precisam entender o papel deles e entender essa cabecinha, esse ser humano lindo que chega para ser formado por eles", concluiu. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Escolas de Ceilândia e Taguatinga conquistam vagas na segunda etapa da Olimpíada Brasileira de Cartografia
Em um cenário em que o ensino da cartografia costuma ser desafiador, escolas públicas do Distrito Federal vêm se destacando nacionalmente ao estimular o protagonismo estudantil por meio da Olimpíada Brasileira de Cartografia (Obrac) 2025. Após a primeira etapa da competição, duas unidades escolares garantiram a classificação para a próxima fase, que termina em 12 de julho. A professora Vanessa Cristina Vasconcelos, com 11 anos de atuação na rede pública de ensino, sabe reconhecer talentos que muitas vezes passam despercebidos no ensino regular. “Eu sempre trabalho cartografia no início do ano, porque é um tema com várias lacunas. Muitos alunos destacam-se, mas não se sentem motivados a aprofundar-se”, explica a docente. Foi essa percepção que a levou a inscrever sua turma na Obrac. Doze discentes de três escolas públicas do DF participaram da primeira etapa, e duas instituições garantiram vaga na segunda fase: o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 04 de Ceilândia e o CEF Arapoanga, em Planaltina. A professora Vanessa Cristina Vasconcelos Lopes orienta os estudantes durante a preparação para a segunda etapa da Olimpíada Brasileira de Cartografia no CEF 04 de Ceilândia | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Descobrindo paixões O estudante Israel Thyago, de 14 anos, representa bem essa descoberta de talentos. "Eu sempre gostei. Desde pequeno, assistia vídeos do mundo, gostava de ver o planeta, decorar nomes de cidades. Pegava o Google Maps e procurava lugares bonitos", conta Thyago. Davi Souza, de 15 anos, compartilha o mesmo entusiasmo. “Sempre tive interesse por mapas. Gosto de localizar lugares, países. Tenho dois globos terrestres em casa”, revela. Para ele, a olimpíada é uma chance de aprofundar conhecimentos que já cultivava informalmente. A presença feminina na competição ganha força com Maysa Xavier, 14, que traz uma reflexão importante sobre a inclusão. “Não acho que as meninas pensem menos nisso ou sejam menos capazes. Acho que são menos incentivadas”, afirma a aluna, que já participou de olimpíadas de história e matemática. Uriel Lima Cruz, 14, completa o quarteto com sua visão humanista da geografia. “Sempre gostei da disciplina. É uma matéria da área humana muito importante, que trata da história da humanidade”, diz o estudante. Esta foi a sua primeira participação em olimpíadas científicas. Agora a equipe classificada se dedica à elaboração de um mapa digital sobre racismo ambiental no Distrito Federal Propósito social A Obrac vai além do reconhecimento acadêmico. Vinculada ao Programa de Bolsa de Iniciação Científica Júnior do CNPq/MCTI e ao programa federal Auxílio Brasil, a olimpíada oferece oportunidades reais para estudantes de baixa renda. As duas escolas públicas com melhor classificação final garantem bolsas para oito alunos, com auxílio de R$ 1 mil em parcela única para a família e R$ 1,2 mil divididos em parcelas mensais para os estudantes. Preparação para o futuro Agora classificados para a segunda etapa, que ocorre até 12 de julho, os estudantes terão que desenvolver um mapa digital sobre o racismo ambiental no DF. O trabalho deve abordar temas como falta de saneamento básico, impactos das mudanças climáticas e acesso desigual à água potável. “Vamos ter que fazer pesquisa, coletar dados e usar programas específicos. É um trabalho complexo”, reconhece a professora Vanessa Cristina. A subsecretária de Educação Básica do DF, Iêdes Soares Braga, destaca: “A participação das escolas públicas na Obrac demonstra tanto o potencial extraordinário dos nossos estudantes quanto o compromisso dos professores”, diz. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Regionais de ensino unem inovação e educação lúdica para fortalecer a alfabetização
Com foco no fortalecimento da alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental, o Programa de Alfabetização e Letramento do Distrito Federal (Alfaletrando), instituído em fevereiro de 2024, segue transformando a qualidade do ensino na rede pública do DF. Para mobilizar os gestores e coordenadores pedagógicos das escolas públicas, a Secretaria de Educação (SEEDF) realizou, na última semana, o Dia D Alfaletrando. A ação formativa contemplou todas as coordenações regionais de ensino (CREs) do DF, e cada uma delas desenvolve as ações dentro das diretrizes gerais da SEEDF. A iniciativa integra o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada. O Dia D Alfaletrando ocorreu em todas as coordenações regionais de ensino do DF | Foto: Mary Leal/SEEDF No Dia D, cada CRE dedicou-se à análise e à devolutiva dos resultados do Ciclo ' das avaliações contínuas das aprendizagens do programa, bem como abordou a implementação do Alfaletrando dentro da respectiva realidade. A CRE do Guará, além de debater sobre as avaliações, lançou o projeto Alfaletrinha, uma iniciativa que propõe uma abordagem inovadora para o processo de alfabetização, com materiais lúdicos e recursos multimídia desenvolvidos por professores da rede pública. O Alfaletrinha nasceu da percepção sobre a importância do lúdico no processo de alfabetização. Para evitar a exposição de crianças em registros fotográficos do projeto, a equipe criou a boneca Alfaletrinha, feita de pano, que acompanha todas as atividades. Alfabetização criativa “Cada regional atua conforme as orientações gerais, mas sentimos a necessidade de criar algo mais concreto e lúdico para engajar professores e estudantes”, explicou a articuladora regional do Alfaletrando no Guará, Cinthia Cortes Lemos. O projeto é multimídia e inclui desenho animado, podcast e um EP com músicas relacionadas à alfabetização e ao letramento matemático Mais do que uma mascote, a iniciativa ganhou vida a partir do livro Prazer em te conhecer, escrito por Renata Araújo Leal, também coordenadora do projeto. As ilustrações ficaram por conta do professor Alexandre de Oliveira, que há oito anos atua na rede pública. “Todo o processo foi desenvolvido com meus alunos. Eles diziam: 'professor, está muito legal'", contou o professor. Educação inovadora A proposta também é multimídia: além do livro e da boneca, o Alfaletrinha inclui desenho animado, podcast e um CD com músicas que abordam conteúdos de alfabetização e letramento matemático. [LEIA_TAMBEM]Presente no evento, a subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Soares Braga, elogiou a iniciativa: "As regionais estão inovando com muita criatividade. Uma boneca capaz de dialogar com o universo infantil torna a aprendizagem mais lúdica". Segundo Iêdes Braga, as inovações incluem criação de podcasts, publicação de livros e músicas autorais. "Temos certeza de que isso vai dar um incentivo para as crianças do primeiro e do segundo ano do ensino fundamental", disse. A titular da CRE do Guará, Karine Rodrigues, destacou que a proposta busca também mobilizar os educadores. "A gente quer engajar o professor para levar esse encantamento para as crianças", afirmou. O projeto ainda está em implementação, mas a expectativa é alta. "Estamos tendo uma aceitação muito grande com todas as pessoas que estão participando", disse Renata. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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III Seminário de Direitos Humanos e Diversidade será realizado na quinta (29)
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), promove o III Seminário de Direitos Humanos e Diversidade: Pluralidade e Inclusão na Educação na quinta-feira (29). O evento ocorrerá no auditório do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), das 9h às 17h, e tem como objetivo promover a formação continuada de profissionais da rede pública de ensino do DF, aprofundando debates sobre práticas pedagógicas que promovam a equidade, o respeito à diversidade e o combate a todas as formas de discriminação. Com foco na implementação de políticas públicas de inclusão, o seminário está alinhado às ações da SEEDF voltadas à promoção da educação antirracista, à valorização da cultura indígena, à inclusão de estudantes migrantes e ao fortalecimento de uma gestão democrática nas escolas. A iniciativa também dialoga com estratégias como a elaboração do Protocolo de Consolidação da Educação Antirracista. 1º Seminário, realizado em novembro de 2023, abordou a importância da pluralidade | Foto: André Luiz Amendoeira/SEEDF Vera Barros, subsecretária da Subin, destaca a importância do evento para a formação dos profissionais atuantes na Educação: "O nosso evento tem um objetivo exatamente voltado para a formação, é dirigido a todos os professores, servidores da rede pública de ensino no Distrito Federal. Serão discutidas pautas como o conhecimento das tradições, da educação, das culturas indígenas, além da pauta étnico-racial e da política da SEEDF de acolhimento dos nossos migrantes internacionais", indica. A programação do evento inclui duas mesas temáticas com especialistas convidados. A primeira, das 9h às 12h, abordará a valorização de meninas, mulheres e conhecimentos indígenas, com participação de Liz Elainne de Silvério e Oliveira Mendes e Davi de Oliveira. Já a segunda, das 14h às 17h, tratará de educação para as relações étnico-raciais e infâncias migrantes, com as professoras Renísia Cristina Garcia Filice e Jennifer Jacomini de Jesus. Para participar, os interessados podem realizar a inscrição por meio de um formulário online. As inscrições podem ser feitas para o período matutino, vespertino ou ambos, e o evento oferecerá certificação aos participantes. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Servidores da Educação participam de aulão sobre linguagem simples
Servidores da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) participaram, na manhã desta terça-feira (27), do aulão “Linguagem Simples na Comunicação Institucional”, promovido pela Escola de Governo (Egov). A formação, uma iniciativa da Assessoria de Comunicação da SEEDF em parceria com a Egov, ocorreu no auditório Neusa França, na sede da SEEDF, e teve como objetivo reforçar a importância da linguagem clara, objetiva e acessível na prestação de serviços públicos. A aula foi ministrada por Grice de Araújo, instrutora da Egov, mestre em Administração Pública e atual chefe da Assessoria Especial da Diretoria de Administração do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do DF (Inas). “A linguagem simples é uma forma de garantir ao cidadão o direito de entender a informação pública”, afirmou Grice. Servidores da Educação participaram, na manhã desta terça-feira (27), do aulão “Linguagem Simples na Comunicação Institucional” | Foto: Jotta Casttro/SEEDF Para ela, é papel do servidor facilitar o acesso aos conteúdos institucionais, tanto na escrita quanto na leitura, tornando as mensagens mais claras e acessíveis. “Quando a gente fala em política pública, o foco é o cidadão. Se ele entende como matricular o filho na escola, por exemplo, ele acessa melhor aquele direito, e o órgão atinge melhores resultados”. A linguagem simples é uma forma de comunicação que busca tornar a informação mais clara, objetiva e acessível para todos os públicos, independentemente do nível de escolaridade ou familiaridade com o assunto tratado. Essa abordagem valoriza a escolha de palavras comuns, frases curtas, organização lógica das ideias e eliminação de jargões ou termos técnicos desnecessários. Ana Carolina Rocha, assessora especial da Assessoria de Comunicação da SEEDF e idealizadora da ação, acredita que o aprendizado adquirido é importante para além do ambiente de trabalho. "A linguagem simples facilita a comunicação com estudantes, pais, mas também no nosso dia a dia, com a família e os amigos. É um benefício que vai muito além do ambiente de trabalho. Quando nos comunicamos com clareza, todos ganham", indicou. Conhecimento prático e acessível [LEIA_TAMBEM]Durante a formação, os participantes foram apresentados aos conceitos fundamentais da linguagem simples, sua relevância para o setor público e estratégias para a sua aplicação no cotidiano profissional. A programação também incluiu dinâmicas práticas com exemplos das melhorias feitas em textos que usam a linguagem. Para a gestora em Tecnologias da Informação da SEEDF, Grazielle Seabra, o uso da linguagem simples é especialmente importante em áreas técnicas, onde há muitos termos específicos e siglas. “É fundamental, principalmente para a nossa área de tecnologia, transmitir a informação de forma compreensível para todos. Temos muitos jargões e siglas que nem sempre são claros, mas é essencial que a mensagem seja simples, direta e entendida já na primeira leitura”, declarou. Guia de linguagem simples No setor público, a adoção da linguagem simples é essencial para aproximar o Estado do cidadão. Documentos, formulários, comunicados e páginas na internet que utilizam uma linguagem acessível contribuem para a transparência, fortalecem a confiança na administração pública e facilitam o acesso a serviços e direitos. Para incentivar o uso da linguagem simples, a SEEDF lançou o Guia de Uso da Linguagem Simples, em abril de 2024. O documento, divulgado para todas as áreas da Pasta, visa a facilitar a troca de informações entre os diversos públicos-alvo da instituição. Além de ser uma ferramenta de cidadania, a linguagem simples é também uma diretriz de gestão eficiente. Ao reduzir dúvidas, retrabalho e erros de interpretação, ela contribui para processos administrativos mais ágeis e eficazes. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Evento aproxima gestores da Educação e TCDF para fortalecer boas práticas
Com foco no fortalecimento da administração pública e na disseminação de orientações técnicas, a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) recebeu, nesta terça-feira (20), o ciclo de palestras “Visita aos Gestores”, promovido pelo Tribunal de Contas do DF (TCDF). O evento ocorreu no Espaço Cultural Neusa França, na sede da Secretaria, e contou com a participação de autoridades do TCDF e de diversas lideranças da pasta. O presidente do Tribunal de Contas do Distrito Federal, desembargador Manoel de Andrade, destacou que o papel da Corte vai além da fiscalização, sendo também educativo e orientador. Para ele, o contato direto com os órgãos é essencial para promover uma gestão pública mais eficiente e colaborativa. “Estar próximo dos órgãos e ouvir os gestores é a forma de buscar a verdade material em primeira mão e ajudá-los onde houver dificuldades”. O projeto 'Visita aos Gestores' foi idealizado para aproximar o Tribunal de seus jurisdicionados e entender, de forma direta, as principais dúvidas e dificuldades enfrentadas pelos órgãos do GDF | Foto: Jotta Casttro/SEEDF Durante a programação, técnicos do TCDF apresentaram aos gestores da SEEDF um panorama simplificado dos trâmites processuais da Corte, bem como os fluxos e modalidades de recursos disponíveis. Foram também detalhadas as competências institucionais do Tribunal, suas secretarias finalísticas e os sistemas de acompanhamento e controle, acessíveis tanto ao público quanto aos órgãos jurisdicionados. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, agradeceu a presença dos participantes e ressaltou o compromisso da Pasta com a transparência e a responsabilidade na gestão pública. Ao destacar a importância do projeto “Visita aos Gestores”, ela celebrou a aproximação institucional com o Tribunal de Contas. “Estamos muito felizes em receber o TCDF na nossa casa. Prezamos pela transparência e pela responsabilidade na gestão. Essa visita reforça o compromisso com o diálogo e com o aprimoramento das nossas ações”, afirmou a gestora. Diálogo com servidores [LEIA_TAMBEM]Representantes das secretarias técnicas do TCDF compartilharam aspectos importantes da atuação do Tribunal junto à SEEDF. Entre os temas abordados, estiveram as formas de análise das prestações de contas anuais dos gestores e das tomadas de contas especiais (TCEs), além dos procedimentos aplicados na análise de licitações, denúncias e consultas. A assessora da Secretaria-Geral de Controle Externo do TCDF, Ana Cristina Borges, explicou que o projeto “Visita aos Gestores” foi idealizado para aproximar o Tribunal de seus jurisdicionados e entender, de forma direta, as principais dúvidas e dificuldades enfrentadas pelos órgãos do Governo do Distrito Federal. Ela destacou a importância da escuta ativa durante os encontros, com a coleta de informações por meio de formulários. “É nosso interesse angariar ideias, entender o que ainda não está claro para os gestores e transformar essas contribuições em novos projetos. O intuito é estreitar laços para que possamos trabalhar cada vez mais em conjunto pela melhoria da gestão pública”, afirmou. Além disso, Ana Cristina destacou que, por meio da Escola de Contas, o Tribunal pode desenvolver cursos personalizados para os servidores das secretarias, com foco nas áreas mais sensíveis da administração pública. Tecnologia e inovação Outro tópico abordado ao longo do evento foi o uso da tecnologia, inclusive da inteligência artificial, para racionalizar os custos do DF. A auditora do TCDF, Cinthia Thomazi, apresentou aos gestores da Secretaria de Educação o funcionamento do Sistema de Análise de Decisões Automatizada (ADA), ferramenta desenvolvida com base em inteligência artificial para facilitar o monitoramento do cumprimento das decisões da Corte. Segundo Thomazi, o sistema é capaz de interpretar automaticamente milhares de documentos produzidos ao longo do tempo e identificar, de forma precisa e ágil, quais determinações já foram atendidas pelos gestores e quais ainda estão pendentes. “O robô consegue fazer essa leitura rapidamente e separar cada item destinado aos gestores. Ele ajuda o trabalho interno do Tribunal, dá mais agilidade ao gestor e também apoia o controle social, permitindo à sociedade acompanhar o andamento das decisões”, explicou. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Inscrições de práticas exitosas do Programa Saúde na Escola vão até 19 de maio
A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF), em parceria com a Secretaria de Saúde, convida educadores, profissionais de saúde e gestores escolares a participar do Fórum de Experiências Exitosas do Programa Saúde nas Escolas (PSE), que será realizado no dia 5 de junho de 2025. O evento tem como objetivo valorizar práticas bem-sucedidas no campo da saúde escolar, promovendo o intercâmbio de experiências entre escolas, Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e demais atores envolvidos na promoção da saúde no meio educacional. Durante o fórum, serão compartilhadas iniciativas que contribuíram de forma significativa para o bem-estar físico, mental e social de estudantes e comunidades escolares. Para isso, está disponível, até 19 de maio, o Cadastro de Experiências Exitosas, que permite que escolas, UBSs, regionais de ensino ou regiões de saúde inscrevam quantas experiências quiserem. Os relatos enviados comporão um portfólio colaborativo, que poderá inspirar novas práticas e ser utilizado como base para os próximos biênios do programa. Encontro possibilitará intercâmbio de experiências e boas práticas na área da saúde escolar | Foto: Mary Leal/SEEDF Faça a submissão do seu trabalho aqui. A proposta é inspirar novas ações e fortalecer o planejamento conjunto entre as instituições para o biênio 2025/2026. A participação no evento é aberta ao público, e a organização reforça o convite, especialmente, aos membros do Grupo de Trabalho Intersetorial Regional (GTI-R) para que se inscrevam como ouvintes. As inscrições para a participação no evento também já estão abertas por meio de formulário online. O edital completo do fórum, com regras para submissão e cronograma, já está disponível e também foi divulgado por meio do processo SEI nº 00060-00202782/2025-62. A iniciativa representa um importante espaço de valorização das boas práticas desenvolvidas nas pontas e de fortalecimento da política intersetorial de promoção à saúde no DF. Participe, compartilhe sua experiência e ajude a construir, coletivamente, um ambiente escolar e uma vida mais saudável para nossos estudantes. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Projeto Em um Piscar de Olhos entrega óculos para estudantes da rede pública
Governo do Distrito Federal · PROJETO EM UM PISCAR DE OLHOS ENTREGA ÓCULOS PARA ESTUDANTES DA REDE PÚBLICA A terceira edição do projeto Em um Piscar de Olhos, realizado pelo Instituto Desponta Brasil em parceria com a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), chegou à etapa mais aguardada: a distribuição gratuita dos óculos aos estudantes da rede pública de ensino com necessidades de correção visual. A Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Gama foi a primeira a efetuar a entrega dos óculos na última quarta-feira (8). No Centro de Ensino Especial (CEE) 01 do Gama, cerca de 40 estudantes receberam os dispositivos ópticos após terem participado de consultas oftalmológicas para identificar alunos com necessidade de correção visual. Somente na CRE do Gama, 16 unidades escolares foram atendidas, 5.275 discentes triados, e 1.349 identificados com algum problema de refração e convocados para consulta. Na última semana, estudantes do Gama receberam óculos gratuitos e puderam escolher a armação | Fotos: Mary Leal/SEEDF Depois da fase dos atendimentos, 428 crianças receberam as receitas de óculos pelo oftalmologista. Os estudantes contemplados tiveram a opção de escolha das armações, dentre 40 modelos disponíveis a que melhor se adaptava ao seu gosto, reforçando o cuidado do projeto. A subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais da SEEDF, Fernanda Mateus, esteve presente na primeira entrega dos óculos da terceira edição da iniciativa, e destacou a sua relevância. “Sei da importância desse projeto. Quando você tem toda uma consulta médica, o espaço para a consulta e a liberdade de escolher os óculos, isso faz toda a diferença para essas crianças”, disse. Desempenho escolar A entrega dos óculos foi um momento simbólico e emocionante, celebrado por todos os envolvidos, pois representa não apenas a correção de um problema de saúde, mas também uma mudança significativa no desenvolvimento escolar das crianças. Maria Luzineide Morais Dias, mãe de Rafaela Morais, estudante do 4º ano da Escola Classe (EC) 03 do Gama, se emocionou ao ver a filha ser atendida. Luzineide Morais, mãe da aluna Rafaela Morais, comemorou o atendimento da filha pelo projeto "Foi ótimo. Não sabia que ela tinha problema na vista, e graças a Deus, teve a consulta na escola. Eu não tenho condição de pagar consulta, e os óculos são mais caros ainda. Então, ela ter recebido todo o atendimento gratuito foi gratificante", relatou Maria Luzineide. Para muitas famílias, o custo consulta oftalmológica e óculos é inacessível, tornando o projeto uma verdadeira oportunidade para garantir a saúde ocular das crianças e, consequentemente, melhorar seu desempenho escolar. Novas entregas O projeto segue esta semana com novas entregas em outras Regionais de Ensino. Na próxima quarta-feira (14), Ceilândia receberá a ação na Escola Classe (EC) 43. A iniciativa é realizada com ajuda de emendas parlamentares de diferentes deputados distritais. Os estudantes contemplados podem escolher a armação dentre 40 modelos disponíveis “Essa ação junto com os parlamentares e a Secretaria de Educação vem justamente para minimizar a falta de acesso a cuidados oftalmológicos, que afeta diretamente o desempenho escolar das crianças. O apoio do deputado distrital Daniel Donizet foi fundamental para esta última etapa no Gama”, afirmou Leonardo Figueiredo, idealizador do projeto. Ele ressaltou também que, no Brasil, 25% dos alunos abandonam a escola devido a problemas de visão não diagnosticados. Com a correção visual, o aprendizado dessas crianças é potencializado, permitindo que elas alcancem seu pleno potencial escolar. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Programa Pontes para o Mundo leva estudantes da rede pública do DF para intercâmbio internacional
Governo do Distrito Federal · PROGRAMA PONTES PARA O MUNDO LEVA ESTUDANTES DA REDE PÚBLICA DO DF PARA INTERCÂMBIO INTERNACIONAL Com o objetivo de proporcionar acesso à experiência internacional de ensino, pesquisa e inovação aos estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal, o Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Educação (SEEDF), instituiu nesta sexta-feira (9), o programa de intercâmbio Pontes para o Mundo. O decreto nº 47.210, publicado na edição extra do Diário Oficial do DF (DODF), traz os objetivos e requisitos para participação no programa. O intercâmbio consiste na participação imersiva do estudante em instituições educacionais de países do Reino Unido cuja língua oficial é o inglês | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF A seleção dos estudantes será realizada por meio de processo seletivo, com caráter eliminatório e classificatório. Os estudantes interessados em se inscrever para participar do programa devem ter idade mínima de 16 anos, na data de inscrição, e não completar 18 anos de idade até o retorno ao Brasil. Os alunos precisam estar devidamente matriculados na 2ª série do ensino médio regular ou na Educação Profissional e Tecnológica (EPT), nas modalidades concomitante e integrada, nas escolas públicas do DF. Além disso, o discente também precisa ter cursado integralmente a 1ª série do ensino médio em instituição educacional pública do DF, entre outros requisitos. O número de vagas e outros critérios de seleção e classificação serão divulgados por meio de edital, que será publicado no site oficial da SEEDF em breve. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, reforça a relevância do programa para o futuro dos participantes. “Estamos muito animados com o Pontes para o Mundo. É uma chance incrível para os nossos estudantes conhecerem outra cultura, vivenciarem o idioma local nessa imersão e voltarem com aprendizados que fazem diferença de verdade na formação deles." O número de vagas e outros critérios de seleção serão divulgados por meio de edital, que será publicado no site oficial da SEEDF em breve A distribuição de vagas do programa "Pontes para o Mundo" será realizada de forma proporcional ao quantitativo de estudantes matriculados no ensino médio nas unidades escolares da rede pública, vinculadas às respectivas Coordenações Regionais de Ensino. Duração O intercâmbio terá duração de 17 semanas, e consiste na participação imersiva do estudante em instituições educacionais de países do Reino Unido cuja língua oficial é o inglês. Será considerado o calendário local e as especificidades dos países de destino para definir a rotina dos estudantes selecionados. O planejamento abrange a participação em atividades que, além do ambiente de sala de aula, incluem visitas técnicas, culturais e encontros com orientadores, visando à complementação do aprendizado. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Projeto incentiva prática pedagógica com conteúdos da Revista Com Censo
Na última quarta-feira (7), a Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Recanto das Emas foi palco do lançamento do projeto Caravanas RCC pela equipe da Revista Com Censo. Esta iniciativa, fruto da parceria entre a Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) e a Revista Com Censo (RCC), tem como objetivo principal promover o uso pedagógico da Revista Com Censo e da Com Censo Jovem, além de difundir os trabalhos e conteúdos nelas publicados. O projeto Caravanas RCC é voltado para um público amplo, incluindo professores da educação básica, coordenadores intermediários das UNIEBs, autores e pesquisadores. A ação busca fortalecer o letramento científico entre os educadores, oferecendo encontros formativos e uma exposição itinerante das capas da Revista Com Censo. O projeto Caravanas RCC é voltado para um público amplo, incluindo professores da educação básica e coordenadores intermediários das UNIEBs | Foto: Divulgação/SEEDF "O Caravanas RCC surge da ideia de aproximar os educadores do conhecimento oferecido pela Revista Com Censo, mostrando como ela pode ser uma ferramenta pedagógica valiosa", afirmou Raquel Moreira, coordenadora do projeto. "Queremos que os professores se sintam estimulados a utilizar os artigos em sala de aula, a escrever e a compartilhar as próprias experiências." A primeira edição do Caravanas no Recanto das Emas representa um importante marco experimental para o projeto. "Eu sempre considero a primeira experiência como um laboratório. É oferecer algo que a gente acredita ser muito importante, que é fazer a revista ficar cada vez mais próxima e ser usada mais e mais pelos professores. Ao mesmo tempo, é um laboratório porque vamos observar o que podemos melhorar para as próximas edições em outras CREs", indicou Raquel. Capas das edições da Revista Com Censo foram apresentadas na exposição itinerante | Foto: Jotta Casttro/SEEDF A iniciativa inclui encontros formativos nas CREs, com duração de três horas, nos quais serão realizadas leitura e discussão orientada de artigos, oficinas de escrita científica e apresentação das ferramentas de busca dos periódicos. Além disso, a exposição itinerante apresentará as capas das 39 edições da Revista Com Censo e as quatro edições da Com Censo Jovem, juntamente com os índices de cada edição e QR Codes para acesso aos textos completos. Impacto na comunidade educativa Para Emilie Rodrigues Pedrecal, professora de matemática do Centro de Ensino Médio (CEM) 03 de Taguatinga, o projeto é fundamental. "Acho essencial esse evento, até para trazer conhecimento aos docentes sobre a Revista Com Censo. É um material interessante, muito importante, muito rico para pesquisa, para atividades em sala de aula, e alguns de nós não têm conhecimento desse meio. Então, para a divulgação do trabalho, da revista, de tudo o que já foi publicado lá, é importantíssimo." A equipe da RCC e da Eape responsáveis pelo projeto Caravanas RCC | Foto: Divulgação/SEEDF Kelly Cristina da Silva Francisco, coordenadora intermediária da CRE Recanto, destaca o potencial transformador da iniciativa: "O projeto veio como um presente. Até o momento em que começamos a conversar sobre a publicação, eu não conhecia a revista de fato. Acredito que o projeto Caravanas vai trazê-la para dentro da escola mesmo. As escolas recebem a edição, mas em muitas delas o periódico é só mais um item bibliográfico. Com o projeto Caravanas, acredito que isso vai mudar." Expansão futura [LEIA_TAMBEM]Linair Moura Barros Martins, chefe da Eape, revela o entusiasmo com a primeira edição e os planos para o futuro. "Nós ficamos muito animados com essa primeira caravana aqui no Recanto das Emas, que é uma regional bastante acessível, com muita participação. Acreditamos que essa é uma ação não apenas para divulgar a revista, mas para torná-la um recurso pedagógico e para trazer o engajamento do professor, não só como leitor, mas também como escritor. Não só o professor, como também os alunos que escrevem na nossa revista jovem." A professora Emilie relembrou sua experiência como orientadora de um projeto divulgado pela revista. "Ser orientadora do projeto foi um convite das meninas. Começamos com o circuito de ciências, que traz muita satisfação pessoal para elas, porque veio de uma necessidade delas, que era realmente entender qual é a identidade do cidadão do Recanto das Emas e como a cultura e a arte eram produzidas aqui. Participar disso como professora foi uma graça, foi um prêmio, foi um brinde muito grande." *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Estudantes do Guará aprendem sobre ciência e tecnologia com autonomia e mão na massa
Governo do Distrito Federal · ESTUDANTES DO GUARÁ APRENDEM SOBRE CIÊNCIA E TECNOLOGIA COM AUTONOMIA E MÃO NA MASSA Antes de participar do programa Steam Maker, a estudante Ana Beatriz Santos, 13 anos, não imaginava que o universo da ciência e tecnologia era tão interessante. Com a chegada da iniciativa ao Centro de Ensino Fundamental (CEF) 1 do Guará, os horizontes de Ana e de outros estudantes foram ampliados. “Estou aprendendo muitas coisas, como ligar tomadas e caixas de som, consertar turbinas de computador, fazer desenhos de robótica. E quando a gente erra, alguém ajuda. Acho isso muito legal ”, conta, empolgada. A realização da iniciativa é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Educação (SEEDF), a Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF) e o Instituto Conhecer Brasil (ICB), com apoio da Escola do Futuro da Universidade de São Paulo (USP)| Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Presente em 16 escolas públicas, a iniciativa integra as áreas de ciências, tecnologia, engenharia, artes e matemática (Steam) com a cultura do “faça você mesmo” (maker), desenvolvendo habilidades cruciais como pensamento crítico, resolução de problemas, trabalho em equipe e criatividade. A realização é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Educação (SEEDF), a Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF) e o Instituto Conhecer Brasil (ICB), com apoio da Escola do Futuro da Universidade de São Paulo (USP). “Trabalhar a tecnologia de forma correta e significativa é essencial na formação dos nossos estudantes”, enfatiza a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. “No CEF 1 do Guará, esse projeto, conduzido com dedicação, mostra como é possível estimular o protagonismo juvenil por meio da experimentação, da criatividade e do uso responsável das ferramentas tecnológicas. É inspirador ver nossos alunos ganhando autonomia, resolvendo problemas reais e, inclusive, contribuindo com a própria escola. Isso é educação com propósito.” Antes de participar do programa Steam Maker, a estudante Ana Beatriz Santos, 13 anos, não imaginava que o universo da ciência e tecnologia era tão interessante Inovação e autonomia No CEF 1 do Guará, as atividades são conduzidas pelo professor João Gomes Ferreira, que destaca o uso do método construtivista para estimular o raciocínio lógico e a autonomia dos discentes. “Eles são os fazedores do conhecimento. A gente mostra o caminho e as ferramentas, para que eles juntem as peças e construam soluções”, explica. “Quando saírem deste curso, já terão noções de eletrônica, informática, mecânica, mecatrônica. A ideia é plantar essa semente para que saiam daqui e pensem: ‘gostei disso, quero seguir nessa área'”. [LEIA_TAMBEM]Segundo a vice-diretora do CEF 1 do Guará, Andreia Sales, atualmente são atendidos cerca de 100 estudantes no programa. Os encontros são semanais, com duração média de 3h. “O Steam Maker traz recursos que auxiliam habilidades que os estudantes têm, mas que podem não ser alcançadas pela escola, que não tem como promover esse tipo de atividade. O projeto cede os materiais, que são individuais, para que os alunos tenham a oportunidade de se familiarizar com a organização de projetos de robótica, com a informática e outros recursos tecnológicos”, afirma. A vice-diretora acredita que a adesão dos alunos deriva da curiosidade sobre temas que não são abordados profundamente em sala de aula: “Muitos acham os temas interessantes e estão distantes do tema, mesmo vendo muitos vídeos no Youtube, pesquisando por conta própria. A partir do momento em que oferecemos o projeto, muitos gostaram, e hoje temos lista de espera para uma segunda etapa no segundo semestre”. Aprender sobre ciência e tecnologia com a mão na massa é tão proveitoso que a estudante Sophia Vieira, 13, confessa que, às vezes, dá uma espiadinha no encontro de outras turmas. “Gosto de ver o que estão fazendo, até para saber o que vamos fazer na minha aula. Dá vontade de ficar aqui o tempo todo”, conta. O novo conhecimento também conquistou o estudante Mateus Constantino, 14. Junto aos colegas, ele está na fase inicial dos conceitos, aprendendo o básico da área, mas já sonha grande. “Quero criar um robô grande, que ande e que seja capaz de fazer muitas coisas”, revela.
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Projeto da Biblioteca Escolar Comunitária de Planaltina valoriza a cultura indígena
Foi aberta, na manhã desta terça-feira (6), a segunda edição do projeto Vozes da Floresta, iniciativa da Biblioteca Escolar Comunitária Monteiro Lobato (BECML), de Planaltina. O evento se estende até quinta (8) e tem uma programação dedicada à valorização e à divulgação das culturas indígenas brasileiras, englobando ações voltadas à educação para a diversidade, ao incentivo à leitura e ao diálogo intercultural. Como abertura do projeto, foi realizada uma palestra dirigida aos alunos do Centro de Ensino Médio (CEM) 1 de Planaltina, ministrada pelo representante da Casa de Apoio à Saúde Indígena do Distrito Federal (Casai-DF), Moisés da Conceição Roque, juntamente com um grupo formado por indígenas de diferentes etnias. O aluno Weliton da Silva Araújo, do CEM 1 de Planaltina, participou com entusiasmo das atividades | Fotos: Mary Leal/SEEDF Os representantes dos povos originários contaram aos alunos como são os rituais de passagem da infância para a adolescência em seus respectivos povos e responderam às perguntas da plateia. Além da conversa, os presentes puderam apreciar uma exposição cujo acervo é composto por objetos representativos dos povos originários do Brasil e também por publicações que envolvem a temática. O projeto Vozes da Floresta foi idealizado pela articuladora da Biblioteca Escolar Comunitária Monteiro Lobato, Karla Cirlene Ribeiro, a partir de uma inquietação diante da observação de constantes manifestações de intolerância e, consequentemente, da necessidade de promover o respeito e a valorização da diversidade. “A ideia é aproximar os alunos de outras culturas para trabalhar a diversidade do nosso país. Por isso, trouxemos indígenas de diferentes etnias, porque, conhecendo outras realidades e vivências, é possível despertar o sentimento de empatia”, afirmou. A edição anterior do projeto, em 2024, teve como foco livros sobre histórias dos povos originários e autores indígenas. Para este segundo ano, o intuito é proporcionar aos estudantes o contato direto com pessoas das etnias makuxi, yanomami, xavante, kuikuro e suyá, cada uma com culturas, línguas e modos de vida próprios. A idealizadora do projeto Vozes da Floresta e articuladora da Biblioteca Escolar Comunitária Monteiro Lobato, de Planaltina, Karla Cirlene Ribeiro Para Karla Ribeiro, essa vivência é um passo essencial para despertar o reconhecimento da pluralidade. O aluno do CEM 1 de Planaltina Weliton da Silva Araújo, 17 , concorda: “É importante esse tipo de atividade pra a gente conhecer muitas culturas, principalmente a indígena, que é o início de tudo, pois eles já estavam aqui quando os portugueses chegaram”. Bibliotecas escolares e comunitárias O projeto Vozes da Floresta é uma iniciativa da Biblioteca Escolar Comunitária Monteiro Lobato e recebe apoio da Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Planaltina e da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF). As bibliotecas escolares comunitárias são mantidas pela SEEDF com o objetivo de incentivar a leitura e promover atividades culturais que envolvam tanto a comunidade escolar quanto a população em geral. Representantes das etnias makuxi, yanomami, xavante, kuikuro e suyá conversam sobre as diferenças culturais O gerente das Políticas de Leitura, do Livro e das Bibliotecas da SEEDF, Hamilton Cavalcante Martins, destacou que aprender por meio da literatura e das vozes dos integrantes desses povos e comunidades é uma experiência que transcende as paredes da escola, contribuindo para a formação de cidadãos conscientes, críticos e comprometidos com a construção de uma sociedade mais justa, diversa e igualitária. [LEIA_TAMBEM]“Um evento como esse é fundamental para apoiar a formação integral dos estudantes, ao articular saberes escolares e vivências culturais, ampliando os espaços de aprendizagem. Por meio da literatura, da oralidade, da música e de outras expressões artísticas e culturais, os estudantes desenvolvem competências como o pensamento crítico, a sensibilidade estética e a consciência social”, concluiu. Cultura indígena Além de fortalecer valores como o respeito à diversidade, atividades como o projeto Vozes da Floresta estão alinhadas à lei nº 11.645/2008, que aborda a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena nos currículos da educação básica, bem como ao Currículo em Movimento do Distrito Federal, que contém a Educação em e para os Direitos Humanos entre os seus eixos transversais. O evento continua até quinta-feira (8), e a programação inclui contações de histórias com as professoras Ludmila e Letícia Mourão (Conta Lelê), interpretando Como surgiu a noite, e Vanilza Mafra, interpretando Lenda Indígena, além da exposição, que estará aberta não apenas aos alunos, mas também à comunidade. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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CIL: projeto experimental em 1974 transformou o ensino de línguas na capital
Na semana em que Brasília celebrou 65 anos, a Secretaria de Educação do Distrito Federal comemora também a evolução e crescimento da rede pública de ensino junto com a cidade. Na terceira e última reportagem da série ’65 anos de Educação’, o foco é o ensino de línguas no DF por meio dos Centros Interescolares de Línguas, os CILs. “Os CILs são um patrimônio da educação pública,” é como define Rosana de Araújo Correia, gerente de Educação Ambiental, Patrimonial, Língua Estrangeira e Arte-Educação da SEEDF. Essa declaração captura a essência de uma história que transformou o ensino de idiomas no Distrito Federal. A história por trás dos Centros que expandem fronteiras começou em 1974 com a professora Nilce do Val Galante. Sua visão pioneira, inspirada em experiências internacionais, ia além do ensino tradicional de idiomas. Rosana detalha a importância histórica do projeto. CIL 01 de Brasília, fundado em 14/08/1975: de projeto experimental itinerante à sua consolidação no Centro de Ensino Médio Elefante Branco | Fotos: Felipe Noronha/SEEDF e arquivo CIL “Quando a Nilce do Val Galante criou os CILs na década de 70, ela foi realmente pioneira. Naquele momento, o ensino de línguas na rede pública era voltado apenas para leitura. Ela tinha o desejo de ensinar aos estudantes a falar, a escrever, desenvolvendo todas as habilidades de língua estrangeira, com base em sua experiência no exterior.” Uma trajetória de inovação Oficialmente fundado em 14 de agosto de 1975, o CIL 01 de Brasília nasceu como um projeto experimental. Inicialmente itinerante, ocupando espaços em outras escolas, rapidamente se estabeleceu no Centro de Ensino Médio (CEM) Elefante Branco. A professora Nilce acreditava que o aprendizado de idiomas exigia turmas reduzidas e ambiente especialmente dedicado ao processo educacional. A professora Nilce do Val Galante idealizou os centros de idiomas do DF, projeto revolucionário inspirado em experiências internacionais que transformaria a educação pública da capital O projeto foi tão bem sucedido que foi gradativamente se expandindo para outras regiões do DF. Na década de 1980, novos centros foram inaugurados em Brasília, Ceilândia e Sobradinho. Os anos 1990 consolidaram o projeto, levando os centros de idiomas para o Guará, Taguatinga e Gama. A servidora aposentada da SEEDF e ex-diretora do CIL 01 de Brasília, Denise Damasco, com uma trajetória profundamente conectada aos CILs, destaca o alcance internacional do projeto. “Existe um imenso interesse no sistema de ensino de línguas estrangeiras do DF, tanto nacional quanto internacional. Já apresentei os CILs em Montreal no Canadá (2013), no Fórum Mundial de Língua Francesa na Bélgica (2015), em congresso em Quioto no Japão (2017), e em diversos outros eventos”, conta a pesquisadora. Rosana de Araújo Correia, gerente de Educação Ambiental, Patrimonial, Língua Estrangeira e Arte-Educação da SEEDF, destaca o legado dos CILs | Foto: Mary Leal/SEEDF Impacto e legado A partir dos anos 2000, os CILs passaram por uma profunda modernização. Laboratórios de informática foram implementados, plataformas digitais introduzidas e novos centros criados em Brazlândia, Planaltina, São Sebastião, Núcleo Bandeirante e Paranoá. Hoje, a rede pública de ensino conta com 17 CILs distribuídos por diversas regiões administrativas, oferecendo cursos gratuitos de inglês, espanhol, francês, japonês e alemão para estudantes a partir do 6º ano do ensino fundamental e comunidade em geral. Como é um serviço de alta qualidade e bem conceituado, a demanda por vagas é grande. No ano passado, os CILs registraram mais de 55 mil matrículas. “Temos estudantes que passaram pelos CILs e hoje são pessoas importantes na construção de políticas públicas, no parlamento, em organismos internacionais. É uma política pública educativa que tem impacto em todas as áreas do Distrito Federal.” *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Evento aborda desafios da tecnologia e relações na gestão escolar
Avaliar o impacto das inovações tecnológicas na gestão educacional sem deixar de lado as conexões humanas foi o objetivo do Encontro de Gestores 2025, realizado na tarde desta quinta-feira (24). Estiveram presentes 450 representantes das 14 Coordenações Regionais de Ensino (CREs) da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) ao evento que aconteceu na Sala Martins Pena, no Teatro Nacional Cláudio Santoro. Com o tema “Gestão Escolar na Era 5.0 – Construindo conexões humanas com Renato Casagrande”, o debate promovido pela SEEDF contou com o aporte do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), que cedeu o espaço para a sua realização. Gestores da SEEDF estiveram reunidos para compartilhar aprendizados sobre Gestão na Era 5.0 | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Além dos gestores das escolas e dos titulares das CREs do DF, participaram da cerimônia de abertura a secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá; a subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Soares Braga; o gestor de Educação Empreendedora do Sebrae no DF, Fernando Leite; o gerente de Políticas Públicas e Educação Empreendedora do Sebrae, Jorge Adriano Soares da Silva; a coordenadora de Políticas Públicas do Sebrae no DF, Ana Emília de Andrade, e o professor e especialista em Educação, Renato Casagrande. De acordo com Hélvia Paranaguá, ofertar a formação para os profissionais de educação da rede pública é essencial para aprimorar a qualidade do ensino. “A gente segue o projeto de trazer palestras e trabalhar a formação, a inovação para o gestor da escola, para os profissionais que atuam diretamente na escola. A gente nunca pode perder a fé na educação, porque ela transforma a vida dos nossos estudantes”, ressaltou. Para o titular da Coordenação Regional de Sobradinho, Marcílio Lacerda, o encontro é uma oportunidade de capacitação e motivação. “A gente vem na expectativa de ter essa troca, receber informações do que acontece no mundo da tecnologia e da gestão, e tem a oportunidade de compreender o que está acontecendo na nossa escola. Precisamos avançar e estar antenados às mudanças que ocorrem no nosso meio.” A subsecretária Iêdes Soares Braga afirmou que o principal propósito ao reunir gestores das unidades escolares com gestores das regionais de ensino e gestores do nível central é aproximá-los e conectá-los. “Estamos vivendo o impacto da inovação na gestão escolar, mas é preciso tratar dessa inovação não somente como algo frio, mas propor e cultivar as boas relações humanas que a gente precisa ter na gestão educacional”, disse. O palestrante Renato Casagrande aborda as relações humanas nos tempos de inovação tecnológica Reflexão sobre a gestão escolar A apresentação visou a provocar uma reflexão a respeito de formas de estabelecer uma gestão escolar inspiradora, que possa vincular pessoas, saberes e comunidades escolares em uma educação cada vez mais colaborativa, inovadora e centrada no desenvolvimento humano. Além disso, buscava também oportunizar uma análise sobre a gestão educacional contemporânea, abarcando a personalização do ensino, o uso estratégico da tecnologia como ferramenta pedagógica e a valorização das relações humanas no ambiente escolar como pilares para uma nova caminhada da educação. [LEIA_TAMBEM]Ao longo do evento, foi destacado o papel do gestor como um agente que auxilia na construção da realidade, sendo um intermediário entre os estudantes e as realizações. Embora a tecnologia seja uma aliada no processo de transformação de realidades pela educação, o ser humano sempre será o protagonista. Portanto, fortalecer o vínculo entre todas as pessoas que formam a comunidade escolar é essencial. O diretor do Centro de Ensino Médio Integrado à Educação Profissional e Técnica (CEMI) Gama, Carlos Lafaiete Formiga Menezes, acredita que a iniciativa é muito positiva para aprimorar o trabalho. “Acho de grande valia essa formação para os gestores, pois a tecnologia é uma demanda cada vez mais constante nas escolas, mas é preciso aliá-la a outras ferramentas de gestão”, disse. Nesse sentido, o objetivo é impulsionar uma educação inovadora e conectada com as demandas do presente e do futuro. “Lidar com pessoas, gerenciar e formar pessoas é algo que exige muito mais do que qualquer teoria de administração possa nos ensinar. E a personalização do ensino, o uso estratégico da tecnologia como ferramenta pedagógica e a valorização das relações humanas no ambiente escolar são pilares dessa nova caminhada da educação, que está cada vez mais colaborativa”, concluiu o palestrante Renato Casagrande. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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De aluna a governadora por um dia: estudante da rede pública vive bastidores do poder no DF
Começar o dia na academia poderia ser um simples cumprimento de rotina. Mas, para Júlia Lopes, de 17 anos, foi o combustível para viver seu dia como governadora ao lado de Celina Leão, que está no exercício da função. Foi o primeiro compromisso desta terça-feira (15), numa jornada intensa, que começou antes do nascer do sol e seguiu com reuniões, entrevistas e visitas institucionais, tudo como parte do projeto Meninas em Ação. Selecionada entre 30 alunas da rede pública do Distrito Federal, Júlia foi a protagonista do dia. Estudante do Centro de Ensino Médio Setor Oeste (Cemso), ela vivenciou de perto a rotina de quem ocupa um dos cargos de maior responsabilidade do governo local. “Foi uma experiência incrível. Eu estava pensando: ‘Meu Deus, como é que eu vou treinar com a Celina Leão?’ Nunca tinha ido à academia, então até nisso o projeto me proporcionou uma oportunidade nova”, contou, ainda empolgada. Selecionada entre 30 alunas da rede pública do Distrito Federal, Júlia foi a protagonista do dia ao lado da governadora em exercício Celina Leão | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Idealizado pela Secretaria de Relações Internacionais, em parceria com as secretarias de Educação e da Mulher, o Meninas em Ação tem como principal objetivo promover o empoderamento feminino e incentivar o protagonismo das estudantes da rede pública. O projeto-piloto, lançado em março durante o Mês da Mulher, selecionou alunas de até 18 anos com domínio de inglês ou espanhol e que cursam o 3º ano do ensino médio. A agenda de Júlia incluiu ainda participação em um programa de rádio ao lado da governadora em exercício. “Foi minha primeira experiência com rádio e podcast. A agenda está cheia e eu estou muito animada. É importante participar dessas experiências públicas, ver como o DF está andando. Muitas vezes a gente só vê a notícia e, pessoalmente, é outra coisa. Ver na carne como funciona tudo isso é muito significativo”, destacou. Ao lado de Celina, ela também conheceu os bastidores da tomada de decisões, conversou com autoridades e se encantou com a dimensão da responsabilidade pública. “A Júlia me acompanhou desde as 6h da manhã. Fiquei encantada com a disposição, o olhar crítico, o talento. Ela desenha super bem, tem domínio de línguas, é uma jovem com múltiplas habilidades. Isso enche a gente de esperança”, disse a governadora . [LEIA_TAMBEM]Celina Leão ainda destacou a importância de o projeto alcançar jovens com altas habilidades. “Ela tem uma percepção bem apurada da vida. Isso mostra o potencial da nossa rede pública de ensino para formar cidadãos preparados para o mercado de trabalho, para a produção de conteúdo, para a tecnologia.” Com duração de sete meses, o Meninas em Ação terá atividades até outubro, com a proposta de colocar alunas em cargos de liderança por um dia, acompanhando mulheres que atuam no poder público, em embaixadas, organismos internacionais e empresas. A inspiração veio do movimento internacional Girls Takeover, criado no Dia Internacional da Menina, em 11 de outubro, para reforçar a igualdade de gênero por meio da representação feminina na tomada de decisões. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, já se prepara para receber a próxima estudante. “Serei a próxima a participar desse projeto, que é um sucesso. Dar protagonismo para essas meninas é permitir que elas visualizem possibilidades. Elas vão se inspirar e escolher o que querem ser no futuro”, afirmou. “A selecionada será secretária de Educação por um dia, acompanhando de perto todas as decisões que tomamos.”
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Educação oferta curso técnico em administração para alunos do ensino médio
Em mais uma ação conjunta, a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) buscam promover a preparação de estudantes do ensino médio da rede pública de ensino do DF para o mercado de trabalho. Por meio do Núcleo de Empreendedorismo Juvenil (NEJ), as instituições oferecem uma formação realizada por meio da oferta gratuita de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) por meio do curso técnico de administração. Os alunos interessados devem realizar as matrículas nestas quinta e sexta-feiras (13 e 14) nas três escolas em que as aulas irão ocorrer: Centro de Educação Profissional – Escola Técnica de Santa Maria (CEP-ETSM); Centro Educacional (CED) 308 do Recanto das Emas e Centro Educacional (CED) 02 do Cruzeiro. Podem se inscrever estudantes da rede pública de ensino do DF que estejam cursando ou sejam egressos do ensino médio. O projeto é direcionado aos estudantes do ensino médio de escolas públicas | Foto: Sebrae/Divulgação O curso técnico em administração será ministrado seguindo a organização pedagógica do Sebrae, com toda a infraestrutura fornecida pela SEEDF, incluindo salas de aula, laboratórios, alimentação e equipe pedagógica especializada da pasta. O início das aulas está previsto para acontecer no dia 10 de março. O principal objetivo é formar jovens protagonistas, capazes de criar soluções inovadoras para os desafios da cidade. O projeto visa não apenas à formação técnica, mas também ao desenvolvimento de competências empreendedoras que preparem os estudantes para um mercado profissional cada vez mais competitivo e dinâmico. “O curso técnico em administração, em parceria com o Sebrae-DF, visa a formar estudantes com competências práticas para os desafios do mercado de trabalho, integrando conhecimentos técnicos e empreendedorismo”, destaca Joelma Bomfim da Cruz Campos, diretora de Educação Profissional da SEEDF. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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